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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 18 de junho de 2019 Dia do Químico Visite a exposição 150 anos da Tabela Periódica dos Elementos Químicos na Biblioteca da CETESB ‘Prof. Dr. Lucas Nogueira Garcez’

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 18 de junho de 2019

Dia do Químico Visite a exposição 150 anos da Tabela Periódica dos Elementos Químicos na Biblioteca da CETESB ‘Prof. Dr. Lucas Nogueira Garcez’

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

Secretaria de Meio Ambiente autoriza abate de 40 capivaras de condomínio e gera polêmica em Itatiba .. 3

Aval da Secretaria de Meio Ambiente para abate de 40 capivaras gera polêmica em Itatiba .................... 5

Leilão de portos estão entre os projetos em infraestrutura listados no evento em SP ............................. 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8

Zoo de São Paulo comemora o 15º nascimento da arara-azul-de-lear .................................................. 8

USP recebe conferência da Rede Internacional de Campi Sustentáveis ................................................. 9

Jundiaí registra cinco casos suspeitos de febre maculosa em 2019 .................................................... 10

40 capivaras serão abatidas em Itatiba .......................................................................................... 11

Condomínio recebe autorização para eliminar 40 capivaras ............................................................... 12

Força-tarefa entre instituições vai combater focos de incêndio .......................................................... 15

Prefeitura de Marília inicia recuperação de área de transbordo .......................................................... 16

Avenida das Orquídeas, em Mogi, aguarda detalhes para a entrega ................................................... 17

Câmara vota nesta terça projeto que permite Centro Logístico .......................................................... 18

CLICK ........................................................................................................................................ 19

Polícia apreende duas toneladas de camarão pescados ilegalmente em SP .......................................... 19

São Bernardo transfere data de novo edital do transporte ................................................................ 20

Guarda Ambiental de São Bernardo apreende mais 9 veículos por descarte irregular ........................... 21

OPINIÃO: Substâncias em ação ..................................................................................................... 22

OPINIÃO: Cidade brasileira silenciosa – o passo .............................................................................. 23

MP inicia cadastramento de pescadores prejudicados com incêndio na Ultracargo ................................ 25

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 27

Em cinco meses, governo Bolsonaro atende conjunto da pauta ruralista ............................................. 27

Servidores pedem afastamento do ministro do Meio Ambiente .......................................................... 32

Relatório diz que quase 75% da energia utilizada na mineração de Bitcoin vem de fontes renováveis .... 34

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 35

Painel: PT é orientado a não tratar oitiva de Moro como plebiscito sobre Lula...................................... 35

Suzana Herculano-Houzel: Pensando bem, ciência para quê? ............................................................ 37

Mônica Bergamo: Moro enfrentará ambiente hostil em audiência no Senado ....................................... 38

ESTADÃO ................................................................................................................................... 40

Tempo seco já faz crescer número de queimadas no interior paulista ................................................. 40

Gás natural mais barato ............................................................................................................... 41

Justiça determina que Ibama entregue documentos sobre petróleo em Abrolhos ................................. 42

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 44

Petróleo roubado vai para refino clandestino ................................................................................... 44

Furto de combustíveis alimenta ganhos de refinarias clandestinas ..................................................... 45

Quatro projetos têm alta probabilidade de virarem lei ...................................................................... 48

Energisa vai usar a Alsol em geração distribuída ............................................................................. 49

Carf começa a julgar processos de R$ 7,9 bilhões da Petrobras ......................................................... 50

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 17/06/2019

Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí

Secretaria de Meio Ambiente autoriza

abate de 40 capivaras de condomínio e

gera polêmica em Itatiba

Aval da Secretaria de Meio Ambiente para abate de 40 capivaras de condomínio gera polêmica em Itatiba — Foto: Reprodução/TV TEM

Das cerca de 40 capivaras que devem ser

abatidas, 13 já foram mortas. Órgãos de

proteção animal recorreram ao Ministério

Público.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente

autorizou o abate de 40 capivaras que ficam

em um condomínio de Itatiba (SP) depois que

um morador morreu por febre maculosa. A

doença é transmitida pelo carrapato-estrela,

que tem este tipo de animal como hospedeira.

A decisão virou polêmia na cidade e órgãos de

proteção animal recorreram ao Ministério

Público.

"Em função deste óbito que ocorreu, em

janeiro do ano passado, os órgãos estaduais

determinaram que a gente, por ser agora uma

área de transmissão de febre maculosa,

fizéssemos a eutanásia de todas as capivaras

do condomínio", explica o síndico José Augusto

da Silva.

Das cerca de 40 capivaras que devem ser

abatidas, 13 já foram mortas.

A aposentada Sueli Fassio é moradora do

condomínio há 22 anos e acredita que existam

outras maneiras de resolver o problema.

"Quando não tiver mais nenhuma capivara, os

carrapatos vão continuar. Aí não vão poder

jogar veneno nessa grama, porque vão matar

os peixes e os gansos que temos aqui".

O veterinário Paulo Anselmo Felippe, que

estuda manejos de capivaras, disse que a

castração e a esterilização são as práticas

mais adequadas. Ele explica que a bactéria

fica cerca de 15 dias no organismo do animal

e, depois disso, ela nunca mais aparece no

sangue.

"Porque o sistema inume dela se organiza e

ela não vai ter mais essa riquetsemia, essa

bactéria circulando. Então, ela não infecta

novos carrapatos. Sempre que a riquétsia

circulou naquela população, você retira os

animais e vêm novos, vai acontecer

riquetsemia nesses novos, porque eles não

tiveram contato anterior com a bactéria".

A diretora da Secretaria do Meio

Ambiente - órgão que autorizou a eutanásia

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dos animais -, Vilma Geraldi, disse que é

contra o argumento do veterinário.

"Esse é o período de viremia, de amplificação

da capivara, depois a capivara fica reagente

positiva. Ela fica imune, mas os carrapatos

que se alimentaram dela nesse período, eles

vão estar lotados da bactéria e vão continuar

transferindo, transmitindo pela picada".

De acordo com a Secretaria do Meio

Ambiente do Estado de São Paulo, abates

como esse já foram autorizados em

condomínios fechados de outras sete cidades.

O órgão disse também que levar os animais

para outro local não é uma alternativa viável,

porque, fazendo isso, só mudaria a área de

transmissão da doença.

"O critério é o do risco da saúde pública e esse

critério é previsto na constituição federal e

estadual. Embora ele seja um animal silvestre,

que tem toda a proteção, se ele tem essa

condição de risco à saúde pública, nós temos

que analisar a situação e ver o que temos que

fazer para que esse risco deixe de existir. Não

podemos ignorar esse risco", frisa a diretora

da Secretaria do Meio Ambiente.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25570361&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM Notícias 1ª edição

Data: 18/06/2019

Aval da Secretaria de Meio Ambiente para

abate de 40 capivaras gera polêmica em

Itatiba

4 min

Exibição em 17 Jun 2019

Uma decisão da Secretaria Estadual de

Meio Ambiente autorizou o abate de 40

capivaras de um condomínio de Itatiba depois

que uma pessoa morreu por febre maculosa.

O repórter Sandro Zeppi que tem os detalhes.

https://globoplay.globo.com/v/7698155/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portos e navios

Data: 17/06/2019

Leilão de portos estão entre os projetos

em infraestrutura listados no evento em

SP

Redação

Entre os destaques do encontro, Natália

Marcassa, secretária de Fomento,

Planejamento e Parcerias do Ministério da

Infraestrutura, chamou a atenção para o

modal portuário. “Temos três leilões previstos

para agosto. Queremos avançar nas

concessões de portos.” Já o secretário de

Planejamento e Desenvolvimento Energético

do Ministério de Minas e Energia, Reive

Barros, destacou a necessidade de estimular a

geração termoelétrica no país. “O ministro

[Bento Albuquerque] lançará a estrutura do

novo mercado de gás, estabelecendo

condições e conciliando regulações locais e

federal. Nossa expectativa é de 13 gigawatts

de geração de gás natural para os próximos

dez anos”, afirmou.

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo

Garcia, elencou os principais investimentos em

infraestrutura no estado como nas áreas de

rodovias, transportes, portos e aeroportos.

“Temos 21 projetos prioritários a serem

contratados que somam R$ 41 bilhões”,

afirmou. Os participantes do Fórum tiveram o

panorama de investimentos do Estado de São

Paulo complementado por Wilson Mello,

presidente da InvestSP.

Ele citou os planos para concessão de

aeroportos, parques públicos e travessias

litorâneas (balsas). E anunciou um

investimento de R$ 40 milhões da empresa

francesa GreenYellow em duas cidades de São

Paulo. Já o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São

Paulo, Marcos Penido, falou sobre a

produção de energia solar. “São Paulo tem

uma capacidade gigante. Estamos estudando a

utilização de painéis fotovoltaicos para

geração de energia ao metrô”, afirmou.

Julio Fontana Neto, presidente do Comitê

Operacional e membro do Conselho de

Administração da Rumo, foi um dos

debatedores do evento. Segundo o executivo,

a companhia avaliará participação em leilões

das concessões da Ferrogrão e da Ferrovia de

Integração Oeste-Leste (Fiol). Também

presente no debate, Fabiano Lorenzi, diretor

da VLI Logística, levantou o tema da

segurança jurídica, que, segundo ele, é

fundamental para o segmento. “Precisamos de

segurança jurídica em relação à renovação das

concessões.”

Indústria de óleo e gás passa por

transformação no país

No caso da indústria de óleo e gás, o diretor-

geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio

Oddone, um dos palestrantes, destacou que o

setor vive um momento de transformação no

Brasil. “Tivemos monopólio de 60 anos da

Petrobras e agora a companhia passa por um

reposicionamento importante, pois cria novas

responsabilidades para o governo”, analisou.

De acordo com Oddone, ao deixar de investir

em refinarias, por exemplo, a empresa abre

espaço para outros agentes ocuparem.

“Estamos substituindo um monopólio por uma

indústria”, disse. Segundo o especialista, o

Brasil tem potencial para produzir 7 milhões

de barris em 2030.

Já Antônio Guimarães, secretário executivo de

E&P do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e

Biocombustíveis (IBP), lembrou que o petróleo

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vai perder relevância dentro de 20 ou 30 anos

e, como consequência, seu valor cairá. Para

ele, agora é o momento de o país aproveitar a

janela de oportunidade. “O setor representa

entre 50% e 60% de todo o investimento

industrial brasileiro”, afirmou.

Antonio Bastos, CEO da Omega Geração,

explicou que o setor de energia renovável tem

crescido consideravelmente no Brasil. “O preço

é muito competitivo”, disse. Por essas razões,

Claudia Viegas, diretora de regulação

econômica da LCA Consultores, destacou a

urgência em acelerar investimentos no setor.

“O petróleo é crucial. Precisamos atrair

investimento em um curto espaço de tempo”,

disse.

Luiz Fernando Furlan, chairman do LIDE –

Grupo de Líderes Empresariais, reforçou a

importância do segmento de energia e

infraestrutura para o desenvolvimento do país.

“Retomando os aportes em infraestrutura

teremos um alento não só para o setor

empresarial, mas também para a criação de

empregos, que hoje é tema prioritário”, disse.

Fonte: Infraroi

https://www.portosenavios.com.br/noticias/po

rtos-e-logistica/leilao-de-portos-estao-entre-

os-projetos-em-infraestrutura-listados-no-

evento-em-sp

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Governo do Estado SP

Data: 17/06/2019

Zoo de São Paulo comemora o 15º

nascimento da arara-azul-de-lear

| Governo do Estado de São Paulo

Instituição é a única no Brasil a alcançar o

sucesso na reprodução da ave, que está

ameaçada de extinção

A Fundação Parque Zoológico registrou o

nascimento, em 7 de junho, de mais uma

arara-azul-de-lear, espécie considerada em

extinção. A nova integrante do Zoo de São

Paulo, localizado na capital paulista, é

resultado dos esforços do corpo técnico

capacitado, de um manejo adequado, além de

muita dedicação e pesquisas científicas.

Ainda não é possível saber se a espécie é

macho ou fêmea. É necessário aguardar o

crescimento das penas para os técnicos

fazerem o teste genético.

Os trabalhos para a conservação da espécie

estão em andamento e muito ainda será feito.

A expectativa agora é que mais casais tenham

sucesso na reprodução para que novos filhotes

de arara-azul-de-lear sejam integrados à

população cativa para atender os objetivos do

programa de cativeiro e as demais ações de

conservação da espécie.

Trajetória

A Fundação Parque Zoológico de São

Paulo recebeu o primeiro exemplar da espécie

em 1986, que permaneceu na instituição por

dez anos. A partir de 1996, novos exemplares

foram, em sua grande maioria, oriundos do

tráfico ilegal de animais e passaram a ser

alojados em recintos fora da exposição ao

público, sem registros de nascimentos.

Desde 2013, alguns casais passaram a

apresentar comportamento reprodutivo e

foram observadas diversas cópulas e algumas

posturas de ovos. Finalmente, em 13 de abril

de 2015 foi registrado primeiro nascimento de

arara-azul-de-lear em cativeiro no Hemisfério

Sul. Entre 2016 e 2018 nasceram outros nove

filhotes (seis machos e três fêmeas).

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zoo

-de-sao-paulo-comemora-o-15o-nascimento-

da-arara-azul-de-lear/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo do Estado SP

Data: 17/06/2019

USP recebe conferência da Rede

Internacional de Campi Sustentáveis

| Governo do Estado de São Paulo

Evento, que chegou à 13 ª edição, reuniu

especialistas nacionais e estrangeiros entre os

dias 11 e 14 de junho em São Paulo

Pela primeira vez, a Universidade de São Paulo

(USP) sediou as atividades da Conferência da

Rede Internacional de Campi Sustentáveis.

Com o tema “Parcerias para o Progresso”, a

13ª edição ocorreu entre os 11 e 14 de junho,

promovida pela Rede Internacional de Campi

Sustentáveis (ISCN, na sigla em inglês para

Internacional Sustainable Campus Network).

Essa é a primeira vez que um país latino-

americano sedia o evento. “trata-se de uma

oportunidade para trocarmos experiências

sobre a cultura da sustentabilidade nas

universidades e avaliarmos como o

conhecimento acerca do meio ambiente está

sendo transferido para a sociedade”, ressalta o

presidente do Conselho da ISCN, René

Schwarzenbach.

“Sendo uma das maiores universidades do

mundo, a USP não ignora o impacto ambiental

gerado por suas atividades e tem

implementado ações que promovam a

sustentabilidade em seus campi”, explica o

superintendente de Gestão Ambiental, Tércio

Ambrizzi. “Uma das primeiras ações é o

Programa USP Recicla, criado em 1994 para

minimizar a produção de resíduos e promover

a conservação do meio ambiente”, completa.

Liderança

Além de palestras, workshops e mesas-

redondas, a programação da conferência

incluiu visitas a projetos como o Centro de

Descarte e Reuso de Resíduos de Informática

da USP (Cedir), ao Instituto Butantan e à

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb).

“As universidades têm a responsabilidade de

preparar os futuros líderes mundiais. Nosso

grande desafio é garantir que as futuras

gerações sejam comprometidas com o meio

ambiente, não apenas no discurso, mas como

algo efetivo e presente no seu dia a dia”,

afirma o reitor Vahan Agopyan.

“Para alcançar nossos objetivos em termos de

sustentabilidade, precisamos atuar em

parceria: o governo, o setor privado, o setor

produtivo e as universidades. Essa conferência

é uma oportunidade de mostrar o que está

sendo realizado em diferentes partes do

mundo”, salienta a diretora-presidente da

Cetesb, Patrícia Iglecias Lemos, que

esteve à frente da Superintendência de Gestão

Ambiental da USP até 2018.

Vale destacar que a ISCN é uma rede

composta de universidades de mais de 30

países, criada em 2007 com o objetivo de

trocar experiências e discutir a

sustentabilidade na pesquisa, no ensino e na

gestão dos campi.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/usp-recebe-conferencia-da-rede-

internacional-de-campi-sustentaveis/

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Veículo: Jornal de Jundiaí

Data: 17/06/2019

Jundiaí registra cinco casos suspeitos de

febre maculosa em 2019

O período mais frio e seco do inverno favorece

o ciclo reprodutivo dos carrapatos que, caso

infectados com a bactéria Rickettsia rickettsii,

são os agentes responsáveis pela transmissão

da febre maculosa. Neste ano, foram

registrados em Jundiaí 16 notificações da

doença, cinco aguardam resultados, sem

nenhum confirmado, de acordo com boletim

emitido semana passada.

No ano de 2018 foram registradas 40

notificações de suspeitas para a doença em

Jundiaí, com apenas duas confirmações, sem

óbitos.

Em Itatiba (SP), a Secretaria Estadual de

Meio Ambiente autorizou o abate de 40

capivaras que vivem em um condomínio

depois que um morador morreu por febre

maculosa. Treze animais já foram mortos e a

decisão virou polêmica na cidade. Ã'rgãos de

proteção animal recorreram ao Ministério

Público. A capivara é o principal hospedeiro do

carrapato-estrela. O trabalho de campo para

controle da doença, bem como a investigação

de casos, conforme diretriz do SUS, compete

aos municípios.

O infectologista Roberto Foccacia explica que a

febre maculosa é uma doença de difícil

diagnóstico, pois trata-se de uma enfermidade

clinicamente inespecífica. 'No início, ela se

confunde com muitas doenças exantemáticas,

como sarampo e rubéola, por exemplo, e na

fase grave, com leptospirose, sepse, malária,

meningococcemia, e outras', conta.

A transmissão geralmente ocorre quando o

artrópode permanece aderido ao hospedeiro

por um período de quatro a seis horas. A

doença não é transmitida de pessoa a pessoa.

No homem, os primeiros sintomas surgem de

dois a 14 dias (em média sete dias) após a

picada. Os carrapatos permanecem infectados

durante toda a vida, em geral de 18 a 36

meses.

Segundo Roberto, a fase grave é resultado do

diagnóstico tardio e, ao chegar nesse ponto, o

índice de mortalidade varia entre 20% e 40%.

'A maioria dos casos ocorre em jovens do sexo

masculino. Muitos diagnósticos não são feitos

rapidamente pela dificuldade laboratorial. A

sorologia é importante, mas para ter certeza,

somente pela pesquisa da reação da

polimerase (PCR)', diz

Doença

A Febre Maculosa é causada pela bactéria

Rickettsia rickettsii e transmitida pela picada

de carrapatos ou fezes de piolhos infectados.

No Brasil, a maior parte dos casos é registrada

na região sudeste e transmitida pelo carrapato

estrela.

O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)

da Secretaria de Estado da Saúde de São

Paulo informa que foram notificados pelos

municípios paulistas 12 casos e 5 óbitos por

febre maculosa em 2019, até o dia 6 de junho.

A maioria dos casos acontece em jovens do

sexo masculino. 'Para a suspeita diagnóstica é

importante a informação de que houve contato

com carrapato. Pacotes não tratados podem

evoluir para formas graves atingindo vários

órgãos como pulmão, coração, sistema

nervoso, rins, sangramentos, choque', alerta o

infectologista.

Em Jundiaí, a maior parte dos casos de

suspeita de febre maculosa é proveniente de

locais onde habitam capivaras, que servem de

hospedeiras para o carrapato estrela.

A doença é causada por uma Riquétsia, um

micro-organismo entre bactéria e vírus. E a

capivara não é a única hospedeira do

carrapato: o reservatório em cidades grandes

também pode ser os cães e na zona rural, o

cavalo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25613899&e=577

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Veículo: Coisas de Itupeva

Data: 17/06/2019

40 capivaras serão abatidas em Itatiba

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente

autorizou o abate de 40 capivaras em Itatiba

após um morador ter morrido por febre

maculosa.

A decisão causou descontentamento entre

órgãos de proteção animal, que recorreram ao

Ministério Público.

A febre maculosa é transmitida pelo

carrapato-estrela, que tem a capivara como

hospedeira.

Das 40 capivaras que devem ser abatidas, 13

já foram mortas.

De acordo com o veterinário Paulo Anselmo

Felippe, especialista em manejo de capivaras,

em entrevista ao G1, a bactéria fica no

organismo do animal por cerca de 15 dias e

depois nunca mais aparece.

Para ele, a melhor opção seria a castração e a

esterilização.

'Porque o sistema imunológico dela se

organiza e ela não vai ter mais essa

riquetsemia, essa bactéria circulando. Então,

ela não infecta novos carrapatos. Sempre que

a riquétsia circulou naquela população, você

retira os animais e vêm novos, vai acontecer

riquetsemia nesses novos, porque eles não

tiveram contato anterior com a bactéria',

disse.

No entanto, para a diretora da Secretaria do

Meio Ambiente, Vila Geraldi, o argumento do

veterinário é inválido.

'Esse é o período de viremia, de amplificação

da capivara, depois a capivara fica reagente

positiva. Ela fica imune, mas os carrapatos

que se alimentaram dela nesse período, eles

vão estar lotados da bactéria e vão continuar

transferindo, transmitindo pela picada',

afirmou.

A Secretaria do Meio Ambiente do Estado

de São Paulo afirmou, ainda, que abates de

capivaras já foram autorizados em

condominios fechados de outros sete

municípios. Para a pasta, não é viável

transferir os animas de local, pois levaria junto

a transmissão da doença.

A medida gerou polêmica e, agora, órgãos de

proteção animal esperam que a decisão seja

revertida.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25596404&e=577

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Veículo: Jornal da Região

Data: 17/06/2019

Condomínio recebe autorização para

eliminar 40 capivaras

Ivan Machado

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado

de São Paulo autorizou um condomínio de

Itatiba a eliminar 40 capivaras. O motivo é

que elas transmitiram febre maculosa, com

origem em carrapatos, e uma pessoa morreu

no ano passado.

A Secretaria já autorizou a eutanásia de

animais dessa espécie em outras regiões do

Estado. Em Itatiba, algumas pessoas são

contra as mortes dos animais. Pelo menos 13

já foram mortas.

Especialistas ouvidos pela repórter Bárbara

Leão, da TV TEM, dizem que as capivaras são

as hospedeiras dos carrapatos. Só com a

eliminação delas na região será possível

combater os carrapatos.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25586025&e=577

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Veículo: Blog Olhar Olímpico – UOL

Data: 18/06/2019

'Muro do Doria' na USP causou a morte de 58

pássaros em um ano

Demétrio Vecchioli

Prefeitura de São Paulo e USP dizem que as

obras do muro da raia olímpica da USP estão

paralisadas há seis meses, desde dezembro "à

espera de um necessário ajuste no projeto de

instalação". Na verdade, a suspensão das

obras é um cobrança do Ministério Público

(MP), preocupado com a alta mortandade de

pássaros desde que o muro de vidro foi

instalado e o antigo, de alvenaria, derrubado.

Em 12 meses, 58 aves morreram depois de se

chocarem contra a nova parede, construída

sem licença ambiental, contra a recomendação

de secretarias do Meio-Ambiente e

descumprindo uma promessa feita à 3ª

Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. No

MP, um parecer técnico aponta a reconstrução

do muro de alvenaria como "solução mais

pertinente" para o caso.

Desde que os primeiros muros de alvenaria

foram derrubados, em março do ano passado,

para que o muro de vidro fosse inaugurado a

toque de caixa nos últimos dias de João Doria

(PSDB) como prefeito de São Paulo, as mortes

foram sendo informadas à USP, à prefeitura e

ao MP pela consultoria Ambiente Brasil,

contratada pela própria USP para produzir

relatórias mensais.

No primeiro mês morreram uma cambacica,

um suiriri e um sabiá-laranjeira, de acordo

com o relatório. Em maio foram outras cinco

aves, de cinco espécies diferentes. Mês a mês,

o número de registros cresceu até o pico de

oito mortes em dezembro. Só este ano, até o

fim de março, quando o relatório deixou de

ser realizado, 18 aves morreram ao se

chocarem contra as placas de vidro.

Inquérito no MP

A Promotoria de Justiça e Meio Ambiente

tentou evitar as mortes, instaurando um

inquérito ainda em julho de 2017, logo depois

que Doria convidou a imprensa para anunciar

a iniciativa de construir o muro de vidro, obra

que seria bancada por empresas "parceiras".

Foram diversos despachos do MP à prefeitura

e à USP solicitando informações, quase

sempre sem resposta.

Em dezembro de 2017, o MP exigiu uma

reunião com a reitoria da USP, quando foi

informado que a universidade ainda não havia

formalizado nenhum termo de doação com as

empresas que haviam se inscrito no edital

aberto em junho. Consta na ata daquele

encontro: "O senhor superintendente,

professor Osvaldo Nakao, se comprometeu a

enviar o projeto aprovado para a análise

prévia do MP antes da implantação dos

vidros".

Mas isso não aconteceu. A promotora Claudia

Cecília Fedell ficou sabendo pela imprensa que

as obras estavam avançadas. No mesmo dia,

8 de fevereiro de 2018, enviou ofício à USP

exigindo uma resposta em 48 horas sobre se

as obras haviam começado.

A resposta veio oito dias depois. "Esclareço

que a construção verificada no local consiste

em 'protótipo' para viabilizar a pesquisa e

realização das melhores técnicas, dentre as

mais variadas e disponíveis no país, motivo

pela qual várias películas estão sendo objeto

de estudos até a definição da que se mostrar

mais adequada para instalação dos vidros",

escreveu o prefeito do campus da USP no

ofício. Uma semana depois, o Estadão publicou

que a obra estava "em fase final de

construção". Os vidros foram instalados sem

película.

As mortes

O novo muro foi inaugurado por Doria em uma

quarta-feira, 4 de abril. Dois dias depois, ele

renunciaria para concorrer ao cargo de

governador, para o qual foi eleito. Em 15

meses na prefeitura, o muro da USP foi sua

maior obra.

Previsto para ter mais de 2 quilômetros, o

muro separa a raia olímpica da USP da

marginal do Rio Pinheiros. Paralisado na

metade, tornou-se também uma barreira para

as aves que entram e saem do campus em

direção ao Parque Villa-Lobos, na outra

margem do rio. De acordo com o Centro de

Estudos Ornitológicos, o campus abriga 162

espécies de aves, das quais 16 ameaçadas de

extinção.

Estudo juntado aos autos do inquérito do MP

antes mesmo da inauguração do muro já

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Grupo de Comunicação

apontava que a solução adotada no projeto

não evitaria que as aves voassem de cara no

vidro transparente. O instituto norte-

americano Cornell Lab of Ornithology

recomenda que a distância mínima entre as

adesivos deve ser "um palmo grande mão".

A arquiteta Joia Bergamo, amiga pessoal de

João Doria e responsável, por exemplo, pela

polêmica reforma no Palácio dos Bandeirantes,

foi quem doou à USP o projeto do novo muro.

E propôs que a cada 3,5 metros de vidro

houvesse um adesivo de gavião. Para tanto,

mostra o MP, listou "muros de condomínio"

onde a solução, segundo ela, foi eficiente. No

fim das contas, o que era um "protótipo" virou

o muro.

Após o primeiro relatório apontar a morte de

quatro aves, a USP agiu. Se antes os adesivos

eram em um vidro sim, outro não, a partir de

maio o número dobrou: um por vidro. As

mortes continuaram. Já em maio a consultoria

contratada pela USP avisou que não era

suficiente. "No muro já instalado, observa-se a

necessidade de medida adicional de proteção à

avifauna, de forma que possibilite a esta

identificar o muro de vidro como uma

barreira".

As mortes continuaram, e os avisos também:

"Os registros de acidentes mostram que a

nova medida mitigatória adotada não é

suficiente, uma vez que três acidentes foram

registrados em locais com dois adesivos em

cada placa. A porção do vidro sem película

continua de um tamanho em que as aves

consideram suficiente para ultrapassagem sem

colidir com os obstáculos", diz o relatório de

junho.

O aviso vinha de várias partes. O Centro de

Manejo de Fauna Silvestre, da Secretaria

Estadual de Meio-Ambiente de São Paulo,

também se dizia contra o muro "em

decorrência dos impactos ambientais

negativos ocasionados sobre o grupo da

avifauna". Em junho, o órgão propôs a

retirada da "transparência total" dos vidros. A

mesma opinião tinha a Divisão de Fauna da

Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Obras paralisadas

Em abril, o Olhar Olímpico mostrou que as

obras do muro estavam paralisadas desde

dezembro do ano passado. Só metade do

muro de vidro foi entregue. Na USP,

funcionários e frequentadores da raia não

tinham ideia de por que a obra parou.

Prefeitura e universidade também não

detalhavam os motivos e as empresas

supostamente relacionadas à obra diziam não

estar autorizadas a falar.

Agora vem a resposta. A obra parou por

ordem do MP. Em 17 de dezembro, no

gabinete da 3ª Promotoria de Meio Ambiente

da Capital, o prefeito do campus da USP,

Hermes Fajersztajn informou que uma das

medidas que estavam sendo tomadas era a

instalação de um filme de PVC perfurado,

colocado em 200 metros de muro.

O promotor George Curi Meserani não ficou

satisfeito. "Solicitou que não se procedesse

mais a demolição dos muros de alvenaria, a

fim de evitar maiores danos à aves", segundo

consta na ata. Hermes na sequência se

comprometeu a paralisar as demolições e,

consequentemente, as obras.

Na mais recente movimentação do inquérito,

consultado pela reportagem na semana

passada, um parecer técnico do próprio MP

aponta que "o emprego de medidas que

retirem a transparência do muro de vidro vai

de encontro à razão de sua implementação, ou

seja, a possibilidade de visualizar o interior da

universidade a partir do exterior". E sugere,

então, que a "solução mais pertinente" é

reconstruir o muro de alvenaria.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25612760&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região

Data: 18/06/2019

Força-tarefa entre instituições vai

combater focos de incêndio

A Operação Estiagem 2019 lançada pela

Defesa Civil, nesta segunda-feira, 17, oficializa

a força-tarefa contra queimadas em Rio Preto.

Evento frisou os riscos à saúde provocados

pela poluição. Segundo o Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe), a seca deste ano

deve ser de temperaturas mais altas.

A operação envolve um comitê formado pelas

polícias Militar (Helicóptero Águia), Ambiental

e Rodoviária, Corpo de Bombeiros, secretarias

municipais, entidades privadas e sociedade

civil em um sistema integrado de informações,

combate e fiscalização.

De janeiro até o dia 11 deste mês, o Corpo de

Bombeiros registrou 336 ocorrências de fogo

em mato - 236 dos casos em vegetação

natural e 75 em terrenos, entre outros. “A

maioria dessas ocorrências é causada pelo

fator humano”, disse o capitão Ibrahim Nagib

Karam Júnior. “A queimada tem grande

prejuízo com poluição, empobrecimento do

solo, destruição da flora e fauna e doenças

principalmente em crianças e idosos”, afirmou.

O alerta leva em conta também as previsões

climáticas que, neste ano, esperam uma

estiagem mais quente. “As previsões de

junho, julho e agosto são de temperaturas

acima da média”, afirmou a meteorologista

Alice Macedo.

Segundo o diretor da Defesa Civil, Carlos

Lamin, a operação funcionará com

compartilhamento de dados e informações em

tempo real entre os centros de monitoramento

e autoridades responsáveis pelo combate. “E

uma força-tarefa que vem desde 2017 para

mitigar os efeitos da estiagem”, afirmou.

Poluição

Segundo a Cetesb, a média da concentração

de material particulado fino (MP2,5), em Rio

Preto, bateu, neste mês, os 17 micro-gramas

por metro cúbico de ar, enquanto o tolerável

pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é

de até 10. “Com a queimada, essas partículas

que já estão no ar por falta da chuva vão se

propagar com mais facilidade e disseminar na

atmosfera”, explica a gerente da atenção

básica, Soraya Andrade.

Segundo a médica, de abril até junho, houve

um aumento de 10% dos atendimentos das

unidades básicas de saúde (UBS). As

internações aumentaram 7%. “Os mais graves

são crianças e idosos, mas os casos que

aumentaram são, em geral, principalmente

em casos com asmas e bronquites”, afirmou.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25601193&e=577

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Veículo: G1 Notícias de Marília

Data: 17/06/2019

Prefeitura de Marília inicia recuperação

de área de transbordo

Obras já estão sendo realizadas e a previsão é

que sejam concluídas em 90 dias.

As obras de melhoria na área de transbordo

de resíduos sólidos domiciliares foram

iniciadas. A ação está sendo realizada pela

Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria

Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza

Pública. O local é o antigo aterro sanitário, na

estrada vicinal Marília/Avencas.

As melhorias têm como prioridade aumentar a

segurança dos funcionários, além de evitar

qualquer tipo de contaminação ambiental do

solo e, por consequência, do lençol freático

pelo chorume produzido pelos lixos

domésticos.

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de

Limpeza Pública destaca a importância das

obras.

'Esta plataforma de transbordo havia sido

construída através de licitação pública no ano

de 2012, porém não atendia às legislações

vigentes. Desta forma, a Cetesb nos orientou

quanto aos procedimentos corretos a serem

seguidos e estamos atendendo prontamente a

fim de regularizar a situação em respeito às

legislações atuais', disse o responsável pelo

setor, Vanderlei Dolce.

O secretário relatou o que está sendo

realizado na área. 'Estamos reforçando a

plataforma de transbordo, que havia sido

construída sem contenção em suas laterais, as

quais apresentavam infiltrações e riscos de

desmoronamento, colocando em perigo os

servidores que utilizariam essa estrutura para

descompactação dos caminhões. A prioridade

neste caso é pela preservação das vidas

desses servidores.'

O cuidado ambiental também foi comentado.

'Outro ponto importante que estamos

resolvendo com estas obras é quanto aos

cuidados ambientais, pois, com a

descompactação dos resíduos diretamente nas

carrocerias dos caminhões de transbordo,

acabará o contado do lixo com o solo,

evitando quaisquer contaminações. A área

será coberta, dando maior segurança e

conforto aos trabalhadores envolvidos, mesmo

em condições extremas, como chuva intensa

ou sol forte.'

Ele também lembrou que as obras já estão

sendo realizadas. 'As obras já foram iniciadas

e a previsão para conclusão é de 90 dias. As

etapas estão sendo acompanhadas pelos

técnicos da Cetesb, através de relatórios

enviados quinzenalmente pela nossa

secretaria. Aproveito a oportunidade para

lembrar que o transbordo se encontra 100%

em dia, sendo transportado apenas o coletado

diariamente, e não há acúmulos no local,

muito diferente da maneira em que

recebemos, onde a área de transbordo

encontrava-se lotada, com lixo ocupando toda

área do aterro, e as ruas estavam tomadas

pelo lixo doméstico por falta de coleta.'

A Prefeitura de Marília ressalta o crescimento

da cidade no que se refere à gestão pública.

'Ficamos na 7ª posição em Gestão no ranking

IGM do Conselho Federal de Administração.

Enquanto diversos municípios passam por

dificuldades para equilibrarem suas contas

públicas, Marília está a todo vapor com

investimentos em obras e melhorias, como a

construção das bacias de tratamento de

esgoto, investimentos nas áreas de saúde e

educação, valorização e respeito pelo servidor

público, com pagamentos de salários e demais

benefícios em dia. Desta forma, investidores

observam com bons olhos nossa terra,

investindo e gerando empregos aos nossos

munícipes', disse o prefeito.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25568402&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta Regional

Data: 17/06/2019

Avenida das Orquídeas, em Mogi, aguarda

detalhes para a entrega

De acordo com a prefeitura, falta liberação da

Cetesb e detalhes de iluminação e sinalização

Por Giovanna Figueiredo / Foto: Studio 23 Fotografias - Divulgação

O sonho de todo motorista que trafega entre

os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano é

que o trânsito seja menos carregado e que

flua, principalmente nos horários de pico. A

Avenida das Orquídeas, que promete auxiliar

na realização deste sonho, está com 93% das

obras finalizadas e pode ser entregue à

população ainda esse mês.

Com 2,3 km de extensão, a via tem pistas

com 10 metros de largura cada, corredor

exclusivo para ônibus, ciclovia e calçada para

os pedestres, além de espaços verdes e outras

áreas urbanas. O investimento total do

empreendimento é de R$ 98,2 milhões.

A obra faz parte do Corredor Leste-Oeste, que

deverá ter uma extensão total de 9

quilômetros entre Mogi e Suzano. Deste total,

2,650 metros estão no trecho da Avenida

Guilherme George, entre o Rio Taiaçupeba e o

Rio Jundiaí; 2,3 quilômetros da Avenida das

Orquídeas; 2,650 metros no trecho da

rotatória da Via Perimetral, junto ao Viaduto

Ageu Batalha; e 1,4 quilômetros na Avenida

Cavalheiro Nami Jafet, junto à linha férrea e o

Terminal Central.

A prefeitura informou à GAZETA que faltam

detalhes para a conclusão da obra,

principalmente no sistema de iluminação e

sinalização no local. Falta também aprovação

da Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) para que assim a data

para inauguração da via seja marcada.

A reportagem procurou o órgão para saber

detalhes sobre a liberação da via e o órgão

informou que a situação permanece em

análise e que ainda não tem prazo definido

para entrega.

A AVENIDA - A reportagem visitou o local.

Chama atenção como o trajeto entre a cidades

de Mogi e Suzano torna-se muito mais rápido.

Outros pontos como a qualidade do asfalto e a

largura da pista também chamam a atenção.

O local próximo ao Rio Tietê tem áreas verdes

e outras belezas, como a escultura do artista

mogiano Rodrigo Bittencourt em formato da

flor que dá nome a via. A obra foi executada

pelo Consórcio GG, formado pelas empresas

Enpavi e CTP Construtora.

A GAZETA preparou um vídeo especial para

você, acompanhe em nossa

rede:youtube.com/Gazeta Regional - Alto

Tietê. Vídeo pode ser conferido na segunda-

feria (17).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25585382&e=577

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Veículo: Repórter Diário

Data: 17/06/2019

Câmara vota nesta terça projeto que

permite Centro Logístico

George Garcia

Futuro centro logístico será instalado a 4,3 quilômetros da vila histórica de Paranapiacaba (Foto: Divulgação)

Foi incluído na ordem do dia da sessão desta

terça-feira (18/06) da Câmara de Santo André

o projeto de lei que altera o Plano Diretor da

cidade. Um dos pontos desta revisão é a

permissão para que o Centro Logístico Campo

Grande se utilize da Gleba C, que corresponde

a maior parte do empreendimento que busca

regularização para ser construído em área de

mananciais próxima à Vila de Paranapiacaba.

O empreendimento vem recebendo críticas

não apenas de ambientalistas que consideram

danosa à natureza a instalação do

empreendimento no local, como também das

comunidades que querem preservar a vila

ferroviária. Nas três audiências públicas

realizadas pelos empreendedores como parte

do processo de licenciamento ambiental junto

à Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo), a maioria dos

presentes discursou contra o

empreendimento. Em dezembro último foi

aprovado projeto de lei que alterou a Luops

(Lei de Uso e Ocupação do Solo) e

impossibilitou a utilização da Gleba C do

empreendimento, tanto que ela não foi

considerada nas audiências públicas. Agora,

com uma indicação feita pela Acisa

(Associação Comercial e Industrial de Santo

André) aprovada no Conselho Municipal de

Políticas Urbanas e integrada ao projeto de

revisão do plano, a área pode voltar a ser

considerada.

O MDV (Movimento em Defesa da Vida do

ABC) é uma das entidades contrárias ao

empreendimento e protocolou nesta segunda-

feira (17/06) uma carta aos vereadores em

que sustenta que o projeto de lei de autoria do

Executivo tem problemas quanto à sua

legalidade. Segundo o advogado e presidente

do MDV, Virgílio Alcides Farias, a revisão do

Plano Diretor, de acordo com a Lei Orgânica

do Município, deveria ter sido feita dentro dos

primeiros 18 meses de governo, prazo que

expirou em maio do ano passado. O mesmo

documento apresentado aos parlamentares foi

apresentado em forma de representação aos

Promotores do Meio Ambiente, José Luiz

Saikali e Fábio Henrique Franchi. Ainda não há

informação sobre despacho dos promotores.

A entidade ambientalista também tentou

barrar o empreendimento na Justiça, mas teve

o pedido de liminar rejeitado, recorreu e no

último dia 13/06 o relator do processo,

desembargador Oswaldo Magalhães, indeferiu

o recurso e remeteu o processo para a análise

do colegiado. 'Indefiro efeito ativo ao recurso,

uma vez que a matéria controvertida que só

poderá ser apreciada com segurança após o

contraditório, não se vislumbrando, pois, a

verossimilhança do alegado, nem situação de

dano irreparável ou de difícil reparação', diz o

despacho.

'Tenha certeza que se o Tribunal de Justiça

(de São Paulo) não der causa ganha para o

MDV no caso do Mandado de Segurança eu

vou levar o caso até o supremo, STJ (Superior

Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo

Tribunal Federal). Essa causa não vai ser

perdida não', anuncia Farias.

As principais críticas ao empreendimento estão

relacionadas a supressão da vegetação e seu

impacto na flora e fauna, além do aumento de

tráfego de caminhões na Rodovia Antônio Adib

Chamas que dá acesso à Vila. O projeto do

Centro Logístico está orçado em R$ 780

milhões e deve ser implantado ao longo de 20

anos, gerando aproximadamente 1,2 mil

empregos. O empreendimento sustenta que o

impacto será pequeno que uma grande área

será preservada. A estimativa é de geração de

R$ 35 milhões extras anuais em impostos para

a prefeitura de Santo André, além de

proporcionar a criação de uma área de reserva

florestal permanentemente monitorada, de

374 hectares, e mais compensação externa de

109 hectares. Procurado para comentar a

representação feita pelo MDV o Centro

Logístico Campo Grande não se manifestou.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25589861&e=577

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Veículo: A Tribuna de Santos

Data: 18/06/2019

CLICK

Camarão. Ao menos duas toneladas de

camarão sete-barbas foram apreendidas

durante patrulhamento da Polícia Militar

Ambiental (PMAmb), em Praia Grande, na

madrugada de ontem. O pescado foi

apreendido e um tripulante da embarcação

multado em mais de R$ 80 mil. O flagrante

aconteceu durante fiscalização marítima pelo

município de Praia Grande e cidades vizinhas

quando, no interior da Área de Proteção

Ambiental Marinha Litoral Centro, setor

Carijó, a embarcação foi flagrada. Ela

realizava pesca de arrasto de camarão sete-

barbas, sem autorização do órgão ambiental

competente para a prática. O mestre da

embarcação acabou multado em R$ 81,4 mil

pela infração.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25604783&e=577

Veículo: G1 Santos e região

Data: 18/06/2019

Polícia apreende duas toneladas de

camarão pescados ilegalmente em SP

Flagrante foi feito por equipes da Polícia

Militar Ambiental em Guarujá, litoral

paulista. É a segunda grande apreensão do

crustáceo em uma semana.

Ao menos duas toneladas de camarão sete-

barbas foram apreendidas durante

patrulhamento da Polícia Militar Ambiental

(PMAmb), em Guarujá, litoral de São Paulo, na

madrugada desta segunda-feira (17). O

pescado foi apreendido e um tripulante da

embarcação multado em mais de R$ 80 mil.

O flagrante aconteceu durante fiscalização

marítima pelo município de Praia Grande e

cidades vizinhas quando, no interior da Área

de Proteção Ambiental Marinha Litoral

Centro, setor Carijó, a embarcação foi

flagrada.

Já na área de Guarujá, ela realizava pesca de

arrasto de camarão sete-barbas, sem

autorização do órgão ambiental competente

para a prática. O mestre da embarcação

acabou multado em R$ 81,4 mil pela infração.

Alem das duas toneladas de camarão, a

embarcação pesqueira e todos os petrechos

utilizados na peca do crustáceo foram

apreendidos. Os camarões foram doados a

instituições beneficentes e carentes da região.

No sábado (15), o dono de outra embarcação

foi multado em mais de R$ 5 mil, também em

Guarujá, por pescar camarão em área

irregular. Pelo menos 100 kg do crustáceo

foram apreendidos, além de petrechos de

pesca e da embarcação. O mestre da

embarcação também estava com a licença

para a prática irregular.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25575761&e=577

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 18/06/2019

São Bernardo transfere data de novo

edital do transporte

Paulo Serra sanciona projeto do Semasa

O prefeito de Santo André, Paulo Serra

(PSDB), sancionou no sábado a lei que

autoriza a concessão de parte do Semasa

(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental

de Santo André) para a Sabesp (Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) em troca do abatimento da dívida

bilionária que a cidade tem com a estatal e

também em investimentos na rede de água e

esgoto. O tucano também avalizou emendas

modificativas ao texto original. Uma delas

determina que apenas reajustes com base na

inflação sejam aplicados à tarifa nos primeiros

três anos de convênio. Outra diz respeito aos

funcionários. Ao instituir um PDV (Programa

de Demissão Voluntária) aos servidores do

Semasa, oferece outra possibilidade aos que

não optarem por se desligar da autarquia.

Esses funcionários podem ser absorvidos pela

administração municipal e, conforme a lei, não

podem ser demitidos em razão do contrato

entre as partes. Paulo Serra estimou que até o

começo de agosto o convênio será

formalizado.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=25608242&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: ABC DO ABC

Data: 17/06/2019

Guarda Ambiental de São Bernardo

apreende mais 9 veículos por descarte

irregular

Portal do ABCdoABC

Carla de Gragnani / Fonte: Secom – PMSBC

Casos serão encaminhados à Delegacia do

Meio Ambiente (Dicma), com aplicação de

multas de mais de R$ 3 mil a cada infrator

Guarda Ambiental de São Bernardo apreende mais 9 veículos por descarte irregular Crédito: Divulgação/PMSBC

A Guarda Ambiental de São Bernardo,

integrada à Guarda Civil Municipal (GCM),

apreendeu um total de oito caminhões e uma

máquina de movimentação de terra por

descarte e manuseio irregular de restos de

materiais de construção civil, entre os dias 11

e 15/06. Foram aplicadas multas superiores a

R$ 3 mil a cada infrator, por falta de licenças

ambientais e atuação em desacordo com

licença obtida. Os veículos foram

encaminhados ao pátio municipal. Os casos

serão encaminhados à Delegacia do Meio

Ambiente (Dicma) de São Bernardo.

A primeira apreensão ocorreu na terça-feira,

quando um caminhão com materiais

provenientes de uma grande construção na

região do Centro foi flagrado descartando os

resíduos irregularmente em área pública, sem

portar qualquer tipo de licença ambiental. As

demais ocorrências foram registradas na

Avenida Samuel Aizemberg, no Jardim Nazaré,

e na Estrada do Ribeirão do Soldado, no

Parque Botujuru – considerada área de

proteção de mananciais.

As operações foram realizadas pela Guarda

Ambiental com apoio das viaturas de área da

inspetoria Assunção e da Secretaria do Meio

Ambiente e Proteção Animal. No último dia 7,

a GCM Ambiental de São Bernardo já havia

apreendido em flagrante um caminhão

basculante que há meses vinha efetuando o

descarte irregular de entulho e restos de

materiais de construção civil em Área de

Proteção Permanente (APP), na Estrada

Basílio de Lima, próximo ao Rodoanel Mário

Covas, no bairro Botujuru, segundo relatos de

moradores.

Além de ser uma APP, a área escolhida para a

ação está situada nas proximidades do canal

da Represa Billings e de uma unidade de

tratamento de água da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp). Com capacidade para

transportar até 15 m3 de carga por viagem, o

caminhão basculante foi apreendido pela

guarda e encaminhado para o Pátio Municipal.

PROTEÇÃO AMBIENTAL – Por meio da Guarda

Ambiental e das equipes da secretaria de Meio

Ambiente e Proteção Animal, a Prefeitura de

São Bernardo declarou guerra às ações

predatórias em áreas de manancial e de

proteção permanente. Em 2017, uma ação

conjunta com o Ministério Público (MP) freou

de forma efetiva a construção de novas

moradias irregulares na região do Pós-Balsa,

às margens da Represa Billings,. O acesso de

materiais de construção civil à região somente

pode ser liberado aos moradores que portarem

autorização específica, que deve ser obtida

junto à Administração. Desde o início da

gestão, a Guarda Ambiental também resgatou

1.647 animais mantidos em cativeiro e sem

licença ambiental, que posteriormente seriam

comercializadas clandestinamente.

http://www.abcdoabc.com.br/sao-

bernardo/noticia/guarda-ambiental-sao-

bernardo-apreende-mais-9-veiculos-por-

descarte-irregular-83559

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Veículo: Jornal da Cidade Bauru

Data: 18/06/2019

OPINIÃO: Substâncias em ação

- Jornal da Cidade

Dia 18 de junho é dedicado aos profissionais

da Química. Agradeço aos cumprimentos pela

profissão escolhida com algumas reflexões

sobre estas duas substâncias: comunicação e

educação. São frutos temporões e

complementares do encontro de divulgação

científica e cultural ocorrido na Unicamp no

início do mês. Calcado em afetos políticos,

estabeleceu-se uma ampliação dos objetivos

das instituições de ensino, tão atacada pelo

governo, para que se defenda uma

universidade pública, gratuita, de qualidade,

socialmente referenciada, inclusiva e menos

letal. O último aspecto se dá face à cobrança

pelo produtivismo, que leva a fortes

problemas mentais na comunidade

universitária.

Há os que defendam que sociologia e filosofia

não são úteis e que é assim mesmo que elas

devem ser entendidas. Essa é uma visão

estreita do que se estuda nessas disciplinas. A

educação não deve ser utilitarista, mas

podemos considerar que a filosofia é a base da

medicina, pois a pergunta que se faz é: por

que estudaríamos curas de doenças se não

fosse pelo nosso compromisso ético e moral

com outras pessoas? E a tecnologia e a

engenharia se propõem a resolver problemas

relacionados às diferenças sociais criadas pela

humanidade. Ou seja, são exemplos de

aplicação prática e imediata dessas disciplinas

da área de humanidades.

É marcante que pessoas comuns passem a

defender a ciência. No surto de microcefalia no

Nordeste, um dos sintomas ao qual a zika

pode levar, há um grupo de 'mães de micro'

que passou a ter uma forte familiarização com

a ciência, pois é por meio do conhecimento

que essas mães vão entender o que acontece

com seus filhos. A operação envolve um

conjunto de profissionais, tanto da área de

exatas, como também psicólogos,

antropólogos e profissionais de comunicação.

Há dias em que a estratégia funciona, outros

em que não. A vida em simbiose com a

ciência.

Uma experiência da Universidade Federal de

Lavras vai também nessa linha e foi trazida

pela Laise Vieira Gonçalves, usando "a cozinha

como meio de contextualização para o ensino

de ciências na formação inicial de

professores". Ali foi desenvolvido o modelo de

déficit, ou seja, priorização de quais são as

carência da população e sobre essas questões

elaborar as estratégias de divulgação

científica, no papel de mediador. O cientista

nunca deve se colocar em pedestais

inexistentes e inatingíveis. Somos parte da

sociedade e devemos abandonar o discurso

rasteiro de que fazemos algo para a

sociedade.

Profissionais que atuam no Horto Florestal -

oficialmente, Parque Estadual Alberto

Löfgren, em São Paulo - denunciam o

desmonte em curso com a concessão das

áreas protegidas há mais de um século no

estado de São Paulo. O trabalho de educação

ambiental, conscientização com caminhadas,

visitas a museus e conhecimento da história

será perdido, pois o objetivo da iniciativa

privada é o lucro, não a socialização do

conhecimento. Outras áreas, como o Horto de

Piracicaba, padecem do mesmo mal.

Paulo Freire postulava a troca de saberes, que

é um dos alicerces para quem faz educação de

verdade. Porém, a continuação de seus

pressupostos tem sido deixada de lado: a

transformação da realidade.

Fomos coniventes por muito tempo com a

ignorância e pagamos o preço por ela ser

agora política oficial do governo.

https://www.jcnet.com.br/editorias_noticias.p

hp?codigo=256099

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Transporte

Data: 17/06/2019

OPINIÃO: Cidade brasileira silenciosa – o

passo

OLIMPIO ALVARES

É verdade que as ruas de cidades brasileiras

são muito barulhentas, mas graças a uma

série de resoluções do Conselho Nacional do

Meio Ambiente – Conama de certificação dos

níveis de ruído dos veículos novos, e de

critérios e limites objetivos para inspeção

obrigatória e fiscalização rápida em vias

públicas do ruído dos veículos em uso, os que

saem das fábricas reduziram muito suas

emissões de ruído, que hoje são comparáveis

ao ruído dos veículos novos dos países

desenvolvidos. Essas resoluções do Conama

são uma importante obra dos anos noventa da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo – Cetesb; e é a própria Cetesb quem

faz desde então a certificação dos modelos de

veículos novos junto aos fabricantes.

Muito bom, mas isso não basta. É preciso que

ao longo da vida útil esses veículos não

tenham alterações nos escapamentos em

relação ao projeto original. A prática de retirar

o silencioso para obter um ruído “esportivo”

ou alterar o modelo do escapamento, é uma

agressão à comunidade e deve ser, de algum

modo inteligente, banida.

Também é preciso que, quando degradados,

os escapamentos sejam substituídos

imediatamente por unidades silenciosas

igualmente aos originais – e isso sai caro, mas

é inevitável, para manter os níveis de ruído

em padrões aceitáveis para o conforto urbano.

Para uma motocicleta de baixa cilindrada, por

exemplo, um escapamento de boa qualidade

(que dura cerca de 60 mil km), pode custar de

300 a 500 reais.

Para garantir que esses dois requisitos sejam

necessariamente atendidos, é necessário:

(1) que haja inspeção veicular periódica

obrigatória, que inclui uma verificação rápida

do ruído do escapamento, apenas dos veículos

identificados subjetivamente como mais

barulhentos … o que não vem acontecendo no

Brasil, porque os governadores,

acintosamente, não cumprem o artigo 104 da

lei federal 9.503/97 que os obriga desde 1997

a executar os programas de inspeção veicular

obrigatória vinculados ao licenciamento anual.

As ONGs e o Ministério Público parecem não

estar conscientes dessa afronta à lei maior,

tampouco às exigências obrigatórias do

Conama da Resolução 418/2009, que

regulamenta a inspeção veicular ambiental –

está tudo correndo solto, ao arrepio da lei.

Sem previsão de sanções administrativas, os

governadores seguem desrespeitando o direito

supostamente inalienável da população a um

meio ambiente mais silencioso e agradável.

(2) que as autoridades ambientais, de

trânsito, ou mesmo a polícia, sigam a

orientação do Conama e fiscalizem os veículos

(motos, ônibus, caminhões e autos) que

apresentam ruído excessivo nas ruas em blitz

esporádicas; são verificações muito simples,

rápidas e que requerem uma estrutura mínima

e de custo insignificante. Nessas blitz, mede-

se rapidamente o ruído nas proximidades do

escapamento e o compara com os níveis

previstos nas diretrizes do Conama. Se houver

uma multa severa para os que apresentam

ruído acima desses valores, o problema grave

da poluição sonora urbana será atenuado

drasticamente. As motos e os veículos

pesados, que alteram e degradam

rapidamente os escapamentos, são os maiores

vilões nesse aspecto.

A experiência de outros países demonstra que

a simples deflagração de uma única blitz

rigorosa bem divulgada pela mídia, tem um

grande “poder de persuasão” junto aos

infratores intencionais e condutores

descuidados, para que tomem as precauções

mínimas em seus veículos. Algumas poucas

blitz durante o ano com severas punições

podem reduzir o problema a níveis diminutos.

Mas, pelo menos aqui em São Paulo, as

autoridades ambientais – embora

historicamente instadas a isso por alguns

técnicos mais atentos – jamais se animaram a

incluir essa atividade entre suas tarefas de

fiscalização ambiental de veículos, conforme a

previsão do Conama …. que ainda não “colou”.

Que pena!

Há ainda outra medida simples, eficiente e

corriqueira de proteção da comunidade,

praticada em países preocupados com o bem-

estar de seus cidadãos. São as barreiras

acústicas em vias de tráfego rápido, como

ocorre em áreas sensíveis de vias expressas e

rodovias, especialmente em outros países. Há

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Grupo de Comunicação

alguns exemplos de barreiras eficientes no

Rodoanel em São Paulo e na Rodovia dos

Bandeirantes, mas são muito escassos em

nível estadual e nacional.

Há alguns anos, agentes técnicos ambientais

desenvolveram uma proposta de

regulamentação consistente e bastante

razoável, do ponto de vista da viabilidade

econômica, com o apoio de especialistas

nacionais e da União Europeia, visando à

adoção compulsória de barreiras acústicas em

áreas sensíveis: condomínios residenciais,

hospitais, escolas etc.

O Desafio do Controle do Ruído em Rodovias

Mas, a proposta foi esvaziada e desviada – por

conta de fortes pressões de concessionários

rodovia – para algum escaninho da autoridade

ambiental. Mas, pode ainda ser resgatada a

qualquer tempo; por ser atual, basta haver

autonomia dos agentes ambientais, vontade e

disposição para levar esse benefício às nossas

comunidades, às vezes desnecessariamente

maltratadas pelo Poder Público.

Cabe ainda lembrar, que o advento dos

veículos elétricos trará nas próximas décadas

uma contribuição gradual positiva em relação

à atenuação do ruído médio urbano. O que

nos cabe, é insistir com os governos, em todos

os níveis, para que esses estabeleçam políticas

claras de incentivo aos veículos elétricos – os

estandartes do transporte sustentável em todo

mundo.

Eis aí um cardápio quase completo para

enfrentamento do gravíssimo problema do

ruído veicular urbano.

Olimpio Alvares é engenheiro mecânico

https://diariodotransporte.com.br/2019/06/17

/opiniao-cidade-brasileira-silenciosa-o-passo/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 17/06/2019

MP inicia cadastramento de pescadores

prejudicados com incêndio na Ultracargo

O Ministério Público de Santos, no litoral de

São Paulo, começa nesta segunda-feira (17) o

cadastramento dos pescadores que sofreram

prejuízos com o incêndio da Ultracargo em

abril de 2015. Quatro anos após o incêndio, foi

feito um acordo de R$ 67,3 milhões para

compensar parcialmente os danos do sinistro.

Pelo menos 15 comunidades pesqueiras serão

assistidas.

O incêndio teve início em 2 de abril de 2015 e

foi extinto completamente apenas oito dias

depois. As chamas se iniciaram no centro de

transferência de tanques de combustíveis da

empresa, no bairro Alemoa. Esse foi o maior

incêndio do gênero já registrado no país,

segundo a Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb).

O valor de R$ 67,3 milhões deverá compensar

parcialmente o dano ambiental causado pelo

incêndio, segundo o MP. Na época do sinistro,

a comunidade pesqueira foi diretamente

impactada, já que a água utilizada no combate

às chamas contaminou o Estuário e rios no

entorno.

O cadastramento, que começa nesta segunda-

feira, deve beneficiar 2.065 pescadores

atingidos. Segundo o cronograma, na

segunda, terça e quarta-feira serão

cadastrados pescadores das comunidades do

Rio do Meio, Sítio Cachoeira (Guarujá), Monte

Cabrão e Caruara (Santos).

Nos dias 24 e 25 de junho, será a vez dos

pescadores da comunidade da Rua Japão (São

Vicente) e Canto do Forte (Praia Grande). Já

nos dias 27, 28 de junho e 1º de julho, as

comunidades Itapema e Conceiçãozinha

(Guarujá), poderão fazer o cadastro.

Os pescadores de Santa Cruz, Góes, Guaiúba

e Astúrias (Guarujá e Bertioga) poderão fazer

o cadastro nos dias 2, 3 e 4 de julho. Dia 10,

11 e 12 de julho é a vez da comunidade Vila

dos Pescadores (Cubatão) e Ilha Diana

(Santos).

Por fim, nos dias 16 e 17 serão cadastradas as

comunidades ainda não mencionadas. O

atendimento aos pescadores ocorrá sempre

das 13h às 17h, no prédio onde funciona o

Gaema, na Avenida Conselheiro Nébias, 756,

em Santos.

Bombeiros seguem no combate ao incêndio em Santos, SP — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Compensação

Segundo o MP-SP, R$ 28,7 milhões serão

gastos no pagamento de compensação aos

pescadores durante o primeiro ano do manejo

de pesca.

"Após sucessivas reuniões com as empresas,

chegamos a um programa de manejo de pesca

que consiste em não realizar a pesca em

certas áreas atingidas pelo incêndio, certas

espécies, em forma de rodízio. Durante este

período, os pescadores serão remunerados

com um salário minimo mensal, por um ano.

Essa é uma compensação por contribuírem

para esse manejo que ajudará na recuperação

da fauna marinha do local", explicou o

procurador da República, Antônio José

Donizetti Molina Daloia, na data de assinatura

do acordo.

A adesão dos pescadores ao projeto de

manejo de pesca será realizada até 17 de

julho nas sedes do MPF e do MP-SP.

Em seguida, o valor de R$ 15,3 milhões será

usado para a infraestrutura dos pescadores e

R$ 23,5 milhões em qualificação profissional,

tais como cursos de boas práticas de

manipulação e conservação do pescado,

importância da preservação do meio

ambiente, aquicultura, sustentabilidade,

empreendedorismo e alternativas de renda.

O aporte financeiro negociado neste primeiro

acordo é considerado parcial, uma vez que os

promotores e procuradores esperam

indenização total de R$ 3 bilhões.

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Grupo de Comunicação

O incêndio na empresa Ultracargo começou

por volta das 10h do dia 2 de abril e foi

extinto no dia 9 de abril de 2015. Seis tanques

de combustíveis foram atingidos. Ninguém

ficou ferido.

No início do incêndio, a temperatura chegou a

800°C, e foi necessária a ajuda do Governo

Federal e importação de produtos de combate

às chamas para cessar o fogo.

O local onde ocorreu o incêndio, no bairro

Alemoa, abrigava 175 tanques com

capacidade de até 10 mil metros cúbicos cada

um, em uma área de 183.871 metros

quadrados. A Ultracargo armazena produtos

como combustíveis, óleos, vegetais, etanol,

corrosivos e químicos.

A Cetesb multou a empresa em R$ 22,5

milhões pelo incêndio e a Prefeitura de Santos

aplicou multa de R$ 2,8 milhões.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/06/17/mp-inicia-

cadastramento-de-pescadores-prejudicados-

com-incendio-na-ultracargo.ghtml

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Data: 18/06/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Rede Brasil Atual

Data: 18/06/2019

Em cinco meses, governo Bolsonaro

atende conjunto da pauta ruralista

Publicado por Cida de Oliveira, da RBA

São Paulo – Afrouxamento das regras para o

licenciamento ambiental, com facilidades que

tornam o processo quase que automático.

Mudanças na legislação das unidades de

conservação, que permitam subtração da área

original. Desmonte do Conselho Nacional de

Meio Ambiente (Conama), com menor

participação social e retirada de competências

do colegiado. Criação de núcleos de

conciliação, para dificultar e postergar a

autuação em casos de crime ambiental. E no

caso da efetivação da multa, possibilidade de

descontos e parcelamento, conforme

conveniência daqueles que infringiram a lei.

Estes são alguns dos 12 pontos reivindicados

ao Ministério do Meio Ambiente pelo

presidente da Frente Parlamentar da

Agropecuária (FPA). Em 16 de janeiro, o

deputado Alceu Moreira (MDB-RS), enviou ao

ministro da pasta, Ricardo Salles, uma lista

com estas e outras reivindicações, em forma

de pauta de reunião que acabou vazando para

a imprensa. Cinco meses depois, metade já foi

atendida por completo. Três foram

parcialmente atendidas e três estão em

andamento. Havia um décimo-terceiro item da

lista da FPA. No entanto, já havia sido

atendido dias antes, no apagar das luzes do

governo de Michel Temer (MDB-SP).

“Esses 12 pontos demandavam ao ministro a

revogação de uma série de portarias do MMA

(Ministério do Meio Ambiente), como a lista de

espécies protegidas da fauna. Ponto a ponto,

essas questões estão sendo atendidas pelo

ministro Ricardo Salles, ou pelo presidente

(Jair) Bolsonaro”, afirma Elizabeth Eriko

Uema, secretária-executiva da Associação

Nacional dos Servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente (Ascema).

Representante da categoria com atuação no

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama),

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) e do próprio MMA, a

entidade ingressou no começo do mês com

representação junto ao Ministério Público

Federal. A Ascema Nacional pede providências

contra “os atos e práticas atentatórios aos

princípios éticos e morais que norteiam as

atividades da administração pública e a

provável prática de atos ímprobos e/ou

criminosos” no âmbito da gestão federal do

meio ambiente.

A “total sinergia” entre o agronegócio e o Meio

Ambiente é um projeto antigo dos ruralistas.

Logo que Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito e

anunciou o nome de Salles, o então futuro

ministro já circulava pela Granja do Torto

(foto), ao lado de ruralistas como Luiz Antônio

Nabhan Garcia, atual secretário especial de

Política Fundiária, e o deputado federal

Frederico D’Ávila (PSL-SP).

Em uma das ocasiões, Salles prometeu “total

sinergia da agricultura com o meio ambiente.

Total respeito ao produtor rural e nosso

apoio”. Ao afagar ruralistas, Salles já deixava

claro que seu compromisso é com o

agronegócio. “Ele fará uma grande

administração. Porque (Salles) à frente do

Meio Ambiente significa o fim do estado

policialesco e o fim do estado confiscatório

(sic) em cima de quem trabalha e produz

nesse país”, retribuiu Nabhan. Por essas e

outras é que o ex-secretário de Meio Ambiente

na gestão de Geraldo Alckmin, condenado em

primeira instância por improbidade

administrativa, foi escolhido a dedo por

Bolsonaro para chefiar a pasta que tornou-se

órgão auxiliar do Ministério da Agricultura

chefiado pela ruralista Tereza Cristina (DEM-

MS).

Desejando sorte ao futuro ministro, o

“comandante em chefe” Nabhan diz que Salles

fará uma grande administração. “Porque

(Salles) à frente do Meio Ambiente significa o

fim do estado policialesco e o fim do estado

confiscatório (sic) em cima de quem trabalha

e produz nesse país”.

Os 12 pontos reivindicados pela Frente

Parlamentar da Agropecuária:

(confira cópia de documento abaixo)

1. Alteração da Portaria nº 115 IBAMA, sobre

a proibição do manejo florestal do pequizeiro

Pela Portaria 32, assinada em 23 de janeiro,

Ricardo Salles proibiu o corte de pequizeiro

(Caryocar spp) em áreas fora do bioma

Amazônia, exceto nos casos de exemplares

plantados. Mas abriu a brecha: No entanto,

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

em casos em que o órgão licenciador não

encontrar alternativa técnica e locacional para

a implantação do empreendimento, o corte

dessas árvores poderá ser autorizado

mediante adoção de medidas mitigadoras e

compensatórias que assegurem a conservação

da espécie, a serem definidas pelo próprio

órgão licenciador. O Pequizeiro é uma árvore

eleita símbolo do cerrado, cujo corte é

proibido por lei.

2. Articulação política para o Projeto de Lei do

Licenciamento Ambiental (3.729/2004)

Em 15 anos de tramitação, o PL foi totalmente

desfigurado do projeto original quando passou

pelas mãos da bancada ruralista. Passou a

permitir, entre outros pontos, a dispensa de

licenciamento para atividades agropecuárias, a

criação do licenciamento autodeclaratório e a

flexibilização das exigências ambientais em

todo país. Os estados passam a poder fazer

suas próprias regras de licenciamento, abrindo

caminho para guerra fiscal ambiental.

Mais de 50 organizações e entidades, inclusive

aquelas que representam promotores e

procuradores que atuam na defesa do meio

ambiente, já se manifestaram contrárias.

Recentemente, membros do Ministério Público

Federal se reuniram com o deputado federal

Kim Kataguiri (DEM-SP), relator do PL que

promete celeridade para colocá-lo em votação

no plenário. No encontro, o subprocurador-

geral da República Nicolao Dino citou alguns

pontos preocupantes do PL. Entre eles, a

possibilidade de licenciamento

autodeclaratório, que em certa medida

dispensa as exigências que garantiriam o

menor impacto ambiental possível. Kataguiri,

que integra a Frente Parlamentar Agropecuária

(FPA), afirmou que “o atual processo

inviabiliza grandes obras, principalmente as de

infraestrutura, como por exemplo o

saneamento básico.

3. Articulação política para aprovação do PL

6.299/2003, que cuida de defensivos agrícolas

e cria um novo marco legal

Aprovado há um ano em comissão especial da

Câmara, o PL 6.299/2003, mais conhecido

como Pacote do Veneno, está pronto para ser

votado em plenário. No entanto, sua

aprovação enfrentou muita resistência da

sociedade, inclusive artistas e intelectuais e de

autoridades e entidades de saúde e meio

ambiente do país e do Exterior. Até mesmo a

Organização das Nações Unidas (ONU) se

manifestou, pedindo ao governo e ao

Legislativo o arquivamento da proposta.

Diante da possibilidade de derrota no Plenário,

a bancada ruralista, que hoje manda no

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento e dá as cartas no Ministério do

Meio Ambiente, adotou a estratégia de liberar

registros de agrotóxicos. Em cinco meses,

foram aprovados 197 “novos” agrotóxicos,

muitos deles altamente tóxicos e proibidos em

diversos países.

4. Revisão do decreto 6.514/2008, das

Infrações

Demanda atendida com a assinatura do

decreto 9.760, publicado em 11 de abril, que

incentiva a conciliação. A medida muda um

decreto de 2008, o 6.514, que dispõe sobre

infrações cometidas contra o meio ambiente, a

aplicação de sanções administrativas e o

processo administrativo para apuração dessas

infrações no âmbito federal. Pelo novo

decreto, ao ser multado por desrespeitar

regras relativas à preservação ambiental, o

autuado poderá, se quiser, participar de

audiência de conciliação que poderá, inclusive,

ser realizada por meio eletrônico.

Nessa audiência serão discutidas alternativas

para encerrar o processo. O infrator passa a

ter como opções o desconto para pagamento,

o parcelamento e a conversão da multa em

serviços de preservação, de melhoria e

recuperação da qualidade do meio ambiente.

O decreto cria ainda o Núcleo de Conciliação

Ambiental (NCA), responsável por confirmar

ou anular a autuação e decidir sobre a

manutenção de aplicação de sanções

administrativas. Um detalhe: servidores do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) não poderão presidir

o Núcleo de conciliação.

5. Revisão da composição, competências e

perfil dos conselheiros do Conama

Em 28 de maio, o Diário Oficial da União

publicou o decreto 9.806, que reduziu

drasticamente o número de conselheiros do

Conselho Nacional de Meio Ambiente

(Conama). O número de conselheiros encolheu

de 96 para 23 e o plenário passou a ser

presidido apenas pelo presidente do Ibama,

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Data: 18/06/2019

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cargo antes compartilhado com o o presidente

do Instituto Chico Mendes (ICMBio). Havia

uma cadeira para cada um dos 26 estados e o

Distrito Federal, e agora são cinco, com um

estado de cada região.

Os mais de 5 mil municípios brasileiros terão

apenas dois representantes. A sociedade civil,

na qual estavam incluídos ambientalistas,

representantes dos trabalhadores rurais, dos

povos indígenas, dos povos tradicionais, dos

policiais militares e corpos de bombeiros e da

academia –, ocupava 23 assentos. Agora são

apenas quatro.

O novo decreto excluiu também

representações regionais. E os novos

membros serão escolhidos por sorteio, com

mandato de apenas um ano. O decreto veta

que um conselheiro da sociedade civil seja

reconduzido. O encolhimento do órgão está

sendo questionado pela Frente Parlamentar

Ambientalista, que já apresentou Projeto de

Decreto Legislativo para sustar o decreto que

“representa um “ataque às instituições e

mecanismos de elaboração, fiscalização e

monitoramento do meio ambiente”.

No final de maio, o Instituto Brasileiro de

Proteção Ambiental (Proam) protocolou

representação à procuradora-geral da

República, Raquel Dodge. A entidade

considera inconstitucional o Decreto 9.806.

“Além de tirar espaço da sociedade civil, o

decreto ‘exclui a participação de importantes

setores como populações indígenas,

representantes de trabalhadores, sanitaristas,

comunidade científica e catadores de materiais

recicláveis. Um enorme retrocesso”, avaliou o

presidente da Proam, Carlos Bocuhy.

6. Revogação das resoluções do CONAMA

302/2002, 303/2002, 369/2006, e portarias

do MMA 443, 444 e 445, sobre espécies

ameaçadas de extinção

De concreto, nada ainda foi feito. Em meados

de abril, porém, o Ministério da Agricultura

pediu ao MMA a suspensão do cadastro de

espécies aquáticas consideradas em risco de

extinção. Isso porque o cadastro teria gerado

repercussão negativa no setor pesqueiro e

prejuízos econômicos. Oficialmente, a pasta

dirigida por Tereza Cristina (DEM-MS) afirmou

ter feito o pedido de análise das espécies

consideradas em risco de extinção por

discordar da metodologia utilizada na

elaboração da lista.

Uma metodologia, diga-se de passagem,

desenvolvida pela International Union for

Conservation of Nature (IUCN), que reúne

mais de 1.250 organizações, governos,

agências governamentais e ONGs. O pedido de

suspensão partiu de Jorge Seif Júnior,

secretário de Aquicultura e Pesca.

Em abril, a Folha de S.Paulo noticiou que a

família Seif tem multas milionárias

relacionadas à pesca, a maior delas

envolvendo transporte de 12 mil toneladas do

peixe cherne-poveiro, classificada como

criticamente em risco de extinção. Nas redes

sociais, o secretário desdenhou da lista, o que

foi repudiado por especialistas em meio

ambiente.

“A fala do sr. Secretário não apenas

demonstra desconhecimento sobre o processo

de avaliação do risco de extinção de espécies,

mas também presta desserviço à sociedade

brasileira, uma vez que apresenta

publicamente informações que não possuem

base técnica ou científica”, afirma documento

assinado por entidades representativas de

especialistas em Meio Ambiente que trabalham

no Ministério do Meio Ambiente, no Ibama e

no ICMBio.

Seif quer a suspensão da Portaria 445/2014, o

Livro Vermelho dos animais aquáticos em risco

de extinção. O documento é duramente

criticado pelo setor pesqueiro, inclusive o

transporte de pescados. “O secretário é de

uma família de armadores de Santa Catarina,

que atua também como transportadores. Eles

já foram multados inclusive por transportar

dezenas de toneladas de cherne-poveiro, um

peixe que está na lista de espécies

criticamente ameaçadas de extinção já teve

sua população reduzida em 90%. Então

reivindicações dos ruralistas, do setor de

pesca, das indústrias estão sendo atendidas

de forma muito leviana, sem considerar

estudos o posicionamento de órgãos técnicos”,

aponta Elizabeth Eriko Uema, -executiva da

Ascema).

7. Revisão do Decreto 9.179/2017, sobre

conversão de multas ambientais

A reivindicação foi contemplada pelo Decreto

9.760, no qual Bolsonaro permitiu que

infratores ambientais autuados se beneficiem

do pagamento com desconto conjuntamente

com o parcelamento do débito – que era

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vetado anteriormente. É o melhor dos mundos

para aqueles que avançam de maneira

predatória sobre o meio ambiente em busca

de lucros imediatos: a possibilidade de

parcelar o débito com desconto.

No entanto, segundo o texto, multas derivadas

de infrações ambientais como as da Vale em

Brumadinho e Mariana, que mataram centenas

de pessoas, não poderão ser objeto de

conversão. Era só o que faltava.

8. Revisão dos atos de criação das reservas da

biosfera de todos os biomas;

Em 10 de maio, logo após oito ex-ministros do

Meio Ambiente se manifestarem contra o

desmonte ambiental promovido por Ricardo

Salles, o próprio declarou ao jornal o Estado

de S. Paulo que pretende rever as últimas oito

décadas: deve revisar todas as 334 unidades

de conservação federais, como o Parque

Nacional de Itatiaia, criado em 1934, e até o

Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha Azul,

criada pelo governo de Michel Temer em 2018.

Salles disse ao jornal que a criação das

reservas foi feita “sem critério técnico” e que

está montando um grupo de estudo para fazer

a revisão, categorizar algumas, mudar

traçados de outras e até extinguir algumas.

Mudar traçados é tarefa que ele entende. Por

modificar mapas e edital de decreto de plano

de manejo de área de proteção ambiental

enquanto secretário estadual do Meio

Ambiente em São Paulo, foi condenado pela

Justiça paulista por improbidade

administrativa no final de 2018, pouco antes

de assumir a pasta no governo Bolsonaro.

Ideia semelhante é a do presidente. Nas

últimas semanas, ele anunciou o desejo de

transformar a região de Angra dos Reis, no sul

do estado do Rio de Janeiro, em uma “cancún

brasileira”. Para implementar ali um polo

turístico, com alto impacto ambiental, ele

gostaria de extinguir a Estação Ecológica de

Tamoios.

Para levar seus planos adiante, Salles e

Bolsonaro terão muita dor de cabeça:

unidades de conservação só podem ser

extintas por meio de projeto de lei. Depende

do Congresso Nacional.

9. Revisão da IN (Instrução Normativa) do

Ibama, que cuida da conversão de multas

Contemplada parcialmente pelo Decreto

9.760, de 11 de abril , que trata também das

infrações e sanções administrativas ao meio

ambiente e estabelece o processo

administrativo federal para apuração destas

infrações.

10. Regulamentar decreto que institui a cota

de reserva ambiental (9.640/2018)

Em 15 de abril, a ministra da Agricultura

Tereza Cristina anunciou a instalação da

Comissão de Desenvolvimento Sustentável do

Agronegócio. O objetivo é estruturar a agenda

da pasta para a sustentabilidade. Ao canal

Rural, a ministra afirmou que o “Brasil precisa

achar um caminho para a sustentabilidade

junto com a produção”. Por isso, os grupos de

trabalho vão estudar temas socioambientais,

como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o

Programa de Regularização Ambiental (PRA),

os planos de manejo florestal e a Cota de

Reserva Ambiental (CRA), entre outros.

Pelo decreto 9.640, publicado no final de

dezembro, por Michel Temer, o proprietário ou

possuidor de imóvel com reserva legal

conservada, inscrita no Cadastro Ambiental

Rural (CAR), com área maior que o mínimo

exigido pelo Código Florestal, poderá utilizar a

área excedente como CRA. Cada CRA

corresponde a um hectare de vegetação nativa

ou de reflorestamento nativo.

11. Propor alteração da Lei 9.985/2000 e

Decreto 4.340/2002, a fim de assegurar ao

proprietário da terra dentro de UC, que seja

indenizado no prazo máximo de 05 anos

Os ruralistas querem ser indenizados em até

cinco anos no caso de áreas que vierem a ser

transformadas em unidades de conservação.

Há até projetos de lei, como o 3.751/2015,

que prevê a extinção automática dessa

unidade em caso de demora no pagamento da

indenização. Ricardo Salles está atento a essa

demanda. Tanto que quando anunciou a

revisão geral das 334 áreas de proteção, disse

que de 2006 para cá, quase 190 unidades de

conservação teriam sido criadas pelos

governos petistas “sem nenhum tipo de

critério técnico”. “A consequência é que hoje

elas acumulam passivos de indenização e

conflitos fundiários. Vamos acabar com isso.”

12. Implementar o Programa de Conversão de

Multas, do artigo 42 do novo Código Florestal,

para as multas lacradas antes de 22 de julho

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

de 2008, onde não era vedada a supressão da

vegetação.

A reivindicação era contemplada em parte pela

Medida Provisória (MP) 867/18, que trazia

benefícios aos agropecuaristas. Entre eles, o

prazo até 31 de dezembro de 2020 para se

cadastrear no Programa de Regularização

Ambiental (PRA). Isso permite acesso a

créditos públicos rurais, e a anistia para

aqueles que descumpriram o Código Florestal,

desmatando área de aproximadamente cinco

milhões de hectares, equivalente ao estado de

Sergipe. Aprovada na Câmara, a MP não foi

colocada em votação a tempo no Senado e

perdeu sua validade no último dia 3. A

ministra Tereza Cristina afirmou, porém, que o

governo Bolsonaro deverá reeditá-la.

13. Rever o tempo de julgamento dos

processos de auto de infração do IBAMA, bem

como o embargo de áreas de uso alternativo

do solo. (este já havia sido atendido por

Salles)

O uso alternativo do solo é aquele em que se

substitui a vegetação nativa e formações

sucessoras por outras coberturas do solo,

como atividades agropecuárias, industriais, de

geração e transmissão de energia, de

mineração e de transporte, assentamentos

urbanos ou outras formas de ocupação

humana. A reivindicação foi contemplada em

parte pelo decreto que criou a conciliação.

Confira a reprodução do pedido e o status de

cada reivindicação

https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/

2019/06/em-cinco-meses-governo-bolsonaro-

atende-conjunto-da-pauta-ruralista/

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Extra Classe

Data: 17/06/2019

Servidores pedem afastamento do

ministro do Meio Ambiente

A Associação dos Servidores da Carreira de

Especialista em Meio Ambiente e do Ibama

(Asibama-DF) protocolou junto à Comissão de

Ética Pública da Presidência da República (PR)

e ao Ministério Público Federal (MPF) uma

denúncia contra o ministro do meio ambiente,

Ricardo Salles, “por difamar deliberadamente

a imagem e a honra dos trabalhadores e a

integridade de órgãos como o Ibama e o

ICMBio”. Entre os crimes atribuídos pelos

servidores ao ministro está o de ato de

improbidade administrativa.

Na denúncia dos servidores, estão elencados

tuítes, posts, entrevistas e declarações de

Salles nas quais os servidores viram

manifestações de sarcasmo, falta de educação

e informações falsas. Logo no começo de sua

gestão, Salles publicou em tom de denúncia,

em suas redes sociais, uma imagem de um

contrato do Ibama com R$ 30 milhões em

aluguéis de carros. A publicação levou à

exoneração da ex-presidente do Instituto,

Suely Araújo, que esclareceu que não havia

nenhuma irregularidade nos contratos.

Ricardo Salles expôs um funcionário e

insinuou, ainda, que o Ministério pagava

cursos de alemão e inglês no exterior para um

funcionário. Em janeiro, o ministro abriu um

processo disciplinar contra os funcionários do

Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio), alegando que eles

faltaram a uma reunião para a qual, segundo

afirmaram, não foram convocados. Salles

afirmou que os funcionários antigos do ICMBio

são “bicho grilo chuchu beleza” e já está

provado que “funciona”.

“Os ataques aos servidores e aos órgãos

ambientais intensificaram-se ao longo dos

meses”, afirma a denúncia. “O ministro vem

atuando de forma desrespeitosa em diversas

outras oportunidades, com publicações

indevidas em redes sociais, comentários

ardilosos em jornais de ampla divulgação,

reportagens em rádios, etc”.

“A exacerbada frequência dos ataques aos

servidores da área ambiental demonstra não

se tratar de mero descuido, mas de evidente

caso de perseguição com intuição de

humilhação e desmoralização coletiva. Não há

outra explicação para que a autoridade

ambiental máxima chame seus subordinados

de “bicho grilo chuchu beleza” senão um

descontentamento específico e pessoalizado”,

argumentam os servidores na ação. Eles

acusam Salles de cometer infração ética e ferir

os princípios constitucionais de impessoalidade

e moralidade previstos na Constituição, além

de atentar contra o dever de lealdade às

instituições e ato de improbidade

administrativa.

Em entrevista à rede BBC no dia 14, depois da

denúncia, Salles, que é advogado, defendeu o

ingresso de investimentos estrangeiros para

ampliar atividades econômicas na Amazônia:

“qualquer atividade ilegal é consequência de

ausência de alternativa econômica para quem

vive dentro ou no entorno da Amazônia”,

justificou o ministro. Para os servidores, ao

invés de combater o crime organizado como

manda lei, o ministro quer investimento

estrangeiro para ampliar atividades

econômicas na Amazônia e conferir legalidade

a grileiros, madeireiros e garimpeiros.

Denúncias envolvendo questões essenciais à

defesa do meio ambiente que estão sendo

distorcidas pelo atual governo, como o

combate ao desmatamento, a defesa de terras

indígenas e o enfraquecimento dos órgãos de

fiscalização, como Ibama e ICMBio têm

proliferado desde que Salles assumiu a pasta.

No início de maio, sete ex-ministros do meio

ambiente do Brasil se reuniram em São Paulo

para tornar pública sua preocupação com o

que chamam de desmonte da governança

ambiental patrocinada pelo governo

Bolsonaro, sob a condução do atual titular da

pasta Ricardo Salles.

IMPROBIDADE – Ex-diretor da Sociedade Rural

Brasileira (SRB) e militante de extrema-direita

e ex-secretário do Meio Ambiente de João

Dória na prefeitura de São Paulo, o ministro é

réu em uma ação civil pública ambiental e de

improbidade administrativa movida pelo

Ministério Público de São Paulo (MPSP) em

maio de 2017. De acordo com os

procuradores, Salles alterou de maneira ilegal

o plano de manejo de uma área de proteção

ambiental na Várzea do Tietê para beneficiar

alguns empresários. De acordo com o

Observatório De Olho nos Ruralistas, entre as

empresas beneficiárias da suposta fraude

ambiental está um dos gigantes do

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

agronegócio brasileiro: a Suzano Papel e

Celulose S/A. Salles comandou a Secretaria

de Estado do Meio Ambiente entre julho de

2016 e agosto de 2017, durante o governo

tucano de Geraldo Alckmin, sendo removido

após tornar-se réu no inquérito. A condenação

em primeira instância, da qual cabe recurso,

determina o pagamento de multa e perda dos

direitos políticos por três anos.

Contrário à atuação dos órgãos de controle

encarregados de proteger o meio ambiente,

Salles foi alvo de outro inquérito civil

instaurado também pelo MPSP, em janeiro de

2018, que apura se ele cometeu improbidade

administrativa ambiental quando era

secretário de Meio Ambiente e mandou

retirar o busto do ex-capitão do Exército

Carlos Lamarca do Parque Estadual do Rio

Turvo, em São Paulo. O pedestal em que

estava a estátua do ex-guerrilheiro, morto

pela ditadura em 1971, teria sido demolido

por ordem de Salles em agosto de 2017.

“Recurso de compensação ambiental não foi

feito para colocar busto em parque, como

fizeram lá. Ainda mais de uma pessoa que era

um criminoso, independentemente do lado

ideológico”, justificou à época.

A nomeação de Salles, feita por Geraldo

Alckmin para o cargo estadual, foi muito

criticada até mesmo dentro do PSDB.

Inexpressivo e com alta rejeição até entre os

tucanos, o então secretário de Meio Ambiente

havia estreado na política como candidato a

deputado federal pelo Partido Novo com o

número 3006, numa apologia à munição de

fuzil, mas não se elegeu. Durante a

campanha, já dava mostras das sandices que

só se agravaram depois que ele assumiu o

ministério. Nas redes sociais, defendia o uso

de fuzil calibre 3006 “contra a praga do javali”

e “contra a esquerda e o MST”. Quando tinha

12 anos, Salles ajudou a criar o neofascista

Movimento Endireita Brasil.

https://www.extraclasse.org.br/ambiente/201

9/06/servidores-pedem-afastamento-do-

ministro-do-meio-ambiente/

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: CoinTelegraph

Data: 18/06/2019

Relatório diz que quase 75% da energia

utilizada na mineração de Bitcoin vem de

fontes renováveis

Gabriel Rubinsteinn

Um novo estudo sobre mineração de Bitcoin,

conduzido pelo Fidelity Center for Applied

Technology e distribuído pelo site CoinShares

na segunda-feira, 17 de junho, mostra que

quase 75% da energia elétrica utilizada para

este fim vem de fontes limpas.

"Calculamos uma estimativa conservadora

da penetração de fontes renováveis de energia

na mineração de Bitcoin em 74,1%, fazendo

com que essa atividade seja mais limpa do

que praticamente todas as outras grandes

atividades industriais do planeta."

Segundo o relatório, a análise geográfica das

principais empresas deixa claro que "grande

parte da mineração de Bitcoin é realizada em

regiões onde existe ampla oferta de energia

renovável disponível."

O relatório também mostra que os custos com

a mineração, especialmente com energia,

assim como outros índices importantes como

taxa de depreciação de equipamentos, caíram

consideravelmente em 2019, fazendo com que

a atividade seja atualmente bastante lucrativa.

"Com os custos atuais, o minerador médio

é bastante lucrativo. Tanto aqueles com

equipamentos antigos quanto os mineradores

com alto custo hoje são capazes de ter um

retorno de investimento (ROI) positivo."

A indústria bilionária de mineração, parte

essencial do funcionamento do Bitcoin, deve

arrecadar US$ 6,2 bilhões em 2019, sendo

94% deste valor em novas moedas e 6% (ou

cerca de US$ 372 milhões) em taxas de

transação.

https://br.cointelegraph.com/news/report-

finds-that-nearly-75-of-the-bitcoin-network-is-

powered-by-renewable-energy

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: PT é orientado a não tratar oitiva de

Moro como plebiscito sobre Lula

Cada dia com sua agonia Diante dos esforços de

aliados para blindar Sergio Moro (Justiça) na

audiência no Senado na qual ele vai falar do

vazamento de conversas com procuradores da

Lava Jato, o PT busca estratégia para enfrentar o

ministro. Quem acompanha as conversas diz que

as assessorias da sigla na Câmara e no Senado

estão mobilizadas para encontrar o melhor

caminho. A indicação, até agora, é a de que os

integrantes da legenda evitem fulanizar a

discussão a ponto de transformá-la em um

plebiscito sobre Lula.

Alhos e bugalhos O entendimento que se impôs é

o de que nem todos os senadores que se

incomodaram com o teor das conversas

reveladas pelo The Intercept Brasil entre Moro e

procuradores da Lava Jato são a favor de

mudanças no caso que levou Lula à prisão –por

isso seria improdutivo partir daí.

Olhai além A pregação pela libertação do ex-

presidente divide até parlamentares do campo

progressista. Diante dessa constatação, o partido

foi aconselhado a tratar as dúvidas sobre a

atuação de Moro a partir de prisma mais amplo.

O que cativas Para a assessoria do PT, Moro deve

ser apresentado como protagonista de decisões

que deram fôlego ao discurso da antipolítica, cujo

produto final foi a eleição de Jair Bolsonaro.

Nesse cenário, o ingresso do ex-juiz no Ministério

da Justiça deve ser explorado.

Rebote A pressão que emerge das redes sociais

em consonância com o discurso do ministro Paulo

Guedes (Economia), pelo endosso da proposta de

reforma da Previdência entregue por ele, não

teve guarida na Câmara.

Corpo fechado “A comissão até está blindada. Só

quem não gostou da proposta que fizemos foi o

Guedes”, diz o presidente da comissão especial

que analisa o tema, Marcelo Ramos (PL-AM).

Chapa quente “Guedes precisa saber que está

numa democracia. A experiência dele de vida

pública foi na ditadura do Pinochet. O Parlamento

tem tanta legitimidade quanto o presidente,

representa também as minorias. O texto foi bem

recebido pelo mercado, pelos investidores.

Seguiremos”, finaliza Ramos.

Canto da sereia Até entre colaboradores do

Ministério da Economia há o temor de que o

ministro tenha se apaixonado pelo eco das redes,

colocando em risco apoio que havia agregado no

Congresso.

Só dê tiro certo A declaração do presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que chamou de

“covardia sem precedentes” a demissão de

Joaquim Levy do BNDES dividiu o DEM.

Integrantes da sigla acham que ele não precisava

ter se exposto para defender um quadro que não

era querido por ninguém.

Nunca diga nunca A versão da equipe econômica

para a escolha de Gustavo Montezano para o

BNDES é a de que, “pela primeira vez”, o BNDES

terá um banqueiro no comando. “Guido Mantega,

Carlos Lessa, Luciano Coutinho, nenhum deles

era banqueiro”, disse um auxiliar de Paulo

Guedes, mencionando nomes da era PT.

Nunca diga nunca 2 Ele esqueceu, porém, que

Maria Silvia Bastos Marques, que comandou o

Goldman Sachs, Persio Arida, que foi sócio do

BTG, e Francisco Gros, que começou em Wall

Street, também passaram pela cúpula do banco

estatal.

Padrinho mágico Vindo da área bancária, Gustavo

Montezano era um executivo discreto. A principal

referência mencionada por colegas do setor foi o

trabalho ao lado de Salim Mattar, na Secretaria

de Desestatização. Para a equipe de Guedes,

Montezano pode fazer uma dobradinha com o ex-

chefe e fazer andar a agenda de privatizações.

Agora vai? Publicitários acreditam que a saída do

general Santos Cruz da Secretaria de Governo

abrirá as torneiras do governo Bolsonaro à mídia

tradicional. O agora ex-ministro travou muitas

batalhas para conter gastos com comunicação,

desagradando inclusive a equipe econômica, que

queria bombar propagandas pela reforma da

Previdência.

Visita à Folha O senador Randolfe Rodrigues

(Rede-AP) visitou a Folha nesta segunda (17),

onde foi recebido para um café. Estava

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

acompanhado de Myrian Pereira, assessora de

comunicação.

TIROTEIO

Com a pseudoforça que ganhou nos atos,

Bolsonaro faz mudanças entre os que foram seus

aliados de primeira hora

Do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre o

presidente ter rifado Joaquim Levy do BNDES em

praça pública no fim de semana

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/06/18/

pt-e-orientado-a-nao-tratar-oitiva-de-moro-

como-plebiscito-sobre-lula/

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Suzana Herculano-Houzel: Pensando bem,

ciência para quê?

Um país exporta frangos. Começou só

arrancando do chão o que ali dava, servindo de

quintal alheio. Mas desenvolveu tecnologia

suficiente para chegar à idade agrícola, como

outras civilizações 10 mil anos mais velhas;

importou um pouco de educação, suficiente para

formar uns poucos locais para que cuidassem dos

que mais precisavam de cuidados e para que

advogassem a favor de quem pudesse pagar.

Treinou suficientemente outros poucos para que

aprendessem com estrangeiros a usar animais

para fabricar anticorpos sob encomenda —o que

o país usa bem para manter sua população

grande e saudável o suficiente para trabalhar

criando galinhas. Afinal, alta mortalidade infantil

não é coisa de país desenvolvido e uma boa

imagem ajuda a vender galinhas.

Um outro país exporta os melhores microscópios

e veículos de transporte do mundo. Começou

também arrancando o que brotava da terra e

aprendeu a fazer o pouco de terra que tinha

produzir mais. Já que não era tão sortudo, logo

começou a se virar para encontrar maneiras de

transformar o que podia tirar do chão em algo

invejado por outros países e, portanto, mais

valioso.

Os ricaços locais ficaram cada vez mais ricos e

orgulhosos de suas lentes inigualáveis que

revelavam uma nova dimensão de vida que

outros países nem suspeitavam existir.

Resolveram investir no seu senso nascente de

superioridade intelectual. Exageraram na

superioridade, tomaram uma paulada e

começaram de novo, desta vez tentando fazer

direito.

Para continuar descobrindo como o mundo

funciona sem precisar esperar que os outros

digam, o segundo país mantém um grupo de

curiosos profissionais altamente educados e

fornidos de instrumentos para garantir que eles

continuarão enxergando novas questões sempre

à frente dos outros países, abrindo o caminho

para quem quiser seguir.

Quando em dúvida sobre em quais questões

investir, convidam os especialistas de outros

países e pedem suas opiniões. Recentemente, se

deram conta de que mais educação aumentava o

bem-estar e saúde da população, e, portanto, a

produtividade, e tornaram suas universidades

gratuitas.

O primeiro país notou que não precisava de nada

disso. Cientes de que controle é a essência do

poder e quem domina o conhecimento detém as

rédeas e só precisa de mais cavalos para puxar a

carroça que leva os frangos para o mercado, os

ricos ficaram mais ricos cada vez mais rápido, e

resolveram investir no seu senso de esperteza.

Dizem que até hoje não tomaram paulada.

Recentemente, pararam de jogar dinheiro fora

com seus curiosos profissionais e estão

considerando cobrar pelo acesso às

universidades. Porque afinal, educação além do

mínimo necessário para criar e vender frangos é

desperdício.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/suzanahe

rculanohouzel/2019/06/pensando-bem-ciencia-

para-que.shtml

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Moro enfrentará ambiente

hostil em audiência no Senado

O ministro Sergio Moro, da Justiça, deve

enfrentar ambiente hostil na audiência da CCJ

(Comissão de Constituição e Justiça) do Senado,

na quarta-feira (19). Dos 54 parlamentares que a

integram, 23 devem bater duro no ex-juiz. E 8

estariam dispostos a defendê-lo de forma

enfática.

CAL

O escândalo das mensagens apenas aprofundou,

segundo senadores, uma resistência a Moro que

já estava consolidada no Senado.

CAL 2

“Se Jair Bolsonaro indicar o nome de Moro para

ser ministro do STF (Supremo Tribunal Federal),

assistiremos a algo inédito: a rejeição, no

Senado, de um candidato do presidente à corte”,

diz o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que

sempre foi um apoiador da Lava Jato.

SOU FÃ

Depois de gravar entrevista com o apresentador

Ratinho, do SBT, Moro almoçou com Íris

Abravanel, mulher de Silvio Santos, na segunda

(17). Ela é fã do ministro.

NO MEIO DE NÓS

E Moro foi convidado pelo deputado Marco

Feliciano (Pode-SP) para participar da Marcha

Para Jesus, na quinta (20), em SP. É o maior

evento evangélico do Brasil –em 2018, a marcha

reuniu 1,5 milhão de pessoas.

COM DEUS

Bolsonaro já confirmou participação na marcha,

segundo os organizadores.

SUPORTE

E a bancada evangélica defende que Bolsonaro

nomeie alguém do grupo para comandar a

Secretaria-Geral da Presidência –caso, como

esperado, o general Floriano Peixoto deixe o

cargo.

LUVA

Feliciano seria o nome natural —é da bancada,

está próximo de Bolsonaro, é amigo de Olavo de

Carvalho, guru do presidente, não faz sombra

para Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e se dá bem

com Fabio Wajngarten, da Secom (Secretaria de

Comunicação).

PARALELA

Um outro nome que passou a circular para

assumir a articulação política é o de Rogério

Marinho, secretário especial da reforma da

Previdência e braço direito do ministro Paulo

Guedes, da Economia. Depois da reforma, ele

passaria a trabalhar no palácio, como articulador

de outros temas.

PALCO ILUMINADO

A diretora Mika Lins prepara a primeira

encenação da peça Tutankaton, de Otavio Frias

Filho (1957-2018).

O texto, que marcou a estreia dele como

dramaturgo, foi publicado originalmente em

1991.

A estreia está marcada para 8 de agosto, mês

em que fará um ano da morte do diretor de

Redação da Folha.

A editora Cobogó vai reeditar o texto, com um

ensaio e notas que Otavio escreveu sobre a peça.

“É um projeto que a gente já tinha, de eu dirigir

Tutankaton. Fico muito comovida nos ensaios,

quando os atores falam o texto, que é brilhante.

O que eu mais queria é que ele estivesse aqui

para ver o resultado”, diz Mika.

SOB AMEAÇA

O jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept

Brasil, foi convidado para falar sobre “ameaças

recebidas no exercício da profissão de jornalista e

liberdade de imprensa no Brasil” no Conselho de

Comunicação Social do Congresso Nacional.

NULO

Dos 16 conselheiros presentes, um foi contra. O

representante da Abert (Associação Brasileira de

Rádio e Televisão) se absteve. Já o representante

da Abratel, fundada pela TV Record, votou a

favor.

VOZ

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Grupo de Comunicação

Outras três pessoas foram convidadas para o

debate —entre eles, Carlos Ayres Britto, ex-

ministro do STF.

ARTICULAÇÃO

O QG da campanha de Jair Bolsonaro ao Palácio

do Planalto foi convertido na noite de sexta-feira

(15) em cenário para homenagem a João Doria,

governador de São Paulo e potencial adversário

do presidente nas eleições de 2022. O anfitrião

do jantar oferecido a 400 pessoas foi Paulo

Marinho, suplente do senador Flavio

Bolsonaro(PSL-RJ), primogênito do presidente.

DIREITOS

O advogado Carlos Passos afirma ter sido detido

e agredido pela PM de Assis, em SP, enquanto

tentava intermediar a abordagem de um policial

contra uma pessoa que participava da greve, na

sexta-feira (14).

DIREITOS 2

Ele diz que foi chamado de “advogadinho”, teve o

celular apreendido, foi algemado, agredido com

spray de pimenta e conduzido até a delegacia no

porta-malas da viatura. A PM diz que instaurou

processo para apurar o caso.

ROLO

A 9ª Cinefantasy (Festival Internacional do

Cinema Fantástico), no MIS, em São Paulo,

recebeu 1001 inscrições de 58 países. Albânia,

Malta, Gana e Letônia estão entre os inscritos.

PARA OS PEQUENOS

A atriz Taís Araújo e o marido Lázaro Ramos

levaram os filhos, João Vicente e Maria Antônia,

ao lançamento do projeto infantil do ator,

“Viagens da Caixa Mágica”, no shopping Frei

Caneca, no sábado (15). A modelo Ana Claudia

Michels compareceu ao evento acompanhada da

filha Iolanda. A apresentadora Astrid Fontenelle

também apareceu por lá, e levou o seu filho,

Gabriel.

CURTO-CIRCUITO

A edição de junho da revista Robb Report será

lançada nesta terça-feira (18). Às 19h30, no

shopping JK Iguatemi.

A chef Renata Vanzetto inaugura o Matilda

Lanches em Pinheiros. Nesta terça (18), a partir

das 12h.

Consuelo Blocker recebe convidados na

inauguração da Anselmi. Nesta terça (18), a

partir das 17h, no shopping JK Iguatemi.

O sociólogo francês Edgar Morin vai

palestrar sobre estética e arte. Nesta terça

(18), às 20h, no Sesc Pinheiros.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/06/moro-enfrentara-ambiente-

hostil-em-audiencia-no-senado.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Tempo seco já faz crescer número de

queimadas no interior paulista

- São Paulo - Estadão

José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo

SOROCABA – O tempo seco dos últimos dias já

fez crescer o número de queimadas no interior de

São Paulo. Entre a manhã de domingo e a

madrugada desta segunda-feira, 17, os satélites

do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe) registraram 77 focos de incêndio em mato

espalhados pelo interior.

Uma queimada atingiu uma área de Mata

próxima da rodovia Castelo Branco, em Itu, neste

domingo. Em todo o interior já houve 99 focos de

incêndio em mato este mês Foto: José Maria

Tomazela/Estadão

O total de 99 focos acumulados este mês é o

maior desde o início do ano. No mesmo período

de maio foram 81 e, em abril aconteceram 78. Já

e em março, foram 85, em fevereiro 35 e em

janeiro, 90 focos, segundo dados do Inpe.

Na tarde deste domingo, 16, apenas no eixo da

rodovia Castelo Branco, entre Sorocaba e São

Paulo, havia quatro focos de incêndio em

atividade. Um deles atingiu uma área de matas

no município de Itu. Nessa mesma cidade, à

noite, um incêndio destruiu dois caminhões

estacionados no pátio de uma transportadora. A

Polícia Civil vai investigar se a queimada em um

terreno vizinho foi a causa do incêndio.

Em Marília, um incêndio no Jardim Maria Izabel

atingiu uma grande área de capim rasteiro e

capoeiras. A fumaça cobriu a região sul da cidade

e incomodou os moradores. Os bombeiros

controlaram a queimada na manhã de domingo.

Na lista das cidades com mais focos de incêndio

estão ainda Itapetininga, no sudoeste paulista, e

Jeriquara, na região norte, com cinco queimadas

cada; Catanduva, Olímpia, Paraguaçu Paulista e

Sagres, como quatro focos cada.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,tempo-seco-

ja-faz-crescer-numero-de-queimadas-no-interior-

paulista,70002878359

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Gás natural mais barato

– Opinião - Estadão

Pouco depois de anunciar sua maior descoberta

desde o pré-sal, em 2006, a Petrobrás já negocia

com investidores privados a venda de

participação na exploração dos seis campos de

gás natural encontrados em Sergipe. Juntos, os

campos de Barra, Cumbe, Farfan, Poço Verde,

Muriú e Moita Bonita, a 80 km da costa de

Aracaju, têm capacidade para produzir cerca de

20 milhões de m³ de gás natural por dia, o

equivalente a um terço da produção nacional.

De acordo com estimativa da consultoria Gas

Energy, a receita anual do negócio para a

Petrobrás e seus sócios será de R$ 7 bilhões.

Tanto a descoberta como os planos da empresa

para a exploração do combustível na região são

bastante alvissareiros. Para o Brasil, e para

Sergipe e a Região Nordeste em particular, a

grande produção de gás natural nos seis campos

encontrados contribuirá muito para baratear o

custo de energia e aquecer a atividade

econômica. O mero anúncio da descoberta foi

suficiente para provocar entusiasmo. “Virei um

caixeiro viajante, batendo de porta em porta de

indústrias, oferecendo as vantagens do gás

natural a quem quiser se instalar em Sergipe”,

disse José Augusto de Carvalho, secretário de

Desenvolvimento Econômico do Estado.

O governo federal aposta que sairá de Sergipe “o

gás mais barato do Brasil”, o que poderá

concretizar uma promessa feita pelo ministro da

Economia, Paulo Guedes, de aplicar um “choque

de energia barata”, um ambicioso plano para

reduzir em até 50% o custo do gás natural e,

assim, “reindustrializar” o País. É compreensível

a exultação com a recente descoberta e não há

dúvida quanto ao peso que o custo da energia

tem sobre as indústrias. Mas, dada a atual

capacidade ociosa do setor, resta saber o que é a

tal “reindustrialização” defendida pelo ministro

Paulo Guedes.

A Petrobrás acerta ao manter-se fiel a seu

planejamento estratégico, com foco na

exploração do pré-sal na Região Sudeste, e

negociar a venda de participação nos negócios

em Sergipe. O alto investimento na exploração

do gás natural poderia pôr em risco a saúde

financeira da empresa, recuperada a duras penas

após os arroubos irresponsáveis, não raro

criminosos, que marcaram a gestão da Petrobrás

durante os governos do PT.

Além disso, dada a alta complexidade geológica

para a exploração do gás natural nos campos de

Sergipe, somente empresas experientes, de

grande porte, poderão se associar à Petrobrás. “A

venda parcial desses ativos será muito boa para

atrair parceiros com capacidade financeira e

tecnológica e apetite para o gás. Vai acelerar os

projetos”, avaliou o secretário de Petróleo e Gás

do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix.

Os campos de gás natural em Sergipe estão em

uma área contida no plano de desinvestimento

da Petrobrás, plano que foi comunicado ao

mercado em maio do ano passado, por meio de

“fato relevante”. Não se sabia, àquela época, a

dimensão do potencial dos campos, o que só foi

revelado há pouco, na divulgação do resultado

financeiro do primeiro trimestre de 2019.

O anúncio gerou grande interesse em empresas

do setor, “uma garantia de que o investimento

vai sair. Quanto mais plural, menor o risco de os

investimentos serem paralisados”, avaliou o

presidente da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto.

A participação de empresas privadas levará a

uma saudável competição que só tem a

beneficiar os consumidores de gás natural,

principalmente as indústrias.

Outro ponto positivo que merece destaque é a

possível retomada do setor de óleo e gás no País.

A forte queda do preço desses insumos no

mercado internacional combinada com a

revelação do assalto à Petrobrás engendrado pelo

PT, seus partidos aliados e grandes empreiteiras

serviram para paralisar o setor. E isso pode ser

só o começo. Felipe Kury, diretor da Agência

Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), vê o potencial da bacia

de Sergipe como “muito promissor”. Ou seja,

mais campos podem ser descobertos.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,gas-natural-mais-

barato,70002877901

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Grupo de Comunicação

Justiça determina que Ibama entregue

documentos sobre petróleo em Abrolhos

- Economia - Estadão

BRASÍLIA - A Justiça Federal determinou ao

Ibama que entregue todos os pareceres técnicos

relacionados aos blocos de petróleo da 16.ª

Rodada de Licitações, que estão localizados em

uma área próxima ao Parque Nacional de

Abrolhos.

A decisão foi dada pelo juiz federal substituto da

21ª Vara Judiciária do Distrito Federal, Rolando

Valcir Spanholo, nesta segunda-feira, 17. Trata-

se da segunda decisão da Justiça sobre o caso.

Em abril, o juiz já havia determinado ao órgão,

ligado ao Ministério do Meio Ambiente, que

enviasse todos os documentos referentes ao

leilão.

Abrolhos

Esta é a segunda decisão da Justiça sobre o caso de Abrolhos

Foto: Roman Nemec

O Ibama, no entanto, deixou de remeter à

Justiça o ofício que trata da decisão do

presidente do órgão, Eduardo Fortunato Bim, que

ignorou um parecer técnico do próprio Ibama e

autorizou o leilão.

A Justiça acatou um pedido de ação cautelar

apresentado pelo presidente da Comissão de

Meio Ambiente do Senado, o senador Fabiano

Contarato (Rede/ES) e pelo senador Randolfe

Rodrigues (Rede/AP).

O pedido se baseia em reportagem publicada

pelo Estado em 9 de abril, a qual revelou que

técnicos do Ibama pediram a exclusão dos blocos

próximos a Abrolhos, pelos riscos de danos

ambientais que um acidente na região poderia

gerar ao local.

O presidente do Ibama, porém, depois de

receber um pedido do Ministério do Meio

Ambiente para revisar esse laudo, rejeitou a

decisão de sua área técnica e liberou o leilão dos

blocos localizados em região extremamente

sensível de meio ambiente e próxima ao Parque

Nacional de Abrolhos.

"Acolhemos a decisão do juiz como positiva.

Temos uma preocupação muito grande com essa

rodada de leilão e entendemos que, se tudo não

ficar muito bem esclarecido, os lotes apontados

pela área técnica devem ser excluídos", disse o

senador Fabiano Contarato. "O presidente do

Ibama, ainda, deve uma postura mais

transparente. Aguardamos que, agora, sejam

conhecidas suas razões."

A Justiça já tinha determinado a entrega de

"cópia dos atos administrativos que embasaram o

ato de anuência da lavra do presidente do

Ibama, assim como o parecer técnico (e

embasamento técnico correlato) em sentido

contrário emitido pelo corpo técnico daquele

Instituto." A cópia desses documentos foi

publicada pelo Estado.

No dia 17 de maio, a Agência Nacional do

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

publicou uma nota para informar que a 16ª

Rodada, marcada para ocorrer em outubro deste

ano, está mantida com os blocos, por "não haver

razões técnicas para a sua exclusão".

Segundo a agência, os blocos próximos a

Abrolhos estão localizados em "áreas de

interesse para a ampliação do conhecimento

geológico das bacias brasileiras, assim como para

a geração de renda para a região e para o País".

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

afirma que o risco de conseguir ou não o

licenciamento ambiental da área é do próprio

empreendedor, e que a viabilidade de oferta dos

blocos foi confirmada pelo Ibama.

O Ministério Público Federal já pediu que os

blocos sejam retirados da oferta. Organizações

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Grupo de Comunicação

socioambientais repudiaram a decisão do

governo de fazer o leilão da área. No site

www.change.org, um abaixo-assinado já reune

mais de 404 mil assinaturas contra o leilão dos

blocos. (Acesse aqui)

O parecer técnico contra a oferta foi emitido no

dia 18 de março pelo Grupo de Trabalho

lnterinstitucional de Atividades de Exploração e

Produção de Óleo e Gás (GTPEG). Esse grupo,

que teve sua decisão contrariada, está em

atividade desde 2008. Nos últimos 11 anos, esse

tipo de interferência do MMA nunca havia

ocorrido. O trabalho é, de praxe, encaminhado

para a área técnica do MMA, sem passar pelo

presidente, até porque se refere unicamente a

uma análise detalhada, colhida a partir de dados,

e não simples opinião sobre o assunto.

No dia 29 de março, a secretária-executiva do

MMA, Ana Maria Pellini, braço direito do ministro

do MMA, Ricardo Salles, enviou um ofício ao

presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim,

para que ele revisasse a decisão do grupo

técnico. Ana pediu ao presidente do Ibama que

fizesse a "avaliação de seu teor" do parecer

técnico, por causa da "relevância estratégica do

tema". A secretária-executiva deu prazo até 1º

de abril. Neste dia, Bim encaminhou sua decisão

diretamente a Ana Maria Pellini, informando que

tinha rejeitado as argumentações técnicas e

recolocado os blocos de petróleo de volta no

leilão da 16ª Rodada.

Abrolhos é o primeiro parque nacional marinho

do Brasil e completou 36 anos de sua criação. A

unidade de conservação localizada no litoral da

Bahia é dona da mais rica biodiversidade do

Atlântico Sul, sendo administrada pelo Instituto

Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Um

levantamento da biodiversidade da região

registrou aproximadamente 1,3 mil espécies, 45

delas consideradas ameaçadas, segundo listas da

União Internacional para a Conservação da

Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e do MMA.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,j

ustica-determina-que-ibama-entregue-

documentos-sobre-petroleo-em-

abrolhos,70002877793

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VALOR ECONÔMICO Petróleo roubado vai para refino clandestino

Por André Ramalho | Do Rio

Quem passa em frente a uma pequena loja de

Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São

Paulo, não desconfia que, debaixo do

estabelecimento, um túnel liga clandestinamente

a casa a um oleoduto da Petrobras, enterrado a

poucos metros dali. A vizinhança também não

sabe que as duas vans estacionadas na garagem

escondem tanques cheios de combustível

roubado diretamente do duto. A engenhosidade

só foi descoberta quando um erro técnico no

desvio provocou um incêndio.

O episódio entrou para as estatísticas como mais

um entre os 560 casos de furto ou tentativa de

furto nos dutos da Transpetro entre 2016 e 2018.

O mercado ilegal de petróleo e combustíveis

movimenta, por ano, US$ 133 bilhões no mundo,

segundo estimativas da Universidade de Yale,

nos Estados Unidos. No Brasil, combustíveis

furtados dos oleodutos da Petrobras provocaram

perdas de R$ 600 milhões para os cofres da

estatal nos últimos quatro anos. As investigações

indicam que os produtos roubados têm como

destino algumas unidades industriais que atuam

como uma espécie de refinarias clandestinas.

https://www.valor.com.br/brasil/6310617/petrol

eo-roubado-vai-para-refino-clandestino

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Furto de combustíveis alimenta ganhos de

refinarias clandestinas

Por André Ramalho | Do Rio

Quem passa em frente a uma pequena loja do

bairro não desconfia que, por debaixo do

estabelecimento, um túnel liga clandestinamente

a casa a um oleoduto da Petrobras, enterrado a

poucos metros dali. A vizinhança também não

sabe que as duas vans estacionadas na garagem

escondem tanques cheios de combustível

roubado diretamente do duto. A engenhosidade

só foi descoberta quando um erro técnico no

desvio provocou um incêndio. Homens feridos

saíram correndo do estabelecimento e fugiram,

enquanto técnicos da Transpetro e do Corpo de

Bombeiros corriam até o local, na tentativa de

conter o vazamento e evitar um acidente maior.

O episódio, em Itaquaquecetuba, na Região

Metropolitana de São Paulo, entrou para as

estatísticas como mais um entre os 560 casos de

furto ou tentativa de furto nos dutos da

Transpetro entre 2016 e 2018.

O mercado ilegal de petróleo e combustíveis

movimenta, por ano, US$ 133 bilhões no mundo,

segundo estimativas da Universidade de Yale,

nos Estados Unidos. Assaltos a navios petroleiros

por grupos piratas, roubos de oleodutos e

caminhões e atividades ilegais como adulteração

de combustíveis não financiam mais apenas

grupos como o Estado Islâmico, no Oriente

Médio, e cartéis de narcotraficantes no México.

Mais recentemente, organizações criminosas

brasileiras entraram no mapa mundial do tráfico

de petróleo.

No Brasil, investigadores têm se dedicado a

apurar até que ponto grupos milicianos da

Baixada Fluminense, na região metropolitana do

Rio, estão envolvidos no furto em oleodutos da

Petrobras. Na outra ponta do negócio, as

autoridades tentam seguir o rastro dos milhões

de litros de combustíveis e petróleo bruto

furtados dos oleodutos da petroleira, para

descobrir quem alimenta esse crime organizado

que já trouxe perdas de R$ 600 milhões para os

cofres da estatal nos últimos quatro anos. O furto

de petróleo e derivados dos dutos da Transpetro,

a subsidiária de logística da Petrobras, é um

problema que se estende a outros Estados, caso,

por exemplo, de São Paulo.

No Rio, o assunto está no centro das atenções do

Grupo de Atuação Especial de Repressão ao

Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público

do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). A principal

linha de investigação do grupo indica que os

produtos roubados têm como destino algumas

unidades industriais que atuam como espécies de

refinarias clandestinas.

Tratam-se de empresas legais, com CNPJ,

especializadas no reprocessamento de óleos

usados para produção de solventes e outros

produtos químicos, como graxas e óleos para uso

industrial. Segundo uma fonte envolvida nas

investigações, foram identificados produtos

roubados em ao menos quatro dessas unidades

no eixo Rio-São Paulo-Minas. Essas companhias

compram com descontos o petróleo, o diesel e a

gasolina roubados - produtos considerados mais

nobres do que os óleos residuais que elas

costumam recolher de navios, postos e

indústrias, para reprocessamento.

Essas unidades, contudo, não têm autorização

para armazenar e processar petróleo. Em Duque

de Caxias, às margens da rodovia BR-040, na

Baixada Fluminense, por exemplo, o MP-RJ

solicitou o desmonte da Reoxil, que atua na

reciclagem e purificação de produtos químicos,

mas que mantinha em suas instalações petróleo

bruto estocado, segundo o Ministério Público. Já

em Cosmópolis (SP), as autoridades

apreenderam 12 caminhões com petróleo cru em

uma unidade semelhante: a Super Oil Bras. Os

donos das empresas foram denunciados por

receptação qualificada.

As investigações começam aos poucos a traçar

novas rotas em busca de outros destinos para os

produtos roubados, como postos de

combustíveis. De acordo com uma segunda fonte

que acompanha os desdobramentos das

investigações, áreas de inteligência estão

debruçadas para saber para onde vai o petróleo

bruto. Há indícios de que os volumes roubados

não têm sido vendidos somente para unidades de

reprocessamento de óleo mapeadas, mas

também para fábricas de asfalto, por exemplo.

Segundo as investigações, o furto de petróleo e

combustíveis nos oleodutos não é comandado por

uma única organização criminosa. São diferentes

grupos, que não necessariamente atuam em

conjunto e que não têm o mesmo perfil de

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atuação. O mapa de ocorrências mostra que São

Paulo, por exemplo, concentra os casos de roubo

de derivados em áreas urbanas. Já na Baixada

Fluminense, no Rio, o principal produto furtado é

o petróleo bruto, em áreas rurais.

Os casos no Rio ocorrem numa região conhecida

pela forte presença de milicianos. Há indícios de

que esses grupos atuam na cobrança de pedágio

das quadrilhas que desviam as cargas dos

oleodutos da Transpetro. Também chama a

atenção dos investigadores a constante presença

de policias militares entre as organizações

criminosas denunciadas, mas, segundo a fonte, o

grau de envolvimento das milícias no crime ainda

é objeto das investigações.

Para autoridades, agora é a hora de combater o

furto em oleoduto, a fim de evitar que situação

iguale a do México

Em quatro anos, 42 milhões de litros de

derivados e óleo bruto foram desviados dos

oleodutos da Petrobras. A realidade brasileira

ainda está distante daquela vivenciada em países

mais críticos, como Nigéria, Colômbia e México,

mas preocupa pela escalada das ocorrências e

pelos riscos associados ao crime. Em maio,

morreu, em Duque de Caxias, Ana Cristina

Pacheco Luciano, menina de nove anos de idade

que teve 80% do corpo queimado ao cair em

uma poça de gasolina depois de um vazamento

ocorrido no oleoduto Orbel I, que liga o Rio de

Janeiro a Minas Gerais, em uma tentativa de

roubo de combustível.

Foi a partir de 2011 que a Petrobras começou a

perceber uma mudança na organização dos

crimes. Até então, segundo fontes, as

ocorrências eram isoladas e amadoras, sem

indícios de participação do crime organizado. As

ocorrências só começaram a crescer a partir de

2014/2015, mas se tornaram sistêmicas, de fato,

nos últimos três anos. Em 2018, a Transpetro

registrou 261 casos de furto ou tentativa de furto

em seus dutos em todo o país, um aumento de

15% frente a 2017 e de 262% ante 2016.

"O crime organizado percebeu que é um bom

negócio. Importar quilos de cocaína envolve um

custo operacional alto, mas o custo da matéria-

prima, no caso do contrabando do petróleo, é

zero. E os criminosos conseguem colocar muito

rápido o produto no mercado", explica uma das

fontes que acompanham o assunto de perto.

Segundo as investigações do MP-RJ, a

organização era estruturada em núcleos, não

necessariamente vinculados uns aos outros. O

núcleo do Rio de Janeiro seria comandado,

segundo o MP, por Denilson Silva Pessanha

("Maninho do Posto"), ex-vereador em Duque de

Caxias e que se encontra foragido.

A divisão de tarefas do grupo revela o grau de

organização do núcleo. De acordo com o MP-RJ,

além de ser responsável pela perfuração e

retirada dos combustíveis, Maninho também era

encarregado de garantir o envio do produto para

outros Estados, por meio de emissão de notas

fiscais fraudulentas. O grupo também era

composto por criminosos encarregados de traçar

rotas e pela rede de contato com os motoristas

que faziam o transporte; pessoas dedicadas ao

fornecimento dos caminhões; pela atividade de

perfuração dos dutos; integrantes responsáveis

por mapear e pelo arrendamento dos terrenos

mais propícios para a atividade ilegal e pela

segurança armada do local.

Os criminosos utilizam a técnica da trepanação -

instalação de uma derivação clandestina na

tubulação perfurada sem que haja a necessidade

de fechar o abastecimento do produto. Ex-

funcionários de terceirizadas da Petrobras, com

experiência em caldeiraria e soldagem, estão

entre alguns dos envolvidos na prestação do

serviço para os grupos criminosos.

Casos de furtos no Rio de Janeiro ocorrem em

uma região conhecida pela forte presença de

milicianos

A percepção entre as autoridades é de que a

hora de combater o furto nos oleodutos é agora,

de forma a evitar que a situação alcance a

dramaticidade de países como México e Nigéria,

onde explosões em dutos, decorrentes do

vazamento de combustíveis roubados, já

vitimaram centenas de pessoas. Num dos casos

mais recentes, em janeiro, um incêndio em uma

tubulação de combustível no Estado mexicano de

Hidalgo deixou pelo menos 66 mortos e mais de

70 feridos no momento em que centenas de

pessoas roubavam gasolina que vazava de um

duto.

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Data: 18/06/2019

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Neste mês, a Petrobras lançou o Programa

Integrado Petrobras de Proteção de Dutos (Pró-

Dutos), com o objetivo de prevenir furtos de

combustíveis da malha de oleodutos operada

pela Transpetro. A estatal assinou dois protocolos

de intenção, um com o governo do Rio e outro

com o governo de São Paulo, com o propósito de

reforçar a cooperação estratégica entre as partes

nas ações de inteligência e segurança. Além

disso, a Transpetro mantém um programa de

relacionamento com as comunidades vizinhas à

rede de dutos e disponibiliza o número 168 para

que a população denuncie ações de pessoas não

autorizadas nos dutos

A meta da Petrobras é reduzir em 75% os furtos

em seus oleodutos até 2021. Uma das propostas

da estatal é desenvolver tecnologias para

aprimorar a detecção e localização dos furtos. O

presidente da companhia, Roberto Castello

Branco, disse neste mês, durante o lançamento

do programa Pró-Dutos, que pretende assinar um

convênio com o Ministério da Justiça para tratar

do assunto. Ele também defendeu a tipificação do

crime de roubo de oleodutos com penas mais

pesadas.

"O crime tem repercussões muito amplas, as

externalidades negativas são enormes", afirmou

o executivo, na cerimônia de lançamento do

programa.

O Valor tentou, sem sucesso, contato com as

empresas Reoxil e Superoilbras, citadas nas

investigações do MP-RJ.

https://www.valor.com.br/brasil/6310595/furto-

de-combustiveis-alimenta-ganhos-de-refinarias-

clandestinas

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Quatro projetos têm alta probabilidade de

virarem lei

Por Cristian Klein | Do Rio

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal

pautaram para esta semana quatro projetos com

alta probabilidade de se tornarem leis nos

próximos 180 dias, segundo projeção do Estudos

Legislativos e Análise Política do Centro Brasileiro

de Análise e Planejamento (Cebrap/Ello) para o

Valor Política.

Na Câmara, um dos projetos autoriza o

proprietário de imóvel rural a separar parte dele

para servir como garantia de empréstimo

vinculado à Cédula Imobiliária Rural (CIR), criada

pela proposta para representar a dívida. Outro

projeto reforça a Política Nacional de Segurança

de Barragens (PNSB), ao prever, por exemplo,

que os empreendimentos em situação de alto

risco terão 45 dias para pagar a remoção e

realocação dos ocupantes das áreas

potencialmente afetadas pelo possível

rompimento. O texto, já aprovado no Senado,

acelerou com o rompimento da barragem da

Vale, em Brumadinho (MG), e seguirá para

sanção caso aprovado.

No Senado, está o projeto que assegura a

permanência de edificações comerciais e

residenciais já erguidas à margem de rodovias

federais e ferrovias, ainda que a lei em vigor

proíba construções em uma faixa de 15 metros

de cada lado de estradas ou trilhos. Outra

proposta com alta chance de aprovação é a que

estabelece normas para a elaboração e

comercialização de queijos artesanais.

O levantamento do Cebrap/Ello considerou 29

propostas com impacto econômico que estão na

pauta de plenário da Câmara e do Senado ou

terminativa nas comissões (quando dispensa

votação em plenário). A probabilidade de

aprovação, referente aos próximos 180 dias, é

baseada num modelo estatístico sobre o histórico

de votações desde 1988.

https://www.valor.com.br/politica/6310567/quat

ro-projetos-tem-alta-probabilidade-de-virarem-

lei

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Energisa vai usar a Alsol em geração

distribuída

Por Rodrigo Polito | Do Rio

Quinto maior grupo de distribuição de energia do

país, em volume fornecido, a Energisa entrou no

segmento de geração distribuída a fonte solar,

com a conclusão ontem da aquisição de 87% da

Alsol Energias Renováveis, empresa do grupo

Algar, por R$ 11,7 milhões. A algar permanecerá

com 10% e os 3% restantes ficarão com Gustavo

Buiatti, fundador da empresa e que ocupará o

cargo de diretor de Tecnologia e Novos Negócios.

"Estamos entrando no segmento [de geração

distribuída] através da Alsol", afirmou ao Valor o

vice-presidente de Geração, Transmissão e Novos

Negócios do grupo Energisa, Geraldo Mota, que

responderá também pela presidência executiva

da Alsol.

Segundo ele, a aquisição da companhia faz parte

do processo de evolução da indústria de energia

elétrica e permitirá à Energisa ampliar o leque de

produtos e serviços disponibilizados para os

clientes. "O setor elétrico está sendo hoje

impactado por tecnologias disruptivas. Há

tecnologias que estão nos desafiando. Os agentes

do setor elétrico estão tendo que se adaptar,

tanto em tecnologia para produção de energia

quanto em tecnologia de como colocar essa

energia para o consumidor", completou Mota.

De acordo com o executivo, a aquisição da Alsol

reforçará a presença do grupo mineiro na

indústria 4.0. Ela vai atuar nas áreas de geração

distribuída, produção de fontes renováveis,

armazenamento de energia, monitoramento em

tempo real de geração e consumo e eletrificação

de transportes.

O executivo não detalhou metas de longo prazo

para o negócio de geração distribuída. A Alsol,

porém, que fechou o ano passado com 25

megawatts (MW) de capacidade instalados de

geração distribuída, pretende dobrar esse volume

até o fim deste ano.

Segundo Buiatti, a Alsol foi responsável pela

instalação do primeiro sistema de geração

distribuída registrado no banco de dados da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em

Uberlândia (MG). A companhia inclusive colocou

em operação, no ano passado, um projeto do

tipo na sede da agência reguladora, em Brasília,

de 500 kW.

Fundada em 2012, a companhia registrou

crescimento médio de 37,2% por trimestre até

2018, contra um aumento de 29,4% na média do

segmento. A Alsol fechou o ano passado com

faturamento de R$ 56,5 milhões.

Segundo Mota, a Alsol também será estratégica

na expansão do mercado de geração distribuída

nos Estados do Acre e Rondônia, cujas

distribuidoras locais (Eletroacre e Ceron,

respectivamente), que pertenciam à Eletrobras,

foram adquiridas no ano passado pela Energisa.

"Acre e Rondônia têm potencial também para

micro-rede em áreas isoladas. Você pode

combinar bateria com fonte solar para atender as

regiões isoladas".

Questionado sobre as discussões em andamento

na agência reguladora relativas ao

aprimoramento das regras para a geração

distribuída, que podem implicar na cobrança dos

usuários de projetos do tipo pelo uso da rede das

distribuidoras, Mota afirmou que a evolução da

regulamentação é um processo natural.

"A GD [geração distribuída] veio para ficar. A

tecnologia está caindo de preço. A

regulamentação tem que reconhecer isso e

evoluir no sentido de que todos os atores

presentes tenham a sua remuneração adequada.

Entendemos que a regulamentação está vindo

para resguardar os interesses econômicos de

todas as partes envolvidas", explicou ele.

Maior grupo de distribuição de energia do país

em área de concessão, a Energisa atende hoje a

7,7 milhões de clientes em 862 municípios de 11

Estados, em todas as regiões do país. A

companhia fechou 2018 com receita líquida de

R$ 15,8 bilhões.

https://www.valor.com.br/empresas/6310661/en

ergisa-vai-usar-alsol-em-geracao-distribuida

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Data: 18/06/2019

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Grupo de Comunicação

Carf começa a julgar processos de R$ 7,9

bilhões da Petrobras

Por Beatriz Olivon | De Brasília

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

(Carf) começou a julgar ontem dois processos de

uma relevante tese tributária para a Petrobras: a

que trata do aluguel de plataformas petrolíferas.

Em ambos os julgamentos, o placar, por

enquanto, é desfavorável à companhia. Juntas,

as autuações fiscais somam R$ 7,9 bilhões.

Um terceiro julgamento está marcado para a

tarde de hoje. A Petrobras tem vários processos

sobre o tema - com uma derrota na Câmara

Superior. O valor total da tese é estimado pela

empresa em R$ 45,45 bilhões, de acordo com

seu Formulário de Referência. O montante inclui

Cide, PIS e Cofins-Importação e Imposto de

Renda Retido na Fonte (IRRF).

A discussão central é a mesma: a divisão de

contratos de aluguel (afretamento) e de

prestação de serviços em plataformas. A

empresa costuma fazer dois contratos, deixando

a maior parte do valor para o de afretamento,

que não é tributado. A Receita Federal, porém,

não aceita essa separação - normalmente quando

a diferença é grande - e tributa toda a operação

como importação de serviços.

Ontem, o advogado da Petrobras, Tiago Lemos

de Oliveira, destacou, nos julgamentos em

turmas do Carf, que os gastos com afretamento

são maiores devido ao valor de uma plataforma

petrolífera, que gira em torno de US$ 5 bilhões.

"A Receita, porém, diz que a diferença entre os

contratos de afretamentos e prestação de

serviços seria muito grande", disse.

De acordo com ele, as provas apresentadas pela

fiscalização para as autuações são as cláusulas

contratuais, o que não seria suficiente. Ele

explicou que o aluguel e a prestação de serviços

são contratados de forma interdependentes e,

por isso, precisam ter cláusulas que conversem

entre si.

Ele lembrou que a própria Receita Federal

permite a bipartição contratual no Repetro -

regime fiscal aduaneiro que suspende a cobrança

de tributos federais na importação de

equipamentos para o setor. "Um pressuposto

para uso do Repetro é a execução simultânea,

depois a própria Receita Federal desconsidera os

contratos por haver execução simultânea",

afirmou.

Já o procurador Fabrício Sarmanho, da Fazenda

Nacional, disse que a empresa não é autuada por

causa da bipartição, mas da artificialidade. "O

Repetro autoriza a bipartição, mas não uma

bipartição artificial", afirmou.

Entre os processos que começaram a ser

julgados ontem, o que está mais adiantado é o

da 1ª Turma da 3ª Câmara da 3ª Seção. Está em

análise uma cobrança de R$ 2,68 bilhões de

Cide, referente ao ano de 2013.

Por enquanto, cinco conselheiros votaram. Três

representantes da Fazenda, pela manutenção do

auto. Dois representantes dos contribuintes, pelo

cancelamento. Outros três conselheiros devem

votar em julho, quando o processo retorna de

pedido de vista.

O relator é o conselheiro Ari Vendramini,

representante da Fazenda. Ele destacou, em seu

voto, algumas características dos contratos

levantados pela fiscalização. Eles indicam,

segundo ele, empresas do mesmo grupo

econômico, com responsabilidade solidária e

execução simultânea. Para ele, porém, seria um

contrato único. "O de afretamento é apenas um

acessório ao contrato de prestação de serviços",

disse.

A Fazenda Nacional também saiu na frente no

outro julgamento, iniciado pela 2ª Turma da 3ª

Câmara da 3ª Seção. Um pedido de vista adiou a

decisão para julho. Dos oito conselheiros que

compõe o colegiado, apenas dois votaram.

Ambos para manter uma cobrança de R$ 5,22

bilhões de PIS e Cofins, referente ao ano de

2013.

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Grupo de Comunicação

O relator, conselheiro Gilson Macedo Rosenburg

Filho, representante da Fazenda, considerou que,

no caso, o fornecimento da unidade é parte

indissociável do serviço contratado e as

empresas contratadas são do mesmo grupo.

Trata-se, acrescentou, de uma só contratação,

artificialmente bipartida.

"A interdependência das empresas contratantes é

nota característica", afirmou, acrescentando que

o contrato de afretamento foi firmado com

companhia estrangeira e concentrou 90% do

valor dos contratos. "Na minha visão, nesse caso

específico, a simulação está explícita."

O conselheiro Corintho Oliveira Machado,

também representante da Fazenda, acompanhou

o relator, sem detalhar seu voto. O conselheiro

Walker Araújo, representante dos contribuintes,

pediu vista na sequência, suspendendo o

julgamento.

https://www.valor.com.br/legislacao/6310401/ca

rf-comeca-julgar-processos-de-r-79-bilhoes-da-

petrobras

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