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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 02 de Abril 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 3
Entrevista: Marcos Penido .............................................................................................................. 3
O desafio dos resíduos sólidos urbanos ............................................................................................ 6
As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 7
As cidades e as chuvas de verão ..................................................................................................... 8
Sabesp inicia obras na ETE Barra do Una/Engenho ............................................................................ 9
Rua Ruanda recebe camada de cascalho ........................................................................................ 10
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ............................................................ 11
Nos três primeiros meses de 2019, 20 focos identificados................................................................. 11
No aniversário da cidade, prefeito fala sobre prioridades de Suzano ................................................... 12
Flagrado com espécie ameaçada de extinção, pescador leva multa de R$ 1,5 mil em Paulicéia .............. 14
Prefeito de Tietê assina convênio com a FEHIDRO ........................................................................... 15
Museu recebe exposição 'Os Rios da Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo' ........................... 16
Veículos oficiais passam por blitz da 'fumaça preta' ......................................................................... 17
Campanha visa destinação correta de óleo de cozinha usado ............................................................ 18
Prefeito veta projetos contra represa ............................................................................................. 19
Ônibus pode ter base em Campinas ............................................................................................... 21
Brejinho passará por nova vistoria ................................................................................................. 22
DAE multa indústria por despejo de esgoto in natura em Santa Bárbara d'Oeste ................................. 23
Força tarefa do DAE localiza “porquinhos” ...................................................................................... 24
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 25
Consumo de energia no país cresce 4,6% em fevereiro, diz EPE ........................................................ 25
Extração de gás natural pode aumentar até 85% em 2027 ............................................................... 26
Redução de ICMS seria fundamental para cortar custos da energia, diz Aneel ..................................... 27
Governo apresentará política para o mercado de gás até junho ......................................................... 28
BHP prevê impacto de 6-8 mi t na produção de minério de ferro após ciclone ..................................... 29
Gigantes do petróleo buscam ativos renováveis para aquisição no Brasil, dizem fontes ........................ 30
Vale tem 17 barragens sem declaração de estabilidade .................................................................... 31
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 33
Painel ........................................................................................................................................ 33
Mônica Bergamo: Osesp estuda processar homem que parou concerto xingando Toffoli e Gilmar Mendes 35
Empresa planta 3.000 mudas e cria jardim na ciclovia da Faria Lima, em SP....................................... 37
ESTADÃO .................................................................................................................................. 38
Fim de horário de verão pode ser decidido na semana que vem, diz ministro ...................................... 38
Vocação para o protagonismo ambiental ........................................................................................ 39
Área mais carente da infraestrutura, saneamento só cobrirá País após 2060 ....................................... 41
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 43
Vendas de etanol deverão continuar em alta no país ........................................................................ 43
RJ e SP ficam com 85% de royalty recorde ..................................................................................... 44
Royalties do petróleo criam ilhas de riqueza em 17 cidades .............................................................. 45
Saudi Aramco é a companhia mais lucrativa do mundo .................................................................... 47
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 04/2019
Veículo: Revista Bacia do Pardo
Entrevista: Marcos Penido
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Grupo de Comunicação e Marketing
5
Grupo de Comunicação e Marketing
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: O Vale
Veículo2: Gazeta de Taubaté
Data: 02/04/2019
O desafio dos resíduos sólidos urbanos
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Liberal
Data: 02/04/2019
As cidades e as chuvas de verão
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular de Campinas
Data: 02/04/2019
As cidades e as chuvas de verão
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9
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Costa Norte
Data: 02/04/2019
Sabesp inicia obras na ETE Barra do
Una/Engenho
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário do Alto Tietê
Data: 02/04/2019
Rua Ruanda recebe camada de
cascalho
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Jornal de Jundiaí
Data: 02/04/2019
Nos três primeiros meses de 2019, 20 focos identificados
O 19º Grupamento de Bombeiros (GB)
registrou nos três primeiros meses deste ano,
20 focos de incêndios em Jundiaí. Dois a mais
que as ocorrências do mesmo período do ano
passado. Apesar de ser um número pequeno, a
unidade continua com as ações preventivas e
de fiscalização para diminuir as incidências
criminosas de fogo em vegetação. O tenente-
coronel Eli José Tavares explica que o período
de estiagem é compreendido entre os meses de
junho e outubro, época em que é lançada
anualmente a campanha Corta-Fogo em todo
Estado de São Paulo, coordenada pela
Secretaria do Meio Ambiente e apoiada por
diversas agências como Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil, Polícia Ambiental e outras. Fora
deste período, normalmente a incidência deste
tipo de ocorrência é baixa, exceto quando
ocorre alguma alteração climática com alguns
incêndios fora de época. "No período da
estiagem de junho a outubro do ano passado
foram registrados 209 incêndios em vegetação
em Jundiaí e durante este período o efetivo
operacional é reforçado', adianta. Segundo
Tavares, estudos apresentados pela
Secretaria Estadual do Meio Ambiente
apontam que a maior parte dos incêndios
florestais é decorrente da ação humana,
causados de maneira acidental ou intencional.
'No período de estiagem contamos com a
parceria da Prefeitura de Jundiaí que tem o
poder de aplicar multas depois de analisar as
causas do incêndio', explica. Com sede em
Jundiaí, o 19º GB é responsável pelo
atendimento de 28 cidades inseridas nos
circuitos das frutas e das águas.
Operacionalmente é subdivido em duas
grandes áreas chamadas de Subgrupamentos
de Bombeiros sendo um na região de Jundiaí
contando com quatro estações de bombeiros
(Jundiaí, Itupeva, Vinhedo e Valinhos) e outro
na região de Bragança Paulista contando com
cinco estações de bombeiros (Bragança
Paulista, Atibaia, Amparo, Lindoia e Serra
Negra).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20346149&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Mogi (online)
Data: 02/04/2019
No aniversário da cidade, prefeito fala
sobre prioridades de Suzano
Aos 70 anos de emancipação, completados
hoje, Suzano vive um período de
'reconstrução'. A avaliação é do prefeito
Rodrigo Ashiuchi (PR), que suspendeu as
festividades programadas para a data, como o
desfile cívico-militar, em respeito ao massacre
do último dia 13 de março à Escola Estadual
Professor Raul Brasil, na cidade. A conclusão de
obras paralisadas há anos, como a Arena
Suzano, que começou a ser construída em 1995
e foi entregue em julho de 2018; e a retomada
dos trabalhos de finalização de dois quilômetros
da pista sentido Rodovia Índio Tibiriçá da
Marginal do Rio Una - pendentes há décadas -
são algumas das conquistas. Com cerca de 300
mil habitantes e 215 mil eleitores, a cidade
enfrenta desafios como aumentar o índice de
70% de tratamento dos 89% coletados, entre
outros. Na entrevista a O Diário, o prefeito
elenca as prioridades:
Ao completar 70 anos, quais os principais
desafios que Suzano ainda enfrenta?
Suzano é uma cidade que vem de um período
de reconstrução desde o início do nosso
mandato, quando a recebemos em uma
situação difícil e grande quantidade de dívidas.
Estamos equalizando a cidade e este é o
principal desafio superado nestes 2 anos e
meio. A maior conquista é a entrega de obras
paradas, bem como novos investimentos em
vários setores. Suzano vem em ritmo bom,
recuperando a autoestima da população e
ocupando o lugar que deveria estar.
Quais as principais conquistas?
A entrega da Arena Suzano e de várias obras
na região do Parque Max Feffer, como pista de
skate e piscina; a central de monitoramento
que vamos implantar na cidade interligando as
escolas; a retomada da Marginal do Rio Una,
que deve terminar até o final do ano totalmente
reconstruída, com troca de solo e
desassoreamento do rio; a entrega do CEU do
Gardênia e de escolas; o posto de saúde do
Jardim Brasil e o PA (Pronto Atendimento de
Palmeiras), entre outras obras em que estamos
trabalhando.
Qual o crescimento atual de Suzano?
A população cresce a cada dia e prova disso foi
o segundo turno das eleições, disputado pela
primeira vez em 2017. O crescimento financeiro
nos últimos dois anos também foi grande. O
ICMS aumentou 7,15 e o ISS cresceu quase
30%. Com mais investimentos, a cidade voltou
a crescer e tenho certeza que vai crescer mais
ainda. Suzano é uma das líderes, que mais gera
emprego no Alto Tietê. No último mês foram
cerca de 300 empregos. As vagas em escolas
também aumentaram e voltamos a colocar a
casa em ordem, com o fornecimento de itens
básicos, como uniforme e material escolar.
Qual a arrecadação de ISS e de ICMS de
Suzano?
Em 2017, arrecadamos R$ 156 milhões e, em
2018, foram R$ 167 milhões. Já de ICMS, a
previsão era de R$ 45 milhões e foram gerados
R$ R$ 59 milhões.
Quais os planos para a cidade?
Além das obras que estavam paradas e que
estamos retomando na cidade, vamos entrar na
fase de melhorias em infraestrutura nos
bairros, aproveitando que a chuva parou. Serão
mais de 22 obras entregues neste ano na
cidade nas mais diversas áreas, como saúde,
educação, segurança, entre outras, com
destaque para o monitoramento. Estamos
correndo para recuperar o tempo perdido.
Quais projetos para os próximos anos poderão
mudar realidades, como as dificuldades básicas
de parte da cidade, a exemplo da baixa
qualidade ou inexistência, ainda hoje, de
saneamento básico?
Temos parceria com a Sabesp para a região de
Palmeiras, onde são investidos quase R$ 50
milhões em saneamento básico. Outra obra
importante está em andamento na Rua Major
Pinheiro Fróes, com construção de estação
elevatória, nova tubulação e rede de esgoto
chegando aos bairros. Após sua conclusão,
Suzano vai figurar entre as cidades com os
melhores índices de saneamento básico.
Quanto a cidade coleta e trata de esgoto hoje?
Estamos na faixa de 89% de coleta e 70% de
tratamento de esgoto. Nossa meta é ampliar
isso gradativamente.
Em 2018, Suzano ficou entre as cinco cidades
da região com os piores desempenhos no
programa estadual Município Verde-Azul,
com 29,1 pontos. O que tem sido feito para
mudar este quadro?
13
Grupo de Comunicação e Marketing
Estamos reconstruindo toda esta parte de meio
ambiente e em conversa com a Secretaria
responsável pelo selo para darmos um salto
nisso.
Mogi vai concluir o Corredor Leste-Oeste, com
ligação até Suzano em pista duplicada. Suzano
também poderá investir em melhorias na
Avenida Jorge Bei Maluf, que dá continuidade a
esta via?
Isso está nos nossos planos, mas não é a
prioridade da cidade agora. Nossa prioridade é
terminar as obras que realmente estavam
paradas, principalmente a Marginal do Rio Una.
Veículos a serviço da Prefeitura de Suzano
circulam na cidade com placas de Mauá e da
Capital. Neste caso, o IPVA não fica na cidade.
Por que Suzano abre mão desta arrecadação?
Não temos uma grande quantidade de carros
de fora. A maioria da frota é própria, mas estes
são prestadores de serviços vencedores de
licitação e, nestes casos, não há a
obrigatoriedade destes carros serem da cidade.
E.E. Professor Raul Brasil
O massacre à E.E. Professor Raul Brasil, em
Suzano, que terminou com 10 mortes, reflete
no dia a dia da cidade e deu origem a medidas
que serão adotadas nas unidades de ensino
para ampliar a segurança nestes locais.
Investimentos como o monitoramento
integrado e a implantação de agentes para
controle de acesso na entrada e saída de alunos
e funcionários são algumas das ações
destacadas pelo prefeito da cidade, Rodrigo
Ashiuchi (PR).
'Este é um episódio triste não só para Suzano,
mas para todo o país. Estamos em um
momento de reconstrução, focando
principalmente na reconstrução humana.
Estamos trabalhando em parceria com o Estado
na área da saúde e no apoio às famílias,
funcionários, alunos e à população, que sofre
com tudo isso', destaca.
Segundo ele, o episódio motiva várias
mudanças. 'O Estado discute com o Governo
Federal a questão da militarização da escola
Raul Brasil, que é estadual. Essa é uma questão
que eles vão decidir. A Prefeitura defende um
modelo de segurança nas escolas que não seja
necessariamente militar, mas sim com agentes
para controle da entrada e saída e também com
muito diálogo com o público para identificar
possíveis problemas e ajudar na resolução
deles. Além disso, é preciso envolver as famílias
cada vez mais no dia a dia da escola. O que
ocorreu foi algo fora da curva, marcado pela
falta de carinho e atenção nas famílias',
enfatiza.
No próximo dia 13, das 9 às 18 horas, o evento
'Suzano Pela Paz', vai lembrar as vítimas da
tragédia, com reflexão, união e mensagens
positivas às famílias, no Parque Municipal Max
Feffer (Av. Senador Roberto Simonsen, 90,
Jardim Imperador).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20355681&e=577
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: G1 Presidente Prudente e região
Veículo2: Ailtom Ribeiro site
Data: 01/04/2019
Flagrado com espécie ameaçada de extinção, pescador leva multa de R$
1,5 mil em Paulicéia
Cada vez mais rara, a piracanjuba tem a sua
pesca proibida no estado de São Paulo. Homem
autuado também vai responder por crime
ambiental.
A Polícia Militar Ambiental aplicou uma multa de
R$ 1.533,40 a um homem flagrado, em
Paulicéia, ao transportar em seu veículo um
peixe da espécie piracanjuba.
A piracanjuba está na lista de espécies
ameaçadas de extinção e sua pesca é proibida
no Estado de São Paulo.
O homem recebeu o auto de infração
ambiental, neste domingo (31), por transportar
espécime proveniente da pesca proibida,
conforme o previsto na resolução 48/14 (inciso
III, do parágrafo 1º, do artigo 36), da
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de
São Paulo.
Além disso, o caso foi encaminhado à Polícia
Civil e o autuado também vai responder pelo
crime ambiental tipificado no artigo 34 da lei
9.605/98, que se refere à pesca proibida.
Segundo a polícia, como estava em boas
condições, o peixe, que pesou 3,335 quilos, foi
doado a um abrigo institucional de crianças e
adolescentes localizado em Panorama.
A corporação informou ao G1 que o pescador
foi abordado pela fiscalização quando deixava o
Rio Paraná, onde havia capturado a
piracanjuba.
A piracanjuba (Brycon orbignyanus) tem como
habitat o canal dos rios, em águas correntes,
preferencialmente em pontos onde as árvores
e galhadas se debruçam sobre a água rápida
derrubando frutos que fazem parte do cardápio
da espécie.
A espécie é onívora e alimenta-se de frutos,
sementes, folhas, pequenos peixes e insetos.
A piracanjuba é um peixe de escamas, de corpo
fusiforme e comprimido. Tem boca larga e
terminal, com três séries de dentes
multicuspidados no pré-maxilar e duas no
dentário.
O dorso é castanho escuro e apresenta uma
grande mancha escura na base do pedúnculo
caudal, enquanto as nadadeiras são
avermelhadas. O peixe adulto chega a medir
quase um metro e pesar até oito quilos. Mas
esses exemplares hoje são raríssimos.
A piracanjuba, que está na lista de peixes
ameaçados, tem comportamento gregário,
para se proteger contra predadores. A espécie,
cada vez mais rara, teve a captura proibida nos
estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Paraná, Santa Catarina e São Paulo, por
instrução normativa do Ministério do Meio
Ambiente.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20325363&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20335900&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Jornal Aliança (online)
Data: 01/04/2019
Prefeito de Tietê assina convênio com
a FEHIDRO
Prefeito Vlamir Sandei esteve na sede da
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio
Ambiente em São Paulo, para assinatura de
convênio com o Fundo Estadual de Recursos
Hídricos (FEHIDRO).
Além de Vlamir, esteve presente o Secretário
Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente,
Marcos Rodrigues Penido, e representantes
da FEHIDRO.
O convênio, no valor aproximado de R$ 250 mil
reais, será destinado para aquisição e
instalação de containers, além de ações de
educação ambiental.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20330973&e=577
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Notícia de Limeira
Data: 01/04/2019
Museu recebe exposição 'Os Rios da
Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo'
O Espaço Expositivo do Museu Histórico e
Pedagógico 'Major José Levy Sobrinho' recebe
a partir de amanhã (2) a exposição 'Os Rios da
Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo',
realizada pelo Museu Geológico, Instituto
Geológico, Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Estado de São Paulo,
com apoio da Prefeitura de Limeira, por meio
da Secretaria de Cultura.
A exposição é composta por fotos históricas que
retratam as expedições realizadas pela
Comissão Geográfica Geológica (CGG),
entre 1886 a 1910, que percorreram os
principais rios do estado de São Paulo:
Paranapanema (1886); Paraná, Tietê, Feio
(Aguapeí) e do Peixe (1905) e rio Grande e
afluentes (1910). A CGG foi patrocinada pela
elite cafeeira que, por meio da ocupação do
território 'desconhecido' e apropriação
econômica de seus recursos naturais, via em
seus trabalhos a possibilidade de aumentar a
produção e sua influência política.
Foram realizados estudos, levantamentos
cartográficos e relatos detalhados da geografia,
geologia, climatologia, botânica, hidrografia e
zoologia da então Província de São Paulo e,
posterior, Estado de São Paulo. A exposição, ao
apresentar ao público as mudanças ocorridas
na paisagem natural do Estado de São Paulo ao
longo de mais de cento e vinte anos, tem como
objetivo despertar a reflexão sobre a
importância pioneira desse trabalho, seu valor
histórico, as causas e consequências para a
atualidade.
A exposição segue até o dia 30 de abril e recebe
visitações de segunda a sexta-feira, das 9h às
12h e das 13h às 17h. Agendamentos e demais
informações podem ser obtidos pelo telefone
3441-4805. O Espaço Expositivo fica na rua
Treze de Maio, 102 - Centro. (Da redação portal
Notícia de Limeira)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20332335&e=577
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Orgulho de Hortolândia (online)
Data: 01/04/2019
Veículos oficiais passam por blitz da
'fumaça preta'
Feita pela Secretaria de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, fiscalização
periódica contribui para melhorar qualidade do
ar na cidade
A partir desta segunda-feira (01/04), técnicos
da Secretaria do Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável começam a
inspecionar a frota interna de veículos e
máquinas da Prefeitura, movidos a diesel. Ao
todo, 54 veículos oficiais passarão pela vistoria
semestral. A medida visa melhorar a qualidade
do ar em Hortolândia, por meio da checagem
do índice de 'fumaça preta' liberada pelos
utilitários das secretarias. A ação também
atende às propostas do Programa Estadual
Município Verde Azul, com relação à diretiva
Qualidade do Ar.
Logo pela manhã, os primeiros vistoriados
foram as ambulâncias do Samu (Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência), órgão da
Secretaria de Saúde. Também passarão por
inspeção os veículos da Central de Ambulâncias
e da UVZ (Unidade de Vigilância em Zoonoses).
Nas demais pastas, serão contemplados
veículos da Educação, da Cultura, máquinas
dos Serviços Urbanos, do Planejamento Urbano
e da própria equipe ambiental. Dentre estes
veículos estão tratores, pás carregadeiras,
caminhões de coleta de resíduos, micro-ônibus
escolares e o caminhão da Manutenção Escolar.
Toda a frota vistoriada passa por teste feito
com um cartão do tipo 'Ringelmann Reduzido',
que serve para comparar a tonalidade
(densidade) da fumaça liberada pelo
escapamento do veículo movido a diesel com a
dos cinco padrões da escala, que varia de 1
(20%), para os tons mais claros, a 5 (100%),
para os mais escuros. Após a inspeção, se
aprovado, o veículo recebe um adesivo, afixado
no para brisa em local bem visível. Em caso de
irregularidade, o Setor de Manutenção
Corretiva é acionado pelo responsável.
A vistoria é importante, porque a 'fumaça preta'
é altamente poluente e suas substâncias
causam sérios danos à saúde e ao meio
ambiente, conforme alerta a Secretaria de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Quando identificado o problema, o veículo
passa por manutenção corretiva para evitar
dados graves ao motor e também para que este
não libere partículas que afetam diretamente os
vegetais e a população.
Fonte: www2.hortolandia.sp.gov.br
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20332337&e=577
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Veículo: Prefeitura Municipal de Lençõis
Paulista
Data: 01/04/2019
Campanha visa destinação correta de óleo de cozinha usado
Lançada em 2017, a campanha da Copróleo
tem por objetivo a destinação correta de óleo
de cozinha usado. A ação abrange 18 escolas,
envolvendo a rede municipal (14 escolas) e
particular de ensino (4 escolas). No entanto, a
campanha necessita de maior adesão e
participação para surtir melhores resultados ao
longo do ano letivo, uma vez que envolve a
educação ambiental formal (aquela que ocorre
no âmbito escolar). Cada escola recebeu em
agosto/2017 um tambor preto com a
sinalização da Copróleo, no qual todos podem
trazer óleo de cozinha usado em garrafas pet
devidamente fechadas e protegidas para que
não ocorram vazamentos.
Já a educação ambiental não formal (voltada a
população) tem sido trabalhada junto a grupos
de agentes comunitários de saúde e
profissionais de limpeza pública durante as
visitas realizadas no Centro de Educação
Ambiental da EEE (Estação Elevatória de
Esgotos) do SAAE, sendo que podem replicar
esse conceito junto às comunidades onde
atuam.
Todos devem saber que o óleo comestível
depois de usado não deve ser despejado de
forma inadequada, seja no solo, lixo comum ou
no ralo da pia, pois pode causar obstrução da
rede de esgotos e entupimentos com camadas
de gorduras que se formam, pois além de atrair
pragas urbanas como ratos e baratas na rede,
pode ainda causar danos maiores e prejudicar
o sistema de tratamento de esgotos do
município. O óleo é altamente poluidor sobre a
água e para preservar este recurso natural
essencial todos devem ter atenção para o
descarte. Outra medida correta envolve o reúso
para fabricação de sabão caseiro, ou troca por
óleo novo em alguns supermercados de Lençóis
Paulista.
Todas as escolas da rede municipal de ensino
fundamental I e II estão envolvidas no
programa da Copróleo, com as escolas
particulares, totalizando 18 instituições
participantes. A ação é apresentada como pró-
atividade da diretiva Esgoto Tratado do
Programa Município Verde Azul - ciclo 2019,
sendo um programa contínuo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20324686&e=577
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19
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular
Data: 02/04/2019
Prefeito veta projetos contra represa
Segundo Bernardes, propostas aprovadas na
Câmara eram inconstitucionais e tinham vício
de origem
Maria Teresa Costa
O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes
(PSB), vetou três dos cinco projetos aprovados
pela Câmara Municipal que visavam barrar a
construção de grandes barragens da cidade e
impedir, assim, que o reservatório projetado
pelo governo do Estado no Rio Jaguari, para
garantir a segurança hídrica da região de
Campinas, fosse construído. O prefeito também
ingressou ontem com uma ação na Justiça
pedindo liminar para paralisar a obra, que já foi
embargada por ele, mas que continua em
andamento pelo Departamento de Água e
Energia Elétrica (Daee).
Daee descumpre o embargo e segue com as
obras na cidade
'Os projetos eram inconstitucionais, tinham
vício de origem ou foram apresentados como
projetos de lei ordinárias quando deveriam ser
projetos de lei complementares. Não estou
discutindo o mérito, mas a forma como foram
feitos. Não posso sancionar leis
inconstitucionais, porque serão contestadas
judicialmente, o Município vai perder e ainda
terá que pagar sucumbência', afirmou.
Bernardes disse que está travando duas lutas:
uma com parte da população que não quer a
barragem e se apoia em projetos
inconstitucionais aprovados pela Câmara, e
outra com o Daee, que descumpre o embargo.
'O Daee não tem licença municipal para a
obra', disse.
Os projetos aprovados e vetados estabelecem
que obras eventualmente já iniciadas na data
de vigência da lei deverão ser paralisadas até
que se encontrem em conformidade com a
legislação local. Também define que as obras já
concluídas e em operação só poderão continuar
operando se não tiverem nenhuma das
condições vedadas ao funcionamento. Além
disso, a Câmara definiu que quando as
barragens de menor porte forem permitidas,
deverão ter Plano de Ação de Emergência
previamente debatido pela população e
aprovado por lei pela Câmara. Estabelece que
uma comissão popular acompanhará a
construção e o funcionamento. Os projetos
visam impedir empreendimentos classificados
com dano potencial associado alto em termos
econômicos, sociais, ambientais ou perda de
vidas humanas. Os vereadores querem que o
Município só autorize barragens, represas e
comportas, desde que localizadas num raio
superior a 9 quilômetros, calculados em linha
reta a partir do Paço Municipal e que possua
capacidade de armazenamento inferior a 3
milhões de metros cúbicos, com altura inferior
a 25 metros.
O veto atinge também projeto que institui o
Patrimônio Hídrico e Natural Ingatuba, em uma
área de 1,6 quilômetro quadrado. Essa área,
que será afetada pela futura barragem, tem o
pouco que sobrou das fazendas Ingatuba,
Pirajá e Roseira, e do sítio Colina. O veto foi
baseado no argumento jurídico de que
propostas que versam sobre zoneamento
urbano e uso e ocupação do solo devem ser
objetos de lei complementares e não leis
ordinárias. Os vetos serão votados pelos
vereadores em sessão ainda não marcada. Se
derrubarem, o presidente da Câmara
sancionará os projetos, abrindo margem para
eventuais contestações judiciais pelo Estado.
Além dos três projetos vetados, a Câmara
aprovou duas emendas à lei orgânica, mas a
competência da sanção é do Legislativo.
Embora embargadas pela Prefeitura, o Daee
mantém a obra, baseada em orientação da
Procuradoria-Geral do Estado. O
empreendimento, segundo o Estado possui
outorga de direito de uso emitida pela Agência
Nacional de Águas (ANA), Licença de instalação
emitida pela Companhia Ambiental do Estado
(Cetesb) e Plano Básico Ambiental (PBA)
composto por programas de ações que
monitorarão, mitigar e compensar os impactos
ambientais. A construção, segundo o órgão, é
realizada em área rural que, de acordo com o
Código de Obras e Urbanismo de Pedreira,
exclui a necessidade de emissão de alvará de
construção e canteiro pela Prefeitura. Segundo
o Daee, todos os preceitos fixados no Plano
Nacional de Segurança de Barragens, e as
amplas diretrizes da Agência Nacional de
Águas, que englobam as fases de elaboração de
projeto, construção, operação e situações de
emergência vêm sendo cumpridos
A construção da barragem, segundo o Daee, é
realizada em área rural que exclui a
necessidade de alvará
Abaixo-assinado popular pede cassação do
político
20
Grupo de Comunicação e Marketing
U m abaixo-assinado de iniciativa popular, que
pede a cassação do prefeito Hamilton
Bernardes (PSB), está sendo coletado em
Pedreira para ser protocolado na Câmara. Até o
final da tarde de ontem, ainda não havia
chegado no Legislativo. O abaixo-assinado
pede a instalação do processo de impeachment,
com o argumento que o prefeito foi omisso na
defesa dos interesses públicos 'especialmente
pela ausência de zelo em comunicar da
população local e diretamente interessada
sobre os riscos e consequências advindas da
referida obra'. Os organizadores da coleta
afirmam que somente após o rompimento da
barragem de Brumadinho foi que, por pressão
popular e em especial após a indicação dos
vereadores, o prefeito embargou as obras, que
restaram paralisadas por alguns dias. Apesar
do embargo, diz o manifesto, o prefeito deixou
de tomar as devidas e necessárias providências
em tempo hábil a fim de impedir a retomada
das obras. (MTC/AAN)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20337110&e=577
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21
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular
Data: 02/04/2019
Ônibus pode ter base em Campinas
Fábrica chinesa estuda construir o veículo
articulado de 27 metros na cidade
Lançado ontem em Shezhen, na China, o maior
ônibus da história dos veículos elétricos, o BYD
K12A, com 27 metros de comprimento, poderá
ser fabricado em Campinas nos próximos anos,
disse o diretor de Sustentabilidade e Novos
Negócios da empresa, Adalberto Maluf. O
biarticulado começará suas operações na
Colômbia, operado pela TransMilenio, e evitará,
segundo o fabricante, a emissão de 193
toneladas de CO2 no seu primeiro ano de
operação, o equivalente a semear 9,8 mil
árvores. 'O projeto ainda não está concluído
com nenhuma encarroçadora, mas nossa
intenção seria fabricar o chassis dele aqui nos
próximos anos. Esse modelo, inclusive, poderia
ser usado no BRT de Campinas, com pequenas
adaptações', afirmou Maluf.
O novo biarticulado, com capacidade para 250
passageiros, tem velocidade máxima de 70
km/h e usa uma série de tecnologias elétricas,
incluindo os motores, baterias e os circuitos da
montadora chinesa. Dependendo da situação, o
BYD K12A pode alternar entre tração nas duas
rodas e tração nas quatro rodas. Em janeiro, a
empresa de Campinas obteve a licença de
operação da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), para iniciar a
produção de caminhões elétricos.
A previsão de início de produção é para o final
de 2020. Junto com os caminhões, cuja
produção atenderá o primeiro contrato
formalizado no ano passado para a entrega de
200 compactadores de lixo 100% elétricos à
Corpus Saneamento e Obras Ltda, que atua na
coleta, transporte e destinação de resíduos em
seis cidades paulistas, entre elas Indaiatuba, e
em Vitória (ES). O plano é substituir
gradualmente parte de sua frota movida a
diesel até 2023. A BYD de Campinas também
passará a fabricar ônibus articulados, para
atender a demanda crescente das cidades que
estão implantando sistemas BRTs no transporte
coletivo municipal. A fabricação local de
caminhões elétricos visa atender contrato
formalizado no ano passado para a entrega de
200 compactadores de lixo 100% elétricos à
Corpus Saneamento e Obras Ltda. O plano é
substituir gradualmente parte de sua frota
movida a diesel até 2023. A empresa atende o
mercado brasileiro de transporte com chassis
de ônibus 100% elétricos, que ganharam
carrocerias feitas pelos parceiros locais.
O plano é, ainda este ano, iniciar a produção de
ônibus articulados, e nos próximos anos, os
biarticulados, com o modelo lançado ontem na
China. Para atender a nova demanda, a fábrica
de Campinas será ampliada. Em 2015, a
empresa inaugurou a primeira frota de ônibus
elétricos no País e fechou aquele ano como a
maior produtora de veículos elétricos e híbridos
do mundo. No ano seguinte, inaugurou sua
primeira unidade para montagem de chassis de
ônibus 100% elétricos em Campinas e em
2017, passou a produzir, também em
Campinas, painéis solares.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20337633&e=577
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22
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Diário Mogi
Data: 02/04/2019
Brejinho passará por nova vistoria
Larissa Rodrigues
No ano passado, o Brejinho de César de Souza
foi vítima de queimadas e do despejo irregular
de óleo no local. Na ocasião, a Café Solúvel,
flagrada, recebeu multa da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
por ter lançado o líquido e chegou a ser autuada
novamente pela contratação de uma empresa
desentupidora para efetuar o serviço de
limpeza. Até ontem, o pagamento das
autuações não tinha sido efetuado. O órgão
estadual informou que será feita uma nova
vistoria, para atestar se as exigências técnicas,
contidas nas penalidades, foram atendidas.
A Café Solúvel foi autuada, com duas multas de
3.000 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo
(UFESPs), resultando no valor de R$
159.180,00, já que unidade fiscal vale R$
26,53. As penalidades foram aplicadas por
lançamento de resíduos oleosos em corpo
d'água e por encerrar as atividades sem
apresentação do Plano de Desativação. A
empresa solicitou autorização para destinação
final do produto, o que ainda está em análise
pela Cetesb.
Para minimizar os problemas por ali, o
secretário de Verde e Meio Ambiente, Daniel
Teixeira de Lima, revela que a pasta tem feito
fiscalizações ambientais mais frequentes.
Como resultado, o descarte irregular de lixo
diminui, mas o problema ainda existe, mesmo
com o Ecoponto do Jardim Armênia localizado a
menos de um quilômetro de distância do local.
'Nós fizemos por lá um evento de limpeza junto
à vereadora Fernanda Moreno e à população.
Nossa ideia é depois retornar para fazer isso
novamente. Estamos trabalhando também com
a própria Fundação Florestal, já que as
proximidades do Brejinho fazem parte da Área
de Proteção Ambiental do Tietê, para que a
gente possa fazer uma ação integrada', revelou
o secretário. A ideia é que o órgão da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente possa fazer um
levantamento sobre as espécies encontradas
no local. Ao final de maio, a época de secas
começa a chegar, o que é uma preocupação
com os possíveis incêndios no mato do
Brejinho. Lima afirma, então, que ao terminar
a Operação Verão, que foi estendida até a
próxima semana, a Prefeitura já deverá
começar a preparar ações para inibir as
queimadas que têm início, por exemplo, com as
bitucas de cigarro jogadas nesses lugares.
'Nesta época é preciso ficar bem atento a essa
situação para evitar casos de queimadas como
o que aconteceu no ano passado. Lá temos uma
área muito grande, e esse tipo de situação -
quando é algo criminoso - ocorre à noite ou em
horários em que a rua está mais deserta, então,
dificilmente consegue pegar alguém, mas se
flagrar tem que fazer a denúncia', comentou o
veterinário Jefferson Leite. Um dos grandes
protetores do local, ele reforça a importância da
preservação, já que as ações criminosas
acabam com o habitat de inúmeros animais,
além também de devastar a flora. Leite afirma
que fica difícil quantificar os estragos causados
pelo descarte irregular do óleo e também
prever o quanto poderá ser recuperado no
local.
CENáRIO Brejinho de César foi vítima de
queimadas e do despejo irregular de óleo no
ano passado
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20346503&e=577
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23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Piracicaba e região
Data: 01/04/2019
DAE multa indústria por despejo de
esgoto in natura em Santa Bárbara d'Oeste
Segundo o departamento, rejeitos atingiram
ETE Toledos 1. Prefeitura e Cetesb também
fizeram fiscalização.
O Departamento de Água e Esgoto (DAE) de
Santa Bárbara d'Oeste (SP) autuou nesta
segunda-feira (1º) uma indústria por despejar
resíduos in natura na rede coletora do
município. O esgoto atingiu a Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) Toledos 1,
conforme o departamento.
"O esgoto industrial 'in natura' chegou até a
ETE Toledos I e afetou as características físico-
químicas do efluente que é tratado na estação,
causando dano ao sistema biológico do
tratamento", comunicou o departamento, em
nota.
O DAE informou também que a prefeitura e
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) estiveram na fiscalização e
emitiram autuações.
A fiscalização começou na sexta-feira (29),
quando foram identificados dois lançamentos
irregulares de esgoto. Os fiscais conseguiram
localizar a empresa responsável.
Segundo o departamento, as empresas não
podem despejar o resíduo industrial sem um
pré-tratamento.
Nesta segunda-feira, uma força-tarefa foi à
indústria e encontrou duas irregularidades. "A
primeira quanto ao despejo irregular de
efluente industrial sem o devido tratamento, a
segunda, quanto ao lançamento de água pluvial
- água de chuva -, em rede coletora de esgoto".
O DAE multou a empresa e orientou o
responsável para que não haja reincidência, o
que geraria "medidas mais drásticas", segundo
o departamento. A multa equivale a três vezes
o valor da última fatura paga pela empresa.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20341874&e=577
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal Novo Momento
Data: 01/04/2019
Força tarefa do DAE localiza
“porquinhos”
Conforme divulgado sexta-feira (29), o DAE
(Departamento de Água e Esgoto) de Santa
Bárbara d´Oeste intensificou a fiscalização na
região industrial, após constatação de dois
lançamentos irregulares de esgoto na última
semana de março. O esforço adentrou o final
de semana, noite, inclusive madrugada, e a
equipe técnica conseguiu se aproximar do local
de origem da irregularidade.
Nesta segunda (1) um grupo técnico, formado
por fiscal, engenheiro ambiental e técnicos em
química, se reuniu para uma força-tarefa
capitaneada pelo Diretor de Gestão de Recursos
Hídricos Carlos Augusto dos Santos, e se dirigiu
até a indústria que estava sendo monitorada.
Durante a abordagem, foram constatadas duas
irregularidades, a primeira quanto ao despejo
irregular de efluente industrial sem o devido
tratamento, a segunda, quanto ao lançamento
de água pluvial - água de chuva -, em rede
coletora de esgoto.
Para a força-tarefa, o DAE também acionou a
Secretaria Municipal de Fiscalização, Obras e
Posturas e a CETESB (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo) que realizaram
fiscalizações.
O esgoto industrial 'in natura' chegou até a ETE
(Estação de Tratamento de Esgoto) Toledos I e
afetou as características físico-químicas do
efluente que é tratado na estação, causando
dano ao sistema biológico do tratamento.
O DAE multou a empresa e advertiu o
responsável, que foi orientado a tomar todas as
providências a fim de que não haja reincidência
e alertou sobre a hipótese de medidas mais
drásticas. A CETESB e a Prefeitura também
autuaram a empresa.
Lançamento irregular de despejos industriais
sem o devido tratamento em rede pública de
esgoto é ilegal, por isso o Decreto Municipal nº
6.067/2012 determina quais são os
procedimentos e parâmetros para que as
empresas possam enviar efluentes na rede de
esgoto do DAE. Toda empresa que deseje
realizar o descarte de efluente industrial na
rede pública, deve se cadastrar no DAE para
receber a devida autorização. Caso a empresa
não esteja obedecendo às normas, estará
passível de receber autuação pela Autarquia.
Embora a empresa infratora tenha sido
identificada, a fiscalização e vistoria continuam
em toda a cidade.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20336521&e=577
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
25
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Valor
Consumo de energia no país cresce
4,6% em fevereiro, diz EPE
O consumo de energia no Brasil em fevereiro
alcançou 41.162 gigawatts-hora (GWh), com
alta de 4,6% em relação a igual período do ano
anterior, informou nesta sexta-feira (29) a
Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo a empresa, nos últimos 12 meses
terminados em fevereiro, o consumo de energia
totalizou 475.736 GWh, com alta de 1,7% ante
igual período anterior.
Com relação especificamente ao setor
industrial, o consumo de energia em fevereiro
(27.324 GWh) foi 2,1% menor que o observado
em igual período de 2018. O desempenho foi
muito fraco, principalmente considerando que,
neste ano, o Carnaval foi em março, o que
resultou em dois dias úteis a mais em 2019 do
que em 2018.
Em contrapartida, o segmento residencial
registrou o maior aumento, de 9,2%,
totalizando 12.603 GWh em 2019. O setor
de comércio e serviços também registrou alta
significativa, de 7,2%, na mesma comparação.
O desempenho do consumo nos dois
segmentos foi influenciado pela ocorrência de
temperaturas mais elevadas em 2019, em
relação ao ano passado.
https://www.abegas.org.br/arquivos/71721
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Petróleo
Extração de gás natural pode aumentar até 85% em 2027
Segundo dados do Ministério de Minas e
Energia, a extração de gás natural, sobretudo,
da área do pré-sal pode ter elevação de até
85% em 2027. No entanto, pesquisas
demonstram que grande parte deste volume
poderá ser desperdiçado, visto que a
expectativa é que a demanda doméstica cresça
apenas 15%.
A projeção mostra como o combustível requer
novos modelos de negócio e talvez novos
players no Brasil. Caso realmente a previsão
aconteça será o maior descompasso para o
setor. Espera-se que a Câmara dos Deputados
aprove um projeto que facilite investimento em
transporte e distribuição, hoje dependentes da
Petrobras.
Enquanto o Brasil vive esse dilema, os Estado
Unidos, atual aliado do governo Bolsonaro,
prevê que a exportação de gás triplique, devido
a necessidade crescente na Ásia e na Europa.
https://www.abegas.org.br/arquivos/71727
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Redução de ICMS seria fundamental para cortar custos da energia, diz
Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
tem avaliado medidas para reduzir as tarifas de
eletricidade no Brasil, mas um corte de custos
significativo depende de negociações com
governos estaduais sobre impostos, disse nesta
segunda-feira o diretor-geral do órgão
regulador, André Pepitone.
Ele destacou que cerca de 40 por cento das
tarifas decorrem de tributos, sendo o principal
deles o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja alíquota é
definida pelos Estados.
"Se a gente quer desonerar, precisa se
enfrentar essa agenda. Os Estados são um ator
importante nesse sentido. Hoje 40 por cento da
tarifa são tributos... um dos principais pilares
para redução da energia no país passa pelo
ICMS dos Estados... a energia no Brasil é cara",
afirmou Pepitone, ao participar de evento do
setor no Rio de Janeiro.
Um movimento no sentido de reduzir o tributo,
no entanto, enfrentaria como desafio a crise
financeira de muitos Estados brasileiros —
diversos governos têm registrado até casos de
atrasos no pagamento de servidores e pedido
ajuda econômica do governo federal.
Questionado sobre possíveis dificuldades para
negociar o tema, Pepitone afirmou que tem
conversado com parlamentares de algumas
bancadas sobre o assunto e que eventual
mudança teria que ser debatida pelo Conselho
Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Ele destacou ainda anúncio da Aneel no mês
passado de que negociações para o pagamento
antecipado de um empréstimo tomado junto a
bancos em 2014 e 2015 com repasse às tarifas
permitirá um alívio de 4,9 por cento nas contas
de luz dos brasileiros no agregado de 2019 e
2020.
Os financiamentos haviam sido negociados no
governo da então presidente Dilma Rousseff
para reduzir no curto prazo os impactos de
sobrecustos ocasionados em parte por chuvas
desfavoráveis nos reservatórios das
hidrelétricas.
Mercado de gás
O secretário de Planejamento do Ministério de
Minas e Energia, Reive Barros, disse no mesmo
evento que o governo está preparando medidas
para aumentar a produção de gás, o que deverá
reduzir no futuro os custos do insumo no país.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou
a afirmar em entrevista ao jornal O Estado de
S. Paulo em março que o governo quer
promover um "choque de energia barata", com
redução de custos de até 50 por cento.
O secretário do ministério de Minas e Energia
ponderou, no entanto, que essa meta não
significa uma redução na mesma linha nas
tarifas de energia, dado o peso de impostos e
tributos sobre a eletricidade.
Segundo Barros, o custo de geração de energia,
que poderia baixar com as medidas, representa
cerca de 40 por cento da tarifa.
"O fato é que a energia é caríssima no país",
admitiu.
O secretário afirmou ainda que o programa
para o gás deverá incluir ações para estimular
o uso do insumo produzido em áreas do pré-sal
em usinas termelétricas.
http://www.udop.com.br/index.php?item=noti
cias&cod=1177435
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Canal Energia
Governo apresentará política para o mercado de gás até junho
Texto está em desenvolvimento no MME e trará
as ações a serem tomadas para o estímulo aos
investimentos nesse segmento
O Ministério de Minas e Energia pretende
divulgar em junho a estratégia do que vem
chamando de o novo mercado do gás. A
perspectiva é de que esse documento traga as
ações que serão feitas para estimular e
desenvolver este setor que ainda precisaria
passar por alteração legal e série de medidas
para que seja viabilizado. Nesse sentido, o
setor elétrico terá um papel importante por ser
indutor de demanda.
Segundo o secretário de Planejamento e
Desenvolvimento Energético, Reive Barros, a
ideia é de estimular o mercado para ter a maior
disponibilidade do insumo. Essa medida poderá
impactar na tarifa de energia ao passo que
entram as térmicas movidas a este combustível
em substituição àquelas à óleo cujos contratos
estão vencendo. Esse impacto poderia ser visto
já a partir de 2025 caso haja usinas leiloadas
no próximo A-6. Apesar disso, Barros preferiu
não apontar o quanto a tarifa poderia ser
reduzida, diferentemente do que fez o ministro
da Economia Paulo Guedes.
“Se pensar que o custo do gás em R$ 250/MWh
ante usinas a óleo de R$ 800/MWh nas térmicas
mais ineficientes, podemos pensar em uma
redução de custo. Mas como a tarifa é formada
por diversos componentes é complexo indicado
um índice de redução”, lembrou ele após
participar do Agenda Setorial, primeiro evento
do setor elétrico no ano promovido pelo Grupo
CanalEnergia-Infoma Exhibitions.
Barros lembrou ainda que uma coisa
importante para o setor é fazer o diagnóstico
da tarifa porque está muito elevada. Segundo
ele, há espaço para melhorar e aprimorar as
tarifas assim como a operação do sistema para
ser mais otimizado as questões regulatórias.
Então, considerando ainda que há um conjunto
de medidas a ser adotadas para reduzir a tarifa,
disse ele, é importante que todos estão
conscientes dessa necessidade.
E essa queda, continuou ele, deverá chegar
inclusive à indústria para que esta possa ser
mais competitiva. Dentre os pontos que devem
ser considerados para isso é que as térmicas a
gás deverão ancorar essa política, pois ajudam
a garantir a demanda. “O grande projeto é essa
transição de substituir o gás importado
mediante competição, mas se o gás nacional for
mais caro, podemos manter o importado, e
mostrar aos investidores do pré-sal que há um
mercado importante de gás no Brasil, a
infraestrutura pode ser via gasodutos ou por
meio de transporte de cabotagem com navios
de GNL, essa deverá ser a grande decisão”,
explicou Barros.
http://canalenergia.com.br/noticias/53094763
/governo-apresentara-politica-para-o-
mercado-de-gas-ate-junho
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
29
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
BHP prevê impacto de 6-8 mi t na produção de minério de ferro após
ciclone
BANGALORE (Reuters) - A BHP informou nesta
segunda-feira que estimativas iniciais indicam
que sua produção de minério de ferro seria
afetada em cerca de 6 milhões a 8 milhões de
toneladas após interrupção e danos causados
pelo ciclone tropical Veronica na semana
passada.
A maior mineradora do mundo disse que sua
produção do ano financeiro de 2019 e o
guidance de custo unitário estão sob revisão
por conta do ciclone, que atingiu o oeste da
Austrália.
A produção de minério de ferro da BHP em 2018
foi de 275 milhões de toneladas, e a empresa
estabeleceu um alvo de produção de 273
milhões a 283 milhões de toneladas para o ano
fiscal de 2019.
Publicidade
A mineradora afirmou que suas operações
portuárias e ferroviárias em Port Hedland estão
funcionando atualmente a níveis reduzidos, e
que não espera retornar à capacidade total até
mais tarde neste mês, por conta de enchentes.
Port Hedland também é utilizado pela quarta
maior produtora de minério de ferro do mundo,
a Fortescue, que na última semana disse que
suas instalações portuárias sofreram enchentes
pequenas, com suas operações de mineração e
processamento não sendo afetadas.
No domingo, a Rio Tinto cortou sua perspectiva
para os embarques de minério de ferro a partir
da região de Pilbara, devido aos efeitos do
ciclone.
https://br.reuters.com/article/businessNews/i
dBRKCN1RD3EQ-OBRBS
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Reuters
Gigantes do petróleo buscam ativos renováveis para aquisição no Brasil,
dizem fontes
Por Luciano Costa
Grandes petroleiras globais têm olhado com
interesse o mercado de energia do Brasil, em
busca de novas oportunidades para a aquisição
de ativos renováveis no país, visto como um
dos mais atrativos do mundo para
investimentos em geração solar e eólica,
disseram à Reuters duas fontes próximas ao
assunto.
O movimento envolve pelo menos a francesa
Total e a norueguesa Equinor, que já possuem
ativos em energia limpa no Brasil, e a Shell,
disseram as duas fontes, com uma das delas
apontando que a britânica BP também estaria
mirando o setor.
A estratégia das empresas parece estar ainda
em etapa inicial, disseram as fontes,
destacando, no entanto, que a iniciativa das
estrangeiras contrasta com declarações
recentes do presidente da Petrobras, Roberto
Castello Branco.
Em apresentação de resultados no mês
passado, o CEO da Petrobras disse a jornalistas
que as renováveis não são prioridade da
companhia neste momento, mas uma
perspectiva de longo prazo, dado o foco da
estatal em investimentos na exploração de
petróleo e gás em águas profundas e
ultraprofundas.
Já as estrangeiras têm mostrado apetite
principalmente por projetos eólicos ou solares,
principalmente ativos operacionais ou que
estão ainda no papel, mas já com contratos
para a venda de energia, disse uma das fontes,
que falou sob a condição de anonimato.
“Elas têm olhado, avaliado alguns processos
(de fusões e aquisições), mas hoje já não há
tantos ativos bons disponíveis no mercado”,
afirmou.
“Sim, sim, a gente tem sentido esse
movimento, de fato. É um momento ainda de
estudo, de definição de rotas, de caminhos.
Esse movimento é global”, afirmou a segunda
fonte, que também pediu anonimato.
A Total Eren, empresa da Total para
renováveis, tem três usinas solares em
construção no Brasil que devem começar a
operar neste ano, com uma capacidade de 140
megawatts, e admitiu à Reuters que ainda está
de olho em mais oportunidades.
“Nossa equipe no Brasil está atualmente
trabalhando no desenvolvimento de novos
projetos e ainda está procurando novos
(ativos)”, afirmou a empresa, que se recusou a
comentar negócios específicos.
A Equinor também recusou-se a falar sobre
possíveis investimentos em especial, mas
destacou o apetite por crescimento em energia
limpa.
“Em todo o mundo, a Equinor está
comprometida em prover energia de forma
mais sustentável e acreditamos que a geração
de energia a partir de fontes renováveis será
uma parte fundamental disso. O Brasil tem um
grande potencial para a geração de energia
solar e eólica e estamos avaliando
cuidadosamente as oportunidades de negócios
no país”, afirmou.
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/
2019/04/01/gigantes-do-petroleo-buscam-
ativos-renovaveis-para-aquisicao-no-brasil-
dizem-fontes.htm
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 02/04/2019
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Vale tem 17 barragens sem declaração de estabilidade
Governo reduz orçamento para fiscalização de
reservatórios; Agência Nacional de Mineração
possui só três fiscais em Minas
OBrasil começa abril com mais barragens de
rejeito de mineração em risco e menos dinheiro
para fiscalizá-las. A Vale informou ontem pela
manhã que teve negada a Declaração de
Controle de Estabilidade (DCE) para 17 de suas
barragens em Minas Gerais. Dez destes
reservatórios ainda não tinham registrado
problemas em seus níveis de segurança. Outras
sete já tinham sofrido mudanças em seus
níveis, sendo que quatro estão no nível máximo
de emergência. Jamais o Brasil enfrentou crise
igual na mineração.
A mineradora informou que 80 de suas
barragens conseguiram renovar a DCE. Na
semana passada, a Vale anunciou que já espera
um tombo de até 20% nas vendas de minério
de ferro este ano, considerando uma estimativa
de alcançar 382 milhões de toneladas
comercializadas. A previsão reflete o corte de
92,8 milhões de toneladas na produção, que
deveria bater 400 milhões de toneladas em
2019. A redução é consequência da paralisação
de unidades da mineradora após o desastre de
Brumadinho e por medidas preventivas ou
judiciais.
A diminuição da produção
podecomprometeroabastecimentodassiderúrgi
casdopaís em 30 a 60 dias, segundo estimativa
da Federação das Indústrias de Minas Gerais. A
empresa fornece quase metade do minério de
ferro usado no mercado nacional e 90%
daspelotasqueseguemparaas produtoras de
aço, segundo o Instituto Aço Brasil. O
primeiroimpactoserádealtanospreços, dizem
especialistas. O segundo, um freio à produção
em setores como os de máquinas e
equipamentos, automotivo e eletroeletrônicos.
Enquanto isso, a situação da fiscalização tende
a se agravar. O governo bloqueou numa
portaria, na última sexta-feira, 79,54% do
orçamento previsto para este ano para o
Ministério de Minas e Energia, que controla a
Agência Nacional de Mineração (ANM).
A agência só dispõe hoje de três engenheiros
em Minas par afazer a fiscalização de todas as
218 barragens de mineração inseridas na
Política Nacional de Segurança de
Barragens,istoé, que oferecem risco potencial
elevado. Ontem, no Seminário Nacional sobre
Segurança de Barragens de Rejeito, promovido
no Rio pela Academia Nacional de Ciências(
ABC ), Alexandre Vidigal de Oliveira, secretário
de Geologia, Mineração e TransformaçãoMin
eraldo MM E reconheceu que será preciso
mexer na estrutura da área para evitar um
enfraquecimento ainda maior da ANM.
Segundo Oliveira, a ANM foi criada com a
função de regular e fiscalizar. Mas tem apenas
oito fiscais para todo o país e, nos últimos dez
anos, o antigo DNPM, seu antecessor, recebeu
10% do que deveria.
BARRAGENS PREOCUPAM
Em Minas, a situação das barragens preocupa.
A Sul Superior, em Barão de Cocais; B3/ B4,
em Nova Lima; e Forquilhas 1 e 2, em Ouro
Preto, já estavam no nível 3, indicador de
ruptura iminente, desde a semana passada.
Todas haviam tido a população na chamada
área de autossalvamento, em que na prática só
há segundos para se tentar escapar de uma
onda de ruptura, evacuada.
Foram colocadas no nível 1, com paralisação de
atividades, mas sem evacuação das zonas
autossalvamento: Dique Auxiliar da Barragem
5, da Mina de Águas Claras; DiqueBe Barragem
Capitão do Mato, da Mina de Capitão do Mato;
Barragem Maravilhas II, do Complexo de
Vargem Grande; Dique Taquaras, da Mina de
Mar Azul; Barragem Marés II, do Complexo de
Fábrica; Barragem Campo Grande, da Mina de
Alegria; Barragem Doutor, da Mina de
Timbopeba; Dique 02 do Sistema de Barragens
de Pontal, do Complexo de Itabira; e Barragem
VI, da Mina do Córrego de Feijão.
Chamam a atenção a Barragem do Complexo
de Alegria, em Mariana, onde se planeja lançar
o rejeito da Samarco, impedida de operar desde
o rompimento de Fundão. Também a Barragem
VI junto às três barragens( B 1, B 4 e B4A)
destruída sem Córrego de Feijão,em janeiro. E
Maravilhas II (Itabirito), próxima à barragem
em construção Maravilhas III e uma área
povoada.
A promotora Andressa de Oliveira Lanchotti, do
Ministério Público de Minas edaf orça-tarefa que
investiga os desastres de Brumadinho e de
Mariana, disseque aprioridade, mais doque
VEÍCULO DIVERSOS
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simplesmente descomissionar (paralisar as
atividades e remover o rejeito) das barragens
em risco, é saber se a mineradora já tinha
conhecimento dos problemas.
—Os danos são imensos para a toda a
sociedade. É fundamental identificar as causas
e evitar que se repitam —destacou ela no
evento da ABC.
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FOLHA DE S. PAULO
Painel
Governo atrasa repasses, e construtoras do MCMV
ameaçam demitir 50 mil
A fonte secou Sob alegação de atrasos no repasse
de pagamentos devidos pelo governo,
construtoras que atuam no programa Minha Casa,
Minha Vida avisaram ao Palácio do Planalto que
vão começar a demitir trabalhadores. A
defasagem no cronograma começou no início do
ano. Com a promessa de que a situação seria
regularizada, os empresários aguardaram até
março. Como o dinheiro não veio, eles falam agora
em dispensar até 50 mil empregados nos
próximos dez dias. A dívida seria de R$ 450
milhões.
No limite O porta-voz do recado dos construtores
foi o presidente da Câmara Brasileira da Indústria
da Construção, José Carlos Martins. Ele enviou
mensagens aos ministros da Casa Civil, do
Desenvolvimento Regional e da Economia
informando que “não consegue mais segurar o
pessoal”.
No limite 2 Dados da CBIC indicam que o Minha
Casa, Minha Vida representa dois terços do
mercado imobiliário brasileiro. O setor da
construção, que chegou a empregar 3,4 milhões
de pessoas, hoje emprega 2 milhões.
Falo eu Procurado, o Ministério do
Desenvolvimento Regional informou que não
houve aviso formal de demissões, mas reconheceu
que “tem recebido reclamações de pagamentos
abaixo do necessário”.
Falo eu 2 “Importante ressaltar que, desde o início
do ano, o ministério liberou R$ 732 milhões para
o programa”, diz nota da pasta. Segundo o órgão,
atrasos em janeiro e fevereiro foram decorrentes
de contingenciamentos, mas há esforço para
antecipar limites para os próximos meses.
Dia do fico O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), fez questão de passar mensagem de
otimismo a investidores em reunião na Goldman
Sachs, nesta segunda (1º). Ele não só reafirmou
a aprovação da reforma da Previdência no
primeiro semestre, como também disse que já
começa a pensar na da simplificação tributária.
Versão light Maia contou aos presentes que se
reúne nesta terça (2) com o economista Bernard
Appy, um dos maiores estudiosos de tributação no
país. Sobre mudanças na aposentadoria, disse
que, com o envolvimento dos governadores e a
extinção de alterações no BPC, “a maior parte da
reforma passa”.
Jogo dos sete erros Líderes do centrão avaliam
que o Planalto pisou na bola de novo ao divulgar,
no domingo (31), vídeo a favor do golpe de 1964.
Mais uma vez, afirmam, criou-se um ruído
desnecessário.
Oremos Ao publicar mensagem sustentando que o
pai ainda atua para instalar uma embaixada do
Brasil em Jerusalém, o deputado Eduardo
Bolsonaro (PSL-SP) acalmou a frente evangélica,
que reclamava do recuo de Bolsonaro.
Você amanhã Quando deputado de oposição a
Lula, o hoje ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
propôs enquadrar como crime de responsabilidade
“utilizar emendas parlamentares como
instrumento de barganha” no Congresso.
Nunca diga nunca O projeto, apresentado em
2008, também classifica como crime “deixar de
pagar ou empenhar as despesas a elas [emendas]
correspondentes no exercício financeiro a que se
referem”.
Ampla defesa Informações complementares
apresentadas pelo governo brasileiro à ONU no
último dia 15 acabaram adiando o cronograma de
aliados de Lula, que previam julgamento do
recurso do ex-presidente à entidade ainda em
março. A sustentação de legalidade da atuação de
Sergio Moro quando juiz é parte substancial do
documento.
Visitas à Folha Nicola Cotugno, presidente da Enel
Brasil, visitou a Folha nesta segunda (1º), a
convite do jornal, onde foi recebido em almoço.
Estava acompanhado de Janaina Vilella, diretora
de comunicação, e Maria Fernanda de Freitas,
gerente de relações com a mídia.
A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) visitou a
Folha nesta segunda. Estava acompanhada de Iris
Campos, assessora de imprensa.
TIROTEIO
É preciso ser luz na caminhada para o futuro,
não celebrar sombras de um passado ainda
presente na dor da lembrança
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De Luciano Mariz Maia, vice-procurador-geral,
sobre o Planalto ter divulgado vídeo a favor do
golpe de 1964, com saudações ao Exército
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/02/
governo-atrasa-repasses-e-construtoras-do-
mcmv-ameacam-demitir-50-mil/
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Mônica Bergamo: Osesp estuda processar homem que parou concerto
xingando Toffoli e Gilmar Mendes
A Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de SP)
estuda medidas judiciais contra um homem que
interrompeu aos berros o concerto da regente
Marin Alsop na sexta (29).
BERREIRO
“Stop the music! Stop the music!”, gritava o
homem. Os músicos pararam de tocar e ele
começou a xingar os ministros do STF (Supremo
Tribunal Federal) Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
VAI EMBORA
A plateia imediatamente reagiu com gritos de
“fora, fora”. O cidadão foi retirado e o concerto
pôde prosseguir.
NO ATAQUE
No intervalo, o homem já tinha abordado uma
jornalista da TV Globo exigindo que a emissora
falasse mal dos magistrados.
DE TODOS
O diretor-executivo da Osesp, Marcelo Lopes, diz
que o caso é inédito: jamais o governo, os músicos
ou a plateia fizeram manifestações políticas na
Sala SP. “É um lugar de arte, plural”, afirma ele.
EM SÉRIE
A interrupção teve um agravante: a Osesp estava
filmando o concerto, parte de uma série de Mahler
executada por Alsop. Ela deixará a orquestra no
fim do ano.
CORREIO
Além de providências judiciais, Lopes enviou o
material ao STF —que deve investigar a ocorrência
no âmbito do inquérito já aberto para apurar
agressões à corte.
FREIO NELE
A Câmara dos Deputados pode aprovar uma lei
que limite a possibilidade de Jair Bolsonaro editar
Medidas Provisórias.
DIA SEGUINTE
Há um movimento entre parlamentares para que
mais freios ao poder do presidente sejam votados
antes da aprovação da reforma da Previdência.
Existe uma crença de que, depois disso, Bolsonaro
pode se voltar contra o Congresso.
PRIMEIRO PASSO
O primeiro limite já foi aprovado na Câmara. É a
proposta que tira de Bolsonaro a liberdade de
manejar o orçamento. Ela está agora no Senado.
PASSAPORTE
O governador João Doria (PSDB-SP) vai anunciar
nesta terça (2) que fará uma viagem à China no
início do segundo semestre. Doria buscará
investimentos para o estado de São Paulo.
É PIQUE, É PIQUE
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie
está na capa da edição especial de aniversário da
revista Marie Claire, que chega às bancas na
quinta (4).
PEDE PARA SAIR
Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog,
assassinado pela ditadura militar, enviou uma
manifestação ao chanceler Ernesto Araújo pedindo
que renuncie “imediatamente ao cargo” de
ministro das Relações Exteriores do Brasil.
PAPEL E LÁPIS
“A família do meu pai veio para o Brasil fugindo
dos nazistas. Os que lá ficaram foram brutalmente
assassinados. O meu pai foi brutalmente
assassinado por aqueles que te deram o emprego
que o senhor tem. Meu pai sempre foi de
esquerda. O senhor entendeu ou precisa
desenhar?”
HISTÓRIA
A carta, que lembra ainda que os nazistas foram
derrotados pela comunista URSS, foi uma reação
à afirmação de Araújo de que o nazismo foi um
fenômeno de esquerda.
LINEUP
A cantora Duda Beat vai abrir o show de Lily Allen
no Cultura Inglesa Festival, no dia 9 de junho, em
SP.
AR EM MOVIMENTO
O presidente do Itaúsa, Alfredo Setubal, o
banqueiro Olavo Setubal Jr. e a mulher, Nádia,
foram à abertura da mostra “Sopro”, do artista
Ernesto Neto, na Pinacoteca, no sábado (30). O
diretor do museu, Jochen Volz, a jornalista Maria
Prata e o curador Marcello Dantas também
compareceram.
NÃO PODE
A Fundação Procon-SP notificou o McDonald’s pelo
caso da mãe que teria sido impedida de comprar
sorvete em uma loja da rede. O órgão quer
explicações sobre os procedimentos adotados pela
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lanchonete após o ocorrido. A empresa diz que vai
prestar os esclarecimentos.
ENCONTRO
O papa Francisco irá receber organizações
internacionais de direitos humanos em audiência
privada no Vaticano, na sexta (5). “O que se
aguarda é um pronunciamento histórico do papa
no combate à discriminação e violência das
pessoas LGBTI”, diz Flavia Piovesan, que
participará do encontro representando a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos.
COLO
O prefeito Bruno Covas regulamentará uma lei que
obriga bares, lanchonetes e restaurantes a
oferecerem cadeiras infantis aos clientes. O
número desses assentos deverá ser de 5% do total
de lugares.
CURTO-CIRCUITO
O rabino Michael Berg, guru de Madonna, palestra
sobre equilíbrio. Nesta terça (2), no Kabbalah
Centre, em São Paulo
A Hering lança coleção em conjunto com a
blogueira Camila Coutinho. Nesta terça (2), às
19h, no shopping Eldorado
Renato Brandão é o novo sócio do Felsberg
Advogados.
Será lançado nesta terça (2) o livro “Cativeiro sem
Fim”, do jornalista Eduardo Reina. Às 19h, no
Centro Universitário Maria Antônia, em SP.
Um centro municipal de educação infantil no
Grajaú recebe o nome de Marcia Kumbrevicius de
Moura, em homenagem à professora que lecionou
por 13 anos na região.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/04/osesp-estuda-processar-homem-
que-parou-concerto-xingando-toffoli-e-gilmar-
mendes.shtml
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Empresa planta 3.000 mudas e cria jardim na ciclovia da Faria Lima, em SP
A Prefeitura de São Paulo fechou parceria com
uma empresa privada para implantar e cuidar de
um jardim no entorno da ciclovia da avenida Faria
Lima, na zona oeste de São Paulo.
A locadora de carros Movida está plantando 3.000
mudas na avenida, desde o cruzamento com a
avenida Rebouças até a rua Nova Cidade, na Vila
Olímpia.
São sete espécies no total: bromélia neoregelia
fogo, guaimbê, filodendro, dracena-vermelha,
dionela-variegata, moreia e barba-de-serpente.
Em troca, a prefeitura autorizou que placas com o
nome da empresa fossem colocadas no local.
A Faria Lima tem a ciclovia mais movimentada da
cidade. Contador da prefeitura registrou 167 mil
passagens na faixa para bicicletas somente no
último mês de março. A média mensal é de 100
mil passagens.
A primeira fase entre a avenida Rebouças e o
shopping Iguatemi, já em implantação, deve ser
concluída na próxima segunda-feira (8). O
restante ficará pronto nas próximas semanas. O
projeto todo envolve 21 mil m² de vegetação,
segundo a paisagista Luiza Senna Gaspar.
“A ideia é fazer um traçado que traga movimento
e cor. Trabalhar com a composição dessas
espécies, criando maciços onde a gente junta dois,
três tipos de planta e cria contrastes”, explica ela.
“O projeto também traz segurança para o
pedestre. Quando é tudo grama, as pessoas
cruzam a avenida em trechos onde não há faixa,
então plantamos esses maciços para fazer o
pedestre atravessar na faixa”, diz.
Segundo a prefeitura, o convênio vai durar três
anos, período em que a empresa fará serviços de
“manutenção, conservação e melhorias
urbanísticas”, incluindo aí corte de grama, limpeza
e poda. Depois disso, a manutenção deve ficar por
conta da própria prefeitura.
Na última semana, o Tribunal de Contras do
Município barrou uma licitação da prefeitura para
contratar uma empresa para fazer a manutenção
do jardim vertical da avenida 23 de Maio, que está
deteriorado. Conforme a Folha mostrou no ano
passado, as plantas do jardim estavam secas já
um ano depois que o muro verde foi plantado.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0
4/empresa-planta-3000-mudas-e-cria-jardim-na-
ciclovia-da-faria-lima-em-sp.shtml
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Data: 02/04/2019
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ESTADÃO
Fim de horário de verão pode ser
decidido na semana que vem, diz ministro
O ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, disse nesta segunda-feira, 1, que o
presidente Jair Bolsonaro estuda acabar com o
horário de verão. A decisão, segundo ele, pode ser
tomada a partir da semana que vem. Albuquerque
falou a jornalistas no lobby do hotel King David,
onde a comitiva brasileira está hospedada durante
a visita do presidente a Israel.
De acordo com o ministro, Bolsonaro pediu que ele
fizesse um estudo sobre o fim do horário de verão.
Albuquerque disse que os ganhos econômicos são
poucos, mas não são os únicos aspectos
envolvendo a questão. “Entram outros fatores (na
decisão), além do econômico. E isso será
apresentado ao presidente. Ele tem muito
interesse nesse assunto. E eu estarei pronto a
partir da semana que vem”, afirmou.
O fim no horário de verão chegou a ser cogitado
em 2017, quando o governo de Michel Temer
chegou a anunciar uma enquete para deliberar
sobre o assunto. A ideia acabou recusada e o
horário foi mantido.
No ano passado, uma mudança na data oficial
para o início do horário de verão chegou a ser
anunciada. O governo, no entanto, recuou
novamente após o Ministério da Educação (MEC)
solicitar formalmente que a data fosse mantida. O
receio era de que os candidatos do Enem
pudessem ser prejudicados.
https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,fim-
de-horario-de-verao-pode-ser-decidida-na-
semana-que-vem-diz-ministro,70002775952
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Data: 02/04/2019
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Vocação para o protagonismo ambiental
Durante toda a minha vida valorizei o diálogo e as
discussões sustentadas em questões atuais,
sempre com olhar para o futuro, vislumbrando as
oportunidades que dali podem surgir. E o Brasil é
um País recheado de potencialidades, com
capacidade para ser referência mundial numa
série quesitos. Aqui não estou exagerando, pois
ando o Brasil inteiro e percebo a vontade da
sociedade aliada à diversidade que o nosso
território nos oferece.
Hoje, diante do grave desafio das mudanças
climáticas, temos uma grande oportunidade, por
exemplo. Já somos reconhecidos mundialmente
pelo nosso compromisso e pelos nossos avanços.
Mas podemos mais. Devemos contribuir para o
debate, assumir o protagonismo e tornar o Brasil
líder nesse tema tão sensível e urgente, que
ameaça as futuras gerações de todo o planeta. E
precisamo-nos movimentar agora.
Temos um caso concreto no setor de árvores
plantadas para fins industriais, que ano após ano
apresenta excelentes resultados e uma
contribuição sem precedentes para o meio
ambiente. Caso o leitor ainda não tenha ouvido
falar, vem das florestas plantadas, comumente
eucalipto, pinus e teca, a madeira para produção
de celulose, papel, painéis de madeira, pisos
laminados e carvão vegetal, entre milhares de
outros produtos e subprodutos. Exatamente pelo
pensamento estratégico, aliado à
sustentabilidade, essas florestas são cultivadas
em áreas antes degradadas por outras atividades
ou em locais onde o solo apresenta baixa
fertilidade. E aí se desencadeia um longo e
cuidadoso processo para que cada etapa, do
campo à indústria, seja o correto.
Hoje essa indústria possui 7,8 milhões de hectares
de árvores plantadas, com 1,7 bilhão de toneladas
de dióxido de carbono (CO2) estocado. Os
produtos originados nessas florestas cumprem
também a função de armazenamento de carbono,
mitigando a liberação de gases de efeito estufa
para a atmosfera.
A biodiversidade demonstra a vida que essas
florestas auxiliam a preservar. Mesmo ocupando
menos de 2% do território nacional, 38% dos
mamíferos e 41% das aves ameaçadas de
extinção no Brasil já foram avistados em áreas de
empresas florestais. Esse é um indicador muito
rico, porque, se há fauna e flora conservados, há
um sinal de que o trabalho com o meio ambiente
está sendo bem feito.
Com o cuidado, investimento e evolução nas
técnicas de manejo foi possível fazer as espécies
trabalhadas nessa indústria se adaptarem a
diferentes regiões. Do Sul ao Nordeste, há
hectares e mais hectares sendo cultivados para
fins específicos. Vale mencionar que o bom
manejo e os benefícios ambientais gerados não
ficam só no discurso, uma vez que essas florestas
são certificadas pelas entidades mais conceituadas
mundialmente.
Esse é, aliás, um dos motivos que tornam esse
setor de fundamental importância para as
exportações nacionais. Em 2018 foi responsável
por 4,1% das negociações brasileiras com outros
países. Além da qualidade dos produtos, eles têm
a chancela de ser originados e fabricados de
acordo com os mais altos níveis de
sustentabilidade. Países como a China, que se
comprometeu no Acordo de Paris a mitigar a
emissão de gases de efeito estufa, buscam
alternativas como as nossas para atingir as metas
estabelecidas. Aqui, todo o papel que é
comercializado, seja para escrever, para fins
sanitários ou para embalagens, é 100% originado
de florestas plantadas.
Importante mencionar também a conservação das
florestas naturais promovida pelo setor. A cada
hectare de árvores plantadas essa indústria
conserva outro 0,7. Atualmente são 5,6 milhões
de hectares conservados, culminando em mais 2,5
bilhões de toneladas de CO2 estocadas.
Interessante notar que o processo fabril também
está intimamente ligado a um planejamento
sustentável. A energia para fazer as unidades
funcionarem é renovável e as torna praticamente
autossuficientes. Seja por meio de biomassa
florestal ou carvão vegetal, oriundo de floresta
plantada, as plantas fabris das empresas desse
setor produzem 70% da energia consumida nos
seus processos produtivos. As fábricas de celulose
mais modernas, além de produzirem toda a sua
em energia, ainda produzem excedentes para
comercialização.
O setor não precisou parar nem por um minuto as
suas atividades para se adequar a uma realidade
de sustentabilidade. Tecnologia e inovação fazem
parte dessa indústria, que vem pesquisando e
trabalhando para servir à sociedade e contribui
para que o Brasil atinja suas metas em
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compromissos internacionais. Compromissos
esses que são fundamentais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) destacou
em seu relatório de 2017 que o Brasil é um dos
países que vêm conseguindo manter sua proposta
firmada no Acordo de Paris, na qual pretende
reduzir as emissões entre 36,1% e 38,9%. Tenho
total convicção de que tudo o que foi apresentado
até aqui pela indústria de florestas plantadas tem
papel determinante nesse status atingido. Há
áreas reflorestadas, emissões sendo mitigadas,
energia renovável sendo produzida e utilizada,
além de biodiversidade preservada. Mas não
devemos parar de trabalhar. Somos um dos 195
países que concordaram em reduzir as emissões
para limitar aumento da temperatura planetária a
1,5 grau Celsius. E isso é muito sério.
Fazer parte desse acordo significa ter
compromisso com a sociedade, propor-se a
trabalhar de maneira integrada, aliando, de fato,
o econômico ao social e ambiental. Não são
excludentes, mas complementares. Sem
partidarismos e sem preconceitos, é o momento
de pensarmos no País e, mais, é hora de
trabalharmos pelo futuro dos nossos filhos, netos
e das demais gerações. É possível e o Brasil tem
potencial para liderar esse processo.
* PAULO HARTUNG É ECONOMISTA; FOI
GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
(2003-2010 E 2015-2018)
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-
aberto,vocacao-para-o-protagonismo-
ambiental,70002775869
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Área mais carente da infraestrutura, saneamento só cobrirá País após 2060
BRASÍLIA - O Brasil tem investido uma média
anual de R$ 10 bilhões em ações de saneamento
básico. Esse valor representa menos da metade do
previsto para que o País chegue a ter, até 2033,
uma rede de cobertura nacional de água e esgoto,
conforme prevê o Plano Nacional de Saneamento
Básico (Plansab).
Mantido o ritmo atual, dificilmente a
universalização seria atingida até 2060, segundo
dados da Confederação Nacional da Indústria
(CNI). “O mais preocupante é que os
investimentos caíram nos últimos dois anos”,
afirma Ilana Ferreira, especialista em
infraestrutura da CNI.
Hoje, praticamente metade da população do
Brasil, o equivalente a 100 milhões de pessoas,
não tem acesso à coleta de esgoto. Pelo menos 35
milhões de brasileiros vivem sem abastecimento
de água encanada nas periferias do País. A cada
100 litros de esgoto lançados diariamente no meio
ambiente, 48 litros não são coletados. Cerca de
1,5 bilhão de metros cúbicos de esgoto coletado
não é tratado.
Mito. Os dados expõem a fotografia do que há de
pior na infraestrutura do País. Essa precariedade
faz parte do dia a dia dos mais de 100 mil
moradores da favela do Sol Nascente, no Distrito
Federal. A 32 quilômetros de distância do Palácio
do Planalto, saneamento básico é um mito.
No colo da avó, o pequeno Lucas, de 2 anos, se
revira na cama e chora aos soluços. Sua pele foi
tomada por urticárias. A avó Maria Joana dos
Santos pega o menino no colo e tenta acalmar a
criança. “Olha isso. É a água”, diz ela. “É a água
suja daqui que fez isso com meu menino.”
A rede de água e esgoto ainda não bateu na porta
de Maria Joana e seu neto. O menino vive doente,
com tosse e coceira pelo corpo. Na semana
passada, uma chuva forte formou um rio de barro
e lixo na porta de casa. Maria tentou sair com o
pequeno nos braços, mas escorregou. Foram
carregados por alguns metros no lamaçal
misturado ao esgoto.
MP do Saneamento. Para a diretora-presidente da
Agência Nacional de Águas (ANA), Christianne
Dias, a destinação de toda essa sujeira poderia
começar pelo Congresso. O governo aguarda a
votação da Medida Provisória 868 para tentar
colocar ordem no setor de saneamento, que hoje
padece de uma gestão sem regras padronizadas
entre municípios, Estados e União. “Esse problema
nunca terá solução se não adotarmos parâmetros
únicos, que todos sigam. É isso que estamos
buscando”, diz.
As empresas têm estudado o assunto e garantem
que seria possível fazer dinheiro com a prestação
desses serviços em parte dos municípios do País,
por meio de contratos de concessão. Além disso,
há efeitos colaterais benéficos. A estimativa é a de
que, para cada R$ 1 investido em saneamento,
gera-se retorno de R$ 2,50 ao setor produtivo.
Esgoto. Fernando Franco, presidente da
Associação Brasileira de Agências de Regulação
(Abar), diz que esse pode ser um caminho
positivo, mas lembra que a cobrança de tarifas de
saneamento no Brasil ainda é tratada como
assunto proibido por muitas prefeituras. “Hoje, há
1,5 mil municípios no País que não têm nenhuma
regulação sobre a área de saneamento e não
querem nem ouvir falar disso, justamente para
que os recursos destinados à área possam correr
facilmente e sem fiscalização”, comenta.
A viabilidade econômica do serviço é outra
dificuldade. A Abar avaliou as contas dos serviços
prestados em 398 municípios. “O resultado
mostrou que, em 99,3% dessas cidades, o valor
da tarifa média de esgoto era inferior ao valor da
despesa total com o serviço. Somente em 0,75%
dos casos (três municípios) essa conta fechava.
Portanto, como está, não há viabilidade
econômica”, diz Franco.
Em muitas cidades do País, principalmente nos
Estados das regiões Centro-Oeste e Norte, não há
cobrança por serviços de água e esgoto. Com
alguns centavos por mês de cada cidadão, seria
possível viabilizar o serviço, dizem especialistas.
Para Malvina Moreira, 50 anos, moradora do Sol
Nascente que, diariamente, tem de retirar o lixo
jogado na porta de sua casa, não se trata apenas
da cobrança de mais alguns centavos por mês nas
faturas. “Falta um pouco de educação da
população também”, afirma ela. “Se quero um
lugar melhor, tenho de ajudar a melhorar esse
lugar”, acrescenta.
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https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a
rea-mais-carente-da-infraestrutura-saneamento-
so-cobrira-pais-apos-2060,70002774862
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VALOR ECONÔMICO
Vendas de etanol deverão continuar em alta
no país
Por Camila Souza Ramos | De São Paulo
O etanol hidratado começou a nova safra
sucroalcooleira do Centro-Sul (2019/20), ontem,
com uma boa vantagem econômica para os
motoristas em relação à gasolina nos principais
centros consumidores do país, o que promete
garantir a continuidade do aumento das vendas
como tem sido observado nos últimos meses.
Em fevereiro, as vendas de hidratado somaram
1,729 bilhão de litros, crescimento de 39% ante
um ano antes e um novo recorde para o mês de
acordo com dados da Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
divulgado na sexta-feira.
Essas vendas aquecidas ocorreram em um mês
em que o etanol estava mais competitivo do que
a gasolina para a média da frota flex brasileira nos
postos de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e
Goiás - no Paraná, a vantagem se manteve apenas
até a terceira semana de fevereiro. Juntos, os
quatro Estados responderam por 77% das vendas
totais.
Mesmo no ápice da entressafra do Centro-Sul, em
março, o etanol manteve sua competitividade ante
a gasolina nos postos dos mesmos quatro Estados.
Na última semana do mês (encerrada dia 30), o
preço médio nos postos de São Paulo, por
exemplo, ficou em 69% do valor da gasolina (1
ponto abaixo do patamar de 70% em que os dois
combustíveis são igualmente competitivos
economicamente).
No fim de março do ano passado, o etanol só
estava mais vantajoso do que a gasolina em Goiás
(onde a correlação de preços alcançou 69%) e em
Mato Grosso (com correlação de 67%).
A vantagem observada agora tem sido
assegurada, principalmente, pelos repasses da
alta do petróleo no mercado internacional à
gasolina A (pura) nas refinarias da Petrobras. Em
março, o preço médio da gasolina C (já misturada
ao etanol anidro) no país subiu 2,7%, enquanto o
preço da gasolina A foi elevado em 10,81% pela
Petrobras no mês passado.
E o cenário para o mercado de etanol é ainda
melhor se for considerada a perspectiva futura
para os preços do biocombustível para os
motoristas. "Além do etanol estar competitivo, o
preço tem viés de baixa na bomba, porque os
preços nas usinas também recuaram", observou
Tarcilo Rodrigues, diretor da Bioagência, que
comercializa etanol.
Enquanto os preços da gasolina subiam em março
nas refinarias e nos postos, os do etanol já
começavam a recuar na porta das usinas diante
da retomada da moagem em algumas localidades
e da oferta ainda elevada nos estoques.
Em São Paulo, o indicador Cepea/Esalq para o
etanol hidratado recuou 12,6% nas quatro
semanas de março. Em Mato Grosso, que tem
contado com oferta crescente das usinas que
processam milho para produzir o biocombustível,
o indicador Cepea/Esalq já recuou 6,8% desde a
máxima alcançada na última semana de fevereiro
(até 1º de março). Nas usinas de Goiás, o
indicador Cepea/Esalq apontou queda de 15% no
mesmo período.
Para Rodrigues, da Bioagência, essa queda deverá
chegar aos consumidores nas próximas duas
semanas, o que tende a ampliar ainda mais a
vantagem do etanol ante a gasolina. "Em São
Paulo, a correlação deve cair até 65% já na
segunda quinzena de abril". A pressão também
deverá chegar aos Estados onde hoje o etanol está
ligeiramente menos vantajoso do que a gasolina,
como é o caso do Paraná.
Para Rodrigues, as vendas de etanol deverão se
manter no patamar de 1,8 bilhão a 1,9 bilhão de
litros pelo menos nos três primeiros meses desta
safra - na temporada passada, as vendas nesse
período ficaram, em média, em torno 1,4 bilhão
de litros.
https://www.valor.com.br/agro/6192837/vendas
-de-etanol-deverao-continuar-em-alta-no-pais
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Data: 02/04/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
RJ e SP ficam com 85% de royalty recorde Por André Ramalho | Do Rio
Em 2018, a receita de Estados e municípios com
royalties e participações especiais da produção de
petróleo chegou ao recorde de R$ 26,7 bilhões. No
caso dos municípios, a arrecadação superou R$ 10
bilhões pela primeira vez, alta de 37% em relação
a 2017. Os Estados produtores receberão R$ 15,9
bilhões, um aumento de 51%. Segundo a
InfoRoyalties, os governos do Rio Janeiro e de São
Paulo ficarão com 85% dos recursos.
Do total arrecadado para municípios, dois terços
vão para 20 prefeituras. As cidades fluminenses
de Niterói, Maricá, Saquarema, Araruama e Arraial
do Cabo têm direito a 30% do total.
https://www.valor.com.br/brasil/6192923/rj-e-
sp-ficam-com-85-de-royalty-recorde
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Data: 02/04/2019
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Grupo de Comunicação e Marketing
Royalties do petróleo criam ilhas de riqueza em 17 cidades Por André Ramalho | Do Rio
A promessa do governo federal de dividir parte dos
recursos da União no pré-sal entre Estados e
municípios é um alento para centenas de prefeitos
e governadores que veem no pacto federativo uma
oportunidade de equilibrar melhor suas contas
públicas, muitas vezes debilitadas. Um seleto
grupo de gestores, porém, não tem do que
reclamar quando o assunto é a arrecadação de
royalties e participações especiais sobre o óleo e
gás.
Levantamento do Valor, com base no banco de
dados do site InfoRoyalties, mantido pela
Universidade Cândido Mendes (UCAM), mostra
que em 2018, pela primeira vez na história, as
receitas petrolíferas dos municípios brasileiros
superaram os R$ 10 bilhões, enquanto nos
Estados as contribuições bateram o recorde de R$
15 bilhões.
O ciclo de bonança, porém, não é uma realidade
entre muitos entes federativos. Rio e São Paulo
concentraram 85% da arrecadação de royalties e
participações especiais entre os Estados e foram
os únicos a baterem recorde de receitas do
petróleo em 2018, ao passo que Espírito Santo e
Nordeste convivem com o declínio de seus
campos. Já entre os municípios, dois terços das
receitas vão para os cofres de 20 cidades. Para
ilustrar o tamanho da concentração do dinheiro do
petróleo, 17 arrecadaram mais de R$ 100 milhões,
enquanto 501 cidades receberam menos de R$ 1
milhão em 2018.
Os critérios de repasse dos royalties são alvo de
um impasse desde 2012, quando o Congresso
aprovou a Lei 12.734/12, que alterou as regras de
redistribuição e reduziu os transferências para o
Estados produtores, em favor de outras unidades
federativas. O assunto foi parar no Supremo
Tribunal Federal (STF), que, em 2013, por meio
de uma liminar, suspendeu os efeitos da lei. O
assunto nunca foi a plenário, e a Confederação
Nacional dos Municípios (CNM), favorável aos
novos critérios, cobra um posicionamento da
Corte.
Os principais beneficiários dos royalties estão
localizados, hoje, no Rio de Janeiro, cujo litoral se
confronta com os principais campos do pré-sal da
Bacia de Santos e do pós-sal da Bacia de Campos
(as duas maiores fronteiras de produção da costa
brasileira). O entendimento entre as autoridades
fluminenses é que o royalty, por definição, se trata
de uma compensação financeira aos Estados e
municípios que abrigam as atividades de extração
e que sofrem os seus impactos diretos.
Em meio aos recordes de produção do pré-sal, os
municípios do Rio caminham para ultrapassar, em
2020, pela primeira vez, o patamar de
arrecadação de R$ 10 bilhões em royalties e
participações especiais, segundo projeções da
Firjan. Dentre os 92 municípios do Estado, um
seleto grupo desponta como destino principal
dessas cifras nos próximos anos.
Entre o imponente Costão de Itacoatiara, em
Niterói, ao paradisíaco Pontal do Atalaia, em
Arraial do Cabo, uma faixa litorânea se estende
por cerca de cem quilômetros de praias,
entrecortando cinco municípios: Niterói, Maricá,
Saquarema, Araruama e Arraial do Cabo, que
recebem R$ 1 em cada R$ 4 de tudo o que os
municípios brasileiros arrecadam com royalties e
participações especiais.
Essas cinco cidades, que abrigam, juntas, 915 mil
habitantes, arrecadaram cerca de R$ 3 bilhões em
royalties e participações especiais em 2018 e têm
um futuro promissor pela frente, já que todas as
nove plataformas que a Petrobras prevê começar
a operar nos próximos cinco anos, no pré-sal,
serão instaladas na costa desses municípios. A
petroleira estima que o pré-sal gere receitas da
ordem de R$ 150 bilhões até 2023, para a União,
Estados e municípios em participações
governamentais.
Em 2018, a região viu nascer, em seu território, a
figura das cidades bilionárias do petróleo -
municípios cuja arrecadação com as receitas
petrolíferas superaram a casa do bilhão de reais.
Estes foram os caso de Maricá e Niterói, na região
metropolitana do Rio. Até então, só Campos dos
Goytacazes, no Norte Fluminense, havia
conseguido o feito, no início da década.
A bonança que gera tanto otimismo entre os
gestores também preocupa. Pesquisas do
Laboratório de Análise de Orçamentos e de
Políticas Públicas, do Ministério Público do Estado
do Rio de Janeiro (LOPP/MPRJ), alertam para o
grau de dependência dos municípios com as
Data: 02/04/2019
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receitas do petróleo, no Rio. Em Maricá, por
exemplo, as receitas petrolíferas já respondem por
70% do orçamento, enquanto em Niterói esse
percentual saltou de 6% em 2015 para 31% em
2019.
"Toda a história do Norte Fluminense mostra que
esses municípios [como Campos dos Goytacazes e
Quissamã] receberam muito dinheiro, ficaram
muito dependentes das receitas do petróleo, e não
mostram melhoras expressivas no seu
desenvolvimento", comenta a coordenadora do
centro de pesquisas do LOPP/MPRJ, Joana
Monteiro.
Ela questiona as atuais regras de distribuição, que
concentram os recursos em poucos municípios. "A
regra dos royalties faz com que haja municípios
muito ricos ao lado de outros muito pobres", disse,
ao citar o exemplo de São Gonçalo, vizinha das
bilionárias Maricá e Niterói, mas cuja arrecadação
com o petróleo é da ordem dos R$ 20 milhões.
Joana destaca, ainda, a importância de se
aumentar os níveis de controle sobre os gastos
dos municípios. "Os municípios recebem muito
dinheiro. Estamos falando de municípios pequenos
com volumes muito grandes. Isso para um país já
seria complicado [de administrar]... É muito difícil
que a economia local fazer isso [absorver tantas
receitas variáveis]", afirma.
O economista do LOPP, Rodrigo Serra, defende a
criação de um sistema de teto de arrecadação
para os municípios, como forma de equilibrar a
distribuição. "Chegando-se a determinado limite,
a distribuição começaria a ser feita espacialmente
para outros municípios. Poderia haver um sistema
meritório de compensação", disse.
Em 2018, o LOPP publicou um estudo que alerta
para a elevação das despesas com pessoal de
Maricá, em 55%, entre 2013-2017, "indicando um
procedimento temerário de elevar
substancialmente despesas correntes para fazer
frente a gastos com pessoal, baseado no influxo
de uma receita errática, variável e finita, como as
provenientes das compensações financeiras
petrolíferas".
https://www.valor.com.br/brasil/6192943/royalti
es-do-petroleo-criam-ilhas-de-riqueza-em-17-
cidades
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Data: 02/04/2019
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Saudi Aramco é a companhia mais lucrativa do mundo Por David Sheppard e Myles McCormick | Financial
Times, de Londres
A Saudi Aramco informou pela primeira vez seu
desempenho financeiro, que ela manteve secreto
por três quartos de século, revelando que a
companhia de petróleo da Arábia Saudita gerou
mais lucros no ano passado do que qualquer outra
companhia do mundo.
A revelação, feita num prospecto voltado para
atrair investidores antes de sua estreia no
mercado internacional de bônus, mostra que o
grupo obteve um lucro líquido de US$ 111,1
bilhões no ano passado, quase o dobro do lucro da
Apple e cinco vezes o número da concorrente
petrolífera Royal Dutch Shell.
O desconforto dos sauditas em revelar a
constituição corporativa e estrutura de controle da
companhia estão entre os motivos de a Saudi
Aramco ter adiado, no ano passado, uma célebre
oferta pública inicial. O desacordo em relação ao
seu valor, acabou forçando um adiamento
indefinido.
Mas a companhia decidiu recorrer aos mercados
abertos para levantar recursos para a sua
aquisição recente da companhia petroquímica
local Sabic, por US$ 69 bilhões. A venda, que se
espera vai levantar US$ 10 bilhões, será um teste
à disposição dos gestores de fundos em apoiar
uma companhia cuja influência está ligada à sua
conexão histórica com o desenvolvimento do
Estado saudita.
O raro vislumbre sobre as finanças da companhia,
que produz mais de 10% do petróleo do mundo,
mostra que a dependência do Estado da produtora
de petróleo significa que ela gera menos em lucros
pós-impostos por barril do que as concorrentes
privadas.
Em 2017, o governo de Riad dependeu do setor de
petróleo para 63% de suas receitas, segundo o
prospecto da operação. A receita fiscal do reino
significou que a companhia de petróleo ganhou
aproximadamente US$ 26 por barril no ano
passado, em comparação a US$ 38 por barril no
caso da Roya Dutch Shell e US$ 31 no da Total da
França. Em 2018, a Saudi Aramco gerou lucro
antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização (Ebtida, na sigla em inglês) de US$
224 bilhões.
As agências Moody's e Fitch atribuíram à
companhia as notas "A1" e "A+",
respectivamente, mas disseram que a
dependência do governo da produtora de petróleo
para financiar seu orçamento atua como um teto
à sua avaliação de crédito. A produtora americana
ExxonMobil, por exemplo, recebe da Moody's a
nota "AAA".
A Moody's disse que a Saudi Aramco têm muitas
características de um tomador com nota "AAA",
como endividamento mínimo em relação aos
fluxos de caixa, produção em grande escala,
liderança de mercado e acesso na Arábia Saudita
a uma das maiores reservas de hidrocarbonetos
do mundo. Mas sua nota final ficou restrita a "A1"
"por causa das ligações estreitas entre o governo
e a companhia".
De modo parecido, a Fitch observou que "a
produção elevada, as vastas reservas, os baixos
custos de produção e o perfil financeiro bastante
conservador" da companhia lhe dariam
classificação "AA+", mas atribuiu a nota "A+" à
influência do Estado sobre a empresa via o
controle do nível de produção, a taxação e os
dividendos.A operação de venda dos bônus,
poderá incluir títulos de dívida de 30 anos de
prazo, e é realizada no momento em que o preço
do petróleo recupera parte da queda no quarto
trimestre de 2018.A transação com a Sabic
envolverá a transferência de dinheiro para o Fundo
de Investimentos Públicos da Arábia Saudita, o
fundo soberano que o príncipe da coroa
Mohammed bin Salman escolheu como veículo
para carregar seus planos ambiciosos de
reformulação da economia saudita e diversificá-la
para além do petróleo.Autoridades que esperavam
listagem da Saudi Aramco no mercado de ações
verão US$ 100 bilhões serem canalizados para o
fundo soberano. A Saudi Aramco já emitiu bônus
em moeda local antes, mas o negócio
internacional de US$ 10 bilhões deverá dar à
companhia um papel maior nos mercados
financeiros.
https://www.valor.com.br/empresas/6192851/saudi-
aramco-e-companhia-mais-lucrativa-do-mundo
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