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Mapeamento GMP de Almoxarifados / ORIENTAÇÕES PASSO- A- PASSO PARA VALIDAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE DEPÓSITOS PARA AMBIENTES BIOCINTÍFICOS

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  • Mapeamento GMP de Almoxarifados / ORIENTAES PASSO- A- PASSO PARA VALIDAO DE INSTALAES DE DEPSITOS PARA AMBIENTES BIOCINTFICOS

  • 2Os reguladores de Boas normas de fabricao (GMP) nos Estados Unidos, Canad, Unio Europia, Autrlia e China tm aprimorado seu foco nas prticas de qualidade usadas para armazenamento e distribuio. Conduzindo esta tendncia se encontra a mudana no pensamento em relao a regulamentao de sistema de qualidade por teste para sistema de qualidade por design, com nfase no nvel de risco para a qualidade do produto e a segurana do paciente. Devido globalizao da indstria, aumento da sensibilidade da temperatura dos biofarmacuticos e mudanas na tecnologia, outros drivers incluem maior demanda para locais de armazenagem.

    Os reguladores nesses pases exigem "mapeamento" da temperatura e da umidade relativa dos almoxarifados onde produtos biocientficos so ambientalmente sensveis. Este guia passo-a-passo descreve como mapear um almoxarifado em conformidade com o internacionalmente reconhecido GMPs, incluindo outros que foram publicados ou revistos recentemente. (Veja no final deste documento citaes mais detalhadas sobre os regulamentos e orientaes do

    GMPs). Este guia, pode ser usado por qualquer organizao envolvida em armazenamento e distribuio de produtos sensveis temperatura e umidade em ambientes compatveis com o GMP. Baseia-se na vasta experincia da Vaisala em relao ao cliente na Amrica do Norte e Europa. Na verdade, as medies ambientais e industriais da Vaisala e produtos de monitoramento so utilizados em mais de 140 pases.

  • 3Passo-a-Passo Para se atingir as Boas Normas no Mapeamento de AlmoxarifadosA Vaisala recomenda um processo de nove etapas para um mapeamento bem sucedido de um almoxarifado, armazm ou outro espao de armazenamento regulamentado:

    1. Criar um plano de validao

    2. Identificar reas de risco

    3. Desenvolver informaes de protocolo

    4. Determinar a distribuio do sensor

    5. Selecionar a tecnologia adequada

    6. Configurar o equipamento de mapeamento

    7. Realizar testes e rever os dados

    8. Fazer modificaes

    9. Documentar o cronogramar os testes de mapeamento

    Estes nove passos ajudar voc a projetar e executar um plano de mapeamento bem sucedido. Eles vo assegurar que voc leve em considerao os elementos mais importantes de validao, compreendendo, especialmente, onde temperatura e umidade representam riscos para a qualidade do produto. Seguindo estas etapas, voc estar no caminho certo para demonstrar a um inspetor regulamentar que a sua empresa est compatvel com GMP.

    Passo 1: Criar um plano de validaoO plano de validao, ou plano mestre de validao, o documento usado para especificar os compromissos da empresa e as decises sobre a qualificao de todos os aspctos da instalao, equipamentos e pessoas para manter um ambiente compatvel com GMP. O plano deve ter uma abordagem baseada no risco, com uma lgica baseada em cincia e medies verificveis. O plano dever centrar-se sobre onde os produtos ambientalmente sensveis e materiais podem ser armazenados e se os controles ambientais podem cumprir os requisitos de armazenamento especificados.

    O plano tambm um ponto de partida para que os inspetores avaliem a fundamentao das metas e mtodos da empresa .

    O plano mestre de validao deve

    Indicar os objetivos de validao. Identificar funes e responsabilidades de qualidade, metrologia e outros grupos de trabalho em processo.

    Identificar as atividades de validao, incluindo processos, equipamento e espao.

    Desenvolver procedimentos e documentao, incluindo a resposta da empresa, se deve ocorrer um desvio de temperatura ou umidade.

    Definir um agendamento de validao.

    Especificar o processo de aprovao de gerenciamento, especialmente para eventos adversos, como desvios fora da temperatura.

    Identifique os protocolos de controle de alteraes, desta maneira fica claro quando as alteraes como manuteno,

    nova construo, e reconfigurao de

    racks requerem revalidao.

    Nota Regulamentar: GMPs requerem a manuteno

    da temperatura e umidade dentro

    das recomendaes de armazenagem

    impressas sobre os rtulos dos produtos

    ou fornecidos por fornecedores de matrias-primas.

    Essas recomendaes so derivadas de propriedades qumicas conhecidas e ensaio de estabilidade.

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    Passo 2: Identificar reas de riscoPara mapear um almoxorifado ou outro espao de armazenamento, voc primeiro deve identificar reas onde a qualidade do produto pode estar em risco por causa das variaes inaceitveis de temperatura e umidade. Muitos fatores afetam o controle ou a variabilidade do seu espao.

    Volume do espao. Um grande armazm ou depsito tem encargos de controle diferentes do que uma rea de armazenamento pequena, com maiores exigncias no sistema HVAC e o potencial para uma maior variao de temperatura e umidade em vrios locais.

    A capacidade dos difusores ou ventiladores para circular o ar adequadamente.

    Gradientes de temperatura entre o piso mais frio e o ar mais quente perto do teto.

    Fontes de energia independentes, tais como aquecedores de espao, ar condicionados e ventiladores, os quais criam bolses quentes ou frios.

    Layout de racks, prateleiras e paletes que obstruem o fluxo de ar.

    Localizao de sensores de controle HVAC. Por exemplo, um termostato localizado perto de uma fonte de calor ou frio pode fazer com que a temperatura do espao flutue excessivamente.

    Locais perto de fontes de calor ou frio, tais como telhado e paredes exteriores, janelas, e docas de carregamento.

    reas de trfego intenso, onde o produto ou equipamento movido.

    Mudanas sazonais de temperatura ou eventos climticos incomuns.

    Nota regulamentar: Voc pode obter a conformidade do GMP atravs da boa cincia e justificao slida da sua abordagem para identificao de riscos. Quanto mais consideraes o plano mestre de validao abordar, maior a probabilidade de que as suas justificativas estejam conformes.

    Passo 3: Desenvolver informaes de protocoloUma vez que voc tenha identificado as reas de risco, desenvolva

    um protocolo para o teste de mapeamento com a seguinte descrio e com as suas respectivas justificativas:

    Tipos de dados a ser gerado, por exemplo, temperatura, umidade relativa e intervalos de medio. Intervalos de cinco minutos oferecem mais dados para avaliar tendncias e modificar a configurao de almoxarifados (veja o passo 8). Uma vez que voc estiver satisfeito que a temperatura e a humidade estejam relativamente estveis, intervalos de 15 minutos podem ser adequados para o mapeamento final.

    Nmero de sensores a serem utilizados (Veja o passo 4: determinar distribuio do Sensor).

    Mapa de localizao do sensor.

    Durao do estudo. A sua justificativa e o protocolo podem apoiar uma srie de testes, cada um com durao de dois dias durante as operaes normais e em um fim de semana. Um protocolo diferente e igualmente justificvel pode especificar uma nica execuo ao longo de um perodo de duas semanas para explicar uma variedade de atividades, como abrir a porta da rea de carregamento no depsito.

    Requisitos de calibrao dos coletores de dados (especificado pelo fabricante).

    Intervalo aceitvel de variao ao longo do tempo e em todo o espao, que vai depender do produto armazenado.

    Limites aceitveis para desvios de temperatura ou umidade relativa do ar.

    Requisitos de informao.

    Nota regulamentar: Depois de desenvolver um protocolo, seguia-o de forma consistente. Se o protocolo for alterado, documente as razes. Figura 1. A distribuio uniforme de 15 sensores um padro tpico de

    mapeamento tridimensional de um espao pequeno.

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    Passo 4: Determinar a distribuio de SensorQuantos sensores voc precisar mapear em um determinado espao? Onde voc ir coloc-los? No existem frmulas ou respostas prontas. A distribuio do sensor deve ser adequada para avaliar a uniformidade da temperatura. A boa prtica exige que voc use um nmero suficiente, a fim de compreender o seu ambiente, especialmente as reas de problema, onde o risco maior.

    Voc precisar colocar os sensores em um padro uniforme em todas as trs dimenses do seu espao, de cima para baixo, da esquerda para a direita e de frente para trs. Acrescente os sensores adicionais onde voc suspeita a possibilidade de existir zonas frias ou quentes, bem como perto de sensores de controle e monitoramento. A colocao de sensores de temperatura e umidade relativa do ar uma funo das consideraes e riscos avaliados anteriormente na etapa 2.

    Uma cmara Walk-in ou pequeno almoxarifado, frequentemente

    estes se encontram convenientemente configurarados. Mas a convenincia no deve prevalecer sobre a eficcia. Sensores devem medir as condies a que esto expostos os seus produtos ou materiais.

    Se voc no tem os sensores voc precisa mapear um almoxarifado inteiro em um teste, Voc pode optar por mapear uma seo por vez. O mapeamento em sees leva mais tempo e voc pode estender o tempo de mapeamento para cada seo para compensar a incerteza de mapear o espao aos poucos. Para decidir, pese a proteo do equipamento a partir de uma abordagem de mapeamento por sees contra o tempo adicional necessrio para completar o projeto.

    Se a alta ou baixa umidade relativa do ar pode afetar adversamente a qualidade do produto ou material, em seguida, voc deve mapear para umidade relativa do ar, bem como a temperatura. Existem duas abordagens para determinar o nmero e a localizao de sensores de umidade relativa.

    mapeado em trs dimenses com 15 sensores. O protocolo deve definir limites sobre a distncia entre os sensores no superior a 6 metros.

    Ao mapear um grande depsito, coloque os sensores distantes um do outro 60m, com sensores adicionais nas zonas vulnerveis afetadas por correntes de ar das reas de carregamento, calor ou frio vindo das paredes exteriores, aquecimento solar das janelas, calor gerado pela iluminao artificial, circulao de ar do trfego ou do sistema HVAC, temperaturas extremas em reas mal isoladas, efeitos localizados de aquecedores de espao e ar condicionados e ar encanado das atividades tpicas de depsitos. Antecipando o fluxo de ar e as gradientes de temperatura pode variar dependendo se as prateleiras esto vazias ou abastecidas com produtos. Prateleiras mais altas esto sujeitas a gradientes de temperatura mais amplas, exigindo mais sensores de cima para baixo.

    Voc pode montar sensores em reas abertas (fora das prateleiras ou corredores, por exemplo) onde

    Figura 2. Sensores colocados no meio das prateleiras refletem a real temperatura do produto. Neste exemplo, nove sensores esto localizadas em cada rack duplo deste almoxarifado medindo 30 metros por 30 metros por 15 metros.

  • 6A primeira abordagem usar relativamente poucos sensores de umidade, distribudos por todo o depsito (apenas um para cada seis sensores de temperatura) e confiar na uniformidade da temperatura para fazer com que, neste caso, a umidade esteja tambm dentro dos limites. Essa abordagem baseia-se em um histrico de mapeamento de temperatura em diferentes estaes do ano com resultados consistentes. Com este histrico, um especialista, com uma compreenso da cincia de medio de umidade, pode efetivamente fundamentar o caso a um auditor ou inspetor, que as medies de umidade no so necessrias em todos os pontos de dados. Se voc decidir seguir esta estratgia e reduzir o nmero de sensores de umidade, crucial colocar alguns sensores que voc necessita usar em reas com circulao de ar deficientes, entre os ventiladores de AVAC ou difusores e onde a temperatura mais varivel.

    Tal estratgia no isenta de riscos.Em comparao com sensores de temperatura, sensores de umidade relativa so muito mais propensos a perder preciso,ou mostrar desvio, ao longo do tempo. O desvio pode ser causado por um mau design, uma calibrao deficiente ou contaminao atravs da saturao de vapor de gua ou vapores qumicos. Uma nica leitura errante no tempo de recalibrao ir chamar ateno para sua deciso de economizar nos sensores de umidade. Comeando com menos sensores de umidade cria-se o risco de no conformidade, porque se um falhar ou estiver fora das especificaes, esse nico sensor ir representar uma percentagem elevada da sua medio de umidade total. Deduzindo a conformidade de umidade atravs da uniformidade da temperatura vai exigir que um funcionrio da empresa, com este conhecimento especializado, encontre-se com o Inspetor de conformidade. O ideal que a sua empresa miniminize o nmero de contatos necessrios durante uma inspeo, como uma maneira de simplificar o processo e reduzir a possibilidade de uma inexatido.

    Se voc estiver preocupado com a umidade relativa do ar, a estratgia mais defensvel de mapeamento acompanhar a temperatura e umidade em todos os locais com os data loggers que registram ambas as medies. importante usar loggers de alta qualidade que continuam a ser comprovadamente exatos.

    O mapeamento com temperatura integrada de sensores de umidade relativa, oferece vrias vantagens sobre deduzir a umidade a partir da temperatura. O mapeamento de temperatura e umidade em todos os locais de sensor fornece um mapa quantitativo do espao de armazenamento inteiro

    para os inspetores e auditores compreenderem facilmente sem explicao detalhada. Assim, os desvios de umidade relativa (causados, por exemplo, pela ativao de extintores de incndio ou outra umidade inesperada) sero mais fceis de identificar e explicar medindo-se a umidade relativa do ar diretamente.

    Nota regulatria: Compreender a variabilidade ambiental essencial para obter-se resultados bem sucedidos de mapeamento e gerenciamento de riscos em espaos de armazenamento de GMP.

    Passo 5: Selecionar a tecnologia adequadaUse equipamentos projetados para mapeamento. Os sensores devem ser integrais com registradores de dados (data loggers) modernos e eletrnicos. Os data loggers efetuam a medio, o armazenamento e o registro dos dados durante todo o ensaio de validao. O software que acompanha os data loggers usado para configurar o equipamento e download dos dados. O software deve produzir relatrios tabulares e grficos que satisfaam todos os requisitos da U.S. 21. Cdigo da parte 11 da Regulamentao Federal e em equivalncia com as normas internacionais, Tais como o anexo 11 da Comisso Europeia e os que se encontram no captulo 4 da Unio Europeia GMP (Veja as regulamentaes e orientaes para mais detalhes)

    Ao escolher os data loggers, procure pelas seguintes caractersticas:

    Fontes mnimos de erro ou seja, de baixa incerteza de medio.

    Sensibilidade a variaes de temperatura pequena. Quanto mais rpida a resposta, mais perto o ponto de dados pode ser associado com o tempo de medio

  • 7 Estabilidade a longo prazo, particularmente para os sensores de umidade relativa, os quais so mais propensos deriva do que sensores de temperatura. Equipamentos de baixa qualidade talvez necessitem ser calibrados antes e aps cada utilizao. Data loggers estveis e de alta qualidade demonstraram manter a preciso por um perodo de doze meses ou mais entre as calibraes, poupando tempo e produzindo melhores resultados ao eliminar a necessidade de calibrao antes e aps cada utilizao.

    Alta preciso na faixa de uso. Os loggers da Vaisala, por exemplo, tm preciso 0,10 C (0.18F) em uma faixa de funcionamento de -90 85C (-130 185F), e a umidade relativa de 1 por cento.

    Calibrao rastrevel executada dentro do intervalo de medio. Ou seja, calibrado com equipamento usando uma cadeia ininterrupta de comparaes uma norma internacionalmente reconhecida como o do Instituto Nacional de Padres e Tecnologia. Certificado de calibrao do logger deve documentar todos os dados acima.

    Registros de calibrao claros, completos e acessvel.

    Nota regulatria: O GMPs exige procedimentos escritos para calibrao, inspeo e verificao automatizada, equipamentos mecnicos e eletrnicos (21 CFR 111.25). Normas internacionais, tais como ISO/IEC 17025:2005 Requisitos Gerais de Competncia de Testes de Laboratrios de Calibrao so referncias de prticas recomendadas e reconhecidas para a calibrao.

    Passo 6: Configurar equipamentos de mapeamentoDepois que voc identificou as reas suscetveis de risco e distribuio de determinado sensor, hora de configurar o equipamento de mapeamento e realizar um teste de mapeamento do espao de armazenamento. Este teste inicial visa determinar onde existem condies de risco (isto , varivel) e onde a temperatura e a umidade so uniformes e adequadas para armazenagem de produtos.

    Trabalhar com a seguinte lista de verificao, certificando-se de cada etapa concluda e documentada:

    Equipamento foi calibrado por quem, quando, prxima data de calibrao, e a calibrao confirma o desempenho do logger dentro dos limites de incerteza declarada

    Equipamento foi validado. Qualificao de instalao e a qualificao de operao (IQ/OQ)

    normalmente provido pelo fornecedor de equipamentos.

    O programa de acesso foi assegurado e autenticado. Privilgios de acesso ou permisses restringem-se a quem tem permisso para configurar o equipamento e usar o aplicativo

    O software l e grava o modelo do hardware e firmware, a verso e nmero de srie. O software pode identificar cada pea nica dos equipamentos.

    A rea do depsito em teste foi precisamente descrita.

    Os locais de data loggers so precisamente descritos. Um mapa desenhado auxilia a garantir uma consistente localizao dos subsequentes sensores em teste.

    Intervalos regulares de amostras foram determinados. Os intervalos normalmente executam entre 5 e 15 minutos.

    Durao do teste foi determinada. Todos os data loggers so definidos para comear e finalizar ao mesmo tempo.

    Os data loggers vinculam-se a um arquivo de trilha de auditoria para assegurar a rastreabilidade. Este um requisito essencial para mostrar que essa documentao confivel.

    Os data loggers foram posicionados em locais definidos.

    Nota regulatria: O GMPs requer autilizao de equipamentos calibrados e registros para mostrar manuteno de padres aceitveis. Se voc tem osdados coletados sob forma electrnica, esses registros devem atender s normas para registros eletrnicos conforme definido na parte 11 da CFR 21, na CE anexo 11 eno Captulo 4 da Unio Europeia GMP. (Veja as regulamentaes e orientaes para mais detalhes.)

  • 8Figura 3. O relatrio de mapeamento pode mostrar limites altos e baixos para visualizar rapidamente os critrios de aceitao.

    Dados brutos com horrios e datas.

    Valores calculados como a temperatura mnima, mxima e mdia.

    Grfico de todos os sensores ao longo do perodo de teste.

    Configuraes do instrumento.

    Informaes de calibrao.

    Data e hora do teste.

    Espao para as assinaturas de reviso e aprovao.

    Vestgios de sobreposio de cada sensor podem ser compilados em um nico grfico para fornecer um olhar rpido em quaisquer extremos de temperatura e umidade relativa. Predefinio de linhas, tais como limites aceitveis mnimos e mximos, podem tambm auxiliar na anlise

    Os dados medidos tornam-se parte do registro seguro. Este registro pode ajudar a identificar os locais de alto risco, especialmente onde os problemas ocorrem esporadicamente. Por exemplo, um

    Voc vai precisar estabelecer as informaes que sero utilizadas para avaliar o teste. Quando o teste estiver concludo, o software ler os arquivos seguros do data loggers, mostrando os dados registrados, os cluculos de desempenho, e os resultados selecionados para o relatrio de mapeamento do grfico. O documento de teste geralmente mostra as seguintes informaes:

    Passo 7: Realizar teste e dados de reviso

  • 9aumento de temperatura pode estar ligado a um certo espao de tempo, quando as portas de carga foram abertas. Tal variao pode indicar um risco da atividade de rotina no local de trabalho ou sugerem a necessidade de uma zona-tampo.

    Nota regulatria: A parte 11 do 21 CFR e anexo 11 do CE exigem que os registros computadorizados estejam disponveis, legveis, seguros e confiveis. melhor apresentar um resumo grfico com uma concluso de fcil compreenso do que um relatrio de difcil leitura que pode gerar dvidas adicionais.

    Passo 8: Fazer modificaesUtilizar os resultados do teste inicial para identificar os locais onde o produto poderia ser exposto inaceitveis extremos de temperatura ou umidade. Faa os ajustes, por exemplo, para os racks de armazenamento ou sistemas HVAC, a fim de corrigir esta variao. Ou simplesmente decidir onde produtos no sero armazenados. Por exemplo, muitos depsitos tm um nvel de mezanino designado para os materiais fora dos limites, para as matrias-primas ou produtos j acabados porque l os controles HVAC so ineficazes. Nomeie e descreva estes locais de no-armazenamento e modificaes no plano de validao. Modifique o seu protocolo de validao levando em conta os resultados do seu teste de mapeamento inicial.

    Nota regulatria: Modificaes em um depsito recentemente comissionado no precisam constar em um registro de inspeo. Mas, uma vez que sua empresa aprove um plano mestre de validao, neste caso, o plano deve documentar todas as alteraes subsequentes.

    Passo 9: Documento e testes e agenda de mapeamento Depois de ajustar para variabilidade ambiental no depsito, hora de realizar e documentar um teste de mapeamento para a aprovao

    Quanto tempo deve durar o mapeamento? Assim como o teste de mapeamento inicial, no h nenhuma regra rpida. Sua justificativa e protocolo podem oferecer suporte a um nico teste longo ou uma srie de testes mais curtos. De qualquer maneira, importante medir o ambiente durante um intervalo de diferentes atividades de trabalho no depsito, como o carregamento, movimentao de produtos e perodos como finais de semana, quando poder ocorrer menos atividades.

    Quantas vezes voc deve mapear um espao? Alguns protocolos exigem mapeamento a cada trs meses, enquanto outros podem necessitar apenas de um mapeamento anual ou ainda menos frequentemente. O plano de validao deve antecipar muitas variveis que pode alterar temperaturas de armazenamento aps a concluso de um projeto de mapeamento. Construo do depsito ou armazm, grandes mudanas HVAC e modificaes semelhantes ao ambiente do depsito requerem mapeamento adicional. Mudanas sazonais e climticas extremas podem justificar o mapeamento do depsito com maior frequncia ou reescalonamento do teste para uma temperatura mais "sazonal". Por exemplo, o plano de validao pode chamar para um teste em

    Julho,quando as temperaturas so geralmente mais quentes. Mas se Julho sazonalmente frio, dependendo da regio ou pas, faz mais sentido atrasar o mapeamento at a poca quente em Janeiro. O plano de validao deve fornecer flexibilidade suficiente para captar extremos climticos. Por exemplo, dependendo do clima na sua rea, seu plano pode necessitar de mapeamento quando as temperaturas no vero excederem os 30 C e temperaturas no Inverno cairem abaixo de 0 C.

    Nota regulatria: A manuteno de registros teis parte integrante do adequamento ao GMPs. Os registros devem ser armazenados de forma segura, mas recuperados facilmente para reviso. Eles devem estar livres de lacunas e devem fornecer uma trilha de auditoria. Os registros podem ser em papel, meio eletrnico ou uma combinao destes. Se forem registros eletrnicos, devem satisfazer os requisitos da parte 11 da CFR 21 ou o anexo 11 do EC.

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    Resumo As chaves para um mapeamento bem sucedido de um depsito, incluem criar e seguir um plano de validao e protocolo, com justificao lgica e cientfica para cada etapa. Alteraes no documento para o plano e protocolo.

    Identifique as reas de risco no seu almoxarifado para determinar a distribuio de sensores e a durao do mapeamento.

    Selecione uma tecnologia confivel e adequada para a tarefa.

    Modifique o espao de armazenamento para certificar-se de que voc pode validar um ambiente controlado

    Documente e agende os testes de mapeamento conta para alteraes no ambiente do depsito. Mantenha os registros de forma que eles estejam seguros e disponveis para a reviso.

    Documente que o protocolo foi seguido consistentemente e seus procedimentos reavaliados periodicamente.

    Normas e orientaes Os regulamentos de mapeamento de depsitos, tais como o ttulo 21 do CFR e normas europeias comparveis, exigim provas documentais se um ambiente est em estado de controle, adequado para os produtos armazenados neste local. Agncias reguladoras e organizaes independentes tambm emitem documentos de orientao no vinculativos, que fornecem mais detalhes do que os regulamentos na definio do GMP e o atual pensamento de regulamentao. No entanto, mesmo esses documentos de orientao podem estar atrasados em avanos na tecnologia. Em uma corrida para manter-se, as agncias reguladoras e grupos da indstria em todo o mundo constantemente reveem suas interpretaes do GMP, desenvolvendo novas normas e documentos de orientao. Portanto, imperativo manter-se a par dos padres de mudanas.

    Uma lista de normas e orientao para mapeamento aparece abaixo. destinada a ser til, mas no abrangente.

    Conferncia Internacional sobre Harmonizao:

    Sistema de Qualidade Farmacutica (2009) ICH Q10

    Conveno Farmacolgica dos Estados Unidos:

    Dispositivos de Monitorao USP Captulo 1079 Boas prticas de Envio e Armazenamento (2011 - em reviso)

    Dispositivos de Monitorao USP Captulo 1118 Tempo, Temperatura e Umidade

    Sociedade Internacional de Engenharia Farmacutica:

    Guia de boas prticas ISPE Gerenciamento da Cadeia de Frio (2011)

    Associao de Drogas Parenterais:

    Relatrio tcnico PDA No. 52 Orientao para a distribuio de boas prticas para a cadeia de abastecimento farmacutica (2011)

    Comisso Europeia:

    Orientaes EC sobre boas prticas de distribuio de medicamentos para uso humano (2011 - em reviso)

    Inspeo de Conveno Farmacutica e Regime de Cooperao de Inspeco Farmacutica:

    Guia PIC/S GMP Parte I: Requisitos Bsicos para Sees de Programas Medicinais 3.19 e 4.9

    Guia PIC/S GMP Part II: Requisitos Bsicos para Sees de Ingredientes Farmacuticos Ativos 7.42 e 10.1

    Cdigo de Regulamentos Federais U.S. FDA Ttulo 21:

    Armazenamento 21 CFR 820.150

    Canad Saudvel:

    GUI 0069: Orientaes para controle de temperatura de produtos durante o transporte e armazenagem (2011)

    Seguem outras fontes pertinentes de regulamentos, normas e orientaes.

    Cdigo de Regulamentos Federais U.S. FDA - Ttulo 21:

    21 CFR Parte 210 cGMPs para a fabricao, processamento ou armazenamento de drogas

    21 CFR Parte 211 cGMPs para Produtos Farmacuticos acabados

    21 CFR Parte 820 cGMPs para os Dispositivos Mdicos

    21 CFR Parte 600 cGMPs para Produtos Derivados do Sangue

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    21 CFR Parte 111 cGMPs para Suplementos Alimentares

    21 CFR Part 11 cGMPS Registros e Assinaturas Eletrnicas

    21 CFR 211.46, .68, .142, .194 Ventilao, Filtragem de ar; Equipamentos Eletrnicos, Armazenagem; Registros de Laboratrio

    Comisso Europeia:

    Boas prticas de fabricao, Eudralex Volume 4 Medicamentos Humanos e Veterinrios, Anexo 11: Sistemas Informatizados (2011)

    FDA U.S:

    Orientao para a indstria: Abordagem de Sistemas de Qualidade para Regulamentos Farmacuticos cGMP (2006)

    Farmacuticos para o Sculo 21 CGMPs Uma abordagem baseada no risco (2004)

    Conferncia Internacional sobre Harmonizao:

    ICH Q8 Desenvolvimento Farmacutico (2006)

    ICH Q9 Gerenciamento de Riscos de Qualidade (2006)

    ICH Apndice 2.4, Erros Humanos e Organizacionais e a Prioridade dos Registos

    Sociedade Internacional de Engenharia Farmacutica:

    ISPE GAMP 5: Uma Abordagem Baseada no Risco Compatvel com os Sistemas Informatizados GxP

    Organizao Mundial da Sade:

    Relatrio WHO 908 Apndice 2 da ASTM ou Antiga Sociedade Americana para Testes e Materiais (formerly American Society for Testing and Materials):

    ASTM E2500 Guia Padro para Especificao, Design, e Verificao de Produtos Farmacuticos e Sistemas de Fabricao Biofarmacuticose Equipamentos (2007)

    Organizao Internacional para Padronizao:

    ISO/IEC 17025:2005 Requisitos Gerais Relativos Competncia de Laboratrios de Testes e de Calibrao

    ISO 10012:2003 Sistemas de Gesto de Medio

    ISO 14971:2007 Dispositivos Mdicos Aplicativo de Gerenciamento de Riscos

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