Carvalho, Humberto Farias - Iveha

Embed Size (px)

Citation preview

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMPO TEMPO E AS OBRAS DE ARTE: CONSIDERAES ACERCA DA POSSIBILIDADE DE CONSERVAO DE ARTE CONTEMPORNEA.

2008

Time and works of art: considerations about contemporary arts possibility of conservation. Humberto Farias.Carvalho Conservador-restaurador e arte educador. Mestrando em Artes Visuais, Linha de pesquisa Crtica e Histria da arte - UFRJ [email protected] Resumo Esta comunicao pretende abordar as conseqncias, os efeitos do tempo sobre as obras de arte contempornea, e de que maneira pensar a conservao e a restaurao destas. A partir de exemplos especficos de trabalhos de artistas contemporneos como Mira Schendel, Robert Smithson e Rirkrit Tiravanija, sero desenvolvidas reflexes com o intuito de propor consideraes gerais a respeito da possibilidade de se conservar e restaurar obras de arte contempornea. Desta forma, criar um pensamento crtico, acerca da natureza dos trabalhos destes artistas, orientado pelo esforo conjunto de teorias da histria da arte e da restaurao. As ponderaes relativas s obras deste perodo conduziro a questes inerentes s possibilidades de atuao no campo da conservao e da restaurao. Palavras-chaves: Passagem do tempo; conservao; arte contempornea. Abstract This communication intends to approach the consequences, the effects of time on contemporary works of art, and in which way to think their conservation and restoration. From specific examples of contemporary artists works such as Mira Schendel, Robert Smithson and Rirkrit Tiravanija, reflexions will be developed aiming to propose general considerations about the possibility of conserving and restoring contemporary works of art. In this sense, to create a critical thinking about the nature of these artists works, guided by the effort altogether from history of arts theories and restorations ones. The considerations related to the art works from this period will lead to questions inherent to the possibility of acting at the conservation and restoration fields. Key Words: The passing of time; conservation; contemporary art.

1133

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

Esta comunicao pretende abordar as conseqncias, os efeitos do tempo sobre as obras de arte contempornea, e de que maneira pensar a conservao e a restaurao destas. A partir de exemplos especficos de trabalhos de artistas contemporneos como Mira Schendel, Robert Smithson e Rirkrit Tiravanija, sero desenvolvidas reflexes com o intuito de propor consideraes gerais a respeito da possibilidade de se conservar e restaurar obras de arte contempornea. Desta forma, criar um pensamento crtico, acerca da natureza dos trabalhos destes artistas, orientado pelo esforo conjunto de teorias da histria da arte e da restaurao. As ponderaes relativas s obras deste perodo conduziro a questes inerentes s possibilidades de atuao no campo da conservao e da restaurao. Para se pensar conservao e restaurao de arte contempornea, necessrio o entendimento de que esta uma arte individual, onde em sua maioria, as obras no compartilham de procedimentos grupais, como possvel perceber na arte moderna. Entretanto, o que buscamos nesta comunicao a sistematizao de teorias da critica de arte com teorias da conservao e restaurao, entendendo que a utilizao das teorias acontece quando se compreende as relaes intrnsecas das proposies das obras de arte. Como se sabe a restaurao o conjunto de atividades materiais, ou de processos tcnicos, destinados a melhorar a eficincia simblica e historiogrfica dos objetos, atuando sobre os materiais que os compem1. E est ligada diretamente a conservao2 ambiental ou preventiva. A conservao promove medidas para que o objeto de arte experimente o menor nmero de alteraes durante o maior tempo possvel. A conservao atua diretamente sobre os materiais que compem os objetos artsticos, sem alterar suas capacidades simblicas. Ambas as atividades esto preocupadas em manter o objeto de arte em condies adequadas de fruio para as geraes atuais e futuras, ou seja, adequar e manter sua condio fsica para a posteridade. Existem teorias de restaurao consideradas clssicas como, por exemplo, a de Cesari Brandi, e teorias consideradas contemporneas como a de Salvador Muoz Vias. Em linhas gerais, para Brandi3 a restaurao deve visar o restabelecimento da unidade potencial da obra, desde que no cometa um falso artstico e no remova as marcas que a obra adquiriu com a passagem do

VIAS, Salvador Muoz. Teora Contmpornea de la Restauracin. Madrid: Editorial Sntese, 2004. p. 80, traduo nossa. 2 VIAS, op. cit. , p. 18. 3 BRANDI, Cesare. Teoria da Restaurao. So Paulo: Ateli Editorial, 2005.1

2134

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMPVias4

2008

tempo. pretende, durante o processo de restaurao, no alterar os significantes de uma obra de arte considerando seu valor simblico e historiogrfico. As teorias existentes tratam de objetos fsicos, a interveno na matria busca manter os cdigos visuais, de modo a no alterar a mensagem. Iniciemos o desenvolvimento deste raciocnio utilizando como exemplo pintura, desta forma, contribuindo para o entendimento da lgica das teorias de restaurao e critica de arte, e no desenvolvimento de consideraes que possam orientar procedimentos ligados conservao e restaurao. Usemos uma pintura de Mira Schendel (IL. 1).

IL. 1. Fotografia. Mira Schendel, tmpera e folha de ouro sobre gesso e madeira sem ttulo 1987. Observao, fotografia realizada aps a restaurao. FONTE: Fotografia do autor.

Esta obra foi encaminhada para restaurao porque apresentava manchas resinosas sobre a camada de pintura, e isso incomodava muito o proprietrio da obra. Descobriu-se que a obra foi repintada5 por completo, um pseudo-restaurador aplicou uma nova camada de tinta sobre toda a camada de pintura original. Aps alguns exames, acredita se tratar de uma repintura a base de tinta PVA (acetato de polivinila).4 5

VIAS, op. cit. Em restaurao a aplicao de qualquer tipo de tinta sobre a camada de pintura original denominado repintura.3135

-

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

Este trabalho uma tmpera e folha de ouro sobre gesso e madeira, pertencente srie que comeou a ser produzida em torno de 1983. Mira Schendel era judia de origem sua, e veio para o Brasil em 1949. Como se sabe, esta srie de trabalhos realizados nos anos 80 possui uma carga mstica oriental, onde o plano da pintura monocromtico buscando o vazio, com pequenos desnveis na superfcie formando linhas virtuais. De fatura lisa e sem impregnao gestual, o ouro ilumina a tmpera convidando placidez, contemplao e reflexo. O carter intimista, a referncia de textura, de aridez e de opacidade da tmpera com a assinatura em ouro, busca reportar tambm o mundo hebraico, da cabala. Com a restaurao foi possvel restituir parte da inteno proposta pela artista, na remoo das manchas, tornando a superfcie lisa e homognea dando sensao de vazio e solido desejada. Porm a opacidade, a aridez, o sentido afirmativo e transgressor do espao real, se perderam para sempre. Quando o pseudo-restaurador sem nenhum conhecimento crticohistrico da obra de Mira Schendel aplicou tinta PVA sobre tmpera, ele amputou a pintura. O binrio conceito e matria se desfez no momento em que a repintura de tinta PVA, a base de gua, sensibilizou a tmpera, se ancorando a ela e impossibilitando qualquer tipo de reversibilidade. Cogitemos problemas hipotticos na obra acima exemplificada, e faamos uma reflexo tendo como comparao de um lado os tericos Brandi e Clemente Greenberg6 e de outro Vias e Arthur C. Danto7. Partiremos por um lado de uma leitura formalista de Greenberg e do pensamento da teoria brandiana que atribui valores s instncias histrica e esttica. E por outro lado, de um pensamento filosfico acerca do objeto de arte de Danto e a teoria de Vias, que se preocupa com a preservao dos significantes da obra. Os pares tericos foram reunidos a partir das afinidades de pensamentos e do momento histrico que ambos publicaram suas teorias8. Imaginemos que a folha de ouro pertencente pintura estivesse muito desgastada pelo tempo, perdido a aparncia dourada e o brilho. E a camada de tinta com vrios pontos de alterao de cor e perdas de camada pictrica.GREENBERG, Clemente. Arte e Cultura. So Paulo: Editora tica, 1989. DANTO, Arthur C. Aps o Fim da Arte: a arte contempornea e os limites da histria. So Paulo: Odysseus Editora, 2006. 8 O livro de Brandi, Teoria da Restaurao, foi publicado no ano de 1963, e os artigos mais famosos de Greenberg, Pintura Modernista em 1960, e Depois do expressionismo Abstrato em 1962. Danto publicou seu livro Aps o Fim da Arte: a arte contempornea e os limites da histria em 1997, e Vias o livro Teoria contempornea da restaurao em 2004, contendo muitas citaes a Danto.6 7

4136

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

Acreditamos que um conservador/restaurador, seguindo os postulados da teoria de Brandi, faria retoques nas reas de perda, de modo que pudessem ser reconhecidos, para no se criar um falso artstico. Na folha de ouro nada se faria, pois importante para a instncia histrica preservar a passagem do tempo sobre o material, tambm com o intuito de no se criar um falso artstico. possvel que Greenberg ficasse satisfeito com o posicionamento de Brandi, e at mesmo com o tratamento do pseudo-restaurador que aplicou tinta (PVA) sobre a tmpera. Para Greenberg o que lhe interessa a forma, retngulo e tringulo, a pureza filosfica buscada nas formas geomtricas, o essencial de cada meio. A diferena entre tcnicas pictricas, provavelmente, no alteraria seu entendimento com relao leitura formal e purista abstrata. Na teoria contempornea da restaurao, Vias, para no alterar os significantes9 da obra, faria uma investigao acerca das intenes do artista para com os materiais utilizados, perguntando-se qual o valor semntico que aquela materialidade carrega e qual a importncia simblica dentro de um contexto social que se faz necessrio restaurar. Pois a modificao da aparncia material acarretaria a mudana dos significantes e, por conseguinte dos significados10. Ora, a mudana do significado, que o conceito, comprometeria a comunicao, a linguagem, o pensamento de questes ntimas e subjetivas que levaram Mira Schendel a propor aquela obra. De acordo com Vias, Danto entende que a arte contempornea efetiva-se na individualidade das proposies artsticas, e que o entendimento da pintura est vinculado a um conceitualismo inerente a obra de arte. Desta forma, acredita-se que seria imprescindvel a restituio das qualidades estticas da folha de ouro como foi pensada pela artista, e na camada pictrica um tipo de retoque que chegasse ao resultado de superfcie homognea e rida da tmpera, buscando manter os significantes como proposto pela artista. Na obra de Smithson percebe-se a existncia de um vis analgico entre matria e homem, procedimentos e vivncias, organizados pelo conceito

9 Dentro da anlise semiolgica, significante uma dimenso do signo que se apresenta numa determinada materialidade. Ver: ARGAN, Giulio C. Guia da histria da arte. Lisboa: Editorial Estampa, 1992. p. 14. 10 Dentro da anlise semiolgica, significado uma dimenso do signo que se apresenta como conceito, relativo a uma determinada cultura. Ver: ARGAN, Giulio C. Guia da histria da arte. Lisboa: Editorial Estampa, 1992. p. 14.

5137

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMPentropia11.

2008

de Tais semelhanas demonstram intenes diretas com a natureza, que vista como ciclos, onde sua matria gera o pensamento investigativo que conduz suas proposies. Estas transformaes naturais vo ao encontro das transformaes do homem, o artista relaciona o processo de transgresso realizado pela arquitetura na natureza como dilacerao da superfcie da terra. Smithson valida o fetichismo do material oriundo da natureza, e prope a fissura12 como possibilidade maior de desvincular a matria ao objeto de arte. A desmaterializao do objeto fsico para Smithson significa que nada slido, tudo permevel. Em um de seus trabalhos mais significativos a Spiral Jetty, que consiste em um grande deslocamento de enormes quantidades de rocha e terra que se projeta da margem para o interior sobre um grande lago salgado em forma de espiral. O artista utiliza elementos que pertencem ao universo mtico dos primeiros habitantes do local onde foi construda a obra, estes acreditavam na existncia de um redemoinho originado por um forte curso de gua subterrneo. Tendo a obra a forma de espiral, Smithson rene o objeto artstico ao mito. O autor de Spiral Jetty coloca sua obra dentro de um contexto fenomenolgico onde espera que o fruidor experimente esteticamente a obra estando imerso no trabalho para reconhecer que a expanso do espao natural se encontra no interior do observador. A sensao de Spiral Jetty a declarao de afastamento da posio que ocupamos relativamente a nossos centros fsicos e psicolgicos. Assim, podemos pensar em fenomenologia do conceito13 que produz o conceito como objeto. Este trabalho de Smithson est compreendido no campo da Earthwork ou Land Art14, como sabido, muito difcil o acesso ao local onde foi realizada a obra, com possibilidade da no existncia da mesma hoje. Como experimentar esteticamente obras desta categoria? possvel que estas obras s possam ser experimentadas indicialmente.FOSTER, Hal; KRAUSS, Rosalind; BOIS, Yve-Alain; BUCHLOH, Benjamin H. D. Arte desde 1900. Madrid: Ediciones Akal, 2006. p. 505-508. 12 SMITHSON, Robert. Uma Sedimentao da Mente: projetos da terra. In: FERREIRA, Gloria; COTRIM, Ceclia (orgs.). Escritos de Artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. p. 191. 13 RIC, Aliez. Da impossibilidade da fenomenologia. So Paulo: Editora 34, 1996. p. 87. 14 KRAUSS, op. cit.11

6138

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

Desta forma, a possibilidade de fruio a partir do ndice da obra, ou seja, por meio de fotografia, projeto, documento, vdeo e resduos, conserva o conceito, o conhecimento do artista, pois a matria que representa o trabalho, em muitos casos, impossvel de ser restituda ao seu estado integro de modo a manter seu valor simblico. Logo, para se restaurar uma obra de arte necessrio que se atue no material que a constitui, pois a matria o significante que temos que preservar para no alterar os significados que o artista props. Se considerarmos que na Spiral Jetty de Smithson o que se conserva o conceito como objeto de arte, e sendo o significado o conceito advindo de uma materialidade, existe a impossibilidade de se restituir algo imaterial. Em ltima anlise, se a experincia esttica do trabalho indicial, o nico elemento que possvel restituir, restaurar, o suporte que carrega a imagem e a proposio da obra. Todavia, esta condio indicial colocada por intermdio de projeto (IL. 2.) ou foto, possibilita a reconstruo do objeto de arte. Como sabido, a reconstruo, a obra desenvolvida a partir de projeto, era o pensamento em voga desta gerao de artistas.

IL. 2. 1970,Robert Smithison, Spiral Jetty in Red Salt Water, grafite sobre papel, 9 X 12. FONTE: http://www.robertsmithson.com/

Sendo assim, a obra pode emergir atravs da reconstruo, a materialidade reconstituda e assim restaurado seu valor semntico.7

139

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

No trabalho de Rirkrit Tiravanija (IL. 3.), considerando as devidas diferenas, possui um carter de ciclo igual ao de Smithson. Em seu trabalho sem ttulo de 1992 (Free), Tiravanija constri uma espcie de instalao. Neste ambiente o artista prope a obra, ela o acontecimento, uma situao de encontro com celebrao entre grupos de pessoas, como uma espcie de ritual onde todos esto includos, criando relaes de bem-estar e intervalos de boa vontade.

IL. 3. Vista da instalao de Rirkrit Tiravanija, sem ttulo 1992 (Free) (refeita em 200). FONTE: http://nymag.com/arts/art/reviews/31511/

So pequenas utopias, onde o processo, o acontecimento, a materialidade artstica, no os objetos ali presentes. O artista neste trabalho levou fogareiros portteis e ofereceu comida tailandesa para os visitantes, demonstrando interesse na arte que se desenvolve quando os visitantes comem e conversam com o artista e entre si, contribuindo para a criao da obra.

8140

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

A relao de ciclo se faz quando um evento acaba e outro comea, preparar a comida, comer e findar. Nas palavras do curador suo Hans Ulrich Obrist15 o mais importante no o que voc v, mas o que acontece entre as pessoas, ou seja, os elementos visuais, os objetos, so meros pretextos para garantir a relao entre os visitantes, nas palavras de Nicolas Bourriaud16 a Esttica Relacional. Se os objetos como bancos, cadeiras, panelas, fogareiros, copos, talheres, geladeira e toda a estrutura de madeira montada so meros coadjuvantes para o protagonista o acontecimento, seria irrelevante a conservao e a restaurao dos mesmos. Os registros fotogrficos, projetos e toda sorte de tcnicas de registro do a medida indicial de que a relao aconteceu, contribuindo para a conservao da obra. Assim, mais uma vez a conservao e a restaurao se limitam em manter os objetos materiais, sejam eles fsicos em sua condio material ou fsico em sua condio indicial. Referncias bibliogrficas ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. ARGAN, Giulio Carlo. Guia da histria da arte. Lisboa: Editorial Estampa, 1992. BARTHES, Roland. Elementos da semiologia. So Paulo: Editora Cultrix, 2006. BASBAUM, Ricardo (org.). Arte contempornea brasileira: texturas, dices, fices estratgias. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. BATCHELOR, David. Movimentos da Arte Moderna: minimalismo. So Paulo: Cosac & Naify, 2001. BOURRIAUD, Nicolas. Esthtic relationelle. Les Presses du Rel. Paris: 1998. BRANDI, Cesare. Teoria da Restaurao. So Paulo: Ateli Editorial, 2005. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vrtice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. So Paulo: Cosac & Naify, 1999. Segunda edio. BUENO, Guilherme. A teoria como projeto: Argan, Greenberg e Hitchcock. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2007.

OBRIST, Hans Ulrich. Arte agora! : em 5 entrevistas / Martthew Barney, Maurizio Catellan, Olafur Eliason, Cildo Meireles, Rirkrit Tiravanija. So Paulo: Alameda, 2006. p. 79-80. 16 BOURRIAUD, Nicolas. Esthtic relationelle. Les Presses du Rel. Paris: 1998.15

9141

IV ENCONTRO DE HISTRIA DA ARTE IFCH / UNICAMP

2008

CALVO, Ana. Conservacin y Restauracin de Pintura sobre Lienzo. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2002. DANTO, Arthur C. Aps o Fim da Arte: A Arte Contempornea e os Limites da Histria. So Paulo: Odysseus Editora, 2006. DEMPSEY, Amy. Estilos, Escolas & Movimentos: guia enciclopdico da arte moderna. So Paulo: Cosac & Naify, 2002. RIC, Aliez. Da impossibilidade da fenomenologia. So Paulo: Editora 34, 1996. FERREIRA, Gloria; COTRIM, Ceclia (orgs.). Escritos de Artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. FOSTER, Hal; KRAUSS, Rosalind; BOIS, Yve-Alain; BUCHLOH, Benjamin H. D. Arte desde 1900. Madrid: Ediciones Akal, 2006. FOSTER, Hal. Recodificao Arte, Espetculo, Poltica Cultural. So Paulo: Casa Editorial Paulista, 1996. GREENBERG, Clement. Clement Greenberg e o Debate Crtico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. GREENBERG, Clement. Arte e Cultura. So Paulo: Editora tica, 1989. HEARTNEY, Eleanor. Movimentos da Arte Moderna: ps modernismo. So Paulo: Cosac & Naify, 2002. KRAUSS, Rosalind. Caminhos da Escultura Moderna. So Paulo: Martins Fontes, 2001. MAYER, Ralph. Manual do Artista. So Paulo: Martins Fontes, 1999. MARQUES, Maria Eduarda. Espaos da Arte Brasileira: Mira Schendel. So Paulo: Cosac & Naify, 2001. OBRIST, Hans Ulrich. Arte agora! : em 5 entrevistas / Martthew Barney, Maurizio Catellan, Olafur Eliason, Cildo Meireles, Rirkrit Tiravanija. So Paulo: Alameda, 2006. SCICOLONE, Giovana. Il restauro dei dipinti contemporaei. Itlia: Nardini Editore, 1993. VIAS, Salvador Muoz. Teora Contmpornea de la Restauracin. Madrid: Editorial Sntese, 2004. WOOD, Paul. Movimentos da Arte Moderna: arte conceitual. So Paulo: Cosac & Naify, 2002. WOOD, Paul. Modernismo em disputa: arte desde os anos 40. So Paulo: Cosac & Naif, 2001.

10142