Cartilha_baixa Proposta Curricular

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    Proposta curricular para berrios

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    Propostacurricular

    para berrios

    Educao Infantil2009

    Preeitura do Municpio de So Jos dos CamposSecretaria Municipal de EducaoDepartamento de Educao BsicaDiviso de Educao Inantil

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    PROPOSTA CURRICULAR PARA BERRIOS, v.1So Jos dos Campos,

    Diviso de Educao Inantil, 2009.

    ISBN: 978-85-61192-20-4

    ARTE FINAL DA CAPACoordenadoria de Publicaes Tcnicas

    REVISO GRAMATICALJos Vicente de Miranda

    PROJETO GRFICOMagno Studio

    EDITORAO ELETRNICAPatrick Vergueiro

    SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAORua Pro. Felcio Savastano, 240 Vila IndustrialCEP: 12.220-270 - So Jos dos Campos SPTeleone: (12) 3901-2061 - email: [email protected]

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    Preeito Municipal de So Jos dos Campos

    Eduardo Cury

    Secretrio Municipal de Educao

    Alberto Alves Marques Filho

    Secretria Adjunta de Educao

    Lourdes Aparecida de Angelis Pinto

    Diretora do Departamento de Educao Bsica

    Rosemary Faria Assad

    Chee da Diviso de Educao Inantil

    Sueli Silva Pereira Amaral dos Santos

    Assessora da Diviso de Educao Inantil

    Cintia Ebram Alvarenga Lima

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    ORGANIZAO

    Mrcia Maria dos S. Silvestre RobertoMaria Ceclia Salgado Gonalves

    ELABORAO

    Coordenadoras Pedaggicas de

    Educao InfantilFtima Silvia de Barros QueiroKelly Cristina BenassiMarcia Catarina Gomes dos SantosMrcia Maria dos S. Silvestre RobertoMaria Ceclia Salgado GonalvesMarlene Simes MartinsMnia Adelaide Mendona Pires

    Neide Mansilha do Prado Simes

    Orientadoras PedaggicasAda Lea Corra YalmanianAlessandra Fernandes TurciAnadir MachadoAndria C. de Oliveira Manredini

    Brgida Ap. Campbell MachadoCssia Maria Vieira da SilvaCristiane Patrcia de AraujoCristiane MorenoDaise Ftima M. GracianoDenise Moreira Silva Gomes

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    Ela Aparecida LopesHelosa H. Correia dos Santos

    Laudica de Barros Leite PereiraMagna Aparecida Lopes MioniMaria Amlia de Pontes SantosMaria Luisa de Paiva PeraltaOlga Silva de Soua AmorimPatrcia Mara Pereira PintoRosngela BenvindoRosngela Maria de OliveiraSandra Pereira de CarvalhoSilvia Maria Nogueira Nesersula Goulart Lima RavonEquipe de DiretoresAna Beatri Garcia MachadoAna Maria Rosa

    Araci Dias de Soua RodriguesCarmem Lucia de O. Alves da SilvaClia SardinhaDenise Prates Fernandes RochaEliane Maria de Siqueira LepreFabiana de C. A. TurcoFrancine Aparecida Batagini SilvaIsabel Cristina de Assis e SilvaKtia Batista de MedeirosLa Lcia do Nascimento LopesLuciana Vanin Toschi MartinesLucimara Gonalves FerreiraMaria Goreti AlvesMaria Isabel de Arruda Silva

    Maria Lcia Bussola MatumotoMnica Gusmo de Faria Pinto

    Rita de Cssia GiovaneliRosilene Ap. L. Silva SantosSuete Ap. Ferreira Santos

    AGRADECIMENTO

    Nossa prounda gratido a todos os pro-

    essores, auiliares de desenvolvimentoinantil e demais uncionrios das crechespelo empenho e dedicao em contribuirpara a elaborao deste documento.

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    PREFCIO

    Elaborada durante o perodo em que es-tive rente da Secretaria Municipal deEducao, alegra-me ver publicada estaproposta curricular que sugere aes a se-rem desenvolvidas com crianas de 0 a 3anos e cujo objetivo oerecer subsdiospara uma discusso articulada entre sabe-

    res e competncias relativos atuao doeducador de creche no Berrio, apresen-tando possibilidades de aes transorma-doras para a prtica pedaggica.

    As reees e concluses dos estudos nosgrupos de ormao realiados pelas coor-denadoras e orientadoras pedaggicas das

    creches, as assessorias eternas promovi-das pela Secretaria Municipal de Educa-o, as pesquisas utiliadas como aportestericos especfcos para a aia etria pos-sibilitaram, ao fnal, a construo de umaproposta que julgo inovadora, pois seusautores no hesitaram em encarar o desa-

    fo da dicotomia entre cuidar e educar, aopropor um modelo que tambm consideraas especifcidades da aia etria atendida.

    Estou certa de que o empenho coletivo e acompetncia de toda a equipe, que semprese mostrou disposta a contribuir de or-

    ma eetiva para a melhoria da qualidadedos servios prestados pelas creches, oiundamental para o sucesso da obra, cujasdiretries, baseadas no processo ao /reeo, asseguraro, se observadas, osavanos desejados e propostos.

    Parabenio, pois, o grupo que coordenouo trabalho, os gestores, proessores, aui-liares de desenvolvimento inantil e un-cionrios das creches pelo esoro e dedi-cao.

    Maria Amrica de Almeida Teixeira

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    APRESENTAO

    A Proposta Curricular para Berrios ummaterial que visa nortear o trabalho dasorientadoras pedaggicas e diretoras noaprimoramento da atuao de proessorese educadores que trabalham em creches, afm de qualifcar ainda mais o atendimen-to s crianas de ero a trs anos, articu-lando cuidados e educao. Ela resultouda participao em estudos, assessorias ereees sobre a prtica, em que se discu-tiram saberes, interesses, motivaes, ne-cessidades, eperincias e opinies que seconstituram em momentos de ormao,a partir da observao, da discusso, doregistro e do aproundamento terico.

    Aps o teto introdutrio, que relata oprocesso de elaborao e a implementaoda proposta na Rede Municipal de Ensi-no de So Jos dos Campos, o primeirocaptulo Como os bebs aprendem en-oca a aprendiagem dos bebs com basena teoria construtivista de Piaget, que re-conhece o sujeito como construtor do seuprprio desenvolvimento e conhecimento,interagindo com o mundo dos objetos,das ideias e das pessoas. A importnciada construo de vnculos, como um dos

    principais aspectos a serem garantidos noprocesso de adaptao da criana na cre-che e o que deve ser assegurado para queesse momento acontea com qualidade o assunto do segundo captulo Adap-tao. O seguinte Rotina nas Salas deBerrios contm orientaes para cadamomento do dia-a-dia, com vistas a umaorganiao adequada s especifcidadesde cada nvel de berrio, considerando ascaractersticas da aia etria e concilian-do o cuidar e o educar, como elementosindissociveis. Os eios de trabalho estoagrupados e relacionados em mbitos deExperincia (captulo quarto), em que se

    apresentam dierentes oportunidades deaprendiagem para a ormao pessoal esocial e para a ampliao do conhecimen-to de mundo pela criana. O quinto cap-tulo destaca o Faz de conta, relacionan-do das primeiras ormas do jogo simblicodas crianas representao mais elabo-rada de cenrios imaginrios para brin-car e o desafo de criar espaos ricos emoportunidades ldicas, cuidando das inte-raes que se estabelecem nesse conteto.Os reerenciais tericos que undamentama importncia da organiao do espao e

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    da seleo dos materiais, para garantir queas propostas do a-de-conta se eetivemna prtica, proporcionando s crianasinmeras eperincias na composio dasbrincadeiras, so abordados na Orga-nizao do Espao(captulo seto), queapresenta tambm quadros de reernciacom propostas de interveno no espa-o, para a organiao dos cantos. Nostimo captulo, Avaliao, sugerem-sealgumas pautas de observao e indicado-res avaliativos que contemplam as aesobservveis e no observveis, visandogarantir a qualidade do trabalho com osberrios por meio do acompanhamento

    e avaliao. Considerando a importnciadas eperincias pessoais na ormao dosproessores, educadores e demais servido-res que atuam direta ou indiretamente nacreche, julgou-se oportuna a insero dooitavo captulo Desaos e Conquistas naArte de Cuidar e Educar os Bebs, con-tendo relatos desses profssionais sobreepectativas, desafos, incerteas e con-quistas. Por ltimo, em ConsideraesFinais, visando reorar a contribuiopara a reeo sobre o saber aer do edu-cador que atua no berrio, h recomen-

    daes para o redimensionamento da pr-tica educativa, enatiando a necessidadede ormao permanente, a ser avorecidae incentivada, e da competncia a ser per-seguida com determinao por todos.

    A organiao do documento apresentacontedos, procedimentos e orientaes,sem a pretenso de ser um trabalho acaba-do. Esta proposta almeja ser reerncia paradiscusses entre os profssionais da rea, deorma a contribuir para o planejamento,a concretiao e a avaliao de prticaseducativas que considerem as dierenas eo ritmo de cada criana, contribuindo a-

    voravelmente para o desenvolvimento daidentidade e da autonomia.

    Coordenadoria Pedaggicade Educao Inantil

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    INTRODUO 16

    1. COMO OS BBES APRENDEM 21

    2. ADAPTAO 27Introduo 28Etapas do processo de adaptao 29Inscrio, matrcula e entrevista com os pais 29

    Reunio com os pais das crianas novas 29Planejamento do perodo de adaptao com o grupo-escola 31Aes esperadas 32Pautas de observao para o perodo de adaptao 35

    3. ROTINA NAS SALAS DE BERRIOS 39Introduo 40

    Orientaes para a rotina dos berrios 42

    4. MBITOS DE ExPERINCIA 57Formao pessoal e social 58Conhecimento de mundo 59Linguagem Oral e Escrita 60Movimento 61Matemtica 62Artes visuais 64Msica 65Naturea e sociedade 66

    5. FAz DE CONTA 69A interveno do educador na atividade ldica 70

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    6. ESPAO E MATERIAIS 75A organiao do espao 76

    A seleo dos materiais 79Quadros de reerncia para os cantos dos berrios 807. AVALIAO 91

    Introduo 92Avaliao do processo ensino aprendiagem 92Avaliao da proposta curricular para o trabalho com os berrios 108Indicadores avaliativos 108

    Pautas de observao 115

    8. DESAFIOS E CONQUISTAS 125Desafos e conquistas na arte de cuidar e educar os bebs 126

    9. CONSIDERAES FINAIS 135Bibliografa 138

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    INTRODUO

    A Proposta Curricular para o trabalho nosberrios tem como objetivo oerecer sub-sdios para uma discusso articulada entresaberes e competncias do educador decreche quanto sua atuao no Berrioe apresentar possibilidades de aes trans-ormadoras para a prtica pedaggica.

    COMO TUDO COMEOU...

    Atravs da realiao da ormao espe-cfca para orientadores pedaggicos queatuam em creche, desencadeamos uma re-eo coletiva sobre quais seriam as inter-venes mais adequadas aia etria deero a trs anos e, com base na anlise ediscusso das propostas de atividades rea-liadas nos berrios, nas rotinas de aten-

    dimento e na organiao do espao si-co, omos tomando conscincia do quantoo trabalho desenvolvido com as crianaspequenas estava pouco considerando ascaractersticas peculiares dessa aia et-ria, resultando de adaptaes curricularesda proposta pedaggica desenvolvida com

    as crianas maiores quatro a seis anos.

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    O GRANDE PROBLEMA...

    A ausncia de uma proposta curricular es-pecfca que considerasse os saberes e ascaractersticas das crianas de ero a trsanos contribuiu para que ossem realia-das intervenes muitas vees inadequa-das junto as crianas, intervenes que, ouprioriavam o cuidar, em seu sentido desuprir as necessidades sicas de alimen-

    tao, higiene e sono, ou, o educar, oque resultava numa adaptao curricularda rotina das crianas maiores (de 3 a 6anos) com atividades coletivas, direciona-das, ragmentadas e realiadas em poucoespao de tempo.

    A REFLEXO...

    Tornaram-se aes permanentes nos en-contros de ormao continuada com osorientadores de creche, pensar, reetire discutir sobre Como os bebs apren-dem? Quais eixos de conhecimento prio-rizar nos dierentes nveis de berrio?Como organizar o espao sico de modo aavorecer o desenvolvimento e a aprendi-

    zagem dos bebs? Como deve ser planejadaa rotina de cada berrio? Isso nos levou auma reeo coletiva e colaborativa sobreos motivos que tornavam as intervenespedaggicas na maioria das vees inade-quadas, por no potencialiar o desenvol-vimento global da criana pequena e sobre

    os aspectos que poderiam contribuir paraa construo de uma proposta curricularque viabiliasse a melhoria da qualidadedo atendimento oerecido s crianas deero a trs anos dos berrios das crechesmunicipais de So Jos dos Campos.

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    Ferreiro sobre as hipteses de escrita, oumesmo de Delia Lerner sobre a Didticada Matemtica. O mesmo j no ocorrecom as crianas de ero a trs anos, cujabibliografa est em grande parte voltadapara o campo da Psicologia, (Psicomotri-cidade, Estgios de Desenvolvimento).

    NOSSAS HIPTESES...

    Considerando que a concepo do traba-lho realiado nos berrios muitas veescompreende como polaridades as aes decuidar e educar, que, nos Reerenciais Cur-riculares Nacionais da Educao Inantil(Brasil, 1998), se apresentam indissoci-veis e que os educadores, ao realiarem aspropostas de atividades e organiarem oespao sico, pouco consideravam a ca-racterstica da aia etria com a qual tra-balham, acreditamos que isso ocorre poralta de um SABER, no em relao aosestgios de desenvolvimento e das caracte-rsticas da aia etria de ero a trs anos,mas por alta de um SABER-FAzER, ou

    seja, traduir todo conhecimento teri-co-cientfco adquirido em competnciasprticas que de ato propiciem condiesavorveis para que a criana pequenaavance em suas aprendiagens.

    Outro ato igualmente relevante se deve

    eistncia de uma etensa bibliografa vol-tada para o trabalho com as crianas maio-res (quatro a seis anos), pois uma aiaetria que oerece dados mais observveise reveladores na construo do conheci-mento, haja vista as pesquisas de Emlia

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    A CONCRETIZAO DA

    PROPOSTA...

    Buscar um reerencial terico articuladocom as prticas educativas adequadas scrianas de ero a trs anos tornou-se ne-cessrio, a fm de discutir os aspectos quemelhor contribuem para o estabelecimen-to de relao entre saberes e competncias,

    objetivando a construo de uma propostacurricular especfca para a aia etria.

    As reees e concluses dos estudos nosgrupos de ormao realiados pelas coor-denadoras e orientadoras pedaggicas dosInstitutos Materno-Inantis, as assessorias

    eternas promovidas pela Secretaria Mu-nicipal de Educao, as pesquisas utilia-das como aportes tericos especfcos paraa aia etria possibilitaram a construodessa proposta que consideramos inovado-ra Proposta curricular para o trabalhonos berrios e do projeto de pesquisa

    intitulado Atuao docente no berrio:entre os saberes cientcos e as competn-cias prticas do saber azer1.

    Sabemos o quanto os resultados dessas re-ees precisam de aproundamento, masacreditamos na sistematiao de nossasaes como um processo de reeo e do-cumentao do caminho percorrido e doque ainda vislumbramos alcanar.

    Apresentamos a seguir os aspectos con-templados na proposta curricular para otrabalho nos berrios das creches munici-pais de So Jos dos Campos.

    1. Dissertao de Mestrado deendida em setembro de 2006 pela coordena-

    dora pedaggica Mrcia Maria dos Santos Silvestre Roberto, na Universi-

    dade Bra Cubas, Mogi das Crues, So Paulo.

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    Como

    os bebsaprendem

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    O construtivismo piagetiano baseia-se nateoria de que o sujeito o construtor doseu prprio desenvolvimento e conheci-mento, interagindo com o mundo dos ob-jetos, das idias e das pessoas. (Foto 1)

    A lgica da criana em especial no advmda eperincia dos objetos, mas sim dasaes eercidas sobre os objetos (PIA-GET, 1976, p.37). A atividade da criana

    torna-se, assim, undamental na constru-o do conhecimento e da sua prpria in-teligncia; a criana entrega-se a uma e-perincia sica e abstrai a sua descobertados prprios objetos... (PIAGET, 1977,p. 43).

    A idia de construo pela ao, propostapor Piaget (Ibid), reora o interacionis-mo, atravs de uma relao dialtica entreo sujeito e o mundo.

    Logo que nascem, os nicos meios pelosquais os bebs eperimentam o mundoso as aes reeas, tais como agarrar,

    chupar e engolir, bem como vrios mo-vimentos dos olhos como piscar, ocar eacompanhar. Esses atos reeos consti-tuem o seu meio de sobrevivncia e or-mam a base para o primeiro desenvolvi-mento mental. (Foto 2)

    Porm, como simples aes reeas levam realiao complea que o conheci-mento humano?Ao reetir sobre essa questo, Jacob(2002) eemplifca de uma maneira claraindagando: Como um beb constri co-nhecimento mais compleo sobre um cho-calho, quando as nicas erramentas deconhecimento sua disposio so umas

    poucas aes reeas rgidas?( Ibid, p.19)

    O autor evidencia que com certea no lendo a palavra chocalho escrita numcarto colocado acima do seu bero, nemquando lhe mostram repentinamente a f-gura de um chocalho. Essas maneiras f-

    gurativas de aprender no so as ormasnaturais de uma criana conhecer, mas deum adulto.

    De acordo com Jacob (2002 / p.20):

    (...) primeiro, os bebs cons-troem o conhecimento agindo

    sobre objeto que esto tentandoconhecer. Conhecer um chocalho conhecer o seu peso, manuse--lo, que barulho a, que gostotem, que cheiro tem. Conhecerum chocalho agarr-lo, sacudi-

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    -lo, cheir-lo, abocanh-lo, etc.Segundo, as crianas ampliamseu conhecimento relacionando oque esto tentando saber com oque j sabem. Se um beb j sabecomo apertar e saborear objetos,um novo objeto conhecido ea-tamente sendo agarrado, apalpa-do e abocanhado. Para apropriar--se desse conhecimento, a criana

    precisa us-lo, para domin-lo etorn-lo seu. Praticar o que oiaprendido recentemente a ma-neira da criana atribuir algumapermanncia ao conhecimentorecm-adquirido.

    Muitas vees a tendncia a essa repetiono muito clara para os pais e educadores. comum observarmos certa impacinciade ambos para essas aes das crianas Sevoc jogar no vou pegar mais ou, nod para ele porque vai jogar no cho.

    Comumente, tambm observamos uma

    alta de entendimento em relao a essanecessidade de constncia nas aes dosbebs para que eles possam construir seusconhecimentos, ou repetem-se demasiada-mente os materiais (jogos, objetos, brin-

    quedos, etc), tornando a brincadeira e aeplorao montonas, ou eles so alter-

    nados demasiadamente, no dando tem-po para a criana eercitar o novo conhe-cimento aprendido. Isso nos leva a reetirque cada material colocado disposiodas crianas nos berrios so carregadosde intencionalidades educativas, no de-vem ser escolhas casuais e sim aer parteda interveno das educadoras. (Foto 3)

    Acreditamos na criana como ser ativo ecapa de construir o seu prprio conhe-cimento, mas para tanto, as educadorastambm precisam assumir um papel un-damental de promoo do crescimento edesenvolvimento, de omentador da auto-

    nomia da criana. (Foto 4)

    Em contrapartida, observamos em algu-mas prticas uma supervaloriao daorganiao do espao sico e dos mate-riais, acreditando-se que, adotando essaidia, as crianas estaro construindo seuconhecimento por si mesmas. Este um

    equvoco comumente observado, uma as-similao deormante de uma teoria queprivilegia, na sua essncia, a interao, amediao com os objetos, com o mundo,com as coisas.

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    O poder da aprendiagem ati-va vem da iniciativa pessoal. Ascrianas agem no seu desejo inatode eplorar. Esta aprendiagempela ao realiada num am-biente interativo adultocrian-a, em que os adultos pem emprtica estratgia de interaopositiva partilhando o controlecom as crianas, (...) estabelecen-

    do relaes verdadeiras com elas,apoiando as suas brincadeiras,e adotando uma abordagem deresoluo de problemas ace aoconito social. (HOHMANN eWEIKART, 1997 p.5 e 6 ).

    Aps as reees de como se d a apren-diagem dos bebs e considerando que aconstruo de vnculos um dos principaisaspectos a serem garantidos, apresenta-mos a seguir a importncia do processo deadaptao e os aspectos a serem assegura-dos para que ela acontea com qualidade.

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    Foto 4 - IMI Armilinda Locatelli de

    Macedo

    Foto 1 - IMI Benedito Carvalho dos Santos

    Foto 2 - IMI Armilinda Locatelli de Macedo

    Foto 3 - IMI Profa. Maria de Lourdes Constantino

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    Adaptao

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    INTRODUO2

    A entrada ou retorno da criana institui-o escolar um momento delicado queenvolve uma adaptao complea tantonas relaes amlia-creche, proessor-uncionrio-creche, educadores-alunos,alunos-creche, quanto na adaptao e co-nhecimento do novo espao sico, o quepode gerar uma variedade de sentimentos

    e epectativas em todos.

    Assim, pelas epectativas que se instalamna creche e nas amlias, tendo em comuma criana como protagonista, torna-se un-damental inserir o processo de adaptaono planejamento do trabalho da creche.

    necessrio que os educadores no s este-jam atentos aos sentimentos que emergemem si prprios, como na eistncia de umadinmica amiliar que se altera nesse per-odo, buscando compreender as particula-ridades do modo de ser das crianas nasdierentes aias etrias. importante ter clarea de que esse pero-

    do no tem um tempo determinado, podedurar dias, semanas ou meses, e remete aaes dierenciadas para cada criana, le-

    2. Teto elaborado com base em artigos da revista Avisal n5 janeiro/2001

    e n21 janeiro/2005.

    vando em considerao suas particulari-dades.

    Tambm neste perodo que se estabele-ce a construo de vnculos aetivos entreeducadores e amlia, e principalmente en-tre educadores e crianas.Estabelecer uma relao prounda comcada beb primordial. Para isso, impor-tante neste perodo que cada educador seja

    reerncia para um grupo de cinco ou seiscrianas, a fm de construir uma relaomais estreita que possibilite compreenderdesde um sentimento de empatia, que ascrianas transmitem atravs dos olhares,gestos e sorrisos at o estabelecimento dacomunicao que permite atuar em respos-ta s dierentes necessidades de cada beb,ou seja, oerecendo sinais claros de queele se encontra num ambiente seguro, quepode confar e que suas necessidades se-ro atendidas. A construo desta relaorequer maior estabilidade dos educadores,tanto em sua presena cotidiana, quantoem seu equilbrio aetivo-emocional. (Foto 5)

    Considerar a adaptao sobre o aspectodo acolher, aconchegar, amparar, oerecerbem-estar, conorto sico e emocional am-plia signifcativamente o papel e a respon-

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    Etapas do Processo

    de AdaptaoINSCRIO, MATRCULA E

    ENTREVISTA COM OS PAIS

    Receber atenciosamente os pais no atoda inscrio, sanando dvidas. Este pri-

    meiro contato contribui signifcativamentepara uma boa adaptao. Realizar a matrcula e entrevista dacriana, recolhendo os dados num climade acolhimento e devoluo, onde eerci-tam-se o escutar, o responder, o reetir, oopinar, o aer intervenes, o avaliar e oconcluir.

    Visitar a creche com os pais, apresentan-do os espaos e uncionrios Compartilhar os dados coletados com oproessor e demais educadores da sala, an-tes da chegada da criana.

    REUNIO COM OS PAIS

    DAS CRIANAS NOVAS

    Agendar reunio com os pais das crian-as novas, antes que comecem a reqen-tar a creche.

    sabilidade da instituio de educao nes-te processo. A qualidade do acolhimentocontribui consideravelmente para o suces-so da adaptao, pois a relao e a criaode vnculos entre escola, pais, educadorese crianas se consolidam nesse perodo. (Foto6)

    Foto 5 - IMI Profa. Dimia Maria Ferreira Diniz Endo

    Foto 6 - IMI Profa. Dimia Maria Ferreira Diniz Endo

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    aula, quem os receber e suas res-pectivas unes: os proessores,orientador pedaggico, diretorde escola, assistente social, edu-cadoras e demais uncionrios.5. Combinar com os pais sobre asaes desse perodo: Para quemdeve encaminhar o flho? Os paisentram na sala, ou fcam nos es-paos eternos? Entrando, aem

    o que l dentro? Ajudam? Ficamcom seus flhos? Do o lanche?Devem levar algum trabalho paraaer, sentando distncia? Estetrabalho se relaciona com a classeou deve ser privado da me? Noseria interessante a me deiaralgo eito por ela para incremen-tar a classe, ou ajudar no preparodo lanche etc? importante dis-cutir sobre essas questes, pois osresponsveis estaro junto com oproessor e educadora nesse mo-mento.6. Relembrar eemplos de situ-

    aes j vividas pelos pais emoutros perodos de adaptao econsiderar que as mesmas pode-ro ocorrer novamente. Eplicarque esperada certa regresso

    Promover a participao da equipe di-retora, assistente social e educadoras dosetor. Estabelecer alguns combinados que au-iliaro no perodo de adaptao, taiscomo:

    1. Orientar os pais para con-versarem com os flhos sobre ospreparativos para virem creche

    e sobre o que dier a eles (evitarmentiras ou rases tpicas, comodier que ele vai ser levado aoparquinho ou que vai fcar s umdia na escola).2. Orient-los para que pergun-tem aos seus flhos como imagi-nam que a escola, observar sebrincam de escola e o que alamsobre ela.3. Alertar para que tomem o cui-dado de no colocar epectativasdemais sobre a escola (dier queser maravilhoso, que os amigosso timos e a proessora lin-

    da, pois a criana, se no acharnada disso no incio, poder sedecepcionar).4. Discutir com os pais sobre aorganiao do primeiro dia de

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    das crianas, como por eemplo,se recusar a aer coisas que jaiam soinhas, querer a me,ou por medo ou para provoc-la,retardando a separao e o esta-belecimento do novo vnculo.7. Discutir a dierena de papisentre ser me e ser educadora,principalmente em relao aoscuidados individuais de alimen-

    tar, colocar para dormir e coisasassim, j que no espao da escolaa criana ter que esperar e iraprender a aer muitas coisassoinha. Esclarecer que a escolano pretende ocupar o lugar dacasa, mas oerecer tanto os cuida-dos como tambm a socialiaoe a aprendiagem em diversosmbitos de conhecimento.8. Conversar sobre a concepoque temos de criana, que ela nonasce pronta, por um lado, nemvaia, por outro, mas compe-tente, tem recursos, tem deesa,

    tem um mundo interno com an-tasia, seualidade e criatividade,que reage, interage e constri seuconhecimento de orma ativa,quando incentivada por um adul-to competente.

    9. Detalhar a rotina da creche: achegada; as atividades; o lanche;a entrada na sala; a sada; quantotempo vo fcar no primeiro dia;como pretendem aumentar estetempo; como os pais sero orien-tados a sairem; a importncia dese despedirem sem mentiras, mes-mo que tenham que ouvir um cho-ro e sairem de corao apertado.

    10. Pode-se solicitar a participa-o de alguns pais, cujas crianasj requentam a creche, a fm derelatar e tranquiliar os pais no-vos quanto ao processo de adap-tao. Neste momento, pode-setambm epor produes dosalunos, portlios, vdeos, deanos anteriores, para que os paistenham conhecimento do traba-lho que ser desenvolvido.

    PLANEJAMENTO DO

    PERODO DE ADAPTAO

    COM O GRUPO-ESCOLA

    A equipe diretora dever elaborar um ro-teiro de questes pertinentes a serem tra-balhadas nesse momento, pensando em

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    estratgias que viabiliem as discusses,tais como: discusso em pequenos gruposseguida de socialiao; leituras de tetospara levantamento de orientaes didti-cas e princpios para uma boa adaptao;anlise e discusso de estudo de caso; te-matiao da prtica. Eistem questesimportantes a serem discutidas no plane-jamento, tais como:

    Entrada da criana na creche (matrcula,entrevista, reunio); Planejamento das atividades para ascrianas; Relao adulto-criana; Atitudes do adulto em relao s diferen-tes reaes das crianas; Recepo das crianas e pais / acolhi-mento; Participao dos pais nesse perodo; Tempo de permanncia das crianas naunidade escolar.

    AES ESPERADAS3

    Das Educadoras junto s Crianas

    Propiciar um ambiente atrativo e praze-roso para as crianas. Acolher as crianas individualmente deorma carinhosa, levando a conhecer oambiente da sala de aula. Amparar as crianas em suas necessida-

    des sicas e emocionais. Observar as crianas que esto muitoquietas, com difculdades de alimentao esono, se necessrio conversar com os paise buscar alternativas para a adaptao. Considerar que o processo de adaptaopode ser longo para algumas crianas eque reaes atrasadas, como: aer birra,alar como beb, podem acontecer aps osprimeiros dias. Procurar nestes momentosamparar e conortar a criana para quevolte a se sentir segura. Permitir e at incentivar que a crianaaa uso de objetos transitrios, como pa-nos, bichos de pelcia, quando necess-

    rio.

    3. Teto elaborado pelas educadoras do Instituto Materno-Inantil Armilin-

    da Locatelli de Macedo, So Jos dos Campos, deembro de 2005, tendo

    como reerncia o artigo Como receber bem a criana e sua amlia,

    revista Avisal, n21, janeiro/2005.

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    Observar, acompanhar e registrar o pro-cesso de adaptao, relatando as dieren-tes reaes das crianas nesse perodo: asque grudam nas mes; as curiosas que sesoltam e, depois de um tempo fcam cho-ronas, como se tivessem dado um pas-so maior que a perna; as que desgrudamlogo de incio e fcam bem; as desconfa-das, mas que morrem de vontade de par-ticipar; as que vo meendo em tudo; as

    que quebram os brinquedos; as que procu-ram adultos desconhecidos com confan-a. Estas reaes devem ser acompanhadasna busca de acertar com intervenes queajudem as crianas a no cristali-las. Aumentar gradativamente o tempo depermanncia da criana na creche, levan-do em considerao as particularidades decada uma.

    Das Educadoras junto aos Pais

    Acolher bem os pais, transmitindo-lhessegurana ao deiarem seus flhos na es-cola.

    Orientar as mes para que conversemcom as crianas, alando sobre o espao,os educadores e as atividades que sero re-aliadas, para que sintam-se seguras. Permitir s mes que amamentam, faz-lo de acordo com as suas disponibilidades.

    Orientar os pais para que evitem que ascrianas altem e procurem chegar no hor-rio combinado para acilitar a adaptao. Combinar com os pais que comuniquemoralmente ou atravs do uso da agenda,alteraes ocorridas em casa com as crian-as e que possam inuenciar seu compor-tamento. Orientar os pais que, caso a criananecessite, podero fcar presentes, brin-

    cando e entretendo a criana na sala, paraque sinta confana no novo ambiente. Deixar os pais fazerem as primeiras tro-cas e acompanh-los, aproveitando parareceber instrues, ouvir os receios, obser-vando o jeito com o qual a criana estacostumada. Ter cuidado no que contar da crianaaos pais, para no preocup-los demasia-damente. Interpretar e compreender as reaesemocionais tpicas dos pais neste perodo,como angstia, insegurana, desconfan-a, evitando o risco de sentir raiva, pena,despreo e rivalidade para com eles, o que

    poderia comprometer todo o trabalho.

    Da Equipe de Liderana

    Planejar com o grupo-escola as aespara o perodo de Adaptao e o Dia da

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    Acolhida, para que seja signifcativo e pra-eroso. Atender prontamente as famlias que

    procurarem a creche na busca de vaga,pois neste momento que se inicia o pro-cesso de adaptao. Realizar orientaes especcas com re-lao alimentao dos bebs no perodode adaptao. Garantir que a professora e as educado-

    ras tenham acesso s inormaes sobre acriana, antes de seu ingresso na creche. Organizar a entrada das crianas novas,dando preerncia ao horrio que tem maisde uma educadora para atender as dieren-tes necessidades. Orientar as educadoras e esclarecer aospais quanto ao tempo de permanncia emhorrio de adaptao, de acordo com anecessidade de cada criana. Acolher as famlias de forma educada ecarinhosa, orientando no que or necess-rio. Acompanhar e avaliar com o grupo-es-cola e as amlias o processo de adaptao,

    propondo as intervenes e as reestrutura-es que se ferem necessrias.

    Das Cozinheiras

    Acolher bem as famlias, orientando deorma atenciosa e educada, sempre que ne-cessrio. Receber a alimentao trazida pelos pais,desde que autoriada pela equipe diretorae com receita mdica, e, caso receba leitematerno, armaen-lo de orma adequa-da.

    Envolver-se no planejamento e no desen-volvimento das aes do processo de Aco-lhimento e Adaptao da escola. Orientar a criana de forma atenciosa eeducada nos momentos de alimentao.

    Das Auxiliares de Servios Gerais

    Acolher crianas e famlias, orientandode orma atenciosa e educada, sempre quenecessrio. Auxiliar na adaptao das crianas no-vas, sempre que necessrio Envolver-se no planejamento e desenvol-vimento das aes do processo de Acolhi-

    da e Adaptao da escola.

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    4. Pautas de observao elaboradas com base no Diseo Curricular para la

    Educacin Inicial, (Buenos Aires), 2000.

    Orientar a criana de forma atenciosa eeducada sobre a limpea do ambiente e desi mesma.

    Manter o ambiente escolar sempre limpoe organiado.

    PAUTAS DE OBSERVAO PARA

    O PERODO DE ADAPTAO4

    As Pautas de Observao visam direcionaro olhar para cada criana, sendo subs-dios para a avaliao desse perodo. Se-ro preenchidas pela proessora e demaiseducadoras da sala, que trabalharo emsintonia, dando retorno nos grupos de or-mao, discutindo e estudando casos espe-cfcos de cada criana e amlia.

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    Nome

    Nome

    Demonstrou insegurana na

    adaptao? Chorou? Ficou

    triste? Teve problemas com o

    sono ou com a alimentao?

    Demonstrou insegurana

    na adaptao? Chorou?

    Ficou triste? Teve

    problemas com o sono

    ou com a alimentao?

    Evoluiu em atitude ao ingressar

    diariamente? Sorri? Despede-se

    tranquilamente da pessoa que

    o tra? indierente?

    Evoluiu em atitude ao

    ingressar diariamente?

    Sorri? Despede-se

    tranquilamente da pes-

    soa que o tra?

    indierente?

    Reconhece o espao da sala

    de aula, os objetos e os

    educadores?

    Reconhece o espao da

    sala de aula, os objetos e

    os educadores?

    Interage com os objetos

    oerecidos?

    Berrio I

    Berrio II e Berrio III

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    Interage com os educadores?

    Evoluiu nessa comunicao?

    Interage com os

    educadores? Evoluiu

    nessa comunicao?

    Interessa-se pelos

    colegas?

    comunicativa?

    Brinca?

    Participa das atividades

    de rotina e das

    brincadeiras?

    Reconhece os

    momentos da rotina?

    Interage com os objetos

    oerecidos?

    Interessa-se pelas atividades

    de rotina e brincadeiras?

    Mostrou-se ativa ao

    longo do dia?

    Mostrou-se ativa ao

    longo do dia?

    Considerando as caractersticas da aia

    etria e a importncia da construo devnculos, a-se necessrio pensar na orga-niao de uma rotina adequada s especi-fcidades da criana pequena, conciliandoo cuidar e o educar, como elementos indis-sociveis.

    Neste sentido apresentamos a seguir orien-

    taes para planejamento de aes que vi-sem maior qualidade nas rotinas de aten-dimento s crianas.

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    Rotina nas

    salas deberrios

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    INTRODUO5

    A rotina uma sequncia de aes que d

    condies para que a criana se organieno espao, no tempo e na proposta.

    Se o espao a morada dos objetos, o tem-po a morada das aes. Se os objetosprecisam de um espao para estar, as aesprecisam de um tempo para se realiar. As

    aes tm duas categorias temporais un-damentais: durao e sequncia.

    As aes compem narrativas, ordens (nosentido de 1, 2, 3, 4, 5), sequncias.Ou seja, primeiro o beb mama, depoisarrota, depois isso, depois aquilo. No assim a narrativa do cuidado materno dealimentao do beb? Na creche tambmtemos ordens, algumas lineares, outras si-multneas, e cada um desses pedaos deao duram um tempo. Tempo do mamar.Tempo do plantar, crescer, colher. Cadacoisa dura seu tempo (objetivo, subjetivo).Na creche trabalhamos com conceitos e

    inormaes que necessitam ser tradui-dos em aes educacionais, mas no po-demos deiar de considerar a ormao

    5. Teto elaborado com base na apostila intitulada Tudo ao mesmo tempo

    agora da programao de rias do Centro de Estudos da Escola da Vila,

    So Paulo, 5 de julho de 2005.

    pessoal e social dessa criana pequena,que est construindo sua identidade e au-tonomia. Portanto, as atividades de cui-

    dados entendidas como desenvolvimentointegral, dependem tanto dos cuidadosrelacionais que envolvem a dimenso ae-tiva, dos cuidados com os aspectos bio-lgicos do corpo, sade e segurana dacriana, como da qualidade com que essescuidados so oerecidos, oportuniando

    acesso a conhecimentos variados. Assim,cuidar e educar so indissociveis, deven-do proessores e educadoras estarem aten-tos para suprirem essas dierentes necessi-dades. (Foto 7)

    Nesse sentido, a rotina deve ter intencio-nalidade educativa e os que dela partici-

    pam devem conhecer com clarea a se-quncia estabelecida. Porm, uma rotinano deve ser eterniada, e sim manter oponto de equilbrio entre a necessidadede constncia e a necessidade de ajustes eadequaes.

    importante que ela seja norteada porum rico ambiente interacional e apre-sentada de orma clara, com marcos queassegurem sua regularidade, pois para ascrianas pequenas, ela no deve ser rag-mentada numa srie de atividades cole-

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    tivas que ocorrem sequencialmente compouca durao (em torno de 30 a 40 mi-nutos), como acontece com as crianas

    maiores, e sim assinaladas por marcosou indcios, que so sinais que remetem auma outra situao e do para as crianasa segurana desta regularidade. Sendo as-sim, tero condies de se localiarem aolongo do tempo em que fcam na creche,antecipando, por eemplo: os momentos

    da chegada da roda, da ruta, do parqueetc. (Fotos 8 e 9)

    Os marcos do criana idia do que serproposto em seguida, ao mesmo tempoem que simultaneamente as crianas pos-sam estar envolvidas em outros cantos deatividades, afnal, com as crianas meno-

    res, o trabalho mais individualiado eem pequenos grupos, do que no coletivo.Nesse sentido, o trabalho coletivo aconte-cer gradativamente nos berrios e, porisso, o trabalho com cantos de atividadespode melhor atender s individualidades,tendo maior variedade de materiais e er-

    ramentas, possibilitando a liberdade deescolha e maior interao com objetos,educadores e demais crianas, avorecen-do, assim, que a criana avance em suaaprendiagem, que se d atravs da eplo-rao e da brincadeira. (Foto 10)

    Quando alamos em rotina dos berrios necessrio lembrar que a criana passamais tempo na creche do que em casa, e

    por isso precisamos6:

    Considerar o carter ldico das situaesque as crianas enrentaro na creche. (Foto 11) Valorizar mais a qualidade do contatodo que a quantidade dos conhecimentosculturais apresentados em um determina-

    do perodo escolar. Encarar TODOS os momentos passa-dos dentro da creche como EDUCATI-VOS, pois tudo que os bebs necessitam de ateno s suas necessidades sicas epsicolgicas; de uma relao com algumem quem confem; de ambiente seguro,saudvel e adequado ao desenvolvimento;

    de oportunidades para interagirem comoutras crianas; de liberdade para eplo-rarem, utiliando todos os seus sentidos.Assim, numa uso constante de cuidadose educao, devem-se promover eperin-cias valiosas na vida das crianas, das suasamlias e dos profssionais, desenvolven-

    do e acilitando a aprendiagem da crian-a, atravs das interaes com o mundo

    6. Ecerto do teto Gesto do tempo na educao inantil: Afnal do que

    alamos? da programao de rias do Centro de Estudos da Escola da Vila,

    So Paulo, 4 julho de 2005.

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    sico e social. (Foto 12)

    ORIENTAES PARA A

    ROTINA DOS BERRIOS7

    As salas dos berrios devem ser organia-das de acordo com a aia etria, sendo:

    Berrio I: de zero a um ano de idade Berrio II: de um a dois anos de idade

    Berrio III: de dois a trs anos de idade

    ACOLHIDA

    A acolhida um momento muito impor-tante para as crianas, uncionrios e prin-cipalmente para as amlias, devendo-seconstituir num espao de troca de inorma-es entre os responsveis e a instituio,promovendo o aumento da confana e oestreitamento das relaes entre os envol-vidos no processo educativo. A maneira deacolher pode determinar o desenrolar dodia da criana. (Foto 13)

    Para garantir a qualidade da acolhida,

    7. Essas orientaes oram elaboradas com base no trabalho realiado nas

    creches, tendo como reerncia o teto da revista Avisal, n 22, abril/2005.

    necessrio:

    Procurar manter um adulto de referncia

    para recepcionar as crianas. Receber o beb com contato fsico afe-tuoso, conversando e chamando-o pelonome, garantindo o vnculo aetivo entrea educadora e a criana. Receber os pais, transmitindo-lhes segu-rana e tranquilidade, perguntando como

    est o beb, se h alguma recomendaoespecial na agenda, se a criana j se ali-mentou antes de vir para a creche, ou mes-mo sobre medicamentos. Dar ateno especial para as crianasque apresentarem alguma difculdade: che-gar chorando, no querer fcar... Nestassituaes, chamar um amiguinho ou irmo

    para fcar junto, propor uma brincadeira,se preciso, pegar no colo para acalm-la,sentar no cho primo da criana. Organizar antecipadamente os espaospara acomodar cada criana, respeitandoas dierentes necessidades:

    Para os que esto dormindo, beroou colchonete;

    Para os que esto acordados e

    ainda no se sentam, colocar no beb

    conorto (que pode ser coneccionado

    na creche), no balano ou na cala

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    Foto 7 - IMI Armilinda Locatelli de Macedo

    Foto 11 - IMI Ftima Aparecida Berthoud

    Foto 9 - IMI Joo Lopes Simes Foto 12 - IMI Armilinda Locatelli de Macedo

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    com enchimento;

    Para os que esto quase sentando,

    almoadas, rolo de espuma, pneus al-

    moadados ou cmaras com brinque-dos e mbiles em dierentes alturas;

    Para os que j se sentam e para

    os maiores (Berrios II e III), pro-

    por dierentes cantos na sala de aula,

    avorecendo a interao com os di-

    erentes materiais: tatame com espe-

    lho, piscina de bolinha, casinha, ca-bana ou tenda, caias de dierentes

    tamanhos, tapete sensorial, painel

    com gravuras e kits de jogos e brin-

    quedos para entrada e sada.

    Colocar msicas infantis em volume bai-

    o para recepcionar as crianas.

    ALIMENTAO

    Mamadeira

    No Berrio I, como a maioria das crian-as utilia mamadeira, ela dever ser oere-cida de acordo com a necessidade de cadacriana, considerando:

    Para os menores, oferec-la no colo,

    mantendo o beb em posio inclinadacom contato visual, conversando com ele,ortalecendo o vnculo aetivo.

    Os maiores, que j seguram a mamadei-ra, podero mamar deitados, desde quese garanta um apoio que os mantenha in-clinados. Os adultos devero observar emanter proimidade, interagindo com ascrianas. (Foto 14) Higienizar as mamadeiras e bicos com

    escovinha apropriada. Em seguida erv-las ou dei-las em soluo de hipocloritode sdio, aendo o mesmo com os demaisutenslios utiliados pelas crianas.

    Caf (a partir do Berrio II)

    Oferecer leite, preferencialmente no copo

    com urinhos e, logo que possvel, utiliarcopos descartveis, para que a criana gra-dativamente se acostume com eles, usan-do-os como substitutos da mamadeira. Observar se as crianas do Berrio IItm condies de tomar o ca no reeit-rio, avaliando espao, cadeira com ou sem

    apoio de braos, reveamento de turmas eoutras questes especfcas de cada creche. Entornar a vasilha e comer com a moso comportamentos esperados nessa ai-a etria e devem ser tratados com muitatranqilidade, sem constranger as crian-

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    as, orientando-as, mas no eigindo deimediato comportamentos corretos e ade-quados.

    Fruta, Almoo, Leite e Jantar

    preciso planejar cuidadosamente estesmomentos no Berrio I, pensando noseducadores de apoio que j so reernciapara as crianas e que conhecem os seus

    hbitos alimentares, para poder auili-las, pois quase todas as crianas queremcomer ao mesmo tempo.

    Com a conquista do andar e do alar, porvolta dos dois anos de idade, as crianas jso capaes de se alimentar soinhas e dedecidir se e o quanto querem comer. Neste

    momento, a presena dos adultos muitoimportante para orient-la em suas aes eauili-las no que or preciso, incentivan-do-as a comer de tudo um pouco.

    Como elas ainda no possuem um ecelen-te controle motor, o educador deve ser um

    guia, prevendo possveis acidentes e ava-liando a melhor orma de evit-los, sen-do um acilitador das aes das crianas,orientando-as quanto aos bons hbitos dese servir e de se alimentar, quanto querem

    repetir, sair da mesa soinhos.

    O reeitrio deve ser um ambiente agrad-

    vel, organiado, bonito e, principalmente,limpo.

    Os mveis e utenslios devem ser adequa-dos s crianas, de modo que elas possamse servir com autonomia, criando hbitoscorretos de alimentao e higiene, sempre

    sob a orientao do educador.

    Desse modo, faz-se necessrio:

    Utilizar o refeitrio para todos os mo-mentos das reeies, analisando o espao,mobilirio adequado, cadeira com e semapoio de braos, reveamento de turmas e

    outras questes especfcas da creche. Conhecer e considerar os hbitos ali-mentares de cada criana, oerecendo ou-tro tipo de alimentao, caso o beb, poralgum motivo no tenha se alimentado du-rante o dia e inormar os pais. Levar as crianas para o refeitrio, em

    pequenos grupos, respeitando as neces-sidades individuais, enquanto as outrascontinuam em atividades na sala com asdemais educadoras. Considerar, ao oferecer a refeio dodia, as necessidades de ordem mdica

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    de algumas crianas, como a alergia poreemplo. Oferecer criana alimentao adequada

    conorme a aia etria, seguindo orienta-es e cardpio do setor de alimentao daSecretaria Municipal de Educao. Vericar se os utenslios utilizados pelascrianas (copos, pratos, talheres) esto de-vidamente limpos, se no estiverem, entrarem contato com o setor responsvel (co-

    inha). Colocar msicas calmas, em volume bai-o, proporcionando um horrio de alimen-tao tranqilo. Garantir ambiente saudvel para a ali-mentao (cadeires limpos, babadores in-dividuais, pratos e talheres adequados). Lavar as mos das crianas antes e aps

    cada reeio e, em seguida, aer a higienebucal com gae e gua fltrada (Berrio I). Oferecer gua vrias vezes ao dia, espe-cialmente nos dias quentes, para que o or-ganismo do beb mantenha-se saudvel ebem hidratado. Conversar sobre o cardpio do dia com

    as crianas, antes do horrio da alimenta-o. Incentivar a criana a experimentar to-das as comidas que esto sendo servidas. Demonstrar a correta utilizao dos ta-lheres disponveis.

    Auxiliar a criana que ainda no con-segue se alimentar soinha, sempre que sefer necessrio.

    Possibilitar, gradativamente, que a crian-a se sirva soinha e dose a quantidadesufciente de comida de acordo com seugosto e apetite, possibilitando que ela aasuas escolhas. Ajudar a criana a manter e deixar o lu-gar limpo para os demais colegas que uti-

    liaro o reeitrio. Possibilitar que apreciem pratos diver-sifcados e incentiv-los a sentir o cheirogostoso da comida bem quentinha. Respeitar o paladar da criana, no for-ando-a a comer o que no gosta, nem emmaior quantidade de que necessita. Respeitar o tempo que cada criana leva

    para comer. Compreender que o momento das refei-es um momento interativo, de muitastrocas, onde o olhar deve estar ocado naspossibilidades de cada criana. Incentivar a criana a se alimentar coma ruta do dia, servi-la no reeitrio, em

    utenslios adequados: pratos, tigela, talhe-res, orientando, incentivando e auilian-do-a a comer com autonomia.

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    HIGIENE

    Os momentos de higiene pessoal dos bebs

    so to importantes quanto as demais ati-vidades da rotina, pois alm de contribuirpara o bem-estar e a sade, so oportu-nidades de relao entre criana e adultoe, portanto, devem ser permeados de ae-tividade, lembrando sempre que a crianaest construindo uma imagem positiva de

    si mesma e para isso o adulto seu espe-lho.

    Troca de Fraldas

    Cada criana deve ter os seus materiaisde higiene. Alguns podem ser usados co-letivamente (como por eemplo ampu,

    sabonete lquido) e outros de orma indi-vidual, de acordo com a necessidade. Evitar o risco de acidentes, no utilizan-do adornos, como pulseiras e relgios, aocuidar das crianas. Manter as unhas limpas e curtas. Limpar imediatamente as superfcies, ob-

    jetos e brinquedos, contaminados por eese urina, com gua e detergente neutro, se-guida de desineco clorada. Organizar o espao, deixando-o atrativoe interativo, envolvendo a criana atravsdo dilogo em tudo o que est aendo.

    Deixar prximo ao trocador os materiaisa serem utiliados na troca (ralda, poma-da, leno), para no ser preciso se ausentar

    nem por um instante desse espao. Forrar o trocador com toalha ou fraldaindividual da criana e, na altura das nde-gas, colocar o papel toalha descartvel. Fazer a troca de fraldas mantendo umcontato aetivo com o beb, atravs do to-que, do olhar e da conversa, evitando que

    este seja um ato mecnico com movimen-tos bruscos e demasiadamente apressados. Trocar as crianas usando luvas, umapara cada troca e, em seguida, lavar asmos e os antebraos. Jogar as fraldas com resduos no cestode lio, que deve estar ora do alcance dascrianas.

    Retirar a luva pelo avesso, de forma quea mo fque encoberta, para no contami-n-la. Lavar as mos das crianas aps cadatroca de raldas. Usar toalhas de mo descartveis. Aps cada troca, limpar o trocador com

    gua e sabo Retirar o lixo antes que se acumule, paraevitar o risco de contaminao.

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    Banho

    Ter clareza de que o banho faz parte das

    necessidades bsicas da criana, sendo ummomento da rotina que oerece oportuni-dade de se criar o hbito da higiene, pr-prio da nossa cultura e ator de socialia-o. Ao tocar a criana, faa-o com carinhoe suavidade, permitindo que ela usurua o

    contato com a gua, brinque, toque e sintaseu prprio corpo. Assegurar que o banho na creche acon-tea com privacidade e sempre que neces-srio. Considerar o banho como um momentorico em aprendiagem, aetividade e inte-rao, devendo ser agradvel, propiciando

    os cuidados e a higiene do prprio corpo ea maneira correta de a-lo. Observar e registrar possveis alteraesda pele. Lavar a banheira com gua e detergen-te neutro, e em seguida desinet-la comsoluo clorada. A cada banho, organiar

    todo o material com antecedncia, en-quanto a criana fca protegida em localseguro, com outro educador. Vericar a temperatura da gua com aparte interna do antebrao, imergindo acriana gradativamente.

    Contar criana que ela ir tomar ba-nho. Retirar a fralda suja, remover os resdu-

    os com lenos umedecidos descartveis ougua corrente, antes de colocar a crianana banheira. Higienizar os genitais da criana (meni-nas, de rente para trs, e meninos, abai-ando cuidadosamente o prepcio). Secar bem as dobras, espaos entre os

    dedos, regio atrs da orelha. Vestir a criana com roupas adequadasao clima e atividade posterior. Manter toalhas de banho diariamentelimpas, secas, separadas e identifcadas.Escovao dos dentes (Foto 15)

    Contar histrias utilizando fantoches ououtros meios, para incentivar a aquisiodo hbito da escovao. Usar somente a escova, sem creme den-tal, a no ser por indicao do odontope-diatra. Observar o tipo da escova da criana,

    sua conservao e manej-la com higienee cuidado. Secar as escovas e guard-las com prote-tor, de orma individualiada. Oferecer a escova, para a criana ir adqui-rindo o hbito de utili-la, porm somente

    d

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    no momento da escovao. Evitar que uma criana utilize a escova deoutra, devido ao risco de contaminao, e

    substitu-la de imediato, caso isso ocorra. Chamar as crianas em pequenos grupos,orientando-as sobre a orma correta de es-covao. Fazer a higiene bucal das crianas do Ber-rio I com cuidado, utiliando gae e guafltrada. Escovar os dentes dos bebs, aps o al-moo

    SONO E REPOUSO

    As crianas do Berrio I no possuemuma rotina de horrio de sono e acabamtirando vrios cochilos em dierentes mo-

    mentos do dia. Por isso preciso estaratento para conhecer e satisaer as neces-sidades de cada uma.

    O perodo de sono da criana de BerrioII por volta de uma hora e trinta minutose a do Berrio III necessita, em mdia, de

    uma hora de sono durante o dia. A organi-ao desse horrio deve estar baseada nosdesejos e necessidades de cada criana.

    Para esse momento acontecer com quali-dade preciso:

    Propiciar um local confortvel e seguropara dormir. O local deve ser bem arejado, ter tempe-

    ratura adequada e iluminao amena. Procurar manter lugares determinados efos para cada criana. Colocar msicas clssicas, de ritmos tran-qilos, ou cantarolar suavemente uma m-sica, para relaamento. Propiciar um ambiente seguro, no dei-

    ando objetos perigosos primos ao bebna hora do sono, pelo risco de suocamentoe engasgamento. (E. cordo da chupeta,saco plstico). Deixar janelas abertas, possibilitando aventilao no ambiente. Ter colchonetes forrados com tecido im-permevel que permita limpea semanal.

    Arrumar o espao com lenis limpos elavados diariamente. Na impossibilidade,cada criana dever ter o seu devidamentemarcado. Deixar espao entre os colches e colocaras crianas em posio inversa, evitandoque respirem primas s outras, durante

    o sono. (foto16) Propiciar que os bebs durmam em col-chonetes ou beros, e jamais em carrinhos ebeb conorto. Colocar os colches ao sol, uma vez porsemana.

    C i d j d i id d i i

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    Conversar com as crianas, desejando-lhes bom sono. Preparar a criana, tirando-lhe os sapa-

    tos, acessrios de cabelo e, se necessrio,aendo a troca de roupas e raldas. Estar atenta s necessidades das crianaspara adormecer, tais como: chupeta, ralda,carinhos e at mesmo presena da educa-dora. Observar as reaes das crianas durante

    o sono. Respeitar o ritmo e a individualidade dacriana para que ela acorde sua maneira. Preparar o despertar das crianas, abrin-do as cortinas, colocando msicas,... Evitar acordar a criana para aliment-la,oerecendo a reeio aps ela despertar. Pensar em atividades para as crianas que

    dormem pouco ou no querem mais dor-mir.

    Momentos aps o sono

    Enquanto as crianas acordam, necess-rio pensar em atividades que possam reali-

    ar com autonomia, pois as educadoras es-to neste momento organiando o espao etrocando outras crianas. Podem ser oere-cidos cestos com brinquedos, livros, jogosde montar e outros, enquanto aguardamo despertar de todos os alunos. Sugerimos

    atividades em que as crianas possam inte-ragir entre si e com os objetos do ambienteque as cercam, como msicas, danas e ati-

    vidades nos cantos, como os jogos, casinha,massinha, livros e antoches. (Foto 17)

    ATIVIDADES NA REA EXTERNA

    o momento para se trabalharem as ati-vidades que oram planejadas para o de-

    senvolvimento das habilidades motoras emcontetos ldicos, ora da sala de aula, a-vorecendo a interao entre os demais edu-cadores da creche e entre as crianas dasdierentes aias etrias.

    Para tanto, necessrio:

    Propor diferentes desaos nos espaoseternos (solrio e parque), atravs demateriais dierenciados que proporcio-nem estmulos s capacidades motorasdas crianas. (Fotos 18, 19 e 20) Possibilitar que o banho de sol faa parteda rotina diria do beb, nos horrios en-

    tre 8h e 10h da manh, devendo ser umaatividade planejada pela educadora, compropostas de atividades signifcativas, per-meadas de ricas interaes do beb com asdemais crianas e educadores da creche,

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    Foto 15 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 16 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 14 - IMI Profa. Dimia Maria Ferreira Diniz Endo

    Foto 13 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 17 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 18 - IMI Flvio Lenzi

    tais como: msicas manipulao de ob MOMENTOS DE RODA

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    tais como: msicas, manipulao de ob-jetos, bolinhas de sabo eitas pelas edu-cadoras, evitando a eposio passiva da

    criana ao sol. Orientar as crianas que estiverem brin-cando no parque com relao aos brin-quedos e acompanh-las para que possamir adquirindo novas habilidades motorascom segurana. Planejar outras atividades nas reaslivres, como no ptio coberto: msicas,balanos, brinquedos, caias grandes outnel de tecidos para entrar e sair, velo-trol, sucatas, bolas,... Promover diferentes interferncias nomomento do parque, tais como: ativida-des na casinha, velotrol, bolinhas desabo, dana ao som de msicas, brinca-

    deiras de roda e circuitos,... Garantir a segurana da criana na reaeterna, evitando brinquedos e materiaisque oeream risco. Propor e orientar brincadeiras livres edirigidas, intervindo, se necessrio, e en-riquecendo-as.

    Orientar no cuidado com os brinquedose sua utiliao correta, organiando-oscom as crianas em seus respectivos luga-res, depois de brincarem. Orientar quanto ao respeito com os co-legas.

    MOMENTOS DE RODA

    As atividades coletivas devem ser introdu-

    idas gradativamente nos berrios, poisnesta aia etria preciso respeitar aindamais os interesses individuais das crianas.Paras as crianas pequenas, na rotina dacreche, a roda um destes momentos. Asatividades em roda ampliam a possibilida-de da construo do repertrio comum e da

    identidade do grupo, propiciando tambmo desenvolvimento da oralidade. Para tan-to, preciso:

    Demarcar um espao permanente ondeessas atividades iro acontecer, podendo serno tatame, tapete ou outro espao e convi-dar as crianas a participarem, conversan-

    do sobre vrios assuntos, introduidos deacordo com alguma estratgia, como poreemplo: msica, saco-surpresa, lbum degravuras, objetos e outros. Manter outros cantinhos disposiodas crianas neste momento, tendo sempreuma educadora para interagir com aquelas

    que no quiserem participar da atividadeproposta na roda. Contar histrias com diferentes recursos,atravs de CD, livro, antoches, dramatia-o,...

    Utilizar saco surpresa ou caixa sur- Arrumar todo o material da criana: rou-

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    Utilizar saco surpresa ou caixa sur-presa (objetos levados pela proessora e/ou alunos), para que as crianas possam

    conversar e descobrir o contedo. Permitir que as crianas interajam com osobjetos ou recursos utiliados. Cantar msicas, incentivando as crianasa cantarem e a aerem gestos.

    SADA

    O horrio da sada deve ser bem planeja-do, avorecendo um clima de tranqilida-de, com atividades que as crianas possamrealiar com autonomia, a fm de evitar otempo de espera ocioso, pois nesse momen-to a educadora precisa organiar os mate-riais das crianas e tambm atender os pais.

    Uma possibilidade a organiao de Kitsde jogos e brinquedos especfcos, para se-rem usados nos momentos de entrada e sa-da, a fm de dierenciar esses momentos dasoutras propostas do dia, despertando assimmaior interesse nas crianas. Para tanto necessrio:

    Planejar as atividades que as crianas rea-liam com autonomia no ambiente da salade aula, enquanto esperam seus respons-veis chegarem.

    Arrumar todo o material da criana: rou-pas, agenda, remdios, mochila,... Atender os pais com ateno e informar

    se h alguma recomendao especial naagenda. Em casos especcos, combinar com ame o momento para a conversa particular,evitando constrangimentos tanto para elacomo para a criana. Arrumar as crianas para a sada, pentearcabelos, trocar raldas e roupas, se neces-srio. Observar se a pessoa que veio buscar acriana autoriada. Fiar uma lista como nome das pessoas autoriadas primo porta da sala. Despedir-se do beb de modo afetuoso. Registrar na agenda da criana as ocor-

    rncias, se necessrio.

    ORIENTAES GERAIS

    Chupetas (Foto 21)

    Oerecer a chupeta s quando a criana ne-

    cessitar, evitando dei-la dependurada emraldas ou cordes. Providenciar porta-chupetas individuais(potinhos hermeticamente echados, devi-damente higieniados).

    Lavar chupetas e mordedores com gua Utilizao dos Sanitrios (Foto 23)

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    Lavar chupetas e mordedores com guacorrente e detergente neutro, antes de guar-d-los.

    Providenciar a troca da chupeta, sempreque necessrio.

    Brinquedos e Materiais (Foto 22)

    Observar se o brinquedo oferece algumrisco criana, por estar quebrado, compontas, descolado, retirando-o do uso emtais casos. Estar atento a objetos perigosos prximo criana, como sacos plsticos, cordo dechupeta, brinquedos quebrados ou peque-nos objetos que possam oerecer riscos desuocamento e engasgamento. Lavar periodicamente os brinquedos com

    gua corrente e detergente neutro. Os bichos de pelcia devero ser ofereci-dos limpos e devem ser lavados uma ve porms. Os bichos de borracha devero ser ofere-cidos limpos e lavados uma ve por sema-na, alternando-os.

    Utilizao dos Sanitrios(Foto 23)

    Estabelecer combinados com as crianas

    e dei-los epostos nos locais de uso. Manter o banheiro limpo. Acompanhar as crianas aos sanitrios,para que aprendam a se limpar e a lavar asmos, antes de sarem do local. Ensinar as crianas a higienizarem seusgenitais (meninas, de rente para trs, emeninos, abaiando cuidadosamente oprepcio).

    Ambiente

    Utilizar pantufas (que podem ser de con-ecco prpria), para a permanncia na salade aula, evitando risco de contaminao

    atravs dos calados, pois as crianas des-sa idade fcam a maior parte do tempo nocho. Manipular alimentos na cozinha ou nolactrio, jamais na sala. Lavar semanalmente e expor ao sol, comreqncia, almoadas, travesseiros, brin-quedos de tecido e colchonetes. Limpar o cho, durante o dia, sempre quenecessrio.

    Aps apresentar orientaes que qualifcamos dierentes momentos da rotina e sabendo

    que ela deve proporcionar dierentes opor-

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    Foto 19 - IMI Joana Mattar de Oliveira

    Foto 20 - IMI Ftima Aparecida Berthoud

    Foto 21 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 23 - IMI Prof Anjela Maria de Souza Alves

    Foto 22 - IMI Joo Lopes Simes

    q p p ptunidades de aprendiagem para ormaopessoal e social e ampliao do conheci-

    mento de mundo pela criana, discutiremosa seguir a organiao dos mbitos de e-perincia para a aia etria de 0 a 3 anos.

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    mbitos de

    experincia

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    FORMAO PESSOAL E SOCIAL ando todas as atividades permanentes nos

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    O mbito de eperincia de ormao pes-

    soal e social avorece prioritariamente osprocessos de construo da identidade eautonomia das crianas.

    A capacidade das crianas de terem con-fana em si prprias e o ato de se sentiremaceitas, ouvidas, cuidadas e amadas soundamentais para a sua ormao pessoale social como indivduos. A possibilidadede, desde muito cedo, eetuarem escolhase assumirem pequenas responsabilidadesavorece o desenvolvimento da autonomia,essencial para que as crianas se sintamconfantes e elies.

    O desenvolvimento da identidade e da au-tonomia esto intimamente ligados aosprocessos de socialiao. Isto pode ocor-rer nas instituies de educao inantil quese constituem, por ecelncia, espaos desocialiao, pois propiciam o contato e oconronto entre adultos e crianas de vriasorigens socioculturais, aendo desta diver-sidade um campo privilegiado de eperin-cia educativa. (Fotos 24 e 25)

    A ormao pessoal e social constitui abase do trabalho com as crianas, perme-

    dierentes momentos da rotina, atravs darelao positiva entre adulto e crianas, a

    organiao do espao, materiais e pro-postas de atividades.

    Brincar tambm uma das atividadesundamentais para o desenvolvimento daidentidade e autonomia. O ato de a crian-a, desde muito cedo, poder se comunicarpor meio de gestos, sons e, mais tarde,representar determinado papel na brin-cadeira a com que ela desenvolva suaimaginao, ateno, imitao e memria.Amadurecem tambm algumas capacida-des de socialiao, por meio da interaoe da utiliao e eperimentao de regrase papis sociais. (Foto 26)

    Apresentamos a seguir os objetivos e con-tedos que norteiam o trabalho com aFormao Pessoal e Social da criana, deacordo com os Reerenciais CurricularesNacionais da Educao Inantil.

    Objetivos

    Experimentar e utilizar os recursos deque dispem para a satisao de suas ne-cessidades essenciais, epressando seus de-sejos, sentimentos, vontades e desagrados,

    e agindo com progressiva autonomia;F ili i i d i

    ao seu alcance, para que adquira maior in-d d i

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    Familiarizar-se com a imagem do prpriocorpo, conhecendo progressivamente seus

    limites, sua unidade e as sensaes que eleprodu; Interessar-se progressivamente pelo cui-dado com o prprio corpo, eecutandoaes simples, relacionadas sade e hi-giene; Brincar; Relacionar-se progressivamente com maiscrianas, com seus proessores e com de-mais profssionais da instituio, demons-trando suas necessidades.

    Contedos

    Comunicao e expresso de seus dese-

    jos, desagrados, necessidades, preernciase vontades, em brincadeiras e nas ativida-des cotidianas. Reconhecimento progressivo do prpriocorpo e das dierentes sensaes e ritmosque produ. Identicao progressiva de algumas sin-gularidades prprias e das pessoas com asquais convive no seu cotidiano, em situa-es de interao. Iniciativa para pedir ajuda, nas situaesem que isso se fer necessrio. Realizao de pequenas aes cotidianas

    dependncia. Interesse pelas brincadeiras e pela explo-

    rao de dierentes brinquedos. Participao em brincadeiras de escon-der e achar e em brincadeiras de imita-o. Escolha de brinquedos, objetos e espa-os, para brincar. Participao e interesse em situaes queenvolvam a relao com o outro. Respeito s regras simples de convviosocial. Higiene das mos, com ajuda. Expresso e manifestao de desconfortocom a presena de urina e ees nas ral-das. Interesse em desprender-se das fraldas e

    utiliar o penico e o vaso sanitrio. Interesse em experimentar novos alimen-tos e comer sem ajuda. Identicao de situaes de risco no seuambiente mais primo. (Brasil, 1998: 27e 29)

    CONHECIMENTO DE MUNDO8

    O movimento e a linguagem oral esto empleno desenvolvimento de ero a trs anos,

    8. Teto elaborado com base no Reerencial Curricular Nacional da Educa-

    o Inantil RCNEI, 1998.

    portanto consistem em eios de conheci-t i it i O d i i d

    a criana conhecer e apropriar-se do uni-di i d di t t

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    mento prioritrios. Os demais eios so deaproimao cultural gradativa (Msica,

    Artes, Matemtica, Naturea e Sociedade eLngua Escrita). Os contedos dos eios deconhecimento so trabalhados atravs deatividades permanentes, sequncias de ati-vidades e cantos propostos na sala de aula.(vide Quadro Curricular)

    LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

    A aprendiagem da ala se d de ormaprivilegiada por meio das interaes quea criana estabelece desde que nasce. Asdiversas situaes cotidianas nas quais osadultos alam com a criana ou perto delaconfguram uma situao rica que permite

    Formao pessoal e social

    Movimento

    LinguagemMsica

    Berrio 1Formao pessoal e social

    Movimento

    LinguagemMsica

    Artes

    Berrio 11

    verso discursivo e dos diversos contetosno qual a linguagem oral produida. As

    conversas com o beb nos momentos debanho, de alimentao, de troca de raldasso eemplos dessas situaes. Nesses mo-mentos, o signifcado que o adulto atribuiao seu esoro de comunicao orneceelementos para que ele possa, aos poucos,perceber a uno comunicativa da ala edesenvolver sua capacidade de alar. importante que o proessor conversecom os bebs e crianas, ajudando-os ase epressarem, apresentando-lhes diver-sas ormas de comunicar o que desejam,sentem, e necessitam. Nessas interaes, importante que o adulto utilie a sua alade orma clara, sem inantiliaes e sem

    imitar o jeito da criana alar.

    Quadro Curricular

    A ampliao da capacidade das crianasutiliarem a ala de orma cada ve mais

    essa linguagem e j podem construir umarelao praerosa com a leitura

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    utiliarem a ala de orma cada ve maiscompetente em dierentes contetos se d

    na medida em que elas vivenciam eperi-ncias diversifcadas e ricas, envolvendo osdiversos usos possveis da linguagem oral.

    O planejamento da ao pedaggica devecontemplar a criao de situaes de ala,escuta e compreenso da linguagem.Alm da conversa constante, o canto, amsica e a escuta de histrias tambm pro-piciam o desenvolvimento da oralidade.

    Desde os primeiros meses, as crianas estoem contato com a linguagem escrita, pormeio de seu ambiente social e descobrem oaspecto uncional da comunicao escrita,

    desenvolvendo interesse e curiosidade por

    Formao pessoal e social

    Movimento

    LinguagemMsica

    Artes

    Matemtica

    Naturea e sociedade

    Berrio 111

    relao praerosa com a leitura.

    As atividades com prticas de leitura de-vem estar presentes diariamente na vidado beb, para que ele desenvolva o gostopela leitura, e, mais tarde, aa uso de te-tos verbais com autonomia. A preocupa-o com o desenvolvimento da leitura decdigos sonoros, visuais, tteis, gustativos,olativos e do cdigo verbal, oral e escrito,deve ser de todos aqueles que lidam diretaou indiretamente com os bebs.

    O proessor deve propor inmeras oportu-nidades para estimular o gosto pela leituraatravs do manuseio de livros, materiaisimpressos e enredos que apresentam obje-

    tos e personagens comuns do universo in-antil. (Foto 27)

    MOVIMENTO

    As crianas de 0 a 3 anos esto em plenodesenvolvimento motor. No primeiro ano

    de vida, predominam as capacidades e-pressivas do movimento, pois so as emo-es o canal privilegiado de interao dobeb com o adulto e mesmo com outrascrianas. (Foto 28)

    Ao lado dessas capacidades epressivas,o beb realia importantes conquistas no

    desafadoras. Ao mesmo tempo que eplo-ra aprende gradualmente a adequar seus

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    o beb realia importantes conquistas noplano da sustentao do prprio corpo

    (estabiliao), representadas em aescomo virar-se, rolar-se, sentar-se, fcar emquatro apoios, fcar em p com apoio, f-car em p sem apoio, etc. (Foto 29)

    Essas conquistas antecedem e preparamo aprendiado da locomoo. Antes deaprender a andar, as crianas podem de-senvolver ormas alternativas de locomo-o, como arrastar-se ou engatinhar.

    Logo que aprende a andar, a criana pa-rece to encantada com sua nova capaci-dade que se diverte em locomover-se deum lado para o outro, sem uma fnalidade

    especfca. O eerccio dessa capacidade,somado ao progressivo amadurecimentodo sistema nervoso, propicia o apereio-amento do andar, que se torna cada vemais seguro e estvel, desdobrando-senos atos de correr, pular e suas variantes.(Foto 30)

    Uma das conquistas mais importantes nes-te perodo a capacidade de preenso, quese aprimora conorme as oportunidadesque se oerecem criana de manipularobjetos, realiar atividades diversifcadas e

    ra, aprende gradualmente a adequar seusgestos e movimentos s suas intenes e s

    demandas da realidade. O ato de mani-pular objetos que tenham um uso culturalbem defnido no signifca que a manipu-lao se restrinja a este uso, j que o car-ter epressivo do movimento ainda predo-mina. Assim, se a criana dessa idade podepegar uma cara para beber gua, podetambm peg-la simplesmente para brin-

    car, eplorando as vrias possibilidadesde seu gesto. H tambm uma incessanteeperimentao das propriedades dos ma-teriais, dos objetos e das aes apropria-das. Por esse motivo, a criana parece es-tar, para um observador menos atento, emuma ase mais destrutiva do que constru-

    tiva: esorando-se para penetrar nos mis-trios das coisas, os objetos so sacudidos,dobrados, urados, rasgados. (Foto 31)

    MATEMTICA

    As crianas pequenas esto comeando a

    conhecer o mundo e a estabelecer as pri-meiras aproimaes com ele. As situa-es cotidianas oerecem oportunidadesprivilegiadas para a especifcidade dasidias matemticas. As estas, as histriase principalmente os jogos e as brincadeiras

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    Foto 24 - IMI Benedito Carvalho dos Santos

    Foto 25 - IMI Benedito Carvalho dos Santos

    Foto 26 - IMI Prof Maria de Lourdes Constantino

    Foto 27 - IMI Joana Mattar de Oliveira

    Foto 28 - IMI Joana Mattar de Oliveira

    Foto 29 - IMI Joo Lopes Simes

    permitem a amiliariao com elementosespaciais e numricos. Assim, os concei-

    com objetos e brinquedos que contenhamnmeros, como teleone, mquina de cal-

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    espac a s e u cos. ss , os co cetos matemticos no so o preteto nem

    a fnalidade principal a ser perseguida. Assituaes devem ter um carter mltiplo,para que as crianas possam interessar-se,aer relaes sobre vrias reas e comu-nic-las.

    As modifcaes no espao, a construode dierentes circuitos de obstculos com

    cadeiras, mesas, pneus e panos por ondeas crianas possam engatinhar ou andar subindo, descendo, passando por dentro,por cima, por baio permitem a cons-truo gradativa de conceitos, dentro deum conteto signifcativo, ampliando e-perincias.

    As brincadeiras de construir torres, pistaspara carrinhos e cidades com blocos demadeira ou encaie possibilitam represen-tar o espao numa outra dimenso.

    Brincar na areia com diversos bichinhos,carrinhos e outros objetos propiciam queas crianas lidem com diversos concei-

    tos matemticos, como: longe, perto, emcima, embaio, grande, pequeno,... (Foto 32)

    O a de conta das crianas pode ser enri-quecido, organiando-se espaos prprios

    , , qcular, relgio,...

    Festas de aniversrio tambm podemconstituir momentos ricos de aproima-o com a uno dos nmeros.

    As cantigas e rimas inantis, envolvendocontagem e nmeros, so ecelentes or-mas de aproimao com a sequncia nu-

    mrica oral.

    ARTES VISUAIS

    As crianas podem apreciar obras de arteatravs de leitura de imagens, objetos tri-dimensionais, podendo ser de pessoas,

    animais, objetos especfcos s culturasregionais, cenas amiliares, cores, ormas,linhas, medida em que comeam a esta-belecer relaes com o seu universo. Emse tratando de imagens abstratas, deve-seobservar o sentido narrativo que as crian-as atribuem a estas imagens e consider-lo como parte do processo de construoda leitura de imagens.A utiliao de instrumentos, meios (gi decera grosso, brochas, tintas espessas, mas-sas), e suportes diversos (papelo, sulfto,

    tampas de caias de sapato, pias) parao aer artstico, deve ocorrer a partir do

    Quando se tratar de atividades de desenhoou pintura, aconselhvel que o proessor

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    momento em que as crianas tenham con-

    dies motoras para o seu manuseio.

    As crianas podem manusear dierentesmateriais, perceber marcas, gestos e te-turas, eplorar o espao sico e construirobjetos variados. Essas atividades devemser bem dimensionadas e bem delimitadasno tempo, pois o interesse das crianas

    desta aia etria de curta durao e opraer da atividade advm eatamente daao eploratria. Nesse sentido, a con-eco de tintas e massas com as crianas uma ecelente oportunidade para que elaspossam descobrir propriedades e possibili-dades de registro, alm de observar trans-

    ormaes.

    O trabalho com estruturas tridimensionaistambm pode ser desenvolvido por meioda colagem, montagem e justaposio desucatas previamente selecionadas, limpas,organiadas, provenientes de embalagensdiversas, elementos da naturea, tecidos.

    importante considerar o percurso indivi-dual de cada criana, evitando-se a cons-truo de modelos padroniados.

    esteja atento para oerecer suportes varia-

    dos e de dierentes tamanhos para seremutiliados individualmente ou em peque-nos grupos, como panos, papis ou madei-ras, que permitam a liberdade do gesto sol-to, do movimento amplo e que avoreamum trabalho de eplorao da dimensoespacial, to necessria s crianas destaaia etria.

    MSICA

    O ambiente sonoro e a presena da m-sica em dierentes e variadas situaes docotidiano aem com que os bebs e ascrianas iniciem seu processo de musicali-

    ao de orma intuitiva. Adultos cantammelodias curtas, cantigas de ninar, aembrincadeiras cantadas, com rimas, parlen-das, reconhecendo o ascnio que tais jo-gos eercem. Encantados com o que ou-vem, os bebs tentam imitar e responder,criando momentos signifcativos no desen-

    volvimento aetivo e cognitivo, respons-veis pela criao de vnculos, tanto com osadultos quanto com a msica. Nas inte-raes que se estabelecem, eles constroemum repertrio que lhes permite iniciar umaorma de comunicao por meio de sons.

    O balbucio e o ato de cantarolar dos bebstm sido objeto de pesquisas que apresen-

    patos, passarinhos, pode ser proporciona-do por meio de atividades que envolvam

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    tam dados importantes sobre a complei-

    dade das linhas meldicas cantaroladas atos dois anos de idade, aproimadamente.Procuram imitar o que ouvem e tambminventam linhas meldicas ou rudos, e-plorando possibilidades vocais, da mesmaorma como interagem com os objetos ebrinquedos sonoros disponveis, estabele-cendo, desde ento, um jogo caracteriado

    pelo eerccio sensorial e motor com essesmateriais. (Foto 33)

    NATUREZA E SOCIEDADE

    A observao e a eplorao do meioconstituem duas das principais possibili-

    dades de aprendiagem das crianas destaaia etria. dessa orma que podero,gradualmente, construir as primeiras no-es a respeito das pessoas, do seu gruposocial e das relaes humanas. A interaocom adultos e com crianas de dierentesidades; as brincadeiras nas suas mais die-rentes ormas; a eplorao do espao; ocontato com a naturea se constituem emeperincias necessrias para o desenvol-vimento e aprendiagem inantis.O contato com os pequenos animais, comoormigas e tatus-bolas, peies, tartarugas,

    a observao, a troca de idias entre as

    crianas, o cuidado e a criao com ajudado adulto.

    Cuidar de plantas e acompanhar seu cres-cimento podem se constituir eperinciasbastante interessantes para as crianas. Oproessor pode cultivar algumas plantasem pequenos vasos ou oreiras, propician-

    do s crianas acompanhar suas transor-maes e participar dos cuidados que ei-gem, como regar, verifcar a presena depragas, etc.

    Para desenvolver noes relacionadas spropriedades dos dierentes objetos e suas

    possibilidades de transormao, neces-srio que as crianas possam desde peque-nas brincar com eles, eplor-los e utili-los de diversas ormas.

    O trabalho com as brincadeiras, msi-cas, histrias, jogos e danas tradicionaisda comunidade avorece a ampliao e avaloriao da cultura de seu grupo pelascrianas.

    As crianas podem vivenciar eperinciasdos assuntos trabalhados atravs da ativi-

    dade ldica proposta nos cantos temti-cos. (Foto 34)

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    Foto 30 - IMI Joana Mattar de Oliveira

    Foto 31 - IMI Benedito Carvalho dos Santos

    Foto 32 - IMI Profa. Maria de Lourdes Constantino

    Foto 34 - IMI Marilda F. B. B. Pereira

    Foto 33 - IMI Armilinda Locatelli de Macedo

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    Faz de conta

    Por volta dos 15 meses, as crianas come-am a usar os objetos de acordo com seussignifcados aetivos ou convencionais (o

    A INTERVENO DO EDUCADOR

    NA ATIVIDADE LDICA

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    signifcados aetivos ou convencionais (o

    uso da escova para pentear-se, o uso da co-lher para comer). (Foto 35)

    Entre 15 e 21 meses, h uma transorma-o: a criana realia aes sobre os obje-tos imaginrios ou ento d um signifca-do incomum a um objeto conhecido. Soas primeiras ormas do jogo simblico, a

    ao do aer de conta, o uso no literaldos objetos, que vai se tornando cada vemais compleo, onde as crianas avanamquanto representao dos substitutossimblicos e, por volta dos 2 anos e meio, que se torna mais elaborado e a criana capa de construir cenrios imaginrios no

    qual dramatia seqncias de ao sempremais longas.

    O jogo do a-de-conta9 uma maneira deeercitar e testar o prprio Eu, seja atri-buindo algumas de suas partes a outros(brinquedos e colegas), seja imaginando serum outro, eperimentando assim diversas

    possibilidades de ser. (Fotos 36 e 37)

    Sabemos que os bebs aprendem atravs daeplorao e da brincadeira e o papel dobrinquedo guiar a ao ldica, ajudar acriana a compor a brincadeira, ser os aces-srios dela.

    Para tanto, criar espaos ldicos para crian-as pequenas parece ser o grande desafodos educadores que trabalham com essaaia etria, pois a qualidade das brincadei-ras, defnida pela importncia das relaesentre crianas e dos atos adaptados situ-ao instaurada, depende do material pro-posto e de sua organiao, segundo quatrocritrios:

    Disposio lgica do mobilirio ldico; Diversicao dos objetos e dos papissugeridos pelo material disponvel; Presena de um material completo paraos roteiros sugeridos; Fechamento relativo possibilitando a inti-midade da rea em relao ao resto da clas-se (cantos). (Foto 38)

    Porm, no basta ter um espao rico emoportunidades ldicas, preciso cuidar

    9. Ecerto do captulo A evoluo ldica da criana, in Manual da

    Educao Inantil de 0 a 3 anos, Bandioli, A & Mantovani, S.

    das interaes que se estabelecem nesseconteto.

    Articular constncia e novidades nas pro-postas ldicas; Demonstrar ateno por todas as mani

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    Como interagir de orma ldica com osbebs que parecem sobretudo necessitar decuidados sicos, incapaes e inconsistentesna ateno, indecirveis nas suas manies-taes epressivas?

    De acordo com Bondioli e Mantovani(1998), necessrio que o educador desen-

    volva algumas competncias que podem seradquiridas e melhoradas:

    Responder aos primeiros sinais infantis(choro, vocaliaes, mmicas aciais) eatribuir a estes um signifcado, inserindo-osno dilogo a dois; no jogo;

    Observar a interao das crianas quecondu a variaes do prprio comporta-mento em relao aos adultos e aos obje-tos; Criar situaes de prazer e ter habilidadeao dirigir a ateno da criana sobre ele-mentos do mundo eterno, estimulando osprimeiros comportamentos de eplorao e

    manipulao de objetos; (Fotos 39 e 40) Introduzir ritmos e regularidades nasatividades compartilhadas, para torn-lascompreensveis e previsveis para a criana,permitindo sua participao ativa.

    Demonstrar ateno por todas as mani-

    estaes do comportamento inantil, con-frmando-as, recuperando-as, estendendo-as, dando-lhes signifcado e organiao; Articular um estilo interativo que alternemomentos de confrmao passiva (inter-veno do adulto apta a permitir as aesda criana, retirando obstculos ou oer-ecendo objetos distantes) com momentos

    de confrmao ativa, quando a crianamostra claramente que deseja a ateno e aaprovao do adulto; Observar atentamente o andamento daatividade das crianas sem intervir direta-mente, maniestando ateno e interessepor suas realiaes, respondendo aos seus

    pedidos atravs da epresso acial e deuma atitude de disponibilidade que no im-pede sua aproimao, agindo como umapresena tranquiliadora; Ter ateno na progresso evolutiva dacriana com quem brinca, para saber re-conhecer no somente as atividades ldicasimediatamente satisatrias para a criana,

    mas saber intuir quando a criana estpronta para um salto de qualidade, inter-vindo com propostas de jogo inditas oumais compleas; (Foto 41)

    Ser um companheiro dcil, capaz deadaptar-se aos papis e s situaes pro-postas pela criana e um aliado capa de

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    postas pela criana, e um aliado capa de

    inventar jogos novos; Ampliar as possibilidades de brincadeirasatravs do parque, com interveno entrecrianas de dierentes aias etrias.

    Para garantir que as propostas do a-de-conta se eetivem na prtica, preciso pen-sar na organiao do espao sico e nos

    materiais que possibilitaro s crianasinmeras eperincias na composio dasbrincadeiras.

    Apresentamos a seguir reerenciais tericosque undamentam a importncia da orga-niao do espao e seleo dos materiais.

    Foto 35 - IMI Jesus de Nazar

    Foto 36 - IMI Benedito Carvalho dos Santos

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    Foto 40 - IMI Jesus de Nazar

    Foto 39 - IMI Jesus de Nazar

    Foto 37 - IMI Joo Lopes Simes

    Foto 38 - IMI Maroca Veneziani

    Foto 41 - IMI Joo Lopes Simes

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    Espao

    e materiais

    A ORGANIZAO DO ESPAO

    O termo espao tem diversas concepes.

    Oliveira Formosinho (1996) tambm re-afrma: As mensagens pedaggicas pas-sadas quotidianamente pelas reas de in-

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    Para as crianas menores o espao tudo,a sala de aula, o lugar onde brincam, sealimentam, dormem, escovam seus dentes.Porm, dois termos so utiliados para a-er reerncia ao espao das salas de aula:espao e ambiente.

    De acordo com Oliveira Formosinho

    (1997), a diversifcao de espaos permite criana eperimentar o mundo de diver-sas perspectivas, aendo dessas vivnciasuma aprendiagem ativa.

    Para