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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADO À OCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO EM GESTANTES HOSPITALIZADAS NA MATERNIDADE DA ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR SANTA CASA DE LINS URINARY TRACT INFECTION ASSOCIATED WITH THE OCCURRENCE OF PREMATURE LABOR IN PREGNANCIES HOSPITALIZED IN SANTA CASA MATERNITY HOSPITAL ASSOCIATION IN LINS Jessica Eugenio Pessan: [email protected] Joice de lima Santiago: [email protected] Maria helena Lopes Perini: [email protected] Orientador: Profª. Ludmila Janaína de Assis Barros: [email protected] RESUMO Este estudo busca relacionar a ocorrência do trabalho de parto prematuro (TPP) associado à infecção do trato urinário (ITU), bem como os fatores que corroboram para esta ocorrência. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, realizada na maternidade da Associação Hospitalar Santa Casa do município de Lins (AHSCL). A coleta de dados foi realizada em 10 gestantes hospitalizadas com diagnóstico clínico de TPP, por meio de questionário semiestruturado. A ITU representa a complicação clínica mais frequente na gestação e tem como principal agente causador a Escherichia Coli. A gestação associada a ITU ocasiona maus prognósticos, as principais complicações são o TPP e o parto prematuro. Objetivou-se levantar a ocorrência de TPP associado a ITU em gestantes hospitalizadas em uma maternidade; identificar os fatores de risco para a ocorrência da ITU e associá-los com o desenvolvimento do TPP; identificar os tipos de tratamento realizado após o diagnóstico da ITU, bem como estabelecer a importância da referencia e contra-referencia, entre as unidades básicas de saúde do município de Lins e maternidade da AHSCL. A pesquisa evidenciou a importância da enfermeira durante o pré-natal, atuando na prevenção das complicações da ITU, evitando assim os riscos para o binômio, sugere-se que a realização do pré-natal qualificada preconizada pelo Ministério da Saúde pode reduzir os índices de TPP e ITU. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 5., n.10, jan/jul de 2014

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADO À OCORRÊNCIA DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO EM GESTANTES HOSPITALIZADAS NA

MATERNIDADE DA ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR SANTA CASA DE LINS

URINARY TRACT INFECTION ASSOCIATED WITH THE OCCURRENCE OF PREMATURE LABOR IN PREGNANCIES HOSPITALIZED IN SANTA CASA

MATERNITY HOSPITAL ASSOCIATION IN LINS

Jessica Eugenio Pessan: [email protected] de lima Santiago: [email protected]

Maria helena Lopes Perini: [email protected]: Profª. Ludmila Janaína de Assis Barros: [email protected]

RESUMO

Este estudo busca relacionar a ocorrência do trabalho de parto prematuro (TPP) associado à infecção do trato urinário (ITU), bem como os fatores que corroboram para esta ocorrência. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, realizada na maternidade da Associação Hospitalar Santa Casa do município de Lins (AHSCL). A coleta de dados foi realizada em 10 gestantes hospitalizadas com diagnóstico clínico de TPP, por meio de questionário semiestruturado. A ITU representa a complicação clínica mais frequente na gestação e tem como principal agente causador a Escherichia Coli. A gestação associada a ITU ocasiona maus prognósticos, as principais complicações são o TPP e o parto prematuro. Objetivou-se levantar a ocorrência de TPP associado a ITU em gestantes hospitalizadas em uma maternidade; identificar os fatores de risco para a ocorrência da ITU e associá-los com o desenvolvimento do TPP; identificar os tipos de tratamento realizado após o diagnóstico da ITU, bem como estabelecer a importância da referencia e contra-referencia, entre as unidades básicas de saúde do município de Lins e maternidade da AHSCL. A pesquisa evidenciou a importância da enfermeira durante o pré-natal, atuando na prevenção das complicações da ITU, evitando assim os riscos para o binômio, sugere-se que a realização do pré-natal qualificada preconizada pelo Ministério da Saúde pode reduzir os índices de TPP e ITU.

Palavras-chave: Infecção do trato urinário. Enfermagem. Trabalho de parto prematuro. Gestante.

ABSTRACT

This study seeks to relate the occurrence of premature labor (PL) associated with urinary tract infection (UTI), as well as the factors that corroborate this finding. This is a descriptive study with qualitative and quantitative approach, performed in Santa Casa Maternity Hospital Association in Lins (SCMHAL). Data collection was performed on 10 pregnancies hospitalized with a clinical diagnosis of PL, through semi-structured questionnaire. The UTI is the most common clinical complication in pregnancy and its main causative Escherichia Coli agent. Pregnancy associated with UTI causes poor prognosis, major complications are premature labor and premature

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birth. Aimed to raise the occurrence of PL associated with UTI in pregnancies hospitalized in a maternity hospital; identify risk factors for the occurrence of UTI and associate them with the development of the PL; identify the types of treatment performed after the diagnosis of UTI, as well as establishing the importance of reference and counter-reference between Lins Basic Health units and maternity SCMHAL. The research highlighted the importance of the nurse during the prenatal, acting in preventing complications of UTI, thus avoiding the risks to the binomial, it is suggested that the realization of prenatal qualified according to Ministry of Health can reduce rates of PL and UTI.

Keywords: urinary tract infection. Nursing. Premature labor. Pregnant.

INTRODUÇÃO

A Infecção do Trato Urinário (ITU) representa a complicação clínica mais

frequente na gestação, podendo ser clinicamente diagnosticada em qualquer fase do

pré-natal. Por esse motivo, o exame de urina é incluído como rotina nos cuidados

pré-natais. (SILVEIRA et al., 2008).

A gestação associada a ITU proporciona maus prognósticos, as principais

complicações são o trabalho de parto prematuro e o parto prematuro, sendo que

apenas 6% a 8% dos recém-nascidos dessas gestantes são pré-termo. (GOIS;

CRAVO; MENDES, 2010).

Diante do exposto observa-se a importância do tema em questão, pois o

acolhimento das gestantes é fundamental para uma melhor adesão das mesmas às

consultas de pré-natal, diminuindo assim o número de faltosas e,

consequentemente, as complicações durante a gestação. (BRASIL, 2010).

O Ministério da Saúde, em seu “Manual técnico pré-natal e puerpério”, assim

como em outra publicação referente ao “Programa de Humanização do Pré-natal e

Nascimento”, estabelece que o exame comum de urina deve ser solicitado

rotineiramente na primeira consulta pré-natal e repetido na 30ª semana de gestação.

Embora não haja determinação de frequência ideal de exames de urina

subsequentes ao pré-natal, a realização de pelo menos um exame é consenso na

literatura existente. Pois os resultados provenientes deste são indicadores da

qualidade do cuidado pré-natal. (SILVEIRA et al., 2008).

Sendo assim, a ITU na gestante, mesmo quando assintomática é causa

importante de morbidade e está associada ao parto prematuro, baixo peso e

morbidade neonatal. (SILVEIRA et al., 2008).

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O microorganismo mais frequente é Escherichia Coli, que responde por 80%

a 90% das infecções, principalmente a bacteriúria assintomática sendo definida

como a condição clínica de mulher assintomática que apresenta urocultura positiva e

com mais de 100 mil colônias por ml. O rastreamento da bacteriúria deve ser feito

obrigatoriamente pela urocultura, o tratamento é preferencialmente guiado pela

suscetibilidade no antibiograma, com antibióticos específicos, e o seu controle deve

ser realizado com urocultura de três a sete dias após o término do tratamento.

(REZENDE; MONTENEGRO, 2003).

As infecções estão entre os fatores negativos diretamente ligados ao trabalho

de parto prematuro (TPP), bem como: as variações da contratilidade uterina;

estresse; falha na expansão do volume plasmático; e toxinas feto placentárias.

Alguns trabalhos ainda relacionam o TPP à Ruptura Prematura das Membranas

(RPM), à infecção intra-amniótica e a outras infecções. (NEME, 2000).

O TPP é responsável por 75% dos nascimentos antes da 37ª semana de

gestação. Sua prevenção durante o pré-natal é poucas vezes possível, pois,

geralmente, apresenta etiologia multifatorial ou desconhecida. (GOIS; CRAVO;

MENDES, 2010).

Pode-se ressaltar a importância da atuação do enfermeiro na prevenção

dessas ocorrências durante o pré-natal, interligando a atenção primária (unidade

básica de saúde) à atenção terciária (hospital), ou seja, aprimorando a referência e a

contra-referência, favorecendo uma relação ética entre as gestantes e os

profissionais de saúde, garantindo, assim, a qualidade da assistência durante o pré-

natal. Enfatiza-se a importância do acolhimento das gestantes para uma melhor

adesão das mesmas às consultas de pré-natal, diminuindo, desse modo, as

gestantes faltosas. (BRASIL, 2010).

O presente estudo tem como objetivos levantar a ocorrência de TPP

associado a ITU em gestantes hospitalizadas em uma maternidade; identificar os

fatores de risco para a ocorrência da ITU e associá-los com o desenvolvimento do

TPP; identificar os tipos de tratamento realizados após o diagnóstico da ITU, assim

como estabelecer a importância da referência e contra-referência, entre as unidades

básicas de saúde do município de Lins e a maternidade da Associação Hospitalar

Santa Casa de Lins (AHSC).

Diante dos dados relatados, o trabalho parte do seguinte questionamento, o

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que tem levado as gestantes à ocorrência da ITU, tendo como complicação o TPP?

A falta das gestantes às consultas de pré-natal; a não realização dos exames

de urina I nos períodos necessários da gestação; e a não adesão ao tratamento

prescrito pelo profissional médico pode resultar na ocorrência do parto prematuro

associado à ITU em gestações anteriores, confirmando a relação do TPP com ITU.

1 Anatomia e fisiologia da mulher

As funções reprodutivas femininas podem ser divididas em duas fases

principais a preparação do corpo da mulher para a concepção e a gravidez.

A vagina é um canal tubular ligando a genitália externa do útero, é o órgão da

cópula destinado a receber o pênis e o semên ejaculado durante o coito, a sua

abertura inferior chama-se de entróito vaginal ou óstio vaginal, na virgem o hímen.

(REZENDE FILHO, 2008).

O útero é onde o feto se desenvolve e cresce, é uma estrutura muscular,

constituído por duas partes o colo e o corpo, o colo ou cérvice é a porção caudal,

acima se continua como o corpo uterino, estruturalmente é o corpo uterino composto

de serosa (peritônio), miométrio e endométrio, durante cada ciclo menstrual o óvulo

passa do ovário para o útero pelas trompas, o útero retém o óvulo fecundado (ovo)

possibilitando-lhe desenvolvimento e crescimento e o expulsa quando maduro.

(REZENDE FILHO, 2008).

As Tubas ou Trompas de Falópio se localizam cada uma nos cantos

superiores do útero, curvando-se em direção lateral e posterior, em torno da

cavidade pélvica. (GUYTON, 2002; REZENDE FILHO, 2008).

Os dois ovários ficam suspensos na franja terminal de cada trompa uterina, os

ovários liberam o óvulo durante o período reprodutivo da mulher de 14 e 45 dias, a

intervalos mensais, caso ocorra a nidação pode se desenvolver e formar um

embrião. (GUYTON, 2002).

Os ovários possuem uma estrutura interna o estroma ovariano (é o tecido

conjuntivo que constitui a maior parte do ovário onde as células secretoras dos

hormônios e os óvulos se formam), em cada ovário existe milhares de folículos cada

um contendo um óvulo, eles passam por etapas de desenvolvimento que ocorrerá a

liberação de aproximadamente um óvulo por mês, o que constitui a ovulação, e o

corpo lúteo após o folículo maduro ter liberado seu óvulo as células foliculares se

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modificam para formar um órgão, o hormônio secretor chamado corpo lúteo ou corpo

amarelo. (GUYTON, 2002).

1.1 Modificações do organismo materno

As modificações do organismo materno durante a gestação são alterações

fisiológicas, inicio da fase reprodutiva da mulher, na verdade todas as mudanças do

organismo acontecem para preparar e auxiliar no crescimento e desenvolvimento de

uma nova vida, que será descrita abaixo algumas dessas.

1.2 Útero

O útero possui características específicas, histológicas e funcionais, a parede

uterina consta de três camadas; uma serosa, uma espessa porção do músculo liso

(miométrio) e uma estrutura interna o endométrio, durante a fase secretória do ciclo

menstrual há também três camadas no endométrio:

a) Camada compacta, fina, superficial, formada por células do estroma,

densamente arranjadas em torno das porções vizinhas ás glândulas

endometriais;

b) Camada esponjosa, espessa, edemaciada, contendo glândulas dilatadas

e tortuosas,

c) Camada basal tem sua própria vascularização e não se destaca na

menstruação.

Segundo Rezende e Montenegro “as modificações do endométrio, auxiliam na

formação da decídua que é de vital importância para a implantação e o

desenvolvimento do ovo”. (2003, p.85)

Até o 4º e 5º mês o corpo do útero mantêm esférico, nos dois primeiros

meses é o útero o órgão exclusivamente pélvico, com 12º semanas torna-se

perceptível ao palpar o abdome, ele modifica-se em um minuto de tempo, não é de

se estranhar a complexidade, ele retém e abriga o concepto e seus anexos. Após a

nidação ocorrem numerosas alterações como:

a) Consistência: é alterada fundamentalmente pela embebição gravídica,

que amolece o útero como um todo, especialmente o local da implantação

ovular.

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b) Volume: sua capacidade normal é menor que 10 ml, comprimento de 7

cm, largura de 4,5 cm e espessura de 2,5 cm, na gestação sua

capacidade passa a ser de 5.000 ml e nos casos de gestações múltiplas

pode alcançar a capacidade de 10.000 ml.

c) Peso: normalmente o útero pesa em média 70 gramas e chega ao termo

pesando aproximadamente 1.100 g.

d) Forma: durante todas as etapas da gestação o útero passa por diversas

formas, o útero não-gravídico é piriforme e de localização intra-pélvica e

ao final da gestação ele passa a crescer no sentido longitudinal, com

desenvolvimento acentuado na região istmíca.

e) Coloração: com imenso fluxo sanguíneo o útero adquire tom vinhoso.

(NEME, 2000).

O miométrio tem uma espessura de 7 a 12 mm antes da gravidez, nos

primeiros meses alcança 25 mm assim se mantêm até o 4º e 5º mês. (REZENDE;

MONTENEGRO, 2003; REZENDE FILHO, 2008).

1.3 Alteração Renal

Segundo Rezende e Montenegro (2003) 80% das mulheres grávidas tem os

ureteres e pelves renais dilatados podendo ser devido a pressão mecânica,

decorrente talvez de estímulos hormonais possivelmente a progesterona, quando o

útero se eleva para fora da cavidade uterina ele repousa sobre os ureteres

comprimindo o assoalho pélvico, a dilatação é observada no lado direito, o fluxo de

urina esta diminuído sendo uma das causas de infecção do trato urinário (ITU), na

gestação o fluxo plasmático renal está aumentado no primeiro trimestre devido a

elevação do volume sanguíneo, a taxa de filtração glomerular eleva-se desde o

segundo mês persistindo até o final da gestação.

2 Pré-natal

Observa-se que gestantes que realizam uma única consulta de pré-natal já

reduzem 20% dos óbitos perinatais e 30% na incidência de feto de baixo peso ao

nascimento, e em aproximadamente 50% na incidência de partos prematuros.

(ZUGAIB; RUOCCO, 2005).

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2.1 Os objetivos do pré-natal para as gestantes

O objetivo primordial do pré–natal é assegurar uma gestação isenta de

complicações e o nascimento de uma criança saudável. Toda assistência ao pré-

natal deve embasar na prevenção, identificação precoce ou no tratamento específico

das gestantes classificadas como de alto risco. (ZUGAIB; RUOCCO, 2005).

Prevenir a ocorrência de doenças específicas da gestação como, por

exemplo, a doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG), proporcionar

adaptação às modificações do organismo materno, orientar hábitos de vida

adequados à gestação relacionados à dieta alimentar, às atividades físicas, ao

vestuário e ao esporte. (NEME, 2000).

2.2 A consulta de enfermagem

A primeira consulta do pré-natal pode ser realizada pelo profissional médico

ou de enfermagem, ela deve ser composta por anamnese, exame físico geral e dos

sistemas, principalmente o exame ginecológico e mamário. (NEME, 2000).

2.3 Frequências das consultas

O número mínimo preconizado pelo ministério da saúde (MS) para todas as

gestante é de seis consultas, com início o mais precocemente possível assim que o

diagnóstico ser realizado, sendo assim distribuídas uma no primeiro trimestre (até a

décima segunda semana), duas no segundo trimestre e três no terceiro trimestre.

(BRASIL, 2010).

Os exames de rotina do pré-natal são HIV, urina tipo I, hemograma, Sorologia

para Sífilis, entre outros. (BRASIL, 2010).

2.4 Urina tipo I

As intensas modificações do aparelho urinário na gravidez tornam o exame de

extrema importância para o diagnóstico de infecções, uropatias e até doenças

sistêmicas, a compressão vesical realizada pelo útero leva a polaciúria, após a 10ª

semana de gravidez ocorrem às modificações do sistema coletor, com a dilatação

ureteral, calicial e dos bacinetes, todas movendo a estase urinária. (ZUGAIB;

RUOCCO, 2005).

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3 Definição de ITU

Entende-se por infecção do trato do urinário a presença e replicação de

bactérias no trato urinário, provocando danos aos tecidos do sistema urinário.

(GOIS; CRAVO; MENDES, 2010).

3.1 Agentes etiológicos da ITU

Os microrganismos mais frequentes são aqueles da flora perineal normal,

existem fortes evidencias que a Escherichia coli tem fatores que aumentam a sua

virulência. (NEME, 2000).

Em seus estudos, Rezende e Montenegro (2003), relatam que a Escherichia

Coli corresponde por 80 a 90% das infecções urinárias relatadas.

3.2 Sintomatologia da ITU

O quadro clínico da infecção urinaria é caracterizado por, nictúria, anúria,

polaciúria, dor pélvica dor lombar.(BRUNNER, 2011).

3.3 Tratamento da ITU durante a gestação

O rastreamento da bacteriúria deve ser feito obrigatoriamente pela urocultura,

já que na maioria das vezes o sedimento urinário é normal, o tratamento é

preferencialmente guiado pela suscetibilidade no antibiograma, com antibióticos

específicos e o seu controle deve ser realizado com urocultura de três a sete dias

após o término do tratamento. (REZENDE; MONTENEGRO, 2003).

3.4 Complicações da ITU durante a gestação

Dentre as complicações perinatais das ITU, destacam-se o TPP, parto pré-

termo, recém-nascidos de baixo peso, ruptura prematura de membranas amnióticas,

anemia, restrição de crescimento intra-útero, paralisia cerebral, retardo mental e

óbito perinatal. (MAZZER; SILVA, 2010; BRASIL, 2010).

Para prevenir as complicações, deve-se solicitar para todas as gestantes

urocultura de três em três meses a fim de descobrir infecções urinárias e trata-lás

precocemente, prevenindo as complicações citadas acima. (JACOCIUNAS; PICOLI,

2007).

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4.5 Resultados e discussões

Os resultados obtidos através da pesquisa serão apresentados nas tabelas de

n° 1 á n° 9, sequencialmente.Número de gestantes IG semanas

1 202 22

3 25

4 28

5 27

6 25

7 36

8 37

9 23

10 37

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

O parto prematuro é definido como a ocorrencia do nascimento antes do termo,

ou seja, crianças nascidas antes da maturidade fetal, com menos de 37 semanas

completas de gestação. (NEME, 2000).

Tabela 2: É primigesta?É Primigesta N° Gestantes

Sim 20%Não 80%

Total Geral 100%Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

Foram entrevistadas 10 gestantes sendo que 8 eram multigesta ou seja, que

tiveram outras gestações e 2 primigesta sendo sua primeira gestação.

Segundo estudos consultados, a paridade é um fator que em conjunto com

fatores sociodemográficos, tais como idade e baixa escolaridade, pode elevar

consideravelmente o risco de uma nascimento prematuro. (ALMEIDA, 2012).

Tabela 3: Número de consultas do pré-natalConsultas no pré-natal Quantidade de gestantes

02 a 03 0204 a 05 04

06 04

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

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Observou-se no prontuário o número de consultas pré-natais, buscando

avaliar a quantidade de consultas e investigar gestantes faltosas, apenas 3

gestantes faltaram uma única vez durante o pré-natal, uma das mesmas justificou

que faltou no dia da consulta por motivo de estar internada na AHSCL, e as outras

não retornaram ainda á unidade de saúde para reagendar o retorno.

Observa-se que gestantes que realizam uma única consulta de pré-natal já

reduzem 20% dos óbitos perinatais e 30% na incidência de feto de baixo peso ao

nascimento, e em aproximadamente 50% na incidência de partos prematuros.

(ZUGAIB; RUOCCO, 2005).

O número mínimo de consultas preconizado pelo ministério da saúde para

todas as gestantes é de seis consultas, com inicio o mais precocemente possível

sendo assim distribuídas nos trimestres de gestação. (BRASIL, 2010).

Tabela 4: Associação da ITU com TPPApresentou TPP na gestação anterior

ITU na gestação anterior Não Sim Total geral

Não 4 4 8

Sim 1 1 2

Total geral 5 5 10

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

Esperava-se que houvesse uma relação entre estas duas variáveis, ou seja,

que todas que tivesse ITU evoluíssem para o TPP, através dos dados coletados não

foi possível observar esta relação.

Segundo Neme (2000), a possível explicação para esta associação é a de

que as bactérias envolvidas no processo infeccioso produziriam enzimas capazes de

desencadear atividade uterina e rotura prematura das membranas envolvendo a

produção de prostaglandinas levando ao TPP e consequentemente ao parto

prematuro.

Tabela 5: Sinais e sintomas de ITU vigentes na gestação atualGestantes Disúria Polaciúria Anúria Dor

LombarNictúria Dor

PélvicaCorrimento Assintomática

1 Sim Não Não Sim Não Não Não Não2 Sim Sim Não Não Sim Não Não Não3 Não Sim Não Não Sim Sim Não Não4 Não Não Sim Sim Não Não Não Não5 Sim Não Não Não Não Não Sim Não6 Sim Não Sim Não Não Sim Não Não7 Sim Não Não Não Não Não Não Não8 Sim Não Sim Não Não Não Não Não9 Não Não Não Não Não Não Não Sim10 Não Não Não Não Não Não Não Sim

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Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

De acordo com a questão número 03, “Durante a gestação vigente quais os

sinais e sintomas apresentados e indicativos de ITU?”, foram relatados e

confirmados nos prontuários das gestantes, disúria, polaciúria, anúria, dor lombar,

nictúria, dor pélvica e corrimento, e 80% das gestantes relataram procurar o médico

pelos sintomas referidos acima.

De acordo com Jacociunas e Picoli, a infecção sintomática é importante

porque o diagnóstico é realizado mais rápido devido a presença de sintomas, que se

definem de acordo com o tipo de infecção que se estabeleceu no trato urinário da

gestante, a suspeita de infecção urinária sintomática se dá pela polaciúria, dor

lombar, ardência, hematúria e febre. (2007).

Observou-se que duas das gestantes (20%) responderam serem

assintomáticas, ou seja, não apresentaram sinais e sintomas de ITU, e não

procuraram o médico, ao realizarem os exames pré-natais de rotinas foi

diagnosticado a ITU.

A ITU na gestante mesmo quando assintomática, é causa importante de

morbidade e está associada ao parto prematuro, baixo peso ao nascer do RN e

morbidade neonatal. (SILVEIRA et al., 2008).

Tabela 6: Confirmação dos resultados nos prontuários das gestantes na UBSIDENTIFICAÇÃO

DAS GESTANTES

DURANTE O PRÉ NATAL

APRESENTOU ITU

CARACTERÍSTICAS DA URINA DESCRITA NO

PRONTUÁRIO NA UBS

RESULTADOS QUAL FOI O TRATAMENTO

MÉDICO?

1 Sim Urina amarelo claro; Odor fedido; Dor Baixo Ventre (BV)

240.000 Ciprofloxacino

2 Sim Urina amarelo citrino; Pouco turva

21.000 Ceftriaxona

3 Sim Urina escura; Odor forte; Disúria 300.000 Carbocisteína; Nistatina

4 Sim Assintomática Não encontrado no prontuário

Não realizou tratamento

5 Sim Urina amarelo claro 16.000 Nome do remédio não encontrado no

prontuário

6 Sim Urina amarelo claro; Límpida 24.000 Ingestão hídrica

7 Sim Dor pélvica 5.000 Nome do remédio não encontrado no

prontuário8 Sim Assintomática - -

9 Sim Dor BV 100.000 Norfloxacino; Miconazol

10 Sim Urina escura; Odor forte; Cristais; Disúria 9.000

Ciprofloxacino Nistatina; Fluconazol

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

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A gestação associada á ITU ocasiona maus prognósticos, as principais

complicações são o TPP e o parto prematuro. (GOIS; CRAVO; MENDES, 2010).

De acordo com a questão sobre a realização do tratamento prescrito pelo

médico 90% das gestantes responderam que realizaram o mesmo. O tratamento da

gestante com bacteriúria pode ser realizado com diversos antibióticos, a escolha do

medicamento pode ser baseado na realização do antibiograma, porém o custo do

exame é alto não sendo realizado de rotina. (NEME, 2000).

Observou-se nos prontuários que o antibiótico prescrito para escolha do

tratamento das infecções urinárias são aqueles com largo espectro, devido a sua

alta eficácia e baixa ocorrência de efeitos adversos, podendo ser utilizados nos três

trimestres da gestação.

Existem outros esquemas de tratamento que utilizam a ampicilina e as

cefalosporinas, por sete a dez dias, porém, as taxas de reincidivas para estes

esquemas esta ao redor de 30% em pacientes com antecedentes de ITU em

gestações anteriores. (NEME, 2000).

Das 10 gestantes, 90% relatou que realizou o tratamento prescrito pelo

médico e 80% das gestantes repetiram o exame de urina para confirmar o resultado

após o tratamento.

Tabela 7: Junto com os exames de urina também foram solicitados urocultura e antibiograma.

Realizou urocultura e antibiograma Total

Não 5

Sim 5

Total geral 10

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

Observou-se que 50% das gestantes relataram ter realizado os exames de

urocultura e antibiograma, após análise dos prontuários verificou-se a anotação

médica somente em um prontuário, relatando o resultado do exame e especificando

o tipo de bactéria encontrada na cultura (urocultura) e o tratamento realizado.

De acordo com Jacociunas e Picoli (2007), para evitar complicações deve-se

solicitar para a gestante que apresentar ITU urocultura de três em três meses, a fim

de descobrir a ITU e tratá-la precocemente, evitando maiores complicações para o

binômio.

Segundo Mazzer e Silva, deve-se solicitar para todas as gestantes com

infecção urinária urocultura e antibiograma e tratá-las precocemente prevenindo

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complicações, como o parto prematuro, RN de baixo peso, RPM, anemia, restrição

de crescimento intra-útero, paralisia cerebral e óbito perinatal. (2010).

Diante destes dados surge a dúvida se realmente vale a pena não realizar o

rastreamento de bacteriúria em todas gestantes com ITU, principalmente discutindo

a relação do custo beneficio dos diferentes métodos de rastreamento de urocultura e

antibiograma.

Tabela 8: Fez exame de urina a partir da 20-25 semanas de gestação.Repetiu o exame de 20-25 N° Gestantes

Sim 90%Não 10%

Total Geral 100%Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

Foram cumpridas pelas gestantes a pergunta quanto a realização do exame

de urina no inicio do pré-natal junto com os exames de rotina preconizado pelo

ministério da saúde, 90% das gestantes relataram ter realizado e repetido o exame

de urina tipo I no período de 20 a 25 semanas de gestação.

A ITU representa a complicação clínica mais frequente na gestação podendo

ser diagnosticada em qualquer fase do pré-natal, por esse motivo o exame de urina

é incluído como rotina nos cuidados pré-natais. (SILVEIRA et al., 2008).

O Ministério da Saúde, em seu “Manual técnico pré-natal e puerpério”, assim

como em outra publicação referente ao “Programa de Humanização do Pré-natal e

Nascimento”, estabelece que o exame comum de urina deve ser solicitado

rotineiramente na primeira consulta pré-natal e repetido na 30ª semana de gestação.

Embora não haja determinação de frequência ideal de exames de urina

subsequentes ao pré-natal, a realização de pelo menos um exame é consenso na

literatura existente, pois os resultados provenientes deste são indicadores da

qualidade do cuidado pré-natal. (SILVEIRA et al., 2008).

Não foi possível a confirmação dos exames no prontuário por falta de

anotação quanto ao resultado do exame e data de solicitação.

Tabela 9: Houve consulta de enfermagem durante o pré-natalConsulta de enfermagem Total

Não 7Sim 3

Total geral 10

Fonte: Pessan; Santiago; Perini, 2014.

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Diante da análise dos dados nos prontuários das gestantes nas unidades de

saúde nos deparamos com a dificuldade de encontrar todos os dados referentes a

gestação, o que dificultou o resultado dessa pesquisa, levando ainda em

consideração às informações relatadas pelas gestantes entrevistadas.

Tendo a consciência que o pré-natal é o conjunto de procedimentos clínicos e

educativos, que tem como finalidade acompanhar as gestantes em todas as fases

de sua gestação, visando sempre promover a saúde para o binômio. (BRASIL,

2010).

A consulta de enfermagem auxiliará as gestantes em suas dúvidas sobre a

gestação, seus medos, esclarecendo mitos, formando assim um elo entre gestante e

o enfermeiro, segundo a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 do Ministério da

Saúde que dispõe sobre a regulamentação do Exercício Profissional da

Enfermagem, no qual relata que o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente

acompanhado pelo profissional enfermeiro, cabendo a mesma a consulta e

prescrição da assistência de enfermagem. Observou-se a deficiência da consulta de

enfermagem durante o pré-natal e a promoção insatisfatória dos cuidados prestados

a estas gestantes, o que poderá levar ao aumento de intercorrencias gestacionais

podendo afetar o binômio. (MELO; COELHO; CREÔNICO, 2010).

CONCLUSÃO

A ITU é a causa de importantes complicações no ciclo gravídico, observou-se

que muitas dessas complicações podem ser evitadas com acompanhamento pré-

natal realizado corretamente.

Concluímos que as gestantes participantes realizaram corretamente as

consultas pré-natais não faltando com frequência nas mesmas, todas relataram a

assistência médica ao apresentarem os sinais e sintomas da ITU e realizaram o

tratamento corretamente e os exames nos períodos necessários da gestação.

Observou-se a falta de informação nos prontuários para obtenção de um

resultado mais preciso e fidedigno, a referencia e contra-referencia também

facilitaria o fluxo destas gestantes, o que não foi observado.

Contudo, tratando-se de um assunto mais amplo, conclui-se que este estudo

não deve se esgotar por aqui. Outros aspectos poderão ser abordados e novas

pesquisas poderão ser realizadas.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção à gestante e à puerpera no SUS – SP: manual técnico do pré natal e puerpério / organizado por Karina Calife, Tania Lago, Carmem Lavras – São Paulo: SES/SP, 2010.Disponível em:<http://www.sbac.org.br/pt/pdfs/rbac/rbac_39_01/rbac_39_1_13.pdf.> Acesso em: 14/01/2014, 21:24.

GOIS, A. L. C.; CRAVO, E. O.; MENDES, R. B. Infecção trato urinário e trabalho de parto prematuro: a realidade em uma maternidade referencia para alto risco em Aracaju(SE). caderno de graduação-ciencias biológicas e da saúde, v. 11, n. 11, 2010. Disponível em: http://www.unit.br/Publica/2010-1/BS_INFECCAO.pdf. acesso em: 17/10/2013, 10:00.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

JACOCIUNAS, L. V.; PICOLI, S. U. Avaliação de infecção urinária em gestantes no primeiro trimestre de gravidez. revista brasileira de analises clínicas. Porto Alegre, v. 39(1), p. 55-57, 2007.

MAZZER, M., SILVA, J. O. Causas e riscos de infecção urinária em gestantes . revista multidisciplinar da saúde. Piracicaba, v. 2, n. 4, p. 62-70, 2010. Disponível em:<http://www.anchieta.br/Unianchieta/revistas/saudeemfoco/pdf/RevistaMultidisciplinardaSaude_04.pdf#page=62> Acesso em: 15/01/2014, 20:21.

NEME, B. Obstetrícia básica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000.

REZENDE FILHO, J. Obstetrícia fundamental. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

REZENDE, J.; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia fundamental. 9. ed. Rio de Janeiro: 2003.

SILVEIRA, M. F. et al. Diferenciais socioeconômicos na realização de exame de urina no pré-natal. revista de saúde pública. Pelotas, v. 42, n. 3, p. 389-95, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf>. Acesso em: 19/01/2014, 20:30.

ZUGAIB, M.; RUOCCO, R, M, S. Pré–natal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

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