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FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte, Cristiana Dias e Patrícia Teixeira PAGINAÇÃO Grupo Media Centro DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: [email protected] SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021 | N.º 343 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL VESPERTINO DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL 30 PÁGINAS De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias PREÇO DA HABITAÇÃO ESTÁ A SUBIR REGIÃO CENTRO REGISTA O VALOR MAIS BAIXO EM MORADIAS

Campeao Digital 343

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FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte, Cristiana Dias e Patrícia Teixeira PAGINAÇÃO Grupo Media Centro

DIRECTOR LINO VINHALwww.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: [email protected]

SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021 | N.º 343 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

VESPERTINO

DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 16:00 / 17:00 HORAS

EDIÇÃODIGITAL30 PÁGINAS

De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a

na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA!

Pode também encontrar o link de ligação

no Facebook do Campeão em

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PREÇO DA HABITAÇÃO ESTÁ A SUBIR

REGIÃO CENTRO REGISTA O VALOR MAIS BAIXO EM MORADIAS

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 20212 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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O valor mediano de avaliação bancária subiu 8,3% em Julho, em termos homólogos, para 1.221 euros por metro quadrado (m2), mais seis euros do que

no mês anterior, divulgou, esta sexta-feira (27), o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Em Julho de 2021, o valor mediano de avaliação ban-cária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.221 euros por me-

tro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 0,5% face a Junho (1.215 euros/m2)”, refere a autoridade estatística.

Segundo o INE, em Julho, o número de avaliações bancá-rias consideradas ascendeu a cerca de 30.000, mais 53,6% do que no mesmo mês do ano anterior, sendo 19.427 de apartamentos e 11.035 de moradias.

Por regiões, o maior aumento face ao mês anterior re-gistou-se no Algarve (2,1%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a descida mais acentuada (-0,4%).

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação mais intensa registou-se na Área Metropolitana de Lisboa (AML) (8,1%) e a menor no Alentejo (2,4%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação ban-cária de apartamentos foi 1.350 euros/m2, tendo aumen-tado 9,8% relativamente a Junho de 2020 e 0,8% face ao mês anterior.

O valor mais elevado foi observado na AML (1.606 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (863 euros/m2), enquanto a AML apresentou o crescimento homólogo “mais expres-sivo” (8,5%) e os Açores a única redução (-2,2%).

Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 998 euros/m2 em julho, o que representa um acréscimo de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e um recuo de 0,3% em cadeia.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.628 euros/m2) e na AML (1.612 euros/m2), tendo o Cen-tro registado o valor mais baixo (824 euros/m2).

A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior crescimento homólogo (6,5%) e o menor ocorreu no Cen-tro (1,0%).

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em Julho de 2021 a AML, o Algarve e o Alente-jo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (32%, 32% e 6% respectivamente).

Já as regiões Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega, Bei-ras e Serra da Estrela e Alto Alentejo foram as que apre-sentaram o valor mais baixo em relação à mediana do país (-43%).

O INE divulgará a 27 de Setembro os dados da avaliação bancária relativos a Agosto.

Preço mediano da habitação subiu para 1.221 euros

por metro quadrado

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3SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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A Cerveja Praxis recebeu várias distinções na edição 2021 do World

Beer Awards, uma competi-ção que premeia as melho-res cervejas e respetivos pro-cessos de produção, a nível internacional.

A Praxis teve direito a vá-rias medalhas em diferentes categorias, tais como: a cer-veja Imperial Stout ganhou

a medalha de ouro na cate-goria “Stout & Porter”, a IPA teve direito a uma me-dalha de prata na categoria “IPA”, já a Topázio ganhou a medalha de prata na catego-ria “Lager – Classic Pilsener” e a Onyx também foi premiada com a medalha de bronze na categoria “Lager”, mas dentro do estilo “Dark”. Os prémios não se ficaram por aqui, pois, a

“Weiss” teve direito a uma me-dalha de bronze na categoria “Wheat Beer” dentro do estilo “Bavarian Style Hefeweiss”.

A marca mostra-se “mui-to orgulhosa e muito feliz” por representar Portugal e a região de Coimbra numa competição internacional, bem como o reconhecimen-to pelo processo de fabrico único praticado.

 Cerveja Praxis

arrecada várias medalhas

a nível internacional

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Uma acção popular ad-ministrativa, sob a for-ma de procedimento

cautelar, pede para que o Estado e o Infarmed suspen-dam provisoriamente as va-cinas da covid-19, em todo o território nacional, a meno-res de 18 anos.

A iniciativa surge no âmbi-to de uma “avaliação criterio-sa” realizada pelo grupo de trabalho “que se juntou para ajudar a guiar a tomada de decisões sobre a vacinação das crianças e adolescentes”.

“A gravidade da doença causada por SARS-Cov-2 (co-vid-19) depende muito da idade. Há forte evidência de que o risco de covid-19 gra-ve (hospitalização e morte) é muito baixo em crianças e adolescentes saudáveis. Os especialistas defendem que não há urgência para as crianças e jovens, no actual contexto pandémico, que justifique a sua vacinação, já que, excepto raríssimas ex-cepções, não sofrem de do-enças graves, nem morrem de doença covid-19”, disse o grupo de trabalho, acres-

centando que “desde o início da pandemia (Março 2020) e até ao final de Julho de 2021, faleceram quatro crianças com comorbidades graves, em Por-tugal, em decorrência do co-vid-19, mas sem autópsia mé-dico-legal que pudesse atestar”.

Assim, o grupo de traba-lho defende que “o contex-to pandémico que justifica a vacinação em geral não se pode aplicar a este grupo populacional”.

Para o grupo, “a eficácia das vacinas ainda está em estudo, com evidências de redução do efeito com o

passar do tempo e, também, pelo aparecimento de novas variantes mais resistentes, levando, inclusive, a que se pondere a necessidade de uma 3.ª dose”.

A acção popular acredi-ta ainda que “as evidências vão revelando que a vacina parece não contribuir, como anunciado, para a resolução do problema de saúde públi-ca, já que o objectivo preten-dido de evitar a propagação do vírus e atingir imunidade de grupo não está cientifi-camente comprovado como sendo passível de ocorrer”.

Acção popular pede para Estado e Infarmed suspenderem

vacinação das crianças e jovens menores de 18 anos

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 20216 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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A nova época 2021/2022 dos atletas mais jovens do basquetebol da

Académica vai iniciar no dia 2 de Setembro, pelas 18h00, no Pavilhão Eng.° Jorge Anji-nho.

Os trabalhos de época es-tão destinados a atletas nas-cidos em 2010 e 2011, para o escalão de mini-12, em

2012 e 2013, para o escalão de mini-10, em 2014 e 2015, para o escalão de mini-8, e em 2016 e 2017 para o esca-lão de baby basket.

Os treinos estão agenda-dos para as terças, quintas e sextas-feiras, das 18h00 às 19h00.

Os escalões de minibas-quete da Académica serão

orientados pelos treinado-res Bernardo Folhas, Caro-lina Dias e Catarina Amaro, coadjuvados pelo monitor e atleta sénior David Carecho.

Os treinos serão abertos a todos os jovens que queiram experimentar o basquete-bol, bastando que se dirijam ao Pavilhão Eng.° Jorge Anji-nho nos horários indicados.

Minibasquete da Académica

inicia nova época

a 2 de Setembro

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7SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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No âmbito de uma parceria estabelecida com a Di-recção-Geral do Património Cultural,  o  Centro Cultural de Belém (CCB)  continua a levar a sua

oferta cultural aos Museus e Monumentos Nacionais de todo o país.

Os “Sete Lágrimas” são um projecto que se tem afir-mado, nacional e internacionalmente, como um dos mais relevantes ‘consorts’ de música antiga e que já nos habituou a ‘crossovers’, diálogos e encontros com a arte dos nossos tempos.

“O espaço da lusofonia continua a revelar-se um ter-ritório tão fértil em expressões interculturais que dão testemunho desse convívio e desafio mútuo multi-se-culares entre modelos vindos dos vários continentes, cujos resultados permanecem como práticas vivas nas tradições populares de cada região. O que o ‘Sete Lá-grimas’ nos propõe é uma viagem por repertórios es-critos e orais, mais próximos ou mais remotos, de teor ora mais erudito ora mais popular, que reflectem esta vivência de seis séculos de partilhas artísticas intensas num mundo interligado pela primeira vez pelas cara-velas portuguesas e marcado no decurso desse tempo longo por luzes e sombras, dores e alegrias, violência e paixão de que a música dá testemunho.”, disse Rui Vieira Nery, musicólogo.

O  Ensemble Palhetas Duplas também passará, no Museu Machado de Castro, mas no dia 10 de Setem-bro. Criado em 2005, por iniciativa do oboísta Francisco Luís Vieira, é um conjunto instrumental de sonoridades particularmente homogéneas: oboé, corne inglês, oboé de amor fagote e contrafagote. No CCB apresentam-se com o maestro convidado Francisco Sequeira com um programa que parte da Música para os Reais Fogos de Artifício, de Händel, e abrange ainda obras de Jean-Bap-tiste Lully, Astor Piazzolla, Henry Purcell e Carlos Seixas.

Estes concertos foram apresentados no Centro Cultu-ral de Belém em 2020, no âmbito da programação “Ve-rão | O Melhor dos Mundos Possíveis”. A sua gravação e transmissão é feita no âmbito da candidatura europeia SAMA / Portugal 2020, que integra o projecto “CCB – Ci-dade Digital” e prevê uma parceria com a Direcção-Ge-

ral do Património Cultural (DGPC), com o objectivo de transmitir gravações de espectáculos do CCB por todo o país e permitir a novos públicos, a fruição digital de espectáculos, em lugares fundamentais da nossa cultu-ra e identidade.

Transmissão de concertos sexta-feira, às 21h30, com entrada livre

Dia 3 Setembro: Sete LágrimasFILIPE FARIA E SÉRGIO PEIXOTO direcção artística e

vozPEDRO CASTRO flautas e oboé barrocoDENYS STETSENKO violino barrocoMIGUEL AMARAL guitarra portuguesaTIAGO MATIAS tiorba, guitarra barroca e guitarra ro-

mânticaRUI SILVA Percussão históricaSOFIA DINIZ Viola da gambaMÁRIO FRANCO Contrabaixo Dia 10 Setembro: Ensemble Palhetas DuplasMúsica para os Reais Fogos de ArtifícioFRANCISCO SEQUEIRA direção musicalFRANCISCO LUÍS VIEIRA direção artística

Centro Cultural de Belém vai estar em Coimbra no

Museu Nacional Machado de Castro

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O Partido Socialista inaugurou, quinta--feira, a sua sede da campanha “Todos Pela Lousã”, para as eleições autárqui-

cas de 26 de Setembro.O espaço, situado na Av. Dr. José Maria Car-

doso, tem como objectivo ser um ponto de encontro, partilha de opiniões e local de tra-balho da candidatura socialista.

A cerimónia de abertura contou com a pre-sença de muitos militantes, simpatizantes e apoiantes da candidatura, incluindo todos os cabeças-de-lista aos vários órgãos autár-quicos, o mandatário da candidatura, Carlos Seco, bem como elementos das várias listas.

Ana Ferreira, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal da Lousã, destacou Luís Antunes como “a melhor escolha para continuar a di-rigir o destino deste magnífico território, a nossa Lousã. A candidata agradeceu a “todos os que aceitaram integrar as listas do Partido Socialista e especial aos que a acompanham na lista da Assembleia Municipal”.

Para o candidato e actual presidente de Câ-mara Municipal Luís Antunes, a “mobilização hoje registada, bem como o apoio e entusia-mo que tem recebido dos lousanenses no dia-a-dia, são o comprovativo de que oslLou-sanenses acreditam no projexto do PS para a Lousã, reconhecem o relevante trabalho realizado e querem renovar o compromisso com o PS no próximo dia 26 de Setembro”.

Anunciando que a candidatura irá “bre-vemente apresentar aos lousanenses o seu Compromisso Eleitoral, para o qual têm che-gado - e continuam a chegar - muitos con-tributos reveladores do interesse dos lousa-nenses”, Luís Antunes relembrou “o empenho

que tem sido dispensado ao acompanha-mento da implementação do MetroBus, obra concreta que está no terreno, bem como à luta pela criação de uma alternativa à Estra-da da Beira”. “Estes são projectos pelos quais temos lutado – e muito – e que não se con-seguem com anúncios ou varinhas mágicas: só com trabalho, dedicação e competência” - considerou.

As próximas iniciativas já agendadas da candidatura “Todos Pela Lousã” são a apre-sentação da lista à Junta de Freguesia de Serpins, no próximo domingo, dia 29, às 18h00, no Cabeço da Igreja em Serpins, e a apresentação pública da candidatura a 3 de Setembro, às 21h30, no Parque Carlos Reis, na Lousã.

PS inaugura sede de campanha

“Todos Pela Lousã”

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 202110 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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A Câmara Municipal de Anadia vai passar a gerir os edifícios dos

antigos Serviços de Luta An-ti-Tuberculosa de Anadia e Sangalhos.

O compromisso da autar-quia foi assumido no âmbito da aprovação da minuta do acordo de transferência de competências de gestão de património imobiliário pú-blico, a celebrar entre o Es-

tado Português, através da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, e o Município de Anadia.

Face ao avançado estado de degradação em que se encontram os imóveis, a au-tarquia irá proceder à sua recuperação, conservação e utilização, de forma a dotá--los das mínimas condições de utilização, permitindo as-sim a fruição pública destes

espaços e um uso mais efi-ciente dos recursos.

De acordo com o Municí-pio, no antigo SLAT de Ana-dia será instalado o posto de INEM que, actualmente, se localiza no Anadia Sports Center. Por sua vez, o edifício do antigo SLAT de Sangalhos será convertido num espa-ço dedicado ao associativis-mo e formação, prevendo-se também a colocação de uma caixa de multibanco.

Recorde-se que o Municí-pio de Anadia deliberou, na sua reunião ordinária reali-zada a 20 de Janeiro de 2021, propor a aceitação da trans-ferência de competências no domínio da Gestão do patri-mónio imobiliário público sem utilização para a gestão destes dois edifícios, a qual foi agora homologada pela ministra da Saúde e pelo se-cretário de Estado do Tesou-ro.

Anadia assume gestão

dos antigos edifícios

dos Serviços

de Luta Anti-Tuberculosa

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A companhia Trincheira Teatro apresenta em 4 e 5 de Setem-bro o espectáculo “Os Gigantes da Montanha”, no anfiteatro de Santo António dos Olivais, um espaço de Coimbra cuja

verdadeira função “estava há muito esquecida”.As folhas que caíram no Outono ainda estão pelo palco, as ban-

cadas da estrutura semicircular há muito que não são limpas e ervas daninhas crescem nas escadarias, muito usadas pelos habi-tantes daquela zona para fazerem exercício físico, que, durante os ensaios da companhia, tanto optam por ignorar os actores como decidem parar o que estavam a fazer para contemplar, com curio-sidade, uma cena que se vai desenrolando.

O anfiteatro de Santo António dos Olivais, situado nas costas do edifício Diaton e da igreja da freguesia, junto à Calçada do Gato, vai ser o espaço para a peça “Os Gigantes da Montanha”, de Luigi Pirandello, cujo texto também dialoga com o próprio desti-no daquele local.

“Eu estudei e vivi aqui e nunca tinha passado por este espaço. Já depois de ter terminado o curso, vim aqui e fiquei apaixonado por isto e achei um desperdício não ser usado. Aliás, ele é usado - as pessoas vêm para aqui correr e fazer exercício -, mas a sua verdadeira função estava esquecida”, contou à agência Lusa Hugo Inácio, que dirige o espectáculo, juntamente com Telmo Ferreira.

O espectáculo, que envolve mais de 20 artistas, foi um dos pro-jectos vencedores do orçamento participativo Coimbra Jovem Participa, na altura apenas com a proposta de se avançar com uma peça para aquele espaço, ainda sem texto escolhido.

A escolha de “Os Gigantes da Montanha” não é inocente, nota Hugo Inácio, salientando que o texto “tem tudo a ver com a esco-lha do sítio”.

“Tal como o sítio estava esquecido da sua real função, que era a de juntar pessoas à volta de uma ficção, este texto também fala disso. Fala de uma pessoa, a Ilse [Paulsen], que se esqueceu em tempos na sua vida de que era actriz e foi viver com um conde para um palácio, até que um poeta surge e diz-lhe: ‘Isto não é o que queres fazer. Tu tens aí outra coisa, mas ficaste com medo. Tu queres viver da tua paixão’. E isso faz com que a condessa saia do palácio e volte a pegar no teatro e volte a tentar levar a palavra daquele poeta às pessoas”, contou Hugo Inácio.

O jovem actor e membro da Trincheira Teatro acredita que “a partir do momento em que as pessoas entrem em contacto com este espaço não há outra hipótese” que não dar-lhe outra aten-ção.

“Uma cidade que vai concorrer à Capital Europeia da Cultura [2027] tem que preservar e potenciar estes espaços. Ninguém fica indiferente a este espaço. Há uma mística que é das coisas mais maravilhosas que vi nesta cidade”, salientou.

Por o espectáculo ter que ser feito durante o dia, o trabalho de luz, que seria importante para a peça, será substituído pela música.

Ricardo Jerónimo, que dirige o ensemble de cinco músicos que trabalham com cerca de 20 instrumentos, explicou à agência Lusa que a música tanto surge apenas como um elemento de sono-plastia como em formato de canção.

“Algumas personagens têm até um instrumento musical ou tema melódico específico que lhe ficam associados. Noutros mo-mentos, é pura sonoplastia de reagir a gestos ou movimentos e depois também surge a música enquanto substituto da ilumina-ção - às vezes é preciso uma luz baixa, noutras é preciso cor - e a música tem quase essa visão de um técnico de luz”, aclarou.

Hugo Inácio acredita que este é também um passo importante para a Trincheira Teatro, companhia criada em 2014, e que ainda procura consolidar a sua presença na cidade.

“Gostaríamos que isto fosse um salto, mas mais importante que uma profissionalização seria a gente arranjar um espaço para nós”, frisou.

O espectáculo vai ser apresentado em 4 e 5 de Setembro, às 17h30, tendo uma lotação para 98 espectadores e dois lugares para pessoas com mobilidade reduzida.

As reservas podem ser feitas através do contacto [email protected]

Espectáculo chama a atenção

para anfiteatro “esquecido”

na cidade de CoimbraFo

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As queimaduras são lesões que resultam do contato com o calor ou frio extremo, subs-tâncias químicas, eletricidade ou radiações. Os acidentes por queimaduras são muito frequentes e na sua maioria consistem em pequenas lesões que não originam grandes complicações.

No entanto, algumas queimaduras são po-tencialmente fatais, exigindo um tratamen-to correto e o mais precoce possível.

Algumas queimaduras, em certos locais do corpo humano, podem não só afetar a fun-cionalidade normal do corpo, como serem fatais. O socorro a estas vítimas resume-se essencialmente ao arrefecimento da quei-madura e à prevenção das infeções. As quei-maduras estão dividias em três níveis de gra-vidade.

Queimadura 1º grau (Menos grave): Vermelhidão Calor Dor

Queimadura 2º grau (Gravidade mode-rada)

Dor intensa Bolhas

Queimadura 3º grau (Mais grave) Pele acastanhada ou negra ou branca Sem dor

COMO ATUAR?

- Avalie a situação e garanta as suas condi-ções de segurança;

- Afaste o agente que provoca a queima-dura ou em alternativa a vítima do agente;

- Lave abundantemente a zona da queima-dura com água tépida;

- Cubra as áreas queimadas com compres-sas humedecidas com soro fisiológico ou água;

- Controle a temperatura corporal, a hipo-termia pode acontecer depois do arrefeci-mento;

- Não remova as roupas se estas estiverem coladas ao corpo da vítima;

- Não utilize gelo, pasta de dentes, man-teiga, azeite, ou outro tipo de produtos para arrefecer a queimadura pois os mesmos po-derão agravar as lesões;

- Caso a queimadura seja ligeira, procure aconselhamento médico.

Queimaduras

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 202114 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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Faz hoje 110 anos que se disputou pela 1.ª vez a famosa Taça

Alzira, em Remo, uma peça de ourivesaria única e artisticamen-

te trabalhada. Foi a 27 de Agosto de 1911, troféu de que ain-

da existem hoje os restos calcinados recolhidos nas ruinas do Tea-

tro Príncipe, sede do Ginásio Clube Figueirense, que um incêndio

destruiu completamente na madrugada de 25 de Fevereiro de 1914,

após a realização de um baile de Carnaval.

Ao longo das décadas os testemunhos foram ficando e os resu-

mos dizem que em 1908 o Dr. António Rainha oferece ao Ginásio

Figueirense a Taça Mondego para ser disputada em inriggers de 4

remos na distância de uma milha, por todas as tripulações nacionais

existentes, sempre no rio Mondego.

Em 1911 Francisco Bento Pinto oferece à Associação Naval 1º de

Maio a Taça Alzira, disputada no mesmo tipo de embarcação mas

como Campeonato Regional. Segundo o grande dirigente figueiren-

se Severo Biscaia: “A disputa da Taça Alzira constituía um grande al-

voroço e assunto de todas as conversas. Atiravam-se pedras de cima

da ponte à passagem das embarcações, e ouviam-se muitos insultos

mútuos pois os do Ginásio eram finitos que só comiam bifes e be-

biam água das pedras e os da Naval uma data de carroceiros que se

alimentavam a vinho tinto e sardinha.”

Em 27 de Agosto de 1911, disputa-se, pela primeira vez, na Figuei-

ra da Foz, a Taça Alzira, um dos troféus mais valiosos, sob todos os

aspectos, na história do remo figueirense.

A vitória coube à tripulação da Naval 1.º de Maio, constituída por

Augusto Nogueira, David Viana, Henrique Varanga, Patrício Dias e

José Ferreira.

Como curiosidade o facto da tripulação navalista envergar o equi-

pamento azul e branco, símbolo da monarquia que caíra meses an-

tes.

Curiosamente, o escritor figueirense Raymundo Esteves, foi pre-

miado nos Jogos Florais da Figueira da Foz, levados a efeito em 1941,

com um conto subordinado precisamente ao tema «Taça Alzira».

Para a história do desporto figueirense, nomeadamente no que

respeita ao remo, transcreve-se o que foi escrito no sítio da ARDP:

“A cidade da Figueira da Foz desempenhou também um papel im-

portante no desenvolvimento do Remo em Portugal. Nos dias de

hoje, é de conhecimento corrente dos portugueses a existência da

Associação Naval 1º de Maio, estando esta associada à cidade.

Através de um estudo, verificou-se que precedeu a esta Associa-

ção uma outra, pioneira na prática de desportos náuticos naquela

localidade, a Associação Naval Figueirense. Esta era constituída pe-

los mais altos dirigentes e capitalistas da cidade e constituía o seu

compromisso, a construção e navegação de barcos de recreio e a

promoção de regatas de remo.

Desta associação salienta-se, a organização de uma ou outra rega-

ta esporádica, nomeadamente a de 1883.

No entanto, já em crise, os esforços de reorganização nos anos

posteriores, não a salvaram da extinção em poucos anos.

Assim, a Figueira da Foz viu surgir uma agremiação inédita. Se

até então, os membros das associações de desportos náuticos eram

aristocratas e de alta burguesia, aparece a Associação Naval 1º de

Maio, formada exclusivamente pela “classe operária”, em 1 de Maio

de 1893, à qual passou a pertencer a responsabilidade pela dinami-

zação do desporto náutico da zona.

O seu desenvolvimento deu origem à existência de alguns sócios

mais abastados, gerando rivalidades na tomada de decisões, o que

implicou a saída destes, que fundaram o Ginásio Club Figueirense,

de designação inicial, Club Ginástico Velocipédico, em 1895.

Inicia-se a rivalidade entre os dois clubes da Figueira da Foz, que

fica eternizada pela disputa da Taça Alzira, competição que deu ver-

dadeiramente alma ao remo naquela cidade, entre os anos de 1911

e 1922.

Das principais taças disputadas desta cidade, destacamos a Taça

Mondego, a Taça Alzira, Taça Salazar e a Taça Vitória”.

Taça Alzira em Remo começou

a disputar-se há 110 anos

na Figueira da Foz

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15SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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O candidato do CDS-PP à Câma-ra de Góis, Pedro Miguel Agos-tinho, defende uma política

de atração de pequenas empresas na área da tecnologia para resolver o despovoamento daquele concelho do interior do distrito de Coimbra.

“Góis é considerado daqueles lu-gares inóspitos onde ninguém quer viver, mas que todos querem visitar. Está na hora de mudar isso. Queremos criar uma política séria de fixação de jovens, com parcerias com universida-des e com a instalação de incubadoras de micro e pequenas empresas, além de se fomentar também o regresso daqueles que saíram daqui há muitos anos”, disse à agência Lusa Pedro Mi-guel Agostinho.

O candidato do CDS-PP, de 46 anos, é jurista a residir em Góis e foi deputa-do municipal entre 2008 e 2017.

Para Pedro Miguel Agostinho, num concelho que tem sofrido “perdas na ordem dos 10%” da sua população nas últimas décadas, é necessário pensar em estratégias diferentes para atrair empresas e empregos para o municí-pio.

“A auto-estrada mais próxima pas-sa a cerca de 30 quilómetros de Góis. Temos o IC8 a 40 quilómetros, o IC6 a 30. Houve propostas de grandes em-presas que acabaram por desistir ou estão em ‘stand-by’ porque a Câmara não criou as condições necessárias”, notou.

No entanto, para o candidato cen-trista, a solução, face à falta de acessi-bilidades, passa mais pela aposta nas novas tecnologias, em que “à distân-cia de um clique está-se a falar com alguém do Japão”.

“Temos boa cobertura de fibra e 4G, então temos que aproveitar”, frisou, propondo a instalação de pequenos laboratórios em parcerias com insti-tuições de ensino superior da região, mas também em associação com em-presas tecnológicas.

Aproveitando a onda do teletraba-lho criada pela pandemia, Pedro Mi-guel Agostinho considera que Góis tem todas as condições para também atrair nómadas digitais e outros pro-fissionais liberais que podem assegu-rar o seu trabalho à distância.

Já na vertente social, o candidato do CDS-PP propõe um incentivo à na-talidade que não se resuma a um che-que único, mas a um apoio mais pro-longado, mediante os rendimentos do agregado, e a criação de um fundo para apoiar os idosos na aquisição de medicamentos.

Ainda nesta área, Pedro Miguel Agostinho defende um regulamen-to que incentive o voluntariado, com algumas regalias, nomeadamente na redução das tarifas de água, uso de

equipamentos públicos ou até algum decréscimo no IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis).

Na vertente turística, o candidato propõe uma maior dinamização do património material e imaterial do concelho, nomeadamente um melhor aproveitamento da rota da Nacional 2 e da Rede de Aldeias de Xisto, assim como encontrar soluções para esbater a sazonalidade do turismo em Góis, muito concentrado entre Julho e Se-tembro.

O actual Executivo municipal de Góis é presidido pela socialista Lurdes Castanheira, que está a terminar o ter-ceiro mandato, sendo constituído por dois eleitos do PS, dois do Grupo de Cidadãos Eleitores Independentes por Góis e um do PSD.

Para além de Pedro Miguel Agosti-nho, concorrem também à liderança do Município de Góis o actual vice--presidente, Graciano Rodrigues (PS), os vereadores Rui Sampaio (PSD) e José Rodrigues (Independentes), e ainda José Manuel Bandeira (CDU).

Pedro Agostinho (CDS-PP) aposta nas tecnologias para

atrair empresas para Góis

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O candidato do CDS-PP à Câ-mara de Penacova, João Pe-dro Portugal, defende uma

“verdadeira requalificação” do IP3 para que o concelho possa ser uma “zona residencial” de Coimbra.

“O IP3 tem que ter uma solução. É a vergonha do nosso país e pri-va vários concelhos e uma enorme zona do país de circular. Diz-se que está em obras, mas as obras de re-qualificação foram uma farsa” - afir-mou à agência Lusa o candidato centrista.

João Pedro Portugal, de 59 anos, é empresário, reside em Coimbra, mas viveu “alguns anos” em Penaco-va, sendo o coordenador autárqui-co distrital do CDS-PP.

Para o candidato, as obras de re-qualificação do IP3, estrada que liga Coimbra a Viseu, foram somente “se-gurar umas paredes e pôr alcatrão novo em algumas partes”, ficando a faltar uma via rápida que possa ligar Penacova a Coimbra.

“O principal prejudicado da ver-gonha do IP3 é Penacova. O percur-so de Cascais a Lisboa é mais longo do que de Penacova a Coimbra, mas demora-se o dobro do tempo do que de Cascais a Lisboa, apesar de ter um oitavo do trânsito”, notou.

Segundo João Pedro Portugal, é necessário lutar junto do Governo para uma via rápida, considerando que caso tal acontecesse Penacova “poderia ser muito bem uma zona residencial de Coimbra”.

O candidato promete também lu-tar pela redução do preço da tarifa da água, que aumentou depois da passagem da gestão da água para a Empresa Intermunicipal do Pinhal Interior (APIN).

“É preciso repor os valores que são normais. Caso não seja possível, iremos tomar acções judiciais e lu-tar através de todos os canais pos-síveis para os munícipes não serem prejudicados”, acrescentou.

Outra ideia passa por garantir “melhores condições para fixar os jovens”, realçou, considerando que é preciso atrair empresas para o concelho.

Também do ponto de vista turís-tico, há, para o candidato, todo “um potencial por concretizar”. “É um concelho com gastronomia que só aqui na zona se conhece, tem rio,

tem serra, tem o Lorvão que é fan-tástica e não é explorado, tem moi-nhos, mas está tudo muito morto”, apontou.

Já na área da floresta, o candidato do CDS-PP defende uma aposta na prevenção num concelho com uma grande área florestal e com declives acentuados.

O objectivo para as autárquicas passa por duplicar os votos regista-dos em 2017, o que pode deixar o CDS-PP “próximo de eleger um de-putado municipal”, referiu.

O Executivo municipal de Pena-cova é composto por quatro eleitos do PS e três do PSD.

São também candidatos à Câma-ra de Penacova Avelino Mesquita (CDU), Álvaro Coimbra (PSD), Pedro Coimbra (PS) e Carlos Oliveira (Che-ga).

Candidato do CDS-PP a Penacova promete lutar

por melhores acessos a Coimbra

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 202118 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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As pessoas que preten-dam vacinar-se contra a covid-19 podem, a partir

de hoje, fazê-lo em qualquer centro de vacinação de Portu-gal continental desde que ob-tenham uma senha digital da modalidade “Casa Aberta”.

“A partir de hoje, dia 27 de Agosto, os utentes poderão ser vacinados contra a covid-19 em qualquer centro de vacinação de Portugal continental à sua escolha, bastando para isso re-correr ao sistema de senha digi-tal da modalidade ‘Casa Aberta’”, refere um comunicado da task-

-force responsável pelo proces-so de vacinação.

Além desta novidade, passa também a ser possível escolher o centro de vacinação para a toma da segunda dose da vaci-na contra a covid-19, mas essa opção tem de ser feita logo no dia em que receber a primeira dose da vacina.

Até agora, a vacinação sem marcação só era possível no centro de vacinação do conce-lho de residência e a toma da segunda dose teria de ser no mesmo centro em que tivesse sido administrada a primeira.

“Também a partir da mesma data, podem os utentes, inde-pendentemente da respectiva situação no processo de auto agendamento, apresentar-se em qualquer centro de vacina-ção”, acrescenta.

Segundo a task-force, as al-terações surgem na sequência daquilo que consideram ter sido o “decorrer muito positivo do processo de vacinação” e a maior disponibilidade dos cen-tros de vacinação.

“Uma vez que grande parte da população portuguesa ele-gível já se encontra vacinada, há uma maior disponibilidade nos vários centros de vacinação abertos ao momento”, justifica.

Os dados nacionais mais re-centes indicam que Portugal tem já 72% da população com a vacinação completa e 80% com pelo menos uma dose de vaci-na contra a covid-19.

Nesta fase, a task-force refor-ça o apelo para que te todos os utentes elegíveis sejam vacina-dos “para sua proteção e da res-tante população, aproveitando as estruturas ainda implemen-tadas”.

Utentes podem escolher ser

vacinados em qualquer centro

do país na “Casa Aberta”

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19SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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PUBLICIDADE

A Polícia Marítima da Figueira da Foz interrompeu, durante esta madruga-da, dois ajuntamentos com o total de

cerca de 500 pessoas, na Praça do Forte e na praia da Claridade, tendo sido elaborados 11 autos de notícia.

Durante uma acção de patrulhamento, pe-las 02h00, os elementos do Comando-local da Polícia Marítima da Figueira da Foz, em colaboração com a PSP, “detectaram vários grupos, num total de cerca de 200 pessoas, que se encontravam a causar algum ruído e a consumir bebidas alcoólicas na Praça do Forte, tendo sido dadas indicações para que as mesmas abandonassem o local, indica-ções essas que foram acatadas pelas pesso-as”, disse a Autoridade Marítima Nacional.

Mais tarde, pelas 05h30, os elementos da Polícia Marítima detectaram um outro ajun-tamento, com cerca de 300 pessoas, a consu-mir bebidas alcoólicas na praia da Claridade, tendo dado indicações para que as mesmas abandonassem o local, indicações que fo-ram acatadas pelas pessoas.

No decorrer das acções, nas quais estive-ram afectos seis elementos do Comando--local da Polícia Marítima da Figueira da Foz apoiados por três viaturas, foram elaborados 11 autos de notícia.

Polícia Marítima interrompe ajuntamentos com

500 pessoas na Figueira da Foz

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A Associação Empresarial Serra da Lousã (AESL) criou um conjunto de rotas para dar a conhecer o melhor que o concelho tem

para oferecer e, desta forma, impulsionar o tecido empresarial e o comércio local.

“A AESL pretende desta forma divulgar aos lou-sanenses e a quem nos visita o que a Lousã tem para oferecer em termos comerciais. Com esse objectivo foram criadas três rotas – a ‘Rota do Co-mércio’, que conta com mais de 160 estabeleci-mentos de venda a retalho; a ‘Rota da Gastrono-mia’, que conta com cerca 50 estabelecimentos das áreas da restauração, cafés e snack bar; e a nossa ‘Selecção de Alojamentos’ com a identifi-cação de mais 40 alojamentos na Lousã”, disse o presidente da Associação, Carlos Alves.

Esta iniciativa será divulgada através da distri-buição de mais de cinco mil flyers por todos os estabelecimentos comerciais da Lousã e em lo-cais estratégicos de maior procura turística, nas redes sociais e no site da AESL. Segundo Carlos Alves, “os primeiros flyers já foram distribuídos e esta campanha de promoção e divulgação dos estabelecimentos comerciais estará nas ruas até meados de Setembro”.

Esta campanha faz parte da estratégia de pro-moção e divulgação do “CompreCá” e, segundo o presidente da AESL, nos folhetos de divulgação das rotas estão inseridos QR Codes que possibili-tam uma ligação directa ao site www.compreca.pt. De acordo com Carlos Alves, esta opção per-mite “conhecer de imediato mais de 100 lojas que aí apresentam os seus serviços e profutos”.

Integrada na estratégia de promoção do “Com-preCá”, também se enquadra o projecto de for-mação acção, nas áreas da gestão da Inovação

e Economia Digital, que segundo Carlos Alves, “para além de serem áreas pertinentes e actuais, dão uma resposta completa aos empresários com horas de consultadoria e com a formação que cumpre as 40 horas anuais obrigatórias pelo có-digo do trabalho”.

“A AESL está muito atenta a todas as necessida-des dos empresários e com todas estas iniciativas pretende estar cada vez mais próxima dos em-presários e promover, cada vez melhor, o nosso território atraindo assim novos investidores”, afir-mou Carlos Alves.

Associação Empresarial

Serra da Lousã cria rotas

para promover comércio

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 202122 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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A GNR de Coimbra, através do Posto Ter-ritorial de Souselas, apreendeu esta sexta-feira, dia 27, quatro armas de

caça e mais de 1.000 munições, no âmbito de um processo por violência doméstica, no concelho de Coimbra.

Na sequência de uma investigação por vio-lência doméstica, os militares da Guarda apu-raram que o agressor, de 57 anos, era deten-tor de diversas armas e munições.

No decorrer das diligências policiais,  foi dado cumprimento a um mandado de busca domiciliária, tendo sido apreendido diverso material, destacando-se: quatro armas de caça e 1.019 cartuchos.

O suspeito foi constituído arguido e os fac-tos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Coimbra.

Um jovem de 21 anos foi detido, na quinta--feira, dia 26, pela PSP

de Coimbra, em Miranda do Corvo, por violência domés-tica, em cumprimento de Mandado de Detenção para ser ouvido em interrogatório judicial.

O homem acabou por rece-ber a medida de coacção de prisão preventiva.

A detenção foi efectuada cerca das 07h45 e envolveu a realização de busca domi-ciliária com o apoio da GNR local. Para além da intercep-ção do suspeito, permitiu a apreensão de uma arma branca, um telemóvel e seis artefactos pirotécnicos, vul-garmente designados por “petardos”.

Ainda no dia 26 foram ain-

da detidos por Polícias afec-tos à Esquadra de Trânsito do Comando de Coimbra, por condução de veículos ligei-ros de passageiros sem ha-bilitação legal para o efeito, dois indivíduos. Uma mulher de 35 anos na Rotunda do Almegue em Coimbra e uma outra mulher, de 41 anos, no Largo Sua Santidade João Paulo II em Coimbra.

GNR de Coimbra apreende armas e munições

por violência doméstica

Jovem detido em Miranda do Corvo por violência doméstica

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23SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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O Tribunal de Coimbra de-verá ler na terça-feira a sentença de um proces-

so que conta com 20 arguidos de diferentes grupos acusados de se dedicarem ao tráfico de droga, sobretudo a revendedo-res, em toda a região Centro.

A leitura vai decorrer no Pa-lácio de Justiça de Coimbra, às 14h30, na terça-feira, depois de a sessão ter sido adiada no final de Julho, devido à alteração não substancial de factos relaciona-dos com alguns dos arguidos.

A acusação, a que a agência Lusa teve acesso, identifica cin-co grupos que se dedicavam ao tráfico de droga, sobretudo co-caína e heroína, em diferentes zonas da região Centro, alguns deles fornecedores de outros, vendendo estupefacientes so-bretudo a outros revendedores, entre 2017 e 2019.

Os grupos tinham diferentes dimensões de abrangência geo-gráfica e abordavam diferentes distritos da região, mas todos vendiam droga em “grande nú-mero a consumidores e reven-dedores”, não sendo determina-da essa mesma quantidade ou o dinheiro resultante do tráfico, apesar de terem sido identifica-dos dezenas de momentos de

compra e venda de estupefa-cientes.

Quase todos os grupos eram liderados por casais, sendo iden-tificado um que tinha uma área de actuação que ia da Figueira da Foz até Viseu e Lamego, ou-tro que se dedicava na zona do Peso da Régua, um no Pinhal In-terior, outro em todo o litoral da região Centro, da Serra d’El Rei até à Praia de Mira, e um último que trabalhava sobretudo no Interior, em concelhos do distri-to da Guarda, Coimbra, Castelo Branco e Viseu.

No processo, consta ainda

uma fuga de arguidos aquando da tentativa de detenção por parte da PJ, numa estação de serviço na Mealhada.

Cinco dos 20 arguidos já fo-ram condenados várias vezes por tráfico de droga.

Três estão em prisão preventi-va e dois em prisão domiciliária.

Na primeira sessão, apenas uma mulher, que era acusada de traficar droga com o seu companheiro no Peso da Ré-gua, decidiu falar, referindo que apenas enveredou pela ac-tividade criminosa por falta de dinheiro.

Tribunal de Coimbra lê na terça-feira acórdão

a 20 acusados de tráfico de droga

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SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 202124 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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25SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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Uma comitiva da coligação “Juntos Somos Coimbra”, com forte pre-sença da equipa candidata à Fre-

guesia de Torres do Mondego, reuniu-se na Mata Nacional de Vale de Canas com o objectivo de perceber o actual estado daquele espaço, bem como as potencia-lidades.

“Placas informativas completamente degradadas, um jardim de ervas aromá-ticas quase inexistente, circuitos des-portivos totalmente degradados, falta de manutenção e de limpeza” foram as principais evidências encontradas pela coligação e que, segundo esta, “denotam que a Mata Nacional de Vale de Canas está em claro abandono”.

“Apesar de estar sob responsabilida-de do ICNF, José Manuel Silva sublinhou que é obrigação da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) usar o seu poder para pressionar as instituições competentes para dignificar os espaços da cidade, po-tenciando o usufruto dos munícipes”, re-fere a coligação.

Segundo o relato desta candidatura aos órgãos autárquicos de Coimbra. “a comitiva teve ainda a oportunidade de descer à parte inferior da Mata, onde se encontra a árvore mais alta da Europa.

Com 75 metros de altura e cerca de 5,7 metros de diâmetro é bem visível o euca-lipto mais famoso de Vale de Canas”.

“Com todos estes factores distintivos, a que se acrescenta o facto de nos anos 70 a Mata já ter acolhido um mini Jardim Zoológico ou ainda, anos mais tarde, um Centro de Recuperação de Aves, a Mata deve ser explorada e dinamizada, não podendo continuar ao abandono”, refere a coligação.

No programa da coligação para a Fre-guesia de Torres do Mondego consta como objectivo “Diligenciar a beneficia-ção da Mata Nacional de Vale Canas e promover a reabertura do quiosque”.

Visita ao Centro Social de Castelo Viegas

Também na quinta-feira, a coligação Juntos Somos Coimbra foi até Castelo Viegas, para visitar o Centro Social. José Manuel Silva, acompanhado de uma comitiva da coligação, foi recebido por representantes da jovem Direcção do Centro Social de Castelo Viegas, com as valências de creche, ATL e apoio domici-liário. Depois de cerca de 40 anos com a mesma Direcção, em 2019 o Centro So-

cial esteve em risco de fechar até que jo-vens dirigentes, com novas ideias, assu-miu os comandos.

“Com o aproveitamento do enquadra-mento rural do espaço do Centro, a Direc-ção aposta na educação no exterior e em contacto permanente com as vivências rurais da aldeia e da comunidade onde se insere. E é este aspecto diferenciador que tem permitido chegar a cada vez mais crianças e conseguir a ocupação de cerca de 80 crianças no próximo ano lec-tivo”, refere a coligação eleitoral.

“Face aos difíceis acessos, a institui-ção tem procurado corrigir este aspecto, que é uma das suas prioridades, mas sem qualquer apoio institucional da CMC”, refere a coligação “Juntos Somos Coim-bra, com José Manuel Silva a explicou que “deve ser a autarquia a resolver esta questão, dialogando com os privados, pois é a CMC que tem os meios adequa-dos e o peso institucional para ultrapas-sar o problema”.

Segundo a coligação, “a instituição deu ainda conta da falta de ligação di-recta com a CMC, em contraste com a ex-celente e próxima relação que mantém com a Junta da União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas”.

“Juntos Somos Coimbra” viu “degradação” na Mata Nacional

de Vale de Canas

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A vila do Espinhal, no concelho de Penela, vai ficar mais

“doce” no primeiro domingo de Setembro (dia 5). A 32.ª

edição da Feira do Mel, a mais antiga da região, volta a

realizar-se com alguns condicionalismos, devido ao contexto de

pandemia que se continua a viver, mas não vai deixar de promo-

ver o mel e outros produtos endógenos e tradicionais da região.

Apesar das tasquinhas com a gastronomia típica continuarem

ausentes neste certame, há de destacar o regresso do artesanato,

com a presença de artesãos locais. De acordo com o presidente

da Junta de Freguesia, Luís Dias, ainda não é possível precisar o

número de expositores que estarão presentes, uma vez que es-

tão ainda a ser efectuadas algumas inscrições, mas estima que

“sejam aproximadamente 30 no total”, sendo que destes metade

deverão ser apicultores.

Luís Dias lamenta que a produção de mel se mantenha aquém

do desejado este ano. A vespa asiática e o tempo instável são

dois dos factores que continua a apontar para a “fraca produção”.

“Este não foi de todo um ano bom de mel mas, ainda assim, o

que há é de grande qualidade”, assegura, enaltecendo as caracte-

rísticas do mel produzido nesta região, bem como todo o empe-

nho que os apicultores têm vindo a fazer no sentido de “estimular

a produção, manter os apicultores e as abelhas”.

O autarca lembra a longa história desta feira, que tem precisa-

mente como objectivo “manter viva esta tradição, afirmando-se

sempre como um estímulo à promoção da apicultura e como um

espaço de excelência para a comercialização não só do mel, mas

também de produtos agrícolas e do artesanato local”.

Enaltece, ainda, o papel que a apicultura tem na preservação

do ambiente e da floresta e evoca o mural que se encontra na

vila, onde assegura que “se as abelhas forem, nós vamos atrás de-

las”. O presidente lembra que “sem abelhas não pode haver hu-

manidade”, daí que, “mesmo com todas as dificuldades que vão

surgindo, continuaremos a lutar para que as abelhas continuem

a produzir mel, para que os apicultores tenham a coragem de

continuar a dedicar-se a esta atividade e para continuarmos a fa-

zer desta feira uma realidade todos os anos”.

Promovida pela Junta de Freguesia, Câmara de Penela e Asso-

ciação de Apicultores Serramel, a feira vai realizar-se, novamente,

com as restrições que a pandemia impõe. Luís Dias recorda que

o certame do ano passado “correu muito bem, houve muita gen-

te na feira, e o plano de contingência foi muito bem definido,

organizado e respeitado”. É isso que vai ser também acautelado

agora, não só no dia 5 de Setembro, durante a Feira do Mel, mas

também na restante programação, que começa dois dias antes.

O programa da 32.ª Feira do Mel do Espinhal começa então a

3 de Setembro, a partir das 21h00, no Largo da Igreja, com a en-

trega de prémios de mérito escolar. De acordo com o presidente,

serão premiados cerca de meia centena de alunos, de todos os

níveis de ensino, desde o primeiro ano do ensino básico ao en-

sino superior, desde que tenham uma média igual ou superior a

14,50. Esta sessão será intervalada com alguns momentos musi-

cais, assegurados por grupos do Espinhal.

No dia seguinte, 4 de Setembro, durante a tarde, vão decorrer

actividades na Casa da Família Oliveira Guimarães e à noite, no

Largo da Feira, haverá um concerto musical, com lugares senta-

dos.

No dia 5 a tradicional Feira do Mel vai abrir às 08h00, seguin-

do-se uma arruada pela Filarmónica do Espinhal. A recepção às

entidades convidadas está prevista para as 11h00. Haverá anima-

ção musical com gaiteiros ao longo do dia e à noite irá realizar-se

mais um concerto musical.

Luís Dias convida as pessoas a visitarem este certame, garan-

tindo que estão a ser acauteladas “todas as condições para que

seja um evento seguro e que respeitará o cumprimento de todas

as regras necessárias neste contexto de pandemia”.

Feira do Mel volta a “adoçar” o

Espinhal no primeiro domingo

de Setembro

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27SEXTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO 2021»» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL

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VINAGRETAS

MAIS UM RECORDE

O LADRÃO DE ENCOMENDAS

David Rush, dos Estados Unidos, é mais um nome que irá constar no livro do

Guiness. Porquê? Por algo tão “simples” como equilibrar rolos de papel higiénico na testa, mais concretamente 101. Mas o ho-mem não é amador no que a isto diz respeito, pois já quebrou mais de 200 recordes a equilibrar outro tipo de materiais.

Tudo indica que os roubos de encomendas nos Estados Unidos são bastante comuns,

havendo mesmo quem se ponha à coca para os apanhar. Mas com este ladrão ninguém contava, pois trata--se de um urso. O bichinho acabou por largar o pacote numa das casas ao lado. O que é que estaria dentro da caixa que tanto o atraiu? Fica a pergunta no ar.

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ALGUÉM DISSE QUE...“É um balanço misto, é um balanço positivo no que toca às missões específicas atribuídas às forças portuguesas e um balanço que não pode ser satisfatório em relação àquilo que se con-seguiu fazer no Afeganistão”.

João Gomes Cravinho, ministro da Defesa Nacional, sobre presença militar portuguesa no Afeganistão

“Não esqueceremos, não perdoaremos e vamos caçar-vos e fazer-vos pagar”.Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América,

sobre ataques junto ao aeroporto de Cabul

“O IP3 tem que ter uma solução. É a vergonha do nosso país e priva vários concelhos e uma enorme zona do país de circular”.

João Pedro Portugal, candidato do CDS-PP à Câmara de Penacova

“Sei que arrisco, mas a sensação é que Costa vai meter os papéis para a reforma daqui a dois anos”.

Daniel Oliveira, jornalista

“Os maus tratos a animais, sejam de companhia ou os touros massacrados na arena, são duas faces da mesma moeda. Violência é violência e não deve ser tolerada pela sociedade”.

Inês de Sousa Real, líder do PAN

“[Portugal] é um país que, cada passo que dá, se tem vindo a desequilibrar cada vez mais”.Rui Rio, líder do PSD

“Já nem sequer podemos dizer que há um desequilíbrio entre o Interior e o litoral, porque há já no litoral concelhos que têm quase os mesmos problemas do Interior, tal é a concentração e a centralização que existe na área metropolitana de Lisboa e um pouco na área metropolitana do Porto”.

Idem

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[PUBLICADO EM 17/02/2005]

P E R F I L

| Rita Basílio

Nome OFÉLIA MILHEIRO CALDAS PAIVA MONTEIROIdade 69 ANOS

PROFESSORA DA FACULDADE DE LETRAS DE COIMBRA APOSENTADALER, OUVIR MÚSICA, CUIDAR DO JARDIM E LIDAR COM BICHOS

Signo ESCORPIÃO

TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL 2005 29

“Como dizia Sartre, cada um é também a sua circunstância”. Em duas horas de con-versa, é a primeira vez que Ofélia Paiva

Monteiro, figura tutelar do estudo da obra garrettiana, recorre a uma citação. Leitora apaixonada antes mesmo de enveredar pe-las Letras, fá-lo para mostrar que atravessou a vida acolhendo serenamente tudo o que esta lhe foi reservando.

Nascida no Porto, em 1935, no seio de uma família de parcos recursos, só se licen-ciou em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Coimbra, tal como ambicionara, graças a um apoio social invulgar. Frequen-tava ainda o liceu, no Carolina Michaëlis, quando, num duro golpe de destino, o pai, guarda-livros de uma empresa do sector têxtil, perece. Solícitos, os donos da fábrica continuam a entregar à mãe, professora pri-mária, o salário do marido até Ofélia e a sua irmã terminarem de estudar.

Esteve quase a optar pela área das Ciên-cias. Acabou, contudo, por se render às Le-tras e ao estudo da produção literária por-tuguesa e francesa dos séculos XVIII-XX, em especial da do fundador do nosso romantis-mo.

“Os Estudos Franceses em Portugal de-vem-lhe muito, a Literatura Portuguesa mo-derna e contemporânea também”, afiança Maria Alzira Seixo, professora da Faculdade de Letras de Lisboa. “Mas quem lhe deve mais”, evidencia, “somos todos nós, os que tiveram a dita de com ela se relacionar nas questões universitárias, no convívio afec-tivo, e na troca de ideias e de sentimentos suscitados pelos livros”.

Ofélia foi sempre assim. “Uma boa aluna, uma boa estudante, uma mulher de cultu-ra, uma pessoa de mérito”, recorda Américo Costa Ramalho. Já jubilado, o catedrático de Letras foi seu professor de Latim e confessa ter-se rendido cedo à sua aura.

Entre os discípulos, as opiniões não são diferentes. Admiradora confessa da sua “for-mação filológica sólida, de grande erudição, e da sua capacidade de dominar várias li-

teraturas”, Cristina Robalo Cordeiro, vice--reitora da Universidade de Coimbra, apren-deu muito com o seu “espírito inquieto, bem ao jeito do bom romanista”. Aos seus olhos, Ofélia encerra ainda “o que a cultura literária tem de mais humano: pela cortesia e delica-deza que sempre manifesta, pelo interesse e respeito pelo outro, pela capacidade de saber ouvir”.

Curiosamente, a especialista não marcou apenas quem mais de perto trabalhou com ela. Carlos Reis não foi seu aprendiz, mas considera-se discípulo da forma como se dedica “ao conhecimento profundo de um autor”. O estudioso da obra queirosiana gos-taria, aliás, “de ser para Eça o que a professo-ra Ofélia é para Garrett”.

Na realidade, foram somente as circuns-tâncias que a empurraram para o estudo do autor. Assistente da Faculdade de Letras de Coimbra, onde lecciona desde 1959, e mãe de dois rapazes pequenos, foi forçada a de-senvolver, para a sua tese de doutoramento, um projecto de investigação frutuoso sem se afastar da cidade.

Paixão garrettiana

Encontra o que procura a dois passos. O enorme manancial de documentos garret-tianos existente na Biblioteca Geral da Uni-versidade de Coimbra faz da instituição um centro único para o estudo da obra do autor. Desse projecto, editado em dois volumes, em 1972, com o título «A Formação de Almeida Garrett. Experiência e Criação», resultou uma das parcas leituras globais de que o drama-turgo, político e até jornalística foi alvo.

“Seguir-se-iam anos de trabalho árduo de-senvolvido entre fulgurantes momentos de entusiasmo e naturais quebras de ânimo, às quais as responsabilidades de família entre-tanto assumidas traziam renovada força inte-rior”, recorda o ensaísta Aníbal Pinto Castro, colega das Letras.

A Garrett, Ofélia foi dedicando outros es-tudos, que se destacam entre a sua vasta e

multifacetada produção científica. A tal pon-to que, em 1999, é convidada a assumir a pre-sidência da Comissão Nacional para a come-moração do bicentenário do nascimento do escritor.

Desse ano, contudo, não guarda apenas boas memórias. Também fruto de circuns-tâncias, pede a aposentação. Apanhado na doença, o marido precisava do seu apoio in-tegral.

Não se afasta, porém, da Universidade. Anos depois, coordena um trabalho de inves-tigação, subsidiado pela Fundação para a Ci-ência e Tecnologia, e destinado a preparar a edição crítica da obra integral de Garrett. Um projecto que, actualmente, constitui a linha de «Estudos Garrettianos» do recém-criado Centro de Literatura Portuguesa, coordena-do por Carlos Reis e afecto à Faculdade de Letras.

Apesar de, naturalmente, não manter, como outrora, funções de gestão científica e pedagógica, nem tão pouco leccionar a não ser em cursos de mestrado, continua, dentro e fora da instituição, a dar que falar.

Sobretudo por ser “um exemplo de que o meio universitário português se orgulha”, como afirma Maria Alzira Seixo. “A vasta am-plitude do seu espírito, a sua múltipla for-mação e a salutar versatilidade dos seus in-teresses intelectuais” foram solicitando o seu trabalho para vários campos e em todos eles “nunca a sua qualidade esmoreceu”, enfati-za Aníbal Pinto Castro. É, resume Carlos Reis, “uma Senhora. Pela educação, pelo finíssimo trato que sempre exibe, tudo temperado com um sorriso a que não falta discreto charme”.

Viúva há menos de um ano e ainda à es-pera dos netos – os dois filhos são ambos as-sistentes universitários da área das Ciências –, ocupa o tempo que o trabalho científico não preenche com a leitura, a jardinagem, a música e os seus animais de estimação, cinco cães e dois gatos. De resto, continua a deixar-se apanhar pela vida. Das dores se fortalece e é incapaz de não partilhar as ale-grias.

Uma Senhora rendida a Garrett

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