cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    2aSRIEENSINO MDIO

    Caderno do Aluno

    Volume 1

    GEOGRAFIACincias Humanas

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    MATERIAL DE APOIO AO

    CURRCULO DO ESTADO DE SO PAULO

    CADERNO DO ALUNO

    GEOGRAFIA

    ENSINO MDIO2aSRIE

    VOLUME 1

    Nova edio

    2014-2017

    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    SECRETARIA DA EDUCAO

    So Paulo

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Governo do Estado de So Paulo

    Governador

    Geraldo Alckmin

    Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos

    Secretrio da Educao

    Herman Voorwald

    Secretrio-Adjunto

    Joo Cardoso Palma Filho

    Chefe de Gabinete

    Fernando Padula Novaes

    Subsecretria de Articulao Regional

    Rosania Morales Morroni

    Coordenadora da Escola de Formao eAperfeioamento dos Professores EFAP

    Silvia Andrade da Cunha Galletta

    Coordenadora de Gesto daEducao Bsica

    Maria Elizabete da Costa

    Coordenadora de Gesto deRecursos Humanos

    Cleide Bauab Eid Bochixio

    Coordenadora de Informao,Monitoramento e Avaliao

    Educacional

    Ione Cristina Ribeiro de Assuno

    Coordenadora de Infraestrutura eServios Escolares

    Ana Leonor Sala Alonso

    Coordenadora de Oramento eFinanas

    Claudia Chiaroni Afuso

    Presidente da Fundao para oDesenvolvimento da Educao FDE

    Barjas Negri

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    Caro(a) aluno(a),

    Agora, na 2asrie do Ensino Mdio, voc est convidado(a) a aprofundar os seus conhecimentossobre a realidade brasileira em todas as suas potencialidades, reconhecendo as etapas e transforma-es que contriburam para a atual congurao do territrio brasileiro.

    Por meio das atividades e Situaes de Aprendizagem propostas neste volume, voc ter a opor-

    tunidade de compreender os processos histrico-geogrcos responsveis pela atual conguraoterritorial do Brasil, os principais aspectos econmicos, os ciclos econmicos, a gnese das fronteirasbrasileiras e a consolidao das fronteiras polticas e dos limites do territrio, as polticas de integra-o nacional e a relao Brasilmercados internacionais.

    A sociedade brasileira, em menos de meio sculo, tornou-se fundamentalmente urbana. Pormeio de um processo migratrio intenso, surgiram grandes concentraes urbanas em eixos espe-ccos e um esvaziamento do campo. Esses processos esto relacionados aos circuitos de produ-o, internos e externos, e resultam na congurao atual do territrio brasileiro.

    Com o auxlio da Cartograa, da literatura, de charges, de textos etc., voc poder reetir sobreo fenmeno urbano, a cultura que o caracteriza e, mais que isso, sobre as desigualdades socioecon-micas que se reetem na produo do espao geogrco brasileiro.

    Tenha um excelente estudo!

    Equipe Curricular de Geograarea de Cincias Humanas

    Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica CGEBSecretaria da Educao do Estado de So Paulo

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    SITUAO DE APRENDIZAGEM 1A GNESE GEOECONMICA DO TERRITRIO BRASILEIRO

    Para comeo de conversaConverse com seus colegas e seu professor sobre o lugar em que vocs vivem.

    1. Qual atividade econmica impulsionou a formao da cidade em que voc vive?

    2. Nos dias atuais, nas paisagens do lugar ou da regio em que voc vive, possvel observar aspec-tos relacionados com a atividade econmica identicada na questo anterior? Quais?

    !?

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    Leia, interprete e discuta os mapas de acordo com o roteiro de questes apresentado a seguir.

    Natal

    FilipeiaOlinda

    So Cristvo

    Salvador

    So Jorge dos IlhusSanta CruzPorto Seguro

    N. Sra. da VitriaEsprito Santo

    So Sebastio do Rio de JaneiroSantos

    So Paulo

    CananeiaN. Sra. da Conceio de Itanham

    Pau-Brasil

    Cana-de-acar

    Pecuria

    Limites das capitanias hereditriasCapitanias reais

    Cidades e vilas

    A economia e o territrio no sculo XVI

    Meridiano de Tordesilhas

    0 500 km

    HT-2003 MGM-LibergoFonte: Baseado em Manoel Mauricio de Albuquerque,Atlas Histrico.

    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de.Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 35. Mapa original (base car-togrca com generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; fronteiras atuais; sem indicao de norte geogrco).

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    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 37.Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; fronteiras atuais;

    sem indicao de norte geogrco).

    Natal

    Fortaleza

    Olinda

    So Cristvo

    Salvador

    So Jorge dos IlhusSanta CruzPorto Seguro

    N. Sra. da VitriaEsprito Santo

    So Sebastio do Rio de JaneiroSantos

    So Paulo

    Cananeia

    Itanham

    Paraba

    Recife

    Porto CalvoPenedo

    So Vicente

    Taubat

    Paranagu

    Laguna

    So LusBelmCamet

    A economia e o territrio no sculo XVII

    0 500 km

    HT-2003 MGM-LibergoFonte: Baseado em Manoel Mauricio Albuquerque,Atlas Histrico.

    Regio ocupada pelos Holandeses

    Ouro

    Eixo de expanso da pecuria

    Drogas do serto

    Limite dos Estados atuais

    Cana-de-acar

    Pecuria

    Cidades e vilas

    Meridiano de Tordesilhas

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    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de.Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 39. Mapa original (base car-togrca com generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; fronteiras atuais; sem indicao de norte geogrco).

    A economia e o territrio no sculo XVIII

    Natal

    Fortaleza

    Olinda

    So Cristvo

    Salvador

    So Jorge dos IlhusSanta CruzPorto Seguro

    VitriaEsprito Santo

    Rio de JaneiroSantos

    So Paulo

    Cananeia

    Paraba

    Recife

    Penedo

    Paranagu

    Laguna

    Porto Alegre

    So LusBelm

    Camet

    Sabar

    Mariana OuroPretoSo Joo

    del Rei

    Sorocaba

    IguapeCuritiba

    DesterroLajes

    Alcntara

    Macap

    Santarm

    bidosBarra doRio Negro

    Borba

    BarcelosOlivena

    Vila Bela

    CuiabSo Pedrodel Rei Vila Boa

    Parnaba

    Quixeramobim

    0 500 km

    HT-2003 MGM-LibergoFonte: Baseado em Manoel Mauricio de Albuquerque,Atlas Histrico.

    Ouro e diamantes

    Algodo

    Eixo de transporte

    Drogas do serto

    Limite dos Estados atuais

    Cana-de-acar

    Pecuria

    Cidades e vilas

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    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de.Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 41. Mapa original (base car-togrca com generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; fronteiras atuais; sem indicao de norte geogrco).

    A economia e o territrio no sculo XIX

    Natal

    Fortaleza

    Aracaju

    Salvador

    Vitria

    Rio de JaneiroSantos

    So Paulo

    Recife

    Macei

    So LusBelm

    OuroPreto

    Curitiba

    Florianpolis

    Porto Alegre

    Manaus

    CuiabGois

    Paraba

    0 500 km

    HT-2003 MGM-LibergoFonte: Baseado em Manoel Mauricio de Albuquerque,Atlas Histrico.

    Ouro e diamantes

    Algodo

    Ferrovia

    Drogas do serto e borracha

    Limite dos Estados atuais

    Cana-de-acar

    Mate

    Caf

    Cacau

    Fumo

    Pecuria

    Cidades e vilas

    Cananeia

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    1. Quais assuntos esto relacionados nos ttulos dos mapas? Aps identic-los, observe se aslegendas exprimem a mesma relao.

    2. Com base na observao dos mapas, identique as atividades econmicas que se destacaram nosculo XVI e descreva como elas evoluram at o sculo XIX.

    3. Nos mapas Brasil: a economia e o territrio no sculo XVII e Brasil: a economia e o territriono sculo XVIII, observe a evoluo das cidades e vilas. No decorrer do tempo, o nmero delasdiminuiu ou aumentou? Justique.

    Desao!

    1. A partir da leitura dos mapas, quais informaes permitem identicar no territrio brasilei-ro uma organizao em ilhas e arquiplagos econmicos?

    2. Como o estudo da histria territorial de nosso pas pode ajud-lo a compreender caracte-rsticas atuais do territrio brasileiro? Cite exemplos.

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    LIO DE CASA

    Com base nas aulas e nas discusses realizadas em sala de aula sobre os aspectos histricos egeoeconmicos da formao do territrio brasileiro, responda:

    1. Explique o tipo de colonizao que ocorreu nos territrios que hoje pertencem ao Brasil.

    2. Qual o signicado da expresso espaos extrovertidos quando nos referimos produo e

    organizao do espao geogrco durante o Perodo colonial brasileiro?

    3. Com base no mapa Brasil: a economia e o territrio no sculo XIX (p. 9), justique o empregoda noo de arquiplago econmico para explicar a economia e a congurao geoeconmicado territrio brasileiro no incio do sculo XX.

    4. Cite exemplos de caractersticas atuais do territrio brasileiro cuja origem remonta ao passadocolonial do pas.

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    Ciclo econmico Cana-de-acar Minerao Caf

    Perodo

    Principais reasde ocorrncia

    Destino daproduo

    A partir das orientaes do seu professor, frequente com seu grupo a biblioteca da escola e

    pesquise em livros e enciclopdias contedos sobre a Amrica Portuguesa. Nos textos selecio-nados e consultados, coletem e organizem informaes sobre os chamados ciclos econmicos(cana-de-acar, minerao, caf) por meio da elaborao de um quadro-sntese sobre os pero-dos, principais reas de ocorrncia dessas atividades e destino da produo.

    Para complementar a pesquisa e apresentar os resultados obtidos, elaborem um mapa comttulo e legenda sobre as informaes organizadas no quadro-sntese, representando-as no mapamudo da pgina a seguir.

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    0 500 km

    Atelier de Cartographie de Sciences Po. Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas feies do territriono esto representadas em detalhe; sem indicao de norte geogrco).

    Ttulo: _____________________________________________________________________________________________

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    VOC APRENDEU?

    1. Retome os mapas sobre a economia e o territrio brasileiros do sculo XVI ao XIX (p. 6-9) e leiao trecho a seguir.

    [...] a colonizao no se orientara no sentido de constituir uma base econmica slida eorgnica, isto , a explorao racional e coerente dos recursos do territrio para a satisfao dasnecessidades materiais da populao que nela habita. Da a sua instabilidade, com seus reexosno povoamento, determinando nele uma mobilidade superior ainda normal dos pases novos.

    PRADO JR., Caio. Formao do Brasil contemporneo[1942]. So Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 75.

    Com base nos mapas e no texto fornecido, justique a noo de arquiplago econmicoestudada nas aulas.

    2. Fuvest 2001 Quanto formao do territrio brasileiro, podemos armar que:

    a) a minerao, no sculo XVIII, foi importante na integrao do territrio devido s relaescom o Sul, provedor de charque e mulas, e com o Rio de Janeiro, por onde escoava o ouro.

    b) a pecuria no Rio So Francisco, desenvolvida a partir das numerosas vilas da Zona da Mata,foi um elemento importante na integrao do territrio nacional.

    c) a economia no sculo XVI, baseada na explorao das drogas do serto, integrou a porocentro-oeste regio Sul.

    d) a economia aucareira do Nordeste brasileiro, baseada no binmioplantatione escravido,foi a responsvel pela incorporao, ao Brasil, de territrios pertencentes Espanha.

    e) a extrao do pau-brasil, promovida pelos paulistas por meio das entradas e bandeiras, foiimportante na expanso das fronteiras do territrio brasileiro.

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    SITUAO DE APRENDIZAGEM 2A GNESE DAS FRONTEIRAS BRASILEIRAS

    Leia e interprete o mapa da prxima pgina com base no roteiro fornecido.

    1. Observe o ttulo e a legenda. Qual o assunto retratado no mapa?

    2. Sugira outro ttulo para o mapa.

    3. O que o mapa revela sobre o Brasil com relao ao assunto retratado?

    4. Por que o Brasil no consta da lista de conitos atuais?

    !?

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    O Estado de S. Paulo, 7 out. 2007, p. A-18. Mapa original (sem escala; sem indicao de norte geogrco).

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    Leia o texto a seguir e com o auxlio de um dicionrio esclarea os termos e expresses desconhecidos,anotando-os ao lado do texto ou em seu caderno.

    No h necessidade mais imperiosa para um Estado do que ter fronteiras certas e reconheci-das, e foi a essa tarefa que Rio Branco deu o melhor de sua vida, retomando em vrios casosos trabalhos (...) de seu pai, por quem tinha admirao extraordinria. No caso do Acre criouuma nova fronteira, na maior incorporao territorial de nossa vida de pas independente, nosoutros manteve as divisas que achvamos ser as nossas. Fez mais, mas o que ca para a histriaso os tratados de limites. No exagero dizer que uma obra dessa magnitude e valorizadamoralmente por ter sido feita sem guerras sem par nos anais da diplomacia universal. Por issoRio Branco tem o prestgio que nenhum outro diplomata tem, em nenhum outro pas.

    Num livro recente, com o bonito ttulo de O corpo da ptria, o gegrafo Demtrio Magnolidiz que, diferente do que geralmente se arma, apenas 17% de nossas fronteiras vm dos temposcoloniais (o Rio Guapor, por exemplo), a maior parte, 51%, foi estabelecida no perodo imperial(como a divisa no Pantanal), e 32% devem-se exclusivamente a Rio Branco (os limites do Acre)para falar nos trs trechos da fronteira boliviana. Preferimos car com a opinio tradicional, que

    julga ter sido o grande feito da Colnia o estabelecimento das fronteiras do Brasil. Como diz ohistoriador de nossos dias Francisco Iglsias: o mapa da Amrica do Sul, quanto ao Brasil, foixado no principal ainda no perodo portugus. S acertos mnimos se zeram depois.

    Na verdade o que h so camadas que se sobrepem, de preciso cada vez mais ntida. Ma-dri e Santo Ildefonso so a grande mancha colonial: anal, o primeiro mapa que apresenta oBrasil, como um tringulo, ocupando metade do tringulo da Amrica do Sul, o Mapa dasCortes, de 1750. No Imprio tentou-se xar bilateralmente todo o contorno terrestre do Brasile muito se conseguiu; mas ainda sobraram para a Repblica trechos em aberto, e seu fechamen-to, vimos, a grande obra do Baro. Podemos at aceitar os nmeros de Magnoli, admitindocomo denitivos os acordos prvios. Desde Tordesilhas...

    Rio Branco assinou tratados de limites com nove dos 11 vizinhos do Brasil (hoje so 10,o Equador tinha ento a aspirao a chegar ao Amazonas). Com a Venezuela, tnhamos j o

    acordo de 1859 e, com o Paraguai, as fronteiras haviam sido estabelecidas, alis, pelo Viscondede Rio Branco, em 1871. O Paraguai exceo curiosa, porque era uma das especialidades deRio Branco: as clssicas pginas que Nabuco dedica Guerra do Paraguai em seu Um estadistada Repblica(que se constituram em livro isolado, em espanhol) muito incorporam das opi-nies do Baro.

    Como exemplo de variao de acordos, lembremos que a linha de limites do Brasil de certa for-ma se interrompeu quando o Peru cedeu, em 1922, a soberania sobre o trecho Tabatinga-Apapris Colmbia (o chamado Trapzio de Letcia). S em 1928, na gesto profcua de Octvio Mangabeirano Itamaraty, a Colmbia voltou a aceitar a linha de 1909, que era a mesma do tratado de 1851,

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    Realize uma segunda leitura do texto, mais atenta, e sintetize o contedo de cada pargrafoatribuindo um ttulo a cada um deles.

    Nos segundo e terceiro pargrafos, o autor do texto dialoga e se posiciona em relao ao estudo de umgegrafo. Ele concorda com esse estudo? Converse com seus colegas e com seu professor sobre isso.

    O sexto pargrafo pode ser lido como a concluso do autor diante do que foi exposto e explicado

    principalmente nos quarto e quinto pargrafos. Com o auxlio do professor, faa um resumo dasideias e informaes apresentadas nesses trs pargrafos.

    com o Peru. Muito importante, alis, por ser o primeiro do Imprio e por estabelecer a doutrina douti possidetis, que, sob certas condies, vigorou at Rio Branco.

    Ento, pode-se dizer que Rio Branco acabou com os problemas de fronteiras do Brasil? De

    certa forma, sim: depois dele, o que pode haver so problemas na fronteira, mas no problemasde fronteira, estes j resolvidos denitivamente por acordos bilaterais. Uma ilha que muda delugar em relao ao talvegue do rio, um marco mal colocado, um trecho no bem caracterizadono tratado de limites, at, como vimos, a mudana de soberania sobre um trecho lindeiro; tudoisso pode acontecer. Ser preciso, ento, resolver esses problemas prticos, mas sem mexer na teoria,incorporada aos acordos. Guimares Rosa, durante muitos anos Chefe da Diviso de Fronteirasdo Itamaraty, nos momentos de trabalho mais intenso, dizia com humor: S aceitei esse lugarporque me garantiram que o Baro j havia demarcado todas as fronteiras do Brasil....

    GOES FILHO, Synesio Sampaio. Fronteiras: o estilo negociador do Baro do Rio Branco como paradigma da polticaexterior do Brasil. In: CARDIM, Carlos Henrique; ALMINO, Joo (Orgs.). RioBranco, a Amrica do Sul e

    a modernizao do Brasil. Rio de Janeiro: EMC, 2002. p. 123-125. Disponvel em:.Acesso em: 31 jul. 2013.

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    LIO DE CASA

    1. Quais so as etapas usuais do estabelecimento das fronteiras polticas internacionais?

    2. Diferente de outros pases da Amrica Latina, o Brasil no possui atualmente conitos frontei-rios relacionados delimitao e xao de seus limites territoriais.

    a) Comente, com suas palavras, o que foi a chamada Era Rio Branco e qual a importnciadesse perodo para entender o fato citado.

    b) D sua opinio quanto importncia, para um pas, da delimitao de fronteiras sem aocorrncia de conitos.

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    A partir das orientaes de seu professor, voce seu grupo vo frequentar a biblioteca da escola epesquisar em livros e enciclopdias contedos sobreo estabelecimento das fronteiras polticas do Brasile a chamada Era Rio Branco.

    Cada membro do grupo pode escolher umou mais textos para a leitura e o estudo. Aps estaetapa, organizem as informaes reunidas e ela-borem um texto que resuma as principais ideiassobre a Era Rio Branco.

    No site da Fundao Alexandre deGusmo, voc pode encontrar textos so-bre a Era Rio Branco para download naBiblioteca Digital na seo Livro na Rua Diplomacia ao Alcance de Todos. Dis-ponvel em: .

    Acesso em: 31 jul. 2013.

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    No que diz respeito s fronteiras e aos limites atuais do territrio brasileiro, assinale a alternativacorreta sobre fatos relativos sua demarcao e consolidao.

    a) Antes mesmo de o pas ser uma nao soberana, o territrio brasileiro j estava completamentedelimitado. Para tanto, muito contribuiu a assinatura do Tratado de Madri (1750) e do Tratadode Santo Ildefonso (1777), que separaram as terras espanholas das terras portuguesas na Amrica.

    b) Pela arbitragem ou pelo acordo direto, sem conitos armados acirrados que resultaram emgrande nmero de mortes, at o nal do sculo XVII os diplomatas brasileiros estabeleceramas fronteiras atuais do territrio do Brasil, com base em documentao cartogrca, na his-tria e no princpio do uti possidetis, ou direito de posse, consagrado no Tratado de Madri.

    c) O trabalho de delimitao foi concludo no sculo XIX e contou com a participao ativa devrios diplomatas brasileiros, notadamente o Visconde do Rio Branco. Nos primeiros anosdo sculo XX, os graves problemas de limites ainda pendentes foram solucionados pela aodireta do Baro do Rio Branco.

    d) Com uma fronteira martima de 7 367 quilmetros, o Brasil tem limites terrestres com 11pases da Amrica do Sul: Equador, Chile, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolvia, Peru,Colmbia, Venezuela, Guiana e Suriname, e com o Departamento Ultramarino Francs daGuiana, em uma extenso da ordem de 16 886 quilmetros.

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    Distrito Federal

    Centro de gravidade econmico

    Espao realmente integrado economia nacional

    Rota martima ou uvial

    Principais correntes migratrias

    Frentes pioneiras e eixos de progresso

    Grande eixo rodovirio

    Capital de Estado

    Zona de inuncia dos principais focos econmicos

    0 500 km

    HT-2003 MGM-Libergo

    0 500 km

    HT-2003 MGM-Libergo

    0 500 km

    HT-2003 MGM-Libergo

    Anos 1890 Anos 1940

    Anos 1990

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 3TERRITRIO BRASILEIRO: DO ARQUIPLAGO

    AO CONTINENTE

    Leia e interprete a coleo de mapas e, com o auxlio do professor, atenda ao que solicitado.

    !?

    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de.Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 43. Mapa original (base cartogrcacom generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; fronteiras e divisas atuais; sem indicao de norte geogrco).

    Brasil: do arquiplago ao continente

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    1. Observe a localizao do Distrito Federal nos trs mapas. Que relao pode ser feita entre sualocalizao em 1940 e a atual com a abrangncia dos espaos realmente integrados economianacional?

    2. Analise a evoluo do tamanho das capitais e das suas respectivas zonas de inuncia nos

    trs mapas. Que fatores interferiram nesse processo?

    3. No mapa referente aos anos 1890, qual o sentido da principal corrente migratria? Queatividade econmica impulsionou esse uxo migratrio?

    4. No mapa referente aos anos 1940, quais Estados estavam realmente integrados economia nacional?

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    Considerando o exerccio com a coleo de mapas Brasil: do arquiplago ao continente (p.22)e as discusses feitas em sala de aula sobre os perodos de sucesso dos meios geogrcos no Brasil,responda s questes a seguir.

    1. Caracterize a principal diferena entre meio natural e meio tcnico.

    2. Relacione a coleo de mapas Brasil: do arquiplago ao continente com os conceitos de meionatural, meio tcnico e meio tcnico-cientco-informacional. Justique suas escolhas.

    3. D exemplos do seu cotidiano que demonstrem a presena do meio tcnico-cientco-informa-cional no espao brasileiro.

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    Em grupo, e com o auxlio do professor, conhea a letra da cano Bye, Bye, Brasil(1979) e sepossvel escute a msica , composio de Chico Buarque e Roberto Menescal, criada para o lmede mesmo ttulo, de Carlos Diegues.

    1. Aps trocar ideias sobre o contedo e o vocabulrio da letra da msica, respondam: Seria pos-svel dizer que a narrativa da letra da msica possui relaes mais estreitas com um dos mapasBrasil: do arquiplago ao continente? Em caso armativo, qual deles e por qu?

    2. Observem os elementos grcos dos mapas e ouam com ateno o andamento e o ritmo da msica.A partir das sensaes visuais e sonoras, a msica nos remete para qual dos trs mapas apresentados?

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    Consulte um ou mais captulos de livros didticos de Geograa sobre as migraes, a dinmicado povoamento, da economia e da organizao do espao geogrco do Brasil ao longo do tempo.Durante sua consulta e leitura, anote as informaes e ideias que considerar importantes. Posterior-mente, com o auxlio do professor e junto aos seus colegas, apresente e discuta o que aprendeu, tiresuas dvidas e enriquea as informaes obtidas com as fornecidas pelos demais.

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    A produo e a organizao do territrio do

    Brasil so obra contnua, inacabada. Alm da din-mica da sociedade e da economia, o pas conta cominiciativas e investimentos governamentais como ainstalao de infraestruturas (rodovias, portos,aeroportos, hidreltricas etc.) essenciais para amaior integrao entre as regies brasileiras.

    Com seu grupo de trabalho, realize uma pesquisana internet e em jornais e revistas sobre o Programade Acelerao do Crescimento (PAC). Elabore um

    relatrio destacando os principais pontos do Pro-grama. Busque informaes que permitam ao grupocomparar a opinio de pessoas favorveis e/ou con-trrias ao PAC ou a algumas das aes do programa.

    A pesquisa sugerida poder ser

    iniciada consultando-se os seguin-

    tes sites:

    Programa de Acelerao do Cres-

    cimento. Disponvel em: . Acesso em: 31

    jul. 2013.

    UOL Notcias Especial PAC.

    Disponvel em: . Acesso

    em: 31 jul. 2013.

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    Observe o mapa e assinale a alternativa correta sobre o critrio utilizado na regionalizao do Brasil.

    Fonte: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: territrio e sociedade no incio do sculo XXI. Rio de Janeiro:Record, 2001, p. LXIV. Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas feies do ter ritrio nacional no esto

    representadas em detalhe; sem indicao de norte geogrco).

    Regies brasileiras

    REGIO AMAZNIA

    REGIO NORDESTE

    REGIO CENTRO-OESTE

    REGIO CONCENTRADA

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    a) O mapa retrata a nova diviso regional do Brasil proposta pelo IBGE em 2007, tendo porbase a densidade demogrca e a expanso industrial.

    b) O mapa reete a diviso regional do Brasil por regies geoeconmicas, subdividindo-o emtrs complexos regionais. Formulada pelo gegrafo Pedro Pinchas Geiger, sua primeira ver-so de 1967 e, no plano especial, espelha os resultados da integrao promovida pelaconcentrao industrial no Sudeste, alm de levar em considerao o grau de polarizaoeconmica em cada uma das regies. Os principais critrios para essa regionalizao foram ahistria da ocupao do espao geogrco e as diferenas socioeconmicas.

    c) O mapa retrata a tradicional diviso regional do Brasil formulada pelo IBGE a partir de1969. O Brasil dividido em macrorregies homogneas, agrupando Estados com carac-tersticas comuns por critrios naturais, econmicos e demogrcos. Para sua delimitaoforam utilizados critrios como a anlise de populao, formas de ocupao do solo, aspectosculturais, hbitos e tradies e tambm o estgio de desenvolvimento de cada regio.

    d) O mapa organiza uma sntese das regionalizaes do Brasil segundo critrios como formas deocupao do solo, aspectos culturais, hbitos e tradies das populaes dos Estados brasileiros.

    e) O mapa representa a proposta do gegrafo Milton Santos, divulgada em 2001. Diante de ou-tras divises regionais do Brasil, determina um novo conjunto regional que se estende de MinasGerais ao Rio Grande do Sul, tendo por ncleo o Estado de So Paulo. Essa diviso regionalbaseia-se no impacto da revoluo tcnico-cientca na vida de relaes do territrio brasileiro,acompanhada pela densidade dos uxos de capital, mercadorias, pessoas e informaes.

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    SITUAO DE APRENDIZAGEM 4O BRASIL E A ECONOMIA GLOBAL: MERCADOS INTERNACIONAIS

    Leia e interprete as tabelas e o mapa a seguir com base no roteiro de questes apresentado naspginas 32 e 33.

    !?

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. Secretaria do Comrcio Exterior. Balana Comercial Brasileira - Dados Consolidados2012. Disponvel em: , p. 29. Acesso em: 18 nov. 2013.

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. Secretaria do Comrcio Exterior. Balana Comercial Brasileira - Dados Consolidados2012. Disponvel em: , p. 19. Acesso em: 18 nov. 2013.

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    Saldoda

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    acomercial

    Supervitgrande

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    importaes

    doBrasilem2

    012

    (milhesdedlaresUS$)

    41228China

    26849EstadosUnidos

    15041PasesB

    aixos

    4003Mxico

    1473Bolvia

    Exportaes

    Importaes

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    2000km

    noEquador

    HT2013

    N

    Fonte:AliceWebMinistriododesenvolvimento,

    indstriaecomrcioexterior

    Exportaeseimportaes

    doBrasilem2

    012

    THRY,

    Herv

    ;MELLO-T

    HRY,

    NeliAparecidade.Atlasd

    oBrasil.2.ed.

    Prelo.

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    1. Qual o signicado dos termos balana comercial, supervit e dcit?

    2. H correspondncia entre o ttulo do mapa e os aspectos indicados na legenda? Justique.

    3. Analisando o mapa, identique com quais pases do mundo o Brasil mantm intensas relaescomerciais.

    4. Observando no mapa as semicircunferncias nos Estados Unidos, China e Nigria, o que vocpode concluir a respeito da participao desses pases no comrcio exterior brasileiro?

    5. Compare o mapa e as tabelas e responda:

    a) Quais foram os quatro pases que mais exportaram para o Brasil em 2012?

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    b) O Brasil apresenta saldo comercial negativo ou positivo com os pases mencionados na res-posta da questo anterior?

    c) Qual foi o pas que mais importou produtos brasileiros em 2012?

    d) O que aconteceu com as importaes brasileiras para o pas mencionado na resposta anteriorentre 2011 e 2012?

    LIO DE CASA

    1. Explique o que o G-3 ou Frum Ibas (Frum de Dilogo ndia, Brasil e frica do Sul).

    2. O que o G-20?

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    3. Qual o principal objetivo do G-20 junto OMC?

    O Ibas (tambm conhecido como G-3) o acrnimo de ndia, Brasil e frica do Sul(em ingls, IBSA). Constitui um frum dedilogo de iniciativa trilateral desses pasescom o objetivo de promover a cooperaoSul-Sul. Criado ocialmente em 6 de junhode 2003, em Braslia, o Ibas realiza encon-tros anuais para dar seguimento aos objeti-

    vos do frum.Realize uma pesquisa sobre o Frum

    Ibas em jornais, revistas e internet, identi-cando as reas de cooperao entre os pa-ses que o integram. Aps pesquisar, reunire ler textos sobre o assunto, elabore umadissertao sobre o tema A poltica externabrasileira e a cooperao Sul-Sul.

    Para iniciar sua pesquisa, sugerimos:

    Ministrio das Relaes Exteriores. Frumde Dilogo ndia-Brasil-frica do Sul - IBAS.Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2012.

    Texto A inexo da poltica externabrasileira para o Sul e o Frum Ibas,de Joana Laura Marinho Nogueira.Disponvel em: . Acesso em:31 jul. 2013.

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    Fuvest 2008 Uma das caractersticas do setor agropecurio, na atualidade, a alta especializao

    produtiva, que refora a necessidade de circulao de alimentos pelo planeta. Como, todavia, os custosde produo so muito distintos nas diferentes pores do globo, polticas de subsdios agrcolas e debarreiras protecionistas foram e continuam sendo adotadas por alguns Estados, no sentido de protegerseus produtores rurais. Sobre polticas de subsdios agrcolas e barreiras protecionistas:

    a) Cite dois pases que as utilizam de forma sistemtica e, ao menos, um produto por pas citado.

    b) Analise criticamente as aes recentes do Estado brasileiro junto OMC e os resultados alcanados.

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    SITUAO DE APRENDIZAGEM 5OS CIRCUITOS DA PRODUO I: O ESPAO INDUSTRIAL

    Para comeo de conversa

    Leia a letra da cano Trs apitos, de Noel Rosa, e observe a reproduo da obra Operrios, deTarsila do Amaral, na pgina a seguir.

    Trs apitos(1933)

    Noel Rosa

    Quando o apitoDa fbrica de tecidosVem ferir os meus ouvidosEu me lembro de voc

    Mas voc andaSem dvida bem zangadaE est interessadaEm ngir que no me v.

    Voc que atende ao apitoDe uma chamin de barroPor que no atende ao grito to aitoDa buzina do meu carro?

    Voc no invernoSem meias vai pro trabalhoNo faz f com agasalho

    Nem no frio voc cr...

    Mas voc mesmoArtigo que no se imitaQuando a fbrica apitaFaz rclamede voc.

    Nos meus olhos voc lQue eu sofro cruelmenteCom cimes do gerente impertinenteQue d ordens a voc.

    Sou do serenoPoeta muito soturnoVou virar guarda-noturnoE voc sabe por qu

    Mas voc no sabeQue enquanto voc faz panoFao junto do piano

    Estes versos pra voc.

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    1. Quais so os elementos nas duas obras que sugerem a poca em que elas foram criadas?

    2. Como se caracteriza o perodo de industrializao que o Brasil vivenciou na poca em que acano e o quadro foram criados?

    Operrios, de Tarsila do Amaral, 1933. leo sobre tela, 150 x 205 cm. Fonte: Acervo Artstico Cultural do Palcio do Governo do Estado de SoPaulo/Coleo Governo do Estado de So Paulo. Indicao complementar: . Acesso em: 31 jul. 2013.

    Tarsilado

    AmaralEmpreendimentos

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    3. A partir dos elementos da cano e do quadro, quais foram as provveis transformaesocorridas no espao geogrco a partir da industrializao, particularmente no Rio de

    Janeiro e em So Paulo?

    Vargas e as bases do desenvolvimento

    [...] Em seus 19 anos de governo, e especialmente no ltimo mandato, Getlio promovera acriao de uma srie de agncias para estudar, formular e implementar polticas de desenvolvimento,sempre dentro de uma tica que valorizava a ao do Estado, a iniciativa local e o nacionalismo. En-tre esses empreendimentos guravam o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico (BNDE,hoje BNDES) e a Petrobras, e ainda vrios outros, de carter setorial ou regional, como o PlanoNacional do Carvo, a Superintendncia do Plano de Valorizao Econmica da Amaznia, o Bancodo Nordeste, que visavam o mesmo objetivo de promover o desenvolvimento econmico a partir dodirigismo estatal.

    Grande parte desse trabalho de planejamento foi elaborada pela Assessoria Econmica da Presidn-cia da Repblica criada por Getlio em 1951 e comandada por tcnicos de recorte nacionalista [...].Uma das tarefas desse grupo foi exatamente a de planejar a instalao de uma indstria automobilsticapara o pas, o que se tornaria uma das marcas registradas da administrao de JK.

    A exemplo de Vargas, JK incentivou a formao de comisses tcnicas que deram continui-dade a estudos em andamento. Essas comisses ou grupos de trabalho tinham sido amplamenteacionadas por Vargas como instrumentos para contornar a tradio clientelstica do Brasil e facilitar

    1. Leia o texto a seguir.

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    Aps a leitura do texto, observe a foto a seguir, que mostra outra iniciativa de Getlio Vargas:a criao da Companhia Siderrgica Nacional (CSN). Localizada no Vale do Paraba, em VoltaRedonda (RJ), a CSN foi criada em abril de 1941 e iniciou suas operaes em outubro de 1946.Constitui um marco da industrializao brasileira, pois o ao matria-prima fundamental paradiversos setores industriais. Resultado de um projeto autnomo de desenvolvimento industrialna dcada de 1940, a CSN foi privatizada em 1993.

    Foto recente da Companhia Siderrgica Nacional (CSN).

    JucaMartins/PulsarImagens

    a formao de bolses de excelncia capazes de lidar com questes de planejamento que exigissemdecises rpidas [...].

    JK beneciou-se de um aparelho de Estado j montado, com capacidade de planejar, taxar, executar,nanciar e cobrar, para pr em marcha um plano de governo que lhe daria notoriedade. Valeu-se do

    planejamento, que j era uma marca registrada no pas desde os anos 30, e dos corpos tcnicos queo Brasil havia formado. A par de tudo isso, soube dar legitimidade poltica s suas aes prestigiando asinstituies representativas e domesticando os descontentamentos militares. Maximizou os recursos queo pas tinha e criou fatos novos (como a construo de Braslia), sempre orientado pela viso estadocn-trica de desenvolvimento, to predominante na poca [...].

    O Brasil que Vargas deixou. In: Os anos JK. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV. Disponvel em: . Acesso em: 31 jul. 2013.

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    a) A empresa registrada na fotograa foi construda com recursos estatais e inaugurada na d-cada de 1940. Considerando o tipo de produto ali produzido, explique a sua importnciaestratgica para a economia nacional daquela poca.

    b) De acordo com o texto, qual foi o legado que a chamada Era Vargas deixou para o governoJuscelino Kubitschek (JK)?

    c) Por que, segundo o texto, Juscelino Kubitschek manteve uma viso estadocntrica de de-senvolvimento ao assumir a Presidncia da Repblica?

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    50 anos em 5: o Plano de Metas

    [...] O Plano de Metas mencionava cinco setores bsicos da economia, abrangendo vrias metascada um, para os quais os investimentos pblicos e privados deveriam ser canalizados. Os setores quemais recursos receberam foram energia, transportes e indstrias de base, num total de 93% dos recursosalocados. Esse percentual demonstra por si s que os outros dois setores includos no plano, alimentaoe educao, no mereceram o mesmo tratamento dos primeiros. A construo de Braslia no integravanenhum dos cinco setores.

    As metas eram audaciosas e, em sua maioria, alcanaram resultados considerados positivos. Ocrescimento das indstrias de base, fundamentais ao processo de industrializao, foi de praticamente100% no quinqunio 1956-1961. [...]

    SILVA, Suely Braga da. 50 anos em 5: o Plano de Metas. In: Os anos JK. Rio de Janeiro: CPDOC/FGV. Disponvelem: . Acesso em: 31 jul. 2013.

    Fonte: Previso de tempos no Plano de Investimentos. In: Diretrizes gerais do Plano Nacional de Desenvolvimento, 1955.Rio de Janeiro: CPDOC/FGV/Arquivo Ansio Teixeira. Disponvel em:. Acesso em: 31 jul. 2013.

    2. A industrializao fazia parte do Plano Nacional de Desenvolvimento, elaborado em 1955 pelaequipe de governo de Juscelino Kubitschek. Com o lema crescer 50 anos em 5, esse planocou conhecido simplesmente por Plano de Metas. Leia mais sobre ele no texto a seguir.

    Aps a leitura do texto, observe a gura a seguir.

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    a) De acordo com a gura, o plano previa uma curva na distribuio dos investimentos no de-correr do governo JK. Quais seriam os anos de maior investimento? Discuta com os colegas eo professor e registre que efeitos esse investimento teria na recuperao econmica do pas.

    b) Segundo o texto, quais foram os setores considerados prioritrios para os investimentos noPlano de Metas?

    c) Por que a indstria de base era considerada fundamental para a acelerao do processo de

    industrializao brasileira?

    Faam uma pesquisa em materiais didticos existentes na biblioteca a respeito das fases daindustrializao brasileira. Comparem, pelo menos, dois textos didticos diferentes, vericandocomo so abordados os seguintes perodos:

    de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, com a Poltica Nacionalista da Era Vargas; de 1956 a 1961, com o Plano de Metas do governo JK; de 1964 a meados de 1980, com os projetos de crescimento econmico do Regime Militar; a chamada dcada perdida (1980); a dcada de 1990, o neoliberalismo e a globalizao da economia em um perodo marcado pela

    abertura econmica e pela poltica de privatizaes.

    Com base em suas leituras, elaborem uma resenha com o seguinte tema: O processo de indus-trializao do Brasil em textos didticos de Geograa.

    A resenha uma espcie de resumo que envolve, ao mesmotempo, uma crtica ou um comentrio pessoal. importanteidenticar, ao nal do texto, os livros que voc consultou.

    Combinem comseu professor o modode entrega da resenha.

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    1. Com base no mapa descreva a distribuio espacial da atividade industrial no Brasil, em 2009.

    IBGE.Atlas geogrco escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 136. Mapa original. Adaptado (supresso de escala numrica).

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    Goinia

    Aracaj u

    Vitria

    Teresina

    BRASLIA

    So Lus

    Salvador

    Curitiba

    Boa Vista

    Fortaleza

    Rio Branco

    Porto Velho

    CampoGrande

    Porto Alegre

    Florianpolis

    BeloHorizonte

    Rio de Janeiro

    So Paulo

    Joo Pessoa

    Natal

    -70

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    -50

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    GOISMINAS GERAIS

    B A H I A

    RIO DE JANEIRO

    ESPRITOSANTO

    MATO GROSSO

    PARAMAZONAS

    RORAIMA AMAP

    MARANHO

    CEAR RIO GRANDEDO NORTE

    PARABA

    PERNAMBUCO

    ALAGOAS

    SERGIPE

    PIAU

    TOCANTINS

    ACRE

    RONDNIA

    MATO GROSSO

    DO SUL

    RIO GRANDEDO SUL

    SANTACATARINA

    PARAN

    SO PAULO

    Projeo Policnica

    Meridiano de Referncia: -54 W. Gr

    Paralelo de Referncia: 0

    0 300150 km

    Nmero de empresas

    menos de 1 000

    1 001 a 5 000

    5 001 a 10 000

    mais de 10 001!

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    Fontes: Cadastro Central de Empresas 2009. In: IBGE. Sidra: sistema IBGE de recuperao automtica. Rio de Janeiro, 2010. Disponvel em: . Acesso em: mar. 2012; e Anurio estatstico brasileiro do petrleo, gs natural e biocombustveis 2010. Braslia, DF: Agncia Nacional do Petrleo,

    Gs Natural e Biocombustveis - ANP, 2010. Disponvel em: . Acesso em: mar. 2012.

    Distribuio espacial da indstria, 2009 Empresas industriais

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

    45/8244

    Geograa 2asrie Volume 1

    2. Relacione sua resposta anterior com a distribuio espacial dos principais setores industriaisbrasileiros, representada nos mapas a seguir.

    IBGE.Atlas geogrco escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012, p. 137. Mapa original. Adaptado (supresso de escala numrica).

    AC

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    Madeira e mobilirio

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    Projeo Policnica

    0 60030 km

    Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2009.

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    5 indstrias automobilsticas

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    municpio com mais de 10 indstriasde fabricao de produtos de madeira

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    municpio com mais de 10 indstrias defabricao de produtos de minerais no metlicos

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    municpio com mais de 10 indstriasde fabricao de produtos qumicos

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    municpio com mais de 10 indstriasde fabricao de produtos txteis

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    municpio com mais de10 indstrias metalrgicas

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    Principais setores industriais, 2009

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    1. Observe o mapa Expanso da indstria no Estado de So Paulo e, consultando um mapa detalha-do do Estado de So Paulo, localize e escreva no mapa a seguir as cidades: So Paulo, Campinas,So Jos dos Campos, Ribeiro Preto, So Jos do Rio Preto e Presidente Prudente.

    THRY, Herv; MELLO, Neli Aparecida de.Atlas do Brasil: disparidades e dinmicas do territrio. So Paulo: Edusp, 2005, p. 157.Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas feies do territrio no esto representadas em detalhe; sem escala;

    sem indicao de norte geogrco). Adaptado (supresso da representao de estradas).

    Expanso da indstria no Estado de So Paulo

    HT-2003 MGM-Libergomapa semescala

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    2. Com base no mapa anterior, descreva a expanso da atividade industrial no Estado de So Paulo.

    VOC APRENDEU?

    1. Explique por que o Brasil pode ser chamado de pas de industrializao tardia ou retardatria.

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    2. Assinale o que for correto em relao ao desenvolvimento, expanso e aos problemas da inds-tria brasileira:

    a) A queda no crescimento dos tradicionais centros industriais brasileiros, como So Paulo e

    Rio de Janeiro, devido ao processo de descentralizao do parque industrial, signicou aperda de sua importncia no comando da nossa industrializao.

    b) As grandes reservas de carvo existentes na regio Sudeste, particularmente em So Paulo,foram o principal fator de localizao das indstrias nessa regio.

    c) Em sua fase inicial, caracterizada pela substituio das importaes (governos Vargas e JK),a industrializao brasileira no contou com a iniciativa estatal, uma vez que o interesseprioritrio do Estado era manter a poltica de exportao do caf.

    d) Pouca oferta de mo de obra qualicada e decincias nos diferentes nveis de educao

    formal so alguns dos vrios obstculos que se colocam para uma insero plena do Brasil naTerceira Revoluo Industrial ou Tecnolgica.

    e) No Estado de So Paulo, as maiores concentraes industriais ocorrem nos eixos rodovi-rios, principalmente no centro-norte, noroeste e oeste do Estado, nas regies de So Jos doRio Preto, Araatuba e Presidente Prudente.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 6OS CIRCUITOS DA PRODUO II: O ESPAO AGROPECURIO

    !?

    Fonte: Folha de S.Paulo. Caderno Mercado. So Paulo, tera-feira, 13 de fevereiro de 2007.

    Para comeo de conversa

    Observe a manchete de jornal, a fotograa e a tabela a seguir.

    F

    olhapress

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    Geograa 2asrie Volume 1

    ReginaSantos/Tyba

    Passeata de trabalhadores rurais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, em Cristalina (GO), fev. 1998.

    Estrutura fundiria do Brasil, 2003

    Tamanho dos imveisrurais (rea total de ha)

    % dos imveis% da rea ocupada por

    imveis rurais

    At 10 31,5 1,8

    De 10 a 25 26,0 4,5

    De 25 a 50 16,1 5,7

    De 50 a 100 11,5 8,0

    De 100 a 500 11,4 23,8De 500 a 1 000 1,8 12,4

    De 1 000 a 2 000 0,9 12,2

    Mais de 2 000 0,8 31,6

    Total 100,0 100,0

    Fonte: Cadastro do Incra, ago. 2003.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    1. Qual(ais) o(s) assunto(s) principal(ais) da manchete de jornal, da fotograa e da tabela? O quevoc sabe sobre esse(s) assunto(s)?

    2. Com base em seus conhecimentos, como voc explica o enorme montante de exportaes doagronegcio, representado na manchete de jornal, ao lado de pessoas sem terra para trabalhar,como apresentado na fotograa?

    3. Em sua opinio, a fotograa e a tabela tratam de assuntos relacionados entre si ou no? Justique.

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    Polo Juazeiro-Petrolina: localizao no semirido nordestino e principais mercados

    Desao!

    O complexo agroindustrial Juazeiro-Petrolina, situado no semirido nordestino, no submdioSo Francisco, tem apresentado acelerado crescimento da produo agrcola irrigada. Com base nos

    dados do mapa a seguir, identique quais so os principais mercados de seus produtos. Em seguida,procure explicar quais so as vantagens comparativas dos produtores de Juazeiro-Petrolina em relaoaos produtores da regio Sudeste do Brasil.

    Fonte: FRANA, Francisco Mavignier Cavalcante (Coord.). Documento referencial do polo de desenvolvimento integrado Petrolina-Juazeiro.Fortaleza: ETENE/Banco do Nordeste, 1997, p. 9, 12. Disponvel em: . Acesso em: 20 nov. 2013.

    OCEANO

    ATLNTICO

    SIA

    ESTADOSUNIDOS

    EUROPA

    0 302 km

    N

    MARANHO

    BAHIA

    MINAS GERAIS

    ESPRITOSANTO

    GOIS

    TOCANTINS

    PAR

    ALAGOA S

    PERNAMBUCO

    PARABAPIAU

    RIO GRANDEDO NORTE

    SERGIPE

    CEAR

    Polo Juazeiro-Petrolina

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    Geograa 2asrie Volume 1

    Derrubai a rvore! Mulheres, indgenas e quilombolas contra o Imprio de Papel

    [...] A ao organizada e sistemtica dos movimentos de ndios, mulheres e quilombolas contra a AracruzCelulose, revela a clareza com que estes movimentos avaliam o crescimento acelerado e violento do setor doagronegcio orestal no Brasil nos ltimos anos, movido a pesados investimentos pblicos, descumprimentode legislao ambiental, trfego de inuncia com governantes municipais, estaduais e nacionais, expansodo controle de terras e guas de populaes tradicionais e excelentes resultados nanceiros nas transaes eespeculao internacional. A Aracruz Celulose S/A uma multinacional controlada por quatro acionistasmajoritrios (...): Grupo Lorentzen da Noruega (28%), Banco Safra Internacional (28%), Votorantim (28%)

    e BNDES (12,5%). Junto com a Stora Enso, uma empresa sueco-nlandesa, produtora de papel e celulose, dona da Veracel Celulose, uma grande empresa do sul da Bahia. (...)

    A cadeia produtiva da celulose talvez a que mais traz destruio ambiental. Desde o plantio do eu-calipto, at a produo do papel, o extermnio da natureza sem tamanho! uma situao alarmante, masque no aparece na imprensa. Arma-se que o plantio de eucalipto causa seca de poos artesianos de at 30metros de profundidade. Para se produzir um quilo de madeira so necessrios 350 litros de gua. Quandosua produo era de 450 mil toneladas, a Aracruz lanava seis toneladas dirias de um aditivo qumicoaltamente poluente na maior bacia pesqueira do Oceano Atlntico no sul da Bahia; hoje, sua produochega a quase trs milhes de toneladas, quase seis vezes mais. [...]

    Fonte: Conitos no campo Brasil, 2006. Disponvel em: , p. 76. Acesso em: 20 nov. 2013.

    O uso da terra no Brasil tem sido objeto de debate, uma vez que envolve, entre outros interes-ses, a produo de alimentos e de produtos agrcolas destinados exportao. Em 8 de maro de2006, como ato comemorativo do Dia Internacional da Mulher, representantes dos movimentosda Via Campesina Brasil, organizados pelo Movimento de Mulheres Camponesas, zeram umaao de protesto no canteiro de produo de mudas da Aracruz Celulose, localizado em Barra doRibeiro (RS). Segundo os manifestantes que, infelizmente, se excederam, praticando alguns atosde vandalismo , a ao expressou a defesa da produo de alimentos e a insatisfao com o usoindiscriminado de terras brasileiras para expanso da monocultura do eucalipto.

    Leia o texto a seguir e responda quais so os impactos provocados pelo plantio de eucaliptos.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    JINKINGS, Ivana; SADER, Emir (Coord.). Latinoamericana: enciclopdia contempornea da Amrica Latina e doCaribe. So Paulo: Boitempo Editorial, 2006, p. 49. Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas

    feies do territrio nacional no esto representadas em detalhe; sem indicao de norte geogrco).

    Geograa das ocupaes de terra no Brasil, 1988-2004

    Observe o mapa a seguir.

    1. Crie uma manchete de jornal para expressar a ideia central do mapa.

    2. Em uma folha avulsa, elabore uma representao visual do tema expresso pelo mapa. Se preferir,voc poder fazer uma colagem, com fotograas e ilustraes pesquisadas em jornais e revistas.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    1. Analise o mapa a seguir.

    Avano territorial da produo de soja no Brasil, 1990-2002

    JINKINGS, Ivana; SADER, Emir (Coord.). Latinoamericana: enciclopdia contempornea da Amrica Latina e do Caribe. So Paulo:Boitempo Editorial, 2006, p. 51. Mapa original (base cartogrca com generalizao; algumas feies do territrio nacional no esto

    representadas em detalhe; sem indicao de norte geogrco).

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    Geograa 2asrie Volume 1

    Descreva a expanso da soja no territrio brasileiro entre 1990 e 2002.

    2. Leia o texto sobre a expanso da monocultura da soja na Amaznia e no Cerrado.

    [...] a monocultura da soja, em geral, se expande a passos largos sobre a Amaznia e o Cerrado,repetindo um modelo de desenvolvimento obsoleto e predatrio. Caso emblemtico da crise socioam-biental que esse cenrio anuncia a presso sofrida pelo Parque Indgena do Xingu, no Mato Grosso,por conta da expanso do cultivo do gro nas reas que circundam seu permetro. Nelas esto localiza-das as nascentes dos formadores do Rio Xingu, que atravessa o parque e a base da sobrevivncia das

    comunidades indgenas locais. [...]Instituto Socioambiental. O Xingu na mira da soja. Outubro de 2003. Disponvel em:

    . Acesso em: 31 jul. 2013.

    Segundo o texto, quais so os problemas socioambientais gerados pela expanso da monoculturada soja no Parque do Xingu?

    Com a orientao do professor, voc e o seu grupo vo fazer um levantamento de material emartigos de jornais e revistas sobre os seguintes temas:

    O agronegcio, a insegurana alimentar e os impactossocioambientais.

    A estrutura fundiria brasileira e os conitos e movimen-tos sociais no campo.

    A expanso da fronteira agrcola na Amaznia (o casoda soja).

    Combinem com seuprofessor o modo de or-ganizao e de entregada pesquisa.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    Brasil: uso da terra nos estabelecimentos agropecurios, 2006

    Uso da terra Em hectares Em porcentagem

    Lavoura 76 697 324

    Pastagem 172 333 073

    Matas e orestas 99 887 620

    rea total 348 918 017 100,0Fonte: IBGE. Censo Agropecurio, 2006.

    Voc precisar de compasso, transferidor e rgua.

    100% da rea dos estabelecimentos agropecuriosequivalem aos 360 da circunferncia.

    1. Complete a tabela a seguir, calculando o percentual de cada um dos usos da terra no Brasil, em2006.

    2. Com base nos dados da ta-bela, elabore um grco desetores (o conhecido grcode pizza) no espao a seguir.

    3. Descreva em seu caderno o uso da terra no Brasil pelos estabelecimentos agropecurios, consi-derando o grco que voc elaborou.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    1. Observe as fotograas a seguir e suas legendas e responda:

    DelmMartins/PulsarImagens

    Colheita de uvas cabernet para indstria vincola. Vale do So Francisco.Casa Nova (BA), maio 2006.

    DelmMartins/PulsarImagens

    Plantaes e colheita de soja. Sinop (MT), nov. 2005.

    A modernizao da agricultura brasileira nas ltimas dcadas modicou a organizao da pro-duo e as relaes de trabalho no campo. A fruticultura e a soja, por exemplo, so cultivos quesofreram transformaes nesse processo, apesar de conservarem diferenas importantes em seusrespectivos sistemas produtivos. Indique e explique ao menos uma dessas diferenas.

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    2. Tema polmico e que compe a pauta de discusses entre governo, trabalhadores sem terra egrandes proprietrios, a reforma agrria no Brasil guarda relaes diretas com a concentraofundiria do pas e com um dos aspectos mais perversos do processo de produo do espaonacional: a transformao da terra em um bem que pode gerar renda mesmo sem ser utiliza-

    da, sendo essa uma das bases da concentrao fundiria. A tabela a seguir retrata a estruturafundiria brasileira.

    Estrutura fundiria do Brasil, 2003

    Tamanho dos imveisrurais (rea total de ha)

    % dos imveis% da rea ocupada por

    imveis rurais

    At 10 31,5 1,8

    De 10 a 25 26,0 4,5De 25 a 50 16,1 5,7

    De 50 a 100 11,5 8,0

    De 100 a 500 11,4 23,8

    De 500 a 1 000 1,8 12,4

    De 1 000 a 2 000 0,9 12,2

    Mais de 2 000 0,8 31,6

    Total 100,0 100,0

    Fonte: Cadastro do Incra, ago. 2003.

    De acordo com a interpretao dos dados informados, podemos armar que os imveis com rea:

    a) de at 50 ha ocupam menos de 10% da rea e representam mais de 60% dos imveis.

    b) de 50 ha at 500 ha ocupam menos de 35% da rea e representam mais de 35% dos

    imveis.

    c) de 500 ha at 1 000 ha ocupam menos de 24% da rea e representam mais de 15% dosimveis.

    d) de 500 ha at 2 000 ha ocupam menos de 25% da rea e representam menos de 3% dosimveis.

    e) a partir de 500 ha ocupam mais de 50% da rea e representam mais de 5% dos imveis.

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    Geograa 2asrie Volume 1

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 7REDES E HIERARQUIAS URBANAS

    !?

    1. Observe o mapa a seguir.

    IBGE. Regies de inuncia das cidades 2007. Rio de Janeiro: IBGE, 2008, p. 12. Mapa original (base cartogrca com generalizao;algumas feies do territrio no esto representadas em detalhe; sem indicao de norte geogrco).

    So Paulo

    Braslia

    Rio de Janeiro

    Belm

    Recife

    Manaus

    Goinia

    Salvador

    Curitiba

    Fortaleza

    Porto Alegre

    Belo Horizonte

    Natal

    Macei

    Cuiab

    Aracaju

    Vitria

    Teresina

    So Lus

    Campinas

    Joo Pessoa

    Campo Grande

    Florianpolis

    Ilhus

    Palmas

    Maring

    Chapec Blumenau

    Londrina

    Cascavel

    Joinville

    Uberlndia

    Passo Fundo

    Santa Maria

    Porto Velho

    Juiz de Fora

    Montes Claros

    Caxias do Sul

    Campina Grande

    Ribeiro Preto

    Feira de Santana

    Vitria da Conquista

    So Jos do Rio Preto

    Iju

    Bauru

    Sobral

    Santos

    Marab

    Macap

    Caruaru

    Mossor

    Uberaba

    Marlia

    Pelotas

    Ipatinga

    Varginha

    Sorocaba

    Cricima

    Dourados

    Santarm

    Arapiraca

    Petrolina

    Barreiras

    Araguana

    Araatuba

    BoaVista

    Imperatriz

    Piracicaba

    Araraquara

    RioBranco

    Divinpolis

    Pouso Alegre

    PontaGrossa

    Tefilo Otoni

    Volta Redonda

    NovoHamburgo

    Juazeirodo Norte

    SoJosdosCampos

    PresidentePrudente

    GovernadorValadares

    CamposdosGoytacazes

    Cachoeirode Itapemirim

    Bag

    Caic

    Patos

    Sousa

    Picos

    Irec

    Sinop

    Iguatu

    Jequi

    Caxias

    Toledo

    Quixad

    Crates

    Bacabal

    Tubaro

    Joaaba

    Lajeado

    Erechim

    Cceres

    Jacobina

    Colatina

    Parnaba

    Guanambi

    Floriano

    Pinheiro

    Anpolis

    Redeno

    Umuarama

    Guarabira

    Garanhuns

    Castanhal

    Itumbiara

    Apucarana

    RioVerde

    Paranava

    Ji-Paran

    Cajazeiras

    SoMateus

    Santa Ins

    Guarapuava

    Santa Rosa

    Uruguaiana

    PatoBranco

    PauloAfonso

    CampoMouro

    Santo ngelo

    Rondonpolis

    SerraTalhada

    Foz doIguau

    PaudosFerros

    BentoGonalves

    BarradoGaras

    Santa CruzdoSul

    FranciscoBeltro

    Teixeira deFreitas

    Santo AntniodeJesus

    Tef

    Tabatinga

    Tabatinga

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    Cruzeiro doSul

    Cruzeiro doSul

    A R G E N T I N A

    C H I L E

    Oceano

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    O

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    OCEANO

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    -40

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    -10 -10

    -20 -20

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    So Paulo Rio de Janeiro

    Curitiba

    Belo Horizonte

    Campinas

    Florianpolis

    Blumenau

    Londrina

    Joinville

    Uberlndia

    Juiz de Fora

    Ribeiro Preto

    So Jos do Rio Preto

    Bauru

    Santos

    Uberaba

    Marlia

    Ipatinga

    Varginha

    Sorocaba

    Araatuba

    Piracicaba

    Araraquara

    Divinpolis

    Pouso Alegre

    PontaGrossa

    Volta Redonda

    SoJos dosCampos

    PresidentePrudente

    GovernadorValadares

    Ub

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    MuriaLavras

    Passos

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    Alfenas

    Limeira

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    ManhuauBarretos

    BotucatuOurinhos

    Itaperun

    CaboFrio

    Barbacena

    RioClaro

    Paranagu

    Catanduva

    A

    Ponte Nova

    SoCarlos

    RiodoSul

    Nova Friburgo

    Patos deMinas

    PoosdeCaldas

    SoJoodaB oaVista

    Grande MetrpoleNacional

    Met rpo le Nacional Centro Sub-regional A

    Centro Sub-regional B

    Centro de Zona A

    Centro de Zona B

    Metrpole

    Capital Regional A

    Capital Regional B

    Hierarquia dos Centros Urbanos

    Capital Regional C

    SoFlixdoAraguaia

    Os tracejados representam redesde mltiplas vinculaes.

    Regies de Influncia

    Belo Horizonte

    Belm

    Braslia

    Curitiba

    Fortaleza

    Goinia

    Manaus

    Recife

    Salvador

    Rio de Janeiro

    Porto Alegre

    So Paulo

    0 180 360 540 72090Km

    Projeo Policnica. Datum: SIRGAS2000Meridiano Central: -54 / Paralelo Padro: 0

    Fonte: IBGE, Diretoria de Geocincias, Coordenao de Geografia, Regies de Influncia das Cidades 2007.

    Brasil: rede urbana, 2007

  • 7/26/2019 cadernodoaluno professoradegeografia 2a vol-1

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    Geograa 2asrie Volume 1

    a) Reita sobre os termos utilizados na legenda e analise o