BRASIL - Ningapi.ning.com/files/hglJbwhHCCbY3... · BRASIL DE ATUAÇÃO SEGURA 20 LOGO ELEMENTS MAIN D-CONS ... pais, cuidadores e interessados no tema. ... O trauma é hoje, em vários

DA

NO

15 ANOS

CRIANÇA

BRASIL

DE ATUAÇÃO

SEGURA

20

LOGO ELEMENTSMAIN D-CONS

The new Safe Kids logo contains D-cons, symbolizing our four major areas of focus on children’s safety. When used together, the

logo and D-cons are a powerful representation of our mission.

WATER SAFETY HOME SAFETY CAR SAFETY FIRE SAFETY

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Análise de indicadores de mortes e internações por acidentes na infância e adolescência desde 2001

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criancasegura.org.br

FICHATÉCNICA

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Realização

CRIANÇA SEGURA SAFE KIDS BRASIL

Desenvolvimento de Conteúdo

GABRIELA GUIDA DE FREITAS

Edição e Revisão de Texto

VANESSA MACHADO

Design Gráfico

MULLER SILVA

Agosto de 2016

Equipe de Apoio

PALOMA PEINADOLAIS FELIPE DE CASTRO

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criancasegura.org.br3

APRESENTAÇÃO

Nesses 15 anos, nos dedicamos a projetos de educação e conscientização para

a adoção de comportamentos mais seguros nos cuidados com a criança. Tam-

bém atuamos em mudança de legislação sobre o assunto. No entanto, dada

a natureza complexa dos acidentes, preveni-los requer uma atuação multiface-

tada. Uma intervenção de sucesso deve envolver, além das estratégias citadas

acima, pesquisa e coleta de dados. Acreditamos que, conhecendo profunda-

mente os dados de acidentes na infância e suas tendências ao longo dos anos,

podemos trabalhar pela cultura de prevenção de forma mais assertiva.

Esse é o grande propósito da presente publicação, que consiste em uma

análise de dados de acidentes na infância e começo da adolescência, apre-

sentando o avanço das mortes e internações por acidentes do início de nos-

sa atuação até o presente momento. Além disso, a publicação ainda traz

análises específicas da estratificação dos acidentes por gênero, por idade,

por motivo do acidente e por raça, oferecendo, assim, uma visão detalhada

com o objetivo de servir de referência sobre o perfil dos acidentes com crian-

ças para instituições da saúde, da educação, de proteção infantil, além de

pais, cuidadores e interessados no tema.

Toda base de informações quantitativa sobre os acidentes é oriunda de fon-

tes secundárias como os dados oficiais do DATASUS / Ministério da Saúde,

pesquisas realizadas pela Criança Segura, Relatório Mundial de Prevenção de

Acidentes da Organização Mundial de Saúde, Safe Kids Worldwide e Sociedade

Brasileira de Pediatria/ Departamento Científico de Segurança.

Em agosto de 2016, a Criança Segura completa 15 anos de atuação no Brasil e, como parte das comemorações dessa data, lançamos esta publicação.

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SUMÁRIO1 O CONTEXTO DOS ACIDENTES 06

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 30

2 SOBRE A CRIANÇA SEGURA 08

3 ANÁLISE DE DADOS 10

3.1 VISÃO GERAL 10

3.3 ANÁLISE POR RAÇA 18

3.2 ANÁLISE POR GÊNERO 14

3.4 ANÁLISE POR IDADE 213.5 ANÁLISE POR CAUSAS 23

4 CONCLUSÃO 28

4.1 RELAÇÃO RENDA PER CAPITA E ACIDENTES 28

4.3 TIPOS DE ACIDENTES E SUAS GRAVIDADES 29

4.2 DIFERENÇA ENTRE GÊNEROS 28

4.4 QUESTÃO DE RAÇA 294.5 FOCO MAIOR EM FAIXAS ETÁRIAS ESPECÍFICAS 29

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Para a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), os acidentes são vistos

como “normais” pela sociedade. Contudo, do ponto de vista médico,

na verdade eles resultam menos da atividade intensa das crianças e

mais da falta de medidas de proteção por parte dos adultos. Para a

SBP, todo traumatismo físico é causado por algum desequilíbrio entre

os sistemas de defesa da vítima e um sem-número de riscos nos am-

bientes.

O trauma é hoje, em vários países, a principal causa de morte em crianças

e adultos jovens e um dos maiores problemas de saúde pública mundial.

Quando há sobrevida, as sequelas temporárias ou permanentes têm um

índice elevado.

Segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e

Adolescentes, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da

Saúde e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 830 mil crianças

morrem vítimas de acidentes anualmente em todo o mundo. No Brasil, sabe-

mos que em média 13 crianças e adolescentes de até 14 anos morrem diaria-

mente por acidentes, configurando-se, assim, como a principal causa de morta-

lidade infantil de um a 14 anos.

O custo gerado pelos acidentes é muito maior que o custo de sua prevenção.

Segundo o Relatório de Prevenção de Acidentes com Crianças da OMS (Organi-

zação Mundial da Saúde), o custo da morte de uma criança para a família, para

a sociedade e para o governo é incalculável. Abib (2003) mostra que, quando

O CONTEXTODOS ACIDENTES

6

1.

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a criança morre ou fica com sequela grave, pode haver consequências sérias

para toda a família, como os irmãos se sentirem deixados de lado, os pais se

separarem, um deles perder o emprego, a família descer um nível social, entre

outros. Portanto, as sequelas não são somente físicas para a criança que é ví-

tima de um acidente, mas são também emocionais, sociais e financeiras para

toda a família.

Estudos da Safe Kids Worldwide mostram que 90% dos acidentes podem

ser evitados com medidas simples de mudança de comportamento, de ade-

quação, criação e fiscalização de leis, de desenvolvimento e popularização

de equipamentos de segurança e de políticas públicas eficazes para a pro-

moção da prevenção.

830 milcrianças morrem vítimas de acidentes

anualmente em todo o mundo

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SOBRE ACRIANÇA SEGURA

8

2.

A Criança Segura é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, qualificada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), de atuação nacional. Nossa missão é promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos de idade. Atualmente,

essa é a principal causa de morte da população dessa faixa etária no Brasil. Entretanto, 90% desses acidentes podem ser evitados com medidas simples de prevenção, que envolvem divulgação de informações, mudança de comportamento e no ambiente e implantação de políticas públicas.

Com atuação no Brasil desde 2001, a Criança

Segura faz parte da Safe Kids Worldwide, pri-

meira e única rede global de prevenção de aci-

dentes na infância.

Fundada em 1987, em Washington DC, pelo cirur-

gião pediátrico brasileiro erradicado nos Estados

Unidos, Dr. Martin Eichelberger, a Safe Kids está

presente em 24 países, nos cinco continentes.

Desde o início de suas atividades nos Estados Uni-

dos, o índice de mortes provenientes de acidentes

com crianças caiu 45% no país.

HISTÓRIA

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A Criança Segura atua na prevenção das principais

causas de acidentes que ocorrem com crianças:

trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras,

quedas, intoxicações e as lesões não intencionais

causadas por armas de fogo.

Para a efetiva prevenção desses acidentes, traba-

lhamos em três frentes: mobilização, comunica-

ção e políticas públicas.

A área da MOBILIZAÇÃO tem como objetivo

empoderar e engajar as pessoas para que elas

promovam mudanças em suas comunidades e

tornem seu entorno mais seguro para as crian-

ças. Responsável por nossa atuação em rede, a

área estabelece parcerias com instituições do

Brasil para formar multiplicadores da causa

junto aos públicos de interesse da organiza-

ção (profissionais de saúde, educação, trânsito,

agentes comunitários e gestores de entidades

públicas ou sem fins lucrativos). Para alcançar

esse objetivo, passamos nosso conteúdo para

esses atores de duas formas: em formações

presenciais, como palestras e oficinas, e em

cursos a distância pela internet.

A área de COMUNICAÇÃO tem a missão de

disseminar, de diversas formas, nossas orienta-

ções de segurança e posicionamento sobre o

tema. O objetivo é sensibilizar toda a sociedade

sobre a importância de ações para prevenção

de acidentes com crianças e adolescentes. Es-

sas informações são difundidas através de in-

serções na mídia e entrevistas e por meio de

nossos perfis nas redes sociais e do nosso site,

que mantemos sempre atualizados.

O foco das POLÍTICAS PÚBLICAS da Criança

Segura é fomentar a inserção da problemática dos

acidentes com crianças e adolescentes na pauta dos

espaços políticos. Para tal, propomos e acompanha-

mos projetos de lei relacionadas à causa. Vale ressal-

tar que atuamos nos poderes Executivo e Legislativo

Federais, incentivando o debate e o aperfeiçoamento

e criação de leis que possam oferecer condições mais

favoráveis à segurança e ao bem-estar da criança.

Com essas três estratégias, trabalhamos para

que a cultura da prevenção de acidentes se de-

senvolva no Brasil e, assim, consigamos salvar a

vida de mais crianças e adolescentes.

COMO ATUAMOS?

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Quando analisamos o número total de mortes por acidentes de crianças e adolescentes de até 14 anos,

percebemos que de 2001 a 2014 esse número reduziu quase 31%, de acordo com a curva abaixo:

Nesse sentido, acreditamos ser importante fazer a análise de redução dos casos fatais por acidente considerando também a população total de nosso país e utilizando a taxa por 100 mil habitantes, assim, temos uma visão mais real da redução.

Considerando os brasileiros de até 14 anos contabilizados nos Censos de 2000 e 2010, tivemos uma redução de 12,32 mortes por acidente a cada 100 mil crianças em 2001 para 9,40 mortes nessa mesma taxa em 2014, o que demonstra uma queda de

ANÁLISEDE DADOS

3.1 VISÃO GERAL

2001

6190

2007

5324

2004

5907

2010

4781

2013

4578

2002

Reduçãode quasedo número total de mortes

31%

6210

2008

5106

2005

5808

2011

4727

2014

4316

2003

5997

2009

4992

2006

5520

2012

4685

10

3.

A base de informações quantitativas apresentadas a seguir é oriunda de fontes

secundárias como os dados oficiais do DATASUS / Ministério da Saúde e IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A série histórica para os dados de

mortalidade será sempre de 2001 a 2014. Já para as internações, trabalhamos

com o intervalo de 2008 a 2015, pois antes dessa data inicial as informações eram

coletadas de outra forma, o que prejudicaria uma análise coerente dos dados.

23,67% nos óbitos infantis por acidentes de 2000 a 2014.

Num país grande como o Brasil e com tantas diferenças culturais, é fundamental fazer uma análise por estado. O mapa abaixo mostra-rá, em vermelho, os estados que apresentaram reduções menores que a média nacional de 23,67% e, em verde, as unidades da fe-deração com redução superior à média brasileira. Ainda nesse info-gráfico, cruzamos os dados de morte por acidente na infância com informações de renda per capita nas Unidades da Federação (UFs):

MORTALIDADE POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS2001 a 2014

Fonte: Datasus/Ministério da Saúde

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Em geral, observamos que o renda per capita está relacio-nada ao desempenho na redução de óbitos por acidentes na infância. Algumas exceções foram identificadas, como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, que têm rendas per capita acima da média brasileira e reduziram acidentes fatais em uma velocidade menor que a média. E também Roraima, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ala-goas, que têm renda per capita abaixo da média brasileira e, ainda assim, reduziram mais que a média as mortes de crianças e adolescentes por acidente.

11

AVANÇO DE MORTES POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS

-23,67%924

RR

PA

AP

AM

AC

RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CE RN

PB

PE

AL

SE

ES

RJ

-60,69%

-49,25%

-38,93%

-11,67%

-24,30%

-32,46%-37,32%-2,32%-43,51%

-32,10%

-43,74%

-20,94%

-35,35%

-15,50%

8,56%

-10,84%

5,02%-22,84%

-40,11%

-18,39%

-29,06%

-23,34%

-12,95%

5,51%

45,43%

22,50%9,24%

871

1245

1432

1193

1052

604

802

682

695

1318

1210

1053

1032

762

670

739

6971049

2055

765

1031

616

758

659

461

631753

Média Nacional

avanço mortes por acidentes melhor que a média nacional

avanço mortes por acidentes pior que a média nacional

renda per capita

Taxa 100 Mil Hab. / Por Unidade da Federação / 2001 a 2014

Fonte: Datasus/Ministério da Saúde e IBGE

Estados com rendas per capita altas em geral apresentaram melhor desempenho na redução de mortes por acidentes na infância, há poucas exceções.

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ANÁLISE DE DADOS

12

3.

Quando analisamos o número total de internações por acidentes de crianças e adolescentes de até 14 anos, percebemos que de 2008 a 2015 esse número aumentou 8%, de acordo com a curva abaixo:

2010 20132008 2011 2014 20152009 2012

110.587

119.297

128.613

126.372125.013 125.538 125.373

119.923

Aumentodo número total

de internações 8%

INTERNAÇÃO POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS

2008 a 2015

Fonte: Datasus/Ministério da Saúde

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0%

RO

MA

MT

ES

RJ

RRAM

PR

AP

PE

BA

RS

PI

MG

MS

SC

GO

AL

PA

SP AC CE

DF

RN

TO

PBSE

8,44%

98,88%

92,01%53,11%

51,66%

48,15%

45,28%41,70%

-0,75%

-1,83%

-4,17% -8,28% -10,41%-11,44%

-16,14%

-20,31%

-22,69%

-54,84%

24,76%21,14%

17,72%

14,81%

9,68%

5,12%

3,16%

2,10%

0,99%

0,47%

melhor que a média nacional

Média Nacional

pior que a média nacional

PIB (Produto Interno Bruto)

AVANÇO DE INTERNAÇÕES POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS

Taxa 100 Mil Habitantes, por Unidade da Federação, de 2008 a 2015

762

4611032

1052

1193

871739

604

631

1432 670 616

2055

695

765

682

758

1210753

802

697

1318

659

1049

1053

1245

1031

Fonte: Datasus/Ministério da Saúde e IBGE

Repetimos a análise geral de avanço de indicadores de acidentes na infância e de renda

per capita por estados do Brasil, dessa vez considerando as internações:

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ANÁLISE DE DADOS3.

Há um consenso popular que acredita que meninos, em geral, são mais “arteiros” que as meninas. Apesar de sabermos que cientificamente não há nenhum

fator genético que determine essa diferença, quando observamos os dados oficiais, essa discrepância de fato existe, conforme gráfico abaixo:

Na mortalidade, nos últimos anos, tem se mantido a mesma proporção de óbitos entre entre os sexo mas-culino e feminino, sendo que em 2001 houve 65% de mortes de meninos para 35% de mortes de meninas e,

em 2014, apresentou-se uma pequena variação de 2% de redução da representatividade do sexo masculino e 2% de aumento da participação do sexo feminino nesse indicador.

3.2 ANÁLISE POR GÊNERO

34%36%

66%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

64%

2001 2014

AVANÇO DA DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO DAS MORTES

POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS

2001 e 2014

Fonte: DatasusMinistério da Saúde

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30,7% 31,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

80%

70%

69,3% 68,8%

2008 2015

AVANÇO DA DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO DAS INTERNAÇÕES


2008 e 2015

Fonte: DatasusMinistério da Saúde

Para as internações a diferença é até maior entre os gêneros, em média 69% das hospitalizações são de meninos e 31% de meninas, com pouca variação ao longo dos anos como se pode observar no gráfico abaixo:

Meninos, em geral, são mais “arteiros” que as meninas?

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ANÁLISE DE DADOS3.

Quando analisamos a distribuição de gênero entre blocos menores de faixas etárias, percebemos que até um ano há menos diferença entre a proporção de meninas e meninos que morrem por acidente e, conforme a idade vai aumentando, os óbitos masculinos crescem e os femininos reduzem.

GÊNERO E FAIXA ETÁRIA

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

menor de 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos

Fonte: Datasus / Ministério da Saúde

DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO E POR

IDADE DAS MORTES POR ACIDENTES

ATÉ 14 ANOS2014

56%

44%

61%

39%

67%

33%

70%

30%

Conforme a idade vai aumentando, os óbitos masculinos crescem e os femininos reduzem.

Quando analisamos a distribuição de gênero entre as causas de morte por acidentes, percebemos que alguns tipos têm apresentado comportamento diferente que a média de 65% de óbitos de meninos e 35% de meninas. Conforme o gráfico a seguir, para queda, arma de fogo e afogamento, as mortes de

meninos são superiores a 65% do total, com índices de 70%, 70% e 86% respectivamente dos casos totais. Já para intoxicação e sufocação, as mortes de meninas, mesmo que ainda menores que a dos meninos, apresentam representatividade maior que 35%, com 46% e 43% respectivamente dos casos totais.

GÊNERO E CAUSAS

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DISTRIBUIÇÃO POR GÊNERO E POR CAUSAS DAS MORTES


2014

63,6%36,4%

70,7%

29,3%

TRÂNSITO

QUEDAS AFOGAMENTO

SUFOCAÇÃO

QUEIMADURAS

INTOXICAÇÕES

MÉDIA

ARMAS DE FOGO

OUTROS

70%

56,6%

62,2%

86,2%53,8%

30%

43,4%

37,8%

13,8%

36,4%64,4%

46,2%

64,6%35,4%

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ANÁLISE DE DADOS3.

3.3 ANÁLISE POR RAÇA


COMPARAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ÉTNICA ENTRE A POPULAÇÃO BRASILEIRA E ENTRE AS MORTES POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS2014

mortes acidentais por raçapopulação brasileira

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

branco negro amarelo indígena sem info

Quando investigamos o perfil dos acidentes fatais com crian-ças, percebemos que a distribuição por raças dos óbitos infantis acidentais não acompanha a distribuição racial que temos hoje em nosso país. No gráfico abaixo, notamos que a incidência

de óbitos infantis por acidente é maior entre negros, uma vez que eles representam 50,9% da população brasileira, mas cor-respondem a 57,7% dos óbitos. Já os brancos são 47,5% da população brasileira e detém 37,3% dos óbitos.

47,5%50,9%

1,1% 0,4% 0%3,8%

57,7%

37,3%

1,2%0,1%

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Ainda olhando para a mortalidade por acidentes até 14 anos, a série histórica desse indicador nos mostra que a incidência de mortes en-tre os negros aumentou ao longo do tempo. Enquanto 41,2% dos

óbitos eram de pessoas negras em 2001, em 2014 esse índice pas-sou a ser de 57,7%. Já para os brancos, em 2001, 47,7% dos óbitos eram dessa raça e, em 2014, esse número diminuiu para 37,7%.


DISTRIBUIÇÃO POR RAÇAS E POR ANO DAS MORTES POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS2001 a 2014

100

%

branca negra amarela indígena ignorado

47,7%

41,2%

0,4% 0,5% 0,5% 0,7%0,7% 0,8%

0,9% 0,7% 1% 0,8% 1% 1,2% 1,4% 1,2%

0,2% 0,2% 0,2% 0,2%0,2% 0,1%

0,2% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1%

10,4% 7,3% 5%8,7% 5,4% 5,2% 4,5%9,7% 7% 5,1%8,8% 4,9% 4,1% 3,8%

45,5%

44,1%

46,1%

44,6%

46%

44,3%

44,5%

47,3%

42,3%

49,9%

42%

51,5%

41,8%

52,5%

39,9%

54%

38,5%

55,5%

40,5%

53,1%

38,9%

55,7%

38,4%

55,6%

37,3%

57,7%

2001 20072004 20102002 20082005 2011 20132003 20092006 2012 2014

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ANÁLISE DE DADOS3.


DISTRIBUIÇÃO POR RAÇAS E POR ANO DAS INTERNAÇÕES POR ACIDENTES ATÉ 14 ANOS

2008 a 2015

branca negra amarela indígena sem informações

O mesmo fenômeno da discrepância em relação à proporção populacional de raças acontece também quando olhamos as internações de 2008 a 2015. Enquanto 26,8% das interna-

ções de crianças e adolescentes até 14 anos em 2008 eram de negros, em 2015 esse número subiu para 40,1%, confor-me gráfico abaixo:

Para internações, chama a atenção a alta porcentagem de hospitalizações sem informação declarada de raça. Em 2014,

mais de 30% dos meninos e meninas internados não tiveram esse tipo de identificação.

100

%

31%

41%

26,8%

29,6%

40,5%

29%

30,1%

41%

27,9%

29,9%

41,4%

28%

28,4%

43,2%

27,7%

28,3%

36,1%

34,9%

28,1%

31%

40,1%

27,8%

30,8%

40,1%

0,6% 0,4% 0,4% 0,3% 0,2%

0,3%0,5% 0,5%

0,6% 0,5% 0,6% 0,4% 0,3%

0,3%0,3% 0,8%

2001 200720042002 200820052003 2006

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AVANÇO MORTES ATÉ 14 ANOS POR ACIDENTES POR FAIXA ETÁRIA

2001 a 2014

3.4 ANÁLISE POR IDADEQuando analisamos os indicadores de mortalidade de crianças de até 14 anos de idade, entre 2001 a 2014, sabemos que há uma

redução de 31%, porém, quando observarmos separadamente algumas faixas etárias, dois dados chamam atenção:

5%

-45%

-35%

-25%

-15%

-40%

-30%

-20%

-10%

-5%

0%


2%

-30%

-43%

-33%

-31%Média


Para os menores de um ano, não houve redução, mas sim au-mento de 2% nos óbitos por acidentes. Já a faixa de cinco a nove anos teve desempenho acima da média, com uma que-

da de 43% nas mortes por acidentes. As faixas etárias de um a quatro anos e 10 a 14 anos tiveram comportamento pareci-do com a média de 31% de redução.

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ANÁLISE DE DADOS3.

Já para as internações, sabemos que, de 2008 a 2015, hou-ve um aumento total de 8% nas hospitalizações por aciden-

tes até 14 anos. Mas, quando analisamos por faixas etárias menores, também há diferenças:

As faixas etárias de menor de um ano e de um a quatro anos apre-sentaram aumento bem superior a média de 8%, com respectiva-mente 22% e 23%. Já a faixa etária de cinco a nove anos pratica-

mente não apresentou nenhum aumento no intervalo de tempo analisado (1%), estando abaixo da média geral. A faixa etária de 10 a 14 anos se manteve próxima a média, com aumento de 7%.

AVANÇO INTERNAÇÕES ATÉ 14 ANOS POR ACIDENTES POR FAIXA ETÁRIA

2008 a 2015

0%

25%

15%

5%

20%

10%


22% 23%

1%

7%

8%Média


20





20





20





20






Enquanto a mortalidade geral por acidentes até 14 anos de idade entre 2001 a 2014 reduziu 31%, algumas causas específicas desses

acidentes se comportaram de forma diferente. O gráfico abaixo mos-tra as discrepâncias quando analisamos individualmente cada tipo:

3.5 ANÁLISE POR CAUSAS

AVANÇO MORTES ATÉ 14 ANOS POR ACIDENTES

POR CAUSAS2001 a 2014

Armas de fogo

-40%

-50%

-60%

0%

-10%

-20%

-30%

10%

-32%-34%

-41%

-49%

-39%

7%

-54%

1%

SufocaçãoAfogamentoTrânsito QueimadurasQuedas OutrosIntoxicação

-31%Média


Tiveram desempenho parecido com a média de redução de 31% os acidentes fatais no trânsito e os afogamentos. Já sufocação e intoxica-ção apresentaram aumento de 7% e 1% respectivamente ao invés de

mostrar redução como as outras causas. Com avanço acima da média estão as quedas, queimaduras e mortes por armas de fogo, com redu-ções bem significativas, de 39%, 41% e 54% respectivamente.

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20





20





20






ANÁLISE DE DADOS3.

Dois tipos de acidente tiveram comportamentos muito dis-tante da média. As internações por queimadura aumentaram 37%, bem mais que a média geral de 8%. Já as internações por afogamentos apresentaram redução de internação de

47%. Trânsito e a categoria outros tiveram aumento de 19% de internação no período observado e, por sua vez, quedas, sufocação e intoxicação apresentaram reduções respectiva-mente de 3%, 1% e 20%.

Ao analisarmos as internações, sabemos que houve um aumento geral de 8%, porém também há diferenças

quando observamos as causas individualmente, confor-me gráfico abaixo

AVANÇO INTERNAÇÕES ATÉ 14 ANOS POR ACIDENTES POR CAUSAS2008 a 2015

-60%

-50%

40%

50%

0%

10%

-40%

-30%

20%

30%

-20%

-10%

19%

37%

19%

-3% -47% -1% -20%

SufocaçãoAfogamentoTrânsito QueimadurasQuedas OutrosIntoxicação

8%Média


20





20





20





20






Nos mapas abaixo fizemos uma análise por estado de como evoluíram as mortes por acidentes de crianças de até 14 anos para as principais causas de mortalidade infantil acidental. Em vermelho estarão os estados que apresentaram reduções menores que a média nacional e, em verde, as unidades da federação com redução superior à média brasileira:

AVANÇO DE MORTES ATÉ 14 ANOSRanking por estado / 2001 a 2004


RR

PA

AP

AM

AC RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CERN

PE

ALSE

-56,86%

-19,51%

-16,95%

-47,17%

-56,67%-12,50%

7,69%15,79%

-40%

-64,12%

-56,47%

-55%

-46,27%-38,98%

-15,38%

45%

-31,03%

-41,38%

-40%

-1,72%

50%

50%

64,71%

0%

-44,44%-52%

-56,41%

ES

PB

RJ

RR

PA

AP

AM

AC RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CERN

PE

ALSE

-22,92%

-41,44%

-5,65%

-50,83%

-16,22%-56,92%

-60,32%-34,29%

-60,71%

-51,98%

-50,23%

-33,33%

-24,79%-21,95%

2,44%

57,63%

-20,18%

-4,35%

-61,54%

-46,43%

-30%

30%

14,67%

-23,26%

-17,78%-34,33%

-36,51%

ES

PB

RJ



Afogamento

Trânsito

RR

PA

AP

AM

AC RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CERN

PE

ALSE

140%

35,40%

337,50%

-55,81%

1100%190,91%

100%60%

-69,23%

51,82%

-49,59%

55,56%

0%-42,86%

300%

83,33%

14,29%

400%

0%

333,33%

150%

-66,67%

42,86%

100%

-71,88%22,22%

-43,43%

ES

PB

RJ

Sufocação

20





20





20





20






ANÁLISE DE DADOS3.

Também analisamos para as principais causas de internação como evoluíram, por estados, os índices de 2008 a 2015, indi-cando o desempenho individualizado de cada unidade da fe-

deração. Em vermelho estarão os estados que apresentaram desempenho menor que a média nacional e, em verde, as uni-dades da federação com avanço superior à média brasileira:

RR

PA

AP

AM

AC RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CERN

PE

ALSE

48,61%

17,53%

3,62%

-17,21%

11,58%71,94%

-28,14%-68,13%

2,28%

-15,24%

0,54%

21,13%

-1,44%0,39%

-22,20%

75,12%

21,52%

96,58%

-74,21%

19,87%

-20%

9,24%

-18,28%

-45,64%

-9,11%72,55%

3,69%

ES

PB

RJ

AVANÇO DE INTERNAÇÕES ATÉ 14 ANOS

Ranking por estado / 2001 a 2004

Quedas

20





20





20





20









RR

PA

AP

AM

AC RO

MT

TO

MA

PI

BA

MG

SP

PR

MS

GODF

SC

RS

CERN

PE

ALSE

87,80%

204,45%

-7,66%

157,81%

-27,24%-88,89%

377,91%-45,45%

-60,12%

69,41%

22,04%

-13,30%

-21,98%104,91%

538,33%

318,98%

23,95%

253,85%

-94,12%

-44,44%

46,81%

38,46%

-8,57%

335,56%

-50,59%10,47%

125,61%

ES

PB

RJ

Queimaduras

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20





20





20






CONCLUSÃO

28

4.

Com base na vivência e acompanhamento diários da Criança Segu-ra com a causa por 15 anos e na análise dos indicadores apresenta-dos nesta publicação, percebemos algumas tendências que podem

ser norteadoras para futuros programas na área de prevenção de acidentes e também são indicativos aos pais e cuidadores do perfil dos acidentes que acontecem com crianças e adolescentes.

Quando cruzamos os dados de redução de mortes por acidentes até 14 anos

de idade em cada unidade da federação com a renda per capita, percebemos

que, em geral, os estados com maior renda per capita são os que tiveram

mais sucesso na diminuição dos índices de mortes acidentais de crianças e

adolescentes, o que pode nos levar a conclusão de que os acidentes são um

problema de ordem social.

Towner (2008)1 explica que alguns elementos observados em nossa sociedade

e no ambiente que vivemos estão ligados ao aumento da exposição das crian-

ças aos riscos de acidentes. A falta de informação, de infraestrutura adequada,

de espaços de lazer, creches e escolas e de políticas públicas direcionadas à pre-

Nesse tópico, constatamos que há maior incidência de mortes e internações por

acidentes entre os meninos. Em geral, a média é de 66% de mortes e internações

de meninos e de 34% de meninas.

Porém, o que chamou atenção nesse indicador foi que, ao analisarmos as faixas

etárias de forma mais detalhada dentro do grande bloco de zero a 14 anos,

percebemos que até um ano de idade não há tanta diferença entre os gêne-

ros, uma vez que os dados apontam uma proporção de 56% dos óbitos de

meninos para 44% de meninas. A discrepância vai aumentando conforme a

criança cresce, chegando na faixa etária de 10 a 14 anos com 70% dos óbitos

de meninos contra 30% de meninas.

Abaixo, listamos os pontos que mais chamaram atenção:

1 Towner E at al. Injuries in Children aged 0 – 14 years old and inequalities. London, Health Development Agency, 2005

4.1 A RELAÇÃO RENDA PER CAPITA E ACIDENTES

4.2 DIFERENÇAS ENTRE GÊNEROS

venção de acidentes são alguns exemplos dessa relação. Sabe-se que alguns

fatores como pobreza, mãe solteira e jovem, baixo nível de educação materna,

habitações precárias e famílias numerosas estão associados aos riscos de aci-

dentes. Por outro lado, é importante ressaltar que qualquer criança, indepen-

dentemente de sua classe social, está vulnerável à ocorrência de um acidente.

Já para as internações por acidentes na infância e adolescência, não encon-

tramos uma relação significativa entre a renda per capita do estado e o de-

sempenho apresentado nesse indicador, o que também pode levar a uma

reflexão de que, em estados com maior renda per capita, possivelmente o

acesso a hospitais seja maior e, por isso, pode ter ocorrido aumento de in-

ternações, o que não necessariamente indica que mais acidentes ocorreram.

Entretanto, essa é uma análise que requer, futuramente, mais pesquisas para

ser devidamente comprovada.

Uma hipótese para esse dado é que, para os bebês, ainda não há tanta diferença

na criação, os pais e cuidadores costumam oferecer cuidados e proteção iguais a

ambos os sexos. Porém, quando a criança vai crescendo, existe uma tendência dos

pais de protegerem mais as meninas, por um lado, e incentivarem os meninos a

aventuras e atividades radicais, por outro. Novamente, essa análise se baseia em

observações empíricas da dinâmica social e cultural de nosso país, mas, para com-

provarmos essa hipótese, serão necessárias pesquisas mais detalhadas.

Outra conclusão interessante desse tópico é que, para alguns tipos de aci-

dentes, há ainda mais incidência de óbitos que a média no sexo masculino,

como mortes por arma de fogo, quedas e afogamentos. No entanto, há ou-

tros tipos de acidentes que vemos incidência maior que a média para o sexo

feminino, como sufocação e intoxicação. Esse dado também pode ser uma

confirmação da hipótese levantada acima sobre a diferença de criação entre

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20






Ao analisar individualmente os tipos de acidentes, notamos na sessão 3.5 que

algumas causas específicas não acompanham as médias. E, especialmente

para essas causas, percebemos uma relação curiosa entre o desempenho nos

indicadores de óbitos e hospitalizações.

No caso de sufocações e intoxicações, houve aumento de mortes de 7% e

1% respectivamente, enquanto o padrão geral para os casos fatais foi de

redução de 31%, ou seja, esses tipos de acidente estão na contramão dos

dados e estamos perdendo cada vez mais crianças por essas causas ao invés

de salvá-las. Por outro lado, enquanto o padrão para as internações foi de

aumento geral de 8%, para sufocações e intoxicações, ao invés de cresci-

mento, há redução de 1% e 20% respectivamente. Esses dados podem indi-

car que esses acidentes se tornaram mais fatais, pois menos crianças foram

internadas, mas mais crianças acabaram perdendo a vida. Uma hipótese que

levantamos é que alguma mudança em nosso estilo de vida pode ter levado

a esse quadro. As origens da sufocação e intoxicação podem ter mudado e se

tornado mais graves de maneira que agora não mais conseguimos salvar a

vida da criança, enquanto a tendência seria inversa, com o avanço da tecno-

logia na área da saúde deveríamos salvar mais crianças. Especialmente para

sufocação, que aumentou 7%, dois dados chamaram atenção. O primeiro é

que para as sufocações na cama, que representam 7% das mortes totais por

sufocação, houve 167% de aumento (que podem ter ocorrido no berço, por

causa de objetos macios, devido à síndrome de morte súbita ou mesmo na

cama com os pais por esmagamento). O segundo é que para as sufocações

por engasgo com alimento, que representam 23% das mortes totais por su-

focação, houve 12% de aumento.

Para as queimaduras, também houve essa relação, mas de forma contrária,

as mortes diminuíram 41% (10 pontos percentuais a mais que a média de

redução de 31%), porém houve grande aumento de hospitalizações, de 37%

(29 pontos percentuais a mais que a média de aumento de 8%), o que pode

indicar que os casos de queimadura têm sido menos graves ou que a tecnolo-

gia hospitalar para atender esse tipo de trauma melhorou.

Essas análises também precisam ser mais estudadas futuramente para en-

tendermos as causas dessas novas tendências.

4.3 TIPOS DE ACIDENTES E SUAS GRAVIDADES

meninos e meninas. Quedas e afogamentos são decorrentes de atividades

mais radicais e realizadas em ambientes externos, já sufocação e intoxicação

são acidentes mais comuns de ocorrerem dentro de casa. A sufocação ser

mais recorrente em meninas pode, ainda, ser um indicativo de que ocorre de-

vido ao maior uso de objetos pequenos em adornos e enfeites, como brincos,

botões, presilhas de cabelo e etc.

Conforme analisado na sessão 3.3, percebemos que há maior incidência de

mortes e internações em negros do que a proporção dessa raça em nossa

sociedade, o que também pode indicar o acidente como um problema de

ordem social, como analisamos no item 4.1 dessa conclusão.

4.4 QUESTÃO DE RAÇA Uma hipótese que pode ser levantada é que talvez o aumento notado da

incidência de mortes e internações na raça negra por acidentes ao longo

dos anos pode se dar também por mais pessoas estarem se autodeclarando

como negras, acompanhando o movimento de políticas de ações afirmati-

vas nessa área. Somente com a publicação de um novo Censo poderemos

verificar se essa análise está correta.

No que se refere à idade, percebemos que os menores de um ano me-

recem atenção especial em futuras iniciativas, uma vez que nessa faixa

etária houve aumento de 2% de mortes contra a redução geral de

31% quando observadas crianças e adolescentes de até 14 anos.

Por outro lado, percebemos que a faixa etária de cinco a nove anos

foi a mais bem sucedida na redução de mortes por acidentes, com 12

pontos percentuais a mais que a média de 31%, o que pode ser refle-

xo da grande redução que percebemos de mortes por atropelamento,

que é um tipo de acidente bastante representativo para os óbitos nes-

sa faixa etária.

4.5 FOCO MAIOR EM FAIXAS ETÁRIAS ESPECÍFICAS

As tabelas de dados na íntegra que serviram de base para os dados dessa publicação podem ser encontradas no site da Criança Segura: www.criancasegura.org.br

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Acesse nosso site e leia as nossas publicações e dicas de prevenção. Nossa biblioteca virtual dispõe de material educativo disponível para download.www.criancasegura.org.br

Use as redes sociais para ampliar o alcance de nossa mensagem. Crie seu próprio conteúdo ou compartilhe o nosso em seu Twitter, Facebook ou Instagram. E não se esqueça de marcar a gente!

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CONSIDERAÇÕES

FINAIS

30

5.

Como pudemos ver nesta publicação, desde o início da atuação da Criança Segura,

o país avançou na prevenção de acidentes e os indicadores de óbitos por causas

acidentais apresentaram redução de 31%, mas sabemos que ainda há muito para

ser feito, afinal, toda mudança de comportamento requer esforços contínuos.

Para seguirmos endereçando esse tema tão importante para a saúde infantil, é

necessário uma combinação de fatores: investimento público no tema, dados

e estatísticas atualizadas e divulgadas com agilidade, campanhas educativas

com dicas de prevenção de acidentes e uma série de ações que fortaleçam a

cultura de prevenção em nosso país.

No âmbito das políticas públicas, apesar de haver uma iniciativa de Pre-

venção de Acidentes na Primeira Infância no Plano Plurianual Federal

2012-2015, ainda não há recurso direcionado em forma de um programa

estruturado. Entende-se que, ainda hoje, o tema não é uma prioridade na

gestão federal, mesmo sendo uma das grandes causas de mortalidade

infantil no país.

A Criança Segura acredita no poder de uma grande rede mobilizada para a

prevenção de acidentes na infância e a participação de cada um de nós é fun-

damental para articular essa rede.

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Conheça as oportunidades de engajamento na causa que oferecemos:

WHO WORLD HEALTH ORGANIZATION E UNICEFRelatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes nas Criançashttp://www.who.int/violence_injury_prevention/child/injury/world_report/Recommendations_portuguese.pdf

RESOLUÇÃO ONU N° 2 DE 2009Década de Ação para pela Segurança no Trânsito 2011-2020Proposta do Brasil para Redução de Acidentes e Segurança Viáriahttp://pt.slideshare.net/sergetmobilidadeviaria/propostas-do-brasil-para-a-dcada-de-segurana-no-trnsito

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS, SECRETARIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTEPlano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2011 – 2020Objetivo Estratégico 1.4 – Promover ações educativas de prevenção de violências e acidentes com crianças e adolescentes nas famílias e nas instituições de atendimento.http://portal.mj.gov.br/sedh/conanda/Politica%20e%20Plano%20Decenal%20consulta%20publica%2013%20de%20outubro.pdf

OPAS – ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDEPolítica Nacional de Prevenção de Acidentes e Violênciahttp://www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/arq560.ppt

MINISTÉRIO DA SAÚDE, GOVERNO FEDERAL DO BRASILPolítica Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências - Portaria MS/GM n.º 737 de 16/5/01http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_reducao_morbimortalidade_acidentes_2ed

Para doar para a Criança Segura é muito fácil. Basta acessar a página www.criancasegura.org.br e preencher o formulário. Essas doações nos ajudam a manter nossas atividades e desenvolver novos projetos, sempre com o objetivo de alcançar mais pessoas e garantir a segurança de crianças e adolescentes.

Para realizar parcerias, palestras, doações com isenção fiscal ou para saber mais sobre outras formas de contribuir com nossa organização, entre em contato conosco pelo email [email protected].

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DOE PARA A CRIANÇA SEGURA

Além dessas sugestões, mapeamos uma série de programas, projetos, ações e políticas públicas relevantes para o fortalecimento da cultura de prevenção de acidentes e as apresentamos a seguir para que cada um de vocês se engaje da maneira que for possível em nosso esforço por preservar a vida de crianças e adolescentes brasileiros.

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CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA: SAÚDE DA CRIANÇA, 2012Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab33

BLOG DA SAÚDEAcidentes domésticos com crianças. Prevenir é o melhor remédiohttp://www.blog.saude.gov.br/index.php/saudeemdia/32900-acidentes-domesticos-com-criancas-prevenir-e-o-melhor-remedio

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOManual de Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros nas Escolashttp://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/saude/crianca/0005/Manual_Prev_Acid_PrimSocorro.pdf

MATERIAL DA ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE SOBRE PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO AMBIENTE DOMÉSTICOhttp://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/crianca/OPAS_PrevencaoAcidente.pdf

PORTAL RIOEDUCA - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIROInformações e vídeos sobre Como Prevenir Acidentes Domésticos com Criançashttp://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=18&id=3104

PREVENÇÃO DE ATROPELAMENTOShttp://www.blog.saude.gov.br/index.php/programasecampanhas/33136-atitudes-simples-evitam-atropelamentos-de-criancas-no-transito

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁDicas e Informações sobre Como Prevenir Acidentes Domésticoshttp://www.defesacivil.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=213:como-prevenir-acidentes-domesticos-com-criancas&catid=14:lista-de-noticias&Itemid=81

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CONSIDERAÇÕES FINAIS5.

INMETRO - INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIAEm sua atividade como regulamentador da área de segurança de produtos de consumo, os produtos infantis, em função da vulnerabilidade do público aos quais se destinam, são um dos principais focos em que o Inmetro atua, não só na re-gulamentação técnica e implantação de programas de avaliação da conformidade (como brinquedo, berço, carrinho de bebê, mordedor, chupeta, mamadeira, dispositivo de retenção infantil, cadeira alta para alimentação, entre outros), mas também captando registros de acidentes provocados por produtos, por meio do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac).De acordo com as estatísticas do Sinmac, os produtos infantis ocupam o segundo lugar no que diz respeito às catego-rias de produtos que mais provocam acidentes, com 13,6%, sendo que os brinquedos são os produtos infantis que mais provocam acidentes, com 4,54%.Na área de publicação de materiais, o Inmetro mantém um acervo de cartilhas educativas, como Brinquedos, Segurança Infantil, Casa Segura e Segurança Doméstica, que encontra-se em fase final de produção, todas com dicas voltadas para a segurança das crianças.Em junho de 2014, o Inmetro, em parceria com a Criança Segura, participou da primeira campanha global de conscien-tização sobre os riscos das baterias botão para as crianças junto com outros 11 países.http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/cartilhas/casasegura/casasegura.pdf

SAFE KIDS WORLDWIDERede internacional de prevenção de acidentes com crianças e adolescentes, presente em 26 países nos 5 continentes. Conheça no site as organizações e suas formas de atuação em cada um destes países.http://www.safekids.org/around-world

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Também mapeamos instituições com programas de prevenção, curativos e informativos. O levantamento realizado é fruto de pesquisa pela internet e de parcerias com a Criança Segura. Não representa, portanto, o universo completo de instituições envolvidas com a prevenção de acidentes.

INSTITUIÇÕES COM PROGRAMAS DE PREVENÇÃO, CURATIVOS E INFORMATIVOS

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SBP - SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIAFundada em 1910 por Fernandes Figueira, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem mais de 100 anos de tradição científica. A SBP é a maior sociedade médica de especialidade do Brasil e a segunda entidade pediátrica do mundo. Congrega mais de 25 mil associados, de todas as unidades da federação. Possui 27 filiadas – as Sociedade de Pediatria dos estados e do Distrito Federal – e 26 Departamentos Científicos. Desenvolve um trabalho importante em defesa dos direitos dos pediatras, de crianças e adolescentes.A SBP promove, continuamente, a prevenção de acidentes com crianças através de: materiais educativos, pesquisas e artigos científicos, campanhas e atuação política.http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=90&id_detalhe=469&tipo=SCartilha previne acidentes de consumohttp://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=90&id_detalhe=1982&tipo_detalhe=sSegurança da criança e jovem como pedestre: o que funciona?http://www.sbp.com.br/pdfs/HOMEPAGE_SBP_PEDESTRE.pdf

CAMPANHASCampanha nacional pela Prevenção de Acidentes na Infância e na Adolescênciahttp://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=90&id_detalhe=265&tipo_detalhe=sPela proibição dos andadoreshttp://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=17&id_detalhe=1795&tipo=DManifesto pela Proteção e Respeito à Criança no Trânsitohttp://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=90&id_detalhe=2874&tipo_detalhe=s

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SOBRASA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO O afogamento é, no Brasil, a 2ª maior causa de mortes na faixa de um a nove anos, a 3ª entre 10 e 19 anos e a 4ª de 20 a 29 anos de idade (2011). Como estratégia a Sobrasa desenvolve e executa, com parcerias de diversas instituições, projetos e eventos que reúne a sociedade, tendo como objetivo final a diminuição da morbidade e mortalidade em nossos ambientes aquáticos.Quatro projetos da Sobrasa têm destaque na prevenção de afogamentos na faixa de um a seis anos de idade.Piscina Segura (parceria com CRIANÇA SEGURA)Prevenção em escolas primáriasVídeo de prevenção em afogamento de água doceVídeo de prevenção em praiashttp://www.sobrasa.org/piscinamaissegura/

INTO - INSTITUTO NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIAO INTO lançou o Fortalecer, um programa de educação em saúde que visa a prevenção de doenças crônicas e de acidentes e a melhoria da qualidade de vida de seus pacientes infantis. A comunicação com as crianças se dá através da “Turma do Valente”. Eles interagem com as crianças através de cartilhas, filmes, um site interativo e o Facebook. As crianças participam ativamente da atividade e aprendem a importância de comportamentos seguros como: atravessar na faixa, usar a passarela, não atravessar sem olhar para os dois lados e muitos outros.http://fortalecer.into.saude.gov.br/ / http://www.into.saude.gov.br/upload/arquivos/links/turma_valente_uso_passarela.wmv

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CANAL FUTURAO Canal Futura iniciou a série Óia Só o Perigo, em 1998. Além disso, foram realizadas atividades de formação de di-versos profissionais para uso do material.A utilização do material do Futura foi tão bem-sucedida que levou a uma nova proposta: a realização de uma série de animações sobre o tema, batizada agora de Olha Só o Perigo, com consultoria de conteúdo por parte da Criança Segura. Eles são exibidos também em oficinas para formação de mobilizadores da causa e indicados aos educadores do curso a distância para serem exibidos aos seus alunos. http://www.futuratec.org.br/details.php?id=163b21335cf823d7569278a5d59287b8eb9c3169Maleta Saúde: http://www.maletafutura.org.br/ui/Maleta-saude.aspxMaleta Infância (em andamento): http://www.maletafutura.org.br/ui/Maleta-infancia.aspx

PROTESTE ASSOCIAÇÃO DE CONSUMIDORESA Proteste é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e empresas, que atua na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros. Foi fundada em 16 de julho de 2001. A Associa-ção conta hoje com mais de 280 mil associados ativos, pessoas físicas, constituindo-se na maior entidade de defesa do consumidor da América Latina. Ao longo destes últimos 10 anos, desenvolveu diversos materiais, campanhas e pesquisas voltados para a prevenção de acidentes com crianças.Cartilha de Acidentes Domésticos Infantishttp://www.proteste.org.br/familia/nc/noticia/baixe-a-cartilha-de-acidentes-domesticos-infantisCartilha Cadeirinhashttp://pt.slideshare.net/igoregomes/cartilha-cadeirinhas-proteste-nov2013Acessórios para prevenção de acidentes com criançashttp://www.proteste.org.br/saude/nc/noticia/prevencao-de-acidentes-infantisComo identificar parques sem segurançahttp://www.proteste.org.br/familia/nc/noticia/como-identificar-parques-sem-segurancaInformações sobre movimento da Frente Nacional de Combate aos Acidentes com Álcoolhttp://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2012/entidades-rebatem-produtores-de-alcool

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUEIMADURASUma associação civil, sem fins lucrativos, com os objetivos de promover, encorajar, contribuir e estimular a ciência, o estudo, a pesquisa, a divulgação e a prática do tratamento das queimaduras; promover a conscientização dos as-pectos preventivos das queimaduras e divulgar os primeiros-socorros; encorajar a educação em todas as categorias profissionais envolvidas no tratamento e prevenção das queimaduras; facilitar a cooperação e o intercâmbio entre todos os países, fornecendo informações disponíveis, incluindo a afiliação a outras sociedades e organizações inter-nacionais de queimaduras e promover gestões no sentido de transformar o tratamento de queimaduras em especia-lidade em todas as profissões da área da Saúde que compõem a SBQ, cada qual no seu respectivo órgão de classe e buscando reconhecimento do MEC.http://sbqueimaduras.org.br/prevencao-e-cuidados/Sentidos e significados da prevenção de queimaduras no ambiente doméstico, atribuídos por famílias de crianças vítimas de queimaduras: um estudo etnográficohttp://sbqueimaduras.org.br/sentidos-e-significados-da-prevencao-de-queimaduras-no-ambiente-domestico-atribuidos-por-familias-de-criancas-vitimas-de-queimaduras-um-estudo-etnografico/Filme sobre prevenção as queimaduras: Nem todos os contos de fadas tem final felizhttp://sbqueimaduras.org.br/nem-todos-os-contos-de-fadas-tem-final-feliz/Cartaz sobre o “Dia de luta contra as Queimaduras”http://sbqueimaduras.org.br/dia-de-luta-contra-as-queimaduras-2/Material informativo do Núcleo de Proteção aos Queimados que orienta sobre como evitar acidentes em casa, no trabalho e em momentos de lazer e destaca quais são os primeiros socorros.http://sbqueimaduras.org.br/nucleo-de-protecao-aos-queimados-orienta-como-prevenir-acidentes/

INSTITUTO PRÓ-QUEIMADOSManual de Prevenção de Queimadurashttp://www.proqueimados.com.br/prevencao_manual.aspCampanha “Com fogo não se brinca”http://www.proqueimados.com.br/prevencao_camp.asp

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PASTORAL DA CRIANÇAAcidentes na Infância, o alerta que salva.http://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/2926-acidentes-na-infanciaPrevenção – Acidentes na infânciahttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/aprendendo-mais/2944-jornal-207-prevencao-acidentes-na-infanciaPrevina acidentes para que as Festas Juninas sejam só alegriahttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/tema/3131-previna-acidentes-que-as-festas-juninas-sejam-so-alegriaAcidentes Infantis no Verãohttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/outrosassuntos/2925-acidentes-infantis-no-veraoCrianças correm mais risco de serem atropeladashttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/outrosassuntos/2927-criancas-correm-mais-risco-de-serem-atropeladasPrevenção – Acidentes domésticoshttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/aprendendo-mais/2038-jornal-196-prevencao-acidentes-domesticosQueimaduras – primeiros socorroshttp://www.pastoraldacrianca.org.br/pt/aprendendo-mais/1587-jornal-190-queimaduras

ABETRAN – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO DE TRÂNSITODicas e informações sobre como prevenir atropelamentos com crianças.http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=22703&Itemid=2

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SBOP - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA PEDIÁTRICAPrevenção de algumas deficiênciashttp://www.sbop.org.br/pdf/artigos/prevencao-de-algumas-deficiencias.pdfEvitando acidentes ortopédicoshttp://www.sbop.org.br/?evitando-acidentesAvaliação do uso dos dispositivos de retenção infantil em automóveishttp://www.sbop.org.br/pdf/artigos/avaliacao-do-uso-dos-dispositivos-de-retencao-infantil-em-automoveis.pdf


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BRASIL - Ningapi.ning.com/files/hglJbwhHCCbY3... · BRASIL DE ATUAÇÃO SEGURA 20 LOGO ELEMENTS MAIN D-CONS ... pais, cuidadores e interessados no tema. ... O trauma é hoje, em vários