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Página 2 Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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PÂLMESR

CABELOS BRANCOS...tiivelneceni

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S. PAULO', dezembro (De P. Frank, espeeial para O GLOBO SPOK-TIVO) — Depoia de sua quase Infeliz exibição en» campos espanhóis,quando conheceu por duas vexcí o sabor da derrota e logrou apenas muempate no jogo contra o Barcelona, promotor da temporada, o Palmei-ras voltou a apresentar-se ao público bandeirante, frente ã Portugue*.»de Desportos, em prowegvlmento 30 Torneio Itio-São Pauto. E se naochegou .1 agradar totalmente sua exibição, pelo menos esteve muitos íu-ros acima do normal de sua atuação no decorrer do certame bandeiranteonde conquistou* o posto de riee-campe&o. .Mesmo sem contar com «

.—_— ironciirHo de Jair, contundido, & equipepalinelrensc atuou de maneira desen-volta, qur maia se salienta em face d»apresentar em sn;»s fileiras a estreia deum mela novo no clube r desfalcadoainda de l-ittnie. um rios altos valore,tlc seu slsU-ina defensivo. Durante todoo primeiro tempo foi nitidamente su-perior a s,-n antagonisia, exigindo omáximo da retaguarda contraria, queem varias oeasiócs se viu em serio*apuros. No entanto, o placard nao re-glstou fielmente o andamento da pele-ja nesse- período, poi. mesmo superioi

__ t v r va m w_ ir>. _"_ r* ''" v"'"",(' ^c J°iro. não conseguiu 1

IU li Fl/l I. !/ il \ ' Palmeiras mais qur um tento a seu ia-

11 . IVI L íí\ 1# 11 *"' Vi ¦ '""'¦'¦¦"-'"!n :i í'""11»11'•-.1 n»ais disposta, ainda assim conse-gulrain os pahnclrense», em mt inicio,mandar o jogo, ipiundo elevaram o piacartl para dois tentos a zero A Portugurvi, que voltara disposta a mndlficar o panorama da p«dcja, surpreendeu-ac por alfana Inirtantf com o novotento <io adversário. ma-, l;itiçou-se j»Int.» eom grande ânimo e a partidaassumiu eat&o uni aspecto altamente

| emocionante Tramas bem engendra-I das. finall/a.oi s perfeitas, mantive-

ram as duas retaguardas e»n constan-te .nao. enquanto t.ue <>s ataques ma-nobravnin com pertelçâo, procurandoexilo em su.is Investidas .-sim nfto

BELEZA 1• VIGOR

001cabelos)

o_ desaparecer cEVITA-OS SEM TINGIR

DO TORNEIOCLASSIFICAÇÃO TOU PON-

TOS PERDIDO» — 1." Flamen-go, Hão Paulo, Vasco e Botafo-V,o, 0 - 2 ° Portuguesa e Pai-inclra.. 1 3" Flu minense eCuriuiini..'., 2

ARTILHEIROS - 1 " Durval(Flamengo) & tentos - - _.° Nininho (Port. Desportos.) :t —:i' Carlyle e Santo Cristo «Flu-minensel 2 - . « cidinho • Fla^Rodrigues iPUo. .suuíiu. Pingai, Ze Oarlos, Renato e Santos(Port. Desp), Cláudio .• I.UÍ7.1-nho (Cor), Aquiles e Canhotl-nho tpalm), l

ARQUEIROS MAIS VAZA-IXXS - 1 u BlOO (COT) r Crustl-thn (Flu) t; vossea — a.w Bolivar(Port IV.spi 5 — 3.c Ourciit(Fia), Oaxàmbú «Port Desp) «•Obcrdu (Palm) 2.

OOALS MAl_CA_>Ot5 DE PE-nai.ties -- Cláudio (Cor) eHuiit»., (Port Desp) 1

J( H K >S VKU1 PICADOS NiiRio l Km Sao Paulo, 2.

VITORIAS Dos carioca.'.Flamengo 6 * Corintians _> —

SUA "PIA CA A DAIII _FV'

«_'" ,.: ____8ÍÍ^^ •• "' -r-":~" _£_£*? ¦¦¦' •'¦,' ''¦:. '.*ÍSufci•x-í ;¦¦¦¦ —- —-*^.~ «aw^ >__*.. h

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__bcw ^.i? Sm,''- ^_3______MPF _í_ir^j^Bp^^^^^*v_Bft__J___»_nC ^ __*^_. _____ t^** , * tvim^' J^- í If '5(ÍPsfiBB_S_fc_*_1aJ___?*'í 3_wÉ^_F^*.- JtT-^v'"' \j ' -j?.» ^__sí _ 4fcíá% _*^7 smTQm^mmmã^S* '4_4.______-^^_____-V^_BN^r_* ¦ i - **_-"

Prhmiro tem., do Palmeiras, de aulorla de Aquilei. q„e náo aparece no foto. vendo-se o lacuelro lu«o

'"" Vl "'"'" '"'" sh"ot d" '"Pi" paln,eirense sem poder evitar sua entrada na meia

RC-TIIÉS-È DUt R13AN«. Jut tTLmZ TX%T^á ilí,lKÍUíl° das "^cs foót ballisticaa, por moüvo de uiiia seria coótusfid vottoti

Uo niMio acidente que o afastou por lãu ameo tempo das canchas ou «cia fratura da olavi-

X\ » p u~ ,7^ d«>í«sM. mostrando que .se éh contra à altnnx de .seu renome. Ahni da «SSÍcÜS

Spld^mtite _;. Ifo^ne?»^ ^»" _1B^Jador dl JX'loLH c veío2- ü nuvo ^-ante pata__re__*_ es-,,-,ou'"•'". «lopola de aliviada uma «ituacao S»?Se____SE dlrVtf __hf «^S^ ^ ft l0ílos qut" ° vírnm ^-»r Nos ^ola tento, do seu club.- levedc periv. para a meU de Oberdã vn _.? Ít en_J.urT. n!» ^n 1° «

(1C,í;Ua »??»rit UudÜld0 CO,n llm ^0)^ <,e «^ » *^a dc Ca-íain ueSr cL_^S^h_?n'^_Zd0;

r!_SCWÍ0 ,3°r ,Ca ilhoünh<)- «* P^ta nüu ,1o suq péa e, nfto sendo _„ar-« nn 12^ „,„ .' ra ° meU f,-^ucr<1'« flue a aninhou na., rédea lusas Os demais Intemrari-t/^ da txjulpe atuaram o contento, deatacando-ae Turt»a Sarno, Tulio. TTarrv e Tim»' A^^.

a atlomímie^' ^r^S^^ ?°t ^'^ d<> Uyot h>xV' Cjm ^«•^i"'u_ excessões não ofereciam moUvo,resjw.-dVi25S?dr_.riSr?íA,.rp?IOrt*eauU)rida,lfe,i esportivas, Entregue a árbitros britAnlcc*. a

_ml^M n! pnsma que se t»df. coruaderar sa ti.sfatorio. Tennlnndo o certame tivemos no primeiroo* anuam ln__dio_e_ de ambas M Z pLR^\^^ •***»•'»• erros, vidos ^ffi^tf^^dfflft?u»nK»»ar,ia... _«-,„ que ioKr.s>om porem. - _. _! proporcionado por trlcoJorea ourlocas e lusos naulistano. nfto agradasse ems cheio Para exemplificar, basta que .^e¦ assinale a marcação de dois tentos, um

tardou .» sinti» , primeiro tento dnPoi'liiKuevi. ijnc trouxe maior anim içâo u üç.uis IntrRiantes . abalanoo umpouco .» .itn.u;;,,, ((ON p.»IU!circnsc_Um lance hruHOu <le Tulio sobre Hl-

provocou uma penalidade máxima que,bem oobradti por S^nt<>». e-ttaheleceuo empate. Oom muh, Ju_4OS rn, far<.da atuação dtxs dois conjunto;, , oma igualdade tio plaeanl. promeiruiu aInt.» no mesmo dlupasiio, te»r__vndo-*_

vencei a perícia dos sextetos drfp».Mx-"h, checando as,.lm o prello i t»eullM.il. se„, putra modificação no pia-catd

A rUAÇAO DA POU i l QUÊS \IMn, paullstius (Portuguesa fi ,, , , ,.... ° Conjunto laSO na.» repetiu a rv-Fluminense 5) - Empate, Pul- eeicnte atuação deviivoivlda coutra omeiras 2 x Portuguesa Elujnlnense. n., prello-al»«irt__r-i do'MMDAS ,,„ SA. r.u,o < _T^__T«í_T.___r_?_r SPortuguesa .\ Fíumlneoae — j trema direita em Infar tie /* Caríoa iCr$ If.5 3nO,00 — Palmeiras * r SAK'u,,vr> elemento reccm-ndintirhtnPonWM. .. cr, vmmm - \ ^AA": lAZAZA^ZA^A^\No Rio — Flamengo x Corin- j Primeira i.iw, deatacoo-ae o trabalhotians - Or$ 130 .20,00 - Total Í ^n***? ,lm rr,a?»^r<«« »n«te o tra-.,,.,.. , balho do novato Salvador contribuiuarrecadado «* „ momento - baatante para „,„• uwio, ,,.m, IZZ.

" I

Or$ 3u3.lfi2.00 \ vanUigem do Palmeiras Ca\amtiu, 'JUIZES - Atuaram ate o qu'' ,"'1>*,t'«'tii' n-liv.ir no aeeo, fr-lo!

momento: - Mario Oardelll — f2mi____*___f,n_ *wyit,ri*^. praUeandoraU" excelentes hifrrvrncoes \a ||,»ha me- '¦

l-pidio Noffuelra e Harry Rotp-j'Ha. Brandüozlnho e Santos. s_çuido«ley — l v»«e cada ,,p s*nto> e lldio. este na etapa fl.nal, batalharam eom vontade, pecai.-

''" "" K!**1» à ofensiva na primeiraIn nnin r. n lirv»-

f!sr F",rc ,H »v__nt'es, sobressaiu-seJ3 Saiu 0 UlíimO ^.A:aa-t^aa:t:I-lumiiieitse Desfrutando ao máximo

numero demia velocidade c .eus patentes sh<Hits ,

j a goal, o extrema pernambucano cons jtitulo-se uo ponto mais- eficiente da !• ntnpuarda lusa, Nininho não chegou

, a repetir o bom desempenho da pe-! leja -anterior, mas mesmo a.^sj,,» foi: trabalhador, criando situações ..'Ifleeis, para a meU de Oiierdã tVs dois ir- !f mãos Ptn«a e Renato, atuara», u mj maior destaque, suprindo rom gcHutr-j dia, mereê de multo esforço, a rotação !I qoe Theu eabln

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[ para cada clube, cm situação lrrer;>vtnri Nn segundo ioijo. travado Mitre. Fia-[ mengo c Corintlam. no Rio, o novato

E_;ldin Nomte.ra. »nn rjue pese * súavontftd»^ de acertar, com© ficou detnons-trndn na orimeira fajw* do enee.itro.tíiirib—>i não se saiu là multo bem Queo dlr" -. manelr» coitki provocou ,t ir-rlt-c.55o .lo^ r~-)rinU.".na-. e como suportouas i-»H:i'T»n:'cõesi c-on.st?»rtes do» iate-iri-ant»s do nuwlro paulista. Mo -ireliotravad" entre rWb^rôesa de D'imort<Te Primeiras, çoub» ^ rêsoonsabCHdiadede riir»_i-lo ao __rbitTo InRlês RamRovlev íiue r.rml iwrmanece a fin; tieattinr »s oartlrias dec^ivas enirr- wcamneôes rio Interior, .iç bem diferentedos Sm Vfnrlo n^rít^in e '-j.i^i , ^v,.mtrt.n a mister i?Air»rV S(^

' merere»louvore< nei- <#>,, 1-^-v.r^vel lr_ba?honuma nuooa onde o t:o'dlibrto de- for-cas e o *>ntu..!a-mo ^hk, Tinte e doí.. i0.. smdnrw Matariam oars. hoiivraar. de^-cuido rm frt.mjfna oor -larfe do Arb:trodeeenr-rar em IwntHs bmscas. falta dernv-ib-lrten™ e d»_---«-^«n Hrt roVh!i,x»

os oiMnvost

As duas eqüino* HtuarHm aaaim or-gamadas-PonrxKiWBSA dk DgRPOP-ms~- Ca.vambd — .«alvadocr e Nlivei -San*>- -- Brandnorfnho e Zinho He-Ho>^ Pinga _T Renato — NininhoPm»., t e Simão.PAIAfTTRAS - Oberdan - Turr_» , P»aroo Mexicano Tull oe Man-duco — Harry Aquilfe. - Ab*lard-Canhotinlio e _______

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A renda do fmcenfre. foi ã% tfrT iWHM.*m a.-

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o otoeo spoufivoí^p*^»^*iij*í«» ^

Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949BBBmwf.i-- . ' ' ' *¦¦'", *'H-7. <*"r"*P'iT»- ! 7;'^ '™í*{^^i(Sg!)|H^^»v^-;

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MARIO FILHOPágina 3

PIRILO, 0 DESCONHECIDOTI

1

Pirilo achou a conversa interessante. A mo-ça, a voz da moça, fazia perguntas, queria sa-ber uma porção de coisas a respeito dele, da

familia dele. Quando Pirilo deu por si já tinha con-tndo tudo, ou quase tudo. Dera o nome da mãe, do-na Fortunata, das irmãs, das três caçadas, Sueli.Lidia e Hilda, das três solteiras, Ivone, Gleidis eMarlene, dos dois irmãos, Hélio, o mais velho. Ga-briel, o mais novo. A voz da moça era meiga, elasabia puxar confidencias, Pirilo deixava-se levar.Quê era aquilo? Êle se abrindo daquele jeito comuma moça que não conhecia, que não sabia quemera. E se fosse um trote? E se a moça estivesse i-in-do dele? Pirilo, então, disse que não estava acostu-rríàdò a falar com moça que não conhecia. "'A se-nhorita compreende, pode ser um trote". "Não étrote, não". "Mas a senhorita, tem de me dizer oseu nome,, onde mora, tudo, senão eu desligo".

2E

desligava mesmo. A voz da moça pediu queêle não desligasse, que êle ouvisse mais umpouso. Ela não tinha dito o nome por nada

de mal, pelo contrário, era porque queria continuara falar com êle "Se você souber quem eu sou, comoeu sou, deixa de falar comigo". "Não, eu só deixa-rei de falar com você se você não me disser comoé, como se chama". "Olhe que você vai ter uma de-silusão". "Não faz mal". "Eu avisei". No minimo êletinha pensado que ela era muito bonita, cheia deencantos. Poi ela não era bonita. "Eu duvido quevocê não seja bonita". Então èle se preparasse paraouvir a descrição da moça do telefone. Como era aúltima vez que êle falava com ela, ela não escon-deria nada. Ela se chamava Nenem, quer dizer, to-dos em casa a tratavam por Nenem. E morava narua tal, número tal. "E, e..." — fêz-se uma pausa,Pirilo pensou que a moça tinha desligado. Alô, alô.Não, ela náo tinha desligado. "E sou cega — a vozparecia fugir — Agora pode desligar o telefone".

3

NSo, absolutamente, pelo contrário, agora éque êle não desligava mais. Êle só pedira 011"ela desse o nome, a residência, etc, para ter

a certeza de que não era um trote. "Você. Nenem,não faz idéia do medo que eu tenho de trote". Edepois o nome, a residência, tiravam aquela lm-pressão de coisa falsa. "Parece que eu conheço vocêhá uma porção de tempK), Nenm". "Você, então, não*e incomoda de falar com uma cega?". "Não, vocênão vê logo, Ninem?". A única coisa que o espan-tava era o seguinte: como ela. sendo cega, se tor-nara admlradora dele e não de outro qualquer. Seisso tivesse acontecido em 41. êle ainda compre-endla.- Em 41, quando êle viera para o Flamengo,marcara trinta e sete goals em um campeonato. De-pois, "não é que tenha decaído, eu me mato emcampo, mas trabalho para os outros, os outros é quefazem os goal3". "Eu vou lhe contar como foi —disse a Nenem — Eu sempre gestei de ouvir jogopelo rádio. E o "speaker" falou uma vez em você.repetiu o seu nome. Não sei porque, simpatizei como nome. Pirilo é um nome diferente, você não acha?".

4

Era diferente, sim. Pois com aquele nome.com aquelas três sílabas, ela pudera imagi-nar um Pirilo. Talvez èle fosse diferente. Pa-

ra ela, porém, êle era alto. forte, bonito, com olhosvivos, um nnrii grego. '"Nariz grego?" — Pirilo riu.lembrando-se do nariz que tinha, um nariz de bo -xeur. "Você não tem um nariz grego?". "Não. Tenho um nariz até feio. Você já viu um boxeur?".Como é que ela podia ter visto um boxeur? E ela"5o queria ver um boxeur. queria ver um jogadorde futebol chamado Pirilo. "Escute a minha descri-Ção de você e não me contradiga. Quê mal faz queeu imagine você um jeito e você seja de outro? OPirilo que eu vejo é assim: alto, moreno e simpá-tico". Não precisava ser bonito. Para quê beleza emhomem? A beleza do homem devia estar na alma. eda agora tinha a certeza de que Pirilo era muitobonzinho. "Você não desligou o telefone. Outro des-ligaria, não qu-ria mais saber de falar comigo".

DA PRIMEIRA FILAPois 6 I e fazia questão de continuar aquelaamizade. Por quê a Nenem náo aparecia umavez por outro na Gávea? Lá havia uma pra-

Ça, a praça Santos Dumont, uns bancos debaixo deárvores, os dois podiam sentar-se num banco, con-versar à vontade. Na véspera ela telefonava, basta-va dizer "amanhã eu vou ai", êle não tomaria ne-nhum compromisso, esperaria por ela, reservaria atarde para ela. "Você não acha melhor o telefonesó? — perguntou a Nenenni. — Pelo telefone vocênão me vê. Pode me imaginar como eu Imagino vo-cé". "Não, Nenem, você vem uma tarde, com o seupai, você tem pai, não tem? ou com uma amiga, comquem você quiser". Ela podia telefonar quando qui-sesse, mas devia aparecer também. Um banco depraço era muito mais confortável do que o telefo-ne, principalmente aquele telefone da Gávea, haviasempre gente esperando um telefonema, "você ac.i-ba ou não acaba? quer? eu mando trazer a cama",gente Impossível, a Nenem não podia avaliar.

O FOOTBALL DESBANCAAS TOORADAS NA ESPANHA

€5

O football está desbancando ns toüradas como o diverti-mento predileto dos espanhóis. Quase um milhão menos dopessoas assistiram ;is corridas de touros esto uno que no ;mopassado, c quase 700 bois foram vendidos; ;i monos. Este anohouyc somente 17:"» "corridas" não contando as de menor ca-tegoria lais como as "novilladas" (> as "capeas" este ano,eni comparação a 291 no ano passado. A media das corridas'desde 1925, exceto nos anos da guerra civil, foi de 2<>() norano.

E a Nenem foi á Gávea. Pirilo esperava-a. A depressão econômica nao parece ser a explicação paraQuando estava perto da hora dela chegar èle a perda de popularidade das louradas na Espanha. Embora apara o portão do estádio. Não era nada, ' atividade comercial seja algo mais reduzida do que na pri-nieirn febre de reconstrução, está longe do ser uma crise, enem o football, o cinema, o teatro e outras diversões estãorefletindo o declínio catastrófico que atingiu as louradas. o.s-te ano.

foinao era nada, mas êle se sentia um pouco nervoso.A Nenem devia ser aquela moça que vinha de bra-ço com aquele senhor. Aquela moça de óculos es-curos. Era a Nenem, sim. só podia ser ela. Pirilo foiao encontro da Nenem, parou a uns três passos, osenhor tirou o chapéu, sorriu para éle, desajeitada-mente. "O senhor é o Pirilo, não é?". Era o Pirilo."Eu logo vi. O retrato do senhor sal tantas vezesnos jornais!". Pirilo olhava para a Nenem, bem ves-tida, de chapéu. E ela, ouvindo o nome de Pirilo,sorriu, estendeu a mão. Pirilo apertou a mão fria.Ela sacudiu a cabeça, tirou os óculos, olhou paraPirilo com olhos que não viam, brancos. Natural-mente ela queria mostrar que não mentira, que eracega mesmo. Orgulhosamente a Nenem levantou oqueixo, desafiando Pirilo. "Bote o« óculos, minhafilha" — pediu o pai.

Pirilo deu o braço a Nenem, o pai deixou-seticar um pouco atrás, assim êle podia ver osdois de braço dado, encamlnhando-se para a

praça. E o pai comoveu-se. A Nenem fizera questão,para dar uma alegria á filha êle viera. E o Pirilo,agora, conversava com a Nenem, ria, a Nenem res-pondia, rindo também. Parecia felizes. Como a Ne-nem estava de óculos escuros ninguém ia Imaginarque ela er.\ cega. Melhor assim. Os dois podiam con-versar sem chamar atenção, os que olhassem rxiraeles haviam de pensar que eram namorados. E pa-reciam namorados. A Nenem náo considerava o Pi-rilo um namorado. E Pirilo também, com certezapara Pirilo a Nenem era apenas uma amlguinha, ai-guém com quem èle podia conversar. E o tempopassava, e os dois continuavam a conversa, cada vezcom maia animação. As vezes ficavam calados, mãosdadas, não demoravam muito calados, voltavam afalar.

Oom exceção do jovem o dinâmico Miguel Beaz, conhe»cido como Lilri, quase Iodos o.s famosos "toreadores" toma-ram parle em muito menos louradas este ano do que no ano[lassado. Luis Miguel Dominguin, considerado geralmente co-mo o melhor "matador" na Espanha, tomou parto om 70 tou-radas este ano, contra 100 no ano passado, e Taco Muno/, em13 menos.

De toda a discussão sobre o motivo porque lí)-i!) resul-tou em um "ano negro" nos anais das toüradas, sobressaemos seguintes:1 —, O público esta om revolta contra o tremendo au-monto nos preços das entradas. Uma poltrona em um cine-ma, que custava 5 pesetas antes da Guerra Civil, custa, hoje15 pesetas. Porem um bom lugar em uma "corrida" que eus-tava 20 pesetas, custa agora pelo menos 120 pesetas Paráuma boa lourada os bilhetes têm o hábito de desaparecerem,so podendo ser adquiridos no mercado negro, um bilhete dc120 pesetas custará provavelmente 2í>0 pesetas, preço muitoelevado para duas horas de diversão.

— O alto custo é devido a quererem todos ficar ricosdepressa, ''Manolete" trabalhou durante oito anos comi) "mr.-.tador" t; deixou, uma fortuna avaliada em 30 milhões de pe-setas quando faleceu na idade do 30 anos em 1947.

Um grande toureiro que pedia 2í>.0()0 a .'10.000 pesetaspara uma luta em 1!)3<>, quer, hoje, 150.000 a 200.000 pesetas.- - O gosto do público parece estar-se mudando e cer-lamente o football 6 hoje mais popular que as toüradas o fo-ram em seu período áureo.A corrupção entre os críticos das tomadas e o fatode serem alguns deles suspeitos de aceitar grandes somas emdinheiro dos principais matadores, reduz grandemente o in-tecesse público.

8

Pirilo contou á Nenem que gostava muito debicho. A Nenem também gostava? Êle tinhaum maciço, chamado Chico. "Por

quê todosos macaco., se chamam Chico, Nenem?". Nenem naosabia. Pois è\s quisera que o macaco dele tivesseoutro nome. "Pensei em tudo que era nome. Nenem,nenhum ficava bem. Por isso tive que chamar omacaco de Chico, exatamente como todo o dono demacaco chama o seu macaco". No Jardim Zoológl-co as crianças, quando se aproximavam de um ma-caco, iam logo apontando: "Olha o Chico". A Nenemriu. Já que o Pirilo falara em crinças: ela gostavamuito de crinças. "Eu

gosto de criança — disse PI-rilo — De criança bem pequenininha". A criançabem pequenininha, porém, tinha um defeito. Todavez que pegava uma criança bem pequenininha èleficava com medo de largá-la. agarrava a com jeito;como se pega em alguma coisa de vidro, de cristal,fina e cara.

A EXPERIÊNCIADA CASERNA

Logo à primeira luta em quo se empenhou, depois d*quatro anos cm serviço dc gu».rda-COstuti, Gus !<snevich, cam-peão tios meio-pesados, deixou bem patente a excelência, d«sua conhecida forma. (> encontro loi preparado por 1,011 Dia-mond, que escolheu para contendor .Joe Kahut. Kahut eraconsiderado perfeito esmurrador e peso meio pesado tle cias-SC, na costa tio Paeífieo. Alguns peritos cheirara 111 a criticardes favoravelmente o fato de Diamond ler escolhido pugi-

j lista de lal quilate paru enfrentar um adversário que mal

I saia das forças armatias, onde se descorara de seu preparo,1 p<»r injunções tio dever. Infelizmente Diamond não subsistiupara apreciar a lula relâmpago. Uma síncope cardíaca o vi-

! tiniara.Mesmo assim. Lesnevich pisou o tablado, disposto a tudo.

, Antes que tivesse terminado o primeiro round, seu famosocontendor jazia a uni canto, amassado. Um minuto e meiodurou o "trabalho", que veio demonstrar a todos possuir Gusaquele mesmo e terrível "punch** que lhe dera tantas vi-

! torias,li, explicando, ele próprio confessa.: "Aprendi muito mais

sobre a arte de boxear na Guarda-Cosfcas d*> que quando na[ vida civil"

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Página 4SSSSpiSBSfT

Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949 O GLOBO SPORJIVO

EM NOVA YOKK após om combate encarniçado e de excelente qualidade entrr• «tahano Metano Annaloro e o norte americano Bobb, Beel a luta foi conside«da empatada Entretanto a imprevsio «erai era de ,ue o italiano merecia - pai«xa da v.tona \n„aloro triunfou rUram em* nos primeiros ~rounds" ma, no* doi-últimos se rc^entiu um pouco de seu excedo de poo de tre. qu_Um eom reUvio aoseu adversário, uma r« que o pugilista negro e um dos meihor« p^ pluma.norte-amencanos Em virtude da forte impressão que proiiuluu %nDa|oro foJ ^tratado par* combater na próxima .tuu, na Broad*uy. contra Chari, fitau

EM BOGOTÁ foi noticiado que a Srta i ,ní* _t_-tda fllrr„, Martn se inscreveu para participa,«ta corrida de automóvel denominada "< ir tuilo «.ra i «u ™»uosiio «ítá „,- lu,to t'™-loWmtiunu r wm e-we proP«s»to esta preparando uni J-ord Ar 1«*4* t- lr,.„;^A^te e rrand, -„;. m-ençoe. aumentam coiiUnuadamei,w e a grande corrida automobilística mm - . - «__JinstKa ronuv4 a despertar ci.orm, eailUMa^uo.

"TEST" SPORTIVO

EM ESTAMBUL um campo de ítxitbai^ local, toe«ansionnado em ua :a;«- ãe lula úv*e, q^iMo djogadores turcos e rfenenses, ao disputarem o lerce-,-ro Je uma sene cie três jogos, se desprenderam cpassaram a trocar murros e pontapés. Muito* joga-

iscaram íendos. inclusive o guardião luico quelevou um 'dueto" uo rosto, sofrendo ira tur» ao nar»' tendo sido levado desacordado para urn hospital, *fiai de submeter-se *i uma operação .írúrgica. Usturcog acabaram veucfcndo por doía tóaua a um.

!.M BUENOS \IKES noticia-se que veeuirú p*ra _America t entrai. Un,a delegação de jogadores e dele-,ados do lürer Plate. ,wira circular diverso* c„mpe-tutores nessa região (> primeiro .encontro era dispu-lado no Salvador, no dia Io de janeiro.

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i.tx assini que vocr era ha 3ü anos:

ri-> um campeão com ape tre-eho* p.irj o sen esporte.e que

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a) pese?b > i>oloc) *olfd) hoekey

.Solução na pâr/ina 141

RIVA\(HLKM TOLKIKl

0 h i o |eonarddorrou de li.uilos. natural diüaklaud na Ca-lifornia levandUUk rioJemos direto- no ma\ilar interior, no inicio do decini"round*. de sua luta contra Arrhic Moore de 77 quilos natirui desta cidade, caiu violentamente na lona. batendo comcabeça, tendo que ser transportado jiara o Hospital de SairVincent. otidf estava ainda irconsciente, quando checou

Durante esse encontro pr«TÍ«do para 15 "rounds". Morrolutou completamente **grogg>desdr o oitavo. Indo à lonanesse "round" por cinco segnndos. assim como por -«et

«epnndos, no sono "round"Recorda-se. a propósito, que«ro junho de 1948. Morrow Ten

«en Moore. por K O. logo noprimeiro "round". Assim Moore« Tín/rou e muito bem

KID PORTUGUÊS RESISTIU

MLAiffia *tW"> ¦y.-a.-*-s-ij ^-'Mr. ¦-¦¦ ^^ * B

Os russos e o campeonatodo mundo

• cem provas de uma atitude^a nd\\.u, n ^H ^"^ dr 4Ue to^^

dc caíamar esse pais _ .Nr, R !., , ¦ P' '" *" qU< ^e- abst<n''-»«Em seeuida. ^U^do^^T^1"^^^1^ ,0r,,a, '^^^'- Sport b«Mdar;» alta- de uma "cortin t de ferro , r ^ H^ 9 **""** ™*° **Iniã.. Soviética aderiu ^e ÍÍT-4.L frfSS STf \

^^ '"'porth-as. aue parücipon de ^u nbl h" ! Ü?^

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ado maior.a das qUai> ÍUI aedla g^ro. qUr m- dtrisiu a Ihüão Sovict»ra ,Sualou a Jtr*

úmer t"^1811^ Uü> Uès an^ P^-denti ! ."úmero de soviéticos que foram ae estranhei™ 1Usentou, em proporric. idêntica tra«?e***o -»"-

as rSS^Ífi.0 jürnal »*»*» «iue os d^r.,.-tínaH n 5WtieiP*~«- ">«<* »»o de competições ,„.^nacionais cm quatorze esportes diferentes .«-rentaudo notadantente hun-aro->adense ZzZxndtses orueçueses. ra-'ehecoslovitos.coreano'uloneso, .ra,,.-eses. hoündescs c bulparos

O "Sovietski Sport termino,, talando sobr. aroxinv, disputa da t opa .Mundwl de Footh.ít arealuada no Rio ác janeiro, d./endo. notada-uente: "Se a Federação Internaeionaj de Football.e um lado. convidou a l nião Soviética a parUci-** da Copa do Mundo „. dirirenfev da Federa-i*«s.le.m. de outril l:uU, ^ ^^^ ^^*^es contra essa participação"

1 - Num >ogo de campeonato é permtwdo.t substituição do juii"í - Em que ano o Flamengo saçrou Ktn-eampeao da cidade *

d / ,k Trm XfOC*U ' P^*^ «mpoonatede foot bali carioca?

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7 PP"enCC * «*• P»»*" ou ,o Dbtrit,Federal a renda "record" d. América do Sal emjogo de football-

5 — Que pa« sul-americano venceu po,duas veies o torneio de football olímpico?<Resposta? na pagina 14)

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D GkOBO SPORTIVO Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949

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Página 5

RICARDO SERRAN —- Afinal nacs há m òtlvos para aborrecimentos, desde que todos__ como estou certo aconteça -~ estejam colocados acima do multo pouco que pudesseapurar um inquérito. Não pretendo conhecer minúcias dos segredos de bastidores e nun-en antecipei comentário.-* sobre pessoas, prin eipalmente quando o assunto toca questõesque dizem respeito à honra de cada um. ,

JOST3' BRIGIDO --• Avante, Serran! Não amoleça, homem! Se precisar de quem aju-de a limpeza, chame-nos. Chega de benevolência com aqueles que jã so viciaram nessamodalidade de delito o silencio guardado até hoje a respeito dos quo. em outras Vezes,têm prevaricado, em vez de ser um bem. e um mal, porque encoraja a desonestidade.

ALFREDO CURVELO — Uma das maiores forças, senão o qur- mais impõe a cvônl-ca esportiva escrita e falada, está no desin teresse material, no desprendimento com quetodos agem, norteados por elevado ideal li', não tenhamos dúvida quo assim e e conti-nuará a ser. nada vingando em sentido contrario. A classe está tod-.i com você, Serran,e a sua atitude merece aplausos gerais

VARGAS NETTO Pedem-me sim Inquérito a fim de apurar "a veracidade ou naoiU denuncia feita, ao D.I.E." Que direito lenho eu de perguntar a alguém .s<- dou oseu dinheiro a o.utrem. se eu não tinha nada eom o dinheiro do "alguém" isetn cons o

bolsei ou "outiem"?!

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E íünda, o principalnienle, ae eu níso soudlrolor ii:t nssoclnç&oeu: cla.-.M', nem presl-dento do clubes asso-ciado. Vrsuios Isolarumn pedra nlssoV

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COISAS QUE ACONTECLewis. de Nova York, jamaisplc.s í-çnò de boliche, c admicorregão desastrado que fixa

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f^,iJ*SSfl''í,t.'.sí tiABj5Ww_waB»_aBw-8_l_8BB-^BB-

KM — Como campeã dc patinação, An»levou uma queda. Entretanto, nu mu sim-

nistrada por om mestrèi e'a levou es.,c t-n-o liap.rante.

mmm.>«í*t*s.wiwtw>¥i mmmmmmmmwmemm iiiwirwiM»yiii-iiiwini»iww*'w*»**'Ml<""*>»M

ii iii-Mii-iiiiiOTsnTi ¦¦'¦""*""""*—^—*—*****" * """ ' "" *"" " ¦¦'»¦**—**'¦ ¦¦!¦¦"¦ 1

Km Dsalia, Japão, num jogo de-baseball, num estádio de lotação dcIii OUO pessoas e Ito qual se apinha-vam l(ií).00(« pessoas, liou vi- um ssnsr-to t* inúmeros feridos atropeladospor torcedores que eua da.tf.-j momenin convergiram para certo ponto da?arquibancadas para melhor vera CO-branca d< uma penalidade tios <í"i-js antes di Tóquio sobre os Tigres iKll.mstim.

Chegou ultimamente a Nova Yorkum homem que está dando ã volta ao mundo inho. Trata-se de Larry Hlgstower de quarenta

que há doLs anos partiu da costa do pacifico e jtão, deitossejtft Estados norte-americanos e algume do México Calcula-se que caminhou 1J 340treze paro;; de sapatos o setecentos e noventa eTem a intenção de cruzar o Atlântico nssm navsssa viagem pelo Velho Continente.

WÊÊÊvw ^c JJwk

mpurrando •'••¦ currle sete «nos de idadea peroerreu, <\i>súv en-aa regiões do CanadaquUõmet ros. gastandosete pares dc meias,

io oiira prosseguir na

t> qut <»corre mjki.khl- uo corpo htim.itio durante as. httbiAis <•deseitlaa d<- temperatura e quando o barômetro varia de igual modo?<i que ocorre coro ms vetas e tecidos? Não são conhecidas uinU,i «xala-nietite a,«« respostas correspondentes a eslsus perguntas, nia.s estão-seacumulando provaus tir acordo eom uma nova ciência medita denomina-da ruelcorobioloçsa. que estuda as reações do organismo submetido á

iminência da*, mndanças elimá.Ucas Em" sua maioria, as reações docorpo humano « devera uo íato de que o homem morre se a tempera-tura dr .«çeu corpo se afasta demasiado dos ::* (rraus A maior parte úc%nossa atividade diária tens por objetivo, consciente ou inconsciente-

mentft, conservai esse equilíbrio (orno mecanismo produtor dc ener-S*a. o corpo inleiro trabalha — ate dormindo — com maior rapidezquando sofre excessivo calor ou demasiado frio Tem sólido fundamen-to. portanto a teoria de que os atletas são afetados nela mudança deaítííuíit t clima

£v}laèi'icMyG,a 6 Ge>iís>itia.M.yl 2.

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Na direção tio mateis esteve —• espora >,«"que apenas cisi caráter experimental — o jlli'/Kgldio Nogueira, tf<s quadro du !'.*¦ categoriaCouiceou sem favsov confusão e foi camlnhan-do eons poucos erros até os- primeiros qiiare.n-t.s e cinco minutos, líepois, porem, nfundou-senos enganos perdendo a confiança <* <> res-peilo dos jogadores — (0 (,'lT-OBO)

A Elgltíío Nogueira coube a tarefa de fipítar o liiterestadüal úd ontom. Não.se pode dizer que o Juiz solu-se mal. Não teve, «': verda-de, uma performance mos'iu>rU\, tecnicamentefalando, inaa foi um juiz honesto que procurousempre acertar, sem prejudicar e-ste <»ts aquele-sus.iro ¦ fO JORNAL)

MiiiíD ctuboru não possa -^cr elussiíiüaoVucomo arbitragem padrão, não pocle, de formailgumn, ser taxada de desonesta ou parcial aatuação de Fugidio Nonueira, Fez força, pr-icurou acertar e agiu bem, não indo un ondatle reclamações dos defensores corintianos. —(D1A1U0 CAKJOCA)

O juiz Egidio Nògiietra, novo em primeiradivisão, portou-se regularmente Cometeu cr-sos, sssaíi que muitos outros jul7.es rnals expe-rlmentados e de primeira cal<egoría, que |áapitaram varloi* clilsslcos estão cansados decometer Só falta ao árbitro Ègidlo Nogueiramais personalidade, não se deixando dominarpelo* jogadores. No resto, andou riigularmen-te. (DIÁRIO UA NOITE-

A arbitragem da peleja esteve a cargo Uel.gidio Nogueira S S íoi feliz, em sua estréiaem jogos de primeira Teve falha, e princ.i-paimente no goal de Cidinho, pois pareceu-nosimpedido o novo atacante fA MANHA)

Dirigiu a partida o árbitro paullata Kqidio Nogueira, discreto pela pouca experiênciademonstrada c* fraco como orientador e de-fensor c'íí disciplina ío campo 'A WSITK'

, *n*ümm*—ni,JrY., IT |ll|inm|lipilH|IH

«itfMtn > mm mtmmmmmmemmm *¦ mm wm__-_>í-i

ItliWMtMXM.UMM jmi.Wi-11^1

j'1'i..,. ..se o Torneio Extríi dn LigaCarioca; o Amévien vence <> Plnmangopor 1 a. tA Doai de C.aroln Empata :>São Cristóvão cou: o Botafogo, de 2 ;«.

:? E .i F)umlner.se derrota o Bovisuces ¦

m por D a 1 Alceblades Ribeiro, uocampeonato carioca de ciclismo vencesi prova dos* ''franoa" No fíipódromo daOaveü o movimento «!« ajuostas atinge<'i-$ S91 B5(l,00 Ligiu Cordovil derrotapela primeira vez Dora Castanhelra,numa prova dc natação Em Lisboa, <>

team hsíngaro Bacskai impõe-se aosbeiononses por 5a! E a Uypest, tambem Uúiigaro, perde pnrn o Cln.be duPorto por 2 a I '?¦'>¦ A Federação deTennis divulga a classificação das ms-Iliores raqueti de 105*4: I." f '.'" luga-res, Sras Florence Teixeira «.> MinnieMonteatli Cavalheiros: l.° e 2.°,-.Ricar-do F^ernambuco o Humberto Costa. Ba.s -tos Padilha é reeleito presidente doFlamengo. r.iH: Prego pede eancelamèu-io do seu registo no Fluminense. 30:Jogam em São Paulo os combinado..Pia-Flu e Süo paulo-Santos. Vence ocombinado carioca por 2 a < Coàts doac.ario'::us. Arthur e Jarbas Do.*; paulls-tas: Friedenreici

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Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949 O GLOBO SPORT/VO

IIELVIO - o zagueiro da Santos?. C. «U7/I desenho do leitor

Danro Bricio, dc Vitoria,Espirito Santo

OJ >A< 'lli MELO G E N RO —SANTIAGO RIO GRANDE DOSUL li — Santo.';, zagueiro doBotafogo, cluima-.sc Nillon nos San-los i- nasceu na ilha da Governadorn l'i dc maio dc 11)20. 2) ¦ OUtne ilo Bangu campeão profissio-nal de 1!'').'! foi óste: Euclides Má-lio i- Sn Pínlo Ferro (Paulista)

Santana e Médio Sobral —Ladislau ¦ Tião Plácido c Or-IlUldinho. - li) Os campeões dc1SM3 n 1949 foram èstes: 1943 —Flamengo; 1944 Flamengo; 1945¦ Vasco; 1940 - ¦ Fluminense; 1947- Vasco; 194H - - Botafogo; c, 1949Vasco. 4) Rejeitado o aeu dc-senho tle Obcrdnn,

ANIÒNIü CAIU OS Dl. At. MELDA - SANTIAGO MIC) GRAN-DE DO SUL I ) - O time do Flu-minense, campe/Io dr 1946, foi este:Robertinho Gualter r Haroldo —•'-"" "¦•' Teleacn «• Oi0otir Mr-ilro Amorim — Ademir • Simões(Juvenal r Cirna» Orlando cRodrl-juca, 2) O nrlecionado(jaticho qur derrotou o pnuH-tn aquino Rio em 1944, por 2 ,i 1 formounsalm; Júlio Alfeu r Vaz — La-erte Avlln r Ablgnll — Tesourhnha • Motorzlnho AdSosInho —,ÍUI r limo, O Ume paulista foi és-tr: Oberdan Domingos e Sapo-Ho - Procópio — Og c Noronha —Lulalnho — Lima -- Leõnldns —Remo e Mardal. ¦ 3) — A selr

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BIGODE ~ o esforçado half tii-color — numa caricatura do leit^Ari/ova tito Mendes, da PiedadeRio.

çâo brasileira, vice-campeã. sulame-ricana dc 1936-37 formou assim, emsua base principal: Jurandir — Jaue Cnrnera -— Brito (Tunga) — Bran-dão e Afonsinho — Roberlo Luf-

BILHETES DO LEITORCARLOS ARÊAS

fiínho (Baia) — Cardeal (CarvalhoLeite; — Tim e Patesko. — 4) —Rejeitado o seu desenho de Para-g u .i I o.

S. SOUZA RATTS — PAHAl-BA DO SUL - ESTADO DO RIO— 1) -O clube carioca que pos-sue maior quadro social é rcalmen-te o Vasco da Gama. Mas o clubeque tem maior torcida avulsa é, des-tacada e inegavelmente, o Flamen-go. - 2) - ¦ Nos jogoá entre Vascoe Flamengo pelo campeonato do ci-dado o maior escore pró Vasco é ode 7 a 0 no turno de 1931 e o maiorpró Flamengo é o de 0 n 2 no re-tuino de 1943.

AOS LEITORES EM GERAL —O nosso leitor Abílio Figueiredo deOliveira, residente em Belo Hori-zonte, á rua GUaJaJaras, 1984, Balr-ro Barro Preto, comunica aos de-mais leitores que tem uma coleçãode O GLOBO SPORTIVO para ven-der, a começar do número 301 atéo primeiro número de julho de 1949.Os interessados pode rao escreverpara aquele endereço para os cn-tendlmcnto*

-o—

LUÍS CARLOS MONTEIRO

PAULO CABRAL — DISTRITOFEDERAL — Os desenhos dever

ser felt06 a nanquim, sôbre papelbranco.

—o—EUGÊNIO CASTRO — S. LUlS

— MARANHÃO — 1) _ Francis-co Aramburu, o Chico do Vasco,naíceu a 7 de janeiro de 1922, emUruguaiana, Rio Grande do Sul. Temportanto 27 anos e nove mézes. 2) — Nilton jogou ainda este anopelo Flamengo e Norival foi trans-ferido para o Corintians Paulista. 3) — Lu,s Rosa esteve algumas se-manas em experiência no Flamen-go, Jogando vários amistosos, inclu-s^ve o« minutos finais do célebrejogo com o Arsenal de Londres, masnão se ambientou e acabou voltan-do para Franca.

ARLINDO SPISSO — RIO DEJANEIRO - 1) - O Botafogo foicampeão nos anos dc 1910 19«3Õ1932 - 1933 — 1934 — 1935 e1948 e vice-campeão nos anos d e1908 (junto com o América) 19091913 (junto com o Flamengo) 1914 (junto com o América) 1916 (junto com o Bangu) — 1939• 1942 - • 1944 (junto com o Vas-CO) — 1945 - - 1946 c 1948 - - 2) —O Botafogo no super-campeonato d0S94G atuou com este time: Osvaldo£\ o

m ' k** WÊÈÊ A N'll

1 7Íi x/m \JmiiClL V ¦DANILO ?QRG€

BLYnho do

DAM Ia ) Eleitor Hélio

JORGE — otrio medio vascaino - num dese-Dcvinar, doSorto Alegre, Rio Grande do Sul

BARBOSA - CASCADURA — RIO-~ 1) O scratch brasileiro não cn-irentou o Vasco no ano de 1945 Foio combinado carioca que jogou comos vascainos no chamado "jAgo doscampeões", após o certame daque-le ano. O Vasco venceu por 5 a 0tendo os tlois times formado assim-Vasco: Barbosa Augusto e Rafa-neli (depois Rubens) - - Beracochéa(depois Nilton) - - Dino (depois Eli)c Eli (depois Argemiro) — SantoCristo Ademir (depois Lelé) —Isaias (depois João Pinto) — Jair(depois Elgen) e Chico (depois Fri- 'açn) Combinado Carioca: Alfredo- Nilton (depois Mundinho) e No-rival (depois Haroldo) - índio (de-pois Bigode e no final Pascoal) -Danilo e Jaime - China (depois Lu-a) --Neca (depois Maneco) — Ani-to (depois Pascoal e no final Tim)y~ hm (depois Lima c Jorginho. —Chico o .santo Cristo (dois) marca-ram os goals cio Vasco no primeirotempo e Lelé e Friaça no segundo.-¦' ¦ • c.ieslado o seu desenho deLima

ALTAIR JOSl- DE MELO —.DISTRiTO FEDERAL _ Rejeitadoo seu desenho rio zagueiro Auous-to, da seleção nacional.

— Gerson e Belacosa — rvan Negrinhâo (Nilton) e Juvenal —Nilo (Braguinha) ~- Tovar — He-leno -- Geninho e Braguinha (Isal-tino) — 3) . Rejeitado o seu de-senho do arqueiro Osvaldo.

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VALDEMAR MADRUGA FILHORIO DE JANEIRO _ l) . oprimeiro campeonato da cidade foidisputado em 1906 o teve como cam-peão o Fluminense. — 2) — As en-lidades promotoras dos campeona-tos cariocas foram a Liga Metropo-htana dc Desportos Terrestres, até1923 sozinha; Associação Metropo-htana de Esportes Atléticos(AMEA) em 1924 junto com a LM. D. T.; Liga Carioca de Futebol(primeira profissionalista) em 1933junto com a AMEA até 1934 e de-pois junto com a Federação Metro-politana de Desportos (FMD) até1936. De 1937 para cá foi feita apacificação e fundade a Liga deFutebol do Rio de Janeiro que to-mon om 1941 a denominação de Fe-deração Metropolitana de Futebolfite os dijjs de hoje. — 3) — O tor-Bein initium foi disputado pela pri-meira vez em 1916, na Liga Metro-antana de Desportos Terrestres. Ojomeio Municipal íoi disputado pe-Ja. primeira vez em 1938 durante o< ampeonato do Mundo, na Fr-m-i

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ZEZÉ' PROCOPio - o antigohalf das seleções nacionais — numdesenho do leitor Satio Kitaharade Mogy das Cruzes, São Paulo

t recomeçou normalmente apenasem 1943 até 1948. Em 49 não foidisputado por causa do sul ameri-cano. O torneio relâmpago foi ins-tituido em 1943 e disputado regular-mente até 194(5. De 47 pma cá hãcfoi mais disputado.

urr^,F*DlTO F. MARQUES -BELO HORIZONTE . MINAS —IL Too? ^"^netisc foi campeãoT *Si\ "° Prlffl'ci.ro campeonatocia AMEA eom êsie time: Haroldo~ Pelit c tóo Nascimento —Floriano e Fortes —- Zezé — Lagarto ~ Nilo Coelho c Mouraio»?; SCO no mesm£1 ano de1924 fo, campeão na Liga Metropo-litana, com este quadro: Nelson —Leitão e Mingote (Cláudio) Ni-colino../Nesi) Bolão e Artur _Pascoal ~. Torteroli - Arlindo _Cozinheiro c Negrito. — 2) oprimeiro campeonato sul americanoganho pelo Brasil foi o de !319 COmeste time: Mascos — Pindaro c Bi-anco • Sérgio — Amilcar e For-tos Milon — Neco - Frieden-reich — Heitor e Arnaldo. — 3) —O time cio Botalogo vice-campeãode 1945 foi este: Ari - Laranjeirae Sarno Ivan _ NegrinhâoCid - - Lula — Otávio — Heleno -Tim e Váltei

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BIGüA' — o dedicado haif-bacfao Flamengo — tium desenho dcleitor Luiz da Silva Campa Filhoda Piedade. Rio

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949

NOVO TREINADOR DOSIJif

"^ ^*1c-*m«'"^"» »eau CromweU e uma Instituição Durante ,9 mos

TíSSLS™™^ T tn*an*> « *»¦*!*¦ *«<*>«• da 1'nive^idadc^de &££

IV <?ten?,° cTm fía* uiuní08 ^««nbantes. Na» «uSLte S™**»icm adversaria formidáveis, e em que ninguém pode arrobar MipremadJ , t?i>to> -apares de Crom^ell ganharam do,e vezes o título de campeões inter-unhersiur i"'en, outras eme» ocasiões foram vicc-campeóes. Os catlfomianos invadiram 13 ™J oEMC dos Estados L tudos para competir contra os melhores conjuntos de*»a iona a emnove dessas incursões saíram vencedores. Trinta e sete dos atletas formados tH>r'oromwell che-aiam , ser representantes olímpicos dos Estados Unidos . sete deles s.- ctts-¦uniram eampeões, desde Fred Kelly, que ganhou os 110 metr^ rom barreiras emEstocolmo, em 1912. ate Mel Patton e Wilbur Thompson. ganhadores dos >im> metrose 1. luneamento do pe-so. em Londres, em 1!M8. Não e*Lste um histórico semelhanteeu, nenhum ramo das atividades esportivas e, quando CromweU entrou no Estádio deWeniMfy, na pnm*v*era passada, chefiando a deleKação do* Estados Inidos. aleairçou• pnãenlo de uma carreira que não tem paralelos.

.sem embarpo apenas terminada a Olimpida. o decano dos treinadores norte-anglicanos, e o mais brilhante de todos, anunciou que havia decidido aposentar-se Nareai-.dude, a derwao havia sido adotada dois anos antes, e CromweU estivem espe-rando por doa« coisas: a realização dos jo*** olímpico» e o amaorecimento do homema qnem escolheram para substituí-lo: Jesse HUl. um dos seus pupilos favoritos, o oesportista mais completo que passou petas pistas da Souther Califórnia, na historia des-»* l i;iver.Odade. Iliij vinha trabalhando como ajudante de CromweU desde I.V-J6, cevt, auo. seguiiJu seu mestre, ficou pronto para ocupar seu cargo, llill terá que lugarcontra a sombra Imensa de seu antecessor, e cada um dos seus defeitos será wte-jau» iuvoluntaria e instintivamente, com aa qualidades de Cromwefl.

< MimweU, retirado .vo 70 anos de Idade, teve que superar varias dificuldades par.»pod«-r marchar para o merecido descanso que tanto desejava, A primeira, foi A re?is-teu k. do ctlueanriano, que insistia em retê-lo por mais tempo possivel. A segunda.tal-,., » principal, foj n desavença entre o seu melhor atleta, Mell Patton, e „ sucessormi- liaria escolhido, Jesse llll! Paru Hill, a lioa vontade de Tatlon é especial, t) pri-meiro ano em seu novo ano será cruclante, e a defesa que dc tem contra qualquer amea-Ç* precisamente, a qualidade de Patton, qu deu ã sua equipe .10 ponto* no campeou»-tn 1. ter-unlversitarto de 1948 e que pode voltar a dá-los ainda. Mas, ao que parece.Patton Unha aãnbiçea <>cuHas de substituir CromweU e a designação de [UU o abor-retro Pode ter havido também alguma coisa de antipatia Instintiva t por ís-aj Croin-w.H cm seus ôlliroo-s meses e*>mo treinador-chefe. teve que ser pslcálogo, alem dedirei 01 esportivo, e procurar um ajuste que facilitasse o trabalho de Hiit Ao que pa-rr- . conseguiu iw entendimento, porque Patton continua treinando com assiduidade.<-. declarou que eMã pronto par» dar a Hill o metano entusiasmo qoe sempre pôs aser» tro de CromweU

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O mestre e o

ífu s u c e % sor

Dean CromvreU,

á esquerda com

Jesse 1UU

2;",dic

Dr todiN «>s modos. i tarefa de Jesse llill náo será nada faeil»ra desempenhá-la com bom êxito, conta wm o apoio lncon-rional de Cronifweil, e com a boa vontade de quase todos seus

atletas Mem disso, tem seu próprio prestigio esportivo. Antes de in-RTessar como treinador na Soutber Califórnia. HUl foi campeão nacio-nar em. j>elo inetios, três esportes poi a principal ftirura da equipodc football de saa universidade.»Jorou baseball nas tjrandes Ligas,

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Jewe ísüj fnnto ao seu maior pupilo e su* maior dor de oabe^a MHI Patton

na«e íia e-qolpe da Califórnia do Sul, treinada por Hill

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ou seja, no sr"iu> mais seleto dosprofissionais norte americanos, efoi campeão inter-univer.»tiai-io enacional em salto de distancia,tendo sido o terreiro homem twan-eo c o sexto atleta. d« qualquercor, que superou <>, 0H0 metrosucs,sa j>ro\a

CromweU explicou, recentemen-(e, porque havia recomendado aHUl como succsw.tr i eu e, de pa*sagem, deu uma Ii-t.i das quaÚdades que devem ler o liOm Iremadorde atletismo.

Neoesslt4vamíM — di«M- — de Ium homem que estivesse disposto !a ass\-.dlar seus métodos e a rum-prir um periodo de aprendizagem.vcm coni,idemr-!ie demasiado bompara traoalhnr >ob minhas ordens, jDevia, alem disso, ter u,m Inim

'

plantei esportivo, um físico a«ra- !davcl, um temperamento que Thepermitisse ser popidar com os jo-•'¦ns e ser um bom organizador

Para que um homem se ia bomtreinador, deve ter sido, acima deIndo, um l«>iM estudante i-s,, é

p priiuipa] tinem nao é muitoInteligente nao pode aspirar u des-lacar-se ensinando a outros por•iitr;t parte, é absolutamente «•?*- ji nc.iai (,ue po.ss.v compreender osiccondiles da naturesa humana ,Em Regnlda, ,- absolutamente ;necessário que tenha sido um cam-peão, Nâo necessariamente eni ;atletismo ou 1111 outra atividade ;esportiva, senáo que campcfio cmqualquer classe de Ir. balho'. is8olhe dá prestigio e personalidade,-Mem disso, sendo campeão. Dá deaber também que ê prcclsn para !oíiicu- campeCcs, i-; não aceiíaní jnunca atuações medíocres Deve '¦

ensinar aos homens cujn prepara- Içâo dirige, a náo se sffnílr satia-¦elio nunca e o procurar oOnstán-lement<- a perfeição, ainda que nãopisna eonsegni-la.

Hill tem tudo Isso I oi -amexcelenU- estudante Foi lambemum grande competidor em (rés iIim-jprincipais esportes Tem menlalt-dade de campeão E não aceita«"orno boas atuações as que possamser melhoradas: domina ,i técnicade todas as provas atlédras, c * ,popular Não se podia pedir mais.

Até o momento, em seu periodo 'de ajudante de Cromweft. Hill d«*- Imonstrou Já ou.- tem qualidade»superlativas O Ianv-ador dr oeso pWalter AseJiraft, tinlw» um físico 'rennidasrei. vigor, (.-.-, (éotiica, ;mas náo poditv passou- do« 14 me- jL«"«>« Hill p*íi-»ou uuu manhã a o»- jVuda-to. Indicou-lhe um» falha i'¦awuviai em soa atuação e. oa ái*MMhrftS, Awtxra/t la»^«a kj m^

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Nõo podía deixar de 1lerêsse em meio ao públicosentaçào de Vasco e Flumin,rios no Torneio Rio-São p0l,u

De falo campeão e Mgrêmios cariocas provarammelhores jogadores da meiròp,,vencendo o certame de f0fra,colores com o cartaz de ft|somente pelo líder. e isso ,bastante honrosas. E o jogo0neio agradou bastante pelo lseqüência de iances empol^

O Vasco reafirmou pler^dade, enquanto o Fluminenj«sario dificil, dominador de umpacidade para resistir oo ímecampeão na corrida da reol

O FLUMINENSE PERDEUi

PRIMEIRO T_m

Quem esperava um feilotum primeiro tempo de esperominense foi nitidamente ._p«principio o Vasco contra cíc«gosa, mormente pelo fato deiNestor à vontade, graças àsFiavio. Todavia o tricolor tevei,conseguindo Iransformar un»abertura da noite. Então o V<-encontrar a defesa tricolor (eaficilmente transponivel. Accruzmoltinos não consegino-poro a« jogadas finois fretes

MAIS UMA VEZ O VASCONO SEGUNDO í

O periodo final foi frcVasco. Wilson que vinha sena retaguaida "cruzmoltin

..no segundo tempo jogou pcvi

^j substituido por Jorge. Go.sIk»

Castilho ti

Jw_._,,,_,,_lu p0r jorge.

10 rança, iniciando a lula pelo

_____««::i::;:i::i::-- o trtcolot rrahza h/iu dejesa segura

08 URI ÍGUAIOS E 0 COMPLEXO OLÍMPICOi

M1.

UOntlnu» miín :..!., contudo ir-b«a«dore« do f,K»tl, i emenda luta no.••_-«. d«u,rm„.: l|,,||,;,7

"i,,,S-.-m —- H l,rin*-—.«....,•,,,,:,„':•:':; í- •—1-M'At, ,h,h jt-,;«.loreK „», ^*°

' "r,"aInternanonaU °" ^»»™* rompro,„KM)

t««to, ,• ut„ movimento „, rcbel r""r^ veteran m„1(,K ( ^°

«>"«'« = 'irania

ir-"- '•••¦ -...... ;:;;„:n""" •" •";¦:,"¦"•• —.. "...";.::;,•"".:";;„;,"Vld.-o e n;»„ ;à(. todo (|), _

tender o rena, Ti . r^0B»M«««»«»« deo r,n,„n, ,i„ Assoelallon oriental „, ,Rio Bra„00 c Campeonato (i(, ,,„„,,„ ""

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rJ7UUnS< »«.^w.N. lnd,caeAo „u ,.,,.rano Cen par» (.<-,,.,„ da rem ev-ni,. .muitos hilvrn<lo Qüc hai.a.» U !° T"Kl,;U-1HlrscheJ fos.,.- o eseolhld , ' ° ,M,"«»"'•¦•" •«...........":: ,¦,:,';:,:: r:":;;;;, r

dade ttHh» « soa ea,»aeidade. iria afronuJ eontudoos ponderáveis bdo. muivista, ,„»„„,,„ KrntS^1>« que estamo, „ ,K_r. .^.n,, ,. „_ „_v_r ^ Jo intolerável e obsoleto critério de se dividi, « "

srMi" - >"¦'- -«*- /'.;;:::toçâo uruguaia, p^r üma comissão lnte_r___. .,

rodere,!10, «divinhar: „uUo_ niamlan,,,, / ^jjobedecendo, ou ^ 0 todo-podero^o ObduH, aC

•• outro. Inoontr-daveiH . t.n»1H.r«n»e„,lli6 íootbaiiemC '*. a f»..rcn, da. suu, ro,,, «*, .-„, pr<,pH(lv ^^' "*¦ <¦ o no- . pior, lambem cono_«o.' ? .

tomara ,_,. «>,.-)»,„.. ^«do^ mi,s, perdoem-> nos-, ,rimi„. Ururua^. ,uj„. «ntlmento. de»-

:";"7" •«- -- - «* :«mi«adM TiSS"•> dr todo o Continente amerieano. >, ,.x:i-, .... rI7ftb,d-« — m* .^ra, r<;,z a ^;r*"-' ^'—M,irMllí(r;M:

: ,; ;,,m:lU «7- - vKitarfao, ,déi. lmijl(1

na, , ,;',,?'" "* " *u í-«1»"" Até certo ponto-« . ;,.T,,m -0'm:iN -,,ttra ra «^ «•««...„,„„,«-„ ^ de irntir

He e<^, volenela, s„,rr;i ,„. ne• 'Mll.l, ,.< s ».»,»,jr. hll/i-v . l'"esularidadrs ,h- . °

'U,0e,C COrtejo t,e.an,,,,,,,

" .*V'"'¦ t,'r'"» nutras ._ -40 m,

,.,;;„,":,"" ;¦• -"- —1-«"- »..i-» pena nfto ¦_ vermos neles .les.janu. ;, se-'"•'<'< o plano de lrrrtorqulvc| yrande« ,. e,eva.

J*o eom «,, os srUs maior-ais __. 0 nIlmpi_ ^

. nâo tivermos sabido perder Mas i_.0 ja ^1

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"o t e^ ,:n:;,,Hriiv<- muv— habi»^- p-— ~htn r n*° f,'r- UlnUl P^ »~ «mH, H—h<n,,v «oi, -ui ma, y p^-^. ^"

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f Didi fenfa mjütrar-sc pela dejesa, mas Dar.üc entsa duro e o perigo é^ ventf*

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c NO ^_w_ *

máximo In-

, a rcapre-*ra adveisá-

30, os dois

|o reunir os

cruzmaltinos•te, e os fii-

derrotadoscondições

na pelo Tor-laçòo e pela

na superiori-;smo adver-•ias sem ca-esquadrão

PCE DO

nense, viveufato o Flu-

;sa fase, Aforma peti-om Mario c

Pindaro e5rtunidades,no goal deigiu, mas foi, coesa e di-

atacanle-serenidade

de Castilho.

A PARTIDA

ovoravel aoa do pânico'o voltandoTutos, sendoco em segu-

que afino!

TORNEI LmW^ ^Bfll BÉ fl^L mmW^^mmm, mmm _^_^ __^_B ^flflflfl^ hh^^ flflfl __^_*b _-_-_-_¦ • _^___

***¦ ppy^iwl BFTilHnBfl BtSfÜ-B B¦r • ^^^B-_-^-B-H-^-HB_MSimP!^--HÍI--^B^^Pm^mB^a^M'

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/poVucon solía ^unfo com Ca.s/,//,o, ,„«,, 0 goleiro tricolor leva ,1 melhor. PinheiroNe$tor observam o lance, prontos pura qualquer eventualidade 3

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vr^neiro plano remos Augusto, bem colocado, na expectativa de uma inter-ue necessidade

veio aos nove minutos. Bosfou um goal para que o Fluminenso se desmantélowe. As fa-lho. apareceram, gritante, índio, Pindaro e Flavio falhando seguidamente, o o Vascosempre elevando o nivol de produção técnica, cinco minutos depois e*lavc, senhor do cam-po e do placard. O Fluminense tentou uma alteração, trocando Carlyle cansado por Or-lando, mas o novo meia não conseguiu continuar o trabalho do mineiro, ficando então oVosco de minuto a minuto dominador sem resistência. Os últimos minutos foram mesmo d«grande predomínio do ataque cru2maltino, que ganhou em mobilidade tom a entraiia deLima, saindo Nestor, enjuonto Maneco ia para a ponta, ficando Ipojuean no mola direita.

A HISTORIA DOS TRES A UMO único lenlo tricolor ioi conquistado aos sele minulos. Uma aronde j«>guda de Car-

lyle, driblando Alfredo, Wilson e Barbosa colocou a bola fora de alcance do goleiroEntretanto, a bola bateu na Irove e vollou a área. Rodrigues delem-a e atrasa paru Silos,que com tiro forle da enlrada da área, marcou o lenlo. O goal número dois da noito,primeiro do Vasco, surgiu aos nove minulos da (ase final. Ademir investiu de meio dc cam-pc, passou por vario: odversarios, chegando afinal frente ao arco para o -Jioofc final.Castilho defendeu mal, deixando que a bole passasse por sob seu corpo. Ainda Ademir,ja nos quinze minutos, desempatou a partida. Ipojuean alrasou ao cente. que, na corrida,atirou forte. A bola resvalou no quina da trave lateral e Castilho foi vencido.

Ipojucon encerrou o marcador. Desta vez íoi Ademir que passou ao meia, o qual gi-tando no or acertou na mela, descolocando o goleiro.

AS EXPRESSÕES MÁXIMAS DO PRÉLIO

Os vascainos devem ser analisados pela atuação nas duas foses : t.ci primeira Wil-son fracassando e obrigando Alfredo, Augusto, Eli e Barbosa, a grande trabalho. Por sua<ez a ofensiva andou claudicando, notadamente Ipojuean. No final, entrou Jorge, dandofirmeza à retaguarda, aparecendo novamente com destaque Barbosa, Alfredo, Eli e Da-nilo. Ne ataque destacaram-se Ademir, Maneco o Lima, nos poucos minutos em que atuou.

O Fluminense, com falhas de Pindaro e Flavio no primeiro tempo, viu a situaçãoogravada 00 final, com os indecisães de índio, e o esfacelamento do alaque. Carlyl»foi o melhor do leom, cobrindo inclusive os claros da defesa. Também apareceram Cot-tíiho, o despeito do primeiro goal, e Pinheiro, come grande da defeso.

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Página 10 Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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CRÔNICA TURFISTICA

€ _D 15 yV4 I € _D O A E> C O fóá TCILNfílI*o- Jean TBARIKUX

(«COPYRIGHT IH> 6ER-VIÇO PRANC-8 DE INFORMAÇÃO) ~ Especial

paru 0 GLOBO SFOK-— TIVO —

Sejamos» ou nAo, sob o pon-to de vista da moral, partida-rios da Loteria Nacional, é lm-possível deixar de reconhecerque o Prêmio do Arco de Tri-unfo, de 19*19, muito deveu uela. Graças a mn "Kweepstake"organizado em ma honra, ugrande corrida do outono dohlisódroims de Longchamp tevea sua renda milagrosamente

eievudu de cinco para 25 milhões. Dessa soma, que faziada ilustre prova a mais ricamente dotada da Kuropu. re-Milton uma repercussão que se pode, sem exagero, qualificarde mundial e qsse valeu A reunião de 9 de outubro umsucesso público sem precedente. Todos os records de todasiu, receitas foram batidos, records dos jogos na "Pari M'iMiei" (346 milhões •, recorde das entradas nos diversos recintos (mais de 100.000 espectadores), cifra muito superiorA do "Orand Prlx de Paris**, que era entAo o mais popularacontecimento dn ano.

Entretanto, os preços das entradas Unham tido dobra-dos. nriaa que sAo C00 francos quando se trata de assistir nuisiats bela "pesagem" parisiense, a uma compelicAo íormi-davel entre 28 gigantes?

No entanto. algumas grandes vedetas deixaram de com-parecer A festa, isoladamente o inglês "Nlnsbtis". vencedordo Derby de Epsom, e os dois Italianos, "Antônio Canalc"'e •'ZagarqlO", reputados cracks no seu pais. Também nâovieram os americanos nem dos Estados Unidos, nem daArgentina. Na verdade, em matéria «!e concorrentes estran-gclroA, só se contava eom o Irlandês "Beau Sabreur" e abelga "Krlssette". Os outro* competidores, vindos do exte-nor, "Ptush Royal", "Royal Empire", "Tsacko", "Vic-Day".pertenciam, é certo a proprietários britânicos mas eram to-dos franceses de nascimento. O rico troféis mia.se que nfto•se arriscava a escapar da eríacáo nacional Chegou o diadc gloria oue era o domingo, 9 de outubro. Pela manhã um(«nico enfnrnwcada, o céu se iluminou francamente a par-Mr do mcto-dla. e a-reunláo triunfal sé beneficiou afinal deum claro sol de verão, Isto permitiu às elctrancla* nilo per-derem tao bela oportunidade de r-o expandirem livrementems Iscm que nada faltas»*, nem o borbOrlnho dn multldrio,nem n 'nxo parisiense,

Pol itma danas ocasiões em que um legitimo filho dParia; como o somos, (em motivos para se orgulhar eom orequinte e o brilho dn clvillzaçfio francesa.Sob ss ordens do stnrter se apresentaram :%i parüci-pontes, «>nlre os quais 24 pelo menos tinham motivos parai.-i|ilrarerii legitimamente A vitoria Mais paripuilannente u-coneentravam iw atenções sobre as poasib-Udadcs da cou-lelnrln llossasae. reorcsentftda pelo A anos Djeddsth e a no-i*inra dr 3 unos Ooronatlon: dn coudehtrin i\e Mnu- IMm\ oltcrsn, que punha om Unha Amour nrekf* « Uai brake««» horól do prêmio do Jockpy Clube. Oood Luck; da hc-

;;lna .1.. l'r,...iio dc ninm, do On.isde Prêmio de Pari* e derendo •fermellle, Bagheera: de n anos, em forma sempreiscondente, Oghlo. vesseedor do. Cirande Prendo de O^ti-rine e doT^remlo do Príncipe de Ornnge. dp 4 -mos Rlgolo. melhor entre os da sua Idade na primavera dr 1948 e eu.-v.-aisnya dr dar a Impressão de ler conseguido de novo •nteg,rldade dos seus recursos Nfto podemos citar todos.,^tte gloriosa lncert«sa! Que batalha, r\m —- em persoeefclva! Que• s.içAo! Ora nfto houve batalha e a cmoçflo foi a mesmade sempre. „,n,vr mmmU o esDOlfteulo. Sim IiíaTZ«i mesmo, de uma «iprrlorldude oue nada ficou te vendo To" o e csue tudo deveu ao Bbwlu.o. A p,,,mnrVc™?conhecida por todas, mas oue Unha

Mon,

umque

«¦nin classe

e.s.- ha Ta «dS!ü r^\ í"^ r,CÍnco corp°s- umn «*rldaAquela .«iSS^irr^ .'««T"-««mo diivlda, nfto tn. isa verr "p síT

* cot}h^i&n^»*ü proprietário pref.Vlrft STiSí-h í^^^""^

* ™vel.na pista de treinamento rv7 p,,rfl ° hnras " del.\A-la•PJcbcl ' ,. ¦S.m.^u^rEZJ^ »«*. «• f»ha flenqulMc.no .ncoinp.u:nv,".i ' '

m 7' ,l ,'H n reI»^'»cAo umatori. aderia aumentar Su nre^í;

n<í,nh»mn outrn vl"Ness.v; condições. com0 oul> ^

nl"a!rot« sempre privei or m n s? ^ C,e ,Una rt<,t"slrol ,-omplevfto" * tU dp Um anl,n-*! fie l»\o r.en-

daPiquemos cons impressionante visfto: as 7^;V7vv.^7i;^7g;^;7

NOVO TREINADOR POS CAMPEÕEStCJiííÍCÍtl__í\_ f. •» m\•u*ort»Ur»s. O Unçartot rt" JS» v»i, t Pu*'

U metros, mili^l',,',""' ma* n5° !•»«•»* Pa^r d«s

«4. passo. l,aT,. foi <,„,», ,he fIiw .lur h_vla l^S,T ""'t* cons maior lapidei o -M,er,.,„.. , ,evâJa ^rt '"*»>-»— «ub.u, nu! .nlTu" ^n?''V'" '""^ ''^lhos cie Hill. ,5m- Kf^Ç.»* ao» coniíe..

l»»4i no yue se refere .\ i.vim-.i ,s„ „ur ,,,,.,

*or In . c« Sew tomperamento. Km 191». cm vou àhlmo w»o eòmoro«petl(lor urUvrrM«arlo. roul.e.lhr competir no »,«_ ,u. "s

«uicU routra l.amolnr Boyle, de IVndWanU, „„.- .,ic„u,.u è««hu «lUvo salto. 7 ». um „Ro navt., „jUdo nnnc., maK rtrí JUtn 8« esforçou por superar es*,» mw,, mxs náo tt,nM.,u>u«U a (Ullnia tentativa. l'ni.Us. um companheiro de equipe Charw-í WeBlier, colocou um pedacinho de papel m. salto ttc Hoyle»»u- pediu qne o superasse, Mas, sem dt.er nada a HUS, pô*. „ p__.»»cri. nAo nos T.90 de Hoylr, senão que nos « metros. HUI fet'«•¦«Un.- com o papelilnho romo ponta dr mira. vattou ealu «mi*K>«tor<t4a alem llavi.i «\iperado, svm vihíMo. os s meirot

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A primeira passagem do Grande Prêmio Arc© do Triunfo Li

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949 Página 11

O BASKET EM 1949mancou o flrmencoOS FEITOS MAIS SENSACIONAIS DO ANOAlem de conquistar invicto o bi-eampeonato, o rubro-negro derrotou os nor te-americanos do I lali, a se-leçáo argentina, o campeão uruguaio, o campeão deBuenos Aires e o campeão paulista — Vasco, campeãoda 2.a Divisão, Grajaú JCenis da :i.a e A. Grajaú da i."

tf(neotfi*^

ALGODÃO - o grande dcfcn-*or do Flamengo — numa inte-nssante caricatura du leitorJaime Nunes, da Baia

O SCRATCH DOS CAMPEOIÍSDE 49

2) Em sua jornada dc 49 o Flá-mengo conto,, com o esforvo e a classe de Algodão, ZéMario, liao, Godinho, MarioHermes, Alfredo e AfonsoÉvora, em plano mala destacad iniais us des reservas que entra

fam em muitos jogos para ganha'<*m -tarimba": Zé Manoel, II..-«ner«> 0 Hugo Os sete primeiros»°ram os sustentáculos da cam-

Panha invicta, assinalando-sc, pa-r.v frisar bem a classe do blocoprincipal, que por varias ve7.es o*°:lm atuou desfalcado, ora de•nu rio Hermes, ora de Alfredo, masnunca se enfraqueceu, vencendosempre. Os jogos mais difíceis pa-ra os campeões foram u Fla-Fludo returno, o com o Botafogo, nomarisco, no primeiro turno, cCOm o Vasco em São januario,também do primeiro turno,(> FUMIMINSK | ()I O VICE-CAMPEAQ e O MAIâ REGULAR

DEPOÍS DOS CAMPEÕES(«uno vice campeão da cidadeIICOu o Fluminense, cotn toda jus-«ça aliás. Depois tios campeões.n:-o ha duvida, foram os tricoloresque apresentaram o quadro maisregular du certame. No primeiroturno o Fluminense só perdeu p.ir.io Flamengo c no segundo Uirnoesteve bastante tempo também•*P«*nas com a segunda derrota so-ritIa ante os campeões No seuímuuinio compromisso, poremcapitulou de surpresa ante o Ti-í?*51" que ,t,j 0 terceiro colocado,ferindo assim com três derrotasJ1^

secundo posto. Contaram os*r!colt res cont Getúlio, í.itiscpc,jnncius, Lerena, Cere, Ray, Nei-«nho, Fábio e Ainini

(De CARLOS ARÊAS)

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Confirmando inieirameiuc o favoritismo que o cer*cava desde o inicio da temporada, o Flamengo >;*.-Rrou-se oampeão invicto de íü-l:*, tornando-se assimbi-campeão aa cidade Os números rão por demaisexpressivos para que alguém pense em fazer restri-

ções aos méritos e à justiça da conquista dos rubro-negros:dezoito vitorias em dezoito joj;«>s. c oitocentos e oitenta ecinco pontos-cesta contra quatrocentos c oitenta e uni,apresentando assim uni saldo de quatrocentos «- quatroPontos esses que dão um score medio de 52 a 28 por jogo,fazendo-se a divisão dos mesmos por 17 jogos, já que ummatch «> do returno. com o Grajaú — foi vencido Walkover pelos campeões. Em sua jornada gloriosa 0*5 rubro-negros entremearam os triunfes regionais, do campeonatocarioca, com outros de marca internacional, dcslacando-sco obtido sobre o team da Universidade dc Utah, que atra-ves-011 Invicto por São Faulo e Minas, para capitular aquino match de despedida ante os rubro-negros. Lm pôs-se ain-da o Flamengo durante <> ano a«i Aguada, campeão uruguaioaqui no Kio. a uma seleção argentina também aqui no Rioe ao River Plate, campeão de Buenos Aires, na proprln ca-pitai argentina, <• marcou ainda unia sensacional vitoriasobre o Floresta, campeão paulista, por 63x35, Tais feitosdo poderoso esquadrão rubro-negro, preparado pela exuo-riencia de Togo Renan Soares (KancJa), o coaeb que maiornúmero dc campeonatos dc ba*-ket possui no Rio, ã mar-•jem do campeonato da cidade, valeram como uma reafir-mação constante da força e valor do conjunto flamengo

o da justiça tio seu bl-campeonato,

De pé, Zé Mario, .Mario Hermes r Algodão, Abaixados-Godinho e Alfredo ]

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Tião, um sólido guarda campeão, e Alfredo, que foi o"cesainha" rubro-negro de 49

*! A ' ' ASSIFUU ¦'-° OBRAI, DO ClíRTAMR

*F I A classificação k^íiI do campeonato da cidade, nfgun-f do os dados oficiais dn F MB, foi a seguinte; (• R.

Flamengo — 18 vitorias «• o derrota, 8Kf> pontos pi* 1 oi81 contra; saldo: 104; Fluminense F. C. — 15 vitoria»e 3 derrotas, <>">!l pontos pio c G56 contra, saldo: _»•!;

Tijuca T. C. — Ki vitorias e ã derrotas, 006 pontos pró e 52i<contra, saldo: 7K; Botafogo F K — 10 vitorias o 8 derrota»,737 pontos pró e G71 contra, saldo; titi; \. \. Grajaú f/vitorias e !> derrotas, ã7.ri pontos pro e 647 contra, déficit: 7»;Grajaú T C. 7 vitorias e 11 derrotas, 503 pontes pro e616 contra, déficit: J8; <*. í{. Vasco da Gama — 7 vitoii:use 11 derrotas, 577 pontos pro c <;<ü* contra, déficit: 92; Ria-chuelo T C. .— 6 vitorias o 12'derrótas, .r><T:t pontos pro e700 contra, déficit: i:>7; Amei ica F. C. .*{ vitorias e 15derrotas, liOK pontos pro e 785 contra, déficit: 177; Clube dOj*Abados 2 vitorias e iti derrotas, 4k!l pontos pr«,' c (íf.4 con-tra. déficit: 103

MARio HKRMFS NAO TEVE NÚMERO l>K JOGOS OFICIAI!PARA O TITULO

Ainda de acordo com a classificação oficial «fia F AI I>,lotam proclamados campeões tia cidade os amadores Algotlato(Zeni de Azevedo), Zé Mario, Tião, Godinho, Alfredo, Afonso,Évora e Zé Manoel. Mario Hermes, o gigantesco ©enter rubro-negro, nao obteve, porem, número dc jogos suficientes paraa proclamaçao oficial como campeão, de vez que em dezoitoJ«»»*«is participou apenas de oito, tendo estado ausente, assim,tie tlez !

No numero 578, «lc :*J de outubro, divulgamos os placardsde todo o primeiro turno «io campeonato tia cidade e hojeapresentamos os do segundo returno:U RODADA _ Flamengo. :*5 x Tijuca. 26; Fluminense, 50

x Riachuelo, ;Ui; América. 30 x Aliados, .'J8; Vasco, ,'{i x Gra-jaú, 30 x Atlética. 33 x Botafogo, 28. 2fl RODADA — Flamengo(;i x Atlética, 24; Tijuca il v Vasco, 18; América. .*!7 x Grajaú:i.'J; Riachuelo, .!?) x Aliados. 22. 3a RODADA — Flamengo, 65\ America, 25: Botafogo, 28 x Tijuca, 25; Riachuelo, 35 x Va -co, 28; Aliados. 36 \ Grajaú, 35. 4;i RODADA - Flamengo. 18x Fluminense, 14; Botafogo. 0*2 x Riachuelo, 51: Vasco, 30 xAliados, 27; Tijuca, 25 x Grajaú 20. 5a RODADA — Flamengo08 x Vasco 28; Fluminense 43 x Grajaú 46; Atlétlfa 32 x Amé-rica 28; oBtafogo 33 x Aliados 28. (í* RODADA — Flamengos,

(CONOMJI NA PAO&-ÍA 14)

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Página 12 Sexta-feira, 30 de dezembro de 1949

O MALMOE NO BRASIL

O GLOBO SPORTIVO

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O Malmoe chegou, viu e voltou sem haverconfirmou u clube sueco ns credenciais com qu«'cias divulgadas pela imprensa carioca e MandeiMalmoe e dos jornais espl < i.Ui/.auos da láitopa.grêmio nórdlco através üe suas façanhas, derroJustificava-se, assim, plenamente, a notoriedadeurn título de campeão depois de uma campanhase ens condições de oferecer grande espetáculo etludo para uma excursão ao Brasil Ate nic--snoCarlito (tocha o clube, escandinavo como capaz dpa/ de agradar tto exigente publico que as-.i-.tiria ver uma segunda edição do Kapid, que nauportador, segundo os técnicos, de todas as quaenfrentar, tons êxito, os quadros que bi ilha ram

conseguido um so triunfo cm nosso pais. Nâofoi apresentado ao público brasileiro As noti-

rante vieram, todas elas. do "bureau" do próprioque se encarregaram "Je fazer o carta, daquele

tando clubes categorizados do velho Continente.alcançada pelo quadro que vinha tle levantarde dezoito vitorias consecutivas, apresentando*

ni face de qualjner adversaria liait sr reconien-Tom Whitacker, manager do Arsenal, apontou ae fazer figura diante dos nossos clubes, conn» ca-ra atuar o Southampton e o Arsenal, e não que-

fez sucesso entre nos {.ra o Malmoe. portanto,littades que se podfii.un exigir de um clube paradiante dos inglese*. *

ir Malmoe entretanto decepcionou, IntegraimDecepcionou pela mediocridade do seu football.sas derrotas, escreveram "montanhas fie papel"equipe do seu pais deu tao pobre demonstração dé demasiado quente, que os jogadores uorrtlcos rsque a. alimentação, embora farta «• suculenta, e*!>«• nossa parte não podemos negar n exisleo

iviatnioc, l s l luniíncnse, z

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Malmoe, 0 <c Flamengo, j

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Malmoe, i x iUnasug.., 7

ente. Náo porque foi derrotado, é preciso acentuar.Os cronistas esportivo, tia Suécia, a respeito des-para explicar aos seus leitores porque a melhor

e suas possibilidades, alegando que o clin.a nosso10 tiveram tempo suficiente para mc ambientar era muito diferente, etc.cia real desses fatores (sara justificar as derrotas

Uo MÜUniOe, porque lambem clu-be* brasileiros em excursão aoestrangeiro se queixaram dosmesmos males Mas. tais malespod(*iri apenas ju.stilicar as «lerrotas, em face da queda de pro-dução de um team .\'uiua, pi,sem, poderão se apoiar os suecos<m Vais circunstancias para justificar a pobreza tio seu foot liai/para justificar a deficiência técnica e a tática do football praMeado pelo .Malmoe A verdade,(pie não nos cansamos de repetir.é que o quadro que u Malmoe nosapresentou nat« exibiu um padrao de classe, ou melhor, na«irevelou nenhum padrão técnicoA impressão que nos deu foi .1de que .1 sua equipe era uma espe-cie de combinado isem nenhumapreparação conjuntiva. formada

.por elementos heterogêneos, cadaqual executando um método tá-tico diferente, como se fossembisonhos alunos de escolas cujosprogramas não se definem pelaigualdade dc slsícma. o Palmei-ra.s, que derrotou o Malmor pesacontundente contagem de t-siuoa i'S"ro, viajou trinta horas porvia aérea vaia estrear em scj-uída em Barcelona, lambem sequeixou do Clima, da alimenta-ção, do cansaço e da vioícnciatios espanhóis. KntrrU- filo. 0clube brasileiro agradou ao> técnícos bascos pela classe tio loot-bali que pratica, pelo alto tsivi-1tecsilco do "soccer' que exibiu,mesmo quando derrotado no nionu-nto em que ot» efeitos do es.-gotamento físico dos seus jogadoses comevarum * se fnier «en-Ut

0 Malmoe, ao contrario, «.mnenhuma ocasião exibiu um padráo de jogo. O seu football fo.sempre desinteressante pela de-ticítiieta de técnica, de classe, deSistema Jamais conseguiu acradar Apenas dois homens -- Kosen e PUlm-r se destacarampeos seu dinamismo, pelo seu entuslasmo e pelas boas quatida-de; (>s demais, medíocres

l>l*cr que os suecos nâi> tireram tempO par* .-iclimalar-.semio c bem a realidade completaSem duvida sentiram o Calor, adiferença de ambiente Teve peIo menos o Malmoe tensp-» paradescansar Cheirada a if, de no-vembro a equipe nérdtca so estreou a 2.1. no Pacaembu. enfren-insulo o segundo colocado nucampeonato paulista Loco aosprimeiros minutos da partida lo-«los qoc a assistiam eompreen-deram qüe sil estava um quadrode condieõe»- técnicas inferloies.iticap.17 do eOntro'ar-se a si pr«.prin. quanto mais a pelota

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Malmoe. 0 x Palmeiras.

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Malmoe, o \ São Paulo,¦Mf

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Malmoe, 4 x Corintians, 4

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MoJmoc, _ x Flamengo, 4

Cada jo-adtsr trabalhava paras>i. cumprindo uma missão Isolafla, icin nenhuma concepção ueorganização cosjuntiva c .sem re-velarem méritos individuais NAoaçta a equipe no todo de unaformação bem articulada, coor-denatla <k passes eram lon^o-meertoa, tnueternnnauos arre-messos piara a frente, apenasMais velozes ns corrida, ns.sk rã-

indo* sias de&coiocações, a^ind»melhor em conjunto, marcartd0com mais precisão e traa__h__d*com mais precisão c trabalhaud»"periquitos" superaram os **Uf"cos ens todo, os setores da can-cha. O espetáculo foi pobre devibração, o jogo sem lance-, desensac.to Vciu-ro o Palmeira-como quis.

(CONClrül NA PAGINA N)

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O GLOBO SPORTIVO

\ (De CÉSAR SEARA) |*

Sexta-feira, 30 dm dezembro de 1949mmm ElPágina 13

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íiiMPí flYfltUlfll LeiAIISem favor alguiu, no concerto foorbultistico un*

»ersal e o 1'rURuai um dos paises do Novo Mundo,que maior prestigio desíruta Isto por se tiaver afir-nado, por trêa vezes, como ,» maior potência inun-diaj até s terceira década do século, eventos que osde ilrm-mar cultuam — mais do que nos próprios,rainhos d«*: orientais — com o ro,peito e amor atradição que lhes são pecuariares. Nada, obstante,lu que se reconhecer nos uruguaios, ainda ama dastrtAtN ponderáveis forças da atualidade footbailisiJca,embora o Brasi] — como anfitrião do vindouro cer-um.- universal — esteja no momento polarizandoa.s atenções e temores dos seus mais categorizadosconcorrentes, Já pelas afinidades política* e tempe-nunentals que sempre no* ligaram aos nosso., írmfios•isquem Prata já, principalmente, pelo jhíso do seupotencial rootballistloo, que JHinuis poderá ser su-DcsUroado, constituem, oor U»oi os iri-,ainpc0esolímpicos, sempre assunto de inviil-.ii- interesse «e-rfal, uo que tange à avaliação dc suas possibilidadesr ua expectativa Já firmada em torno às potênciasnu. se defrontarão no ano -ra entranU no EstádioMunu-ipni do Rio Janeiro

Apuramos as virtudesdispersas da Natureza t%j> <X$J í"®^

Com certo desalento, todavia, não *e poderá dei->ar de constatar, não terem ainda se livrado os uru-K.«tio>, oum sentimento que os vem perseguindo,desde que, pela última ve*, tremulou uo mastr0 dossupremos ganhadores, no Estádio Centenário, a —aquela época insuperável no football — bandeira alvi-rrtestc; o complexo olímpico. Foram muitas ainda»* glorias logradas pelo Association oriental, em .se-rulmentd àquele período de fastigio. Tempo chegou,

entretanto, que o passado entrou a valer mais queo presente para os nossos queridos vizinhos do Mil,dai decorrendo tremendo desajustaiuento uo s«-ufoolball, cujas conseqüências até hoje se ia vemsentir

-Sem querermos nite intrometer eni terreno qne,a eles, tnaí-j do que nos diz respeito; nas pportunldft-<hs cpie tivemos, quando <lo último Campeonato rtutAmericano, dé trocar ideia* com colegas urujjuitiis,' l">r foiça de acontecimentos singulares que lu . eu tn desenrolado, sentimo-nos 'nhWiado, contudo, atocai, ao dc Irve que seja, em alguns pontos mi-etantes do football oriental, dado o minto que rlcrepresenta paru nós brasileiros E. Iieui pesando aselemento?» que a experiência o a observação no. outoríam, nada encontramos que derrogue ;i certeza iaem

tad<NáO .se vá a pensai-, porco». qUe iu»u Unham teu-

jo o* uruguaios atualizar seus conhecimentos iojt-'loucos. Hzeranj-no eles e começaram bastante'wt°p °« seja, contratando um técnico inglês, qu*:^¦-hnlhou no Penarol, O tal de "complexo olímpico".*"reni. levou a resultados negativos e conlraprodu-entes a atuação do especialista britânico Oo con-"•rto footballístlea oriental, de tal maneira que uli"«m decretada definitivamente para eles. a fajencla

a tática e dc outros modernos principios, do ter-c«-iro zagueiro da mesma forma que o haviam sidoquando Kuer>chrier havia Intentado implantà-ios rio¦*><-cer patrício. Mas se aqui teve Flávio a habilidade¦e restaurá-lo, nacionalizando-lhtonai-

o nome par.

F»-tows

-niaembora após se haver consumido dc des-

» renomado e competente técnico húngaro, ali^-lUU<»--t-«U!!< uoiiveram vitoria integrai, nuaenoo

•"ceuar p^j.^ B ^^ olímpira a atualidade do <wu foot-ba]|Conclue na párina dupla»

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¦«•«¦ ' m "llt* .llllW^I \J -W IH I lll^ll' .1 1.11 ti fll Jí».no* bem sedimentada, de se encontrar itrastido

o football uruguaio em relação ao nosso e u deoutro?, centros adiantados, de pelo menos dez unos.Assim, enquanto sohre eles se projeta apenas a -cim-bra dos cracks do passado, num saudosismo trágicoe reinante, que impede a evolução natural e quaseineoereivel peculiar às coisas do esporte, atualiza-mo-nos nós outro?, num afã progressista que, se osoubermos manter e dosar com o equilíbrio de queaté açora temos dado prova, nos levará Invariável-'"••tite à hegemonia mundial por todos tão ,tlme-jada

Isto. porem, náo Importa em afirmar que ,e «*n-«xTitrem inabilitados i»s uruguaios, pura mais uma**z levantarem o título mundial, ou nojj baterem emconfrontos fortultos. Absolutamente; „ que temos«m mente é demonstrar que Isto lhes custará muito•riais agora, do que lhes custaria se tivessem alua-l'rado e melhor racionalizado a sua escola footballfi-Mca. Hoje não mais dlspOem ele dos Romano, fira-rtim etc., para nos darem lições de virtuosismo, comotampouco a armação tática dos nossos conjunta e 0Preparo técnico, físico r mental dos nossos Joga-dores não lhes permitiriam manobrar com o desem-b»raço e irresi-til, ilida de do pessado. Implacávelmarcação lhes tolheria desde iogo veleidades ofen-«ras — por mais cerebrais e perfeitas que fossem— e encontrariam eles barrada a meta por tris pos-

*hortar, em elasticidade e velocidade impares, as•ixjruu, o meiasuriuaur e velocidade imparei. *swials t>em arranjaria* e éí-sconcertantes tramas

fjfc^ A Pérola

2a A pêrota legítima *'¦ apenas umaconcreção caicarea, formada no irxtciior

de determinadas conchas e outrosmoluscos I'.' xntxa substancia com que eles

se defendem dos elementos contrários ò .tuavida Nesse estudo primário, estamos muito

longe cie ver a gema pret tosa que constxtuxum adorno de beleza incompüravel li'

necessário que o homem vá procurá-lo naságuas profundas, lhe apure as virtudes

malas, selecione os sexts tipos e qxialidades,Para que a pérola seja o símbolo

deslumbrante da riqueza natural,xão disputada em todo o mundo

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Incomparavel c favorita cm todo o mundo, ggga-< :olaé o resultado fclir., dc criteriosos padrões de fabricação, análise e

engarrafamento, com ingredientes apurados e sob as niai:> absolutascondições de higiene. COCA-C0LA é feita, por processos mecânico*

modernos, de extratos naturais, açúcar filtrado duplamente refinado\ •¦ água cristalina submetida a tratametTto especial e gaseificada

sse processo moderníssimo, com matéria-prima e mão dc- i.hranacionais, é l|uc lhe Meliante cj encanto da pureza, a delicia

io paladar e a sensação do refrigerio (|uc fazem com quetodos digam: Igual a COCA-COLA. . só COCA-COLAI

A bebida pura para o seu paladar

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deliciosa e refrescant*

^^ COCA-COLA REFRESCOS S.A. ^.^^(t.

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O GLOBO SPORT/VO

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OSDO CAM

0 BASKET EM 1949

PLACARDSPEONATC

'Conclusão da li" página)72 x Riachuelo, 30; Botafogo, :ik _ Vasco, 25; Grajaú, 32 x Atlética, 28; li.minense, 42 x Aliados. 31; 7.* RODADA —- Fluminense, 10 x Botafogo, 3Riachuelo, 53 /. America, il; Tijuca, 39 x Aliados, 17; e Atlética, 35 x Vas.25. 8." RODADA — Flamengo, 15 x Aliados, 18; Fluminense, 43 x Arnérh'Mi-, Grajaú, 'M x Riachuelo, 26; Atlética, 35 x Tijuca, 34. _.* RODADA — Flimin. use, 3(i x Vasoo, 33; Tijuca, 38 x América, 34; Atlética, 37 x Riachui:íl; i Botafogo, .7 x Grajaú, 32 (este jogo foi interrompido cm sua primedata. oiianilo vesjla o Botafogo por 33x27, at, faltarem dois e meio mimi'Na disputa • uipo restante, em outra tlata e local, foi que o placard c.i;oi, ao resultado oficial). 10.* RODADA — Flamengo, :'. x Grajaú, 0 (o (i.jaú entregou o ponto); Botafogo, 77 x America 46; Tijuca, 30 x Flumin.Ne, li; e Atléí/a, 11 x Aliados, 33. 11/ RODADA — 1 c\ nengo, 58 x Botfogo, 35; JPluimhense, 17 \ Atlética. 34; Vasoo, 42 x America, 39; e Tiju55 k Hlachuelo, 30.

t AMPEA oos JUVENIS A ATLÉTICA GRAJAOcertame (ta 1." divisão (juvenis). tlue foi disputado como prelimln.do campeonato da cidade, teve como campeã a Associação Atlética Graja

c vn e-ciimpeao o Riachuelo, Os doía chegaram empatados au finai do cert:iin< cora duas derrotas cada um: a Atlética tendo perdido dois Jogos nprli í.iro turno par.» o Vasco e o Tijuca, seguidamente; e o Riachuelo tendoperdido apenas para a Atlética no turno 0 no returno. No desempate doprimeiro posto a Atlética marcou a sua terceira vitoria sobre oa riarhue-lemes, sagrando-sc assim campeã dos (uvonls a classificação flrial il"certame foi a seguinte;

" — Atlética Grajaú — 17 vitorias e 2 derrotas; :..ü — Rlachudo lti \itorlitw e .'! derrotas; 3.* — Vasco — 13 vitoria-, e 5 derrotas; 4," Flamengo e Tijuca — II vitorias c 7 derrotas; 5." — Grajaú Tennis 9vitorias e !) derrotas; tí." — Aliado-. — f> vitorias e 13 derrotas; 7.° América, Botafogo e Fluminense — :; vitorias e tr> derrotas.

\a serie de juvenis, preliminarista du Divisão de Acesso, o Sampaioíoi i, vencedor absoluto ocm ti vitorias em (i jogos. Km segundo ficouo -lackenxlc com 1 vitorias e 2 derr(»tas, cm teroelro w Imperial com 2vitimas e I derrotas e em Quarto c último a Atlética Carioca, com serstleiiiilas em seis Juros. O Sampaio, nos termos da regulamentação emVlgtvr, habilitou-», a ir disputar o titulo máximo com os três principaiseo|. cados da Divisão Principal Mas logo no primeiro Jogo, com o Vascoyue rol o terceiro colocado, foi batido por 111x18 e assim não pode Ir adiante,deixando dc Jojõu com o vlee-rampefto Hlachuelo e com o campefto Vsso-ci-ieao Atletic, Grajaú

O torneio da 2." divisão, t|»ie ahriu a temporada oficial de basket, tendocomo preliminarista o da 3," divisão (de Aspirantes), teve como campeãoo ('. It. Vasco da (lama. O certame foi disputado em duas partes, este»».dtUldO-Bc He maio áté setembro devido ás constantes transferencia, porfona das chuva-. Na primeira parte os clubes apresentaram-se dividido.Om duas M'tirs: uma com o Flamengo, o Carioca, «, Amérlra. o Klactmelo.o Sampaio. Q Grajaú e o Vasco e a outra com o Fluminense, o Tijucao Botafogo, o Aliados, „ Maokenxle, ,» Imperial, a Atlética Grajaú e aAUetloa Cnr.oc.» (lassltlraram-se i»ara a disputa final Cf. » p.trtei d„»stcii.ns de cada uma densas series Assim classificaram-se na serie A oFlamengo c n Vaaeo, cada um com 0 vitorias r 3 derrotas e na serie Bo t.n.nlnense com 13 vitoriai e 1 derrota, P o Tijuca. com 12 vitorias« S derrotas N» disputa do titulo máximo, entr. esses quatro teams oVnseo sagroii.se campefto, ficando o Tijuca como vlreonipe-áo „ Flumi-nense en, terceiro r o Flumango em ipiarto lugar

CAMiT \() 0 GHAJAÜ NA I.* DIVISÃO i ASIMKANTFSiDisputado d» mesma forma que o da 2.» divisão, do qual íoi prcllml-mirisu. o campeonato da 3 • divisão (aspirantes, apresentou elas- (ficado*par.» o turno final, pHt» .^-rj- A „ |{lachurlo. co,„ 11 vitorias

O MALHOE NO BRASIL

ose 1 derrota.e ii Grajaú retinl,. com 10 vitorias _ _ derrotas ,. ,>ela serie li. o '1 ijueacom IS vitoria.- e i d_T..oi„ c a Atlética Grajaú, com 12 vitorias e 'der- Aü f,,,:»' 'lrm<- t,lr»<> <» <irajaú Tennis gorgln como campe,o dosaspiuint-s, tendo a Atlética como vloe-eamp*S o Riachuelo eni terceiroe o I i luci. '-,„ nn ii to lugar

CAMPEÃO FEMININO O riJUCAMim» tentativa de rcergulmento do basket feminino » p M r uro.moveu, ainda nes.,. lm„ -uc fllul;l ,„„ ,)>rnHi| ;i,(rr|o »OOm res concorrentes; „ Tijuca, o BoUfOgo e o A_*ú Clube inte-r »..Òpor aluna* d, E N F F 0 tornei,, f0| dUputado em turno , ret.rm. Ír2apr. sentando „¦ final como campeão Invicto o Tijuca. com quatro vitori ,sem quatro Jogos O Botafogo foi o aefunda eolcado, ron, dnas vttorU. eOtia. derrota-, e . ASSÚ ficou no ultimo posto, con» quatro derrotasIKMfORADAS INTERNACIONAIS F. INTERESTADUAISnaskei car,,/'"

"i"^'! '*'n RUT,dnrtP« Internacional, e InterwUdu.lV para o;'"

""""•< l'vemos aqui a visita dn Clube A.ua.ta campefto uràgualoíi Tuíemo"

""' ', " " VVéllC" (:r;"1U' ardendo apenas para o FlamenJgo thimiK os norte.americanos d.» Universidade de Utah qne venceramum logo OOm „ .Cvao das Forcas Armadas e perderamo i Inmenga lio outro para.'

"77" Tivemos ainda uma seleção srgentlna que veio par.Irl^rdoa .esteio, d„ pacaembu e no Rl« )ogou duas »,,.. perdend, pari o,.'i

".."i",.' ,,MI I

S,*!'VA" ,,llS ?"W» Arm»dM '--'—mio o eIeloPMer!

it.„ ';. ,rlM",,lM>'"1 argentino, ,„„• .,,„,; ,eiu.t.lt folçadamente o

^tarogo e o njuca cumprindo exll,le„es „,,, , c ,.,il t.»ra„, bastante obasltet feminino aos oií,lh, ,i„ .__.r.ii ,.i..-., v-.. ._. ...>lhos do público cariocaacoi.tccmento ,„, expressivo fo. .A derrota^ contundir q^TnamíU

Stlm, 1 ' ••""'>7"l'"'"^'. Por .3x35 Mndn , prUsIto J \n.it i nacionais li i que s,- destncnr . ¦-«,.¦•-_-.« »-«i-

levo,, a efOltr, , Buenos Aires, onde derrotou o River Plate campe,,, d,eaplal e pertleu para o Vllla dei Parque, sem Mario Hermes , /' M „O cera,,,., d, tllvlsSo de ac-sM, „-Vl. ,,„„„ competidores mais desta-cados „ Mackenmle c o Sampaio, que cheiraram empatado, „, final d.,certame, ,,„ primeiro posto, eom cinco vitorias cada um v„ ., r, n òSampaio vence,, r, Mackenale na quadra da run Mitune OarJS T« i ° Macltende desforrou-se vencendo n» Sn ,i ,_. .. _._;" sampalo na quadro d» ruaNa mel.M.r de ires" decisiva o Samnai,, venceu o nrimri-rNa "negra" riní.mémr

™yU.k™*[* » -«"ria no , .fundc. nor Vx?M

Dias da Cru*jO|;< ivr ,'!t;

o sampaio venceu p<>r '.r,x-;i *„, ,ios..eau.ncao da DWMa de Acesso c conquistando o direi,,,' de^ ,í, r^ „' "

peonato dn cirt.de de 1050 entre ,»s "crandes" „, ,-,„,, ,1/ Mi vdo „,.-tendo sido o ÔUimo colocado na serie nrlnclnal. baixari m,r fm í \,.? '„?».

Ijsnícnto em vigor para a Divisão de Acesso, em 1950 \ ordem de oH«lmuiçko do torneia de Acesso f"i: 1." _ Sampaio; 2.» - M.oken.lc- *• _¦mperliU; -1° e último — Atlética Carioca wtnB ' aO oampeonato de lance livre por equipes foi ganho pelo Fluminenseoon, 145 pontos seguido do Riachuelo. c»m 111 ponlo< In tivid-, ,h„e„t- ôremedor fo, kuv Martins, do Fínmlnenae. com ,s ponto^ se-òíi" deHuhert Tuxreitelr. lambem do tricolor, com 17 pontos. Kuv Martins torfiou-se assim bl CampeSo dn cidade

(Conclusão da página 12*Afíiiardou-se a segunda exibi-

ção do Malmoe. O.s jogadores —era o recurso mai.s lícito para ju_-tificar o in.suce.s.so — alegaramque estranharam a cancha e ailuminação e que. alem disso,ituaram desfalcados dos seus qua-tro "melhore." elementos: Ro.cnPalmer. Erick Nilsson e JoenssonDeixaram de falar na alimentação>orque a refeição que lhes eraervida no hotel não era à moda'rasllolra, e sim francesa ou Ita-'.na, a que deviam estar maií-

i menos acostumados. Conta-im, portanto, em que poderiamvelar a verdadeira técnica do

Kitball sueco. O prello contra o*ão Paulo, disputado no dia 27.'oi, porem, outro desastre, aindaniior cio que o primeiro, ixirque

i campeão paulista de 49. a quemiram atuar os suecos em Santos

• dele fez referencias nada abo-«adoras, não "deu vez" aos nór-ticos. Dominou amplamente, fe-i que quis e venceu apenas po»^eis a zero em face do absolut¦«esínt cresse pelo placard. Atrmesmo sem querer mais o SãoPaulo ainda fez um tento, exata-mente o sexto... Novamente oMalmoe decepcionou o públiconão confirmando as suas creden-ciais de campeão... Ainda umavez deixou a impressão de quepratica um football fragilissimoem qualidade, sem semelhançaentre os auadros est rancei ros quejá nos visitaram Mesmo o Rapidnüo deixou tão m. impressão.

O Corintians velo depois, quan-do o Malmoe apresentava outralustlflcatíva nara a r.egunda der-rota: — os jogadores suecos sãoamadores e como tais não estãosujeitos a regimes semelhantesaos que se adotaram entre o.sprofissionais.. obrigação deer.tar preparados física e tecnl-camente nara os compromissos doclube Não havia entre eles umadisciplina estabelecida: — cadaciual poderia esforçar-se OU nãonela conquista da vitoria.. Tudoern uma Questão de bo<> vontadedc senso de responsabilidade, deespirito patrlótloo, de amor aoclube Talvez por l.sso foi que oMftlnxi.. conseguiu empatar com0 CoHntlans peln contagem de4x4. no prello noturno do dia 30com o Pacaembu lavado ivda chu-Va e enlameado. Mas. nem as-sim o Malmoe teve uma atuaçãomais do que medíocre, nfto fe?.nada de mal. para alcançar oempate F„| „ mesmo Malmoedas Jogadas sem tAítn definida,sem programa de nçftn previa-mente estabelecido, .sem exibiçãode técnica do "soecer" O Corin-Mana esteve mal, desarticuladodescontrolado, mas mesmo aialmtecnicamente apresentou umfootball melhor do nu*» n Mal-moe

Esperou-se o Malmoe nesta ea-pitai Deu-se-lhe sete dias pamdescansar, para ambientar-se ppara treinar Na noltJ» de 8 domes corrente de desembro en-rrentotl o Flamengo nas condi-fòes que tanto desolava- canchadas I.amnielras enxürendr» chuvacaindo sem ce.ssnr T?m como ossuecos queriam- pista nes-xda.Vem * sim ty,rem ^s escandlna-vos cnnscírulrani Impressionarnem assim deram umi demons-trarfio de football tRo nobremulto nobre mesmo, foi a exibi-ci\o Obtiveram o cmnate de 4x4t>oro»ie encontraram um Flamen-tro sem Inspiração. ^(«fPnhnv^dodnrielente

Houve mais ainda- — nessaoelelo os norrllcos revelaram oue^nosnr de nlo sp*-em fUhos do<;trópicos tambem silo . tempera-mentais, tambem sabem usar dosprocessos cie que tanto são acusa-dos os sul-americanos. Pratica-ram o jogo violento e reclamaramcontra a menor falta dos hrasl- Ilelros Para controlar a rapidezdas Jogadas dos rubro-negro-.ibas-sram do recurso, eom a com-

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Kesiimo: Sete jogos — Cinco derrotas e doia empates apenas

nlacencia do Juiz. de se adianta-rern o.s zagueiros para estabele-cer o Impedimento da linha avan-cada cpn.vãria. Ofeceram, tam-bem, um espetáculo jamais as-sistido em nossas canchas: —aquele jogador, o centromedioSven, mudando dc calção em pie-no jogo. mostrando ao públicopresente a placidez de suas car-nes brancas como a neve daSuécia.. .

Veio. em seguida, nu noite de14 (seis dias depois do primeirojogo) o cotejo com o Fluminense,em General Severiano. O Mal-tnoe foi aquele mesmo Malmoeque já conhecíamos. Nem melhornem pior Sempre o mesmo foot-bali sem definição. O Fluminense,irreconhecível, falhando em todosos setores, mesmo assim mostroua sua classe. E venceu por doisa um. quando teria alcançadomelhor triunfo se a ofensivaacertasse mais a meta.

Quatro dias depois, a tarde,tambem em General Severiano,em campo seco, o Flamengo vin-gou-se sobre o Malmoe. derro-tando-o jx,r três a zero.

Afinal, velo o match de de:.-pedida, contra o Botafogo, no dia ¦-1 Sete a quatro foi o resultado ia favor do clube carioca, mas jpoderia ter sido maior a conta-gem Quando estava sete a zero ;0 Botafogo passou a Introduzirmodificações na equipei passan- ido a atuar com o nu .dro de re- ¦serva f>

—oOo—Quase que poderíamos dizer que jo Malmoe chegou viu e voltou |sem dizer pan» o que veio se

n.to tivéssemos a certeza de que.na realidade, o Malmoe viu eaprendeu multa coisa em mate-ria da técnica do soecer Diria-mos mesmo que o coach do cam-peão Invicto da Suécia, o hún-garo Konrad Kalman. poderã.uma ves chegado A Europa, fa-'er como fez, elegantemente, otécnico Bill Dodgln do Sou-thampton, que de regresso A In-"Inteira fez os maiores elogios aofoothnlt brasileiro, sem Justlfl-car as derrotas sofridas com dl-fçrenca de clima, de alimentaçãode hábitos, de bola. do campo etc.mas declarando que o Southomp-ton náo poderia comnetlr comteams que praticam um footballque impressiona pela rapidez,nela h.rmnnh e pela potência-Urtade

Aliás, é insto que se ressalte,aqui. que Kalman. ao se despe-dlr. declarou que. nn "reandadear, derrotas do Malmoe estavampxollcidas pela diferença Indis-rutlvel. de classe entre o footballsul-americano e o oue atualnien-te se pratica na Europa". af!r-mando, em seguida que o foot-baH brasileiro está multas etanasA frente, no progresso, a muitosoutros que conhece Adiantou o!técnico húngaro qne um team de írriinelm categoria do conf.nen- !fe europeu rercefníndn «ntão , I

Itália, a Inglaterra e a Escócia),não poderá fazer confronto comequipes brasileiras de Igual cias e.

O que é certo é que o Malmoe| aprendeu multo. E os enslnamen-

tos que recebeu serão aproveita-dos, como valiosos, pelos dlrígen-tes da Associação Sueca de Foot-bali, que, aliás, como adiantaramnoticias procedentes daquele pais,estavam recebendo Informaçõeadas dirigentes do Malmoe e orna-Pisando uma lista das observa-ções feitas e das ponderaçõesanotadas. Em face das derrotasdo campeão nórdíco. houve seriapolêmica na imprensa sueca, sur-gindo vozes que pediram o re-gresso Imediato do Malmoe. Vo-zes mais ponderadas, contudo,conseguiram restabelecer a calmacom a alegação de que o fracassodo Malmoe fora uma boa liçãopara a preparação do scratch queintervlrá na Copa do Mundo.Fora. sem dúvida alguma umagrande aventura uma equipe sal-tar diretamente do Inverno cure-IX'U para o verão sul-americanoAlguém, porem, teria que ciar oprimeiro passo naauele sentidoPena foi oue a tarefa tenha sidodada precisa mente ao campeão.De qualauer modo os suecos, cal-mos e frios, saberão tirar pro-vel'o das observações colhidas pe-los dirgentes rio Malmoe e eer-lamente Irão aplirá-las na for-inação o nreparorão do seleclo-nado que em Junho de 50 — noInverno brsftll*''»*? — atuará enfreno*

—oOo—Em face mesmo Hás atuaçõ~s

fracas do Malmoe. não ern pos>l-vel esperar-se oue os matchesque disputou oferecessem granel--.rendas. Impossível que fossetniguais às que foram proporciona-das pelo Arsenal, ou Iguais hs ar-reendadas rom a temporada doSoúthampton. Isso era Inteira-mente Impossível Mesmo a.r.slm.os sete Jogos rio Malmoe rende-raro a soma de Crt 1.180.201.50.assim distribuído.: — Palmeirasx Malmoe: — Crt 469.GG 1.50: SáoPaulo x Malmoe — Crt 277.880 00:Corintians x Malmoe — Or$w 460.00: Flameneo x Malmoe 'fl.0 tof>o) — Crt 84 975.00: Flu-minense x Malmoe — CrtCri 7. 450 00- Flamengo x Mal-moe — Crt ir.6 700 00- e Botafo-*"o x Malmoe — Crt 47 075.00

Como se verifica da relaçãoacima, a menor renda da tempo-radn do Malmoe foi exatamenteaquela arrecadada no match como promotor da excursão, ou sela

> T.otafo_:o.O que se estranha, entretanto *

a declaração de que a temporada.sueca tenha dado prejuízo de qua-se a metade do que foi arrecada-do . . o pior é que no "movlmen-to" das despesas suríriu uma Inex-nllcavel "verba" para propapan-da. caustindo o caso malit.- celru-ma e surpresa oue as explieaveisdnrrofas sofridas p?lo campeão in-vlcto ^a Suécia

SE \AO SABE...1 — Não•5 O Fluminense, em 1106r» Uruguai

1944Au Distrito Federal

"YEST"ESPORTIVO

(SOLUÇÃO)

O golf

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\ - <*:-^fGMsmmáz .-\'!-y, ..7-^y,^

O GLOBO SPORTIVO Sexia-feira, 30 de dezembro de 1949

ATKÍS DOS "GR/kNDS FAVOR ÍS".

0 Football Espanhol, »0utsider» Serio l)o Pareô Mundial

Página lã

M

jelirinv ( *re>'i capitão do Selecionado da Irlanda do Sul' iFirei c também do famoso Manchester Tjnitcd. o éter-no \iii--ratnpeao inglês, zagueiro do "WM" a quem

I Willy Meisi chamava recentemente de 'provavelmente oE tnaior zagueiro direito do mundo", declarou há seis me-

nes. depois da derrota sofrida em Dublin mesmo pelo se-I lecionado que comandava, frente ao scratch espanholI {12 de junho último; 4 a 1):

"Cuidado com os espanhóis!.., Fstes rapazes com-jiõein o melhor selecionado continental contra o qualtenha jogado e constituirão utu do.s mais perigosos com-«xtiiliircs em 1950, no Rio.-

I. Frank Osborne, então técnico do FFulhUm deRLondres, outro clube da Primeira Divisão ingiesa, acres-

niitni .ipos n tòurnéé'* do seu clube na Espanha naI mesma ép«>ca:-Nunca vi uui tootbiill mais brilhante. Os espa-

nboiü são ate superiores aos melhores quadros que re<e-bemos nestes últimos anos na Inglaterra, inclusive osrussos do Dinamo, «lc Moscou."

lis resultados conseguidos recentemente pelo- ciu.,c.espanhóis frente a representantes qualificados do foot-bali norte c sul-americano acabam de prestigiar as re-ftt.MH-ias lisonjeiras dos dois competentes peritos brita-hieos. A vitoria esmagadora do Real de .Madri sobre oselecionado mexicano por 7x1, o empate do Barcelona,|ii campeão espanhol de 1948 c- liiíi), com o Palmeiras

\ de são Paulo, a vitoria «Io Atlético de Madri sobre o mes-mo P.limeiras, por 4x1, e agora a derrota liquida sofridapelo Racing tle Buenos Aires, praticamente campeão «I»Argentina, para o Rêàl de .Madri, atual Líder «Io cam-

f peonato espanhol (5x1), produziram unia forte impre -sáo que nao podem apagar completamente as vitorias «I -San Lorenzo de Ahnagro em Barcelona, por 3x'i (pri-meiro tempo: 2x2), e do NêwelPs <>ld Boys em Bilbaupor .;\1

rareie incontestável, tle qualquer uhhI", que, alemdo-, paises sempre citados eonio grandes favoritos «In1 ampeonalo Mundial de 1950 — isto é. Brasil, Argentl-na, Inglaterra, Escócia, Uruguai, ltalia —- d Espanhamerece ser considerada pelo menos eoino um "outsider"digno de nm «-crio credito. Ante.-, «las guerras ijne o is«itaram — guerra civil desde 1936 e depois Guerra Mun-ili,.| — o football Ihéru-o gozava, aliás, na Europa in-'«'ira, de um forte prestigio, e parece qtir lenha voltadoniai- r,n menos ao grande valor de entãoo FOOTBALL QCASE STTLANTOF AS CÒRRrDAH

OE TÒTJItOS

Imediatamente após o fim da Primeira Guerra .Mun«üal, a Europa desportiva repartiu com estupefação que«i football «tispatavn desde então o primeiro lugar n» co-raç&o dos espanhóis. a **la fiesta brava" r que Jogadores comb Zamora, Samintier. Plera, Pena, etc. *ratn tão|x>pu fures e j-anliavam tanto dinheiro «juanto os maio-res "matadores de tonros". Lembro-me das minhas pri-melraa reportagens em Barcelona e da minha surpresa*nte ao virtuosismo dc um Zamora. "ri Divino", de umSamttier. centro-avante inesquecível, fantástico, e detantos outros astros d.t pelota qne eeloc.ivam trc.ilc»mente o football da Península mtrtto ai-ima de nos-o bomíoothal francês

No Torneio dos Jogos, Ohiiipicos «lc 1920 (Aniuer-pi»), o scratch espanhol derrotava a Suerúa, a Itália,a Holanda e acabava em secundo lujrar atrás «tos "donos«le «a.sa". JEm 1934 (Jogos de Paris), foi eliminado por1x0 (goat contra do zagueiro Vallana), pela Itália, assimtomo em 1928 (Jogos de Anisuruam após um primeiroempai,- dc duas horas dc jogo,

Eqi 1934, no (segundo Campeonato .Mundial, a Es-(?aulia eliminou o Brasil desde o primeiro Jogo cm Gé-oo%-a (.1x1), graças ao grande valor dog Zamora, sempreele, (Juinconces, Muquerza, Goroztiza, etc .«• «Io eimtro-avante Lanj-ura, que depois velo jogar no San l.orenzode Almat-To de Buenos Aires, com /.ubicta. Em «pianode final, os espanhóis empataram mais uma vez com «>•>italiano-., futurtts campeões (lxl, ajM*sar das prorroga.cõ«*s rejçuUimeiitare-i) e caíram no jogo de desempateP"r 1x0. goal de Meaz/a, no fim «le uni niate.h *tita-oe-sco"

Mas em 1936, aJ-rebentava a ;*i»erra civil e durantede-t ano>, o football rspanht»! sumiu sob as ondas «le ,«u-«.ura e de sangue. F.Is-lo. cini/.udo. hoje ressurgindo noPrimeiro plano com os resultados já citados, conseguidos,•*Has, depois de outras façanhas entre M «iuai& podemoícitar só no ano de 194!»: vitoriai do Kcal dr Madri sobreo " Milair* (Itália), por 1 xtl (5 de maio); empate do Realde .Madri eom o Burniey, da primeira divisão inglesa,l»'r 0x0 (29 de mato); vitoria do Real dc Madri s«>brco Stade Franca».-, de Paris, por 5x0 (23 «le junhoi;'¦torias do Barcelona na "Taça Latina", sobre o Stadede Ueims. campeão da França, por 5x0 (26 de junhoi«* sobre o Spórting de Lisboa, cainpeão de Portugal, por2*1 (3 de Julho); vitoria já mencionada do scratch esPanhol cm Dublin sobre o Pire, por 4x1. cm 12 de junho•*• no mesmo dia, em Mailri, vitoria da Seleçái. de Madri«Obre 3 seleção dc Paris por 3x1; vitoria, enfim. «Io Sele-ejjonado espanhol sobre „ Selecionado da Franca, em•^Hs. por 3x1. rm 19 <1«- junho«M ONICO JOGADOR MADRILENO VO SELECIO-

NADO F<P>\NH01O niais curioso, frente as vitorias à+> d«»K granrlcsr)u»j<*s de Madri sobre os brasileiros e os argentinos, é

«tuc o selecionado e-.panhol que se cobriu de gloria nn*¦*OS últimos compromisso-;, estava a-V-lm escalado: F.i7.armrre 'Valência): Asensi (Valência) e Lo/ano (Atlético"e Matlrii; rjonzalvo 111 (Barcelona), Antune^ (SevTThai* Pnehades i Val«-n< La) ; Basora t Barcelona!. Ve^ianciojr*rr». Paniy„ r Gan/a ios quatro do AlWleo de R!lb»aí

1KABüU.-i O SELE€IONA»0 lt^RICO CONFIRMA.*.»,IIUK AS VITORIAS "EM CASA" DOS QUADROS DE CIABES DE MADRI E BARCELONA?

Por Albert LAURENCE 1

si ¦, * yjB mmY' ._l-l_^[_^B-ll_Hl_^BÉll^HB^IBB^rW^fcifllBn5 í

* 9Ê W%l Itul _Kál_ *.«^_3 ^jíjj PBftfflMj^j^y^^IW-Bfea?^ U^S^mIw^S

O ralii-eirn* nn capital espanhola, vendo-se • lambem o« cracks do Atlético de Madri. «i"e venceramoa brasileiros por 4xJ

!

Um único jogador madrllcno. 0 /iigueiro I.Oíitno, doAtlético da capital, achava lugar neste scratch.

O Real de Madri e, contudo, o lider atual do cam-peonato espanhol, cont um ponto de vantagem sobre oCelta dc Vigo leujo tônico 6 Zamora), dois pontos i-o-bre o Valladolld e o Atlético de Bilbao, tr«-s pontos sobreo Baroelona e o Corunha, cinco ponto* sobn* o Atléticode Madri e o Sevllha ete. f 14 clubes disputam o cam-peonato da Primeira Divisão).

A íorca do Real reside sobretudo no-, «loi, ni«*i*i>. Mo-volnj r Ohnedo Isobretudo aquele), t|iie noeso confradecarioca Fernando Bruce viu Jogar contra o selecionadomexicano, recentemente, e achou "magníficos", no mediodireito avançado Muno-/, no centro-avante Pnhlno «o melhor da Espanha com o Zarra de Bilbau), no zagueiroNavarro e no ponteiro esiiuerdo Cabrera.. que citamosniai-, on menos n» ordem de valor decrescente; O ar-queiro Internacional Ranon e o -/^igoeiro Clemente, an*ug«is eatciod «l«i quadro «stfio atualmente em más «on-illçoea fíf-icas

í» Celta de Vigo e o Valladolld ««mtani com pouco-.asu«)s mas possuem nn» homogeneidade eficiente e sAomntto bem dirigidos.

O Atléthai Bilbau vale sobretudo por sua linha ata-cante com os cinco Internacional»: Iriondo — Venonclo

"garra Panlao — Gain/a e pelo medio d«- nla Nando.a defesa sendo fraquinho l.enibiamos «iuc em junho dei*M7, o Biíbau conseguiu vencer <> Vasco da Gama por.1x2 em La Corunha (Espanha) durante a última t«»urnce do grande «|iiadr<. i arioia na Peninínda Ibérica. Ameu ver, o ponteiro esquerdo Gainaa e o centroavanteZirra sáo grandes jogadores, e talvez os cru/.maltinoMigosto c Barliosa pensem «Io mesmo mo«lo.

A grande "vedette" do Barcelona 6 o extraoidlnaríoponteiro direito Basõra, «jue foi comiMirado ao famosoBilly .Matthews e qu<* deveria ser uma tias "atrae«">cíi"

do 1 orneiíi do Rio, mm OS médios de ala do mesmoelube. os irmão-. Gonzalvc, «iue brilharam frente a .laire Canhotinho O laguciro central Curta, o -zagueiro Cal-vet e o centro-avante César conatllucm outros ponto-aitos do quadro catalão «r'e conta também com dois ar-genünos fxiuro conheeiilo. nlé em Buenos Aires: MarcoAurélio e Nic«»lau

No Atlético de Madri, o zagueiro Loaanô «¦ uma fl--rura imprescindível do selerionado cupanhol, no «|ital bri-?h«nj multas vezes lambem ^en companheiro de zagaRh-ra O jovesn m«-<lio «le ala Mujlia e o i>ontelro es-«luerdo E-eudcr.i prometem mnlto, e três estrangeiros,os metas mondiahnentfl famosos Carlsson e Ben Barekf o arqueiro francês Domingo, são outros astros do se-•rondo clube madrileno. fujo centro medio j-igante Ap-'«-rielo rsti em declínio marcado.

O Valência. d-ropeão de 1947. e que foi entúo derrotado pelo Va*/-o da fiama p°r 4x1 em Ll<boa, nfana-i»e

com o arqueiro Elir.nguh rc, o seagueiro A»i«-Md e o medioPuohadCB, titulares <i.» scratch, enquanto • èentro-meâiodc "WM", Antune», é o maior jogador do Hevllha « tal-v<** do selecionado espanhol

PREPARANDO A COPA l >< t . .VÍtlNDOEste selecionado, aliás, na«» j«>koii mal*;, dewic a j;rn.*i

de vitoria sobre a França, de junho tiilimo. O q»»e nfiosignifica que a Fodcrnç&o espanhola dewcuidc d.v ->«*«*paração «Ia Copa fl«i Mundo Mas mliou melhor par»conservar Intacto o moral «los seus representante:- nã.oarriscar mais cx«>ediçõís- em terras e-sleangeira» Até ohJogos eliminatórios contra Portugal para a Copa d«".Mundo estáo sem «latas marcadas oficialmente, ernlim^os domingos '.l e í) de abril parecem prováveis ¥C a.téíá, o Comitê Técnico da Federação estima qtie "derrotasno rxt«TÍ«ir teriam efeito d esmerai irador para w, ;»>Kivrt«»ros nacionais".

Claro «pie os espanhóis acreditam numa vit/ori..». nitida sobre Portugal e, portanto, n« viagem .«í> fíio **^otjunho próximo*Dois amist«>s<is in te rn acionai _ são previstos, entre «?*•jogos contra Portugal e n ?«iiila pura «i UJo. A Suécia,a Dinamarca, u Holanda, a Sui«,'a foram apontadas com».possíveis adversariods pam estes dois Jo-ros, ambos »disputar em território espanhol, eiuiii;into um Selecio-nado B. experimentando sobretudo jovens e. "revela ões"teria a tarefa mais árdua de ir jogar no estrangeiro uji»certo número de maichea a fim dr «ranliar experlenct*-nos sistemas táticos ali«'iiíi:enas

Por enquanto, três membros dn t/oroliê Técnico _''«*•«teral e o seleciona rlur nacional Elwigulrre, tio do a-rqueiro titular do selecionado, estão examinando •» ca.nd Ida tos ã viagem ao Rio durante on Jof*«is de campeo-nato e «>s amistoso^ Internacionais liiícr-elubcs. ¦• \èmreuniões inensais para trocar Informaz-íles, O técnico doSelecionado ficará, -.cni dúvida. Benito Dia», a técnico«Ia Real Sociedade de ^ão Sebastião e partidário fií-r.so'do "WM" hrltãnico

A maior dificuldade pura os asfos «aspanhóis éatualmente* a adaptação com o fri«i slutema deln*rl«V. «Ia1 suas qualidade-, de latinos de sanj»!..'roso

Acho pessoalmente que os CMianhóls dev«ria'Ti ser.i-ntrc Os candidatos europeus ao título de campeis domundo, os que mais facilmente ae a<laptaráo ao clima.ao calor, ao ambiente, aos terrenr.s duros «Io ItrasilE seu football veloz e espetacular, malabartsta e entosiasta é um dos mais parecidos cem «» sol-ajnerieatm.indiscutivelmente. Eis porque sr pode cofüdderar a Eppanha como «» "outKidcr" a viciar seriamente, •• /üve-/..até, como o "bom azar" do Torneio Uhindial de 39">0.para usar termos «T«>s meios do lurf P°'s» *P*A*r d*»*derrotas em terras Ibérleae», os sul-amerteailOs e, cru pa*-ttctrtar. n- braseiro ficam «vf ' '* !e* fnvorllfls"

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