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BETÕES COM AGREGADOS RECICLADOS LEVANTAMENTO DO “STATE-OF-THE-ART”
EXPERIMENTAL NACIONAL
Fátima Alexandra Passarinho Alves
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Civil
Júri Presidente: Doutor Joaquim Jorge da Costa Paulino Pereira
Orientador: Doutor Jorge Manuel Caliço Lopes de Brito
Vogais: Eng. Manuel Gomes Vieira
Novembro de 2007
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Agradecimentos Ao professor Jorge de Brito, do Instituto Superior Técnico (IST), orientador desta dissertação, expresso o meu profundo agradecimento, pelo apoio e disponibilidades mostradas e o estar sempre prestável para todos os esclarecimentos. Sem ele, este trabalho não se teria concretizado. Ao Eng.º Ricardo Robles, que começou por desbravar caminho na realização deste estudo com recurso a campanhas experimentais internacionais, por tanto me ter auxiliado na realização deste trabalho. Ao meu pai, por me ter sempre encorajado a seguir e escolher o meu caminho e à minha mãe por todo o apoio e o seu esforço para me proporcionar a realização dos meus estudos académicos. Os últimos que serão sempre os primeiros, os mais importantes a quem devo tudo.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil i
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Resumo O principal objectivo do presente estudo é a definição de procedimentos expeditos de previsão do comportamento das propriedades dos betões com agregados reciclados. Efectuou-se uma pesquisa bibliográfica sobre as campanhas experimentais nacionais, cujos resultados serviram de base ao estudo. Estabeleceram-se correlações entre algumas propriedades do betão, no estado fresco e endurecido, e a massa volúmica e a absorção de água ponderada dos agregados que constituem a mistura e ainda a resistência à compressão axial aos 7 dias do betão. A resistência à compressão axial, à tracção por compressão diametral e por flexão, o módulo de elasticidade, a abrasão, a retracção, a absorção de água, a resistência à carbonatação e à penetração de cloretos foram as propriedades analisadas para o betão no estado endurecido. No estado fresco, foram analisadas a massa volúmica e a trabalhabilidade. De forma a possibilitar uma análise comparativa entre as várias campanhas, a análise gráfica foi realizada com base na variação entre relações das propriedades dos betões com agregados reciclados e as dos betões de referência respectivos. A massa volúmica e a absorção de água dos agregados foram sujeitas a um processo de ponderação de forma a que os valores daquelas propriedades representassem a exacta proporção dos agregados reciclados e primários presentes na mistura. A definição deste procedimento facultará a previsão da variação das várias propriedades dos betões com agregados reciclados em função dos 3 parâmetros de fácil obtenção acima referidos e, desta forma, viabilizar a massificação da utilização destes agregados, promovendo efectivamente para a sustentabilidade desta prática. Palavras-chave: betão, agregados reciclados, massa volúmica, absorção de água, resíduos de construção e demolição.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil ii
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Abstract The main objective of this study is the definition of expedient procedures in order to estimate the properties of concrete with recycled aggregates. The experimental results used for this research were gathered from national campaigns developed on this subject. With these values, a relationship was established between some of the properties of hardened concrete and the density and water absorption of the aggregates used in the mixture and also the compressive strength of concrete at the age of 7 days. The compressive strength, splitting and flexural strength, modulus of elasticity, abrasion resistance, shrinkage, water absorption, carbonation penetration and chloride penetration were the properties of hardened concrete with recycled aggregates under analysis. The workability and density were the properties analysed for fresh concrete. In order to compare all the campaigns, the graphic analysis of each property were not made with absolute values, but instead with the relationship between those for concrete mixes with recycled aggregates and the one with natural aggregates only. The density and water absorption of all the aggregates in the mixture, for each substitution rate, were calculated in order to represent the exact proportion of each type of aggregates (natural and recycled). This definition of this new method will allow the estimation of the variation of the properties of concrete with recycled aggregates by obtaining the results of the 3 parameters mentioned above. This innovative procedure can contribute to the increase of the use of recycled aggregates in the construction sector and make it a sustainable activity. Keywords: concrete, recycled aggregates, density, water absorption, construction and demolition waste.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil iii
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Índice geral 1 Introdução................................................................................................................................................................ 1.1
1.1 Considerações preliminares ............................................................................................................................. 1.1 1.2 Objectivos e metodologia ................................................................................................................................ 1.1 1.3 Organização da dissertação.............................................................................................................................. 1.2
2 “State-of-the-art” ..................................................................................................................................................... 2.1 2.1 Introdução........................................................................................................................................................ 2.1 2.2 Propriedades de agregados............................................................................................................................... 2.1
2.2.1 Baridade................................................................................................................................................... 2.1 2.2.2 Massa volúmica e absorção de água ........................................................................................................ 2.1 2.2.3 Resistência ao esmagamento.................................................................................................................... 2.2 2.2.4 Ensaio de Los Angeles............................................................................................................................. 2.2
2.3 Propriedades do betão fresco ........................................................................................................................... 2.2 2.3.1 Massa volúmica ....................................................................................................................................... 2.2 2.3.2 Teor em ar................................................................................................................................................ 2.3
2.4 Propriedades do betão no estado endurecido ................................................................................................... 2.3 2.4.1 Massa volúmica ....................................................................................................................................... 2.3 2.4.2 Resistência à compressão......................................................................................................................... 2.3 2.4.3 Módulo de elasticidade ............................................................................................................................ 2.4 2.4.4 Resistência à tracção por compressão diametral ...................................................................................... 2.5 2.4.5 Resistência à tracção por flexão............................................................................................................... 2.5 2.4.6 Resistência à abrasão ............................................................................................................................... 2.5 2.4.7 Retracção ................................................................................................................................................. 2.6 2.4.8 Absorção de água por capilaridade .......................................................................................................... 2.6 2.4.9 Absorção de água por imersão ................................................................................................................. 2.7 2.4.10 Resistência à carbonatação ...................................................................................................................... 2.7 2.4.11 Resistência à penetração de cloretos........................................................................................................ 2.8
3 Campanhas experimentais e resultados ................................................................................................................... 3.1 3.1 Introdução........................................................................................................................................................ 3.1
3.1.1 Princípios de base assumidos................................................................................................................... 3.1 3.1.2 Betão de referência e critérios de famílias dos BAR ............................................................................... 3.2
3.2 Propriedades dos agregados............................................................................................................................. 3.5 3.2.1 Índice volumétrico ................................................................................................................................... 3.5 3.2.2 Baridade................................................................................................................................................... 3.6 3.2.3 Massa volúmica e absorção de água ........................................................................................................ 3.7 3.2.4 Resistência ao esmagamento.................................................................................................................... 3.9 3.2.5 Ensaio de Los Angeles............................................................................................................................. 3.9
3.3 Propriedades do betão fresco ......................................................................................................................... 3.10 3.3.1 Massa volúmica ..................................................................................................................................... 3.10 3.3.2 Trabalhabilidade .................................................................................................................................... 3.13 3.3.3 Teor em ar.............................................................................................................................................. 3.14
3.4 Propriedades do betão no estado endurecido ................................................................................................. 3.15 3.4.1 Massa volúmica ..................................................................................................................................... 3.15 3.4.2 Resistência à compressão....................................................................................................................... 3.18 3.4.3 Módulo de elasticidade .......................................................................................................................... 3.32 3.4.4 Resistência à tracção por compressão diametral .................................................................................... 3.40 3.4.5 Resistência à tracção por flexão............................................................................................................. 3.49 3.4.6 Resistência à abrasão ............................................................................................................................. 3.50
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil iv
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
3.4.7 Retracção ............................................................................................................................................... 3.56 3.4.8 Absorção de água por capilaridade ........................................................................................................ 3.64 3.4.9 Absorção de água por imersão ............................................................................................................... 3.74 3.4.10 Resistência à carbonatação .................................................................................................................... 3.84 3.4.11 Resistência à penetração de cloretos...................................................................................................... 3.91
4 Conclusões............................................................................................................................................................... 4.1 4.1 Considerações finais ........................................................................................................................................ 4.1 4.2 Conclusões gerais ............................................................................................................................................ 4.1 4.3 Desenvolvimentos futuros ............................................................................................................................. 4.12
5 Bibliografia.............................................................................................................................................................. 5.1
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil v
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Índice de figuras
Fig. 3.1 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.10 Fig. 3.2 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.11 Fig. 3.3 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.11 Fig. 3.4 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão ............................................................... 3.12 Fig. 3.5 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.12 Fig. 3.6 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.13 Fig. 3.7 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco ..................................................... 3.13 Fig. 3.8 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco com agregados cerâmicos para as
campanhas de Rosa, Figueiredo e Gomes.............................................................................................................. 3.13 Fig. 3.9 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco com agregados de betão para as
campanhas de Evangelista Figueiredo, Gomes, Matias e Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)................................................................................................................................................................ 3.14
Fig. 3.10 - Relação entre a taxa de substituição e o teor de ar do betão fresco ............................................................. 3.14 Fig. 3.11 - Relação entre a massa volúmica do betão endurecido e a taxa de substituição ........................................... 3.15 Fig. 3.12 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição ................... 3.15 Fig. 3.13 - Relação entre a massa volúmica do betão endurecido e a taxa de substituição ........................................... 3.16 Fig. 3.14 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição ................... 3.16 Fig. 3.15 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.17 Fig. 3.16 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.17 Fig. 3.17 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Rocha e Resende e Ferreira .................................... 3.17 Fig. 3.18 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.18 Fig. 3.19 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.18 Fig. 3.20 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções
de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Rocha e Resende e Ferreira ........................................ 3.18 Fig. 3.21 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à
compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.19 Fig. 3.22 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 30 dias e a taxa de substituição ............................. 3.19 Fig. 3.23 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 30 dias com a taxa de substituição ........ 3.19 Fig. 3.24 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................. 3.20 Fig. 3.25 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ,
considerando (à esquerda) ou não (à direita) a 1ª fase ........................................................................................... 3.20 Fig. 3.26 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 e aos 56 dias e a taxa de substituição (3ª fase) ... 3.21 Fig. 3.27 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 7 e 56 dias com a taxa de substituição (3ª
fase) ...................................................................................................................................................................... 3.21 Fig. 3.28 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 e 28 dias e a taxa de substituição ....................... 3.21 Fig. 3.29 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a taxa de substituição .. 3.22 Fig. 3.30 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................. 3.22 Fig. 3.31 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ...... 3.23 Fig. 3.32 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias e a taxa de substituição ................. 3.23 Fig. 3.33 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.24
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil vi
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.34 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................. 3.24 Fig. 3.35 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ...... 3.24 Fig. 3.36 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................. 3.25 Fig. 3.37 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 dias e a taxa de substituição ............................... 3.25 Fig. 3.38 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ...... 3.25 Fig. 3.39 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias com a taxa de substituição ........ 3.25 Fig. 3.40 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre as massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.26 Fig. 3.41 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre as massas
volúmicas ponderadas dos agregados , considerando (à esquerda) ou não (à direita) a 1ª fase ............................ 3.26 Fig. 3.42 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 56 dias com a relação entre as massas
volúmicas ponderadas dos agregados (3ª fase) ..................................................................................................... 3.26 Fig. 3.43 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a relação entre as massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.27 Fig. 3.44 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.27 Fig. 3.45 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.27 Fig. 3.46 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.28 Fig. 3.47 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.28 Fig. 3.48 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.28 Fig. 3.49 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende (à direita) ............................................................ 3.28
Fig. 3.50 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.29
Fig. 3.51 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados , considerando (à esquerda) ou não (à direita) a 1ª fase...................................... 3.29
Fig. 3.52 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 56 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados (3ª fase) .............................................................................................................. 3.29
Fig. 3.53 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.30
Fig. 3.54 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.30
Fig. 3.55 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.30
Fig. 3.56 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.31
Fig. 3.57 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.31
Fig. 3.58 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.31
Fig. 3.59 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende (à direita) ........................................................................... 3.31
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil vii
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.60 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.32
Fig. 3.61 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.32
Fig. 3.62 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.32
Fig. 3.63 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.33
Fig. 3.64 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.33
Fig. 3.65 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira................................................................................................................................................................... 3.33
Fig. 3.66 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................... 3.34 Fig. 3.67 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a taxa de substituição .... 3.34 Fig. 3.68 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição .................................................. 3.34 Fig. 3.69 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição ....................... 3.35 Fig. 3.70 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão aos 45 dias e a taxa de substituição ............................... 3.35 Fig. 3.71 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a taxa de substituição .... 3.35 Fig. 3.72 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição .................................................. 3.36 Fig. 3.73 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição ....................... 3.36 Fig. 3.74 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição .................................................. 3.36 Fig. 3.75 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição ....................... 3.36 Fig. 3.76 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.37 Fig. 3.77 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.37 Fig. 3.78 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.37 Fig. 3.79 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.38 Fig. 3.80 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.38 Fig. 3.81 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira 3.38 Fig. 3.82 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de
água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.38 Fig. 3.83 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.39 Fig. 3.84 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a relação entre absorções de
água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.39 Fig. 3.85 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.39 Fig. 3.86 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.39 Fig. 3.87 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de
água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)............................................................................................................... 3.40
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil viii
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.88 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.40
Fig. 3.89 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.40
Fig. 3.90 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.41
Fig. 3.91 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.41
Fig. 3.92 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Ferreira ..................... 3.41
Fig. 3.93 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias e a taxa de substituição ............................................................................................................................................................................... 3.42
Fig. 3.94 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ........................................................................................................................................................... 3.42
Fig. 3.95 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição ............. 3.42 Fig. 3.96 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.43 Fig. 3.97 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias e a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.43Fig. 3.98 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a taxa de
substituição (Gomes, 2005) ................................................................................................................................... 3.43 Fig. 3.99 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição ............. 3.44 Fig. 3.100 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.44 Fig. 3.101 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição ........... 3.45 Fig. 3.102 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.45 Fig. 3.103 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a
relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados .................................................................................. 3.45 Fig. 3.104 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.45 Fig. 3.105 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a
relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados .................................................................................. 3.46 Fig. 3.106 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.46 Fig. 3.107 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.46 Fig. 3.108 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a
relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende ....................................................................................................................................... 3.47
Fig. 3.109 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ................................................................................. 3.47
Fig. 3.110 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.47
Fig. 3.111 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ................................................................................. 3.47
Fig. 3.112 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.48
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil ix
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.113 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.48
Fig. 3.114 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)..................................................................... 3.48
Fig. 3.115 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ................................................................................. 3.48
Fig. 3.116 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ...................................................................................................... 3.49
Fig. 3.117 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ................................................................................. 3.49
Fig. 3.118 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ...................................................................................................... 3.49
Fig. 3.119 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias.................................................................................................................................................................. 3.50
Fig. 3.120 - Relação entre a resistência à tracção por flexão do betão aos 29 dias e a taxa de substituição (Rosa) ...... 3.50 Fig. 3.121 - Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do betão aos 29 dias com a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.50Fig. 3.122 - Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do betão aos 29 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.51 Fig. 3.123 - Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do betão aos 29 dias com a relação entre
absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.51 Fig. 3.124 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição .................................................... 3.51 Fig. 3.125 - Variação da relação entre os desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição ......................... 3.52 Fig. 3.126 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição .................................................... 3.52 Fig. 3.127 - Variação da relação entre os desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição ........................ 3.52 Fig. 3.128 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição .................................................... 3.53 Fig. 3.129 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição .................................................... 3.53 Fig. 3.130 - Variação da relação entre os desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição ......................... 3.53 Fig. 3.131 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.54 Fig. 3.132 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.54 Fig. 3.133 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.54 Fig. 3.134 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados para as campanhas de Rosa, Evangelista e Matias ...................................................... 3.54 Fig. 3.135 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.55 Fig. 3.136 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.55 Fig. 3.137 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.55 Fig. 3.138 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados para as campanhas de Rosa, Evangelista e Matias ...................................................... 3.55 Fig. 3.139 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do
betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.56
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Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.140 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.56
Fig. 3.141 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista e Matias........................................................ 3.56
Fig. 3.142 - Relação entre a retracção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição .................................................... 3.57 Fig. 3.143 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição ............................. 3.57 Fig. 3.144 - Relação entre a retracção do betão e a taxa de substituição ...................................................................... 3.57 Fig. 3.145 - Variação da relação entre retracções do betão (idade não especificada) com a taxa de substituição ........ 3.58 Fig. 3.146 - Relação entre a retracção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição .................................................... 3.58 Fig. 3.147 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição ............................. 3.58 Fig. 3.148 - Relação entre a retracção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição .................................................... 3.59 Fig. 3.149 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição ............................. 3.59 Fig. 3.150 - Relação entre a retracção do betão aos 28 dias e a taxa de substituição .................................................... 3.59 Fig. 3.151 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a taxa de substituição ............................. 3.59 Fig. 3.152 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.60 Fig. 3.153 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos
agregados .............................................................................................................................................................. 3.60 Fig. 3.154 - Variação da relação entre retracções dos betões aos 90 dias com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.60 Fig. 3.155 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.60 Fig. 3.156 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.61 Fig. 3.157 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas
dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem Ferreira (à direita)...................................................................................................................... 3.61
Fig. 3.158 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.61
Fig. 3.159 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2007) ................................................................................................................................ 3.62
Fig. 3.160 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.62
Fig. 3.161 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.62
Fig. 3.162 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ........................................................................................................................................................ 3.62
Fig. 3.163 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à direita) e sem Figueiredo e Ferreira (à esquerda) .............................................................................................................................................. 3.63
Fig. 3.164 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................................... 3.63
Fig. 3.165 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................................... 3.63
Fig. 3.166 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................................... 3.63
Fig. 3.167 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................................... 3.64
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil xi
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.168 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................................... 3.64
Fig. 3.169 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita) ............................................................................................................................................. 3.64
Fig. 3.170 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.65 Fig. 3.171 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.65 Fig. 3.172 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.65 Fig. 3.173 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.66 Fig. 3.174 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.66 Fig. 3.175 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.66 Fig. 3.176 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.67 Fig. 3.177 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.67 Fig. 3.178 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.68 Fig. 3.179 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.68 Fig. 3.180 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição ............. 3.69 Fig. 3.181 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.69 Fig. 3.182 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.69 Fig. 3.183 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.69 Fig. 3.184 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.70 Fig. 3.185 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.70 Fig. 3.186 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.70 Fig. 3.187 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.71 Fig. 3.188 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita) .............................................................................................. 3.71
Fig. 3.189 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.71
Fig. 3.190 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.72
Fig. 3.191 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.72
Fig. 3.192 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.72
Fig. 3.193 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.72
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil xii
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 3.194 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.73
Fig. 3.195 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita) .............................................................................................. 3.73
Fig. 3.196 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.73
Fig. 3.197 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.74
Fig. 3.198 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.74
Fig. 3.199 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.74
Fig. 3.200 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.74
Fig. 3.201 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira................................................................................................................................................................... 3.75
Fig. 3.202 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.75 Fig. 3.203 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.75 Fig. 3.204 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.76 Fig. 3.205 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.76 Fig. 3.206 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.77 Fig. 3.207 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.77 Fig. 3.208 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.77 Fig. 3.209 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.78 Fig. 3.210 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.78 Fig. 3.211 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.78 Fig. 3.212 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição .................................. 3.79 Fig. 3.213 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição ........... 3.79 Fig. 3.214 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.79 Fig. 3.215 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.79 Fig. 3.216 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.80 Fig. 3.217 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.80 Fig. 3.218 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.80 Fig. 3.219 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.80 Fig. 3.220 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem BARGC de Figueiredo (à direita).............................................................................. 3.81
Fig. 3.221 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.81
Fig. 3.222 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil xiii
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ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.81 Fig. 3.223 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.82 Fig. 3.224 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.82 Fig. 3.225 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.82 Fig. 3.226 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.82 Fig. 3.227 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções
de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem os BAR cerâmicos de Figueiredo (à direita) ........................................................................... 3.83
Fig. 3.228 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.83
Fig. 3.229 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.83
Fig. 3.230 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.83
Fig. 3.231 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.84
Fig. 3.232 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias ............................................................................................................................ 3.84
Fig. 3.233 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias . 3.84
Fig. 3.234 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias e a taxa de substituição .................. 3.85 Fig. 3.235 - Variação da relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias com a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.85Fig. 3.236 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão e a taxa de substituição (Figueirede, 2005) ....... 3.85 Fig. 3.237 - Variação da relação entre a profundidade de carbonatação do betão com a taxa de substituição ............. 3.86 Fig. 3.238 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 90 dias e a taxa de substituição .................. 3.86 Fig. 3.239 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 dias com a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.86Fig. 3.240 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias e a taxa de substituição .................. 3.87 Fig. 3.241 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a taxa de substituição
............................................................................................................................................................................... 3.87Fig. 3.242 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.87 Fig. 3.243 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas
ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.87 Fig. 3.244 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 diascom a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.88 Fig. 3.245 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.88 Fig. 3.246 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita).......................................................................................................................................... 3.88
Fig. 3.247 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.89
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Fig. 3.248 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados .................................................................................................................................... 3.89
Fig. 3.249 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.89
Fig. 3.250 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.89
Fig. 3.251 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita) ............................................................................................................................................. 3.90
Fig. 3.252 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.90
Fig. 3.253 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.90
Fig. 3.254 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.90
Fig. 3.255 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.91
Fig. 3.256 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias ....................... 3.91
Fig. 3.257 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição ................................. 3.91 Fig. 3.258 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição ......... 3.92 Fig. 3.259 - Relação entre o coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição .............................. 3.92 Fig. 3.260 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição ......... 3.92 Fig. 3.261 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 90 dias e a taxa de substituição .............. 3.93 Fig. 3.262 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a taxa de
substituição ........................................................................................................................................................... 3.93 Fig. 3.263 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição ................................. 3.93 Fig. 3.264 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição ......... 3.94 Fig. 3.265 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.94 Fig. 3.266 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.94 Fig. 3.267 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.94 Fig. 3.268 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas
volúmicas ponderadas dos agregados ................................................................................................................... 3.95 Fig. 3.269 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre
massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita) ......................................................................................................................... 3.95
Fig. 3.270 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.95
Fig. 3.271 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.96
Fig. 3.272 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ....................................................................................................... 3.96
Fig. 3.273 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados ............................................................................................................................ 3.96
Fig. 3.274 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre
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absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita) ......................................................................................................................... 3.96
Fig. 3.275 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.97
Fig. 3.276 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.97
Fig. 3.277 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.97
Fig. 3.278 - Variação da relação entre o coeficiente de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias ..................................................................................................................................................... 3.97
Fig. 3.279 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita).................................................................................................................................................... 3.98
Fig. 4.1 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Rocha e Resende e Ferreira ............................................. 4.2
Fig. 4.2 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Rocha e Resende e Ferreira ...................................................... 4.2
Fig. 4.3 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias na campanha de Ferreira...................................................................................................... 4.3
Fig. 4.4 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende, sem Matias, sem BAGRC de Figueiredo e sem a 1ª fase de Evangelista (à direita) .............................................................................................................................................. 4.3
Fig. 4.5 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão aos 28 dias com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende, sem Matias, sem BAGRC de Figueiredo e sem a 1ª fase de Evangelista (à direita) .............................................................................................................................................. 4.4
Fig. 4.6 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Matias e sem Gomes (cerâmicos e mistos) (à direita).............................................................................................. 4.4
Fig. 4.7 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende (à direita) ........................................................................................................................... 4.4
Fig. 4.8 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes , Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende e sem Figueiredo (à direita)............................................................................................... 4.4
Fig. 4.9 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita).................................................................................................................................................................. 4.5
Fig. 4.10 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Rocha e Resende.................................................................................................................................................................... 4.5
Fig. 4.11 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Rocha e Resende (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita) .................................................................................................. 4.5
Fig. 4.12 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita).................................................................................................................... 4.6
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Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Fig. 4.13 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por flexão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura (à esquerda) e absorções de água dos agregados da mistura (à direita) na campanha de Rosa ......................................................................................................................................................................... 4.6
Fig. 4.14 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Rosa, Evangelista e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Rosa (à direita)......................................................................................................................................................... 4.6
Fig. 4.15 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Rosa, Evangelista e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Rosa (à direita)......................................................................................................................................................... 4.7
Fig. 4.16 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista e Matias .............................................................................. 4.7
Fig. 4.17 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem BAGRC de Gomes e sem Ferreira (à direita) .............................................................................. 4.7
Fig. 4.18 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem BARGC de Gomes e sem Ferreira (à direita) .............................................................................. 4.8
Fig. 4.19 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem Gomes (betão e mistos) e sem Ferreira (à direita) ................................................................................................... 4.8
Fig. 4.20 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem os BAGRC de Figueiredo (ao centro) e sem os BAGRC de Figueiredo e sem Evangelista (à direita)................................................................................................................................................................................. 4.8
Fig. 4.21 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem Figueiredo (ao centro) e sem Figueiredo e sem Evangelista (à direita)......................... 4.9
Fig. 4.22 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita) ................................................................................................ 4.9
Fig. 4.23 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem BAGRC de Figueiredo (ao centro) e sem BAGRC de Figueiredo e sem Rosa (à direita) .............. 4.9
Fig. 4.24 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem BARGC de Figueiredo (ao centro) e sem BAGRC de Figueiredo e sem Rosa (à direita) ............ 4.10
Fig. 4.25 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita) .............................................................................................. 4.10
Fig. 4.26 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita) ............................................................................................................................................ 4.10
Fig. 4.27 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda), sem Figueiredo (ao centro) e sem Figueiredo e Matias (à direita) ................................................................................ 4.11
Fig. 4.28 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Gomes (betões e mistos) (à direita) ................................................................................................................ 4.11
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Fig. 4.29 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Matias e sem Figueiredo (à direita) ............................................................................... 4.11
Fig. 4.30 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita) ......................................................................................................................... 4.11
Fig. 4.31 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias e sem Gomes (betões e mistos) (à direita) .......................................................................................... 4.12
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Índice de quadros
Quadro 3.1 – Classificação qualitativa dos coeficientes de correlação............................................................................ 3.1 Quadro 3.2 – Descrição da família de betões utilizada por Matias (2005) ...................................................................... 3.4 Quadro 3.3 - Índice volumétrico dos agregados ............................................................................................................. 3.5 Quadro 3.4 - Índice volumétrico dos agregados ............................................................................................................. 3.5 Quadro 3.5 - Índice volumétrico dos agregados ............................................................................................................. 3.5 Quadro 3.6 - Índice volumétrico dos agregados ............................................................................................................. 3.6 Quadro 3.7 - Baridade dos agregados ............................................................................................................................. 3.6 Quadro 3.8 - Baridade dos agregados ............................................................................................................................. 3.6 Quadro 3.9 - Baridade dos agregados ............................................................................................................................. 3.6 Quadro 3.10 - Baridade dos agregados ........................................................................................................................... 3.7 Quadro 3.11 - Baridade dos agregados ........................................................................................................................... 3.7 Quadro 3.12 - Baridade dos agregados ........................................................................................................................... 3.7 Quadro 3.13 - Massa volúmica e absorção de água dos AR ........................................................................................... 3.7 Quadro 3.14 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.7 Quadro 3.15 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.8 Quadro 3.16 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.8 Quadro 3.17 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.8 Quadro 3.18 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.9 Quadro 3.19 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados ................................................................................ 3.9 Quadro 3.20 - Resistência dos agregados ao esmagamento ............................................................................................ 3.9 Quadro 3.21 - Resistência dos agregados ao esmagamento ............................................................................................ 3.9 Quadro 3.22 - Resistência dos agregados ao desgaste .................................................................................................. 3.10 Quadro 3.23 - Resistência dos agregados ao desgaste .................................................................................................. 3.10 Quadro 3.24 - Massa volúmica do betão fresco ............................................................................................................ 3.10 Quadro 3.25 - Massa volúmica do betão fresco ............................................................................................................ 3.11 Quadro 3.26 - Massa volúmica do betão fresco ............................................................................................................ 3.11 Quadro 3.27 – Massa volúmica do betão fresco ........................................................................................................... 3.11 Quadro 3.28 - Massa volúmica do betão fresco (1º ciclo) ............................................................................................ 3.12 Quadro 3.29 - Massa volúmica do betão fresco ............................................................................................................ 3.12 Quadro 3.30 - Massa volúmica do betão fresco ............................................................................................................ 3.13 Quadro 3.31 - Teor em ar do betão fresco .................................................................................................................... 3.14 Quadro 3.32 - Massa volúmica do betão endurecido .................................................................................................... 3.15 Quadro 3.33 - Massa volúmica do betão endurecido .................................................................................................... 3.15 Quadro 3.34 - Tensões de rotura à compressão aos 30 dias .......................................................................................... 3.19 Quadro 3.35 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias ........................................................................... 3.20 Quadro 3.36 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7 e 56 dias ..................................................................... 3.20 Quadro 3.37 - Tensões de rotura à compressão dos betões aos 7 e 28 dias .................................................................. 3.21 Quadro 3.38 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias(2ª fase) .............................................................. 3.22 Quadro 3.39 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7, 28 e 56 dias (3ª fase) ................................................. 3.22 Quadro 3.40 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias ........................................................................... 3.23 Quadro 3.41 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias ............................................................... 3.23 Quadro 3.42 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias ........................................................................... 3.24 Quadro 3.43 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7 e 28 dias ..................................................................... 3.24 Quadro 3.44 - Módulo de elasticidade do betão aos 28 dias ......................................................................................... 3.33 Quadro 3.45 - Módulo de elasticidade do betão (idade não especificada) .................................................................... 3.34 Quadro 3.46 – Módulo de elasticidade do betão aos 45 dias ........................................................................................ 3.35
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Quadro 3.47 - Módulo de elasticidade do betão (idade não especificada) .................................................................... 3.35 Quadro 3.48 - Módulo de elasticidade do betão aos 28 dias ......................................................................................... 3.36 Quadro 3.49 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 31 dias ........................................ 3.41 Quadro 3.50 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias (por extrapolação) .......... 3.41 Quadro 3.51 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão (idade não especificada) ................... 3.42 Quadro 3.52 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias ........................................ 3.43 Quadro 3.53 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão (idade não especificada) ................... 3.44 Quadro 3.54 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão (idade não especificada) ................... 3.44 Quadro 3.55 - Tensões de rotura à tracção por flexão do betão aos 29 dias (Rosa)....................................................... 3.50 Quadro 3.56 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão ............................................................................. 3.51 Quadro 3.57 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão ............................................................................. 3.52 Quadro 3.58 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão ............................................................................. 3.52 Quadro 3.59 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão ............................................................................. 3.53 Quadro 3.60 - Retracção do betão aos 90 dias .............................................................................................................. 3.56 Quadro 3.61 - Retracção do betão (idade não especificada) ......................................................................................... 3.57 Quadro 3.62 - Retracção do betão aos 90 dias .............................................................................................................. 3.58 Quadro 3.63 - Retracção do betão ao 90 dias ............................................................................................................... 3.58 Quadro 3.64 - Retracção do betão ao 28 dias ............................................................................................................... 3.59 Quadro 3.65 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão ............................................................ 3.64 Quadro 3.66 - Absorção de água por capilaridade do betão às 24 horas ...................................................................... 3.65 Quadro 3.67 - Absorção de água por capilaridade do betão às 24 horas ...................................................................... 3.66 Quadro 3.68 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão ............................................................ 3.67 Quadro 3.69 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão ............................................................ 3.68 Quadro 3.70 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão ............................................................ 3.68 Quadro 3.71 - Absorção de água por imersão do betão ................................................................................................ 3.75 Quadro 3.72 - Absorção de água por imersão do betão (2ª fase) .................................................................................. 3.76 Quadro 3.73 - Absorção de água por imersão do betão (3ª fase) .................................................................................. 3.76 Quadro 3.74 - Absorção de água por imersão do betão ................................................................................................ 3.76 Quadro 3.75 - Absorção de água por imersão do betão ................................................................................................ 3.77 Quadro 3.76 - Absorção de água por imersão do betão ................................................................................................ 3.78 Quadro 3.77 - Absorção de água por imersão do betão ................................................................................................ 3.78 Quadro 3.78 - Profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias .............................................................................. 3.84 Quadro 3.79 - Profundidade de carbonatação do betão (idade não especificada) ......................................................... 3.85 Quadro 3.80 - Profundidade de carbonatação do betão aos 90 dias .............................................................................. 3.86 Quadro 3.81 - Profundidade de carbonatação do betão ................................................................................................ 3.86 Quadro 3.82 - Coeficiente de difusão de cloretos no betão (idade não especificada) ................................................... 3.91 Quadro 3.83 - Coeficiente de difusão de cloretos no betão (idade não especificada) ................................................... 3.92 Quadro 3.84 - Coeficiente de difusão de cloretos no betão aos 90 dias ........................................................................ 3.92 Quadro 3.85 - Coeficiente de difusão de cloretos ......................................................................................................... 3.93 Quadro 4.1 - Resumo de correlações das várias propriedades com massas volúmicas e absorções de água dos agregados
da mistura e resistência à compressão aos 7 dias do betão .................................................................................... 4.13
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Abreviaturas AFR - agregados finos reciclados; AGR - agregados grossos reciclados; AP - agregados primários ou naturais; AR - agregados reciclados; BAGR - betão fabricado com agregados grossos reciclados BAR - betão fabricado com incorporação total ou parcial de agregados reciclados; BR - betão de referência fabricado sem agregados reciclados; RCD - resíduos de construção e demolição.
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Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil xxii
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1 Introdução
1.1 Considerações preliminares Com o crescimento e desenvolvimento da população, também o consumo de recursos naturais e de energia teve um aumento proporcional. Actualmente, uma das preocupações ambientais está relacionada com o excessivo consumo de recursos naturais mas com uma nova postura, que se faz sentir, em relação ao meio ambiente, na procura de soluções para este problema que já se evidencia em vários sectores. Um dos sectores com maior responsabilidade pelo consumo de recursos naturais e pela geração de resíduos é a indústria da construção, salientando-se actividades relacionadas com a utilização de betão. O consumo de betão atinge níveis para os quais o uso de materiais naturais não renováveis começa a tornar-se incomportável em certos países onde haja escassez destes materiais. Também a demolição de estruturas provoca um impacte ambiental igualmente considerável. No sector da construção, é o destino destes resíduos que preocupa os intervenientes do sector, devido à insuficiência de locais próprios para a recepção destes materiais bem como os custos elevados de aterro e transporte. As preocupações com a necessidade de matérias-primas que escasseiam e a produção de quantidades enormes de resíduos desencadearam estudos no intuito de “corrigir” esta situação. Neste âmbito, já existem alguns estudos sobre a execução de betão com agregados reciclados. Nesta dissertação, serão focadas campanhas experimentais sobre BAR realizadas por investigadores nacionais e efectuado o tratamento da informação publicada, de modo a correlacionar as propriedades dos BAR com as propriedades dos AR utilizados em substituição dos AP. Na presente dissertação, apenas foram analisados resultados obtidos por investigadores nacionais. No entanto, outro estudo semelhante, também realizado no Instituto Superior Técnico, dedicou-se unicamente a campanhas internacionais.
1.2 Objectivos e metodologia No decorrer desta investigação, far-se-á o levantamento dos resultados obtidos em campanhas experimentais registadas em Portugal nas quais foram utilizados materiais reciclados como agregados no fabrico de betão estrutural. A partir das campanhas experimentais registadas, far-se-á uma descrição dos resultados obtidos em termos de propriedades dos agregados reciclados, propriedades do betão no estado fresco e propriedades do betão no estado endurecido e correlacionar-se-á algumas propriedades dos agregados (massa volúmica e absorção de água) e a resistência à compressão axial aos 7 dias com as propriedades dos BAR mais relevantes. Apresentar-se-á fichas resumidas relativas a cada campanha experimental onde se indicará os materiais utilizados, os ensaios realizados bem como outros pormenores relevantes para um rápido entendimento da campanha experimental em questão. Concluída a recolha de dados e respectiva sistematização, proceder-se-á, mais facilmente, à sua análise e interpretação. No intuito de estabelecer correlações entre as propriedades dos BAR e a massa volúmica e a absorção de água dos agregados introduzidos na mistura e a resistência à compressão aos 7 dias do betão, estabeleceu-se uma metodologia de análise gráfica que seguiu os seguintes passos:
análise e organização dos dados disponibilizados por cada campanha experimental, incluindo as propriedades ensaiadas dos AP, dos AR e dos BAR;
através do estudo de composição dos betões (BR e BAR) e das propriedades dos agregados, obtenção dos valores da massa volúmica e absorção de água ponderada dos agregados (AR e AP) incluídos na mistura;
composição gráfica da relação entre a taxa de substituição de AP por AR e as propriedades do betão; composição gráfica da variação da relação entre propriedades do BR com os BAR e a taxa de substituição de
AP por AR; composição gráfica da variação da relação entre propriedades do BR com as dos BAR e a relação entre massas
volúmicas ponderadas da mistura dos agregados do BR com a dos BAR; composição gráfica da variação da relação entre propriedades do BR com as dos BAR e a relação entre
absorções de água ponderadas da mistura dos agregados do BR com a dos BAR; composição gráfica da variação da relação entre propriedades do BR com as dos BAR e a relação entre
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 1.1
Capítulo 1 - Introdução
resistências à compressão aos 7 dias do BR com a dos BAR; sobreposição dos resultados gráficos de cada propriedade obtidos para as várias campanhas analisadas e
obtenção de rectas de regressão linear com representação dos respectivos coeficientes correlação; correcção de posicionamento das rectas de regressão linear obtidas, de forma a que estas sejam representativas
do comportamento físico em análise, para que passassem no ponto correspondente ao betão de referência, tendo no entanto como inconveniente o decréscimo do valor do coeficiente de correlação respectivo;
compilação da informação em quadro resumo, incluindo o declive de cada recta de regressão linear e os respectivos coeficientes de correlação.
1.3 Organização da dissertação O presente estudo está dividido em quatro capítulos, incluindo a presente introdução com a definição dos objectivos principais e da metodologia adoptada. No segundo capítulo, é apresentado o levantamento do state-of-the-art experimental das campanhas experimentais nacionais sobre as quais se incidiu o presente estudo. No terceiro capítulo, encontra-se o desenvolvimento da análise dos valores experimentais recolhidos nas várias campanhas. Os resultados são apresentados em função de cada propriedade dos BAR e, a partir destes, as campanhas são analisadas de forma individual e posteriormente sujeitas a um resumo de modo a sobrepor os valores de todas as campanhas. Uma vez que as campanhas experimentais não coincidem em todos os parâmetros, os gráficos resumo, com a sobreposição de várias campanhas, são alvo de análises múltiplas mediante o critério de comparação adoptado (como, por exemplo, a idade de execução do ensaio). Foi também estabelecido um critério qualitativo para a classificação do coeficiente de correlação correspondente à curva de regressão linear de cada representação gráfica. Esta análise será realizada para os resultados estatisticamente válidos e para todas as propriedades relevantes das quais se obtenham esses mesmos dados. Os resultados finais e as respectivas conclusões são apresentados no quarto capítulo. Nesta fase, as variantes de cada campanha são restringidas ao conjunto de resultados considerados comparáveis entre si. Em anexo, encontram-se as fichas descritivas das campanhas experimentais analisadas.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 1.2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
2 “State-of-the-art”
2.1 Introdução De forma sucinta, apresentam-se os resultados obtidos nas investigações relativas à incorporação de agregados reciclados na produção de novos betões em que serão objecto de análise ao longo desta dissertação. Numa primeira análise, abordam-se as propriedades dos agregados reciclados, seguidas do desempenho mecânico, deformabilidade e durabilidade dos betões.
2.2 Propriedades de agregados
2.2.1 Baridade
A baridade é a massa por unidade de volume aparente de um determinado conjunto de agregados (Coutinho e Gonçalves 1997). Da campanha de Rosa (2002), como seria de esperar devido à densidade dos materiais, a baridade do agregado cerâmico é inferior à do AP. À medida que o teor em água aumenta também o valor de baridade aumenta (agregado seco em estufa, seco ao ar e saturado). Rosa realça também que o facto de o agregado seco ao ar ter uma baridade muito semelhante à verificada em estufa, demonstra a necessidade da sua pré-saturação quando utilizado no fabrico de betão. Dos ensaios efectuados por Evangelista (2007), este concluiu que os agregados primários (AP) apresentam baridades muito semelhantes entre si havendo um abaixamento significativo para os agregados finos reciclados (AFR) devido à sua maior porosidade. Os valores apresentados por Figueiredo (2005) demonstram que os agregados reciclados (AR), tanto os cerâmicos como os de betão, têm valores de baridade inferiores aos AP, como aliás seria de esperar. Gomes (2007) apresenta valores de baridade para os AR inferiores aos dos AP, uma vez que a pasta cimentícia aderida tem uma massa volúmica inferior à dos AP o mesmo se passando com a massa volúmica dos agregados cerâmicos. A menor baridade dos agregados grossos reciclados cerâmicos (AGRC) relativamente aos agregados grossos reciclados de betão (AGRB) deve-se à diferença de densidades entre materiais cerâmicos e materiais pétreos com pasta de cimento aderida. Matias (2005) refere que a baridade dos AR de betão é inferior à baridade do AP devido à densidade dos materiais. De entre as campanhas referidas, é consensual que os AR apresentam valores de baridade inferiores ao apresentado pelos AP. Ferreira (2007) menciona que os AP apresentam valores da baridade mais elevados devido as suas menores percentagens de vazios relativamente aos AGRB.
2.2.2 Massa volúmica e absorção de água
A massa volúmica de um corpo é a relação entre a sua massa e o seu volume. No caso dos agregados, este conceito aplica-se a cada partícula e não ao conjunto dos agregados (Coutinho e Gonçalves 1997). A absorção de água pelo agregado é determinada pelo quociente, em percentagem, entre a diminuição de massa de uma amostra constituída por agregados saturados de água com superfície seca e a massa da amostra seca. Na campanha de Rosa (2002), em termos de absorção de água, o agregado cerâmico apresentou um valor extremamente elevado (12%) quando comparado com absorção do AP (1,0%). Em termos de massa volúmica, o agregado cerâmico apresentou valores inferiores ao dos AP. Na campanha de Evangelista (2007), este obteve valores de absorção de água e massa volúmica para os agregados finos primários (AFP) que considerou baixos, mas normais para os agregados em questão. Os AFR tiveram um pior desempenho, que se deve à sua elevada porosidade. Segundo Figueiredo (2005), os valores de absorção de água satisfazem a especificação do LNEC E 373 e os AGRB apresentaram valores de absorção de água superiores ao dos AP. Já os AGRC apresentaram valores inferiores ao dos AP, facto que não seria expectável. Em relação às massas volúmicas, seria de esperar para os AR valores inferiores ao
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.1
Capítulo 2 - “State-of-the-art”
dos AP, o que se verificou para os AGRB mas não no caso dos AGRC. Gomes (2007) conclui que as massas volúmicas dos agregados grossos reciclados (AGR) apresentam valores inferiores aos agregados grossos naturais (AGN), nos AGRB devido à pasta endurecida que se encontra aderida e nos AGRC com reboco pela menor massa volúmica que os materiais cerâmicos correntes apresentam. Em comparação com os AP, os AGR apresentam valores de absorção de água superiores. Rocha e Resende (2004) obtiveram valores inferiores de massa volúmica para os AGR em relação aos AP. O AGR1 apresentou um valor de massa volúmica de cerca de 9% inferior ao da brita 1 e o AGR2 teve uma redução de 8% em relação à brita 2. A absorção de água dos AGR é superior à dos AP, que se deverá à elevada absorção da argamassa aderida às partículas dos agregados. Rocha e Resende (2004) referem que os AR do seu estudo apresentam um valor de absorção inferior à generalidade dos estudos por eles consultados. Os autores crêem que a menor absorção se deve à menor porosidade, pois os AR são provenientes de postes cujo processo de pré-fabricação recorre ao uso de métodos de compactação potentes. Matias (2005) estabelece que os diferentes resultados entre massas volúmicas e absorção de água dos AR e AP se devem essencialmente à presença de argamassa nos AR. A maior absorção de água dos AR em relação aos AP prende-se com a grande porosidade da argamassa aderida que origina elevados valores de absorção de água. A mesma argamassa aderida tem menor massa volúmica do que a rocha natural o que leva a menores valores para as massas volúmicas dos AR. É uma vez mais indicado, neste caso por Ferreira (2007), que os AR apresentam valores de massa volúmica inferiores ao dos AP, bem como uma absorção de água superior quando comparada com a dos AP. Este facto fica a dever-se à maior porosidade da argamassa aderida dos AGRB.
2.2.3 Resistência ao esmagamento
De modo a avaliar a capacidade resistente das rochas originárias dos agregados quando não é possível ensaiar directamente essas mesmas rochas, utiliza-se o ensaio de resistência ao esmagamento dos agregados. Evangelista (2007) apenas analisou os AP utilizados. No entanto, os resultados sugerem que as características mecânicas são adequadas à utilização destes agregados em betão, pois os valores são largamente inferiores a 45%. Figueiredo (2005) analisou os AP e os AR de betão quanto à sua resistência ao esmagamento. Concluiu que tanto os AR como os AP satisfazem a especificação do LNEC E 373, ou seja, são inferiores a 45%. O valor de esmagamento para os AR foi ligeiramente inferior ao obtido para os AP.
2.2.4 Ensaio de Los Angeles
O ensaio de “Los Angeles” permite medir a perda de massa de um determinado agregado após um ciclo de rotações num tambor cilíndrico. Os valores obtidos por Figueiredo (2005) para os AR de betão e para os AP satisfazem a especificação do LNEC E 373 uma vez que são inferiores a 50%. Os valores obtidos para AR e AP são bastante próximos mas os dos AR são ligeiramente superiores. O maior desgaste apresentado pelos AR face aos AP, como refere Gomes (2007), deve-se à menor capacidade resistente da pasta cimentícia aderida aos AR de betão e à menor capacidade resistente dos agregados cerâmicos face aos AP.
2.3 Propriedades do betão fresco
2.3.1 Massa volúmica
A massa volúmica do betão fresco reflecte a massa volúmica de cada um dos seus componentes (com particular ênfase nos agregados, por representarem a maior parte do seu volume) e o grau de compactação (Brito, 2005). Os resultados de massa volúmica obtidos por Rosa (2002) demonstraram uma clara tendência de diminuição com o aumento da taxa de AP por AR, como seria de esperar devido os valores de massa volúmica dos AR inferiores ao dos AP. A incorporação de AFR não afecta de modo importante a massa do betão fresco, segundo a opinião de Evangelista
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
(2007). No entanto, também refere que existe uma diminuição ligeira da massa volúmica com o aumento da taxa de substituição de AFN por AFR. Com o aumento da taxa de substituição, Figueiredo (2005) verificou uma diminuição da massa volúmica do betão fresco. Comparando os betões com agregados grossos reciclados cerâmicos (BAGRC) com os betões com agregados reciclados de betão (BAGRB), os primeiros apresentam valores de massa volúmica menores do que os segundos. Gomes (2007) pôde concluir que com o aumento da taxa de substituição de AP por AR dá-se a diminuição da massa volúmica do betão fresco. Isto ocorre com o aumento da percentagem e quanto menor for a densidade dos AR utilizados. O decréscimo que ocorre é maior para os BAGRC do que para os BAGRB, facto explicável pela menor massa volúmica dos AGRC. Matias (2005) pôde concluir que a incorporação de AGR influencia de forma directa a massa volúmica dos betões frescos. A menor massa volúmica dos AGRB em comparação com os AP origina betões também com menores massas volúmicas no estado fresco. A adição de superplastificantes não provocou alterações na massa volúmica do betão fresco. Rocha e Resende (2004) obtiveram uma tendência de diminuição da massa volúmica com o aumento da taxa de substituição, como seria de esperar de acordo com as tendências apresentadas nas restantes campanhas. Ferreira (2007) obteve a mesma tendência do que as restantes campanhas, ou seja, a massa volúmica é tanto menor quanto maior a taxa de incorporação de AGRB. Pôde ainda verificar que os betões com pré-saturação dos AGRB apresentam valores mais baixos do que os betões com compensação da água da amassadura. A incorporação de AR influencia de forma directa a massa volúmica do betão fresco, dando origem à diminuição desta com o aumento da taxa de substituição. Esta tendência é apresentada por todas as campanhas analisadas.
2.3.2 Teor em ar
A determinação do teor de ar no betão serve para avaliar qual a quantidade deste presente na amassadura. A presença de ar funciona como lubrificante na fase moldável do betão. No que concerne a esta propriedade, Evangelista (2007) acredita que seja natural que o teor de ar aumente com a incorporação de AR, não tendo sido possível estabelecer com certeza como a variação desta propriedade se dá, por falta de resultados fiáveis.
2.4 Propriedades do betão no estado endurecido
2.4.1 Massa volúmica
No que diz respeito a massa volúmica do betão no estado endurecido, das campanhas analisadas, apenas Rocha e Resende (2004) procederam a esse ensaio. Os valores obtidos por Rocha e Resende (2004) demonstram uma redução da massa volúmica com o aumento da taxa de substituição de AP por AGR. Conclui-se que os AGR exercem uma forte influência nesta propriedade devido à massa volúmica que os AR apresentam. A redução da massa volúmica é tanto maior quanto maior é a percentagem de AGR e quanto maior a relação a/c. Ferreira (2007) registou a mesma tendência da massa volúmica no estado fresco, ou seja, a menor massa volúmica do betão é causada pela menor massa volúmica dos AGRB. Os betões com pré-saturação dos AGRB, ao apresentarem menores massas volúmicas relativamente aos betões com compensação da água de amassadura, revelam uma maior porosidade.
2.4.2 Resistência à compressão
A resistência à compressão é um dos parâmetros dos betões que tem sido estudado com maior incidência, pelos diversos investigadores. Na sua grande maioria estes referem que a substituição de AP por AR para o fabrico de betões com agregados reciclados (BAR), mantendo a curva granulométrica dos agregados e a trabalhabilidade do betão fresco idênticas, leva a resistências muito próximas às obtidas no betão de referência (BR) correspondente. Rosa (2002) obteve valores que demonstram a diminuição da resistência à compressão com a incorporação de
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.3
Capítulo 2 - “State-of-the-art”
agregados cerâmicos, uma vez que estes apresentam uma contribuição inferior para a resistência à compressão do betão do que os AP. Os resultados obtidos por Evangelista (2007) não apontaram para uma tendência clara de diminuição (ou aumento) da resistência à compressão. A possível razão apresentada para este facto é a de que os betões com AFR de betão apresentam quantidades absolutas de cimento que aumentam com a taxa de substituição o que iria compensar a maior porosidade da estrutura da matriz da argamassa. Figueiredo (2005) refere uma redução não muito expressiva da resistência à compressão em betões com AGR de origem granítica. Já os BAR cerâmicos apresentam uma redução que aumenta com a taxa de substituição, resultante da progressiva redução da massa volúmica com aumento da incorporação dos AR cerâmicos. Os resultados obtidos por Gomes (2007) permitiram-lhe concluir que a incorporação de AGRB (até 100%) e a incorporação simultânea de AGRB e AGRC (até a um máximo de 75%) não exercem grande influência na resistência à compressão. No entanto, os BAR cerâmicos apresentam uma redução da resistência com o aumento da taxa de substituição com um andamento linear. Matias (2005), a partir dos resultados que obteve, observou reduções pouco significativas de resistência à compressão com a substituição dos AGP por AGRB. Os betões produzidos na 2ª fase apresentavam uma menor quantidade de água de amassadura. No entanto, não se deu o aumento da resistência à compressão como seria expectável. Ainda os betões produzidos com superplastificante do tipo 1 (com um alto poder redutor de água) apresentaram resultados inferiores de resistência aos dos betões com superplastificante do tipo 2 (com menor poder fluidificante que o anterior), isto aos 28 dias. A partir dos resultados obtidos por Rocha e Resende (2004), estes concluem que a resistência à compressão dos betões é influenciada pela porosidade dos materiais que os compõem. Estes indicam que, quanto maior a relação a/c, menor é a resistência à compressão. No entanto, em relação à percentagem de substituição de AP por AR, concluíram que existe viabilidade para resistências de betão inferiores à resistência do AR, sendo que desta forma se consegue obter resistências superiores ao BR, como foi o caso dos resultados por eles obtidos. No entanto, a tendência de melhoria da resistência à compressão com o aumento da taxa de substituição vem contra as tendências apresentadas nas restantes campanhas. Ferreira (2007) observou uma diminuição de resistência à compressão com o aumento da taxa de substituição de AP por AR. Verificou ainda que os betões com pré-saturação dos AGRB apresentam sempre menor resistência do que os betões com compensação da água da amassadura. A tendência de diminuição da resistência à compressão não é, aparentemente, muito expressiva quando relacionada com o aumento da taxa de substituição de AP por AR, de acordo com as campanhas citadas. Pode-se também referir que esta diminuição se encontra relacionada com a porosidade dos materiais que compõem o betão. Com o aumento da taxa de substituição está relacionada a diminuição da massa volúmica, maior porosidade e consequente diminuição da resistência à compressão.
2.4.3 Módulo de elasticidade
A maioria dos estudos realizados sobre esta matéria aponta para uma tendência de redução do módulo de elasticidade dos BAR, quer se trate de AR finos quer de grossos, em grande medida pelo facto de a menor compacidade dos AR ter maiores repercussões ao nível da deformabilidade do que da resistência, explicada pela presença de pasta endurecida aderida que é muito mais deformável do que os AP. Quando existem AGR cerâmicos, este efeito é ainda mais pronunciado devido à baixa densidade do material por comparação com o material pétreo natural. Evangelista (2007) pôde concluir que o módulo de elasticidade sofre uma redução, que vai até cerca de 20%, com o aumento da taxa de substituição. Esta redução estará ligada a uma menor rigidez da pasta cimentícia, visto esta ser mais porosa. A redução apresentada pelo módulo de elasticidade é bastante expressiva na campanha de Figueiredo (2007), chegando a uma redução de 30% para o betão com uma substituição total de AP por AGR graníticos. A redução do módulo de elasticidade com o aumento da taxa de incorporação deu-se tanto para betões com AGRB como com AGRC. Esta redução foi mais evidente para os BAR cerâmicos devido à baixa densidade do material
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.4
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
cerâmico, como conclui Gomes (2007). Também na campanha de Rocha e Resende (2004) se verificou a uma redução dos valores do módulo de elasticidade com o aumento da percentagem de AGR e com o aumento da relação a/c. A maior porosidade apresentada pelos AR deverá então influenciar esta propriedade do betão. Ferreira (2007) observou uma diminuição do módulo de elasticidade com o aumento da taxa de substituição de AP por AR, que chegou a 20% para uma substituição total. As campanhas que analisaram o módulo de elasticidade referem uma diminuição deste com o aumento da taxa de substituição de AP por AR, ou seja, diminuição da massa volúmica que se deverá ao aumento da porosidade dos elementos constituintes do betão.
2.4.4 Resistência à tracção por compressão diametral
A resistência à tracção de um betão é um parâmetro que se reflecte sobretudo na avaliação da resposta de uma estrutura aos estados limite de utilização. Da campanha de Evangelista (2007), a resistência à tracção variou linearmente com o aumento da incorporação de AFR, sofrendo uma diminuição de cerca de 23% para uma taxa de substituição de 100%. Figueiredo (2005) obteve uma relação da resistência à tracção entre os BAR e o BR muito próxima, como também já se referiu na resistência à compressão. As conclusões tiradas por Gomes (2007) permitiram-lhe afirmar que a resistência à tracção dos betões não parece ser afectada com a incorporação de AGRB. O mesmo não se passa com os betões com AGRC que apresentam um decréscimo da tensão de rotura com o aumento da taxa de incorporação. Foi uma redução muito ligeira de resistência à tracção para o betão com AGRB com adição de superplastificante do tipo 1 que Matias (2005) obteve na sua campanha. Foi o betão com superplastificante do tipo 2 que apresentou piores resultados. A maior variação deu-se entre o BR e o BARGB com superplastificante do tipo 2 que chegou a uma redução de 16%. A tendência apresentada por Rocha e Resende (2004) em relação à resistência à tracção é a de uma redução com o aumento da taxa de substituição. A redução verificada chegou aos 24%. O que foi possível verificar para a resistência à compressão também se verificou para a resistência à tracção por compressão diametral.
2.4.5 Resistência à tracção por flexão
Uma vez mais, a resistência à tracção de um betão é um parâmetro que se reflecte sobretudo na avaliação da resposta de uma estrutura aos estados limite de utilização, tratando-se neste caso da resistência à tracção por flexão. Os resultados obtidos por Rosa (2002) indicaram uma diminuição da resistência à tracção por flexão com o aumento da taxa de substituição de AP por AR cerâmicos. Esta diminuição foi apresentada como linear de acordo com o valor quase unitário do coeficiente de correlação.
2.4.6 Resistência à abrasão
O ensaio de resistência ao desgaste por abrasão caracteriza os betões na sua capacidade de suportar acções que provoquem desagregação ou perda de secção. Rosa (2002) esperava à partida que a resistência à abrasão diminuísse com o aumento da percentagem de agregados cerâmicos, o que não se veio a verificar. O facto de existir uma melhoria na resistência à abrasão dever-se-ia a uma possível actividade pozolânica realizada pelos agregados finos cerâmicos, que conferiu uma resistência ao desgaste superior à apresentado pelo BR. Os dados obtidos por Evangelista (2007), apesar de não apresentarem um andamento muito conclusivo, permitiram-lhe concluir que a presença de AFR tenderá a melhorar o comportamento dos betões a acções de desgaste. Isto dever-se-á a formação de melhores ligações entre os agregados finos e a pasta de cimento. Figueiredo (2005) apenas apresentou valores para a resistência à abrasão dos BAGRC com 50 e 100% de taxa de substituição, não se podendo tirar conclusões com apenas dois valores.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.5
Capítulo 2 - “State-of-the-art”
Matias (2005) conclui que os BAGRB são mais resistentes à abrasão o que atribui à melhor “pregagem” entre a argamassa e os AGR. Por outro lado, a utilização de superplastificantes de dois tipos distintos revela-se indiferente, ou seja, permite desgaste idêntico para ambos. Parece ser consensual a melhoria do comportamento dos betões no que concerne a resistência à abrasão com o aumento da taxa de substituição.
2.4.7 Retracção
A retracção do betão após a presa é um parâmetro que age directamente sobre as deformações de uma estrutura, introduz tensões de tracção internas, influencia negativamente a durabilidade do betão e introduz perdas de pré-esforço afectando, em último caso, a estabilidade global dessa estrutura. A retracção dos betões com AFR, apresentada por Evangelista (2007), demonstrou um aumento com a incorporação dos AFR. Apesar de que, até taxas de 30% de substituição, este aumento da retracção não ser muito evidente em comparação com a variação sentida em betões com 50 e 100% de incorporação, o facto de se tentar correlacionar linearmente os resultados da retracção com a taxa de substituição de AP por AFR não se mostrou inexequível. Os resultados que Figueiredo (2005) obteve deram origem a uma tendência contrária à das restantes campanhas, ou seja, diminuição da retracção com o aumento da taxa de substituição. Gomes (2007) concluiu que a retracção dos betões é bastante afectada pela incorporação de AR, ainda que de modo diferente consoante a natureza e a percentagem de incorporação. Como seria de esperar, os BARGB apresentaram maiores retracções do que o BR, na campanha de Matias (2005). Este pôde concluir acerca da utilização de superplastificante que influencia os resultados obtidos. O BAR com superplastificante do tipo 1 originou retracções superiores em 22,5% em relação ao BR em oposição ao BAR com superplastificante do tipo 2 que chegou a 45% mais retracção do que o BR. Ferreira (2007) concluiu que foram os betões com AGRB pré-saturados que apresentaram retracções superiores à do BR e que as dos produzidos com compensação da água da amassadura são semelhantes à do BR. Deste modo, afirma que a pré-saturação dos AGRB é prejudicial à retracção do betão por comparação com a compensação de água da amassadura. A maior parte das campanhas citadas refere um aumento da retracção com a taxa de substituição. No entanto, algumas, como é o caso de Figueiredo (2005), apresentaram uma tendência contrária.
2.4.8 Absorção de água por capilaridade
A absorção de água do betão endurecido é uma das propriedades directamente correlacionadas com a sua durabilidade. É apresentada por Rosa (2002) como linear a relação entre a percentagem de agregados cerâmicos e a absorção de água por capilaridade. Esta tendência de aumento de absorção de água com a taxa de substituição de AP por AR vem alertar para uma potencial falta de durabilidade dos BAR cerâmicos. Evangelista (2007) obteve um ensaio inconclusivo, uma vez que os valores obtidos nas duas fases eram muito diversos. Face a isto, este afirma que, para este ensaio, as dimensões e a forma como se produzem os provetes afectam significativamente os resultados. Figueiredo (2007) obteve uma relação linear entre a absorção de água e a taxa de substituição, mostrando um aumento da absorção com o aumento da taxa. Com a substituição total de AP por AR obteve-se um incremento de 37% para os BAR graníticos e de 146% para os BAR cerâmicos. Os resultados obtidos por Gomes (2007) permitiram-lhe obter uma relação linear entre a absorção de água com a taxa de substituição de AP por AR. A absorção de água aumenta com a taxa de substituição sendo mais acentuada nos betões com AGRC, situação que se deve à grande absorção de água dos agregados cerâmicos e reboco que está relacionada com a sua porosidade interna. As tendências observadas por Matias (2005) foi de que os BAR apresentam maiores valores de absorção de água por capilaridade do que o BR. Os betões com AR alongados apresentaram aumentos de cerca de 19% que, no caso dos betões com AR arredondados, se ficou por 12%. Não se observou nenhuma influência da incorporação e do tipo de superplastificante na absorção de água por capilaridade. No terceiro ciclo de amassaduras, o aumento de absorção de
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Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
água chegou a 80% devido à incorporação de AR. Também Ferreira (2007) observou que a absorção de água é superior nos BAGRB e aumenta com a taxa de incorporação dos AGRB. A pré-saturação dos AGRB demonstrou ter uma influência negativa uma vez que estes betões apresentam absorções de água bastante mais elevadas do que os AGRB com compensação de água da amassadura. Ficou demonstrado pelas campanhas citadas que o aumento da taxa de substituição origina um aumento da absorção de água, neste caso, por capilaridade. Este facto dever-se-á a valores de absorção de água por parte dos AR superiores aos do AP e também a durabilidade do betão poderá ser afectada.
2.4.9 Absorção de água por imersão
O que Rosa (2002) conclui no ensaio de absorção de água por capilaridade também se veio a verificar para a absorção de água por imersão. Os valores obtidos de absorção de água por imersão por Evangelista (2007) evidenciaram um crescimento linear destes com o aumento da taxa de substituição de AP por AFR. O valor de absorção de água por imersão do BAR com uma taxa de 100% atingiu um valor 45% superior ao apresentado pelo BR. As conclusões obtidas por Figueiredo (2007) sobre a absorção de água por capilaridade são idênticas para a absorção de água por imersão. O que foi mencionado para a absorção de água por capilaridade por Gomes (2007) aplica-se igualmente à absorção de água por imersão. Matias (2005) pôde concluir que a utilização de AR no betão condiciona a absorção de água por imersão, aumentando-a. A adição e o tipo de superplastificante não aparentam ter influência na absorção de água dos betões produzidos. As observações feitas por Ferreira (2007) em relação à absorção de água por capilaridade são também válidas para a absorção de água por imersão. O aumento da absorção de água chegou aos 50% para uma taxa de substituição total. O que foi possível concluir acerca da absorção de água por capilaridade também ocorre com os betões ensaiados à absorção de água por imersão.
2.4.10 Resistência à carbonatação
A resistência à carbonatação do betão é de extrema importância na definição da vida útil das armaduras no seu interior. O fenómeno de carbonatação está directamente relacionado com a porosidade do mesmo e com a sua maior ou menor permeabilidade ao atravessamento de líquidos e gases. Evangelista (2007) constatou um pior desempenho dos betões com AFR em relação ao BR, aumentando com a taxa de substituição. A diferença entre o BR e o BAR com 100% de incorporação de AFR ronda 65%. Os BAGRB analisados por Figueiredo (2005) demonstraram uma tendência de aumento da profundidade de carbonatação, ou seja, diminuição da resistência à carbonatação com o aumento da taxa de substituição de AP por AGRB. Gomes (2007) concluiu que, até determinadas taxas limite de incorporação de AR, a perda de resistência à carbonatação pode em certa medida ser controlada. Para uma incorporação de 50% de AGRB, obteve um incremento de 10% na profundidade de carbonatação. Numa incorporação de 25% de AGRC, o incremento de profundidade de penetração foi de 9%. O pior comportamento foi apresentado pelos BAGR com incorporação simultânea de AGRB e AGRC em que, com uma incorporação de 37,5%,o incremento de profundidade de carbonatação foi cerca de 30% face ao BR. Na resistência à carbonatação, Matias (2005) verificou a existência de uma influência por parte da adição de superplastificante, que leva a uma redução da susceptibilidade do betão à carbonatação. Entre os dois tipos de superplastificantes utilizados, o superplastificante do tipo 1 originou betões mais resistentes à carbonatação quando comparados com os que continham superplatificante do tipo 2. A resistência à carbonatação parece diminuir com o aumento da taxa de substituição, ou seja, dá-se um aumento da profundidade de carbonatação com o uso de AR. A partir das conclusões de Matias, a utilização de superplastificante do tipo 1 parece originar betões mais resistentes à carbonatação.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.7
Capítulo 2 - “State-of-the-art”
2.4.11 Resistência à penetração de cloretos
O ensaio de penetração de cloretos é de importância vital para a avaliação do comportamento dos betões ao longo da sua vida útil. A resistência à penetração dos cloretos é fortemente influenciada pela permeabilidade do betão, sendo expectável que os betões com agregados grossos reciclados evidenciem pior desempenho. Evangelista (2007) concluiu que os betões com AFR apresentam um pior desempenho do que o BR devido à maior porosidade apresentada por estes. A relação entre o decréscimo de resistência à penetração dos cloretos nos betões com AFR e a percentagem de incorporação destes é apresentada como linear. Figueiredo (2007) refere que os três tipos de betão analisados não apresentaram diferenças significativas da resistência à penetração de cloretos devido aos valores elevados de permeabilidade aos cloretos que se mostraram semelhantes entre si. Com as piores características de porosidade e absorção de água dos AR em comparação com os AP, Gomes (2007) concluiu que os BAR cerâmicos, de betão e mistos têm um desempenho pior relativamente ao BR, como se veio a verificar com taxas de penetração de cloretos elevadas. Com a grande proximidade de valores obtidos, Matias (2005) considerou as diferenças verificadas quase desprezáveis. A adição de superplastificantes veio a revelar-se um factor com influência nesta propriedade do betão. À partida, os BAR deveriam apresentar um pior comportamento. No entanto, os superplastificantes contribuíram para compactar a matriz cimentícia diminuindo a penetração dos cloretos. Em relação à resistência à penetração de cloretos, esta parece diminuir com o aumento da taxa de substituição de AP por AR, estando ligada à maior porosidade apresentada pelos AR que facilita a penetração de cloretos.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2.8
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
3 Campanhas experimentais e resultados 3.1 Introdução Neste capítulo, apresentar-se-ão várias campanhas experimentais e proceder-se-á à sua análise, incidindo em particular na influência da taxa de substituição de agregados reciclados (AR) por agregados primários (AP) relacionada com algumas propriedades dos agregados, bem como do betão em estado fresco e endurecido. Começar-se-á por enunciar os princípios de base assumidos em cada campanha experimental. De seguida, analisar-se-á as propriedades dos agregados, do betão no estado fresco e endurecido. Com os resultados recolhidos, proceder-se-á à elaboração dos possíveis gráficos que relacionem as propriedades analisadas na respectiva campanha. Espera-se então obter valores que permitam comparação entre campanhas, bem como identificar tendências de comportamento relacionadas com as propriedades analisadas através de curvas de regressão linear e respectivos coeficientes de correlação. No Quadro 3.1, apresenta-se o critério qualitativo definido para os valores dos coeficientes de correlação (R2) obtidos.
Quadro 3.1 – Classificação qualitativa dos coeficientes de correlação
Classificação Intervalo de valores Muito bom R2 ≥ 0,95 Bom 0,80 ≤ R2 < 0,95 Aceitável 0,65 ≤ R2 <0,80 Não aceitável R2 < 0,65
3.1.1 Princípios de base assumidos
A campanha experimental desenvolvida por Ana Sofia Rosa, no âmbito da dissertação de mestrado intitulada “Utilização de agregados grossos cerâmicos reciclados na produção de betão”, realizada em 2002, visou a determinação da influência dos agregados grossos cerâmicos secundários no desempenho de betão, tendo sido analisadas as suas características mais relevantes. A campanha experimental desenvolvida por Luís Evangelista, no âmbito de uma dissertação de mestrado, intitulada “Betões executados com agregados finos reciclados de betão”, realizada em 2007, teve como objectivo avaliar a viabilidade de incorporação de agregados finos reciclados de betão (AFR) na produção de betões, em substituição dos seus congéneres naturais, vulgarmente designados por areias. Nos relatórios apresentados no âmbito do projecto, desenvolvido em conjunto FEUP / IST, com título “Gestão integrada dos resíduos de construção e demolição”, completado em 2005, Fernando Figueiredo avaliou o comportamento de betões executados com agregados grossos reciclados de origem granítica e cerâmica branca. Na dissertação de mestrado intitulada “Betões estruturais com a incorporação de agregados reciclados de betão e cerâmicos com reboco”, realizada em 2007, Marco Gomes pretendeu averiguar a viabilidade de incorporação de agregados grossos provenientes da reciclagem de betão e de paredes de alvenaria de tijolo rebocadas em novos betões. A campanha experimental desenvolvida no IST por Daniel Matias, apresentada no relatório do ICIST intitulado “Betões com agregados grossos de betão e adjuvantes”, datado de 2005, teve como objectivo o aprofundamento dos conhecimentos ligados à fracção de grossos de betão para a produção de novo betão. Foram estudados vários betões com AGR de betão aos quais foram adicionados superplastificantes. No trabalho de final de curso, intitulado “Propriedades de betões fabricados com agregados reciclados”, de Bruno
Rocha e Célia Resende, da Universidade de Aveiro, realizado em 2004, foi desenvolvida uma campanha experimental
que visou avaliar a possibilidade de introdução de agregados reciclados no fabrico de betões através da compreensão
das propriedades mecânicas destes.
Luis Ferreira na sua dissertação intitulada “Betões estruturais com incorporação de agregados grossos reciclados de
betão - Influência da pré-saturação”, realizada em 2007, tendo a parte experimental decorrido na Universidade
Politécnica de Barcelona, pretendeu avaliar o desempenho do de BAGR com pré-saturação dos AGRB comparando-o
com o betão com compensação da água de amassadura, para várias taxas de substituição de AGN por AGRB.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.1
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
3.1.2 Betão de referência e critérios de famílias dos BAR
As diversas campanhas experimentais analisadas e as principais características definidas por cada investigador para o betão de referência e para as famílias de betões encontram-se enumeradas neste ponto. A identificação destas famílias de betões é realizada pelas características que o investigador fez variar de modo a estudar o seu efeito nas propriedades do betão.
3.1.2.1 Campanha de Rosa
O betão de referência (BR) foi calculado com base em dados referentes à especificação do betão, aos materiais necessários para a elaboração da mistura e às condições de fabrico. A aplicação definida para o betão foi o fabrico de placas de betão de revestimento de piso. De acordo com a aplicação, condições de fabrico e requisitos de durabilidade estabelecidos pela NP ENV 206, foram consideradas as seguintes características: fcm .............................................................. 25 MPa;
Classe de exposição .................................. ambiente húmido sem gelo; Local de fabrico ........................................ obra (estaleiro); Medição de componentes ......................... peso; Nível de controlo de produção .................. bom; Plano de amostragem ................................ 3 provetes cúbicos e 3 provetes prismáticos por tipo de betão; Trabalhabilidade ....................................... classe de abaixamento S2; Meios de compactação .............................. agulha vibratória; D – máxima dimensão do agregado .......... 27,6 mm; Cimento ..................................................... portland composto, tipo II, classe 32,5; Agregados finos ........................................ areia natural rolada do rio;
Agregados grossos .................................... britados de calcário - brita 1; Relação A / C ............................................ 0,60. No que se refere aos agregados, na campanha de Rosa (2002), o processo de britagem iniciou-se na máquina de Los Angeles onde se obtiveram quantidades significativas de material com granulometria acima de 12,7 cm. Em seguida, transferiu-se o material obtido para outro laboratório para que este fosse processado por uma britadeira de maxilas de pequena dimensão. Deste modo, foi possível obter as granulometrias necessárias, que se encontram entre 2,78 mm e 8,00 mm. As curvas granulométricas, tanto para os AR como para os AP por imposição do estudo, apresentam valores iguais. Nesta campanha, prepararam-se 4 composições de betão, BR, B1, B2 e B3, em que o primeiro é o betão de referência e os restantes utilizam respectivamente 1/3, 2/3 e 3/3 de agregados grossos cerâmicos.
3.1.2.2 Campanha de Evangelista
O BR foi calculado segundo o exemplo práctico de Nepomuceno (1999). Os dados essenciais para a sua determinação, segundo a NP ENV 206, são os seguintes: Classe de resistência ................................. C30/37;
Classe de exposição .................................. ambiente húmido sem gelo; Medição de componentes ......................... peso; Nível de controlo de produção .................. bom; Trabalhabilidade ....................................... 80 ± 10 mm; Meios de compactação .............................. agulha vibratória; D – máxima dimensão do agregado .......... 25,4 mm; Cimento ..................................................... portland composto, tipo II, classe 42,5; Superplastificante ..................................... Sika® Viscocrete 3000; Relação A / C ............................................ 0,41. No que diz respeito aos agregados finos reciclados utilizados por Evangelista (2007), este optou por utilizá-los de modo
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
a obter a mesma distribuição granulométrica que os agregados naturais finos. Desta forma, os betões a analisar, com diferentes percentagens de incorporação de agregados finos naturais e reciclados, possuem o mesmo módulo de finura, originando composições semelhantes entre eles. Nesta campanha, a nomemclatura utilizada para as diferentes composições de betão foi a seguinte: BC trata-se do betão de referência e os B10R, B20R, B30R, B50R e B100R têm incorporados AFR em que a percentagem corresponde ao número presente na sigla.
3.1.2.3 Campanha de Figueiredo
A campanha realizada por Figueiredo faz parte de um projecto conjunto IST / FEUP na qual a composição a adoptar em todos os betões foi a mesma. Os betões a cargo da FEUP foram realizados com agregados de origem granítica, enquanto que os do IST foram realizados com agregados calcários. Esta abordagem foi adoptada de forma a possibilitar a comparação de resultados. Na sua campanha, Figueiredo (2005) calibrou tanto os agregado grossos reciclados de betão de origem granítica como os agregados grossos cerâmicos brancos de modo a que estes tivessem a curva granulométrica idêntica à dos agregados grossos naturais de origem granítica. Os agregados grossos naturais de origem granítica estão identificados com B1 e B2, enquanto que os agregados grossos reciclados de betão de origem granítica são designados por B1R e B2R. As siglas C2 e C2 correspondem aos agregados grossos cerâmicos brancos. De modo a se identificar os betões com diferentes composições, utilizou-se a seguinte nomenclatura: BR, BAGR50 e BAGR100 em que os dois últimos representam betões com agregados grossos reciclados e a percentagem destes na composição.
3.1.2.4 Campanha de Gomes
O BR foi produzido na central de Alfragide da empresa Cimpor S.A. apresentando as seguintes características: Classe de resistência ......................... C30/37;
Classe de consistência ....................... S3; D – máxima dimensão do agregado ... 25 mm; Cimento .............................................. portland composto, tipo II, classe 42,5R. Os agregados utilizados nesta campanha, naturais e reciclados, apresentaram a mesma curva granulométrica. Nesta campanha, foram ensaiados betões com agregados reciclados de betão, cerâmicos e uma mistura de ambos. A sigla inicia-se com um B de betão e finaliza-se com um B ou um C, ou seja, incorporação de AGR de betão e AGR cerâmico, respectivamente. O valor numérico presente na sigla representa a percentagem de incorporação.
3.1.2.5 Campanha de Matias
O betão de referência (BR) foi calculado segundo o exemplo práctico de Nepomuceno. Os dados essenciais para a sua determinação, segundo a NP ENV 206, são os seguintes: fcm .............................................................. 35 MPa;
Classe de exposição ................................. ambiente húmido sem gelo; Medição de componentes ......................... peso; Nível de controlo de produção .................. bom; Trabalhabilidade ....................................... 80 ± 10 mm; Meios de compactação .............................. agulha vibratória; D – máxima dimensão do agregado .......... 25,4 mm; Cimento ..................................................... portland composto, tipo II, classe 42,5; Relação A / C ............................................ 0,5. A análise granulométrica que Matias (2005) efectuou na sua campanha seguiu o procedimento constante na NP 1397. O ensaio incidiu nos agregados finos e nos agregados grossos. Os agregados grossos foram separados por peneiração, adaptando-se as granulometrias destes à curva de Faury calculada. De modo a se especificar as composições dos betões estudados por Matias (2005), no Quadro 3.2 encontra-se descrito o
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.3
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
tipo de agregado e a percentagem utilizada bem como o tipo de adição.
Quadro 3.2 – Descrição da família de betões utilizada por Matias (2005)
Designação da amassadura Tipos de agregados (% em volume) Tipo de adição Amassadura 0.1 100 % naturais alongados - Amassadura 1.1 100 % naturais alongados - Amassadura 1.2 100 % naturais arredondados - Amassadura 1.3 100 % reciclados alongados Adição extra de água Amassadura 1.4 100 % reciclados arredondados Adição extra de água Amassadura 2.1 100 % reciclados - Amassadura 2.2 100 % reciclados Adjuvante tipo 1 Amassadura 2.3 100 % reciclados Adjuvante tipo 2
Amassadura 2.4 50 % reciclados 50% naturais -
Amassadura 2.5 50 % reciclados 50% naturais Adjuvante tipo 1
Amassadura 2.6 50 % reciclados 50% naturais Adjuvante tipo 2
Amassadura 2.7 25 % reciclados 75 % naturais -
Amassadura 2.8 25 % reciclados 75 % naturais Adjuvante tipo 1
Amassadura 2.9 25 % reciclados 75 % naturais Adjuvante tipo 2
Amassadura 3.1 100 % naturais - Amassadura 3.2 100 % reciclados Adjuvante tipo 1 Amassadura 3.3 100 % reciclados Adjuvante tipo 2
3.1.2.6 Campanha de Rocha e Resende
Na campanha experimental realizada por Rocha, foram produzidas três famílias de betões, de acordo com a percentagem de substituição de agregados naturais por agregados reciclados. Cada uma destas famílias de betões foi produzida com três traços diferentes: 1:3, 1:5 e 1:7 (c:m). Na campanha de Rocha e Resende (2004), os agregados finos naturais e reciclados apresentaram granulometrias diferentes enquanto que os agregados grossos apresentaram granulometrias semelhantes. Nesta campanha, encontram-se três famílias de betões, betão A, betão B e betão C, ou seja, 0%, 50% e 100% de taxa de substituição de AP por AGR.
3.1.2.7 Campanha de Ferreira
O BR utilizado na campanha experimental de Ferreira (2007) foi dimensionado de acordo com as directrizes da NP EN206. Os principais dados foram os seguintes: Classe de resistência ............................................................ C30/37; Classe de consistência .......................................................... S2, mole (80 ± 10 mm); Classe de exposição ambiental ............................................ XC2 (ambiente húmido raramente seco); Tipo de cimento ................................................................... CEM I 42,5R (da empresa CEMEX); Tipo de agregados ................................................................ britas e areia naturais britados de origem calcária; Nível de controlo de produção ............................................. bom; Método de compactação ...................................................... barra de compactação; Medição dos componentes ................................................... por pesagem. A granulometria dos AGRB foi manipulada de modo a coincidir com a curva granulométrica dos AGN de diâmetro superior a 4 mm. De modo a se realizar a avaliação pretendida, foram produzidos dois tipos de betão com 20, 50 e 100% de substituição de AGN por AGRB, um com compensação da absorção de água durante a amassadura e outro com pré-saturação dos AGRB.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.4
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
3.2 Propriedades dos agregados Nas campanhas experimentais analisadas, foram executados vários ensaios às propriedades dos agregados como: análise granulométrica, índice volumétrico, baridade, massa volúmica e absorção de água, teor de água, resistência ao esmagamento e ao desgaste. Dentro dos ensaios que mais foram estudados, encontra-se a massa volúmica e a absorção de água. Destes ensaios pode-se esperar que a massa volúmica dos AR seja inferior à dos AP, uma vez que a argamassa aderida dos primeiros possui uma elevada porosidade (maior quantidade de vazios) que contribui para essa mesma diminuição. Em relação à absorção de água dos AR, será expectável que esta seja superior à dos AP, pela mesma razão já referida para a massa volúmica.
3.2.1 Índice volumétrico
A determinação do índice volumétrico dos agregados é um processo indispensável para a definição da forma das partículas. Deste modo, agregados que tenham uma forma próxima da esférica terão um índice volumétrico próximo da unidade, ao contrário de agregados com uma forma mais alongada, que terão um índice volumétrico mais baixo. O procedimento experimental baseou-se na especificação E 233 e os resultados obtidos na campanha de Rosa (2002) encontram-se no Quadro 3.3.
Quadro 3.3 - Índice volumétrico dos agregados (Rosa, 2002)
Tipo de agregado Fracção granulométrica (mm) Iv6,35 – 9,52 0,162 4,76 – 6,35 0,149 AP 2,38 – 4,76 0,239 6,35 – 9,52 0,202 4,76 – 6,35 0,144 AR 2,38 – 4,76 0,153
De acordo com os valores obtidos, tantos os AR como os AP apresentam uma forma alongada, visto que os índices se encontram significativamente abaixo da unidade. Os resultados da campanha de Figueiredo (2005), segundo a E 223, são apresentados no Quadro 3.4.
Quadro 3.4 - Índice volumétrico dos agregados (Figueiredo, 2005)
B1 B2 B1R B2R C1 C2 Índice volumétrico 0,21 0,22 0,2 0,21 0,13 0,11
Dos resultados obtidos, pode-se observar que os valores dos AGN e dos AGRB têm a mesma ordem de grandeza. No entanto, os AGRC apresentam valores significativamente inferiores aos restantes. Gomes (2007), seguindo a especificação E 223, obteve os valores de índice volumétrico constantes do Quadro 3.5.
Quadro 3.5 - Índice volumétrico dos agregados (Gomes, 2007)
Máxima dimensão do agregado (mm) 25,4 19,1 12,4 9,51 4,76 AGN 1,05 1,05 0,98 0,96 0,95
AGRB 0,81 0,79 0,78 0,77 0,77 Iv
AGRC 1,22 1,22 1,1 1,04 0,92 Pode-se observar uma diminuição do índice volumétrico com a granulometria. Os AGRC apresentam maior índice volumétrico o que se deverá a forma alongada que estes apresentam. Os AGRB apresentam um índice volumétrico inferior ao dos AGN o que poderá ser explicado pela diferente forma de trituração. Seguindo a E 223, Matias (2005) obteve os valores de índice volumétrico presentes no Quadro 3.6. Dos resultados pode-se verificar que as granulometrias mais baixas apresentam valores mais baixos de índice volumétrico, sendo portanto mais angulosas. Pode-se também observar a existência de formatos mais angulosos para os agregados naturais por comparação com os reciclados. Outra observação que se pode mencionar é a de que os valores
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.5
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
para os agregados naturais são ligeiramente inferiores em comparação com os reciclados ao longo das diversas granulometrias.
Quadro 3.6 - Índice volumétrico dos agregados(Matias, 2005)
Agregado natural tipo 1 Agregado natural tipo 2 Fracção
granulométrica(mm)
2,38-4,76 4,76-9,52 9,52-12,7 12,7-19 19-25,4 2,38-4,76 4,76-9,52 9,52-12,7 12,7-19 19-25,4
Iv 0,11 0,13 0,14 0,19 0,22 0,25 0,27 0,27 0,27 0,28 Agregado reciclado tipo 1 Agregado reciclado tipo 2
Fracção granulométrica
(mm) 2,38-4,76 4,76-9,52 9,52-12,7 12,7-19 19-25,4 2,38-4,76 4,76-9,52 9,52-12,7 12,7-19 19-25,4
Iv 0,13 0,16 0,17 0,2 0,24 0,26 0,28 0,28 0,28 0,29
3.2.2 Baridade
O procedimento experimental, para a determinação da baridade da campanha de Rosa (2002), baseou-se na NP 955. Foi determinada a baridade seca em estufa, a baridade seca ao ar e a baridade saturada para os agregados cerâmicos. Para os AP, foi apenas determinada a baridade seca em estufa, considerando-se que as outras duas são muito semelhantes. Os valores obtidos para cada uma das baridades analisadas estão apresentados no Quadro 3.7.
Quadro 3.7 - Baridade dos agregados (Rosa, 2002)
Baridade dos agregados cerâmicos (kg/m3)
Baridade dos agregados primários (kg/m3)
Agregado seco em estufa 1158,7 1542,0 Agregado seco ao ar 1167,3 - Agregado saturado 1265,0 -
Pelos valores obtidos, pode-se verificar que os AP apresentam um valor para a baridade superior ao apresentado pelos AR, como seria de esperar devido à densidade dos materiais. Os resultados da campanha de Evangelista (2007) relativos à baridade, segundo a NP 955, dos agregados analisados encontram-se no Quadro 3.8.
Quadro 3.8 - Baridade dos agregados (Evangelista, 2007)
Brita 1 Brita 2 Brita 3 AFN AFR Baridade (kg/m3) 1502 1487 1512 1517 1234
Também nesta campanha foi possível verificar valores para a baridade dos AP superiores em relação aos AR devido à sua maior porosidade. Em relação aos agregados naturais, estes apresentam baridades muito semelhantes entre si. Figueiredo (2005) seguiu a NP 955 para chegar aos valores que se encontram no Quadro 3.9 relativamente à baridade dos agregados.
Quadro 3.9 - Baridade dos agregados (Figueiredo, 2005)
Areia B1 B2 B1R B2R C1 C2 Baridade sem compactação (kg/m3) 1416 1370 1468 1332 1377 1195 1268 Baridade com compactação (kg/m3) 1546 1530 1646 1489 1546 1334 1415
Uma vez mais, os valores da baridade dos AP são superiores ao dos AR. Gomes (2007) realizou os ensaios segundo a NP 955 de modo a obter valores de baridade para os agregados em estudo. Estes valores encontram-se no Quadro 3.10. Como já era expectável, os AR apresentam uma baridade inferior à dos AP, o que se ficará a dever à massa volúmica da pasta cimentícia aderida. A diferença entre as baridades dos AGN e dos AGRC deve-se ao facto de a massa volúmica
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.6
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
dos agregados cerâmicos correntes ser significativamente menor do que a dos materiais pétreos. Também a diferença de densidades entre materiais cerâmicos e materiais pétreos com pasta de cimento aderida explica a menor baridade dos AGRC perante os AGRB.
Quadro 3.10 - Baridade dos agregados (Gomes, 2007)
Areia fina Areia grossa Brita 1 Brita 2 AGRB AGRC Baridade (kg/m3) 1409 1500 1530 1533 1303 1200
Os ensaios realizados por Matias (2005) de modo a obter valores de baridade dos agregados foram efectuados segundo a NP 955. No Quadro 3.11, estão apresentados os valores obtidos nessa mesma campanha.
Quadro 3.11 - Baridade dos agregados (Matias, 2005)
Baridade dos agregados reciclados (kg/m3)
Baridade dos agregados primários (kg/m3)
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 1 Tipo 2 Agregado seco em estufa 1251 1262 - - Agregado seco ao ar 1256 1263 1422 1427
A baridade dos AGRB é inferior à dos AP, como seria de esperar face à densidade dos materiais. Ferreira (2007) obteve, através da EN 1097-3, os valores de baridade para os agregados em estudo, presentes no Quadro 3.12.
Quadro 3.12 - Baridade dos agregados (Ferreira, 2007)
Brita grossa Brita média Areia AGRB Baridade (kg/m3) 1330 1420 1560 1140
Uma vez mais, foi possível verificar que a baridade dos AGRB é inferior à dos AP.
3.2.3 Massa volúmica e absorção de água
Para a determinação da massa volúmica e da absorção de água, na campanha de Rosa (2002), seguiu-se um procedimento experimental baseado na NP 581. Os valores para as grandezas obtidas estão apresentados no Quadro 3.13.
Quadro 3.13 - Massa volúmica e absorção de água dos AR (Rosa, 2002)
Massa volúmica do material impermeável das partículas (kg/m3) 2682,71 Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3) 2272,81 Massa volúmica das partículas secas (kg/m3) 2029,21 Absorção de água, referida à massa do agregado seco (%) 12
O valor da massa volúmica para os agregados finos foi de 2727 kg/m3 e de 2690 kg/m3 para os agregados primários grossos. Para a absorção de água, os valores foram de 0,9 e 1%, respectivamente. Também na campanha de Evangelista (2007) se obtiveram as grandezas atrás referidas, a partir da NP 581. Os resultados encontram-se no Quadro 3.14.
Quadro 3.14 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Evangelista, 2007)
Massa volúmica do material impermeável (kg/m3)
Massa volúmica das partículas secas (kg/m3)
Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3)
Absorção de água (%)
AFN 2597 2544 2564 0,8 AFR 2555 1913 2165 13,1
AG Brita 1 2707 2566 2618 2,0 AG Brita 2 2697 2611 2560 2,0 AG Brita 3 2735 2701 2682 0,7
Os AFN apresentam um valor baixo de absorção de água e massas volúmicas concordantes com a natureza do agregado.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.7
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Devido à sua elevada porosidade, os AFR apresentam um pior desempenho. Os valores de massas volúmicas para os AFR são consideravelmente diferentes, ou seja, bastante inferiores aos dos AFN. Também na absorção de água a diferença se faz sentir, tomando valores muito elevados relativamente aos AFN. As grandezas obtidas por Figueiredo (2005), de acordo com a NP 581, estão presentes no Quadro 3.15.
Quadro 3.15 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Figueiredo, 2005)
B1 e B2 B1R e B2R C1 e C2 Massa volúmica do material impermeável das partículas (kg/m3) 2640 2410 2810
Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3) 2600 2360 2770 Massa volúmica das partículas secas (kg/m3) 2570 2330 2780
Absorção (%) 0,99 1,41 0,2 O valor de massa volúmica utilizado para a areia (AFN) foi de 2564 kg/m3 e 0,8% para a absorção de água, adoptado da campanha de Evangelista (2007) uma vez que estes valores não foram apresentados por Figueiredo (2005). Como já se referiu, a massa volúmica dos AGR é menor do que a dos AGN, enquanto que a absorção de água aumenta. No entanto, neste caso, pode-se observar um aumento da massa volúmica nos AGRC e uma diminuição da absorção de água, o que só poderá ser explicado pela natureza da cerâmica branca e pelo facto de ser vidrada, embora a redução aparente ser excessiva. Da mesma forma o valor de 1,41% para a absorção dos AGRB não é de todo credível. Os valores apresentados por Gomes (2007) de massas volúmicas e absorção de água foram obtidos de acordo com a NP 581 e encontram-se no Quadro 3.16.
Quadro 3.16 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Gomes, 2007)
Brita 1Brita 2AGRB AGRCMassa volúmica do material impermeável das partículas (kg/m3) 2622 2609 2655 2513
Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3) 2587 2573 2526 2301 Massa volúmica das partículas secas (kg/m3) 2565 2550 2448 2160
Absorção de água, referida à massa do agregado seco (%) 2,21 2,29 8,49 16,34
Mais uma vez, o valor utilizado para a massa volúmica da areia foi de 2564 kg/m3 e 0,8% para a absorção de água, provenientes da campanha de Evangelista (2007) por falta destes na campanha de Gomes (2007). Uma vez mais, as massas volúmicas dos AGR apresentam valores inferiores aos dos AGN. Nos AGRB, tal deve-se à pasta endurecida que se encontra aderida aos mesmos e que tem uma massa volúmica menor do que a dos AGN. Nos AGRC com reboco, a razão é a menor massa volúmica que os materiais cerâmicos apresentam face aos materiais pétreos. A absorção de água nos AGR é superior à dos AGN, o que se explica pela maior absorção de água da pasta endurecida aderida aos AGRB. Nos AGRC, a absorção de água do material cerâmico é considerável agravando-se com a presença do reboco que é constituído por agregados finos que apresentam uma maior absorção. Seguindo as indicações da NP 581, Matias (2005) obteve os valores presentes no Quadro 3.17.
Quadro 3.17 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Matias, 2005)
Agregados reciclados
Agregados primários
Massa volúmica do material impermeável das partículas (kg/m3) 2608 2687 Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3) 2452 2652 Massa volúmica das partículas secas (kg/m3) 2355 2632 Absorção de água, referida à massa do agregado seco (%) 4,12 0,79
Os valores utilizados para a areia foram de 2544 kg/m3 para a massa volúmica e de 0,81% para a absorção de água. As diferenças de resultados entre AGR e AGN devem-se essencialmente à presença de argamassa nos AGR. A maior absorção de água dos agregados reciclados deve-se à presença de argamassa que, por apresentar grande porosidade, leva a elevados valores de absorção de água. A presença de argamassa, que apresenta menor massa volúmica do que a rocha natural, dá origem a menores valores de massa volúmica dos AGR.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.8
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
No Quadro 3.18, é possível observar os valores que Rocha e Resende obtiveram na sua campanha, segundo a NP 581.
Quadro 3.18 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Rocha e Resende,2004)
Brita 1 Brita 2 AGR1 AGR2 Massa volúmica do material impermeável das partículas (kg/m3) 2756,53 2679,86 2690,68 2638,12
Massa volúmica das partículas saturadas (kg/m3) 2694,96 2647,08 2456,53 2445,81Massa volúmica das partículas secas (kg/m3) 2659,90 2627,58 2319,00 2328,99
Absorção de água, referida à massa do agregado seco (%) 1,32 0,74 5,9 5,02 Rocha e Resende (2004) não apresentaram os valores de massa volúmica e absorção de água para a areia. De modo a possibilitar a utilização dos valores presentes nesta campanha, foram utilizados os valores apresentados por Evangelista (2007) (2564 kg/m3 de massa volúmica e 0,8% de absorção de água). O valor obtido de massa volúmica para os AGR é inferior ao dos AGN. No entanto, a absorção de água dos AGR é maior do que a dos AGN, ficando-se tal a dever à elevada absorção da argamassa aderida. De acordo com a EN 1097-6, Ferreira (2007) obteve os valores presentes no Quadro 3.19 de massa volúmica e absorção de água.
Quadro 3.19 - Massa volúmica e absorção de água dos agregados (Ferreira, 2007)
Brita grossa Brita média Areia AGRB Massa volúmica aparente (kg/m3) 2690 2700 2650 2660
Massa volúmica seca (kg/m3) 2600 2650 2500 2300 Massa volúmica saturada com superfície seca (kg/m3) 2640 2670 2550 2440
Absorção de água (%) 1,2 0,7 2,3 5,8 O valor de massa volúmica para os AGRB é inferior ao dos AGN e a absorção de água é bastante superior, como já seria de esperar.
3.2.4 Resistência ao esmagamento
Os ensaios de esmagamento, efectuados na campanha de Evangelista (2007), foram realizados nos três tipos de agregados grossos utilizados, segundo a especificação LNEC E 154. Os resultados estão presentes no Quadro 3.20.
Quadro 3.20 - Resistência dos agregados ao esmagamento (Evangelista, 2007)
Brita 1 Brita 2 Brita 3Resistência ao esmagamento (%) 24,5 25,7 37,6
O ensaio ao esmagamento é pouco usado. No entanto, os resultados obtidos sugerem que as características mecânicas são adequadas à utilização destes agregados em betão, uma vez que são consideravelmente inferiores a 45%, o valor apresentado como limite por Coutinho e Gonçalves (1997). Figueiredo (2005), na sua campanha, também realizou ensaios de esmagamento, de acordo com a NP 1039. Os resultados encontram-se no Quadro 3.21.
Quadro 3.21 - Resistência dos agregados ao esmagamento (Figueiredo, 2005)
B1 e B2 B1R e B2R Resistência ao esmagamento (%) 23,81 21,64
Também nesta campanha os resultados obtidos são adequados de acordo com o que referido em relação aos valores obtidos por Evangelista.
3.2.5 Ensaio de Los Angeles
A resistência ao desgaste é usualmente obtida através do ensaio de Los Angeles segundo a E 237. Figueiredo (2005), na sua campanha, avaliou a resistência ao desgaste dos AGN e AGRB. Esses valores encontram-se no Quadro 3.22.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.9
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Quadro 3.22 - Resistência dos agregados ao desgaste (Figueiredo, 2005)
B1 B2 B1R B2RResistência ao desgaste (%) 41 39 43 41
Segundo a E 373, os valores de resistência ao desgaste são aceitáveis, uma vez que são inferiores a 50%. O ensaio realizado por Gomes (2007), segundo a E 237, permitiu obter os resultados do Quadro 3.23.
Quadro 3.23 - Resistência dos agregados ao desgaste (Gomes, 2007)
AGN AGRB AGRCResistência ao desgaste (%) 28,52 37,96 65,47
Como se poderia esperar, o desgaste dos AGR face aos AGN é superior, devendo-se tal à menor capacidade resistente da pasta cimentícia aderida aos AGRB, por um lado, e à menor capacidade resistente dos agregados cerâmicos, por outro.
3.3 Propriedades do betão fresco Também as propriedades do betão fresco foram objecto de análise em algumas campanhas experimentais. Os ensaios incidiram na massa volúmica, trabalhabilidade e teor em ar.
3.3.1 Massa volúmica
A influência da massa volúmica dos agregados na massa volúmica do betão deve-se ao facto de na sua composição a fracção dos agregados ser maioritária. A massa volúmica do betão fresco está directamente relacionada com a massa volúmica dos seus componentes. Para a determinação da massa volúmica do betão fresco, na campanha de Rosa (2002), foram realizados procedimentos baseados na NP 1384. Os resultados obtidos para cada uma das composições estão apresentados no Quadro 3.24.
Quadro 3.24 - Massa volúmica do betão fresco (Rosa, 2002)
Composições Massa volúmica (kg/m3) BR 234,93 B1 227,03 B2 221,33 B3 212,27
Pode-se verificar uma diminuição da massa volúmica do betão fresco com o aumento da taxa de substituição, como é possível visualizar na Fig. 3.1.
R2 = 0,9931225
230
3 )
210
215
0 25 50 75 100
220
mv
(kg/
m
235
seguindo a NP 1384, obteve os resultados que se podem observar no Quadro 3.25. Também nesta campanha, foi p etão fresco com o aumento da taxa de substituição, como se verifica na Fig. .2. A d nificativa, pelo que se poderá dizer que a incorporação de AFR não afecta, de modo rtanNa campanha realizada por Figueiredo (2005), este obteve val nto para os betões realizados com AR de origem granítica como para betões realizados com AR de origem cerâmica, de acordo com a NP EN 12350-6. Estes encontram-
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.1 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco (Rosa, 2002)
Evangelista (2007), ossível observar uma diminuição da massa volúmica do b
3 iminuição não é muito sigte, a massa volúmica do betão fresco. impo
ores ta
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.10
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
se no Quadro 3.26.
Quadro 3.25 - Massa volúmica do betão fresco (Evangelista, 2007)
Massa volúmica (kg/m3) BC 2397
B30R 2366 B100R 2327
R2 = 0,9743
23202330234023502360
mv
(kg/
m 2370238023902400
100
Tax titu
3 )
Fig. 3.2 - Relação entre a ta uição etão fresco (Evangelista, 2007)
Quadro 3. lúm etão fres eiredo, 2005)
0 25 50
bs
75
iça de su ão (%)
xa de substit e a massa volúmica do b
26 - Massa vo ica do b co (Figu
Massa volúmica (kg/m3)
Graníticos Cerâmicos BR 2380 2380
BAGR50 2270 2200 BAGR100 2090 2030
Estes betões apresentaram a mesma tendência do que os betões das campanhas anteriormente referidas, como se pode observar na Fig. 3.3.
R2 = 0,98092300m
3 )
R2 = 0,99972000
2100mv
( 2200kg/
2400
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.3 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco (Figueiredo, 2005)
Também na campanha realizado por Gomes (2007), este analisou betões com AR proveniente da reciclagem de betão bem como AR de origem cerâmica. Os resultados prov a campanha de Gomes, de acordo com a NP 1384, encontram-se no Quadro 3.27.
Quadro 3.27 – Massa volúmica do betão fresco (Gomes, 2007)
BR B6.25C 12.5B
B12.5C25B
B25C50B B100B B50B B25B B12.5B B50C B25C B12.5CB6.25C
enientes d
Massa volúmica (kg/m3) 2366,3 2352,3 2342,3 2307,3 2246,3 2350,92358,9 2364,9 2224,9 2330,9 2302,0 2394,0 Os betões analisados por Gomes (2007) apresentaram a mesma tendência das campanhas anteriormente analisadas, como se pode verificar na Fig. 3.4. assa volúmica
aior para BAR cerâmicos face a BAR de betão, já os BAR de betão e
Assim, à medida que se substitui AGN por AGR menor se torna a mdo betão fresco, o que se torna tanto mais evidente quanto maior for a taxa de substituição e menor a densidade dos AR utilizados. Assim sendo, o decréscimo é m
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.11
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
cerâmicos apresenta um decréscimo idêntico ao dos BAR de betão.
R2 = 0,8692
R2 = 0,92332270,0
0
mv
( R2 = 0,9892320,0
2370,
kg/m
3 )
2220,00 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linea AGRC)r ( Linear (Mistos)
ciclos, estão apresentados no
Quadro 3.28 - Massa volú ão fresco (1º ci , 2005)
Amassadu .4 2.2 2 2. .5 6 3.2 3.3
Fig. 3.4 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão (Gomes, 2007)
Matias (2005) realizou a sua campanha em três ciclos. Os resultados obtidos, seguindo a NP 1384, para cada um desses Quadro 3.28.
mica do bet clo) (Matias
ra. 0.1 1.1 1.2 1.3 1 2.1 .3 4 2 2. 2.7 2.8 2.9 3.1 Massa volúm
(kg/m3) 23 267 2 3 9 2 2230 2239ica 2389 2385 47 2254 2 2260 248 2234 2 00 22 6 2284 233 2308 2340 2353
A Fig. 3.5 apresenta a tendência dos betões analisados por Matias que exibe a mesma tendência do que as anteriores campanhas. Uma vez mais, a incorporação de AGR influencia de forma directa a massa volúmica dos betões frescos: a menor massa volúmica dos AGR de betão, quando comparados com os AGN, origina betões com menor massa volúmica no estado fresco.
R2 = 0,91142330
2380
3 )
2230
2280
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
mv
(kg/
m
Fig. 3.5 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco (Matias, 2005)
Os resultados da campanha realizada por Rocha e Resende (2004), seguindo a NP 1384, encontram-se no Quadro 3.29.
Quadro 3.29 - Massa volúmica do betão fresco (Rocha e Resende, 2004)
Betão A Betão B Betão C Traço c:m (cimento:agregados) 1:3 1:5 1:7 1:3 1:5 1:7 1:3 1:5 1:7
1ª camp. 2422 2409 2398 2370 2351 2342 2328 2312 2297Massa volúmica (kg/m3) 3ª camp. 2389 2376 2353 2360 2345 2325 2339 2321 2297
A Fig. 3.6 apresent anteriores campanhas: diminuição da massa ição. Ferreira (2007), a partir da EN 12350-6, chegou aos val a sco representados no Quadro 3.30 em que a g
a Fig. 3.7, é possível observar a tendência apresentada pelos valores obtidos por Ferreira (2007). O valor de correlação é considerado muito bom para a tendência de diminuição da massa volúmica com o aumento da taxa de substituição. Na Fig. 3.8, está representada a relação entre a massa volúmica do betão e a taxa de substituição de AR de origem cerâmica com os valores obtidos nas campanhas que foram descritas anteriormente. O valor obtido como correlação (R2) pode ser classificado como muito bom, pelo que se poderá afirmar que existe uma relação, neste caso linear, bem evidente. Como referido, os AR apresentam menor massa volúmica quando comparados com os AP, podendo então
a a tendência dos betões analisados por Rocha e Resende (2004) que é idêntica à das volúmica proporcional ao aumento da taxa de substitu
ores de mass volúmica do betão fre sigla PS designa as BAGR com pré-saturação dos a regados.
N
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.12
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
esperar-se que, com o aumento da taxa de substituição, haja a diminuição da massa volúmica. um
R2 = 0,7489
22902310233023502370239024102430
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
mv
(kg/
m3 )
Fig. 3.6 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco (Rocha e Resende, 2004)
Quadro 3.30 - Massa volúmica do betão fresco (Ferreira, 2007)
BR B20 B20PS B50 B50PS B100 100PS BMassa volúmica (kg/m3) 2400 2370 2360 2340 2310 2270 2270
R2 = 0,9582
23202340236023802400
mv
(kg/
m3 )
22802300
22600 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.7 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco (Ferreira, 2007)
R2 = 0,9222
2200230024002500
mv
(kg/
m3 )
20002100
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Rosa FigueiredoGomes Linear (todos)
Fig. 3.8 - Relação entre a taxa de substituição e a massa volúmica do betão fresco com agregados cerâmicos para as campanhas de Rosa, Figueiredo e Gomes
massa volúmica d diferente, sendo Na Fig. 3.9, é possível observar-se o que se tinha referido no caso da Fig. 3.8. Neste caso em particular, trata-se da
e betões com AR de origem em betão. O valor de correlação é obtido é bastantequalificado como não aceitável. Tal poder-se-á dever a valores algo anómalos presentes em uma ou várias campanhas.
3.3.2 Trabalhabilidade
Para a determinação da trabalhabilidade, na campanha de Rosa (2002), foi utilizado o ensaio do cone de Abrams. Foi imposto que todos os betões (com e sem agregados reciclados) tivessem uma trabalhabilidade de 80 ± 10 mm para que possam ser comparados directamente. Na campanha de Evangelista (2007), obteve-se segundo a NP 87 os valores de trabalhabilidade de modo a verificar se se enquadravam no intervalo imposto. Nem todos os valores apresentados cumprem o objectivo de estar no intervalo 80 ± 10 mm, o que, de acordo com Evangelista (2007), se poderá dever à utilização de superplastificantes, ao desconhecimento da quantidade exacta de água absorvida pelos AFR durante a amassadura e à utilização de duas betoneiras diferentes.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.13
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,5496
2300
2400
2500
g/m
3 )
20000 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
2100
2200
mv
(k
Evangelista
R2 = 0,606Figueiredo
Gomes
Matias
Rocha eResendeFerreira
Linear (todos)
22000 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
225023002350
mv
(kg/
m3
Fig. 3.9 - Relação entre a taxa de substi tão para as campanhas de Evangelista Figueiredo, Gome
De acordo com a NP EN 12350-2, F ob os d ento para os betões produzidos na a campanha. Os valores de abaixamento obtidos apresentam um intervalo aceitável (90 ± 10 mm) tanto em BAR com
Gomes (2007) fez uso do ensaio no cone de Abrams de modo a obter valores de trabalhabilidade na sua campanha. O abaixamento inicia ntro do intervalo
os, pode-se observar perda de trabalhabilidade com o aumento da taxa de ntes. Também se pode observar um grande aumento de
. Neste caso, esta diferença, poder-se-á
24002450
)
tuição e a massa volúmica do betão fresco com agregados de bes, Matias e Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)
igueiredo (2005) teve v esalor e xamabaisuAR de origem granítica como de origem cerâmica.
lmente imposto era de 80 ± 10, mas nem todos os valores obtidos ficaram dedefinido, o que poderá dever-se à aleatoriedade do processo de mistura dos agregados dentro do interior da betoneira. De acordo com a NP 87, Matias (2005) obteve os valores de abaixamento para os betões em estudo na sua campanha. Dos três ciclos de ensaios efectuadsubstituição nos betões produzidos sem adição de superplastificatrabalhabilidade nos betões produzidos com superplastificantes na terceira fasedever à utilização de diferentes betoneiras bem como aos diferentes volumes de betão produzido. Na campanha realizada por Rocha e Resende (2004), foi fixado um intervalo para o abaixamento: 70 ± 10 mm. Seguindo a EN 12350-2, Ferreira (2007) obteve os valores de abaixamento dos betões em estudo que ficaram dentro do intervalo fixado: 80 ± 10 mm.
3.3.3 Teor em ar
A determinação do teor de ar no betão serve para avaliar qual a quantidade deste presente na amassadura. A determinação do teor de do betão fresco foi realizada segundo a norma NP 1386. Os resultados da campanha de Evangelista (2007) encontram-se no Quadro 3.31.
Quadro 3.31 - Teor em ar do betão fresco (Evangelista, 2007)
BC B30R B100R Teor em ar (%) 1,2 1,7 0,9
Na Fig. 3.10, pode-se observar a representação gráfica e r e a b çã entr o teo em ar a tax de su stitui o.
R2 = 0,3256
0,8
1
1,2
m a 1,4
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Teor
er (
Fig. 3.10 - Relação entre a taxa de substituição e o teor de ar do betão fresco (Evangelista, 2007)
Tendo em conta os poucos ensaios efectuados, não é possível identificar a tendência ue se obteria entre o teor de ar do betão fresco
1,6%)
1,8
q e a taxa de substituição.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.14
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
3.4 Propriedades do betão no estado endurecido Para o conhecimento das propriedades do betão no estado endurecido, existem vários ensaios. Os dados que estes forne entes
apilaridade), retracção, resistência à penetração de cloretos e à carbonatação.
3.4.1 Massa volúmica
No intuito de relacionar a m a stado final, Rocha e esende (2004) ensai a pe R é de diminuição da
esende (2004) na sua campanha.
Quadro 3.32 - Massa volúmica do betão endurecido (Rocha e Resende, 2004)
Betão A Betão B Betão C
cem são de grande importância visto ser este o estado final e de utilização do betão. Alguns dos ensaios presnesta dissertação são: resistência à compressão, resistência à tracção, módulo de elasticidade, absorção de água (por imersão e por c
assa volúmica dos ram os betões no seu esta
ado endgreg dos com a massa volúmica do betão no seu e
R urecido. A tendênci apresentada los BAsua massa volúmica com o aumento da taxa de substituição, devendo-se tal à menor massa volúmica dos AR face aos AP. No Quadro 3.32, encontram-se os valores obtidos por Rocha e R
Traço c:m (cimento:agregados) 1:3 1:5 1:7 1:3 1:5 1:7 1:3 1:5 1:7 1ª camp. 2461 2438 2416 2417 2403 2394 2382 2361 2343 Massa volúmica
(kg/m3) 3ª camp. 2452 2375 2309 2395 2336 2289 2352 2305 2244 Na Fig. 3.11, é possível observar a relação da massa volúmica do betão em estado endurecido e a taxa de substituição.
R2 = 0,3037
234023902440
mv
(kg/
m3 )
22402290
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.11 - Relação entre a massa volúmica do betão endurecido e a taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
O valor de correlação da relação que se pretendia estabelecer é classificado de não aceitável. Na Fig. 3.12, encontra-se representada a variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição em que o valor do coeficiente de correlação é considerado bom.
R2 = 0,9222
0,950,960,970,980,99
0 25 50 75 100
mv B
AR/m
v BR
1
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.12 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
Também Ferreira (2007) obteve valores de massa volúmica do betão endurecido. Os encontrados no Quadro 3.33.
Quadro 3.33 - Massa volúmica do betão endurecido (Ferreira, 2007)
BR B20 B20PS B50 B50PS B100 B100PS
resultados são
Massa volúmica (kg/m3) 2390 2370 2370 2340 2330 2290 2280
tuição encontra-se rA relação entre a massa volúmica do betão em estado endurecido e a taxa de substi epresentada na Fig. 3.13. O valor de correlação é considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.15
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9892
23802360
mv
(kg/
m3 )
2340
228023002320
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.13 - Relação entre a massa volúmica do betão endurecido e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
Na Fig. 3.14, encontra-se representada a relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição, demonstrando a tendência de diminuição da massa volúmica proporcional ao aumento da taxa de substituição.
R2 = 0,9892
0,97
0,98
0,99
0,95
0,96
1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
mv
Fig. 3.14 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
É possível observar que, com o aumento da taxa de substituição, existe uma dimuição na massa volúmica apresentando uma relação linear com um valor de correlação classificado como muito bom.
massa volúmica ponderada relativa dos agregados d R, elaborou-se o gráfico apresentado na Fig. 3.15,
a do betão, foi utilizada a equação 3.1 que se descreve. Através desta equação geral, obter-se-ão os valores da massa volúmica dos agregados da mistura para as diversas taxas de substituição de cada campanha experimental, sendo também possível calcular para a ta agregados finos, sendo a respectiva massa volúmica constante nos diversos BAR, a massa volúmica ponderada da
BA
R/m
v BR
No intuito de estabelecer uma relação entre a massa volúmica do relativa betão endurecido entre os BAR e o BR e a os BAR e do B
para a campanha de Rocha e Resende (2004). Deste modo, foi possível verificar uma linearidade entre as duas relações. Para a obtenção do valor da massa volúmica ponderada dos agregados presentes na mistur
xa de substituição 0%, ou seja, para o BR. Apesar de, na campanha de Ana Sofia, não existir substituição dos
mistura considera-os para efeitos de cálculo.
( )
( ) ( )⎥⎦⎤
⎢⎣⎡ ×−+×
×−
+⎥⎦
100100
100100
100
AGPAGRAGRAGR
AFPAFRAFRR
mvsubstmvsubstAF
(3.1)
em que, Mv – massa volúmica ponderada dos agregados da mistura do betão;
centagem de agregados finos na composição do betão relativamente à totalidade dos agregados; or reciclados;
sos primários por reciclados;
⎤⎢⎣⎡ ×−+×
×=100
100AF mvsubstmvsubstAFMv
AF – persubstAFR – percentagem de substituição de agregados finos primários psubstAGR – percentagem de substituição de agregados grosmvAFR – massa volúmica dos agregados finos reciclados; mvAFP – massa volúmica dos agregados finos primários; mvAGR – massa volúmica dos agregados grossos reciclados; mvAGP – massa volúmica dos agregados grossos primários. A transformação dos resultados experimentais absolutos em valores relativos por comparação com o BR permite uma comparação entre diferentes campanhas realizadas. A variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas ponderadas
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.16
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
dos agregados encontra-se representada na Fig. 3.15 e, como é visível, trata-se de uma relação linear com um bom coeficiente de correlação. Deste modo, é possível dizer que, com o aumento da massa volúmica dos agregados, dá-se proporcionalmente o aumento da massa volúmica do betão, relação inicialmente referida e aqui demonstrada.
R2 = 0,88380,98
0,97
0,99
1
/mv B
R
0,95
0,96
0,94
mv
0,96 0,98 1
mvBAR/mvBRB
AR
Fig. 3.15 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Rocha e Resende, 2004)
Na Fig. 3.16, encontra-se a relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados apresentada pelos resultados de Ferreira (2007), com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
R2 = 0,98720,980,99
0,95
0,970,96
1
0,92 0,94 0 6 0,98 1
mvBAR/mvBR
BA
R
Fig. 3.16 - Variação da relação entre olúmicas ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
rrelação que é considerado bom.
/mv B
Rm
v
,9
massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas v
Ao se fazer uma compilação dos resultados das campanhas apresentadas, chegou-se à relação presente na Fig. 3.17. Ao se ter incluído as duas campanhas, obteve-se um valor de co
R2 = 0,92251
0,980,99
/mv B
R
0,950,960,97
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mv B
AR
Rocha eResendeFerreira
Linear (todos)
mvBAR/mvBR
Fig. 3.17 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Rocha e Resende e Ferreira
O mesmo procedimento de análise adoptado para a massa volúmica foi também aplicado à absorção de água dos agregados. O processo de cálculo da absorção de água ponderada dos agregados da mistura foi análogo ao da massa volúmica e é representado na equação 3.2.
( )
( ) ( )⎥⎦⎣ 100100
em que,
⎤
⎦⎣×−+×
AGP
(3.2)
Ab - absorção de água pondeabAFR - absorção de água dos agregados finos reciclados; abAFP - absorç a
+⎥⎤
⎢⎡×=
100100
100AFPAFRAFRAFR absubstabsubstAFAb
⎢⎡ ×−+×
×− 100100 AGRAGRAGR absubstabsubstAF
rada dos agregados da mistura do betão;
ã de ág a do o u s gregados finos primários;
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.17
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
abAGR - absorção de água dos agregados grossos reciclbAGP - absorção de água dos agregados grossos primários.
ica dos AR que se deve também à sua maior porosidade leva a uma maior absorção de água relativamente aos AP. Como se tinha verificado, a massa volúmica dos agregados está ligada à massa volúmica dos betões, pelo q vel constatar
ados; aNa Fig. 3.18, é possível observar a relação entre a massa volúmica do relativa betão endurecido entre os BAR e o BR e a absorção de água ponderada relativa dos agregados dos BAR e do BR, para a campanha de Rocha e Resende (2004). A menor massa volúm
ue também em relação à absorção de água existe essa mesma relação. Na Fig. 3.18, é possíessa mesma relação: com o aumento da absorção de água ponderada dos agregados, verifica-se a diminuição da massa volúmica dos betões.
R2 = 0,9568
0,950,960,970,980,99
1
1 2 3 4
abBAR/abBR
mv B
AR/m
v BR
Fig. 3.18 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Rocha e Resende, 2004)
A relaç as dos agregados, presente na Fig. 3.19, pertence aos resultados obtidos por Ferreira (2007). A esta relação corresponde um
ão entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água ponderad
coeficiente de correlação considerado muito bom. 1
R2
0
= 0,9872
0,95,96
0,970,980,99
/mv B
R
1 1,5 2 2,
abBAR/abBR
mv B
AR
Fig. 3.19 - Variação ua ponderadas dos agre
Da união dos valores destas duas campanhas n 3.20, com um coeficiente considerado aceitável.
5 3
da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de ággados (Ferreira, 2007)
obteve-se a relação prese te na Fig.
R2 = 0,75550,960,970,980,99
0,95
1
1 2 3 4
ab /ab
Rocha e
mv B
AR/m
v BR
ResendeFerreira
todos
BAR BR
Linear (todos)
3.4.2 Resistência à compressão
Tendo em conta a menor resistência à compressão dos AR relativamente aos AP, que se fica a dever à argamassa aderida aos AR de betão ou às características do próprio material no caso dos AR cerâmicos, é expectável que ocorra
Fig. 3.20 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Rocha e Resende e Ferreira
Para a campanha de Ferreira (2007) foi ainda possível estabelecer a relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias. Esta encontra-se representada na Fig. 3.21, mas com um coeficiente de correlação que é considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.18
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
um decréscimo da resistência à compressão do betão com o aumento da substituição de AP por AR.
R2 = 0,6208
0,950,960,970,980,99
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
mv B
AR/m
v BR
Fig. 3 dias .21 - Variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7(Ferreira, 2007)
O ensaio para a determinação da resistência à compressão, na campanha de Rosa (2002), foi realizado aos 30 dias, de acordo com o procedimento descrito na especificação E 226, em provetes cúbicos. Os valores das tensões de rotura por compressão para cada provete e os valores médios das tensões de rotura por compressão para cada uma das composições estão no Quadro 3.34.
Quadro 3.34 - Tensões de rotura à compressão aos 30 dias (Rosa, 2002)
Composições BR B1 B2 B3 σrot,comp (MPa) 23,19 22,77 23,94 18,44 18,4317,74 17,13 18,6017,39 13,13 12,80 12,99 12,01
σrot,comp_médio (MPa) 23,30 18,20 17,7 12,97 Como se esperava, quanto maior for a percentagem de agregados cerâmicos na composição, menores são os valores de resistência à compressão, como também se pode verificar na Fig. 3.22. O coeficiente de correlação obtido para esta relação é muito bom.
R2 = 0,926
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f c (M
Pa)
Fig. 3.22 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 30 dias e a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Na Fig. 3.23, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a resistência à compressão relativa entre os BAR e o BR. O valor de correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Rosa (2002) demonstra uma boa relação que se entende como linear.
R2 = 0,926
0,00
0,20
0,
0,60
1,00
5 0
a t (%
f cB
AR/f c
BR
8 dias, 7 e 56 dias, segundo a EN 12390-3, os quais se podem observar nos Quadro 3.35 e Quadro 3.36, respectivamente.
40
0,80
0 25 50 7 10
Tax de subs ituição )
Fig. 3.23 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 30 dias com a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Evangelista (2007), na sua campanha, obteve valores de resistência à compressão aos 2
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.19
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Quadro 3.35 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias (Evangelista, 2007)
28 dias BC B10RB20RB30RB50RB100R
1ª fase 59,4 62,2 58,4 61,3 60,8 61 fcm (MPa)
2ª e 3ª fase 59,3 59 57,3 57,1 58,8 54,8
Quadro 3.36 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7 e 56 dias (Evangelista, 2007)
3ª fase BC B30RB100R7 dias 52,8 52 46,5
fcm (MPa)56 dias 59,4 61,5 57,2
ig. 3.24. O valor de correlação obtido não é o melhor, tal dever-se-á a existência de alguns valores que vão contra a tendência de diminuição da resistência à compressão com o aumento da taxa de substituição (na 1ª fase
Quanto maior for a percentagem de AR na composição, menores são os valores de resistência à compressão, como se pode verificar na F
).
R2 = 0,058860
62
64
56
54
58
d ti
0 25 50 75 100
Taxa e subs tuição (%)
f cm
_28d
Fig. 3.24 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.25, apre s obtidos a partir da campanha de Evangelista (2007). Neste caso, o valor de correlação obtido não é considerado aceitável, o que se ficará a dever a alguns valores contranatura da 1ª fa res r uperior à unidade. Quando a 1ª fase é retirada da análise (gráfico da direita), a
(MPa
)
senta-se a mesma relação demonstrada na figura anterior, neste caso com os valore
se com istência elativa scorrelação passa a ser considerada aceitável.
R2 = 0,0611,001,021,041,06
/f cm
-28d
_BR
0,900,920,940,960,98
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f cm
_28d
_BA
R R2 = 0,6712
0,92
0,94
0,96
0 25 50 75 100
Taxa de substitui
f cm
_28d
_BA
R
0,98
0
2
ção (%)
/f
Fig. 3.25 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Evangelista, 2007), considerando (à esquerda) o ita) a 1ª fase
Como referido, quanto maior for a percentagem de AR na composição, menores os valores de resistência à compressão. Na Fig. 3.26, pode-se verificar esta tendência com valores obtidos para 7 e 56 dias. Neste caso, o valor de correlação obtido para os valores aos 7 dias é muito bom contrastando com o valor de correlação aos 56 dias que é considerado não aceitável. Na Fig. 3.27, continua-se a analisar a mesma relação neste caso utilizando os valores obtidos por Evangelista (2007) na 3ª fase da sua campanha. Para os resultados obtidos aos 7 dias, é possível observar uma correlação muito boa, demonstrando a linearidade da relação em estudo. No entanto, para os valores obtidos aos 56 dias, a correlação obtida não é aceitável. Como referido, este valor deve-se à presença de um valor que não respeita a tendência que normalmente se apresenta.
1,0
cm-2
8d_B
R
1,0
u não (à dire
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.20
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9
R = 0,4786
55
60
cm (M
Pa)
68
2
45
50f
65
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
7 dias 56 diasLinear (7 dias) Linear (56 dias)
Fig. 3.26 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 e aos 56 dias e a taxa de substituição (3ª fase) (Evangelista, 2007)
R2 = 0,968
R = 0,47862
0,850,900,951,001,05
0 25 50 5
Taxa de substituição (%)
f cm_B
AR
7 100
R/f cm
_B
7 dias 56 dias
Linear (7 dias) Linear (56 dias)
Fig. 3.27 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 7 e 56 dias com a taxa de substituição (3ª fase) (Evangelista, 2007)
Na campanha de Figueiredo (2005), este obteve valores de resistência à compressão aos 7 e 28 dias, para BAR com agregados de origem granítica e cerâmica. Os valores de resistência à compressão, obtidos segundo a EN 12390-3, encontram-se no Quadro 3.37.
Quadro 3.37 - Tensões de rotura à compressão dos betões aos 7 e 28 dias (Figueiredo, 2005)
fcm (MPa) 7 dias 28 dias 7 dias 28 dias
Graníticos Cerâmicos BR 27,6 32 27,6 32
BAGR50 25,86 28,53 19,84 24,93 BAGR100 23,04 27,82 17,17 22,45
Na Fig. 3.28, pode-se verificar a relação da percentagem de AR na composição com os valores de resistência à compressão. Nesta campanha, obtiveram-se valores bons e muito bons de correlação.
R2 = 0,9816
R = 0,8731
26
(MPa
)
R2 = 0,926516
21
0
f cm
R2 = 0,9285
2
25 50 75 100
31
Taxa de substituição (%)7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C Linear (7 dias G) Linear (7 dias C)Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
Fig. 3.28 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 e 28 dias e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Na -se boas correlações.
Fig. 3.29, apresentam-se as relações obtidas a partir dos valores da campanha de Figueiredo (2005). Obtiveram
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.21
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9816
R2 = 0,9265
R = 0,2 92
R2 0,87
21
3
0 2 50 75 100
xa ubstitui )
85
= 31
16
26
1
5
Ta de s ção (%
f cm
(MPa
)
7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C (7 dias G) Linear (7 dias CLinear )Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
Fig. 3.29 - Variação da relação entre resistência à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Na campanha realizada por Gomes (2007), este analisou BAR com AR de origem cerâmica e em betão. Os resultados dos ensaios de resistência à compressão aos 28 dias, segundo a EN 12390-3, encontram-se nos Quadro 3.38 e Quadro 3.39.
Quadro 3.38 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias(2ª fase) (Gomes, 2007)
B6.25C B12.5C B25C
BR B12.5B B25B B50BB100BB6.25CB12.5CB25CB50C 12.5B 25B 50B fcm (MPa) 47,27 46,60 45,86 49,79 49,60 48,01 44,07 44,78 36,12 46,29 44,96 45,81
cm
Quadro 3.39 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7, 28 e 56 dias (3ª fase) (Gomes, 2007)
f (MPa)
7 dias 28 dias 56 dias BR 37,63 43,50 44,80
B 25B 3 12.5C 40,36 46,5 49,33 B25C 36,52 41,28 44,87 B50B 8 51,87 41,1 46,62
Na Fig. 3.30, podem-se observar as possíveis tendências da relação entre resistência à compressão com a taxa de substituição de AP por AR. É possível observar níveis de correlação bom e muito bom. É de salientar que não foram utilizados os valores de resistência à compressão do B50B e B100B (assinalados a vermelho no Quadro 3.38), pois, de acordo com outras campanhas, existe um decréscimo da resistência com o aumento da taxa de substituição. Uma vez que estes valores contrariam esta informação, foram considerados anómalos e assim retirados.
R2 = 0,9992
R2 = 0,8926
R2 = 0,401
36,0038,0040,0042,0044,0046,0048,0050,00
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f c (M
Pa)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.30 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
A relação ob os três tipos
valores aos 7, 14 e 28 dias para a resistência à compressão, os quais se encontram nos Quadro 3.40 e Quadro 3.41.
tida a partir dos valores da campanha de Gomes (2007) apresenta bons valores de correlação nde BAR analisados, como se observa na Fig. 3.31. Matias (2005) na sua campanha, seguindo a EN 12390-3, obteve
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.22
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9992
R2 = 0,8926
R2 = 0,401
0,750,8
0,850,9
0,951
1,05
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f cB
AR/f c
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Quadro 3.40 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias (Matias, 2005)
Fig. 3.31 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Amassadura 0.1 1.1 1.2 1.3 1.4 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 f (MPa) 55 52 52 50 51 51 49 48 51 51 51 52 50 49 cm
Quadro 3.41 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias (Matias, 2005)
fcm (MPa) Amassadura
7 dias 14 dias 28 dias3.1 42 44 49 3.2 41 45 49 3.3 39 45 50
Na Fig. 3.32, relacionam-se resistência à compressão e a taxa de substituição de AP por AR. Os fracos valores de correlação podem ficar a dever-se à proximidade que as curvas de regressão linear apresentam da horizontalidade. No entanto, o facto de nos BAR terem sido utilizados superplastificantes qu, melhoram m ito os resultados e de nos BR uestes não terem sido utilizados, poderá justificar os valores obtidos.
R2 = 0,2528
R2 = 0,4786
R2 = 1
3941434547495153
f cm
(MPa
)
55
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)28 dias 7 dias 14 dias
Linear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
Fig. 3.32 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias e a taxa de substituição (Matias, 2005)
Da campanha de Matias (2005), obtiveram-se as relações apresentada na Fig. 3.33, onde é possível observar os valores de correlação obtidos para as relações apresentadas. Os valores dos coeficientes de correlação obtidos para a resistência à compressão aos 7 e 28 dias não são aceitáveis.
campanha encontram-se
aumento da taxa de substituição, o que leva a crer que poderá ter ocorrido algo de anómalo que originasse estes valores. A partir da campanha de Rocha e Resende (2004), obtiveram-se as correlações presentes na Fig. 3.35. O facto de os valores de resistência à compressão relativa para taxas de substituição elevadas serem superiores à unidade demonstra
Os valores de resistência à compressão obtidos por Rocha e Resende (2004), seguindo a NP 1383 e a E 226, na sua no Quadro 3.42.
Na Fig. 3.34, relacionam-se os valores de resistência à compressão com a taxa de substituição de AP por AR. O valor de correlação obtido é classificado como não aceitável. Este facto poder-se-á dever aos valores da 1ª campanha que apresentam um aumento da resistência com o
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.23
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
alguma falha na obtenção dos mesmos.
R2 = 11,02
R2 = 0,1627
R2 = 0,4786
0,92
0,94
0,96
0,98
f cm
_BA
R/f
1
0 25 50 75 100cm
_BR
Taxa de substituição (%)28 dias 7 dias 14 diasLinear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
Fig. 3.33 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a taxa de substituição (Matias, 2005)
Quadro 3.42 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 28 dias (Rocha e Resende, 2004)
fcm (MPa) fcm (MPa) fcm (MPa)
Traço c:m
1ª camp.
3ª camp.
Traço c:m
1ª camp. 3ª Traço
c:m 1ª
camp. 3ª camp. camp.
1:3 50 47,8 1:3 52 46,9 1:3 53 42,6 1:3 49 46,6 1:3 51 44,2 1:3 53 42,1 1:3 47
48,7 45,2
46,5 1:3 49
50,743,7
44,91:3 52
52,7 41,2
42,0
1:5 37 30,2 1:5 37 31,3 1:5 42 31,8 1:5 34 29,2 1:5 36 30,4 1:5 41 30,4 1:5 31
34,0 28,1
29,2 1:5 34
35,729,2
30,31:5 38
40,3 29,4
30,5
1:7 21 15,3 1:7 23 16,7 1:7 17,8 28 1:7 19 13,9 1:7 22 16,2 1:7 26 16,9
Betão A
Betão B
Betão C
1:7 17 19,0
- 14,6
1:7 21 22,0
- 16,5
1:7 23 25,7
- 17,4
R = 0,0086402
2030
50
010
60
0 25 50 75 100
(MPa
)f
Taxa de substituição (%)
cm
Fig. 3.34 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a t ubstituição (Rocha e Resende, 2004) axa de s
R2 = 0,2536
0,80,9
11,11,21,3
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 3.35 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
valores encontram-se no Quadro 3.43.
S
Ferreira (2007) obteve valores de resistência à compressão do betão aos 7 e 28 dias segundo a EN 12390-3, estes
Quadro 3.43 - Tensões de rotura à compressão do betão aos 7 e 28 dias (Ferreira, 2007)
BR B20 B20PS B50 B50PS B100 B100Pfcm7d (MPa) 43,4 49,1 41,9 43,3 40,5 40,8 40 fcm28d (MPa) 59 58,8 52,8 52,9 50,4 49 48
A relação dos valores de resistência à compressão aos 28 dias com a taxa de substituição de AP por AR encontra-se
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.24
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
representada na Fig. 3.36. O valor de correlação obtido é classificado como aceitável.
R2 = 0,77354
56
58
(MPa
)
48
52
0 25 50 75 100
Taxa de substitui
50
ção (%)
f c
Fig. 3.36 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
Na Fig. 3.37, foi possível verificar a mesma relação mas para os valores obtidos aos 7 dias. O valor do coeficiente de correlação é considerado não aceitável muito provavelmente devido a um valor que se pode considerar anómalo, correspondente ao betão com 20% de taxa de substituição e sem pré-saturação.
R2 = 0,346846
42
44
48
50
400 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f c (M
Fig. 3.37 - Relação entre a resistência à compressão do betão aos 7 dias e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
A variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição encontra-se na Fig. 3.38, com um coeficiente de correlação considerado aceitável.
Pa)
R2 = 0,773
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f cB
AR/f c
BR
Fig. 3.38 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
na Fig. 3.39, encontram-se os resultados aos 7 dias e uma vez mais com um coeficiente de correlação consideradoi considerado an
Já o não aceitável ainda que desta vez sem o valor que f ómalo.
R2 = 0,5472
0,920,930,940,950,960,970,980,99
1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f cB
AR/f c
BR
Fig. 3.39 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
Na Fig. 3.40, encontra-se representada a relação entre a resistência à compressão relativa entre os BAR e o BR e a massa volúmica ponderada relativa dos agregados dos BAR e do BR, com os valores provenientes da campanha de Rosa (2002). Esta relação apresenta um valor de correlação considerado bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.25
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,926
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR
f cB
AR/f c
BR
F s
entes da 1ª fase (gráfico da direita), o coeficiente de correção já é considerado aceitável.
ig. 3.40 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre as massas volúmicas ponderadas doagregados (Rosa, 2002)
A Fig. 3.41 estabelece a relação entre a resistência à compressão relativa entre os BAR e o BR e a massa volúmica ponderada relativa dos agregados dos BAR e do BR para os valores da campanha de Evangelista (2007), a qual apresenta um valor de correlação considerado não aceitável (gráfico da esquerda), o qual reflecte a dispersão de valores apresentados bem como o facto de existirem valores fora do esperado. Quando se retirou os valores proveni
R2 = 0,0524
0,900,920,940,960,981,001,021,041,06
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
f cm
_28d
_BA
R/f c
m-2
8d_B
R
R2 = 0,6785
0,92
0,94
0,96
0,98
1,00
1,02
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
f cm
_28d
_BA
R/f c
m-2
8d_B
R
F s ig. 3.41 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre as massas volúmicas ponderadas doagregados (Evangelista, 2007) , considerando (à esquerda) ou não (à direita) a 1ª fase
Na Fig. 3.42, estabeleceu-se a mesma relação para a campanha de Evangelista (2007) com os dados para os 7 e 56 dias. Obteve-se uma correlação considerada muito boa para os valores obtidos aos 7 dias e uma correlação considerada não aceitável para os valores obtidos aos 56 dias.
R2 = 0,9752
R2
1,00 = 0,5002
0,85
0,95
1,05
f/f c
m_B
Rcm
_BA
R
0,90
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
7 dias 56 dias Linear (7 dias) Linear (56 dias)
Fig. 3.42 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 56 dias com a relação entre as massas volúmicas ponderadas dos agregados (3ª fase) (Evangelista, 2007)
Com os valores obtidos a partir da campanha de Figueiredo (2005), obtiveram-se as relações apresentadas na Fig. 3.43. Os valores apresentados pelos BAR com agregados de origem cerâmica, no que diz respeito às massas volúmicas ponderadas relativas que são superiores à unidade, não sendo expectáveis, não são impossíveis. No entanto, a tendência de decréscimo da resistência à compressão com a introdução dos agregados cerâmicos não é compatível com essa situação. Também na campanha de Gomes (2007) se estabeleceu a relação entre a resistência relativa entre BAR e BR e a massa volúmica ponderada relativa entre BAR e BR que pode ser observado na Fig. 3.44. Os valores de correlação variam entre não aceitável e muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.26
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9816
R2 = 0,9268
R2 = 0,9288R2 = 0,8732
0,60,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBRf c
m_B
AR/f c
m_B
R
7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C Linear (7 dias G) Linear (7 dias C)Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
Fig. 3.43 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a relação entre as massas volúmicas ponderadas dos agregados (F eiredo, 2005) igu
R2 = 0,38921,05
R2 = 0,9993R2 = 0,8627
0,850,9
0,95
f cB
AR/f c
BR
0,750,8
1
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.44 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Na Fig. 3.45, pode-se observar a relação em estudo para a campanha de Matias (2005). No entanto, os valores de correlação apresentados não são considerados aceitáveis, o que é explicado pela utilização de superplastificantes nos BAR ao contrário do que se passa no BR.
R2 = 0,1606
R
R2 = 11,02
2 = 0,4786
0,94
0,96
0,98
f cm
_BA
R/f
0,920,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
1
cm_B
R
28 dias 7 dias 14 diasLinear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
Fig. 3.45 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
Na Fig. 3.46, encontram-se representados as relações obtidas através dos valores provenientes da campanha de Rocha e R compressão relativa entre BAR e BR serem s estranhar, como se referiu. A relação obtida através dos valores provenientes da campanha de Ferreira (2007) aos 28 dias encontra-se na Fig. 3.47. O valor de correlação é considerado aceitável. A mesma relação aos 7 dias, de Ferreira (2007), apresenta um coeficiente de correlação considerado não aceitável como se pode verificar na Fig. 3.48. Ao se fazer uma compilação dos resultados das campanhas apresentadas, chegou-se à relação presente na Fig. 3.49. Ao se ter incluído todas as campanhas, obteve-se um valor de correlação que não é considerado aceitável. Este valor manteve-se muito baixo mesmo quando foi retirada a campanha de Rocha e Resende (2004) com valores anómalos.
esende (2004). O valor de correlação é considerado não aceitável, o que se deve ao facto de os valores de resistência àuperiores à unidade, o que é de
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.27
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,3156
0,80,9
11,11,21,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 3.46 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação en assas volúmicas ponderadas dos tre magregados (Rocha e Resende, 2004)
R2 = 0,7625
0,8
0,85
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
fcB
R
Fig. 3.47 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
0,9
cBA
R/f
R2 = 0,5459
0,920,930,940,950,960,970,980,99
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Fig. 3.48 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos
f cB
AR/f c
BR
agregados (Ferreira, 2007)
Evangelista
Figueiredo1,30
1,40
Gomes
R2 = 0,00331,10
1,20
/f cm
_BR
Matias
Rocha e
0,70
0,80
0,90
1,00
0,89 0,94 0,99 1,04
mvBAR/mvBR
f cm
_BA
R
ResendeRosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
R2 = 0,0958
0,700,750,800,850,900,95
0,89 0,94 0,99 1,04
mvBAR/mvBR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 3.49 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e
Resende (à direita)
Na Fig. 3.50, é possível observar a relação entre a resistência à compressão relativa entre os BAR e o BR e a absorção
diminuição proporcional da resistência à compressão, como se tinha verificado com o aumento da taxa de substituição. Os AR apresentam valores maiores de absorção de água em relação aos AP, o que se acentua no caso de o AR ser de origem cerâmica, em que será este factor que influenciará os resultados da resistência à
1,001,05
de água ponderada relativa dos agregados dos BAR e do BR, para a campanha de Rosa (2002). Ao aumento da absorção de água está associada uma
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.28
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
compressão. Foi obtido um valor de correlação considerado bom.
R2 = 0,926
1,00
0,50
0,60
0,90
1,00 3,00 5,00 9,00
abBR/abBAR
fcB
R
Fig. 3.50 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
O mesmo processo foi utilizado para os dados da campanha de Evangelista (2007), sendo que o resultado pode ser observado na Fig. 3.51. O valor de correlação obtido é considerado não aceitável (gráfico da esquerda), bem como o f omite os valores obtidos na 1ª fase (gráfico da di ação obtido é considerado aceitável.
0,70
0,80
cBA
R/f
7,00
acto de certos valores que apresentam resistência à compressão de BAR superiores à do BR. No entanto, quando sereita), o valor de correl
R2 = 0,0536
1,001,021,041,06
cm-2
8d_B
R
0,900,920,94
f
0,960,98
cm_2
8d_B
AR
/f
1 2 3 4
BAR/abBRab
R2 = 0,67810,98/f
0,92
0,96
1,02
1 2 3 4
abBAR/abBR
cm_2
8d_B
AR
cm-2
8d_B
R
obtidos aos 7 e 56 dias, ainda na campanha de Evangelista (2007), a relação entre a resistência à compressão relativa entre os BAR e o BR e a absorção de água ponderada relativa dos agregados dos BAR e do BR encontra-se representada na Fig. 3.52. demonstrando a relação de linearidade que se ra os valores obtidos aos 56 dias, o valor de correlação é considerado não é aceitável.
1,00
0,94
f
Fig. 3.51 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007), considerando (à esquerda) ou não (à direita) a 1ª fase
Para os valores
Os valores obtidos aos 7 dias apresentam uma correlação considerada muito boa pretendia registrar. Pa
R2 = 0,9752
R2 = 0,5001
0,85
0,90
0,95
1,00
1,05
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
abBAR/abBR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
7 dias 56 dias Linear (7 dias) Linear (56 dias)
betão aos 7 e 56 dias comFig. 3.52 - Variação da relação entre resistências à compressão do a relação das absorções de água ponderadas dos agregados (3ª fase) ( vangelista, 2007)
relacionar a resistên absorção de água
. Os valores de correlação são considerados bom e
E
Da campanha de Figueiredo (2005), obteve-se a relação exposta na Fig. 3.53. Como referido, quando se pretendia cia à compressão com a massa volúmica ponderada, também em relação à
ponderadas se obteve valores pouco prováveis para os BAR com agregados de origem cerâmica. Na Fig. 3.54, pode-se observar a relação entre a resistência relativa entre BAR e BR e a absorção de água ponderada relativa entre BAR e BR presente na campanha de Gomes (2007)muito bom, para AGRB e AGRC respectivamente, demonstrando a linearidade existente para a relação em estudo. No entanto, os agregados mistos, apresentam um coeficiente de correlação considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.29
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9816
R2 = 6
733
0,6
0,7
0,8
f cm
_BA
R/f
R = 0,92862
0,9
cm_B
R 2
1
R = 0,8
0,926
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C Linear (7 dias G) Linear (7 dias C)Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
Fig. 3.53 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7 e 28 dias com a relação das absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 0,9993R2 = 0,8475
R2 = 0,3892
0,750,8
0,850,9
0,951
1,05
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
f cB
AR/f c
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.54 - Variação da relação entre resistências à compressão do bet a relação entre absorções de água ponderadas dos
eitáveis, devido à utilização de superplastificantes na composição dos BAR ao invés do que se passou com o BR.
ão aos 28 dias comagregados (Gomes, 2007)
A partir da campanha de Matias (2005), obtiveram-se as relações presentes na Fig. 3.55. Os valores de correlação obtidos não são considerados ac
R2 = 0,1556
R2 = 0,4786
R2
0,96
0,98
1
1,02
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
cm_B
AR/f c
m_B
R = 1
0,92
0,94f
28 dias 7 dias 14 diasLinear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
Fig. 3.55 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 7, 14 e 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
Da campanha de Rocha e Resende (2004), chegou-se ao resultado presentes na Fig. 3.56, ou seja, uma correlação considerada não aceitável. Os valores que mostram resistências à compressão de BAR ores à do BR também não são plausíveis e t
ra a resistência à compressão aos 7 dias, obtida por Ferreira
e a relação abaixo representada. No
superialvez não devessem ser considerados.
A partir da campanha de Ferreira (2007), obteve-se a relação presente na Fig. 3.57 para a resistência à compressão aos 28 dias. O valor de correlação é considerado aceitável. Pa(2007), chegou-se a um coeficiente de correlação considerado não aceitável, apresentado na Fig. 3.58. Na Fig. 3.59, encontra-se representada a compilação de campanhas em que obteventanto, devido à dispersão de valores, o coeficiente de correlação é considerado não aceitável, mesmo retirando a campanha de Rocha e Resende (2004) devido aos seus valores pouco plausíveis.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.30
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R21,3
= 0,1976
0,80,9
1,2
1 2 3 4
11,1
f cm
_BA
R/f
abBAR/abBR
cm_B
R
Fig. 3.56 - Variação da relação e orções de água ponderadas dos
ntre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre absagregados (Rocha e Resende, 2004)
R2 = 0,7625
0,8
0,85
0,9
0,95
1
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
f cB
AR/f c
BR
Fig. 3.57 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
R20,98 = 0,5459
0,93
0,950,960,97
0,99
0,94
0,92
1
1 1 2 2,5 3
cBA
R/f c
BR
Fig. 3.58 - Variação d ção resis pressã tão aos 7 dias com re absorções de água pondeagrega err 07
f
,5
abBAR/abBR
a rela entre tências à com o do be a relação ent)
radas dos dos (F eira, 20
R2 = 0,0021
0,70
1,00
1,10
1,20
1,40
0 2 4 6
abBAR/abBR
Evangelista
Figueiredo1,30
Gomes
Matias
0,80
0,90
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
RoRe
chse
a ende
Rosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
R2 = 8
0,700,75
0,951,001,05
0 2 4 6
abBAR/abBR
cm_B
R
Fig. 3.59 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e
Resende (à direita)
Nas campanh 5) e Ferreira
os 28 dias. Na Fig. 3.60, encontra-se representada a relação entre a resistência à compressão do betão aos 28 dias e a resistência à
0,054
0,800,850,90
f cm
_BA
R/f
as experimentais de Evangelista (2007), Figueiredo (2005), Gomes (2007), Matias (200(2007), foram realizados ensaios de resistência à compressão aos 7 dias, sendo neste caso possível apresentar a relação entre esta e a resistência a
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.31
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
compressão do betão aos 7 dias para a campanha de Evangelista (2007). O valor de correlação obtido é considerado bom.
R2 = 0,8527
0,920,930,940,950,960,970,980,991,00
0,88 0,93 0,98
cm_2
8d_B
AR
/fão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão
aos 7 dias (Evangelista, 2007)
A mesma relação, mas para a campanha de Figueiredo (2005), está representada na Fig. 3.61 com os respectivos valores de coeficiente de correlação.
cm-2
8d_B
Rf
fc7BAR/fc7BR
Fig. 3.60 - Variação da relação entre resistências à compressão do bet
R2 = 1 R2 = 0,7701
0,70,750,8
0,850,9
0,951
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
28 dias G 28 dias CLinear (28 dias C) Linear (28 dias G)
Fig. 3.61 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
Com os valores obtidos da campanha de Gomes (2007), obteve-se a relação representada na Fig. 3.62.
R2 = 1
R2 = 1 R2 = 10,960,98
11,021,041,06
f cB
AR/f c
BR
0,940,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.62 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
Da campanha de Matias (2005), o valor de coeficiente de correlação obtido é considerado bom. Esta relação está representada na Fig. 3.63. O s resultados de Ferreira (2007).
3.4.3 Módulo de elasticidade
O módulo de elasticidade do betão mede a deform e possui e que, directa ou indirectamente, afecta a
se distribuem.
coeficiente de correlação presente na Fig. 3.64 é considerado aceitável. A relação representada foi obtida a partir do
Na Fig. 3.65, pode-se observar a compilação de campanhas onde foi possível estabelecer esta relação. Neste caso, o valor de correlação obtido é considerado aceitável.
abilidade que estforma como as estruturas respondem às solicitações impostas: a deformação que apresentam e a forma como os esforços
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.32
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,8929
0,9951
1,0051,01
1,0151,02
1,025
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 3.63 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
R2
0,95
= 0,7503
0,85
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
/f cB
R
0,9
f cB
AR
0,8
fc7BAR/fc7BR
Fig. 3.64 - Variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Ferreira, 2007)
R2 = 0,6694
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1,05
0,70 0,90 1,10
fc7BAR/fc7BR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
Fig.
Em relação a esta propriedade, é de se esperar uma diminuição da mesma com o aumento da taxa de substituição de AR por AP. A maior porosidade dos AR contribui para o aume o das deformações destes agregados e, por sua vez, dos beO ensaio utilizado por Evangelista (2007) nível de tensão
BC B30R B100R
3.65 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira
nttões constituídos por AR relativamente aos constituídos por AP.
permite determinar o módulo de elasticidade secante para umda ordem de 1/3 da resistência média à compressão (fcm). Este foi realizado segundo os procedimentos da especificação LNEC E 397. Os valores encontram-se no Quadro 3.44.
Quadro 3.44 - Módulo de elasticidade do betão aos 28 dias (Evangelista, 2007)
Ec,28 (GPa) 35,5 34,2 28,9 A relação entre o módulo de elasticidade e a taxa de substituição é visível na Fig. 3.66. Poder-se-á dizer que, com o aumento da taxa de substituição, dá-se uma diminuição proporcional do módulo de elasticidade, como indica o valor de correlação considerado muito bom. Na Fig. 3.67, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e o módulo de elasticidade relativa entre os BAR e o BR. O valor de correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Evangelista demonstra uma relação muito
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.33
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
boa que se entende como linear.
R2 = 0,988
28
30
32
34
36
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E c,2
8d (G
Pa)
Fig. 3.66 - Relação entre o módulo de elas taxa de substituição (Evangelista, 2007) ticidade do betão aos 28 dias e a
R2 = 0,988
1
0,85
c,28
d_B
AR
0,80 25 50 75 100
0,9
0,95
Taxa de substituição (%)
E/E
c,28
d_B
R
Fig. 3.67 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Figueiredo (2005), seguindo a E 397, apenas analisou os BAR com AR de origem granítica. Os valores obtidos encontram-se no Quadro 3.45.
Quadro 3.45 - Módulo de elasticidade do betão (idade não especificada) (Figueiredo, 2005)
Graníticos BR BAGR50 BAGR100E (GPa) 32,1 27,3 22,1
Na Fig. 3.68, é possível visualizar a relação obtida entre o módulo de elasticidade e a taxa de substituição a partir da c considerado muito bom. ampanha de Figueiredo (2005). Também nesta campanha se obteve a mesma relação com um valor de correlação
R2 =
32
0,9995
22
262830
E (G
Pa)
Fig. 3.68 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Também na Fig. 3.69 se pode observar a mesma relação com um valor de correlação considerado muito bom, pertencendo neste caso à campanha de Figueiredo (2005). Na sua campanha, Gomes (2007) ensaiou os BAR em estudo no intuito de obter os respectivos valores de módulo de elasticidade, de acordo com a E 397, os quais estão apresentados no Quadro 3.46. Na Fig. 3.70, está representada a relação entre o módulo de elasticidade e a taxa de substituição obtida a partir da campanha de Gomes (2007). Os valores de correlação apresentados são considerados muito bons, tanto para BAR com agregados provenientes de betão como de origem cerâmica. D a os dois tipos de BAR em estudo.
24
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
a campanha de Gomes (2007), os resultados de correlação apresentados na Fig. 3.71 são considerados muito bons par
Os valores de módulo de elasticidade obtidos por Rocha e Resende (2004), em conformidade com a E 397, estão no Quadro 3.47.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.34
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9995
0,65
0,75
0,85
0,95
BR
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E BA
R/E
Fig. 3.69 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Quadro 3.46 – Módulo de elasticidade do betão aos 45 dias (Gomes, 2007)
BR B50B B25C B12.5C25B B100B B50CE (GPa) 40,9 36,7 34,5 34,3 28,6 31,7
R2 = 0,967642
47
Pa)
R2 = 0,951432
R2 = 1
27
37
E (G
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.70 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão aos 45 dias e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
R2 = 0,9676
R2 = 0,9514R2 = 1
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E BA
R/E
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.71 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Traço E (GPa) Traço E (GPa) Traço c:m E (GPa)
Quadro 3.47 - Módulo de elasticidade do betão (idade não especificada) (Rocha e Resende, 2004)
c:m c:m 1:3 35,7 1:3 34 1:3 33,3 1:3 34,8 1:3 33,4 1:3 32,4 1:3 33,9
34,8 1:3 33
33,5 32,5 1:3 31,9
1:5 32,1 1:5 31,8 1:5 31 1:5 31,5 1:5 31,2 1:5 30,5 1:5 31,3
31,6 1:5 30,9
31,3 1:5 30,3
30,6
1:7 29,1 1:7 29,1
Betão A Betão B Betão C
1:7 28,7 1:7 28,5 1:7 28,2 1:7 28 1:7 28,1
28,6 1:7 28,1
28,5 1:7 27,1
27,9
Da campanha de Rocha e Resende (2004), obteve-se a relação entre o módulo de elasticidade e a taxa de substituição que está representada na Fig. 3.72. Também nesta campanha se obteve um valor de correlação considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.35
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,999733
E (G
Pa)
27
29
31
35
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.72 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
Também na campanha de Rocha e Resende (2004) o valor de correlação para a relação, representada na Fig. 3.73, é considerado muito bom.
R2 = 0,9997
0,93
0,95
0,99/E
BR
0,97
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E BA
R
Fig. 3.7 2004)
Ferreira (2007), fazendo uso da especificação LNEC E397, obteve os valores para o módulo de elasticidade dos betões ados, que se encontram no Quadro 3.4
Quadro 3.48 - Módulo de elasticidade do betão aos 28 dias (Ferreira, 2007)
BR 20 B S B 100 B100PS
3 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição (Rocha e Resende,
ensai 8.
B 20P B50 50PS BE (GPa) 35,6 28,3 29,2 34,4 33,6 33,5 32,2
Na Fig. 3.74, é possível observar a relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição em que se obteve um coeficiente de correlação considerado bom.
R2 = 0,9443
28293031323334
(GPa
)
3536
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E c,2
8d
Fig. 3.74 - Relação entre o módulo de elasticidade do betão e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
A variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição também obteve um coeficiente de correlação considerado bom. Esta encontra-se representada na Fig. 3.75.
R2 = 0,9443
0,8
0,9
1
c,28
d_B
R
0,95
0,85
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
E/E
Já na Fig. 3.76, é possível verificar a relação entre módulo de elasticidade e a massa volúmica ponderada relativa,
c,28
d_B
AR
Fig. 3.75 - Variação da relação entre os módulos de elasticidade do betão com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.36
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
demonstrando a relação que foi obtida a partir os re a (2007). Uma vez mais, é possível dizer que, com o aumento da massa volúmica p ada, s um au o proporcional do módulo de elasticidade. Confirma-se que, com o aumento da taxa d ção, e uma ódulo de elasticidade. Através do valor de correlação apresentado, que pode rad ito bom er-se-á dizer que a relação descrita está bem xemplificada.
d sultados de Evangelistonder e dá ment
e substitui exist diminuição do m ser conside o mu , pod
e
R2 = 0,9923
0,85
0,9
0,95
1
c,28
d_B
AR/E
c,28
d_B
R
0,80,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
E
Fig. 3.76 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
A relação entre o módulo de elasticidade e a massa volúmica relativa obtida a partir da campanha de Figueiredo (2005) encontra-se representada na Fig. 3.77. O valor de coeficiente de correlação é considerado muito bom.
R2 = 0,9995
0,65
0,75
0,93 0,95
E BA
R
0,85/EB
R
0,95
0,97 0,99
mv AR/mvBR
), obtiveram-se valores de correlação considerados muito bons, os quais se encontram representados na Fig. 3.78.
B
Fig. 3.77 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
Novamente, da campanha de Gomes (2007
R2 = 0,R2 = 1
970,8
0
98 1
mvBAR/mvBR
BA
RB
R
05
R2 = 0,9441
0,85,9
/E
0,95
1
0,650,7
0,75
0,94 0,96 0,
E
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.78 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Da campanha de Rocha e Resende (2004), obteve-se a relação representada na Fig. 3.79, com um coeficiente de correlação considerado muito bom. A partir da campanha de Ferreira (2007) chegou-se a relação representada na Fig. 3.80 com um coeficiente de correlação considerado bom. A v os ariação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dagregados para as campanhas analisadas encontra-se na Fig. 3.81. O coeficiente de correlação é considerado não aceitável, muito provavelmente devido à dispersão apresentada por alguns valores.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.37
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9997
0,93
0,95E BA
R
0,97
BAR/mvBR
/EB
R
Fig. 3.79 regados (Rocha e Resende, 2004)
0,99
0,94 0,96 0,98 1
mv
- Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos ag
R2 = 0,
0,8
0,959489
1
0,85
0,9
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
c,28
d_B
R
Fig. 3.80 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
E c,2
8d_B
AR/E
Evangelista
Figueiredo
R2 = 0,51520,85/EB
R
0,65
0,90,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Gomes
0,70,750,8
E BA
R Rocha
Gomes (cerâmicos)
Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
Fig. 3.81 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira
Ao se relacionar o módulo de elasticidade e a absorção de água ponderada relativa a partir da campanha de Evangelista (2007 rva-se uma dim nuiç d elasticidade rop a ento da absorção de água ponderada, seja, ao aumento da taxa d titu .
), obteve-se uma correlação considerada muito boa. Esta relação encontra-se representada na Fig. 3.82. Obsei ão do m
e subsó ulo de p orcional o aum ou
ição
R2 = 0,9
8
0,85
9
0,95
1
1 2 3 4
E/E
c,28
d_B
R
encontra-se representada a mesma relação obtida a partir da campanha de Figueiredo com uma correlação
923
0,
0,
c,28
d_B
AR
abBAR/abBR
Fig. 3.82 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.83, também considerada muito boa.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.38
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9995
0,65
0,75
0,85
0,95
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
E BA
R/E
BR
F (Figueiredo, 2005)
correlação considerado muito bom.
ig. 3.83 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados
A Fig. 3.84 foi obtida a partir da campanha de Gomes (2007) que apresenta a mesma relação com um coeficiente de
R2 = 0,9705
R2 = 0,9573R2 = 1
0,75
0,85
0,95
E BA
R/E
BR
0,651 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.84 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão aos 45 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Também da campanha de Rocha e Resende (2004) se obteve um coeficiente de correlação considerado muito bom, como se pode verificar na Fig. 3.85.
R2 = 0,9997
0,930,940,950,960,970,980,99
1
E BA
R/E
BR
1 2 3 4
abBAR/abBR
F(Rocha e Resende, 2004)
ig. 3.85 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados
Da campanha de Ferreira (2007), chegou-se à relação representada na Fig. 3.86, com o respectivo coeficiente de correlação considerado bom.
R2 = 0,9489
0,8
0,85
0,9
0,95
1
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R
Fig. 3.86 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
No a ponderadas dos agregados obteve-se aceitável. Na Fig. 3.87, é possível
resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de águ um valor de correlação considerado não
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.39
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
observar esta relação e o seu coeficiente de correlação. Ao se retirar os resultados de Figueiredo (2005), o coeficiente de correlação teve um ligeiro aumento mantendo-se, no entanto, como não aceitável.
R2 = 0,19040,80,850,9
BA
R/E
BR
0,650,7
0,75
0,95
1 3
abBAR/abBR
E
Evangelista
Figueiredo
1
Gomes
Rocha
Gomes (cerâmicos)
Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
R2 = 0,2178
0,650,7
0,750,8
1
0,850,9
0,95
/EB
R
1 3
abBAR/abBR
E BA
R
Fig. 3.87 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)
Na Fig. 3.88, é possível observar a re a resistência à compressão do betão lação obtida entre o módulo de elasticidade eaos 7 dias para a campanha de Evangelista (2007). O coeficiente de correlação obtido é considerado muito bom.
R2
0,95
1
c,28
d_B
R = 0,9951
0,88 0,93 0,980,8
0,85
E
0,9
c,28
d_B
AR/E
fc7BAR/fc7BR
Fig. 3.88 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
Também da campanha de Figueiredo (2005) se obteve uma correlação considerada muito boa, como se pode observar na Fig. 3.89.
R2 = 0,9873
0,65
0,75
0,85
0,95
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
E BA
R/E
BR
Graníticos Linear (Graníticos)
Fig. 3.89 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
Com os valores obtidos da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se as relações presentes na Fig. 3.90. Da campanha de Ferreira (2007), obteve-se a relação representada na Fig. 3.91 que apresentou um coeficiente de correlação considerado aceitável. Aos se reunir os dados das campanhas analisadas para esta relação, obteve-se o gráfico presente na Fig. 3.92. O valor de coeficiente de correlação é considerado não aceitável.
3.4.4 Resistência à tracção por compressão diametral
Como se verificou na resistência à compressão, também em relação à resistência à tracção por compressão diametral é de esperar a sua diminuição com o aumento da taxa de subtituição.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.40
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Evangelista (2007), na sua campanha, obteve valores para a sistência à tracção por compressão diametral aos 31 dias a paencontram
rertir da NP EN 1239-6. Os valores obtidos, e os que foram extrapolados de modo a obter valores aos 28 dias,
-se nos Quadro 3.49 e Quadro 3.50, respectivamente.
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,95 1 1,05 1,1
fc7BAR/fc7BRE B
AR/E
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
icidade do betão com a relação entre resistFig. 3.90 - Variação da relação entre módulos de elast ências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 007) 2
R2 = 0,6691
0,82
0,87
0,92
0,97
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_
Fig. 3.91 - Variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Ferreira, 2007)
BR
Evangelista
R2 = 0,35440,8
E BA
R
0,70,75
0,85
1
/EB
R
Figueiredo
Gomes0,9
0,95
Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
0,650,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
Ferreira
Linear (todos)
Fig. 3.92 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Ferreira
Quadro 3.49 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 31 dias (Evangelista, 2007)
BC B30R B100Rfctm (MPa) 3,85 3,65 2,95
Quadro 3.50 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias (por extrapolação) (Evangelista, 2007)
BC B30R B100Rfctm (MPa) 3,82 3,63 2,93
A Fig. 3.93 apresenta a relação entre resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição de AP por AR obtida a partir da campanha de Evangelista (2007). Também desta campanha se obteve uma relação linear com um valor de correlação considerado muito bom. Também na campanha de Evangelista (2007), obteve-se um valor de correlação considerado muito bom, demonstrando a relação entre a taxa de substituição e a resistência à tracção por compressão diametral relativa entre os BAR e os BR,
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.41
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
como se pode observar na Fig. 3.94.
R2 = 0,99157
3,9
2,9
3,1
3,3
3,5
3,
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
_28d
(MPa
)
Fig. 3.93 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
R2 = 0,9915
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
_28d
_BA
R/f
Fig. 3.94 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Figueiredo (2005) obteve valores de resistência à tracção para os BAR que analisou na sua campanha, de acordo com a
Quadro 3.51 - Tensões de rotura à tracção por co betão (idade não especificada) (Figueiredo, 2005)
ctm
_28d
_BR
NP EN 12390-6 e a E 227. Esses valores encontram-se no Quadro 3.51.
mpressão diametral do
fctm (MPa)
Graníticos CerâmicosBR 2,3 2,3
BAGR50 2,1 3,9 BAGR100 1,9 3,4
erado muito bom. No entanto, os valores apresentados pelos BAR com agregados cerâmicos demonstram uma tendência de aumento da resistência à tracção com o aumento da taxa de substituição e um valor de correlação considerado não aceitável.
A relação estabelecida entre a resistência à tracção por compressão diametral e a taxa de substituição de AP por AR pode ser observada na Fig. 3.95 tanto para BAR com agregados de origem granítica como cerâmica. O valor de correlação para os BAR com agregados de origem granítica é consid
R2 = 1
R2 = 0,4515
1,52
2,53
3,54
0 25 50 75 1
Taxa de substituição (%)
f ctm
(MPa
)
00
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
valores de correlação obtidos podem ser classificados de não aceitável nos BAR com agregados de origem cerâmica e de muito bom nos BAR com agregados de origem granítica. Na Fig.
Fig. 3.95 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Também na campanha de Figueiredo (2005), os
3.96, é possível observar os valores e a relação que foi obtida.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.42
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 1
R2 = 0,45151,4
/f ctm
_BR
0,8
1
1,2
1,6
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
_BA
RGraníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.96 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a t a de substituição (Figueiredo, 2005)
Tam que este obteve encontram-se no Quadro 3.5
50BB25CB12.5C25BB100BB50C
ax
bém Gomes (2007), na sua campanha, analisou a resistência à tracção, segundo a NP EN 12390-6. Os valores2.
Quadro 3.52 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias (Gomes, 2007)
BR Bfctm (MPa) 3,23 3,23 3,01 2,65 3,08 2,58
A relação que se estabeleceu entre resistência à tracção por compressão diametral e a taxa de substituição é apresentada na Fig. 3.97. Foi possível obter um valor de correlação considerado bom para os BAR com agregados provenientes de betão e muito bom para os BAR com agregados de origem cerâmica.
R2 = 0,753,3
R2 = 0,9664
R2 = 12,7
2,9
f ctm
(MPa
)
2,5
3,1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Line AG )ar ( RC Lin Mistos)
Fig. 3.97 - Relação entre a resistência à tra ias e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
valor considerado muito bom de correlação nos BAR com agregados cerâmicos e uma correlação considerada apenas aceitável para os BAR com agregados com origem em betão. Os resultados que deram origem a estes valores provêm da campanha de Gomes (2007).
ear (
cção por compressão diametral do betão aos 28 d
Na Fig. 3.98, encontra-se um
R2 = 0,75
R2 = 0,9664R2 = 1
0,790,820,850,880,910,940,97
1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
_ BA
R/f c
tm_ B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.98 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2005)
Os valores obtidos por Matias (2005), quando analisou a resistência à tracção por compressão diametral de betões com AR segundo a EN-ISO 4108, encontram-se no Quadro 3.53.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.43
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Quadro 3.53 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão (idade não especificada) (Matias, 2005)
Amassadura 3.1 3.2 3.3 fctm (MPa) 4,21 4,01 3,52
A Fig. 3.99 possibilita a visualização da relação entre a resistência à tracção por compressão diametral e a taxa de substituição. O valor de correlação que foi possível obter é considerado não aceitável. No entanto, dever-se-á ter em
u s valores para BAR com duas taxas de substituição diferentes. conta q e apenas foram apresentado
R2 = 0,52373,9
4,1
4,3
(MPa
)
3,5
3,7
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
Fig. 3.99 - Relação entre a resistência à tracção por compressão diametral do betão e a taxa de substituição (Matias, 2005)
O resultado da campanha de Matias (2005) foi um valor de correlação considerado não aceitável. Como referido, este apresentou três valores, mas apenas duas taxas de substituição diferentes. A correlação que foi obtida encontra-se na Fig. 3.100.
R2 = 0,5237
0,83
0,88
ctm
_BA
R
0,93
0,9
f/f c
tm_B
R
Fig. 3.100 - Variação da relação entre resistên r d ral do betão com a taxa de substituição (Matias, 2005)
A resistência à tracção por compressão lise na campanha de Rocha e Resende 004). Os resultados desta campanha foram obtidos de acordo com a ASTM C 496-96 e encontram-se no Quadro 3.54.
c:m ctm MPa Traço c:m fctm MPa Traço
c:m fctm MPa
8
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
cias à tracção por comp essão iamet
diametral também foi objecto de aná(2
Quadro 3.54 - Tensões de rotura à tracção por compressão diametral do betão (idade não especificada) (Rocha e Resende, 2004)
Traço f
1:3 3,68 1:3 3,19 1:3 3,11 1:3 3,57 1:3 3,14 1:3 2,97 1:3 3,42
3,6 1:3 2,97
3,1 1:3 2,93
3,0
1:5 2,96 1:5 2,58 1:5 2,63 1:5 2,82 1:5 2,51 1:5 2,5 1:5 2,73
2,8 1:5 2,44
2,5 1:5 2,25
2,5
1:7 1,53 1:7 1,36 1:7 1,45
Betão A
1:7 1,4 1,5
Betão B
1:7 1,31 1,3
Betão C
1:7 1,06 1,3
Na Fig. 3.101, enco xa de substituição
nde (2004) foi possível observar esta relação que, na Fig.
ntra-se representada a relação entre a resistência à tracção por compressão e a taobtida a partir dos valores apresentados por Rocha e Resende (2004). O valor de correlação é considerado muito bom e demonstra sem dúvida uma relação linear entre a resistência à tracção por compressão diametral e a taxa de substituição. A um aumento da taxa de substituição tem-se verificado corresponder uma diminuição da resistência à tracção por compressão diametral. Também da campanha de Rocha e Rese3.102, se apresenta com um valor de correlação considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.44
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9997
11,5f
22,5
3
b
ctm
(M
Fig. 3.101 - Relação entre a resistência à tracç s b taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
3,5
Pa)
0 25 50 75 100
Taxa de su stituição (%)
ão por compres ão diametral do etão e a
R2 = 0,9997
0,750,8
0,850,9
0,951
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Fig. 3.102 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a taxa de substituição (Rocha e Resende, 2004)
A relação entre que foi obtida a
e um aumento proporcional da resistência à tracção por compressão diametral.
massa volúmica ponderada relativa e a resistência à tracção por compressão diametral partir dos resultados da campanha de Evangelista (2007) é possível de ser observada na Fig. 3.103. A correlação obtida é considerada muito boa demonstrando a linearidade desta relação, ou seja, a um aumento da massa volúmica correspond
R2 = 0,995
0,75
0,80
0,85
ctm
_28d
_BA
R/f 0,90ct
m_2
8d_B
R
0,95
1,00
mvBA /mv
f
Fig. 3.103 - Variação da relação entre resist comp et a relação entre massas erad os agrega vangelis 07)
considerado não aceitável.
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
R BR
ressão diamências à tracção por volúmicas pond
ral do betão aos 28 dias comas d dos (E ta, 20
A partir da campanha de Figueiredo (2005), foi possível chegar a relação apresentada na Fig. 3.104. Em relação aos BAR com agregados de origem granítica, obteve-se a mesma relação apresentada nas campanhas anteriores, com um valor de correlação considerada muito bom. Dos BAR com agregados de origem cerâmica, obteve-se a mesma relação com um valor de correlação
R2 = 1
R2 = 0,4522
0,8
1
1,2
1,4
1,6
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.104 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
Da campanha de Gomes aceitável para a relação entre resistência à tracção por compressã m vo a p rada, que podem ser observados na Fig.
(2007), obtiveram-se valores de correlação considerados muito bom eo diametral e a assa lúmic onde
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.45
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
3.105.
R = 0,7573
R2 = 0,9721 R2 = 10,880,910,940,97
/f ctm
_BR
2
0,820,85
1
ctm
_BA
R
0,79
f
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.105 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Já na campanha de Matias (2005), o valor de correlação obtido pode ser classificado como não aceitável. A relação obtida encontra-se representada na Fig. 3.106.
R2 = 0,5237
ctm
_BR
0,83
0,88
0,94 0,96 0,98 1
f ctm
_BA
R/f 0,93
0,98
mvBAR/mvBR
Fig. 3.106 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
Na campanha de Rocha e Resende (2004), obteve-se a mesma relação apresentada nas campanhas já analisadas. Neste caso e como é possível verificar na Fig. 3.107, a correlação obtida é considerada muito boa.
R = 0,9997
0,750,8
0,85
0,94 0,96 0,98 1
f ctm
_BA
R 2
mv AR/mvBR
ponderadas dos ag a e Resende, 2004)
Aos se reunir os dados das campanhas em estudo, obteve-se a variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados representada na Fig. 3.108. O coeficiente de correlação é considerado aceitável. Na campanha de Evangelista (2007), obteve-se a mesma relação, a qual está representada na Fig. 3.109, com um valor de correlação considerado muito bom, evidenciando a relação linear que se pretendia demonstrar. Mais uma vez, da campanha de Figueiredo (2005), obteve-se valores pouco vulgares na relação apresentada pelos BAR com agregados de origem cerâmica. A Fig. 3.110 ilustra as relações obtidas bem como os valores de correlação para cada caso. Na s valores de correlação. Para a relação obtida com B s com origem em betão, obteve-se uma correlação considerada aceitável. Já para os BAR com agregados de origem cerâmica, a correlação obtida é considerada muito boa. Uma vez mais, da campanha de Matias (2005) obteve-se um valor de correlação considerado não aceitável para a rel
0,90,95
/f ctm
_BR
1
B
Fig. 3.107 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre massas volúmicas regados (Roch
Fig. 3.111, encontram-se representadas as relações obtidas a partir da campanha de Gomes bem como os respectivoAR com agregado
ação apresentada na Fig. 3.112.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.46
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,6655
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,93 0,95 0,97 0,99
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rocha
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
Fig. 3.108 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre massas gregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomevolúmicas ponderadas dos a s, Matias, Rocha e Resende
R2 = 0,9950,95
1,00
ctm
_28d
_BR
0,751 2 3 4
f
0,80
0,90
a R/abBR
ctm
_28d
_BA
R
Fi e água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
0,85
/f
bBA
g. 3.109 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre absorções d
R2 = 1
R2 = 0,4518
0,81
1,21,41,6
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.110 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 0,7573
R = 0,9611R2 = 1
0,820,850,880,91
2
0,79
0,940,97
1
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
fct
m_B
Rct
m_B
AR/f
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.111 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Da campanha de Rocha e Resende (2004), obteve-se a relação representada na Fig. 3.113 om um valor de correlação coO coeficiente de correlação repres lação entre resistências à tracção
cnsiderado muito bom.
entado na Fig. 3.114, correspondente à variação da repor compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados das campanhas
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.47
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
analisadas, não é considerado aceitável. Ao se retirar os resultados de Figueiredo (2005), o coeficiente de correlação sofre alguma melhoria, mas mantém-se como não aceitável.
R2 = 0,5237
0,88
0,93
ctm
_BA
R/f
0,98
ctm
_BR
0,831 2 3
ab /abBAR BR
f
Fig. 3.112 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
R2 = 0,9997
0,751 2 3 4
0,80,85
0,90,95
1
ab R/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Fig. 3.113 - Variação da relação entre resistências à tracção por com ressão diametral do betão com a relação entre absorções de água
BA
pponderadas dos agregados (Rocha e Resende, 2004)
R2 = 0,493
0,751 2 3 4
abBAR/abBR
0,8
1 Evangelista
Figueiredo
0,85
0,9
f ctm
_BA
R/f
0,95
ctm
_BR
R2 = 0,6371
0,85
0,9/f ctm
_BR
Gomes
Matias
Rocha
0,75
0,8f
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
0,95
1
1 2 3 4
ctm
_BA
R
as à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as cam
A relação entre a resistência à tracção por o e s à ssão aos 7 dias, que foi obtida a artir da campanha de Evangelista (2007) tr a .1 v uito bom.
abBAR/abBR
Fig. 3.114 - Resumo da variação da relação entre resistêncipanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende (à esquerda) e sem
Figueiredo (à direita)
c, e
mpr ssão diametral e a resi tência comprep ncon a-se n Fig. 3 15. O alor de correlação é considerado m
R2 = 0,99240,90
0,95
1,00
/f ctm
_28d
_BR
0,750,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
f
Fig. 3.115 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
Para a campanha de Figueiredo (2005), obteve-se a mesma relação para os BAR graníticos e cerâmicos, representada na Fig. 3.116. Para os BAR graníticos, obteve-se um coeficiente de correlação considerado muito bom enquanto que o coeficiente de correlação dos BAR cerâmicos não é considerado aceitável.
0,80
0,85
ctm
_28d
_BA
R
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.48
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,9816
R2 = 0,7184
0,8
1
1,2
1,4
1,6
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.116 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
A relação possível para a campanha de Gomes (2007) está presente na Fig. 3.117, com coeficiente de correlação aceitável para AGRB e muito bom para AGRC.
R2 = 1
R2 = 1
0,820,97 1,02 1,07
0,87
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R 0,97
0,92
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.117 - Variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão aos 28 dias com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
Já para campanha de Matias (2005), o valor do coeficiente de correlação é considerado muito bom, como se pode verificar na Fig. 3.118.
R2 = 0,99770,93
0,98
/f ctm
_BR
0,830,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
f
Fig. 3.118 - Variação
0,88
ctm
_BA
R
da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à
3.4.5
O procedimento seguido para a de de provetes prismáticos de betão de diferentes comOs ensai s de bet a e 9 dias. Os valores nsões de
tura à tracção por flexão para cada um dos provetes e os valores médios das tensões de rotura à tracção por flexão estão apresentados no Quadro 3.55. Pode-se observar uma diminuição da resistência à tracção com o aumento da taxa de substituição, que é facilmente
compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
Para o resumo desta relação para as várias campanhas, obteve-se um coeficiente de correlação considerado não aceitável. Este valor está presente na Fig. 3.119.
Resistência à tracção por flexão
terminação da tensão de rotura à tracção por flexão,posições foi o descrito na E 277.
os dos provete ão, da camp nha d Rosa (2002), foram realizados aos 2 de tero
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.49
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
visível na Fig. 3.120. A relação apresentada é claramente linear co uito bom. m um valor de correlação m
R2 = 0,3342
0,76
0,81
0,86
0,91
0,96
1,01
0,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
Fig. 3.119 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias
Quadro 3.55 - Tensões de rotura à tracção por flexão do betão aos 29 dias (Rosa)
Composições BR B1 B2 B3 σrot,trac_médio (MPa) 3,513 3,2172,961 2,593
R2 = 0,9945
1,001,502,002,503,00
f ct (
MPa
)
0,000,50
0 25 50 75 100
3,504,00
ção por flexão relativa entre os BAR e o BR. O valor de correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Rosa (2002) demonstra uma relação considerada muito boa.
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.120 - Relação entre a resistência à tracção por flexão do betão aos 29 dias e a taxa de substituição (Rosa)
Na Fig. 3.121, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a resistência à trac
R2 = 0,9945
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
f ctB
AR/f c
tBR
Fig. 3.121 - 2002)
Na Fig. 3.122, a relação obtida com os resultados de Rosa (2002) é linear, ou seja, é possível dizer que ao aumento da massa volúm po a t p n s c O valor
e corr n d . om base na relação entre a resistência à tracção por flexão e a absorção de água ponderada relativa, obteve-se, para a
campanha de Rosa (2002), a relação apresentada na Fig. 3.123 com uma correlação considerada muito boa. É possível dizer que, ao aumento da absorção de água, está associada uma diminuição proporcional da resistência à tracção. Este facto já foi verificado na análise da resistência à compressão.
3.4.6 Resistência à abrasão
De modo a se determinar a resistência à abrasão de betão com diferentes composições, poder-se-ia seguir as
Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do betão aos 29 dias com a taxa de substituição (Rosa,
ica nder da relativa está associado um aumen o pro orcio al da re istên ia à tracção por flexão. dC
elação apresentado é co sidera o muito bom
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.50
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
especificações E 396. No entanto, o equipamento disponível não se encontrava adaptado a esta especificação, mas sim à norma alemã DIN 52108. Assim, o procedimento seguido por Rosa (2002) foi o descrito na norma alemã.
R2 = 0,9945
0,700,750,800,850,900,951,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR
Fig. 3.122 - Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do bponderadas dos agregados (R
f ctB
AR/
f ctB
Retão aos 29 dias com a relação entre massas volúmicas
osa, 2002)
R2 = 0,99450,90
1,000,95
0,750,800,85
f ctB
AR/f
0,701,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
Fig. 3.123 - Variação da relação entre resistências à tracção por flexão do betão aos 29 dias com a relação entre absorções de água ponderad
ctB
R
as dos agregados (Rosa, 2002)
Os valores de desgaste por provete e os valores médios de desgaste por composição encontram-se no Quadro 3.56.
Quadro 3.56 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão (Rosa, 2002)
Composições BR B1 B2 B3 ∆lmédio (cm) 0,447 0,4180,369 0,331
Verificou-se uma diminuição do desgaste, ou seja, um aumento da resistência à abrasão com o aumento da taxa de substituição, demonstrada na Fig. 3.124. Também esta relação pode ser considerada linear, com um valor de correlação considerado muito bom.
R2
0,46
= 0,9908
0,320,340,36
0,400,420,44
0 2 50 75 100
Taxa de substitui
0,38
∆
5
ção (%)
l (cm
)
Fig. 3.124 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Na Fig. 3.125, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a resistência à abrasão relativa entre os BAR e o BR. O valor de correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Rosa (2002) demonstra uma relação considerada muito boa que se entende como linear. A resistência à abrasão também foi objecto de análise na campanha de Evangelista (2007). Os valores obtidos, de acordo com a DIN 52108, encontram-se no Quadro 3.57. A e pode observar uma diminuição do desgaste, ou seja, da resistência à abrasão, com o aumento da taxa de
relação entre a resistência à abrasão e a taxa de substituição encontra-se representada na Fig. 3.126. Também aqui s um aumento
substituição, apesar de o BAR com 30% de substituição apresentar um valor superior de desgaste. O valor de correlação
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.51
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
é, no entanto, considerado aceitável.
R2 = 0,9908
0,70
0,80
0,90
0,951,00
0 25 50 75 100
Taxa de substitui
0,75
0,85
ção (%)
∆l B
AR
BR
Fig. 3.125 - Variação da relação entre os desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Quadro 3.57 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão (Evangelista, 2007)
Composições BC B30R B100R
/ ∆l
∆lmédio (cm) 2,25 2,40 1,80
R = 0,73642,20
2
2,40
100
l (m
m)
Fig. 3.126 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
A relação entre a taxa de substituição e a resistência à abrasão relativa entre os BAR e o BR, também para a campanha de Evangelista (2007), encontra-se representada na Fig. 3.127, mas com um valor de correlação considerado apenas aceitável.
1,80
2,00
0 25 50 75
Taxa de substituição (%)
∆
R2 = 0,7364
0,80
0,90∆l B
AR/ ∆
1, 0
1,10
Taxa de substituição (%)
l BR
Cerâmicos BR BAGR50 BAGR100
0
0 25 50 75 100
Fig. 3.127 - Variação da relação entre os desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Da campanha de Figueiredo (2005), obtiveram-se os valores apresentados no Quadro 3.58. Este ensaio foi apenas efectuado para BAR com agregados de origem cerâmica segundo a DIN 52108.
Quadro 3.58 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão (Figueiredo, 2005)
∆lmédio (mm) - 1,9 1,8 Na Fig. 3.128, é possível observar a relação obtida para a resistência à abrasão e a taxa de substituição. No entanto não foi possível relacionar estes valores com a massa volúmica relativa e a absorção de água relativa, como se fez nos casos anteriores. Esta impossibilidade deve-se à falta de dados da resistência à abrasão do BR, não permitindo obter valores relativos entre BAR e BR.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.52
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 1
1,8
1,82
1,84
1,86
1,88
1,9
0 25 50 75 1
Taxa de substituição (%)
Abr
asão
(mm
)
00
Fig. 3.128 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição Figueiredo, 2005)
O -se representados no Quadro 3.59.
Quadro 3.59 - Valores de perda de espessura por abrasão do betão (Matias, 2005)
Composiçõe .2 3.3
(
s valores de desgaste devido à abrasão obtidos por Matias (2005), segundo a DIN 52108, na sua campanha encontram
s 3.1 3∆lmédio (cm) 0,29 0,21 0,22
Na Fig. 3.129, encontra-se representada a relação entre a resistência à abrasão e a taxa de substituição obtida a partir da campanha de Matias (2005) dando origem a um valor de correlação considerado muito bom.
R2 = 0,9868
0,21
0,23
0,25
0,27
0,29
0 75 100
Taxa de substitui
25 50
ção (%)
∆l (
mm
)
Ainda na campanha de Matias (2005), obteve-se u rrelação muito bom para a relação entre a taxa de
Fig. 3.129 - Relação entre o desgaste por abrasão do betão e a taxa de substituição (Matias, 2005)
m valor de cosubstituição e a resistência à abrasão relativa entre os BAR e o BR que se encontra na Fig. 3.130.
R2 = 0,98680,85
BA
R/ ∆
0,70,750,8
0,9
0 25 50 75 100
∆l
l BR
desgastes por abrasão do betão com a taxa de substituição (Matias, 2005)
Com o aumento da massa volúmica, dá-se um aumento no desgaste, ou seja, uma diminuição da resistência à abrasão, demonstrada na Fig. 3.131, a partir da campanha de Rosa (2002). Como o aumento da massa volúmica ponderada indica diminuição da taxa de substituição, volta-se a uma relação já identificada, ou seja, a resistência à abrasão aumenta com a taxa de substituição. Esta relação linear tem como coeficiente de correlação um valor considerado muito bom. Na Fig. 3.132, é possível verificar a relação entre a resistência à abrasão e a massa volúmica ponderada relativa a partir dos valores provenientes da campanha de Evangelista (2007). Esta apresentou um valor de correlação considerado aceitável. A correlação obtida a partir dos dados provenientes da campanha de Matias (2005) é considerada muito boa,
Ao se reunir . 3.134, em que o valor de correlação é considerado não aceitável.
0,951
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.130 - Variação da relação entre os
evidenciando a relação já descrita. Esta está representada na Fig. 3.133. as campanhas que analisaram o desgaste por abrasão, pode-se obter a relação presente na Fig
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.53
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Na Fig. 3.135, verifica-se o já referido, ou seja, existe uma melhoria da resistência à abrasão com o aumento da taxa de substituição, o que nesta figura pode ser observado com o aumento dos valores de absorção de água ponderada. Da campanha de Rosa (2002), uma vez mais, obteve-se um valor de correlação considerado muito bom.
R2 = 0,9908
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR∆
l BA
R/ ∆
l BR
(Ro 2) Fig. 3.131 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados
sa, 200
R2 = 0,7551
0,80
0,90
1,00
1,10
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
Fig. 3.132 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
R2 = 0,9868
0,7
0,8
0,94 0,96 0,98 1
∆l B
AR/ ∆
0,9
1
l BR
mvBAR/mvBR
Fig. 3.133 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
R2 = 0,5461
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR Rosa
EvangelistaMatiasLinear (todos)
Fig. 3.134 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Rosa, Evangelista e Matias
A resistência à abrasão depende fundamentalmente do desgaste da pasta constituída pelos agregados finos e o cimento e da ligação entre esta e os agregados grossos. A maior porosidade dos agregados cerâmicos contribuirá para uma melhor ligação destes à pasta. Da campanha de Evangelista (2007), obteve-se a relação representada na Fig. 3.136 com uma correlação considerada aceitável. Na Fig. 3.137, encontra-se representada a relação entre a resistência à abrasão e a absorção de água ponderada obtida a
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.54
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
partir da campanha de Matias (2005). Apresenta um valor de correlação considerado muito bom.
R2 = 0,9908
0,700,750,800,850,900,951,00
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
ão com∆l
BA
R/ ∆
l BR
Fig. 3.135 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do bet a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
R2 = 0,7551
0,80
0,90
1,00
1,10
1 2 3
abBAR/abBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
4
Fig. 3.136 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
1
R2 = 0,9868
0,7
0,8
0,9
∆l B
AR/ ∆
l BR
1 2 3
abBAR/abBR
Fig. 3.137 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
Na Fig. 3.138 encont com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas em estudo. O coeficiente de correlação obtido é considerado não a
ra-se representada a variação da relação entre desgastes por abrasão do betão
ceitável.
R2 = 0,6026
0,701 2 3 4
0,
abBAR/abBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
80
0,90
1,00
1,10
RosaEvangelistaMatiasLinear (todos)
Fig. 3.138 - s dos
e correlação é considerado bom. A mesma relação para a campanha de Matias (2005) originou um coeficiente de correlação que não é considerado aceitável. Este valor encontra-se na Fig. 3.140.
Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadaagregados para as campanhas de Rosa, Evangelista e Matias
De modo a se obter a relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para a campanha de Evangelista (2007), elaborou-se o gráfico presente na Fig. 3.139. O valor de coeficiente d
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.55
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
Ao se reunir os dados da campanha de Evangelista (2007) com os da campanha de Matias (2005), obteve-se a relação representada na Fig. 3.141 com um valor de correlação considerado não aceitável.
R2 = 0,8763
0,80
0,90
1,00
1,10
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
∆l B
AR/ ∆
l BR
Fig. 3.139 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
1
l BR
R2 = 0,4
0,8
5680,9
0,70,92 0,94 0,96 0,98 1
∆
fc7 R/fc7BR
l BA
R/ ∆
Fig. 3.
BA
140 - Variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
R2 = 0,38550,90
∆l B
AR/ ∆
l BR 1,00
1,10
0,70
0,80
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
EvangelistaMatiasLinear (todos)
Fig. 3.141 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista e Matias
3.4.7 Retracção
O ensaio de retracção estabelece a variação de volume que os elementos de betão sofrem, devida a uma série de factores internos de natureza físico-química que, directa ou indirectamente, causam a redução do volume das peças em betão armado.
ao facto de os AR ter menor rigidez e, por sua vez, menor capacidade de oposição ao fO ensaio de retracção realizado por Evangeli oi executad especificação LNEC E 398. Os resultados obtidos encontram-se no Quadro 3.60.
60 - Retracção do betão aos 90 dias (Eva 2007)
C B 20R B30R B50R
Com a substituição de AP por AR, é de esperar um aumento da retracção do betão endurecido. Este aumento dever-se-á em um módulo de elasticidade inferior ao dos AP, pelo que os primeiros têm
enómeno de retracção. sta (2007) f o segundo a
Quadro 3. ngelista,
B 10R B B100Rεcs (x10-6) 236 255 231 236 285 406
Na Fig ha de
Na Fig. 3.143, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a retracção relativa entre os BAR e o BR. O valor de
. 3.142, está representada a relação obtida entre a retracção e a taxa de substituição a partir da campanEvangelista (2007), em que se obteve um coeficiente de correlação considerado bom. Poder-se-á então dizer que, com um aumento da taxa de substituição, ocorre um aumento proporcional da retracção.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.56
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Evangelista (2007) é considerado bom.
R2 = 0,8741
200
250
300
350
400
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
ε cs (
x10-6
)
Fig. 3.142 - Relação entre a retracção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
R = 0,87411,5
cs_B
R
2
1,3
/ ε
Fig. 3.143 - ista, 2007)
Também Figueiredo (2005) teve como o R com AR de origem granítica. Os valores obt co , en
Retr etão ( especif ueired
ranít BR BAGR50 00
1,7
0,9
1,1
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
ε cs_
BA
R
Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição (Evangel
bjm a E 398
ecto de estudo a retracção, mas apenas nos BAidos, de acordo contram-se no Quadro 3.61.
Q 3.61 -uadro acção do b idade não icada) (Fig o, 2005)
G icos BAGR1
ε (x1 700 0 0-6) 59 540 Na Fig. 3.144, encontra-se ão obti a re taxa tituição eficiente de correlação é considerado muito bom ma cia é ao e e às r campa
a relaç da entre tracção e de subs . O cos a tendên contrária xpectável estantes nhas.
R = 02 ,9552
540
590
6
69
Ret
racç
ão (x
10-6
)
ência apresentada não coincide com as apresentadas nas restantes campanhas. A análise de Gomes (2007) em relação à retracção levou aos valores presentes no Quadro 3.62. A relação entre a retracção e a taxa de substituição obtida a partir dos valores de Gomes (2007) encontra-se na Fig. 3.146. Tanto para os BAR de origem cerâmica como de betão, os coeficientes de correlação obtidos não são considerados aceitáveis. No entanto, os BAR cerâmicos e de betão apresentam um coeficiente de correlação considerado aceitável. Uma vez mais, como se encontra representado na Fig. 3.147, os valores de correlação obtidos a partir da campanha de Gomes para a relação entre a taxa de substituição e a retracção relativa entre BAR e BR não são considerados aceitáveis. Mais uma vez,, o coeficiente de correlação para os BAR cerâmicos e de betão é considerado aceitável.
40
0
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.144 - Relação entre a retracção do betão e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Também a relação entre a taxa de substituição e a retracção relativa entre os BAR e o BR representada na Fig. 3.145 apresenta uma correlação considerada muito boa, sendo estes dados provenientes também da campanha de Figueiredo (2005). Da mesma forma, a tend
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.57
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9552
0,750,8
0,850,9
0,951
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)Ret
racç
ãoB
AR/R
etra
cção
BR
Fig. 3.145 - Variação da relação entre retracções do betão (idade não especificada) com a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Quadro 3.62 - Retracção do betão aos 90 dias (Gomes, 2007)
BR B100BB50BB25B B12,5BB50CB25CB12,5CB6,25CB6.25C12.5BB12.5C25BB25C50Bεcs (x10-6) 446 516 548 421 416 481 502 316 283 543 774 759
R2 = 0,7388
550650750
(x10
-6)
R2 = 0,5134R2 = 0,2971250350
0 25 50 75 100
ε
450
Taxa de substituição (%)
cs
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.146 - Relação ent ac omes, 2007) re a retr ção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição (G
R2 = 0,R = 0,2971
0,6
1,1
1,6
0 25 50 75 100
ε
51342
R2 = 0,7388
cs_B
AR/ ε
cs_ B
R
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.147 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Os valores obtidos por Matias (2005) na sua campanha para os ensaios à retracção encontram-se no Quadro 3.63.
Quadro 3.63 - Retracção do betão ao 90 dias (Matias, 2005)
3.1 3.2 3.3 ε (x10-6) 138 170 210 cs
05). Apesar de apresentar a mesma relação já descrita e apresentada pelas campanhas já analisadas, o coeficiente de correlação é cDa campanha de Matias (2005), obteve-se a relação entre a taBR representada na Fig. 3.149, com m coef e c c aFerreira (2007) utilizou um proce nto e tal o d ica C E398 e da norma espanhola UNE 93-318-94 de modo a obter valores de retracção do betão que se encontram no Quadro 3.64. Na Fig. 3.150 encontra-se a relação entre a retracção do betão aos 28 dias e a taxa de substituição obtida a partir dos resultados de Ferreira (2007). O coeficiente d lação sidera aceit
Na Fig. 3.148, encontra-se representada a relação entre a retracção e a taxa de substituição obtida a partir da campanha de Matias (20
onsiderado apenas aceitável. xa de substituição e a retracção relativa entre o BAR e o
u iciente dx n
orrelação d
onsideradoa if
ceitável. ç Edime perime adapta espec ão LN
e corre é con do não ável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.58
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 =210
0,6926190
(x10
-6)
170
cs
130
150ε
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.148 - Relação entre a retracção do betão aos 90 dias e a taxa de substituição (Matias, 2005)
R2 = 0,6926
1,11,21,31,41,5
1
1,6
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.149 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a taxa de substituição (Matias, 2005)
Quadro 3.64 - Retracção do betão ao 28 dias (Ferreira, 2007)
BR B20 B20PS B50 B100 B100PS BR B20 B20PS B50 B50PS B100 B100PSεcs (x10-6) 660 630 810 710 420 550 570 490 290 510 760 240 220
R2 = 0,2569
2000 25 50 75
300400
600700800
100
500
Taxa de substituição (%)
cs-6)
com um coeficiente de correlação considerado não aceitável.
(x10
Fig. 3.150 - Relação entre a retracção do betão aos 28 dias e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
A variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a taxa de substituição encontra-se representada na Fig. 3.151,
R2 = 0,2938
0,3
0,50,7
0,91,1
1,3
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
cs_B
AR/
cs_B
R
Fig. 3.151 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
A relação obtida, a partir da campanha de Evangelista (2007), entre a retracção relativa e a massa volúmica ponderada relativa encontra-se nas Fig. 3.152. Esta apresenta um coeficiente de correlação considerado bom. Da campanha de Figueiredo (2005), obteve-se um coeficiente de correlação considerado muito bom, que se pode observar na Fig. 3.153, mas com uma tendência inversa da das restantes campanhas. Na Fig. 3.154, encontra-se a relação obtida entre a retracção relativa e a massa volúmica ponderada relativa a partir da campanha de Gomes (2007), apresentando valores de correlação considerados não aceitáveis, excepto para os BAR
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.59
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
cerâmicos e de betão que é considerado aceitável.
R2 = 0,8894
1,1
1,3
ε cs_
BA
R/ ε
0,9
1,
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
cs_B
R
Fig. 3.152 - Variação da relação entre retracçõe 90 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados vangelista, 2007)
5
1,7
s do betão aos(E
R2 = 0,9553
0,750,92 0,94 0,96 0,98
Ret
racç
ão 0,80,850,9
0,951
1
BA
R/R
etra
cção
BR
cções do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
mvBAR/mvBR
Fig. 3.153 - Variação da relação entre retra
R2R2 = 0,72941,6
= 0,5103ε cs_
BR
R2 = 0,24090,6
1,1
0,94 0,95 0,96 0,97
ε cs_
BA
R/
0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.154 - Variação da relação entre retracções dos betões aos 90 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
A relação entre a retracção relativa e a massa volúmica ponderada relativa que se encontra representada na Fig. 3.155 pertence aos valores obtidos na campanha de Matias (2005). O valor do coeficiente de correlação é considerado apenas aceitável.
R2 = 0,6926
11,11,21,31,41,51,6
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Fig. 3.155 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
A partir da campanha de Ferreira (2007), obteve-se a relação representada na Fig. 3.156 com um coeficiente de correlação considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.60
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,3041
0,3
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
ε cs_
BAR/ ε
cs_B
R
Fig. 3.156 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
Na Fig. 3.157, encontra-se representado o resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados. No gráfico da esquerda, é possível verificar a relação obtida com todas as campanhas em que se obteve um valor de correlação considerado não aceitável. Já no gráfico da direita, sem os dados de Figueiredo (2005), o valor ainda não é aceitável mas nota-se uma melhoria.
R2 = 0,0153
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
0,60,8ε
11,21,41,61,8
0,9 0,95 1
cs_B
AR/ ε
cs_B
R
mvBAR/mvBR
Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
R2 = 0,36240,8
1ε c
s_B
AR
0,6
1,21,41,61,8
/ εcs
_BR
A relação entre a retracção relativa e a absorção de água ponderada relativa que foi obtida a partir da campanha de Evangelista (2007) encontra-se representa .
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Fig. 3.157 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem Ferreira (à direita)
da na Fig. 3.158. O coeficiente de correlação tem um valor considerado bom
R2 = 0,8894
0,9
1,7
1,1
1,3
1,5
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
1 2 3 4
abBAR/abBR
Fig. 3.158 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
05). Apresenta um valor de correlação considerado muito bom. a
encontra-se na Fig. 3.160. Os valores de correlação obtidos não são considerados aceitáveis excepto para os BAR cerâmicos e de betão. Da campanha de Matias (2005), obteve-se a relação entre a retracção relativa e a absorção de água ponderada relativa representada na Fig. 3.161. Esta apresenta um valor de correlação considerado aceitável. A relação presente na Fig. 3.162 foi obtida a partir da campanha de Ferreira (2007) e apresenta uma correlação considerada não aceitável. O resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas em estudo encontra-se na Fig. 3.163, com valo s de correlação considerados não
Na Fig. 3.159, está representada a relação entre a retracção relativa e a absorção de água ponderada relativa da campanha de Figueiredo (20A relação obtida, a partir da campanha de Gomes (2007), entre a retracção relativa e a absorção de água ponderad
re
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.61
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
aceitáveis.
R = 0,9553
0,850,9
BA
R
2
0,750,8
0,951
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
Ret
racç
ão/R
etra
cção
Fig. 3.159 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2007)
BR
R2 = 0,5103
R2 = 0,2394
R2 = 0,7294
0,6
1,1
1,6
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear AGRC) ( Linear (Mistos)
Fig. 3.160 - Variação da relação entre retracçõ absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
es do betão aos 90 dias com a relação entre
R2 = 0,6926
1,31,41,51,6
11,11,2
1 2 3
abBAR/abBR
ε
Fig. 3.161 - Variação da relação entre retracções do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
cs_B
AR/ ε
cs_B
R
R2 = 0,3041
0,3
0,5
0,7
0,9/ ε
1,1
1,3
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
ε cs_
BA
Rcs
_BR
Fig. 3.162 - Variação da relação entre retracções do betão aos 28 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
Para a campanha de Evangelista (2007), obteve-se a relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias representada na Fig. 3.164. O valor de correlação a que se chegou é considerado muito bom. Par ig. 3Da campanha de Gomes (2007), obteve-se a mesma rel ra BAR graníticos, cerâmicos e mistos representada na
a a campanha de Figueiredo (2005), o valor de correlação já só é considerado bom, como se pode verificar na F.165.
ação paFig. 3.166. No entanto, da campanha de Matias (2005), o coeficiente de correlação para a mesma relação é considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.62
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Este valor pode ser verificado na Fig. 3.167.
R2 = 0,10311,6
0,60,8
11,2
ε cs_
BA
R/
1,4
1,8ε c
s_B
R
1 2 3 4
Evangelista
abBAR/abBR
Figueiredo
Gomes
R2 = 0,4365
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
0,6
0,8
1,4
BAR BR
εcs
_BR
as de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à direita) e sem Figueiredo e Ferreira (à esquerda)
1,6
1,8
11,2
cs_B
AR/ ε
1 2 3 4
ab /ab
Fig. 3.163 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanh
R2 = 0,9864
0,9
1,1
1,3
1,5
1,7
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
Fig. 3.164 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
cs_B
R
R2 = 0,8830,95
1
0,7583 0,88 0,93
0,80,850,9
0, 0,98
fc7BAR/fc7BR
Ret
racç
ãoB
AR/R
etra
cção
BR
Fig. 3.165 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.166 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
(2007) para a retração produziram um coeficiente de correlação
ista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira, encontra-se na Fig. 3.169. A dispersão apresentada pelos valores presentes poderá explicar o coeficiente de correlação considerado não aceitável. Quando os resultados obtidos por Figueiredo (2005) foram retirados, ocorreu uma muito ligeira melhoria do coeficiente
Uma vez mais os valores da campanha de Ferreira considerado não aceitável, representado na Fig. 3.168. O resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias, para as campanhas de Evangel
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.63
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
de correlação.
R2 = 0,9842
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Fig. 3.167 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
R21,1
1,3cs
_BR
= 0,1524
0,96 ,9
Fig. 3.168 - Variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Ferreira,
0,5
0,7
0,9
ε cs_
BA
R/ ε
0,30,92 0,94 0 8 1
fc7BAR/fc7BR
2007)
R2 = 0,0587
0,35
0,85
ε cs_
B
1,35
0,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
AR/ ε
cs_B
R
Evangelista
Figueiredo
R2 = 0,0327
0,35
1,75
Gomes
Matias
0,550,750,95
ε cs_
BA
R
1,151,35
ε cs_
BR
Gomes(cerâmicos)Gomes(misto)Ferreira
Linear (todos)
1,55
0,88 0,98 1,08
fc7BAR/fc7BR
/
Fig. 3.169 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)
3.4.8 Absorção de água por capilaridade
No estudo a durabilidade do betão, a absorção de água no seu estado endurecido é uma propriedade relevante. Deste modo, é possível avaliar a maior ou menor facilidade de penetração de agentes agressivos que contribuem para deterioração do betão. Comà maior porosidade apresentada pelos AR.
o de acordo com a especificação E 393.
Quadro 3.65 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão (Rosa, 2002)
Valores médios da absorção por capilaridade
a substituição de AP por AR, a absorção de água deverá por certo aumentar. Isto dever-se-á
O ensaio para determinar os valores de absorção de água por capilaridade das diferentes composições de betões em estudo na campanha de Rosa (2002) foi realizadNo Quadro 3.65, encontram-se os valores médios para a absorção de água por capilaridade obtidos às 3, 20, 24 e 48 horas.
Composições Ab 3h (g/ m2) Ab 20h ( g/mm2) m g/mm2) Ab 24h (g/mm2) Ab 48h (BR 0,00458 0,01034 0,01093 0,01492 B1 0,00616 0,01318 0,01424 0,01912 B2 0,00625 0,01458 0,01555 0,02124 B3 0,00778 0,01763 0,01864 0,02541
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.64
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Na Fig. 3.170, foi possí apilaridade e a taxa de substituição. O valor de coeficiente de correlação apresentado ito bo a ca e Rosa.
vel constatar a linearidade existente entre a absorção de água por cé mu m para mpanha d
R2 = 0,97630,018
0,01
0,012
0 25 50 75 100
0,014
0,016
Taxa de substituição (%)
Abs
orçã
o(g
/(mm
cap
2 .h0,
5 ))
Fig. 3.170 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Na Fig. 3.171, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por capilaridade relativa entre os BAR e o BR. O valor de correlação obtido para os valores pertencentes à campanha de Rosa (2002) é considerado muito bom.
ilar
R2 = 0,9763
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0 25
Ab_
cap
50 75 100
BA
R/A
b_ca
p BR
Fig. 3.171 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do às 2 a tuição (Rosa, 2002)
Da campanha de Ev ve os re os pre no Quadro 3.66.
Quadro 3.66 - Absorção de água por capilaridade do betão às 24 horas (Evangelista, 2007)
Taxa de substituição (%)
betão 4 horas com taxa de substi
angelista (2007), de acordo com a E393, obti ram-se sultad sentes
BC B10R B20R B30R B50R B100R 2ª fase 0,0161 0,0162 0,0146 0,0164 0,0343 0,0416 Absorção de água por capilaridade
(g/mm2) 3ª fase - - - 0,0088 0,0138 0,0205 Na Fig. 3.172, é possível observar a tendência da relação entre a absorção de água por capilaridade e a taxa de substituição obtida a partir da campanha de Evangelista (2007). Obteve-se um coeficiente de correlação considerado não aceitável.
R2 = 0,52990,025
0,035
Abs
orçã
o ca
pila
r (g/
mm 0,0452 )
0,005
0,015
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.172 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Da campanha de Evangelista (2007), obteve-se um valor de correlação considerado bom para a relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por capilaridade relativa entre BAR e BR representada na Fig. 3.173. A absorção de água por capilaridade também foi objecto de estudo na campanha de Figueiredo (2005). Os valores obtidos por este encontram-se no Quadro 3.67. Também da Fig. 3.174, com os valores obtidos a partir da campanha de Figueiredo (2005), obtiveram-se duas relações
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.65
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
com tendências idênticas e coeficientes de correlação considerados muito bom.
R2 = 0,85883
BR
0,5
1
1,5
2
2,5
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p
Fig. 3.173 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Quadro 3.67 - Absorção de água por capilaridade do betão às 24 horas (Figueiredo, 2005)
Absorção de água por capilaridade (g/mm2)
Graníticos Cerâmicos BR 0,0138 0,014
BAGR50 0,0167 0,021 BAGR100 0,0203 0,0244
R2 = 0,9961R2 = 0,9616
0,0130 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
0,018
Abs
orçã
o ca
pila 0,023
r(g
/mm
2 )
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
substituição e a
Fig. 3.174 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Também da campanha de Figueiredo (2005), obtiveram-se novamente duas relações entre a taxa deabsorção de água relativa entre os BAR e o BR em que ambas apresentaram valores considerados muito bom. Estas relações encontram-se representadas na Fig. 3.175.
R2 = 0,9961R2 = 0,9616
0,6
1,1
1,6
0 25 50 75 10
Taxa de substituição (%)
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
0
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.17 , 2005)
No Quadro 3.68, encontram-s panha de acordo com E393. Da campanha de Gom 3 ção por capilaridade a taxa de substituição. Para os BAR com agregados de betão, o coeficiente de correlação é considerado bom. No caso
dos BAR com agregados de origem cerâmica, o coeficiente de correlação apresentado é considerado não aceitável. Já no caso dos BAR de betão e cerâmicos, obteve-se uma correlação considerada boa.
5 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição (Figueiredo
e os valores da absorção por capilaridade obtidos por Gomes (2007), na sua cam
es (2007), obtiveram-se as relações representadas na Fig. .176, entre a absore
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.66
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Quadro 3.68 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão (Gomes, 2007)
Valores médios da absorção por capilaridade
Composições Ab 3 h (g/mm2)
Ab 6 h (g/mm2)
Ab 24 h (g/mm2)
Ab 72 h (g/mm2)
BC 0,0018 0,0023 0,0031 0,0047 B6.25C12.5B 0,0021 0,00265 0,00385 0,00525 B12.5C25B 0,0023 0,0029 0,00435 0,0057 B25C50B 0,00255 0,0032 0,00475 0,00625
B100B 0,0021 0,00265 0,00385 0,005 B50B 0,002 0,0024 0,0035 0,005 B25B 0,0021 0,00235 0,0033 0,005
B12.5B 0,00205 0,00245 0,0035 0,005 B50C 0,00223 0,00288 0,00518 0,008 B25C 0,0025 0,00285 0,0043 0,007
B12.5C 0,00275 0,00368 0,0069 0,01 B6.25C 0,00185 0,0027 0,00358 0,005
R2 = 0,81620,004
0,005
Abs
orçã
o ca
pila
r (g
/mm
2 R2 = 0,1299 R2 = 0,9033
0,007
.h
0,0060,5 )
0,0030 20 40 60 80 100
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.176 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
e água por capilaridade relativa entre BAR e o BR, correspondente aos valores apresentados pelos BAR com agregados de betão, e um outro considerado não aceitável, para os BAR com agregados de origem cerâmica. Uma vez mais, o valor de correlação para os BAR de betão e cerâmicos é considerado bom.
Na Fig. 3.177, também relativa à campanha de Gomes (2007), encontram-se um coeficiente de correlação muito bom para a relação entre a taxa de substituição e a absorção d
R2 = 0,8162
R2 = 0,1299 R2 = 0,9033
1
1,5
2
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.177 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Da campanha de Matias (2005), obtiveram-se os valores de absorção de água por capilaridade presentes no Quadro 3.69, de acordo com a E393. A relação entre a absorção de água por capilaridade e a taxa de substituição obtida a partir da campanha de Matias (2005) encontra-se representada na Fig. 3.178. O coeficiente de correlação obtido não é, no entanto, considerado aceitável. Também na campanha de Matias (2005), obteve-se um coeficiente de correlação para a relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por capilaridade relativa entre os BAR e o BR considerado não aceitável, como se
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.67
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
pode observar na Fig. 3.179.
Ab (g/cm2)
Quadro 3.69 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão (Matias, 2005)
h 1.1 1.2 1.3 1.4 3.1 3.2 3.3 0 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,0003 0,121 0,123 0,141 0,144 0,130 0,200 0,1806 0,139 0,140 0,168 0,166 0,155 0,240 0,225
24 0,223 0,221 0,266 0,259 0,225 0,405 0,38596 0,360 0,358 0,429 0,402 0,310 0,555 0,560
R2 = 0,5187
0,225
0,275
ção
capi
lar
0,325
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Abs
or2 )
Fig. 3.178 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Matias, 2005)
0,375 (g
/cm
R2 = 0,5269
125 50 75
Ab
1,2
1,4
1,6
1,8
0 100
_cap
BA
R/A
b_ca
p BR
005)
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.179 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição (Matias, 2
Da campanha de Ferreira (2007), obtiveram-se os valores presentes no Quadro 3.70, de acordo com a especificação LNEC E393.
Quadro 3.70 - Valores médios da absorção de água por capilaridade do betão (Ferreira, 2007)
Ab 3 h (g/mm2)
Ab 6 h (g/mm2)
Ab 24 h (g/mm2)
Ab 72 h (g/mm2)
BR 2,21 2,79 4,54 6,14 B20 2,55 3,18 4,94 6,32
B20PS 2,84 3,64 5,73 7,81 B50 2,84 3,52 5,44 7,09
B50PS 2,94 3,66 5,74 7,92 B100 3,18 4,1 6,31 8,23
B100PS 3,39 4,35 6,97 9,52 A relação, obtida a partir da campanha de Ferreira (2007), entre a absorção de água por capilaridade e a taxa de substituição encontra-se representada na Fig. 3.180. A correlação obtida é considerada boa. O coeficiente de correlação obtido para a variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição é considerado bom, como se pode observar na Fig. 3.181, relativa à campanha de Ferreira (2007). Ao se tentar estabelecer uma relação entre a absorção de água relativa entre os BAR e os BR com a massa volúmica ponderada relativa dos agregados dos BAR e dos BR, a partir da campanha de Rosa (2002), constatou-se que esta também era linear. Com um aumento da massa volúmica dos agregados, dá-se u a diminuição proporcional da m
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.68
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
absorção de água por capilaridade, como se pode verificar na Fig. 3.182.
R2 = 0,8171
4,5
5,0
5,5
6,0ilar (
6,5
7,0
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Abs
orçã
o ca
pg/
mm
2 )
Fig. 3.180 - Relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
R2 = 0,8171
1,6
1,2
1,41,5
1,3
11,1
0 25 50 75 100
Ab_
cap
Taxa de substituição (%)
/Ab_
cap B
R
BA
R
Fig. 3.181 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
R2 = 0,9763
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Fig. 3.182 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
Na Fig. 3.183, é possível observar as tendências apresentadas pelas relações entre a absorção de água por capilaridade e
tendência do que a da campanha de Rosa (2002). Neste caso, o coeficiente de correlação pode ser classificado como bom.
a massa volúmica ponderada relativa da campanha de Evangelista (2007). A relação representada apresenta a mesma
R2 = 0,8559
0,5
1
1,5
2
3
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1 1,01
m
2,5
Ab_
cap B
AR
vBAR/mvBR
/Ab_
cap B
R
Fig. 3.183 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.184, encontram-se representadas as relações obtidas para a campanha de Figueiredo. O coeficiente de correlação para os BAR com agregados de origem granítica é considerado muito bom. No caso dos BAR com agregados cerâmicos, o coeficiente de correlação é considerado aceitável muito bom, no entanto os BAR apresentam val da ores de massa volúmica superior ao BR, pelo que a absorção de água deveria diminuir com o aumento
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.69
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
incorporação de AGRC.
R2 = 0,9961
R2 = 0,9618
0,81
1,21,41,61,8
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
0,60,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
Da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se as relações representadas na Fig. 3.185. Para os BAR com agregados de bet m agregados de origem cerâmica, o valor de correlação é considerado não aceitável.
Fig. 3.184 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas
ão e mistos, o coeficiente de correlação apresentou um valor considerado bom enquanto que, para os BAR co
R2 = 0,7999
R2 = 0,1055
R2 = 0,8956
1
1,5
2
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.185 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas adas dos agregados (Gomesponder , 2007)
Também da campanha de Matias (2005) se obteve um valor para o coeficiente de correlação considerado não aceitável, como se pode verificar na Fig. 3.186.
R2 = 0,5502
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Fig. 3.186 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
Para a variação da relação entre absorçvolúmicas ponderadas dos agregados, a partir da campanha de Ferreira (2007), chegou-se a um coeficiente de
se
agregados seus constituintes. O valor de coeficiente de correlação é
ões de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas
correlação considerado bom, como se pode verificar na Fig. 3.187. A relação representada na Fig. 3.188 apresentou valores de correlação considerados não aceitáveis quer quandoanalisou todas as campanhas quer quando se retirou os valores da campanha de Figueiredo (2005). Da Fig. 3.189, pertencente a campanha de Rosa (2002), constata-se uma proporcionalidade entre a absorção de água por capilaridade do betão com a absorção de água dos considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.70
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,8155
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Fig. 3.187 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
R2 = 0,1341
0,5
1
1,5
2
2,5
0,8 0,9 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
R2 = 0,20122,3
/Ab_
cap
Matias
Rosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes (cerâmicos)
Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
0,8
1,3
1,8
0,84 0,88 0,92 0,96 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR
BR
Fig. 3.188 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo (à
direita)
Verificou-se a existência de uma relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por capilaridade. Com um
tendência poderá alertar para uma baixa dura m AR de origem cerâmica (tal também será aumento da taxa de substituição, dá-se um aumento proporcional dos valores de absorção de água por capilaridade. Esta
bilidade em betões coverdadeiro para betões com agregados cerâmicos que não sejam reciclados).
R2 = 0,9763
1
1,2
_cap
1,4
1,8
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
Ab
BA
R/A
BR
Fig. 3.189 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
Também da campanha de Evangelista (2007) se obteve uma relação com a mesma tendência, com valor de correlação considerado bom, como se verifica na Fig. 3.190. Um3.191.
bom. Na Fig. 3.192, encontram-se representados os valores que se acabou de mencionar.
considerado não aceitável. a campanha de Ferreira (2007), chegou-se a um coeficiente de correlação considerado bom, presente na Fig. 3.194.
1,6
b_ca
p
a vez mais, é possível observar tendências contraditórias pertencentes à campanha de Figueiredo (2005) na Fig.
Da campanha de Gomes (2007), obteve-se um valor de correlação considerado aceitável para BAR com agregados de betão e não aceitável para BAR com agregados de origem cerâmica. Os BAR de betão e cerâmicos apresentam um coeficiente de correlação considerado
Também da campanha de Matias (2005), representada na Fig. 3.193, se obteve um coeficiente de correlação
D
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.71
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,852,5
3
/Ab_
cap B
R
61
0,5
1
1,5
2
1 2 3 4
abBAR/abBR
Ab_
cap B
AR
Fig. 3.190 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
R2 = 0,9961R2 = 0,9617
1,1BA
R
0,6Ab
1,6
_cap
/Ab_
cap B
R
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.191 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 0,79991
1,5
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4Ab_
cap B
AR
R2 = 0,1078 R2 = 0,8956
2
abBAR/abBR
/Ab_
cap B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.192 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
R2 = 0,5672
1
1,2
1,4
1,6
1,8
1 2 3
abBAR/abBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
4
Fig. 3.193 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
O
-se um coeficiente de correlação considerado não aceitável. Ao se retirar os valores provenientes de Figueiredo (2005), o valor de correlação teve um
resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre absorções deágua ponderadas dos agregados encontra-se na Fig. 3.195. Quando se analisou em conjunto todas as campanhas, obteve
ligeiro aumento, mas continuou como considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.72
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,8155
11 1,5 2 2,5 3
1,11,2
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p
ção entre absorções de água
1,51,6
BR
1,31,4
abBAR/abBR
Fig. 3.194 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão às 24 horas com a relaponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
R2 = 0,2307
2,5
BR
0,5
1
1,5
2
0,4 5,4
abBAR/abBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p
Evangelista
Figueiredo
Gomes
R2 = 0,2822
0,8
1,3
1,8
2,3
1 6
abBAR/abBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Matias
Rosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes (cerâmicos)
Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
Fig. ua ponderadas dos agregados pa querda) e sem Figueiredo (à
direita)
A variação da relação entre a de por dade tã ação entre as resistências à ompressão do betão aos 7 dias, obt a a part campanha de Evangelista (2007), encontra-se representada na Fig.
3.196. O coeficiente de correlação obtido é considerado bom
3.195 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre absorções de ágra as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à es
bsorções água capilari do be o com a relc id ir da
.
R2 = 0,8996
11,21,41,61,8
22,2
BR 2,4
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p
Fig. 3.196 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
Da campanha de Figueiredo (2005), obteve-se a relação para os BAR graníticos e cerâmicos. Para os primeiros, o coe res
s (2005), o coeficiente de correlação é considerado não aceitável. Este encontra-se na Fig. 3.199. Com os dados obtidos por Ferr ob presentado na Fig. 3.200, que é considerado aceitável. Aos se compilar todos os valores das campanhas analisadas, chegou-se à relação representada na Fig. 3.201 com um coeficiente de correlação considerado não aceitável.
ficiente de correlação é considerado muito bom enquanto que, para os cerâmicos, não é aceitável. Estes valoencontram-se na Fig. 3.197. Os dados obtidos a partir da campanha de Gomes (2007) encontram-se representados na Fig. 3.198. Para a campanha de Matia
eira (2007), teve-se o coeficiente de correlação re
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.73
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 =
R2 = 0,99461,2
1,4
_cap
BA
R
0,994
1
1,6
1,8
0,6 0,7 0,8 0,9 1Ab
/Ab_
cap B
R
fc7BAR/fc7BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.197 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
11,11,21,31,4
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.198 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
R2 = 0,47021,6
b_ca
p
1
1,2
Ab_
cap B
AR 1,4
1,8
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
/AB
R
Fig. 3.199 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
R2 = 0,7339
10,92 0,94 96 0,98 1
A
1,1
1,31,41,51,6
fc7BAR/fc7BR
b_ca
p/A
b_ca
p BR
sorção de água por imersão
O já referido em relação a absorção de água por capilaridade também o pode ser para a absorção de água por imersão. O procedimento experimental para a obtenção de valores da absorção de água por imersão das diferentes composições de betão baseou-se na especificação E 394.
1,2BA
R
0,
Fig. 3.200 - Variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Ferreira, 2007)
3.4.9 Ab
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.74
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,2617
0,60,8
11,21,41,61,8
22,22,4
0,60 0,80 1,00
fc7BAR/fc7BRA
b_ca
p BA
R/A
b_ca
p BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Figueiredo(cerâmicos)Gomes (cerâmicos)
Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
no Quadro 3.71, juntamente com valores médios por composição.
Quadro 3.71 - Absorção de água por imersão do betão (Rosa, 2002)
Composições BR B1 B2 B3
Fig. 3.201 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira
Obtiveram-se valores para cada um dos provetes da campanha de Rosa (2002) os quais se encontram
Absorção média por imersão (%) 17,0521,11 23,97 27,64
Na Fig. 3.202, relacionou-se os valores obtidos para a absorção de água por imersão com a taxa de substituição provenientes da campanha de Rosa (2002). Demonstrou-se que a absorção de água por imersão aumenta proporcionalmente ao aumento da taxa de substituição, com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
r
R2 = 0,99625,00
27,00
águ
a po
17,00
19,00
21,00
23,00
0 25 50 75 100
Abs
orçã
o de
(%)
imer
são
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.202 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição (Rosa, 2002)
rrelação obtido para os valores pertencentes à campanha de Rosa (2002) é considerado Na Fig. 3.203, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por imersão relativa entre os BAR e o BR. O valor de comuito bom.
R2 = 0,996
1,41,51,61,7
/Ai B
R
0,
1,21,3
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Ai B
AR
Fig. 3.203 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição (Rosa, 2002)
Os valores de absorção de água por imersão obtidos por Evangelista (2007), na sua campanha, de acordo com a E394, encontram-se nos Quadro 3.72 e Quadro 3.73. A relação entre a absorção de água e a taxa de substituição para a campanha de Evangelista (2007) encontra-se representada na Fig. 3.204. Apresenta uma tendência já descrita na campanha de Ro (2002) e um coeficiente de
91
1,1
sa
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.75
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
co
Quadro 3.72 - Absorção de água por imersão do betão (2ª fase) (Evangelista, 2007)
BC B10
rrelação considerado muito bom.
RB20RB30RB50RB100RAbsorção média por imersão (%)11,5 12,3 13,0 13,2 14,1 16,7
Quadro 3.73 - Absorção de água por imersão do betão (3ª fase) (Evangelista, 2007)
BC B30R B100R Absorção média por imersão (%) 11,3 13,2 16,5
R2 = 0,9894
11,00 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
12
14,015,0
16,017,0
i (%
)
Fig. 3.204 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
A relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por imersão relativa entre os BAR e o BR, obtida a partir da campanha de Evangelista (2007), encontra-se representada na Fig. 3.205, com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
,0
13,0∆
R2 = 0,9923
1,000 25 50 75 100
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Taxa de bstituição (%)
∆i B
AR/ ∆
i BR
Figueiredo (2005) analisou a absorção de água por im agregados de origem granítica e cerâmica.
Quadro 3.74 - Absorção de água por imersão do betão (Figueiredo, 2005)
BR BAGR50 BAGR100
su
Fig. 3.205 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
ersão para os BAR comDe acordo com a E394, chegou aos valores no Quadro 3.74.
Graníticos 3,28 3,78 4,45 Absorção média por imersão (%) Cerâmicos 3,28 7,49 8,07
As relações representadas na Fig. 3.206, da campanha de Figueiredo (2005), apresentam um coeficiente de correlação considerado muito bom para o BAR com agregados graníticos e um coeficiente de correlação considerado bom para os BDa campanha de Figueiredo (2005), obteve-se um orrelação considerado muito bom, para a relação
BR obtida com os BAR com agregados graníticos, e um coeficiente de correlação considerado bom, para os BAR com agregados de origem cerâmica. Estes valores podem ser observados na Fig. 3.207. Os valores obtidos por Gomes(2007), de acordo com a E394, encontram-se no Quadro 3.75. Também da campanha de Gomes (2007) se obteve a mesma relação com coeficientes de correlação considerados bom e
AR de origem cerâmica. coeficiente de c
entre a taxa de substituição e a absorção de água por imersão relativa entre os BAR e o
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.76
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
aceitável. Esta relação e os respectivos coeficientes de correlação encontram-se representados na Fig. 3.208.
R2 = 0,99345∆
R2 = 0,6
i (%
) 839378
30 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.206 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
R2 = 0,993
R2 = 0,8393
1
1,5
2
2,5
0 25 50 75 100
axa de substituT ição (%)
∆i B
AR/ ∆
i BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
ção entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de subsFig. 3.207 - Variação da rela tituição (Figueiredo, 2005)
e água por imersão do betão (Gomes, 2007) Quadro 3.75 - Absorção d
BC B6.25C 12.5B
B12.5C25B
B25C50B B100BB50BB25BB12.5BB50C B25C B12.5C B6.25C
2ª fase 12,8 16,2 17,1 18,4 17,6 17,1 14,8 14,2 19,3 15,3 16,2 13,9 Absorção média por imersão (%) 3ª fase 12,8 - 15,1 - - 16,5 - - - 16 - -
R = 0,7953R = 0,869918,022
R2 = 0,823
12,0
16,0
∆i (
%)
20,0
14,0
0 20 40 60 80 100
Taxa de substituição (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.208 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Na Fig. 3.209, podem-se observar as relações entre a taxa de substituição e a absorção de água por imersão relativa entre os BAR e o BR que foram obtidas a partir da campanha de Gomes (2007). Neste caso, os BAR com agregados de betão apresentam uma correlação considerada aceitável enquanto que os BAR com agregados de origem cerâmica e mistos apresentam correlações consideradas boas. No Quadro imersão de
panha de Matias (2005). A partir da campanha de Matias (2005), obteve-se um coeficiente de correlação da relação entre a taxa de substituição e a absorção de água por imersão relativa entre os BAR e o BR considerado muito bom, representado na Fig. 3.211.
3.76, estão representados os valores obtidos por Matias (2005) para a absorção de água por acordo com a E394. Já na Fig. 3.210, que apresenta um coeficiente de correlação considerado muito bom, encontra-se a relação entre a absorção de água por imersão e a taxa de substituição para os valores da cam
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.77
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,7953RR2 = 0,86991,4i B
R
2 = 0,823
1
1,51,6
Taxa de substituiçã
∆
1,11,21,3
∆i B
AR/
0 25 50 75 100
o (%)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.209 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Quadro 3.76 - Absorção de água por imersão do betão (Matias, 2005)
Amassadura 1.1 1.2 1.3 1.4 3.1 3.2 3.3 Absorção média por imersão (%) 13,3 13,3 17,2 17,2 13,7 17,5 17,2
R2 = 0,9932
13
14
15
16
17
∆i (
%)
Fig. 3.210 - Relação entre as absorções de água por im são do betão e a taxa de substituição (Matias, 2005)
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
er
R2 = 0,99291,3
1,2
/ ∆i B
R
1
1,1
0 25 5 75 00
e su
∆i B
AR
Fig. 3.211 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição (Matias, 2005)
Quadro 3.77 - Absorção de água por imersão do betão (Ferreira, 2007)
B 20 B20PS B50 B50PS B100 B100PS
0 1
Taxa d bstituição (%)
De acordo com a especificação do LNEC E394, Ferreira (2007) obteve os valores presentes no Quadro 3.77.
R BAbsorção média por imersão (%) 13,3 13,8 14,9 16,6 16,1 19,4 20,1
O aumento da absorção de água por imersão com o aumento da taxa de substituição está representado na Fig. 3.212 com um coeficiente de correlação considerado muito bom. Do mesmo modo, encontra-se representada na Fig. 3.213 a variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição, com o mesmo coeficiente de correlação. Na Fig. 3.214, pode-se observar a relação da absorção de água relativa entre os BAR e os BR e a massa volúmica ponderad observar
o bom. Da campanha de Evangelista (2007), chegou-se à mesma relação com um coeficiente de correlação também considerado muito bom, como se pode observar na Fig. 3.215.
a relativa dos agregados dos BAR e do BR obtida a partir da campanha de Rosa (2002). É possível uma diminuição da absorção de água por imersão proporcional ao aumento da massa volúmica, ou seja, diminuição da taxa de substituição. O valor do coeficiente de correlação obtido é muit
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.78
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R = 0,975192
1314
16
18
2021
Taxa de substituição (%)
17
∆i (
%)
15
0 20 40 60 80 100
Fig. 3.212 - Relação entre as absorções de água por imersão do betão e a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
R2 = 0,975
11,11,21,31,41,51,6
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.213 - Variação da relação entre as absorções de água por imersão do betão com a taxa de substituição (Ferreira, 2007)
R2 = 0,996
1,21,31,41,51,6
BA
R/A
i BR
0,91
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
1,1
1,7
mvBAR/mvBR
Ai
Fig. 3.214 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
R2 = 0,9899
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.215 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
Uma vez mais, da campanha de Figueiredo (2005) se pode observar uma relação contraditória em relação às outras campanhas em estudo para os betões com agregados reciclados cerâmicos, como se pode verificar na Fig. 3.216. Da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se coeficientes d resentados na Fig. 3.217. e correlação considerados bons, ap
(2005) apresenta umO coeficiente de correlação obtido da campanha de Matias valor considerado muito bom, que se enDa campanha de Ferreira (2007), obteve-se uma correlação uito boa, demonstrada na Fig. 3.219.
por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para todas as campanhas atrás analisadas. O valor de correlação é considerado não aceitável. No entanto, quando se retirou os valores de Figueiredo (2005) referentes a BAR cerâmicos, o
contra representado na Fig. 3.218. considerada m
Na Fig. 3.220, encontra-se representada a relação entre absorções de água
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.79
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
valor de correlação teve um aumento significativo, sendo considerado aceitável.
R2 = 0,993
R2 = 0,8398
1
1,5
2
2,5
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR∆
i BA
R/ ∆
i BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.216 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R = 0,8364R2 = 0,8564
11,11,21,31,4
0,94
∆i B
AR/ ∆
i BR 2
R2 = 0,81391,51,6
0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.217 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
R2 = 0,9889
1
1,1
1,2
1,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.218 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
R2 = 0,976
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.219 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos
A relação entre a absorção de água por imersão erada relativa dos agregados apresentada pela cie
ntre a taxa de substituição e a absorção de água ponderada encontra-se ligada aos valores de absorção de rio ente apresentada pelos resultados de
agregados (Ferreira, 2007)
e a absorção de água pondcampanha de Rosa (2002) encontra-se na Fig. 3.221 que apresenta um coefi nte de correlação considerado muito bom. A relação eágua dos agregados utilizados no betão. Esta tendência confirma a ante rm
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.80
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
absorção de água por capilaridade.
R
R
Evangelista
2,20
2,40Figueiredo
2 = 0,67611,40
1,50
1,60
i BR
Gomes
Matias
Rosa2
1,80
2,00
BA
R/ ∆
i BR
= 0,0224
1,20
1,40
1,60∆i
1,00
mvBAR/mvBR
0,84 0,94 1,04
Gomes (cerâmicos)
Figueredo(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)1,00
1,10
,20
mvBAR/mvBR
Fig. 3.220 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem BARGC de Figueiredo (à
direita)
1
1,30
∆i B
AR/ ∆
0,89 0,94 0,99
R2 = 0,996
11,11,21,31,41,51,61,7
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBAR/abBR
Ai B
AR/A
i BR
Fig. 3.221 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Rosa, 2002)
Para a mesma relação, representada na Fig. 3.222, pertencente à campanha de Evangelista (2007), chegou-se a um valor de correlação considerado muito bom.
R2 = 0,9898
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.222 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.223, encontra-se representada a relação entre absorção de água por imersão e a absorção de água ponderada
que também não condiz com o que se observou nas restantes campanhas e se deverá com
rrelação apresentado na Fig. 3.225 é considerado muito bom e foi obtido a partir da campanha de Matias (2005). A partir dos valores obtidos por Ferreira (2007), obteve-se a relação representada na Fig. 3.226, com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
relativa dos agregados da campanha de Figueiredo (2005). Os valores dos BAR com agregados cerâmicos apresentam uma tendência diferente da apresentada pelas outras campanhas e os valores de absorção de água dos AR menores do que o apresentado pelos AP, ocerteza ao facto de esses cerâmicos brancos serem vidrados. Da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se valores de coeficiente de correlação considerados bons. Estes podem ser verificados na Fig. 3.224. O valor de coeficiente de co
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.81
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,993R2 = 0,8395
1
1,5
2
2,5
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
por imersão do betãoFig. 3.223 - Variação da relação entre absorções de água com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 0,8364
R2 = 0,8508R2 = 0,81391,5
1,6
11,11,21,31,4
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.224 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
R2 = 0,98541,25
BR
11,051,1
1,151,2
1,3
1 2 3 4
∆i B
AR/ ∆
i
abBAR/abBR
Fig. 3.225 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
R2 = 0,976
11,11,21,31,41,51,6
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
F Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Ferreira, 2007)
ig. 3.226 -
-se coeficientes de correlação considerados não aceitável quando se analisou todas as panhas e já quase aceitável quando se retirou os valores de BAR cerâmicos da campanha de Figueiredo (2005).
A partir da campanha de Evangelista (2007), obteve-se a relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias, que se encontra representada na Fig. 3.228. O coeficiente de correlação a que se chegou é considerado bom. Para a campanha de Figueiredo (2005), os BAR graníticos obtiveram um valor de correlação considerado muito bom,
Na Fig. 3.227, obtiveramcam
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.82
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
ao contrário dos BAR cerâmicos em que o coeficiente de correlação é considerado não aceitável. Evangelista
Figueiredo
R2 = 0,64242,40
R2 = 0,0753
1,601,802,002,20
∆i B
AR/ ∆
i BR
Gomes
Matias
Rosa
Gomes
1,001,201,40
0,4 5,4
abBAR/abBR
(cerâmicos)Figueiredo(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
1,001,101,20∆
1,30
1,70
1 6
i BA
R
Figueiredo (à direita)
1,401,501,60
/ ∆i B
R
abBAR/abBR
Fig. 3.227 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem os BAR cerâmicos de
R2 = 0,9376
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 3.228 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
R2
R2 = 0,9811
1
1,5
2
= 0,9973
2,5
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Fig. 3.229 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
Os dados da campanha de Gomes (2007) encontram-se na Fig. 3.230.
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
- Variação da relação entre absorções dFig. 3.230 e água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
O coeficiente de correlação presente na Fig. 3.231, correspondente à campanha de Matias (2005), não é considerado
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.83
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
aceitável.
R2 = 0,5006
1
1,1
1,2
1,3
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
el chegar a um valor de coeficiente de correlação considerado não
Fig. 3.231 - Variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
A partir a campanha de Ferreira, apenas foi possívaceitável, representado na Fig. 3.232.
R2 = 0,5259
1,21,31,41,51,6
∆i B
AR/ ∆
i BR
11,1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Variação da relação entFig. 3.232 - re absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias (Ferreira, 2007)
Quando se reuniu os dados das campanhas analisadas de modo a obter uma única relação, obteve-se um coeficiente de correlação considerado bom para a relação representada na Fig. 3.233.
R2 = 0,806
1,001,2
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)
01,401,601,802,002,202,40
∆i B
AR/ ∆
i BR
todos
Figueiredo(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
0,60 0,80 1,00
fc7BAR/fc7BR
Fig. 3.233 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre as resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias
3.4.10 Resistência à carbonat
carbonatação, da campanha de Evangelista (2007), foram realizados de acordo com a especificação LNEC E 391. Estes valores encontram-se no Quadro 3.78.
Quadro 3.78 - Profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias (Evangelista, 2007)
BC B30R B100R
ação
Com a substituição de AP por AR, dá-se uma diminuição da resistência à carbonatação. Com a maior porosidade dos AR em relação aos AP, a penetração de agentes exteriores no interior do betão fica mais facilitada. Os ensaios de resistência à
Profundidade (mm) 6,25 7,58 10,38 A relação entre a resistência à carbonatação e a taxa de substituição, obtida da campanha de Evangelista (2007),
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.84
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
encontra-se representada na Fig. 3.234. É possível observar um aumento da profundidade de carbonatação, ou seja, uma diminuição da resistência à carbonatação proporcional ao aumento da taxa de substituição. O coeficiente de correlação obtido para esta relação é considerado muito bom.
R2 = 0,9994
6
8
9
10
11
7
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)Pr
ofun
dida
de d
e ca
rbon
ataç
ão (m
m)
(2007), com um coeficiente de correlação muito
Fig. 3.234 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.235, pode-se observar, uma vez mais, a relação entre a taxa de substituição e a profundidade de carbonatação relativa entre os BAR e o BR, obtida para a campanha de Evangelista bom.
R2 = 0,9994
1
1,2
1,4
1,6
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.235 - Variação da relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Os valores de profundidade de carbonatação obtidos por Figueiredo (2005), de acordo com a E391, estão no Quadro
Quadro , 2005)
3.79.
3.79 - Profundidade de carbonatação do betão (idade não especificada) (Figueiredo
Graníticos BR BAGR50 BAGR100
Profundidade (mm) 11,3 17,8 18,6 Na Fig. 3.236, encontra-se representada a relação obtida a partir da campanha de Figueiredo (2005) que apresenta um valor de correlação considerado bom.
R2 = 0,831115
Prof
undi
dade
de
Car
bona
taçã
o (m
m)
17
19
11
13
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
e o BR. Da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se os valores do Quadro 3.80, de acordo com a E 391. Ainda da campanha de Gomes (2007), obteve-se as relações representadas na Fig. 3.238. Na Fig. 3.239, apresenta-se a relação entre a taxa de substituição e a profundidade de carbonatação relativa entre os BAR e o BR obtida a partir da campanha de Gomes (2007).
Fig. 3.236 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão e a taxa de substituição (Figueirede, 2005)
Da campanha de Figueiredo (2005), presente na Fig. 3.237, obteve-se uma correlação considerada boa para a relação entre a taxa de substituição e a profundidade de carbonatação relativa entre os BAR
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.85
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,8311
1
1,2
1,4
1,6
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.237 - Variação da relação entre a profundidade de carbonatação do betão com a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Quadro 3.80 - Profundidade de carbonatação do betão aos 90 dias (Gomes, 2007)
90 dias BR B50B B25C B12.5C25Bmm 5,13 5,63 5,56 6,57
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
5,1
5,6
6,1
6,6
0 20 40 60 80 100
Taxa de substituição (%)
Prof
undi
dade
de
carb
onat
ação
(mm
)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.238 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 90 dias e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
R2 = 1R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0 25 50 75 10
Taxa de substituição (%)
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
0
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
No Quadro 3.81, apresentam-se os valores de profundidade de carbonatação da campanha de Matias (2005) que foram obtidos a partir da E 391.
Quadro 3.81 - Profundidade de carbonatação do betão (Matias, 2005)
Profundidade de carbonatação (mm)
Fig. 3.239 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Amassadura Tempo de exposição
(dias) 3.1 (Naturais) 3.2 3.3 7 2,7 1,4 1,6
14 4,0 2,7 2,9 21 3,3 2,6 3,7 28 7,5 4,4 4,4 56 6,4 6,9 8,4 91 8,4 8,5 9,2
Da campanha de Matias (2005), obteve-se a mesma relação, mas com um coeficiente de correlação considerado não aceitável. Este valor encontra-se na Fig. 3.240.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.86
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 0,3553
8,4
8,6
8,8
9
9,2
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Prof
undi
dade
de
carb
onat
ação
(mm
)
Fig. 3.240 - Relação entre a profundidade de carbonatação do betão aos 91 dias taxa de substituição (Matias, 2005)
O v e o BR consider
e a
alor de correlação da relação entre a taxa de substituição e a profundidade de carbonatação relativa entre os BARado não aceitável, presente na Fig. 3.241, pertence à campanha de Matias (2005).
R2 = 0,35531,061,08
/Pro
f. C
1,1ar
b.B
R
11,02
Prof
. Car
b.
1,04
0 25 50 75 100
BA
R
profundidade de correlação relativa com a massa volúmica ponderada relativa a partir dos valores da campanha de Evangelista (2007) obteve-se o coeficiente de correlação, considerado muito bom, presente na Fig. 3.242. Observa-se uma diminuição da profundidade de carbonatção proporcional ao aumento da massa volúmica, ou seja, um aumento da resistência à carbonatação com a diminuição da taxa de substituição.
Taxa de substituição (%)
Fig. 3.241 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a taxa de substituição (Matias, 2005)
Relacionando a
R2 = 0,9979
1
1,2
1,4
1,6
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mv /mvBAR BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.242 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.243, observa-se a mesma relação, com a mesma tendência, pertencente à campanha de Figueiredo (2005). O valor de coeficiente de correlação apresentado é considerado bom.
R2 = 0,8312
1,6
/Pro
f. C
arb.
BR
1
1,2
1,4
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBRProf
. Car
b.B
AR
Fig. 3.243 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
Da campanha de Gomes (2007), obtiveram-se as relações representadas na Fig. 3.244.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.87
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 1R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0,975 0,985 0,995
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b BA
R/P
rof.
Car
b BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fi s dos agregados (Gomes, 2007)
Da campanha de Matias (2005), o valor de correlação obtido é considerado não aceitável e encontra-se representado na Fig. 3.245.
g. 3.244 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 diascom a relação entre massas volúmicas ponderada
R2 = 0,3553
11,021,04
1,061,081,1
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.
BA
R/P
rof.
Car
b.B
R
erado bom.
Fig. 3.245 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
A variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados encontra-se na Fig. 3.246. O valor de coeficiente de correlação é considerado não aceitável mas, ao se retirar os resultados obtidos por Matias (2005), o valor de correlação passa a ser consid
R2 = 0,3735
11,11,21,31,41,51,61,7
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
R2 = 0,8347
11,11,21,31,41,51,61,71,8
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
o da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas po
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.246 - Resum nderadas
uito bom, pode-se dizer que, com o aumento da absorção de água, se dá um aumento da profundidade de
iente de correlação considerado bom,
dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita)
Na Fig. 3.247, encontra-se representada a relação entre a profundidade de carbonatação relativa e a absorção de água ponderada relativa dos agregados para a campanha de Evangelista (2007). Com um valor de correlação obtido, que é considerado mcarbonatação, ou seja, uma diminuição da resistência à carbonatação com o aumento da taxa de substituição. Da campanha de Figueiredo (2005), obteve-se a mesma relação com um coeficpresente na Fig. 3.248. Na Fig. 3.249, apresenta-se a mesma relação para a campanha de Gomes (2007). Novamente, apresenta-se na Fig. 3.250 a mesma relação, para a campanha de Matias (2005), com um valor considerado de correlação não aceitável. Também na Fig. 3.251 o coeficiente de correlação apresentado é considerado não aceitável para o resumo da variação
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.88
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias. Aos se retirar os valores obtidos por Figueiredo (2005) ocorreu um ligeiro aumento do coeficiente de correlação, no entanto manteve-se como considerado não aceitável.
R2 = 0,9979
11 2 3 4
1,2
1,4
1,6
abBAR/abBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.247 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
R2 = 0,8313
11 1,1 1,2
1,2
1,4
1,6
1,3
abBAR/abBRProf
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.248 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
1 1,5 2
abBAR/abBR
Prof
. Car
b BA
R/P
rof.
Car
b BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) RC) Linear (Mistos) Linear (AG
Fig. 3.249 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 90 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
R2 = 0,3553
1,02
1,041,06
1,08
1,1
BA
R/P
rof.
Car
b.
1
Prof
. Car
b.B
1 2 3
abBAR/abBR
R
Fig. 3.250 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão aos 91 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
g. 3.252 com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
A variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistência à compressão do betão aos 7 dias obtida a partir da campanha de Evangelista (2007) está representada na Fi
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.89
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,0504
11,11,21,31,41,51,61,7
1 2 3 4
abBAR/abBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Linear (todos)
R2 = 0,3132
11,11,21,31,41,51,61,7
1 2 3 4
abBAR/abBR
Fig. 3.251 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre absorções de água ponderadas dos edo, Gom
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
agregados para as campanhas de Evangelista, Figueir es e Matias (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)
R2 = 0,9589
1
1,2
1,4
1,6
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.252 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
Da campanha de Figueiredo (2005), a mesma relação apresentou um coeficiente de correlação considerado aceitável.
R2 = 0,7184
1
1,2
1,4
1,6
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BRProf
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fi s g. 3.253 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dia(Figueiredo, 2005)
Na Fig. 3.254, encontram-se os resultados provenientes da campanha de Gomes (2007).
R2 = 1R2 = 1
1
1,1
1,2
Prof
. Car
b BA
R
Car
b BR
R2 = 11,3
0,97 1,02 1,07
/Pro
f.
fc7BAR/fc7BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.254 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias
O resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do
(Gomes, 2007)
O coeficiente de correlação obtido a partir da campanha de Matias (2005) é considerado muito bom. A relação obtida bem como o valor de correlação encontram-se na Fig. 3.255.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.90
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista (2007), Figueiredo (2005), Gomes (2007) e Matias (2005) está representado na Fig. 3.256. O valor de coeficiente de correlação é considerado não aceitável.
R2 = 0,953
11,021,041,061,081,1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 3.255 - Variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
R2 = 0,4274
11,11,21,31,41,51,61,7
0,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Linear (todos)
Fig. 3.256 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação com a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias
3.4.11 Resistência à penetração de cloretos
Com a maior permeabilidade do BAR relativamente ao BR, que aumenta com a taxa de substituição, a resistência à penetração dos cloretos tende a diminuir. Quanto maior for a permeabilidade, maior será a facilidade de penetração de agentes agressivos exteriores, como os cloretos. De acordo com a norma NT Build 492, Evangelista (2007) obteve os valores provenientes do ensaio de resistência à penetração de cloretos apresentados no Quadro 3.82.
Quadro 3.82 - Coeficiente de difusão de cloretos no betão (idade não especificada) (Evangelista, 2007)
BC B30R B100R Coeficiente de difusão de cloretos (x10-12 m2/s) 17,99 20,13 24,07
A relação entre o coeficiente de difusão de cloretos e a taxa de substituição obtida por Evangelista (2007) encontra-se na Fig. 3.257. O valor do coeficiente de correlação é considerado muito bom.
R2 = 0,9967
17,5
19,5
21,5
0 25 50 75
Coe
ficie
nte
de d
ifusã
o de
cl
oret
os (x
10-1
23,5
100
Taxa de substituição (%)
2 m2 /s
)
Fig. 3.257 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
Na Fig. 3.258, encontra-se representada a relação entre a taxa de substituição e a difusão de cloretos relativa entre os BAR e o BR, com um valor de correlação considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.91
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,9967
1
1,1
1,2
1,3
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Fig. 3.258 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição (Evangelista, 2007)
No Quadro 3.83, encontram-se os valores de coeficientes de difusão de cloretos que Figueiredo (2005) obteve na sua cam
Quadro 3.83 - Coef Figueiredo, 2005)
BR BAGR50 BAGR100
panha experimental, de acordo com ASTM C 1202-97.
iciente de difusão de cloretos no betão (idade não especificada) (
Coeficiente de difusão de cloretos (x10-12 m2/s) 6,8 6,8 7 Na Fig. 3.259, encontra-se representada a relação obtida a partir da campanha de Figueiredo (2005) que apresenta um valor de correlação considerado aceitável.
R2 = 0,75
6,8
6,85
6,9
6,95
7
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Coe
ficie
nte
de d
ifusã
o de
clor
etos
(x10
-12 m
2 /s)
Fig. 3.259 - Relação entre o coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
A relação entre a taxa de substituição e a difusão de cloretos relativa entre os BAR e o BR encontra-se representada na Fig. 3.260, com um valor de correlação considerado aceitável.
R2 = 0,75
1. dif.
clo 1,01
1,02
1,03
efr. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
c à penetração de cloretos por Gomes (2007) na sua campanha encontram-se no
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Co
Fig. 3.260 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição (Figueiredo, 2005)
Os valores obtidos para a resistên ia Quadro 3.84.
Quadro 3.84 - Coeficiente de difusão de cloretos no betão aos 90 dias (Gomes, 2007)
BR B50B B25C B12.5C25B Coeficiente de difusão médio (x10-2 m2/s) 6,31 6,66 7,5 7,26
Dos valores obtidos na campanha de Gomes (2007), obteve-se a relação presente na Fig. 3.261.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.92
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
R2 = 1
R2 = 1 R2 = 1
6,3
6,8
7,3
0 20 40 60 80 100
Taxa de substituição (%)
Coe
ficie
nte
de d
ifusã
ode
clo
reto
s (x
10-1
2
m2 /s
)
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.261 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 90 dias e a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Na Fig. 3.262, é possível observar a mesma relação entre a taxa de substituição e o coeficiente de difusão de cloretos relativo entre BAR e BR, também para a campanha de Gomes (2007).
R2 = 1
R2 = 1 R2 = 1
1
1,05
1,1
1,15
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.262 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a taxa de substituição (Gomes, 2007)
Matias (2005) obteve os valores presentes no Quadro 3.85, para o coeficiente de difusão de cloretos.
Quadro 3.85 - Coeficiente de difusão de cloretos (Matias, 2005)
Amassadura 3.1 3.2 3.3Coeficiente de difusão médio (x10-2 m2/s) 19,6 19,4 16,4
A relação entre coeficientes de difusão de cloretos e a taxa de substituição que se obteve a partir da campanha de Matias (2005) encontra-se representada na Fig. 3.263. O valor do coeficiente de correlação é considerado não aceitável.
R2 = 0,299819
20
16
17
18
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Coe
ficie
nte
de d
ifusã
o de
clor
etos
(x10
-12
Fig. 3.263 - Relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão e a taxa de substituição (Matias, 2005)
A relação entre a taxa de substituição e a difusão de cloretos relativa entre os BAR e o BR, também para a campanha de Matias (2005), está representada na Fig. 3.264. A tendência registada é inversa da ocorrida nas restantes campanhas, o que se deverá dever ao facto de nos BAR terem sido utilizados superplastificantes, ao contrário do que aconteceu no BRO valor a massa
m2 /s
)
. do coeficiente de correlação para a relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos e
volúmica ponderada obtida a partir da campanha de Evangelista (2007) encontra-se representado na Fig. 3.265 e é considerado muito bom.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.93
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,29980,93
0,98
r. BA
R/C
oef.
dif.
r. BR
0,83
0,88
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Coe
f. di
f. cl
o clo
Fig. 3.264 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a taxa de substituição (Matias, 2005)
R2 = 0,9937
1
1,1
1,2
1,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Fig. 3.265 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Evangelista, 2007)
A relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos e a massa volúmica ponderada, para a campanha de Figueiredo (2005), encontra-se representada na Fig. 3.266. O valor de correlação obtido é considerado aceitável.
R = 0,7499
1,01
BA
R
clor
. BR 21,02
1,03
/Coe
f. di
f.
10,92 0,94 0,96 0,98 1
Coe
f. di
f. cl
or.
mvBAR/mvBR
Fig. 3.266 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
Da campanha de Gomes (2007). obteve-se a relação presente na Fig. 3.267.
R2 = 1
1
1,05
1,1
0,975 0,985 0,995
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR clor
.
R2 = 1
R2 = 11,15
/Coe
f. di
f. B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.267 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
Da campanha de Matias (2005), o valor de correlação obtido para a relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos e a massa volúmica ponderada dos agregados não é aceitável. Este valor está presente na Fig. 3.268. Na Fig. 3.269, encontra-se representada a compilação de valores das campanhas de Figueiredo, Gomes e Matias. O coeficiente de correlação determinado não é considerado aceitável e poderá reflectir a grande dispersão de valores. Com
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.94
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
a re ão, mas manteve-se como considerado não a
moção dos resultados obtidos por Matias (2005), apenas ocorreu um ligeiro aumento do coeficiente de correlaçceitável.
R2 = 0,29980,93
0,98
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR BR
Co
/C d
if.
Fig. 3.268 - Variação da relação ent usão de os no bet a relação entre m icas ponderadas dos Mat
oef.
0,88
if. c
lor. B
AR
clor
. BR
0,83
ef. d
/mv
re coeficientes de difagregados (
cloret ão comias, 2005)
assas volúm
Figueiredo
R2 = 0,0052
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
0,92 0,94 1
mv /mv
Pre
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
0,96 0,98
BAR BR
. Clo
Gomes
Matias
Gomeserâmicos)(c
Gomess)(misto
Evangelista
Linear (todos)
R2 = 0,2347
9
1
1,1
3
92 0,96 98 1
BAR/mvBRP.
Clo
ret. B
AR/P
. Clo
ret. B
R
Fig. 3.269 - Resum icientes de difu os com o entr s volúmicas das d Evan Figu es (à es e sem Matias (à direita)
Ao se relacionar os coefi oretos relativos e a absorção de água ponderada dos agregados provenientes de valor de correlação cons muito bom, presente na Fig. 3.270.
1,
1,2
0,
0,80, 0,94 0,
mv
o da variação da relação entre coefos agregados para as campanhas de
são de cloret no betão a relaçã e massapondera gelista, eiredo, Gom e Matias querda)
cientes de difusão de cl Evangelista (2007), obteve-se um iderado
R2 = 0,9937
1
1,1
1,2
1,3
1 2 3
abBAR/abBR
Coe
f. di
/Coe
f. di
f.
4
cl
ari ifusão os no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos reg ange 7)
O valor de coeficiente de correlação considerado aceitável, pre a Fig , per à campanha de Figueiredo (2005). A relaç es de difusão tos relativos e a absorção de água ponderada dos aDa campanha de G elação ntada na Fig. 3.27 A partir da campanha de Matias (2005), chegou-se lor laçã dera aceitável, presente na Fig. 3.273. Novamente a dife d es campanhas e que se deve à presença de superplastificantO resu o da variação da relação atrás apresentada encontra-se na Fig. 3.274, apresentando um valor de correlação que é considerado não aceitável para a compilação das cam de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias. O resultado obtido para o coeficiente de correlação quando se retirou os resultados de Matias (2005) é considerado bom. Da campanha de Evangelista (2007), a variação da relação entre coeficientes de difusão de no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias encontra-se representada na Fig. 3.275, com um coeficiente de correlação considerado muito bom.
or.
clor
.BA
R
BR
f.
Fig. 3.270 - V ação da relação entre coeficientes de d de cloretag ados (Ev lista, 200
sente n . 3.271 tence ão representada é entre coeficient de clore
gregados. omes (2007), obteve-se a r represe 2.
a um va de corre o consi do não , regista-se uma tendênci rente da as restant
es nos BAR. m
panhas
cloretos
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.95
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,7498
1
1,01
1,02
1,03
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Fig. 3.271 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Figueiredo, 2005)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,05
1,1
1,15
1 1,5 2
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.272 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão aos 56 dias com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Gomes, 2007)
R2 = 0,2998
0,83
0,88
0,93
0,98
1 2 3
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Fig. 3.273 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados (Matias, 2005)
R2 = 0,0635
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
1 2 3
abBAR/abBR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Evangelista
Linear (todos)
R2 = 0,9187
11,051,1
1,151,2
1,251,3
1,35
1 2 3 4
abBAR/abBR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
Fig. 3.274 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita)
Na Fig. 3.276, encontra-se representada a variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias obtida a partir da campanha de Figueiredo (2005), com um coeficiente de correlação considerado bom. Os resultados obtidos a partir da campanha de Gomes (2007) estão representados na Fig. 3.277. O coeficiente de correlação representado na Fig. 3.278 pertence à campanha de Matias (2005) e é considerado um bom valor. Mais uma vez, esta tendência contraria a registada nas restantes campanhas e deve-se à introdução de
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.96
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
superplastificantes nos BAR.
R2 = 0,94471,2
1,3
BA
R
or. B
R
1
Coe
f. di
f. cl
or.
1,1cl
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
/Coe
f. di
f.
Fig. 3.275 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias (Evangelista, 2007)
R2 = 0,85711,02
BA
R
BR
1,03
/Coe
f. di
f.
1
1,01
Coe
f. di
f. cl
or.
clor
.
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Fig. 3.276 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias (Figueiredo, 2005)
R2 = 1
R2 =
R2 = 11,15
BA
R/C
oef.
BR
1
1
1,05
1,1
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
Coe
f. di
f. cl
or.
dif.
clor
.
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Fig. 3.277 - Variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias (Gomes, 2007)
R2 = 0,9249
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
Fig. 3.278 - Variação da relação entre o coeficiente de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias (Matias, 2005)
Ao se juntar os resultados destas quatro campanhas, obteve-se a relação representada na Fig. 3.279, com um coeficiente de correlação considerado não aceitável. Não se notou muita diferença no valor do coeficiente de correlação quando se retirou os resultados de Matias (2005), mantendo-se como considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.97
Capítulo 3 - Campanhas experimentais e resultados
R2 = 0,008
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
0,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Evangelista
Linear (todos)
R2 = 0,0554
1
1,1
1,2
1,3
0,83 0,93 1,03
fc7BAR/fc7BR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
Fig. 3.279 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a resistência à compressão do betão aos 7 dias para as campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita)
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3.98
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
4 Conclusões
4.1 Considerações finais O crescente consumo dos recursos naturais, em especial pelo sector da construção, conduzirá rapidamente ao esgotamento destes. O depósito e tratamento de resíduos produzidos nos processos de construção e demolição também acarretam graves consequências ambientais e económicas. De modo a combater esta situação, tem de se procurar soluções que proporcionem o reaproveitamento e a reciclagem de produtos com origem na construção e demolição. Uma das soluções é a sua aplicação nomeadamente em betões estruturais de modo a pemitir o aumento do seu pontencial de utilização. A aplicação deste tipo de tecnologia já se sente em alguns países. No entanto, ainda existe resistência por parte deste sector a uma mudança que leve ao aproveitamento destes recursos. Os trabalhos de investigação permitem um aprofundamento do conhecimento técnico na temática da utilização de AR de modo a impulsionar a aplicação desta tecnologia. Esta dissertação foi elaborada de modo a contribuir para o desenvolvimento de métodos que permitam agilizar a utilização de AR na produção de betões estruturais. Com o levantamento aprofundado de campanhas nacionais, bem como com a sua análise, foi possível abordar algumas das propriedades mais importantes do betão no estado fresco e endurecido com vista a abordar o conceito inicialmente traçado de encontrar correlações na variação destas propriedades com a relação entre massas volúmicas e absorções de água ponderadas da mistura de agregados e resistências à compressão axial aos 7 dias do betão. Esta metodologia inovadora foi alvo de pantenteamento nacional (patente n.º PT103756 - “Metodologia de estimativa de betões com agregados reciclados”) e consiste na forma expedita e económica de recolha de informação (massa volúmica e absorção de água dos AR e resistência à compressão aos 7 dias do BAR), por parte dos agentes do sector da construção, que permitirá a antecipação das propriedades dos BAR com uma determinada taxa de substituição de AR por AP. A aplicação deste conceito pode ter como exemplo um promotor ou proprietário de um edifício que será alvo de demolição e posterior construção, para lhe permitir decidir sobre a aplicação dos resíduos provenientes dessa demolição na nova estrutura, sabendo de antemão a composição a utilizar. Desta forma, será possível informar o projectista sobre o decréscimo de propriedades do betão a utilizar. A partir desta informação, o projectista ajustará o dimensionamento do projecto de betão armado, permitindo uma economia considerável em todo o processo e um contributo para uma efectiva sustentabilidade ecológica do sector.
4.2 Conclusões gerais O levantamento das campanhas experimentais nacionais não revelou grandes diferenças no que concerne a procedimentos e organização / apresentação da informação. No entanto, a ausência de alguns dados poderia causar entrave na aplicação da metodologia já referida, como é o caso da massa volúmica e absorção de água dos AFP nalgumas campanhas. De modo a se aplicar o mesmo procedimento, atribuiu-se um valor considerado aceitável, como referido no capítulo 3, e prosseguiu-se com a análise dos resultados que foram apresentados. Em cada uma das campanhas analisadas, a relação a/c foi uma das características, quase sempre, inalterada entre os BR e os vários BAR. Nem sempre é referida a importante distinção entre a relação a/c efectiva e a aparente. Para que a comparação seja bem sucedida, destacam-se as seguintes características que deveriam ser mantidas inalteradas, como as mais relevantes para o estudo em causa:
relação a/c efectiva (considerando que esta corresponde à total menos a de hidratação e da absorção); trabalhabilidade (a manutenção desta propriedade deve ser obtida com recurso a adjuvantes mantendo
constante a relação a/c efectiva e através de um processo de pré-saturação); curva granulométrica dos agregados (a substituição de AR por AP deve ser realizada mantendo estritamente
idêntica a curva granulométrica). Os resultados apresentados pelas campanhas experimentais isoladamente exibem uma maior linearidade e maiores coeficientes de correlação respectivos quando comparados com a sobreposição de valores das várias campanhas, talvez devido a diferença de critérios entre as campanhas. A comparação entre campanhas fica deste modo dificultada,
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.1
Capítulo 4 - Conclusões
proporcionando resultados não tão favoráveis. Na presente dissertação, foram analisadas várias propriedades do betão, no estado fresco e endurecido. Em relação ao betão no estado fresco, a principal propriedade analisada foi a massa volúmica. Esta apresentou uma diminuição proporcional com o aumento da taxa de substituição AP por AR. Pode-se ligar esta tendência à menor massa volúmica dos AR relativamente aos AP e ao facto de a massa volúmica do betão ser a soma desta propriedade dos vários componentes. Quanto ao betão no estado endurecido, foram ensaiadas propriedades mecânicas e de durabilidade. Na sua maioria, as propriedades registaram uma diminuição de desempenho com o aumento da taxa de substituição de AP por AR. Neste capítulo, é aplicada a mesma abordagem gráfica do capítulo 3 sendo apresentados os resumos das compilações efectuadas para cada propriedade analisada bem como retirados os valores ou campanhas anómalos de modo a se obter uma relação mais correcta e próxima do expectável. As curvas de regressão linear apresentadas nesta análise gráfica final foram “corrigidas” para garantir a sua passagem no ponto correspondente aos valores relativos do BR, ou seja, o ponto com coordenadas (0;1). O objectivo deste ajuste visa a obtenção de um resultado que se aproxime fisicamente do comportamento real da variação, embora contribua desfavoravelmente para o coeficiente de correlação, piorando-o, visto que a folha de cálculo utilizada maximiza o valor do R2 (quando não realizada a correcção da recta). Apenas por razões de operacionalidade da folha de cálculo, para permitir o ajuste da recta de correlação, o eixo das ordenadas é sujeito a reajuste nalguns dos gráficos. No estado endurecido, apenas Rocha e Resende (2004) e Ferreira (2007) analisaram a massa volúmica do betão. A variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido e a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura apresentou um resultado satisfatório que se traduziu num bom coeficiente de correlação, demonstrando um comportamento tendencialmente linear entre as relações. Na Fig. 4.1, representa-se a variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido e a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados da mistura para as únicas campanhas que apresentaram esta propriedade, com um coeficiente de correlação considerado bom.
y = -0,6145x + 1R2 = 0,9221
0,950,960,970,980,99
1
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
mv B
AR/m
v BR Rocha e
ResendeFerreira
Linear (todos)
Fig. 4.1 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Rocha e Resende e Ferreira
Na Fig. 4.2, representa-se a variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido e a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados da mistura para as campanhas de Rocha e Resende (2004) e Ferreira (2007). O valor de correlação apresentado é considerado aceitável.
y = -0,0128x + 1R2 = 0,7455
0,950,960,970,980,99
1
0 2
abBAR/abBR-1
mv B
AR/m
v BR Rocha e
ResendeFerreira
Linear (todos)
Fig. 4.2 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Rocha e Resende e Ferreira
Na Fig. 4.3, representa-se a variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias para a campanha de Ferreira (2007). O valor de correlação apresentado é considerado não aceitável.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.2
Betões com agregados reciclados Levant o do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.3
ament
y = -0,528x + 1R2 622
0,950,960,970,98,99
1
= 0,5
2
0
0 0,0 0,04 0,06 0,08
1-fc7BAR/fc7BR
mv
Fig. 4.3 - Resumo da variação da relação entre massas volúmicas do betão endurecido com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias na cam ha de Ferreira
A propri a à com al, is resultados neste estudo. A var da re resistê s à compre e agregados da mistura não apresentou bons coeficientes de correlação, apes de s gistar um comportame ente linear entre as relaçõe uanto maior for a proximidade de valor da massa volúmica dos AR relativamente aos AP, menor será a diminuição de resistência à com ssã BAR relativam te ao BR. Na Fig. 4.4, representa-se a variação da relação entre re a relação entre massas volúm istura p as campanhas anal
BA
R/m
v BR
pan
axia relação entre me re
edade miação
ais ensailaçã
ada é a resitre
stêncincia
pressão ssãoar
dispondo por isss vo
o delúm
maicas dos
nto tendencialmo en assa
s. Q
icas ponderadas dos agregados da m
pre o do ensistências à com
váripressão aos 28 dias e
ara as isadas.
y = -0,R2 =
553 -0,0
1x + 19
0,70
0,80
0
1,20
1,30
1,40
-0,05 0 0, 0,
v A
11
0,9
1,0
1,1
0
0
05
vBR
1
1-m B R/m
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
RocRes
ha eende
Rosa
Figue(cer
iredâmicos)
o
Go(cer
mesâmicos)
Go(mi
messtos)
Ferreira
Linear (todos)
y = -2,619x + 1R2 = 0,7615
0,750,800,0,0,951,001,05
0 0,05 0,1
vBAR/mvBR
f ccm
_BR
Fig. 4. umo da variação da relação ent ncias à omp o a dias com a relação assas volúmicas dos agregados da anhas de Evangelista, Figuei es, Matia ocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende,
sem Matias, sem RC de Figueiredo e sem a 1ª fase de Evangelista (à direita)
Na Fi repr variação d lação e resistências à comp aos 28 dias e a relação entre absorções de ág dera egados da m ura par váriasOs va es obtidos para os coeficien de correlação são no primeiro caso considerado aceitável e no segundo, considerado não aceitável. Já com a variação da relação entre resistências à compressã a relação entre resistências à compressão do betão aos 7 dias, a relação obtida apresentou um valor de correlação considerado bom após retirados os valores de Matias (2005) e Gomes (cerâmicos e m derad nómNa Fig. 4.6, representa-se a variação referida para as várias campanhas analisadas. Na Fig. 4.7, representa-se a variação da relação entr elasticidade assa volúmica ponderada dos agregados da mistura para as vári a sobr os valores experimentais de Rocha e Resende (2004). Os coeficientes ambos os casos, como não aceitáveis. Na Fig. 4.8, representa-se a variação referida pa s obtidos experim ente aos 28 dias para todas as campanhas e sem os val idos por Rocha e Resende edo (2005). Os valores obtidos para os coeficientes de correlação são considerados, respectivam .
mistura nas camp
g. 4.5,ua ponlor
4 - Res
esendas
ta-sdos
e aagr
istos) (2007), consi
ores obt
re resistredo, Gom BAG
a reist
tes
8590
1-m
entre m
m_B
AR/f
ê c ressãs, R
os 28
ntrea as
ressali
ão sadas. campanhas an
o com
alos.
e m
ob
sul(
ente, não aceitável e bom
gu
os a
ra o
as camcorrelação de
ódu
tidos são considerados, em
tado2004) e por Fi
los de esm
aos 28 dias e a mpanhas e a m
s re
eposi
eir
ção sem
entalm
Cap
4.4
ítulo 4 - Conclusões
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil
y = -0,0074x + 1R2 = -0,0341
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
-1 0 1 2 3 4 5
abBAR/abBR-1
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rocha eResendeRosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = -0,0587x + 1R2 = 0,4605
0,750,800,850,90
0,951,001,05
0 1 2 3 4 5
abBAR/abBR-1
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 4.5 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão aos 28 dias com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rocha e Resende, Rosa e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende,
sem Matias, sem BAGRC de Figueiredo e sem a 1ª fase de Evangelista (à direita)
y = -0,8327x + 1R2 = 0,5678
0,700,750,800,850,900,951,001,05
0,30
R
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
-0,10 0,10
1-fc7BAR/fc7B
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = -0,8908x + 1R2 = 0,5409
0,700,750,800,850,900,951,001,05
0,00 0,10 0,20
1-fc7BAR/f
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Fig. 4.6 - Resumo da variação da relação entre resistências à compressão aos 28 dias com a relação entre resistências à comnas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Matias e sem Gome
0,30 0,40
c7BR
pressão aos 7 dias s (cerâmicos e mistos) (à direita)
y = -3,1563x + 10,80,850,9
0,951
4 0,06
vBR
/EB
R
R2 = 0,5125
0,650,7
0,75
0 0,02 0,0
1-mvBAR/m
E BA
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Rocha eResendeGomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
y = -3,8141x + 1R2 = 0,6292
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0 0,02 0,0
1-mvBAR/mv
E BA
R/E
BR
Fig. 4.7 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre massas volúmcampanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem
4 0,06
BR
icas dos agregados da mistura nas Rocha e Resende (à direita)
y = -0,0603x + 1R2 = 0,1069
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0 2 4
abBAR/abBR-1
E BA
R/E
BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Rocha eResendeGomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
y = -0,R2 =
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0 1
abBAR/abBR-1
E BA
R/E
BR
Fig. 4.8 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes , Rocha e Resende e Ferreira (à esquerda) e sem Rocha e Resende e sem Figueiredo (à direita)
0966x + 1 0,8576
2 3
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Na Fig. 4.9, representa-se a variação referida para a resistência à compressão aos 7 dias e o respectivo coeficiente de correlação que foi considerado não aceitável mas, quando retirou os resultados obtidos por Gomes (2007) para os BAR de betão e mistos, o coeficiente de correlação obtido já foi considerado como aceitável.
se
y = -1,3351x + 1R2 = -0,1694
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
-0,10 0,00 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
E BA
R/E
BR
Evangelista
y = -1,9852x + 1R2 = 0,7914
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0,00 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
E BA
R/E
BR
Figueiredo
Gomes
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Ferreira
Linear (todos)
Fig. 4.9 - Resumo da variação da relação entre módulos de elasticidade com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita)
Para a variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral e as relações de massa volúmica e absorção de água dos agregados da mistura, o valor do coeficiente de correlação foi considerado não aceitável. Na Fig. 4.10, representa-se a variação referida para os valores experimentais obtidos.
y = -3,1857x + 1R2 = 0,6598
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rocha eResendeGomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
Fig. 4.10 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Rocha e Resende
A variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados da mistura é representada na Fig. 4.11. Os valores obtidos para os coeficientes de correlação são semelhantes aos obtidos para a relação entre massa volúmicas dos agregados da mistura, sendo ambos considerados não aceitáveis.
y = -0,0574x + 1R2 = 0,4494
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0 2
abBAR/abBR-1
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rocha eResendeGomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
y = -0,0565x + 1R2 = 0,6183
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Fig. 4.11 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Rocha e Resende (à esquerda) e sem Figueiredo (à direita)
Na Fig. 4.12, representa-se a variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre resistências aos 7 dias do betão. Foi possível chegar a um valor de coeficiente de correlação considerado como bom. Na variação da relação entre resistências à tracção por flexão e duas das relações descritas, foi analisada apenas uma
campanha experimental, tendo os resultados indicado uma relação tendencialmente linear. Este é um dos exemplos em
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.5
Capítulo 4 - Conclusões
como a análise realizada individualmente a cada campanha proporciona bons resultados. Na Fig. 4.13, representam-se os gráficos com as variações referidas para a campanha de Rosa (2002), sendo os coeficientes de correlação
considerados muito bons.
y = -0,9721x + 1R2 = -0,0453
0,76
0,8
0,84
0,88
0,92
0,96
1
-0,10 0,00 0,10
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
REvangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
y = -1,4847x + 1R2 = 0,8039
0,76
0,8
0,84
0,88
0,92
0,96
1
0,00 0,05 0,10 0,15
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Fig. 4.12 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por compressão diametral com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita)
y = -1,6606x + 1R2 = 0,9942
0,700,750,800,850,900,951,00
0,00 0,05 0,10 0,15
1-mvBAR/mvBR
f ctB
AR/f c
tBR
y = -0,0356x + 1R2 = 0,9942
0,700,750,800,850,900,951,00
0,00 2,00 4,00 6,00
abBAR/abBR-1
f ctB
AR/f c
tBR
Fig. 4.13 - Resumo da variação da relação entre resistências à tracção por flexão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura (à esquerda) e absorções de água dos agregados da mistura (à direita) na campanha de Rosa
Para a variação da relação entre desgastes por abrasão do betão e as relações de massa volúmica dos agregados da mistura, o valor do coeficiente de correlação para as três campanhas analisadas foi considerado não aceitável. No entanto, sem a campanha de Matias (2005), obteve-se uma correlação considerada aceitável. Se, em vez de se retirar os dados de Matias (2005), se retirar os de Rosa (2002), o valor do coeficiente de correlação passa a ser considerado bom. Na Fig. 4.14, representa-se a variação referida para os valores experimentais obtidos.
y = -2,1827x + 1R2 = 0,5254
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0 0,05 0,1 0,15
1-mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
RosaEvangelistaMatiasLinear (todos)
y = -1,7878x + 1R2 = 0,7364
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0 0,1
1-mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
y = -4,5726x + 1R2 = 0,8505
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
Fig. 4.14 - Resumo da variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Rosa, Evangelista e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Rosa (à direita)
A variação da relação entre desgastes por abrasão do betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados da mistura é representada na Fig. 4.15. Os valores obtidos para os coeficientes de correlação são semelhantes aos obtidos para a relação entre massa volúmicas dos agregados da mistura em relação à combinação das mesmas campanhas. Na Fig. 4.16, representa-se a variação da relação entre desgastes por abrasão com a relação entre resistências aos 7 dias do betão que apresentou um coeficiente de correlação considerado não aceitável. A variação da relação entre retracções do betão e as relações em análise indicou valores para os coeficientes de correlação muito variados, sendo na maioria não aceitáveis, sobretudo na sobreposição de campanhas. Na Fig. 4.17, representam-se as variações da relação entre retracções e a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.6
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
da mistura. Os valores obtidos para os coeficientes de correlação são considerados não aceitáveis para o conjunto de Figueiredo (2005). No entanto, quando também se retira os
valores provenientes dos BAGRC de Gomes (2007) e de Ferreira (2007), o valor obtido é muito próximo do campanhas analisados e quando é retirada a campanha de
considerado aceitável.
y = -0,0463x + 12
1,00l BR
R = 0,5965
0,70
0,90
1,10
/ ∆
0,80∆l B
AR
0 5
abBAR/abBR-1
Rosa
Evangelista
Matias
Linear (todos)
y = -0,0381x + 1R2 = 0,7914
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0 5
abBAR/abBR-1
∆l B
AR/ ∆
l BR
y = -0,0813x + 1R2 = 0,8001
0,70
0,80
0,90
1,00
1,10
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
∆l B
AR/ ∆
l BR
Fig. 4.15 - Resumo es por abrasão do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistur lista e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Rosa (à direita)
da variação da relação entre desgasta nas campanhas de Rosa, Evange
y = -2,3175x + 1R2 = 0,3473
0,700,00 0,05 0,10
0,80∆
0,90
1,00
/ ∆l B
R
1,10
l BA
R
1-fc7BAR/fc7BR
EvangelistaMatiasLinear (todos)
Fig. 4.16 - Resumo o do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas vangelista e Matias
da variação da relação entre desgastes por abrasãs de Ecampanha
y = -1,3051x + 1R2 = 0,0237
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Ferreira
Linear (todos)
y = 8,7141x + 1R2 = 0,648
0,9
1,1
1,3
1,5
1,7
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
0,30
0,50,70,9
cs_B
AR 1,1
1,31,51,7
0,05 0,1
εcs
_BR
/ ε
1-mvBAR/mvBR
Fig. 4.17 - Resumo da variação da relação entre retracções do becampanhas de Evangelista,
tão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem BAGRC de Gomes e sem Ferreira (à
a Fig. 4.18, representa-se a mesma variação para a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados da mistura. Os valores obtidos para os coeficientes de correlação são considerados, respectivamente, não aceitável e aceitável. Na Fig. 4.19, representa-se apenas a variação da relação entre retracções do betão e a relação entre resistências à compressão aos 7 dias. O valor obtids para o coeficiente de correlação foi considerado não aceitável para o resumo das campanhas analisadas. No entanto, quando se retirou os valores da campanha de Figueiredo (2005), dos BAR de betão e mistos da campanha de Gomes (2007) e de Ferreira (2007), o coeficiente de correlação passou a ser considerado como muito bom. Na Fig. 4.20, representam-se a variação da relação entre absorções de águas por capilaridade e as massas volúmicas dos agregados, os coeficientes de correlação obtidos para o resumo das campanhas com e sem Figueiredo (2005) são extremamente baixos, melhorando bastante quando se retirou também os resultados de Evangelista (2007), mas mantendo-se como não aceitável. Também na mesma relação, mas com as absorções de água dos agregados, chegou-se a correlações sempre
direita)
N
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.7
Capítulo 4 - Conclusões
consideradas não aceitáveis. Esta relação encontra-se representada na Fig. 4.21.
y = 0,0288x + 1R2 = 0,0132
0,30,50,70,91,11,31,51,7
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Ferreira
Linear (todos)
y = 0,1503x + 1R2 = 0,6693
0,9
1,1
1,3
1,5
1,7
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Fig. 4.18 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem BARGC de Gomes e sem Ferreira (à
direita)
y = -0,1341x + 1R2 = 0,012
0,30,50,70,91,11,31,51,7
-0,10 0,00 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(misto)Ferreira
Linear (todos)
y = 6,305x + 1R2 = 0,9527
11,11,21,31,41,51,61,7
0,00 0,05 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
Fig. 4.19 - Resumo da variação da relação entre retracções do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Figueiredo e sem Gomes (betão e mistos) e sem Ferreira (à direita)
y = 7,6216x + 1R2 = -0,0833
0,5
1
1,5
2
2,5
-0,05 0,05 0,15
1-mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rosa
Figueiredo(cerâmicos)Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = 8,4054x + 1R2 = 0,1098
0,8
1,3
1,8
2,3
0 0,1
1-mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
y = 6,578x + 1R2 = 0,5034
11,11,21,31,41,51,61,71,8
0 0,1
1-mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Fig. 4.20 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem os BAGRC de
Figueiredo (ao centro) e sem os BAGRC de Figueiredo e sem Evangelista (à direita)
O mesmo sucedeu com a relação entre absorções de água por capilaridade e a relação entre resistências à compressão aos 7 dias, representado na Fig. 4.22. As mesmas tendências e coeficientes de correlação apresentados pela absorção de água por capilaridade foram manifestados pela absorção de água por imersão, excepto no caso em que se relacionou a absorção de água por imersão com a resistência à compressão aos 7 dias do betão, em que se chegou a correlações consideradas como aceitável e boa. Nas Fig. 4.23, Fig. 4.24 e Fig. 4.25, encontram-se representadas as relações obtidas para a absorção de água por imersão com as três relações em estudo. A resistência à carbonatação foi analisada por Evangelista (2007), Figueiredo (2005), Gomes (2007) e Matias (2005). Na Fig. 4.26, encontra-se a relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados, que conduziu a um coeficiente de correlação não aceitável para o resumo das campanhas referidas e bom quando se retirou os resultados obtidos por Matias (2005). A relação obtida com as absorções de água ponderadas dos agregados originou valores de correlação considerados não
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.8
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
aceitáveis, excepto quando são retirados simultaneamente os reultados de Figueiredo (2005) e Matias (2005), em que passam a bons. É possível observar esta relação na Fig. 4.27.
y = 0,1919x + 1
Evangelista
R2 = 0,08651
Ab_
cap
0,5
2,5
abBA
BR
Figueiredo
1,5
BA
R
2
/Ab_
cap
Gomes
-1 0 1 2 3 4 5 6 7
R/abBR-1
Matias
Rosa
Figueiredo(cerâmicos)Gom(cerâ
esmicos)
Gomes (mistos)
y = 0,1959x + 1R2 = 0,1976
0,8
1,3
1,8
2,3
5
abBAR/abBR-1
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
0Ferreira
Linear (todos)
y = 0,1447x + 1R2 = 0,3689
11,11,21,31,41,51,61,71,8
0 5
abBAR/abBR-1
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Fig. 4.21 - Resum água por capilaridade do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistu Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem Figueiredo (ao centro) e
Evangelista (à direita)
o da variação da relação entre absorções de ra nas campanhas de Evangelista, Figueiredo,
sem Figueiredo e sem
Evangelista
Figueiredo
Gomesy = 2,6758x + 12R = -0,1625
1,6
0,6
1,1
Ab_
cap
2,1
BR
-0,10 0,10 0,30
BA
R/A
b_ca
p
Matias
1-fc7BAR/fc7BR
Figueiredo(cerâmicos)Gomes
icos)(cerâmGomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = 2,9498x + 1R2 = -0,0853
11,21,41,6
82
2,22,4
0,00 0,20
-fc7BAR/fc7BR
Ab_
cap B
AR
_cap
BR
Fig. 4.22 - Resumo absorções de água por capilaridade do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas ca iredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita)
1,/Ab
1
da variação da relação entrempanhas de Evangelista, Figue
y =
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
1,00
1,20
1,80
2,00
2,20
2,40
-0,05
4,6419x + 1R2 = -0,3606
1,60
/ ∆i B
R
y = 5,9396x + 1R2 = 0,5355
1,001,101,201,301,401,50
0 0,05 0,1 0,1
Rosa
Gomes(cerâmicos)Figueredo(cerâmicos)
i BA
R
1,40
∆
1,60
Gomesistos)(m
F0,05 0,15 erreira
Linear (todos)1-mvBAR/mvBR
5
1-mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
y = 7,5291x + 1R2 = 0,6419
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0 0,02 0,04 0,06 0,08
1-mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 4.23 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados e Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem BAGRC de Figueiredo (ao centro)
e sem BAGRC de Figueiredo e sem Rosa (à direita)
es de carbonatação do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias. Este valor de
a Fig. 4.29, representa-se a variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos no betão com a relação entre massas volúmicas ponderadas dos agregados da mistura. Os coeficientes de correlação obtidos são considerados aceitáveis. Foi, no entanto, possível chegar a um coeficiente de correlação considerado muito bom, isto depois de se ter excluído os valores de Matias (2005) e de Figueiredo (2005).
da mistura nas campanhas d
Também a relação presente na Fig. 4.28 apresenta um valor de correlação considerado não aceitável para relação entre profundidadcoeficiente de correlação passa a ser considerado como bom quando se retiram os resultados de Gomes (2007) dos BAR de betão e mistos. N
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.9
Capítulo 4 - Conclusões
y = 0,1214x + 1R2 = -0,2
1,001,201,401,601,802,002,202,40
-1 0 1 2 3 4 5 6 7
abBAR/abBR-1
∆i B
AR/ ∆
i BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Rosa
Gomes(cerâmicos)Figueiredo(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = 0,129x + 1R2 = 0,4707
1,001,101,201,301,401,501,60
0 2 4 6
abBAR/abBR-1
∆i B
AR/ ∆
i BR
y = 0,169x + 1R2 = 0,5957
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 4.24 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias, Rosa e Ferreira (à esquerda), sem BARGC de Figueiredo
(ao centro) e sem BAGRC de Figueiredo e sem Rosa (à direita)
y = 3,7259x + 1R2 = 0,7469
1,001,201,401,601,802,002,202,40
-0,10 0,10 0,30
1-fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)todos
Figueiredo(cerâmicos)Gomes (mistos)
Ferreira
Linear (todos)
y = 3,9972x + 1R2 = 0,8876
1,00
1,50
2,00
2,50
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40
1-fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Fig. 4.25 - Resumo da variação da relação entre absorções de água por imersão do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes, Matias e Ferreira (à esquerda) e sem Gomes (betão e mistos) (à direita)
y = 7,5568x + 1R2 = 0,3626
11,11,21,31,41,51,61,7
0 0,05
1-mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
y = 12,18x + 1R2 = 0,8347
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 4.26 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita)
Já na relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos no betão com a relação entre absorções de água ponderadas dos agregados da mistura o coeficiente de correlação obtido para o resumo das campanhas mostrou não aceitável mas, ao se retirar os valores obtidos por Matias (2005), o coeficiente passou para um valor considerado bom. Esta relação encontra-se na Fig. 4.30. Na Fig. 4.31, encontra-se a relação entre coeficientes de difusão de cloretos relativos no betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias que obteve valores de correlação considerados não aceitáveis. De um modo geral, poder-se-á dizer que tanto a relação entre massas volúmicas ponderadas como a relação entre absorções de água dos agregados da mistura ou a resistência à compressão do betão aos 7 dias revelaram alguma linearidade na variação da relação das propriedades analisadas com estas. A resistência à compressão aos 7 dias revelou-se a propriedade com piores resultados, contrariamente ao que poderia ser expectável inicialmente, sendo uma propriedade obtida no estado endurecido e, portanto, relacionando-se com as restantes. Este comportamento poder-se-á
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.10
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
justificar com as diferenças sentidas entre campanhas.
y = 0,1134x + 1R2 = -0,1319
11,11,21,31,41,51,61,7
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes (mistos)
Linear (todos)
y = 0,1038x + 1R2 = 0,3065
11,11,21,31,41,51,61,7
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
y = 0,2016x + 1R2 = 0,8583
11,11,21,31,41,51,61,7
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 4.27 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda), sem Figueiredo (ao centro) e sem Figueiredo
e Matias (à direita)
y = 3,0865x + 1R2 = 0,1855
11,11,21,31,41,51,61,7
-0,10 0,00 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R Evangelista
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Linear (todos)
y = 4,4881x + 1R2 = 0,7493
11,11,21,31,41,51,61,71,8
0,00 0,10
1-fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Fig. 4.28 - Resumo da variação da relação entre profundidades de carbonatação do betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Gomes (betões e mistos) (à direita)
y = 1,2751x + 1R2 = -0,0598
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
0 0,02 0,04 0,06
1-mvBAR/mvBR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Evangelista
Linear (todos)
y = 3,3219x + 1R2 = 0,1933
11,051,1
1,151,2
1,251,3
1,35
0 0,05
1-mvBAR/mvBR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
y = 7,3909x + 1R2 = 0,9545
11,051,1
1,151,2
1,251,3
1,35
0 0,02 0,04
1-mvBAR/mvBR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
Fig. 4.29 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre massas volúmicas dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda), sem Matias (ao centro) e sem Matias e sem
Figueiredo (à direita)
y = 0,0378x + 1R2 = 0,0356
0,8
0,9
1
1,1
1,2
1,3
0 1 2 3
abBAR/abBR-1
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
Figueiredo
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Evangelista
Linear (todos)
y = 0,1178x + 1R2 = 0,9184
11,05
1,11,15
1,21,25
1,31,35
0 1 2
abBAR/abBR-1
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
ret. B
R
3
Fig. 4.30 - Resumo da variação da relação entre coeficientes de difusão de cloretos no betão com a relação entre absorções de água dos agregados da mistura nas campanhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matias (à esquerda) e sem Matias (à direita)
Esta análise permitirá validar uma metodologia de antecipação de comportamento de algumas propriedades do betão no estado fresco e endurecido após a definição da taxa de substituição de AP por AR. A metodologia baseia-se na análise
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.11
Capítulo 4 - Conclusões
de propriedades de fácil e precoce aferição (massa volúmica e absorção de água dos agregados e resistência à compressão do betão aos 7 dias) e respectiva projecção de resultados nas propriedades do betão no estado endurecido. O
ocedimento. É possível implementar este processo de uma forma extremamente económica, visto que os ensaios propostos aos AR e à resistência à compressão aos 7 dias
ontribuir para uma enorme redução de custos para os intervenientes no processo.
custo desta aplicação é outra enorme vantagem da aplicação deste pr
são relativamente simples de executar e podem c
Figueiredo
y = 0,3686x + 11,3
/P. C
lore
t.
R = -1,1
BA
R
2 0,13231,2
0,1
P. C
loB
R
0,8
0,9
1
ret.
-0,1 0
1-fc7BAR/fc7BR
Gomes
Matias
Gomes(cerâmicos)Gomes(mistos)Evangelista
Linear (todos)
y = 1,1275x + 1R2 = 0,0214
11,051,1
1,151,2
1,251,3
1,35
0 0,1
1-fc7BAR/fc7BR
P. C
lore
t. BA
R/P
. Clo
re. B
R
Fig. 4.31 - Resumo d são de cloretos no betão com a relação entre resistências à compressão aos 7 dias nas campa s (à esquerda) e sem Matias e sem Gomes (betões e mistos) (à direita)
A generalização da utilização dos BAR deverá reger-se pelo princípio de que estes betões têm um desempenho, na os betões tradicionais, mas que a variabilidade das propriedades dos primeiros é
semelhante à dos ento do decréscimo de desempenho do BAR relativamente ao BR respectivo quand gem de AR e de AP com as propriedades conhecidas.
oeficientes de correlação para a variação das relações das várias propriedades do betão no estado olúmicas e absorções de água ponderadas da mistura dos agregados e das r ontram-se também os declives das rectas de correlação. Neste quadro resumo, f camente através da folha de cálculo utilizada, passagem pelo ponto correspondente aos resultados teóricos dos BR. A classificação d ção foi identificada por cores para uma leitura facilitada do quadro. Este quadro representa
4.3 DesenvoCom o presente panhas experimentais já realizadas nesta área. É também, deste modo, uma possível contribuição para futuros trabalhos dentro deste tema que envolvam a
propriedades dos BAR com as propriedades dos AR (massa volúmica e absorção de água) e ainda a do betão. As várias investigações desenvolvidas na sua maioria no Instituto Superior
Técnico, que seg íficos rigorosos e em geral semelhantes entre as diferentes campanhas, e que itiram uma utilização dos resultados com uma melhor segurança e eficiência. rte do que ainda tem e pode ser feito para aprofundar o estudo e utilização desta
metodologia. Só sível chegar-se a valores que se considerem estatisticamente válidos. Sendo a presente dissertação limitada, sugere-se um aprofundamento do estudo aqui encetado, através da análise de outras
is de forma a alcançar uma maior validade estatística. A aplicação deste conceito às argamassas
t
a variação da relação entre coeficientes de difunhas de Evangelista, Figueiredo, Gomes e Matia
maioria dos casos, inferior ao d segundos. Assim, ter-se-á conhecimo utilizada uma determinada percenta
No Quadro 4.1, representam-se os cendurecido e as relações das massas vesistências à compressão aos 7 dias. Encoi adoptado o critério de que as rectas de regressão linear, obtidas automati seriam condicionadas àos coeficientes de correla um resumo das conclusões expostas.
lvimentos futuros estudo, foi possível perceber o nível de desenvolvimento de cam
correlação dasresistência à compressão aos 7 dias
uem procedimentos cientforam analisadas nesta dissertação permEste trabalho é apenas uma pequena pa
desta forma será pos
campanhas experimentacom AR poderá também ser um campo de estudo a desenvolver no futuro.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.12
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Quadro 4.1 - Resumo de correlações das várias propriedades com massas volúmicas e absorções de água dos agregados da mistura e resistência à compressão aos 7 dias do betão
Massa volúmica Absorção de água fc7d
Propriedade Campanhas utilizadas R2 ive R2 declive R2 declive declRocha e Resende/ Ferreira 0,9221 -0,6145 0,7455 -0,0128 - - mv
Ferreira 0,5622 -0,528 Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/
Rocha e Resende/ Rosa/ Ferreira -0,0119 -0,5531 0,0341 -0,0074 - - Evangelista (sem 1ª fase)/ Figueiredo (sem
BAGRC)/ Gomes/ Rosa/ Ferreira 0,7615 -2,619 0,4605 -0,0587 - - Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/
Ferreira - - - - 0,5678 -0,8327 fc
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem cerâmicos e mistos)/ Ferreira - - - - 0,5409 -0,8908
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Rocha e Resende/ Ferreira 0,5125 -3,1563 0,1069 -0,0603 - -
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Ferreira 0,6292 -3,8141 - - Evangelista/ Figueiredo/ Gomes - - - - -0,1694 -1,3351
Evangelista/ Gomes/ Ferreira - - 0,8576 -0,0966 - -
Ec
Evangelista/ Figueiredo/ Ferreira - - - - 0,7914 -1,9852 Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/
Rocha e Resende 0,6598 -3,1857 0,4494 -0,0574 - - Evangelista/ Gomes/ Matias/ Rocha e
Resende - - 0,6183 -0,0565 - - Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias - - - - -0,0453 -0,9721
fct
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem betão e mistos)/ Matias - - - - 0,8039 -1,4847
fft Rosa 0,9942 -1,6606 0,9942 -0,0356 - - Rosa/ Evangelista/ Matias 0,524 -2,1827 0,5965 -0,0463 - -
Rosa/ Evangelista 0,7364 -1,7878 0,7914 -0,0381 - - Abrasão Evangelista/ Matias 0,8505 -4,5726 0,8001 -0,0813 0,3473 -2,3175
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/ Ferreira 0,0237 -1,3051 0,0132 0,0288 -0,012 -0,1341
Evangelista/ Gomes (sem BAGRC)/ Matias 0,648 8,7141 0,6693 0,1503 - - Retracção
Evangelista/ Gomes (sem betões e mistos)/ Matias - - - - 0,9527 6,305
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/ Rosa/ Ferreira -0,0833 7,6216 0,0865 0,1919 - -
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/ Ferreira - - - - -0,1625 2,6758
Evangelista/ Figueiredo (sem BAGRC)/ Gomes / Matias/ Rosa/ Ferreira 0,1098 8,4054 - - - -
Figueiredo (sem BAGRC)/ Gomes/ Matias/ Rosa/ Ferreira 0,5034 6,578 - - - -
Evangelista/ Gomes / Matias/ Rosa/ Ferreira - - 0,1976 0,1959 - -
Gomes/ Matias/ Rosa/ Ferreira - - 0,3689 0,1447 - -
Absorção de água por
capilaridade
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem betões e mistos)/ Matias - - - - -0,0853 2,9498
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/ Rosa -0,3606 4,6419 -0,2 0,1214 - -
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias/ - - - - 0,7469 3,7259 Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem
betões e mistos)/ Matias/ - - - - 0,8876 3,9972 Evangelista/ Figueiredo (sem BAGRC)/
Gomes/ Matias/ Rosa 0,5355 5,9396 0,4707 0,129 - -
Absorção de água por imersão
Evangelista/ Figueiredo (sem BAGRC)/ Gomes/ Matias 0,6419 7,5291 0,5957 0,169 - -
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias 0,3626 7,5568 -0,1319 0,1134 0,1855 3,0865 Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem
betões e mistos)/ Matias - - - - 0,7493 4,4881 Evangelista /Figueiredo/ Gomes 0,8347 12,18 - - - -
Carbonatação
Evangelista / Gomes/ Matias - - 0,3065 0,1038 - - Evangelista/ Figueiredo/ Gomes/ Matias -0,0598 1,2751 0,0356 0,0378 -0,1323 0,3686 Cloretos
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes 0,1933 3,3219 0,9184 0,1178 Evangelista/ Gomes 0,9545 7,3909 - -
Evangelista/ Figueiredo/ Gomes (sem betões e mistos) - - - - 0,0214 1,1275
coeficiente de correlação aceitável (0,65 ≤ R2 < 0,80) coeficiente de correlação bom (0,80 ≤ R2 < 0,95) coeficiente de correlação muito bom (R2 ≥ 0,95)
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.13
Capítulo 4 - Conclusões
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4.14
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
5 Bibliografia Brito, J. de, “Agregados reciclados e sua influência nas propriedades dos betões”, Lição de síntese para provas de
05. Sousa Coutinho, A., Gonçalves A., “Fabrico e propriedades do betão”, Vol. I, LNEC, 1997.
ados finos reciclados de betão”, Dissertação de Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2007.
clados de betão - Influência da pré-grado em Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2007. íduos de construção e demolição”, FEUP, Porto, 2005.
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ento do “state-of-the-art” experimental internacional”, aria Civil, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 2007.
Rocha, B. e Res gregados reciclados”, Trabalho Final de Curso,
os na produção de betão”, Dissertação de Mestrado em Construção, Insti
Agregação, Instituto Superior Técnico, Lisboa, 20
Evangelista, L., “Betões executados com agreg
Ferreira, L., “Betões estruturais com incorporação de agregados grossos recisaturação”, Dissertação de Mestrado Inte
ada dos resFigueiredo, F., “Gestão integrGomes, M., “Betões estruturais com incorporação de
uto Superioestrado em Construção, Institho de bAnálise do desempen
ertação de Mestrado em Con, J. de, “Betão com agrega
tuto Superior Técnico”, Relatório ICIST na., “Estudo da composição de betões: prov
gados reciclados - LevantamRobles, R., “Betões com agreDissertação de Mestrado Integrado em Engenh
ende C., “Propriedades de betões fabricados com a4. Universidade de Aveiro, Aveiro, 200
Rosa, A. P., “Utilização de agregados grossos cerâmictuto Superior Técnico, Lisboa, 2002.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 5.1
Capítulo 5 - Bibliografia
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 5.2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Anexo A
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 1
Anexo A
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3
Ana Sofia Rosa (2002)
Luís Evangelista (2007)
Fernando Figueiredo (2005)
Marco Gomes (2007)
Daniel Matias (2005)
Bruno Rocha e Célia Resende
(2004)
Luís Ferreira (2007)
Análise granulométrica x x NP 1379 NP EN 933-1 NP 1397 NP 1379 x
Índice volumétrico E 233 E 223 E 223 E223
Baridade NP 955 NP 955 NP 955 NP 955 NP 955 EN 1097-3 Massa volúmica e absorção de água NP 581 NP 581 e NP 954 NP 954 e NP 581 NP 581 NP 581 e NP 954 NP 581 EN 1097-6
Resistência ao esmagamento E 154 NP 1039
dos agregados
Resistência ao desgaste E 237 (Los Angeles) E237 (Los Angeles)
Massa volúmica NP 1384 NP 1384 NP EN 12350-6 NP 1384 NP 1384 NP 1384 EN 12350-6
Trabalhabilidade Cone de Abrams Cone de Abrams NP EN 12350-2 Cone de Abrams Cone de Abrams NP 87 EN 12350-1 do betão fresco
Teor em ar NP 1386
Massa volúmica x EN 12390-7 Resistência à compressão E 226 EN 12390-3 NP EN 12390-3 EN 12390-3 EN 12390-3 NP 1383 e E 226 EN 12390-3
Módulo de elasticidade E 397 E 397 E 397 E 397 E 397
Propriedades
Propriedades
Resistência à tracção por compressão diametral NP EN 12390-6 NP EN 12390-6 e E 227 NP EN 12390-6 EN-ISO 4108 ASTM C 496-96
Resistência à tracção por flexão E 277
Abrasão DIN 52108 DIN 52108 DIN 52108 DIN 52108
Retracção E 398 E 398 E 398 E 398 LNEC E 398 e UNE 93-318-94
Absorção de água por capilaridade E 393 E 393 E 393 E 393 E 393 E 394
Absorção de água por imersão E 394 E 394 E 394 E 394 E 394 E 394
Resistência à carbonatação E 391 E 391 E 391 E 391
Propriedades do betão
endurecido
Resistência à penetração de cloretos NT Build 492 ASTM C 1202-97 NT Build 492 NT BUILD 492
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil
Anexo A
4
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 1
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 2
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Ana Sofia Rosa / Jorge de Brito
-Tipo de investigação:
Mestrado em Construção -Unidade de investigação / ano: I.S.T. / 2002 -Tipo de agregados reciclados: grossos, cerâmicos.
-Ensaios realizados (normas de ensaio):
ulométrica; 3);
81).
de Abrams).
s (E 226);
-agregados: análise graníndice volumétrico (E 23baridade (NP 955); massa volúmica (NP 581); absorção de água (NP 5
-betão fresco: massa volúmica (NP 1384); trabalhabilidade (ensaio do cone
-betão endurecido: resistência à compressão simpleresistência à tracção por flexão (E 227); resistência à abrasão (DIN 52108); absorção de água por capilaridade (E 393); absorção de água por imersão (E 394).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; curva granulométrica dos agregados.
e AP por AR. -Principais conclusões
-variáveis: taxa de substituição d
: são e à tracção por flexão dos betões fabricados com AR cerâmicos será tanto menor quanto A resistência à compres
maior for a taxa de substituição. Em relação à abrasão, verificou-se melhoria das características do betão.
R2 = 0,926
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
R2 = 0,926
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
mvBR/mvBAR
f cB
AR/f c
BR
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
f cB
AR/f c
BR
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 3
Anexo B
R2 = 0,9945
0,700,750,800,850,900,951,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR
f ctB
AR/
f ctB
R
R2 = 0,9945
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
f ctB
AR/f c
tBR
R2 = 0,9908
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,9908
0,70
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR∆l
BA
R/ ∆
l BR
R2 = 0,9763
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBR/mvBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,9763
1
1,2
1,4
1,6
1,8
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBR/abBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,996
0,91
1,11,21,31,41,51,61,7
0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
mvBAR/mvBR
Ai B
AR/A
i BR R2 = 0,996
11,11,21,31,41,51,61,7
1,00 3,00 5,00 7,00 9,00
abBAR/abBR
Ai B
AR/A
i BR
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 4
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 5
Ficha de campanha experimental
-Investigador / orientador: Luís Evangelista / Jorge de Brito -Tipo de investigação: Mestrado em Construção -Unidade de investigação / ano: I.S.T. / 2007 -Tipo de agregados reciclados: finos de betão. -Ensaios realizados (normas de ensaio): -agregados:
análise granulométrica (NP EN 933-1); baridade (NP 955); massa volúmica (NP954 e NP 581); absorção de água (NP 954 e NP 581); teor em água total e superficial (NP956); resistência ao esmagamento (LNEC E 154).
-betão fresco: massa volúmica (NP 1384); trabalhabilidade (ensaio do cone de Abrams, NP 87); teor em ar (NP 1386).
-betão endurecido: resistência à compressão (EN 12390-3); módulo de elasticidade (LNEC E 397); resistência à tracção por compressão diametral (NP EN 12390-6); abrasão (DIN 52108); retracção (LNEC E 398); absorção de água por capilaridade (LNEC E 393); absorção de água por imersão (LNEC E 394); resistência à carbonatação (LNEC E391). resistência à penetração de cloretos (NT Build 492).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; dosagem de cimento; curva granulométrica.
-variáveis: taxa de substituição.
-Principais conclusões: Os betões com agregados finos reciclados apresentaram um comportamento bastante razoável em termos mecânicos, em especial no que diz respeito à resistência à compressão, onde os resultados foram equivalentes aos do betão de referência. A resistência à compressão dos betões com AFR manteve-se na mesma gama de valores do que o betão referência, contrariando a quase totalidade da bibliografia existente. A causa por detrás deste comportamento será a potencial presença de cimento não hidratado nos AFR e a melhor ligação estabelecida entre estes e a nova pasta cimentícia.
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 6
R2 = 0,6785
0,92
0,94
0,96
0,98
1,00
1,02
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
f cm
_28d
_BA
R/f c
m-2
8d_B
R
R2 = 0,6781
0,92
0,94
0,96
0,98
1,00
1,02
1 2 3 4
abBAR/abBR
f cm
_28d
_BA
R/f c
m-2
8d_B
R
R2 = 0,8527
0,920,930,940,950,960,970,980,991,00
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
f cm
_28d
_BA
R/f c
m-2
8d_B
R
R2 = 0,9923
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R R2 = 0,9923
0,8
0,85
0,9
0,95
1
1 2 3 4
abBAR/abBR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R R2 = 0,9951
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R
R2 = 0,995
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
f ctm
_28d
_BA
R/f c
tm_2
8d_B
R
R2 = 0,995
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
1 2 3 4
abBAR/abBR
f ctm
_28d
_BA
R/f c
tm_2
8d_B
R
R2 = 0,9924
0,75
0,80
0,85
0,90
0,95
1,00
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_28d
_BA
R/f c
tm_2
8d_B
R
R2 = 0,7551
0,80
0,90
1,00
1,10
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,7551
0,80
0,90
1,00
1,10
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆l B
AR/ ∆
l BR R2 = 0,8763
0,80
0,90
1,00
1,10
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,8559
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1 1,01
mvBR/mvBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,8561
0,5
1
1,5
2
2,5
3
1 2 3 4
abBR/abBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R 2 = 0 ,8996
11,21,41,61,8
22,22,4
0,88 0,93 0,98
fc7B R /fc7B AR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,9899
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR R2 = 0,9898
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR R2 = 0,9376
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 7
R2 = 0,9979
1
1,2
1,4
1,6
0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
RR2 = 0,9979
1
1,2
1,4
1,6
1 2 3 4
abBAR/abBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,9589
1
1,2
1,4
1,6
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,9937
1
1,1
1,2
1,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
R2 = 0,9937
1
1,1
1,2
1,3
1 2 3 4
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
R2 = 0,9447
1
1,1
1,2
1,3
0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 8
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Fernando Figueiredo / Hipólito de Sousa -Tipo de investigação: Projecto de Investigação -Unidade de investigação / ano: FEUP / 2005 -Tipo de agregados reciclados: grossos graníticos e cerâmicos brancos. -Ensaios realizados (normas de ensaio): -agregados:
análise granulométrica (NP 1379); índice volumétrico (E 223); baridade (NP 955); massa volúmica (NP954 e NP 581); absorção de água (NP 954 e NP 581); resistência ao esmagamento (NP 1039); resistência ao desgaste (E 237).
-betão fresco: massa volúmica (NP EN 12350-6); trabalhabilidade (NP EN 12350-2);
-betão endurecido: resistência à compressão (EN 12390-3); módulo de elasticidade (LNEC E 397); resistência à tracção por compressão diametral (NP EN 12390-6 e E227); abrasão (DIN 52108); retracção (LNEC E 398); absorção de água por capilaridade (LNEC E 393); absorção de água por imersão (LNEC E 394); resistência à carbonatação (LNEC E391); resistência à penetração de cloretos (ASTM C 1202-97).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; curva granulométrica.
-variáveis: A/C; taxa de substituição.
-Principais conclusões: Os betões com agregados reciclados apresentam resistências mecânicas inferiores às dos betões homólogos com agregados naturais. Esta redução aumenta com a incorporação de agregados reciclados que resulta da redução que se faz sentir por parte da massa volúmica.
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 9
R2 = 0,9816
R2 = 0,9268
R2 = 0,9288R2 = 0,8732
0,60,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
fcm
_BA
R/f c
m_B
R
7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C Linear (7 dias G) Linear (7 dias C)Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
R2= 0,9816
R2= 0,9266
R2= 0,9286
R2= 0,8733
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
fcm
_BA
R/fc
m_B
R
7 dias G 28 dias G 7 dias C28 dias C Linear (7 dias G) Linear (7 dias C)Linear (28 dias C) Linear (28 dias G)
R2 = 1 R2 = 0,7701
0,70,750,8
0,850,9
0,951
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
fcm
_BA
R/f c
m_B
R
28 dias G 28 dias CLinear (28 dias C) Linear (28 dias G)
R2 = 0,9995
0,65
0,75
0,85
0,95
0,93 0,95 0,97 0,99
mvBAR/mvBR
E BA
R/E
BR
R2 = 0,9995
0,65
0,75
0,85
0,95
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
E BA
R/E
BR R2 = 0,9873
0,65
0,75
0,85
0,95
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
E BA
R/E
BR
R2 = 1
R2 = 0,4522
0,8
1
1,2
1,4
1,6
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 1
R2 = 0,4518
0,81
1,21,41,6
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 0,9816
R2 = 0,7184
0,8
1
1,2
1,4
1,6
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
RGraníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 1
1,8
1,82
1,84
1,86
1,88
1,9
0 25 50 75 100
Taxa de substituição (%)
Abr
asão
(mm
)
R2 = 0,9553
0,750,8
0,850,9
0,951
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ret
racç
ãoB
AR/R
etra
cção
BR
R2 = 0,9553
0,750,8
0,850,9
0,951
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
Ret
racç
ãoB
AR/R
etra
cção
BR
R2 = 0,883
0,750,8
0,850,9
0,951
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BR
Ret
racç
ãoB
AR/R
etra
cção
BR
R2 = 0,9961
R2 = 0,9618
0,60,81
1,21,41,61,8
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 0,9961R2= 0,9617
0,6
1,1
1,6
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
Ab
capB
AR/A
bca
pBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2= 0,9946
R2 = 0,994
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
Ab
capB
AR/A
bca
pBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 10
R2 = 0,993
R2 = 0,8398
1
1,5
2
2,5
0,93 0,95 0,97 0,99 1,01 1,03 1,05
mvBAR/mvBR
∆iB
AR/ ∆
iBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2= 0,993R2= 0,8395
1
1,5
2
2,5
0,4 0,6 0,8 1 1,2
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 0,9973
R2 = 0,9811
1
1,5
2
2,5
0,6 0,7 0,8 0,9 1
fc7BAR/fc7BR
∆iB
AR/ ∆
iBR
Graníticos CerâmicosLinear (Graníticos) Linear (Cerâmicos)
R2 = 0,8312
1
1,2
1,4
1,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBRProf
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,8313
1
1,2
1,4
1,6
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBRProf
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
RR2 = 0,7184
1
1,2
1,4
1,6
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BRProf
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,7499
1
1,01
1,02
1,03
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
R2 = 0,7498
1
1,01
1,02
1,03
1 1,1 1,2 1,3
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR R2 = 0,8571
1
1,01
1,02
1,03
0,83 0,88 0,93 0,98
fc7BAR/fc7BRCoe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 11
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Marco Gomes / Jorge de Brito -Tipo de investigação: Mestrado em Construção -Unidade de investigação / ano: I.S.T. / 2007 -Tipo de agregados reciclados: grossos de betão e cerâmicos com e sem reboco. -Ensaios realizados (normas de ensaio): -agregados:
análise granulométrica (NP EN 933-1); índice volumétrico (E 233); baridade (NP 955); massa volúmica (NP 581); absorção de água (NP 581); teor em água total e superficial (NP956); resistência ao desgaste (LNEC E 237).
-betão fresco: massa volúmica (NP 1384); trabalhabilidade (cone de Abrams, NP EN12350-2).
-betão endurecido: resistência à compressão (EN 12390-3); módulo de elasticidade (LNEC E 397); resistência à tracção por compressão diametral (NP EN 12390-6); retracção (LNEC E 398); absorção de água por capilaridade (E 393); absorção de água por imersão (E 394); resistência à carbonatação (LNEC E391); resistência à penetração de cloretos (NT BUILD 492).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; dosagem de cimento; curva granulométrica A/CBef B.
-variáveis: taxa de substituição; origem do agregado reciclado.
-Principais conclusões: Os resultados obtidos para a resistência à compressão dos betões reciclados confirmaram os resultados já obtidos por outros investigadores, ou seja, que para determinadas taxas limite de incorporação existe uma invariabilidade da resistência à compressão dos BAGR face aos BR. A mesma situação se mantém válida para a resistência à tracção dos BAGR.
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 12
R2 = 0,9993R2 = 0,8627
R2 = 0,3892
0,750,8
0,850,9
0,951
1,05
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f cB
AR/f c
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,9993R2 = 0,8475
R2 = 0,3892
0,750,8
0,850,9
0,951
1,05
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
f cB
AR/f c
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1 R2 = 1
0,940,960,98
11,021,041,06
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
f cB
AR/f c
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,9705
R2 = 0,9441R2 = 1
0,650,7
0,750,8
0,850,9
0,951
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
E BA
R/E
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2= 0,9705
R2= 0,9573R2 = 1
0,65
0,75
0,85
0,95
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
EBA
R/E
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,95 1 1,05 1,1
fc7BAR/fc7BR
E BA
R/E
BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,7573
R2 = 0,9721 R2 = 1
0,790,820,850,880,910,940,97
1
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2= 0,7573
R2 = 0,9611R2 = 1
0,790,820,850,880,910,940,97
1
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = #N/D
R2 = 1
R2 = 1
0,82
0,87
0,92
0,97
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,5103
R2 = 0,2409
R2 = 0,7294
0,6
1,1
1,6
0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
εcs_
BA
R/ ε
cs_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2= 0,5103
R2= 0,2394
R2= 0,7294
0,6
1,1
1,6
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
εcs_
BA
R/ ε
cs_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
εcs_
BA
R/ ε
cs_B
R
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,7999
R2 = 0,1055
R2 = 0,8956
1
1,5
2
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2= 0,7999
R2= 0,1078 R2= 0,8956
1
1,5
2
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
abBAR/abBR
Ab
capB
AR/A
bca
pBR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
11,11,21,31,4
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 13
R2 = 0,8364R2 = 0,8564
R2 = 0,8139
11,11,21,31,41,51,6
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 0,8364
R2 = 0,8508R2 = 0,8139
11,11,21,31,41,51,6
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0,975 0,985 0,995
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b BA
R/P
rof.
Car
b BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
1 1,5 2
abBAR/abBR
Prof
. Car
b BA
R/P
rof.
Car
b BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1R2 = 1
R2 = 1
1
1,1
1,2
1,3
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b BA
R/P
rof.
Car
b BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,05
1,1
1,15
0,975 0,985 0,995
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,05
1,1
1,15
1 1,5 2
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
R2 = 1
R2 = 1
R2 = 1
1
1,05
1,1
1,15
0,97 1,02 1,07
fc7BAR/fc7BR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
AGRB AGRC MistosLinear (AGRB) Linear (AGRC) Linear (Mistos)
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 14
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Daniel Matias / Jorge de Brito -Tipo de investigação: Mestrado em Construção -Unidade de investigação / ano: I.S.T. / 2005 -Tipo de agregados reciclados: grossos de betão. -Ensaios realizados (normas de ensaio): agregados:
análise granulométrica (NP 1397); índice volumétrico (E 233); baridade (NP 955); massa volúmica (NP 581, NP954); absorção de água (NP 581, NP 954); teor em água total (NP 956).
-betão fresco: massa volúmica (NP 1384); trabalhabilidade (ensaio do cone de Abrams, NP 87).
-betão endurecido: resistência à compressão (EN 12390-3); resistência à tracção (EN-ISO 4108); abrasão (DIN 52108); retracção (procedimento seguido no Laboratório de Materiais de Construção do I.S.T.); absorção de água por capilaridade (E 393); absorção de água por imersão (E 394); resistência à carbonatação (E 391); resistência à penetração de cloretos (NT BUILD 492).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; curva granulométrica.
-variáveis: taxa de substituição; uso de superplastificante.
-Principais conclusões: A resistência à carbonatação e à penetração de cloretos, são dois parametrosde durabilidade dos betões, que usualmente evoluem de forma próxima da absorção de água dos betões. Como seria de esperar, dadas as piores características de porosidade e de absorção de água dos agregados reciclados em comparação com os convencionais, os BAR de betão apresentam igualmente pior durabilidade (tanto por carbonatação da pasta de cimento, como por corrosão das armaduras), sendo no entanto pouco significativa a diferença. Pode-se concluir que os superplastificantes poderão ter tido alguma influência nestes parâmetros de durabilidade, uma vez que não se observaram os usuais piores resultados dos betões produzidos com agregados reciclados de betão.
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 15
R2 = 0,1606
R2 = 0,4786
R2 = 1
0,92
0,94
0,96
0,98
1
1,02
0,94 0,95 0,96 0,97 0,98 0,99 1
mvBAR/mvBR
fcm
_BA
R/fc
m_B
R
28 dias 7 dias 14 diasLinear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
R2= 0,1556
R2= 0,4786
R2= 1
0,92
0,94
0,96
0,98
1
1,02
1 1,5 2 2,5 3 3,5
abBAR/abBR
fcm
BA
R/fc
mB
R
28 dias 7 dias 14 diasLinear (28 dias) Linear (7 dias) Linear (14 dias)
R2 = 0,8929
0,9951
1,0051,01
1,0151,02
1,025
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
R2 = 0,5237
0,83
0,88
0,93
0,98
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
R2 = 0,5237
0,83
0,88
0,93
0,98
1 2 3
abBAR/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
RR2 = 0,9977
0,83
0,88
0,93
0,98
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
R2 = 0,9868
0,70,750,8
0,850,9
0,951
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,9868
0,70,750,8
0,850,9
0,951
1 2 3
abBAR/abBR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,4568
0,70,750,8
0,850,9
0,951
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
∆l B
AR/ ∆
l BR
R2 = 0,5502
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,5672
1
1,2
1,4
1,6
1,8
1 2 3 4
abBAR/abBR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,4702
1
1,2
1,4
1,6
1,8
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,9889
1
1,1
1,2
1,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR R2 = 0,9854
11,051,1
1,151,2
1,251,3
1 2 3 4
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR R2 = 0,5006
1
1,1
1,2
1,3
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR
R2 = 0,3553
11,021,04
1,061,081,1
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,3553
1
1,02
1,041,06
1,08
1,1
1 2 3
abBAR/abBR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
R2 = 0,953
11,021,041,061,081,1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Prof
. Car
b.B
AR/P
rof.
Car
b.B
R
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 16
R2 = 0,2998
0,83
0,88
0,93
0,98
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
Coe
f. di
f. cl
or. BA
R/C
oef.
dif.
clor
. BR
R2 = 0,2998
0,83
0,88
0,93
0,98
1 2 3
abBAR/abBR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR R2 = 0,9249
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
Coe
f. di
f. cl
or. B
AR/C
oef.
dif.
clor
. BR
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 17
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Bruno Rocha e Célia Resende / Paulo Cachim -Tipo de investigação: trabalho Final de Curso em Engenharia Civil -Unidade de investigação / ano: Universidade de Aveiro / 2004 -Tipo de agregados reciclados: grossos de betão. -Ensaios realizados (normas de ensaio): agregados:
análise granulométrica (NP 1397); massa volúmica (NP 581); absorção de água (NP 581).
-betão fresco: massa volúmica (NP 1384); trabalhabilidade (NP 87).
-betão endurecido: massa volúmica; resistência à compressão (NP 1383 e E226); módulo de elasticidade (E397); resistência à tracção por compressão diametral (ASTM C 496-96).
-Parâmetros: -fixos:
trabalhabilidade; traço c:m; relação a/c..
-variáveis: taxa de substituição.
-Principais conclusões: De forma geral, conclui-se que o uso de betões com 20% de substituição de AGR é perfeitamente viável, no que respeita às propriedades mecânicas avaliadas. Para percentagens de substituição superiores, são necessários estudos mais extensos que permitam determinar coeficientes de segurança para algumas das propriedades.
R2 = 0,8838
0,95
0,96
0,97
0,98
0,99
1
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
mv B
AR/m
v BR
R2 = 0,9568
0,950,960,970,980,99
1
1 2 3 4
abBAR/abBR
mv B
AR/m
v BR
R2 = 0,3156
0,80,9
11,11,21,3
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R R2 = 0,1976
0,80,9
11,11,21,3
1 2 3 4
abBAR/abBR
f cm
_BA
R/f c
m_B
R
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 18
R2 = 0,9997
0,93
0,95
0,97
0,99
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
E BA
R/E
BR
R2 = 0,9997
0,930,940,950,960,970,980,99
1
1 2 3 4
abBAR/abBR
E BA
R/E
BR
R2 = 0,9997
0,750,8
0,850,9
0,951
0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
R2 = 0,9997
0,75
0,80,85
0,90,95
1
1 2 3 4
abBAR/abBR
f ctm
_BA
R/f c
tm_B
R
Betões com agregados reciclados Levantamento do “state-of-the-art” experimental nacional
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 19
Ficha de campanha experimental -Investigador / orientador: Luís Ferreira / Jorge de Brito -Tipo de investigação: Dissertação de Mestrado Integrado em Engenharia Civil -Unidade de investigação / ano: Instituto Superior Técnico e Universidade Politécnica de Barcelona / 2007 -Tipo de agregados reciclados: grossos de betão. -Ensaios realizados (normas de ensaio): agregados:
análise granulométrica; massa volúmica (EN 1097-6); absorção de água (EN 1097-6) baridade (EN 1097-3).
-betão fresco: massa volúmica (EN 12350-6); trabalhabilidade (EN 12350-1).
-betão endurecido: massa volúmica(EN 12390-7); resistência à compressão (EN 12390-3); módulo de elasticidade (LNEC E397); retracção (LNEC E398 e UNE 93-318-94); absorção de água por capilaridade (E 394); absorção de água por imersão (E 394).
-Parâmetros: -fixos:
curva granulométrica dos agregados; trabalhabilidade.
-variáveis: taxa de substituição; pré-saturação ou compensação da água da amassadura.
-Principais conclusões: Foi possível concluir que a pré-saturação dos AGRB, nos termos em que foi realizada, é prejudicial ao desempenho mecânico do betão e, em especial, ao desempenho de durabilidade, sendo por isso preferível proceder à compensação da água de amassadura como forma de controlar os efeitos da elevada absorção de água dos AGRB.
R2 = 0,9872
0,950,960,970,980,99
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
mv B
AR/m
v BR
R2 = 0,9872
0,950,960,970,980,99
1
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
mv B
AR/m
v BR
R2 = 0,6208
0,950,960,970,980,99
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
mv B
AR/m
v BR
Anexo B
Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil 20
R2 = 0,7625
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
f cB
AR/f c
BR
R2 = 0,7625
0,8
0,85
0,9
0,95
1
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
f cB
AR/f c
BR
R2 = 0,7503
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
f cB
AR/f c
BR
R2 = 0,9489
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R R2 = 0,9489
0,8
0,85
0,9
0,95
1
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R
R2 = 0,6691
0,82
0,87
0,92
0,97
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
E c,2
8d_B
AR/E
c,28
d_B
R
R2 = 0,3041
0,3
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
ε cs_
BAR/ ε
cs_B
R
R2 = 0,3041
0,3
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
R2 = 0,1524
0,3
0,5
0,7
0,9
1,1
1,3
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
ε cs_
BA
R/ ε
cs_B
R
R2 = 0,8155
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBR/mvBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,8155
11,11,21,31,41,51,6
1 1,5 2 2,5 3
abBR/abBAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,7339
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BR/fc7BAR
Ab_
cap B
AR/A
b_ca
p BR
R2 = 0,976
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
mvBAR/mvBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
R2 = 0,976
11,11,21,31,41,51,6
1 1,5 2 2,5 3
abBAR/abBR
∆i B
AR/ ∆
i BR
R2 = 0,5259
11,11,21,31,41,51,6
0,92 0,94 0,96 0,98 1
fc7BAR/fc7BR
∆i B
AR/ ∆
i BR