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edição 101
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Cartas
Foto Renata Inforzato Foto Divulgação Coopersucar
Gostaria de parabenizar toda a equipe da revista do lito-ral Beach & Co, pela edição especial número 100, que retra-ta com exatidão e belíssimas fotos, a Usina Hidrelétrica de Itatinga, que completou 100 anos no dia 10.10.2010. Retra-ta a matéria uma obra-prima de um gênio da engenharia nacional Guilherme Benjamin Weinschenck que, no iní-cio do século 20, já ensinava que é possível integrar a ação humana e o ambiente, aos moldes do desenvolvimento sustentável perseguido nos dias atuais, bem como do-tado de uma visão extraordinária de planejamento, de forma a atender outra magistral obra de sua autoria, o Porto de Santos, o maior complexo portuário da Améri-ca Latina, responsável por 27,5% da Balança Comercial Brasileira, e que irá movimentar em 2010, aproximada-mente 95 milhões de toneladas.
Osvaldo Freitas Vale BarbosaSuperintendente da Ouvidoria do Porto de Santos e ex-engenheiro residente da Usina Hidrelétrica de Itatinga
3020Paris vista do seu rio mais famoso, o Sena
Açúcar novamente no topo das exportações
Os muitos encantos da Ilha dos Gatos
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Os muitos encantos da Ilha dos Gatos
Capa
Reciclagem 40
Negócios 46
Gastronomia 50
Coluna Chic 60
Flashes 62
Destaque 64
Beach Society 65
Celebridades em foco 66
E mais...Foto KFPressFoto Helton Romano
MSC Opera em passagem pela charmosa Ilhabela
Foto Divulgação/PMI
Foto Valclei Lemos
pág. 26Meio Ambiente
56Cintura alta para todas
6 Beach&Co nº 101 - Novembro/2010
Ao leitor
Turismo mágico dos cruzeiros
Horários, rotinas, compromissos, problemas... Tudo deve ficar para trás a partir do momento em que se adentra num navio turístico. A partir de então, as horas são para relaxar, divertir-se à vontade, confraternizar, apreciar as pai-sagens que se estendem ao longo da costa ou mesmo contemplar o horizonte. Enfim, o objetivo é estresse zero.
A proposta de um cruzeiro marítimo é oferecer todas as mordomias de um hotel cinco estrelas, além de um pacote de atrativos para que ninguém fique parado, a não ser que se queira, claro! Este é o mundo dos sonhos oferecido pelo luxuoso turismo de cruzeiros. Sonho, aliás, cada vez mais acessível.
E a temporada 2010/2011 já está a todo vapor. As primeiras escalas de tran-satlânticos na região começaram em outubro, e seguem até abril de 2011. Serão mais de 307 escalas em Santos, Ilhabela e Ubatuba, com roteiros para lá de magníficos, nos quais podem-se apreciar, também, os principais pontos turís-ticos destas belas cidades.
Seja um cruzeiro longo, ou curto, não importa. A oferta de atrativos embu-tida nessas verdadeiras máquinas da fantasia tem como principal proposta promover aos seus usuários o total esquecimento do mundo lá fora.
E, quando a viagem chega ao fim, os passageiros certamente caíram na rede. Tanto que, a maioria já começa a planejar a próxima viagem, inclusive com a participação dos novos amigos conquistados a bordo. Se você decidiu passar as férias embarcado, não perca tempo, ainda há muitas opções nas agências de turismo da região.
Eleni Nogueira
Moda 22
MegaPixel 24
Investimento 32
Fazenda Santana 36
Rota Gourmet 44
Social 44
E mais...
ANO IX - Nº 101 - Novembro/2010 A revista Beach&Co
é editada pelo Jornal Costa Norte
Redação e Publicidade
Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP
Fone/Fax: (13) 3317-1281
www.beachco.com.br
E-mail: [email protected]
Diretor - Presidente
Reuben Nagib Zaidan
Diretora Administrativa
Dinalva Berlofi Zaidan
Edição
Eleni Nogueira (MTB 47.477/SP)
Diretor de Arte
Roberto Berlofi Zaidan
Marketing e Publicidade
Ronaldo Berlofi Zaidan
Depto. Comercial
Aline Pazin
Fotos: Pedro Rezende
Revisão: Adlete Hamuch
Colaboração
Edison Prata, Helton Romano, Luciana Sotelo,
Luci Cardia, Fernanda Lopes, Gabriela Bueno,
Gabriela Montoro, Belisa Barga, Karlos Ferrera,
Renata Inforzato e Valclei Lemos
Circulação
Baixada Santista e Litoral Norte
Foto Adriana Ciluzzo/PMU
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Eles despertam, e realizam, sonhos...
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Navegar pelo Oceano Atlântico em grande estilo a bordo de um requintado navio, com a única obrigação de se divertir muito. O resto, variadas opções de lazer, gastronomia internacional e convivência social, fica por conta dos cruzeiros marítimos, cuja temporada já começou no litoral paulista
Eles despertam, e realizam, sonhos...
Por Luciana Sotelo
À primeira vista, as atrações oferecidas parecem ter saído de um roteiro de um filme de Hollywood. Mas, a cada ano, esse cenário mágico torna-se realidade para mi-lhares de pessoas que, atraídas por um verdadeiro pacote de vantagens, optam por uma temporada a bordo de um cruzeiro marítimo.
Os grandes transatlânticos são capazes de transportar mais de três mil passageiros e atender a todo tipo de de-sejo, com qualidade e eficiência. Piscina, bares temáticos, spa, cassino, salão de beleza, academia de ginástica são apenas alguns dos itens à disposição. Esses verdadeiros ‘resorts flutuantes’ seduzem pelos ambientes requintados, com direito a paisagens paradisíacas, cinco refeições por dia, e entretenimento para todos os gostos e idades.
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O despachante aduaneiro Laire José Giraud sabe mui-to bem o que é desfrutar do bom e do melhor no meio do oceano. Ele já fez vinte e três cruzeiros, e se prepara para mais duas estadas nesta temporada. A viagem inaugural foi na década de 1990, a bordo do famoso Funchal, um dos primeiros navios de turismo a singrar a costa brasileira. Ao tomar gosto pela novidade, experimentou dezenas de com-panhias marítimas, inclusive em rotas internacionais, com a Royal Caribbean. “Parti de Miami, passei pela Jamaica, Ilhas de Cozumel (no México) e Caimã (Caribe) e, finalmen-te, Labadee, uma praia particular no Haiti. Já saí do navio com vontade de voltar”.
Agora, ficará apenas em águas nacionais. No dia 17 de dezembro, embarca no Costa Serena e, em fevereiro, no MSC Armonia. Todo ano, o despachante faz pelo menos um pacote turístico e, geralmente, escolhe os cruzeiros te-máticos. O preferido é o de Natal. Com tantas aventuras registradas na memória, Laire passou para o papel as emo-ções vividas e lançou o livro “Transatlânticos – Cruzeiros Marítimos: O Passado no Presente”. Na obra, recheada de fotos e curiosidades, retrata a trajetória dos transatlânticos e de sua própria vida.
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Conforto aliado à diversãoExpert no assunto, Laire Giraud considera o conforto o prin-
cipal atrativo dos transatlânticos. Não é a toa que, quando pode, reserva cabine externa com vista para o mar. “Eu aproveito um pouco de tudo e quando quero sossego, contemplo as belezas naturais da minha varanda. O pôr-do-sol é inesquecível”.
Já a iniciante Bárbara Duarte foi atraída pela diversão. Ela viveu a primeira experiência em alto mar no ano passado, no Costa Mágica, um mini-cruzeiro com saída de Santos e desti-no ao Rio de Janeiro. Em quatro dias e três noites, a auxiliar administrativa conta que conseguiu aproveitar ao máximo as oportunidades de lazer. “Parecia um sonho. Uma hora eu es-tava na piscina, em outra, ouvindo música no piano bar ou no restaurante, degustando uma lagosta. Quando queria relaxar, participava das aulas de ioga e, à noite, curtia as festas”.
Novos recordesEm Santos, a temporada brasileira 2010/2011 começou em 8
de outubro. Serão 136 dias de operação (término previsto para 20 de abril de 2011). Durante o período, projeções indicam que o cais santista deve receber 1,50 milhão de turistas, entre em-barque, desembarque e trânsito. Esta promete ser a maior tem-
O luxo e o glamour oferecidos pelos transatlânticos. Ao
lado, Laire José Giraud, um apaixonado por cruzeiros,
que já fez 23 viagens em navios de luxo, tem mais
duas programadas para esta temporada e escreveu um livro
sobre o assunto
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porada da história do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini – o Concais. E a estatística vale tanto para a quan-tidade de hóspedes quanto de navios e escalas.
De acordo com o Concais, serão 22 transatlânticos, dois a mais que em 2009. O número de escalas também cresceu, estão programadas 307, contra 284 da estação passada.
Os destinos são os mais variados. A partir de 3 noites é possível conhecer o litoral paulista. Em 7 noites, o passeio pode se estender ao Nordeste brasileiro. Já para quem pode se dar ao luxo de ficar 9 dias a bordo, o convite se estende a Buenos Aires (Argentina) e Punta Del Este (Uruguai).
E a frota também vem renovada. O porto de Santos receberá oito navios pela primeira vez. São eles: Costa Serena, da Costa Cruzeiros; Grande Holiday, da Ibero Cruzeiros; Blue France, da CVC; Mariner of the Seas, da Royal Caribbean; Aidacara, do Grupo Costa; estes com escalas regulares. Já entre os de trânsito, estão o Seven Seas Mariner, da Regent Seven Seas, e o Le Boreal, da Compagnie Du Ponant.
A previsão é de que a economia de Santos e região movimente cerca de R$ 247 milhões com a temporada de cruzeiros no Concais, criando 4.800 empregos diretos e 19.300 indiretos.
Curiosidades inusitadasAlém das mordomias tradicionais, o destaque fica por
conta das inovações. Alguns cruzeiros com escala no com-plexo oferecem serviços inusitados como degustação de vi-nhos, aulas de culinária, massagem, exposição de arte, ses-sões de cinema e até monitores educativos para as crianças.
No maior navio da temporada, o “Mariner of the Seas”, da Royal Caribbean, de bandeira americana, com 15 deques, o ponto central é a “Promenade”, uma espécie de rua com bares e lojas que cruzam a embarcação na al-tura do quinto convés, num vão aberto de quatro andares.
Outro gigante, o Costa Serena, de origem italiana, traz como chamariz um espaço de 6.000 metros quadrados de-dicados ao bem-estar. Trata-se do “Samsara Spa”, um dos maiores spas que existem em um navio de cruzeiro, com sala de vapor, solário UVA, ginásio e diversas salas de tra-tamento. Sem falar nas pistas de basquete, tênis e jogging.
Roteiros terrestresAlém de caprichar nas atrações internas, os cruzeiros
contam com itinerários externos de tirar o fôlego, que ex-ploram o que de melhor a costa brasileira tem a oferecer.
Nos mini-cruzeiros, por exemplo, com paradas progra-madas aqui mesmo na região, é possível passar um dia
turismo
Ubatuba debutou na rota dos cruzeiros no ano passado, e nesta temporada já terá 31 escalas. Cerca de 1500 turistas são esperados até abril, quando encerra-se o circuito de cruzeiros marítimos
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inteiro em cidades como Ilhabela e Ubatuba. Em Ilhabela são esperados pelo menos 300 mil vi-
sitantes, que devem injetar perto de R$ 15 milhões na economia local. Ao todo, são 130 escalas confirmadas.
À medida que a cidade se consolida como rota de transatlânticos, o atendimento reservado aos turistas se torna mais especializado. De acordo com informações da prefeitura local, este ano o receptivo conta com 21 vans e 54 jipes, além de quatro agências que trabalham de forma independente. O turismo começa logo ao de-sembarcar, no píer da Vila e se estende por praias como Jabaquara, Curral e Castelhanos, além das cachoeiras e o belíssimo centro histórico com gastronomia diversifi-cada, bistrôs e lojas.
Já em Ubatuba, haverá 31 escalas até abril. Estima-se que uma média de 1500 turistas contemple as mais de cem praias existentes. Entretanto, há outras opções de roteiros, entre elas, dezenas de cachoeiras e trilhas, abri-gadas por Mata Atlântica preservada. Essas caracterís-ticas especiais proporcionam inúmeras possibilidades de lazer e esportes aos visitantes. Destaque para o Sítio Santa Cruz, na Região Sul do município. São nove ca-choeiras, infraestrutura turística e oportunidade para realização de esportes radicais, como tirolesa e rappel.
Quem optar por descer do navio para caminhada a pé, a orla da Baía do Itaguá oferece restaurantes, lojas, sorve-terias, além da base do Projeto Tamar, Aquário de Uba-tuba, Museu da Vida Marinha e Museu do Automóvel.
Foto Adriana Ciluzzo/PMU
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Santos todos a bordoPara fazer uma bela apresentação por terras nun-
ca vistas, nada melhor do que explorar o potencial de Santos. Na chegada à cidade, monitores de turis-mo acompanham os ônibus de excursão até o termi-nal de passageiros. O encontro acontece em frente ao estádio Meninos da Vila, do Santos Futebol Clu-be, no bairro do Saboó.
Os ônibus podem escolher entre quatro rotas turísti-cas, com percursos com duração entre 25 e 45 minutos. Durante o trajeto, os monitores apresentam as atrações santistas e citam outros locais de importância histórica e turística, além de distribuir folheteria da cidade.
O objetivo é divulgar o potencial turístico de San-tos, facilitar a chegada dos ônibus das agências e operadoras ao terminal de passageiros e minimizar eventuais problemas com embarques e desembar-ques. Os monitores acompanham os ônibus em todo o trajeto e só desembarcam no terminal. Essa pro-gramação visa ainda a estimular o retorno do turis-ta, explorando ao máximo a possibilidade de cativar a atenção de um visitante que teve a oportunidade de vir a Santos graças à temporada de cruzeiros.
Serviço: agências da região oferecem diversificados pacotes de cruzeiros
turismo
Transatlânticos enfeitam as paisagens de Santos e Ilhabela já consolidadas como rotas de cruzeiros
Foto Silas Azocar/PMI
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Um dos muitos charmes de Paris são os rios, dos quais o Sena é o mais famoso. É impossível imaginar a vida da cidade sem eles, cuja influência marcou a história e o cotidiano dos franceses
internacional
Textos e fotos Renata Inforzato
Os mais belos monumentos foram construídos ao longo do Sena; no verão, o evento mais esperado – o Paris Plage – transforma suas margens em uma verdadeira praia, com direito a coqueiros e tudo. Os rios e canais são tão importantes para a região, que não é raro encontrarmos peniches - barcos-restaurante, teatros e até residências em suas águas. Assim, para o turista, não pode ser diferente. Como ir a Paris e não passear às margens do Sena? Não parar em uma das magníficas pontes e não admirar o rio?
Um dos roteiros mais tradicionais e procurados
por turistas de todo o mundo é justamente fazer um cruzeiro pelo rio, a partir do qual se admira Paris sob um ângulo diferente e belíssimo. E fazer esse passeio é mais fácil e barato do que se imagina, pois há inúme-ras opções. Diversas empresas oferecem o cruzeiro, alguns com apenas uma hora, que possibilita admirar grandes obras da arquitetura francesa sob uma pers-pectiva diferente: a do rio.
A partir dos “bateaux” (barcos), podemos ver os marcos de Paris, tais como a Torre Eiffel, a Catedral Notre Dame, o Louvre, o Museu D’Orsay, o Petit Pa-lais, entre outros, além de passar pelas lindas e cen-tenárias pontes, como a Alexandre III, por exemplo.
Cruzeiros pelo Sena
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Cruzeiros pelo Sena
Os barcos possuem serviço de áudio, que explica a história de cada lugar em diferentes idiomas. O cruzeiro pode ser simples, com ou sem tira-gosto a bordo, ou acompanhado de almoço ou jantar; nesses casos, a duração do passeio é maior. Há saídas durante o ano todo, e os horários estão nos sites das companhias. Confira.
Bateaux-Mouches É uma das mais tradicionais empresas turísticas e
foi fundada em 1949. Oferece o cruzeiro simples de uma hora, ao preço de 10 euros. Também há passeios com almoço - com duração de 1h45 nos finais de se-
mana e feriados, a 50 euros, e menu tipicamente fran-cês -, e com jantar, com partidas diárias, com duração de 2h15; os preços variam de acordo com o menu.
Informações adicionais: http://www.bateaux-mouches.fr/pt/accueil.php
Vedetes de ParisAos pés da Torre Eiffel, encontramos outra tra-
dicional empresa de cruzeiros pelo Sena. Fundada em 1976, ela oferece diversos passeios, que duram em média uma hora. Há o Croisière Decouverte, ao preço de 11 euros (adultos). Outras opções de cruzei-ro são: o Petúnia – com interesse especial para as crian-
Barcos percorrem o rio e revelam uma Paris inusitada. Acima a Torre Eiffel
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internacional
Ilha de La Cité com a catedral de Notre Dame, ao fundo
ças, onde uma animadora, a Petúnia, conta para os pequenos as histórias e mistérios da capital francesa - ; o Croisière Pasta – passeio de uma hora, onde se pode degustar uma massa ou um croque monsieur, acompanhados de um copo de vinho ao preço de 18 euros por pessoa –; o Plaisir, também de uma hora, com três opções: crepe acompanhado por uma bebida quente; champanhe, vinho acompanhado de salgadi-nhos. Cada opção custa 16 euros por pessoa. Há, ainda, o Cruzeiro Degustação de Champanhe, por 45 euros, e três tipos do espumante, com ex-plicações de um sommelier. Por 2 euros a mais em cada um desses cruzeiros, há a opção de fa-zer uma escala na Île de La Cité, onde fica Notre Dame. Nas noites de sábado, há o passeio com direito a jantar, com duração de 2h30, a 80 euros.
Informações adicionais: http://www.vedettesdeparis.fr/5/1/croisieres--vedettes-de-paris-nos-croisieres.html
Vedettes du Pont- NeufComo o próprio nome diz, os cruzeiros
desta empresa têm partidas e chegadas na Pont Neuf, a mais antiga de Paris. Ela oferece
cruzeiros de uma hora sem escalas, ao preço de 12 euros (adulto). Há um snack-bar a bor-do, o Captains Bar. No site, é possível baixar o PDF com informações sobre os monumentos visitados no cruzeiro.
Informações adicionais: http://www.vedettesdupontneuf.fr/index.htm
Marina de ParisEsta empresa está situada aos pés do Museu
D’Orsay, de onde partem e chegam seus cru-zeiros. Sua frota é constituída por bateaux res-taurants, ou seja, todos os cruzeiros são acom-panhados por refeições. O Déjeuner Croisière (Cruzeiro Almoço) custa 53 euros e tem duração de 2 horas. O jantar – Dîner Croisière – possui duas opções: o Croisière Début De Soirèe, com partida às 18h45, duração de 1h15 e dois menus, um de 64 e o outro de 49 euros; e o Croisière Dîner Saveurs, duração de 2 horas, que parte às 21h15 e oferece menu completo a 79 euros. No site da empresa, é possível fazer as reservas para os cruzeiros de Natal e Reveillon.
Informações adicionais: http://www.marina-de-paris.com
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Primavera e verão, para nós, do litoral paulista, são duas estações que chegam a se confundir. Para o entendimento comum, basta sentir que os dias quentes chegaram. As cores da natureza ganham tons mais fortes, que combinam com a agitação romântica dos animais e com o frescor bem-vindo do anoitecer
meio ambiente
Do ponto de vista climatológico, a primavera, que vai até 21 de dezembro, com temperaturas chegando fácil aos 30 graus, inicia um ciclo em grande escala, no qual flora e fauna reproduzem o milagre da vida, graças à energia do astro-rei, o Sol. Enquanto na flora, cores e aromas garantem a tão saudada beleza da es-tação, na fauna, animais saem dos ninhos e tocas e se revelam ativos, prontos para a procriação. A mudan-ça climática afeta o comportamento dos seres vivos, nós, os humanos, inclusive.
Na visão da meteorologista Ester Regina Ito, do Grupo de Previsões Climáticas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), a principal característica dessa estação é ser uma época de tran-
sição entre o inverno (seco e frio), e o verão (chuvoso e quente). Ela diz: “Principalmente na região Sudeste, saímos da seca e começamos o calor, com as primeiras chuvas. Porém, nessa região, a época ainda conta com períodos frios, com pancadas de chuva no final da tar-de ou noite, devido ao aumento do calor e da umida-de, que se intensifica gradativamente no decorrer da estação. Em algumas ocasiões, ocorrem raios, ventos fortes e até queda de granizo”. Quanto à qualidade do ar, a especialista considera ser positiva, já que a chuva literalmente ajuda a limpar o ar. “É mecânico, vem e lava, por isso é benéfica”.
Espetáculo maiorE na Mata Atlântica, uma das florestas mais ricas
Por Lúcia BakosFotos Valclei Lemos
Quando a vida par ece estar mais viva
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Quando a vida par ece estar mais viva
em biodiversidade do planeta, esse espetáculo se faz ainda maior, por conta da grande existência de organismos. São 270 espécies conhecidas de mamí-feros; 992 de pássaros; 197de répteis; 372 de anfíbios e 350 de peixes. E mais: cerca de 20 mil espécies de plantas, sendo oito mil endêmicas. Agora, imagine a maioria dessas plantas florescendo de uma só vez... Por vivermos no privilegiado litoral paulista, belo em qualquer época do ano, pensamos que, aqui, a estação seja mais exuberante. Contudo, o engenhei-ro florestal Cristiano Lanza, da prefeitura de Bertio-ga, especialista em paisagismo, diz que o fenômeno ocorre em quase todo o país: “Na primavera tudo muda, praticamente no Brasil todo. O tempo maior de luz que os dias passam a ter nessa época do ano
é muito importante para as plantas, para a sua fotos-síntese. Também há o aumento da temperatura, que cria um clima perfeito para o desenvolvimento das espécies. Temperaturas mais altas significam mais chuvas, imprescindíveis para as plantas”.
Lanza lembra, porém, que não é somente nes-sa estação do ano que as plantas se desenvolvem e florescem. “Existem espécies que fazem isso em outras épocas, geralmente em regiões subtropicais (exóticas no litoral paulista), ou, às vezes, de nossa própria região, mas que, por algum motivo, e so-brevivência é um deles, ao longo de milhares de anos passaram a se desenvolver e florescer em épo-cas menos propícias que outras. E essa caracterís-tica é muito importante também para a fauna, que
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terá alimento garantido durante o ano todo. Fauna, aliás, responsável pela polinização das plantas e dispersão de suas sementes”.
Opinião semelhante tem o professor-doutor em biologia da Unisantos, Ronaldo Bastos Francini. Ele diz que os organismos vivos são compostos por fo-toperíodos, definidos astronomicamente, conforme a linha do Equador. Assim, a região santista, por exem-plo, que está no subtrópico (mais temperado e mais para o sul do Equador), tem um verão bem diferen-te do outono e do inverno; dessa forma, as flores da Mata Atlântica florescem bem mais no outono do que propriamente na chamada estação das flores.
Colírio para os olhos
Percebe-se a presença da estação não somente pelas flores. Variados tipos de aves e insetos passam a frequentar o ambiente, enriquecido pelos cantos e suaves bailados no ar. Com suas cores diversifica-das e brilhantes, as borboletas são algumas dessas espécies. Ronaldo Bastos Francini, autor do livro
“História Natural das Borboletas do Vale do Rio Qui-lombo”, diz que a América do Sul concentra 7.784 tipos diferentes delas. Somente no litoral paulista há 538, o que representa 16% das espécies brasilei-ras, ou 34% das existentes no estado de São Paulo. Uma delas, aliás, a “acpitinote brylla”, só ocorre de Mongaguá ao sul da Bahia.
Há ainda as abelhas que voam de flor em flor à procura de néctar para a produção de mel, en-quanto cigarras e pássaros completam a beleza sonora ao entoarem seus cânticos. Atraídos pelo néctar das flores, esses polinizadores espalham a diversidade das espécies.
Mudanças sutisOs mamíferos, por sua vez, também se manifestam
nessa época de uma forma bem especial – o acasala-mento. O veterinário Celso Filetti, pós-graduado em saúde pública, explica que o fator mais predominante, nesta época, está ligado ao aumento do desejo sexual nos mamíferos. Segundo ele, há uma mudança natu-
meio ambiente
Clima propício para o milagre da vida
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ral no odor da urina das fêmeas, que funciona como uma espécie de mensagem instantânea aos machos. Essa substância - feromônio sexual da fêmea - é im-possível de ser constatada pelo olfato humano, mas é secretada para atrair o macho ao acasalamento.
Outra manifestação característica dos mamíferos, nessa época, é a acentuada queda de pelos, constata-da de forma fácil em animais domésticos, como cães e gatos. “Apesar da troca da pelagem ocorrer duran-te as quatro estações, no início da primavera temos a alopecia, que é quando o animal se prepara para uma quantidade menos densa de pelos, em razão da proxi-midade do verão”, explica. Para ele, “está tudo inter-ligado; quando floresce mais, isso estimula as aves, os mamíferos, os répteis, os roedores. No momento em que há mais flores, haverá mais frutos, mais alimen-tos, maior reprodução. É a cadeia natural”, diz.
Convite ao verdeEsta também é uma época bastante propícia para
visitas a áreas verdes. E é por isso que a Secretaria
de Meio Ambiente de Bertioga desenvolve traba-lhos voltados às crianças, no intuito de aproximá--las do meio ambiente durante esse período em que as transformações da natureza estão mais nítidas. O Calendário Ecológico começou no Dia da Árvore – 21 de setembro – com plantio de mudas na Terra Indígena Ribeirão Silveira, situada entre Bertioga e a cidade vizinha, São Sebastião.
Sem falar na questão do reflorestamento. Devi-do às chuvas, basta dar as condições de solo ade-quadas e os nutrientes necessários (cálcio, fósforo, água e luz) para a proliferação acontecer. Nesse sentido, visando à proteção do curso de rios, há o plantio de mudas nativas em áreas prioritárias, realizado por meio do Clickarvore, da SOS Mata Atlântica. Trata-se de um programa com mais de 22 milhões de árvores plantadas em áreas de res-tauração. Usuários da internet podem clicar e doar uma árvore por dia, beneficiando mil proprietá-rios em 435 municípios de 11 estados, em uma área de 13 mil hectares.
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Açúcar brasileiro, líder no mercado internacional
porto
Por Luciana Sotelo As primeiras mudas de cana-de-açúcar chega-
ram ao país a bordo de caravelas, na expedição de Martim Afonso de Souza, em 1530. Com solo e cli-ma favoráveis, em pouco tempo, o açúcar se firmou como o principal produto agrícola do país, garan-tindo base de sustentação para a economia e coloni-zação do Brasil durante os séculos XVI e XVII. Hoje, passados quase quinhentos anos, o mesmo mar
que trouxe essa riqueza, impulsiona o produto para todo o mundo, e em quantidades cada vez maiores.
De acordo com o último balanço da Codesp, de janeiro a setembro deste ano, já foram embarcadas quase 15 milhões de toneladas do produto. Con-solidada como a carga mais movimentada no cais santista, ela segue quebrando recordes. No mês de setembro, por exemplo, foram 2.331.761 toneladas, 22,4% maior que o mesmo período do ano anterior. E os números não param por aí.
Em decorrência da quebra da safra de cana em países produtores, como a Índia, que passou de vendedora a compradora, as remessas nacionais assumem proporções inéditas, e o porto de Santos tem papel estratégico e preponderante neste co-mércio, pois responde por aproximadamente 85% das exportações.
Segundo projeções da própria estatal, até o final de 2010, o porto deve ultrapassar a marca de 17 mi-lhões de toneladas operadas, isso implica dizer que as exportações vão crescer 5,5% no montante geral, em relação a 2009, quando foi registrado o recorde de 16.909.311 toneladas. Agora, o valor esperado é de 17.832.346 toneladas. Se a estatística se confir-mar, o açúcar ganhará pelo quarto ano consecutivo, status de mercadoria mais negociada no complexo.
EstruturaPara o presidente da Codesp José Roberto Serra,
a liderança se justifica. “Temos o complexo portu-ário mais bem equipado no mundo para essa ope-ração. Contamos com estrutura para embarcar 203
Doce Reinado
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mil toneladas/dia, e um parque de armazenagem que supera 900 mil toneladas de capacidade estáti-ca. Nossos terminais possuem tecnologia de ponta e índices de produtividade excelentes. Conseguem concluir a operação de embarque de um navio em cerca de 24 horas”, explica.
Ao todo, são sete berços de atracação e seis ter-minais especializados, entre eles, o da Rumo Logís-tica, maior player de logística do mundo em expor-tação de açúcar. Com capacidade de armazenagem estática acima de 380 mil toneladas de açúcar a gra-nel e 55 mil toneladas do produto ensacado, as ins-talações são oriundas da fusão dos terminais Cosan
Portuária e Teaçu e representa uma capacidade de embarque anual de 10 milhões de toneladas.
Investimentos
Se, por um lado, o Brasil está conseguindo ex-portar mais, a alta demanda revela uma triste rea-lidade: a logística ainda caminha a passos lentos. O modal rodoviário dita a ‘velocidade’ do escoa-mento da carga. Além de poluir mais, os caminhões congestionam a cidade e, consequentemente, ele-vam o valor do frete.
Para mudar essa situação, a Rumo Logística tem como meta inverter a matriz de transporte e mo-
Terminais do complexo portuário de Santos possuem tecnologia de ponta com capacidade para embarcar 203 mil toneladas/dia de açúcar
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porto
Parque de armazenagem supera 900 mil toneladas de capacidade estática de açúcar a granel e produto ensacado
vimentar 90% das cargas por ferrovia, o que re-presenta de 9 a 10 milhões de toneladas de açúcar por safra, ou seja, um terço da produção total do Centro-Sul do país até 2014. A inversão do modal rodoviário para o ferroviário reduzirá custos como o frete, eliminará o tráfego de caminhões no porto de Santos e retirará das estradas de São Paulo mais de 30 mil caminhões por mês, o que diminui em muito a emissão de CO2 na atmosfera.
Conforme a assessoria de imprensa da empresa, já foram investidos R$ 1,2 bi na malha ferroviária da ALL, com aporte destinado a iniciativas como a compra de 729 vagões e 50 locomotivas espe-ciais para o transporte de açúcar do interior de São
Paulo até o porto de Santos. Com esta iniciativa, já serão retirados 10 mil caminhões das estradas por dia, facilitando o desembarque de açúcar para en-vio ao exterior.
Reforço
Localizado no Paquetá, ele foi construído em uma área de 10 mil metros quadrados, tem capa-cidade para armazenar 90 mil toneladas estáticas, e pode operar até 3 mil toneladas por hora. Essas são algumas das características da mais nova em-presa açucareira de Santos. Com matriz em Hong Kong, a Noble Group, trading global de suprimen-tos agrícolas e energia, abre seu primeiro terminal
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portuário no país, o graneleiro 12-A, por onde pre-tende movimentar até 2,3 milhões de toneladas de granéis por ano.
O Noble Group investiu R$ 100 milhões na obra, que demorou 18 meses para ficar pron-ta. O empreendimento foi possível graças a uma parceria com o Grupo Itamaraty, deten-tor do contrato de arrendamento da área junto à Companhia Docas do Estado de São Paulo, e do qual o grupo internacional agora detém 75% de participação. Apesar da inauguração em outubro, o terminal iniciou as operações em julho e, desde então, já escoou mais de 600 mil toneladas de açúcar.
Inversão do modal rodoviário para ferroviário objetiva retirar mais de 30 mil
caminhões por mês das estradas de São Paulo
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Muito mais do que um cenário paradisíaco e excelente opção de passeio, esta pequena ilha da costa sul de São Sebastião guarda histórias saborosas
turismo
Texto e fotos: Helton Romano
O litoral norte de São Paulo reserva boas surpresas em sua vasta costa, e a Ilha dos Gatos é excelente opção para o quente verão que se aproxima. Águas límpidas e vegetação nativa da Mata Atlântica compõem o cenário desta verdadeira obra de arte da natureza, cujo nome deve-se ao seu formato, semelhan-te a um gato deitado.
Um relevo predominante de rochas ga-rante o banho em piscinas naturais de pouca profundidade, mas rica em cardumes. Aliás, o entorno da ilha é habitado por diversas es-pécies de peixes, paraíso para os mergulha-dores. Com um pouco de sorte, é possível admirar grupos de golfinhos, em geral, entre os meses de outubro e fevereiro, período de migração da espécie.
Mas nem todos os atrativos desta ilhota de 85 mil metros quadrados devem-se à na-tureza. Histórias locais também estão em-butidas no pacote. A praia de tombo que dá acesso à ilha resulta da explosão de pedras costeiras, usadas na construção de uma mansão no topo da ilha. A ilha e a mansão pertenciam à família do magnata Nelson Rockefeller, governador de Nova Iorque (1959 a 1973), e ex-vice-presidente dos Es-tados Unidos (1974 a 1977).
A decisão de construir uma mansão insular teria sido tomada em função do temor de que o conflito entre americanos e soviéticos - épo-ca da chamada Guerra Fria - terminasse num holocausto nuclear. Com o passar dos anos, o interesse da família pela ilha desapareceu, e a mansão foi abandonada e dilapidada aos
Belezas e curiosidades da Ilha dos Gatos
Ilha dos Gatos, localizada na costa sul de São Sebastião, fica próxima à
praia de Camburi
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Belezas e curiosidades da Ilha dos Gatos
poucos. Hoje, restam apenas as ruínas cober-tas por vegetação. Uma trilha de dificuldade média, em meio à mata, leva o visitante a co-nhecer o local.
Tranquilidade O pescador Caio Rodrigues vive na ilha
há cerca de 30 anos, numa casa de pedras que, diferentemente da antiga mansão, está bem conservada e foi construída no nível do mar. Rodrigues leva uma vida tranqui-la, onde o dia parece durar mais do que 24 horas. Vez ou outra embarca em sua lancha para ir a Boiçucanga fazer compras e visitar os filhos que vivem no continente.
Viver isolado não chega a ser uma novi-dade para ele. Antes de aceitar o convite para morar na ilha, Rodrigues plantava ver-dura em uma fazenda na cidade de Ibiúna (a 73 quilômetros da capital paulista). “Meu
vizinho mais próximo morava a 1 quilômetro de distância. Era como se fosse uma ilha”, compara.
A oportunidade de ir para o litoral sur-giu quando conheceu o administrador da ilha. “Ele queria um caseiro para tomar conta e não deixar que degradassem o meio ambiente”, diz.
LeilãoNo ano 2000 houve uma tentativa de lei-
loar a ilha. Segundo edital publicado em jor-nais de circulação nacional na época, o lance mínimo para aquisição era de R$ 6 milhões. Ela foi colocada à venda pela ONG Socie-dade Ecológica Brasileira, que alegava ter a posse da área.
Moradores de Boiçucanga e membros da Colônia de Pescadores de São Sebastião mo-bilizaram-se e conseguiram cancelar na Jus-tiça o leilão. “Nós temíamos que a venda
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turismo
impedisse atividades de pesca e turismo na ilha”, argumenta a aposentada Lavínia de Matos que, na época, ocupava o cargo de chefe da Divisão de Turismo da prefeitura de São Sebastião.
Como chegarCom partida de Boiçucanga, pescadores
oferecem o passeio em barcos simples para a ilha a partir de R$ 25,00 por pessoa. O per-curso leva aproximadamente 30 minutos, com tempo livre de permanência.
Há também passeios em lanchas de grande porte, com preço individual a R$ 125,00 (míni-mo quatro passageiros). Neste caso, a duração do passeio é de 3 horas.
Dicas úteis
Na ilha não há comércio de alimentos ou bebidas. Portanto, aconselha-se a levá-los; informe-se sobre as condições do mar antes de contratar o passeio; a praia de tombo exige atenção do banhista; as rochas próximas à água são cobertas por limo e escorregadias; não deixe lixo no local.
A pitoresca casa de pedras (acima), onde vive o pescador Caio, dá as boas vindas aos visitantes. Ao lado, as ruínas da mansão da família Rockefeller
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óleomeio ambiente
Jogado em ralos de pias, ele contamina mares e rios, além de causar o entupimento dos tubos de escoamento de rua, o que gera, por sua vez, alagamento de vias públicas. Tanto mal pode ser minimizado pela simples coleta doméstica, e posterior reciclagem do óleo usado, que pode ser aproveitado na fabricação de produtos ecologicamente corretos
de cozinha
O polivalente
Texto e fotos Flávia Souza
Se jogado na pia ou no ralo, um litro de óleo usa-do contamina diretamente até 25 mil litros de água. Se enterrado na areia, infecta o lençol freático, entre outros problemas ambientais (veja quadro). Mas, se destinado corretamente, pode se transformar em gli-cerina, sabão em pó ou em pedra, detergente, bio-diesel, além de corante para tinta plástica e ração animal. Sim, tudo isso!
Felizmente, há grupos que trabalham para cons-cientizar a sociedade sobre as muitas possibilida-des de se preservar o meio ambiente, por meio de ações cotidianas e permanentes. Bom exemplo é o Instituto Biosantos, criado em 2008, e sediado em Santos, que tem projetos na área de coleta seletiva na região. Entre eles, o cadastro de 1376 ecopontos (condomínios residenciais e estabelecimentos co-merciais), nas cidades de Santos e São Vicente, nos quais são coletados, por meio de um coletor com capacidade para 50 litros cada um, cerca de 40 mil
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litros de óleo de fritura.O ambientalista Roberto Coutinho, fundador
e presidente do instituto, explica que cada pessoa consome, em média, 500 ml de óleo por mês. Já um restaurante de grande porte chega a utilizar 250 litros. “Com esses dados, concluímos que o que coletamos não é nem 15% do que é utilizado men-salmente nessas duas cidades. Assim, vimos que havia lacunas que precisavam ser supridas, como as casas e pequenos estabelecimentos. Para preen-cher esses espaços, lançamos, em junho, o projeto Gari do Óleo”.
Em parceria com a Sabesp (Companhia de Sane-amento Básico do Estado de São Paulo), o projeto conta com trabalhadores capacitados para coletar o resíduo nas casas. Além da capacitação, esses pro-fissionais também recebem aulas de alfabetização, quando necessário, e ganham uma fonte de renda: R$ 0,25 por litro arrecadado. Por enquanto, o proje-to é voltado exclusivamente para Santos, onde cada bairro conta com um agente responsável que, devi-
damente uniformizado, facilita o aculturamento e o hábito de guardar o óleo consumido.
ReciclagemAtualmente, o óleo arrecadado pelo Biosantos é
enviado para uma recicladora no interior do estado. “Aqui na Baixada Santista não temos uma reciclado-ra de grande porte, apenas algumas entidades que, individualmente, transformam o resíduo em pro-dutos de limpeza. Nosso objetivo é ter nossa pró-pria recicladora na região para fabricar biodiesel”.
O ambientalista destaca que a destinação mais correta para o óleo de cozinha usado é o biocom-bustível, já que a sua utilização na fabricação de vernizes, cola e tintas seria apenas uma maneira de retardar a chegada de alguns derivados do mesmo ao meio ambiente. Usar o óleo de cozinha pós-uso na ração animal também não é recomendado, pois alguns produtos presentes no óleo saturado podem ser extremamente tóxicos, o que poderia causar sé-rios problemas aos animais e, por consequência,
Coleta seletiva concentra esforços nos ecopontos e no projeto Gari do Óleo
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ao homem. “Quando o óleo de cozinha usado é aproveitado na produção de biodiesel, evitamos uma série de danos ambientais provocados pelo uso inadequado do mesmo”.
Ele diz, também, que o biodiesel, ao substituir o diesel, reduz emissões de enxofre e outros materiais responsáveis, por exemplo, pelas chuvas ácidas e doenças respiratórias. “Além disso, sua transforma-ção em biodiesel ainda é viável economicamente, pois o biodiesel produzido a partir do óleo de cozi-nha (um litro de óleo saturado gera de 700 a 900 ml de biodiesel) sai em média 40% mais barato, quan-do comparado com aquele produzido a partir do óleo de algumas oleaginosas”, afirma.
Num cálculo rápido, Roberto Coutinho con-clui que, se fosse arrecadado todo o óleo de co-zinha produzido na Baixada Santista (1.700 mil habitantes), seria possível produzir combustível ecologicamente correto suficiente para o tráfego
de todos os ônibus municipais e intermunicipais da região. O que resultaria em um ar 28% menos poluído. “Só não conseguimos fabricar o biodie-sel, porque, para isso, seria necessário coletarmos mensalmente a quantidade mínima de 120 mil litros de óleo usado”.
Ações públicasA Sabesp também tem um trabalho voltado
à reciclagem do resíduo, o Programa de Reci-clagem de Óleo de Fritura (PROL). “O PROL já é uma realidade e está implantado nas cidades de Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. E avança a cada dia, a fim de levar maior conscientização para a população”, expli-ca Joaquim Ornink Filho, superintendente da companhia na Baixada Santista.
Nas cidades do litoral sul, a companhia fez parceria com as prefeituras locais para efetivar
meio ambiente
Quiosques na orla de Praia Grande também colaboram com a coleta
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Efeitos colateraisQuando lançado diretamente nos manan-
ciais, o óleo usado, por ser mais leve que a água, fica retido na superfície; dessa forma, cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxi-genação da água, e o resultado é o comprome-timento da base da cadeia alimentar aquática.
Quando atinge o solo, o óleo tem a capacida-de de impermeabilizá-lo, assim, dificulta a pe-netração da água da chuva, e facilita a formação de grandes enchentes.
O lançamento de resíduos nos leitos de rios e lagos provoca, ainda, a proliferação de microor-ganismos que contribuem para reduzir a quanti-dade de oxigênio na água. O que causa a morte de peixes e de outros organismos aquáticos e, até, do próprio rio ou lago. Esse tipo de dano am-biental contamina a água e toda biota aquática, com sérios riscos para a saúde humana.
programas de coleta do resíduo junto aos quiosques das orlas, mas, em Peruíbe, a coleta é feita especificamente nos estabelecimentos que manipulam alimentos.
Em Praia Grande, 45 dos 165 quiosques estão cadastra-dos nesse programa, iniciado no verão passado. O quios-que que ingressa no PROL recebe da prefeitura o Selo de Responsabilidade Ambiental. “No verão, cada quiosque utiliza cerca de 60 litros de óleo por mês; assim, chegamos a coletar 1500 litros entre os meses de dezembro de 2009 e fevereiro de 2010”, diz Marcelus Condé, chefe do departa-mento do Verde e Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Habitação e Meio Ambiente, de Praia Grande. Em bre-ve, o mesmo programa deverá ser implantado nas colônias de férias e condomínios residenciais.
Serviço: para participar do programa de reciclagem de óleo de fritura, o interessado pode entrar em contato com o Instituto Biosantos, pelo telefone (13) 3877 5042. Informações adicionais no site http://www.institutobiosantos.com.br.
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Há oito anos, elas eram 15 mil investidoras e, hoje, ultrapassam 115 mil, ou seja, quase um quarto do total de negociadores de ações no Brasil, segundo a Bovespa. E não é preciso ser milionária, não; com menos de R$ 50,00 já dá para adquirir cotas de empresas com capital aberto
comportamento
mulher,
Por Belisa Barga
Até a década passada, Bolsa de Valores era assun-to estritamente masculino, com raríssimas exceções. A imagem que ilustrava o tema era de um bando de indivíduos jovens, de terno, e berrando no meio de uma sala, cada vez que o gigantesco painel atu-alizava as informações. Hoje, a gritaria deu lugar a olhares atentos a monitores individuais (tudo é fei-to eletronicamente) e as mulheres enfeitam as salas, lado a lado com os representantes masculinos, além de investirem ativamente neste mercado de ações.
Na verdade, a mudança é decorrência do novo papel desempenhado pela mulher em todos os se-tores da atividade humana, nas últimas décadas. “Os homens eram os únicos encarregados de cuidar das finanças, mas a partir da 2ª Grande Guerra, as mulheres passaram a fazer parte desse cenário. Por ser recente, muitas ainda acreditam que investir em
ações, ou em novos produtos, não é para elas. Mas aquelas que investem, se saem muito bem”, explica Vera Rita de Mello Ferreira, doutora em psicologia econômica. De acordo com Vera, hoje as mulheres chefiam quase 20 milhões de famílias – aproxima-damente três de cada dez lares, e coordenam o orça-mento doméstico.
Atentas às mudanças, as empresas segmenta-ram os investimentos em produtos específicos para elas. “A entrada da mulher no mercado de trabalho e de ações fez com que corporações mudassem a abordagem, o marketing, o atendimento. Hoje, a maioria das famílias as tem como responsáveis pela decisão de compras. No mercado de ações, não se-ria diferente”, explica Mariana Prates, economista e colunista de um site de investimentos.
Mulheres em açãoEm 2002, a BM&FBovespa percebeu essa tendên-
Bolsa é assunto de
sim!
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cia e lançou uma pesquisa para conhecer melhor este novo aspecto ligado à mulher atual. O resulta-do norteou o pioneiro projeto ‘Mulheres em Ação’, campanha que incentiva a entrada das mulheres na Bolsa de Valores. A assessoria de imprensa da Bovespa informa que não há valor mínimo exigido para iniciar um investimento, pois varia conforme o preço da ação desejada ou da corretora escolhida. Existem ações de boas empresas comercializadas por R$ 39,00 a cota.
Ainda em menor número no mercado de ações, em comparação aos homens, Mariana Prates diz que elas estão preparadas para enfrentar as turbu-lências econômicas mundiais sem desistir do inves-
timento, já que, antes de comprar, pesquisam se a empresa é lucrativa, acompanham o mercado e pensam em longo prazo. Por exemplo, como seus filhos serão impactados caso determinada empresa cresça, explica a economista.
Por estarem inseridos no mundo do dinheiro há mais tempo, os homens são autoconfiantes na hora de aplicar, o que nem sempre é um bom negócio. As mulheres costumam ser mais bem sucedidas no mercado de ações. “Os homens pensam saber tudo e agem mais como investidores; elas não se sentem com essa obrigação. São mais conservadoras; só in-vestem de forma tão arrojada quanto eles quando se sentem seguras de que farão um bom negócio”, explica Vera Rita.
Outros fatores que as tornam melhores inves-tidoras são a resistência em resgatar valores nos momentos de queda ou euforia momentânea do mercado e não se desesperarem em períodos de cri-se. Vera diz que os homens costumam operar via home broker (ordens feitas pela internet) e passam o dia vendendo e comprando ações apenas pelo lucro imediato, e isso nem sempre compensa, em virtude das taxas e impostos gerados a cada operação. Já as mulheres aplicam com o intuito de reaver os lucros em longo prazo, pensam no futuro dos filhos e, con
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sequentemente, operam menos. A Bovespa desenvolve um trabalho de educa-
ção financeira, para orientar o planejamento do orçamento doméstico, organização das finanças, e como gastar menos do que se ganha para viabilizar a concretização de grandes objetivos – a compra de um imóvel, curso de especialização, projeto futuro, melhorar a aposentadoria ou até mesmo reservar dinheiro para uma emergência. Demonstra como o investimento em ações contribui para a expansão das empresas de capital aberto e para o fortaleci-mento da nossa economia.
Clube da Luluzinha
Para quem não quer investir sozinha, exis-tem os clubes de investimentos que permitem somente a participação de mulheres, como o Meninas com Dinheirama, um dos mais de dois mil clubes criados após o Mulheres em Ação.
A ideia do clube é familiarizá-las com o mercado de valores e mostrar como é simples investir em ações. Mariana diz que “aplicar na Bolsa não quer dizer dinheiro fácil. Pode-mos ou não ficar ricos, abrindo uma empre-sa, com a mega-sena, trabalhando. Por que não acreditar que também é possível com a Bolsa?”. Explica, ainda, que os ganhos de-pendem do tempo de aplicação, da empresa escolhida e da economia.
Uma boa sugestão para ganhar na Bolsa e construir um patrimônio futuro é ter um plano de investimentos, ou seja, comprar poucas ações por mês durante um bom tempo. Dependendo da quantidade de ações possuídas e do lucro das empresas, é possível ganhar valores signi-ficativos. Para Ricardo Pereira, sócio do Clube de Investimento Dinheirama, sorte é um com-ponente sempre bem-vindo, mas o fundamental
comportamento
Bovespa desenvolve trabalho de educação financeira
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Boas dicasAcompanhar os investimentos também é sim-
ples e pode ser feito on-line. Vale lembrar que o mercado oscila, portanto, recomenda-se investir valores que não sejam economias para projetos com urgência de realização e, sim, quantias ex-cedentes que possam ser resgatadas em longo prazo, além de sempre buscar orientação de pro-fissionais do setor. Uma boa hora para entrar na Bolsa é quando o mercado está turbulento, para comprar ações em baixa e vendê-las nos momen-tos de estabilidade. E sempre comprar poucas co-tas, para evitar grandes prejuízos caso algo não saia como planejado. A Bolsa, embora ofereça possibilidades de ganhos, é um investimento de risco e, como tal, suscetível a perdas.
é a participação efetiva do investidor no planeja-mento das aplicações. “Nos Estados Unidos, exis-tem clubes de investimento que fizeram muito sucesso por serem feministas, como o caso das senhoras de Beardstown, já sexagenárias. Aqui, existem clubes e revistas voltados a esse público com bons resultados ”.
O primeiro passo para entrar no mercado de va-lores é procurar uma corretora, responsável pelas ordens de compra e venda das ações, ou por inter-médio do banco com o qual trabalha. O crescimento no número de investidoras tem provocado alterações no setor e algumas corretoras mantêm mulheres nas mesas de operação para atender o público feminino; algumas oferecem investimentos para jovens, que podem aplicar suas mesadas.
Serviço: para outras informações, acesse: bmfbo-vespa.com.br/mulheres ou dinheirama.com/agenda.
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Não abra mão do chocolate, mesmo com as temperaturas mais quentes. Consumido com moderação, essa delícia faz bem ao corpo e à mente. Um fato, aliás, já conhecido pelas civilizações pré-colombianas
gastronomia
Por Fernanda Lopes
O que vem à sua mente quando se fala em chocolate? Irre-sistível, delicioso, cremoso, prazer proibido? Pois saiba que a fama de vilão já é coisa do passado. Hoje, o chocolate se des-taca, também, por ser um alimento funcional. Ou seja, se con-sumido moderadamente, pode ser benéfico à saúde.
O chocolate em barra é composto de massa e manteiga de cacau, açúcar, substâncias flavorizantes e ingredientes adicionais (como castanhas, caramelo, frutas etc). Com grande valor nutricional, contém proteínas, cálcio, ferro, fósforo, vitaminas (A, E, B1, B2, B3, B6, B12 e C) e magné-sio. Tais valores nutritivos devem-se, principalmente, ao cacau, grande fornecedor de compostos bioativos como flavonoides e polifenóis, antioxidantes naturais que po-dem agir na prevenção de doenças do coração.
Mas, atenção, não é para detonar uma caixa de bombom
Prazera cada
pedaço
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Pudim de chocolate com Amaretto
Ingredientes: 2 ovos; 1/2 xícara de açúcar; 3 colheres (sopa) de cacau em pó; 2 co-lheres (sopa) de amido de milho; 1 pitada de sal; 2 xícaras de leite desnatado; 1 colher (sopa) de licor Amaretto, ou 1 colher (chá) de essência de amêndoa; 1/2 colher (chá) de essência de baunilha; 4 colheres (chá) de amêndoas sem pele, torradas e picadas.
Modo de preparo: bata os ovos até misturar bem e reserve; em separado, junte o açúcar com o cacau, o amido de milho e o sal. Misture e, gradualmente, acres-cente o leite enquanto bate. Aqueça em fogo médio e cozinhe por 15 minutos até ficar homogêneo. Mexa constantemente. Retire do fogo. Acrescente aos poucos, en-quanto mexe, a mistura do ovo. Retorne ao fogo e cozinhe por 2 minutos até ficar levemente espessa. Retire do fogo e adicione o licor e a essência. Coloque em taças, cubra com papel filme e mantenha na geladeira até gelar por completo. Descubra e salpique com a amêndoa picada. Sirva em seguida.
Rendimento: 4 porções (Receita Vigilantes do Peso)
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gastronomia
assistindo à tevê. É preciso moderação e, tam-bém, dar preferência aos que têm menos açúcar, como o amargo e meio-amargo, ou os com maior porcentagem de cacau, cada vez mais comuns nas prateleiras gourmets.
AfrodisíacoApesar de estes estudos científicos serem re-
centes, na antiguidade já se creditava poderes ao chocolate. Cultivado na região do atual México desde o ano 1000 a. C., o cacau era considerado sagrado e suas sementes usadas como moeda. Os astecas aprimoraram o conhecimento do produto e o consumiam como bebida fermentada e tem-perada com pimenta, o tchocolat. Tinha fama de afrodisíaco e só os reis o bebiam.
Foi levado para a Europa no século XVI, e con-quistou a aristocracia com a adição de baunilha e canela. As saborosas e irresistíveis barras de cho-colate surgiram no século XIX, provavelmente por meio dos monges. Mas, foram os italianos que pri-meiramente o transformaram em doces que nos fazem perder a cabeça até hoje. Aqui, três receitas bem simples para preparar em casa com esse ali-mento dos reis. Aliás, uma boa dica para as festas de fim de ano que se aproximam.
Taça musse de maracujá com chocolate
Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de creme de leite; 1 xícara e meia (chá) de suco de maracujá concentrado; 1 litro de sorve-te de chocolate. Para regar: calda de chocolate e cerejas para decorar.
Modo de preparo: para a musse, bata no liquidificador o leite con-densado, o creme de leite e o suco de maracujá por 2 minutos ou até ob-ter uma mistura homogênea. Leve à geladeira por 30 minutos. Em uma taça de sobremesa, alterne camadas de musse de maracujá, sorvete e fi-nalize com a musse. Cubra com a calda de chocolate e decore com uma cereja. Reserve no freezer e repita o mesmo com o restante das taças.
Rendimento: 6 porções. (Receita da Kibon)
Torta trufada branca e preta
Ingredientes: 1 embalagem de mistura para bolo de chocolate cremoso; 300ml de leite; 3 ovos. Para a trufa branca: 1 tablete de cho-colate branco picado (180g); 1 embalagem de creme de leite (200g). Para a trufa preta: 1 tablete de chocolate amargo ou meio-amargo picado (180g); 1 embalagem de creme de leite (200g); 1 colher (sopa) de conhaque. Para decorar: raspas de chocolate branco e preto.
Modo de preparo: prepare o bolo conforme as instruções da em-balagem. Retire do forno e deixe amornar para desenformar. Derreta o chocolate branco em banho-maria e misture com o creme de leite. Deixe descansar por cerca de 15 minutos. Coloque o bolo dentro de um aro removível, espalhe a trufa branca e leve à geladeira por cerca de 30 minutos. Derreta o chocolate preto em banho-maria, misture com o creme de leite e conhaque. Deixe descansar por cerca de 15 mi-nutos. Espalhe delicadamente a trufa preta sobre o chocolate branco. Volte à geladeira por mais 30 minutos. Retire o aro e corte em fatias. Coloque uma porção em um prato de sobremesa e decore com ras-pas de chocolate para servir.
Rendimento: 14 porções (Receita Dona Benta)
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56 Beach&Co nº 101 - Novembro/2010
Mescla de romantismo, modernidade e sex appeal, as saias com cintura alta atendem a todos os gostos femininos, e chega como uma forte tendência para o Verão 2011
moda
Por Karlos FerreraFotos KFPress
Já conhecidas de temporadas anteriores, as saias de cintura alta conquistaram mesmo os corações e corpos das mulheres, e continuarão por um bom tempo no guarda-roupa femini-no. Antenadas com essa tendência de mercado, as coleções de moda nacionais de Verão 2011 apresentaram modelos para todos os tipos físicos e preferências de estilo.
A altura da cintura ficou em um meio-termo interes-sante: acima da linha proposta pelo cós baixo, mas lon-ge de modelos superaltos, que chegam logo abaixo dos seios. É possível dizer então que o padrão ideal para a estação é na altura exata do umbigo, e os comprimentos pelo menos 5 cm acima dos joelhos.
A modelagem pode variar bastante, indo dos modelos lápis mais longos, até as mais curtinhas de babados, e isso é ótimo, pois acaba agradando mulheres de todos os estilos. A
Elegantes e versáteis
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silhueta godê foi amplamente utilizada, com tecidos esvoaçantes e em tons pastéis e delicados.
As saias mais clássicas, inspiradas na década de 1950 com o New Look, foram propostas por marcas que apostam no romantismo e na feminilidade como a chave do Verão 2011. Seja qual for a opção, ficam lin-das quando usadas com sapatilhas, uma bela sandália de salto ou até mesmo uma ankle boot. Tendo sempre em mente como usar as saias de cintura alta, a mulher pode imaginar qual ideia deseja transmitir (feminilida-de ou sensualidade) e escolher o modelo certo para a ocasião proposta.
Consultório de moda
Qual o comprimento ideal de blusa para usar com calça legging? As leggings devem ser sempre usadas com blusas que cubram o bumbum. Mesmo a mulher mais ma-grinha fica vulgar se usar uma calça tão colada com uma blusa curta. Portanto, entre nas batas alongadas, nas cami-setas amplas e nas camisas compridas. Outra boa ideia é usar vestidinhos com sua legging para um resultado femi-nino e antenado.
É obrigatório usar bolsa e sapato da mesma cor ou eles podem ser diferentes? Se podem ser diferentes, até que ponto? Eles não só podem como devem ser diferentes. Fa-zer conjuntinho com o sapato e a bolsa já foi uma regra da
moda, mas, hoje em dia, é coisa do passado. Você até pode usar tudo da mesma tonalidade ou criar um efeito ton sur ton, mas o melhor é escolher cores totalmente diferentes, mas que combinem entre si. Boas combinações: amarelo e marinho, vermelho e azul, marrom e rosa. Dica: preto e branco combinam com qualquer outro tom.
Dá para usar tons fluorescentes no trabalho? A cor forte dá um toque de modernidade ao visual de trabalho e vale o truque quando se quer exibir um estilo marcante numa reunião ou apresentação de negócios, por exemplo. Nada de se cobrir com o tom da cabeça aos pés: uma bolsa po-derosa, uma camisa ou um cardigã é suficiente. Trabalhe com os contrastes e compense a ousadia da cor com calças e saias de cortes de alfaiataria, que são clássicas.
A saia de cintura alta é charmosa, versátil, romântica, chique e até
mesmo despojada; tudo depende do modelo e tecido. Esta peça ganhou
bastante destaque e promete não sair de cena tão cedo. Toda mulher
deve ter pelo menos um modelo em seu guarda-roupa
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Coluna Chic // Gabi Montoro
As festas comemorativas dos inesquecíveis 15 anos são grandes eventos na vida de uma família. Por isso, merecem ser registradas e guardadas com carinho
Nei Barbosa e Irineusa Os colírios Dudu e Emilio Surita com a aniversariante Tatiane Alexandre Birman entre os 300 convidados de Tati
A aniversariante Thais e os papais Aldo e Martha Tavares
Festa Thais
Em Guarapiranga, Gabi e Luma Montoro Figueira entre as irmãs Nascimento Camila Sessa e Thalita Colombo Barbosa
Na Piccola Forneria....
Jandira Covas e a filha Paula Maurício e Denise Covas Borges
Samantha Scarpini , Rafael Grizzo e Sabrina Dinau, no lançamento do site Seu Evento.net no Griffe Hall
Festa Tati Barbosa
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Festa Mariana Pace
Vanessa Vasques e as filhas Bia e Mariana Mariana e seu pai
Henrique Pace na hora da valsa
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Lançamento do Portal Seu Evento.net
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Por ai...
Teodora e Mariana Barbuy, com o filho João
Melissa Moraes Andrade
Carol Hanoud, Roberta Torre e Gabriel Vasconcelos
Rodrigo Lombardi ladeado por Beth Montoro e Rosa Maria Doneaux
Em Ilhabela, Paula Mariuti com a família na vila
Juliana Menano, linda numa festa de casamentoKatia Longobardi e Edna Thamas
Casamentos...
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62 Beach&Co nº 101 - Novembro/2010
Flashes
Em sua segunda participação na Santos Offshore, a revista Beach&Co marcou presença neste que é um dos maiores eventos de petróleo e gás do país, realizado anualmente no Mendes
Convention Center, em Santos. Veja, abaixo, alguns momentos desta concorrida feira
José Paulo Gomes de Amorim, Osmar Santos, Maria Fernandes e Mauricio Quarezemn
Ribas Zaidan ladeado pelos empresários Luiz Augusto e Frederico Ribeiro
Ribas Zaidan, Luiz Carlos Rachid, José Luiz Marcusso e Mauro Orlandini, no estande da revista Beach&Co
Família Zaidan em ritmo de comemoração. No mês em que a Beach&Co publicou sua edição de número 100, o empresário estreou idade nova e festejou a data em festa surpresa no estande da revista
O presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e o empresário Roberto Haddad, durante visita aos estandes da Santos Offshore
Prefeita de Guarujá Maria Antonieta de Brito, Ribas Zaidan e o prefeito de Bertioga Mauro Orlandini, em brinde ao primeiro neto de Ribas, Yuri Conde Guerreiro Zaidan, nascido dia 16 de outubro
Artur Palici e Osmar Santos em teste drive no triciclo elétrico da Eletricsmart
A presidente da Caixa Econômica Federal Maria Fernanda e o empresário Armênio Mendes, atentos aos avanços que o pré-sal pode trazer para o litoral
Roberto Zaidan, Toninho Rodrigues, prefeito Orlandini, Joaquim Hornink e Piotto, ambos da Sabesp
Walmir Semeghine, responsável pela organização da Santos Offshore, um grande evento de petróleo a gás, que atrai empresas de todo Brasil
Beach&Co nº 101 - Novembro/2010 63
Felicidades aos aniversariantes Bento Antônio Américo Monte Alegre e Valéria PortazioQue a saúde e a paz estejam sempre presentes em suas vida
Os netos Bianca, Mariana, Letícia e Eduardo fizeram coro no tradicional Parabéns a Você
Eduardo, nos braços do pai Edu Magrão, Paola, Mariana, Tio Bento, Mirian, Carla, Paulo e a pequena Letícia
Família Monte Alegre: Mirian, Paola, Bento Antônio e Paulo. Tio Bento estreou idade nova no dia 10 de outubro
O deputado estadual Bruno Covas prestigiou o aniversário do também tucano Tio Bento
Família Gomes: o casal João Carlos e Izilda ladeado por filhas e genros - Miúcha, Paulo Miyashiro, Alexandre, Natacha, Bruno e Wanessa
Drª Solange, Bárbara e Drº Rubens Alves
Rafael e Fabiane Pulga
O maridão Rodrigues e a aniversariante Valéria Portazio
O casal Carlos e Renata Lasalvia
Bruna Portázio com os pais Rodrigues e Valéria
Valéria Portazio aniversariou no dia 5 de novembro e comemorou a data no Restaurante Gaiana, na Riviera de São Lourenço
Esmael e Neusa Pulga
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“Destaques” // Luci Cardia
Em destaque, reuniões de amigos que celebram o prazer do convívio na nossa bela Bertioga
Washington Pretty, Sérgio Gonçalves, Camilo Di Francesco, Roberto e Sidnei Haddad
Os amigos Washington Pretty, José Cardia e Ivan Piccolli
O aniversariante Antônio Carvalho, ao lado do filho Giovanni, também aniversariante, da esposa Ivanete e do primogênito Felipe
O aniversariante Fernando Cardia comemorou a data no colégio Objetivo, ao lado dos amigos. Parabéns!
Fernando ladeado pelos amigos Euclides e Edivania Mores
Augusto de Oliveira e Martinho Marques Ah! Essas mulheres da TAR, Ana Piccolli, Karina Haddad, Patrícia Ribeiro, Luci Cardia, Ivanete Lucatti, Leonira Marques e Rosely Valença
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Beach Society // Gabriela Bueno
Pessoas marcantes, lugares e festas agradáveis... o dia a dia do litoral norte, que já se prepara para as muitas atrações de dezembro
A aniversariante Roseli Primazzi, primeira-dama de São Sebastião
O prefeito de Ubatuba Eduardo Cesar, Cel. Goes e Satto
Ribas Zaidan e Jorge Couto, na livraria Satélite
Anny Alvarenga e Jorge Monteiro A paisagista e empresária Erica Onoda Thyta Monteiro e Gabriel Hatoun, da banda Nosock’s
Patrícia e Gustavo De Caprio A empresária Simone Balbino, da Balsi Academia
Os atletas Luis Paulo, Taufick Salloum e Thiago Giacomelli
Priscila e Anderson Pantera O casal Ricardo e Gabi Fontana Agenor e Laura Paes
66 Beach&Co nº 101 - Novembro/2010
“Celebridades em Foco” // Edison Prata
O vereador Gilberto BenziPatrícia Franco e Rita De Larrea
Uma turma bertioguense: Antônio Lopes, vereador Antônio Rodrigues, Elpídio Ferrarezi, vereador Ney Lira, Rodrigão e Luiz Henrique Capellini
Roberto, da Hair Stylist, um dos melhores profissionais da beleza
Tudo está bem quando estamos ao lado de pessoas que nos querem bemUm brinde à sociedade guarujaense
Os amigos empresários Hugo Rinaldi e Alfredo De Larrea
O empresário Ricardo Roman e João Dória. Uma grande amizade
Estela Lang e Késia Bevilacqua, proprietárias da loja Originaly
O delegado titular de Guarujá Dr. Cláudio Rossi, a secretária de Turismo Maria Eunice Leão Grotzinger e Ribas Zaidan
A linda advogada Patrícia Santana
Dr. Raul Pereira Barreto, presidente da Sociedade Amigos da Praia de Pernambuco