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ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Apresentação€¦  · Web viewA pecuária também exerce grande influência. A produção anual de mais de 160 milhões de aves coloca o Paraná na liderança nacional do setor

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ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃESENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ORTIGUEIRA2007

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO II. MARCO SITUACIONAL..............................................................................04II.1. Identificação.................................................................................................04II.2. Aspectos Históricos......................................................................................04II.3. Organização do Espaço Físico.....................................................................05II.4. Cursos Ofertados..........................................................................................06II.5. Quadro de Pessoal........................................................................................07III. Objetivos Gerais.............................................................................................07IV. Descrição da Realidade..................................................................................08V. Análise Crítica da Escola................................................................................10VI. Perfil da População Atendida........................................................................12

VII. MARCO CONCEITUAL.............................................................................12VII.1. Filosofia e Princípios Didáticos.................................................................12VII.2. Concepção de Homem...............................................................................12VII.3. Concepção de Educação............................................................................13VII.4. Concepção de Conhecimento....................................................................15VII.5. Concepção de Sociedade...........................................................................16VII.6. Concepção de Inclusão..............................................................................17VII.7. Concepção de Necessidades Educacionais Especiais...............................18VII.8. Concepção de Currículo............................................................................18VII.9. Concepção de Aprendizagem....................................................................19VII.10 Concepção de Avaliação...........................................................................19

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VIII. Fundamentação Teórica...............................................................................20VIII.1. Metodologia..............................................................................................20IX. Normas de Convivência..................................................................................21X. Princípios da Gestão Democrática...................................................................23X.1. O Papel das Instâncias Colegiadas ...............................................................23

XI. MARCO OPERACIONAL ............................................................................26XI.1. Matriz Curricular..........................................................................................26XI.2. Propostas Curriculares..................................................................................27- Ciências...............................................................................................................27- Artística...............................................................................................................35- Educação Física...................................................................................................43- Ensino Religioso.................................................................................................51- Geografia............................................................................................................54- História...............................................................................................................59- Inglês..................................................................................................................62- Língua Portuguesa..............................................................................................67- Matemática.........................................................................................................73XII. Projetos que a Escola Desenvolve................................................... ............76XIII. Planos Especiais Para Intervenção Pedagógica..........................................78

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XIV. Plano de Ação dos Diferentes Atores da Escola.........................................80 XV. Plano de Avaliação do Projeto Político Pedagógico ...................................83

IntroduçãoO projeto pedagógico é um documento que exige profunda reflexão

sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo. Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico coletivo. Ele é concebido com base nas diferenças existentes entre seus autores, professores, equipe, técnica – administrativo, pais, aluno e representantes da comunidade local.

O Projeto Político Pedagógico é um instrumento clarificador da ação educativa da escola em sua totalidade. É no Projeto Político Pedagógico que a escola se posiciona em relação a seu compromisso com a educação de qualidade para todos os alunos.

O projeto político pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso todo projeto pedagógico é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.(...) Veiga, 1995)

O projeto político – pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade.

A prática de construção de um projeto deve estar amparada por concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes, pois o projeto está constituído de ideologia, valores, princípios e principalmente tem como parâmetro à construção de homem e sociedade que deseja construir.

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II. MARCO SITUACIONALII.1.Identificação

A Escola Estadual Maria Loiola Guimarães está situada a Rua Platão, nº 239, na Vila Gomes, no município de Ortigueira. Oferta o ensino fundamental de 5ª a 8ª séries no período matutino.Seu alunado é composto por alunos da própria localidade e por alunos oriundos de localidades como Basílio, Bairro dos Sales, Água das Pedras, das Vilas Rurais, Barra Grande, Assentamento Imbauzinho,Colônia Augusta Vitória,Vila Guarapuava, Serra Pelada, Rio Bonito,Faxinal dos Machado e das áreas indígenas.

Em sua maioria são de famílias de pouco poder aquisitivo que contam com o auxílio do governo como o bolsa escola e outros.Em pesquisa feita através de um questionário respondido pelos alunos, descobrimos que muitos moram em casas de alvenaria e, um número pequeno, em casas de madeira.Muitas dessas residências foram construídas com ajuda de projetos sociais desenvolvidos pelo estado e/ou município e contam com luz e água tratada. Também possuem eletrodomésticos como geladeira, televisão, rádio e alguns, um número razoável, possuem computador. O telefone celular também é outro bem encontrado na maioria das famílias de nossos alunos.

Embora a escola receba alunos de diversas localidades, a realidade sócio-econômica-cultural apresenta-se muito parecida, ficando diferenciado apenas o alunado que vem da área indígena cujo aspecto cultural e social é muito diferenciado dos demais.

Nossa escola pertence ao Núcleo Regional de Telêmaco Borba. Foi implantada no ano de 1996, sob o parecer nº 499/96. È mantida pelo governo do Estado do Paraná, tendo como ato de designação a autorização de funcionamento do Ensino Fundamental a Resolução 764/96, D.O.E 06/03/96, Parecer nº 499/96 e reconhecimento de curso com Resolução 1858/03, D.O.E 11/08/03, D.O.E 11/08/2003, Parecer nº 486/03.

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II.2 Aspectos Históricos

Em 1995, no Município de Ortigueira, Estado do Paraná, foi construída a Escola Maria Loiola Guimarães, localizada na Vila Gomes a Rua Plutão, nº 239, com área e terreno de 2.340 m2.

O nome da Escola foi dado em homenagem a primeira Professora do Município de Ortigueira, Professora Maria Loiola Guimarães, pelos inúmeros trabalhos realizados em prol da Educação.

Em 1996, com autorização de funcionamento, foi implantado o Ensino de 5ª a 8ª series de forma gradativa: diurno e noturno, de acordo com o seguinte cronograma:1996 – 5ª e 6ª series;1997 – 7ª séries;1998 – 8ª séries.

Em 1996, foi designada a primeira Diretora do Estabelecimento Célia Aparecida Banach, formada em Geografia pela Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente cujo mandato teve duração e 5 anos.

Em 2001 foi designado como Diretor do Estabelecimento Nilson Correa, formado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Ciências e Letras de Jandaia do Sul. Seu mandato teve duração de um ano.

Em 2002 foi designada como Diretora do Estabelecimento Claudia Costa Cabral, formada em Matemática pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.Seu mandato teve duração de dois anos.

Em 2004, foi designada como Diretora do Estabelecimento, após ter sido eleita pela comunidade escolar, Marli Terezinha Serckumecka, formada em Geografia pela Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente.Reeleita, seu mandato foi prorrogado até o ano de 2008.

II.3 Organização do espaço físicoA Escola Estadual Maria Loiola Guimarães foi construída em um

terreno cuja extensão total é de 2.340 m2 e a área construída é de...................... m2..O espaço construído está dividido da seguinte forma:06 salas de aula permanente;03 salas locadas;01 sala de aula provisória; 01 sala dos professores, onde, no mesmo espaço, funciona a biblioteca. 02 secretarias, sendo uma municipal;01 cozinha – despensa – almoxarifado cujo espaço é usado junto com o município; 02 banheiros: Feminino e Masculino;01 saguão;

A Escola também dispõe dos seguintes Materiais Didáticos: Livros para pesquisa;Mapas;

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Globo;Dorso anatômico;Bolas;Conjunto de ginástica

A Escola também possui os seguintes Equipamentos:02 mimeógrafos;01 projetor de Slides, tela;02 retroprojetores;05 televisores;04 vídeos cassete;01 antena parabólica;02 suportes para TV e Vídeo e 02 suportes de madeira para TV e Vídeo;01 máquina de escrever;05 armários de aço;01 roupeiro;04 arquivos de aço;03 mesas escrivaninha;01 mesa maquina de escrever;03 mesas de professor;02 cadeiras estofadas;01 liquidificador;01 maquina fotográfica;01 batedeira comum;01 batedeira industrial;01 fogão;02 freezers;01 lavadora auto pressão04 mesas para o refeitório;08 bancos;01 escada;01 cortador de grama;01 som micro sistem;01 geladeira.

II.4. Cursos OfertadosA Escola Estadual Maria Loiola Guimarães oferta o ensino

Fundamental de 5ª a 8ª série, contemplando as disciplinas do Currículo nacional conforme a matriz curricular abaixo.

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - LEI 9394/96

NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Ortigueira

ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Maria Loiola GuimarãesENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 - Ensino Fundamental TURNO: MatutinoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - Simultânea MÓDULO: 40

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Semanas

BASENACIONALCOMUM

5ª SÉRIE

6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTES 2 2 2 2CIENCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA

3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO*

1 1

GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA

PORTUGUESA4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4SUBTOTAL 22 22 23 23

PARTE DIVERSIFICA

DA

L.E.M-INGLES**

2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: Matriz curricular de acordo com a LDB N. 9394/96 Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o

aluno. O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

II.5. Quadro de PessoalA estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:

Equipe Pedagógica

NOME NÍVEL DE FORMAÇÃO

FUNÇÃO

Márcia Cristina da Silveira Kiya Superior Completo Pedagoga

Equipe Administrativa

NOME NÍVEL DE FORMAÇÃO

FUNÇÃO

Luciane Cordeiro Ensino Médio Completo

Serviços Gerais

Maria Jose Antunes Ensino Médio Completo

Serviços Gerais

Marli Lopes dos Santos Ensino Médio Completo

Serviços Gerais

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Marli Terezinha Serckumecka Ensino superior completo

Diretora

Roseli Inês Bryk Franco Superior (em Curso) Secretária

Sonia Maria Diatchuki Ensino Médio Completo

Serviços Gerais

Corpo Docente

PROFESSORES HABILITACAO DISCIPLINAÉder P.da Silva História História/Ens. Reli.Flaviane Lorencini de Almeida Letras/Espanhol Língua PortuguesaLuiz Gustavo Laroca Educação Física Educação FísicaEdnéia Bugila de Aquino Letras/Inglês Educação ArtísticaFrancisca Kelly Siqueira Ciências/Biológica CiênciasLuciane Regina Valenga Ciências/Biológica Ciências/MatemáticaLiliam da Cruz Letras/Inglês Líng.Port/HistóriaMárcia B. Serckumecka Letras/Pedagogia Ingl../Ens. Reli.Maria da Luz Santos Geografia GeografiaRozilei dos Anjos Barbosa Matemática MatemáticaElizabeth Pereira de Araújo Matemática MatemáticaMarliane Barbosa de Almeida Letras/Inglês Ingl./Artes/Ed.Física

III. Objetivos Gerais Desenvolver postura crítica e inclusiva, universal frente ao projeto

pedagógico da escola, percebendo o significado da importância de sua construção coletiva, suas implicações na conquista de qualidade do processo de ensino-aprendizagem e entendendo-o como instrumento orientador das atividades de cada membro da comunidade escolar, bem como a construção da autonomia da escola.

A nova L.D.B., em seu art. 13, incumbindo os docentes da tarefa de participar da elaboração, execução e da avaliação do projeto pedagógico explicita a importância da presença dos professores como sujeitos vinculados a processos de socialização, sujeitos que se reúnem numa prática intencionada a qual todos os segmentos da comunidade escolar, tem a oportunidade de combinar o fazer pedagógico com a reflexão.

IV.Descrição da Realidade

PAÍSCom um território de 8.547.403 Km2 e uma população total de

aproximadamente 165.200.000 habitantes (IBGE 1990), o Brasil se destaca por possuir um dos mais vastos territórios do mundo e ser um dos países mais populosos do planeta. Assim ocupa a quinta posição entre os estados com maior território, superado apenas por Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. No tocante á população total, o país também é o quinto mais populoso do globo, superado apenas pela China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Na América Latina, o Brasil é o maior país e também o

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mais populoso. Ocupa quase a metade da América do Sul (47%) e sua população corresponde a aproximadamente 51% da população total. Trata-se do país mais industrializado da América Latina e o segundo do Sul, atrás somente da China. Contudo, o padrão de vida da maioria é baixo, bem menor que o de algumas nações latino-americanas como Venezuela, Chile, Uruguai, Bahamas, Porto Rico, Trinidad Tobago, Argentina e outros.

A produção econômica brasileira - com um PNB de cerca de 900 bilhões de dólares (1999) é a oitava do mundo, atrás da dos Estados Unidos, do Japão, da Alemanha, da França, do Reino Unido, da Itália e da China, mas quando dividimos esse PNB pelo número de habitantes, calculando assim a renda per capita, obtemos uma média que não é alta nem demasiadamente baixa. Trata-se de um valor considerado médio em termos mundiais: 4.720 dólares (1999), um pouco superior ao da Rússia, por exemplo, e inferior ao de vários países latino-americanos. Mas a distribuição dessa renda nacional é extremamente concentrada: os 10% mais ricos da população detêm 47,9% da renda nacional, os 30% intermediários ficam com 34% , e os 60% mais pobres ficam com apenas 18,1% da renda nacional. É uma das distribuições de renda mais desiguais do mundo, semelhante apenas à de alguns países africanos extremamente pobres, como Serra Leoa ou Guiné Equatorial. Até o Paraguai, a Colômbia e a Bolívia têm uma distribuição de renda mais equilibrada.

No que diz respeito ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), a classificação do Brasil é deplorável, inferior à de inúmeros outros Estados latino-americanos. No tocante à qualidade de vida da população, medida pelo IDH, o Brasil ocupa tão-somente o 18º lugar na América Latina e o 79º lugar no mundo.

ESTADO

De clima subtropical e localizado na Região Sul, o Paraná abriga o que restou da mata de araucária, uma das mais importantes florestas subtropicais do mundo.

O estado é o maior produtor nacional de grãos. É líder na produção de milho, trigo, feijão e aveia e o segundo de cevada e soja. Nos últimos anos, várias indústrias automobilísticas, como a Audi/Volkswagem e a Renault se instalaram no estado, o que contribuiu para um significativo crescimento no setor.

A pecuária também exerce grande influência. A produção anual de mais de 160 milhões de aves coloca o Paraná na liderança nacional do setor. O estado é o segundo maior produtor de suínos, apenas atrás de Santa Catarina.

A renda percapita do estado está entre as sete maiores do país. Mas a taxa de mortalidade infantil é de 20,7 para cada mil nascidos vivos, que, mesmo abaixo da média nacional, é a maior da Região Sul. Quase metade da população não tem acesso à rede de esgoto.

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Possui uma área de 199.314,9 Km2 e uma população de 10.135.388 habitantes.

A capital, Curitiba, é conhecida internacionalmente por oferecer uma boa qualidade de vida e ser um laboratório de inovações urbanas.MUNICÍPIO

A formação histórica das comunidades que integram o município de Ortigueira está vinculada a vários processos migratórios. Ortigueira foi colonizada por migrantes vindos de várias regiões do Paraná, são Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Localiza-se no centro do Estado, no Segundo Planalto paranaense na região dos Campos Gerais a uma altitude de 760 m acima do nível do mar. O clima é subtropical úmido, mesotérmico, de verões frescos e ocorrências de geada. A economia é voltada para a agricultura, pecuária e apicultura. Ortigueira detém o maior rebanho bovino do Estado, com cerca de 250 mil cabeças de gado e também é um dos maiores produtores de mel do Paraná.Faz divisa com outros 11 municípios: ao Norte com Tamarana, São Jerônimo da Serra e Sapopema, ao Sul com Reserva, Imbaú, Tibagi e Telêmaco Borba; ao Leste com Curiúva e ao Oeste com Faxinal, Grandes Rios , Rosário do Ivaí e Mauá da serra. Está a 247 Km da capital Curitiba, 135 km de Londrina e 135 km de Ponta Grossa. Segundo o Senso 2000 possui uma área de 2.430 km², tendo um contingente populacional de 25.180 habitantes, sendo que 66% da população reside na Zona Rural, onde se percebe a maior taxa de pobreza.

Apesar de alguns avanços, Ortigueira ainda tem um grande desafio a vencer: melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, este índice é elaborado pela ONU e mede a qualidade de vida das pessoas em 147 países no mundo. São computados basicamente os dados sobre a renda, a expectativa de vida e a escolaridade. Após os dados computados é feita uma escala de 0 a 1, quanto mais perto de 1 estiver o país, melhor é seu desenvolvimento.

O Paraná está entre os melhores estados brasileiros. O melhor IDH-M (município) é o de Curitiba 0,856 e o pior é o de Ortigueira 0,620. O município sustenta esta colocação a duas décadas, pois no IDH-M de 1991 também se encontrava em último lugar. Em esperança de vida somos o 2º pior. A expectativa de vida de um cidadão de Ortigueira é de apenas 61 anos, enquanto em outros municípios é de 77 anos. Quanto ao índice de educação, quando analisada a taxa bruta de freqüência escolar estamos em 3º lugar, porém em relação à taxa de alfabetização de adultos ficamos novamente em último lugar com 72%. Assim conforme o IDH-E (escolaridade), nossa colocação é a última do estado, 0,687, nenhum outro município do Paraná tem uma média abaixo de 0,700. Quanto à renda, esta gira em torno de R$ 116,00 mensais (per capita), no IDH-R (renda) este número representa 0,566, mas sabemos que muitas pessoas do município não recebem nem a metade deste salário para toda a família.

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DADOS POPULACIONAIS: IBGE- (2000)*População Censitária: 25.180 habitantes*Taxa de crescimento: (1996-2000)*População Urbana: 8.356 hab.*População Rural: 16.824 hab.*IDH Infantil: 0,343 – UNICEF (2001)*Taxa de Mortalidade Infantil: 43,07 % IBGE (1998)

REALIDADE ECONÔMICA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Número de Estabelecimentos-Rais

MTP 2003 407

Número de Empregos MTP 2003 2.874Produção de Soja IBGE 2003 30.000 ToneladasProdução de Milho IBGE 2003 35.400 ToneladasProdução de Trigo IBGE 2003 14.960 ToneladasBovinos IBGE 2003 208.175 CabeçasEqüinos IBGE 2003 7.130 CabeçasGalinhas IBGE 2003 108.000 CabeçasOvinos IBGE 2003 14.116 CabeçasSuínos IBGE 2003 26.862 CabeçasValor Adicionado-Produção Primária

SEFA 2004 54.138.839 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado Indústria

SEFA 2004 4.241.709 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado Comércio/Serviços

SEFA 2004 7.303.811 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado-Recursos/Autos

SEFA 2004 3.569 R$ 1.00 (P)

Valor Adicionado – Total SEFA 2004 65.687.928 R$ 1.00 (P)

Receitas Municipais Prefeitura 2003 14.427.448,75 R$ 1.00*(P) Dado preliminar

Segundo o governador do Estado Roberto Requião “O Paraná está em dívida com Ortigueira, que foi esquecida pelos governos estadual e federal. A situação do município é uma vergonha para o Estado e o governo tem a obrigação moral de resolver o problema”. Discursos à parte, sabem que já está mais do que na hora das autoridades começarem a fazer alguma coisa pela população pobre do município, porque é ela quem sofre as conseqüências destes números, que na verdade não são apenas números, mas sim pessoas que passam fome, que não tem estudo, moradia adequada, saúde, enfim, qualidade de vida.

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V. Análise Crítica da Escola

Esta análise foi elaborada através de respostas obtidas de um questionário diversificado que foi respondido por professores, alunos e funcionários deste estabelecimento.

Na visão dos Professores

Na visão dos professores, a organização e o funcionamento da escola é muito bom, mas, a estrutura ainda precisa ser melhorada, pois faltam salas de aula, espaço para a organização de uma biblioteca,espaço para o laboratório de informática, o que acaba prejudicando o desempenho do trabalho escolar.O ambiente de trabalho é agradável, pois há um clima de cordialidade e interação entre os professores o que contribui para o bom andamento do trabalho na escola.Na visão dos alunos

Os alunos dizem gostar da escola, mas gostariam que melhorassem alguns aspectos como: a construção de uma quadra para brincarem na hora do recreio e para a educação física, melhorias na biblioteca da escola, pois não há espaço e são poucos os livros para pesquisas e a construção de mais salas de aula.O banheiro da escola também foi citado como sendo uma área que precisa de melhorias. De forma geral, estão satisfeitos, gostam de estar com os colegas e com os professores.Acham melhor vir para a escola do que ficar em casa.

Na visão dos funcionários

Para as funcionárias a escola é um bom local para trabalhar. A forma como o trabalho está dividido contribui para que possam desenvolver suas atividades com sucesso. Em relação ao trabalho com os alunos, principalmente na hora do recreio, sentem um pouco de dificuldades pelo fato de alguns alunos não respeitarem as regras, desobedecendo e não respeitando o que elas falam. De modo geral se sentem à vontade em seu trabalho e gostam do ambiente que a escola proporciona.Pontos Positivos

Embora a escola contemple alguns problemas, podemos enfatizar os pontos positivos que a ela dá sustentação, estimulando o saber (do latim sapere que significa “ter gosto”,) entre eles:Diretor e equipe pedagógica dedicada;Professores assíduos e conhecedores;Elaboração e execução de projetos;Equipe pedagógica/direção/professores unida;Ausência da violência;Alunos assíduos;Realização de reuniões de pais e APMF periodicamente;Merenda escolar respeitando os hábitos alimentares da região;Transporte escolar adequado;

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Utilização tecnológica (TV e vídeo, som);Cumprimento da carga horária;Avaliação adequada.Pontos Negativos

Vivemos em uma sociedade capitalista, e os focos negativos são alicerces para a construção de uma sociedade consciente.Os problemas visíveis que impedem o crescimento da comunidade escolar em pauta referem-se:Falta de profissional habilitado para trabalhar com alunos com necessidades especiais educacionais;Escola não adaptada para receber alunos com necessidades especiais educacionaisFalta de espaço físico para construção de:Biblioteca;Quadra esportiva Laboratório de ciências;

Livros didáticos não suficientes.

VI. Perfil da População Atendida pela Escola

Em nossa escola recebemos alunos de diversas localidades. Em sua maioria são de família de pouco poder aquisitivo e com muitas dificuldades.Os pais não possuem um emprego fixo, trabalhando como diaristas em plantações de tomate ou em outras atividades de pouca rentabilidade.São crianças de 10 a 17 anos que apresentam muitas dificuldades na aprendizagem. Essas dificuldades, na maioria das vezes, está relacionada á questão sócio-cultural, isto é, os alunos não têm muito acesso a informações e lazer. Apesar da maioria ter televisão, não costumam ver programas como jornal ou seriados jornalísticos, tendo preferências por filmes, desenhos e novelas.Muitos apresentam problemas familiares, o que faz com que cheguem á escola sem muito referencial, não sabendo respeitar professores e colegas, o que de certa forma, acaba gerando uma certa indisciplina e prejudicando o trabalho em sala de aula.

VII. MARCO CONCEITUAL

VII.1. Filosofia e Princípios Didáticos

A educação e ação solidária têm consciência clara de que todos desenvolverão um trabalho dinâmico e que desta forma construiremos e democracia através da análise e reflexão de nossa prática em sala de aula, tendo como meta uma sociedade mais justa, igualitária, transformadora, emancipatória, inclusiva e universal, onde todos tenham acesso ao conhecimento e dele possam se apropriar.

Assim sendo a Escola Estadual Maria Loiola Guimarães – Ensino Fundamental, tem por finalidade oferecer uma educação ampla de

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realidade sócio-cultural e econômica garantindo assim, a função de ensinar bem, desenvolvendo o conhecimento do educando de acordo com suas necessidades e auto-realização assegurada à formação do cidadão pelo domínio do saber.

Segundo Ilma Veiga, a autonomia é, pois questões fundamentais numa instituição educativa envolvendo quatro dimensões relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam direitos e deveres, e principalmente, um alto grau de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da comunidade escolar. As diferentes dimensões da autonomia são interdependentes.

Compete aos docentes, a equipe pedagógica e funcionários elaborar e cumprir o plano de atividades. É por esse caminho que vai sendo construído o planejamento participativo e as estratégias de ação da escola (Ilma Veiga).

VII.2.Concepção de homemAs ciências progrediram enormemente nestas últimas décadas. Os

campos por ela estudados estão se ampliando cada vez mais. A existência de um ônibus espacial já superou o limite da ficção científica e da imaginação. A engenharia genética está, gradativamente, entrando na estrutura da vida. Os meios de comunicação trazem o mundo cada vez mais perto de nós. Os computadores tomaram conta de nossa economia. A cibernética programa as atividades humanas. Provocam-se chuvas, desfaz-se trovoadas. Uma realidade, porém, parece estar sendo menos conhecida, ou pelo menos não tão estudada quanto os campos das ciências mais exatas: o HOMEM. Neste desenvolver das ciências, o homem deveria ser o assunto mais importante, pois tudo que pode ser inventado ou descoberto só terá sentido se vier ao encontro da felicidade e do bem-estar dele próprio. Ou seja, de nada adianta progredirmos em todos os setores se não conhecemos mais a pessoa humana.Estudar ou conhecer todas as coisas e desconhecer o que é o homem é semelhante à pessoa que pretende ser um excelente jogador de futebol, mas tem suas pernas amputadas. Isso quer dizer que é impossível querermos um mundo melhor, mais desenvolvido, mais humanitário se não tivermos antes em nossa mente uma concepção ou idéia do que seja o homem, aquilo que pretendemos ser, aquilo que a sociedade pretende ser e, também, aquilo que o país deseja ser, dependerá da visão de pessoa que nós tivermos. Assim sempre aconteceu, assim sempre acontecerá, por isso o nosso futuro, quer como pessoa, quer como sociedade, está diretamente ligado á resposta da pergunta: QUEM É O HOMEM?Buscar a resposta para esta pergunta é um trabalho que muita gente vem tentando fazer. É só olharmos a história do pensamento humano, aí veremos inúmeras citações do que representou o homem para estes pensadores. Todos eles, porém, são unânimes em afirmar que se, por um lado, a busca desta resposta é importante, por outro lado representa um trabalho difícil, dada a enorme complexidade do nosso ser, de nosso

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dinamismo, das nossas aspirações, da facilidade com que mudamos. As inúmeras definições de homem, dadas por eles revelam esta complexidade.Apesar de ser um trabalho difícil, a questão merece ser estudada. Não podemos evitá-la, nem contorná-la. Todas as nossas atividades estão impregnadas por um conceito de homem. Aliás, é este conceito que as direciona. Vejamos:* a educação tem por finalidade fazer com que homem descubra suas potencialidades e qualidades e as encaminhe para a sua realização. O ensino se torna um instrumento para a obtenção deste resultado. Neste sentido: que conceito de homem está presente na legislação que regulamenta o ensino no Brasil?A educação brasileira está realmente sendo um instrumento de libertação e, portanto, de realização humana? Ou está cada vez mais escondendo a capacidade criativa e inventiva do aluno? E então quem é o homem ou quem é o brasileiro nesta concepção?* o sistema econômico do país está fundamentado em uma teoria econômica. A teoria dá o suporte para explicar e entender o que está acontecendo em relação à economia. Ora, dependendo do conceito de homem, surge uma teoria, ora voltada para o estado, ora para a sociedade, ora para o indivíduo. Que conceito de sociedade está presente quando se debate a aprovação de leis que regulamenta as horas de trabalho, o salário mínimo, a assistência social, a moradia, o transporte, a saúde, etc?* a política pretende compreender as formas de como acontece a organização da sociedade como um todo e as relações dos diversos grupos. Há pessoas que se dedicam mais intensamente a estas atividades. São chamados de políticos. Pois bem: que conceito de brasileiro nossos políticos têm quando aprovam ou rejeitam determinadas leis? Se forem nossos representantes, que idéia eles têm de nós?O filósofo alemão Heidegger disse que o homem vale antes de tudo porque é pessoa, não porque é católico ou protestante, rico ou pobre. E é esta pessoa que está em nós e nos outros que precisa ser descoberta para que a sociedade seja mais justa e humana.

VII.3. Concepção de Educação

A educação é tema das mais acaloradas discussões na contemporaneidade, seja ligado a temas políticos, filosófico, social ou universitário. Tentar compreende-la requer um pouco de entendimento sobre seus "modelos" concebidos, bem como as idealizações que se tem a partir destes.

Afinal, para que é que se aprende? E por que se inventou a educação e, depois a escola? Como é que isso aconteceu e o que é que se faz ali? Qual a sua finalidade?

Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida

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com ela: para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com educação.

Vejamos agora algumas conceituações de educação:

“Ninguém educa ninguém, mas ninguém se educa a si mesmo. Os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire )

“A educação é, a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre aquelas ainda não amadurecidas para a vida social. Tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança particularmente se destina”. (E. Durkheim)

“A educação é, de um lado, um processo de estabilização, de transmissão, de garantia de continuidade de cultura; do outro, um processo de correção, de aperfeiçoamento, de modificação das características adquiridas das gerações passadas”. (T. Brameld)

“Educação, no sentido em que o termo é usado aqui, é um processo, ou uma atividade, dirigido para a produção de mudanças desejáveis no comportamento de seres humanos”.... “Educação pode também ser considerada como o processo de socialização, através do qual a criança é introduzida nos costumes da sociedade em que vive”. (Frederick J. McDonald)

“A educação não pode ser resumida em simples relatórios que levam em conta apenas os aspectos materiais do processo de educação. A educação não pode ser confundida com o aspecto exterior, formal do processo, ela se apresenta pelos resultados visíveis da atuação do homem na sociedade, onde se acentua, mais uma vez, que a diferença entre uma sociedade instruída, e outra não instruída, não está propriamente no processo educacional da formação intelectual, mas sim na estrutura moral que compõe cada uma dessas sociedades, haja vista que encontramos os mesmos índices de violência em ambas, e que nas sociedades ditas civilizadas o teor da corrupção, que é um problema moral, é mais acentuado ( Pestalozzi ).

Verificando as diversas considerações sobre o tema Educação e considerando ainda a diversidade entre os educandos nas instituições escolares requer que façamos uma análise reflexiva sobre a educação no contexto social e o papel que a escola exerce na vida de seus alunos.

Sabemos que o direito da pessoa à educação é resguardado pela política nacional de educação independente de gênero, etnia, idade ou classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e implica apropriação do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à totalidade dos alunos, com vistas a atingir as finalidades da educação. No entanto esta perspectiva de educação para todos constitui um grande

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desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de excluídos do sistema educacional e enfrentar este desafio é condição essencial para atender à expectativa de democratização da educação em nosso país. Desafio este que nos remete a um tema bastante atual, discutido exaustivamente por todas as instâncias educacionais em todo o país, a inclusão, que vem dando conta de que se faz necessário uma mudança nos paradigmas da educação, para que esta possa atender às necessidades educacionais na formação de todos os educandos, visando à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Mas o que se entende como inclusão, por que nos dias de hoje há necessidade de se abordar temas como este, por que educação inclusiva. Se todos têm direito à educação, se todos são iguais perante a lei, por que, políticas de inclusão?

A declaração de Salamanca (1994) ressalta que incluídos devem ser os indivíduos com necessidades educacionais especiais, para que recebam apoio suplementar que assegure uma educação eficaz, mas o nosso questionamento enquanto escola, enquanto responsáveis por parte deste processo é que mesmo àqueles ditos “normais”, o resultado tem sido cada vez mais preocupante, nos sentimos muitas vezes ineficazes diante da necessidade educativa do nosso aluno, fazemos apontamentos, tais como metodologia, questões econômicas, desinteresse do aluno para com a escola, descompromisso da família, enfim, porém continuamos a reproduzir a disparidade social com os ditos normais e que direito podemos assegurar àquele realmente classificado como indivíduo com necessidades educacionais especiais? Não conseguiremos concluir este pensamento neste projeto, mesmo porque há muito a se responder, há muito que se buscar, há muito a se aprender, há muito que se construir...

VII.4. Concepção de Conhecimento

Dá-se o nome de conhecimento à relação que se estabelece entre um sujeito cognoscente (ou uma consciência) e um objeto. Todo conhecimento, portanto, pressupõe dois elementos: o sujeito que quer conhecer e o objeto a ser conhecido, que se apresentam frente a frente, dentro de uma relação. Isso equivale a dizer que o conhecimento é o ato, o processo pelo qual o sujeito se coloca no mundo e, com ele, estabelece uma ligação. Por outro lado, o mundo é o que torna possível o conhecimento ao se oferecer a um sujeito apto a conhecê-lo. Só há saber para o sujeito cognoscente se houver um mundo a conhecer, mundo este do qual ele é parte, uma vez que o próprio sujeito pode ser objeto de conhecimento.

Por extensão dá-se o nome de conhecimento ao saber acumulado pelo homem através das gerações. Nessa acepção, o conhecimento é tratado como produto sujeito-objeto, produto que pode ser transmitido. O conhecimento pode ser concreto, quando o sujeito estabelece uma relação com um objeto individual. Por exemplo, o conhecimento que temos de um amigo determinado, com todas as suas características individuais. E pode ser abstrato, quando estabelecemos uma relação com um objeto geral,

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universal. Por exemplo, o conhecimento que temos do ser humano, como gênero.

Devemos ainda ressaltar que a relação de conhecimento implica uma transformação tanto do sujeito quanto do objeto. O sujeito se transforma mediante o novo saber, e o objeto também se transforma, pois o conhecimento lhe dá sentido.

Segundo Paulo Freire o conhecimento é um processo humano, histórico, incessante, de busca de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre provisório, tem origem na prática do homem e no processo de transformação da natureza. É, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta a plenitude.

O que possibilita a construção do conhecimento, é o reconhecimento de que somos seres falantes. É nesse movimento que se instaura o desejo de aprender. Nesse processo são envolvido simultaneamente um sujeito que conhece, um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.

Toda educação implica doses fortes de instrução, entendimento e manejo de regras e reconhecimento de saberes já acumulados pela humanidade. Sendo assim, qual a função da escola para se promover uma educação de qualidade, que tenha em vista o conhecimento? O momento exige uma transição que envolve a passagem de uma mera aprendizagem para o aprender a aprender, fazer da escola lugar privilegiado da educação e do conhecimento, pois a educação só consegue bons resultados quando se preocupa em gerar experiências de aprendizagem, criatividade para construir conhecimentos e habilidades para saber acessar fontes de informação sobre os mais variados assuntos, pois a escola não pode ser concebida como simples agência repassadora de conhecimentos prontos, mas como contexto e cenário organizacional propício à iniciação em vivência cada vez mais imprescindível de um conhecimento personalizado e de uma ética social democrática.

VII.5. Concepção de SociedadeEm sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que

compartilham propósitos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade.

A origem da palavra Sociedade vem do Latim societas, uma “associação amistosa com outros”. Societas é derivado de socius, que significa “companheiro”, e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social.

Segundo Gramsci a sociedade se divide em duas esferas essenciais: a sociedade política e a sociedade civil. A sociedade política agrupa o aparelho do Estado, entendido este em seu sentido restrito, realizando o conjunto das atividades da superestrutura que dão conta da função de “dominação”. Por sua vez, a sociedade civil constitui a maior parte da

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superestrutura e é formada pelo conjunto dos organismos vulgarmente chamados “privados” e que correspondem à função de “hegemonia” que o grupo social dominante exerce sobre a sociedade global. Esta sociedade civil pode ser considerada sob três aspectos analiticamente diferentes e complementares: como ideologia da classe dominante, ela alcança todos os ramos da ideologia, da arte à ciência, incluindo a economia, o direito, etc. Como concepção do mundo, difundida em todas as camadas sociais para vinculá-las à classe dirigente, ela se adapta a todos os grupos: dai provêm seus diferentes graus qualitativos: filosofia, sentido comum, religião, folclore; como direção ideológica da sociedade, ela se articula em três níveis essenciais: a ideologia propriamente dita, a “estrutura ideológica” – isto é, as organizações que a criam e a difundem – e o “material ideológico, isto é: os instrumentos técnicos de difusão da ideologia: sistema escolar, “mas media” e bibliotecas.

Segundo Huxley em seu livro “Admirável mundo Novo”, vivemos numa sociedade formada por pessoas pré-programadas genética e psicologicamente para desempenhar um papel social e gostar deste, sem questionar ou desejar, nem mais nem menos, simplesmente ser o que lhe foi designado pelo Estado mantenedor do bem-estar geral. È uma forma de o autor criticar a substituição das pessoas por máquinas, de uma forma diferente: substituindo o lado humano, os sentimentos, emoções, por sensações pré-programadas. Os seres humanos são produzidos em linha de montagem. È impossível não ver na sociedade descrita em “O Admirável Mundo Novo” a política capitalista de Bem-Estar Social. Hoje, após setenta anos que o livro foi escrito, já assistimos à estruturação e a desestruturação de dois mundos, o capitalista e o socialista, ao surgimento de um terceiro mundo e a substituição destas divisões em função de uma Nova Ordem mundial, processo chamado Globalização, onde numa sociedade consumista e manipuladora somos personagens fictícios, crianças grandes, brincando com brinquedos cada vez mais caros e sofisticados, crianças que fogem dos problemas, lendo revistas, assistindo futebol ou programas que nos dizem o que vestir, o que comprar e como agir. Os shoppings, danceterias, cinemas, TV, rádio, estádios e porque não dizer, maconha, cocaína, LSD, são o ópio do povo.Voltando à etimologia da palavra sociedade percebemos que hoje estamos longe de sermos “companheiros”, o mundo da globalização e do capitalismo nos afasta cada vez mais deste propósito, tornamo-nos, individualistas, até mesmos egoístas, deixamos de compartilhar, de conviver, às vezes até mesmo de sorrir. “Pecado” este que de nós poderá ser cobrado com auto preço, principalmente àqueles que trabalham com material humano, mas não se deixam envolver, seguem o ritmo de uma sociedade que amarga às conseqüências de não perceber que “O ser humano é o mais complexo, o mais variado e o mais inesperado dentre todos os seres do universo conhecido. Relacionar-se com ele, lidar com ele, haver-se com ele, é, por isso, a mais emocionante das aventuras. Em nenhuma outra, assumimos tanto o risco de nos envolver, de nos deixar seduzir, arrastar, dominar, encantar...”( J. A. Gaiarsa)

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VII.6.Concepção de Inclusão

No seu sentido etimológico, do verbo incluir, significa compreender, fazer parte de ou participar de.

Inclusão é uma ideologia da sociedade, onde o princípio fundamental é a valorização da diversidade.

Segundo Montoan (1997), acreditar, que a inclusão seja efetivada, sejam necessárias mudanças de paradigmas sociais de forma a propiciar um ensino de qualidade para todos.

A inclusão tem como meta não deixar ninguém fora do sistema escolar, e o próprio sistema terá que sofrer transformações para se adaptar as particularidades de todos os alunos.

A inclusão é um projeto gradativo, dinâmico e em transformação e reconhecimento das diferenças individuais dos alunos. Considerando que a pluralidade é a principal característica do ser humano, propiciando oportunidades iguais para seu desenvolvimento.

O princípio da Educação Inclusiva exige intensificação na formação de recursos humanos, garantia de recursos financeiros e serviço de apoio pedagógico especializado para assegurar o desenvolvimento dos alunos. A formação e a capacitação docente é ponto fundamental para o ensino que atende diferentes especificidades.

A Educação Inclusiva é a garantia de acesso contínuo ao espaço da escola por todos, levando a sociedade a criar relações de acolhimento à diversidade humana e aceitação das diferenças individuais, representando um espaço coletivo na equiparação de oportunidade de desenvolvimento, conforme registra a Declaração de Salamanca:

O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter.

As escolas inclusivas devem reconhecer e responder ás diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade. (1994, p.61).

A escola necessita, portanto adequar-se ao aluno, providenciando meios e recursos que garantam efetivamente a sua aprendizagem, entendendo ser função dela essa garantia.

Esta visão nos leva a avaliar o que nos parece seguro e certo, evitando as verdades estabelecidas, além de nossos preconceitos para que busquemos investir em um modo ousado de organizar nossa escola, conforme nos recomendou Paulo Freire: “Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura que marca, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida”.

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VII.7. Concepção de Necessidades Educacionais Especiais

A adoção da terminologia necessidades educacionais especiais é utilizada para referir-se às necessidades de adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, tem o propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno que possam interferir em sua aprendizagem, para direcioná-la às respostas educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentada pelo aluno em caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoio que a escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem.

Segundo Mazzotta (1998), para atender as “Necessidades educacionais especiais”, a educação deve propiciar situações de ensino-aprendizagem diferentes das organizadas para a grande maioria dos alunos, o que implica em resgatar o sentido da “Educação Especial”, pois os recursos educacionais especiais requeridos em tal situação de ensino-aprendizagem é que se configuram como Educação Especial.

O termo necessidades educacionais especiais nos leva a refletir sobre sua importância no contexto educacional. Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais?Todos os alunos que necessitam de um tempo maior ou de caminhos alternativos para aprender, deve ser considerado como pessoa com necessidades educacionais especiais.Para que essas necessidades sejam atendidas, o Currículo escolar deve ser flexível, possibilitando ao professor a adequação de conteúdos e metodologias que venham de encontro às necessidades educacionais apresentadas por seus alunos.

VII.8.Concepção de Currículo

Currículo é um elemento constitutivo da organização escolar.É a interação entre sujeitos que tem um mesmo objetivo e opção por

um referencial teórico sustentável, produção, transmissão e assimilação, processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dita.

O currículo deve ser entendido como uma ferramenta conceitual que supõe sempre, de forma explícita, uma resposta às perguntas: o que ensinar, como e por quê ensinar?

De acordo com Contreras (2001), as concepções curriculares variam em função dos distintos valores educativos que lhes dão vida, Há que se pensar também, que na medida em que o currículo diz respeito às decisões educativas para a escola, acha-se mediado por problemas institucionais e, por conseqüente reflete sempre as circunstâncias históricas e sociais no qual foi pensado.

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Precisamos considerar que o currículo não é um instrumento neutro, e que passa ideologia, a escola precisa identificar e desvelar os componentes ideológicos do conhecimento escolar que a classe dominante utiliza para a manutenção de privilégios, pois o grande desafio é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais, sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que se constitui em patrimônio de todos.

Assim a escola deve proporcionar um ensino diferenciado através da flexibilização e adaptação curricular, planejamento específico e atendimento especializado, ou seja, a escola precisa organizar-se e prever formas de atender as necessidades de sua comunidade, visando a preservação da dignidade, o fortalecimento da identidade social e o exercício da cidadania de cada um dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

VII.9.Concepção de AprendizagemDurante muitos anos, tivemos oportunidade de experimentar várias

metodologias de trabalho em educação, visando buscar a melhor forma de possibilitar aos nossos alunos em ensino de qualidade.

A concepção de ensino e aprendizagem implica na construção de estratégias didáticas variadas e diversas formas de intervenção pedagógica para atender as necessidades dos alunos. Isso nos leva a entender que não há uma única maneira ou método ideal para ensinar, mas múltiplas maneiras de ajudar os alunos a construírem os seus conhecimentos. Dessa forma a atividade mental construtiva do aluno é priorizada em detrimento das atividades meramente mecânicas. Sabemos que o mundo atual exige pessoas preparadas com habilidades que lhes permitam acompanhar os avanços da nossa sociedade, portanto para garantir o sentido e o significado da aprendizagem escolar, é essencial a criação de contextos de aprendizagem, especialmente aqueles em que o aprendiz tem papel de produtor.

Por isso, estamos sempre trabalhando Projetos Didáticos, por serem verdadeiras fontes de investigações e criação, trabalhando os conteúdos de maneira mais interessante e atraente, tornando a aprendizagem verdadeiramente significativa, ao tempo em que se considera a diferente formas de aprender assim como as potencialidades de cada aluno.

VII.10.Concepção de AvaliaçãoHistoricamente a avaliação surgiu para classificar, comparar,

selecionar. Nasceu da compreensão progressiva sobre o comportamento humano em seus aspectos de normalidade ou anormalidade, antes mesmo da escola o sujeito já era avaliado pelas pessoas que de certa forma tinham maior conhecimento.

Segundo Esteves “Tudo que existe, desde que existe, existe numa certa quantidade e como tal pode ser medida”.

Nesse sentido, avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho.É uma ação que ocorre durante

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todo o processo de ensino-aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados de grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também alunos e a comunidades escolar.

Para nossos professores, o momento da avaliação é muito importante, pois é o momento que reflete o resultado de toda a ação pedagógica realizada em sala de aula. É o momento de se analisar o que está ou não dando certo, de se verificar quais intervenções e adequações se fazem necessárias para que os objetivos traçados sejam alcançados.

Portanto, avaliar exige, antes de tudo, que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os critérios, para, em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles referentes à coleta de dados, comparados e postos em cheque com o contexto e a forma em que foram produzidos.

Instrumentos de Avaliação

Avaliação: Instrumentos, registros, recuperação e a forma de comunicação dos resultados.

A avaliação parte da necessidade de se conhecer a realidade, deve ser democrática, favorecendo a capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimento científicos, sociais e tecnológicos, produzidos historicamente e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica, que deverá conter critérios específicos para alunos com necessidades educacionais especiais, como o objetivo de conhecer os fatores que impede e dificultam os seus processo educativo e suas múltiplas dimensões.

A avaliação deve ser entendida como um sistema de informações para alunos e professores sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, sobre dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço, etc. Dessa maneira ela adquiri um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor, da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de seletividade.

A avaliação deverá ser contínua, cumulativa, diversificada, emancipatória e transformadora, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e os resultados expressos em notas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Como instrumento de avaliação serão utilizados testes, atividades em sala de aula, trabalhos de pesquisa, trabalhos em grupo e individual, vistos em caderno, projetos, etc.A recuperação de estudos será planejada constituindo-se conjunto integrado ao processo de ensino, além de adequar-se às dificuldades dos alunos, cabendo á escola, conforme LDB, art. 12 item V, prover meios para a recuperação desses alunos com menor rendimento. A comunicação dos resultados será realizada através dos boletins.

VIII.Fundamentação Teórica

Democratizar na escola as condições de acesso e permanência do aluno, bem como ofertar um ensino de melhor qualidade, através de uma

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pedagogia transformadora, emancipatória, inclusiva, universal, planejando atividades comuns à escola e definindo critérios específicos para adaptação de atividades de ensino-aprendizagem para diferentes tipos de necessidades educacionais especiais, refletindo o dia a dia e revendo a prática pedagógica.

A concepção de uma nova prática pedagógica está diretamente ligada à concepção do mundo de homem e de conhecimentos que fundamenta as relações cotidianas.

Repensar essa prática na formulação do Projeto Político Pedagógico tendo a realidade como referência significa criar um movimento constante da construção de desconstrução.

A forma como compreendemos essa realidade determinar a maneira pela qual dará nossa prática não terá uma direção segura, sendo assim, necessária compreender a função social da escola para propiciar ao aluno a compreensão da realidade, pois somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornarmos capazes de aprender.

Por isso, somos os únicos em que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e a aventura do espírito.

Nesse sentido temos que nos alicerçar nos pressupostos de uma teoria pedagógica critica viável, que parta da prática social e esteja compromissada em solucionar os problemas da educação e do ensino da escola.

VIII.1Metodologia

A educação vem sendo submetida a novos parâmetros e, é necessária a revisão de nossas práticas pedagógicas no redimensionamento de nossas ações.

Dado ao pluralismo cultural de nosso alunado, faz se importante à busca de respostas que atendam às necessidades individuais e grupais desta nova clientela. É preciso pensar em um processo que desenvolva a capacidade crítica e de construção de significado, sem perder de vista o ponto de chegada. É necessário lembrar que alguns levarão mais tempo do que outros na execução das tarefas pedagógicas, o que não significa que deixarão de alcançar o objetivo final proposto pela escola.A educação inclusiva coloca como meta para a escola, o sucesso de todas as crianças, independentemente do nível de desempenho que cada sujeito seja capaz de alcançar. O importante é a qualidade sobre o que se ensina e como se ensina.Segundo Vygotsky (1997), as crianças devem ser vistas em suas diferenças e não nas homogeneidades.Devemos deslocar o foco das características ou dificuldades do aluno, para a forma como ensiná-lo, levando-o a participar de atividades que venham enriquecer seu potencial.“Remover barreiras à aprendizagem é pensar em todos os alunos enquanto seres em processo de crescimento e desenvolvimento e que

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vivenciam o processo ensino-aprendizagem diferentemente” (Carvalho, 1999).

Deve-se buscar formas que permitam enfrentar as dificuldades que estejam interferindo na aprendizagem dos alunos.

IX. Normas de Convivência

A exemplo da Constituição Federal, entendemos que também a nível escolar, é necessário estabelecer alguns princípios que deverão ajudar a constituir a VIDA ESCOLAR desde a sua dimensão pedagógica até as questões de convívio social.

Baseados nos objetivos já expressos neste documento, anunciamos alguns princípios do nosso sistema de convivência. Renuncia-se à discriminação, à distinção de qualquer natureza, e ao autoritarismo. Existe através das normas, um compromisso com a igualdade, com a educação, com a saúde, com a pluralidade e com a democracia.

Neste convívio escolar, são necessários sólidos conhecimentos, memória cultural, respeito pelo espaço público, princípios para viabilizar efetivas relações interpessoais e diálogo franco.

Dos Direitos

Tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar deste estabelecimento de Ensino.

Solicitar orientação dos diversos setores deste Estabelecimento de Ensino, especialmente dos professores e direção;

Participar de agremiações estudantis; Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as

normas vigentes; Tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de

comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência; Solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72(setenta e duas)

horas, à partir da divulgação das mesmas; Requerer transferência ou cancelamento da matrícula por si, quando

maior de idade, ou através do responsável, quando menor: Manter e promover relações cooperativas com professores,

funcionários, colegas e comunidade; Matricula-se neste Estabelecimento de Ensino sem recusa e ou

impedimentos por parte dos responsáveis desta instituição sob qualquer motivo de ordem disciplinar ou discriminatória;

Requerer igualdade de condição não apenas para acesso, mas também para a permanência na escola, sem violação de sua integridade física, psíquica e moral.

Dos DeveresConstituirão deveres dos alunos, além daqueles previstos na

legislação, e normas de ensino aplicáveis: Cumprir as determinações da Direção, Equipe Pedagógica e dos

Funcionários nos devidos âmbitos da sua competência;

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Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares; Participar de todas as atividades propostas pelo Estabelecimento; Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das

instalações escolares, responsabilizando-se por danos causados ao patrimônio deste estabelecimento, que vier causar;Cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

Das SançõesPelo não cumprimento dos seus deveres os alunos estarão sujeitos

às seguintes sanções:Aplicadas pelo professor:

Advertência verbal; Repreensão verbal e reservada.

Aplicadas pelo diretor: Advertência escrita; Advertência escrita com comunicação ao responsável; Advertência escrita, com exigência da presença do responsável,

para lavratura de termo de compromisso de colaboração à melhoria da conduta do educando:

Aplicadas pelo Conselho Escolar: Advertência; Suspensão das atividades de classe, por período determinado, com

permanência no estabelecimento realizando tarefas da disciplina para posterior análise do professor da disciplina;

Reparação do dano involuntário ao patrimônio público ou particular; Retratação verbal ou escrita nos casos de ofensa à honra de

colegas, funcionários ou professores; Mudança de turma; Mudança de turnoOs casos de alunos com atos disciplinares só serão encaminhados ao

Conselho Escolar, quando esgotadas todas as possibilidades do processo pedagógico e o caso de alunos com atos inflacionais serão encaminhados às autoridades competente conforme consta no Regimento Escolar.Regimento

Para um bom andamento das atividades é necessária uma integração entre os diversos segmentos que fazem parte do Universo Escolar.

Para isso faz-se necessárias algumas normas de convivência:

Tratamento e ações para minimizar problemas disciplinares:

Conscientização dos alunos sobre a importância da Educação, visando uma melhoria na qualidade de vida;

Reuniões periódicas com os pais, para que possam ser repassadas as atividades desenvolvidas dentro da escola, a participação, a freqüência e disciplina de seu filho durante as aulas;

Reuniões envolvendo professores e pais para que juntos possam desenvolver ações visando minimizar os problemas disciplinares;

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Desenvolver atividades extra-classe para que o aluno possa expressar-se de diversas formas visando, uma maior responsabilidade por parte do mesmo.

Tratamento a ser dispensado aos alunos e pais: Para que o aluno tenha um bom rendimento escolar, r necessário,

que ele se sinta motivado em vir para a escola, sendo assim relacionarmos aqui algumas formas de tratamento que serão dispensados aos pais e alunos visando um menor índice de evasão e repetência.

Igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno dentro da escola, sem qualquer forma de discriminação e segregação;

Integração entre escola e pais tendo em vista uma presença dos pais na escola;

União entre professores e alunos na busca de um mesmo objetivo, através do dialogo sincero que e o caminho mais indicado nesse relacionamento.

X. Princípios da Gestão Democrática

Visa romper com separação entre concepção e execução entre pensar e o fazer.

Busca repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização, para que não haja uma marginalização das classes populares, que vem sendo provocada através da exclusão e reprovação e da não permanência do aluno na sala de aula.

Para que isso não ocorra com freqüência e diminua os altos índices, é necessária a participação dos diferentes segmentos da escola nas decisões administrativo-pedagógica.

X.1. O Papel das Instâncias Colegiadas

Conselho Escolar

Democratizar As relações no âmbito da escola, visando a qualidade de ensino através de uma educação transformadora que prepare o individuo para exercício da plena cidadania;

Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que e ensinar;

Estabelecer para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua organização, funcionamentos e articulação com a comunidade, de forma compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela implementação de suas deliberações.

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O Conselho Escolar é composta pelos seguintes membros:

Diretor Marli Terezinha SerckumeckaRep. dos Professores Maria da Luz SantosRep. da Equipe Pedagógica Fernanda B. dos SantosRep. da Equipe Administrativa Pricilla Juliane Barros Rep. dos Fucionáriosde- Serviços Gerais Luciane CordeiroRep. dos Alunos Giovane DesidérioRep. dos Pais Nilda de Jesus Lopes da LuzRep. dos Pais Maria Madalena AlmeidaRep. da Comunidade Maria Jose AntunesRep. da APMF Vera Lucia de Oliveira Baia

Conselho de Classe

É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógico-educativa da escola, feito pelos professores.

O Conselho deve refletir a ação pedagógica-educativa e não ter notas ou problemas de determinados alunos deve ser valorizado como instrumento e não como fim em si mesmo.

Segundo o Art. 26 – O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada classe deste estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino aprendizado na relação professor aluno e o procedimento adequado a cada casa.

Parágrafo Único – Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas deste estabelecimento de ensino.

Art. 27 – O Conselho de Classe tem por finalidade:

I - estudar e interpretar os dados da aprendizagem na relação com o trabalho do professor na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta pela Proposta Pedagógica;

II - acompanhar e aperfeiçoar o processo deaprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

III - analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

IV - utilizar procedimentos que assegurem a Comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

Art. 28 – O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional, pelo Coordenador de Curso e por todos os professores que atuam numa mesma classe e pelo representante de turma.

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Art. 29 – A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional.

Art. 30 – O Conselho de Classe reuniu-se à ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente se assim o exigir.

Parágrafo Único – A convocação para reuniões será feita através de Edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

Art. 31 – São atribuições do Conselho de Classe:I – emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

II – analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processo de avaliação que efetuam o rendimento escolar;

III – propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

IV – estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em consonância com a Proposta Pedagógica deste estabelecimento de ensino.

V – colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução da proposta de adaptação dos alunos transferidos, quando se fizer necessário.

VI – decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que após a apuração dos resultados finais, não atinjam o número solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então, prevendo notas e freqüências prevista neste estabelecimento.

Art. 32 – Das Reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad hoc em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

CAPÍTULO I

DA INSTITUIÇÃO, SEDE E FORO

Art. 1º - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários da Escola Estadual Maria Loiola Guimarães – Ensino Fundamental, APMF, com sede e foro no Município de Ortigueira, Estado do Paraná, localizado à Rua Plutão nº 239 – Bairro Vila Gomes, reger-se-á pelo presente Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe forem aplicados.

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CAPÍTULO II

DA NATUREZA

Art. 2º - A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

CAPÍTULO III

DOS OBJETIVOS

Art. 3º - Os objetivos da APMF são:

I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho escolar e equipe pedagógica-administrativa.

II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica do estabeleciento de ensino.

III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio Da APMF e o Conselho Escolar.

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar.

VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

A.P.M.F. – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

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É composta pelos seguintes membros:

Presidente Vera Lucia de Oliveira Baia Vice Presidente Mauro Maurício1º Secretario Simone Barbosa de Oliveira2º Secretario Maria Tereza Machado Ribeiro 1º Tesoureiro Terezinha Aparecida Machado2º Tesoureiro Soeli Alves de MoraisDiretor Sócio-Cultural-Esportivo Giovane BiancardiDiretor Sócio-Cultural-Esportivo l Maria Tereza Machado Ribeiro

XI.MARCO OPERACIONAL

XI.1. Matriz Curricular

A Escola Estadual Maria Loiola Guimarães funciona no turno da manhã com aulas de 50 minutos.

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - LEI 9394/96

NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Ortigueira

ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Maria Loiola GuimarãesENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 - Ensino Fundamental TURNO: MatutinoANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - Simultânea MÓDULO: 40 Semanas

BASENACIONALCOMUM

5ª SÉRIE

6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE

ARTES 2 2 2 2CIENCIAS 3 3 3 3EDUCAÇÃO FÍSICA

3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO*

1 1

GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4SUBTOTAL 22 22 23 23

PARTE L.E.M-INGLES** 2 2 2 2

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DIVERSIFICADA SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25Nota:

Matriz curricular de acordo com a LDB N. 9394/96 Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o

aluno. O idioma. será definido pelo estabelecimento de ensino.

XI.2 PROPOSTAS CURRICULARESPROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES

DISCIPLINA: CIÊNCIAS

MODALIDADE DE ENSINO: FUNDAMENTAL

Apresentação da DisciplinaDesde os primórdios, o ser humano busca explicação para o mundo,

seus fenômenos naturais e tenta encontrar meios de melhor adaptar-se à vida na Terra.O domínio do fogo, a invenção da roda, a manipulação genética, as descobertas espaciais, tudo é resultado das indagações do homem diante de sua realidade.Para encontrar respostas há caminhos diversos, por vezes distantes.Tempos atrás, Poe exemplo, a representação da terra não passava de uma superfície plana, com o céu acima, simbolizando o paraíso e o inferno, as chuvas, trovões, passagens de cometas, não raro eram associadas a poderes divinos com algum sinal.

A partir disso, os conteúdos que historicamente compõe o currículo da disciplina, é imprescindível no processo de escolarização. A ciência deve contribuir para que os alunos compreendam melhor o mundo e suas transformações, agindo de forma responsável em relação ao meio ambiente e aos seus semelhantes, refletindo sobre questões éticas que estão implícitas na relação ciências e sociedade.A ciência ainda, poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar.

Objetivos Gerais da Disciplina Desenvolver um olhar atento às transformações ocorridas ao longo

do tempo; Compreender a tecnologia como recurso para as necessidades

humanas; Propiciar melhor qualidade de vida, através do estudo das ciências;

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Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano;

Desenvolver a reflexão sobre as relações ciência, sociedade e tecnologia, considerando as questões éticas envolvidas;

Considerar a influência de fatores sociais, econômicos e políticos vinculados ao poder existente na sociedade;

Desenvolver flexibilidade para reconsiderar suas idéias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na reelaboração de seus conhecimentos;

Compreender os diferentes ambientes da terra, sua diversidade, localização, caracterização e transformações ao longo da história e a adaptação dos seres vivos;

Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas respostas para desafios;

Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente.

Conforme a Lei nº 10.639/03, será contemplada História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos conteúdos da disciplina de Ciências, com a finalidade de proporcionar a oportunidade dos alunos a participar de eventos culturais, onde terão conhecimento de sua cultura étnica e de outros povos, diminuindo assim o racismo, preconceito e discriminação.

Conteúdos por serie/ano

5ª serie Corpo humano e saúde

- Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol sobre o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele;

- Agentes de contaminação e poluição da água e a saúde humana: doenças, transmissão, prevenção e tratamento;

- Agentes de contaminação e poluição do ar e a saúde humana: doenças, transmissão, prevenção e tratamento;

- Agentes de contaminação e poluição do solo e a saúde humana: doenças, prevenção e tratamento;

- Doenças relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção. Ambiente

- Sol: fonte de luz e calor;- Sistema solar: posição da terra e dos demais planetas;- Movimentos da terra ( rotação e translação, inclinação do eixo

da Terra em relação ao plano da órbita) e suas conseqüências – ritmos biológicos;

- A lua como satélite natural da terra: influências sobre a biosfera, marés;

- Estrelas: constelações e orientação;- Estrutura da terra – atmosfera, litosfera e hidrosfera;

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- Conceitos básicos: biosfera, ecossistema, comunidade, população, indivíduo, habitat e nicho ecológico;

- Relação entre seres vivos e com o meio ambiente;- Disponibilidade da água na natureza;- Água e os seres vivos – habitat aquático;- Oxigênio, gás carbônico e a respiração;- Atmosfera: camadas;- Pressão atmosférica e a audição;- Medidas para diminuir a poluição do ar;- Utilidades de solo;- Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e

fertilizantes), correção de pH dos solos;- Processos que contribuem para o empobrecimento do solo:

queimadas, desmatamento e poluição, dentre outros;- Combate à erosão: tipos de erosão;- Mata ciliar;- Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de nível,

faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas;

- Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, água, ar e solo.

Matéria e energia- Composição da água;- Estados físicos da água; mudanças de estado físico da água;

pressão exercida pelos líquidos;- Empuxo;- Água como recurso energético;- Existência do ar,ausência do ar ( vácuo) e suas aplicações;- Composição do ar;- Ciclos biogeoquímicos;- Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa

terrestre e marítima;- Pressão atmosférica e umidade;- Composição do solo; tipos de solo: água, ar,seres vivos;- Eletricidade atmosférica, ar como recurso energético.

Tecnologia- Instrumentos construídos para estudar os astros: astrolábio,

lunetas, telescópios, satélites, foguetes, sondas espaciais,ônibus espacial,estações espaciais, radiotelescópio;

- Instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço: relógio de sol,ampulhetas,relógios analógicos, digitais e calendários;

- Utilização dos satélites na meteorologia e previsão do tempo;- Tecnologia aeroespacial e aeronáutica;- Pressão atmosférica, aparelhos que medem a pressão do ar;- Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo;- Saneamento básico: estações de tratamento de água,de

esgoto e do lixo ( aterros sanitários,reaproveitamento e reciclagem do lixo).

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6ª Série Corpo humano e saúde

- Doenças causadas por microorganismos, diagnóstico, prevenção e tratamento: parasitores, infecções bacterianas, viroses, protozoozes e micoses;

- Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos;- Doenças causadas por animais, diagnóstico, prevenção e

tratamento: parasitores, zoonoses e verminoses;- Intoxicações causadas por plantas tóxicas, diagnóstico,

prevenção e tratamento: homeopatia, fototerapia, dentre outros.

Ambiente- Sol: fonte de luz e energia para os seres vivos (fotossíntese);- Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não

vivos;- Relações de interdependência: seres vivos/seres vivo, seres

vivos/ambiente;- Divisões da Biosfera: biociclos terrestres, marinhos e de água

doce;- Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e

decompositores;- População: taxas, densidade demográfica e fatores que

influenciam;- Modos de agrupar os seres vivos – critérios de classificação –

os cinco reinos;- Adaptação dos seres vivos (animais e vegetais) nos ambiente

terrestres e aquáticos;- Microorganismos: vírus, moneras e protistas;- Fungos unicelulares e pluricelulares;- Vegetais: reprodução e hereditariedade, polinização,

fecundação, formação do fruto e semente, disseminação;- Animais: digestão (alimentação), respiração, circulação,

excreção, locomoção, coordenação, relação com o ambiente, reprodução e hereditariedade.

Matéria e energia- Metabolismo – transformação da mataria e da energia:

fotossíntese – importância do processo de produção e armazenamento de energia química (glicose);

- Respiração, transpiração, gutação, fermentação, decomposição, osmose, absorção.

Tecnologia- Biotecnologia da utilização industriais de microorganismos e

vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia;- Produção de vacinas e soros.

7ª Série Corpo humano e saúde

- Alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos, substâncias orgânicas e inorgânicas, nutrientes;

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- Nutrição: necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos diet e light;

- Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e temperatura;

- Defesa do organismo;- Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos

brancos (fagocitose), anticorpos;- Disfunções do sistema digestório: prevenção da obesidade, da

anorexia e da bulimia, dentre outros;- Sistema cardiovascular: estrutura e funcionamento de vasos e

coração;- Doação de sangue e órgãos;- Disfunções do sistema cardiovascular: prevenção de Acidente

Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros;

- Sistema respiratório: vias aéreas e pulmões – estrutura e funcionamento;

- Disfunções do sistema respiratório: prevenção do enfisema pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros;

- Sistema urinário: estrutura e função dos rins, ureteres, bexiga e uretra;

- Disfunções do sistema urinário: prevenção da nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros;

- Sistema nervoso – central, periférico e autônomo;- Disfunções do sistema nervoso: prevenção, efeito das drogas

(lícitas e ilícitas) no sistema nervoso;- Efeitos do álcool e outras drogas no organismo: prevenção de

acidentes, tempo de reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado;

- Sistema reprodutor e hereditariedade, hibridação;- Disfunções do sistema genital feminino e masculino:

prevenção, métodos anticoncepcionais (tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do uso);

- Causas e conseqüências da gravidez precoce – prevenção;- Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e AIDS:

prevenção;- Aconselhamento genético como forma de prevenção à má

formação genética;- Portadores de necessidades educacionais especiais:

deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e prevenção);

- Sistema sensorial: visão, audição, gustação, olfação e tato;- Olho humano como instrumento óptico, defeitos de visão:

miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia;- Sistema endócrino – glândulas exócrinas, endócrinas e mistas;- Disfunções do sistema endócrino – prevenção;- Sistema esquelético;- Disfunções do sistema esquelético – prevenção ao raquitismo

e problemas de postura: cifose, lordose e escoliose;

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- Sistema muscular: músculos lisos, estriados e estriados cardíacos – estrutura e funcionamento;

- Disfunções do sistema muscular – prevenção; Ambiente

- Sol: produção de vitamina D;- Conceitos básicos: indivíduo, sistemas, órgãos, tecidos,

células, organelas, moléculas, átomos;- Aspectos morfofisiológicos básicos das células;- Células animais e vegetais (membrana, parede celular,

citoplasma e núcleo);- Divisão celular: mitose (células somáticas, câncer) e meiose

(gametogênese, anomalias cromossômicas);- Sabores, odores, texturas;- A luz e a visão;- O som e a audição;- Poluição sonora e visual;

Matéria e energia- Metabolismo – transformação da matéria e energia:

respiração, fermentação, decomposição, combustão;- Conceitos básicos: colóide, osmose, difusão;- Energia na célula: produção, transferência, fontes,

armazenamento, utilização;- Ação mecânica da digestão: transformação e aproveitamento

dos alimentos;- Transporte de nutrientes;- Interações da pele com o meio: proteção do organismo,

regulação de água e temperatura;- Eliminação de resíduos - hemodiálise;- Reações que ocorrem no sistema nervoso e no organismo com

a liberação de neuro-hormônios, como por exemplo, a adrenalina;

- Pressão arterial, inspiração e expiração. Tecnologia

- Equipamentos para observação e descrição de células: microscópios e lupas, unidades de medidas;

- Tecnologias de reprodução in vitro, inseminação artificial;- Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs-

AIDS;- Tecnologias envolvidas na manipulação genética: clonagem e

células-tronco;- Tecnologias associadas ao aconselhamento genético como

forma de prevenção à má formação gênica;- Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos;- Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do

corpo;- Aparelhos, objetos e instrumentos que o homem constrói para

corrigir algumas deficiências físicas e dos órgãos dos sentidos;- Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas

relacionados ao sistema sensorial, nervoso, endócrino,

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locomotor (esquelético e muscular), genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário;

- Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central: radiação, metais pesados, drogas, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação, dentre outras;

- Correções de lesões ósseas e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.

8ª Série Corpo humano e saúde

- Segurança no trânsito e prevenção de acidentes;- Prevenção e tratamento dos efeitos nocivos resultantes do

contato com agentes químicos; intoxicações por: inseticidas e metais pesados, dentre outros;

- Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias, dentre outros;

- Efeitos da poluição sonora sobre o ser humano; Ambiente

- Adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos;

- Poluição ambiental, térmica e sonora; medidas contra a poluição;

- Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de ozônio;

- Sol: composição química;- Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva

ácida, elementos radioativos, dentre outros;- Prevenção e recuperação de áreas degradadas por agentes

químicos;- Substâncias tóxicas de uso industrial: soda caustica, cal e

ácido sulfúrico, dentre outras;- Substância tóxica de uso agrícola: agrotóxicos, fertilizantes e

inseticidas dentre outras;- Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões,

ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras. Matéria e energia

- Movimento, deslocamento, trajetória, referencial, velocidade, velocidade média e aceleração; relação entre força, massa e aceleração, relação entre força, massa e aceleração; distancia, tempo, inércia, resistência do ar; força de atrito;

- Aerodinâmica; deslocamento de veículos automotores;- Máquina simples;- Temperatura e calor: diferenças entre os conceitos de calor e

temperatura, equilíbrio térmico, transferência de calor, transmissão de calor, isolamento térmico, escalas termométricas;

- Alterações de temperatura e mudanças de estados físicos da matéria;

- Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção;

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- Magnetismo: ímãs, bússola;- Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: reflexão

da luz e as cores dos objetos; espelhos, lentes e refração;- Propagação do som no ar, velocidade do som, qualidade do

som, reflexos sonoros: eco;- Composição da água: Potencial de hidrogênio (pH); salinidade;- Água como solvente universal: soluções e misturas

heterogêneas;- Reações químicas, equações químicas;- Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações, pH

de diversos produtos e substâncias; óxidos e sais;- Gases nobres: propriedades de aplicações;- Substâncias puras, misturas homogêneas e heterogêneas;

densidade das substâncias; separação das misturas. Tecnologia

- Tecnologia para aproveitar as fontes alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar entre outras;

- Biodigestor;- Exames clínicos por imagens;- Fibras ópticas;- Radioterapia;- Quimioterapia;- Desenvolvimento da Astronáutica e suas aplicações;- Telecomunicações: satélites, internet, ondas, fibra óptica,

dente outras;- Exploração aerofotogramétrica (monitoramento por imagens

de satélites);- Equipamentos de segurança nos meios de transporte.

Metodologia

O professor devera interagir o conhecimento cientifico com o cotidiano do aluno, trabalhando com situações que permitam a tomada de decisões, através de sínteses, análises, debates, vídeos, reportagem cientifica atualizada, experiências e avaliações, para que assim possam chagar a uma produção criativa, onde o aluno possa rever e questionar o próprio conhecimento.

A articulação entre o conhecimento científico e a realidade do aluno em seu cotidiano será proporcionado através de questionários, desenhos, relatos orais, observações, propiciando assim um conhecimento pelo professor das reais condições sócio-econômicas de seus alunos.

O uso do método dialético será voltado para construção do homem coletivo, solidário, voltado para o futuro proporcionando assim, uma formação mais completa ao educando, preparando-o para que possa interagir com informações expressas e compreendendo as questões específicas que passam em seu cotidiano.

Critérios de avaliação específicos da disciplina

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A avaliação é um processo continuo e sistemático, que informa ao

professor os avanços, dificuldades e possibilidades em relação ao aprendizado do educando.

Procuraremos através da “avaliação”, diagnosticar se os alunos compreenderam as relações dos seres vivos com o ambiente, a importância de sua preservação, os riscos da extinção de espécies na manutenção do equilíbrio ecológico e a conscientização dele, como sujeito responsável pelo futuro do planeta.

Em relação ao conteúdo do “Corpo Humano” procuraremos avaliar se os alunos compreenderam a morfologia e a fisiologia humana, a evolução científica nos métodos de preservação da saúde e a valorização do seu corpo como bem maior. No conteúdo “Matéria e energia” serão verificadas se foram compreendidas as transformações físicas, químicas e biológicas; a importância do uso racional dos recursos renováveis e não renováveis a ponto de se tornarem foco de preocupação mundial, bem como o uso da ciência e da tecnologia com instrumento de proporcionar o bem estar comum diminuindo às desigualdades sociais.

Serão utilizados diversos instrumentos para a avaliação como: observação sistemática das aulas, registros de debates, de entrevistas e pesquisas, filmes, desenhos, maquetes e também atividades como comunicação de leitura, digo, de pesquisas, participação em debates, relatórios de leituras, de experimentos e de provas dissertativas ou de múltipla escolha e recuperação paralela.

DADOS BIBLIOGRÁFICOSPARANÁ/SEED, Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica.Curitiba, 2006.PARANÁ, Cadernos temáticos: História e cultura afro-brasileira e africana (lei nº 10.639/03): Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Curitiba, 2005.PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino de Ciências/versão preliminar. Curitiba, 2006.VIDA A DOIS, Masculinidade o que é? São Paulo: Editora Três.VIDA A DOIS, Aprenda a comunicação do sexo.São Paulo: Editora Três.PARKER, Steves.Insetos.São Paulo: Editora Ática, 1995.NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de.Ozônio: aliado e inimigo.São Paulo: Editora Scipione,1998.MAGOSSI, Luiz Roberto; BONACELLA, Paulo Henrique.Poluição das águas.São Paulo: Ed. Moderna, 1990.DRESSLER, Ademar Jorge; NARDIN, José Luiz; MAROLI, Lari.Cultura do Feijão, móduloIII.Curitiba: Emater,2000.SOUZA, Maria Helena Soares de SPINELLI Walter.Guia prático para cursos de Laboratório do Material à elaboração de relatórios.São Paulo: Ed. Scipione,1997.CESULON – Centro de Estudos Superiores de Londrina.Terra e Cultur.Londrina: Conselho Editorial. DELIBERADOR, Ana Maria Ribeiro.Humanização no Trânsito.Curitiba: Detran, 1990.

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PARANÁ.Aqui se planta – aqui se faz.Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento: Curitiba.PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU.Caminho aberto para a vida.Rede Nacional Pró-unidade de Conservação, rede de informações ambientais, 2002.CABAL, Graciela Beatriz.Nossas Necessidades.São Paulo: Livros do Tatu.IMBERTI, Julieta.Vida e saúde: Por que comemos?São Paulo: Livros do Tatu.IMBERTI, Julieta.Vida e saúde: o que é depender? São Paulo: Livros de Tatu.FARIA, Romildo Povoa.Visão para o Universo: Uma iniciação à Astronomia.São Paulo: ed. Ática, 1993.ESPÍNDOLA, HARUF Salmen. Ciência, Capitalismo e Globalização.São Paulo:FTD,1998.

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃESDISCIPLINA: EDUCAÇÃO ARTÍSTICAMODALIDADE DE ENSINO: FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINANo Ensino da arte é fundamental considerar a reflexão histórica da

Disciplina. Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na educação. Com o desenrolar do tempo foram desenvolvidos momentos históricos relacionados ao meio social, cultural, econômico e político até os dias atuais onde acontece a construção das Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa contínua reflexão e participação crítica e transformadora, com um currículo dinâmico e democrático.

É fundamental perceber que pela Arte os seres humanos tornam-se conscientes da sua existência individual e social, percebe-se e interroga-se e é levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

A Arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos objetos e as coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os sentidos de suas construções.

Objetivos Gerais da Disciplina- Propiciar aos alunos, leituras sobre signos existentes na cultura de

massa para se discutir de que formas a indústria cultural interfere e censura produções e manifestações culturais com as quais os sujeitos se identificam;

- Aprofundar a exploração das linguagens artísticas e reconhecer os conceitos e elementos comuns, presentes nas diversas representações culturais, determinados pelos seus contextos. Instigar a memória, a percepção e as possíveis associações com a realidade cotidiana do aluno;

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- Apresentar aos alunos situações de aprendizagem que visam ao entendimento das diversidades culturais e a importância dos bens culturais como um conjunto de saberes;

Conteúdos Estruturantes- Elementos básicos das linguagens artísticas;- Produções, manifestações artísticas;- Elementos contextualizadores.

5ºSÉRIE

1º BIMESTRE

-História da arte: Origem da arte; - arte pré-história; - O que é arte; Qual a sua importância, Arte Erudita, Arte popular, Arte Indígena (pintura corporal, cerâmica, etc.) Arte primitiva.

Elementos fundamentais da linguagem visual:- Ponto geométrico e ponto gráfico;- Linhas: tipos e posições;

Cores: Primárias, Secundárias, Terciárias, Neutras, Quentes e frias; Estudo das cores: monocromia; isocromia e policromia. Mistura de cores; faixas decorativas, paisagens, textura, volume, luz,

ritmo, movimentação e proporção; Ilustração de texto: através da música, da poesia; Palavras ilustrativas; Letras ilustrativas; Números ilustrativos; A arte das onomatopéias.

2º BimestreElementos sonoros

Música:- Altura (grave, agudo)- Intensidade- Duração- Timbre

Instrumentos musicais:- cordas- sopro- percussão

Balões Expressões fisionômicas Caricatura História em quadrinhos (elementos da história em quadrinhos,

confecção de HQ). Pontilhismo Linhas: formas, ritmo, movimentação, posições. Sólidos geométricos

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3ºBIMESTRE Classificação da voz humana; Entorno sonoro: sons atuais; Duração do som: curto, médio e longo; Canto e coral; Classificação dos instrumentos musicais; Exercícios de relaxamento e aquecimento;

4º Bimestre Dança (movimentos corporais, espaço, direção, nível de altura);

- História da dança- Movimento corporal- Estilos de dança- coreografia- Danças folclóricas

Teatro (origem do teatro); Elementos da ação dramática (história, roteiro, enredo); Personagens:

- Expressão verbal (dicção, articulação)- Expressão gestual (movimento, gesto)- Espaço cênico.

Jogos dramáticos- mímica- Teatro de fantoches

Cultura Afro-brasileira.

6ª Série1º BimestreARTES VISUAIS

Ponto (sua expressividade) Linha; Forma e estrutura; Cor (escala cromática, cores quentes e frias); Textura (própria ou produzida); Máscara; Expressões fisionômicas.

HISTÓRIA DA ARTE- Arte no Egito;- Arte na Grécia;- Arte em Roma;- Arte Bizantina

2º Bimestre Tragédia grega; Folclore; Música; Elementos sonoros:

- Altura (grave, agudo).- intensidade

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- Duração (longo, curto).- timbre

Instrumentos musicais:- cordas- sopro- percussão

3º BimestreConteúdos

Audição musical:- Canto gregoriano;- Música africana- Música japonesa- Música chinesa- Música árabe

Dança; Música (folclórica e popular); Coreografia improvisada (espaço, nível de altura, dinâmica, tempo,

fluxo do movimento).

4º Bimestre Teatro: (Elementos da ação dramática) História (roteiro, enredo). Criação de personagens:

- Espaço cênico- Ação dramática- Improvisação teatral- Jogo dramático

Cultura Afro-brasileira.

7ª Série1º Bimestre

ARTES VISUAIS Elementos visuais:

- ponto- pontilhismo- Cores complementares (monocromia, isocromia)- forma

História da Arte:- Cubismo- Arte Gótica- Arte Barroca- Renascimento

2º BimestreSABER ESTÉTICO

Ponto (densidade, localização). Linha (direção, extensão). Plano (limites, dimensões). Luz (claro, escuro). Cor (tonalidade, nuances).

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Textura gráficaQUALIDADE PLÁSTICA

Equilíbrio Harmonia Dinâmica

3º BimestreCOMPOSIÇÃO

Desenho; Paisagem; Datas comemorativas; Pintura; Charge; Ritmo; Faixas decorativas; HQ; HP; Propaganda; Jornal mural; Jornal impresso.

4º BimestreMÚSICA POPULAR E FOLCLÓRICA:

Estrutura de som e de elementos culturais; Produção musical; Elementos e qualidades sonoras:

- altura- timbre- duração

Instrumentos musicais e suas diferenças culturais; Movimentos musicais; Estilos musicais; Contextualização da música; Compositores regionais, nacionais e internacionais; Coreografia improvisada ou original.

TEATRO Elementos da ação dramática:

- Teatro medieval- Teatro renascentista- História (roteiro, enredo, drama);- Espaço cênico (cenário, sonoplastia, iluminação);- Ação dramática (mímica, jogos, improvisação);- Técnicas de participação do espectador (teatro simultâneo,

teatro debate)- Improvisação teatral (criação de cenas)- Cultura Afro-brasileira

8ª Série1º BimestreARTES VISUAIS

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História da Arte- Neoclassicismo- Movimentos modernistas- Semana da Arte moderna

Pintura; Escultura; Gravura; Computação gráfica; Fotografia; Cinema.

2º Bimestre Música:

- Clássica- Popular- Instrumental- Vocal

Teatro- monólogos- comédia- tragédia

Estudo da gravura:- Xilogravura (madeira)- litogravura ( pedra)- Linóleo (metal)

Ponto (representação) Linha (criação de planos e volumes) Superfície

- figura- fundo

Luz- claro- escuro- sombra

cor- escala- valores

3º Bimestre Composição tridimensional:

- módulos- esculturas- mosaico- vitral- mural- Estruturas de encaixe- equilíbrio- ritmo- harmonia- Propaganda e publicidade

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4º Bimestre Teatro: elementos de ação dramática

- História- Roteiro- Enredo- Drama

Personagens- Expressão verbal- Expressão gestual

Espaço cênico- cenário- sonoplastia- iluminação

Ação dramática Improvisação teatral

- Criação de personagens- Criação de textos- Montagem de espetáculo.

METODOLOGIAO ensino da arte será abordado tendo como princípio à compreensão

da arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais. Busca-se para tanto, a apropriação da concepção de linguagem de Bakhtin que afirma que a mesma é condição fundamental no processo de conhecimento do mundo e, ainda, que a constituição dos sujeitos se dá nas interações sociais, nas quais, sujeito e linguagem constituem-se mutuamente. De acordo com Bakhtin os signos se transformam e, como conseqüência, transforma a linguagem. Os signos possuem caráter sócio-ideológico e encontra-se em constantes mudanças (Bakhtin,2002).

A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim, uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias educacionais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e é influenciado pelo pensar, fazer e fluir a arte.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem sistemática. É papel da escola como espaço de socialização do conhecimento, possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.

Essa forma de desenvolver o ensino de arte voltada aos alunos dos anos iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam a superficialização da aprendizagem de arte, que reduzem as aulas práticas de exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição

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das linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as possibilidades de expressão do aluno.

Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de arte toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas representações culturais.

Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto é, produção de uma cultura em um determinado contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá explicitar através das manifestações/produções artísticas, elementos que identifiquem determinadas sociedades e de que forma se deu artisticamente, a estilização de seus pensamentos e ações.

As linguagens artísticas contemplarão as manifestações e produções através de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística, priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de Arte.

Nas artes visuais o professor explorará as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A partir do seu desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar as possibilidades de improvisação e composição dos alunos com seus alunos.

Na Linguagem Teatral poderão ser explorados como conteúdos, assim como dança, as possibilidades de improvisação e composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e com o desenvolvimento de temáticas que partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos, quantos de narrativas orais e cotidianos.

Os saberes específicos da arte, das diversas linguagens artísticas e na concepção expressam nesse documento, objetivam viabilizar a integração destes às manifestações e produções artístico culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são construídos historicamente.

Conceber a Arte na escola pública como disciplina escolar, possuidora de conhecimentos específicos, propicia aos alunos situações de aprendizagem que visam ao conhecimento da diversidade cultural e à importância dos bens culturais como um conjunto de saberes. Colabora ainda para que os mesmos além de fluídores de arte, se entendem como parte de um sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.

Desse modo, propõe-se ao professor a reflexão, revisão e reavaliação do processo de ensino aprendizagem para que, além da produção pictórica de conhecimentos universais ou artistas consagrados, esteja considerando em suas práticas, formas e imagens em seus diferentes aspectos, presente nas sociedades contemporâneas.

Avaliação

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No processo avaliativo não podemos perder de vista o caráter diagnóstico e formativo.Enquanto educadores devem verificar o grau de conhecimento de seus alunos e partindo deste pressuposto nortear suas ações pedagógicas no sentido de organizar os conhecimentos natos e adquiridos pelos alunos no transcurso de suas vidas e no seu caminhar acadêmico sistematizando esses conhecimentos e acrescentando os conteúdos pertinentes à disciplina no âmbito da educação.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla várias estratégias de avaliação o que permite aos professores adequarem suas estratégias avaliativas pertinentes as suas disciplinas de atuação, auxiliando-os a estabelecerem encaminhamentos metodológicos para desenvolverem seus conteúdos, vislumbrando também a necessidade possível de uma intervenção para recuperação caso haja necessidade de recapitulação de conteúdos para seus alunos.

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina onde se quer chegar, estabelecendo os critérios, para em seguida, escolherem os procedimentos, inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de aprendizagem.

A avaliação do aluno será feita de forma global, ampla, múltipla e tem por objetivo verificar o seu desenvolvimento. Este processo emerge do Projeto Político-Pedagógico e pretende viabilizar a competência de todos os alunos para a participação democrática na vida social a fim de exercer a cidadania.Recursos

Professor Aluno Direção Equipe Pedagógica

Pedagógico Caderno de desenho Tinta Caneta hidrocor Copo descartável Pincel Giz de cera Lixa Papel diverso Fita de vidro Cd Som Tela para pintura Lápis de cor Cola Régua Compasso Tesoura

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Flanela Lápis preto Caneta

Físico Sala de aula Pátio da escola Laboratório

Transporte Veiculo para atividades extra classe

REFERENCIAL TEÓRICO

PRENCA, Graça. Historia da arte.CANTELE, Bruna Renata/LEONARDI, Canele Ângela. Coleção Horizontes – Arte Linguagem Visual – volume 1 e 2. editora IBEP.CURRÍCULO BÁSICO-PR.VALADARES, Solange/DINIZ, Célia – Datas Comemorativas, projetos e murais – 9 vols.VALADARES, Solange/DINIZ, Célia – arte no cotidiano escolar. Volume 3. editora FAPI, 1 Edição – outubro de 2001.BELLINI, Antonio. Arte de educar – Editora e cultura – 2003. POLETTI. Nelson e Claudino l.Belo Horizonte. Autêntica. 2005. BRASIL, Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais.Brasília.M

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTALDISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICAMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA “EDUCAÇÃO FÍSICA”

Foi-se o tempo em que a educação física era vista como uma disciplina formadora de atletas olímpicos, futuros campeões. Esta visão nasceu do decreto governamental de 1971.

Ela pretendia descobrir talentos nas escolas para representar a Pátria no exterior, mas o modelo entrou em crise nos anos 80, pois o Brasil não se tornou uma potência olímpica. Isto levou a educação Física a buscar a identidade enquanto disciplina escolar, vinculando seus objetivos aos da escola que apresenta a educação básica voltada para a cidadania. O trabalho n área de Educação física tem sua fundamentação atrelada a concepção de corpo e movimento, ressaltando, porém, as dimensões culturais, sociais, políticas, objetivas, subjetivas presentes no corpo humano. Que serão observados através da expressão dos aspectos que

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compõem o ser humano, representados no seu corpo, corpo este que se relaciona e vive em um contexto social e cultural que pensa, percebe e sente.

Propondo-se deste modo a abordar os conteúdos da educação Física como expressão de produções culturais, conhecimentos historicamente acumulados e socialmente transmitidos, sabendo-se que esta proposta pedagógica entende a Educação Física como cultura corporal e pressupõe seu desenvolvimento através das suas manifestações, tais como:

O jogo, o esporte, a dança, a ginástica, e as lutas, localizando metes, seus benefícios fisiológicos e psicológicos explorando todas as suas possibilidades de utilização enquanto instrumento de comunicação, expressão de lazer e cultura.

Entretanto, nesta idéia o conhecimento sobre o seu corpo e seu processo de crescimento e desenvolvimento de práticas corporais ao mesmo tempo dá subsídios para a cultura de bons hábitos de alimentação, higiene e atividades corporais, tais como direitos humanos fundamentais.

Devendo considerar a necessidade de associação dos conteúdos de cada disciplina através de práticas educacionais interdiciplinares para a promoção da concretização da ligação do conhecimento formal e informal através da inclusão dos temas transversais. Desta forma visando contribuir para a construção de uma visão crítica em relação à prática de valores inseridos na disciplina e no social, ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo. Reafirmando, que a Educação Física é mais do que moldar a estrutura física do aluno, mas seu objetivo primeiro na escola é a atividade intelectual e formação do cidadão.OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

A disciplina de Educação Física tem por objetivo no ensino fundamental:

Ofertar atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas características físicas e do desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem descriminar por suas características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Desenvolver atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta;

Conhecer jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível.

Reconhecer alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presente no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticados aqueles que incentivam a depreciação social;

Conhecer atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas características físicas e do desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem descriminar por suas características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

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Reconhecer atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta;

Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar suas atividades corporais com autonomia e valoriza-las como recurso para manutenção de sua própria saúde;

Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura não preconceitos ou discriminatória por razões sociais, sexuais ou culturais;

Conhecer jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível;

Reconhecer alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presente no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando aqueles que incentivam a depreciação social.

Conteúdos estruturantes e suas atividades correlacionadas referentes à 5ª Série.

Conteúdos Estruturantes Atividade específica Manifestações

esportivas Iniciação ao Handebol; Esporte: Fundamentação e

regras básicas; Iniciação ao voleibol; Iniciação ao futsal; Iniciação ao basquetebol; Iniciação ao Atletismo; Projeto Pan 2007 – Rio de

Janeiro

Manifestações ginásticas

História da Educação Física; Condutas neuro-motoras Esquema corporal e

seguimentos; Ginástica de solo; Determinações de normas

sociais; Atividades rítmicas

Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

Jogos dramáticos; Atividades rítmicas;

Jogos, brinquedos e brincadeiras.

Jogos de memória; Jogos recreativos; Jogos pré-desportivos; Jogos dramáticos;

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Conteúdos estruturantes e suas atividades correlacionadas referentes à 6ª Série.

Conteúdos Estruturantes Atividade específica Manifestações

esportivas Handebol; Esporte: Fundamentação e

regras básicas; Voleibol; Futsal; Basquetebol; Atletismo; Projeto Pan 2007 – Rio de

Janeiro.

Manifestações ginásticas

História da Educação Física; Condutas neuro-motoras Esquema corporal e

seguimentos; Ginástica de solo; Determinações de normas

sociais; Atividades rítmicas.

Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

Jogos dramáticos; Atividades rítmicas.

Jogos, brinquedos e brincadeiras.

Jogos de memória; Jogos recreativos; Jogos pré-desportivos; Jogos dramáticos.

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Conteúdos estruturantes e suas atividades correlacionadas referentes à 7ª Série.

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Conteúdos EstruturantesAtividade específica

Manifestações esportivas

Handebol; Esporte: Fundamentação e

regras básicas; Voleibol; Futsal; Basquetebol; Atletismo; Projeto Pan 2007 – Rio de

Janeiro.

Manifestações ginásticas

O homem como ser social; Propostas de desafios Ginástica para manutenção

pastoral; Consciência corporal; Reflexão dos movimentos

executados; Fundamentação da

importância da atividade física para a saúde e para o lazer como parte do processo educativo;

Evolução da Educação Física; Condutas neuro-motoras Esquema corporal e

seguimentos; Ginástica de solo; Determinações de normas

sociais; Atividades rítmicas.

Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

Jogos dramáticos; Atividades rítmicas Danças populares; Danças folclóricas; Dramatização; Repensar os costumes

expressados na dança..

Jogos, brinquedos e brincadeiras

Jogos de memória; Jogos recreativos; Jogos pré-desportivos; Jogos dramáticos; Jogos populares;

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Conteúdos estruturantes e suas atividades correlacionadas referentes à 8ª Série.

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Conteúdos Estruturantes Atividade específica Manifestações

esportivas Handebol; Influência dos esportes nos

diferentes modelos de sociedade;

O esporte na sociedade capitalista;

Incorporação do esporte pela sociedade brasileira;

Esporte: Fundamentação e regras;

Voleibol; Futsal; Basquetebol; Atletismo; Projeto Pan 2007 – Rio de

Janeiro.

Manifestações ginásticas

Propostas de desafios ao homem em sociedade;

Análise das relações sociais; Ginástica para manutenção

postoral; Consciência corporal; Reflexão dos movimentos

executados; Fundamentação da

importância da atividade física para a saúde e para como parte do processo educativo;

Evolução e desenvolvimento da Educação Física;

Condutas neuro-motoras Esquema corporal e

seguimentos; Determinações de normas

sociais; Atividades rítmicas; Qualidade de vida; O homem como ser que vive

em um contexto social; Ginástica higienista; Consciência corporal; Relação histórica-crítica dos

movimentos; Compreensão das regras e

normas de convivência social;

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Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

Jogos dramáticos; Integração de hábitos e

costumes. Reflexão a cerca de hábitos e

costumes regionais; Atividades rítmicas Danças populares; Danças folclóricas; Dramatização; Repensar os costumes

expressados na dança..

Jogos, brinquedos e brincadeiras

Jogos de memória; Jogos recreativos; Jogos pré-desportivos; Jogos dramáticos; Jogos populares.

Metodologia

O processo de ensino/aprendizagem na Educação Física, embora enfatize os aspectos corporais, necessita considerar o aluno como um todo que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas, socio-culturais e motoras. O que nos permite repensar e reformular constantemente nossas práticas pedagógicas para que possibilitemos a evolução da clientela, tornando-os capazes de transpor as idéias fixadas no mundo atual.

Será utilizado um processo contínuo e sistemático para obter informações de diagnóstico, processos, capacidades e habilidades dos alunos, visando a superação das dificuldades detectadas no decorrer do processo levando os alunos a uma apreciação crítica própria.

As atividades propostas como meio para alcançar o desenvolvimento deverão apresentar dificuldades iniciais motivando o aluno a superar as mesmas, promovendo um desequilíbrio momentâneo que terão como decorrência reequilibrações para patamares superiores de conhecimento A Educação Física deve ser desenvolvida de modo a possibilitar ao aluno a associação dos conteúdos desenvolvidos em todas as disciplinas, utilizando em toda a sua prática e interdisciplinaridade propiciando aos alunos um nível de entendimento que permita além da aquisição de conhecimento o exercício desta posse que nos levará em sua vida cotidiana a questionar, solucionar e até mesmo interferir se acaso necessário na estrutura do contexto social onde está inserido.

Podemos compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e estilos pessoais dentro de linhagens e contextos sociais, pois o mesmo gesto adquire significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que isso ocorre. Nossa proposta é ressignificar

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esses elementos da cultura e reconstruí-los coletivamente propiciando um ensaio de participação constante e responsável nas aulas que poderão ser transferias para sua vida, utilizando os três eixos temáticos:

Conhecimentos sobre o corpo; Esportes; Jogos; Lutas; Variações de ginástica; Atividades rítmicas e expressivas.

Sempre de modo comum as demais disciplinas, incluindo os elementos articuladores:

Ensino Fundamental O corpo que brinca e aprende: manifestações

lúdicas; O desenvolvimento corporal e construção da saúde; A relação do corpo com o mundo do trabalho.

.Através de aulas de pesquisa, expositiva, projetos de ação,

idealização de oficinas práticas e tópicas abordados no decorrer do processo ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO

As intenções avaliativas tornam-se parte primordial do ensino/aprendizagem, tanto para o aluno quanto para o professor, pressupondo que ambos poderão dimensionar os avanços e as atuais (pela autonomia do aluno) à zona de desenvolvimento proximal, alcançando no decorrer o nível potencial de desenvolvimento (que é a solução de problemas com orientação de outros). A distância entre a zona atual e o nível potencial é a zona proximal que o aluno alcançou nas atividades.

A tradução dos níveis de evolução será efetuada de acordo com o próprio aluno e seus limites, receberão valores numéricos, visando promover cooperação, solidariedade, auto-estima, valorização, perseverança entre outros sentimentos necessários a uma boa interação social.

Os meios que serão utilizados serão relatórios, debates, atividades individuais e em grupo, dinâmica de criação, superação de atividades, avaliações teóricas e práticas, painéis, etc., bem como a utilização de fichas de acompanhamento individual, ficha de acompanhamento para capacidade do grupo em apreciar, desenvolver ou aplicar todos os meios utilizados na construção coletiva, considerando conceitos de cooperação respeito e sociedade.

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REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

01. BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é participação. 5ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1987.

02. LIMA, Sandra Amêndola Barbosa. A Participação Social no Cotidiano. São Paulo: Cortez, 1980.

03.MARINHO, Inezil Panna. Educação Física, Recreação e Jogos. São Paulo. Cia Brasil Editora. 1980.

04. MELCHESTER, Hurtado Johann G. G. O Ensino da Educação Física. Curitiba. 1982.

05. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Indicação nº 0001/83, Câmara de Ensino de 1º Grau, 1984. p. 1 - 11.

06. Educação Física/vários autores. – Curitiba; SEED-pr, 2006. – 232p.

07. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. – Curitiba; SEED-pr, 2006. – 54p;

08. DUARTE, Marcelo. O GUIA DOS CURIOSOS ESPORTE. São Paulo, Companhia da Letras, 1996.

09. KUNZ, Eleonor. DIDÁDICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA. Rio Grande do Sul. Editora UNIJUÍ, 1998. – 160p.

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTAL DISCIPLINA : ENSINO RELIGIOSOMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO Ensino Religioso tem como objetivo ampliar a abordagem

curricular no que se refere á diversidade religiosa, definindo como objetos de estudos o sagrado como foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações religiosas. Valorizando a diversidade cultural presente na sociedade, facilitando a compreensão das formas que exprimem a transcendência na superação da plenitude humana e que determinam o valor da vivência em sociedade.

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Entendido dessa forma, o Ensino Religioso é um instrumento que auxilia na superação das contradições de respostas isoladas, que apenas contribuem para a fragmentação da ação crítica do cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES*Texto Sagrado*Símbolo*Paisagem Religiosa

CONTEÚDOS POR SÉRIE:

5ª SÉRIETEXTO SAGRADO - O Ensino Religioso na Escola Pública;- Orientações legais;- Respeito á diversidade religiosa, instrumentos legais que visam e

asseguram a liberdade religiosa.- Direito de professar a fé e a liberdade de opinião e expressão;

- Tradições Religiosas, diálogo inter-religioso;SIMBOLO-Lugares sagrados: Caracterização dos lugares e templos sagrados, lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes lugares.-Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.-Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, etc.-Textos orais e escritos – Sagrados, ensinamentos transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.-Leitura oral e escrita de (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).*Exemplos: Vedas-Hinduismo, Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão-Islamismo, Textos Bíblicos, etc.PAISAGEM RELIGIOSA-Origens históricas de algumas religiões;-Organizações religiosas que compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente;- Principais características de organização, estrutura e dinâmica social

dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relação com o sagrado.

- Estruturas Hierárquicas.- Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: Budismo

(Sidarta Guatama ), Confucionismo (confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.

6ª SÉRIETEXTO SAGRADO- Tradições Religiosas e símbolos religiosos;- Significação simbólica dos gestos, sons, formas, cores e textos;- Nos Ritos- Nos Mitos

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- No Cotidiano *Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.

SÍMBOLOS- Ritos: práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Pode ser compreendido como recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação e serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes;-Ritos de passagem-Mortuários;-Propiciatórios etc. Exemplos: Dança (Xire) – (Candonblé, Kiki (Kaingang – ritual fùnebre), Via Sacra, Festejo indígena de colheita, etc).PAISAGEM RELIGIOSA-Festas Religiosas: São eventos realizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos; confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.-Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas, etc.-Vida e Morte: as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado._O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.-Reencarnação.-Ressurreição.-Ancestralidade – vida dos antepassados.- Outras interpretações. METODOLOGIA:

Faz-se necessário à superação de modelos lineares e fragmentados de compreensão da realidade e a busca de outros referenciais que permitam uma análise mais complexa da sociedade. É essa realidade que se coloca como desafio para a escola e, especificamente, para o ensino religioso. Assim o processo de ensino e de aprendizagem definido neste documento, visa à construção /produção do conhecimento e que, por conseqüência, se caracteriza pela promoção do debate, da hipótese divergente, da dúvida - real ou metódica – do confronto de idéias, de informações discordantes e também, da exposição competente de conteúdos formalizados. Para isso faz-se necessário uma reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, que exigem a compreensão ampla da diversidade, cultural postas também no âmbito religioso entre os países e, de forma mais restrita, no interior de diferentes comunidades. Dentre os desafios para o ensino religioso na atualidade, pode-se destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a inserção de conteúdos que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de

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vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas.

A partir dessas considerações, as diretrizes curriculares para o ensino religioso têm como objetivo orientar também a abordagem dos conteúdos. Assim o currículo dessa disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. A disciplina de ensino religioso subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e suas manifestações são significativos para todos os alunos durante o processo de escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:Dentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino

religioso, faz-se necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que esta componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Nesse sentido o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referencias para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua, aceitar as diferenças e principalmente, reconhecer que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social.

Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade de retornar os conteúdos, como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina lhe possibilita conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.

BIBLIOGRAFIA: CORREA, Avelino A; SCHNEIDERS, Amélia. De Mãos Dadas, Ensino Religioso, São Paulo, Scipione, 2002.REZENDE, José Jr. Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Gráfica da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, 2004.Textos Para Encaminhamento Pedagógicos Para Ensino Religioso.POLETTI. Nelson e Claudino l.Belo Horizonte. Autêntica. 2005. BRASIL, Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais.Brasília.MEC

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Diretrizes Curriculares da rede publica de Educação Básica do Estado do Paraná.

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTALDISCIPLINA: GEOGRAFIAMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação da DisciplinaDurante Séculos, muitos tratados foram escritos e foram dadas

contribuições para que, atualmente, pudéssemos considerar a Geografia uma ciência. Porém, durante anos, questionou-se qual seria o objeto da Geografia: a paisagem? A terra? Os mapas? O sistema solar? Ou, em que contextos poderiam analisar a relação entre o ser humano e a natureza?

Até o século XIII, a Geografia era utilizada apenas para desenhar caminhos e roteiros de viagens, sendo identificada com a cartografia e a astronomia. Esta visão ainda está presente, pois muitos leigos relacionam a Geografia com o sistema solar, os planetas, os mapas ou apenas com a descrição da paisagem. A Geografia como ciência autônoma têm início no século XIX, na Alemanha, com os trabalhos dos geógrafos Alexandre Von Umbolt e Karl Ritter.

Uma das principais correntes filosóficas que influenciou a Geografia foi o determinismo ambiental, que se fundamenta nas teorias naturalistas de Lamarck e Darwin. Seus defensores afirmavam que as condições naturais determinavam o comportamento do ser humano, interferindo na sua capacidade de progredir. Essa corrente acreditava que o desenvolvimento econômico e social dos países estava relacionado com sua localização espacial. Na Geografia essas idéias foram desenvolvidas e divulgadas pelo alemão Frederic Ratzel .

Em relação ao determinismo ambiental surge na França, no final do século XIX, e nos Estados Unidos, na década de 1920, um outro paradigma da Geografia tradicional: o Possibilismo. A visão focalizada por esta escola manifestava-se através da relação entre o ser humano e o meio natural, mas não a fez considerando a natureza como determinante do comportamento das pessoas. A natureza foi considerada como fornecedora de possibilidades para que o homem se modificasse, sendo ele, neste caso, o principal agente geográfico. O grande formulador do Possibilismo foi Paul Vidal de la Blache, que aceitou a influência do meio sobre o ser humano, considerando a Geografia como ciência natural.

Para representar a chamada Geografia Libertária ou anarquista, que na data do final do século XIX e início do XX, podemos destacar os geógrafos Elisée Reclus e Pietr Kropotkin. Apesar da influência da dialética marxista, ambos tinham uma tendência positivista.

Após a Segunda Guerra Mundial, as mudanças na análise da realidade não se limitaram apenas a fazer com que a Geografia saísse da

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universidade, mas provocaram uma reflexão sobre a natureza da Geografia, reformulando seus princípios científicos e filosóficos.

No Brasil, a partir da década de 50, várias obras contribuíram para a reflexão sobre a sociedade e suas contradições. Os geógrafos, a partir dessa década, discutiam as questões sociais, apoiando-se em material quantificado, com sólidas fontes estatísticas e técnicas quantitativas para a renovação de sua disciplina.

A Nova Geografia, como ficou conhecida, também é chamada de Geografia Teorética ou Quantitativa.

Nos anos de 70 e 80, o debate na Geografia avançou. Iniciaram-se renovações na postura, linguagem e propostas, necessárias para que se pudesse refletir sobre a realidade, a sociedade e a dinâmica do espaço ao qual pertence esta realidade. A crítica volta-se para a despolitização ideológica que existia no discurso da Geografia.

A crise da Geografia tradicional e o movimento de renovação a ela associada ocorreram basicamente na década de 80. Um dos questionamentos era fazer com que a Geografia perdesse o rótulo de matéria decorativa, herança deixada pela Geografia Tradicional. Além disso, os conteúdos eram fragmentados em áreas desarticuladas, todas passíveis de descrição.

A Geografia Crítica renova-se a partir do momento em que se concentra na análise da realidade, considerando as contradições existentes nela, ou não. Assim o espaço geográfico passa a ser o objeto de estudo da Geografia.

No entanto, hoje em dia já se valoriza a análise dos conceitos de território, lugar, natureza, paisagem, região e sociedade, o que dá outra dimensão ao ensino e a construção do conhecimento geográfico.

A função da Geografia na sala é desenvolver o raciocínio geográfico, permitindo a formação de sujeitos capazes de interpretar, com olhos críticos, o mundo que os cerca, assumindo seu papel de agentes transformadores da realidade.

OBJETIVOS:- Perceber que a Geografia é formada por conceitos geográficos

básicos e por relações socioespaciais; permitindo a compreensão nas diversas escalas geográficas;

- Identificar as diferenças espaciais, sociais, geopolítica e econômica e as interações entre as mesmas, como resultado da dinâmica natural para continuar seu processo evolutivo;

- Ampliar os conhecimentos geográficos sobre o Estado do Paraná, em seus diversos aspectos;

- Despertar o educando para que o mesmo possa compreender o momento em que vive e a partir daí, elaborar uma visão crítica que busque avaliar melhor a realidade sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja.

CONTEÚDOS POR SÉRIE:Conteúdos estruturantes

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Dimensão econômica da produção do/no espaço; Geopolítica; Dimensão socioambiental; Dinâmica cultural e demográfica.

5ª Série Dimensão econômica da produção do/no espaço

- Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informação;

- Inter-relação entre urbano e o rural;- Conceitos de lugar, paisagem, região e território;

Geopolítica- Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas,

manifestações culturais e socioambientais; Dimensão socioambiental

- As eras geológicas: a formação e espacialização dos recursos naturais;

- Rochas e minerais: formação e especialização natural, alterações antrópicas e desafios para a sustentabilidade;

- Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais;- Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e

mudanças climáticas;- Sistemas de energia: distribuição espacial, produção e degradação

socioambiental;- Poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço

geográfico (indústria, habitação, saúde entre outros);- Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos

desmatamentos da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa , ter outros;

- Os movimentos da terra no universo e suas influências para organizar o espaço geográfico;

Dinâmica Cultural e Demográfica- Consumo, consumismo e cultura;

6ª SÉRIETERRITÓRIO BRASILEIRO

Dimensão econômica da produção do/no espaço- Reorganização econômica do espaço rural e urbano;- Inter-relações entre o urbano e o rural;- Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço

geográfico;- Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade;- A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;- O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico

(comércio, turismo, energia, entre outros);- As relações econômicas, a dependência tecnológica e a

desigualdade social do/no espaço geográfico; Geopolítica

- Formação espacial dos Estados nacionais;

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- Movimentos sociais: ONGs, Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Atingidos por Barragem ( MAB), Movimento dos Trabalhadores sem Teto ( MTST), Fórum Social Mundial (FSM), sua distribuição e ação na configuração dos territórios;

- Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas; manifestações culturais e socioambientais;

Dimensão Socioambiental- Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais;

Dinâmica Cultural e Demográfica- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural;- História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação

cultural; distribuição espacial e configuração dos países;7ª SÉRIEAMÉRICA – OCEANIA E REGIÕES POLARES

A dimensão econômica- Acordos e blocos econômicos;- Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço

geográfico;- Sistema (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

especialidade;- A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;- O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico

(comércio, turismo, energia, entre outros);- As relações econômicas, a dependência tecnológica e a

desigualdade social do/no espaço geográfico; Geopolítica

- A guerra fria e suas influências na configuração dos sistemas políticos e do mapa político do mundo;

- A espacialidade dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;

- Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e socioambientais;

- Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, OTAN, Banco Mundial, entre outros e suas influências na reorganização do espaço geográfico;

- Influência do neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico;

- Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros e suas influências na reorganização do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental- Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais;- Distribuição espacial e as conseqüências socioambientais dos

desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, dos efeitos estufa, entre outros;

Dinâmica cultural e demográfica- História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação

cultural, distribuição espacial e configuração dos países;

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- Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e conflito;

Temática de História e cultura Afro-brasileira e Africana- População brasileira e miscigenação dos povos;- Distribuição espacial da população afro-descendentes no Brasil e no

mundo;- Contribuições do negro na construção da nação brasileira;- Migrações do povo africano no tempo e no espaço;

8ª SÉRIEEUROPA, ÁSIA E ÁFRICA.

A dimensão econômica- Tipos de indústrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço

geográfico;- Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua

espacialidade;- A globalização e seus efeitos no espaço geográfico;- O setor de serviços e a organização do espaço geográfico (comércio,

turismo, energia, entre outros);- Relações econômicas, a dependência tecnológica e a desigualdade

social do/no espaço geográfico; Geopolítica

- A espacialidade dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;

- Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e socioambientais;

- Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, OTAN, Banco Mundial, entre outros e suas influências na reorganização do espaço geográfico;

Dimensão Socioambiental- Ambiente urbano e rural e os impactos ambientais;

Dinâmica cultural e demográfica- História das migrações mundiais e suas influências sobre a formação

cultural, distribuição espacial e configuração dos países;- Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e

conflitos; Temática de História e cultura Afro-brasileira e Africana

- Trabalho e renda dos afro-descendentes;- Colonização da África pelos europeus;- Configuração espacial do continente africano;- Práticas de segregação racial, entre outros.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria-prática e realidade, mantendo uma coerência essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

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Entendemos a avaliação como uma observação contínua de ensino aprendizagem e, não como um instrumento para quantificar o conhecimento do aluno. Ao avaliar, temos condições de diagnosticar os problemas relacionados à aprendizagem e, a cada proposta desenvolvida na sala de aula é possível verificar se o nosso caminho deve ser mantido ou alterado.

Dessa forma, a nossa avaliação será feita de forma gradativa, diagnóstica e contínua, através dos seguintes meios:- Desempenho em argüições orais, avaliações objetivas e

dissertativas;- Desempenhos em trabalhos individuais e coletivos;- Participação em atividades desenvolvidas em sala de aula;- Capacidade de ler e interpretar textos de linguagem verbal (foto,

mapas, gráficos, tabelas, entre outros) e enunciados. Em Geografia os principais critérios são: a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais, verificando também as relações de poder, de espaço, tempo e de sociedade-natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

É importante que o aluno, ao final do percurso, possa avaliar melhor a realidade em que vive, sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que esteja.

BIBLIOGRAFIA:ADAS, Melhem: Noções Básicas de Geografia, São Paulo, Editora Moderna, 2001.BRASIL: Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002.Diretrizes Curriculares da rede Pública de Educação Básica do Estado do Páraná_______.Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia: Espaço Geográfico e Fenômenos Naturais: São Paulo, Scipione, 2002.VESENTINI, J. William; VLACH, Vânia. Geografia Crítica. O Espaço Natural e a Ação Humana. São Paulo, Editora Ática, 2001.GRAZ, Fábio Cezar; Histórico do Paraná das Origens à Atualidade. Arapongas El Shaddai, 2000PALHARES, José Mauro, Paraná; Aspectos da Geografia com Fundamentos de Geografia do Brasil, Foz do Iguacu-PR, 2001. POLETTI. Nelson e Claudino.l.Belo Horizonte. Autêntica. 2005. BRASIL, Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais.Brasília.MEC

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PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARAES ENSINO FUNDAMENTALDISCIPLINA: HISTÓRIAMODALIDADE DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação da DisciplinaPretendemos detalhar a disciplina de história, procuraremos

enfatizar no breve comentário sobre seu histórico, onde buscaremos mostrar os aspectos políticos, econômicos culturais e sociais que envolvem o currículo de história.

A partir da criação do Colégio D.Pedro I EM 1837 e do Instituto Histórico e geográfico Brasileiro a historia foi exposta como disciplina acadêmica porem com valorização de influencia da historia ocidental.

No governo de Getúlio Vargas, a disciplina foi retomada a historia do Brasil nos currículos escolares, porem o ensino ficou restrito onde se procuraria reforçar o caráter moral, cívico dos conteúdos escolares.

Após a lei 5692 71 ocorreu a substituição da história para os estudos de educação moral e cívica no ensino de 1º grau e o profissionalizante para o 2º grau através da organização social e política brasileira OSPB.

Basicamente os fatos que aconteceram na história , a nova proposta vista para modificar as visões apresentadas somente em 1980, quando e retomada a história do Brasil e historia geral, diante disso a disciplina começa a retomar novos rumos segundo o Ministério da Educação, que procurou adequar os PCNS com o objetivo de preparar o aluno para o mercado de trabalho.

Porém mudanças começaram a linear a educação em 2003, através das alterações das diretrizes curriculares para o ensino de História do Paraná.

Através das Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Ed. Básica, o objetivo para com o educando é buscar reviver a história para se compreender o presente e, possivelmente, construir o futuro, analisando aspectos políticos, econômicos, culturais e sociais.

Revendo o ensino de História nos dias atuais, pretende-se analisar as principais características do currículo da disciplina, para se definir diretrizes que orientem a organização do Ensino.

As práticas escolares não sofrem alterações imediatas com a aprovação de novos preceitos, mas estes, orientam um conjunto de medidas que provocam, em médio prazo, impactos significativos.

A finalidade do ensino de História é expressa na produção do conhecimento, que é provisório, sob consciência histórica do sujeito.

Contribui para que o educando possa entender melhor a estrutura da sociedade, seus usos, costumes e também moldar uma possível política crítica, onde todos possam ser iguais uns perante os outros.

“Aprender História é moldar um futuro”.

OBJETIVOS GERAIS

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Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica a partir do relacionamento do papel do individuo e nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produtor dos mesmos;

Contribuir com a formação do individuo estabelecendo sua parcela de responsabilidade e reflexão sobre o tipo de sociedade que se tem a que se quer formar utilizando a educação formal como um instrumento de mudança do individuo enquanto ser social;

Estabelecer as relações entre permanências e transformações no processo histórico;

Despertar a consciência critica nos indivíduos para poderem atuar na sociedade, transformando-a.

CONTEÚDOS5 ª. SérieConteúdos estruturantes:- A dimensão política;- A dimensão econômica social;- A dimensão cultural; Das Origens do Homem ao Século XVI – Diferentes Trajetórias,

Diferentes Culturas.- Produção de Conhecimento Histórico;- Articulação da História com outras áreas de conhecimento;- Arqueologia no Brasil;- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná;- A Chegada dos Europeus na América;- Formação da Sociedade Brasileira e Americana.

6 ª. SérieConteúdos estruturantes:- A dimensão política;- A dimensão econômica social;- A dimensão cultural; Das Contestações a Ordem Colonial ao Processo de Independência

do Brasil-Século XVII Ao XIX- Expansão e consolidação do território;- Colonização do território paranaense;- A chegada da família real ao Brasil;- O processo de Independência do Brasil.

7 ª. SérieConteúdos estruturantes:- A dimensão política;- A dimensão econômica social;- A dimensão cultural; Pensando A Nacionalidade: Do Século XIX Ao XX - A Constituição Do

XIX Ao XX - A Constituição Do Ideário De Nação No Brasil.

- A construção da nação da nação;- Emancipação política do Paraná;

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- O processo de abolição a escravatura;- Os primeiros anos da república.

8 ª. SérieConteúdos estruturantes:- A dimensão política;- A dimensão econômica social;- A dimensão cultural; Repensando A Nacionalidade Do Século XX Ao XXI-Elementos

Constitutivos Da Contemporaneidade.- A Semana de22 e o repensar de nacionalidade;- A Revolução de 30 e o período de Vargas 1930 a 1945;- Populismo no Brasil e na América Latina;- Construção do Paraná moderno;- O Regime Militar no Paraná e no Brasil;- Movimento de Contestação no Brasil;- Paraná no Contexto Atual;- O Brasil no contexto atual.

METODOLOGIAO ensino de História deve contribuir para a construção da

consciência histórica e imprescindível que o professor retome constantemente com seus alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico e são essenciais para que os alunos possam compreender, por exemplo, os limites dos livros didáticos as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico a necessidade de ampliar o universo de consultas quando se pretende melhorar diferentes contextos históricos a importância do trabalho historiador e da produção de conhecimento para a compreensão do passado, que o conhecimento histórico e uma explicação sobre o passado que pode ser complementada com novas pesquisas podendo ser REFUTADA ou validada pelo trabalho de investigação do historiador.

É importante enfatizar que os conteúdos a serem trabalhados não são neutros, mas marcados pelos interesses de classe que estruturam diferentes visões da sociedade, de homem, de educação. As dimensões técnicas e políticas do conteúdo curricular são compreendidas e trabalhadas de forma a buscar o seu caráter significativo e critico privilegiando a qualidade do conteúdo e não a qualidade de informações a serem assimiladas pelos alunos.

Devemos salientar nesse processo a importância do professor conduzir o aluno para identificar seus limites e possibilidade a fim de aprender historia e que deve ir a procura de outros referenciais que possam complementar os conteúdos tratados em sala de aula, tornando-se assim um sujeito construtor do seu conhecimento. Esse procedimento metodológico devera ser reformado sempre que necessário para que os alunos adquiram autonomia na busca do conhecimento.

Nessa perspectiva o ponto de partida para despertar o interesse dos alunos é através da problematização, onde o aluno se vê diante de uma

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situação que o envolva pessoalmente, ao se posicionar e refletir ele terá sua atenção voltada para situações relacionadas aos assuntos.

Essa metodologia dar-se a através de suas aulas teóricas, praticas utilizando também de recursos alternativos (jornais, revistas, vídeos, mapas, livros, filmes, palestras, etc).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃODe acordo com a disciplina de História, é necessário que o professor

observe se o aluno, no decorrer do ano letivo, evoluiu com os temas que são abordados, tornando-se mais ativo nas participações na sala de aula.

Sendo usado os seguintes critérios: Observações diárias; Registros de classe; Trabalhos de pesquisa; Trabalhos em sala de aula; Provas e testes; Participação; Freqüência; Cumprimento de responsabilidade com tarefas e materiais; Procedimentos de convívio social.

BIBLIOGRAFIABONAMIGO Alicia MARTINEZ.Silvia Alicia. Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental a Participação das Instâncias Políticas do Estado In: Educação e Social.Campinas V23.História Viva Grande Temas. A herança francesa. São Paulo. 2003.HOLANDA, Sérgio Buarque de - Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo Companhia das Letras, 1993.NOVAES, Adauto.A descoberta do homem e do mundo. São Paulo Companhia das Letras 1998SCHAMIDT Maria Auxiliadora Cainelli.Marlene Ensinar História São Paulo Scpcione.2004.POLETTI. Nelson e Claudino.Historia Cultural.Belo Horizonte. Autêntica. 2005. BRASIL, Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais.Brasília.MECDIRETRIZES CURRICULARES da rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTALDISCIPLINA: INGLÊSMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR – 2007

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A) APRESENATAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Estrangeira Moderna há pouco tempo assumiu um importante papel na formação do indivíduo, passando a ser parte indissolúvel ao conjunto de conhecimentos essenciais que propiciem uma integração num mundo globalizado.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna procura abordar assuntos relevantes, atuais e de interesses para a faixa etária permitindo assim, um trabalho de caráter interdisciplinar. Bem como expor o aluno à leitura de textos autênticos e de gêneros variados, objetivando-o a produzir e compreender a linguagem como ela é usada na vida real.

Alguns lingüistas têm desenvolvido estudos e pesquisas acerca de novos referenciais teóricos que atendam as demandas da sociedade brasileira e que contribui para a conscientização critica da linguagem, especificamente na língua estrangeira e do papel que ela exerce na sociedade, de forma significativa para a redução das desigualdades sociais.

B) OBJETIVOS

O estudo da Língua Estrangeira Moderna inclui-se a prática das habilidades de ler, escrever, falar e ouvir, sendo a ênfase dirigida a interpretação. Enfatizando a importância da Língua Inglesa como instrumento de comunicação universal.

Proporcionar ao aluno uma prática significativa na qual ele tenha acesso a discursos variados, orais e escritos e com a qual ele possa se sentir numa determinada realidade, capaz de interagir com ela e assim ter a possibilidade de ampliar seu conhecimento de mundo e desenvolver seu espírito critico com relação ao outro e a si mesmo, interagindo com outras culturas. E entender a língua como algo que constrói por uma determinada comunidade, constatando que língua e cultura são indissociáveis.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Levou-se em consideração a realidade do ensino em nosso país (classes superlotadas, heterogêneas e falta de material didático para os alunos) sendo que para a maioria deles é efetivamente o começo do aprendizado.

5ª Série How are you? Greetings Alphabet

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Personal Pronouns Articles definite e indefinite Happy birthday… Cardinal Numbers 0 a 20 Games My Family Verb “to be” (present tense) Days of the week Cardinal Numbers – 20 a 50 Circus Animals/Farm Animals Demonstratives Sea Animals Demonstratives Nationalities – What country are you from? Colors Interrogatives (What, Where, How, Who) Verb “to have” (present tense) Months of the year My class is a mess! School objects Prepositions Running after the hats Possessive Adjectives Cardinal Numbers 50 a 100 What time is it? Parts of home What do I look like? The human body Halloween There is – There are Christmas Eve Christinas Simbols Vocabulary Leitura e tradução de textos.6ª Série How are you? Greetings (revisão) Dates… Days e months (revisão) Verb “to be” simple present (revisão) Welcome to Wuzzy Cardinal Numbers (revisão) Foods and drinks What time is it? Hours Present continuous Ordinal Numbers Plural dos Substantivos Life in a little town

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Verb “to have” past tense My office Prepositions Occupations Can (auxiliar) Object pronouns Possessive adjectives A trip Verb “to be” and “to have” (past tense) A floppy duck Emprego de Do – Does (auxiliares) Clothes Halloween My vocations Interrogative words Christmas Eve Christmas Simbols Vocabulary Leitura e tradução de textos.

7ª Série Months… Days e months (revisão) Cardinal Numbers (revisão) Yesterday and today Regular Verbs Irregular Verbs Hours The cupboard is empty How mach? How many? Foods and drinks A thief Auxiliar Did Verb “to be” e “to have” past tense Past continuous Valentine days An interview Interrogative words Love… Verbs – simple present A great fiend Parts of a house Where are they from? Prepositions Young people Plural of nouns When do you do things? Sports

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Season Frequency adverbs A marriage Future tense Halloween The snowflake Christmas symbols Vocabulary Leitura e tradução de textos.

8ª Série Months… Days and Months (revisão) Cardinal Numbers (revisão) Ordinal Numbers (revisão) Dates and address Importance of learning English Why / because Where are they from? Prepositions What time is it? Hours Dialogue Emprego Do – Does Young people Plural nouns An interview How old – How much – How many Places on a map Possessive pronouns Love… Present tense Yesterday and today Verbs Regular and Irregular (revisão) Concepts related to the internet Adjectives You´re crazy, Bob! Comparative Imperative A marriage Simple future Immediate future Countries Reflexive pronouns Holloween Agricultural products Adverbs The snowflake

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Christmas simbols Vocabulary Leitura e tradução de textos.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O professor de Língua Estrangeira deve enfatizar a importância da mesma, explorando a estrutura da língua através de textos diversificados e interessantes, compatíveis com o universo cultural do educando, integrando e motivando o aprendizado.

Levar o aluno a fazer muitas coisas orais e escritas com a língua estrangeira. Isto não significa dizer que o aprendizado da gramática seja desconsiderado, mas ele acontece a seu tempo, sendo ela apresentada de forma contextualizada.

Apresentar gradativamente vários tipos de texto e de registros: cartões, convites, folhetos informativos, receitas, propagandas, cartas, bilhetes e outros.

E) AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser compreendida como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais situações.

Portanto ela será um processo contínuo, permanente e cumulativo, abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula e fora dela, individualmente ou em grupo.

O professor apresentará diversos formatos de avaliações, de modo a oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre seu progresso.

F) BIBLIOGRAFIA

SILVA, Antonio B. Siqueira, Essential English. IBEP.AZEVEDO, Dirce Guedes de, Blow up. São Paulo: FTD, 1999.SEED – Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR – 2007INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTALDISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESAMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO ensino da Língua Portuguesa de 5ª a 8ª série requer a

compreensão da adolescência como o período da vida explicitamente marcando por transformações que ocorre em várias dimensões: sociocultural, afetivo, emocional, cognitivo e corporal.

Requerem esforços de articulações dos aspectos envolvidos nesse processo, considerando as características do objetivo de conhecimento em questão as práticas sociais de linguagem em situações didáticas que possam contribuir para a formação do sujeito.

Direcionar o ensino de língua portuguesa com base nos argumentos anteriores implica na possibilidade de um fazer reflexivo, em que não apenas se opera concretamente com a linguagem, mas também se busca construir um saber sobre a língua e a linguagem e sobre o modo como as opiniões, valores e saberes são veiculados nos discursos orais e escritos que deve ser orientada por práticas de oralidade, leitura e escrita, vivenciando experiências com a língua em uso concretizado em atividades de leitura, produção de textos e reflexões com e sobre a língua norteada por uma concepção teórica que vê a língua em permanente constituição na interação entre sujeitos histórica e socialmente situada. O objetivo de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).

Essa restrição é ainda maior quando se trata de pessoas com necessidades especiais que são os portadores de algum tipo de deficiência. E já que a inclusão social é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais, gerais, pessoas com necessidades especiais, cabe a escola se adaptar para atender a necessidade destes cidadãos. Por isso, ao ensina-los, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

OBJETIVOS GERAISDesenvolver e ampliar progressivamente o conjunto de

conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção do sentido do texto, formando usuários competentes da língua que, através da fala, escrita e leitura, exercitem a linguagem de forma consistente e flexível o aprimoramento da expressão, da leitura crítica, bem como da compreensão do fenômeno estético no âmbito da literatura de maneira a contribuir tanto na constituição da identidade dos sujeitos quanto com a sua formação para o efetivo exercício da cidadania e adaptando-se a diferentes situações de uso.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e de uso: a pratica da análise lingüística na oralidade:

- Materialidade fônica dos textos poéticos;- Reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua;- Recursos lingüísticos próprios da oralidade;- As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto

de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

- Aspectos formais e estruturais do texto.

Conteúdos decorrentes da literatura em função de reflexão e de uso: a prática da análise lingüística:

- Organização do plano textual: conteúdo veiculado possível interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético.

- Diferentes vozes presentes no texto;- Reconhecimento e importância dos elementos coesivos e

marcadores de discurso para a progressão textual, encadeando das idéias e para a coerência do texto, incluindo o estudo, a análise e a importância contextual de conteúdos gramaticais na organização do texto: A importância e função das conjunções no conjunto do texto e seus efeitos de sentido; Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos, adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido; O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função de intencionalidade do conteúdo textual; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e seqüência do texto; Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos do texto, estilo, composição e natureza do gênero discursivo; Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto: A pontuação como recurso sintético e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivo do texto.

Conteúdos decorrentes da produção escrita em função da reflexão e do uso: a prática da análise lingüística:

- Conteúdos relacionados à norma padrão em função do aprimoramento das praticas discursivas, tendo em vista o uso e o uso e o princípio d a regularidade: concordância verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação, tempos verbais;

- Elementos de coesão e coerência na constituição textual, incluindo os conteúdos relacionados aos aspectos semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polessimia ,nominalizações, hiperonímia.

- Elementos decomposição formal e estrutural dos gêneros discursivos.

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CONTEÚDOS: 5ª. Série

Linguagem e Gramática

- Alfabeto- Fonema e letra- Tipos de frase- Classes de palavras (substantivo, artigo, adjetivo, verbo, pronomes e

numeral)- Gênero e número do substantivo- Pontuação- Encontro Consonantal, vocálico e dígrafo.- Dificuldades ortográficas- Palavras oxítonas, paroxítonas, monossílabas tônicas átonas.- Emprego da vírgula- Acentuação- Introdução ao estudo da sintaxe

Leitura, Produção e Entendimento de textos variados:- Poesia, biografia, narrativas, bilhetes, convites.

CONTEÚDOS: 6ª. Série Linguagem e Gramática- Classes de palavras (revisão das classes trabalhadas na 5ª. Série).- Dificuldades ortográficas- Introdução ao estudo da sintaxe- Acentuação- Acento Diferencial- Predicado Verbal, Nominal e Estrutura.- Noções de homônimos e Parônimos- Preposição- Objeto Direto/Indireto- Acentuação: Ditongos Abertos/ Hiato- Verbos e seus Complementos- Dificuldades ortográficas- Sinônimos e Antônimos (revisão)- Adjunto Adnominal- Advérbio- Pontuação- Aposto e vocativo- Interjeição e conjunção Leitura, Produção e Entendimento de textos variados:- Cartas, propagandas, anúncios, bulas, descrição, narração, textos

jornalísticos e informativos, poesias e manual de instruções.

CONTEÚDOS: 7ª. Série

Linguagem e gramática

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- Classes de Palavras- Frase, Oração e Período.- Estudo da sintaxe- Tipos de Sujeito revisão- Tipos de Predicado - Complementos Verbais- Plural do Substantivo Simples e Composto- Pontuação e acentuação- Dificuldades Ortográficas- Verbo de Ligação- Aposto e vocativo- Plural dos Adjetivos Compostos- Termos e Acessórios da Oração- Regência Verbal- Concordância Nominal e verbal- Formas Nominais do Verbo- Formação do imperativo- Vozes Verbais e Agente da Passiva- Conjunção- Período Simples e Composto Leitura, Produção e Entendimento de textos variados:- Poesias, biografias, cartas, propagandas, anúncios, bulas,

descrições, narrações e charges.

CONTEÚDO: 8ª. Série

Linguagem e gramática- Classe de Palavras (revisão)- Homônimos e Parônimos- Estrutura das Palavras (radical desinência verbas, vogal temática,

tema e afixo).- Dificuldades Ortográficas- Figuras de linguagem- Figuras de sintaxe- Conectivos (a ligação entre as partes do texto)- Conjunção- Período Composto por coordenação- Acentuação- Uso da vírgula entre termos da Oração e nas coordenadas- Período Composto por Coordenação (continuação)- Regência Verbal e nominal- Formação de palavras- Formas Nominais do Verbo (Infinitivo, Particípio e Gerúndio)- Formação do Imperativo (afirmativo e negativo)- Pontuação- Colocação Pronominal- Período Composto por Subordinação (noções)

Leitura, Produção e Entendimento de textos variados:

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- Poesias, biografias, cartas, propagandas, anúncios, bulas, descrição, narração, charges e dissertação.

Prática de leitura e de produção textual nas séries do Ensino Fundamental.

- Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhos, cantigas;- Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinho, tiras;- Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros;- Textos da ordem da correspondência: cartas familiares,

correspondências comerciais, bilhetes, convites;- Textos da ordem de relatar: Histórias em família, experiências

vividas, testemunhos, autobiografias, etc;- Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.

SUGESTÕES DE CONTOS E LIVROS: As aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de interlocução que fomentarão atividades de produção e reflexão discursivas.

No que se refere às práticas de leitura, a interlocução deverá não só estimular, como fazer dialogar leituras distintas suscitadas pelos textos apresentados. O mais importante é criar oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, única instância em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona e à decorrente competência textual.

Para ampliar os modelos de ler, o trabalho com a passagem gradual da leitura esporádica de títulos de determinado gênero, época, autor, para a leitura mais extensiva de modo que o aluno possa estabelecer vínculos cada vez mais entre o texto e outros textos, construindo referencia sobre o funcionamento da literatura e entre esta e o conjunto cultural, da leitura circunscrita à experiência possível ao aluno naquele momento, para a leitura mais histórica por meio da incorporação de outros elementos, que o aluno venha a descobrir ou perceber com a mediação do professor ou do outro leitor; da leitura mais ingênua que trate o texto com mesma transposição do mundo natural para a leitura mais cultural e estética, que reconheça o caráter ficcional e a natureza cultural da literatura.

Contudo, há um fator primordial que é responsável pelo bom desencadeamento da leitura, este se denomina motivação, pois um aprendiz bem motivado desenvolverá habilidades cognitivas e interpessoais que o ajudarão no desenvolvimento da leitura.

Segundo Brow, qualquer técnica em sala de aula pode ser trabalhado de modo a provocar a motivação intrínseca. Motivação é a energia – capital a ser gasta no mercado da aprendizagem.

Atentado. Sonia Rodrigues Mota, Editora Edioeiro, 1994. Negócios de menino com menina, Ivan Ângelo, Editora Ática, 1998; A Casa de vidro; Suando Frio – Viviane de Assis; Por Parte do pai – Bartolomeu Campos;

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Caderno de Viagens – Guto Luis; Grogue – Toni Brandão Bicho do Mato – Martha Azevedo; Seis Vezes Louca – Lígia Bojinca; Atentado – Sônia Rodrigues Mota, Editora Edroiero, 1994; Pode me Beijar se quiser – Ivan Ângelo; Trapo – Cristóvão Tezza; A marca de uma lágrima. Pedro Bandeira

METODOLOGIANa sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os

professores de Língua Portuguesa e literatura tem o papel de utilizar a linguagem escrita, quando for necessário como apoio para registros, documentação e análise.

Analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa do leitor que se destina redigindo tantas quantas forem às versões necessárias para considerar o texto produzido bem escrito.

Compreender a leitura em suas diferentes dimensões o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer de ler.

Devemos deslocar o foco das características ou dificuldades do aluno, para a forma como ensiná-lo, levando-o a participar de atividades que venham enriquecer seu potencial e também buscar formas que permitam enfrentar as dificuldades que estejam interferindo na aprendizagem dos alunos.

No que se refere ao trabalho com literatura há que se refere considerar a necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo. O conhecimento de teorias literárias pelo professor deve ser realimentado com freqüência, para que seja bem definida a medida do alcance da abordagem com a qual se dará o estudo, permitindo que o aluno perceba seu papel na interação com o texto, porque este carrega em si ideologias, mas somente a partir da visão de mundo de quem o lê é possível estabelecer relações que venham aceitar ou refutar os valores ali presentes.

Essa abordagem de ensino pode contemplar diferentes gêneros textuais, assim como diferentes meios de comunicação, televisão, cinema, teatro, uma vez que pretende um leitor capaz de desvendar posicionamentos ideológicos que se fazem presentes no meio social e cultural que o cerca.

AVALIAÇÃOAo avaliar, o professor precisa considerar a história do processo

pessoal de cada aluno, e a sua relação, com as atividades desenvolvidas na escola observando os trabalhos e seus registros.

Observar se o aluno sabe apreciar com propriedade e desenvolver os padrões de escrita em função das exigências do gênero e das condições de produção.

A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento dos alunos, durante a própria situação de aprendizagem ou término de um conjunto

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de atividades, no processo de ensino e aprendizagem, com base nos conteúdos objetivos e suas competências e habilidades almejadas pela área do conhecimento.

Na oralidade o aluno será avaliado considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ela mostra ao expor suas idéias, em seus argumentos e de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso / texto ao diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura o professor pode propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos, discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do todo. Uma vez entendidos, os alunos podem utiliza-los em outras operações lingüísticas (de reestrutura do texto, inclusive).

Considera-se que o trabalho com a língua oral e escrita supõe um processo de formação inicial e continuada que possibilita ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.

Outrossim, a avaliação precisa estar comprometida com a qualidade social, cultural, racial, econômica, constituindo-se como prática educativa, libertadora, combativa da exclusão, dos preconceitos, das discriminações sociais e raciais e ser continua priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAMARAL, Emília... [et al.] Novas Palavras: Literatura, gramática e redação.São Paulo: FTD, 2000.POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4.ed.Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC, 1999.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1990 – Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

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PROPOSTA CURRICULAR – 2007INSTITUIÇÃO: ESCOLA ESTADUAL MARIA LOIOLA GUIMARÃES – ENS. FUNDAMENTALDISCIPLINA: MATEMÁTICAMODALIDADE DE ENSINO - ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação da DisciplinaA matemática baseia-se nos conhecimentos aritméticos,

geométricos e suas metodologias, são introduzidas na educação com caráter de intelectualidade e valor científico.

Buscando uma educação Matemática que esteja voltada para um ensino que aponte para concepções, cuja postura possibilite aos estudantes realizar análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas também para que, a partir dela, o homem amplie o seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. Portanto, é necessário que o processo de ensino-aprendizagem em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar irregularidades Matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados a Matemática, seja possível ao estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

OBJETIVOS:

Trabalhar a matemática de forma interdisciplinar e de forma que o educando seja capaz de visualizar o seu papel de cidadão dentro de uma sociedade dinâmica que requer a cada momento que se reconheça os direitos e deveres de cidadania.

Sendo assim, se faz necessário que os estudantes compreendem a natureza da matemática e sua relevância na vida da humanidade.

Considerando a história da matemática como um elemento orientador na elaboração de atividades na criação das situações-problema na fonte de busca, na fonte de busca, na compreensão e como elemento esclarecer de conceitos matemáticos.

CONTEÚDOS:

5ª SÉRIE Números, operações e álgebras.- Sistemas de numeração;- Números naturais e suas representações;- Operações fundamentais e suas inversas;- Noção de potenciação e radiciação;- Transformação de números fracionários (na forma de

razão/quociente) em números decimais;- Adição, subtração e divisão de frações por meio de equivalência;

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- As noções de variáveis e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos;

- Expressões numéricas; Medidas- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;- Transformação de unidades de medida de massa, capacidade,

volume, comprimento e tempo. Geometria- Planificação e solidificação geométrica;- Padrões entre bases, faces;- Classificação de triângulos;- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas;- Noção de geometria espacial. Tratamento da informação- Coleta, organização e descrição de dados;

6ª Série Números, operações e Álgebra.- Potenciação- Conjuntos numéricos (números inteiros e números racionais);- Juros e porcentagem;- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança

e diferença;- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;- Equações, inequações e sistemas de equações (1º grau);- Expressões numéricas. Medidas- Capacidade, volume e suas relações;- Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo; Geometria- Desenho geométrico com o uso de régua e compasso;- Condições de paralelismo e perpendicularidade;- Ângulos e arcos;- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;- Classificação de triângulos; Tratamento da informação- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.

7ª Série Números, operações e Álgebra.- Conjuntos numéricos (números irracionais e números reais);- Polinômios e os casos notáveis;- Produtos notáveis;- Fatoração;- Ângulos;- Cálculo do número de diagonais de um polígono; Medidas

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- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos;

Geometria- Estudo dos polígonos a partir de prismas e pirâmides;- Representação geométrica dos pontos notáveis;- Círculo e cilindro;- Ângulos polígonos e circunferências;- Classificação de triângulos;- Interpretação geométrica de equação, inequação e sistema de

equação (1º grau);- Definição e construção de baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro;- Estudos dos poliedros de Platão; Tratamento da informação- Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais, setores e de curvas;

8ª Série Números, operações e Álgebra.- Radiciação;- Equações, inequações e sistemas de equações (de 2º grau);- Trigonometria no triângulo retângulo; Medidas- Triângulo retângulo – relações métricas e Teorema de Pitágoras;- Triângulo quaisquer;- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Tales;- Poliedros regulares e suas relações métricas; Geometria- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não-

euclidianas;- Construção de polígonos inscritos em circunferências;- Representação cartesiana e confecção de gráficos; Tratamento da informação- Noções de probabilidade;- Médias modas e mediana.

METODOLOGIA:Serão adotadas práticas docentes que venham abordar os

conteúdos matemáticos a partir da resolução de problemas, meio pelo qual, o estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações.

Os professores desenvolverão práticas diferenciadas as quais tornarão as aulas de matemática mais dinâmicas e não restringem o ensino de matemática a modelos clássicos de ensino, tais como, exposição oral e resolução de exercícios. Isso possibilitará aos alunos compreender os argumentos matemáticos e ajudar a vê-los como um conhecimento possível de ser aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da aprendizagem.

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A relação professor-aluno será feita com respeito mútuo, cooperação, trabalho individual e em grupo, autoconfiança, considerando os valores éticos, morais, estéticos e humanos.

O ensino deverá ser promovido de forma contextualizada para formação de conceitos, a fim de possibilitar ao aluno um entendimento da Matemática como instrumento para compreender e solucionar os problemas apresentados pela sociedade.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação terá um papel de mediação no processo ensino e aprendizagem, e deverá ser vista como integrantes de um mesmo sistema. Cada professor considerar na sua prática de avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração) , incluindo o uso de matérias manipuláveis, computador e/ou calculadora.

BIBLIOGRAFIA:GIOVANNI, José Ruy; CASTRUCI, Benedito; JUNIOR, José Ruy Giovani – A conquista da Matemática: a mais nova.Ed. FTD. São Paulo, 2002.PARANÁ/SEED.Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental.Curitiba, 2006.JACUBAVIC, José. Matemática na medida certa. Scipione. São Paulo, 1995.POLETTI. Nelson e Claudino.l.Belo Horizonte. Autêntica. 2005.

XII. PROJETOS QUE O ESTABELECIMENTO DESENVOLVE

PROJETO

DIFUSÃO DA ARTE NA ESCOLAVERDADEIRO EXEMPLO DE PROTAGONISMO JUVENIL

O que é o Projeto “Difusão da arte na escola?”Este projeto surgiu fundamentado nas atividades de Língua

Portuguesa, educação Artística e Educação Física, que vem sendo realizado.

A palavra protagonismo é formada por duas raízes gregas: PROTO, que significa “luta”. Agonistes, por sua vez, significa “lutador”. Protagononista quer dizer, então, lutador principal,personagem, ator principal.Ou seja, no Protagonismo Juvenil, o jovem é o ator principal da ação.

O Projeto “Difusão da Arte na Escola” verdadeiro exemplo de Protagonismo Juvenil é uma tendência voltada a potencializar a facilidade que os jovens possuem de conviver em grupo, e canalizar sua energia para ações que desenvolvem:

Auto-estima;

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Iniciativa e autonomia; Capacidade de empreender, planejar, executar e avaliar tarefas; Responsabilidade e compromisso; Competências pessoais (aprender a ser), sociais (aprender a

conviver, exercer lideranças e ter espírito de equipe), Produtivas (aprender a fazer) e cognitivas (aprender a aprender).

Valores, como respeito à diversidade, solidariedade, honestidade.Em conseqüência destes trabalhos e da identificação dos alunos

Principalmente por serem de classe média baixa, oriundos do lugarejo e da zona rural surgiu a idéia de uma comunicação mais presente entre elas. Para tanto desenvolver:

Jornal de bairro uma coluna dedicada às crianças. Esta coluna sempre terá como objeto à troca de experiência através da escrita e incentivo à leitura, servindo de elo entre as crianças, adolescentes e professores e também muitos pais. Será um espaço de interação onde crianças de posicionarão quanto a muitos fatores. Nas cartas as crianças falarão sobre seus anseios, desejos, colocarão suas posições sobre escola, política e até a problemática da família.

No final do ano letivo serão as estórias escritas, ganhará uma capa desenhada e publicação. Será um livro com relatos, poemas, mensagens de companheirismo, amizade forte e sincera, com espaço para o leitor desenhar, continuar ou criar sua própria estória.

Dentro da mesma concepção cultural, social e de relacionamento e companheirismo, será desenvolvido o grupo “Resgatando Cantos, Cantigas e danças’. A proposta é não perder as raízes da música brasileira”.

Incentivar a pintura e pesquisar as correntes de artísticas que se destacaram nessa arte.

Em outubro na semana da criança será criados a Tenda do Projeto “A difusão da Arte na Escola” com acervos de obras, fantasias e textos da autoria das próprias crianças, apresentação de projeto “, dê incentivo ao brincar, cantar, encenar, a cultura e a leitura estejam em espaços públicos e comunitários”.

Onde ele acontecerá?O projeto se desenvolverá na Escola Estadual Maria Loiola

Guimarães – Vila Gomes – Ortigueira –Pr.,e esse se estenderá à toda comunidade.

Quem são os envolvidos?

Inicialmente os envolvidos serão: direção da escola, equipe pedagógica, professores, alunos e comunidade em geral.

Por que ele acontecerá?

O projeto acontecerá para resgatar a cultura, bem como oferecer oportunidade de descobrir talentos que se encontram à mercê da sociedade;

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Fortalecer a participação dos estudantes e comunidade na escola bem como difundir a cultura.

Quando ele acontece?

O projeto acontece no decorrer do ano letivo.

Como ele será realizado?

O projeto é realizado em sala de aula e extra classe; As atividades desenvolvidas visam a interdisciplinaridade; Cada professor irá orientar e incentivar o aluno a escrever (histórias,

relatos, poemas, paródias), cantar, dramatizar, desfile de moda, pintura, entre outros;

As atividades desenvolvidas serão em parceria com os pais e comunidade,

No final do a o letivo será apresentado à comunidade o resultado alcançado com o projeto.

Quanto custa para desenvolver esse projeto?

Os materiais utilizados serão os disponíveis na escola; Outras despesas serão custeadas através de promoções.

PROJETO

Inclusão

Título: Socialização / integração

Justificativa: A socialização e integração das pessoas com necessidade especiais vêm ganhando a cada dia, mais espaço nas prioridades da sociedade, isto é porque a sociedade atual não admite rotulação e discriminação.

Objetivos

Levar a comunidade escolar a perceber que cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios.

Proporcionar reflexões, discussões, análises, em mudanças de atitudes, em ações em busca de igualdade.

Desenvolver atitude de respeito perante as diferenças, mediante momentos de interiorização para ampliar o outro conhecimento.

Promover para todos os membros da comunidade escolar, momentos para ouvir relatos de experiências de vida de pessoas com deficiência, oportunizando a aproximação da escola com

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entidades representativas, de pessoas com deficiência física, visual e auditiva.

XIII. Planos Especiais Para Intervenção Pedagógica

Sala de apoio à aprendizagemCom o objetivo de auxiliar os alunos matriculados nas 5ª séries do

Ensino Fundamental, nas disciplinas de Português e Matemática em conteúdos básicos de 1ª/4ª é que surgiu a Sala de Apoio Aprendizagem, criada pelo Governo do Estado com demanda para contratação de professores habilitados, tem contribuído para que nossos alunos que apresentam defasagem escolar consigam recuperar-se e tenham condições de acompanhar com igualdade a série na qual está matriculado.

Recuperação de EstudosCabe a Escola Estadual Maria Loiola Guimarães, promover meios

para a recuperação de alunos com dificuldade de aprendizagem, observando as características próprias do momento evolutivo do aluno, promovendo quando necessário à reorientação imediata da aprendizagem.

*a recuperação de estudos será de forma paralela ao longo da série, acontecendo durante as atividades regulares e com a utilização de instrumentos diversificados e exercícios adicionais de compreensão, sob a coordenação do professor da disciplina;

*na recuperação de estudos o professor considerará a evolução do aluno no decorrer do processo e para a aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e a da recuperação, prevalecerá sempre a maior;

*ao final do ano letivo, depois de utilizados todos os meios de recuperação e permanecer o aluno com baixo rendimento, o conselho de Classe deliberarão sobre a promoção ou não do aluno para a série seguinte.

Procedimentos para a recuperação:*retomada do conteúdo anterior;*exercícios adicionais de compreensão;*tarefas de casa com correção em sala de aula;*informação aos pais sobre a evolução do quadro de dificuldades do

aluno, com registro do encontro devidamente assinado pela família e pela escola;

*orientações especiais de como estudar;*conscientização dos alunos por professores e equipe pedagógica

sobre a necessidade de estudar desde o início do ano.3.4. Plano de Formação Continuada

A escola é um espaço que deve propiciar e fazer acontecer a formação continuada para professores. Sendo que a formação pode

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acontecer de duas formas: a do próprio sistema e a que pode ocorrer na escola.

Diante de tantas mudanças no processo educativo o professor deve assumir seu novo papel e rever sua prática educativa investindo em cursos de formação e na prática interdisciplinar, pois as mudanças são grandes no sentido pedagógico e a educação praticada pelos professores deve ser de qualidade para o aluno.

Um dos espaços de abertura para a formação continuada é abrir espaços para a participação em tecnologia ou cursos à distância e que venham de encontro às reais necessidades dos professores.

Outra forma é abrir espaços onde os professores possam expor seus problemas, suas dificuldades, troca de experiências, sugestões e necessidades. E dentro dessas necessidades os professores escolheram que deve ser trabalhado:a) A LDB;b) O Currículo Básico do Estado do Paraná;c) Auto valorização do professor;d) Mini-cursos que tratem de assuntos práticos que possam ser

trabalhados em sala de aula;e) Grupos de estudos.

Esses momentos deverão acontecer aos sábados e, como os professores trabalham em várias escolas do município, estas deverão se reunir para organizar estes trabalhos e promover a formação continuada dos professores.

Como sugestão, 50% da hora atividade deverá ser utilizada para a formação continuada e 50% para preparo das aulas e atividades afins.

XIV. Plano De Ação Dos Diferentes Atores Da Escola

Direção

“O cuidado somente surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo então a dedicar-me a ele. Disponho-me a participar de seu destino, de suas buscas, de seu sofrimento e de seus sucessos, enfim, de sua vida. Cuidado significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato. Como dizíamos, estamos diante de uma atitude fundamental, de um modo de ser mediante o qual a pessoa sai de si e centra-se no outro com desvelo e solicitude.”

Segundo os pressupostos da teoria histórico-crítica, onde o mundo é visto como algo que construímos no dia-a-dia e não propomos que este Plano de Ação seja definido ou acabado, mas sim seja o início de um trabalho a ser executado.

O professor que assume a direção precisa ser uma pessoa que motiva, que encanta, que está na escola porque gosta, e é tão hábil que não precisa obrigar as pessoas a cumprirem as funções que lhes são destinadas, porque se for dada ao ser humano a oportunidade de crescer, surpreender... Poderemos fazer da escola um lugar realmente agradável.

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Entendemos a Escola como um lugar onde se vitalize todos os envolvidos, construindo o saber como um meio para se desenvolver, tornando os alunos ativos, participativos na construção do seu conhecimento e preparados para intervir na sua própria realidade.

Toda ação da e na escola passa por uma postura democrática em busca de encaminhamentos comuns que auxiliem ou garantam atingir os objetivos propostos.

Objetivos

Realizar uma administração democrática, com a participação dos professores, funcionários, alunos e comunidade. Fazer uso de Conselho Escolar e APMF e Grêmio estudantil;

Solicitar a participação dos professores, funcionários, alunos e comunidade;

Procurar parcerias extra-escolares como empresas, prefeitura, cargos em geral da mesma e outros departamentos, para a realização de projetos e acima de tudo, Manter o que já está feito;

Promover atividades recreativas e culturais envolvendo a escola e a comunidade (teatro dança, música, feiras, eventos esportivos previstos em calendário e outros eventos conforme a necessidade);

Planejar palestras diversas para o enriquecimento do conhecimento humano,como primeiros socorros, lixo reciclável, saúde, meio ambiente e outros;

Apoiar e incentivar os projetos elaborados e orientados pelos professores e apoio quanto ao seu desenvolvimento, buscando ações que atinjam a interdisciplinaridade entre professores;

Prestação de contas das verbas da escola, assim como das arrecadações como festas juninas e outras promoções colocadas em edital para apreciação de toda a comunidade estudantil;

Realizar parceria com os formandos para arrecadar fundos para a formatura.

Proposta de Trabalho

Reuniões pedagógicas com pais, alunos e professores; Abertura para a participação da comunidade; Incentivo à cultura; Emprego de verbas aos recursos necessários; Promover atividades extra-classe; Promover a interdisciplinaridade; Elaboração de projetos bem como incentivar os professores a

fazer omesmo; Envolver-se, diretamente e indiretamente nas questões de saúde,

cultura e agricultura.

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Proporcionar aos alunos uma educação que não seja presa a uma carteira, deixando que o mesmo deixe extravasar sua criatividade através de seus pensamentos e seu estado de emoção.

Equipe Pedagógica

Justificativa

“Não acredito que exista coisa mais importante para a vida dos indivíduos e do país que a educação. A democracia só é possível se o povo for educado. E ser educado, significa ter a capacidade de pensar”, diz Rubem Alves.

A educação é o local próprio para a sociedade se interrogar, refletir, lugar onde deve haver debate e também uma constante busca, de rupturas, de lançar-se ao novo, conhecer o passado para construir no presente e planejar o futuro.

A educação é um processo de construção coletiva, onde os protagonistas, professores, alunos, pais e comunidade escolar devem juntos estabelecer metas para o fazer pedagógicas, diagnosticando e buscando meios para solucionar possíveis problemas.

Partindo do pressuposto de que o pedagógico é o centro do nosso trabalho, é que a Equipe Pedagógica elaborou um plano de ação e traçou metas para o seu trabalho neste estabelecimento de ensino. Sabemos que é urgente a tarefa de construir este novo fazer da ação pedagógica, cuja finalidade é a formação do aluno como ser social, científico e tecnológico.

1 - Objetivos

Integrar os educandos nas atividades escolares; Acompanhar professores e alunos no processo didático

pedagógico; Repensar a prática atual, preparando-se para assumir as

decorrências de um processo de transformação no âmbito do saber, saber fazer e saber ser.

Criar uma atmosfera de trabalho, onde a livre expressão dos indivíduos não deve impedir a criação de um conjunto e de um todo positivo;

Propiciar uma válvula de segurança, frutos das discussões abertas;

Encorajar cada professor a sentir-se membro de pleno direito de uma equipe;

Apoiar os novos professores ou os inexperientes a vencerem suas dificuldades;

Prever as possibilidades de rever e se necessário de modificar as decisões;

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Construir propostas interdisciplinares inovadoras que atendam as necessidades dos educandos e educadores;

Promover o bom relacionamento entre os educandos, entre estes e os educadores, dos educadores entre si e entre a escola e a comunidade.

Proposta de Trabalho

A Equipe Pedagógica é responsável por coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico e do plano de ação da escola; coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de intervenção da realidade da escola; participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola; coordenar a organização do espaço-tempo, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do recreio, da hora atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico; coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais; apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED; coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimos e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico; orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola; subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico dos professores, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e mini-cursos; organizar a hora-atividade da escola de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido na sala de aula; atuar, junto aos professores na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive; organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo; desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação e democratização das relações; participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e

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metodologicamente as discussões e reflexões; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgão colegiados da escola; promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais; observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática pedagógica.

Procedimento de Ação

As atividades propostas neste Plano de Ação serão realizadas no decorrer do ano letivo, através de projetos com temas específicos, conforme cronograma do Plano.

Os projetos deverão obedecer as seguintes etapas:

a) Elaboração;b) Realização;c) Relatório;d) Avaliação;e) Conclusão.

Epistemológico

O conhecimento é construído e transformado coletivamente, o conhecimento deixa de ser visto numa perspectiva estática e passa a ser enfocada como processo.

É dinâmico o conhecimento escolar e não uma simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.

O conhecimento produzido pela pesquisa parte do concreto e da prática que procede a teoria, de modo que esta só tem sentido quando articulada com aquela. O importante é, sobretudo a garantia da unicidade entre teoria e a prática.

XV.Plano de Avaliação do Projeto Político Pedagógico

Da organização do trabalho do professor à reflexão acerca do planejamento curricular, do Projeto Pedagógico e o papel da comunidade na escola, muitas coisas podem ser revistas, confirmadas ou modificadas.

Pois conforme a escolha na forma de apresentar um conceito, ou mesmo a forma de direcionar tal trabalho pode, em muitos casos, significar a diferença entre uma experiência bem sucedida e outra, mal sucedida, por isso a avaliação do processo se torna indispensável para o desenvolvimento do trabalho pedagógico que é de grande importância para o processo ensino/aprendizagem.

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E é no espaço escolar que tem que ocorrer os grandes encontros, a troca de experiências, as discussões e interações. Também é nesse espaço que os envolvidos deverão identificar suas conquistas e suas dificuldades.

Nesse ambiente, a autonomia deve estar presente, onde os erros fazem parte do processo, devendo ser explorados e utilizados de maneira a gerar soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, para um processo permanente de refinamento das idéias discutidas.

Esses encontros entre os envolvidos no projeto, na realidade, não seguirão critérios para avaliação, mas deverão levantar os progressos, as conquistas e diagnosticar as dificuldades que ainda precisam ser solucionadas. Para isso elaboramos um roteiro que poderá ser alterado, modificando ou acrescentando outras questões que venham ajudar o processo de avaliação do Projeto, possibilitando assim, a realização das intervenções que se fizerem necessárias. 1) O que você aprendeu com esse projeto?2) Analisando seu trabalho, o que você faria diferente agora? Em que poderia melhorar?3) Quais suas maiores dificuldades na elaboração do projeto?4) O que mais lhe ajudou durante o projeto?5) Que parte na execução do projeto foi mais interessante e poderá ser aproveitada novamente?6) Que parte, na execução do projeto, não obteve o êxito esperado, mas que poderá ser

trabalhado novamente desde que se faça as intervenções necessárias para se atingir o objetivo?

7) Que parte do projeto não obteve êxito, podendo ser substituída por outra que possa ser melhor aproveitada?

8) Que sugestões você daria para que os objetivos propostos no projeto pudessem ser alcançados com maior êxito?

Essa avaliação auxilia a Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, enfim toda a comunidade escolar a refletir sobre suas ações e, consequentemente, direcionar a intervenções para o êxito do Projeto Pedagógico e das ações estabelecidas para esse fim.

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