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Convergência do PIB per capita
PPP versus taxa de cambio de mercado
2
Comparative Price Level table (ep*)
In the graph, each bar shows the number of euros needed to buy the same representative basket of consumer goods in different countries (Portugal=100 euros).
For instance, you would need 138 euros to buy the same basket of goods and services in the UK that you can buy with 100 euros in Portugal.
http://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=CPL
PIB per capita no ultra-longo prazo
4
…
-1.4
-1.2
-1
-0.8
-0.6
-0.4
-0.2
0
0.2
0.4
0.6
1 1577 1627 1677 1727 1777 1827 1877 1927 1977
Rendimento per capita em Portugal e em Espanha(logs, França=0.00)
PRT ESP
PIB per capita, 1-2016 (França=0.00)
7
-2.00
-1.80
-1.60
-1.40
-1.20
-1.00
-0.80
-0.60
-0.40
-0.20
-
1500
1824
1829
1834
1839
1844
1849
1854
1859
1864
1869
1874
1879
1884
1889
1894
1899
1904
1909
1914
1919
1924
1929
1934
1939
1944
1949
1954
1959
1964
1969
1974
1979
1984
1989
1994
1999
12WEC=0,0
EUA=0,0
PIB per capita, 1500-2001Portugal/EUA e Portugal/12WEC
Fonte: Angus Maddison
8Fonte: Angus Maddison
1500 1600 1700 1820 1910 1925 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Portugal 606 740 819 923 1228 1446 1615 2086 2956 5473 8044 10826 14022
Taxa média de crescimento 0.2 0.1 0.1 0.3 1.1 0.7 2.6 3.5 6.4 3.9 3.0 2.6
Estados Unidos da América 400 400 527 1257 4964 6282 7010 9561 11328 15030 18577 23201 28129
Taxa média de crescimento 0.0 0.3 0.7 1.5 1.6 0.7 3.2 1.7 2.9 2.1 2.2 1.9
12 Países da Europa Ocidental 798 908 1033 1245 3380 3951 4984 5018 7607 10959 14057 16872 19806
Taxa média de crescimento 0.1 0.1 0.2 1.1 1.0 1.6 0.1 4.2 3.7 2.5 1.8 1.6
Memo:
Portugal/ 12 PEO 75.9 81.5 79.3 74.1 36.3 36.6 32.4 41.6 38.9 49.9 57.2 64.2 70.8
Portugal / EUA 151.5 185.0 155.4 73.4 24.7 23.0 23.0 21.8 26.1 36.4 43.3 46.7 49.9
PIB per capita em Portugal, Estados Unidos e 12 Países da Europa Ocidental, milhões de dólares internacionais de Geary-Khamis, preços de 1990
- Entre 1500 e 1820: entre 75% e 80% dos 12 WEC- Século XIX e 1º metade do século XX: divergência. - Segunda metade do século XX: aproximação.
Na Viragem do milénio, o PIB per capita de Portugal relativo aos 12 WEC estava quase ao nível de 1820.
Produtividade vs demografia
10
…
Convergência (EU15=100)
-1
-0.9
-0.8
-0.7
-0.6
-0.5
-0.4
-0.3
196
0
196
3
196
6
196
9
197
2
197
5
197
8
198
1
198
4
198
7
199
0
199
3
199
6
199
9
200
2
200
5
200
8
201
1
201
4
201
7
EU
15 =
0.00
GNI per capita
GDP per worker
GNI per working age population
GDP per capita
…
Convergência (EU15=100)
-4.4
-4.2
-4
-3.8
-3.6
-3.4
196
01
963
196
61
969
197
21
975
197
81
981
198
41
987
199
01
993
199
61
999
200
22
005
200
82
011
201
42
017
EU
15
=0
.00
Relative GNI
Relative population
Relative employment
Relative GDP
…
0.5
0.55
0.6
0.65
0.7
0.75
0.8
0.85
0.9
196
0
196
3
196
6
196
9
197
2
197
5
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8
198
1
198
4
198
7
199
0
199
3
199
6
199
9
200
2
200
5
200
8
201
1
201
4
201
7
EU
15 =
0.00
Taxa de Actividade PT
Taxa de Actividade EU15
Taxa de Emprego PT
Taxa de Emprego EU15
Convergência Estocástica
25
26
6
6.5
7
7.5
8
8.5
9
9.5
10
10.5
17
00
18
26
18
34
18
42
18
50
18
58
18
66
18
74
18
82
18
90
18
98
19
06
19
14
19
22
19
30
19
38
19
46
19
54
19
62
19
70
19
78
19
86
19
94
FranceGermanyUnited Kingdom Portugal SpainUnited StatesJapan
PIB per capita, milhões de dólares internacionais de Geary-Khamis, preços de 1990 (Maddison, 2003)
Interpretação neo-clássica
-A tecnologia difunde-se (convergência estocástica)
-Idiossincrasias locais determinam a distância relativamente à fronteira (estados estacionários paralelos)
- Alterações nos parâmetros de política geram efeitos de nível
Portugal:Impulso nos anos 60- Investimento? (transpiração)- Produtividade? (inspiração)
29
Interpretação neo-clássica
Modelo de crescimento neoclássico e as suas reincarnações (e.g, Klenow e Rodriguez-Clare, 2004, Howitt, 2000, Hall and Jones, 1999, Parente e Prescott, 1994).
Embora no curto prazo as economias possam responder de forma diferente aos choques na produtividade, os efeitos de difusão tecnológica tendem a esbater essas diferenças:
1. Economias com acesso a um corpo de conhecimento comum tendem a evoluir no longo prazo segundo trajectórias paralelas, mais ou menos distantes entre si consoante as suas “diferenças de estrutura” (convergência estocástica).
2. Melhorias nas “estruturas económicas”, aumentando a permeabilidade da economia aos benefícios da inovação tecnológica, dão origem a uma mudança no “patamar de equilíbrio”, que se reflecte num movimento temporário de aproximação ao PIB por trabalhador do país “líder” (convergência condicional).
30
Convergência Portugal - UE Crescimento mais rápido Aproximação
Convergência PT-EU
Atracção
Convergência (estocástica) • ECM: Se a produtividade em PT evoluir por forma a corrigir os desvios face
a uma trajectória de equilíbrio (igual incidência de choques permanentes).
Não há convergência
• Se os percursos forem independentes (PT, Botswana)
31
[Carlino and Mills, JME (1993), Bernard and Durlauf, JE (1995), JAE (1996)]
• If innovations (productivity shocks) in two countries are independent, the two economies will be drifting apart, even though in a particular period of time the respective time series looked like being approaching each other.
• For convergence to take place, productivity in both countries shall evolve so as to approach an equilibrium differential.
•Method: investigate the persistence of shocks to relative productivity: if income disparities follow a stationary process, the null of non-convergence is rejected.
Stochastic convergence
(roots of
inside the unit circle of the complex plan)
Method: (Carlino and Mills, JME 1993)
- Dickey Fuller test on the series of relative GDP per Working Age Person
-Drift and time trend, so as to allow for an equilibrium differential and transition dynamics
-Up to two (a priori defined) structural breaks so as to capture eventual changes in the pace ofconvergence “Crash and trend” model:
Stochastic Convergence
tttt uzztDtDtDDz 112211022110 1
iii~
1~
1~
ii
tt utDtDtDDz ~~~~~~~2211022110
tt uLLu121~
02
Critical Values: Rappoport and Reichlin (EJ, 1999)
Run the transformed model (Christiano, 1992, JBES):
39
Teste: choques no PIB per capita em Portugal e na UE15 têm incidência simétrica no longo prazo?(i.e, há um estado estacionário paralelo?)
Contempla: - Impacto assimétrico do ciclo económico: AR2- Estados estacionários não coincidentes -Dinâmica de transição- 1 ou 2 quebras estruturais relacionada com alteração de estado estacionário
Resultados: -Há convergência (partilha de choques na tecnologia)-Há aproximação (catching-up) -Quebra estrutural em 1974 mas não em 1986
-Mas será o modelo linear a melhor aproximação?
I II III
Discontinuities none 1974 1974 1986
0.84 0.62 0.59
ADF -2.62 -4.29 ** -3.39
Impetus of catch-up:
First segment 0.008 0.034 0.035
3.9 *** 8.1 *** 8.5 ***
(+) Break 1 -0.026 -0.032
-5.9 *** -5.8 ***
(=) Second segment 0.060 0.066
(+) Break 2 0.004
0.8
(=) Third segment 0.071
Adjusted R-squared 0.295 0.507 0.529
S.E. of regression 0.0224 0.0187 0.0183
Lags used (k) 1 1 1
LM(SC,2) 4.00 0.45 2.09
Included observations: 42 42 42
Teste de convergência ao PIB per capita: PT-UE15
I II III V VI VII
Discontinuities none 1974 1974 1986
none 1974 1974 1986
0.74 0.49 0.37 0.66 0.25 0.21ADF -2.7 -4.8 ** -4.6 -2.7 -4.4 * -4.1
Impetus of catch-up:
First segment 0.030 0.02110.0 9.5
(+) Break 1 -0.022 -0.008-7.3 -3.5
(=) Second segment 0.008 0.013
(+) Break 2
(=) Third segment
Adjusted R-squared 0.544 0.556 0.174 0.335 0.306S.E. of regression 0.0173 0.0171 0.1295 0.0194 0.0198Lags used 5 1 1 0 1 1LM(SC,2) 1.13 1.20 4.45 2.94 2.21 4.32Included observations: 35 39 39 40 39 39
Dependent: Relative GDP per worker (logs)
Dependent: Relative GDP per working age population (logs)
Stochastic Convergence
5% and 1% Critical values:
•One Break: 4.08 and 4.73•Two Breaks: 4,76 and 5.45
Portugal is likely to have been engaged in a transition dynamics
Accounting for a change in the pace of convergence in 1974, productivity shocks in PT and
in EU have the same long run weight.
In other words:
There has been convergence in productivity
The pace of convergence has declined after the oil shock.
Convergence did not accelerate after EC accession in 1986
Portugal is not likely to have the same steady state as the rest of the EU:
Policy matters!
Conclusions
Lições do Tigre Celta
42
Resíduo de Solow
43
1t t t tY A K N
t tt
Ky A
N
ˆˆˆty A k
Produto, Emprego e Stock de Capital(taxas de variação média anual)
Fonte: OCDE e B. Portugal, Séries filtradas
Produto ou produtividade?
1964-73 1974-83 1984-93 1994-98
IrlandaPIB 4.6 3.7 4.7 7.2Emprego 0.1 0.3 0.8 3.6Stock de capital 1.4 3.3 2.7 3.1Memo: Produtividade do trabalho 4.5 3.4 3.9 3.4EspanhaPIB 6.2 2.5 2.7 2.5Emprego 0.7 -0.6 0.6 1.1Stock de capital 12.6 5.6 4.1 3.8Memo: Produtividade do trabalho 5.5 3.2 2.2 1.4PortugalPIB 5.7 3.6 3.7 2.9Emprego 0.9 0.6 0.9 0.7Stock de capital 12.8 6.3 4.6 4.0Memo: Produtividade do trabalho 4.7 3.0 2.7 2.1
C:\MLF\CISEP 2001\Lições do Tigre Celta
Produtividade Total
Contabilidade do CrescimentoI
(Quotas do trabalho de 51% para a Irlanda e Portugal e 48% para a Espanha. Séries originais filtradas pelo HP)
1964-73 1974-83 1984-93 1994-98
IrlandaTaxa de Actividade -0.7 0.1 0.4 2.2Taxa de Emprego 0.0 -1.1 0.3 0.6Produtividade do Trabalho 4.5 3.4 3.9 3.4 Da qual: Contributo de K/L 0.6 1.5 1.0 -0.3 Resíduo de Solow 3.8 2.0 2.9 3.7Efeito Rendimento de Factores -0.2 -0.8 -0.6 -0.7Rendimento per capita 3.6 1.6 3.9 5.6
EspanhaTaxa de Actividade -0.2 -0.3 0.9 0.7Taxa de Emprego -0.2 -1.2 -0.6 0.2Produtividade do trabalho 5.5 3.2 2.2 1.4 Da qual: Contributo de K/L 6.2 3.2 1.8 1.4 Resíduo de Solow -0.7 -0.1 0.4 0.0Produto per capita 5.1 1.6 2.5 2.4Portugal
Taxa de Actividade 1.3 -0.2 0.7 0.9Taxa de Emprego -0.2 -0.3 0.1 -0.3Produtividade do trabalho 4.7 3.0 2.7 2.1 Da qual: Contributo de K/L 5.8 2.8 1.8 1.6 Resíduo de Solow -1.1 0.2 0.9 0.5Produto per capita 5.8 2.4 3.5 2.8
C:\MLF\CISEP 2001\Lições do Tigre Celta
Exogenous growth accounting
Growth of capital and output in a cross-section of countries (1980-2000)
Source: AMECO, Barro LEE for average years of schooling
Exogenous growth accounting
JP
PT
GRE
LUX
IRL
NDL
SP
AUT
FIN
GER
US
SWE
AUS
DNK BEL FR
CAN
NOR
UK
NZ
ITA
-
0.005
0.010
0.015
0.020
0.025
0.030
0.035
0.040
0.0000 0.0050 0.0100 0.0150 0.0200 0.0250 0.0300 0.0350 0.0400
Growth in the Capital-Labour ratio, 1980-2000
Gro
wth
in G
DP
per
em
ploy
ed, 1
980
-20
00
AK model
47
Endogenous growth accounting
HD (AK) Equation
Quantityvs
Quality
K in levels?
1974-83 1984-93 1994-98
IrelandEfficiency 0,44 0,47 0,59
Investment ratio 20,5 18,3 17,6
Depreciation rate 5,2 3,8 3,3
GDP growth 3,7 4,7 7,2
PortugalEfficiency 0,42 0,36 0,35
Investment ratio 24,6 23,5 26,2
Depreciation rate 6,8 4,9 6,2
GDP growth 3,6 3,7 2,9
SpainEfficiency 0,63 0,53 0,48
Investment ratio 22,7 22,6 24,2
Depreciation rate 11,9 9,3 9,1
GDP growth 2,5 2,7 2,5
Fonte: valores calculados com base em séries da OCDE e B. Portugal
p
As
Y
Y 1
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
198
0
198
1
198
2
198
3
198
4
198
5
198
6
198
7
198
8
198
9
199
0
199
1
199
2
199
3
199
4
199
5
199
6
199
7
199
8
199
9
200
0
C:\MLF\semins\Irish
GRE
IRL
PT
SP
US
Annual change in GDP divided by average investment
Using flow data
Source: AMECO, HP filtered
FBCF por Sector Institucional (média de 1986-95, % do PIB)
Fonte: OCDE e B. Portugal
Irlanda Espanha Portugal
Sector Público 2,3 3,9 3,6
Sector Privado 14,4 18,1 23,5
Total 16,7 22,0 27,1
Quantidade ou Qualidade?
Irlanda Espanha Portugal
Construção 9,3 14,4 13,0Equipamento de Transporte 2,9 2,1 4,1Maquinaria 4,4 4,9 7,6Outros 0,2 0,0 2,4Total 16,7 21,4 27,1
FBCF por Natureza(média de 1986-95, % do PIB
Fonte: OCDE e B. Portugal
Quantidade ou Qualidade?
Qualidade das Instituições(posição relativa em 46 países)
Fonte: The World Competitiveness Yearbook
Condicionantes
Irlanda Espanha Portugal
Sistema político 16 6 18Transparência do Governo 18 19 21Sistema legal 12 16 17Confiânça na Justiça 13 31 28Burocracia 11 21 39Práticas impróprias (ex, corrupção) 10 21 23Regulamentação prudencial 19 22 16Aplicação da lei da concorrência 11 14 32Flexibilidade das leis laborais 14 36 29Protecção da propriedade intelectual 10 20 33C:\MLF\CISEP 2001\Lições do Tigre Celta
Medição do Stock de capital humano
78
Medição do Stock de capital humano
O número médio de anos de escolaridade da população não estudantil com mais de 15 e menos de 64 anos.
Método de Mincer : O nível de capital humano por trabalhador, h=H/L, é calculado de acordo com
onde (E) mede a eficiência de uma unidade de trabalho com E anos de educação.
Assume-se que (0)=0
As derivadas parciais '(E) correspondem às seguintes taxas de retorno do investimento em educação (idênticas para todos os países): 13.4% para os primeiros quatro anos de escolaridade, 10.1% para os segundos 4 anos e 6.8% para os investimentos em educação a partir dos 8 anos (Hall and Jones, 1999).
)(Eeh
Capital Humano por trabalhador
80
1960 1970 1980 1990 2000
Bélgica 0.81 0.82 0.82 0.84 0.89Dinamarca 0.93 0.92 0.92 0.93 0.97Alemanha 0.96 0.99 1.03 1.04 1.02Grécia 0.70 0.70 0.73 0.77 0.83Espanha 0.69 0.69 0.71 0.75 0.81França 0.76 0.80 0.82 0.86 0.88Irlanda 0.80 0.80 0.80 0.81 0.85Itália 0.69 0.71 0.75 0.79 0.86Países Baixos 0.88 0.88 0.88 0.88 0.92Austria 0.88 0.87 0.88 0.89 0.92Portugal 0.51 0.54 0.59 0.59 0.68Finlândia 0.77 0.80 0.83 0.88 0.94Suécia 0.90 0.92 0.94 0.96 0.94Reino Unido 0.93 0.94 0.96 0.98 1.03Estados Unidos 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00Japão 0.95 0.94 0.93 0.95 1.00Canadá 0.93 0.94 0.96 0.98 1.03Noruega 0.93 0.94 0.96 0.98 0.99Australia 0.98 0.98 1.00 1.01 1.03Nova Zelândia 0.92 0.91 0.90 0.90 0.96Turquia 0.45 0.47 0.51 0.55 0.61
82
GRE
SP
IRL
PRT
FIN
TUR
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
1960 1970 1980 1990 2000
Cap
ital H
uman
o p
or
tra
balh
ador
(E
UA
=1.
00)
Método (Hall and Jones, 1999): O nível de capital humano por trabalhador, h=H/L, é calculado de acordo com )(Eeh ,
onde a função (E) mede a eficiência de uma unidade de trabalho com E anos de educação. Assume-se que (0)=0 e que
as derivadas parciais '(E) correspondem às seguintes taxas de retorno do investimento em educação (idênticas para
todos os países): 13.4% para os primeiros quatro anos de escolaridade, 10.1% para os segundos 4 anos e 6.8% para os
investimentos em educação a partir dos 8 anos.
Capital Humano por Trabalhador (EUA=1.00)
Inspiração para transpirar
83
…
Produção = Recursos X Produtividade
Porque é que alguns países crescem mais depressa do que outros?
• Investimento em Capital Físico e Capital Humano - Transpiração
• Utilização mais Eficiente dos recursos existentes - Inspiração
85
O Investimento
Pode aumentar : - A produtividade do trabalho - A permeabilidade da Economia à inovação tecnológica
Mas não pode ser visto como uma panaceia (USSR):
Quando o enquadramento institucional e o sistema de incentivos não são favoráveis ao esforço e à inovação, muito do esforço de investimento resulta em desperdício (a transpiração responde à inspiração)
• Transpiração sem inspiração pode resultarem desilusão (Easterly, 1999, JDE)• A transpiração responde à inspiração (Hall and Jones, 1999, QJE)• Alguma inspiração requer prévia transpiração (North, 1990, Gradstein, 2005)
86
Política económica
• Alinhar os incentivos individuais pelo bem estar colectivo (Getting the prices right) funcionamento do sistema de preços, concorrência, correcção de falhas de mercado, tributação.
•Infra-estruturas físicas, instituições: estradas, estabilidade política e social, protecção dos direitos de propriedade, funcionamento da Justiça, burocracia, corrupção.
•Qualidade do sistema financeiro: influencia a poupança (s), o custo do capital (p), a eficiência na afectação dos recursos (A) e a deterioração económica do capital (d)
•Geografia (custos de transporte, fado)
• Sorte
Como é que a política económica se relaciona com os parâmetros?
87
Causas profundas
Instituições: regras (formais ou informais que regulam as interacções económicas (North, 1990): Estado de Direito, Protecção dos Direitos de Propriedade, Limitação do Poder Discricionário, Direitos Políticos. Boas instituições resultam em boas políticas, promovendo o esforço, a acumulação de capital, a inovação. (Rodrick, Acemoglu, Easterly)
Abertura ao exterior: Eficiência (A), preço do capital (p), corrupção ( e promove o desenvolvimento institucional (A).
Geografia (G. Sachs): custos de transporte afectam o preço do capital (p), doenças endémicas afectam a produtividade (A), a baixa esperança de vida limita o investimento em capital humano (Cohen and Soto, 2000), a situação periférica incentiva a prática de políticas restrictivas (Gallup et al, 1999)
O que determina a qualidade da política económica?
88
Estado ou fado?
Rodrick e outros (NBER 2002, AER 2001): O papel da geografia é fraco. A abertura ao exterior tem um impacto positivo nas instituições. As instituições sobrepões-se a tudo enquanto explicativas do crescimento.
Acemoglu e outros (2001 AER, 2002 QJE): as instituições criadas pelos europeus foram determinantes na evolução dos países colonizados. Mas o tipo de colonização foi influenciado pelas características geográficas...
De qualquer forma, a persistência tem limites: - Zonas ricas ficaram pobres (Incas)- Zonas pobres ficaram ricas (EUA, Austrália) - Não foi por causa da geografia que o Botswana deixou de crescer o que cresceu.
P6: Falta de inspiração não é fado
Evidência empírica
1980-2000
25 OECD nations
Tx de crescim.
Num. ordem
Tx de crescim.
Num. ordem
Coreia do Sul 6.0 1 4.9 1
Irlanda 4.6 2 3.4 2
Luxemburgo 4.1 3 2.5 6
Portugal 2.7 4 2.8 3
Espanha 2.5 5 1.7 13
Noruega 2.4 6 2.0 10
Japão 2.3 7 2.1 7
Estados Unidos 2.3 8 1.6 18
Filândia 2.2 9 2.8 4
Turquia 2.2 10 2.7 5
Italia 1.8 16 1.5 19Grécia 1.0 24 0.7 24
PIB per capitaPIB por
trabalhadorPaís
In the last 20 yearsPortugal has achieved an outstanding growth performance
Faster growth means convergence?
Contabilidade de níveis
90
1HAKY
Y KA
H H
y Ak
H hN
1/3/Y N Ah K H
11
1Y K A H
Contabilidade de crescimento
IRL
FIN PRT
TUR
JP
GRE
AUT
NDL
SP
CAN
NZ ITA
SWE UK
NOR
USA
DNKAUS
GER
BEL FRA
-0.1
-
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
-0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Rácio Capital Físico-Capital Humano (Var %, 1980-2000)
PIB
po
r un
idad
e de
cap
ital h
uma
no
(var
%,
1980
-200
0)
A bissectriz dos quadrantes ímpares corresponde aos pontos em que a taxa de crescimento do PIB por unidade de capital humanoé igual à taxa de progresso técnico neutral à Harrod
1HAKY
HY ˆˆ
A1 1
Acima (abaixo) da
bissetriz, a taxa de
progresso técnico
é superior
(inferior) à taxa de
crescimento do PIB por
unidade de capital
humano.
Contabilidade de níveis
PIB por Trabalhador
Contrib. Capital Físico por
Capital Humano
Capital Humano por Trabalhador
Produtividade Total
Memo: Capital Físico
por Trabalhador
(1) (2) (3) (4)
Portugal 1980 0.41 0.85 0.59 0.82 0.37
2000 0.53 0.98 0.68 0.79 0.64
Irlanda1980 0.67 1.01 0.80 0.82 0.832000 0.97 1.03 0.85 1.10 0.94
Finlandia1980 0.68 1.00 0.83 0.82 0.84
2000 0.87 1.02 0.94 0.92 0.98
Espanha1980 0.71 1.00 0.71 1.00 0.71
2000 0.73 1.04 0.81 0.87 0.91
Grécia1980 0.77 1.10 0.73 0.96 0.972000 0.64 1.13 0.83 0.68 1.20
1/3/Y N Ah K H
(1)=(2)*(3)*(4).
US=100
93
Factores de Crescimento (causas próximas)
Porque é que alguns países crescem mais depressa do que outros?• Investimento em Capital Físico e Capital Humano - Transpiração• Utilização mais Eficiente dos recursos existentes - Inspiração
Portugal, Factores de Crescimento 1960-2000 – Níveis (US=1.00)
Limitações:
1. Estatísticas (qualidade do capital físico e
humano)
2. Relações de causalidade:- Transpiração sem inspiração pode resultarem desilusão (Easterly, 1999, JDE)- A transpiração responde à inspiração (Hall and Jones, 1999, QJE)- Alguma inspiração requer prévia transpiração (North, 1990, Gradstein, 2005)
Causas profundas: instituições, geografia, abertura ao comércio
Human Capital per Worker
Physical Capital per worker
Total Factor Productivity
0.000
0.100
0.200
0.300
0.400
0.500
0.600
0.700
0.800
0.900
1.000
1960 1970 1980 1990 2000
US
=1.
00
94
Sobre a perda de ímpeto no processo de convergência
Miguel Lebre de Freitas
95
Portugal Espanha Grécia Irlanda Finlandia
(1) Contr. Capital Físico por Trabalhador 0,9% 0,4% 0,4% 0,2% 0,3%
(2) Contr. Capital Humano por Trabalhador 0,5% 0,4% 0,4% 0,2% 0,4%
(3) Produtividade Total -0,1% -0,7% -1,7% 1,5% 0,6%
(4) PIB por trabalhador 1,3% 0,2% -0,9% 1,9% 1,2%
Traditional growth accounting (differential growth rates, 1980-2000, US=0.00)
• A “contabilidade de crescimento” tradicional detecta para o período 1980-2000 um maior “contributo” da acumulação de factores do que da produtividade total.
•Tal não significa que na origem do processo estivesse um aumento da propensão a investir em capital físico.
•Também um aumento inicial da produtividade total (sem alteração nas propensões a investir) dá origem a um processo de ajustamento ao longo do qual o capital físico e o capital humano crescem mais depressa do que o produto.
3/132 / LKAhLY
97
IRL
FIN PRT
TUR
JP
GRE
AUT
NDL
SP
CAN
NZ ITA
SWE UK
NOR
US
DNKAUS
GER
BEL FRA
-0,1
-
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
Rácio Capital Físico-Capital Humano (Var %, 1980-2000)
PIB
po
r u
nid
ad
e d
e ca
pita
l hum
ano
(va
r %
, 19
80-
200
0)Contabilidade de crescimento tradicional
98
De acordo com o modelo de crescimento neo-clássico, mudanças no patamar de equilíbrio como as que ocorreram no Japão, Espanha e em Portugal podem ocorrer devido a:
(i) Alterações nas propensões a investir, que se traduzem em maior ou menor acumulação de capital físico e humano (contributo dos factores) – “Transpiração”
(ii) Alterações na “tecnologia” (incluindo idiossincrasias ao nível da cultura, políticas económicas ou instituições, cujo impacto na produção não é directamente medido pelo grau de utilização dos factores) – “Inspiração”
Naturalmente, essas dimensões não são independentes, antes se reforçam mutuamente (North, 1990):
- “A transpiração responde à Inspiração” (Hall and Jones, 1999). - “Transpiração sem inspiração pode resultar em desilusão” (Easterly, 1999)- “Alguma inspiração só é viável depois de um mínimo de transpiração” (Gradstein, 2004).
Quer num caso quer no outro, o modelo prevê uma aceleração temporária do ritmo de crescimento do PIB por trabalhador, seguido de abrandamento progressivo e retorno a um patamar de evolução paralela.Por outras palavras, do ponto de vista do PIB por trabalhador, os choques (i) e (ii) são observacionalmente equivalentes.
Neste artigo implementa-se um exercício de contabilidade de níveis, nos moldes propostos por Cohen and Sotto (2002), como forma de aprender sobre as causas da mudança de patamar.
100
NYy /
*1k NKk /
y = Ak
(n+)k
s1 y
s0 y
*0k
*1y*0y
(Y/K)0(Y/K)1
0
1
Transpiração
101
Modelo neo-clássico
Fonte: Angus Maddison
NYy /
*1k NKk /
(n+)ksy
sy
*0k
*1y
*0y
(Y/K)0
kAy 1 kAy 0Figure 6.3.3. An improvement in technology raises the steady state level of per capita income but does not change the output capital ratio
Inspiração
102
Modelo neo-clássico
time
time
time
r
t0 t1
k
y
Y/K
Figure 6.3.4. The time paths of per capita output, the capital –labour ratio, the output capital-ratio and the interest rate, following a an improvement in technology
106
PRT 70
PRT 60
PRT 80PRT 90 SP
ITA FIN
FRA
IRL
NZ
BEL
PRT 00 SWE
ND
UK AUT DNK
CAN
NOR
GER JPN GRE
AUS
TUR
US
-1.00
-0.80
-0.60
-0.40
-0.20
0.00
0.20
0.40
-1.20 -1.00 -0.80 -0.60 -0.40 -0.20 0.00 0.20 0.40
Hiato de Transpiração (1/3) ln (K/L)+(2/3) ln h
Hia
to d
e In
spira
ção
(ln
A)
3231 hLAKY
O eixo vertical mede a diferença entre a estimativa da produtividade total para cada país e o respectivo valor nos EUA; o eixo horizontal mede a diferença das estimativas do contributo dos factores em cada país, face ao respectivo valor nos EUA. A recta positivamente inclinada descreve os pontos em que o “hiato de inspiração” é igual ao “hiato de transpiração”. A recta negativamente inclinada é a curva de nível correspondente ao PIB por trabalhador verificado nos EUA.
Levels (development) accounting: US=0.00
107
Dotações relativas (US=0.00)
Construção com base na decomposição de Cohen and Sotto (2002). Logaritmos, desvios relativamente aos EUA. O eixo vertical mede o Capital-Humano por trabalhador (h). O eixo horizontal mede o contributo da dotação relativa de
factores.
-PRT70-PRT60
PRT 80 PRT 90
SP
ITA
FIN
FRA IRL
NLD
BEL
PRT 00
SWENZ
UK
AUT DNK
CAN NOR
GER JPN
GRE
AUS
TUR
US
-0.78
-0.62
-0.47
-0.31
-0.16
0.00
0.16
-0.40 -0.30 -0.20 -0.10 0.00 0.10 0.20 0.30
Contributo do rácio Capital-Físico/Capital-Humano (1/3)(ln K-lnH)
Cap
ital-H
uman
o po
r tr
abal
hado
r(log
H-lo
gL)
Re-especificação (Cohen and Sotto, 2002): 3/1/ HKAhLY
109
Em suma, os dados são consistentes com a ideia de que o crescimento da Economia Portuguesa nos anos recentes reflecte essencialmente uma dinâmica de transição para um patamar de equilíbrio, que se traduziu numa rápida acumulação de capital físico e humano, por oposição à ideia de convergência tecnológica.
Essa dinâmica de transição, no entanto, não terá sido motivada por um aumento da propensão a investir, mas essencialmente o resultado de um processo de ajustamento motivado por um aumento de produtividade total que ocorreu nas décadas de 60 e 70.
Tendo em conta a evolução da qualidade da política económica e das instituições após a adesão à CEE, a evidência de ausência de impluso na produtividade total não pode deixar de constituir motivo de reflexão.
Conclusão
110
Na literatura sobre Economia Portuguesa, é comum reacionar-se a aceleração do crescimento económico na segunda metade do século passado com o processo de abertura ao exterior.
De acordo com essa interpretação, o abandono do modelo de substituição de importações e das práticas restritivas do condicionamento industrial, induziu aumentos de eficiência e mudança nas mentalidades, promovendo uma alteração fundamental do ambiente económico e a convergência. Os resultados deste trabalho são consistentes com esse interpretação.
Mas pela mesma ordem de ideias, o mesmo se deveria ter passado após a adesão à CEE. comunitários. Em geral, a implementação do Acquis Communautaire e o contacto com as políticas e as instituições europeias tiveram um impacto indesmentível na cultura económica e na qualidade das decisões.
À luz da teoria, esperar-se-ia que tais melhorias resultassem numa maior permeabilidade da economia aos benefícios da inovação tecnológica mundial. Aparentemente, tal não foi o caso.
111
Uma
• Analise
• Divagação
• Abordagem
• Intervenção
• Sem Senso
•Sensata
•Sem Sentido
• Incompleta
• Dogmática
Sobre o processo de convergência
DISCUSSÃO
•Que apela para
•Que leva a pensar sobre
• Erros de medição
• As receitas de crescimento universais
• A sequência das reformas
• O consenso de Barcelona
•A nossa ignorância sobre crescimento económico
Portuguese economic growth re-examined:
An Anti-Fado Manifesto
Miguel Lebre de Freitas
Universidade de Aveiro
114
There are many countries, not essentially different either in the degree of security which they afford to property, or in the moral and religious instruction received by the people, which yet, with nearly equal natural capabilities, make a very different progress in wealth.
THOMAS MALTHUS (1766-1834)
There is no general tendency for poor countries to grow faster than rich countries
De Long (1988): even if (unconditional) convergence looks like holding in particular samples, results are in general fragile to small sample modifications.
Is Portugal fated to converge?
GDP per capita and GDP per worker, 1980-2000 (constant PPS, growth rates)
Source: Own calculations using data from the European Commission.
Condicionantes
NOR
AUT
SP
UK
JP US AUS
IT
GER DNK
BEL NED
CAN FR
FIN
PT
IRL
LUX
SWE
NZ GRE
CHE
-
0,005
0,010
0,015
0,020
0,025
0,030
0,035
0,040
0,045
0,050
- 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040
Growth in GDP per employed, 1980-2000
Gro
wth
in p
er c
apita
GD
P, 1
980-
2000
A common textbook interpretation is that industrialised nations, because they have similar (technology, labour skills, investment rates, population growth rates)... are expected to enjoy convergence.
Growth rates versus initial levels, GDP per working age population, 1960-1980
IRL
LUXCH
PT
GRE
SP
US
NZ
JAP
UK
y = -0.0286x + 0.1019
R2 = 0.8319
0.00%
1.00%
2.00%
3.00%
4.00%
5.00%
6.00%
7.00%
1.3 1.5 1.7 1.9 2.1 2.3 2.5 2.7 2.9 3.1 3.3
PIB/A em 1960 (logs)
Cre
scim
. P
IB/A
, 1
960
-19
80
II. Convergence among OECD nations
(Dowrick and Nguyen, 1989, Mankiw et al., 1992, Barro and Sala-i-Martin, 1992, Carre and Klomp, 1997).
NZ CH
US
SP
GRE
PT JAP
IRLLUX
y = -0.0084x + 0.0452
R2 = 0.0394
0.000
0.005
0.010
0.015
0.020
0.025
0.030
0.035
0.040
0.045
2.4 2.6 2.8 3 3.2 3.4 3.6
PIB/A em 1980 (logs)
Cre
sc,
PIB
/A,
19
80
-20
00
How similar?
Growth rates versus initial levels, GDP per working age population, 1960-1980
De Long (1988): even if convergence looks like holding in particular samples, results are in general fragile to small sample modifications.
1980-2000: Idiosyncrasies showing up?
123
Interpretation
19601980
Forces pushing for convergence dominated the data:
Transition dynamics, following WW2 (MRW, 1992)
Technological diffusion that was made possible by the
establishment of the New Economic Order (NIEO)
Idiosyncrasies were hidden
1980-2000
Economies already close to each other
Idiosyncrasies show up
Policy oriented exercise
Agnostic model
Barro (1991) type regressions, testing the significance of policy
induced variables, potentially related to growth
Investment rates and labour participation are excluded from
the analysis, so as to capture the overall effect of the policy
No need to control for attributes that are equally hated by
OECD countries. Less problems with multicolinearity. Still, we
experiment different samples and combinations of explanatory
variables, so as to evaluate the uncertainty concerning the
estimates.
Anti-Fado Manifesto
127
Temática da conferência
Orientação para a política
Países da OCDE (guerras civis, religião, liberdades fundamentais não
distinguem)
Menos variáveis, menos problemas na estimação
Capital humano: SKILL - Disponibilidade de trabalhadores especializados (medida qualitativa)
Flexibilidade da economia: EMPROT - Índice de Protecção ao Emprego
Finanças públicas: GVX - Despesa pública em % do PIB (distorção)
GINV- Investimento Público em % do PIB (composição das despesas)
IV. Ilustrar o papel da política económica
Regression variables explaining growth of GDP PWAP between 1980 and 2000
I II III IV V VI VII VIII IX X XI
C 0.05 0.03 0.08 0.07 0.11 0.05 0.09 0.09 0.09 0.10 0.121.6 1.0 2.7 3.9 4.0 2.1 3.8 4.0 4.1 4.2 3.8
GDPWAP80 -0.008 -0.030 -0.042 -0.042 -0.037 -0.011 -0.039 -0.038 -0.041 -0.041 -0.035-0.9 -2.6 -5.6 -5.8 -5.0 -1.3 -4.2 -4.3 -4.8 -4.8 -4.1
SKILL 0.00033 0.00033 0.00034 0.00032 0.00034 0.00035 0.00032 0.00033 0.000311.6 2.7 3.0 2.4 2.7 2.9 2.6 2.7 2.3
EMPROT -0.0029 -0.0029 -0.0026 -0.0029 -0.0025 -0.0036 -0.0030 -0.0026-2.7 -2.8 -2.4 -1.8 -2.1 -2.8 -2.6 -2.1
INST 0.0044 0.0035 0.0039 0.0039 0.0040 0.0038 0.00392.0 1.7 3.3 3.0 3.2 3.0 3.0
GOVX -0.00012 -0.00017-0.7 -1.2
GINV 0.0008 0.00150.4 1.1
INFL -0.0002 -0.0011 -0.0011-0.3 -2.5 -2.3
NZD 0.02 0.02 0.02 0.021.6 2.8 3.2 2.1
R-squared 0.039 0.421 0.772 0.771 0.723 0.099 0.752 0.748 0.741 0.716 0.656
Adjusted R-squared -0.009 0.285 0.675 0.695 0.630 0.043 0.617 0.643 0.633 0.629 0.550
S.E. of regression 0.00832 0.00701 0.00387 0.00375 0.00413 0.00637 0.00403 0.00389 0.00394 0.00396 0.00437
Included observations 22 22 21 21 21 18 18 18 18 18 18
Fonte: AMECO
y = 0.0003x
R2 = 0.4114
-
0.0050
0.0100
0.0150
0.0200
0.0250
0.0300
0.0350
40.00 45.00 50.00 55.00 60.00 65.00 70.00 75.00 80.00 85.00
Availability of skilled workers (in the 80s)
Source: calculations based on Equation IV
Partial Association
Average growth rate of GDPWAP along 1980-2000
Fonte: AMECO
y = -0.0029x
R2 = 0.4842
-0.0200
-0.0150
-0.0100
-0.0050
-
0.0050
0.0100
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Employment protection (in the 80s)
Partial Association
Source: calculations based on Equation IV
Average growth rate of GDPWAP along 1980-2000
Fonte: AMECO
y = 0.0039x
R2 = 0.6293
0.0150
0.0200
0.0250
0.0300
0.0350
0.0400
0.0450
0.0500
5 6 7 8 9 10
Institutions (in the 80s)
Partial Association
Source: calculations based on Equation IV
Average growth rate of GDPWAP along 1980-2000
Fonte: AMECOC:\MLF\semins\antifado manifesto
IT
UK
NOR
CHE
US
IRL
PRT
SP
GRE
NZ
-0.02
-0.01
-0.01
0.00
0.01
0.01
0.02
0.02
0.03
2.500 2.600 2.700 2.800 2.900 3.000 3.100 3.200 3.300 3.400 3.500
GDP per working age person in 1980 (logs)
Ch
an
ge
in G
DP
pe
r w
orki
ng
ag
e p
ers
on
, 1
96
0-1
98
0
(de
via
tion
s fr
om
the
be
nch
ma
rk)
Actual growth rates versus “catch-up”effect:
- - unconditional model (risky exercise)
__ Conditional model
(deviations from Holland)
The thick line gives the differential growth that would be observed in a country having attributes similar to that of the median economy (Holland), conditional on its initial income.
Conditional convergence
Portugal Spain Greece IrelandNew
ZealandUnited States
Equation IV
Actual growth rate 2.34 2.08 0.72 3.96 0.92 2.26Predicted 2.39 1.79 1.06 3.51 0.92 1.50Of which: Catch up effect 2.27 1.57 1.23 1.40 0.53 -1.03 SKILL -0.17 -0.29 -0.24 0.67 -0.21 0.09 EMPROT -0.49 -0.23 0.17 0.43 0.40 0.84 INST -0.82 -0.86 -1.70 -0.59 -0.06 0.00 NZD 0.00 0.00 0.00 0.00 -1.33 0.00 Benchmark growth rate 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60 1.60
Residual -0.05 0.30 -0.33 0.45 - 0.76
)(ˆ)(ˆˆˆ 0,0, NEDiNEDiNEDi zzxxgg Predicted growth rates are break down by the effects of the explanatory variables, redefined in terms of deviations from a benchmark economy.
Sources of differential growth
138
Accessing the Portuguese growth performance
Portugal has been converging to the EU average, but the pace of convergence has declined after the oil shock.
Convergence is not an automatic process: if (unconditional) convergence appeared to have dominated OECD data in the sixties and the seventies, in the eighties idiosyncrasies are likely to have played a major role in explaining the cross-section variation of growth rates.
Results of the conditional model: in Portugal, the quality of institutions, the quality of human resources and employment protection appear to act against convergence.
Probably, with other explanatory variables one would obtain different results. The aim of the exercise is not, however, to find the variables which are more robustly correlated with growth. Simply, by focusing on some policy induced variable, we stress against fate in economic growth.
Conclusions
I. Productivity in Portugal has been converging to the EU
average
II. Economies are not fated to converge
III. Some obstacles (or related syndromes) were identified.
IV. Have these obstacles been lessened?
Agenda
Human Resources
2001 1991 2001 1991 2001 1991Qualidade do sistema educativo 32 19 19 21 9 28Disponibilidade de trabalhadores especializados 32 23 26 28 17 17Disponibilidade de engenheiros qualificados 31 18 16 23 2 20Motivação dos trabalhadores 30 21 26 33 22 32Disponibilidade de gestores competentes 29 26 22 27 21 31Iniciativa empresarial 32 30 28 22 14 33
Portugal Espanha Hungria
Source: The World Competitiveness Yearbook, 1991 and 2001.
Rank order in a group of 33 countries
Fonte: AMECO
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
5.0
BE
L
DN
K
GE
R
GR
C
SP
FR
IRL
ITA
ND
L
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T
PR
T
FIN
SW
E
UK
US JP
CA
N
NO
R
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S
NZ
L
CH
PO
L
HU
N
Late 80s
Late 90sLate 80s
Late 90s
Employment protection (OECD)
30
35
40
45
50
55
60
65S
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Ro
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Slo
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Re
pu
blic
International Test Scores: Math, 1993-98, age of pupils: 13
Fonte: Barro and LEE, 1983
143
Percentagem de indivíduos sem escolaridade na população com mais de 15 anos
Fonte: AMECO
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990
PRT
IRL
GRE
SP
POL
HUN
US
Actuação Recente
144Fonte: OCDE
Infra-estruturas de electricidade, transportes e comunicações
0
20
40
60
80
100
120
1980 1990 2000
US
19
95=
10
0
Infr. TelecomunicaçõesInfr. ElectricidadeInfr. Transporte
1980 1990 2000Infr. Transporte 22 22 17Infr. Telecomunicações 22 22 18Infr. Electricidade 15 18 23
Posição relativa em 23 países da OCDE
145
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
10.0
1975 1980 1985 1990 1995 2000
Economic Freedom
Size of Government
Legal Structure & Security of Property Rights
Access to Sound Money
Freedmon to Trade Internationally
Regulation of Credit, Labor & Business
Fonte: EFW
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2003Hong Kong 1 1 1 1 1 1 1 1Estados Unidos 9 4 4 4 3 4 3 4Reino Unido 27 19 18 8 5 5 4 6Irlanda 15 16 17 18 16 6 7 8Finlândia 13 18 15 13 19 15 13 15Alemanha 6 6 5 6 9 13 15 16Chile 50 51 31 26 23 14 16 17Espanha 18 25 25 25 29 25 20 23Portugal 25 49 29 30 30 20 22 24França 17 27 24 27 21 28 29 27Grecia 20 22 28 33 31 37 31 28Brasil 42 45 49 52 48 51 49 45Venezuela 3 11 8 16 32 48 45 53
Liberdade económica
Posição relativa em 53 países
146
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
30.00
35.00
40.00
45.00
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
Dis
parid
ade
se
cto
rial
Italia
Alemanha
França
Reino Unido
Espanha
Convergência nas estruturas produtivas Agricultura, caça, silvicultura e pesca
Industrias extractivas
Manufacturas
Electricidade, gás e água
Construção
Comércio por grosso e a retalho; restaurantes e hotéis
Transportes, armazenagem e comunicações
Banca, seguros, operações sobre imóveis
Serviços prestados à colectividade
Soma dos valores absolutos das diferenças dos pesos sectoriais em Portugal e no país de referência
147
30.00
50.00
70.00
198
0
198
2
198
4
198
6
198
8
199
0
199
2
199
4
199
6
199
8
Dis
par
idad
e s
ect
oria
l: m
an
ufa
ctu
ras
Itália
Alemanha
França
Reino Unido
Espanha
Fonte: Angus Maddison
Produtos alimentares, bebidas e tabaco
Têxteis, vestuário, couros e calçado
Madeira e produtos da madeira e cortiça
Pasta de papel, papel, cartão e publicações
Produtos químicos, da borracha e do plástico e petrolíferos
Produtos minerais não metálicos
Metalurgia de base e fab. prod. metálicos
Máquinas e equipamentos
Equipamento de transporte
Manufacturas n.e. e reciclagem
Indicador de Disparidade Sectorial
Soma dos valores absolutos das diferenças dos pesos sectoriais em Portugal e no país de referência
Portugal has been converging to the EU average
The pace of convergence has declined
Convergence is not an automatic process
Probably, openness to trade and “the virtuous pressure” helped Portugal to achieve fast economic growth
Institutions, the labour market flexibility and human capital did not
These obstacles are still to be lessened
Conclusions
149
Em suma:
Se tudo isto existe...
nem tudo isto é triste
e nada disto é fado!
Manifesto Anti-Fado