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Curso de MS Project
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Engº. José Augusto Alencar Santos / tel.(71) 8752-7090 / e-mail: [email protected]
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Curso MS-Project-2007
Engº. José Augusto Alencar Santos / tel.(71) 8752-7090 / e-mail: [email protected]
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1.- Introdução .................................................................................................... 4
1.1.- Projeto ................................................................................................... 4
1.2.- Planejamento ...................................................................................... 15
1.3.- Objetivo ............................................................................................... 17
1.4.- Caminho Crítico ................................................................................. 17
1.5.- Definições e Comentários ................................................................. 17
1.5.1.- Atividade ou Tarefa ......................................................................... 17
1.5.2.- Atividade Predecessora/Sucessora .............................................. 18
1.5.3.- Duração ............................................................................................ 18
1.5.4.- Folga Livre ....................................................................................... 18
1.5.5.- Folga Total ....................................................................................... 18
1.5.6.- Cálculo das Datas ........................................................................... 18
1.5.7.- Data mais cedo de Início e Término .............................................. 19
1.5.8.- Data mais tarde de Início e Término .............................................. 19
1.5.9.- Restrições (data-marcada) ............................................................. 19
1.5.10.- Atividades Resumo ou Sumário .................................................. 19
1.5.11.- Recursos ........................................................................................ 19
1.5.12.- Metas ou Marcos ........................................................................... 20
1.6.- Fases do Projeto ................................................................................ 20
1.6.1.- Criação ............................................................................................. 20
1.6.2.- Detalhamento .................................................................................. 20
1.6.3.- Execução e Acompanhamento ...................................................... 20
1.6.4.- Finalização e Avaliação .................................................................. 20
2.- Criando um Projeto Passo a Passo ......................................................... 21
2.1.- Abertura .............................................................................................. 21
2.2.- Barras de Ferramentas ...................................................................... 22
2.3.- Projeto Padrão ................................................................................... 23
2.3.1.- Parâmetros Operacionais ............................................................... 23
2.3.2.- Calendário ....................................................................................... 27
2.3.3.- Configurações na Área Gráfica ..................................................... 33
2.3.4.- Objetivo do Projeto ......................................................................... 38
2.3.5.- Formatação de Texto ...................................................................... 40
2.4.- Recursos ............................................................................................. 41
2.4.1.- Banco de Recursos......................................................................... 41
2.4.2.- Recursos Compartilhados (Pool) .................................................. 47
2.5. – Personalizar o Projeto ..................................................................... 48
2.5.1.- Gantt Chart ...................................................................................... 48
2.5.2.- Caminho Crítico .............................................................................. 49
2.6.- Tarefas e Estrutura Analítica ............................................................ 50
2.6.1.- Inserir Tarefa e Duração ................................................................. 52
2.6.2.- Seleção e Vinculo de Tarefas ......................................................... 57
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2.6.3.- Inserção de Várias Tarefas ............................................................. 58
2.6.4.- Tipo de Vinculo entre Tarefas ........................................................ 59
2.6.5.- Desvincular uma Tarefa .................................................................. 61
2.6.6.- Vincular Várias Tarefas .................................................................. 61
2.6.7.- Mover uma Tarefa ........................................................................... 62
2.6.8.- Exclusão de uma Tarefa ................................................................. 63
2.6.9.- Tarefa Periódica / Recorrente ........................................................ 63
2.6.10.- Informações de Tarefas ................................................................ 64
2.6.11.- Tarefa de Resumo ......................................................................... 66
2.6.12.- Prioridade da Tarefa ..................................................................... 68
2.6.13.- Alocação de Recursos na Tarefa ................................................. 69
2.6.14.- Restrição de Tarefa ....................................................................... 71
2.7.- Diagrama de Rede / Gráfico de PERT............................................... 73
2.8.- Divisão de Tela ................................................................................... 77
2.9.- Salvar o Projeto .................................................................................. 79
2.10.- Roteiro .............................................................................................. 79
3.- Nivelamento ou Redistribuição de Recursos ......................................... 81
3.1.- Análise/Ajuste do Calculo do Nivelamento de Recursos ............... 85
4.- Controle do Projeto ................................................................................... 88
4.1.- Linha de Base (Baseline) ................................................................... 89
4.2.- Tabela Padrão .................................................................................... 94
4.3.- Tabela Personalizada......................................................................... 97
4.4.- Atualização e Controle do Projeto .................................................... 98
4.5.- Curva de Avanço Físico Previsto x Realizado ............................... 103
5.- Filtros ...................................................................................................... .108
5.1.- Padrão ............................................................................................... 108
5.2.- Personalizado................................................................................... 111
6.- Relatório .......................................................... ....................................... 115
6.1.- Padrão .............................................................................................. 115
6.2.- Personalizado .................................................................................. 118
7.- Comandos Avançados ........................................................................... 122
7.1.- Campos Personalizados ................................................................. 122
7.1.1.- Campo Texto ........................................................................ 122
7.1.2.- Campo Custo ........................................................................ 127
7.1.3.- Campo Número ................................................................... 136
7.1.4.- Campo Data .......................................................................... 142
7.1.5.- Campo Indicadores Gráficos .............................................. 145
7.2.- Recursos Materiais e Serviços ....................................................... 150
7.3.- Relatórios Visuais ........................................................................... 155
8.- Visualização e Impressão ...................................................................... 160
9.- Bibliografia............................................................................................... 163
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1.- Introdução
O MSP é um poderoso aplicativo de gerenciamento de projetos que pode
ser utilizado para planejar, programar e representar graficamente as
informações sobre projetos para gerenciamento. Com o MSP é fácil criar e
modificar um conjunto de tarefas para atingir os seus objetivos. Além de
permitir recalcular rapidamente os cronogramas, permite ver como as
mudanças em uma parte do projeto podem afetar o seu plano como um todo.
1.1.- Projeto
Muitas são as definições que podemos encontrar na biblioteca de projetos.
A do PMI – Project Management Institute – organismo internacional que atua
como orientador e normalizador nesta área do conhecimento: “um
empreendimento único que deve representar um início e um fim
claramente definido e que, conduzido por pessoas possa atingir deus
objetivos respeitando os parâmetros de prazo, custo e escopo com
qualidade”.
Vemos nesta definição vários elementos importantes e que devem ser
ressaltados; o primeiro deles é que é um empreendimento, portanto deve
envolver uma série de movimentos e ações para que possa vir à tona; alguém
deve responsabilizar-se por empreendê-lo: o gerente do projeto. Ele sempre é
o único porque, mesmo que algo parecido tenha sido feito anteriormente, ele (o
atual) reserva suas particularidades: no fundingm (fomento financeiro), nas
condições físicas, na prioridade, na equipe ou na tecnologia empregada.
Todo projeto deve ter seu “inicio” bem definido para que a organização ou
unidade dela, para que possam “firmemente” reservar seus recursos para
poderem participar, com uma data definida do projeto. A sinalização de seu
“fim” além de apresentar outras funções servem para marcar a liberação dos
recursos utilizados na Organização ou parte dela.
A definição clara do seu objetivo é fundamental para que todos os
participantes possam “olhar para o mesmo norte”, para a mesma referencia e
somar seus esforços numa única direção e sentido.
Já os parâmetros de prazo, custo e qualidade (especificação) devem servir
como guias permanentes durante o desenvolvimento do projeto. Mantê-los
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plenamente atendidos é uma tarefa árdua não só para o gestor do projeto, mas
também para todos os especialistas que dele participam. Gerir os esforços para
que isso aconteça é fundamental.
Um projeto é um a seqüência bem definida de eventos com início e um fim,
que se destina a atingir um objetivo claro, sendo conduzido por pessoas dentro
de parâmetros estabelecidos como tempo, custo, recursos e qualidade. Um
projeto é diferente do que se faz todos os dias, porque um objetivo de projeto é
um evento específico e não rotineiro. Como algo fora de rotina, um projeto
requer planejamento. A extensão do planejamento que você precisa depende
da complexidade do projeto. Quanto mais complexo o projeto, mais você tem
de planejar.
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1.1.1.- Ciclo de Vida de um Projeto
Todo projeto é composto de várias etapas que permitem o melhor
acompanhamento de seus principais parâmetros (custo e prazo). Esse conjunto
de etapas é que chamamos de Ciclo de Vida de um Projeto.
Partindo de uma visão macro para uma micro todo projeto possui:
fases – comuns a todo projeto; estágios – específicos da natureza do projeto; e
atividades – próprias de cada projeto.
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Algumas características comuns à maioria dos ciclos de vida são as seguintes:
Potencial de adicionar valor ao projeto – possui um alto valor no inicio e depois cai até um valor mínimo no final do projeto;
Custo das Mudanças ou Correções – o custo de alterações inicia mínimo, pois tudo ainda está no papel e cresce exponencialmente com o desenvolvimento do projeto até chegar ao seu custo total, podendo mesmo ultrapassá-lo.
Oportunidade Construtiva x Intervenção destrutiva – se sobrepor
os gráficos de “Potencial de adicionar valor ao projeto” e o de “Custo das
Mudanças ou Correções”, observa-se que nos pontos em que o potencial de
adicionar valor supera os custos das mudanças e correções têm-se o momento
de oportunidade construtiva (quando é vantagem alterar o projeto). Quando
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ocorre o contrário, estamos em uma situação de Intervenção destrutiva, e não
é vantagem alterar o projeto.
Capacidade de adequação – A capacidade do projeto de se
adequar a novas necessidades é grande no inicio e cai no tempo, pois o projeto
vai tomando cara e se tornando mais rígido a mudanças.
Incerteza do Risco x Quantidade Arriscada – Ao comportamento a
incerteza de risco com a quantidade arriscada, tem-se no inicio um nível de
incerteza alto, porem a quantidade arriscada é pequena pois o projeto ainda
está no início e não foram feitas grandes investimentos. Com o passar do
tempo, a incerteza diminui e a quantidade arriscada aumenta, uma vez que o
projeto está em plena execução. Neste cenário, existe um momento critico, que
é quando a quantidade arriscada e a incerteza de risco se igualam.
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Fases de Projeto – Gerenciar um projeto significa,
resumidamente, planejar a sua execução antes de iniciá-lo, e, a seguir,
acompanhar a sua execução. No planejamento do projeto são estabelecidas
metas, escopos, identificação das tarefas a serem realizadas e o seu
seqüenciamento baseado nos recursos necessários e disponíveis. O controle
do projeto, no sentido moderno do termo, significa a medição do progresso e
do desempenho através de um sistema ordenado pré-estabelecido. Ações
corretivas são tomadas sempre que necessárias.
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O ciclo de vida de um
projeto é composto
pelas seguintes etapas:
Fase de Concepção,
Fase de Planejamento,
Fase de Execução e
Controle e Fim do Ciclo
de Vida de um Projeto.
Veja gráfico ao lado
que representa cada
fase citada.
- Fase de Concepção – esta é a etapa inicial onde é identificado o
problema ou a necessidade de mudança. A partir daí, é definido o objetivo do
projeto e quais linhas de ação existem. Através da elaboração de um estudo
de viabilidade técnica e econômica é que se juntam dados suficientes que
auxiliarão nas fases seguintes. A viabilidade técnica e econômica busca definir
os planos preliminares de implantação, estimativas de custos, possibilidades de
financiamento, alem de projetos básicos de engenharia e tudo mais que
forneçam suficientes subsídios ao gerente de projetos quando da tomada de
decisão.
- Fase de Planejamento – é a fase principal do projeto/programa.
Nesta fase serão definidos detalhadamente todos os parâmetros do projeto de
forma a detalhada o prazo de execução, os recursos humanos e materiais
necessários, o local onde o projeto será implantado e quais as condicionantes,
assim como o custo de cada fase e do projeto como um todo. O planejamento
tem papel fundamental em todas as demais fases do projeto, pois nesta fase é
que se planeja todo o acompanhamento, gerenciamento, controle, diretrizes de
implantação, cronogramas físico-financeiros do projeto, elaboração de redes
PERT-CPM, determinação do ritmo de trabalho e simulações sobre prazo e
consumo de recurso.
- Fase de Execução – esta fase é composta pelos estágios de
implementação do projeto ou engenharização, suprimentação, pré-operação e
execução. É a fase de materializar tudo que foi planejado inicialmente através
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da alocação de recursos (pessoal, equipamentos, ferramentas e material).
Nesta etapa é que se pode averiguar a qualidade do planejamento e consumo
da maior parte do orçamento.
- Fase de Monitorização e Controle – é a fase que ocorre junto
com o planejamento e com a execução. Tem a finalidade de acompanhar todo
o processo de forma a poder perceber variações no rumo e propor ações
corretivas e preventivas que traga o projeto de volta ao seu trajeto.
- Fim do ciclo de vida do projeto – nesta etapa o projeto deixa de
ser viável e tem sua vida útil por encerrada. É quando a execução dos
trabalhos é avaliada por uma auditoria interna ou externa, no intuito de aferir se
os parâmetros iniciais foram atingidos e realizar uma critica conclusiva de todo
o projeto.
Sucesso e Fracasso na Gerência de Projetos – O sucesso na
gerência de projetos se caracteriza pelo cumprimento do planejado e traz
vários benefícios:
a) evita surpresas durante a execução do projeto, transmitindo maior
credibilidade;
b) permite visualizar com antecedências futuros problemas,
proporcionando a tomada de ações preventivas e corretivas em tempo
oportuno;
c) permite uma ambientação maior ao mercado e ao desejo do
cliente;
d) estabelece uma previsão orçamentária de forma a analisar a
viabilidade econômica e implantar os esforços financeiros necessários;
e) agilizar a tomada de decisões uma vez que as informações se
encontram estruturas, atuais e reais;
f) aumenta o controle sobre todas as fases de projeto;
g) permite a readequação do projeto em virtude de mudanças
realizadas no seu decorrer;
h) otimiza a alocação de recursos e equipamentos necessários;
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i) disponibiliza relatórios ao longo do projeto que facilitam o
acompanhamento e serve como banco de dados para projetos futuros;
No entanto, os benefícios apresentados, sempre estão ameaçados,
pois todo projeto possui risco de falhar e podem não atingir o resultado
planejado ou até mesmo não serem concluídos.
As falhas que levam ao insucesso podem ter origem externa (em
obstáculos que estão fora do controle da organização) ou interna. O impacto
dos obstáculos externos pode ser minimizado através de uma política de
gerenciamento de riscos.
Como exemplo de falhas externas:
- Mudança na estrutura organizacional da empresa;
- Riscos elevados no meio ambiente;
- Mudança de tecnologia disponível;
- Evolução nos preços e prazos; e
- Cenário político-econômico desfavorável.
Já as falhas internas ou gerenciais podem ser evitadas pela
gerência do projeto conforme listada abaixo:
- Metas e objetivos mal definidos ou mal compreendidos;
- Falta de compreensão da complexidade do projeto;
- Má definição dos prazos das tarefas;
- Previsão de custo incompleta ou irreal;
- Sistema de controle ineficiente;
- Indefinição das esferas de atribuições em todos os níveis;
- Falta ou inadequação dos processos de treinamento e capacitação;
- Uso incorreto de softwares de gestão;
- Falta de liderança nos diferentes níveis;
- Falta de tempo para a fase de planejamento;
- Falta de conhecimento a cerca das necessidades de recurso;
- Má definição da interdependência entre as atividades;
- Má adequação entre projeto e o interesse dos clientes;
- Variedade de produtividade entre os membros da equipe.
Projeto x Subprojeto x Programa – Em determinada situação,
pode ser dividido em subprojetos com o intuito de melhor gerenciar e controlar
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cada segmento. O subprojeto é responsável por uma pequena parte ou uma
parte mais especifica do projeto, podendo ser terceirizado ou desenvolvido por
grupos de especialistas de forma independente. O subprojeto faz parte do
projeto e é como um membro de um corpo, não tendo função nenhuma se
considerado isoladamente. Já o programa é quando se tem vários projetos
reunidos com objetivos comuns, e que podem ter ou não vida independente.
Os Papéis na Gerencia de Projetos – Desenvolver um projeto
implica em se relacionar com várias pessoas, departamentos e empresas, veja
a figura abaixo as interfaces e quais são os conflitos
existentes.
Em toda essa dinâmica apresentada acima, observa-se que os
donos do projeto, os clientes, exigem normalmente o projeto para “ontem”, e
com um orçamento extremamente apertado. Por outro lado, os executantes
que não gostam de ser cobrados, dão prazos folgados, enquanto que os
fornecedores fornecem seus prazos de execução em que não temos a
capacidade de interferir. A gerência surge como intermediador desse impasse
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capaz de encontrar uma solução intermediária que alcance o objetivo final.
Vejamos os papeis envolvidos melhor definidos abaixo:
- O cliente – é o principal personagem, por ser a razão da
existência do empreendimento, dentre os critérios de sucesso de um projeto,
certamente “cliente satisfeito” é o principal;
- O Gerente do Projeto – é o principal responsável pelo
cumprimento da meta do projeto, será através de sua positiva atuação que a
equipe de execução conseguirá uma produtividade adequada, dentro de um
ambiente de alto moral;
- Alta Administração – tanto do cliente como do executar, são
peças importantes neste cenário por possuírem uma visão macro de suas
empresas (missão, estratégias, políticas, etc). Elas participam quando do
estabelecimento das metas do projeto e em momentos críticos do
acompanhamento da execução do projeto;
- Equipe do projeto – projetos podem envolver desde uma única
pessoa a milhares, um único setor de uma empresa, ou cruzar as fronteiras
organizacionais e podem também implicar parcerias entre as organizações;
- Fornecedores Externos – sua importância reside ao fato,
muitas vezes de serem responsáveis por parcelas significativas do projeto;
- Os Vizinhos do Projeto – são indivíduos ou organizações não
diretamente ligados ao projeto, mas cujos interesses podem ser positiva ou
negativamente afetados com o resultado da execução do projeto ou do seu
término com sucesso, alguns exemplos: sindicatos, ambientalistas, políticos,
imprensa, entre outros, portanto são todos aqueles que podem eventualmente
influir na trajetória evolutiva do projeto, porem, dependendo das circunstâncias,
o gerente de projeto deve estar atento a estes personagens.
Se um determinado projeto fosse concebido de uma forma livre por um
gerente, e todas as atividades acontecessem conforme o planejado, não
haveria a necessidade de se gerenciar projetos. Na realidade o que sempre se
busca no processo é:
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Avaliar e minimizar os custos
Analisar corretamente as atividades a serem feitas
Analisar os recursos que serão utilizados
Minimizar os erros de execução
Estar preparado e agir rápido com as mudanças
Qualidade nos produtos finais
Desde a criação de um projeto, o ambiente poderá interferir na evolução,
por exemplo:
Mudança de prazos das atividades
Recursos que são incluídos / excluídos / alterados
Mudanças no calendário (feriados alterados, paralisações, greves)
Fornecedores que não cumprem o contrato
Mudanças de objetivos
A gerência de projetos tem que estar preparada para as mudanças e no
caso de um projeto crítico, é importante avaliar a necessidade e o custo-
benefício de se fazer uma análise de risco e implantar um plano de
contingência para eventuais desvios.
Duas Ferramentas básicas podem ajudá-los a obter as respostas no
decorrer do projeto. O Gráfico de Gantt, informa para quando as tarefas estão
programadas. A Rede PERT (Técnica de Revisão e Avaliação de Programas),
ajuda a compreender as relações entre as tarefas e por que elas são
programadas de determinada maneira. À medida que as suas necessidades
de informações mudam no decorrer de um projeto, as ferramentas utilizadas
também mudam.
1.2.- Planejamento
Planejar significa detalhar todas as tarefas necessárias para execução de
um projeto evidenciando suas dependências, duração e recursos necessários
de cada uma: mão-de-obra, material, equipamentos e ferramentas.
Passos no Planejamento do Projeto
- O Detalhamento do Escopo do Projeto – existem inúmeras maneiras de
identificarmos e detalharmos o escopo de um projeto, desde a elaboração de
uma “lista de coisas a fazer” até ferramentas eletrônicas e métodos de
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orientação a objeto mais complexos, que pode ser facilmente implementada
dentro de qualquer organização: a Estrutura Analítica de Projetos (EAP). A
EAP é uma representação gráfica do projeto que evidencia seus componentes
e as atividades necessárias a sua conclusão, como vemos na figura abaixo:
Projeto
Produto-A Produto-B
Ativ.-01 Ativ.-02 Ativ.-03 Ativ.-04 Ativ.-05 Ativ.-06
EAP/WBS/EDT/EAT com foco em Produtos
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Definição de Atividades
• Identificará as entregas no nível mais baixo da EAP, a que
chamamos de pacote de trabalho.
• Os pacotes de trabalho são planejados em componentes menores,
chamados de atividades do cronograma, para fornecer uma base para a
estimativa, elaboração de cronogramas, execução, e monitoramento e
controle do trabalho do projeto.
É aconselhável utilizarmos um procedimento sistematizado que configure o
projeto em sua totalidade, que caracterize a inter-relação hierárquica entre os
distintos elementos que compõem e minimize a possibilidade de esquecimento
de atividade. A EAP também é conhecida originalmente como WBS-Work
Breakdown Struture ou PBS-Project Breakdown Struture, que são “explodida”
pra mostrar as atividades necessárias à sua execução através de um sistema
hierárquico num procedimento de cima para baixo – top-down.
- Os demais passos são: duração das atividades, risco no projeto,
identificação dos custos, lista de atividades, relação de precedências e rede de
atividades; estes serão discutidos e desenvolvidos nos próximos itens.
1.3.- Objetivo
Deve ser o mais específico possível para esclarecer o alcance ou extensão
do projeto, as pessoas ou os grupos afetados e o cronograma (Gantt).
1.4.- Caminho Crítico
É a seqüência de tarefas críticas de um projeto que, se atrasada, causaria
um atraso na execução do projeto, ou seja, essas tarefas possuem folga “zero”.
O MSP identifica rapidamente o caminho crítico e, portanto, pode dirigir suas
atenções às tarefas que requerem gerenciamento mais cuidadoso, ajudando
avaliar prioridades, duração, alocar recursos de maneira eficaz e determinar o
efeito de mudanças no projeto.
1.5.- Definições e Comentários
1.5.1.- Atividade ou Tarefa
É a descrição criada pelo usuário para uma determinada
atividade, é importante que uma frase resumida represente bem o que a
atividade faz. Normalmente as atividades são iniciadas por um verbo infinitivo,
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por exemplo: “Abrir bocas de visita”, “Testar trocador”, “Pintar equipamento
conforme padrão”, etc. A tarefa resumo podem ser iniciada por um substantivo,
por exemplo: “Demolição das fundações e paredes”, “Abertura para limpeza e
inspeção”, etc.
As atividades no MSP são numeradas seqüencialmente, e
automaticamente reorganizadas quando são excluídas ou incluídas novas
atividades. Entretanto, o relacionamento de dependência existente entre as
atividades é mantido.
1.5.2.- Atividade Predecessora/Sucessora
São atividades em que existe uma relação de dependência. A
atividade sucessora depende da realização da atividade predecessora. No
MSP esta relação é informada na planilha do gráfico de Gantt na coluna de
“Predecessoras”.
1.5.3.- Duração
É o tempo necessário para a realização de uma atividade.
Pode ser definido em várias unidades: minutos, horas, dias, semanas, etc.
1.5.4.- Folga Livre
É o maior tempo que uma determinada atividade pode atrasar
em sua conclusão e que não irá interferir no atraso das atividades sucessoras.
Existem atividades que possuem folga, outras não. Estas atividades que
possuem folga poderão ser reorganizadas pelo programa de modo a evitar
conflito com o uso de recursos. A folga é calculada automáticamente pelo MSP.
1.5.5.- Folga Total
É o maior tempo que uma determinada atividade pode atrasar
em sua conclusão, sem atrasar a conclusão do projeto como um todo.
1.5.6.- Cálculo das Datas
As datas de início e término de cada atividade são calculadas
automáticamente pelo programa. A partir da data de início do projeto, em
cada atividade (já informada as durações) será calculada a data de início e fim.
Existem duas formas básicas para o cálculo das datas de início
e fim de cada atividade. A forma padrão e a natural no MSP, é realizar o
cálculo a partir da data de inicio do projeto, colocando cada início o mais cedo
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possível e as folgas após o término. Outra forma de cálculo permitido é o
realizado do fim para o início do projeto. Neste caso as atividades são iniciadas
o mais tarde possível, a folga então passa a ficar a antes do início de cada
atividade.
No MSP existem várias formas de se colocar restrições a datas
para uma atividade(data marcada), o cálculo do programa não irá interferir nas
restrições definidas pelo usuário, exceto no caso de conflitos em que será
avisado para a correção do problema.
1.5.7.- Data mais cedo de Início e Término
É a data mais cedo que uma atividade com folga pode iniciar
ou terminar. Isto logicamente coloca toda a folga após o término da atividade.
1.5.8.- Data mais tarde de Início e Término
É a data mais tarde que uma atividade com folga pode iniciar
ou terminar. Consequentemente a folga passa a se posicionar antes do inicio
da atividade.
1.5.9.- Restrições (data-marcada)
O MSP permite que o administrador do projeto possa
condicionar as atividades individualmente de acordo com as necessidades que
possam surgir.
1.5.10.- Atividades Resumo ou Sumário
São atividades que são constituídas de atividades menores e
que representam assim uma macro atividade. A vantagem dessas atividades é
que permite estruturar o conjunto das atividades de um projeto de modo a
facilitar a visualização geral, além disso informa dados totalizados das
atividades que a compõe. A duração, datas de início e fim, trabalho, percentual
de andamento, entre outros, são conseqüências das atividades que pertencem
ä atividade resumo. Pode-se alocar recursos, porem serão recursos que
deverão ser utilizados integralmente pela atividade resumo; por exemplo, um
supervisor que estará presente 100% do tempo em todas as atividades que
compõem a atividade resumo.
1.5.11.- Recursos
Recursos são as necessidades que as atividades precisam
para que sejam realizadas, são eles humanos (homem x hora), máquinas
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(máquina x hora), ferramentas (ferramenta x hora) e materiais (custo por uso).
Os recursos poderão ser alocados para as atividades de acordo com a
disponibilidade.
1.5.12.- Metas ou Marcos São atividade que possuem duração zero, ou seja, servem
para indicar o início ou o término de uma fase que seja importante como
informação para a gerência do projeto, por exemplo: “Finalização da infra-
estrutura elétrica”, “Início da fase de testes”.
1.6.- Fases do Projeto
1.6.1.- Criação
É a fase inicial onde a partir da idéia, são realizadas
avaliações de uma forma genérica e com pouca precisão, já que o objetivo é
estudar a viabilidade técnica e financeira fundamentada em uma análise
superficial, de modo a obter aprovação para a fase seguinte.
1.6.2.- Detalhamento
É a fase seguinte após a aprovação do projeto na fase inicial
da criação. Nesta fase é feito um levantamento de dados mais apurado,
objetiva-se minimizar os custos, redução de prazos, otimização de recursos,
etc. É a fase que se realiza o planejamento executivo do projeto, com as
atividades, calendários, prazos e recursos a serem utilizados.
1.6.3.- Execução e Acompanhamento
É a fase da “mão na massa”, onde as equipes de trabalho
estarão realizando as atividades. Nesta fase é de fundamental importância que
a administração do projeto receba os dados reais referentes à execução do
projeto, através de uma rotina administrativa, para que então sejam
recalculadas as programações das atividades. Estes dados podem ser
periodicamente informados ou a qualquer momento dependendo da urgência
ou tipo de projeto. Sem as informações reais de execução do projeto o
acompanhamento de execução da obra deixa de existir, ficando apenas a
definição do planejamento inicial.
1.6.4.- Finalização e Avaliação
Fase de observação, correções das falhas eventualmente
ocorridas e de experiência para aprimorar os futuros projetos.
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2.- Criando um Projeto Passo a Passo
2.1.- Abertura
Para iniciar no MSP, é necessário uma base de Windows, os
comandos genéricos são comuns, utilizando-se os mesmos ícones e
combinações de teclas. Portanto é só clicar duplo (ou seleção) na tela do
gerenciador de programas do Windows o ícone correspondente.
A filosofia de funcionamento do MSP baseia-se em um banco de
dados único para conter as informações de um projeto. Estas informações são
apresentadas de acordo com a planilha selecionada pelo usuário. Apesar de se
ter diversas planilhas, uma mesma informação que está presente em uma
planilha, todas as outras planilhas que contém campos iguais também
acompanharão a mudança. Resumindo, as planilhas são visões parciais de um
único banco de dados. Ao se alterar dados na planilha, a área gráfica é
atualizada imediatamente. É possível realizar alterações gráficas e neste caso
os dados da planilha é que acompanharão a mudança.
Ao carregar pela primeira vez, o programa exibe a tela Bem-vindo
como mostra a figura 01 com as opções: aprenda enquanto trabalha, veja uma
demonstração, navegue com um mapa.
Figura 01
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Caso não deseje que esta tela apareça na abertura do programa,
desmarque a opção Exibir a Ajuda ao iniciar.
Após fechar a tela Bem-vindo, o MSP apresenta o modo de exibição
padrão, ilustrada na figura 02.
Figura 02
2.2.- Barras de Ferramentas
As barras de Ferramentas tem lay-out semelhante ao das barras de
outros programas da Microsoft. No entanto, eles oferecem atalhos para
diversos recursos exclusivos do gerenciamento de projetos. Para se saber o
que cada botão faz, basta posicionar a seta do mouse (não é necessário clicar)
que aparecerá sua função.
- Barra de Título, é a primeira barra horizontal superior, em seu canto
esquerdo ficam o nome do programa e um ícone que permite a abertura e o
fechamento do programa e ao lado o nome do arquivo atual. No canto direito
estão os botões de minimizar, restaurar e fechar.
- Barra de Menus, é a Segunda barra horizontal, idêntico aos programas
da Microsoft.
Barra de Titulo Barra de Menu
Barra Padrão Barra de Formatação
Barra de
Entrada
Barra do Modo de Exibição
Área Gráfica Área de Dados
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- Barra Padrão, é a terceira linha horizontal, ela contém a maioria dos
botões necessários para executar as funções básicas do MSP. Os onze
primeiros, à esquerda da barra, são comuns aos aplicativos do Windows, o
restante são do MSP.
- Barra de Formatação, é a quarta linha horizontal, os seis botões a
esquerda e o ultimo botão a extrema direita, são funções exclusivas do MSP,
os outros a direita, são seleções comuns em processadores de texto.
- Barra de Entrada, é a quinta linha horizontal, é uma ferramenta de
edição, para criar ou editar o conteúdo de tabelas e planilhas do projeto.
- Barra do modo de Exibição, é a barra vertical a esquerda. É a maneira
prática de mudar os modos de exibição do seu projeto. Pode-se ocultar a barra
do modo de exibição, basta selecionar Exibir, Barra de modos, ou clicando o
botão a direito do mouse posicionando no modo de exibição e selecionar a
opção Barra de modos. Executar o mesmo processo para voltar exibição desta
barra de Exibição.
- Área da Planilha de Dados, área onde são inseridos os dados do
projeto, por exemplo informações de cada tarefa, recurso, avanço, descrição
das tarefas, duração, trabalho, inicio, termino, avanço, entre outras.
- Área Gráfica, onde as informações inseridas na planilha de dados são ilustradas graficamente.
2.3.- Projeto Padrão
2.3.1.- Parâmetros Operacionais
Na barra de menu, selecione Ferramentas Opções, a figura 03
mostra vários parâmetros e devem ser definidos para proporcionar várias
categorias de opções exibidas em tabulações separadas. Dê um clique na
parte superior de uma tabulação disponível para trazê-la à frente e exibir as
opções adicionais na caixa de diálogo. Se desejar trabalhar com estrutura de
tópico, selecione o quadro Modo de exibição, marque a opção “Mostrar
número da estrutura de tópicos” indicado abaixo. Selecione também o
“Modo de Exibição Padrão:”, mantenha ou altere “Gráfico de Gantt” depois
selecione “Formato de Data:” e selecione o melhor para o seu projeto padrão.
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Figura 03
Selecione o quadro Geral e desmarque “Adicionar novos recursos e
tarefas automáticamente”, vê figura 04, para permitir a inclusão manual.
Figura 04
Marcar
Desmarcar
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Selecione o quadro Calendário e defina os seguintes parâmetros, vê figura 05:
- “A semana inicia no(a)”, opção no domingo, primeiro dia da semana;
- “O ano fiscal inicia em”, opção em Janeiro;
- “Hora de inicio padrão”, opção as 08:00 hs;
- “Hora de término padrão”, opção as 17:00 hs;
- “Horas por dia”, é a quantidade de horas a ser programada por dia, opção 8,00 horas;
- “Horas por semana”, opção 40,00 horas;
- “Dias por mês”, é a média de dias úteis no mês, opção 20 ou 22 dias.
Clicar na opção para definir como padrão.
Figura 05
Selecione o quadro Cronograma e defina os seguintes parâmetros, vê figura 06:
- “Mostrar unidades de atribuição como”, pode ser Porcentagem ou
Decimal, opção escolhida para este padrão Decimal;
- “Novas tarefas”, quando a tarefa for criada definir que a data de inicio
seja do inicio do projeto, portanto a opção é Iniciar na data de início do
projeto;
- “A duração é inserida em”, pode ser em minutos, horas, dias, semanas
e meses, a opção é horas;
- “O trabalho é inserido em”, pode ser em minutos, horas, dias, semanas
e meses, a opção é horas;
Clicar
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- “Tipo de tarefa padrão”, para melhor entender esta opção, o Trabalho =
Duração x Recursos, pelo defaut o MSP define como Unidades Fixas
= Recursos Fixos, caso necessite alterar o recurso o trabalho
permanecerá sem alteração e será alterada a duração, se a atividade
que foi alterada está no caminho crítico, a duração do projeto será
também modificada, portanto esta opção não é a melhor, mesmo
raciocínio para o Trabalho Fixo; a melhor opção será de Duração Fixa,
pois mantém o prazo do projeto. Para se obter efetivamente a alteração,
vá para a coluna de duração, digite zero, selecione a coluna de recursos
e apague o recurso, volte para coluna de duração e recurso
respectivamente e digite os valores corrigidos.
Figura 06
Selecione o quadro Cálculo e defina os seguintes parâmetros, vê figura 07:
- “Opção de cálculo do Microsoft Project”, esta opção em Automático,
permite que qualquer alteração no prazo ou data, seja calculado
automaticamente, caso queira que este cálculo seja no final do dados
inserido, marque a opção em Manual;
- “Calcular vários caminhos críticos”, esta opção permite que se observe
outros caminhos críticos que podem ser acompanhados durante a
execução do projeto;
Alterar para Duração Fixa
Clicar
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- “Tarefas são críticas quando a margem de atraso é menor ou igual a
......dias”, esta opção permite analisar as tarefas não críticas (tarefas
criticas = folga zero) com folga determinada, 1, 2, 3 dias etc., opção
também importante para prevenir qualquer surpresa no decorrer da
execução do projeto. Nesta opção se define uma margem de atraso
diferente de zero para determinar o caminho crítico, por exemplo, a
margem de atraso for igual a 3 dias, isso significa que todas as
atividades que tem margem de atraso igual ou menor que 3 dias serão
consideradas críticas;
Após selecionar estas opções, clicar em “Definir como padrão”.
Figura 07
2.3.2.- Calendário
Na barra de menu, selecione Ferramentas Alterar o
Período Útil...., a figura 08 mostra o calendário padrão do MSP, Usar padrão,
De: 09:00/13:00 Até: 12:00/18:00. Como este padrão está diferente do
registrado no parágrafo anterior, veja também a figura 05, será necessário
alterar. Vamos considerar um regime de trabalho de segunda a sexta pela
manhã de 08:00 as 12:00 hs, intervalo para o almoço de 12:00 as 13:00hs e no
período da tarde de 13:00 as 17:00 hs, não considerar atividades nos sábados
Clicar para definir como
padrão
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e domingos; selecione abaixo a opção “Semana de Trabalho”, em seguida será
disponibilizado a opção “Detalhes”, e após se selecionada, será disponibilizado
as opções do horário para cada dia, vê figura 09, então para o período de 40
horas por semana, das 08:00 às 12:00 e de 13:00 às 17:00 hs; selecione no
quadro abaixo os dias, de segunda-feira a sexta-feira e selecione a opção
acima de “Definir dia(s) para os períodos de trabalho específicos:”,
conforme figura 09 em seguida clique em OK.
Figura 08
Figura 09
Para registrar os feriados, por exemplo, 07 de setembro e 12 de
outubro de 2010, estes dias serão considerados como exceções, então retorne
Clicar para definir a
semana de trabalho
Clicar para definir os
detalhes de cada dia da
semana
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à figura 08 e clique na opção “Exceções”, vê figura 10, e na figura 11a, digite
as datas correspondentes, sendo pela ordem: 1 – Feriado-Independência do
Brasil/Sem Expediente – Inicio: 07/09/2010 e Concluir: 07/09/2010; mesmo
roteiro para o próximo feriado, 2 – Feriado-Padroeira do Brasil/Sem Expediente
– Inicio: 12/10/2010 e Concluir: 12/10/2010. Faça o mesmo para os demais
feriados e salve em seguida este Padrão.
Figura 10
Observe que os novos períodos de trabalho já estão ajustados.
Figura 11a
Clicar para Selecionar
as Exceções
do calendário
Observe que os Horários de Trabalho
já estão Ajustado
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Para os feriados recorrentes, aqueles que se repetem anualmente,
por exemplo os considerados “feriados nacionais, estaduais e municipais”,
estes podem ser inseridos de uma só vez informando apenas a periodicidade
de repetição. Como exemplo vamos então inserir alguns desses feriados para
um projeto com previsão de prazo para três anos no município de Camaçari na
Bahia:
- os feriados nacionais – 01 de janeiro, 21 de abril, 01 de maio, 07 de setembro,
12 de outubro, 02 e 15 de novembro e 25 de dezembro;
- os feriados estaduais – 02 de julho e 08 de dezembro
- os feriados municipais – 07 de janeiro e 28 de setembro
Veja na figura 11b como se processa este lançamento, siga os
passos: Ferramentas → Alterar período útil, selecione a data do feriado, pro
exemplo, 07 de setembro, em seguida clique em Detalhes..., veja figura 11c ,
Figura 11 b
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Figura 11 c
Defina o período, clicando na opção “Folga”, marque também o
padrão de recorrência que esta folga (feriado) será repetido, no exemplo,
“Anualmente” e Intervalo de recorrência com inicio em 7/9/11 e Término após
4 ocorrências ou se preferir Termina em......, logo após clique em OK. Para os
demais feriado/folgas, siga os mesmos passos. Para os feriados que existem e
se repetem anualmente, porem com datas flutuantes, por exemplo, carnaval,
semana santa, etc, estes devem ser lançados nos dias respectivos de cada
ano. Para os feriados estaduais e municipais, estes devem ser analisados de
acordo com cada.
Para um arquivo de gerenciamento em vários locais com diferentes
calendários de trabalho, deve-se criar um padrão que atenda todo e depois cria
os específicos, lembrando que no momento de lançamento dos recursos, estes
devem ser vinculados a calendário apropriado.
Para criar um novo calendário, clique em Novo... que permite criar um
novo calendário a partir do Padrão, vê figuras 12a, 12b e 13, digite um nome
para este calendário, por exemplo Padrão+Sabado, que corresponde
prolongar a jornada de trabalho padrão, incluindo os sábados, das 08 as 12:00
hs. Retorne a etapa do item 2.3.1.- Parâmetros Operacionais, e ajuste o
Calendário para 44 horas por semana e 26 dias úteis no mês e em seguida
clique em “Definir como padrão”, este ajuste é importante para absorver este
novo regime de trabalho, pois é maior que o inicialmente definido como padrão;
caso fosse criado um novo calendário menor que o padrão definido
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inicialmente, esta etapa não seria necessário, pois este novo regime de
trabalho já esta contido no padrão inicial. Retorne a tela de Ferramentas-
Alterar período útil, clique em “Criar uma cópia do calendário, selecione o
calendário “Padrão”, em seguida clique em OK. Neste novo calendário, vê
figura 14, selecione a opção “Semana de trabalho-Detalhes”, neste caso os
sábados, clique em “Definir dia(s) para os períodos de trabalho
específicos:”, digite das 08:00 Até: 12:00 e saia da caixa, em seguida clique
em OK. Se desejar inserir os feriados, que aconteçam somente aos sábados,
por exemplo 01 de maio de 2010, siga os passos do item anterior.
Figura 12a
Figura 12b
Clicar para Selecionar
as Exceções
do calendário
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Figura 13
Figura 14
Alerta para sempre atentar para a necessidade de alterar os
parâmetros operacionais, anteriormente comentado no item 2.3.1. opção
Calendário, figura 05, caso os períodos mensais, semanais e diários sejam
maiores, ou seja o calendário dos parâmetros operacionais deve ser elaborado
para conter todos os calendários vinculados ao projeto.
2.3.3.- Configurações na Área Gráfica
Posicione a seta do mouse na área gráfica, clique com o botão
direito e será ilustrado com várias opções. Se for selecionada a opção Linhas
de grade..., vê figura 15, personalize a melhor maneira de apresentação das
linhas, colunas do Gantt, Barra, Data, Titulo, etc., vê figura 16, após estes
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comandos clicar em Ok. Selecione a opção Estilos de barra..., conforme a
figura 15, também permite personalizar a melhor maneira de apresentação das
barras ilustradas na parte inferior do Gantt, vê figura 17, para o nosso curso
mantenha apenas as barras de Tarefa, Critica, Divisão, Resumo e Resumo do
Projeto, vê figura 18. Na figura 18 será inserido a apresentação da “Tarefa
Critica”, que será apresentada na cor “vermelha”, retorne para a figura 17,
posicione na coluna de “Nome” em “Duração” e em seguida clique na opção
“Inserir linha”, automaticamente uma linha em branco se abre, então digite
“Critica”, siga na mesma linha e posicione em “Aparência”, selecione em
“Barras” a cor “Vermelha”, siga na mesma linha e posicione em “Mostrar
para tarefas...” abra esta opção e selecione “Critica” feche e em seguida
clique em OK. Veja o resultado retornando a figura 18, caso necessite inserir
ou altera, personalizar, siga esses mesmos passos.
Figura 15
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Figura 16
Figura 17
Figura 18
Ainda na figura 15, selecione a opção Layout..., vê figura 19, e
personalize a arrumação do vinculo entre tarefas, formato de datas, altura da
barra, entre outros.
Inserir a representa
ção da tarefa
critica na cor
vermelha
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Figura 19
Retorne à figura 15 e selecione a opção Período Não Útil..., vê
figura 20 (quadro “Escala de tempo”), em seguida será mostrado o quadro
correspondente, posicione e abra as opções de calendário no quadro de
Calendário: se o projeto for das 08:00 as 17:00 hs, de segunda-feira a sexta-
feira, mantenha então o calendário Padrão (calendário do projeto), já ilustrado
na figura 09, caso este seja de segunda a sábado, selecione e altere para o
calendário Padrão+sabado, também criado no item anterior, vê figura 14. Veja
que também automaticamente já foi criado o calendário correspondente a cada
função, caso queira alterar, ou vincular a um calendário especifico, este será
comentado em “Planilha de recurso” que será selecionado na barra de
modos.
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Figura 20
Ajuste também a Escala de tempo, vê figura 21, que mostra a
escala de tempo para a “Camada superior”, caso necessite utilizar as três
camadas, apenas é necessário selecionar esta opção, em seguida ajuste esta
e depois as demais, as Camada intermediária e inferior, observe que quando
alterar essas escalas, visualiza-se as alterações no quadro abaixo. Caso queira
mostrar apenas duas opções de escala de tempo, selecione na Opções de
escala de tempo e escolha sua opção personalizada. Atentar para a
sequência lógica destas escalas, como ano, mês, dias, etc, clique em OK após
alteração.
Figura 21
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Se desejar também personalizar o Gráfico de Gantt, retorne as
figuras 15 e selecione a opção de Assistente de Gráficos de Gantt… e siga as
opções de configurações disponíveis. Opção também disponível no Ícone
disponível na barra de formatação.
Caso deseje alterar, incluir ou excluir alguma informação no
Gráfico de Gantt, bem como a indicação na legenda, selecione no menu,
Formatar Estilo de barra…, ou duplo clique na área gráfica da barra do
Gantt, para personalizar o estilo de barra desejado.
2.3.4.- Objetivo do Projeto
Comece o seu projeto clicando no ícone Novo, selecione a
opção de propriedades do projeto, são informações básicas, siga “Arquivo →
Propriedades, em seguida preencha as informações básicas do projeto, veja
figura 23a, em seguida selecione na barra de menu, Projeto Informações
sobre o projeto... visualize a caixa de diálogo, figura 22b, Informações sobre o
Projeto.... Defina “Data de inicio”, pode ser informado a data e hora de inicio do
projeto, “Agendar a partir de” = Data de início do projeto, defina o “Calendário”,
escolha o calendário geral definido, no nosso exemplo Padrão ou outro, caso
exista no default ou personalizado. Observe que a Data de término é
conseqüência do calculo após o lançamento dos dados como tarefas, durações
e recursos, e de um modo mais ajustado o nivelamento (ou Redistribuição-
cap.3) para otimização dos recursos com prazo final de cada projeto. Outro
detalhe a observar é o Calendário a ser utilizado, neste exemplo optamos pelo
Padrão, este já desenvolvido no item 2.3.2..
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Figura 22a
Figura 22b
Alterar o calendário
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Observe que já aprece o novo calendário Padrão+Sabado
criado anteriormente e já disponível para seleção, item 2.3.2..
2.3.5.- Formatação de Texto
Na barra de menu, selecione Formatar Estilo de Textos… e
será ilustrado o quadro para se personalizar o texto, vê figura 23. Clicando no
quadro Alterar item:..., selecione as Tarefas criticas, figura 24a e configure
com a cor desejada, siga o mesmo roteiro para as Atividades sumário, marco,
etc, em seguida clique em OK.
Figura 23
Figura 24a
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Outra importante formatação de texto importante, que é uma
das melhorias nesta versão, é a informação instantânea das alterações
decorrentes de alguma mudança durante o desenvolvimento, sendo esta
informada com a mudança de cor do padrão da célula que sofreu a
conseqüência desta mudança. O padrão do MSP está cor é formatada da cor
azul piscina, caso queira muda, ou até exluir, siga os seguintes passos
“Formatar → Estilo de Texto”, posicione “Alterar item..” selecione “Células
Alteradas” , veja figura 24b.
Figura 24b
2.4.- Recursos
2.4.1.- Banco de Recursos
Como definido anteriormente, recursos são pessoas,
equipamentos, ferramentas, instalações e suprimentos necessários para atingir
o objetivo do projeto.
No menu Exibir, escolha Planilha de recursos, ou clicando a
opção no modo de exibição, indicado abaixo, para que o MSP apresenta a
figura 25.
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Figura 25
Através deste quadro, podemos criar os recursos necessários
ao projeto, informando quantidade, setor, custo, calendário, etc.. Outro
benefício dessa visualização é que é fácil fazer a mesma modificação em
vários recursos de uma só vez. Por exemplo na seleção do calendário que o
recurso vai trabalhar.
Outra maneira de conhecer ou inserir mais informações
detalhada do recurso é posicionando na linha do recurso desejado e clicando
duas vezes seguida, apresentando a caixa de diálogo ilustrada na figura 26.
Pode-se atribuir restrições ou características específicas a um
recurso. Estas possibilidades podem ser acessadas clicando duplo no recurso
selecionado, após cadastrá-lo, vê figura 26, selecione a caixa Período de
trabalho para visualizar a tela semelhante ao calendário, porem já criado um
calendário para o recursos selecionado, preencha as restrições quanto a data e
horários. Estes passos já comentados no item de Calendário.
Planilha de Recursos
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Figura 26
Após inserir os dados do recurso, aperta o botão OK para fechar,
figura 25.
Para criarmos um banco de recursos, vê figuras 25 e 26, fazemos o
seguinte:
a) primeira coluna à esquerda para numeração seqüencial dos
recursos digitados, preenchido automáticamente pelo MSP;
b) coluna “ i ”, indicadora de alguma situação específica do recurso;
c) nome do recurso;
d) coluna Tipo, existem duas opções: Trabalho e Material, Trabalho,
é para os recursos em que executam serviços como mão-de-obra e
máquina, e Material, é para indicar que o recurso é material de consumo
(junta, cola, cimento, etc);
e) coluna Rótulo do material, só é para ser usada caso a escolha
na coluna anterior seja tipo Material, e deve ser indicada a unidade de
medida do material considerado, por exemplo: peça, unidade, m2, etc;
f) coluna Iniciais, serve para indicar a sigla do recurso
g) coluna Grupo, determina algum tipo de grupo ou setor ao qual o
recurso pertence;
h) coluna Unid.máximas, serve apenas para recursos tipo trabalho,
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permite informar a quantidade máxima de cada recurso previamente
disponível para o projeto;
i) coluna Taxa padrão, permite registrar o custo unitário do recurso;
para o tipo Trabalho será o valor de uso custo por hora; para o tipo
Material, este valor será referente à unidade de medida definida no
campo Rótulo do material;
j) coluna Taxa h.extra, permite informar o valor de hora extra, caso
seja configurado ao recurso a opção de se trabalhar em hora extra;
k) coluna Custo/uso, para um recurso de trabalho (pessoas e
equipamentos) o custo se acumula toda vez que o recurso é usado; para
o tipo material mostra o custo que se acumula uma vez,
independentemente do número de unidades;
l) coluna Acumular, permite fornecer opções sobre como e quando
os custos padrão e de horas extras do recurso deverão ser cobrados ou
acumulados no custo de uma tarefa, as opções são: inicio (data de inicio
real), fim (data de fim real) e rateado (padrão - de acordo com o
percentual de execução real da tarefa);
m) coluna Calendário base, permite se escolher um calendário que
servirá de base para o uso do recurso; e
n) coluna Código, permite opcionalmente especificar um código
qualquer para o recurso.
Preencha os dados dos recursos conforme roteiro acima
determinando o máximo de unidades, pois significa montar previamente
sua equipe de trabalho. Na figura 27 está ilustrado um exemplo de
banco de dados de recursos já atribuído as tarefas.
Para um melhor gerenciamento dos recursos, insira as colunas
correspondentes apresentadas na figura 27a e 27b, onde são informados o H x
h (campo – Trabalho) e Pico cujo valor informa a maior quantidade do recurso
alocado no histograma (gráfico de recursos).
Para as tabelas personalidades, o SMP também permite que esta seja
lançada do Organizador que transfere do arquivo para o programa, que permite
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o aproveitamento em outro arquivo, precisando apenas salvar esta planilha e
pela sequência “Ferramenta Ferramenta → Organizador e trasnferir para o
Global.MPT, veja figura 27c.
Figura 27a
Figura 27b
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Figura 27c
Selecione um recurso qualquer, em seguida clique duplo, por
exemplo, “PE”, vê figura 28, observe que neste quadro permite conhecer e
modificar alguns parâmetros do recurso selecionado. Caso este recurso
permaneça apenas um determinado período de tempo no projeto, se pode
informar no quadro Disponibilidade do recurso, informando o período de
inicio e fim neste quadro, bem como períodos intermitentes, pois este pode
está indisponível, período de férias, viajem, ou para redução de custo, entre
outros.
Figura 28
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2.4.2.- Recursos Compartilhados (Pool)
Consiste em criar um novo arquivo de projeto que contenha somente
informações sobre o recurso (sem tarefas). Dessa forma, todos os projetos
podem usar um conjunto de recursos comuns contidos no arquivo, por
exemplo, recursos.mpp. O compartilhamento funciona do seguinte modo:
a) crie um arquivo novo, e salve por exemplo, recursos.mpp;
b) com este arquivo aberto, preencha apenas as informações dos
recursos a serem utilizados por outros projetos;
c) retorne ao projeto/arquivo e acesse o menu Ferramentas
Compartilhamento de Recursos Compartilhar recursos,
para visualizar conforme figura 29;
d) selecione a opção Usar recursos, De: ...(nome do arquivo, no
exemplo recursos.mpp)
e) abaixo selecione (default) a opção O conjunto tem prioridade,
para confirmar o critério de desempate e conflito de recursos;
f) pode-se efetuar outro compartilhamento de um novo projeto
seguindo o mesmo critério;
Figura 29
Ocasionalmente, pode ser necessário interromper o compartilhamento
de recursos entre projetos. Por exemplo, quando os recursos estão atribuídos
exclusivamente ao projeto. Siga os mesmos passos de compartilhar recursos
até chegar ao quadro ilustrado na figura 29 e clique em Usar recursos
próprios para desconectar o arquivo de projeto do conjunto de recursos. Em
caso de conflito, se pode optar um critério de desempate para o Pool (clique
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em O pool tem prioridade) ou para o arquivo participante ora em aberto (clique
em O participante do compartilhamento tem prioridade).
2.5. – Personalizar o Projeto
2.5.1.- Gantt Chart
A sua tela mostra o modo de exibição Gantt Chart. Na verdade, um
modo de exibição tem duas partes – um gráfico de Gantt à direita e uma
planilha de dados de Gantt à esquerda. Tudo já está pronto para iniciar seu
projeto, porem se desejar personalizar o projeto de inúmeras maneiras, pode
iniciar com alteração dos nomes das colunas. Para isso dê duplo clique no
cabeçalho da coluna Nome da tarefa, a caixa de diálogo Definição de coluna
é apresentada na tela, como mostra a figura 30, altere os campos como melhor
lhe convier.
Figura 30
Personalize também a área gráfica, item 2.3.3. já comentado, dando
duplo clique na barra do Gantt para ser apresentada as opções conforme figura
31, personalize cada campo ao seu gosto.
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Figura 31
2.5.2.- Caminho Crítico
Para personalizar ou formatar o caminho crítico da rede, siga os
seguintes passos:
a) clique na ferramenta Assistente de gráficos de Gantt ou acesse
no menu Formatar Assistente de gráficos de Gantt, vê figura
32;
b) o assistente informa a Etapa 1, figura 33 clique em Avançar;
c) no quadro tipo de informações selecione a opção Caminho crítico
e clique em avançar, Etapa 2;
d) selecione as opções nas etapas seguintes e em seguida avançar
até a etapa “Parabéns”, e em seguida fechar o Assistente.
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Figura 32
Figura 33
Figura 34
2.6.- Tarefas e Estrutura Analítica
Uma tarefa é uma etapa individual que deve ser completada para
concluir o projeto. As tarefas do projeto são basicamente os tijolos de um
cronograma, com duração, vinculo entre elas, recursos, formando a estrutura
do projeto.
Clique em Assistente de Gráfico de Gantt
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Quando se cria uma tarefa, pode ser tão detalhista ou generalista
quando quiser, porem convém inserir as atividades que requerem
planejamento, um tempo significativo que não se deve esquecer.
A estrutura analítica do projeto é necessária para que possamos
compor um planejamento estruturado, o que possibilitará utilizar melhor os
recursos disponíveis. É a forma hierárquica de representação das atividades
que se desejam controlar em um empreendimento. A formatação da EAP,
muito semelhante aos organogramas de empresas, é dividida em níveis, sub-
níveis e assim por diante até corresponder ao tamanho de camadas ou níveis
controláveis. O menor nível deve representar parte de um pacote de atividades
dentro de toda a estrutura, ou seja, possível obter informações sobre atividade
tipo “Resumo”.
Empregar uma EAP traz-nos diversas vantagens no projeto. Algumas
delas são:
1.- Nível de detalhes: cada nível da EAP representa um nível de detalhes
consistente com o primeiro nível representado o mais geral, e o nível
mais baixo o mais especifico. A EAP auxilia a separação das diversas
disciplinas do projeto, permitindo vínculos entre os níveis da EAP, sem
risco de erro na inserção ou exclusão de alguma tarefa contida neste
EAP;
2.- Comunicação: recorde o ditado que diz “uma boa imagem é melhor do
que mil palavras”. Por meio do gráfico da EAP, é bem mais fácil
detectar omissões do que olhar uma longa lista de atividades;
3.- Estimação de tempo: com a EAP, podemos estimar o tempo para as
tarefas de seu nível mais baixo, que são aquelas cujo conhecimento é
de mais fácil domínio, dada sua amplitude limitada;
4.- Atribuições de tarefas e responsabilidade: é feita de acordo com as
necessidades do projeto. Cada “pacote de serviço” pode ser objeto
de uma Ordem de Serviço para uma unidade funcional da organização
(ou para uma empresa subcontratada);
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5.- Identificação de interfaces e eventos: a identificação de certos
eventos-chaves do projeto e a transferência de responsabilidades entre
unidades (interfaces) podem ser evidenciados com a EAP, permitindo
melhor controle;
6.- Programação e controle do projeto: a montagem da rede de
atividades e dos gráficos de Gantt para o projeto fica facilitada com o
uso da EAP;
7.- Programação e controle de recursos: a EAP, como já mencionada,
fornece a base natural para estabelecimento do plano de contas do
projeto. A utilização de uma codificação inteligente facilitará a emissão
de relatórios consolidados;
8.- Fluxo de informações: relatórios técnicos de progresso e documentos
em geral reporta-se sempre à EAP;
9.- Instrumento de marketing: por retratar simultaneamente o projeto
global e suas partes, a EAP constitui-se em instituição de melhoria da
imagem do gerente do projeto para o cliente, que se sente mais
confiante de poder manter o controle dos serviços que está pagando;
10.- Técnicas executivas: com o detalhe, os especialistas podem
identificar qual ou quais técnicas executivas ele empregará no
desenvolvimento da atividade;
11.- Riscos: o detalhamento permitido pela EAP facilita a identificação de
vários riscos e seu tratamento durante o planejamento do projeto;
12.- Custos: através do detalhamento da atividade e de seu respectivo
custeio.
13.- Unidades de Tempo: Permite apresentações com várias unidades de
tempo nas tarefas resumos, permanecendo inalteradas as tarefas
executivas.
2.6.1.- Inserir Tarefa e Duração
O processo de estimativa da duração das atividades de um
projeto, uma vez elaborada a EAP, depende de dois parâmetros: esforço
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necessário e disponibilidade de recurso. O esforço necessário traduz o volume
total de recursos que deve ser empregado para a obtenção dos resultados
pretendidos para a atividade. Esse esforço pode ser medido em homens-hora,
hora-máquina, dias de trabalho. Ele deve ser contraposto à informação sobre a
disponibilidade, o calendário do recurso, veja item.2.3.2. Através dessa
confrontação e de negociações de recursos e métodos executivos, será
possível definir a duração da atividade, isto é, o número provável de peiodos de
trabalho necessários para a conclusão da atividade.
Essa identificação nem sempre é tão direta como mencionado
pela equação apresentada. Outros métodos são disponíveis para o cálculo da
duração das atividades.
O primeiro que devemos considerar é a experiência do
especialista. Através dela, e sem muitas vezes conseguir explicar o “porque”,
o profissional é capaz de estimar uma duração para determinada atividade ou
conjunto de atividades. De maneira bem humorada, esse método e
denominado de Cálculo Hipotético Utilizando Técnicas Estatísticas
(popularmente conhecido como CHUTE). Ele é bastante utilizado no cálculo
das estimativas de duração de atividades nos projetos.
Outra forma para identificarmos essa duração está na
parametrização de uma atividade. A analogia com outra atividade semelhante
nos permitirá estimar uma duração para a atividade.
O uso de dados históricos, como na base de método do Critical
Path Method (CPM), também pode ser empregado para a estimativa da
duração das atividades.
Quanto as incertezas sobre determinada atividade são
grandes, a criação de cenários pode ser muito útil. Junto com o especialista, o
gestor do projeto pode criar um cenário otimista e com ele estimar a duração
da atividade nestas condições. Depois, deve ser desenhado um cenário
pessimista. Feito isso, ponderações devem ser feitas sobre as reais condições
que favorecem ao cenário otimistas as que protegem o projeto (ou a atividade)
o cenário pessimista. Feitas essas considerações, podemos obter duração
mais provável para a atividade. Considerando que a variável tempo é uma
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variável aleatória, podemos aproximá-la por uma distribuição normal de
probabilidade e com isso teremos outro estimador para a esperança desta
variável aleatória t, dada pela formula:
te = to + 4 tmp + tp
6
Onde: te = tempo (ou duração) esperada para a atividade;
to = duração da atividade para a condição otimista;
tp = duração da atividade para a condição pessimista, e
tmp = duração da atividade para a condição mais provável.
Outra forma de definição da duração de uma atividade é a
busca em publicações especializadas dentro de determinadas industriais, como
a de construção civil, a de desenvolvimento de software ou a de montagens
industriais.
O MSP oferece algumas maneiras de especificar tarefas. A
mais simples é especificar as informações sobre a tarefa célula a célula. No
gráfico de Gantt:
- dê um clique na primeira coluna Nome da Tarefa (ou a coluna
personalizada) para inserir a primeira tarefa do projeto;
- dê um clique na coluna Duração ou TAB para armazenar um nome de
tarefa e mover-se até a próxima coluna; movendo-se para outra coluna, os
dados digitados no passo anterior, são armazenados automaticamente sem
que seja necessário pressionar ENTER, observe que uma duração de um dia já
é fornecida para esta tarefa, figura 35, a duração padrão para uma tarefa é de
1 dia?;
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Figura 35
- as colunas de data inicio e fim são preenchidas automaticamente
conforme a data do projeto informada em Informações sobre o projeto… .
Observe que uma data de inicio aparece na coluna Inicio para esta tarefa, o
MSP define cada nova tarefa para iniciar no primeiro dia do projeto; esta data
pode ser alterada, bastando apenas clicar na data e em seguida aparece um
calendário para selecionar a data desejada, vê figura 36;
- o preenchimento da coluna predecessoras será comentada adiante,
passe para a coluna de Nome de recursos e preencha conforme seu banco de
recursos disponível;
- dê um clique na coluna correspondente para a tarefa 2 e digite as tarefas
seguintes pressionando ENTER após cada tarefa.
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Figura 36
A figura 37 ilustra as tarefas criadas. As unidades de duração
pedem ser: minutos, horas, dias, etc.. e podem ser modificado de acordo com
sua necessidade.
Figura 37
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2.6.2.- Seleção e Vinculo de Tarefas
Um projeto é mais do que apenas uma lista de tarefas isoladas.
Muitas tarefas são relacionadas entre si. Até agora todas as tarefas estão
programadas para serem iniciadas ao mesmo tempo, embora tenha atribuído
duração às tarefas. Primeiro personalize as colunas Duração, Predecessoras e
Nomes de Recursos, altere o modo de exibição das datas de inicio e termino,
vê figura 38. Para seleção e vinculo, selecione todas as tarefas e clique na
barra de ferramentas padrão em Vincular tarefas ou o comando Vincular
tarefas no menu Editar (ctrl+F2), observe na figura 31 que o MSP vincula as
tarefas de modo que, quando uma tarefa finaliza, a outra é iniciada, ou seja,
uma relação de Término-para-início que é o tipo mais comum.
Figura 38
O MSP apresenta outros tipos de vinculo entre tarefas, este
assunto será explorado mais adiante.
Outra maneira é simplesmente digitar o número da tarefa na
coluna de predecessora (ou a personalizada).
Na figura 39 ilustra outra maneira de vincular tarefas utilizando
a informação sobre a tarefa: selecione a tarefa, dê duplo clique e será
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apresentado o quadro de informações, digite o(s) numero(s) da(s) tarefa(a) a
ser(em) vinculada(s), vê detalhes na figura 39.
Figura 39
2.6.3.- Inserção de Várias Tarefas
Para inserir uma ou várias novas tarefas no Gantt, siga o
mesmo critério de inserção de linhas do Excel:
- selecione por exemplo os quatro primeiros nomes de tarefas;
- no menu Inserir, escolha Nova tarefa
O MSP insere a(s) linha(s) em branco acima da primeira tarefa
selecionada e todas as tarefas remanescentes movem-se para baixo a fim de
abrir espaço. Observe que os números de identificação das tarefas e sua(s)
predecessora(s) são ajustadas adequadamente, conforme ilustrado abaixo na
figura 40.
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Figura 40
2.6.4.- Tipo de Vinculo entre Tarefas
O tipo de ligação entre as tarefas: TI=Término-a-Inicio, é a
mais usual, pois a próxima só inicia quando a anterior termina, TT=Término-a-
Término, terminam ao mesmo instante e II=Ínicio-a-Ínicio, iniciam ao mesmo
instante. Todos estes tipos podem ter defasagem/retardo positivo ou negativo,
vê figura 41. Selecione a tarefa 07, dê duplo clique para abrir a caixa de
Informações sobre a tarefa, selecione o quadro Predecessoras e verifique que
esta tarefa possui a 6 como predecessora com tipo de ligação TI. Como
exemplo, a tarefa 7, para ser iniciada, não necessita que a tarefa 6 tenha sido
concluída totalmente, ela pode iniciar-se após 2 horas do inicio da tarefa 6.
Para que isso ocorra, posicione o indicador do mouse no retângulo de Tipo
para abrir os tipos de ligação, seleciona Início-Inicio (II) e no retângulo de
Retardo digite 2h, clique em OK e visualize o vinculo conforme ilustrado na
figura 35.
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Figura 41
Figura 42
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2.6.5.- Desvincular uma Tarefa
Para separar tarefas podemos seguir os mesmos passos de
vinculo, porem utilizando o ícone na barra de ferramentas padrão Desvincular
tarefas ou o comando Desvincular tarefas no menu Editar, vê figura 43.
Figura 43
2.6.6.- Vincular Várias Tarefas
Várias tarefas em seqüência podem ser vinculadas ao mesmo
tempo, para isso devemos selecionar o conjunto de tarefas e clicar no ícone de
Vincular tarefas, conforme ilustrado na figura 44.
Figura 44
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Após clicar, observe que na coluna de predecessora (Pred.)
ilustra a seqüência das tarefas, vê figura 45.
Figura 45
2.6.7.- Mover uma Tarefa
Quando se move uma ou mais tarefa, o MSP automaticamente
abre espaço na nova localização, não é preciso abrir linhas em branco antes. O
roteiro é o seguinte:
- dê um clique na tarefa 4, coluna esquerda na tabela de Gantt para
selecionar a linha inteira da tarefa, vê figura 46;
Figura 46
Seleção da linha inteira
Ponteiro do Mouse
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- com o ponteiro ainda apontando para o número da tarefa, arraste para
baixo ou para cima um pouco mais do que uma linha e solte o botão do mouse,
observe que uma barra cinza-claro aparece abaixo da linha atual que
acompanha o posicionamento do mouse, neste caso esta tarefa passou a ser a
número 7, alterando também a dependência bem como as outras vinculadas a
seqüência anterior, vê figura 47.
Figura 47
Outra maneira de mover é simplesmente selecionar e recortar a
tarefa do seu lugar original e em seguida cole em sua nova localização.
Em ambos os casos, os números das tarefas refletem as
mudanças.
2.6.8.- Exclusão de uma Tarefa
Selecione uma tarefa qualquer e utilize a tecla DELETE no
teclado, ou, após seleção, no menu Editar, escolha Excluir tarefa, em ambos
os casos o MSP renumera as tarefas automaticamente. Após se excluir a
tarefa, verifique e refaça o vinculo entre as tarefas.
2.6.9.- Tarefa Periódica / Recorrente
Existem tarefas, que se repetem periodicamente em intervalos
regulares no decorrer do projeto. Em vez de inserir cada uma dessas tarefas
individualmente, podemos criá-los da seguinte maneira:
- mova-se até a primeira tarefa no Gantt;
- no menu Inserir, escolha a opção Tarefa recorrente…, a caixa de
diálogo é ilustrada na figura 48 abaixo.
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Figura 48
- no quadro Nome da tarefa, digite “Avaliação semanal do curso”;
- no quadro Duração, digite 0,5h;
- nos quadros de Padrão de recorrência, Intervalo de recorrência e
Calendário, preencha conforme sua necessidade, em seguida clique em OK;
- será mostrado as tarefas recorrentes conforme opção selecionada, vê figura 49.
Observe que não há recursos e dependência (predecessora), porem
este(s) campo(s) podem se preenchidos quando necessário.
Figura 49
Caso necessite ajustar as tarefas recorrentes, dê dois cliques
no símbolo corresponde e esta caixa será reaberta.
2.6.10.- Informações de Tarefas
Selecione uma tarefa normal ou recorrente, dê duplo clique e
selecione a opção Anotações, em seguida digite as anotações necessárias, vê
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figura 50, para uma tarefa normal ou tarefa recorrente.
Figura 50
Após informar os detalhes das tarefas selecionada, vê na
figura 51, na primeira coluna a ilustração destas mensagens, permitindo que
seja lida com um simples posicionamento do mouse.
Figura 51
Posicione o mouse para abrir as informações
da tarefa selecionada
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2.6.11.- Tarefa de Resumo
São tarefas que resume os dados de uma rede, sub-projeto
ou projeto. A forma mais usual é através da tabela Entrada disponível no menu
Exibir Tabela Entrada pois são apresentados os campos de edição:
indicadores, nome da tarefa, duração, inicio, termino, predecessora e nome do
recurso. Na figura 51 já foram criadas tarefas resumo, que são a número 1 e 6,
assinaladas em negrito. Para inserir as atividades resumo siga os passos:
a) clique na primeira célula da coluna Nome da Tarefa para criar a nova
atividade;
b) selecione as tarefas que farão parte deste grupo, vê figura 52;
c) clique na seta no sentido a direita (Recuo), também indicado na figura 52 e
visualize o resultado na figura 53;
d) se preferir numerar a estrutura analítica, retorne e visualize a figura 03,
através do menu Ferramentas Opções Modo de Exibição e marque
a opção “Mostrar número da estrutura de tópicos”, vê ilustrado na figura 53;
e) caso necessite cancelar, seleciona as tarefas e clique na seta no sentido a
esquerda
f) podem ser criados outras tarefas resumo até o nível de detalhamento de
cada projeto, vê figura 54.
Observe que estas tarefas resume a duração, inicio e termino.
Outras colunas podem ser criadas, como trabalho, custo, prioridade, percentual
de variação, informando o somatório das informações das tarefas agrupadas.
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Figura 52
Figura 53
Figura 54
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Quando é criado uma tarefa resumo, o MSP indica um sinal menos
antes da descrição, vê tarefas 2 a 15 da figura 54, isto indica que estas existem
sub-tarefas e que estas podem ser mostradas ou ocultadas, bastando apenas
clicar no sinal “+” ou “-“ na tarefa ou na barra de formatação, vê figura 55.
Figura 55
2.6.12.- Prioridade da Tarefa
O campo Prioridade fornece opções sobre o nível de
importância atribuído a uma tarefa que, por sua vez, indica como uma tarefa
poderá ser atrasada ou dividida durante o nivelamento ou redistribuição de
recursos. Os níveis de prioridade variam de 0 a 1000. A prioridade mais baixa é
0. A prioridade padrão é 500. As tarefas com prioridade 1000 equivalem a "Não
redistribuir" indicando que o MSP nunca atrasará ou dividirá essas tarefas ao
redistribuir as tarefas com recursos superalocados atribuídos. Esse grande
intervalo permite uma maior flexibilidade na redistribuição.
Figura 56
Para alterar a prioridade por tarefa, bastando para isso inserir
uma coluna de prioridade na tabela Entrada. Quando esta é criada todas as
tarefas tem um valor 500, que podem ser alterada conforme cada necessidade,
vê figura 56.
Ocultar ou Mostrar
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2.6.13.- Alocação de Recursos na Tarefa
Para alocarmos recursos existem três formas básicas de fazê-
lo. Todas as formas serão na tabela de entrada no modo Gantt Chart, porem é
recomendado que se crie antes o banco de recursos, as opções são:
a) na tabela de entrada das atividades podemos posicione no campo Nomes
de recursos e digitar diretamente os recursos, após o nome, informe a
quantidade digitando entre cochetes “[2]”, para inserir outro tipo de recurso,
separe com um ponto e virgula, tendo cuidado para não digitar um recurso
não cadastrado no banco de recursos;
b) outra maneira, ainda na tabela de entrada e no campo de Nomes de
Recursos, é simplesmente clicar na tarefa desejada será apresentado a
seta que aponta para baixo do campo e permitir que seja disponibilizado a
lista com o nome dos recursos previamente cadastrados na tabela de
recursos, vê figura 57, selecione o recurso necessário clicando em seguida
e este aparecerá no campo, se este for diferente de 1, então insira a
quantidade entre cochetes em seguida clique Enter para a inserção ser
totalmente realizada; esta é a melhor maneira quando os recursos são
alocados pela primeira vez, caso necessite alteração, haverá recalculo da
duração da tarefa, pois configuramos os parâmetros operacionais em
“Duração fixa” (item 2.3.1. - Ferramentas Opções Agenda Tipo de
tarefa padrão = Duração fixa) e a partir daí, qualquer mudança neste
campo irá recalcular a duração da tarefa; e
c) a terceira forma de se inserir recursos nas atividade é selecionando a
tarefa e utilizando a opção Ferramentas Recursos Atribuir
recursos…, opção também disponível na barra de ferramentas, vê figura
58, após clicar será apresentado a tabela com os recursos disponíveis,
bastando apenas inserir a quantidade necessária no(s) recurso(s) e em
seguida clicar em Atribuir, vê figura 59, não há necessidade de digitar um
ponto e virgula, será colocado automaticamente quando se inserir mais de
um recurso; apesar desta opção ser mais fácil, ocorre um problema quando
se insere mais de um tipo de recurso, pois após digitarmos o primeiro
recurso, esta edição encerra o “modo de edição” entre um recurso e outro,
isto faz com que a partir do segundo recurso inserido seja considerada uma
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alteração, modificando assim a duração da tarefa, portanto esta opção é a
melhor quando for inserido um único tipo de recurso.
Conclusão, para a primeira alocação de recursos, a melhor
opção é a segunda, pois permite inserir todos os tipos e quantidade sem alterar
a duração da tarefa.
Figura 57
Figura 58
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Figura 59
2.6.14.- Restrição de Tarefa
Caso exista uma tarefa cujo recurso especial, condição
especial de liberação, material empregado, ferramentas, máquina especial,
etc., e esse custo é elevado e necessita que seja logo aproveitado, o MSP
permite que se marque uma data para que seja realizada esta tarefa.
Podemos interferir no cálculo das datas de início e fim
planejadas realizado automaticamente pelo MSP. Esta possibilidade tem o
objetivo de atender a situações nas quais determinadas tarefas possuem
restrições quanto à data de início ou fim planejadas. O MSP permite que se
faça estas restrições em qualquer tarefa. Para que possamos efetuar estas
restrições, vê figura 60, siga os seguintes passos:
a) selecione a planilha de Gráfico de Gantt, posicione com o cursor na tarefa
desejada, dê duplo clique para abrir a tela de Informações sobre a tarefa,
selecione a ficha Avançado;
b) no quadro Restringir tarefa, a opção Prazo final: é para se informar uma
data que pretende-se ter como limite para conclusão da tarefa, esta data não
irá interferir na programação de datas automática do MSP, nem também em
uma restrição imposta pelo usuário para o término da atividade, serve
apenas para que quando ultrapassar este prazo ser alertado que está
programado além do desejado e poderá ser melhor observada na coluna de
informações “i” com um símbolo, bastando apenas posicionar o ponteiro do
mouse neste símbolo que será mostrado um texto explicativo;
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c) a opção Tipo de restrição: este quadro serve para o usuário impor restrição
de data e hora à tarefa, esta restrição imposta é usada para o caso em que
uma determinada tarefa possui, por exemplo, uma data de início que deve
ser dia 01/08/2010 às 10:00 hs, inserido no quadro Data da restrição:
escolha Deve iniciar em, vê figura 60, uma vez informado esta restrição o
MSP sempre calculará com esta data de início de acordo com as
dependências e duração, se ocorrer algum problema em atender as
restrições colocadas pelo usuário, o MSP informa um aviso Assistente de
planejamento mostrando o motivo do conflito, vê figura 61, o padrão é O
mais breve possível. Caso necessite remover futuramente, retorne a esta
tarefa e selecione o tipo de restrição O mais breve possível e no quadro de
Data da restrição digite ND, em seguida clique em OK.
Figura 60
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Figura 61
2.7.- Diagrama de Rede / Gráfico de PERT
O MSP oferece o Diagrama de Rede também conhecido como gráfico
PERT como um de seus modos de exibição porque é possível usá-lo para:
revisar tarefas do programa em um formato gráfico;
estudar relacionamento entre tarefas em primeiro ou em segundo
plano;
editar tarefas;
vincular tarefas;
criar agendas;
fazer uma análise.
O diagrama de rede é uma boa opção para relacionamentos, mas são
fracos para durações. São como fluxograma, pois permitem que se concentre
mais facilmente nas implicações dos vínculos entre as tarefas. Por outro lado,
não oferecem muitas representações gráficas para a duração das tarefas ou
para o cronograma. Para visualizar, selecione na barra de Menu: Exibir
Diagrama de rede, ou na barra Modo de Exibição a figura correspondente, vê
figura 62.
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Figura 62
Após seleção visualize o diagrama de rede ilustrado na figura 63.
Figura 63
Para vincular tarefas, simplesmente clique no centro da caixa da
tarefa, fixe o botão esquerdo do mouse e arraste em direção a tarefa
sucessora.
Na barra de Ferramentas Padrão clique no zoom para ampliar ou
diminuir conforme sua necessidade, ou pela barra de menu, selecione Exibir
Zoom, para visualizar a caixa de diálogo, vê figura 64.
Diagrama de Rede
Descrição da Tarefa
Número da Tarefa
Início e término da
tarefa
Duração da tarefa
Recurso alocado
Vinculo entre
tarefas
Zoom
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Figura 64
Figura 65
Retorne a figura 63 para vê o modo de exibição do diagrama de rede
e observe que cada caixa, ou nó, é uma tarefa. As tarefas de resumo/titulo
estão sempre a esquerda e acima de suas subtarefas, porem, tanto as
subtarefas e tarefas podem ser arrumadas para melhorar a visualização.
O MSP permite que você personalize cada caixa, bastando apenas
clicar duas vezes em qualquer ponto da caixa para visualizar Formatar caixa,
vê figura 65, selecione as opções e personalize em seguida clique em OK. Se
alterar o conjunto de caixa, clique duas vezes na área em branco do diagrama
de rede e visualize conforme ilustrado na figura 66, Estilos de caixa, altere e
em seguida clique em OK.
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Figura 66
Se quiser alterar o lay-out do vinculo entre as tarefas, clique em
qualquer ponto da área em branco do modo de exibição do diagrama de rede
com o botão direito do mouse, selecione Lay-out… ou na barra de ferramentas
Formatar Lay-out… e visualize conforme ilustrado na figura 67, personalize
e clique em OK.
Figura 67
Para obter mais informações da tarefa, selecione e dê duplo clique,
mesmo procedimento quando se está no modo de exibição do gráfico de Gantt.
Quando alguma caixa de tarefa contém duas linhas diagonais,
significa que esta tarefa está concluída (percentual de trabalho = 100%),
quando a linha diagonal for única, indica que a tarefa está parcialmente
concluída, iniciada em andamento. Para as tarefas de resumo/titulo, uma linha
diagonal significa que existe pelo menos uma tarefa a ela subordinada em
andamento, quando se apresenta em duas linhas diagonais, significa que todas
a suas tarefas foram concluídas, vê figura 68.
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77
Figura 68
Para excluir um vinculo entre tarefa, alterar tipo de ligação, exclusão e
retardo, selecione a flecha de vinculo entre as tarefas, vê figura 69, dê duplo
clique para visualizar a figuras 70, altere os campos em seguida clique em OK.
Figura 69
Figura 70
Para incluir um tarefa, selecione na barra de menu Inserir Nova
tarefa ou no teclado toque em Insert. Preencha as informações da tarefa
dando duplo clique para visualizar o quadro de Informações da tarefa.
2.8.- Divisão de Tela
Selecione na barra de menu, Janela Dividir e visualizar o detalhe
da tarefa na tela dividida conforme ilustrado na figura 71. Esta tela mostra
detalhes da tarefa que facilitam o gerenciamento. Para voltar a condição
Duplo clique na
flecha
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anterior, siga os mesmos passos para a divisão, porem a opção disponível será
Remover divisão. Esta divisão é outra opção de inserir ou modificar os dados
da tarefa.
Figura 71
Se preferir, pode ser dividido a tela simplesmente posicionando a seta
do mouse na barra de rolagem a direita inferir, arrastando para cima, conforme
ilustrado na figura 72.
Figura 72
Divisão da tela
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2.9.- Salvar o Projeto
Salve freqüentemente seu trabalho à medida que inclui novas
informações no projeto, utilize o botão apropriado na barra padrão, alterando
ou mantendo o nome do arquivo. Outra maneira é através da barra de menu,
Arquivo Salvar ou Salvar como....
Figura 73
Se pode também salvar, como
todos os arquivos do ambiente
Windows, basta que retorne a
opção Ferramentas Opções
Salvar, selecione e determine
sua configuração e temporização
de salvamento, vê figura 73, em
seguida clique em Definir como
padrão e OK.
2.10.- Roteiro
Roteiro sugestão para se criar um projeto/modelo com o MSP:
Ações para definição e organização do projeto - Obter e estudar a documentação do Projeto e do orçamento - Elaborar a E.A.P (Estrutura Analítica do Projeto) - Determinar os parâmetros gerais do projeto
Data de início do projeto Definir o calendário geral do projeto Obter uma lista dos recursos a serem utilizados
- Elaborar o rascunho do planejamento executivo dos serviços: Atividades Durações Seqüência Dependências/Predecessoras Elaborar a E.A.P. Preencher um formulário para cadastrar o projeto no computador (opcional)
Usando o MS-Project - Criando um projeto padrão (configurações gerais)
Carregar o programa MS-Project Menu \ Ferramentas \ Opções
Geral Desmarcar “Adicionar novos recursos e tarefas automaticamente"
Modo de exibição Marcar "Mostrar número da estrutura de tópicos" (opcional)
Calendário Definir "A semana inicia no(a)" Definir "O ano fiscal inicia em" Definir "Hora de início padrão" Definir "Hora de término padrão" Definir "Horas por dia" Definir "Horas por semana"
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Definir "Dias por mês" Agenda
Definir "Mostrar unidades de atribuição como" Definir "Novas tarefas" = Iniciar na data de início do projeto" Definir "A duração é inserida em" Definir "O trabalho é inserido em" Definir "Tipo de tarefa padrão"
Definir um calendário geral da empresa para projetos Menu \ Ferramentas \ Alterar o período de trabalho... Configurar o novo calendário Atribuir um nome novo ao calendário Atribuir o novo calendário ao projeto
Configurações na área gráfica Atribuir o calendário do projeto à área gráfica Configurar a escala de tempo na área gráfica
Menu \ Projeto \ Informações sobre o projeto... Definir "Agendar a partir de" = Data de início do projeto Definir "Data de início" Definir "Calendário: (escolher o calendário geral definido para projetos)
Formatações de texto na planilha Menu \ Formatar \ Estilo de textos... Configurar as atividades críticas com a cor desejada Configurar as atividades sumário com a cor desejada Configurar as atividades marco com a cor desejada
- Gravar um "Projeto Padrão" ( \Arquivo \ Salvar como.. ) - Criando um banco de recursos centralizado
Carregar o projeto "Padrão" Salvar em disco com o nome "Recursos" Alterar o nome interno do projeto ( \Arquivo \ Propriedades \ Resumo ) para
"Recursos.mpp" Cadastrar os recursos Configurar os recursos Atribuir o calendário da empresa aos recursos Salvar no disco
- Criando um novo projeto Carregar o projeto "Padrão" Salvar em disco com o nome desejado ( \ Arquivo \ Salvar como.. ) Alterar o nome interno do projeto ( \ Arquivo \ Propriedades \ Resumo ) Definir a data de início do projeto ( \ Projeto \ Informações sobre o projeto ) Cadastrar as atividades Inserir restrições nas atividades ( opcional ) Estabelecer o compartilhamento com o banco de recursos Alocar os recursos Inserir restrições em recursos ( opcional ) Realizando ajustes no projeto
Solucionando os recursos superalocados Verificando os recursos superalocados Nivelando os recursos Alterando calendário Adicionando mais recursos ao projeto
Reduzindo o tempo de execução do projeto Corrigir dependências entre as atividades Alterar o calendário geral do projeto Selecionar as atividades críticas
Alterar calendário de atividades críticas Colocar trabalho em horas extras Adicionar mais recursos
Salvar a linha de base Imprimir relatórios relativos ao planejamento do projeto
- Acompanhamento da execução do projeto Atualizar as atividades encerradas e executadas de acordo com o planejado Atualizar as atividades já iniciadas com dados diferentes do planejado Reprogramar o trabalho das atividades passadas que não foram iniciadas Dividir atividades interrompidas Inserir horas extras Imprimir relatórios relativos à execução do projeto
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3.- Nivelamento ou Redistribuição de Recursos
Nivelar ou redistribuir recursos consiste atrasar ou dividi automaticamente
ou manualmente tarefas ou atribuições para eliminar conflitos de recursos.
Ao se elaborar um projeto, é possível que um ou mais recursos fiquem
super alocados, ou seja, estejam programados nas atividades de modo que
simultaneamente, seja requisitados em quantidades além do que se tem
disponível. Quando isto acontece, a planilha de gráfico de recursos apresenta
os recursos super alocados em vermelho. Para se resolver esta situação o
MSP pode efetuar um nivelamento de recursos, no qual deslocará o início e o
fim da atividade, dentro das possíveis folgas existentes, sem adiar o prazo final
do projeto.
Esta etapa do planejamento é muito interessante na medida em que força,
quase sempre, uma revisão geral nas durações estabelecidas e nas ligações
que se fez com o acompanhamento dos recursos da linha de frente. Neste
momento, todos estarão envolvidos no início do empreendimento (dado pelo
primeiro cronograma) e é provável que se encontrem dificuldades para
organizar reuniões com o objetivo de se tom ar essa ou aquela decisão.
O nivelamento desses recursos jamais irá acrescentar um outro recurso,
também não poderá deslocar de uma tarefa para outra, isso só poderá
acontecer se for feito o nivelamento manual, via usuário, que consiste, aí sim,
em acrescentar, mover ou remover recursos entre as tarefas com o objetivo de
eliminar os conflitos.
Através do menu Ferramentas Redistribuição de recursos dispõe de
uma tela para ajudar neste sentido. É importante ajustar os parâmetros para
efetuar esta redistribuição (nivelamento de recursos) que são particulares em
cada tipo de projeto. Conforme a figura 53, faça as seguintes análises:
1.- O ajuste nos casos apresentados foi feito hora a hora em função da
possibilidade de troca de atividade no mesmo dia entre os profissionais. Se
houvesse a impossibilidade geográfica ou técnica de realocação de recursos
no mesmo dia, sem perda de tempo ou produtividade, o parâmetro deveria ser
ajustado para dia a dia, ou outra unidade como semana a semana, etc.
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2.- Nivelamento em todo o projeto ou em um período selecionado contido
nele. Deve ser escolhido de acordo com as características de cada projeto,
porem um nivelamento em todo o projeto é recomendado para os casos gerais
pois os recursos podem ser utilizados em toda as etapas e em todas as
atividades;
3.- Resolução de superalocação – Decisão de prioridade, esse parâmetro é
muito relevante, pois nele incluímos o conceito de prioridade de trabalho. Um
mesmo recurso concorrido entre mais de uma atividade deve ser alocado
aquela atividade de maior prioridade ou importância para o projeto:
a) No. da tarefa (ID Only) – a ordem de introdução das atividades do
projeto é considerada como mais importante, ou seja o seqüencial da tarefa;
b) Padrão (Standart) – o sistema observa a relação de precedências,
folgas (a atividade que tem a maior folga é adiada primeiro), prioridade e
restrições. Este é o padrão do sistema
c) Prioridade, padrão – o sistema verifica primeiro o valor ajustado para a
prioridade e depois para as relações de precedências, folgas, datas e
restrições. Este também é usado na maioria das vezes atendendo as
características do projeto;
4.- Opções com caixa de marcação:
a) o nivelamento poderá ser feito apenas nas atividades que possuírem
folgas para isso; esse ajuste previne o adiantamento do projeto e explora
(otimiza) os recursos em primeira instância;
b) o nivelamento pode ajustar os recursos individualmente dentro das
atividades; nesses ajustes as equipes de profissionais ou recursos poderão ser
ajustados como recursos que não devem necessariamente ser considerados
como equipe de trabalho;
c) o nivelamento pode ajustar os recursos iniciando as atividades,
interrompendo-as e depois as retomando mais tarde. Esse ajuste deve ser
cuidadosamente analisado, pois é equivalente a iniciar uma operação cirúrgica
na segunda-feira, interrompê-la, voltar e concluí-lo na sexta-feira seguinte.
O sistema nivela todos os recursos do projeto, porem a análise de
resultados deve ficar a cargo do gerente do projeto. Esse recursos demanda
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muito esforço de análise e avaliação e muitas vezes, após esta etapa, o gestor
pode cancelar todo este trabalho caso este projeto não seja viável,
tecnicamente, financeiramente, entre outros.
Fique atento para colocar a quantidade de cada recurso na tarefa igual ou
menor do que a quantidade disponível na planilha de recursos, pois se for
maior, o MSP informa este impedimento. Para nivelar ou redistribuir, siga os
seguintes passos:
Figura 74
- na barra de Menu, selecione Ferramentas, clique em Redistribuição de
recursos…, conforme ilustrado na figura 74.
- no quadro Redistribuição de cálculos, a opção Automática faz com que
a redistribuição ocorra sempre que forem feitas alterações na sua agenda,
a opção Manual redistribui sempre que você clicar em Redistribuir ;
- na caixa Procurar superalocações especifica o bloco de tempo em que o
MSP procura superalocações antes de executar cálculos de redistribuição,
as tarefas serão consideradas superalocadas e serão redistribuídas caso o
total do trabalho atribuído excede o total de horas de trabalho para o bloco
de tempo selecionado;
- no quadro Intervalo de redistribuição para ‘ nome do arquivo ‘, há
opção para o projeto total das tarefas ou um período de tempo
determinado;
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- no quadro Solucionando superalocações se permite ordenar os critério
de nivelamento, observe na caixa Ordem de redistribuição escolha uma
das seguintes opções: Somente identificação, o critério de solução para
o conflito da disputa do recurso se dá por ordem numérica crescente da
tarefa; Padrão, o critério adotado neste opção é pela ordem
dependência predecessora folga datas prioridade tarefa marcada
(data marcada); Prioridade, Padrão, o critério adotado neste opção é pela
ordem prioridade dependência predecessora folga datas tarefa
marcada (data marcada);
- a opção Redistribuir somente dentro das margens de atraso
permitidas, mantém a data final calculada aproveitando as folgas
disponíveis, ou seja nivela o “mais cedo”, esta opção mantém o prazo
final informando as sobrecargas de trabalho de cada recurso, sugerindo
um acréscimo ou redução na quantidade; por padrão, esta caixa de
seleção estará desmarcada;
- a opção A redistribuição pode ajustar atribuições individuais de uma
tarefa, marque esta caixa de seleção para permitir que a redistribuição
ajuste quando um recurso trabalha em uma tarefa de modo independente
de outros recursos que estejam trabalhando na mesma tarefa, esta é uma
configuração global para todas as tarefas e estará selecionada por padrão,
Se desejar permitir, de modo seletivo, a redistribuição em atribuições
individuais de tarefas específicas, se poderá adicionar o campo
Redistribuir atribuições a uma planilha de tarefas e, depois, defini-lo
como Sim ou Não;
- selecione a caixa A redistribuição pode criar divisões no trabalho
restante marque esta caixa de seleção se desejar que a redistribuição
interrompa as tarefas criando divisões no trabalho restante das tarefas ou
das atribuições, esta é uma configuração global para todas as tarefas e
estará selecionada por padrão, se desejar permitir, de modo seletivo, que
a redistribuição divida o trabalho restante de tarefas específicas, se poderá
adicionar o campo a Redistribuição pode dividir a uma planilha de
tarefas e, depois, defini-lo como Sim ou Não.
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- clique em Limpar redistribuição para remover o atraso da redistribuição
e todas as divisões criadas pela redistribuição;
- clique em Redistribuir agora para nivelar seu projeto.
Após o calculo do nivelamento do projeto, você pode desfazer do resultado,
caso este não atendas as suas expectativas:
- imediatamente após o cálculo de redistribuição ou nivelamento do recurso,
você retornar utilizando simplesmente o recurso de desfazer o comando
anterior, através do menu Editar, clicando em Desfazer Redistribuir
(Ctrl+Z);
- após alguns comandos e alterações, só permite remover o nivelamento
clicando na caixa de dialogo em Limpar redistribuição. , pode ser do
projeto inteiro ou tarefas selecionadas, conforme ilustrado nas figuras 67 e
68.
Figura 75
3.1.- Análise/Ajuste do Calculo do Nivelamento de Recursos
Caso o nivelamento não atenda as suas expectativas, se pode alterar
alguns dados contido nas tarefas criticas do projeto, por exemplo, quantidade
de recursos, duração, dependência, tipo de ligação e tempo. O sistema
também permite que seja dado prioridade as tarefas criticas ou não, permitindo
aproveitar as folgas, antecipação, retardo, mobilização e desmobilização de um
determinado recurso. Por exemplo:
a) restrição de tarefa, permite fixar uma data e hora para a realização da
tarefa, seja inicio ou fim;
b) alterando a prioridade da tarefa;
c) tipo de ligação entre as tarefas: TI=Término-a-Inicio, é a mais usual, pois a
próxima só inicia quando a anterior termina, TT=Término-a-Término,
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terminam ao mesmo instante e II=Ínicio-a-Ínicio, iniciam ao mesmo instante,
todos estes tipos podem ter defasagem/retardo positivo ou negativo;
d) análise das tarefas críticas adicionando recursos para reduzir a duração;
e) alterando a quantidade de recurso em conflito, informado através da
planilha de recursos ou gráfico do recursos, através do menu Exibir
Gráficos de recursos; observe que o gráfico (histograma) apresenta a
quantidade disponível e a quantidade de pico, em azul e vermelho
respectivamente, vê figuras 76 e 77;
f) análise do calendário utilizado no projeto, o MSP permite alterar de um
determinado recurso, adicionando-se dias ou horários extras de trabalho;
Figura 76
Figura 77
g) ajuste na redistribuição individual do recursos, bastando apenas selecionar
o recursos, seja no Gráfico de recursos ou na Planilha de recursos após
clicar em Redistribuir agora, será mostrada a caixa de Redistribuir, figura
Quantidade disponível
Quantidade de pico
Quantidade disponível
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78, com as opções O conjunto inteiro ou Recursos selecionados,
selecione e clique em OK para continuar.
Figura 78
h) análise também a distribuição do recurso clicando na barra do Modo de
Exibição a tabela Uso do Recurso, figura 79, esta tabela mostra o total de
horas necessárias para cada função neste projeto bem como a distribuição
diária, observe que existem dias com a quantidade no limite disponível e
outros dias com relativa folga, portanto seja criterioso ao adicionar ou cortar
recurso analisando e comparando a tabela deste item com os Gráficos do
Recursos, figuras 76 e 77 e caso necessite altera-lo(s) retorne a tabela de
Planilha de Recursos (item 2.6.13).
Figura 79
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4.- Controle do Projeto
Um coordenador ou gerente do projeto tem de saber o que está
acontecendo para ser pró-ativo em relação ás mudanças. Isso exige que você
mantenha uma vigilância constante da agenda, das tarefas, dos recursos e
principalmente dos custos. O MSP oferece inúmeros recursos para analisar as
circunstâncias atuais e compará-las com o planejamento original, além de
permitir ajustes que assegurem seu sucesso no futuro. O termo que indica essa
capacidade é controle.
Controle tem significado duplo, um deles é manter-se informado de tudo o
que acontece, o outro é manter o projeto no curso, seguindo para o destino
original do modo esperado.
O controle tem três componentes principais:
O plano da linha base. A linha de base é o plano integralmente
desenvolvido que você guarda antes da data de início, ou da primeira tarefa. A
linha de base é como um conjunto completo de planos e especificações. É sua
melhor previsão de como o projeto deverá se comportar. Você utilizará a linha
de base em todo o projeto para manter as metas e para colocar o projeto de
volta no curso original.
Informações atuais. Após o inicio do projeto, o MSP manterá um modelo
dinâmico. Esse modelo pode ou não ser igual à linha de base. Como você verá,
o MSP calcula as datas de início e término seguintes com base nas últimas
informações que são utilizadas para determinar como as tarefas seguintes
serão afetadas pelas tarefas atuais e pelo que já aconteceu.
Informações reais. As tarefas que já foram iniciadas ou concluídas são
tratadas como reais. Como você verá, as datas reais de início e término das
tarefas são designadas NA até serem iniciadas.
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Usando o MSP você pode controlar as datas de início e término e os
percentuais de conclusão, duração, custos e trabalho da tarefa. Depois você
poderá utilizar essas informações para gerenciar as tarefas em situações
complicadas.
Após consolidação do projeto e criação do baseline, pode-se criar um
gráfico para acompanhamento do projeto, conhecido como “Curva de Avanço”,
esta ferramenta será comentado posteriormente.
4.1.- Linha de Base (Baseline)
Veremos a seguir o resultado de todo nosso trabalho de planejamento
e programação refletido num produto denominado “Gantt Final”. Com base
nesse produto, estaremos estabelecendo as linhas mestras que dirigirão a
implementação de nosso projeto.
Como vimos, para obtermos um Nivelamento de Recursos,
precisamos deslocar algumas das atividades não criticas, em seu período de
folga. Isso provocou uma mudança nas datas previstas de inicio e termino
dessas atividades. Algumas até vão para sua ultima oportunidade de
realização, iniciando e terminando no ultimo momento.
Com esses deslocamentos, obtemos um cronograma final que
denominamos de Gantt Final. Este é constituído por todas as datas que,
planejadas, devem resultar numa distribuição dos recursos mais adequado à
realização do projeto. Se essas datas de inicio e termino forem obedecidas,
poderemos obter melhor distribuição e uso dos recursos mais críticos, vê figura
80.
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Atividade 2010
Abril Maio Junho Julho Agosto
B
Deslocamento máximo da PDI p/ UDI
PDI UDI
Folga da Atividade
Primeira chance de realizar a atividade
Ultima chance de realizar a atividade
Figura 80
Com essas datas são obtidas como fruto de muitas discussões entre
“alocadores de recursos”, elas devem estar bem acordadas, para que não
venham gerar conflitos no futuro. Assim essas datas dever consideradas “datas
firmes” para inicio das atividades.
Outro ponto a ser “amarrado” no projeto refere-se a seus gastos. Uma
vez identificados os custos de cada pacote de trabalho da EAP (e obviamente
do projeto), ao conhecermos como as atividades se distribuem no tempo. Isso
nos dá o orçamento do projeto.
Na figura 81 mostra o processo seguido, desde a definição da EAP,
até a elaboração do orçamento do projeto.
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EAP
Identifica o Recurso
Quantificar cada Recurso
Alocar o custo em
cada Recurso-Interno
Alocar o custo em cada
Recurso-Externo
Encaixar os Recursos no Cronograma
Orçamento do Projeto
Figura 81
Após consolidar o nivelamento/redistribuição de recursos, duração,
data de inicio e calendário do projeto, será necessário registrar estes dados
para permitir uma comparação entre o previsto e realizado. Nesta
oportunidade, que já temos todos esses dados consolidados, precisamos
armazená-los. Para isso precisamos criar a linha de base:
- a maneira mais fácil e rápida será é através da barra de menu,
Ferramentas → Controle é através da barra de menu, Ferramentas →
Controle → Definir linha de base ..., para ser ilustrado a caixa Definir
linha de base, conforme figuras 82 e 83.
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Figura 82
Figura 83
Caso ocorra uma alteração e se necessite revisar a linha de base,
substituindo a anteriormente criada, o MSP permite que se faça. Na barra de
menu abra em Ferramentas → Controle → Definir linha de base ... para
visualizar conforme ilustrado na figura 84, selecione as opções para o Projeto
inteiro ou Tarefas selecionadas, e se preferir, pode ser salvo como Definir
linha de base1 das Tarefas selecionadas.
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Figura 84
Caso necessite efetuar outra linha de base (baseline) e não queira
perder a linha de base original, siga os mesmo passos de Ferramentas →
Controle → Limpar linha de base ...e selecione a seqüência, 1,2,...,vê figura
85.
Figura 85
A linha de base aparece em algumas Tabelas mais importantes, por
exemplo, ela está na de Trabalho, Custo e Variação.
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4.2.- Tabela Padrão
O MSP apresenta várias tabelas padrão, seja para exibir tarefas ou
recursos. Vamos comentar algumas delas além da Linha de Base.
O menu Exibir é um dos mais utilizados tanto na elaboração de um
projeto quanto na fase de atualização e controle. O modo padrão de
visualização é o Gráfico de Gantt, onde se vê a tabela de edição a esquerda e
o cronograma a direita.
Tabela é um submenu bastante usado em todas as fases do projeto.
O modo padrão é Entrada onde são apresentadas as coluna número (ID),
informações, nome da tarefa, duração, início e término (previstos),
predecessora e nome dos recursos. Existem outras tabelas disponíveis e se
pode editar todas elas ou fazer suas próprias, deixando inclusive gravadas para
outros projetos. Isso pode ser um pouco trabalhoso no início, mas é altamente
recomendável já que o tempo que se economiza em futuras sessões é
compensador. O submenu Mais tabelas... mostra todas as outras opções de
visualização. Vamos comentar algumas delas:
Tabela de Trabalho, selecione Exibir → Tabela: .... → Trabalho, vê
figura 86; esta tabela oferece informações sobre os recursos de cada tarefa, a
coluna Trabalho é o trabalho total agendado para ser realizado por todos os
recursos atribuídos à tarefa selecionada, a coluna Variação é o cálculo da
diferença entre Linha de Base e o Trabalho corrente, a coluna Real
apresenta o trabalho que já foi realizado por todos os recursos da tarefa, a
coluna Restante mostra o trabalho que ainda será realizado, a coluna %
Trabalho Concluído mostra o percentual de trabalho já concluído de cada
tarefa, sub-projeto e projeto.
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Figura 86
Tabela de Custo, selecione Edite → Tabela: … → Custo, vê figura 87,
a coluna Custo Fixo contém o custo fixo para uma tarefa, como, por exemplo,
a taxa do empreiteiro, já a coluna Custo Total apresenta a projeção de custo
total para a tarefa, as colunas restantes são definidas da mesma forma que na
tabela Trabalho, vê figura 86;
Figura 87
Tabela de Variação, selecione Exibir → Tabela:… → Variação, vê
figura 88, nesta tabela é ilustrado as datas atuais de início e término, o termo
real refere-se às informações calculadas com base nas últimas alterações (se
houver) do projeto, como o projeto ainda não começou, portanto não há
variações entre as datas atuais e as datas da linha de base.
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Figura 88
Na figura 89, pode ser visualizada mais tabelas com a opção de
exibição para tarefas, selecione a desejada e clique em aplicar.
Figura 89
Esta opção se permite inserir as novas tabelas de um arquivo no
arquivo padrão do MSP (Global.MTP), que permite acesso em outros arquivos
sem a necessidade de recria-las. Clique na opção Organizador…, ou através
do menu Ferramentas → Organizador... , selecione a pasta de Tabelas para
chegar à figura 90. Observe que já foi organizado uma tabela para o arquivo
originada do arquivo Global.MTP.
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Figura 90
Se desejar transferir as tabela do arquivo aberto para o
GLOBAL.MPT, selecione a tabela desejada e clique em Copiar, em seguida o
MSP transfere e organiza em ordem alfabética, feche esta opção e visualize a
tabela disponível para uso neste arquivo em Mais tabelas.... . Caso necessite
renomear (personalizar) ou excluir, selecione e clique na opção apropriada.
Como já comentado no capitulo 2, após criar as planilhas, estas podem ser
reaproveitadas em outros arquivos utilizado a opção do Organizador.
4.3.- Tabela Personalizada
Retorne a figura 89, e selecione a opção Nova…. e visualize na figura
91, a condição de criar uma tabela, seja para exibição de tarefas ou recursos.
Figura 91
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Após montagem dos campos desejados, selecione a opção de
Mostrar no menu em seguida clique em OK. Verifique que sua nova tabela já
está disponível no quadro de tabela, vê figura 92, selecione a tabela recém
criada, acompanhamento e programação, em seguida clique em Aplicar. Vê
tabela 83 e analise os dados da nova tabela.
Figura 92
Se desejar alterar ou copiar uma tabela, retorne a figura 92 e
selecione a tabela a ser editada ou copiada e escolha a opção Editar…. ou
Copiar….. e siga a mesma seqüência anterior.
Figura 93
Para se padronizar esta tabela em todos seus arquivos para agilizar a
programação e controle do projeto, retorne a figura 92 e clique em
Organizador...., automaticamente abrirá uma tela idêntica a figura 90, e
transfira esta tabela do seu arquivo ora em aberto e adicione ao Organizador
(Global.MPT), vê figura 93 e 94.
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Figura 94
4.4.- Atualização e Controle do Projeto
Ao inserirmos dados reais de execução no MSP, todas as
informações que dependem destes dados serão atualizadas, incluindo os
relatórios que estarão disponibilizando sobre os custos reais e o andamento do
projeto.
Para acompanharmos a execução de um projeto inserindo dados
reais de execução podemos fazer das seguintes formas:
a) usando a tabela Controle, escolha a opção Gráfico de Gantt e no menu
Exibir → Tabela:… Controle para inserir os dados reais de execução
do projeto, os campos e significados são, vê figura 95:
Figura 95
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100
- coluna identificadora numérica da tarefa;
- coluna Nome da tarefa;
- coluna de Início real, onde se informa a data real de início da tarefa,
basta posicionar no campo e na linha da atividade e escolher a data no
calendário;
- coluna de Término real, onde se informa a data real de término da
tarefa, posicione no campo e escolha a data no calendário;
- coluna de % conclusão, onde é informado um percentual
correspondente ao quanto já se executou, na tarefa e tarefa resumo;
- coluna de Duração real, onde é apresentado a duração real da tarefa
ou tarefa resumo;
- coluna de Duração restante, onde mostra o quanto falta para uma
atividade ser concluída, é a diferença entre a duração planejada e
executada;
- coluna de Custo real, onde informa o custo real da atividade ou tarefa
resumo que é calculado com base nas informações de início, término,
percentual realizado e recursos alocados, e
Figura 96
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101
- coluna de Trabalho real, informa o total de trabalho já realizado pela
atividade.
b) usando a barra de botões Controle, outra forma de se atualizar o projeto
com dados de execução é utilizando a barra Controle, Exibir Barra
de ferramentas Controle, vê figura 96, para se obter a informação
do que o botão faz, basta posicionar a seta do mouse sem clicar, as
opções são:
- Estatísticas do projeto, informa a estatísticas gerais do projeto;
- Atualizar como agendado, atualiza o programado, faz com que o
MSP insira as datas reais de execução, iguais ao planejado (linha de
base), apenas para as datas que estão no passado, ou seja as datas
planejadas (inicio ou fim) de todas as atividades do projeto que
estiverem antes da data atual;
- Reagendar trabalho, serve para o caso em que existam atividades
que ficaram no passado sem serem iniciadas, sendo necessário que
sejam “puxadas” para frente após a data atual, e automáticamente
colocadas em uma data de acordo como já está definida na rede,
informando o horizonte do projeto;
- Adicionar linhas de andamento, esta opção permite inserir uma
linha de progresso no gráfico de Gantt, esta opção coloca uma linha
que acompanha todas as atividades em que já estão sendo realizadas;
- 0% a 100%, percentual de realização, atribui um percentual de
realização para uma determinada atividade, e
- Atualizar tarefas, atualiza dados de execução da atividade diferente
de todas as opções anteriores padronizadas, pois permite que seja
informada as datas reais de início e fim diferente do planejado, para
que isto ocorra, selecione a tarefa desejada, clique neste botão e
preencha os dados necessários conforme ilustrado na figura 97.
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102
Figura 97
c) reprogramação de atividade, quando se começa a controlar a rede é
possível que algumas atividades ou até sub-projeto, sejam interrompidas
ou alterada, com isso, as datas de inicio previsto ficam constando no
cronograma como atraso; surge então a necessidade de se
reprogramar o projeto, siga então os seguintes passos:
- no menu Ferramentas Controle Atualizar projeto..., vê figura
98, selecione a opção Reagendar trabalho não concluído para
iniciar após, escolha a data, selecione para o Projeto inteiro ou
Tarefas selecionadas, em seguida clique em OK, observe que na figura
99, foram informadas as tarefas alteradas (marcada na cor azul
piscina), concluídas as de 100% e reagendado a partir da data
indicada: 16/04/2012, pode ser a data atual ou alguns dias para frente
a depender de sua necessidade de reprogramação ;
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103
Figura 98
- no menu Ferramentas Controle Atualizar tarefas..., é o mesmo
critério de atualização já comentado no botão de controle, Atualizar
tarefas, vê figura 97.
Figura 99
4.5.- Curva de Avanço Físico Previsto x Realizado
Para a grande maioria dos projetos, a curva de avanço físico se
comporta de forma mais ou menos idêntica. Suas principais fases se
identificam graficamente através de uma curva S.
A figura 100 mostra as fases do avanço físico de um projeto qualquer,
identificadas graficamente: na parte inferior temos a implantação, no centro a
etapa de execução e na parte superior a desmobilização do projeto. Deve-se
considerar ainda uma quarta curva, o avanço físico real do projeto que
normalmente tende a diferir das demais dependendo diretamente das técnicas
aplicadas ao gerenciamento bem como às inúmeras mudanças de
direcionamento que sofre o projeto durante sua execução.
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104
Figura 100
Quando traçamos uma curva de avanço físico previsto utilizando as
durações das tarefas para o cálculo de seus pesos, estamos caminhando pela
estrada empírica do processo, pois o que define de fato o peso de tarefas é tão
somente o trabalho (Hh = homem x hora) necessário para execução da
mesma.
Sendo assim, não existe um recurso no MSP que o habilite ao traçado
de curvas “S” utilizando as durações das tarefas. Para que o aplicativo lhe
retorne dados suficientes de modo que seja possível elaborar uma curva de
avanço, é necessário efetuar a alocação de recursos para o projeto. Nos itens
anteriores comentamos que recurso x duração = trabalho, ou 2 homens x 16
horas = 32 Hh homem x hora).
Preferencialmente na tabela de Trabalho e com os recursos já
alocados, acesse na barra de modos em Uso dos Recursos ilustrado na figura
101 e visualize resultado na figura 102 após redistribuição/nivelamento dos
recursos.
Figura 101
Curva de Avanço
Período
Pe
rcen
tual
Previsto
Ideal
Pessimista
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105
Figura 102
Observe que na figura 102 visualizamos o total de Trabalho (Hxh =
homem x hora). Ajuste a escala de tempo para meses e analise os resultados
na figura 103. Vamos exemplificar uma Curva de Avanço total de recursos
(trabalho) mensal. Veja que na figura 104 os valores do Trabalho já estão
disponíveis para serem transferidos para uma planilha no Excel, que esta
permite fazer várias curvas de avanço, por recurso e total. Vamos então
selecionar os valores para transferência, visualizada na figura 105.
Figura 103
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106
Figura 104
Figura 105
Selecione coluna por coluna e transfira para uma planilha no Excel
adequando as linhas correspondentes as colunas. Na figura 106, após
transferência desses dados, insira no cabeçalho o mês inicial e arraste até o
final do projeto, selecione a opção de Localizar e Substituir para excluir os
“h” de hora por espaço em branco, para que automaticamente se transforme
em campo numérico, totalize a quantidade de Trabalho mensal.
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107
Figura 106
Figura 107
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108
5.- Filtros
O MSP permite solicitar, associar e interpretar um grupo de fatos com base
em um grande volume de informações com liberdade de criação. É necessário
estabelecer critérios para relacionar e encontrar certos detalhes.
Um filtro separa as informações usando critérios predeterminados,
enquanto que uma classificação define uma ordem com base nos critérios,
porem é possível filtrar e classificar ao mesmo tempo. Por exemplo, se pode
usar um filtro que apresente uma lista apenas as tarefas cujos custos sejam
baseados em taxas por hora, depois se pode classificar as tarefas filtradas a
partir do valor por hora, em ordem crescente ou decrescente.
5.1.- Padrão
O MSP fornece um grupo de filtros padronizados, provavelmente atenda à
maior parte das necessidades, portanto antes de criar um novo filtro é melhor
descobrir como os filtros padrão funcionam.
Para saber qual o filtro padrão está sendo ilustrado é simplesmente
observar na caixa filtro da barra de ferramentas de formatação, vê figura 108.
Figura 108
Outra maneira de acessarmos esses filtros é através do menu Projeto
Filtro para:, se necessitar mais filtros clique na opção Mais filtros….. para
selecionar um filtro, escolha a após e clique em Aplicar para visualizar. Por
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109
exemplo, necessitamos visualizar as tarefas críticas, selecione e clique no
botão de abertura da caixa e escolha Critica para as tarefas criticas. Após
escolha, veja como será apresentado seu projeto e cronograma (gráfico de
gantt) com as tarefas na cor vermelha, vê figura 109. Se necessitar retornar,
selecione a opção Todas as tarefas.
Figura 109
Se pode também após esse passo, criar um auto filtro, bastando apenas
clicar no ícone imediatamente a esquerda, em seguida será mostrado as setas
referente ao auto filtro de cada coluna. Vamos selecionar uma tarefa que tenha
uma duração igual a 10 hs, veja roteiro ilustrado na figura 110 e 111. Para
retorna, siga os mesmos passos e clique em (Todos….).
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110
Figura 110
Figura 111
O auto filtro também permite personalizar a pesquisa, por exemplo, o
coordenador quer saber quais são as tarefas com Hh de trabalho maiores que
10 hs e menores que 20 hs, insira a coluna de Trabalho e selecione a coluna,
clique no botão de filtro e escolha (Personalizados….), siga os passos
ilustrados na figura 112 e observe o resultado apresentado na figura 113.
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111
Figura 112
Figura 113
5.2.- Personalizado
A personalização de filtros segue os mesmos passos de personalização
de tabelas. Selecione o Gráfico de Gantt (Exibir Gráfico de Gantt),
selecione o filtro padrão para todas as tarefas, siga os passos Projeto Filtro
para: Todos as tarefas Mais filtros até chegar o quadro ilustrado na figura
114.
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112
Figura 114
Como exemplo vamos criar um filtro para selecionar as atividades entre o
período de 23/07/2010 a 08/09/2010, na figura 114, escolha a opção de Filtro:
Tarefa, selecione Todas as tarefas, clique em Novo…., em seguida será
ilustrado um quadro conforme figura 115, dê um nome a este filtro, Nome:
Seleção de data, informe se deseja ser ilustrado no menu (Mostrar no menu)
e no resumo de linhas, selecione tarefas que inicia, é maior ou igual a e
coloque os valores, sex 23/07/10 as 08:00 e termino, é menor ou igual a Qua
08/09/2010 as 17:00, clique em OK e visualize conforme figura 116. Se preferir
só realçar a opção do filtro, visualize a figura 116 e clique em Realçar para ser
realçado em azul conforme ilustrado na figura 117.
Figura 115
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113
Figura 116
Figura 117a
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114
Figura 117b
Observe que o filtro criado aparece na caixa de seleção de filtros, vê
figura 116, “Seleção de data”, se precisar continuar realizando a opção de filtro
e, por exemplo somente para o recurso “pe”, então vá para a coluna de “Nomes
dos recursos“, selecione a seta referente a filtro e selecione este recurso, vê
figura 117a e 117b para visualizar o resultado desta seleção.
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115
6.- Relatórios
Os relatórios resumem e apresentam informações específicas de uma
forma muito organizada. Eles foram projetados para se concentrar em
tendências ou em aspectos do seu projeto de uma forma apropriada para os
envolvidos no projeto ou para a equipe de trabalho.
O MSP-2007 já disponibiliza os Relatórios Visuais que vamos desenvolver
alguns exemplos no capitulo 07.
Figura 118
6.1.- Padrão
Há cinco tipos de relatórios já pronto e podem ser usados como estão,
ou pode ajustá-los às suas necessidades específicas. Selecione na barra de
menu Exibir Relatórios, a caixa de diálogo Relatórios será exibida na tela,
como mostra a figura 118. A seguir uma descrição de cada um dos relatórios e
de suas categorias:
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116
Categoria/Tipo Exibe
Visão Geral As informações mais importantes do projeto
Informações sobre as tarefas de nível mais alto
Tarefas de importância crítica para o projeto, inclui tarefas de resumo e tarefas sucessoras
Tarefas de etapas com tarefas de resumo
Períodos de trabalho e de folga para os recursos
Atividades Atuais...
Tarefas que ainda não começaram, inclui tarefas predecessoras e recursos
Tarefas que não começaram ainda, devido ás datas especificadas
Tarefas em andamento e a agenda de seus recursos
Tarefas concluídas divididas por meses
Tarefas que deveriam ter começado na especifica; inclui tarefas de resumo e tarefas sucessoras
Tarefas atrasadas, inclui tarefas de resumo e tarefas sucessoras
Categoria/Tipo Exibe
Custo Custos por tarefas em períodos de uma semana, utilizando um relatório de referência cruzada
Orçamento de todas as tarefas
Tarefas com orçamento estourado no projeto
Recursos com orçamento estourado no projeto
Informações sobre o valor auferido de todas as tarefas
Atribuições.... Agendas de tarefa de todos os recursos
Tarefas, seus recursos e trabalho, utilizando um relatório de referência cruzada
Tarefas semanais para o recurso especificado
Recursos superalocados do projeto inteiro
Carga de trabalho...
Recursos atribuídos a tarefas, incluindo informações sobre projeto e totais, utilizando um relatório de referência cruzada
Tarefas atribuídos a recursos, incluindo informações sobre projeto e totais, utilizando um relatório de referência cruzada
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117
Desejamos saber as tarefas não iniciadas, simplesmente clique no quadro
de relatório das atividades atuais, figura 118 e 119, selecione a opção “Tarefas
não iniciadas”, para abrir dê duplo clique ou clique na opção Selecionar.
Figura 119
O relatório será aberto com o comando de visualização e impressão e após
se visualizar qualquer relatório padrão, vê figura 120, 121 e 122, este oferece a
oportunidade de personalizar a orientação, as margens, o cabeçalho e o
rodapé, e finalmente configuração para impressão.
Figura 120
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118
Figura 121
Figura 122
6.2.- Personalizado
Caso os relatórios padrão não atenda as suas necessidades, o MSP
permite que seja personalizado para comunicar o que está acontecendo da
forma como deseja para fins específicos. Como já vimos este assunto nos itens
de tabela e filtro, o raciocínio para montagem é o mesmo.
Retorne a figura 118 e selecione Personalizados..., dê duplo ou
clique em Selecionar e será mostrado o quadro Relatórios personalizados,
ilustrado na figura 123.
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119
Figura 123
Vamos fazer um relatório personalizado derivado do relatório
padronizado de Recurso. Na figura 123, selecione em Relatórios: o de
Recurso, clique em Novo… e visualize a figura 124 para se definir o novo tipo
de relatório. Selecione no quadro de Tipo de relatório: a opção Recurso, pois
se deseja um relatório ordenado por tarefas.
Figura 124
Na figura 125, Relatório do recurso, no quadro Definição, digite o
nome do novo relatório em Nome:, os demais quadros permanecem conforme
padrão, selecione o quadro Detalhes e preencha os quadros das opções
desejadas conforme figura 126. Selecione o quadro Classificar, e visualize
este quadro conforme ilustrado na figura 127 e ordene por numero crescente
da tarefa, trabalho e calendário, clique em seguida em OK. Observe que este
relatório recém criado já está disponível no quadro de Relatórios em
Relatórios Personalizados, vê figura 128. Para visualizar este novo relatório,
clique em Visualizar para ser ilustrado o relatório conforme figura 129.
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120
Figura 125
Figura 126
Figura 127
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121
Figura 128
Figura 129
Se precisar fazer alguma alteração no relatório personalizado, retorne
a figura 128, selecione o relatório desejado, padrão ou personalizado, e clique
em Editar.
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122
7.- Comandos Avançados
Alguns comando e “personalizações” podem ser inseridas para facilitar o
uso utilizando o Organizador. Estas opções são intermináveis, visto que, o
MSP oferece uma quantidade de combinações que certamente ultrapassam a
imaginação para o gerenciamento de projetos. Vamos comentar e desenvolver
algumas delas.
7.1.- Campos Personalizados
7.1.1.- Campo Texto
Relembrando que quando utilizamos a opção de Redistribuir Recurso,
estamos distribuindo os recursos de mão de obra “operacional” e precisamos
vincular esta equipe num grupo que seja liderado por um supervisor
responsável, líder, encarregado, mestre, engenheiro, etc. O MSP disponibiliza
a opção “Grupo” criado na planilha de recursos, porem apresenta algumas
limitações.
Vamos então personalizar uma coluna cujo titulo seja
“Responsável”. Siga esses passos: na figura 130 visualizamos as tarefas
resumo e executivas de um condomínio com 40 casas.
Figura 130
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123
Veja na figura 130 que temos um detalhamento semi-concluído e
pronto para ser criada a linha de base, visualizando apenas as colunas
gerenciais básicas acrescidas do custo das tarefas. Nesta fase devemos
estabelecer uma estratégia de execução das atividades, ou seja, quem vai
coordenar cada etapa desta obra? Seja o gerente, engenheiro, mestres,
corretor, etc, ou seja, o “Responsável” que coordena esta etapa do projeto.
Vamos então personalizar a coluna cujo campo seja o “texto1” e o
titulo seja “Responsável” para que todas as vezes que abrir o MSP, esta
coluna já disponibilize esta configuração do titulo. Siga então os mesmos
passos de criação e personalização de uma coluna acompanhado através da
figura 131, Formato – Inserir Coluna – selecione o campo “Texto1”, digite
“Responsável” e em seguida clique em OK. Veja como ficou na figura 132.
Figura 131
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124
Figura 132
Vamos então personalizar esta coluna para que todos os próximos
projetos disponibilize o vinculo Campo – Texto1 com Titulo – Responsável,
retorne a seleção desta coluna, clique com o mouse do lado direito para
visualizar as opções na figura 133. Selecione a opção de “Personalizar
campos.... e na figura 134 visualize as condições para Renomear.... e garantir
esta personalização do titulo para os próximos projetos seguindo a sequencia
ilustrada na figura 135.
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125
Figura 133
Figura 134
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126
Figura 135
Na figura 136, visualize o titulo do campo “Texto1” a disponibilidade
do titulo, agora personalizado neste e nos próximos projetos, como
Responsável. Caso necessite alterá-lo, siga o mesmo roteiro comentado neste
item.
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127
Figura 136
7.1.2.- Campo Custo
Independente de criação da linha de base, ao final da fase de
planejamento (detalhamento), pode-se criar algumas opções gerenciais que
não influenciam na variação final do projeto, uma delas pode ser o
desmembramento do custo. Neste item vamos personalizar o custo já lançado
no projeto em custo de mão de obra e encargos, custo de material e custo de
serviços. Relembrando a opção de exibir as tabelas, vamos sequenciar em
Exibição - Tabela – Custo, visualizado na figura 137.
Figura 137
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128
Observe que na tabela de custo ilustrada na figura 137, não retrata
esta informações de decomposição dos custos. Retorne então para a tabela
Entrada e separar a composição do custo criando as colunas cujo campo seja
Custo1, para mão de obra, Custo2 para material, Custo3 para serviço,
Custo5 para o valor do terreno e Custo4 seja o total das três colunas que
resulta em custo total, que já está representado na coluna Custo. Após inserir
estas colunas, personalize na condição definitiva para posterior gerenciamento
do custo nos próximos projetos conforme roteiro do item anterior. Na figura
138, visualize esta nova tabela. O MSP permite que, selecionando apenas uma
coluna de Custo, clicando na opção de Personalizar campos.. , o tipo do
campo é Custo para todos, podemos renomear todos neste mesmo momento,
logo após clicar em OK. Neste momento, podemos também ocultar algumas
colunas, como predecessoras
Figura 138
Como ocultamos algumas colunas e criamos outras relacionadas aos
custos, vamos então relembrar e salvar esta tabela personalizada e inserir no
Organizador para utilizarmos nos próximos projetos. Chamaremos esta nova
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tabela de Gestão de Custos. Siga as etapas ilustradas nas figuras 139 e 140,
selecionar Copiar..., digitar o nome da tabela – Gestão de Custos, selecionar a
opção de Mostrar no menu e OK, em seguida Aplicar.. para concluir a
personalização dos campos de custos. Retorne em Mais tabelas e selecione
Organizador para salvar no programa.
Figura 139
Figura 140
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130
Vamos então selecionar a respectiva coluna de Custo Mão de Obra
(Custo1) e com o mouse do lado direito e em seguida Campos Personalizados,
ilustrado na figura 141. Observe que todos os campos estão disponíveis para a
formulação necessária. Para o campo Custo1-Mão de Obra, vamos totalizar os
valores parciais e totais desta coluna conforme sequencia: Selecione o
Campo1-Custo Mão de Obra e em seguida nas alternativas de Calculo das
linhas de resumo de tarefa e de grupo e na opção Acumulo: selecione a
opção Soma e em seguido em Ok, veja resultado da sequencia e o total da
coluna correspondente aos custos de Mão de Obra (campo-Custo1), figura
142. Siga os mesmos passos para os demais custos.
Figura 141
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131
Figura 142
Comentamos anteriormente a soma das colunas, vamos então somar
as linhas, ou seja, o resultado na coluna de Custo Total (campo Custo4) que
representa das colunas Custo de mão de obra, material, serviços e terreno.
Siga então os passos: Selecione a coluna de Custo Total (Custo4), mouse do
lado direito e em seguida Campos Personalizados e de acordo com a figura
142, selecione os campos de custo personalizados e some todos eles. Veja
como fica esta expressão na figura 143 em seguida em OK.
` Figura 143
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132
Observe na figura 144 que o MSP emite uma mensagem que todos os
dados inseridos na coluna serão excluídos para atender a formula, caso
concorde clique em OK e visualize as opções de utilização desta forma na
figura 145. Nesta figura já disponibiliza o uso da formula e em seguida indique,
nas opções de Cálculo das linhas de resumo que pretende a soma da coluna
clicando na opção Soma e em seguida em OK, veja resultado na figura 146.
Figura 144
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133
Figura 145
Figura 146
Caso seja necessário inserir mais coluna relativa a custos, por
exemplo custo fixo, siga os mesmos passos, lembrando que a inclusão na
formula (veja figura 143) deve ser feita para que o total seja calculado.
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134
Para que estes valores totalizados em Custo Total seja visualizado e
gerenciado no fluxo de caixa será necessário uma transferência para a coluna
campo Custo, pois estes valores são também visualizados no modo “Uso da
Tarefa” distribuído ao longo da unidade de tempo escolhida. Vamos então
inserir este coluna para realizarmos esta transferência, retorne a figura 146 e
insira na posição da ultima coluna e selecione o campo Custo, veja resultado
na figura 147.
Figura 147
Ainda na figura 147, selecione a coluna Custo Total e em seguida
com o mouse lado direito marque a opção de Copiar célula, posicione na
coluna Custo, reabra com o mouse lado direito e marque a opção Colar. Veja
resultado na figura 148.
Figura 147
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135
Figura 148
Para visualizar o fluxo de caixa, selecione na coluna de Modos de
Exibição o modo Uso da tarefa, visualize na figura 149, insira a coluna Custo e
oculte as demais, em Detalhes, selecione a opção Custo e exclua as demais,
em seguida personalize a Escala de tempo.., veja figura 150, para Trimestre e
Mês.
Caso seja inserido, excluído ou alterado uma tarefa, e
consequentemente seu custo, este deve ser transferido para a coluna Custo
para permita a analise no fluxo de caixa.
Figura 149
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136
Figura 150
7.1.3.- Campo Número
Nesta etapa vamos trabalhar com a personalização de numero, que
pode ser a combinação de colunas diferente. Para exemplificar vamos calcular
o percentual do custo em relação ao custo total, ou seja, qual o peso
percentual de cada etapa em relação ao custo.
No mesmo arquivo exemplo vamos retorna a tabela de Entrada,
inserir algumas colunas necessárias para este cálculo e disponibilizarmos no
Organizador. Visualize a figura 150, tabela de Entrada e vamos inserir a coluna
de campo Número1 e vamos colocar um titulo correspondente a %-Custo.
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137
Figura 150
Vamos então criar uma nova tabela, veja sequencia e resultado na
figura 151 e 152.
Figura 151
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138
Figura 152
Para se calcular este valor, vamos criar outra coluna com o Campo
Custo6 e inserir os dados que corresponda a 100% de cada etapa do custo por
EAP, veja o desenvolvimento ilustrado na figura 153, onde só precisamos
copiar/arrastar os valores correspondentes. Na figura 153, observe como ficou
os valores na nova coluna “Cálculo-%-Custo” que vamos ocultá-la, pois só
parâmetro para o denominador da formula do percentual de custo.
Figura 154
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139
Retornamos a figura 152, selecionamos a coluna %-Custo (campo-
Número1) e inserimos a formula para este cálculo, veja sequencia na figura
155, onde clicamos em Campos Personalizados – coluna %-Custo(Número1).
Figura 155
Em seguida clicamos na opção Formula para inserir os respectivos
campos, veja a sequencia nas figuras 156, 157 e 158 para a formula %-Custo=
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140
Figura 156
Figura 157
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141
Figura 158
Em seguida, ilustrado na figura 159, selecione a opção de Soma para
o Cálculo das linhas de resumo de tarefa e de grupo, clique em Ok e veja o
resulta ilustrado na figura 160.
Figura 159
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142
Figura 160
7.1.4.- Campo Data
Outra disponibilidade de personalização é o campo Data, que pode
ser a combinação de colunas diferente. Para exemplificar vamos calcular uma
duração corrida entre datas (inicio – termino) sem considerar o calendário de
trabalho. Vamos então criar uma tabela para fazer a gestão de prazo.
Seguindo os passos bem parecidos com os anteriores, selecione a
tabela de Entrada e renomeie para tabela de Gestão de Prazo, figura 161.
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143
Figura 161
Vamos então inserir uma coluna de Número, pois o resultado entre as
datas será numérico, que será a Numero2 com titulo de Duração Corrida
(dias). Na figura 162 vamos renomear e na figura 163 vamos inserir a formula
para o calculo das datas, Duração Corrida (dias) =
Em seguida marcamos a opção de Usar Formula no Cálculo das
linhas de resumo de tarefa e de grupo.
Veja na figura 164 o resultado de mais uma personalização de campo,
desta vez utilizando os campos de data.
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144
Figura 162
Figura 163
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Figura 164
Como vimos, há várias possibilidades de personalizar uma coluna, a
depender da necessidade de gerenciamento de cada gestor, por exemplo,
outras opções pode ser o campo Duração, Inicio e Término, que podem ser
desenvolvida usando os mesmos critérios abordados neste item.
Para finalizar, vamos lembrar que todas as tabelas criadas devem ser
integralizadas no Organizador, pois cria o critério de padronização, garantindo
esta memória ora desenvolvida que será disponibilizada nos próximos projetos.
7.1.5.- Campo de Indicadores Gráficos
Outra disponibilidade de personalização é a indicação gráfica quando
precisamos sinalizar alguma condição. Vamos supor que houve uma variação
positiva (maior que a planejada) , igual (se manteve) ou negativa (menor que a
planejada) na duração planejada (linha de base) em relação a duração real,
informada na fase de controle. Lembrar sempre que, para algumas condições,
este só terá eficácia se houver o detalhamento das atividades com a duração
correspondente, recursos e demais necessidade para realização de cada tarefa
e a consolidação na linha de base.
Para exemplificar vamos utilizar um arquivo com tarefas na fase de
controle, veja figura 165, mostra a tabela de Controle.
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Figura 165
Visualizando a figura acima, vamos supor que precisamos que seja
informado graficamente sinalizado quando o inicio real ter sido com 1 dia de
atraso (sinal Vermelho, maior ou igual a 1 dia), no previsto (sinal Brando,
igual a zero dia) e com 1 dia de antecipação (sinal azul, menor ou igual a 1
dia). Iniciamos então inserindo a coluna Duração1, na opção de Personalizar
campos..., começamos a Renomear.... para Sinal-Variação da Duração,
figura 166.
Figura 166
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Próximo passo é inserir uma fórmula para determinar o resultado, veja
na figura 167 que a nova coluna “Sinal-Variação da Duração = Variação
inicial” e que o resultado seja as condições já infirmadas acima, maior que 1
dia, 0 e menor que 1 dia.
Figura 167
Em seguida mais abaixo, clique em Indicadores Gráficos... e
preencha as condições para configurar os respectivos indicadores, figura 168.
Clique duas vezes em OK e visualize o resultado na figura 169.
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Figura 168
Figura 169
Vamos agora sinalizar o custo logo após a conclusão destas tarefas
que sofreram alguma variação devido à antecipação e atraso. Selecione a
tabela de Custo, em seguida insira uma coluna Custo7 e renomeie para Sinal-
Variação de Custo, veja figura 170. Insira a formula que este custo=Sinal-
Variação de Custo = [Variação de Custo], figura 170 e em seguida clique em
Indicadores Gráficos..., figura 172, preencha as condições para configurar os
respectivos indicadores e clique duas vezes em OK e visualize o resultado na
figura 173.
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Figura 170
Figura 171
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Figura 172
Figura 173
7.2.- Recursos Materiais e Serviços
No item campo de Recursos, apenas desenvolvemos os recursos de
mão de obra, onde em seguida desenvolvemos o nivelamento/redistribuição de
recursos relacionados a um calendário qualquer. Porem os recursos de um
projeto também é necessário os acrescentar os recursos materiais, que serão
inseridos e agregados ao patrimônio físico e os serviços de terceiros, quando
serão contratados por tempo determinado. Estas atividades de especialistas
não compensa adquirir e manter no quadro fixo deste projeto. Resumindo, os
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recursos materiais, são especificados e adquiridos para serem deixados e fazer
parte do patrimônio físico, enquanto que os serviços são comumente
conhecidos como “Serviços Terceirizados de prestadores de serviços
temporários”.
Vamos retornar a figura referente a planilha “Padrão de Recursos”
disponibilizada anteriormente no organizador, veja figura 174.
Figura 174
Como apresentado na figura 174, só desenvolvemos os recursos que
são fixos no projeto, estão vinculados a um calendário executivo e são
redistribuídos/nivelado, que são gerenciados pela unidade padrão de Trabalho
(= Duração x Recursos). Vamos então lançar outros tipos de recursos
modificando a tabela Padrão de Recursos inserindo as unidades gerenciais do
material e serviços que não necessita de vincular a um calendário ou
redistribuir/nivelar. Retornamos a figura 174 e inserimos as colunas de Unidade
do Material (kg, mt, un, lt, m2, m3, ml, etc..), figura 175 e em seguida a coluna
Tipo do recurso, figura 176.
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Figura 175
Figura 176
Vamos então completar os demais recursos para atender o arquivo
exemplo de construção de uma casa. Inserimos então o PI – Pintor, Se –
Servente, ambos do tipo Trabalho, Aço – Aço/Vergalhão para construção civil,
Are – Areia/Arenoso, Arg – Argamassa/rejunte, Bri – Brita, Cim – Cimento, Ele
– Eletroduto flexível/rígido, Fio – Fio Flexível, Jan – Janela, Pia – Pia de
cozinha/banheiro, Pic – Piso cerâmico, Por – Porta, Tbo – Tubo de pvc
agua/esgoto, Tij – Tijolo, Tin – Tinta PVA/Latex, Tel – Telha, Vas – Vaso
sanitário, etc, todos do tipo Material com sua respectiva unidade de aquisição.
Inserimos também os recursos de Empreiteira, para os serviços de
desenvolvimento do projeto arquitetônico/hidráulico/elétrico/ar condicionado,
corretagem, planejamento e controle, construção do muro, instalações
provisórias, piscina, instalação de gesso, telhado, entre outros, veja esta nova
tabela na figura 177.
Lembrando que alteramos esta tabela de recursos, portanto é
necessário salvar no Organizador.
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Com esta tabela de recursos disponível, podemos preencher a coluna
de recurso na tabela de entrada, veja lançamento na figura 178 e as
consequências na figura 179 na planilha de recursos.
Figura 177
Figura 178
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Figura 179
Veja na figura 179 que à medida que lançamos os recursos, o MSP
distribui e informa as necessidades, na figura 180, ilustra o modo de exibição
Uso do recurso onde informa como podemos analisar o desembolso e
gerenciamento desses recursos (fluxo de aquisição) por unidade de tempo
escolhida. Observe que para os recursos de nivelamento/redistribuição, que
dependem do calendário executivo, todos os recursos serão alterados para
sincronizar a necessidade de cada um, portanto este modo de exibição será
eficaz após a redistribuição/nivelamento dos recursos executivos.
Figura 180
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7.3.- Relatórios Visuais
No capitulo anterior comentamos sobre os relatórios gerenciais, na
versão do MSP-2007, já foram disponibilizados os Relatórios Visuais, que
gerenciam informações, entre outras de custos, recursos (trabalho – Hh) e
prazo. Um dos mais importantes é o Fluxo de Caixa, que podemos
desenvolver simplesmente transferindo dados para uma planilha no Excel para
permitir elaborar tabelas e gráficos desejados. Vamos então retornar ao arquivo
de construção de uma casa e analisar o fluxo de caixa por unidade de tempo,
semanal e mensal. Vamos retornar à tabela de Entrada, visualizando a figura
181, observe que já foram concluídas algumas tarefas e que houve alteração
no seu custo previsto. Na barra de menu selecione Relatórios - Relatórios
Visuais... e veja as opções na figura 182.
Figura 181
Vamos selecionar o “Relatório de Fluxo de Caixa” juntamente com
a unidade de tempo, por exemplo, “Semanas” para ilustrar resultado por
trimestre na figura 183. O Excel permite que seja relacionada varias planilhas
no mesmo arquivo, então retorne a figura 183 e clique na planilha “Uso da
Tarefa” e selecione a opção de visualizar o mesmo gráfico (Gráfico1) na
unidade de tempo por Semana, acompanhe atravé da figura 184 que clicando
em 2012-T3 e T4, em 2013-T1, será apresentado os valores correspondente as
respectivas semanas, então retorne a planilha Grafico1 e visualize o resultado
na figura 185.
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Figura 182
Figura 183
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Figura 185
Vamos selecionar outra opção de relatório visual, desta vez o de
Recursos, seja de Trabalho (homem x hora) seja de material. Visualize a figura
186 e selecione esta opção.
Figura 186
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Veja o resultado desta opção nas figuras 187 e 188, observe que são
os mesmos passos para elaboração do relatório anterior de custo, apenas
alteramos o tipo de dados que necessitamos gerenciar.
Lembramos que todos esses relatórios podem ser desenvolvidos
selecionando e transferindo os dados manualmente, conforme já apresentado
no capitulo 4 quando desenvolvemos o Controle do Projeto e de fundamental
importância o detalhamento das tarefas, com suas necessidades inseridas para
construção do banco de dados.
Figura 187
Figura 188
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8.- Visualização e Impressão
Neste item vamos utilizar os comandos para visualizar e imprimir nosso
projeto como uma ferramenta de edição, definido margens para complementar
o projeto, definir cabeçalhos e rodapés com informações e gráficos e definir
legendas para referência. Portanto precisamos transformar o plano em uma
base de entendimento entre todos os envolvidos no projeto.
Imprimir um modo de exibição pode ser tão simples quanto clicar no botão
Imprimir na barra de ferramentas padrão. A vantagem desse enfoque é
também uma desvantagem, pois ao clicar o botão, o computador imprimirá o
modo de exibição com inúmeras definições padrão.
Em muitas situações, esta opção de impressão será exatamente o que se
precisa. No entanto, quando se necessita de mais controle sobre a função
impressão, uma grande alternativa será o botão à direita da barra de
ferramentas padrão, mais conhecido como Visualização e sua função é muito
importante.
Vá para o modo de exibição Gantt e está definido com escala de tempo
padrão, vê figura 189, nesta figura clique em Visualizar impressão.
Figura 189
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Na figura 190 exibe esta visualização. As barras de ferramentas na parte
superior da tela tem setas que permitem passar de uma página para outra do
modo de exibição. O número de páginas mostradas no modo de visualização
da impressão representada o que o MSP acha necessário para apresentar o
modo de exibição no momento em que é selecionado no botão Visualizar. Se
diminuir o zoom antes de clicar no botão visualizar, menos páginas serão
impressas. Se aumentar zoom, mais páginas serão impressas.
Figura 190
O comando Visualizar impressão, controla determinados aspectos do
modo de exibição impresso, pois designa orientações de página, margens,
cabeçalhos, rodapés, legendas e opções de exibição. Na figura 190, clique em
Visualizar impressão para ilustrar esta opção dividida em seis seções ou
guias, vê figura 191. O Visualizar impressão pode ser acessado via barra de
menu: Arquivo Visualizar impressão. Na figura 191 configure a Página,
Margens, Cabeçalho, Rodapé, Legenda e Modo de exibição.
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Figura 191
Após ajustes, clique em Visualizar impressão…, se tudo está conforme
configurou, clique em seguida em Imprimir…. Na figura 192, selecione as
opções de impressão, principalmente a Escala de tempo, em seguida clique
em OK.
Figura 192
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9.- Bibliografia
PERT/CPM Prado, Darci Editora INDG Série Gerência de Projetos – Volume 4 2010 – 4ª. Edição www.indgtecs.com.br
MSPROJECT 2007 – Metodologia e Critérios de Qualidade para o Gerenciamento de Projetos Possi, Marcus Editora Ciência Moderna 2009 – 1ª. Edição www.lcm.com.br
Usando o MS Project 2007 – Em Gerenciamento de Projetos Prado, Darci Editora INDG Série Gerência de Projetos – Volume 3 2007 – 2ª. Edição www.indgtecs.com.br
MS Project 2007 - Novos Recursos para o Apoio ao Controle de Projetos
Possi, Marcus / Borges, Elisabeth Editora Ciência Moderna 2007 – 1ª. Edição www.lcm.com.br
Planejamento e Controle de Projetos Prado, Darci Editora INDG Série Gerência de Projetos – Volume 2 2004 – 6ª. Edição www.indgtecs.com.br
Gerenciamento de Projetos para Executivos Prado, Darci Editora INDG Série Gerência de Projetos – Volume 5 2007 – 6ª. Edição www.indgtecs.com.br
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164
MS Project & Gestão de Projetos Oliveira, Guilherme Bueno de Oliveira Editora Pearson Makton Books 2005 - 1a. Edição www.pearson.com.br www.prenhall.com/bueno.br
Planejamento e Controle de Obras Mattos, Aldo Dórea Editora PINI 2010 – 1ª. Edição www.piniweb.com - [email protected]
Planejamento e Controle de Obras com o MS-Project 2010 Fundamental
Nocêra, Rosalvo de Jesus Editora RJN Publicações 2012 – 1ª. Edição [email protected]
Gerenciamento de Projetos Vargas, Ricardo Viana Editora Brasport - 6ª Edição www.brasport.com.br www.ricardovargas.com.br
Manual Prático do Plano de Projeto Vargas, Ricardo Viana Editora Brasport - 4ª Edição www.brasport.com.br www.ricardovargas.com.br
O Modelo PERT / CPM Aplicado a Projetos: Planejamento para o Futuro Cukierman, Zigmundo Salomão Editora Reichmann & Affonso 2010 - 9ª Edição www.ra.inf.br