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Ano XXVII | N.º 1429| 4 de maio de 2016 | Diretor: Joaquim Martins | Sai à 4ª feira | 0.60 ¤ (IVA incluído) | Email: [email protected] | www.gazetadointerior.pt FUNDÃO Detido suspeito de rapto e abuso sexual de menor pág. 4 IDANHA-A-NOVA Monsanto está em festa com a Divina Santa Cruz pág. 13 VILA VELHA DE RÓDÃO Fogo destrói armazém da The Navigator Company PROENÇA-A-NOVA Parque Empresarial recebe mais duas empresas pág. 10 pág. 4 DISPOSITIVO ESPECIAL DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS Distrito conta com 757 operacionais na Fase Charlie pág. 10 A GAZETA OFERECE 1euro de desconto no Cinema pág. 17 44 ofertas de emprego 3 ofertas de formação NESTA EDIÇÃO págs. 8 e 19 Foto: António José

Ano XXVII N.º 1429 - A Gazeta do Interior · Detido suspeito de rapto e abuso sexual de menor pág. 4 IDANHA-A-NOVA Monsanto está em festa com a Divina Santa Cruz pág. 13 VILA

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Page 1: Ano XXVII N.º 1429 - A Gazeta do Interior · Detido suspeito de rapto e abuso sexual de menor pág. 4 IDANHA-A-NOVA Monsanto está em festa com a Divina Santa Cruz pág. 13 VILA

Ano XXVII | N.º 1429| 4 de maio de 2016 | Diretor: Joaquim Martins | Sai à 4ª feira | 0.60 ¤ (IVA incluído) | Email: [email protected] | www.gazetadointerior.pt

FUNDÃO

Detido suspeito de raptoe abuso sexual de menor

� pág. 4

IDANHA-A-NOVA

Monsanto está

em festa com

a Divina Santa

Cruz

� pág. 13

VILA VELHA DE RÓDÃO

Fogo destrói armazémda The Navigator Company

PROENÇA-A-NOVA

Parque

Empresarial

recebe mais duas

empresas

� pág. 10

� pág. 4

DISPOSITIVO ESPECIAL DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

Distrito conta com 757operacionais na Fase Charlie � pág. 10

A GAZETAOFERECE1eurode descontono Cinema

� pág. 17

44 ofertas de emprego

3 ofertas de formação

NESTA EDIÇÃO

� págs. 8 e 19

Foto: António José

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

2|PELOURINHO

CONSELHO EDITORIALAntónio Salvado,

e Pedro RosetaDIRETOR

Joaquim [email protected]

REDAÇÃ[email protected]

Chefe de redaçãoAntónio Tavares (CP 2343)

[email protected] permanentes:

Carlos Castela (CP 2642)Clementina Leite (CO778)

Paulo J. Fernandes Marques -Zona do Pinhal

[email protected]

Colaboradores de Desporto: ManuelGeraldes, João Perquilhas, JoaquimRibeiro, Leal Martins, Luís Ferreira,Luís Seguro, Luís Teixeira, MiguelMalaca, Paulo Serra, Pedro Coelho, RuiFazenda, RCB.

CORRESPONDENTES

Lardosa: Manuel Teles.Nisa: José Leandro, Mário Men-des.Oleiros: José Marçal.Penamacor: Agostinho Ribeiro.Proença: Jorge Cardoso e MartinsGrácio.Retaxo: José Luís Pires.Sertã: António Reis, João Miguel eManuel Fernandes.Vila de Rei: Jorge Sousa Lopes.

COLABORADORESAbílio Laceiras, Alfredo Margarido,Alexandre Frade Correia, Alice Vieira,Alzira Serrasqueiro, Antonieta Garcia,António Abrunhosa, António Barreto,António Branquinho Pequeno, Antó-nio Brotas, António Maia (Cartoon),Armando Fernandes, Beja Santos,Carlos Correia, Carlos Sousa, DuarteMoral, Duarte Osório, Eduarda Dioní-sio, Eduardo Marçal Grilo, Elsa Ligeiro,Fernanda Sampaio, Fernando Ma-chado, Fernando Penha, FernandoRosas, Fernando Serrasqueiro,Fernando de Sousa, Guilherme d’ Oli-veira Martins, João de Sousa Teixeira,João Camilo, João Carlos Antunes,João Carlos Graça, João de Melo, JoãoCorreia, João Mesquita, João Ruivo, Jo-aquim Duarte, Jorge Neves, JoséBalonas, José Castilho, José CorreiaTavares, José Sanches Pires, Luís Costa,Luís Moita, Manuel Villaverde Cabral,Maria Helena Peixoto, Maria João Lei-tão, Maria Manuel Viana, Miguel SousaTavares, Orlando Fernandes, Pedro Ar-roja, Pedro Salvado, Preto Ribeiro(Cartoon), Rui Rodrigues, Santolaya Sil-va, Santos Marques, Tomás Pires(Cartoon), Valter Lemos..

PROPRIEDADE E EDIÇÃOINFORMARTE - Informação

Regional,SACF. n.º 502 114 894 N.º de Registo

113 375

ADMINISTRAÇÃOJoaquim Leonardo Martins,

Rui M. Esteves,João Carlos Antunes,

Helder [email protected]

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSE COMERCIAIS

[email protected] de Almeida

[email protected]

DEPARTAMENTO GRÁFICOMONTAGEM,

TRATAMENTO DE TEXTOE FOTOGRAFIA:

Cátia Balhau

IMPRESSÃOFábrica de Igreja Paroquial de S.Miguel da Sé de Castelo Branco

DISTRIBUIÇÃOInformarte, S.A.

Tiragem Semanal 5 000

ASSINATURAS [email protected]

Nacional: 21,20¤ c/ IVAEstrangeiro: 30,00¤• c/ IVA

SEDE, REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Rua Sr.ª da Piedade, Lote 3A - 1º Escri. 7,6000-279 CASTELO BRANCO

Telef.: 272 32 00 90 Fax: 272 32 00 91

MEMBRO DA

Atlas do Interiorpor António Fontinhas

Uma imagem vale mais do que mil pala-vras é mais do que nunca uma afirmaçãoperene como bem se pode constatar no dia adia, agitado como uma montanha russa, queatravessamos, dando connosco a fazer per-manentemente uma ficção de nós próprios,fixada nos exponenciais autorretratos, vulgoselfies. Estas, em complemento com um mo-nólogo, uma legenda da alma, criam, no final,como que um mapa regional, O Atlas do In-terior, onde todas as subjetividades,interioridades, estejam contidas.

O meu nome é Daniel Raposo, sou na-tural de França, mas com nacionalidade por-tuguesa vim aos três anos de idade com osmeus pais para a aldeia de Ribeira de Eiras,na Freguesia de Almaceda, do Concelho eDistrito de Castelo Branco. Tive uma infân-cia muito associada ao mundo rural da agri-cultura de subsistência. E talvez possa dizerque da minha geração sou um dos poucosque fiz os trabalhos de casa à luz de um can-deeiro a petróleo.

Frequentei a Telescola e mais tarde fiztodo o Ensino Secundário na Escola Secundá-ria Nuno Álvares. Fiz o bacharelato e a licenci-atura no Instituto Politécnico de Portalegre, naárea de Design e Comunicação, ramo DesignGráfico e Publicidade, e o mestrado emDesign, Materiais e Gestão de Produto, naUniversidade de Aveiro.

Trabalhei numa empresa de design egestão de meios, em Viseu, regressei a CasteloBranco, onde trabalhei na associação em-presarial Nercab, até que em 2002 entrei naESART, onde permaneço. Lecionei desdeentão muitas unidades curriculares, sempreem torno do design gráfico e publicidadeempresarial. Entretanto, em 2012, concluí odoutoramento em Design, na Faculdade deArquitetura da Universidade de Lisboa, ondesou investigador.

Relativamente à minha vida na Beira In-terior está relacionada com o meu vínculoprofissional à ESART, senão, provavelmente,teria gostado de ficar a viver em Aveiro, tendodesenvolvido um grande gosto pela cidade euniversidade na altura em que frequentei omestrado na Universidade de Aveiro.

De qualquer modo, gosto de viver nummeio mais pequeno como Castelo Brancoapreciando os laços que por cá criamos e co-modidades, dando apreço a rotinas própriascomo, por exemplo, irmos a uma café e ser-mos reconhecidos. Estes laços de proximida-de, convívio são muito salutares, pelo que nãome vejo a morar numa cidade de maior di-mensão.

O ritmo calmo da cidade é outra mais-valia que por aqui encontro, longe das contra-riedades do trânsito impetuoso das cidadesmaiores, passando as pessoas longas horasnos veículos nos trajetos trabalho-casa, reti-rando tempo precioso para passar com a fa-mília. Além do mais, gosto de viver em CasteloBranco, pois é a terra das minhas origens,com a minha aldeia de Ribeira de Eiras aquitão próxima.

Apontamentos da Semana...

Joaquim Martins

A LIBERDADE DE IMPRENSA – Escrevo no Dia Mundial doSol e da Liberdade de Imprensa (3 de maio) e não posso dei-xar de concordar com o comentário certeiro do Bartoon“Portanto um dia de sol encoberto”.

Há realmente muitas nuvens. Negras. Os Repórteressem Fronteiras em relatório hoje divulgado reconhecemque houve no Mundo, no período de 2013-2016, “uma de-gradação profunda e preocupante” nesta matéria. Só em2015 morreram no exercício da profissão, 63 jornalistas, eforam assassinados 40, além de 19 jornalistas/cidadãos eseis colaboradores de meios de comunicação.

O El País que faz o ponto da situação nos vários pontosdo Mundo considera ainda que “o medo leva muitos profis-sionais do setor à autocensura, exílio e ao abandono do jor-nalismo”, apesar de se reconhecer o princípio de que “uma

boa Imprensa livre, independente e plural é essencialpara o desenvolvimento e defesa da democracia” etambém “para o desenvolvimento económico” comolembrou a alta representante da União Europeia,Federica Mogherini.

Em Portugal os problemas que afetam a Imprensa,nomeadamente a Imprensa regional são outros. Desdelogo a falta de meios. A crise teve efeitos devastadoresno tecido económico e nos consumidores. Há menosanunciantes e menos leitores. Os próprios serviçospúblicos aceitam (?) como normal que se poupe na di-vulgação, para contenção de custos.

E os cidadãos? Bem, alguns ainda acreditam que“Ler jornais é saber mais”, como lembrava um sloganda década passada. E saber mais da vida da comunida-de implica o dever de participar. De agir informado.

Não ler fornece um bom álibi para a não participa-ção. Não sabia. Não pensei. Nunca vi.

No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa apraz-me prestar homenagem aos jornalistas e cidadãos/jor-nalistas que lutam por transparência na vida pública,pela paz e pela JUSTIÇA. Que arriscam a sua segurançae a vida para denunciar a violência, o ódio e o crime. Quenão desistem de denunciar os atropelos à lei, os abusosde poder e a incoerência cívica e politica.

Para eles aspiro um Dia de SOL, sem receio de tro-voadas ou raios.

Daniel Raposo

VISITANTESAo início da tarde de segunda-feira, a Rua de São Sebastião, em Castelo Branco, recebeu uma visita inesperada. Umenxame de abelhas melíferas decidiu seguir a sua rainha e fixar-se no painel que identifica uma farmácia localizadanaquela rua da cidade, como a foto documenta. Um facto que chamou a atenção de quem por ali passava e que levoua que ao local fosse chamada a Polícia de Segurança Pública (PSP), os Bombeiros e uma especialista, que acabou porcapturar o enxame que, avança Pelourinho, a esta hora já tem uma casa nova.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

3|OPINIÃO

VALTER LEMOS

MARCELO QUER QUE GOSTEM DELE. E CREIOQUE FAZ BEM

Desde a sua tomada de posse como Presidente da RepúblicaMarcelo Rebelo de Sousa aparece todos os dias nos telejornaisopinando sobre os assuntos da governação, a Europa, os refugia-dos e todas as matérias de atualidade. A postura surpreende todosos que estavam habituados a uma pose esfíngica do presidente,como a de Cavaco Silva, ou de sobriedade politica e de costumescomo a de Jorge Sampaio. Não surpreende no entanto os que sehabituaram a ver Marcelo na postura de comentador e criador defactos políticos.

A questão que se coloca é se este frenesim mediático podedurar todo o mandato ou, se durando, não vai cansar os portugue-ses e desvalorizar as intervenções do presidente. Depois da frieza,distância e timidez de Cavaco Silva, o calor, proximidade e aber-tura popular de Marcelo são bem recebidos e apreciados pelamaioria dos portugueses, mas a dúvida sobre a evolução dessaapreciação começa a instalar-se. Quando o presidente não temnada de substantivo, avaliativo, apreciativo, orientador ou deaconselhamento para dizer, será que deve falar? Se falar sem quedas suas intervenções os portugueses retirem mais do que da in-tervenção de qualquer outro político, será que os cidadãos vãocontinuar a ouvi-lo com atenção nas intervenções subsequentes?Se aparecer todos os dias nos écrans e não disser nada de especi-almente relevante, não irão os portugueses deixar de prestar

atenção às suas intervenções?A função do Presidente da República no sistema constitucio-

nal português foi concebida como muito relevante, mas poucointerventiva. O sistema tem um pendor claramente parlamentarno respeitante aos assuntos da governação. Do ponto de vista daação política o protagonista do sistema é o governo e os partidospolíticos e o controle e fiscalização da ação política reside no par-lamento (e nos tempos mais atuais também, de facto, muito nacomunicação social, que, nas democracias liberais, adquiriu po-deres muito para além dos que tradicionalmente tinha no séculoXX, ainda que sem um verdadeiro enquadramento jurídico-cons-titucional). Ao presidente da República fica reservado o papel dejuiz do sistema, julgando da forma como os atores políticos de-sempenham formalmente os seus papéis, o que remete a sua in-tervenção formal para momentos específicos importantes masmais raros e não para o dia-a-dia da ação política

É evidente que, para além deste papel o Presidente incorporaum conjunto de representações coletivas como o país, a nação, asoberania e a república entre outros. E é neste papel que a açãodos vários presidentes se distingue ao longo da nossa históriademocrática. Fácil é distinguir a ação de Ramalho Eanes, de MárioSoares, de Jorge Sampaio e de Cavaco Silva neste campo. Marceloparece querer marcar o seu estilo com uma ação de maior proxi-midade ao povo do que os seus antecessores. Quer visitar todo opaís, quer falar com os cidadãos, quer, no fundo, que os portugue-

Mário de Sá-Carneiro é um símbolo da sua geração, porventuracomo Antero de Quental foi sinal da geração de 1870. Ressalvadasas diferenças, a verdade é que, como Eduardo Lourenço tem evi-denciado, há uma articulação necessária entre os momentos re-novadores do «Cenáculo» e do «Orpheu». Ambos foram movimen-tos de abertura ao futuro. Recordamo-nos do que disse FernandoPessoa: «Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nemfelicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instan-tes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaramseus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a gló-ria os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem,íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem,porque os Deuses lhe tiveram muito amor». Assim se exprimiu nonúmero 2 de «Athena», a revista de Arte dirigida pelo próprio Pes-soa e por Ruy Vaz, em novembro de 1924, quando os ecos de«Orpheu» pareciam apagados da memória imediata. E, ciente deque a penumbra era momentânea, acrescentava: «Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, àindiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue osinovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todostêm por mentira. “In qua scribebat, barbara terrafuit”. Mas, se aterra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outrotempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, sesofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem,como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicercesdesertos do que poderia sê-lo. (…) A glória é dos gladiadores e dosmimos. (…) Nada nasce de grande que não nasça maldito, nemcresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assimseja! Os Deuses o quiseram assim».

Conhecemos a biografia atribulada do autor de «Confissão deLúcio», e o certo é que a sua originalidade e o seu génio tiveram a

GUILHERME D’OLIVEIRA MARTINS

MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO, CEM ANOS DEPOIS…

ver com a extraordinária convergência de fatores e influências quepermitiram tornar-se um caso singular e irrepetível, não iden-tificável com uma escola, mas ele mesmo marco fundamental doseu tempo. Se Fernando Pessoa teve necessidade (e o talento extra-ordinário) para se dividir em diversos heterónimos, para conquistartambém o seu lugar único, Mário Sá-Carneiro pôde tornar-se exem-plo de uma maturidade especial do simbolismo, em subtil aproxima-ção do vanguardismo, o que levou Pessoa a falar do poema«Manucure», como semi-futurista… «Na sensação de estar polindoas minhas unhas, /Súbita sensação inexplicável de ternura, / Tudome incluo em Mim – piedosamente...». «Ó beleza futurista dasmercadorias»… Fernando J. B. Martinho fala-nos, assim, de «umpoeta que leva a um ponto paroxístico, de quase rutura, a herançasimbolista, facilmente reconhecível em diversos aspetos da suafulgurante imagética, ao mesmo tempo que submete a sintaxe asurpreendentes procedimentos de estranhamento por via, em re-gra, de insólitos regimes verbais». Se na forma preserva o simbolis-mo de um modo requintado, na substância assume os novos temasdo século e do mundo, em especial no tocante à chamada «cisão dosujeito», tão presente no universo pessoano. «Eu não sou eu nemsou o outro, / Sou qualquer coisa de intermédio; / Pilar da ponte dotédio / Que vai de mim para o Outro». E aqui encontramos a arte emcontacto com o drama insustentável da vida, a ponto de conduziro poeta à decisão final e absurda do suicídio, nos termos conheci-dos… «Eu não me mato por coisa nenhuma: eu mato-me porqueme coloquei pelas circunstâncias – ou melhor: fui colocado porelas, numa áurea temeridade – numa situação para a qual, a meusolhos, não há outra saída. Antes assim» (31 de março de 1916, Cartaa Fernando Pessoa).

Pode dizer-se, assim, que Sá-Carneiro torna-se ele-mesmo,marca do inconformismo da sua geração tão incompreendida até

Os textos são da responsabilidade dos autores que podem optar por seguir ou não o novo Acordo Ortográfico

ses o vejam como o seu “alter ego” e com isso estabelecer umarelação de identidade e proximidade. Quando se fala de uma pre-sidência de afetos é dessa identidade e dessa proximidade que setrata.

Marcelo quer que gostem dele. E creio que faz bem. O povogostar do seu presidente é um passo muito importante para aju-dar a distender o clima social e para melhorar a confiança na açãodos órgãos políticos e na relação entre eleitos e eleitores.

Mas, como a história nos mostra, o mais difícil em política nãoé atingir níveis elevados de popularidade e de confiança, mas,sim, mantê-los. E a vertigem sempre crescente do tempo da infor-mação, da comunicação e da interação é cada vez mais contradi-tória com o tempo e os mandatos políticos. E o mandato dos pre-sidentes é longo. O mais longo de todos os órgãos democráticos.

Por outro lado a um presidente não basta conservar a popula-ridade. É preciso garantir a confiança. Um presidente não é so-mente umapopstar. Naturalmente que também é e tem que sabersê-lo,mas tem uma dimensão de confiança que ultrapassa muitoessa dimensão. E é a combinação dessas duas dimensões que éexigida às lideranças atuais como mostram tão bem o presidenteObama ou o papa Francisco.

Creio que Marcelo sabe isso e quer cumprir esse desiderato,mas a sua natureza irrequieta e inconstante pode traí-lo. Para já épreciso deixá-lo voar. Depois veremos se sabe poisar e voltar alevantar voo nos momentos certos.

tão tarde… Como que se sente o anúncio de um século trágico, que,para muitos, parecia anunciar-se como um momento mágico decriatividade, de sortilégio e de gozo supremo da Arte. É certo quequando Sá-Carneiro decidiu partir já havia guerra e o horizonte já setinha toldado, daí que tudo parecesse convergir num sentido in-sustentável. É difícil de explicar. A «coisa nenhuma» que confessaa Pessoa significa tudo e nada. Que é a «áurea temeridade»? É aestranha convergência entre as circunstâncias singulares e o estadodo mundo. O drama existencial anuncia-se e concretiza-se… Oséculo trágico assume a contradição suprema: as condições da li-berdade e da razão tornam-se subitamente condições de servidãoe de domínio… E assim José Régio considerou Mário de Sá-Carneiroum mediador por excelência relativamente a Fernando Pessoa. Em«Mário ou Eu-Próprio- o Outro» essa especial ligação é feita. EugénioLisboa ou Luciana Stegagno Picchio referem-no com especial ênfa-se. E Régio explica-o: aí pretende «dar um conflito que aliás éintemporal e inespacial no homem; pertence ao homem de qual-quer país ou tempo: o do Homem Espiritual (o Outro) com o homemvulgar do quotidiano terreno e animal. Alargando um pouco mais:o conflito do Perfeito (ou do Sonho da Perfeição) com o imperfeitolamentável. E ao mesmo tempo este ama e odeia Aquele, e Aqueledespreza, ama e persegue este. Lembremo-nos de que Mário de Sá-Carneiro era feio e amava a Beleza. Quando Mário resolve suicidar-se, o Outro rouba-lhe tal suicídio ainda demasiado terreno, - e trans-forma-o num sacramento: Envenena-o (mata a imperfeição) com opróprio sangue do Espírito. Há aqui uma reminiscência da Ceia emque Cristo dá a beber aos discípulos o vinho que transformou o seupróprio sangue» (carta a Maria Júlia de Azevedo Lima, 22-11-1963).Pode dizer-se, pois, que José Régio ao assumir esta proximidade re-lativamente ao poeta, fá-lo dando-lhe um lugar privilegiado na his-tória de «Orpheu» e na literatura portuguesa.

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Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

CASO A CASOCASO A CASO4

OCORRÊNCIAS

CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCONOTÁRIA LIC. MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de vinte e sete de abril de dois mil edezasseis, lavrada a folhas vinte e oito e seguintes, do respetivo Livrode Notas para Escrituras Diversas número Cento e Oitenta e Três, doCartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco - C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

RAFAEL LOURENÇO GONÇALVES e mulher MARIA MANUELALOURENÇO GONÇALVES, casados sob o regime da comunhão deadquiridos, naturais da freguesia de Sarzedas, concelho de CasteloBranco, residentes na Rua Agostinho Gomes Belo, n.º 58, na fregue-sia de Cebolais de Cima e Retaxo, concelho de Castelo Branco, NIFs115 793 097 e 125 941 749, justificaram por não possuírem título aaquisição por usucapião dos prédios a seguir identificados, com o valorpatrimonial tributário e atribuído total de cento e trinta e quatro euros esessenta e dois cêntimos.

Número um: prédio rústico sito em Ribeiro das Chas, na fre-guesia de Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, quese compõe por leitos de curso de água e pinhal, com a área de três mile duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho, sulcom José Rodrigues, nascente com Herdeiros de João Afonso e ou-tros e do poente com Herdeiros de Francisco Marques, inscrito na ma-triz cadastral sob o artigo 27 secção U, com o valor patrimonial tributá-rio e atribuído de dez euros e sessenta e nove cêntimos, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número dois: metade do prédio rústico sito em Vale de Coregos,na freguesia de Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Bran-co, que se compõe por mato e pinhal, com a área de sete mil quatrocen-tos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria daPiedade Almeida Nunes, sul com Herdeiros de Manuel Lourenço, nas-cente com herdeiros de João Catarino e do poente com Herdeiros deJosé Nunes Lourenço e outros, inscrito na matriz cadastral sob o arti-go 57 secção U com o valor patrimonial tributário e atribuído de corres-pondente à fração de nove euros e quarenta e quatro cêntimos, omis-so na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número três: prédio rústico sito em Alvarinhal, na freguesiade Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe por culturaarvense de sequeiro e mato, com a área de oito mil cento e sessentametros quadrados, a confrontar do norte com Maria da Luz LourençoMarques e Herdeiros de António Nunes, sul com Maria da ConceiçãoLourenço e Manuel Gomes Filipe, nascente com José Gonçalves e outrose do poente com herdeiros de António Nunes, inscrito na matriz cadastralsob o artigo 20 secção HI, com o valor patrimonial tributário e atribuídode três euros e sete cêntimos, omisso na Conservatória do Registo

Predial de Castelo Branco.Número quatro: prédio rústico, sito em Lagoeiro, na freguesia

de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe por culturaarvense, mato e oliveiras, com a área de dezoito mil setecentos e vintemetros quadrados, a confrontar do norte com José Lourenço Roque,sul com Herdeiros de Joaquim Nunes e outros, nascente com LúciaMaria Antunes de Almeida Nunes e outros e do poente com José Lou-renço Roque, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 73 secção GR,com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezanove euros e vintee dois cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de CasteloBranco.

Número cinco: prédio rústico sito em Ribeiro do Cabecelgo, nafreguesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõepor mato, oliveiras, pinhal, cultura arvense e leitos de cruso de água,com a área de trinta e dois mil quinhentos e vinte metros quadrados, aconfrontar do norte com Francisco Nunes Novo e outros, sul com Joséde Almeida Rodrigues, nascente com José Nunes Neto e outros e dopoente com herdeiros de Joaquim Nunes e outros, inscrito na matrizcadastral sob o artigo 25 secção GZ, com o valor patrimonial tributárioe atribuído de trinta e três euros e setenta e oito cêntimos, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número seis: prédio rústico, sito em Vale das Sevas, na fre-guesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe porcultura arvense, com a área de dois mil metros quadrados, a confron-tar do norte e nascente com Irene Afonso Nunes Luís Gonçalves, sulcom João Nunes Lourenço e do poente com João Lourenço Gonçal-ves, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 18 secção HH, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de um euro e trinta e sete cêntimos,omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número sete: prédio rústico, sito em Moinho de Vento, na fre-guesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe porcultura arvense de regadio, oliveiras e cultura arvense, com a área dedezassete mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do nortecom Caminho, sul com Herdeiros de José Rodrigues Gonçalves, nas-cente com José Rodrigues Lourenço e outros e do poente com Lean-dro Nunes e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 38 secçãoGO, com o valor patrimonial tributário e atribuído de vinte e sete eurose quarenta e um cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predialde Castelo Branco.

Número oito: prédio rústico, sito em Tapada Grande, na fre-guesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe porcultura arvense, com a área de setecentos e vinte metros quadrados,a confrontar do norte com José Lourenço e João Nunes Ventura, sul epoente com Herdeiros de José Lourenço Gonçalves e do nascentecom Herdeiros de Manuel Rodrigues, inscrito na matriz cadastral sob o

artigo 165 secção GN, com o valor patrimonial tributário e atribuído decinquenta e sete cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predialde Castelo Branco.

Número nove: prédio rústico, sito em Quitelho, na freguesiade Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe por olival,cultura arvense de olival, leitos de curso de água e terreno estéril, coma área de seis mil setecentos e sessenta metros quadrados, a con-frontar do norte e sul com Herdeiros de João Nunes Neto, nascentecom Caminho e do poente com Herdeiros de Conceição Lourenço, ins-crito na matriz cadastral sob o artigo 141 secção GV, com o valor patrimonialtributário e atribuído de sete euros e dezassete cêntimos, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número dez: prédio rústico, sito em Olheiro, na freguesia deSarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõe por olival, culturaarvense em olival e oliveiras, com a área de mil e seiscentos metrosquadrados, a confrontar do norte com Francisco Nunes Lourenço, sulcom Caminho, nascente com Américo Ventura Lourenço e FranciscoNunes Lourenço e do poente com José Lourenço e Herdeiros de Ma-nuel Marques Lourenço, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 170secção GN, com o valor patrimonial tributário e atribuído de doze eurose seis cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de CasteloBranco.

Número onze: prédio rústico, sito em Carrasqueira Bastas, nafreguesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que se compõepor leitos de curso de água, mato e pinhal, com a área de três mil metrosquadrados, a confrontar do norte e poente com Herdeiros de AdelinoLourenço, sul com Caminho e do nascente com Herdeiros de Francis-co Marques e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 89 sec-ção GZ, com o valor patrimonial tributário e atribuído de sete euros edezassete cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial deCastelo Branco.

Número doze: um quarto do prédio rústico, sito em Vale daCabra, na freguesia de Sarzedas, concelho de Castelo Branco, que secompõe por cultura arvense, com a área de dezasseis mil novecentose noventa metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros deMaria Lourenço e outros, sul com Francisco Almeida e outros, nascen-te com João Lourenço Almeida e outros e do poente com Herdeiros deFrancisco Nunes e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 103secção GQ, com o valor patrimonial tributário e atribuído correspon-dente à fração de dois euros e sessenta e sete cêntimos, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, vinte e sete de abril de dois mil e dezasseis.

A Notária,Maria Fernanda Cordeiro Vicente

VILA VELHA DE RÓDÃO

Incêndio em fábricade papel destrói armazémde matéria-prima

Um incêndio deflagrou on-tem, terça-feira, cerca das14h05 na fábrica de papel tissueda The Navigator Companyem Vila Velha de Ródão, des-truindo o armazém de maté-ria-prima da empresa.

Em declarações à Comuni-cação Social, o diretor-geral da

O Departamento de Investiga-ção Criminal da Polícia Judiciá-ria (PJ) da Guarda deteve umhomem de 55 anos, suspeito dorapto e abuso sexual de umamenor de 12 anos, sua vizinha.

É adiantado, em comuni-cado, que “os abusos terãoocorrido depois de a vítima serinterpelada na via pública eforçada a entrar na residênciado detido, situada no Conce-lho do Fundão”.

O detido vai ser presente aprimeiro interrogatório judicial,tendo em vista a eventual apli-cação das adequadas medi-das de coação.

Homemdetido porsuspeeitade raptoe abusosexualde menor

fábrica, José Miranda, assegu-rou que apesar do incêndioque atingiu o armazém de ma-téria-prima, o fornecimentodos produtos de papel tissue e ospostos de trabalho não estãoem causa.

“Não estão postos de traba-lho em risco, bem como o forne-cimento dos produtos aos nos-sos clientes”, assegurou.

José Miranda explicou queexistem danos no armazém damatéria-prima que está prati-

camente destruído, bem co-mo na manutenção.

“Os nossos ativos produ-tivos ficaram sem qualqueranomalia, tirando talvez umamáquina de papel que pode-rá ter ali uma necessidade de

Os prejuízossão avultados,

mas não põemem causa

o fornecimentodos produtos

de papel tissue

nem os postos

de trabalho

intervenção de alguns dias”,sublinhou.

Segundo o responsável dafábrica, o alarme foi dado porum trabalhador, sendo que afábrica foi de imediato evacu-ada sem que se registassemquaisquer vítimas.

De acordo com informaçãodo Comando Distrital de Ope-rações de Socorro de CasteloBranco (CDOS), o incêndio foidado como dominado às 16h10.

De acordo com a mesmafonte, 83 operacionais e 40 ve-ículos das 12 corporações doDistrito de Castelo Branco,uma de Portalegre (Nisa) e trêsde Santarém, estiveram nocombate às chamas.

À hora do fecho da ediçãoda Gazeta do Interior, os bom-beiros mantinham-se no local,sendo que o incêndio estavaem fase de rescaldo.

Foto

: Antó

nio

José

Carlos Castela

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ANTÓNIO TAVARES

Editorial

O Dia Internacional daLiberdade de Imprensa foicomemorado esta terça-feira, tratando-se, como éóbvio, de uma data e deum tema que é muito caropara os jornalistas, mastambém para quem estáenvolvido em qualquer ór-gão de ComunicaçãoSocial.

A liberdade de Impren-sa é, afinal, a base funda-mental de um trabalho quetem como objetivo fazerchegar a todos o máximode informação, na formamais fidedigna, para que ocidadão possa ser umapessoa informada e, logo,um melhor elemento da so-ciedade que integra.

Mas, não vamos esca-motear a verdade, a liber-dade de Imprensa nuncafoi algo fácil de atingir,porque, pelos mais varia-dos motivos, ao longo dahistória tem existido sem-pre quem queiraque nem toda a verdade sesaiba, bem como que nemtodos tenham acessoa toda ou a algumainformação.

Por isso, a defesa da li-berdade de Imprensa, ape-sar de ser comemoradanum dia, é uma luta diáriae constante de todos os jor-nalistas, até em prol do có-digo deontológico peloqual se regem.

A liberdade de Impren-sa é, para os jornalistas,um valor inalienável, sem oqual a sua profissão podeperder grande parte da suaessência, ficando desvirtu-ada.

E, por isso, cada vezmais, neste mundo global,com as qualidadese defeitos daí resultantes,é imperioso que a cada se-gundo que passa a liberda-de de Imprensa seja salva-guardada, combatendoos seus opositores, paraque a verdade seja apenasuma e do conhecimento detodos.

Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

CASTELO BRANCOCASTELO BRANCO5

JOAQUIM MORÃO ASSEGURA

“O agroalimentar, o turismoe a floresta é o que temosde melhor”

O presidente do conselho deadministração do Crédito Agrí-cola da Beira Baixa (Sul), Joa-quim Morão, afirmou, sexta-feira, no Cine-Teatro Avenidade Castelo Branco, na sessãode abertura do seminário su-bordinado ao tema Empreen-dedorismo e Inovação na Agri-cultura, Agroindústria, Florestae Mar, organizado pelo CréditoAgrícola em parceria com aInovisa, que “na nossa regiãotemos um tecido empresarialdifícil”, porque “a cultural em-presarial nunca foi uma tradi-ção nossa”, indo mais longe aorecordar que “em Castelo Bran-co nem havia empresários agrí-colas, mas lavradores”.

Joaquim Morão recorda

A Confederação Nacional dasAssociações de Pais (CONFAP)reuniu, sábado, em CasteloBranco, no auditório do Centrode Empresas Inovadoras (CEI).

Na assembleia geral, em queparticiparam delegados de todoo País, foram discutidas e vota-das, várias moções de federa-ções concelhias e uma propostade modernização dos estatutos,por parte do conselho executivo.

Jorge Ascenção, presidenteda CONFAP reafirmou os princí-pios da atuação da Confedera-ção, injetando motivação nomovimento associativo, que lu-ta continuamente pela “criação,

No seminário

foi destacadaa importância

do CréditoAgrícola

e a necessidadede medidas

políticas parao Interior

António Tavares

também que “no final dos anos70, início dos anos 80” do sécu-lo passado “é que começamosa entrar no tecido empresarial”.

Por outro lado, no que res-peita à Região, em matéria deestratégia, afirmou que “o agro-alimentar, o turismo e a florestaé o que temos de melhor”.

Joaquim Morão sublinhoutambém que “somos bons a pro-duzir, mas não somos bons a co-mercializar”, para mais à frentedefender que “temos que dar osalto, organizar, ganhar dimen-são e sair das nossas fronteiras”,não deixando igualmente dedestacar que “temos terra, masterra inculta, sem ser produtiva”.

Destacou também que“para se ser empresário é precisoter capacidade de risco e de ini-ciativa”, não perdendo a oportu-nidade de avançar que “paratermos um Portugal desenvolvi-do, temos que desenvolver estasregiões, que têm muita terra,mas têm pouca produtividade”,com base no que perguntou“qual é o país que se dá ao luxode ter hectares e hectares semnada produzirem”.

Na abertura do seminário,o presidente do conselho gerale de supervisão do CréditoAgrícola, Carlos Courelas, ga-rantiu, que “a agricultura estáe estará sempre no cerne da

nossa atividade”, uma vez queo “vinculo à agricultura faz par-te do nosso ADN há mais deum século”.

Carlos Courelas afirmouainda que “nunca deixamosde ter a agricultura como setorprincipal”, revelando que “13por cento da nossa carteira decrédito respeita ao setor agrí-cola, mas se se considerar oagroalimentar no seu todo, re-presenta 20 por cento” e referirainda que o Crédito Agrícola “éa maior seguradora no ramoagrícola”.

Também presente da ses-são de abertura, o presidenteda Câmara de Castelo Branco,

Luís Correia, afirmou que “oagroalimentar está há muitodefinida como uma área a serapoiada”, pelo que, conti-nuou, “fizemos as infraestru-turas para ver o progresso quequeremos neste setor”.

Referiu, como exemplos, aMelaria, o Centro de ApoioTecnológico Agroalimentar(CATAA) e o InovClustar”, paradefender, no entanto, que “per-cebemos que não podíamos fi-car por aqui e, por isso, se avan-çou com o Centro de Produçãode Abelhas Rainha e o Parquede Leilões de Gado da BeiraBaixa”.

Luís Correia destacou igual-mente a “importância de apoi-ar os pequenos produtores”,área em que defendeu que “épreciso haver instituições paraisso e o posicionamento do Cré-dito Agrícola é muito importan-te”.

O seminário contou aindacom a presença do presidentedo conselho de administraçãoexecutivo do Crédito Agrícola,Licínio Pina, na sessão de encer-ramento, que frisou, como ho-mem do Interior, que “se nãoformos nós a desenvolver o In-terior, não vêm cá outros fazê-lo, mas são necessárias medidaspúblicas para o Interior”.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL

Associações de Pais reúnem na cidade

no sistema educativo, das me-lhores condições, para que os fi-lhos de Portugal, possam ser de-

vidamente preparados para en-frentar o desafio das profissõesdo futuro”.

Mostrando solidariedadecom as associações da cidade, opresidente da Câmara de Caste-

lo Branco, Luís Correia, marcoupresença no encerramento dostrabalhos e deixou uma mensa-gem de incentivo aos presentes.

A sessão contou tambémcom a presença dos deputadosManuel Frexes e Hortense Mar-tins; do presidente do InstitutoPolitécnico de Castelo Branco(IPCB), Carlos Maia; dos direto-res e presidentes dos conselhosgerais dos agrupamentos de es-colas da cidade; do sub-comis-sário Ricardo Carvalho, da Políciade Segurança Pública (PSP), edas associações empresariaisque têm apoiado as associaçõesde pais locais.

Lícino Pina e Joaquim Morão

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

6|CASTELO BRANCO

A Comissão Política do Departa-mento Federativo das MulheresSocialistas do Distrito de CasteloBranco (DFMSCB) tomou possesexta-feira, numa cerimónia rea-lizada na Junta de Freguesia deCastelo Branco, que contou coma presença da presidente da Fe-deração Distrital do Partido Soci-alista (PS), Hortense Martins.

Na cerimónia, para além dapresidente do Departamento,Cristina Granada, que assume osegundo mandato consecuti-vo, foram também empossadas

O Instituto Politécnico de Cas-telo Branco (IPCB) recebe, sex-ta-feira, a partir das 18 horas,no Auditório Comenius dosServiços Centrais e da Presi-dência, a conferência Medici-na da Felicidade, que tem comoorador Mário Simões, da Facul-dade de Medicina da Universi-

O restaurante Kalifa, situadono centro da cidade de Caste-lo Branco, comemorou, do-mingo, o 36º aniversário. “Hojecomemoramos um dia especialpara todos os que fazem partedesta Família. É o aniversáriodo nosso restaurante Kalifa.

O Grupo Típico O Cancioneirode Castelo Branco participou,dia 24 de abril, na 14ª Peregri-nação Nacional a Fátima pro-movida pela Federação do Fol-clore Português.

Uma iniciativa que levouao Santuário de Fátima 200 gru-pos de todo o País, bem comoalguns ranchos portuguesescom sede na diáspora, nomea-damente no Brasil, em França,no Canadá, na Suíça e em An-dorra.

Recorde-se que esta pere-

Cristina Granada

preside

ao Departamento

que pretende

dar voz

aos que se

preocupam com

as questões

da igualdade

NA PASSADA SEXTA-FEIRA

Departamento Federativodas Mulheres Socialistasempossado

as mulheres que compõem aComissão Política do Departa-mento, sendo também reeleitapara presidir à mesa da Comis-são Política, Maria José Batista.

No decorrer da atividade fo-ram abordadas questões daordem do dia, no que se refereàs questões políticas nacio-nais e regionais, bem como selevantaram algumas das ques-

tões que o Departamento temdebatido, como questões rela-cionadas com educação, am-biente, desenvolvimento locale assimetrias e ação social, en-tre outras, sobre as quais o De-partamento tem procuradoauscultar as mulheres e os ho-mens do Distrito, com a finalida-de de “contribuir para a evoluçãodas políticas e da cidadania”.

É ainda adiantado que oDepartamento “procurará de-bater todas as matérias que in-teressem aos cidadãos e cida-dãs do Distrito, procurandodar, no concreto, voz às mulhe-res e homens que se preocu-pam tanto com a igualdade degéneros, como com a igualdadede oportunidades no seu todo,social, cultural, económica.

Mário Simões falada Medicina

da Felicidade

dade de Lisboa e diretor do La-boratório de Interação Mente-Matéria de Intenção Terapêu-tica.

A atividade, organizada noâmbito da iniciativa Conferên-cias do Politécnico, é de parti-cipação gratuita e aberta atoda a comunidade.

Restaurante Kalifa comemora36º aniversário

Com as portas abertas ao públi-co desde 1980, todos os dias te-mos o privilégio de partilhar umbocadinho da vida de quemnos escolhe para fazer as suasrefeições. Este dia representamais um ano de muito traba-lho, muita dedicação de todos e

muitas realizações”, reiteraMatilde Silva, proprietária.

“Celebramos e agradecemosa dedicação de toda a equipa,que trabalha com entusiasmopor um bem maior. Obrigado atodos os nossos clientes comquem temos o privilégio de par-

tilhar a nossa história, obrigadopor fazerem parte da nossavida”, conclui Matilde Silva.

Num dia especial, foi re-cordado o saudoso e estimadoFrancisco Silva, fundador doKalifa.JMA

Cancioneiro participana peregrinação a Fátima

O XXIV Encontro dos AntigosAlunos das Escolas Industrial eComercial e Amato Lusitano deCastelo Branco realiza-se sába-do, na Herdade do Regato, naPóvoa de Rio de Moinhos.

O programa do Encontrotem início às 12 horas, sendo quea partir das 13 horas é servido oalmoço. A partir das 15 horas háanimação com música de baile eàs 17 horas é servido um lanchede gastronomia regional. Às 18

A Associação Juvenil do Bairrodo Cansado vai promover au-las de guitarra semanais nassuas instalações.

As aulas serão lecionadas porGonçalo Martins, que é presiden-te da Associação de Estudantesda Escola Superior de Artes Apli-

grinação se realiza sempre noúltimo domingo de abril e se-gundo o presidente da Federa-

ção do Folclore Português,Fernando Ferreira, “regista umaenorme adesão, porque os ran-

chos também gostam de serperegrinos de Nossa Senhora”.

Fernando Ferreira realçouainda que “é sempre um gran-de entusiasmo embora, por ve-zes, se registem dificuldadesde natureza financeira parauma deslocação a Fátima, por-que os grupos são grandes, paraalém do constrangimento querepresenta para muitos dos ele-mentos terem de sair de suascasas às três ou quatro horas damanhã. Mas isso também fazparte da peregrinação”.

Antigos alunospromovem encontro

horas é apresentado o vídeoclipRecordações, seguindo-se o cortedo bolo de aniversário.

As inscrições para o Encon-tro podem ser feitas para: JoséMartins, 924470334, [email protected]; Maria José Mar-tins, 925304800, [email protected]; João Capinha, 917428 697, [email protected], João Antunes, 964 440696, [email protected]; ouM. Alice Prata Louro, 962676411.

A CM&A – Sociedade de Advo-gados organiza, segunda-feira,a partir das 18h30, no auditórioda Biblioteca Municipal deCastelo Branco, uma confe-rência subordinada ao tema ACrise dos Refugiados e o Papel

Associação Juvenildo Bairro do Casadotem aulas de guitarra

cadas (ESART) de Castelo Brancoe Membro da Estudantina Aca-démica de Castelo Branco.

As inscrições podem ser fei-tas através do telefone 272321121,do telemóvel 968657562 ou doendereço eletrónico ajbairro [email protected].

Crise dos refugiadosé tema de conferência

dos Estados-Membros da EU,que tem como oradora convi-dada Ana Rita Gil, que é douto-randa em Direito na Faculdadede Direito da UniversidadeNova de Lisboa e assessora noTribunal Constitucional.

Cristina Granada (em baixo, à direita) coordena a Comissão Política

do Departamento

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

7|CASTELO BRANCO

A Assembleia Municipal deCastelo Branco aprovou, sexta-feira, por unanimidade, umamoção subscrita por todas asbancadas, onde manifesta asua indignação pelo cancela-mento da construção da Barra-gem do Alvito.

A moção foi subscrita portodas as bancadas políticas,depois de um apelo feito pelopresidente da Assembleia Mu-nicipal, Valter Lemos, que noinício dos trabalhos se viu con-frontado com moções do PS,PSD e CDS-PP sobre este tema.

Após uma breve interrup-ção dos trabalhos, os líderesdas diferentes bancadas che-

MOÇÃO APROVADA, POR UNANIMIDADE

Assembleia Municipal indignada como cancelamento da Barragem do AlvitoO destaquedo períodode antesda ordem do diafoi a moçãoconjunta visandosensibilizaro Governo pararetoma daquestão do Alvito

Carlos Castela

garam a um consenso e subs-creveram o documento con-junto que acabou por ser apro-vado, por unanimidade.

A Assembleia Municipalde Castelo Branco, além demanifestar a sua “indignação”pelo cancelamento da cons-trução da Barragem, apela aoGoverno que esta volte a serincluída no Plano Nacional deBarragens ou em outro qual-quer plano de investimento.

Os subscritores da moçãoreafirmam ainda a “importânciaestratégica” deste projeto para aRegião de Castelo Branco.

Contudo, o tema da Barra-gem do Alvito não foi pacifico e foi

inclusivamente alvo de uma ace-sa discussão entre os deputadosmunicipais do PS, CDS-PP ePSD, com várias trocas de argu-mentos e acusações sobre aefetiva responsabilidade do can-celamento da sua construção.

Carlos Casal, do PS, recor-dou que em julho de 2015, oGoverno PSD/CDS-PP “decidiurevogar” o contrato do Alvito.

“Em segredo, foi escondi-da informação relevante (sobreo projeto) para a população epara as autarquias”, disse.

Já José Pedro Sousa, doCDS-PP, decidiu expressar, iro-nicamente, a sua solidariedadecom o presidente da Câmara deCastelo Branco, Luís Correia.

“Hoje lembra-me o maridoenganado pela mulher adúlte-ra. Andou na campanha eleito-ral a prometer o Alvito. Poucotempo depois repetiu o propó-sito nos jornais. O que é certo éque o senhor se viu enganadopelo Governo do PS. Gostaría-mos pois de manifestar a nossasolidariedade” afirmou.

O autarca de Castelo Bran-co reagiu e sublinhou que aBarragem do Alvito “foi e conti-nua a ser uma ambição nossa”.

Explicou que a privatizaçãoda EDP retirou força ao projetoe acrescentou que até há cercade 15 dias todos pensavam quea construção do Alvito estava

suspensa e que ele próprio ex-pressou ao ministro do Ambi-ente que “não concordava, nemaceitava” a decisão.

Luís Correia adiantou entãoque o anterior ministro do Ambi-ente, Jorge Moreira da Silva, em20 de julho de 2015, assinou umdespacho onde expressava oseu acordo com o contrato derevogação do Alvito.

E, em resposta ao deputa-do do CDS-PP questionou:Não se sente enganado senhordeputado? É que eu sinto-meenganado. Infelizmente háuma decisão destas e eu nãosoube, nem o senhor soube”,concluiu.

Portagens voltamà discussãoOutro assunto que aqueceu adiscussão foi o das portagensna A23. E, as “hostilidades” fo-ram abertas pelo deputado so-cialista Francisco Pombo Lopesque se referiu às recentes pre-ocupações manifestadas peloPSD e CDS-PP, como “um exer-cício de demagogia”.

“Importa desmascarar onovo cordeiro e dizer que nun-ca o Governo PSD/CDS-PPmostrou qualquer intenção dediscriminação positiva face aoInterior”, disse.

O deputado do PS recor-dou que na origem das porta-gens se encontra o “chavão”do PSD: “Ou pagam todos ouninguém”.

Recordou ainda que em2011, foi o anterior Governoque acabou com o regime dedescontos que o PS tinha insti-tuído para as portagens.

Por último, Francisco Pom-bo Lopes acusou o anteriorGoverno PSD-CDS-PP de ternegociado com a concessioná-ria da A23, um novo sistema depagamento das portagens, oqual “impede desde logo qual-quer isenção”.

“Vêm agora reclamar quan-

do armadilharam toda a situa-ção anteriormente”, concluiu.

Sobre este assunto, o presi-dente da Câmara de CasteloBranco sustentou que duranteos últimos quatro anos em queestiveram no Governo, PSD eCDS-PP “esqueceram o tema”.

“Andaram quatro anos aprometer rever. Passados qua-tro anos, zero”, disse o autarca.

Luís Correia recordou ain-da que em plena campanhaeleitoral foi assinado um con-trato com a Scutvias que mu-dava radicalmente a questãoda concessão da A23.

“Este Governo, se quiser,vai ter de renegociar o contra-to. Agora, temos pelo menosalguém que vai rever, espere-mos que não ande quatroanos”, sustentou.

PSD fala em faltade manutenção dos espaçospúblicosO deputado municipal do PSD,Alexandre Pereira, levou àAssembleia Municipal o pro-blema das condições de traba-

O CDS-PP apresentou umamoção sobre o IC-31, ondepropunha que a AssembleiaMunicipal de Castelo Brancoaprovasse uma recomenda-ção ao Governo, no senti-do de concluir os estudosnecessários para esta via einiciasse de imediato aconstrução deste itineráriocomplementar de ligaçãoda autoestrada A23 à fron-teira espanhola, nas Ter-mas de Monfortinho.

A moção, apresentadapelo deputado municipalJosé Pedro Sousa acaboupor ser rejeitada pela mai-oria socialista e obteve os

votos favoráveis do PSD,CDS-PP e Bloco de Es-querda.

De igual modo, outramoção apresentada pelodeputado centrista, que so-licitava à Câmara de Cas-telo Branco a alteração dotarifário durante as primei-ras duas horas (estaciona-mento gratuito) nos par-ques subterrâneos daDevesa e junto à Senhorada Piedade, foi rejeitadapela maioria socialista eobteve os votos favoráveisdo PSD e CDS-PP. Quan-to ao Bloco de esquerda,absteve-se.

Moção do CDS sobre IC-31chumbada

A reunião da Assembleia Municipal teve lugar sexta-feira

lho de cerca de 40 funcionáriosautárquicos, que trabalhamatualmente no piso subterrâ-neo da autarquia.

O social-democrata passouum conjunto de fotografias queexpressam as condições queatualmente afetam os trabalha-dores daquele local, como infiltra-ções ou paredes com humidade.

Também a deputada doPSD Alice Almeida, trouxe àdiscussão a manutenção, oufalta dela, dos espaços públi-cos como a Zona de Lazer deCastelo Branco.

Segundo a deputada, omunicípio “continua a ignorar amanutenção” destes espaços,onde existem “equipamentospartidos, bebedouros que só osão de nome, ou parques de es-tacionamento esburacados”.

Alice Almeida disse mesmoque a zona de lazer da cidade“está votada ao abandono”.

A social-democrata, du-rante a sua intervenção, recor-reu também à projeção de fo-tografias para demonstrar assituações que denunciou.

As contas da Câmara deCastelo Branco, relativasao ano de 2015, foramaprovadas pela maioria so-cialista, com os votos con-tra do PSD e a abstençãodo CDS/PP e do Bloco deEsquerda.

As contas dos Servi-ços Municipalizados, de2015, foram tambémaprovadas por maioria,com os votos favoráveisdo PS, CDS/PP e Bloco deEsquerda, enquanto o

Contas da Câmara aprovadaspela maioria socialista

PSD votou contra.Aprovado, por unanimi-

dade, foi o projeto de regu-lamento dos períodos deabertura e funcionamentodos estabelecimentos de ven-da ao público e de presta-ção de serviços, que agoraserá enviado para discussãopública.

Igualmente aprovada porunanimidade foi a propos-ta do Programa Estratégicode Reabilitação Urbana doCentro de Castelo Branco.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

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BATE-CHAPAS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEISRefª588454597 – Tempo Completo – Alcains

OPERADOR DE CENTRAL TELEFONICARefª588547934 – Tempo Completo – Castelo Branco

ESTETICISTARefª588574926 – Completo – Castelo Branco

RECECIONISTA DE HOTELRefª588588989 – Tempo Completo – Vila Velha deRódão

EMPREGADA DE MESA/BALCÃORefª588604320 – Completo – Pedra do Altar – Proen-ça-a-Nova

EMPREGADA DE MESARefª588604732 – Completo – Oleiros

TRABALHADOR AGRÍCOLARefª588631672 – Tempo Completo – Penamacor

PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO (2º E 3º CICLOS) –MATEMÁTICARefª588635627 – Tempo Parcial – Castelo Branco

PROFESSOR DO ENSINO BÁSICO (2º E 3º CICLOS) –LING. PORTUGUESARefª588636232 – Tempo Parcial – Castelo Branco

ESTETICISTARefª588646944 – Tempo Completo – Castelo Branco

SOLDADORRefª588650200 – Tempo Completo – Castelo Branco

SAPADOR FLORESTALRefª588652592 – Tempo Completo – Oleiros

CARPINTEIRO DE LIMPOSRefª588655894 – Tempo Completo – Escalos de Cima- Castelo Branco

COSTUREIRARefª588657628 – Tempo Completo – Castelo Branco

AJUDANTE DE COZINHARefª588657964 – Tempo Completo – Castelo Branco

TRABALHADOR AGRÍCOLARefª588661860 – Tempo Completo – Póvoa de Rio deMoinhos – Castelo Branco

TRABALHADOR AGRÍCOLARefª588662504 – Tempo Completo – Alcains – Caste-lo Branco

COZINHEIRO/ARefª588666904 – Tempo Completo – Castelo Branco

JORNALISTARefª588669748 – Tempo Completo – Castelo Branco

TÉCNICO COMERCIALRefª588669818 – Tempo Completo – Castelo Branco

MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADO-RIASRefª588672861 – Tempo Completo – Castelo Branco

EMPREGADO/A DE ESCRITÓRIORefª588669818 – Tempo Completo – Proença-a-Nova

COZINHEIRO/ARefª588675795 – Tempo Completo – Castelo Branco

CENTRO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONALDE CASTELO BRANCO

Avenida Pedro Álvares Cabral, Nº6, R/Chão, 6000-084 Castelo BrancoTelef: 272330010 e-mail: [email protected]

Op

ortun

ida

des

de EMPREGO

Formação Não Financiada

Formação Modular Certificada0352 - Atendimento

Carga Horária: 50 horas

Datas de Realização: A definir consoante número de ins-crições

Objetivos: Enumerar e caracterizar as principais qualida-des de um atendedor profissional, reconhecendo a sua re-levância no desempenho da função.

Identificar a diferença entre os conceitos de atendimento /venda e atitude / comportamento.

Identificar e aferir as motivações / necessidades de cadacliente.

Estruturar o processo de atendimento, aplicando as atitu-des/comportamentos associados a cada etapa.

Conteúdos: 1. Perfil e funções do atendedor. Caracterís-ticas / qualidades de um Atendedor Profissional2. Atendimento – conceitos gerais. Atendimento / venda;Atitude / comportamento3. Diagnóstico de necessidades. Origem das motivações /necessidades; Análise prévia do perfil de cliente; Estruturade um guião de “perguntas tipo”;4. Etapas do processo de atendimento. Abordagem inicial;Prestação do serviço; Despedida; Operações de caixa;

Destinatários: A formação é dirigida a profissionais ati-vos associados da ACICB que, no âmbito da sua formaçãocontínua, pretendam aperfeiçoar/atualizar os conhecimen-tos nas respetivas áreas de formação, com habilitação es-colar entre o 4º ano e o 12º ano.

Horário: De segunda a quinta-feira, em horário pós-labo-ral das 20h às 23h

Informações e InscriçõesACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira BaixaTelefone: 272 329 802 – E-mail:[email protected] | [email protected]

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portalhttp://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-separa a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchidadevido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal “Gazeta do Interior” e a sua publicação.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

9|CASTELO BRANCO

AVISOADMISSÃO DE PESSOAL PARA OS COMPLEXOSDE PISCINAS MUNICIPAIS DE CASTELO BRANCO

E DE ALCAINS » ÉPOCA BALNEAR DE 2016

O Conselho de Administração da ALBIGEC – Gestão de Equipa-mentos Culturais, Desportivos e de Lazer, E.M., S.A. deliberou pro-ceder à admissão de pessoal para satisfação da necessidade tem-porária com o funcionamento dos Complexos de Piscinas Municipaisde Castelo Branco e de Alcains,na época balnear de 2016.

FUNÇÕES- Vigilância de utentes, instalações e equipamentos- Limpeza e conservação das instalações, montagem de equi-

pamentos- Realização de tarefas de arrumação, distribuição, cargas

e descargas- Trabalhos de jardinagem e outras tarefas simples e de ca-

rácter manual- Horários de 40 e de 20 horas semanaisREQUISITOS- Idade mínima: 18 anos- Valorizam-se competências em socorrismo e nataçãoINSCRIÇÕES- Período: de 09 a 23 de maio de 2016- Local e horários: Complexo de Piscinas Municipais de Cas-

telo Branco, Parque Urbano da Cidade, das 10 às 13H00 e das15 às 19H00, nos dias úteis

DOCUMENTOS- Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade e Cartão de Con-

tribuinte (cópias)- Curriculum vitae, com comprovativos das competências

referidas nos requisitos (cópias)PROCESSO DE SELEÇÃO- 1.ª fase: avaliação curricular- 2.ª fase: entrevistaCastelo Branco 2 de maio de 2016

O Vogal do Conselho de AdministraçãoJoão Nuno Marques Carvalhinho

O Parque de Leilões de Gado daBeira Baixa, em Alcains, recebeu,dia 28 de abril, uma centena debovinos, oriundos de 10 produto-res da região de Castelo Branco,no primeiro leilão ali realizado.

“Nesta fase, com a comer-cialização dos bovinos, fazemosaquilo que já é recorrente em ou-tros setores como o agroalimen-tar, ou seja, apoiar e ajudar os pro-dutores a chegar em melhorescondições ao mercado”, disse overeador da Câmara de CasteloBranco, João Carvalhinho.

O espaço, localizado em Al-cains, com capacidade para 54lotes, é gerido pela empresa mu-

A falta de apoios financeiroscomprometeu a presença de ar-tistas internacionais no segundoFestival Aldeias Artísticas, umevento que leva a arte urbana aaldeias do Concelho de CasteloBranco.

“O projeto vai continuar.Apesar da sensibilização que fi-zemos para a falta de apoios, nãohouve qualquer passo em frentenessa matéria”, lamentou NunoLeão, um dos responsáveis da as-sociação Terceira Pessoa.

Nuno Leão disse que apesarda falta de apoios, conseguiramfazer uma programação com osartistas a deslocaram-se e a par-ticiparam voluntariamente.

Realçou ainda que a reali-zação desta segunda edição doAldeias Artísticas só é possívelgraças ao voluntariado dos ar-tistas e às pessoas das quatroaldeias envolvidas no projeto.

A Casa da Infância e Juventu-de de Castelo Branco (CIJE), noâmbito do programa comemo-rativo dos 150 anos, organiza,em colaboração com o maestroRui Barata, uma gala solidária.

O espetáculo realiza-se do-mingo, a partir das 17 horas, noCine-Teatro Avenida de Caste-lo Branco e conta com a parti-cipação das crianças e jovensda CIJE, Orfeão de Castelo

UM ARRANQUE POSITIVO

Primeiro leilão de gadorecebeu uma centenade bovinosFoi um êxito

o primeiro leilãode gado realizado

no novo parquede Alcains, tendo

permitido bonsnegócios

aos produtores

Carlos Castela nicipal Terras da Beira e pretenderealizar leilões de gado na quartaquinta-feira de cada mês, sendoque estes terão a duração de trêsdias e possibilitarão a todos os pro-dutores da região transacionaranimais vivos.

O município de Castelo Bran-co investiu mais de 100 mil eurosna adaptação de um pavilhãoem centro de leilões de animais.

“A Câmara avançou comesta iniciativa, em conjuntocom os produtores de gado daBeira Baixa, que entenderamque havia espaço para umainfraestrutura que favorecessea comercialização, neste casodo gado bovino, que é produzidona região”, explicou o vereador.

João Carvalhinho adiantouque este era uma lacuna que exis-tia na região e que foi transmitidaà Câmara: o trabalho desenvol-ve-se agora nesta infraestrutura.

Quanto às expetativas para oprimeiro leilão de gado, o autarcadisse estar satisfeito com a formacomo arrancou.

Contudo, sublinhou que háum conjunto de circunstânciasque apelidou de “limitações ini-ciais”.

“Os produtores não têm umaprática de chegar ao mercadopor esta via. Só aqueles que já têmalguma predisposição para parti-cipar no mercado desta forma éque estiveram presentes. Mesmoassim conseguimos reunir um

número representativo da regiãoe conseguimos também reuniruma diversidade de animais”,concluiu.

Já Vítor Carmona, presidenteda Ovibeira, uma associação deprodutores de gado parceira daCâmara de Castelo Branco nesteprojeto, mostrou-se otimista sobreo desfecho deste primeiro leilão.

“Hoje é o primeiro leilão, eprovavelmente se as coisas corre-rem bem, como esperamos, nosleilões seguintes haverá muitomais animais, porque pelo que jávi, há muitos potenciais compra-dores o que à partida denota quevai ser um sucesso”, disse.

Este responsável adiantouque o objetivo do parque de lei-lões é beneficiar os produtores, aexemplo do que acontece emoutras regiões do País, comoPortalegre, Évora ou Beja, onde osetor já funciona nestes moldeshá cerca de 30 anos, “com ótimosresultados”.

“Para já estamos a falar debovinos. Vamos colocar todo esteprocesso em velocidade de cru-zeiro e então vamos pensar emestender aos ovinos e caprinos”,concluiu.

CASTELO BRANCO

Falta de apoios limita realizaçãodo Festival Aldeias Artísticas

“As pessoas queriam muitoque acontecesse. Esta é umainiciativa que passou a ser im-portante para elas. O poucoque se vai conseguir fazer de-ve-se, sobretudo, ao facto deos artistas participantes traba-lharem gratuitamente”, sus-tentou.

Adiantou ainda que os ha-bitantes das quatro aldeiasenvolvidas sentem que a inici-ativa valoriza o território e ex-pressam a vontade de conti-nuar a ter o festival.

“As pessoas contribuemrecebendo os artistas em suascasas e facultando-lhes ali-mentação”, sublinhou.

Este responsável explica quena primeira edição foram orça-mentados cerca de 30 mil euros,valor necessário para conseguirreceber os artistas, alimentação,alojamento, viagens, pagamento

de materiais e cachet.“A verdade é que não con-

seguimos chegar perto dessevalor”, disse.

Apesar de todas as contrari-edades, a organização do Aldei-as Artísticas que está a cargo daTerceira Pessoa e da associaçãoEcoGerminar, conseguiu umaprogramação que irá envolver apresença de quatro artistas naci-onais, BIGOD, Smile, DirtyCop eZélia Duarte.

O evento arranca sábado,com o 12º Fórum Cidadania eTerritório e na manhã de domin-go decorre um passeio pedestrepelas aldeias envolvidas.

À tarde, realiza-se umaconversa dedicada às Artes deRua dinamizada pela AlmaAzul e Há Festa no Campo.

No dia 12 de maio tem lu-gar uma aula aberta da Uni-versidade da Beira Interior

(UBI) no âmbito do 2º Ciclo emEmpreendedorismo e Inova-ção Social – Inovação Socialem Contexto Rural.

O fim de semana de 21 e 22de maio será dedicado à foto-grafia, com o Encontro de Fo-tografia do Movimento de Ex-pressão Fotográfica (MEF) nasaldeias e a inauguração da ex-posição Figura na Paisagem,de Rui Dias Monteiro.

Nos dias 28 e 29 de maio seráapresentado o documentário HáFesta no Campo, na aldeia doBarbaído e iniciam-se as interven-ções artísticas de pintura muraldos quatro artistas presentes.

No dia 4 de junho, acontecea Tertúlia RPES - Rede Portu-guesa de Economia Solidária -Reciprocidade Aldeã e no dia 5,o VII Mercadinho do Campo-nês, cuja primeira edição de-corre em Freixial do Campo.

Gala solidária da CIJEé no domingo

Branco, Banda Filarmónica daCidade de Castelo Branco, Co-ro Juvenil e FIT4you – Gruposde Dança.

O bilhete para a gala soli-dária custa dois Afetos e podeser comprado na bilheteira doCine-Teatro Avenida ou nasinstalações da CIJE, que se lo-calizam na Rua dos Chões,Nº25, das nove às 12h30 e das14 às 17h30.

A Mercedes-Benz e a Seat, quetêm as suas instalações naZona Industrial de CasteloBranco, vão disponibilizar, en-tre sexta-feira e domingo, umvasto leque de viaturas comdescontos.

No que se refere à Mercedes-Benz, na Caetano Star, estarão ex-postas mais de 60 viaturas, comdescontos que podem chegar atéaos 12.500 euros, o qual pode serobtido na aquisição de um Mer-

Mercedes e Seatcom descontos entresexta-feira e domingo

cedes-Benz E 250 CDI ST.Quanto à Seat, na Caetano

Ative, os descontos em maisde 30 viaturas novas, usadas ede serviço, podem ir até aoscinco mil euros.

Para além disso, quem de-sejar pode marcar um check-up gratuito para as viaturasSeat, bem como conhecer agama da marca, necessitandoapenas de marcar um test-drive.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

10|REGIONAL

O Distrito de Castelo Branco vaicontar, na Fase Charlie, que de-corre de 1 de julho a 30 de se-tembro, com 176 equipas, queintegram 757 operacionais e182 veículos, sendo que o dispo-sitivo aéreo consiste em três he-licópteros bombardeiros ligeirosestacionados nos centros demeios aéreos de Castelo Bran-co, Covilhã e Proença-a-Nova,havendo a considerar que nes-te último caso, na Pista das Moi-tas, também estarão dois aviõesbombardeiros médios.

Os dados foram avançadosna passada quarta-feira, dia 27,pelo comandante operacionaldistrital de Castelo Branco(CODIS) da Autoridade Nacionalde Proteção Civil (ANPC), RuiEsteves, no decorrer da apresen-tação do Plano OperacionalDistrital (PLANOP) do DispositivoEspecial de Combate a Incêndi-os Florestais (DECIF).

Dispositivo que este anoapresenta uma novidade, umavez que, como adiantou RuiEsteves, vão estar no terreno,pela primeira vez, oito equipasde resposta e avaliação da situ-ação, as quais “dirão qual é amelhor resposta para qualquercircunstância”.

PLANO OPERACIONAL DISTRITAL DO DISPOSITIVO ESPECIAL DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS APRESENTADO

Os fogos que se cuidemO comandantedistrital lembrou

que 98 por centodos incêndios têm

a ver comcomportamentos

humanosdesadequados

António Tavares

É com estes meios que RuiEsteves tem como objetivo man-ter os bons resultados alcança-dos nos últimos anos, fruto deuma intervenção “musculada,rápida e organizada”. É que ape-sar de um problema consistir nonúmero de ocorrências, commuitas ignições, de acordo comRui Esteves “a partir de 2006 re-gistou-se um decréscimo acen-tuado, pois reduzimos o númerode ocorrências”.

Tudo isto com outro aspetorelevante, destacado pelo co-mandante, ao referir que no anopassado, “foram utilizadas 55máquinas de rastos”, fazendocom que Castelo Branco tenhasido o distrito com “maior núme-ro de máquinas utilizadas”, masisso teve reflexos, a partir do mo-mento que “também fomos oúnico distrito que não teve ne-nhum reacendimento”.

Rui Esteves, no início daapresentação, realçou que para apreparação de tudo isto “inicia-mos o trabalho a 16 de outubrodo ano passado”, porque “não háespaço para improviso”, desta-

cando também a importância de“aprender com o que fizemos nopassado e corrigir o que tem deser corrigido, para melhorar”.

Valorizou também o facto deno Distrito este ser um “plano deenvolvência total”, porque “reu-nimos com todos os municípios”,apresentando ainda o planea-mento como “adequado, ajusta-do e envolvente”, a partir do mo-mento que engloba A ANPC,corpos de bombeiros, câmaras,juntas de freguesia, Guarda Naci-onal Republicana (GNR), Políciade Segurança Pública (PSP), Ins-tituto Nacional de EmergênciaMédica (INEM), forças armadas,sapadores florestais, Instituto deConservação da Natureza e dasFlorestas (ICNF), Afocelca, Polí-cia Judiciária (PJ) e entidades pú-blicas e privadas.

Os problemasda florestaRui Esteves afirma que “salva-guardar a floresta é um fator dedesígnio nacional”, para apon-tar, de seguida, alguns obstá-culos, como “o êxodo rural”, ad-

mitindo que “quanto a esta cir-cunstância não há forma de darvolta ao texto”, garantindo, noentanto, que “estamos atentos,intervenientes e acompanha-mos estes processo”.

Relacionado com esta maté-ria referiu que “cada vez mais te-mos um aumento de combustí-vel na floresta e, daí, termosincêndios com caráter maiseruptivo”.

Afirmou que também “ascondições meteorológicas são umfacto consumado, onde o ser hu-mano não tem intervenção di-reta”, para mais à frente apontaro dedo ao facto de “continuarmosa ter promiscuidade entre o queé zona florestal e o que é zona ur-bana”.

Entre outros pontos referiuque também “a carta de uso dossolos precisa de ser atualizada”, aomesmo tempo que voltou a de-nunciar que “o ordenamento, acompartimentação é um trabalhoque não está feito”.

Tal como já destacou noutrasocasiões, Rui Esteves reafirmouque no respeitante a incêndios

florestais “98 por cento das causastêm a ver com o comportamen-to humano. Só dois por centotem causas naturais” e, daí, asensibilização das pessoas parauma cultura de prevenção serimportante e imprescindível.

Para Rui Esteves, que con-sidera a segurança um pilar fun-damental, não só para pessoas ebens, mas também para quemcombate os incêndios flores-tais, é também “urgente” inver-ter a pirâmide da cultura de se-gurança fazendo com que abase não seja o combate aos in-cêndios florestais, mas sim asua prevenção.

Trabalho desenvolvidono Distrito elogiadoNa apresentação, que contoucom a presença do presidente daANPC, Francisco Grave Pereira, edo comandante operacional na-cional da ANPC, José ManuelMoura, o presidente da Câmarade Castelo Branco, Luís Correia,classificou o dispositivo como“importantíssimo para a defesados nossos bens e pessoas”, real-çando que “em Castelo Brancoestamos habituados a ter umaboa resposta deste dispositivo,com muita eficiência”.

Luís Correia afirmou que “hámuitas ignições, mas há uma res-posta rápida de todos os que in-tervêm”, destacando depois quea Base de Apoio Logístico (BAL) “éuma infraestrutura ímpar a nívelnacional”, convidando por isso osecretário de Estado da Adminis-tração Interna, Jorge Gomes, tam-bém presente na sessão, a visitá-la. E, de caminho, não perdeu aoportunidade de garantir que naárea da proteção civil “pretende-mos continuar a melhorar as

infraestruturas”.O presidente da Câmara

não perdeu também a possibili-dade de “agradecer a todos osque se envolvem no dispositivo”,deixando um “reconhecimentoao comandante Rui Esteves” econcluir que “temos plena con-fiança no trabalho que é feitonesta região”.

Por seu lado, Jorge Gomes,elogiou o trabalho desenvolvidono Distrito de Castelo Branco erealçou que para além do quefaz na sua área “Castelo Brancotem capacidade de exportarapoio. E isso é importante. Tercapacidade de ir em ajuda e emsolidariedade”.

Jorge Gomes afirmou tam-bém que as câmaras “são muitoimportantes, porque suportamas máquinas de rasto, sustentamas associação humanitárias debombeiros voluntários e com-pram, muitas vezes, os carrospara os bombeiros”.

Tudo para adiantar quetambém “é importante trazerpara a Proteção Civil as juntasde freguesia”, confessandoque “tinha essa ideia, mas aquiisso já acontece, sendo, porisso, um exemplo”.

Quanto ao desafio lançadopor Luís Correia aceitou-o, real-çando que “quando isso aconte-cer, não tenha medo de pedir. Onão está certo”.

Jorge Gomes anunciou ain-da que este ano o Governo vaidisponibilizar 10 milhões deeuros para renovar o parque deviaturas dos bombeiros, queafirma estar “envelhecido”, aomesmo tempo que serão tam-bém disponibilizados 14 milhõesde euros para requalificação dequartéis.

Duas novas empresas das áreasdo agroalimentar e da eletrónicaestão em vias de se instalar noParque Empresarial de Proença-a-Nova, (PEPA), sendo que osdois projetos representam um in-vestimento na ordem dos trêsmilhões de euros.

O presidente da Câmara deProença-a-Nova, João Lobo, ex-plica que a concretizarem-se osdois projetos no PEPA, estes re-presentam um investimento naordem dos três milhões de eurose a criação de 40 novos postos detrabalho.

“Em fase de conclusão, e jácom o contrato promessa de ar-rendamento assinado, está o pro-cesso que visa a instalação deuma empresa no setor agroali-

INVESTIMENTO ENVOLVE CERCA DE TRÊS MILHÕES NO AGROALIMENTAR E ELETRÓNICA

Parque Empresarial de Proença-a- Nova crescementar e a aguardar a decisão deuma candidatura apresentadaao Portugal 2020, está uma em-presa da área da eletrónica”, adi-anta o autarca.

João Lobo explica que caso asduas empresas concretizem osinvestimentos previstos, “passa-remos a ter o património edifica-do do PEPA completamente ocu-pado, havendo lotes disponíveisapenas para construções de raiz”.

O autarca disse ainda que a“ferida deixada aberta” pelo en-cerramento da fábrica de trans-formação de madeira Sotima, “foiprofunda” e com “consequên-cias irreversíveis” na economia etecido social do Concelho.

Contudo, adiantou que é ex-pectável que no final de 2017,

possa ter cerca de 150 trabalha-dores no PEPA, o que consideraser um “motivo de satisfação”.

“É um sinal de que a estraté-gia que em boa hora definimoscomo prioritária para a atração de

empresas está a ter resultadospráticos”, sustentou.

João Lobo espera que a cria-ção de emprego tenha um im-pacto positivo ao nível de novoshabitantes e que permita o re-

gresso de quem teve de sair doConcelho por não encontrar em-prego ou até a vinda de pessoassem ligações a Proença-a-Nova.

A Câmara de Proença-a-Nova apresentou candidatu-ras ao programa Portugal 2020no sentido de se dotarem osparques empresariais do Con-celho com melhores condiçõespara as empresas que já aí es-tão instaladas.

O autarca refere-se ao PEPAe à Zona Industrial de Proença-a-Nova, incluindo o seu Pólo II, si-tuado nas instalações de uma an-tiga serração, com seis mil metrosquadrados, e adianta que a ca-pacidade para acolher mais in-vestimentos não se esgota nos es-paços existentes.

O PEPA conta com 58 lotes e18 mil metros quadrados para ins-talação de empresas, o que o tor-nou num dos espaços industriaisdo Concelho “com característi-cas únicas” para acolher novasempresas.

Atualmente, estão ali instala-das cinco empresas que empre-gam cerca de 50 funcionários.

A Procerâmica, que investiuseis milhões de euros no PEPA,vai iniciar a laboração no segundosemestre de 2016.

“Neste momento, estão aser ultimadas as obras de be-neficiação do pavilhão que re-ceberá cerca de 60 funcionári-os, duplicando o atual númerode postos de trabalho”, con-clui João Lobo.

O comandante Rui Esteves (à direita) na apresentação do Plano Operacional Distrital

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11|REGIONAL

O Geopark Naturtejo daUNESCO, em colaboraçãocom a Associação Internacio-nal de Icnologia e o MuseuNacional de História Natural eda Ciência, está organizar oCongresso Internacional deIcnologia, o ICHNIA 2016,que decorre entre sexta e se-gunda-feira, na Escola Supe-rior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN).

A reunião, que decorrepela primeira vez em Portu-gal, e a segunda na Europa,é o mais importante eventoorganizado nesta área cien-tífica da Paleontologia, sen-do o congresso oficial da As-sociação Internacional deIcnologia.

O convite realizado pelaAssociação Internacional deIcnologia decorre do trabalhoque tem vindo a ser desenvol-vido pela equipa do Serviçode Geologia da Câmara deIdanha-a-Nova e do GeoparkNaturtejo, com numerososcontributos nos últimos anospara a Icnologia enquanto ciên-cia, em geral, e para a Icnologiade Portugal, em particular, no-meadamente no estudo e valori-zação dos icnofósseis de PenhaGarcia.

A integração do GeoparkNaturtejo no programa Geo-parques UNESCO, para oqual contribuíram decisiva-mente estes valores científi-cos, que obtiveram reconhe-cimento nacional e interna-cional, assim como diversasparcerias internacionais cominvestigadores de Espanha,Itália e Irão, além da publi-cação de inúmeros trabalhosnas melhores revistas cientí-ficas internacionais, têm da-do notoriedade ao trabalhode investigação e aos valo-res geológicos do território.

Está já confirmada a pre-sença de 150 investigadores,oriundos de 30 países, entreos quais professores das maisdiversas e prestigiadas univer-sidades internacionais, das

ENTRE SEXTA E SEGUNDA-FEIRA, EM IDANHA-A-NOVA

Geopark Naturtejo organiza CongressoInternacional de PaleontologiaEstáconfirmadaa presençade 150investigadoresde 30 países,nas áreasda geoe biociências

áreas das Geociências e dasBiociências, assim como di-versos especialistas de institu-tos de investigação e da in-dústria petrolífera.

O Congresso conta comseis convidados de institui-ções europeias, norte e sul-americanas, que partilharãoos mais recentes avançosnas suas áreas de especiali-dade.

Carlos Neto de Carvalho,que é o presidente da comis-são executiva do Congresso ecoordenador científico doGeopark, acentua a aproxi-mação que os investigado-res, oriundos de todos os con-tinentes, terão aos valoresnaturais, históricos e cultu-rais da Região, de que desta-ca as visitas preparadas aoEstreito/Serra do Muradal,Penha Garcia e Sarzedas, as-sim como a participação naFeira Medieval de Monsantoe o jantar Icebreaker, com sa-bores regionais e os sons tra-dicionais da Cidade Criativada UNESCO.

As excursões pré e pós-congresso, coordenadas poreste investigador e organiza-das pela equipa do GeoparkNaturtejo em conjunto comprofessores portugueses e es-panhóis, percorrerão todo oPaís, de Norte a Sul, contandoainda com uma abordagemtransfronteiriça, com exten-são a algumas localidades daraia espanhola. Decorrerá ain-da uma saída de campo aoParque Icnológico de PenhaGarcia, e serão visitados osicnofósseis da Serra do Mura-dal, recentemente valorizadospela Câmara de Oleiros, noâmbito do projeto do TrilhoInternacional dos Apalaches,sendo que o primeiro trabalhocientífico será publicado emvolume especial da revista Co-municações Geológicas, dedi-cado ao registo fóssil da evo-lução do comportamento emPortugal.

O Congresso, que conta

com os apoios da Naturtejo,empresa intermunicipal deturismo, dos municípios deIdanha-a-Nova e de Oleiros,do Instituto Politécnico deCastelo Branco (IPCB), daEscola Superior de Gestão deIdanha-a-Nova (ESGIN), doTurismo Centro de Portugal,da Associação Portuguesade Geólogos, da Scutvias,dos Cafés Delta, do Centro

de Ciência Viva de Lagos edo Centro de InterpretaçãoGeológica de Canelas, paraalém de realçar a importân-cia científica internacionaldo Geopark Naturtejo, traránovos olhares de investiga-dores vindos de todo o Mun-do e o reconhecimento, cau-sadores de potenciais impa-ctes muito positivos a maislongo prazo.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

12|REGIONAL

O ministro do Planeamento edas Infraestruturas, Pedro Mar-ques, reafirmou o compromis-so do Governo em rever o valordas portagens das autoestradasdo Interior e do Algarve, com afinalidade de permitir o au-mento da mobilidade e dimi-nuição de custos, adiantandoainda que o Governo pretendefazer isso até ao verão.

A garantia foi feita naAssembleia da República, nasequência de uma perguntafeita pela deputada do PartidoSocialista (PS) eleita pelo Cír-culo Eleitoral de Castelo Bran-co, Hortense Martins, na qualquestionou acerca da necessi-dade de se fazer justiça paracom o Interior, nomeadamen-te com a região atravessadapela A23, recordando que estavia foi construída em cima doanterior IP2 sendo, por isso

EM RESPOSTA À DEPUTADA SOCIALISTA HORTENSE MARTINS

Ministro garante descida do valordas portagens no Interior

mesmo, uma autoestrada semqualquer alternativa.

Hortense Martins recordouque o Governo anterior, que“eliminou as isenções e des-contos da A23 para residentese empresas localizadas noConcelho, andou durante qua-tro anos a propagandear queiria encontrar um novo mode-lo de portagens” e que “ao fimdestes quatro anos, junto àseleições, renegociou o contra-to com a concessionária, o quepermitiu que ainda este ano,existisse mais um aumento novalor das portagens, devido à

inação do governo anterior”.Na resposta, Pedro Mar-

ques avançou ainda que aqui-lo que impede o Governo de fa-zer já estas alterações resultado facto do “anterior governoter renegociado o contrato coma concessionaria da A23, paraum modelo de transferênciado risco de tráfego e isso origi-nará que só se possa avançarcom todo este processo para asautoestradas do Interior, apósessa renegociação, o que seprevê seja feito até ao verão”.

Pedro Marques, em respostaao Partido Social Democrata

(PSD), realçou que “gostava dehoje já estar aqui a apresentaruma proposta concreta, não ti-vesse eu que ir fazer umarenegociação na A23 por os se-nhores terem optado por dar areceita de portagens desta au-toestrada ao concessionário”.

O ministro aproveitou aindapara lembrar aos sociais-demo-cratas que serão eles que terãode explicar, em Castelo Branco,“que não têm mais cedo essesdescontos para favorecer o de-senvolvimento do Interior, por-que o Governo (do PSD-CDS/PP) passou a receita da A23

para o concessionário. E eu,agora, tenho de ir fazer estarenegociação. Este Governo temque fazer uma renegociação e sódepois podemos introduzir es-tes descontos”.

Pedro Marques ainda ques-tionado por Hortense Martinssobre se essa descida no valordas portagens será feita apenaspara alguns, isto é, para astransportadoras e/ou para osoutros automobilistas, respon-deu que poderá ter alguma dis-criminação positiva para astransportadoras.

Nesta matéria o ministro afir-mou que “queremos ver se po-demos concluir este processo denegociação a que estamos obri-gados pela opção do governoanterior relativamente à A23.Queremos que estes descontosabranjam toda a mobilidade noInterior e eventualmente elapode ser diferenciada positiva-mente para o transporte pesado,mas queremos que ela abranjatoda a mobilidade, porque que-remos favorecer a mobilidadenas autoestradas do Interior epara o Interior, exatamente parafavorecer o desenvolvimentoeconómico destas regiões do In-terior”.

Hortense Martins, que étambém a presidente da Fede-ração Distrital de Castelo Bran-co do Partido Socialista (PS), vêcom “enorme satisfação” esta

medida do Governo e aplaude“a decisão de descriminar posi-tivamente a nossa região. Masnão nos podemos também es-quecer que, quer o PSD, quer oCDS/PP sempre defenderam oregime de utilizador pagador, oque, no caso da A23, trouxe asmais elevadas taxas de porta-gens para a nossa região”.

Por outro lado é realçado“que o PS não pode também dei-xar passar em branco a confirma-ção dada pelo ministro do Plane-amento e das Infraestruturas deque não foram encontradosquaisquer estudos acerca datão propalada e prometida revi-são do regime de portagens, feitapelo anterior governo PSD/CDSque assim que tomou posse em2011, logo se apressou a acabarcom a discriminação positiva noregime de portagens instituídopelo PS. Este foi o resultado dasua ação e agora reconfirmamosque a renegociação do contratocom a concessionária da A23 foifeito à porta das eleições e às es-condidas”, destacando aindaque, “ao mesmo tempo que sefazia esta renegociação, o entãoPrimeiro Ministro, Pedro PassosCoelho, em campanha eleitoralnesta região falava da reduçãodas portagens na A23”, para con-cluir que “estamos conversadosem relação a promessas nãocumpridas e hipocrisia políticado PSD e do seu líder”.

Nesta questãofica claro que

o governoPSD/CDS omitiu,

na campanhaeleitoral,

o contrato que játinha

estabelecido coma concessionária

O Partido Democrático Re-publicano (PDR), perante oanúncio do ministro do Plane-amento e das Infraestru-tu-ras, Pedro Marques, que o pre-ço das portagens nas autoes-tradas do Interior vai baixaraté ao verão, continua a exigira sua abolição na A23 e naA25.

O PDR Castelo Branco re-corda, em comunicado, que“desde a sua fundação, quedefende esta posição por con-siderar que esta antiga viasem custos para o utilizador(SCUT) não tem qualquer al-ternativa viável e que a intro-dução de portagens se tem tra-duzido em enormes prejuízospara o tecido económico e so-cial da Região”.

Acrescenta que vê “nes-tas portagens uma barreira e

A Federação Distrital de CasteloBranco do Partido Socialista(PS), sobre o cancelamento daconstrução da Barragem do Al-vito, acusa o Partido Social De-mocrata (PSD) de “tentar es-conder a realidade, distorcendoos factos e a verdade, de acordocom as suas conveniências”, ga-rantido que isso é algo que “nãopermitirá”.

Os socialistas recordam porisso, que “foi o Governo PSD-CDS/PP que, em 2011, nego-ciou com a EDP a suspensão daBarragem do Alvito”, enquanto“em 2015, decidiu revogar ocontrato de construção destabarragem e dando conta destadecisão internamente ao Go-verno do qual fazia parte”.

A Federação denuncia que”esta revogação, repetimos, foisonegada às partes interessadas

PS quer toda a verdadesobre a Barragem do Alvito

e negociada nas costas dosBeirões e realizada no segredodos gabinetes governamentais”,realçando que “o atual Governo,por intermédio do Ministro doAmbiente, veio dar voz ao que jáera um facto consumado”.

Os socialistas afirmam, em

comunicado, que não esque-cem que a Barragem do Alvito “éuma reivindicação antiga deCastelo Branco e dos Beirões, etudo fará para que a verdade dosfactos em relação a esta matériaseja conhecida por todos”, peloque “não nos calaremos perante

PDR continua a exigirabolição das portagensna A23 e A25

uma forma de descriminaçãonegativa, pois recordamosque o valor que possuem é dosmais elevados da Europa oque por sua vez acarreta mui-tos prejuízos para a economiae desenvolvimento da Região,tanto para os residentes dasvárias localidades, como paratodos os investidores e empre-sários que pretendem expan-dir os seus negócios e lucra-rem com os mesmos”.

Por isso, José Lagiosa, doConselho Nacional do PDR,garante que “não iremos abdi-car desta nossa posição, nemde continuar a defender eapoiar todas as iniciativasque visem a defesa dos inte-resses da economia regional,do bem-estar das populaçõese da melhoria das suas condi-ções de vida”.

esta grave injustiça”.Para isso os deputados Soci-

alistas, eleitos pelo Círculo Eleito-ral de Castelo Branco, “irão re-querer ao Governo todas as in-formações sobre o processo, queevidenciarão a verdadeira auto-ria e responsabilidade, para alémdas consequências do cancela-mento da Barragem do Alvito”,acrescentando que “o PS não sesubmete a outros interesses quenão os interesses de Castelo Bran-co e dos Beirões, e estará atento evigilante ao decorrer deste pro-cesso”.

Por outro lado é reafirmadoque a Federação mantém “asua intenção de tudo fazerpara que sejam encontradassoluções de investimento quepossam compensar CasteloBranco e os Beirões desta deci-são agora consumada”.

“Queremos favorecer a mobilidade nas autoestradas do Interior e para o Interior”,garantiu o ministro

Hortense Martins, lider da Federação Distrital do PS

Page 13: Ano XXVII N.º 1429 - A Gazeta do Interior · Detido suspeito de rapto e abuso sexual de menor pág. 4 IDANHA-A-NOVA Monsanto está em festa com a Divina Santa Cruz pág. 13 VILA

Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

13|IDANHA-A-NOVA

A Festa da Divina Santa Cruz re-gressa a Monsanto, no Concelhode Idanha-a-Nova, no fim de se-mana, de modo a levar a Aldeiamais Portuguesa de Portugal atéà época medieval.

São dois dias com muitas re-criações históricas, bem comoanimação, em que Monsanto épalco de teatralizações, cortejos,torneios, o tradicional assalto aocastelo, medos, bruxas, saltim-bancos, folias, passeios de burro,

A 1ª Festa da Rosa-Albardeira,que decorreu no fim de semanade 23 e 24 de abril, em Toulões,no Concelho de Idanha-a-Nova,atraiu muitos visitantes que pu-deram apreciar a planta selva-gem que floresce na Região.

Num evento apoiado na ri-queza natural e cultural doConcelho, viveram-se dias deanimação com passeios pelocampo, arruadas, teatro derua, feira de produtos regionaise um cartaz musical muito di-versificado.

A 1ª Festa da Rosa-Albardeira,segundo o presidente da Câmara

Penha Garcia, no Concelho deIdanha-a-Nova, assistiu, dia 25de Abril, à apresentação do con-junto escultórico Memorial àGuerra, que é uma obra de AnaMoreira Mena que presta home-nagem aos combatentes daGuerra do Ultramar e, em parti-cular, a três naturais de PenhaGarcia que nela faleceram.

Nesta instalação de arte pú-blica, há figuras humanas queevocam as vidas perdidas na-quele conflito e um conjunto decravos alusivos ao 25 de Abril aenvolver o tanque de guerra pre-sente há cerca de 30 anos numlargo de Penha Garcia.

Na apresentação oficial, opresidente da Câmara de Ida-nha-a-Nova, Armindo Jacinto,felicitou Ana Mena por conceberuma obra que permite enqua-drar a presença do carro de com-bate naquela aldeia e, ao mesmotempo, “reforçar a nossa memó-ria coletiva sobre os combatentesda Guerra do Ultramar”.

Recorde-se que a presençado tanque de guerra resulta deuma oferta feita pelo ExércitoPortuguês à Junta de Freguesiade Penha Garcia, numa altura emque era habitual a cedência deveículos militares abatidos aoefetivo para ornamentar localida-des portuguesas.

Uma vez que este modelo decarro de combate foi usado naRevolução dos Cravos, ficou, des-de essa altura, instalado no anti-go Largo 25 de Abril, hoje Largodo Chão da Igreja.

O Memorial à Guerra foi idea-lizado por Ana Mena, escultora eprofessora na Faculdade de Be-las-Artes de Lisboa e residenteem Penha Garcia.

NO FIM DE SEMANA

Festa da Divina Santa Cruz levaépoca medieval a MonsantoDois diasde animaçãomedievalque incluemuma feira, umcortejo régio, umtorneio de armase uma ceia entreoutras atividades

jogos, cousas de comer e beber emercado medieval.

A animação medieval éenriquecida pela oportuni-dade de vivenciar os festejostradicionais da populaçãode Monsanto, em homena-gem à heroica resistência dosMonsantinos no cerco ao seuCastelo. É assim uma oportu-nidade para descobrir ou re-

visitar usos, costumes e tra-dições.

Ao longo dos dois dias sãovários os momentos sendo dedestacar, sábado, às 14h30, aabertura da Feira Templária se-guida do Cortejo Régio pelas ruase praças do burgo.

Às 15 horas realiza-se o Cor-tejo de Medos, enquanto às15h30 o rabi mor lê uma carta de

privilégios de El-Rei D. Afonso euma hora depois, às 16h30, omeirinho e o almotacem visitama Feira.

A partir das 19 horas El-Rei D.Afonso Henriques recebe a comi-tiva sarracena de Ibn Quasi, se-guindo-se, ás 20h30, a tradicionalceia templária, para a qual as ins-crições devem ser feitas atravésdos telemóveis 967033102 ou926384436.

Nessa noite, a mando doalcaide, os canteiros usam a varapara medir as ruas de Monsantoaté ao Castelo por via das mura-lhas defensivas com que o mes-tre Gualdim Paes quer vedar aaldeia.

Domingo, às 11 horas, che-gam ao burgo os saltimbancos eás 13 horas realiza-se o CortejoRégio pelas ruas e praças doburgo, com subida ao Castelo.

Depois do Cortejo de Me-dos, às 13h30, a partir das 14 ho-ras tem lugar a saudação à Se-

nhora do castelo, pelo RanchoFolclórico de Monsanto.

O lançamento do poteestá marcado para as 16 ho-ras e às 16h30 começa o pre-parativo dos Templários paraadubamento de cavaleiros esua ajuramentaçã, seguin-do-se um torneio de armas acavalo em preito de vassa-lagem a El-Rei D. Afonso Hen-riques, que ás 17h30 desce doCastelo ao burgo, para se des-pedir da comitiva de Ibn Quasido Garb Al’Andaluz.

A Festa da Divina SantaCruz é organizada pela Câ-mara de Idanha-a-Nova epela União de Freguesias deMonsanto e Idanha-a-Velha eestá inserida no Provere Al-deias Históricas de Portugal eé cofinanciada pelo Portugal2020, no âmbito do Centro2020, e da União Europeiaatravés do Fundo Europeu deDesenvolvimento Regional.

1ª Festa da Rosa-Albardeira foi um sucesso

de Idanha-a-Nova, Armindo ja-cinto, permitiu “dinamizar a eco-nomia local e promover os produ-tos tradicionais da Região, nestafreguesia que também já mereciaum evento desta natureza”

Por seu lado, o presidente daJunta de Freguesia de Toulões,José Torres, congratulou-se coma “mais-valia que representa paraesta terra o evento inaugural emtorno da rosa-albardeira, com

uma afluência de visitantes quesurpreendeu pela positiva”.

Um dos momentos altosaconteceu na manhã de dia24, com mais de 160 pessoas aparticiparem numa caminha-da pelos campos floridos deToulões, onde não faltaramexemplares da rosa-albardeirapara contemplar.

Na mesma manhã, mas so-bre duas rodas, dezenas deCangalhos D’Idanha circula-ram pelo Concelho de Idanha-a-Nova, num passeio de motoque terminou com um almoçono recinto da festa.

No que se refere à anima-ção musical, também houvepropostas para todos os gostos.Se no dia 23 foram centenas aspessoas que assistiram à noitede fados, na tarde de dia 24 opalco pertenceu aos toques ecantares de Idanha-a-Nova,com as atuações de grupos doconcelho, como os Saca Sons,Cantares de Segura, CantigasD’Aldeia e Modas de D’Antes.

A tarde prosseguiu comcentenas de pessoas envolvi-das numa aula de zumba muitoanimada e o programa termi-nou com a atuação dos Adiafa.

As margens do Rio Erges, maisconcretamente o Vau de Idanha,em Salvaterra do Extremo, rece-be, domingo, o XIV EncontroLuso-Espanhol.

Esta é uma iniciativa quetodos os anos, num almoço-convívio, promove a amizadeentre as populações de Salva-terra do Extremo, do lado portu-guês, e de Zarza la Mayor, dolado espanhol.

A tradição manda que esteano seja a vez dos espanhóis ofe-recerem a comida, estando a be-bida a cargo dos portugueses,neste encontro que junta anual-mente centenas de pessoas nasmargens do Rio Erges.

Margensdo Rio Ergesrecebemencontroluso-espanhol

Penha GarciainauguraMemorialà Guerra

Monsanto está entre as 30 aldeias maisbonitas da EuropaA aldeia histórica de Monsanto,no Concelho de Idanha-a-No-va, foi distinguida como umadas 30 aldeias mais bonitas daEuropa pelas agências de via-gem japonesas.

Monsanto é a única presen-ça portuguesa na lista elaboradapela Associação de Agências deViagem do Japão, que convidouas empresas filiadas a votaremnas aldeias e vilas mais bonitasda Europa.

Mais de 300 agentes de via-gens e profissionais do turismo

participaram na votação, ele-gendo Monsanto, a Aldeia maisPortuguesa de Portugal, comouma das 30 mais encantadorasda Europa.

A distinção foi entregue dia24 de abril, durante a visita aMonsanto de representantes daAssociação de Agências de Via-gem do Japão, ao presidente da

Câmara de Idanha-a-Nova,Armindo Jacinto, que afirmouque “é um momento que reco-nhece o trabalho que tem sidodesenvolvido na promoção doConcelho de Idanha, seu patri-mónio natural e histórico-cultu-ral. O facto de Portugal ter emMonsanto um ícone turísticopara as agências de viagens ja-ponesas, um mercado com 120milhões de potenciais turistas, éum aspeto diferenciador quetem de ser promovido pelo País”.

A atribuição desta distinção,

segundo explicou Kotaro Kogi,representante da Associação deAgências de Viagem do Japão,“deve-se à extraordinária beleza,história e riqueza cultural destalocalidade”, com a expectativaque “através do turismo seja pos-sível estreitar os laços entre Por-tugal e o Japão”.

É ainda de realçar que a As-sociação está a divulgar a listadas 30 aldeias e vilas mais boni-tas da Europa numa publicaçãocom uma tiragem de mais de 100mil exemplares.

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Gazeta do Interior, 1 de Abril de 2009

28|??????????????

Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

DESPORTODESPORTO14

FUTSAL - II DIV. - 2ª FASE MANUTENÇÃO SÉRIE D

5ª jornada 30 de abril

Retaxo 6 - 4 CarienseFátima 4 - 1 AR AmarenseCasal Velho 4 - 4 ArnalMendiga 4 - 2 AGU – Futsal

Equipa ............................ PTS

1 Fátima .......................... 24

2 AR Amarense ................ 24

3 Casal Velho .................. 22

4 Mendiga ....................... 21

5 AGU - Futsal ................. 18

6 Cariense ...................... 17

7 Retaxo ......................... 16

8 Arnal ............................ 7

Classificação

FUTSAL - II DIV. - 2ª FASE AP. CAMPEÃO Z. SUL

7ª jornada 30 de abril

Bairro Boa Esperança 3 - 3 Os VinhaisPortimonense 3 - 2 PortelaOlho Marinho 6 - 5 Clube Nte Crescente

Equipa ............................ PTS

1 Os Vinhais .................... 16

2 Olho Marinho ................ 15

3 Portimonense ................ 13

4 Bairro Boa Esperança ... 10

5 Portela ......................... 7

6 Clube Norte Crescente ... 0

Classificação

FUTSAL - I DIVISÃO

Equipa ............................ PTS

1 Sporting ........................ 73

2 Benfica ......................... 65

3 Burinhosa ..................... 48

4 Braga ........................... 48

5 AD Fundão .................. 43

6 Modicus ....................... 38

7 SL Olivais ..................... 36

8 Belenenses .................... 32

9 Leões Porto Salvo ......... 30

10 Quinta dos Lombos ..... 27

11 CS São João ............... 24

12 Rio Ave ....................... 23

13 Gualtar ....................... 22

14 Boavista ..................... 10

Classificação26ª jornada 30 de abril

29/11Gualtar 6 - 3 BoavistaBelenenses 3 - 5 Quinta dos LombosSL Olivais 2 - 3 SportingSC Braga 2 - 4 BurinhosaModicus 1 - 3 BenficaRio Ave 2 - 5 AD FundãoCS São João 3 - 5 Leões Porto SalvoBoavista 1 - 4 Gualtar

Resultados e Classificações

6ª jornada 14 de maio

Fátima - CarienseAGU – Futsal - RetaxoArnal - MendigaAR Amarense - Casal Velho

8ª jornada 14 de maio

Portela - Olho MarinhoPortimonense - Bairro Boa EsperançaClube Norte Crescente - Os Vinhais

Realizou-se este sábado a pri-meira edição do Triatlo da La-goa de Ervedeira - Leiria, com-petição que englobou umaProva principal pontuávelpara a Taça de Portugal, bemcomo uma Prova Aberta maisdirecionada aos que se inici-am no mundo do triatlo.

O Clube de Triatlo do Fun-dão (CTF) fez-se representarna prova da Taça de Portugalcom um total de cinco triatle-tas, numa disputa que envol-veu cerca de 300 participan-tes.

COM CINCO ATLTEAS

CTF na Taça de Portugalde TriatloO Clube

do Fundão

competiu

na prova principal

em que

participaram

300 atletas

A competição teve iníciona Lagoa de Ervedeira termi-nando na Praia de Pedrogão(Leiria), sendo composta porum segmento de natação com750 m de extensão, um percur-so de ciclismo de estrada com20 000 m e 5000 m de corridafinal.

Coletivamente em mascu-linos venceu o Clube Olímpico

de Oeiras, enquanto nas se-nhoras saiu vitoriosa a equipado Rio Maior Triatlo. Individu-almente, em masculinos a vi-tória sorriu a Tiago Fonseca doClube Olímpico de Oeiras, ten-do triunfado em femininosPamella Oliveira do Rio MaiorTriatlo.

Pelo CTF Guilherme Pires,Vítor Pereira e Luís Gonçalves,

alcançaram os três melhorestempos que garantiram o 16ºlugar na classificação porequipas masculinas, entre 31equipas participantes. Porescalões, destaque para Gui-lherme Pires que obteve o 4ºlugar em Cad, tendo termina-do a prova a escassos 3 segun-dos do terceiro classificado.Maria João Rico conquistou o3º lugar em Vet 2.

Os representantes do CTFobtiveram as seguintes classi-ficações individuais:

Triatlo da Lagoa de Ervedeira– Leiria (Taça de Portugal)

Guilherme Pires - 23º Indi-vidual Masculino/ 4º Cad

Vítor Pereira - 133º Indivi-dual Masculino / 7º Vet 2

Luís Gonçalves - 141º Indi-vidual Masculino / 18º Vet 1

João Matos - 192º Individu-al Masculino / 16º Vet 2

Maria João Rico - 46 ª Indi-vidual Feminino / 3ª Vet 2

Foto

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Guilherme Pires

Grande partida de futsal,com incerteza no resultado,alternâncias no marcador emais uma vez um públicofantástico a apoiar a BBE e aencher o Pavilhão.

Apesar de ter estado porduas vezes em vantagem (1-0e 3-2), a equipa de CasteloBranco não foi capaz de man-ter o resultado e acabou porceder um empate injusto e que

FUTSAL - CN 2ª DIVISÃO FASE DE SUBIDA ZONASUL - ARB BOA ESPERANÇA 3 VINHAIS 3

Um jogo emocinanteaté ao fim

em nada espelha o que se pas-sou dentro das quatro linhas.Sempre melhor no jogo, comvariadíssimas oportunidadesde golo e com uma atitude fan-tástica, a Boa Esperança acabapor não conseguir a tão deseja-da vitória que manteria as as-pirações intactas para o sonhodo primeiro lugar. Ainda assim,com nove pontos em disputa,tudo é possível.

O 2º Passeio Pedestre promovi-do pela Associação DesportivaPenamacorense decorreu, nopassado dia 1 de maio.

Com saída junto ao estádiomunicipal de Penamacor, 70participantes percorreram cer-ca de 11 kms, num trajeto bemelaborado para um passeiomatinal, por trilhos desconhe-

Passeio pedestre em Penamacorcidos por muitos (Forno da Te-lha - Alto de S. Gens)e que pro-porcionaram a visualização dePenamacor e outras paisagensmagníficas.

O apoio dos Bombeiros dePenamacor foi fundamental eno final houve umalmoço, queserviu para momentos de con-fraternização.

A Associação Distrital de Judo deCastelo Branco, de acordo com oprevisto no seu plano atividadespara a época de 2016, realizou, nopassado dia 23 de abril, o seuTreino Mensal que reuniu judo-cas de todo o distrito, na Escola deJudo Ana Hormigo.

Neste evento estiveram pre-sentes cerca de 40 judocas, emrepresentação da Academia deJudo de Castelo Branco, Escolade Judo Ana Hormigo e Casa doBenfica de Proença-a-Nova.

Este treino esteve a cargo daEquipa Técnica Distrital que deuassim continuidade à preparaçãodos judocas para os compromis-sos que se aproximam.

Nos passados dias 23 e 24 de

Associação de judo em ação

abril realizou-se em Faro o Está-gio Nacional de Katas que con-tou com a presença com a pre-sença de dois judocas do distrito,nomeadamente, Sérgio Carvalho(ACF) e Nuno Rosa (AJCB). EsteEstágio teve como principalenfoque a parte técnica.

No dia 25 de abril realizou-

se o Campeonato Nacional deKatas, onde a equipa Sérgio Car-valho (ACF) / Nuno Rosa (AJCB),que participou no Kime-no-Kata, conseguiu um brilhanteterceiro lugar na prova. Consi-derando que foi a primeira par-ticipação no Campeonato Naci-onal desta dupla, o resultado foi

bastante animador.No passado dia 27 de abril a

Associação Distrital de Judo deCastelo Branco, realizou a suaAssembleia Geral com vista aaprovação do relatório de ati-vidades e contas de 2015, tendosido o documento aprovado pe-los clubes presentes.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

15|DESPORTO

II LIGA

Classificação

Equipa .......................... Pts

1 Porto B ......................... 83

2 Chaves ......................... 79

3 Portimonense ................ 76

4 Feirense ........................ 74

5 Freamunde ................... 71

6 Famalicão .................... 70

7 Aves ............................. 66

8 Sporting B ..................... 64

9 Olhanense ..................... 63

10 Gil Vicente .................. 62

11 Varzim ....................... 61

12 Penafiel ...................... 60

13 Braga B ...................... 56

14 Covilhã ...................... 5515 Santa Clara ................ 54

16 V. Guimarães B ........... 54

17 Mafra ......................... 52

18 Benfica B .................... 52

19 Leixões ....................... 52

20 Académico .................. 52

21 Atlético ....................... 50

22 Farense ...................... 48

23 Oriental ...................... 38

24 Oliveirense .................. 29

Resultados e Classificações

44ª Jornada - 30 de abril

Olhanense 3 - 2 FreamundeVarzim 0 - 3 MafraPenafiel 4 - 2 OrientalAtlético 0 - 1 Santa ClaraAves 2 - 2 Gil VicenteChaves 1 - 1 FarenseOliveirense 0 - 2 PortimonenseBraga B 0 - 2 Benfica BV. Guimarães B 1 - 1 CovilhãLeixões 0 - 0 FamalicãoAcadémico 0 - 5 FeirenseSporting B 1 - 1 Porto B

45ª Jornada - 08 de maio

Freamunde - PenafielPortimonense - ChavesSporting B - V. Guimarães BFamalicão - AtléticoFarense - AvesSanta Clara - Braga BCovilhã - OliveirenseFeirense - Gil VicenteLeixões - OlhanenseMafra - AcadémicoOriental - VarzimPorto B - Benfica B

NACIONAL DE SENIORES - FASE SUBIDA

Equipa ............................ PTS

1 Cova Piedade ................ 27

2 Casa Pia ....................... 19

3 Praiense ....................... 18

4 UD Leiria ...................... 17

5 1º Dezembro ................. 16

6 BC Branco ................... 167 Angrense ....................... 11

8 Moura .......................... 6

Classificação12ª jornada 30 de abril

BC Branco 2 - 2 Praiense1º Dezembro 0 - 1 Casa PiaCova Piedade 2 - 1 AngrenseUD Leiria 3 - 1 Moura

NACIONAL DE SENIORES - FASE MANUTENÇÃO

Equipa ............................ PTS

1 Alcanenense .................. 41

2 Caldas .......................... 36

3 Sertanense ................... 254 Naval ........................... 25

5 Águias Moradal ............ 236 Vit. Sernache ................ 237 Peniche ........................ 20

8 Crato ............................ 19

Classificação12ª jornada 30 de abril

Peniche 2 - 1 CratoCaldas 3 - 2 Vit. SernacheNaval 0 - 1 AlcanenenseÁguias Moradal 2 - 2 Sertanense

13ª jornada 08 de maio

BC Branco - MouraPraiense - 1º DezembroCasa Pia - Cova PiedadeAngrense - UD Leiria

13ª jornada 08 de maio

Peniche - SertanenseCrato - CaldasVit. Sernache - NavalAlcanenense - Águias Moradal

CAMP. SENIORES - FASE SUBIDA - BENFICA E CASTELO BRANCO 2 PRAIENSE 2

Encarnados

dececionaram

Clementina Leite

Quando tudo apontava para aconquista dos três pontos tãonecessários ao Benfica e Cas-telo Branco para o play off, os

Mais um empatecompremetedorparaas aspiraçõesdo Benficae Castelo Brancotentar alcançara subidade divisão

encarnados acabaram por de-siludir a boa assistência pre-

sente no Vale do Romeiro.Domínio completo dos

açorianos na primeira parte,com a obtenção de dois golosaos 16 e 32 minutos por FilipeAndrade e Pedro Goularte,respetivamente.

Na etapa complementar,os visitantes continuaram aexercer pressão sobre a balizaalbicastrense, mas sem su-cesso.

Finalmente aos 75 minu-tos, Ricardo Rocha através deuma grande penalidade, redu-ziu a diferença.

Fortemente motivados poreste golo os albicastrenses,continuaram na senda ofensi-va, acabando por empatar nofinal do tempo regulamentar,por Fábio Fortes.

O Desportivo de CasteloBranco sagrou-se CampeãoDistrital de Juvenis da AFCB.A equipa albicastrense be-neficiou do facto da Associ-ação Desportiva da estação,não ter conseguido vencerum dos jogos que tinha ematraso no calendário e aduas jornadas do fim os Ju-venis do Desportivo garan-tem o título Distrital.

Desportivo de Castelo Brancocampeão distrital de juvenis

Foi na tarde do dia 25 de Abril, fe-riado nacional e dia em que sefesteja o dia da Liberdade, que oClube Desportivo da Covilhã rea-lizou o 1º Torneio do 25 Abril, namodalidade de Basquetebol.

Este torneio, em formato deconvívio, proporcionou a muitosamantes da modalidade, algunsdeles antigos atletas do Clube,

CDC volta ao ativo

uma tarde desportiva, dinâmicae de muita animação e des-contração. É de salutar o espiritode camaradagem e a amizadeque foram notórios antes, duran-te e após o evento.

O Clube Desportivo da Co-vilhã pretende assim, dinamizara modalidade que tantas alegriase notabilidade deu ao clube.

Proença-a-Nova concluiu omês de abril com quatro tor-neios de ténis, três oficiais eum social, mantendo assim aaposta na promoção do ténis anível do concelho e do distritode Castelo Branco.

Desta vez, o torneio foi rea-lizado no escalão sénior, tendoparticipado jogadores, entre oscatorze e os cinquenta e cinco

Open Sénior Proença-a-Nova

anos, de Proença-a-Nova,Cernache do Bonjardim e Cas-telo Branco.

A prova promovida pelaEscola de Ténis de Proença-a-Nova/Zonameeting, com oapoio da Câmara Municipal deProença-a-Nova, foi realizadanos dias 30 de abril e 1 de maioe foi disputada na variante desingulares e pares.

Na variante de singulares,Rodrigo Ramalho, jogador queintegra a Academia de Ténis Co-lina do Castelo e primeiro pré-designado da prova, depois deeliminar na meia-final o proen-cense Ricardo Couto, defrontouna final Eduardo Rodrigues, quena outra meia-final tinha venci-do José Maia, da Zonameeting.Numa final com algum equilíbrio

inicial, Rodrigo Ramalho acaboupor confirmar a boa época queestá a realizar ao vencer EduardoRodrigues pelos parciais 6/1 6/2.

Na variante de pares, os doisfinalistas da prova de singularesconstituíram a dupla que na fi-nal defrontou o par João Maia eJosé Maia, da Zonameeting.Rodrigo Ramalho e EduardoRodrigues, ambos do Riba Clu-be, impuseram o seu estatuto deprimeiros cabeças de série e ven-ceram pelos parciais 6/1 6/1.

A cerimónia de entrega deprémios contou com a presen-ça do Presidente e do Vice-pre-sidente da Câmara Municipalde Proença-a-Nova, os quaismanifestaram a sua satisfaçãopelo trabalho desenvolvidopela Escola de Ténis de Proen-ça-a-Nova/Zonameeting, napromoção da prática regulardo exercício físico e da modali-dade em Proença-a-Nova.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

Classificações

TROFÉU GAZETA ATLETISMO 2016

Telma Silva e Paulo Gomes vencem

Corrida 1º de Maio na CovilhãA provado Diado Trabalhadortevea participaçãode cerca de 200atletas de 22clubes

Manuel Geraldes

INICIADOSMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Rafael Canaria (AT Barro) .................13

2º João Bernardo (Penta C. Covilhã) ......22

3º Daniel Gamas (Penta C. Covilhã) .......25

JUNIORESMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º António Curto (GCA Donas) ............... 9

2º João Neves (L. Floresta/UBI)) ............12

3º Ricardo Pinheiro (CDR Pereiros) ........13

VETERANASFEMININAS II

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Eugénia Lopes (Estrela C. Aviação) ....4

2º Lisdália Nunes (Vet. Teixoso) .............5

...................................................

VETERANOSMASCULINOS III

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º António Batista (Vet. Teixoso) ............1

...................................................

...................................................

INICIADOSFEMININOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Maria Rito (GCA Donas) ....................12

2º Daniela Barata (GCA Donas) .............14

3º Margarida Rito (GCA Donas) .............15

JUNIORESFEMININOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Andreia Marçal (CCD Sertã) ..............6

2º Maria Soares (GCA Donas) ................ 7

3º Daniela Parente (GCA Donas) ............9

VETERENASFEMININAS IMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Dina Seguro (Estrela C. Aviação) ........6

2º Angelina Cavaca (GCA Donas) ...........13

3º Cristina Leitão (GCA Donas) ..............14

VETERANOSMASCULINOS II

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Elisio Martins (CDR Pereiros) ............8

2º José Fernandes (CDR Pereiros) ..........12

3º Horácio Henriques (CDR Pereiros) .....24

INFANTISMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Tiago Sucena (GCA Donas) ................12

2º Tomás Pereira (CCD Sertã) ................16

3º Simão Fernandes (GCA Donas) ..........17

JUVENISMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Rafel Barata (GCA Donas) ................. 10

2º Paulo Soares (GCA Donas) ................ 13

3º Diogo Lopes (CCD Sertã) ................... 15

SENIORESMASCULINOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º João Melfe (GCA Donas) ...................13

2º Roger Vicente (Estrela C. Aviação) ......16

3º Tiago Martinho (Estrela C. Aviação) ...28

VETERANOSMASCULINOS I

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Fernando Matos (GCA Donas) ...........24

2º Luis Matos (GCA Donas) ...................24

3º Daniel Anastácio (GCA Donas) ..........25

INFANTISFEMININOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Liliana Marques (GCA Donas) ...........20

2º M Jorge Ramos (GCA Donas) .............22

3º Mariana Poeta (Penta C. Covilhã) ......23

JUVENISFEMININOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Laura Taborda (Penta C. Covilhã) .....12

2º Inês Reis (Penta C. Covilhã) ..............18

3º Carla Dias (CCD Sertã) ...................... 24

SENIORESFEMININOS

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

1º Telma Silva (L. Floresta/UBI) .............7

2º Nicole Geraldes (Penta C. Covilhã) ....11

3º Telma Tavares (CDR Pereiros) ...........16

VETERNASFEMININAS III

Clas. Nome (Clube) ............................. Pontos

...................................................

...................................................

...................................................

Realizou-se no passado dia 1de maio, a Corrida de Atletismodo 1º de Maio, organizada pelaCGTP e com o apoio técnico daAssociação de Atletismo deCastelo Branco. A prova prin-cipal partiu da Vila do Carva-lho e teve a meta instalada naCovilhã. Telma Silva, dos Le-ões da Floresta / UBI, e PauloGomes, do CUA Benaventen-se, foram os mais rápidos. Domesmo local partiu uma cami-nhada em homenagem ao tra-

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balhador. Ao longo do percursopartiram os restantes escalõese uma prova de cadeira de ro-

das. A meta das provas referi-das também se encontrava ins-talada na cidade neve.

Participaram nas provasde atletismo cerca de 200 atle-tas em representação do Estre-la Campo de Aviação, PentaClube da Covilhã, GCA Donas,Albichip, CCDR Colmeal daTorre, C. União Idanhense, ATBarro, CDR Pereiros, Leões daFloresta/UBI, Fundão Run-ning, CUA Benaventense, Lei-ria Marcha Atlética, Assoc. Jor-ge Pina, CB Running, G. ApoioSamuel Barata, Clube Triatlodo Fundão, AB Municipal, OsRibeirinhos, Veteranos TodasGerações Teixoso e Cantar Galoe Vila Carvalho.

Os vencedores individuaissão os seguintes: Benj. Fem. –Leonor Carreira (Estr. C. Avia-ção), Benj. Masc. – FranciscoMartins (GCA Donas), Inf.Fem. – Carlota Bom Jesus (Pen-ta C. Covilhã); Inf. Masc. – Ro-drigo Monteiro (GCA Donas);Inic. Fem. – Margarida Sá(Penta C. Covilhã); Inic. Masc.– Rafael Canaria (AT Barro);

Juv. Fem. – Laura Taborda(Penta C. Covilhã); Juv. Masc.– Rafael Barata (GCA Donas);Jun. Fem. – Maria Soares (GCADonas); Jun. Masc. – AntónioCurto (GCA Donas); Sen. Fem.– Telma Silva (L. Floresta /UBI); Sen. Masc. – Paulo Go-mes (CUA Benaventense); Vet.. Fem. – Dina Seguro (Estr. C.Aviação.); Vet. I. Masc. – Nor-berto Nunes (Albichip); Vet. II.Masc. – Daniel Anastácio (GCADonas); Cadeira de Rodas –Diego Rodriguez ( Portufisico).

A nível coletivo, as equipasmais fortes foram as seguintes:Benj. Fem. – Estr. C. Aviação;Benj. Masc. – Estr. C. Aviação;Inf. Fem. – Penta C. Covilhã);Inf. Masc. – CU Idanhense;Inic. Masc. – AT Barro; Juv. Fem.– Penta C. Covilhã; Sen. Fem. –L. Floresta / UBI; Sen. Masc.–Estr. C. Aviação; Vet. Fem. –Fundão Running; Vet. Masc –GCA Donas.

As provas pontuáveis para o

Troféu Gazeta Atletismo 2016regressam dia 15 de maio, com aIII Corrida das Cerejas, em Mon-tes da Senhora, Proença-a-Nova, organizada pela Liga dosAmigos dos Montes da Senhora.

Nas classificações destasemana, ainda não são retira-das as duas piores classifica-ções de cada atleta até ao mo-mento. Na próxima semana, etendo já todos os escalões atin-gido a 6ª prova, vamos, deacordo com o estipulado doregulamento, publicar nestejornal as classificações onde jásão retiradas, a todos os atle-tas, as duas piores classifica-ções até ao momento de cadaum. No dia em que sair o jor-nal, será também publicadono site da Associação de Atle-tismo de Castelo Branco e nosite do Jornal Gazeta do Interior,a classificação geral provisóriade todos os escalões antes edepois de serem retirados ospiores resultados.

Paulo Gomes com a meta à vista

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Roteiro

Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

17|LAZER

Castelo Branco

CONCERTO NO CINE-TEATRO AVENIDA DE CASTELO BRANCO

Orquestra Gulbenkiane Mário Laginha juntosem palco

O CENTRO DE CULTURA CON-TEMPORÂNEA DE CASTELOBRANCO (CCCCB) acolhe sexta-feira, a partir das 21h30, um reci-tal de piano, por Liliana Akopova.

IDENTIDADE LOCAL E DESIGNGLOBAL NA COLEÇÃO DESIG-NESART é a exposição que estápatente no antigo edifício dosCTT, em Castelo Branco, a par-tir de sábado. Na exposição sãoapresentados trabalhos de pro-fessores e estudantes dos ciclosde estudos em Design de Interi-ores e Equipamento da EscolaSuperior de Artes Aplicadas(ESART) de Castelo Branco. Amostra pode ser visitada até dia3 de julho.

INTERIORES E MOBILIÁRIO é aexposição que está patente a par-tir de sábado no antigo edifíciodos CTT, em Castelo Branco. Namostra, que pode ser visitada atédia 3 de julho, os objetos expostose os espaços apresentados tra-

A ORQUESTRA GULBENKIAN, sob a batuta domaestro Pedro Neves, acompanhada pelo solis-ta Mário Laginha, atua sábado, a partir das21h30, no Cine-Teatro Avenida, em CasteloBranco. Recorde-se que a Orquestra Gulbenki-an foi fundada em 1962. Inicialmente constitu-ída por 12 músicos, conta hoje com um efetivode 66 instrumentistas, número que pode ser au-mentado de acordo com os programas executa-dos. Esta constituição permite-lhe tocar umamplo repertório que abrange os principais períodos da história da música, desde o Classicismo àMúsica Contemporânea. Em cada temporada, a Orquestra Gulbenkian realiza no Grande Auditóriouma série regular de concertos, colaborando com alguns dos mais reputados maestros e intérpretes.Sendo uma referência musical em Portugal, distinguiu-se também em muitas das principais salas deconcertos do Mundo. Ao longo da sua história, a Orquestra Gulbenkian gravou diversos discos quereceberam importantes prémios internacionais. Na temporada 2013-1014, Paul McCreesh iniciou assuas funções como maestro titular. Susanna Mälkki é maestrina convidada principal e Joana Carneiroe Pedro Neves são maestros convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é maestro hono-rário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado maestro emérito.

duzem aprendizagens alcança-das pelos estudantes e decorremde algumas das estratégias de en-sino adotadas na Escola Superiorde Artes Aplicadas (ESART) deCastelo Branco.

NO CENTRO DE CULTURA CON-TEMPORÂNEA DE CASTELOBRANCO (CCCCB) está patente aexposição There is no why, Thereis no I – Corpo e Fisicalidade naColeção Norlinda e José Lima, quetem a curadoria Raquel Guerra. Aexposição pode ser visitada atédia 30 de outubro.

ABRIR A PORTA é a exposição defotografia que está patente noMuseu Francisco Tavares Proen-ça Júnior, em Castelo Branco. Amostra pode ser visitada até dia 29de maio.

NA SALA DA NORA DO CINE-TEATRO AVENIDA DE CASTE-LO BRANCO está patente a ex-posição Alice – Quanto tempodura o eterno?, de Luísa Nunes.

Receita da Semana

- 100 g de queijo parmesão ralado;- 1 cebola cortada em rodelas;- 1 pimentão verde cortado em rodelas;- 1 kg de filé de linguado;- 2 tomates cortados em rodelas;- 3 ovos cozidos e fatiados;- 800 g de batata inglesa cozida fatiada;- 100 g de azeitonas fatiadas;- Sal e orégão a gosto;

Despeje uma colher de sopa de azeite numa travessa e, por cima, coloqueo peixe temperado com sal; Por cima do peixe, arrume o tomate, a cebola,um pouco de orégão, mais uma colher de azeite, o pimentão, os ovos e asazeitona; Forre tudo com as batatas em rodelas cozidas, despeje o restantedo azeite, coloque o queijo parmesão ralado e cubra a travessa com papelalumínio; Leve ao forno pré-aquecido a 200°C e deixe assar por meia hora;Retire o papel alumínio e deixe a travessa no forno para que as batatasfiquem gratinadas; Sirva o linguado com batatas imediatamente.

Linguado com batatas

Horóscopo

Carneiro Vida a dois animada, mas controle o seu fei-tio possessivo. Nem tente desafiar a chefia oupoderá prejudicar-se no trabalho. Invista na suaaparência para melhorar a imagem que trans-mite aos outros. Terá energia para dar e vender.

Gémeos Modere as críticas quando estiver com a sua

cara-metade. É provável que um amor do pas-sado o procure. A tentação poderá ser gran-de. Poderá alcançar conquistas importantesno trabalho.

Caranguejo O relacionamento amoroso vai exigir cum-

plicidade e paciência. Cuidado com os pra-zos nos assuntos profissionais. Programe-see trabalhe para chegar onde quer. Poderá co-nhecer pessoas influentes.

Leão

Virgem

Touro Poderá envolver-senum romance proibi-do. Só mantenha a distância do ciúme. Vocêterá facilidade para resolver problemas derotina, inclusive no seu emprego. Siga sua in-tuição para resolver problemas em família.

Na paixão, vai dar um show de carisma e deixaro seu par louco! Mas saiba dosear o ciúme. Apossibilidade de um novo emprego poderá surgirnos seus sonhos. Tudo bem em família.

É possível que surjam problemas a dois, maso romance vai sobreviver. Terá sucesso numatarefa ao lado de um colega de trabalho. Façaprogramas com as crianças da família.

Balança A sua vida sexual receberá proteção das

estrelas. Relembrar problemas será arrisca-do para a sua união. Talvez precise de assu-mir novas responsabilidades profissionais.

Escorpião A rotina poderá prejudicar o seu romance.

Contorne com boa vontade e tolerância. Ocompromisso afetivo tem tudo para se afir-mar. Cuide melhor da saúde e corte nos gas-tos, principalmente do lar.

Sagitário Você vai precisar de se empenhar para darconta dos seus compromissos no trabalho.Como estará a esbanjar simpatia, saberá lidarbem com as pessoas. Seja mais paciente em casa.

No amor, saia da rotina. Poderá ter sucessono romance caso esteja só. Você vai entender-se bem com os seus colegas e poderá ter ideiasvaliosas sobre o seu trabalho. Assuntos domés-ticos vão concentrar a sua atenção.

Peixes O romance trará boas surpresas, desde que

você esqueça o ciúme. Se estiver só, poderáconhecer alguém interessante.

Aquário Ao lado do seu par, controle o sentimento

de posse. Um antigo amor poderá reapare-cer. Proceda com discrição no seu emprego.Coloque documentos em ordem.

Capricórnio

É uma mostra de desenhos apartir do universo de Lewis Car-roll, nomeada mente os livrosAlice no País das Maravilhas eAlice Através do Espelho, emque a autora evoca persona-gens, ambiências e os enigmassugeridos pela obra do autorbritânico. A mostra pode ser vi-sitada até dia 22 de maio.

NOS SERVIÇOS DESCONCEN-TRADOS DE CASTELO BRANCOdo Instituto Português do Des-porto e Juventude (IPDJ) – LojaPonto JA, está patente a exposiçãocoletiva de arte ALBICASTRENSE ART’16, que apresenta obras decerca de 28 artistas plásticos. Amostra pode ser visitada até dia 29de maio.

MENTES GENIAIS – DESCO-BERTAS EXTRAORDINÁRIAS éa exposição que está patenteno Museu do Canteiro, instala-do no Centro Cultural de Al-cains. A mostra pode ser visita-da até dia 15 de maio.

SALA 1: CAPITÃO AMÉRICA: GUERRA CIVIL - M/12, 14:20h - 21:30h; Sexe Sáb -14:20h - 21:30h - 00:00h; Todos os dias: 3D - 18:00h.

SALA 2: LIVRO DA SELVA VP - M/6, 14:00; Dom - 11:00h - 14:00h. NEGÓ-CIO DAS ARÁBIAS - M/12 ESTREIA NACIONAL, 16:30h – 18:50h -21h35h; Sex e Sáb - 16:30h – 18:50h - 21h35h - 00:30h.

SALA 3: RATCHET E CLANK VP - M/6 ESTREIA NACIONAL, Todos osdias 14:10h – 16:30h – 19:00h. O CAÇADOR E A RAINHA DO GELO - M/12, 21:40h; Sex e Sáb - 21:40h - 00:10h. ROBINSON CRUSOÉ VP - M/6,Dom - 11:00h.

Cinema / 5 a 11 de maio

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Sudoku

O Sudoku é constituído por 9 linhas x 9 colunasdentro destasestão 9 casas constituídas por 3 linhas x 3 colunas. Nas 9 li-nhas horizontais e verticais não podem ser repetidos os alga-rismos de 1 a 9, bem como não podem ser repetidos os mes-mos algarismos dentro das casas de 3 linhas x 3 colunas.

Palavras Cruzadas

Sudoku

Palavras Cruzadas

Soluções

HORIZONTAIS - 1 - Pai do pai ou da mãe; Variação do pro-nome eu, sempre que é precedido de preposição; 3 - Direitoinerente à realeza; 4 - Que não está ou não foi domesticado;5 - Pessoa desprezível; 6 - Estar certo; 8 - Planta que dá omogango; 9 - Período de 365 dias; 11 - Pessoa que aparecenuma terra e tem ali pouca demora; Ordem dos anuros, famí-lia dos ranídeos.

VERTICAIS - 3 - Estado sólido da água; Jogo do berlinde; 5 -Tudo o que é oposto ao bem; Conforme, consigo mesmo; 7 -Colocar-se no melhor lugar e dele não querer sair; 9 - Abatixi;10 - Rafi; 11 - Amigo de broa.

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

18|NECROLOGIA

José Matias

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todosquantos se dignaram assistir ao funeral do seu ente querido, bemcomo a todos os que, por outro modo, manifestaram a sua ami-zade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 28 de abril de 2016,José Francisco Matias, de 86 anos de ida-de, natural e residente em São Vicente daBeira.

Agênc ia Funerár ia A lves | T . 272322330 |R. S . Sebast ião , 13 | Caste lo Branco

Rosária Cachaça

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de ofazerem pessoalmente como seria o seu desejo, servem-se destemeio, para testemunhar o mais sincero agradecimento a todosquantos se dignaram assistir ao funeral da sua ente querida, bemcomo a todos os que, por outro modo, manifestaram a sua ami-zade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.

Faleceu, no passado dia 28 de abril de 2016,Rosária Maria Cachaça, de 82 anos de idade,natural e residente em Zebreira.

Agênc ia Funerár ia A lves | T . 272322330 |R. S . Sebast ião , 13 | Caste lo Branco

Mª Piedade Lopes

AGRADECIMENTOSeus filhos, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibi-lidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu desejo, ser-vem-se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradeci-mento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da suaente querida, bem como a todos os que, por outro modo, mani-festaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.A família vem desta forma agradecer ao Hospital Amato Lusita-no, em especial aos Serviços de Ortopedia e Gastroenterologiapelos cuidados profissionais, pelo apoio e dedicação prestadosà sua ente querida. A todos um grande-bem-haja.A família informa que se irá realizar a Missa de 7.º Dia, no próxi-mo sábado, dia 7 de maio, pelas 19h, na Igreja de São José Ope-rário (Cansado).Desde já se agradece a todos os que nela participem.

Faleceu, no passado dia 1 de maio de 2016,Maria da Piedade Lopes, de 93 anos de ida-de, natural de Orvalho e residente em Cas-telo Branco.

Agênc ia Funerár ia A lves | T . 272322330 |R. S . Sebast ião , 13 | Caste lo Branco

Mª Rosário Pereira

AGRADECIMENTOSeus filhos e restantes familiares, na im-

possibilidade de o fazerem pessoalmente como seria o seu de-sejo, servem-se deste meio, para testemunhar o mais sinceroagradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeralda sua ente querida, bem como a todos os que, por outro modo,manifestaram a sua amizade, o seu apoio e o seu pesar.A todos um grande bem-haja.A família informa que se irá realizar a Missa de 7.º Dia, no próximosábado, dia 7 de maio, pelas 19h, na Igreja de São José Operário(Cansado). Desde já se agradece a todos os que nela participem.

Faleceu, no passado dia 1 de maio de 2016,Maria do Rosário Garrido Borronha Pereira,de 82 anos de idade, natural e residenteem Castelo Branco.

Agênc ia Funerár ia A lves | T . 272322330 |R. S . Sebast ião , 13 | Caste lo Branco

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas setenta e seis do livro de notas número duzentose catorze-G, MARIA LUÍSA LOPES GALVÃO LOURO, NIF 188 822046, e seu marido, MANUEL JOSÉ PEREIRA LOURO, NIF 145 179290, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais,ela da freguesia de Tramagal, concelho de Abrantes e ele da fre-guesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, residen-tes na Praceta da Sobreira, lote 228, 4.º andar esquerdo, em Cas-telo Branco, justificaram a posse do direito de propriedade, invocandoa usucapião, sobre os seguintes bens:

Um - prédio rústico, composto por cultura arvense, olivei-ras, olival e cultura arvense em olival, com a área de quatro mil se-tecentos e cinquenta metros quadrados, sito em “Vale das Vinhas”,freguesia de Monforte da Beira, concelho de Castelo Branco, aconfrontar do norte com caminho, do sul com Manuel José Vicente,do nascente com herdeiros de Maria José Marques Cabaço e dopoente com António Manuel Oliveira Goulão Gardete, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito na matrizpredial respectiva, em nome de herdeiros de Joaquim Maria Soaressob o artigo 23, secção G, com o valor patrimonial tributário e atri-buído de trinta euros e oitenta e dois cêntimos.

Dois - prédio rústico, composto por cultura arvense, olival ecultura arvense em olival, com a área de seis mil metros quadrados,sito em “Vale das Vinhas”, freguesia de Monforte da Beira, conce-lho de Castelo Branco, a confrontar do norte e do sul com caminho,do nascente com Mariana Goulão Pelote e do poente com herdeirosde Maria José Marques Cabaço, omisso na Conservatória do Re-gisto Predial de Castelo Branco, inscrito na matriz predial respecti-va, em nome de herdeiros de José Maria Ferreira sob o artigo 20,secção G, com o valor patrimonial tributário e atribuído de sessentae seis euros e oito cêntimos.

Três - prédio rústico, composto por olival e cultura arvenseem olival, com a área de mil oitocentos e quarenta metros quadra-dos, sito em “Barroca da Marta”, freguesia de Monforte da Beira,concelho de Castelo Branco, a confrontar do norte com Maria LuísaNunes Marques, do sul com João Augusto Nascimento Marques,do nascente com herdeiros de Francisco Nicolau Leite e Silva Goulãoe do poente com herdeiros de João José Gualdino, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco, pois não é nemfaz parte do prédio ali descrito sob o número treze mil trezentos edois, a folhas trinta e seis verso do livro B-trinta e sete, inscrito namatriz predial respectiva, em nome de Elísa Marques Freire, sob oartigo 238, secção AA, com o valor patrimonial tributário e atribuídode dez euros e um cêntimo.

Quatro - prédio rústico, composto por olival e cultura arvenseem olival, com a área de mil novecentos e vinte metros quadrados,sito em “Brejo”, freguesia de Monforte da Beira, concelho de Caste-lo Branco, a confrontar do norte com Fernando Lopes, do sul comcaminho, do nascente com herdeiros de Maria da Conceição Preza-do Pinheiro e Maria Marques Pereira Lucas e do poente com JoséNunes, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco,inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Fernando Lopes,sob o artigo 318, secção AA, com o valor patrimonial tributário eatribuído de dez euros e quarenta e seis cêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte e oito de Abril de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas sessenta e duas do livro de notas número duzen-tos e catorze-G, FERNANDO ANTÓNIO MARTINS, NIF 152 220 763e sua mulher, TRINDADE GONÇALVES NUNES MARTINS, NIF 195643 640, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, natu-rais, ele da freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco eela da freguesia de Bogas de Baixo, concelho do Fundão, residen-tes na Rua Principal, n.º 22, lugar de Martim Branco, na referidafreguesia de Almaceda, justificaram a posse do direito de propri-edade, invocando a usucapião, sobre os seguintes bens:

Um - prédio rústico, composto por cultura arvense, olival,cultura arvense em olival, leitos de curso de água e mato, com aárea de quatro mil e seiscentos metros quadrados, sito em “Bolfeiro”,freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco,a confrontar do norte com herdeiros de Carmina Maria, do sul comSandra Fernandes Henriques e outros, do nascente com herdei-ros de João António e do poente com caminho, omisso naConservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito narespectiva matriz predial em nome de Manuel de Jesus Freira sobo artigo 6, secção DP, com o valor patrimonial tributário e atribuídode três euros e trinta cêntimos.

Dois - prédio rústico, composto por mato, pinhal, olival, cul-tura arvense em olival, cultura arvense, pinhal e leitos de curso deágua, com a área de sessenta e nove mil e quarenta metros qua-drados, sito em “Bolfeiro”, freguesia de São Vicente da Beira, concelhode Castelo Branco, a confrontar do norte com Sandra FernandesHenriques e outros, do sul com herdeiros de Leopoldina de Jesuse outros, do nascente com herdeiros de José Marques e outro edo poente com “Lazer e Floresta, S.A.”, omisso na Conservatóriado Registo Predial de Castelo Branco, inscrito na respectiva ma-triz predial em nome de Manuel de Jesus Freira sob o artigo 9, secçãoDP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de setenta e noveeuros e trinta e oito cêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte seis de Abril de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas setenta e duas do livro de notas número duzen-tos e catorze-G, JOÃO DA SILVA PINHEIRO, NIF 104 373 121 esua mulher, MARIA DO ROSÁRIO RIBEIRO, NIF 104 854 510, ca-sados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele dafreguesia de Zebreira, concelho de Idanha-a-Nova e ela da fre-guesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, residentes naRua do Cascalho, n.º 6, Vilar do Boi, mencionada freguesia de Fratel,justificaram a posse do direito de propriedade, invocando ausucapião, sobre os seguintes bens:

Um - prédio rústico, composto por pastagem ou pasto, so-breiros e pinhal, com a área de dois mil setecentos e oitenta me-tros quadrados, sito em “Charneca”, freguesia de Fratel, conce-lho de Vila Velha de Ródão, a confrontar do norte com JoséGonçalves Pires, do sul com caminho, do nascente com Rui No-gueira Pinto e do poente com caminho e herdeiros de AnastáciaPires, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Velhade Ródão, inscrito na respectiva matriz predial em nome de Joãoda Silva Pinheiro sob o artigo 257, secção AD, com o valor patrimonialtributário e atribuído de setenta e três euros e trinta e nove cêntimos.

Dois - prédio rústico, composto por leitos de curso de águae olival, com a área de quatro mil quinhentos e oitenta metros qua-drados, sito em “Barroca do Monte”, freguesia de Fratel, concelhode Vila Velha de Ródão, a confrontar do norte, do sul e do nas-cente com linha de água e do poente com Fernando Cardoso Alvese outro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Velhade Ródão, inscrito na respectiva matriz predial em nome de AntónioRibeiro sob o artigo 29, secção AF, com o valor patrimonial tribu-tário e atribuído de treze euros e vinte e dois cêntimos.

Três - prédio rústico, composto por eucaliptal e culturaarvense, com a área de três mil quinhentos e vinte metros quadra-dos, sito em “Barrinho”, freguesia de Fratel, concelho de Vila Ve-lha de Ródão, a confrontar do norte com herdeiros de FranciscoMendes Rei, do sul e do nascente com José Mendes e outro e dopoente com caminho, omisso na Conservatória do Registo Predialde Vila Velha de Ródão, inscrito na respectiva matriz predial emnome de António Ribeiro sob o artigo 54, secção AG, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de trinta e um euros e noventa equatro cêntimos.

Quatro - prédio rústico, composto por cultura arvense econstrução rural, com a área de mil e quinhentos metros quadra-dos, sito em “Bica”, freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha deRódão, a confrontar do norte com João Mendes Esteves, do sul edo nascente com caminho e do poente com herdeiros de DavidMendes Catarino, omisso na Conservatória do Registo Predial deVila Velha de Ródão, inscrito na respectiva matriz predial em nomede João da Silva Pinheiro sob o artigo 248, secção AD, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de três euros e dezassete cêntimos.

Cinco - prédio rústico, composto por cultura arevense comoliveiras, citrinos, pinhal e mato, com a área de dez mil e oitenta me-tros quadrados, sito em “Vale Serrasco”, freguesia de Fratel, con-celho de Vila Velha de Ródão, a confrontar do norte com ManuelMendes, do sul com caminho público e José Mendes, do nascentecom Estrada Nacional n.º 3 e do poente com José Pires Carmona,descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Velha de Ródãosob o número quinhentos e quarenta e oito/Freguesia de Fratel, comregisto de aquisição em comum e sem determinação de parte oudireito a favor de Américo Pires Cardoso, casado com Maria HelenaGarcia Lourenço Cardoso, sob o regime de comunhão geral de bens,residentes na Quinta das Drogas, lote 9, 6.º andar esquerdo, Alvercado Ribatejo, Vila Franca de Xira, António Pires Cardoso, casado comOfélia Vieira Barros, sob o regime de comunhão geral de bens, re-sidentes na Avenida 25 de Abril, lote 5, rés do chão direito, Trafaria,Francisco Cardoso, viúvo, residente na Rua da Azenha, n.º 32, 1.ºandar esquerdo, Mem Martins, João Cardoso, casado com DeolindaMorgado, sob o regime de comunhão geral de bens, residente naRua Almirante Gago Coutinho, n.º 14, rés do chão direito, Moscavide,Loures e Noémia Maria, casada com José Agostinho, sob o regimede comunhão geral de bens, residente na Rua Almirante Gago Coutinho,n.º 14, rés do chão direito, Moscavide, Loures, pela apresentaçãoum, de vinte cinco de Novembro de mil novecentos e noventa e um,inscrito na respectiva matriz predial em nome de João da Silva Pi-nheiro sob o artigo 12, secção V, com o valor patrimonial tributárioe atribuído de oitenta e quatro euros e setenta e um cêntimos.

Seis - prédio urbano, composto por um edifício de rés dochão, destinado a habitação, com a superfície coberta de quarentae cinco, virgula, doze metros quadrados, sito em “Vilar do Boi”, fre-guesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Ródão, a confrontar donorte com Joaquim Fernandes, do sul com Isabel Pires, do nascentecom Joaquim Pires e do poente com Rua Pública, descrito naConservatória do Registo Predial de Vila Velha de Ródão sob o númeroquinhentos e quarenta e nove/Freguesia de Fratel, com registo deaquisição em comum e sem determinação de parte ou direito a favorde Américo Pires Cardoso, casado com Maria Helena Garcia Lou-renço Cardoso, sob o regime de comunhão geral de bens, residen-tes na Quinta das Drogas, lote 9, 6.º andar esquerdo, Alverca doRibatejo, Vila Franca de Xira, António Pires Cardoso, casado comOfélia Vieira Barros, sob o regime de comunhão geral de bens, re-sidentes na Avenida 25 de Abril, lote 5, rés do chão direito, Trafaria,Francisco Cardoso, viúvo, residente na Rua da Azenha, n.º 32, 1.ºandar esquerdo, Mem Martins, João Cardoso, casado com DeolindaMorgado, sob o regime de comunhão geral de bens, residente naRua Almirante Gago Coutinho, n.º 14, rés do chão direito, Moscavide,Loures e Noémia Maria, casada com José Agostinho, sob o regimede comunhão geral de bens, residente na Rua Almirante Gago Coutinho,n.º 14, rés do chão direito, Moscavide, Loures, pela apresentaçãoum, de vinte cinco de Novembro de mil novecentos e noventa e um,inscrito na respectiva matriz predial em nome de João da Silva Pi-nheiro sob o artigo 194, com o valor patrimonial tributário e atribuídode dois mil e quatrocentos euros.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte sete de Abril de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

APRESENTA CONDOLÊNCIASÀS FAMÍLIAS ENLUTADAS

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Gazeta do Interior, 4 de maio de 2016

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Espírito Santo, Vós que meorientais em tudo e que ilumi-nais todos os meus caminhospara que eu atinja os meusdesejos, Vós que me dais odom divino de esquecer e per-doar o mal que me fazem,quero nesta curta prece, agra-decer-vos por tudo e confir-mar, mais uma vez, o meuamor e que jamais quero se-parar-me de Vós, por maioresque sejam as ilusões materi-ais. Pelo contrário quero tudofazer pelo bem dos que so-frem, para assim poder mere-cer a glória do Céu na vossacompanhia e na de toda a fa-mília. Muito obrigado maisuma vez, Espírito SantoAmem. Nota: a pessoa deveráfazer esta oração três dias se-guidos, s/ mencionar o pedi-do. Dentro de três dias seráalcançada a graça por maisdifícil que possa parecer. Pu-blicar após receber a graça. I.A.

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório

Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8,1.º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escriturade hoje, exarada a partir de folhas sessenta e seis do livro denotas número duzentos e catorze-G, JOAQUIM DE JESUSPATRÍCIO, NIF 220 605 777, solteiro, maior, natural da freguesiae concelho de Castelo Branco, onde reside, na Rua Padre Américo,n.º 1 B, justificou a posse do direito de propriedade, invocando ausucapião, sobre o prédio rústico, composto por cultura arvensee leitos de curso de água, com a área de dois mil duzentos equarenta metros quadrados, sito em “Ribeiro da Velha”, fregue-sia de Benquerenças, concelho de Castelo Branco, a confrontardo norte com linha de água, do sul com Daniel Ribeiro Março eJosé Filipe Machado de Almeida Vilela, do nascente com Virgiliode Jesus Patrício e do poente com Daniel Ribeiro Março, omissona Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscritona respectiva matriz predial em nome de José Nunes Valente sobo artigo 11, secção R, com o valor patrimonial tributário e atribu-ído de dois euros e noventa e seis cêntimos.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte sete de Abril de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE PENAMACOR

CERTIFICO, que por escritura de catorze de abril do ano dedois mil e dezasseis, exarada a folhas dezassete verso e se-guintes do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cen-to e Setenta e Um-C, deste Cartório, a cargo da Notária, Licenci-ada Isabel Maria Ramos Craveiro, os outorgantes: ANTÓNIO DACUNHA AMARO e mulher ANGELINA CUNHA, casados sob oregime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia do Meimão,concelho de Penamacor e residentes na Rua do Cruzeiro núme-ro 12, naquela freguesia do Meimão, contribuintes respetivamentenúmeros 135 830 117 e 135 830 125, declararam que, com ex-clusão de outrem são donos e legítimos possuídores, do seguin-te imóvel, situado na freguesia do MEIMÃO, concelho dePenamacor: PRÉDIO URBANO destinado a habitação, constituí-do por casa de rés-do-chão e primeiro andar, com a área dequarenta e oito metros quadrados, sito na Travessa das Ando-rinhas, a confrontar do norte com rua pública e Josefa NabaisCoraleja, sul com José Maria Moiteiro, nascente com António CunhaAmaro e poente com rua pública, inscrito na matriz respetiva emnome de Felicidade Moiteiro, adiante identificada, sob o artigo 165,com o valor patrimonial tributável de 11.350,00¤, ao qual atribu-em igual valor, não descrito na Conservatória do Registo Predialdeste concelho. Que este prédio foi por eles adquirido no ano demil novecentos e noventa e quatro, por contrato de compra evenda meramente verbal e nunca formalizado feito a FelicidadeMoiteiro e marido José dos Santos Silva, casados que foram sobo regime da comunhão geral e residentes na dita freguesia doMeimão. Que assim possuem o citado prédio há mais de vinteanos, como coisa própria e exclusiva, habitando a casa ou dan-do-a a habitar e nela fazendo obras de conservação, sem a me-nor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posseque sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, comconhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pací-fica, contínua e pública, pelo que o adquiriram por usucapião,não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documento quelhes permita fazer prova do seu direito de propriedade.

Cartório Notarial de Penamacor, 14 de abril de 2016.A Ajudante,

(Assinatura ilegível)

CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCOMaria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial

de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.º 8, 1.º andar,certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exaradaa partir de folhas oitenta e quatro do livro de notas número duzentose catorze-G, ARTUR MANUEL RODRIGUES GONÇALVES, NIF 112600 450, viúvo, natural da freguesia e concelho de Castelo Branco,residente na Rua Principal, n.º 5, Vale da Pereira, freguesia de San-to André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, justificou a possedo direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre o prédiourbano que adquiriu ainda no estado de solteiro, composto por umedifício de rés do chão com logradouro, destinado a arrecadação,com a superfície coberta de oitenta e um, virgula, vinte cinco metrosquadrados e descoberta de mil quinhentos e cinquenta e seis me-tros quadrados, sito em “Vale da Pereira”, freguesia de Santo Andrédas Tojeiras, concelho de Castelo Branco, a confrontar do nortecom Estrada e Manuel Andrade, do sul com herdeiros de ManuelRodrigues, do nascente com Mário Joaninho e do poente com Es-trada e Manuel Rodrigues, omisso na Conservatória do Registo Pre-dial de Castelo Branco, inscrito na matriz predial respectiva, em nomede Artur Manuel Rodrigues Gonçalves, sob o artigo 2497, com ovalor patrimonial tributário e atribuído de quatro mil seiscentos e oi-tenta euros.

Está conforme o original.Castelo Branco vinte e nove de Abril de dois mil e dezasseis.

A NotáriaMaria de Jesus Folgado Leal Prudente

Quarta-Feira - RODRIGUES SANTOS - R. Prof. Dr. F. Vasconcelos

Quinta-Feira - GRAVE - Rua Stº António

Sexta-Feira - PROGRESSO - Alameda da Liberdade

Sábado - FERRER - Praça D. José

Domingo - PEREIRA REBELO -Rua. Nª Srª de Mércules

Segunda-Feira - MORGADO DUARTE -Av Humberto Delgado

- VITTA -Centro Com. Alegro

Terça-Feira - NUNO ÁLVARES - Av. 1º de Maio

Nº de Publicações

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Quarta-Feira - S. JOÃO - Rua Marquês Ávila e Bolama

Quinta-Feira - DA ALAMEDA - Rua Capitão Roçadas

Sexta-Feira - CRESPO -Rua Cº António dos Santo

Sábado - SANTANA -Alameda Pero da Covilhã

Domingo - MENDES -Rua Com. Campos Melo

Segunda-Feira - PARENTE - Rua 1º Dezembro

Terça-Feira - PEDROSO - Rua Com.Campos Melo

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SEXTA max. 17|min. 12aguaceiros

SÁBADO max. 18|min. 10chuva

QUINTA max. 21|min. 14aguaceiros

DOMINGO max. 17|min. 11aguaceiros

O TEMPO

Gazeta

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In

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O projeto Patrimónios imateri-ais da Gardunha: O jogo da pêlauma tradição perdida? é apre-sentado amanhã, quinta-feira,a partir das 18 horas, no MuseuArqueológico do Fundão.

De origens muito antigas esocialmente diversificadas, a pela foi um jogo praticado principalmente por mulheres,

O Agrupamento de Escolas Ama-to Lusitano, de Castelo Branco,organiza hoje, quarta-feira, entreas 14h45 e as 17h15, na EscolaJoão Roiz, a iniciativa Uma EscolaDivertida..., destinada aos alu-

EM MESA REDONDA NO MUSEU ARQUEOLÓGICO

Fundão recupera o Jogoda Pêla

durante a Quaresma, nos a-dros e nas estradas das aldeiasda Beira Baixa.

A mesa redonda será com-pletada com a inauguração damostra de fontes documentaisque reúne a leitura fotográficade Pedro Mendonça Atão nõm’ houvera d’alembrar do jogoda bola.

Alcina Cerdeira, vereadorada Cultura da Câmara do Fun-dão, afirma que o projeto com-prova a riqueza do patrimóniocultural imaterial do Fundãoque “está ser alvo de um levan-tamento exaustivo, com ogrande objetivo de as resgatare lhes garantir um futuro». Aconversa, moderada por Pedro

Miguel Salvado, conta com asparticipações dos presidentesdas freguesias da Póvoa daAtalaia e Alcaide, Susana Sal-vado e Daniel da Cruz, respeti-vamente, de Júlio Martins, queé professor na Universidadeda Beira Interior (UBI), e de al-gumas antigas praticantes des-te jogo ancestral.

Uma Escola Divertida...

abre portas na João Roiznos do 1º Ciclo do Ensino Básico.

A atividade envolve cerca de400 crianças, abarcando todos osalunos do 1º Ciclo do Agrupa-mento, bem como os alunos do1º ciclo do Jardim-Escola João de

Deus e do 4º ano do Centro Soci-al Padres Redentoristas.

As atividades integram umgrupo alargado de disciplinas eclubes, com a finalidade de tor-nar o saber científico, artístico e

desportivo mais acessível e deuma forma lúdica, sendo realça-do que “esta atividade, como onome indica, pretende de-monstrar que a escola tambémpode ser divertida”.

Alma Azul organiza, domingo, apartir das 16 horas, na antiga Es-cola Primária de Juncal do Cam-po, a Conversa Artes & Ideias naBeira, dedicada às artes de rua.

A atividade conta com apresença de elementos do pro-jeto Há Festa no Campo – Al-

Artes & Ideias na Beira

vai a Juncal do Campo

deias Artísticas 2016.Recorde-se que as Conver-

sas Artes & Ideias na Beira ini-ciaram-se em janeiro, em Al-cains, têm uma periodicidademensal, e já abordaram a mú-sica, as artes plásticas, o teatroe o livro.

A Junta de Freguesia de Sarze-das e a Associação de Produto-res Florestais – Magarefa organi-zam, sábado, o VIII PasseioPedestre de Sarzedas – A pé pe-los caminhos do xisto, que uti-liza parte da Rota da Magueija,apresentando uma distânciade aproximadamente 14 quiló-metros com dificuldade média.

O programa tem início às8h15, com a concentração dosparticipantes na Junta de Fre-guesia de Sarzedas, sendo queo passeio começa às 8h30. Às10h30 é servido um reforço ali-

Sarzedas recebe passeiopedestre

mentar, enquanto o almoçoestá marcada para as 13 horas,no salão da Junta de Freguesiade Sarzedas.

As inscrições, que custamoito xistos devem ser feitas atéamanhã, quinta-feira, na Jun-ta de Freguesia de Sarzedas, ouatravés do endereço eletróni-co [email protected] oudo telefone 27294733, bemcomo junto da Magarefa, outravés do endereço eletró[email protected], tele-fone 272949682 ou telemóvel961527711.