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The 4 th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5 th through 7 th , 2012 ISBN 978-85-62326-96-7 ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES A RESPEITO DO PROCESSO DE DESCARTE DE CELULARES E BATERIAS NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Drielle F. Santos [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo 12247-014 Pollyana F. M. Noronha [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo 12247-014 Newton E. Yamada [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo 12247-014 Valter J. Souza [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo 12247-014 Resumo. Este estudo está situado na área da sustentabilidade, tendo como tema a sua importância, pois as questões a que se refere tem ganhado grande espaço de discussão e importância na definição de estratégia das empresas. A elaboração de uma política de retorno de determinados produtos já fazem parte da legislação de diversos países, forçando empresas a (re) pensarem suas ações para operacionalização de uma “logística reversa” capaz de adequar esta situação, sendo um importante fator para sua determinação é o reconhecimento do modus operandi de seus consumidores. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo analisar os aspectos que os consumidores da cidade de São José dos Campos levam em consideração na hora de descartar um aparelho celular, bem como o processo adotado para esta prática. Para atingir tal objetivo foi realizado survey para reconhecimento da percepção desses consumidores com relação ao grau de importância relativos ao descarte de baterias. Como resultado a pesquisa aponta para um grande desconhecimento, dos usuários destes produtos, dos riscos inerentes ao manuseio do produto, bem como da legislação vigente e dos processos adequados para realização da operação de descarte. Palavras-chave: Sustentabilidade, Logística Reversa, Descarte de baterias.

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES A … · eletrônico como lixo comum por falta de orientação ou por desconhecer locais que fazem a coleta desses materiais, o que torna

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The 4th International Congress on University-Industry Cooperation – Taubate, SP – Brazil – December 5th through 7th, 2012 ISBN 978-85-62326-96-7

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES A RESPEITO DO PROCESSO DE DESCARTE DE CELULARES E BATERIAS NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Drielle F. Santos [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo – 12247-014 Pollyana F. M. Noronha [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo – 12247-014 Newton E. Yamada [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo – 12247-014 Valter J. Souza [email protected] Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos (FATEC Prof. Jessen Vidal) Av. Cesare Mansueto Giulio, S/N°, Eugênio de Melo – 12247-014 Resumo. Este estudo está situado na área da sustentabilidade, tendo como tema a sua importância, pois as questões a que se refere tem ganhado grande espaço de discussão e importância na definição de estratégia das empresas. A elaboração de uma política de retorno de determinados produtos já fazem parte da legislação de diversos países, forçando empresas a (re) pensarem suas ações para operacionalização de uma “logística reversa” capaz de adequar esta situação, sendo um importante fator para sua determinação é o reconhecimento do modus operandi de seus consumidores. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo analisar os aspectos que os consumidores da cidade de São José dos Campos levam em consideração na hora de descartar um aparelho celular, bem como o processo adotado para esta prática. Para atingir tal objetivo foi realizado survey para reconhecimento da percepção desses consumidores com relação ao grau de importância relativos ao descarte de baterias. Como resultado a pesquisa aponta para um grande desconhecimento, dos usuários destes produtos, dos riscos inerentes ao manuseio do produto, bem como da legislação vigente e dos processos adequados para realização da operação de descarte.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Logística Reversa, Descarte de baterias.

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1. INTRODUÇÃO O mercado corporativo tem passado por grandes transformações. A rapidez na evolução tecnológica, com cada vez mais inovações, principalmente com produtos de informática, tem aguçado o senso consumista da sociedade. Devido à grande oferta e variedades de produtos eletrônicos, os consumidores têm respondido às inovações tecnológicas, acompanhando o ritmo acelerado da oferta de produtos e variedades. Dessa forma o ciclo de vida dos produtos tem diminuído significativamente, e consequentemente aumentado a quantidade de lixo eletrônico gerado e, por conseguinte a alta descartabilidade de resíduos sólidos no meio ambiente. Diante das consequências cada vez mais presentes e visíveis do lixo tecnológico no meio ambiente, bem como seus riscos a saúde humana, a sociedade tem se sensibilizado quanto às questões ambientais e a destinação final dos elementos eletrônicos, e tem expressado essa consciência ecológica dando preferência às organizações com imagem institucional de empresa ecologicamente correta, ou seja, empresas que gerenciam o impacto ambiental provindas dos seus produtos. Essa nova realidade de mercado, de consumidores cada vez mais sensibilizados e preocupados com as questões ecológicas, tem mudado as estratégias competitivas empresariais. As organizações para se manterem competitivas, a fim de melhorar o nível de serviço aos clientes, para que dessa forma atraiam a preferência dos mesmos e criem relacionamentos duradouros, têm investido em logística reversa.

1.1 Apresentação do Problema em Estudo

Com o desenvolvimento acelerado das organizações, a quantidade de lixo eletrônico só tem aumentado e o seu descarte se torna cada vez mais complicado, devido à falta de informação e empresas especializadas, e esse descarte, quando feito de forma incorreta, acarreta muitos prejuízos para o meio ambiente e, em alguns casos, para as próprias empresas.

1.2 Relevância do Assunto A motivação que faz com que esse assunto esteja em alta, é porque além do descarte incorreto ser muito prejudicial à natureza, ele também pode acarretar prejuízos financeiros para a própria empresa. Além disso, o planeta está sobrecarregado com lixos eletrônicos, o que torna o assunto indispensável para criar soluções no descarte desse lixo, sem colocar em risco a saúde das pessoas bem como não prejudicar o meio ambiente. O serviço de logística reversa em relação ao lixo eletrônico ainda não foi absorvido pela maioria das empresas brasileiras, o que torna esse assunto ainda mais importante para essa conscientização.Computadores, impressoras, televisores, baterias de celulares, carregadores, pilhas, cds e muitos outros dispositivos com o passar do tempo se tornam lixo eletrônico, ou lixo tecnológico, e não devem ser jogados no lixo comum pois causam sérios danos a natureza e saúde humana. A boa notícia é que boa parte deste lixo pode ser reutilizado em equipamentos novos ou reciclado em outros produtos. Basta que as pessoas dêem um destino adequado ao seu lixo eletrônico. Muitas pessoas descartam lixo eletrônico como lixo comum por falta de orientação ou por desconhecer locais que fazem a coleta desses materiais, o que torna a relevância do assunto ainda mais fundamental para conhecimento geral da população.

1.3 Objetivo do Trabalho

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O objetivo geral deste trabalho é estudar a viabilidade da aplicação da logística reversa no caso do descarte do lixo eletrônico. Para a consecução deste objetivo foram estabelecidos os objetivos específicos: realizar uma investigação sobre as aspectos considerados pelos consumidores na hora do descarte de um aparelho celular; diagnosticar os danos causados pelo mau descarte; propor novas formas de descarte consciente, e aplicação da logística reversa. 1.4 Delimitação do Trabalho

Este trabalho procura apresentar uma visão bem delimitada quanto a sua abordagem. O primeiro limite colocado se deve ao fato de que iremos analisar apenas os habitantes, por meio de uma amostragem, da cidade de São José dos Campos; Um segundo limite imposto é que pesquisaremos apenas a opinião dos consumidores no tocante a descarte consciente. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para fundamentação deste Trabalho de Graduação, foram adotadas bibliografias específicas, uso de pesquisas acadêmicas, bem como uso de artigos científicos. 2.1 Logística Conforme Castanharo (2007), a logística planeja, realiza as operações e faz o controle das mercadorias que estão envolvidas nos mais diversos processos. A logística tem aplicado esforços no estudo dos fluxos de mercadorias e informações dentro da cadeia de suprimentos, enfocando o fluxo produtivo direto. Ou seja, desde o fornecimento da matéria-prima até a disponibilização do produto final ao consumidor. Segundo Ballou (2006), ela estuda a melhor forma de se atingir um maior nível de rentabilidade na distribuição de produtos até o consumidor, planejando, organizando e controlando o movimento e estocagem, de forma a proporcionar facilidade no fluxo de mercadorias. Segundo Marsola (2008), a logística atual está baseada na relação da empresa com o cliente para que haja um relacionamento eficaz da cadeia de suprimentos para estar na disputa pelo mercado. Para Gadioli (2008), a logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenamento de insumos, materiais em processo e produtos acabados, assim como informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às necessidades do cliente, conforme pode ser verificado na Figura 1.

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Figura 1 – Fluxo Logístico Fonte: Gadioli, 2008

Em outubro de 1999, em um encontro internacional que foi promovido em Toronto no Canadá, mais uma vez o Council of Logistics Management - CLM adaptou a definição de logística de 1991, para a seguinte: Logística é à parte do processo da cadeia de suprimento que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de origem, ao ponto de consumo, visando atender aos requisitos dos consumidores, o que pode ser verificado na Figura 1. 2.2 Logística Reversa O conceito de Logística Reversa é relativamente novo, e alguns autores definiram-na de diferentes maneiras, observando suas mais diversas características. De acordo com Fernandez (2003), talvez seja pelo motivo de sua rápida e crescente importância, que o conceito de logística reversa não tenha sido definido de uma maneira muito homogênea. Ainda na década de 90, Stock (1992), já introduziu novas abordagens sobre a Logística Reversa, como logística do retorno dos produtos, redução de recursos, reciclagem, ações para substituição de materiais, reutilização de materiais, disposição final dos resíduos, reaproveitamento, reparação e remanufatura de materiais, que hoje são assuntos em constante evidência. Segundo Rogers et al (1998, p. 2), Logística Reversa pode ser definida como:“O processo de planejamento, implementação e controle eficiente e a um custo eficaz, do fluxo de matérias primas, estoque em processamento e produtos acabados, assim como o fluxo de informação, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte final adequado.” Para Novaes (2007, p. 56) a Logística Reversa: “...cuida dos fluxos de materiais que se iniciam nos pontos de consumo dos produtos e terminam nos pontos de origem, com o objetivo de recapturar valor ou de disposição final.” Em Reverse Logistics Executive Council (2007), tem-se a seguinte definição: “Logística reversa é o processo de movimentação de produtos da sua típica destinação final para outro ponto, com o propósito de capturar o valor ou enviá-lo para destinação segura.”

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2.3 Lixo Eletrônico Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico, conhecidos pelo acrônimo de REEE (Resíduo de Equipamentos Eletro Eletrônicos) é o termo utilizado para qualificar equipamentos eletroeletrônicos descartados ou obsoletos. A definição inclui computadores, televisores, geladeiras, telemóveis/celulares, entre outros dispositivos. Milhares de aparelhos são descartados diariamente, e com a rapidez da tecnologia, cada vez mais o consumidor quer substituir seus aparelhos por outros mais modernos. Os resíduos gerados por produtos eletrônicos descartados crescerão de forma dramática nos países em desenvolvimento nos 10 próximos anos. As informações fazem parte de um estudo da Organização das Nações Unidas (ECOTUBI, 2012).

Ciclo do Lixo Eletrônico. Segundo Fonseca (2008), a produção e o consumo de eletrônicos

são elementos totalmente interdependentes. A indústria, com forte apoio da mídia (não só a imprensa especializada em 'informática', mas também a imprensa de variedades e em grande medida o entretenimento), se esforça constantemente em criar uma ilusão de obsolescência, lançando periodicamente novos equipamentos com inovação incremental. Com a aceleração da produção e do consumo de eletrônicos, o volume desse tipo de descarte cresce exponencialmente, deixando o planeta sem espaço para armazenamento e ainda menos capacidade de reciclagem.

Lixo eletrônico no Brasil. O lixo eletrônico, também chamado de resíduo tecnológico, formado por pilhas, baterias, computadores, CDs, DVDs, celulares, rádios, e muitos outros, é um problema cada dia maior para o Brasil. Segundo um estudo realizado pelo Programa da Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), entre os emergentes, o país é o que produz maior volume de lixo eletrônico por pessoa a cada ano, que equivale a 0,5. O Brasil é o mercado emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano segundo o relatório da ONU(Rodrigues, 2010) e advertiu que o Brasil não tem nenhuma estratégia para lidar com o fenômeno, e o tema sequer é prioridade para a indústria. “O mundo joga fora, anualmente, 50 milhões de toneladas de lixo originado de equipamentos eletrônicos. No Brasil, só de baterias para celular, pelo menos 11 toneladas são jogadas no lixo comum. Isso sem falar nas pilhas. O destino do que chamamos lixo eletrônico, além de não ser adequado, está prejudicando países em desenvolvimento”. Cesar Munhoz (2007) No dia 5 de Agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.305 referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, que obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos. No Estado de São Paulo foi promulgada em julho de 2009 a Lei Estadual 13.576 que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.

Consequência do lixo eletrônico para a saúde e para o meio ambiente. As grandes

potências mundiais produzem computadores, eletrodomésticos e celulares de última geração e o lixo resultante de toda essa tecnologia vai poluir o meio ambiente de quem pode menos. Isso porque os países ricos "exportam" seu lixo eletrônico para os países em desenvolvimento, que se utilizam dele para movimentar a economia por meio da extração de elementos como circuitos eletrônicos e alumínio. Mas essa prática, na maioria dos países, ocorre sem regulamentação e fiscalização adequadas, causando sérios danos ao meio ambiente e à saúde da população. Um dos principais impactos do lixo tecnológico para o meio ambiente e saúde é a quantidade extensiva de substâncias perigosas em sua composição. A tabela periódica da Figura 2 apresenta em destaque os elementos contidos no lixo eletrônico oriundo de celulares (PNUMA, 2010). Como pode ser visto, 43 dos 118 elementos químicos estão

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presente em um único aparelho telefônico. Estes materiais causam danos tanto para o meio ambiente quanto para a saúde do ser humano.

Figura 2: Elementos contidos no lixo eletrônico oriundo de um aparelho de celular Fonte: Udesc (2012)

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Mercado de celular Os celulares, e os produtos eletrônicos em geral, têm uma vida útil muito curta e a todo momento novos produtos com grandes inovações são lançados, levando ao descarte (por vezes precoce) de muitos aparelhos: é a chamada obsolescência programada. O número atual de aparelhos de celular ultrapassa o número de habitantes. A todo momentos surgem novos modelos, e com isso a troca de aparelho torna-se uma prática constante. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (2012) o Brasil fechou setembro de 2012 com 258,9 milhões de celulares ativos, e população média de 200 milhões de habitantes.

3.2 O descarte de aparelhos

Segundo HomeCarbon (2012), a vida útil de um celular hoje é estimada em 7,5 meses, porém contém substâncias com longo ciclo de vida, como chips de zinco e plástico, os quais necessitam de grande quantidade de energia para serem produzidos. Descartar significa, no mínimo, desperdiçar uma grande quantidade de recursos naturais. Os celulares devem ser descartados de forma correta, pois possuem cerca de 30 elementos químicos, incluindo cobre, lítio, chumbo e cromo. Não há um número exato de aparelhos descartados por ano, mas as operadoras fazem uma previsão “a Tim afirma ter recolhido 16,49 toneladas de lixo eletrônico em 2011. A Nextel, que oferece aluguel de aparelhos em vez de compra, disse ter aproveitado no ano passado 980 mil (73%) dos 1,3 milhão de aparelhos recolhidos nas lojas. E também 230 mil (73%) das 315 mil baterias usadas recebidas. A Vivo diz ter recebido 1,8 milhão de aparelhos antigos desde 2006. Os celulares e acessórios são levados a um centro de armazenamento e beneficiamento de uma empresa de logística reversa em São José dos Campos - mesmo local da Claro, que afirma ter recolhido 600 mil itens desde 2008. A Oi também contrata empresa especializada.” De acordo com Czapski (2008), a Nokia, lider mundial na produção de celulares, realizou uma pesquisa em julho de 2008, recolhendo informações num universo de 6,5 mil respondentes em 13

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países. Descobriu-se que apenas 3% entregam aparelhos antigos para reciclagem. No Brasil, esse índice cai para 2%. 3.3 O descarte de baterias A bateria dos celulares possui vida útil pré-determinada. O desempenho começa a diminuir após um determinado número de recargas, fazendo com que o usuário troque de aparelho descartando o antigo, na maioria das vezes, de forma incorreta. Segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente (2005), a maior parte das “baterias de celular atualmente disponíveis no mercado contém substâncias pouco perigosas, e podem ser dispensadas em aterros sanitários. No entanto, apenas 10% dos municípios brasileiros têm aterros sanitários licenciados, e nem todos os moradores desses municípios depositam todo seu lixo nesses locais. Isso significa que boa parte do descarte de celulares e baterias consumidos no Brasil pode acabar em lixões.” 3.4 Descarte de celulares em São José dos Campos

A empresa GM&C, em São José dos Campos (91 km de SP), cuja especialidade é recolher telefones e equipamentos descartados, triturá-los e encaminhar para reciclagem. Decidiu oferecer o serviço às fabricantes e às operadoras de telefonia móvel. Montou um sistema em que as lojas avisam, pela internet, quando as urnas de descarte estão cheias. Lá, é feita a separação do celular, bateria, carregadores e outros itens. Com exceção da bateria, tudo é triturado e, depois, levado para empresas de reciclagem. Por essa empresa passam cerca de 7.000 celulares por dia. De janeiro a julho de 2012, 80 toneladas de celulares e equipamentos relacionados aos aparelhos (como carregadores e chips) chegaram até

4. PESQUISA Para auxiliar no desenvolvimento deste trabalho, foi feito um questionário com objetivo de coletar e demonstrar dados e informações sobre a consciência e a forma do consumidor no descarte de aparelhos celulares. Os dados coletados obtidos com essa pesquisa foram dispostos em gráficos informativos de superfície do programa MS Excel 2010, cujo objetivo era recolher dados reais sobre a atual situação, para sugestão de melhorias futuras. 4.1 Coleta de dados da pesquisa Os dados coletados com essa pesquisa foram obtidos através de entrevistas feitas com o auxilio de um questionário, composto por 18 questões, destinado à população da cidade de São José dos Campos/SP. No entanto, em razão do grande número de habitantes e ao fato de que esta espécie de problema torna-se inidentificável em uma parcela estrita da popupalação, os resultados do questionário deram-se por uma porcentagem amostral. O ambiente da pesquisa é o Vale Sul Shopping, escolhido por conter uma maior variedade populacional, para que assim a pesquisa pudesse ser mais satisfatória. 4.2 Elaboração e aplicação do questionário

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Segundo Santos (2006) os questionários procuram abordar determinados temas, por meio de pesquisas formadas por um conjunto de perguntas, com o objetivo de transformar a resposta dos participantes em dados estatísticos. Para a composição do questionário, em primeiro lugar foi definido o objetivo da pesquisa e para isso, desde o início, mostrado o objetivo pretendido. A partir de tais conceitos, o objetivo da pesquisa foi coletar dados e percepções de consumidores do mercado de aparelhos celulares de São José dos Campos/SP, especificamente os frequentadores do Vale Sul Shopping, quanto a diversos fatores socioeconômicos e particulares, como por exemplo, o motivo que faz com que o consumidor troque seu aparelho celular e o que faz com o aparelho que é substituído. Para obtenção desses dados um questionário de 18 questões foi apresentado a 100 pessoas que se encontravam no referido shopping. Definidos o público alvo e o objetivo da pesquisa, partiu-se para a elaboração das perguntas. A aplicação do questionário deu-se por meio pessoal, através de uma abordagem direta, na qual era exposto o objetivo da pesquisa e os integrantes eram apresentados. 4.3 Consumidores e suas percepções quanto ao descarte de celulares A Figura 3 mostra a faixa etária dos entrevistados visto que a maior parte, 43%, possuem entre 15 e 20 anos. Outro dado que observado é que a apenas 12%, possui 50 anos ou mais.

Figura 3: Idade Fonte: Autores (2012)

O gráfico da Figura 4 sinaliza a renda mensal dos consumidores abordados, onde pode-se observar que a maioria, 56%, possui uma renda mensal variando entre R$ 500,01 e R$ 1.000,00. Conclui-se assim que mesmo as pessoas com renda mensal baixa podem adquirir um aparelho celular.

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Figura 4: Renda Mensal Fonte: Autores (2012)

No gráfico da Figura 5, é apresentado o nível de escolaridade dos entrevistados, prova de que mesmo as pessoas com pouco estudo sabem utilizar os aparelhos celulares.

Figura 5: Nível de escolaridade Fonte: Autores (2012)

A Figura 6 vem para ilustrar uma pesquisa mista feita tanto com uma amostragem de homens,

quanto de mulheres.

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Figura 6: Sexo do entrevistado Fonte: Autores (2012)

Apura-se no gráfico da Figura 7 a quantidade de aparelhos existentes na casa dos consumidores. Verifica-se que 25% possuem mais de 4 aparelhos em casa, e que a menor parcela dos entrevistados, 11%, possui apenas um aparelho.

Figura 7: Quantidade de aparelhos celulares na casa do entrevistado Fonte: Autores (2012)

A Figura 8 mostra que a maior parte das casas tem 2 ou 3 pessoas morando juntas, e esse dado compôs a renda mensal e quantidade de celulares das figuras anteriores.

Figura 8: Quantidade de pessoas morando na mesma casa Fonte: Autores (2012)

A Figura 9 mostra, em média, o tempo que o consumidor utiliza o aparelho celular antes do descarte, até adquirir um novo produto, e pode-se notar que do total de entrevistados 35% usam o aparelho por no máximo 6 meses e apenas 16% mantém o mesmo aparelho por 4 anos ou mais.

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Figura 9: Tempo de utilização da aparelho até a troca Fonte: Autores (2012)

O gráfico da Figura 10 revela o que leva os entrevistados a trocar de aparelho celular e constatou-se que, do total de pessoas que responderam ao questionário, 12% deles trocam depois do aparelho em uso apresentar algum defeito, e que 2% trocam o aparelho celular devido ao Status social. Conclui-se, com esse resultado, que o status é o aspecto mais relevante na hora de trocar de aparelho.

Figura 10: Motivo para a troca do celular Fonte: Autores (2012)

O gráfico da Figura 11 ilustra a destinação dada aos aparelhos celulares antigos após a troca por um novo. A maioria, 60%, respondeu que depois que o aparelho não tem mais condições de uso, é jogado no lixo, pois não sabem o que fazer com ele após o uso. Apenas 3% descarta de forma correta reciclando-os.

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Figura 11: Destinação dada a aparelhos celulares antigos após a troca Fonte: Autores (2012)

A Figura 12 mostra que a maior parte dos entrevistados, assim como a maior parte da população, não sabe que os aparelhos celulares podem ser reciclados.

Figura 12: Pessoas que sabem da reciclagem dos celulares Fonte: Autores (2012)

A Figura 13 apresenta a porcentagem e os motivos que levam os consumidores a não descartar os aparelhos, 7% informaram haver falta de informação de onde e como poderia ser feito o descarte, enquanto 75% dos entrevistados alegaram desconhecer a reciclagem do produto.

Figura 13: Motivo da não entrega do aparelho celular em posto de coleta Fonte: Autores (2012)

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A Figura 14 revela a opinião dos consumidores quando se trata da disponibilidade das informações relacionadas ao descarte por parte dos fabricantes. Para a maior parte dos consumidores entrevistados, 57%, estão insatisfeitos com as informações, considerando-as péssimas ou regulares; e apenas 12% acham as informações excelentes.

Figura 14: Avaliação das informações dadas pelos fabricantes Fonte: Autores (2012)

Apesar da existência da Lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, já estar sancionada e em vigor, 96% dos entrevistados, como pode ser constatado na Figura 15, afirma não saber da sua existência.

Figura 15: Entrevistados que conhecem a PNRS Fonte: Autores (2012)

Na Figura 16, mostra se o consumidor está disposto a pagar um preço maior no aparelho celular se o fabricante se comprometer a praticar uma política de descarte consciente, fazendo a recolha do próprio material no fim da vida útil. 82% dos entrevistados responderam que não pagariam, 6% responderam que pagariam um preço maior, e 12% avaliariam a compra antes de responder.

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Figura 16: Entrevistados que pagam mais caro no celular Fonte: Autores (2012)

A Figura 17 ressalta que, no momento da compra, a maior parte dos consumidores, 92%, não opta pelo fabricante que possui ações ambientais, ao passo que apenas 8% se preocupam com tal ação.

Figura 17: Entrevistados que optam por fabricantes com ações ambientais Fonte: Autores (2012)

Como ilustrado na Figura 18, do total de entrevistados, 23% valorizam os produtos/embalagens de aparelho celular fabricados de materiais reciclados, ao passo que 77% não se atentam a esse detalhe no ato da compra.

Figura 18: Consumidor que valoriza produtos/embalagens fabricados de materiais reciclados

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Fonte: Autores (2012)

A Figura 19, ilustra a porcentagem do total de respondentes que estão cientes dos problemas causados à saúde das pessoas, pelo descarte indevido de aparelhos eletrônicos, bem como do mal que este descarte causa ao meio ambiente. 86% afirmaram conhecer estes riscos e 14% das pessoas responderam não conhecê-los.

Figura 19: Conhecimento dos riscos à saúde e meio ambiente no descarte indevido

Fonte: Autores (2012)

O gráfico apresentado na Figura 20 ressalta que a maior parte dos consumidores, 92%, não busca informações sobre o descarte correto, que se encontra disponível no site das empresas.

Figura 20: Acesso ao site do fabricante em busca de informações sobre o descarte Fonte: Autores (2012)

4.2 Análise dos resultados Através da pesquisa realizada com consumidores, obteve-se dados relevantes que contribuem para uma maior compreensão do perfil das pessoas que possuem aparelho celular, e a forma como realizam o descarte deste, e qual a opinião e conhecimento das pessoas entrevistadas quanto a novas legislações e serviços prestados pelos fabricantes.

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Com os dados obtidos, percebe-se que, independentemente da renda mensal do entrevistado, do sexo e da escolaridade, todos possuem no mínimo um aparelho celular em casa. Comparando com dados obtidos da Anatel o mês de setembro fechou com mais de 1,2 celulares ativos por habitantes no Brasil. Verificou-se também que, da totalidade dos entrevistados, compostos por mais mulheres, uma grande parcela da população utilizam o aparelho celular por menos de 6 meses até trocá-lo por outro aparelho, e uma menor parcela utiliza por mais de 4 anos; a maioria dos entrevistados, informou, através do questionário, que a troca é realizada, geralmente, devido a status, considerando ainda que a maior parte, era composta por jovens de 15 a 20 anos. Grande parte do total dos entrevistados joga o aparelho no lixo comum, uma vez que não sabem a destinação correta a ser dada para esse tipo de produto. Em sua grande maioria, os consumidores não valorizam os produtos e as embalagens fabricados de materiais reciclados e 10% alegam não reciclar devido à distância dos locais de coleta, ou ainda porque os mesmos são mal localizados. É devido a essa falta de informação por parte dos fabricantes que a maior parte dos entrevistados, 57% consideram péssimo ou regular o serviço de informação por eles prestada, não levando em consideração as informações disponibilizadas em páginas da internet, onde a maioria dos fabricantes possui uma política de descarte. Como pode ser visto na figura 15, 96% dos respondentes, não conhecem a LEI 12.305/10, que institui e regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em relação a pagar mais caro em um aparelho celular, caso o fabricante se comprometa a praticar uma política de descarte correta, 82% responderam que não pagariam. Apenas 32% dos entrevistados dizem saber dos riscos eminentes à saúde e ao meio ambiente, quando se faz um descarte inadequado de produtos eletrônicos, fato que explica o motivo de a maioria dos consumidores entrevistados responderem que jogam os aparelhos usados no lixo comum. Diante dos dados apurados, viu-se que a participação efetiva do consumidor de é fundamental importância e sem a qual não é possível obter o retorno satisfatório ao ciclo produtivo necessário para que os objetivos de sustentabilidade almejados e perseguidos na atualidade sejam alcançados, salientando ainda que a idade, o sexo, a condição financeira ou até mesmo o nível de escolaridade não interferem nos resultados finais. 5. CONCLUSÃO Com o objetivo de diagnosticar os aspectos que poderiam exercer influência nas quantidades retornadas de aparelhos celulares aos canais de distribuição, a presente análise investigou o mais provável participante do canal de retorno: os consumidores, para assim identificar o padrão de consumo de aparelhos celulares. Percebeu-se que renda não é um fator determinante para se possuir um aparelho celular, visto que na pesquisa realizada neste trabalho, 12% dos entrevistados possuem renda mensal inferior a R$ 500,00. Observou-se, também que a quantidade e posse de aparelhos celulares podem ser um dos fatores responsáveis para o não descarte desse tipo de produto, pois obteve-se com a pesquisa um percentual considerável de entrevistados que possuem em sua residência três aparelhos ou mais, e ainda desse total, 60% informaram que o celular em desuso é jogado no lixo comum, pois dizem não saber qual a destinação correta a se dar. Com relação à contribuição dos consumidores no processo de devolução, constatou-se a insignificante participação dos entrevistados no processo de devolução, pois acham irrelevante entregar os aparelhos em postos de coleta ou dizem faltar locais para a entrega de celulares, o que é reafirmado ao se constatar que a maioria desses entrevistados respondeu nada saber sobre reciclagem de produtos eletrônicos. Foi possível observar, na percepção dos consumidores, a

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ausência de programas de incentivo à devolução de baterias e aparelhos celulares por parte de fabricantes e operadoras de telefonia, sendo este um fator decisivo para que os canais de retorno funcionem efetivamente. No que diz respeito das Leis que tratam do assunto de retorno de materiais, os consumidores demonstraram desconhecer a Lei 12.305/10, uma vez que a PNRS foi sancionada recentemente, espera-se breve execução da mesma, uma vez que a tendência desse volume de celulares obsoletos tende há aumentar cada dia mais. Quanto ao consumidor pagar mais caro se o fabricante disponibilizar uma política de retorno de materiais pós-consumo, os entrevistados se mostraram desinteressados, uma vez que acham que esse tipo de retorno tem de estar dentro do processo do fabricante, sem custos adicionais. Diante do exposto conclui-se que, apesar da existência de um vácuo de possibilidades de melhorias do processo, os objetivos iniciais da presente análise foram atingidos, pois, foi evidenciado dados referentes ao descarte de aparelhos celulares, com a aplicação de questionário ao consumidor, onde dados relevantes quanto ao padrão de consumo, percepções e contribuições dos usuários de aparelhos celulares, no descarte desse produto no pós-consumo, foram apurados e demonstrados.

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