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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Anais do Seminário Internacional de Professores, Seminário Internacional de Professores, Seminário Internacional de Professores, Seminário Internacional de Professores, Seminário Internacional de Professores, Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Organização Lilian Zieger Rosane Zimmer Joanne Maluf Maura Gomes Tâmara Canabarro De 20 a 22 de maio/2011 Caxias do Sul - RS Realização

Anais do Seminario Internacional Anseb 2011

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Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos realizado pela ANSEB de 20 a 22 de maio/2011 em Caxias do Sul - RS

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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

1Anais do

Seminário Internacional de Professores,Seminário Internacional de Professores,Seminário Internacional de Professores,Seminário Internacional de Professores,

Seminário Internacional de Professores,

Seminário Internacional de Professores,Supervisores Educacionais e PsicopedagogosSupervisores Educacionais e PsicopedagogosSupervisores Educacionais e PsicopedagogosSupervisores Educacionais e Psicopedagogos

Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

Supervisores Educacionais e PsicopedagogosAprendizagem Humana & Diversidade CulturalAprendizagem Humana & Diversidade CulturalAprendizagem Humana & Diversidade CulturalAprendizagem Humana & Diversidade Cultural

Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural

Aprendizagem Humana & Diversidade CulturalOrganização

Lilian ZiegerRosane Zimmer

Joanne MalufMaura Gomes

Tâmara Canabarro

De 20 a 22 de maio/2011Caxias do Sul - RS

Realização

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Anais do

Seminário Internacional de Professores,

Seminário Internacional de Professores,

Seminário Internacional de Professores,Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

Supervisores Educacionais e PsicopedagogosAprendizagem Humana & Diversidade Cultural

Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural

Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural

Porto Alegre - RSANSEB

2011

Organização

Lilian ZiegerRosane Zimmer

Joanne MalufMaura Gomes

Tâmara CanabarroLisiane Couto

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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

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E X P E D I E N T E

OrganizaçãoLilian Zieger

Rosane ZimmerJoanne MalufMaura Gomes

Tâmara CanabarroLisiane Couto

Traduções para espanholAna Silvia do Nascimento

Diagramação e editoração eletrônicamarcon.brasil Comunicação Direta

[email protected] - Fone: (51) 3221.7878

Responsável pela publicaçãoANSEB

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SUPERVISORES EDUCACIONAIS DO BRASILAV. Borges de Medeiros, 308/123 - 90020-020 - Porto Alegre -RS

Fone/fax: (51) 3286.6898

www.anseb.com.br

ISBN 978-85-64890-00-8

Prefixo Editorial da ANSEBna Fundação Biblioteca Nacional - Agência Brasileira do ISBN

Editor Pessoa Jurídica: 64890

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Pouco ainda se pensa a própria experiência e poucos são os lugaresconstituintes, de igual modo, de pensa-ação a respeito dos saberes produzidos apartir da mesma.

O escamotear de um pensamento que prediz ser lugar de menoridade, odo saber genuíno da experiência - lugar em que o aprender é apenas 'coisa' deeducando(a) - carrega consigo o desprestígio histórico de que as cátedras daformação, da pesquisa, do estudo, da reflexão não são constituintes aos homense mulheres comuns,aqueles e aquelas que efetivamente fazem a educação de umpaís, de uma nação, de um continente.

Em tempos de entremeios de séculos, de milênios, tempo de um presenteimplexo, o paradoxo da distinção dicotômica entre ciências naturais e ciênciassociais deixou de ter sentido, assim como utilidade. Começamos a dar sentido àsaproximações que nos grudam à própria realidade. Realidade de gentetudes cheiasde sensibilidade, de humildade. Gentetudes que (re)formam diferentes coletivosque desde o chão da escola até o chão da universidade produzem conhecimentossignificativos, transformadores de vidas.

O aprender e reaprender do(a) educador(a), supervisor(a) epsicopedagogo(a) para ensinar e re-ensinar melhores são traduções produzidasna contramão de um pensamento instaurado por séculos. Entrecruzamo-nos pornovas narrativas que sustentam o entendimento de que os lugares possíveis, oslugares de re-estudo, os "não-lugares" e até os lugar de "menoridade" são oslugares genuínos da prática. Lugares fecundos para transformação da educaçãoque calcamos cotidianamente.

Nos limites instituintes de um grupo, quer pelo tempo, pela disponibilidade,pela mobilização, nos sentimos fortalecidos(as) com a materialidade do "l SeminárioInternacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/Conesul e Países Associados", cujo tema foi Aprendizagem Humanae Diversidade Cultural, ocorrido na cidade de Caxias do Sul/RS/Brasil entre osdias 20 e 22 de maio de 2011. Nele, compartilhamos a reaprendizagem de que aforça de quem tem muito a ensinar, para aprender e a (re)aprender para ensinar eassim se (re)fazer ainda melhor reside no espólio do "sonho possível".

Foi com esse sonho que a presidenta da ANSEB - Associação Nacional

Seminário Internacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/asdo Mercosul/Conesul e Países Associados: mosaico vivo pela expressão de autorias

dos Supervisores Educacionais do Brasil - , Lilian Zieger, mais uma vez, nos permitiuacreditar no vigor e no intento do movimento calcado na proposição que carrega apotência dos saberes originários da(s) formação(ões) de professores(as),supervisores(as) e, hoje, psicopedagogos(as). Fundamentalmente, essa proposiçãose consistiu em interrogar, explicar, compreender, interpretar, incorporar ao sistemados não possíveis para o então o descruzar de braços diante dos enfrentamentoscotidianos, transgredindo assim o ciclo de desistências por um evento dessagrandeza.

Com esse intento, o l Seminário Internacional de Professores/as,Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/Conesul e PaísesAssociados foi tencionado pela necessidade de enriquecimento da discussão sobreas trilhas e os contornos da educação que efetivamente calcamos na AméricaLatina.

Pensar, indagar, planejar, dialogar com os(as) educadores(as),supervisores(as) e psicopedagogos(as) sobre o que esperam e o que pretendemao longo do próprio processo de formação foram, do mesmo modo, objetos denosso evento, uma vez que compartilhamos da necessidade de resgatar asimplicidade das coisas e a valorização do conhecimento vulgar, das experiênciasobtidas pelos sujeitos. Tais objetos foram nossa principal referência ao aludirmosem torno do desequilíbrio da nobreza astuciosa apoderada do modelo cartesianode conhecer, para o realinhamento de outros modos de compreensão e surgimentode outras emergências que considerem o valor do conhecimento de senso comum- "saber de experiência feito" (FREIRE, 2000)1, como um projeto emancipatório.

O cinturão epistemológico garimpado em Caxias, promoveu a organicidadede um grupo de sonhadores(as) que reinauguraram o aprender e o ensinarproduzido "na" e "pela" experiência de modo tão legítimo. Por ser artefato,consolidamos nossos esforços pela publicização das vozes que constituíram nossosemináriopelo presente documento - mosaico vivo pela expressão de autorias.

A Comissão Organizadora.

1FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 27. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

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Í N D I C E

EXPEDIENTE ....................................................................................................................................................... 3

ÍNDICE ................................................................................................................................................................. 5

HISTÓRIA DE CONSTRUÇÃO DA ANSEB ............................................................................................................9

PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................................................10

PALESTRAS ....................................................................................................................................................... 11

ALÍCIA FERNÁNDEZ .............................................................................................................................................................11

JUDITH RABUCO MADERA ................................................................................................................................................ 12

MARY RANGEL .................................................................................................................................................................... 13

ELMA SANT´ANA ................................................................................................................................................................. 14

LILIAN ZIEGER ..................................................................................................................................................................... 15

JOSÉ CLÓVIS DE AZEVEDO ............................................................................................................................................. 16

RESUMOS..........................................................................................................................................................17

SUPERVISÃO EDUCACIONAL NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: UMA VISÃO AMPLIADA COM BASE TEÓRICAENVOLVENDO UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA .................................................................................................................... 18

BÜRGIE, Daniela Borba

UMA PROPOSTA DE SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES EM APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM NEE NOMUNICÍPIO DE CHUVISCA/RS .............................................................................................................................................. 19

BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ALFABETIZAÇÃO CONSTRUTIVISTA: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DO PROFESSOR NO MUNICÍPIO DEARIQUEMES – RO................................................................................................................................................................. 20

CARVALHO, Rute

EMPILHAMENTO DE OBJETOS NOS ESPAÇOS E A LUDICIDADE DA ARTE E VIDA ................................................ 21CHAVES, Jose Ernani Melo

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MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE PROFESSORES: UM PERCURSO (AUTO) FORMATIVO PELA CULTURA DA PAZ .. 22FABIS, Camila da Silva

PROJETO ESCOLAR: O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA ......................................................................... 23MACIEL, Ana Carmelita MartinsBRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ESTÉTICAS ESCOLARES: O OLHAR DO SUPERVISOR SOBRE O AMBIENTE ESCOLAR ....................................... 24MITTMANN, Veronica de LimaCOSTA, Zuleika Leonora Schmidt

OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO MOVIMENTO SINDICAL MUNICIPALISTA DO ESTADO DO RIOGRANDE DO SUL (1985-2005) ............................................................................................................................................. 25

OLIVEIRA, Júlio César de

É TEMPO DE MUDANÇAS – A VIOLÊNCIA ATINGE AS ESCOLAS – ATINGE A TODOS NÓS! ................................... 26RODRIGUES, Marilí Maieski

IMAGINAÇÃO VIRTUAL ...................................................................................................................................................... 27ROXO, Lucas Costa

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: INCLUSÃO E EXCLUSÃO ................................................................................................. 28SALAZAR, Leopoldo Briones

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DO PSICODRAMA PARA O ENTENDIMENTO DO VÍNCULO NA RELAÇÃO ENTREPROFESSOR E ALUNOS....................................................................................................................................................... 29

SILVA, Janaína Oliveira daSIMIONI, Mirca Fátima

LISTOS ...............................................................................................................................................................31Resumos em espanhol

SUPERVISIÓN EDUCACIONAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR EN BRASIL: UNA VISIÓN AMPLIADA CON BASETEÓRICA EN UNA EXPERIENCIA PRÁCTICA ..................................................................................................................... 32

BÜRGIE, Daniela Borba Bürgie

LA PSICOPEDAGOGIA DE LAS DIFICULTADES EN APRENDIZAJE ............................................................................. 33Ieda Fatima Brandeburski

ALFABETIZACIÓN CONSTRUCTIVISTA: UN ESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICA DEL PROFESOR EN EL MUNICIPIODE ARIQUEMES – RO............................................................................................................................................................ 34

Rute Carvalho

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APILAMIENTO DE OBJETOS EN LOS ESPACIOS Y LA LUDICIDAD DEL ARTE Y VIDA............................................ 35CHAVES, Jose Ernani Melo

MEMORIAS E HISTORIAS DE PROFESORES: UN TRAZADO (AUTO) FORMATIVO POR LA CULTURA

DE LA PAZ ........................................................................................................................................................................... 36Camila da Silva Fabis

PROYECTO ESCOLAR: EL DESPERTAR DE UNA NUEVA CONCIENCIA ..................................................................... 37MACIEL, Ana Carmelita MartinsBRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ESTÉTICAS ESCOLARES: EL MIRAR DEL SUPERVISOR SOBRE EL AMBIENTE ESCOLAR ................................. 38Veronica de Lima MittmannZuleika Leonora Schmidt Costa

LOS SERVIDORES DE LA EDUCACIÓN PÚBLICA EN EL MOVIMIENTO SINDICAL MUNICIPALISTA DEL ESTADODE RIO GRANDE DO SUL (1985-2005) ................................................................................................................................ 39

OLIVEIRA, Júlio César de

¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LA VIOLENCIA ATINGE LAS ESCUELAS – ATINGE A NOSOTROS! ............................ 40Marilí Maieski Rodrigues

IMAGINACIÓN VIRTUAL...................................................................................................................................................... 41Lucas Costa Roxo

ESCOLA ESPECIAL- UN ESPACIO DE INCLUSIÓN ......................................................................................................... 42SALAZAR, Leopoldo Briones

CONTRIBUCIONES TEÓRICAS DEL PSICODRAMA PARA EL ENTENDIMIENTO DEL VÍNCULO EN LA RELACIÓNENTRE PROFESOR Y ALUMNOS ........................................................................................................................................ 43

Janaína Oliveira da Silva

MAPEAMENTO DE LA BIBLIOTECA: UNA PRÁCTICA QUE REVELA TESOROS........................................................ 44Mirca Fátima Simioni

TRABALHOS DESTAQUES.................................................................................................................................45

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS ..............................................................................................................................46

LIVROS AUTOGRAFADOS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS ........................................................................................................................48

ELOJAC E RAUL SELVA

GRUPO DE DANÇA

PRÓ-SEGUIR

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES ....................................................................................................................53

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................................................54

REGISTROS DE MOMENTOS ESPECIAIS ........................................................................................................55

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Em 25 de agosto de 2008, a supervisão educacional no Brasil dá maisum importante passo na luta pela sua valorização como Profissão. Um gruposignificativo de supervisores de 6 estados do Brasil fundou a ANSEB, que tempapel de relevância na caminhada pela profissionalização da educação no Brasil.O momento foi de emoção e muitos aplausos dos participantes do XVII EncontroInternacional de Educação e o Mercosul/Conesul e Países Associados e XIXEncontro Estadual de Supervisores do RS em Bento Gonçalves/RS, promovidospela ASSERS. A Entidade foi registrada em cartório e vem desenvendo suasatividades em prol dos supervisores brasileiros.

A ANSEB tem por finalidades:

a) reunir e congregar Supervisores Educacionais do Brasil;

b) representar e defender os interesses dos supervisores educacionais, em nívelnacional, perante aos Poderes Públicos, Autoridades Administrativas e Jurídicas;

c) zelar pelos interesses da categoria, buscando soluções para suas questõesprofissionais;

d) promover atividade de caráter técnico - pedagógico, cultural e científico, visandoo aperfeiçoamento e atualização profissional dos associados;

e) contribuir juntos aos Poderes Públicos, Entidades de Classe e ÓrgãosComunitários, no estudo e solução de problemas educacionais;

f) estabelecer intercâmbio com entidades promotoras de políticas educativas;

g) adotar medidas que contribuam para o crescimento, o bem estar e ofortalecimento das categorias ligadas aos processos educativos;

h) lutar pelo reconhecimento da profissão de Supervisor Educacional, visandouma justa e condigna política salarial da categoria;

i) incentivar o surgimento de lideranças que funcionem como pólos irradiadores depropostas político - educacionais;

j) compartilhar saberes e fazeres pertinentes à educação brasileira;

l) promover pesquisas na área educacional, visando à melhoria da práxis educativano Brasil.

DIRETORIA

Presidente Lílian Mary Martins Zieger (Porto Alegre/RS)

1ª Vice-Presidente Mary Rangel (Niterói/RJ)

2ª Vice-Presidente Maria Cecília Mello Sarno (São Paulo/SP)

1ª Secretária Lucia Elena Muller Ebling (Taquara/RS)

2ª Secretária Lisiane Couto (Dom Feliciano/RS)

1ª Tesoureira Angelita Vargas Brazil (Alvorada/RS)

2ª Tesoureira Liliane Medeiros (Sapucaia do Sul/RS)

CONSELHO DELIBERATIVO

Titulares: 1. Luciano Luis Flores (Canoas/RS) 2. Sanai Terezinha da Silva Nunes (Dom Feliciano/RS)

3. Vanderlete Neves, Brasileira (Butiá/RS)

4. Rosane Oliveira Duarte Zimmer (Canoas/RS)

5. Ana Maria Vieira dos Santos (Bagé/RS)

Suplentes: 6. Adriana Silva de Azevedo Bezerra (Boa Vista/RR)

7. Kátia Cilene Valmarath Linhares (Caçapava do Sul/RS)

8. Amanda Moreira Borde (Niterói/RJ)

9. Núbia Medina de Godoy Silva (Niterói/RJ)

10. Katiussa do Amaral Grosse (Giruá/RS)

CONSELHO FISCAL

Titulares: 1. Zélia Dias Martins (Bagé/RS) 2. Marize Teixeira de Góis (Maricá/RJ)

3. Lecí Teresinha da Costa (Passo Fundo/RS)

4. Mareci Rodrigues Grazzi (Caraquatatuba/SP)

5. Kátia Nemi Loss Campagnolo (Caxias do Sul/RS)

Suplentes: 6. Iula Santana Teixeira (Porto Alegre/RS)

HISTÓRIA DE CONSTRUÇÃO DA ANSEB

A Diretoria da Entidade está assim composta:

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PROGRAMAÇÃO

Palestra de sensibilização “AprendizagemHumana e Diversidade Cultural”: Dra. AlíciaFernancez (Argentina)

José Clóvis de Azevedo - “Conhecimento eaprendizado”: o desafio da qualidade naeducação básica

Apresentação de trabalhos científicos eexperiências pedagógicasCoordenação: Profas. Rosane Zimmer,Maura Helena de Oliveira Gomes e JoaneMaluf.

Apresentação de trabalhos científicos eexperiências pedagógicasCoordenação: Profas. Rosane Zimmer,Maura Helena de Oliveira Gomes e JoaneMaluf.

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PALESTRAS

ALÍCIA FERNÁNDEZ

ALÍCIA FERNÁNDEZ

ALÍCIA FERNÁNDEZNOVOS CENÁRIOS SOCIAIS, NOVOS MODOS DE PRESTAR ATENÇÃOE PERMANÊNCIA DE ANTIGOS CENÁRIOS EDUCATIVOS

A disparidade existente entre os modos de prestar atenção, que erameficazes durante as infâncias daqueles que hoje são profissionais dedicados àeducação ou à saúde e as modalidades de atenção que apresentam seus alunose pacientes, costumam produzir certo desconcerto, perplexidade e desânimo, nosadultos. Alguns criadores de parâmetros diagnósticos e muitos docentes pretendemque os alunos da atualidade prestem atenção do mesmo modo que lhes era exigidoquando crianças. A ausência de uma análise dos novos modos de atenção leva osprofessores a descrer em suas possibilidades de ensinar e das possibilidades deseus alunos de aprender conduzindo, por sua vez, a que os "diagnosticadores"encontrem patologias onde não existem. O pensar requer uma superfície ondesituar-se, um "onde" intersubjetivo no qual se apoiar. Assim o enunciam as duaspreposições em e sobre que, em nossas línguas latinas, utilizamos para situar overbo "pensar": "eu estou pensando em..."; "eu estou pensando sobre...". Assuperficies, em que as crianças e adolescentes de hoje devem inscrever suaatenção, têm variado, não só enquanto ao excesso de objetos que modificam oestabelecimento de vínculos entre eles, mas também, porque o ritmo vertiginosoda vida diária de pais e professores dificulta a atenção que prestam às crianças.Se requer que a escola ofereça um lugar onde as crianças possam perguntar, serescutadas e se incluir em um grupo de pares como parte do próprio processo deaprendizagem e como sustentação da atividade atencional! A escola pode ser umlugar privilegiado para que cada aluno consiga utilizar a energia torrentosa de umaatenção dispersa e de um corpo amarrado e hiper-mobilizado, para transformá-laem atividade atencional flutuante e criativa, que como um moinho de vento, utilizea força das tempestades sociais para fazer surgir, ainda que da secura do tédioatencional, a umidade nutriente do desejo de aprender. Está em nossas mãos, apossibilidade de modificar a atenção escolar, o espaço escolar e nossos modos deatender e entender as novas modalidades atencionais, resgatando o valorsubjetivante da pessoa do professor.

Psicopedagoga egresada de la Facultad de Psicopedagogía de la Universidad delSalvador, Buenos Aires Argentina (1968). Especialización: Psicodramatista Escuela

Argentinas de Técnicas Dramáticas 1982; Psicopedagoga Clínica. Curso deEspecialización en Aprendizaje. Escuela de Pos-Grado del Hospital Prof. Alejandroposadas. Ministerio de Salud y Actividad Social; Autora de várias obras, entre elas:

"La inteligencia atrapada", Nueva Visión, Buenos Aires, 1987. Once ediciones. (ArtesMédicas "A inteligencia aprisionada"); "La sexualidad atrapada de la señorita

maestra", Nueva Visión, Buenos Aires, 1992. Ocho ediciones. (Artes Médicas "Amulher escondida na professora); "Poner en juego el saber", Nueva Visión, Buenos

Aires, 2000. (Artes Médicas "O saber em jogo"); "Los idiomas del aprendiente",Nueva Visión, Buenos Aires, 2000. (Artes Médicas "Os idiomas do aprendente");

"Psicopedagogía en psicodrama", Nueva Visión, Buenos Aires, 2000. (Vozes"Psicopedagogia em psicodrama").

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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

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JUDITH RABUCO MADERA

JUDITH RABUCO MADERA

JUDITH RABUCO MADERAEDUCACIÓN DE CALIDAD EN LATIONAMÉRICA

América Latina es la región más inequitativa del mundo, en ella seencuentran los índices más claros de pobreza y de desigualdad distributiva quehan dificultado la construcción de sociedades más colaborativas que permitan elcompartir y buscar la integración, de ese modo, buscar el mejorar los escenariosfrente a la desigualdad, crear espacios de renovadas oportunidades educativas,en donde el factor socioeconómico y el capital cultural no sean los limitantes paratodos aquellos estudiantes que ven como proyectos de vida, una real y verdaderamovilidad social.

Nuestra educación, en nuestra estimación, no está siendo capaz deacabar con el círculo de pobreza que propenda a cambiar estas desigualdadessociales, aun con todos los esfuerzos que realizan algunos de los distintos paíseslatinoamericanos a partir de sus reformas, leyes, acuerdos, políticas públicas yotras, en nuestra región, Latinoamérica (CEPAL 2002)

Si entendemos que la educación es un derecho, especialmente paranuestros niños, niñas y jóvenes, también debemos tratar de entender, no los dónde,si no, los por qué esto no es efectivo en algunas poblaciones en países de AméricaLatina, por distintos motivos: acceso al aprendizaje, inclusión, integración y otros,pero uno de los que queremos destacar en este trabajo es aquel que tiene relacióna la calidad de educación que reciben estos niños, niñas y jóvenes, asociado a losresultados de sus aprendizajes.

Profesora de Estado en Educación MusicalPsicopedagoga, Diplomada en Teología, Magister en Educación en Innovación

de Proyectos Educativos, Doda. en Políticas y Gestión en Educación

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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

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MAR

MAR

MARY

Y

Y RANGEL

RANGEL

RANGELO PAPEL DO SUPERVISOR EDUCACIONAL NA QUALIFICAÇÃO DAEDUCAÇÃO

O Supervisor Educacional tem um papel significativo na qualificação daeducação. É relevante, portanto, que se compreenda o significado da Supervisãoe seu propósito "educacional", assim como o significado da qualificação daeducação. O significado da Supervisão (visão sobre) indica o alcance amplo desua percepção e sua ação no âmbito do processo com o qual se compromete.

O significado de "Educacional" indica o compromisso da Supervisão como processo educativo. Quanto à "qualificação da educação", o seu sentido envolveo conceito social a ela atribuído, decorrente da qualidade do seu processo. Essaqualidade implica na competência docente, na organização e funcionamento daescola, na satisfação das famílias que nela confiam e, principalmente, na qualidadedo conhecimento oferecido aos alunos e na garantia da aprendizagem desseconhecimento, que é direito na vida cidadã.

Desse modo, o alcance amplo da Supervisão agrega todos os elementosda qualificação educacional da escola, incluindo: Projeto Político-Pedagógico,currículo, planos de ensino (seus objetivos, conteúdo, procedimentos didáticos),avaliação do desempenho dos alunos e da dinâmica das aulas, formação continuadade professores, necessária à competência docente, assim como a atenção àdiversidade cultural, em todas as suas manifestações. Cada um desses elementosincorpora critérios de qualidade e ações supervisoras que auxiliem a implementaçãodesses critérios. Por isso, o Projeto Político-Pedagógico constitui-se numdocumento de elaboração participativa, no qual os critérios de qualidade equalificação da educação se definem.

Da mesma forma, o currículo precisa ser compreendido de acordo comos princípios sociopedagógicos que orientam a sistematização do conhecimento.Os planos de ensino precisam ser considerados em seus critérios que fundamentamdecisões; esses critérios são formulados coletivamente e constam do ProjetoPolítico-Pedagógico. Os procedimentos didáticos vinculam-se ao compromisso coma aprendizagem e a educação inclusiva. A avaliação assume um sentido e um

propósito colaborativos e associa-se à recuperação da aprendizagem. A dinâmicadas aulas agrega formas de motivar os alunos e de contribuir para que gostem deestudar e aprendam a aprender. A formação docente continuada é um processoindispensável ao aperfeiçoamento das práticas educativas e sua qualificação sociale pedagógica.

Além desses elementos, o alcance da Supervisão incorpora os Planosmais abrangentes, em nível nacional, como o Plano Nacional de Educação/PNEpara o período de 2011 a 2020, e os movimentos sociopolíticos, como o daConferência Nacional de Educação/CONAE/2010 e seu documento final. Nasperspectivas do PNE/2011-2020 e no documento final da CONAE/2010 encontram-se apelos atuais da sociedade à educação qualificada e inclusiva, assim como astendências que sinalizam as prioridades educacionais para a próxima década.Portanto, há muito o que refletir e fazer, quando se pensa O papel do SupervisorEducacional na qualificação da educação.

Doutora em Educação, com Pós-Doutorado na área de Psicologia Social Professora Titular de Didática da Universidade Federal Fluminense

Professora Titular da área de Ensino-Aprendizagem da Universidade do Estado doRio de Janeiro

Coordenadora Pedagógica dos Institutos Superiores La Salle, RJ Assessora Pedagógica do Colégio La Salle Abel

E-mail: [email protected]

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ELMA

ELMA

ELMA SANT´ANA

SANT´ANA

SANT´ANAUM OLHAR DIFERENCIADO SOBRE A NOSSA CULTURA: HISTÓRIA,FOLCLORE , TRADIÇÃO

Temas apresentados:

· Mulher Gaúcha : origens, história, folclore

· Parteiras e Benzedeiras : presentes em nossas memórias familiares, emnosso universo mágico-infantil,na realidade e na ficção, as Benzedeiras ainda estãopresentes em nossa sociedade de forma significativa. Registrar suas trajetórias devida por meio de suas memórias e incentivar a valorização de uma expressivacultura popular, é uma forma de preservar seus conhecimentos específicos, grandeparte deles, alicerçados na oralidade de suas rezas e sua linguagem diferenciada- saberes estes, ameaçados pelo esquecimento.

· Vídeo com Parteiras e Benzedeiras ( com depoimentos, suas rezas esua linguagem diferenciada), realizado pelo SIMERS.Um projeto Memória/culturapopular.

Pesquisadora, escritoraGeógrafa e Pós-Graduada em Ecologia Humana e Pós-Graduada em Folclore.

Autora de 30 livros publicados nas áreas de pesquisa de folclore, história, biografia,entre eles: “A Mulher na Guerra dos Farrapos”, “Menotti, o filho gaúcho de Anita e

Garibaldi”, “Minha Amada Maria- Cartas dos Mucker”, “As Parteiras”,“Benzedeiras e Benzeduras”, “Garibaldi em São José do Norte – a luta pelo porto”,

“Don José Guasque”, entre outros. Idealizadora e presidente do Instituto AnitaGaribaldi. Palestrante sobre a Cultura Gaúcha, em especial sobre a temática

garibaldina. Conferencista sobre políticas culturais nos municípios do Rio Grande doSul. Ministrante de Oficinas Literárias sobre o tema “Parteiras, Benzedeiras,

Benzeduras.e-mail: [email protected]

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LILIAN ZIEGER

LILIAN ZIEGER

LILIAN ZIEGERLER O MUNDO: DESAFIO CONSTANTE DO/A EDUCADOR/A

Ler o mundo significa muito mais do que decodificar letras e palavras,surfar sobre o conhecimento, decorar regras e normas, siglas sem sentido...

Ler o mundo é mergulhar nele, não apenas espiar pela fresta de umajanela, mas abrir a porta e entrar. Para compreender esse contexto, tão recheadode conflitos e permeado de inseguranças e respostas sem rumo, necessitamosmais do que conhecimento, mas sabedoria. Para “Saber” é preciso pensar sobreas coisas do mundo, tomar decisões, reconhecer o valor da ética e da moral nasrelações humanas, reconhecer que direito só tem sentido abraçado a um devercumprido. Os conhecimentos construídos na família, na sociedade e na escolaservem de base para tais decisões. Os alunos necessitam saber sobre os estadosbrasileiros, suas capitais, a capital federal, os três poderes,..., e tantos outrossaberes importantes para a construção da sabedoria. Mas, apenas decorar taisconhecimentos não tem sentido se não estabelecerem relações entre os conceitos,se os espaços de compreensão “entre os saberes” não forem preenchidos. Precisamconstruir fazeres, ou seja, relacionar o saber e a vida real, cotidiana, com todos osseus sabores e dissabores. Sabedoria é preservar a vida sagrada, na sua imensadiversidade cultural, e a igualdade de direitos entre todos os seres humanos.

Pedagoga; escritora com mais de 20 obras publicadas; supervisora educacional;mestre em educação/UNTREF/Argentina; doutora em Psicologia Evolutiva/USC/

Espanha.

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JOSÉ CLÓVIS DE

JOSÉ CLÓVIS DE

JOSÉ CLÓVIS DE AZEVEDO

AZEVEDO

AZEVEDOCONHECIMENTO E APRENDIZADO: O DESAFIO DA QUALIDADE NAEDUCAÇÃO BÁSICA

As propostas educacionais firmadas pela luta contra as formashegemônicas de pensamento liberal são as matrizes de outros modos possíveisde pensar e fazer o mundo. Os campos de disputa cidadania e mercado sãoseculares, pois antagonizam o projeto de humano. Logo, o estudo que ora seimpõe tem como elemento discursivo a necessidade de se revisionar a escolaque queremos - processo de dimensão crítica por seus fins. Por esses modos, asdimensões político, econômico e cultural se traduzem pela reconversão culturalda escola de que tanto desejamos. São contra-hegemonias em que a escola seapoia para desequilibrar a assim fecundar outros discursos. Com isso aconstitucionalidade de currículos emancipatórios, que nasçam do chão da escola,tem como premissa o direito a aprender como prática de intencionalidade. Essedireito pela via de intencionalidade carrega em seu bojo as fontes filosóficas,socioantropológicas, sóciopsicopedagógicas e epsitemológicas do currículo,cuidando, acolhendo e incluindo de fato seus sujeitos.

Graduado em História/UFRGS, Doutor em Educação/USP. Ex-secretário deEducação de POA, 1.º reitor da UERGS, é atualmente pesquisador do Centro

Universitário Metodista IPAe Secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Sul.

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RESUMOS

COMUNICAÇÃO ORAL DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

BÜRGIE, Daniela Borba

BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

CARVALHO, Rute

CHAVES, Jose Ernani Melo

FABIS, Camila da Silva

MACIEL, Ana Carmelita Martins; BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

MITTMANN, Veronica de Lima; COSTA, Zuleika Leonora Schmidt

OLIVEIRA, Júlio César de

RODRIGUES, Marilí Maieski

ROXO, Lucas Costa

SALAZAR, Leopoldo Briones

SILVA, Janaína Oliveira da

SIMIONI, Mirca Fátima

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O objetivo deste trabalho é discutir algumas questões relacionadas aopapel da supervisão educacional no ensino superior brasileiro. A metodologiautilizada para alcançar o objetivo desta pesquisa possui base bibliográfica.Inicialmente apresenta-se algumas informações e dados descrevendo como écomposta a graduação e pós-graduação no Brasil, e a sua evolução desde oséculo XIX aos dias atuais. Então, dá-se o enfoque sobre a supervisãoeducacional, fazendo um breve histórico, partindo de uma pequenacontextualização enfatizando as transformações sociais e políticas que envolvemo supervisor educacional, destacando o papel deste diante de sua práticapedagógica, bem como sua ação no ensino superior brasileiro. Depois (? Que talpensar em um outro termo no lugar de "Depois", como A seguir, Por fim, ...), fala-se sobre a Pós-graduação das Faculdades Integradas Portal, primeiro com algumasinformações da instituição, e após, focando aos cursos de pós-graduaçãooferecidos, seguindo com o relatório de estágio, o qual foi realizado através daAssociação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil, contendo a descriçãoda prática realizada em uma função de coordenação no ensino superior, e aanálise dos resultados fundamentada teoricamente. Verifica-se que inicialmentea função do supervisor era basicamente fiscalizar, desenvolvendo mais um trabalhoburocrático do que articulador do processo educacional. Com as transformaçõessociais e políticas se fortalecendo, tendo um aumento gradativo do acesso dapopulação ao ensino superior, a ação do supervisor teve que ser repensada,percebendo-se a importância de sua transformação em um ser capaz decompartilhar no processo e agir estrategicamente, por meio de um olhardiversificado e mais amplo. Sua atuação no ensino superior brasileiro caracteriza-se atualmente como coordenador-gestor-supervisor, com necessidade dodesenvolvimento de habilidades de liderança, tornando importantíssima sua açãosupervisora como um coordenador que desempenha o papel de líder, na promoçãode uma educação democrática e de qualidade.

Especialista em "Gestão e Supervisão Educacional com ênfase em PolíticasPúblicas" - Portal Faculdades.

SUPER

SUPER

SUPERVISÃO EDUCACIONAL

VISÃO EDUCACIONAL

VISÃO EDUCACIONALNO ENSINO SUPERIOR

NO ENSINO SUPERIOR

NO ENSINO SUPERIORBRASILEIRO: UMA VISÃO

BRASILEIRO: UMA VISÃO

BRASILEIRO: UMA VISÃOAMPLIADA COM BASE

AMPLIADA COM BASE

AMPLIADA COM BASETEÓRICA

TEÓRICA

TEÓRICA ENVOL

ENVOL

ENVOLVENDO UMA

VENDO UMA

VENDO UMAEXPERIÊNCIA PRÁTICA

EXPERIÊNCIA PRÁTICA

EXPERIÊNCIA PRÁTICABÜRGIE, Daniela Borba

Palavras-chave: Supervisão. Coordenação. EnsinoSuperior. Educação.

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As mudanças paradigmáticas observadas no cenário educacional recentetêm contribuído significativamente para o reconhecimento e o respeito àsdiversidades individuais dentro do Ambiente Escolar. Ao focar meu olhar para osalunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais, constatei que, a partirda década de 80, vários são os estudos e as ações que apontam para a inclusão

UMA

UMA

UMA PROPOST

PROPOST

PROPOSTA

A

A DE

DE

DESUPERAÇÃO DE

SUPERAÇÃO DE

SUPERAÇÃO DEDIFICULDADES EM

DIFICULDADES EM

DIFICULDADES EMAPRENDIZAGEM DOS

APRENDIZAGEM DOS

APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

ALUNOS

ALUNOSCOM NEE NO MUNICÍPIO DE

COM NEE NO MUNICÍPIO DE

COM NEE NO MUNICÍPIO DECHUVISCA/RS

CHUVISCA/RS

CHUVISCA/RSBRANDEBURSKI, Ieda Fátima

Palavras-chave:Intervenção pedagógica. Dificuldades deaprendizagem. Alunos com NEE.

Pedagoga; especialista em supervisão Educacional/Portal/RS; mestranda emeducação/UNTREF/Argentina; supervisora educacional na RME de Chuvisca/RS.

e a valorização desses nas diversas disciplinas do Currículo Escolar. Em nossopaís, essa mudança de postura pedagógica voltada para a Educação Inclusiva,que atenda a todos sem distinção, tem seu marco inicial, com o texto constitucionalde 1988, a Educação como direito de todos e dever do Estado e da família. OProjeto A Psicopedagogia das Dificuldades em Aprendizagem aqui apresentado éuma das minhas propostas de intervenção pedagógica estratégica, para amenizaras dificuldades em aprendizagem de acordo com as caracterizações patológicasinvestigadas e devidamente diagnosticadas. O objetivo principal é favorecercondições para que docentes e discentes reflitam sobre as adequaçõescurriculares organizacionais, de objetivos, de conteúdos, de método ereestruturação didática pedagógica, de avaliação e de temporalidade) necessáriaspara que possamos atender o grupo de educandos que apresentam necessidadeseducacionais especiais inseridos nesse projeto. O trabalho apresenta alternativasde ação, que irão nortear o trabalho pedagógico dos docentes de acordo com anecessidade educacional especial que esses apresentam e que foramdescortinadas através da pesquisa e estudos e análises realizados com corpodocente e discente do município de Chuvisca/RS. O presente projeto foidesenvolvido em turno inverso da aula regular, contemplando significativamentenossos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. Foiconstituído de providências pedagógicas e metodológicas, possíveis erecomendáveis a serem utilizadas com êxito, definindo objetivos, naintencionalidade da definição sistematizada de nosso Currículo Educacional quenorteia a Educação Especial na sua legitimidade. Esta pesquisa investigativa meemociona, transformando meu trabalho em um objeto de amor, visto que vemcontribuindo cotidianamente para um futuro profissional de nosso Município demaneira significativa, capaz de trazer e somar valores para o mundo, Acreditoque, os seres humanos são capazes de uma atuação significativa em diferentesespaços e possibilidades, configurando diferentes maneiras de pensar, aprender,interagir com os outros e consigo mesmo, interagir com o mundo existencial,resolvendo problemas,criando situações,que sejam significativas para um ambientecultural. O processo avaliativo desses alunos é de suma importância em todos osâmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas eretroalimentá-las, exercendo um papel essencial nas adequações curriculares.Os objetivos deste projeto serão considerados alcançados totalmente ao final doano de 2011, se todos os envolvidos apresentarem uma mudança progressivanos seus hábitos relacionais, possível de se verificar através da convivência dosmesmos nos espaços formais e não formais de aprendizagem.

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ALF

ALF

ALFABETIZAÇÃO

ABETIZAÇÃO

ABETIZAÇÃOCONSTRUTIVIST

CONSTRUTIVIST

CONSTRUTIVISTA: UM

A: UM

A: UMESTUDO SOBRE

ESTUDO SOBRE

ESTUDO SOBRE A

A

A PRÁTICA

PRÁTICA

PRÁTICADO PROFESSOR NO

DO PROFESSOR NO

DO PROFESSOR NOMUNICÍPIO DE

MUNICÍPIO DE

MUNICÍPIO DE ARIQUEMES –

ARIQUEMES –

ARIQUEMES –RO

RO

ROCARVALHO, Rute

Palavras-chave: Alfabetização Construtivista. FormaçãoContinuada. Prática do Professor. Ensino-Aprendizagem.

Pedagoga, Pós-graduada em Alfabetização e Letramento; Psicopedagoga pelaUniversidade Federal de Rondônia. Mestre em Ciências da Educação – Universidad

Autónoma de Asunción – [email protected]

A presente pesquisa teve como propósito analisar as dificuldades naaplicação dos conceitos aprendidos através de formação continuada, parasubsidiar os professores alfabetizadores na sua prática pedagógica nas turmasde 1º Ano do Ensino Fundamental das Escolas Municipais Sonho Meu eChapeuzinho Vermelho, de Ariquemes- Rondônia - Brasil. Para investigar o referidotema foi utilizado um estudo não-experimental, de tipo descritivo e de enfoquequaliquantitativo, com as características do estudo de caso. Para viabilizar acoleta dos dados, foi utilizado um questionário aplicado a diretores, docentes eCoordenação Pedagógica das escolas envolvidas e uma observação nãoparticipante em sala de aula. Constatou-se que, o professor não recebe apoionecessário da gestão escolar, no que tange: falta de estrutura física, recursostecnológicos e didáticos para a formação dos profissionais, rotatividade dosalfabetizadores, participação da coordenação pedagógica e os alfabetizadoresnos cursos de formação continuada, acompanhamento sistemático da práticapedagógica e no planejamento, não possuem também o projeto político pedagógicoque possa direcionar as ações das escolas. Entretanto, faz-se necessário ummaior comprometimento do poder público com cursos de formação continuada,que atenda os anseios dos que deles participam.

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EMPILHAMENT

EMPILHAMENT

EMPILHAMENTO DE OBJET

O DE OBJET

O DE OBJETOS

OS

OSNOS ESP

NOS ESP

NOS ESPAÇOS E

AÇOS E

AÇOS E A

A

ALUDICIDADE DA

LUDICIDADE DA

LUDICIDADE DA

ARTE E VIDA

ARTE E VIDA

ARTE E VIDACHAVES, Jose Ernani Melo

Palavras-chave: Arte e Educação. Corpo. DesequilíbrioCorporal. Empilhamento.

Licenciado em Artes Visuais/UERGS/ Fundarte; docente em extensõesuniversitárias em gravura; professor da rede municipal de ensino de POA/RS.

A presente pesquisa em Arte e Educação trata do meu percurso decriação, em que inicio desenvolvendo um processo em gravura, de maneira ainvestigar a relação de desequilíbrio corporal. Apoiando-me em estudos devértebras, relaciono a arquitetura e o espaço ao entorno, desencadeioempilhamentos de matrizes, como também restos de materiais e suas propriedadese produzo diferentes modos de erguer pilhas estáveis e instáveis. As reflexõesestão pautadas em autores como Haroldo de Campos, Herschel Browing Chipp,Rosalind Krauss, Hans Richter, William Tucker, Pierre Touluse e Jorge AntonioSilva. Também estabeleço relação com os artistas Constantin Brancusi, RichardSerra, Donald Judd, Vladmir Tatlin, Kurt Schwitters, Robert Smithson, e o criadorArthur Bispo do Rosário. Na infância, a criança empilha objetos de qualquermatéria, pelo simples ato motor e operatório de repetir. Ela empilha os objetos,independente de seus tamanhos, produzindo seu primeiro ato construtivo, o qualé diferente de modelar argila ou qualquer outra matéria. Nessa perspectiva,nosso corpo é relacionado com o construto. A criança tem a construção motorado pinçar, agarrar e, logo depois, manipular e empilhar. Esse ato predominantedos membros superiores é fundamental para ficar de pé. Elevam-se os braçospodendo alcançar algo, assim como se apoiar para não cair. O ato de empilhar éfundamental para o ser humano. Ninguém suportaria colocar todas as coisas aochão, a coluna vertebral não toleraria. Com isso construo relações de diálogosda arte com a educação, socializando estes conhecimentos, a fim de qualificar oensino e aprendizagem.

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MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE

MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DEPROFESSORES: UM

PROFESSORES: UM

PROFESSORES: UMPERCURSO (AUT

PERCURSO (AUT

PERCURSO (AUTO)

O)

O)FORMA

FORMA

FORMATIVO PELA

TIVO PELA

TIVO PELA CUL

CUL

CULTURA

TURA

TURADA

DA

DA P

P

PAZ

AZ

AZFABIS, Camila da Silva

Palavras-chave: Educação pela Paz. Narrativa. Históriasde vida. Professores. Formação humana.

Bolsista de Mestrado do CNPq no Programa de Pós-Graduação em Educação daPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Coordenadora

Pedagógica do Ensino Médio no Colégio Marista Rosário na cidade de PortoAlegre. Bacharel em Psicopedagogia Clínica e Institucional (PUCRS).

Este projeto apresenta a proposta de pesquisa da minha dissertação deMestrado, que terá como sujeitos de investigação, 5 professores participantes,que foram/são integrantes do Grupo de Estudo de Paz – GEPAZ da PontifíciaUniversidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para os quais será propostaa escrita de memoriais autobiográficos e a participação em um Grupo Focal, queserão as fontes autobiográficas, na parte metodológica da pesquisa. Ambas asfontes serão analisadas à luz da hermenêutica da narrativa de Paul Ricoeur, emdiálogo com o conceito de humano em Hannah Arendt e a metodologia das históriasde vida em formação de Marie-Christine Josso. Não obstante, a formação emPsicopedagogia da aluna de Mestrado (autora desta dissertação), encontra suporteteórico, no olhar inerente a formação, em autoras como Alícia Fernandez e SaraPain, na leitura dos processos singulares de cada história de vida de “ensinantese aprendentes”. As narrativas, sintetizadas em memoriais, terão como questãonorteadora: como me tornei um agente da Paz? Na compreensão de quais fatos,circunstâncias, acontecimentos, situações e etc., levaram esses educadores a sesensibilizarem para uma Educação pela Paz. Compreender as escolhas e os rumostomados pelos educadores durante a profissionalização docente será um dosfios condutores desse estudo na possibilidade do constructo campo de umaformação humana pela Paz. A pesquisa no momento encontra-se em andamento,já tendo acontecido os primeiros encontros com os professores participantes dainvestigação, momento em que aconteceu a orientação de escrita dos memoriaisautobiográficos. Este trabalho quer dar visibilidade a um campo de estudo detamanha relevância, porém, ainda tão inexplorado.

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PROJET

PROJET

PROJETO ESCOLAR: O

O ESCOLAR: O

O ESCOLAR: ODESPERT

DESPERT

DESPERTAR DE UMA

AR DE UMA

AR DE UMA NOV

NOV

NOVA

A

ACONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIAMACIEL, Ana Carmelita Martins *BRANDEBURSKI, Ieda Fátima **

Palavras-chave: Formação. Autonomia. Projeto Escolar.

* Ana Carmelita Martins Maciel é pedagoga, especialista em Administração ePlanejamento para Docentes e supervisora pedagógica da EMEF Santa Luzia no

município de Chuvisca - RS.** Ieda Fátima Brandeburski é pedagoga, mestranda em Políticas Públicas em

Educação e supervisora pedagógica da EMEF Santa Luziano município de Chuvisca - RS.

Na intenção de transformar a Escola Municipal de Ensino FundamentalSanta Luzia, em um espaço onde alunos, professores, funcionários e famíliaspossam conhecer-se divulgando exemplos que contribuam com a formação decaráter e intelecto de todos os indivíduos com vistas a uma convivência de respeitoao seu próximo, foi proposto a realização do presente trabalho. Aprender aaprender, é uma exigência para o desenvolvimento da autonomia do educando.Portanto, não podemos nos distanciar da premissa que para aprender a aprenderé necessário apropriar-se de conteúdos significativos na escola, ou seja, é precisooferecer aos educandos condições para que os mesmos construam os saberesconsiderados fundamentais para uma formação humanista. Saberes quepossibilitem a formação de um cidadão participativo, íntegro, preparado paraexercer a cidadania de forma consciente, digna e real. Este novo sentido que oeducando pode atribuir a tarefa escolar não é determinado somente através docurrículo formal, mas, também, pode ser contemplado através da reflexão e davivência de valores morais e espirituais. Para tanto, foi programado por meiodeste projeto a reunião quinzenal de alunos e professores em um espaço deconvivência com o objetivo maior de explicitar continuamente a concepçãoinstitucional de valores em torno da educação, buscando fortalecer na comunidadeescolar a confiança mútua, com compreensão e respeito aos limites definidospela Proposta Educativa da escola. Percebe-se que a possibilidade de vivenciarmomentos de reflexão no coletivo oportuniza aos docentes, discentes efuncionários do estabelecimento de ensino em questão, a compreensãosignificativa de valores éticos e sociais, necessários ao exercício da cidadania ea aquisição do hábito de incluir nas relações sociais estabelecidas entre os paresa gentileza, o respeito, a cordialidade e a solidariedade.

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ESTÉTICAS ESCOLARES: O

ESTÉTICAS ESCOLARES: O

ESTÉTICAS ESCOLARES: OOLHAR DO SUPER

OLHAR DO SUPER

OLHAR DO SUPERVISOR

VISOR

VISORSOBRE O

SOBRE O

SOBRE O AMBIENTE

AMBIENTE

AMBIENTEESCOLAR

ESCOLAR

ESCOLARMITTMANN, Veronica de Lima *

COSTA, Zuleika Leonora Schmidt **

Palavras-chave: Estética. Subjetividade.Ambiente Escolar.

* Licenciada em Pedagogia (FACOS OSÒRIO), Especialização em SupervisãoEducacional (FACOS – Osório)

**Psicóloga (PUC) licenciada em Psicologia (UFRGS)Mestre em Educação (UFRGS)

A partir da observação da realidade de professores e alunos de umaescola no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, pode-se perceber que o currículonão se restringe ao ambiente escolar, mas constrói realidades dentro e fora daescola. A instituição escolar colabora na construção de subjetividades visto que,não existe uma única forma de ser aluno, nem de ser professor ou supervisorescolar, por isto é preciso pensar formas de beneficiar as diferenças. A pesquisatraça uma história dos conteúdos escolares e da infância e apresenta como aescola atravessa e é atravessada por discursos sociais. A pesquisa objetivouinvestigar como foram construídos historicamente os conteúdos escolares e quaisdiscursos realmente perpassam o ambiente escolar, proporcionando oconhecimento da qualidade do currículo que entra na escola. A coleta de dadosfoi realizada com um caderno de anotações, baseado nos cadernos gregoschamados hyponemmatas, onde foram registradas as percepções do cotidianoescolar. O método utilizado foi o genealógico, pois facilitou a análise do ambientede trabalho da autora. O currículo entra na escola pelas mãos do Estado e deacordo com o que é possível observar e afirmar de uma época. O currículo é oconteúdo, referência e modelagem, fruto de um modelo explicador que reduz oaluno a uma forma inacabada em re-construção.

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OS SER

OS SER

OS SERVIDORES DA

VIDORES DA

VIDORES DAEDUCAÇÃO PÚBLICA NO

EDUCAÇÃO PÚBLICA NO

EDUCAÇÃO PÚBLICA NOMOVIMENT

MOVIMENT

MOVIMENTO SINDICAL

O SINDICAL

O SINDICALMUNICIP

MUNICIP

MUNICIPALIST

ALIST

ALISTA

A

A DO EST

DO EST

DO ESTADO

ADO

ADODO RIO GRANDE DO SUL

DO RIO GRANDE DO SUL

DO RIO GRANDE DO SUL(1985-2005)

(1985-2005)

(1985-2005)OLIVEIRA, Júlio César de

.Palavras-chave: Servidores da educação pública.

Movimento sindical. Rio Grande do Sul.

Com o advento da Constituição Federal de 1988 o servidor públicobrasileiro conquistou o direito à sindicalização. Porém, mesmo que a luta tenhaprecedido o direito à organização sindical, no sistema sindical municipalista houveuma diminuição nos níveis de sindicalização e participação nos espaços dediscussão e decisão da categoria. Este estudo busca analisar a percepção doprofessor frente a instituição sindical municipária, de professores ou de servidorespúblicos, e o seu entendimento quanto a representatividade, identificação esentimento de classe presente neste setor laborativo. As reflexões partem dautilização da metodologia da história oral, buscando a aproximação entre osdispostos pela legislação, pelo registro oficial das instituições pesquisadas e odiscurso disponibilizado pelas entrevistas. Utilizo o espaço cronológicocompreendido entre os anos de 1985 e 2005, compreendendo as alterações naConstituição de 1988 e o surgimento das políticas do governo Lula para osprofissionais de educação. Como amostragem, são utilizadas instituições de SãoLeopoldo, com a análise da atuação do Centro de Professores Leopoldense(CEPROL -Sindicato), e Bagé, do Sindicato de Municipários de Bagé ( SIMBA)

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Diariamente, acompanho os noticiários e deparo-me com manchetes queabalam fotemente as emoções e que interferem na nossa vida de forma crucial,demonstram o caos que estamos enfrentando neste novo milênio, em pleno séculoXXI – era do avanço tecnológico, da globalização, de novos referenciais. Cresci,dentro de valores éticos, morais, onde todo ser humano deveria acima de tudoser respeitado, amado, valorizado, independente de cor, credo ou situaçãofinanceira. Esse enfoque humanista me fez perceber na Educação meu verdadeiro

Licenciado em História (UFPel), Especialista em História do Rio Grande do Sul(UNISINOS) e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da

Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

É TEMPO DE MUDANÇAS –

É TEMPO DE MUDANÇAS –

É TEMPO DE MUDANÇAS – A

A

AVIOLÊNCIA

VIOLÊNCIA

VIOLÊNCIA

A

A

ATINGE

TINGE

TINGE AS

AS

ASESCOLAS –

ESCOLAS –

ESCOLAS – A

A

ATINGE

TINGE

TINGE A

A

A T

T

TODOS

ODOS

ODOSNÓS!

NÓS!

NÓS!RODRIGUES, Marilí Maieski

Palavras-chave: Violência escolar. Tempo de mudanças.Comprometimento e União.

caminho profissional e o segui com muita determinação, com a consciência plenade somar, de contribuir efetivamente, mas, sobretudo, segui cada caminhopalmilhado, mesmo onde imperavam obstáculos, ultrapassei-os com convicção,com muita paixão e com muito amor na tarefa de educar. Galguei diversas posiçõesnesta área e assumi com responsabilidade cada desafio, que foram muitos. Oprincipal objetivo deste artigo foi aprofundar conhecimento, vivenciar o quadroavassalador de violência que atinge nossas Escolas: local que deveria ser dedisseminação de conhecimento, de formação integral do educando, de convivênciaharmoniosa, lugar de paz e de muito amor. O que vamos nós, enquanto sociedade,delegar a cada criança, a cada jovem, a toda sociedade devidamente constituída?Se continuarmos nessa situação, o que vamos delegar será de forma permanentee cada vez mais intensa, este alarmante quadro de violência, de criminalidade,de insegurança brutal que já se instalou nas nossas escolas. Aquele que é oresponsável direto pela interação, peça fundamental do trinômio professor X alunoX escola, está sendo com medo, inerte, sem condições de agir, de atuar, de disporde mecanismos a fim de lhe possibilitar reverter o quadro avassalador que oravivenciamos. Como interagir, como ministrar conhecimentos, como fica a autoestimadesse professor? E o aluno, o que espera diante deste contexto? Famíliasaterrorizadas, sofridas, sem poder de ação. Todos nós sabemos que isto não éum fato novo, mas como se procede e sua intensidade avassaladora, sim. Escolapara todos nós, independente de sermos ou não educadores, sempre foi umlugar especial, protegido, quase sagrado, onde muitas e não raras vezes foi nosso“Porto Seguro”. Muitos poderão afirmar que este novo fenômeno é devido aosgraves problemas sociais, econômicos, desagregação familiar, insegurança total,falta de políticas públicas claras e efetivas, que fizeram uma grande alteração nonosso modo de viver, de conviver, tornando o ser humano mais vulnerável, maisimpetuoso e muito mais agressivo. A educação como um todo, tem deixadomuitíssimo a desejar: investimentos pouquíssimos, quando não são raros, máremuneração dos professores, péssima qualidade do ensino, prédios deteriorados,inadequados e setores desativados: onde tudo se promete e pouco ou nada secumpre. Os nossos setores como SOE, SOP (que assistiam, orientavam,supervisionavam as atividades de alunos e professores); bibliotecas atualizadas,laboratórios de informática e muitos outros? São raridades nas escolas de periferia.Tenho a certeza que não, pois o apoio, a complementação, a atualização, oaprimoramento da aprendizagem estão fora do alcance da maioria dos alunosdas escolas. Como enfrentar a competitividade entre os mais humildes e os maisaquinhoados? É “Tempo de mudanças”: o professor, a escola, o aluno e a própriaEducação como um todo estão ameaçados. É tempo de cerrar fileirasconjuntamente, de atuar, de agir, de forma coesa e onde cada um de nós tem porobrigação fazer a sua parte, dentro e fora das escolas, com comprometimento,união de toda sociedade, numa corrente firme, agregando mais pessoas sempre,pois só alteraremos este quadro se formos parte ativa e plena neste processo.

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IMAGINAÇÃO VIRTUAL

IMAGINAÇÃO VIRTUAL

IMAGINAÇÃO VIRTUALROXO, Lucas Costa

Palavras-chave: Imaginação virtual. memória virtual.subjetividade. interação.

Graduado em Filosofia pelo UNILASALLE. Mestre em Filosofia pela UNISINOS.Professor da Faculdade Portal-RS

[email protected]

A interação do homem com as diferentes mídias e meios eletrônicosproduziu uma nova forma de imaginar e interpretar a realidade. Crianças,adolescentes e jovens apresentam de diferentes maneiras esse fenômeno. Ainteração com a internet, o computador, a televisão, o cinema e o videogamegeraram a partir de seus mundos e racionalidades virtuais, uma imaginação tambémvirtual. No que consiste tal imaginação? Como ela se constitui? Quais as suasconsequências? Para responder de forma plausível a essas questões, defende-se a tese de que na imaginação virtual a realidade é invertida para que se tornereal. Este texto tem como objetivo apresentar e explicitar, através da hermenêutica,o que subjaz à ideia de imaginação virtual, a fim de chegar à sua significação.Essa interpretação parte de fenômenos comportamentais e psicológicospotencializados capazes de vincular ou distanciar o sujeito do mundo. Ainvestigação traz à tona a constituição da subjetividade, o limite entre o virtual e oreal, a imaginação como linguagem imagética criadora e, como resultado de umamente e racionalidade virtual, uma memória também virtual.

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POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO:

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO:

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO:INCLUSÃO E EXCLUSÃO

INCLUSÃO E EXCLUSÃO

INCLUSÃO E EXCLUSÃOSALAZAR, Leopoldo Briones

Palabras-clave: Portadores de Necesidades Especiales,Inclusión, Deficiencia Intelectual, Trastorno Global del

Desarrollo, Educación Especial.

Este trabajo tiene como objetivo presentar la propuesta de inclusiónrealizada en la Escuela Especial Cristo Redentor, constituida de alumnos connecesidades especiales en las áreas de la deficiencia intelectual y trastorno globaldel desarrollo, con diferentes características y potencialidades, de esta forma, sepresentan diferentes posibilidades de inclusión.

Entendemos inclusión no solamente en una visión de microsistema (familia,escuela, sala de aula), pero también a partir de una visión de macrosistema,englobando sociedad, valores, estructura de oportunidades y cultura. Así,viabilizamos a los alumnos, conforme sus especificidades, inserción en el mercadode trabajo, inclusión en escuelas regulares y en espacio alternativo asociado a lafamilia y comunidad.

La inclusión es un proceso complejo, en que el foco es un ser humanoen desarrollo, independiente de poseer o no una deficiencia, y necesita serrespetado, con sus potenciales y limitaciones.

En este contexto, proporcionamos estructura y acompañamientoespecializado para el alumno, local y profesionales envueltos, con el objetivo deincluir y mantener el alumno incluido de forma efectiva, satisfactoria y feliz, o sea,una inclusión de forma consciente.

Escola Especial Estadual Cristo RedentorRio Grande do Sul, Porto Alegre.

[email protected]

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CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICASDO PSICODRAMA

DO PSICODRAMA

DO PSICODRAMA P

P

PARA

ARA

ARA O

O

OENTENDIMENT

ENTENDIMENT

ENTENDIMENTO DO VÍNCULO

O DO VÍNCULO

O DO VÍNCULONA RELAÇÃO ENTRE

NA RELAÇÃO ENTRE

NA RELAÇÃO ENTREPROFESSOR E

PROFESSOR E

PROFESSOR E ALUNOS

ALUNOS

ALUNOSSILVA, Janaína Oliveira da

Palavras-chave: Vínculo. Professor-aluno. Psicodrama.

Mestre em Psicología Cognitiva e Especialista em Psicodrama.

O vínculo, enquanto uma construção presente na relação entreprofessores e alunos, além de interferir no processo ensino-aprendizagem, torna-se importante para o desenvolvimento de ambos. Por isso, faz-se pertinente paraos profissionais da área atualizar seu entendimento acerca desse vínculo,concebendo professores e alunos como seres integrados, enfocando ambos ossujeitos e considerando que a relação entre eles se estabelece tanto numadimensão diádica (entre um professor(a) e um aluno(a)) quanto numa dimensãogrupal (entre um professor(a) e os alunos(as) de uma turma). O Psicodrama podecontribuir para esse entendimento, pois, trata-se de um método de pesquisa eintervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos, ou de umapessoa consigo mesma, que lida com os conflitos humanos através da ação,fundamentando-se em determinados pressupostos teórico-epistemológicos. Destaforma, este trabalho tem o objetivo de apresentar as contribuições de algunsconceitos da teoria psicodramática para atualizar o entendimento do vínculo narelação entre professores e alunos. Para tanto, recorreu-se como método umaanálise qualitativa descritiva, em que preza a compreensão da práticapsicodramática articulada ao processo de ensino aprendizagem, tomando comoreferência a relação professor-aluno. Dentre as contribuições, podemos ressaltara possibilidade de entender o vínculo nas especificidades dessa relação,concebendo os sujeitos como inerentemente espontâneos e criativos que seconstituem na complementaridade dinâmica de seus papéis e configuram-se apartir de escolhas de proximidade, distância ou indiferença. Sendo assim, a teoriapsicodramática apresenta-se como um importante instrumento que pode trazermudanças significativas, tanto nas reflexões e questionamentos frente a essatemática, quanto ao próprio processo de vinculação.

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MAPEAMENT

MAPEAMENT

MAPEAMENTO DA

O DA

O DABIBLIOTECA:

BIBLIOTECA:

BIBLIOTECA: UMA PRÁTICA

UMA PRÁTICA

UMA PRÁTICAQUE REVELA TESOUROS

QUE REVELA TESOUROS

QUE REVELA TESOUROS

SIMIONI, Mirca Fátima

Palavras-chave: Biblioteca. Mapeamento do espaçofísico. Estímulo à leitura.

Pós Graduanda em Gestão e Supervisão Educacional – Faculdades IntegradasPortal; Especialista em Metodologia do Ensino de Estudos Sociais –UNILASALLE,

Graduada em História - PUCRS

A criação de uma rotina de utilização da Biblioteca Escolar dá vida aoespaço e democratiza a leitura. A riqueza das obras enviadas pelo MEC atravésdo FNDE aponta uma releitura dos clássicos da literatura universal, entre outrasobras possíveis de encantar o estudante, remetendo-o ao conteúdo acadêmicoao mesmo tempo em que favorecem a descoberta de verdadeiros tesouros nasprateleiras da Biblioteca Escolar. A construção de um cronograma de visitação àbiblioteca; campanha de associação de pais, alunos e professores e projetos,tais como, A Hora do Conto; Comunidade de Leitores; Roda de Leituras nosdiversos espaços da escola e o Mapeamento da Biblioteca, funcionam comoinstrumentos para alavancar o fomento à leitura e revelam a identidade dacomunidade escolar a partir do interesse pelos diversos gêneros literários. Otrabalho desenvolvido motivou a todos da Comunidade Escolar para a exploraçãoda Biblioteca com sua riqueza de acervo, bem como estimulou a construção devários projetos de leitura.

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LISTOS

Resumos em espanhol

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SUPER

SUPER

SUPERVISIÓN EDUCACIONAL

VISIÓN EDUCACIONAL

VISIÓN EDUCACIONALEN LA ENSEÑANZA SUPERIOR

EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR

EN LA ENSEÑANZA SUPERIOREN BRASIL: UNA VISIÓN

EN BRASIL: UNA VISIÓN

EN BRASIL: UNA VISIÓNAMPLIADA CON BASE

AMPLIADA CON BASE

AMPLIADA CON BASETEÓRICA EN UNA

TEÓRICA EN UNA

TEÓRICA EN UNAEXPERIENCIA PRÁCTICA

EXPERIENCIA PRÁCTICA

EXPERIENCIA PRÁCTICABÜRGIE, Daniela Borba Bürgie

El objetivo de este trabajo es discutir algunas cuestiones relacionadasal papel de la supervisión educacional en la enseñanza superior brasileña. Lametodología utilizada para alcanzar el objetivo de esta investigación posee basebibliográfica.

Inicialmente se presenta algunas informaciones y datos describiendocomo se compone la graduación y el posgrado en el Brasil, y su evolución desdeel siglo XIX a los días actuales. Entonces, enfocamos la supervisión educacional,haciendo un breve histórico, a partir de una pequeña contextualización hastalos días de hoy, enfatizando las transformaciones sociales y políticas queenvuelven el supervisor educacional, destacando también su papel ante supráctica pedagógica, así como su acción en la educación superior brasileña.

Después (¿ Qué tal pensar en un otra palabra en el lugar de “Después”,como A continuación, Por fin,…?), se habla sobre el Posgrado de las FacultadesIntegradas Portal, primero con algunas informaciones de la institución ,dandoénfasis a los cursos de Posgrado ofrecidos, siguiendo con el informe de estagio,realizado a través de la Associação Nacional de Supervisores Educacionais doBrasil, conteniendo la descripción de práctica realizada en una función decoordinación en la enseñanza superior, y el análisis de los resultados

fundamentada teóricamente.

Se verifica que inicialmente la función del supervisor era básicamentefiscalizar, desarrollando un trabajo más burocrático que articulador del procesoeducacional. Con las transformaciones sociales y políticas fortaleciéndose,teniendo una aumento gradativo del acceso de la población a la enseñanzasuperior, la acción del supervisor tuvo que ser repensada, percibiéndose laimportancia de su transformación en un ser capaz de compartir el proceso yactuar estratégicamente, por medio de un mirar diversificado y más amplio.

Su actuación en la enseñanza superior brasileña se caracterizaactualmente como coordinador-gestor-supervisor, con necesidad del desarrollode habilidades de liderazgo, haciéndose muy importante su acción supervisoracomo un coordinador que desempeña el papel de líder, en la promoción de unaeducación democrática y de cualidad.

Palabras-clave: Supervisión; Coordinación; Enseñanza Superior;Educación.

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LA PSICOPEDAGOGIA DE

LA PSICOPEDAGOGIA DE

LA PSICOPEDAGOGIA DELAS DIFICUL

LAS DIFICUL

LAS DIFICULT

T

TADES EN

ADES EN

ADES ENAPRENDIZAJE

APRENDIZAJE

APRENDIZAJEIeda Fatima Brandeburski

Los cambios paradigmáticas observadas en el escenarioeducacional reciente han contribuido significativamente para elreconocimiento y el respeto a las diversidades individuales dentro delAmbiente Escolar.

Al enfocar mi mirada para los alumnos Portadores de NecesidadesEducativas Especiales, he constatado que, a partir de la década de 80,varios son los estudios y las acciones que apuntan para la inclusión y suvaloración en las diversas disciplinas del Currículo Escolar. En nuestro país,ese cambio de postura pedagógica1’ vuelta para la Educación Inclusiva,que atienda a todos sin discriminar a nadie, tiene su marco inicial, con eltexto constitucional de 1988, la Educación como derecho de todos y deberdel Estado y de la familia.

El Proyecto La Psicopedagogía de las Dificultades en Aprendizaje aquípresentado es una de mis propuestas de intervención pedagógicaestratégica, para amenizar las dificultades en aprendizaje de acuerdo conlas caracterizaciones patológicas investigadas y debidamentediagnosticadas. El objetivo principal es favorecer condiciones para quedocentes y discentes reflejen sobre las adecuaciones curricularesorganizacionales, de objetivos, de contenidos, de método y reestructuracióndidáctica pedagógica, de evaluación y de temporalidad necesarias paraque podamos atender el grupo de educandos que presentan necesidadeseducacionales especiales insertados en ese proyecto.

El trabajo presenta alternativas de acción, que irán dirigir el trabajopedagógico de los docentes de acuerdo con la necesidad educacionalespecial que ellos presentan y que fueron reveladas a través investigaciones,

estudios y análisis realizados con el cuerpo docente y discente del municipio deChuvisca/RS. El presente proyecto fue desarrollado en turno inverso de las clasesregulares, contemplando significativamente nuestros educandos que presentannecesidades educacionales especiales. Fue constituido de providenciaspedagógicas y metodológicas, posibles y recomendables a ser utilizadas con éxito,definiendo objetivos, en la intencionalidad de la definición sistematizada de nuestroCurrículo Educacional que direcciona la Educación Especial en su legitimidad.

Esta investigación me emociona, transformando mi trabajo en un objetode amor, una vez que contribuye cotidianamente para un futuro profesional denuestro Municipio de manera significativa, capaz de traer y sumar valores para elmundo. Creo que, los seres humanos son capaces de una actuación significativaen diferentes espacios y posibilidades, configurando diferentes maneras de pensar,aprender, interactuar con otros y consigo aún, interactuar con el mundo existencial,resolviendo problemas, creando situaciones, significativas para un ambientecultural.

El proceso evaluativo de esos alumnos es de suma importancia en todoslos ámbitos del proceso educacional para dirigir las decisiones pedagógicas yretroalimentarlas, ejerciendo un papel esencial en las adecuaciones curriculares.Los objetivos de este proyecto serán considerados alcanzados totalmente al finaldel año de 2011, si todos los envueltos presenten un cambio progresivo en sushábitos relacionables, posible de verificarse a través de la convivencia de losmismos en los espacios formales y no formales de aprendizaje.

Palabras-clave: Propuesta de superación. Dificultades en aprendizaje.Alumnos con NEE.

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ALF

ALF

ALFABETIZACIÓN

ABETIZACIÓN

ABETIZACIÓNCONSTRUCTIVIST

CONSTRUCTIVIST

CONSTRUCTIVISTA: UN

A: UN

A: UNESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICA

ESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICA

ESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICADEL PROFESOR EN EL

DEL PROFESOR EN EL

DEL PROFESOR EN ELMUNICIPIO DE

MUNICIPIO DE

MUNICIPIO DE ARIQUEMES –

ARIQUEMES –

ARIQUEMES –RO

RO

RORute Carvalho

Esta investigación tiene como propósito analizar las dificultades para laaplicación de los conceptos aprendidos a través de la formación continua, paraayudar a los profesores alfabetizadores en su práctica pedagógica, en los cursosde 1er Año de Enseñanza Básica de las Escuelas Municipales Sonho Meu yChapeuzinho Vermelho, de Ariquemes-Rondônia-Brasil. Para investigar el referidotema fue utilizado un estudio no experimental, de tipo descriptivo y de enfoquecuali-cuantitativo, con las características de un estudio de caso. Para realizar larecolección de datos, fue utilizado un cuestionario aplicado a directores, docentesy Coordinación Pedagógica de las escuelas mencionadas y una observación noparticipante en sala de aula. Se constató que el profesor no recibe apoyo necesariode la gestión escolar, en lo referente a: falta de estructura física, recursostecnológicos y didácticos para la formación de los profesionales, rotación de losalfabetizadores, participación de la coordinación pedagógica de los alfabetizadoresen los cursos de formación continua, acompañamiento sistemático de la prácticapedagógica en el planeamiento; no poseen tampoco el proyecto político pedagógicoque pueda direccionar las acciones de las escuelas. Por tanto, se hace necesarioun mayor compromiso del poder público con los cursos de formación continua, demodo que atienda los deseos de los que participan de los mismos.

Palabras-clave: Alfabetización constructivista, Formación continua, Prácticadel docente, Enseñanza y aprendizaje.

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APILAMIENT

APILAMIENT

APILAMIENTO DE OBJET

O DE OBJET

O DE OBJETOS EN

OS EN

OS ENLOS ESP

LOS ESP

LOS ESPACIOS

ACIOS

ACIOS Y

Y

Y LA

LA

LALUDICIDAD DEL

LUDICIDAD DEL

LUDICIDAD DEL

ARTE

ARTE

ARTE Y

Y

Y VIDA

VIDA

VIDA

CHAVES, Jose Ernani Melo

La presente investigación en Arte y Educación trata de mi trayecto decreación, en que empiezo desarrollando un proceso en grabado, de manera ainvestigar la relación de desequilibrio corporal. Apoyándome en estudios devértebras, relaciono la arquitectura y el espacio al entorno, desencadenoapilamientos de matrices y también restos de materiales y sus propiedades yproduzco diferentes modos de erguir pilas estables e inestables.

Las reflexiones están pautadas en autores como Haroldo de Campos,Herschel Browing Chipp, Rosalind Krauss, Hans Richter, William Tucker, PierreTouluse y Jorge Antonio Silva. También establezco relación con los artistasConstantin Brancusi, Richard Serra, Donald Judd, Vladmir Tatlin, Kurt Schwitters,Robert Smithson, y el creador Arthur Bispo do Rosário. En la infancia los niñosapilan objetos de cualquier materia, por lo simple acto motor y operativo de repetir.Ella apila los objetos, independiente de sus tamaños, produciendo su primer actoconstructivo, el cual es diferente de modelar arcilla u otra materia. En esaperspectiva, nuestro cuerpo está relacionado a la construcción.

El niño tiene la construcción motora del pinzar, agarrar y luego después,manipular y apilar. Ese acto predominante de los miembros superiores esfundamental para levantarse Suben los brazos y se pueden alcanzar alguna cosa,se puede también apoyarse para no caer. El acto de apilar es fundamental al serhumano.

Nadie soportaría poner todas las cosas en el suelo, pues la columnavertebral no toleraría. Con eso construyo relaciones de diálogos del arte con laeducación, socializando estos conocimientos, a fin de calificar la enseñanza y

aprendizaje.

Palavras-clave: Apilamiento. Educación. Ludicidad.

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MEMORIAS E HIST

MEMORIAS E HIST

MEMORIAS E HISTORIAS DE

ORIAS DE

ORIAS DEPROFESORES: UN TRAZADO

PROFESORES: UN TRAZADO

PROFESORES: UN TRAZADO(AUT

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O) FORMATIVO POR LA

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CULTURA

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PAZ

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AZ Camila da Silva Fabis

El proyecto presenta la propuesta de investigación de mi disertación deMaestría, que tendrá, 5 (cinco) profesores participantes, unos que fueron y otrosque aún son integrantes del Grupo de Estudio de Paz – GEPAZ de PontifíciaUniversidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para los cuáles serápropuesta la escritura de memoriales autobiográficos y la participación en unGrupo Focal, que serán las fuentes autobiográficas, en la parte metodológica deesa investigación. Ambas fuentes serán analizadas a la luz de la hermenéutica dela narrativa de Paul Ricoeur, en diálogo con el concepto de humano en HannahArendt, y la metodología de las historias de vida en formación de Marie-ChristineJosso.

No obstante, la formación en Psicopedagogia de la autora de estadisertación, encuentra soporte teórico, en la mirada inherente a la formación,en autoras como Alícia Fernández y Sara Pain, en la lectura de los procesossingulares de cada historia de vida de “quien enseña y de quien aprende”. Lasnarrativas, sintetizadas en memoriales, tendrán cómo cuestión orientadora, lapregunta: ¿cómo me he tornado un agente de la Paz? En la comprensión decuales hechos, circunstancias, acontecimientos, situaciones y etc., llevaron estoseducadores a sensibilizarse para una Educación por la Paz.

Comprender las elecciones y los rumbos tomados por los educadoresdurante la profesionalización docente será uno de los hilos conductores de eseestudio en la posibilidad del constructo campo de la formación humana por laPaz.

La investigación en este momento se encuentra en curso, y ya ocurrieronlos primeros encuentros con los profesores participantes de esa investigación,donde ha ocurrido la orientación de la escritura de los memoriales autobiográficos.Este trabajo desea dar visibilidad a un campo de estudio de mucha relevancia,pero, aún poco explorado.

Palabras-clave: Educación por la Paz. Narrativa. Historias de vida. Profesores;.Formación humana.

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PROYECT

PROYECT

PROYECTO ESCOLAR: EL

O ESCOLAR: EL

O ESCOLAR: ELDESPERT

DESPERT

DESPERTAR DE UNA

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AR DE UNA NUEV

NUEV

NUEVA

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ACONCIENCIA

CONCIENCIA

CONCIENCIAMACIEL, Ana Carmelita MartinsBRANDEBURSKI, Ieda Fátima

En la intención de transformar la escuela municipal de la educación básicaSanta Luzia, en un lugar en donde alumnos, profesores, empleados y familiaspueden interactuar divulgando los ejemplos que contribuyen con la formación delcarácter y el intelecto de todos los individuos con vistas a una convivencia derespecto a sus semejantes, fue propuesta la realización de este trabajo.

Aprender a aprender, es una exigencia para el desarrollo de laautonomía del alumno. Por tanto, no podemos alejarnos de la premisa que paraaprender a aprender es necesario apropiarse de contenidos significativos en laescuela, es decir, es necesario ofrecer a los alumnos condiciones para que ellospuedan construir los saberes considerados fundamentales para una formaciónhumanista. Saberes estos, que posibiliten la formación de un ciudadanointeractuante, íntegro, preparado para ejercer la ciudadanía de forma consciente,digna y real.

Este nuevo sentido que el alumno puede atribuir al trabajo escolar noes determinado sólo a través del currículo formal, pero, también puede sercontemplado por medio de reflexión y de la vivencia de valores morales yespirituales.

Con esa intención, fue programado por medio de ese proyecto la reuniónquincenal de alumnos y profesores en un espacio de convivencia con el objetivomayor de enseñar de forma continuada la concepción institucional de valores entorno de la educación, buscando fortalecer en la comunidad escolar la confianzamutua, con comprensión y respecto a los límites definidos por la propuestaeducativa de la escuela. Se percibe que la posibilidad de vivenciar momentos de

reflexión en la colectividad permite a los docentes, discentes y empleados de laescuela en cuestión, la comprensión significativa de valores éticos y sociales,necesario al ejercicio de la ciudadanía y de la adquisición del hábito de incluir enlas relaciones sociales establecidas entre semejantes la gentileza, el respecto, lacordialidad y la solidaridad.

Palabras-clave: Saberes; Escuela; Ciudadanía

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ESTÉTICAS ESCOLARES: EL

ESTÉTICAS ESCOLARES: EL

ESTÉTICAS ESCOLARES: ELMIRAR DEL

MIRAR DEL

MIRAR DEL SUPER

SUPER

SUPERVISOR

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VISORSOBRE EL

SOBRE EL

SOBRE EL

AMBIENTE

AMBIENTE

AMBIENTEESCOLAR

ESCOLAR

ESCOLAR Veronica de Lima Mittmann

Zuleika Leonora Schmidt Costa

A partir de la observación de la realidad de profesores y alumnos deuna escuela en el Litoral Norte del Río Grande del Sur, ha sido posible percibirque el currículo no se restringe al ambiente escolar, pero construye realidadesdentro y fuera de la escuela.

La institución escolar colabora en la construcción de subjetividades vistoque, no existe una única forma de ser alumno, ni de ser profesor o supervisorescolar, por ese motivo es necesario pensar formas de beneficiar las diferencias.

La investigación traza una historia de los contenidos escolares y de lainfancia y presenta como la escuela atraviesa y es atravesada por discursossociales. La investigación ha objetivado investigar como fueron construidoshistóricamente los contenidos escolares y cuáles discursos realmente pasan delambiente escolar, proporcionando el conocimiento de la calidad del currículo queentra en la escuela.

La recolección de datos fue realizada con un cuaderno de apuntes,basado en los cuadernos griegos llamados hyponemmatas, donde fueronregistradas las percepciones del cotidiano escolar. El método utilizado fue elgenealógico, pues ha facilitado el análisis del ambiente de trabajo de la autora.

El currículo entra en la escuela por las manos del Estado y de acuerdocon lo que es posible observar expresa una época. El currículo es el contenido,referencia y ejemplo, fruto de un modelo explicador que reduce el alumno a unaforma inacabada en re-construcción.

Palabras-clave: Currículo. Modelo. Cotidiano escolar

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LOS SER

LOS SER

LOS SERVIDORES DE LA

VIDORES DE LA

VIDORES DE LAEDUCACIÓN PÚBLICA EN EL

EDUCACIÓN PÚBLICA EN EL

EDUCACIÓN PÚBLICA EN ELMOVIMIENT

MOVIMIENT

MOVIMIENTO SINDICAL

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O SINDICALMUNICIP

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EST

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ADODE RIO GRANDE DO SUL

DE RIO GRANDE DO SUL

DE RIO GRANDE DO SUL(1985-2005)

(1985-2005)

(1985-2005)OLIVEIRA, Júlio César de

Con el advento de la Constitución de 1988, el funcionario públicobrasileño ha ganado el derecho a la sindicalización. Pero incluso si la lucha habíaprecedido el derecho de organización sindical, en el sistema sindical municipalistahubo una disminución en los niveles de afiliación sindical y la participación en losforos de discusión y decisión de la categoría. Este estudio busca analizar lapercepción del maestro ante la institución sindical municiparia de maestros ytrabajadores estatales, y su comprensión en cuanto a la representación, laidentificación y sentimiento de clase en este sector de esta profesión. Lasreflexiones utiliza la metodología de la historia oral, buscando una relación másestrecha entre la legislación preparada por el registro oficial de las institucionesencuestadas y el discurso disponible para entrevistas. Yo uso el espaciocronológico entre los años 1985 y 2005, incluyendo cambios en la Constituciónde 1988 y el surgimiento de las políticas del gobierno de Lula para losprofesionales de la educación. Como muestras se utilizan las instituciones enSão Leopoldo, con el análisis de los resultados de la Centro Leopoldense deMaestros (CEPROL - unión), y Bagé, la Unión de Municiparios en Bagé (SIMB).

Palabras claves: Los servidores de la educación pública. Movimiento sindical.Rio Grande do Sul.

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¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LA

¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LA

¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LAVIOLENCIA

VIOLENCIA

VIOLENCIA

A

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ATINGE LAS

TINGE LAS

TINGE LASESCUELAS –

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TINGE A

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ANOSOTROS!

NOSOTROS!

NOSOTROS!Marilí Maieski Rodrigues

A diario, acompaño los periódicos y me deparo con noticias que sacudenfuertemente las emociones y que interfieren en nuestra vida de forma crucial,demuestran el caos que estamos enfrentando en este nuevo milenio, en el sigloXXI- la era del avanzo tecnológico, de la globalización, de nuevos puntos dereferencias.

Crecí, dentro de valores éticos y morales, donde cada ser humano deberíaser respetado, amado y valorado, independientemente de su color, creencia osituación financiera.

Ese enfoque humanista me ha hecho ver en la Educación mi verdaderocamino profesional y lo he seguido con gran determinación, con la conciencia deagregar y contribuir de manera efectiva, pero, sobretodo, he seguido cada caminoya andado, incluso donde habían obstáculos, les superé con convicción, conmucha pasión y amor en la tarea de educar.

He logrado avanzar diversas posiciones en esta area y he asumido conresponsabilidad cada uno de los retos, que han sido muchos.

El principal objetivo de este artículo ha sido lo de profundizar losconocimientos, experimentar la increíble imagen de la violencia que llega hastanuestras escuelas: el lugar que debería ser de difusión del conocimiento, para laformación integral del estudiante de la convivencia, la paz y mucho amor.

¿Qué nosotros, miembros de la sociedad, dejaremos a cada niño, acada joven, a todos? Si seguimos en esa situación, lo que dejaremos será deforma permanente y cada vez más intensa, esta situación alarmante de la violencia,

la delincuencia y la inseguridad brutal que se ha instalado en nuestras escuelas.

Aquél que es directamente responsable de la interacción, el elementoclave del trinomio profesor X estudiante X escuela, siente miedo, está inerte, sincondiciones de actuar, de disponer de mecanismos que le permita revertir la terriblesituación actual.

¿Cómo interactuar, como transmitir conocimientos? ¿Cómo quedará laautoestima del profesor? Y el estudiante, ¿lo que se espera de esa situación?Las familias aterrorizadas, sufridas, sin tener ningún poder de acción.

Todos sabemos que esto no es un nuevo hecho, pero la manera comose procede y su intensidad increíble, sí. La escuela siempre ha sido para todosun lugar especial, protegido, casi sagrado, donde muchas veces la tuvimos comofuente de seguridad.

Muchos podrán afirmar que este nuevo fenómeno se debe a los gravesproblemas sociales, económicos, disgregación familiar, inseguridad total, falta depolíticas públicas claras y efectivas, que hicieron una gran alteración en nuestromodo de vivir, de convivir, tornando el ser humano más vulnerable, más impetuosoy mucho más agresivo.

La educación como uno todo, ha dejado muchísimo a desear: pocasinversiones, mala remuneración de los profesores, pésima calidad de laenseñanza, predios deteriorados, inadecuados y sectores desactivados: dondetodo se promete y poco o nada se cumple. Nuestros sectores como SUENE, SOP(que asistían, orientaban, supervisaban las actividades de alumnos y profesores);bibliotecas actualizadas, laboratorios de informática y muchos otros? Son raridadesen las escuelas de periferia. Estoy segura que no, pues el apoyo, lacomplementación, la actualización, las mejoras del aprendizaje están fuera delalcance de la mayoría de los alumnos de las escuelas. ¿Cómo enfrentar lacompetitividad entre los más humildes y los que tienen mejores condicionesfinancieras? Es “Tiempo de cambios”: el profesor, la escuela, el alumno y la propiaEducación están amenazados. Es tiempo de unión, de actuar con cohesión ydonde tenemos por obligación hacer nuestra parte, dentro y fuera de las escuelas,con comprometimiento, unión de toda sociedad, en una cadena fuerte, agregandomás personas siempre, pues sólo alteraremos este cuadro siendo parte activa yplena en este proceso.

Palabras-clave: Violencia escolar. Tiempo de cambios. Comprometimento yUnión.

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IMAGINACIÓN VIRTUAL

IMAGINACIÓN VIRTUAL

IMAGINACIÓN VIRTUALLucas Costa Roxo

La interacción humana con los diferentes medios de comunicación ymedios electrónicos produjo una nueva manera de imaginar e interpretar la realidad.Niños, adolescentes y jóvenes presentan este fenómeno de diferentes formas. Lainteracción con la internet, con la computadora, la televisión, el cine y los videojuegoshan generado a partir de sus universos y racionalidades virtuales, una imaginacióntambién virtual. ¿Lo que constituye tal imaginación? ¿Cómo se constituye? ¿Cuálesson sus consecuencias? Para dar una respuesta admisible a estas preguntas, sedefiende la tesis de que la imaginación se invierte para que sea real. En estecontexto, el objetivo es presentar y explicitar, a través de la hermenéutica, lo quesubyace a la idea de la imaginación virtual, con el fin llegar a su significado. Esainterpretación parte de fenómenos conductuales y psicológicos potenciados,capaces de vincular o distanciar el sujeto del mundo. La investigación revela laconstitución de la subjetividad, el límite entre lo virtual y lo real, la imaginacióncomo lenguaje creativo a través imágenes de idioma y, como consecuencia de unamente y racionalidad virtual, una memoria también virtual.

Palabras-clave: imaginación virtual, memoria virtual, subjetividad, interacción.

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ESCOLA ESPECIAL- UN

ESCOLA ESPECIAL- UN

ESCOLA ESPECIAL- UNESP

ESP

ESPACIO DE INCLUSIÓN

ACIO DE INCLUSIÓN

ACIO DE INCLUSIÓNSALAZAR, Leopoldo Briones

Este trabajo tiene como objetivo presentar la propuesta de inclusiónrealizada en la Escuela Especial Cristo Redentor, constituida de alumnos connecesidades especiales en las áreas de la deficiencia intelectual y trastorno globaldel desarrollo, con diferentes características y potencialidades, de esta forma, sepresentan diferentes posibilidades de inclusión.

Entendemos inclusión no solamente en una visión de microsistema(familia, escuela, sala de aula), pero también a partir de una visión de macrosistema,englobando sociedad, valores, estructura de oportunidades y cultura. Así,viabilizamos a los alumnos, conforme sus especificidades, inserción en el mercadode trabajo, inclusión en escuelas regulares y en espacio alternativo asociado a lafamilia y comunidad.

La inclusión es un proceso complejo, en que el foco es un ser humanoen desarrollo, independiente de poseer o no una deficiencia, y necesita serrespetado, con sus potenciales y limitaciones.

En este contexto, proporcionamos estructura y acompañamientoespecializado para el alumno, local y profesionales envueltos, con el objetivo deincluir y mantener el alumno incluido de forma efectiva, satisfactoria y feliz, o sea,una inclusión de forma consciente.

Palabras-clave: Portadores de Necesidades Especiales, Inclusión, DeficienciaIntelectual, Trastorno Global del Desarrollo, Educación Especial.

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CONTRIBUCIONES TEÓRICAS

CONTRIBUCIONES TEÓRICAS

CONTRIBUCIONES TEÓRICASDEL

DEL

DEL PSICODRAMA

PSICODRAMA

PSICODRAMA P

P

PARA

ARA

ARA EL

EL

ELENTENDIMIENT

ENTENDIMIENT

ENTENDIMIENTO DEL

O DEL

O DEL VÍNCULO

VÍNCULO

VÍNCULOEN LA RELACIÓN ENTRE

EN LA RELACIÓN ENTRE

EN LA RELACIÓN ENTREPROFESOR

PROFESOR

PROFESOR Y

Y

Y

ALUMNOS

ALUMNOS

ALUMNOSJanaína Oliveira da Silva

El vínculo, construcción presente en la relación entre profesores yalumnos, más allá de intervenir en el proceso enseñanza-aprendizaje, se convierteen factor importante para el desarrollo de ambos. Por lo tanto, es adecuado quelos profesionales de esta área renueven su comprensión acerca de este vínculo,percibiendo profesores y alumnos como seres integrados, enfocando a los dossujetos, y considerando que la relación entre ellos se establece desde unaperspectiva bilateral (entre profesor(a) y alumno(a)) o desde una perspectivagrupal (entre profesor(a) y alumnos(as) de un grupo). El Psicodrama puedecontribuir para esta comprensión, una vez que se trata de un método deinvestigación e intervención en relaciones interpersonales, en grupos, entregrupos, o de una persona hacia si misma, que maneja los conflictos humanos através de la acción, basándose en ciertos parámetros teórico-epistemológicos.Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo presentar las contribuciones dealgunos conceptos de la teoría del Psicodrama para renovar el entendimiento delvínculo en la relación entre profesores y alumnos. Para ello se ha utilizado comométodo un análisis cualitativo descriptivo, que contempla el entendimiento de lapráctica del psicodrama articulado al proceso de enseñanza aprendizaje, tomandocomo referente la relación profesor-alumno. Entre las contribuciones, se puedeenfatizar la posibilidad de comprender el vínculo en las particularidades de estarelación, percibiendo los sujetos como inherentemente espontáneos y creativos,que se constituyen en la complementariedad dinámica de sus roles y que se

configuran desde sus opciones de proximidad, distancia o indiferencia. De esamanera, la teoría del psicodrama presentase como una importante herramientaque puede aportar cambios significativos, sea en las reflexiones y cuestionamientosfrente a este tema, sea en el mismo proceso de vinculación.

Palabras-clave: vínculo, profesor-alumno, psicodrama.

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MAPEAMENT

MAPEAMENT

MAPEAMENTO DE LA

O DE LA

O DE LABIBLIOTECA:

BIBLIOTECA:

BIBLIOTECA: UNA PRÁCTICA QUE REVELA

UNA PRÁCTICA QUE REVELA

UNA PRÁCTICA QUE REVELATESOROS

TESOROS

TESOROSMirca Fátima Simioni

La creación de una rutina de utilización de la Biblioteca Escolar da vidaal espacio y democratiza la lectura. La riqueza de las obras enviadas por el MECa través del FNDE apunta una relectura de los clásicos de la literatura universal,entre otras obras posibles de encantar el estudiante, remitiéndolo al contenidoacadémico al tiempo que favorecen el descubrimiento de verdaderos tesoros enlas taquillas de la Biblioteca Escolar.

La construcción de un cronograma de visitación a la biblioteca; campañade asociación de padres, alumnos y profesores y proyectos, tales como, La Horadel Cuento; Comunidad de Lectores; Rueda de Lecturas en los diversos espaciosde la escuela y el Mapeamiento de la Biblioteca, funcionan como instrumentospara apalancar el fomento a la lectura y revelan la identidad de la comunidadescolar a partir del interés por los diversos géneros literarios.

El trabajo desarrollado ha motivado a todos de la Comunidad Escolarpara la explotación de la Biblioteca con su riqueza de acervo, así como haestimulado la construcción de varios proyectos de lectura.

Palabras-clave: Biblioteca. Mapeamiento del espacio físico. Estímulo a lectura.

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Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

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Durante o Seminário Internacional de Professores, SupervisoresEducacionais e Psicopedagogos com o tema Aprendizagem Humana & DiversidadeCultural realizado em Caxias do sul, nos dias 20, 21 e 22/05 quatorze trabalhosnas categorias trabalhos científicos e experiências pedagógicas foram apresentadospelos estudantes sob forma de COMUNICAÇÃO ORAL. Destes, três trabalhosreceberiam destaque. Os pontos avaliados foram:

· Adequação e atualidade do tema

· Apresentação dos objetivos propostos

· Clareza na apresentação da metodologia empregada

· Exposição de resultados alcançados

· Apresentação de conclusões parciais e/ou finais

· Organização do texto (Título, resumo, palavras-chave, normas da ABNT)

· Clareza na exposição das ideias (Apresentação do tema em estudo,sequência das informações, com uso de argumentos e referenciais bibliográficos,bem como das conclusões parciais e/ou finais)

Em detrimento de empate, dois trabalhos dividiram o 3º lugar.

Os trabalhos destacados e premiados de comunicação oral foramapresentados por:

Janaína Oliveira da Silva (1º lugar),

Lucas Costa Roxo (2º lugar),

Rute Carvalho (3º lugar),

Camila da Silva Fabis (3º lugar).

Psicopedagoga que recebeu o Troféus de Melhor trabalho no Evento -Janaina Oliveira da Silva

TRABALHOS DESTAQUES

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SESSÃO DE AUTÓGRAFOS

O primeiro Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos ocorreu de 20 a 22 de maio /2011, na cidade de Caxias/RS,promovido pela Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil/ ANSEB. Colocou em debate o tema “Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural.”Contou com a participação de palestrantes da Argentina, Chile e Brasil. Além da programação foi realizada sessão de autógrafos com a presença dos autores, AliciaFernández (Argentina), Judith Rabuco (Chile), Mary Rangel (Brasil), Lilian Zieger (Brasil) Elma Sant’Ana (Brasil) Rossyr Berny (Brasil), Professores e Alunos do Cursode Pós-Graduação Lato Sensu de Psicopedagogia Clínica e Institucional, da Portal Faculdades- Instituto Educar Brasil. Na ocasião os autores abordaram o tema doslivros, incentivando o debate entre os participantes do seminário.

A sessão de autógrafos deu significado ao tema do seminário, fortalecendo a rede de intercâmbio entre Argentina, Chile e Brasil

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LIVROS

LIVROS

LIVROSAUT

AUT

AUTOGRAF

OGRAF

OGRAFADOS

ADOS

ADOS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

Apresentação musical com Raul Selva e Elojac, apresentação daInvernada Juvenil CTG Dom Feliciano e apresentação do Grupo de dança Pró-seguir.

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INVERNADA

INVERNADA

INVERNADA

ARTÍSTICA

ARTÍSTICA

ARTÍSTICAJUVENIL DO CTG DOM

JUVENIL DO CTG DOM

JUVENIL DO CTG DOMFELICIANO

FELICIANO

FELICIANO A coreografia apresentada veio resgatando a origem dos ginetes,

invocando sua santa protetora, Nossa Senhora Aparecida. A apresentação trouxeo retrato da alma gaúcha, forte e destemida, com a doçura e o encanto da juventude.

A Invernada Artística Juvenil do CTG Dom Feliciano, composta de 20integrantes, teve sua formação inicial em 2007. Seu atual instrutor é Elcio PeixotoSilveira Junior.

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ELOJAC

ELOJAC

ELOJACCUIDADO COM O CUIDADOR

Nossa intenção ao formatar esta apresentação era a de aconchegar eintegrar todos os participantes do evento através da emoção, da cultura e devalores universais. Era um encontro de “cuidadores”, portanto mais do que nuncaenaltecemos a necessidade de termos mais cuidado com os cuidadores, tema tãoem voga nas esferas pedagógicas e sociais.

Escolhemos as canções Coração de Estudante (Milton Nascimento/Wagner Tiso), Semeadura (Vitor Ramil/José Fogaça) e Mariposa Tecnicolor (FitoPaes) por serem músicas fáceis de cantar junto e pela forte presença de participantesde língua espanhola, favorecendo ainda mais esta confraternização.

Mencionamos também o projeto de lei “ Música nas Escolas” como umaforma de harmonizar a sociedade e distencionar conflitos sociais, principalmentejunto aos jovens em situação de risco.

Sempre à disposição estaremos de ações semelhantes, e desde jáagradecemos o convite.

Sobre o cantor:

Elojac é o codinome de Érlon Jacques de Oliveira, nascido em Porto Alegre,no dia 16 de julho de 1972, batizado em homenagem ao popular maestro negroÉrlon Chaves. Filho e irmão de músicos, sempre se preocupou em registrar suapassagem através das artes em geral. Músico, poeta, escultor, ator e compositor,Elojac fundou inúmeros grupos e projetos entre eles banda Cáclulo Renal, RaulSeixas Club, Maria Bonita, Mamão Papaya, Forró do Manara, Forró Social Mundiale Reggae às Pampas. Em 2000 teve a honra de receber o convite para tocar comManu Chao no Araújo Vianna. Atualmente dedica-se também à Projetos Culturaise Sociais de Arte-Educação, voltados para a inclusão através das artes e daecologia, destacando-se entre eles o PercPoa – Tambores para a Juventude,Ecoartes – Arte e Educação Ambiental e Projeto Música nas Escolas, todos voltadospara o ideal da Educação Integral.

RAUL

RAUL

RAUL SEL

SEL

SELV

V

VA

A

ADe profissão jornalista - (FENAJ/40 30)

É cantor desde os 15 anos (violão, voz e percussão). Tem incentivadopor meio de Oficinas, ministradas em Creches, Escolas, ONGs e Universidades,idéias no emprego das letras na composição de músicas em todos os ritmos.

Liderou Movimentos Ecológicos no RS e SC, culminando com aconstituição jurídica da ONG Natureva Viva, em Passo Torres-SC, no Vale do RioMampituba, além de promover iniciativas de rearborização em favor da preservaçãoe conservação do patrimônio natural nos hemisférios Sul e Norte.

Participou da organização do III Festival de Percussão de Porto Alegre,no Teatro Túlio Piva, escrevendo o Poema Repercussão - direcionado para oSeminário do evento, no qual foi painelista em cooperação voluntária com osprodutores culturais – Zé Evandro e.Érlon Jacques.

Fez parceria com o músico ELOJAC para ensaios e apresentações emencontros psicopedagógicos no RS. É incentivador para a aplicação da Lei n° PL121/2010 (música nas escolas) e desenvolve o trabalho voluntário em ONGs (dentreas quais), o Centro Cultural Sampaio/Viamão-RS (CNPJ – 94347069/0001-30);presidido pela Profª Zélia Dendena Sampaio e Instituto Sepé Tiarajú,(CNPJ –12331459/0001-57) pelo Prof. Emiliano Limberger – comprometidos com Estudose Pesquisas da Cultura Indígena e no reconhecimento de direitos e da carênciade justiça com estes grupos originários - Charruas, Kaingangs, Guaranis da regiãoSul.

E-mail – [email protected]

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GRUPO DE DANÇA

GRUPO DE DANÇA

GRUPO DE DANÇAPRÓ-SEGUIR

PRÓ-SEGUIR

PRÓ-SEGUIREntrevista com Iara Rodrigues da Silva

Quantos integrantes há no grupo?

O grupo Pró-Seguir, que é o grupo de dança compõe-se de 10 integrantesatualmente, sendo destas, 08 pacientes que passaram por diagnóstico e cirurgiade câncer de mama. Algumas destas pacientes já terminaram os tratamentos háalgum tempo, outras terminaram a pouco tempo e algumas ainda estão emtratamento.....

O Grupo SuperAção é o grupo de teatro e atualmente conta com 05integrantes, também com pacientes que passaram por câncer de mama.....

Temos, ainda, o Grupo En-Canto que é o grupo de Canto e música queconta também com 05 paticipantes de diagnóstico de oncológico diverso.

Sou Fisioterapeuta de uma clínica, a CliniOnco - Clínca de Oncologia dePorto Alegre, onde criei o Núcleo Cultural CliniOnco que desenvolve váriosProgramas como: Grupos artísticos (acima), Bazares (para exposição de trabalhosmanuais de pacientes), Sarau artístico (anual, onde todos os pacientes podeminscrever-se para apresentação de um número artístico), Projeto ReabilitArtes(artesanato em sala de quimioterapia durante a aplicação) e Momentos Culturais(quinzenal, onde levamos apresentações de pacientes para pacientes que estãoem quimioterapia, isto é, durante a aplicação de quimioterapia, que assistem a umaapresentação de teatro, dança, poesia, canto, música, etc.....

Estamos levando a Caxias do Sul quase todos integrantes do Grupo Pró-Seguir e SuperAção, isto é, teatro com dança, aproximadamente 12 pessoas estarãonesta apresentação na cidade de Caxias.

Quais são as danças apresentadas?

Levaremos à Caxias duas coreografias que serão apresentadas na

AAPECAN no sábado e uma coreografia que será apresentada no SimpósioInternacional de Professores, Supervidores Educacionais e Psicopedagogos doMercosul no Personal Royal Hotel.

As coreografias são desenvolvidas a partir da vontade de levar umamensagem as pessoas que as assistem. Uma das coreografia intitula-se “Graciasa la vida” cantada por Elis Regina com uma abertura de dizeres que intensificam avida....agradecem a vida

A outra coreografia intitula-se “Maria Maria” também cantada por ElisRegina associada a uma poesia que exulta a todas as Marias, que nada mais sãodo que cada uma de nós......mulheres Marias, .....Marias mulheres, fortes, corajosas,guerreiras, principalmente estas mulheres que passaram por este diagnóstico

São coreografias que envolvem teatro, expressão corporal, dançamoderna, etc....

Procurando, sempre, conscientizar as pessoas que...... por ter umdiagnóstico, a vida não acabou, devemos tratar...... mas, desfocar da doença econcentrar energias em várias outras atividades complementares é partefundamental e integrante do tratamento para o câncer.

E segundo pesquisas realizadas para o I Simpósio de TratamentoIntegrado do Câncer, observou-se que a qualidade de vida dos pacientes querealizam estas atividades complementares destaca-se nos aspectos de capacidadefuncional, aspectos físicos, dor, saúde geral, vitalidade, aspectos sociais, aspectosemocionais, e saúde mental em relação aqueles pacientes que não realizamatividades complementares.

Costumam apresentar em quais locais? Apenas em Porto Alegre, ou em outrascidades.?

Apresentamos várias vezes por ano aqui em Porto Alegre....em eventosde saúde, seminários, congressos, na CliniOnco, No Programa Fisiomama(Fisioterapia da mama), hospitais, instituições de saúde, na cidade de Tapes, chásou festas em prol principalmente de pacientes dos mais diversos lugares de PortoAlegre, de amigos, familiares, colaboradores de pacientes, associações defuncionários da área da saúde, etc....

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Qual o principal objetivo do grupo, e qual a importância da prática de dança navida dessas mulheres com Câncer.

O Grupo de Dança - Grupo Pró-Seguir - foi criado em 2007 e os Gruposde Teatro - Grupo SuperAção e Grupo de Música e Canto - Grupo En-Canto em2008 e, desde então fazem apresentações em vários locais: Hospitais, eventos desaúde em geral, simpósios, congressos, cidade de Tapes, UFRGS, etc...

Estes grupos têm como principal objetivo passar uma mensagem deconfiança, coragem e enfrentamento. Além de superar de maneira positiva, todo oprocesso de tratamento. Buscamos incentivar outros pacientes a realizar algumaatividade como forma de obter melhora física, mental, satisfação pessoal, qualidadede vida, elevação da auto-estima, da autoconfiança e amor a si mesmos.

O grupo recebe algo pelas apresentações? como fazem para manter o grupoativo, doações, arrecadações.

Nossos grupos estão vinculados diretamente, como disse anteriormenteà Clinica de Oncologia de Porto Alegre - CliniOnco.

É nesta clínica que ensaiamos, apresentamos, somos patrocinados porela, que inclusive nos levará até Caxias, e também por uma estética - VG Estéticaque nos ajuda com alguns acessórios dos figurinos e maquiagem para todos osartistas nos eventos, apoio do Programa Fisiomama, incondicionalmente por todosos colaboradores da CliniOnco, e incentivo, apoio, muito trabalho de todos oscomponentes dos grupos e seus familiares e amigos.

Iara Rodrigues da Silva

Fisioterapeuta Oncológica

AS MULHERES DOS GRUPOS ARTÍSTICOS ESCREVERAM

“É o superar de maneira positiva o processo detratamento.

Incentivar os pacientes a realizar alguma atividadecomo forma de obter melhora física, mental, satisfaçãopessoal, qualidade de vida, auto-estima, auto-confiança,amor a si mesmos, desfocando-os da doença.

Para nós é uma missão.

Estimulou-nos a preencher os espaços vazios emomentos

de dor e sofrimento, por alegria e arte, por fé ecoragem para enfrentarmos a doença e o tratamento.

Lamúrias? Nem pensar! Até porque nem temostempo para isto.

E principalmente mostrar e levar outras mulheres ehomens a acreditar que a vida pós um câncer continua....e talvez com melhoras, com perdas e ganhos, com luta,com amor.......mas “continua tão bela como cada umaquiser que ela assim seja”.

NUNCA PARAR.....NUNCA DESISTIR

“PRÓ-SEGUIR.......SEMPRE......COMSUPERAÇÃO E TODO O EN-CANTO”

“A arte eleva o nosso espírito e o sorriso mostranossa alma para o mundo.”

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AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Foi um prazer ter participado do Seminário. Ele foi feito com muito amor...Parabéns a todos e especialmente a você. Gostei de saber que está sendoassessorada por pessoas maravilhosas, a Nora que tive o prazer de e honra deser a professora dela e da Cristina também em Capivari. Sem contar a Marta eprofª Lorena que, além de colegas, foram minhas superioras. Literalmente vivemoso viver, sentir, representar, aprender.

Muito obrigada!!

Salete Santos Anderle Mst.

Psicopedagogia e Psicologia escolar

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer imensamente a oportunidadede mostrar nosso trabalho e levar nossa mensagem a pessoas tão queridas ereceptivas como os participantes deste Seminário.......

Sentimos que a energia brotava de todos e aquela sala ficou repleta demuita positividade, força e entusiasmo.......valeu....todas as meninas ficaramencantadas e isto é o que nos move a seguir ....a Pró-Seguir sempre.........semfronteiras nesta missão como elas mesmas dizem......valeu!

Profa. Iara Rodrigues da Silva

O seminário foi maravilhoso, eu e meus colegas amamos!

Lisiane Arrojo Oliveira

Aconteceu nos dias 20,21 e22 de maio de 2011, em Caxias do Sul, noPersonal Royal Hotel, o primeiro Seminário Internacional de Professores,Supervisores Educacionais e Psicopedagogos do Mercosul/Conesul e PaísesAssociados, intitulado Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural. O eventocontou com o brilhantismo das palestrantes internacionais Psicopedagogas AlíciaFernández, da Argentina, que falou sobre “Novos Cenários Sociais, novos modosde prestar atenção e permanência de antigos cenários educativos” e Judith RabucoMadera, do Chile, “Educación de calidad en lationamérica”. Da mesma forma, osbrasileiros também deram seu recado com muita simpatia, competência edeterminação. Contamos com a participação especial do Secretário de Educaçãodo nosso Estado Prof. Dr. José Clovis de Azevedo que palestrou sobre o“Conhecimento, aprendizagem e avaliação”, com a presença da Doutora e Pós-Doutora em Educação Mary Rangel que colocou sobre” O papel do supervisoreducacional na qualificação da educação”, a pesquisadora e escritora ElmaSant´Ana abordou sobre a “Mulher Gaúcha: origens, história, folclore”, RossyrBerny e a Profª Drª em Psicologia Evolutiva Lilian Zieger falaram sobre a“Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural: leitura e inserção no mundo, comoalternativas de qualificação da educação”. Durante o evento foram apresentadosa dupla Raul Selva e Érlon Jacques Oliveira, a Invernada Artística Juvenil do CTG,Dom Feliciano e o Grupo Teatro e Dança PróSeguir da Clinicaonco, de PortoAlegre. O público assistiu as apresentações retribuindo com muita sintonia, simpatia,alegria e emoção. À tarde, os participantes assistiram apresentações de trabalhoscientíficos, proporcionando aos mesmos muita informação e segurança nascolocações. Na oportunidade foram entregue troféus aos trabalhos que sedestacaram. O evento encerrou com muita alegria e com o desejo de umaexpectativa da realização do segundo seminário.

Obs. O segundo Seminário Internacional de Professores, SupervisoresEducacionais e Psicopedagofgos do Mercosul/Conesul e Países Associados estáprogramado para acontecer no Chile em janeiro de 2012, em parceria com aUDELMAR. Logo teremos notícias sobre o Evento!

Lucia Elena Ebling

Secretária da ANSEB

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Palavras pela continuidade do sonho

O processo de com-vivência traduzido ao longo do l Seminário Internacionalde Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/Conesul e Países Associados burlou o receituário que indica que os diferentes chãosem que nos constituímos não nos continuam a produzir sapiência. Sapiência quepois impõe pelo movimento de diálogo, de partilha de conhecimento, despregadoda “a-cultura” de que educadores(as), supervisores(as), psicopedagogos(as) estãoprontos(as).

Vale dizer que pelas andanças constitutivas de nosso seminário,transgredimos e ousamos em muito aprender e em muito a ensinar. Logo, essavivência culminou num diálogo sob forma de rede coletiva, originário da recusa doindividualismo, do isolamento da prática. É nessa direção que apontamos acontinuidade do mesmo no solo latino americano.

O cenário proposto para a sua continuidade e firmação de nosso semináriocomo condição de narrativas às vozes daqueles(as) que, tomados(as) porresistências permanecem à frente das carteiras da educação foi o Chile para oano de 2012.

Desse modo, a sistemática do seminário percorre a inspiração dacontinuidade do questionamento acerca do mundo experienciado, pois é nascentedas preocupações cotidianas de quem prolonga a afetação pela dignidadeeducativa.

Pesquisar e refletir, refletir e continuar pesquisando para um agir maisrigoroso, mais radical, no entendimento de que é possível desenvolver necessáriascertezas provisórias, traz como sequencia tema que abarque o ensino e a educaçãode educadores(as), de supervisores(as), de psicopedagogos(as). Tema que remetaà indagação pelo sentido da ação na da vida educativa, pela razão de educar ede ser educado(a). Trata-se de colocar no centro do estudo a interrogação que secarrega, consciente ou inconsciente, implícita ou explicitamente, pela significaçãodo ato pedagógico em tempos de descontinuidades. Novas escavações em tornodas antigas interrogações, tensões, imagens, (im)possibilidades do maior projeto

que se possa ter em educação: continuar aprendendo.

Trata-se, ainda, de continuar o sonho que nasceu e tomou forma e forçana comunhão de esforços para sua realização frente à complexidade que ora sefirmou.

Quiçá possamos continuar (re)aprendendo para (re)ensinar de modosmais dignos e plenos.

Até 2012,

A Comissão organizadora.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Nosso muito obrigado a Lisiane Couto,cerimonialista e mestre de cerimonias, peloexcelente trabalho.

REGISTRO DE MOMENTOS ESPECIAIS

Rossir Berni e Lilian Zieger

Momento da abertura

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emoção no evento

Juditih Rabuco e Sandra Gnoatto

Homenagem à Profa Maura Gomes

Foto de encerramento do evento

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