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Amora-vermelha - Rubus rosifolius Nomes populares Amora-vermelha, amora-brava, rosa-canina, rosa- selvagem, framboesa-vermelha Nome científico Rubus rosifolius Sm. Basionônio Sinônimos Rubus coronarius (Sims) Sweet Rubus pinnatus Willd. Rubus rosaefolius Família Rosaceae Tipo Subespontânea Descrição Planta arbustiva, de herbácea a lenhosa, bianual a perene, com 1-1,5 m de altura. Caule cilíndrico, sulcado, com acúleos pungentes, com indumento seríceo. Folhas compostas com 7-5-3-1 folíolos; estípulas 2 adnatas na base do pecíolo; folíolo terminal lanceolado ou ovado com 3,5-4,5 cm de comprimento e 1,5-2 cm de largura; folíolo lateral lanceolado a oblongo com 3,5-4 cm de comprimento e 1,2-1,4 cm de largura. Inflorescência uniflora; flores brancas. Fruto apocárpico, constituído de drupéolas vermelhas. Característica Floração / frutificação Floresce em março, abril, maio e outubro. Frutificando

Amora-vermelha - Rubus rosifolius - Frutíferas do Bioma Mata Atlântica – Ficha Completa Ilustrada

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Nomes Populares – Nome Científico – Basionômio – Sinônimos – Família – Tipo – Descrição – Característica – Floração/Frutificação – Dispersão – Hábitat – Distribuição Geográfica – Etimologia – Propriedades – Fitoquímica – Fitoterapia – Fitoeconomia – Injúria – Comentários – Bibliografia – Fotos da Espécie

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Amora-vermelha - Rubus rosifolius

Nomes populares

Amora-vermelha, amora-brava, rosa-canina, rosa-selvagem, framboesa-vermelha

Nome científico

Rubus rosifolius Sm.

Basionônio

Sinônimos

Rubus coronarius (Sims) Sweet

Rubus pinnatus Willd.

Rubus rosaefolius

Família

Rosaceae

Tipo

Subespontânea

Descrição

Planta arbustiva, de herbácea a lenhosa, bianual a perene, com 1-1,5 m de altura. Caule cilíndrico, sulcado, com acúleos pungentes, com indumento seríceo. Folhas compostas com 7-5-3-1 folíolos; estípulas 2 adnatas na base do pecíolo; folíolo terminal lanceolado ou ovado com 3,5-4,5 cm de comprimento e 1,5-2 cm de largura; folíolo lateral lanceolado a oblongo com 3,5-4 cm de comprimento e 1,2-1,4 cm de largura. Inflorescência uniflora; flores brancas. Fruto apocárpico, constituído de drupéolas vermelhas.

Característica

Floração / frutificação

Floresce em março, abril, maio e outubro. Frutificando no mesmo período.

Dispersão

Zoocórica

Hábitat

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Planta preferencialmente ciófila, desenvolvendo-se também em locais mais abertos; ocorre em barrancos e campos secundários. Ocorre no Cerrado e Mata Atlântica, na Floresta Ombrófila Densa e Mista.

Distribuição geográfica

Centro-Oeste (Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul)

Etimologia

Propriedades

Fitoquímica

A Análise química dos frutos demonstrou que estes possuem altos valores de potássio (K), e de minerais, estes superiores até ao do próprio morango.

Fitoterapia

Fitoeconomia

Os frutos são comestíveis, servindo para o preparo de doces, geléias, compotas, vinho, licores, polpa concentrada, sucos e sorvetes. A planta é cultivada ocasionalmente como ornamental ou frutífera em pomares e jardins, e são uma importante fonte de alimento para a avifauna.

Injúria

Comentários

Na língua Guarani é chamada de tembiadja ka’aguy.

Bibliografia

BIANCHINI, R.S. 2010. Rosaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB032509).

CITADINI-ZANETTE, V.; BOFF, V. P. Levantamento Florístico em Áreas Mineradas a Céu Aberto na Região Carbonífera de Santa Catarina, Brasil; Florianópolis; Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente. 1992. 160p.

KINUPP, V. F. Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007. 590p. il. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/12870>.

KINUPP, V. F.; BARROS, I. B. I. Teores de Proteína e Minerais de

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Espécies Nativas, Potenciais Hortaliças e Frutas. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 28(4): 846-857, out.-dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cta/v28n4/a13v28n4.pdf>.

LORENZI, H. Plantas Daninhas do Brasil: Terrestres, Aquáticas, Parasitas e Tóxicas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, SP, 4ª ed. 2008. 672p. il.

OLIVEIRA, D. Nhanderukueri Ka’aguy Rupa – As Florestas que Pertencem aos Deuses. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009. 182p. il. Disponível em: <http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=4402&lang=>.

SCHULTZ, A. R. Botânica Sistemática. 3ª ed. Editora Globo. Porto Alegre, 1963. 428p. il. v. 2.

STURTEVANT, E. L. Edible Plants of The World. Edited by U. P. HEDRICK. The Southwest School of Botanical Medicine. 775p. Disponível em: <http://www.swsbm.com/Ephemera/Sturtevants_Edible_Plants.pdf>.

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