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Incidência
• A afasia atinge cerca
de 1/3 da população
com AVC
(Darrigrand et al., 2011; Kelly, Brady
& Enderby, 2010)
Definição de Afasia
• “Perturbação seletiva adquirida das modalidades e
funções da linguagem, causada por uma lesão cerebral
focal no hemisfério dominante da linguagem, que afeta o
funcionamento comunicativo e social do indivíduo, a sua
qualidade de vida e a qualidade de vida dos seus
familiares e cuidadores.”
(Papathanasiou, Coppens e Potagas, 2013)
Afasia vs PMF (disartria e apraxia)
Afasia é uma perturbação adquirida da comunicação
provocada por uma lesão cerebral, caracterizada por
dificuldade nas modalidades da linguagem: falar,
compreender, ler e escrever sem resultar de defeito
sensorial, defeito intelectual ou doença psiquiátrica.(Goodglass, 1993)
Afasia vs PMF (disartria e apraxia)
Perturbação da fala, resultante de lesão neurológica, que
afeta o controlo motor dos músculos da fala ou a
programação motora dos movimentos da fala.(Duffy, 2014)
DisartriaAlteração do controlo motor da fala, que
provoca problemas na comunicação
oral, devido a compromisso muscular
(fraqueza, incoordenação ou paralisia
da musculatura orofacial)(Halpern & Goldfarb, 2013)
ApraxiaAlteração no planeamento,
sequenciação e/ou coordenação dos
músculos da fala, na ausência de
paralisia, fraqueza ou incoordenação
da musculatura(Love e Webb, 2001)
Áreas da linguagem (historicamente)
• Hemisfério esquerdo
• Onde se encontra os centros da linguagem da maioria das
pessoas
Áreas da linguagem
• Teoria tradicional
• JC terá Afasia de Broca
• MC terá Afasia de Wernicke
• JH e OB não têm afasia
• Realidade
• JC e MC não têm afasia
• JH tem Afasia de Broca
• OB tem Afasia de Wernicke
(Dronkers et al., 2000)
Classificação taxonómica das afasias
TIPO NOMEAÇÃO REPETIÇÃO DISCURSO COMPREENSÃO
ANÓMICA
CONDUÇÃO
T. MOTORA
T. SENSORIAL
BROCA
WERNICKE
T. MISTA
GLOBAL
Classificação taxonómica das afasias
• Afasias subcorticais
• As afasias subcorticais têm sido descritas principalmente em
adultos com lesões (oclusões vasculares e hemorragias) em
estruturas subcorticais como cápsula interna, núcleo caudado,
putamen e tálamo. Convém recordar que também ficam afectadas
as vias cortico-subcorticais que participam do processamento da
linguagem.
(MAC-KAY, 2003)
• A categorização dos sub-tipos de afasia pode ser
difícil.
(ASHA, 2015)
Classificação taxonómica das afasias
Localização das lesões cerebrais Nas habilidades de linguagem
prejudicada em: fluência,
compreensão auditiva, repetição e
nomeação
Fluência de discurso
• Débito
• Esforço produtivo
• Articulação
• Comprimento das frases
• Prosódia
• Características do Léxico
• Estrutura gramatical
• Parafasias
Avaliação nas afasias
• Examining for Aphasia – Eisenson (1954);
• LMTA – The Language Modalities Test for
Aphasia – Wepman (1961);
• MTTDA – Minnesota Teste for Differential
Diagnosis of Aphasia – Schuell
(1965,1973);
• PICA – Porch Index of Communicative
Ability – Porch (1967, 1981);
• MAE – Multilingual Aphasia Examination –
Benton & Hamsher – (1976, 1978);
Avaliação nas afasias
• NCCEA – Neurosensory Center
Comprehensive Examination for Aphasia –
Spreen & Benton (1977);
• AAT – The Aachen Aphasia Test – Willmes
et al. (1980), Huber et al. (1983);
• BDAE – Boston Diagnostic Aphasia
Examination – Goodglass & Kaplan (1972,
1983)
• WAB – Western Aphasia Battery – Kertesz
(1982);
• ADP – Aphasia Diagnostic Profiles – Helm-
Estabrooks (1992).
Avaliação nas afasiasFerramentas de
avaliação
Autores
Portugueses
Autores Originais
Bateria de Avaliação
de Afasias de Lisboa
(BAAL)
(Castro Caldas,1979;
Damásio,1973; Ferro,
1986)
Multilingual Aphasia
Examination (MAE)
(Benton, 1969)
Fine – Grained
Psycholinguistic
Assessment of
Aphasia and other
Language
Impairments (PAL –
PORT)
(Festas, et al. 2006) Psycholinguistic
Assessments of
Language (PAL)
(Caplan, 1992;
Caplan & Bub, 1990)
Portuguese Aachen
Aphasie Test (PAAT)
(Lauterbach, Martins
& Ferreira, 2004)
Aachen Aphasie Test
(AAT)
Escala de
Funcionalidade para
Afásicos (EFA)
(Leal et al. 2006) (Niemi et al, 1988)
(Matos, Jesus, Cruice, 2014)
Screening
• O Screening é uma ferramenta
importante na identificação e
encaminhamento adequado de pacientes
com possíveis problemas de
comunicação.
Não fornece descrição
detalhada dos défices
linguísticos
apresentados ou um
diagnóstico diferencial
Representa um meio
rápido e eficiente para
determinar a presença
ou ausência dos
mesmos.