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NO PONTOEM ALTA EM BAIXO
Kaiser ChiefsNa minha opinião não foram o melhor concerto nem a melhor banda que passou pelo Enterro da Gata, mas eles não defrau-daram qualquer expectativa. Foi um grande show aquele que de-ram na passada sexta-feira. Mui-ta energia, cor e irreverência de uma banda de classe mundial, mais uma, a passar pelo Enterro da Gata. As milhares de pessoas que passaram pelo Gatódromo disfrutaram de um dos melho-res momentos de sempre!
As “farpas” no futsalJogava-se um jogo importante, de play-off para apurar o cam-peão nacional de futsal, num palco que parecia reunir as con-dições para a prática do bom futsal. Parecia, porque não tinha! Pisos de madeira já não se usam e por isso, uma farpa que saiu do chão entrou na zona lombar de Fábio Lima (Rio Ave) e só umas horas depois se percebeu que, felizmente, esse pedaço de madeira não atingiu a coluna. Urgente tomar medidas!
Enterro da GataTerminou aquela que é a semana mais esperada do ano para mui-tos dos estudantes minhotos. Começou no centro da cidade de Braga com o Velório e a Serenata e terminou, mais de uma semana depois, com o Arraial Minhoto na Malafaia. Foram dias de folia, muita animação, boa disposição e, acima de tudo, não houve pro-blemas de maior.A AAUM provou que está à altura das exigências, também, quando se fala em recreação.
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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // terça-feira, 21 Maio 2013 / N192 / Ano 9 / Série 4 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // Chefes de redacção: Cláudia fernandes e Rita Magalhães // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana filipa Gaspar, ana Pinheiro, Bárbara Araújo, Bárbara martins, Bruna Ribeiro, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Catarina silva, Cátia Silva, César Carvalho, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Diogo Lemos, Filipa Barros, Filipa Sousa Santos, Isabel Ramos, Marta Soares, Rita Magalhães e Vânia Barros COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Ricardo Carvalho GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12
Um ciclo que se fecha, enquanto outro abre novas portasÉ o fechar de um ciclo no ano, fechar de um ciclo para muitos alunos, também.É no cortejo que alguns estudantes vivem as emoções mais fortes do seu percurso académico. Uns desfilam, pela primeira vez, nas ruas de Braga. É o seu último momento como “caloiros”, logo, inesquecível.Outros há que o fazem pela última vez. São finalistas e, com poucos ou muitos anos de instituição, não con-seguem conter as lágrimas no momento da despedida. Lágrimas que são de satisfação por terminar uma grande etapa da sua vida. Ainda assim, algumas lágrimas, infelizmente, podem ser, também, de apreensão pelo que os espera. Um país que não lhes garante um futuro, não lhes oferece as condições essenciais para vingaram e aplicarem os conhecimentos que obtiveram nos anos de estudo.Resta a esperança de serem eles um motor de revolução. A revolução para um país perdido e que anda, há muitos anos, à deriva. Urge uma geração qualificada que saiba investir em Portugal, na sua pátria que muito tem para lhes dar. Voltemos ao início. Falava de ciclos. De fechar de ciclos. E hoje aqui se fecha um. Fecha-se um ciclo no ACA-DÉMICO. São muitos e muitos os colaboradores que irão seguir o seu caminho profissional. Esperemos que com sucesso. Muda-se uma equipa, uma vez mais. Isso é sinal de progresso, de conquistas, de capacidade para nos reinventarmos. Disto é feito o único semanário académico do país. De mutação. E as mutações são necessárias em projectos como este.Resta-me agradecer a todos os que, durante todo este ano, semanalmente, contribuiram para que o ACADÉ-MICO estivesse nos campi, fosse escrito e distribuído para que os seus colegas o pudessem ler em qualquer parte.Falhamos. Cometemos erros. Abordamos mal alguns assuntos. Não cumprimos o nosso papel em alguns momentos. Só nos resta assumir tudo isso como um longo e eterno processo de aprendizagem. Só assim haverá razão de ser para que este ACADÉMICO continue. E ele continua, eu sei, independentemente das caras e das pessoas que o alimentam. Para o ano o regresso está marcado. Com mais força que nunca.
EDITO
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IEL VIEIR
A D
A SILVA
// daniel.silva@rum
.pt
VENCEDORES DO CONCURSO UM AO QUADRADO:SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.José Rui Rodrigues - 3º ano - Eng. Biomédica
PÁGINA 03 // 21.MAI.13// ACADÉMICO
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
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“a gata morreu!!!”AdriAnA couto
A notícia há mais de uma hora que havia chegado aos alunos da Universidade do Minho: a Gata havia mor-rido. Uma multidão come-
çou-se a juntar na Estação Ferroviária de Braga para receber o caixão trazido pe-los GORKAS e pelos “Pro-fetas” - membros do grupo cultural Opum Dei, e assim iniciar-se o conhecido Veló-rio, que dá ínicio à semana de festividades do Enterro da Gata.Ao longo de todo o cortejo fúnebre, foram várias as músicas de pesar, em tom
de brincadeira, cantadas pelos presentes, numa ver-dadeira procissão que ligou a Estação de Comboios ao Largo do Paço, onde se en-contra a Reitoria da Univer-sidade do Minho.O Testamento da Gata não foi esquecido e distribuído pelo público, onde as conhe-cidas sátiras sociais, tive-ram lugar de destaque nas últimas palavras da Gata de
mia, Pedro Silva, que pediu silêncio aos presentes, na hora de se cantar o fado, no culminar de uma noite que inicia a semana de despedi-da dos alunos finalistas e a passagem de tradição pra-xística entre as várias gera-ções de estudantes da acade-mia minhota.E ao som da “Balada de Des-pedida”, a semana do Enter-ro da Gata começou.
toda a Academia.Com um Largo do Paço lotado, o caixão chegou fi-nalmente ao palco onde os estudantes não deixaram de criticar a Reitoria e exigir liberdade para o país e para a própria universidade, ter-minando com a conhecida música “Grândola, Vila Mo-rena”, de Zeca Afonso.As palavras continuaram pela voz do Papa da Acade-
Adriana Couto
Cortejo alterou percurso e paragem à porta da Câmara Municipal de
Braga voltou a acontecer
PÁGINA 04 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
bárbArA mArtins
cátiA silvA
Deolinda e Mónica Ferraz foram as bandas escolhidas para a abertura das noites do Enterro da Gata. Num dia em que muitos estudan-tes se tornaram oficialmen-te finalistas e outros se ini-ciaram nas barraquinhas, o Gatódromo esteve animado, apesar do frio. “O público minhoto é uma maravilha. É sempre um prazer voltar cá, e esta já é a terceira vez no Enterro da Gata. Já nos começamos a
sentir em casa, aqui”, con-fessaram-nos os elementos dos Deolinda. Entre músicas do novo dis-co e outras já conhecidas do público como “Fon Fon Fon”, “Que Parva Que Eu Sou” e “Movimento Perpé-tuo Associativo”, os Deolin-da animaram o público e fizeram-nos cantar as suas cantigas. À conversa com os Deolinda veio ainda o tema da crise e das suas letras, que tentam sempre transmitir mensa-gens. “Há uma mensagem otimista a passar. A mensa-gem de que havendo vonta-de individual conseguimos sempre dar a volta aos nos-sos problemas e às nossas
mónica ferraz e deolinda a abrir uma semana de loucura
questões existenciais. E é isso que este novo disco ten-ta transmitir”, explicaram--nos. Mónica Ferraz também não foi estreante nestas festas. Pelo segundo ano conse-cutivo em Braga, a cantora notou que este ano o públi-co estava muito mais am-bientado às suas músicas. Muitos foram os estudantes que mostraram ser fãs de Mónica Ferraz ao cantarem e dançarem ao som das suas músicas. A cantora confessou ao ACADÉMICO ter um ritu-al antes de entrar no palco. “Nós somos todos muito divertidos e, portanto, nor-malmente cantámos coisas
estúpidas antes de entrar em palco. E temos a tradi-cional fórmula de pôr uma mão em cima da outra, e fa-zer um grito de guerra”.
Um mundo melhor...
Depois dos concertos e das entrevistas, as bandas são convidadas a pintar uma tela que, posteriormente, será leiloada, e o seu valor vai reverter a favor de uma instituição de solidariedade. “Nós abraçamos sempre as iniciativas de solidariedade. Normalmente, a queima é festa, não sai nada para ajudar instituições. Esta é a primeira queima em que o fazem”, confessou Mónica
Ferraz. A primeira noite da sema-na do Enterro da Gata foi vivida com muita intensi-dade pelos estudantes, que a aproveitaram ao máximo. “Este Enterro está a ser bru-talmente fixe porque estas pessoas que estão aqui co-migo foram praxadas no meu ano, desde do primei-ro dia ao dia do cortejo, são os meus amigos, os meus irmãos, a minha família”, disse Pedro Faria, estudante de Engenharia Informática, ao ACADÉMICO. Cláudia Novais, aluna de Economia, disse: “Só vi os Deolinda, não vi o primeiro concerto, mas os Deolinda até que cantaram bem”.
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
Adriana Couto AAUM
CAMPUSPÁGINA 05 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
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cAtArinA hilário
Os Buraka Som Sistema já não são estreantes no Enter-ro da Gata. Estiveram pre-sentes há três edições atrás e mais uma vez não desapon-taram. No Enterro da Gata deste ano foram os cabeça de cartaz de Domingo, dia 12, e brindaram os estudan-tes minhotos com mais de 90 minutos de concerto. O recinto encheu-se para
ver Kalaf, Blaya, Riot, Con-ductor e Lil’John e ouvir, entre outras, “We stay up all night”, “Aqui p’ra vocês” e “Hangover”. Ninguém con-seguiu parar de “abanar o esqueleto” durante todo o concerto. Foi notável a for-ma como o público estava a apreciar o espetáculo e a onda de boa disposição e energia foram, sem dúvida, transmitidos a quem assis-tia. O sexo feminino foi um pri-
vilegiado. Ao som de “Voo-doo Love” e a pedido dos BSS, os meninos puseram as meninas aos ombros para “curtirem” e mostrarem a beleza feminina. Quase no final, as mesmas foram con-vidadas a subir ao palco para dançarem com eles. No final do concerto, os Bu-raka Som Sistema estiveram com os fãs, junto ao palco, onde tiraram fotos e deram autógrafos. Enquanto pinta-vam o quadro para a iniciati-
va “Por um mundo melhor”, quadro que será depois lei-loado, o ACADÉMICO teve a oportunidade de falar um pouco com eles. Era possível perceber que estavam muito felizes por voltarem a Braga e, em especial, ao palco do Enterro da Gata.
estudantes minhotos abanaram o esqueleto
Iniciaram este mês, em Londres, a gravação do seu novo álbum, mas sobre isso não puderam adiantar nada. Uma escolha acertada da AAUM, que apostou pela segunda vez e trouxe os BSS às monumentais festas do Enterro da Gata.
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
AAUM AAUM
PÁGINA 06 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
electro domestic “electrizam” o palco principal do enterroAlEXAndrE vAlE
Pouco depois do concerto de PAUS, cerca das duas e meia da manhã, foi a vez dos Eletro Domestic subi-rem ao palco principal. O trio composto por Alexan-dre Oliveira, Saul Peixoto e Nuno Oliveira encontrou um público muito mais mo-desto, em comparação com a banda de Hélio Morais e Quim Albergaria.
O sucedido pode-se dever, talvez por ser segunda-feira, o dia que costuma atrair menos gente ao recinto, tal-vez pela hora tardia em que o espetáculo começou, na qual os estudantes já se en-contrava nas barraquinhas de curso. Apesar do público reduzido, tal não foi um peso na qua-lidade da atuação do trio. Quem teve hipótese de os ver na Receção ao Caloiro do ano passado, sabe bem o
no cais de paus “toda a gente se levanta”filipA sAntos sousA
O palco do Gatódromo ‘ba-tizou’ a estreia de PAUS em solo bracarense. A banda portuguesa marcou, assim, a terceira noite do Enterro da Gata com uma grande dose de distorção. Durante pouco mais de uma hora, a plateia pode vibrar ao som de uma setlist que percorreu a ainda curta discografia do grupo. Logo no início do concerto, o baterista Hélio Morais fez questão de agradecer aos estudantes minhotos por te-rem requerido a sua presen-ça. Afinal, recorde-se o leitor que, esta foi a escolha da ini-ciativa “Sugere a tua banda”, promovida pela Associação Académica da Universida-de do Minho (AAUM). De seguida, o público que se foi juntando para assistir à so-noridade bem específica de PAUS não fez por menos, - mesmo à frente do palco, o moche ia ganhando forma. Acerca do ambiente vivido nas imediações do Estádio Axa, os membros da banda não deixaram margem para dúvidas. “O pessoal estava a sentir bem as coisas e nós
recebemos bem isso”, afir-maram. O clima ajudou e a energia da música fez elevar, ainda mais, a temperatura. “No teu cais toda a gente se le-vanta” cantam os PAUS, no seu tema “Deixa-me Ser”; e não foi mentira nenhuma. Assim, que a plateia ouviu os primeiros segundos des-ta canção veio ao rubro. Ou não se tratasse de uma das mais conhecidas do grupo.
tipo de festa e de ambiente que se gera. Eram poucos, mas bons. E durante cerca de duas horas, os presentes dançaram e saltaram de forma eufórica, numa festa eletrónica energética, digna do Enterro da Gata. Os créditos têm que ir para os Electro Domestic. A mú-sica eletrónica deles conta com um repertório variado, rico e bastante flexível. Du-rante a atuação, o trio soube adaptar e fazer evoluir os re-
Outro dos grandes momen-tos da noite deu-se quando o baixista Makoto Yagyu fez crowd surfing. Habituados às andanças fes-tivaleiras e envolvidos em mais projetos, os músicos revelaram que, na verdade, é fácil debruçarem-se entre as várias bandas a que perten-cem. “O primeiro a marcar o concerto é o que fica. E é muito simples e democráti-co. É por ordem cronológica
basicamente”, contaram. Atualmente, os elementos de PAUS têm um calendá-rio preenchido, destacando--se as presenças nas edições do Porto e de Barcelona, do Optimus primavera Sound. Por isso, e quando questio-nados acerca da eventual saída de mais um LP, foram sinceros: “Não sabemos. Em princípio a ideia é ser no pri-meiro trimestre do ano que vem, mas tudo é mutável.
Temos bastante com que nos ocuparmos até setem-bro, mais ou menos, e aí se-calhar focar-nos-emos intei-ramente num disco novo.” Em exponencial ascensão, as diferenças a nível de in-fluências musicais entre os membros do grupo é o que “faz com que PAUS tenha uma certa personalidade.”, explicou Makoto. “Essa ideia também de fazer uma banda como aquela também já morreu um bocado nos anos 90. O pessoal antes tentava agarrar um target e soar a Pearl Jam. Mas neste momento acho que muitas bandas portuguesas já se estão a borrifar para isso e fazem a cena deles.”, acres-centou o mais recente músi-co de PAUS, Fábio Jevelim. No final do espetáculo, a banda revelou que tudo correspondeu às suas ex-pectativas, referindo que o “sítio é perfeito”. É para vol-tar? “Sim. Completamente. Completamente. Comple-tamente”, reiteraram. Pelos vistos, e tal como diz a le-tra da música “Muito Mais Gente”: “O fim é um prin-cípio qualquer. Foi tudo um bem entendido.”
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
gistos que passavam, desde uma eletrónica mais leve, passando por uma variável mais pesada. É de salientar também o à vontade e a disponibilidade que o grupo demonstrava junto do seu público. Em vez de se isolarem na mesa de mistura, os membros fa-ziam por interagir e puxar pela malta, de forma ho-nesta, cativante e divertida. Quase no final, houve tem-po para atirarem algumas
t-shirts à multidão, com o logo dos Eletro Domestic. Em declarações ao ACADÉ-MICO, o trio faz um “balan-ço muito positivo” e que o concerto excedeu as suas ex-pectativas. ” Foi uma noite incrível, com tudo a dançar, a saltar e de sorriso colado! Não podíamos estar mais satisfeitos”, concluíram. Nós por cá, do que vimos, ficamos satisfeitos e espera-mos que venham mais sho-ws destes.
Adriana Couto
PÁGINA 07 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
chuva não estragou planos em noite de sotaque brasileirocAtArinA silvA
ritA mAGAlhÃEs
Na quarta noite do Enter-ro da Gata a chuva decidiu atrapalhar as monumentais festas. A noite começou com o concerto dos The Black Mamba, grupo lisboeta, que começou a sua carreira a atuar em bares da capital, e, apesar do frio que se fazia sentir, o público assistiu ao espetáculo, ainda que abri-gado nas barracas próximas do palco. Pela primeira vez no Enterro da Gata, The Bla-ck Mamba previa um “públi-co fogoso” e esperava uma audiência animada, apesar das condições metereológi-cas pouco favoráveis. A co-bra africana que dá nome à banda é comparada ao voca-lista, um “animal”, como os colegas lhe chamam, que usa sempre chapéu como imagem de marca nos con-certos. O trio, que começou por fazer convers de outros artistas conhecidos, lançou um disco de originais de estilo marcadamente soul, que lhes trouxe maior visibi-lidade junto do público. Depois do soul, foi a vez do
reggae. Debaixo de chuva e já de madrugada, os Nati-ruts regressaram a Braga, dois anos depois de terem marcado presença tam-bém no Enterro da Gata. Mais uma vez, a chuva não fez com que os estudantes minhotos deixassem de assistir ao concerto. Para Alexandre, vocalista da ban-da, há dois anos “o tempo estava mais quente, mas hoje, mesmo com a chu-va, o pessoal compareceu e isso foi incrível”, coisa que não esperavam. Durante o espetáculo, Mónica Ferraz
subiu ao palco, para cantar um dos temas mais conhe-cido dos Natiruts, “Sorri, sou rei”. Sobre esta parce-ria, o vocalista contou que “a Mónica imprimiu uma característica portuguesa à música e o resultado final ficou muito bom”. Alexan-dre manifestou ainda a sua grande admiração pela can-tora portuguesa, enquanto pessoa e artista. No que toca à diferença que um público composto por estudantes universitários pode fazer, Alexandre adianta que “no mundo inteiro, a música é
algo primitivo, somos di-ferentes em cultura e em ideologias, mas quando a música toca a manifestação é igual em todos os lugares”. Num concerto em que des-tacou a ingenuidade do reggae na situação atual, o vocalista explicou que “a música reggae, por tratar de sentimentos simples e bá-sicos, é taxada de ingénua”. “Neste mundo materialista, as coisas que parecem mais ingénuas, na verdade são as coisas mais fortes que você pode ter, levar para a sua vida e colocar dentro da sua
mente”, concluiu o cantor. No fim do concerto foi o público que cantou a mú-sica que queria ouvir e pu-xou de novo para o palco os Natiruts. Com “Beija Flor” terminou o espetáculo de reggae e, com ele, também a chuva parou. O resto da noite, à seme-lhança de outras, foi passa-da nas várias barraquinhas dos diferentes cursos, na tenda Azurara e também no espaço RUM, numa grande mistura de estilos musicais que satisfez todos os presen-tes.
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
Adriana Couto
PÁGINA 08 // 21.MAI.13 //ACADÉMICO
kalhambeke regressam em grandebárbArA ArAújo
No decorrer da passada quarta-feira, a banda Ka-lhambeke regressou ao re-cinto do Enterro da Gata, pelo segundo ano consecu-tivo. A banda proveniente de
Paredes de Coura revelou-se entusiasmada por ter volta-do a pisar o palco do Enter-ro da Gata, afirmando que eventos como este são de facto “um marco importan-te”. Ao longo do concerto os Ka-lhambeke vieram a público aumentar substancialmen-te, à medida que contagia-vam os presentes com os
academia bailou com concerto memoráveldAniEl motA
O famoso cantor português de música popular atuou, pela primeira vez, no En-terro da Gata em Braga, na passada quarta-feira. José Malhoa fez saltar e dançar todos os que se deslocaram à alameda do Estádio Axa. Em dia de cortejo a anima-ção foi notória, especial-mente nos grandes êxitos, tais como: “Morena Kudu-ro”, “Baile de verão”, “Face-book”, entre outros. Em declarações ao ACA-DÉMICO e, ainda antes do concerto, José Malhoa escla-receu: “já tenho atuado mui-tas vezes aqui em Braga. Há cerca de um mês, estive na Agro que foi um êxito. É a primeira vez que vou tocar no Enterro da Gata, mas espero que tudo decorra como têm decorrido outras
Queimas e Festas Acadé-micas em que toquei, que é sempre com muita alegria e animação”.
covers que iam tocando, nomeadamente músicas que o povo estudantil bem conhece. Nuno Pacheco, vocalista da banda, declara que todos os concertos são preparados “de forma diferente” e que este tipo de evento organi-zado por e para estudantes requer um reportório mais alegre e divertido pois esta-
Quando questionado acerca de todos os seus êxitos, o cantor afirma: “já canto há cerca de quarenta anos e é
normal que algumas mú-sicas que eu canto acabem por marcar estes jovens. Se não lhes marcam, marcam
os tios, os pais, aos familia-res, e por eles, estes jovens aprenderam as minhas can-tigas. Acho que a chave do sucesso das minhas músi-cas é de que eu tento sempre acompanhar e adaptar-me aos tempos atuais. Não sou um artista que vai morren-do no tempo por ter mais idade, antes pelo contrário, eu vou estando sempre à frente que é para me manter sempre a trabalhar”. No fim do concerto conside-rou-se “surpreendido” pela forma como foi recebido pelos estudantes, acrescen-tando que “foi um concerto memorável”. José Malhoa afirmou que está a trabalhar num novo disco que será lançado em junho, na época do S. João porque “eu gosto que sai-bam sempre as minhas can-tigas nestas festividades”, esclarece.
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
mos perante “um público mais jovem, que quer mais animação”. O vocalista as-segura ainda, que durante a atuação foi possível obser-var “muita alegria e muita gente animada”, fruto da interação que a banda criou com o público. O grupo salienta a impor-tância da participação da banda no Enterro da Gata na medida em que este “atinge mais mediatismo pois chama mais pessoas”, no entanto não descuram a importância dos restan-tes concertos, “em todos os concertos que realizámos crescemos sempre mais um bocadinho enquanto músi-cos e pessoas”, frisa Nuno Pacheco. Questionados sobre as di-ferenças do concerto deste ano quando comparado com o concerto do ano passado, a banda confessa ter constata-do a presença de um público mais envolvido pois “houve
muita malta que veio para nos ver porque ficou com uma boa impressão no ano passado”, mas este reco-nhecimento exige da banda “um trabalho acrescido”. Apesar da essência da ban-da recair sobre os covers, a banda “neste momento já tem originais, estamos a trabalhar em estúdio para fazer o álbum que sairá em setembro”, adianta-nos o vo-calista, rematando “quem sabe não será o lançamento dos temas originais, no pró-ximo Enterro da Gata”. No que concerne à organi-zação deste evento, a banda elogia o trabalho efetuado por toda a equipa envolvi-da, enfatizando “temos que ter em conta que isto é um evento organizado por estu-dantes, pessoas que não têm formação, apenas ganham experiência de ano para ano”, colmatando, “Sem dú-vida que são muito profis-sionais”.
Adriana Couto
Kalhambeke
PÁGINA 09 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
let the jam roll abrem noite coloridaAnA pinhEiro
Para animar mais uma noite de Enterro da Gata, a banda Let The Jam Roll foi a primeira a atuar. Apesar do frio e da chuva, centenas de pessoas assistiram ao concerto e acabaram por se
render aos temas da banda. Foi a segunda vez que o grupo atuou no palco do Enterro da Gata, e apesar de considerarem que têm um estilo de música um pouco diferente do que o público está habituado a ouvir, o vo-calista, David Santos consi-dera que houve uma ótima adesão.
nem a chuva impediu a primavera dos giftcésAr cArvAlho
A chuva continuava indeci-sa, mas os “The Gift” trou-xeram a certeza de uma noite especial no Enterro da Gata. O alinhamento planeado antes de entrar em palco destacou os temas mais marcantes da banda e as que, segundo o teclista Nuno Gonçalves, “tem mais batidas por minuto”, numa tentativa mais do que conse-guida de manter um “ritmo mais intenso” e, natural-mente, o público animado. A multiculturalidade, carac-terística cada vez mais pre-sente na banda, denota-se no painel gigante erguido sob as cabeças dos artistas: a capa do mais recente tra-balho, Explode (2011), apela ao espírito de união entre
todos. E o público aderiu de forma irrepreensível. Os temas “Driving You Slow”, “Fácil de Entender” e a re-cente “Primavera” foram ou-
A oportunidade de tocarem neste palco é vista pela ban-da como uma mais-valia na sua divulgação. “O facto de virmos atuar num palco destes dá-nos projeção por-que vamos nos misturar com bandas como os The Gift que são mais conheci-dos a nível nacional e inter-nacional”, declara o vocalis-
vidos em uníssono, repletas de emoção e celebradas com um bater de palmas sonan-te. Sobre a iniciativa da Uni-versidade do Minho, “Pintar
um Mundo Melhor”, onde a banda é desafiada a pintar um quadro cuja venda re-meterá para causas sociais, o teclista é assertivo: “vir-
mos por sermos uma banda grande, é bom; virmos por sermos uma banda grande e associada a uma causa hu-manitária, é melhor ainda”. E se Nuno Gonçalves tinha a incerteza se o seu público ainda era novo, como é, ali-ás, sempre o desafio do gru-po antes das atuações, em Braga respondeu-se em alto e bom som. Na repetição de primavera, tema que trou-xe de volta a banda a palco, festejou-se para lá do tempo cinzento que a nossa pri-mavera nos trouxe. Mais do que um espetáculo vivido à flor da pele, confirmou-se a declaração de Sónia Tava-res de que eles, os The Gift, têm um papel para além da música, na vida das pessoas, sentimento esse que ficou estampado em inúmeros rostos vibrantes com o espe-táculo da banda. E isso nem a chuva apagou
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
ta.O grupo prefere utilizar uma vertente mais ligada ao improviso e espontaneidade na sua atuação. “Queremos fazer uma música sem bar-reiras e sem obstáculos”, diz David Santos. Relativamente à iniciativa “Pintar um mundo melhor” da Associação Académica
da Universidade do Minho a banda considera esta parce-ria muito nobre, principal-mente neste momento de contenção económica. Para o futuro, anunciam um novo cd que irá ser lan-çado dia 8 de Junho, com o nome “Why not?”, que espe-ram ser mais um passo em frente para o sucesso.
the gift
Kalhambeke
Let the jam roll
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
AAUMAAUM
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PÁGINA 12 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
um final com casa cheiaAnA filipA GAspAr
A noite de 17 de maio foi a último do Enterro da Gata de 2013 e a que atraiu mais pessoas, segundo a organi-zação. Às 22 horas, os primeiros fãs começam a fixar-se jun-to às grades mais próximas do palco para garantir um bom lugar no concerto dos Kaiser Chiefs. À uma em ponto, a banda sobe ao palco provocado euforia, gritos e muitas palmas. O vocalista Ricky Wilson não perdeu uma oportunidade de inte-ragir com o público, através da sua energia, movimento e expressividade diante das câmaras que transmitiam a sua imagem em tamanho grande para o recinto. A sua aproximação do público foi também visível. A música
“Everyday I love you less and less” foi o primeiro momen-to alto do concerto, seguin-do-se de “Ruby”, “Never miss a bit”, “I predict a riot”, entre outros que levaram o público a fazer o inevitável “moch”. Após uma hora de concer-to, a banda inglesa retira-se do palco, voltando algum tempo depois incitando o público a gritar “Portugal” e depois “Kaiser Chiefs”. De seguida, foi tempo para as derradeiras músicas, sendo “Oh my God”, a última a ecoar no Gatódromo. O ACADÉMICO não teve oportunidade de entrevistar os Kaiser Chiefs. No entan-to, a produção afirma que apesar de terem sido a ban-da mais exigente do Enterro da Gata, principalmente em termos de bebidas alcoóli-cas, foram bastantes flexí-veis e apresentaram “boa--vontade”, nos casos em que os seus pedidos não podiam ser satisfeitos.
“Kaiser é Kaiser”, diz Gisela Martins, aluna do 1º ano de Marketing, que considera este o melhor concerto do Enterro da Gata de 2013. Já Nuno Silva, aluno da Uni-
ESPECIAL ENTERRO DA GATA ‘13
versidade de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro, afirma que o que o atraiu foi o espírito académico que se faz sentir no recinto das Monumen-tais Festas do Enterro da
Gata. Assim, foi à inglesa que ter-minou mais uma tempora-da de concertos na Alameda do Estádio Municipal de Braga.
Adriana Couto
Adriana Couto
INQUÉRITO
A frequentar o 2º ano do curso de LA, Diogo consi-dera que, sem contar com o Enterro da Gata de 2009, este terá sido o melhor. Des-taca os concertos do Dj Ride e dos Electrodomestic como os seus preferidos e deixa as suas sugestões para o próximo ano: Dead Combo e Black Bombaim. Quanto aos aspetos positivos realça a pouca fila na entrada para quem tinha pulseira geral. “Pergunto-me: para que es-tavam aquelas lombas nas zonas das barraquinhas? Vi muito boa gente, incluindo eu, a tropeçar, pondo em causa a sua integridade fí-sica”, desabafa. Acha ainda importante, aumentar o espaço do recinto, especial-mente nos dias mais movi-mentados.
Adriana, aluna do 1º ano de Direito, diz ter gostado mui-to do Enterro da Gata deste ano, em especial, do concer-to dos Buraka Som Sistema. Quanto à organização, diz: “os transportes estão muito mais rápidos, mas as filas para entrada no recinto são muito grandes e recinto tem poucos espaços abrigados, como foi no caso se terça e quinta que choveu imenso”. Para o ano gostava de ver Munhoz e Mariano no pal-co do Enterro da Gata. Fica a sugestão.
Patrícia, aluna do último ano do Mestrado em Me-diação Cultural, diz ter adorado o Enterro da Gata e que lhe soube a pouco. Bu-raka Som Sistema foram o melhor concerto, segundo ela. Destacou a escolha dos Kaiser Chiefs e dos BSS por parte da AAUM e ficou desiludida com o concerto dos Natiruts. Quanto aos aspetos negativos desta edi-ção, salienta: “os preços dos bilhetes são excessivamente caros, mesmo para estudan-tes e existem poucos WCs”. Para o próximo ano, gostava de ver e ouvir Orelha Negra, Luisa Sobral e Dj Vibe.
ADRIANA LOMBA1º ANO//DIREITO
ANA PATRÍCIA SILVA2º ANO// MEST. MEDIAÇÃO
CULTURAL - EST. LIT. E CINEMA
DIOGO FERREIRA2º ANO //
LÍNGUAS APLICADAS
que balanço fazes do enterro da gata ‘13?
Finalista do curso de Geo-grafia e Planeamento, Mi-guel acha que o Enterro da Gata’13 foi um evento dentro do que acontece nos últimos anos. “Achei que estava tudo organizado da melhor forma para os estudantes da academia minhota. Gostei das pessoas que tive oportu-nidade de rever, pois é aqui que podemos reencontrar algumas”, conta. Diz não ter tido a oportunidade de ver muitos concertos, mas distingue os Kaiser Chiefs. Para ele, é também de desta-car o facto de ter sido man-tida a estrutura dos anos anteriores, apesar da altura de contenção em que nos encontramos, bem como a iniciativa da Gata na Saúde e a zona das comidas ter sido ampliada. Sugestões para o próximo ano? Tame Impala.
MIGUEL BARROS 3º ANO //
GEOG. E PLANEAMENTO
cAtArinA hilário
PÁGINA 13 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
bruno fErnAndEs
Bing permite tradução do idi-oma de “Star Trek”
Para os fãs de“Star Trek”, o Bing já permite traduções de e para klingon, o idioma criado para a saga. O site permite a tradução, in-clusive, para o alfabeto kronos, usado neste idioma. O klingon é considerada a lín-gua inventada mais falada do mundo. O lançamento desta funcionalidade surge como pro-moção ao novo filme “Star Trek Into Darkness” que chegará aos cinemas em breve.
Estados Unidos podem taxam videojogos violentos
A revelação é feita por Joe Biden, vice-presidente norte-
americano, em resposta ao presidente de uma associação evangelista: “não há razão legal para não atribuir um imposto extra às companhias multimé-dia que produzem e distribuem material violento”. A revelação foi feita durante uma reunião sobre o controlo e distribuição de armas de fogo com organizações religiosas.No entanto, Biden refere que te-ria que haver um estudo sobre o assunto.
Chegou a banda larga via saté-lite
Uma banda larga que pode atin-gir os 20mbps de download e os 6mbps de upload: esta é a oferta do Tooway, o resultado de uma parceira entre a Nucleo-tel, uma empresa portuguesa, e uma empresa espanhola.O serviço funciona via satélite
e é uma forma de contornar a inexistência de redes móveis ou fixas. Este serviço está dis-ponível a partir de 29.90 euros por mês e tem os responsáveis têm o objetivo de angariar mil novos clientes nos próximos seis meses.
Google apresenta nova versão do Google Maps
A Google apresentou uma nova versão do seu serviço de mapas. As novidades incluem o rede-senhamento do serviço, novas funcionalidades de pesquisa
e uma nova escala dos mapas que permite que haja uma maior perceção do mesmo, para além da cobertura do trânsito em todo o mundo e da integração do Google Earth no Maps.A nova versão já está disponível por convite.
twittadas
bruno fErnAndEs
Há cada vez mais acidentes mortais entre os jovens por culpa do telemóvel. A con-clusão é de um estudo rea-lizado nos Estados Unidos, divulgado na passada terça--feira. Os acidentes rodoviários de-vido ao uso de telemóveis ao volante já ultrapassou o nú-mero de acidentes causados pelo álcool.
Telemóvel em primeiro, ál-cool em segundo
O estudo, citado pelo TeK, dá conta que existem por ano, nos EUA, cerca de três mil mortes devido ao uso do telemóvel ao volante e que cerca de 300 mil adolescen-tes sofrem ferimentos devi-do a acidentes com a mesma origem.
O estudo mostra, assim, que os acidentes devido ao uso do telemóvel são, ago-ra, em maior número que o consumo de álcool que pas-sou para segunda causa de morte. Dos cerca de nove mil ado-lescentes que responderam ao inquérito do Hospital Co-hen Children de Nova Ior-que, 49% dos jovens do sexo masculino responderam que já enviaram mensagens enquanto conduziam. Esta percentagem desce para os 45% quando a mesma per-gunta é feita às raparigas. Os autores do estudo defen-dem que esta é uma questão que deve ser prioritária: “A realidade é que os adoles-centes não bebem todos os dias. Mas eles têm o seu telemóvel e enviam mensa-gens sete dias por semana”, refere o Dr. Andrew Ades-man, chefe do Departamen-to de Pediatria do Desenvol-
telemóveis matam mais que o álcool nos EUA
DRvimento e Comportamento do Hospital e o principal autor do estudo. Ainda segundo o estudo,
nos EUA, em alguns esta-dos, continua a ser permiti-do o uso do telemóvel (quer para chamar ou enviar
mensagens) ao volante ou as leis existentes são pouco persuasivas para impedir tais comportamento.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃOPÁGINA 15 // 21.MAI.12 // ACADÉMICO
Engenheiro/a Informáti-ca - Braga - Est.Prof.
Perfil:- Para desenvolvimento e ma-nutenção de aplicações de su-porte ao negócio.- Capacidades em programa-ção: PHP/XML/JavaScript/CSS3- Dominio em: HTML/HTML5 e SQL/MySQL- Programação para: IOS e An-droid- Conhecimento de SharePoint
Estágio profissional e/ou curricular | Comerci-ais (M/F)- Empresa dedicada ao Comér-cio têxtil admite vendedores para integrar um projeto com-ercial na região Norte:- Promoção e venda de Produ-tos Têxteis e “Gift” de Licença: em lojas, armazenistas, cade-ias de lojas, papelarias, etc. - Prospecção de mercado e angariação de clientes- Identificação de oportuni-dades de negócio
Designer de Moda (M/F) Guimarães (Est. Prof.)- Participar no desenho, produção e desenvolvimento de colecções de vestuário na área infantil e adulto, nome-adamente produtos têxteis de Licença; Elaborar as propos-tas gráficas a clientes; Gestão de produto, definindo estraté-gias comerciais, analisando e adequando as tendências do mercado, em estreita colabo-ração com a equipa Comer-cial/Marketing.
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Candidaturas em:www.aaum.pt/gip
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liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM
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função da identificação dos estudantes com a pool de ideias eleitas e dos contri-butos que cada elemento do grupo poderá dedicar. Formadas as equipas, é altura de deitar mãos ao trabalho! Desenvolvem-se competências, analisa-se a ideia e estrutura-se um mo-delo de negócio. Tomadas as decisões, está criado um conceito e uma estratégia de negócio que vai ser necessá-rio defender com “unhas e dentes”. Ao longo de todo o processo, os promotores contarão com o apoio de vários mentores convidados, cujo conheci-mento e experiência serão um contributo fundamental para melhorar o projecto de
http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff
Queres trabalhar uma ideia de negócio que pode ser via-bilizada com o apoio de in-vestidores?Então tens que conhecer o Liftoff Working Ideas!
Este projeto pretende incen-tivar/impulsionar a conce-ção e desenvolvimento de ideias de negócio através de empreendedores organiza-dos em equipa. Esta ativi-dade será realizada durante duas semanas (de 21 de Ju-nho a 05 de Julho). Serão selecionados 30 estu-dantes com diferentes com-petências e são selecionadas as 5 melhores ideias. As equipas são formadas em
Liftoff Working Ideas
>
www.aaum.pt/gip
Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM
> 22 MAIO ‘13Sessão de Apresentação “Building Global Innovators”Campus de Gualtar
> 29 MAIO ‘13Startup Tour
cada grupo. Elaborado o plano de ne-gócios, importa preparar uma apresentação atrativa em formato “pitch” que ca-tive potenciais investidores numa sessão de encerra-mento do “Liftoff Working Ideas”. Porque não viabili-zar a ideia no mercado? Objetivos
- Fornecer ferramentas aos jovens estudantes uni-versitários para que sejam capazes de explorar opor-tunidades, planificar e de-senvolver um modelo de ne-gócios, privilegiando a sua criatividade, investigação e capacidade de inovação em
projetos de valor acrescenta-do, com o apoio de técnicos especialistas e empresários de renome; - Desenvolver competências para o trabalho em equipa nos potenciais empreende-dores; - Promover a oportunida-de de apresentação de um modelo de negócios ama-durecido a uma panóplia de business angels, capitais de risco e investidores que possam associar-se na via-bilização destes projetos no mercado.
Destinatários
- Estudantes e recém-gra-duados da Universidade do Minho com espírito empre-endedor, ideias, motivação, criatividade e/ou capacidade de iniciativa. Recrutamento de ideias e talentosCandidaturas online de 13 de Maio a 07 de Junho.Comunicação dos 30 sele-cionados: até 14 de Junho.
Inscrições em http://liftoff.aaum.pt/index.php/forma-cao/view/id/99
> 30 MAIO ‘13Sessão “Inteligência Emocional” – Liftoff, Campus de Gualtar
> 04 JUNHO ‘13Sessão “Lidar Eficazmente com os Conflitos Interpessoais” – Liftoff, Campus de Gualtar
> 01 A 08 JUNHO ‘13Workshop Empreendedorismo So-cial
CULTURA
josé rEis
“Pés que sonham ser ca-beças” não é a banda com a vida ao contrário. “Pés que sonham ser cabeças” é a vida dos Mesa a entrar numa nova dinâmica, numa nova etapa, numa nova era. “Com estes disco cria-se uma rutura com os álbuns anteriores e aposta-se numa nova formação da banda”, começa por dizer João Pedro Coimbra, uma das metades (a mais antiga) dos novos Mesa, em conversa com o ACADÉMICO. E este é o primeiro disco do resto da vida dos novos Mesa: saiu a vocalista Mónica Ferraz para seguir uma carreira a solo e entrou para o lugar dela a até então quase des-conhecida Rita Reis – “uma voz fresca, que se adequa bem ao nosso imaginário”, elogia Coimbra – e o som deixa de ser apenas pop para continuar a ser pop mas com mais nuances. “Há al-gumas mudanças que este novo disco apresenta; entre elas, a introdução das cor-das nas canções, dando-lhes um novo perfil. Os temas tornam-se mais acústicos,
mais despidos de parafer-nália eletrónica”, sintetiza o elemento do grupo, acres-centando que tudo aconte-ceu “de forma natural, nas habituais experiências que fazemos no grupo”. Boa reação O novo disco dos Mesa está nas lojas desde o início da passada semana e a reação a estas mudanças, confessa
Uma nova mesa com pés e cabeças
João Pedro Coimbra, tem sido positiva. “Temos sen-tido que os fãs e os nossos seguidores entendem este novo rumo da banda. A voz da Rita é nova, tivemos que adaptar alguns temas que tínhamos para a voz dela, mas estou bastante contente com o resultado final”, diz--nos o músico, horas antes do concerto no Centro Cul-
tural Vila Flor, em Guima-rães (onde atuaram no sába-do passado). “Os concertos são o melhor teste para per-cebermos o papel que temos na música atual. E até ao momento têm corrido bas-tante bem”, admite Coim-bra. Banda que adquire vá-rios formatos, consoante o espaço onde toca. “Na Casa da Mùsica (onde atuaram
no final de abril) tínhamos a banda toda connosco, nes-te concerto em Guimarães estarei apenas eu, a Rita e mais um elemento. É uma forma de experimentarmos as várias possibilidades dos novos Mesa”. A nova vida dos Mesa começa agora, quando completam 10 anos desde a formação original do grupo.
Os Mesa têm um novo disco, um novo som e uma nova formação.2013 é ano de (boas) mudanças para a banda, admitem os elementos do grupo.
DR
liberdade, democracia, justiça e um mundo de respeito pelo outro.
5 - Flor de Jasmim de Júlia Durand - Edição de Autor. Uma escritora bracarense, a seguir com interesse, e uma pequena pérola literária cheia de imaginação.
PÁGINA 17 // 21.MAI.13 // ACADÉMICO
RUM BOXTOP RUM - 20 / 201317 MAIO
1 - PEIXE AVIÃO - Avesso
2 - YEAH YEAH YEAHS Sacrilege
3 - ADAM GREEN & BINKI SHAPIRO -Just to make me feel good
4 - TAME IMPALA – Elephant
5 - ALT-J - Breezeblocks
6 - QUEENS OF THE STONE AGE - My god is the sun
7 - JUNIP - Your life your call
8 - LUÍSA SOBRAL - Mom says
9 - RHYE - The fall
10 - LIARSNo. 1 against the rush
11 - VALETE - Meu país
12 - DEOLINDA - Seja agora
13 - NICK CAVE & THE BAD SEEDS - We no who u r
14 - PALMA VIOLETSBest of friends
15 - MELODY’S ECHO CHAMBER - I follow you
16 - ATOMS FOR PEACEBefore your very eyes
17 - CAT POWER - Ruin
18 - WRAYGUNNDon’t you wanna dance
19 - DEAR TELEPHONEThat violin lesson sucks
20 - B FACHADA - Carlos T
POST-IT
20 maio > 25 maio
THE GLOCKENWISE mood swings VAMPIRE WEEKENDdiane young BONOBOheaven for the sinner
ElisAbEtE AprEsEntAÇÃo
Os The National estão de volta aos discos. O sexto ál-bum de originais chega ago-ra às lojas e é um dos álbuns mais aguardados de 2013. A banda de Brooklin é for-mada por Matt Berninger (voz), Aaron Dessner (gui-tarra, baixo e piano), Bryce Dessner (guitarra), Bryan Devendorf (bateria) e Scott Devendorf (baixo e guitar-
ra). O novo trabalho chama--se “Trouble Will Find Me” e é o sucessor de “High Vio-let” de 2010, mas antes da sua edição física, a banda americana disponibilizou as músicas para audição em streaming no iTunes. O pri-meiro single apresentado foi “Demons”, e mais recente-mente “Sea of Love” cujo ví-deo foi realizado por Sophia Peer, e inspirado no vídeo da música "Grubiy Zakat", de 1999, dos
CD RUMZvuki Mu, uma banda de rock alternativo russa. O disco foi produzido pela própria banda e misturado por Peter Katis que já tinha trabalhado em álbuns an-teriores como “High Vio-let”, “Alligator” e “Boxer”, no estúdio Clubhouse, em Rhinebeck, NY. Este registo tem participações especiais como St. Vincent, Sharon Van Etten e Sufjan Stevens. Mais recentemente a banda de Matt Berninger foi notí-cia por ter tocado 105 vezes a música “Sorrow” no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Este novo trabalho vai ser apresentado em Por-tugal no próximo dia 21 de novembro quando a ban-da se apresentar no Meo Arena, o antigo Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Para saberem mais informações sobre a banda podem passar pela página www.american-mary.com, www.myspace.
com/thenational e ainda em www.facebook.com/thena-tionalofficial. Podem ainda ver os vídeos da banda em www.youtube.com/artist/
the-national. De 20 a 24 de maio vamos apresentar em mais um edição do cd rum cinco temas deste “Trouble Will Find Me”
AGENDA CULTURALBRAGA
TEATRO24 de maioWildeTheatro Circo
MÚSICA25 de maioMundo Cão + Um zero amareloTheatro Circo
CINEMA27 de maioA rapariga de parte nenhumaTheatro Circo
GUIMARÃES
MÚSICA24 de maioMick HarveyCCVF
MÚSICA25 de maioCollenCCVF - Pequeno Auditório
TEATRO22 a 26 de maioRei Lear de William ShakespearCCVF
FAMALICÃO
TEATRO22 de maioPrimaveraCasa das Artes
MÚSICA24 de maioLuísa SobralCasa das Artes
EXPOSIÇÃO4 a 30 de MaioExposição Helena RomãoCasa das Artes
LEITURA EM DIAPara ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
O regresso dos the national
1 - A luz é mais antiga que o amor de Ricardo Menéndez Salmón - Assírio e Alvim. A Virgem Barbuda, a obra blasfema do pintor toscano Adriano de Robertis, Rothko, o pintor russo Semiasin e o compromisso do(s) pintor(s) com a sua arte face.
2 - Os Mistérios do Abade de Priscos de Fortunato da Câmara - Esfera dos Livros. Um abade de uma aldeia minhota
que ficou imortalizado numa iguaria sápida e divinal.
3 - Para que serve a História? de Diogo Ramada Curto - Tinta-da-China. Um conjunto de ensaios e artigos de jornal de um dos mais importantes intelectuais portugueses.4 - A linguagem é a minha pátria de Jorge Semprún - Bizâncio. O resistente e escritor espanhol revela a sua crença na
DR
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DESPORTO
de encher, com 1693 espec-tadores.
Para o campeonato a história foi a mesma.
A equipa do Sp.Braga/AAUM arrancou mal nos play-offs do campeonato. Em casa, os pupilos de Paulo Ta-vares, não conseguiram bater o Fundão num jogo que só se decidiu no prolongamento. 2-3 foi o resultado final de uma partida que teve emo-ção q.b. bem até ao apito fi-nal. Entrou forte a equipa ad-versáriaque aos 5 minutos já vencia por 0-2. O Sp. Braga/AAUM acusou os golos so-fridos e só conseguiu reagir perto do intervalo, altura em
dAniEl viEirA dA silvA
Apesar de as atenções gerais estarem viradas para as Mo-numentais Festas do Enterro da Gata, a verdade é que no fim de semana 10 e 11 de maio, a equipa do SC Braga/AAUM esteve em destaque ao participar na Final Four da Taça de Portugal de Futsal. Assim, enquanto os finalis-tas eram benzidos na habitu-al missa que lhes é dedicada, no Multiusos de Guimarães, a equipa minhota defrontava o GD Fabril, para as meias-fi-nais da prova, num jogo com-plicado, no qual os arsenalis-tas viram o seu guarda-redes Pli ser expulso e, consequen-
temente, falhar a final. Com uma vitória por 4 bolas a 2, o SC Braga/AAUM conseguiu alcançar o tão almejado lugar no jogo decisivo da Taça de Portugal, onde defrontaria o Sporting. O tão aguardado jogo da final, realizado no dia se-guinte, começou com mui-to equilíbrio, tendo ambas as equipas revelado que se conheciam bem e se respei-tavam. No entanto, aos pou-cos, a equipa leonina acabou por ir assumindo o domínio num jogo que teve como des-taque a grande exibição do guarda-redes suplente do SC Braga/AAUM, Xot, que não acusou a pressão de ainda ser junior e ter sido chamado
derrotas marcam momentos de decisão no sp.braga/aaum
a substituir Pli, e manteve o resultado a nulo até ao inter-valo. O início da segunda parte mudou tudo, tendo o Spor-ting conseguido chegar à vantagem cedo, o que lhes permitiu alargar a diferen-ça. Paulo Tavares, o técnico da equipa minhota, apostou tudo no 5x4, com Jefferson a jogar a guarda-redes avança-do, mas foi a equipa lisboeta a volumar a vantagem. Para a História, fica um exage-rado 7-1 que ditou a vitória do Sporting, mas que não espelha o que se passou em campo. Uma nota de destaque foi a forte afluência de adeptos ao Multiusos, que esteve perto
que André Machado aprovei-tou um ressalto para empur-rar a bola para o fundo das redes de André Sousa.No segundo tempo, os braca-renses entraram dispostos a reverter o resultado e conse-guiram chegar à igualdade através de um remate certei-ro do brasileiro Jefferson. Até ao final dos 40 minutos, as duas equipas dispuseram de várias situações para marcar, mas o resultado não sofreu alterações.No prolongamento, foi pre-ciso esperar pelo minuto 48 para que o vencedor ficasse decidido. Mário Freitas mar-cou para o Fundão e colocou a sua equipa muito perto das meias-finais do Play-Off.
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Nuno Gonçalves
O convidado desta semana da Burning List é Fernando Colaço. Fernando é uma person-agem singular no universo criativo. É um autodidata, com um percurso de quase uma década na área da programação, quase todo ele no estrangeiro. É um cidadão do mundo literalmente, pois não tem residência fixa. E neste momento está no meio dos Alpes Suíços a preparar a sua conferência anual sobre Flash... e Ski!Nascido em Castro Verde, Fernando Colaço dá os primeiros passos na programação aos 12 anos através do inevitável Spectrum. Quando terminou o secundário e chegado o momento de entrar para engenharia informática, verifi-cou que os conteúdos dos três primeiros anos do curso estavam obsoletos há pelo menos quatro. Daí que, entre o canudo e o portfólio, Fernando tenha optado por investir no seu percurso profissional.Fernando Colaço é um assumido autodidacta, valorizando a especialização e actualização em detrimento de ficar encostado por assim dizer ao canudo. Aos 19 anos abriu a sua primeira empresa ligada à informática e tecnologia, sendo que trabalha fora de Portugal desde 2004, nomeadamente com uma passagem pela agência publicitária Young & Rubicam na Suiça.A partir do ano de 2009, Fernando Colaço passa a profissional independente, trabal-hando no desenvolvimento de aplicações para a Internet e Smartphones, com base nas plata-formas Flash e Flex. É formador e organizador de um evento singular: O gotoAndSki é um workshop em que, durante o dia, é possível fazer ski ou snowboard enquanto que a noite é dedicada às actividades de formação.
Segunda: Radiohead - Jigsaw Falling Into Place (In Rainbows, 2007)“sou fã dos radiohead há muitos anos, desde os primeiros álbuns e é uma banda que me acom-panha desde sempre - isto porque são uma das minhas bandas sonoras de trabalho favoritas! uma das coisas que aprecio é a escrita das can-ções, pois usam muitas metáforas e, desta forma, acabam por não ser óbvias. Existem fóruns onde se discutem possíveis significados para as letras da banda e, na minha opinião, é sempre possível encontrar algo que nos toca, que nos faz lembrar
algo. Gosto de usar metáforas no meu trabalho, prefiro isso a atirar diretamente a ideia...”
Terça: Björk - Pagan Poetry (Vespertine, 2001)“para além de ser minha voz feminina favorita, é uma artista que sigo desde o princípio da car-reira. o que mais aprecio nela é o seu experimen-talismo, a capacidade dela de sair da sua zona de conforto. Apesar de manter a mesma base, experimenta sempre algo de novo e diferente... e tem funcionado até aqui! nos dias que correm, em que a indústria discográfica tem de ultra-passar certas barreiras, acho bem que ela tenha tentado ir para além do cd. [com biophilia, uma aplicação para telemóveis]”
Quarta: Björk c/ Thom York - I’ve Seen It All (Selmasongs, 2000)“o meu objetivo com este tema é transmitir uma mensagem: nós nunca vimos tudo, há sempre coisas novas para ver, para descobrir, por muito que já dominemos, por muito que já fizemos, há sempre coisas novas. Esta é um pouco a minha filosofia de vida. Aliás, desde julho que sou, oficialmente, nómada! não tenho residência em país algum! Estive em londres, depois nos Alpes suíços, depois Amsterdão e e por fim pequim!“
Quinta: Thom Yorke - Black Swan (The Eraser, 2006)“Este álbum a solo do thom Yorke foi daqueles que não me agarrou logo à primeira mas depois, quando agarrou, foi a sério! Esta música toca-me bastante porque bate nas mesmas teclas com que eu insisto junto das pessoas com quem estou a trabalhar, ora clientes ora colaboradores. o meu excerto favorito desta música é “You cannot kickstart a dead horse” (não podemos fazer com que um cavalo morto arranque). basicamente, temos de ser capazes de identificar quando esta-mos a fazer algo que é impossível, que não vamos sair dali. Eu não gosto de impor limites, mas encalhamos em algo ou queremos ser demasiado perfecionistas e acabamos por não fazer nada porque não saímos dali.“
Sexta: The Chemical Brothers - Star Guitar (Come With Us, 2002)
“os chemical brothers surgem regularmente nas minhas playlists - é também uma banda que sigo desde o início - mas sobretudo em momentos em que estou mais inspirado e em que músicas mais calmas não funcionam muito bem. Então, para quando estou nesse modo a que chamo “speed coding”, ouço os chemical brothers! tive o prazer de vê-los aqui num festival que lembra o Wood-stock mas... muito suíço! penso que é a melhor descrição...
Sonia Jansson
FERNANDOCOLAÇO
Son
ia J
anss
on
Son
ia J
anss
on
SE TENS O 9º ANO, MENOS DE 25 ANOS, E QUERES FAZER O 12º ANO COM UMA ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL
O CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA - SERVIÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE BRAGA VAI PROMOVER, EM MAIO E JUNHO DE 2013, AS SEGUINTES ACÇÕES DE FORMAÇÃO EM APRENDIZAGEM:
Formação Subsidiada: Bolsa de Profissionalização; Subsídio de Alimentação; Subsídio de Transporte
INFORMA-TE JUNTO DO CENTRO DE EMPREGO/ SERVIÇO DE FORMAÇÃO DA TUA ÁREA DE RESIDÊNCIA
SAÍDA PROFISSIONAL LOCAL PREVISÍVEL
Técnico/a de Instalações Elétricas Braga
Técnico/a de Eletrónica, Automação e Comando Braga
Técnico/a de Maquinação e Programação de CNC Braga
Técnico/a Instalador de Sistemas Solares Térmicos Braga
Programador de Informática Braga
Técnico/a de Informática – Sistemas Braga
Técnico/a de Logística Braga
Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural Braga
Técnico/a de Contabilidade Braga
Técnico/a de Vendas Braga
Rececionista de Hotel Braga