Abstract.5611

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  • 8/18/2019 Abstract.5611

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    COMUNICAÇÃO ORAL E POSTER - “A PESSOA, FUNÇÃO E AUTONOMIA - REABILITAR NOS

    PROCESSOS DE TRANSIÇÃO”

    FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM CIPE® EMREABILITAÇÃO NEUROLÓGICA DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMATISMOCRANIOENCEFÁLICO

    Autores

    Janice Mayara Holanda Cunha Moura*, Anária Gomes Suzart**, Denismar Borgesde Miranda***, Gerson Otmar Kuhne****, Luciana Sousa Rocha*****

    Apresentadores

    Janice Mayara Holanda Cunha Moura*

    Introdução: A enfermagem, ao longo dos anos, vem utilizando metodologias para melhorar sua assistência. A

    aplicação do processo de enfermagem (PE), tem contribuído para uma práxis holística e focada nas demandasdos pacientes. O cuidar em neurorreabilitação de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico (TCE)requer do enfermeiro conhecimento de uma linguagem taxonômica mundialmente aceita. Destacam-se carências

    de publicações voltadas para os diagnósticos de enfermagem, utilizando a Classificação Internacional da Práticade Enfermagem (CIPE®) nesta população.

    Metodologias: Trata-se de um estudo descritivo, de série de casos, dos diagnósticos de enfermagem CIPE® emreabilitação de pacientes vítimas de TCE. Os dados provêm de planos de cuidados realizados por enfermeirosem unidade de neurorreabilitação de um hospital de Brasília-DF, no período de setembro/2012 a marco/2013,

    com base na teoria de Dorothea Orem (Teoria do autocuidado). A coleta de dados foi realizada em abril/2013,utilizando-se estatística descritiva a partir do programa SPSS-13.0 para análise dos dados.

    Resultados: Dos 25 planos de cuidados analisados, emergiram 46 diagnósticos com média de 9,4 e DP de 3,8

    diagnóstico/paciente. Dentre os diagnósticos mais frequentes se destacam o déficit no autocuidado paravestuário e banho com 68,0% cada, comunicação verbal comprometida (64,0%), déficit de conhecimento sobre a

    doença/regime medicamentoso (60,0%); déficit no autocuidado para: aprontar-se (52,0%), transferência (46,0%)e alimentação (40,0%); constipação presente (32,0%); e marcha comprometida, padrão de sono alterado,memória comprometida, risco para úlcera por pressão e risco de quedas com 28,0% cada.

    Conclusões: Dentre os diagnósticos mais frequentes se destacam os relacionados às atividades de vida diária.Tal fato corrobora e valida estes diagnósticos com as diferentes limitações físicas e cognitivas, apresentadaspelos pacientes vítimas de TCE em programa de neurorreabilitação. Em suma, este estudo contribui na práxis

    profissional da enfermagem, principalmente durante a elaboração do plano de cuidados a fim de se focar nodesenvolvimento do autocuidado relacionados às atividades do cotidiano.

    Referências bibliográficas (max. 4 - Norma APA): 1. Feitosa DS, Freitas MC, Silveira RE. Traumatismocrânio-encefálico: diagnósticos de enfermagem a vítmas atendidas em UTI. Rev Eletr Enf 2004; 06(2):223-33.2.Tannure MC, Chianca TCM, Garcia TR. Construção de um banco de termos da linguagem especial de

    enfermagem. Rev Eletr Enf 2009; 11(4): 1026-30.3. Nascimento DM, Nóbrega MML, Carvalho MWA, Norat EM.Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para clientes hospitalizados submetidos àprostatectomia. Rev Eletr Enf 2011; 13(2): 165-73.

    Objetivos: Descrever a frequência de diagnósticos de enfermagem CIPE® em reabilitação de pacientes vítimasde TCE.

      * Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Reabilitação Neurológica** Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Reabilitação Neurológica*** Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Nerorreabilitação em Lesão Medular

    **** Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Reabilitação Neurológica***** Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Reabilitação Neurológica