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editorial

Distribuição Gratuitaexpediente

Produção: Laser Press Comunicação Integradawww.laserpress.net – 11 4587-6499Diretor Executivo: André Luiz de Barros LeiteEditora: Mônica Tozetto

Textos: Mônica Tozetto (MTB 33.120)Designer: Alexandra TorricelliDepto. Comercial: João Boscoe Vanessa NakamuraTiragem: 6.000 exemplares

w w w. r e v i s t a t o u c h e . c o m . b r

Mônica Tozetto, editora

[email protected]

Gosto muito de abril. Ofato de fazer aniversárioesse mês contribui, é verda-de, mas considere tambéma presença leve, porém mar-cante, do outono. O que se-ria de nós sem as meias es-tações e seus humores ins-táveis? Por isso, a touché!que chega às suas mãos estátão interessante, outonal eacolhedora.

A matéria sobre o arqui-pélago de Galápagos consi-

A evolução da teoria

dero um presente do amigode longa data, o jornalistaAbner Leandro. A ilha émágica e as fotos estão sim-plesmente deslumbrantes.Dividir as cristalinas águascom tubarões, tartarugasgigantes e outras espécies éapenas uma parte das aven-turas do local que inspirouDarwin a escrever um dosmais brilhantes tratados so-bre a espécie humana – aTeoria da Evolução.

Angela Rappa, nossa en-trevistada do mês, foi outroachado para a presente edi-ção. Dona de mãos primo-rosas na cozinha, ela de al-guma forma homenageiatodas as mães que nos lêem.Mas a revista ainda temmuitas outras boas surpre-sas, que como um presen-te só deve ser revelado àmedida que você for abrin-do nossas páginas. Apro-veitem.

índice

Sugestões depresentes parao Dia das Mães

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11Turismo comRosa Massoti

12Tsunami, tubarõese a teoria daEvolução

16Grendacc,uma históriade vitória

18Banda Breganas Estrelas

19Sociais

Entrevista comAngela Rappa

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4 touché!

g e n t e )

Amor e verdade:essenciais para criar um filho

Angela Rappa dos Santos

Angela Rappa dos Santos é a mais nova de uma turma de cinco irmãos. Quando bem pequena, afamília dividia o tempo entre Itália e Jundiaí. Na época em que os irmãos entraram na escola, aopção foi criar raízes na cidade. A educação básica foi no antigo Instituto de Educação (hoje BispoDom Gabriel Paulino Bueno Couto). Como gostava de inglês e línguas de uma maneira geral,decidiu cursar Português/Inglês em Campinas. “Entrei para a faculdade bem nova, tinha 17 anos.Naquele tempo, não existia a gama enorme de escolhas que temos hoje. As mulheres faziam Letrasou Magistério, a fim de lecionar para crianças”, conta.

Antes de acabar o curso deLetras, Angela já estava casada.Tinha 21 anos na época. Um dosmotivos para essa união – alémdo fato de estar apaixonada –era conseguir viver ao lado dequem amava de uma maneiramais livre. “Meu pai era extre-mamente rígido. Ele era bemmais velho quando os filhos co-meçaram a chegar, já que nas-ceu em 1895. Não deixava agente sair, viajar, passear. Re-solvemos casar para ter a nossa

vida e ninguém mandandonela”, lembra.

O idílio, porém, durou pou-co. Logo depois de formada, deuinício a um curso de Traduções.Acreditava ser uma ótima esco-lha, porque poderia ficar emcasa, cuidando dos filhos que vi-essem e, ter sua profissão. E osfilhos, danadinhos, não demora-ram nada. Seis meses de casadae estava grávida. Naquela épo-ca havia um surto de meningi-te. Com medo de contrair a do-

ença, já que ia de ônibus paraCampinas, trancou matrícula.“Tinha planos de viajar, sair, medivertir com meu marido, já queera muito nova e tinha sido mui-to presa. Mas eles vieram e sur-presa: foi maravilhoso!”, recorda.

EscadinhaOs filhos vieram um atrás do

outro. Primeiro Maurício, de-pois Cláudia e Roberto. Aos 26anos, Angela já era mãe de três.A gravidez precoce revelou-se,para ela, a maior alegria do

mundo. “No final das contas, foiótimo ter sido mãe cedo. Eu cur-tia muito ficar com meus filhos.Nadávamos, andávamos à cava-lo, jogávamos tênis, íamos aoparquinho. Na época eu tinhauma Caravan que vivia lotadade crianças. Realmente, eramuito divertido”, diz. A proxi-midade também foi boa para ascrianças, que ficaram muito ami-gas. Quando adultos, saíam e vi-ajavam juntos.

Ângela acredita que não exis-ta nada mais importante na vidade alguém do que os filhos. E émuito importante, para ela, pen-sar assim. “Criar meus filhos foiuma experiência maravilhosa,uma delícia. Poder participar davida deles, quando pequenos, nãoexiste nada parecido”.

Uma das situações que mais

Por Mônica Tozetto

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5touché!

a deixa penalizada são as mu-lheres que precisam se dividirentre trabalho e filhos. De umlado, a realização pessoal. Dooutro, o amor incondicional.“Morro de dó dessas mulheres.Porque é praticamente impossí-vel essa divisão. Um dia seu fi-lho está com dor de garganta,outro tem um amiguinho praconvidar. E as mães ficam comesse drama horrível, porque é

maravilhoso criar filhos e tam-bém, ter uma carreira”, avalia.Se se tiver a facilidade de tra-balhar por conta própria, é pos-sível conciliar. Mas, se existe ho-

rário, fica complicado.Questionada sobre a opção

de muitas mulheres hoje não te-rem filhos, Angela é categórica.“Não ter filhos??? Você não ter,na sua vida, a experiência de teruma criança deve ser muito tris-te. Porque é natural. Porque to-dos os animais têm filhos, vie-mos para procriar e perpetuar aespécie”. Apesar de defenderque a escolha é inerente ao serhumano, Angela acredita quenão ser mãe é uma opção desco-nhecida. “Escolhendo isso, vocênão vai ter noção do que é amorpor um filho. E é preciso isso.Não dá para explicar”.

EducandoAngela acha engraçada a

maneira como observa algumasmulheres criando seus filhos,hoje em dia. “Eu era muitodesencanada, não tinha medo.Não via perigo. Eu ficava comeles o tempo todo, cuidavaextremadamente, mas não tinhaas preocupações que se tematualmente”.

Por outro lado, ela avalia

que sempre se traz, na lida comos filhos, um pouco da educaçãorecebida em casa. “A gente aca-ba repicando o modelo, de umamaneira ou outra”, diz. O impor-tante disso tudo, para Angela, ésaber que seus filhos são pesso-as felizes. “Isso pra mim é o maisvalioso. Conseguir fazer comque seu filho seja alguém equi-librado e tenha uma cabeça boapara ser feliz.”

Ela confessa, porém, queequilíbrio não é uma constante

em sua personalidade. “A Ange-la mãe é 99% emoção e 1% ra-zão. Se eu tiver feliz, meus fi-lhos vão saber. E seu estivermuito brava, eles também vãosaber. Nunca pensei muito. Setivesse que dar uns tapas, dava.Se tivesse que gritar, gritava.Mas, ao mesmo tempo, se tives-se que beijar, beijava e abraça-va. Não consigo segurar a emo-ção. Não sei se é certo. É assimque eu sou”. Com seus filhos, elase revelava em sua plenitude.

“ Isso pra mimé o mais valioso.Conseguir fazer

com que seu filhoseja alguém

equilibrado e tenhauma cabeça boa

para ser feliz.

Angela e os três em férias

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Ria, brigava, estressava e batia,se precisasse.

O mundo, em sua opinião, éreal. Quando adulto, o filho nãovai ter um chefe nervoso? E naescola, nenhum professor vai fi-car bravo. “São todos calmos eequilibrados? Não, a vida não éassim. Não tem o que fazer. Eununca acho, eu vivo”.

Na formação do caráter, averdade precisava ser umaconstante na educação desuas crianças. Mãe ideal é amãe verdadeira. Imagine,mentir para o filho! “Da mes-ma maneira, sempre espereiesse tipo de atitude deles. Àsvezes, quando acontecia al-guma coisa na escola e euperguntava, eles respondi-am: “Mãe, fala com fulano”.Eu respondia: “Não criei fu-lano. Se eu não acreditar emvocê, em quem vou acredi-tar?” Ela depositava em suaninhada total confiança.

Horários e comportamentoseram pontos que ela tambémexigia compromisso. Seus filhostinham hora pra dormir, acordare fazer as atividades que preci-savam. Também nunca toleroucriança birrenta. “Eles iamconosco para restaurantes e fi-cavam sentados no cadeirão,quietinhos.”

A alimentação era cuidado-sa. Angela sempre achou extre-mamente importante seus filhoscomerem carne, verduras, fru-tas todos os dias. “Fazia questãode uma alimentação equilibra-

da e hoje, eles comem de tudo.”Parceria

Para Angela, nada se faz so-zinho num relacionamento ho-mem e mulher. Confiança é ou-tro ponto que não dá para abrirmão. “Como ser casada há maisde 30 anos e não confiar? A gen-te tem que fazer da vida umatarefa cada vez mais fácil, sem-pre”. Por isso, a parceria entreela e o marido, Sérgio, pareceter dado muito certo.

A educação dos dois foioposta. O pai de Angela erarígido ao extremo. Já a famí-lia do marido era liberal. Davaresponsabilidades, mas tam-bém, liberdade. “Meu pai não.Ele não exigia responsabili-dade, mas também não davaliberdade. Uma coisa é aliadaà outra. Se você não tem liber-dade, não exercita a sua res-ponsabilidade”.

E assim, quando os filhosnasceram, muitas vezes Angelatinha medo de permitir certascoisas. O marido achava que po-

Depois dos filhos criados, em 1989 Angela decidiu in-vestir numa atividade. Havia recebido um sítio como he-rança e, para manter a propriedade, foi fazendo tentativas.Como vinha de uma família que valorizava o alimento, de-cidiu seguir por essa via. Plantou alcachofras, fez conservas.Presenteava os amigos, que gostavam e recomendavam. Daífoi um pulo para que surgisse a Sapori, empresa especia-lizada na área de compotas e geleias.

dia deixar. “Então, se ele deixa-va, podia. Criamos nossos filhoscom muita liberdade. Aprendimuito com o Sérgio, na sua ma-neira de viver, na sua serenida-de com relação à vida”. Quandoas crianças entraram no Giná-sio, ganharam do pai um des-pertador. “Ele disse: daqui prafrente sua mãe não vai mais acor-dar pra levar vocês pra escola.E eles se viravam. Preparavamo café da manhã e iam à pé parao colégio”, lembra. Apenas umepisódio a deixou um pouco te-merosa. Certo dia, estava levan-do o menor, de 6 anos, à aula detênis. O pai olhou e disse queele podia ir sozinho. “Beto(Roberto) se voltou pra mim in-seguro, mas eu disse: se seu paifalou que pode, pode. Mas nes-se dia, fiquei com medo”.

Angela lembra que suamãe a acordava com o café damanhã. E, na sua avaliação, aspessoas acabam, com isso, nãose dando conta da enormida-de de situações que dependemsó de você, que é sua respon-sabilidade. “Você tem prova,tem que levantar cedo, é pro-blema seu. Quanto antesaprender isso na vida, vai sermelhor.”

Quando eles uniram seusesforços para criar os rebentos,decidiram ir vivendo. “A genteia vivendo e cuidando das cri-anças, acompanhando e pensan-do nas soluções conforme elasaconteciam. Nunca pensamosmuito, nunca lemos um livro. O

que jamais fizemos, porém, foium desautorizar o outro, pormais que o coração ficasse aper-tado. Isso foi muito importante.”

Outra atitude jamais toma-da pela mãe foi ameaçar decontar algo quando o pai che-gasse. Para ela, isso é um ab-surdo, atestado de incompetên-cia. “A mãe tem que resolveros problemas com os filhos. Anão ser que seja muito grave,o casal então pode conversar.Mas, ameaçar!? O coitado dopai chega cansado e ainda temque dar bronca por uma coisaque aconteceu há cinco horas!Passou, passou.”

A conclusão disso tudo é umafamília que ela julga feliz, in-cluindo netos, genro e noras.“Sou muito grata pelas noras egenro que ganhei. Foi um pre-sente”.

Do que um filho precisaNão muito, na opinião de

Angela. Essencialmente amor,verdade e educação. Esse úl-timo item, por exemplo, sem-pre a deixou preocupada.“Acho que se deve respeitar aspessoas que estão sua volta. Osfilhos devem aprender que aliberdade termina onde come-ça a do outro”.

Se lhe fosse pedido um con-selho, diria que a vida tem queser vivida, que as coisas a genteaprende vivendo. É preciso en-sinar seus filhos o que puder,mas não existe verdade absolu-ta. Cada um vive da maneiraque acha certo.

Acho que sedeve respeitaras pessoas queestão sua volta.Os filhos devemaprender que a

liberdade terminaonde começa

a do outro

A Sapori

Sempre juntos

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7touché!

Chocolate, umdireito de todos

A proximidade da Páscoa vem acompanhada pelodesejo de uma das mais cobiçadas guloseimas. O cho-colate invade as prateleiras dos supermercados e bri-lha na decoração das lojas que oferecem uma varieda-de imensa de opções, seduzindo ainda mais as crian-ças. O problema é que muitas delas não podem consu-mir os ovos produzidos com chocolate convencionale as mães, para satisfazer a vontade dos filhos, muitasvezes enfrentam uma verdadeira via-crúcis. São cri-anças com doença celíaca, diabete, intolerância àlactose e até alergia ao cacau. A boa notícia é que aprodução de chocolates com produtos alternativostem crescido, fazendo da Páscoa desse público ummomento mais alegre.

Para que todos possam participar da troca deovos nesta Páscoa, sem culpa e sem problemas desaúde, a GRÃO & CIA oferece substitutos ao choco-late tradicional, que é rico em gordura e carboidratos.As pessoas que têm intolerância à lactose e os celíacos(alérgicos ao glúten) podem consumir a Alfarroba,Chocosoy, Olvebra, trigostoso, Genevy Soy,ouro moreno Orgânico. Todos podem ser encon-trados na loja Grão e Cia.

A alfarroba é uma vagem que, após a trituraçãoe torrefação, resulta numa farinha, utilizada na ali-mentação no lugar do cacau e com amplas vantagens.Tem apenas 0,7% de gordura e um alto teor, de 38%a 45%, de açúcares naturais, além de ser rica em fi-bras e não conter cafeína. Seu sabor é similar ao dochocolate amargo. Este produto pode ser encontra-do em barra, pó, bombons, gotas e ovos de Páscoa. Éindicado para diabéticos, celíacos e pessoas com into-lerância à lactose.

O chocosoy é um bombom de chocolate 100%vegetal, feito com extrato de soja, sem lactose ouglúten. Esta guloseima é especialmente indicada parapessoas com intolerância à lactose e celíacos. Seu va-lor calórico é inferior ao do chocolate tradicional e aodietético. Também está disponível em barras e ovosde Páscoa.

O Trigostoso, barras de 25 grs, 50 grs e ovos

de páscoa 100% vegetal, feito com massa de cacau,manteiga de cacau, extrato de soja, lecitina de soja,indicado para pessoas com intolerância à lactose ecelíacos, disponível nos sabores natural e o lança-mento chocolate branco com castanha de caju.

Ouro Moreno – chocolate 100% orgânico, é oúnico fabricado no Brasil, 50% de cacau é isento delactose, glúten e derivados de soja. Nesse ano lança-ram o ovo de páscoa puro. Tem também a versão embarras de 20 grs nos sabores puro, uva passa, casta-nha de caju, castanha do Brasil.

Olvebra – Ovo de Páscoa Choco Soy Diet eNormal é uma opção saudável para a Páscoa, poisalém de ser sem lactose e sem glúten, não contémaçúcar em seus ingredientes. Portanto pode ser con-sumido por diabéticos e possui o Selo de Qualidade eConfiança da ANAD - Associação Nacional de Assis-tência ao Diabético.

Sem lactose - Sem adição de açúcar - Semcolesterol - Sem glúten - Sem gordura trans

Apesar das calorias, a iguaria traz benefícios paraa saúde e agiliza o raciocínio. “Mas quando consumi-do moderadamente, o chocolate traz benefícios para asaúde. Devido à presença de flavonóides, faz bem aocoração”, destaca a nutricionista Flávia Morais. Se-gundo estudo da Universidade do Estado daPensilvânia, nos Estados Unidos, o consumo desseselementos é capaz de retardar em até 8% a oxidaçãodo colesterol ruim (LDL), que é um dos fatores res-ponsáveis pela arteriosclerose. Em outras palavras,os flavonóides estão associados à diminuição do riscode doenças e ataques do coração.

Fonte ainda de cafeína e teobromina, o choco-late atua como estimulante e agiliza o raciocínio.Além disso, aumenta a produção de serotonina,responsável pelo bom humor, ajudando a comba-ter a ansiedade e a depressão. “O ideal é ingerir aguloseima de manhã ou no início da tarde, quandoo corpo precisa de mais energia”.

(fonte Revista Boa Forma, vegetarianos).

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R. Eduardo Tomanik, 155 - Chácara Urbana Av . Comendador Gumercindo Barranqueiros, 550

loja 2 e 3 - Estrada da Malota – Jundiaí - SP

GRÃO & CIA oferece:alternativas de

OVOS DE PÁSCOA*Intolerantes ao Glúten *Vegan

*Diabéticos *Celíacos*Alérgicos a lactose

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8 touché!8 touché!

e s p e c i a l m ã e s( )

Sugestões depresentes Especial Mães

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9touché!

Tire ela de casaVocê não vai querer sua mãe na cozinha no dia dela, vai? Recém chegado

em Jundiaí, o Restaurante São Judas Tadeu, desde 1949 em São Bernardo doCampo, possui uma excelente estrutura, com opções de pratos para a famíliatoda. O preço é fixo e você come quanto quiser. Consulte valores. Av. ReinaldoPorcari, 3601 – Jardim Alice – Jundiaí – Tel: 4525-9090 –www.restaurantesaojudas.com.br / [email protected]. (naestrada que vai para Itupeva, em frente à indústria Hellermanntyton)

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Especial Mães

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10 touché!

A Microfisioterapia é umtratamento realizado com asmãos, semelhante a uma mas-sagem, percorrendo o corpotodo, sem uso de medicamen-tos. Mas o propósito do tra-tamento vai mais além: visatratar e prevenir doenças. Atécnica pretende solucionar pro-blemas que vão desde dores mus-culares e articulares até depres-são, insônia e enxaqueca. Temcomo princípio agir em cima dacausa de um sintoma.

Desenvolvida na década de80, na França, a Microfisio-terapia consiste em identificarbloqueios no corpo, que podeser de origem tóxica, física e,principalmente, emocional.Estes bloqueios são formadoscomo conseqüência de nossasreações diante de aconteci-mentos inesperados, aquelesque nos “pegam” de surpre-sa. Diante de um estresse, osistema de defesa do corporeage memorizando este sen-timento de diversas maneiras,

MicrofisioterapiaTécnica francesa indicada para doenças físicas e emocionais

não apenas na mente, mas tam-bém no corpo, na forma de sin-tomas. Segundo a fisiotera-peuta Roberta Rocco, especi-alista na área com formaçãona França, e que trouxe estanovidade para Jundiaí, a téc-nica é um instrumento quetem ajudado muitas pessoasnão só a se curarem, mas tam-bém a entenderem o porquêde sua manifestação.

A novidade não pretendesubstituir a medicina tradicio-nal. É aplicada por fisiotera-peutas ou médicos que estu-dam o método e o indicamcomo uma terapia comple-mentar ou preventiva. Os re-sultados animam os profissio-nais. As chances de melhorapara quem sofre de enxaque-cas, alergias, depressão, sín-drome do pânico, artrites, ar-troses, disfunções hormonaissão significativas. Porém, os es-pecialistas reconhecem a dificul-dade em eliminar danos no sis-tema auditivo e visual, apesar

de encontrarem vitórias no tra-tamento de câncer.

O tratamento completopara um dado sintoma variade três a quatro sessões. Oespaçamento entre uma ses-são e outra é em torno de 30dias, tempo necessário para ocorpo reagir ao estímulo evoltar ao equilíbrio. Depois dasessão, como houve um estí-mulo no sistema imunológico,o organismo começa a desen-cadear um mecanismo de eli-minação. A pessoa pode sentir-se cansada durante 48 horas,apresentar pequenas alteraçõesfísicas ou emocionais que desa-parecerão rapidamente. “Assim,é indicado que o paciente descan-se após cada sessão e se hidratebem”, fala Roberta.

Depois da melhora do sin-toma, uma sessão a cada seismeses é indicada como formade prevenção. “Como é oacúmulo dos registros (me-mórias celulares) que causamo sintoma, podemos intervir

antes que estes registros se-jam ativados e se manifestemno corpo físico”, explicaRoberta. Segundo ela, na Eu-ropa, todo o cidadão tem di-reito a sessões de Micro-fisioterapia. O método é apoia-do pelo governo a fim de di-minuir os custos de tratamen-to na área da saúde, focandoprevenção.

A Microfisioterapia nãotem contra-indicações, po-dendo ser realizada de cri-anças recém- nascidas atéidosos. A técnica é baseadaessencialmente no estu-do da Embriologia (de-senvolvimento do em-brião), filogênese (estu-do da evolução das espé-cies animais) , eImunologia (estudodas defesas do orga-nismo- o sistemaimunológico).

Para saber mais:[email protected] / www.microterapia.com.brEspaço VitalisRua Barão de Teffé, 237 - Tel.: 11 2709.3069

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12 touché!

d e s t i n o( )

Tsunami, tubarõese a teoria da Evolução

O jornalista Abner Leandro visitou Galápagos, arquipélogo do Equador, e o quenão faltou foram fortes emoções. A começar, o local é um símbolo para a ciênciamoderna, pois foi a partir das observações feitas por Darwin na ilha que surgiu ateoria da Evolução da Espécie, uma das maiores descobertas de todos os tempos.

A ilha é um paraíso para inúmeras espécies marinhas e também lugar prediletopara tubarões de várias classes reafirmarem seu lugar na cadeia alimentar e se ban-quetearem com a fartura de pescados. Mergulhar nessas águas é certeza de dividirespaço com o rei dos mares.

Além disso, enquanto se encontrava na ilha, Abner foi surpreendido com a notíciada aproximação do Tsunami que varreu parte do Japão e depois seguiu seu caminhorumo a outros lugares do Pacífico. As ondas chegaram, não tão fortes como no Ja-pão, mas suficientemente poderosas para que Galápagos fosse fechado para visitas.

Toda a aventura foi amplamente documentada e parte das fotografias os leitoresde Touché terão o privilégio de ver com exclusividade. Mais fotos e alguns filmes dolocal no site www.revsitatouche.com.br.

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13touché! 13touché!

Galápagos foi considerada uma das sete maravi-lhas do mundo em 1986. Com este por do sol, nin-guém tem dúvida disto!

Os pássarosem um dos seus“ b a n q u e t e s ”num dos canaisde Galápagos

Os leões marinhos brincando com mergulhado-res em Gordon Rocks

Com tuba-rões, arraias, le-ões marinhos, tar-tarugas, entreoutros, GordonRocks é conside-rado um dos cin-co melhores pon-tos de mergulhosdo Mundo!

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14 touché!

No arquipélogo é possível concontar as mais varia-das espécies de peixes, dos mais coloridos aos maiores emais perigosos.

Mergulhado-res de todo omundo (inclusivedo Brasil) procu-ram os mares deGalápagos porsua grande quan-tidade de vidamarinha.

Nas águas ge-ladas de GordonRocks os tuba-rões procuramsua alimentaçãodiária

Os pelicanos aproveitam os grandes cardumes depeixes nos canais do arquiélogo

A Ilha Flo-reana é outragrande atraçãopara os mergu-lhadores que vãoa Galápagos

Tortuga Bay éuma das mais be-las praias do local.Lá também é o“lar” de iguanasmarinhas e localde desova de tar-tarugas

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15touché!

Instituto IOB

Tendo em vista que nos próximos dez anos estima-se que 60% dosservidores públicos irão se aposentar, o que deverá gerar a contratação decerca de 600 mil pessoas apenas para a reposição do efetivo, além daexpectativa de redução da terceirização em algumas atividades, o InstitutoIOB (www.institutoiob.com.br),empresa líder em capacitação profissi-onal, anuncia que passará a atuar na formação de candidatos que disputarãocargos em concursos públicos e preparatórios para exames de Classe.

Pertencente ao Grupo IOB, empresa com mais de 40 anosde experiênciano mercado brasileiro de informações empresarias para as áreas contábil,tributária e trabalhista, o Instituto IOB conta com uma metodologia pioneira,modernas instalações de produção editorial e audiovisual, além de um corpotécnico formado por renomados profissionais, entre professores, gestores,editores, autores e técnicos.

De acordo com Gilberto Fischel, presidente do Instituto IOB, para seter ideia desse mercado, basta mencionar que a indústria de preparatóriospara concursos públicos vem movimentando mais de R$ 1 bilhão por anoe é um dos segmentos educacionais mais promissores no Brasil. “Recente-mente, houve um crescimento de 40% ao ano no número de inscritos.Esses dados mostram a importância de estarmos focados neste mercado”,ressalta. Hoje o número de inscritos é de 10 milhões por ano. E somente500 mil candidatos se preparam.

O executivo complementa que, segundo dados recentes do Instituto dePesquisa Econômica Aplicada (IPEA), os cargos públicos representam21% do total de empregos formais existentes no país, e que a maior partedos alunos tem de 20 a 35 anos, está empregada e em busca de ascensãoprofissional. ”Os cursos preparatórios do Instituto IOB serão ofertadosem ambientes web, em plataformas audiovisuais gravadas e cada disciplinados cursos terá um livro impresso, com anotações das aulas e questões deconcursos anteriores. O principal foco estará nas áreas que tenham sinergiacom a identidade do Instituto. Portanto, cursos voltados para carreirasjurídicas e fiscal terão destaque”, afirma Fischel.

Em 2010, o Grupo IOB empregou um total de 20 milhões de reais naestruturação do Instituto e esse investimento está pautado na busca dediferenciais como:

Todos os cursos do Instituto estão estruturados em Unidades de Estudo.Cada uma trata de um tópico específico do conteúdo e possui duração média de 15minutos. Isso garante flexibilidade aos candidatos, que podem focar em tópicos demais interesse e na ordem que lhes for mais conveniente;

Cada Unidade conta com uma videoaula, exercícios e notas de aula presen-tes no livro da disciplina. Vale ressaltar que os livros são físicos e enviados para acasa dos participantes;

O aluno nunca está sozinho, pois conta com suporte individualizado deOrientadores de Aprendizagem – profissionais preparados para esclarecerdúvidas administrativas, orientar e acompanhar o ritmo e o aproveitamentode estudos de cada participante. Os orientadores são responsáveis por mon-tar um plano de estudos para cada participante, de acordo com o seu foco etempo disponível para os estudos;

Acesso gratuito ao Juris Síntese, produto Premium da IOB comdiversas informações sobre legislação;

Flexibilidade – o aluno pode estudar quantas vezes desejar e emqualquer lugar. O início é imediato e não há a formação de turmas;

É oferecido um livro por disciplina, com as notas das aulas e questões. Para início dos trabalhos todo o aluno que optar pelo curso com

duração de 12 meses receberá, caso não aprove em concursos, mais 12meses de acesso gratuito a todo conteúdo.

Para todo aluno graduado que optar pelos cursos de 12 meses terá

um certificado de pós graduação pela UNINTER.Sobre a IOB

Fundada em 1967, a IOB é uma empresa 100% nacional e lidera o merca-do de informações empresariais jurídicas e tributárias. No total, são mais de100 mil clientes de diversos portes e segmentos e, aproximadamente 1 milcolaboradores, distribuídos nas quatro filiais da empresa localizadas no Riode Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife, além da sede em São Paulo.

entra para o mercado de cursos preparatórios para concursos públicos

AGÊNCIA IOB JUNDIAÍEm caso de dúvidas ou informações acesse o site

institutoiob.com.br e ou na região entre em contato através doe-mail [email protected] ou pelo telefone 11-2449-2338.

Instituto IOB fornecerá cursos preparatórios para candidatos a vagas públicas por meio de moder-nas instalações de produção editorial e audiovisual, além de um renomado corpo docente

Agência IOB – Jundiaí Tel.: (11) 2449.2338

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16 touché!

Em 1994, Verci Butalo,atual diretora-presidente doGrendacc (Grupo em Defe-sa da Criança com Câncer”)recebeu o diagnóstico decâncer de seu filho. Na épo-ca, Jundiaí não oferecia ne-nhum tipo de tratamento. Aopção foi seguir pra Cam-

uma história de vitóriaPor Bruna de Barros Leite

pinas. Lá, a família conhe-ceu um grupo de apoio àscrianças portadoras da do-ença. Nascia, então, o em-brião de uma entidade comos mesmos objetivos na ci-dade, inaugurada no anoseguinte.

O Grendacc atende um

público de 0 a 19 anos. Mas,de acordo com Verci, jovensacima dessa idade, que já securaram mas que aindapossuem algumas sequelas,continuam frequentando olocal. Afinal, não é à toa queo símbolo do hospital é umcanguru, que representa o

acolhimento. “Temos paci-entes que começaram a setratar ainda jovens. Voltamaqui curados e já casados, àsvezes até com filhos. Isso émuito gratificante”, come-mora Verci.

A presidente comentaque a primeira coisa que as

a j u d a r é l e g a l( )

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17touché!

pessoas pensam quando re-cebem o diagnóstico de cân-cer é em morte. Mas ela afir-ma que não é assim. “Cân-cer definitivamente não é ofim do mundo, principal-mente em crianças, onde amédia de cura é de 70%”,enfatiza.

Hoje, a infra-estruturado Grendacc é mantidaatravés de doações. Verciressalta que, se algum diaesses montantes forem in-terrompidos, poderá ser ofim do hospital. “Estamosconfiantes, porém, porque,ultimamente tudo está indobem”, fala. Uma nova alaestá sendo construída, des-tinada à parte administra-tiva. O prédio atual seráreadequado. Além das áre-as de tratamento, estão pre-

vistos espaços para centrocirúrgico e UTI.

Em 2010 o Grendacccompletou 15 anos de his-tória. Para comemorar o fei-to, Verci lançou o livro“GRENDACC – Uma Liçãode Vida: sonhos, lutas e con-quistas de um hospital que,hoje, é referência no trata-mento do câncer infantil”. Acapa foi desenhada por Pe-dro Sabiá.

Você também pode aju-dar o Grendacc e é muitofácil. Basta acessar o site –www.grendacc.org.br e secadastrar. As visitas tam-bém são bem vindas. “Es-tamos aqui, de braços aber-tos, a todos que quiseremconhecer nossa luta diáriaem prol das crianças comcâncer”, concluiu ela.

www.grendacc.org.br

Verci lançou o livro“GRENDACC – Uma Lição

de Vida: sonhos, lutas econquistas de um hospitalque, hoje, é referência no

tratamento do câncer infantil

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d i v e r s ã o(

O começo foi inusitado. Háoito anos, o atual guitarrista daBanda e professor de violão,Ivan Assaf ganhou um CD demúsica brega. Ele sabia que umde seus alunos, Valter TozettoJúnior, gostava de cantar. Jun-tos, ensaiaram um repertório dedez faixas para realizar uma fes-ta caseira. Era março de 2003.O evento foi um sucesso e logovieram outro e mais outro.

Com o passar do tempo, osconvites e, consequentemente,as necessidades, começaram acrescer. E a Banda acompanhou.“Eu me lembro que, no começo,

Ginásticapara a alma

Com o slogan “colocando mais alegria em suavida e levando mais emoção ao seu coração”, aBanda Brega nas Estrelas tem conquistado umpúblico de 8 a 80 anos

eu controlava a bateria eletrô-nica com o pé. Era até engraça-do, todos curtiam, mas os instru-mentos precisavam ser amplia-dos”, conta o vocalista. Hoje abanda é composta de guitarra,bateria, baixo e teclado.

Júnior explica que a Ban-da procura ser fiel, ao máxi-mo, no que acreditam serbrega. Os solos das músicas,por exemplo, respeitam gra-vações originais. No repertó-rio, Gretchen, Sidney Magal,Altemar Dutra entre inúme-ros outros. Algumas perfor-mances são sempre aguar-

dadas, como deitar no chãomúsica Garçon. Outras acon-tecem ali no improviso. “Umshow nunca é igual ao outro.Vamos interagindo com o pú-blico, brincamos com as pes-soas, não deixamos ninguémparado”, diz ele.

Assim, entre sons como Tur-ma do Balão Mágico, He Man,Pulga e Percevejo, marchinhasde carnaval e rocks dos anos 60,amigos e famílias de 8 a 80 anosse divertem a valer. O que contano ambiente Brega nas Estrelasé um humor sadio, de alegriacontagiante. O ritmo permiteque todos extravasem e dancemdo jeito que quiser. “Afinal, ébrega mesmo, né”, brinca Júnior.No final, a sensação é de se es-tar com a alma lavada. Experi-mente Brega nas Estrelas.

Próximos shows

· 14 de abril – Espaço Baco – Várzea Paulista

· 30 de abril – Toca do Rei – Ferroviários

· 13 de maio – Estrela da Ponte – Ponte São João

· 24 de junho – Aldeia – Rua do Retiro

Para contratar· Valter Tozetto Júnior – 9755-5818.

· Além dos shows abertos, a banda

também toca emeventos fechados, como casamentos e

outras festas

)

A Banda é composta por:

Valter Tozetto Jr. (vocal), Ivan

Assaf (guitarra), Rafael Testi

(bateria), Angelo Corredato

(teclado) e Alexandre Mindu

(contra-baixo)

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19touché!

s o c i a i s( )

Teddy BearEm março, a escola

Teddy Bear realizou o Diado Amigo, quando os alunospodem convidar alguémpara, juntos, vivenciarem alíngua inglesa através dopreparo de um prato. A re-ceita escolhida foi Chocola-te Cake.

A advogada GiseleFleury Charmillot Germa-no de Lemos foi homenage-ada com a inauguração desua foto na galeria de ex-presidentes. Gisele vem fa-zendo um excelente traba-lho em prol da classe.

Na Segunda Semana da Moda e Beleza Outono In-verno 2011, realizada pelo Shopping Paineiras no finalde março, muitas atrações. Destaque para a consultorade estilo e apresentadora de TV Chiara Gadaleta, aquicom Teresa Staeheli, gerente de Marketing do shopping.Chiara é especializada na área de sustentabilidade. Sai-ba mais: www.sersustentavelcomestilo.com.br

Paineiras

InteraInaugurada em março, a Intera atua na área

de cursos voltados a concursos públicos. RuaEduardo Tomanik, 145 – 2449-3919

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20 touché!

v i v e r b e m

Fernando BalbinoGraduado em Educação Física

pela UNESP de Rio Claro,mestre em Filosofia da

Educação pela UNIMEP,doutor em Ciências Sociais

pela PUC de São [email protected]

Da alegria por estar conver-sando por telefone com alguémmuito querido e há muito dis-tante, passei à agitação decor-rente da tentativa de verbalizaro turbilhão de pensamentos,ideias, sentimentos e questiona-mentos que me atingiram. Afi-nal, o que é estar em evolução?É estado de espírito? São con-quistas e realizações? Dainquisição - santa ou não-, me res-tou o que afirmou Goethe, paraquem “tudo é mais simples do quepodemos imaginar e, ao mesmotempo, mais intrincado do quepoderíamos conceber”. Se a vidapode ser simples, quando apenasvivida, se torna insuportavel-mente complexa quanto a sua re-alidade. Quanta pretensão edualidade.

Existem perguntas que nun-ca se espera. Confesso que fiqueidesconcertado. Momentos emque nossos pensamentos são tãorápidos e tantas coisas passampela mente que aparentementetodo o tempo ao redor congela.Parece que tudo parou por al-guns segundos! Da surpresa da

E se lhe perguntarem:- você sente que está em evolução?

Dia destes, próximo ao final do ano, um grande amigo que não via há muito me telefonou: -Fernando, que prazer falar com você! Como vai? E a vida, Claudia e as meninas? Até aquele momen-to da conversa, somente felicidades quanto a alegrias que a vida e família geram. Até que veio apróxima pergunta: Você sente que está em evolução?

indagação restou o silêncio quese origina na complexidade dascoisas que não tem resposta ime-diata ou do que nunca teremoscerteza quanto a precisão dossentimentos e clareza do que seesforça por pensar. As emoçõesparecem não caber numa fraseou conversa.

Perguntas requerem respos-tas e algo tem que ser dito. Damelhor maneira que pude, pro-curei responder e me livrar da-quilo, ao menos para o momen-to:- acredito que o tempo nos tor-na mais experientes, diminuiansiedades, ficamos mais tran-quilos e menos impulsivos.Questões se apaziguam devidoao amor da família, dos amigose de algumas conquistas mate-riais, sentimentais e espirituais.A experiência decorrente dosanos vividos apazigua algunssentimentos...

Embora a resposta tenhasido sincera, os filtros do inte-lecto continuam a me provocar:existem pensamentos que sãodifíceis de nos deixar. Algumassituações, palavras e pessoas pa-

recem provocar nossa sensibili-dade como se algo apertasse umbotão em nossa mente. São gati-lhos que nos levam a pensar du-rante muito tempo sobre algo...

E volto a me perguntar: - Doque depende a nossa evolução?Ter mais foco e clareza quantoao que se quer? É questão deauto controle? Será produzirmais e melhor no trabalho? Serum amigo, cidadão, pai ou ma-rido melhor? Mais conquistasmateriais, estados de plenitude,felicidade, apaziguamento, re-alização pessoal e profissional?Alguns questionamentos da na-tureza humana não caberiam emtoda a dimensão dos oceanos...

Apesar da complexidade dotema arrisco certa elaboração:estar em evolução talvez estejarelacionado ao controle dos sen-timentos que a vida pode noslevar a gerar. Acredito que sejaalgo como lutar muito quantoaos desafios que nos foram im-postos e ao mesmo tempo satis-feito com o que a vida nos deu.É conseguir se libertar de pen-samentos desagradáveis, das

pressões ocasionadas na socie-dade e encontrar momentos deabsoluto prazer e satisfação, in-dependente de tudo e de todos.É algo como aprender a lidarcom as frustrações que sempreexistirão e aceitar que algumasdificuldades fazem parte de ummundo nada cartesiano, que nãoé perfeito ou previsível. Lem-brar sempre que a vida requerenorme esforço de adaptação emudança. Também arrisco defen-der a importância de se estar aten-to ao aprender sempre, indepen-dentemente da idade. E dar va-lor somente ao que realmente temvalor, ignorando pequenos abor-recimentos e dificuldades.

E quanto a você? E se lheperguntarem se está em evolu-ção? Aproveite a jornada e boareflexão.

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21touché!

t e c n o l o g i a

[email protected]

André Barros tem oestranho hábito de

colocar palavras estranhas no buscador

do Google para saberno que resultarão.

Pergunte ao póNa semana que passou a

Google sofreu uma tremendaderrota na justiça americana.O juiz federal Denny Chin ve-tou o acordo entre a gigantede buscas e a Authors Guild,travando o que seria o cami-nho aberto para criar a maiorbiblioteca e livraria on-line doplaneta.

Pesou na decisão a audá-cia do Google em ter anteci-pado a digitalização de mais de10 milhões de livros sem ob-ter a permissão. Além disso,tem incomodado em demasiasituações que estamos enfren-tando para viver numa socie-

dade pautada pela informação,como o sistema de mapea-mento onde as casas em qua-se todas as ruas do mundo sãofotografas sem nenhum crité-rio ou mesmo consentimento.

Mas, comemorar a decisão,como muito fizeram, pode seruma vergonha. Afinal, o proje-to certamente deixaria os livrosmais acessíveis para escolas,pesquisadores e populações ca-rentes. A digitalização facilita-ria ainda a conversão dos tex-tos para o sistema Braille e for-matos em áudio, ampliando oacesso. Autores e editoras tam-bém iriam se beneficiar, pois no-

vas audiências seriam geradas.Por fim, livros antigos, que esfa-celam-se ao olhar e que custampara serem minimamente pre-servados, seriam ressuscitadospara a vida eterna, sem precisarretornar ao pó bíblico.

Mas enfim, quem ganhoucom a decisão? Bem, a deci-são acabou ampliando opiniõesminoritárias de autores quenão gostariam de ver seus li-vros relacionados na bibliote-ca do futuro. Outros ainda nãoengoliram o fato de a Googleter conquistado nos tribunaiso direito de publicar trechosdas obras.

Na Flip (Festa LiteráriaInternacional de Paraty) doano passado pude acompanhara palestra do escritor ameri-cano Robert Darnton, autor,entre outros, de “Os DentesFalsos de George Washing-ton” , sobre o tema Google eo novo futuro Digital. ParaDarnton, um dos problemasdesse imbróglio todo é o riscode ampliar o monopólio dobuscador, transformando-o nomaior detentor de informaçõesjamais imaginado na história.

A decisão de qualquer for-ma interfere com a possibilida-de de termos uma verdadeirabiblioteca on-line para estudan-tes, pesquisadores, historiado-res, genealogistas e cidadãos li-vres do mundo. Uma pena.

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22 touché!

t a s t e

Godofrêdo SampaioMédico, escritor e aficionado por

vinhos, charutos e boa mesa.Membro e ex-presidente da

Academia Jundiaiense de [email protected]

Vinho do Douro,Vinho do Porto:um vintage entre os nobres

A foz do Douro foi à primeiraregião demarcada do mundo para ocultivo de vinhas. O terreno carac-terístico da região, composto porsocalcos de xisto desafiam a gravi-dade e são considerados como oberço dos melhores vinhos do mun-do. O processo tradicional de pro-dução desses vinhos inclui a para-gem da fermentação do mostro pelaadição de aguardente vínica, queconfere seu aspecto fortificado. Ovinho do Porto diferencia-se dosvinhos comuns por várias caracte-rísticas próprias, entre as quais,destaca-se a riqueza e intensidadedo aroma, teor alcoólico elevado(entre 19 e 22% vol.), grande vari-edade de doçura e diversidade decores.

A tonalidade do vinho do Portovai desde os brancos (pálido, palhae dourado), aos tintos (com tonali-dades intermediárias, alouradas ealourada-clara). Os brancos, quan-do envelhecidos em garrafas pormuitos anos, podem adquirir umatonalidade próxima dos tintos

A foz do rio Douro, nas proximidades das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia em Portugal,produz um vinho licoroso peculiar, não encontrado em outro local do planeta. A terra é compostapor encostas escarpadas e compreende a região demarcada para a produção vinícola. O rio Douronasce na cidade espanhola de Sória e corta todo território norte de Portugal, desaguando nomunicípio do Porto. O nome Douro tem sua origem ligada a presença de pequenas pedras brilhantesencontradas em suas margens, que eram confundidas com ouro, daí o nome de “rio do ouro”, ou rioDouro. Genericamente, o vinho produzido na região recebe o nome de vinho do Porto devido àobrigatoriedade de beneficiamento naquela cidade para que obtenha o selo de origem controlada.

alourados-claros. Por opção do pro-dutor, e dependendo do momento dainterrupção da fermentação do mos-tro, o vinho pode ser muito doce,doce, meio-seco, ou extra-seco.

São considerados três tipos devinhos do Porto: Branco, Ruby eTawny. Os brancos são produzidosexclusivamente a partir de uvasbrancas, sendo considerados comojovens e frutados, devendo ser con-sumidos em curtos períodos após aelaboração. O Porto Ruby é um vi-nho que conserva por mais temposuas características iniciais devidoà baixa oxidação. São muito fru-tados, apresentam cor escura e sa-bor de frutas vermelhas. Os Rubiestambém são vinhos jovens, porémos LVB (Late Bottled Vintage) e osVintages, podem ser guardados,pois envelhecem em garrafas. OsPortos Tawny também são tintosfeitos das mesmas uvas do Ruby,porém com diferença no processode envelhecimento. Apresentam to-nalidades mais claras e sabores defrutos secos como nozes e amêndo-

as. Com o envelhecimento ganhammaior complexidade aromática, comtoques de madeira, café e chocolate,entre outros.

Os Portos apresentam denomi-nações especiais de acordo com ascaracterísticas de envelhecimento,qualidade da uva e excepcionalidadeda colheita. Os standard são os co-muns, envelhecidos por até trêsanos. Reserva são os Portos pro-duzidos a partir de uvas seleciona-das de grandes qualidades, poden-do ser brancos ou tintos, e envelhe-cidos por cerca de sete anos. OPorto LVB apresenta aspecto de tin-to Ruby e é produzido a partir deuma só colheita excepcionalmenteboa. Envelhece de quatro a seis anose depois de engarrafado continuasua evolução. Os Tawnies Enve-lhecidos são vinhos que permane-cem por longos períodos em barrisde carvalhos (10, 20, 30 e 40 anos).O Porto Colheita apresenta carac-terísticas próximas às dos TawniesEnvelhecidos e é considerado dealta qualidade, proveniente de uma

só colheita. Vintage é a classifica-ção mais alta de um Porto, sendoconsiderado o vinho proveniente dacolheita de um só ano e em anos desafras excepcionais. É envelhecidona madeira por no máximo dois anose meio e posteriormente continua oprocesso em garrafas. O PortoCrusted é uma mistura de váriosVintages engarrafados depois detrês anos na madeira. É muito en-corpado, formando um sedimen-to na garrafa que precisa ser de-cantado.

O vinho do Porto deve ser ser-vido fresco, em geral entre 6 a 12º,com exceção dos Vintages que sãomelhores apreciados entre 16 a 18º.Um Porto pode ser degustado comalimentos, combinando sabores earomas, entretanto, o mais comumé servir como um digestivo, no fi-nal das refeições. A etiqueta mandaque o anfitrião faça o teste do vinhoe sirva o convidado imediatamenteà direita, em seguida a garrafa devecircular pela esquerda. É uma dasbebidas mais apreciadas para acom-panhar um charuto, que neste casodeve ser aceso na segunda passa-gem da garrafa pela mesa. Agindoassim, pode-se apreciar as qualida-des do vinho, e posteriormente aharmonização com o charuto.

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