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Aula 05 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier

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  • Aula 05

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

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    AULA 05 LNGUA PORTUGUESA

    Ol, amigo do Estratgia Concursos!

    Vamos iniciar nossa aula do curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo.

    Nesta aula, veremos alguns assuntos muito cobrados em provas: Regncia Verbal e Nominal, Uso da Crase e Significao das Palavras.

    importante destacar que a parte de Significao das Palavras um tema que precisamos estudar para fazer questes que envolvem interpretao de textos. Assim, nesta aula, vamos tratar da Significao das Palavras por uma perspectiva mais ampla e completa, abordando tambm assunto da Coeso Textual.

    Os demais tpicos que envolvem a interpretao de textos sero tratados em aula futura especfica sobre o tema.

    Muita concentrao!

    Ento, vamos l!

    SUMRIO PGINA Lista de Questes 02 32 Gabarito 33 34 Questes Comentadas 35 114 Regncia: um pouco de teoria 115 125 Crase: um pouco de teoria 125 131 Significao das palavras: um pouco de teoria 132 - 154

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    LISTA DE QUESTES

    Questo 01 (CESPE) Contador MTE/2014 (Adaptada)

    H ainda outros mitos que fazem parte do comportamento do brasileiro.

    No que se refere aos aspectos sintticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    $IRUPDYHUEDO+iSRGHULDVHUVXEVWLWXtGDSRU([LVWHVHPTXHKRXYHVVHSUHMXt]Rpara a correo gramatical do perodo.

    Questo 02 (CESPE) Agente Administrativo MDIC/2014 (Adaptada)

    Temos a obrigao de sonhar acordados e usar a imaginao.

    No que se refere aos aspectos sintticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    1R WUHFKR D REULJDomR GH VRQKDU D FRUUHomR JUDPDWLFDO VHULD PDQWLGD VH DSUHSRVLomRGHIRVVHVXEVWLWXtGDSRUem.

    Questo 03 (CESPE) Nvel Superior Caixa/2014 (Adaptada)

    Com o surgimento da cunhagem a martelo e o uso de metais nobres, como o ouro e a prata, os signos monetrios passaram a ser valorizados tambm pela nobreza dos metais neles empregados.

    No que se refere aos aspectos lingusticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    Seria mantida a correo gramatical do texto, caso fosse empregado o acento LQGLFDWLYRGHFUDVHQRDHPFXQKDJHPDPDUWHORVXEOLQKDGRQRWUHFKR

    Questo 04 (CESPE) Contador MTE/2014 (Adaptada)

    Saiu finalmente a conta da contribuio da nova classe mdia brasileira aquela que, na ltima dcada, ascendeu ao mercado de consumo, como uma avalanche de quase 110 milhes de cidados. Uma pesquisa do Serasa Experian

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    mostrou que o peloto formado por essa turma, que se convencionou chamar de classe C, estaria no grupo das maiores naes no consumo mundial, caso fosse classificado como um pas. Juntos, os milhares de neocompradores movimentam quase R$ 1,2 trilho ao ano. Isso mais do que consome a populao inteira de uma Holanda ou uma Sua, para ficar em exemplos do primeiro mundo. No por menos, tal massa de compradores se converteu na locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas. Com mais crdito e programas sociais, em especial o Bolsa Famlia, os emergentes daqui saram s lojas e esto gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em suas aquisies.

    Carlos Jos Marques. A classe C G20. Internet: (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos lingusticos e s ideias do texto acima, julgue o prximo item.

    2 HPSUHJR GR VLQDO LQGLFDWLYR GH FUDVH HP jV ORMDV HP QHJULWR QR WH[WR pfacultativo, de modo que sua supresso no prejudicaria a correo gramatical do perodo.

    Questo 05 (CESPE) Contador MTE/2014 (Adaptada)

    O envio de duzentos cientistas Antrtida representar o reincio da pesquisa biolgica e meteorolgica brasileira no continente, depois do incndio que destruiu a base que o Brasil operava ali desde 1984.

    No que se refere aos aspectos lingusticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    1D OLQKD R HPSUHJR GR VLQDO LQGLFDWLYR GH FUDVH HP j $QWiUWLGD MXVWLILFD-se SRUTXH R WHUPR HQYLR H[LJH FRPSOHPHQWR UHJLGR GD SUHSRVLomR D H R WHUPR$QWiUWLGDHVWiSUHFHGLGRGHDUWLJRGHILQLGRIHPLQLQR

    Questo 06 (CESPE) Todos os cargos MEC/2014 (Adaptada)

    O Censo Escolar da Educao Bsica de 2013 revela que, desde 2010, o nmero de matrculas em educao integral no ensino fundamental cresceu 139%, chegando a 3,1 milhes o nmero de estudantes matriculados na educao bsica. S no ltimo ano, o crescimento foi de 45,2%.

    O aumento do nmero de alunos no ensino integral atribudo ao Programa Mais Educao, criado pelo Ministrio da Educao para incentivar as secretarias estaduais e municipais de educao, com a transferncia de recursos federais, a oferecer a educao integral. considerada educao integral a jornada escolar com sete ou mais horas de durao.

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    (VVHs nmeros demonstram o esforo que est sendo feito e mostram que j WHPRVUHVXOWDGRVGLVVHRPLQLVWURGD(GXFDomRSDUDTXHPDH[SDQVmRGRHQVLQRLQWHJUDOpXPGRVJUDQGHVGHVWDTXHVGRFHQVR$PHWDGHHQVLQRLQWHJUDOGR3ODQRNacional de Educao, de 25% dos alunos estarem no ensino integral, factvel se FRQWLQXDUPRVFRPHVVHHVIRUoRFRPSOHPHQWRX

    De acordo com o ministro, os dados do censo evidenciam o resultado das polticas pblicas e dos programas governamentais dedicados ampliao da oferta HGXFDFLRQDO (P PpGLR H ORQJR SUD]R DV SROtWLFDV S~EOLFDV YROWDGDV SDUD RSURFHVVRHGXFDFLRQDOFRPHoDPDVXUWLUHIHLWRQRFHQVRDILUPRX

    Censo revela crescimento no ensino integral. fev./2014.Internet: (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos sintticos e semnticos do texto acima, julgue o item que se segue.

    2HPSUHJRGRDFHQWRJUDYHHPjDPSOLDomRVXEOLQKDGRQRWH[WRMXVWLILFD-se em UD]mR GH R WHUPR GHGLFDGRV H[LJLU FRPSOHPHQWR UHJLGR SHOD SUHSRVLomR D e o WHUPRDPSOLDomRHVWDUSUHFHGLGRGHDUWLJRGHILQLGRIHPLQLQR

    Questo 07 (CESPE) Auditor de Controle Externo TCU/2013 (Adaptada)

    A experincia de governana pblica tem mostrado que os sistemas democrticos de governo se fortalecem medida que os governos eleitos assumem a liderana de processos de mudanas que buscam o atendimento das demandas de sociedades cada vez mais complexas e alcanam resultados positivos perceptveis pela populao.

    Contemporaneamente, para o alcance de resultados de desenvolvimento nacional, exige-se dessa liderana no apenas o enfrentamento de desafios de gesto, como a busca da eficincia na execuo dos projetos e das atividades governamentais, no FRQKHFLGR OHPD GH ID]HU PDLV FRP PHQRV PDV WDPEpP R GHVDILR GH IDzer PHOKRUFRPPDLVTXDOLGDGHFRPRVHHVSHUDSRUH[HPSORQRVVHUYLoRVS~EOLFRVde educao e sade prestados populao. Esse novo desafio de governo tem como consequncia um novo requisito de gesto, o que implica a necessidade de desenvolvimento de novos modelos de governana para se alcanarem os objetivos e metas de governo, em sintonia com a sociedade.

    Outros aspectos sociotcnicos importantes que caracterizam a nova governana pblica se relacionam aos anseios de maior participao e controle social nas aes de governo, que, somados ao de liberdade, estabelecem o cerne do milenar conceito de cidadania (participao no governo) e os valores centrais da democracia social do sculo XXI.

    Governar de modo inovador exige, invariavelmente, repensar o modelo secular de governana pblica em todas as suas dimenses: poltica, econmica, social e tecnolgica. Com a evoluo sociotcnica, fortemente alavancada pelo desenvolvimento das tecnologias da informao e comunicao, as mudanas na

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    governana pblica implicam mudanas na base tecnolgica que sustenta a burocracia, nas estruturas do aparelho de Estado e em seus modelos de gesto.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando as ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    2 HPSUHJR GD SUHSRVLomR HP GHVVD OLGHUDQoD VXEOLQKDGR QR WH[WR MXVWLILFD-se pela regncia do verbo exigir.

    Questo 08 (CESPE) Cargos de Nvel Mdio MPE-PI/2012 (Adaptada)

    Observou-se, ao longo da histria, no uma condenao, mas uma espcie de cortina de silncio iniciada com Plato, cujo veto ao riso atingiu indiretamente o OHJDGR GH 'HPyFULWR QDVFLGR HP D& FKDPDGR GH R ILOyVRIR TXH ULInfelizmente, da lavra de Demcrito pouco restou. O rastilho daquele lampejo que fez o crebro do filsofo brilhar aps a gargalhada apagou-se no mundo medieval. A valorizao crist do sofrimento levou a um desprezo geral pelo riso. Por conta desse renitente veto ao riso, figuras pouco conhecidas foram desaparecendo da sisuda histria da filosofia. Com algumas excees, filsofos sisudos e srios se esquecem de que os mecanismos de compreenso e recompensa tanto dos conceitos filosficos quanto das piadas so construdos da mesma matria. Em uma explanao filosfica ou em uma anedota, o que o ouvinte mais teme ser HQJDQDGR1HVWHFDVRRTXHPULSRU~OWLPRULPHOKRUpDSHQDVRXWUDYHUVmRGDIUDVH TXH GL] 4XHP UL SRU ~OWLPR QmR HQWHQGHX D SLDGD $ UHYHODomR TXH DVpiadas ou frases de duplo sentido proporcionam um dos insights de maior efeito HQWUH DV SHVVRDV 2 TXH RV ILOyVRIRV FKDPDP GH LOXPLQDomR RV KXPRULVWDVLQWLWXODPVRODYDQFRPHQWDOGDDQHGRWD

    A capacidade de rir surge inerente ao homem, mas o sentimento do humor raro, SRLVHQYROYHDFDSDFLGDGHGHDSHVVRDVHGLVWDQFLDUGHVLPHVPD(XVHPSUHULRGHWRGRPXQGRTXHQmR ULXGHVL WDPEpP(VVH IRLRGtVWLFRTXH)ULHGULFK1LHW]VFKHsugeriu escrever em sua porta, em A Gaia Cincia. Frase tpica de um filsofo gaiato. Literalmente.

    Elias Thom Saliba. Na cortina de silncio. In: CartaCapital. Ano XII, n. 673, 23/11/2011, p. 82-3, (com adaptaes).

    A respeito das ideias e das estruturas do texto acima, julgue o item subsequente.

    Seria mantida a correo gramatical GR SHUtRGR FDVR D SUHSRVLomR GH HPFKDPDGRGHRILOyVRIRTXHULVXEOLQKDGRQRWH[WRIRVVHRPLWLGD

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    Questo 09 (CESPE) Auditor de Controle Externo Tribunal de Contas do Estado do Esprito Santo/2012

    (Adaptada)

    O rpido perodo em que trabalhei na chefia da Casa Civil de Benedito Valadares representou, na realidade, uma tomada de posio no que dizia respeito ao meu futuro. At ento, no havia resolvido abandonar a clnica. Todas as manhs ia ao Hospital Militar, pois no queria deixar de operar um dia sequer. Encontrava-me numa situao transitria sobre isso no tinha qualquer dvida, dada a natureza poltica do cargo que ocupava. Tudo era questo de tempo. Mais dia, menos dia, e todo aquele alvoroo palaciano se extinguiria. E o que iria fazer ento? Da a razo por que conservava meu consultrio no edifcio do Parc Royal e insistia em manter-me atualizado com a melhor tcnica cirrgica. Esforo vo. Em Diamantina a minha velha e amada Diamantina , contudo, o destino j comeara a tecer, com seus dedos invisveis, a teia na qual em breve iria me enredar.

    Juscelino Kubitschek. Meu caminho para Braslia. Rio de Janeiro: Bloch Ed., 1. vol., 1974, p. 218 (com adaptaes).

    Julgue o item subsequente, com base no texto acima.

    2YRFiEXORIXWXURVXEOLQKDGRQRWH[WRHVWiHPSUHJDGRQRWH[WRQRVHQWLGRGHsina, e poderia ser por essa palavra substitudo se o trecho em que ele ocorre fosse reescrito da seguinte forma: minha sina, caso em que o emprego do sinal indicativo de crase seria obrigatrio.

    Questo 10 (CESPE) Analista Judicirio TRE-GO/2014

    Segundo a Constituio Federal, todo poder emana do povo e por ele ser exercido, quer de maneira direta, quer por intermdio de representantes eleitos. Essa afirmao, dentro do esprito do texto constitucional, deve ser interpretada como verdadeiro dogma estabelecido pelo constituinte originrio, mormente quando nos debruamos sobre o cenrio poltico dos anos anteriores eleio dos membros que comporiam a Assembleia Constituinte que resultou na Carta de 1988.

    Em expedita sinopse, possvel perceber que, aps longo perodo de represso manifestao do pensamento, o povo brasileiro ansiava por exercer o direito de eleger os seus representantes com o objetivo de participar direta ou indiretamente da formao da vontade poltica da nao.

    Dentro desse contexto, impende destacar que os movimentos populares que ocorreram a partir do ano de 1984, que deram margem ao incio do processo de elaborao da nova Carta, deixaram transparecer de maneira cristalina aos ento governantes que o corao da nao brasileira estava palpitante, quase que exageradamente acelerado, tendo em vista a possibilidade de se recuperar o exerccio do poder, cujo titular, por longo lapso, deixou de ser escolhido pelo povo brasileiro.

    Em meio a esse cenrio, foi elaborado o texto constitucional, que, desde ento, recebeu a denominao de Constituio Cidad. O art. 14 desse texto confere

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    rQIDVHj WLWXODULGDGHGRSRGHUSDUD UHVVDOWDUTXH $VREHUDQLDSRSXODU pH[HUFLGDSHOR VXIUiJLR XQLYHUVDO H SHOR YRWR GLUHWR H VHFUHWR FRP YDORU LJXDO D WRGRVdeixando transparecer que a inteno da Lei Maior fazer que o povo exera efetivamente o seu direito de participar da formao da vontade poltica.

    Fernando Marques S. Desaprovao das contas de campanha do candidato avano da legislao para as eleies de 2014. In: Estudos Eleitorais. Braslia: Tribunal Superior

    Eleitoral. Vol. 9, n.o 2, 2014, p. 52-3. Internet: (com adaptaes).

    Com referncia s estruturas lingusticas do texto, julgue o prximo item.

    1R WUHFKR (PPHLR D HVVH FHQiULR VXEOLQKDGRQR WH[WR D LQVHUomR GH VLQDOLQGLFDWLYRGHFUDVHQRDDFDUUHWDULDprejuzo correo gramatical do texto.

    Questo 11 (CESPE) Agente de Polcia Federal Polcia Federal/2014 (Texto para as questes 11 e 12)

    O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, sria e persistente ameaa humanidade e estabilidade das estruturas e valores polticos, econmicos, sociais e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequncias infligem considervel prejuzo s naes do mundo inteiro, e no so detidas por fronteiras: avanam por todos os cantos da sociedade e por todos os espaos geogrficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos tnicos, independentemente de classe social e econmica ou mesmo de idade. Questo de relevncia na discusso dos efeitos adversos do uso indevido de drogas a associao do trfico de drogas ilcitas e dos crimes conexos geralmente de carter transnacional com a criminalidade e a violncia. Esses fatores ameaam a soberania nacional e afetam a estrutura social e econmica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao trfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a aperfeioar e otimizar seus mecanismos de preveno e represso e garantir o envolvimento e a aprovao dos cidados.

    Internet:

    No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.

    2DFHQWRLQGLFDWLYRGHFUDVHHPjKXPDQLGDGHHjHVWDELOLGDGHHPQHJULWRQRtexto) de uso facultativo, razo por que sua supresso no prejudicaria a correo gramatical do texto.

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    Questo 12 (CESPE) Agente de Polcia Federal Polcia Federal/2014

    No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR R HPSUHJR GD SUHSRVLomR FRP HP FRP DFULPLQDOLGDGHHDYLROrQFLDGHYH-VHjUHJrQFLDGRYRFiEXORFRQH[RV

    Questo 13 (CESPE) Estudantes universitrio SEE-DF/2014

    Com cada vez mais usurios, a Internet est criando novos hbitos de comunicao entre as pessoas. No s a leitura, como tambm a escrita foram favorecidas pela exploso da comunicao na Internet observada na ltima dcada, o que proporcionou um contato maior das pessoas com atividades que envolvam a escrita. Tambm inegvel que stios de relacionamento tornaram o ato de escrever mais banal e cotidiano.

    O que j havia sido deflagrado nos anos 90 do sculo XX pela comunicao via email, por mensageiros eletrnicos e pela cultura escrita dos blogues, com as redes sociais foi elevado ensima potncia, visto que elas garantiram interatividade e visibilidade s pessoas em torno de interesses em comum. O prprio microblogue Twitter, intensamente debatido na mdia por sua contribuio conciso, de certa forma cristalizou a tendncia escrita de textos enxutos. Anos antes de o microblogue cair na preferncia de internautas no mundo inteiro, os blogues j ocupavam um lugar privilegiado na Internet, que pela primeira vez oferecia aos usurios a possibilidade de escrever, editar e publicar seus prprios textos.

    A partir da, navegar pela Internet deixou de ser um ato solitrio, em que o usurio apenas entrava nas pginas e lia seus contedos. Com os recursos de interao cada vez mais expandidos, qualquer stio um convite a comentrios, crticas e observaes, o que obrigou os internautas a desenvolverem discursos de improviso e a defender seus pontos de vista.

    Embora no se possa afirmar categoricamente que a Internet favoreceu o GHVHQYROYLPHQWRGHXPDFXOWXUDOHWUDGDFRPrQIDVHHPLQIRUPDo}HVSURIXQGDVHrelevantes, ela reforou o peso da palavra escrita no cotidiano das pessoas.

    Edgard Murano. O texto na era digital. In: Revista Lngua Portuguesa, ed.64, dez./2011. Internet: (com adaptaes).

    Acerca das estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR R XVR GR VLQDO LQGLFDWLYR GH FUDVH HP jFRQFLVmR GHYH-VH j UHJrQFLD GR VXEVWDQWLYR FRQWULEXLomR H j SUHVHQa do DUWLJRIHPLQLQRGHWHUPLQDQGRFRQFLVmR

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    Questo 14 (CESPE) Nvel Superior FUB/2014 H muito tempo a sociedade demonstra interesse por assuntos relacionados cincia e tecnologia. Na verdade, desde a pr-histria, o homem busca explicaes para a realidade e os mistrios do mundo que o cerca. Observou os movimentos das estrelas, manuseou o fogo, aprendeu a usar ferramentas em seu favor, buscou respostas para os fenmenos da natureza. Independentemente dos mitos, lendas e crenas que moldaram as culturas mais primitivas, o pensamento humano sempre esteve, de alguma forma, atrelado ao conhecimento cientfico, que se renovou e se disseminou com o passar dos sculos.

    Mesmo com todo o aparato tecnolgico, que tem possibilitado o acesso praticamente instantneo informao, questionam-se tanto aspectos quantitativos como qualitativos dos contedos sobre cincia veiculados pelos meios de comunicao de massa. A divulgao, por meio do jornalismo cientfico, est longe do ideal. Na grande mdia, a cincia e a tecnologia ficam relegadas a segundo plano, restritas a notas e notcias isoladas, em uma cobertura que busca sempre valorizar o espetculo e o sensacionalismo. A televiso aberta, principal veculo condutor de FRQWH~GRVFXOWXUDLVQmRFRQWULEXL FRPRGHYHULDSDUDRSURFHVVRGH DOIDEHWL]DomRFLHQWtILFDH[LELQGRSURJUDPDVVREUHRWHPDHPKorrios de baixa audincia.

    Mas at que ponto relevante incluir a sociedade de massa na esfera de discusso de um grupo seleto de estudiosos? A promoo da informao cientfica contribui para o processo de construo da cidadania, quando possibilita a ampliao do conhecimento e da compreenso do pblico leigo a respeito do processo cientfico e de sua lgica, no momento em que constri uma opinio pblica informada sobre os impactos do desenvolvimento cientfico e tecnolgico sobre a sociedade e quando permite a ampliao da possibilidade e da qualidade de participao da sociedade na formulao de polticas pblicas e na escolha de opes tecnolgicas, especialmente em um pas onde a grande maioria dos investimentos na rea so pblicos.

    Luiz Fernando Dal Pian Nobre. Do jornal para o livro: ensaios curtos de cientistas. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, relativos s estruturas lingusticas do texto.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR R XVR GR DFHQWR LQGLFDWLYR GH FUDVH HP jinformamRGHYH-VHjUHJrQFLDGRVXEVWDQWLYRDFHVVRHjSUHVHQoDGRDUWLJRIHPLQLQRGHWHUPLQDQGRLQIRUPDomR

    Questo 15 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha nsia de ler, eu nem notava as humilhaes a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela no lia.

    At que veio para ela o magno dia de comear a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possua As Reinaes de Narizinho, de Monteiro Lobato.

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    Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

    At o dia seguinte eu me transformei na prpria esperana de alegria: eu no vivia, nadava devagar em um mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte, fui sua casa, literalmente correndo. No me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para busc-lo. Boquiaberta, sa devagar, mas em breve a esperana de novo me tomava toda e eu recomeava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem ca: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e no ca nenhuma vez.

    Clarice Lispector. Felicidade clandestina. In: Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptaes).

    Julgue os itens, referentes s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGRQR WH[WR RDFHQWR LQGLFDWLYRGH FUDVHHP j VXD FDVDpREULJDWyULRXPDYH]TXHRYRFiEXORFDVDHVWiHVSHFLILFDGRSHORSURQRPHVXDe o verbo ir IXL exige a preposio a.

    Questo 16 (CESPE) Papiloscopista SEGESP-AL/2013

    Quando era mais jovem, eu estudara um pouco de filosofia, de lgica, e, da matemtica, a anlise dos gemetras e a lgebra, trs artes ou cincias que pareciam poder contribuir com algo para o meu propsito. No entanto, analisando-as, percebi que, quanto lgica, seus silogismos e a maior parte de seus outros preceitos servem mais para explicar aos outros as coisas j conhecidas, ou mesmo, como a arte de Llio, para falar, sem formar juzo, daquelas que so ignoradas, do que para aprend-las.

    Por esse motivo, considerei ser necessrio buscar algum outro mtodo que, contendo as vantagens desses trs, estivesse desembaraado de seus defeitos. A grande quantidade de leis fornece com frequncia justificativas aos vcios, de forma que um Estado mais bem dirigido quando, apesar de possuir muito poucas delas, so estritamente cumpridas; portanto, em lugar desse grande nmero de preceitos de que se compe a lgica, achei que me seriam suficientes os quatro seguintes, uma vez que tomasse a firme e inaltervel resoluo de no deixar uma s vez de observ-los.

    O primeiro era o de nunca aceitar algo como verdadeiro que eu no conhecesse claramente como tal; ou seja, de evitar cuidadosamente a pressa e a preveno, e de nada fazer constar de meus juzos que no se apresentasse to clara e distintamente a meu esprito que eu no tivesse motivo algum de duvidar dele. O segundo, o de repartir cada uma das dificuldades que eu analisasse em tantas parcelas quantas fossem possveis e necessrias a fim de melhor solucion-las. O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, iniciando pelos objetos mais

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    simples e mais fceis de conhecer, para elevar-me, pouco a pouco, como galgando degraus, at o conhecimento dos mais compostos, e presumindo at mesmo uma ordem entre os que no se precedem naturalmente uns aos outros. E o ltimo, o de efetuar em toda parte relaes metdicas to completas e revises to gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir.

    Ren Descartes. O discurso do mtodo. Internet: (com adaptaes).

    No que se refere estrutura lingustica do texto, julgue o item subsequente.

    2HPSUHJRGRVLQDOLQGLFDWLYRGHFUDVHQRDTXHFRQVWLWXLDH[SUHVVmRSRuco a SRXFRVXEOLQKDGDQRWH[WRpIDFXOWDWLYR

    Questo 17 (CESPE) Analista Administrativo ANTT/2013

    inegvel que a poltica de estmulo ao transporte individual motorizado absolutamente insustentvel, tanto pelo uso de recursos naturais quanto pela gerao de poluio e pela crescente inviabilizao dos deslocamentos urbanos.

    No so necessrias muitas consideraes para se constatar o bvio: os engarrafamentos quase permanentes em cidades como Rio de Janeiro e So Paulo provocaram, nos ltimos anos, uma queda vertiginosa na velocidade mdia de suas ruas. No apenas a lentido irritante do trfego urbano, a par da escassez de vagas, provoca desperdcio de petrleo, um recurso natural no renovvel, e aumento na quantidade de horas de trabalho perdidas no trnsito, como a poluio decorrente desses fatos causa um nmero cada vez maior de casos de doenas respiratrias, sem falar nos problemas psquicos. Os prejuzos so, ao mesmo tempo, sociais, ambientais e econmicos (embora alguns setores sempre lucrem com o caos).

    Com a moeda estvel e financiamentos em at 72 meses, as classes ascendentes podem realizar suas aspiraes de possuir um carro novo. Certo, elas tambm tm GLUHLWR D XP FDUUR H DOpP GLVVR WDO SRGHU GH FRPSUD p XP VLQDO GH SURJUHVVRVRFLDOHHFRQ{PLFRFRPRWDQWRVHRXYHIDODU1RHQWDQWRHVVDIRUPDVXSHUILFLDOGHencarar a questo esconde que, na verdade, no h progresso algum, nem para a sociedade, como um todo, nem para o feliz possuidor do carro novo.

    indispensvel que a sociedade tome conscincia de que o transporte individual nas cidades incompatvel com uma boa qualidade de vida. importante que se renuncie ideia falsa de conforto que o automvel proporciona e ao seu uso como mero smbolo de status. Somente modos de transporte de massa, ou seja, os movidos energia eltrica, como trens e metr, podem resolver tais problemas.

    Planejamento urbano de qualidade igualmente indispensvel. Isso significa, entre outras medidas, concentrar servios prximos ou entremeados com reas residenciais, para que se reduza a necessidade de deslocamentos; permitir escritrios de baixa movimentao de pessoas em reas meramente residenciais; incentivar a implantao de escolas de qualidade em todos os bairros; descentralizar os polos de negcio, de comrcio e de finanas. Quanto mais tempo

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    levarmos para a adoo dessas medidas, mais cara, demorada e dolorosa ser a tentativa de reverter a tendncia de colapso no sistema de transporte urbano.

    Carlos Gabaglia Penna. Transporte e meio ambiente. Internet: (com adaptaes).

    Com base nas ideias e na estrutura do texto acima, julgue o item.

    Visto que o verbo renunciar UHQXQFLH VXEOLQKDGRQR WH[WR pode tanto ter complementao direta quanto indireta, a correo gramatical do texto seria PDQWLGDVHRVLQDO LQGLFDWLYRGHFUDVHHPj LGHLDHPQHJULWRQRWH[WR IRVVHeliminado.

    Questo 18 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013

    Os depsitos de ferro de Carajs

    Os enormes depsitos de ferro da Serra dos Carajs so associados sequncia vulcanossedimentar do Grupo Gro-Par descrita inicialmente por Tolbert et al. (1971) e Beisiegel et al. (1973) como constituda de trs unidades: unidade vulcnica mfica inferior, denominada formao Parauapebas; unidade de jaspilitos intermediria, denominada formao Carajs; e unidade vulcnica mfica superior. Sills e diques de rochas mficas a intermedirias so intrusivos nas trs unidades definidas. Ao longo da Serra dos Carajs, o grupo Gro-Par dividido em trs segmentos: Serra Norte, Serra Leste e Serra Sul, onde o grau de metamorfismo varia sensivelmente, sendo nitidamente mais elevado na Serra Sul. Neste ltimo segmento, a influncia da zona de cisalhamento de alto ngulo provocou a completa recristalizao dos jaspilitos, o que conduziu formao de verdadeiros itabiritos. O desenvolvimento atual da minerao a cu aberto do enorme depsito de ferro de Carajs interessa principalmente no que se refere aos corpos N4 e N8, nos quais o metamorfismo ausente e limitado a zonas de cisalhamento locais. Nessas reas, o protominrio constitudo por uma camada de jaspilitos, com espessura entre 100 m e 400 m, totalmente preservados, que foram descritos por Meirelles (1986) e Meirelles e Dardenne (1993).

    Marcel Auguste Dardenne e Carlos Schobbenhaus. Depsitos minerais no tempo geolgico e pocas metalogenticas. In: L. A. Bizzi, C. Schobbenhaus, R. M. Vidotti e J. H. Gonalves.

    Geologia, tectnica e recursos minerais do Brasil. CPRM, Braslia, 2003, p. 376 (com adaptaes).

    Considerando as informaes e estruturas do texto acima, julgue os itens seguintes.

    (P R TXH FRQGX]LX j IRUPDomR VXEOLQKDGR QR WH[WR R HPSUHJR GR VLQDOindicativo de crase obrigatrio, de forma que a omisso desse sinal alteraria os sentidos do texto e prejudicaria sua correo gramatical.

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    Questo 19 (CESPE) Analista Judicirio TJ-AC/2012

    A gua, ingrediente essencial vida, certamente o recurso mais precioso de que a humanidade dispe. Embora se observe pelo mundo tanta negligncia e falta de viso com relao a esse bem vital, de se esperar que os seres humanos procurem preservar e manter os reservatrios naturais desse lquido precioso. De fato, o futuro da espcie humana e de muitas outras espcies pode ficar comprometido, a menos que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos recursos hdricos.

    Entre os fatores que mais tm afetado esse recurso esto o crescimento populacional e a grande expanso dos setores produtivos, como a agricultura e a indstria. Essa situao, responsvel pelo consumo e tambm pela poluio da gua em escala exponencial, tem conduzido necessidade de reformulao do seu gerenciamento.

    No ambiente agrcola, as perspectivas de mudana decorrem das alteraes do clima, que afetaro sensivelmente no s a disponibilidade de gua, mas tambm a sobrevivncia de diversas espcies animais e vegetais. O atual estado de conhecimento tcnico-cientfico nesse mbito j permite a adoo e implementao de tcnicas direcionadas para o equilbrio ambiental, porm o desafio est em coloc-las em prtica, uma vez que isso implica mudana de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas necessidade de uma poltica pblica que valorize a adoo dessas medidas.

    Marco Antonio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. gua no sculo XXI: desafios e oportunidades. Internet: (com adaptaes).

    Considerando as informaes e estruturas do texto acima, julgue o item seguinte.

    No trecho sublinhado no texto, sem que houvesse prejuzo ao sentido e FRUUHomR JUDPDWLFDO GR WH[WR R FRPSOHPHQWR GD IRUPD YHUEDO WHP FRQGX]LGRpoderia ser introduzido SHOR DUWLJR D HP YH] GH SHOD FRQWUDomR j Mi TXH Rverbo principal da estrutura conduzir tanto pode apresentar objeto direto quanto indireto.

    Questo 20 (CESPE) Agente de Polcia PC-AL/2012

    Na cidade do Rio de Janeiro, so registrados, em mdia, 5.200 casos de desaparecimento por ano. Alguns dos desaparecidos voltam para casa dias depois; outros, para desespero dos familiares, so encontrados mortos em ocorrncias que variam de acidentes, como atropelamento ou afogamento, a assassinatos.

    Centenas de casos, no entanto, ficam sem soluo. Uma policial civil resolveu investig-los formalmente. Foram avaliados cerca de duzentos casos no solucionados de desaparecimento, ocorridos entre janeiro de 2010 e dezembro de $ IDOWD GH PDWHULDOLGDGH GR FRUSR difere o desaparecimento de qualquer RXWURFULPHRTXHGLILFXOWDLPHQVDPHQWHDLQYHVWLJDomRH[SOLFDDSROLFLDO

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    De fato, o desaparecimento to diferente de outros crimes que nem se encaixa nessa categoria ou seja, no tipificado no Cdigo Penal. Quando a famlia vai ID]HU R UHJLVWUR GH RFRUUrQFLD R FDVR p WUDWDGR DSHQDV FRPR IDWR DWtSLFR XPDespcie de acontecimento administrativo.

    A consequncia desse tipo de registro no das mHOKRUHV DILUPD D SROLFLDO 2tratamento destinado maioria dos casos de desaparecimento no prioritrio; afinal, no se trata da investigao de um crime. Entre apurar um crime e um fato DWtSLFRQDOyJLFDSROLFLDOpSUHIHUtYHODSXUDURSULPHLUR

    A policial civil defende que no apenas seja revisto o tipo de registro atribudo ao desaparecimento, mas tambm que o prprio inqurito seja realizado com mais DWHQomR SHORV SROLFLDLV (P GRV FDVRV SRU H[HPSOR QmR VH LQIRUPD VH Rdesaparecido tem ou QmR DOJXP SUREOHPD PHQWDO GL] e XPD RPLVVmR PXLWRgrande no se preocupar em colocar esse dado na ocorrncia, pois ele constitui LQIRUPDomRHVVHQFLDOUHVVDOWD

    Thiago Camelo. Desaparecidos sociais. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e estruturas lingusticas do texto.

    Seriam mantidos o sentido original do texto e a sua correo gramatical, caso a preposio de IRVVH LQVHULGD ORJR DSyV D IRUPD YHUEDO GLIHUH VXEOLQKDGD QRtexto).

    Questo 21 (CESPE) Analista de Infraestrutura MP/2012

    um erro buscar o crescimento pelo crescimento, sem levar em conta os seus efeitos mais amplos e as suas consequncias. necessrio ponderar, entre outros fatores, o impacto ambiental. fundamental tambm usar os frutos do crescimento, para aprimorar a qualidade de vida da populao de maneira abrangente, e no apenas para favorecer certos grupos. Precisamos prestar ateno em como podemos tirar o melhor proveito do enriquecimento do pas. Sou contra o crescimento pelo crescimento, e ofereo todas as minhas crticas queles que so a favor. Entretanto, queles que no buscam nenhum crescimento, como o caso da Europa hoje em dia, minhas crticas so ainda mais severas. Adam Smith estava certo quando observou que o crescimento aumenta a renda da populao e, assim, amplia a capacidade das pessoas de ter acesso a melhores condies de vida. Estava certo tambm quando disse que o crescimento gera os recursos necessrios para que os governos possam exercer suas atividades essenciais.

    Amartya Sem. Mercado, justia e liberdade. In: Veja, 2/5/2012 (com adaptaes).

    No que se refere organizao das ideias no texto acima, julgue o item seguinte.

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    No trecho sublinhado no texto, o emprego do sinal indicativo de crase em jTXHOHV p H[LJLGR QD SULPHLUD RFRUUrQFLD SHOD SUHVHQoD GD IRUPD YHUEDORIHUHoR HP QHJULWR QR WH[WR H QD VHJXQGD SHOD SUHVHQoD GR VXEVWDQWLYRFUtWLFDVHPQHJULWRQRWH[WR

    Questo 22 (CESPE) Nvel Superior ICMBio/2014

    O ofcio de catador conquistou espao em mbito pblico em 2010, com a sano da Poltica Nacional de Resduos Slidos. Aps vinte anos de tramitao, a nova lei regula a destinao dos produtos com ciclo de vida durvel, integrando o poder pblico, as empresas e a populao na gesto dos resduos. Os estados e municpios devero adotar os novos parmetros at agosto de 2014, caso contrrio, no recebero recursos da Unio. Nesse contexto, a lei prope incentivos dos municpios para a organizao desses trabalhadores em cooperativas, em detrimento do trabalho autnomo dos catadores de rua. A maioria dos catadores autnomos, entretanto, moradora de rua ou desempregada, sem acesso ao mercado de trabalho formal. Em muitos casos, so dependentes qumicos ou alcolatras, e no tm horrios estabelecidos para o trabalho. Entre as razes para preferir a informalidade, esto a liberdade para estabelecer horrios, a desconfiana da hierarquia das cooperativas, o pagamento semanal em vez de dirio e a incompatibilidade com a forma da organizao.

    Emily Almeida. Emancipao dos catadores. In: Darcy, set.-out./2013 (com adaptaes)

    A respeito dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue o seguinte item.

    No trecho sublinhado no texto, caso se substLWXtVVH R WUHFKR DR PHUFDGR GHWUDEDOKRIRUPDOSRU s benesses das leis trabalhistas, a correo gramatical GRSHUtRGRVHULDPDQWLGDYLVWRTXHRHOHPHQWRDFHVVRUHJHFRPSOHPHQWRFRPa preposio a HEHQHVVHVHVWiHVSHFLILFDGRSHORDUWLJRas.

    Questo 23 (CESPE) IRB Diplomata/2011

    (Adaptada)

    Poucos depoimentos eu tenho lido mais emocionantes que o artigo-reportagem de Oscar Niemeyer sobre sua experincia em Braslia. Para quem conhece apenas o arquiteto, o artigo poder passar por uma defesa em causa prpria o revide normal de um pai que sai de sua mansido costumeira para ir brigar por um filho em quem querem bater. Mas, para quem conhece o homem, o artigo assume propores dramticas. Pois Oscar no s o vesso do causdico, como um dos seres mais antiautopromocionais que j conheci em minha vida.

    Sua modstia no , como de comum, uma forma infame de vaidade. Ela no tem nada a ver com o conhecimento realista que Oscar tem de seu valor profissional e de suas possibilidades. a modstia dos criadores verdadeiramente integrados com a vida, dos que sabem que no h tempo a perder, preciso

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    construir a beleza e a felicidade no mundo, por isso mesmo que, no indivduo, tudo to frgil e precrio.

    Oscar no acredita em Papai do Cu, nem que estar um dia construindo braslias anglicas nas verdes pastagens do Paraso. Pe ele, como um verdadeiro homem, a felicidade do seu semelhante no aproveitamento das pastagens verdes da Terra; no exemplo do trabalho para o bem comum e na criao de condies urbanas e rurais, em estreita intercorrncia, que estimulem e desenvolvam este nobre fim: fazer o homem feliz dentro do curto prazo que lhe foi dado para viver.

    Eu acredito tambm nisso, e quando vejo aquilo em que creio refletido num depoimento como o de Oscar Niemeyer, velho e querido amigo, como no me emocionar?

    Vinicius de Moraes. Para viver um grande amor. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1982, p. 134-5 (com adaptaes).

    Julgue (C ou E) o item a seguir, relativo s estruturas lingusticas do texto.

    $ HOLSVH HP QHP TXH HVWDUi H R HPSUHJR GR SURQRPH DQDIyULFR HOH VmRPHFDQLVPRV GH FRHVmR XWLOL]DGRV SDUD UHIHUHQFLDU R VXEVWDQWLYR 2VFDU WUHFKRVsublinhados no texto)

    Questo 24 (CESPE) Analista Judicirio TJ-RJ/2008

    Assinale a opo em que as palavras grifadas mantm, entre si, a relao semntica indicada entre parnteses.

    a) Todos os rus foram julgados sem discriminao. Nos processos no houve ato algum de descriminao. (paronmia)

    b) A lei caracteriza algumas aes e as define como crimes. Esses delitos so classificados de acordo com o tipo de bem que atingem, material ou imaterial. (hiperonmia/hiponmia)

    c) O crime j foi definido como toda conduta humana que infringisse a lei penal. Nesse sentido, o indivduo que transgredisse essa lei deveria ser punido. (homonmia)

    d) A dissidncia nem sempre impossibilita a conciliao. (sinonmia)

    e) A delao constrangeu os jurados, o que motivou a dilao do julgamento pelo juiz. (antonmia)

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    Questo 25 (CESPE) Cmara dos Deputados Tcnico em Gesso/2012 (Adaptada)

    (Texto para as questes 25 e 26)

    Postos da Polcia Rodoviria Federal podero ter ambulncias e paramdicos para atendimento s vtimas de acidentes durante 24 horas por dia. o que prope o Projeto de Lei n. 3.111/2012. Pela proposta, os postos que distam mais de vinte quilmetros de centros urbanos devero ter ambulncias e pessoal treinado para prestar socorro.

    Segundo dados do Departamento da Polcia Rodoviria Federal, de janeiro a novembro de 2011, foram registrados mais de 170 mil acidentes nas rodovias federais do Brasil, sendo 57 mil com feridos e 6 mil com vtimas fatais. O assessor nacional de comunicao da Polcia Rodoviria Federal lembrou que a presteza no DWHQGLPHQWRPXLWDVYH]HV ID]DGLIHUHQoDHQWUHDYLGDHDPRUWH1yVVDEHPRVque existe uma regra FKDPDGDDKRUDGHRXUR6HXPDYtWLPDSROLWUDXPDWL]DGDGientrada em um hospital em at uma hora 16 aps o acidente, a chance de VREUHYLGDDXPHQWDHPDWp$3ROtFLD5RGRYLiULD)HGHUDO ILVFDOL]DPDLVGHmil quilmetros de rodovias e estradas federais e conta com 400 postos de fiscalizao e 150 delegacias.

    Internet: (com adaptaes.)

    Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.

    Mantm-se as informaes originais do perodo ao se VXEVWLWXLUDSDODYUDSUHVWH]D(palavra sublinhada no texto) por celeridade.

    Questo 26 (CESPE) Cmara dos Deputados Tcnico em Gesso/2012 (Adaptada)

    Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.

    Aps o perodo que se encerra ao final do primeiro pargrafo, seria coerente e coeso LQVHULU R VHJXLQWH WUHFKR QR PHVPR SDUiJUDIR 2 SUHVLGHQWH GD 21* 7UkQVLWRAmigo considera importante o projeto, mas lembra que a Polcia Rodoviria Federal tem um dficit muito grande de agentes e viaturas. Para ele, o melhor seria investir HP87,VPyYHLV

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    Questo 27 (CESPE) Cmara dos Deputados Tcnico em Gesso/2012

    (Adaptada)

    (Texto para as questes 27, 28 e 29)

    Tramita na Cmara o Projeto de Lei n. 3.596/2012, do Senado, que estabelece medidas para inibir erros de administrao e uso equivocado de medicamentos. Pelo texto, a rotulagem e a embalagem dos produtos devero ter caractersticas que possibilitem a sua imediata identificao. O autor da proposta observa que a medida poderia evitar equvocos semelhantes ao ocorrido, recentemente, no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Felcio Rocho, em Belo Horizonte, onde uma tcnica de enfermagem trocou sedativo por iFLGR(QWUHRXWUDVFDXVDVDXWLOL]DomRGHUyWXORVe embalagens iguais ou semelhantes para produtos de composio diferente fator TXHLQGX]DHTXtYRFRVPXLWDVYH]HVIDWDLVDOHUWD

    Internet: (com adaptaes).

    Com base nas informaes e nas estruturas lingusticas do texto, julgue o prximo item.

    2 VHQWLGR RULJLQDO GR SHUtRGR SHUPDQHFH LQDOWHUDGR VH D SDODYUD DGPLQLVWUDomRSDODYUDVXEOLQKDGDQRWH[WRIRUVXEVWLWXtGDSHODSDODYUDJHUHQFLDPHQWR

    Questo 28 (CESPE) Cmara dos Deputados Tcnico em Gesso/2012 (Adaptada)

    Com base nas informaes e nas estruturas lingusticas do texto, julgue o prximo item.

    Pelos sentidos do texto, depreende-VHTXHRSURQRPHVXDUHWRPDSRUFRHVmRRDQWHFHGHQWHGRVSURGXWRVH[Sresso sublinhada no texto).

    Questo 29 (CESPE) Cmara dos Deputados Tcnico em Gesso/2012 (Adaptada)

    Com base nas informaes e nas estruturas lingusticas do texto, julgue o prximo item.

    Prejudica-VHDLQIRUPDomRGRSHUtRGRVHDSDODYUDREVHUYD(palavra sublinhada no texto) for substituda por qualquer uma das seguintes: lembra, afirma, pondera.

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    Questo 30 (CESPE) STM Nvel Superior/2011 (Adaptada)

    (Texto para questes 30, 31 e 32)

    Em meio multido de milhares de manifestantes, rapazes vestidos de preto e com a cabea e o rosto cobertos por capuzes ou capacetes caminham dispersos, tentando manter-se incgnitos. A atitude muda quando encontram um alvo: um cordo de isolamento policial, uma vitrine ou uma agncia bancria. Eles, ento, agrupam-se e, armados com porretes, pedras e garrafas de coquetel molotov, quebram, incendeiam e agridem. Quando a polcia reage, os vndalos voltam a se misturar massa de gente que protesta pacificamente, na esperana de, com isso, provocar um tumulto e incitar outros manifestantes a entrar no confronto. a ttica do black bloc (bloco negro, em ingls), cujo uso se intensificou nos protestos de rua que dominaram a Europa este ano. Quase sempre, a minoria violenta formada por anarquistas que, de seus anlogos do incio do sculo XX, imitam os mtodos violentos e o dio ao capitalismo e ao Estado.

    Diogo Schelp. In: Veja, 22/12/2010 (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos morfossintticos e semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    Os FRPSOHPHQWRVHOtSWLFRVGDVIRUPDVYHUEDLVTXHEUDPLQFHQGHLDPHDJULGHPpossuem o mesmo referente no texto. (palavras sublinhadas no texto)

    Questo 31 (CESPE) STM Nvel Superior/2011 (Adaptada)

    No que se refere aos aspectos morfossintticos e semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    $SDODYUD DQiORJRV SDODYUD VXEOLQKDGDQR WH[WR HVWi VHQGR HPSUHJDGD FRPRsentido equivalente a antecessores.

    Questo 32 (CESPE) STM Nvel Superior/2011

    (Adaptada)

    No que se refere aos aspectos morfossintticos e semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    2HOHPHQWR TXHQDVRFRUUrQFLDV VXEOLQKDGDVQR WH[WRSRVVXL DSURSULHGDGHGHretomar palavras ou expresses que o antecedem.

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    Questo 33 (CESPE) Agente de Polcia Federal PF/2014

    Hoje, todos reconhecem, porque Marx imps esta demonstrao QR/LYUR ,,G2Capital, que no h produo possvel sem que seja assegurada a reproduo das condies materiais da produo: a reproduo dos meios de produo. Qualquer economista, que neste ponto no se distingue de qualquer capitalista, sabe que, ano aps ano, preciso prever o que deve ser substitudo, o que se gasta ou se usa na produo: matria-prima, instalaes fixas (edifcios), instrumentos de produo (mquinas) etc. Dizemos: qualquer economista igual a qualquer capitalista, pois ambos exprimem o ponto de vista da empresa.

    Louis Althusser. Ideologia e aparelhos ideolgicos do Estado. 3. ed. Lisboa: Presena, 1980 (com adaptaes).

    Julgue o item a seguir, a respeito dos sentidos do texto acima.

    2WUHFKRTXHQmRKiSURGXomRSRVVtYHOGRVPHLRVGHSURGXomRVXEOLQKDGRQRWH[WR p D GHPRQVWUDomR D TXH VH UHIHUH D H[SUHVVmR HVWD GHPRQVWUDomR HPnegrito no texto).

    Questo 34 (CESPE) Nvel Superior TC-DF/2014 (Texto para as questes 34 e 35)

    O Programa Cincia sem Fronteiras, lanado em 2011, busca promover a consolidao, expanso e internacionalizao da cincia e tecnologia brasileiras, com inovao e competitividade, por meio do intercmbio com outros pases. No mbito do programa, sero concedidas, at 2015, mais de 100 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes de graduao e ps-graduao. O Cincia sem Fronteiras tambm pretende atrair pesquisadores do exterior interessados em trabalhar no Brasil. Esse incentivo torna-se imperativo no incio do sculo XXI, devido extrema velocidade com que cincia e tecnologia se desenvolvem. H dcadas, pases como China e ndia tm enviado estudantes para pases centrais, com resultados muito positivos. Provavelmente, o programa brasileiro vai acelerar a mobilidade internacional e proporcionar avanos na cincia brasileira. Essa iniciativa louvvel talvez inspire outras no menos importantes como o estmulo mobilidade nacional de estudantes , que ainda so incipientes. Estudantes do Acre, de Rondnia ou do Maranho certamente seriam beneficiados com a estada de um ano em universidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Braslia. Da mesma forma, alunos de So Paulo, Rio de Janeiro e Braslia se beneficiariam com uma temporada no Acre, em Rondnia ou no Maranho. Essa troca de experincias seria um instrumento de coeso e compreenso dos diferentes aspectos culturais e de problemas comuns e especficos de diferentes regies brasileiras.

    Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Braslia: UnB, n. 11, jun.-jul./2012, p. 7 (com adaptaes).

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    Julgue o item, no que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima.

    2SURQRPHTXHVXEOLQKDGRQR WH[WR WHPFRPRUHIHUHQWHR WHUPRHVWXGDQWHV(sublinhado no texto).

    Questo 35 (CESPE) Nvel Superior TC-DF/2014

    Julgue o item, no que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima.

    Conclui-VHGRVVHQWLGRVGRWH[WRTXHRDQWHFHGHQWHGRWHUPR(VVH LQFHQWLYRHPQHJULWR QR WH[WR p D LGHLD H[SUHVVD HP DWUDLU SHVTXLVDGRUHV GR H[WHULRULQWHUHVVDGRVHPWUDEDOKDUQR%UDVLOHPQHJULWRQRWH[WR

    Questo 36 (CESPE) Nvel Superior SUFRAMA/2014

    Com efeito, a habitao em cidades essencialmente antinatural, associa-se a manifestaes do esprito e da vontade, na medida em que esses se opem natureza. Para muitas naes conquistadoras, a construo de cidades foi o mais decisivo instrumento de dominao que conheceram. Max Weber mostra admiravelmente como a fundao de cidades representou, para o Oriente Prximo e particularmente para o mundo helenstico e para a Roma imperial, o meio especfico de criao de rgos locais de poder, acrescentando que o mesmo fenmeno se verifica na China, onde, ainda durante o sculo passado, a subjugao das tribos miaotse pode ser relacionada urbanizao de suas terras. E no foi sem boas razes que esses povos usaram de semelhante recurso, pois a experincia tem demonstrado que ele , entre todos, o mais duradouro e eficiente. As fronteiras econmicas estabelecidas no tempo e no espao pelas fundaes de cidades no Imprio Romano tornaram-se tambm as fronteiras do mundo que mais tarde ostentaria a herana da cultura clssica.

    Srgio Buarque de Holanda. Razes do Brasil. So Paulo: Companhia das Letras, 1995 (com adaptaes).

    Julgue o seguinte item, relativo ideia e ao aspecto semntico do texto apresentado.

    2SURQRPHHOHVXEOLQKDGRQRWH[WRUHWRPDRDQWHFHGHQWHVHPHOKDQWHUHFXUVR(sublinhado no texto)TXHSRUVXDYH]UHPHWHjH[SUHVVmRVXEMXJDomRGDVWULERVPLDRWVHVXEOLQKDGRQRWH[WR

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    Questo 37 (CESPE) Nvel Superior Polcia Federal/2014

    A origem da polcia no Brasil

    Polcia um vocbulo de origem grega (politeia) que passou para o latim (politia) com o mesmo sentido: governo de uma cidade, administrao, forma de governo. No entanto, com o decorrer do tempo, assumiu um sentido particular, passando a representar a ao do governo, que, no exerccio de sua misso de tutela da ordem jurdica, busca assegurar a tranquilidade pblica e a proteo da sociedade contra violaes e malefcios.

    No Brasil, a ideia de polcia surgiu nos anos 1500, quando o rei de Portugal resolveu adotar um sistema de capitanias hereditrias e outorgou uma carta rgia a Martim Afonso de Souza para estabelecer a administrao, promover a justia e organizar o servio de ordem pblica, como melhor entendesse, em todas as terras que ele conquistasse. Registros histricos mostram que, em 20 de novembro de 1530, a polcia brasileira iniciou suas atividades, promovendo justia e organizando os servios de ordem pblica.

    Internet: (com adaptaes)

    Considerando as ideias e as estruturas lingusticas do texto acima, julgue o seguinte item.

    6HPSUHMXt]RGDFRHUrQFLDWH[WXDODSDODYUDWXWHODVXEOLQKDGDQRWH[WRSRGHULDser substituda por SURWHomR.

    Questo 38 (CESPE) Contador MTE/2014

    Saiu finalmente a conta da contribuio da nova classe mdia brasileira aquela que, na ltima dcada, ascendeu ao mercado de consumo, como uma avalanche de quase 110 milhes de cidados. Uma pesquisa do Serasa Experian mostrou que o peloto formado por essa turma, que se convencionou chamar de classe C, estaria no grupo das 20 maiores naes no consumo mundial, caso fosse classificado como um pas. Juntos, os milhares de neocompradores movimentam quase R$ 1,2 trilho ao ano. Isso mais do que consome a populao inteira de uma Holanda ou uma Sua, para ficar em exemplos do primeiro mundo. No por menos, tal massa de compradores se converteu na locomotiva da economia brasileira e em alvo preferido das empresas. Com mais crdito e programas sociais, em especial o Bolsa Famlia, os emergentes daqui saram s lojas e esto gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em suas aquisies.

    Carlos Jos Marques. A classe C G20. Internet: (com adaptaes)

    No que se refere aos aspectos lingusticos e s ideias do texto acima, julgue o prximo item.

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    O vocbulo DTXHODHPQHJULWRQRWH[WRUHIHUH-VHjH[SUHVVmRQRYDFODVVHPpGLDEUDVLOHLUDVXEOLQKDGDQRWH[WR

    Questo 39 (CESPE) Analista Tcnico MDIC/2014

    O Congresso Nacional aprovou, em novembro de 2011, o Plano Brasil Maior, a poltica industrial do governo federal para os anos de 2011 a 2014. O plano cria possibilidades de uma mudana significativa na estrutura tributria brasileira, incentivando a competitividade da indstria nacional, especialmente no caso de estados de vocao exportadora como Minas Gerais. Minas o segundo estado que mais vende para o exterior, com uma participao que alcana em torno de 15% das vendas externas brasileiras.

    At outubro de 2011, o estado acumulou supervit comercial de US$ 23,7 bilhes, o maior valor observado entre todas as demais unidades da Federao. As exportaes alcanaram o volume de US$ 34,1 bilhes.

    Uma medida significativa do plano a previso de devoluo, ao exportador, de 3% da receita obtida com a venda de bens industrializados para o exterior. As empresas tero direito devoluo em espcie ou podero usar os recursos devolvidos para abater dbitos referentes a outros tributos com a Unio.

    Outra medida expressiva a desonerao da folha de pagamentos de setores intensivos em mo de obra, como confeces, calados e softwares, que concentram em Minas percentuais relevantes do total de postos de trabalho ofertados no pas: cerca de 11,5%, 8,1% e 8,0%, respectivamente. At 2014, esses setores deixaro de pagar a alquota de 20% da contribuio patronal para a previdncia social, que ser substituda por um percentual cobrado sobre a receita da empresa. O governo deixa, assim, de onerar a criao de empregos para incentivar as contrataes e a formalizao. Tambm sero beneficiados pela medida os setores de couro, empresas de call center e empresas de transporte pblico coletivo urbano.

    Fernando Pimentel. In: Estado de Minas, 1./12/2011 (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, relativos a aspectos lingusticos do texto.

    $V H[SUHVV}HV HP QRYHPEUR GH VXEOLQKDGD QR WH[WR $Wp RXWXEUR GHVXEOLQKDGDQRWH[WRH$WpVXEOLQKDGDQRWH[WRHPSUHJDGDVFRPRelementos coesivos no texto, referem-se a perodos de adoo, pelo governo, de medidas relativas alterao da estrutura de cobrana de tributos.

    Questo 40 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    primeira vista, o Plano Piloto de Braslia parece uma repetio de construes. As quadras, distribudas simetricamente pelas asas, tm prdios com plantas semelhantes, que se repetem a cada quadradinho, muitas vezes at localizados de forma anloga. Dentro dos apartamentos, entretanto, esconde-se o estilo de cada

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    morador, que se revela no apenas em detalhes decorativos, mas em modificaes nas plantas e na funo dos cmodos. Para desvendar como os brasilienses ocupam e reinventam seus lares, a pesquisadora Franciney Frana decidiu analisar 168 SODQWDVGHDSDUWDPHQWRVHPVXDWHVHGHGRXWRUDGR4XHPROKDSDUDR3ODQR3LORWRque impresso tem? Que as quadras so iguais e que sempre tm o mesmo padro arquitetnico. E a pensa que as pessoas moram do mesmo jeito. Mostrei que no EHP DVVLP FRQWD $ SHVTXLVDGRUD GLYLGLX DV LQGLVFLSOLQDV DUTXLWHW{QLFDVpraticadas pelos brasilienses entre leves e pesadas. As leves so as que mudam a destinao dos espaos. aquele quartinho de empregada que acaba virando um escritrio, ou um quarto que vira sala de televiso. J as indisciplinas pesadas so as que implicam mudanas geomtricas e configuracionais das plantas. So aquelas reformas que resultam em quebra de paredes, ou que transformam trs quartos pequenos em dois maiores, ou as que agregam a cozinha sala.

    Juliana Braga. A casa de cada um. In: Revista Darcy, ago.-set./ 2011 (com adaptaes).

    No que se refere aos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item a seguir.

    2 WHUPR Dt VXEOLQKDGR QR WH[WR WHP SRU UHIHUHQWH D H[SUHVVmR DV TXDGUDV(sublinhado no texto).

    Questo 41 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013 (Texto para as questes 41, 42 e 43)

    Durante o sculo passado, a doutrina da tbula rasa norteou os trabalhos de boa parte das cincias sociais e humanidades. Uma longa e crescente lista de conceitos que pareceriam naturais ao modo de pensar humano (emoes, parentesco, sexo, doena, natureza, mundo) passou a ser vista como inventada ou socialmente construda.

    A tbula rasa frequentemente anda em companhia de duas outras doutrinas que tambm alcanaram status sagrado na vida intelectual moderna.

    Uma dessas doutrinas geralmente atribuda a Descartes (1596-1650). Para ele, existe uma grande diferena entre mente e corpo, porquanto o corpo , por natureza, sempre divisvel, e a mente, inteiramente indivisvel. Ele contestou Thomas Hobbes (1588-1617), que dizia que a mente podia operar segundo princpios fsicos, e argumentou que, ao contrrio, o comportamento, especialmente a fala, no era causado por nada, e sim, livremente escolhido. Um nome memorvel para a doutrina defendida por Descartes foi dado trs sculos depois pelo filsofo Gilbert Ryle (1900-TXHDFRQVLGHUDYDDWHRULDRILFLDOo dogma do fantasma da mquina, segundo a qual o corpo e a mente esto atrelados, e, enquanto o corpo est sujeito a leis mecnicas, a mente no existe no espao nem suas operaes esto sujeitas a leis mecnicas.

    A outra teoria que acompanha a tbula rasa comumente atribuda ao filsofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), embora, na verdade, provenha de John Dryden, em pea publicada em 1670:

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    Sou to livre quanto o primeiro homem da Natureza,

    Antes de comearem as ignbeis leis da servido,

    Quando o nobre selvagem corria solto nas florestas.

    O conceito do bom selvagem capta a crena de que os seres humanos, em seu estado natural, so altrustas, pacficos e serenos, portanto males como a ganncia, a ansiedade e a violncia so produtos da civilizao.

    Segundo Rousseau, muitos autores se precipitaram ao concluir que o homem naturalmente cruel e requer um sistema de polcia regular, para regenerar-se. Cita, por exemplo, Thomas Hobbes, segundo o qual est evidente que, durante o tempo em que vivem sem um poder comum que os mantenha em temor reverencial, os homens encontram-se naquela condio denominada guerra; e essa de cada homem contra cada homem. Hobbes acreditava que as pessoas somente poderiam escapar dessa existncia infernal se entregassem sua autonomia a uma pessoa ou assembleia soberana, um leviat.

    Muito depende de qual desses antroplogos de gabinete est correto. Se considerarmos que as pessoas so bons selvagens, um leviat dominador desnecessrio. De fato, ao forar as pessoas a descrever a propriedade privada para que ela seja reconhecida pelo leviat, este cria a prpria cobia e beligerncia para cujo controle foi concebido. Se, em contraste, as pessoas so naturalmente perversas, o melhor que podemos esperar uma trgua precria, mantida graas polcia e ao exrcito. As duas teorias tambm tm, por conseguinte, implicaes para a vida privada.

    Steven Pinker. Tbula rasa: a negao contempornea da natureza humana. So Paulo: Companhia das Letras, 2004, p. 24-8 (com adaptaes).

    Com base no contedo e nos elementos estruturais, de coeso e de coerncia do texto, julgue o item a seguir.

    2HPSUHJRGRHOHPHQWRUHIHUHQFLDODTXDOVXEOLQKDGRQRWH[WRHYLWDDUHSHWLomRYLFLRVDGDSDODYUDPiTXLQDVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 42 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    Com base no contedo e nos elementos estruturais, de coeso e de coerncia do texto, julgue o item a seguir.

    (PQHPVXDVRSHUDo}HVHVWmRVXMHLWDVD OHLVPHFkQLFDVVXEOLQKDGRQRWH[WRRQ~FOHRGRFRPSOHPHQWRGRYRFiEXORVXMHLWDVSRGHULDHVWDUSUHFHGLGRGHDUWLJR (s leis), sem prejuzo para a correo gramatical e as informaes do texto.

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    Questo 43 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    Com base no contedo e nos elementos estruturais, de coeso e de coerncia do texto, julgue o item a seguir.

    (P HVWH FULD D SUySULD FRELoD H EHOLJHUkQFLD SDUD FXMR FRQWUROH IRL FRQFHELGRVXEOLQKDGR QR WH[WR R HPSUHJR GH SDUD FRPR HOHPHQWR FRHVLYR p HVWilstico; portanto, caso essa preposio fosse excluda, o texto se tornaria mais conciso, e as relaes de sentido originais seriam mantidas.

    Questo 44 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    As tendncias que levaram D. Pedro II a querer dissimular o imenso poderio de que efetivamente dispunha e, bom diz-lo, que no lhe regateado pela Constituio, faziam que fosse buscar, para ministros, aqueles que pareciam mais dceis sua vontade, ou que esperava poder submeter algum dia s decises firmes, ainda que tcitas, da Coroa. Se no se recusa, conforme as circunstncias, a pr em uso algumas regras do parlamentarismo, jamais concordar em aceitar as que lhe retirariam a faculdade de nomear e demitir livremente os ministros de Estado para confi-la a uma eventual maioria parlamentar. E se afeta ceder nesse ponto, que h coincidncia entre sua vontade e a da maioria, ao menos no que diz respeito nomeao. Ou ento porque no tem objees srias contra o chefe majoritrio. Quando nenhum desses casos se oferece, discricionariamente exerce a escolha, 16 e sabe que pode exerc-la, porque se estriba no art. 101, n. 6, da Constituio do Imprio.

    Srgio Buarque de Hollanda. O Brasil monrquico. Do Imprio Repblica. In: coleo Histria geral da civilizao brasileira. So Paulo: Difuso Europeia do Livro, 1972, tomo II,

    vol. 5. p. 21 (com adaptaes).

    Julgue o item a seguir, referente aos sentidos e aos aspectos lingusticos do texto acima.

    2WHUPRQHVVHSRQWRVXEOLQKDGRQRWH[WRUHPHWHDRVHJXLQWHWUHFKRGRSHUtRGRSUHFHGHQWH S{U HP XVR DOJXPDV UHJUDV GR SDUODPHQWDULVPR VXEOLQKDGR QRtexto).

    Questo 45 (CESPE) Analista Tcnico MDIC/2014

    Os municpios do Brasil alcanaram, em mdia, um ndice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) alto, graas a avanos em educao, renda e expectativa de vida nos ltimos vinte anos.

    Mas o pas ainda registra considerveis atrasos educacionais, de acordo com dados divulgados pela Organizao das Naes Unidas e pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada.

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    O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 aponta que o IDHM mdio do pas subiu de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010 quanto mais prximo de 1, maior o desenvolvimento. Com issoR%UDVLOSDVVRXGHXPSDWDPDUPXLWREDL[RSDUDXPSDWDPDUDOWRGHGHVHQYROYLPHQWRVRFLDO2TXHPDLVFRQWULEXLXSDUDHVVHndice foi o aumento na longevidade, que subiu de 64,7 anos para 73,9 anos. Tambm houve aumento de 14,2% ou (R$ 346,31) na renda nesse perodo.

    Os maiores desafios concentram-se na educao, o terceiro componente do IDHM. Apesar de ter crescido de 0,279 para 0,637 em vinte anos, o IDHM especfico de educao o mais distante da meta ideal, de 1. Em 2010, pouco mais da metade dos brasileiros com dezoito anos de idade ou mais havia concludo o ensino fundamental; e s 57,2% dos jovens entre quinze e dezessete anos de idade tinham R HQVLQR IXQGDPHQWDO FRPSOHWR 2 PLQLVWUR GD (GXFDomR DGPLWLX XP LPHQVRGHVDILRQDiUHDPDVGestacou que a educao o componente que, tendo partido de um patamar mais baixo, registrou os maiores avanos, graas ao aumento no fluxo de alunos matriculados nas escolas. O ndice de crianas de cinco e seis anos de idade que entraram no sistema de ensino passou de 37,3%, em 1991, para 91,1%, em 2010.

    Conforme o atlas, dois teros dos 5.565 municpios brasileiros esto na faixa de desenvolvimento humano considerada alta ou mdia. Ao mesmo tempo, a SRUFHQWDJHPGHPXQLFtSLRVQDFODVVLILFDomRPXLWREDL[DFDLXGHHPpara 0,6%, em 2010. O relatrio identificou uma reduo nas disparidades sociais entre Norte e Sul do Brasil, mas confirmou que elas continuam a existir. Um exemplo disso que 90% dos municpios das regies Norte e Nordeste tm baixos ndices de IDHM em educao e renda.

    Internet: (com adaptaes).

    No que se refere s ideias e expresses lingusticas contidas no texto, julgue os itens que se seguem.

    2SURQRPHLVVRVXEOLQKDGRQRWH[WRUHWRPDDSHQDVDLGHLDH[SUHVVDHPTXDQWRPDLVSUy[LPRGHPDLRUpRGHVHQYROYLPHQWRVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 46 (CESPE) Analista Tcnico MDIC/2014

    Os municpios do Brasil alcanaram, em mdia, um ndice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) alto, graas a avanos em educao, renda e expectativa de vida nos ltimos vinte anos.

    Mas o pas ainda registra considerveis atrasos educacionais, de acordo com dados divulgados pela Organizao das Naes Unidas e pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada.

    O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 aponta que o IDHM mdio do pas subiu de 0,493, em 1991, para 0,727, em 2010 quanto mais prximo de 1, PDLRUpRGHVHQYROYLPHQWR&RPLVVRR%UDVLOSDVVRXGHXPSDWDPDUPXLWREDL[RSDUDXPSDWDPDUDOWRGHGHVHQYROYLPHQto social. O que mais contribuiu para esse

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    ndice foi o aumento na longevidade, que subiu de 64,7 anos para 73,9 anos. Tambm houve aumento de 14,2% ou (R$ 346,31) na renda nesse perodo.

    Os maiores desafios concentram-se na educao, o terceiro componente do IDHM. Apesar de ter crescido de 0,279 para 0,637 em vinte anos, o IDHM especfico de educao o mais distante da meta ideal, de 1. Em 2010, pouco mais da metade dos brasileiros com dezoito anos de idade ou mais havia concludo o ensino fundamental; e s 57,2% dos jovens entre quinze e dezessete anos de idade tinham R HQVLQR IXQGDPHQWDO FRPSOHWR 2 PLQLVWUR GD (GXFDomR DGPLWLX XP LPHQVRGHVDILRQDiUHDPDVGHVWDFRXTXHDHGXFDomRpRFRPSRQHQWHTXHWHQGRSDUWLGRde um patamar mais baixo, registrou os maiores avanos, graas ao aumento no fluxo de alunos matriculados nas escolas. O ndice de crianas de cinco e seis anos de idade que entraram no sistema de ensino passou de 37,3%, em 1991, para 91,1%, em 2010.

    Conforme o atlas, dois teros dos 5.565 municpios brasileiros esto na faixa de desenvolvimento humano considerada alta ou mdia. Ao mesmo tempo, a SRUFHQWDJHPGHPXQLFtSLRVQDFODVVLILFDomRPXLWREDL[DFDLXGHHPpara 0,6%, em 2010. O relatrio identificou uma reduo nas disparidades sociais entre Norte e Sul do Brasil, mas confirmou que elas continuam a existir. Um exemplo disso que 90% dos municpios das regies Norte e Nordeste tm baixos ndices de IDHM em educao e renda.

    Internet: (com adaptaes).

    No que se refere s ideias e expresses lingusticas contidas no texto, julgue o item que se segue.

    A coerncia e a correo gramatical do texto seriam mantidas caso o vocbulo ORQJHYLGDGHVXEOLQKDGRQRWH[WRIRVVHVXEVWLWXtGRSRU expectativa de vida.

    Questo 47 (CESPE) Agente de Polcia Federal PF/2014

    O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, sria e persistente ameaa humanidade e estabilidade das estruturas e valores polticos, econmicos, sociais e culturais de todos os Estados e sociedades. Suas consequncias infligem considervel prejuzo s naes do mundo inteiro, e no so detidas por fronteiras: avanam por todos os cantos da sociedade e por todos os espaos geogrficos, afetando homens e mulheres de diferentes grupos tnicos, independentemente de classe social e econmica ou mesmo de idade. Questo de relevncia na discusso dos efeitos adversos do uso indevido de drogas a associao do trfico de drogas ilcitas e dos crimes conexos geralmente de carter transnacional com a criminalidade e a violncia. Esses fatores ameaam a soberania nacional e afetam a estrutura social e econmica interna, devendo o governo adotar uma postura firme de combate ao trfico de drogas, articulando-se internamente e com a sociedade, de forma a aperfeioar e otimizar seus mecanismos de preveno e represso e garantir o envolvimento e a aprovao dos cidados.

    Internet:

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    No que se refere aos aspectos lingusticos do fragmento de texto acima, julgue o prximo item.

    O pronome possessiYR 6XDV HP QHJULWR QR WH[WR UHIHUH-VH D GH WRGRV RV(VWDGRVHVRFLHGDGHVVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 48 (CESPE) Nvel Superior AL-SE/2011 (Adaptada)

    Sr. Y (sem reviso do orador) Boa tarde a todos. Primeiramente, dizemos aos presentes que, em todo o mundo, est sendo celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em 1948, foi aprovada e proclamada a Declarao Universal dos Direitos Humanos como o mais forte grito a humanidade contra a intolerncia, a discriminao e o preconceito.

    De l para c, muita coisa avanou. O Brasil tornou-se pas signatrio de todos os tratados e convenes dos direitos humanos. E, nesse avano, h quinze anos surgiu o Conselho Estadual de Direitos Humanos do Estado do Esprito Santo, um DGROHVFHQWH TXH WHYe papel extremamente importante, no Esprito Santo, em todas as lutas, estando sempre ao lado dos humilhados e dos ofendidos. O Conselho Estadual de Direitos Humanos foi a voz dos excludos e dos presos, em uma poca recente.

    Internacionalmente, ressoou, na Corte Interamericana dos Direitos Humanos e na ONU, o grito dos excludos, extremamente importante para o Esprito Santo, para o Brasil e para o mundo. Enquanto teimarmos e no reconhecermos que existem problemas, discriminao, preconceito e violncia, no avanaremos. fundamental que reconheamos que eles existem, pois esse o papel do Conselho Estadual de Direitos Humanos. Graas ao Conselho Estadual de Direitos Humanos, o Esprito Santo avanou muito. Com apenas quinze anos, nosso conselho um dos mais velhos do Brasil.

    Graas a esse conselho, muitas conferncias foram estimuladas. Agora ele est empenhado na criao de um programa voltado para a educao em direitos humanos, o enfrentamento tortura, o combate homofobia e o combate a todas as formas de preconceito e discriminao.

    Esta sesso solene celebra momento muito importante para ns, para o Esprito Santo, para o Brasil e para o mundo. Os direitos humanos devem-nos orientar e dar-nos esperana e disposio para remarmos contra a mar. Temos de entender que as pessoas no podem continuar sendo discriminadas se quisermos construir um projeto de nao. Os direitos humanos tm de ser uma poltica pblica fundamental que assim seja e incorporada definitivamente como projeto de nao, pois uma nao sem direitos humanos no pode ter o nome de nao. Nenhuma nao ser forte enquanto as mulheres no tiverem respeitados e garantidos todos os seus direitos; nenhuma nao ser forte enquanto o povo sofrer qualquer discriminao racial ou de gnero; nenhuma nao ser forte se houver intolerncia religiosa; nenhuma nao ser forte se houver homofobia, em suma, nenhuma forma de preconceito pode existir. Os direitos humanos tm a tarefa de ser a tribo civilizadora.

    Internet: (com adaptaes).

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    Em relao aos elementos lingusticos do texto, julgue a seguinte afirmativa:

    $ H[SUHVVmR HP VXPD GH FDUiWHU H[SOLFDWLYR WHP D IXQomR GH UHWRPDUH[FOXVLYDPHQWH R WUHFKR LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU QHQKXPD QDomR VHUi IRUWH VHhouver KRPRIRELDWUHFKRVVXEOLQKDGRVQRWH[WR

    Questo 49 (CESPE) Nvel Superior ANTAQ/2014

    A participao e o lugar da mulher na histria foram negligenciados pelos historiadores e, por muito tempo, elas ficaram sombra de um mundo dominado pelo gnero masculino. Ao pensarmos o mundo medieval e o papel dessa mulher, o quadro de excluso se agrava ainda mais, pois, alm do silncio que encontramos nas fontes de consulta, os textos, que muito raramente tratam o mundo feminino, esto impregnados pela averso dos religiosos da poca por elas.

    Na Idade Mdia, a maioria das ideias e de conceitos era elaborada pelos escolsticos. Tudo o que sabemos sobre as mulheres desse perodo saiu das mos de homens da Igreja, pessoas que deveriam viver completamente longe delas. Muitos clrigos consideravam-nas misteriosas, no compreendiam, por exemplo, como elas geravam a vida e curavam doenas utilizando ervas.

    A mulher era considerada pelos clrigos um ser muito prximo da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial. Afinal, todas elas descendiam de Eva, a culpada pela queda do gnero humano. No incio da Idade Mdia, a principal preocupao com as mulheres era mant-las virgens e afastar os clrigos desses seres demonacos que personificavam a tentao. Dessa forma, a maior parte das autoridades eclesisticas desse perodo via a mulher como portadora e disseminadora do mal.

    Isso as tornava ms por natureza e atradas pelo vcio. A partir do sculo XI, com a instituio do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a ser exaltados. Criou-se uma forma de salvao feminina a partir basicamente de trs modelos femininos: Eva (a pecadora), Maria (o modelo de perfeio e santidade) e Maria Madalena (a pecadora arrependida). O matrimnio vinha para saciar e controlar as pulses femininas. No casamento, a mulher estaria restrita a um s parceiro, que tinha a funo de domin-la, de educ-la e de fazer com que tivesse uma vida pura e casta.

    Essa falta de conhecimento da natureza feminina causava medo aos homens. Os religiosos se apoiavam no pecado original de Eva para lig-la corporeidade e inferioriz-la. Isso porque, conforme o texto bblico, Eva foi criada da costela de Ado, sendo, por isso, dominada pelos sentidos e os desejos da carne. Devido a essa viso, acreditava-se que ela fora criada com a nica funo de procriar.

    Essa concepo de mulher, que foi construda atravs dos sculos, anterior mesmo ao cristianismo. Foi assegurada por ele e se deu porque permitiu a manuteno dos homens no poder; forneceu ao clero celibatrio uma segurana baseada na distncia e legitimou a submisso da ordem estabelecida pelos homens. Essa construo comeou apenas a ruir, mas os alicerces ainda esto bem fincados na nossa sociedade.

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    Patrcia Barboza da Silva. Colunista do Brasil Escola. (com adaptaes).

    A respeito das ideias e de aspectos gramaticais do texto acima, julgue o item.

    2 DFHQWR LQGLFDWLYR GH FUDVH HP j VRPEUD VXEOLQKDGR QR WH[WR SRGHULD VHUomitido sem prejuzo da correo gramatical do texto, visto que seu emprego opcional no contexto em questo.

    Questo 50 (CESPE) Oficial da Polcia Militar PM-CE/2014

    Ele no descobriu a Amrica

    2ILFLDOPHQWHRWtWXORGHGHVFREULGRUGD$PpULFDSHUWHQFHDRQDYHJDQWHJHQRYrVCristvo Colombo, mas ele no foi o primeiro estrangeiro a chegar ao chamado Novo Mundo. Alm disso, o prprio Colombo nunca se deu conta de que a terra que encontrou era um continente at ento desconhecido.

    A arqueologia j revelou vestgios da passagem dos vikings pelo continente por volta do ano 1000. Leif Ericson, explorador que viveu na regio da Islndia, chegou s margens do atual estado de Maine, no norte dos Estados Unidos da Amrica (EUA), no ano 1003. Em 1010, foi a vez de outro aventureiro nrdico, Bjarn Karlsefni, aportar nos arredores de Long Island, na regio de Nova York. Alm disso, alguns pesquisadores defendem que um almirante chins chamado Zeng He teria cruzado o Pacfico e desembarcado, em 1421, no que hoje a costa oeste dos EUA.

    Polmicas parte, Cristvo Colombo jamais se deu conta de que havia descoberto um novo continente. A leitura de suas anotaes de bordo ou de suas cartas deixa claro que ele acreditou at a morte que tinha chegado China ou ao Japo, ou seja, jVQGLDVeRTXHRQDYHJDGRUHVFUHYHXSRUH[HPSORHPXPDFDUWDGHPDUoRGH1493.

    0HVPRQRVPRPHQWRV HPTXH VH DSUHVHQWD FRPRXP GHVFREULGRU &RORPER VHrefere aos arredores de um continente que o clebre Marco Polo do qual foi leitor assduo j havia descrito. Em outubro de 1492, depois de seu primeiro encontro com nativos americanos, o explorador fez a seguinte anotao em seu dirio de ERUGR5HVROYLGHVFHUjWHUUDILUPHH ir cidade de Guisay entregar as cartas de 9RVVDV$OWH]DVDR*UDQGH.KDQ*XLVD\pXPDFLGDGHUHDOFKLQHVDTXH0DUFR3RORvisitara. Nesse mesmo documento, Colombo escreveu que, segundo o que os ndios haviam informado, ele estava a caminho do Japo. Os nativos tinham apontado, na verdade, para Cuba.

    Suas certezas foram parcialmente abaladas nas viagens seguintes, mas o navegador nunca chegou a pensar que aportara em um novo continente. Sua quarta viagem o WHULD OHYDGR VHJXQGR HVFUHYHX j SURYtQFLD GH 0DJR IURQWHLULoD j GH &DWD\R, ambas na China.

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    Somente nos ltimos anos de sua vida o genovs considerou a possibilidade de ter descoberto terras realmente virgens. Mas foi necessrio certo tempo para que a existncia de um novo continente comeasse a ser aceita pelos europeus. Amrico Vespcio foi um dos primeiros a apresentar um mapa com quatro continentes. Mais tarde, em 1507, a nova terra seria batizada em homenagem ao explorador italiano. Um ano depois da morte de Colombo, que passou a vida sem entender bem o que havia encontrado.

    Antouaine Roullet. In: Revista Histria Viva. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o item que se segue, considerando as ideias veiculadas no texto acima, a sua estrutura e seus aspectos gramaticais.

    1R VHJPHQWR IURQWHLULoD j GH &DWD\R VXEOLQKDGR QR WH[WR R HPSUHJR GR sinal LQGLFDWLYRGHFUDVHVHULDREULJDWyULRDLQGDTXHVHHOLPLQDVVHDSUHSRVLomRGH

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    1. E 2. E 3. E 4. E 5. C 6. C 7. C 8. C 9. E 10. C 11. E 12. E 13. C 14. C 15. E 16. E 17. C 18. C 19. E 20. E 21. C 22. C 23. C 24. A 25. C 26. C 27. E 28. C 29. E 30. E 31. E 32. C 33. C 34. E 35. E 36. E

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    37. C 38. C 39. E 40. E 41. E 42. C 43. E 44. E 45. E 46. C 47. E 48. E 49. E 50. E

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    QUESTES COMENTADAS

    Questo 01 (CESPE) Contador MTE/2014 (Adaptada)

    H ainda outros mitos que fazem parte do comportamento do brasileiro.

    No que se refere aos aspectos sintticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    $ IRUPD YHUEDO +i SRGHULD VHU VXEVWLWXtGD SRU ([LVWH VHP TXHhouvesse prejuzo para a correo gramatical do perodo.

    Comentrios

    A afirmativa est ERRADA.

    Os verbos HAVER e EXISTIR, embora possuam o mesmo sentido, apresentam transitividades diferentes.

    +DYHU verbo transitivo direto e impessoal (no apresenta sujeito), motivo pelo qual estar sempre na terceira pessoa do singular. ([LVWLU, ao contrrio, sempre apresenta sujeito (com o qual concorda) e verbo intransitivo.

    3RU LVVR VHULD JUDPDWLFDOPHQWH HUUDGR GL]HU existe RXWURV PLWRV&RUUHWR VHULD FRQFRUGDU R YHUER (;,67,5 FRP R VXMHLWR RXWURVPLWRVGDVHJXLQWHIRUPD Existem ainda outros mitos que fazem parte do comportamento do EUDVLOHLUR Veja:

    HAVER O verbo HAVER merece toda a sua ateno no apenas quanto sua concordncia, mas tambm quanto regncia.

    - Transitivo direto: TXDQGRVLJQLILFDUH[LVWLUVHQWLGRPDLVFRPXPRX QR VHQWLGR GH GHFRUUHU WHPSR 1HVVHV FDVRV R YHUER HVWDUiSEMPRE na terceira pessoa do singular e no possuir sujeito ( impessoal).

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    Houve grande confuso no fim da festa. OBJETO DIRETO

    H muitas pessoas que gostam de voc. OBJETO DIRETO

    H vrios dias espero notcias suas. OBJETO DIRETO

    ATENO: No confunda a regncia do verbo HAVER com a do verbo EXISTIR. O verbo existir intransitivo e sempre possui sujeito (com o qual deve concordar).

    H muitas pessoas na sala. OBJETO DIRETO

    Existem muitas pessoas na sala. SUJEITO GABARITO: ERRADO

    Questo 02 (CESPE) Agente Administrativo MDIC/2014 (Adaptada)

    Temos a obrigao de sonhar acordados e usar a imaginao.

    No que se refere aos aspectos sintticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    1R WUHFKR D REULJDomR GH VRQKDU D FRUUHomR JUDPDWLFDO VHULDPDQWLGDVHDSUHSRVLomRGHIRVVHVXEVWLWXtGDSRUem. Comentrios

    Observe que a questo apenas pede ao candidato que analise a correo do trecho de acordo com os aspectos sintticos. Desse modo, o enunciado da questo no traz explicitamente que o assunto abordado Regncia, mas justamente esse o conhecimento necessrio para que o candidato resolva bem o exerccio. Dessa forma, fique atento.

    Ao analisar o item, percebemos que a afirmativa est ERRADA.

    A regncia do substantivo 2%5,*$d2 requer o uso da preposio DE ter obrigao DE fazer algo $ SUHSRVLomR (0 QmR FDEHQHVVHFDVRSRLVQmRVHGL]ter obrigao em fazer algo 9DPRVHVWXGDUXPSRXFRRDVVXQWRUHJrQFLDQRPLQDO"

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    A Regncia Nominal estuda a relao de subordinao ou dependncia entre um nome (substantivo, adjetivo ou advrbio termo regente) e o termo que lhe complementa o sentido (termo regido).

    Nesse tipo de relao, sempre haver a presena de uma preposio.

    Uma boa dica, para identificar a regncia de alguns nomes, observar se a palavra deriva de verbo. Caso derive, voc poder seguir a regncia do verbo (ex: preferir a, prefervel a).

    Vamos analisar, agora, a regncia de alguns substantivos e adjetivos, por meio do quadro abaixo.

    acessvel a capaz de/para grato a obedincia a acostumado a/com certo de hbil em ojeriza a/por/contra adaptado a compatvel com habituado a passvel de afeio a/para/com/por comum a/de imbudo de/em permissivo a aflito com/por constante de/em imune a/de possvel de agradvel a contemporneo a/de indeciso em posterior a alheio a/de contguo a indiferente a prefervel a alienado de contrrio a inerente a prestes a/em/para aluso a devoto a/de inexorvel a prximo a/de ansioso de/para/por diferente de insensvel a/para/com relacionado com apto a/para equivalente a manuteno de/em residente em atentado a/contra erudito em medo a/de seguro de/em atento a/em essencial a natural de semelhante a averso a/por/em/para estranho a necessrio a sensvel a vido de/por fcil de negligente em sito em/entre benfico a favorvel a nocivo a til a/para

    GABARITO: ERRADO

    Questo 03 (CESPE) Nvel Superior Caixa/2014 (Adaptada)

    Com o surgimento da cunhagem a martelo e o uso de metais nobres, como o ouro e a prata, os signos monetrios passaram a ser valorizados tambm pela nobreza dos metais neles empregados.

    No que se refere aos aspectos lingusticos do trecho acima, julgue o item que se segue.

    Seria mantida a correo gramatical do texto, caso fosse empregado R DFHQWR LQGLFDWLYR GH FUDVH QR D HP FXQKDJHP D PDUWHOR(sublinhado no trecho).

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    Comentrios

    A afirmativa est ERRADA.

    A FUDVHpDMXQomRGHGXDVYRJDLV$QDPDLRUSDUWHGDVYH]HVDjuno de SUHSRVLomR$ com DUWLJRIHPLQLQR$. No trecho sublinhado, no poderia haver artigo feminino antes GHMARTELOSRUVHWUDWDUGHXPsubstantivo masculino. Por esse motivo, costuma-se afirmar que no se emprega o sinal indicativo de crase antes de palavra masculina.

    GABARITO: ERRADO

    Questo 04 (CESPE) Contador MTE/2014 (Adaptada)

    Saiu finalmente a conta da contribuio da nova classe mdia brasileira aquela que, na ltima dcada, ascendeu ao mercado de consumo, como uma avalanche de quase 110 milhes de cidados. Uma pesquisa do Serasa Experian mostrou que o peloto formado por essa turma, que se convencionou chamar de classe C, estaria no grupo das maiores naes no consumo mundial, caso fosse classificado como um pas. Juntos, os milhares de neocompradores movimentam quase R$ 1,2 trilho ao ano. Isso mais do que consome a populao inteira de uma Holanda ou uma Sua, para ficar em exemplos do primeiro mundo. No por menos, tal massa de compradores se converteu na locomotiva da econ