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Francisco de Assis | http://ensinoespirita.blogspot.com 1 A injustiça do Socialismo Introdução O objetivo desta analise é a refutação ao artigo Pensamento social espírita e economia solidária para isso usamos apenas o cerne do artigo, pois todo o artigo se baseia em premissas falsas e como consequência suas conclusões são totalmente erradas. O pior é que tenta se ligar as teses, recheadas de preconceito e permeada de incentivos a violência com como a aplicação das Leis Morais do Livro dos Espíritos. Levando o leitor a adotar o pensamento que todo empreendedor diga-se aqui empregador, pois geralmente o pequeno empreendedor cresce e com este crescimento exige a contratação de mão de obra, como se fosse um explorador da força de trabalho alheio. Uma pessoa sem escrúpulos que se aproveita dos menos afortunados, roubando deles todo o lucro, pois esta linha de pensamento é que vamos provar ser absolutamente falsa, e como todo artigo tem sua base neste ponto de vista, ele acaba por levar o leitor a uma visão errada do capitalismo e do empreendedor. Este artigo vai estar no endereço, que você pode ver no rodapé, e esta aberta a refutações usando os comentários.

A injustiça do socialismo

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Analise critica mostrando porque a doutrina espirita é incompativel com o socialismo

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A injustiça do Socialismo

Introdução

O objetivo desta analise é a refutação ao artigo “Pensamento social espírita e economia solidária”

para isso usamos apenas o cerne do artigo, pois todo o artigo se baseia em premissas falsas e

como consequência suas conclusões são totalmente erradas.

O pior é que tenta se ligar as teses, recheadas de preconceito e permeada de incentivos a

violência com como a aplicação das Leis Morais do Livro dos Espíritos.

Levando o leitor a adotar o pensamento que todo empreendedor diga-se aqui empregador, pois

geralmente o pequeno empreendedor cresce e com este crescimento exige a contratação de mão

de obra, como se fosse um explorador da força de trabalho alheio.

Uma pessoa sem escrúpulos que se aproveita dos menos afortunados, roubando deles todo o

lucro, pois esta linha de pensamento é que vamos provar ser absolutamente falsa, e como todo

artigo tem sua base neste ponto de vista, ele acaba por levar o leitor a uma visão errada do

capitalismo e do empreendedor.

Este artigo vai estar no endereço, que você pode ver no rodapé, e esta aberta a refutações usando

os comentários.

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UMA EXPERIENCIA SOCIALISTA EM SALA DE AULA

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes, mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ''justo." O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam "justas." Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A... Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D. Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um F. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa. O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável." O pensamento abaixo foi escrito em 1931. "É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

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Analise do artigo fica assim. O artigo em vermelho e minhas respostas em verde

Capital, conforme Karl Marx, é uma relação social que, no capitalismo, assume o caráter de exploração do trabalho pelos capitalistas para a obtenção do lucro através da extração da mais-valia (o valor do trabalho não pago àquele que trabalha) da força de trabalho dos proletários (aqueles que não possuem os meios de produção). Com isso, além da produção de bens e serviços, obtêm-se o lucro e a manutenção do capital. O capital assume materialmente a forma de meio de produção.

RESPOSTA > Os princípios de cotas esta sob a influência da teoria da exploração em que se julga que no intuito de defender uma igualdade que não existe e nunca existiu nem mesmo em uma sala de aula, ou numa roda de amigos em uma conversa de bar, é obrigação de o estado garantir tantos % disto ou daquilo as classes taxadas de excluídas. Excluídas? O que a doutrina espírita tem para explicar sobre esta questão?

A desigualdade das riquezas é um dos problemas que em vão se procuram resolver,

quando se considera apenas a vida atual. A primeira questão que se apresenta é a

seguinte. Por que todos os homens não são igualmente ricos?

Por uma razão muito simples: é que não são igualmente inteligentes, ativos e

laboriosos para adquirir, nem sóbrios e previdentes para conservar.

Aliás, é uma questão matematicamente demonstrada que, supondo-se feita essa

repartição, o equilíbrio seria rompido em pouco tempo, em virtude da diversidade

de caracteres e aptidões; que, supondo-a possível e durável, tendo cada um somente o

necessário para viver, isso equivaleria ao aniquilamento de todos os grandes trabalhos

que concorrem para o progresso e o bem-estar da humanidade; que, portanto, supondo-se

que ela desse a cada um o necessário, desapareceria o estímulo que impulsiona as

grandes descobertas e os empreendimentos úteis.

(...)

Dessa maneira, o que hoje não a tem já a teve no passado ou a terá no futuro, numa outra existência, e o que hoje a possui poderá não tê-la mais amanhã. Há ricos e pobres porque, Deus sendo justo, cada qual deve trabalhar por sua vez. A pobreza é para uns a prova da paciência e da resignação; a riqueza é para outros a prova da caridade e da abnegação.

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Desigualdade das Riquezas

Examinemos as razões – ao menos, as que nós consideramos principais - pelas quais o capitalismo deve ser considerado um sistema social injusto. Em primeiro lugar oferecer capital não vale mais do que oferecer trabalho. Na empresa capitalista, os donos da empresa, por serem os proprietários dos meios de produção, têm o poder de se apropriar da riqueza produzida pelos trabalhadores. Essa riqueza tem um valor que é criado pelo trabalho.

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Em segundo lugar, a origem do capital não tem relação necessária com o mérito. Isto porque em grande medida o capitalista herda parte do seu capital. E, conforme os estudos históricos.

RESPOSTA > Todo esquerdista parece ter olho na nuca ele nunca olha para frente, esta sempre lembrando o passado, quer dizer que por um ocorrido nos séculos XVII e XVIII O capital perde todo o mérito? Propagar este tipo de preconceito contra os empreendedores é que em parte tem contribuído para a violência, pois as pessoas que vivem em favelas de tanto escutar esta ladainha, quando enxergam alguém de carro ou bem vestida na rua, acreditam que aquela pessoa esta bem porque roubou dela. Definitivamente, é uma vergonha propagar isso e ainda se dizer espírita arrastar o nome da doutrina nesta lama de mentiras e falsidades, só pode fazer com que as pessoas de bom senso se afastem dela. Você não pode devolver aquilo que não tomou de alguém. Portanto, será que Bill Gates tirou alguma coisa de outras pessoas? Será que todo o lucro que ele obteve com a distribuição de software a bilhões de pessoas foi tirado de alguém? Ou será que ele criou riqueza? Algumas pessoas acham que o lucro é pecaminoso, imoral, obsceno e um meio de exploração. Alguns argumentam até que os empresários lucram às custas dos assalariados. Karl Marx, por exemplo, via o lucro como exploração da “mais valia”, da qual os capitalistas se apropriavam, e prognosticou que: “Se os salários caem, os lucros subirão. E se os salários sobem, os lucros cairão.” __ Karl Marx Outros defendem o lucro e até argumentam que eles fazem brotar o que há de melhor em nós. Voltemos a Bill Gates. Será que ele produziu algo de valor para os clientes ou só para ele mesmo e sua família? Lembremo-nos de que se um cliente decide comprar alguma coisa é porque o quer comprar vale mais para o cliente do que aquilo de que ele ou ela abrem mão para obter aquele produto. Ou seja, o cliente também sai lucrando. O lucro para uma empresa é o que sobra depois que se subtraem as despesas. As despesas são o dinheiro gasto com aluguel, juros e salários. O prejuízo mostra que o valor do que é produzido é menor do que as despesas. E os lucros mostram que o valor do que é produzido é maior do que as despesas. Será que o Bill Gates criou valor? Ou simplesmente subtraiu valor das pessoas? O fato de ele ter realizado lucro ao tornar o computador fácil de ser usado e acessível às pessoas nos diz que ele agregou valor. Na verdade, muito mais valor do que ele recebeu. Assim, os processos de mercado guiados por lucro e prejuízo são racionais; mas serão morais?

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E se for o caso do proprietário de uma fábrica que polui um rio e força as pessoas a se mudarem rio abaixo e arcar com alguns dos custos de sua produção? Não estará lucrando às custas dos outros? Finalmente: e os lucros obtidos por meio de privilégios especiais concedidos pelo governo? Os contribuintes (“pagadores de impostos”) são forçados a desembolsar dinheiro para o benefício de interesses especiais. E os consumidores pagam mais caro porque o governo os proíbe de comprar de outros produtores que venderiam por menor preço. Empresários favorecidos lucram por meio dos subsídios ou quando o governo exclui os concorrentes. Os interesses especiais não estarão lucrando à custa dos outros? Com certeza. Mas há uma diferença crucial entre lucros obtidos pela violação dos direitos de propriedade de terceiros por meio de roubo, poluição, ou favores especiais através dos subsídios, por um lado; e lucros obtidos voluntariamente através da troca, por outro lado. Se uma transação é voluntária ou involuntária faz toda a diferença. Quando as pessoas entram numa transação voluntária, todas esperam se beneficiar com ela. Mas uma transação involuntária beneficia alguns à custa de outros. Bill Gates violou os direitos de alguém quando fundou a Microsoft e levou programas de computação a bilhões de pessoas? Não, ele ofereceu algo de valor aos clientes e uma livre troca. E eles o recompensaram por isso toda vez que compravam produtos da Microsoft. Lucros obtidos honestamente no mercado são morais. Eles procedem da moralidade e reforçam a moralidade. A busca de lucro através da troca voluntária ensina as pessoas a terem civilidade. Nos encoraja a tentar imaginar como é ser outra pessoa e se indagar do que é que essa outra pessoa gostaria. Afinal, é a sua vontade de pagar por aquilo que produzimos que determina se o que fazemos dará lucro ou prejuízo. Lucros que são obtidos honestamente através da troca voluntária agregam valor para o mundo. Eles nos ajudam a ver as coisas como outras pessoas as vêem. Canalizam o interesse pessoal para promover os projetos e interesses de outros como o melhor caminho de promover nossos próprios projetos e interesses. E criam condições para que as pessoas sejam generosas – o que é a melhor descrição do que Bill e Melinda Gates estão fazendo. A pergunta é a seguinte. Isto se configura em um sistema social injusto? Onde está a injustiça?

Neste momento, é importante lembrar o ensino dos Espíritos acerca

da relação entre necessário/supérfluo. No capitalismo, os

proprietários dos meios de produção (nas grandes empresas, os

acionistas majoritários), ou os que detêm o poder de gerência dos

meios de produção (a chamada “burguesia gerencial”, ricamente

remunerada), têm a permanente possibilidade e inclusive o estímulo

ao acúmulo pessoal, visando o gozo de supérfluos que lhes dá a

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visibilidade de um “status superior”, contribuindo para a manutenção

das mesmas relações de poder que lhes conferem privilégios na

hierarquia social.

RESPOSTA > Contra o consumo dos bens de luxo tem sido posta a objeção de que é

injusto que alguns gozem da enorme abundância, enquanto outros estão na penúria.

Este argumento parece ter algum mérito.

Mas apenas aparenta tê-lo.

Pois, se demonstrarmos que o consumo de bens de luxo executa uma função útil no

sistema de cooperação social, este argumento será, então, invalidado.

É isto, portanto, o que procuraremos demonstrar.

Nossa defesa do consumo de luxo não é, naturalmente, feita com o argumento que se

ouve algumas vezes, isto é, que esse tipo de consumo distribui dinheiro entre as

pessoas.

Se os ricos não se permitissem usufruir do luxo, assim se diz o pobre não teria renda. Isto é, simplesmente, uma bobagem, pois se não houvesse o consumo de bens de luxo, o capital e o trabalho neles empregados teriam sido aplicados à produção de outros bens: artigos de consumo de massa, artigos necessários, e não “supérfluos”. Para formar um conceito correto do significado social do consumo de “supérfluos”, é necessário, acima de tudo, compreender que o conceito de “supérfluos” é inteiramente relativo. “supérfluos” consistem num modo de vida de alguém que se coloca em total contraste com o da grande massa de seus contemporâneos. O conceito de luxo é, por conseguinte, essencialmente hoje em dia foram, alguma vez, consideradas coisas de luxo. Vamos imaginar o seguinte não seria luxo usar maquina de lavar roupa, lavar louça, TV de 32 polegadas, celulares que não apenas fazem ligações telefônicas, mas acessam a web e etc. Será que os “socialistas” abrem mão destes luxos em prol de seus irmãos “excluídos”? Ou você não consegue assistir seu programa favorito em uma TV de 29 polegadas antiga? Não pode lavar a roupa no tanque, e a louça na pia? Agora imagine que uma 40% de uma população seguisse a risca esta orientações toscas e não consumissem os produtos, você já imaginou quantas pessoas não teriam mais seus empregos? Quantas pessoas fazem viagens de avião, e não de ônibus, seria isso um luxo? Ou as pessoas estão usufruindo de sua ascensão social proporcionada pela liberdade econômica, que seu trabalho proporcionou? Enquanto sociedade, procuramos, isto sim, coibir e punir o crime. Da

mesma maneira entendemos a questão social. A apropriação desigual

da riqueza com base no regime da propriedade privada dos meios de

produção afeta toda a sociedade de modo desigual e injusto, portanto

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cabe a sociedade organizada dar uma resposta coletiva e

democrática – inclusive juridicamente – a tal problema.

RESPOSTA > Veja o pensamento ditatorial que definitivamente não tem nada haver com a doutrina espírita. Para o espiritismo o progresso seria realizado ao logo do tempo depositando sua confiança na inexorabilidade da Lei do Progresso. Mas ressaltou que o progresso não é uma lei inercial, mas depende do esforço, da inteligência e do descortíno de lideranças esclarecidas. A humanidade progride através dos indivíduos que se melhoram pouco a pouco e se esclarecem: quando se tornam numerosos, tomam a dianteira e arrastam os outros. De tempos em tempos surgem os homens de gênio, que lhes dão um impulso; e depois, homens investidos de autoridade, instrumentos de Deus, que em alguns anos a fazem avançar de muitos séculos (L.E. Lei do Progresso....789) Depois, na ótica espírita, as revoluções morais, como as revoluções sociais se infiltram pouco a pouco nas idéias, germinam ao longo dos séculos e depois explodem subitamente, fazendo ruir o edifício carcomido do passado, que não se encontra mais de acordo com as necessidades novas e as novas aspirações (L.E -Lei do Progresso- 783). O princípio da liberdade está na base da estrutura mental e social do homem. Sem livre arbítrio, ele seria uma máquina. Sem liberdade, não há conquista real, em qualquer termo que se tente olhar a vida. A liberdade, dissemo-lo, é filha da fraternidade e da igualdade. Falamos da liberdade legal e não da liberdade natural que de direito é imprescritível para toda a criatura humana, desde o selvagem até o civilizado. (Obras Póstumas - Liberdade, Igualdade, Fraternidade). Enquanto o Espiritismo, na sua visão de homem e de mundo, persegue um horizonte espiritual e fundamenta sua política numa interpretação moral para a sociedade, o marxismo, é estruturalmente materialista e politicamente ditatorial. O Espiritismo é contra a ditadura, a coerção e a exploração do homem. Para ele, a lei do trabalho é natural, imprescindível e básica. Na sua visão de vida, a doutrina espírita propugna pela dignidade do homem, pelo bem estar e se insurge contra a corrupção, legalizada ou não. Todavia, seria irrisório supor que ela seja contra o liberalismo e a favor da ditadura de Karl Marx, sendo sua máxima o direito à liberdade de criar, propor, exprimir idéias e sentimentos.

Portanto, a busca por equiparações na renda, na justa distribuição da

riqueza, continua sendo fundamental para gerir os recursos, os bens

da Terra, no sentido de atender às necessidades de todos, mesmo

que uma igualdade absoluta seja inviável e mesmo oposta à justiça

baseada no mérito.

Segundo: o bem-estar está diretamente ligado ao trabalho. Este

aspecto remete ao nosso último argumento para a condenação moral

ao capitalismo.

Então, por fim, mas não menos importante, afirmamos que o

capitalismo não permite a evolução integral dos Espíritos.

RESPOSTA > Veja esta abordagem do tipo “ regra das minhas teorias “ 1º Eu estou sempre certo 2º Caso eu não esteja certo vale a 1º regra eliminasse toda a razão.

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Sim porque basta você analisar detalhadamente a seguinte afirmação. “mesmo que uma igualdade absoluta seja inviável e mesmo oposta à justiça baseada no mérito” Quer dizer, não importa se é certo ou não, o fundamental é aplicar isto que estou propagando e ponto final. Esta é a racionalidade do pensamento esquerdista, que nada tem com o pensamento espírita. E veja que dentro desta ótica míope afirma que “o capitalismo não permite a evolução integral dos Espíritos”. Vamos ver os dados então para desmascarar esta tese mais falsa que nota de três reais. Países com maior liberdade econômica

1 Hong Kong pontuação de Hong Kong, a liberdade econômica é 89,9, tornando sua economia mais livre no Índice de 2012. Sua pontuação total é de 0,2 ponto superior ao do ano passado, com melhorias na liberdade da corrupção e do controle dos gastos do governo parcialmente compensado por uma queda pequena em liberdade monetária. Hong Kong é classificado primeiro dos 41 países da região Ásia-Pacífico. 2 Cingapura pontuação Cingapura liberdade econômica é 87,5, tornando sua economia mais livre do 2 º lugar no Índice de 2012. Sua pontuação é um pouco maior que no ano passado, refletindo ganhos em liberdade da corrupção e da liberdade financeira que as perdas de compensação nas liberdades trabalhistas e monetária. Singapura é classificado segundo dos 41 países da região Ásia-Pacífico, e sua pontuação global continua a ser significativamente superior à média mundial. 3 Austrália pontuação da Austrália, a liberdade econômica é 83,1, tornando sua economia mais livre em 3 º no Índice de 2012. Sua pontuação total é de 0,6 ponto superior ao do ano passado, refletindo melhores resultados em liberdade de comércio, os gastos do governo e liberdade fiscal. Austrália é a terceira fora de 41 países da região Ásia-Pacífico, e sua pontuação está bem acima das médias regionais e mundiais. Países majoratoriamente não-livres 99 BRASIL 57,9 > 123 Índia 54,6 138 China 51,2 144 Rússia 50,5 146 Bolívia 50,2 Como você evolui em um país onde não se tem liberdade? <iframe width="650" height="400" src="http://www.youtube.com/embed/M75_l1Nii1A?rel=0" frameborder="0" allowfullscreen></iframe> O professor de economia Josh Hall como maior liberdade econômica leva a maiores rendas e mais desenvolvimento econômico ao longo do tempo.

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Quando os governos permitem aos cidadãos liberdade para trocar, ter propriedades, empreender e firmar contratos com terceiros, a renda média cresce no longo prazo. Esse efeito pode ser observado quando se compara países à nível internacional, bem como a nível nacional, como os estados dos EUA.

779 O homem traz em si o impulso de progredir ou o progresso é

apenas fruto de um ensinamento?

– O homem se desenvolve naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e do mesmo modo; é assim que os mais avançados ajudam pelo contato social o progresso dos outros.

780 O progresso moral é sempre acompanhado do intelectual?

– É sua consequência, mas nem sempre o segue imediatamente.

780 a Como o avanço intelectual pode gerar o progresso moral?

– Ao fazer compreender o bem e o mal; o homem, então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio segue o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos seus atos.

Sobre a Liberdade.

É óbvio que as exortações e as repreensões da moralidade somente fazem sentido quando voltadas para indivíduos que são agentes livres. Elas são totalmente vãs quando direcionadas para escravos. É inútil dizer a um escravo o que é moralmente bom e o que é moralmente ruim. Ele não é livre para determinar seu comportamento; ele é forçado a obedecer às ordens de seu mestre. É difícil culpá-lo se ele prefere se entregar aos comandos de seu mestre ao invés de desobedecê-lo, quando se sabe que a desobediência significará a mais cruel punição não só para ele, mas também para os membros de sua família.

É por isso que a liberdade não é apenas um postulado político; ela é um postulado de toda a moralidade, seja ela religiosa ou secular.

Um país livre é aquele em que cada indivíduo tem a liberdade de moldar sua vida de acordo com seus próprios planos. Ele é livre para concorrer no mercado em busca dos empregos mais desejáveis e, no cenário político, dos cargos mais altos. A sua dependência em relação a favores alheios não é maior do que a dependência dos outros em relação a ele. Se ele quiser ter êxito no mercado, terá de satisfazer os consumidores; se quiser ter êxito na vida política, terá de satisfazer os eleitores.

As mesmas pessoas que estão empregadas nas grandes corporações são as consumidoras principais dos bens produzidos. Se você olhar ao redor das casas das famílias de classe-média, entenderá o que estou dizendo. São as grandes empresas que tornaram todas as conquistas da tecnologia moderna acessíveis ao homem comum. Todas as pessoas são beneficiadas pela alta produtividade da produção em larga escala.

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É tolice falar sobre o "poder" das grandes empresas. A marca intrínseca do capitalismo é que o poder supremo em todas as questões econômicas é conferido aos consumidores. Todas as grandes empresas tiveram um começo modesto e se tornaram grandes justamente porque o apoio dado pelos consumidores as fez crescer.

Você acha que isto é uma mentira? Poderia aqui fazer uma lista enorme de grandes empresas, que em sua época eram tidas como robustas e inquebrantáveis, onde estão esta empresas, a não ser apenas na memória? Agora vamos ver uma historinha. Para ilustrar. Por que a ideia de que o capitalista explora o trabalhador é inerentemente falsa

A questão sobre o que vem primeiro

A proposição de que os salários são deduções dos lucros irá, muito certamente, parecer simplesmente inacreditável, quando não manifestamente errônea. Pois, afinal, quem trabalha nas indústrias e está envolvido na imediata criação de bens e serviços? Entretanto, o fato de que os trabalhadores estão envolvidos no processo de produção física não possui, virtualmente, nenhuma relevância quando o que se quer é aprofundar essa questão e tentar entender as interdependências econômicas que existem em um sistema econômico baseado na divisão do trabalho (capitalismo).

O primeiro fator essencial a ser compreendido é que nem todo indivíduo que executa uma produção física recebe um salário. Para ver um exemplo, imagine um criador de ovelhas, autônomo, em algum lugar das estepes do Cazaquistão, cem anos atrás. Suponha que esse nosso criador de ovelhas não seja autossuficiente, de modo que ele precisa adquirir roupas, pães e uma variedade de outras coisas que ele pode comprar no mercado da cidade mais próxima. Ademais, suponha que a economia do Cazaquistão é desenvolvida o suficiente a ponto de utilizar moedas de ouro como dinheiro.

Quando ele precisa adquirir bens, nosso criador de ovelhas vai até o mercado e vende algumas de suas ovelhas por, digamos, dez moedas de ouro. E aqui vem a pergunta crucial: podemos dizer que essas dez moedas de ouro que ele recebe pela venda de suas ovelhas representam seu salário? Não, não podemos. Não obstante o fato de nosso criador de ovelhas ser um pobre coitado que acorda muito cedo e trabalha diariamente longas jornadas, sob condições muito desagradáveis, as dez moedas de ouro não podem ser consideradas seu salário, pois, para receber um salário, um indivíduo precisa antes de tudo ser o empregado de alguém. Por definição, um assalariado — ou, equivalentemente, um proletário — é alguém que não é o proprietário de nenhum meio de produção exceto seu próprio corpo e quaisquer outras habilidades excepcionais que ele porventura possua.

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Nosso criador de ovelhas, em contraste, é o seu próprio patrão e pode decidir o que fazer com sua propriedade — o rebanho de ovelhas. O dinheiro que ele recebe após vender algumas ovelhas é apenas a receita das vendas de seu produto. Agora estamos chegando perto da natureza da relação exata entre salários, receita da venda de produtos e lucro. Daqui a pouco iremos ver que, para que os salários possam existir, antes é preciso haver lucros.

Para compreender isso, é preciso entender o fato de que, em uma economia de mercado, as pessoas executam atividades produtivas com o propósito único de ganhar dinheiro. Ganhar dinheiro é de importância literalmente vital porque, via de regra, a única maneira de alguém adquirir (moralmente) os bens que consome é por meio do gasto do dinheiro que possui. Assim sendo, ganhar dinheiro se torna o foco decisivo de todas as atividades produtivas da economia. Indivíduos e empresas poderão ganhar dinheiro somente se eles oferecerem bens e serviços pelos quais terceiros estão dispostos a trocar seu dinheiro.

Além disso, na economia de mercado, ganhar mais dinheiro ou até mesmo uma quantia mínima definida de dinheiro não é algo que vem fácil, pois um cliente em potencial sempre tem a liberdade de escolher gastar sua renda limitada em outros lugares. Somente por meio do contínuo aprimoramento da qualidade ou por meio da contínua oferta de bens a preços baixos, ou de uma combinação de ambos, é que é possível vencer permanentemente a concorrência e, com isso, garantir um fluxo contínuo de renda para si próprio.

Porém, melhorias na qualidade e preços mais baixos são metas realizáveis apenas com a ajuda de mais e melhores ferramentas e materiais, bem como de mão-de-obra cada vez mais preparada. Nesse ponto, temos de introduzir as espécies de empreendedores/empresários que de fato tomam as decisões relevantes no que tange aos investimentos em ferramentas, materiais e mão-de-obra.

Nosso criador de ovelhas adquire o status de empreendedor/empresário se ele considera que o propósito de sua atividade produtora — criação de ovelhas — é o de lhe propiciar receitas de venda. Da perspectiva do nosso criador de ovelhas, a receita das vendas de seu produto é um meio em potencial para sua sobrevivência — ou, alternativamente, é a sua renda.

Se ele decidir investir uma parte dela, digamos, empregando um trabalhador e pagando a ele uma quantia definida de dinheiro — em termos mensais, por exemplo —, então ele estará agora tendo custos empresariais.

Seu investimento na forma de salários mensalmente pagos diminui regularmente a fração da receita que antes era considerada lucro — ou seja, o salário pago diminui a diferença entre a receita da venda de produtos e os custos.

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Observe que, quando nosso criador de ovelhas não está incorrendo em custos na forma de pagamentos salariais mensais, a receita total obtida com a venda de seus produtos é o seu lucro!

A análise abstrata feita acima confirma a proposição de que os lucros, e não os salários, são a forma original de renda.

Para compreender a questão mais claramente, vamos ampliar nosso exemplo inicial e supor que nosso criador de ovelhas contrata seu vizinho de nome Murat, que não é proprietário de nada, para ajudá-lo a cuidar de suas ovelhas, protegendo-as contra eventuais ataques de lobos famintos. Eles voluntariamente acordam que Murat receba uma moeda de ouro por mês de serviços.

Agora, o cenário ficou totalmente diferente. Temos agora um assalariado e um empreendedor/capitalista. Será que podemos dizer que, nesse caso, Murat tem o direito de ser o dono de todas as ovelhas apenas porque ele cuidadosamente as protege contra o ataque de lobos? Não, ele não tem esse direito! Certamente é verdade que a produtividade marginal do rebanho aumentou desde que Murat foi contratado, mas esse fato por si só não significa que Murat tem agora o direito de reclamar o produto marginal (ovelhas salvas dos lobos) para si próprio só porque ele foi contratado.

O que ele recebe como salário não é o produto marginal de seus serviços de vigília, mas apenas uma moeda de ouro. Observe o papel crucial desempenhado aqui pelo proprietário do rebanho.

O salário de Murat — a moeda de ouro que ele recebe — existe unicamente porque o dono das ovelhas é sábio e prudente o bastante para poupar uma moeda de ouro de sua receita de vendas e utilizá-la para pagar Murat.

Ao empregar Murat, o criador de ovelhas espera, naturalmente, ganhar mais moedas de ouro do que ele gasta como salário de Murat. Entretanto, ainda assim, a verdade é incontestável: Murat só ganha a moeda e só contribui para uma maior produtividade marginal — o que justifica seu salário — por causa da poupança e das sábias decisões empresariais do criador de ovelhas! Tivesse o criador de ovelhas consumido essa moeda, digamos, comprando frutas deliciosas para sua esposa, Murat teria permanecido desempregado e, como consequência, haveria menos ovelhas para os humanos consumirem.

Podemos generalizar esse exemplo. O surgimento de assalariados como uma classe econômica distinta ocorre somente porque existem, e continuam existindo, empreendedores/capitalistas que estão dispostos a pagar salários com recursos retirados de suas poupanças. Podemos ir ainda mais fundo e ver mais claramente o papel crucial desempenhado pelo sistema de trocas monetárias.

Como Ludwig von Mises demonstrou, sem a existência de dinheiro e do cálculo econômico expressado em termos monetários, nenhum método de

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produção complexo e indireto/capitalista seria possível. Os métodos de produção complexos e indiretos/capitalistas, por sua vez, podem ser implementados somente porque empreendedores e capitalistas pouparam — isto é, não consumiram — seu capital.

O capital que foi poupado e consequentemente utilizado no processo de produção pode ser denominado como 'despesas produtivas', pois estas são feitas com o propósito de produzir bens e serviços que serão subsequentemente vendidos por uma quantia de dinheiro maior do que a soma originalmente gasta na compra dos fatores de produção.

As despesas produtivas dos empreendedores e capitalistas na forma de pagamento de salários e compras de bens de capital não apenas criam uma classe distinta de assalariados, como também, ao mesmo tempo, criam as condições necessárias para uma maior produtividade física de um dado número de pessoas dispostas a trabalhar por salários — o que faz com que os salários reais desses trabalhadores sejam elevados.

As instituições criadas pelo capitalismo, tais como o sistema econômico monetário e o sistema de propriedade privada, permitem que aqueles indivíduos que são mais inteligentes, produtivos e prudentes apliquem sua própria mão-de-obra, bem como a mão-de-obra alheia, na tarefa da produção, desta forma melhorando suas próprias vidas e também, e de modo muito mais sensível, as vidas daqueles outros indivíduos que são menos capazes.

Gostaria de concluir com uma pergunta: quem de fato "explora" quem? Os empreendedores e capitalistas exploram os trabalhadores, ou os trabalhadores basicamente vivem da inteligência, produtividade e prudência dos empreendedores e capitalistas?

Fonte: Instituto Ludwig von Mises - Brasil ("IMB")