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    A Sobrevivncia do Esprito Ramats Atanagildo - Herclio Maes

    RAMATISCom participao do esprito

    ATAA!I"#$

    A Sobrevivncia doEsprito

    Obra medinica ditada pelo espritoRAMATISao mdiumHERCLIOMES

    !

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    A Sobrevivncia do Esprito Ramats Atanagildo - Herclio Maes

    Min%a Homenagem

    Ao estimado con"rade Comandante Ed#ardArmond$ esprito operoso edisciplinado$trabal%ador da re&ela'(o espiritual$cu)as &ibra'*es ami#as me s(o #ratas desde o&el%o E#ito dos +ara,s-

    C&ritiba' (evereiro de )*+*,

    Herclio Maes

    .

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    A Sobrevivncia do Esprito Ramats Atanagildo - Herclio Maes

    $RAS #E RAMATIS ,

    !- A &ida no planeta marte Herclio M(es !/00 Ramatis +reitas 1astos.- Mensa#ens do astral Herclio M(es !/02 Ramatis Con%ecimento3- A &ida alem da sepultura Herclio M(es !/04 Ramatis Con%ecimento5- A sobre&i&6ncia do Esprito Herclio M(es !/07 Ramatis Con%ecimento0- +isiolo#ia da alma Herclio M(es !/0/ Ramatis Con%ecimento2- Mediunismo Herclio M(es !/28 Ramatis Con%ecimento4- Mediunidade de cura Herclio M(es !/23 Ramatis Con%ecimento7- O sublime pere#rino Herclio M(es !/25 Ramatis Con%ecimento/- Elucida'*es do alm Herclio M(es !/25 Ramatis Con%ecimento!8- A miss(o do espiritismo Herclio M(es !/24 Ramatis Con%ecimento!!- Ma#ia da reden'(o Herclio M(es !/24 Ramatis Con%ecimento!.- A &ida %umana e o esprito imortal Herclio M(es !/48 Ramatis Con%ecimento!3- O e&an#el%o a lu9 do cosmo Herclio M(es !/45 Ramatis Con%ecimento!5- Sob a lu9 do espiritismo Herclio M(es !/// Ramatis Con%ecimento

    !0- Mensa#ens do #rande cora'(o America :aoliello Mar;ues < Ramatis Con%ecimento

    !2- E&an#el%o $ psicolo#ia $ io#a America :aoliello Mar;ues < Ramatis etc +reitas 1astos!4- =esus e a =erusalm reno&ada America :aoliello Mar;ues < Ramatis +reitas 1astos!7- 1rasil $ terra de promiss(o America :aoliello Mar;ues < Ramatis +reitas 1astos!/- >ia#em em torno do Eu America :aoliello Mar;ues < Ramatis Holus :ublica'*es

    .8- Momentos de re"le?(o &ol ! Maria Mar#arida Li#uori !//8 Ramatis +reitas 1astos

    .!- Momentos de re"le?(o &ol . Maria Mar#arida Li#uori !//3 Ramatis +reitas 1astos

    ..- Momentos de re"le?(o &ol 3 Maria Mar#arida Li#uori !//0 Ramatis +reitas 1astos

    .3- O %omem e a planeta terra Maria Mar#arida Li#uori !/// Ramatis Con%ecimento

    .5- O despertar da consci6ncia Maria Mar#arida Li#uori .888 Ramatis Con%ecimento

    .0- =ornada de Lu9 Maria Mar#arida Li#uori .88! Ramatis +reitas 1astos

    .2- Em busca da Lu9 Interior Maria Mar#arida Li#uori .88! Ramatis Con%ecimento

    .4- @otas de Lu9 1eatri9 1er#amo !//2 Ramatis Srie Elucida'*es

    .7- As "lores do oriente Marcio @odin%o .888 Ramatis Con%ecimento

    ./- O Astro Intruso Hur T%an e S%id%a .88/ Ramatis Internet

    38- C%ama Crstica Borberto :ei?oto .888 Ramatis Con%ecimento3!- Samad%i Borberto :ei?oto .88. Ramatis Con%ecimento3.- E&olu'(o no :laneta A9ul Borberto :ei?oto .883 Ramatis Con%ecimento33- =ardim Ori?s Borberto :ei?oto .885 Ramatis Con%ecimento35- >o9es de Aruanda Borberto :ei?oto .880 Ramatis Con%ecimento30- A miss(o da umbanda Borberto :ei?oto .882 Ramatis Con%ecimento32- Dirio Medinico Borberto :ei?oto.88/ Ramatis Con%ecimento34- Dmbanda : no c%(o Borberto :ei?oto .88/ Ramatis Con%ecimento

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    .ndice

    In&oca'(o s +alan#es do 1em 0In&oca'(o s +alan#es do 1em 2

    E?plica'*es 4:reFmbulo de Ramats /:ala&ras de Atana#ildo !.

    A Sobrevivncia do Esprito !5

    !- Aspectos da mediunidade - !0.- O GSentidoG da &ista$ no Alm .33- Bo'*es sobre o perisprito e suas delicadas "un'*es - ./5- Re&itali9a'(o do perisprito no astral :rocessos empre#ados 370- A &oli'(o e o poder da &ontade 532- As "or'as mentais e seus poderes 504- Dm c%a"ari9 de alta "un'(o terap6utica - 0!7- O diabo e a sede do seu reinado 02/- A msica e seus e"eitos 24!8- Dma academia de esperanto e sua modelar or#ani9a'(o - /8

    Esclarecimentos de Ramats !87

    !!- A miss(o do Esperanto na Terra !8/!.- Os GMantransG e a Ln#ua !.4!3- O Esprito do Esperanto !33!5- O Esperanto e o Espiritismo !58!0- amen%o" e o Esperanto - !53!2- Son%os e recorda'*es do passado !0!!4- Os esti#mas do pecado no corpo "sico e no perisprito !48!7- O suicdio e suas conse;J6ncias crmicas !74!/- O Espiritismo$ seus princpios e sua miss(o sobre a Terra- ...

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    Invocao /s 0alanges do em

    Doce nome de Jesus,

    Doce nome de Maria,Enviai-nos vossa luz

    Vossa paz e harmonia!

    Estrela azul de Dharma,

    Farol de nosso Dever!Libertai-nos do mau carma,Ensinai-nos a viver!

    Ante o smbolo amado

    Do rin"ulo e da #ruz,V$-se o servo renovado

    %or i, & Mestre Jesus!

    #om os nossos irm'os de Marte

    Fa(amos uma ora('o-)

    *ue nos ensinem a arteDa +rande armoniza('o!

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    A Sobrevivncia do Esprito Ramats Atanagildo - Herclio Maes

    Invocao /s 0alanges do em

    o ponto de Lu9 na mente de eus$+lua lu9 s mentes dos %omens$es'a lu9 terra-

    o ponto de Amor no Cora'(o de eus$

    +lua amor aos cora'*es dos %omens$>olte Cristo Terra-

    o centro onde a >ontade de eus con%ecida$@uie o :rop,sito das pe;uenas &ontades dos %omens$O prop,sito a ;ue os Mestres con%ecem e ser&em-

    Bo centro a ;ue c%amamos a ra'a dos %omens$Cumprase o plano de Amor e Lu9$e murese a porta onde mora o mal-

    Kue a Lu9$ o Amor e o :oderrestabele'am o :lano de eus na Terra-

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    E1plica2es

    :re9ado leitor-

    Eis em tuas m(os uma obra medinica ditada pelo esprito de Ramats$ e da ;ualainda participa o esprito de Atana#ildo$ ;ue cumpre assim a sua promessa "eitaanteriormente$ ;uando se disps a atendernos ;uanto s solicita'*es sensatas ;ueposteriormente "i9ssemos sobre a realidade da &ida do AlmTmulo-

    Embora a presente obra ainda se entenda especialmente com as condi'*es comuns da&ida dos espritos desencarnados$ de&o esclarecer ;ue encerra no&os assuntos ;ue$

    obedecendo ao %abitual sistema de per#untas e respostas dos espritos de Ramats eAtana#ildo$ constituem mais um acer&o para o estuda dos comple?os problemas do planoespiritual- Assim ;ue certos captulos$ como GSon%os e Recorda'*es do passadoG$ GA>oli'(oG$ GAs +or'as Mentais e Seus :oderesG e GAspectos da MediunidadeG$ s(o dedicadosparticularmente aos processos e tcnica "amiliar com ;ue os espritos desencarnadosinter&6m durante os son%os$ como e?ercem a sua &is(o astral e operam nas suas rela'*esmedinicas-

    O presente li&ro bem um prolon#amento do anterior$ ;ue se intitula GA >ida Almda SepulturaG$ e?pondo di&ersos assuntos ;ue n(o "oi poss&el serem &entilados na;uelaobra$ o ;ue redundaria na con"ec'(o de um &olume demasiadamente #rande- Ramats su#eriu

    ;ue a presente obra "osse lo#o impressa$ por;uanto o assunto n(o de&eria ser interrompido$uma &e9 ;ue se trata de mensa#em destinada especialmente nossa poca- :or isso$ dei lo#o publicidade este no&o li&ro e inclu nele o admir&el estudo de Ramats sobre o Esperanto$;uando respondeu s inmeras per#untas ;ue l%e %a&iam sido endere'adas por di&ersosesperantistas$ bastante ansiosos de con%ecer o pensamento ramatisiano a tal respeito-

    Tambm al#uns con"rades espritas se interessa&am por detal%es sobre a e?ist6ncia deescolas ou institui'*es de Esperanto$ situadas no Espa'o e em torno do #lobo terr;ueo$ a ;uese re"erem al#umas obras medinicas- Ramats$ consultado a respeito$ apontou Atana#ildocomo sendo o esprito mais credenciado para dar uma descri'(o do assunto a nosso contento-E"eti&amente$ lo#o depois Atana#ildo brindounos com su#esti&a e detal%ada comunica'(o$

    descre&endonos com bastante mincia a nature9a dos trabal%os e dos departamentos daGAcademia de EsperantoG ;ue "a9 parte da metr,pole astral do G@rande Cora'(oG$ onde elereside e da ;ual ) nos contou as particularidades na obra anterior-

    O esprito de Atana#ildo n(o participa das demais obras de Ramats$ pois no li&ro GA>ida Alm da SepulturaG apenas cumpriu a promessa de nos transmitir detal%es sobre ocenrio t(o discutido do mundo astral- O seu trabal%o "oi semel%ante ao ;ue ) tem reali9adooutros desencarnados$ ;ue tambm trataram do mesmo assunto par intermdio de al#uns

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    mdiuns e?perimentados e di#nos- Entretanto$ Atana#ildo prometeunos ditar$ "uturamente$uma srie de contos sobre acontecimentos &eri"icados nas &idas pre#ressas de &rias criaturasterrenas$ assim como re&elar os respecti&os e"eitos crmicos a ;ue se su)eitaramposteriormente-

    epois destas sin#elas e?plica'*es$ s, ten%o a di9er ;ue me sentirei bastanterecompensado da espin%osa tare"a medinica desde ;ue estas p#inas de ad&ert6nciaespiritual se trans"ormem em no&as esperan'as para al#umas almas combalidas$ ou ent(oresultem delas al#umas re"le?*es ben"eitoras$ ;ue possam remo&er a d&ida na;ueles ;ueainda n(o puderam discernir os prop,sitos sublimes da &ida imortal-

    Embora os pro&entos desta obra se destinem a minorar al#umas necessidades%umanas$ o meu ideal ser ;ue ela possa con)u#ar o p(o do corpo ao con"orto do p(o doesprito$ pois s, este ;ue realmente pode trans"ormar a alma no seu pr,prio #uia e art"icedo seu #lorioso destino imortal

    Curitiba$ .8 de )un%o de !/07

    Herclio Maes

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    3re4mb&lo de Ramats

    :a9 e Amor-

    Ao ense)o de transmitir&os al#umas pala&ras no incio desta obra$ ;ue abran#edi&ersas comunica'*es en&iadas do Glado de cG da &ida espiritual$ cabeme o #rato de&er deressaltar tambm o %er,ico trabal%o dos espritas$ ;ue desde % um sculo &6m di&ul#andoOs princpios ele&ados do Espiritismo codi"icado por Allan Nardec-

    Como o Espiritismo n(o apenas um con)unto de postulados doutrinrios ou simplesreposit,rio cient"ico$ #arantido somente pela pes;uisa e produ'(o de "enmenos submetidoss leis in&is&eis e do domnio dos desencarnados$ mas$ acima de tudo$ admir&el ense)o dereno&a'(o espiritual sob o C,di#o Moral do E&an#el%o de =esus$ preciso ;ue saibais ;uaiss(o os "a&orecimentos ou os pre)u9os ;ue podem se suceder ap,s a morte do corpo "sico$con"orme se)a a maior ou menor inte#ra'(o da alma nesses postulados e&an#licos- A por"iado esprito al#emado ao or#anismo de carne terrena o mais e"iciente "ator para ele acelerara sua dinFmica de pensar e desen&ol&er a sua pure9a de sentir Os problemas econmicos eas &icissitudes morais$ ;ue se apresentam cotidianamente perple?idade do espritoreencarnado$ t6m por "un'(o obri#lo a mo&imentar os recursos da ra9(o e a"inar aemoti&idade do cora'(o-

    B(o preciso GmorrerG "isicamente para se Gsobre&i&erG espiritualmente$ pois sempre&i&eis na eternidade$ a ;ual;uer momento$ sem ;ue se ;uebre o elo de sustenta'(o interior$;ue #arante a imortalidade de &ossa consci6ncia espiritual- Mesmo ;uando submetido lei dereti"ica'(o crmica$ em ;ue o esprito GdormeG$ as"i?iado no corpo de um imbecil ou delirano corpo do doido "urioso$ ainda se pode compro&ar a sua indiscut&el presen'a$ ;uer duranteos "u#a9es re"le?os de consci6ncia$ ;uer na e?perimenta'(o comum da %ipnose-

    A desencarna'(o pode ser associada ao "ato do esca"andrista$ ;ue se de&este do seutra)e pesado mar#em do rio ou do la#o$ para em se#uida reinte#rarse na posse completados seus mo&imentos e emo'*es$ ;ue s, l%e s(o naturais super"cie da terra- Mudais deplano &ibrat,rio sem modi"icardes o &osso interior$ por;uanto a morte do corpo "sico n(o "enmeno miraculoso$ ;ue "a'a eclodir a sabedoria no esprito ocioso ou a ternura na almacruel- O &osso or#anismo carnal$ semel%an'a de um biombo espesso$ tornase um "orteinterceptador da lu9 do esprito o seu desaparecimento$ ou a sua desinte#ra'(o no seio daterra$ "a&orece a alma para ;ue esta clareie o seu campo de consci6ncia e ati&e a mem,riapree?istente ao nascimento "sico- O "enmeno pode ser comparado lu9 de uma lFmpada;ue se pro)eta a maior distFncia$ assim ;ue l%e a"astem os biombos ou anteparos ;ue l%eredu9iam a e?pansi&idade luminosa Ba &erdade$ a nossa mente ;ue se trans"ere de umplano &ibrat,rio mais denso para outro mais sublimado$ ;ual um "ac%o de lu9 ;ue dei?a deiluminar a super"cie opaca de um &aso de pedra$ para "ocali9arse unicamente no seu l;uidointerior-

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    Muitas criaturas reli#iosas e crentes con"essas ainda con"iam em ;ue$ ao desencarnar$ ;ue %(o de retomar o G"ioG de sua &erdadeira consci6ncia espiritual e ent(o recome'ar ausu"ruir dos #o9os e dos direitos ;ue l%es "icaram suspensos durante a "ase da &ida terrena-Mas essa idia serl%es de pro"unda decep'(o$ pois a;ui n(o % Grecome'oG pelo "ato de oesprito %a&erse isolado na &ida terr;uea$ e nin#um #o9ar de um panorama a#rad&el e

    celestial apenas por;ue cumpriu certos de&eres reli#iosos no mundo "sico- O ritmo espiritualde &ossa consci6ncia a realidade da &ossa pr2pria &ida n(o e?istem %iatos ouadormecimentos no esprito$ embora n(o o possais compro&ar atra&s de conclus*ese?teriores no transe$ na imbecilidade$ na loucura ou na morte$ ele subsiste sempre na sua&ida interior$ por;ue a centel%a imortal ;ue &os sustenta o pensar e o sentir-

    A reencarna'(o lembra o "ato do &ia#eiro ;ue$ diante do clima assa9 rude$ apenasen&er#a o tra)e mais pesado e protetor$ sem ;ue por isso ten%ase &eri"icado a amnsia de sua&erdadeira indi&idualidade-

    Embora muitos recmc%e#ados ao Alm deparem com inmeros acontecimentosmara&il%osos$ como se %ou&essem emi#rado para um mundo de "adas completamente di&ersoda Terra$ al#uns &eri"icam mais tarde ;ue mesmo esses #o9os t(o admir&eis os tornamapticos$ por;ue ainda n(o puderam &encer a insidiosa in"lu6ncia passional do mundoterreno- Ocorre$ ent(o$ estran%o parado?o com a alma$ pois ;ue "ica realmente aptica emelanc,lica$ embora se encontre no seio de sublime ambiente celestial lembra o e?emplo daa&e com as asas atro"iadas pela e?cessi&a perman6ncia no solo e ;ue$ sendo solta naplenitude do espa'o$ &i&a an#ustiada pela inse#uran'a do seu &o- As pessoas ;ue n(o seiniciaram no encanto da msica "ina sentemse apticas e insatis"eitas diante das mais belas,peras e sin"onias$ por;ue ainda l%es "alta o elo ou o liame interior capa9 de proporcionarl%es a necessria intimidade com as tessituras muito delicadas- O seu #osto musical ainda se"undamenta no padr(o acan%ado das composi'*es in"eriores$ por cu)o moti&o o )bilo s, sel%es desperta ;uando retornam a ou&ir a melodia popular$ de ritmo pobre e tedioso-

    Muitos seres desencarnam de modo t(o desesperado$ ante o temor de abandonarem assuas ;uin;uil%arias materiais$ ;ue ao despertarem no Alm$ mal conse#uem ter consci6nciada mudan'a do meio$ pois a sua lu9 interior$ ainda bastante redu9ida de&ido ao trato daspai?*es animais e das tolices mundanas$ apresental%es as "ormas astrais como se "ossem denature9a e?clusi&amente "sica- Ent(o se torna muito di"icultoso con&enc6los de ;ue n(o seencontram na &ida terrena$ pois ainda se )ul#am de posse dum or#anismo carnal$ ao mesmotempo ;ue o perisprito l%es pesa e os li#a rudemente ao meio a ;ue se imantamdesconcertados- Inmeros recursos s(o ent(o empre#ados para ;ue pouco a pouco se l%esacenda no&amente a c%ama redu9ida da consci6ncia espiritual$ li&randoos das "ormasen#anadoras da crosta terr;uea-

    Entretanto$ como a morte descerra o G>u de sisG para todos a;ueles ;ue )ornadeiampela carne$ tambm se apresenta ao &ia#eiro sarcstico$ in&i#ilante ou descrente$ o momentoem ;ue despertar para a realidade do AlmTmulo$ de&endo ent(o se por em contato diretoe implac&el com a sua pr,pria consci6ncia- E muitos lo#ram o ense)o de a&aliar o mrito ouo demrito das "raternais comunica'*es medinicas$ ;ue os espritos a"etuosos l%es %(oen&iado para minorarl%es as an#stias da tra&essia peri#osa$ ;uer se suceda depois da co&adeserdada do pobre ou do rico mausolu ornamentado pelos rele&os do mrmore lu?uoso-

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    Ent(o o recmdesencarnado$ sem mistrios$ simbolismos ou so"ismas$ de"rontasecom a oportunidade de &eri"icar ;u(o sublime e &anta)oso l%e resulta o culto incondicional doE&an#el%o de =esus$ ou ent(o serl%e pro&ado ;u(o doloroso e deserdada a situa'(o noAlm$ para a;ueles ;ue se de&otam e?cessi&amente ao culto das pai?*es da carne pro&is,ria-

    Estas p#inas medinicas$ ;ue s(o transmitidas atra&s do crebro de um espritoencarnado$ resumemse em sin#ela epstola "raterna e sincero con&ite$ para ;ue ainda emtempo "a&or&el$ al#uns encarnados re"litam seriamente nos bene"cios ;ue decorrem para oesprito em cultuar o 1em$ o Amor e o :erd(o$ mesmo no seio da %umanidade in;uieta$cobi'osa e interesseira do sculo em ;ue &i&eis-

    Curitiba$ !4 de )un%o de !/07

    Ramats

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    3alavras de Atanagildo

    Meus irm(os-

    :edeme o intrprete medinico destas comunica'*es ;ue eu di#a al#umas pala&rascomo intr,ito presente obra$ ;ue de&e ser considerada como um prolon#amento da anterior$denominada GA >ida Alm da SepulturaG- O seu te?to compreende outros assuntos e moti&os;ue ser&ir(o para despertar no&as re"le?*es espirituais$ assim como proporcionar aos seusleitores al#uns con%ecimentos re"erentes tcnica com ;ue operamos$ do mundo in&is&el$sobre a;ueles ;ue se tornam intrpretes dos nossos pensamentos-

    Recon%e'o ;ue$ tanto na obra anterior ;uanto nesta$ em ;ue tambm me bene"iciou acoopera'(o #enerosa de irm(o Ramats$ n(o me "oi poss&el relatar&os com absoluta"idelidade o realismo impressionante das re#i*es tre&osas$ embora eu ten%a tentadodescre&er&os os "atos em sua "ei'(o mais crua e dolorosa- Acredito$ no entanto$ ;ue )podeis a&aliar as situa'*es dantescas do AlmTmulo$ assim como &os aperceberdes dasperi#osas conse;J6ncias ;ue resultam do descaso e da ne#li#6ncia espiritual- Ademais$ oesprito realmente inteli#ente n(o opera contra si mesmo$ nem &i&e na Terra de modo aperturbar a sua pr,pria &entura ap,s a morte do corpo "sico- P bastante um pouco de sensoespiritual para ;ue o %omem lo#o compreenda ;ue somente ele o nico respons&el e omais pre)udicado$ ;uando pre"ere escra&i9arse s ilus*es e aos &cios do mundo pro&is,rioda carne

    Embora eu n(o alimente prop,sitos messiFnicos de atemori9ar incrdulos oue?probrar as "altas dos pecadores terrenos$ mas$ recon%ecendome irm(o eterno dessesin"eli9es rebeldes e so"redores$ sintome compun#ido ao &6los padecer t(o atro9mente$;uando l%es bastaria um pouco mais de Fnimo e estoicismo espiritual para in#ressarem nas%ostes aben'oadas das almas "eli9es- Ba penumbra triste dos planos das sombras$ continuama in#ressar ma#otes de in"eli9es espritos rebeldes e desre#rados$ ;ue mais se assemel%am a&erdadeiros duendes alucinados ou "ran#al%os %umanos$ &timas de suas pr,prias estulticesespirituais- En&oltos pelos "luidos a#ressi&os de suas pr,prias torpe9as e desen#anos$ tornamse as almas penadas de indescrit&eis so"rimentos e pa&ores$ ;ue "icam impermeabili9ados aopr,prio es"or'o socorrista de seus parentes desencarnados e$ tambm$ imunes s pr,prias

    ora'*es dos entes ;ueridos ;ue dei?am no mundo terreno

    Ba condi'(o de esprito desencarnado e #o9ando apenas da "aculdade de en?er#ar umpouco mais alm do %ori9onte limitado da &ida "sica$ dese)o apenas cumprir o de&er "raternode ad&ertir a;ueles ;ue ainda ne#li#enciam com a sua pr,pria &entura no AlmTmulo- B(ome preocupam ;uais;uer lou&ores ou considera'*es di#nos de crdito na contabilidadesideral o?al as criaturas ;ue cr6em com sinceridade na sobre&i&6ncia da alma con"iemsensatamente nos relatos ;ue da;ui l%es s(o en&iados pelos espritos ami#os$ a "im de ;ue

    !.

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    ainda possam ameni9ar os seus padecimentos ine&it&eis$ caso ten%am ol&idado o roteirosal&ador tra'ado e &i&ido pelo Mestre =esus-

    Sem pretender copiar as literatices %umanas ou dese)ar atrair a admira'(o intelectualdo mundo terreno$ ;ue poderiam proporcionar as no&elas do tipo GmatatempoG$ con#ratulo

    me com a;ueles ;ue souberem e?trair destas comunica'*es despretensiosas o consolo$ oFnimo e o roteiro ;ue a min%a insu"ici6ncia espiritual ainda n(o me permite e?por em toda asua plenitude-

    Se)a con&osco a pa9 de =esus-

    Curitiba$ .3 de )un%o de !/07

    Atana#ildo

    !3

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    A Sobrevivncia do Esprito Ramats Atanagildo - Herclio Maes

    A Sobrevivncia do Esprito

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    Capt&lo )

    Aspectos da Medi&nidade

    Pergunta: - De vez que, como dissestes alhures, o contato que tendes com omdium que vos serve se realiza atravs do seu perisprito, pensamos que esse contato comqualquer outro mdium tambm ser fcil no s de vossa parte como de qualquer outroesprito que dese!e se comunicar" no assim#

    Atanagildo5 B(o bem assim- Ao tentar conse#uir o mais apa#ado contato coma matria e o ;ue se d comi#o tambm se d com muitos outros espritos ten%o ;uemobili9ar certos recursos especiais e despender um &i#oroso es"or'o$ ;ue s &e9es me es#otae ;uase n(o me anima a prosse#uir na tare"a empreendida- escon%eceis ;u(o di"icultoso setorna ainda para n,s$ desencarnados$ reali9ar ;ual;uer opera'(o de ordem mais direta$ porintermdio dos reencarnados- En;uanto os obsessores conse#uem sub)u#ar #rande parte dosmdiuns in&i#ilantes$ tornandoos passi&o s suas su#est*es e dese)os torpes$ os espritos do1em de"rontam com "ortes obstculos para conse#uir essa mesma passi&idade para com oser&i'o superior

    Pergunta:- $ mdium de que vos servis neste momento sente de modo positivoo vosso contato, quando operais atravs dele, para a feitura destas comunica%&es#

    Atanagildo5 -Kuando eu me apro?imo do sensiti&o$ ele n(o sente a min%apresen'a de um modo material$ nem a re#istra pelos seu sentidos "sicos do tato$ do ol"ato ou

    da &is(o reali9ase um contato espiritual$ interior$ nada mecFnico$ e di"erente de c%o;ues&ibrat,rios e?teriores- Beste momento estou transmitindo ao mdium os meus pensamentos$em resposta s per#untas ;ue estais "a9endo$ mas me diri)o ao esprito do mdium$ em lu#arde mo&erl%e as m(os na m;uina datilo#r"ica a datilo#ra"ia comandada pelo seu pr,prioesprito$ ap,s perceber os meus pensamentos$ o ;ue "a9 atra&s de sua a#u'ada percep'(ops;uica- B(o ima#ineis ;ue eu este)a escre&endo a m;uina$ como se "osse um e?miodatil,#ra"o a na Terra- Ser puro en#ano Eu n(o sei escre&er a m;uina$ nem tampouco osabia ;uando &i&ia a na crosta ;uem realmente est escre&endo o mdium$ o ;ual recebe omeu pensamento atra&s do seu perisprito e$ em se#uida$ o trans"ere para o seu crebro$&estindo ent(o as idias ;ue l%e transmito com os &ocbulos ;ue l%e s(o mais "amiliares-

    Pergunta:- 'uereis dizer que o mdium comp&e com os seus prprios recursosvocabulares o te(to que e(pressa o con!unto dos vossos pensamentos" no assim#

    AtanagildoQ P o ;ue realmente acontece com o sensiti&o de ;ue estou meutili9ando neste momento$ pois ;ue se trata de um mdium intuiti&o e ;ue$ ao receber osmeus pensamentos$ precisa transmitilos a &os com o seu &ocabulrio "amiliar- Eu s, poderiatransmitir&os as min%as pr,prias e?press*es$ empre#ando o estilo ;ue me pr,prio$ se

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    ti&esse min%a disposi'(o$ neste momento$ um mdium mecFnico ou sonamblico-Ser&indome de um mdium mecFnico$ eu atuaria nos seus centros de "or'as$ etricos$ altura do ple?o bra;uial$ e nessa re#i(o "ormaria uma espcie de Gcrebro pro&is,rioG$ ;uecomandaria esse #rupo de #Fn#lios$ ;ue se tornariam em um centro coordenador do bra'o domdium- este modo$ sermeia poss&el transmitir&os min%as pala&ras t(o e?atamente

    como se esti&esse sentado con&osco$ em corpo "sico- Com esse impro&isado centro decomando #an#lionar$ atra&s do ;ual eu poderia diri#ir os ner&os motores do bra'o direito domdium$ os meus pensamentos "luiriam diretamente para o papel$ como se "ossemtransmitidos com o empre#o de uma caneta &i&a e d,cil ao meu mane)o- Se me ser&isse deum mdium sonamblico$ lo#o ;ue o seu perisprito se a"astasse do corpo "sico$ como notranse catalptico$ permanecendo li#ado ao corpo apenas pelos cord*es "ludicos maisimportantes$ ent(o eu a#iria como se esti&esse em meu corpo terreno$ ou atuaria como numcaso de %ipnose$ ser&indome do crebro do mdium para compor os meus ditados- E$ comoo esprito do sensiti&o tambm "icaria a"astado )untamente com o seu perisprito$ n(o poderiaele tomar con%ecimento de min%a comunica'(o$ em "ace de n(o passar pelo seu crebro- Pclaro ;ue$ desse modo$ eu tambm poderia "alar e escre&er com toda naturalidade$ usando omeu pr,prio ar;ui&o pessoal de &ocbulos "amiliares$ apondo escrita a min%a assinaturacomo eu a tra'a&a no mundo material e dando&os notcias per"eitas de min%a ltimaroma#em na +ran'a$ mesmo no idioma desse pas-

    Mas$ no caso do mdium ;ue ora recebe o meu pensamento$ eu s, posso transmitirmensa#ens atra&s do seu esprito$ e este ;ue de&e darl%es reda'(o$ cu)a clare9a$ l,#ica esensate9 depender(o da sua capacidade recepti&a e da sua "acilidade em escre&er- Eleassemel%ase$ ent(o$ a um al"aiate ;ue precise con"eccionar o tra)e para um cliente ;ue n(oescol%eu ou n(o ;uis escol%er o pr,prio "i#urino---

    Pergunta: - )e o mdium que vos serve fosse taqugrafo, poderiam estasmensagens ser recebidas com maior rapidez#

    Atanagildo5 E&identemente assim seria$ pois os sinais #r"icos lan'ados nopapel$ e ;ue retratam materialmente o meu pensamento$ dependem do intermedirio e n(o demim$ &isto se tratar de mdium intuiti&o$ ;ue n(o posso comandar$ mas apenas inspirar- Eupoderia en&iar&os mensa#ens at por intermdio de um mdium anal"abeto$ mas$ para isso$ele precisaria ser completamente sonamblico$ o ;ue muito raro de acontecer no entanto$desde ;ue se trate de sensiti&o GsemimecFnicoG$ ou Gintuiti&oG$ como o ;ue ora escre&e$ bem redu9ida a porcenta#em do ;ue os comunicantes podem transmitir no seu modo peculiarde se e?pressar$ e ent(o predomina nas mensa#ens o estilo do pr,prio intermedirio-

    Pergunta:- *nto, quanto maior for o cabedal de conhecimentos do mdiumintuitivo e o seu desembara%o no falar ou no escrever, tanto maior ser a fidelidade dascomunica%&es que receber dos espritos" no assim#

    Atanagildo5 E&identemente assim $ pois$ medida ;ue o sensiti&o amplia oseu ar;ui&o de con%ecimentos e tambm o seu &ocabulrio$ n,s podemos transmitir asmensa#ens de modo mais claro e minucioso$ tratando de coisas mais importantes e "a9endonos compreender mel%or- Assim como :a#anini n(o lo#raria 6?ito artstico se se utili9asse deum &iolino com uma s, corda$ tambm os espritos n(o lo#rar(o 6?ito na transmiss(o de suas

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    mensa#ens utili9andose de um mdium inculto- O 6?ito das comunica'*es de importFnciadepende$ pois$ de procederem de um esprito com con%ecimentos se#uros e ;ue possa sea)ustar a um mdium de intelecto desen&ol&ido e de sentimentos ele&ados-

    Pergunta:- +ma vez que o mdium deve vestir com os seus prprios vocbulos erecursos intelectuais o pensamento do esprito, no poder acontecer que ele componhacertas respostas valendo-se da lembran%a de frases ou conceitos de outros autores, dando-os como sendo de autoria do esprito# )upondo-se que o mdium tenha e(celente memriae possa associar ao que o esprito comunica aquilo que ! leu anteriormente, no ser!usto que algum possa considerar a comunica%o do esprito como um plgio oupasticho#

    Atanagildo5 Esse acontecimento n(o descon%ecido para n,s$ e a pr,prialiteratura esprita pode &os compro&ar a sua e?ist6ncia$ ;ue le&ada conta de GanimismoG$por ser "ruto de associa'(o de idias ou da c%amada Gmem,ria "oto#r"icaG$ muitodesen&ol&ida em al#uns sensiti&os$ inclusi&e este pelo ;ual me comunico- Muitas &e9es$ na

    ansiedade de re#istrar com e?atid(o e "idelidade a;uilo ;ue o esprito comunica$ o mdiumintuiti&o a"li#ese entre a necessidade de auscultar o plano do Glado de cG e a de e"etuar ore#istro das idias no papel$ mantendose em transe no limiar dos dois planos$ em cu)omomento pode inter&ir o automatismo de sua ba#a#em mental$ "a9endoo compor trec%oscom matria de outra la&ra$ a "im de materiali9ar mel%or o pensamento do espritocomunicante-

    P claro ;ue "a9emos o poss&el para e&itar esse "enmeno$ al#o desairoso para osmedianeiros intuiti&os no entanto$ a nossa &ida no plano astral n(o nos permite estar a par detoda a literatura do orbe material$ de modo a podermos identi"icar de pronto "rases$ conceitosou te?tos ;ue se assemel%em a outros ) con%ecidos- Esse trabal%o$ cremos$ seria mel%ore?ecutado pelo pr,prio mdium$ ao re&er o ;ue escre&eu-

    Kuando transmitimos uma obra como esta$ de assunto muito &ariado e respondendo aper#untas %etero#6neas e por &e9es complicadas$ ;ue lan'am o mdium intuiti&o num estadode preocupa'(o a"liti&a$ ent(o esse "enmeno de emers(o da mem,ria "oto#r"ica$ muitosens&el$ reprodu9se mais amide-

    Pergunta: - remos que esse fato poder atrair para os mdiuns intuitivos apecha de plagiadores ou copistas de outros trabalhos" no assim#

    Atanagildo5 Respeitando os direitos da reali9a'(o %umana em todos os seussetores$ literrios$ artsticos$ "ilos,"icos ou cient"icos$ ;uero lembrar&os de ;ue$ na

    realidade$ o %omem sempre uma espcie de aparel%o repetidor de coisas ) tantas &e9esrepetidas sob outras &estes mais rudes ou psicol,#icas- S%aespeare$ Homero$ >ir#lio$ante$ Cer&antes$ S,crates$ :lat(o e outros #6nios consa#rados no &osso orbe$ aindacontinuam$ apesar do tempo decorrido$ a ser a "onte das mais altas inspira'*es e dos assuntos&entilados sob o "i#urino do sculo $ e nin#um pode se a"astar do te?to e?ato de suasconcep'*es Ba &erdade$ o indito s, e?iste no seio do Esprito C,smico$ do ;ual e?tramostudo a;uilo ;ue necessitamos$ pois mesmo os acontecimentos ;ue estais &i&endo s(o aindano&as repeti'*es do ;ue outros espritos ) materiali9aram em mundos e?tintos Kuando

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    al#um se dei?a tomar pelo or#ul%o de %a&er criado al#o de no&o e ins,lito na Terra$ ;uasesempre i#nora ;ue outro Gal#umG$ desencarnado$ sorri compassi&amente por t6lo intudo e#uiado at o 6?ito "inal de seu empreendimento

    1uda$ 088 anos antes de Cristo$ pro"eriu as se#uintes "rasesQ GCom " se mo&e oHimalaiaG e GKuem assiste a um en"ermo assiste a mimG- E =esus$ meio mil6nio depois$

    repetiu estas a"irma'*es$ em outros termos$ di9endoQ G:or;ue na &erdade$ se ti&erdes " comoum #r(o de mostarda$ direis a este monteQ passa da;ui para acol$ e ele % de passarG e GBa&erdade &os di#o ;ue ;uantas &e9es o dei?astes de "a9er a um destes pe;ueninos$ a mimdei?astes de "a9erG- oroastro$ 208 a-C-$ numa das passa#ens sublimes do GA&estaG$ eCon"cio$ 088 a-C-$ "ormulando conceitos para a GRe#ra de OuroG$ assim disseramQ GB(o"a'as aos outros o ;ue n(o bom para ti mesmoG$ e =esus$ mais tarde$ tambm disseQ GB(o"a'as aos outros o ;ue n(o ;ueres ;ue te "a'amG- Sem d&ida$ n(o ireis considerar o sublimeRabi da @alilia capa9 de um pl#io$ apenas por;ue con"irmou uma re#ra ) consa#rada nomundo pelos seus predecessores

    B(o sancionamos pl#ios ou c,pias de labores di#nos$ do pr,?imo$ mas tambm n(odei?amos de &os lembrar ;ue$ ;uando isso ocorrer inconscientemente$ nada &em de &,s$ esim tudo pro&m de eus-

    Pergunta:- $ mdium presente sabe o que est escrevendo e percebe o assuntodo que ditado por vs sua audi%o espiritual#

    Atanagildo5 Sem d&ida$ pois ele consciente do ;ue est "a9endo apenas$para n(o se e;ui&ocar$ ac%ase imensamente preocupado em datilo#ra"ar tudo ;ue eu l%ecomunico e$ deste modo$ "ica al#o abstrado e s &e9es se torna um &erdadeiro e e"icienteprolon#amento &i&o de mim mesmo- Sabe per"eitamente o ;ue est escre&endo e "ical%emais ou menos no subconsciente tudo a;uilo ;ue ) escre&eu mas n(o tem no'(o e?ata do;ue est para &ir$ por;ue isso palpita em min%a mente e ele ainda n(o tomou$ portanto$

    con%ecimento do assunto- e&ido a isso$ ele escre&e sob a a'(o de duas "ortes preocupa'*esQuma por n(o dese)ar perder a l,#ica do pensamento ;ue l%e e?pon%o e outra de&ido ao receiode ;ue l%e &en%a a "altar coer6ncia no ditado- :or isso$ assim ;ue l6 tudo o ;ue recebe demim e de outros espritos$ descon"ia de ;ue se)a uma composi'(o de sua e?clusi&a la&ra$porm lo#o se toma de surpresas ao &eri"icar ;ue n(o co#ita&a de tal assunto ou tese$ n(opretendia tal resposta nem poderia empre#ar certas pala&ras t(o bem a)ustadas em al#umaspassa#ens ou "raseados$ ;ue n(o saberia compor com tanta "lu6ncia$ ;uando em estado decompleta &i#lia- Embora o contedo da escrita l%e pare'a ser produto do seu pensamento eestar associado$ muitas &e9es$ ao de obras das ;uais ) tomou con%ecimento$ &6se obri#ado arecon%ecer ;ue % uma ;ualidade e uma doutrina'(o sub)eti&a$ disciplinada e ;ue i#nora&a$"ormando o elo de todos os escritos inspirados pelo esprito-

    Pergunta: - )e o mdium que vos serve consciente, por que motivo dissestesque ele semimec.nico#

    Atanagildo5 :or;ue$ se ele "osse e?clusi&amente intuiti&o$ estaria escre&endocom lentid(o$ demorandose no compor as "rases e &acilando na e?posi'(o das idias$embora pudesse se#uir um raciocnio disciplinado pela sua pr,pria mente- O mdium

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    intuiti&o$ embora escre&a ou "ale sob a a'(o dos espritos desencarnados sal&o ;uando muito sens&elU di"icilmente identi"ica a nossa nature9a espiritual$ por;ue o atuamos de modoessencialmente inspirati&o- = n(o ocorre isso com o sensiti&o de ;ue ora me sir&o$ pois$ almde conse#uir trans"erir a intensa ;ualidade do meu cabedal espiritual para o papel$ interpretacom clare9a o meu pensamento e$ embora a seu modo$ escre&e como eu dese)aria ;ue ele

    escre&esse- B(o tendes reparado como ele escre&e &elo9mente$ sem &acila'*es$ emboramuitssimo preocupado com a "i?a'(o das idias ;ue l%e transmito e ;ue l%e "luem aosborbot*ese)oo em sua "i#ura propriamente espiritual$ no seu &eculo etreoastral$ ;ue ser&ede intermedirio entre o seu esprito e o corpo de carne- A mim$ ;ue ) desencarnado edistanciado &ibratoriamente do &osso mundo material$ o corpo "sico n(o ser&e mais derela'(o$ por;ue ten%o contato com o mdium atra&s do seu perisprito$ ;ue atua no mesmoplano em ;ue eu me encontro liberto-

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    Capt&lo 9

    o2es sobreo perisprito e s&as delicadas (&n2es

    Pergunta: - *m face das dificuldades que na vida fsica nos impedem deconhecer com e(atido a vida do esprito desencarnado, ser-vos- possvel dar-nosmelhores detalhes sobre a natureza do perisprito depois da morte do corpo fsico#

    Atanagildo5 esde ;ue &os compenetreis de ;ue um esprito n(o nen%um"antasma compun#ido ou consa#rado pelas lendas "antsticas do passado$ ou um produto&irtual da ima#ina'(o do mdium$ )ul#o bastante con&eniente ;ue inda#ueis sobre ase;J6ncia de nossa &ida espiritual$ o ;ue muito poder &os au?iliar depois da desencarna'(o-

    Pergunta:- 5pesar de diversas obras espritas fornecerem numerosos detalhessobre a natureza e a estrutura do perisprito, ainda no conseguimos formular uma idiae(ata desse corpo astral depois de desencarnado, por cu!o motivo gostaramos que nosau(ilisseis a clarear melhor as nossas idias a esse respeito8 Podeis e(plicar, pore(emplo, como sentis o vosso perisprito ou, ento, como ele se vos apresenta nestemomento#

    AtanagildoQ Sintome mais &i&o muitssimo mais &i&o do ;ue ;uando meencontra&a al#emado ao pesado esca"andro de carne$ ;ue dei?ei na sepultura terr;uea- Essecorpo sobre&i&ente e ;ue denominais de GperispritoG muito mais comple?o e de maior&alor ;ue o or#anismo "sico$ pois o corpo de carne "eito para o %omem &i&er na Terra amdia de 28 ou 78 anos por esse moti&o$ a tcnica sideral o pro)eta no campo de "or'asplanetrias dentro de uma resist6ncia pre&ista para essa mdia de &ida- O perisprito$ noentanto$ or#ani9a'(o de"initi&a$ cu)a &ida n(o pode ser medida pelo calendrio %umano asua constitui'(o te&e incio % al#uns mil%*es de anos terrenos$ durante os ;uais ele &eio seplasmando atra&s de todos os reinos da nature9a e no seio de todas as espcies in"eriores-

    urante esse prolon#ado mas pro#ressi&o desen&ol&imento$ acumularamse nele asener#ias "undamentais$ plasmaramse os ,r#(os e os sistemas etreoastrais$ at ele alcan'aro pro#resso e a sensibilidade su"iciente para ser&ir como o mais &alioso &eculo intermedirioentre o mundo in&is&el dos espritos$ e o mundo "sico dos encarnados-

    Ainda s(o raras as criaturas ;ue se apercebem da comple?idade de todos os ,r#(os eati&idades do perisprito$ cu)o e;uipo tanto pree?iste ao nascimento "sico como sobre&i&eap,s a morte carnal-

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    Pergunta:- )egundo temos observado, a maioria das criaturas ainda pensa queo perisprito um corpo constitudo do ter flutuante, que esvoa%a vontade do esprito eno possui qualquer organiza%o ou fun%o que lembra o corpo fsico8 'ue dizeis#

    AtanagildoQ B(o i#noro ;ue al#umas pessoas ima#inam o perisprito comosendo um bloco de "uma'a ou$ ent(o$ o sup*em i#ual a uma espcie de massa &aporosa e

    in"orme$ ;ue &a#ueia da;ui para ali$ mas ;ue tudo &6$ ou&e e sente$ assim como se um "locode nu&em ti&esse inteli#6ncia e &ida pr,pria-

    Se eu "osse uma dessas con"i#ura'*es etricas es&oa'antes$ ,b&io ;ue nestemomento$ n(o poderia le&ar a min%a m(o cintura$ como o estou "a9endo$ pois seria de crer;ue essa m(o a"undarseia no seio da massa #asosa de ;ue de&ia ser eu constitudo- Mas a&erdade ;ue$ ao apertar min%a cintura etreoastral$ ten%o o sentido do tato e$ alm disso$uma percep'(o de &ida muitssimo mais &i&a do ;ue se esti&esse no corpo "sico- Encontrome atuando num campo &ibrat,rio e?cessi&amente mais dinFmico e "enomenicamente maiselstico do ;ue o o plano letr#ico e pesad(o da matria-

    Pergunta: - *nto, por que motivo vemos os espritos to deformados nasfotografias de materializa%o#

    Atanagildo5 Tendes al#uma ra9(o na per#unta$ pois nas "oto#ra"ias demateriali9a'(o dos espritos$ ou ainda durante a produ'(o desse "enmeno$ as nossas "i#urasparecem recortadas no a'carcande "luidi"icado$ inst&eis e sem continuidade$ mo&endoseno seio de massas #asosas$ como se realmente "ssemos nu&ens de al#od(o com mo&imentosespasm,dicos e de"ormantes- 1em sei ;ue s &e9es nos &edes semel%antes a mscarascarna&alescas$ cu)os ol%os$ bocas e nari9 %orrendos n(o s, assustam os ne,"itos$ como aindaimpressionam mal muitos "re;Jentadores de sess*es de "enmenos "sicos$ ;ue ent(o nos)ul#am e#ressos de um mundo m,rbido e l#ubre$ no ;ual pro&&el ;ue s, &i&amos nos

    compondo e nos des"a9endo incessantemente no seio da "uma'a leitosa do astral- Mas tudoisso conse;Jente de di"iculdades no trabal%o e de&ido aos tipos de ectoplasma de certosmdiuns$ pois em muitos deles a "luidi"ica'(o rude e primria$ produ9ida em centrosor#Fnicos demasiadamente instinti&os$ sem a sutili9a'(o &ibrat,ria su"iciente para con"i#urartodas as mincias e contornos de nossa &erdadeira con"i#ura'(o perispiritual- Ba &erdade$ anossa apar6ncia bem outra$ pois os espritos$ ;uanto mais e&oludos$ tanto mais se tornambelos e re)u&enescidos em seu aspecto %umanoQ os seus modos s(o a#rad&eis$ e eles t6mcerta #ra'a e le&e9a ;ue pode ser comparada delicade9a dos mo&imentos dos pssaros-

    Pergunta: - 6emos observado que mesmo alguns dos espiritualistas maisestudiosos no escondem o seu constrangimento quando se lhes diz que o perispritopossui rgos muito parecidos aos que e(istem no corpo fsico8 'ue nos dizeis a respeito#

    Atanagildo5 P certo ;ue muitos espiritualistas ainda se escandali9am com essaidia$ ;ue l%es parece absurda$ de os espritos desencarnados possurem ainda ,r#(ossemel%antes e bem mais comple?os do ;ue os e?istentes no corpo #rosseiro de carne- Comose poder con&encer todos os cidad(os do mundo terreno$ ante um assunto ainda t(odiscutido no &osso mundo$ como o o da nature9a do nosso corpo desencarnado< e umlado$ al#uns a"irmam ;ue n(o passamos de massas #asosas simulando m,rbidas caricaturas

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    %umanas de outro lado$ % os ;ue n(o nos consideram simplesmente como "uma'a astral$mas tambm n(o ;uerem admitir a "isiolo#ia importantssima do perisprito e as suasemel%an'a com a con"i#ura'(o carnal$ por;ue n(o podem conceber a idia de cora'(o$pulm*es ou "#ado "uncionando dentro de um corpo espiritual-

    H os reli#iosos do#mticos ;ue nos consideram bandos de almas penadas$ so"rendo

    o casti#o das c%amas do in"erno$ ou ent(o como "eli9es borboletas em eterno &o sem pouso$no seio das nu&ens ami#as$ ou presas no cu a contemplar a G"aceG de eus--- H os ;uecr6em ;ue detestamos ;ual;uer parente$ a"eto ou coisa ;ue ten%a "icado no mundo terreno dopecado e ;ue$ por isso$ n(o abandonamos o cu para &isitlos a"etuosamente- Outrosconsideramnos como prolon#amento &i&os de nossos ideais e responsabilidades$ &i&endo emambiente sensato e sem %iatos &iolentos$ possuindo corpos ade;uados s rela'*es com o meioastral$ porm tememnos como espantal%os ou "i#uras doentias e caricatas de um mundomelanc,lico

    Pergunta:- 9as guardais ainda a sensa%o de estardes ligado a um corpo com

    e(ig3ncias org.nicas semelhantes s da natureza carnal#Atanagildo5 P mister compreenderdes ;ue os ,r#(os do corpo "sico$ como )ten%o dito por di&ersas &e9es$ s(o apenas c,pias resumidas dos modelos ou das matri9esor#Fnicas esculpidas na substFncia etreoastral do perisprito e ;ue % muitos mil6niosconstituem a sua e?ata "isiolo#ia-

    Beste momento em ;ue me comunico con&osco n(o ten%ais d&ida estou sentindoo meu cora'(o a bater$ num ritmo per"eito e "cilmente control&el pela min%a pr,pria "or'amental desen&ol&ida posso acelerlo ou redu9ilo em seus mo&imentos de distole e sstole-1asta imporl%e a min%a &ontade e esse ma#n"ico ,r#(o etreoastral modi"icar o padr(o desua pulsa'(o comum no ambiente em ;ue &i&o$ coisa ;ue ainda n(o podeis "a9er com o &ossocora'(o carnal$ embora eu &os possa a"irmar ;ue$ no "uturo$ o %omem "sico ainda &en%a a

    alcan'ar esse resultado t(o admir&el-Atualmente$ os %omens terrenos aceleram inconscientemente os seus ,r#(os "sicos

    ;uando atuam nos seus ori#inais e?istentes no perisprito mas$ in"eli9mente$ n(o o "a9em pormaturidade espiritual e sim atra&s da &iol6ncia$ do desre#ramento ou da irascibilidade$ oucomo conse;J6ncia da c,lera$ do ,dio$ do cime ou do amorpr,prio o"endido-

    B(o tendes obser&ado$ por&entura$ ;ue as criaturas ;ue mais so"rem dos intestinos$ doduodeno ou do "#ado s(o #eralmente as ;ue mais se ;uei?am de ser muito ner&osas ou dee?a#erada sensibilidade< A &erdade ;ue elas s(o mental e psi;uicamente muitodescontroladas e$ por isso$ &i&em molestando os ,r#(os do perisprito e lesandocontinuamente as suas contrapartes "sicas-

    Pergunta: -Pensamos que o vosso atual equilbrio perispiritual devido emgrande parte aos estudos mentalistas a que vos dedicastes quando ainda vos encontrveisencarnados8 0o assim#

    Atanagildo5 Ten%o insistido em &os di9er Kue n(o se alcan'a santi"ica'(o nemse conse#ue #enialidade a to;ue de ma#ia ou de ociosidade mental- Sem d&ida$ a Terra nossa escola primria de educa'(o espiritual e ai da;ueles ;ue subestimam os seus &alores

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    educati&os$ na cren'a in#6nua de ;ue depois ir(o desen&ol&er todos os seus poderes noAlm Sei ;ue muitas criaturas do &osso mundo &ice)am pelo catolicismo$ peloprotestantismo$ pelo espiritismo e crculos esotricos$ mas se desinteressam de ;ual;uerestudo ou leitura apro&eit&el$ ;ue l%es desperte outros &alores alm da cmodacontemplati&idade sectarista- E&identemente$ esperam o pretenso mila#re ;ue l%es compense

    a ociosidade mental e os torne sen%ores da mente$ assim ;ue abandonarem o corpo "sico$;ue acreditam ser a &erdadeira causa do seu embara'o ps;uico na Terra- Kuando meencontra&a encarnado pela ltima &e9$ estudei muitssimo a ci6ncia da respira'(o io#a ent(oedu;uei a &ontade e a apli;uei poderosamente sobre todas as 9onas respirat,rias$conse#uindo acentuado poder sobre os meus pulm*es- Com esse e?erccio disciplinado$conse#ui tambm o controle mental dos pulm*es ori#inais do meu perisprito-

    Atra&s de certo mtodo io#a$ ;ue n(o me cumpre descre&er nesta obra$ eu %a&iatambm aprendido a descarboni9ar o san#ue e tornlo mais puro$ apro&eitando com 6?itotanto o o?i#6nio "luente da corrente arterial$ como libertando imediatamente as cotaso?i#6nicas ;ue na corrente &enosa se uniam na "orma de anidrido carbnico-

    Tambm costuma&a inundar completamente de ar os pulm*es$ operando atra&s darespira'(o bai?a$ mdia e alta$ t(o "amiliar aos G%ataio#asG$ para ;ue a mais diminuta;uantidade de ar$ puri"icado pela mente e controlado pela &ontade$ pudesse atin#ir o e?tremodo pice pulmonar e e?pulsar ;ual;uer resduo noci&o inte#ridade pulmonar e reno&a'(osan#Jnea- Como os pulm*es "sicos s(o c,pias e?atas dos pulm*es do perisprito$ ,b&io;ue$ neste e?erccio ener#tico e perse&erante$ eu n(o s, ati&a&a os ,r#(os carnais epuri"ica&a todo o sistema respirat,rio$ como ainda obtin%a e?celentes resultados noaprimoramento dos pr,prios pulm*es perispirituais$ ;ue %o)e me relacionam otimamente como meio astral-

    P e&idente$ pois$ ;ue de&o muito do meu e;uilbrio perispiritual "eli9 cone?(o entreas min%as "or'as mentais$ al#o desen&ol&idas$ con)u#adas propositadamente ao metabolismopsico"sico respirat,rio-

    Pergunta:- Podeis nos informar se os desencarnados se preocupam tambmcom a sa/de do perisprito, assim como procedemos para com o corpo fsico#

    Atanagildo5 Isso e&idente$ pois ;uando "ui recebido na metr,pole do @randeCora'(o$ os tcnicos e?aminaram as condi'*es de min%a sade etreoastral e "elicitarammepelo e?celente estado dos meus pulm*es$ cu)a limpide9 e transpar6ncia asse#uraramme o"a9iam parecido a dois ,r#(os con"eccionados em lFmina de cristal iluminado- B(o re#istroeste "ato a ttulo de &aidade tola$ mas apenas para lembrar&os de ;ue sempre col%emos osresultados e?atos de nossa boa ou m semeadura-

    B(o posso e?imirme de &os in"ormar ;ue de&o muito de min%a sade perispiritual ao

    "ato de ser sistematicamente ad&erso ao uso do "umo$ do lcool e das to?inas pro&enientes de#orduras normalmente pro&indas das carnes de animais abatidos- Embora atra&s doperisprito eu #uarde ainda a sensa'(o de possuir um corpo lembrando al#o do metabolismocarnal$ n(o &os posso descre&er a plenitude do meu #o9o sideral$ em "ace da circula'(o astralse encontrar desimpedida de ;ual;uer esti#ma terreno

    1aseando&os no peso e na constitui'(o rude do corpo material$ tendes ra9(o em opord&idas ao ;ue &os e?pon%o mas o %omem "uturo$ depois ;ue "or sen%or de uma "orte&ontade esclarecida$ mane)ando conscientemente o seu potencial de "or'as mentais$ saber

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    restabelecerse$ tambm$ de suas en"ermidades e submeter todos os seus ,r#(os materiais dire'(o completa do esprito-

    Pergunta: - 9as vos guiastes por alguma doutrina espiritualista ou vossubmetestes a e(perimenta%&es tcnicas, por ns conhecidas, para conseguirdes o vosso

    desenvolvimento psicomental#Atanagildo5 E?aminei a "undo todas as "ontes espiritualistas ;ue me pudessem

    abrir clareiras no denso cipoal da &ida %umana entre#ueime disciplinada e tena9mente sprticas respirat,rias e s puri"ica'*es mentais- Aprendi a absor&er o ma#netismo &itali9antedo ambiente ou o tradicional GpranaG$ como o desi#nam os orientais$ cu)o treino me "oiutilssimo ap,s a desencarna'(o- Adotei a alimenta'(o &e#etariana e repudiei sempre todosos alimentos into?icantes$ perniciosos sade %umana$ e ;ue "atalmente seriam tambmnoci&os %armonia do meu perisprito- E&itei a submiss(o "antica a ;ual;uer seita$ bemcomo- o arrendamento incondicional de min%a pessoa a ;ual;uer institui'(o reli#iosa$ n(oobstante recon%ecer todas as suas e?traordinrias contribui'*es em "a&or da >erdade-

    Pergunta: -'uereis dizer que, embora se!amos portadores de virtudes que noselevariam a planos superiores, ainda teremos de sofrer as conseq3ncias de certosdescuidos comos principais rgos do corpo fsico" no assim#

    Atanagildo5 Se credes$ realmente$ ;ue todos os ,r#(os do corpo "sico s(oduplicatas e?atas ou c,pias per"eitas dos ori#inais e?istentes no perisprito$ tambm %a&eis decompreender ;ue tanto o 9elo como o descaso %umanos produ9em e"eitos duradouros nesses,r#(os t(o delicados e &aliosos- Bo caso do ci#arro$ por e?emplo$ embora o "umar n(osi#ni"i;ue pecado contra eus$ % a considerar ;ue$ ;uando o "umo se carboni9a$ desprendesubstFncias etreoastrais noci&as$ ;ue ent(o a#ridem os pulm*es delicadssimos e causam

    di"iculdades ao esprito ap,s a desencarna'(o-

    Pergunta:- Dissestes h pouco que, quando na 6erra, ! haveis aprendido adominar os vossos rgos respiratrios, para o que muito contriburam os vossos estudosespiritualistas8 0o entanto, a maioria dos religiosos, e mesmo alguns espritas, descr3emde tal 3(ito8 'ue nos dizeis a esse respeito#

    Atanagildo5 A &ontade desen&ol&ida e a mente disciplinada com di#nidadetanto podem remo&er os empecil%os do corpo "sico$ como controlar as pr,prias opera'*esdos ,r#(os autnomos e desen&ol&6los a contento de uma &is(o sadia- P claro ;ue de&emdescrer de tal possibilidade a;ueles ;ue ainda n(o conse#uiram o domnio espiritual de simesmos$ esperando tal&e9 ;ue al#um ma#o de "eira l%es des&ende em pra'a pblica osmistrios ;ue sempre "oram #uardados sob o respeito das institui'*es iniciticas$ ou ospoderes con;uistados por almas sensatas e %er,icas- Os estudos nesse sentido s(o sempreapreciados pelos orientais por;ue eles n(o se dei?am condicionar e?clusi&amente aos"enmenos transit,rios dos cinco sentidos-

    Como ) de&e ser do &osso con%ecimento$ al#uns "a;uires t6m sido submetidos ae?peri6ncias em determinados centros mdicos da Europa e$ embora se trate de e?peri6nciascorri;ueiras e por &e9es at indese)&eis$ eles %(o compro&ado a "or'a real do pensamento ao

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    demonstrarem absoluto controle mental sobre o metabolismo de seus corpos "sicos- Con&mlembrar os casos da;ueles ;ue se dei?am enterrar &i&os$ em estado catalptico e al#oparecido moderna %iberna'(o cient"ica- Ma#os % ;ue aceleram ou retardam a suapulsa'(o cardaca$ atuando deliberadamente nos centros trmicos de seus or#anismos$produ9indo temperatura #lida ou ;uente outros in&ertem as "un'*es peristlticas do

    intestino e apressam a diurese ou a produ'(o de sucos #stricos e pancreticos- Se al#uns%omens sem #randes atributos crsticos$ mas teimosos e tena9es em sua disciplina "sica$conse#uem e?ercer domnio e controle em seus corpos carnais$ diri#indoos a seu belpra9er$ claro ;ue esse domnio$ a;ui no astral$ pode ser alcan'ado de modo mais positi&o e comabsoluto sucesso$ por;ue ) estamos li&res das al#emas da carne-

    Esses "enmenos s(o conse#uidos em &osso mundo pela "eli9 atua'(o da &ontadetreinada sobre o perisprito e$ em conse;J6ncia$ os ,r#(os etricos deste ltimo rea#em nassuas c,pias "sicas sustendo "un'*es ou incenti&ando o dinamismo material- Sabeis ;ue$ em%ipnose$ o paciente$ ao receber su#est*es imperiosas do %ipnoti9ador$ e a#indo atra&s dere"le?os condicionados$ atua nos seus centros trmicos e tanto pode bai?ar como ele&ar suatemperatura$ sob a &ontade da;uele ;ue o indu9 a sentir "rio ou calor- Sabeis ainda ;ue a&ontade do %ipnoti9ador pode "a9er re#redir a personalidade adulta do %ipnoti9ado$obri#andoo a escre&er at com as pr,prias #aratu)as ;ue l%e eram pr,prias na lon#n;uain"Fncia-

    Se mesmo atra&s de representa'*es corri;ueiras$ em palcos pblicos$ "icademonstrada a capacidade mental ;ue o %omem pode atin#ir por meio apenas daperse&eran'a e tenacidade$ ima#inai$ ent(o$ o ;ue podemos reali9ar com a sabedoria doesprito$ &isando "ins nobres

    Pergunta: - $ que nos informastes, relativamente e(ist3ncia de rgos novosso perisprito, como se!am cora%o, fgado, est7mago e intestinos, nos dei(a algo

    intrigados, pois sup/nhamos que ! estivsseis isento de qualquer fun%o fisiolgica, emface do o vosso corpo ser espiritual8

    Atanagildo5 :reliminarmente$ cumpreme lembrar&os de ;ue o meu corpoespiritual nada tem de e?cepcional$ em rela'(o aos &ossos$ sen(o a durabilidade$ pois or#ani9a'(o de"initi&a- Acresce ;ue a nutri'(o perispiritual se e?erce mais pelo "enmeno daosmose ma#ntica$ por absor'(o e elimina'(o do ma#netismo do meio ambiente- Bo entanto$con"orme o #rau de materialidade do esprito recmc%e#ado da Terra$ ele e?i#e recursosa"ins e #rosseiros para atender ao seu metabolismo astral$ ainda "ortemente condicionado s"un'*es tambm #rosseiras do corpo "sico- O perisprito possuidor de um automatismopermanente$ conse;Jente da onda de &ida ;ue "lui por ele e o alimenta$ automatismo esse ;uete&e o seu impulso inicial % muito mil6nios- e&ido a esse poderoso impulso$ ;ue n(o s,

    sustm coeso o perisprito como torna sens&el a sua mem,ria etrica e alicer'ada aconsci6ncia indi&idual do esprito$ n(o poss&el destruirse essa delicada e importanteor#ani9a'(o- Embora muitas almas delin;Jentes so"ram %orrores na Terra e por isso sedesesperem$ a ponto$ s &e9es$ de pretenderem e?tin#uirse de"initi&amente como entidadesconscientes$ isto l%es imposs&el$ em "ace de )amais poderem neutrali9ar a onda &ital ;ue se"ormou al%ures$ na mar da &ida planetria- O perisprito um or#anismo t(o sbio$ ;ue capa9 de corri#ir ;uase todos os descuidos do esprito e obedecer docilmente s leisimut&eis ;ue l%e re#ulam o intercFmbio entre o mundo espiritual e o material Esse

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    automatismo$ t(o sbio e e"iciente$ trans"erese para o corpo "sico em cada encarna'(o doesprito$ a "im de ;ue possam ser controlados os "enmenos ;ue podem dispensar oconsciente-

    Pergunta: - Podeis e(plicar mais claramente esse ;automatismo; doperisprito#Atanagildo5 :ara o compreender mel%or$ basta notardes ;ue$ sob a a'(o do

    automatismo milenrio do perisprito$ o %omem n(o precisa pensar para dormir ou andar$nem precisa co#itar de promo&er a assimila'(o nutriti&a e a produ'(o de sucos ou %ormnios$dispensando tambm o controle pessoal dos "enmenos e?creti&os de to?inas$ suores esubstFncias peri#osas inte#ridade "sica- O &osso corpo$ neste momento em ;ue mecomunico con&osco$ reali9a centenas de "un'*es$ sem ;ue &os se)a preciso inter&ir no"enmeno n(o assim< @ra'as a essa inteli#ente dire'(o e capacidade de controleautomtico e milenrio$ do perisprito$ todos os disp6ndios e recupera'*es de ener#ias see"etuam sob elo#i&el disciplina e se destinam ao mais bre&e pro#resso e aper"ei'oamento do

    esprito- A pro&a da e?ist6ncia desse automatismo sbio$ do perisprito$ podeis t6la durante oseu a"astamento no processo de anestesia$ ;uando cai a temperatura do corpo "sico ediminuem as suas "un'*es or#Fnicas$ como se o patr(o se a"astasse do estabelecimento e osempre#ados ne#li#enciassem no ser&i'o---

    Essas ener#ias pr,prias do perisprito mais se ati&am durante o >er(o$ esta'(o muitocon%ecida pelos astr,lo#os sob a desi#na'(o de G@rande CrescenteG$ em cu)a poca oma#netismo perispiritual se torna mais ati&o e ent(o as un%as$ os cabelos e os p6los crescemmais rapidamente do ;ue no In&erno- H po&os ;ue obedecem t(o ri#orosamente a esseGcrescenteG$ ;ue possuem cabelos &i#orosos e un%as "ortes$ por;ue s, os cortam rasos noIn&erno$ em per"eita %armonia com o tempo de poda da &e#eta'(o comum- Eles sabem ;ue$se os cabelos "orem cortados no >er(o$ perderse #rande ;uantidade de sei&a ;ue$ no

    crescente$ sobe mais &i#orosamente e depois "ar "alta ao &i#or da cabeleira-O con%ecimento a&an'ado dessa mara&il%osa or#ani9a'(o$ ;ue o perisprito$ do ;ual

    a maioria dos %omens ainda i#nora o alto &alor$ permitir&osia solucionar muitos dosproblemas como paralisias$ epilepsias$ doen'as descon%ecidas e distrbios ner&osos$ por;ueele realmente o principal or#anismo onde est sediada a onda da &ida ;ue "lui pelaconstela'(o solar e depois atra&s dos planetas e da Terra$ para ent(o se in"iltrar pelos reinosmais in"eriores$ nutrindo o reino &e#etal$ o animal e o %ominal-

    Con&m ;ue desta;uemos a- #rande importFncia e preponderFncia do perispritosobre o corpo "sico$ pois ele a matri9$ o molde$ ou se)a a ori#em e?ata da or#ani9a'(o decarne e o GdetonadorG de todos os demais "enmenos corporais pro)etados pela mente%umana- Eis por ;ue$ em suas "un'*es etreoastrais$ ele tambm possui cora'(o$ "#ado$

    ba'o$ rins$ pFncreas$ estma#o e intestinos$ de substFncia id6ntica do meio astral$ inclusi&eas reminisc6ncias de al#uns ,r#(os "sicos ) atro"iados e al#uns no&os pro)etos de acess,riosor#Fnicos ;ue ser&ir(o ao %omem do "uturo-

    Pergunta:- erta vez, ao tocardes ligeiramente neste assunto, empregastes ae(presso ;queda especfica do perisprito;< 'ue quer dizer isso#

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    Atanagildo5 O perisprito$ sob a'(o mental ele&ada$ respira aprimoradoma#netismo mas$ submetido &iol6ncia ps;uica e emoti&a$ debilitase e into?icase$tornandose$ ent(o$ ponto con&er#ente das ener#ias do bai?o astral- O seu ma#netismo$;uando se adensa$ aumental%e o peso espec"ico$ isto $ o seu peso normal e natural$"a9endoo precipitarse nas re#i*es in"ernais$ en;uanto ;ue$ atuado por pensamentos

    sublimes$ ele se adel#a'a e se puri"ica$ ele&andose para os mundos "eli9es$ lo#o em se#uidaao abandono do corpo "sico- Besse "enmeno da ci6ncia transcendental$ constatase a )uste9ado ensinamento de =esus$ ;uando a"irma&a ;ue Gos %umildes ser(o e?altados e os ;ue see?altarem ser(o %umil%adosG-

    O Mestre aludiu &eladamente ao peso espec"ico do perisprito$ ;ue tanto se adensa nae?alta'(o da c,lera ou do or#ul%o$ come se a"ina e se ele&a na %umildade e na bondade- Ac,lera re&ela "ra;ue9a de esprito e$ portanto$ compro&a debilidade de carter$ pois a;uele;ue se encoleri9a perde a dire'(o do seu comando mental em "a&or dos impulsos do instintoanimal obscurecese a sua mente e se ani;uila a &ontade- O arrebatamento irasc&el semeia adisc,rdia e condu9 re&olta$ trans"ormando o %omem racional num louco momentFneo- :orisso$ ;uando o perisprito submetido a tal processo pelo %omem e?altado e des#o&ernado$

    enc%ese de sombras e "ul#ores sinistros$ ;ue depois o sobrecarre#am da "uli#em #asosa dobai?o astral$ para onde ent(o se inclina em G;ueda espec"icaG$ de&ido ao aumento do seupeso ma#ntico-

    Pergunta: - 9as bvio que, se o vosso corpo atual possui intestinos, fgado,p.ncreas, etc8, no porque preciseis deles" no verdade# 0o nos parece que tenhais deatender ainda a qualquer metabolismo semelhante ao que se registrava no corpo carnalque dei(astes na 6erraerdadeiramente$ mais cedo ou mais tarde toda &tima libertarse dos seuspoderosos &erdu#os e tambm dos seus pr,prios de"eitos$ rea)ustando suas culpas com a suapr,pria consci6ncia e merecendo ent(o no&os ense)os de desen&ol&imento e &enturaespiritual-

    Pergunta:- 0o ser provvel que o 2nferno e o Diabo, da tradi%o bblica,se!am idias decalcadas da prpria realidade do astral inferior, percebida pelos videntes dapoca#

    Atanagildo5 O in"erno teol,#ico um produto da ima#ina'(o lendria dopassado reli#ioso$ adaptada compreens(o de uma %umanidade ainda atrasada- a o "ato dese descre&er o so"rimento no astral in"erior como um reinado de 1el9ebu$ com as

    caractersticas das torturas primiti&as e dos casti#os mais con%ecidos e empre#ados na;uelapoca- :ara ;ue a %umanidade "icasse impressionada pois ;ue de outro modo n(o o "icaria "oi preciso di9er ;ue os in"eli9es pecadores de&eriam ser co9idos em caldeir*es de #ua$ ceraou c%umbo "er&entes$ e assados entre car&*es e en?o"re- P ,b&io ;ue$ se o In"erno "osseima#inado no &osso sculo atual$ os reli#iosos poderiam descre&6lo como pro&ido de todosos recursos cient"icos modernos$ em matria de destrui'(o$ tais como instala'(o de cadeiraseltricas$ bombas as"i?iantes$ cFmaras "ri#or"icas ou supera;uecidas$ e tudo ;ue o cidad(odo sculo descobriu para ali&iar a superpopula'(o do seu planeta---

    Sem d&ida$ o In"erno eletrnico do sculo n(o s, poderia dispensar os seuscaldeir*es anacrnicos e anti%i#i6nicos$ como tambm abandonar o sistema obsoleto de;ueima de en?o"re e car&(o$ cu)o braseiro &ultoso consome &erbas astronmicas sem

    esperan'as de ;ue Sat( obten%a indeni9a'(o por parte de pecadores ) completamente "alidos-Sem d&ida$ o iabo sentirseia eu",rico e &enturoso$ nesse In"erno moderni9ado eautomtico$ onde$ para se mo&erem tal%as$ #uinc%os e &a#onetes admira&elmenteeletri"icados$ bastarl%eia um rpido acionar de bot*es$ e todo o In"erno "uncionaria na maise"usiante sin"onia de #ritos$ berros e barul%o de &entiladores e e?austores eltricos$eliminando o c%eiro da carne assada A Ci6ncia e a Indstria$ bastante desen&ol&idas no&osso mundo$ poderiam "ornecer o aparel%amento de torturas mais #enial e e"iciente para oIn"erno$ acomodandoo na con"ormidade dos tipos$ pesos e torpe9as dos pecadores

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    modernos- Acredito ;ue os comodistas e os ociosos teriam ;ue repousar eternamente sobrecon"ort&eis redes anatmicas$ eltricas os e?ploradores do pr,?imo rodariam de mododi&ertido dentro de modernas m;uinas de la&ar roupa$ mas repletas de #ua "er&ente$ ;uel%es arrancaria a pele sem dani"icar os ,r#(os os a&aI!entos seriam condenados a contarmoedas de cobre eletri"icadas por alta tens(o os "alsrios e os %ip,critas "icariam se

    debatendo dentro de "ornos eltricos$ a;uecidssimos$ tentando abrir e "ec%ar suas portas"alsas e sem sada os colricos e irasc&eis seriam colocados incessantemente sob c%u&eiroseltricos de #ua "er&ente os cruis seriam colocados em e?celentes c%urras;ueiras rodantes$en;uanto os administradores relapsos e delapidadores do patrimnio pblico &erseiamcondenados a ser&irse de poderosas canetas eletri"icadas$ eternamente obri#ados a enc%erc%e;ues "eitos de "ol%as de a'o---

    Dma &e9 ;ue a pr,pria Terra e&olui$ desde o seu cenrio material at s reali9a'*esmais prosaicas de sua %umanidade$ por ;ue tambm n(o %(o de e&oluir o iabo$ o In"erno eo Cu bblicos$ trans"ormandose para mel%ores condi'*es< Kuanto a este ltimo$ n(o seriara9o&el ;ue a alma terrena$ ) con%ecedora das ma#istrais obras de 1eet%o&en ou de Mo9art$terminasse se entediando contra os anacrnicos tocadores de rabecas$ as prociss*es e ocantoc%(o litr#ico$ ;ue ainda "a9em sucesso num cu primiti&o< Creio ;ue a simples idiade "altar no cu o popular acorde(o moderno ) seria moti&o su"iciente para ;ue a maioriados G"iisG se desinteressasse do lendrio :araso-

    Pergunta: - Por que motivo certas criaturas, embora cientistas ou acad3micas,algumas at de invulgar cultura, ainda acreditam piamente na e(ist3ncia de :at', do #u edo ;n0erno teol&"icos, con0orme lhes ensinam as suas reli"i9es do"m3ticasin#amse$ pois$ opondose a todos ospro)etos e empreendimentos de nature9a espiritual superior$ ;ue ten%am por ob)eti&o libertaro %omem terreno das al#emas do instinto in"erior- E o Esperanto$ ;ue um idiomainternacional de apro?ima'(o "raterna e de alto n&el ps;uico$ ent(o um dos mo&imentosbastante &isados por esses espritos rebeldes ao 1em$ ;ue se op*em ao pro#resso de umaln#ua ;ue$ n(o s, apressa o intercFmbio e a cultura espiritual entre os %omens$ comotambm au?ilia o intercFmbio e o entendimento entre as na'*es terrenas$ ;ue tanto see?citam belicosamente$ por n(o poderem se %armoni9ar atra&s de seus idiomas anta#nicos-

    a tambm a e?ist6ncia l,#ica de um Gepartamento de &i#ilFncia e prote'(oG naAcademia de Esperanto$ e ;ue se destina a neutrali9ar as campan%as di"amat,rias e ossarcasmos dos demolidores da idia esperantista- :or isso$ ele re;uer numeroso #rupo dealmas decididas e %er,icas$ ;ue penetrem at nas 9onas tre&osas mais pro"undas e seantecipem a muitos pro)etos man%osos desses espritos das sombras-

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    Esclarecimentos de Ramats

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    Capt&lo ))

    A Misso do Esperanto na Terra

    Esclarecimentos de Ramats sobre o assunto tratado por Atana#ildoU

    :re9ado irm(o RamatsQ

    Acabamos de receber do &osso compan%eiro de trabal%o$ Atana#ildo$ o ltimocaptulo de sua obra GA Sobre&i&6ncia do EspritoG- Cientes de ;ue colaborastes comAtana#ildo para ;ue a obra em ;uest(o se pudesse re&estir de clare9a e alcan'ar a alta

    "inalidade ;ue tem em &ista$ #ostaramos ;ue &os mani"estsseis pessoalmente sobre osltimos captulos dessa obra$ ;ue se re"erem ao Esperanto$ e ;ue )ul#amos de alto &alor paraa %umanidade terrena ;ue se interessa pelo culti&o e dissemina'(o da;uele idioma- Bessacon"ormidade$ dese)aramos ;ue respond6sseis a al#umas inda#a'*es nossas no sentido de sedar ao assunto um esclarecimento ainda mais minucioso sobre a "inalidade do Esperanto-:odereis atendernoserbo se "e9 carne e %abitou entre os %omensG$ est implcita aidia de ;ue o Esprito corpori"icouse em "orma &is&el aos sentidos %umanos- a$ pois$ anecessidade de se reali9ar no Alm um estudo ;ue parece incompreens&el ao &osso

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    entendimento de encarnados$ mas ;ue pro"undamente cient"ico e se relaciona diretamentecom o GespritoG de cada pala&ra e se estende$ ent(o$ ao idioma da ;ual ela participa-

    Pergunta: - * sob o vosso entendimento espiritual, como considerais o

    *speranto em rela%o ao nosso atual progresso moral, cientfico e espiritual#RamatsQ S, a#ora o Esperanto atin#e a sua "ase mais importante e$ tambm$ a

    mais promissora- Ben%um outro idioma poder substitulo e nen%um es"or'o "uturo podersuperlo no seu mecanismo #enial$ pois "oi elaborado cienti"icamente por almae?perimentadssima no #6nero- lin#Jstico$ como o esprito de Lui9 L9aro amen%o"- Ele"oi sempre um dos mais a&an'ados lin#Jistas ;ue se encarnaram no &osso orbe e ) %a&ia tidooportunidade de esta#iar em outros mundos mais e&oludos$ onde estudou as bases"undamentais e de"initi&as para o 6?ito de um idioma de ordem uni&ersal$ na Terra- Emencarna'*es anteriores$ ele &i&eu na Hebria$ na @rcia e no &ale do Tibre$ na Itlia$ a "im deconcatenar pouco a pouco os elementos "undamentais e descobrir a terminolo#ia necessria;ue mais tarde ser&iria para o estabelecimento de"initi&o do Esperanto-

    Em "ace do acatamento ;ue tem tido o Esperanto por parte dos cientistas do sculo$ da sua sobre&i&6ncia atra&s do tempo e da incessante ades(o de no&os e entusiastasadeptos ao seu admir&el mecanismo l,#ico e sensato$ est &isto ;ue se trata de uma nobrereali9a'(o superior$ pois ) triun"ou no tremendo impacto da l,#ica e da ra9(osuperdesen&ol&ida da era atmica- E$ alm de ter resistido s mais implac&eis e?i#6nciasmodernas ;ue ) t6m destrudo os mais s,lidos tabus$ do#mas e cren'as tradicionais dossculos o idioma esperantista pro#ride e se dissemina pelo mundo terr;ueo$ estendendo oseu "raternal &ocabulrio a todos os po&os e impondose pela #rande9a de seus postuladosinalter&eis

    Pergunta:- *m sntese, por que motivo considerais o *speranto como capaz dese tornar um idioma internacional ou de uso comum a todos os povos# 'ual o motivo desua for%a e resist3ncia s investidas da crtica malvola e sarcstica que lhe t3m feitoalguns povos interessados em que o seu idioma nacional se!a o definitivo veculointernacional#

    Ramats5 A per"ei'(o lin#Jstica do Esperanto de&ida principalmente ao "atode %a&er sido reali9a'(o de um crebro t(o ami#o da l,#ica e da ci6ncia ;uanto o "oi oadmir&el e sensato raciocnio de Nardec na codi"ica'(o do Espiritismo- Al#uns cientistas derenome$ do &osso mundo$ ) recon%ecem ;ue o Esperanto uma obraprima de l,#ica esimplicidade$ si#ni"icando um e&ento de tanta importFncia na es"era lin#Jstica ;uanto o "oi a

    descoberta da ener#ia atmica na es"era cient"ica- A sua redu9ida #ramtica$ isenta dasre#ras ;ue tanto "ati#am a mente do estudante$ torna o Esperanto um primor de racionalidadee um monumento de %abilidade e inteli#6ncia$ ;ue ainda mais se en#randece com a suaorto#ra"ia "ontica e a sua sinta?e de uma simplicidade surpreendente- Ele tem tudo ;ue necessrio para se a)ustar aos imperati&os do sculo dinFmico em ;ue &i&eis$ onde tudo "eito$ s carreiras e o tempo parcimonioso para o entendimento %umano$ moti&o por ;ue ospensamentos precisam ser resumidos em poucos &ocbulos- O estudante do Esperanto$ emlu#ar de "ati#ar a sua mem,ria para se lembrar de re#ras #ramaticais en&el%ecidas e

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    complicadas$ por entre um labirinto de acentua'*es #r"icas e re"ormas orto#r"icas$ ;uee?i#em #rande cuidado para ;ue se possa e?por o pensamento sem o risco de crticas$encontra no Esperanto um sistema claro e re#ular ;ue o torna um admir&el e m#icomultiplicador de pala&ras sob a mais encantadora simplicidade-

    P um dos mais a&an'ados mecanismos &erbais disposi'(o do %omem moderno$

    bastando&os acionar as teclas "ceis e con%ecidas de suas bases inalteradas para ;ue$ semel%an'a do ;ue se d com as modernas m;uinas de calcular$ possais obterimediatamente os resultados ;ue dese)ais sem ;ue &os "ati#ueis cerebralmente- Apesar de oEsperanto ser t(o simples e "cil$ s, no sculo ;ue os %omens est(o se re&elando mentale cerebralmente dinFmicos para poderem articullo e compreend6lo com clare9a e 6?ito$&isto ;ue ele n(o apenas um idioma compilado inteli#entemente por um %omem #enial$mas$ sim$ uma sntese resultante do pro#resso milenrio da lin#ua#em %umana at os &ossosdias-

    Pergunta:- 5liando-se ao ideal esposado por Bamenhof, o *speranto tornar-se-

    realmente um idioma preferido por todos os povos e ra%as terrenas, vencendo as naturaisrea%&es muito comuns s ra%as egoc3ntricas#

    Ramats5 B(o tendes percebido ;ue o labor dos esperantistas se assemel%a muitoao trabal%o empreendido pelos ap,stolos$ ;uando de sua sacri"icial miss(o pra di&ul#a'(odo E&an#el%o de =esus< Eles s(o %omens em sua maioria desinteressados de ;uais;uerpro&entos$ pois trabal%am com abne#a'(o e #astam suas e?ist6ncias no es"or'o tena9 ecora)oso de e?por o ideal do Esperanto al#uns n(o s, empre#am nisso o seu tempo precioso$como tambm o seu din%eiro$ sem "ins utilitaristas- As obras esperantistas mais di&ul#adosno &osso orbe nasceram de doa'*es e es"or'os particulares$ marcados pelo desinteresse$"ortalecidos pelo esprito %er,ico e pelo dese)o puro de se disseminar um idioma neutro econ"raterni9ador Atra&s dessa di&ul#a'(o nobre e #enerosa$ permanece &i&o e se alimenta

    um son%o crstico de conc,rdia$ esperan'a e con"raterni9a'(o &erbal entre todos os %omensE&ocando o trabal%o %er,ico dos- primeiros crist(os$ muitos dos ;uais tornaram a sereencarnar como no&os ap,stolos do idioma esperantista$ de&o di9er&os ;ue este mo&imento imune a ;ual;uer desFnimo$ mordacidade$ pre)u9o ou sacri"cio- Os seus di&ul#adores s(odominados por um anseio ardente e uma " tena9$ ;ue realmente capa9 de le&los ademolir montan%as e obstculos tremendos$ para o 6?ito completo de obra t(o merit,ria- S(oalmas treinadssimas$ do passado$ e ;ue sempre esti&eram presentes e acostumados aos surtosdas #randes reali9a'*es espirituais em "a&or da %umanidade$ tendo se sacri"icado%eroicamente para a #l,ria da arte$ da ci6ncia$ da reli#i(o e da moral espiritual- O Esperanto% de concreti9ar o ideal esposado por amen%o"$ )ustamente por;ue a;ueles ;ue %o)e odi&ul#am$ custa de %erosmos$ sacri"cios e pre)u9os$ s(o os mesmos ;ue ) di&ul#aram

    outras idias ben"eitoras no pretrito e alcan'aram a meta ideali9adora$ por;ue tudo "i9eramcom abne#a'(o em "a&or do 1em e do Amor "raterno-

    Pergunta: - =ustamente por se tratar de um trabalho do *spa%o, surpreende-noso disp3ndio de tantos sculos no mundo espiritual, para que ele se corporificasse acontento na face da 6erra 'ual a razo disso#

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    Ramats5 P desculp&el ;ue$ ainda na matria$ n(o possais a&aliar ocienti"icismo e o labor a&an'ado$ ;ue s(o e?i#&eis para se poder aper"ei'oar e di&ul#ar umidioma de nature9a internacional entre as contradi'*es %umanas e os interesses t(o di&ersosno seio dos po&os e#oc6ntricos- Tratase de al#o mais importante do ;ue uma simples "orma&erbal para as rela'*es %umanas miss(o a ser reali9ada no ambiente terreno$ ainda preso

    pelas al#emas das pai?*es animais$ e ;ue n(o capa9 de entender a ess6ncia ntima doEsperanto$ ;ue$ alm de sua e?press(o idiomtica$ ainda a&an'ada mensa#em espiritual"raterna endere'ada a todos os po&os- Como o terrcola s, pode perceber pelos cinco sentidoso aspecto e?terior das coisas "enom6nicas da matria$ ainda cr6 ;ue todo pro#resso %umanose)a simples Gobra da Bature9aG$ assim como ;ue a cria'(o de um idioma de&a ser "rutoapenas do pro#resso dos encarnados- A &ida e sua admir&el metamor"ose si#ni"ica para eleapenas um produto disciplinado do GacasoG$ ou ent(o o resultado de um to;ue m#ico daGpro&id6ncia di&inaG ;ue de&e se encontrar sempre disposi'(o dos dese)os %umanos- Elei#nora ;ue$ no mundo in&is&el aos sentidos %umanos$ os prepostos de eus operamde&otamente durante &rios mil6nios$ para s, ent(o conse#uirem pe;ueninos 6?itos ;ue s(oent(o plasmados no cenrio das "ormas terrenas-

    Kuantos es"or'os e trabal%os incessantes "oram necessrios$ nos sculos "indos$ para;ue se criasse ambiente "a&or&el e um momento psicol,#ico para BeWton descobrir a lei da#ra&idade$ ap,s a sin#ela ;ueda de uma ma'( ou$ ent(o$ para Colombo poder se a&enturarcora)osamente procura de terras para alm do misterioso oceano :ara muitos encarnados$tudo isso n(o passa de al#um espontFneo concatenamento de elos e?plic&eis pela ci6ncia ou$ent(o$ de simples coincid6ncia atribuda Bature9a ou ao acaso- O %omem terreno sempre&iu carem ma'(s todos os dias outros sempre saram mar a"ora para e"etuar seus ne#,cios$sem ;ue nen%um descobrisse al#o de importante no entanto$ BeWton e Colombodescobriram leis e terras ;ue re&olucionaram os po&os e as idias do >el%o Mundo-

    a mesma "orma$ di"icilmente podereis a&aliar o montante de es"or'os$ raciocnios ee?perimenta'*es ;ue os tcnicos lin#Jsticos do Astral despenderam para ;ue neste sculo de

    maior entendimento mental$ sur#isse no crebro de Lus L9aro amen%o" a idia de comporum idioma internacional e aben'oado$ como o o Esperanto- E&identemente$ paracer&os;ue %ou&e demasiada demora nos mundos astrais para se terminar a tare"a prosaica de sedi&ul#ar um idioma "raternista no mundo "sico$ e ;ue assim mesmo s, pre"erido por umdiminuto contin#ente %umano- Bo entanto$ o "enmeno comum$ de uma bolota setrans"ormar em car&al%o embora e?i)a um cento de anos para isso dependeu de muitosmil6nios de e?perimenta'*es inteli#entes das ;uais essa suposta e miraculosa Bature9a seser&iu para trans"ormar a pedra em &e#etal-

    Pergunta: - Podeis nos apresentar um e(emplo mais ob!etivo desse trabalho, quemuita gente atribui 0atureza, mas que se realiza atravs de plane!amentos to longos eminuciosos, e que so incessantemente supervisionados pelos espritos desencarnados#

    Ramats5 -O %omem descon%ece ainda o turbil%(o de ",rmulas e planos ;ue secon)u#am %er,ica disciplina e sabedoria sideral dos trabal%adores espirituais ;ue operamnos bastidores dessa t(o "amosa e mecFnica Bature9a$ considerada como espontaneamentecriadora por al#uns terrcolas- Em tudo ;ue &edes$ pensais ou sentis$ % sempre um espritodiretor$ em incessante ati&idade criadora$ como di&ino sustentculo das "ormas e?teriores etrans"orm&eis$ do mundo pro&is,rio$ permitindo ;ue este cumpra a sua "inalidade aben'oada

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    de modelar as con"i#ura'*es$ ;ue ati&ar(o no&as consci6ncias indi&iduais dos "il%os de eus-Assim ;ue$ por detrs do cisco ;ue "ertili9a a rosa$ do monstren#o ;ue ser o "ascinantebei)a"lor$ do "eio embri(o ;ue se trans"ormar num Apolo ou$ ent(o$ em sedutora mul%er$sempre operam espritos inteli#entes$ respons&eis e propulsores da &ida e?terior- Bosussurro do &ento$ no pio do pssaro ou no balbuciar da criancin%a permanece constante o

    esprito$ &i&i"icando e compondo essas mani"esta'*es na matria- P por isso ;ue notais umsentido inteli#ente e criador nessa t(o delicada Bature9a-A;ui$ a semente atirada ao seio da Terra #ermina$ cresce e se desen&ol&e$ desatando a

    r&ore e &estindoa de "ol%as e "lores$ at produ9ir os "rutos dese)ados mais alm$ ospssaros tecem os seus nin%os$ deitam o&os e deles nascem "il%otes impedidos de &oar maseles se empen%am$ cambaleiam$ "racassam e recome'am seus es"or'os atendendo ansiedadede se locomo&er$ para depois se alarem ;uais "lores &i&as$ pelo espa'o cerleo a"ora Ali$n"imo "ilete dV#ua desli9a pelo solo resse;uido$ umedece a areia$ ca&a a pedra rude e rompeo solo at tornlo em &ultoso abismo$ por onde ent(o mer#ul%a na "orma de caudalosoAma9onas- Acol$ a crian'a sur#e materiali9ada no &entre materno$ mo&ese$ en#atin%a$tomba$ er#uese e$ num pun%ado de anos$ produ9 a Gi&ina ComdiaG$ o Gon Kui?oteG ou aGSin"onia CoralG ou$ ent(o$ constr,i os colossos metropolitanos$ ilumina o orbe$ sulca os arese domina os oceanos Kuando se des&este do tra)e carnal$ pode reinar e como&er o mundo$ na"i#ura de um Cris%na$ um 1uda$ +rancisco de Assis$ ou o sublime =esus At no sin#elomo&er dos lbios da crian'a ansiosa por transmitir o seu pensamento$ concreti9ase oresultado de idias e planos elaborados #radati&amente pelos mil6nios a"ora Mesmo paraesse mo&er de lbios$ "oi preciso ;ue al#um primeiramente pensasse$ plane)asse e a#issepara materiali9lo no cenrio das "ormas do mundo transit,rio

    Ima#inai a#ora as pro&id6ncias milenrias e os e?tremos cuidados ;ue de %( muitotempo &6m empreendendo os prepostos di&inos$ para ;ue a %umanidade terrcola pudesselo#rar o 6?ito do Esperanto e uslo como di&ino lin#ua)ar$ para se adaptar sem altera'*esaos mais di"erentes climas psicol,#icos e aos mais di&ersos e;uipamentos de "orma'(o dasra'as %umanas Kuantas e?perimenta'*es e?austi&as$ corre'*es in"ind&eis e sustenta'(oespiritual t6mse sucedido no decorrer desse lon#o tempo$ a "im de ;ue o Esprito doEsperanto lo#rasse atin#ir essa unidade coesa e indestrut&el$ sobre&i&endo no seio dos po&osmais %etero#6neos e resistindo natural tend6ncia de de"orma'(o lin#Jstica

    Ol%ai &ossas m(os$ por e?emplo- Kue &edes< Apenas dois membros ;ue &os ser&emdocilmente e atendem a todas as necessidades e e?i#6ncias da &ossa &ontade a elastransmitida pelo crebro- Elas alcan'am a &irtuosidade artstica$ ;uando seus dedos$mo&endose rapidamente sobre o teclado do piano ou se#urando o arco do &iolino$trans"ormam miraculosamente os sons mais %etero#6neos em acordes primorosos e melodiasines;uec&eis

    :ara o %omem comum$ essas m(os n(o passam de um produto natural da #6neseespontFnea da Bature9a$ en;uanto o cientista sentencioso e?plica ;ue s(o apenas umaconse;J6ncia natural e milenria da e&olu'(o do proto9orio at a "orma %umana$ atra&s dotrabal%o de sele'(o e aper"ei'oamento da espcie animal- Raras criaturas a&aliam adocilidade de suas m(os ao obedecerem prontamente s mais sutis e?i#6ncias do esprito$articulando os seus dedos no trabal%o ;ue se l%es re;uer$ como ser&as submissas a ;ua!;uercapric%o da mente encarnada Essas m(os$ simples idia de ;ue &(o ser&ir para esbo"etearal#um$ estremecem como a&es encoleri9adas$ mas tambm se re&estem da mansuetude daspombas$ e se embebedam de um "luido amoroso$ ;uando apenas pensais em aben'oaral#um Elas s(o um prolon#amento &i&o da &ossa pr,pria personalidade e "alam uma ln#ua

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    inteli#&el s almas percucientes estendemse lFn#uidas e enleiamse tremem$ rea#em$pousam$ er#uemse$ &ibram e "alam em sua lin#ua#em silenciosa e impressionante$plasmando tudo o ;ue o &osso esprito pensa$ dese)a$ e ;uer transmitir

    Mas ;uantos mil6nios "oram necessrios para ;ue os admir&eis tcnicos siderais$ nanoite dos tempos$ ti&essem podido plane)ar e criar essas m(os Kuantos departamentos

    siderais trabal%aram sob a &is(o carin%osa de mil%ares de espritos li#ados Mente i&ina$unicamente para ;ue o terrcola pudesse usu"ruir atualmente das b6n'(os dessas m(os&aliosas

    Como conse;J6ncia$ podeis a&aliar a di"iculdade da #6nese de um idiomainternacional$ como o Esperanto$ ;ue "oi al&o dos mais de&otados cuidados e es"or'os doplano sideral para ;ue$ ao atin#irdes o sculo $ possusseis o encordoamento &ocale?i#&el para o articulardes com 6?ito Acrescese ainda ;ue o Esperanto$ alm de suasin#ele9a "ontica$ idioma ;ue contm a mensa#em inicitica do amor uni&ersal de&endo$por isso$ intensi"icar a %armonia de rela'*es e entendimentos pac"icos entre os %abitantes daTerra$ assim como o E&an#el%o$ pela &ia interna do esprito$ tambm cumpre a miss(o dedespertar o %omem espiritual para a re&ela'(o de sua consci6ncia an#lica-

    Assim como "oram precisos muitos mil6nios para ;ue a r#ida barbatana do pei?eatin#isse a mara&il%osa e?press(o das m(os %umanas$ tambm "oi preciso lon#o tempo para;ue os primeiros #ritos articulados$ do primata das ca&ernas$ "ossem desen&ol&idos etrans"ormados no admir&el ,r#(o da pala&ra$ ;ue atualmente se "le?iona sob a musicalidadee a )uste9a do Esperanto- B(o resta d&ida de ;ue s, a#ora o %omem terreno apresentacondi'*es precisas no seu aparel%o de "ona'(o para poder se amoldar ln#ua esperantista$;ue representa uma das mais a&an'adas con;uistas "ilol,#icas de ob)eti&os "raternos e deentendimento internacional-

    Embora o Esperanto se)a um idioma simples$ o %omem terreno n(o poderia aprend6lo subitamente$ antes de saber articular com "acilidade as suas cordas &ocais$ re#ulandoas%abilmente com a sua respira'(o pulmonar- O Esperanto a cpula #enial de um #randiosoedi"cio lin#Jstico$ de entendimento entre toda a %umanidade$ e o seu alicerce "oi lan'ado %incont&eis mil6nios$ ;uando o tro#lodita en&ida&a %er,icos e