4 colonia 217 - planocom.files.wordpress.com · Gláucia Heffel e Julia Vidal > Werno Vendt e Vally Muller Vendt > Mariel Loize Martini, Talia ... Ricardo Marin, Mirian Kessele, Juliana

Informe ComercialSexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

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Informe Comercial11 de Fevereiro de 2011 • Edição 217

Página 3Página 3

CrônicaA lenda docemitério perdido

Página 2

IvoráUm chimarrão nojardim da Amizade

Página 7

EntrevistaO projeto que originouo CONDESUS

Página 6

ChoculinFestival vaiagitar Agudo

Contracapa

Foto

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Informe Comercial11 de Fevereiro de 2011 • Edição 217


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Ciclo de entrevistas

Da Redação

Em 1877, chegaram as primeiras fa-mílias para a Quarta Colônia deImigração Italiana. Calcula-se 70

famílias na primeira leva. No ano seguin-te, mais 240 famílias. (Números retira-dos de “Os Palotinos no Rio Grande doSul”, de Genésio Bonfada.) Os imigran-tes ficaram acomodados de forma precá-ria em Val de Buia, aguardando a de-marcação dos lotes. As condições nãoeram boas e súbito se alastrou uma epi-demia de disenteria. Calcula-se mortede 400 pessoas.

Segundo Júlio Lorenzoni – naquelaépoca com 15 anos de idade – as famíli-as perderam “os seus caros, sem nenhumrecurso médico”. Faltaram remédios, ali-mentos e até madeira para os caixões.Um cemitério foi improvisado ali mes-mo, dentro do vale.

Esta história se consolidou na QuartaColônia e chamou a atenção dos arque-ólogos sul-rio-grandenses. Escavaçõesforam feitas no provável local do cemi-

Apartir desta edição do Caderno Quarta Colônia começa a ser apresenta-da uma série de entrevistas com personagens que tiveram participaçãoimportante na história do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável

da Quarta Colônia (CONDESUS). Em agosto, a entidade completará 15anos. Até o seu aniversário, pretendemos resgatar uma parte importante doseu crescimento até os dias atuais. Confira na página 6.

Maiquel Rosauro, jornalista

Vale Vêneto

tério e não se encontrou vestígio deossada. Novas escavações foram feitas nasencostas do vale, longe das águas do ar-roio – e novamente não foi achado coisaalguma. A partir daí, surgiu a hipótesede que se trata de uma lenda.

Sentado na murada do monumentoao imigrante, dias atrás, depois do al-moço, eu lembrava esse caso, enquantoolhava a paisagem. Verdade ou mentira,realidade ou lenda, é a história que te-mos a respeito da chegada das primeiraslevas de imigrantes. E é com essa histó-ria que olhamos a paisagem do vale. E écom essa história que sempre se inicia anarrativa da imigração italiana na Quar-ta Colônia.

Envie uma crônica sobre a Quarta Colô-nia você também. Os textos devem ter entre20 e 25 linhas. Junto ao texto, mande seu nomecompleto, número de identidade e telefonepara contato. As crônicas devem ser envia-das para o e-mail [email protected].

Vitor Biasoli, Professor de História na UFSM

Um cemitério polêmico

Gelatina Batida

Participe você também. Envie sua receitapara o e-mail “[email protected]”.

Ingredientes2 caixinhas de gelatina1 forminha de gelo400 ml de água quente

Modo de fazer- Leve a gelatina e a água quenteao liquidificador e bata durante 4minutos.- Desligue e adicione a forminha degelo.- Bata por mais 4 minutos.- Após, leve a mistura à geladeira por20 minutos e está pronto.

Esta receita foi enviada pela leitoraSuelen Rodrigues , de DonaFrancisca.

Foto Divulgação

Este informe comercial circula encartado nosjornais Diário de Santa Maria e Zero Horaem 37 cidades do Centro de Distribuição deSanta Maria e Centro de Porto Alegre.Escritório RBS Jornais Santa MariaAvenida Maurício Sirotsky Sobrinho, 25, Bair-ro Patronato. Telefone (55) 3220-1844. SantaMaria-RSGerente comercial: Ronaldo Carvalho - e-mail: [email protected]

Expediente

Produção: Plano Comunicação Ltda e depar-tamento comercial dos jornais Diário de San-ta Maria e Zero HoraPlanejamento e marketing: Angélica PereiraContato Comercial: (55) 3220-1824Jornalista responsável: Maiquel Rosauro (MTb/RS 13334)Projeto gráfico/diagramação/arte final:André Machado FortesFoto da Capa: Maiquel Rosauro

A imagem ao lado foi registrada porGraciéle Simon em Vale Vêneto duran-te as gravações do filme O Carteiro, noano passado.

Mande você também a sua imagemdos belos lugares da Quarta Colônia.

Foto Graciéle Simon / Arquivo Pessoal

Envie a fotograf ia para o e-mai l“4co lonia@gmai l . com” com seunome completo, número de identi-dade, cidade em que reside, telefonepara contato e uma breve descriçãoda foto.


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Fotos Maiquel Rosauro

Notícias

Riograndense de Santa Ma-ria e Esportivo de Bagé duelamneste domingo, às 18h, no Es-tádio Eusébio Roque Busanello,em Faxinal do Soturno. A equi-pe santa-mariense fez sua pré-temporada para a disputa daSérie B do Campeonato Gaúcho2011 na Quarta Colônia, entreos dias 21 e 31 de janeiro. Osingressos para o amistoso custamR$ 3,00. •

Domingo tem Riograndense x Esportivo

Riograndensefez sua pré-

temporada emFaxinal e Nova

Palma

Foto Norton Avila / Prefeitura de Faxinal do Soturno

> Maiquel Rosauro

Em Nova Palma, e provavelmenteem toda a Quarta Colônia, ape-nas o produtor rural Roberto

Bisognin, investe na criação de búfalos.Em 1996, ele adquiriu dez fêmeas e umterneiro de uma fazenda em Júlio deCastilhos. Desde então, sempre produ-ziu os animais que possuem um tem-peramento dócil. Porém, por seremcriados em uma pequena proprieda-de por uma família geram um traba-lho redobrado.

Conforme Bisognin, os primeirosanimais foram comprados com o pro-pósito de comer os caraguatás (plan-ta terrestre que apresenta longas fo-lhas com fortes espinhos nas bordas)que tomavam conta das pastagens.Com o tempo, o produtor percebeuque seria lucrativa a criação para ocomércio da carne, apreciada por termenos gordura e colesterol do que acarne de gado.

- Com o quilo da carne de búfalo sen-do vendido a R$ 6,00 ou R$ 7,00 vale

a pena criar - argumenta.Os animais que estão na propriedade

são da raça Mediterrâneo, de origem ita-liana e de porte médio. Aos dois anos oanimal já pesa cerca de 250 quilos, compossibilidade de chegar na fase adultaentre 700 a mil quilos. No ano passado,Bisognin vendeu um lote e hoje possuiseis animais. Seu objetivo é fechar 2011tendo entre 15 e 20 búfalos. É possívelcriar duas cabeças por hectare. Outropré-requisito é preciso ter muita águadisponível.

Como os bubalinos possuem pele pre-ta e com poucos pêlos também pretos,eles têm dificuldade em dissipar o calorextracorpóreo devido ao numero redu-zido de glândulas sudoríparas. Nos ho-rários mais quentes do dia, eles se pro-tegem mergulhados em um açude ou emalguma sombra.

Apesar de serem animais calmos,Bisgonin não costuma arriscar e bus-ca se aproximar deles de trator. Estereceio faz com que a família não in-vista na ordenha. A partir do leitede búfa la é produz ido o que i jo

mussarela.- Eles atropelam todo

mundo, é muito traba-lhoso controlá-los naordenhação - explica.

Apesar das dificul-dades de manejo, a fa-mília Bisgonin vê combons olhos a criação.Roseli , esposa deRoberto, só lamentanão conseguir ordenharas búfalas e ainda brin-ca com outras culturasque desenvolve na pro-priedade.

- Os búfalos são bemtranquilos, trabalhomesmo a gente tem écom o fumo - comparaRoseli. •

Búfalos comem praticamente todas as plantas que encontrampela frente, inclusive os espinhentos caraguatás

Roberto Bisognin e o filho Clovis, aproximação com os bubalinos só se for de trator

Búfalos são dóceis, mas dão trabalhoBúfalos são dóceis, mas dão trabalho

Com dois anos animais da raça Mediterrâneojá pesam 250 quilos


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Em Foco

Agenda Pinhal GrandeRodeio do CTG Estância do Sobrado

Quando: Sábado e domingo (12 e 13 de fe-vereiro)Onde: Sede do CTG Estância do SobradoHorário: Durante todo o diaInformações: (55) 9639-0270, com LiseuDallanora

AgudoCopa Toyota - Torneio de Futebol Sub 23Quando: Domingo (13 de fevereiro)Onde: Grêmio Esportivo Elite - Horário: 9h

Encontro de LiderançasQuando: Terça-feira (15 de fevereiro)Onde: STR Agudo - Horário: 9h

Ivorá e Faxinal do SoturnoRomaria de Nossa Senhora de Lourdes

Quando: Domingo (13 de fevereiro)Onde: Salão da Gruta do Sítio AltoHorário: 9h30min - saída da carreta com a ima-gem em frente à Igreja Matriz de Ivorá; 10h -missa na gruta em Faxinal do Soturno; 12h -almoço; 15h - Terço com Benção da Saúde.Promoção: Centro Comunitário Nossa Se-nhora do Caravaggio

Nova PalmaFesta Nossa Senhora de Lourdes

Quando: Domingo (13 de fevereiro)Onde: GramadoHorário: 9h - missa; 12 - almoçoPromoção: Conselho da CapelaInformações: (55) 9977-0760

Torneio de Futebol SeteQuando: Domingo (13 de fevereiro)Onde: Linha Um - Horário: 13h30minPromoção: SERC UniãoInformações: 9977-0760

Restinga SêcaShow Sertanejo Universitáriocom Luis Henrique e Daniel

Quando: Sábado (12 de fevereiro)Onde: Balneário das TunasHorário: 21h30min

São João do Polêsine69ª Festa da Gruta

Quando: Domingo (13 de fevereiro)Onde: Vale VênetoHorário: 9h - Romaria com saída em frenteà Igreja Matriz; 10h - Missa na Gruta (esta-da entre Vale Vêneto e Silveira Martins);12h - Almoço: cardápio - bife a milanesa,galeto, risoto, pão e saladas; 16h - Missa datarde na Gruta.

Envie sua foto!Envie sua foto!○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Se você mora na Quarta Colônia, envie também uma fotopara a coluna Em Foco através do e-mail “[email protected]”.Não deixe de citar o nome e sobrenome das pessoas que apare-cem na fotografia. Envie também seu nome completo, númerode identidade e telefone de contato.

• • • • • • • • • • • • • • • • • •A programação é fornecida pelas prefeitu-ras municipais e instituições promotoras.

Qualquer alteração não é de responsabili-dade do Caderno Quarta Colônia.

AgudoO Balneário Drews, em Agudo, recebeu em 30 de

janeiro a terceira etapa do concurso Garota Balneário.No mesmo dia, também ocorreu o Garota Verão. Vejaquem esteve por lá conferindo os eventos.

> Gláucia Heffel e Julia Vidal

> Werno Vendt e Vally Muller Vendt

> Mariel LoizeMartini, TaliaTainara Losekann ePatrícia Martini

> Larissa deBona, LisianeBoeck e Josué

Heiden Ann

> Angélica Pereira e André Fortes

> Luciana Friedrich,Nadiesca

Schiefelbein, KerstynDrews Dalmeyer e

Lisani Drews

> Moacir Rossato, MilenaRossato e Eduarda Rossato

Fotos João Carlos Barcellos /

Veja mais fotos em www.sitezoom.net


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Na Balada

Faxinal do Soturno

Veja mais fotos em www.sitezoom.netFotos Vagner Martins / www.sitezoom.net

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Colabora!Se você tem dicas de bandas ou blogs, mande para nós através do e-mail:[email protected].

Blog da semanaEstúdio Rafelipe

O professor de história e escritor Rafael FelipeGrasel também é um bom desenhista. Seus traçospodem ser conferidos no blog Estúdio Rafelipe, en-dereço: www.estudiorafelipe.blogspot.com.

Foto Divulgação

Dandara Gadke e Wagner Schroeder

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Mirian Kessele,Juliana Lima eBruna Bertulini

Ricardo Marin,Thamara

Bisognim e JéssicaBaratto

Luana Ceolin eAndressa Bortoluzzi

Cineclube IvoráFilmes: Caçadores de Saci e DonaCristina Perdeu a Memória (curtas-metragem)Quando: HojeOnde: Avenida Garibaldi, 1908, emIvoráHorário: 20h30min

Cineclubes

A entrada nos cineclubes é gratuita.

Cineclube OrionFilme: Brasa AdormecidaQuando: Quinta-feira (17 de fe-vereiro)Onde: Avenida Júlio de Castilhos,676, sala 2, em Restinga SêcaHorário: 19h


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“Tudo começou como projeto Identidade”“Tudo começou com

o projeto Identidade”

Condesus

médico ginecologista e mastologistaCleomar Agostinho Balen, 51anos, foi o primeiro prefeito deSilveira Martins. Balen assumiu o Exe-cutivo em 1ª de janeiro de 1989, en-

tão com 28 anos, ocupando o cargo até 1992. Seumandato foi marcado por um período de grandeprogresso em Silveira Martins, com destaque parao acesso asfáltico e resgate do patrimônio cultu-ral. Foi nesta época que começaram a ser traça-dos os primeiros passos para o surgimento do Con-sórcio de Desenvolvimento Sustentável da QuartaColônia (Condesus).

Caderno Quarta Colônia: Como foi realizado oprocesso de emancipação de Silveira Martins?

Dr. Cleomar Balen: Silveira Martins já havia ten-tado se emancipar outras duas vezes e não havia con-seguido. Havia o Conselho Pró-Desenvolvimentoque articulou a formação da Comissão de Emanci-pação da qual eu era presidente. A comissão foi ins-taurada em 1987 e tinha cinco vice-presidentes, aqual agregava todas as lideranças políticas. No iní-cio, fizemos campanhas no interior. Havia muitadesconfiança da população. Ajudou o fato de eu serdo PMDB, o mesmo partido do então governadorPedro Simon, e um irmão meu ocupar um cargo naDefesa Civil do Estado. Logo, tudo se articulava paraque conseguíssemos a emancipação com o apoio dogoverno do Estado.

QC: Por que o senhor assumiu o cargo de presi-dente da Comissão de Emancipação?

Balen: Eu não tinha rivalidade com ninguém, eraum médico emergente e jogava bola com todo mun-do. O fato de não haver rejeição fez com que eufosse o candidato de consenso à prefeitura. Isso foimuito bem articulado para que na primeira candi-datura não houvesse rachas, pois o ambiente políti-co de Silveira Martins já era dividido no passado.

QC: Quais os desafios enfrentados no início dogoverno?

Balen: Foi terrível o início. Pouca gente e dois outrês meses depois já tínhamos que ter transporteescolar, máquinas e os primeiros funcionários. Como tempo conseguimos o asfalto, pois se fosse distri-to não teria. Foi uma grande luta política junto aoDaer e com uma participação importante do entãodeputado estadual Cezar Schirmer (atual prefeitode Santa Maria). Outra preocupação nossa era res-gatar o patrimônio cultural do lugar. Era chamadade a Quarta Colônia esquecida, pois não era valori-zada. As pessoas tinham vergonha de falar dialeto,de serem colonos.

QC: Como começou esse resgate Cultural deSilveira Martins?

Balen: No início a gente queria fazer um coral.Depois veio a ideia de estimular a cultura na formade teatro. Algumas pessoas, entre elas o Cesare

Barrichello (atual secretário adjunto de Cultura emSanta Maria), me indicaram o diretor do espetáculoMíseri Coloni, de Caxias do Sul, José Itaqui que mora-va em Santa Maria. Eu lembro da primeira conversaque tivemos na prefeitura. Eu o contratei como cargode confiança para ser diretor teatral, mas logo depois onomeei secretário de Cultura e Turismo. Definimosque precisávamos resgatar a autoestima, a identidadecultural e em cima deste resgate do patrimônio en-contrar formas de desenvolvimento.

QC: Quais ações foram realizadas?Balen: A ideia inicial era mostrar a importância da

cultura através do teatro. Mas depois observamos quenão era só isso, que precisávamos de um resgate glo-bal, do patrimônio, das casas e da língua. A gente sereunia e iam surgindo as propostas. Tudo começou tudocom projeto Identidade, no segundo ano de mandato,em 1990. Com o tempo, realizamos filós, fóruns cul-turais, o Itaqui trouxe gente do exterior para o muni-cípio e começamos trabalhar de forma maisaprofundada na cultura, na mata e na fauna. Ao mes-mo tempo, buscávamos a sustentação econômica emcima disso.

QC: Como foi a receptividade da população?Balen: Estranharam. A receptividade foi lenta no

sentido de convencimento dos benefícios que eles teri-am. Também não foi fácil o trabalho do Itaqui, que nasua forma de ser, sempre direto e de muita abertura,teve muita contestação. As pessoas não tinham o hábi-to de conviver com uma pessoa com idealismo de es-querda numa colônia conservadora italiana, de se fazerentender o resgate da cultura. Era uma questão de tra-balhar na base, na família, nas pessoas. Muita genteachava bobagem o Itaqui lá. Achavam que era dinhei-ro gasto, colocado fora.

QC: Quais os benefícios trazidos para o município?Balen: Os benefícios não vieram apenas para Silveira

Martins, mas para toda a região. O termo Quarta Co-lônia começou a ser conhecido e as ações promovidaspelo projeto Identidade começaram a ganhar as pági-nas dos jornais em cima do desenvolvimento cultura e

no resgate do patrimônio. Foi algo revolucionário,tanto que hoje o resultado está ai, pois estas açõesderam origem ao Condesus.

QC: O senhor esperava o crescimento doCondesus?

Balen: Conhecendo o trabalho e a garra do Itaqui,que é um cara sanguinário pelo que ele busca, eu sabiaque iria longe. O Condesus só tem a crescer, sobretu-do, porque é independente de prefeito A ou B.

QC: Como foi a experiência de ser o primeiroprefeito de Silveira Martins?

Balen: Foi um trabalho de coração, fiz porquetinha nascido lá e precisava ajudar a comunidade.Eu era médico em Santa Maria, toda manhã viajavaaté Silveira Martins e depois voltava à tarde. Meusalário era o mais baixo do Estado. Eu também dei-xei de ser professor universitário por causa do man-dato. Teve concurso na UFSM no primeiro ano emque estive na prefeitura e não pude participar. Mui-tos colegas meus hoje são professores. Mas no geral,valeu a pena. É uma experiência que fica para toda avida.

QC: Como o senhor avalia a atuação das admi-nistrações públicas na Quarta Colônia nestes últi-mos anos?

Balen: Não priorizam projetos de longo prazo.Priorizam um bueiro, uma lâmpada, uma rua. Fal-ta uma visão maior. Hoje o sistema de voto é umatroca. Troca-se o voto por um favor. As pessoas nãoobservam qual é o melhor candidato, mas aqueleque pode lhe dar algo em troca. Se vê pessoas comalta capacidade administrativa perdendo eleição poreste motivo, a troca de votos. Outro problema é afalta de continuidade dos projetos. Na troca de umaadministração, automaticamente os projetos ante-riores são cancelados, inclusive se for algo bom, poisdá voto ao antigo administrador. Isso meche commuitas coisas, como vaidade e poder. •

OFoto Maiquel Rosauro


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Notícias

Novidade noCarnaval 2011

Os presidentes dos clubes que formama Associação Vale do Jacuí Centro de En-tidades Sociais (Avajaces) se reuniram naúltima sexta-feira e tomaram importan-tes decisões. A principal visa diminuir agrande aglomeração de pessoas na fren-te dos clubes. A partir desta edição,quem quiser sair de alguns dos bailes edepois retornar precisará pagar um novoingresso para poder entrar novamente.

O primeiro baile, de pré-carnaval,ocorrerá no dia 26 de fevereiro, na SACEem Vale Vêneto - São João do Polêsine.Os ingressos variam de R$ 10,00 a R$15,00 por baile. •

A prefeitura de São João do Polêsine realizaconcurso público com 20 vagas. Os salárioschegam a até R$ 2,5 mil. A inscrição deve serfeita até a próxima terça-feira, 15 de fevereiro,na Secretaria de Administração - Rua Guilher-me Alberti, 1.631 (das 8h às 11h30min e das13h30min às 17h. O edital pode ser conferi-do no site www.objetivas.com. •

Havia um terreno baldio ao lado da casa da comerciante Teresinha Sarzi,de Ivorá. Cansada de ver o terreno que pertence à Prefeitura se tornarum depósito de lixo, ela resolveu pedir licença ao Executivo e assumir a

responsabilidade pelo local. Há dois anos, ela transformou a área abandonadana Praça da Amizade.

O local tem bancos, pinguela para atravessar um riacho, inúmeras flores evários adornos. Chama atenção as palavras pintadas em várias pedras do local,como “amor”, “amizade”, “carinho” e “paz”.

- São palavras especiais que trazem boas energias para a praça - explica Teresinha.Os vizinhos se tornaram adeptos da praça e sempre aparecem para tomar

chimarrão ao final da tarde. Aliás, foi com a ajuda da vizinhança e da Prefeituraque ela fez todas as ações que sonhava.

- Cada um me ajudoucomo pode, eu pedia R$ 2,00para cada vizinho e apoio doprefeito, que sempre ajudou -relata.

Uma antiga charrete e umgrande quiosque são algunsdos objetos que mais chamama atenção da praça. Mas se de-pender de Teresinha, os mo-radores de Ivorá podem espe-rar novidades. A cada visita aolocal, a comerciante calcula asnovas benfeitorias que preten-de colocar em prática. •

As oportunidadesCargos Vagas Salário- Assistente social ................................................. 01 ................. R$ 2.542,05- Auxiliar de administração .................................. 02 ................. R$ 652,05- Eletricista ........................................................... 01 ................. R$ 967,05- Farmacêutico ..................................................... 01 ................. R$ 1.271,03- Gestor de patrimônio e almoxarifado ................ 01 ................. R$ 1.089,90- Inspetor tributário .............................................. 01 ................. R$ 1.575,00- Nutricionista ...................................................... 01 ................. R$ 1.271,03- Odontólogo ....................................................... 01 ................. R$ 1.271,03- Oficial administrativo ......................................... 02 ................. R$ 1.332,45- Operário ............................................................ 01 ................. R$ 434,70- Operário especializado ...................................... 02 ................. R$ 544,40- Professor Educação Infantil ................................ 03 ................. R$ 630,00- Professor Educação Especial ............................. 01 ................. R$ 630,00- Servente ............................................................. 02 ................. R4 434,70

20 vagas oferecidas em concurso

Foto Anderson Puiatti

Salários parao concurso daprefeitura de

Polêsinechegam a até

R$ 2,5 mil

Um jardim onde floresce a amizadeUm jardim onde floresce a amizade

Praça tem até um grande quiosque colocadopela organizadora do local, Teresinha Sarzi

Fotos Maiquel Rosauro

Tita Stefanello, Teresinha Sarzi, Alcenira Boézio, Tania Cargnelutti eTeresa Cargnelutti (da esquerda à direita) são frequentadoras da praça

Vizinhança sereúne para

tomarchimarrão aofinal da tarde


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Se não há cavalo, bois resolvem

Notícias

Sábado temFestival do Choculin

Argenor e Teresa dos Santos partici-pam do projeto Catando Cidadania, emPinhal Grande. Eles moram no bairroLimeira e todos os dias percorrem gran-des distâncias atrás de material parareciclagem. Como Argenor não conse-guiu um cavalo para puxar a carroça, teveque improvisar dois bois como tração.

A Secretaria da Assistência Social eHabitação de Faxinal do Soturno estácom inscrições abertas para o Programado Horto Municipal. Podem participarcrianças e adolescentes entre 8 e 18 anos,em vulnerabilidade social e que estejammatriculados na rede de ensino.

A inscrição deve ser feita até o dia 15 defevereiro pelos pais ou responsáveis juntoao aluno na secretaria. É preciso levar car-teira de identidade ou certidão de nasci-mento. São disponibilizadas 60 vagas. Osjovens que já participaram do programatambém deverão fazer a inscrição.

O programa do Horto Municipal, lo-calizado na vila Verde Teto, atende cri-anças e adolescentes em vulnerabilidadesocial e que frequentam regularmentea escola em turno inverso. Eles desen-volvem atividades de horta como pro-dução de mudas de hortaliças ornamen-tais e nativas.

Um passeio noturno que conciliagastronomia típica e Astronomia. É oque oferecem o ObservatórioItinerante Cosmos de Itaara e o Tri-lhas de Vale Vêneto na noite de ama-nhã, 12 de fevereiro. A partir das20h30min, inicia-se uma trilha de cin-co quilômetros que parte da praça cen-tral do distrito turístico de São Joãodo Polêsine.

Os visitantes irão percorrer locais his-tóricos, entrar em contato com a natu-reza e observar as estrelas a partir detelescópios. O objetivo é podervisualizar as crateras lunares, Júpiter esuas luas, estrelas duplas, nebulosas econstelações.

Anoite de sábado, 12 de fevereiro,promete uma grande festa emAgudo. A partir das 23h30min,

no ginásio do Centro Desportivo Muni-cipal (CDM), tem início a 9ª edição doFestival do Chope, Cuca e Linguiça(Choculin). Serão 5 horas de festa.

O evento é promovido pelo RotaryClub de Agudo e terá a animação da ban-da Anuska, de Santa Catarina. De acor-do com a rotariana e divulgadora do even-to, Eloci Becker Forsch, serão oferecidosbarris de chope e janta a noite inteira.São esperadas 3 mil pessoas, a maioriavisitantes de outros municípios.

- O evento deveria ocorrer em março,mas foi antecipado por causa do Carna-val. Esperamos um recorde de público,já que a ponte do Rio Jacuí foireconstruída e o acesso a Agudo está

Cinco horas de festa com muito chope, cuca e linguiça estão programadas para o ginásio do CDM

muito bom - projeta Eloci.O ginásio terá 27 mesas que pode-

rão ser abastecidas por chopeiras elé-tricas. Será oferecido na janta arroz,maionese, salada, cuca, linguiça e boli-nhos de carne. •

Foto Erni Bock

IngressosValor da mesa - R$ 25,00Ingresso com caneco - R$ 15,00o antecipado e R$ 18,00 na horaBarril de 30 litros de chope -R$ 270,00Barril de 50 litros de chope -R$ 450,00

Os ingressos antecipados, mesase chopeiras estão sendo comer-cializados na loja Eloang, Posto Rui ena Xele Agropecuária.

Segundo o catador, com apenas umcavalo ele percorria distâncias maiores eem menor tempo. Porém, um cavalocustaria em torno de R$ 1 mil - valorconsiderado alto por Argenor.

- Os bois cansam muito rápido. Masfazer o quê, quem não tem trem vai comjipe - conforta-se o catador. •

Foto Maiquel Rosauro

Argenor dos Santos esua esposa Teresaatravessam Pinhal

Grande todos os diascom uma carroça

puxada por bois

Abertas as inscriçõespara Horto Municipal

Todas as atividades desenvolvidas nolocal são supervisionadas por monitoresque orientam a execução das atividades,além de ter o apoio da Secretaria da As-sistência Social e Habitação, Secretariada Agricultura e Meio Ambiente e daEmater de Faxinal do Soturno. •

Programa é destinado paraestudantes entre 8 e 18 anosem vulnerabilidade social

Foto Norton Avila / Prefeitura Faxinal do Soturno

Passeio para ver as estrelas

A inscriçãoA secretaria da Assistência Social e Habitação atende junto à sede da prefei-

tura, de segunda a sexta-feira - exceto às quartas-feiras, quando é realizadoatendimento externo. O horário de funcionamento é das 8h ao meio-dia edas 13h30min às 17h30min.

- Vale Vêneto é um local ideal paraesta prática devido a poucaluminosidade - argumenta o his-toriador e Museu Internacional deUfologia, História e Ciência VictorMostajo, de Itaara, HernánMostajo.

No encerramento, haverá umaceia colonial com polenta, quei-jos, salames, pães, cucas e vinhos.Os interessados devem se inscre-ver pelos fones (55) 3289-1146ou (55) 9981-4730, com TâniaRorato. As vagas são limitadas. Épreciso levar lanterna, agasalho,tapete pequeno ou toalha. •

Na noite deste sábado, Vale Vêneto ofereceastronomia e gastronomia italiana

Lua espera pelos observadores

Fotos Observatório Itinerante Cosmos

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4 colonia 217 - planocom.files.wordpress.com · Gláucia Heffel e Julia Vidal > Werno Vendt e Vally Muller Vendt > Mariel Loize Martini, Talia ... Ricardo Marin, Mirian Kessele, Juliana