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trente-quatrième foire nationale de l’artisanat 23 jul a 07 ago 2011 vila do conde 2ª a 5ª: 17h30-24h 6ª e sáb: 15h30-0h30 dom. 15h-24h 34ª feira nacional de artesanato thirty-fourth handicraft fair

34ª Feira Nacional de Artesanato Vila do Conde

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Catálogo oficial da 34ª edição da Feira Nacional de Artesanato

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trente-quatrièmefoire nationalede l’artisanat

23 jul a07 ago 2011vila do conde

2ª a 5ª: 17h30-24h6ª e sáb: 15h30-0h30dom. 15h-24h

34ª feira nacional de artesanato

thirty-fourthhandicraft fair

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 3

festival’s timetablefrom monday till thursday 5.30pm | midnightfriday and saturday 3.30pm | 00.30amsunday 3pm | midnightrestaurant ’s timetable7pm | 11pminformation www.fna.vconde.orgsecretary’s office252 607 [email protected]

horaire de fonctionnementlundi à jeudi 17h30 | 24h00vendredi et Samedi 15h30 | 00h30dimanche 15h00 | 24h00horaire du restaurant19h00 | 23h00informationwww.fna.vconde.orgsecrétariat 252 607 [email protected]

horários FNAseg. a qui. 17h30 | 24hsex. e sáb. 15h30 | 00h30dom. 15h | 24hhorário restaurante 19h | 23hinformações www.fna.vconde.orgsecretariado 252 607 [email protected]

Terra MilenáriaMillennial Town

34nd Handicraft Fair

Palavras do Embaixador da TailândiaPalavras do Presidente

Participantes

Animação

Jornadas Gastronómicas

Eventos

Entrevista: João Nunes

Portugal e Tailândia

Concurso de Fotografia 20 anos

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21º CONCURSO FOTOGRÁFICO

Como já vem acontecendo desde 1991, a organização da F.N.A. promove um concurso fotográfico aberto a trabalhos a cor ou a preto e branco. O tema, como não poderia deixar de ser, é o artesanato e ao que de mais “sui generis” se possa passar no decorrer e no espaço da feira: quaisquer pormenores, situações ou acontecimentos, nomeadamente peças de artesanato, artesãos, público, folclore ou gastronomia, desde que ocorridos dentro do espaço da Feira.

Regulamento Secretariado da Feira www.fna.vconde.org

Feira National de Artesanato

Publicidade Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde

[email protected]@meiosdarte.com

Produção Meiosdarte Depósito Legal 66310/11

Distribuição Postos de Turismo do ITP, Pousadas de Portugal,Câmaras Municipais, Centros de IEFP, PPART, CEARTE, CRAA, FPAO

Revista FNA 2011Órgão da Feira Nacional de Artesanato

Propriedade Câmara Municipal e Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde

Director António Saraiva DiasEditor José de Almeida

Créditos Fotográficos Arquivo Municipal e Câmara Municipal de Vila do Conde, Concorrentes Concurso Fotográfico FNA e Turismo da Tailândia

índice

34ª Feira Nacional de Artesanato4

Para Ruy Belo, Vila do Conde é “o lugar onde o coração se esconde”, José Régio cantou-a “espraiada entre pinhais rio e mar”, e Antero escreveu que “isto por aqui é bonito, com seu ar nobre e campestre, e põe a gente numa disposição de espírito plácida e suave”.Terra Milenária, cheia de tradições e rica em belezas naturais; um conjunto de monumentos representativos de várias épocas, com realce para o núcleo quinhentista; rio e mar com 18 km de praias tranquilas e de areia fina; a doçaria conventual; peixe e mariscos sempre frescos; as delicadas rendas de bilros; eventos de prestígio como o Festival Internacional de Curtas Metragens, a Feira Nacional de Artesanato, a Feira da Gastronomia, o certame “Portugal Rural” os Cursos de Aperfeiçoamento Musical.Eis Vila do Conde, fidalga, hospitaleira e linda.

Millennial Town, full of traditions and rich in natural beauties; a set of monuments

representing several epochs, especially the 16th century town core.

River and sea with 18 kilometres of peaceful thin sand beaches; the coventual

confectionery; fish and seafood always fresh; the fine bobbin laces; its museums;

renown events such as the International Short Film Festival and the Musical

Improvement Courses, the popular Saint John celebrations, the National Handicraft

Fair, The Gastronomy Fair or the Rural Portugal Fair.

Here is Vila do Conde, noble, hospitable and beautiful land of light, brightness of the sea.

o lugar onde o coração se escondeVILA DO

CONDE

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 5

glazed tiles ceramics sandy clay pottery terra cotta shepherd’s instruments canes toys and miniatures basketry and matting wood spoonscork sifters and sieves traditional shepherd’s sculpture and sacred art bellows bowls musical instruments yokes joinery and carving tradi-tional furniture toothpicks roots distaffs and spindles cooperage woodturning dolls embroidery hats knitting raffia nets lace rodilhas tapestry weaving rag rugs traditional garmentscoppersmith workscowbellsengravingcutlerytin workswrought ironfiligreelanternsjewellerytinsmith worksgold jewellerysilver jewellerywatch makingslatestonework and statuarymarblesminiaturesstained glasspaper flowerspalmettostraditional shoesleather tackleather workstraditional garmentsbandarilhas and farpascalabashesgarlic huskshellsbookbindingfish scalesstuccodried flowershuskfig tree corebeadspyroengravingheathercandleswax

The National Handicraft Fair is not only an element of connection between crafts-men, handicrafts, institutional organisms, public and press, but, undoubtedly, also a space of the Portuguese traditional arts and crafts.This 32th edition will certainly be different from the previous, but sure similar in its authenticity and conception, embracing the most genuine handicraft produced in Portugal. It will not frustrate the expectations of more than 450 thousand visitors, among new and regular, who honour Vila do Conde with their presence and con-tribute to enlarge the traditional arts and crafts. However, handicraft is not the only thing in this Fair. The Gastronomic Festival, which takes place during the event, will allow a tasty tour through the flavours of the main regions of the national gastronomy.

Some off the most traditional dishes from Beira Litoral, Beira Interior, Trás-os-Montes and Alto Douro, Alentejo, Estremadura, Minho, Douro Litoral and Algarve. The entertainment will also let you travel through the Portuguese traditional songs and sounds, with popular and folkloric music groups, which will give the final touch to the fair’s program, also known as the Festival of the Portuguese Handicraft. A visit to the 33rd edition of the National Handicraft Fair, which takes place from 24th July to 8th August, will be an unforgettable souvenir from Portugal.

handicraft

clay

wood and similar

textile

metal

stone

glass and cristal

paper

leather and simila

bone, ivory and hornothers

gastronomic products

displayed

34ª Feira Nacional de Artesanato6

É uma grande honra ver a Tailândia a participar pela primeira vez, como país convidado, na 34ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde.A presença da Tailândia nesta feira tem um duplo objectivo:Mostrar o que a Tailândia tem de melhor nas suas artes e também dar a conhecer os artesãos tailandeses, privilegiando as suas competências técnico-profissionais, bem como a sua capacidade estética e ao mesmo tempo testemunhar a importância desta arte como factor social e cultural: a integração das “gentes da nossa terra na sociedade”.Outro importante objectivo é trazer à memória dos portugueses que este ano se comemora os 500 anos de Relações Diplomáticas entre Portugal e a Tailândia.Trata-se de relembrar a chegada dos primeiros portugueses ao então Reino do Sião em 1511 e de celebrar os longos laços de amizade que unem os dois povos e evidenciar as marcas que Portugal deixou no nosso país. Uma forma de demonstrar que a distância geográfica não consegue vencer e, em sinal de reconhecimento e gratidão, o governo Tailandês decidiu oferecer um pavilhão Tailandês (Sala Thai) a Portugal. Note-se que a própria palavra “Sala” tem origem portuguesa. A Sala Thai está a ser construída na Tailândia e será transportada e implementada em Belém, na zona ribeirinha de Lisboa. A presença tailandesa nesta tradicional feira de artesanato, mostra que as relações entre os dois países na área cultural estão vivas e que podem ir muito além do intercâmbio folclórico. Vivemos num tempo de grandes dificuldades, incertezas e as profundas transformações em diversas instâncias da realidade, mostram que é necessário fortalecer as relações entre os dois países e relançar uma nova era nas relações diplomáticas, culturais e económicas.Gostaria por isso de felicitar o Município e a Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde pela realização da feira de artesanato e agradecer a possibilidade dada à Tailândia para uma participação activa e dinâmica na mesma.

Embaixador da Tailândia em Portugal

Chakorn Suchiva

relembrar a chegada dos

primeiros portugueses

ao então Reino do Sião em 1511 e de

celebrar os longos laços de amizade

que unem os dois povos

tailândia

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 7

Anualmente, a abertura ao público da Feira Nacional de Artesanato é o “cortar da fita” para um período de festejos e comemorações, que contagia e envolve todo o certame: visitantes, artesãos, ofícios, artefactos, memórias e afectos. Talvez seja por este ambiente festivo e comemorativo que, consolidado com o passar dos anos, a Feira de Vila do Conde é conhecida, também, como “A Festa do Artesanato Português”.Visitar a Feira Nacional de Artesanato é encetar uma viagem por um mundo de objectos que nos seduzem e prendem pela memória e identidade, pelos materiais utilizados e perfeição de execução, pela mestria das técnicas, e por criações respondendo a necessidades e gostos mais contemporâneos, que espelham os traços da nossa cultura com materiais e saberes bem portugueses.Nesta atmosfera festiva sobressai, no certame deste ano, a celebração dos 500 anos das relações Luso-Tailandesas.É com orgulho que recebemos como Convidado de Honra o Reino da Tailândia, o que nos enobrece e particularmente prezamos. Esta participação da Tailândia na 34ª edição Feira Nacional de Artesanato reveste-se de um significado particular por este ano se celebrarem os 500 anos da chegada dos portugueses ao então Reino do Sião. Nesta oportunidade quero expressar ao povo tailandês, na pessoa de Sua Excelência o Senhor Embaixador Chakorn Suchiva, em meu nome e em nome de Vila do Conde, sinceras saudações de amizade. Apraz-nos podermos divulgar em Vila do Conde, não só o artesanato tailandês, mas também a cultura deste país e, assim, fortalecer e multiplicar os laços de amizade que desde há cinco séculos unem os nossos povos.Simultaneamente, não posso deixar de realçar e festejar a atribuição do Prémio Nacional de Artesanato 2011, promovido pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, através do IEFP, à peça vila-condense “Toalha com Rendas de Bilros”. Parabéns Maria Alice e Ester Barros. As Rendas de Bilros ficam mais ricas e Vila do Conde agradece.Por último quero saudar todos os concorrentes, que ao longo de 20 anos deram corpo ao Concurso Fotográfico da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde. Com a certeza de que a participação artística neste certame é, também ela, uma forma de promover os artefactos e artífices portugueses. Não esqueço os membros do júri deste concurso que felicito e aos quais manifesto o meu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido.A todos os visitantes, artesãos, imprensa e obreiros da Feira Nacional de Artesanato de 2011 apresento as boas-vindas e votos de uma festiva e lúdica participação.

Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde

Mário Almeida

festejar,saudar e comemorar

uma viagem por um

mundo de objectos que nos seduzem

e prendem pela memória

e identidade

34ª Feira Nacional de Artesanato8

AbrantesSantarémProdutos alimentares 

AlcobaçaLeiriacerâmica 

AlcocheteSetúbalTrabalhos em concha de ostra 

AljezurFaroCerâmica figurativa

AlmeirimSantarémTexteis 

AlmodôvarBejaTecelagem, calçado artesanal e mel e medronho AmarantePortoBordados 

AmaresBragaFerro forjado 

ArganilCoimbraColheres de pau, casas em xisto 

ArraiolosÉvoraTapeçaria, mobiliario pintado

 AveiroAveiroCerâmicadoçaria 

BaiãoPortoCestaria, bengalas, tecelagem

BarcelosBragaArtesanato tradicional de barcelos 

BatalhaLeiriaPedra 

BenaventeSantarémCerâmica Miniaturas de casas regionais 

BombarralLeiriaLicores 

BragaBragaFerro forjado, texteis 

BragançaBragançaCestaria, artigos em pedra de sabão, inst. em madeira Cabeceiras de BastoBragaTecelagem e linhos 

Caldas da RainhaLeiriaCerâmica figurativa, doçaria 

CantanhedeCoimbraTanoaria, tamancaria 

CartaxoSantarémCerâmica 

CascaisLisboaCerâmica 

Castelo BrancoCastelo BrancoBordados 

Castro DaireViseuTecelagem, vestuário 

CinfãesViseuLatoaria, cestaria, tanoaria e artigos em palha

CoimbraCoimbraTecelagem, registos e trabalhos (quadros) escama peixe Condeixa-a-NovaCoimbraCerâmica 

CovilhãCastelo BrancoTexteis 

EspinhoAveiroMadeira e cerâmica 

EstarrejaAveiroTecelagem, barcos em madeira 

EstremozÉvoraCerâmica figurativa, artefactos em pele 

ÉvoraÉvoraCerâmica 

FafeBragaArtigos em palha e arame, bordados, linho e cestaria, tecelagem FelgueirasPortoInstrumentos musicais 

Ferreira do ZêzereSantarémCestaria 

Fornos de AlgodresGuardaCerâmica 

GondomarPortoFiligranas, talha 

GrândolaSetúbalBrinquedos em madeira 

GuimarãesBragaBordados, olaria, ferro forjado, latoaria 

LamegoViseuArtigos em lã, cestaria e produtos alimentares 

LeiriaLeiriaCerâmica 

LisboaLisboaCerâmica 

LouresLisboaOlaria, tecelagem 

LousãCoimbraTrabalhos em xisto, madeira e cerâmica 

LousadaPortoBordados 

MaiaPortoCerâmica, artigos em couro e bordados 

ManteigasGuardaMantas e vestuário em lã 

Marco de CanavesesPortoCestaria, cerâmica, azulejaria 

Marinha GrandeLeiriaVidros

 

MatosinhosPortoFiligrana 

Miranda do CorvoCoimbraArtigos em madeira

participantes

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 9

Miranda do DouroBragançaArte pastoril, artesanato em pardo e surrobeco

MirandelaBragançaTecelagem, foles e mel 

MogadouroBragançaTecelagem, renda de agulha, mel 

Mondim de BastoVila RealArtigos em linho, mel 

MonfortePortalegreArtefactos em pele e couro 

MontalegreVila RealCerâmica 

Montemor-o-NovoÉvoraCerâmica, artigos em madeira e pedra 

Montemor-o-VelhoCoimbraCerâmica 

NelasViseuBonecas em pano, palha e juta, trapo

 OeirasLisboaCerâmica e azulejaria 

Oliveira de FradesViseuTanoaria e tamancaria 

Oliveira do HospitalCoimbraTecelagem 

OurémSantarémArtigos em madeira evitrais

Póvoa de LanhosoBragaFiligranas 

Póvoa de VarzimPortoTecelagem, tapeçaria, trabalhos em linho, camisolas de lã Reguengos de MonsarazÉvoraOlaria 

Santa Comba DãoViseuBonecas tradicionais de pano, olaria 

Santa Maria da FeiraAveiroMadeiras, cerâmica 

SantarémSantarémCerâmica 

Santo TirsoPortoCerâmica 

São João da MadeiraAveiroEsculturas em madeira, pedra e ferro 

SardoalSantarémTrapologia 

SeiaGuardaTecelagem, calçado tradicional, produtos alimentares SesimbraSetúbalAzulejaria 

SintraLisboaCerâmica 

TomarSantarémEncadernação manual 

TondelaViseuCerâmica negra 

Torres NovasSantarémCerâmica 

TrofaPortoBrinquedos em madeira e chapa 

Vale de CambraAveiroCasas de xisto, vestuário em lã, linho e burel 

ValongoPortoArdósia, brinquedos em madeira e chapa 

Viana do AlentejoÉvoraOlaria

Viana do CasteloViana do CasteloBordados e registosOsso e chifre 

Vila do CondePortoBilros, lãs, trabalho em madeira, doç. conv., vidros e couros  Vila Franca de XiraLisboaCalçado tradicional 

Vila Nova da BarquinhaSantarémBrinquedos em madeira 

Vila Nova de FamalicãoBragaCerâmica, trabalhos em madeira e encáustica 

Vila Nova de GaiaPortoCerâmica, tecelagem, pedra e madeira 

Vila Nova de PoiaresCoimbraArtefactos em madeira 

 OvarAveiroBonecos tradicionais em pano e malha, produtos alimentares

Paços de FerreiraPortoEsculturas em madeira

ParedesPortoBordados 

PenacovaCoimbraArtefactos em madeira 

PenafielPortoMiniaturas em madeira, artigos em linho 

Penalva do CasteloViseuLatoaria  

PombalLeiriaArtigos em madeira 

Ponte da BarcaViana do CasteloArtigos em linho, bordados, bainhas abertas Ponte de LimaViana do CasteloLinhosCantaria 

PortalegrePortalegreCestaria, cortiça 

PortimãoFaroAmêndoa torrada 

PortoPortoCerâmica 

Porto de MósLeiriaAzulejaria

Vila VerdeBragaLenço de Namorados

 

Vila ViçosaÉvoraCerâmica 

VimiosoBragançaRendas, tecelagem, latoaria, cestaria, cobres 

ViseuViseuQuadros a ponto de arraiolos 

Região Autónoma dos AçoresR. A. AçoresArtefactos de osso e dente de baleia, bordados e registos    

34ª Feira Nacional de Artesanato10

29 30 3125 2726 28

761ago 3 5

23 24domingosábadosextaquintaquartaterçasegunda

Thai Performing Art ClubTailândia

Thai Performing Art ClubTailândia

Ass. Cultural e Re-creativa do Rancho do MonteVila do Conde

2Rancho CaxineiroVila do Conde

Rancho da PraçaRendilheiras deVila do Conde

Grupo de Cavaquinhos de ArcosVila do Conde

Grupo Danças e Cantares do Pessoal do MunicípioMatosinhos

Rancho Etnográfi co de S. Tiago de BougadoTrofa

Rancho Folclórico Santiago de Silvade Espinho

Muay Thai(tarde)Grupo Danças e Cantares Sta. M.ª Esmoriz - Ovar

Grupo MusicalColibryOliveira do Bairro

Banda Plástica Barcelos

Rancho FolclóricoPóvoa de Varzim

4Grupo de Cavaquinhos de São Miguel de Rio de Galinhas Marco de Canaveses

Rancho Folclórico dePenalva do Castelo

Rancho Folclórico de Oliveira de Santa MariaVN Famalicão

toda aprogramaçãonocturna tem início às 21h30

animação programa

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 11

dom 31 e seg 1açores e madeira

Milho FritoFava-ricaSopa de Moganga

Albacora assada c/ Batatas SalteadasPolvo Assado no Forno

Carne de Vinha d’alhosTorresmos de Molho de Fígado

Pudim de leitePudim de Coco

ter 2 e qua 3trás-os-montes e alto douro

Tabafeias de Macedo de CavaleirosSopa de Castanha Pica

Bacalhau Podre do Alto BarrosoBatatas à Bispo

Costeleta BarrosãNaco Grelhado

Leite-cremeManjar de Querubim de Bragança

qui 4 e sex 5 ribatejo estremadura

Peixinhos da HortaSopa de Massa de Peixe da Atalaia

Roupa VelhaCaldeirada à Fragateiro

Migas fervidas c/ Entrecosto Grelhado Coelho à Ribatejana

Arroz-doce BrancoFarórias

sáb 6 e dom 7algarve

Filetes de Chocos de TaviraSopa de Grão

Lulas Cheias à Moda de MonchiqueSalada à Moda de EstoiBife de Atum c/ Tomate

Cozido de RepolhoLombo de Porco c/ Amêijoas

Torta de LaranjaDoce de Queijo Fresco da Região de Silves

sáb 23 e dom 24tailândia

Por Pia TodThai Spring Rolls

Phad Thai Koong

Kaeng Kaew Wan MooMatsaman Kai

Tako Haew/Kao PodKao Niaw Moon SungKaya

seg 25 e ter 26beiras

Enchidos das BeirasMexilhões à moda de AveiroSopa de Feijão à Lavrador

Trutas de EscabechePataniscas de Bacalhau com Feijão Frade

Vitela Assada à Moda de LafõesLampatana de Anadia

Pêra BêbadaDoce de Toucinho de Leiria

qua 27 e qui 28minho e douro litoral

Tripa EnfarinhadaPolvo com Molho VerdeChora

Caldeirada de petinga com Farinha de Pau à Moda das CaxinasBacalhau c/ Boroa

Cabrito à Serra d’AgraBifes à Padre Piedade

Maças Assadas com Vinho FinoSopa Dourada

sex 29 e sáb 30alentejo

Tábua de Enchidos e Queijos Sopa de Tomate

Alhada de Cação

Migas de Batata com Carne de PorcoBorrego Guisado com Ervilhas à Moda do Cano

TecolamecoEncharcada

jornadas gastronómicas

pratos tailandeses

Por Pia TodThai Spring Rollscrepes tailandesesPhad Thai Koong

massa frita tailandesa com galinha

Kaeng Kaew Wan Moocaril verde de porco com arroz

de jasmimMatsaman Kai

caril de galinha com amendoins e arroz de jasmim

Tako Haew/Kao Podcompota de coco com milho

doceKao Niaw Moon SungKayaarroz-doce com leite de coco

agradecimentosEmbaixada do Reino da

Tailândia

34ª Feira Nacional de Artesanato12

Concurso fotográficoFNA 2010Teatro Municipal 23 Jul. a 07 Ago.3ª feira a Domingo 14h às 19h e 20h30 e 22h30

A Exposição de Fotografia Tailândia: Rostos e Paisagens, contempla um conjunto de fotografias pertencentes a José Pinto Ribeiro e Miguel Valle de Figueiredo, dois amigos que dividem duas paixões: a fotografia e as viagens e como um sentido único a tentativa de captar, através das lentes, o mundo que habitamos. Esta mostra transporta-nos através de uma viagem colorida pela Tailândia, os seus rostos e as suas tradições. Abre-nos uma janela a uma terra cheia de vida e alegria, rica em história e cultura.

Pioneiro em muitos aspectos estruturantes para o sector, o CEARTE tem desenvolvido a sua actividade de Norte a Sul do país e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Para além da formação que se desenrola nas áreas do conhecimento técnico, competências artísticas, inovação e gestão empresarial, cobrindo igualmente a formação contínua, o CEARTE é pioneiro na consultoria especializada para artesãos e unidades produtivas artesanais, na criação de um Centro de Recursos em Conhecimento para o Artesanato e na realização de projectos de inovação sustentada e consistentes para o sector.As 22.000 pessoas qualificadas são a expressão quantitativa da actividade do CEARTE, passando a marca qualitativa pela obtenção, em 2011, da Certificação da Qualidade atribuída pela APCER (no âmbito da Norma ISSO 9001).

TailândiaRostos e PaisagensTeatro Municipal 23 Jul. a 07 Ago.3ª feira a Domingo14h00 às 19h00 e 20h30 às 22h30

Parabéns CEARTEO centro de Formação Profissional do Artesanato (CEARTE) comemora, este ano, o seu 25º aniversário de actividade ao serviço da valorização dos artesãos portugueses.

Exposição dos trabalhos do 20º Concurso Fotográfico da 33.ª Feira Nacional de Artesanato, 2010. Não acolhendo a totalidade dos trabalhos apresentados a concurso, dado o seu elevado número, integra fotografias de todos os participantes.Uma oportunidade para conhecer o que de melhor foi feito em 2010, se motivar e ganhar folgo para participar no concurso deste ano.

Criada pelo povo tailandês, o Muay thai é uma arte marcial com mais de dois mil anos de existência, sendo o desporto nacional da Tailândia. Criado como forma de defesa, a sua prática tem, igualmente, como objectivo a obtenção de uma boa saúde, sendo uma fonte de auto confiança e de concentração A prática da modalidade implica o uso combinado dos dois punhos, dois cotovelos, dois joelhos e das duas canelas e pés, o que a torna mundialmente conhecida como a arte das oito armas.Portugal conta com várias centenas de praticantes e algumas escolas, tendo sido criada em 31 de Agosto de 2006 a Federação Portuguesa de Muay thai, que granjeou o apoio do governo tailandês, facto de o Presidente da Federação, José Fortes, se congratula.

Muay Thai DemonstraçãoEspaço da FNA30 Jul.(tarde)

Inseparável de sua cultura, a dança tailandesa possui movimentos graciosos, um ritmo suave e agilidade. Ela divide-se em dois estilos: a Dança Clássica e a Folclórica. A primeira busca sua inspiração na mitologia e religião e surgiu na corte. A folclórica varia de acordo com a região e por isso tem características diferentes.As danças do Norte caracterizam-se por movimentos elegantes e suaves, marcados e lentos, enquanto que no Sul e no Noroeste elas são mais animadas e com maior ritmo.O Performing Art Club Tailandês foi fundado em 2008 com o apoio da Real Embaixada da Tailândia de Haia, e integra 30 cidadãos tailandêses residentes na Holanda.Pelo êxito e os prémios alcançados esta Companhia passou a ser conhecida em toda a Europa e reconhecida quer por tailandeses quer por europeus. É de sublinhar a sua apurada técnica na arte performativa  tailandesa contemporânea e os seus sumptuosos adereços.

Dança TailandesaO Performing Art Club Tailandês Espaço da FNA23 JUL. e 24 Jul21h30

eventos

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 13

Já cá cantaPrémio Nacional de Artesanato 2011

É mais uma vitória a nível nacional, a terceira para as Rendas de Bilros vila-condenses.O Prémio Nacional de Artesanato é promovido pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade, através do IEFP, tem uma periodicidade bianual e está subordinado a um tema, sendo o de 2011 as Artes da casa. O objectivo deste prémio é o de distinguir os artesãos portugueses, privilegiando as suas competências técnicas e profissionais, bem como a sua capacidade estética.O trabalho Toalha de Mesa com Bilros, das rendilheiras Maria Alice Correia e Ester Barros Costa arrebatou o 1º Prémio na modalidade de Artesanato Tradicional.Como nos conta Maria Alice Correia, quando se faz um trabalho com o espírito de o apresentar a um concurso, há sempre uma réstia de esperança de que ele seja o premiado. Assim se passou mas, no fundo de nós próprias, não tínhamos grandes esperanças e quando ouvimos que o nosso trabalho tinha sido o premiado, não queríamos a creditar. Ficamos contentes, orgulhosas e felizes”.Na atribuição deste prémio o Júri do concurso refere que

Pelo 13º ano consecutivo, Portugal reúne-se à mesa em Vila do Conde, no decorrer da Feira de Gastronomia, onde se encontram os melhores sabores da «Cozinha à Portuguesa». Um roteiro gastronómico que permite percorrer as diferentes regiões do país, onde sete restaurantes garantem qualidade e diversidade e as “petisqueiras” que asseguram o colorido de sabores e aromas. Os cerca de 70 stands instalados, nos 11 mil metros quadrados do recinto, oferecem uma multiplicidade de produtos susceptível de cobrir os mais exigentes e diversificados gostos, não faltando uma livraria dedicada à gastronomia. Do pão tradicional aos bolos e biscoitos, passando por uma variada gama de enchidos e carnes fumadas, pelos queijos, compotas e geleias, ervas aromáticas, azeites e vinagres. Não faltando os chás e infusões ou, ainda, os vinhos, espumantes e digestivos - do Minho ao Algarve, passando pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira – de tudo um pouco se pode encontrar na Feira de Gastronomia de Vila do Conde. Motivo acrescido para a Feira de Vila do Conde ser ponto de encontro de todos os amantes da Cozinha Portuguesa, é o facto de nesta edição, graças a uma parceria estabelecida com a EIPWU, organizadora do Concurso Nacional, as ementas proposta pelo Restaurante Temático são os 21 pratos pré-seleccionados para a eleição das “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”.

A 8ª Feira de Actividades Agrícolas de Vila do Conde desenrola-se sobre a temática das profissões tradicionais do meio agrícola e rural. A feira mantém-se fiel a uma linha profissional e pedagógica, com o objectivo de divulgar e promover as potencialidades agrícolas de Vila do Conde. Paralelamente pretende desenvolver uma acção educativa junto dos mais novos, retratando um mundo cada vez mais distante.Para além do sector expositivo, que conta com casas agrícolas, instituições do meio agrícola e rural, empresas e instituições conexas com a actividade agrícola e rural, num total de 80 expositores, para além da exposição de animais.A animação e as actividades paralelas passam pelo folclore, mostra de ordenha, passeio de btt, encontro de concertinas, corrida de galgos, mostra de cães generalistas, desfile equestre, demonstrações equestres, circuito de mini tractores, demonstração de malhada à moda antiga, mercado rural, mostra e venda de pão tradicional. A organização do evento, como nos anos precedentes é garantida pela Câmara Municipal de Vila do Conde, Associação de Agricultores de Vila do Conde, Associação de Jovens Agricultores do Distrito do Porto e Cooperativa Agrícola de Vila do Conde

“o trabalho, em rendas de Bilros, de Vila do Conde é de grande qualidade ao nível dos materiais e da execução, cujas dimensões, generosas para o que é habitual, conferem uma presença e uma imagem fortes capazes de criar um ambiente distinto e sofisticado”.As artesãs autoras desta peça trabalham actualmente no Museu de Rendas de Bilros de Vila do Conde e foi também naquele edifício que aprenderam, na Escola de Rendas de Bilros, já lá vão cerca de 50 anos, a arte de dedilhar os bilros.Maria Alice Correia entrou na escola aos 5 cinco anos, lá aprendeu durante 7 mas não foi com as rendas de bilros que trabalhou durante uns quarenta anos. A Ester Barros iniciou a sua aprendizagem com as mestras e só mais tarde, por volta dos sete anos ingressou na escola que frequentou durante 4 anos. As rendas de bilros já não davam, porém, trabalho para toda a gente e muito menos o suficiente para viver. Assim, também a Ester levou a sua vida, durante muitos anos, noutra profissão. Há cerca de 10 regressaram ao Museu de Rendas na qualidade de rendilheiras

ao serviço da Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde. As duas artesãs dizem-se satisfeitas com o trabalho que desenvolvem e que é com paixão que o executam.

TOALHA COM RENDA DE BILROS, é uma peça executada em linho e fio de algodão. Maria Alice Correia é a obreira da Ponta” e Ester Barros dos “Meios”. A aplicação da renda é, toda ela, efectuada manualmente e a obra foi realizado em seis meses, sendo os dias de trabalho de oito horas.As rendas foram executadas com os pontos de Pano, Ponto de Rede, Meio Ponto, Torcidos e Salientes de Bruxa.

13ª Feira de Gastronomia de Vila do Conde19-28 Agosto 2011Jardins da Av. Júlio Graça Entrada gratuitahorárioSextas, Sábados e Domingos 15h00 às 00h00Segunda a Quinta17h30 às 00h00Restaurantes (almoço)12h00 às 14h00

Portugal RuralFeira de Actividades Agrícolas de V. do Conde 8-11 Setembro 2011Jardins da Av. Júlio Graçahorário Quinta (8) - 17h às 24h Sexta (9) - 15h às 24hSábado (10) - 10h às 24h Domingo (13) 10h às 23h

Com intuito de melhor compreendermos o que estava em jogo na atribuição deste prémio e vislumbrar caminhos para o artesanato tradicional, a Revista FNA entrevistou o presidente do júri, Prof. João Nunes

Para além da formação em design que outras relações tem tido com o artesanato ou o que o sensibilizou para as Artes TradicionaisO meu interesse pelas artes tradicionais é primordial e sempre fez parte integrante da minha formação e da minha cultura. O facto de ter sido educado nos valores da defesa do património, olhando para a arquitectura tradicional, para os artefactos artesanais e compreender os valores, os lugares e os usos integrantes de cada um, ajudou-me a formar como designer e como pessoa a respeitar e valorar qualitativamente tanto a cultura vernácula como a erudita.Aprendi, ao ver ferrar um cavalo, ao ir ao mar com os pescadores de Mira, ao visitar a Rosa Ramalho na sua oficina a respeitar o valor destes artífices, a genialidade do seu trabalho e de como eles faziam parte integrante da cultura portuguesa, tanto como um autor de música erudita um arquitecto ou um escultor. Percebi que através da ligação entre o craft+design se podem ancorar desenvolvimentos estratégicos para recuperação de zonas social e economicamente debilitadas e que esta duplicidade pode ser a âncora de projectos estratégicos em diversas escalas. Visitei e estudei noutros países soluções implementadas e percebi a necessidade e a possibilidade da sua aplicação a Portugal. Enquanto designer tenho vindo a desenvolver alguns projectos a nível pedagógico e de intervenção social onde as artes tradicionais constituem argumentação central, e é aqui que tenho descoberto potencial humano e de valores que nos podem permitir esses desenvolvimentos.

João Nunes, designer e professor na

Universidade de Aveiro, presidiu o júri

do Prémio Nacional de Artesanato

2011 que integrava representantes das

áreas da Cultura e do Turismo, da

Federação Portuguesa de Artes e Ofícios e do

próprio IEFP.

rendas de bilrosque futuro para o artesanato tradicional?

34ª Feira Nacional de Artesanato14

Pode-nos falar desses projectos? J. Nunes: Destaco os projectos realizados no âmbito pedagógico na Universidade de Aveiro FIM DE STOCK*, SENTIR O PLANETA TERRA*, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, SOS ATLÂNTICO*, exposições sobre o tema do CRAFT+DESIGN em Arouca* e Viana do Castelo * e a colaboração com o CEARTE e a Universidade de Aveiro.Sob o grande tema do design com responsabilidade social, estes projectos estabelecem ligações entre o artesanato e o design, promovem tecnologias artesanais e desenham artefactos contemporâneos baseados na autoria colectiva portuguesa, relacionando-se com outras áreas do conhecimento para a criação de argumentos mais credíveis e sustentáveis.O projecto IRIS DARGA* é a concretização de um lugar criativo em meio rural, e pretende servir de alavanca para reforçar a capacitação das pessoas e das empresas. Nomeadamente, nas técnicas mais tradicionais como madeira, metais, papel, cerâmica e têxteis, para renovação e valorização das identidades e autorias colectivas locais ou regionais, a partir da introdução dos pressupostos do design, explorando novas soluções pedagógicas.

Que resultados palpáveis têm gerado esses projectos, nomeadamente na comercialização ou produção?Estas intervenções realizadas no âmbito pedagógico e cultural, são pequenas unidades de exploração e investigação que não pretendendo ter resultados palpáveis na comercialização ou produção directa, sensibilizam, indicam caminhos e consubstanciam-se em conhecimento. Resultaram em artefactos e acções qualitativas e deram a perceber potenciais humanos e soluções que devemos integrar na sociedade sustentável que temos que construir.

O Prémio Nacional de Artesanato 2011 veio para Vila do Conde

por José de Almeida

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 15

Porque parâmetros se guiou o júri deste prémio para cotar os trabalhos a concurso e atribuir os prémios em jogo?Alguns dos parâmetros, incluem a salvaguarda do património, saberes artesanais, ligação á identidade e valores nacionais, criatividade, qualidade do desenho, equilíbrio formal no relacionamento com os materiais, utilização de matérias-primas disponíveis, utilização de materiais reciclados, perícia artesanal e enquadramento nos argumentos do concurso artes da casa.

As rendas de bilros estão na génese da FNA. A Câmara Municipal e a Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde têm investido fortemente na sua preservação. No quadro dos projectos que referiu e tem desenvolvido que caminhos deveriam trilhar as Rendas de Bilros para garantir a sua sustentabilidade económica?O momento presente deveria ser de reflexão e o nosso futuro pode ter vários sentidos, tudo depende DO QUE FAZER? Temos potencial humano e de saber suficiente para o levar na direcção certa. Basta continuar a enquadrar a responsabilidade que todos temos de preservar a nossa autoria colectiva, estudando os nossos patrimónios materiais e imateriais, hoje á disposição de todos e temos operadores económicos capazes de criar novas dinâmicas sociais, que já estão no terreno a dar continuidade á manufactura dos artefactos originais, mantendo a sua raiz tradicional, ou introduzindo factores de contemporaneidade a que o design tem trazido mais-valias pelo desenho e pelo projecto. É necessária agora uma ligação aos centros de saber, a partir dos quais se podem estabelecer novos padrões, modelos de investigação e reflexão que devem ser comunicados de forma

legível e abrangente elevando o nível da oferta. Os “crafts” geram actualmente noutros países volumes de negócio, que em termos da economia são valores reais, significativos, que devem ser considerados também na contribuição para outros sectores como o turismo ou o desenvolvimento rural.É imperioso e claro assumir que um posicionamento competitivo, nesta área das industrias criativas em modo artesanal, depende mais do design e da qualidade do que do preço. É fundamental criar no nosso universo artesanal uma capacidade de discernimento mais exigente, à altura dos mercados que pretendemos alcançar. Criar produtos mais bem desenhados, mais bem executados, com boa comunicação, atractivos para os consumidores tanto no mercado local como nos mercados internacionais. Colocar o design e o marketing de forma definitiva no topo da agenda, para assim explorar o potencial existente de expansão dos mercados existentes e a procura de novos que reconheçam e valorizem estes artefactos.

34ª Feira Nacional de Artesanato16

portugal e tailândia500 anos deamizade

A Tailândia e Portugal comemoram em 2011 cinco séculos de relações diplomáticas e amizade, expressão de uma prática da diplomacia moderna, em que ambos os povos lidaram e lidam entre si de igual para igual.Ainda a Tailândia era conhecida, em 1511, como o Reino do Sião, quando o português Duarte Fernandes, às ordens de Afonso de Albuquerque, pisou terras tailandesas e foi recebido pelo Monarca do Reino. Mais do que um encontro entre portugueses e tailandeses, por via deste encontro Portugal foi o primeiro país ocidental a chegar à Tailândia São fortes os sinais da presença de Portugal na Tailândia, em áreas tão diversas como a defesa, língua, a gastronomia e a religião. Politicamente a Tailândia é uma monarquia constitucional que adoptou a democracia como sistema político. O rei é considerado figura-chave e símbolo de estabilidade na política e sociedade tailandesas. A economia cresceu 7,8% em 2010, e espera-se em 2011 que cresça entre 3,5% a 4,5%. A Tailândia tem sabido adaptar-se às mudanças do tempo e à exigência dos mercados e por isso tem uma economia aberta, dinâmica e liberal orientada para a exportação.O turismo é um dos melhores do mundo sendo um dos seus atractivos o facto de ser tão diferente. Um cenário rico e variado estende-se desde a região nortenha com as suas montanhas nebulosas e selvas, aos arrozais esmeralda nas planícies centrais, até às costas este e sul com as suas praias ladeadas de palmeiras

e ilhas tropicais (quem não se lembra do filme “A praia” com Leonardo di Caprio?). Sessenta parques nacionais oferecem oportunidades únicas para a prática de ornitologia, trekking e de acampamento e são inúmeras possibilidades para a prática de desporto.E Banguecoque, com os seus sumptuosos monumentos, que a popular revista Sunday Time Travel considerava, pelo segundo ano consecutivo, como a melhor cidade turística do mundo. A cozinha está entre as melhores do mundo. A rica mistura de sabores tailandeses vai desde o picante ao doce, passando pelo salgado e ácido. A combinação de sabores e ingredientes confere-lhe uma personalidade muito própria e distinta.

mais informaçãowww.thailandtoday.orgwww.thaiembassy.org/lisbonwww.turismotailandes.com

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 17

20 ANOSa promover o artesanato e os artesãos

Comemora-se este ano, com a publicação dos resultados, o 20º Aniversário do Concurso Fotográfico da Feira Nacional de Artesanato. Para comemorar o acontecimento e felicitar os participantes, evocamos nestas páginas os trabalhos premiados desde a 14ª FNA – 1991 – ano em que este concurso foi criado. Por falta de espaço não nos é possível publicar os trabalhos premiados com Menção Honrosa.Promover o Artesanato, os Artesãos e Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde eram, entre os outros, os objectivos deste concurso, balanço que consideramos positivo na hora das contas: concorrentes 630; nº de trabalhos apresentados a concurso 4.058; nº de trabalhos premiados 221. Parabéns.

1

2

3

prémio 2010 cor1º Prémio (1)Avelino da Silva2º Prémio (2)Pedro Martins3º Prémio (3)José Neto

retrospectiva

34ª Feira Nacional de Artesanato18

Prémios 2010Os concorrentes,

em número de 35, apresentaram 184

trabalhos a cor e 76 a preto e branco.

António Maria Gomes, Fotógrafo;

António Sousa Alves, Professor;

Carlos Mendes Pereira, Fotógrafo;

José Pedro Martins, Professor e Fotógrafo

Amador e Marco, Pintor e Fotógrafo, constituiam o júri.

fotografia a preto e branco 20101º Prémio | História e tradição que vivem Carlos Leon2º Prémio | Labor Óscar Saraiva3º Prémio | Vida em contraluz Rui Miguel Rodrigues

menções honrosasDesespero Cristina RochaConvergente Francisco TaveiraLinhas Curvas Avelino SilvaRendeiras de bilros Manuel Fernando Almeida

fotografia a cor 20101º Prémio | Peneiras da feira Avelino Silva2º Prémio | Com fio Pedro Ferraro Vaz Martins3º Prémio | Assim nasce a obra José Manuel Neto

menções honrosasZés P’reiras Silvino RodriguesO caçador de palavras dispersas Catarina Costa Gaivota em cerúleo Catarina Costa

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2

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prémio 2010 preto e branco

1º Prémio (3)Carlos Leon

2º Prémio (5)Oscar Saraiva3º Prémio (4)

Rui Rodrigues

prémio 2009 cor1º Prémio (1)

Paulo Gonçalves2º Prémio (2)

Avelino da Silva

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prémio 2009 cor3º Prémio (4)

Óscar Saraiva3º Prémio (5)

Luís Pinto

prémio 2009preto e branco

1º Prémio (2)Manuel de Almeida

2º Prémio (1)Carla Silva3º Prémio

Vitor Mendes (3)

prémio 2008 cor1º Prémio (7)

Osvaldo Gabriel

prémio 2008preto e branco

1º Prémio (9)Rui da Silva

2º Prémio (8)Avelino Silva

3º Prémio (6)Paulo Gonçalves

34ª Feira Nacional de Artesanato20

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prémio 2008 cor2º Prémio (3)

Rui Silva3º Prémio (1)Avelino Silva

Prémio 2007 cor1º Prémio (7)Pedro Ferraro 2º Prémio (2)José Lima3º Prémio (4)Cristina Rocha

Prémio 2007 preto e branco1º Prémio (8)Manuel Almeida2º Prémio (6) Rui da Silva3º Prémio (5)Manuel Almeida

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 21

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Prémio 2005 cor

1º Prémio (9)Manuel Almeida

2º Prémio (7)Francisco

Taveira3º Prémio (8)

Manuel Almeida

Prémio 2006 cor1º Prémio (1)Luís Pinto2º Prémio (5)Rui da Silva3º Prémio (6)Manuel Almeida

Prémio 2006 preto e branco1º Prémio (3)Manuel Almeida2º Prémio (2)José Andrade3º Prémio (4)Manuel Almeida

34ª Feira Nacional de Artesanato22

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1

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Prémio 2005 preto e branco

2º Prémio (2)Avelino Silva

3º Prémio (3)Manuel Sousa

Prémio 2004 cor1º Prémio (5)Rui Pereira2º Prémio (4)José de Andrade3º Prémio (8)Hugo Neto

Prémio 2004preto e branco1º Prémio (1)Rui Pereira2º Prémio (6)Manuel de Almeida3º Prémio (7)Pedro Ferraro

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 23

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Prémio 2003 cor1º Prémio (3)

Manuel Almeida2º Prémio (2)

Zuzana Némethová3º Prémio (8)

Manuel Almeida

Prémio 2003preto e branco

1º Prémio (7)Manuel Almeida

2º Prémio (5)João Fernandes

3º Prémio (6)Manuel Almeida

Prémio 2002 cor1º Prémio (9)Pedro Ferraro2º Prémio (4)

Glória Pinto

Prémio 2002preto e branco

3º Prémio (1)Vitor Santos

34ª Feira Nacional de Artesanato24

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Prémio 2002 corMaria Pinto3º Prémio (2)Paula Vilela

Prémio 2002preto e branco1º Prémio (1)António Sanches2º Prémio (3)Rui da Silva

Prémio 2001 cor1º Prémio (5)José Andrade2º Prémio (8)Fernanda da Cunha3º Prémio (9)Manuela Patusco

Prémio 2001preto e branco

1º Prémio (7)José Andrade2º Prémio (4)Avelino Silva

3º Prémio (6)Manuel de Almeida

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 25

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1

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Prémio 2000 cor1º Prémio (3)Fernanda Cunha2º Prémio (6)Márcio Ferreira3º Prémio (4)Francisco Taveira

Prémio 2000preto e branco2º Prémio (1)Tiago Pinheiro

Prémio 1999 cor1º Prémio (7)José Soares2º Prémio (5)José de Andrade3º Prémio (8)José Rebelo

Prémio 1999preto e branco1º Prémio (2)José de Andrade

6

34ª Feira Nacional de Artesanato26

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Prémio 1999preto e branco

2º Prémio (7)Avelino Alves da Silva

3º Prémio (6)José de Andrade

Prémio 1998 cor1º Prémio (5)José Andrade2º Prémio (2)Ricardo da Graça3º Prémio (4)José Andrade

Prémio 1997 cor1º Prémio (3)Carlota Brito

Prémio 1997preto e branco1º Prémio (1)Carlota Brito

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 27

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Prémio 1997 cor2º Prémio (3)António Maia3º Prémio (6)

José Machado

Prémio 1997preto e branco

2º Prémio (1)Carlota Brito

3º Prémio (2)Egídeo Santos

Prémio 1996 cor1º Prémio (5)

Avelino da Silva2º Prémio (4)

Francisco Taveira3º Prémio (7)

Alberto Santos

34ª Feira Nacional de Artesanato28

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Prémio 1995 cor1º Prémio (4)António Sanches2º Prémio (6)Francisco Taveira3º Prémio (7)Carlota Taveira

Prémio 1994 cor1º Prémio (3)

Miguel Dias2º Prémio (8)

Carlota Taveira3º Prémio (9)

João Brites

Prémio 1994preto e branco1º Prémio (1)João Brites2º Prémio (5)Nuno Rodrigues3º Prémio (2)João Brites

Vila do Conde 23 jul 7 ago ‘11 29

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Prémio 1992 cor1º Prémio (8)João Brites1º Prémio (9)João Brites

Prémio 1993 cor1º Prémio (3)

João Brites2º Prémio (5)

Vitor Sousa3º Prémio (2)

Elsa Lisboa

Prémio 1993preto e branco

1º Prémio (1)António Hilário2º Prémio (4)

Vitor Sousa2º Prémio (6)

João Brites3º Prémio (7)José Baptista

34ª Feira Nacional de Artesanato30

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7

Prémio 1992 cor2º Prémio (1)

José Magalhães3º Prémio (2)

Paulo Maia

Prémio 1991 cor1º Prémio (4)

Verónica de Oliveira2º Prémio (5)

Miguel Dias3º Prémio (6)

Constança de Sá

Prémio 1991 preto e branco

2º Prémio (3)Miguel Dias

3º Prémio (7)Cesário Alves