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RESUMO
QUADRO RESUMO DA AULA
AULA: 3.3 BPMN – Business Process Modeling Notation
TUTOR: Luiz Gustavo Cruz, CBPP
Nº DE SLIDES: 55 slides DURAÇÃO: 58 min
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Olá pessoal, vamos então começar nossa terceira aula do módulo 3, onde vamos falar sobre a
notação BPMN para a modelagem de processos.
Nesta aula, vamos passar pelos seguintes tópicos:
O que é a notação ou especificação BPMN?
Veremos o conjunto de elementos da notação, entendendo a divisão entre o cunjunto básico
e o conjunto estendido.
Em seguida, conheceremos algumas regras importantes para a utilização da notação BPMN;
Fechando com os tipos e níveis de modelagem em BPMNe;
Os conceitos-chave da aula.
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Como bibliografia, teremos:
Business Process Model and Notation, version 2.0. The OMG, 2011.
SILVER, Bruce. BPMN Method & Style. Cody-Cassidy Press, 2009.
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O que é a notação BPMN?
Continuando nosso curso, vamos a partir de agora, apresentar a notação BPMN, que é uma das
notações de modelagem de processo mais difundida e utilizada em todo o mundo para os trabalhos
que envolvem a modelagem de processos de negócio.
A sigla BPMN, conforme vimos anteriormente em nossa última aula, é oriunda do termo em inglês
Business Process Modeling Notation ou Notação para Modelagem de Processos de Negócio, para
tradução em português.
A BPMN é uma notação baseada em fluxograma, ou seja, é baseada em uma representação gráfica
de um determinado processo, efetuada geralmente com a utilização de diferentes figuras
geométricas que são normalizadas, e com setas que unem essas figuras geométricas para a
definição de processos de negócio, como podemos ver na figura de exemplo apresentada aqui no
slide; sendo hoje, como falei a notação mais difundida atualmente, tanto entre organizações
públicas quanto em organizações privadas.
Essa notação é oriunda de um acordo entre diversos fornecedores de ferramentas de modelagem,
os quais, na época, detinham cada um a sua própria notação padrão. Então, essa grande
diversidade de notações que variavam de acordo com a ferramenta que o usuário optava por
utilizar gerava inúmeras dificuldades para as pessoas, tais como a dificuldade de entendimento dos
modelos por parte dos próprios usuários. Então, visando a utilização de uma única notação em
benefício do usuário final em termos do entendimento dos modelos, facilitando a troca de modelos
de processo entre organizações e pessoas, bem como visando a facilitação de ações de treinamento
e capacitação de pessoas, a notação BPMN foi estruturada.
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A origem da notação BPMN
A notação BPMN foi criada pelo Business Process Management Initiative (ou BPMI), consórcio que
reunia diversos fornecedores de ferramentas no mercado de Gestão por Pocessos e que veio a se
fundir com outro grupo, o Object Management Group (OMG), que mantém a notação BPMN
atualmente. Como informação adicional para vocês, esse Grupo de Trabalho para desenvolvimento
da notação foi formado em 2001, ainda pelo BPMI, sendo composto na época por 35 organizações,
tanto públicas quanto privadas, e ainda por profissionais de gestão por processos de todo o mundo.
Algumas diferentes versões da notação já foram lançadas desde a primeira versão lançada em 2004
pela BPMI, sendo a versão 1.2 já elaborada não mais pela BPMI, mas pela OMG, aquela em uso
pela maioria das organizações atualmente, versão que já foi elaborada pela OMG, apesar de uma
nova versão, a versão 2.0, ter sido recentemente divulgada no mercado em versão final. Apesar
das evoluções da notação ao longo do tempo, os elementos básicos e principais do BMPN nunca
foram assim tão alterados, o que confere a total adaptabilidade entre os modelos desenhados em
diferentes versões da notação.
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História do desenvolvimento da BPMN
Então aqui pessoal, um pouquinho dessa evolução histórica do desenvolvimento da notação BPMN.
Em 2001, temos o BPI, lançando a notação Business Process Modeling Language, onde o mercado,
de forma geral, identificou a necessidade do desenvolvimento de uma representação gráfica, que
traduzisse essa linguagem computacional de modelagem em termos mais usuais, culminando logo
depois ainda no ano de 2001, na formação do grupo de trabalho que construiu a notação BPMN
versão 1.0. Então em maio de 2004, basicamente 3 anos após a formação desse grupo de trabalho
internacional, foi então divulgada ao mercado a notação BPMN versão 1.0, sendo adotada como
padrão 2 anos depois pela OMG, em 2006.
A partir de 2006 então, o desenvolvimento da BPMN ficou por conta da OMG (Object Management
Group), que em 2008 apresentou ao mercado a versão 1.1 com algumas alterações, e
posteriormente, em 2009, apresentou a versão 1.2 da notação. No final de 2009 eao longo de
2010, foram lançadas as versões beta ou de teste do que seria esse Business Process Modeland
Language, ou a notação BPMN 2.0, lançada como versão final somente agora, em janeiro de 2011
pela OMG, sendo essa a versão mais atual da notação BPMN.
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BPMN 2.0: Business Process MODEL and NOTATION
Então como eu falei no slide anterior, a versão 2.0 da BPMN, lançada em janeiro de 2011, trouxe
uma primeira mudança, que foi a de seu próprio nome. A visão dessa nova notação BPMN 2.0 é ter
uma única especificação para um novo Business Process Modeland Notation, alterando o nome
original, que era Business Process Modeling Notation, que defina a notação, alterando o nome
original que era Business Process Modeling Natation, que defina a notação, o metamodelo de dados
e o formato de intercâmbio de modelos entre ferramentas de modelagem, mas preservando ainda a
marca BPMN. Entre as características da BPMN 2.0 poderíamos destacar algumas, como por
exemplo, o alinhamento entre a BPMN e a Business Process Definition Meta Model (BDPM), para a
formação de uma linguagem única e concisa. A BPMN 2.0 permite o intercâmbio de modelos de
processos de negócios e layout de seus diagramas entre as ferramentas da modelagem de
processos, preservando a integridade semântica dos modelos criados. Um terceiro ponto seria o
suporte à exibição e intercâmbio de diferentes perspectivas sobre um modelo de processos de
negócio que permitem que um usuário se concentre em algumas questões específicas, segundo as
necessidades que ele tem com aquele modelo.
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BPMN 2.0: Mais que uma notação!
Em função do que vimos no slide anterior, a BPMN 2.0 é mais do que somente uma notação. Ela é
uma linguagem visual para a modelagem de processos de negócio sob uma perspectiva mais
ampla. As linguagens de modelagem visuais têm esse potencial de serem mais intuitivas e serem
de compreensão mais fácil do que as linguagens puramente baseadas em texto. Porém, para a
utilização eficaz e efetiva dessas linguagens visuais, se faz necessária a definição clara de uma
sintaxe e de um significado para os símbolos, o que chamamos de semântica. Isso acontece porque
os diagramas de um modelo visual, por assim dizer, é o canal utilizado para a comunicação entre
diferentes interessados ou stakeholders, conforme conversamos nas aulas anteriores, na 3.1 e 3.2,
e uma definição ambígua da linguagem pode causar uma falta de entendimento por parte destes
interessados. Então, visando eliminar este problema e, principalmente, entre o que a gente chama
de mundo de negócio e o mundo da tecnologia, a sintaxe de uma linguagem visual deve ser
diferenciada entre sintaxe concreta e sintaxe abstrata, conforme esquematizado na figura que eu
apresento no slide. A sintaxe concreta descreve os símbolos da notação e a representação gráfica
da linguagem, ou seja, a sintaxe concreta da notação BPMN 2.0 é o que chamamos de notação
BPMN. De forma complementar, a sintaxe abstrata define a linguagem ou a camada de códigos
passíveis de serem interpretados por um computador, associados a cada elemento gráfico
existente, sendo um metamodelo, um método, digamos, popular, para a definição de sintaxe
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abstrata de linguagens. Essa é a forma como a estrutura própria e única por trás da BPMN 2.0 é
garantida entre as diferentes ferramentas de modelagem que existem hoje no mercado.
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Objetivos da notação BPMN
Avançando, quais são os objetivos da notação BPMN? Aqui temos alguns, pessoal, como por
exemplo, o de prover uma notação para a modelagem de processos de negócio pronta para o uso
por analistas, desenvolvedores de sistemas e o pessoal da camada de gestão que gerencia e
monitora processos.
Outro objetivo da BPMN é o de ser capaz de gerar definições de execução, as chamadas de
Business Process Execution Language(BPEL),que são usadas na implementação de novos processos
de negócio automatizados. A notação também cria um mecanismo simples para o desenvolvimento
dos modelos de processos de modo a facilitar o entendimento de todas as pessoas envolvidas com
o mesmo.
Dessa forma, ela se posiciona como uma “ponte” entre o pessoal de modelagem de processos e o
de execução, bem como entre as pessoas que “tocam” o negócio, por assim dizer, e aquelas que
implementam os sistemas que suportam esse negócio.
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Benefícios do BPMN
De forma complementar, quais seriam os benefícios da sua adoção pelas organizações ou por
demais interessados? Como um primeiro ponto, a notação BPMN permite a criação de diagramas ou
modelos que representem as atividades ou tarefas executadas pelo processo, bem como os
controles de fluxo que definem a ordem em que as mesmas são realizadas. A BPMN tentou
encontrar o melhor trade off possível entre uma notação mais intuitiva (através de construções
familiares à diferentes interessados na modelagem de processos, por exemplo, através de um
conjunto de figuras geométricas) e um conjunto completo de regras de negócios são comuns aos
processo de diferentes tipos. A notação é destinada a servir como linguagem comum para servir
justamente esta ponte de comunicação que ocorre com freqüência entre a concepção e
implementação de negócios. Dessa forma, ela possibilita um fácil intercâmbio de diagramas de
processos entre diferentes interessados presentes em uma mesma organização, bem como entre
interessados presentes em organizações diversas, através desse uso de um padrão comum de
mercado.
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Escopo da notação BPMN
Finalizando esta terceira parte, qual é o escopo da notação BPMN? Também já conversamos um
pouco sobre isso na aula 3.2, quando apresentamos algumas diferentes notações de modelagem
que podem ser utilizadas de acordo com o uso ou com o tipo de modelo que se pretende construir.
A notação BPMN, então, se restringe apenas a apoiar conceitos de modelagem que são aplicáveis
aos processos de negócio. Isto significa que outros tipos de modelagens que também são feitas, e
por vezes, são utilizadas pelas diversas organizações, como por exemplo, a construção de
organograma, de cadeia de valor, modelagem de estratégia, entre outros, estão fora do alcance da
BPMN. Além disso, enquanto BPMN vai mostrar o fluxo de dados (mensagens), e a associação entre
os artefatos ou elementos de dados e as atividades que geram ou que recebem estes dados, os
modelos construídos em BPMN não são diagramas modelos específicos para fluxo de dados.
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A estrutura da BPMN
A estrutura básica da notação BPMN é relativamente simples, mas a complexidade da notação
aparece ao longo das diversas variações que existem para cada elemento básico, e que
representam diferentes particularidades ou especificidades aplicáveis a cada elemento. De forma
geral, a BPMN contém dois tipos de atividades, com muitas variações, ela contém 10 tipos de
eventos, com lógicas diferentes de envio e recebimento, 5 tipos de gateways ou elementos de
decisão, 3 objetos de conexão e 4 artefatos.
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Gerenciando a complexidade do BPMN
Para gerenciar esta complexidade, a notação pode ser divida em termos teóricos em três partes:
Elementos Básicos (Basic Modeling Elements): Os elementos básicos são aqueles que
formam um conjunto de elementos simplificados que permitem mapear a maior parte dos
processos encontrados nas organizações. Então, somente processos mais complexos, sob
esta ótica, vão necessitar de mais elementos.
Elementos Avançados (Extended Modeling Elements): O conjunto de todos os elementos do
BPMN e suas variações contém os elementos avançados, o que permite o mapeamento de
processos com o maior grau de complexidade e em um maior grau de detalhamento.
Os atributos são um conjunto comum de propriedades e informações que são indexadas a
cada um dos elementos que compõem o fluxo, registradas em formato de texto, tais como o
nome da atividade, status, descrição, tipo, métricas, indicadores, freqüência de execução,
custo, entre outras informações que podem ser anexadas a cada um dos elementos.
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Conjunto de elementos básicos
Os dois próximos slides ilustram essa complexidade em termos do conjunto de elementos
existentes nessa notação. Nessa primeira figura, temos o que se chama de elementos básicos do
BPMN, compostos basicamente por:
Objetos de fluxo, tais como os eventos, as atividades e os gateways (ou decisores);
Objetos de conexão, como os fluxos de sequência, os fluxos de mensagem e associações;
Os artefatos;
E as swimlanes ou pools.
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Conjunto estendido de elementos
Quando nós passamos, então, para o conjunto estendido, percebemos que as diversas variações
existentes para cada um dos elementos básicos são o que confere à notação conjunto um amplo,
capaz de representar quaisquer tipos de especifidades que estejam presentes em processos de
negócio de uma forma geral. Em nosso ambiente de aula, eu coloquei um link de um artigo
chamado, na tradução para o português, “De quanto BPMN você precisa?”, onde essa questão mais
prática da utilização ampla ou não é discutida, com base em uma pesquisa onde 126 fluxogramas
de processo de diferentes organizações foram coletados e os elementos utilizados foram anotados e
contados um a um, visando à identificação daqueles elementos mais usados e menos usados para
modelagem de processos. Essa pesquisa que eu publiquei em nosso ambiente de aula, ela mostra,
entre outras coisas, que cinco elementos, em mais de 50% dos fluxos, foram utilizados; que em
mais de 75% dos fluxos foram utilizados os mesmos 11 elementos básicos; sendo que em nenhum
dos 126 fluxos foram utilizados mais de 15 dos cerca de 100 elementos presentes na notação.
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Visão geral dos elementos do BPMN
Vamos, a partir de agora, passar por esse conjunto de elementos que formam a notação BPMN,
começando pela apresentação ou pela visão geral dos elementos básicos dessa notação. Este slide
traz um pequeno quadro resumo dos elementos básicos, utilizados para a representação de
processos de negócio, sendo que, da esquerda para a direita acompanhando a figura, nós temos:
Os objetos de fluxo, que são os eventos, as atividades e os gateways (ou decisores) que
conferem a lógica e compõem o fluxo de processo.
Em seguida, temos os conectores, que servem para unir os objetos de fluxo e artefatos
entre si.
A terceira coluna mostra as swimlanes, que são os elementos sobre os quais os
processos são de fato desenhados, ou seja, os processos são desenhados dentro das
chamadas piscinas, sendo cada ator ou executor do processo representado dentro da
sua respectiva raia.
Por fim, temos os objetos denominados artefatos, que servem para adicionar
informações extras aos modelos de processos desenhados em BPMN.
Vamos então a partir de agora, falar um pouco sobre cada um desses diversos tipos de elementos
BPMN utilizados para a modelagem dos processos de negócio.
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Swimlanes( piscinas e raias)
Vamos começar aqui pela apresentação das swimlanes, que são as piscinas e raias sobre as quais
todos os demais elementos serão posicionados para modelagem do processo de negócio. Esses
elementos funcionam como um mecanismo de organização das atividades em categorias, que ficam
visualmente separadas ao longo do fluxo de cada processo. Dentro de cada piscina, é representado
um único processo, cortado horizontalmente por diversas raias, que representam as áreas (ou
atores, executores) que atuam naquele processo.
Sendo assim, a piscina é representada por um grande retângulo. Uma piscina (pool, em inglês)
representa um processo de negócio e atua como um container gráfico para dividir um conjunto de
atividades que fazem parte do processo que está sendo modelado, ou seja, todas as atividades
desenhadas dentro de uma mesma piscina pertencem a um mesmo processo de negócio.
De forma complementar temos a raia (do inglês lane), que é uma subdivisão usada para organizar
ou categorizar as atividades em função dos seus executores ou responsáveis pela execução de cada
atividade no processo. Ou seja, todas as atividades posicionadas dentro de uma mesma raia são
executadas pelo mesmo ator ou executor , que pode ser, por exemplo, uma área específica dentro
de uma organização.
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Atividades
O segundo grupo de atividades que vamos apresentar é essa caixinha que representas as
atividades que são realizadas ao longo do processo. Então, a atividade é um termo genérico para
um trabalho qualquer que é executado no processo. E os tipos de atividades utilizadas pela
notação são a “tarefa” e o “subprocesso”. Então, veremos ambos com mais detalhes ao longo dessa
aula, pessoal. Aqui nós estamos somente começando a fazer essas apresentações.
As atividades são representadas por retângulos de cantos arredondados, e podem ocorrer uma vez
só ou por repetidas vezes, a cada vez que o processo passa por ela, quando então são
representadas pelas setas, no centro inferior do retângulo, que indica um “loop”, conforme
mostrado na figura abaixo:
A representação de um subprocesso BPMN é diferente da utilizada para a representação das
tarefas, também por um símbolo localizado no centro inferior deste retângulo, dessa figura,sendo
que neste caso utilizado um símbolo com um quadrado com uma cruz, que indica que a atividade
que a atividade pode ser expandida, contendo um segundo nível de detalhamento ali dentro dela.
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Tarefa
Conforme vimos anteriormente, o primeiro tipo de atividade que temos na notação BPMN é a
tarefa, sendo esta uma atividade qualquer e “indivisível” que é executada em processo. A palavra
“indivisível”, de forma alguma, pretende dizer que não existe de fato um nível a mais de
detalhamento possível para determinada tarefa. Mas sim, induz o entendimento de que a tarefa,
conforme expressa no fluxograma, traz o entendimento completo do que ela contribui, do que ela
soma, em termos de trabalho para a execução do processo. Um bom exemplo desta explicação
seria uma tarefa de protocolar documentos, expressa dessa forma em um fluxograma, sem que
seja necessário um segundo nível de detalhe a mais que demandaria a divisão dessa tarefa, em
termos de outras diversas tarefas menores. Então a tarefa é uma atividade “indivisível” incluída em
um processo. Diferentes marcadores ou ícones podem ser usados para ajudar na identificação
visual do tipo específico de tarefa, conforme a figura apresentada abaixo:
Tais marcadores que podem ser utilizados para especificar um tipo específico, especial, de tarefa,
eles não devem alterar, de forma alguma, o sentido desta tarefa, bem como não deve conflitar com
outro elemento padrão qualquer que também seja utilizado pela notação. Este conceito é muito
importante, e a gente vai falar ou pouquinho sobre ele depois. Cabe uma primeira ressalva entre a
nomenclatura utilizada pela notação BPMN, e o adotado pelos praticantes da gestão por processos
no seu dia-a-dia. Comumente, os profissionais de gestão por processos se referem às tarefas ao
longo dos processos, simplesmente pelo nome atividade. Diferenciando, então, na prática, somente
os termos de atividade e subprocesso, de acordo com o nível de detalhamento extra necessário
para cada um. Por exemplo, é esperado que uma atividade de protocolar documentos seja
encarada como uma tarefa ou atividade, conforme falamos na linguagem do dia-a-dia. E não como
no subprocesso, que poderia incluir: 1 (pegar documento a ser protocolado); 2 (molhar o carimbo
na tinta); 3 (carimbar o documento); 4 (escrever as informações no livro de protocolo) e 5
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(entregar o canhoto do protocolo).
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Principais tipos de tarefas
Os principais tipos de tarefa presentes na notação BPMN são:
Tipo serviço: Representada pelo ícone com a roda dentada no canto superior direito, é uma
atividade que ocorre automaticamente, por um sistema ou por uma máquina, sem a
necessidade de intervenção de uma pessoa. Então, por exemplo, a realização de um backup
pelo servidor de computadores em um horário previamente configurado pela TI seria um
exemplo de atividade do tipo serviço.
Tipo usuário: Representada pelo ícone de uma silhueta localizada na mesma posição do
anterior, e é utilizada para representarmos as atividades executadas por uma pessoa com o
auxílio ou por intermédio de um sistema de informação ou de uma máquina.
Tipo manual: Representada visualmente por um desenho de uma mão, é uma atividade
executada por uma pessoa sem qualquer intervenção de sistemas ou máquinas, como por
exemplo, em uma atividade do tipo “dobrar papel para caber no envelope”.
Tipo script: É representada por um ícone quadrado, representando um formulário, e é
utilizada quando existe um roteiro a ser seguido ou um checklist para a execução da
atividade. Relembrando, é comum que as pessoas no dia-a-dia se refiram ao termo
atividade como sinônimo para o que aqui estamos chamando de tarefa, para o que a
notação BPMN chama de tarefa conforme a nomenclatura padrão adotada pela notação.
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Subprocessos
Complementando o entendimento sobre os tipos de atividades, os subprocesso é uma atividade que
pode ser decomposta em mais detalhes, em termos de outras tarefas, ou um conjunto de tarefas
que pode ser analisado em mais detalhes quando colocado em conjunto. Visualmente, em um
fluxograma, os subprocessos podem aparecer de modo contraído, representado conforme vimos em
anteriormente, com um retângulo e um símbolo específico no centro inferior, ou da forma
expandida, como aqui vemos na figura direita do slide, mostrando as tarefas que o compõem.
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Principais tipos de subprocessos
Os principais tipos de subprocessos presentes na notação BPMN são:
Tipo incorporado: representado por um círculo na parte superior direita do retângulo. O tipo
incorporado é utilizado para representar os casos onde temos uma determinada tarefa ou
atividade que não se encerra em si mesma por assim dizer, ou seja, não é uma atividade
indivisível, podendo então ser transformada em um seubprocesso com um maior nível de
detalhamento. O subprocesso incorporado é, dessa forma, parte desse processo pai ao qual
ele pertence e não pode ser utilizado em outro processo.
O tipo reutilizável, que é representado por duas setas arredondadas na parte superior direita
do retângulo de atividade. Ele é um processo modelado separadamente que pode ser usado
em múltiplos contextos dentro de outro processo. Os subprocessos do tipo reutilizável,
então, eles podem ser modelados em piscinas e raias independentes ao processo onde
foram inseridas, diferentemente dos subprocessos do tipo incorporado, que são incorporados
à piscina ou processo e à raia ou executor ou ator onde eles foram modelados.
O terceiro é o tipo referência, que é representado por uma seta apontando para cima na
parte superior direita do retângulo de atividade, e é utilizado para fazer referência a um
determinado subprocesso, seja ele incorporado ou reutilizável , que já foi modelado em
algum ponto do processo. Dessa forma, não é necessário modelar aquele determinado
subprocesso de novo, caso ele aconteça novamente dentro do processo. Uma vez feita a
referência, o subprocesso executa todas as atividades descritas lá no subprocesso original ao
qual ele está fazendo a referência, funcionando como uma espécie de espelho desse outro
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processo.
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De forma complementar aos subprocessos mostrados anteriormente, outros símbolos podem ser
usador para refletir a forma como as tarefas dentro de determinados subprocessos se comportam
em termos de sequenciamento e repetição. Temos por exemplo, as seguintes variações:
Tipo Ad Hoc: Um sub processo Ad Hoc é representado por um til no centro inferior da caixa
que representa a atividade. As tarefas que o compõem são soltas, ou seja,não são
conectadas por setas de fluxograma, simplesmente por não existir um fluxo pré-
determinado que regule a ordem de acontecimento das tarefas. Um exemplo seria um
subprocesso de lavar louças sujas, onde tanto faz a ordem que lavamos pratos, copos,
talheres, etc. Considera-se o fim do subprocessoAd Hoc quando todas as atividades em seu
intereior tiverem sido concluídas.
Tipo loop: Representado por uma seta arredondada na mesma posição da anterior . Esse
tipo é utilizado quando todas as tarefas internas do subprocesso precisam cumprir uma
condição pré-estabelecida. Pode ser definido, por exemplo, que o subprocesso será repetido
até que uma determinada condição seja cumprida ou que será realizado por x vezes antes
que o processo continue. Pode ser definido também se a checagem da condição deve ser
feita antes ou depois da execução das tarefas do subprocesso.
O terceiro tipo é o tipo múltiplas instâncias, que é representado por três traços paralelos no
centro inferior da caixa que representa a atividade. Esse tipo de subprocesso é utilizado
quando o mesmo possui múltiplos dados a serem checados, podendo acontecer por
repetidas vezes. Essa checagem pode ocorrer ao mesmo tempo, em paralelo ou uma
seguinte a outra, sequencialmente. Por exemplo, nosso subprocesso de lavar louças pode
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lavar pratos, talheres e copos em paralelo, ao mesmo tempo, quando utilizamos uma
máquina de lavar louças, conosco realizando a checagem dessa lavagem somente ao
término da operação da máquina, ou seja, conosco realizando a checagem da lavagem
somente ao término do subprocesso como um todo.
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Eventos
Nosso próximo grupo de elementos da notação BPMN são os eventos. Um evento é algo que
acontece durante o processo de negócio. Estes eventos afetam o fluxo do processo, e têm
geralmente uma causa (gatilho) ou um impacto (resultado) associado a ele. Existem três tipos
básicos de eventos com base no “ponto”, em que o mesmo afeta o fluxograma: eventos de início,
evento intermediário e o evento de fim. Por exemplo, em um processo de férias, o evento que
dispara o início do processo é a necessidade de um determinado funcionário em solicitar as suas
férias.Um evento de fim, nesta lógica, seria a própria entrada do servidor em seu período de férias.
Os eventos são representados no fluxograma de processos por círculos. O formato da borda deste
círculo e o símbolo presente no seu interior determinam o tipo específico de evento: a borda
simples representa os eventos de início, a borda dupla, os intermediários e a borda mais espessa
representa os eventos de fim, como na imagem abaixo:
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Tipos de eventos
Temos então, para cada tipo básico de evento, que sejam os eventos de início, os intermediários e
os de fim, que trazem ainda uma lógica de captura e uma lógica de acionamento de informações
para o fluxo, são representadas graficamente pela coloração clara ou escura dentro do símbolo,
temos diversos tipos particulares, de acordo com a especificidade deste evento. O evento inicial,
assim como os eventos intermediários e de fim, tem o que chamamos de gatilhos (triggers), que
definem a causo para o evento. Existem várias formas, então, para desencadear um evento. Por
exemplo, um evento final pode definir um resultado qualquer que é a conseqüência de um fluxo de
processo, como por exemplo, o envio de uma mensagem. Este quadro apresentado no slide traz
então, estes diversos tipos, tais como mensagem, tempo, erro, cancelamento, etc. que trazem
especificidade para o evento de início, para o evento intermediário ou para o evento de fim. A
seguir, veremos alguns desses tipos, a título de exemplo, aplicados ao evento de início.
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SLIDE 28
Principais eventos (de início)
Para exemplificar melhor os tipos específicos de eventos que existem na notação, eu separei nesse
slide alguns tipos de evento de início, para ilustrar essa discussão. Então, como vimos nos slides
anteriores, os eventos de início, eles indicam onde o processo começa, por assim dizer. Então
existem diversos gatilhos que indicam a circunstância em que o processo se inicia, por exemplo:
Tipo mensagem: Representado por um ícone de envelope dentro de um círculo, indica que o
processo será iniciado após o recebimento de alguma mensagem, que pode ser um
documento, ou um e-mail, ou um telefonema ou um fax, etc.
Tipo timer: Representado por um ícone de relógio, indicando que um processo será iniciado
quando o tempo previamente definido, que pode ser uma data pré-estabelecida ou um ciclo
de tempo qualquer ocorrer. Por exemplo, o processo de folha de pagamento será iniciado
somente no dia 25 de cada mês.
Tipo condicional: Representado por um ícone quadrado no centro do elemento, indica que o
processo será iniciado quando forem cumpridas as condições estipuladas, por exemplo, se
imaginarmos que um cliente está num consultório médico à espera de um atendimento, ele
somente será conduzido ao médico após a condição “médico disponível para novo
atendimento” for observada.
Essa lógica, aqui, exemplificada por alguns tipos de evento de início é a mesma utilizada para a
modelagem de diferentes tipos de eventos intermediários e eventos de fim, variando somente as
possibilidades existentes de símbolos internos que definem as especificidades de cada um dos
eventos.
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Gateways (elementos de decisão)
Nosso próximo elemento é o gateway, também chamado de decide ou elementos de decisão no
dia-a-dia dos profissionais que atuam em gestão por processos. Os gateways ou decisores são
utilizados para controlar a divergência (bifurcação) e a convergência, ou junção, da sequência
de um fluxograma de processos. Assim, os gateways determinam as decisões de como juntar ou
dividir trajetos ao longo dos fluxogramas de processos.
Os gateways são representados por losangos, e o símbolo interno representa o seu tipo, ou
seja, o tipo de comportamento da lógica do fluxo, conforme veremos nos próximos slides.
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Principais tipos de gateways
Neste slide, são apresentados os tipos principais de gateways utilizados para a modelagem de processos de negócio.
Gateway paralelo: Representado por uma cruz no interior do losango, é utilizado quando se tem ramificações que acontecem simultaneamente, ou seja, que acontecem em paralelo. Todas as saídas desse tipo de gateway acontecem ao mesmo tempo. Então quando há a necessidade de sincronizar novamente as ramificações, antes que uma determinada atividade seja realizada, ou seja, sempre que uma atividade somente se iniciar somente após o término de outras duas, usamos o mesmo tipo de gateway para conectá-las.
Gateway exclusivo: Esse tipo de gateway pode ser representado tanto por um “X” dentro do losango característico do gateway quanto por um losango vazio, acompanhado pela pergunta que dá a lógica da decisão; nesse caso, a pergunta pode aparecer escrita ou dentro do elemento ou em sua parte inferior. Esse gateway é utilizado quando se tem uma decisão e só pode ser tomada uma das saídas propostas, somente uma primeira opção ou uma segunda opção será aplicada. Necessariamente, tem que haver uma atividade antes do gateway que fornecerá o dado para ser tomada a decisão quanto ao caminho que será seguido pelo fluxo.
Gateway inclusivo: Representado por um círculo dentro do losango. Esse elemento é utilizado
quando se tem uma decisão onde podem ser tomadas uma ou mais saídas propostas; ou seja, ou um caminho, ou outro caminho, ou ambos os caminhos em paralelo são possíveis após o gateway. Necessariamente, tem que haver uma atividade antes do gateway que fornecerá o dado para ser tomada a decisão, a exemplo do gateway exclusivo.
E por fim, Gateway complexo: O complexo é representado por uma forma que lembra muito um asterisco, dentro do losango. Esse elemento é utilizado quando a decisão de qual ou quais saídas
tomar é dada por uma condição previamente definida. Pode ser utilizado também para sincronizar diversos fluxos do processo com alguma condição determinada.
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Exemplos de utilização de gateways
Para ilustrar melhor a utilização dos três tipos principais de gateways, e aqui eu digo o paralelo, o
inclusivo e o exclusivo, esse slide traz três figuras onde simulamos a utilização desses elementos
em pedaços de processos hipotéticos.
Na figura 1, na parte superior esquerda, temos a utilização de um gateway exclusivo ditando a
lógica do fluxo. Nesse caso, após um usuário qualquer digitar sua senha para pagar uma conta com
o seu cartão de crédito, duas opções excludentes podem acontecer. Caso a senha esteja correta e
tenha sido aprovada, o sistema conclui o pagamento e a máquina imprime as vias do recibo do
cartão. Caso sua senha esteja incorreta, a máquina recusa a forma de pagamento do cliente. Note
que nesse caso, a lógica do fluxo é do tipo “ou”, quero dizer, ou uma opção é válida ou a outra
opção será válida, não sendo possível que as duas condições sejam válidas ao mesmo tempo.
Na figura 2, na parte superior direita, temos a utilização do gateway paralelo. Nesse exemplo, após
determinado ator preparar os resultados dos exames aplicados aos alunos de um curso qualquer,
duas ações serão desempenhadas pela equipe de informática: a publicação dos resultados na
internet e o encaminhamento das notas aos alunos por email. Diferentemente do exemplo anterior,
aqui a lógica do fluxo é do tipo “e”. Uma ação será tomada após o gateway e outra em paralelo a
essa também será tomada. Fechando essa explicação, na figura 3 temos a utilização do gateway
inclusivo. No caso, temos uma tarefa denominada “Preparar propostas e documentos”, onde
dependendo do caso da necessidade de documentos, um ou mais caminhos poderão ser tomados
de acordo com a proposta a ser emitida, nesse caso a lógica do fluxo é do tipo “e ou”, ou seja, após
o gateway, pode ser seguido um determinado caminho, ou este caminho mais um segundo, e/ ou
diversos tipos de combinações entre todos os caminhos possíveis.
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Conectores
Continuando, vamos agora falar sobre os elementos conectores utilizados em BPMN. Tais elementos
indicam a sequência de atividades ou a troca de informações ao longo do processo. São também
utilizados para a associação de textos e outros artefatos a objetos no fluxo, como atividades por
exemplo.
Os tipos de conectores existentes na notação BPMN são:
Fluxo de sequência: Representado por uma seta contínua, ela é usada para mostrar a ordem
(sequência) com que as atividades são executadas em um processo.
Fluxo de mensagem: Representado por uma seta tracejada, é utilizado para mostrar o fluxo
das mensagens entre dois participantes diferentes, em diferentes processo, que as emitem e
as recebem. Geralmente esses conectores sinalizam as interfaces existentes entre diferentes
processos nos fluxogramas modelados em BPMN, onde uma determinada atividade em um
processo envia uma informação para outro processo.
Associação: Representada por uma seta pontilhada, esse elemento é utilizado para associar
dados, anotações em formato texto e outros artefatos a objetos de fluxo. Tais informações
que são associadas geralmente trazem elementos extras para complementação ou
compreensão de uma atividade ou até mesmo de um conjunto específico de atividades.
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Artefatos
Finalizando a apresentação dos objetos presentes na notação BPMN, este slide traz alguns tipos de
artefatos utilizados para adicionar informações extras aos processos de negócio. Temo aqui:
O objeto de dados: O objeto de dados é um mecanismo para mostrar como os dados são
requeridos ou produzidos por atividade, podendo identificar, por exemplo, qual é o
documento necessário para que a atividade seja executada e, de forma análoga, qual
documento tal atividade gera. Esses elementos são conectados às atividades com as
associações, ou as setas pontilhadas que vimos no slide anterior. Tais objetos não tem efeito
direto sobre o fluxo de sequência das atividades ou sobre o fluxo de mensagem entre as
atividades dos diferentes processos, mas podem fornecer informações necessárias para a
sua realização.
Grupo: Um grupo é representado por um retângulo pontilhado e pode ser utilizados para
finalidades de documentação ou de análise, envolvendo as atividades que serão destacadas
para tal no modelo do processo.
Terminando nossa apresentação sobre os elementos da notação BPMN, temos as anotações,
que são mecanismos utilizados para fornecer informações adicionais ao leitor de um
fluxograma em BPMN, sendo normalmente associadas às atividades ou subprocessos,
tarefas do fluxograma.
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Podemos criar novos elementos?
Fechando essa parte da nossa aula, pessoal, eu trago aqui uma coisa que é de fato uma
curiosidade. Sempre que uma pessoa nova entra em contato com a notação, uma pergunta sempre
aparece. A pergunta é a seguinte: “Eu posso criar um novo elemento para os meus fluxos
modelados em BPMN?”
E em um primeiro momento, a tendência é responder que não, dado que a notação já propõe um
amplo conjunto de elementos que são capazes de representar qualquer processo de negócio.
Porém, na notação em nenhum momento está escrito que o modelador é proibido de criar novos
elementos, muito pelo contrário. A BPMN é destinada para ser extensível pelos modeladores e pelas
ferramentas de modelagem, o que permite o modelador adicionar elementos que não são
padronizados, ou novos artefatos para satisfazer uma necessidade específica que ele venha a ter.
Esses novos elementos, porém, eles não podem se confundir ou se utilizar de outro elemento ou
forma que possua um significado diferente ao que se quer dar para esse novo elemento.
A notação, ela traz o conceito dos artefatos, que vimos anteriormente; e os artefatos, eles podem
ser conectados com o fluxo de objetos existente através de associações, por exemplo, sem que o
fluxo básico de sequência de atividades e mensagens, nem o mapeamento para linguagem de
execução, seja afetado.
Aqui na figura, eu trago um exemplo onde o retângulo que representa uma tarefa ou uma atividade
foi adicionado de um elemento novo, que determinava visualmente para o leitor do fluxo qual era o
nome do sistema que executava aquela tarefa.
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Uso do texto, cor, tamanho e linhas no diagrama
Nessa parte de nossa aula, vamos conhecer algumas regrinhas básicas sobre a utilização da
notação BPMN, mais especificamente em relação à parte gráfica da especificação. Começando pelo
uso de texto, cores, tamanhos de elementos e linhas nos fluxos do processo.
Como primeiro ponto, os objetos de anotação de textos podem ser usados durante a modelagem de
um processo, para mostrar por exemplo, qualquer tipo de informação adicional sobre o processo,
ou até mesmo atributos dos objetos dentro do processo.
Esses objetos de fluxo devem ter rótulos, por exemplo, seu nome ou atributo, devem ser colocados
dentro, acima ou abaixo da forma, em qualquer direção ou em qualquer localização, dependendo da
preferência do modelador ou da ferramenta de modelagem. Os preenchimentos que são usados
para os elementos gráficos devem sem brancos ou claros, porém a notação pode ser estendida para
usar outros preenchimentos de cores para um propósito específico, como por exemplo realçar o
valor de um atributo de um objeto.
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Continuando, os objetos de fluxo e os marcadores podem ser de qualquer tamanho, para que sejam
adaptáveis ao propósito da modelagem ou à ferramenta de modelagem em si. As linhas que são
usadas para desenhar os elementos gráficos devem ser pretas, porém, mais uma vez, a notação
pode ser estendida para usar outras cores de linhas para atender algum propósito específico do
modelador ou da própria ferramenta de modelagem.
A notação pode ser estendida para usar outros tipos de linha, mas também com a condição básica
de que o estilo da linha não deve entrar em conflito com qualquer outro estilo de linha já definido
na notação BPMN. Assim, o estilo de linha do fluxo de sequência, do fluxo de mensagem e da
associação não devem ser modificados.
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Regras de conexão de objetos de fluxo
Existem também, de forma análoga, algumas regras para a conexão de objetos de fluxo, bem como
para a utilização dos fluxos de sequência e fluxos de informação, como veremos nos próximos
slides. A conexão de objetos de fluxo ao longo do modelo, tais como atividades, eventos, etc.,
marcando uma entrada de sequência de fluxo ou uma saída de sequência de fluxo, pode ser ser
feita para qualquer lugar num objeto, ou à esquerda, ou à direita, ou em cima, ou em baixo. O
fluxo de mensagens também possui essa capacidade.
Para que os leitores do fluxo achem o comportamento mais claro e mais fácil de ser seguido, uma
sugestão é seguir a direção do fluxo de sequência da esquerda para a direita e de cima para baixo,
direcionando os fluxos de mensagens e as associações, sempre que possível, num ângulo de 90
graus do fluxo de sequência. O diagrama resultante, dessa forma, será muito mais fácil de ser
compreendido.
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Regras do fluxo de sequência
A tabela apresentada no slide apresenta os objetos de fluxo BPMN que podem ter entrada e/ou
saída de fluxo de sequência, mostrando como esses objetos podem conectar-se uns aos outros
através do uso de um fluxo de sequência. O símbolo da seta, na tabela, indica que o objeto listado
na linha pode se conectar com o objeto listado na coluna. Note que, por exemplo, uma atividade ou
um gateway não pode ser conectado a um evento de início, porém todos os objetos apresentados
podem ser conectados a uma atividade, a um subprocesso, a um gateway ou a um evento
intermediário ou de fim.
Uma observação importante: o fluxo de sequência não pode ultrapassar a fronteira da piscina, ou
da pool onde o processo se encontra modelado. Para tal situação, são utilizados os fluxos de
mensagem, conforme veremos a seguir.
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Regras do fluxo de mensagens
De forma análoga ao slide anterior, temos aqui as regras para a conexão de elementos através do
uso de fluxos de mensagem.
Reforçando o que coloquei no slide anterior, o fluxo de mensagem é usado para a visualização das
comunicações ou trocas entre diferentes organizações, ou atores, ou processos. Sendo assim, é
importante destacar que o fluxo de mensagens não pode se conectar a objetos que estão dentro da
mesma piscina, a objetos que estão dentro de um mesmo processo.
Dessa forma, por exemplo, um evento de início em um fluxo ou uma piscina não pode se conectar a
um objeto de fluxo por intermédio do fluxo de mensagem em um segundo processo ou piscina
também. De forma análoga, nenhum objeto de fluxo em uma piscina pode se conectar diretamente
a um evento de fim em um outro fluxo; ou seja, uma atividade, em um processo, não pode
representar, não pode se conectar com o fim de um outro processo modulado em uma outra
piscina.
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Os 3 tipos de sub-modelos na BPMN
A modelagem de processos de negócio é utilizada para comunicar uma grande variedade de
informações, para uma ampla variedade de audiências ou interessados. Sendo assim, a notação é
planejada para suprir essa variedade de usos e permite a modelagem “ponta-a-ponta” dos
processos de negócio, de forma a permitir que o usuário identifique de forma fácil as diferentes
partes ou envolvidos no diagrama BPMN.
Nesse contexto, existem basicamente três tipos básicos ou submodelos dentro de um modelo de
processos “ponta-a-ponta” construído em BPMN, que são:
Os processos internos, também chamados de privados;
Os processos abstratos, também denominados processos públicos;
E os processos chamados de colaborativos ou processos globais.
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Tipo 1: Processos internos
Processos de negócio internos ou privados são aqueles internos, específicos de uma organização, e
são os tipos de processos que geralmente são chamados de workflow ou processos BPM. Se as
raias forem utilizadas nessa modelagem, isso implica que o processo de negócio está contido em
apenas uma piscina. Sendo assim, a sequência do fluxo desse processo está contida inteiramente
dentro dessa piscina, não podendo ultrapassar essa fronteira.
Como vimos anteriormente, o fluxo de mensagem, de forma contrária, poderá atravessar a
fronteira dessa piscina, indicando as interações existentes entre processos de negócio distintos,
conforme veremos a seguir.
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Tipos 2: Processos abstratos
Os processos abstratos ou públicos representam a interação entre um processo de negócio interno
ou privado, e outro processo ou participante externo. Somente aquelas atividades que são usadas
para comunicação externa ao processo de negócio privado, mais um mecanismo apropriado de
fluxo de controle, estão incluídos nos processos abstratos.
Todas as atividades internas do processo de negócio privado não são mostradas nos processos
abstratos. Assim, os processos abstratos mostram para o mundo externo a sequência de
mensagens que são requeridas para interagir com o processo de negócio. Os processos abstratos
estão contidos em uma piscina e podem ser modelados de forma separada, em um grande
diagrama BPMN para mostrar o fluxo de mensagens entre as atividades do processo abstrato e
outras atividades de outros processos. Aqui, não existe a preocupação em mostrar o conteúdo do
fluxo em si, mas sim como ele colabora com mais fluxos.
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Tipo 3: Processos colaborativos (global)
Os processos colaborativos descrevem a interação entre duas ou mais entidades de negócio, sendo
que o conteúdo do fluxo é especificado em todas essas entidades. O processo de colaboração,
então, retrata as interações entre duas ou mais entidades, entre dois ou mais processos. Essas
interações são definidas como uma sequência de atividades que representam exatamente a troca
de mensagens entre esses envolvidos.
O processo de colaboração pode ser visto como dois ou mais processos abstratos comunicando-se
entre si. Com um processo abstrato, as atividades para os participantes colaborativos podem ser
consideradas como o ponto de encontro ou ponto de contato entre os participantes. Os processos
colaborativos têm a tendência de agregar muito mais atividades detalhes do que o que é visto em
um processo abstrato.
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Os 3 níveis de modelagem
Os diferentes tipos de processos modelados em BPMN podem trazer também diferentes níveis de
modelagem, dado que a notação BPMN se destaca entre as notações tradicionais de modelagem de
processos juntamente por sua amplitude de uso potencial entre modeladores e desenvolvedores,
segundo níveis muito diferentes de habilidades e técnicas.
No entanto, como um padrão independente do fornecedor para uso de ampla gama de ferramentas
e aplicativos, a notação BPMN, ela não especifica uma metodologia de modelagem específica.
A especificação da notação BPMN, ela não chega a sugerir, por exemplo, melhores práticas de como
usar a notação de forma eficaz para qualquer propósito específico de modelagem.
Para suprir então essa lacuna, serão apresentados aqui 3 níveis diferentes para a modelagem de
processos com a utilização da notação BPMN.
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Nível 1: Modelagem descritiva
O nível 1, ou primeiro nível, seria o que denominamos como modelagem descritiva, que é o tipo
mais usado pela maioria dos consultores e analistas de BPM hoje: a modelagem dita de alto nível.
Esse nível por vezes ignora algumas regras necessárias para a validação do fluxograma modelado
em BPMN, porém ele é construído para ser mais facilmente comunicado através da organização,
ligado sempre a uma metodologia de como fazer esse fluxo.
O nível 1 de modelagem requer somente a compreensão dos conceitos básicos e fundamentais do
BPMN, tais como a utilização de piscinas, das raias, das atividades e do fluxo de sequência.
O entendimento e o domínio das complexidades trazidas pela utilização dos diversos tipos de
controle de fluxo, ou gateways, e eventos do BPMN não são necessários na modelagem nesse nível.
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Aqui nesse slide, então, de forma ilustrativa, nós temos um modelo descritivo bastante simples,
utilizando apenas os elementos básicos para uma descrição de alto nível de um processo qualquer,
onde somente as principais atividades que compõem esse processo foram identificadas e
modeladas.
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Nível 2: Modelagem analítica
Avançando, temos o nível 2 de modelagem, ou modelagem analítica, que é mais detalhada do que
a descritiva, já mostrando todos os passos executados ao longo do processo, incluindo também os
caminhos de exceção, exigido tanto para avaliar o desempenho de processos utilizando simulação
ou, por exemplo, para criar requisitos detalhados para uma implementação de TI.
O nível 2 de modelagem requer o conhecimento e o domínio dos vários elementos existentes para
controle de fluxo, que são os gateways, e dos tipos de eventos e elementos que tratam a
representação de exceções nos fluxos.
Diagramas de nível 2 devem ser ao mesmo tempo válidos de acordo com as regras da notação
BPMN, e organizados de forma eficaz, enquanto uma representação hierárquica do princípio ao fim
de um processo de negócio daquela organização.
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Já neste slide, temos um exemplo modelado no Bizagi Process Modeler, com a utilização de um
conjunto maior de elementos da notação, detalhando de forma a representar cada tarefa executada
ao longo do processo, bem como, por exemplo, as principais interfaces ou trocas de informações
que o processo em questão realiza com diversos outros processos da organização, ou até processos
de fora da organização.
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Nível 3: Modelagem executável
Por fim, pessoal, temos aqui o nível 3, no nível de modelagem executável, onde o BPMN é parte da
implementação do processo a ser automatizado. Enquanto essa capacidade de execução do BPMN é
um dos principais motivos para a sua adoção generalizada, a modelagem nesse nível ainda é um
pouco dependente dos fornecedores de ferramentas BPMS, dado que a maioria das suítes de BPM,
ainda não suportam todos os tipos de gateways e de eventos definidos na notação BPMN, podendo
ainda oferecer as próprias extensões proprietárias em conjunto as esses elementos.
Além disso, a maioria das ferramentas ignora alguns dos atributos de execução especificados na
notação BMPN, fornecendo detalhes eficientes e específicos da ferramenta nos atributos disponíveis
para cada atividade, para cada gateway ou para cada evento do modelo.
Diagramas de nível 3, portanto, geralmente impõem restrições de validação adicionais, além das
previstas pela notação BPMN.
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Fechando então essa parte da nossa aula, pessoal, aqui nós temos um modelo de processo em
nível 3, elaborado na ferramenta IBM Web Sphere Process Modeler, com o detalhamento de um
conjunto de atributos para cada um dos elementos BPMN que foram utilizados nessa modelagem. A
especificação desses atributos é o que possibilita, por exemplo, a simulação desse processo e a sua
posterior execução, desse processo, enquanto um processo automatizado via ferramenta BPMS ou
via suite de BPM.
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Conceitos-chave da aula
Finalizando nossa terceira aula do módulo 3, seguem aqui os conceitos-chave que devem ser
fixados.
O primeiro ponto é que a modelagem de processos, através da utilização de uma mesma notação,
visa entre outros motivos, a facilitação do entendimento e da troca de processos entre diferentes
pessoas e organizações. Então dentro dessa necessidade, foi criada e é utilizada a notação BPMN
em todo o mundo.
Podemos teoricamente dividir o conjunto de elementos da notação entre básicos e estendidos. Os
elementos básicos do BPMN são os objetos de fluxo, onde estão incluídos atividades, gateways e
eventos, os elementos de conexão, as swimlanes (piscinas e raias) e os artefatos. As diversas
variações existentes a esse conjunto básico é o que forma o conjunto estendido de elementos
BPMN.
Novos elementos ou extensões podem ser feitas para os fluxogramas modelados em BPMN, desde
que esses novos elementos, criados para finalidades específicas, não se confundam com nenhum
dos elementos padrão da especificação BPMN.
Por fim, diferentes tipos de processos podem ser modelados em BPMN. De forma análoga,
diferentes níveis de modelagem podem ser aplicados aos modelos em BPMN conforme a
necessidade do modelador.
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Bom pessoal, aqui encerramos essa terceira aula do módulo 3, então eu espero vocês em nosso
fórum de discussão na plataforma de ensino à distância, ok?
Um grande abraço, tchau!
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ANOTAÇÕES DO ALUNO
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