12
SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MAGENTA, M.A.G., BRINGEL JR., J.B.A., and ALVES, M. Tribo Heliantheae Cass. In: ROQUE, N. TELES, A.M., and NAKAJIMA, J.N., comp. A família Asteraceae no Brasil: classificação e diversidade [online]. Salvador: EDUFBA, 2017, pp. 185-195. ISBN: 978-85-232-1999-4. https://doi.org/10.7476/9788523219994.0028. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. 26 Tribo Heliantheae Cass. Mara Angelina Galvão Magenta João Bernardo de A. Bringel Jr. Maria Alves

26 Tribo Heliantheae Cass. - SciELO Booksbooks.scielo.org/id/zkp35/pdf/roque-9788523219994-28.pdf · quase sempre persistentes e envolvendo as flores do disco, anteras com apêndice

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MAGENTA, M.A.G., BRINGEL JR., J.B.A., and ALVES, M. Tribo Heliantheae Cass. In: ROQUE, N. TELES, A.M., and NAKAJIMA, J.N., comp. A família Asteraceae no Brasil: classificação e diversidade [online]. Salvador: EDUFBA, 2017, pp. 185-195. ISBN: 978-85-232-1999-4. https://doi.org/10.7476/9788523219994.0028.

    All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license.

    Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0.

    Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.

    26 Tribo Heliantheae Cass.

    Mara Angelina Galvão Magenta João Bernardo de A. Bringel Jr.

    Maria Alves

    https://doi.org/10.7476/9788523219994.0028http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

  • 185

    26

    tribo heliAntheAe cAss.

    Mara Angelina Galvão MagentaJoão Bernardo de A. Bringel Jr.

    Maria Alves

    A partir de estudos filogenéticos moleculares (PANERO; FUNK, 2002),

    Heliantheae sensu stricto foi recircunscrita incluindo a maioria dos táxons

    com receptáculo paleáceo e uma ampla diversidade de representantes le-

    nhosos da Aliança Heliantheae (BALDWIN, 2009).

    A caracterização morfológica da tribo, no entanto, é uma tarefa difícil

    devido ao elevado número de homoplasias morfológicas (PANERO, 2007).

    Contudo, seus representantes podem ser reconhecidos por um conjunto

    de características, como as brácteas involucrais frequentemente foliáceas,

    capítulos com receptáculo geralmente contendo páleas conduplicadas,

    quase sempre persistentes e envolvendo as flores do disco, anteras com

    apêndice geralmente oval e cipselas compressas com paredes impregna-

    das de fitomelanina (substância presente na maioria das tribos da Aliança

    Heliantheae, com exceção de Helenieae) (BALDWIN, 2009).

    O sistema de classificação proposto por Panero (2007) divide

    Heliantheae em 14 subtribos, 113 gêneros e aproximadamente 1.500 espé-

    cies, com distribuição pantropical, em especial no México e nas Américas

    Central e do Sul.

    Descrição

    Ervas anuais ou perenes, arbustos, lianas ou árvores. Folhas alternas

    ou opostas, lâminas geralmente simples, raramente divididas, a maioria

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 185 28/11/17 16:45

  • 186 | a família asteraceae no brasil

    oval, 3-nervada, face adaxial geralmente escábrida. Capitulescência pani-

    culiforme ou corimbiforme, terminal ou raramente axial, às vezes capítulos

    solitários em pedúnculos longos ou raramente sésseis; invólucros cilíndri-

    cos ou hemisféricos. Capítulos radiados, discoides, raramente disciformes,

    heterógamos ou homógamos; brácteas involucrais similares em 1-7 séries,

    geralmente as mais internas menores, paleáceas; receptáculo geralmente

    com páleas¸ às vezes reflexas ou patentes. Flores do raio 5-13(-21+), raramen-

    te 1 ou 2, pistiladas, férteis, estéreis ou neutras, corolas às vezes sem tubo,

    limbo com ápice 3-lobado, às vezes 2-lobado; flores do disco bissexuais ou

    funcionalmente estaminadas, raramente funcionalmente pistiladas, corola

    actinomorfa, raramente zigomorfa, campanulada ou urceolada, gradual ou

    abruptamente expandida acima do tubo; estames 5, raramente 4(-3), file-

    tes glabros, raramente papilosos, anteras conatas ou livres, apêndices do

    conectivo geralmente ovais; ramos do estilete geralmente com 1 tufo api-

    cal de papilas. Cipselas do raio levemente trigonais e compressas, lisas ou

    estriadas, aladas ou sem alas; cipselas do disco geralmente compressas, bi-

    convexas ou raramente levemente quadrangulares, estreita a largamente

    obovais ou levemente orbiculares, cilíndricas, prismáticas, estriadas ou não,

    enegrecidas; pápus de aristas (Figuras 17N-O) persistentes e com escamas,

    às vezes reduzido ou caduco, ou raramente sem pápus.

    No Brasil, ocorrem 38 gêneros e cerca de 228 espécies, sendo cerca

    de 122 endêmicas. Dentre os gêneros com registros para o Brasil, 10 apre-

    sentam apenas espécies naturalizadas (Blainvillea Cass., Calyptocarpus Less.,

    Eleutheranthera Poit. ex Bosc, Lagascea Cav., Parthenium L., Synedrella Gaertn.,

    Synedrellopsis Hieron. & Kuntze ex Kuntze, Tithonia Desf. ex Juss., Xanthium

    L. e Zinnia L.). Os gêneros Echinacea Moench, Helianthus L., Montanoa Cerv.,

    Perymenium Schrad., Rudbeckia L. e Sanvitalia Lam. são conhecidos apenas por

    espécies cultivadas no país. Os gêneros Borrichia Adans., Sclerocarpus Jacq. e

    Oblivia Strother são conhecidos no Brasil por poucos registros de herbário de

    forma que ainda restam dúvidas quanto à origem. A proposta de Robinson

    (1992) de sinonimizar Aspilia Thouars em Wedelia Jacq. é controversa, já que

    ainda são necessários estudos filogenéticos para esclarecer o status das espé-

    cies brasileiras; por isso, esses gêneros foram considerados distintos, como

    vários autores têm sugerido, a exemplo de Santos (2001), Silva e Santos

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 186 28/11/17 16:45

  • tribo heliantheae cass. | 187

    (2010), Hind (2011) e Flora do Brasil 2020 (em construção). Representantes

    de Heliantheae estão destacados nas Figuras 19D-H e 21A-H.

    Chave de identificação para os gêneros de Heliantheae

    no Brasil

    1. Planta com 2 tipos de capítulo: capítulos apenas com flores pistiladas e

    capítulos apenas com flores funcionalmente estaminadas ............................ 2

    1’. Planta com um único tipo de capítulo (Figura 17K) ................................... 3

    2. Brácteas involucrais dos capítulos funcionalmente estaminados conatas;

    capítulos pistilados com 1 flor; cipselas involucradas, ápice geralmente

    com projeções espinescentes (Figura 17J) .......................................... Ambrosia

    2’. Brácteas involucrais dos capítulos funcionalmente estaminados livres;

    capítulos pistilados com 2 flores; cipselas não involucradas, coberta por

    cerdas uncinadas (Figura 20H) .............................................................. Xanthium

    3. Flores do raio com filamentos marginais ligados às páleas de 2 flores do

    disco (Figura 20C) ................................................................................. Parthenium

    3’. Flores do raio livres das páleas e flores do disco ......................................... 4

    4. Capítulos disciformes; corola geralmente com ductos resiníferos

    levemente avermelhados ao longo das nervuras ............................................ 5

    4’. Capítulos discoides, radiados ou raramente disciformes; corola com

    ductos resiníferos não avermelhados ao longo das nervuras ........................ 6

    5. Capítulos com 1 flor pistilada, invólucro epaleáceo; lobos das flores do

    disco com tricomas longos e rígidos (Figura 20D); cipselas dispersadas com

    invólucro (cipselas involucradas) ...................................................... Riencourtia

    5’. Capítulos com mais de 2 flores pistiladas; lobos da corola sem tricomas

    longos; cipselas dispersadas sem invólucro ....................................... Clibadium

    6. Capitulescência de capítulos agrupados (Figura 20A); capítulos quase

    sempre unifloros (Figura 20B); brácteas involucrais unidas na base,

    formando um tubo .................................................................................... Lagascea

    6’. Capitulescência de capítulos não agrupados; capítulos nunca unifloros;

    brácteas involucrais livres .................................................................................... 7

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 187 28/11/17 16:45

  • 188 | a família asteraceae no brasil

    7. Ápice das brácteas involucrais com faixa azul-escura ou enegrecida;

    corola da flor do raio fundida à cipsela (Figura 20I) .............................. Zinnia

    7’. Ápice das brácteas involucrais sem faixa azul-escura ou enegrecida;

    corola da flor do raio não fundida à cipsela ...................................................... 8

    8. Receptáculo convexo a cônico, tornando-se fortemente cônico a colunar

    na maturidade .......................................................................................................... 9

    8’. Receptáculo plano ou convexo, não aumentando na maturidade ....... 13

    9. Arbustos eretos a escandentes; lâmina foliar coriácea, capitulescências

    corimbiformes .............................................................................................. Salmea

    9’. Ervas eretas; lâmina foliar membranácea ou cartácea, capítulos solitários

    ou em capitulescência formando cimeira laxa .............................................. 10

    10. Folhas opostas; flores do raio, quando presentes, pistiladas; cipselas

    ciliadas, pápus 2-aristado, com 2 escamas ou, raramente, com poucas cerdas

    macias ..................................................................................................................... 11

    10’. Folhas alternas; flores do raio neutras; cipselas sem cílios, sem pápus

    ou com pápus diminuto, coroniforme ou de 2-4 escamas .......................... 12

    11. Folhas sésseis ou subsésseis; cipselas com margem corticosa conspícua,

    pápus de aristas delicadas ou sem pápus ........................................... Spilanthes

    11’. Folhas com pecíolo conspícuo; cipselas sem margem corticosa ou,

    às vezes, com margem corticosa inconspícua, pápus de aristas robustas,

    levemente espessas na base (Figura 17I)................................................. Acmella

    12. Páleas com ápice rígido, pontiagudo ou arredondado .............. Echinacea

    12’. Páleas sem ápice rígido ................................................................... Rudbeckia

    13. Corolas das flores do raio sem tubo ........................................................... 14

    13’. Corolas das flores do raio, quando presentes, com tubo ...................... 16

    14. Arbustos decumbentes ou eretos; pápus coroniforme ............... Borrichia

    14’. Ervas eretas ou prostadas ou arbustos escandentes, raramente arbustos

    eretos; pápus aristado ou ausente ................................................................... 15

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 188 28/11/17 16:45

  • tribo heliantheae cass. | 189

    15. Corolas das flores do raio com lâminas planas; cipselas das flores do raio

    com tricomas uncinados ........................................................................ Sanvitalia

    15’. Corolas das flores do raio com lâminas involutas; cipselas das flores do

    raio com tricomas, quando presentes, de outros tipos ......................... Oblivia

    16. Brácteas involucrais em 1 série................................................................... 17

    16’. Brácteas involucrais em 2 ou mais séries (1-2 em Melanthera) ............. 20

    17. Páleas envolvendo completamente as flores; cipselas dispersadas com

    as páleas do receptáculo enrijecidas .............................................. Sclerocarpus

    17’. Páleas conduplicadas ou ausentes; cipselas dispersadas sem as páleas

    do receptáculo ....................................................................................................... 18

    18. Invólucro com 2 brácteas involucrais; cipselas com alas laceradas ..........

    ............................................................................................................... Synedrellopsis

    18’. Invólucro com 3 ou mais brácteas involucrais; cipselas sem alas ...... 19

    19. Invólucro com cerca de 5 brácteas involucrais semelhantes entre si;

    cipselas maduras com margem rugosa, com pápus coroniforme ..................

    ........................................................................................................... Eleutheranthera

    19’. Invólucro de 3-(4) brácteas involucrais, uma grande e arredondada,

    foliácea, 2 menores, escariosas (Figura 15P); cipselas maduras com margem

    lisa, sem pápus .............................................................................................. Delilia

    20. Receptáculo com páleas filiformes; flores do raio geralmente lineares

    (Figuras 15L-M) ............................................................................................... Eclipta

    20’. Receptáculo com páleas de outras formas; flores do raio de outros

    formatos ................................................................................................................. 21

    21. Cipselas sem pápus, com pápus coroniforme inconspícuo ou com pápus

    de cerdas ............................................................................................................... 22

    21’. Cipselas com pápus coroniforme conspícuo ou de aristas ou escamas .

    .................................................................................................................................. 24

    22. Cipselas maduras com superfície carnosa .......................................... Tilesia

    22’. Cipselas maduras com superfície seca .................................................... 23

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 189 28/11/17 16:45

  • 190 | a família asteraceae no brasil

    23. Páleas do receptáculo com ápice alargado, espinescente; flores do raio de

    cor diferente das flores do disco; cipselas obovoides compressas, 2-gonais,

    presas às páleas do receptáculo, sem pápus ..................................... Montanoa

    23’. Páleas do receptáculo com ápice acuminado; todas as flores da mesma

    cor; cipselas prismáticas, 3-4-gonais, livres das páleas do receptáculo, pápus

    de cerdas decíduas ................................................................................ Melanthera

    24. Cipselas com constrição na parte central, próxima ao ápice, formando

    um rostro curto ou, às vezes, inconspícuo, no qual estão inseridos os

    elementos do pápus (estrutura coroniforme ou de aristas) ....................... 25

    24’. Cipselas sem constrição próxima ao ápice, sem rostro ........................ 30

    25. Flores do raio neutras ou estéreis .............................................................. 26

    25’. Flores do raio pistiladas ............................................................................... 27

    26. Brácteas involucrais internas com estrias enegrecidas; corola das flores

    do disco com bainha de fibras ao longo das nervuras; cipselas clavadas com

    base atenuada, sem elaiossomos ....................................................... Elaphandra

    26’. Brácteas involucrais internas sem estrias enegrecidas; corola das flores

    do disco sem bainha de fibras ao longo das nervuras; cipselas cilíndricas,

    obovoides ou elipsoides, sem base atenuada, com elaiossomos ......... Aspilia

    27. Flores do raio inconspícuas; brácteas involucrais com estrias verdes

    (Figura 19H); páleas do receptáculo com ápice eroso truncado ... Blainvillea

    27’. Flores do raio conspícuas; brácteas involucrais sem estrias verdes;

    páleas do receptáculo com ápice de outros tipos .......................................... 28

    28. Pápus de aristas decíduas ............................................................ Perymenium

    28’. Pápus coroniforme persistente ................................................................. 29

    29. Ervas geralmente prostradas; capítulos solitários; cipselas

    conspicuamente tuberculadas, rostro e pápus às vezes recobertos por um

    colar cortíceo contínuo com o corpo da cipsela (Figura 20E) ..........................

    ............................................................................................................... Sphagneticola

    29’. Ervas geralmente eretas ou arbustos; capítulos raramente solitários;

    cipselas lisas ou apenas ligeiramente tuberculadas (Figura 20G); pápus não

    recoberto na maturidade ........................................................................... Wedelia

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 190 28/11/17 16:45

  • tribo heliantheae cass. | 191

    30. Planta com ramos hirsutos; embrião proeminente no centro da cipsela

    e borda plana ao redor ................................................................................ Simsia

    30’. Plantas sem o conjunto de caracteres ..................................................... 31

    31. Cipselas aladas (às vezes, somente as do raio) ........................................ 32

    31’. Cipselas sem alas........................................................................................... 34

    32. Cipselas do raio com alas de margem lacerada (Figura 20F) e cipselas do

    disco sem alas ......................................................................................... Synedrella

    32’. Cipselas do raio e do disco com alas de margem não lacerada .......... 33

    33. Brácteas involucrais da série externa patentes, semelhantes às folhas

    dos ramos; pápus de aristas com fitomelanina ........................ Dimerostemma

    33’. Brácteas involucrais da série externa apressas ou reflexas; pápus de

    aristas sem fitomelanina ....................................................................... Verbesina

    34. Brácteas involucrais da série externa patentes, semelhantes às folhas

    dos ramos; pápus de aristas com fitomelanina ........................ Dimerostemma

    34’. Brácteas involucrais da série externa apressas ou reflexas, escariosas ...

    .................................................................................................................................. 35

    35. Flores do raio neutras .................................................................................. 36

    35’. Flores do raio pistiladas .............................................................................. 38

    36. Cipselas glabras ou pubescentes, sem pápus ou com pápus 2-aristado,

    decíduo, raramente com escamas intermediárias .......................... Helianthus

    36’. Cipselas pilosas, pápus coroniforme ou 2-aristado persistente,

    geralmente com escamas intermediárias ....................................................... 37

    37. Pedúnculo fistuloso e inflado abaixo do capítulo ......................... Tithonia

    37’. Pedúnculo cheio e não inflado abaixo do capítulo ....................... Aldama

    38. Cipselas do disco obcônicas ou obpiramidais, pápus coroniforme de

    aristas muito curtas ............................................................................... Baltimora

    38’. Cipselas do disco compressas; pápus de aristas conspícuas ......................

    .............................................................................................................. Calyptocarpus

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 191 28/11/17 16:45

  • 192 | a família asteraceae no brasil

    Literatura recomendada

    ALVES, M.; ROQUE N. First record of Sclerocarpus africanus Jacq. (Asteraceae,

    Heliantheae) for South America. Check List, Porto Alegre, v. 12, n. 6, 2016a.

    ALVES, M.; ROQUE N. Flora da Bahia: Asteraceae – Tribo Heliantheae.

    Sitientibus série Ciências Biológicas, Feira de Santana, v. 16, p. 1- 63, 2016b.

    ARRAIGADA, J. E. Revision of the genus Clibadium (Asteraceae,

    Heliantheae). Brittonia, Bronx, v. 55, p. 245-301, 2003.

    BALDWIN, B. G. Heliantheae alliance FUNK, V. A. et al. (Ed.). Systematics,

    Evolution and Biogeography of Compositae. Vienna: IAPT, 2009.

    p. 689-711.

    BALDWIN, B. G.; WESSA, B. L; PANERO, J. L. Nuclear rDNA evidence for

    major lineages of helenioid Heliantheae (Compositae). Systematic Botany,

    Kent, v. 27, n. 1, p. 161-198, 2002.

    BINNS, S. E.; BAUM B. R.; ARNASON J. T. A taxonomic revision of Echinacea

    (Asteraceae: Heliantheae). Systematic Botany, Kent, v. 27, n. 3,

    p. 610-632, 2002.

    BOLICK, M. R. Systematics of Salmea DC. (Compositae: Heliantheae).

    Systematic Botany, Kent, v. 16, n. 3, p. 462-477, 1991.

    BRINGEL JR., J. B. A. Contribuição ao estudo de Heliantheae (Asteraceae): revisão

    taxonômica e filogenia de Riencourtia Cass. 2015. 159 f. Tese (Doutorado em

    Botânica) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2014.

    CLEVINGER J. A.; PANERO J. L. Phylogenetic analysis of Silphium and

    subtribe Engelmanniinae (Asteraceae: Heliantheae) based on ITS and ETS

    sequence data. American Journal of Botany, Saint Louis, v. 87, p. 565-572,

    2000.

    DELPRETE, P. G. Systematic study of the genus Delilia

    (Asteraceae, Heliantheae). Plant Systematics and Evolution, New York, v. 194,

    n. 1, p. 111-122, 1995.

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 192 28/11/17 16:45

  • tribo heliantheae cass. | 193

    HIND, D. J. N. An annotated preliminary checklist of the Compositae of Bolivia

    (Version 2). 2011. Disponível em: . Acesso em: 12 maio 2017.

    JANSEN, R. K. Systematics of Spilanthes (Compositae: Heliantheae).

    Systematic Botany, Kent, v. 6, n. 3, p. 231-157, 1981.

    JANSEN, R. K. The systematics of Acmella (Asteraceae-Heliantheae).

    Systematic Botany Monographs, Ann Arbor, v. 8, p. 1-115, 1985.

    KARIS, P. O. The Heliantheae sensu lato (Asteraceae), clades and

    classification. Plant Systematics and Evolution, New York, v. 188, n. 3/4 188,

    p. 139-195, 1993.

    KARIS, P. O.; RYDING, O. Tribe Heliantheae. In: BREMER, K. (Ed). Asteraceae-

    cladistics and classification. Portland: Timber Press.1994. p. 559-624.

    LÖVE, D.; DANSEREAU, P. Biosystematic studies on Xanthium: taxonomic

    appraisal and ecological status. Canadian Journal of Botany, Ottawa, v. 37,

    n. 2, p. 173-208, 1959.

    MAGENTA, M. A. G. Viguiera Kunth (Asteraceae, Heliantheae) na América do Sul e

    Sistemática das Espécies do Brasil. 2006. 399 f. Tese (Doutorado em Botânica) –

    Instituto de Biociências Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

    MAGENTA, M. A. G.; PIRANI, J. R. Novidades taxonômicas em Aldama

    (Asteraceae-Heliantheae). Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 65, n. 1, p. 175-192,

    2014.

    MONDIN, C. A. Levantamento da Tribo Heliantheae Cass. (Asteraceae), sensu

    stricto, no Rio Grande do Sul, Brasil. 2004. 353 f. Tese (Doutorado em em

    Botânica) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.

    MORAES, M. D.; SEMIR J. A revision of Brazilian Dimerostemma (Asteraceae,

    Heliantheae, Ecliptinae), with a new species and taxonomic adjustments.

    Brittonia, Bronx, v. 61, n. 4, p. 341-365, 2009.

    ORCHARD, A. E.; CROSS, E. W. A revision of the Australian species of

    Eclipta (Asteraceae: Ecliptinae), with discussion of extra-Australian taxa.

    Nuytsia, South Perth, v. 23, n. 1, p. 43-62, 2013.

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 193 28/11/17 16:45

  • 194 | a família asteraceae no brasil

    PANERO, J. L. Tribe Helenieae Cass. In: KUBITZKI, K.; JEFFREY, C. (Ed.).

    The Families and Genera of Vascular Plant: v. VIII: Flowering Plants Eudicots:

    Asterales. Berlin: Springer-Verlag, 2007. p. 400-406.

    PANERO, J. L. et al. Molecular phylogenetic studies of members of

    tribes Helenieae, Heliantheae and Eupatorieae (Asteraceae). 2. Tribal/

    generic relationships. In: OSBORN J. M. (Ed.). Botany 2001, Abstracts, part 3.

    Systematics. Saint Louis: Botanical Society of America, 2001.

    PANERO, J. L., JANSEN, R. K.; LEVINGER, J. A. C. Phylogenetic relationships

    of the subtribe Ecliptinae (Asteraceae - Heliantheae) based on chloroplast

    DNA restriction site data. American Journal of Botany, Saint Louis, v. 86, p.

    413-427, 1999.

    PANERO, J. L.; FUNK, V. A. Toward a phylogenetic subfamilial classification

    for the Compositae (Asteraceae). Proceedings of the Biological Society of

    Washington, Washington, v. 115, n. 4, p. 909-922, 2002.

    PARKS, J. C. A revision of North American and Caribbean Melanthera

    (Compositae). Rhodora, Cambridge, v. 75, n. 802, p. 169-210, 1973.

    PAYNE, W. W. A re-evaluation of the genus Ambrosia (Compositae). Journal

    of the Arnold Arboretu, Cambridge, v. 45, p. 401-438, 1964.

    PRUSKI, J. F. Compositae of the Guayana Highland-XI. Tuberculocarpus gen.

    nov. and some other Ecliptinae (Heliantheae). Novon, Saint Louisv. 6,

    n. 4, p. 404-418, 1996.

    ROBINSON, H. New combinations in Elaphandra Strother (Ecliptinae-

    Heliantheae-Asteraceae). Phytologia, Huntsville, v. 72, p. 144-151, 1992.

    ROBINSON, H. A revision of the tribal and subtribal limits of the Heliantheae

    (Asteraceae). Washington : Smithsonian Institution Press,1981.

    (Smithsonian Contributions to Botany, v. 51).

    SANTOS, J. U. O gênero Aspilia Thouars no Brasil. Belém: Funtec, 2001.

    SEMPLE, J. C. A Revision of the Genus Borrichia Adans. (Compositae). Annals

    of the Missouri Botanical Garden, v. 65, n. 2, p. 681-693, 1978.

    SILVA, G. A. R.; SANTOS, J. U. Novos registros de espécies da subtribo

    Ecliptinae (Heliantheae-Asteraceae) para a Amazônia brasileira. Acta

    Amazonica, Manaus, v. 40, n. 3, p. 499-508, 2010.

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 194 28/11/17 16:45

  • tribo heliantheae cass. | 195

    SHERFF, E. E. The genus Bidens. Field Museum of Natural History, Botanical

    Series, Chicago, v. 16, p. 1-709, 1937.

    SCHILLING, E. E.; PANERO, J. L. A revised classification of subtribe

    Helianthinae (Asteraceae: Heliantheae) II. Derived Lineages. Botanical

    Journal of the Linnean Society, London, v. 167, n. 3, p. 311-331, 2011.

    SPOONER, D. M. Systematics of Simsia (Compositae-Heliantheae). Systematic

    Botany Monographs, Ann Arbor, v. 30, p. 1-90, 1990.

    STROTHER, J. L. Oblivia, a new genus for Zexmenia mikanioides (Compositae:

    Heliantheae). Systematic Botany, Kent, v. 14, n. 4, p. 541-543, 1989.

    STUESSY, T. F. Revision of the genus Baltimora (Compositae, Heliantheae). Field

    Museum of Natural History, Botanical Series, Chicago, v. 36, n. 5, 1973.

    STUESSY, T. F. Heliantheae - systematic reviewin. In: HEYWOOD, V.

    H.; HARBORNE, J. B.; TURNER, B. L. (Ed.). The Biology and chemistry of the

    Compositae. London: Academic Press, 1977. p. 621-671,

    STUESSY, T. F. Revision of Lagascea (Compositae, Heliantheae). Chicago: Field

    Museum of Natural History, 1978. (Fieldiana., Botany v. 38, n. 8).

    TORRES, A. M. Revision of Sanvitalia (Compositae-Heliantheae). Brittonia,

    Bronx, v. 16, n. 4, p. 417-433, 1964.

    TORRES, A. M. Revision of Jaegeria (Compositae-Heliantheae). Brittonia,

    Bronx, v. 20, p. 52-73, 1968.

    Turner, B. L. Taxonomic study of the genus Synedrella (Asteraceae-

    Heliantheae). Phytologia, Huntsville, v. 76, n. 1, p. 39-51, 1994.

    TURNER, B. L.; POWELL, A. M. Helenieae - systematic review. In:

    HARBORNE, J.; TURNER, B. L; HEYWOOD, V. (Ed.). The biology and chemistry

    of the Compositae. London: Academic Press, 1977. p. 699-737.

    URBATSCH, L. E.; BALDWIN B. G.; DONOGHUE M. J. Phylogeny of the

    Coneflowers and relatives (Heliantheae: Asteraceae). Systematic Botany,

    Kent, v. 25, n. 3, p. 539-565, 2000.

    a-familia-asteraceae-miolo.indd 195 28/11/17 16:45