Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MAGENTA, M.A.G., BRINGEL JR., J.B.A., and ALVES, M. Tribo Heliantheae Cass. In: ROQUE, N. TELES, A.M., and NAKAJIMA, J.N., comp. A família Asteraceae no Brasil: classificação e diversidade [online]. Salvador: EDUFBA, 2017, pp. 185-195. ISBN: 978-85-232-1999-4. https://doi.org/10.7476/9788523219994.0028.
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license.
Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0.
Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
26 Tribo Heliantheae Cass.
Mara Angelina Galvão Magenta João Bernardo de A. Bringel Jr.
Maria Alves
https://doi.org/10.7476/9788523219994.0028http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
185
26
tribo heliAntheAe cAss.
Mara Angelina Galvão MagentaJoão Bernardo de A. Bringel Jr.
Maria Alves
A partir de estudos filogenéticos moleculares (PANERO; FUNK, 2002),
Heliantheae sensu stricto foi recircunscrita incluindo a maioria dos táxons
com receptáculo paleáceo e uma ampla diversidade de representantes le-
nhosos da Aliança Heliantheae (BALDWIN, 2009).
A caracterização morfológica da tribo, no entanto, é uma tarefa difícil
devido ao elevado número de homoplasias morfológicas (PANERO, 2007).
Contudo, seus representantes podem ser reconhecidos por um conjunto
de características, como as brácteas involucrais frequentemente foliáceas,
capítulos com receptáculo geralmente contendo páleas conduplicadas,
quase sempre persistentes e envolvendo as flores do disco, anteras com
apêndice geralmente oval e cipselas compressas com paredes impregna-
das de fitomelanina (substância presente na maioria das tribos da Aliança
Heliantheae, com exceção de Helenieae) (BALDWIN, 2009).
O sistema de classificação proposto por Panero (2007) divide
Heliantheae em 14 subtribos, 113 gêneros e aproximadamente 1.500 espé-
cies, com distribuição pantropical, em especial no México e nas Américas
Central e do Sul.
Descrição
Ervas anuais ou perenes, arbustos, lianas ou árvores. Folhas alternas
ou opostas, lâminas geralmente simples, raramente divididas, a maioria
a-familia-asteraceae-miolo.indd 185 28/11/17 16:45
186 | a família asteraceae no brasil
oval, 3-nervada, face adaxial geralmente escábrida. Capitulescência pani-
culiforme ou corimbiforme, terminal ou raramente axial, às vezes capítulos
solitários em pedúnculos longos ou raramente sésseis; invólucros cilíndri-
cos ou hemisféricos. Capítulos radiados, discoides, raramente disciformes,
heterógamos ou homógamos; brácteas involucrais similares em 1-7 séries,
geralmente as mais internas menores, paleáceas; receptáculo geralmente
com páleas¸ às vezes reflexas ou patentes. Flores do raio 5-13(-21+), raramen-
te 1 ou 2, pistiladas, férteis, estéreis ou neutras, corolas às vezes sem tubo,
limbo com ápice 3-lobado, às vezes 2-lobado; flores do disco bissexuais ou
funcionalmente estaminadas, raramente funcionalmente pistiladas, corola
actinomorfa, raramente zigomorfa, campanulada ou urceolada, gradual ou
abruptamente expandida acima do tubo; estames 5, raramente 4(-3), file-
tes glabros, raramente papilosos, anteras conatas ou livres, apêndices do
conectivo geralmente ovais; ramos do estilete geralmente com 1 tufo api-
cal de papilas. Cipselas do raio levemente trigonais e compressas, lisas ou
estriadas, aladas ou sem alas; cipselas do disco geralmente compressas, bi-
convexas ou raramente levemente quadrangulares, estreita a largamente
obovais ou levemente orbiculares, cilíndricas, prismáticas, estriadas ou não,
enegrecidas; pápus de aristas (Figuras 17N-O) persistentes e com escamas,
às vezes reduzido ou caduco, ou raramente sem pápus.
No Brasil, ocorrem 38 gêneros e cerca de 228 espécies, sendo cerca
de 122 endêmicas. Dentre os gêneros com registros para o Brasil, 10 apre-
sentam apenas espécies naturalizadas (Blainvillea Cass., Calyptocarpus Less.,
Eleutheranthera Poit. ex Bosc, Lagascea Cav., Parthenium L., Synedrella Gaertn.,
Synedrellopsis Hieron. & Kuntze ex Kuntze, Tithonia Desf. ex Juss., Xanthium
L. e Zinnia L.). Os gêneros Echinacea Moench, Helianthus L., Montanoa Cerv.,
Perymenium Schrad., Rudbeckia L. e Sanvitalia Lam. são conhecidos apenas por
espécies cultivadas no país. Os gêneros Borrichia Adans., Sclerocarpus Jacq. e
Oblivia Strother são conhecidos no Brasil por poucos registros de herbário de
forma que ainda restam dúvidas quanto à origem. A proposta de Robinson
(1992) de sinonimizar Aspilia Thouars em Wedelia Jacq. é controversa, já que
ainda são necessários estudos filogenéticos para esclarecer o status das espé-
cies brasileiras; por isso, esses gêneros foram considerados distintos, como
vários autores têm sugerido, a exemplo de Santos (2001), Silva e Santos
a-familia-asteraceae-miolo.indd 186 28/11/17 16:45
tribo heliantheae cass. | 187
(2010), Hind (2011) e Flora do Brasil 2020 (em construção). Representantes
de Heliantheae estão destacados nas Figuras 19D-H e 21A-H.
Chave de identificação para os gêneros de Heliantheae
no Brasil
1. Planta com 2 tipos de capítulo: capítulos apenas com flores pistiladas e
capítulos apenas com flores funcionalmente estaminadas ............................ 2
1’. Planta com um único tipo de capítulo (Figura 17K) ................................... 3
2. Brácteas involucrais dos capítulos funcionalmente estaminados conatas;
capítulos pistilados com 1 flor; cipselas involucradas, ápice geralmente
com projeções espinescentes (Figura 17J) .......................................... Ambrosia
2’. Brácteas involucrais dos capítulos funcionalmente estaminados livres;
capítulos pistilados com 2 flores; cipselas não involucradas, coberta por
cerdas uncinadas (Figura 20H) .............................................................. Xanthium
3. Flores do raio com filamentos marginais ligados às páleas de 2 flores do
disco (Figura 20C) ................................................................................. Parthenium
3’. Flores do raio livres das páleas e flores do disco ......................................... 4
4. Capítulos disciformes; corola geralmente com ductos resiníferos
levemente avermelhados ao longo das nervuras ............................................ 5
4’. Capítulos discoides, radiados ou raramente disciformes; corola com
ductos resiníferos não avermelhados ao longo das nervuras ........................ 6
5. Capítulos com 1 flor pistilada, invólucro epaleáceo; lobos das flores do
disco com tricomas longos e rígidos (Figura 20D); cipselas dispersadas com
invólucro (cipselas involucradas) ...................................................... Riencourtia
5’. Capítulos com mais de 2 flores pistiladas; lobos da corola sem tricomas
longos; cipselas dispersadas sem invólucro ....................................... Clibadium
6. Capitulescência de capítulos agrupados (Figura 20A); capítulos quase
sempre unifloros (Figura 20B); brácteas involucrais unidas na base,
formando um tubo .................................................................................... Lagascea
6’. Capitulescência de capítulos não agrupados; capítulos nunca unifloros;
brácteas involucrais livres .................................................................................... 7
a-familia-asteraceae-miolo.indd 187 28/11/17 16:45
188 | a família asteraceae no brasil
7. Ápice das brácteas involucrais com faixa azul-escura ou enegrecida;
corola da flor do raio fundida à cipsela (Figura 20I) .............................. Zinnia
7’. Ápice das brácteas involucrais sem faixa azul-escura ou enegrecida;
corola da flor do raio não fundida à cipsela ...................................................... 8
8. Receptáculo convexo a cônico, tornando-se fortemente cônico a colunar
na maturidade .......................................................................................................... 9
8’. Receptáculo plano ou convexo, não aumentando na maturidade ....... 13
9. Arbustos eretos a escandentes; lâmina foliar coriácea, capitulescências
corimbiformes .............................................................................................. Salmea
9’. Ervas eretas; lâmina foliar membranácea ou cartácea, capítulos solitários
ou em capitulescência formando cimeira laxa .............................................. 10
10. Folhas opostas; flores do raio, quando presentes, pistiladas; cipselas
ciliadas, pápus 2-aristado, com 2 escamas ou, raramente, com poucas cerdas
macias ..................................................................................................................... 11
10’. Folhas alternas; flores do raio neutras; cipselas sem cílios, sem pápus
ou com pápus diminuto, coroniforme ou de 2-4 escamas .......................... 12
11. Folhas sésseis ou subsésseis; cipselas com margem corticosa conspícua,
pápus de aristas delicadas ou sem pápus ........................................... Spilanthes
11’. Folhas com pecíolo conspícuo; cipselas sem margem corticosa ou,
às vezes, com margem corticosa inconspícua, pápus de aristas robustas,
levemente espessas na base (Figura 17I)................................................. Acmella
12. Páleas com ápice rígido, pontiagudo ou arredondado .............. Echinacea
12’. Páleas sem ápice rígido ................................................................... Rudbeckia
13. Corolas das flores do raio sem tubo ........................................................... 14
13’. Corolas das flores do raio, quando presentes, com tubo ...................... 16
14. Arbustos decumbentes ou eretos; pápus coroniforme ............... Borrichia
14’. Ervas eretas ou prostadas ou arbustos escandentes, raramente arbustos
eretos; pápus aristado ou ausente ................................................................... 15
a-familia-asteraceae-miolo.indd 188 28/11/17 16:45
tribo heliantheae cass. | 189
15. Corolas das flores do raio com lâminas planas; cipselas das flores do raio
com tricomas uncinados ........................................................................ Sanvitalia
15’. Corolas das flores do raio com lâminas involutas; cipselas das flores do
raio com tricomas, quando presentes, de outros tipos ......................... Oblivia
16. Brácteas involucrais em 1 série................................................................... 17
16’. Brácteas involucrais em 2 ou mais séries (1-2 em Melanthera) ............. 20
17. Páleas envolvendo completamente as flores; cipselas dispersadas com
as páleas do receptáculo enrijecidas .............................................. Sclerocarpus
17’. Páleas conduplicadas ou ausentes; cipselas dispersadas sem as páleas
do receptáculo ....................................................................................................... 18
18. Invólucro com 2 brácteas involucrais; cipselas com alas laceradas ..........
............................................................................................................... Synedrellopsis
18’. Invólucro com 3 ou mais brácteas involucrais; cipselas sem alas ...... 19
19. Invólucro com cerca de 5 brácteas involucrais semelhantes entre si;
cipselas maduras com margem rugosa, com pápus coroniforme ..................
........................................................................................................... Eleutheranthera
19’. Invólucro de 3-(4) brácteas involucrais, uma grande e arredondada,
foliácea, 2 menores, escariosas (Figura 15P); cipselas maduras com margem
lisa, sem pápus .............................................................................................. Delilia
20. Receptáculo com páleas filiformes; flores do raio geralmente lineares
(Figuras 15L-M) ............................................................................................... Eclipta
20’. Receptáculo com páleas de outras formas; flores do raio de outros
formatos ................................................................................................................. 21
21. Cipselas sem pápus, com pápus coroniforme inconspícuo ou com pápus
de cerdas ............................................................................................................... 22
21’. Cipselas com pápus coroniforme conspícuo ou de aristas ou escamas .
.................................................................................................................................. 24
22. Cipselas maduras com superfície carnosa .......................................... Tilesia
22’. Cipselas maduras com superfície seca .................................................... 23
a-familia-asteraceae-miolo.indd 189 28/11/17 16:45
190 | a família asteraceae no brasil
23. Páleas do receptáculo com ápice alargado, espinescente; flores do raio de
cor diferente das flores do disco; cipselas obovoides compressas, 2-gonais,
presas às páleas do receptáculo, sem pápus ..................................... Montanoa
23’. Páleas do receptáculo com ápice acuminado; todas as flores da mesma
cor; cipselas prismáticas, 3-4-gonais, livres das páleas do receptáculo, pápus
de cerdas decíduas ................................................................................ Melanthera
24. Cipselas com constrição na parte central, próxima ao ápice, formando
um rostro curto ou, às vezes, inconspícuo, no qual estão inseridos os
elementos do pápus (estrutura coroniforme ou de aristas) ....................... 25
24’. Cipselas sem constrição próxima ao ápice, sem rostro ........................ 30
25. Flores do raio neutras ou estéreis .............................................................. 26
25’. Flores do raio pistiladas ............................................................................... 27
26. Brácteas involucrais internas com estrias enegrecidas; corola das flores
do disco com bainha de fibras ao longo das nervuras; cipselas clavadas com
base atenuada, sem elaiossomos ....................................................... Elaphandra
26’. Brácteas involucrais internas sem estrias enegrecidas; corola das flores
do disco sem bainha de fibras ao longo das nervuras; cipselas cilíndricas,
obovoides ou elipsoides, sem base atenuada, com elaiossomos ......... Aspilia
27. Flores do raio inconspícuas; brácteas involucrais com estrias verdes
(Figura 19H); páleas do receptáculo com ápice eroso truncado ... Blainvillea
27’. Flores do raio conspícuas; brácteas involucrais sem estrias verdes;
páleas do receptáculo com ápice de outros tipos .......................................... 28
28. Pápus de aristas decíduas ............................................................ Perymenium
28’. Pápus coroniforme persistente ................................................................. 29
29. Ervas geralmente prostradas; capítulos solitários; cipselas
conspicuamente tuberculadas, rostro e pápus às vezes recobertos por um
colar cortíceo contínuo com o corpo da cipsela (Figura 20E) ..........................
............................................................................................................... Sphagneticola
29’. Ervas geralmente eretas ou arbustos; capítulos raramente solitários;
cipselas lisas ou apenas ligeiramente tuberculadas (Figura 20G); pápus não
recoberto na maturidade ........................................................................... Wedelia
a-familia-asteraceae-miolo.indd 190 28/11/17 16:45
tribo heliantheae cass. | 191
30. Planta com ramos hirsutos; embrião proeminente no centro da cipsela
e borda plana ao redor ................................................................................ Simsia
30’. Plantas sem o conjunto de caracteres ..................................................... 31
31. Cipselas aladas (às vezes, somente as do raio) ........................................ 32
31’. Cipselas sem alas........................................................................................... 34
32. Cipselas do raio com alas de margem lacerada (Figura 20F) e cipselas do
disco sem alas ......................................................................................... Synedrella
32’. Cipselas do raio e do disco com alas de margem não lacerada .......... 33
33. Brácteas involucrais da série externa patentes, semelhantes às folhas
dos ramos; pápus de aristas com fitomelanina ........................ Dimerostemma
33’. Brácteas involucrais da série externa apressas ou reflexas; pápus de
aristas sem fitomelanina ....................................................................... Verbesina
34. Brácteas involucrais da série externa patentes, semelhantes às folhas
dos ramos; pápus de aristas com fitomelanina ........................ Dimerostemma
34’. Brácteas involucrais da série externa apressas ou reflexas, escariosas ...
.................................................................................................................................. 35
35. Flores do raio neutras .................................................................................. 36
35’. Flores do raio pistiladas .............................................................................. 38
36. Cipselas glabras ou pubescentes, sem pápus ou com pápus 2-aristado,
decíduo, raramente com escamas intermediárias .......................... Helianthus
36’. Cipselas pilosas, pápus coroniforme ou 2-aristado persistente,
geralmente com escamas intermediárias ....................................................... 37
37. Pedúnculo fistuloso e inflado abaixo do capítulo ......................... Tithonia
37’. Pedúnculo cheio e não inflado abaixo do capítulo ....................... Aldama
38. Cipselas do disco obcônicas ou obpiramidais, pápus coroniforme de
aristas muito curtas ............................................................................... Baltimora
38’. Cipselas do disco compressas; pápus de aristas conspícuas ......................
.............................................................................................................. Calyptocarpus
a-familia-asteraceae-miolo.indd 191 28/11/17 16:45
192 | a família asteraceae no brasil
Literatura recomendada
ALVES, M.; ROQUE N. First record of Sclerocarpus africanus Jacq. (Asteraceae,
Heliantheae) for South America. Check List, Porto Alegre, v. 12, n. 6, 2016a.
ALVES, M.; ROQUE N. Flora da Bahia: Asteraceae – Tribo Heliantheae.
Sitientibus série Ciências Biológicas, Feira de Santana, v. 16, p. 1- 63, 2016b.
ARRAIGADA, J. E. Revision of the genus Clibadium (Asteraceae,
Heliantheae). Brittonia, Bronx, v. 55, p. 245-301, 2003.
BALDWIN, B. G. Heliantheae alliance FUNK, V. A. et al. (Ed.). Systematics,
Evolution and Biogeography of Compositae. Vienna: IAPT, 2009.
p. 689-711.
BALDWIN, B. G.; WESSA, B. L; PANERO, J. L. Nuclear rDNA evidence for
major lineages of helenioid Heliantheae (Compositae). Systematic Botany,
Kent, v. 27, n. 1, p. 161-198, 2002.
BINNS, S. E.; BAUM B. R.; ARNASON J. T. A taxonomic revision of Echinacea
(Asteraceae: Heliantheae). Systematic Botany, Kent, v. 27, n. 3,
p. 610-632, 2002.
BOLICK, M. R. Systematics of Salmea DC. (Compositae: Heliantheae).
Systematic Botany, Kent, v. 16, n. 3, p. 462-477, 1991.
BRINGEL JR., J. B. A. Contribuição ao estudo de Heliantheae (Asteraceae): revisão
taxonômica e filogenia de Riencourtia Cass. 2015. 159 f. Tese (Doutorado em
Botânica) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2014.
CLEVINGER J. A.; PANERO J. L. Phylogenetic analysis of Silphium and
subtribe Engelmanniinae (Asteraceae: Heliantheae) based on ITS and ETS
sequence data. American Journal of Botany, Saint Louis, v. 87, p. 565-572,
2000.
DELPRETE, P. G. Systematic study of the genus Delilia
(Asteraceae, Heliantheae). Plant Systematics and Evolution, New York, v. 194,
n. 1, p. 111-122, 1995.
a-familia-asteraceae-miolo.indd 192 28/11/17 16:45
tribo heliantheae cass. | 193
HIND, D. J. N. An annotated preliminary checklist of the Compositae of Bolivia
(Version 2). 2011. Disponível em: . Acesso em: 12 maio 2017.
JANSEN, R. K. Systematics of Spilanthes (Compositae: Heliantheae).
Systematic Botany, Kent, v. 6, n. 3, p. 231-157, 1981.
JANSEN, R. K. The systematics of Acmella (Asteraceae-Heliantheae).
Systematic Botany Monographs, Ann Arbor, v. 8, p. 1-115, 1985.
KARIS, P. O. The Heliantheae sensu lato (Asteraceae), clades and
classification. Plant Systematics and Evolution, New York, v. 188, n. 3/4 188,
p. 139-195, 1993.
KARIS, P. O.; RYDING, O. Tribe Heliantheae. In: BREMER, K. (Ed). Asteraceae-
cladistics and classification. Portland: Timber Press.1994. p. 559-624.
LÖVE, D.; DANSEREAU, P. Biosystematic studies on Xanthium: taxonomic
appraisal and ecological status. Canadian Journal of Botany, Ottawa, v. 37,
n. 2, p. 173-208, 1959.
MAGENTA, M. A. G. Viguiera Kunth (Asteraceae, Heliantheae) na América do Sul e
Sistemática das Espécies do Brasil. 2006. 399 f. Tese (Doutorado em Botânica) –
Instituto de Biociências Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
MAGENTA, M. A. G.; PIRANI, J. R. Novidades taxonômicas em Aldama
(Asteraceae-Heliantheae). Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 65, n. 1, p. 175-192,
2014.
MONDIN, C. A. Levantamento da Tribo Heliantheae Cass. (Asteraceae), sensu
stricto, no Rio Grande do Sul, Brasil. 2004. 353 f. Tese (Doutorado em em
Botânica) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
MORAES, M. D.; SEMIR J. A revision of Brazilian Dimerostemma (Asteraceae,
Heliantheae, Ecliptinae), with a new species and taxonomic adjustments.
Brittonia, Bronx, v. 61, n. 4, p. 341-365, 2009.
ORCHARD, A. E.; CROSS, E. W. A revision of the Australian species of
Eclipta (Asteraceae: Ecliptinae), with discussion of extra-Australian taxa.
Nuytsia, South Perth, v. 23, n. 1, p. 43-62, 2013.
a-familia-asteraceae-miolo.indd 193 28/11/17 16:45
194 | a família asteraceae no brasil
PANERO, J. L. Tribe Helenieae Cass. In: KUBITZKI, K.; JEFFREY, C. (Ed.).
The Families and Genera of Vascular Plant: v. VIII: Flowering Plants Eudicots:
Asterales. Berlin: Springer-Verlag, 2007. p. 400-406.
PANERO, J. L. et al. Molecular phylogenetic studies of members of
tribes Helenieae, Heliantheae and Eupatorieae (Asteraceae). 2. Tribal/
generic relationships. In: OSBORN J. M. (Ed.). Botany 2001, Abstracts, part 3.
Systematics. Saint Louis: Botanical Society of America, 2001.
PANERO, J. L., JANSEN, R. K.; LEVINGER, J. A. C. Phylogenetic relationships
of the subtribe Ecliptinae (Asteraceae - Heliantheae) based on chloroplast
DNA restriction site data. American Journal of Botany, Saint Louis, v. 86, p.
413-427, 1999.
PANERO, J. L.; FUNK, V. A. Toward a phylogenetic subfamilial classification
for the Compositae (Asteraceae). Proceedings of the Biological Society of
Washington, Washington, v. 115, n. 4, p. 909-922, 2002.
PARKS, J. C. A revision of North American and Caribbean Melanthera
(Compositae). Rhodora, Cambridge, v. 75, n. 802, p. 169-210, 1973.
PAYNE, W. W. A re-evaluation of the genus Ambrosia (Compositae). Journal
of the Arnold Arboretu, Cambridge, v. 45, p. 401-438, 1964.
PRUSKI, J. F. Compositae of the Guayana Highland-XI. Tuberculocarpus gen.
nov. and some other Ecliptinae (Heliantheae). Novon, Saint Louisv. 6,
n. 4, p. 404-418, 1996.
ROBINSON, H. New combinations in Elaphandra Strother (Ecliptinae-
Heliantheae-Asteraceae). Phytologia, Huntsville, v. 72, p. 144-151, 1992.
ROBINSON, H. A revision of the tribal and subtribal limits of the Heliantheae
(Asteraceae). Washington : Smithsonian Institution Press,1981.
(Smithsonian Contributions to Botany, v. 51).
SANTOS, J. U. O gênero Aspilia Thouars no Brasil. Belém: Funtec, 2001.
SEMPLE, J. C. A Revision of the Genus Borrichia Adans. (Compositae). Annals
of the Missouri Botanical Garden, v. 65, n. 2, p. 681-693, 1978.
SILVA, G. A. R.; SANTOS, J. U. Novos registros de espécies da subtribo
Ecliptinae (Heliantheae-Asteraceae) para a Amazônia brasileira. Acta
Amazonica, Manaus, v. 40, n. 3, p. 499-508, 2010.
a-familia-asteraceae-miolo.indd 194 28/11/17 16:45
tribo heliantheae cass. | 195
SHERFF, E. E. The genus Bidens. Field Museum of Natural History, Botanical
Series, Chicago, v. 16, p. 1-709, 1937.
SCHILLING, E. E.; PANERO, J. L. A revised classification of subtribe
Helianthinae (Asteraceae: Heliantheae) II. Derived Lineages. Botanical
Journal of the Linnean Society, London, v. 167, n. 3, p. 311-331, 2011.
SPOONER, D. M. Systematics of Simsia (Compositae-Heliantheae). Systematic
Botany Monographs, Ann Arbor, v. 30, p. 1-90, 1990.
STROTHER, J. L. Oblivia, a new genus for Zexmenia mikanioides (Compositae:
Heliantheae). Systematic Botany, Kent, v. 14, n. 4, p. 541-543, 1989.
STUESSY, T. F. Revision of the genus Baltimora (Compositae, Heliantheae). Field
Museum of Natural History, Botanical Series, Chicago, v. 36, n. 5, 1973.
STUESSY, T. F. Heliantheae - systematic reviewin. In: HEYWOOD, V.
H.; HARBORNE, J. B.; TURNER, B. L. (Ed.). The Biology and chemistry of the
Compositae. London: Academic Press, 1977. p. 621-671,
STUESSY, T. F. Revision of Lagascea (Compositae, Heliantheae). Chicago: Field
Museum of Natural History, 1978. (Fieldiana., Botany v. 38, n. 8).
TORRES, A. M. Revision of Sanvitalia (Compositae-Heliantheae). Brittonia,
Bronx, v. 16, n. 4, p. 417-433, 1964.
TORRES, A. M. Revision of Jaegeria (Compositae-Heliantheae). Brittonia,
Bronx, v. 20, p. 52-73, 1968.
Turner, B. L. Taxonomic study of the genus Synedrella (Asteraceae-
Heliantheae). Phytologia, Huntsville, v. 76, n. 1, p. 39-51, 1994.
TURNER, B. L.; POWELL, A. M. Helenieae - systematic review. In:
HARBORNE, J.; TURNER, B. L; HEYWOOD, V. (Ed.). The biology and chemistry
of the Compositae. London: Academic Press, 1977. p. 699-737.
URBATSCH, L. E.; BALDWIN B. G.; DONOGHUE M. J. Phylogeny of the
Coneflowers and relatives (Heliantheae: Asteraceae). Systematic Botany,
Kent, v. 25, n. 3, p. 539-565, 2000.
a-familia-asteraceae-miolo.indd 195 28/11/17 16:45