25 mai 2011

Ano

86 - N

º 23.

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1

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23379

HOJEParcialmente nublado

Máxima 25º C. Mínima 13º C.

AMANHÃParcialmente nublado

Máxima 26º C. Mínima 12º C.

Código da convivênciaFloresta e agricultura convivem (foto), para além da Câmara. O novo CódigoFlorestal, plantado ontem, por 410 votos a 63, vai requerer ainda um período paraflorescer no Senado, ameaçado de poda pela presidente Rousseff e do sufocode emendas que brotam como mato. Só o PV e o PSOL votaram contra. Página 5

Franz

Lanting/C

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A LEI DA SELVA

VIVO COM ABALA NA CABEÇA AQUALQUER HORA

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Defensor da floresta contra os madeireiros, ZéMajestade sabia que a morte o rondava. Foi

assassinado friamente ontem com a mulher depoisde uma emboscada em Nova Ipixuna (PA). P á g. 6

A caminho da prisão. Após 11 anos.O jornalista Pimenta Neves, assassino confesso da ex-namorada, em 2000, se e n t re g o uontem à noite, depois de o STF ter decidido: deve cumprir 15 anos de prisão. Pág. 10

Michel Filho/Ag. O Globo

Ah, Palocci agora é um Francenildo!O sigilo tributário do ministro Palocci foi violado como violado foi, por ele, o sigilobancário do caseiro Francenildo. Suspeito da violação: "a Prefeitura de SP". Pág. 7

Nasa apresentanovo veículo tripulado para

exploração do espaço.Página 12

Receita anistia IOF além deum ano para inadimplentes

do cheque especial.Página 13

Ih! Deu pane no Itaúe dinheiro

sumiu.Página 19

quarta-feira, 25 de maio de 20112 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCláudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

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Existe um vácuo, ainda que temporário, na coordenação política do governo.José Márcio Mendonça

Dilma: a falta que a política faz

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

A presidência da República éuma posição absolutamentepolítica, de negociações e de

decisões. Lula não teria tidotanto sucesso se fosse um homem

de pranchetas e powerpoints.

Oepisódio Antonio Pa-locci, que deixou o go-verno Dilma Rousseffperfeitamente ataran-

tado, em que pese a azáfama arma-da em Brasília – por políticos, mi-nistros, ex-ministros amigos e até oex-presidente Lula – para tentarmostrar que a vida na capital fluinormalmente, expõe o que talveztenha sido o maior equívoco de Lu-la na aposta que fez ao escolheruma técnica de celebrada compe-tência para sucedê-lo.

O cargo de presidente da Repú-blica é uma posição absolutamen-te política, de negociações (nobom sentido) e de decisões. O pró-prio Lula não teria tido o sucessoque teve, a ponto de sair do gover-no com um índice de popularida-de superior a 80%, se fosse um ho-mem de pranchetas e power-points. Esta visão, dita no passa-do, de tecnocrática, só funciona –quando funciona – em regimes fe-chados, quando a política (no bomsentido também) é sufocada ounão existe.

A diferença entre Lula e Dilma,ressalvadas a amizade e o respeitomútuos, é abissal. O ex-presiden-te, por exemplo, era incapaz demergulhar nos complicadosmeandros da energia elétrica. Massabia o que queria e depois, comfaro e com consultas, tinha condi-ções de decidir. Dilma passou a vi-da ouvindo pedidos e consultas edepois passava a bola para algumartilheiro. Lula tinha, tem, o gostopela política (aí também em seusentido degenerado). Dilma ti-nha, tem, horror, ojeriza.

Foi preciso então cercar Dilmade alguém (ou "alguéns") que pu-desse acrescentar, a seu lado tec-nocrático, o tempero da política.Não somente considerar as nuan-ces sociais na hora das decisões aserem tomadas, como também

chafurdar no meio, quando neces-sário. Foi quando surgiu o habili-doso, o jeitoso Antonio Palocci.

Dizer que Palocci é pura indica-ção de Lula ou uma escolha exclu-siva de Dilma é equivocado – elena Casa Civil, com funções de pri-meiro-ministro da política, foi umconsenso – menos para alguns pe-tistas de São Paulo, principalmen-te, que teriam preferido vê-lo pe-las costas ou, no máximo, envolvi-do com a saúde pública.

Palocci tropeçou, perdeu, pelo

menos momentaneamente, a ca-pacidade de convencer, aglutinar,de tourear os partidos e o Con-gresso, e o rei (ou a rainha) ficounua politicamente. Daí até, comocitado acima, a revoada de compa-nheiros e aderentes a Brasília nosúltimos dias para tentar pôr or-dem numa casa que já estava meiobagunçada por causa das insatis-fações com cortes de verbas e a de-mora nas nomeações do segundoescalão. Daí também o indisfarçá-vel sassarico do PMDB, velho, ca-

lejado de muitas guerras.Há um vácuo, ainda que tempo-

rário, na coordenação política dogoverno. É possível até que Paloc-ci se recupere, mas suas relaçõesde confiança com o mundo políti-co-partidário na aliança governis-ta, de respeito e até de uma certaadmiração, jamais serão os mes-mos. O desafio agora é corrigir oerro de avaliação de que é possívelser presidente da República semfazer política. Só os generais ousa-ram tanto, com o AI-5 e baionetas.Mesmo assim, no cômputo geral,fracassaram.

Vozes dizem que Lula te-ria afirmado, visto a cri-se, que falta a Dilma uma

Dilma como a que ele teve na Ca-sa Civil. Talvez o que falte, de fa-to à presidente, é abraçar e emu-lar um pouco o faro político deLula. Entregar a função de pro-duzir power points não é delica-do. A arte de fazer política no po-der é indelegável.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

IVONE

ZEGER

HERDEIROS E A LEI:DIREITOS E PRECONCEITOS

As disputasentre herdeiroscostumam render

uma infinidade deprocessos judiciais. E seentre os herdeirosestiverem incluídosparceiros homossexuais,a desinformação, opreconceito – e porque nãodizer, a ganância – de algunsmembros da família, podemtransformar a partilha dosbens deixados pelo falecidonuma verdadeira batalha.

Parte do problematinha origem na crençaequivocada de que, comono Brasil as uniõeshomossexuais não eramlegalmente reconhecidas,isso seria suficiente paraexcluir companheiros oucompanheiras gay dequalquer direito ou benefício.

A realidade, no entanto,foi modificada com a decisãounânime dos ministrosdo STF no dia 05/05/2011, já

considerada histórica,reconhecendo a União Estávelpara casais do mesmo sexo.

Exemplo desse ponto devista foi o recente caso trazidoao escritório, em que um aflitocidadão me pedia orientaçãojurídica para proteger osdireitos que ele acreditava terem relação à herança de sua

irmã homossexual.Dizia ele que sua

irmã não tinha paisnem filhos, o que faziadele seu único herdeiro.A irmã, porém,fizera um testamentoindicando comobeneficiária suaparceira, com quemvivia há mais de dezanos. Indignado, elequeria saber comoproceder para anularo testamento e reaverseus "direitos".

Fui obrigada alhe dizer que nãohavia nada a fazer.

Uma pessoa é obrigada, por lei,a reservar a metade de seusbens para os chamadosherdeiros necessários (filhos ounetos, pais ou avós e cônjuge),podendo dispor da outrametade como bem entender.Contudo, se a pessoa nãopossuir herdeiros necessários,pode deixar a totalidade de

seu patrimônio para quemquiser. Irmãos não sãoherdeiros necessários – elessó são beneficiados se o autorda herança quiser ou se nãodeixar testamento. Logo,a irmã do cliente agiu dentroda lei ao deixar todos osseus bens para sua parceira.

Cabe lembrar quemesmo quando a

legislação brasileira nãoreconhecia a união gay essefato não implicava, deforma alguma, exclusão decompanheiros homossexuaisde testamentos. Uma coisanão tem nada a ver com aoutra. As únicas pessoas quenão podem ser incluídas emheranças são as testemunhasdo testamento e a concubinaou concubino (ou seja, amantede um homem ou de umamulher casados). Excetonessas duas situações, oautor da herança tem o direitode deixar seus bens para

quem quiser – inclusive paraseu parceiro gay.

Se no que diz respeitoà herança os homossexuaistinham a possibilidadede proteger seus direitospor meio de testamentos, asituação se complicavaquando o que estava em jogoera a divisão de bens queocorria após a separação.Muitos desses casais adotarama prática de elaborarum documento no qual"reconhecem" a sua relação.

O objetivo é tentarprovar, no futuro, a

existência de uma vida comume, assim, poder reivindicarseus direitos em caso deseparação. A validade de taldocumento, porém, dependiado entendimento do juiz.

Com a recente decisão dosministros do Supremo TribunalFederal, reconhecendo a uniãoestável para casais do mesmosexo, os direitos e deveres dos

companheiros heterossexuaisnas uniões estáveis foramestendidos aos companheirosnas uniões entre pessoasdo mesmo sexo.

Assim, vai aqui umaorientação para provar,

no futuro, a existência deuma vida comum e, assim,tornar possível reivindicardireitos em caso de separaçãoou falecimento: o casal deveelaborar em cartório,por meio de um advogado,uma escritura de declaraçãode União Estável, onde farãoconstar todas as manifestaçõessobre como deverá serregulamentada sua união

IVO N E ZEGER É A DVO G A D A ,CONSULTOR A JURÍDIC A EM DI R E I TO

DE FAMÍLIA E SU C E S S Ã O, AUTOR A

DOS L I V RO S "HER ANÇA: PE RG U N TA S

E RE S P O S TA S " E " COMO A LEI

R E S O LV E QUESTÕES DE FA M Í L I A " - DA

MESCL A ED I TO R I A L

W W W.PAR ASABERDIREITO.CO M .BR

Fotos: Dida Sampaio/AE

Palocci tropeçou, perdeu espaço e deixou sem suporte a presidente Dilma, que não possui a habilidade política que tinha Lula.

quarta-feira, 25 de maio de 2011 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião É PRECISO ACHAR MECANISMOS MAIS INTELIGENTES DE ADMINISTRAR O GASTO EM EDUCAÇÃO E SAÚDE.

O OUTRO LADO DA QUESTÃO FISCAL

MANUELITO

MAGALHÃES

JÚNIOR

Oúltimo dia 4 de maiomarcou o décimo pri-meiro aniversário dalei de responsabilida-

de fiscal (LRF), uma espécie de"código de conduta" para os gesto-res públicos, com o objetivo de li-mitar o gasto dos estados e muni-cípios ao que, de fato, houver sidoarrecadado. Ou seja, a despesanão pode superar a receita.

Com a promulgação dessa lei,no governo Fernando HenriqueCardoso, encerrou-se um cicloperverso em que estados e muni-cípios "quebravam" a cada gestão,por conta do hábito de se promo-ver grandes e vultosos investi-mentos, a cada mandato, deixan-do-se a conta para os sucessores.

Não há dúvidas de que a LRF éum marco histórico em nosso paíse mesmo os que, no passado a elase opuseram, hoje, rendem-lheloas, assumindo o equívoco da po-sição anterior.

Entretanto, a busca do equilíbrioentre receitas e despesas – aindaque, no tempo, garanta o equacio-namento da questão fiscal – não as-segura que os recursos públicos, ar-recadados perante a sociedade, se-jam bem aplicados. Em outras pala-vras, é preciso também promover aqualidade do gasto público.

Essa é a dimensão ausente do de-bate fiscal no Brasil, não obstante al-gumas iniciativas isoladas, como oprojeto de lei que tramita no SenadoFederal, com o objetivo de se criaruma LRO (Lei de ResponsabilidadeOrçamentária), já que é na peça or-çamentária que estão refletidas asdiversas iniciativas setoriais quecompõem uma administração pú-blica: política social, política tribu-tária, política urbana, política cultu-ral, dentre outras.

Portanto, é nesse conjunto de po-líticas públicas traduzido pelo orça-mento público que se deve buscar amelhoria das condições de vida, aredução das desigualdades, a am-pliação das oportunidades para ascamadas mais necessitadas, e umatendimento digno a todos. Por is-

so, é importante que estejam coor-denadas e integradas entre si.

O gasto público de boa qualidadeé aquele que enfrenta a desigualda-de de renda, a desigualdade deoportunidades, a desigualdade nascondições de moradia, de lazer e detrabalho, características marcantesda sociedade brasileira.

Num país como o Brasil, onde osistema tributário é apontado portodos os analistas como um sistemaregressivo – ou seja, que taxa pro-porcionalmente mais aos pobres doque aos ricos –, é fundamental zelarpelo uso adequado do dinheiro pú-blico e orientar seu gasto para asáreas mais carentes e de maior retor-

no social. Educação e saúde são ine-gavelmente tais áreas.

Nesse ponto, o atento leitor deveestar se perguntando, mas já não háa obrigação de se aplicar percen-tuais mínimos de receita em gastoscom saúde e educação, o chamado"orçamento vinculado"? Isso não ésuficiente para garantir a qualidadeda despesa pública?

A s vinculações, emboracom importante cunhosocial, acabam por se

transformar num entrave a umagestão eficiente, planejada e flexí-vel do gasto público. Esse é umconstrangimento de difícil solu-ção, pois, de fato, educação e saú-de devem merecer uma parte ex-pressiva dos gastos públicos, faceàs carências da população. O pro-blema não é quanto se gasta. O

problema é que gasta-se mal.Vinculações de receitas quando

obrigatórias, e em regime anual,não estimulam a eficiência e eficá-cia do gasto. Nesses casos, umbom administrador pode ser pe-nalizado pela economia que ve-nha a fazer, pois abre a possibilida-de de situar-se abaixo do percen-tual mínimo exigido em lei. Gastaro exigido, e talvez até superar opercentual estabelecido por lei, re-vela-se erroneamente como um si-nal de prioridade para o setor enão de eficiência no gasto.

Não tenho dúvidas de que pre-cisamos evoluir, refletir e encon-trar mecanismos mais inteligentesde administrar o gasto social obri-gatório em educação e saúde, quenão se resumam a uma divisão en-

tre numeradores e denominado-res, mas que abranjam critérios deefetividade, eficácia e eficiênciado dispêndio realizado.

Uma boa gestão fiscal exigeque se gaste bem o eleva-do montante de recursos

despendidos , não só em educação esaúde, mas em todas as áreas. Emoutras palavras, há que se definirclaramente a necessidade e a priori-dade do gasto, revisar permanente-mente os contratos, criar formastransparentes de licitações e contra-tações, reduzir o custo da burocra-

cia, integrando programas das di-versas áreas, inclusive medianteparcerias com outras instâncias go-vernamentais.

Do ponto de vista da receita,uma boa gestão fiscal deveaprimorar o processo de

arrecadação, propiciando um au-mento de receitas, de preferênciasem criar novos tributos ou taxas.Deve ainda explorar ao máximo opotencial de arrecadação, face à es-trutura tributária disponível.

Em resumo, uma boa gestão fis-cal se explicita na otimização dos re-cursos disponíveis, na ampliaçãode modo justo das receitas, buscan-do novas fontes de recursos e, so-bretudo, na alocação correta dos re-cursos públicos, mediante rigorosoplanejamento e combate aos des-perdícios. O bom gasto público exi-ge controle, economia e uma orien-tação adequada.

MA N U E L I TO P. MAG A L H Ã E S JÚNIOR É

E C O N O M I S TA E D I R E TO R DA

CO M PA N H I A DE SA N E A M E N TO BÁSICO

DO ES TA D O DE SÃO PAU L O (SABESP).FOI PRESIDENTE DA EMPRESA

PAU L I S TA DE PL A N E JA M E N TO

ME T RO P O L I TA N O (EMPLASA) E

SECRETÁRIO DE PL A N E JA M E N TO DA

C I DA D E DE SÃO PAU L O

PAULO

BRITO

AS TRANSFORMAÇÕESNO MUNDO DO TRABALHO

Acada nova tendênciaimposta por umacerta tecnologia, é

preciso repensar o trabalho– como ele é agora, comopoderá transformar-se de oraem diante, como evoluirá.Isso provavelmente aconteceuquando o fogo foi descoberto,quando a roda foi inventada, erepensar o trabalho tornou-semais difícil quando tendênciasmais complexas apareceram.

Foi o caso da RevoluçãoIndustrial. Nessa época,milhares de pensadoresimaginaram de que forma omundo e o trabalho poderiamevoluir por meio dodesenvolvimento de mais emais máquinas, que acabariamfazendo de tudo.

O desenho animado OsJ etsons, lançado 50 anos atráspela dupla Hanna-Barbera,era uma caricatura baseada noque a tecnologia da épocainspirava – viagens espaciais,raios que produziam efeitosmágicos, comunicação comvoz e imagem. Na verdade, astecnologias que apareceramfizeram o trabalho evoluir demodo bem diferente.

É isso o que LyndaGratton discute em The Shift– The Future of Work is AlreadyH ere (em português, A virada–o futuro do trabalho jáchegou, HarperCollins, 384páginas). Ela é professorade comportamentoorganizacional na LondonBusiness School e diretora doPrograma "Human ResourceStrategy in Transforming

Organizations". Mas éreconhecida principalmentepelos seus estudos dacorrelação entre as pessoase as estratégias empresariais.

Mais do que fazerfuturologia, ela analisa asgrandes forças que influenciamo mundo do trabalho e asdireções nas quais elas podemimpelir todos nós. Essas forçassão as seguintes: a sociedade,a tecnologia, a energia, oaumento da nossa longevidadee, naturalmente, a globalização.

Todas essas forças estãotransformando vários

aspectos do trabalho em todoo planeta, opina Lynda Gratton,a começar pelo seu volume. Osdispositivos de comunicaçãocolocados à disposição dostrabalhadores fazem com queeles trabalhem cada vezmais. Antigamente, o trabalhoterminava quando alguémdava o último telefonemae fechava sua gaveta emqualquer empresa, mas nãoé mais assim. O telefone vaijunto com você. E agora que elejá integra as funções de acesso

à internet e mais todosos recursos de computação,você pode até deixaro local de trabalho, maso trabalho não deixa você.

Queiramos ou não,vamos pouco a pouco

nos tornar escravos datecnologia: como podemosnos comunicar a qualquertempo e lugar com gente domundo todo, será esperadoque façamos isso. No mesmoritmo, nossas vidas pessoaispoderão ser esvaziadas.

No diagnóstico de LyndaGratton, essas inovações estãofazendo com que profissionaisde todos os níveis passemmuito tempo trabalhandoem tarefas pequenas esequenciais, com pouco ounenhum intervalo entre elas.Em consequência, elesraramente podem dedicar-se aprojetos longos ou complexos.

Isso não é surpresa paraquem trabalha em escritórios.Essas pessoas percebemque a tecnologia fez o tempoe o mundo encolherem –chefes e subordinados estãoao alcance de um clique domouse. Pode-se falar comeles numa chamadatelefônica barata ou gratuita,inclusive com imagem.

Essa proximidade virtualestá produzindo

transformações relevantes nomercado de trabalho. Porexemplo, se o seu chefe acharque um trabalhador deoutro país pode fazer pormenos aquilo que você faz,ele vai pensar em contratá-lo.

Foi isso o que aconteceua partir dos anos 90 com oscall centers dos EstadosUnidos. Com o barateamentodas telecomunicações, asgrandes empresas americanascomeçaram a contratar callcenters em outros países,

o que significa criarempregos no mercadoexterno e desempregados nomercado interno.

O mesmo fenômenojá acontece agora commuitas outras profissões,especialmente em tecnologiada informação – empresasde muitos países acabamcontratando desenvolvimentode sistemas com empresas daÍndia, por exemplo, porquefica muito mais barato.Em outras palavras, se vocêestudou ciência dacomputação, por exemplo,está disputando trabalho comgente de muitos outros países.

Diante dessas circunstâncias,não é difícil imaginar que issopoderá acontecer com muitasoutras profissões e serviços,inclusive com a medicina.A telemedicina não substituitodo e qualquer encontrodo médico com seu paciente,mas já permite muitosdiagnósticos à distância.

Somando todas essasevidências, Lynda Gratton

conclui que pode haverum futuro óbvio, ou seja,aquele que acontecerá casonão tomemos nenhumaprovidência. No entanto, cadaum de nós pode (e deve)tomar as providências paranão ser esmagado pelastransformações que o trabalhoestá sofrendo. A autora acha,por exemplo, que não haverácomo escapar de fenômenoscomo a colaboração àdistância ou a globalização do

trabalho e dos mercados.Para exemplificar , ela criou

duas personagens chinesas– mãe e filha – que sobrevivemvendendo artesanato parao mundo inteiro: elas são Xui Lie Bao Yu. A mãe é costureira:vende vestidos bordadosa mão e compra pérolascultivadas para os bordados,enquanto a filha vende bolsasfeitas de canudinhos.Tudo acontece por meio dosite Alibaba, uma plataformachinesa de comércio eletrônico.

Amaioria de nós nuncaviverá assim. Mas

a autora assegura que é precisoprocurar oportunidadescomo as de suas personagensfictícias, para abrir um espaçoque permita a cada um realizarseus projetos profissionais.

PAU L O BR I TO É J O R N A L I S TA ,G R A D UA D O EM ECONOMIA E

MESTRE EM COMUNICAÇÃO E

SEMIÓTICA

quarta-feira, 25 de maio de 20114 -.GERAL DIÁRIO DO COMÉRCIO

[email protected] Um 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues,Alexandre Favero

«

333 Quando recebeu os supostosúltimos R$ 10 milhões, em 2010,referentes à antecipação de vencimen-to de contratos de sua consultoria, oatual ministro Antonio Palocci já havia

sido nomeado para comandar a equipe de transição, depois daseleições que deram vitória a Dilma Rousseff (já ocupou o cargo em2002, depois da primeira eleição de Lula). Se o sigilo fiscal da Projetofor quebrado, as datas poderão ser comparados à de sua nomeação,publicada no Diário Oficial da União. Mais: todos os que estão saindoem defesa de Palocci, por recomendação de Dilma ou para ficar bemna fita, do ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça ao ex-ministro,deputado cassado e consultor José Dirceu e até governadores do PT,nunca souberam do faturamento da Projeto e alguns nem sabiamque ele tinha uma consultoria. Para muitos, também o luxuosoapartamento de São Paulo de R$ 6,6 milhões foi uma surpresa.

Ninguémsabia

333 Depois de quase 21 anos(seu primeiro show no Brasilfoi em abril de 1990), PaulMcCartney, um senhor de 68anos de idade de corpo enxuto

e cheio de energia, conseguiu encantar brasileiros quelotavam o Estádio do Engenhão, no Rio, com seu talento – emuito carisma. Usou expressões em português para delírio dosespectadores (e com pouco sotaque) e desfiou todos seussucessos. Na platéia, em dois shows, entre tantos, da esquer-da para direita, Sheron Menezes, Camila Pitanga e Maria Rita,Fernanda Torres, Patrícia Pillar (Ciro Gomes estava junto); e PaulaLavigne, ex-Caetano Veloso, com o namorado Marcelo Marins.

AplaudindoMcCartney

Aestrelasobe

333 Com 35 anos, dois álbuns(Bomb of love – Musica Safadapara Corações Românticos eEu Não Sou Nenhuma Santa)e muita estrada já percorrida,

a cantora, compositora, performer, malabarista e trapezista SilviaMachete, que usa todas suas qualidades, mais figurinos e caras ebocas, está em alta. Acaba de gravar um DVD da apresentaçãono Auditório Ibirapuera, em São Paulo, começa a turnêExtravaganza pelo Brasil e emplaca Feminino Frágil, emparceria com Erasmo Carlos, na novela Morde & Assopra.

Namanga:SerranoPSD 333 Nos próximos dias, dependendo do resultado do

encontro nacional do PSDB, poderá ser dado o primeiropasso da mudança que o ex-governador José Serraguarda no bolso, como trunfo maior. Ele permanece

sob o fogo de Aécio Neves, Sérgio Guerra, GeraldoAlckmin e outros, que querem reduzir totalmente seu poderna agremiação. Até para a presidência do Instituto Teotônio

Vilela, o jogo já está marcado: deverá assumir oex-senador Tasso Jereissati. E Serra, tucano defundação, poderá anunciar – e mais cedo do quepensa – sua mudança para o PSD de Gilberto

Kassab. Com direito a disputar as eleições municipais no anoque vem e quem sabe, até a Presidência em 2014.

Confio plenamente na integridade do ministro Palocci.

IN OUTh

h

Camisetas com figuras de HQ. Camisetas com frases em inglês.

MAIS: supostamente, quemse submeteu a quimiotera-pia ganha quadro imuno-lógico que só reage commedicamentos específicos.

MISTURA FINA

Jobim vs. gays333 Pela segunda vez, aAssociação Brasileira deLésbicas, Gays, Bissexuais,Travestis e Transexuais levou obolo do ministro Nelson Jobim, daDefesa: havia sido marcada umaaudiência, para esta semana,uma comissão de bibas foi aoministério e o titular da Pasta nãoapareceu. Coube ao assessor emensaleiro José Genoíno avisaro pessoal LGBTT (agora, são dois“t”) que seria marcada nova data.A Associação queria o apoiodo ministro para projeto quepretende excluir do Código PenalMilitar o crime de pederastia (osComandantes são contra). Mais:o próprio Jobim ligou para ogovernador Sérgio Cabral,nesses dias, alertando para aliberação de PMs fardados eem cima de viaturas oficiaisna Parada Gay do Rio.

MANDAMENTO333 A coluna Page Six do NewYorkPostacabadededicar umanota ainda sobre o avanço deDominique Strauss-Kahn, ex-diretor doFMIeex-presidenciávelna França, sobre uma camareiranuma suítedeUS$ 3miladiáriaem Nova York, onde acabousendo preso. E fala que ele nãoobedeceu a um verdadeiromandamento aos quais sesubmetem quaisquer hóspedesricos que se hospedamsozinhos emluxuosos hotéis deManhattam: jamais permanecernoaposentoquandoentra umacamareira para limpar e trocartoalhas e lençóis.Nogeral,elessó admitem a entrada delasquando estão fora do quarto.

Carne vermelha333 “Você gosta de carnevermelha e de pratos preparadoscom saborosas gorduras animais,mas abre mão desses prazerespara fugir de problemas cardía-cos, da obesidade, da diabete, docâncer, da depressão? Você estáerrado”. Quem fala é o médicoWilson Rondó Jr., que estálançando o livro Sinal verde paraa carne vermelha. Nele, defendeque a carne vermelha não estáassociada a nenhum dessesmales e, ao contrário, como umadas mais balanceadas fontes deproteínas, aminoácidos, ácidosgraxos, vitaminas e minerais quese pode encontrar, tem todas asqualidades para combater essase outras doenças.

CONCORRENTE333 Mesmo sob denúncia detráfico de influencia com aempreiteira Delta (R$ 2,5bilhões de faturamento em2010), José Dirceu, quevem apoiando AntonioPalocci, acha que, conformerelato dos mais chegados,ele deveria ter revelado aconstituição de suaempresa, desde a época desua fundação:nãohaveriailegalidade.Sóque,agora,Dirceu também quersaber quem eram os clientesda Projeto: afinal, concorriacom sua consultoria. Ele atéacredita que, há tempos, teriaperdido clientes para a Projeto.

Esperando a hora333 Há quem aposte que, antes de qualquer possibilidade doafastamento de Antonio Palocci da chefia da Casa Civil de Dilma,quem estaria correndo mais perigo é mesmo Guido Mantega,ministro da Fazenda. Alguns acham que, na posição que ocupa,não seria tão complicado chegar a informações sigilosas sobre aempresa de Antonio Palocci, com o qual protagoniza uma batalhanos corredores do poder. De um jeito ou de outro, Nelson Barbo-sa, secretário-executivo do Ministério da Fazenda e um dosqueridinhos de Dilma, está mais do que pronto para assumir.

Fazendo as contas333 Se o ministro Antonio Paloccinão comprou mais nenhumimóvel, pode ter sobrado,referente ao exercício de 2010,cerca de R$ 10 milhões, pelomenos. Aí, nada de cadernetade poupança ou investimentosarriscados: se comprar títulos doTesouro Nacional, através deum broker competente, poderiaganhar jurinhos anuais, levando-se em conta a Selic atual, de R$1,2 milhão. É o equivalente a R$100 mil mensais, o que daria àmédica Margareth Palocci, suapatroa, condição de compraruma bolsinha Louis Vuitton ouum modelito Chanel.

COMPARAÇÃO333 Para quem gosta de fazercomparações: os númerosenvolvidos no esquema domensalão chegavam a R$ 55milhões, que alcançou nadamenos do que 40 pessoasdenunciadas à Justiça; jáa consultoria de AntonioPalocci faturou, em apenasum ano, R$ 20 milhões(ninguém sabe o faturamentode períodos anteriores, atéagora). E envolveu apenasuma pessoa: o próprioministro, eficaz consultor.

A pneumonia de Dilma foimais preocupante do quese tentou demonstrar,por conta de antibióticosque não faziam efeito.

333 O BILIONÁRIO Eike Batistamanda avisar que nunca tevequalquer contrato de consultoriacom a empresa de AntonioPalocci. Até porque, se precisassede alguma consultoria, Eike, queacumula um festival de empresas,constituiria uma própria.

333 AMANHÃ, no horário doPSOL na televisão, em redenacional, o partido vai usar seusminutos para atacar, de frente,o esquema da consultoria deAntonio Palocci. Repetirá no ar umbordão: “Se explique, ministro”.

333 A DPZ teria contratadoa consultoria Estáter paraintermediar as negociaçõescom o grupo francês Publicis,que quer comprar 50% daagência. Preço estimado: US$60 milhões. A Estáter foi aconsultoria que acompanhoua Talent quando foi vendidapara a mesma Publicis.

333 O EX-presidente Lula temconversado, diariamente, coma presidente Dilma sobre aconsultoria de Palocci. O ex-chefedo governo acha que a estratégiaadotada por sua pupila estácorreta: ministros e outrosdefendem Palocci publicamente.Ela não abre a boca, podendoaté fazer ar de paisagem.

333 O DEPUTADO federal AldoRebelo (PCdoB-SP), no olho dofuracão por conta do novoCódigo Florestal, enviou àpresidente Dilma, há dias, cartadenunciando a pressão quevinha sofrendo das ONGsinternacionais, que chegaramao requinte de telefonemas,pichações e até cartas comtom de ameaça. À certaaltura, Rebelo resolve citaraté o Padre Vieira: “Não vêmcá buscar nosso bem, vêmbuscar nossos bens”.

333 DEPOIS de Delúbio Soarester sido readmitido nos quadrosdo PT e com direito a louvaçõesde alguns companheiros, logoserá a vez de Silvinho Pereira,ex-secretário da agremiação,retornar às fileiras petistas.Denunciado por ter sidobrindado com um Land Rover,Silvinho pediu afastamentodo PT: por isso, até será maisfácil seu retorno.

PAULO MALUF // (PP-SP), dando seu aval às atividades de consultor dochefe da Casa Civil de Dilma Rousseff.

Fotos: Paula Lima

25 de Maio

São Gregório VII

Monge beneditino de origem, foi eleitoPapa em 1073. Em seu episcopado,

executou reformas por maior disciplinaeclesiástica, enfrentou os ataques de Henrique

IV contra a Igreja e morreu perseguidodizendo: "Amei a justiça e odiei a

iniquidade, por isso morro no exílio".

Solução

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A P ROVATexto apresentadopor Aldo Rebelo(PCdoB-SP) passapela Câmara

D E S A P ROVAD eputadoaproveita paracriticar os que lhecr iticam

política

Câmara aprova novoCódigo Florestal

Oposição e base aliada (leia-se rebelada) derrotaram governo: 410 votos a favor, 63 contra e 1 abstenção

ACâmara dos Depu-tados aprovou on-tem à noite, por 410votos a favor, 63

contrários e 1 abstenção, o tex-to do relator Aldo Rebelo(PCdoB-SP) que reforma o Có-digo Florestal. A versão pro-posta libera a ocupação de cer-ca de 420 mil km² de Áreas dePreservação Permanentes(APPs) – às margens de rios eem encostas de morros – queforam desmatadas até 2008

À revelia da presidente Dil-ma Rousseff, deputados alia-dos e da oposição articularama votação. Foi a primeira vezem quase cinco meses de go-verno Dilma que a base aliadaconfrontou o Planal to . OPMDB, segundo maior parti-do da Câmara e legenda do vi-ce-presidente Michel Temer, sere b e l o u .

Integrantes da base gover-nista ainda tentaram um acor-do em várias reuniões duranteo dia, em meio a muita confu-são, mas no início da noite aderrota do governo se tornarainevitável.

E o líder do governo na Câ-mara, Cândido Vaccarezza(SP), voltava a falar em vetopresidencial. "A presidenteDilma não hesitará em usarsuas prerrogativas constitu-cionais para proteger o meioambiente".

Antes de ser submetida àsanção presidencial, a propos-ta ainda seguirá para o Senado.O governo espera que a etaparepresente uma nova oportu-nidade para fazer ajustes nap ro p o s t a .

Durante meses de negocia-ção, o governo concordou em

flexibilizar regras de recompo-sição das áreas de preservaçãopermanente e de reserva legal.A proposta beneficiaria amaioria dos produtores ruraisque detém pequenas proprie-dades. São a maioria dos pro-dutores em número, mas nãoem área dos imóveis.

A pressão de ruralistas naprópria base do governo foimais forte. Mas o líder do go-verno resistia em reconhecer aderrota. "Não existe derrota dabase. É um tema que despertapaixões e a base está encami-nhando por conta própria,com a oposição", resumiu.

"E se a moda pega?", ques-tionou um repórter. "Essa mo-da não pegará", respondeuVaccarezza. O líder do PT, Pau-lo Teixeira (SP), previu que apresidente Dilma teria cerca de100 votos, contra 400 vindos dabase governista e da oposição.Mudanças, só no plenário.

Reação – A oposição reagiuà possibilidade de veto. "Esta-mos considerando que não se-rá vetada uma posição confli-tante, que detém a maioria dosvotos do plenário", disse o lí-der do PSDB, deputado Duar-te Nogueira (SP).

A senadora Kátia Abreu(TO), a caminho do PSD, tam-bém não acreditou na ameaçado Planalto. "Não acredito quea presidente vai vetar e arran-car os produtores rurais da bei-ra do rio como se fossem ervasdaninhas".

À porta da reunião, o depu-tado Ronaldo Caiado (DEM-GO) bradava que o eventualveto da presidente vai levarprodutores rurais às ruas. "Se-rá uma explosão social, as ma-nifestações desses dias na Es-panha vão parecer fichinha".

M an if es ta nt es – Nas gale-rias da Câmara dos Deputadoshavia mais ruralistas que am-bientalistas. O acesso foi per-mitido por credenciais distri-buídas pelos partidos.

A entrada do Congresso foitomada por manifestantes. Deum lado, ficaram cerca de 200integrantes da a Central Únicade Trabalhadores (CUT), con-trários à proposta ruralista. Deoutro, 50 pessoas com camise-tas da Confederação Nacionalda Agricultura, presidida porKátia Abreu (PSD-TO). (AE)

Sérgio Lima/Folhapress

A presidente Dilmanão hesitará emusar suasprerrogativasconstitucionaispara proteger omeio ambiente.

CÂNDIDO VACC AREZZA (PT-SP)

Não acredito que apresidente vai vetare arrancar osprodutores ruraisda beira do riocomo se fossemervas daninhas.

SENADOR A KAT I A ABREU

Relator, AldoRebelo critica

os seus críticos

Orelator do projeto so-bre o Código Flores-tal, deputado Aldo

Rebelo (PCdoB-SP), estevereunido no Palácio do Planal-to com o ministro da Casa Ci-vil, Antonio Palocci, e disseque não foi convidado paranenhuma reunião com a pre-sidente Dilma Rousseff sobreo Código Florestal. SegundoRebelo, na conversa com Pa-locci, tentou-se "encontrar al-guma solução" entre a suaproposta e a do governo.

Ele disse, no entanto, quenão poderia mudar o relató-rio e que outras mudanças notexto só deveriam ocorrer noSenado. Aldo Rebelo afirmouque, "se Deus quiser", o códi-go seria votado ontem.

Crític as – Aldo distribuiucríticas aos ex-ministros deMeio Ambiente, em Brasília,desde ontem para tentaradiar a votação do texto naC â m a ra .

Ao chegar para a reuniãocom os ministros Antonio Pa-locci (Casa Civil) e Luiz Sérgio(Relações Institucionais), Re-belo chamou a carta enviadapelos ex-titulares à presiden-te Dilma Rousseff de "abaixo-assinado".

Criticou ainda os ex-minis-tros Carlos Minc e Marina Sil-va (governo Lula) e ZequinhaSarney (governo FernandoHenrique Cardoso).

Segundo Rebelo, Minc foisecretário da área no Rio, masnão conseguiu evitar os re-centes desabamentos no es-tado. Já Marina, diz ele, teriaque "responder por que o po-vo do Acre preferiu José Serrae Dilma Rousseff nas eleiçõespresidenciais de 2010 (Mari-na ficou em terceiro lugar noestado onde nasceu e fez car-reira política)", enquanto Ze-quinha representa o "exem-plo de desenvolvimento sus-tentável que é o Maranhão".

Em carta enviada à presi-dente Dilma, o relator negaque o seu texto conceda anis-tia aos desmatadores – receiomanifestado por ela.

"Os adversários da atuali-zação do Código insistem napatranha de que meu relató-rio 'anistia' desmatadores. Averdade é que a 'anistia' exis-tente e que está em vigor é aassinada pelo ministro CarlosMinc e pelo presidente Lulaem junho de 2008 e renovadaem dezembro de 2009", ano-tou. ( A E / Fo l h a p re s s )

Rebelo: "Anistia em vigor foi concedida por MInc e por Lula"

Sérgio Lima/Folhapress

Dilma receia aumento do desmateEm reunião com oito ex-ministros, presidente diz que 'tem a sensação' de que devastação se liga à impunidade

Ap re s i d e n t e D i l m aRousseff disse ontemque "tem a sensação"

de que a discussão em relação ànova legislação ambiental "fa-voreceu o aumento do desma-tamento". A afirmação foi feitadurante reunião de cerca deuma hora, no Palácio do Pla-nalto, com oito ex-ministros doMeio Ambiente que estão cir-culando em Brasília, defen-dendo adiamento das votaçãodo Código Florestal e alteraçãode pontos do relatório, segun-do relato do ex-ministro Car-los Minc.

A presidente Dilma acreditaainda que esse aumento dodesmatamento "tem a ver coma possibilidade da impunida-de", segundo contou Minc, umdos ex-ministros que entrega-ram à presidente Dilma a cartacom as suas posições contrapontos do texto do relator Al-do Rebelo (PCdoB-SP).

No encontro, Dilma não secomprometeu em encampar asugestão dos ex-ministros de ogoverno pressionar para adiara votação do Código Florestalpara que houvesse mais tempopara alteraçõesde alguns arti-gos. "Já houvevários adiamen-tos e cada vez es-tá ficando maiscom pl i cad o" ,afirmou a presi-dente, ainda se-gundo relato deM i n c , d i s c o r-d a n d o q u e oadiamento sejasolução para osimpasses.

Segundo os ex-ministros – amaioria da pasta do Meio Am-biente –, a presidente demons-trou preocupação com even-tuais mudanças no texto queenfraqueçam a legislação am-biental. Dilma também se dis-se preocupada com a hipótesede aumento do desmatamentocom a nova lei.

Ve t o s – Segundo Minc, apresidente Dilma avisou quevetará pontos que considerainaceitáveis no texto e listou ostrês: 1) emendas que dão poderaos estados e municípios paraexecutar política ambiental; 2)que consolidam qualquer pe-

cuária ou cultu-ra nas áreas dep r o t e ç ã o a m-biental, às mar-gens dos rios; 3)que permitamanistia aos des-m a t a d o re s .

"Ela disse quenão aceita nemque haja algumapossibilidade deanist ia , a indaque de forma in-filtrada no texto

e, se isso acontecer, ela avisouque vetaria até a lei inteira",acrescentou o ex-ministro Ru-bens Ricupero.

Enquanto a presidente sereunia com a ministra do MeioAmbiente, Izabella Teixeira, eos demais ex-ministros da Pas-ta, o ministro-chefe da Casa Ci-vil, Antonio Palocci, coorde-

nava outra reunião no Planaltocom outros ministros e líderesdo Congresso. As reuniões, de-pois, seguiram para o Con-gresso, mas novas discussõesaconteceriam ao longo do diano palácio presidencial.

Preocupação – "A presiden-te não falou cla-ramente em tra-balhar pelo adia-mento da vota-ção'', afirmou oex-ministro Car-los Minc. "(Mas)a Dilma mani-festou preocu-pação com o im-pacto negativoda aprovação dotexto (na formacomo está) noRio+20'', acres-centou ele. A Rio+20 reunirá,em 2012, chefes de Estado quevão tratar sobre economia ver-de e desenvolvimento susten-tável.

Os oito ex-ministros queconversaram com a presidentee a ministra do Meio Ambien-te, divulgaram anteontemuma carta em que afirmavam

que o novo código era incoe-rente com o processo históricodo País.

"A presidente Dilma reite-rou o compromisso de não per-mitir que tenhamos retrocessona legislação ambiental brasi-leira, conforme (compromisso

assumido) nac a m p a n h a ' ' ,a f i rmou a ex-ministra MarinaS i l v a . " E l a ( apresidente) ma-nifestou preo-cupação com oa u m e n t o d odes matame ntosó com a expec-tativa da apro-vação da lei (Có-digo Florestal)''.

Para RubensRicúpero, ex-ministro do MeioAmbiente no governo ItamarFranco, a presidente demons-trou estar envolvida com o te-ma. "Ela tem completo domí-nio das questões em debate etem posição semelhante à nos-sa. Também partilha das mes-mas preocupações e se mani-festa com firmeza". (Agências)

Dilma reunida com o ex-ministros: alerta de que anistia a desmatadores a levará a vetar o texto.

Roberto Stuckert Filho/AFP

Dilmamanifestoupreocupaçãocom o impactonegativo daaprovação dotexto no Rio+20.

CA R LO S MINC

Ela não aceitaque hajapossibilidade deanistia no textoe, se acontecer,vetaria a leiinteira.

RUBENS RICÚPER O


DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3ABERTURA DE LICITAÇÃO

Encontra-se aberto no Gabinete:PREGÃO PRESENCIAL 116/2011-SMS.G, processo 2011-0.032.598-7,destinado ao registro de preços para FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS MANIPULADOS I, para a Central de Distribuição de Medicamentos e Correlatos - CDMEC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura da sessão pública de pregão ocorrerá às 10 horas do dia 21 de junho de 2011, a cargo da 5ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde.RETIRADA DE EDITALO edital do pregão acima poderá ser consultado e/ou obtido nos endereços:http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo.DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO PRESENCIALOs documentos referentes ao credenciamento, os envelopes contendo as propostas comerciais e os documentos de habilitação das empresas interessadas, deverão ser entregues diretamente ao pregoeiro, no momento da abertura da sessão pública de pregão.

SECRETARIA DA SAÚDE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO1ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS - FORO CENTRAL CÍVEL - COMARCA DE SÃO PAULOPraça João Mendes s/nº, Salas 2200/2208, Centro - CEP 01501-900, Fone: (11) 2171-6353, São Paulo-SP - E-mail: [email protected] DE NOTIFICAÇÃOProcesso nº: 0065981-74.2003.8.26.0000Classe - Assunto: Retificação de Registro de Imóvel - REGISTROS PÚBLICOSRequerente: Municipalidade de São Paulo1ª Vara de Registros PúblicosEDITAL DE NOTIFICAÇÃO - PRAZO DE 20 DIAS, expedido nos autos da Ação de Retificação no registro Imobiliário, PROCESSO Nº 0065981-74.2003.8.26.0000 CP-465O(A) Doutor(a) Gustavo Henrique Bretas Marzagão, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara de Registros Públicos, do Foro Central Cível, da Comarca de São Paulo, do Estado de São Paulo, na forma da Lei, etc.FAZ SABER a Amaro Pedro da Silva, Fausto da Cunha Semedo e sua mulher Tereza Fernandes Semedo, Sebastião Pereira de Lima, Apparecida Rahal, Geraldo Bento, bem como seus cônjuges se forem casados, seus herdeiros ou sucessores, que a Municipalidade de São Paulo ajuizou Pedido de Retificação no Registro Imobiliário com Abertura de Matrícula, referente ao imóvel localizado na Rua Revolução Nativista nº 1817, Subdistrito do Tatuapé, inscrito sob nº 188 no 9º Registro de Imóveis. Estando em termos, expede-se o presente edital para citação dos supramencionados para, no prazo de 15 (quinze) dias, a fluir após o prazo de 20 dias, impugnem o feito, sob pena de presumirem-se aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela requerente.Será o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei.

São Paulo, 02 de março de 2011

SECRETARIA DOSNEGÓCIOS JURÍDICOS

DEPARTAMENTO DA MERENDA ESCOLARAcha-se aberta no Departamento de Merenda Escolar - DME sito Rua: Líbero Badaró, 425 - 9º andar - Centro , a licitação na modalidade:PREGÃO PRESENCIAL Nº 13/SME/DME/2011 - 2011-0.110.161-6 - REGISTRO DE PREÇOS PARA FORNECIMENTO DE COMPOSTO LÁCTEO SABOR CHOCOLATE - SME/DME.O credenciamento e os envelopes nº 01 (proposta) e envelopes nº 02 (documentação) deverão ser entregues até às 14:00 horas do dia 27/06/2011,no Departamento de Merenda Escolar - DME, situado na Rua Líbero Badaró, 425 - 9 andar - Centro. O Edital e seus anexos poderão ser obtidos, até o último dia que anteceder a abertura, mediante recolhimento de guia de arrecadação, ou mediante a apresentação de CD ROM gravável no Departamento de Compras, ou através do site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, bem como, a cópia do Edital estará exposta no mural do Departamento da Merenda.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

TOMADA DE PREÇOS Nº 02/CPL/SP-AF/2011PROCESSO Nº 2009-0.157.655-3OBJETO: CONTRATAÇÃO PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS E OBRAS PARA REFORMA/RECONSTRUÇÃO DE PASSEIO EM CONCRETO FCK=25 MPa,COM FORNECIMENTO DE MATERIAIS E MÃO DE OBRA.LOCAL: AV. CONSELHEIRO CARRÃO - LADO PAR - TRECHO: DA AV. ASTARTE ATÉ A RUA DR. JORGE VEIGA, SOB JURISDIÇÃO DESTA SUBPREFEITURA.A SUBPREFEITURA ARICANDUVA/CARRÃO/FORMOSA da Prefeitura da Cidade de São Paulo TORNA PÚBLICO, para conhecimento de quantos possam se interessar, que realizará licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS,do tipo menor preço global, no regime de empreitada por preço unitário,regida pelas Leis Municipais nºs 13.278/02 e 14.145/06 e Decreto nº 44.279/03, normas gerais da Lei Federal nº 8.666/93 e demais normas pertinentes, consoante às especificações e regras que se seguem.O edital e seus anexos poderão ser retirados mediante a entrega de 1 (um) CD ROM novo, formatado, na Sessão de Licitação, situada na Rua Eponina nº 82 - Aricanduva, nesta Capital, das 09:00 às 17:00 horas ou através da Internet pelo site http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, sem outros custos.O extrato da referida licitação encontra-se afixado no saguão de entrada da SUBPREFEITURA ARICANDUVA/FORMOSA.Os envelopes nº 01 “PROPOSTA” e nº 02 “HABILITAÇÃO”, bem como o Credenciamento - Anexo V, Declaração de que atende a todas as condições de habilitação exigidas no certame Anexo VI, Declaração de Elaboração Independente de Proposta ANEXO XVIII e Certificado de Registro Cadastral,que deverão necessariamente ser anexados na face externa do envelope nº 01 - da proposta, e entregues no Setor de Licitações da Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, situada à Rua Eponina nº 82, no dia 09/JUNHO/2011,das 06:45 às 07:45 horas, sendo que a SESSÃO DE ABERTURA será realizada na Sala de Licitações, no mesmo endereço, às 08:00 horas do mesmo dia.

SECRETARIA DE COORDENAÇÃODAS SUBPREFEITURAS

ASSESSORIA JURÍDICA - COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

Aricanduva/Formosa/Carrão

Publicidade - 11 3244-3643

Majestadeavisou: seriaassassinado.Está morto.Ambientalista e líder agroextrativista sabia disso. Fezdenúncias à polícia, Ministério Público e à imprensa.

Olíder agroextrati-vista e ambienta-lista, José ClaudioRibeiro da Silva,

conhecido como Zé Majestadeou Zé da Castanha, e a mulhere também ativista da terra, Ma-ria do Espírito Santo, forammortos na manhã de ontem,durante uma emboscada nointerior do Projeto de Assenta-mento Extrativista (PAE) PraiaAlta Pinhanheira, na comuni-dade de Massaranduba II, nomunicípio de Nova Ipixuna,no Pará, um dos últimos locaisde extração da castanha do Pa-rá. O crime já é comparado àsde dois defensores da Amazô-nia também assassinados: o se-ringueiro, Chico Mendes, e amissionária Dorothy Stang.

Segundo a Polícia Civil do

Pará, o crime ocorreu entre6h30 e 7h e a polícia confirmapossibilidade de emboscada.

O premiado defensor dos di-reitos humanos no Pará, advo-gado da Comissão Pastoral daTerra do Pará e desde ontem odefensor da família do casalmorto, José Batista Afonso es-teve no local e acompanhou otrabalho de investigação dapolícia. Por telefone, Afonsodeu detalhes do crime ao Diá-rio do Comércio. Segundo ele,o casal vivia em uma casa nafloresta, no assentamentoMassaranduba I – a 25 km deNova Ipixuna. Cedinho, o ca-sal saiu de casa numa motoci-cleta e seguiu para o centro doIpixuna, onde, acredita Afon-so, o casal faria nova denúnciasobre a presença de novos ma-deireiros ilegais atuando no in-terior do assentamento.

Zé chegou à ponte que sepa-

ra os assentamentos Massa-randuba I e Massaranduba II,diminuiu a velocidade e aochegar ao outro lado, deparou-se com pelo menos dois ho-mens que dispararam contraele e a mulher.

"Usaram escopeta, pistola380 e revólver calibre 38. Antesde fugirem, cortaram um pe-daço da orelha doZé, prova-velmente para provar que ha-viam executado o ambientalis-ta", disse o advogado Afonso.

Os criminosos fugiram dolocal em uma moto, deixandopara trás uma touca ninja, pro-va em poder da polícia.

Ontem, o Secretário de Esta-do de Segurança Pública do

Pará, Luis Fernando Rocha,enviou uma equipe do Institu-to de Centro de Perícias Cien-tíficas Renato Chaves, de Ma-rabá, para submeter os corposa alguns exames. E ordenouque uma equipe de policiais ci-vis da Superintendência Re-gional do Sudeste do estado eda Delegacia de ConflitosAgrários (Deca) de Marabáfosse até o local.

O advogado Afonso acredi-ta na hipótese de execução amando de madeireiros queatuam dentro do projeto de as-sentamento. Segundo ele, achegada do verão no Parácoincide com o aumento demadeireiros ilegais na floresta.

Zé Majestade sabia disso e fezdenúncias à polícia, MinistérioPúblico e à imprensa.

As ameaças de morte se in-tensificaram nas últimas trêssemanas. Segundo Afonso,pessoas armadas rondavam acasa do ambientalista, ora a pé,ora de carro. "No verão do anopassado, o Zé fez denúncias aoMP, polícia e imprensa. A im-prensa pressionou e o Ibamafiscalizou a área. Na ocasião,duas madeireiras foram fecha-das após denúncias dele".

Em dois vídeos postados nainternet, Zé Majestade fala dasameaças dos últimos 4 anos(veja abaixo). Em um deles, citaa pressão de mais dois grupos:

o dos carvoeiros e o dos pecua-ristas. "São camaradas que nãoquerem ver a floresta em pé.Trabalham de maneira ilegal.São pessoas que não tão nem aípara Código Florestal".

Ontem, o jornalista Reinal-do Azevedo, em seu blog diá-rio na Veja on line, comentou:"Meter esses assassinatos nodebate no novo Código Flores-tal é oportunismo rasteiro emacabro. No caso das mortes,é preciso botar a polícia parainvestigar e meter os assassi-nos na cadeia. Uma coisa é cer-ta: ao novo código, por razõesóbvias – como deixa clara a po-liticagem –, essas mortes nãoi n t e re s s a m . "

Denuncio madeireiros, denuncio carvoeiros. Por isso, eles acham que eu não posso existir.Zé Majestadepolítica

Reprodução

Zé Majestade na TEDxAmazônia em 2010: "Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito. Por isso eu vivo com a bala na cabeça a qualquer hora".

"Hoje aqui, amanhã desaparecido"Ao denunciar madeireiros e carvoeiros, Zé Cláudio, ou Zé Majestade, sabia: assinava sua sentença de morte

Kety Shapazian

"V ivo da f loresta ,protejo ela de todojeito. Por isso eu

vivo com a bala na cabeça aqualquer hora. Porque eu voupra cima, eu denuncio os ma-deireiros, denuncio os carvoei-ros. E por isso eles acham queeu não posso existir. A mesmacoisa que fizeram no Acre como Chico Mendes, querem fazercomigo. A mesma coisa que fi-zeram com a irmã Dorothy,querem fazer comigo. Eu pos-so estar hoje aqui conversandocom vocês e daqui um mês vo-cês receberem a notícia que eud e s a p a re c i " .

A mesma coisa quefizeram com o ChicoMendes, queremfazer comigo. Amesma coisa quefizeram com a irmãDorothy, queremfazer comigo.

ZÉ MA J E S TA D E

Zé Cláudiovaticinava:"Desapareci".

Reprodução

Antes de Zé,Chico e DorothyVida e morte dos defensores da Amazônia

Até os 20 anos ele eraanalfabeto, de vida

nômade entre os seringais doAcre desde a meninice. Aos31 anos, Chico Mendes –Francisco Alves Mendes Filho(1944-1988) – já era líderambientalista de projeçãomundial, conhecido porenfrentar o desmatamentoda Floresta Amazônica comseringueiros em torno dasárvores para protegê-las como próprio corpo.

Em l977, fundou oSindicato dos TrabalhadoresRurais de Xapuri, e foi eleitovereador pelo então MDB. Foiquando recebeu as primeirasameaças de morte devido àsua militância político-a m b i e nt a l i s t a .

Em 1979, ele haviatransformado a CâmaraMunicipal em umefervescente fórum dedebate sobre a devastaçãoecológica na região norte. Eml987 levou suas denúncias aosenado norte-americano e aoBanco Interamericano deDesenvolvimento (BID), quefinanciava variados projetosagrícolas na Amazônia.Graças a essa mobilização, aquestão ambiental da

Amazônia ganhou dimensõesplanetárias e o BIDsuspendeu os projetos emcurso. Naquele ano, a ONUlhe concedeu o prestigiosoprêmio "Global 500".

Em 1988, o estado do Acreconheceu a implantação dasprimeiras reservasextrativistas – era natural quefosse acumulando ódios einimigos. As ameaças demorte cresceram até queChico foi abatido a bala em 22de dezembro de l988, dianteda mulher e filhos, ao abrir aporta de sua casa.

Caso Dorothy – A religiosanorte-americana naturalizadabrasileira Dorothy Sang foiassassinada com seis tiros,aos 73 anos, em 2005, noPará. Participou da ComissãoPastoral da Terra daConferência Nacional dosBispos do Brasil e dialogavacom lideranças camponesas,políticas e religiosas. Antes deser morta, disse: "Não voufugir e nem abandonar a lutadesses agricultoresdesprotegidos. Eles têm osagrado direito a uma vidamelhor numa terra ondepossam viver e produzir comdignidade sem devastar".

Chico Mendesfoi a senadoamericano edenunciou adevastação

naAmazônia:

ódios einimigos lhe

renderama morte.

Fernando Marques/AE - 12/07/1988

Ivan Ventura

com mentes diferentes: do can-tor e compositor brasileiro An-dré Abujamra, à diretora e pro-dutora inglesa Diana Whittene ao holandês Stef Van Dogen,criador da Enviu, incubadora

para jovens empreende-dores com foco em ne-

gócios sustentáveis."Eu não conhecia

o Zé Claudio até oFelipe indicá-lo pa-ra o TEDx. Ele tinhauma noção de biodi-

versidade invejável",

contou ontem à tarde a biólogaJuliana Machado Ferreira, quetrabalha com genética contra otráfico de fauna no Brasil e erauma das organizadoras daconferência . "As pessoasacham que somos ecochatos,abraçadores de árvores. Veja oZé, um cara simples, que nun-ca estudou, explicava concei-tos melhor que muita gente,melhor que eu que estou fa-zendo doutorado há 3,5 anos".

"A gente conversou por ho-ras. Ele era uma pessoa doce,simples, de fala mansa. A mor-te dele não pode passar emvão. Ele viveu e morreu paramanter a floresta em pé. Achoque ele vai ser muito compara-do à Dorothy Stang".

Essa declaração foi feita porJosé Claudio Ribeiro da Silvano começo de sua palestra (só 9minutos e 30 segundos) noTEDx Amazônia, em novem-bro de 2010. A conferência,sem fins lucrativos, reuniumais de 400 pensado-res. O castanheiro foilevado ao evento pelojornalista Felipe Mi-lanez, ex-editor da re-vista National Geopra-phic Brasil . Durantedois dias, conviveu


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O governo não está fragilizado. Essa luta é uma espuma que ocorre.Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidênciapolítica

Planalto acusa aprefeitura de SP

CASO PALOCCI

As informações teriam vazado da Secretaria de Finanças, denuncia ministro

Temos informaçõesde que dados do ISSda empresa dePalocci foramobtidos naSecretaria deFinanças de SP.

GILBER TO CAR VALHO

Oministro GilbertoCarvalho, da Se-cretaria-Geral daPresidência, acu-

sou ontem a prefeitura de SãoPaulo de ter vazado dados deprestação de contas da empre-sa Projeto do ministro-chefe daCasa Civil, Antonio Palocci.As informações de que ele teriamultiplicado por 20 seu patri-mônio, nos últimos quatroanos, foram publicadas pelaFolha de S. Paulo no dia 15.

Nada de PF – De acordo comCarvalho, "alguém" da prefei-tura repassou os dados com aintenção de prejudicar o go-verno. Na avaliação do Planal-to, o caso Palocci é uma "lutapolítica". Mesmo assim, o se-cretário-geral disse que nãoiria recorrer à Polícia Federalpara investigar os fatos, sob ajustificativa de que "não há ne-nhuma denúncia".

Segundo seus críticos, a si-tuação de Palocci é semelhanteà quebra do sigilo bancário docaseiro Francenildo SantosCosta, testemunha de acusa-ção contra o atual ministro naCPI dos Bingos, em 2006. Sóque agora o caseiro ocuparia aCasa Civil.

Talvez, por isso, o secretário-geral lembrou do episódioocorrido em 2010, durante acampanha eleitoral, quandohouve a quebra do sigilo fiscalde pessoas ligadas a José Serra(PSDB), com dados obtidos ile-galmente em agências da Re-ceita no estado de São Paulo.

Operação legal – Carvalhodisse que na ocasião "não se fo-cou no conteúdo, só que haviaum vazamento". Agora, acres-centou, "houve um vazamentona prefeitura de São Paulo", co-brou. 'Temos informações deque dados do Imposto sobre

PT quer a relação dos servidoresmunicipais com acesso ao ISS

Overeador José Améri-co (PT-SP) protocolouontem requerimento

na Câmara Municipal de SãoPaulo solicitando a relaçãocompleta de nomes de servi-dores que têm autorização deacesso ao sigilo fiscal de contri-buintes do Imposto Sobre Ser-viços (ISS). O ofício é dirigidoao secretário Mauro Ricardo, aquem é requerida a informa-ção se o titular da pasta possuiacesso irrestrito aos dados sigi-losos da empresas contribuin-tes do ISS. De acordo com o ve-reador do PT, o que motivou orequerimento foi a informaçãode que os dados sigilosos te-riam sido violados por servi-

dores paulistanos. "Tenhouma informação confidencialde que os dados do ministroPalocci saíram do ISS."

Contra ataque – O líder doPSDB na Câmara Municipal,Floriano Pesaro, também pro-tocolou dois requerimentos.No primeiro, solicitou que oministro da Secretaria-Geralda Presidência, Gilberto Car-valho, esclareça as acusaçõesfeitas contra a prefeitura deSão Paulo, "apontando quaisprovas concretas possui".

Em outro requerimento, otucano solicitou ao secretárioMauro Ricardo informaçõessobre a Projeto, como quando aconsultoria recolheu de ISS à

prefeitura entre 2007 e 2010, arelação das empresas para asquais ela prestou serviços e se aProjeto está regular perante oFisco Municipal. Esse requeri-mento foi avaliado pelo verea-dor José Américo como "ummovimento preventivo doPSDB" em defesa da Secretariade Finanças.

Em nota, a secretaria afir-mou que lamenta as declara-ções do ministro Carvalho egarantiu que todos os acessosaos registros da empresa dePalocci foram feitos de formamotivada, ou seja, por servido-res ou a pedido da própria em-presa "para realização de pro-cedimentos". (Agências)

O pedido foi feito pelo vereador José Américo. O PSDB também reagiu.

Caetano Barreira/Reuters - 28/08/2009

Palocci continuablindado peloPlanalto. Dessa vez,quem saiu em suadefesa foi o ministroGilberto Carvalho. Elepartiu para o ataque,ao dizer que o caso éuma luta política e queo governo vai lutar.

Oposição se desdobrapara ouvir o ministro

Od e p u t a d o f e d e r a lVa n d e r l e i M a c r i s(PSDB-SP) quer expli-

cações das empresas de linhasaéreas Gol e Azul sobre even-tuais contratos de consultoriacom a empresa Projeto, do mi-nistro-chefe da Casa Civil, An-tonio Palocci. O pedido foi pro-tocolado na Comissão de Via-ção e Transporte da Câmara,convidando representantesdas duas empresas para escla-re c i m e n t o s .

Para o tucano, "a sociedadeestá perplexa com a denúnciado aumento patrimonial atípi-co do ministro e, neste momen-to, faz-se extremamente neces-sária a presença nesta comis-são das empresas citadas paraesclarecer tão graves denún-cias", argumenta Macris.

Além da Gol e da Azul, ou-tras empresas teriam contratocom Palocci, mas não foram in-cluídas porque não têm rela-ção com a comissão de Viação e

Transporte. Não foram incluí-dos o Itaú-Unibanco, BradescoHolding, EBX, Petrobras, Vale,Pão de Açúcar, Ibis, LG, Sam-sung, Claro-Embratel, TIM,Oi, Sadia Holding, EmbraerHolding, Dafra, Hyundai Na-val, Halliburton, Volskwagen,Toyota, Vinícola Aurora, Sie-mens e Royal Transatlânticos.

Além do requerimento deMacris, a oposição definiu ou-tras frentes de atuação no casoPalocci, após reunião das prin-cipais lideranças na Câmara eno Senado. Foram encaminha-das ontem duas representa-ções ao Ministério Público pa-ra que sejam investigadas.

O PSDB, o DEM e o PSol que-rem a apuração de denúnciassobre a destinação, por emen-da ao Orçamento, em 2008, doentão deputado Antonio Pa-locci (PT-SP), de R$ 250 mil àFundação Feira do Livro de Ri-beirão Preto (SP). Segundo osoposicionistas, a entidade be-

neficiada tinha como vice-pre-sidente Heliana da Silva Paloc-ci, cunhada do atual ministro.

Outra representação entre-gue à Procuradoria-Geral daRepública pede investigaçãode uma "operação financeirasuspeita" na compra de umimóvel de empresa que estavasob investigação policial. Con-forme as denúncias, a aquisi-ção foi feita pela empresa Pro-jeto Consultoria FinanceiraEconômica Ltda., de proprie-dade do ministro, e a transa-ção, detectada pelo Conselhode Atividades Financeiras(Coafi), que encaminhou rela-tório à Polícia Federal.

A oposição tem apresentadorequerimentos em comissõesno Congresso de convocaçãodo ministro e de pessoas en-volvidas nos casos denuncia-dos, mas não obteve sucessoaté agora. Ontem, o PSol reti-rou pedido diante de nova der-rota no Senado. (Agências)

Os requerimentos nas comissões agora atingem possíveis clientes de Palocci

José Cruz/Abr - 20/04/2011

Gilberto Carvalho: divulgação de dados é para prejudicar o governo.

Serviço (ISS) da empresa dePalocci foram obtidos na Se-cretaria de Finanças da prefei-tura de São Paulo", acusou oministro. Ao mesmo tempo, aoperação comprovaria que osrendimentos da empresa dePalocci são legais, "por que foirecolhido o ISS".

Segundo o ministro, "se Pa-locci tivesse feito desvio de cai-xa dois ou dinheiro no exterior,ele estaria incorrendo em umgrande erro e não haveria pro-vas para demonstrar, via notaISS, que esses recursos foramaferidos do seu trabalho".

Sem explicações – O secre-tário-geral reafirmou que o go-verno não tem interesse que

Palocci dê explicações ao Con-gresso sobre a sua evolução pa-trimonial, apesar da mobiliza-ção da oposição para criar umaComissão Parlamentar de In-quérito (CPI) para analisar ocaso. "Estamos enfrentandoessa luta política. O governonão está fragilizado. Essa luta éuma espuma que ocorre".

O secretário-geral negouque o caso esteja paralisando ogoverno e desmentiu que te-riam ocorrido barganhas coma bancada ruralista em troca deesclarecimentos de Palocci."Não há troca. Nós fazemos adefesa dele porque não há ne-nhum ilícito". Para ÁlvaroDias (PR), líder do PSDB no Se-nado, Carvalho deveria dar ex-plicações em vez de levantarsuspeitas. "A evolução patri-monial foi exorbitante, mas atática governista de desviar ofoco é conhecida".

Defesa – A Casa Civil anun-ciou que esta semana entrega orelatório sobre a evolução pa-trimonial de Palocci solicitadapela Procuradoria Geral da Re-pública. Mas pedidos na Câ-mara foram barrados ontempelo presidente da Casa, Mar-co Maia (PT-RS). (Agências)

Lula Marques/Folhapress

Parlamentaresda oposição

decidiram agirem duas frentes.

Uma noCongresso, sem

sucesso até agora,e a outra junto ao

Ministério Público.


IÊMENIntensos conflitos em Sanaafizeram 21 mortos, em resposta àrecusa do presidente Saleh deassinar um acordo de transição.

ESTADOS UNIDOSVários tornados chegaram aoEstado de Oklahoma ontem à tarde,matando pelo menos 4 pessoas ecausando "danos extensos".nternacional

Uma noite de terrorna capital Trípoli19 pessoas mortas durante reides da Otan na capítal líbia; Kadafi tem de sair "inevitavelmente", diz coalizão

Onúmero de mortospelos ataques daOrganização doTratado do Atlânti-

co Norte (Otan) em Trípoli esubúrbios subiu para 19, infor-mou a televisão estatal da Lí-bia ontem, mostrando ima-gens de civis com ferimentosna cabeça.

Aviões de guerra da Otan fi-zeram um dos ataques maisviolentos contra uma base deMuamar Kadafi, depois que osEUA declararam que o líder lí-bio teria que ser retirado "ine-vitavelmente" do poder.

"Dezenove civis foram mar-tirizados e 150 feridos em umataque das cruzadas da OTANcontra Trípoli e os seus subúr-bios", informou a emissora detevê Ja m a h i r i y a , transmitindoimagens de pelo menos três jo-vens deitados em macas.

Um porta-voz do governo lí-bio disse antes que três pessoasforam mortas e outras 150 fica-ram feridas. Ainda segundoMussa Ibrahim, pelo menos 12grandes explosões sacudirama capital nas primeiras horasde ontem. Os ataques, expli-cou Ibrahim, tiveram por alvoum complexo da Guarda Po-pular e um destacamento mili-tar de base tribal. Mas as pes-soas – todos moradores locais,segundo ele – e o "material útil"foram retirados do complexoantes do ataque. "Esta foi maisuma noite de bombardeios eassassinatos da Otan", afir-mou Ibrahim.

A Otan, que tem apoiado osrebeldes anti-Kadafi com ata-ques aéreos nos últimos doismeses, disse em comunicadoque mirou "uma instalação de

armazenamento de veículos"próxima do principal comple-xo governamental em Trípoli."Esta instalação é conhecidapor ter sido ativa durante a re-pressão inicial contra a popu-lação, em fevereiro de 2011, econtinuou a sê-lo desde então,reabastecendo as forças do re-gime que conduzem ataquescontra civis inocentes."

"Degradamos sua máquinade guerra e evitamos uma ca-tástrofe humanitária", escre-veram o presidente norte-americano Barack Obama e oprimeiro-ministro britânicoDavid Cameron no jornal Th eTi m e s . "E continuaremos a apli-car as resoluções da ONU comos nossos aliados até que elassejam totalmente cumpridas."

A resolução 1973 do Conse-lho de Segurança da ONU,aprovada no dia 17 de março,estabeleceu uma zona de ex-clusão aérea, defendeu um ces-sar-fogo, o fim do ataque con-tra civis, o respeito pelos direi-tos humanos e esforços parasatisfazer as aspirações da Lí-bia. Críticos argumentam, noentanto, que a Otan extrapolouseu mandato e está tentandopromover diretamente a que-da de Kadafi. Os rebeldes, noentanto, se queixam de que asforças ocidentais não têm feitoo suficiente para derrotar oExército do dirigente líbio. Es-te, por sua vez, nega que suasforças mirem civis e descreveos rebeldes como extremistasreligiosos e criminosos.

Diplomacia – No front di-plomático, Jeffrey Feltman, ofuncionário norte-americanode maior cargo para o OrienteMédio, disse que o presidenteBarack Obama convidou oConselho Nacional de Transi-ção dos rebeldes para que abraum escritório em Washington,mas não mencionou um reco-nhecimento formal dos opo-nentes de Kadafi enquanto go-verno legítimo do país do Nor-te da África.

Feltman também declarouem Benghazi, na região lesteda Líbia, que espera que o Con-gresso dos EUA vote a favor dautilização dos ativos congela-dos do regime de Trípoli paraenviar ajuda humanitária aopaís. (Agências)

Debandada noSudão em guerra

Mais de 15 mil pessoas fugiram doconflito na cidade de Abyei, noSudão central, em busca de

refúgio mais ao Sul, informou a ONU.A cidade de Abyei, objeto de disputa

entre o Norte e o Sul, deveria decidir seufuturo em uma votação juntamente como referendo sobre a independência paraa região Sul. No entanto, as eleições nãoforam realizadas devido a discordânciassobre os candidatos. No domingo, elafoi tomada por soldados do Norte.

Elisabeth Byrs, porta-voz do escritórioda ONU para Coordenação de AssuntosHumanitários, explicou que "há umaestimativa de que 15 mil pessoas deAgok, a 40 km ao Sul de Abyei, earredores se tenham deslocado" (foto).

Byrs observou que a equipe da ONUtentou viajar a Agok no início dasemana, mas "infelizmente, tivemos devoltar por causa da insegurança.'Acreditamos que armazéns eescritórios da ONU tenham sidopilhados na cidade". A funcionária daONU condenou os ataques e exigiu queCartum e o Exército de Libertação doPovo do Sudão, do Sul, negociem um fimpara a crise. (AE)

Passageiros jogam cartas enquanto esperam aviso de embarque

Em Tajura, a 30 km de Trípoli, um bombardeio da Otan levanta uma espessa coluna de fumaça

Balanço geral: já são 1.100mortos pelas forças sírias

Tropas militares e forças desegurança sírias matarampelo menos 1.100 civis ao

longo de seus dois meses decampanha para reprimir as ma-nifestações em favor da demo-cracia no país, afirmou ontem aorganização defensora dos di-reitos humanos Sawasiah.

Ela também explicou ter onome dessas 1.100 pessoas queforam mortas, a maioria na re-

gião de Hauran Plain, região Suldo país, onde a revolta come-çou em 18 de março.

O número de mortos aumen-tou rapidamente depois que osprotestos nas ruas se amplia-ram e se espalharam a partir doSul, desencadeando a violentarepressão das forças militares,declarou a organização.

Fundada pelo advogado dedireitos humanos Mohannad

al-Hassani – atualmente preso–, a Sawasiah adiantou ter infor-mações de outros 200 civismortos, mas informou não ter onome deles.

Autoridades sírias culparam"grupos sabotadores arma-dos", que têm apoio de islami-tas e forças externas, e que, se-gundo eles, já mataram mais de120 soldados e policiais.

Segundo os defensores dedireitos humanos, alguns sol-dados levaram tiros de agentesde segurança por se recusarema disparar contra civis.

A Síria barrou a maior parte

da mídia internacional desdeque os protestos começaram,tornando difícil confirmar as in-formações sobre a violência.

Co n fe r ê n c i a – O chefe da or-ganização de defesa dos direi-tos humanos, Amar Qurabi, afir-mou que os vários grupos queintegram a oposição síria pla-nejam uma conferência na Tur-quia para encontrar uma vozcomum ao movimento contra ogoverno do presidente BasharAssad. Qurabi disse que o gru-po levará documentos queatestam a gravidade da situa-ção na Síria. (Ag ê n c i a s )

Europa atenta àcortina de cinzas

Milhares de passageirosforam forçados a repor

planos de viagem ontem, de-pois que as cinzas do vulcão is-landês Grimsvotn causaram ocancelamento de pelo menos500 vôos e atrasos em bom nú-mero de outros.

Autoridades garantiram, to-davia, que o tráfego aéreo daEuropa será menos afetadodesta vez do que em 2010,quando o velho continente foicoberto por uma nuvem decinzas expelidas pelo mesmovulcão da Islândia, ameaçan-do o trânsito das aeronaves.

Apesar da erupção do vul-cão mais ativo da Islândia estarperdendo força pouco a pouco,um rastro de cinzas vem au-

mentando na cidade de Grims-votn desde o último sábado ese dirige para o Sul, atingindo aEscócia e parte do Norte daG r ã - B re t a n h a .

A Eurocontrol, agência eu-ropeia de tráfego aéreo, infor-mou que numerosos voos fo-ram cancelados ao longo dodia de ontem, dentre os quaisdois da companhia aérea ho-landesa KLM, que seguiam emdireção à Noruega.

Não há informações sobreameaças imediatas a aeropor-tos como o de Heathrow, deLondres, mas controladores devôo da Dinamarca, da Norue-ga e da Suécia chegaram a pre-ver contratempos para o dia dehoje. (Reuters)

Pelo menos 500 vôosforam cancelados ontem

Aeroporto de Edimburgo: contratempos devidos à erupção do vulcão

Stuart Price/UNMIS/AFP

AFP

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A faz circularmilhões de dólares e gera milhares de postosde trabalho aqui no Brasil, na China, na Coreiae até no Vietnã. O Brás, a 25 de Março e o BomRetiro são o maior centro de distribuição ecriação dessa moda que, não somente tem asgrandes Top Models, mas também umaexcelência em criação e designer.

O projeto circuito de compras é resultado de 3anos de discussão da revitalização da região eda feira da madrugada em diversos fóruns.

Investidores, Empresários, Trabalhadores,Microempreendedores e Prestadores deserviços devem entender que esse projeto nãoé uma obra da Prefeitura e sim que o poderpúblico tem uma participação fundamental noprocesso de legalização e norteará osinvestimentos públicos e privados na nossaregião.

O projeto circuito de compras deve seraprimorado, e este é o momento em quepoderemos agregar a ele a somatória deconhecimento das gerações que aquitrabalharam e trabalham para fazer de nossaregião o maior centro de distribuição da modabrasileira. A participação de todos no seminárioé um passo importante para produzir um melhorambiente para os negócios na nossa região.

IZIDRO DE JESUSPRESIDENTE

indústria da moda brasileira

PALESTRANTES CONVIDADOS

25 DE MARÇO

BOM RETIRO

BRÁS

Convidamos você para participar,contribuir e interferir na construção

de um futuro melhor para nossa Região.O Prof. Nilton César Alves, de 44 anos, é diretor há cinco daETE Carlos de Campos, situada na rua Monsenhor Andrade,798, esquina com a rua Oriente. Ele estudou lá de 1982 a1984, durante o curso de Formação Técnica em Desenho deComunicação (então 2º grau profissionalizante). Depois seformou no curso superior de Licenciatura em EducaçãoArtística, em 1987. Voltou à ETE Carlos de Campos em1990, atuando como professor. Dois anos depois, já eracoordenador do curso técnica em decoração´´ e supervisorde estágios. Deu aulas até 2004, quando assumiu a direção.

``

Tema: APL - Arranjo Produtivo LocalProf. Nilton CesarDiretor da ETE Carlos de Campos CentroPaula Souza

Tema: Circuito das ComprasDr. Marcos CintraSecretaria Municipal de DesenvolvimentoEconômico e do Trabalho

Tema: Influência do Brás, Bom Retiro e da25 de Março no desenvolvimento daModa Brasileira no Estado de São Paulo.Jorge Nacle HamucheSindicato do Comércio Atacadista de tecidosVestuários e Armarinhos do Estado de São Paulo

Tema: Oportunidades de Investimentosna RegiãoIzidro de Jesus FilhoPresidente da Câmara de Comérciodo Brás, 25 de Março e Bom Retiro

Empresário, Presidente da Câmara do Comércio do Brás, 25de Março e Bom Retiro e palestrante consultor em gestão deMicrocrédito.

Empresário, Membro do Conselho Fiscal do

Empreendedor de ShoppingCenter.

Sindicato doComércio Atacadista de tecidos, Vestuários e Armarinhosdo Estado de São Paulo e

O Secretário Municipal do Trabalho, Marcos CintraCavalcanti de Albuquerque, tem 63 anos e é professor titulare vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas.

Valor Econômico, Diário do Comércio e Indústriae de diversos outros veículos de comunicação em todo opaís.

Atualmente, é conselheiro da Federação das Indústrias doEstado de São Paulo (FIESP), do Conselho de Economia,Sociologia e Política da Federação do Comércio do Estado deSão Paulo (Fecomercio) e presidente do Conselho deEconomia da Federação de Serviços do Estado de São Paulo(Fesesp).

No setor público, foi secretário do Planejamento, Privatizaçãoe Parceria do Município de São Paulo, em 1993. No período de1993 a 1996, exerceu o mandato de vereador da cidade de SãoPaulo. Em 1998, elegeu-se deputado federal.

Marcos Cintra é criador do projeto do Imposto Único (PEC474/2001), em tramitação no Congresso Nacional.

Títulos obtidos pela Universidade Harvard, Estados Unidosda América:Bacharel em Economia;Mestre em Planejamento Regional;Mestre em Economia;Doutor em Economia.

Entre 1985 e1987 chefiou o Departamento de Economia da EAESP/ FGV ede 1987 a 1991 exerceu o cargo de Diretor da instituição. Foicolunista do caderno Dinheiro, da Folha de São Paulo ecolaborador regular dos jornais Gazeta Mercantil, CorreioBrasiliense,

O seminário tem como desafio propor aos governantes e investidores asdiretrizes para o futuro da Região.

Com a participação democrática de lojistas, gerentes, balconistas,empresários e trabalhadores, pela internet e /ou pelo evento, poderemosproduzir um documento que reflita os anseios da comunidade do bairro doBrás e da 25 de Março.

APOIO:

FATURE FA RE SPTUFederação das Entidades

dasTurismo de Compras e Negócios

doEstado de São Paulo

CNTurCONFEDERAÇÃO NACIONAL

DO TURISMO

SEMINÁRIO

02 de junho de 2011 - Quinta-feiraDas 09:00 às 12:00Auditório do Pólo Modas

Rua Barão de Ladário, nº 670 - 3º Andar - Brás

Reconheço que a verdadeira paz necessita da entrega de parte da terra natal ancestral dos judeus. Mas estou disposto a dolorosas concessões pela paz."Benjamin Netanyahu

nternacional

Netanyahu admiteuma concessão deterras 'dolorosa'

Israel aceita troca de assentamentos, mas não retrocederá às fronteiras pré-1967

O p r i me i roministro is-r a e l e n s eBenj amin

Netanyahu afirmouque Israel precisa bus-car a paz com os pales-t inos, o que exigirá"concessões dolorosas"que incluem a entregade terras bíblicas queri-das para os judeus.

Dirigindo-se ao Con-gresso dos EUA, o líderisraelense reiterou ostermos de Israel paraum acordo permanen-te: "Não é fácil paramim, porque eu reco-nheço que a verdadeirapaz necessitará da en-trega de parte da terranatal ancestral dos ju-deus. Mas eu estou dis-posto a fazer dolorosasconcessões para atingiressa paz histórica. Co-mo líder de Israel, é mi-nha responsabilidade".

Referindo-se aos territóriosanexados ou ocupados desde1967, ele deixou implícito queIsrael cederia alguns de seusassentamentos na região, masque outros seriam anexados eque a nova fronteira não retro-cederia às posições anterioresà Guerra dos Seis Dias.

O líder de direita israelensedisse que Israel está preparadopara ser "generoso" em relação

ao alcance da futura Palestina,mas o novo país teria de serdesmilitarizado e aceitar a lon-go prazo a presença militar deIsrael no vale do Jordão.

Ele também pediu aos pales-tinos que vejam a sua futura"pátria" como local onde insta-lar os refugiados da guerra de1948, em lugar de Israel. Aguerra fundou o Estado judeu,que ainda não é aceito por mui-tos árabes. "É hora de o presi-

dente Abbas se colocardiante de seu povo e di-zer: 'Eu vou aceitar umEstado judeu'", decla-rou Netanyahu, sobaplausos. "Estas seis pa-lavras vão mudar a his-tória. Elas vão deixarclaro para os palestinosque este conflito chegouao fim", disse. "E essasseis palavras vão con-vencer o povo de Israelque eles têm um parcei-ro para a paz."

Netanyahu tambémpediu ao presidente pa-lestino Mahmoud Ab-bas para voltar atrás noacordo de partilhar opoder com o seu antigorival – o grupo palestinoislâmico Hamas, que seopõe ao processo de paz– e para desistir de umacampanha para assegu-rar o status de soberaniada Palestina na Assem-

bléia Geral da ONU. "Rasgue oseu pacto com o Hamas e sen-te-se para negociar, fazer a pazcom o Estado judeu", pediu.

Líderes palestinos se apres-saram em rejeitar a iniciativado premiê israelense para aca-bar com o conflito. "O que foidito no discurso de Netanyahunão vai conduzir à paz", afir-mou Nabil Abu Rdainah, por-ta-voz do presidente Mah-moud Abbas. (Agências)

Jason Reed/Reuters

Líder israelense: paz requer entrega de terra natalMomani/AFP

Mahmoud Abbas: discurso de Israel não leva à paz

Leon Neal/AFP

Ao chegar ao Palácio de Buckingham, os Obama foram recebidos com salva de tiros e forte ventaniaToby Melville/Reuters

Presidente norte-americano faz uma inspeção cerimonial de um regimento da Guarda Escocesa

Casal Obama chega a LondresEm visita à Grã-Bretanha, o presidente

dos EUA, Barack Obama, e sua esposaMichelle foram recebidos com uma salva realde 41 tiros de canhão, enquanto a rainha Eli-zabeth, seu marido, o príncipe Philip, o prín-cipe herdeiro Charles e sua mulher, Camilla,os escoltavam até o terraço Oeste do Palácio

de Buckingham para a cerimônia formal dechegada. Antes, a rainha e o príncipe Philiplhes mostraram a suíte belga de seis cômo-dos onde se acomodariam – a mesma ondeWilliam e Kate passaram sua noite de núp-cias. A visita visa assegurar o caráter "espe-cial" que une os dois países. (Reuters)


PRISÃO 1Defesa do jornalistacontava com aprescrição docrime em 2016

PRISÃO 2Para advogado dafamília Gomide,decisão do STF é"uma vitória".cidades

Onze anos depois de crime,Pimenta Neves vai para a prisão

Jornalista que executouex-namorada em

agosto de 2000 terá decumprir pena de 15

anos. Decisão foitomada pelo SupremoTribunal Federal, que

rejeitou porunanimidade o últimorecurso que tramitava

na Justiça. Pimentaentregou-se à polícia no

início da noite.

Quase 11 anos depoisde ter assassinadosua ex-namorada, ajornalista Sandra

Gomide, o também jornalistaAntônio Marcos Pimenta Ne-ves se entregou na início danoite ontem à polícia. Horasantes, esgotados todos os re-cursos que tramitavam na Jus-tiça, o Supremo Tribunal Fede-ral (STF) determinara que Pi-menta Neves, de 74 anos, de-veria ser preso para cumprirpena de 15 anos de reclusão emregime inicialmente fechado àqual foi condenado. A decisãofoi tomada pela 2ª Turma, for-mada por cinco ministros. Adefesa de Pimenta Neves po-derá apenas contestá-la tecni-camente, mas não poderá sus-pender a prisão.

Sandra foi executada no dia20 de agosto de 2000, em um ha-ras de Ibiúna, na Grande SãoPaulo, com dois tiros (um nascostas e outro na cabeça, quan-do já estava caída). Ambos ha-viam namorado, mas estavamrompidos. Trabalharam juntosna extinta Gazeta Mercantil e noGrupo Estado, onde Pimenta foidiretor de redação do jornal OEstado de S. Paulo e Sandra, re-pórter e editora de economia.

Sem recurso – Ao longo dosúltimos 11 anos Pimenta ficoupreso menos de sete meses, desetembro de 2000 a março de2001. Desde então, ele estavasolto graças a uma decisão doSTF. Ontem, os ministros re-jeitaram o último recurso edeterminaram que PimentaNeves ter ia de começar acumprir sua pena.

Por volta das 19h30, compoliciais da Divisão de Captu-ras cercando sua casa, Pimen-ta recebeu os delegados PabloBaccin e Waldomiro Pompia-ni Milanesi, além de vários in-vestigadores. Eles preten-diam convencer Pimenta a seentregar, já que não poderiamefetuar a prisão à noite.

Sem surpresa – Depois dealgum tempo no interior daresidência, situada na Cháca-ra Santo Antônio, na zona sulda Capital, o assassino con-fesso decidiu se entregar e en-trou em uma viatura policial.Parte das dezenas de pessoasque se aglomeravam em fren-te à casa bateu palmas no mo-mento em que o carro saiu emdireção à sede da Divisão deCapturas, no Centro. Outrosgritavam “assassino”. À saí-da da viatura Pimenta Nevesainda fez uma rápida declara-ção: "Não fui surpreendidopela decisão".

O advogado Itagiba Francês,um dos defensores de PimentaNeves, disse que em nenhummomento seu cliente pensouem fugir. “Ele está ciente. Espe-rava isso há muito tempo. Nãotem esse negócio de fugir.” Se-gundo Francês, o jornalista “es-tá bem, mas debilitado”. “Eleestá magoado, triste. É um mo-mento de tristeza.” O defensorinformou que Pimenta Neves

Mais gordo e sorridente, Pimenta Neves entregou-se à polícia e seguiu para a sede da Divisão de Capturas, no Centro: "Não fui surpreendido".

Marlene Bergamo/Folhapress

Jornalista contava com o tempoe esperava prescrição em 2016

O tempo era um impor-tante aliado do jor-nalista Antônio Mar-

cos Pimenta Neves. Caso adecisão do Supremo Tribu-nal Federal (STF) demorassea ser emitida, ele poderiacontar com o benefício daprescrição de sua condena-ção em 2016.

Segundo o Código Penal,quando alguém é condena-do a mais de 12 anos de pri-são, o tempo de prescrição éde 20 anos contabilizado apartir da condenação - queno caso dele foi em 2006.

Para quem ultrapassa os70 anos de idade, no entanto,o tempo de prescrição da pe-na é reduzido pela metade,(de 20 para dez anos).

Pimenta Neves foi conde-nado a 19 anos de prisão peloTribunal do Júri de Ibiúna eteve sua pena reduzida peloSupremo Tribunal de Justiçapara 15 anos.

Como ficou preso de se-tembro de 2000 a março de2001, seis meses serão des-contados de sua pena.

Preparado - O jornalistachegou ao Departamento deHomicídios e Proteção à Pes-soa (DHPP), no centro de SãoPaulo, por volta das 20h19 eafirmou estar preparado pa-

ra ser preso. Pimenta Nevesdemonstrou tranquilidadeao chegar à delegacia, mes-mo estando cercado de deze-nas de jornalistas. "Eu estavaesperando", afirmou.

Reação – João Gomide, paide Sandra, soube da decisãodo Supremo por volta das16h. Como já se tornou roti-

na, ele tomou um medica-mento antidepressivo e foidormir. O advogado da famí-lia Gomide, Sergei Cobra,afirmou que a prisão de Pi-menta Neves “é uma vitória.Isso mostra que a Justiça dáuma resposta ao maior casode impunidade que o Brasiljá viu". ( Ag ê n c i a s )

Cremesp cassaregistro do

médicoAbdelmassih

Resgatados domar 29 corposdo voo 447 da

Air France

O médico RogerAbdelmassih, de 67 anos,

que está foragido da Justiçasob acusação de ter abusadosexualmente de pacientes, teveseu registro profissionaldefinitivamente cassado peloCremesp (Conselho Regionalde Medicina de SP) no dia 20 demaio. O processo contra omédico no conselho começouem 2009, quando surgiram asprimeiras denúncias de abusos.

Abdelmassih chegou aprotocolar pedido decancelamento de seu registro,mas como um processo jáestava em andamento,continuou em tramitação. Ele foicassado pela câmara doCremesp em julho do anopassado. De acordo com oCremesp, seu registro ficou emsuspensão cautelar por seismeses, prorrogada por mais seis.

Em agosto de 2010, oprocesso foi enviado aoConselho Federal de Medicina,que referendou a decisão doórgão regional. Com isso, oprocesso voltou a São Paulo paraque a pena fosse executada, oque ocorreu no dia 20 com apublicação de edital no "DiárioOficial" do Estado. (Fo l h a p re s s )

A jornalista Sandra Gomide, ex-namoradade Pimenta Neves, foi executada com doistiros pelas costas em agosto de 2000, emIbiúna. Seu pai, João Gomide (à dir.) vive

hoje sob efeito de antidepressivos.

Epitácio Pessoa/AE - 05/05/2000

Caio Guatelli/Folha Imagem - 04/05/2006

mora sozinho e toma remédiopara problemas de saúde, co-mo hipertensão.

Argumentação –"É chegadoo momento de cumprir a pe-na", afirmou, durante o julga-mento, o ministro Celso deMello, relator do caso no Su-premo. "É um fato que se arras-ta desde 2000 e é chegado o mo-mento de se por termo a estelongo itinerário já percorrido.Realmente esgotaram-se to-dos os meios recursais", disse."Eu entendo que realmente seimpõe a imediata execução dapena, uma vez que não se podefalar em comprometimento daplenitude do direito de defesa,que se exerceu de maneira am-pla, extensa e intensa", com-pletou o ministro, explicandoque Pimenta Neves teve ga-rantidas todas as possibilida-des de defesa e recursos.

A ministra Ellen Gracie, quecostuma participar de encon-tros internacionais de Justiça,afirmou que o caso PimentaNeves é um dos mais difíceisde ser explicado no exterior.Foi dela a sugestão para que oSTF determinasse ao juiz deIbiúna a imediata execução dapena. "Como justificar que,num delito cometido em 2000,até hoje não cumpre pena oacusado?", indagou.

O ministro Celso de Melloafirmou que a defesa do jorna-lista valeu-se de todos os re-cursos possíveis para contes-tar a condenação. Ellen Graciee o ministro Carlos Ayres Brit-to afirmaram que a quantida-de de recursos apresentadapela defesa de Pimenta Nevesfoi exagerada. Já o ministroGilmar Mendes, afirmou queo caso Pimenta Neves é "em-blemático". (Agências)

O tempo era o maior aliado da defesa de Pimenta Neves

Robson Fernandjes/AE - 02/05/2006

Brígida Rodrigues/e-SIM - 29/05/2008

Equipes de resgate a bordodo navio francês Ile de Sein

já recuperaram 29 corpos devítimas do voo AF-447,acidentado no OceanoAtlântico em 31 de maio de2009. A informação foi reveladaontem às associações defamiliares no Brasil e na Françapelo embaixador PhilippeVinogradoff, interlocutor doPalácio do Eliseu com osparentes. Com a nova etapa deresgates, iniciada em 21 demaio, 81 corpos, dos 228passageiros e tripulantes, jáforam recuperados.

A operação foi retomadanesta semana, depois queexames de DNA realizados nosdois primeiros corposretirados do mar em abrilindicaram que seria possívelfazer os reconhecimentos.

Além das operações em alto-mar, as investigações sobre ascausas do acidente continuam agerar especulações na Europa.Ontem, o "Wall Street Journal"publicou uma nova reportagemafirmando que os pilotos,comandados por Marc Dubois,teriam tomado decisõesequivocadas ao se defrontaremcom as falhas mecânicas eeletrônicas da aeronave,provocadas pelos tubos de Pitot,as sondas de velocidade. Arevista alemã "Der Spiegel"publicou que no momento doalarme o piloto não estava nacabine de comando.

Depois de amanhã,autoridades francesas deverãodivulgar as circunstâncias - masnão as causas - da queda dovoo AF-447. (AE)

Fernando Donsci/Folha Imagem

Roger Abdelmassih está foragido


3setor

º FELIZO Mc Dia Felizdo ano passadoar recadouR$ 3 milhões.

P R E CO C EO DiagnósticoPrecoce capacitoumais de seis milp ro f i s s i o n a i s.

R$ 18,8 milhões contra o câncer98 projetos receberão verba do Instituto Ronald McDonald este ano, beneficiando 30 mil pessoas. Objetivo principal é diagnóstico precoce e tratamento da doença.

Os projetos do Insti-tuto Ronald Mc-Donald deste anodeverão beneficiar

30 mil crianças, adolescentes esuas famílias: são R$ 18,8 mi-lhões destinados aos Progra-mas Atenção Integral e Diag-nóstico Precoce para o comba-te ao câncer infanto-juvenil.Ao todo, 98 projetos receberãoos recursos, arrecadados comas campanhas, como os cofri-nhos instalados em toda a redede restaurantes McDonald’s, eos eventos promovidos pelai ns t i t ui ç ão ,c o m o o M cDia Feliz, queno ano passa-do arrecadouR$ 3 milhões.Este ano, a da-ta de solida-riedade é 27d e a g o s t o epretende au-mentar a arre-cadação em 14%.

Há 17 anos, o Instituto Ro-nald McDonald trabalha parapromover a saúde e a qualidadede vida de crianças e adolescen-tes com câncer, a primeira causade morte por doença na faixaetária que vai dos 5 aos 19 anosno Brasil. O investimento emprojetos e nas quatro Casas Ro-nald McDonald no Brasil vemde cada moeda que é deposita-da nos cofrinhos instalados emtodos os restaurantes da rede defast-food Mc Donald’s, do McDia Feliz e de parceiros.

As casas Ronald McDonaldexistem em vários países e ofe-

recem hospedagem, alimenta-ção e transporte para pacientese familiares de outros estados,e até de outros países, que pas-sam por tratamento no Grupode Apoio ao Adolescente e àCriança com Câncer (Graacc).

"Queremos beneficiar umnúmero cada vez maior decrianças e adolescentes na lutacontra o câncer. Cada centavodoado tem nos ajudado muitonessa batalha", disse FranciscoNeves, superintendente doInstituto Ronald McDonald.

Pr ogr ama s - Um dos maisrecentes pro-g r a m a s d e-s en v o lv i do spelo institutoé o AtençãoIntegral, quenasceu graçasÀ campanhad o s c o f r i-nhos. Criadoem 2008, temcomo objeti-

vo dar apoio à qualificação ehumanização da assistênciaoncológica, reduzindo o aban-dono ao tratamento e incenti-vando o suporte psicossocial acrianças e jovens em tratamen-to contra o câncer e suas famí-lias. Este ano, o programa irábeneficiar 84 projetos de 21 es-tados e do Distrito Federal.

O investimento de R$ 17,6milhões no Atenção Integralserá distribuído em nove pro-jetos de construção/reformade casas de apoio, cinco deconstrução/reforma de unida-des hospitalares de oncologiapediátrica, outros nove de for-

necimento de equipamentoshospitalares, cinco projetos deaquisição de veículos para con-tribuir com o acesso das crian-ças ao tratamento, quatro con-gressos relacionados ao câncerinfanto-juvenil e três projetosde pesquisa científica.

Pr eco ce – O DiagnósticoPrecoce também faz parte dascontribuições dos cofrinhosdo McDonald. O programa,que já capacitou 6.373 profis-

sionais da área de saúde des-de sua criação, em 2008, visacontribuir para a diminuiçãodo tempo entre o aparecimen-to de sinais e sintomas dadoença e o diagnóstico em umserviço especializado, au-mentando sensivelmente aexpectativa de cura do câncerinfanto-juvenil. Nesse perío-do, foram investidos R$ 417mil provenientes da Campa-nha dos Cofrinhos.

Para este ano, foram selecio-nados 14 projetos em 11 estadosbrasileiros. A expectativa é quemais de sete mil profissionais darede de atenção básica à saúdesejam capacitados, incluindoagentes de saúde, médicos e en-fermeiros. O total a ser destina-do é de cerca de R$ 1,2 milhão,provenientes dos cofrinhos,além do McDia Feliz e da parce-ria com a Icatu Seguros. "Paranós, o importante não é apenascapacitar, mas também estimu-lar o fluxo de atendimento ediagnosticar o câncer cada vez

mais precocemente", disse a res-ponsável pelo Diagnóstico Pre-coce, Viviane Junqueira.

Os participantes recebemorientações sobre a suspeita docâncer, assim como sobre os cui-dados essenciais com o pacienteem tratamento. No caso de umasuspeita, o médico da atençãobásica é orientado sobre a con-duta necessária para investiga-ção, assim como o adequado en-caminhamento na rede de saú-de da região, para que o casochegue no tempo certo aos cui-dados de um especialista.

Fotos: Divulgação

Nas fotos acima e à esquerda, crianças em tratamento eseus familiares. O câncer é a primeira causa de morte, pordoença, no Brasil, na faixa etária que vai dos 5 aos 19 anos.

Kelly Ferreira

Primeira casa surgiu na FiladélfiaFotos: Divulgação

Suíte e sala de uma das casas Ronald McDonald que abriga crianças e suas famílias. Eles chegam de outros estados para receber tratamento.

Foi para possibilitar umtratamento digno àscrianças e adolescentescom câncer, que preci-

sam viajar grandes distânciaspara receber atendimento mé-dico, que foram criadas asCasas Ronald McDonald.Aconchegantes, oferecem hos-pedagem, alimentação, trans-porte e suporte psicossocial aospacientes e seus familiares.A primeira casa foi inauguradana Filadélfia, nos Estados Uni-dos, em 1974.

"As famílias, que precisamacompanhar de perto o trata-mento dos pequenos pacien-tes, muitas vezes ficam longede seus lares e mal acomoda-das, por isso podem até desis-tir do tratamento", explicouMarta Mingione, coordenado-

ra administrativa da Casa Ro-nald McDonald São Paulo .

Existem atualmente 301 ca-sas espalhadas em mais de 50países, entre eles Argentina,Alemanha, Áustria, Brasil, Ca-nadá, China, Dinamarca, Fin-lândia, França, Guatemala,Hungria, Inglaterra, Irlanda,Itália, Holanda, Malásia, Méxi-co, Nova Zelândia e Japão. NoBrasil, são quatro unidades:Rio de Janeiro, Santo André,Campinas e São Paulo. Até o fi-nal do ano, serão inauguradasduas novas casas, uma em Be-lém, no Pará, e outra em Jaú, nointerior de São Paulo.

Ex empl o - Na zona sul deSão Paulo, a Casa Ronald Mc-Donald funciona desde 2007,gerenciada pelo Grupo deApoio ao Adolescente e à

Criança com Câncer (Graacc).Com capacidade para até 30pacientes e seus acompanhan-tes, que chegam de cidades dointerior de São Paulo e de ou-tros estados, a unidade é a ter-ceira do País e a 265ª do mundoa integrar o programa interna-cional da Ronald McDonaldHouse Charities (RMHC).

Desde a sua inauguração, aCasa Ronald McDonald SãoPaulo já recebeu mais de 800crianças e adolescentes. Só em2009 foram 591. São 12 funcio-nários e 60 voluntários. Paragarantir o conforto, o local pos-sui 30 suítes, sendo seis delasespeciais, destinadas àquelesque fizeram transplantes demedula óssea, com cozinha equarto estendido para conví-vio com a família.

A casa ainda possui tambémrefeitório, cozinha equipada, la-vanderia, brinquedoteca, áreapara oficinas, jardim e uma hor-ta. "Estamos com 80% da capa-cidade preenchida. Temos deoferecer o mínimo de vida so-cial, por isso distribuímos in-gressos de parques, zoológico epeças de teatro. Eles não podemficar o tempo só na casa e no hos-pital", disse Marta Mingione.

O custo de cada paciente giraem torno de R$ 32 por dia, de-pendendo da casa e do que éoferecido. A Casa Ronald Mc-Donald São Paulo, assim comoas demais no Brasil, é mantidapor doações de pessoas físicas ejurídicas e recebe apoio do Ins-tituto Ronald McDonald, pormeio de campanhas, como as doMcDia Feliz e dos cofrinhos.

FranciscoNeves,

superintendentedo Instituto

RonaldMcDonald, eJosé Saltini,

embaixador doinstituto na

região deCampinas

Caminhada no Trianon

Criança Segura online

OInstituto Ortopedia& Saúde (IOS) realizadomingo, às 8h30, o

Projeto Cidadania –Caminhadas com Segurança,no parque Trianon. Oprojeto, que incentiva aprática de atividades físicas,terá exames gratuitos deglicemia, colesterol, mediçãoda pressão arterial, avaliaçãopostural e baropodometria.

As atividades sãoorientadas e monitoradaspor profissionais deeducação física e

acompanhadas por médicos,e consistem emalongamento, aquecimento,caminhada de 30 minutos eresfriamento comalongamento. Haverátambém a palestra C riançasaudável pode sofrer de doresdo crescimento e tambémuma explicação sobre aimportância da reciclagemdas chapas de raio X para omeio ambiente. O ponto deencontro é o portão 4 doparque, em frente ao Masp,na avenida Paulista, 1.578.

AONG Criança Seguraabriu inscrições parao segundo curso à

distância Criança Segura noTrânsito Online. O objetivo édisseminar informaçõessobre prevenção deacidentes. O conteúdo évoltado a educadores detrânsito, professores doensino fundamental, líderescomunitários e interessados.

Os acidentes de trânsitosão a principal da causa demorte, entre os acidentes, decrianças de até 14 anos noBrasil. O Programa Formaçãode Mobilizadores, criadopela ONG, pretende formarpessoas capazes de fazer adiferença na prática. Alémdo contato com estatísticas

sobre os acidentes, artigosde especialistas e vídeos, oparticipante elabora umPlano de Ação, comatividades a serem aplicadasna comunidade e que serãorelatadas na conclusão docurso. O relato daexperiência é obrigatório.

Serão disponibilizadas 200vagas mediante a ordem deinscrições, que podem serfeitas até dia 10 de junho.Basta solicitar a ficha noeadtransito@cr iancasegura.org.br ou baixá-la no sitewww.criancasegura.org.br eentão enviá-la preenchidapara o mesmo e-mail. Ocurso é gratuito e confereum certificado. O início dasaulas é dia 14 de junho.

quarta-feira, 25 de maio de 201112 -.LOGO DIÁRIO DO COMÉRCIO

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L o goLogowww.dcomercio.com.br

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

E M C A R T A Z

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T EATRO

Morre, no Rio, Abdias Nascimento

E UA

Cena de uma performance do espetáculo acrobáticoZarkana durante o ensaio geral no Radio City Music Hall,em Nova York. O espetáculo estreia em junho.

C ELEBRIDADES

Paella à la Banderas

AMILC

AR

Exposição individual apresentaobras de Amilcar de Castro

na Galeria Millan.Rua Fradique Coutinho, 1360,

tel.: 3031-6007. Grátis.

A FEGANISTÃO

GlobalizaçãoFotografia mostra centenas

de moedas e notas dos maisdiferentes países em exposiçãoem uma loja de beira de estradaem Cabul, no Afeganistão.Atualmente, a situação econômicado país é de estagnação,com altíssimo desemprego,queda drástica das rendasfamiliares e preços exorbitantes,especialmente para oscombustíveis. A taxa de câmbioatual é de um dólar por 43 afeganis,a moeda local.

Santos e letrasPadres ortodoxos atravessam a Praça

Vermelha, em Moscou, durante umaprocissão para celebrar o dia dos santosCirilio e Metódio. Os dos santos – que noocidente são homenageados em 14 defevereiro – são os criadores dosalfabetos glagolítico e cirílico.

R ELIGIÃO

Fim do mundofoi mal calculado

O evangelista Harold Camping,da Califórnia, explicou ontem quesua profecia sobre o fim domundo tinha um erro de cálculo.Segundo ele, houve umaantecipação de cinco meses nadata fatídica e o Juízo Final sóchegará em 21 de outubro.Camping havia predito que 200milhões de cristãos seriamlevados ao céu no último sábado,21 de maio, antes da destruiçãoda Terra. Ele afirmou que sentiu-setão mal quando sua previsão nãose tornou realidade que saiu decasa e se refugiou em um motelcom a mulher. Sua igrejaindependente, a Family RadioInternational, gastou milhões dedólares, muitos deles obtidos comdoações de seguidores, em maisde 5 mil cartazes e anúncios sobreo Dia do Juízo Final. Agora,Camping garante que, de 21 deoutubro, o mundo não passa.

D ESIGN

FRAGMENTOS REUNIDOSMisturando materiais inusitados e

estilos diferentes com a lógica dosmosaicos os artistas Nick Gentry e JulieRichey recriam essa técnica tradicional.Gentry reaproveita antigos disquetes

como suporte de suas pinturas. Julie usafragmentos de mármore, vidro esmaltadoe conchas para criar o vestido-escultura.

http://www.flickr.com/photos/nickgentr y/

http://web.mac.com/julierichey

E SPAÇO

Orion, a nova espaçonaveAagência espacial

norte-americana,Nasa, apresentouontem a nave

espacial Orion, que será a baseda nova fase de exploração doespaço. A nova espaçonaveserá conhecida como VeículoTripulado de MúltiplosPropósitos (MPCV, na sigla eminglês), será criada pelaempresa Lockheed Martin edeve ter capacidade detransportar quatro astronautas

em missões de 21 dias.Segundo a agência espacial,

o novo equipamento será 10vezes mais seguro durante olançamento e a reentrada queos ônibus espaciais e os pousosacontecerão no oceanoPacífico. A Orion é a pedrafundamental do programa devolta à Lua do ex-presidenteamericano George W. Bush efoi um dos pouquíssimosprojetos da Nasa mantidospelo presidente Barack Obama.

Neal Beidleman/AFP

A 8.850 METROS - Foto mostra montanhistas não identificados na passagem pelo chamado Passo de Hillary,

durante a escalada do monte Everest. No fim de semana, o alpinista brasileiro Rodrigo Raineri alcançou o cume

do monte Everest pela quarta vez em sua carreira, depois de quase dois meses de escalada.

A TÉ LOGO

Após relutar, São Paulo assina contrato de transmissão de jogos com a Globo

Multidão chega ao Itaquerão em busca de emprego, mas obra não começa

Morreu ontem, aos 97 anos, noRio de Janeiro, o ator, ativista eex-senador Abdias Nascimento.Nascido em Franca, interior deSão Paulo, em 1914, Abdias foipioneiro do movimento negro noBrasil e, nos anos 1940 criou oTeatro Experimental do Negro.Ele também foi o criados doComitê Democrático Afro-Brasileiro e foi autor de propostaslevadas à Assembleia Nacional

Constituinte de 1946. Escritor,intelectual, ativista, ator eescultor, Abdias exilou-se nosEUA em 1968, durante a ditaduramilitar. Retornou ao Brasil em1978 e entrou para a políticapartidária, elegendo-se deputadofederal pelo PDT de LeonelBrizola, de 1983 a 1987. Suplentede Darcy Ribeiro (1922-1997),Abdias exerceu mandato desenador de 1997 a 1999.

L OTERIAS

Concurso 970 da DUPLA SENA

Segundo sorteio05 18 26 33 36 42

Concurso 2604 da QUINA

25 29 71 72 78

Primeiro sorteio09 13 14 22 30 34

Os parceiros privados daNasa ficarão responsáveispor todo o desenvolvimentoda nave Orion e pelotransporte para para aEstação EspacialInternacional (ISS, na siglaem inglês). A Nasa seconcentrará nos projetoscientíficos de exploração doespaço. A ISS deveriaencerrar as operações em2016, mas o prazo foiprorrogado até 2020.

O ator espanhol AntonioBanderas foi ontem ao programaMais Você, apresentado por AnaMaria Braga na TV Globo. Banderas,astro do novo filme do diretor PedroAlmodóvar, La piel que habito, que

estreia no Brasil em 25 denovembro, ensinou a fazer ovo fritoe paella típica espanhola. Depois deprovar o prato, passou por debaixoda mesa. À tarde, circulando peloRio de Janeiro, foi assediado por fãs.

Alexander Nemenov/AFP

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Don Emmert/AFP

Nasa/AFP

Punit Paranjpe/AFP


VA L EEmpresa investiráUS$ 2,9 bi noporto dePonta da Madeira

PETRÓLEOGoldman Sachseleva previsão dobarril para US$ 120no final de 2011economia

Medida anunciada ontemacaba com a cobrança rotativa do

IOF devido por usuáriosinadimplentes, o que dificultava

quitação da dívida.

R eceitafacilita vidado devedor

Cai endividamento em SP Cartões: BC defende regras.

Volta a cobrançade IOF em CDBs

Oendividamento das famílias pau-listanas recuou de 48,3% em abrilpara 45,7% em maio, de acordo

com dados da Pesquisa de Endividamentoe Inadimplência do Consumidor (Peic) daFederação do Comércio de Bens, Serviços eTurismo do Estado de São Paulo (Fecomer-cio-SP). Foi o segundo mês consecutivo dequeda. Em números absolutos, o número

de famílias comalgum tipo de dí-v ida passou de1,732 milhão para1,639 milhão en-tre abril e maio.

A Fecomercio-SP lembrou que oano começou come nd i vi d am e nt oa c i m a d e 5 0 % ,atingindo 53,8%em fevereiro, emrazão de dívidasdo período do Na-tal. O endivida-

mento começou a cair a partir de março.Segundo a entidade, entre as famílias

paulistanas que possuem contas em atrasohouve estabilidade em 14% em maio nacomparação com abril, o que "demonstraque o consumidor embora já esteja sentindoos efeitos da elevação do preço nas suas

compras, consegue administrar me-lhor suas dívidas". Destes consumido-res, 46,3% têm atrasos há mais de 90dias, 24,4% estão com dívidas atrasa-das entre 30 e 90 dias e 24,8% por até 30dias. O tempo médio é de 62,87 dias.

O levantamento mostrou que a pro-porção de famílias que acredita não tercomo quitar total ou parcialmente suasdívidas ficou em 5,3%, com alta de 0,2ponto percentual ante o mês anterior,ou o equivalente a 191 mil famílias.

Em relação à parcela da renda com-prometida, 55,3% das famílias endivi-dadas em maio têm entre 11% e 50% desua renda comprometida com o paga-mento de dívidas e para 14,9% delas es-se comprometimento é superior a 50%,enquanto para 20,9% menos de 10% darenda está comprometida com o paga-mento de dívidas, informa a Fecomer-cio-SP em seu levantamento.

Ainda conforme a pesquisa, "o prin-cipal tipo de dívida continua sendo ocartão de crédito para 68,5% dos pau-l i s t a n o s , s e g u i d o p e l o s c a r n ê s(21,3%), crédito pessoal (19,2%), fi-nanciamento de carro (9,6%), chequeespecial (8,5%), entre outros." Os da-dos, apurados mensalmente desde2004, são coletados com 2,2 mil consu-midores da cidade de São Paulo. (AE)

As novas regras de car-tão de crédito que vi-gorarão a partir do

mês que vem têm o objetivode incentivar o uso racionaldo instrumento e ajudar as fa-mílias a reduzir o endivida-mento excessivo, afirmou on-tem o presidente do BancoCentra l (BC) , AlexandreTombini, que participou daabertura de seminário paraesclarecer as novas regras.

Segundo ele, eram crescen-tes as reclamações de usuá-rios contra as empresas decartões de crédito. Por isso,foi necessário "aperfeiçoar"esse relacionamento. "Esseambiente representava po-tencial risco operacional e re-putacional", disse. De acordocom Tombini, o BC continua-rá a acompanhar a indústriade cartão de crédito e débito epoderá, sempre que necessá-rio, adotar novas medidas.Ele disse ainda que as novasregras não representam o"fim de um processo".

A partir do dia 1º de junho, ovalor mínimo a ser pago todosos meses não poderá ser infe-rior a 15% do total da fatura do

cartão de crédito. Esse percen-tual sobe para 20% a partir dedezembro. A mudança resultade resolução do Conselho Mo-netário Nacional (CMN), defi-nida em novembro. Segundo oBC, o objetivo de definir umpercentual mínimo é evitar orisco de superendividamento.

Outra mudança do CMN élimitar a cinco o número de ta-rifas que podem ser cobradasdos clientes de cartões de cré-dito: anuidade; emissão de se-gunda via do cartão; retiradaem espécie na função saque; no

uso do cartão para pagamentode contas; e no caso de pedidode avaliação emergencial do li-mite de crédito. Essa limitaçãono número de tarifas passa avaler para os cartões emitidosa partir de 1º de junho de 2011.Para quem já tem cartão de cré-dito ou adquirir um até 31 demaio, as cinco tarifas valem apartir de 1º de junho de 2012.

Também ficou definido quesó serão permitidos dois tiposde cartão: o básico e o diferen-ciado, associado a benefíciose recompensas. (ABr)

Ueslei Marcelino/Reuters

Para Tombini, normas incentivam uso racional do cartão de crédito.

68,5por cento dos

paulistanos têm ocartão de crédito

como suaprincipal dívida

OImposto sobre OperaçõesFinanceiras (IOF) voltará a sercobrado para aplicações de

até 30 dias em renda fixa, inclusive emCertificados de Depósitos Bancários(CDBs). Decreto publicado ontem noDiário Oficial da União retoma acobrança de IOF para essasaplicações, que era feita até odia 31 de dezembro.

Em janeiro, o governo haviaisentado a cobrança de IOF para asoperações de curto prazo de títulosprivados, permanecendo a cobrançaapenas para os títulos públicos. Masagora voltou atrás e cobrará o impostopara aplicações de curto prazo detítulos privados.

Foi feita uma exceção para asaplicações de curto prazo (até 30 dias)em debêntures, letras financeiras ecertificados de recebíveis imobiliários.A alíquota do IOF já era de zero epermanecerá neste nível no caso deaplicação em certificados de direitoscreditórios do agronegócio (CDCA),letras do crédito do agronegócio (LCA)e certificados de recebíveis doagronegócio (CRA).

A chefe de divisão de tributação domercado financeiro da Receita Federal(RF), Maria da Consolação Silva,explicou que o governo adotou a voltada cobrança do IOF para títulosprivados de curto prazo porque nãoquer a migração dos depósitos à vistapara depósito a prazo.

Sem explicações – O subsecretáriode Tributação da RF, Sandro Serpa,explicou ontem que a alíquota do IOFque recairá sobre as aplicações emCDBs com resgates em prazo

inferior a 30 dias é de 1% ao dia sobreum percentual do rendimento. Quantomais tempo de aplicação, menor atributação, segundo indica umatabela progressiva divulgada pelaReceita Federal.

Segundo ele, o governo quer evitar amigração dos depósitos à vista paradepósitos de renda fixa de curtíssimoprazo. Ele, no entanto, não soubeexplicar a motivação da medida e osprejuízos causados por essa migração."Foi uma decisão de políticaeconômica", resumiu.

Serpa disse que "não deu errado"a decisão de janeiro do governo deisentar as aplicações de curtoprazo de títulos privados (CDBs) –que foi revertida ontem. "Nada deuerrado", afirmou o secretário,limitando-se a dizer que o governo fezum acompanhamento e ummonitoramento do mercado paratomar a decisão de voltar a cobrar IOFsobre essas operações, mantendo, noentanto, alíquota zero para debêntures,certificados de recebíveis imobiliários eletras financeiras.

A decisão de manter a alíquota zeropara essas aplicações foi tomadaporque o governo entende que énecessário adotar medidas quetragam algum tipo de estímulo aomercado secundário para essestítulos. Nem Serpa, nem a chefe dedivisão de Tributação do MercadoFinanceiro da Receita quiseram fazerdeclarações sobre os motivos quelevaram o governo a voltar a tributar ostítulos privados de curto prazo, menosde seis meses após a decisão anteriorde isentá-los. ( AE)

AReceita Federal (RF) decidiu facili-tar o processo de renegociação decrédito tomado por pessoas físicase empresas na modalidade cheque

especial – o chamado crédito rotativo. De acor-do com o subsecretário de Tributação da Recei-ta Federal, Sandro Serpa, o decreto 7.487, pu-blicado na edição de ontem no Diário Oficial daUnião, iguala, no caso de inadimplência, a tri-butação do Imposto sobre Operações Financei-ras (IOF) do crédito rotativo ao do crédito cha-mado fixo (que é a modalidade parcelada).

Com a mudança, a partir de agora, uma vezque for caracterizada a inadimplência, a ins-tituição bancária só terá permissão para co-brar o IOF devido até o prazo de 365 dias. Apartir deste período de tempo, quando o de-vedor for quitar sua dívida, ele só terá que pa-gar o imposto incidente até o prazo de um ano.Atualmente, no crédito rotativo, o IOF – quetem cobrança diária e recolhimento mensal –continuava sendo cobrado indefinidamenteaté que o devedor quitasse a dívida.

Segundo Serpa, isso fazia com que, em mui-tos casos, o IOF ficasse maior que a própria dí-vida, dificultando a quitação. Agora, a tribu-tação do crédito no cheque especial será amesma do crédito fixo. Para Serpa, a mudançavai permitir que os inadimplentes possam re-negociar sua dívida e voltar ao mercado.

A chefe da divisão de Tributação do MercadoFinanceiro da Receita, Maria da Consolação Sil-va, deu um exemplo de como o modelo vai fun-cionar. Depois de caracterizada a inadimplên-cia, o IOF deixa de ser cobrado e o banco fica fa-zendo cálculos do seu valor. Se o devedor for re-negociar a dívida em um prazo anterior a 365dias, o IOF será cobrado sobre esse período.

No entanto, se o devedor for negociar a dí-vida em um prazo superior a 365 dias – porexemplo, 400 dias –, o IOF incidirá somentesobre o prazo de até 365 dias.

A medida anunciada ontem é válida tantopara pessoas físicas quanto para jurídicas. OIOF incidente sobre o cheque especial de pes-soas jurídicas é de 0,0041% ao dia ou 1,5% aoano. No caso de pessoas físicas, é cobrado IOFde 0,0082% ao dia ou 3% ao ano.

Renegociação – A chefe da Divisão de Tribu-tação do Mercado Financeiro esclareceu aindaque a Receita só receberá o IOF correspondenteao crédito rotativo do cheque especial após ter

sido realizada a renegociação da dívida entre obanco e o cliente. Caso não haja um acordo derenegociação da dívida e o banco não consigarecebê-la, mesmo após a execução, o repasse doIOF à Receita não será realizado.

Maria da Consolação explicou também queo IOF sobre o crédito rotativo é debitado atual-mente no começo de cada mês. A partir de ago-ra, depois de caracterizada a inadimplência, obanco fará o cálculo do IOF, mas não irá debitá-lo da conta do cliente. Esse cálculo também foilimitado a até 365 dias. Depois desse prazo,mesmo que a pessoa ou a empresa continueinadimplente, não haverá mais a cobrança deIOF. O imposto calculado até os 365 dias só se-rá repassado à empresa no dia em que o clienteprocurar o banco para negociar o pagamentoda dívida do cheque especial.

Serpa acrescentou que a medida busca incen-tivar a legalidade do crédito. Ou seja, ao rene-gociar a dívida, o cliente pode voltar normal-mente ao mercado de crédito. "Estamos tentan-do melhorar o ambiente de negócio e reduzir ainadimplência", afirmou Serpa. Segundo ele, amedida adotada hoje é fruto de observações domercado sobre a cobrança do IOF e equaliza alegislação do crédito rotativo com a do créditofixo. De acordo com ele, não há uma preocupa-ção com o aumento do endividamento.

Maria da Consolação destacou ainda que asnovas regras trazem a vantagem de reduzir ocusto da dívida e, por isso, podem estimularos devedores a renegociá-las, para retornar aomercado de crédito.

Simples – O decreto 7.487 também traz umasimplificação no recolhimento do IOF para asempresas inscritas no Simples Nacional – re-gime de pagamento de impostos voltado paraos micro e pequenos negócios.

Atualmente, segundo explicou Serpa, essesempreendimentos precisavam comprovar a ca-da operação de crédito sua inscrição no progra-ma para ter direito à alíquota reduzida de IOF. Apartir de agora, a empresa só necessita apresen-tar a documentação durante a abertura da conta– e não mais a cada operação de crédito.

Atualmente a alíquota do IOF para as empre-sas do Simples é de 0,5% ao ano. Esse percentualequivale a um terço do que é recolhido pelas de-mais pessoas jurídicas, que pagam 1,5% ao ano.Serpa afirmou que a medida desburocratiza emelhora o ambiente de negócios no País. (AE)

quarta-feira, 25 de maio de 201114 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Existe uma demanda crescente para as cargas aéreas por pequenas empresas.Ernani Checcucci, coordenador-geral da Receita Federaleconomia

Ciesp reclama de taxa de importaçãoRenato Carbonari Ibelli

Portaria ministerial aumentou em maisde 500% o custo de uso do Siscomex

OCentro das Indús-trias do Estado deSão Paulo (Ciesp)estuda se irá solici-

tar ao Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e ComércioExterior (MDIC) o cancela-m e n t o d a p o r t a r i a n °257/2011, que elevou em maisde 500% a taxa de utilização doSistema Integrado de Comér-cio Exterior (Siscomex). A por-taria foi baixada na tarde da úl-tima sexta-feira e pegou desurpresa empresas que traba-lham com importação.

Com o aumento, as empre-sas passaram a ser obrigadas apagar R$ 185 por Declaraçãode Importação (DI) emitida,além de R$ 29,50 por aditivo.Antes, a taxa cobrada por de-claração era de R$ 30. Um le-vantamento realizado peloCiesp aponta que, juntas, asquatro grandes fabricantes de

telefones celulares instaladasno País – que importam gran-de parte dos componentes –terão gastos de R$ 11 milhõesao ano com a nova taxa.

Co rr eçã o – O MDIC argu-mentou que a taxa não era ele-vada há 14 anos, desde a cria-ção do Siscomex, e que, por-tanto, a correção foi necessária.Ricardo Martins, diretor de co-mércio exterior do Ciesp, reco-nhece o argumento do Mdic,descartando a possibilidadede o aumento ser uma alterna-tiva para conter a importação.

"O problema é que a eleva-ção da taxa foi abrupta e irá pu-nir os grandes importadores,como a indústria de telecomu-nicação e informática, queapesar de importar compo-nentes, os utiliza para montarequipamentos no Brasil e ex-portam muitos deles depois",diz Martins. O diretor doCiesp diz que o departamentojurídico ainda analisa as medi-das cabíveis para a situação. Quatro grandes fabricantes de telefones celular do País, que importam alguns componentes, terão gastos extras de R$ 11 milhões ao ano.

Alex Ribeiro/DC

Potencial mexicano na ACSP

OMéxico e o Brasil têmmuito a ganhar casointensifiquem suas

relações comerciais, pois am-bos podem comercializar pro-dutos e serviços importantespara o fortalecimento de suaseconomias. Atualmente, astrocas entre os dois paísesequivalem a US$ 25 bilhõesanuais e esta cifra pode crescersignificativamente se as em-presas brasileiras e mexicanasconhecerem melhor suas ne-cessidades e oportunidades.

Para suprir esta demanda,representantes da compa-nhia mexicana IQOM Inteli-gencia Comercial, especiali-

zada na coleta e análise de da-dos de comércio exterior depaíses da América Latina, es-tão em visita a São Paulo.

Ontem, os representantesda IQOM participaram dereunião realizada na Associa-ção Comercial de São Paulo(ACSP), na qual apresenta-ram seus programas de con-sultoria baseados em softwa-res e bancos de dados com in-formações detalhadas sobrecomércio latino-americano.

Os dados são organizadosem um site que permite con-sultas tanto por empresasquanto por instituições aca-dêmicas. O cônsul-geral doMéxico em São Paulo, José Ge-rardo Traslosheros Hernán-des, participou do encontro e

avaliou como "positiva" a me-dida para ambos os países.

Parceria – No início da reu-nião, Sidney Docal , diretor doSP Chamber of Commerce,apresentou aos visitantes a suaestrutura, que mantém parce-ria com a Agência Brasileira dePromoção de Exportações e In-vestimentos (ApexBrasil). AApex auxilia empresas de pe-queno e médio portes a expor-tarem produtos e serviços.

Já Robert Schoueri, vice-pre-sidente da ACSP, ressaltou aimportância do encontro paraestimular as relações comer-ciais entre os dois países. O en-contro foi mediado por FaridMurad, diretor da ACSP, queressaltou a necessidade de oBrasil estabelecer parcerias pa-

ra estreitar as relações comer-ciais com outros países. ParaMurad, o País precisa incorpo-rar estas novas tecnologias desuporte ao comércio para ex-pandir seu campo de atuação.

Durante a reunião, Hermi-nio Blanco, presidente daIQOM e ex-ministro do Co-mércio e Indústria mexicano,lembrou que o México é o ter-ceiro destino das exportaçõesdo Estado de São Paulo.

Blanco apresentou na reu-nião o modelo de atuação desua empresa e seus pacotes deconsultoria comercial e jurídi-ca que contemplam, também,estudos para diagnosticar ni-chos de atuação para empre-sas e governos que pretendamaumentar trocas comerciaiscom parceiros do continente.

Vir t ua l – No endereço vir-tual w w w. i q o m . c o m . m x , o inter-nauta pode conhecer o desem-penho comercial dos países eobter informações atualiza-das. O conteúdo é apresenta-do em espanhol e as taxas deassinatura variam de acordocom o porte e o ramo de ativi-dade da empresa interessada.

O diretor da IQOM, SergioGómez, apresentou o site eseus conteúdos na reunião emostrou como um exporta-dor brasileiro interessado emencontrar um comprador la-tino-americano, será abaste-cido com informações sobreempresas e clientes em poten-cial. Além disso, a tecnologiapermite obter online o conta-to de compradores e ter análi-ses sobre preços cobrados nomercado global.

Newton Santos/Hype

Debate na sede da ACSP, com empresários mexicanos: novidades sobre o uso de tecnologias no comércio.

Receita quer priorizarSiscomex CargaPaula Cunha

CNI aponta queda na produção industrial

AReceita Federalquer dar

prioridade à implantaçãodo módulo aéreo doSistema Integrado deComércio Exterior paracargas (Siscomex Carga).O sistema seguirá osparâmetros que já vêmsendo aplicados nosportos, baseados naantecipação dasentradas e saídas dascargas no País – o quepossibilita que odesembaraço dasmercadorias sejarealizado em prazom e n o r.

Segundo ErnaniCheccucci, coordenador-geral de administraçãoaduaneira da Receita, aurgência na implantaçãodo sistema para o modalaéreo se justifica porconta da expectativa depicos nas cargas aéreasproporcionadas pelaCopa do Mundo de 2014.De acordo com ele, oSiscomex Carga Aéreadeixou de ser encargo daaduana e passou diretopara as mãos dosecretário da Receita,Carlos Alberto Barreto.

O parâmetro dadopara implantação dosistema nos aeroportos éa Copa de 2014, masCheccucci garante queele estará emfuncionamento bem

antes disso. "Vai ficarpronto antes do que seimagina. Existe umademanda crescente paraas cargas aéreas,principalmente por partedas empresas depequeno porte, que nãotêm os portos comoopção" disse ontemdurante evento doInstituto AliançaPro comex.

O Siscomex Carga éum sistema público decontrole informatizadoda movimentação decargas cujo principalobjetivo é garantir ototal controle de entradae saída das mercadorias.Desde 2008 o sistemaopera nos portos. Elesubstitui parte dosdocumentos exigidos nodesembaraço porprocessos eletrônicos.Assim, um dos principaisobjetivos do sistema épossibilitar que Receita,impor tadores,exportadores e demaisentes envolvidos possamantecipar os processosseguintes ao embarquedas cargas.

Também sem darprazo exato, Checcucciinformou no evento queo módulo terrestre doSiscomex Carga seráimplementado aindaantes daquele voltado àscargas aéreas. (RC I )

Brasil versus Argentina

Os ec re tá r i o- e x ec u t iv odo Ministério do De-senvolvimento, In-

dústria e Comércio Exterior,Alessandro Teixeira, e o secre-tário da Indústria da Argenti-na, Eduardo Bianchi, retoma-ram ontem, em Buenos Aires,as negociações sobre as barrei-ras comerciais entre os doispaíses. Na reunião, buscou-seuma solução para a dificulda-de de liberação de produtosbrasileiros nas fronteiras.

PCs – A Positivo Informáti-ca informou que vai iniciar aprodução de computadores eplacas-mãe na Argentina, pormeio de sua subsidiária Infor-mática Fueguina, situada naprovíncia da Terra do Fogo.Essas são as primeiras placas-mãe de PCs produzidas local-mente na história da indústriaargentina. O empreendimen-to marca o início do processode internacionalização da Po-sitivo Informática. (AE)

Aprodução industrialbrasileira recuou demarço a abril, segun-

do a Sondagem Industrial di-vulgada ontem pela Confede-ração Nacional da Indústria(CNI). Em uma escala em quevalores acima de 50 pontosindicam crescimento e, abai-xo disso, retração, o indicadorde produção do mês passadoatingiu 47,6 pontos.

Em março, o índice havia fi-cado em 53,3 pontos. "A ativi-dade industrial dá novos si-nais de desaquecimento",afirmou a CNI. Em abril de2010, o nível de atividade ha-via marcado 51 pontos.

De acordo com o estudo,os empresários avaliam quea atividade industrial de abrilestá abaixo do usual para operíodo. A CNI destacou que

este é o quinto mês seguidoem que isso ocorre. Em mar-ço, o índice havia sido de 53,4pontos, ante 62,9 pontos demarço de 2010.

A utilização da capacidadeinstalada (UCI) caiu de 47,4 pa-ra 46,2 pontos, afastando-seainda mais da linha divisóriados 50 pontos. O percentualmédio do índice chegou a 73%em abril, ante 74% em março.

Confiança– O estudo mos-trou que os empresários con-tinuaram otimistas em rela-ção aos próximos seis meses.As expectativas sobre a evo-lução da demanda no merca-do interno atingiram 60,7 pon-tos em maio, ante 61,7 pontosem abril. Já o índice de expec-tativas para o emprego regis-trou 54,3 pontos em maio, an-te 55,4 pontos em abril. (AE)


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www.agenda-empresario.com.br ANO XXV APOIO: CENOFISCOQUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2011

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – OBRIGATORIEDADEÉ correta a informação de que os Estados divulgaram ato normativodeterminando a obrigatoriedade de uso da Escrituração Fiscal Digi-tal por todos os contribuintes do ICMS e IPI a partir de 01.01.2012?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

A EMPRESA DEVERÁ APLICAR AS NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDENO TRABALHO AOS ESTAGIÁRIOS?

Sim.Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segu-rança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidadeda parte concedente do estágio.

HABILITAÇÃO PARA FINS DE EMISSÃO DE DOCUMENTO FISCALEstabelecimento industrial pretende utilizar o sistema eletrônicode processamento de dados para emissão de documentos fiscaise escrituração de livros. Há necessidade de solicitação de autori-zação do fisco para a adoção desse meio? Saiba mais acessandoa íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

CONTRIBUIR COMO SEGURADO FACULTATIVOPoderá o educando/estagiário inscrever-se e contribuir comosegurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS)?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

FÉRIAS DE ESTAGIÁRIOO estagiário terá direito às férias de 30 dias? Saiba mais acessando aíntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

DEVOLUÇÃO DE PRODUTOSNa devolução de matéria-prima para estabelecimento fornecedor, ovalor do IPI será destacado no respectivo documento fiscal? Saiba maisacessando a íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao].

TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDEQuem está sujeito ao pagamento da TRSS no Município de São Paulo?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

ORIENTADOR GERENCIAL®A coluna Agenda do Empresário® é leitura obrigatória do Administrador,Advogado, Contador e RH, para a orientação do dia a dia empresarial.Acesse a integra das informações: [www.agenda-empresario.com.br].

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Muitos preferem morar perto do trabalho, elevando a demanda por aluguel.Francisco Crestana, vice-presidente do Secovi-SPeconomia

Empresas de design sevoltam para a classe C

Fotos: Divulgação

A decoração do lar é uma preocupação desse público, o que tem levado o comércio a adequar suas linhas de produtos.

Maior poder aquisitivo e exigência na hora de comprar são fatores que devem ser levados em conta

Ao adquirir itens como cozinhas, o novo consumidor quer inovação e um design agradável.

Neide Martingo

Aclasse C está com abola toda. Com oaumento na rendaverificado nos úl-

timos anos, esse estrato da so-ciedade teve acesso a produ-tos que antes não podia com-prar, como móveis e itens dedecoração. Esse cenário re-presenta um desafio tanto pa-ra a indústria quanto para ovarejo. Afinal, este consumi-dor f icou mais exigente –além de preço convidativo,quer também qualidade paradeixar sua casa mais bonita.

Uma pesquisa do institutoData Popular, especializadonas tendências das classes C eD, mostra que estes consumi-dores, em 2002, gastavam R$21,7 bilhões com produtos eserviços com manutenção dolar. Em 2010, esse númeropassou para R$ 243 bilhões.As classes A e B foram respon-sáveis por 38,76% das com-pras efetuadas no setor noano passado – fatia menor,portanto, do que a registradapela classe C, de 43,4%.

A solução das empresas foise adequar para atender a essecliente. A Telasul, fabricantede cozinhas de aço, lançou a li-nha Máxima Black. A priorida-de da empresa já era a classe C;mas os "novos tempos" exigi-ram criatividade. A MáximaBlack traz uma cozinha preta,de estilo vintage, com puxado-res cromados e portas mais lar-gas em relação as tradicionais."Trata-se de uma proposta ino-vadora para o público dosgrandes magazines. O produ-to é o top de linha da Telasul",afirmou a gerente de marke-ting e design da empresa, Mi-lena Salton. "Os consumidores

que antes compravam somen-te pelo preço, agora estão maisexigentes e também queremalgo inovador e com design."

Milena afirmou que o preçoda linha é 10% superior ao dosdemais produtos da empresa."Uma pesquisa demonstrouque a cor preferida do clienteda classe C para os produtosdeste mercado era a preta. Asestampas dos móveis foramtiradas, e os puxadores, au-mentados. As pessoas não seimportam em pagar mais pa-ra ter em casa algo que repre-sente inclusão", disse.

A Telasul lançou tambémuma linha criada exclusiva-mente para o Magazine Lui-za, a Novitá Exclusive. "Háum nicho na cozinha para omicroondas – um aparelhoque a classe emergente não ti-nha acesso". Os novos produ-tos para a classe C deverão in-crementar o faturamento daTelasul, neste ano: o número

deverá crescer 3%, por contados lançamentos.

Te ndê nci as – O designerMarcelo Rosenbaum desen-volveu também alguns pro-dutos exclusivos para a classeC. Entre eles estão as toalhasde mesa coloridas Pindora-ma, para a Cipatex, e a linhaMesa Brasileira, para a FullFit – esta composta por louçase copos –, além de papéis deparede para a Bobinex.

Os produtos da Pindoramasão próprios para "brilhar" noschurrascos de domingo e namesa de jantar da praia: de umlado, a toalha é feita de plásti-co; de outro, com flanelinha. Opreço da unidade é de aproxi-madamente R$ 7. A Mesa Bra-sileira, para a Full Fit, estam-pou sementes, índios e ani-mais em aparelhos de jantar,jogos de chá e café, faqueiros ejogos americanos, moringas,copos, canecas e acessóriospara banheiro. Já o papel de

parede faz parte da coleçãoGrafismo, dividida em três li-nhas, e mostra peixes, jacarés,folhas, pipas e flores. O preçodo rolo do papel no mercado,com dez metros de compri-mento, é de até R$ 120.

As persianas também vira-ram prioridade para a classeC – e para os fabricantes doproduto. A HunterDouglas,detentora da marca Luxaflex,voltada às classes A e B, estálançando a Columbia, de olhona demanda reprimida. O di-retor da divisão de cortinas,persianas e toldos da empre-sa, Marco Antonio Pereira,disse que a marca foi compra-da há dez anos.

"A classe emergente não ti-nha acesso aos itens da linhaPremium. Os preços da cole-ção da Columbia são, em mé-dia, 30% menores do que os daLuxaflex. Algumas soluções,como tecido, trilho e engrena-gens, são mais em conta."

Para o Secovi-SP, alta refletiria o fato de quehá na Capital atualmente mais pessoas

interessadas em alugar do que imóveis vagos.

Aluguel sobe 2,2% em SãoPaulo no mês de abril

Os preços do aluguelresidencial na capitalpaulista apresenta-

ram uma alta média de 2,2%em abril, em relação ao mêsanterior. No acumulado de 12meses, essa expansão chega a15,82%. De acordo com o vice-presidente de Gestão Patri-monial e Locação do Sindicatoda Habitação de São Paulo(Secovi-SP), Francisco Cresta-na, essa correção reflete o des-compasso no mercado – carac-terizado atualmente por umasituação na qual há mais pes-soas interessadas em alugardo que imóveis vagos.

"Muita gente prefere morarperto do trabalho, elevando ademanda por aluguel, quesempre foi disputado, entreoutros, por estudantes e pro-fissionais que vêm trabalharpor um período predefinidona cidade", disse Crestana.

As maiores elevações ocor-reram nos preços dos imóveisde três dormitórios, cujo valorficou, em média, 2,5% maiselevado do que em março. Jáas unidades com um quarto ti-veram uma correção de 2% noperíodo. No caso das unida-des de dois dormitórios, o rea-juste ficou em 2,2%.

Em mais da metade dos con-tratos (51%), o tipo de garantiaadotado foi o fiador. Depoisvem o sistema de depósito comantecipação de até três mesesde aluguel, que respondeu por29% das locações efetivadas. Jáo seguro-fiança foi o recursoutilizado em 20% dos casos.

Quem procurou um aparta-mento para alugar no mês pas-sado demorou entre 18 e 37dias para encontrar um imóvelvago, enquanto os que preferi-ram os sobrados e as casas le-varam de 12 a 30 dias. (ABr)

Zé Carlos Barretta/Hype

0,88por cento foi a taxa deinflação aferida pelaFGV em São Paulo.

Recife e Porto Alegrea p r e s e n t a ra maceleração no

i n d i c a d o r.

IPC-S mostradesaceleração

Ainflação no varejo desacelerou em cincodas sete capitais pesquisadas pelaFundação Getúlio Vargas (FGV) para

cálculo do Índice de Preços ao Consumidor -Semanal (IPC-S) até 22 de maio. Entre osdestaques da alta menos intensa de preços, napassagem dasegunda para aterceira prévia demaio, está a inflaçãoem São Paulo, querepresenta quase50% do total doindicador. Nacidade, a taxadesacelerou de1,01% para 0,88%no período.

As outras cidadesque mostraramtaxas de inflaçãomenores no mesmoperíodo foramSalvador (de 1,2% para 0,91%), Rio de Janeiro(de 1,08% para 0,87%), Brasília (de 0,47% para0,4%) e Belo Horizonte (de 1,53% para 1,52%).Apenas duas capitais apresentaram aceleraçãoda alta de preços no período. É o caso de Recife(de 1,12% para 1,13%) e Porto Alegre (de 0,89%para 0,95%. (AE)

Mercado considera positivareorganização da Oi

Após três tentativas fra-cassadas, o grupo Oianunciou ontem uma

nova proposta de reorganiza-ção societária. Desta vez, o mo-delo apresentado agradou omercado financeiro, o que fezas ações da companhia dispa-rarem na BM&FBovespa, comalta de 13,26%. A propostavem às vésperas da definiçãode um novo presidente para ogrupo. Os controladores da Oijá estão praticamente fechadosem torno do nome de Francis-co Valim para substituir LuizEduardo Falco, que deixa acompanhia até 30 de junho.

Atualmente, a base de acio-nistas do grupo está divididaem três companhias abertas esete diferentes classes deações. A proposta é unificar ospapéis do grupo em uma únicaempresa com dois tipos deações. A surpresa ficou porconta da escolha da Brasil Tele-com para concentrar as partici-pações das empresas da Oi.

Para o analista de telecomu-nicações do Bradesco, LuísAzevedo, chamou atenção a

formação de comitês indepen-dentes para estabelecer a rela-ção de troca entre as ações dogrupo. Além disso, pontuouque a reestruturação societáriade três companhias dará maisliquidez ao papel do grupo.

Em relatório, analistas doBTG Pactual destacaram que oanúncio sugere que a relaçãode troca deverá ser próxima aopreço de mercado atual. "Issoindica que o comitê deveráaprovar uma relação de trocasimilar aos preços cobrados nomercado", avaliaram.

Já os acionistas minoritáriosda Oi adotaram posição maisdefensiva para analisar a ope-ração. "A forma como a rees-truturação foi apresentada éboa. Resta saber agora o con-teúdo que está por vir", afir-mou um minoritário que pre-feriu não se identificar.

A Associação de Investido-res no Mercado de Capitais(Amec) também foi cautelosa,ao avaliar que é necessário co-nhecer melhor qual será a me-todologia de trabalho que oscomitês adotarão. (AE)

quarta-feira, 25 de maio de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

CNPJ nº 58.851.775/0001-50RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas:Apresentamos as Demonstrações Contábeis do Itaú BBA Participações S.A., relativas aos períodos de 01/01 a 31/12 de 2010 e 2009. As Demonstrações Contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidospelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis).

São Paulo, 23 de maio de 2011.A Administração.

BALANÇO PATRIMONIAL (Em Milhares de Reais)Balanço de

AberturaATIVO Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009CIRCULANTE ............................... 121.744 109.421 40.842

Disponibilidades ......................... 116 58 55Ativos Disponíveis para Venda ... 3.1I e 7a 394 2.500 2.046Outros Ativos .............................. 5a 121.234 106.863 38.741

NÃO CIRCULANTE ...................... 2.005.770 1.559.026 1.625.034Ativos Disponíveis para Venda ... 3.1I e 7a 40.857 3.076 3.836Outros Ativos .............................. 5a 3.382 –.– 3.367

INVESTIMENTOS - Participaçãoem coligada .............................. 4 1.961.531 1.555.950 1.617.831INVESTIMENTO - Participação

em Controlada ......................... 1.961.531 1.555.950 1.617.831

TOTAL DO ATIVO ......................... 2.127.514 1.668.447 1.665.876

Balanço deAbertura

PASSIVO Nota 31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009CIRCULANTE ............................... 124.427 69.715 38.018

Outros Passivos ......................... 6b e 5 b 111.033 53.949 29.329Obrigações Fiscais .................... 13.394 15.766 8.689

NÃO CIRCULANTE ...................... –.– –.– 1.695Obrigações Fiscais .................... –.– –.– 1.695

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................ 6 2.003.087 1.598.732 1.626.163Capital Social .............................. 838.400 645.900 775.079Reservas Integralizadas ............. 807.765 709.516 732.970Resultado Abrangente

Acumulado .............................. 356.922 243.316 118.114TOTAL DO PASSIVO E

PATRIMÔNIO LIQUÍDO ............. 2.127.514 1.668.447 1.665.876

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Em Milhares de Reais)01/01 a 01/01 a

Nota 31/12/2010 31/12/2009RECEITAS OPERACIONAIS ..................................... 412.758 365.059

Resultado de Participação em Coligadas ................. 4 411.787 364.273Receitas Financeiras ............................................... 965 785Outras Receitas Operacionais ................................. 6 1

DESPESAS OPERACIONAIS ................................... (5.248) (6.438)Despesas Gerais e Administrativas ......................... (51) (121)Despesas Tributárias ................................................ (5.184) (6.317)Outras Despesas Operacionais ............................... (13) –.–

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃOSOBRE O LUCRO ................................................... 407.510 358.621

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃOSOCIAL ................................................................... 3.1c 375 (254)Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes . (65) (206)Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos .. 440 (48)

LUCRO LÍQUIDO ...................................................... 407.885 358.367

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE (Em Milhares de Reais)ResultadoCapital Reservas Abrangente Disponível LucrosSocial Integralizadas para Venda Acumulados Total

SALDOS EM 01/01/2009 .................................................................... 775.079 732.970 118.114 –.– 1.626.163Cisão - AGE 28/02/2009 ...................................................................... (129.179) (128.815) 735 –.– (257.259)Dividendos Distribuídos ....................................................................... –.– (191.037) –.– –.– (191.037)Variação de Valor Justo ....................................................................... –.– –.– 124.467 –.– 124.467Lucro Líquido do Exercício .................................................................. –.– –.– –.– 358.367 358.367Destinações:

Reserva Legal .................................................................................. –.– 17.918 –.– (17.918) –.–Reserva Estatutária .......................................................................... –.– 278.480 –.– (278.480) –.–Juros sobre o Capital Próprio ........................................................... –.– –.– –.– (61.969) (61.969)

SALDOS EM 31/12/2009 .................................................................... 645.900 709.516 243.316 –.– 1.598.732

MUTAÇÕES NO PERÍODO ................................................................ (129.179) (23.454) 125.202 –.– (27.431)

SALDOS EM 01/01/2010 .................................................................... 645.900 709.516 243.316 –.– 1.598.732Capitalização por Reservas ................................................................ 192.500 (192.500) –.– –.– –.–Outorga de Opções de Ações ............................................................. –.– 326 –.– –.– 326Variação de Valor Justo ....................................................................... –.– –.– 113.606 –.– 113.606Lucro Líquido do Exercício .................................................................. –.– –.– –.– 407.885 407.885Destinações:

Reserva Legal .................................................................................. –.– 20.394 –.– (20.394) –.–Reserva Estatutária .......................................................................... –.– 270.029 –.– (270.029) –.–Juros sobre o Capital Próprio (Nota 6b) ........................................... –.– –.– –.– (51.217) (51.217)Dividendos Distribuídos (Nota 6b) .................................................... –.– –.– –.– (45.656) (45.656)Valor a ser proposto excedente ao mínimo obrigatório ..................... –.– –.– –.– (20.589) (20.589)

SALDOS EM 31/12/2010 .................................................................... 838.400 807.765 356.922 –.– 2.003.087

MUTAÇÕES NO PERÍODO ................................................................ 192.500 98.249 113.606 –.– 404.355

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 6) (Em Milhares de Reais)

01/01 a 01/01 a31/12/2010 31/12/2009

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO ......................................... (4.016) (5.858)Lucro Líquido: ................................................................. 407.885 358.367Ajustes ao Lucro Líquido: ................................................ (411.901) (398.169)

Opções de Outorgas Reconhecidas ............................. 326 –.–Tributos Diferidos .......................................................... (440) 48Resultado de Participação em Coligadas ..................... (411.787) (364.273)

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES ....................... (116.064) (36.770)(Aumento) Redução em Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda .................................................................... (36.167) 306(Aumento) Redução em Outros Ativos ............................ (16.676) 5.345(Redução) Aumento em Obrigações Fiscais e Outros

Passivos ....................................................................... (63.206) (42.350)Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social (15) (71)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO)NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS .............................. (120.080) (42.628)Dividendos Recebidos de Coligadas ............................... 120.138 233.668

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NASATIVIDADES DE INVESTIMENTO ................................. 120.138 233.668Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Pagos ............ –.– (191.037)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE/(APLICADO) NASATIVIDADES DE FINANCIAMENTO .............................. –.– (191.037)

AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) LÍQUIDO EM CAIXA EEQUIVALENTES DE CAIXA (Nota 3.1a) ....................... 58 3Início do Período ............................................................. 58 55Final do Período .............................................................. 116 58

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (Em Milhares de Reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODO DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais)

01/01 a 01/01 a31/12/2010 31/12/2009

LUCRO LÍQUIDO ............................................................. 407.885 358.367Ativos Financeiros Disponíveis para Venda ....................... 113.606 124.467

Variação de Valor Justo .................................................. 172.130 188.586Efeito fiscal ..................................................................... (58.524) (64.119)

TOTAL DE RESULTADO ABRANGENTE ........................ 521.491 482.834

NOTA 8 - VALOR JUSTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSNos casos em que não estão disponíveis preços cotados em mercado, os valores justos são baseados em estimativas, com a utilização de fluxos de caixa descontados ou outrastécnicas de avaliação. Essas técnicas são afetadas de forma significativa pelas premissas utilizadas, inclusive a taxa de desconto e a estimativa dos fluxos de caixa futuros. O valorjusto estimado obtido por meio dessas técnicas não pode ser substanciado por comparação com mercados independentes e, em muitos casos, não pode ser realizado na liquidaçãoimediata do instrumento.A tabela a seguir resume o valor contábil e o valor justo estimado dos instrumentos financeiros:

31/12/2010 31/12/2009 01/01/2009Valor Contábil/Valor Valor Contábil/Valor Valor Contábil/Valor Níveis de

Justo Estimado Justo Estimado Justo Estimado RiscoAtivos Financeiros (*)Ativos Financeiros Disponíveis para Venda .............................................. 40.251 5.576 5.882 Nível 2

(*) Vide Nota 7.

Os métodos e premissas utilizados para a estimativa do valor justo estão definidos abaixo:a) Disponibilidades e Outros Ativos Financeiros - O valor contábil apresentado para esses instrumentos no balanço patrimonial se aproxima de seu valor justo.b) Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - Sob condições normais, os preços cotados de mercado são os melhores indicadores dos valores justos dos instrumentosfinanceiros. Entretanto, nem todos os instrumentos possuem liquidez ou cotações e, nesses casos, faz-se necessário a adoção das estimativas de valor presente e outras técnicaspara definição de preço. Os valores justos dos títulos públicos são apurados com base nas taxas de juros fornecidas por terceiros no mercado e validados comparando-se com asinformações fornecidas pela ANBIMA. Os valores justos de títulos de dívida de empresas são calculados adotando-se critérios semelhantes aos das aplicações em depósitosinterfinanceiros, conforme descrito acima.A entidade deve classificar as mensurações de valor justo usando uma hierarquia de valor justo que reflita a significância dos inputs usados no processo de mensuração.Nível 1: As informações observáveis que refletem os preços cotados (não ajustados) para ativos ou passivos idênticos em mercados ativos. Um mercado ativo é aquele no qual astransações para o ativo ou passivo que está sendo mensurado geralmente ocorre com a frequência e volume suficientes para fornecer informações de precificação continuamente.Nível 2: As informações que não os preços cotados incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo direta ou indiretamente. O Nível 2 inclui geralmente: (i) preçoscotados para ativos ou passivos semelhantes em mercados ativos; (ii) preços cotados para ativos ou passivos idênticos ou semelhantes em mercados que não são ativos, isto é,mercados nos quais há poucas transações para o ativo ou passivo, os preços não são correntes, ou as cotações de preço variam substancialmente ao longo do tempo ou entre osespecialistas no mercado de balcão (market makers), ou nos quais poucas informações são divulgadas publicamente; (iii) as informações que não os preços cotados que sãoobserváveis para o ativo ou passivo (por exemplo, taxas de juros e curvas de rentabilidade observáveis em intervalos cotados regularmente, volatilidades, etc.); (iv) as informaçõesque são derivadas principalmente de ou corroboradas por dados do mercado observáveis através de correlação ou por outros meios.Nível 3: as informações não são observáveis para o ativo ou passivo. As informações não observáveis devem ser usadas para mensurar o valor justo na proporção em que asinformações observáveis não estão disponíveis, permitindo, dessa forma, que as situações nas quais há pouca, se houver, atividade de mercado para o ativo ou passivo na data demensuração

evidência de perda para ativos financeiros disponíveis para venda, a perda acumulada,mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menosqualquer perda por redução ao valor recuperável previamente reconhecida no resultado,é reconhecida na Demonstração do Resultado como um ajuste de reclassificação doresultado abrangente acumulado.As perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no resultado em relação cominstrumentos de patrimônio não são revertidas através do resultado. No entanto, se emperíodo subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida classificado como ativofinanceiro disponível para venda aumentar e este aumento puder ser objetivamenterelacionado a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda, tal perda é revertidaatravés do resultado.II. Ativos Financeiros, Empréstimos e RecebíveisO ITAÚ BBA PART apresenta estes ativos em seu Balanço Patrimonial inicialmente avalor justo e subsequentemente pelo custo amortizado utilizando-se do método da taxaefetiva de juros.c) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALExistem dois componentes na provisão para imposto de renda e contribuição social:corrente e diferido.O componente corrente aproxima-se dos impostos a serem pagos ou recuperados noperíodo aplicável e são registrados no Balanço Patrimonial nas rubricas Obrigaçõesfiscais - Impostos de Renda e Contribuição Social a Compensar, respectivamente.O componente diferido, representado pelos créditos tributários e as obrigações fiscaisdiferidas, é obtido pelas diferenças entre as bases de cálculo contábil e tributárias dosativos e passivos no final de cada exercício. O benefício fiscal dos prejuízos fiscais acompensar é reconhecido como um ativo. Os Créditos Tributários somente sãoreconhecidos quando é provável que lucros tributáveis futuros estarão à disposição parasua compensação. Os Créditos Tributários e as Obrigações Fiscais Diferidas sãoreconhecidos no Balanço Patrimonial na rubrica Obrigações Fiscais.A despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social é reconhecida na Demonstraçãodo Resultado na rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social, exceto quando serefere a itens reconhecidos diretamente no Resultado abrangente acumulado, tal como:o imposto diferido sobre a mensuração ao valor justo de ativos financeiros disponíveispara venda. Os impostos diferidos destes itens são inicialmente reconhecidos noResultado abrangente acumulado e posteriormente reconhecidos no resultadoconjuntamente com o reconhecimento do ganho/perda originalmente diferido.Alterações na legislação fiscal e nas alíquotas tributárias são reconhecidas naDemonstração do Resultado na rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social noperíodo em que entram em vigor. Os juros e multas são reconhecidos na Demonstraçãodo Resultado na rubrica de Despesas Gerais e Administrativas.Os tributos são calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeitodas respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo.

Imposto de Renda ..................................................................................... 15,00%Adicional de Imposto de Renda ................................................................. 10,00%Contribuição Social ................................................................................... 9,00%PIS ............................................................................................................ 1,65%COFINS .................................................................................................... 7,60%

d) ATIVOS CONTINGENTES E PASSIVOS CONTINGENTESSão avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com o CPC 25 - “Provisões,Passivos Contingentes e Ativos contingentes” Passivos contingentes são direitos eobrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende deeventos futuros.Não haviam ativos contingentes registrados nas Demonstrações Contábeis em31/12/2010, 31/12/2009 e em 01/01/2009.O ITAÚ BBA PART , com base na opinião de seus assessores legais, não está envolvidaem processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente osresultados de suas operações.e) APURAÇÃO DO RESULTADO E RECONHECIMENTO DE RECEITAO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil decompetência de exercício.3.2 TRANSIÇÃO PARA O CPCConforme detalhado na nota 2.1, a transição para o CPC foi registrada de acordo com osCPC’S 37 e 43 e a data da transição escolhida foi 1º de janeiro de 2009. Como resultadoas políticas contábeis da O ITAÚ BBA PART nestas demonstrações contábeis forammodificadas em 1º de janeiro de 2009 com o objetivo de atender o CPC em respeito àspolíticas contábeis aplicadas para fins de BRGAAP.O ITAÚ BBA PART elaborou seu balanço patrimonial inicial em 1º de janeiro de 2009 pormeio da aplicação das normas e políticas contábeis e utilizou todas as exceçõesprevistas nos CPC’S 37 e 43 na elaboração das Demonstrações Contábeis. Dado o perfiloperacional da entidade, a administração decidiu que não haveria necessidade deadotar nenhuma isenção opcional ou obrigatória no contexto do processo de transiçãopara o CPC destas Demonstrações Contábeis individuais.A adoção de todos os CPC’S produziu efeitos relevantes no Balanço Patrimonial e naDemonstração de Resultado.a) Reconciliação entre os BRGAAP anterior e o Novo BRGAAP aplicáveis ao Ativo

31/12/2010 31/12/2009 01/12/2009Ativo antes dos Ajustes de CPC’s ................ 1.709.242 1.355.655 1.495.309Ajuste de Investimento - Participação em

Coligada pelo CPC ..................................... 252.289 200.295 122.522Ativo após os Ajustes de CPC’s ................... 1.961.531 1.555.950 1.617.831

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONALA Itaú BBA PARTICIPAÇÕES (ITAÚ BBA PART) é uma sociedade anônima de capitalaberto, constituída e existente segundo as leis brasileiras e está localizada na PraçaAlfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Conceição - 7º andar - na cidade deSão Paulo.A Itaú BBA PARTICIPAÇÕES (ITAÚ BBA PART) tem por objetivo exclusivo a participaçãosocietária em ações de emissão do Banco Itaú BBA S.A., bem como a participação emoutras sociedades financeiras, na qualidade de acionista ou cotista, desde que aprovadapelos membros da Diretoria em reunião especialmente realizada para esse efeito.As Demonstrações Contábeis elaboradas para os exercícios findos em 31 de dezembrode 2010 e 2009 foram aprovadas pela Diretoria em 23 de maio de 2011.NOTA 2 - POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVASAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstraçõescontábeis estão descritas abaixo.2.1 BASES DE PREPARAÇÃODemonstrações contábeisAs demonstrações contábeis individuais foram preparadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo CPC (Comitêde Pronunciamentos Contábeis). Estas são as primeiras demonstrações contábeisapresentadas de acordo com os CPCs pela ITAÚ BBA PART As demonstraçõescontábeis não estão sendo consolidados considerando o CPC 36, que estabelece queuma controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas,se a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade(Itaú Unibanco Holding), a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindoaqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto a nãoapresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora.A administração avaliou a adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos emitidos peloComitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC’s e os mesmos produziram impactos noPatrimônio Líquido e no Lucro Líquido da ITAÚ BBA PART.A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativascontábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração daCompanhia no processo da aplicação das políticas contábeis da ITAÚ BBA PART.2.2 MOEDA FUNCIONAL E MOEDA DE APRESENTAÇÃOAs demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional daITAÚ BBA PART e, também, a sua moeda de apresentação.2.3 ESTIMATIVAS CONTÁBEIS CRÍTICAS E JULGAMENTOSa) Estimativas e Premissas Utilizadas pela AdministraçãoTodas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão emconformidade com os CPCs e são as melhores estimativas atuais realizadas emconformidade com a norma aplicável. As estimativas e julgamentos são avaliados embase contínua, e consideram a experiência passada e outros fatores.b) Imposto de Renda e contribuição social diferidoConforme explicado na Nota 3.1 (c), ativos fiscais diferidos são reconhecidos somenteem relação as diferenças temporárias e créditos e prejuízos fiscais a compensar namedida em que se considera provável que a ITAÚ BBA PART irá gerar lucro tributávelfuturo em relação aos quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados. Arealização esperada do crédito tributário da ITAÚ BBA PART é baseada na projeção dereceitas futuras e outros estudos técnicos.c) Passivos contingentesA ITAÚ BBA PART revisa periodicamente suas contingências. Essas contingências sãoavaliadas com base nas melhores estimativas da Administração, levando emconsideração o parecer de assessores legais quando houver probabilidade querecursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante dasobrigações possa ser estimado com razoável segurança.Para as contingências classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisõesreconhecidas no Balanço Patrimonial na rubrica Provisões.Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios quepermitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente aosprazos e valores.d) Mensuração do valor recuperávelNas datas-base de divulgação das demonstrações contábeis, a ITAÚ BBA PART possuecomo prática a verificação quanto à existência de evidências objetivas de redução dovalor recuperável dos ativos não financeiros. Esta mensuração pode envolver critériossubjetivos de avaliação, tais como análise de obsolescência técnica e operacional ou aexpectativa de substituição do ativo por outro que gere benefícios econômicos futurossuperiores ao anterior.

NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ETRANSIÇÃO PARAO CPC3.1 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXAO ITAÚ BBA PART define como caixa e equivalente de caixa, as disponibilidades quecompreendem o caixa e contas correntes em bancos, considerados no balançopatrimonial na rubrica de Disponibilidades.b) ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROSDe acordo com o CPC 38 - Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração,todos os ativos e passivos financeiros, incluindo os instrumentos financeiros derivativosdevem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial e mensurados de acordo com acategoria no qual o instrumento foi classificado.Os ativos e passivos financeiros podem ser classificados sob as seguintes categorias:• Ativos e passivos financeiros ao valor justo através do resultado - mantidos paranegociação;• Ativos financeiros disponíveis para venda;• Ativos financeiros mantidos até o vencimento;• Ativos financeiros empréstimos e recebíveis;• Passivos financeiros ao custo amortizado.A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridosou os passivos financeiros foram assumidos. A Administração determina a classificaçãode seus instrumentos financeiros no reconhecimento inicial.O ITAÚ BBA PART categoriza os instrumentos financeiros em classes que refletem anatureza e as características desses instrumentos financeiros.Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no BalançoPatrimonial exclusivamente quando há um direito legalmente aplicável de compensar osvalores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar oativo e liquidar o passivo simultaneamente.I. Ativos financeiros disponíveis para vendaDe acordo com o CPC 38, os ativos financeiros são classificados como disponíveis paravenda quando não foram classificados como ativos financeiros ao valor justo através doresultado, empréstimos e recebíveis ou mantidos até o vencimento e tais títulos podemser vendidos em resposta ou em antecipação a alterações nas condições de mercado.Os ativos financeiros disponíveis para venda são inicialmente e subsequentementecontabilizados no Balanço patrimonial pelo seu valor justo, que consiste inicialmente nomontante pago incluindo quaisquer custos de transação. Os juros, inclusive aamortização de prêmios e descontos são reconhecidos na Demonstração do Resultadona rubrica Receitas Financeiras. O custo médio é usado para determinar os ganhos eperdas realizadas na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, os quaissão registrados na Demonstração do Resultado na rubrica Receitas Financeiras.Dividendos sobre ativos disponíveis para venda são reconhecidos na Demonstração doResultado como Receitas Financeiras quando é provável que se estabeleça o direito doITAÚ BBA PARTde receber tais dividendos e entradas de caixas de beneficioseconômicos.O ITAÚ BBA PART avalia na data do Balanço Patrimonial se existe evidência que umativo financeiro ou grupo de ativos financeiros estão em situação de perda de seu valorrecuperável. No caso de instrumentos de patrimônio classificados como ativosfinanceiros disponíveis para venda, um declínio prolongado e significativo no valor justo,abaixo de seu valor de custo é uma evidência de redução do valor recuperável,resultando no reconhecimento de uma perda por redução ao valor recuperável. Se existir

NOTA 4 - INVESTIMENTOS - Movimentação do Investimento RelevanteBanco Itaú

BBA S.A.Capital ....................................................................................................... 4.224.086Patrimônio Líquido ..................................................................................... 8.297.410Lucro Líquido do Exercício ........................................................................ 1.939.979Nº de Ações Ordinárias de Propriedade do ITAÚ BBA PART .................... 2.243.422Participação no Capital Votante e Capital Social (%) ................................. 21,23%Saldo em 31/12/2009 ............................................................................... 1.555.950Dividendos Pagos/Provisionados e Juros sobre o Capital Próprio ............ (120.138)Resultado de Participação em Controlada ................................................ 411.787Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários de Controlada e Outros .............. 113.932Saldo em 31/12/2010 ............................................................................... 1.961.531Resultado de Participação em Controlada de 01/01 a 31/12/2009 ............ 398.217

NOTA 5 - DETALHAMENTO DE CONTASa) Outros Ativos

31/12/2010 31/12/2009Dividendos a Receber ......................................................... 110.706 92.083Depósitos em Garantia de Obrigações Legais - Fiscais

e Previdenciárias .............................................................. 3.382 3.034Créditos Tributários ............................................................. 920 9Impostos e Contribuições a Compensar ............................. 9.608 11.716Outros ................................................................................. –.– 21Total .................................................................................... 124.616 106.863

b) Outros passivos31/12/2010 31/12/2009

Dividendos a Pagar ............................................................. 96.876 52.673Outras ................................................................................. 1.253 1.276Total .................................................................................... 98.129 53.949

c) Instrumentos Financeiros Derivativos - A empresa não possui operações emintrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009.NOTA 6 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital Social - O capital social está representado por 511.941 ações nominativas,sem valor nominal, sendo 170.647 ordinárias e 341.294 preferenciais, estas sem direitoa voto, mas com prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidaçãoda sociedade.b) Dividendos - Os acionistas têm direito a receber como dividendo mínimo obrigatório,em cada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucrolíquido ajustado, conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações.Em 31/12/2010 foi provisionado o montante de R$ 66.245 à razão de R$ 0,0080 por lotede mil ações ordinárias, equivalente ao dividendo mínimo, registrado em OutrasObrigações - Sociais e Estatutárias.Em Reunião da Diretoria de 30/12/2010, foram creditados Juros sobre o Capital Própriono montante líquido de R$ 43.535, a serem pagos até 30/04/2011, sendo R$ 51.217 ovalor bruto e R$ 7.682 de Imposto de Renda Retido na Fonte, registrado em OutrasObrigações - Sociais e Estatutárias.c) Reservas

31/12/2010 31/12/2009RESERVAS INTEGRALIZADAS ......................................... 807.765 709.516Capitalização por Reservas ................................................ (192.500) –.–Reserva Legal ..................................................................... 68.103 47.709Reserva Estatutária (*) ........................................................ 931.836 661.807Outorga de Opções de Ações ............................................. 326 –.–

(*) Constituída para assegurar à sociedade adequada margem operacional, conforme oprevisto em estatuto.

NOTA 7 - PARTES RELACIONADASa) As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimentoaos CPCs. Essas operações, basicamente com o Banco Itaú BBA S.A., são efetuadas avalores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e emcondições de comutatividade. Entre essas operações destacam-se: Títulos de RendaFixa, R$ 41.251 (R$ 5.576 em 31/12/2009) com vencimento de 181 a 365 dias nomontante de R$ 394 e acima de 365 dias no montante de R$ 40.857 e respectivoresultado R$ 620 (R$ 437 de 01/01 a 31/12/2009).b) Remuneração do Pessoal-Chave da Administração - Os honorários atribuídosaos administradores do ITAU BBA PART são pagos pelo controlador Itaú UnibancoHolding S.A..

quarta-feira, 25 de maio de 201118 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

DIRETORIA

DiretoresOTTAVIO ALDO RONCOROBERTO EGYDIO SETUBALRODOLFO HENRIQUE FISCHER

ContadoraKARINA BELLINFANTI RODRIGUESCRC-1SP234740/O-2

Sede: Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Torre Conceição - 7º andarSão Paulo - SP

Aos Administradores e AcionistasItaú BBA Participações S.A.Examinamos as demonstrações contábeis do Itaú BBA Participações S.A. (a"Companhia") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 eas respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutaçõesdo patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assimcomo o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessáriospara permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou por erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento deexigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livresde distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção deevidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstraçõescontábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,

incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, oauditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar osprocedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não paraexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Umaauditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliaçãoda apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirado Itaú BBA Participações S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo comas práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 23 de maio de 2011

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Paulo Sergio MironContador CRC 1SP173647/O-5

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - PERÍODO DE 01/01 A 31/12 DE 2010 E 2009 (Em Milhares de Reais) (Continuação)controlar a exposição ao risco de mercado e a otimização da relação risco-retornoatravés do uso de modelos e ferramentas de gestão avançadas.O controle do risco de mercado abrange todos os instrumentos financeiros constantesda carteira pertencente a ITAU BBA PART. e os processos e controles relevantesrelacionados.Risco de LiquidezRisco de liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativosnegociáveis e passivos exigíveis - “descasamentos” entre pagamentos erecebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição,levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seusdireitos e obrigações.

Políticas e ProcedimentosO gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira aevitar escassez de caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.Além disso, a instituição estabelece diretrizes e limites cujo cumprimento é analisadoperiodicamente em comitês técnicos e que visam a garantir uma margem desegurança adicional às necessidades mínimas projetadas. As políticas de gestão deliquidez e os limites associados são estabelecidos com base em cenáriosprospectivos revistos periodicamente e nas definições da Comissão Superior deTesouraria Institucional - Liquidez.Estes cenários podem ser revistos pontualmente à luz das necessidades de caixa, emvirtude de situações atípicas de mercado ou decorrentes de decisões estratégicas dainstituição.

NOTA 9 - GERENCIAMENTO DE RISCORisco de MercadoO risco de mercado representa a possibilidade de ocorrência de perdas resultantesda flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma entidade, bemcomo de sua margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas àvariação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços demercadorias (“commodities”).Gestão de Riscos de Mercado é o processo pelo qual a entidade administra e controlaos riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentosfinanceiros, que podem, direta ou indiretamente, afetar o valor de nossos ativos,passivos e posições fora do balanço patrimonial. Seus principais objetivos são:

O Casino nunca foi informado pelo Carrefour sobre as negociações.Jean-Charles Naouri, o presidente-executivo do grupo Casinoeconomia

G8 da webdiscuteliber dadee controleÀs vésperas da cúpula do Grupo dos Oito,representantes desses países e dos gigantes virtuaisdebateram na França o desenvolvimento da internete o crescimento econômico.

OGrupo dos Oito(G8, que agrega ospaíses europeus eo s p r i n c i p a i s

emergentes) da internet, quereuniu ontem as principaispersonalidades do mundo daweb às vésperas da cúpula dobloco, debateu a necessidadede controlar a rede e os pedi-dos de liberdade em razão docrescimento econômico.

O presidente da França, Ni-colas Sarkozy, cujo país presi-de o G8 e que promoveu a ideiade reunir os responsáveis deempresas como Facebook, Go-ogle, Wikipedia e eBay, abriu oencontro com um apelo pela li-berdade na internet, mas como controle que deve ser impos-to pelos Estados.

A proteção da infância, a lu-ta contra o terrorismo e a defe-

sa da propriedade intelectualsão alguns dos aspectos que,segundo Sarkozy, justificam ofato de os governos terem a re-de sob seu controle, sem que is-so implique em empecilhos àambição de transformá-la emum "vetor de liberdade".

O presidente francês atri-buiu um papel fundamental àinternet na difusão da liber-dade e deu como exemplo asrevoluções na Tunísia e noEgito, mas frisou que isso nãoimpede que a web tenha queter certo controle.

"Não deixem que a revolu-ção que lançaram estenda omal sem impedimentos. Nãodeixem que se transforme emum instrumento nas mãosdos que querem atentar con-tra nossa segurança, nossa in-tegridade", afirmou.

Para definiros limites queexistem entre aliberdade dai n t e r n e t e ocontrole quedeve ser ins-taurado pelosEstados, Sar-kozy afirmouque é essencialque haja estedebate, cujasconclusões se-rão apresentadas aos líderesdo G8 na cúpula dos próximosdias 26 e 27 de maio em Deau-ville, no noroeste da França.

"Alguns dos Estados maispotentes do mundo devemagora reconhecer seu papel nahistória", disse o presidentefrancês, que condenou as ten-tativas de se tirar dos governos

de países de-mocráticos odireito de re-presentar ospovos.

Após o dis-curso de Sar-kozy, foramrealizadas vá-rias mesas-re-dondas quec o m e ç a r a mp o r u m a n aqual se abor-

dou a importância da internetcomo propulsora do desen-volvimento econômico.

Estudo – Em meio aos deba-tes foi divulgado um levanta-mento preparado para a oca-sião que aponta que a internetrepresenta 3,4% do Produto In-terno Bruto (PIB) nos oito paí-ses mais industrializados do

mundo mais Brasil, China, Ín-dia, Coreia do Sul e Suécia.

Os participantes defende-ram a liberdade empresarialna web para potencializar suacontribuição à economia. En-quanto alguns, como o execu-tivo-chefe do Google, Eric Sch-midt, defenderam as grandesestruturas, outros, como o pre-sidente do eBay, John Do-nahoe, apostaram nas peque-nas empresas que sempre fo-ram "a base" das gigantes dainternet. "É preciso derrubar asfronteiras que limitam os em-preendedores. As grandes em-presas, que criam mais rique-za, surgem de microestrutu-ras", afirmou Schmidt.

No debate também foi trata-do o papel da internet comomotor das revoltas popularesnos países árabes e o fundador

do Fórum Econômico Mun-dial, Klaus Schwab, lembrouque as redes sociais tambémestão na origem do movimen-to de protesto que aconteceneste momento na Espanha.

A diretora-geral do Facebo-ok, Sheryl Sandberg, decla-rou que sua empresa se limitaa oferecer tecnologia e quesão os internautas que lheconferem utilidade, que podeser "desde criar um grupo deamigos que gostam de cami-nhar sobre folhas secas a lan-çar revoluções".

Na discussão sobre as dis-tinções entre a internet contro-lada pelo poder e a que exercea autogestão, Jimmy Wales,criador da Wikipedia, a enci-clopédia feita por internautas,reivindicou seu papel de "me-mória" da sociedade. (EFE)

O presidentefrancês NicolasSarkozydefendeu ocontrole estatalda internetcomosalvaguardacontra atividadesterroristas ouviolações dosdireitos autorais.

França defende candidatura ao FMIMinistro afirma ter o apoio do governo da China à indicação de Christine Lagarde à direção do Fundo

Grupo Casino confirmaconversas para fusão

Ogrupo varejista francêsCasino reclamou da fal-

ta de contato do Carrefour so-bre eventual interesse emuma combinação com o Gru-po Pão de Açúcar, mas confir-mou que a companhia brasi-leira manteve conversaçõessobre o assunto com a rival.

Segundo o jornal francês LeF i g a ro , o presidente-executivod o C a s i n o , J e a n - C h a r l e sNaouri, teria enviado uma car-ta à diretoria do Carrefour afir-mando que o Casino havia "re-cebido uma carta de Abílio Di-niz – presidente do conselhode administração do GrupoPão de Açúcar – confirmandohaver contatos com o Carre-four e enfatizando a intençãode manter nossos acordos".

Mas, na carta, Naouri recla-ma que "o Casino nunca foi in-formado (pelo Carrefour) so-bre tais negociações, apesardas ligações que temos com ogrupo (da família) Diniz" e que"ambas as partes devem entrarem contato para tomar qual-quer decisão importante em

conjunto". O Casino detém35% de participação no Pão deAçúcar. Representantes dasduas empresas não estavamimediatamente disponíveispara comentar o assunto.

Sem citar fontes, o Journal duDimanche publicou no domin-go que o Carrefour está estu-dando a possibilidade de fun-dir sua unidade brasileira como Pão de Açúcar. De acordocom a publicação, a maior va-rejista da Europa tinha dadomandato para o banco de in-vestimento Lazard estudaruma transação – que poderiaenvolver a família controlado-ra do Pão de Açúcar assumin-do uma participação no Carre-four. Qualquer operação nes-se sentido exigiria aprovaçãopor parte do Casino.

Na segunda-feira, analis-tas se mostraram cé t i cosquanto à informação do J o u r-nal du Dimanche, afirmandoque tal operação levaria a en-traves de concorrência e teriagrandes chances de ser veta-da pelo Casino. (Reuters)

Lionel Bonaventura/AFP

Está se desenhandoum consensoeuropeu, o que éimportante, pois oeuro atravessauma crise.

FR ANÇOIS BAR OIN, MINISTR O DO

OR Ç A M E N TO FR ANCÊS

Na internet, éprecisoderrubar asfronteirasque limitam osempreendedores.

ERIC SC H M I D T,CEO DO GOOGLE

Oministro doOrçamento francês eporta-voz do

governo, François Baroin,declarou ontem que "oschineses são favoráveis" a umaeventual candidatura daministra de Economiafrancesa, Christine Lagarde,para dirigir o Fundo MonetárioInternacional (FMI).

"O que está se desenhandoé um consenso europeu, oque é importante", pois o euroatravessa uma crise e "precisade nossa atenção", explicouem entrevista à emissoraEurope 1. No FMI "devemos tereuropeus, os chineses sãofavoráveis a candidatura deChristine Lagarde",acrescentou Baroin.

Como não há nessemomento "um orgulhonacional sobre esse assunto",principalmente por causa "dascircunstâncias" em que o ex-diretor-gerente do FMI, o

economista e ex-ministrosocialista francês, DominiqueStrauss-Kahn, renunciou (apósser acusado de abuso sexual eestupro contra a funcionáriade um hotel de luxo em NovaYork), não ficabem à Françaex p re s s a rsuas opiniões.

B aroina c re s ce nto uque "ainda écedo paradizer" seLagarde seráou nãocandidata aoFu n d o.

Dequalquermaneira , apontou, "nãoqueremos demonstrarqualquer gesto que possa serinterpretado como desprezopor parte dos paísesemergentes", nem "sinal dear rogância".

Pro cesso – O ministroafirmou "não estar inquieto"diante da possibilidade daabertura de procedimentojudicial contra Lagarde nocaso Tapie/Crédit Lyonnais/

Adidas e queisso possaimpedir suac andidaturaao FMI. APromotor iaf ra n ce s aacusa aministra deabuso deautor idadenaindenizaçãode 240bilhões de

euros paga ao empresárioBernard Tapie pela venda daAdidas, empresa que foiconfiscada pelo Estado epassada ao banco públicoCrédit Lyonnais, que a vendeuem 1993.

DNA – Nos Estados Unidos,as provas encontradas naroupa da camareira tinhamligação com amostras de DNAentregues por Strauss-Kahn.Os resultados do teste foramconsistentes com o queautoridades judiciáriasdisseram sobre a relatofornecido pela funcionária,afirmou o The New York Times.

De acordo com a Fox News,ao entrar no quarto do ex-dirigente do FMI a camareirase defrontou com ele nu. Logoem seguida ele agarrou osseios da funcionária do hotelenquanto tentava levá-la paraa cama. De acordo com osinvestigadores responsáveispelo caso, a vítima teriafechado os olhos aosurpreender Strauss-Kahnsem roupas, por ser muitoreligiosa. O francês tambémteria tentado convencê-la aceder, indagando "você sabequem eu sou?". (Ag ê n c i a s )

quarta-feira, 25 de maio de 2011 ECONOMIA/LEGAIS - 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI MIRIMEXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 076/2011Objeto: Locação de conjuntos de oxigenioterapia. Data de credenciamento e abertura dos envelopesproposta dia 07/06/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr.José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1046. Disponibilidade do edital:Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guiaemitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br. sem ônus,até o dia 06/06/2011. Pregoeiro.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 077/2011Objeto: Aquisição de tubo de concreto armado. Data de credenciamento e abertura dos envelopesproposta dia 07/06/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr.José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1052/1046. Disponibilidade do edital:Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guiaemitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br. sem ônus,até o dia 06/06/2011. Pregoeira.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 078/2011Objeto: Locação de brinquedos infláveis, oficinas recreativas e carrinhos de pipoca e algodão doce. Datade credenciamento e abertura dos envelopes proposta dia 08/06/2011, às 9:00 horas. Informações:Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante orecolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ouatravés do site www.mogimirim.sp.gov.br. sem ônus, até o dia 07/06/2011. Pregoeira.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 079/2011Objeto: Contratação de Curso pré-vestibular. Data de credenciamento e abertura dos envelopesproposta dia 08/06/2011, às 14:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Materiais, à Rua Dr.José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidade do edital:Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais), conforme guiaemitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br. sem ônus,até o dia 07/06/2011. Pregoeira.

EXTRATO DO EDITAL DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 080/2011Objeto: Aquisição de veículo automotor zero quilômetro. Data de credenciamento e abertura dosenvelopes proposta dia 10/06/2011, às 09:00 horas. Informações: Departamento de Recursos Mate-riais, à Rua Dr. José Alves, 129, Centro, ou pelos telefones: (19) 3814-1060/1052/1046. Disponibilidadedo edital: Diretamente na Divisão de Licitações, mediante o recolhimento de R$ 10,00 (dez reais),conforme guia emitida pelo Setor Competente da PMMM e/ou através do site www.mogimirim.sp.gov.br.sem ônus, até o dia 09/06/2011. Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINAAVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO

Processo nº 50/2011 - Pregão nº 25/2011OBJETO: Registro de Preço para contratação futura de empresa para forne-cimento de tubos de concreto e materiais de construção, em conformidadecom Anexo I – Termo de Referência. TIPO: MENOR PREÇO, POR ITEM.VENCIMENTO: 10(dez) horas, do dia 08 de junho de 2011. Edital por meioeletrônico e sem custo - ([email protected]) e na forma im-pressa - taxa no valor de R$ 17,60. Informações: Prefeitura - Rua Dr. OrensyRodrigues da Silva n° 341, fone/fax (18) 3702-1029, de 2ª a 6ª feira, das08h30 às 16h.

Andradina, 24 de maio de 2011.JAMIL AKIO ONO – PREFEITO

FOZ DO BRASIL S.A.NIRE 35300358775 – CNPJ/MF Nº 09.437.097/0001-79

Ata de Assembleia Geral OrdináriaDia, hora e local: Em 28 de abril de 2011, às 14:30 horas, na sede da Companhia, localizada na AvenidaRebouças, nº 3.970, 31º andar, parte, Pinheiros, São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 05402-920.Publicações: Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras,referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, publicados no “Diário Oficial doEstado de São Paulo” e no jornal “Diário do Comércio”, ambos na edição de 26 de abril de 2011. Pre-senças: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes noLivro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a publicação de Editais de Convocação,na forma do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Mesa: Marcelo Bahia Odebrecht, Presidente; RenataPereira Lobo e Silva, Secretária. Deliberações: 1) autorizada a lavratura da presente ata na formade sumário dos fatos ocorridos, conforme faculta o artigo 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76; 2) aprovados oRelatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo apurado lucro líquido no montante deR$ 16.989.330,34 (dezesseis milhões, novecentos e oitenta e nove mil, trezentos e trinta reais e trintae quatro centavos), o qual será totalmente destinado para a conta de Prejuízos Acumulados; 3) fixado omontante de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) como limite global da remuneração anual dosAdministradores da Companhia durante o exercício social corrente, ficando a individualização a cargo doConselho de Administração, nos termos do Estatuto Social da Companhia; 4) dispensada a instalaçãodo Conselho Fiscal para o exercício social corrente. Quorum das deliberações: Todas as deliberaçõesforam aprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições, abstendo-se de votar os legalmente impe-didos. Conselho Fiscal: Não há Conselho Fiscal permanente, nem foi instalado no presente exercício.Documentos arquivados: Foram arquivados os documentos referidos nesta ata, após numerados eseguidamente autenticados pelos membros da Mesa. Após lida e aprovada por unanimidade, a presenteata foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 28 de abril de 2011. Mesa: Marcelo Bahia Odebrecht,Presidente; Renata Pereira Lobo e Silva, Secretária. Acionistas: Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos-Reis e Newton de Lima Azevedo Júnior pela acionista Odebrecht Engenharia Ambiental S.A., RobertoCarlos Madoglio e Flavio Eduardo Arakaki pelo acionista FI-FGTS, André Amaro da Silveira, Felipe Mon-toro Jens, Luciano Nitrini Guidolin, Marcelo Bahia Odebrecht, Marcos Wilson Spyer Rezende, NewtonSergio de Souza, Joaquim Lima de Oliveira e Paulo Eduardo Cabral Furtado. Certifico e dou fé que estaata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Renata Pereira Lobo e Silva, Secretária. � Secretaria daFazenda. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 179.162/11-1, em11.05.11. Kátia Regina Bueno de Godoy, Secretária Geral.

AUTO POSTO TUPI LTDA, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação da Licença

de Operação, 30006713, valida até 13/07/2016, para com.varejista de combustiveis e

lubrificantes à Avenida Alvaro Ramos, 401- Belenzinho - São Paulo -SP

REBRATES REDE BRASILEIRA DO TERCEIRO SETOR

CNPJ 03.858.380/0001-98CONVOCAÇÃO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

De acordo com o art. 20, inciso II e demais dispositivos do Estatuto Social da Rede Brasileira do TerceiroSetor – REBRATES (Rua Boa Vista, 76 – 5º andar, São Paulo, Capital) ficam os Srs. representantesdas entidades associadas à REBRATES, convocados a participarem da Assembleia Geral Ordinária,que será realizada no dia 13 de junho de 2011, às 10h30, na Rua Nestor Pestana, 147 – 1º andar, nestaCapital, no Auditório Ítalo Brasil Portieri, da Associação Cristã de Moços de São Paulo – ACM, que seráinstalada com a presença mínima de um terço dos associados, ou, com qualquer número, em segundaconvocação, trinta minutos após o horário previsto, de acordo com o § 3º do Art. 22 do Estatuto, para tratarda seguinte Ordem do Dia: Aprovar as contas e o relatório anual da Diretoria.

São Paulo, 24 de maio de 2011.Antonio Carlos Grandi

REBRATES REDE BRASILEIRA DO TERCEIRO SETOR

CNPJ 03.858.380/0001-98CONVOCAÇÃO - CONSELHO GESTOR REBRATES

De acordo com o art. 27 e seus parágrafos e demais dispositivos do Estatuto Social da Rede Brasileirado Terceiro Setor – REBRATES (Rua Boa Vista, 76 – 5º andar, São Paulo, Capital) ficam os Srs.Conselheiros convocados para a Reunião do Conselho Gestor, que será realizada no dia 13 de junhode 2011, às 10h00, na Rua Nestor Pestana, 147 – 1º andar, nesta Capital, no Auditório Ítalo Brasil Portieri,da Associação Cristã de Moços de São Paulo – ACM, para tratar da seguinte Ordem do Dia: 1) Apreciaras contas e o relatório anual da Diretoria de 2010; 2) Aprovar os Planos de Atividades para o ano de 2011;3) Aprovar o orçamento anual da REBRATES; 4) Projetos de Lei referentes ao Terceiro Setor em trâmiteno Congresso Nacional; 5) Palavra Livre.

São Paulo, 24 de maio de 2011.Antonio Carlos Grandi

SALLES LEITE INVESTIMENTOS S.A.CNPJ nº 10.284.716/0001-11

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2010

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2010 - (Em reais)

Ativo

CIRCULANTE

Disponibilidades 27.728,84

Créditos Tributários a Recuperar 4.361,15

Adiantamentos Diversos 3.100,00

TOTAL DO CIRCULANTE 35.189,99

NÃO CIRCULANTE

Ativo Realizável a Longo Prazo 3.685.414,21

Contas-Correntes 30.895,00

Adiantamento p/ Futuro Investimento 3.654.519,21

Investimentos 18.633.914,24

Imobilizado 12.655.844,10

Intangível 15.546,82

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 34.990.719,37

TOTAL DO ATIVO 35.025.909,36

Passivo

CIRCULANTE

Fornecedores 6.266.068,04

Obrigações Trabalhistas e Sociais 11.325,22

Obrigações Fiscais a Recolher 4.481,73

TOTAL DO CIRCULANTE 6.281.874,99

NÃO CIRCULANTE

Contas-Correntes 56.677,17

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 56.677,17

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 32.436.500,00

Prejuízos Acumulados (815.430,10)

Lucros ou Prejuízos do Exercício (2.933.712,70)

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 28.687.357,20

TOTAL DO PASSIVO 35.025.909,36

Demonstração de Resultado do Exercício - (Em reais)

Total das Despesas Operacionais 3.975.473,84Despesas do Pessoal 206.732,06

Despesas Administrativas 224.447,63 Despesas Tributárias 6.451,58 Perdas Eventuais 458.185,50 Equivalência patrimonial 3.079.657,07Lucro Operacional (3.975.473,84) Despesas financeiras (7.742,18)

Receitas financeiras 2.970,00 Receitas patrimoniais 1.028.629,01

Receitas equivalência patrimonial 17.904,31Resultado Financeiro 1.041.761,14Lucro antes do IRPJ e CSLL (2.933.712,70)Prejuízo Líquido do Exercício (2.933.712,70)

Senhores Acionistas :Em obediência à Lei 11.638/07 e ao Estatuto/Contrato Social, vimos submeter à apreciação de V. Sas., o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social supra-citado.

JOAQUIM SALLES LEITE NETO - CPF 187.324.938-19

DIRETORIA

CONFIRP-SUL CONSULTORIA CONTÁBIL LTDA.CRC: 2SP.020.764/O-4

APORTE DTVM LTDACNPJ nº 62.090.873/0001-90

AVISO AOS DEBENTURISTAS

Comunicamos que os Relatórios Anuais do Agente Fiduciário, relativos ao Exercício Socialde 2010 das emissões abaixo relacionadas, estão disponíveis, na nossa Sede, através do sitewww.aportebhdtvm.com.br e nos demais locais indicados no Artigo 12, Inciso XVIII da InstruçãoCVM nº 28/83.

EMISSORA EMISSÃO

BV Leasing Arrendamento Mercantil S.A. .................................................................................. 4ªSafra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil .............................................................................. 15ª

Belo Horizonte, 25 de maio de 2011

APORTE DTVM LTDA - Agente Fiduciário

EMISSÕES DE DEBÊNTURES

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ITOCHU Brasil S.A.CNPJ/MF n.º 61.274.155/0001-00 – NIRE 35.300.014.723

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 11 de março de 2011.Data e Local: Em 11 de março de 2011, às 10:00 horas, em sua sede social, na Avenida Paulista, n.º 37 – 19º andar, na Capitaldo Estado de São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do Capital Social, conforme se verificou pelasassinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada a publicação de Editais de Convocação, conformedisposto no artigo 124, § 4º, da lei 6.404/76. Mesa Diretora: Presidente da Mesa: Yutaka Washizu - Secretário da Mesa:Yasushi Nagai - Ordem do Dia: 01) Destinação dos lucros acumulados remanescentes em 31/12/2008; e 02) Outros assuntosde interesse da sociedade. Deliberações: Foram aprovados por unanimidade de votos de todos os acionistas, com exceçãodos legalmente impedidos: 01) A distribuição de Dividendos de parte dos lucros acumulados remanescentes de 31/12/2008,no valor de R$.3.131.000,00 (Três milhões, cento e trinta e um mil reais), sendo composta por saldos remanescente de LucrosAcumulados em 2007 no valor de R$.1.575.508,23 (Um milhão, quinhentos e setenta e cinco mil, quinhentos e oito reais e vintee três centavos) e parte dos Lucros do exercício de 2008 no valor de R$. 1.555.491,77 (Um milhão, quinhentos e cinqüentae cinco mil, quatrocentos e noventa e um reais e setenta e sete centavos), ficando à disposição da assembléia geral dosacionistas em Reserva de Lucros a quantia de R$.2.091.540,04 (Dois milhões, noventa e um mil, quinhentos e quarenta reaise quatro centavos). Encerramento: Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisessefazer uso e como ninguém se manifestou, declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata emlivro próprio, a qual foi lida, aprovada e por todos assinada. São Paulo, 11 de março de 2011. Presidente da Mesa – YutakaWashizu e Secretário da Mesa –Yasushi Nagai. (Aa). ITOCHU CORPORATION – Pp.Yutaka Washizu eYUTAKA WASHIZU.A presente é cópia fiel do original. São Paulo, 11 de março de 2011.Yutaka Washizu - Presidente da Mesa - Yasushi Nagai -Secretário da Mesa. Jucesp 103.746/11-0 em 23/03/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

ITOCHU BRASIL S.A.CNPJ/MF nº 61.274.155/0001-00 - NIRE 35.300.014.723

Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 26/01/2011Data e Local: Em 26/01/2011, às 10:00 hs, em sua sede social, na Av. Paulista, nº 37 - 19º andares, na Capital do Estadode São Paulo. Presença: Acionistas representando a totalidade do Capital Social, conforme se verificou pelas assinaturasconstantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada a publicação de Editais de Convocação, conforme disposto noartigo 124, § 4º, da lei 6.404/76. Mesa Diretora: Presidente da Mesa - Yutaka Washizu, Secretário da Mesa - Yasushi Nagai.Ordem do Dia: 01) Destituição do Sr. Kazuya Maeda do cargo de Diretor Gerente; 02) Mudança de função dos Srs. Ken Arai,Ichizo Matsumura,Yasushi Nagai e Takashi Tamura de Diretores Gerente para os cargos de Diretores Superintendente deDivisão;03) Outros assuntos de interesse da sociedade.Deliberações:Foram aprovados por unanimidade de votos de todos osacionistas, com exceção dos legalmente impedidos:01) A destituição do Sr.Kazuya Maeda do cargo de Diretor Gerente, a partirde 02/10/2010 em virtude de seu retorno ao Japão, permanecendo vago este cargo, até futura nomeação; e 02) A mudança defunção dos Srs. Ken Arai, japonês, casado, do comércio, portador da cédula de identidade RNE nº V 426.880-X expedida peloDELEMAF/SP, inscrito no CPF/MF sob nº 231.853.458-60, residente na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo; e, IchizoMatsumura, japonês, casado, do comércio, portador da cédula de identidade para Estrangeiros RNE nº V 498.702-5, inscritono CPF/MF sob nº 232.761.118-02, residente na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a partir de 22/11/2010 para oscargos de Diretores Superintendente de Divisão; e dos Srs. Yasushi Nagai, japonês, casado, do comércio, portador da cédulade identidade para Estrangeiros RNE nº V522.731-Q, inscrito no CPF/MF sob nº 233.011.368-42, residente na cidade de SãoPaulo, Estado de São Paulo; e, Takashi Tamura, japonês, solteiro, do comércio, portador da identidade para Estrangeiros RNEnº V. 033.028-U, inscrita no CPF/MF sob nº 117.983.148-94, residente na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a partirde 07/12/2010 para os cargos de Diretores Superintendentes de Divisão, e os seus mandatos terminarão junto com os demaisdiretores, previsto para 30.04.2012, declaram expressamente, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercerem ocomércio ou a administração da sociedade mercantil, em virtude de condenação criminal, nos termos do artigo 153 da lei nº6.404 de 15/12/1976. Encerramento: Nada mais havendo a tratar o Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisessefazer uso e como ninguém se manifestou, declarou suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata emlivro próprio, a qual foi lida, aprovada e por todos assinada. São Paulo, 26 de janeiro de 2011. Presidente da Mesa - YutakaWashizu e Secretário da Mesa - Yasushi Nagai. (Aa). ITOCHU CORPORATION - Pp.Yutaka Washizu; e YUTAKA WASHIZU. Apresente é cópia fiel do original. São Paulo, 26/01/2011.Yutaka Washizu - Presidente da Mesa, Yasushi Nagai - Secretário daMesa. Jucesp nº 125.767/11-0 em 06/04/2011. Katia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 24 de maio de 2011, na Comarca da Capital, os

seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Reqte: Carrier Veículos Ltda. Reqdo: Projectv Instalação e Manutenção de

Redes Elétricas Ltda. Travessa Ernesto Portante, 133 - Jardim Maria Estela - 2ª

V. de Falências.

Reqte: Toy Locação de Sistemas de Formas e Escoramentos para Construção

Ltda. - EPP. Reqdo: Geva Construtora Ltda. R. Cônego Eugênio Leite, 1.173 - 3°

Andar - Pinheiros - 2ª V. de Falências.

Reqte: Banco Indusval S/A. Reqdo: Sodiun Fomento Mercantil Ltda. Av.

Ipiranga, 318 - 10° Andar - Sala 1001 – República. 1ª V. de Falências.

Reqte: Nicoletti Indústria Têxtil S/A. Reqdo: Confecções Degrauzinho Ltda – Me

R. Bresser, 515 – Mooca . 2ª V. de Falências.

Reqte: Amitech Brasil Tubos Ltda. Reqdo: Usina Elétrica do Nhandu Ltda.

Alameda Santos, 1.797 - cj. 92 – Cerqueira César - 1ª V. de Falências.

Reqte: Banco Safra S/A. Reqdo: Rouse Aviamento de Modas Ltda. R. Silva

Pinto, 821 – Bom Retiro - 1ª V. de Falências.

Reqte: Sulina de Metais S/A. Reqdo: Bastien Industria Metalúrgica Ltda. Av.

Guido Caloi, 2.560 – Santo Amaro - 2ª V. de Falências.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ÁGUAS DE SÃO PEDROTOMADA DE PREÇOS 10/2011

A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça PrefeitoGeraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento deinteressados, que se acha aberta a Tomada de Preços 10/2011, que objetiva a execução de obras eserviços de pavimentação asfáltica das seguintes vias públicas: Rua das Hortências, Avenida Dr. ÂngeloNogueira Vila, Rua de Acesso ao Terminal Turístico e Vias de Acesso. O edital e anexos poderão serretirados diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 16:00 horas, de segunda a sexta-feira,mediante o recolhimento da taxa de R$ 100,00. Será exigido cadastramento prévio, visita técnica ecaução de participação. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail. Os envelopes com adocumentação e a proposta deverão ser protocolados até às 13:30 horas do dia 16/06/2011, sendo quea abertura dos mesmos será neste mesmo dia, às 14:00 horas.

Águas de São Pedro/SP, 24 de maio de 2011.Paulo César Borges – Prefeito Municipal.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETOServiço Municipal Autônomo de Água e Esgoto – SeMAE

AVISO AOS LICITANTES – CONCORRÊNCIA 05/2011 – PROC. 48/2011 (NOVA DATA)Objeto: Contratação de empresa para executar obras de construção de base de concreto de sustentação

e de Reservatório Metálico Apoiado, em diversos bairros no município de São José do Rio Preto,

totalizando 04 (quatro) unidades, de acordo com o Termo de Referência (Anexo 1 do Edital), Projeto

Básico (Anexo 2 do Edital) e Projeto Executivo a ser desenvolvido pela Contratada e aprovado pelo

SeMAE. Tendo em vista as alterações efetuadas nas planilhas desta Concorrência, fica designada a

NOVA DATA: Entrega de Envelopes:28.06.2011 atéàs 08h45. NOVA DATA: Abertura da Habilitação:28.06.2011 a partir das 09h00. São José do Rio Preto, 24.05.2011 – Gabriela Cavalcanti da Silva –

Presidente da C. L.

Quem pagará os prejuízos pelos danos causados com as explosões?Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facespeconomia

Roubo a caixaeletrônico gera

frustraçãoPresidente da ACSP diz que crimes podem levar à retirada dos equipamentos

Os constantes rou-bos a caixas eletrô-nicos em São Paulopoderão levar al-

guns comerciantes e prestado-res de serviço a solicitar a reti-rada dos equipamentos deseus estabelecimentos. Os em-presários, porém, não devemse precipitar nesta hora, e agirsem ter uma avaliação cuida-dosa do impacto nos negócios.O alerta é feito pelo presidenteda Associação Comercial deSão Paulo (ACSP) e da Federa-ção das Associações Comer-ciais do Estado de São Paulo(Facesp), Rogério Amato.

"Se esse tipo de roubo conti-nuar, a tendência é que os do-nos de negócios (comércio emgeral, serviços etc), especial-mente os pequenos – farmá-cias, postos de combustíveis,lojas de rua e supermercados –acabem renegociando com osbancos para retirar os caixas dolocal", disse Rogério Amato.Ele lembra que muitos dessescomerciantes já estão cobrindocom lonas pretas as máquinaspara não chamar a atenção.

O presidente da ACSP e daFacesp já considera a possibili-dade de, caso persistam os rou-bos, até grandes supermerca-dos avaliarem, em algum mo-mento, a permanência dos cai-xas em suas lojas. Entretanto, asituação dos shopping centersé mais favorável, a seu ver, por-que os caixas podem ficar emáreas de difícil acesso.

Consumo – Rogério Amatoavaliou que os roubos constan-tes causam "grande frustra-ção" nos empresários, que bus-caram oferecer aos clientes asfacilidades do serviço. Os cai-xas eletrônicos nos estabeleci-mentos visam atender a doisobjetivos: oferecer uma facili-dade a mais para o cliente e, aomesmo tempo, "usar" o caixacomo um "estímulo" para oconsumidor comprar mais.

"O empresário investiu nis-so e agora pode chegar ao pon-to de renegociar a retirada comos bancos. Esse é um passo quenão está definido", disse ele.

O presidente da ACSP lem-brou que, no passado recente,as empresas, inclusive indus-triais, tinham postos de aten-dimento bancário dentro dosestabelecimentos. Esses pon-tos acabaram virando alvo decriminosos.

"Foram criadas dificulda-des, e como muitas empresasdesativaram esse serviço in-

terno, os bandidos começa-ram a 'migrar' para outros ti-pos de roubo: e os caixas ele-trônicos entraram na linha defrente por estarem mais ex-postos", acrescentou Amato.

S eg ur o – O líder empresa-rial observou que não está es-clarecida a questão do seguro.Afinal, quem pagará os prejuí-zos pelos danos causados comas explosões dos caixas? "Se ocomerciante tiver seguro deseu negócio, terá que acertarcom a seguradora. Do contrá-rio, terá que tentar conversar enegociar com o banco. Mas,provavelmente, ainda terá quearcar com parte do prejuízo –pelo menos até que surjamnormas específicas sobre o te-ma", afirmou Rogério Amato.

Ele ressaltou que, pelo me-nos durante certo período, umestabelecimento poderá ficar"marcado" pelo roubo e pelaexplosão. "Isso não é bom paraos negócios. Nos pequenosempreendimentos, contudo,por terem uma clientela maisfiel, logo o temor dos clientesvai desaparecer", acrescentou.

Em busca de soluções, op re s i d e n t e d a A C S P t e mmantido contato com os supe-rintendentes das 15 sedes dis-tritais da entidade na Capitale solicitou a todos que façamuma avaliação detalhada so-bre o assunto.

Bandidosusam atéexplosivospara abrir oscaixaseletrônicosinstalados nocomércio

"Se esse tipo deroubo continuar, atendência é que osdonos de negóciosrenegociem com osbancos para retiraros caixas do local.

ROGÉRIO AM ATO, DA AC S P

Ale Vianna/News

Paulo Pampolim/Hype

Itaú: pane faz sumirdinheiro de correntistas.

OItaú Unibanco infor-mou na noite de on-tem, por meio de um

comunicado oficial, que iden-tificou um problema no siste-ma de processamento quedeixou de apurar o saldo dealguns clientes com aplica-ções de resgate automático.

O problema teria sido detec-tado ainda na manhã de on-tem, segundo sites de notícias.O Itaú Unibanco não informouna nota o número de clientesatingidos pela pane. No comu-nicado, a instituição reforçouque nenhum cliente será pre-judicado pelo problema.

"Foi identificado um proble-ma no sistema de processa-mento que deixou de apurar osaldo de alguns clientes quepossuem aplicações de resgateautomático", diz a nota do ItaúUnibanco. "Sistemas de con-tingência foram imediatamen-te acionados e o problema esta-rá solucionado a partir das

20h30 de hoje (ontem). O Itaúreitera que nenhum cliente so-frerá prejuízo financeiro".

Rede sociais – O problemana conta-corrente de algunsclientes foi divulgado inicial-mente por meio das redes so-ciais. No Twitter, internautascomentavam na noite de on-tem o susto que tomaram aoverificar seus saldos. "Hojeacordei e não tinha R$ 0,01centavo na minha conta e ain-da por cima estava devendomais de R$ 2 mil. O que acon-teceu?", indagou uma pessoapor meio do Twitter.

"Você, que também tem con-ta no Itaú, sumiu dinheiro dasua conta-corrente?", questio-navam os internautas. "Aindabem que eles admitiram! Hojequando fui ver meu saldo nobanco tomei um susto", disseum internauta do Rio de Janei-ro. "O Itaú provocou um dosmaiores sustos de minha vi-da!", postou um gaúcho.


Se o empreendedor abriu um mercadinho, deve visitar o portal da Abras.Marcel Solimeo, da ACSPeconomia

Os sites que ajudam o seu negócioAntes e depois de montar a empresa, endereços específicos auxiliam nos procedimentos. A atualização é sempre necessária, dizem os especialistas.

Ainternet se tornouinstrumento fun-damental para oempreendedor no

País. Por meio da web, pode-se obter informações valiosassobre como abrir o próprionegócio, conferir oportuni-dades regionais e saber o quedeve ser melhorado na gestãoe no marketing, ainda no pri-meiro ano. É possível ler atéestudos exclusivos da Funda-ção Getúlio Vargas (FGV) so-bre planos de negócios e co-nhecer as redes de franquiasem expansão no mercado.

Tudo depende, porém, dasfontes que o empreendedorvai consultar na internet. Paraajudá-lo nesta navegação, oDiário do Comércio co lh eusugestões de especialistas domundo dos negócios – o eco-nomista Marcel Solimeo, daAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP), o coordenadorde projetos do Centro de Em-preendedorismo e Novos Ne-gócios da Fundação GetúlioVargas (FGVcenn), Rene JoséRodrigues Fernandes e a con-sultora de negócios Ana Vec-chi, da Vecchi & Ancona Es-tratégia e Gestão.

"Hoje, a internet oferece aoempreendedor uma primeira'varrida' de informação, a bus-ca inicial, mas é preciso depoisestudar o negócio de maneiradetalhada, visitar os locais co-merciais e manter contato dire-to com as pessoas envolvidasno projeto", disse o economistaMarcel Solimeo, alertando pa-ra os limites da internet. Soli-meo destacou os sites do Se-brae nacional e os estaduais de

São Paulo, Minas Gerais e doParaná, como bons instrumen-tos a favor do empreendedor.

O economista também re-comenda o site da organiza-ção não governamental En-deavor, que traz inúmeras in-formações sobre o assunto eoferece até aulas por meio devídeos. "O site da Endeavor émuito bom. Todos os anosapresenta pesquisa sobre operfil dos empreendedores",acrescentou Solimeo.

Ele observou que o empresá-rio, mesmo depois de abrir umnegócio, deve continuar a fa-zer suas pesquisas na internet.Nesta nova fase, a atenção de-ve estar concentrada nas enti-dades representativas de seusetor. "Se o empreendedorabriu um mercadinho, deve vi-sitar o portal da Abras (Asso-ciação Brasileira de Supermer-cados) para ter informaçõesimportantes", disse Solimeo.

O coordenador de projetosdo FGVcenn de São Paulo, Re-ne José Rodrigues Fernandes,também citou o site da Endea-vor e acrescentou o S t a r t u-pi .com .br e o internacional Te -chCrunch. Sobre esse endereço,explicou que "é um blog paraquem quer estar atualizadosobre o que acontece em em-preendedorismo e venture ca-pital no Vale do Silício, na Ca-lifórnia". Fernandes incluiuem sua relação o site do Centrode Empreendedorismo. "Láestá disponível, por exemplo,um roteiro para fazer planosde negócios de autoria do pro-fessor Marcelo Aidar."

A consultora de negóciosAna Vecchi indicou sites quenormalmente ficam de fora dasgrandes listas. Ela citou o dobanco Santander, que aborda

discussões sobre empreende-dorismo e ajuda o desenvolvi-mento de práticas sustentáveisnas micro, pequenas e médiasempresas. "Tudo por meio davisão de negócios de uma insti-tuição financeira", destacou.

Ela recomendou também oportal HSM e o americano e n-t re p re n e u r. c o m , que é uma refe-rência nos Estados Unidos."Nesse site, o empreendedorpode avaliar o que está sur-gindo de diferente nos Esta-dos Unidos e procurar saber oque pode ser adaptado noBrasil, em termos de proces-sos e estratégias."

O endereço de empreendedorismo do Santander reúne teoria e práticas sustentáveis para empresas de vários portes, com a visão financeira.

Reprodução

Ricardo Osman

Informações paratodos os segmentos

O site doSebrae seespecializouem micro epequenasempresas

O Entrepreneur é referência norte-americana. Mostra tendências.

Sites nacionais

w w w. s e b r a e s p . c o m . b rO site do Sebrae de São Paulo é de visita

obrigatória para quem quer abrir umnegócio ou melhorar o que já tem. Navegarno portal é fácil. O Sebrae indica livros,cursos e eventos. É útil visitar também o sitenacional: www.sebrae.com.br

h t t p : / / c e n n . f g v. b rO site do Centro de Empreendedorismo e

Novos Negócios da Fundação GetúlioVargas (FGV) de São Paulo ajuda oempresário a aprofundar seuconhecimento. Ali há material variado etrabalhos exclusivos dos professores dai n s t i t u i ç ã o.

h t t p : / / w w w. e n d e avo r. o rg . b r /O portal da organização não

governamental Endeavor Brasil é referênciapara o empreendedor. A Endeavor foi criadapor alunos de Harvard e está no Brasil hádez anos. Oferece palestras sobre planosde negócios e gestão. Veja também osvídeos emhttp://endeavorv5.isat.com.br/Home.aspx)

http://star tupi.com.br/O site é uma iniciativa do empreendedor

americano Michael Nicklas e do jornalistaDiego Remus. Um dosobjetivos é fomentar omercado de novasempresas de tecnologia.

http://resultson.com.br/A Results On é uma

revista digital doempreendedor BobWollheim. Fala sobreempreendedorismo comtextos curtos e tem bonsc o l u n i s t a s.

h t t p : / / w w w. s a n t a n d e re m p r e e n d e d o r. c o m . b r /i n d ex . p h p

A página de

empreendedorismo do Santander contémdiscussões sobre novos negócios e formasde viabilizá-los, segundo a visão de umainstituição financeira. Apresenta tambémconceitos de sustentabilidade.

w w w. H S M . c o m . b rO site ajuda o empreendedor a fugir das

regrinhas repetitivas dos novos negócios.

Sites internacionais

h t t p : / / w w w. e n t r e p r e n e u r. c o m /É referência de empreendedorismo nos

Estados Unidos. Ajuda os brasileiros aacompanharem as tendências de negócios,descobrindo oportunidades aqui. O siteoferece rankings sobre franquias.

h t t p : / / t e ch c r u n ch . c o m /O blog americano TechCrunch é

fundamental para quem quer estaratualizado sobre o que acontece emempreendedorismo, principalmente naregião do Silicon Valley, na Califórnia.

h t t p : / / w w w. k a u f f m a n . o rg /A fundação Kauffman é reconhecida em

todo o mundo por sua ação em favor doempreendedorismo, com informaçõesva l i o s a s.

Documents

25 mai 2011