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Resenhas
o Escravismo Basieio nas Redes o Pode:
etáio e quatro trabalhos
eees sobe esavidão oona
feitor ausene esudo sobre a escravidão urbana
no Rio de Janeiro, de LeJa Mezan Algranti. Perópos,
Voe 9
Os leigos e o podr irmandades leigas e poíicacolonizadora em Minas Gerais de Cao Cesar Bosch
São Pauo Áca �
Campos da violência de Síva Hunod ara São Pauo
Pa Trra 9
Ideoogia e escravidão os lerados e a sociedadeescravisa no Brasil colonial de Ronado Vanfas P-rópos Voes 9 p
L e Mel e z
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134 U 1989/3
esudo da scradão o Brasé hoje um dos campos mafées de oa hsoograia,sobeudo em fção do Cee·
áo da Aboção, qado s mupcaam as publcas de rabaoe eses uvesáas. Paeceme queeste corespodeu ao eceo ademomeo dos esdos sobe escavdãobasea o séuo X.
prmeo fo mrcado os a·bahos de Gbero Feyr e ea vsãodo escavsmo aeaa, doméso
e doce omo o açúcar das lnonsodesas e eve omo oqusafudamen a ereão da mpoâca da escravdão as laçs soasdo ps e a omada de oscênca damesçagem segudo fo caacezado pelos esudos ce{fcos sdosdas versdde baseas pcpalmee da Unvesdade de SãoPaulo e ceados o efoque soco
ógco das eações sas e a dscssão da aueza capalsa da cooma escravsa São dese momeoos abalhos de Florsa edes eRoge Bsde sobe as relações socasee bacos e egos e a egaçãodo ego a socedde de clsses alémds eses de edo Heqe Cadoso e ávo sobe captsmo
e escavdão o S do país m desdobameo desa lma eapa fo dscssão sobe a ueza cpalsaou ão da escavdão e a eava deeedmeo do ssema escvsacoloal como um modo de podçãoespecfco cod a décda de 70,l dscussão opôs lgus dos pcps ceos vesáos do ps geo mos eqvocos mas mbém
lgs bahos defvos como osde Co amo Saaa CdosoAoo de Bos Caso Jacob Goede e sobedo edo ANovas grade legado dese momeo vedadea flexão o cso
dos eudo sob ervdão fo apeeão da ecessdade de se esda o esavsmo conl esdo deFreye, como odos sabemos hoje, é
absoamee aema e mprecsoem erms hsós - paa ão faaem geogáfs s abahos da escola socoógca pausa cdamodos obe o rodo fa da escravdão qado já ão se poda falarque ela egasse um em dadoqe egasavase os quados da ação depedee e ão da cÔa
A pa dos abahos de Co Cdoso e de Feado ovas os soradoes ergam o escavsmo oal em m dos ses emas pefeecas de esudo e se deam coa deqe mas das fomaçs dos socogos vaam paa o séo XXms ão paa os séclos aeoesHva, pos, que esgaa sgfcadospeddos e r à a ds coas
Sea dfc e maçae ear mbalao geal da podução hsoogáfca ece, de cuho vestá·o voada paa a poblemáca daescavdão e meu ve J egdese eceo momeo Puaefoca qao abhos que além desa elevc pesem aços c0ms o sfcee paa jusfcar a
lsálos em cojo Ecoamse ees peseads qao vesdadesbseas a USP a MG e Ucamp - amosagem sgfcava da abgêc do ema aaa pdução hsoogáfca vesáa em osso ps s blhos eses aoes são os seges: O feosene de Lel Me Alga(88 Os ego e o poer de Co
Cesa Bosch (86) eoog e cvo de Roaldo Vfas 86)e Cmpo oênc de Slva Huold L 88) Ess publcçõescosuem eses uvesáas defedds ee 8 e 86 cusado
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om dez o per atravessadoplo eudo esravidão os ltmoao. Oe uma orma ou de outra, tdos ees disutem as reaçõs etre
esravidão e poder iaugurado searaaté etão muito pouo explorada pelos estudiosos do auto A aturezaeoômi e soial do esravsmo éobmete asada mas sb ovaótia e ova hieraquação subordiada muitas veze ao emiuçmetodas relações de poder as suas múltipas gradações do marosópio aomirosópio aráter dinâmio doesvismo omo atuador da relaç oai é pratimente presupoto ilurado bem o desprestgo emque se enoa hoje a ompreesãoittuioa da esravdão
Sob um pao de fudo omum asperpeta teóras do autore ariam: a influênia do maxismo deLuie Goldma em Vaias aliada
às aáies de ideoogia de Eliseo erón; a preeça de Athuer em Bohi, que omo Agranti oporatambém o ecque de Novai aerado atigo sstema ooial; em AIgrati e em Lara a eitua idadoa do historiadores ote-ameiano que estudam a eraidão ndametai para que a pimeira repee
a uestão da eraidão as dade(Rihard Wade May Karah) e asegnda edimeioe a probemáiado pateamo (Eugee Genoeeem abas aida a iluêa de ihel Fouault (sobretudo em Vg n) e da hitoriograia iglea otada para rimialidade e lae oiai (notadamete a oletâea
bon's P T; em Lara mais epeiamete otase o edosso deea poçõe de Tompo e Lebagh quato à problemátia mateóia do marsmo e ainda uma norpoaão atante euliar de ertas
poiçs de Noas e de outras deMara Syla de Carvalho Frao
espealmete urosa a posçãode doi detre este trabalho O f
o n e Cmos volêncque poderiam ser istos, respetivmete, omo poo de pada e potode hegada Em O fo sn queroologamete é o pmeio destérie etão o embõe das prnipaisquests debatidas pelos demas hstoriadores em Lara etas são levadasàs ltma oeqüêias matedoe algumas equato outras são dsslda Todos o quato trabalosse eotram a eruhada de perspeta teória renoadoras da ilooa de Fouault ao marxmo peuar de Thompon e iebaugh aedo-se da história das metaidadee do tidao atrelade portatoàs linha metra que deiem a hstorograia ontemorânea
Apentado omo disetação demestrado em 18, na USP o fos pae de uma qetão aparetemete margal à problemátia doeraimo brailero a da esravidãoas idades Como perpetiva teóromeodológia oi potato preuro ouado laçar l obre oistema omo um todo a partir de e
ômeno oiderado de menor imporâia o qe oe é osideradoproedimento udamenal po audo histoiadore ditos da mentaidades mo Rober aton O gnms gos Bom 6 oo e Calo Gibrg (M -bm ainda em traduçãoete nó eila Agranti areditaque, ao ié de ega o eraimoou de oituir iura a sa orgaação onorme oidero RWade paa o Etado Unido y n h s a esraidão urbana eorça o tema easta Naidade a esraidão seque teria tdo
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carátr mas brando sa spefdde us o quto são orosos oscmnhos da domiação e como sãodivrsas as formas através das quis
domnados e domados tegm_Como s vrá a seguirJ Sva Lavaá adant pocpações dsttpo
Agant atna anda paa a questão compxa da ovvêa rdusização o os sus prmó-dios ago desgnados por prato-indusilizção) e mãodeobra escrav,
qu estudos rts vêm ostadotr sdo maior mas eqü doq s magnava déad atrás. maeial sob o qa onstó sua argmntação é ostitudo bascmentedos documos da tedêna dPoc do Ro d ro que a patr de 88 mts vzs desempnhou ot fução qe nas aedasdo tro grmete abia ao ftor
o mado seoal. Valndos compovio d hsogaa iglsa a qul a oleâe Alb's FlTre om mpots aigos d Lebagh Thompso Dougas Hayp d ve ms e sdo um dv-so de ágas fior Ls esboç id a elação tr u socie-dade dcpl Euopa e o co
tole da soidad esavs pro-do compndr sta ltma nooteto mas mpo d socdade doAgo gme Como os gradsos urbaos uopeus do peíodo ot oca do tempo de domoão VI proveitvas pisoeiosescavos os lbmbos nos srv-os púbos o que ão dia d sn m fae uios coloal
do Gd chmo, coformasa uma ara apida do he deoíia: om O cscmto d cdd e a ostução de novos dfícos siuaão agavvas coom oempo psv ad vz ms m
•
ecssos m psOneos, r�m de êlos a pisão ms t�po do qe o eessáio pessta (p808)
Votdose om idad p vd coda e ceddo e-o espostas elucidaivas acdo moo de osiuio pel dscravidão nas cidades, ea Algratdesvend o seu carát vonto e ras-tra os cims sgificates ospcms q ponlam o dadi acusam subrpicmce, mutas
vzs sem fragor ms numa cosi surd a satisfção ate dacamda escrava Mais um vez tbUo se mostra prcusor ém ds tre nós um dos primeos sdo votados para vida oidads amadas sbatenas peopascom a volêna miúda ds pquesifaçõs, chmado atão pa oeevo dos fômenos partee
eggnciáves Deec spida-ds como a oma pecul, bscam ubna do abalo do escvoo gao ja análs onsitui umdos poos tos do lvo , dfedoo dquee co q é eme onfddo pla soograi o abaho do esavo d alguel.Atvés do modo de vid dos escavo
o gho Agrat chama ençãop os bolss d libdad" quel svdão comportav e quev La dettá ambé o meiol, a gão de mpos do Gozs sstm de savos ao
gaho adpava·se perfeamnte àidd pos ea omum se esside abldos para sevços povi-sóos qe drvam um dia ou ms-
mo lgums os" (p 4 Agsdsss scravos cgavam mr soos levando ma vd de ibedade' no catvio (p
Abido camios de psquis epcozado tendêcs hoe ba
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ds po mtos dos oens isoidos bsilios O to aun pem gns momenos po simpzcom m copreesão bsoltido
do escrsmo, pr ql ese seiqse m modelo bsto dotdo dem rigidz qe conl com snos reiddes rgids ns nlises mis rns, fndmends mpesqis docentl mincios Umepo "O tblo sslrido mpesinde p o cpiisoMs no escrismo el tão sigifine qe se desprecimeno nãoer em nd o stem (p 6erddei em ermos gis, imção mrec nc A própi n-lis qe t fz do esco gno eiiz st oão de
esIsmo pro como csção de e o bo esro osnos bnos ose pr s tiiddes q ism O mercdo in
o mostndo m o c dsidã não pens essencil àonomi epodor ms mbmstno d nmi inn don m e or sendo issomo m todo itegdo. Jsmetdido o o de sr o se m bo pioniro, tle foss mis dif Agnti d on ds ensr eidês mpíis qemegim d domnção inpod e modlos óricos ão o-sgdos
Espilmn s m pt nrz d sridão bn dopodr do stdo sob pop çã�cr ns idd o s modo did pd n8 iolêni smdod pqns infçs il Agni
ç mbm mntos imponsp o nndimno d osilção n onc odilidd, q ossdiosos êm mosdo s ntlo esismo l d ndcmenção d pol rio A
pe in do blo deende posão intrigne e de ce om plêmic de qe ns ciddes o públicosce sobre o pido om o Estdo
pnndo os escos qe s insrgimcon ordem públic sobepodoss dieitos e ieresses 0 dos senores. Eses s ezes lss escos ndisciplindos s ·riddes polcis p qe os csigs-sem edo too de decidmsobe o número de çoites seeddos, ms podendo rcebe m ecs d polci cso es considrssqe ti não esent s ondies fsics ncessis N coton pornto, Esdo ão s6 irer n reção sorescrocoo d últim p Se istoocoi dedo mior poiddedo preo estl o se eeo próprio o bient ds ciddss o estdo do nmeo e os
zons bs d coni poder dz oncli o.A d rb ss rçs com
o escriso são tmbm o pno ddo de O o e od trbo qe poc d con ds elçs nre irmddes gs o conis ds Mns stecests egião mis rbd d coôn npoc e o stdo pogês bso
tist e ooido. Mios dos sdiosos d ems neios i nsmndds igs ds Mns pns idco d esr is fle dmocc d omção soci nql egão bet oms ognizóis pols Cio Ces Bosc '
mnos romno o Igeno tm como pg m rso d Gon
zg ns hn:ão m oo não
[m efbm q prso s qe
não finpl rliiã m so zlo.
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e, qundo não o faç por vitudempe ao menos o motra r
[sistema."
Desde o incio do trabalho está lara desta foma a preocupação emdesvendar o outo lado das imandades o u atrelmento e subordinação à coroa e aos governntes da capitania que como dom Lourenço deAlmeida (172-732) Gomes Freirede Andrde (1735176) ou dom Rodrigo Jo Menezes 17801783) form tmbm provedores de tais instituições Boschi revela que o poderlocal netrava as irmanddes simultneamente onferindlhes staus e sebeneficiando om o que dels extraa.Dument utilização que das irmandades fizerm os monras portugueses para melhor levrem a cabosua poltic nomalizdor voltadapar o poiiamento e dominação d
complexa população colonil desdemuito edo os Comproissos das irmandades seguim para Lisboa entes d aprovção ecebim lteraçs d pena do Conelho Ultramarino ou d es de Consciêni eOrdens_
Evidentemene s irmandades nãoform penas brços do poder metr
politno na colôni. Surgrm com asciddes e com els d necessidde que a populção mineir teve desde os primórdios de se orgnizr e se esruturar em terrs sujeits à instbiidade à imprevidêni à itinerânci d empres urífer Agregrm elementos pobres e de cor sempreleigos pr os uis epresentvm possibilidde de um sepultr de
cente e ugentvm um pvor que enconrou eprssão em tovs populres:
Nêgo véio undo morrevi n tumb do bangüê
os pante vão dizendob .uru u tem que me
Constituram bolss arqueolgics
nos uais foi possvel preservar forms fricanas omo o reizdo 8 co
gada O candombl
O grande mto de Os legos opod mostrar que numa sociedade escravist e olonial ambigüidades econtradiçs não dem ser rdidasde vista Há rtanto que enxergaras imndades omo aparelhos de p
der e simultaneamente omo formade organizção sob muitos asptosautônomas slho das contradiçsdo univeo olonial A discuão lembr aquela referente à natureza durbnização nas Minas teria sido elimposta pelo stado ou oresndido ao anseio das populções mineradoras à sua necessidade de orgnização?
Assim como Algranti acredita que pocia do o se impôs os enhores ns primeias dadas do sculoXIX, Boschi conclui que o Estadometropolitno acabou limitndo optencial orgniztrio e virulento ds irmndades mineiras notdamente as de negros libertos e de escravos.Nascids de baio pr ima de livre
vonade dos hbitantes" as irmnddes desde edo form cooptdas peloEstdo que s mnipuva de cimapar bio Concess podim sereits de parte prte refletindo prpri ntureza do eercio do
'der ns Minas grande ogo delernâni entre violênci e contemporizção mas hvia momentos em
que as posiçõs se mostravam irreduveis. Em 771 Pombl se empenhv em suprimir confrrias e irmanddes de ntureza mais acentuadamentepopulr respeitando as referentes àscmadas superiores d população ecomo tai mais facilmente transfor
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RESNHA 39
máves em nsrumenos de defesa dosineresses do Esado Na mesma é ca, a eadade aponava em sndo conráo: a maora dos oragos (p 2)
nvava Nosa Sehora do Rosáoa sana querda dos negros Para es·tes, as mandades oram "um ocal
prvilegado de armação das denidades cuuras éncas ou ciasrepresenando cm frqüência meiode proeão onra os rgores do escra·vsmo. Mas nem pr sso perderam osraços de nsuição européa deni
ficada om a poca olonadora e,decorrenemene, com a escravdão.
Para Bosch portano, as rmandades acabaram sendo nsrumeno deum incemo panedo que escamoeava o pemanene conflio de clas
ss ( . ) que permu odo o peodo coloal (p 9) A care dos objevos não impedu que o perursoosse oruoso o Esado neessava
das rmandades para "consevar aranqüldade e a subordnação neces sária para os povos (c. p. 105 aomesmo empo em que eemenos das classes dominanes vam ais organiza çõs como cmnoss danosas aos sados soberanos, pseudamene rego sas mas na vrdade Uconvenículos sedciosos que nsuflavam as reb
lies.O igo o pode é o mas n
igane lvro produido pela hsorio grafa braslera sob as irmandadesde Mas Geras Assenado em d
cumenação muias vees inéda evanada em arquvos orugueses é
smulaneamene um rabaho raro desqusa empíca e de eflexã analca. Pareceme enreano, muopreso à expecaiva da evoução es crava ou sea à pespeciva que as cula a sociabldade negra do ponode vsa das possibldades de produ
ção da evoa. As mandades nãoforam caapua à negaão da escra-
vdão r pare dos escravos e Bsha suas as paavras de Caros Oum·mond de Andrade para quem o obevo das mandads o adomenr
nos homens de or o senido de re beda conduds para o êxaserelgoso (c. p 7 Ese é anasum dos ados da quesão Para aémda ensão enre a macrosc e a m cosca do poer as rmandad eprenaram um espaço pvlegiadopara smboaçs e ave nesas esea uma oura chave para a sua e
gbidade. Promovendo fesas deao siicado rtual cmo o Trunfo Eucaíso de 733 , pa
cando as ares simbolizadorasdene odas as manesaçes huma·nas raduram codimee aregão seus momenos de euori deemor e de desespero invdo eão
os Passos da Paxã de so e nele eslhando seus anseios de oonos es
peadosIdoga e cravão exmna a
scedade eravsa da oôna sob enoque divrso Se Algran e Boshvasculharam as elações de poder no
sei da formação socal Vaifas etra sua anáse na podução dos lerados coloniais nos escros dos homens que pensaram o escravsm de fns do
séulo VII a ns d séulo VIIIAnono Veira Joge Benc, AndréJoão Anonil Manuel ibero ocha,uno Marques Pereira Algumas desas vsões se cosuram em ideoo gia que acabaram penerando a hisorografa da escravidão Anasáas
eneder os moivos de sua força per suasóa e de sua pepeuação são
objevos báscos do esudo Ao exe cutá-o, Vafas dscue a produçãohsoiográfca brasera mas ecene sobre o assuno procedmeno comumambém a Síva Lara mas ausenenos dos auores anes examinados.
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140 ESTUDS HISÓRCOS - 199/3
J n plo inoduti, an-as s mot onio à hisoioai qu vê a bld na omo uoda udad d snho pstada
sobtudo plos tabalhos d DioFitas, J Alípio Goua ClvisMoua Adta qu sts auos n-dam pouo no sntido d dsmonao a da vioên svisa, n-vndo o squma d Gilbto Fy pinando om obstinação o hoos da savidão dstando aoção sobudo a violênia sia,omo a vi msa do sistma p
15 Citiando o snho bondos lbiado m a-ra1d & nzaaiam onstuído a imam invsa dasavidão abando pi_sionios do paadima qu qumombt paa xplia a 'bldana pisam d um snho ulidm)
Paa nas idoloia pod são
as da msma moda, ombnando m aus vaavs psuasao oção Como doênia impossvlpns as ptas savistas quomo usvamnt panasas,qu omo pumn oiivas p16 Estas posiçõs são omadas dsnvolvidas po Sílvi Laa quontsta a nis d bldia da violênia ntada no quilombo mais
bvio apnt , a pa dMaia Sylvia d Cavlho ano d Eun Gnovs monta uma iua da noção d panaismo, nndndoo omo snts d violênia d bnnidad
Sm na o onúdo idoliodas ptias soiais anfas ntasua anis na vsão idolia dastas na olônia vndo o disusodos ltados omo altaivo ao dsuso pamto do mundo snoialH momnos m qu a spaação ao ão nítida passívl d s squmatizada: insdos na a opoaiva
podos d um visão d assos suas apsnaam podução lita nm smp omoêna poispndamna simulanamn hist-
ia da missão suítia no Basil isia da savidão no mundo oonil Dssminados plo onjuno dotiio, os suas siam os únios tm na olônia uma visão otazan possív d s ompaada àppção mopoliana dos domniosdo ulama Esa dupla insção"onadiia paa aias, sia vistad oma difnt po Sílvia aa,qu apta nas faas dos snhos dsavos isadas pos possosim d Campos no sulo Xas msma poupaçõs dos ladosom o univo das laçõs sa
vsasuo ma abodado tanto po
aina quano po aa O das visõs dos saos omo oisa pssoa
Um dos ponos alos d dolo do o apuo Esboço ido-o da svidão, m qu mostaomo ppão díi do novomundo vou à ppção do savooo oa nquano o avnço da oonzação onsuía paulaamn appção do vo omo poa Esas dvu m and pa à ooêndas volas savas noadamn
Pamas: avs dlas patnavas3 mnsão humana do esavo qutia moçõs snmnos, podndopono ui s vola ona aodm snhoia Pa aa, sa divião possívl; asdo a paiipação dos saos no su ppioomo o d aiam ouão a sua vnda, usandos a a-baa paa snhos u não os aa-davm aima sm squmtasmuias das aniss iadoas dosavo mosa qu a onadiçãont oisa pssoa a pmann s ahava psn não apnas no dis
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RENHA 4
mpa l, m apáa daa d shs s-avs
Paa Vaas, pa, aaba ha
vd dvs dlga pá-a sa Aavés d m lg p-ss va da sêa dlda a mps da savdm pblmáa s ads las s vm da lgmdad dasavd aaa. Pém sass m as páas sas vgs,s6m mas paa a a savd mas sávl dada, p
dva va. Cas, dsa ma,m v p dlóg m aav s páas vgs
Apsa da aás ssvl bha ds x ds lads, a dgasavsa ad a a d Va-as, as m aá sa,pgssv gmada a savd,há láa pl trabalho, m
pdd d das mas agôas m Va m máxm dasga d al m A m avdad pdvaApós sas a ssdad d ma pdagogia P m háxa d mas sas aas ss psslm a Uição
suasIv
Na s aal ds adsas s aba spa ·ad. Paa a, s pl a d Palma apa mma ss ss mg salmas vs vd m mgmla, ads pal v· aá d mb-la paa abmsh adadsgas. N dss ds lads
as adõs d ass am, lm, dldas pj s assad m as amla. pjsavsas ds sas s· dsa ma m d s-êa pssv Basl al
ds sí. C�I,' p-lm a gahad a hgaampâa a sa da·da d savsm bsl GbF paa a déa d ps a dsaa a as ama dala vaa vs dasa dmésa Na vs psa assda a dúa da savd va dsmaa, sa ada dss s a sa vpdagóga vlada paa a ppsasva s aa ps Aaaldad ds dsss la pa-
s, assm m ma mas pda d s spõ, saaas A dsma m blh
, .
msm s, as vs m a maa dss ds ads as a s da a saa· mlaóa d m psé , a sgaa saaada a a dlga lm d sêa pssvl d sél XV!
Cmo d lênc m msps ms as ambém agmasdvgas mas das m laa eog eadã. Ams ssvs m a pd hsgáa sb savd s úlmsas Vaas vlads asa s hsads vmsas"
aa dgd ss aas ass ada a s gam asla sóga pasa. N ga a ps a d ambs é xmm da , d a apavs pbmas N lv d Vaas,aa , m, as s·má, as as 8S psõs apsams mas ddas á Slva
Laa ma p dada avss ds smas pd asdsa d ma. Es d-salh m s ss as m sss ss A sa mas da aba ssa váas déas mas am
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bém difculta que se capte com clrea os pssos da autoa e o sentdoms profudo de algumas de susctcs_
Apes de bem erto Camp davêca toa-se às vezes de letuadfc, o que em ada dmu sua mrtâca: é um vro deftvo, afetado váas das cocs daquelesque tavm conhecmento com as suasNeste sentdo ee amaa questõs detdos os tês stdos aalsdos atéaqu e etv mutas de sua ctezas um somatóo dels a me
dda em que tabaha em t s íves smuça a vda cotdaa atavés de pessosme basea-se emCsuta e outos dumetos 0[cas da metópole pouguesa aasaos dscurs dos etrdos e dsutecom a bbogafa sobre escavdão_Como Vanfas, pose a destrncro fenômeo em estudo atravé dosdumentos e dos dados empírcos e
smutaeamete a etende e stuarse free à produção hstoogáfca_
Lar partlha com Vafas preocupação em repesa a elção entvolênca e escvdão tl como s mafestou n hstorografa, cosdeandoa o "pao de fundo comum a todoo conjuto da bblogafa p_ 9)
Su enfque etretnto ncde no pIano do ctdano é ele que va tetr percbe o mdo pelo qul snhores e escrvos vvam e prcebm suapátca (p 21) a volêc do sho se mfestndo o castgo e nadomação enqunto do escvo secorporfcva n fata trnsgesso a voção do domo sehorl enfm a beda A escoha das
prátcs codanas não é fortuta poso cotdno se tegrm as stâcasdo soc o econômco e do deoco. ara acrdta que não se pd separ reçõs socas em elaçõs de
prdução e em petaõs feasobr estas eaõs Poato o dcurso do etados cooas ão é autôomo não de do em pa
ado das reaçõs cotdaas et
nhoe e cav
Paa comprde a auza docotoe a a côa, Sva aamete à quesão da appação decapta que vefcad em dosves condcoava duas fomas dsttas de domação a senhoa psnte a lção nhorscavo e colonl prete a aão meó
le-coôa) A autooma da eação hoescravo ante a exploação clal geava tesão entre o tessesmetolao geas) e o sehoaspacuaes) te sal dametóe cda sbr a domnaçãodos vassalos enquato o dos shoes voltava paa o domo d eravos No ctdao a domação hoa era ntda cmo ssoa:
aém do ome pópo e do la deorgem o escavos traam a dca·ção "scavo de fuao de ta Nãoerm apeas escavos eam escavosde ta ou a hor
Pa que alzasse a apopação sehora domção deveas garatda o cotre da cavaa atrvés da dscpa "Assm
como se mstravam os sacametspa odea a coscênca mstvam-se castgos pa ordea e dscpna o cor dos escrvos paa o trabho p 54, saenta auoa Msdo que o caráte cmpulsóro é dscpl da escravdão que mpota àálse, atado o Bas escavsta à emergênc da edade dscpl na Euopa Se este vé tem sus
pobemas lmtdo em mutos pontos a compreesão do escavsmo coal a su especfcdde hst6rcapmte enteato que auto plnte os vícos presntes a hstoro-
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grafia afeita à elação cçãvilna. O racionaismo d debaes etrados bre o castigo é um indco deqe e não era o em xeqe:
r cdcal o csigo era tstad raava-e de m diio dossenhos. Era conra o prmei masnão contra o gndo qe baiamos inetais e moraisas do soXVII e XVII, pgando o castigo mderado e coretivo e ndo, nesa aide, acompanhados a práica dossnhoes na gião dos Cams dosGoiacaze. Ecravo também não con
testavam o castigo em si mas ex·ce ele aparecia rtno, como natra para as dfens nstâncas dasociedade
m ser incondiciona o casigo dia v ou oura, r xmpla, cnsttundo enão estraégia e dsposiivopara a rprodção d exporação dorabao Nesas ocasiõs, voltava-s
para o fuuo, nos quaros da dagga d md: "pevenndo beõs,atemorando ss{veis faos ensnando o qe era ser scravo, mantendo e conseando os ecravos, enquno escravos continuamente (p. 96).
A eta de Lara af-se nto das que veriam a ecravidão comoassenda no castgo arbiráro e des
grado a escrvdãárcre deque fala Vainfas e se pcupa nãomis cm o ramento disnsdo oescrvo, mas com a anáie dos meose nsmentos de cone soca consodação e prpetção do escr-•
vsmoSe a escravdão era a lação f
dane da formção socia brasera e
se constitua em snese compex devoência e de benigndde, oscindomuias vees enr eses dos pos antagôncos e compementres fic masfác nender naurea da domina
ção e do mndo líico na coniaLara não s estende b ese ópi,mas foec bases paa o se desenvovimeno. "O der do Goveo
be a naço é pocionado
gde nião qe exte ene o dito demandar e a vontade de obedecer para a execução das ordens f aa difeenç haver o não dejo de ascmpir e nando a vonade dobom efeio qe eslto o se sradas ordens, sege qe acerar amena o er, e qe não acera dminui o poder, dizia em 13 o mar
qês de A1oa sado como epgrafeà segnda parte de s da lêca. Poco mais de meio cuo ans aoridades admnistrativ da Minas Gerais caparam cm gande nsibiidade a snte en badra ergor, necessáa à manuenção domando: Fa pciso misrr o agrocom O de ecmendava GomeFrire de Andrade na struç qe
dirig ao irmão José Antonio, se inteno no governo das Mns Em Rgm a Marino de Mendonça dePna e de Pnça ambém goveador inerino desta catania, a coroacomendava lgns anos ants: Confo de vs qe usais mpr daqeamoderação e suavidade qe é convenente e que nos casos em que fornecssário, mostei odo o vgor e reolução. As sutes mocuas dadomnaão senhora nham, ranto, contrapard no mundo da poltc Smpr me prsuadi dria mterceiro goveante mnero na década de 80 de que ma bem cacada e drgda pudênca a suiciene em quem govea, pra ganar ocoção d homens e obrgá-os com
uma foç vonária a cumpriem ss obrgçõs sm qu aparecssm duzds mas qu pla pópatad e sem que prcebessem mãoSperior e esranh qe dsse os m
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144 ESTUDS HIÓRC - 1989/3
o à ç A odt otáro fo trço doto príodo olo po -do o te o o d do
ço ol o o or o lpodo o odd d doço d or or op oto ldo rdo o lto eo d doço poo ooo opr ot p o gddd olô Rlç o t rç po etr tópl
olô pret oeê rte Ao dor oo eo rode oro o o g plgd ( o t p o fto o dd dr .p 32 2) .
S Campos d violênca o do oáo , o po dpolít gd do
çd o plo d pát otdl xd o dtl, o-trdo dé d lt ood-ço p rlç o deo ro. rgo doCpo do Goz , oo dê pír p rzr lg dog d torogflr o do foç po xplo dé d -
po d tdd dtê dd oo plt oç gl poo trodz g-to polê d o oldde do o Motdo o r óo o o o l-t Cpo r ott o à lt o dot. Cofr g ott
ç oo esss·
ficados o uro, d M Cro d C e So ·do olá oto do -do oto o l oo
d o ro ep r predo o doo o podedo zdo d doço t to lé d r oo dotg d o " (. 268
d oto e o ·o té o dopodr tdo olt dolé d frote d olê
ó No p o gro oo troo pd o o dg oo o çop c p ep edo. t e td otd lç opl otdtó r eo e ro Todo ro de rç po eg de dtf o o odço ldo
e or e ooldol tdd Agé PoAtoo do tto oto pode do d fzd o ço o pd e oeo do r ddo gdo po tod poo e eo (p236
E O púo o pdo, rpre à l oüê
dé do poder oo otottr tfor ltz dé d o podr úo jç tj do o pode pdo o o po o ê t orddlé dto, dtt o pod to opúlo to o pdo o-t pdd torfoe doNte oto, o o
tt go doto
• Utizo aqu a análse desevoda p mm em f ur R dene. Gr t p. 7-
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146 TUDS ISÓRCO - 989/3
dos textos pacincia em enfenta ar- quivos rasieiros e porugueses eapreço pea naratva hisórica são ou-os traços comuns destes tabalhos_
Dado seqüência e muitas vezes poe-mzando com os estudos sociológicosmais gerais das décadas anteriores oshistoradores brasieiros coeçam a
mosra em boco como er a escra-vidão sob a uz de métodos renovados
Laua Mello uza é professora do De-
patamento de Históra da Uvesidadde São Paulo e auta do lro O diaboe a Tra de Santa Cruz; feiiçaia eligiosdade popula n Bai cooal(o Pal, Comanha das Letas 1986) .