3
13 03 Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico Casa de Saúde – Circolo Italiano Uniti 3. Casa de Saúde – Circolo Italiani Uniti 3.1 A edificação como documento 3.1.1 Bem/Edificação Circolo Italiani Uniti – Casa de Saúde Campinas 3.1.2 Localização Praça Anita Garibaldi, 28, Centro, Campinas, SP, CEP 13015-180. (Rua Riachuelo, 28, lote 1, quadra 1088 - em processo de tombamento) 3.1.3 Proteção Tombado em 1/5/1997 pelo CONDEPACC, processo número 007/91 Resolução n°. 026 de 20/03/1997 3.1.4 Propriedade Casa de Saúde Campinas 3.1.5 Proprietário Sócios remidos 3.1.6 Usuário Casa de Saúde Campinas 3.1.7 Utilização original Agremiação social, educativa e caritativa 3.1.8 Utilização atual Instalação Hospitalar 3.1.9 Enquadramento/Implantação Localiza-se entre as ruas Luzitana, Irmã Serafina, Duque de Caxias e Praça Anita Garibalde. 3.1.10 Valor documental O antigo Circolo Italiani Uniti, foi inaugurado em 1886 com projeto de Samuele Malfatti e Ramos de Azevedo para dar assistência, educação e lazer à colônia italiana, contando com recursos provenientes da venda de ações, de campanhas de arrecadação de fundos e de contribuições particulares importantes (Rocco de Marco, Tomaz Gonçalves Gomide, Giovanni Rosa). Segundo Maria Cristina Chiaradia: “No início da década de 1880, Campinas contava com uma comunidade italiana que podia não ser muito numerosa, mas que possuía uma notável força social”. A criação do Circolo Italiani Uniti, em 1881, nasceu com 130 sócios, vindo a se constituir na “entidade mais importante” desta comunidade na cidade do século XIX. A iniciativa tinha como propósito “manter vivo, entre italianos o amor pela Pátria, e oferecer todo conforto moral e material dos patrícios aqui radicados” e, na ocasião da inauguração de sua sede, em 1886, a entidade contava com 290 sócios, trazendo como presidente honorário o banqueiro Rocco de Marco. A entidade, criada “por italianos que tinham uma posição social notável” alcançada num período anterior à grande imigração, também cobrava mensalidades, restringindo com isso uma maior participação. Nesta ocasião, de fato, Campinas reunia várias associações italianas, entre elas o Clube Familiar XX de Setembro (1883), a Sociedade Artística Italiana (1884), seguindo-se outras como: o Clube Familiar Regina Margherita (1897), a Banda Musical Italo Brasileira, a Sociedade Lavoro e Progresso (1896). A cidade também contou com seis periódicos entre os anos de 1888 e a segunda metade do século XX, datando de 1903 a criação do Patronato degli Emigranti in Campinas (1903), destinado aos italianos pobres. Mas, no período em que a sede social do Circulo se fez inaugurada, tinha início também um novo período de imigração, dirigindo-se os trabalhadores italianos para as fazendas de café, já numa condição distinta da vivida pelas primeiras famílias. A história do Circulo se insere nesta trajetória maior de inserção da comunidade na cidade; trajetória que demarcou o cumprimento, pela comunidade italiana, de importantes e variadas funções urbanas e rurais, originando-se daí o projeto de constituir um centro recreativo, cultural e beneficente, dotado de uma escola e de uma casa caritativa para as famílias italianas. Na trajetória da escola, podemos identificar com clareza estas motivações. As atividades escolares tiveram início nas quatro salas de aula do novo prédio e já no primeiro mês elas contabilizaram a presença de 106 alunos (75 meninos e 31 meninas com a idade mínima de 6 anos). As obras da ala esquerda tiveram início logo após e no momento em que Ramos de Azevedo deixou a cidade para viver em São Paulo com a família. Na nova etapa construtiva, a cidade e a instituição enfrentavam surtos da epidemia de febre amarela, participando o Circulo Italiani dos esforços de atendimento. Com apoio da Câmara Municipal, as salas de aula foram transformadas em enfermarias, assumindo os cuidados médicos o Dr Costa Aguiar que, contaminado pela doença, vem a falecer. No curso dos anos seguintes, a epidemia sofreu abrandamentos, mas se manteve presente, vivendo a cidade importantes intervenções sanitárias (já iniciadas num período anterior, quando do enfrentamento de epidemias de varíola). No Circolo, as atividades de levantamento de fundos para as obras seriam retomadas e a ala esquerda foi concluída em 1894. Nesta ocasião, mais precisamente em 1896, surgiu um novo surto de febre amarela e a região central de Campinas mereceu grande atenção da inspetoria sanitária que desencadeou ações de “desinfecção” (atendimento hospitalar, remoção de doentes, enterramentos) coordenadas pelo Dr Emílio Ribas. A febre amarela foi erradicada da cidade em 1904. As obras seriam retomadas em seguida, contando com fundos originados de tômbolas, loterias, bailes, cartões postais. A ala direita do edifício foi concluída em 1904, ocasião em que os associados (e os não associados dispostos a pagar pelas atividades da escola) passaram a contar com jardim da infância (1900), com Curso Preparatório para os exames do Ginásio e da Escola Complementar (1904), com a Escola Noturna (1907) e com a escola Dante Alighieri, destinada a aprimorar conhecimentos da comunidade (1910). Estas atividades, entretanto, perderam força a partir de1913 e se enfraqueceram ainda mais com o início da Iª Guerra Mundial. Neste sentido, em 1918, num período em que a cidade e a instituição voltam a enfrentar nova epidemia, agora de gripe espanhola, a direção deliberou pelo deslocamento das atividades pedagógicas para um prédio alugado e ampliação das ações médicas no interior da instituição, passando ao engenheiro Enrico Fortini, a incumbência de ampliar/construir novas dependências hospitalares. O hospital passou a funcionar (ainda a titulo precário) em 1919 e em 1924, recebeu duas alas superiores, serviços de radiografia, RX e tratamentos especializados de radioterapia. Data também deste período a aquisição de novos terrenos. A Prefeitura, originalmente, doou um terreno contiguo, seguindo-se a aquisição de três lotes na Rua Duque de Caxias para construção de lavandaria, depósitos, galinheiro. Pouco tempo depois, adquiriram-se outros imóveis e terrenos entre as ruas Duque de Caxias, Irmã Serafina, General Marcondes Salgado para a instalação de necrotério, entre outras atividades e atribuições. Em 1926, num esforço de reorganizar a gestão e atendimento da instituição, o Circulo contrata a Congregação das Irmãs Apostólicas do Sagrado Coração de Jesus, procedente da Itália; as irmãs permanecem no hospital até 1995. Em 1938, em razão da IIª Guerra Mundial e do Decreto de Lei nº 383 da República Brasileira, o Circolo se vê obrigado a alterar seus estatutos, a incorporar em sua direção 2/3 de sócios brasileiros e a alterar seu nome. O hospital transforma-se, então, em 1942, na Casa de Saúde Campinas. Em 1946, com o retorno de Irineo Checchia à direção do hospital, retomam-se os trabalhos de planejamento para edificação de uma nova ala, inaugurada em 1950, sete anos antes da instituição transformar-se em utilidade pública. 3.1.11 Documentação administrativa CONDEPACC - Processo 007/91 - Casa de Saúde de Campinas CONDEPACC - Processo 011/08 - Imóveis do entorno da Casa de Saúde 3.1.12 Bibliografia x RODRIGUES, Ana Villanueva e TONON, Maria Joana. “A Casa de Saúde Campinas”. Levantamento histórico e arquitetônico da Casa de Saúde Campinas (antigo Circolo Italiani Uniti). Processo de tombamento nº007/91. Equipe técnica da CPC. Agosto de 1996 x http://www.casadesaudecampinas.com.br/ahistoria.php x GLI ITALIANI NEL BRASILE. Grafico Pasovino Coloniale, 1924 x - http://bibdig.biblioteca.unesp.br/handle/10/6729 x Casa de Saúde de campinas 1881-1981. Edição Comemorativa do 100º aniversário da Casa de Saúde Campinas x AMARAL, Leopoldo. Campinas: recordações. Sâo Paulo: "Seção de Obras D'O Estado de São Paulo", 1927 x GABRIEL, Maria Cristina Chiaradia. Além das fronteiras do colonato (o ajustamento da coletividade italiana à sociedade local campineira durante a grande imigração 1886 a 1920. Dissertação de Mestrado em História, IFCH, Unicamp, 1995 3.2 Valor arquitetônico 3.2.1 Arquiteto/Construtor/Autor O primeiro edifício, destinado às funções sociais e educativas, foi projetado por Samuele Malfatti, com colaboração do engenheiro arquiteto Dr Francisco de Paula Ramos de Azevedo. As obras de alvenaria foram realizadas pela empresa Macchi e Mazzucchelli e as de carpintaria pela empresa Perrin e Rachoud. No final da década de 1910, o edifício recebe adaptações e ampliações sob o encargo do engenheiro Enrico Fortini. Na década de 1940, o arquiteto Julio E Latini e o engenheiro Angelo Filizetti, recriam o edifício, que assume as feições atuais. 3.2.2 Estilo, originalidade Estilo eclético com elementos neo-renascentistas 3.2.3 Aspectos arquitetônicos independentes do estilo (período histórico de construção, evolução e mudanças do edifício) O projeto foi realizado em 1884 por Samuele Malfatti, com auxílio de Ramos de Azevedo; período em que a instituição obteve a doação do terreno junto à Câmara Municipal. As obras se iniciaram em setembro de 1884, achando-se a parte central do edifício concluída no primeiro ano de trabalho, ocasião em que a diretoria do circulo se instalou em seu interior. As obras do prédio central foram inauguradas em 1886, contando então com o salão social e as salas de aula (feminina e masculina). As obras da ala esquerda tiveram início logo após e no momento em que Ramos de Azevedo deixou a cidade para viver em São Paulo com a família. No entanto, com as dificuldades geradas pela epidemia de febre amarela, as obras só foram retomadas alguns anos depois e a ala esquerda se fezi concluída em 1894. A ala direita, prevista por projeto de Samuele Malfati e Ramos de Azevedo, e contando com fundos originados de projeto 013/14 cliente IAB Núcleo Regional Campinas assunto Inventário Patrimonial do Bem Arquitetônico sítio Casa de Saúde – Circolo Italiani Uniti local Campinas, SP coordenação Dra. Mirza Pellicciotta data revisão folha 12/10/2015 0 01/03 Copyright © 2015 Conhecimentos Associados Ltda

geraliabcampinas.org.br/wp-content/uploads/2015/10/03-Casa-de... · 2015-10-26 · e Jesus, procedente da Itália; as irmãs permanecem no hospital até 1995. Em 1938, em razão da

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cário)

em

1919 e

em

1924,

rece

beu

duas

ala

s su

per

iore

s, s

ervi

ços

de

radio

gra

fia,

RX

e tr

atam

ento

s es

pec

ializ

ados

de

radio

tera

pia

.

Dat

a ta

mbém

des

te p

erío

do a

aquis

ição

de

novo

s te

rren

os.

A

Pref

eitu

ra,

origin

alm

ente

, doou

um

te

rren

o

contiguo,

seguin

do-s

e a

aquis

ição

de

três

lo

tes

na

Rua

Duque

de

Cax

ias

par

a co

nst

ruçã

o

de

lava

ndar

ia,

dep

ósi

tos,

gal

inhei

ro.

Pouco

te

mpo

dep

ois

, ad

quirir

am-s

e

outr

os

imóve

is e

ter

renos

entr

e as

ruas

Duque

de

Cax

ias,

Irm

ã Ser

afin

a, G

ener

al M

arco

ndes

Sal

gad

o p

ara

a in

stal

ação

de

nec

roté

rio,

entr

e outr

as a

tivi

dad

es e

atr

ibuiç

ões

.

Em

1926,

num

es

forç

o

de

reorg

aniz

ar

a ges

tão

e at

endim

ento

da

inst

ituiç

ão,

o

Cir

culo

co

ntr

ata

a Congre

gaç

ão d

as I

rmãs

Apost

ólic

as d

o S

agra

do C

ora

ção d

e Je

sus,

pro

ceden

te

da

Itál

ia;

as

irm

ãs

per

man

ecem

no

hosp

ital

até

1995.

Em

1938,

em r

azão

da

IIª

Guer

ra M

undia

l e

do D

ecre

to d

e Le

i nº

383 d

a Rep

úblic

a Bra

sile

ira,

o C

irco

lo s

e vê

obri

gad

o

a al

tera

r se

us

esta

tuto

s, a

inco

rpora

r em

sua

dir

eção

2/3

de

sóci

os

bra

sile

iros

e a

alte

rar

seu

nom

e.

O

hosp

ital

tr

ansf

orm

a-se

, en

tão,

em

1942,

na

Cas

a de

Saú

de

Cam

pin

as.

Em

1946,

com

o r

etorn

o d

e Ir

ineo

Chec

chia

à

dir

eção

do

hosp

ital

, re

tom

am-s

e os

trab

alhos

de

pla

nej

amen

to p

ara

edific

ação

de

um

a nova

ala

, in

augura

da

em 1

950,

sete

anos

ante

s da

inst

ituiç

ão t

ransf

orm

ar-s

e em

utilid

ade

públic

a.

3.1

.11

Doc

um

enta

ção a

dm

inis

trat

iva

CO

ND

EPA

CC -

Pro

cess

o 0

07/9

1 -

Cas

a de

Saú

de

de

Cam

pin

asCO

ND

EPA

CC -

Pro

cess

o 0

11/0

8 -

Im

óve

is d

o e

nto

rno

da

Cas

a de

Saú

de

3.1

.12

Bib

liogra

fia

RO

DRIG

UES,

Ana

Vill

anuev

a e

TO

NO

N,

Mar

ia J

oan

a.

“ACas

a de

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de

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pin

as”.

Lev

anta

men

to h

istó

rico

ear

quitet

ônic

o d

a Cas

a de

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de

Cam

pin

as (

antigo

Cir

colo

Ita

liani U

niti)

. Pr

oce

sso d

e to

mbam

ento

nº0

07/9

1.

Equip

e té

cnic

a da

CPC

. Agost

o d

e 1996

htt

p:/

/ww

w.c

asad

esau

dec

ampin

as.c

om

.br/

ahis

tori

a.php

GLI

ITALI

AN

I N

EL

BRASIL

E.

Gra

fico

Pas

ovi

no C

olo

nia

le,

1924

- htt

p:/

/bib

dig

.bib

liote

ca.u

nes

p.b

r/han

dle

/10/6

729

Cas

a de

Saú

de

de

cam

pin

as

1881-1

981.

Ediç

ãoCom

emora

tiva

do 1

00º

aniv

ersá

rio d

a Cas

a de

Saú

de

Cam

pin

asAM

ARAL,

Leopol

do.

Cam

pin

as:

reco

rdaç

ões

. Sâo

Pau

lo:

"Seç

ão d

e O

bra

s D

'O E

stado d

e São

Pau

lo",

1927

GABR

IEL,

Mar

ia C

rist

ina

Chia

radia

. Alé

m d

as fro

nte

iras

do c

olo

nat

o (

o a

just

amen

to d

a co

letivi

dad

e ital

iana

àso

cied

ade

loca

l ca

mpin

eira

dura

nte

a g

rande

imig

raçã

o–

1886 a

1920.

Dis

sert

ação

de

Mes

trad

o e

m H

istó

ria,

IFCH

, U

nic

amp,

1995

3.2

Valo

r arq

uit

etô

nic

o

3.2

.1Arq

uitet

o/Con

stru

tor/

Auto

r

O

pri

mei

ro

edifíc

io,

des

tinad

o

às

funçõ

es

soci

ais

e ed

uca

tiva

s,

foi

pro

jeta

do

por

Sam

uel

e M

alfa

tti,

com

co

labora

ção

do

engen

hei

ro

arquitet

o

Dr

Fran

cisc

o

de

Paula

Ram

os

de

Aze

vedo.

As

obra

s de

alve

nar

ia

fora

m

real

izad

as

pel

a em

pre

sa

Mac

chi

e M

azz

ucc

hel

li e

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de

carp

inta

ria

pel

a em

pre

sa Pe

rrin

e

Rac

houd.

No final

da

déc

ada

de

1910,

o e

difíc

io r

eceb

e ad

apta

ções

e a

mplia

ções

so

b o

enca

rgo d

o e

ngen

hei

ro E

nri

co F

ort

ini. N

a déc

ada

de

1940,

o

arquitet

o

Julio

E

Latini

e o

engen

hei

ro

Angel

o Fi

lizet

ti,

recr

iam

o e

difíc

io, que

assu

me

as fei

ções

atu

ais.

3.2

.2Est

ilo,

orig

inal

idad

e

Est

ilo e

clét

ico c

om

ele

men

tos

neo

-ren

asce

ntist

as

3.2

.3Asp

ecto

s ar

quitet

ônic

os indep

enden

tes

do

estilo

(per

íodo

his

tóri

co d

e co

nst

ruçã

o,

evol

uçã

o e

m

udan

ças

do e

difíc

io)

O p

roje

to f

oi

real

izad

o e

m 1

884 p

or

Sam

uel

e M

alfa

tti, c

om

au

xílio

de

Ram

os

de

Aze

vedo;

per

íodo e

m q

ue

a in

stituiç

ão

obte

ve a

doaç

ão d

o t

erre

no j

unto

à C

âmar

a M

unic

ipal

. As

obra

s se

in

icia

ram

em

se

tem

bro

de

1884,

achan

do-s

e a

par

te

centr

al

do

edifíc

io

concl

uíd

a no

pri

mei

ro

ano

de

trab

alho,

oca

sião

em

que

a dir

etoria

do c

ircu

lo s

e in

stal

ou

em

seu

inte

rior.

As

obra

s do

pré

dio

ce

ntr

al

fora

m

inau

gura

das

em

1886,

conta

ndo e

ntã

o c

om

o s

alão

soci

al e

as

sal

as d

e au

la (

fem

inin

a e

mas

culin

a).

As

obra

s da

ala

esquer

da

tive

ram

in

ício

lo

go ap

ós e

no

mom

ento

em

que

Ram

os

de

Aze

vedo d

eixo

u a

cid

ade

par

a vi

ver

em São

Pa

ulo

co

m a

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ília.

N

o en

tanto

, co

m as

dific

uld

ades

ger

adas

pel

a ep

idem

ia de

febre

am

arel

a, as

obra

s só

fo

ram

re

tom

adas

al

guns

anos

dep

ois

e

a al

a es

quer

da

se fez

i co

ncl

uíd

a em

1894.

A al

a dir

eita

, pre

vist

a por

pro

jeto

de

Sam

uel

e M

alfa

ti e

Ram

os

de

Aze

vedo,

e co

nta

ndo c

om

fundos

ori

gin

ados

de

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

Arq

uit

etô

nic

osí

tio

Casa d

e S

de –

Cir

colo

Ita

lian

i U

nit

ilo

cal

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

revi

são

folh

a

12

/1

0/

20

15

0

0

1/

03

Copyr

ight

© 2

015 C

onheci

men

tos

Ass

oci

ados

Ltda

Page 2: geraliabcampinas.org.br/wp-content/uploads/2015/10/03-Casa-de... · 2015-10-26 · e Jesus, procedente da Itália; as irmãs permanecem no hospital até 1995. Em 1938, em razão da

14

03

In

ven

tári

o P

atr

imo

nia

l d

o B

em

Arq

uit

etô

nic

o

Casa d

e S

aúde –

Cir

colo

Ita

liano U

nit

i

tôm

bola

s, l

ote

rias

, bai

les,

car

tões

post

ais,

ser

ia e

dific

ada

entr

e os

mes

es d

e m

arço

e s

etem

bro

de

1904,

mer

ecen

do

o e

difíc

io,

em 1

906,

a co

nst

ruçã

o d

e ca

lçad

as.

Em

1911,

inau

gura

-se

um

novo

pav

ilhão

soci

al;

em 1

914,

a dir

eção

dec

ide-

se p

ela

const

ruçã

o d

e um

a ca

sa p

ara

o m

estr

e de

esco

la e

de

5 a

par

tam

ento

s par

a os

pro

fess

ore

s.

funci

onan

do

a títu

lo

pre

cári

o,

inst

ala-

se

em

1919

a es

cadar

ia

fronta

l (p

or

doaç

ão

de

Andre

a M

asin

i)

e em

1920,

sob d

ireç

ão d

e Ir

ineo

Chec

chia

e d

e M

ário

Gat

ti,

o ed

ifíc

io

conta

co

m

sala

s ci

rúrg

icas

e

enfe

rmar

ia,

inau

gura

ndo-s

e em

1924 a

s duas

ala

s su

per

iore

s.

Em

1926 c

onst

rói-

se a

cap

ela

no i

nte

rior

do h

osp

ital

. Em

1946,

sob

a dir

eção

de

Irin

eo

Chec

chia

re

tom

a-se

a

const

ruçã

o de

nova

al

a do ed

ifíc

io ag

ora

as

sum

ida

pel

o ar

quitet

o J

ulio

E L

atin

i e

pel

o e

ngen

hei

ro A

ngel

o F

ilize

tti.

Na

oca

siãp

, o e

difíc

io é

am

plia

do e

rec

riad

o m

ante

ndo-s

e o

estilo

ec

lético

co

m

elem

ento

s neo

-ren

asce

ntist

as.

Sua

inau

gura

ção d

ata

de

1950.

3.2

.4Est

ado

físi

co d

e pre

serv

ação

A C

asa d

e Saú

de

de

Cam

pin

as e

nco

ntr

a-se

em

bom

est

ado

de

conse

rvaç

ão

3.2

.5Tra

nsf

orm

açõe

s, a

dap

taçõ

es,

rest

aura

ção

Const

ruçã

o e

am

plia

ção a

pro

vada

pel

o C

ondep

acc

em

29/0

9/1

992.

Em

1993,

a dir

eção

da

Cas

a de

Saú

de

firm

ou

com

pro

mis

so d

e m

ante

r o m

esm

o p

adrã

o d

e co

r do p

rédio

his

tóri

co,

assi

m c

om

o o

s vã

os

ori

gin

ais

do im

óve

l ex

iste

mte

. Tam

bém

foi au

tori

zada

const

ruçã

o d

a guar

ita.

3.2

.6Em

pre

go d

e m

ater

iais

, pro

gra

ma,

outr

as

info

rmaç

ões

Em

su

a ori

gem

, o ed

ifíc

io re

cebeu

doaç

ões

de

mat

eria

is

const

rutivo

s, c

onta

ndo o

pro

jeto

origin

al c

om

“tr

ês c

orp

os

(...

) de

ord

em c

orí

ntia”

tra

zendo e

m s

eu c

orp

o c

entr

al u

mfr

ontã

o c

om

12 m

etro

s de

altu

ra l

adea

do p

or

gal

eria

s co

m

47m

de

exte

nsã

o a

dorn

adas

com

pila

stra

s.

No inte

rior

da

antiga

agre

mia

ção –

em f

orm

ato q

uad

rado e

co

nta

ndo c

om

904 m

² -

o ed

ifíc

io r

eunia

um

gra

nde

salã

o

de

reuniõ

es c

om

130m

², d

uas

sal

as d

e au

la p

ara 5

0 a

lunos

(cad

a),

dois

átr

ios

par

a re

crea

ção,

sala

s par

a uso

div

erso

s (s

ecre

tari

a,

pro

fess

ore

s,

vest

íbulo

par

a por

teiro),

en

ferm

aria

s, s

alas

par

a fa

rmác

ia,

consu

lta

méd

ica,

cozi

nha

e ap

ose

nto

s par

a co

zinhei

ros

e en

ferm

eiro

s).

O te

rren

o ori

gin

al c

onta

va c

om

3.3

40 m

² (1

884)

e se

u p

roje

to o

rgin

al

com

904 m

2.

Nas

am

plia

ções

que

se

seguir

am,

novo

pro

gra

ma

arquitet

ônic

o

e novo

s m

ater

iais

se

fize

ram

em

pre

gad

os

par

a co

nfe

rir

funci

onal

dad

e à

Cas

a de

Saúde

Cam

pin

as.

3.2

.7Áre

a a

pro

xim

ada

Àre

a bru

ta:

4.9

70

3.3

Estu

do

do

en

torn

o

3.3

.1Áre

a e

nvo

ltór

ia

O c

onju

nto

form

ado

pel

a Pr

aça

Silv

ia S

imõe

s M

agro

, La

rgo

de

São

Ben

edito,

Cas

a de

Saú

de,

Esc

ola

Est

adual

Fra

nci

sco

Glic

ério

e C

rech

e Ben

to Q

uir

ino g

uar

da

test

emunhos

das

ori

gen

s e

tran

sform

ação

de

Cam

pin

as.

Foi

nes

ta á

rea

que

se i

nst

auro

u n

o s

éculo

XVII

I o “

cem

itér

io b

ento

” do

bai

rro

rura

l do “

Mat

o G

ross

o d

e Ju

ndia

hy”

e e

m q

ue

se r

egis

trou,

no c

urs

o d

o s

éculo

XIX

, a p

rese

nça

de

escr

avos

afri

canos

traz

idos

por

lavr

adore

s de

cana

e por

pro

duto

res

de

café

, per

man

ecen

do

em

seu

inte

rior

um

ca

pítulo

sa

gra

do

da

his

tóri

a neg

ra e

m C

ampin

as.

Em

mei

o a

o c

asar

io a

bas

tado,

do h

osp

ital

e d

a es

cola

públic

a cr

iados

no f

inal

do

sécu

lo

XIX

, ou a

inda,

de

nova

s in

stituiç

ões

e r

itm

os

do s

éculo

XX,

nós

ainda

conse

guim

os

iden

tifica

r al

guns

traç

os

prim

itiv

os,

co

mo a

pre

sença

de

um

ram

al d

a ce

nte

nár

ia “

Est

rada

dos

Goia

ses”

no t

raça

do

da

antiga

Rua

das

Cam

pin

as V

elhas

, dep

ois

Rua

São

Car

los

e hoje

Ave

nid

a M

ora

es S

ales

.

3.3

.2Q

ual

idad

e ar

quitet

ônic

a, e

stét

ica,

urb

anís

tica

: in

tera

ção

com

o a

mbie

nte

urb

ano

A C

asa

de

Saú

de

Cam

pin

as c

um

pri

u p

apel

des

taca

do n

a re

urb

aniz

ação

des

ta

antiga

área

da

cidad

e.

Sua

estr

utu

raçã

o e

am

plia

ção,

som

ada

a outr

as i

nst

ituiç

ões

, se

fe

z ac

om

pan

har

por

um

sig

nific

ativ

o ad

ensa

men

to u

rban

o,

tam

bém

dota

do

de

cara

cter

ística

s pró

prias

co

nfo

rme

podem

os

ates

tar

pel

os

ben

s to

mbad

os

em

sua

pro

xim

idad

e .

3.4

Ou

tro

s e

lem

en

tos p

atr

imo

nia

is d

o b

em

3.4

.1Ben

s m

óvei

s

A

inst

ituiç

ão

conta

co

m

move

laria,

obje

tos

e re

gis

tros

his

tóri

cos

pre

serv

ados

pro

jeto

01

3/

14

clie

nte

IA

B N

úcle

o R

eg

ion

al

Cam

pin

as

ass

unto

Inven

tári

o P

atr

imonia

l do B

em

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uit

etô

nic

osí

tio

Casa d

e S

de –

Cir

colo

Ita

lian

i U

nit

ilo

cal

Cam

pin

as,

SP

coord

enaçã

o

Dra

. M

irza P

ell

iccio

tta

data

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são

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