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Vol.8 Nº70 JUNHO / JULHO DE 2013 Director: Mário Carvalho Boas Férias

2013 07 - A Revista O Açoriano

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A Revista O Açoriano, edição de julho 2013

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Vol.8

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Director: Mário Carvalho

BoasFérias

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EditorialEDIÇÕES MAR

4231-B, Bl. St-LaurentMontréal, Québec

H2W 1Z4Tel.: (514) 284-1813Fax: (514) [email protected]

PRESIDENTE: Sandy Martins

VICE-PRESIDENTE: Nancy Martins

DIRECTOR: Mario Carvalho

DIRECTOR ADJUNTO: Antero Branco

REDACÇÃO: Sandy Martins

COLABORADORES: Debby MartinsMaria Calisto

Natércia Rodrigues

CORRESPONDENTES:Açores

Alamo OliveiraEdite MiguelJorge Rocha

Roberto Medeiros

FOTOGRAFIA: Anthony NunesRicardo Santos

AçoresHumberto Tibúrcio

INFOGRAFIA: Sylvio Martins

CORRECTOR ORTOGRáFICONatércia Rodrigues

Envie o seu pedido para Assinantes O Açoriano

4231-B, Bl. St-LaurentMontréal, Québec

H2W 1Z4

O Açoriano Qual retrato! Como é do conhecimento de todos, este ano comemo-

ramos os 60 anos da emigração portuguesa no Canadá, e é pena que muito pouco de relevante se tenha feito em Montreal para celebrar o dia de Portugal. Isto, por culpa do centralismo, individualismo, da maneira de pensar de certas pessoas! E digo isto Porque no domingo dia 9 de Junho a Asso-

ciação do Espírito Santo de Anjou celebrou as suas gran-diosas festas em Honra do divino Espírito Santo, com um grande desfile, por algumas ruas daquela cidade, e serviram sopas do Espírito Santo a milhares de pessoas. Se tivesse havido vontade por parte de alguns líderes da comunidade, poderíamos ter festejar em grande o dia de Portugal com a Associação juntando-se assim o útil ao agradável, celebrando conjuntamente o dia de Portugal em Montreal. Quando muitas destas pessoas apregoam em voz alta a união, a integração de todos os portugue-ses, quando se chega à hora da verdade continuam a ser sempre os mesmos que continuam a cultivar o bairrismo e a desunião. Continuam fechados e a não quererem sair daquele que já foi o bairro português em outros tem-pos, hoje há portugueses a residir em qualquer bairro de Montreal e nas cidades vizinhas. Na realidade as celebrações do dia 10 de Junho em

Montreal nos últimos anos têm sido de uma verdadei-ra tristeza e total desinteresse por parte da população. No pouco que se tem feito no parque de Portugal, muito poucas pessoas têm marcado presença. Este ano nem o Cônsul Geral de Portugal em Montreal marcou presen-ça. Assim diz o ditado: cada povo tem os representantes que merece. No mesmo dia no salão do subsolo da igreja da Missão de Santa Cruz e para comemorar e realçar os 60 anos da emigração portuguesa no Canadá, algu-mas centenas de portugueses estiveram presentes para visionarem o documentário L’ Île da Saudade”. “Os objectivos passam por fazer um retrato da comunidade portuguesa no Quebeque, desde a sua chegada a 13 de Maio de 1953, até aos dias de hoje, perspectivando o seu futuro em áreas tão diversas como a cultura, religião e vida social, entre outras”, disse à agência Lusa, Inês Faro, produtora e realizadora. Pessoalmente não cheguei a compreender aonde queriam chegar os responsáveis da realização deste trabalho. Pensava eu que seria uma viagem no tempo narrando os 60 anos da vida da co-munidade portuguesa no Quebeque como tudo começou e como a mentalidade e a maneira de viver dos portu-gueses se foi alterando e o seu lugar de residência foi-se

expandindo a partir do Bairro Português para outros bairros e cidades vizinhas de Montreal. Na minha opi-nião, algumas intervenções foram longas e cansativas! Gostei muito do testemunho do Sr. Padre José Maria Cardoso, ao reconhecer publicamente que só quem vive de perto os Romeiros, as festas em honra do Sr. Santo Cristo e do Espírito Santo é que pode compreen-der o que vai a alma de um Açoriano e toda a sua fé. Se realmente a intenção como anunciada pela respon-sável da produção e realização era fazer um retrato da comunidade portuguesa no Quebeque, desde a sua chegada a 13 de Maio de 1953, até aos dias de hoje, não reconheci o retrato nem da ilha, nem da saudade. Num documentário de 90 minutos não encontraram uns segundos para darem destaque ao trabalho que tem sido desenvolvido e a importância que tem tido e contínua a ter O Jornal a Voz de Portugal, o jornal de língua portuguesa mais antigo do Canadá e o mais preferido de toda a comunidade portuguesa!Falar de pioneiros e não falarem do trabalho relevan-

te que tem tido e continua a ter há décadas a Dona Fernanda Oliveira na ajuda e acompanhamento na legalização de tantos portugueses que decidiram vir viver para o Canadá e que muitas vezes recorreram a ela porque viviam ilegalmente no Canadá, não é justo mas também não é um crime, porque muitos de nós se hoje vivemos no Canadá já passamos por esta difícil situação. Ignorar a filarmónica portuguesa de Mon-treal que tem sido o organismo português por onde têm passado mais jovens, Luso Canadianos, ensinan-do música e animando festas. Falar da juventude e não fazer referência ao desempenho da Meaghan Benfeito que ganhou uma medalha de bronze nos saltos sincro-nizados da plataforma a 10 metros nos Jogos Olímpi-cos de Londres, é triste. Falar do desporto e não falar de Mike Ribeiro o primeiro jogador de Hóquei no gelo profissional, oriundo da comunidade portuguesa é gra-ve. Só vejo um motivo, que todos têm em comum: são de origem Açoriana. Não houve referência ao Centro Comunitário português de Nossa Senhora de Fátima em Laval nem à Associação Portuguesa do Canadá. Falar de restauração e não falar do Restaurante Solmar do velho Montreal que tem sido uma vitrina e um ver-dadeiro embaixador do fado e da música popular por-tuguesa em Montreal há mais de 40 anos, é grave. Pois saibam que o retrato da comunidade foi mal tirado, e que para mim tem pouco valor! Boas férias

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3O Açoriano

Mário Carvalho

Gente da Terra

Haja Saúde para celebrar a vida, a felicidade, a paz e o Amor!Haja Saúde, para trabalhar, gozar, comer e beber!Haja Saúde para reforçar e comemorar a nossa identidade!Haja saúde para viver o Verão e cultivar a amizade!Desde o primeiro dia que pisei o solo Canadiano, deixei de ser

quem era para sempre!Muitas vezes me pergunto a mim mesmo: Quem sou eu? Quem

é que passei a ser? O que é que mudou em mim?Para muitas destas perguntas não encontro resposta concreta,

porque tudo é muito confuso!Já vivi mais anos da minha vida no Quebeque do que vivi nos

Açores. Conheço melhor o Canadá do que conheço Portugal. O Canadá deu-me mais oportunidades de vencer na vida que Portu-gal jamais me houvera dado!Como eu, a maior parte dos açorianos que emigraram, partiram

um dia com vontade de ficar pensando que um dia iriam regres-sar definitivamente. Deixamos a nossa terra a chorar, porque é lá que residem as nossas verdadeiras raízes, boas e menos boas recordações.Com o decorrer do tempo, fomos apreciando a qualidade de

vida que o Canadá nos proporciona e reconhecemos que jamais poderemos viver em Portugal como vivemos no Canadá e com o passar dos anos o sonho de voltar à terra natal foi ficando mais distante ao contrário dos portugueses do continente.Muitas vezes os Açorianos eram criticados por não enviarem os

filhos para a escola portuguesa, e de não pensarem a regressar aos Açores ao contrário dos continentais.Hoje pergunto, se na realidade os filhos dos continentais fre-

quentavam a escola portuguesa como sendo uma mais-valia na sua instrução ou para estarem preparados para um dia irem viver definitivamente com os pais em Portugal.Infelizmente muitos daqueles portugueses que voltaram a viver

em Portugal, hoje estão a regressar de novo ao Canadá apenas aqueles que eram cidadãos Canadianos, porque os que eram ape-nas residentes permanentes, dificilmente poderão voltar. Muitos deles já com uma certa idade avançada são obrigados a recome-çarem uma nova vida no Canadá e novamente este país abençoa-do por Deus os recebe de braços abertos dando-lhes as mesmas oportunidades que aos cidadãos nativos do país.Mais uma vez os governantes portugueses os traíram e eles per-

deram tudo aquilo que haviam conseguido amealhar no Canadá.O açoriano quando deixa a sua ilha deixa-a para sempre, porque

nada voltará a ser o que era antes. Os lugares são os mesmos, mas o pensar de emigrante não.

Haja Saúde meu velho!O açoriano sabe muito bem que não só da beleza da natureza se

pode viver, nem só em mar manso se pesca.As Ilhas, estão rodeadas pela imensidão do mar e é ele o grande

elo da açorianidade, o meio mais profundo de aproximar pessoas, partilhando credos, saberes, tradições, falares, num denominador comum que a todos inspira. Todos nós nas últimas semanas fomos chamados a celebrar a

nossa identidade!O Dia dos Açores, destinado a comemorar a açorianidade e a

autonomia.A escolha da Segunda-Feira do Espírito Santo (também conhe-

cida por Dia do Bodo ou Dia da Pombinha), isto é a segunda--feira imediatamente após a festa religiosa do Pentecostes, ali-cerça-se no facto da comemoração do Espírito Santo - em que se entrelaçam as mais nobres tradições cristãs com a celebração da Primavera, da vida, da solidariedade e da esperança, constituir a principal festividade do povo açoriano.O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas,

celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal.O dia 24 de Junho, Feriado Nacional do Quebeque (em francês:

La Fête nationale du Québec) é o feriado nacional da província canadense de Quebeque. O dia nacional do Canadá (em inglês: Canada Day, em francês:

Fête du Canada), ocorre anualmente no 1º de Julho e celebra o dia da independência do Canadá, assim como o primeiro dia do mês mais quente do ano. Nasci na ilha de São Miguel, sou Micaelense, arquipélago dos

Açores, Açoriano, pais Portugal, português! Resido em Montreal, sou montrealense província do Quebeque,

Quebequense, cidadão do Canadá, Canadense!E afinal o que é que eu sou?Português, Açoriano, Micaelense, Canadiano, Quebequense,

Montrealense!É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, muitas ve-

zes sei-o bem, mas não posso dizer. Por vezes tenho receio de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo deixando transparecer a minha revolta.Para se ter amor a uma terra é fundamental ter nela vivido, ter lá

passado bons e maus momentos e ter-se integrado e inteirado da maneira de ser dos seus residentes.

Haja Saúde para gozar as férias, partir e voltar!

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Fé de um Povo

As celebrações do Senhor Santo Cristo dos Milagres em Mon-treal, tiveram lugar no passados dias 18, 19 e 20 de maio. O ponto alto, de sábado foi a mudança da imagem. No domingo e após a celebração da santa missa uma multidão acorreu à igreja de Santa Cruz e as ruas adjacentes que, por esta altura, assumem o papel de santuário, numa manifestação de profunda devoção, fé e res-peito. Além de se prestar homenagem à imagem do Senhor, são pagas as promessas feitas. A procissão atrai milhares de fiéis para acompanharem e verem passar a imagem do “Ecce Homo” (Eis o Homem).A primeira festa em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres

em Montreal realizou-se no dia 13 de Maio de 1966 no parque Jar-ry, ou fosse treze anos depois da chegada dos primeiros imigrantes portugueses ao porto de Halifax no Canadá, dia 13 de Maio de 1953.A festa em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres que se

realiza em Montreal deixou de ser a festa dos açorianos para ser a grande festa dos portugueses e luso-descentes que vivem na pro-vincia do Quebeque.

Senhor Santo Cristo

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Fé de um PovoEspírito Santo em HochelagaA primeira festa, associativa, do Espírito Santo deste ano,

teve lugar a semana passada, na Associação Portuguesa do Es-pírito Santo, em Hochelaga.A coroação coincidiu com o dia das Mães (talvez por isso foi

menos concorrida). Também o frio e o vento não ajudaram, mas, de qualquer maneira, as pessoas que lá se deslocaram mostraram satisfação. Como habitualmente, os festejos tiveram início neste organismo, uma semana antes. No sábado antecedente à festa, na Quinta de Clement Poissant. Ao abrir o serão dançante, a Crystal,

vocalista do grupo, iniciou-o com “O Espírito Santo”, uma melodia apropriada para a ocasião e que foi muito apreciada. O grupo com excelentes músi-

cos e bonitas vozes, interpreta-ram, tanto no sábado como no Domingo, música variada e de qualidade, dando prazer tanto aos jovens, como aos menos jovens.

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Fé de um PovoEspírito Santo de Laval já com30 anos de devoção e partilha

A comunidade portugue-sa de Laval festejou muito dignamente a terceira pes-soa da Santíssima Trindade no fim-de-semana transato, com a realização do popular império de quem recebeu o nome. Os mordomos foram Joe e

Madalena Raposo. Neste fim-de-semana foi

bastante difícil para as festi-vidades devido a uma chuva persistente, que “saudou” o primeiro dia festivo, altura em que se deveria inaugurar as festividades em grande pompa.

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Fé de um PovoO Espírito Santo de Santa Cruzcom mau tempo mas espetacular!A nossa comunidade acabou de viver mais um grandioso fim-

-de-semana festivo, por ocasião dos festejos locais em louvor do Divino Espírito Santo e que tão brilhantemente decorreram na Missão Portuguesa de Santa Cruz.Podemos realçar o mordomo deste ano o qual sempre ajudou

muito o jornal A Voz de Portugal na parte publicitária ano-após--ano, o grande empresário Manuel da Ponte, da firma Monastesse e sua companheira.A “descida” do Divino até nós não

foi com uma das melhores tempera-turas. No sábado pelas 20h30 caiu uma chuva torrencial mas, apesar de tudo, houve uma boa participa-ção, fartura, nobreza, muita alegria e, pelos vistos todos gostaram do programa!Podemos notar que os Mordo-

mos de 2013 serão o Sr. Viriato e a sua esposa Conceição Freire. Viva o Espírito Santo.

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O Açoriano8

Fé de um PovoAs grandes festas do DivinoEspírito Santo em AnjouO povo Açoriano tem enraizado na alma uma fé profundís-

sima à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, há tantos anos quantos a nossa estada naqueles rochedos banhados pelo Atlântico.

A Festa nos Açores é a de cada fre-guesia ou lugar e muitas vezes esse ato de louvor ao Divino é praticado quase à mesma hora por diversas lo-calidades, mas é também a de toda uma região que a consagrou como o seu dia oficial. Aqui na província do Quebeque também esta festa é celebrada em Hochelaga, em Santa Cruz, Laval, Anjou, Blainville, San-ta Teresa e West Island, e cada lugar celebra à sua maneira. Em Anjou, os

mordomos, Filomena e Liberal Miranda tiveram em sua casa de Repentigny os símbolos do Divino durante duas semanas. Foram duas semanas de oração, de cantos, de muito trabalho mas também de divertimento.No Sábado e Domingo passou-se tudo já na arena Chernier, em

Anjou. Foi efetivamente mais um marco histórico e valioso o su-cesso destas grandes festas em honra do Divino Espirito Santo. Foram momentos que jamais serão esquecidos por toda aquela multidão que tomou parte e presenciou toda aquela realidade. Ao terminarem as mesmas, lá ficaram as despedidas e um até para o ano se Deus quiser.

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Fé de um Povo

As festas do Espírito Santo foram sempre do povo --- dos ri-cos e dos pobres. Os maiores se fizeram pequenos para pegar na coroa e servir o Senhor Espírito Santo e os pequenos se fize-ram grandes para servirem o Senhor Espírito Santo.Na verdade, o Culto do Espírito Santo que o povo açoriano vive

em toda a sua latitude com profunda devoção, tem acompanhado no tempo e no espaço essa diáspora eterna do homem das Ilhas do Atlântico, que tem sabido transmitir aos seus e aos outros, em todo o mundo, todo esse manancial feito de vivência interior que é festa do Divino Espírito Santo.A Casa dos Açores agradece a todos os que ajudaram, contribuin-

do assim para o êxito desta grande festa do Divino Espírito Santo.

O Divino Espírito Santo esteve na Casa dos Açores do Quebeque

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Fé de um PovoFesta do EspíritoSanto em West IslandCelebrou-se muito dignamente no fim-de-semana do 22 e 23 de ju-

nho os festejos em louvor da Terceira Pessoa da Santíssima Trinda-de. Os mordomos deste ano foram Carlos Farias e sua esposa Maria José Farias acompanhados pelos seus filhos Elisa, Derek e Mathew. No sábado e domingo, centenas de pessoas compareceram na sede da Associação Portuguesa de West Island onde foram distribuídas as refeições da partilha (carne gizada, pão, massa sovada, vinho e sumos).Parabéns e muito sucesso. Para finalizar, quero-vos informar que os novos Mordomos de 2014 são Jeremy, Susanna Rodrigues e Luís Tomé.

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Fé de um PovoSanta Teresa, 35 anosa celebrar o Espírito SantoOs Mordomos deste ano foram os membros da direção Associação

Portuguesa de Santa Teresa. A animação do arraial teve início com a atuação do artista Rui Furtado vindo de Toronto, seguido da cari-nhosa atuação do grupo folclórico Estrelas do Atlântico de Nossa Senhora de Fátima de Laval. Pouco-a-pouco o espaço festivo foi-se enchendo de forasteiros, que ansiosamente esperavam pela atuação do grande artista Luso-americano Marc Dennis, que realmente sou-be como agrafar todos os presentes, muito alegre e divertido com o seu jeito particular de cantar e animar. No domingo foi também um dia bastante festivo com o grupo musical David deMelo com o seu conjunto privativo fazendo um grande espetáculo para todos os pre-sentes. Não esquecendo Aaron Moniz e Kevin Moniz que brilharam no som e na canção entre os momentos e Michelle Madeira. Parabéns e Viva o Espírito Santo.

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Fé de um Povo

Encerrou-se em Blainville no passado domingo o super-abundan-te período dos festejos em louvor do Divino Espírito Santo, por ocasião da realização do Império das Crianças da Rainha Santa Isabel. A bondade e o encanto juvenis, a força da tradição, abun-dância e alegria, a par do brilhante entretenimento tal como os Fo-liões de Laval, Eddy Sousa e DJ XMen no sábado à noite, Jomani,

DJ Beatz e o Rancho Folclórico Estrelas do Atlântico no domingo, fecharam estas festividades em grande.A missa, presidida pelo padre Bertrand

Huot e acompanhada pela coral da paró-quia, decorreu na Igreja Notre-Dame-de l’Assomption. Parabéns à Comissão de Festas e a todas e todos que tão dedicada-mente colaboraram nestes festejos e um parabéns especial a todas as associação que ajudaram a organizar esta festa e às senhoras que fizeram as boas malassa-das. Viva o Divino Espírito Santo!

Império das Crianças, festado Espírito Santo em Blainville

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ComunidadeCarlos César e Meaghan Benfeitodistinguidos no Dia dos Açores 2013

O antigo Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, foi a úni-ca individualidade distinguida com a Insígnia Autonómica de Valor, a mais importante das insígnias honoríficas dos Açores. A imposição das insígnias autonómicas teve lugar na cidade da Horta, durante a sessão solene comemorativa do Dia da Região, organizada conjunta-mente pelo Governo dos Açores e pela Assembleia Legislativa.Insígnia Autonómica de Valor:- Carlos Manuel Martins do Vale César: (nasceu em outubro de

1956, em Ponta Delgada, foi Presidente do Governo Regional dos Açores entre 1996 e 2012, Vice-presidente e Deputado à Assem-bleia Regional e deputado à Assembleia da República, além de adjunto do Secretário de Estado da Administração Interna, mem-bro da Assembleia Municipal de Ponta Delgada e Presidente da Assembleia de Freguesia da Fajã de Baixo, membro do Conselho

de Estado, do Conselho Superior de Defesa Nacional, do Conselho Superior de Segurança Interna e do Conselho Superior de Proteção Civil).Insígnia Autonómica de Reconhecimento:- Meaghan Benfeito: (nasceu em 1989 no Canadá, filha de pais

portugueses oriundos dos Açores. Começou a sua carreira de atleta em 2005, ganhando logo nesse ano uma medalha de bronze nos Campeonatos Aquáticos Mundiais na sua cidade natal: Montreal. Em 2006 e 2007, ganha novas medalhas de bronze nos Jogos da Commonwealth e da Pan American em natação sincronizada. Nos Jogos Olímpicos de 2012, na competição de natação sincronizada, arrecada mais uma medalha de bronze). Parabéns.

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Nossa Gente

O Presidente da República atribuiu condecorações a 22 persona-lidades das comunidades portuguesas e cidadãos estrangeiros, por ocasião do 10 de Junho, entre os quais duas grandes personalida-des da nossa comunidade montrealense, Duarte Manuel Ponte Mi-randa, antigo vice-presidente executivo do Royal Bank of Canadá, e Emanuel Linhares, presidente do conselho de administração da Caixa Económica Portuguesa de Montreal, no Canadá.O jornalista José Manuel Milhazes Pinto, residente na Rússia e há

vários anos correspondente da Lusa e de outros órgãos de comuni-cação social portugueses, será condecorado como comendador da Ordem de Mérito.De acordo com uma nota divulgada no ‘site’ da Presidência da

República, entre os agraciados no Dia de Portugal está também o congressista de origem portuguesa na Califórnia Devin Nunes, que será distinguido como Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.Como comendadores da Ordem do Mérito serão distinguidos

Ana Maria Torres, conselheira municipal em Bordéus que se tem dedicado ao ensino do português a cidadãos franceses na região, Daniel da Ponte, senador estadual e ‘chairman’ da comissão de Finanças do Senado do Estado de Rhode Island, Duarte Manuel Ponte Miranda, antigo vice-presidente executivo do Royal Bank of Canadá, e Emanuel Linhares, presidente do conselho de adminis-

tração da Caixa Económica Portuguesa de Montreal, no Canadá.Serão ainda agraciados como comendadores da Ordem do Mérito

Fernando Gomes, médico que exerce em Macau e é responsável pelo serviço de Medicina Física e Reabilitação do Centro Hospi-talar Conde de S. Januário, Henrique Novais Ferreira, engenheiro residente em Macau desde o início da década de 90 que esteve ligado à construção do aeroporto e da ponte Flor de Lótus, e João

Duarte Manuel Ponte Miranda e Emanuel Linhares condecorados

Carlos Cardoso Pinheiro, empresário do ramo automóvel em New Bedford, nos Estados Unidos. João Francisco Lopes dos Santos, corretor imobiliário no Canadá e co-fundador da Federação Luso--Canadiana de Empresários e Profissionais, Jorge da Conceição Lopes, empresário na área dos produtos alimentares em São Paulo, no Brasil, Mário Castilho, presidente e Fundador da Associação Portuguesa Cultural e Social de Pontault Combault, Raul Araújo Penna, empresário e presidente da Federação das Câmaras Portu-guesas de Comércio no Brasil, e Rui Fernão Mota e Costa, advo-gado, empresário e presidente do Clube Português de São Paulo, serão também distinguidos como comendadores da Ordem do Mé-rito. António Antunes Canas, conselheiro das Comunidades Por-tuguesas eleito pela Argentina desde 2003, será agraciado a título póstumo como comendador da Ordem do Mérito. Como oficial da Ordem do Mérito será condecorado Masamichi Matsumoto, diretor do Athénée Français Cultural Center e promotor do cine-ma português no Japão. Arménio Ferreira Diogo, empresário da restauração no Recife e presidente da Câmara de Comércio Brasil--Portugal de Pernambuco, será distinguido como comendador da Ordem do Mérito Empresarial, Classe do Mérito Comercial. Albi-no Nunes, empresário com restaurantes e empresas em São Paulo e radicado no Brasil há mais de quatro décadas, será condecorado como comendador da Ordem do Mérito Empresarial, Classe do Mérito Industrial.Os nossos parabéns a todos que foram condecorados.

Duarte Miranda

Emanuel Linhares

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Gastronomia

• 1 Frango para churrasco;• 6 Dentes de alho;• 4 Colheres de sopa de óleo;• 1dl de vinho branco;

• 1 Colher de café de pimentão-doce;• Sumo de 1 limão;• Piripiri em pó q.b.;• Sal q.b..

IngREDIEnTES:

PREPARAçãO:Tempere o frango com sal e o sumo de metade do limão e leve-o a

grelhar. Entretanto, descasque os alhos, pique-os, deite-os para um tacho, junte o óleo, leve ao lume e deixe cozinhar ate os alhos fica-rem douradinhos. Adicione o vinho branco e piripiri, deixe ferver bem, junte o sumo da outra metade do limão e o pimentão-doce, mexa e retire do lume.Pincele o frango de vez em quando com o molho que preparou e

deixe grelhar bem de ambos os lados. Retire e sirva com salada e decorado a gosto.

DICA:Sabia que a carne de frango e de porco não devem ser consumidas

mal passadas. Ambas as carnes devem assar ou fritar lentamente, para que obtenha um sabor mais apurado.

Frangono Churrasco

Molho:• 50 ml de azeite• 1/2 limão• 1 colher de chá de piri-piri• pimenta e sal q.b.• 2 dentes de alho• 1 folha de louro

Vá pincelando o frango com o molho previamente feito e virando-o para que asse por igual de ambos os lados.Sirva com batatas fritas, as-

sadas ou gratinadas e uma sa-lada de espinafres.

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Quem são eles?