1ª Aula

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Fisio

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    Universidade de vora

    Professor Doutor Pablo Toms Cars

    Curso de Licenciatura em Cincias do Desporto

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    Tema 1.

    Introduo Fisiologia do Esforo

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    A fisiologia do esforo e do desporto evoluiu da anatomia e da fisiologia

    Anatomia: estudo da estrutura, ou morfologia, de um organismo.

    Fisiologia: estudo do funcionamento do corpo

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    Fisiologia do esforo (do exerccio): estudo de como as estruturas e funes de nosso copo so alteradas quando somos expostos a episdios agudos e crnicos de exerccio

    Fisiologia do desporto: aplica os conceitos da fisiologia do esforo ao treino do atleta e melhora do desempenho desportivo.

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    Fisiologia do exerccio uma rea relativamente nova no mundo da cincia

    No final do sculo XIX a fisiologia da actividade muscular recebe maior ateno

    Primeiro livro publicado sobre a fisiologia do exerccio foi Physiology of bodily exercise (Lagrange, 1889)

    Em 1907, observa-se uma ntima relao entre a aco muscular e a formao de lactato (Fletcher & Hopkins, 1907)

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    Em 1921, Archibald Hill recebeu o Prmio Nobel pelas observaes sobre o metabolismo energtico

    Em 1927, o Harvard Fatigue Laboratory tornou-se a meca da fisiologia do exerccio de 1927-47.

    O HFL treinou a maioria daqueles que se tornaram lderes mundiais da fisiologia do exerccio entre as dcadas de 1950 e 1960.

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    HFL - Captao de oxignio durante o exerccio

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    Muitos avanos da fisiologia do exerccio devem-se aos progressos tecnolgicos: - analisadores de gases - radiotelemetria (Fc e temperatura corporal)

    A resposta celular ao exerccio receberam pouca ateno at a dcada dos 60

    Em 1965, Holloszy & Tipton estudaram o metabolismo muscular e factores relacionados fatiga

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    Na mesma poca, Bergstrom introduziu o mtodo de bipsia de agulha

    Bergstrom e Saltin estudaram os efeitos da dieta sobre a resistncia muscular

    Esses investigadores foram responsveis por muitos estudos iniciais sobre a caracterstica da fibra muscular humana e sua utilizao durante o exerccio.

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    Resposta fisiolgica aguda:

    Como o corpo responde imediatamente a um perodo individual de exerccio (e.x.: corrida sobre esteira rolante)

    Resposta fisiolgica crnica:

    Como o corpo responde, no decorrer do tempo, ao estresse de perodos repetidos de exerccio (e.x.: perodos prolongados de treino de fora os msculos tornam-se mais fortes).

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    Muitos factores podem alterar a resposta aguda do corpo durante o exerccio:

    - Temperatura - Humidade - Quantidade de luz - Quantidade de rudo - Variao diria - Ciclo menstrual - Padres de sono - Quantidade e volume do ultimo almoo

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    Quando as respostas fisiolgicas ao exerccio so avaliadas num laboratrio o esforo fsico do participante deve ser controlado

    A taxa de trabalho deve se constante e/ou controlada

    Como? Utilizao de ergmetros

    Ergo = trabalho Metro = medida

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    So os dispositivos mais adequados para a avaliao de alteraes da funo fisiolgica sub-mxima antes e aps o treino de pessoas cujos pesos sofreram alteraes

    A resistncia de uma bicicleta ergomtrica independente do peso corporal

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    Resistncia elctrica :

    - A resistncia provida por um condutor elctrico que se move atravs de um campo magntico ou electromagntico

    - Podem ser controlados de maneira que a resistncia aumenta automaticamente quando a frequncia de pedalada diminui e viceversa, para produzir uma potncia constante

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    Atrito mecnico:

    - Uma correia circundando um volante apertada ou afrouxada para ajustar a resistncia contra a pedalada

    - A potncia produzida depende da frequncia de pedalada

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    Geralmente produzem valores de pico mais elevados do que outros dispositivos ergomtricos de quase todas as variveis fisiolgicas avaliadas: frequncia cardaca, a ventilao e a captao de oxignio

    A taxa de trabalho sobre uma esteira rolante est directamente relacionada com o peso corporal

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    Vantagens: - Os indivduos normalmente ajustam-se

    exigncia em 1-2 min. - Actividade natural

    Desvantagens: - Mais caras e maiores - No portteis - Mensurao da presso arterial pode ser difcil (pelo rudo e movimento do atleta)

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    Nado Parado

    Natao com turbilhonamento

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    Outros ergmetros permitem testar aos atletas de uma maneira que se aproxime bastante ao seu treino e de sua competio

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    Escolher um ergmetro para o teste particularmente importante

    E.x.: Gergley et al (1984) e Magel et al (1975) - Os nadadores realizaram a corrida mxima sobre

    esteira e o nado parado - A resistncia aerbia mensurado pelo teste do

    nado parado aumentou de 11-18% (aps 10 semanas de treino de natao)

    - A resistncia aerbia mensurado pelo teste da esteira rolante no alterou

    - Se fosse utilizada somente a esteira rolante na testagem, a concluso seria: o treino de natao no tem influncia sobre a capacidade de resistncia cardiorrespiratria!!!!

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    Estudo longitudinal

    - Os participantes so testados uma o mais vezes aps a testagem inicial para mensurar as alteraes no decorrer do tempo

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    Estudo transversal

    - Os participantes so testados num momento especfico e as diferenas entre grupos individuais dentro dessa populao so utilizadas para estimar a alterao ao longo do tempo

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    Cenas do prximo episdio...

    Controle muscular do movimento