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Joya Ryan

Shattered, #1

Break me slowly

Joya Ryan – Shattered, #1 -Break me slowly

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Envio: SoryuTradução: Criss Guerra

Revisão Inicial: 

Tuany, Dani M., Josy, Marie, Gisleine S., Uiara

Barzzotto, Lola, Andrea S., Karina Novaesª Revisão Inicial: Eli A.

Revisão Final: Lyli Cunha, Bliss Tambora

Leitura Final: Luisinha Carla

Formatação: Luisinha Carla

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Informações Sobre a Série

Break Me Slowly (Shattered, #1) – Lançamento 

Possess Me Slowly (Shattered, #2) – Em Breve

Capture Me Slowly (Shattered, #3)–

 Em Breve

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Dedicatória

Para o meu marido.

Eu te amo. Obrigado por lidar com a minha

loucura e sempre me apoiar.

Agradecimentos

Obrigado ao meu maravilhoso parceiro de crítica /

BFF 1 . Este livro não seria nada sem você.

Obrigado a Viola Estrella e Jenn LeBlanc pelas maravilhosas fotos e arte da capa. Vocês são incrivelmente

 talentosas e eu amo essa capa!

1 Best Friend Forever (Melhor amigo para sempre)

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Sinopse

A Pós-graduanda Katelyn Gunn se dirige para o seu primeiro dia de assistente de ensino, quando ela é quase

atropelada por um carro. A nervosa e inexperiente Kate

 fica chocada ao perceber que não é a experiência de quase

 morte que tem seu coração acelerado, mas o homem

 pecaminosamente sexy atrás do volante. Adam Kinkade é mais poderoso magnata da distribuição em Chicago, ultra-

 rico e devastadoramente bonito, ele também é o primeiro

homem que inflama emoções além do medo dentro dela.

Adam é um homem acostumado a conseguir o que quer. E o

que ele quer, é Katelyn nua e com frequência. Disposto a fazer de tudo para possuí-la, ele persegue implacavelmente

Kate apenas para descobrir que é ela que o possui

completamente. A Paixão vira posse, e a natureza

controladora e as mãos sedutoras de Adam, despertam

 faíscas de desejo tão forte que destroem os próprios demônios

dela. Mas quando o desejo se transforma em vício, Kate

 teme que ele vai enfurecer, ficar muito quente, e abalar sua

 sanidade.

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Capítulo 1

 —  Você precisa respirar, Katelyn, caso contrário, vai desmaiar eeu, com certeza, não vou puxar seu rabo, pelo campus sozinha.

Eu aqui nos saltos de 10 cm, que tinha pegado emprestado deMegan e era um número menor. O caro instrumento de tortura estavacortando meu dedo mindinho.

 —  O que quer dizer com todo o caminho para o campus? É dooutro lado da rua.  —  Meu pedido saiu e eu agarrei o meu café com leite desoja.

 —  Ainda é muito longe para arrastá-la.  —  Megan tomou um golede seu café. Sua pele bronzeada e cabelo louro platinado a faziam parecermais como uma gata da praia do que uma garota da cidade.  —   Você só

 precisa tomar uma respiração profunda...  —  Megan respirou profundamente

e travou os olhos castanhos em mim, esperando que eu a imitasse. Então,suguei uma respiração pelo nariz e liberei pela boca. Cada trago deoxigênio acalmou o zumbido familiar de ansiedade pulsando em minhasveias.

 —  Bom.  —  Megan disse com uma voz suave que tinha aprendidocom todos aqueles vídeos de yoga, que me obrigou a assistir e participarcom ela.

Apesar de me fazer exercitar, ela era incrível. Desde a segundasérie, quando Bridget Burgess me empurrou das barras de macaco2,atirando uma série de insultos voltados para tudo, desde as minhas roupasrasgadas até o lixo branco que era minha mãe e efetivamente me jogandono meu primeiro ataque de pânico, Megan me defendeu. A partir dos sete

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anos de idade, ela sempre esteve lá, lembrando-me de respirar e fazendoum esforço maldito para me manter longe de um colapso.

 —   Você vai se sair muito bem hoje, Katelyn. Você é uma das

melhores alunas do programa e o professor vai adorar você. —  Obrigado, Meg.

 Nós saímos de manhã para o centro lotado de Chicago. O trânsitoera estrondoso. O clima frio de setembro era nítido e carregava o cheiro degasolina e bolos frescos saídos do forno. Esta época do ano, quando asfolhas amarelas e vermelhas sopram passando os arranha-céus como

 pequenas manchas de tinta, era a minha favorita.

Megan me estendeu a mão. Ela sabia que eu não era de abraçar.Pessoas que entravam no meu espaço pessoal, me deixavam inquieta, nãoimporta o quanto confiava nelas. E não havia ninguém que eu confiavamais do que Megan. Mas tendo vivido durante anos com os punhos e asunhas da minha mãe vindo em minha direção, eu evitava qualquer contatofísico.

Estendendo minha mão, peguei a dela. Ela deu um aperto suave.

 —   Lembre-se, se alguém lhe incomodar, chegar muito perto, ou se sentircomo se estivesse à beira de um ataque de pânico...

 —  Eu sei. Preciso respirar.

Ela assentiu.  —   E se isso não funcionar, basta dar um tapa norosto deles e correr.

Eu ri. Megan não era a única pessoa que sabia sobre o meu passado, mas era a única que estava ciente de como isso me afetou.

 —   Vou te ver hoje à noite. Boa sorte!  —   A mão de Megandeslizou da minha e ela caminhou em direção à empresa imobiliária domeu tio.

 Nós havíamos nos formado no verão passado, com nossosdiplomas de graduação. Megan, agora trabalhava para o meu tio, Tim St.Roy, enquanto eu tinha feito à opção de voltar para a escola para conseguiro meu mestrado em sociologia. Mais dois anos de escola e trabalho

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voluntário no Lar das Crianças e estaria no caminho certo para ser umaassistente social habilitada.

A cada passo, o clique dos meus saltos no concreto enviava um

arrepio as minhas panturrilhas. Mas quando meu salto ficoumomentaneamente preso em uma fenda na calçada, eu cambaleei. Um diadesses terei que aprender a andar com estes malditos sapatos, sem parecercomo uma pessoa bêbada tropeçando.

Corri a mão pelos meus cachos vermelhos tentando domá-los ecomo não funcionou continuei a minha caminhada em direção àuniversidade.

Tinha sido difícil entrar na pós-graduação, mas quando abriu aoportunidade de T.A3. para o chefe do departamento de sociologia, euagarrei a chance.

Segurando meu café, peguei meu celular da minha bolsa paraverificar a hora.

A buzina soou e os faróis brilharam.

Um grito ficou preso na minha garganta, enquanto olhava paraum carro preto vindo em minha direção. Freios chiaram, eu pulei e meucafé derramou na minha roupa.

O carro parou abruptamente, a poucos centímetros dos meusdedos. Ar, finalmente, encontrou o caminho para os meus pulmões,enquanto eu lutava para respirar. Quase ser atropelada não era o meucaminho ideal para começar a semana. Continuava atordoada no meio darua na qual nem tinha percebido que tinha atravessado.

 —  Você está bem?  —  O motorista ficou ao lado da porta. Ele eramais velho e equipado com um chapéu preto e uma jaqueta. Um chofer.

Olhando para minha blusa arruinada, eu lentamente assenti.Meus joelhos tremiam enquanto eu fazia meu caminho de volta para acalçada. Uma vez que pisei no meio-fio, meu corpo relaxou um pouco. Omotorista entrou no carro, parou ao meu lado e estacionou.

 —  Senhorita?

3 Teacher Assistent (Professora assistente)

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Do lado de fora da porta de trás do passageiro, estava um homemvestido com um terno, de três peças, cinza aço e gravata roxa escura. Seusolhos eram como água do oceano congelada, dois icebergs brilhando paramim.

Seu cabelo preto era espesso e perfeitamente penteado de umaforma robusta e profissional que fez meu coração bater mais forte.

O motorista ficou atrás do volante desta vez, enquanto o pecaminoso homem de aparência corporativa, caminhou em minha direçãona calçada. Aqueles olhos intensos nunca deixaram o meu rosto.

 —  Você deveria prestar atenção por onde anda.

 —  Eu...  —  Olhei-o. Mesmo nos saltos de 10 cm de Megan ele meultrapassava. Jesus, devia ter 1,91m.

Ele estava perto o suficiente para que eu pudesse sentir o cheirodele. Fresco, limpo e surpreendente. Ele irradiava poder e confiança, desdeseus ombros largos até seus quadris finos. Quem diria que ternos poderiamficar tão bem em um homem. Cada costura moldava-o perfeitamente. Suaforça era muito aparente, mesmo através das camadas do tecido caro.

 —  Você está bem?  —  Sua voz era profunda, mas desta vez, houveuma ligeira insatisfação quando ele falou.

 —   Estou bem. Obrigada.  —   Um tremor deslizou e revestiu aminha voz.

 —   Posso oferecer-lhe alguma coisa?  —   Ele olhou para baixo, para o meu corpo. Calor percorreu em mim. Trocando o peso para o outro pé, tentei controlar a agitação do meu ritmo cardíaco. Sabia que estava oencarando, principalmente, sua boca. Era grossa e firme.

Seu olhar deslizou sobre mim novamente. Quando se focou emmeus seios, inalei bruscamente. Homens tinham olhado para mim antes,mas nenhum tão descaradamente como este. O que era esse calor queestava pulsando? Aumentou tão repentinamente que minha correntesanguínea pegou fogo.

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Abri minha boca para dizer algo, qualquer coisa, então percebique ele estava realmente olhando para o café com leite de soja, espalhadoem toda a frente da minha camisa.

Maldição! —   Eu... eu tenho que ir. Estou atrasada.  —   E agora precisava

encontrar uma nova camisa.

Só então, a irritação decidiu inflamar, este homem, sexy eelegante, me fez sentir... estranha.

Mesmo que eu tivesse andado pela rua e estivesse agindo comouma pessoa estúpida, despindo-o com meus olhos. Ainda assim! Esta

manhã estava se tornando um inferno rapidamente, e permanecer de pé nomeio do centro de Chicago parecendo uma bagunça amarrotada e sendoencarada de cima a baixo pelo Sr. GQ não estava ajudando.

 —  Insisto em dar-lhe uma carona.

Olhei-o. Odiando o quão frio e calmo ele estava. Odiando que eleestivesse ali, cinzelado como uma perfeição enquanto meu cabelo estavamais encrespado a cada segundo e o açúcar do meu café estava colando nomeu peito. Um momento atrás, eu estava bem ciente de todos os seusatributos de tremer a terra. Nunca tinha prestado tal atenção em homemantes. Mas isso foi abafado pela consciência das minhas próprias falhas etotal falta de graça.

Eu era uma virgem de vinte e três anos de idade, um fato queraramente dava importância, mas, pela primeira vez, senti que estavaescrito por toda a minha cara. A segunda dose de calor que queimou em

mim foi muito diferente da primeira.

Vergonha.

Constrangimento me inundou e eu só queria ficar longe destemomento. A adrenalina estava diminuindo. Precisava correr. Dele. De todaessa situação.

 —  Não aceito carona de estranhos.  —  A luz para pedestres estavaagora piscando do outro lado da rua.

 —  Qual é o seu nome?

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Meu olhar retornou para ele.  —  Katelyn.

 —   Bem, Katelyn, eu realmente devo insistir em dar-lhe umacarona.  —   O modo como ele disse meu nome fez um arrepio rolar pelas

minhas costas. —   Não há necessidade, estou quase lá.  —   Apontei para a

universidade e mudei o passo de acordo com o tráfego para pedestres eatravessei a rua.

Tomando o cuidado para não olhar para trás.

Peguei uma camisa da livraria do campus, no meu caminho paradentro. Mesmo que não combinasse com os meus saltos altos e saia lápis,estava seca. Quando entrei no escritório do Professor Martin, ele me olhoucom confusão.

 —   Bem, admiro seu espírito escolar.  —   Disse ele, sua barrigaroncava com cada palavra. Ele usava um suéter marrom estilo colete porcima de uma camisa de botão canela, e a calça de veludo chocolatecompletava o look do professor Martin. O único contraste com sua óbviaobsessão por tons de terra era a sua cabeça meio careca e o bigode branco.Ele meio que parecia com o primo de segundo grau do Papai Noel.

 —  Ouvi coisas maravilhosas sobre você, senhorita Gunn.  —  Elefez um gesto para eu me sentar. A sala tinha móveis de madeira rica, comoa grande mesa, que ele estava sentado trás, e as cadeiras correspondentesno canto, e foi decorado em diferentes tons de castanho. Vai entender. Dotapete as pinturas tudo era marrom, marrom e mais marrom.

 —   Muito obrigada. Estou animada para ser sua assistente esteano.

 —   Diga-me, qual é o seu objetivo de carreira em longo prazo,senhorita Gunn? Ambiente acadêmico ou trabalho de campo?

Eu cruzei as mãos no meu colo.  —   Bem, gostaria de ser umaassistente social.

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Ele se recostou e assentiu.  —   Entendo. Isto pode ser difícil. Necessita de uma pele resistente para ver o que se passa por lá às vezes.  —  Ele sorriu.  —  Mas eles precisam de todas as pessoas boas que conseguirem.

 Não pude deixar de sorrir. Professor Martin não era nada parecido com o que eu esperava. Ele era tão... Alegre.

 —  Estou ensinando a matéria completa este período. Tudo, desdea introdução a sociologia até as partes específicas. Vou precisar que vocêmantenha um horário regular de expediente e se acha que está pronta paraisso, gostaria que ensinasse em minhas turmas de sociologia, ao longo do

 período.

 —  Eu ficaria feliz, Professor. —  Vi suas transcrições, muito impressionante.  —  Ele piscou.  —  

Acho que você vai se sair muito bem aqui.

 —  Obrigada.

 —  Aqui estão os meus horários.  —  Ele me entregou um pedaçode papel com os horários e dias que ensinava as várias classes.  —  E estas... —  Ele circulou as aulas de sociologia de terça-feira e quinta-feira à noite.  —  ...Serão as aulas que você irá assumir.

 —  Ótimo! Quando você gostaria que eu começasse?

 —  Poderia muito bem começar desde o início.

 —  Amanhã?

 —  Isso funciona para você?

Excitação borbulhava.  —  Sim, claro.  —  Eu ia ensinar. Uma aulareal de faculdade. Presumindo que o primeiro dia sempre era curto e,geralmente, você discorria sobre o programa e as expectativas, mas aindaera alguma coisa!

Minha manhã pode ter começado um pouco turbulenta, mas ascoisas estavam melhorando. Em algum lugar entre uma experiência dequase morte, um estranho sexy com intensos olhos azuis e introdução a

Sociologia, estava me sentindo como se minha vida tivesse encontrado umequilíbrio.

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Professor Martin tinha saído logo depois de me dar uma chavesobressalente do escritório e dizendo para eu ficar à vontade. Levou apenas

uma hora para selecionar as minhas horas de expediente, cruzando oshorários do Professor Martin com o meu, e com um código por cor, desucesso, organizei todos os dias da semana na minha agenda pessoal.Assim que abri meu laptop para enfrentar minha tese, um homem entrou noescritório.

 —  Posso ajudar?

 —  Entrega para uma Katelyn Gunn.

 —  Sou eu.

O homem me entregou uma caixa retangular envolta em papel branco brilhante, sem cartão ou qualquer identificação escrito nela.Estranho.

Apesar de ter vivido com a minha tia e meu tio, desde a última parte do ensino médio, nós não éramos, necessariamente, íntimos. Elesnunca tinham me enviado nada. A única vez que falei com a minha mãe foiquando ela precisava de alguma coisa, e eu tinha acabado de ver Meganesta manhã. Essa menina não podia guardar um segredo para salvar a suavida, então se ela tivesse me dado alguma coisa, eu já saberia.

O mensageiro partiu e desembrulhei a misteriosa caixa. Era fina eleve. Quando puxei o último pedaço de papel, vi o topo da caixa e franzi atesta.

Saks Fifth Avenue.4 

Retirei a tampa. Dentro havia uma blusa de seda branca do meutamanho. O cartão em cima dizia:

Mantenha os seus olhos para fr ente.

A

Mas que diabos?

4 Saks Fifth Avenue é uma luxuosa loja de departamento americana.

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Como ele tinha me encontrado? Ficar preocupada com a logísticada situação deveria ter sido o meu primeiro pensamento. Em vez disso, mesenti um pouco tonta e lisonjeada.

Um pequeno sorriso apareceu em meus lábios. Ele mesmo tinhaescolhido isso? Provavelmente não. Parecia uma daquelas pessoasimportantes que tinha outros para fazerem as coisas para ele. Ele tinha ummotorista pessoal, pelo amor de Deus.

A cor de seus olhos ficou gravada na minha memória. Aqueleolhar intenso, provavelmente, poderia queimar direto através de uma

 pessoa. Um homem como aquele, tinha poder. Não só em geral, mas podersobre as mulheres. Isso era muito óbvio. Também ficou claro que estava

muito consciente de seu efeito sobre os outros.

Antes que pudesse deixar o constrangimento desta manhã meengolir, mudei meus pensamentos para outra coisa. Como a linha de suaforte mandíbula. A julgar por seus traços escuros e cuidadosa aparência, ele

 provavelmente tem que fazer a barba todas as manhãs e todas as noitestinha uma sombra de seu crescimento. Tinha que estar na casa dos trinta,mas estava em forma e, obviamente, se cuidava. Tanta força e, segurança

irradiava por todos os poros, poderia, facilmente, se passar por alguém devinte e tantos anos se não fosse por aqueles olhos. Havia trevas neles. Umtipo de conhecimento selvagem que ninguém de vinte e poucos anos

 poderia fingir sem ter a experiência real.

Minha pele irrompeu em arrepios e tive que me mover no assento para aliviar o súbito latejar entre as minhas pernas. O que estavaacontecendo comigo? Minha experiência com os homens era mínima. Eradifícil namorar quando não gostava de pessoas que chegavam perto de

mim, que dirá me tocar intimamente. Minha vida sexual consistia emalgumas fantasias imaginárias, e só. Mas esse homem misterioso? Só em

 pensar nele todo o meu corpo pulsava para a vida e todos os meus cincosentidos imploravam por ele.

Inclinei-me para trás na cadeira, olhei para o teto e gemi.Emoções de qualquer tipo não eram divertidas para se lidar. Era por issoque tentava não tê-las. Tinha sido a receptora final da raiva e do amor da

minha mãe, por anos. Essa era a parte mais complicada de lidar comalguém bipolar. Nunca sabia qual versão dela eu ia encontrar. Ela poderia ir

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de imenso ódio à imensa alegria em questão de horas e só quando sentiasuas unhas cortarem o meu rosto que sabia qual era o seu estado de humor.

Mesmo com suas mudanças. Durante todo o tempo. É onde preferia

estar. Era onde estava segura.Agora, se eu apenas pudesse fazer meu estúpido corpo entender isso.

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Capítulo 2

 —   Como foi seu primeiro dia, senhorita peitos e bundas5?  —  Brian se sentou na cadeira do outro lado da sala de estar e soltou aquelesorriso de menino da porta ao lado, todo-americano, para mim. Pena que euera imune a ele. Tinha sido desde que eu era caloura na faculdade, quandoo conheci. Tudo o que Brian tinha que fazer era apontar aquele sorriso, o

loiro cabelo desgrenhado e a barba espetada para uma mulher inocente, eelas imediatamente desmaiavam. Foi assim que ele arrebatou a Megan, e osdois estavam namorando há mais de um ano agora.

 —  Você sabe que T.A. significa professora assistente, certo?

Ele deu de ombros e se esparramou na cadeira estofada com acerveja na mão. Megan e eu tínhamos alugado este apartamento durante o

 primeiro ano na faculdade. Desde que nos mudamos quatro anos atrás, as

segundas-feiras foram nomeadas como a ‘noite do moletom e comidachinesa.’   Era a minha favorita. Especialmente quando Brian vinha paraficar com a gente, mesmo quando vestia a normal calça jeans rasgada e

 boné de beisebol em vez de moletom. Além de Megan, ele era meu melhoramigo.

 —  Diga ao Brian como você quase virou creme!  —  Megan gritouda cozinha, onde estava servindo a comida chinesa.

 —   Não estava olhando para onde estava indo e quase fuiatropelada por um carro.  —  Cruzando as pernas no sofá, dei uma mordidano meu chow mein6.

 —   Jesus! Você está bem?  —   Brian se inclinou para frente, osantebraços apoiados nos joelhos, e olhou para mim como se eu fosse uma

5 Tits and Ass

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contusão ambulante. Nós zombávamos muito, mas no final do dia, todosnós éramos amigos. Ele era como o irmão mais velho que nunca tive, egostava de Megan, me tratava como se tivesse que estar envolta em isopore protegida da própria atmosfera.

 —  Sim, estou bem. Só fiquei lá, com café pingando na frente daminha camisa como uma idiota.

 —  Mas, então, o Sr. Alto, Moreno e Dramático enviou-lhe uma blusa nova.  —  Megan terminou quando entrou na sala de estar.

 —  Espere. O cara que quase bateu em você com o carro dele lheenviou roupas?

Olhei para Megan, que apenas me ignorou. Não é que nãoconfiava em Brian, mas outra pessoa pesando sobre a estranheza de todaesta situação era a última coisa que precisava.

 —  Como é que esse cara te encontrou?

 —  Não sei. Ele sabia o meu nome, onde eu estava indo e achoque apenas descobriu.

Brian fez uma careta.  —  Isso parece esquisito.

 —   Eu acho que é legal.  —   Megan sorriu.  —   E acho que ele équente.

Tomei um gole da minha longneck.  —  Você ainda não o viu.

 —   E daí? Você o descreveu e soou quente. Confio em seu julgamento. Além disso...  —  Megan deu uma mordida no seu frango comlimão.  —  Esta seria uma perfeita oportunidade para convidá-lo para sair.

 —  Eu nem sei o seu nome.

Megan deu de ombros.  —   Ele a encontrou. Talvez você possaencontrá-lo. Tudo o que estou dizendo é que você é linda, inteligente e temmuito para oferecer. Por que não conseguir seus pés molhados em umencontro na piscina? Você não tem que chegar muito perto, talvez umaxícara de café ou algo assim?

 —  Isso, supondo que eu realmente vá ver esse cara de novo.

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 —  Tudo o que estou dizendo é que você sorri muito quando falasobre ele.

 —   Não falei sobre ele. Você está me fazendo falar sobre ele a

noite toda. —  Não gosto disso.  —  Brian declarou.

Isso não me surpreendeu. Já que não namoro, a questão nuncatinha surgido, mas onde Megan pensava que essa diversificação era boa

 para mim, Brian, obviamente, discordava.

 —  Esse cara é, obviamente, atencioso e é Saks Fifth Avenue. Oque há para não gostar?  —  Megan cuspiu de volta.

Com a boca cheia de macarrão, murmurei.  —   Eu, realmente,sinto muito que disse a vocês.

 —  Não sinta! É Brian quem está sendo um idiota.

 —  Oh, eu sou o idiota?

Joguei minhas mãos para cima.  —   Pensei que nós tínhamosestabelecido que eu, era a única idiota, então vocês calem a boca.  —  Todosnós rimos. Megan revirou os olhos para Brian, mas ele não parecia seimportar.

O jantar estava bom e enquanto comia, pensei sobre o que Meganhavia dito. Caçar esse misterioso cara não era uma opção, mas se me fossedada a chance de refazer aquele primeiro encontro, faria. De qualquermaneira era hora de tomar uma atitude. Meu passado não podia meatrapalhar. Se quisesse ser tratada como uma mulher normal, precisava

começar a agir como uma. Uma xícara de café não era assustador.

 —  Que tal almoço amanhã?  —  Perguntou Brian.

 —  Não posso. Na verdade, estou pegando as aulas do ProfessorMartin.

 —  Não me diga? Isso é incrível!

 —  É a aula de introdução a sociologia, mas estou muito animada.

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 —  Você deve estar. - Disse Brian.  —  Mas, ah, você acha que vaiser capaz de dar conta disso?

A raiva cresceu em meu peito. Sabia que ele se importava. Sabia

que Megan se importava. Mas eu não era uma criança. Sim, tinha problemas de ansiedade e problemas com espaço pessoal, mas eu não erade vidro. Ser tratada como uma boneca frágil era frustrante. E decidi hámuito tempo atrás, quando saí da casa da minha mãe, parar de ser fraca.

 —  Posso muito bem dar conta, Brian.

Ele abriu a boca para dizer algo, mas Megan o cortou.  —  Qual éo seu horário? Nós dois podemos encontrá-la mais tarde para o jantar.

 —  A palestra termina 16:50, então vamos marcar para as cinco.

 —  Perfeito.  —  Megan aplaudiu e Brian concordou com a cabeça. —   Nós podemos celebrar a sua primeira aula do outro lado da mesa.

Corri minha mão na frente da minha saia lápis. O tecido verdeesmeralda combinava com meus olhos e, como de costume, meus longos

cachos estavam soltos em volta do meu rosto e das minhas costas. Esta eraa minha roupa poderosa. A cortina que meu cabelo fornecia era minhacobertura de segurança. Olhando para um teatro de cem ou mais estudantes,eu precisava de toda a segurança e confiança que poderia obter.

Iniciando a plataforma do PowerPoint, limpei minha garganta, elembrei-me, que conhecia esse material. Estava preparada, organizada etodas as variáveis foram contabilizadas. Qualquer cenário possível que

 poderia interromper a aula havia sido pensado e um plano de açãoelaborado. De um estudante vomitando aleatoriamente, para um alarme deincêndio surpresa, tinha uma solução para tudo. Ter controle, ou pelomenos a ilusão de que tinha, me deu uma sensação de paz.

Comecei a aula, sentindo-me mais confiante a cada minuto. Lá pelo meio, olhei da apresentação para a multidão. Minha pressão arterialdisparou e as palmas das mãos ficaram suadas.

De pé, na porta da entrada, no canto superior estava o Sr. GQ.

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Com as luzes apagadas, era difícil ver cada detalhe de seu rosto bonito, mas aqueles olhos azuis selvagens estavam brilhantes contra aescuridão. Ele deslizou na fileira de trás, perto da porta e simplesmenteolhou para mim.

Minha garganta ficou seca e todo o meu corpo tremia. Coloqueiuma mecha de cabelo atrás da minha orelha, em seguida a tirei. Obriguei ame concentrar e continuar.

Droga. Ele era uma variável que eu não contava. Traguei o ar eme preparei para a enxurrada de ansiedade correr sobre mim.

Mas isso não aconteceu.

Seus olhos eram intensos, seu comportamento tão fluido ecalmante que eu poderia beber. O que ele me fazia sentir não era medo, eraadmiração. Ele irradiava poder e controle e com cada olhada roubada paraele, sentia-me mais forte. Bastava estar em sua presença para me sentirsegura, mas a explicação para tal sentimento me escapava.

Os próximos 30 minutos se arrastaram e apesar de não ter tidoum colapso nervoso, minha frequência cardíaca manteve-se acima de

noventa. Seus olhos nunca deixaram os meus e senti o calor por trás decada olhar. Ignorar ele era uma lição de improbabilidade, uma que falheimiseravelmente.

Quando os alunos saíram, ele desceu os degraus em direção àfrente da sala onde eu estava.

 —   Oi.  —   Sorri, tentando não parecer muito ansiosa.  —   O quevocê está fazendo aqui?  —  Meu tom era acidentalmente áspero, mas porra,

meu corpo inteiro estava zumbindo como se tivesse corrido uma maratonana última hora.

O tom dele, porém, não vacilou.  —   Estou aprendendo sobresociologia.

 —  Sério?

Seus olhos patinaram sobre mim e eu lutei contra o instinto decruzar os braços sobre o meu peito e me reunir em uma bola. Parecer

 pequena e tímida era uma ótima maneira de evitar um confronto. Mas de pé

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em frente a este homem, me encontrei querendo ser notada. Em vez de mecurvar, endireitei minha postura e sorri.

Ele estava em um terno preto e gravata com uma nítida camisa

 branca por baixo. Apenas tão impressionante como me lembrava. Sorriquando notei a sombra de barba das cinco horas e não pude deixar de olhar para o relógio. Parecia que estava certa sobre isso.

 —  Há algo divertindo você?  —  Ele perguntou.

 —  Sim.  —  Talvez tenha sido a adrenalina ou o fato do que estavaacontecendo, mas eu não podia suprimir a completa alegria que estavacrescendo no meu interior. Em algum lugar no fundo da minha mente tinha

certeza que nunca iria vê-lo novamente. Mas ele estava aqui. Esta era aminha chance. Minha chance de refazer nosso encontro.

 —  Você gostou da blusa?

 —   Sim. Obrigada. No entanto, realmente não era necessário.Tenho que devolvê-la para você.

 —  Por que você devolveria algo que você gosta?

As palavras ficaram presas na minha garganta. Estava mais umavez em desvantagem, e precisava corrigir isso. Lambendo meus lábios,reuni minha coragem e mentalmente entoei: encontros para tomar café nãosão assustadores. Você pode fazer isso. Vai fazer isso. Basta perguntar seunome, em seguida, convidá-lo para sair.

 —  Qual é o seu nome?

 —  Adam Kinkade.

Droga. Até mesmo seu nome soava sexy.  —   Espere. Kinkade?Como Empresas Kinkade descendo a rua?  —  Passava pelo alto arranha-céude vidro todo dia no meu caminho de casa para a universidade e vice-versa.

 —  Sim.

Kinkade era um nome associado à riqueza e Deus sabe o quemais, mas eu nunca teria imaginado que o homem na minha frente era

Adam Kinkade. Estava repetindo a forma como nos conhecemos quando adura realidade me atingiu. Cada grama de confiança que tinha convocado

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desapareceu instantaneamente. Ele era rico, renomado empresário, que era,obviamente, o porquê de estar aqui: Negócios, não prazer. Não uma xícarade café.

Olhei para os meus pés.  —  Olhe, você não precisa se preocuparsobre eu te processar ou exigir seguro ou qualquer outra coisa, se é por issoque você está aqui.

Ele inclinou a cabeça.  —  Você parou na frente do meu carro.

 —   Bem... sim... mas se isso é o que está preocupado você,então...

 —   Não estou preocupado. Tenho uma excelente equipe de

advogados.

Meu coração disparou.  —  Então você está me processando?

 —   Você parece muito preocupada com essa ideia de uma ação judicial.

Meus olhos tinham a aparência de discos. Poderia não ser superrica ou intelectual, mas não era estúpida e sabia quando estava sendo idiota.

 —  Suas respostas enigmáticas estão realmente começando a me incomodar.

Ele sorriu.  —  Enigmáticas?

 —  Sim. Como repetir tudo que eu digo para que então você nãotenha que responder a pergunta.

 —  Respondi suas perguntas. Você simplesmente não gostou dasminhas respostas. Não posso ser responsabilizado por isso.

A vontade de gritar tornou-se avassaladora. Este homem, irritantee sexy estava brincando com minhas emoções e parecia se divertir comisso.  —  Por que você está aqui, Adam?

 —  Para convidá-la para jantar.

 —   Mas isso é uma refeição inteira...  —   Murmurei, e depoiscoloquei a minha mão sobre os lábios, fazendo uma nota mental para

 pensar antes de falar.

O canto de sua boca virou para cima.  —  Na verdade é.

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 —   Eu só... Estava pensando sobre algo mais como um café.  —  Estava interessada em jantar com ele? Talvez. Sim. Bem... Mais ou menos.Só não tinha me preparado mentalmente para isso. Uma bebida quente eraum pequeno passo enquanto comida era um maldito salto.

 —   Podemos tomar um café depois do jantar.  —   A centelha dedesconforto rapidamente dissipou quando me perdi na voz áspera e osorriso contagiante de Adam. Antes que pudesse dizer algo mais, Brian eMegan entraram.

 —  Ei, Kate. Como foi seu primeiro dia?  —  As palavras de Megansumiram quando ela e Brian desceram os degraus em minha direção. Seuolhar se concentrou em Adam e ela imediatamente corou. No entanto, não

 podia, realmente, culpá-la por isso. O homem era uma obra-prima.

Brian veio para ficar ao meu lado. Ele olhou para Adam. Mas oque me preocupou mais foi o olhar que Adam estava dando a Brian. Seurosto parecia calmo, mas seus olhos brilhavam como os de uma cobravenenosa pronta para atacar.

 —   Sinto muito, não queríamos interromper.  —   Megan disse, puxando o braço de Brian. Ele não se mexeu.

 —  Adam, estes são Megan e Brian.  —  Aparentemente, ninguémse importava com a minha tentativa de uma introdução educada, porquenenhum dos dois homens se cumprimentou. Isso parecia ser um concursode mijo. Eu simplesmente não conseguia entender por que os dois homens

 pareciam ter um problema um com o outro. Brian era protetor comigo, masisso era ridículo.

Quando me sentia ameaçada ou nervosa, entrava em pânico.Enquanto Adam Kinkade emanava uma série de emoções o medo não eraum deles.

 —   Você está pronta para jantar, Kate?  —   Brian me perguntou,olhando para Adam o tempo todo.

Adam parecia que estava prestes a rasgar a garganta de Briancom os dentes. Finalmente, ele tirou seu olhar de morte de Brian e travou-oem mim.  —   Não sabia que você tinha planos para esta noite.Especialmente, desde que você parecia tão determinada sobre café.

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 Não tive tempo para formar uma frase antes de Megan soltar.  — 

Oh! Não, está tudo bem se vocês dois iam sair. Brian e eu saímos com vocêna próxima vez, Katelyn.  —  Megan era toda sorrisos e podia jurar que elamexeu as sobrancelhas para mim.

Eu ia argumentar, e pelos olhares dele, Brian também, mas Adamnão deu chance a qualquer um de nós. Ele se inclinou para frente e colocoua mão na parte inferior das minhas costas, me levando para longe.

 —  Bom.  —  Ele rosnou para Brian. Ele deu a Megan um sorriso preguiçoso.  —  Obrigado, Megan.

A menina parecia que estava prestes a se abanar. Adam Kinkade,

com sua exibição rude e sorriso letal, poderia derreter a calcinha dequalquer mulher.

E eu estava, atualmente, em suas garras.

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Capítulo 3

Sentei-me na parte de trás do carro de Adam, enquanto seumotorista dirigia pela cidade. Luzes das ruas e lojas locais foram refletindono asfalto molhado em quanto passávamos pelo centro da cidade.

 —  Para onde estamos indo?

Ele olhou para mim e eu suspirei de desejo. Ele era tãomalditamente bonito, que fazia meu peito doer. Claro, me lembrar derespirar teria ajudado.

 —  Para o melhor restaurante de frutos do mar na cidade.

Ele não disse mais nada, e nem eu. A tensão era palpável, emboraeu realmente não pudesse dizer o por que. Tinha sido estranho com Brian e

Megan anteriormente, mas o que não o deixaria louco. Certo? Nós fomos até o restaurante. Estava lotado, era glamoroso, e

ficava à beira-mar. Os grandes arranha-céus de vidro nos cercavam comduas torres abertas, que serviam como estacionamentos, pareciam como um

 pedaço Lite-Brite, como se fosse o maior, quebra-cabeça luminoso.

Adam saiu, deu a volta e abriu a porta para mim, entãosilenciosamente me conduziu para dentro. O anfitrião percebeu sua

 presença e lhe deu sua atenção.

 —  Sr. Kinkade, é um prazer vê-lo esta noite.

Adam simplesmente assentiu com a cabeça e colocou a palma dasua mão na parte inferior das minhas costas.

Como se engrenagens internas do hospedeiro tivesse deslocado para o turbo, ele nos mostrou uma mesa reservada na parte de trás do

restaurante. Linho branco cobria as mesas circulares, lustres deslumbrantes pendurados nos tetos, e arte vibrante cobriam as paredes.

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Tudo gritava classe e riqueza, e não... eu.

 —   Então, Adam.  —   Depois de puxar a cadeira para mim, elesentou-se.  — Você vem sempre aqui?

 —   Sim.  —   Seus olhos perfuraram os meus e eu mexi com asmãos no meu colo. Tanta coisa para conversa fiada.

O garçom veio e Adam ordenou vinho e comida, nenhuma vezolhando para o menu. Ele não me perguntou o que eu queria. Suas açõesnão me ofenderam, mas sim, fizeram-me sentir um pouco mais à vontade.Estava fora do meu elemento, eu tinha que confiar em sua experiência.

Uma vez que os nossos copos de vinho estavam cheios, o garçomsaiu. Dei um longo gole, o que deixou formigamentos no céu da minha boca.

 —  Qual é a situação entre você e Brian?

Eu quase cuspi o meu vinho.  —  O quê? O que você quer dizer?

Ele se inclinou para frente encarando o meu olhar.  —  Vocês dois

estão atualmente, fodendo,ou já foderam antes?Desta vez eu tossi e o vinho desceu queimando quando tentei

engolir.  —  Isso não é da sua conta. Que tipo de pergunta é essa?

 —   Uma honesta. Eu gostaria de saber com antecedência se háquaisquer obstáculos.

 —  Eu não sei mesmo o que você está falando. Obstáculos para o

quê? —  Para foder você.

Minha boca estava aberta. O garçom trouxe uma bandeja deostras e Adam colocou uma no meu prato. Ninguém jamais se aproximoude mim dessa maneira, e muito menos tão cruamente e aparentemente sememoção sobre isso. Era assim que os namoros são hoje em dias? Eu nãotenho nenhuma experiência com isso, que literalmente, todos deveriam

abraçar, mas certamente não era isso que ele queria.

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 —  Eu não posso ter um diálogo com você, se você permanecermuda.  —  Seu tom era algo entre raiva e tédio.

 —  Eu sinto muito.  —   Choque queimava meu sistema.  —  Eu só

estou tentando descobrir que tipo de idiota faz esse tipo de ‘ sedução’. 

Um sorriso largo dividiu seu rosto e eu tive uma visão daquelesdentes brancos e retos. Meu Deus, era uma visão incrível.

 —  Muitas pessoas não têm a coragem de me chamar de idiota.

 —  Talvez seja a sua cara.  —  Eu murmurei antes de tomar outrogole de vinho.

Ele recostou-se na cadeira e me olhou de cima a baixo, com umaconfiança elegante irradiando dele.  —  E lá estava eu dando-lhe um elogio.

 —   Elogio? Ao perguntar primeiro sobre minha vida sexual, emseguida, me informando que você quer ser uma parte dela?

 —  Não.  —  Ele respondeu, e sentou-se para frente.  —  Eu quero sertudo isso.

Meu cérebro entrou em curto-circuito. Este homem era sexy, ricoe poderoso. Era assim que ele falava com as pessoas? Apenas esperava queeles caíssem aos seus pés?

Parte de mim sabia o que dar para ele, porque enquanto eu poderia não ter experiência, este homem, obviamente, esbanjavaexperiência.

 — 

 Eu vejo que você precisa pensar sobre isso.Meu rosto ficou corado e eu olhei de volta para ele. Não havia

nenhuma maneira que ele poderia ter sabido o que eu estava pensando.

 —  Você é muito expressiva.  —  Disse ele, como se mais uma vezlesse se minha mente.

 —   Eu...  —   Eu comecei a gaguejar, então decidi interromper áconversa.  —  Desculpe.

Levantei-me da mesa e fui em direção ao banheiro das mulheres,

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desesperada para sair de sua presença. Ele trouxe coisas em mim que eunão gostava. Como as emoções em geral. Meu equilíbrio eterno estavasendo testado. Estava escapando e isso era muito ruim.

Eu precisava ter controle, não poderia perder o equilíbrio agora.Este homem estava testando meus limites e sugando-me por dentro. Seriamalditamente ruim, se eu não quisesse me perder nele.

O jeito que ele falou comigo. Olhou para mim. Nem um pingo de piedade estava presente. Sim, ele foi contundente. Mas ele não me conhecee nem meu passado. Não pensa em mim do jeito que Megan e Brian fazem.Eles me amam e só tem boas intenções, mas porque acham que estoudanificada e não posso me cuidar.

Adam Kinkade me fez sentir completa. Alguns encontros quetive fizeram-me sentir uma pessoa adulta.

Ele faz com que eu sinta que sou uma mulher.

Olhei no espelho e meu rosto e pescoço estavam cobertos pelosmeus cabelos.

 —  É uma pena... - Eu murmurei para o meu reflexo. No final do

dia, não importava que Adam me fizesse sentir que eu queria, realmente,era apenas ele.

Minha pele estava realmente pulsando por seu toque. Mas se elechegasse perto, veria as cicatrizes, e quando as vissem, seria apenas umaquestão de tempo para descobrir sobre o meu passado e me abandonar ouolhar para mim da mesma forma que Brian e Megan fazem.

Eu coloquei um papel úmido na parte de trás do pescoço pararefrescar, e tentar acalmar o inferno dentro do corpo. Adam Kinkade erainebriante. Justo quando eu estava melhor e confiante sobre a minhadecisão de sair, agradecer-lhe o jantar, e chamar um táxi, comecei a recuar.

Megan tinha dito uma vez que as únicas coisas que mantêmminhas inseguranças à mostra são algumas iluminações baixas e a falta demaquiagem. O corretivo que eu usava no meu queixo e pescoço cobriu as

cicatrizes muito bem, e o restaurante não era muito brilhante...

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 Não!

O que quer que Adam esteja oferecendo não era algo que eu poderia assumir. Para algumas pessoas, o sexo era fácil, inferno. Mas para

mim não era. Eu refiz minha lista mentalmente de por que isso era uma máideia. Entre um trabalho, escola, e uma mãe doente mental, o limite de

 porcaria que eu poderia suportar foi estourado. Eu não tenho tempo, emuito menos energia para concentrar em um estranho. Claro, ele era o maissexy estranho que eu já tinha visto, mas ainda não era uma boa desculpa.

Relacionamentos, sexo, envolve algum tipo de sentimento. Eleslhe fazem dar o controle a outra pessoa, a longo prazo ou por uma noite. Eeu não estava interessada em qualquer um. É por isso que nunca namorei.Um deslize foi o suficiente.

Uma dor bateu nos meus pulmões e eu coloquei minhas mãos nomeu estômago. Crescer e suportar as consequências de uma mãe bipolar foidifícil. Na verdade foi mais assustador do que o próprio sofrimento deverdade.

Isso nunca seria eu.

Assim que se cruza a linha, as coisas podem ficar muito altas ou baixas, você pode se perder completamente. Tornar-se violenta. Eu eramuito jovem para saber quando ele já tinha tomado a minha mãe. Masdurante vinte e três anos, eu nunca tinha me deixado sequer chegar pertodesse ponto. Eu estava com muito medo do que poderia provocá-lo. Eu nãoestava prestes a começar a caçada e em seguida apontar o gatilho.

Adam Kinkade era uma má ideia.

Saí do banheiro e fui imediatamente colocada na parede oposta.O corpo rígido de Adam pressionava contra mim. Ele colocou as mãos na

 parede uma de cada lado da minha cabeça, o gesso frio encostado nasminhas costas.

 —   Talvez nós começamos com o pé errado.  —   Ele murmurou.Aqueles lábios que eu estava pensando, agora estavam a centímetros domeu. Aquela pequena conversa estimulante que eu tinha tido comigo

mesma sumiu para fora da janela.

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 —   Posso garantir que nós fizemos. Vendo como você quase meatropelou com o seu carro.

 —   Estou feliz por você está segura, mas não posso dizer que eu

não estou feliz com o ocorrido.

Minha respiração engatou. Ele cheirava tão bem. Aqueles olhosazuis intensos suavizaram apenas com um toque. O suficiente para me

 permitir ver o homem debaixo desse exterior duro. Houve uma diferença,como se tivesse ligado um interruptor, mostrando o Adam que estavaatualmente me olhando e, o Adam, que tinha se sentado em frente à mesade jantar diante de mim há alguns minutos atrás. Mas um fato permaneceu.

Ele estava perto.

E, pela primeira vez, eu gostava da sensação. O medo não meassumiu. Em vez disso, a antecipação e a força percorria cada célula. Maisuma razão que eu não quero perder isso. Não quero que ele veja tudo demim. Eu precisava manter o controle e tomar uma decisão inteligente.

 —   Adam, eu não sei exatamente o que você está querendo, mas posso te dizer que eu não sou a garota que você precisa.

Ele franziu a testa.  —   Eu discordo.

 —   Eu não fico uma noite. Nem durmo com os homens aleatórios por um capricho.

 —   E quanto a Brian?

 —    Não! Eu não estou dormindo com Brian. Ele está namorando

minha melhor amiga. E não é disso que se trata.

 —   Você está com outra pessoa?

 —   Não.

 —   Então eu não vejo um problema.

Eu levantei meu queixo para encontrá-lo olho no olho.  —   Vocêacha que pode simplesmente estalar os dedos e obter o que você quer? Eunão sou assim tão fácil.

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Ele sorriu e arrastou sua boca ao longo da minha orelha. Umarrepio correu minha espinha. Esta foi a primeira vez. Eu nem vacilei oulembrei, antes ninguém teve a chance de chegar tão perto. Esta foi uma máideia, mas eu queria mais.

 —   Eu estava indo para usar os meus dedos de várias maneirasem você, Katelyn. Tudo em que estou confiante é que você vai aprovar.  —  

Quando os dentes morderam meu lóbulo da orelha, eu segurava a frente desua camisa com as duas mãos.

 —   Eu não faço sexo casual, Adam.

 —   Ah. Você quer um compromisso.

 —   Não.

Ele se afastou um pouco.  —   Então, você não precisa fazer casualou compromissos?

 —   Correto.  —   Eu adotei o tom cortante de mais cedo. Umtruque útil, porque a minha resposta mínima deixou o magnata obviamente

 perplexo.

 —   O que você faz, então?  —   Ele murmurou.

Eu balancei minha cabeça, mas sua boca se moveu em direção aomeu pescoço. Minha garganta trabalhou duro, lutando para engolir. Eleacariciou as mechas de meu cabelo e deslizou seus lábios ainda mais para

 baixo da minha gola. Eu nunca tinha tido essa experiência, onde tocar o pescoço de alguém poderia ser prazeroso. Mãos que vinham na minhadireção me assustavam, mas eu nunca tinha pensado em sentir o rosto de

alguém tão perto. Agarrei às duas condições que me impediram de afastá-lo: Baixa iluminação e maquiagem.

 —   Eu só tenho muita coisa acontecendo...  —   Eu sufoquei umgemido quando ele lambeu um ponto no meu pulso.  —   M... minha escola...carreira...  —   Droga, onde estava o meu cérebro? Qualquer pensamento eraimpossível com sua boca em mim.

 —  

Parece desculpa. Você e eu... Porra. Seria incrível. Vocêsabe disso. Eu sei disso. A atração entre nós... A intensidade... Diga que

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você não sentiu isso quando nos conhecemos.

Oh, eu senti. E agora eu estava prestes a abandonar o meucérebro, junto com minha calcinha, e aceitar sua oferta. Porque o que nós

compartilharmos, não importa quão breve, seria alucinante.

Mais tarde, eu teria que enfrentar o que realmente estavaacontecendo, não importa o quanto ingênua eu era agora, no final, eu não

 poderia lidar com isso.

 —   Há muitas mulheres que irão aceitar sua oferta. Por que vocênão vai perseguir uma delas?  —   Soltei minhas mãos de sua camisa e deixeimeus braços cair ao lado.

Ele me olhou nos olhos e sorriu.  —   Eu não lhe persegui.

 —   Encurralou, então.

 —   Essa sua boca está necessitando de disciplina.  —   Ele chupoumeu lábio inferior entre os dentes e eu gemi. Ele se afastou o suficiente

 para olhar para o meu rosto. Irritação despertou e dane-se, eu estava louca.Louca que ele me colocasse nesta posição. Louca que ele colocasse sua

 boca em mim. Apenas... Louca!

 —   Oh, é? Então o quê? Você quer jogar de forma complicada?Uma foda rápida enquanto você manda chama-lo de papai?

 —    Não. Eu quero afundar meu pau em você tão profundo quevocê vai gritar de prazer e me chamar de amor.  —   Ele olhou para a minhacara. - E não haverá nada rápido.

Ele coloca sua boca contra a minha, eu não conseguia respirar.Investia sua língua dentro, bem profundo, como se ele tivesse que me

 beber. Isso era muito bom e nada poderia ter me levado para longe delenaquele momento. Cada centímetro da minha pele foi agitada, implorando

 para ser tocada.

Cavei meus dedos em seus cabelos do jeito que eu haviaimaginado. Era macio e espesso. Massageei seu couro cabeludo e, retribui

ao seu beijo. Eu não tinha certeza do que estava fazendo, mas ele não parecia se importar. Parecia a coisa certa. E Adam não estava reclamando.

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A palma da sua mão pousou na minha bunda e ele levantou minha coxa para o seu quadril. Minha saia subiu e eu senti sua impressionante ereçãocontra o meu núcleo.

Chupei sua língua.

Ele gemeu.

Mordi o lábio.

Ele rosnou.

Apertou-me ainda mais contra a parede.  —  Eu sabia que ia serassim.  —   Disse ele entre voltas na minha boca.  —   Eu não parei de pensarem você desde que vi você na rua.

Ele arrastou a mão livre até minha coxa, parando para tirardelicadamente os laços da minha liga. Ele olhou para baixo, nossasrespirações se misturando.

 —   Sexy.  —  Ele sussurrou.

Por um breve momento, sua boca não estava em mim, clareza

 perfurou meu cérebro. Eu estava no corredor escuro de um restaurante, eAdam estava contra mim. A nuvem se levantava e percebi que ele estavame tocando. E eu tinha permitido.

Eu já estava perdendo meu senso de autopreservação.

 —   Eu... Eu não posso fazer isso.

Ele franziu a testa quando eu abaixei o meu pé de volta para o

chão e comecei a ajustar a minha saia.

 —   Você diz muito isso. É uma palavra terrível.

 —   Que palavra você prefere, então?

Ele se afastou, correndo as mãos pelo cabelo. Ninguém jamaissaberia que eu tinha agarrado ele lá. Sua compostura estava de volta nolugar e eu imediatamente senti sua perda. Frio se apoderou do meu corpo

 pela forma que ele me olhou. A poucos metros de distância, depois do quetinha acontecido, parecia milhas.

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 —   Você tem alguma ideia do que você faz?  —   Sua voz estavacheia de calor e malícia.

 —   Além de parar na frente de carros?

 —   Você domina com sua presença.

 —   Diz o CEO que é rico e poderoso.

 —   Essa boca...  —   Parecia que ele estava prestes a meestrangular, de uma forma perversa, que tive meu coração aos pulos e meu

 já dolorido clitóris, palpitou com mais força.

 —   Você transmite essa essência. De como você precisa de umhomem. Como quem recebe e colhe os benefícios de ter seu corpo.

 —   E você acha que eu irradio isso?

Ele se aproximou de mim. Sua mandíbula flexionada, como seestivesse rangendo os dentes.  —   Eu posso sentir o cheiro do caralho.  —  

Eu lambi meu lábio inferior e provoquei-o. Se eu não sair daqui agora, voudar qualquer coisa que ele quisesse.

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Capítulo 4

 —   Bem, essa cara azeda, acho que eu já vi em você.  — Meganfalou quando eu entrei pela porta da frente.  —  Acho que o encontro não foi

 bom.

Dei de ombros para fora do meu casaco.  —  Não foi um encontro.

Era uma proposta. Obrigado por me atirar aos lobos, por sinal. —  Lobos? Não havia apenas um lobo? Um quente e o sexy lobo?

Mas todos os lobos são iguais.  —   Brian está aqui? Ele parecia prestes a dar um soco na cara de Adam.

 —  Brian vai superar isso. Você sabe como os garotos são quandoseus horários são alterados.

 Não, eu não sei. Brian geralmente não se preocupa muito, apenascom sua loja de moto.

 —  Então, o que fez o grande e mau Sr. Kinkade, o que ele propôsa você? O homem já possui mais que Chicago.

 Não me lembre.  —  Ele queria uma noite.

 —  O quê!  —  Megan estava em seus pés.  —  E então?

 —  Pedi-lhe para me trazer para casa.

Ela franziu a testa.  —   Isso é tudo?  —  Ela balançou a cabeça.  —  Eu não quis dizer isso. Eu só... Eu vi como ele olhou para você, e comovocê olhou para ele.

 —  O quê? Como é que eu olhei para ele?

 —  

Kate, você só se animou. Era como se estivesse calma eanimada ao mesmo tempo.

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Muitas palavras têm sido utilizadas para descrever-me. Animadaera uma raridade, mas calma nunca foi usado. Talvez o efeito que Adamteve sobre mim, foi mais aparente do que eu percebi.

 —  Você gosta dele?

Um sorriso se espalhou em meus lábios.  —  Eu acho que gosto, bem, mais ou menos. Ele me irrita. Mas há algo nele que me faz sentirtudo...

Os olhos de Megan se arregalaram e ela colocou as mãos nafrente do peito.  —  Isso é ótimo, Katelyn.

 —   Como isso é ótimo? O homem, basicamente, me pediu poruma noite.

 —   Não, isso não. Quero dizer, é ótimo o que você está sentindo!

 —  Você faz parecer que eu sou desprovida de todas as emoçõeshumanas.

 —  Bem, você não sai de seu caminho, essa é sua maneira para

evitar essas emoções.Isso era verdade. Essa coisa toda não faz sentido. Megan foi além

do apoio. Ela sabia o que tinha acontecido comigo quando eu era mais jovem. Sabia o tipo de abuso que minha mãe colocava para fora. Que foi por isso que eu mantinha distância de outras pessoas, era uma segundanatureza, uma defesa. Megan era minha melhor amiga, e ainda assim, elanunca fez um movimento para me abraçar, ou chegar muito perto. Gosteique ela entendesse meus traumas e trabalhasse em torno deles. Mas de

alguma forma, eu sentia falta de sua presença.

Adam não brincava em torno de seu ponto de vista, ou andavadevagar em torno de mim. Ele estava sob minha pele, exigente e me tratoucomo se eu pudesse lidar com isso, não só eu, mas ele também. Ele trouxea pessoa que eu queria ser. Confiança escorria para fora sempre que euestava perto dele. Um momento em sua presença e ele abafou a escuridãodo passado, permitindo que a força subisse. E dane-se, eu o queria e com

força.

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 —   Eu sei que é difícil para você se abrir depois do que viveu... —  O rosto de Megan mudou e ela me deu aquele olhar. Eu odiava aqueleolhar.  —  O que você decidir com Adam é a sua escolha. Mas queira osentimento, pois ele é bom. Eu quero que você tenha isso.

Era uma sensação boa. Apesar da falta de qualquer outra coisaAdam tinha oferecido algo, eu nunca tinha me sentido mais desejada emminha vida. Ele me beijou como se não pudesse ter o suficiente. A paixãoestava fora deste mundo. Que era o que eu temia. Um homem como Adam

 poderia ter uma garota viciada nele, em seguida, deixá-la buscando umasolução que nunca viria.

 —  Meg, eu estava com ele apenas uma hora e eu já sinto issovindo.

 —   Sente o que chegando?

 —   Apenas... O desequilíbrio.

Ela me deu aquele olhar de novo.  —  Eu amo você, Kate. Masquerida, você está lutando contra algo que não existe.

 —   Oh, isso existe.

 —  Você não é sua mãe. Só porque ela é uma psicopata violenta,não significa que você também seja.

 —   Bem, me perdoe, mas eu prefiro não descobrir.

 —   Então você não quer sentir nada? Com medo de que você possa o quê? Fazer o que ela fez?

Eu distraidamente corri os dedos ao longo da minha mandíbula,onde as cicatrizes estavam.

 —   Eu sinto muito,  —   Megan disse, mais suavemente.

 —   Não se preocupe. Eu sou a única com problemas.

 —   Eu sei que você não está confortável com tudo isso, mas Kate,você tem que sentir as coisas e ver onde elas te levam. Não estou dizendoque um caso de uma noite é a chave. Mas você está começando a lidar com

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coisas que você deixou de fora. Deixar as pessoas entrar é uma coisa boa.

Esse era o problema. Eu não queria mais uma pessoa falandocomigo como uma criança que não entende os conceitos básicos da

humanidade. Eu não queria que Adam pensasse que eu era um pouco fraca,danificada com um transtorno de ansiedade.

Mesmo que isso seja exatamente o que eu sou...

 —    Nós só precisamos encontrar aquela coisa, que trouxe amenina que eu vi hoje. Aquela que sobre os ombros, olhou para umestranho. Talvez ele te ensine e, esteja realmente te ajudando.

 —   Talvez.

Sim, o ensino era divertido e definitivamente empurrou as paredes da minha zona de conforto, mas a única coisa que faz tremer e,elevar o meu espírito a vida é Adam. Não havia nada suave sobre ele. Eleera duro, dominador, e eu respondi a ele de uma forma que eu nunca tivecom ninguém.

Talvez eu fosse para isso como um projeto experimental. Atacá-

lo do ponto de vista clínico, o seu objetivo principal, para ver o quão longeeu poderia empurrar os meus limites. Eu poderia manter meu controle e mealiviar da ideia de namoro. Seja lá o que fosse Adam seria apenas uma

 peça. Sexo seria necessário. E eu era uma virgem de vinte e três anos deidade. Em algum momento eu preciso deixar de ser. Talvez agora, nosmeus termos, era a melhor maneira de ir sobre ele.

Adam tinha se adiantado. Esta foi uma simples transação de

 prazer corporal e nada mais. Obviamente um cara como ele não fazcompromisso. Somente lances únicos, uma só vez, em seguida, bola parafrente. Emoções e controle intacto quando tudo acabava.

 —   Então.  —   A voz de Megan subiu uma oitava.  —  Você vai medar detalhes e me dizer o que aconteceu?

 —  Ele mapeou o que ele queria, eu disse obrigado, mas não estouinteressada, e nos separamos.

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Megan olhou para minha cara soltou um sorriso deslumbrante.  —  

Só isso?

Eu balancei a cabeça.

 —   Então por que seus lábios estão inchados e tudo como sealguém tivesse beijando o inferno fora de você?

Meus olhos se arregalaram.

 —  Você o deixou tocar em você! Kate, isso é incrível!

Corri para o espelho. Meus lábios estavam inchados e houve atéuma ligeira vermelhidão no meu queixo, onde a barba tinha me raspado. Láestava ele, olhando para mim: a prova de que Adam Kinkade tinha me

 beijado. A visão fez arrepios espalhar debaixo da minha pele.

 —   Eu diria que ele gosta de você.  —   Megan sorriu.

Meu telefone tocou com uma mensagem de texto. Abri amensagem e todo o sangue deixou minha cabeça.

“ Eu ainda posso sentir seu cheiro ...”  

Eu estava segurando os horários das aulas da manhã. ProfessorMartin estava lecionando em uma de suas várias classes. Eu não tinha vistomuito dele e com base no cronograma, provavelmente não o faria.Tecnicamente, eu deveria estar trabalhando na minha tese. Em vez disso,eu estava fazendo pesquisas no Google sobre Adam Kinkade.

Cerca de quarenta e sete zilhões de sucessos vieram, muitos comfotos dele olhando quente em um smoking em eventos de alto perfil eleilões de caridade. O único denominador comum em quase todas as fotosera uma mulher deslumbrante em pé ao seu lado. Nunca a mesma mulherduas vezes, mas uma mulher, no entanto. Em todas as imagens, ele nuncasorriu totalmente em nenhum delas.

Eu percorria as informações mais respeitáveis disponíveis. Além

de descobrir que ele tinha um fã-clube real, sua vida pessoal foi muitovaga.

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Sua mãe morreu quando ele tinha dez anos e seu padrasto, que otinha adotado legalmente dois anos antes, levou Adam até que ele tinhasido afastado e colocado em um orfanato aos doze anos. Não havia maisnada sobre por que Adam tinha sido colocado no sistema.

Meu coração afundou um pouco por causa dele. Eu tinha feitoalguns trabalhos voluntários de tutoria com crianças adotivas na CasaInfantil. A maioria das crianças se esforçou e teve dificuldade em lidar.Pensei em Adam como uma criança, com olhos azuis e cabelos escuros,sendo colocado de um lugar para outro. Sem irmãos ou informações sobreseu pai biológico. Ele tinha sido uma criança prodígio. Aparentemente, eleera incrivelmente inteligente, terminou o colegial aos dezesseis anos com

uma bolsa de estudos integral para Northwestern. Ele entrou no mercado deações, aos vinte e dois anos e cresceu a partir daí. Fundando a KinkadeEnterprises com vinte e cinco. Dizer que o Sr. Kinkade era impressionanteseria um eufemismo.

 —   Macacos me mordam.  —  CEO da Kinkade Enterprises. Eletem ações em várias empresas, bem como a diversificação no mercadoimobiliário. Megan não estava brincando quando disse que ele era dono demetade de Chicago. Entre eles estava o restaurante que ele tinha me levadoà outra noite.

Eu exalei e fechei meu laptop. O homem não fazia sentido. Eleera poderoso, calmo, e obviamente, utilizava isso para obter o seu própriocaminho, para dizer em poucas palavras quanto possíveis. Mas então eledoou para instituições de caridade e perdeu o controle em um banheiro derestaurante. Com toda a franqueza, era o corredor do lado de fora do

 banheiro, mas ainda assim.

Talvez Megan estivesse certa. Às vezes as coisas só precisavamde uma chance de sair do chão antes que você possa realmente saber o quevocê pode manipular. Mas mesmo que isso fosse verdade, eu queriaarriscar à tentativa? Com um cara como Adam Kinkade? Sua vida inteirame apavorou. Meu tio e minha tia eram ricos, então eu sabia sobre odinheiro, mas eu nunca tinha tido qualquer. Meu pai deixou-me quando eraum bebê e a única vez que falei com a minha mãe foi quando ela ligou

 pedindo dinheiro, ou eu fui levar comida em sua casa.

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Megan e Brian eram favoráveis, a ideia de eu me relacionar comoutras pessoas, mas no final, a ideia de baixar a guarda e possivelmente, serconsumida por todos os sentimentos desconhecidos e confusos meapavorava. Ser deixada, querendo mais do que eu poderia ter, não era algo

que eu queria experimentar. Eu não sabia muito sobre o sexo oposto, masestava claro que Adam era um monte para assumir e não seria facilmenteesquecido.

Meu telefone tocou. O chamador I.D. lia-se: Kink  

Talvez fosse juvenil, mas esse foi o nome que eu tinha dado aele, quando eu programei o seu número na noite passada.

Eu respirei fundo e respondi.

 —  Olá, Katelyn. Como você está hoje?

 —  Tudo bem, obrigada. O que posso fazer por você, Adam?  —  Meu objetivo era soar profissional e completamente não afetada por suavoz. Graças a Deus ele não podia ver minhas mãos tremerem.

Ouvi o seu sorriso.  —  Agora que você mencionou, você pode...

 —  Não importa.  —  Eu assobiei.

 —   Eu ia lhe pedir para se juntar a mim para o jantar, mas eugosto de onde a sua mente suja estava indo.

 —  Eu não estava pensando em nada sujo.

 —  Não minta para mim, Katelyn.

Sua voz era áspera e profunda. Mesmo por telefone, ele poderiame fazer tremer.  —  Você não desiste facilmente.

 —  Não é meu interesse insultá-la. Mas eu não posso alterar todoo meu processo de vida cotidiano para acomodar todos os seus desejos. Euestou tentando encontrar um meio termo.

 —  Por quê?

 —  Porque eu quero você.

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 —  E o que exatamente você quer comigo?

 —  Eu pensei que tivesse sido claro quanto a isso.

 —  Por isso, é apenas sobre sexo?

 —  Eu não posso dizer com certeza. Você me intriga e eu gostariade passar mais tempo com você e conhecê-la. Quanto mais eu tiver devocê, melhor.

Eu pensei em todas as mulheres com as quais ele havia sidofotografado. Senti uma raiva estranha, queimando, que eu não tinha odireito de sentir.  —  Eu não sou o que você quer, Adam.

 —   Eu não ouvi a palavra sair da sua boca. Janta comigo estanoite.

Eu virei minha agenda aberta e verifiquei. Desde que meuexpediente terminou mais cedo hoje, eu tinha prometido levar meu primode seis anos, Simon ao jardim zoológico à tarde. Eu teria tempo suficientedepois de tomar banho e trocar, antes de ir trabalhar. Embora, eu adorasse aideia de jogar hooky e sair para jantar com Adam, eu não poderia cancelar

o trabalho em cima da hora. Eu precisava de todas as horas que eu pudesseobter de qualquer maneira.

 —  Desculpe-me, eu não posso sair para jantar.

Ele ficou em silêncio por um longo momento.  –   Bom, tchau,Katelyn.

A linha ficou muda. E se eu tivesse acabado com algo que eu não

teria a chance de novo? O pensamento me fez mal.

 —   Você vai estar aqui neste fim de semana para me ajudar preparar a festa, certo?

Eu tinha acabado de entrar pela porta da frente da minha tiaGrace.  —   Sim, eu estarei aqui para ajudar.

Simon correu para baixo nas escadas e correu em minha direção.

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Ele se jogou em meus braços e eu agarrei em um abraço.  —   Você está pronto para ver o jardim zoológico, amigo?

 —  Sim!  —  Ambas as mãozinhas para o ar.

 —  Vá buscar o seu casaco.

Ele partiu para o seu quarto novamente.

 —   Zoo hoje? Isso vai ser divertido para vocês dois.  —   Gracedisse enquanto olhava para o e-mail sobre o balcão. Seu cabelo castanho-claro estava preso, perfeitamente pressionado e uma calça cáqui. Ela eradois anos mais nova do que a minha mãe e parecia similar. Grace não tem

que trabalhar, devido ao sucesso do marido no mercado imobiliário. Elaestava grávida de Simon no verão que eu fui morar com eles. Indo da casada minha mãe para a da minha tia deveria ter sido um passo para cima.Mas, como tudo, ele veio com complicações.

 —  Seu tio está ansioso para vê-la na festa.

Bile subiu na minha garganta. Tim St. Roy foi casado com aminha tia, mas eu nunca iria chamá-lo de tio. Havia algo de mal que

espreitava nesse homem. No colégio, logo depois que eu tinha me mudado,ele chegou em casa bêbado uma noite e ‘acidentalmente’ vagou até meu

quarto. Eu ainda podia sentir o cheiro do whisky em sua respiração e sentirsua mão suada correr pelas minhas costas.

Eu sufoquei um tremor de desgosto. Imaginei que estivesse tendoum pesadelo, era algo que eu estava acostumada a ter e no momento emque eu senti suas mãos em mim, eu acordei jogando os punhos. Ele correu

 para fora do meu quarto e no dia seguinte, deixou bem claro que se eudissesse a Grace, a ele iria negar. ‘ Em quem você acha que ela vai

acreditar? Seu marido ou sua sobrinha, filha da irmã louca e garota

 fodida?’ 

Ele tinha razão. A Grace não teria acreditado em mim, mas osoco que eu tinha dado no rosto de Tim parecia mantê-lo fora do meuquarto. Mas não me poupava dos seus olhares, ou a pontada de desconfortoque eu sentia, cada vez que ele estava por perto. Ansiedade subiu minha

espinha e cantarolava através de meus ossos só de pensar nisso.

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 —   Você já falou com sua mãe recentemente?  —   Grace perguntou, puxando-me dos meus pensamentos sombrios.

 —  Não nas últimas semanas. Algo errado?

Grace suspirou e balançou a cabeça.  —   Ela estava balbuciando algo sobre ser expulsa de seu apartamento.

 —   O quê? Por quê?  —   Ela pagava o aluguel, principalmente porque eu a ajudava. Eu não estava prestes a dizer isso a Grace, apesar detudo. Ela olhava para a minha mãe como algo que ela raspasse no fundo dosapato de designer.

 —  Eu não sei, Katelyn. Eu nem sei se é verdade ou outro de seusgolpes.

 —   Pronto!  —   Simon gritou, correndo para a sala novamente,desta vez com o seu casaco.

Grace acenou um adeus e tomando a mão de Simon, eu olhei para frente para as próximas horas com o meu pequeno príncipe. Porquedepois disso, eu teria que parar no apartamento da minha mãe e descobrir o

que diabos estavam acontecendo.

Eu deixei Simon. Infelizmente, havia interrompido a viagem aozoológico quando Simon reclamou que sua barriga estava doendo. Ele nãotinha febre, mas ele tinha comido pizza antes de eu pega-lo. Simon eraintolerante à lactose. Nada grave, mas o deixava desconfortável.

Dirigi para o norte, finalmente ficava dentro dos limites da

cidade de Chicago, parei no complexo de apartamentos da minha mãe. Ocarro dela não estava lá, mas um grande sinal de VENDIDO estavaanexado ao lado de seu prédio.

 Na verdade, todo o bloco de apartamentos de baixa renda, usavaa mesma bandeira: Comprado por Kinkade Enterpri ses.

 —   Não, maldito.

Pisei no acelerador, eu dirigi com uma intenção furiosa, quedeixou minha visão turva. Eram quatro horas numa sexta-feira, logo seria

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noite. Em apenas uma hora eu tinha que estar no trabalho, eu me apresseiem direção a uma pessoa que eu queria ver... A procura respostas.

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Capítulo 5

Minha ideia foi invadir o escritório a procura de Adam para saber por que ele tinha comprado um bloco inteiro de complexos deapartamentos, um dos que abrigava minha mãe. Mas o prédio Kinkade eraenorme e com segurança reforçada. A recepção teve que chamar a outramesa, que tinha que ligar para o assistente executivo do Sr. Kinkade queeventualmente me levou escoltada até o 40 º andar e ao gabinete de Adam

Kinkade.Ok, então minha entrada dramática não deu certo do jeito que eu

tinha planejado originalmente. Mas eu ainda estava com raiva, então batiem sua porta e entrei. A respiração momentaneamente me deixou. Eleestava sentado frio e calmo, atrás de uma grande mesa com a linha dohorizonte de Chicago como pano de fundo, penetrando com a alma

 pulsando poder.

Ele não parecia chocado ou mesmo irritado. Devido, as catorzechamadas do segurança pode tê-lo avisado da minha ira iminente.

 —  Você não pode simplesmente...

 —  Chega.  —   Ele levantou a mão e levantou-se, empurrando acadeira para trás. Um gole doloroso ficou preso ao meu esôfago. Agora eleestava chateado e eu ainda não tinha dito uma frase inteira.

Ele contornou a mesa e caminhou em minha direção. Ele nãoestava usando sua jaqueta. O colete azul escuro e a calça parecia o mar àmeia-noite e fez coisas malucas para a cor de seus olhos. A camisa brancade mangas compridas e gravata preta completou o look. Ele estava diantede mim, cheirando a um incrível perfume e dinheiro. A força de sua

 presença me bateu duro.

Estava lindo. Seu cabelo preto perfeitamente penteado me fezquerer mergulhar os dedos através dele e agitar como tinha feito a noite no

restaurante. Seu rosto era como uma pedra esculpida, e embora ele

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 parecesse irritado, ainda era absolutamente lindo. Seus olhos azuis eramum contraste tão dramático para suas feições escuras, era de tirar o fôlego.

Ele me olhou nos olhos. Calor irradiava pelo seu corpo e cercavao meu. Ele não era um homem, era uma força da natureza. Uma meninainteligente teria medo, pelo menos seria cautelosa. Mas mais uma vez,quando vejo este homem, a única coisa que eu sentia era antecipação.

 —   Não se atreva a abrir a boca e tentar me dizer o que posso e oque não posso fazer, enquanto você está no meu escritório.  —  Seu olhar seafastou da minha boca para os meus quadris e vice-versa. Como eu não

tinha aulas hoje, eu estava com jeans e suéter, e, provavelmente, cheiravao zoológico. O que ele pensa de mim? Casual e despenteado? Se ele achavaqualquer coisa, sua expressão não mostrava.

Em todos os lugares, seu olhar me alcançava, me aquecia dedentro para fora. Foi emocionante. Como pode um simples olhar me fazersentir sexy? Um sentimento súbito de vazio tomou conta de mim. Eurespirei fundo e tentei apertar minhas coxas, sem ser demasiado óbvia. Meuclitóris pulsava e eu me perguntava se esse tipo de reação a um homem era

normal. Normal ou não, a verdade é que Adam Kinkade me afetou, e eutinha a calcinha molhada para provar isso.

 —  Jogamos com as minhas regras aqui, Katelyn.  —  Ele chegou por trás de mim e trancou a porta do escritório.  —  Ajoelhe-se.

 —  O quê?  —  Eu rebati.  —   Não há nenhuma maneira.

 —  Você, obviamente, veio aqui para discutir algo comigo. Mas

você me ofendeu. Meu tempo é valioso. Você quer me ouvir? Então vocêvai falar sobre os joelhos.

Meu coração bombeava o dobro do tempo e essa dor entre asminhas pernas latejava mais difícil, pela maneira como essas palavrasrolaram de sua língua, suave como melaço de uma mordida afiada deCaiena. Eu fui obrigada a obedecer. A necessidade que passou por mim,estava clara. Pura, crua luxúria. Ela correu debaixo da minha pele para iratravés do meu equilíbrio.

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Eu fui para baixo em meus joelhos.

 —  Boa menina.  —  Ele me rodeou lentamente.

Ele estava deixando claro que meu controle não se aplicava aqui.

Eu estava em seu território. À sua mercê. Sua para fazer o que ele queria.Ele decidiu como me tratar.

Eu deveria me senti nervosa. Dar o controle para outra pessoa? Nunca. Mas, ajoelhando-se diante dele, quase me senti como se um pesotivesse sido tirado, e minha ansiedade foi substituída por antecipação.Senti-me vulnerável, mas segura. Adam era um enigma que eu nãoconseguia entender. Nem eu entendo como ele conseguiu empurrar os meus

limites, sem me assustar. Lá estava eu, de joelhos, mas senti uma sensaçãode poder que não era minha. Era dele, e eu estava me alimentando dele.

O que ele faria? O que me obrigaria fazer? O pensamento não meassustava, excitava-me. Eu estava tão excitada que meu corpo estava quasetremendo.

Como ele fez isso? Corri de todos os outros... tudo o queameaçou o meu firmemente amarrado senso de equilíbrio. E se não podia

correr, lutava. O controle sobre a minha sanidade mental era a única coisaque valia a pena apegar-me. A única prova que eu tinha de que ainda estava

 bem. Que não estava doente como a minha mãe. E Adam puxou-a como sefosse algo palpável. Eu estava perdendo a luta. Cedendo... deixando-oassumir.

 —   O tempo para os jogos acabou, Katelyn. Eu lhe dei aoportunidade de aderir aos meus desejos, mas você me desafia em cadamomento.

 —  Você está drogado? Você não pode apenas exigir coisas das pessoas e esperar que elas façam o que você quer.

Ele se agachou e me olhou diretamente nos olhos.  —  Espero umaresposta direta. Eu fui honesto com você sobre o que eu quero. Você nãodisse que não, apenas para me prender.

 Não havia nenhuma maneira que qualquer um pudesse prender

esse homem. Ele era muito ligado a terra e usava sua presença imponente

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como uma camada de loção. O poder era uma parte da sua composiçãoquímica.

 Não. Adam Kinkade amarrado... não era possível. O fato de ele

interpretar assim, me surpreendeu.  —  Eu não sei o que eu quero. Eu só seique é uma decisão sábia contra o que parece insensato.

 —  Você me quer.

Meus olhos se arregalaram.

 —  Você não quer?

Eu balancei a cabeça.

 —  Responda-me.

 —  Sim.  —  Minha voz tremeu com as palavras.  —  Sim, eu querovocê.

Ele passou a ponta do dedo sobre o meu lábio inferior.  —  Agoraestamos chegando a algum lugar. Então você me quer, mas você acha queestar comigo é imprudente.

 —  Sim.

 —  Por quê?

Porque você está além de qualquer coisa eu sei como lidar.Porque eu estou excitada e com medo de ter um gosto de você e ficarquerendo mais. Porque eu já tenho um fascínio que faz fronteira com aobsessão. Porque ninguém nunca vai ter o poder de me machucar de novo.

Em vez disso, fui com: —  

Muitas razões.Ele olhou para mim por um longo tempo. Finalmente, ele se

levantou. Ele começou a andar em volta de mim, fazendo uma pausa paralevantar uma mecha do meu cabelo comprido e examiná-lo.

 —  Eu nunca tinha visto uma cor como esta.

 —  Vermelho?

Ele zombou.  —   O vermelho é uma palavra muito mansa paraeles.  —  Ele deixou cair a mecha. Seus dedos dobraram dando volta no meu

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 pescoço.  —  E a sua pele é como uma pérola. Polida. Radiante. Combinandocom esses olhos cor de esmeralda, eu acho que você é um tipo de tesouro.

Minha respiração parou e meus pulmões ardiam por falta de ar.

Suas palavras me assustaram. Ninguém jamais tinha dito qualquer coisaassim para mim antes. Crescendo ao lado de Megan, uma loira alta emagra, fui tipicamente observada pelas formas estranhas que eu tinha. Dealguma forma, Adam Kinkade, um magnata que passou um tempo comsupermodelos, tinha acabado de me fazer sentir bonita.

 —  Você não gosta de como eu a vejo?

 —  Eu não quis dizer isso.

 —  Está tensa.

Meus olhos se fecharam com força de vontade própria. Como sea dizer-me que a sobrecarga sensorial estava se aproximando. Eu balanceiminha cabeça, tentando ganhar compostura. Eu tinha vindo aqui por umarazão. Em vez de focar nisso, eu estava sendo sugada para dentronovamente. Eu precisava da minha raiva. Minha irritação. E eu precisava

 para desencadeá-la sobre ele.

 —  Pare de andar sobre mim e inspecionar. Eu não sou uma coisaque você possa obter.

 —  Eu discordo.

Meu olhar focou no seu.  —  Foda-se.

Ele enrolou meu cabelo em torno de seu punho e puxousuavemente.  —  Com o tempo, meu amor.

Segurando meu cabelo, ele forçou para que eu pudesse olhar paraele. Eu senti o seu poder sobre mim. Seu olhar percorreu meu corpo. Ele

 podia ver o quanto duro os meus mamilos estavam e os arrepios na minha pele?

 —  Você gosta disso  —  ele disse asperamente. Era uma afirmação,não uma pergunta. Adam foi muito claro sobre o efeito que ele tinha sobremim.  —  Estou aprendendo rapidamente, Katelyn. Como você se comporta

e como seu humor muda. Seja o que for que você está escondendo e queestá fazendo você fugir de mim.  —  Ele puxou um pouco mais e eu fiquei

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ofegante. A pequena labareda de dor picava do meu couro cabeludo e fezcaminho até as pontas dos meus seios, endurecendo os pequenos picosainda mais.  —  Eu vou quebrá-la disso.

Ele me encarou totalmente e segurou meu queixo. Meu corpointeiro estava vibrando como um rufar de tambores, implorando pelaatenção deste homem, de qualquer forma que ele quisesse dar. Por algumarazão, eu senti a necessidade de conquistá-lo. Minha mente e meu corpoestavam em desacordo, lutando contra as mesmas coisas que eu queriadesesperadamente.

Aceitar.

Pertencer.Controlar.

Adam Kinkade.

Eu estava com o nível dos olhos no seu pau, ele estava duro elutando contra suas calças azuis escuras. Qual seria a sensação dele naminha mão? Qual seria o gosto? Como se lesse os pensamentos, direto daminha mente, ele abriu o zíper de suas calças. Meus olhos fixaram-se nasua ação.

 —  Você ajoelhada aí, lambendo os lábios e olhando para o meu pau, dá a um homem ideias.

Eu balancei a cabeça, ainda encantada em observá-lo. Além dealguns breves encontros com fotos e Cinemax, eu nunca tinha visto um

 pênis de perto. Quando ele abriu o zíper de suas calças, eu vi o esforço dasua ereção contra a cueca boxer cinza. A coroa saindo bem acima dacintura elástica.

Santo Deus, o homem era enorme.

 —  Você quer isso?  —   Ele chegou em sua cueca e agarrou-se.

 —  Sim.  —   Eu disse. Muito.

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Ele retirou-o, ficando completamente livre. Agarrando seucomprimento enorme em uma das mãos, pegou meu cabelo com a outra.  —  

Eu posso não ser um homem muito agradável, Katelyn. Mas eu sempreconcordo com a palavra não. Diga-o, e tudo isso vai acabar.

Ele ficou parado. Eu sabia que ele estava esperando para ver seeu iria dizer. Mas eu não faria isso.

Porque eu não queria que isso acabasse.

Eu não tinha ideia do que estava fazendo. Indo de nunca ter vistoum pênis, para tocá-lo e muito menos colocar um na minha boca, foi umgrande salto. Mas era o que eu queria. Queria.

Ele guiou seu eixo para os meus lábios, persuadindo-me a abrir.Eu abri. Ele esfregou a ponta ao longo da minha língua. Seus olhos ardiamcomo brasas azuis. Decidindo testar a minha coragem, eu serpenteavaminha língua ao longo da fenda. Ele gemeu.

 —   Nós vamos fazer isso Katelyn, mas eu não estou acima paratrabalhar isso.

Ele queria trabalhar para mim? Isso me fez querer alisar. Naquelemomento, eu estava de joelhos, seu domínio me assumindo, mas eu mesentia mais no controle do que eu tive nos últimos anos. Porque ele mequeria.

Com confiança reforçada, lambi a coroa, em seguida, olhei paraele para avaliar sua reação. Ele poderia dizer que eu nunca tinha feito isso?Eu esperava que não. Seu olhar se abateu sobre mim com luxúria selvagem.Fechei minha boca sobre a ponta e chupei.

Ele parecia gostar disso. Sua mão apertou no meu cabelo. -Agora, o que você quer falar comigo?

Liberei-o da minha boca e olhei para ele.  —  Os apartamentos forada estrada Noventa.  —  Ele inclinou seus quadris, seu pênis duro cutucandomeus lábios. Esta era para ser uma situação multitarefa. Chupei a cabeçanovamente, mas desta vez eu girava a minha língua na parte de baixo antesde liberá-lo, e choveram pingos molhados, da sua ponta, na minha língua.

 —  Você os comprou. O que você vai fazer com eles?

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Ele olhou para mim.  —  Derrubá-los e construir outro centro dedistribuição.

Eu me afastei.  —  Você não pode...

Ele empurrou o seu grande pau na minha boca e empurrou comforça, até o fim da minha garganta. Meus olhos lacrimejaram.  —  Eu posso. —  ele rosnou.  —  Tente outra vez.

Ele retirou-se lentamente. Meu corpo inteiro vibrava com anecessidade e confusão. Eu gostava de seu gosto. Gostei de suacontundência. Mas adorava que não vacilasse, porque de alguma forma, nofundo, eu sabia que ele não iria me machucar.

Isso era algo diferente. Eu confiava nele para me ler. Ele tinhafeito um bom trabalho até agora, para descobrir os meus pensamentos elinguagem corporal. O desejo de sugá-lo profundo e difícil aumentou.Tantas novas emoções que não faziam sentido e que entrou em conflito umcom outro formaram bolhas no meu cérebro.

Eu queria manter meu controle, tanto quanto eu queria que eletomasse.

Era isso o que parecia? Perder a cabeça? Porque eu tinha certezade que era o que estava acontecendo. Nada fazia sentido. Eu o queria. Maseu tinha que manter a minha mãe em sua casa.

 —   Por favor, não os derrube.  —   Eu botei-o em minha bocanovamente e quando ele bateu profundamente, eu engoli em reação. Meusmúsculos da garganta apertaram ao redor da cabeça. Ele assobiou e seu

 polegar acariciava meu cabelo ao longo da minha testa. Eu fiz uma nota

que ele parecia gostar desse truque de engolir.

 —  Por que você se preocupa com estes apartamentos?

Eu não queria responder. Eu queria continuar provando-o. Tudosobre a minha vida para além da rotina diária estressava-me. Nada erasimples, e eu não queria entrar em tudo isso. Entre a ajuda financeira e meutrabalho, eu mal conseguia dinheiro suficiente para cobrir o meu próprioaluguel e as contas, muito menos da minha mãe. O apartamento era barato

e era tudo que eu poderia fazer para ajudá-la. Mas isso nunca foi osuficiente. Havia sempre uma ligação, um novo pedido, porque ela tinha

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 perdido o pagamento do último mês ou levando o jantar. Eu sabia que nofundo eu não deveria me importar, provavelmente devia odiá-la por tudo oque ela tinha feito para mim, mas ela era minha mãe, e ela não tinha maisninguém.

 —  Ora, Katelyn?  —   Ele inclinou a cabeça e se retirou. Meusolhos foram forçados para cima, fechando no seu.

 —  M-minha mãe mora lá. É onde eu cresci.

Seus lábios se apertaram e ele procurou meu rosto. Eu não queriadizer mais nada e silenciosamente pedi-lhe para deixar assim.

Ele não disse uma palavra. Em vez disso, ele empurrou seu pau

em minha boca. Eu alegremente aceitei. Ele segurou a parte de trás daminha cabeça em uma mão e começou a empurrar para dentro e para fora.A posição que ele tomou foi clara. Ele estava fodendo-me.

Continuei ajoelhada. Amando cada momento. A forma como oseu pau suave deslizou entre meus lábios. O lado de mim mesmo,normalmente mantido inativo, o lado sexual, assola a minha vida. Chupeiduro, rolei a língua mais e mais. Eu não sabia se eu estava fazendo isso

certo ou errado e não me importava. Eu só queria que esse momentodurasse.

Porque neste momento, eu estava livre e domada tudo ao mesmotempo.

 —  Eu estou vindo Katelyn, e quero que você engula.

Meus olhos arregalaram. Eu não sabia o que esperar, mas uma parte de mim queria provar tudo deste homem poderoso. Ele gemeu e derepente um chicote quente de líquido revestiu minha garganta. Engolirapidamente, mas continuou chegando.

Eu mal podia manter-me. Tinha um gosto quente e salgado.Algumas gotas escorriam pelo canto da minha boca, mas tudo que euconseguia pensar era que eu o tinha feito gozar.

Quando a última gota da sua liberação saiu, ele se moveulentamente para dentro e para fora, como se estivesse me pedindo para

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lambê-lo deixando-o limpo. Ele afastou-se, mas manteve os olhos em mimquando ele arrumou em suas calças.

Ele estendeu a mão e me ajudou a levantar. Passou o dedo ao

longo do canto da minha boca, reunindo a pequena quantidade de líquidolá, e colocou-o em meus lábios. Eu timidamente chupei seu dedo e seusolhos ficaram com as pálpebras pesadas.

 —  Você está roubando a minha lógica,  —  disse ele.

Se havia uma coisa que eu estava aprendendo, era que Adamfalava claramente, mas ainda havia muito por trás de suas palavras. Euestava roubando sua lógica? Ele tinha acabado de rasgar a minha pelos

dentes, espatifando-a.Ele passou os dedos pelo meu cabelo, suavizando e arrumando-o.

Seus olhos gelados derreteram um pouco e eu senti que tinha chegado aalgum tipo de entendimento silencioso. Minha mente estava em desordem,meu corpo cantarolando.

De repente, sua expressão mudou e a máscara de pedra estava devolta no lugar.

 —   Rejeitou a minha oferta do jantar, e depois aparece aqui,significa que você não foi honesta comigo quando disse que não podia

 jantar esta noite. Eu não vou pedir a sua presença de novo. Não até que vejaesforço suficiente de sua parte.

O quê? Ele pensou que havia mentido e não queria ir jantar? Anecessidade de me defender subiu. Mas Adam parecia acreditar que euqueria realmente aborrecê-lo. E recusar o jantar o tinha sinceramente

incomodado.

 —  Eu não podia...

Ele levantou a mão, efetivamente me fazendo calar.

 —   Não há mais desculpas, Katelyn. A próxima vez que você vir amim, é melhor que seja com uma resposta sim ou não.

Ficou claro que era isso agora. Ele tinha dito que ele não estava

acima de trabalhar para mim. Se eu queria mais dele, ele ia me fazertrabalhar para ele de volta. Era tudo ou nada.

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 —  E sobre o complexo?

Ele já tinha virado as costas para mim e estava olhando para forada janela.  —  Bom dia, Katelyn.

Levantei-me e mordi meu lábio inferior para mantê-lo semtremer. A adrenalina do que tinha acontecido me levou ao fundo do poço.Minha pele estava muito suada e meu pulso batia como punhos no interiordo meu crânio.

Ele estava me dispensando.

Dobrando os braços sobre o peito, eu me virei, destranquei a porta e sai do escritório de Adam. Eu não conseguia olhar para a sua

secretária. Será que ela sabia? Seria uma coisa normal para Adam? Termulheres vindo ao seu escritório para dar prazer a ele?

Eu pressionei loucamente o botão do elevador. Meu estômagorevirou e eu concentrei toda a minha energia para evitar o vômito. Essesentimento, essa sensação de vazio horrível, derretido sobre os músculoscomo um veneno preto. Meu corpo estava no lado mais distante do sol, enão importa o quanto eu tentasse, eu não conseguia alcançar o seu calor.

Olhando por cima do meu ombro na porta do escritório fechada de Adam,eu já estava desejando o seu calor novamente. A necessidade de ebuliçãoque me queimou de dentro para fora. Ele trouxe isso para fora em mim,então se afastou.

Eu tive que tomar uma decisão. A resposta parecia fácil. Não.

O sombrio tormento vergonhoso de dor que veio com a rejeiçãode Adam estava me corroendo. Eu não sabia que esse tipo de contrição era

 possível, mas eu nunca queria sentir isso de novo.

O problema era que eu queria voltar naquele momento. Fazer ocaminho certo antes que eu sentisse frio e desolação. O poder e a saudadedo que ele me fez sentir... era inebriante e viciante.

E vergonhoso ou não, vícios eram perigosos.

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Capítulo 6

Sábado chegou e eu passei a maior parte dele ajudando Grace preparar a festa daquela noite. Ela gostava de receber, especialmentequando era um ambiente mais descontraído e um grupo de pessoasconhecidas. Eu, no entanto, temia estar sob o mesmo teto com o meu tio.Tim tinha estado trabalhando durante todo o dia, deixando a casa para

Grace e eu, mas hoje, eu seria forçada à sua presença.Balancei a cabeça e virei meus pensamentos de volta para onde

tinham estado nos últimos dias. Adam. Eu ansiava por ele. Sentia falta dele.Parte de mim estava com medo de chamá-lo ou aproximar. Rejeitar umamulher provavelmente era algo que ele fazia diariamente. Mas, quanto maiseu pensava nisso, mais percebia que ele não tinha me rejeitado.

Ele queria uma resposta. Sim ou não. O que significava que ele

me queria ainda. Ele também deixou claro que eu tinha que dar o próximo passo. A expressão em seu rosto antes que ele me dispensasse ficouesculpida em minha memória. Ele parecia quase ferido, como se eleachasse que eu tinha feito uma escolha ativa para explodi-lo fora, só pararealmente matá-lo mais tarde.

Eu tinha levado vários dias, mas eu tive a minha resposta. Nãoera um simples sim ou não. Ele veio para o que eu poderia lidar com: a

 possibilidade de eventual rejeição de Adam, ou nunca estar com ele

novamente.

Meu telefone tocou e eu o tirei do meu bolso de trás. Era umamensagem de voz da minha mãe. Provavelmente, era sobre encontrar seuoutro apartamento. Desde que descobri sobre Adam comprando seucomplexo, eu tinha passado os últimos dias tentando encontrar algum lugaradequado para ela viver. Até agora, todas as opções viáveis eram muitocaras.

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Grace franziu a testa para mim e ergueu o queixo para o telefone. —  Tudo bem?

 —  Sim. Eu só preciso encontrar outro lugar para a mãe morar e,

até agora, tem sido um pesadelo. —  Ela não lhe contou? Os proprietários não vão demoli-lo depois

de tudo. Eles, na verdade, estão renovando-o e trazendo-o até o código.

Pareceu-me que uma dúzia de estrelinhas acendeu dentro do meu peito.  —  Sério? Isso é ótimo.

Grace olhou para mim como se eu tivesse perdido a cabeça, provavelmente porque eu estava rindo como uma tola, e voltou a fazer

 bolinhos de caranguejo.

Saí da sala meio desorientada com a boa notícia.

 —  Olá, Katelyn.  —  Seu tom jovial me pegou desprevenida.

 —   Oi, Adam. Eu queria agradecer.  —   Por alguma razão, o pensamento racional não alcançava minha boca quando falava com Adam.Em vez disso, eu tendia a apenas deixar escapar as coisas.

 —   Você não tem nada que agradecer.  —   Houve um silênciotenso. Ele, obviamente, sabia ao que estava me referindo.  —  Isso é tudo?

 —   Não, eu queria convidá-lo para uma festa.  —  Ele não dissenada. O pavor ferveu-me por dentro, mas me forcei a ir em frente.  —  Eu seique é em cima da hora, mas é hoje à noite na casa do meu tio e tia.

 —  Você está me convidando por culpa ou gratidão?

 —  Estou convidando você, porque eu quero ver você.

 —  A que horas?

 —  Bem, isso depende, você quer entrar em uma casa de pessoas bêbadas ou pessoas super bêbadas?

 —  Eu quero entrar em uma casa com você.

Meu coração acelerou um pouco.  —   Bem, eu já estou aqui.

Tenho ajudado a organizar. A maioria das pessoas está aparecendo emtorno das nove horas.

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 —  Dê-me o endereço.

 —   Oh, tudo bem.  —   Eu tentei esconder a surpresa e o tomridiculamente feliz na minha voz, mas foi inútil.  —  Vejo você hoje à noite.

 —  Sim, você vai.

Minha tia e tio moravam em alguns hectares nos arredores deChicago, apenas longe o suficiente para que os arranha-céus não fossemmais visíveis. O ar livre e o espaço eram bonitos.

Eu verifiquei o meu reflexo no espelho do banheiro.

Meu cabelo estava solto e graças a muitos produtos, pareciaelegante e brilhante. As extremidades escovando minhas costas lembrou-me que precisava apará-lo um pouco. O vestido preto que usava era umadas únicas coisas de designer que eu possuía. Grace tinha dado para mimhá dois anos, dizendo que ele não se encaixava mais nela. Fiquei feliz emestirá-lo com as mãos. Era curto e apertado, mas elegante. Os sapatoscombinando e meu cabelo acrescentou um toque de cor. Após umaaplicação de batom cereja e algum rímel, eu respirei fundo e me preparei

 para a multidão lá embaixo.

A doença conhecida subiu, ao pensar que eu teria que interagircom Tim, não importa quão brevemente. Mas hoje seria diferente. PorqueAdam estava por vir. Só esse fato fez tudo parecer mais fácil. Mais calmo.

Grace tinha me apanhado mais cedo naquela manhã, então euestava sem carro, e sabia que ela não seria capaz de me levar para casa atéo dia seguinte. Estava secretamente esperando que ao invés de ter que

 passar a noite aqui, Adam me desse uma carona para casa.

Alisando meu vestido, entrei na sala de jantar. Não foi preparada para o jantar, mas sim um buffet de comida e bebidas. Pessoas conhecidasforam espalhando-se por toda a casa, conversando, rindo, e seembebedando. Parentes da minha tia tendiam a ficar um pouco selvagensquando seus amigos mais próximos estavam presentes.

 —  Gente boa.  —  Brian bateu-me o cotovelo com seu e tomou umgole de sua longneck.

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 —  Sim, Grace gosta desse tipo de coisa.

Os olhos castanhos de Brian patinaram sobre a minha tia antes deaterrar em mim. Ele era um bom amigo, ele sempre ficava até mais tarde,

às vezes, me ajudava a limpar. — Você vai ficar aqui esta noite?  —  perguntou Brian, com a

cerveja vazia na mão.

Uma vez que a casa da minha tia estava a vários quilômetros denossa na cidade, tomar o táxi era inviável, Megan, Brian e eu normalmente

 pegávamos um motorista designado para as partes.

À distância, Megan estava balançando com a música. Ela já tinha

um pouco e eu poderia dizer que Brian queria uma segunda. Parecia que euera a única pessoa a ficar sóbria e não tive nenhum problema com isso.

 —  Eu posso dirigir o seu carro, deixá-la em casa, em seguida,levar Megan para casa se você quiser.

Brian balançou a cabeça e abriu outra cerveja.  —  Eu pensei queteríamos uma grande noite. Posso levar todos para casa pela manhã.

 Não seria a primeira vez que uma festa tivesse acabado tarde eBrian e Megan tinham dormindo no quarto de hóspedes. Eu, no entanto,sempre quis voltar para casa, é por isso que odiava não ter meu carro aqui.Os meus amigos sabiam muito sobre o meu passado, mas ainda meassustavam as tendências pervertidas do meu tio, para mim.

 — Você quer um drink?  —  Ele perguntou.

Eu balancei minha cabeça.  —   Não estou no clima hoje à noite.

Os olhos de Brian estavam na sala.  —   Tudo bem, mas se vocêmudar de ideia há bastante para todos.  —  Ele piscou e apontou para o bardo outro lado da sala, onde todos estavam se reunindo. Tim sempre omanteve bem abastecido. Quando fui morar com eles, aos dezesseis anos,depois de última moda da minha mãe, aprendi bem rápido que, embora

 possa haver uma falta de legumes e empatia, eles nunca foram curtos na bebida.

A campainha tocou.

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 —  Divirta-se.  —  Sorri para Brian antes de caminhar em direção à porta de entrada. Abri a grande porta. O ar frio me bateu, mas uma chamaquente explodiu na minha corrente sanguínea.

Em pé, em toda a sua glória, estava o perfeito Adam Kinkade. Seeu achava que ele era delicioso em um terno, na calça cinza, cinto preto ecamisa branca, ele era mais gostoso.

Os dois primeiros botões da gola estavam abertos e um casaco delã que combinava com a calça, estava envolto a seus ombros largos comoum sonho. Uma pontada passou por mim quando eu percebi que eu tinhasido íntima com este homem, mas nunca o tinha visto nu. Eu não tinhasequer chegado a tocar o peito duro que ele escondia debaixo de todas

aquelas roupas caras.

 —   Jesus, Katelyn.  —   ele sussurrou. Meu olhar agarrou ao seu.Pensei que ele estava chateado, mas depois vi um olhar familiar em seusolhos. Era o mesmo olhar que me deu quando eu estava de joelhos diantedele. Desejo.  —  Você está linda.

Meu peito apertou. Não por causa de suas palavras, mas porcausa da maneira como ele disse. Ele falou como se o ar tivesse acabado de

atingir seus pulmões.

 —  Obrigada. Você também está muito bem.

Um pequeno sorriso dividiu seus lábios.  —   Posso entrar? Ouvocê prefere que eu arraste-a para fora no frio e leve-a para longe, em outrolugar?

 —  É claro que pode entrar.  —  Eu sorri timidamente. Ele tirou o

casaco e pendurou-o no armário.  —  A festa é aqui.

Virei-me para liberar o caminho, mas ele agarrou meu pulso, me parando, girando-me para encará-lo. Seus olhos azuis brilhavam como umiceberg lunar. Lembrando-me que, mais uma vez, eu estava me afogandoem torno dele.

 —   Obrigado por me convidar,  —   ele murmurou. Seu polegardesenhou círculos preguiçosos no interior do meu pulso. O carinho deixou

todo o meu corpo tenso.

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  —   Eu não pensava em nada mais além de você.  —   Aindasegurando meu pulso, ele levantou a mão para o meu rosto e passou no meulábio inferior.  —   E nesta boca talentosa nos últimos dois dias.

Ele beijou minha mão. O gesto era íntimo, como se ele estivesseme elogiando. Estranho, já que eu estava certa de que Adam Kinkade nãofazia sexo com emoção. Não que nós tivéssemos feito sexo, tecnicamente.

 —  Katelyn! A babá de Simon acabou de sair em uma emergência. —  Tim pisou na minha direção. O som de sua voz enviou um calafrio lentode medo no meu pescoço.  —  Você pode cuidar de...

Ele parou no meio da frase e, no meio do caminho, quando viu

Adam.  —  Oh, Olá.  —  Ele estendeu a mão em saudação.  —  Eu sou Tim St.Roy.

 —  Adam Kinkade.

O olhar no rosto de Tim era uma mistura de surpresa ereconhecimento. Obviamente Tim tinha ouvido falar de Adam.

 —   É um prazer conhecê-lo.  —   Quando os olhos de Tim pousaram em mim, o mal-estar deslizou pelo meu corpo como uma enguia. —  Eu não sabia que você conhecia minha Katelyn.

Minha Katelyn? Eu apertei minha mandíbula. O carinho enojou-me até o núcleo. Aparentemente Adam não gostou também, porque todo oseu comportamento mudou. Ele não soltou meu pulso, ao contrário, eleenfiou a mão na minha e entrelaçou os dedos juntos. O pequeno gestoconfortou-me.

Tim tomou conhecimento. O corpo de Adam estava vibrando,mas ele permaneceu perfeitamente imóvel. Adam não era o tipo queoferecia informações. Em vez de tomar a expressão interrogativa de Tim,Adam virou-se para mim.

 —   Eu ficaria feliz em levá-la para jantar, se você quiser. - Elesoltou esse sorriso megawatt.  —  Ou, talvez café?

Eu sorri para ele. De alguma forma, ele pegou minha agitação ese ofereceu para retirar-me da situação.

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 —  Você não pode ir.  —  Tim disparou.  —  Você acabou de chegar.Venha, eu gostaria de apresentá-lo a algumas pessoas, Sr. Kinkade.  —   Osolhos de Tim brilharam brevemente para mim.  —   Kate, você pode verSimon?

Eu balancei a cabeça e lancei um olhar para Adam. Seus olhoseram intensos, observando cada movimento que eu fiz.

 —  Está tudo bem. Logo estarei de volta.  —  Eu sussurrei, e medirigi para o quarto de Simon. Não havia dúvida de que Adam poderiasegurar-se muito bem. Foi o jeito que ele olhou para mim, como sesilenciosamente me perguntasse se eu estava bem. O aumento de força erepouso que veio sobre mim me fez sorrir. Adam tinha feito isso de novo.

Mandava um raio de energia direto para a minha autoestima.

Quando cheguei ao quarto de Simon, encontrei-o deitado nacama, segurando o cobertor. Virei-me em sua luz noturna e sentei ao seulado.  —  Oi garoto, por que ainda não está dormindo?

Ele deu de ombros.  —  Pesadelo.

 —  Quer me contar isso?  —  Corri meus dedos pelo seu cabelo.

 —  Não.

 —  Ok, bem, por que você não me conta sobre o seu dia. Você sedivertiu na casa de Gavin?

Ele coçou o queixo.  —  Sim. Contei-lhe sobre o zoo. Ele é muitociumento!

 —  Ah, é?

 —  Sim! E tirei uma foto da avestruz que vimos.

 —  Bem, eu estou feliz que tenha se divertido, amigo. Nós vamoster que fazer isso de novo em breve.

 —  Promete?

 —  É claro.

Ele se aconchegou mais profundo em sua cama. — 

 O que vocêfez hoje, Kate?

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 —   Bem, quando você estava no Gavin, eu ajudei a sua mãe aorganizar a casa e trabalhei na minha tese um pouco. Então eu tive quetomar banho e me preparar...

Suas pálpebras começaram a fechar. Passava do seu horário dedormir e não era surpresa que adormecesse tão rapidamente. Algumasnoites, quando a história não funcionava, contava meu dia nos mínimosdetalhes, o que geralmente dava sono. A atenção de um menino de seisanos de idade poderia ser uma coisa brilhante.

 —   Eu te amo, cara.  —   Eu sussurrei, e beijei sua testa.Silenciosamente coloquei os cobertores em torno dele, e virei para a porta.

Havia uma sombra na porta. Um grito agudo queimou minhagarganta, mas consegui sufocá-lo. Antes de o terror tomar conta de mimcompletamente, Adam entrou na penumbra. Meus pulmões lutaram

 brevemente, mas depois de algumas respirações profundas, empurrei omedo para longe. Uma figura sombria, que vinha para mim era um pico deansiedade constante.

Andei em sua direção, para o corredor e fechei a porta de Simonatrás de mim.

 —  Eu não queria assustá-la,  —  ele murmurou.

 —   Está tudo bem. Estou feliz que seja você.  —   Meus lábiostremeram ligeiramente.  —  Eu não queria demorar tanto tempo.

 —  Você não demorou.  —   A voz de Adam era profunda e cheiade intenção. Ele segurou meu rosto em suas mãos. Antes que eu pudessereagir, ele me beijou. Ele abriu meus lábios com a língua e tomou um sabor

longo e profundo. Foi rápido, duro. Intenso. Se seu objetivo era roubar todoo oxigênio dos meus pulmões em um puxão de abalar a terra com sua boca,ele tinha conseguido.

 —   O... o que foi isso?  —   Engoli em seco, desejando que eutivesse mais fôlego, mas o magnata pecador tinha acabado de beijar tudo demim.

Ele balançou a cabeça e colocou uma mecha de cabelo atrás da

minha orelha, deixando-a cair para trás sobre meu queixo e pescoço. Euestava quase fora de mim.

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Ele franziu a testa, mas não empurrou o assunto.   —   Você está pronta para voltar para a festa?

 —  Na verdade não, mas sim, é melhor.

Ele me guiou pelo corredor, a mão apoiada na parte inferior dasminhas costas, enquanto lentamente me levava para baixo, para a multidãode pessoas.

 —  Eu sempre posso encontrar algo muito melhor para ocupar oseu tempo, você sabe.

 —  Não me provoque. Eu posso aceitar sua oferta.

 —  A qualquer hora, mulher.

Oh, meu Deus! Ele sorriu! Mais do que eu já tinha visto. Seusorriso chegou aos seus olhos e lhe deu um charme pueril. Eu gostei desselado dele. O lado humano. O poder e dominação ainda estavam lá, mashavia algo mais profundo. Muitas crianças que cresceram sendo devolvidasao redor do sistema, tiveram problemas com o controle e um sensodistorcido de estabilidade. Não era um mistério que ser um filho adotivodesempenhou um papel em seu comportamento. Mas havia algo mais. Algoquase quebrado que parecia estar enterrado dentro dele. Algo que mechamou atenção. Eu queria cavar esse lado de Adam e agarrar firmemente.

 —  Aí está você. - Eddie Stout caminhou de forma arrastada emminha direção. A festa estava em pleno andamento e, a mão boba doadvogado de meia-idade já tinha tido a sua quota de Stoli.

 —   Você está gostosa, Katelyn!  —   Ele ergueu a mão na minhacara. Eu vacilei e instintivamente fechei meus olhos.

Embora Eddie só tentasse me tocar, era uma reação instantânea.Mas sua mão não cobriu minha pele. Olhei e vi os dedos de Adam em voltado pulso de Eddie.

 —  Não toque nela. Nunca.  —  A voz de Adam era tão calma que aameaça causou arrepios na espinha. Eddie mostrou os dentes e fez um

 barulho estranho antes de tomar outro gole de sua bebida e ir embora,resmungando alguma coisa.

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 —  O que foi isso?  —  Adam latiu, como se estivesse com raiva demim pela abordagem de Eddie.

 —  O que foi o quê?

Lentamente, ele ergueu a mão, seus olhos nos meus. Parecia queele estava prestes a fazer mágica ou algo assim. Ele ficou lá por ummomento, o dedo pairando do meu nariz para minha bochecha.

Eu ri.  —  Você está tentando me hipnotizar?

 —  Você está rindo?

 —  Eu diria que é uma risadinha amarela.

 —  Você ri de mim, mas quando seu tio se aproximou mais cedo,você ficou tensa. E então agora, quando esse homem chegou perto de você,você vacilou.

Meu coração parou e minha atenção voltou-se para o chão.

 —  Mas agora...  —   Ele passou o dedo do meu ouvido para o meu pescoço.  —  E quando a beijei no corredor, e antes no restaurante e no meuescritório, você não se sentiu ameaçada.  —   Seus olhos brilhavam comtanta ferocidade que me assustou.  —  Será que aquele idiota a machucou no

 passado? Ele já tocou em você?

Minhas sobrancelhas subiram quase até no meu couro cabeludo.Eu não sabia a que idiota ele estava se referindo, mas de qualquer forma, eunão queria ir para ele. Eddie era um bêbado e tecnicamente, Tim nuncatinha me machucado. Eu o tinha parado antes de chegar a esse ponto. Eleera apenas impróprio e enervante. Sim, ele acrescentou aos meus

 problemas de ansiedade, mas minha reação às mãos que vêm em meu rostofoi devido a minha mãe. Outro assunto que eu não queria entrar.

Eu peguei as duas mãos de Adam na minha.  —  Não é nada assim.É apenas uma reação que eu tenho às vezes.

 —  Às vezes?

 —  Bem, um monte de vezes. Exceto com você.

 —   Você confia em mim.  —   Mais uma vez, ele não estava perguntando, ele estava afirmando. Mas também era impossível. Eu nem

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sequer deixava Brian e Megan chegar perto do meu rosto, não que elesregularmente tentassem. Eu estava pensando muito sobre isso, e aconclusão que cheguei foi que meu senso dissolvia quando eu estava pertode Adam. Lógico ou não, a verdade simples é que eu reagia a Adam de

forma diferente do que eu fazia para o resto do mundo.

Por que isso?

Eu não tenho uma resposta.

 —  Alguém já te machucou, Katelyn. Quem foi?

 —  Eu não quero falar sobre isso.  —   Especialmente não com ele.

Seus olhos passearam pela sala lotada e ele baixou a voz.  —  Talvez não aqui e não esta noite, mas vamos falar, Katelyn. Porque isso... —   Ele apontou entre os nossos corpos.  —   Está batendo-me com força. Evocê sente isso também. Claro, você luta mais do que eu gostaria,  —   elerosnou com diversão. O Adam brincalhão estava de volta e fiquei aliviada.

 —  Bem, eu faço o que posso.

Ele me deu aquele olhar de novo, como se ele estivesse em

reverência, como se tivesse acabado de ver o primeiro nascer do sol ou algoassim. Uma menina poderia se acostumar com esse olhar.

A voz de Tim tocou para fora. Ele estava contando uma piada etodos riram. Eu não queria estar lá, mas eu queria ter certeza que Simonficou dormindo, porque sua babá não viria até a manhã. Se ele tivesse outrosonho ruim, só teria pais bêbados para lidar com eles. Eu daria um poucomais de tempo, mas eu precisava de algum espaço da casa.

 —  Eu acho que preciso de um pouco de ar.

Adam assentiu com a cabeça e fomos para o deck traseiro. Eu meinclinei para frente, descansando os braços no trilho, e olhei para aextensão de terra.

Ao meu lado, Adam imitou minha pose.

 —  Você sabe, eu costumava imaginar o quanto longe eu poderia

correr antes de que tudo simplesmente desaparecesse.

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 —  Por que você não tenta isso agora?

Eu bufei.  —  Eu não tenho bom senso direcional. Eu ia me perderno escuro.

 —  Não, se eu perseguir você.

Olhei para ele. Essa palavra perseguição, ele havia deixado claroantes, era algo que ele nunca fez.

 —  Não seria sábio para alguém como você me seguir no escuro eno desconhecido,  —  eu disse.

 —  Alguém como eu?

 —  Você é um homem muito importante. Você pode se perder, e,em seguida, que seria de nós?

 —  Você acha que eu sou importante?

 —  Sim, eu acho.

Sua mão aproximou-se, seus dedos patinando pela minhaespinha.  —  Eu estou contente.

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Capítulo 7

Adam insistiu em me escoltar para casa e eu estava feliz para brigar. Depois de uma hora, Simon ainda não tinha acordado, então eu mesenti bem em ir embora.

Adam dirigiu em vez de ir com motorista. O carro dele eraincrível. Um McLaren preto lustroso, com assentos de couro aquecidos.

Eu nunca pensei que ver um homem trocar a marcha poderia sertão quente. Ele lidou com o carro como se ele tivesse nascido com ele.Toda vez que ele acelerou e suas longas pernas empurraram as marchas noassoalho, uma dose de luxúria percorria minhas veias. Sua palma relaxadasobre a alavanca de câmbio, quando chegou à velocidade que queria edeslizou de volta para os limites da cidade.

Joguei outro olhar para ele.  —   Será que você se divertiu esta

noite?

 —  Eu gosto de sua companhia.  —   Disse ele.

Pela primeira vez eu meio que gostava suas respostasenigmáticas.  —  Essa, provavelmente não é a forma como você gasta o seutípico sábado à noite, hein?

Ele olhou para mim.  —   Eu costumo ir para onde eu quero ir.

Hoje à noite, era aquela casa, onde você estava.Minha pulsação estava batendo nos meus ouvidos. Estes

 pequenos vislumbres de Adam sob esse exterior resistente fez meu coraçãofazer coisas estranhas.

 —   Você quer me dizer agora por que não gosta de pessoastocando seu rosto?

 —   Não.  —  Eu murmurei antes que eu pudesse pensar.

 —  É um rosto bonito.

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Calor correu para o meu rosto. Ele era persuasivo, mas eu nãoqueria que esta noite, que esta vez com ele, fosse contaminado por

 pensamentos do meu passado.

 —   Por que você ajudou e participou de um evento, que você parece não gostar?

 —   Minha tia pediu a minha ajuda.

 —  Vocês são próximas?

Ele não perguntou sobre Tim. Provavelmente porque os meussentimentos em relação a ele eram bastante óbvios.

 —  Acolheram-me depois que eu mudei da casa da minha mãe.

 —  Isso não foi uma resposta.  —  Disse ele.  —  Eu só perguntei porque você agia como se não conseguisse esperar para sair de lá. Por quê?

 —  Por que não falamos sobre sua família?

 —  Meus pais estão mortos.

Oh, Deus. A informação Google que eu tinha encontrado bateu

na minha memória e me senti como um idiota. Eu não falei sobre os meus pais, porque falando sobre eles me fazia pensar nela.

 —  Sinto muito, Adam.

 Nós não falamos mais nada. Era como se nós dois estivéssemoscom medo de cavar mais fundo. Eu queria saber tudo sobre Adam Kinkade.Havia tanto do homem que ninguém parecia saber. No entanto, cada vezque eu fazia uma pergunta, eu sabia que ele estaria em mim com a sua

 própria.

Ele me acompanhou até a porta. Megan e Brian estavam muito bêbados no momento em que eu saí e eles iriam ficar na casa da minha tiaaté que um deles pudesse dirigir.

 —  Obrigado pela carona e por ter vindo esta noite.

 —  Você me pediu para vir. Eu vim. É muito simples, Katelyn.  —  

Ele me cercou com a sua presença. Minhas costas bateram na porta.

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  —   Agora eu estou perguntando, poderia entrar?  —   Suarespiração dançou sobre a minha boca.

 —   Hum... estamos na minha casa. Isso não é suposto ser a minha

escolha?Ele me beijou. Quente. Difícil. Rápido. Assim como tinha feito

antes na casa da minha tia. Minhas palavras gaguejaram.  —  G... gostaria deentrar, Adam?

 —   Sim, eu gostaria.

Eu pesquei minhas chaves da minha bolsa e abri a porta. Fechei ea tranquei por trás, em seguida, joguei o casaco no sofá. Adam seguiu o

exemplo.

 —   Ei, espere! Você acabou de fazer algum tipo de truque mental para eu convidá-lo?

 —  É a força em mim.  —  Ele sorriu. Eu já estava viciada com avisão.

Ele caminhou até o centro da sala e olhou em volta, enquanto

tirei meus sapatos. Nosso apartamento era menor que o seu escritório, masera bonito e limpo e eu tinha orgulho do fato de que tinha conseguido tudoeu mesma. Adam olhou ao redor e o vislumbre de um sorriso puxou o cantode sua boca.  —   Acolhedor.  —   Disse ele.

 —  Essa é uma palavra agradável para os pequenos.

Ele segurou meu quadril e me puxou para perto.  —  Parece umacasa. Eu gosto.

Eu não sabia exatamente o que isso significava, mas naquelemomento, Adam parecia mais relaxado do que eu já tinha visto.

 Nós dois sabíamos o que ia acontecer. Eu estava nervosa,animada. Eu poderia ser uma virgem, mas eu tinha estado em torno dehomens e nunca tive meu corpo reagindo dessa maneira para qualquer umdeles. Eu tinha feito a minha escolha quando convidei Adam esta noite. Eutinha escolhido o medo do futuro, e eu estava pronto para seguir com ele.

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 —  Posso pegar algo para beber? Comer?  —  O tremor na minhavoz era evidente.

 —  Beber.  —  Adam disse, então mergulhou sua língua na minha

 boca e me beijou profundamente.  —   Comer...  —   Ele arrastou a boca perfeita do meu lábio inferior ao meu queixo, dando mordidinhas o tempotodo. Meus ossos se sentiam fracos, todo o meu corpo trêmulo. - Onde é oseu quarto?

Apontei para a porta no corredor. Com as duas mãos em meusquadris, os lábios de Adam não deixaram minha pele, percorrendo-os aolongo do meu pescoço e clavícula, enquanto avança em direção ao meuquarto. Andar de costa com as pernas trêmulas foi complicado,

especialmente quando ele chupou suavemente meu pulso. A raspar de suamandíbula fez cócegas na minha pele como uma lixa e jogou faíscas aolongo de cada terminação nervosa.

 —  Você está sorrindo.  —  Ele murmurou.

 —  Quando você me beijou no restaurante... Mais tarde, naquelanoite, eu ainda conseguia vê-lo.  —   Eu parei meus dedos sobre sua

 bochecha.  —  Meus lábios estavam inchados e meu queixo formigava de sua

 barba.  —  Segurei seu rosto com ambas às mãos e olhei para aqueles olhosazuis surpreendentes.  —  Eu adorei sentir você por muito tempo depois que

 partiu.

Ele passou o polegar ao longo do meu queixo. E empurrou,fazendo a minha boca abrir um pouco. Sem aviso, ele enfiou a línguadentro. Eu gemia enquanto ele devorou minha boca. Ele tinha gosto dehortelã fresca e vinho. Ele chutou a porta com o pé. A ação fez com que

outra dose de umidade corresse entre minhas pernas. Ele era lento, masintenso. Havia uma intenção metódica atrás de sua paixão. Eu não tinhacerteza de que lado ia ficar, mas eu estava pronta para qualquer coisa queele me desse.

Ele se afastou apenas o suficiente para olhar o meu rosto. Semdizer nada, arrastou as palmas das mãos para cima, para os meus ombros e

 pescoço. Ele segurou meu rosto com as duas mãos. Olhei, atordoada. Todoo meu corpo tremia como uma gelatina.

 —  Eu gosto que confie em mim.  —  Disse ele.

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 Não fazia sentido, mas meu corpo pareceu reconhecê-lo. Minhamente definitivamente tinha registrado que ele era perigoso, mas de umamaneira muito diferente de tudo que eu já encontrei. Em algum lugar, nofundo, eu estava mais calma quando as mãos dele estavam em mim do que

quando não estavam.

Eu ansiava por ele, o queria, mas, ao mesmo tempo, eu nãogostava do que estava acontecendo comigo. A vulnerabilidade foi subindo.Eu estava, literalmente, em suas mãos para fazer o que ele queria. Eu não iacombatê-lo. As emoções estavam disparando e ia deixá-las. Deixei-me cairduro e rápido e tudo no meu corpo estava gritando para continuar.

Maldita as consequências e maldito amanhã.

 —  Ouço sua mente trabalhando.  —  Ele murmurou contra minha boca. Peguei a parte de trás do seu pescoço e beijei-o com toda a força queeu tinha.

Debati se devia dizer que era virgem, mas decidi que não. Estanão foi uma conquista, ou de alguma forma, culpa dele ou minha, o fato éque não era. Isso ia ser sexo. Funcional. Um meio para um fim. Eu poderiafazer isso e sair na outra extremidade bem. Então este obstáculo na minha

vida terá sido conquistado e espero ser capaz de lidar com esses tipos desentimentos com mais controle.

Bom. O plano era bom e tinha um propósito. Mas isso não seriadoce e gentil, porque no momento em que abrandou, comecei a pensardemais em como me sentiria quando Adam partisse. Como eu iria lidarcom os  se-quando-que,  quando desaparecesse completamente da minhavida. Ele não era o tipo de homem que poderia ser contido em um

relacionamento de longo prazo. As inúmeras fotos dele com mulheresaleatórias eram um indicador evidente disso.

Eu tinha escolhido Adam, mas agarrar-me a ele mais do que eu jáestava? Não seria inteligente.

Eu estava cansada de segurar de volta. Se eu quisesse ser tratadacomo uma mulher, eu precisava agir como uma. Além disso, ele tinhadeixado claro no restaurante. Apesar dos meus sentimentos ou como tinha

chegado a querê-lo esta última semana, eu precisava lembrar o que eletinha dito.

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O homem queria transar?

Então, é isso que ele iria obter.

Agarrei a camisa dele em meus punhos e rasguei-a. Botões

saíram voando e Adam rosnou.

 —   É assim que você quer jogar, Katelyn?  —   Ele me empurrou para trás. As partes de trás dos meus joelhos bateram na borda do colchão ecaí de costas na cama. Eu sorri. Este foi mais parecido com ele. Nadasuave. Sem emoção.

Ele removeu o resto de sua camisa. Bom Deus, o homem era umDeus. Musculatura magra, seu peito e abdômen todo definido. Meus olhos

seguiram o pequeno rastro de cabelos escuros, que começou logo abaixo doumbigo. Eu queria lamber toda a extensão dele.

Seus olhos azuis queimavam brilhantes contra a escuridão e,quando ele soltou o cinto, o músculo do abdômen cinzelado flexionouainda mais.

 —  Você está olhando de forma quente, Katelyn.  —  Ele tirou ascalças e, finalmente, levantou-se, gloriosamente nu em toda a sua perfeiçãomasculina.

Um surto de alarme patinou por mim. Ele era grande. Eu sabiadisso. Eu tive um encontro de perto com o seu pênis no escritório, mas vê-lo assim, todo duro e nu, a ereção saliente passando seu umbigo, exigindoatenção eu gemi com a visão.

Ele estendeu a mão para frente, mergulhou as mãos por baixo domeu vestido e agarrou minha calcinha. Ele puxou-a para baixo até tirar.Segurando minha tanga preta na mão, ele olhou para mim.

 —  Abra suas coxas macias e me mostre.

Suas palavras me bateram duro. O nervosismo de começar algoque não conhecia estava fluindo através de mim. Indo para um territórioonde não tinha ideia do que estava fazendo, comecei a pensar sobre aminha confiança. Mas se eu não começar a ter controle, ele saberia que eunão tinha experiência. Não queria enfrentar esse tipo de conversa estranha.Eu fingia que tinha feito isso várias vezes, com vários homens. Como se eu

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fosse uma mulher normal, saudável, de vinte e três anos de idade, que tinhaamantes, desgostos e conexões significativas.

 —  Não fique tímida agora, Katelyn.  —  Ele espalmou um joelho e

me puxou. Meu vestido reuniu-se na minha cintura e eu estavacompletamente exposta da cintura para baixo.

Adam assobiou uma respiração, e apertou minha calcinha.  —  Toque-se. Mostre-me como você está molhada.

Engoli em seco e arrastei minha mão ao meu sexo. Eu mergulheio meu dedo do meio para a minha abertura. Uau, eu estava úmida.

 —  Faça uso de suas mãos agora, porque em breve você não será

capaz de fazer.

Eu acariciei meu clitóris em círculos, depois parei.

 —  Mais uma vez.  —  Ele mordeu fora.

Eu obedeci, e desta vez não parei.

 —   Boa menina.  —   Seu olhar estava voltado para os meusmovimentos.  —  Mergulhe o dedo mais baixo, para dentro.

Minha respiração acelerou. Os olhos de Adam fixos no meurosto. Quando eu pressionei meu dedo lá dentro, meus lábios se separaramem um fôlego estrangulado. Ter Adam me assistindo me masturbando erademais. Eu estava prestes a vir apenas a partir de suas palavras e seus olhosem mim.

 —   Todo o caminho, Katelyn.  —   Chiou. Ele estava correndo o punho para cima e para baixo em seu comprimento. Eu sentei lá atordoadae boquiaberta. Ele estava lindo. Seus músculos apertaram-se, seus bícepsflexionado enquanto acariciava a si mesmo.

 —  Eu quero você.  —  As palavras saíram da minha boca antes que pudesse pensar melhor nelas.

 —  Então eu digo.  —  Ele levantou o queixo.  —  Afunde seu dedo por todo o caminho dentro dessa boceta doce.

Engoli em seco e fiz o que ele disse.

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Ele sugou minha coxa. Com nenhum outro aviso ou preparação,sua língua mergulhou dentro de mim. Eu gritei e segurei seus cabelos comminhas mãos amarradas.

E eu tinha pensado que sua boca nos meus seios foi incrível? Istofoi alucinante. Ele enfiou a língua profundamente. Eu arqueei meusquadris, buscando mais dele.

 —  Você tem gosto de mel.  —  Ele achatou sua língua e cobriu omeu clitóris. Lambendo, chupando, mordendo. Eu fui selvagem. Emboraestivesse à beira de gozar, eu me sentia vazia. Eu queria algo para nosconectar. Seus dedos, seu pênis. Qualquer coisa.

 —  Você vai vir assim, Katelyn.  —  Ele passou a língua em cimade mim novamente.  —  E então você vai sentir meu pau dentro de você.

Suas palavras foram a minha ruína. Meu orgasmo lavou em cimade mim. Quente e selvagem. Ele continuou. Devorando-me como se eufosse algum tipo de deleite. Eu não conseguia me segurar na terra. Nãoconseguia pensar em nada, só neste homem e sua boca, e a maneira comoele me fez estremecer cada vez que olhou para mim.

Minhas unhas cravaram em seu couro cabeludo quando eu tive omelhor orgasmo da minha vida. A calcinha em torno de meus pulsos e asrendas cavando minha pele. Eu adorei, cada sentimento ímpio do seu podersobre mim.

Ele afastou-se e, com os olhos fechados e respiração agitada, eutentei encontrar a gravidade novamente. Eu ouvi um invólucro sendorasgado. Então o som de látex desenrolando.

Seu peso cima de mim. Músculo duro cercado por pele firme emacio.

 —  Olhe para mim.  —  Ele sussurrou. O colchão cedeu em minhacabeça. Eu sabia que ele estava se segurando nos braços esticados.

Balancei minha cabeça.

 —  Abra. Seus. Olhos.  —  Ele abriu minhas coxas com os joelhos para que pudesse ficar entre elas.

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Eu não queria olhar para ele. Não por causa do que eu ia ver, mas por causa do que eu ia sentir. Eu pensei que eu poderia lidar com asrepercussões, a ideia de que Adam iria embora e isso estaria tudo acabadodepois de uma noite. Agora, não tinha tanta certeza de que eu poderia

suportar.

Eu puxei minha força, determinada a não deixar este homem termuito poder sobre mim. Tinha tomado minha decisão e queria ficar comele. Eu o queria.

Lentamente abri meus olhos. Seu rosto estava pairando sobremim. Ele não tinha sequer entrado em foco quando mergulhou dentro demim.

Engoli em seco e meus olhos arregalaram. Uma queimadura passou através de mim. Ele deve ter me dividido ao meio.

Ele ainda estava olhando para mim quando franziu a testa.  —  Porra, você está apertada... você está bem?

Eu balancei a cabeça, forçando as lágrimas a não caírem dosmeus olhos.  —   Você é grande. Dê-me um minuto?

Permanecendo imóvel dentro de mim, ele se curvou e beijoumeus lábios, lento e suave. Quando me arqueei contra ele, senti seu pênisdeslizar contra um ponto sensível dentro de mim. Um silvo de prazercorreu através de mim.

 —   Pronto?

 —  Sim.

Ele retirou-se, e bateu novamente.

 —  Adam.  —  Ele bateu o final do meu sexo, nesse ponto de novo.Um tremor começou no fundo do meu peito, subiu à superfície, e quebrou aminha pele.

Ele agarrou meus quadris e inclinou-os, afundando ainda mais profundo. Eu joguei minhas mãos amarradas por cima da cabeça e segurei a parte de trás do seu pescoço. Eu não sabia mais o que fazer. Eu só o queria

tão perto como poderia levá-lo, então eu fechei minhas pernas em torno desua cintura e balancei contra ele. Ele mexeu os quadris, a coroa de seu

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 pênis deslizando contra a minha carne sensível dentro de mim mais e mais.Ele não retirou. Não empurrou. Ele apertou contra mim, e eu contra ele.

Isso foi incrível. A adrenalina subiu e emoções derramando. A

necessidade de chorar correu através de mim, nublando meus olhos.Respirei, era tudo o que eu podia fazer para manter as lágrimas. O poder domomento, Adam dentro de mim, era esmagador.

Estávamos ligados. Eu me senti segura, como se nada pudesseme tocar ou me machucar, desde que ele era uma parte de mim. Aindaassim, eu queria mais. Eu não podia chegar perto o suficiente. Não poderialevá-lo a uma profundidade suficiente. Ele abaixou a cabeça e chupou meumamilo. Eu vim imediatamente. O fogo correu sobre a minha pele e meu

sangue virou magma, lentamente me queimando de dentro para fora. Minha boceta flexionando e soltando em torno de seu pênis.

 —   Eu sinto você.  —   Ele beijou meus lábios com força.  —  Sintaa sua boceta doce me ordenhando.

Ele rolou de costas e me levou com ele. Com minhas pernasmontando seus quadris, ele sentou-se.

Ele emaranhou uma das mãos no meu cabelo enquanto o outro braço segurou firmemente ao redor da minha bunda. Então ele empurrou para cima. Como o meu recente orgasmo me fez molhar ainda mais, eledeslizou dentro e fora sem desconforto.

Todos os seus músculos abdominais esfregaram contra o meutorso. Eu adorava sentir seu corpo apertar com seus movimentos. Minhasmãos amarradas ainda estavam presas atrás da sua cabeça. Nossos corposescorregadios de suor enquanto ele continuava a pistonear dentro e fora demim. Olhei para seu rosto bonito. Seus olhos estavam em chamas. Entãogelado, quente, que quase parecia cristalino. Eu descansei minha testacontra a dele, todo meu corpo relaxado. Outro orgasmo subiu em mim. Eume entreguei a ele.

Adam gemeu e seus braços se apertaram em torno de mim, comose entendesse que eu estava desistindo. Entregando tudo a ele.

Eu vim de novo. O fogo lento do prazer me consumia comochamas líquidas correndo pela minha corrente sanguínea. Seu corpo ficoutenso e eu senti o pau grande dentro de mim se contorcer.

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 —  Porra, Katelyn.  —  Ele chiou. Embora tivesse uma camisinha,eu senti a sua liberação. A força que fez todo o seu corpo tremer dentro domeu.

 Nós dois estávamos respirando com dificuldade. Minha cabeça pendeu e descansou em seu ombro, enquanto meus braços pendiam inertes,ainda amarrados atrás do seu pescoço. Exaustão tomou conta de mim. Eunão sabia que poderia ser assim. Este tipo de intensidade era o que eu tinhavisto nos olhos de Adam no momento em que o conheci. Queria agarrar-mea isso, a ele, e nunca deixa-lo ir.

Ele me tinha quebrado. Qualquer plano ou ideia que eu tinhasobre mim, ou controlar minhas emoções, tinham ido embora. Eu só podia

esperar que ele fosse pegar todas as peças que ele tinha quebrado e colocarde volta, juntos.

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Capítulo 8

Acordei com o sol penetrando pela janela, me cegando. Meucorpo estava dolorido em lugares que eu nem sabia que existiam. Mas eraum bom tipo de dor.

Meu vestido ainda estava agrupado em torno da minha cintura,meus peitos e coxas expostas. Corri meus dedos pelos olhos e sentei-me na

cama. Meus pulsos não estavam mais amarrados, mas não havia marcavermelha onde eu tinha puxado contra a calcinha que me prendia.

Um pequeno sorriso cintilou quando pensei na noite passada. Euolhei em volta do meu quarto e me impressionou como estava impecável.

Assim como tinha sido... Como sempre tinha sido.

 Nenhuma roupa jogada ao redor da sala. Minha calcinha estava

longe de ser vista. Estava. Silencioso. Frio.Como se nada tivesse acontecido e ninguém nunca estivesse

estado lá.

Eu joguei os cobertores para trás e...

 —  Oh, Deus.  —   Lá no meio dos meus lençóis havia uma manchade sangue. Evidência de minha virgindade perdida. Evidência que Adamdeve ter visto. Eu senti a cor do meu rosto sumir com o constrangimento.

Ansiedade subiu pela minha espinha, e as minhas mãoscomeçaram a tremer. Terror cavado entre cada vértebra como garrasafiadas afundando em manteiga fria. O pânico foi aumentando, em breveiria incendiar fora de controle. Tentei respirar, tentando manter o apertogelado da realidade, da distância.

Corri para a sala de estar.

O casaco de Adam tinha ido embora.

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Essa respiração que eu estava tentando tirar, ficou presa na minhagarganta. Eu não esperava café da manhã na cama ou uma declaração deamor, mas...

 Nada. Não havia nada.Horror me atingiu. Odiando-me e conhecendo melhor, eu ainda

 procurei uma nota. Quando não havia uma, eu chequei meu telefone. Semchamadas perdidas ou mensagens. Meu coração batia forte, dentro do meucrânio. A pressão subiu. Engasguei com minhas próprias inspirações,lutando para conseguir ar suficiente, mas saiu como soluços torturados.

O frio do meu quarto me seguiu e se estabeleceu por todo o corpo

até os ossos. Ele se foi. Eu olhei para meu vestido sujo e senti umaenxurrada de emoções novas, que não tive que lidar em um longo tempo.Pânico. Estupidez. Autoaversão.

Eu tinha que me controlar e me acalmar. Fui até o banheiro,liguei o chuveiro e deixei o vapor e o calor me envolver. Ainda assim, euestava congelando. Olhei no espelho e, pela primeira vez em vários anos,que o velho sentimento de desgosto se apoderou de mim.

Eu me senti usada.Inútil.

Vazia.

Eu tirei meu vestido amassado e entrei debaixo da água. Masnenhuma quantidade de limpeza poderia lavar a minha consciência.Sentada, apertei os meus joelhos no meu peito, desejando que o pânicodiminuísse. Eu tinha que ter pensado melhor antes de deixar AdamKinkade entrar. Deixei-o afetar meu julgamento e brincar com meussentimentos instáveis.

A pior parte era... Que eu já sentia falta dele.

Fazia quatro dias e tudo o que eu pensava era na boca de Adam, ecomo eu me senti com ela. Meus lábios não estavam mais inchados.

Minhas dores desapareceram. Cada dia que passava, eu estava perdendomais dele. Ele havia deixado um pequeno chupão na minha coxa, mas que,

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também, foi desaparecendo. O sangue ia continuar a deixar a superfície,como o próprio Adam tinha ido, então eu não teria qualquer evidência desua presença dentro ou em volta do meu corpo.

Eu consegui passar a semana. Orientando e preparando as palestras que ensinei, eu usei qualquer desculpa para me submergir emsociologia. Eu classifiquei questionários e documentos. Realizava horáriode expediente estendido. Peguei cada turno da noite extra que eu podia.Garçonete em um pequeno café não era empolgante, e pouco fez paramanter minha mente ocupada. Eu seguia os movimentos, mas aconcentração era difícil.

 —  Isso é besteira.  —  Megan disse que eu parecia um prato de comida

de microondas.  —  Você não vai ficar em casa mais uma noite para comeressa porcaria. Nós estamos indo para fora.

 —  Eu realmente não quero.

 —   Ele é um homem.  —   Ela jogou as mãos para cima.  —   Umhomem doce. Ele não chega a ter esse poder sobre você. Lembra-se?

Esse era o problema. Eu tinha dado a ele. Eu queria. Pela

 primeira vez, eu senti como se eu tivesse algo interessante para olhar parafrente. Algo mais além.

Adam foi além.

Eu tinha começado a gostar dele e esperava que ele fosse ficarcomigo, mas ele não fez. Por um breve momento, eu senti querida, e foicom esse sentimento que não podia batalhar. Porque eu não sabia como.

A única parte boa sobre essa coisa toda, foi que eu parecia sercapaz de lidar decentemente com tudo. Quando minha mãe tinha estadodeprimida, ela não saía da cama ou até mesmo ia ao chuveiro.

Eu me machuquei. Minha vida tinha sido sugada. Pobre Meganque estava ali comigo, chateada e prestes a chorar, mas eu aindafuncionava. Eu fui para o trabalho, escola e tomava banho a cada dia. Issofoi um sinal decente que eu não estava totalmente perdida, certo?

 —   Eu odeio ver você assim. Eu o odeio por ter feito isso comvocê.

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 —   Ele não fez nada para mim.  —   Nada que eu não tivesse permitido. Eu não tinha dito a Megan toda a história, optando por uma vagahistória, Adam e eu tivemos relações sexuais, ele saiu de manhã, e eu nãoouvi falar dele desde então.

Apesar de perder minha virgindade e Adam sair, ele nuncamentiu pra mim. Ele não tinha enchido minha cabeça com falsas

 promessas. Eu tinha feito isso tudo sozinha.

 —   Ele não te ligou no dia seguinte. Que tipo de homem faz isso?

 —   Muitos deles.  —  Eu disse.

 —   Não com você!  —  Megan agarrou. Eu não poderia pedir uma

melhor amiga. Ela estava sempre na linha de frente comigo, lutando contraqualquer problema que eu estava tendo. Desta vez, eu tive que lidar comisso sozinha.

Puxei Megan para um abraço. Ela ficou tensa, obviamentesurpresa por minhas ações. Eu não me importava com o contato. Agora, umabraço da minha melhor amiga era tudo que eu precisava. Ela colocou os

 braços em volta de mim.

 —   Você está indo muito bem, Kate. Não deixe que isso a leve devolta para baixo. Mantenha em cima.

Eu balancei a cabeça, sabendo que ela não estava apenasestendendo a mão para abraços, mas estendendo a mão para a vida. Adamtinha me despertado. Me reivindicado. Me animado. Entreguei-mecompletamente, eu fui feliz, mais ele também quebrou meu coração. Maseu não tinha escolha.

Megan puxou suavemente. Seus olhos estavam lacrimejantes,assim como os meus estavam.  —   Eu sei o que você precisa.  —   Disse ela,sorrindo. Esquivando-se para seu quarto rapidamente, ela retornou com um

 punhado de roupas.

 —   Aqui.  —   Ela me jogou um par de calças de couro e um topcom estampa de animal, que ainda tinha algumas cordas.

 —   Oh, me desculpe, eu não sabia que estávamos indo curtir anoite, e indo para arrasar.

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 —   Esse é o seu 'eu sou foda e sexy’  e eu sei que é só uma roupa.Agora pegue essa bunda perfeita e coloque naquelas calças e vamosembora.  —  Megan sorriu e fiquei um pouco contagiada.

 —  Tudo bem. Mas só porque comida de bar e cerveja soa muito bem esta noite.

Megan puxou o cabelo para cima e prendeu com um laço.  —  Isso é porque ele é o remédio universal para Síndrome Douche Bag, e hojeà noite, nós vamos cura-la.

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Capítulo 9

Eu estava no meu quarto drinque. A dormência e a funçãocerebral lenta eram uma dádiva de Deus. Eu estava cansada de pensar.Cansada de sentir.

 —  Ei, baby.  —  Um garoto de fraternidade loiro com cavanhaquee colarinho aberto colocou a mão na barra, prendendo-me dentro.  —   Porque eu não lhe compro outra bebida e, você pode me dizer se o tapete

combina com as cortinas.

Revirei os olhos. Como se eu não tivesse ouvido isso antes.  —  Saia!  —  Acenei minha mão, me despedindo. Eu não preciso de um montede palavras para transmitir uma mensagem. Algo que eu tinha aprendidocom Adam.

Adam...

Coloquei meu copo agora vazio no bar e sai para frente, ondeMegan tinha dito que estaria.

Assim que entrei na noite fria de Chicago, a brisa soprava, caindoem cima de mim, espetando minha pele. Graças a Deus que o álcool estavame aquecendo de dentro para fora.

 —   Ei, Brian estará aqui para nos encontrar em poucos minutos. —   Megan disse olhando para a rua.

 —  Eu acho que estou indo para casa.

 —   O quê? Você tem certeza?

Eu balancei a cabeça.

 —   Tudo bem, só me deixe chamar Brian.  —  Megan puxou parafora o celular.

 —  Não, vocês dois fiquem fora e se divirtam.

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 —  Não há nenhuma maneira que eu estou deixando você, Kate.

 —   Nosso apartamento é logo ali.  —   Eu apontei, porque poderíamos literalmente vê-lo a duas quadras da rua.  —  Eu só vou andar até

lá. Diga Brian que eu disse oi.

Megan abriu a boca para argumentar mais, mas eu a cortei.  —  Eute amo, Meg. Mas eu... Eu preciso de algum tempo para mim. Para reuniros meus pensamentos. É bem perto daqui. Eu vou ficar bem.

Ela me olhou.  —   Eu entendo a necessidade de espaço.  —   Elasuspirou.  —   Eu só me preocupo com você. Não quero ser sufocante.

 —  Eu sei.

Ela apertou minha mão.  —   Vou para casa de Brian e vou ficar por lá essa noite, por isso não me espere.

 —   Ok. Divirta-se.  —   Eu sorri e virei-me, em direção a rua. Eusabia que Megan iria ficar do lado de fora, me olhando durante todo ocaminho. Esta área estava bem iluminada, e muitas pessoas estavam fora.Lembrei-me que eu era uma mulher adulta, e poderia andar dois quarteirõessozinha. Eu não sei se foi à motivação recém-encontrada ou o álcool que

me inspirou, mas eu puxei meu celular do bolso de trás e fiz a coisa que eutive muito medo de fazer nos últimos quatro dias.

Eu liguei para Adam.

Ele respondeu após o primeiro toque.  —   Katelyn. O que há deerrado?

Minhas palavras prenderam na parte de trás da minha garganta.

Esta foi uma má ideia. Eu sabia, mas eu não desliguei.

 —   Por que você assume que algo está errado?

 —   Porque é uma da manhã.

Eu tomei uma respiração pesada.  —  Sim, algo está errado. Vocênão ligou. Tenho certeza de que uma foda de uma noite não necessita deum telefonema, mas eu fiquei quebrando a cabeça por que eu me importo.

Por isso me incomoda muito.

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 —   Você está bêbada.  —  Afirmou.

 —   E você é um idiota. Lutei comigo mesma por dias. Eu mesmome convenci de que eu estava errada, porque eu sabia no que estava me

metendo. Mas você sabe o quê? Não era apenas o sexo ou você medeixando que doeu mais. Foi tudo o que você fez antes.

 —   E o que foi isso?

Sua voz era calma, profunda, e a minha estava começando a ficarmais alta.  —   Você fingiu se importar. - Eu corri minha mão livre para olado do meu rosto.  —  Você mexeu com minhas emoções de propósito.

 —  Droga, Katelyn. Você não me disse que era virgem!  —   Seutom de voz me fez pular. Constrangimento inundou todo o meu corpo.

 —   Eu... Eu não sabia que haveria... Sangue. Eu não tive aintenção de ser rude.

 —   Eu não estava chateado. Fiquei surpreso. Jesus, a maneiracomo eu a tratei...  —   Ele exalou alto.  —   Você deveria ter me contado.

 —   Que diferença isso faz?

 —   Uma grande diferença do caralho! Eu...

Meus olhos se arregalaram. Adam nunca praguejou. Ele sempre parecia totalmente confiante e seguro. Agora, a raiva e a frustraçãorevestiam cada palavra.

 —  Eu não tive a intenção de lhe machucar, Katelyn.

Lágrimas ardiam os meus olhos, como abelhas pequenasirritantes. Eu não ficaria enfraquecida. Eu não seria tão triste, a garotinhaassustada que só queria ser amada, ser querida. Eu não iria deixá-lo saberque os últimos quatro dias tinham sido como viver em um mundo sem luz,um buraco deprimente.

Eu queria lutar. Para ser louca e dizer-lhe que ele não tinha podersobre mim, mesmo que ele tivesse.

 —  Bem, você me machucou, mas não da maneira que você pensa.

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 —   Onde você está você?

 —   Estou voltando para casa.

 — 

  O quê? É melhor você não estar sozinha. Diga-me que Meganestá com você.

Uma pontada de raiva transbordou.  —  Eu não sou uma criança.Eu posso andar dois quarteirões sozinha!

Eu desliguei o telefone. Eu estava tão cansada de tudo isso.Doente de sentirem pena de mim, cansada de me sentir como meia pessoa.A chamada para Adam não me fez sentir melhor. Claro, a agitação doálcool no meu intestino não estava ajudando também. Eu olhei para os doislados antes de atravessar a rua.

Eu finalmente cheguei ao meu prédio e virei à esquina emdireção à porta da frente. Engoli em seco, em estado de choque.

 —   Você tem que estar brincando.

Adam andou para perto da porta da frente e quando ele me viu,correu em direção a mim.

 —  Como o inferno...

Ele não abrandou até que eu estivesse contra ele. Respiraçãosaltou de meus pulmões, quando ele embrulhou os braços fortes ao meuredor.

 —   Você disse que estava a duas quadras de sua casa. Que étambém um par de quadras do meu escritório.

 —  Você estava no seu escritório?

Ele acenou com a cabeça. Notei a acentuada sombra de barba,estava mais forte e aparente. Ele deve ter pulado um dia de barbear. Eleestava de calça jeans, camisa preta simples, e jaqueta de couro.Simplesmente não era justo para um homem ser tão lindo e parecer

 perigoso. Sua McLaren estava parada bem na frente do meu complexo.

 —  Venha comigo.  —   Ele apontou para o carro dele.

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 —   Eu não posso.  —   Eu usei o tom de voz mais autoritário que pude reunir.

 —  Nós precisamos conversar, Katelyn. Em... Entre.

Eu me afastei dele e coloquei uns bons três metros entre nós.Cruzando os braços sobre o peito, eu franzi os lábios.

 —  Você quer conversar, pode falar aqui então? - Ele chegou mais perto, empurrando toda sua arrogância masculina no meu espaço pessoal.

Eu olhei para ele.

 —   Eu posso ver nos seus olhos que tem muito mais que vocêquer dizer para mim.

Isso era verdade. Eu tinha. Eu queria gritar e gritar e bater nele.Então eu queria beijá-lo.

 —   Há algumas coisas que eu gostaria que você ouvisse de mimtambém.

Sua postura era forte, ninguém se atrevia a desafiá-lo. Mas havia

uma suavidade atrás de sua voz profunda que fez o meu melhor julgamentoderreter. Eu queria ouvir, falar, apenas ficar na sua presença. Ficando tão

 perto de Adam novamente foi uma missão suicida, mas eu tinha que fazer.Por nenhuma outra razão, a não der que eu era viciada. Talvez se euouvisse as palavras vindo de sua propria boca, se ele apenas me dissesseque ele me usou e não me queria mais, eu poderia deixar isso ir,completamente.

Eu andei para o lado do passageiro e ele abriu a porta para mim.

Ele dirigiu em silêncio ao seu apartamento, em um prédio alto, que estavano meio do centro da cidade e não muito longe. Eu não me lembro muitodo passeio de elevador, mas eu vi que ele apertou o botão do ultimo andar etinha uma chave para o elevador. Quando as portas se abriram, nósentramos diretamente para a sua cobertura.

Tudo era moderno. Imaculado, mas estéril. Nem um grama decalor, somente função e decoração sofisticada, obviamente, ele tinha pagoalguém para decorar. Agora fazia sentido porque Adam tinha chamado a

minha pequena caixa de sapatos de uma casa aconchegante. 

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Ele acenou com a cabeça.  —   Sim, mas eu quero saber para osencontros futuros.

 —  Espere. O quê?  —  Foi o álcool me fazendo alucinar? Eu estava

certa de que eu não tinha ouvido direito. — 

 Adam, eu não falei com vocêhá dias. Você desapareceu desde a última vez que...  —  Eu não sabia que palavra usar. Me fodeu? Fizemos amor? Em vez disso, apenas acenei com amão em sua direção.  —   Você sabe. Agora você está pensando sobre ofuturo? Supondo que eu ia mesmo dar-lhe essa chance?

 —  Você vai. Caso contrário, você não estaria aqui.

Minha ira estava subindo.  —  Você não me deu muita escolha.

 —   Você sempre tem uma escolha, Katelyn.  —   Ele se inclinou para frente e pôs as mãos sobre o a mesa, passando-as por trás de mim, me prendendo dentro de seus braços  —  Você está no controle de natalidade?

Sim, eu estava. Eu tinha estado desde a idade de treze anos, porque minha menstruação era totalmente desregulada.  —   Sim. Mas issonão protege contra tudo.

 —   Eu tenho exames, eu posso lhe mostrar que estou limpo e

saudável.  —  Afirmou.

Eu balancei minha cabeça.  —  Olha, este é um ponto discutível.Eu vim aqui porque eu queria saber por que você saiu do seu caminho parair atrás de mim, se você tinha a intenção de recuar imediatamente. Masagora percebo que não importa.  —  Engoli em seco e reuni minha coragem. —  Isso é demais, e eu acabei.

Ele pairava sobre mim como um predador.  —   Você não foi

honesta comigo e eu admito que eu reagi mal, mas você precisa estar cienteque isso não está acabado.

 —   Engraçado, porque desaparecer por dias me levou a acreditarno contrário.

 —  Eu estava indo para ir vê-la amanhã.

 —   Oh, bem, então, eu acho que tudo isso está resolvido.

 —  Não seja sarcástica.

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  —  Não me diga o que fazer!

Ele moveu suas mãos, me empurrando mais contra a borda da

mesa, se colocando ainda mais contra mim. O nível dos meus olhos estavaem seu torso. O algodão preto que se alinhava se estendia ao longo doscumes duros de músculo. Eu queria estender a mão e tocá-lo. Arranhá-lo.Mordê-lo.

 —  Eu pensei que você gostava quando eu te ordenava.  —  Sua vozera áspera.

Eu tentei xingar um suspiro, mas ele estava muito perto e seu perfume, surpreendente, nublou meus pulmões. Ele estava certo, eu gostavaassim. Eu gostei de como ele me fez sentir. Segura, desejada, poderosa esubmissa, tudo ao mesmo tempo. Ele trouxe emoções contraditórias. Alta e

 baixa. Confusa e inquieta. Maníaca e depressiva.

 Não. Isso não seria eu. Isso nunca seria eu.

 —  Eu vejo você, Katelyn. Você corre de si mesma.

Eu não conseguia segurar minha dor por mais tempo.  —  É por

isso que me fodeu, e em seguida, correu?

 —  O que aconteceu entre nós foi muito mais do que foder. - Suarespiração se espalhou sobre a minha testa.  —  E sim, eu corri. Porque eunão sabia o que diabos você tinha feito para mim.

 —  Eu fiz para você?  —  Eu olhei para ele com toda a raiva que eusentia. Ele foi o único que me afetou!

 —  Você não faz sentido para mim, Katelyn. Eu passei os últimosquatro dias tentando descobrir como você pode ser inocente, aindamisteriosa. Sexy e maternal. Num momento que você está rasgando minhacamisa, no próximo você é tímida.

 —  Exatamente. Emoções loucas. Você traz para fora e isso não pode acontecer.  —  Eu balancei minha cabeça.  —  Nós estamos acabados.

 —   Oh, nós estamos longe de terminar. O que diabos, assusta

você, eu vou descobrir. Então eu vou eliminá-lo.

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 —  Eu não vou te dar mais uma coisa para me manipular com ela.

 —  Manipulá-la?

 — 

 Isto não é apenas sobre sexo, Adam. Essa proeza com a minhacara. O que foi isso?

 —  Eu achei interessante você confiar em mim para te tocar, ondevocê não deixava que os outros sequer chegassem perto.

Fúria borbulhou através.  —   Interessante? Brincar com alguémassim é interessante?

Eu atirei para os meus pés. Ele moveu-se apenas no tempo antesde eu tirar o rosto com o topo da minha cabeça.

 —   Eu não estava brincando com você, Katelyn.

 —  Você me deixou!  —  Eu gritei. Essas lágrimas estúpidas que euestava segurando subiram, para a superfície.  —  Nem uma palavra, Adam!

 Nem uma. Era como se fosse uma espécie de sonho. Você faz eu me sentirlouca.

Louca.

O conceito dançou em volta do meu cérebro. Quantas vezes eutinha ouvido essa palavra? Quantas pessoas haviam dito isso a minha mãe?Pensaram isso sobre mim?

Eu não posso ser como el...

Ele se mudou em mim, seu corpo pressionando o meu. A borda

da mesa estava cavando em meu traseiro. Eu coloquei minhas mãos atrásde mim para apoio. Droga, eu não deveria ter bebido. Eu sabia melhor.Turvou meu escudo, deixou tudo o que eu trabalhei tão duro para manterescondido deslizar fora.

 —   Sinto muito, Katelyn.  —   Ele agarrou meus ombros e olhou para meu rosto. Seus olhos eram como estrelas azuis, selvagens e piscandocom o calor.  —  Você me confunde. Eu vi você com seu primo, e mais tardenaquela noite...

 —  O que Simon tem a ver com isso?

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 Sua expressão era feroz.  —   Eu vi você colocá-lo para dormir.

Cuidando dele. Como se nunca fosse deixar algo machucá-lo.

 — 

 Eu não faria isso.

 —  Eu sei. Eu vi isso.

Eu estava tão perdida. O que a minha relação com Simon tem aver com esta conversa?

 —  Você não é nem mesmo a mãe dele, mas você se importa comele. Eu sabia o quanto você queria sair daquela casa, mas você não iria sairaté que você estivesse certa de que ele estava dormindo. Você ficouenquanto sua própria mãe e pai faziam companhia a conhecidos aleatóriosdurante toda a noite. Será que sua mãe saberia se algo tivesse acontecidocom ele?

Eu dei de ombros.

 —   Não, não teriam. Mas você faria.

Eu fiz uma careta. Algo havia mudado em Adam. Algo escuro e

triste.

 —  Adam?  —  Minha voz falhou e as minhas palavras eram apenasum sussurro. O homem diante de mim tinha seus próprios demônios, mas aextensão deles era onde eu estava confusa.

 —  Eu estraguei tudo, Katelyn.  —  Suas mãos deslizaram até meusquadris.  —  Eu não lidei bem com as coisas que você está forçando em cimade mim.

 —  Oh, eu estou forçando você?

Ele sorriu.  —  Mulher, você não tem ideia do poder que você tem.

Ele levantou-me para me colocar sentada na mesa e ficou entre asminhas coxas. Sua respiração fazia cócegas na minha clavícula.

Eu agarrei seu cabelo na nuca, inclinei-me e sussurrei:  —   Eu

acho que eu estou caindo no ódio com você.

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Suas mãos apertaram minha bunda e me balançou contra suaereção, dentro do jeans.  —  Eu espero que sim.

Ele me beijou. Duro e profundo. Como se ele tivesse sentido

minha falta. E eu o beijei de volta, porque, caramba, eu senti falta dele,também.

Fui. Eu fui para esse homem. Era incrível como eu me agarrava aum pedido de desculpas e um vislumbre do menino perdido, debaixodaquela fachada. Eu sofria por Adam. A pessoa que mandou no meu corpo.O que eu queria saber e nutrir. Ele queria erradicar os esqueletos no meuarmário? Eu queria afugentar as trevas em seus olhos.

Sua boca trabalhou na minha. Quente e rápido. Paixão e desejome alimentaram. Eu não conseguia o suficiente. Eu me atrapalhei com o

 botão de seus jeans. Eu precisava dele dentro de mim. Precisava sentir essaconexão novamente, sabendo que, quando fosse cortado e ele fosse embora,ela só faria feridas maiores. Mas, como um drogado para uma correção, euestava desesperada por Adam, de qualquer maneira que eu pudesse pegá-lo.

Ele deslizou minhas calças e jogou-as para trás, em seguida, puxou sua calça jeans para baixo de seus quadris. Sua ereção se projetavalivre.

Eu abri minhas pernas.

Ele rasgou minha calcinha.

Rápido. Duro. Desesperado. Eu estava agarrando-o. Tentandoencontrar qualquer pele nua que podia para passar minhas mãos. Ele puxoua camisa sobre a cabeça e eu estava tão grata. Marquei minhas unhas para

 baixo nos músculos duros de seu estômago. Ele assobiou e agarrou as

costas dos joelhos, me puxando para mais perto. Bem quando eu caveimeus saltos em sua bunda, ele cresceu dentro de mim.

 —  Deus, eu senti sua falta.  —  Ele gemeu e empurrou novamente. —  Está doendo? Você está ferida?

 —   Não.  —   Eu me agarrei a seus ombros.  —   É uma sensaçãoincrível.

 —  Você me faz sentir incrível.  —  Ele empurrou profundo, mais emais. Eu amei que não havia nenhuma barreira entre nós. Eu joguei minha

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cabeça para trás e suspirei. Envolvendo um braço forte ao redor da minha parte inferior das costas, ele me fodeu mais duro.

A mesa inteira tremeu. O copo de água tombou, rolou para o

chão, e quebrou. O som de vidro quebrando só me fez mais urgente.Aparentemente, ele fez Adam também, porque ele foi à loucura.

Ele mordeu a onda de meu peito, sem dúvida, deixando marcasde dentes. Eu coloquei minhas mãos atrás de mim e arqueei contra ele. Eleme consumiu. Cada parte de mim estava pegando fogo e chamando-o paradirigir o inferno mais alto. Mais quente.

Meus braços perderam a força, então eu estava de volta na mesa.Espalhando-me, totalmente aberta, deixei ele me ter.

 —  Isto...  —  Ele agarrou meus quadris com as mãos e bateu forte. —  Isso é o que você faz para mim.

Enterrou aquele grande pau em mim uma e outra vez, enquanto puxando meu corpo em direção ao seu atender a cada estocada. Meus seiossaltaram a camisa fina era incapaz de escondê-los com as poucas cordas.Adam inclinou-se e rasgou-a, em seguida, agarrou a meu mamilo. Elealternava entre aspiração profunda e brincando movimentos de sua língua.

Enfiei meus dedos em seu cabelo e agarrei-o para mim.

 —  Deus, sim!

Ele chupou mais duro antes de ele morder o pico sensível. Eugozei desfeita. Meu orgasmo correu em cima de mim. Fogos de artifícioexplodiram em meus vasos sanguíneos e eu gritei da intensidade. O prazerfoi tão acentuado, que beirava a dor. E todo o tempo, Adam me fodeuatravés dele.

Com um gemido, ele veio e eu senti a pressão de seu lançamento por todo o caminho para o meu núcleo. O calor se espalhou e cozinhou.Senti sua semente dentro de mim, me revestindo.

Eu fui marcada. Reivindicada.

Meus braços e pernas teceram ao redor dele, segurando-o pertode tudo que eu tinha. Eu não estava pronta para deixá-lo ir. Não estava

 pronta para deixá-lo sair do meu corpo. Eu imploraria se tivesse, mas elenão podia me deixar. Não desta vez. Eu não podia lidar com isso. Fazia-me

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fraca, e eu deveria ter vergonha. Mas ele estava impresso em todas asminhas células. Eu não posso querer e precisar dele, mas era o que tinhaacontecido.

Adam não se afastou. Ele simplesmente colocou seus braçosfortes em volta de mim e me levantou. Ainda dentro de mim, ele caminhou por um longo corredor. Eu segurei o melhor que pude, mas eu estava molee atordoada.

Lentamente, ele saiu de mim. Frescos lençóis bateram minhascostas. Eu estava exausta. Estes últimos quatro dias tinham pesado sobremim e, de repente, depois de Adam, eles pareceram desaparecer. Eu só

 precisava dele. Um pano quente esfregou entre as minhas coxas. Eu nãotinha que abrir meus olhos para saber Adam estava me limpando, cuidandode mim. Em seguida, um cobertor grosso me envolveu.

 —  Durma agora, amor.

O sono induzido pelo álcool e o orgasmo foram subindo em mim.Meu corpo ficou tenso. Olhei em volta.

 —  Shh...  —  A mão de Adam desceu no meu ombro.  —  Você estáno meu quarto. Minha cama. Eu não vou embora dessa vez.

Eu estabeleci-me de volta para baixo, cansada demais paradiscutir. Cansada demais para sequer falar. Eu deitei sobre minha barriga eeu deslizei meu pé, deixando-o pendurado para fora da extremidade docolchão.

 —  O que você está fazendo?  —   A voz de Adam estava soandocada vez mais longe enquanto o sono me rodeava.

 —  Assim, eu sei onde estou.  —   Eu bati o pé ao longo da bordado colchão.  —  E sei o quão longe o chão está.

 —  Por que você precisa saber onde o chão está?

A resposta parecia óbvia na minha bebedeira.  —   Então, se elavier... Eu posso correr...

Eu achei que o ouvi dizer:  —   Você está segura aqui.  —  Mas o

sono me envolveu antes que eu pudesse ter certeza.

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Capítulo 10

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Ainda estava escuro. Adam estava ao meu lado na cama,

dormindo sobre seu estômago. Felicidade inchou. Meu cérebro estavanebuloso de estresse e falta de sono, mas de alguma forma eu pensei quehoje seria diferente. Certamente tinha sido feito algum tipo de progressoentre Adam e eu?

Sentei-me e passei a mão ao longo de sua coluna vertebral. Eleestalou acordado e num piscar de olhos, virou às costas e agarrou meu

 pulso com tanta força que eu pensei que ele ia quebrar.

Ele olhou diretamente para mim.  —   Você, doente bastardo docaralho.

 —  Adam?

Seus olhos estavam abertos, presos nos meus, mas eu não achoque ele me viu. Suas sobrancelhas franzidas.

 —  Katelyn?  —  Desvaneceu o sono de seu rosto. Ele piscou váriasvezes, em seguida, olhou para onde ele me segurava. Ele imediatamente

soltou minha mão.  —  Perdoe-me. Estou acostumado a dormir sozinho.

Parte de mim estava tão feliz de ouvir que ele não compartilhavasua cama com uma mulher qualquer. A outra parte estava preocupada como que eu tinha acabado de presenciar. Eu sabia por experiência própria queo que se esconde no meio da noite e na parte de trás de suas memórias maisescuras, ainda pode nos assombrar.

 —  Adam. O que há de errado?

 —   Nada. Eu estava apenas dormindo.

Seja qual for o tumulto foi agitado em sua mente, ele,obviamente, não estava pronto para derramá-lo. Eu podia entender isso.Sabia que algumas coisas eu mesma não suportava lembrar.

Eu coloquei minha mão em seu rosto.  —   Me desculpe poracordar você.

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 —  Tudo bem.  —  Ele agarrou meus quadris e me manobrou sobreminhas costas. Ele estava em cima de mim um batimento cardíaco maistarde, espalhando minhas coxas com os joelhos.

Ele me beijou. — 

 Estou feliz por você estar aqui.

Meu coração derreteu e ele caiu no meu corpo. Com seus lábiosfundidos aos meus, ele nos trouxe tanto ao clímax, que chegamos a ver onascer do sol sobre o centro de Chicago.

Ao meio do dia, meu telefone tocou com uma mensagem detexto.

“ Obrigado por esta manhã, quer ida. Diverti -me imensamente.”  

Eu sorri e respondi.

“ Você é um anf i tr ião maravilhoso. Eu encontr ei -mecompletamente entretida. Se apenas mais pessoas prestassem tantaatenção a seus convidados...”  

“ Atenção especial para uma mulher especial .”  

“ Você está flertando comigo? ”  

“ Eu não fler to.”  

“ Rapaz, essa foi a verdade. Eu tenho que ir . Estarei na sala deaula em quinze minutos.”  

Demorou alguns minutos para ele responder, mas quando eu vi amensagem na minha caixa de entrada, eu baixei o anexo e cliquei Play.

 —   Hot for Teacher.  –   Ele me enviou o link de uma música deVan Halen, a canção cresceu através do meu smart fone. Eu sorri comouma idiota todo o caminho para a aula, curtindo minha própria música,tema pessoal.

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 —   Bem, olhe para você, Senhorita calça feliz. Eu estava preocupada depois que você voltou para casa ontem à noite, mas você estáótima!

Megan sentou-se à mesa, sorrindo. Ela tomou um gole derefrigerante diet, enquanto eu bifurcava minha salada. Eu estava feliz poralmoçarmos juntas hoje. Quando Adam me deixou no meu apartamentoesta manhã para eu me preparar para o trabalho, Megan não estava em casa.

 —  Como estava com Brian na noite passada?  —  Perguntei.

Megan deu de ombros. E não seu dar de ombros normal.

 —  Tudo bem?

 —  Sim, foi tudo bem. Como foi o resto da sua noite?

 —   Foi muito bom. Adam e eu... Tipo, voltamos.

O rosto de Megan parou e ela olhou fixamente para mim.  —   Oque “tipo-voltamos” quer dizer?

 —   Bem, nós conversamos sobre as coisas. Ele me disse que

estava arrependido e eu disse o mesmo...

 —   Espere, por que você disse estar arrependida? Você não feznada.

Mordi o lábio inferior.  —  Eu não disse a ele que eu era virgem.Ele se assustou um pouco na manhã seguinte.

Megan se sentou em sua cadeira, com a boca entreaberta.

 —  Mas ele está falando comigo hoje, então isso é um bom sinal.

Megan balançou a cabeça.  —   Eu não sei o que dizer. Eu nãoquero que você se machuque novamente.

 —  Eu sei, e eu aprecio sua preocupação comigo.

Ela soltou um suspiro.  —  Você está feliz?

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O calor inundou meu rosto.  —   Sim. Agora, eu estou realmentefeliz.

 —  Ok, então. Você vai vê-lo de novo?

Antes que eu pudesse responder, meu telefone tocou. Kink piscou na tela. Eu tentei esconder o meu sorriso bobo quando eu respondi.

 —  Seus ouvidos estavam queimando?

 —   Você estava discutindo sobre mim?  —   Eu podia ouvir osorriso em sua voz.

 —  Talvez.

 —  Isso me agrada. Coisas boas, eu espero.

 —   Ora, Adam Kinkade, o que eu poderia dizer negativamentesobre você?

 —  Eu continuo avisando você sobre essa sua boca, querida.

Minha respiração engatou.

 —   Talvez possamos discutir isso mais tarde esta noite. Há umleilão de angariação de fundos. Eu gostaria de convidá-la para vir comigo.

Megan estava mastigando, os olhos arregalados patinando nomeu rosto, obviamente morrendo de vontade de saber o que estavaacontecendo.

 —  Hum, isso é um tipo elegante de coisa?

 —  Sim.

Eu coloquei minha mão sobre a parte inferior do meu telefone. -Pode me emprestar um vestido? Um elegante?  —  Eu sussurrei para Megan.

Ela assentiu com a cabeça.

 —   Não há necessidade, Katelyn. Vou mandar tudo que você

 precisa para sua casa. Vou buscá-la às oito.

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 —   Isso não é necessário. Eu posso me vestir.

 —   Sim, eu estou ciente disso, mas eu quero que você useo que eu mandar. E só o que eu mandar.

Meu coração pulou no meu pescoço. Adam estavacomprando alguma coisa para mim? A ideia de que ele queria me ver emalguma coisa específica, me deixou animada e vertiginosa.

 —  Tudo bem.

 —  Vejo você hoje à noite.

Eu desliguei o telefone e um tremor correu pela minha espinha.

 —  Então?  —  Perguntou Megan.

 —  Eu acho que estou indo para um encontro com Adam Kinkade.

Capítulo 11

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 — 

 Oh meu Deus de todas as coisas quentes!

Megan gritou quando eu saí do meu quarto.

Como prometido Adam tinha me enviado um vestido, sapatos e joias, no momento em que cheguei a casa.

 —  Isso é demais.

Eu olhei para baixo autoconsciente de mim mesma, quando euabri a caixa do vestido havia um bilhete que dizia:

Para combinar com seus olhos ...

O vestido se encaixou perfeitamente, abraçando cada curva domeu corpo, com um fino tecido segunda pele, a camada externa eraestrategicamente feita de renda esmeralda.

Projetado para parecer que eu estava vestindo apenas a camada

de renda, as tiras finas, feitas de seda verde, se colocavam sobre meusombros exteriores, com um decote em V no meu busto, combinado com um

 par de brincos de esmeralda, me senti mais como uma princesa do quequalquer outra coisa.

 —  Você está incrível.

Megan parecia que estava prestes a chorar.

 —  Não, não. Não se atreva! Eu já estou à beira de um colapso.

 —  Eu estou bem.  —  Disse ela, limpando com a ponta do dedo aolongo de seus cílios inferiores.  —  Vamos fazer o seu cabelo, com a sua pele

 pálida, você precisa prender seu cabelo vermelho para expor o seu pescoço.

Mexi as mãos.

 — Eu não sei nada sobre isso.

Megan se levantou e lentamente pegou minha mão.

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  —   Se você me deixar fazer a sua maquiagem, eu garanto que

todas as cicatrizes serão cobertas. - Como se sentisse a minha inquietação,ela acrescentou:  —  Eu posso usar um pincel de corretivo, meus dedos não

 precisam tocar sua pele.

Eu sempre usei corretivo grosso para cobrir o punhado decicatrizes em formato de lua crescente, que corriam do meu queixo ao meu

 pescoço. Algumas eram maiores e mais profundas do que outras, meucabelo era a única coisa que eu tinha para me proteger.

 —  Você é uma boa amiga, eu só... Acho que vou deixá-lo solto.

Ela sorriu de volta.

 —  Não tem problema, vamos enrolar então?

Eu balancei a cabeça.

 —   Mãos a obra! Isso vai ser divertido. Oh, e nós faremos seusolhos com sombra negra para um olhar esfumado.

Megan dançou um pouco, ela era a feminina de nós duas, era um

 bom dia se eu chegasse a colocar um rímel.

 —  Isso é tudo o que ele mandou?

 —  Além de um xale, bolsa e sapatos de salto, sim.

 Não havia lingerie, sem calcinha, Deus sabia que um sutiãmesmo sem alças não teria funcionado nesta situação de qualquer maneira.Eu estava enrolada e bem apertada, Adam tinha dado instruções para usar

apenas o que ele mandasse.

Megan me arrastou para o banheiro, quase tropecei no vestidolongo, mas me apressei atrás dela como pequeno trem descarrilado.

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Megan abriu a porta quando Adam bateu, fiquei no meu quartoandando pra lá e pra cá, estava nervosa, não tinha ideia do que estavafazendo.

Minha própria família me olhava como uma cidadã de segunda

classe e, eu estava prestes a entrar em um lugar onde os mais ricos deChicago se reuniram? Eles veriam através de mim.

Tomei respirações profundas, exageradamente, mas foi um passoem uma boa direção, estava animada para ver Adam o que eradefinitivamente maior do que a preocupação, abri a porta do quarto e entreina sala de estar, Megan sorriu para mim e fugiu para a cozinha para que eu

 pudesse ficar a sós com Adam.

Meus olhos pousaram sobre ele e eu quase desmaiei.

Ele usava um smoking preto perfeitamente ajustado, mas em vezde um laço, usava uma gravata preta estreita e colete, o homem fez todo omeu corpo e mente reagem de uma forma que me fazia repensar a ideia denão calcinha.

 —  Você está...  —  Ele deu um passo em minha direção, seus olhosvagando para cima, depois para baixo, depois para cima novamente.  —  Deoutro mundo.

Eu sorri, porque eu tinha usado esse termo mentalmente,descrevendo Adam.

Ele traçou a parte de trás do dedo ao longo da minha clavícula.

 —  Eu amo a sua pele.  —  Ele murmurou, inclinando-se deu um beijo na minha testa.

 —  Você está simplesmente radiante.

 —  Bem, você também não está nada mal.

Ele sorriu, queria pegá-lo e engarrafa-lo, para que eu pudesseolhar para seus dentes brancos sensuais durante todo o dia.

Adam olhou por cima do meu ombro, para Megan na cozinha.

 —   É bom vê-la novamente Megan.

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Ela saiu com um iogurte na mão, e deu uma colherada, seusorriso era genuíno, mas seus olhos estavam ligeiramente estreitados,reconheci o olhar, ela não era a maior fã de Adam, mas ela estava tentando.

 —  

Você também.

Adam assentiu, era quase como se eu tivesse perdido algumaconversa secreta, Megan teria dito algo a ele enquanto eu estava no quarto?

 —   Vamos?  —  Ele ofereceu o braço e eu peguei.

Megan sorriu e acenou com a colher para mim.

Esta noite seria divertida, disse a mim mesma, esta noite seriadivertida.

 Nós entramos na parte de trás de uma limusine, o ar da noiteestava frio, mas no interior do carro estava quentinho. As luzes de Chicagoiluminaram o lado esquerdo do carro, enquanto o mar estava à direita. Erauma noite clara de outono, Adam apertou um botão e o vidro de

 privacidade subiu.

 —  Você gostou do vestido?

 —  Sim, mas eu acho que ele está de um tamanho muito pequeno.

Ele balançou a cabeça, seus olhos desciam pelo meu corpo.

 —  O vestido se encaixa perfeitamente em você e mostra cadadetalhe.

Minhas bochechas aqueceram-se, como ele faz isso comigo? Faz-

me sentir... Especial?

 —  Será que você seguiu minhas instruções?

Olhei para ele sabendo do que ele estava falando, mas não podiadeixar de provocá-lo.

 —   Quer dizer se eu estou usando calcinha? - Seu olhar eraintenso, seu dedo arrastou até a minha coxa.  —   E se não tivesse?

Ele sorriu, com a mão subindo mais.

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  —  Andar pelo The Four Seasons, por horas sabendo que você

está completamente nua sob o vestido vai me dar um pau duro permanentedurante toda a maldita noite.

 —   Bom saber.

 —  Você está brincando comigo.

Eu suspirei profundamente.

 —  Eu nunca faria isso.

Com base nos arranha-céus que passavam do lado de fora da janela até The Four Seasons estava a apenas mais alguns minutos, enfiei amão na bolsa tirei meu batom vermelho e reapliquei.

Colocando de volta na bolsa, olhei para Adam sentado ali todocalmo e dominador, queria lhe mostrar que eu poderia estar no comando,ele não era o único no controle.

Estendi a mão no seu zíper e puxei-o para baixo, o suficiente paraque eu pudesse manobrar seu pênis grosso para fora, ele não me fez parar,

ele já estava ostentando uma ereção, e eu queria mantê-la o resto da noite,da mesma forma que eu queria que ele pensasse de mim.

Inclinei-me e abri minha boca para sugar todo o seucomprimento em minha garganta, ele assobiou uma respiração. Quando eutinha tomado tanto dele quanto eu pude, fundido meus lábios em torno deseu eixo, recuei e deixei-o cair da minha boca.

Ele me olhou perplexo.

 —   Não vai terminar o trabalho?

 —  Ah, com certeza vou, só não agora o hotel fica à direita da rua,além disso - lambi meus lábios e enlacei seu olhar.  —  Eu só precisava tiraro excesso de meu batom.

Ele franziu a testa e olhou para baixo, bem perto da base, tinhauma marca de batom vermelho, que cercava a circunferência de seu pênis.

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Ele sorriu e olhou para mim quando ele colocou-se novamenteem suas calças.

 —  É justo, vendo como você deixou um chupão na minha coxa.

 —  Esta vai ser uma batalha de vontades entre nós.

 —  Ou você poderia simplesmente se entregar agora.  —  Advirto-o, sabendo que ele não desistiria tão facilmente.

 —   Não mesmo.  —  Ele se inclinou para frente e empurrou meuvestido até os joelhos, sua mão desapareceu por baixo, seu grande dedomergulhou dentro de mim, já estava molhada desde a hora que ele entrou

 pela minha porta da frente.

Ele enfiou o dedo e esfregou naquele ponto sensível dentro demim.

Eu respirei fundo e agarrei seu braço, foi como ir do zero aoorgasmo em dois segundos, mas assim como o tremor de prazer subiu,Adam recuou, negando me deixar gozar.

 —  Você deve saber que eu sou um amante cruel quando se trata

de algo que eu quero.

Eu assisti ele tomar o dedo que tinha acabado de sair de dentrode mim e lambê-lo, eu estava quente e pronta para saltar seus ossos, não

 poderia me importar menos sobre o evento, encontro, ou vestido, só queriaele.

A limusine parou em frente ao The Four Seasons, Adam saiu eestendeu a mão para mim, compartilhamos um olhar aquecido antes de

começarmos a subir os degraus, o hotel era lindo, sua textura rochosa,tijolos e arcadas rústicas ao longo da entrada fazendo com que parecesseainda mais elegante, a iluminação quente e laranja brilhavam das janelas.

 —  Lembre-se, Katelyn, você é a pessoa que começou este jogo.

Olhei para ele, sua fachada estava indiferente, o rico e poderosoAdam Kinkade presente em cada respiração que dava.

 —   Não, eu só mudei as regras.

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 —  Que seja.  —  Ele sussurrou em meu ouvido.

Uma grande quantidade de pessoas nos cumprimentou, câmeras brilharam, paparazzis chamando seu nome, a ansiedade borbulhou debaixo

da minha pele, este evento era maior do que eu tinha imaginado, meagarrei ao braço de Adam.

Sua respiração era quente contra o meu pescoço.

 —  Eu vou ganhar no final.

Adam tinha estado ocupado andando ao redor, todos queriamfalar com ele. Eu estava embaixo dos lustres e tentei me encaixar o melhorque pude, as flores em tons de laranja e roxo eram elaboradas e sem dúvidacustavam mais do que eu faria em um mês.

 Ninguém falou comigo, e eu não tinha a mínima ideia de comome misturar, fechei e abri as mãos para tentar parar o tremor, minha peleestava pegajosa e meu coração manteve um ritmo constante acima de cem

 batimentos por minuto, lançando-me cada vez mais perto da parede, tinhaque me lembrar de respirar.

Descobri que a empresa de Adam estava hospedando o eventocompleto, o jantar e leilão foram para arrecadar dinheiro para Children’sHome and Aid de Chicago, a fundação era um dos maiores abrigos deacolhimento na cidade, eu estava familiarizada com ele, depois de ter

 passado por lá várias vezes ao longo dos anos.

Fazia sentido que Adam tivesse uma queda por esta organização, já que ele havia passado por isso, ele mesmo.

 —  Olá.

Uma morena pequena ficou ao meu lado e me ofereceu uma taçade champanhe.

 —   Depois de todos esses anos, eu ainda não consigo meacostumar com um bando de ricos metidos na mesma sala, mas se elesajudam as crianças, me submetendo à tortura.

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 Gostei dela imediatamente, ela parecia realista e tinha uma belamordida por trás de suas palavras, devia estar perto de minha idadetambém.

 —  

Sou Katelyn Gunn.

 —  Oh, eu sei quem você é, você veio com Adam, na verdadeagora todo mundo sabe quem você é.  —  Ela apontou ao redor da enormemultidão de pessoas, vários pares de olhos estavam deslizando sobre mimem diferentes momentos, como se estivessem me avaliando.

 —  Oh, e acredite em minhas palavras, as mulheres que tem um pouco mais que outros parecem feitas de pedra fria, cadelas...   —   Elaacenou com a mão para as várias que encaixam nessa descrição.  —   ...Naverdade são todas putas.

Bom saber, exceto pelo fato de que uma delas estavaconversando com Adam, o jeito que ela riu e colocou a mão em seu ombrofez algo queimar baixo no meu intestino, eles eram obviamentefamiliarizados um com o outro, queria rosnar mas estava certa de que nãoera elegante.

 —  Eu sou Emma, irmã de Adam.

 —  Eu pensei que ele não tivesse irmãos.

Ela tomou um gole de champanhe.

 —  Eu tinha seis anos quando eu o conheci, ele era mais velho enós vivíamos na mesma casa de acolhimento. Nenhum de nós tinhaninguém, ele olhou para mim, e desde então ele é como meu irmão.

 Não me surpreendeu que Adam cuidasse dela, havia um instinto protetor nele que era aparente.

 —  Isso é realmente maravilhoso.  —  Sorri para Emma meus olhosdispararam de volta para a loira de pernas longas pendurada em Adam, eledeu um meio sorriso e parecia estar ouvindo o que ela estava dizendo.

 —   Não se preocupe, ela é apenas uma groupie.  —  Disse Emma.

 —  Uma o quê?

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  —  Você sabe, um daquelas vadias que Adam dormiu uma vez e

nunca mais soube sobre ele.

A admissão veio dura, Emma não quis dizer isso de maneirarude, ela só parecia falar a verdade, o que eu apreciei. Um traço que ela eAdam obviamente compartilhavam, olhei para todas as mulheres e percebique tinha saltado para o meu pior pesadelo, estava cercada porsupermodelos impressionantes em minúsculos vestidos. Todas de classe e

 perfeitas e eu estava faltando em todos os sentidos, se ele tivesse dormidocom todas elas? A maioria delas? Deus sabia que elas não eram virgensidiotas, elas sabiam como lidar com um homem como Adam.

Eu era apenas outra groupie?

Minha garganta começou a fechar e a ansiedade que eu vinhalutando para controlar dobrou, estava pirando, não pertenço a esse lugar,tudo sobre este tipo de vida não era para mim, nunca lidei bem com estesentimento de insegurança, e foi por isso que fiz questão de ficar longe dassituações que faziam-me sentir como se estivesse faltando.

 —   Eu vejo que você conheceu minha irmã.  —   Adam disse,quando se aproximou de nós. Ele beijou o rosto de Emma, e então olhou

 para mim.

 —  Está tudo bem Katelyn? Você está pálida.

 —  Bem, se você não a deixasse sozinha no meio de um ninho decobras, talvez ela se sentisse melhor.  —  Disse Emma.

 —   Vamos pegar um pouco de ar, ele colocou a mão na parteinferior das minhas costas e me levou para fora.

 —   Emma, o jantar começará em breve, você pode encontrarnossa mesa, por favor?

A morena assentiu e saiu.

 —   Qual é o problema?  —   Ele me guiava por algum corredoraleatório e virando em alguns cantos, até que eu não tinha mais ideia deonde estávamos. Chegamos a uma porta que dava para uma escada e ele a

abriu, o ar frio me atingiu.  —  O que é isso?  — 

 Ele rosnou e me encarou.

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 —  Por que você está com raiva de mim?

Ele olhou para o meu corpo, chegando mais perto, obrigando-mea recuar até minhas costas bateram na parede.  —  Porque você me deixa tão

duro que eu mal posso manter uma conversa.

 —  Você não parecia ter nenhum problema enquanto conversavacom a Miss pele e osso sem peitos lá atrás.

Aquele sorriso se abriu e eu vi seus dentes brancos brilhantes emlinha reta.

 —  Katelyn Gunn você está com ciúmes?

 —   Não, eu estou chateada, você armou para mim.  —  O bater nosmeus ouvidos era tão alto que eu mal conseguia me ouvir falar.

 —  O que você quer dizer?

 —  Quero dizer que você me leva para um evento onde os maioresquadrilhionários da cidade estão, junto com todo o elenco do desfile daVictoria Secret e sou informada de que você dormiu com...

 —  Eu nunca dormi com ninguém da Victoria Secret.

 —   Você sabe o que quero dizer, porque Adam? Você quermostrar seu ponto, que eu não pertenço a esse lugar?

Meus joelhos começaram a tremer, o pânico estava meultrapassando e logo eu teria um ataque completo, fechei meus olhos,minha respiração se tornando mais agitada a cada segundo.

 —  Olhe para mim.  —   No momento em que Adam segurou meu

 pescoço era como se alguém tivesse tirado a chaleira chiando, fora do fogo,à calma correu através de mim, me agarrei a ele, concentrei-me na mesmarespiração, lentamente abri meus olhos e ele estava agachado e cara-a-caracomigo.

 —  O que foi isso?

 —   Nada.

 —  Mentira Katelyn, você parecia à beira de um desmaio.

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 —  Eu tenho ataques de pânico às vezes, mas eu estou bem agora. —   Será que este homem tem alguma ideia do que ele estava fazendocomigo? Nem mesmo Megan tinha sido capaz de me trazer de volta à beirade um ataque e Adam tinha.

 —  Ouça-me com atenção Katelyn, você pertence onde eu digoque você pertence e você está comigo esta noite, quanto à minha históriasexual, sim, eu dormi com mulheres, algumas das quais estão presentes,mas eu não estou dormindo com elas agora.

 —   Não é esse o caso.  —  Sussurrei.

 —  Então o que é?

 —  Você realmente não entende? Como você se sentiria se eu televasse para lugares que todos os meus ex-namorados estivessem?

Respirou fundo.

 —   Você tem um ponto, mas eu não posso me esquivar deeventos importantes por causa de quem pode ou não estar presente.

Eu sabia disso, Adam era um membro importante da comunidade

e o que ele tinha feito antes não era da minha conta.

 —  Você está certo.  —   Suspirei, a exaustão bateu em todos osossos do meu corpo, como uma bola de demolição.

Mais uma vez, eu não sabia o que fazer ou como me sentir e, issofoi me desgastando, toda a minha energia estava sendo consumida apenastentando manter o equilíbrio, e tentar ter um relacionamento de qualquerespécie com Adam, não era como pisar em ovos, era como caminhar sobre

ovos.

Eu estava cansada de lutar, tentando caber em uma vida que nãoera para mim.

 —  Adam, você não me deve nenhuma explicação, não sou suamãe ou sua esposa, não temos nenhum compromisso um com o outro, achoque seria melhor se eu fosse para casa, esta configuração toda não é paramim.

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Ele me pressionou contra a parede fria nas minhas costas e suaereção contra a minha frente.

 —   Você é minha amante e eu sou seu, você está gravemente

equivocada se você acha que não há nenhum compromisso entre nós. —  

Ele me beijou com força.

Eu gemia, minhas mãos segurando seus ombros para puxá-lo para mais perto.

 —  Você não me deve explicações, eu sou novo nos detalhes derelacionamentos, mas tenho certeza de que você pertence somente a mim.

Sua língua empurrou profundamente, lambi, chupei e mordi atéque ele rosnou.

 —  Então nós estamos exclusivos?  —  Odiava parecer uma meninaimplorando, mas eu precisava saber.

 —  Essa foi a minha suposição, se você está com dúvidas deixe-me assegurar-lhe que eu não vou permitir que você tenha qualquer outrohomem.

 —  E quanto a você?

 —  Meus olhos estão sobre o que eu quero.

Seu forte beijo me deixou tonta, a boca dele, com força,devastava a minha, com cada golpe duro de sua língua, joguei meus braçosao redor de seu pescoço e o beijei com tudo que tinha, queria ele mais

 perto, tentei levantar o meu joelho para persuadi-lo ainda mais contra mim,mas o vestido impediu que eu movesse as pernas, Adam deve ter

desconfiado o que eu estava tentando fazer, porque ele reuniu o meuvestido em seus punhos, puxou para cima e me levantou, minhas pernasagora , se encaixaram em torno de seus quadris.

Apoiando-me contra a parede com um braço, com o outro elesoltou suas calças, senti sua ereção incitar em minha abertura, Isso ia serrápido e duro, não lento, sem palavras agradáveis, pura luxúria estava medirigindo e tudo que eu queria era senti-lo dentro de mim. Eu precisavadessa conexão.

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Depois de baixar as calças em seus quadris, Adam levou a mão à boca e lambeu os dedos então se abaixou e esfregou a umidade sobre a ponta do seu pênis.

 —  

Preciso de você agora. —  

Ele gemeu.

 —  Sim!  —  Cavei meu calcanhar na parte de trás da sua coxa, eleempurrou com força em mim.

Minha respiração ficou presa, estava molhada, mas não emexagero, senti uma ligeira picada de dor do ajuste apertado, mas provocouum incêndio e ardia debaixo da minha pele.

O senti em todos os lugares, grosso e comprido, ele bateu dentroe fora. Teria uma contusão em minha bunda de bater na parede e outradentro de mim na maneira que Adam estava martelado, eu não meimportava, na verdade, eu queria, queria a dor, a marca que mostraria queele esteve aqui, porque com ela veio o prazer.

Minha obsessão por este homem era perigosa, um olhar dele emeu mundo caia e eu era dele, quando e onde quisesse.

Eu gozei instantaneamente, violentamente com um gemido, ele

veio bem atrás de mim, respirei profundamente o perfume de seus cabelos e pele, sabia que não poderia fugir, não importava o quanto eu quisesse.

Ele se retirou e senti o calor de seu sêmen escorrer por minhascoxas, tirou seu lenço ajoelhou-se diante de mim e me limpou.

Sabia que minha boca estava aberta, porque eu tinha dificuldade para obter ar suficiente, ele não disse nada, apenas ajustou meu vestido, pegou minha mão e me levou de volta para a festa.

Chegamos à sala de jantar na hora que todo mundo estavasentando para jantar, Emma acenou para nós e Adam me levou até a mesa,sentei em silêncio entre ele e sua irmã enquanto o locutor dava a lista dequem tinha vencido o leilão.

Meus músculos estavam cantarolando e minha pele estava coradae quente. Ainda me sentia dele, os últimos remanescentes de seu orgasmorevestindo meu núcleo, mantendo-me constantemente molhada, seus olhos

fixos em mim, quando o alto-falante anunciou outro vencedor, mesmoquando os aplaudiram, Adam não tirou o seu olhar de mim. Tudo o que

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tinha acontecido, a maneira como ele dominava e incendiava meu corpocom o azul profundo de seus olhos ardentes, era um lembrete do poder queele tinha sobre mim.

Aqui estávamos, cercados por pessoas que eu não conhecia, pessoasque ele tinha tido um relacionamento em algum momento e eu não sabiacomo lidar com o ciúme, principalmente porque eu nunca tinha sentido issoantes.

Por mais que Adam tivesse me acalmado, tudo em torno dele meirritava, não estar preparada para ele era uma coisa, mas seu estilo de vida etodas as emoções que entraram, era outra. Quando eu não confio em mim

 para agir de forma lógica, costumo deixar a situação que ameaça a minhasanidade mental, o espaço era uma ferramenta que usava para recuperar omeu sentido, mas Adam estava me tomando e em vez de fugir, eu estavasendo lançada para ele.

Se isto era um jogo, Adam tinha a vantagem...

Agarrei-me a minha bolsa enquanto a limusine andava pelas ruas deChicago, Emma e eu tínhamos trocado números, gostava muito dela já,

muito franca, mas doce, me lembrou muito de Megan, só que com maisgarra. Além disso, ela teve que lidar com Adam regularmente, então foi

 bom ver uma mulher capaz de enfrentá-lo e ainda ter uma cabeça cheia decabelo.

Eu nem percebi que tinha parado na frente da cobertura de Adam, elesaiu e me ofereceu sua mão.

 —  Você não vai me levar para casa?

 —   Não. - —  Ele me guiou através das portas e entrou no elevador.  —  

Eu estava esperando que você ficasse comigo esta noite.

O pensamento me fez feliz. Feliz, quente e confusa, e eu precisavadisso. Eu o tinha pressionado no evento, mas a verdade era que eu nãosabia como lidar com esses sentimentos, garantia era algo que eu precisavaconstantemente até ganhar terreno e segurança emocional para estasituação.

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  Eu não sabia se era mesmo justo pedir isso a Adam, a maneira comoele olhou para mim logo em seguida contou muito, nós só estávamosrodeados por algumas das mais belas mulheres do mundo, mas AdamKinkade tinha me levado para casa e me queria em sua cama.

Ele se inclinou e beijou-me, lento e delicadamente.  —   Você élinda.  —  Sussurrou contra meus lábios.

 —  Como você faz isso?

O elevador se abriu no hall e Adam saiu.

 —  Fazer o quê?

 —  Você parece... Ler minha mente.

Ele balançou a cabeça.  —  Eu li o seu corpo, já lhe disse antes quevocê é muito expressiva, posso dizer como você se sente, quando estátensa, como sua testa começa a tensão.  —  Ele tocou a minha testa e euimediatamente relaxei minha carranca.  —  Você emite sinais que me dizemquando você está preocupada, pensando demais...  —   Ele agarrou meusquadris e puxou meu corpo contra o dele.  —   E quando você está mequerendo.

Seu pau duro pressionou contra o meu estômago e eu arqueei,queria ele, queria essa ligação e esse sentimento louco de obsessão. Elenunca era suficiente, no momento em que estava dentro de mim era comoencontrar minha outra parte e quando nos despedíamos pensava nele todosos dias, sentindo sua falta antes mesmo que se fosse.

Eu estava caindo, e não havia nenhum lugar para pousar, desdeque Adam tinha chegado ao meu mundo ele tinha cortado todas as redes de

 proteção de distância.

 —  Venha comigo.  —  Ele agarrou minha mão e me levou para o banheiro principal, era grande e generoso, com o tema moderno, asluminárias eram todas de madeira preta e aço cinza, o chuveiro levava atéum canto inteiro. Ele não era fechado, nem tinha porta, tijolos brilhantes demármore escuro se espalhavam do chão e até a parede, a enorme cabeça dochuveiro parecia uma cachoeira pendurada no teto, a direita tinha uma

 banheira de hidromassagem, e espelho assumia toda a parede oposta.

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Adam abriu o chuveiro, em seguida suas mãos estavam atrás demim, soltando meu vestido.

Ele me beijou e deslizou o zíper pelas minhas costas.

 —  Eu quero tomar banho com você.

Eu peguei o vestido antes de cair de mim e dei um passo paratrás.

 —  Eu não posso, vá em frente, só vou colocar uma camiseta eesperar no quarto se você não se importar.

 —  Você não quer tomar banho comigo?

 Não era que eu não queria, a última vez que tinha feito, tinhasaído fora toda a minha maquiagem, claro eu provavelmente pareceria umdesastre de trem na parte da manhã, mas assim que fosse para casa a

 primeira coisa era o chuveiro.

Eu não poderia mostrar o meu rosto molhado na frente de Adam.

 —   Eu já vi tudo de você, você sabe.  —   Disse ele, puxando esoltando o nó da gravata, comecei a salivar ao vê-lo se despir, apenas

 puxando sua fina peça preta de seda era sexy.

 —  Eu sei. Eu só... Eu só não me sinto assim.

Meu coração se afundou assim que as palavras saíram, queriaestar com ele, pele a pele, água caindo entre nós. Mas os resquícios que asgarras da minha mãe tinham deixado para trás não eram algo que eu queriaque ele visse.

Com sua gravata pendurada no pescoço, ele começou a abrir os botões da camisa, cada centímetro quadrado de pele que ele descobria meencantava ainda mais. Ele era forte como uma pedra, masculino e

 poderoso, uma vez que o peito estava nu, ele estendeu a mão e inclinoumeu queixo, meus olhos encontraram os dele.

 —  Meu amor.  —  Ele estendeu a mão, tirando o aperto da morteque eu tinha no meu vestido.  —  Por favor.  —  Suas palavras eram ferozes,

 pronunciadas como um comando.

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Eu era impotente contra ele, provavelmente ele iria ver ascicatrizes mais cedo ou mais tarde, só estava esperando que fosse maistarde.

Deixei o meu vestido cair no chão, senti cada carícia de seusolhos sobre a minha pele, o ar frio correu e meus mamilos endureceraminstantaneamente, o olhar de Adam era lento, quando ele mudou os olhosazuis para cima e para baixo do meu corpo até meu sexo latejante e euqueria me contorcer. Nunca tirando o seu olhar de mim, ele desfez suacalça e terminou de se despir.

Ele pegou minha mão eu tremia e não tinha nada a ver com ofrio, e entrei debaixo do chuveiro, com os olhos ainda permanente em mim,a água caia em torno dele, o homem era um deus, seus olhos ardiam contrao suave brilho da luz, seu cabelo preto pendurado úmido em torno de suatesta e orelhas, a pele bronzeada e os músculos do abdômen foramesculpidas por gotas de água deslizando, para baixo em seu corpo .Seusombros relaxaram, e ele foi lavado e eu nunca tinha visto um homem mais

 bonito.

Eu queria ajoelhar mediante dele e tomar todo seu comprimentoimpressionante em minha boca novamente, eu queria que ele fizesse amorcomigo enquanto a água caía sobre nós...

Primeiro eu teria que entrar...

Ele estendeu a mão para eu me juntar a ele, deve ter percebidoque eu estava nervosa, porque ele não me forçou, não me apressou, apenasse levantou e esperou.

Enfiei minha mão na sua e entrei, ele gentilmente me puxoucontra ele e a água caia em cascata para baixo, baixei a cabeça e vire-me,

dando-lhe as costas, ele me soltou.

Calor irradiava, não era só a água, era ele, quase podia ouvir seucérebro correndo, ele obviamente queria saber qual era o meu problema.Mas ele não falou, em vez disso, derramou shampoo no meu cabelo ecomeçou a ensaboar, seus dedos trabalharam meu couro cabeludo,massageado em um estado letárgico. A pressão de seus dedos, seguido dasuavidade de suas unhas, causaram arrepios em toda a minha pele, eledeixou a água enxaguar a espuma, em seguida correu condicionador através

dos fios.

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 —  Você tem o cabelo mais bonito que eu já vi.

Quando o condicionador foi lavado, eu passei meus dedos emmeus olhos. Meu rímel devia estar borrado, mas essa era a menor das

minhas preocupações.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu tentei lutar contra elas,tentei sacudir para longe as memórias, o medo do que Adam iria pensarquando me visse assim. Será que ele não ia me pedir para sair? Será que eleme acharia feia?

Todo dia olhava-me no espelho e sabia o que estava lá, emboraeu dissesse a mim mesma que era melhor para ele descobrir agora, eu aindaestava tensa, era demais para arriscar, sua rejeição ia me devastar.

 —  Katelyn.  —  Ele sussurrou, suas mãos sobre os meus ombroslentamente me virando para encará-lo, as lágrimas que eu tinha lutado parasegurar, deslizaram pelo meu rosto.

Eu olhei para ele, cara a cara, enquanto a água continuava aescorrer por minha testa.

Sua mandíbula se apertou e seus olhos brilhavam com fúria, meu

coração se esforçou para vencer, ele olhou zangado e chocado.

Eu sabia o que ele estava vendo, vi seus olhos irem do courocabeludo, a minha têmpora até o meu queixo e meu pescoço. Meu lábioinferior tremeu e eu pensei que meus joelhos iam ceder. Ele pegou meuqueixo entre seu dedo indicador e o polegar e inclinou a cabeçaexaminando-me.

As lágrimas vieram mais rápidas, minha ansiedade deveria estar

queimando, mas não, Adam não me fazia sentir nervosa ou com medo, eleme fazia sentir vulnerável.

Eu estava despida direto da minha alma, completamente nua.

Fechei meus olhos, sabia a imagem que ele estava vendo, minha pele rosa cheia de cicatrizes, da minha têmpora para o meu queixo até omeu pescoço, como um caminho.

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Ele traçou um dedo ao longo da linha das cicatrizes e eu fecheiminhas pálpebras com mais força, queria que isso acabasse, ele tinha vistoagora, tudo de mim. Cicatrizada e completamente apavorada.

 —  

O que é isso Katelyn? —  

Sua voz estava cheia de raiva, eledevia estar chateado que como a minha virgindade, eu não tinha dito a elesobre isso também.

 —  Cicatrizes.  —  Baixei a cabeça.

 —  Eu posso ver isso, cicatrizes de quê?

 —  U... unhas.

Arrisquei uma olhada para ele esperando encontrar desgosto emsua expressão. Em vez disso, parecia que ele tinha acabado de ser chutadono estômago.

 —  Alguém arranhou seu rosto?  —  Sua voz era calma e mortal.

Eu balancei a cabeça.

 —   Quem? Porque, estes não são só arranhões, são profundas,

antigas. Como se estivessem tentando...  —  Ele conteve seu temperamento,

obviamente vendo que seu tom de voz estava ficando mais duro.

 —   Como se estivessem tentando rasgar meu rosto fora.  —  

Terminei por ele.  —  Por favor, não fique bravo porque não te contei. Eusó...

 —  Acha que eu estou bravo com você?  —   Segurou meu rostocom as palmas das mãos.  —  Eu estou pronto para matar o bastardo que fez

isso, nunca pense por um momento que isso afeta os meus sentimentos emrelação a você.

Ele beijou meu rosto, meus olhos, minhas lágrimas, eu soluçavae ele me puxou para os seus braços.

 —   É por isso que você foge quando as pessoas ficam muito perto?  —  Ele colocou uma mecha de cabelo úmido atrás da minha orelha. —  Por isso que você permaneceu virgem?

Eu balancei a cabeça

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  —  Você é a única pessoa que chegou tão perto de mim sem ser

violento.

Adam ficou tenso apertando seu domínio sobre mim, pressioneimeu rosto ainda mais em seu peito e passei meus braços em torno de suacintura, seus lábios se arrastaram ao longo do topo da minha cabeça.

 —  Eu nunca iria colocar minhas mãos em você com a intenção dete machucar.

 —  Eu sei.

Desde o dia que eu o conheci, nunca duvidei disso em minhamente.

 —  Estou feliz que você me mostrou.

Eu olhei para ele.

 —  Você acha que eu sou fraca agora?

Ele fez uma careta como se eu tivesse lhe dado um tapa no rosto.

 —  Eu acho que você é forte.  —  Passou o dedo no meu queixo.  —  

Você é tipo, vibrante, bonita e você sobreviveu.  —  Roçou minha testa comos lábios.  —  Tudo o que eu tiver que fazer para você perceber isso eu farei.

O carinho de Adam soou como uma ameaça, eudesesperadamente queria que ele visse através de mim, ele estava memudando, inundando com a sua vontade e poder.

Ele ficou lá e segurou-me, pele a pele, enquanto a água batia emnós, com a palma da mão na parte de trás da minha cabeça e a outra comforça nas minhas costas, ele se agarrou a mim e eu senti como se pudessederreter direto nele. Deixar este mundo e viver a minha existência comouma poça em torno Adam Kinkade.

E nada parecia mais tranquilo.

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Capítulo 12

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  —  Tem certeza que não se importa de me emprestar sua camisa?

 —   perguntei, passeando pelo closet de Adam, em apenas uma camiseta branca.

Ele estava deitado na cama pernas longas esticadas e as mãoscruzadas atrás da cabeça, estava em um par de calças de pijama azul-marinho e nada mais. Caramba, o homem era delicioso.

 —  É uma pena você cobrir seu corpo maravilhoso.  —  Passeou oolhar de cima a baixo quando eu cheguei à beira da cama.  —  Mas vê-la emuma de minhas camisetas é sexy como o inferno.

Fazia semanas desde que tínhamos compartilhado nosso primeiro banho e cada dia parecia melhor do que o último, Adam tinha tentadovárias vezes me fazer falar sobre o meu passado, como eu tinha ascicatrizes e o mais importante quem lhes tinha dado para mim, recusei acontar para ele, o que levou a uma discussão, mas o argumentei com sexo eno final o segredo ainda era meu.

Eu não queria pensar sobre o passado ou manchar Adam comnenhuma das más lembranças dele, eu estava feliz por estar seguindo emfrente.

Arrastei-me de joelhos em cima da cama e balancei assobrancelhas para ele, seu braço disparou em volta da minha cintura, nomeu grito de alegria ele me prendeu no colchão e pairou sobre mim, fezcócegas em meus lados e eu caí na gargalhada.

 —  Vejo que você tem um ponto fraco.  —  Sorriu.

Implorei por misericórdia e ele cedeu, aliviou-se em cima de

mim com o rosto a poucos centímetros do meu e afastou uma mecha decabelo da minha testa.

 —   Você é tão linda.  —   Ele parou o dedo ao longo da minhamandíbula e das cicatrizes que a marcavam,  —  Toda você,  —   beijou meu

 pescoço.  —  Especialmente quando você sorri.

Sorri para ele.

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  —   Você percebe que isso é injusto, certo? Você encontrou aminha fraqueza, cócegas, e eu ainda tenho que encontrar uma únicafraqueza em você.

Ele olhou para minha cara como se ele estivesse olhando umaUtopia. —  Você está mais perto da minha fraqueza que você pensa.

Ele me beijou e eu derreti por ele, levantando minha camisa eexpondo minhas coxas nuas, abaixou as calças e estava dentro de mimimediatamente, cercada por Adam Kinkade em todos os sentidos possíveisdeixei-me cair ainda mais no abismo.

 —  Obrigado por ter vindo ficar com Simon hoje.  —  Tim dissevasculhando os papéis em sua mesa.  —  Preciso fechar essa venda e Graceestá fora nas compras, ela vai buscá-lo em cerca de uma hora.

 —   Não é nenhum problema.  —   baguncei o cabelo de Simon etentei manter o desgosto da minha voz, adorava passar o tempo comSimon, mas odiava conversar com o homem na minha frente.

 —  Simon vá ver se Sue tem alguns doces.  — 

 Tim acenou parasua secretária e Simon saiu correndo.

Olhar escuro do meu tio pousou em mim, fechei os dedos em punhos ao meu lado, focando em impedir a ansiedade de subir, não estavasurpresa que ele descobriu uma maneira de me encontrar sozinha, sabia queeu viria, tudo o que ele tinha a fazer era dizer: ‘Simon’  e eu estaria lá.

 —  Qual é a situação com você e Adam Kinkade?

Quase engasguei com minha própria saliva.

 —  Eu não vejo como isso é da sua conta.

Sua mesa estava entre nós, ele se inclinou para frente com osdentes cerrados.

 —   É, quando as nossas empresas estão competindo.

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Ah, agora fazia sentido, Adam tinha um monte de imóveis emChicago e seu alcance e sua riqueza e poder, excedeu em muito ao meu tioTim.

 —  

Bem? —  

Ele olhou para mim.

 —  Bem, o quê? Vocês fazem o que quiserem, eu não sou uma parte de seus negócios.

 —  Que diabos você está fazendo com ele afinal? Você percebeque ele namora modelos, certo?  —  Tentei não deixar que ele me atingisse. —   O que acha que um cara como ele quer com você?

Eu cerrei os dentes, não era com a minha ansiedade que eu estava preocupada mais, era com a minha raiva.

 —   Obviamente, esse cara tem outros motivos.

 —  Você pensa que Adam está me usando para chegar até você dealguma forma? Adam não precisa se esconder atrás de ninguém.  —  Bufei eme virei para sair.

 —   Ei.  —  Tim me chamou.

 —   Você nem sabe nada sobre ele, o cara é instável, tem grandesquestões malditas.

Enfrentei-o totalmente e cruzei meus braços sobre o peito.

 —  Todos nós temos problemas.

 —   Será que ele sabe sobre o seu?

Cerrei os dentes, esse sempre foi seu melhor reforço negativo,minha tia e Tim sempre me trataram como se eu fosse a minha mãe, excetoquando ele estava ocupado, olhando para mim e usando todas as desculpasque tinha para me apalpar ou me degradar. Teve época que eu pensava amesma coisa sobre mim, pensava que talvez eu fosse como minha mãe.Mas, pouco a pouco esse medo foi desaparecendo.

 —   Eu estou bem, ele está bem. Não há nenhuma necessidade de

se preocupar.  —   Atirei.

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 —  Adam Kinkade não é bom, ele é perigoso.

 —   Não, ele não é.

 —  

Oh? Você sabia que o seu próprio padrasto o chutou para a rua porque Adam quase o matou?

Lembrei-me do artigo que eu tinha lido, ele dizia que após amorte da mãe de Adam, seu padrasto havia ficado com ele por um par deanos, mas em seguida ele foi para um orfanato por ‘razões desconhecidas’ .

 Não, de jeito nenhum ia Adam tentar matar alguém, olhei comraiva e o rosto branco, eu sabia como era, o que era estar nas mãos dealguém que queria matá-la, Adam não era assim.

 Não dignifiquei a acusação de Tim com uma resposta, saí pegueiSimon na recepção e o levei comigo, hoje em dia a única coisa que eugostava da minha tia e meu tio era aquele menino... Tudo era sobre ele.

Grace tinha acabado de pegar Simon, pendurei seu últimodesenho de um canguru na minha geladeira e peguei uma maçã, mordendo

meu falecido lanche liguei meu laptop e fui trabalhar na minha tese, cercade uma hora depois meu telefone tocou.

Kink.

 —  Bem, olá.

 —  Katelyn.  —  Seu tom era seco e rápido e me fez sentir como seeu estivesse em apuros.  —   Eu gostaria de vê-la em meu escritório

imediatamente.

 —   Ah... Por quê?

 —   Precisamos ter uma conversa.

 —   O... Ok, estarei lá em cerca de vinte minutos.

 —  Bom.

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A linha ficou muda e assim fez a minha respiração, o que querque estivesse acontecendo não era bom, as palavras de Tim repetindo naminha cabeça. “ Adam Kinkade namora modelos ... O que ele vê em você

...” 

Minhas mãos começaram a tremer, não podia deixar de sentir queeu estava à beira de ser dispensada.

 —  Sente-se.

Adam apontou para a cadeira do outro lado da mesa.

 —   Eu estou bem.  —   Eu não estava prestes a jogar mestre ecomandante, se ele estava indo terminar comigo de qualquer maneira,levou todo o esforço que eu tinha para manter a calma e eu ainda estavafalhando miseravelmente.

 —  É rude tratar de negócios quando uma das partes se encontraem pé.

 —   Negócios?

Ele olhou para mim, obviamente não ia dizer nada até que eu mesentasse, então eu fiz, ele se inclinou para frente, todo poderoso edominador, me olhando como se eu tivesse apenas insultado a sua avó.

 —  Eu estou indo para derrubar os complexos de apartamentos.

 —   O quê?  —   Minha voz levantou uma oitava.  —    Nósconversamos sobre isso um tempo atrás, eu disse que minha mãe mora lá.

 —  Sim, é por isso que estou mais orientado do que nunca paraexpurgar essa parte de merda da cidade.

Meu cérebro estava chacoalhando com suas palavras.

 —  Mas você disse que ela não iria ficar sem-teto.

 —  Há um abrigo para mulheres na mesma rua.  —  Ele rosnou. O

que tinha acontecido? Onde estava o meu doce e maravilhoso Adam?

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 —  Como você pode dizer isso? Fazer isso?

Ele jogou uma pasta de documentos sobre a mesa que pousou naminha frente, abri e quando eu vi o que tinha dentro quase vomitei.

Meus registros médicos.

Página após página documentando cada vez que eu tinha ido parao hospital com ferimentos, em seguida havia as fotos...

 —  Onde você conseguiu isso? Estes são meus registros médicos, pessoais e privados.

 —  Você sabe quanto dinheiro eu tenho?  —  Ele perguntou comtoda a presunção do mundo.  —   Isso realmente pode comprar qualquercoisa.

Joguei a pasta de volta para ele.

 —  Você não tinha o direito de fazer isso, como você sentiria sealguém fosse cavar em seus registros médicos?

 —  Impossível.  —  Afirmou.

 —  Você não pode fazer isso.

 —  Sim, eu posso.

 —   Não, você não pode! Esta é a minha vida pessoal.

 —  Dei-lhe tempo de sobra para falar comigo, que confiasse emmim sobre o que tinha acontecido com você e quem te machucou, mas

você recusou. Então eu descobri por conta própria.

 —  Adam, nunca lhe ocorreu que eu não quero falar sobre isso, porque não é divertido para mim?

 —  Eu preciso saber essas coisas Katelyn.

 —  Por que você precisa saber?

 —  Para que eu possa te proteger.

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 —  Eu posso cuidar de mim mesma.  —  Belisquei a ponta do meunariz.  —  Eu teria dito, apesar de quão terrível e doloroso isso seja, eu teriacompartilhado cada segredo e contaria cada detalhe se era isso que vocêqueria.

 —  Então por que não contou?

 —  Porque você nunca me dá nada de volta, desça do salto Adam,estava na sua frente com todas as minhas falhas e cicatrizes descobertas,mas você não compartilhou nenhuma coisa sobre seu passado comigo.

 —  Isso é diferente Katelyn.

Meu temperamento ferveu.

 —  Mentira, você não pode simplesmente começar a brincar deDeus e decidir as coisas com base em como melhor lhe convir.

 —  Eu posso, quando minha propriedade está envolvida.

Olhei para o meu estômago, porque parecia que Adam tinhaacabado de enfiar uma faca na minha barriga, queria gritar, chorar, por queele estava fazendo isso?

 —  Você está tentando me machucar? Esfregando na minha caraque você está chutando a minha mãe para fora de sua casa? Voltando emsua palavra comigo? Isso é tão doente.

 —   Não! - Ele bateu a mão na mesa e eu pulei.  —  Isto é doente!

Ele levantou uma foto, um close do meu rosto quando eu tinhaonze anos, ensanguentada e quebrada, essa vez tinha sido uma das piores,

ainda sentia as unhas de minha mãe afundar minha pele como garras,enquanto ela gritava comigo, me odiando, tentando cortar a pele de minhas

 bochechas e rasgar o meu rosto com as mãos.

 —  Eu não sei como você pode cuidar de alguém que fez isso comvocê, mas eu com certeza não vou.  —  Seus olhos eram mais escuros que eu

 já tinha visto, sua respiração estava vindo mais rápido, Adam Kinkadeestava irado.

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Eu respirei fundo e tentei dar um passo para trás, não estavaacostumada a ser a única a ter calma em uma situação, mas agora pareciaque eu não tinha escolha.

Tudo o que foi trabalhado e para quê? Para mim? À sua maneiraele estava me protegendo, a tentativa de me salvar de algo que já tinhaacontecido, a raiva crua escoou dele, eu reconheci porque eu havia sentidodurante maioria da minha infância. Mas eu era uma adulta agora e com issoveio à responsabilidade.

 —  Ela é minha mãe Adam.

Seu rosto ficou gritante.

Ele deu a volta na mesa e ficou de pé diante de mim, levantei-me para encontra-lo, quando o fiz, ele segurou meu rosto com as palmas dasmãos e me beijou, duro, zangado, sabia que suas intenções eram boas, masàs vezes ele começava as coisas de uma maneira errada, eu estavaaprendendo a combater isso com a única coisa que eu podia.

A verdade.

 —  Eu quero fazer alguma coisa Katelyn. - Ele murmurou contra

minha boca.  —   Eu quero corrigir isso, fazê-la pagar pelo dano que lhe

causou.

 Nunca teria pensado que Adam era capaz de perder o controle,estando lá em seus braços, senti o calor de sua raiva, estava tendo umvislumbre do lado ele se recusou a me mostrar, e estava escuro, a dor cruase afastou dele como névoa da manhã ao longo da água, esse ódio deespessura que se desenvolveu apenas através da raiva e vergonha absoluta.

Eu não era a única a correr de um passado terrível, Adamtambém corria.

 —   É assim que você se sente sobre o seu padrasto?  —   As palavras saíram antes mesmo que eu percebesse o que tinha falado.

Eu não estava o obrigando a dizer, eu queria conhecê-lo, eleexigiu a verdade de mim e eu lhe daria. Mas eu a queria de volta, queria seruma fonte de bem em sua vida, que ele poderia recorrer.

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Ele deixou cair às mãos e se afastou de mim, choqueatormentado seu belo rosto, obrigou-me a lidar com os meus problemas decabeça erguida, era a sua vez de desabafar e eu queria consolá-lo.

 —  

O que diabos isso significa? —  

Ele exigiu.

 —  Depois que sua mãe morreu... Você viveu com ele por doisanos antes de ir para o orfanato.

 —  Eu vejo que você está lendo Wikipédia.

 —  Pelo menos eu não roubei seus registros médicos.

 —  Meu passado não é um tema de conversa. Nunca.

 —  Como você pode exigir tudo isso de mim? Lançar imagens emmeu rosto, me fazer reviver tudo o que aconteceu e dizer que você não vaifazer o mesmo? Eu fui honesta com você Adam, no entanto, você não medá nada em troca.

 —  Deixe isso ir Katelyn.

 —  Será que você tentou matá-lo?

Ele sorriu, sorriu!

 —  Sim. Eu fiz.

 —   P... Por quê?

Por um breve momento a dor percorreu o rosto de Adam, mas emseguida, foi substituída por uma máscara de raiva, seja lá o que o seu

 padrasto lhe fez.

Lembrei-me da primeira noite em que passei com ele, quandoacordei e ele agarrou meu pulso...

Bile subiu para minha garganta e eu resisti ao impulso de cobrirminha boca, coloquei todos os sinais juntos e tudo começou a fazer sentido,a necessidade de Adam pelo controle, dominação, a maneira como elereagiu ao tirar minha virgindade, o sangue...

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Seja qual for à expressão que eu usei fez disparar a raiva deAdam.

 —   Não se atreva a sentir pena de mim.  —  Ele rosnou.  —  Seja lá

o que você está pensando, você está errada e você precisa parar.

Eu não disse nada, mas, novamente não precisava. Ele havia medito duas vezes, agora meu rosto parecia dar meus pensamentos.

 —  Adam, nada vai mudar o que sinto por você.  —  Estendi a mão para ele, mas ele se afastou.

 —  Acabamos por aqui.  —  Ele rosnou.

Ele me levou até a porta e abriu-a, amaldiçoou porque teve queme empurrar antes de fechar.

Minha mente correu e percebi várias coisas que tinha acontecido,o passado de Adam era muito mais doloroso do que eu imaginava e eu nãotinha ideia de como ajudá-lo.

Ele deixou claro que ele não me quer agora. Talvez nunca maisdepois disso.

Quando o elevador levou-me para baixo, eu estava sentadasozinha no carro e chorei, chorei por Adam gritei por mim e gritei para onosso relacionamento obviamente condenado.

Éramos duas pessoas quebradas que não podiam se comunicarsobre a escuridão que estava nos engolindo.

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Capítulo 13

Megan eu sentamos no sofá, com calça de moletom e uma pizzameio comida que estava na mesa de café. Eu zoneada olhando a TVtentando ganhar um controle sobre os acontecimentos de hoje, que tinhatotalmente fritado meu cérebro. Cada órgão interno ferido, como se euestivesse doendo fisicamente por Adam.

Ele estava machucado. E não havia nada que eu pudesse fazer.

 Não havia nada que ele me permitia fazer. Eu me sentia inútil. Zangada. Euqueria mandar o que lhe doía embora e substituí-lo por algo melhor. Algoque o fazia feliz, que o fazia sorrir.

Ele merecia sorrir.

Ele era um homem forte, dominador em sua essência. Eu queriaajudá-lo. As últimas horas tinham consistido em eu ir de tristeza, a raiva, adepressão total. Eu queria matar seu padastro para que ele nunca pudesse

machucá-lo. Mesmo não sabendo a história toda, eu sabia que o padrasto deAdam tinha o abusado. A necessidade de punir aquele vira-lata foiesmagadora.

Deve ter sido assim que Adam sentiu, quando descobriu sobreminha mãe, que ela tinha causado toda aquela cicatriz no meu rosto.

A parte da torcida disso e, que me senti feliz por ele se importartanto. De alguma forma, ele sentiu o mesmo que eu senti por ele.

Concedido, que suas táticas eram um pouco exageradas, com a obtenção demeus registros médicos. Poderiam duas pessoas com tanta bagagemfuncionar no final?

Eu esperava que sim, porque a outra alternativa me deixavadoente.

Megan tinha me pressionado durante toda a tarde sobre o quetinha acontecido. Eu estava obviamente, de mau humor, mas eu não

 poderia dizer-lhe muito. Eu nunca iria quebrar a confiança de Adam assim.Eu chequei meu telefone pela milionésima vez e ainda não havia nenhumachamada ou texto dele.

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  —  Sério, o que aconteceu com vocês dois hoje? Será que ele se

aborreceu? Machucou-a?

 —  

Adam não iria me machucar assim, Meg. —  

Ela não era amaior fã de Adam, mas eu não poderia tê-la pensando o pior.  —  Ele só...Ele descobriu sobre a minha mãe.

 —  Oh. Como foi isso?

 —   Não muito bem. Eu tenho certeza que ele a odeia e vaidemolir a casa dela.

 —  Ele pode fazer isso?

 —  Acho que sim.

 —   Bem... Você pode culpá-lo?  —   A resposta de Megan meassustou um pouco.  —   Não olhe para mim desse jeito, Kate. Eu odeio suamãe pelo que ela fez com você. Não faz sentido para mim, como você podesequer olhar para ela, e muito menos sustentá-la. Ela é uma cadela louca.

Meus olhos ardiam como fogo líquido pelo comentário. Eu sabia

que minha mãe estava desequilibrada, louca. Mas ouvir isso em voz altamachucava. No final do dia, a cadela louca ainda era minha mãe. Ela erauma parte de mim.

 —   Ela não recebeu o diagnóstico até que eu estar muito maisvelha.  —  Eu disse, como se estivesse tentando defendê-la. Se eu tivessesabido que ela era instável eu teria obtido ajuda mais cedo, ela não teriatentado agarrar-me até morte. Ou me jogar do outro lado da sala. Ou baterminha cabeça no chão.

 —    Não.  —  Megan veio sentar-se ao meu lado.  —  Eu sei aondevocê quer chegar com isso, e você está errada.

 —  Você não sabe o que eu ia dizer.

 —   Sim, eu faço. Você ia dizer que, em algum momento você poderia entrar nessa doença e bum. Virar bipolar, assim como ela.

Ok, então isso pode ter sido parecido com o que eu estava pensando.

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  —  Kate, você não é ela. Você não está doente do jeito que ela

está. Sua mãe teve essa doença toda a sua vida. Você é uma mulher desangue-frio, inteligente. Você nunca fez mal a ninguém. Você tem que

 parar de fugir de si mesma e começar a confiar nisso.

Esse era o problema. Eu não me sentia muito equilibrada. Eu mesentia fora de controle e perdida.

Uma batida soou na porta. Megan se levantou para atendê-la.  —  

Provavelmente, Brian.

Quando ela abriu a porta, ouvi o barulho familiar e uma voz profunda. Eu lancei em meus pés, assim que Megan segurou a porta abertae Adam caminhou através dela.

 —  Oi  —  Ele falou, assim que entrou, a gravata estava afrouxada eseu cabelo um pouco bagunçado pelo vento. Sua pelagem negra e espessacobriu um pouco do seu belo rosto.

 —  Oi.  —  Eu botei pra fora.

Megan olhou entre nós dois e disse:  —  Eu estou indo para o meu

quarto.

Apreciei sua discrição, porque agora, eu só queria consertar oque havia acontecido entre Adam e eu.

Ele fechou a porta atrás dele e em duas etapas, com suas pernaslongas, ele quebrou a distância entre nós. Ele passou os braços em volta demim e me puxou para ele. Meus pés saíram do chão. Seu casaco de lã friafez cócegas em meu nariz quando ele me abraçou apertado.

 —  Adam?

Ele me colocou para baixo lentamente e segurou meu rosto, meolhando com aqueles olhos azuis em chamas.

 —   Você confia em mim com tanta coisa.  —   Seus polegaresroçaram minhas bochechas.  —  É um presente, eu sei disso, e você me fezum homem melhor.  —  Ele me beijou suavemente nos lábios.  —  A partir do

momento que eu vi você na rua, eu queria possuí-la. Mantê-la. Cuidar de

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você. Não porque eu questiono sua própria capacidade, mas porque euquero.

Um arrepio correu acentuado ao longo de minha espinha. Eu não

esperava isso dele.

 —  Me desculpe, fui duro mais cedo. Quando eu vi as fotos e li oarquivo, eu me perdi.  —  Ele arrastou seus lábios ao longo do meu courocabeludo e para minha mandíbula.

 —  Eu entendo.  —  Eu sussurrei.  —  Porque eu me sinto da mesmamaneira.

Ele se inclinou para trás e me olhou nos olhos.

 —  Eu odeio o seu padrasto por feri-lo.

Essa máscara de raiva que eu estava ficando muito familiarizadaassumiu sua expressão.  —  Eu nunca disse que ele me machucou, Katelyn.

 —  Você não precisava. Eu vi em seu rosto. Senti toda sua dor eraiva.

 —  Pare.

Fiquei de boca fechada.

 —   Katelyn, eu quero que você entenda alguma coisa. Meussentimentos por você são fortes, mais forte do que qualquer coisa que eu jásenti por outra pessoa. Mas a questão do meu padrasto e meu passado estáfora dos limites.

 —  Então, nada? Nós não podemos falar sobre qualquer coisa?  — 

 

Eu coloquei minhas mãos em seu peito.  —  Adam, eu só quero estar lá paravocê. Consolá-lo.

Ele passou a mão pelo meu cabelo.  —   Você faz. Só você,comigo, isso é tudo que eu preciso.

 —  Mas sobre o resto você não vai falar?

 —   Não. E eu não quero ser questionado sobre isso novamente.  — 

 Seus olhos perfuraram os meus e eu percebi que essa linha foi claramente

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desenhada. Adam me disse uma vez que ele respeitava a palavra não. Dizê-lo, e as coisas iriam acabar. Este foi o seu negócio. Eu poderia aceitar queele iria manter parte de si mesmo fechado?

Eu tinha que fazer.

Por enquanto...

Eu não queria empurrá-lo, eu queria ajudá-lo. Tirar um pouco dacarga dele. Talvez com o tempo ele pudesse confiar em mim. Eu queria achance de ganhar sua confiança. Nesse meio tempo, eu só podia ser honestacom ele e dar pequenos passos.

 —  Adam, o imóvel que comprou... Você pode fazer o que quisercom ele, mas se você derrubá-lo, eu vou ter que encontrar outro lugar paraminha mãe morar.

 —  Ela pode achar outro lugar, por si mesma.

Eu balancei minha cabeça.  —   Não, ela não pode. Ela vai me pedir ajuda e eu vou ajudar.

 —  Você dá a sua lealdade para quem não merece nenhuma.

 —  Você tem a minha lealdade.

 —  Sim, mas eu a ganhei.

 —  E eu ganhei a sua?

Ele olhou para mim por um longo tempo. Era uma perguntacapciosa. Nós dois sabíamos disso.

 —   Sim.  —   Ele deslizou a mão pelas minhas calças de yoga esegurou meu sexo.  —  Você me pertence, Katelyn. Seu corpo, sua mente,sua alma. Eu não vou parar até que eu tenha tudo isso.

Eu estava sem fôlego quando seu dedo brincava com meuclitóris.  —  Eu quero uma troca justa.

Ele riu e seus lábios deslizaram nos meus.  —   Claro que você

quer.

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Segurei-lhe o pulso, acalmando seus movimentos e tentandorecuperar o meu foco.  —  Eu quero dizer, Adam. Eu preciso de você. Todovocê. Dói quando estamos separados. Às vezes eu acho que você mecolocou sob algum tipo de vodu, mas... Eu preciso de você todo de volta.

Ele mordeu meu lábio inferior.  —  Foi você que me enfeitiçou.  —  

Ele suavemente roçou os lábios sobre os meus.  —  Eu vou te dar tudo o queeu sou capaz de dar.

 —  Fica comigo esta noite.

Ele me pegou e eu envolvi minhas pernas em volta de sua cinturaenquanto ele me levou para o meu quarto. Meus dedos cravaram em seucabelo e quando ele fechou a porta atrás de nós, ele me deitou na cama.Suas mãos, boca, estavam por toda parte. Ele fez um rápido trabalho comnossas roupas e se juntou a mim na cama. Deitado de costas no colchão, eleagarrou meus quadris e eu montei sua ereção impressionante.

 —  Eu quero ver você se movendo em mim, amor.

Sua voz era rouca, mas seus olhos eram claros e brilharam naescuridão. Eu sentei lá, seu pau quente pressionando contra o meu clitóris.Eu timidamente deslizei para cima, em seguida, de volta para baixo,

esfregando aquela haste de aço contra o meu ponto mais sensível. Fogocorreu da minha nuca até os dedos dos pés.

 —  Você está molhada.  —  Ele olhou para mim.  —  Use-me paratornar-se mais úmida. Não me foda até que você esteja pingando.

Suas palavras fizeram meu sexo contrair. Meu corpo já estavaimplorando por ele. Eu balançava contra ele, minha carne macia deslizandocontra a sua. A pressão construída em meu núcleo e as brasas ardentes de

 prazer, começaram a pipocar, como fogos de artifício, na minha correntesanguínea.

Ele apalpou meus quadris, eu moí com mais força contra ele.Minhas mãos voaram para seu peito. Esses músculos rígidos flexionadossob minhas mãos, e eu adorava a sensação deste homem poderoso debaixode mim. Eu estava tão perto. Fechei os olhos para deixar o orgasmo meultrapassar, mas ele me acalmou antes que eu entrasse em erupção.

 —  Você está pronta.

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Engoli em seco e coloquei a mão ente nossos corpos. Segurei seu pau, que estava molhado, molhado de mim. Eu me elevei e coloquei-o na ponta da minha entrada. Os olhos de Adam ficaram no meu rosto.Apertando sua mandíbula, ele tirou as mãos dos meus quadris e as colocou

atrás de sua cabeça.

 —  Você está no controle desta vez.  —  Disse ele. A tensão em seu pescoço mostrou o quanto de esforço que levou para ele se segurar. Ele iacontra sua natureza, por mim, para me dar um gostinho do poder. Paramostrar o que ele estava disposto a submeter-se, por mim.

Caí em cima dele, entrando em seu pau todo o caminho até o punho em um movimento longo. Um estrondo baixo veio de seu peito e euengasguei com a sensação de plenitude requintada.

Adam estava em mim. Era parte de mim. Eu nunca cansariadesse sentimento.

Levantei-me, em seguida, empurrei para baixo novamente. Meucorpo estava vibrando, tão perto e tão pronto. Mas algo não parecia certo.Desde que eu era jovem, eu sempre lutava pelo controle. Mas com Adam,eu queria que ele me assumisse. Meu corpo, minha mente, tudo isso. Eu

 pertencia a ele.

Percebi então que eu realmente confiava Adam com tudo o queeu era.

 —  Leve-me.  —  Eu sussurrei.

Ele franziu a testa.  —  Você sabe o que você está fazendo?

Eu balancei a cabeça, meus dedos pressionados em seu peito.  —  

Eu quero que você me tire do seu corpo, assuma tudo o que eu sou.

Suas narinas inflaram em uma inalação pesada. Ele sentou-se esegurou meu rosto.  —  Você é cheia de surpresas, Katelyn.

Ele me tirou fora dele, em seguida, agarrou meus joelhos e megirou com a face para baixo no colchão. Seu peso caiu sobre minhas costase sua respiração estava quente no meu ouvido.  —  Eu espero que você possalidar com o que você pediu.

 —  Com você... Sempre.

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 Ele agarrou meus quadris e me puxou para cima a fim de que eu

estivesse em minhas mãos e joelhos. Seu pênis entrou instantaneamenteatravés de minha buceta, em um forte empurrão. Gritei com a intensidade.

Ele sempre bate bem dentro de mim, mas nessa posição, era ainda mais.Ele tirou quase todo o caminho e empurrou para frente novamente. Seusquadris batendo contra a minha bunda me fodendo mais e mais. Cada vezmais difícil.

Eu cerrei os dentes para não gritar. O prazer era tão cru eselvagem, todo o meu corpo tomado. Não senti nada, além do Adam.

Ele enrolou meu cabelo comprido em torno de um punho,enquanto a outra mão ficou no meu quadril. Ele me puxou de volta paracada impulso de seus quadris. Era demais. A bola enrolada de prazerquebrou e todo o meu corpo tremeu violentamente quando eu vim.

Adam estava bem atrás de mim. Ele enterrou-se até a raiz e eusenti seu pênis contraindo duro quando ele se lançou dentro de mim.

Meus braços e pernas estavam fracos. Eu caí para baixo, meurosto batendo no colchão. Adam estava comigo. Permanecendo dentro domeu corpo, ele se virou para o lado e me puxou para descansar contra seu

 peito. Com seu coração batendo em meus ouvidos, adormeci, cercada pelaforça de Adam.

Acordei com Adam entre as minhas coxas. Ainda estava escuro.Estiquei-me adorando a sensação de seu pênis duro desaparecendo dentrode mim mais e mais. Ele me fez vir sem esforço, e só depois que eu tinha

começado a flutuar para baixo a partir da intensidade, foi que ele encontrousua própria liberação.

Ele beijou meu nariz, meu rosto e minhas pálpebras.  —  Bom dia,amor.

 —   Na verdade, é um ótimo dia.

Ele me beijou mais uma vez, em seguida, se levantou e começou

a colocar em suas roupas.  —  Eu tenho uma reunião logo cedo.

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 —  Oh, você precisa tomar um banho?

Com sua calça e sua camisa branca com o botão aberto e pendurada fora de seus ombros, ele se inclinou e me beijou. - Eu prefiro o

cheiro de você todos os dias, mas, infelizmente, tenho que tomar banho. Eutenho um banheiro completo e um armário no meu escritório.

Claro que ele tem. Aquele lugar era maior do que o meuapartamento.

 —  Oh, tudo bem.  —  Eu não quero que ele vá. Bem, eu nuncaqueria que ele fosse. Mas aquela nuvem cinza de dúvidas e insegurança que

 pairava sobre mim estava levantando. Todo dia melhorava um pouco.Minha autoestima estava florescendo e eu tinha que agradecer ao Adam porisso.

Ele se sentou na beirada da cama, correndo os dedos pelo meucabelo. Sentei-me e comecei a abotoar sua camisa.

 —  Eu amo estar aqui com você, Katelyn.  —  Suas palavras eramconclusas.  —  Toda vez que estou com você...  —  Ele se inclinou e mordeuminha orelha.  —  Dentro de você... Eu sinto que estou em casa.

Eu olhei para aqueles olhos azul-gelo, intensos e sabia que eutinha caído.

Eu era completamente apaixonada por Adam Kinkade.

Meu telefone tocou com um texto. Eu olhei para cima a partir de

exames semestrais de classificação e li a mensagem.

“ Venha para o almoço.”  

“ Eu não posso. Eu tenho documentos para ler e uma palestralogo após.”  

“ Estou começando a me ressentir do seu trabalho.

”  

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 “ Diz o homem mais ocupado do planeta.”  

“ Eu sempr e tenho tempo suficiente para você. Se você vir agoraeu fi car ia mais do que feli z em demonstrar meu afeto. Tenho tido o

desejo do mel todo o dia...”  

“ Você éinsaciável .”  

“ Só por você.”  

Calor correu minhas bochechas e antes que eu pudesseresponder, outra mensagem apareceu...

“ Eu posso ver você corar todinha, a par ti r daqui.”  

Eu bati minha cabeça, porque eu podia realmente acreditar que

ele podia me ver. É claro que ele não podia fisicamente, mas ele meconhecia muito bem.

“ Hoje ànoi te, então. Eu quero levá-la par a fora. Eu vou buscá- la na Uni versidade as cinco. Eu tenho uma sur presa para você.”  

“ Eu preciso ir para casa e trocar de roupa primeiro.”  

“ Não, você não precisa.”  

“ Se você diz.”  

“ Mmm, eu adoro quando você fala submissa para mim.”  

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“ Bem, então, ser ia melhor a boa menina voltar ao trabalho, senão eu vou ter que ficar atémais tarde e perder o nosso encontro,senhor.”  

“ Eu te di sse hoje como sexy você é? 

”  

“ Só esta manhã, mas eu estava sem minhas calças, então eunão acho que isso conta.”  

“ Você fica tão bem sem suas calças e eu quis dizer cadapalavra.”  

Adam estava esperando do lado de fora do carro às cinco em ponto. Fomos para o apartamento dele. Ele me levou para o seu quarto,seus passos mais rápidos do que o habitual. Ele quase parecia uma criançana manhã de Natal, animado e nervoso. Ele parou na frente de seu enormecloset.

 —   Não me diga que você adquiriu Narnia e agora você vai me

forçar através dos casacos de pele para passar a noite na neve?

 —  Espertinha.  —  Ele apertou minha bunda para dar ênfase e me pediu para entrar no armário. Eu tinha entrado ali apenas uma vez paraobter uma camiseta para sair da cama, mas desta vez eu notei algodiferente: todo o lado esquerdo do armário havia sido reorganizado.

 —  Oh. Meu. Deus.

Ele ficou atrás de mim e passou os braços em volta da minhacintura.

 —  Você gostou?

Estendi a mão para tocar as várias sedas coloridas penduradasnas prateleiras. Vestidos, sapatos, casacos, blusas, calças... Qualquer e tudoque uma mulher poderia querer em seu armário.

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 —  Aqui é a melhor parte.  —  Ele beijou meu pescoço, então meacompanhou até o final, onde a linha do chão ao teto, era construído de

 prateleiras e gavetas. Ele abriu uma. Eu olhei ele tirar uma das várias peçasde lingerie.

De seda e rendas, conjuntos de todos os estilos, cores e texturasencheram as gavetas.

 —  Adam... Eu não posso aceitar tudo isso. É muito... Muito  —  Euexaminei a costura à mão da cinta-liga de renda.  —   Isso deve ter custadouma fortuna.

Ele inclinou meu queixo e me beijou.  —  Ainda bem que vocêvale uma fortuna, então.

Eu olhei para ele.

 —  Eu queria fazer isso, Katelyn. Agora, quando você puder ficaraqui , você terá tudo o que precisa.

 —  Ah, eu acho que você exagerou aqui, rapaz.

Ele deu de ombros e me beijou. Isso era louco. Ele era louco. E

eu estava rindo como uma tola.

Ele arrancou um vestido vermelho elegante para fora de umcabide preto e o entregou a mim.  —  Eu vou deixar a escolha da lingeriecom você neste momento.

Ele saiu e me deixou ali no armário dos sonhos de toda garota.Metade do meu cérebro não gostava da ideia dele gastar esse tipo dedinheiro comigo. Era uma das muitas coisas com que eu não sabia como

lidar.

Mas por outro lado, estava realmente animada para cavar e verque coisas más que ele tinha comprado. No final, a lingerie seria apreciado

 por ele também, né? Eu não podia esperar para brincar e jogar com elevestindo apenas que cinta-liga e corpete correspondente.

 —   Você também vai encontrar tudo que você precisa no banheiro.  —  Ele falou do quarto.

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Eu saí do armário, e o fiz dar uma boa olhada enquanto eu passava pela cama para o banheiro dar uma olhada.

 —  Lado esquerdo.  —  Ele me falou.

Abri a gaveta do lado esquerdo como indicado e encontrei um kitde maquiagem completo. A mesma maquiagem que eu usava todos os dias,até o corretivo. Meus olhos lacrimejaram e minha garganta se fechou. Elehavia saído do seu caminho para me fazer sentir confortável. Bem-vinda.Sua.

 —  Hoje à noite, as coisas serão diferentes, Katelyn.  —  Ele veioatrás de mim e eu olhei para o seu reflexo no espelho.

Que par nos fazemos. Cabelos escuros e pele bronzeada contra aminha cor de marfim e vermelho. Seus olhos eram como água fresca damontanha e cheio de maldade sexy. Eu sabia que Adam era um tipo comuma personalidade dominante, mas ele freou essa parte de si mesmo nessasúltimas semanas comigo. Nós dois estávamos em uma curva deaprendizado quando se tratava de relacionamentos. Mas agora, ele pareciaestar em silêncio me prometendo algo. E, que Deus me ajude, eu queriasaber o que era.

 —  Você confia em mim?

Engoli em seco.  —  Sim, Adam. Eu faço.

Ele me olhou no espelho.  —   Bom, porque hoje nós vamosavançar. Juntos.

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Capítulo 14

O clube tinha um escuro crescente. A música do fundo atingia domeu pé até a ponta dos meus seios. A acústica era elétrica. Sexy.

Adam me guiou pelos arredores chiques. Eu tinha ouvido falardeste clube, é claro, mas nunca tinha realmente tentado entrar. Eu nãofiquei surpresa que Adam fosse o dono. Como qualquer outra coisa que ele

 possuía, era chique, altivo, e surpreendente.

Ele me levou para uma mesa reservada na seção VIP. Nós fomoscercados por sombras e cintilações de luz irradiada a partir do teto e

 patinava em todo o clube, mantido o tempo com aquela música. O lugarestava lotado. Embora nós nos sentássemos a uma boa distância da ação da

 pista de dança, eu ainda podia ver as pessoas se amassando e seus corpos juntos a balançar. Alguns movimentos foram mais exóticos do que osoutros.

Uma garrafa de algo com um pouco de álcool que eu nãoconseguia nem pronunciar foi imediatamente entregue. O vestido vermelhocurto que ele tinha escolhido mal cobria minha bunda. Eu estava um pouconervosa, mas apesar do tamanho, eu estava me sentindo muito bem. Alémdisso, a mesa era alta e se alguém olhasse para o nosso caminho, ele sóseria capaz de ver da cintura para cima.

Eu tinha optado por um par de saltos dourados deslumbrantes.Meu cabelo caía em cachos bagunçados e eu tinha colocado um pouco de

delineador extra.

 —  Você está incrível.  —  Ele sussurrou em meu ouvido. A músicaera alta, mas com ele tão perto, e com aquela voz profunda não tivenenhum problema em abafar todos os outros sons em torno de mim.

Ele arrastou a mão na minha coxa.  —   Que calcinha que vocêdecidiu usar?

 —  

Rendas douradas para combinar com os sapatos, é claro.

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Ele sorriu. Sua mão desapareceu sob meu vestido. Eu mecontorci e olhei ao redor ansiosamente. Havia algumas pessoas a poucosmetros de distância, andando por nossa mesa.

 —  

 Ninguém pode ver. —  

Adam raspou no meu ouvido. Seugrande dedo brincava com minha calcinha, sobre o meu clitóris. Um tremorcorreu pela minha espinha e furou meu couro cabeludo.

 —  Por enquanto eu gosto de sua escolha de lingerie, mas achoque eles estão no caminho.  —  Ele enfiou o dedo em torno do centro daminha calcinha e me mudei para o lado, dando-lhe mais espaço paraexplorar. Eu comecei a vir quando ele afundou um dedo dentro de mim.

Graças a Deus, a mesa era alta e estava coberta por um pano preto até o chão, efetivamente ocultando as metades inferiores do nossocorpo. Eu estava mais preocupada que a minha expressão entregariaalguma coisa. Como o fato de que a mão de Adam estava fazendo coisasruins em mim.

 —   Adam Kinkade!  —   Um homem com cabelos brancos penteados para trás se aproximou de nós. Tentei correr para longe, mesentindo envergonhada, mas palma livre de Adam caiu pesadamente naminha coxa, me acalmando.

Meus olhos se arregalaram.

Adam me deu um de seus raros sorrisos. Ele não tinha a intençãode retirar o dedo de mim.

 —   Zach, como você está?  —   Adam apertou minha coxa, umcomando silencioso para eu ficar parada, em seguida, levantou-se paracumprimentar Zach.  —  Esta é a minha namorada, Katelyn.

Eu olhei para Adam com os olhos arregalados. Ele levantou umasobrancelha e eu soube então que o desafio tinha sido emitido. Quando eunão disse nada, Adam voltou seu foco para o homem diante de nós.

 —  Olá.  —  Zach sorriu para mim.

Tentei devolver o sorriso, mas os meus olhos corriam de volta para Adam. Seu foco permaneceu em Zach enquanto os homens

começaram a discutir sobre imóveis.

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O dedo de Adam, no entanto, continuou se movendo. Dentro efora.

Sentei-me ali, fervendo com a necessidade, desejo e o terror de

ser pega, o tempo todo sendo fodida pela mão de Adam enquanto ele estavaem uma conversa de negócios. Minha temperatura sanguínea foi subindocomo prazer picado na minha barriga. E tudo isso estava acontecendo nafrente de um estranho desavisado.

Uma voz ao longe chamou o nome de Zach e ele virou-se paracumprimentar o transeunte. Adam tomou esse momento para sussurrar nomeu ouvido:  —   Eu quero que você venha, mas é melhor fazê-lodiscretamente, sem ninguém saber.

Ele mergulhou seu dedo profundamente e eu mordi meu lábio para não gritar em êxtase. Ele não colocou dentro para fora, em vez dissoele entortou a ponta do dedo e levou para dentro ao longo desse localsensível, mais e mais.

Zach se virou.  —  Este é realmente um grande clube que tem aqui,Adam.

Adam assentiu. Seu dedo se acelerou. Meu corpo estava tenso

como um arco.

 —  Está se divertindo esta noite?  —  Zach me perguntou.

Levei um momento para perceber que ele estava falando sobre anoite e sobre o clube. Com o ataque de Adam no meu corpo, eu acheidifícil de formar qualquer tipo de sentença.

 —  Sim.  —   Eu respirei.

Adam sorriu para mim, em seguida, olhou para Zach.  —   Elaadora quando ela vem... Aqui. Não é, Katelyn?

Eu balancei a cabeça, meu rosto quase se contorcendo por causado esforço que levou para manter uma expressão constante. Fogo foilambendo a minha pele. Adam era implacável. Meu orgasmo rasgou tãoviolentamente, eu tive que agarrar o antebraço de Adam debaixo da mesa

 para apoio.

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Zach disse algo para Adam, mas eu não podia ouvir mais nada o barulho na minha cabeça era uma loucura. Meu sexo apertava com doseapós dose de calor líquido, com espasmos entorno dos dedos de Adam.Olhei para o seu perfil cinzelado. Ele estava mantendo uma conversa com

Zach, mas eu vi um pequeno acento de sua boca. Sim, ele sentia-mechegando.

 —  Foi bom vê-lo, Adam. Prazer em conhecê-la, Katelyn.

Eu sorri o melhor que pude, mas meus lábios tremiam. QuandoZach se foi Adam se virou para olhar para mim.

 —  Isso foi um truque médio.

 —  Você parecia estar desfrutando de si mesmo.

 —  Mas eu posso fazer você vir.

 —  Esse é o ponto.  —  Ele retirou o dedo de mim, depois voltoucom dois.  —   Você me tem tão duro o tempo todo.  —   Ele empurrou

 profundo e eu suspirei.

As pessoas continuaram a passar, muitos deles acenando ou

reconhecendo Adam de alguma forma. Seus olhos ficaram nos meus, seusdedos enterrados em mim, e ainda, o mundo continuou girando da mesmamaneira.

Ele apertou minha nuca com a mão livre.  —  Você é minha. Emqualquer lugar que eu quiser. A qualquer hora.

 —   Sim.  —  Eu concordei.

Eu ouvi o ligeiro som de metal sobre a música alta. Eu não tinha percebido que tinha fechado meus olhos, mas quando abri, vi Adamdesabotoar o cinto e puxar seu pau, duro é obvio, para fora. Em ummovimento rápido, seus dedos saíram de mim e ele me sentou em seu colo.

Ele posicionou a barra do meu vestido de modo que ele estivessecobrindo minhas coxas, mas abaixo de mim eu senti sua ereçãoestimulando minha abertura. Ele mudou minha calcinha de lado mais umavez, empurrou os quadris para baixo e enterrou-se ao máximo.

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Eu sufoquei um grito, quase chegando novamente. Olhei emvolta nervosamente, querendo certificar-se de que ninguém sabia o queestava acontecendo, mas para quem passasse por nós, veria somente que euestava sentada no colo do meu namorado.

 —  Ei, Adam!

Eu vi um homem mais jovem. Loiro e obviamente, rico-confiante- rico, era o que a aparência dele dizia. Antes que ele chegasse aténós, Adam mordeu minha orelha.

 —  Você tem a mais doce, mais apertada buceta, Katelyn.

Ele deu um impulso rápido e eu engasguei. Ele envolveu um braço forte em torno da minha cintura enquanto com o outro pegou sua bebida. Com todo o equilíbrio do mundo, Adam tomou um longo gole delicor, como se eu não estivesse atualmente empalada em seu pênis.

 —  Gary como estão as ações do seu negocio?  —  Adam disse.

 —   Não tão boas como estavam, pelo que eu ouço.  —   O cara passou sobre alguém, e continuou, vindo em nossa direção, respondendoAdam. Eu estava distraída demais para prestar atenção.

 —   Esta...  —   Adam moveu seus quadris ligeiramente. Mordi ointerior da minha bochecha para não gemer.  — ...É a minha namorada,Katelyn Gunn.

Trêmulos sorrisos eram o meu forte esta noite, porque falarestava muito difícil. Em parte, porque Adam estava dentro de mim e euestava prestes a vir de novo, e em parte porque ele tinha me chamado desua namorada. Ele disse também para aquele outro cara de cabelo branco e

agora para este homem. Eu gostei do som disso. Hoje foi a primeira vezque eu tinha ouvido ele me chamar assim, em voz alta em público.

 —  Prazer em conhecê-la, senhorita Gunn.

 —  A... Igualmente.

Adam inclinou seus quadris e eu fechei os olhos, tentando comtodos os meus esforços, controlar minha respiração. Mas não importava o

quanto eu lutei, Adam ia me fazer gozar de novo, e ele sabia disso. Assim,ele tinha ajustado, enviando mais desses arrepios quentes de corrida através

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de mim. Seu pênis pulsava dentro de mim. Cada terminação nervosa estavaacendendo contra a sensação dele selado dentro do meu corpo.

Adam continuou a falar com Gary, como se ele não estivesse me

fodendo ali mesmo, na frente dele. A pressão estava construída. Meucoração batendo contra meu peito e arrepios descendo sobre a minha pele.Segurei sua coxa. Sua mão apertou minha cintura.

Algo em torno de fusões e aquisições meu corpo entrou emerupção. Um orgasmo poderoso brilhou através de mim. Minha vaginaflexionava e lançava ao redor do pênis de Adam. Minhas paredes interioresainda estavam flexionadas. Levou tudo que eu tinha para olhar como se euestivesse sentada normalmente e não experimentando alucinante prazer,que me fazia ter vontade de jogar a cabeça para trás e gritar com aintensidade da mesma.

Gary não pareceu notar. Ele estava tagarelando sobre algumacoisa.

Senti o jato quente inconfundível de gozo de Adam. Ele estavachegando, dentro de mim, enquanto Gary continuava a falar.

Quando Adam terminou, ele roubou um olhar para mim e sorriu.

Eu estava além de confusa, espasmos vibravam, e ele estava sorrindo, nocontrole.

 —  Foi bom te ver de novo, Gary.

 —  Oh, sim, você também.

Parecia que Adam tinha dado ao cara uma despedida abrupta...Principalmente porque ele tinha. Adam sinalizou pedindo mais duas

 bebidas e quando chegaram, ele deslizou para fora de mim, reposicionadominha calcinha, e colocou seu pau de volta, dentro de suas calças.

 —  Dê-me sua mão.

Fiz o que me foi dito, mole e olhando como um idiota semsentido. Ele pegou minha mão e colocou a palma para cima, sobre a mesa.Então ele estendeu a mão e tocou de leve o dedo na minha entradamolhada. Molhada dele.

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Ele arrastou seu dedo recém-molhado ao longo do meu pulsointerno.  —  Prove seu gosto, meu amor.

Eu olhei para ele. O próprio sol estava queimando por trás

daqueles olhos azuis. Eu estava em transe. Mantendo meu olhar fixo nele,eu lambi o gosto salgado que ele tinha deixado no meu pulso, depois engolitoda minha bebida. Dei-lhe um sorriso atrevido e sua mandíbula estavaapertar com renovado calor.

 —   Delicioso.  —  Eu disse.

Ele segurou meu queixo e me beijou duro. Adam tinha previsto odesafio, e eu tinha subido para a ocasião. Eu me senti orgulhosa, quente,feliz. A parte de mim que estava acostumado a ser enjaulado e com medofoi embora. Em seu lugar estava Adam. Sua essência estava marcada emcada nervo, cada célula minha.

Sua língua devastava minha boca. Eu percebi que como eu mesentia, era um verdadeiro vício.

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Capítulo 15

Eu estava em plantão de testes na Universidade. As provassemestrais indo e vindo, mas o professor Martin parecia ter afinidade comos testes aplicados, o que de certa forma me beneficiou. A aula terminouem tempo recorde. Eu tentei ligar para Megan para deixá-la saber que euestaria indo para casa mais cedo hoje.

 Nenhuma resposta.

Enviei um texto rápido para Adam.

“ Acabei mais cedo! Pensando em você. Mal posso esperar por

essa noi te.”  

“ Eu estou sempre pensando em você. Estou ansioso por isso,

também.”  

“ Já ar rumou todos os itens necessários? ”  

“ Quer dizer as minhas calças de pijama? Sim.”  

“ As azui s, cer to? ”  

“ Sim. M as um homem começa a se questionar quando sua

namorada étão i nf lexível sobre as roupas que ele veste, em oposição a

não...”  

“ A parte de baixo do seu pij ama me deixa quente. Eu só quero

que você use-os para que eu possa levá-los fora... Com os meus dentes.”  

“ Nesse caso, eu vou compr ar mai s vinte pares e não usarei

nada mais que isso.”  

Tenho cer teza de que seus colegas de trabalho adorar iam isso.

“ Eu sou o chefe. Eu faço o que eu quero.”  

“ Eu sei que você faz.”  

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“ Você ama isso. Vejo-a logo.”  

Eu ri. Nosso bate papo sexy fez meu caminho para casa voar. Eu peguei as chaves da minha bolsa, abri o ferrolho e abri a porta. A casa

estava escura. Ouvi uma maldição. Um homem. —  Megan?

Algo se quebrou. Pânico tomou conta de mim. A figura sombriacorreu para mim. Antes que eu tivesse tempo de reagir, ele me empurroucom força contra a parede.

A dor foi como um tiro na parte de trás da minha cabeça e todo omundo ficou escuro.

 —  Kate... Kate, querida, olhe para mim.

 —  Megan?

Forcei minhas pálpebras a se abrirem e fui saudada por uma dor

gritante batendo na parte de trás da minha cabeça. Olhei em volta. Euestava no sofá. Megan estava em seu pequeno manto rosa pairando sobremim.

 —  Oh, graças a Deus. Você está bem?

A realidade me atingiu.  —  Meg! Precisamos sair daqui, havia umintruso...

 —  

Eu sei. Ele se foi. —  Ele machucou você?

 —   Não. Eu estava no meu quarto. Você deve tê-lo assustando. Euo vi correr e batê-la contra a parede.

 —  O que diabos está acontecendo?  —   A voz de Adam cresceu na porta de entrada, e imediatamente ele estava ajoelhado ao meu lado.

 —   Eu estou bem. Era um ladrão, eu acho.

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 —  Jesus Cristo.  —  Ele segurou meu rosto e beijou meus lábios,suavemente, embora eu poderia dizer que ele queria fazer isso muito maisduro.

 —  Estou realmente bem. Apenas com um galo na cabeça.

Adam se moveu para me examinar.  —  Eu quero que você venha para casa comigo.

 —   Está realmente tudo bem. Nós vamos ter algumas novasfechaduras e tudo vai ficar bem.  —  Eu tentei manter o terror fora da minhavoz, mas ele estava lá. Ter invasão estranha em minha casa, deixou umsentimento de violação no fundo do meu intestino. Eu gostaria de ter sido

capaz de ver o rosto dele. Mas tudo que eu tinha registrado foi que eleestava vindo como um rojão em direção a mim.

Adam olhou para Megan.  —  Você está bem?

Ela cruzou os braços sobre o peito e balançou a cabeça.

O olhar azul de Adam estava de volta em mim.  —  Fique aí. Nãose mova.  —  Ele foi para a porta da frente e ficou girando a maçaneta efechadura.  —  O bloqueio não está quebrado.

Se mudou para as janelas, verificando todas elas. Nenhuma foiquebrada ou mesmo estava aberta. Todas estavam trancadas. Depois de

 passar por todo o apartamento, ele estava de volta ao meu lado.  —   Nada parece ter sido quebrado. Você deixou sua porta aberta?

 —    Não, nós sempre a travamos.  —   Eu tive que abrir a trava,certo? Eu tinha certeza que tinha feito isso.  —  Mas Megan estava aqui.

Os olhos de Adam correram para ela.  —  Onde você estava?

 —   Eu estava trocando de roupa no meu quarto.

 —  E você não o ouviu.

Ela engoliu em seco.  —   N... Não, eu não.

Adam olhou para mim, depois para Megan, então para mimnovamente.

 —  Eu não quero que você ficando aqui.

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 —  Adam, esta é a minha casa.

 —   Não é seguro. Eu quero que você se mude, que vá para morarcomigo.

 —   Ah, o quê?  —   Me sentei e minha cabeça latejou ainda mais.

 —   Eu ia te perguntar isso de qualquer maneira, mas isso só provao meu ponto, de que é necessário.

Eu cuidadosamente senti meu couro cabeludo onde eu tinha batido na parede. Eu não estava sangrando, mas eu não tinha energia para pensar porque me mudar não era uma boa ideia, ou para lutar com ele.

 —  É muito cedo, Adam. Se não der certo, eu vou ter que...

 —  Se não der certo? O que diabos você acha que é isso?

 —  Eu pensei que estávamos namorando. Estou errada?

 —  Sim. Nós estamos juntos. Durante todo o tempo. E eu querovocê não só por agora.

Minhas sobrancelhas se ergueram na minha testa. Eu olhei para

Megan, que parecia tão surpresa quanto eu. Se alguma vez eu precisasse desua opinião telepaticamente, era agora.

Adam franziu a testa e olhou por cima do ombro para Megan.

 —  Você pode nos dar alguns minutos, por favor?

Megan olhou para mim, em silêncio, perguntando se eu queriaque ela ficasse.

 —  Está tudo bem.  — 

  Eu sussurrei.

Ela assentiu com a cabeça.  —  Eu só vou estar no meu quarto, sevocê precisar de mim.

 —  Obrigada.

Uma vez que Megan fechou a porta, o foco de Adam estava devolta em mim.

 —  Venha morar comigo.

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Eu balancei minha cabeça, meu queixo ainda aberto porque euainda era incapaz de fechá-lo. Adam e eu, estávamos indo muito bemultimamente, mas ainda havia um longo caminho a percorrer. Por exemplo,ele tinha que se abrir para mim em algum ponto. Eu o queria. O

 pensamento de não estar com ele machucava meu peito, mas morar com eleera um grande passo. Poderia prematuramente estragar as coisas, antes quenós tivéssemos a chance de acertar.

 —   Adam, isso é... Apenas não é uma boa ideia no momento.Estamos em um patamar onde estamos estáveis... Ou alguma coisa nessesentido. Essas coisas levam tempo. Eu ainda estou aprendendo a lidar comessa coisa de relacionamento.

 —  Você é feliz quando você está comigo?

 —  Sim.

 —  E eu sou mais que feliz quando estou com você. Pare de correre arranjar desculpas. Eu quero que você more comigo. Eu não vou deixarnada acontecer com você.

 —  Eu posso cuidar de mim mesmo, Adam.

 —  Eu posso cuidar de você, também.

Por alguma razão, a vontade de chorar estava chegando. Se eu játinha pensado em algo a mais ao longo prazo com Adam? Sim. Mas do

 jeito que foi proposto, parecia que minha mudança para sua casa era porqueele estava preocupado. Eu não queria que ele me quisesse por obrigação.Foi assim que eu acabei na casa da minha tia, anos atrás. Eu não queriafazer uma escolha que iria acabar me machucando ainda mais no final, e,

 possivelmente, me custando Adam.

 —  Você vai ficar comigo esta noite? Por favor. Minha cabeçadói. Eu só quero que você se fique perto de mim.

Seus traços suavizaram.  —  Você tem algum medicamento parador?

 —   No armário da cozinha, debaixo da pia.

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Adam se levantou, pegou as pílulas e um copo de água, e astrouxe para mim. Uma vez que as tomei, ele me pegou e me levou para acama. Me beijando na testa.

 —  Essa conversa não acabou.  — 

 Ele murmurou.Eu acreditei nele, mas eu estava com muita dor, para pensar

sobre isso.

Ele gentilmente me colocou na cama e eu deslizei para baixo,encontrando a borda com o pé do jeito que eu sempre fiz. Eu achei que oouvi rosnar, como se ele estivesse furioso. Ele tirou a roupa e subiu atrás demim, se enrolando em torno de mim e puxando minhas costas em seu peito.

O delicioso cheiro de sua pele ajudou a acalmar minha mente. Eutentei não pensar sobre o que tinha acontecido. Tentei não pensar sobre asensação familiar de minha cabeça sendo esmagada contra alguma coisa.

Adam enfiou um cacho de cabelo atrás da minha orelha.  –   Elavinha a noite quando você estava dormindo, e a atacava?

A pergunta fez meu peito apertar. Passei o pé ao longo da bordado colchão.

 —   Nem sempre à noite. Ela me trancava no meu quarto porhoras, às vezes dias. Eu tentava ficar acordada, mas era como se elasoubesse. No momento em que adormecia, ela entrava, me puxando peloscabelos... O rosto...

Adam acariciou meu cabelo suavemente.

 —  Eu não sei o que fiz para ela ficar tão zangada. Eu tinha mais

medo quando ela me prendia e cravava as unhas na minha garganta.  —  Um

soluço quebrou no fundo do meu peito. Eu nunca disse nada disso em vozalta.

Adam me puxou mais apertado contra ele.

 —  Ela me disse uma vez, quando estava me sufocando que eu atinha arruinado. Não apenas sua vida, mas ela. Aprendi que se eu soubesseonde ficava a borda da cama, eu seria capaz de saltar fora dela antes que ela

chegasse para mim, e tentava fazer uma corrida contra ela.

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Adam suspirou asperamente.  —  Eu te assusto?

Eu rolei para enfrentá-lo.  —   Não.

Ele passou o polegar ao longo dos meus cílios inferiores,

enxugando as lágrimas.

 —  Mas você fugiu de mim.

Eu balancei a cabeça, porque era verdade. A partir do momentoque eu o conheci, eu sabia que Adam era algo que eu nunca poderia obter

 plenamente. E ao longo das últimas semanas, eu percebi que tinha meapaixonado por ele, me abri para ele, e ele não tinha dado qualquer parte desi de volta. Isso me assustou. Fez-me sentir como esse estado de bem-

aventurança em que eu estava, nunca seria permanente.

 —   Em algum momento, você vai quebrar meu coração, e vaidoer. Agora ou mais tarde, isso vai acontecer.

Ele segurou meu rosto.  —  Sim. Eu vou te foder, feri-la, e cometererros.  —  Seus olhos estavam queimando quando ele disse:  —  Mas eu nuncavou abusar de você.

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Capítulo 16

Apesar da reclamação de Adam, eu tinha ido trabalhar hoje. Eutive uma dor de cabeça, mas era hora de seguir em frente. Megan disse queia apresentar um relatório a polícia, mas nada havia sido roubado oudanificado, além da parte de trás do meu crânio.

Entre a proposta de mudança de Adam e o traumatismo craniano

recente, meu cérebro não era totalmente funcional, nem capaz de enfrentargrandes escolhas de vida no momento. Estávamos seguras, as fechadurasforam trocadas, e isso foi tudo.

Tinha sido um longo dia. Adam ligou e mandou mensagensincansavelmente, para me checar. A caminhada até em casa ao ar fresco foi

 bom contra o meu rosto. Quando cheguei na minha porta da frente, pronta para tirar os sapatos e relaxar, fui recebida com uma fita vermelha e um

aviso que dizia ‘ Em Obras’ .Megan estava do lado de fora batendo o pé e conversando com

Phil, nosso Síndico.

 —  O que está acontecendo?

 —   Sinto muito, senhoras, mas vocês terão que encontrar outrolugar para ficar pelo próximo mês ou algo assim.

 —  O quê? Por quê?

Megan olhou para Phil e eu segui o exemplo, completamentechateada.

 —   Nós nunca atrasamos o aluguel, e não nos deram nenhumaviso prévio.

 —   Sinto muito, fomos comprados e o novo proprietárioencontrou um mofo, já negro. Devido aos riscos de saúde, tem de serremovido e todo o seu apartamento está em fase de obras.  —  Phil entregouum envelope a Megan e eu.  —  Toda a documentação está aqui, bem como

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um cheque que irá cobrir todas as despesas de vida para vocês, meninas, para o próximo mês.

Eu olhei para o corredor.  —   Ninguém mais está sendo forçado a

se mudar? —    Não... Apenas nós.  —  Megan rosnou.  —  Aparentemente, o

nosso apartamento é o único com este caso grave de mofo.

 —    Nós estamos apenas tentando manter vocês, meninas,saudáveis.

Megan abriu o envelope e quando ela puxou o cheque, seus olhosse arregalaram, depois se transformaram em fendas cheias de ódio. Meu

instinto se agitou e uma sensação persistente de traição rastejou através dosmeus poros.

 —  Phil, quem comprou este complexo?  —  Eu perguntei.

Megan empurrou o cheque de volta para o envelope e não deu aPhil a chance de responder.

 —  Tome um palpite.  —  Ela gritou.

A raiva que fervia lentamente começou a ferver como os pontosconectados. Voltei minha atenção para o meu síndico.

Ele parecia confuso, olhando timidamente entre Megan e eu.

 —   Kinkade Empresas comprou.

 —  

Você tem que estar brincando comigo! —  

Eu gritei, entrandocomo um furacão no escritório de Adam.

Sua secretária e toda a equipe de segurança me já conheciam pelo primeiro nome agora, então desta vez eu tive a minha entrada dramática.

Ele se recostou na cadeira.  —  Boa noite, amor. Algum problema?

 —   Não me venha com essa! Você está me chutando para fora daminha casa!

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 —  Preciso lembrá-la do que aconteceu na última vez que pisouaqui desta maneira?

 —  Você comprou o meu complexo de apartamentos e estão me

chutando para fora, porque eu não concordo em morar com você agoramesmo?

 —  Eu estou olhando para a sua saúde. As renovações devem serfeitas em um mês, momento em que você vai ter o seu apartamento recém-atualizado de volta.

 —  Existe mesmo o mofo?

Seu rosto era como uma pedra.  —   Havia uma coisa preta na

 parede.

 —  Tenho certeza de que havia. Simon pintou sobre ela com umgiz de cera preto há dois anos.

 —  Eu senti que precisava de uma investigação mais aprofundada.

Eu balancei minha cabeça.  —   Oh, realmente? E como issofunciona agora, hein? Todas as minhas coisas estão em um apartamento

que não posso entrar, porque você está jogando para eu ceder, sobremorarmos juntos.

Ele se recostou na cadeira e enfiou os dedos sobre seu abdômeninferior.

 —  Parece que você é a única que joga, e não quer ceder. Eu dei avocê e Megan muito dinheiro.

Eu apertei minha mandíbula. O cheque que Adam tinha feito poderia manter nós duas vivendo na cobertura do The Four Seasons por bem mais que um mês, nos vestir com roupa de designers diferente a cadadia e comer caviar no café da manhã. Mas esse não era o ponto.

 —  Eu não quero seu dinheiro.

Ele deu de ombros.  —   Sendo o proprietário do complexo, eutenho seguro, para casos como este.

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Eu joguei minhas mãos para cima —  Esse não é o ponto. Eu queroa minha casa. Não um hotel. O que eu devo fazer? E não se atreva a dizermorar com você.

 —   Por quê? Faz sentido. Será um bom período de teste. Você poderá ver que pertence a mim, e não terá essa falsa sensação de segurança,

que você tem com o apartamento.

 —   Falsa sensação de...  —   Eu tomei uma respiração profunda.Minha raiva parecia que ia estourar a merda fora.  —  Como você não vê oque você está fazendo?

 —  Eu vou atrás do que eu quero.

 —  Você está armando fortemente contra mim.

Este foi mais um momento, que eu sabia que Adam estavatentando fazer algo bom, mas indo pelo caminho errado. Ele queria ummotivo para eu ir morar com ele. Era um grande passo. Parte de mimamava que ele quisesse algo assim. Algo forte o suficiente para que lhe

 permitisse partilhar o seu espaço comigo. Mas não era desse jeito que umcasal normal se aproximava.

 —  Você parece ter um fetiche, em expulsar as mulheres Gunn desuas casas.  —  Eu respondi.

Ele se levantou rapidamente, contornou a mesa, caminhando emdireção a mim.

 —   Eu não vou derrubar esse complexo. Sua mãe pode ficar.Apesar de tudo, meu ser diz que eu deveria jogar a bunda dela na rua. Eunão quero que você tenha que lidar com ela novamente. O aluguel está

 pago. Ela pode viver lá indefinidamente sem um único pagamento, desdeque ela fique longe de você.

 —  Você está falando sério?

Ele acenou com a cabeça.  —    Não é a minha intençãosobrecarregá-la. Nunca. Eu quero você feliz. E eu quero você comigo.  —  

Ele segurou meu queixo.  —  O que está te impedindo de ceder? Por quevocê escolhe lutar contra mim em tudo?

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 —   Porque você não pode forçar alguém a sentir algo que nãosente.

Ele deu um passo para trás.  —  Então você não sente nada por

mim?O calor deixou meu rosto. O que eu sentia por Adam não era

nada, era tudo. Eu não sei se era a dor de cabeça ou o bombardeio de todaesta nova informação, mas eu estava exasperada.

 —  Adam, você me deixa louca, mas você também me ajudou a perceber que, quanto eu tenho essas emoções loucas, elas não me deixainsana. Eu desejo você de uma maneira que beira ao doentio. Você me

conhece. Você me obriga a lidar com as coisas. Você sabe meus segredos,minhas fraquezas, mas eu não sei nada sobre você.

 —  Você me conhece.  —  Argumentou.

Eu balancei minha cabeça.  —  Você se fecha. Eu não sei o que lhecausa dor. Eu não sei sobre o seu passado. Você exigiu tudo isso de mim,mas mantém metade de si mesmo escondido. É como andar ao longo de um

 penhasco. A qualquer momento você tem o poder de me jogar, eu vou ficar

arrasada e quebrada, enquanto você escapará sem nenhum arranhão.Ele olhou para mim por um longo momento.  —  Você me traz de

 joelhos, Katelyn. Cada maldito dia, você me tem preparado para implorar.

As palavras dele bateram no meu coração. Ele não disse que meamava. Não havia admitido qualquer coisa profunda ou pessoal, mas eraum começo. Admitir que ele estava fora de ordem, tão mal quanto eu.

Ele me agarrou em seus braços. Fechei minhas pernas em voltade sua cintura e o beijei com todo o fôlego que havia em mim.

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Capítulo 17

Eu acordei na cama de Adam. Eu tinha concordado em ficar com

ele enquanto ‘as reformas’ estavam sendo feitas no meu apartamento.

Minha única opção era ir para meus tios, o que nunca iria acontecer, ou

usar o dinheiro que Adam me deu para ficar em um hotel. Por algumarazão, eu não poderia gastá-lo.

Até agora, as coisas estavam indo bem. Nós acordávamos,

tomávamos café da manhã juntos. Dirigíamos para o trabalho em conjunto.

Conveniente, uma vez que trabalhávamos no mesmo quarteirão. Ele sempre

me deixava em primeiro e me dava um beijo de despedida. Algumas vezes

nós escapávamos para uma rapidinha no banco de trás e eu andava o resto

do dia com a minha pele formigando e cheirando a sua colônia.

Eu estava feliz. Delirantemente. E se fosse um sonho, eu não

queria acordar.

 —  Como está sendo morar com Adam?  —  Perguntou Megan. Sua

raiva tinha diminuído ao longo do último par de semanas, quando ela

colocou o cheque de Adam em uso. Ela estava vivendo bem e eu estava

feliz porque ela parecia um pouco para baixo ultimamente.

 —  Muito bom. Como está sendo ficar com Brian?

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 —  Eu só fiquei lá umas noites.  —   Megan olhou para baixo. Ela e

Brian estavam juntos a muito mais tempo do que Adam e eu, mas ele não

fazia nenhum movimento para levar o seu relacionamento para o próximo

nível.

 —  Você está bem? - Perguntei.

Sua cabeça se levantou e ela acenou para longe todos os

 pensamentos tristes, que obviamente, tinham sido agitados.

 —  Eu estou bem. Dei uma olhada no nosso apartamento no outro

dia, o sistema de alarme, o estado da pintura, novas luminárias e

eletrodomésticos. Está parecendo muito bom.

Eu gostava que Adam tivesse me deixado a opção de voltar,

embora secretamente, eu não achasse que fosse uma escolha. Ele estavafazendo seu esforço para me convencer a ficar com ele permanentemente.

E eu só poderia estar cedendo.

 —   Então, você estava dizendo que o Sr. Saco de dinheiro faz

aniversário amanhã, né?

Eu balancei a cabeça.

 —   O que você deveria fazer dar á um homem que tem tudo?

Eu gemi.  —  Exatamente meus pensamentos.

 —  Bem, você perguntou a ele?

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Eu sorri.  —   Sim. Ele disse que para o seu aniversário, ele me

queria.

Megan revirou os olhos.  —  Eu não sei exatamente o que fazer

com vocês dois, mas tipo me enjoa.  —  Ela piscou para mim.  —  Além disso,

ele já tem você.

Sim, ele tem, mas eu sabia o que ele realmente estava querendo.

Ele queria o controle total. Não mais me ver correr ou questionar. Porém,entregar-me a ele, exigiria minha alma.

Ele fazia eu me sentir bonita. Amada. E completamente louca.

Quando foi a última vez que alguém tinha dito a Adam o quão incrível ele

era? Eu fiz o meu melhor para lhe dizer, mostrar-lhe, todos os dias, da

mesma forma que ele me mostrava.

Uma ideia me bateu.

Adam quer o meu coração como presente de aniversário? Então

ele terá.

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Capítulo 18

 — Bom dia, aniversariante!  —  Eu sussurrei, e beijei seus lábios.

Ele sorriu. Ele estava sorrindo mais ultimamente e eu nunca

cansava de ver.

 — O melhor aniversário de sempre.  — Disse ele, pegando minha

 bunda. Ele me virou e abriu minhas pernas com os joelhos.

 —   Não, espere, você tem que abrir o seu presente primeiro.

Ele franziu a testa para mim.  —  Você não é o meu presente?

Eu ri como uma louca, mas o homem me fazia malditamente

tonta às vezes. - Claro, mas há mais.

 Nós tínhamos reservas para o jantar hoje à noite, mas eu não

 podia esperar para dar o seu presente. Mudei-o para uma posição sentada,

na cama. Eu estava com uma de suas camisas que deslizaram em torno de

mim quando cheguei debaixo da cama e trouxe o seu presente.

 — Feliz aniversário, Adam.

Ele olhava para mim quando desatou a fita. O papel de seda caiu,

deixando um frasco de vidro em suas mãos.

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Ele examinou.  —  Com o que é isso está cheio?

 —  Abra e descubra.

Ele fez, e quando tirou a tampa completamente, ele tirou uma das

centenas de pequenos corações vermelhos de papel que eu tinha cortado.

Ele olhou para o papel. Seus olhos escureceram para um azul

forte. —  Veja, cada coração tem um, Eu te amo, diferente, escrito nele.

 —  Minha voz falhou. Eu estava tão nervosa.

Seus olhos dispararam para o meu.

 —  

Eu amo você, Adam. Tudo o que eu sou... Meu coração, aminha confiança... É seu. Sou sua.

O choque desfigurou seu rosto perfeito. Eu podia ver o menino

debaixo do homem. O único que parecia desconfiar de tal declaração, mas

quem realmente queria acreditar.

 —   Não diga coisas que você não pode tomar de volta.  —   Ele

murmurou, as mãos apertando o frasco.

Meu coração se partiu um pouco, porque parecia que ele estava

segurando algo que ele queria, mas não sabia ao certo se era real. Eu

reconheci isso, porque eu senti isso. Eu tinha me acostumado a cair, fundo,

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mas Adam tinha mudado isso. Eu queria ser a mesma âncora para ele,

como a que ele era para mim.

Corri meus dedos por seu cabelo.  — Eu quero dizer, Adam. Eu te

amo muito. De uma forma que eu nunca, ou jamais, amei alguém.

Ele deixou cair o frasco, que bateu suavemente no colchão. Ele

segurou meu rosto com as palmas das mãos e puxou minha boca para a

dele. Seu beijo era urgente, buscando, mas docemente lento e cheio de

intensidade. Ele me colocou de volta. O frasco rolou, espalhando pequenoscorações de papel sobre os lençóis.

Ele continuou me beijando, aumentando a selvageria. Ele agarrou

meu lábio entre os dentes e mergulhou sua língua dentro, tomando um

gosto profundo. Eu enfiei meus dedos em seu cabelo e o puxei para mais

 perto. Minha camisa estava subindo, deixando a minha metade inferiorexposta.

Através de suas calças de pijama, senti sua ereção, dura, contra

mim. Buscando. Exigindo. Enfiei meus pés na cintura de suas calças e a

 puxei para baixo em suas pernas. Ele se abaixou sobre mim. Com seu peso

em seus antebraços, ele deslizou suas mãos ao longo de minhas têmporas e

olhou para mim.

 —  Obrigado.  — Ele respirou.

Eu nunca tinha visto características tão suaves de emoção em

Adam. A coroa de seu pênis cutucou a minha entrada, mas antes que ele

deslizasse todo o caminho, ele segurou meu rosto com as duas mãos.

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 —  Katelyn. Eu estou apaixonado por você.

Sua admissão fez meus olhos lacrimejarem. Ele fundiu seus

lábios com os meus e entrou em mim. Quando Adam se enterrou mais e

mais, eu vi um coração de papel perdido pelo canto do meu olho. que

dizia...

 Eu amo a sua intensidade ...

 —   Então ... Você está animada com esta noite?

Eu sorri para Emma.  —  Sim. Acho que vamos para algum lugar

chique para jantar. Eu gostaria que você pudesse se juntar a nós.

Emma e eu caminhávamos pela Magnificent Mile. A pequena

morena estava quase pulando, com sacolas de compras girando em cada

mão. Fiquei feliz quando ela ligou e me convidou para o dia das meninas.

Mesmo que fosse o aniversário de Adam, ele me incentivou a ir e escolher

um vestido para o jantar esta noite. Depois da nossa incrível manhã na

cama, eu não queria sair do lado dele. Mas ele tinha uma reunião

importante, que ocuparia a maior parte do dia, por isso peguei Emma e a

sua oferta. Eu tinha ligado para Megan a convidado, mas, mais uma vez,

caiu em seu correio de voz. Megan estava agindo de forma estranha

ultimamente. Se eu não a conhecesse melhor, eu teria pensado que estava

me evitando.

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 —   Não há nenhuma maneira que eu me juntar ao encontro de

vocês desta noite e, me tornar Miss Terceira rodada. Além disso, eu vou

levar Adam para almoçar amanhã, para comemorar.  —  Emma sorriu para

mim como se soubesse de um segredo que eu não estava ciente.  —   Oooh! -

Ela gritou, e apontou para os manequins, do outro lado da rua.  —  Esse é o

vestido que você tem que vestir esta noite!

Antes que eu pudesse responder, Emma agarrou minha mão e me

 puxou para o outro lado da rua. O vestido era moderno, assumindo um

 projeto da década de vinte. Rendas e seda creme, com bordadas sobre ocorpete e reuniram-se no quadril. Ele era impressionante. E saia da minha

faixa de preço.

 —  Emma, eu não acho que isso seja necessário.

 — 

 Antes de dizer mais alguma coisa, tenho instruções estritas deAdam para comprar o que você quiser. E...  —   Ela procurou em sua bolsa e

tirou um cartão American Express preto.  —   Ele me deu o seu cartão de

crédito.

Eu balancei a cabeça freneticamente.  —  É só um jantar e ele já

me comprou um armário cheio de vestidos...

 —  Esta noite é especial.  —  Emma interrompeu. O tom de sua voz

estava começando a me preocupar. Surpresa me deixava nervosa, e eu

tenho a nítida sensação de que algo estava acontecendo entre os irmãos

Kinkade.

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Emma segurou minhas mãos nas dela.  —   Meu irmão está

completamente perdido por você. Hoje à noite vai ser ótima.  —   Seus

grandes olhos castanhos olharam para mim.  —  Obrigado, Kate.

Eu fiz uma careta.  —  Por que você está me agradecendo?

 —  Porque, pela primeira vez, Adam não está andando por ai, com

a sombra da desgraça atrás dele, e é por sua causa. Você mudou ... ele..

Um largo sorriso puxou meus lábios e eu não consegui meconter.  —  Eu o amo.

 —  Eu sei. Posso ver.  —  Ela me deu seu sorriso mais brilhante e

me puxou para dentro da loja.  —  Agora vamos pegar esse vestido!

Depois das compras com Emma, dei uma passada no meu

apartamento, a reforma dele foi oficialmente concluída. Uma pequena

 batida soou na porta do meu quarto. Depois de uma manhã de sexo incrível,

uma tarde de compras, e um jantar que tinha início em uma hora, eu era

uma exausta grande bola de euforia. Eu disse a Adam que eu estava

animada para ver as mudanças. Para minha surpresa, ele me disse para

tomar meu tempo e disse que ia me pegar às oito.

Saí do chuveiro e prendi meu roupão em torno de mim.  —  Entre.

Megan espiou a cabeça dentro  —  Hora ruim?

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 —  Nem um pouco. Eu estive me perguntando, onde você esteve

nos últimos tempos.

Uma expressão triste apareceu em seu rosto.  —   Muita coisa

aconteceu, Kate. Eu não posso esconder de você.

O medo queimou minhas terminações nervosas e chamou toda a

minha consciência e atenção. Megan geralmente era a única que tinha tudo

isso junto.

 —  Seja o que for, você pode me dizer, Meg.  —  Fiz um gesto para

ela se sentar na cama.

Ela se sentou na borda do meu colchão e olhou para suas mãos.

Seus ombros caíram e seu cabelo caiu sobre o rosto. Ela estava sofrendo,

envergonhada. Eu queria ajudá-la. Tirar qualquer coisa assustadora foradela.

 —  O que há de errado, Meg?

Seus olhos encontraram os meus e havia lágrimas.  —  É sobre seu

tio Tim.

Me senti como se meus pulmões tivessem saído para fora do meu

 peito e caído no chão. Eu abri minha boca para respirar, mas o ar não veio.

 —  O que ele fez com você?

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Megan balançou a cabeça.  —  Nada. Parei antes que ele pudesse

...

Eu apertei a mão de Megan na minha. A raiva acendeu o meu

sangue, o deixando em chamas. Eu sempre soube que Tim era horrível, mas

se ele machucou a minha melhor amiga...

 —   Foi um erro. Ele me beijou na última festa em sua casa.

Estávamos bêbados. Brian e eu tivemos uma briga. Eu não queria.  —  Suas

 palavras foram sobrepostas pelos soluços e ela deixou cair seu rosto emsuas mãos.

Sentei-me ao lado dela e fiz a única coisa que eu poderia fazer

 para a minha amiga, que tinha estado lá para mim outras vezes. Eu a

abracei.

 —   Ele forçou você? Machucou-a?

Ela olhou para mim.  —   Ele foi persistente, mas quando eu

 percebi o que estava acontecendo, eu parei. Ele ficou bravo... Disse

algumas coisas ...  —  Ela começou a chorar novamente.

Eu acariciei o cabelo de Megan, dando-lhe tempo para recuperar

o fôlego. Graças a Deus, Tim não tinha empurrado longe demais. Mais eu

ainda tinha o desejo de enfiar minhas unhas em seu rosto.

 —   E ficou ainda pior.  —   O bonito rosto de Megan estava

manchado com rímel, seus olhos azuis avermelhados e lacrimejantes.  —  Eu

 peguei Brian e Grace tendo relações sexuais.

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Minhas sobrancelhas se ergueram.  —  O quê? Minha tia Grace?

Megan assentiu.  —   Eu entrei. Aparentemente, isso vem

acontecendo desde antes mesmo de nós estarmos juntos.

 —   Oh, Meg.  —   Minha cabeça estava girando. Eu nem sei por

onde começar em termos de desenrolar essa bagunça.

Suas mãos se apertaram em punhos e descansaram em suascoxas.  —  Eu sempre senti que tinha que provar que eu era boa o suficiente

 para Brian. E, aparentemente, nunca fui.

 —  Não diga isso. Você é incrível.

 — 

 Não. — 

  Ela balançou a cabeça. — 

  Eu não sou. E Tim ficoufeliz em jogar isso na minha cara.

 —   O que você quer dizer?

 —  O ladrão... - Megan sussurrou.

Senti todo o meu rosto perder a sua estrutura. Era como se

minhas bochechas tivessem derretido. Eu sabia antes dela dizer para onde

estava indo com isso, e dei tudo de mim para não vomitar.

 —  Não era um ladrão. Era o Tim. Ele veio porque ele disse que

queria falar sobre o que tinha acontecido entre nós. Primeiro ele disse que

queria deixar Grace para ficar comigo. Eu disse a ele que o beijo foi um

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erro, que eu não queria que ele deixasse sua esposa e que eu não tinha

sentimentos por ele. Aí toda a sua atitude mudou. Ele começou a gritar

comigo. Disse que, se eu tivesse mantido o meu namorado satisfeito, em

 primeiro lugar, ele não teria que foder a mulher de outro homem.  —  

Megan estava tremendo.  —   Então, quando Tim ouviu você entrar pela

 porta, ele se assustou e correu.

 —  Oh, Deus, Meg. Eu sinto muito que ele disse isso. Ele é um

idiota.  —  Eu sabia como ela se sentia por ser manipulado por Tim. Ele era

um homem miserável, vicioso, que queria arrastar todos para baixo comele. Abracei Megan apertado. Apenas pensar em Tim me enojava. Sabendo

que ele tinha tocado minha melhor amiga, uma das mais bonitas, a pessoa

mais doce do mundo, me enojava mais ainda. Ele havia se aproveitado

dela, bêbada e chateada. Então, ele tinha aparecido e a fez sofrer mais

ainda, em sua própria casa.

Sinceramente, eu nem sabia como processar tudo isso. Eu odiava

Tim. Mas eu amava Megan. Tudo o que eu podia fazer era apoiá-la e estar

lá para Simon quando tudo finalmente entrasse em erupção. Megan era

uma boa pessoa e esta era uma situação horrível. No topo de tudo, Simon

era uma criança presa entre dois pais trapaceiros. Eu esperava que ele não

saísse ferido no final.

 —  Eu estou aqui para você, Meg. Nós vamos resolver isso.

 —  O... obrigado. Sinto muito, Kate.

 —  Shhh, você não tem nada para se desculpar.  —  Seus gemidos

fizeram meu coração afundar.

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 —  V... você já desejou que pudesse simplesmente fugir... Deixar

toda a maldade para trás de você... E começar de novo?

Eu balancei a cabeça.  —  Todo o maldito tempo.

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Capítulo 19

Adam puxou minha cadeira, em seguida, se sentou. O restauranteera elegante, com iluminação suave e uma atmosfera acolhedora. Eu tinhaoferecido cancelar meus planos e ficar em casa com Megan hoje à noite,mas ela insistiu que eu viesse, jurando que ela queria ficar sozinha.

Tentei me concentrar na noite incrível e no homem mais incrívelque estava sentado na minha frente. O vestido que Emma tinha escolhido

 para mim era realmente incrível.

Adam e eu estávamos no meio do nosso aperitivo quando aconversa leve sobre o nosso dia e os planos para o fim de semana se tornoumais séria. Com toda a comoção da tarde, a ansiedade foi se movimentandologo abaixo da superfície da minha pele.

 —   Você gostou do seu apartamento?  —   Perguntou Adam, meolhando por cima do copo de vinho.

Eu balancei a cabeça.

 —  Você já pensou mais na minha oferta?

Eu estava aprendendo que, quando Adam estava entrando emuma conversa em que ele não tinha certeza sobre o resultado, ele ia do

 ponto de vista de negócios.

 —  O quê? Sobre eu morar com você em tempo integral? A únicacoisa que você tem exigindo mais e mais durante todo o mês passado? Essaoferta?  —  Sorri.

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Ele não sorriu. Porque Adam estava falando sério. Eu tinha pensado nisso, muito. E esta noite eu queria dizer-lhe que sim, que euqueria morar com ele.

Curvei-me para frente olhando no seu olho.  —  Adam, eu te amo.Eu quero estar com você... O tempo todo.

Ele sorriu e maldito se o seu sorriso não era contagioso.

 —  Katelyn, há mais uma coisa que eu quero perguntar a você.  —  Meu coração parou quando ele se levantou, mas antes que ele pudessecolocar a cadeira para traz, seus olhos ficaram fixos em alguma coisa atrás

de mim. O azul normalmente pálido de seus olhos, ficou escuro. Ele sesentou em sua cadeira. A testa de Adam começou a suar e a mão sobre amesa estava enrolada em um punho e começou a tremer ligeiramente.

 —   Adam?  —   Eu sussurrei e estendi a mão para ele, mas ele puxou sua mão.

Olhei por cima do meu ombro. A única coisa que vi foi um

homem alto, elegante, mais velho. Cabelos grisalhos, estrutura enxuta, eum rosto sinistro. Ele tinha uma expressão de político, como se estivesseconstantemente à procura de uma perspectiva diferente para discutir.Quando os olhos do homem se fixaram em nós, ele pareceu brevementeatordoado, depois sorriu e se aproximou.

As narinas de Adam queimaram e sua mandíbula ficou apertada.

 —  Filho, tem sido um longo tempo.  —  O homem estendeu a mão para apertar a mão de Adam.

Filho? Olhei para Adam. Seu rosto estava trancado em gelo. Elenão se mexeu. Não falou. Era como se tivesse sido atingido por uma armachoque.

 —   Ele nunca teve boas maneiras. - O homem mais velho

repreendeu quando Adam não aceitou seu aperto de mão. A atenção dohomem virou-se para mim.  —  Eu sou Roger Stevenson, o pai de Adam.

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  —  Padrasto.  —  Adam rosnou.

Ele acenou para Adam.  —  Sim. Padrasto.

Olhei entre Roger e Adam. Adam parecia tenso e pálido. Euestava de pé, colocando as duas mãos sobre a mesa, e enfrentando Roger

 plenamente.

 —  Você precisa ir embora.

 —  Desculpe-me, mocinha?

 —  Eu disse para sair.  —  Eu pisei perto o suficiente de modo queeu estava cara a cara com ele. Fúria transbordou e eu olhei em sua cara comtodo o ódio e raiva que eu sentia.  —   Vá para o inferno, para longe dele.Agora.

Ele teve a graça de me olhar chocado e nervoso. Ele se inclinou,lotando o meu espaço pessoal. Eu não vacilei ou recuei. Eu não estava

 prestes a deixar este homem me ameaçar ou a Adam.

 —  Você tem alguma ideia de com quem está falando, mocinha? —  Sua voz era baixa e escura.

 —  Eu estou falando com um covarde nojento, que acha que podeir longe machucando uma criança e usando seu tamanho para intimidar osoutros.  —  Eu pisei ainda mais perto.  —  Você não me assusta. Agora, fique

longe de nós.

 —   Não há necessidade.  —   Adam rosnou. Ele se levantou tãorapidamente que sua cadeira caiu para trás. Ele chegou ate mim e agarroumeu braço. Ele quase correu comigo para fora do restaurante em direção aocarro, nunca olhando para trás.

 No momento em que entrou no banco de trás e o motorista

começou a se afastar, o comportamento de Adam mudou para um lugar

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ainda mais escuro. Ele ficou em silêncio mortal. Seus punhos estavamenrolados em seu colo e ele olhava para frente.

Eu estava além de preocupada. Eu não sabia o que dizer. Estendi

a mão para ele, envolvendo meus braços em torno de sua barriga, o puxando com força, para mim.

Ele não se mexeu.

Eu curvei para baixo, tentando fazer seu olhar encontrar o meu.Eu segurei seu rosto em minhas mãos, tentando confortá-lo, tentando fazeros olhos se concentrar em mim. Ele não se moveu. Era como se o gelo

tivesse se arrastado por ele e o congelasse de dentro para fora. Seus olhosazuis eram sérios e vazios, olhando para o nada.

 —  Adam, Adam amor, olhe para mim.  —  Colocando as mãos emseu rosto, beijei suas bochechas, queixo, mandíbula.  —   Ele se foi.  —   Eucoloquei um pequeno beijo em seus lábios.  —  Ele se foi, querido. Eu estouaqui. Olhe para mim, por favor.

Sua mandíbula se apertou com tanta força que eu pensei que eleiria quebrar seus dentes. Ele não se moveu, mas, finalmente, o seu olhardesbloqueou de seu transe e focou no meu rosto.

 —   Isso meu amor. Basta olhar para mim. - Como se puxado deum feitiço, Adam se atirou para frente e me empurrou para trás, no assento.Ele empurrou minhas pernas e arrancou minha calcinha em um surto. Eunem sequer tive tempo para registrar o que estava acontecendo. Ele abriu as

suas calça e mergulhou dentro de mim. Eu não estava pronta para ele e ainvasão queimou. Ele rosnou e enrolou meu cabelo em suas mãos. Eleempurrou mais duro, mais profundo, como se estivesse tentando mandar

 para longe a memória de tudo o que tinha acontecido.

Eu não podia me mover. Um fio de algo surgiu no meu intestinoe um zumbido de propagação, ansiedade.

Medo.

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Eu nunca tinha sentido isso com Adam antes.

Ele estava sofrendo e eu não sabia como ajudá-lo. Então, euestava lá. Tentando segurá-lo. Tentando ser o lugar seguro para ele pousar.

Mas ele estava torturado, cheio de tensão. Luto. Ódio.

Eu não iria afastá-lo. Não iria deixá-lo. O que quer que seusdemônios fossem, eu estaria certamente ao seu lado lutando contra eles.Agarrei-o, esperando que ele pudesse sentir o meu amor e que eu estava lá.Isso seria para eu tirar sua dor se pudesse.

Ele não cedeu. Ele continuou. Os sons que vinham com ele eram

mais parecidos com os de um animal do que de um homem. Cada vez maisdifícil, até que finalmente ele chegou. Ele gemeu como se tivesse lhecausado dor.

Adam se afastou de mim, seu olhar nunca encontrando meu. Elesentou ali, imóvel, olhando para frente, e as luzes brilhantes de Chicago

 passando por nós.

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Capítulo 20

Bati de leve na porta do escritório da casa de Adam. Ele olhou para cima de sua mesa.

 —  Oi.  —  Eu disse com uma voz suave.

Uma vez que chegamos voltado para casa, ele foi para seuescritório e eu sabia que ele precisava de um tempo sozinho. Então eu dei aele. Eu tinha tomado um banho e tentei envolver o meu cérebro em tornodo que tinha acontecido. Eu sabia como eram as dores profundas do

 passado. Como ela subia em você e sufocava qualquer raio de luz que vocêtinha.

Com um par de calças de moletom e uma camiseta, eu estava à

sua porta.  — Eu acho que nós deveríamos falar sobre o que aconteceu estanoite.

 —  Me desculpe se eu fui muito rude com você.  —  Ele disse, masnão olhou para cima de sua mesa.

Eu entrei. Meu coração estava partido por ele. Os demônios queele carregava pesavam na sala.

 —  Adam?

 —   Não.  —   Ele respondeu.  —   Eu disse a você, Katelyn. Estetópico está acabado.

Eu fiz uma careta e dei mais alguns passos em direção a ele.  — 

Adam, eu vi a maneira como você reagiu a seu padrasto. Precisamos

conversar sobre isso. O que ele fez com você?

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 para perceber que ele nunca tinha lidado com isso antes, com alguémquerendo ajudar, se preocupando. Ele estava atacando, para se defender. Eusó precisava ficar forte.

 —  Eu sei que é difícil para você, mas você não tem que enfrentar

isso sozinho. Podemos lidar com isso. Juntos. Se você precisar de maistempo, tudo bem, mas eu vou estar aqui, sempre, até você estiver pronto.

Ele olhou para mim.  —   Não.

Meu coração se afundou. Ele se recusava a me deixar entrar, eutinha que ficar forte.

 —  Você tem alguma ideia do que eu sou capaz?  —  Ele deu um passo lento em minha direção.  —   Eu quase matei um homem com asminhas próprias mãos... E eu não me arrependo.

Eu balancei a cabeça. Minha respiração estava estrangulada naminha traqueia.  —  Eu não culpo você.

Ele deu outro passo.  —  Você deveria estar com medo de mim.

 —  Você nunca me machucaria, Adam.

Outro passo.  —  Você parece ter muita certeza sobre isso.

Eu inalei profundamente. Embora ele estivesse se aproximando,ele estava usando as suas palavras para colocar um muro entre nós. A

 parede que era dependente de meu medo. Eu não deixaria. Eu o amavamuito e sabia que no fundo, no centro do meu ser, que Adam nuncalevantaria a mão contra mim.

Ele não era a minha mãe.

 —  Eu confio em você.  —  Eu sussurrei.

 —  Então você é ignorante.

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 — Vá.  —   O olhar que ele me deu foi claro. Eu fui mandadaembora, só que desta vez, ele tinha jogado saco e palavras cruéis quedesvendou toda a minha existência.

Saí do seu escritório. Lágrimas estavam enchendo os meus olhos,mas de alguma forma, eu não poderia deixá-las cair por causa do choqueque me atravessou.

Peguei minha bolsa da mesa do hall de entrada e apertei o botãodo elevador. Olhei em volta, percebendo que nada era meu. Era dele. Tudodele. As roupas que eu usava, o shampoo que eu usei em seu chuveiro, eleque tinha comprado. Ele era o meu mundo e eu era apenas mais um desafio

em sua vida.

Entrei no elevador, me virei e apertei o botão do primeiro andar.Quando as portas se fecharam, eu vi Adam correndo para o hall. Seus olhosazuis ardentes foi a última coisa que eu vi, antes das portas de metal sefecharem, fechando-me dele completamente. Comecei minha descida lenta

 para baixo. Uma dor aguda atravessou meu peito como uma lâminaenferrujada.

Eu caí de joelhos e chorei.

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Capitulo 21

 —  Você tem certeza que está bem?  —  Eu agarrei o telefone nomeu ouvido e esperei Megan responder.

 —  Sim, eu estou melhor. Pensei que você fosse ficar essa noite nacasa de Adam!

Mordi o lábio inferior para não dizer-lhe como as coisas tinhamdado errado, em vez disso, tentei não focar a conversa em mim. - Onde estávocê?

 —   Eu estou saindo da cidade por alguns dias. Eu preciso dealgum tempo para pensar. Fui até Grace e Tim. Eu conversei com Grace.Tudo está em aberto. Tim, Brian, tudo isso.

 —  V... você está bem? Você não parece chateada.  —  Disse eu,tentando manter o tremor fora da minha voz.

Abracei meus joelhos em meu peito e sentei-me no meio daminha sala. O meu mundo estava desmoronando ao meu redor. Após a

 briga com Adam, eu chamei um táxi e mal me lembrava da viagem paracasa. Meus olhos estavam inchados e eu mal podia ver através das

lágrimas.

 —   Eu não sei o que vai acontecer com Grace e Tim, mas asituação não parecia boa quando eu saí.

 —  Simon ficou lá?

 —  Não, Tim mencionou algo sobre ele ficar com a sua mãe por

alguns dias.

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Isso foi bom. Tim era uma pobre desculpa para um ser humano,mas sua mãe era uma senhora simpática. Para Simon seria bom ficar comela por um tempo até que esta confusão estivesse resolvida.

 —  Você está bem?  — 

 Perguntou Megan. Eu coloquei minha mãosobre o receptor para manter o soluço de desespero da minha voz.

 —   Sim. Bem. Mantenha-me informada, ok? Eu sei que algumespaço pode ser bom...

 —  Vou manter você informada. Estou indo visitar minha mãe nonorte do Estado. Vejo você na próxima semana, ok?

 —  Ok.  —  Eu sussurrei.

A linha ficou muda. Eu olhei em volta do meu apartamento frio.Sozinha. Eu estava completamente sozinha. Até mesmo o mundodisfuncional que eu tinha, antes de Adam estava em ruínas. Não haveria noque pegar. Não haveria como começar de novo.

Porque não havia mais nada para salvar.

Houve uma batida forte em meus ouvidos e a minha cabeça parecia que estava entre duas tábuas de madeira.

Meus olhos doíam. Tentei abri-los e foram recebidos por uma

névoa de lágrimas. O som crescendo soou novamente e me levou ummomento para perceber que eu estava no chão da sala. Ainda estava escuro,então, não devo ter dormido tanto tempo.

Sentei-me. Cada osso rangia e gemia. Eu espalmei meu corpo edesejei que a dor de cabeça que ia surgindo fosse embora. Não adiantava.Cada músculo estava doendo. Cada célula do meu cérebro estava gritando.

Eu ouvi um farfalhar de chaves que vinha do outro lado, da portada frente. Megan tinha decidido voltar para casa depois de tudo? Eu tentei

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fazer uso das minhas pernas, mas dormir no chão de madeira tinhaendurecido todo o meu corpo.

Olhei para o relógio. Eram três da manhã. Levantei-me, assim

que a porta da frente se abriu.

Eu agarrei a parede atrás de mim para evitar que meus joelhos sedobrassem. Ali, de pé na porta, descabelado e parecendo um deus doinferno, estava Adam.

 —   Não... Não, não se atreva a fazer isso comigo.  —   Eu balanceia cabeça para trás e para frente. Minha mente estava em espiral, minha

ansiedade estava em alta. Eu o queria perto, não podia correr para longe osuficiente. Eu não estava pronta para ir para a segunda rodada com ele. Aminha casa era o meu santuário. E ele parou direto nele.

 —  Você não pode entrar aqui. Esta é a minha casa. V... Você medisse para te deixar... Você não pode tirar isso de mim, também.

Seus olhos eram ferozes, como o sol atingindo o oceano ao

amanhecer. Ele andou em minha direção, não parando até que ele seguroumeu rosto em suas mãos. Se eu não soubesse melhor, eu poderia jurar que oalívio tomou conta de seu rosto.

 —   Eu não quis invadir, eu tenho uma chave.  —  Ele murmurou.

Eu me afastei dele. Eu não estava com disposição para o quefosse que ele estava sentindo. Sarcasmo, ódio, amor... Eu não poderia dizer

a diferença e não queria descobrir que era o último.

 —   Você está bem?

Fiz uma careta para ele com meus olhos crus.  —   Não. Eu nãoestou bem. O que você está fazendo comigo? Você me jogou para fora dasua casa, apenas para que você possa me perseguir na minha?  —   Eu

 balancei a cabeça, as lágrimas começam a cair novamente.  —  Eu nunca vou

ter paz de você, eu vou?

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Ele olhou para mim, uma carranca intensa dobrando suasobrancelha.  —   Não, você não vai. Porque eu nunca vou deixar você, e eununca vou deixar você me deixar.

 —  Eu não acredito em você.  — 

 Eu sussurrei.  —  Você me deixou

ir.

 —   Não.  —   Ele respondeu.  —   Me ouça, Katelyn. Eu cometi umerro. Eu não quis dizer isso.

Sua voz soava tão longe. A única coisa que eu podia focar era a pulsação lenta nos meus ouvidos. Com cada respiração, meu corpo ficou

mais fraco. Adam era a minha droga, e embora ele estivesse bem na minhafrente, eu sabia que eu deveria fugir ou sofrer a retirada. E seria doloroso.

 —   Eu lhe dei tudo o que eu tinha.  —   Eu sussurrei.  —   Isso aindanão foi o suficiente.

 —   Isso não é verdade.  —   Ele falou. Ainda cobrindo meu rosto,ele me obrigou a olhar para ele. Ele passou os polegares sob as minhas

 pálpebras, traçando as lágrimas.  —   Eu quero ser um homem melhor para

você, Katelyn. Eu não...  —   Sua voz falhou e eu vi seus olhos cristalinosencobrir. - Eu nunca tive que compartilhar meu passado com alguém a nãoser com um psiquiatra. Eu fui pego de surpresa por Roger no jantar e eunão achava que você pudesse olhar para mim de novo.

 —  Eu amo você, Adam.

 —   Isso é o que me confunde. Você já sabe, há algum tempo...

sobre as coisas que me aconteceram quando eu era jovem, mas você aindafica, por mim. O que aconteceu... O que ele fez para mim... Eu nunca quisque você soubesse, o tipo de vergonha e ódio que levo comigo.

Antes que eu pudesse pensar melhor, eu passei meus braços aoredor de seu pescoço e o puxei para mim.

 —   Eu sinto muito que você sofra. Nada poderia me fazer pensar

menos de você. Você já possui a minha alma, Adam. Eu gostaria de poder

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tirar a dor de você.  —   Eu me afastei o suficiente para olhá-lo nos olhos.  —  

Mas eu não posso lidar com a sua rejeição. Jogando-me fora...

 —   Sinto muito, Katelyn. Deus, como eu sinto. Eu queria que

você fosse, porque eu não queria que você olhasse para mim. Não ocontrário. Eu a empurrei para longe. Eu nunca vou me perdoar por isso.Assim que você saiu, eu soube o erro que eu tinha cometido.  —   Eleinclinou meu queixo para cima.  —  Levei cinco minutos para correr atrás devocê.

 —   Demorou horas para chegar aqui.  —   Argumentei.

Ele respirou fundo e deu vários passos para trás.  —   Eu sei que as

 palavras não são suficientes. Eu teria chegado aqui mais cedo, mas eu tiveque acordar e perseguir o meu psiquiatra para conseguir isso, antes deaparecer aqui.  —   Adam tirou um envelope de dentro do casaco de lã e meentregou.

 —   Fora o meu psiquiatra, você é a única que já verá isso. Ninguém nunca vai ver isso.

Minhas mãos tremiam, mas eu abri o envelope. Documentos,registros, fotos. A vida de Adam. Eu vi a foto de Adam quanto era meninoantes de ele ir para a custódia do Estado. Seus olhos eram sérios e mortais.

 —   Oh, Adam.

 —   Está tudo ai. Os últimos 20 anos da minha vida. E é todo seu,

se você ainda me quiser.

Meu peito estava apertado e meus olhos estúpidos não pararamde pingar.  —  Você não tem que fazer isso.

 —   Eu quero. Porque eu confio em você, Katelyn. E por você...Vou tentar.

Um sorriso aguado dividiu meu rosto. Meu torturado, homemvalente. Ele estava tentando. Eu sabia lidar com isso, transmitir seus

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Ele sorriu.  —   Mais ou menos.  —   Ele puxou um anel dediamante enorme do bolso e caiu de joelhos.  —   Ou eu poderia usar isso.  —  

Ele levantou o anel de brilhante com uma mão e agarrou meu quadril com aoutra.

 —   Katelyn. Eu nunca me curvo a ninguém, mas terei prazer emviver o resto da minha vida de joelhos diante de você, se você vai serminha. Eu queria que você soubesse que isto não é um jogo, ou umamanobra para ter você de volta. Isto é real. E tem sido desde o momento emque te vi.

Seu polegar esfregou meu osso ilíaco.  —   Katelyn Gunn, você

quer casar comigo?

Caí de joelhos e o beijei com todo o fôlego que me restava.  —  

Sim.  —   Eu sussurrei entre soluços e salpicando a boca dele com mais emais beijos.  —   Sim.

Ele me envolveu em seus braços.  —   Eu te amo, Katelyn.  —   E euacreditei nele. Nosso passado não pode nos machucar mais, porque

tínhamos deixado ir e um estendeu a mão para o outro em seu lugar. Sim,nós ainda tínhamos um longo caminho a percorrer e muita coisa com quelidar, mas por agora, estávamos felizes.

E ali, de joelhos, submetendo-se um ao outro, Adam e eufinalmente encontramos o nosso meio termo.

Fim

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Trilogia ShatteredJoya Ryan

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