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00 EMISSÃO INICIAL JUL//2018
Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo
Sítio
AEROPORTO DE NAVEGANTES (SC) – MIN. VICTOR KONDER - SBNF
Área do sítio
GERAL Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade
SEM ESCALA JUL/2018 GERAL Autor do Documento Tipo / Especificação do documento
Conforme Lista MEMORIAL DESCRITIVO Aprovador Rubrica Tipo de obra Classe geral do projeto
MARLISE GUIMARÃES REFORMA E AMPLIAÇÃO ANTEPROJETO Validador Rubrica Substitui a Substituída por
NAIARA CRISTINA DA SILVA
Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação
NF.01/000.75/002668/00
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 2/260
Especialidades: Autoria do Documento: CAU / CREA Matrícula Aprovo
Arquitetura
Marlise Guimarães 39797-0 10265-57
Lícia Rodrigues Negreiros 114264-0 14515-40
Michelle Ramos Fernandes
118907-7
1775113
Fundações e Estruturas
Maurílio Antônio de Castro Dias Cunha 77320/D-MG 12323-59
Sistemas Hidrossanitários, Combate a Incêndio e Gás Combustível
Gabriela Souza Marques 2004101856/D-RJ
18438-12
Sistemas de Climatização e Ventilação Mecânica
Heliton de Matos Clemente 20495/d-PR 18151-32
Sistemas e Equipamentos Mecânicos
Heliton de Matos Clemente 20495/d-PR 18151-32
Sistemas Elétricos
Stefano Chiodelli 110865/D-PR 17825-10
Sistemas Eletrônicos e Telemática Jorge Luiz Pereira da Cruz 4199/D-AM 17559-05
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 3/260
SUMÁRIO 1. OBJETIVO .................................................................................................................................5
2. SIGLAS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................5
3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO ...................................................................................7
4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO ..............................................................................23
5. REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS, TWR E DAS EDIFICAÇÕES AUXILIARES. ..................................................................................................................................27
6. MODIFICAÇÕES E SUGESTÕES ...........................................................................................42
7. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................................................43
NF.01 GERENCIAMENTO ..............................................................................................................43
NF.02 PROJETOS ..........................................................................................................................44
NF.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA .................................................................................55
NF.04 EDIFICAÇÕES DE APOIO ...................................................................................................57
NF.05 OBRAS DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS ....................60
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 4/260
8. PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS ..................................................................66
9. CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 256
10. TERMINOLOGIAS ................................................................................................................. 257
11. NÃO ESCOPO ....................................................................................................................... 259
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 5/260 1. OBJETIVO
Este documento tem como objetivo caracterizar o anteprojeto de Reforma, Ampliação
e Modernização do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Navegantes –Ministro Victor
Konder, definindo e consolidando os requisitos de Engenharia estabelecidos pela
INFRAERO.
Ressaltamos que esse documento, bem como seus anexos, visam demonstrar o
programa de necessidades e as definições quanto ao nível de serviço desejado, consonante
com a definição de anteprojeto constante do Regulamento Interno de Licitações e Contratos
da INFRAERO, que rege esse certame. Dessa maneira, todas as plantas, ilustrações e
croquis aqui apresentados tem caráter essencialmente ilustrativo, e caberá à CONTRATADA
interpretar o programa de necessidades doravante apresentado e elaborar os projetos
básicos e executivos de engenharia necessários à execução das obras.
2. SIGLAS E DEFINIÇÕES Contratada - Pessoa jurídica, legalmente habilitada, responsável pela execução dos
serviços descritos nesse Termo de Referência, mediante contrato com a INFRAERO. Fiscalização - Atividade exercida, de modo sistemático através de pessoa ou grupo de
pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificação do cumprimento das
disposições contratuais, por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos. Fiscal - Representante da Administração especialmente designado para fiscalizar o
Contrato. Projetista - Pessoa Jurídica contratada para a prestação dos Serviços Técnicos
Profissionais Especializados de Elaboração de Projetos. Disciplinas - Especialidades de Projetos de Engenharia.
ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.
BVRI - Balcões de Venda, Reserva e Informação. CAG - Central de Água Gelada.
CEL - Companhia de Energia Local.
COA - Centro de Operações Aeronáuticas.
COE - Centro de Operações de Emergência.
CUT – Central de Utilidades.
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ESATA - Empresa de serviços auxiliares ao transporte aéreo. Executor - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada pelo lojista,
responsável pela obra de implantação da Unidade Comercial.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 6/260 FAA - Administração Federal de Aviação dos EUA.
GNA – Grupamento de Navegação Aérea. IAC - Instruções da Aviação Civil.
INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. KF - Casa de Força (subestação). Lado Ar - “Lado Ar”: Área operacional que abrange o conjunto formado pela área de
movimento de um aeródromo e terrenos e edificações adjacentes, ou parte delas, cujo
acesso é controlado.
Lado Terra - Lado terra", as zonas dos aeroportos, terrenos e edifícios adjacentes ou parte
destes não incluídas no lado ar. Loja/Unidade Comercial - Área edificada destinada a fins comerciais, podendo ou não
dispor de mezanino ou sobreloja. Lojista - Pessoa jurídica que explora comercialmente as áreas de utilização comercial ou
facilidades aeroportuárias, mediante contrato com a INFRAERO. MP - Manual de Procedimentos da INFRAERO. MCC - Memorial de Critérios e Condicionantes para projetos de engenharia da INFRAERO.
NI - Normas Internas da INFRAERO. OACI - Organização da Aviação Civil Internacional. Projetista - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, responsável pela elaboração
dos projetos de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia. Quiosque - Área para comercialização de produtos/serviços instalada nas áreas de
circulação do Terminal de Passageiros. Responsável Técnico - Profissional, legalmente habilitado, responsável pela obra de
implantação da Unidade Comercial. RRT - Registro de Responsabilidade Técnica. SBNF - Aeroporto de Navegantes – Ministro Victor Konder SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. SDH - Sistema de Data e Hora Universais.
SDTV - Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM. SICA - Sistema de Controle de Acesso e detecção de intrusão. SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves. SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica.
SILPA - Sistema de Iluminação de Pátio. SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária. SISOM - Sistema de Sonorização.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 7/260 SITIA - Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias.
SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.
STVV - Sistema de Televisão de Vigilância.
SCI - Sistema de Combate à Incêndio. TPS - Terminal de Passageiros.
TWR -Torre de Controle.
USCA - Unidade de Supervisão de Corrente Alternada.
VIA DE ACESSO FRONTAL - Via pública de acesso ao TPS e estacionamento, lado terra.
VIA DE SERVIÇO - Via de circulação de veículos na área de manobra de aeronaves, lado
UL.
3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO
Situada no estado de Santa Catarina, a cidade de Navegantes abrange 112,029 km²
de área territorial, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
2016), e possui estimativa de 74.964 habitantes para o ano de 2016 (IBGE, 2016). A cidade
pertence à Mesorregião do Vale do Itajaí e à Microrregião de Itajaí, e dista 92 km da capital
do estado, Florianópolis (CONSÓRCIO CONCREMAT ENGENHARIA E THEMAG
ENGENHARIA, 2015).
Privilegiada pela natureza, a cidade de Navegantes nasceu voltada para o mar e logo
foi colonizada por açorianos. Conta com um povo hospitaleiro e ostenta um dos mais belos
balneários de Santa Catarina, com inúmeros pontos turísticos. Destaque para o Farol da
Barra, com a entrada e saída de navios diariamente, o Aeroporto, e suas praias, que durante
a temporada, recebem turistas de todos os locais do país e até do exterior. O Santuário de
Nossa Senhora dos Navegantes recebe a visita de milhares de fiéis durante o ano. O
carnaval atrai um número incontável de foliões pelo brilho, pela animação e pelo luxo. Para
impulsionar ainda mais o desenvolvimento turístico e econômico, o poder público municipal
vem investindo em obras de infraestrutura e embelezamento da cidade.
Em relação aos aspectos econômicos da cidade, Navegantes tornou-se uma cidade
com desenvolvimento econômico significativo, com muitas oportunidades de emprego,
principalmente devido à consolidação de um dos mais modernos e equipados portos do País,
ao aeroporto de expressivo porte e ao desenvolvimento dos serviços em geral. Dispõe de
recursos de saúde de boa qualidade, tanto da rede pública como da privada, e dispõe
também de agências de educação de nível superior em diversas especializações
(PREFEITURA DE NAVEGANTES, [2016]).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 8/260
A Figura 01 mostra a localização e a microrregião em que se insere a cidade de
Navegantes.
Figura 01- Município de Navegantes. Fonte/Elaboração: LabTrans/UFSC (2017).
O Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder
Foi na tarde de uma quinta-feira, 12 de março de 1970, que pousou pela primeira vez
um avião no Aeroporto Internacional de Navegantes, na época ainda chamado Aeroporto de
Itajaí. Oito anos depois, o terminal, o pátio e a pista foram ampliados com o objetivo de
receber aeronaves maiores. Dois anos mais tarde, em 17 de janeiro de 1980, foi realizada a
transferência, tanto técnica, como administrativa e operacional, do Aeroporto de Navegantes
para a Infraero.
Administrado pela Rede Infraero desde 1980, o terminal é hoje considerado o maior
aeroporto em movimentação de carga de Santa Catarina, o terceiro da região sul e o 7º da
Rede Infraero.
Nesse cenário, o aeroporto se destaca como agente facilitador no polo logístico da
região, do qual fazem parte também os portos de Itajaí e de Navegantes.
Com capacidade para 2,7 milhões de passageiros por ano, o aeroporto atende
viajantes que embarcam de toda a região do vale do Itajaí, que reúne 54 municípios, ou
desembarcam rumo aos destinos de turísticos do estado de Santa Catarina, como Balneário
Camboriú, Beto Carrero World, Penha, Bombas e Bombinhas.
Em 2002, em homenagem ao político catarinense, o terminal foi nomeado Aeroporto
de Navegantes Ministro Victor Konder. Em 2004, a área construída do terminal de
passageiros foi ampliada de 1.850 m² para 5.200 m².
A internacionalização do aeroporto, promulgada em 2004, ocorreu devido ao aumento
da demanda por voos internacionais, com destaque aos fretados para a região do Vale do
Itajaí.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 9/260
No dia 9 de maio de 2014 entrou em funcionamento a segunda pista de taxiamento
(taxiway) do Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder, permitindo
mais agilidade e segurança nas operações do aeródromo.
O aeródromo encontra-se inserido em área urbana, dista 3 km do centro da cidade e
apresenta confrontações no entorno de ambas as cabeceiras (07 e 25) – ocupação urbana
consolidada.
Com operações das 6h às 24h, o terminal conta com 17 posições de check-in e 346
vagas para o estacionamento de veículos. Diariamente saem de Navegantes voos direto
para Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo e Campinas (SP). Os serviços são
oferecidos pelas companhias Gol Linhas Áreas, Latam, Avianca Brasil e Azul Linhas Aéreas.
Identificação
· Nome do aeroporto: Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder.
· Código ICAO: SBNF.
· Código IATA: NVT.
· Endereço: Rua Marechal do Ar Eduardo Gomes, s/nº, Navegantes – SC.
· Cidade: Navegantes.
· Estado: Santa Catarina.
· CEP: 88.375-000 .
· Fone: (47) 3342-9200.
Horário de funcionamento: H-18
Operacional: H-18
Temperatura de Referência: 23ºC (Fonte: INFRAERO)
Companhias Aéreas de Aviação Regular que operam no Aeroporto: Azul, Gol, Latam
e Azul.
O sítio aeroportuário conta ainda com estacionamento, posto de abastecimento de
aeronaves (PAA), Seção de Combate a Incêndio (SCI), além de edificações de apoio,
locadoras de veículos, entre outras.
No aeroporto de Navegantes, a SCI possui 644,00 m² e está localizado em posição
intermediária em relação a pista de pouso e decolagem com acesso exclusivo e dedicado à
pista. O Nível de Proteção Contra Incêndio Requerido (NPCR) do aeroporto é 7.
O aeroporto opera atendendo passageiros e cargas. Os segmentos para cada tipo de
tráfego são:
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 10/260 · Tipo de Tráfego para passageiros:
ñ Doméstico regular. ñ Doméstico não regular. ñ Aviação geral. ñ Internacional.
· Tipo de Tráfego para cargas:
ñ Mercado doméstico e mercado internacional.
Segundo o anuário estatístico de Tráfego Aéreo (2017) em SBNF, a aviação
comercial, registrou 99,7% dos movimentos com origem e destino nacionais. Os fluxos de
movimentos foram para as regiões Sudeste e Sul, registrando 90,1% e 9,9%,
respectivamente. Observou-se no ranking de rotas que os maiores fluxos com Navegantes
foram os aeroportos de Congonhas (SBSP), de Guarulhos (SBGR), de Campinas (SBKP) de
Porto Alegre (SBPA) e de Galeão (SBGL). Os voos internacionais corresponderam a 0,3%
dos movimentos da aviação comercial deste aeroporto.
Caracterização do Terminal de Passageiros do SBNF
O Terminal de Passageiros do Aeroporto de Navegantes é do tipo linear, localizado a
16 metros do pátio de estacionamento de aeronaves. Sua edificação possui dois pavimentos,
totalizando em 5.200,00 m² de área construída, sendo que desses, somente o pavimento
térreo é operacional.
Figura 02 - Infraestrutura atual do Aeroporto de Navegantes, Fonte: Consórcio Concremat Engenharia e Themag Engenharia (2015), Consórcio Aerovoo (2014) e Google Earth (2016). Elaboração: LabTrans/UFSC (2017).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 11/260
Figura 03 – Localização do Terminal de Passageiros (TPS).
Figura 04 - Terminal de Passageiros (TPS) do Aeroporto Internacional de Navegantes.
As operações de embarque e desembarque de passageiros tanto da aviação
internacional não regular e doméstica regular, quanto da aviação executiva e geral são
realizadas no pavimento operacional do terminal, através do saguão que se liga às salas de
embarque e desembarque. Não há pontes de embarque.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 12/260
Além do saguão e sala de embarque e desembarque, o TPS tem os elementos
essenciais ao processamento de passageiros e conta com check-in, áreas de manuseio de
bagagem embarcada, salas de embarque e desembarque, distribuição de bagagem, meio-
fio e escritórios das empresas aéreas.
No TPS encontram-se ainda instalados restaurantes, lojas, bar, locadora de veículos
e escritórios operacionais da INFRAERO.
O mobiliário operacional se constitui em balcão de informações, balcões de check-in
e assentos tipo longarina distribuídos no saguão de embarque.
O Terminal de Passageiros não é dotado de pisos táteis, apenas sanitários acessíveis,
respeitando a Norma 9050 de acessibilidade.
Possui sinalização adequada composta por placas de comunicação visual.
O processamento de bagagens se dá por sistema de esteiras. O Aeroporto, por ser
internacional, conta com 02 salas de desembarque. A Sala de Desembarque Internacional
conta com uma esteira de restituição de 15,8 metros lineares sendo 12 metros de exposição
aos passageiros. A Sala de Desembarque Doméstica conta com uma esteira de restituição
de 12,3 metros lineares sendo 11,75 metros de exposição aos passageiros.
Para o processamento de bagagens do check-in o sistema conta com 03 esteiras de
6,75 metros lineares, locadas parte na área interna e parte na área externa do edifício.
A configuração atual do terminal é o resultado de ampliações e apresenta algumas
peculiaridades que afetam a operação e o conforto dos serviços oferecidos aos passageiros.
A sua área de check-in, bem como sala de embarque são consideradas bastante
estreitas e pequenas, não sendo suficientes para o atendimento adequado da demanda.
Está, na maior parte do tempo operacional, bastante saturada. O TPS é provido de
elevadores e esteiras de bagagens, no entanto não possui escadas rolantes.
Figuras 05 e 06 - TPS do Aeroporto Internacional de Navegantes (imagens internas).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 13/260
A estrutura da edificação do Terminal de Passageiros é em concreto armado e a
cobertura em estrutura metálica em chapa dobrada, aço comum.
O Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagens do SBNF é composto de 03
Esteiras Coletoras, Esteira de Ligação, Carrossel de Triagem e Carrossel de Restituição,
conforme ilustrado nas Figuras 07 a 09.
Figuras 0 7 e 08: Esteiras Coletoras e de Ligação (lado Terra) – Check in.
Figura 09: Carrossel de Restituição.
Em 2013, foram instaladas 03 esteiras coletoras no check-in, bem como há uma
esteira adquirida em 2002 e reformada em 2011.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 14/260
Há 3 carroceis de restituição de bagagem, reformados no ano de 2013.
O Aeroporto conta com uma pequena CUT – Central de Utilidades que é responsável
pelo resfriamento das áreas do Terminal de Passageiros.
Figura 10 - CUT – Central de Utilidades.
O sistema de Ar Condicionado do Aeroporto de Navegantes é composto CAG
adquirida no ano de 2002 e instalada em 2005 (fabricante: Springer Carrier), o mesmo
encontra-se obsoleto, e inclusive com necessidade de isolamento térmico, ainda se salienta
que o fabricante não possui mais peças sobressalentes.
O saguão do atual terminal de passageiros de SBNF é climatizado, no entanto, não
atende a área comercial. No saguão de embarque foram instalados 03 splits de 60.000 BTU,
bem como foram instalados 02 splits de 30.000 BTU, as salas administrativas são
climatizadas com 2 splits de 48 KBTU.
A Tabela abaixo apresenta os equipamentos de maior capacidade, responsáveis pela
climatização da Sala de Desembarque, Praça de Alimentação e Sala de Embarque. As
Figuras 11 e 12 ilustram parte do sistema.
Equipamento Modelo Capacidade Quant. Localização
FANCOIL TIPO CASSETE 3.12 TR CARRIER 3,2 TR 27 Diversos no TPS
CHILLERS AGUA GELADA CARRIER 100 TR 2 CGA
SPLITS ELGIN 60 Kbtu 4 Diversos no TPS
FANCOIL DUTADO (TIPO BOX) CARRIER 20 TR 2 Diversos no TPS
FANCOIL TIPO UNDER CEILING 1.2 TR CARRIER 1,2 TR 20 Diversos no TPS
SPLITS DIVERSO
S 9 A 48 KBTU 36 Diversos no TPS
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 15/260
Figura 11 - Cassetes instalados no desembarque.
Figura 12 - Duto Giroval
Com relação aos equipamentos citados na Tabela 1, o insuflamento e o retorno são
realizados através de dutos girovais aparentes, conforme Figura 12.
A entrada de energia do aeroporto é feita de forma subterrânea e por uma única
ligação da concessionaria, conforme ilustra Figura 13.
A casa de força possui 01 transformador de 750 KVA. A Subestação alimenta os
auxílios à navegação, lojas e as demais cargas do aeroporto e apresenta um bom estado de
conservação. As lojas do Aeroporto estão conectadas pela mesma rede de energia, sendo
fornecida apenas uma conta para todo o aeroporto. A casa de força possui 02 geradores de
345 kVA.
O circuito de emergência, alimentado pelos geradores, suporta os auxílios à
navegação e outras cargas essenciais. O Aeroporto conta ainda com equipamentos de No
Break de forma a garantir a segurança do sistema:
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 16/260
· Sala Técnica: 01 X 6KVA para a Torre e 01 X 5KVA para Sala AIS.
· NDB: 01 X 3KVA.
· Balizamento: São 02 X 10KVA.
· Sistema de Iluminação Pátio: 01 X 15KVA.
De forma geral, todos os equipamentos apresentam bom estado de conservação e
estão em pleno funcionamento no Aeroporto.
Figura 13 E 14 - Entrada de Energia e Sala dos quadros gerais.
Para acesso de passageiros à área restrita de embarque (lado ar) existe uma unidade
de Raio X e um aparelho de detecção de metais, logo na entrada das duas salas de
embarque, doméstico e internacional. Para tripulantes e funcionários, existe um acesso
independente com mais um conjunto dos mesmos aparelhos.
Figura 15 - Acesso de passageiros a sala de embarque.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 17/260
O Sistema de televisão de Vigilância (STVV) foi instalado em SBNF no ano de 2011,
no entanto o mesmo não atende a legislação da SRFB, não atende aos requisitos de
armazenamento de dados. As câmeras não possuem resolução adequada para visualização,
bem como são obsoletas e o fabricante não dispõe de peças para reposição. Cabe destacar
que diversas câmeras estão inoperantes.
Figura 16 - STVV de SBNF.
O Sistema de Sonorização existente apresenta os seguintes detalhes: é analógico,
no entanto, está obsoleto e o fabricante não dispõe de peças de reposição;
Não há outros sistemas eletrônicos como SICA, SDAI SIGUE, SIDO, SISA e SITIA,
instalados no terminal de passageiros de SBNF.
O Sistema de Abastecimento de Água Fria do Terminal é realizado pela SESAN –
Secretaria de Saneamento Básico de Navegantes.
O Aeroporto conta com uma cisterna com capacidade de 50.000L que serve o TPS e
outra de 30.000L no TECA e SCI.
Possui duas caixas d’água com capacidade de 30m³ cada, que serve o TPS e uma
caixa d’água de 18m³ que serve o TECA e a SCI.
Figura 17 – Cisterna.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 18/260
Figura 18 - Bombas de recalque para caixas d´água.
A coleta da água pluvial das áreas locadas ao lado ar, entre o TPS e Pátio de
Aeronaves é realizada através de canaleta de drenagem, locada imediatamente a frente do
TPS. Para as áreas de pátio e táxis a drenagem é feita através de canaletas abertas locadas
em áreas cotíguas aos mesmos. A drenagem das edificações é feita através de coleta direta
por calhas na cobertura e de tubulação embutida na alvenaria, sendo direcionados para as
canaletas de drenagem e posteriormente para o Rio Itajaí-açu.
O combate a incêndio no TPS e nas demais áreas é feita por hidrantes e extintores.
O aeroporto não possui detectores de fumaça ou sprinklers, somente alarme manual.
Há um central de gás operacional para atendimentos aos restaurantes instalados no
TPS.
O TPS conta com um elevador que faz a ligação entre o térreo e o primeiro pavimento,
conforme Figura 19. Não conta com esteiras rolantes (passageiros) e escadas rolantes.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 19/260
Figura 19 - Elevador de acesso ao primeiro pavimento.
A Torre de Controle também é dotada de um elevador, ilustrado pela Figura 20, porém
o mesmo encontra-se desativado por problemas mecânicos.
Figura 20 - Elevador da Torre de Controle.
O TPS já se encontra saturado enfrentando problemas de espaço nas horas pico,
afetando a operação e o conforto dos serviços oferecidos aos passageiros.
O aeroporto de Navegantes possui um Depósito Geral de Resíduos situado entre a
atual Casa de Força e a Shell. A área, que se destina ao armazenamento geral dos resíduos
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 20/260 comuns antes de serem coletados pela concessionária, mede aproximadamente 7,5 x 2,5 x
2,4m. Seu interior é revestido com azulejos e as portas são formadas por venezianas de
alumínio. A área do atual Depósito Geral é insuficiente, tanto para armazenar resíduos
sólidos segregados, como para atender qualquer incremento de resíduos decorrente de um
aumento do número de voos ou da ampliação do espaço físico do aeroporto. O aeroporto
não dispõe de área de armazenamento intermediário, nem de unidade de processamento de
resíduos sólidos.
Seção Contra Incêndio - SCI
O Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio – SESCINC localiza-se
em posição privilegiada e intermediária em relação às cabeceiras com acesso exclusivo e
dedicado à pista. Possui uma edificação com 644m², onde antes funcionava um hangar da
aviação geral. A edificação passou por adequações para o funcionamento da SCI e continua
em processo de adaptação dos espaços.
A NPCE contra incêndio requerida para o aeroporto é 6, estando homologado também
para a NPCE 6. Foi informado durante visita técnica que a SCI possui contingente e
equipamentos para o atendimento na NPCE 9.
A operação da SCI é feita pela INFRAERO juntamente com a empresa Sprink. Possui
alimentação por gravidade para abastecimento dos caminhões de incêndio e um reservatório
elevado com capacidade para 20.000L de água.
Figura 21 – Localização do SCI.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 21/260
Figura 22 – Edificação do SCI .
Figura 23 - Caminhão do SCI.
Torre de Controle
A Torre de Controle (TWR NF) - com coordenadas geográficas S 26º 52’ 49” / W 048º
38’ 58” - oferece serviços aos operadores na frequência de 118,20 MHz. O controle de
aproximação de navegantes (APP NF) opera na frequência 119,50MHz.
Em condições normais, funcionam no horário de 09:00 às 03:00 horas UTC. O serviço
Automático de Informação do Terminal (ATIS) opera na frequência 127,625 MHz. O Centro
de Controle de Área de Curitiba (ACC CT) opera nas frequências 123,70 MHz, 126,10 MHz
e 121,50 MHz.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 22/260
Figura 24 - Torre de Controle.
Figura 25 - Vista Interna.
Embora, tenham sido realizadas manutenções preventivas, corretivas e preditivas nos
elementos que compõem os sistemas, os mesmos precisam ser ampliados e modernizados
de modo a garantir uma maior disponibilidade dos mesmos e redução de custos com
manutenções.
É importante ressaltar que as normas internacionais de aviação evoluíram no decorrer
deste período, trazendo novos conceitos operacionais e comerciais, além de inovações na
parte de segurança e sistemas.
Assim, em continuidade com a missão da Infraero que é oferecer soluções
aeroportuárias inovadoras e sustentáveis aproximando pessoas e negócios, e alinhada com
a visão da nossa empresa, que é ser referência internacional em soluções aeroportuárias
promovendo a integração nacional além de destacar alguns valores que estamos
comprometidos, entre eles: confiança, transparência e compromisso com os clientes, há
necessidade na contínua melhoria da infraestrutura aeroportuária e elevação da qualidade
dos serviços prestados, sendo necessária a reforma, ampliação e modernização do terminal
de passageiros do Aeroporto de Navegantes visando o bem estar dos passageiros,
funcionários e demais usuários do equipamento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 23/260 4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO
As ações de engenharia previstas nesse edital foram agrupadas em seis grandes
itens:
1) Gerenciamento.
2) Projetos de Engenharia (Básicos e Executivos).
3) Serviços Preliminares.
4) Obras de reforma, ampliação e modernização do TPS e Edificações Auxiliares.
5) Serviços Finais.
6) Recebimento Definitivo.
Cada item agrega um conjunto de ações de engenharia, descritas em maior detalhe
nas próximas páginas.
Os projetos e obras de melhorias devem ser executados conforme as premissas,
especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas, MCCs, MRIEs,
NIs, legislações e demais normativos.
Nos tópicos a seguir serão descritas as ações de engenharia que integram o
anteprojeto de Reforma, Modernização e Ampliação do TPS do Aeroporto de Navegantes –
Ministro Victor Konder e Reforma e Modernização das edificações auxiliares do Prédio
Administrativo, CUT, SCI e Central de Resíduos, do mesmo aeroporto.
A Figura 26 indica as edificações objeto deste Memorial.
Figura 26 – Croqui de localização das edificações.
TPS
CENTRAL DE
RESÍDUOS
SCI
CUT
PRÉDIO ADMINISTRATIVO
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 24/260
CONTEXTO
O Terminal de Passageiros do Aeroporto de Navegantes é uma edificação com
apenas um nível operacional, nível térreo, onde ocorre todo o processamento de
passageiros. Nesse pavimento está localizado o saguão de embarque, a área de check-in,
as salas de embarque, salas de restituição de bagagem, saguão de desembarque e algumas
facilidades comerciais. No nível superior, estão localizados toda a administração da Infraero,
órgãos públicos, como a Polícia Federal e quiosques e praça de alimentação.
Nas visitas técnicas realizadas, a administração aeroportuária relatou que em sua
configuração atual, o TPS apresenta alguns problemas e dificuldades operacionais, tais
como:
· Deficiência na climatização, que não atende a toda a área do Terminal de
Passageiros, e não consegue garantir adequado conforto aos passageiros durante os
meses de verão.
· Reduzida área de check-in de passageiros com grandes filas no saguão trazendo
desconforto aos usuários.
· Reduzida área de embarque de passageiros (superlotação).
· Reduzida capacidade do embarque doméstico e esteiras de restituição de bagagem
insuficientes.
· Falta de local para assentos no piso térreo.
· Instalações sanitárias precárias.
· Meio-fio reduzido para embarque e desembarque de passageiros (sem área para
parada de ônibus e vans).
· Constantes reclamações, por parte dos profissionais das companhias aéreas (pilotos),
da iluminação do pátio de aeronaves.
· Sistema STVV obsoleto, sem peças para reposição.
Também, nas visitas técnicas realizadas no aeroporto de Navegantes foram
identificados os seguintes problemas:
· Ausência de reservatórios para aproveitamento de águas da chuva, das
condensadores de ar condicionado e das águas cinzas.
· Insuficiência no número de equipamentos de circulação vertical como elevadores e
escadas rolantes. Atualmente o Terminal de Passageiros conta com um elevador e
não possui escadas rolantes.
· As luminárias utilizadas no saguão não possuem fotometria adequada ao pé direito
do ambiente em que se encontram instaladas, tornando o local levemente escuro e
as lojas nas proximidades com pouco apelo comercial.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 25/260
· Inexistência de adequados sistemas como SISOM, SDAI, SICA, SIGUE, SIDO, SISA
e SITIA.
· Os equipamentos do sistema de transporte de bagagem apresentam nível de
desgaste elevado.
PROPOSTA DO ANTEPROJETO
A reforma, ampliação e modernização do TPS e da Torre de Controle, bem como a
construção de novas edificações auxiliares, propõe a reconfiguração do conjunto, guiada
pelos seguintes objetivos:
· Ampliação, reforma e modernização do TPS de modo a abrigar a área administrativo-
operacional do Aeroporto.
· Ampliação, reforma e modernização das áreas de check-in, embarque e
desembarque.
· Implantação de novo sistema de cobertura e marquises, inclusive construção de linha
de vida em toda a cobertura e marquises, bem como pontos de ancoragem ao longo
de todo o perímetro do TPS.
· Ampliação, reforma e modernização de todo o conjunto de navegação aérea (TWR,
GNA, etc.), visando melhorias operacionais e de segurança.
· Construção, com ampliação e modernização, das edificações auxiliares do Edifício
das Terceirizadas, Infraero e Centro de Manutenção; Seção Contra Incêndio; Central
de Utilidades e Central de Resíduos.
· Adequação e ampliação das áreas administrativas e de órgãos públicos, visando o
melhor atendimento e a maior diversidade de serviços aos usuários.
· Disponibilização de área para criação de posto de atendimento pré-hospitalar, para o
atendimento de primeiro socorros e remoção de paciente para estabelecimento
médico/hospitalar mais próximo.
· Adequação e ampliação das áreas comerciais viabilizando o incremento das receitas
comerciais.
· Instalação de novos equipamentos visando a atualização de sistemas como esteiras
de bagagens e circulação vertical (elevadores e escadas rolantes).
· Ampliação e modernização do sistema de ar condicionado visando a climatização total
do Terminal de Passageiros.
· Implantação, modernização e ampliação dos sistemas eletrônicos e elétricos, visando
a adequação às ampliações propostas.
· Reforma, ampliação e modernização dos sanitários.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 26/260
· Reforma, ampliação e modernização da infraestrutura básica (energia elétrica,
abastecimento de água, reaproveitamento de águas cinzas e dos sistemas de ar
condicionado) do aeroporto.
· Disponibilização de área para criação de galeria técnica para a instalação dos
equipamentos dos diversos sistemas, inclusive conjunto de circulação vertical de
serviço, para acesso à galeria.
· Ampliação das vias de acesso, inclusive iluminação, sinalização horizontal,
comunicação visual e placas de trânsito, bem como nova calçada e meio-fio de
embarque e desembarque.
Com relação ao projeto em si, após uma fase de estudos de alternativas, a
Superintendência de Engenharia, juntamente com a Diretoria de Operações e Serviços,
aprovou o Estudo Preliminar contemplando a reforma e ampliação do TPS existente,
inclusive Torre de Controle, bem como a reforma e modernização das edificações auxiliares
do Prédio Administrativo, Seção de Combate à Incêndio, Central de Utilidades e Central de
Resíduos. Mais informações podem ser vistas na representação gráfica de arquitetura,
componente desse Anteprojeto.
Os estudos buscaram criar condições mais modernas e confortáveis em termos de
distribuição e fluxos no TPS, conforto ambiental, acústico e ergonomia, garantindo ganhos
para os passageiros.
Entre os benefícios esperados, incluem-se os benefícios voltados para a área
comercial do Aeroporto, destacando-se: valorização do metro quadrado locável,
diversificação do mix comercial, maior facilidade de comercialização das concessões
comerciais, atração de marcas de renome e o aumento da área bruta total locável do
terminal.
Foi previsto manter parte de área comercial do lado público, especialmente área de
alimentação no fluxo do passageiro até o controle de vistoria. Também, foi proposta grande
área comercial após o controle de vistoria, já na sala de embarque, conferindo aos
passageiros maior tranquilidade para verificação e aquisição de produtos/serviços.
Ações de melhoria nos layouts, cobertura e caixilharia (inclusive virdos), estão
previstas.
No que diz respeito à Torre de Controle, espera-se:
· Reforço e isolamento das estruturas, em estruturas metálicas ou mistas aço x
concreto, com deformação máxima a ser adotada = l/600.
· Recuperação das lajes de piso e cobertura.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 27/260
· Reforma dos caixilhos dos vidros.
Observa-se que o nível do pavimento de acesso à TWR deverá ser compatibilizado
com o nível do pavimento superior do TPS proposto, visto que a laje do pavimento superior
do TPS existente será demolida.
Ainda, no que diz respeito ao Prédio Administrativo, Seção de Combate à Incêndio,
Central de Utilidades e Central de Resíduos, estes serão objeto de construção de novas
edificações, em substituição às atuais existentes.
Finalmente, estão previstas, para todas as edificações, ações para melhoria das
fundações e estruturas, dos sistemas hidrossanitários, de combate à incêndio e gás
combustível, dos sistemas mecânicos (climatização, ventilação, esteiras, elevadores e
escadas), dos sistemas elétricos e dos sistemas eletrônicos e telemáticas.
Para se atingir esses objetivos, de maneira econômica e em prazo adequado, está
prevista, na primeira fase da contratação, o gerenciamento, incluindo o planejamento do
objeto; a realização de serviços preliminares e a elaboração dos projetos Básicos e
Executivos de arquitetura e demais disciplinas. Após aprovação dessa fase se dará a
execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-
operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto,
em condições adequadas para a sua entrada em operação e seu recebimento definitivo.
As ações de engenharia previstas serão discutidas em maior detalhe nos próximos
capítulos desse documento. Os requisitos e características técnicas e funcionais mínimas
dos diversos ambientes devem ser consultadas na documentação do anteprojeto.
5. REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS, TWR E DAS EDIFICAÇÕES AUXILIARES. PROGRAMA DE NECESSIDADES
Terminal de passageiros
O programa de necessidades adotado para o Terminal de Passageiros considerou a
adequação da capacidade dos processadores, visando desafogar os principais gargalos
(embarque, desembarque, sanitários e sistema de bagagens) além da melhoria do nível de
conforto do Terminal de Passageiros e deve observar também às solicitações constantes no
Memorial de Requisitos de Infraestrutura Operacional (MRIE) – Memorial Geral para
Terminal de Passageiros (TPS).
O Terminal de Passageiros, em toda a sua extensão da fachada, sofreu um
alargamento de 76 (setenta e seis) metros, garantindo a ampliação de áreas essenciais,
notadamente àquelas necessárias ao aumento da capacidade operacional do aeroporto.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 28/260 Desses 76 (setenta e seis) metros, 72 (setenta e dois) metros foram alargados em função
dos eixos 9 a 14; e 4 (quatro) metros foram alargados em função dos eixos 0 a1, conforme
demonstra a Figura 27.
Figura 27 – Croqui demonstrativo da ampliação do TPS.
Em relação ao processamento de embarque, foi prevista a ampliação da área de
check-in em mais de 100%, com disponibilização de mais unidades de balcão de
atendimento, contribuindo para a celeridade do processo e consequente desaglomeração de
pessoas e melhoria da circulação nas áreas adjacentes. Também, foi disponibilizada área
para os totens das companhias aéreas, que serão adquiridos pelas próprias companhias,
conforme sua conveniência. Em consonância, o sistema de processamento de bagagens
também foi ampliado, com a previsão de instalação de 2 (dois) carrosséis coletores de
bagagem.
A reforma da área de processamento de embarque, juntamente com a reforma das
áreas adjacentes, permitiu a instalação de uma nova facilidade no TPS: o posto de
atendimento pré-hospitalar, para o atendimento de primeiro socorros e remoção de paciente
para estabelecimento médico/hospitalar mais próximo. Também, permitiu a remodelação do
layout das salas de back office e a criação de Balcões de Venda, Reserva e Informação
(BVRI), espaços de apoio para as companhias aéreas; como ainda a criação de espaços
voltados à concessões comerciais.
A sala de embarque teve a área física bastante ampliada, devido ao alargamento da
área do terminal no sentido dos eixos 9 a 14, o que possibilitou a ampliação da sala de
embarque para operar em ambos os pavimentos térreo e superior, permitindo considerável
melhoria na disposição dos layouts e criação de novos espaços, como baterias de sanitários
ampliadas (sanitários masculinos e femininos, sanitários família, sanitários acessíveis para
AMPLIAÇÃO EIXOS 0-1
REFORMA AMPLIAÇÃO EIXOS 9-14
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 29/260 ambos os sexos masculino e feminino e depósito de material de limpeza), salas VIP e
grandes áreas comerciais.
A área de vistoria e inspeção de passageiros em embarque foi transferida para o
pavimento superior do Terminal de Passageiros, o que culminou em sua ampliação, de forma
a permitir a operação conjunta de 4 (quatro) equipamentos de vistoria, de contemplar áreas
de filas internas e áreas de apoio sem causar impactos no saguão público e de permitir a
inserção de espaços necessários ao processamento de passageiros em embarque
internacional.
Os portões de embarque permanecem no pavimento térreo, tendo sido possível a
inserção de 2 (dois) novos portões, além do maior espaçamento entre eles, gerando área
suficiente tanto para formação de filas simultâneas, quanto para exploração comercial e
espera. Os sanitários também foram ampliados, sendo previstas a instalação de sanitários
família e de sanitários acessíveis para ambos os sexos masculino e feminino.
A sala de desembarque manteve a localização existente, mas teve sua área somada
a parte da área da ampliação do terminal, no sentido dos eixos 0 a 1, com a previsão do
aumento do número de esteiras de restituição de bagagens, que podem se dispor em novas
configurações de layout; e com a reformulação das áreas disponíveis para o controle de
imigração e alfândega. À exemplo da sala de embarque, também houve ampliação dos
sanitários.
Outras facilidades que permanecem previstas para o Terminal de Passageiros:
· Atividades da INFRAERO, como superintendência, gerência de operações,
COA, cabine de controle de pátio, gerência de segurança, centro de monitoramento
eletrônico de segurança, COE, gerência de negócios comerciais, coordenação de
administração e finanças, setor de atividades de tecnologia, setor de segurança do trabalho,
setor jurídico, atividades de imprensa e comunicação, setor de identificação e
credenciamento, supervisão e fiscal de TPS, achados e perdidos, sala de múltiplo uso,
depósitos diversos e outros.
· Instalações de Navegação Aérea.
· Atividades das empresas aéreas: depósitos e áreas/balcões de apoio, lust
luggage, manutenção de linha e outros.
· Atividades dos órgãos públicos: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), Polícia Federal (PF), Polícias Civil
(PC) e Militar (PM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA),
Secretárias da Agricultura, da Fazenda e da Receita Federal, Secretarias Estadual e
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 30/260 Municipal de Turismo, Vara da Infância e da Juventude e outros que possam atuar no
aeroporto.
· Calçadas e áreas de meio-fio de embarque e desembarque
· Estacionamentos diversos, como estacionamento público de veículos e ônibus (quando for o caso) e estacionamento para veículos operacionais e ambulâncias.
Assim, com a reforma e ampliação, o TPS passará dos atuais 5.200,00 m² de área
total construída para 13.698,00 m² (além da área da cobertura do meio-fio).
A tabela a seguir indica os ganhos mais relevantes no projeto em relação ao programa
existente.
AMBIENTE / PROCESSADOR ÁREA TPS
EXISTENTE (m²) ÁREA NOVO TPS
(m²) AMPLIAÇÃO
(%) Saguão Público 1.244 2.735 119,86
Praça de Alimentação 210 424 101,90
Sanitários Saguão 111 282 154,05
Inspeção de Embarque 65 405 523,08
Sala de Embarque Internacional 418
567 368,42
Sala de Embarque Doméstico 1391
Sanitários Sala de Embarque Internacional 51
88 415,69
Sanitários Sala de Embarque Doméstico 175
Sala Desembarque Internacional 295 692 134,58
Sala de Desembarque Doméstico 133 766 475,94
Esteiras de Restituição Des. Internacional
(unid.) 1 1 0,00
Esteiras de Restituição Des. Doméstico (unid.) 1 3 200,00
Sanitários Sala de Desembarque Internacional 12 48 300,00
Sanitários Sala de Desembarque Doméstico 6 50 733,33
Praça de Bagagem Desembarcada 70 465 564,29
Praça de Bagagem Embarcada 70 323 361,43
Carrosséis de Bagagem (unid.) 0 2 -
Back Office 80 105 31,25
Sala Vip Embarque 0 494 -
Comércio em Área Restrita 30 1.160 3.766,67
Comércio em Área Pública 825 535 -35,15
Órgãos Públicos 85 369 334,12
Infraero 818 701 -14,30
As intervenções propostas geraram as seguintes capacidades horária e anual para o
Terminal de Passageiros do Aeroporto de Navegantes – Ministro Victor Konder:
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 31/260 Capacidade Horária Capacidade Anual
Embarque Desembarque Baixa - 8h/dia x
300d/ano
Alta - 12h/dia x
300d/ano
Arredondamento
em milhões Dom. Int. Dom. Int.
Terminal
Existente
418
0
389
0
1.772.500
2.659.000
2,7
Terminal
Reformado
568
84
446
21
2.127.500
3.191.500
3,2
Dessa maneira, o novo programa de necessidades previsto para o TPS possibilitou o
aumento das suas capacidades operacionais.
Edifício das Terceirizadas, Infraero e Centro de Manutenção
O Edifício das Terceirizadas, Infraero e Centro de Manutenção, edificação
complementar ao programa de necessidades do Terminal de Passageiros, será construído
em localidade próxima ao TPS, com previsão de uma área construída total de
aproximadamente 1.650 m², divididos em pavimento térreo e superior. Deverá abrigar todas
as facilidades necessárias às atividades das empresas terceirizadas, da Infraero e do Centro
de Manutenção (CEMAN), bem como outras que se façam necessárias.
Em relação às áreas a serem disponibilizadas às empresas terceirizadas e à Infraero,
o programa de necessidades deve ser verificado previamente junto ao Aeroporto de
Navegantes – Ministro Konder Filho – SBNF.
Em relação ao Centro de Manutenção, este é responsável por garantir a
disponibilidade da infraestrutura para atendimento dos serviços de manutenção das
edificações e dos equipamentos e subsistemas que atendem aos passageiros, órgãos
públicos, companhias aéreas, aeronaves, concessionárias e operação de carga, assim como
segurança dos mantenedores, usuários, instalações e preservação do meio ambiente; e
deverá abrigar as instalações para a coordenação e execução das suas atividades fins.
Os projetos para atendimento à CEMAN, devem ser, preferencialmente, modulares,
com capacidade de expansão, a fim de atender possíveis necessidades de ampliação e
devem comtemplar salas para: gestor técnico, apoio administrativo, corpo técnico,
documentação técnica, treinamento e reuniões, equipamentos especiais e ferramentas, no
break e servidor, laboratório e oficinas de manutenção e armazenagem. Além disso,
comtemplar também: refeitórios, espaços de estar/lazer, banheiros e vestiários (masculinos
e femininos, inclusive acessíveis), espaço para lavagem e troca de óleo e estacionamentos,
inclusive para veículos de grande porte.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 32/260
Torre de Controle
Em relação ao programa de necessidades voltado para a TWR e demais instalações
de navegação aérea, deve-se atentar para os dispostos no Memorial de Critérios e
Condicionantes – Arquitetura TWR/EPTA –GE.01/201.75/00888/04 e outros documentos
específicos pertinentes.
A TWR existente será reformada e deverá contar, em função de sua diversidade e
complexidade, com os seguintes ambientes:
· TWR: cabine de controle, pavimento abaixo da cabine e por um corpo ou fuste, que
contém escada e elevadores.
· Edifício-base: próximo ou conjugado a TWR, com um ou dois pisos, para as demais
instalações técnicas, operacionais, administrativas, de suporte, ou de atendimento aos
usuários.
Os órgãos da TWR/EPTA que estejam situados a mais de 10 metros de altura devem
possuir: elevador, para-raios, saídas de emergência, luzes de emergência dotadas de
baterias próprias, e demais sistemas de segurança (sensores de calor, extintores, alarmes
de incêndio, etc.) devendo ser considerada a legislação específica para empreendimentos
de engenharia. Ademais, todos os ambientes operacionais deverão contar com sistemas
contínuos e estáveis de fornecimento de energia elétrica e de climatização, capazes de
permitir o funcionamento adequado de todos os equipamentos e sistemas neles instalados.
Os dimensionamentos de saídas de emergência devem atender aos parâmetros
estabelecidos pelas normas vigentes.
Seção de Combate à Incêndio
A Seção Contra Incêndio (SCI) é uma edificação com a finalidade de abrigar todos os
elementos físicos e os recursos humanos para o Serviço de Prevenção, Salvamento e
Combate a Incêndio – SESCINC em aeroportos, atendendo a todos os requisitos
operacionais.
A SCI atual será demolida; e nova edificação será construída em área adjacente, em
uma área prevista de 605 m², divididos em pavimento térreo e superior. Deverá atender às
funções de alojamento de pessoal, sanitários, refeitório, áreas para treinamento, descanso,
administração, depósitos de equipamentos, áreas técnicas, e grupo gerador.
Deverá ser prevista garagem de viaturas (caminhões de combate à incêndio, veículos
operacionais e ambulância), anexa à edificação, em área aberta, com cobertura em estrutura
metálica apoiada em pilares com vãos suficientes para abrigar as viaturas, mantendo-as
livres para saída direta e emergencial. A altura da cobertura deverá ser dimensionada de
forma que possibilite acessar a parte superior nos caminhões.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 33/260
Os reservatórios de água para abastecer os caminhões de combate a incêndio, assim
como as bombas, serão abrigados em edificação adjacente ao pátio de manobras e à quadra
e tanques de treinamento com fogo. A solução centraliza o sistema de abastecimento e
treinamento de combate a incêndio.
O pátio de manobras deverá ser posicionado de maneira que permita a saída com
liberdade dos CCIs da garagem em direção à área de movimento, sem prejuízos e atrasos
nas operações.
As cotas máximas (notadamente de cobertura e reservatórios) devem ser
previamente verificadas, para que não se configurem interferência às operações do
aeroporto.
Central de Utilidades
A nova Central de Utilidades está prevista em uma área de aproximadamente 800 m² e
abrigará as seguintes facilidades:
· Central de Água Gelada (CAG), que é composta por novas unidades
resfriadoras de liquido (chiillers), novo sistema de bombas dos circuitos primário e secundário
e os novos tanques de termoacumulação de água gelada que alimentarão os novos
climatizadores do aeroporto.
· Central de Grupo Gerador.
· Central de No-Breaks.
· Subestação, inclusive cubículo de entrada e medição.
· Salas de bateria e salas de comando de elétrica e refrigeração.
· Salas de Reguladores de Corrente Constante (RCCs).
Ainda, estarão localizados na área da CUT, os reservatórios subterrâneos de água
potável que atenderão ao TPS.
Central de Resíduos Sólidos
O terreno previsto para implantação da Central de Resíduos Sólidos no sítio do
Aeroporto de Navegantes possui acesso independente, controlado por portão de acesso,
voltado à rua Senador Antônio Carlos Konder Réis. Tal localização privilegia fácil acesso
tanto para coleta, quanto para depósito dos resíduos, além de proporcionar boas condições
de segurança ao local.
A Central de Resíduos deverá ser implementada a fim de atender as necessidades
específicas do aeroporto, observadas as legislações vigentes, notadamente a Resolução n.º
56 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre o Regulamento
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 34/260 Técnico de Boas Práticas Sanitárias no Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de
Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.
A área prevista para o desenvolvimento do projeto da Central de Resíduos sólidos é
de 260 m², e deverá comtemplar:
· Áreas administrativas e auxiliares: escritório, depósito, sanitários/vestiários com
chuveiros e lava-olhos, copa e DML e área de pesagem.
· Abrigo para contêineres e atividades de gerenciamento de resíduos sólidos.
· Área de Emergência, local destinado à drenagem do material de
desemborrachamento de pista.
· Área para lavagem de contêineres e EPIs.
· Área de armazenamento e manuseio dos resíduos, a área destinada à operação
propriamente dita da central. Esta, de acesso restrito a pessoas autorizadas, será
protegida, isolada do exterior por mureta de alvenaria de 1,2m de altura, sobre a qual
será instalado alambrado em tela metálica até a altura de 2,50m do chão. Tal ambiente
é subdividido internamente em áreas fisicamente separadas por função. São elas:
resíduos comuns do grupo D; resíduos perigosos do grupo B; resíduos perigosos e
infectantes do grupo A, que possuirá espaço e infraestrutura para instalação de
autoclave e freezer;
· Área de disposição de contêineres a serem lavados.
· Área de cloaca para atender aos serviços de drenagem do esgoto de aeronaves
(QTU).
REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO Terminal de Passageiros
O nível do atual terminal será levantado em 20 (vinte) centímetros, devido as
melhorias que estão previstas para o sistema de drenagem.
A Área do atual terminal será ampliada em 72 (setenta e dois) metros lineares, no
sentido dos eixos 9 a 15; e em 4 (quatro) metros lineares, no sentido dos eixos 0 a 1.
No pavimento térreo, essa ampliação garantirá maiores áreas para o processamento
do check-in e despacho de bagagens, com ganho de novos equipamentos e esteiras; e
maiores áreas para a sala de embarque, distribuída em ambos os pavimentos térreo e
superior, que passará a contar com 4 (quatro) equipamentos de vistoria, novos espaços
comerciais, incluindo varejo e alimentação, maiores números de assentos e novas baterias
de sanitários, mais confortáveis, com a inclusão de sanitários família e acessíveis. Foi
possível, também, o acréscimo de 3 (três) salas VIPs, também com baterias de sanitários
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 35/260 acessíveis em cada uma delas e outras conveniências. Ainda, foi possível o acréscimo no
número de portões de embarque, em um total de 4 (quatro) portões, mais espaçados que os
atuais, possibilitando a formação de filas simultâneas.
As salas de back-office continuarão situadas nos espaços localizados atrás dos
balcões de check-in, e ocuparão apenas o nível térreo. No entanto, os espaços foram
reformulados de maneira a permitir, também, a instalação de posto de pré-atendimento
hospitalar; e a permanência do acesso controlado de serviços ao lado ar. Ainda, foi possível
o posicionamento de áreas para balcões de venda, reserva e informações (BVRI) e
concessões comerciais.
Novos conjuntos de circulação vertical ao público em geral foram previstos, com a
locação de novos equipamentos, totalizando 6 (seis) escadas rolantes e 5 (cinco) elevadores
de passageiros, sendo 2 (dois) deles acessíveis para macas. Ainda, foram previstos mais 2
(dois) elevadores de serviço e 1 (hum) elevador de acesso à TWR, além de 5 (cinco) escadas
convencionais, estrategicamente posicionadas de forma a permitir o escoamento da
população aeroportuária em caso de sinistros.
No sentido dos eixos 0 a 1, a edificação se ampliará em 4 (quatro) metros. Essa nova
área permitiu a ampliação das salas de desembarque (internacional e doméstico), com
acréscimo e nova disposição de layout para as esteiras de restituição de bagagens; a
reformulação das áreas disponíveis para o controle de imigração e alfândega; e a previsão
de novas baterias de sanitários, à exemplo da sala de embarque.
Em pavimento superior, foi prevista nova praça de alimentação, ampliada, com
mirante que permite vista à pista e pátio de aeronaves, e posicionada estrategicamente no
fluxo entre o check-in e o embarque. Tal configuração estimula o consumo, pois as áreas
comerciais ficam em pleno fluxo natural dos passageiros. Em áreas próximas à praça de
alimentação foram disponibilizados espaços para a colocação de quiosques voltados às
atividades comerciais. No mesmo pavimento, a ampliação possibilitou a permanência do
acesso à TWR e das salas de suporte às atividades de navegação aérea, apesar da inclusão
de áreas disponibilizadas para INFRAERO, órgãos públicos e lost luggage.
As alterações na sala de embarque, em nível de pavimento superior, já foram
previamente comentadas.
Dispostos em áreas espaçadas, no Terminal de Passageiros, foram previstos
depósitos para os concessionários comerciais e salas técnicas.
Ainda, foi prevista a criação de um terceiro pavimento, que abrigará a galeria técnica
para a instalação dos equipamentos dos diversos sistemas, sendo disposta de conjunto de
circulação vertical de serviço, para acesso à galeria.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 36/260
Abaixo, as figuras 28, 29 e 30 apresentam a proposta de setorização das áreas dos
pavimentos térreo, superior e galeria técnica, respectivamente.
Figura 28 – Planta Baixa – Pavimento Térreo (Anteprojeto).
Figura 29 – Planta Baixa – Segundo Pavimento (Anteprojeto).
Figura 30 – Planta Baixa – Galeria Técnica (Anteprojeto).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 37/260
A atual cobertura, tanto do Terminal de Passageiros, quando do meio-fio e passeios,
será modernizada, com inserção de novos módulos estruturais, ampliando a área de
proteção sobre as calçadas e conferindo uma geometria nova ao elemento, com uma
curvatura suavizada e leve, respeitando-se a rampa de aproximação do Aeroporto de
Navegantes. Essa cobertura deverá ser totalmente fechada em sua extensão e nas laterais,
a fim de impedir o acesso de aves, que fazem ninhos nos perfis estruturais, causando
transtornos operacionais e aos usuários.
As Figuras 31 e 32 ilustram a concepção proposta para o novo Terminal de
Passageiros, após as interferências de reforma, ampliação e modernização.
Figura 31 – Perspectiva lado ar (Anteprojeto).
Figura 32 – Perspectiva lado terra (Anteprojeto).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 38/260
Deverá ser elaborado o projeto e implantada nova comunicação visual e tátil no TPS
e vias de acesso. Além da sinalização dos fluxos operacionais (padrão INFRAERO), deverão
ser instalados os elementos de sinalização previstos nas normas de prevenção de incêndio
e nas normas de acessibilidade (NBR 9050, etc.). A sinalização interna deverá fornecer
elementos para a orientação do usuário no percurso desde a entrada do edifício até os locais
de destino, de forma clara, simples e direta.
As condições de leitura e visibilidade deverão ser facilitadas pelo correto
posicionamento e dimensionamento dos textos e símbolos em relação à distância de leitura,
além do iluminamento mínimo necessário de 100 lux.
Devem constar do projeto as especificações técnicas dos materiais adotados, de
forma a demonstrar a sua aplicabilidade às condições climáticas locais. É conveniente que
tanto o sistema de Comunicação Visual como os materiais utilizados em seus elementos
sejam flexíveis, de modo a permitir modificações e ampliações em função de mudanças de
setores e remanejamento de salas. Na escolha dos materiais a serem utilizados para a
confecção dos elementos do sistema de Comunicação Visual, levar em consideração:
· Técnica construtiva adequada à indústria, materiais e mãos de obras locais.
· Aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação.
· Resistência dos materiais à exposição às intempéries.
· Facilidade de conservação, manutenção e reposição dos materiais componentes.
As informações a figurarem nas placas são classificadas em:
· Operacionais - atividades relacionadas ao processamento operacional do usuário.
· Serviços - interesse público e facilidades disponíveis na edificação.
· Regulamentação - divididas em informações de interdição e restrição ou
obrigatoriedade de acesso (exemplo: acesso restrito, saída de emergência).
· Comerciais - mensagens específicas relativas ao varejo aeroportuário.
Como referência, podemos citar especificações consolidadas ao longo do tempo em
função da experiência de uso:
· Letras em alto-relevo em acrílico, aplicadas sobre elementos construtivos revestidos
com material em cor contrastante.
· Adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros.
· Placas genéricas em chapa de aço galvanizado, pintura em tinta epóxi semi-brilho,
com aplicação de vinil recortada eletronicamente da 3M ou equivalente técnico.
Fixadas nas paredes ou estrutura através de parafusos de aço.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 39/260
Figura 33 – Ex. de instalação da sinalização operacional junto aos balcões de Check-in e ao acesso ao
Embarque.
A CONTRATADA terá a liberdade de propor e instalar novos elementos de
comunicação, tais como: mapas do terminal, totens de comunicação, mapas interativos, que
podem ser conjugados à exploração publicitária. Deverá ser sempre explorado o potencial
de comunicação dos elementos arquitetônicos, tais como pórticos, totens, desenhos de piso
e de forro, entre outros.
A sinalização deverá seguir padrão de identidade visual da Infraero (NI 14.04/B [EGA])
bem como outras normas técnicas e boas práticas de sinalização, tendo-se sempre o cuidado
de evitar confusão entre a sinalização operacional e a comunicação publicitária.
Figuras 34 e 35 - Exemplo de comunicação visual de sanitários e de integração entre arquitetura e
comunicação visual - Aeroporto de Guarulhos.
Figura 36 - Exemplos de adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros junto aos
Portões.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 40/260
Figura 37 - Exemplos de placas em áreas públicas e restritas.
Figuras 38 e 39 - Exemplos de adesivos aplicados sobre paredes e de placas de regulamentação.
A CONTRATADA deverá projetar e instalar sinalização horizontal e vertical nas vias
de acesso ao TPS, adequadas à configuração do acesso e meio-fio. As placas deverão
seguir o padrão de cores, formatos e materiais descritos em Manual do Contran (Conselho
Nacional de Trânsito).
O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá garantir um
resultado visual harmonioso quanto ao conjunto (projeto de arquitetura e projetos
complementares). As escolhas deverão contemplar a acessibilidade para pessoas com
mobilidade reduzida, atendendo às normas próprias para tais casos e as boas práticas do
Desenho Universal.
Toda a marcenaria sob medida deverá ser projetada de maneira a se harmonizar com
os acabamentos, cores e detalhes construtivos do Terminal de Passageiros.
A CONTRATADA também será responsável por fornecer os trocadores para os
sanitários do tipo família.
Todos os componentes deverão atender aos seguintes itens:
· Resistência a agentes agressivos (químicos físicos e biológicos).
· Alta durabilidade e resistência mecânica.
· Simplicidade e eficiência na sua montagem, no seu uso e manutenção.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 41/260
· Desempenho acústico, térmico e de iluminação.
· Não ser composto de materiais propagadores de chama e que não liberem gases
tóxicos e fumaça preta durante a queima.
· Harmonia visual e estética (cor, textura e conjunto).
· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente.
· Economia quanto ao custo inicial e de manutenção (relação custo / benefício).
· Garantir a integridade física dos usuários e a segurança operacional.
No intuito de valorizar as características culturais da região, sugere-se que seja feito
estudo para a implementação de arte que remeta a cultura da população local.
Edifício das Terceirizadas, Infraero e Centro de Manutenção
Prover, aos funcionários da manutenção da Infraero e aos funcionários das empresas
terceirizadas, além de a outros que se fizerem necessários, espaços com adequados
dimensionamentos e graus de conforto, ergonomia e acessibilidade, em substituição à
edificação improvisada onde atualmente estão localizados.
Torre de Controle
Devido ao estado geral das estruturas do TPS e acessórios do Aeroporto de
Navegantes, a melhor e mais barata solução seria a demolição total da TWR e reconstrução
de novas instalações já com previsão das cargas e deformações adequadas à realidade
local.
Infelizmente, por questões de comissionamento e outras, a TWR não poderá sofrer tal
solução e, portanto a reforma e modernização irá possibilitar que suas estruturas sejam
devidamente reforçadas e totalmente independentes das estruturas do TPS, delas
separadas por juntas de dilatação ou algo que o valha, de forma a não transmitir/receber
cargas de quaisquer espécies.
Também, todos os vidros da sala de controle da TWR receberão novos caixilhos, em
aço de qualidade estrutural e resistente à corrosão atmosférica, adequadamente pintados e
instalados, evitando-se tanto o ataque corrosivo quanto vibrações que possam afetar a
operação da mesma com a quebra/vibração dos painéis de vidro.
Quando se fala “adequadamente pintados e instalados”, nos referimos aos
tratamentos de jateamento do metal ao branco, seguido de pintura em tinta de fundo dupla
ação e duas demãos de esmalte sintético. Quanto à instalação, prover os caixilhos de
material capaz de absorver impacto e vibrações entre o metal do caixilho e os painéis de
vidro, ou seja, não permitir o contato direto vidro-metal do caixilho.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 42/260
As coberturas da TWR, em laje de concreto, deverão ser recuperadas,
impermeabilizadas e capeadas com material que garanta proteção mecânica à camada
impermeabilizante.
Seção de Combate à Incêndio
Prover espaços adequados para as atividades de combate à incêndio, visando o
adequado atendimento ao Nível de Proteção Contra Incêndio Requerido (NPCR) para o
Aeroporto de Navegantes-SBNF.
Central de Utilidades
Prover áreas adequadas para a instalação e controle de sistemas mais modernos e
eficientes de elétrica, eletrônica e climatização, devidamente dimensionados para o correto
atendimento a todas as demandas do Aeroporto de Navegantes. Além disso, abrigará os
reservatórios enterrados de água potável para atendimento às demandas do TPS.
Central de Resíduos
Prover espaços adequados para as atividades de gerenciamento de resíduos sólidos,
em substituição ao atual contêiner onde atualmente tais atividades são realizadas.
6. MODIFICAÇÕES E SUGESTÕES
A CONTRATADA tem a liberdade de propor soluções alternativas às aqui
apresentadas, desde que não se configure a situação de descaracterização do objeto
contratado. Todas as propostas deverão ser avaliadas pela INFRAERO e devem seguir as
premissas, especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas,
MCCs, NIs, legislações e demais normativos. Entretanto, destacamos que tais alterações
não ensejarão direito a termo aditivo ao contrato pois, conforme o regulamento interno que
rege a presente contratação:
“Art 8° [...]
§ 5º Na adoção da contratação integrada, é vedada a celebração de termos aditivos aos
contratos firmados, exceto nos seguintes casos:
I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força
maior; e
II - por necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação
técnica aos objetivos da contratação, a pedido da Infraero, desde que não decorrentes de
erros ou omissões por parte do contratado, observados os limites estabelecidos no art. 66,
inciso II.”
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 43/260 7. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
As ações descritas abaixo refletem a sequência dos serviços previstos e possuem
correspondência de código com a PSQ e com o Cronograma. Ao final desse capitulo
apresentaremos também uma descrição geral e complementar por disciplina de projeto de
engenharia.
NF.01 GERENCIAMENTO
A gestão de Projetos aqui será tomada segundo a visão de Kerzner (2006) quando o
classifica “como o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas
integradas de forma a atingir seus objetivos com êxito para benefício dos participantes do
projeto”.
Emissão de Ordem de Serviço
Esse item está descrito no caderno de Especificações Técnicas Gerais (ETG).
NF.01.01 PLANEJAMENTO DA OBRA
Com o objetivo de aumentar o nível de qualidade dos projetos conduzidos pela
INFRAERO, em especial ao cumprimento dos prazos, a definição clara de escopo e a
integração efetiva dos elementos do projeto, a FISCALIZAÇÃO irá conduzir os serviços
contratados conforme as boas práticas da metodologia de gerenciamento de projetos da
INFRAERO, definida no Manual de Gerenciamento de Projetos. A descrição mais detalhada
a respeito desse item pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais –
ETG, parte integrante desse Anteprojeto.
NF.01.02 ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Compreende-se como administração local os custos dimensionados para cobrir os
custos com a gestão do empreendimento. São despesas decorrentes da manutenção da
estrutura administrativa no local de execução atendendo às necessidades da obra. Envolve
os custos com equipes de gestão e controle do empreendimento. Assim, apropria-se, por
meio de tal item de planilha, os dispêndios com engenheiros, encarregados, mestres de obra,
corpo técnico administrativo, equipe de topografia, quando necessário, equipe de
laboratoristas, apontadores, entre outros recursos que não trabalham diretamente agregando
valor ao objeto de execução, e sim gerenciando pessoas, riscos, entregas, compras,
qualidade, entre outros fatores. Nota-se pela definição dada que não se aborda os encargos
complementares. A descrição mais detalhada a respeito desse item pode ser encontrada no
documento Especificações Técnicas Gerais – ETG, parte integrante desse Anteprojeto.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 44/260 NF.01.03 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
Identificam-se os custos complementares à execução da obra e a manutenção do
canteiro de forma apartada. EPIs, alimentação, transporte e ferramentas são enquadrados
como itens de natureza específica e são classificados como serviços para manutenção do
canteiro e operação da obra. Equipamentos cuja a utilização é empregada no
desenvolvimento de várias tarefas e serviços também se enquadram nesse tópico, como
exemplo, gruas e guindastes.
NF.02 PROJETOS
Consiste na realização de serviços preliminares (cadastramento, geotecnia e
levantamento planialtimétrico) e na elaboração dos projetos básico e executivo de
engenharia, projetos legais, aprovações dos projetos pela fiscalização da Infraero em todas
as fases. Os serviços e projetos de engenharia poderão ser desenvolvidos e submetidos à
Fiscalização considerando os ativos abaixo relacionados. A descrição mais detalhada a
respeito desse item pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais –
ETG, parte integrante desse Anteprojeto.
NF.02.01 SERVIÇOS PRELIMINARES Informações técnicas:
Este Anteprojeto identificou trabalhos previamente desenvolvidos no sítio e que
deverão ser considerados como dados de entrada para a realização dos serviços
preliminares:
· Anteprojeto integrante desse Edital.
· Projetos do atual terminal de passageiros.
Esta etapa consistirá nos serviços de cadastramento e levantamento planialtimétrico
tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação, afetadas, direta ou
indiretamente, pelas obras, tais como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de serviço e
outras edificações. A Infraero disponibilizará os cadastramentos e levantamentos
planialtimétricos já realizados no sítio aeroportuário que deverão ser avaliados e
complementados.
Essa fase também é dedicada às investigações das propriedades geotécnicas,
planaltimétricas, hidrológicas e à conferência in loco dos desenhos e cadastramento de
informações divergentes, tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação e
da área de movimentação de aeronaves, afetadas, direta ou indiretamente, pelas obras, tais
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 45/260 como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de serviço e outras edificações. A Infraero
disponibilizará os serviços geotécnicos já realizados no sítio aeroportuário que deverão ser
avaliados e complementados.
É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a verificação e análise de toda a
documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o
levantamento cadastral e geotécnico complementar necessário ao perfeito desenvolvimento
de todo o objeto contratado, a fim de aliar perfeitamente a melhor técnica e economia, e
utilizando recursos ambientalmente corretos no empreendimento. A CONTRATADA deverá
utilizar as diretrizes contidas nos MCCs das disciplinas e no MP - 14.02 (EGA) - Critérios de
Qualidade para Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos Contratados.
Ao fim dessa etapa a CONTRATADA deverá apresentar “Declaração de realização de
conferência in loco”, que deverá atestar que a tarefa foi realizada e apontar eventuais
divergências significativas entre os projetos de as built e a situação encontrada no local.
Os serviços preliminares foram previstos da seguinte forma:
NF.02.01.01 Execução de serviços de cadastramento
NF.02.01.02 Execução de serviços de levantamento planialtimétrico
NF.02.01.03 Execução de serviços de sondagens e geotecnia
NF.02.01.01 EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE CADASTRAMENTO Cadastramento de Infraestrutura
Deverá ser realizada verificação abrangente da Infraestrutura existente em toda a área
afetada diretamente ou indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que
devem ser consideradas na execução dos serviços de infraestrutura aeroportuária
(terraplenagem, pavimentação, drenagem, fundações, sinalização horizontal, sinalização
vertical, sinalização luminosa) para expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter
informações das instalações existentes e todas as construções complementares,
contemplando o Pátio de Aeronaves e Vias de Serviço (do pátio e da área de apoio do SCI
e KF), buscando detalhar as redes existentes em geral, nas áreas onde serão feitas as
adições ao TPS.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às concessionárias externas, as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo
Deverão ser realizados o levantamento e a conferência in loco das edificações
existentes, mais especificamente em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 46/260 obra e áreas lindeiras, e esse deverá englobar todos os elementos arquitetônicos,
urbanísticos e paisagísticos necessários ao perfeito entendimento da situação atual. O
cadastramento inclui a conferência e o levantamento das informações relativas à arquitetura
e suas especialidades e deverá ser acompanhado de fotos da área onde fiquem identificados
os principais elementos, instalações e o local de interferência das obras. Deverão ser
conferidos os dados e levantadas as áreas em questão, obtendo-se as dimensões, alturas,
cotas de nível, especificação de cores, materiais e demais características geométricas dos
elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA).
Cadastramento de Estruturas
Deverá ser verificada a estrutura existente, seja de concreto armado ou metálica, suas
localizações e dimensões, bem como toda e qualquer anormalidade encontrada, de acordo
com o requerido no MP – 14.02 (EGA), abrangendo toda a área afetada diretamente ou
indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser
consideradas na execução dos serviços de reforma e de ampliação do Terminal de
Passageiros, com vistas a obter informações das edificações existentes e todas as
construções complementares.
Cadastramento de Sistemas Hidrossanitários
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas hidrossanitários existentes
no aeroporto, quais sejam: água fria, esgoto, águas pluviais, combate a incêndio e gás
combustível, abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,
contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos
serviços de reforma e expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter informações
das instalações existentes e todas as construções complementares.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Sistemas Elétricos
A CONTRATADA deverá realizar a verificação abrangente dos sistemas elétricos
existentes no aeroporto, em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,
obtendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos
serviços de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros, com vistas a reunir
informações das instalações existentes e todas as construções complementares.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 47/260
O Cadastramento deverá ser norteado pela planilha de Cadastramento de Sistemas
Elétricos do MP – 14.02 (EGA), sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto à
Manutenção Local as informações necessárias para complementar a perfeita identificação
das redes de alimentação do TPS. Possíveis interferências deverão ser identificadas na área
do escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.
Ressaltamos que, ao se realizar o levantamento das condições da KF principal
(entrada e distribuição) em vista do aumento estimado de carga, a CONTRATADA deverá
estabelecer o quanto antes um contato estreito com a concessionária de energia local (com
apoio da Infraero) para verificação da possibilidade de atendimento ao aumento da carga
pela atual rede de MT e demais etapas necessárias para atendimento energético adequado,
conforme capítulo específico deste documento.
Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e Telemática
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas eletrônicos e rede telemática
existentes no aeroporto, abrangendo toda a área afetada direta ou indiretamente pela obra,
inclusive percursos de cabos e infraestruturas por áreas comerciais ou áreas que serão
convertidas para uso comercial, contendo as informações necessárias e que devem ser
consideradas na execução dos serviços de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros,
com vistas a obter informações das instalações existentes e todas as construções
complementares. Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e
Telemática do MP – 14.02 (EGA), possíveis interferências deverão ser identificadas na área
do escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às operadoras de
telecomunicação locais, o levantamento das condições das ligações e as informações
necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.
Cadastramento de Sistemas Mecânicos
Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas de ar condicionado
(inclusive central de água gelada), ventilação mecânica e equipamentos existentes no
aeroporto (elevadores, escadas rolantes, balanças, carrosséis e outros equipamentos do
sistema de esteiras de bagagem, etc.), abrangendo toda a área afetada diretamente ou
indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser
consideradas na execução dos serviços de reforma, ampliação e modernização do Terminal
de Passageiros, com vistas a obter informações das instalações existentes e todas as
construções complementares. Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 48/260 Mecânicos do MP – 14.02 (EGA), possíveis interferências deverão ser identificadas na área
do escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.
NF.02.01.02 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
Portanto, a modalidade de serviço recomendada é LEVANTAMENTO
PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL IIPAC, conforme NBR 13133 e MCC Memorial de
Critérios e condicionantes de Topografia GE.01/101.75/001617/01 (anexo), esta modalidade
permite uma variedade de serviços de topografia com as precisões necessárias.
Embora a modalidade IIPAC possa abranger os mais variados serviços, seguem
algumas informações sobre os serviços necessários visando atender a situação em questão.
Serviços de Levantamentos Planialtimétricos:
Cadastramento das edificações, vias e objetos projetados no espaço dentro do sítio
aeroportuário:
· Das edificações, vias de serviço internas para trânsito de veículos e todos os objetos
projetados no espaço dentro do sítio aeroportuário (naturais e/ou artificias).
Deverão ser observadas também as seguintes premissas técnicas para os
Levantamentos Planialtimétricos:
· Os levantamentos planialtimétricos deverão seguir as recomendações da NBR
13.133/94 da ABNT – Execução de Levantamento Topográfico.
NF.02.01.03 SERVIÇOS DE SONDAGENS E GEOTECNIA
Trata da investigação geral de superfície, reconhecimento do subsolo e pareceres
geotécnicos.
Para a perfeita identificação dos Serviços Geotécnicos necessários à elaboração do
projeto da edificação, deverá ser elaborada uma planta com a representação do terreno de
implantação, contendo a localização das sondagens a serem executadas. As sondagens
deverão ser numeradas, obedecendo-se a uma sequência numérica crescente e contínua.
Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis,
estabelecer diretrizes para este aproveitamento. A execução dos serviços, deverão atender
as Normas vigentes, bem como MCC da Infraero.
NF.02.02 PROJETO BÁSICO
Nesta etapa deverá ser desenvolvido o projeto básico englobando o escopo previsto.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 49/260
Este Anteprojeto identificou informações técnicas em trabalhos previamente
desenvolvidos no sítio e que deverão ser considerados como dados de entrada para a
realização do Projeto Básico:
· Anteprojeto integrante desse Edital.
· Projetos existentes disponibilizados pela INFRAERO.
· O Programa de Necessidades delineado nesse documento e seus anexos.
· Levantamento topográfico.
O projeto básico terá como objetivo consolidar a solução arquitetônica, caracterizando
de maneira geral e definitiva a configuração da edificação (ambientes interiores e exteriores),
seus fluxos, soluções para circulação horizontal e vertical, acessibilidade, equipamentos
mecânicos, atendimento a normas técnicas (inclusive as normas de prevenção de incêndio
e pânico), demolições, sistema estrutural, técnica construtiva, sistema elétrico,
hidrossanitários, eletrônicos e de telemática. Além dessa atividade teremos o planejamento
e projeto do canteiro de obras e edificações de apoio (galpões de depósito, refeitórios, etc.).
Tendo em vista, a demolição da área ocupada atualmente pela Infraero, deverá ser previsto
em projeto, instalações provisórias para ocupação pela equipe administrativo-operacional da
Infraero.
O projeto básico será composto pelos documentos previstos na legislação, e deverá
incluir ao menos os seguintes itens:
· Plano de documentação.
· Especificação Técnica geral (ETG).
· Memorial descritivo das soluções consolidadas (MD).
· Representações gráficas (RG).
· Especificação técnica específica (ETE).
· Planilha de serviços e quantidades (PSQ).
· Memorial de quantidade de serviços (MQS).
· Memorial de Cálculo e Dimensionamento.
· Lista de documentos.
· EAP – estrutura analítica do projeto.
· Cronograma físico.
· Orçamento do Projeto Básico.
· PCAO.
Os documentos do Projeto básico abrangerão as seguintes disciplinas e elementos:
· Arquitetura.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 50/260 · Arquitetura de interiores.
· Acessibilidade.
· Paisagismo.
· Urbanização.
· Estrutura.
· Instalações elétricas.
· Instalações hidrossanitárias.
· Eletrônica e comunicações.
· Sistemas mecânicos.
· Prevenção e combate a incêndio.
· Comunicação visual.
· Infraestrutura e redes externas.
· Pavimentação.
· Sinalização viária.
· Drenagem.
· Sinalização Horizontal.
· Especificações técnicas de materiais e serviços.
· Cronograma.
· Orçamento analítico detalhado.
O projeto básico deverá ser submetido à aprovação da INFRAERO. Após a aprovação,
a etapa será considerada concluída e poderá ter início o desenvolvimento do projeto
executivo.
Destaca-se que nessa etapa deverá ser apresentado Orçamento Analítico detalhado,
com a listagem completa de todos os serviços, quantidades e seus custos necessários à
execução da obra, conforme o projeto básico. O orçamento deve conter descrição, unidade
de medida, quantitativo, preços unitários de todos os serviços da obra, acompanhados das
respectivas composições de custo unitário, bem como do detalhamento de encargos sociais
e taxa de BDI, nos termos do parágrafo único da Lei 13.303/16 e a súmula TCU nº 258/2010,
aplicável a todos os regimes de execução contratual Integrada.
Simultaneamente, deverão ser desenvolvidos os Projetos Legais para as aprovações
que se fizerem necessárias junto aos demais órgãos municipais e estaduais, e providenciada
à entrada desses processos nos diversos órgãos públicos para obtenção das seguintes
licenças:
· Documento de aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros local.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 51/260 · Documento de aprovação do projeto de sistemas elétricos pela Concessionária de
Energia Local, relativo à entrada de energia para eletrificação do escopo do contrato.
· Documento de aprovação do projeto de sistemas de água e esgoto pela Concessionária
de Água Local e outorgas e licenças de órgãos ambientais que se façam necessárias.
· Licenças Ambientais.
· COMAER e ANAC.
A CONTRATADA deverá a elaborar o “Pedido de Autorização Prévia para Construção
de Aeródromo ou de Modificação de suas Características Físicas e Termo de
Responsabilidade”, regulamentada pela ANAC em atendimento a Resolução nº 158 de 13
de julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria nº
3104/SIA de 27 de novembro de 2013.
Também deverá ser elaborada toda a documentação necessária para solicitação de
parecer técnico junto ao COMAER, relativa ao mesmo projeto caso necessário, em
atendimento à ICA 11-3 que trata do “Processo para Análise de Planos Diretores
Aeroportuários, de Projetos de Construção ou Modificação de Aeródromos e de Objetos
Projetados no Espaço Aéreo, no Âmbito do COMAER”. Tal solicitação visa obter Deliberação
Favorável do Comando da Aeronáutica exigida em normativo da ANAC (Resolução nº 158
de 13 de julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria
nº 3104/SIA de 27 de novembro de 2013).
Caso necessário, a CONTRATADA deverá entregar o seguinte conjunto de desenhos
específicos para aprovação na ANAC e COMAER, protocolados junto à INFRAERO:
· Implantação – em escala 1:1000 ou menor com indicação da pista de pouso e cotas
perpendiculares a mesma.
· Planta baixa escala 1:100.
· Cortes escala 1:1000, com indicação de cotas ortométricas de piso e de topo,
referenciadas à cota ortométrica da pista, bem como as cotas de distâncias
considerando o ponto mais alto da edificação, incluindo equipamentos como antenas
ou outras interferências projetadas acima da cobertura.
· Corte esquemático da rampa (gabarito de altura), tendo como base a portaria DECEA
que aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) e o Plano de
Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea (PZPANA) para o Aeroporto de
Uberlândia.
O produto dessa fase será o Projeto Básico e os Projetos Legais. Os Projetos Básicos
foram previstos da seguinte forma:
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 52/260 NF.02.02.01 Projeto básico do canteiro de obras
NF.02.02.02 Projeto básico das demolições
NF.02.02.03 Projeto básico de arquitetura
NF.02.02.04 Projeto básico de fundações
NF.02.02.05 Projeto básico de estruturas
NF.02.02.06 Projeto básico de eletromecânica
NF.02.02.07 Projeto básico de sistemas elétricos
NF.02.02.08 Projeto básico de sistemas eletrônicos e telemática
NF.02.02.09 Projeto básico de sistemas hidrossanitários
NF.02.02.10 Projeto básico - Orçamento
NF.02.03 PROJETO EXECUTIVO
Nesta fase será desenvolvido o Projeto Executivo Compatibilizado, a partir das
seguintes informações do projeto básico das disciplinas:
O Projeto Executivo Compatibilizado abrangerá as seguintes disciplinas e elementos:
· Arquitetura.
· Arquitetura de interiores.
· Acessibilidade.
· Paisagismo.
· Urbanização.
· Estrutura.
· Instalações elétricas.
· Instalações hidrossanitárias.
· Eletrônica e comunicações.
· Sistemas mecânicos.
· Prevenção e combate a incêndio.
· Comunicação visual.
· Infraestrutura e redes externas.
· Pavimentação.
· Sinalização viária.
· Drenagem.
· Sinalização Horizontal.
· Especificações técnicas de materiais e serviços.
· Cronograma.
· Orçamento analítico detalhado.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 53/260
Os projetos deverão ser compostos por elementos gráficos e textuais conforme
necessidades de cada disciplina.
O produto dessa fase será o Projeto Executivo. O início de qualquer etapa das obras
de reforma e ampliação é condicionado à aprovação de projeto executivo correspondente ao
ativo pela Fiscalização da Infraero. Os Projetos Executivos foram previstos da seguinte
forma: NF.02.03.01 Projeto executivo do canteiro de obras
NF.02.03.02 Projeto executivo das demolições
NF.02.03.03 Projeto executivo de arquitetura
NF.02.03.04 Projeto executivo de fundações
NF.02.03.05 Projeto executivo de estruturas
NF.02.03.06 Projeto executivo de eletromecânica
NF.02.03.07 Projeto executivo de sistemas elétricos
NF.02.03.08 Projeto executivo de sistemas eletrônicos e telemática
NF.02.03.09 Projeto executivo de sistemas hidrossanitários
NF.02.03.10 Projeto executivo - Orçamento
Técnicas específicas:
· Durante a etapa de desenvolvimento de projetos, a CONTRATADA deverá verificar as
interferências da solução proposta sobre as instalações e sistemas existentes no
Terminal de Passageiros e também de redes originadas ou com destino a outras
edificações, mas que passem nas áreas afetas ao escopo. Ficará, ainda, responsável
por documentar todas essas interferências (internas ou externas) no Cadastramento e
propor remanejamentos, desvios ou relocações, de modo a mitigar as interferências
operacionais das intervenções do escopo na operação das áreas do sítio aeroportuário
lindeiras ao TPS, causando o menor impacto possível.
· Que será responsabilidade da CONTRATADA prever nas fases de projeto (conferência
do cadastramento, Projeto Básico e Projeto Executivo) não apenas o detalhamento e
caracterização dos diversos elementos construtivos para a execução da obra de
eletrificação das cargas elétricas do TPS em sua íntegra, mas também analisar a
melhor logística para a execução dos trabalhos sob a ótica da técnica e da
economicidade, considerando que o aeroporto encontra-se em operação, devendo ser
minimizadas ao máximo as interferências operacionais decorrentes da obra sob sua
responsabilidade.
· Que será responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e o encaminhamento do
projeto, bem como o processo de aprovação integral do mesmo na Concessionária de
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 54/260
Energia Local, incluindo-se toda documentação exigida, a fim de obter da mesma as
aprovações necessárias para o projeto executivo referente à energização das cargas
elétricas pertinentes ao contrato de concessão.
· Os sistemas eletrônicos das áreas de ampliação e de reforma do Terminal de
Passageiros (SIGUE, SDH, STVV, SDAI, etc.) serão compatíveis e interligados aos
existentes, de forma que a operação e controle sejam realizados de maneira remota no
Terminal de Passageiros. As soluções para as possíveis interferências operacionais,
decorrentes destas interligações entre sistemas, ficarão a cargo da CONTRATADA e o
planejamento de todas as interligações necessárias deverá ser aprovado previamente
pela INFRAERO.
· Os sistemas hidrossanitários da área de ampliação serão compatíveis e interligados
aos existentes no Terminal de Passageiros. Caberá à CONTRATADA (e seu Projetista)
avaliar a capacidade dos sistemas de fornecimento e reservação de água potável,
reserva de incêndio, sistema de bombeamento, sistema de coleta e tratamento de
esgoto (ETE) quanto ao atendimento das áreas de expansão e, se for o caso, implantar
as medidas de aumento de capacidade dos sistemas hidrossanitários. Os sanitários
reformados bem como os novos sanitários que venham a ser construídos nas áreas de
expansão e reformas deverão estar preparados para emprego de água de reuso da
mesma maneira que o sistema existente.
· A CONTRATADA deverá atender a INFRAERO sobre questões pertinentes as
solicitações de estudos, projetos e obras devidas às mudanças de legislação,
mudanças de normativas, melhorias tecnológicas contundentes e exigências de órgãos
públicos para adequar algum sistema ou equipamento.
A CONTRATADA será responsável pela desmontagem e transporte de mobiliário das
áreas administrativas da INFRAERO e dos órgãos públicos, bem como do mobiliário de
saguão, salas de embarque e desembarque, praça de alimentação, áreas de espera
(longarinas, mesas, cadeiras, totens eletrificados, etc.), necessários à liberação das frentes
de obra.
A estratégica de execução consistiu na divisão setorizada do TPS existente, em 5
grandes áreas:
- Desembarque.
- Embarque.
- Saguão.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 55/260
- Praça de Bagagem.
- Meio Fio (área externa).
- Primeiro Pavimento.
NF.02.04 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO)
Todas as orientações e informações a respeito desse item podem ser encontrados no
documento PCAO, parte integrante desse Anteprojeto. A lista abaixo define os serviços
identificados nesse grupo.
NF.02.04.01 Elaboração de PCAO
NF.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA NF.03.01 CANTEIRO DE OBRAS
Refere-se a infraestrutura física da obra que possibilita o perfeito desenvolvimento da
execução dos serviços, abrange todos os dispêndios necessários para implantação de
escritório da equipe de gestão do empreendimento, áreas de apoio à produção das equipes
de campo, como, almoxarifado, laboratórios, centrais de argamassa e concreto,
estacionamento de equipamentos, oficinas mecânicas, vias de acesso e outras, além de
estruturas comuns de vivência como refeitórios e sanitários. Os elementos, áreas e
edificações do canteiro são dimensionados conforme demanda e porte da obra.
A INFRAERO irá disponibilizar área para implantação do canteiro de obras dentro do
sítio aeroportuário (ver sugestão do Anteprojeto). Os custos de construção das edificações,
cercas, instalações provisórias, segurança, vigilância, despesas com água, energia elétrica
e outros irão correr por conta da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá projetar e construir um galpão para armazenamento de
materiais e equipamentos, com área de forma que comporte todo o material a ser
armazenado e de acordo com o espaço disponível para esse fim. As áreas das demais
dependências do canteiro de obras deverão ser dimensionadas de acordo com as NORMAS
ABNT e do Ministério do Trabalho vigentes e vinculadas ao número de funcionários da obra.
Faz-se necessário a construção de escritório para a fiscalização dos trabalhos com
estrutura de climatização, telefonia, rede de dados e voz, banheiros, internet de alta
velocidade, etc.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo.
NF.03.01.01 Construção do canteiro de obras NF.03.01.02 Desmontagem do canteiro de obras
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NF.03.02 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO
Refere-se à adequada alocação de físicos que precede à execução de serviços de
engenharia. Atingido os objetivos, sendo eles parciais ou intermediários, ocorre a
desmobilização dos recursos, visando eliminar os custos de permanência e eficientizar a
exploração dos fatores de produção. As despesas que envolvem a Mobilização e
Desmobilização, quando não computados nos custos unitários dos serviços, e em nenhum
outro item que compõe o Custos Direto, são tratadas como item específico da Planilha de
Serviços e Quantidades e dimensionado conforme parâmetros técnicos específicos de cada
obra, após estudo de equipamentos mínimos a execução da obra ou serviço de engenharia.
Durante toda a execução do empreendimento o aeroporto continuará normalmente
com suas atividades. A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar para aprovação
documentação técnica que demonstre um sequenciamento que garanta a operacionalidade
do mesmo dentro dos padrões de segurança e conforto (requisitos operacionais e de
segurança), atendendo a todas as legislações pertinentes ao assunto, inclusive as que se
referem à RECEITA FEDERAL DO BRASIL, POLÍCIA FEDERAL, ANAC, além das normas
brasileiras vigentes.
A CONTRATADA deverá em todas as etapas efetuar a sinalização adequada,
conforme já descrito nesse documento. Essa documentação estará dividida em temporária
(utilizada durante a obra para a sinalização informativa aos usuários) e permanente
(conforme escopo da obra).
Todas as áreas sob intervenção deverão estar convenientemente segregadas do
público, garantindo a segurança e o conforto dos usuários do terminal e dos trabalhadores
da CONTRATADA. As áreas sob intervenção, devidamente segregadas, disponibilizarão
ainda de sistemas de apoio aos colaboradores da CONTRATADA, de tal modo que as
legislações vigentes de segurança e conforto do trabalho sejam atendidas. Dentre as mais
importantes, não excluindo outras que se façam necessárias citamos banheiros, bebedouros,
sistemas de segurança, etc. Tendo em vista a extensão da obra e sua distância do canteiro
central, sanitários e bebedouros devem ser disponibilizados nas frentes de trabalho conforme
exposto anteriormente. Especial atenção deve ser dada as atividades em áreas restritas ou
controladas, tendo em vista a maior dificuldade de acesso as mesmas.
Para as atividades do LADO AR, deverão ser previstos os procedimentos de
segurança vigentes tais como credenciamento dos funcionários (após os cursos específicos),
isolamento e sinalização das áreas afetadas, planejamento de rotas de entrada e saída de
materiais, trabalhadores, inspeções nos portões de acesso, entre outras.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 57/260
Após a conclusão das obras deverá ocorrer a desmobilização de máquinas e
equipamentos das obras de ampliação do pátio de aeronaves e da infraestrutura básica.
A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:
NF.03.02.01 Mobilização de máquinas e equipamentos da obra NF.03.02.02 Desmobilização de máquinas e equipamentos da obra
NF.04 EDIFICAÇÕES DE APOIO NF.04.01 SETOR A - CUT
A ampliação do Setor A – CUT será a construção de nova edificação permitindo prover
áreas adequadas para a instalação e controle de sistemas mais modernos e eficientes de
elétrica e climatização, devidamente dimensionados para o correto atendimento a todas as
demandas do Aeroporto de Navegantes.
Consiste na demolição do hangar atual, na construção de fundações, estruturas,
coberturas, reservatório enterrado de água potável, estação de tratamento de esgoto de água
de reaproveitamento, central de água gelada, subestações, instalação de sistema de gás
combustível, central de grupo gerador e central de no-breaks, inclusive vedações e
esquadrias de toda área nova, além de acabamentos internos e todos os equipamentos,
sistemas e acessórios previstos no anteprojeto.
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.01 SETOR A - CUT NF.04.01.01 Demolição do Hangar existente NF.04.01.02 Fundações NF.04.01.03 Lançamento da Estrutura e Lajes Steel Deck do Subsolo NF.04.01.04 Concretagem da Laje do Subsolo NF.04.01.05 Reservatório Enterrado de Água Potável NF.04.01.06 Estação de Tratamento de Água de Reaproveitamento NF.04.01.07 Lançamento da Estrutura e Lajes Steel Deck NF.04.01.08 Concretagem das Lajes NF.04.01.09 Cobertura NF.04.01.10 Central de Água Gelada - CAG NF.04.01.11 Subestação CUT (SE CUT)
NF.04.01.12 Instalação de Sistema de Gás Combustível (incluindo Tubulações externa de alimentação do TPS, Reservatório e demais equipamentos)
NF.04.01.13 Central de Grupo Gerador NF.04.01.14 Central de No-Breaks
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 58/260
NF.04.02 SETOR C – SEÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO
A reforma do Setor C – Seção de Combate à Incêndio será completa substituirá a
edificação atual existente. Está prevista uma área aproximada de 605 m², divididos em
pavimento térreo e superior. Deverá atender às funções de alojamento de pessoal, sanitários,
refeitório, áreas para treinamento, descanso, administração, depósitos de equipamentos,
áreas técnicas, e grupo gerador
Consiste na demolição do hangar atual, na construção de fundações, estruturas,
cobertura e vedações. A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.02 SETOR C - Seção de Combate à Incêndio - SCI NF.04.02.01 Demolição do Hangar existente NF.04.02.02 Fundações NF.04.02.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.04.02.04 Concretagem da Laje NF.04.02.05 Cobertura NF.04.02.06 Térreo NF.04.02.07 1º Pavimento NF.04.02.08 Instalação de Elevador
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.03 SETOR D – EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO E MANUTENÇÃO INFRAERO,
TERCEIRIZADAS
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.03 SETOR D – Edifício Administrativo e Manutenção Infraero, Terceirizadas NF.04.03.01 Demolição do SCI atual NF.04.03.02 Fundações NF.04.03.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.04.03.04 Concretagem da Laje NF.04.03.05 Cobertura NF.04.03.06 1º Pavimento - Terceirizadas NF.04.03.07 Instalação de Elevador NF.04.03.08 2º Pavimento - Infraero
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.04 SETOR E – BANCO DE DUTOS ATÉ A KF ATUAL
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 59/260 NF.04.04 SETOR E - Banco de Dutos até a KF atual NF.04.04.01 Banco de Dutos NF.04.04.02 Galeria para Tubulações
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.05 SETOR F – TRANSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.05 SETOR F - Transição das Instalações NF.04.05.01 Elétrica NF.04.05.02 Eletrônica NF.04.05.03 Ar Condicionado
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.06 SETOR H – CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E INTERLIGAÇÃO ETE/TPS
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.06 SETOR H - Central de Resíduos Sólidos e Interligação ETE/TPS NF.04.06.01 Alteração do Muro Patrimonial e Operacional NF.04.06.02 Central de Resíduos Sólidos - CRS NF.04.06.03 Rede de interligação do TPS para ETE
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.07 SETOR I – RESERVATÓRIO ELEVADO-SCI
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.07 SETOR I - Reservatório Elevado - SCI NF.04.07.01 Fundações NF.04.07.02 Reservatório Elevado - SCI
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 60/260 NF.04.08 SETOR J – RESERVATÓRIOS ELEVADOS - SCI
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.08 SETOR J - Reservatório Elevado - SCI NF.04.08.01 Fundações NF.04.08.02 Reservatório de Água Potável NF.04.08.03 Reservatório Reserva de Incêndio NF.04.08.04 Reservatório Água de Reaproveitamento NF.04.08.05 Interligação com os reservatórios enterrados
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.04.09 SETOR R – ACESSO LADO AR
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.04.09 SETOR R - Acesso ao Lado Ar NF.04.09.01 Via de Acesso - Lado AR NF.04.09.02 Via de Acesso - Lado TERRA NF.04.09.03 Guarita NF.04.09.04 Área de Confinamento e Cobertura NF.04.09.05 Estacionamento de Veículos para Carga e Descarga - Comercial- lado terra
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05 OBRAS DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS NF.05.01 SETOR G – DEMOLIÇÕES GERAIS
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.01 SETOR G - Demolições Gerais NF.05.01.01 Subestação NF.05.01.02 CAG NF.05.01.03 Manutenção de Cias Aéreas NF.05.01.04 Terceirizadas NF.05.01.05 Reservatório Enterrado NF.05.01.06 Central de Resíduos
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.02 SETOR U – SISTEMA DE DRENAGEM E SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.02 SETOR U - Sistema de Drenagem e Separadora de Água e Óleo NF.05.02.01 Canaleta de Drenagem entre a Via de Serviço e TPS NF.05.02.02 Caixa Separadora de Água e Óleo
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 61/260 OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.03 SETOR S – MEIO-FIO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.03 Setor S - Meio-fio de Embarque e Desembarque NF.05.03.01 Fundações NF.05.03.02 Lançamento da Estrutura NF.05.03.03 Cobertura NF.05.03.04 Calçada externa - Meio-fio Embarque e Desembarque NF.05.03.05 Ampliação da Via de Acesso NF.05.03.06 Sinalização Horizontal, Comunicação Visual, Placas de Trânsito NF.05.03.07 Letreiro Lado Ar e Lado Terra NF.05.03.08 Linha de Vida (Caminho de Manutenção) NF.05.03.09 Estacionamento para Carro Forte - Abastecimento de Caixas Eletrônicos NF.05.03.10 Área para Caixas Eletrônicos no Meio-Fio NF.05.03.11 Iluminação da Via de Acesso
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.04 SETOR K – SALAS DE EMBARQUE
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.04 Setor K - Salas de Embarque NF.05.04.01 Fundações NF.05.04.02 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.04.03 Concretagem da Laje NF.05.04.04 Cobertura NF.05.04.05 Térreo NF.05.04.05.01 Escadas Fixas de Acesso ao 1º Pavimento NF.05.04.05.02 Escadas Rolantes de Acesso ao 1º Pavimento NF.05.04.05.03 Elevadores de Acesso ao 1º Pavimento NF.05.04.05.04 Shaft NF.05.04.05.05 Sala Técnica NF.05.04.05.06 Embarque Doméstico - ED NF.05.04.05.07 Embarque Internacional - EI NF.05.04.05.08 Conjunto de Sanitários NF.05.04.06 1º Pavimento NF.05.04.06.01 Conjunto de Sanitários NF.05.04.06.02 Áreas Comerciais NF.05.04.06.03 Sala Vip NF.05.04.06.04 Sala Técnica
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 62/260
NF.05.05 SETOR L – CHECK IN, BACK OFFICE E APOIO DAS CIAS AÉREAS, PRAÇAS DE BAGAGEM
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.05 Setor L - Check-in, Back Office e Apoios CIAs Aéreas, Praça de Bagagens NF.05.05.01 Fundações NF.05.05.02 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.05.03 Concretagem da Laje NF.05.05.04 Cobertura NF.05.05.05 Térreo NF.05.05.05.01 Check-in NF.05.05.05.02 Sistemas de balanças , injetoras e esteiras do check-in. NF.05.05.05.03 Saguão NF.05.05.05.04 Shaft NF.05.05.05.05 Back Office NF.05.05.05.06 Apoios das CIAs Aéreas NF.05.05.05.07 Praça de Bagagens com Carrossel NF.05.05.05.08 Sala de Revista de Bagagens - LADO AR NF.05.05.05.09 Totens de Check-in NF.05.05.05.10 Área para Caixas Eletrônicos NF.05.05.06 1º Pavimento NF.05.05.06.01 Salas Comerciais - Alimentação NF.05.05.06.02 Área de inspeção de passageiros
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.06 SETOR T – ACESSO PARA CARGA E DESCARGA
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.06 Setor T - Acesso para Carga e Descarga NF.05.06.01 Elevadores de Serviço
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.07 SETOR M – SALA DE DESEMBARQUE PROVISÓRIA
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.07 Setor M - Sala de Desembarque Provisória NF.05.07.01 Demolições parciais para Implantação de Sala Provisória
NF.05.07.02 Transferência das Esteiras de Restituição de Bagagens para a antiga Área do Embarque Doméstico
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 63/260
NF.05.08 SETOR N – SALA DE DESEMBARQUE
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.08 Setor N - Sala de Desembarque NF.05.08.01 Demolições Gerais NF.05.08.02 Fundações NF.05.08.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.08.04 Concretagem da Laje NF.05.08.05 Cobertura NF.05.08.06 Térreo NF.05.08.06.01 Desembarque Doméstico - DD NF.05.08.06.02 Conjunto de Sanitários - DD NF.05.08.06.03 Desembarque Internacional - DI NF.05.08.06.04 Conjunto de Sanitários - DI NF.05.08.06.05 Passaporte NF.05.08.06.06 Alfândega NF.05.08.06.07 Balcão para vistoria de bagagem NF.05.08.06.08 Áreas para Acúmulo de Carrinhos de Bagagem do DI e DD NF.05.08.06.09 Shaft NF.05.08.06.10 Escada Fixa NF.05.08.06.11 Acessos para Bagagens fora do Padrão para o DD e DI NF.05.08.06.12 Carrosséis de restituição com esteira de ligação
NF.05.08.07 1º Pavimento NF.05.08.07.01 Área da Infraero NF.05.08.07.02 Órgãos Públicos NF.05.08.07.03 Área da Infraero NF.05.08.07.04 Área da Navegação Aérea NF.05.08.07.05 Sala Comercial NF.05.08.07.06 Conjunto de Sanitários NF.05.08.07.07 DML NF.05.08.07.08 Saguão do 1º Pavimento NF.05.08.07.09 Credenciamento NF.05.08.07.10 Achados e Perdidos NF.05.08.08 Torre de Controle NF.05.08.08.01 Reforço estrutural e adequações NF.05.08.08.02 Instalação de Novo elevador de acesso a torre
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 64/260 NF.05.09 SETOR O – CHECK-IN, BACK OFFICE E APOIO CIAS AÉREAS, PRAÇA DE
BAGAGENS
NF.05.09 Setor O - Check-in, Back Office e Apoios CIAs Aéreas, Praça de Bagagens NF.05.09.01 Fase 1 NF.05.09.01.01 Demolições Gerais NF.05.09.01.02 Fundações NF.05.09.01.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.09.01.04 Concretagem da Laje NF.05.09.01.05 Cobertura NF.05.09.01.06 Térreo NF.05.09.01.06.01 Check-in NF.05.09.01.06.02 Posto Médico NF.05.09.01.06.03 Back Office NF.05.09.01.06.04 Apoios das CIAs Aéreas NF.05.09.01.06.05 Saguão - Área de Fila para Check-in NF.05.09.01.06.06 Praça de Bagagens NF.05.09.01.07 1º Pavimento NF.05.09.05.01.07.01 Praça de Alimentação NF.05.09.05.01.07.02 Salas Comerciais - Alimentação NF.05.09.02 Fase 2 NF.05.09.02.01 Demolições Gerais NF.05.09.02.02 Fundações NF.05.09.02.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.09.02.04 Concretagem da Laje NF.05.09.02.05 Cobertura NF.05.09.02.06 Térreo NF.05.09.02.06.01 Casa de Câmbio NF.05.09.02.06.02 BVRI NF.05.09.02.06.03 Saguão do Check-in NF.05.09.02.06.04 Salas Comerciais NF.05.09.06.07 1º Pavimento NF.05.09.06.07.01 Ampliação da Área de Inspeção de Passageiros NF.05.09.06.07.02 Salas Comerciais
]
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 65/260 NF.05.10 SETOR P – SALA DE DESEMBARQUE
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.10 Setor P - Sala de Desembarque NF.05.10.01 Fase 1 NF.05.10.01.01 Demolições Gerais NF.05.10.01.02 Fundações NF.05.10.01.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.10.01.04 Concretagem da Laje NF.05.10.01.05 Cobertura NF.05.10.01.06 Térreo NF.05.10.01.06.01 Desembarque Doméstico - DD NF.05.10.01.06.02 Conjunto de Sanitários - DD NF.05.10.01.06.03 Conjunto de Sanitários - Acesso Lado AR NF.05.10.01.06.04 Portão C NF.05.10.01.06.05 Salas Técnicas NF.05.10.01.06.06 Escadas Fixas NF.05.10.01.06.07 Elevadores de Acesso ao 1º Pavimento NF.05.10.01.07 1º Pavimento NF.05.10.01.07.01 Praça de Alimentação NF.05.10.01.07.02 Saguão do 1º Pavimento NF.05.10.02 Fase 2 NF.05.10.02.01 Demolições Gerais NF.05.10.02.02 Fundações NF.05.10.02.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.10.02.04 Concretagem da Laje NF.05.10.02.05 Cobertura NF.05.10.02.06 Térreo NF.05.10.02.06.01 Salas Comerciais NF.05.10.02.06.02 Saguão de Check-in NF.05.10.02.06.03 Porta de Acesso 02 NF.05.10.02.06.04 Escadas Rolantes de Acesso ao 1º Pavimento NF.05.10.02.06.05 Balcão de Informações da Infraero NF.05.10.02.07 1º Pavimento NF.05.10.02.07.01 Salas Comerciais NF.05.10.02.07.02 Saguão do 1º Pavimento NF.05.10.03 Fase 3 NF.05.10.03.01 Demolições Gerais NF.05.10.03.02 Fundações NF.05.10.03.03 Lançamento da Estrutura e Laje Steel Deck NF.05.10.03.04 Concretagem da Laje NF.05.10.03.05 Cobertura NF.05.10.03.06 Térreo NF.05.10.03.06.01 Desembarque Doméstico - DD NF.05.10.03.06.02 Conjunto de Sanitários - DD NF.05.10.03.06.03 Salas Técnicas NF.05.10.03.06.04 Porta de Acesso 01 NF.05.10.03.07 1º Pavimento NF.05.10.03.07.01 Área para Bagagem Perdida - LL
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 66/260 NF.05.10.03.07.02 Saguão do 1º Pavimento
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
NF.05.11 SETOR V – SISTEMAS
A seguir, os serviços previstos para esta entrega:
NF.05.11 Setor V - Sistemas NF.05.11.01 Galeria Técnica - Ar Condicionado NF.05.11.02 Laje Técnica Reservatórios NF.05.11.03 Iluminação do Pátio
NF.05.11.04 Subestação TPS (SE TPS) NF.05.11.05 Central de No-breaks
NF.06 SERVIÇOS FINAIS
Este item está descrito no documento ETG parte integrante da documentação técnica
do Anteprojeto.
A seguir, os serviços previstos para esta entrega: NF.06.01 Projeto As-Built
NF.06.02 Limpeza Final de Obra
NF.06.03 Vistoria e Recebimento
OBS: Os itens do quadro acima referentes aos serviços de cada disciplina, estão detalhados
no item 08 deste documento.
8. PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS
Esse capitulo se dedica a descrever a solução de projeto a partir de uma abordagem por
disciplina, com objetivo de complementar as demais informações listadas nesse Memorial e
nos demais documentos desse Anteprojeto.
ARQUITETURA Geral
Todo material empregado nos elementos construtivos, materiais de revestimento e
acabamento e nas instalações do TPS e demais edificações, tanto nas novas construções e
áreas de ampliação como na reforma das áreas existentes, deverá ter características de
resistência ao fogo, de acordo com sua finalidade específica e adotando-se as premissas
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 67/260 das normas técnicas e legislações vigentes, bem como das instruções normativas do Corpo
de Bombeiros da localidade correspondente.
Deverão ser previstas e devidamente indicadas e sinalizadas, saídas de emergência
e rotas de fuga, para segurança dos usuários, em caso de necessidade, de acordo com o
que preconiza a NBR 9077.
As instalações deverão prever isolamento acústico, limitando o nível de ruído no
interior do TPS e demais edificações, conforme orientações contidas na NBR 10152.
Os níveis de ruídos no pátio de aeronaves próximos às instalações do TPS e outros,
deverão ser considerados para a aplicação da melhor técnica de isolamento acústico. Será
aferido o nível de ruído interno na ocasião da entrega do serviço de montagem das
esquadrias, e havendo divergência desta condicionante, a CONTRATADA deverá solucionar
o problema imediatamente.
Deverão ser adotadas medidas de eficiência energética, em consonância com leis,
programas e planos nacionais, visando reduzir o consumo e evitar o desperdício e mau uso
da energia elétrica.
O projeto luminotécnico deverá ser funcional, bem distribuído e com níveis de
iluminação adequados às diversas atividades previstas no Terminal e demais edificações,
além de proporcionar uma iluminação com apelo estético e comercial, no caso do TPS. Além
disso, deverá adotar soluções de baixo consumo e potencializar a utilização da iluminação
natural, sempre que possível. Ainda, deverá estar compatibilizado com as demais
instalações, afim de não causar interferências.
A eficiência do conforto térmico e acústico será avaliada pela FISCALIZAÇÃO sob o
ponto de vista das diversas fontes de ruído externas (pista, pátio, vias de serviço, áreas de
teste de motores, etc.) e internas (ar condicionado, sistema de som, ruído da chuva sobre as
coberturas metálicas, etc.) devendo a CONTRATADA corrigir as imperfeições imediatamente
após a notificação.
As instalações do TPS e demais edificações deverão atender necessariamente às
seguintes condições:
· Apresentar níveis de ruído interno conforme orientações contidas na NBR 10152.
· Utilizar elementos de vedação e cobertura termo-isolantes.
· Esquadrias e quaisquer elementos móveis resistentes a vibrações.
· Proporcionar flexibilidade espacial das áreas.
· Prever facilidade na manutenção das instalações.
· Priorizar economia energética dos sistemas de iluminação, conforto térmico e
acústico.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 68/260
· Compatibilizar e integrar as instalações previstas para a área de ampliação com os
sistemas existentes e implantados no TPS.
· Priorizar o uso de técnicas e materiais industrializados em série, visando redução de
custo e tempo de execução dos serviços.
· Propor formalmente solução harmônica, contemporânea e agradável.
· Proporcionar conforto, bem estar e segurança aos passageiros.
· Prever facilidade de acessos para manutenções em todas as instalações sanitárias,
elétricas e de sistemas.
· Prever facilidades para pessoas com deficiência, em atendimento à Norma NBR 9050
– Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT).
As dimensões constantes dos desenhos técnicos em anexo serão os limites de
implantação das instalações, devendo a CONTRATADA conferir tais dimensões no local
antes de apresentar sua proposta.
Deverão ser instaladas defenses junto a equipamentos, divisórias, esquadrias e
vitrines, de maneira a proteger estes componentes contra impactos em áreas onde há tráfego
de carrinhos de bagagens e veículos.
Serão descritas a seguir algumas referências técnicas que visam atender às
condições de conforto térmico-acústico e flexibilidade construtiva, devendo caso necessário,
sofrer correções ou complementações de adaptação às normas existentes no local, sempre
com o acompanhamento da FISCALIZAÇÃO.
Quaisquer divergências entre Normas Técnicas e execução serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
Deverão ser usados somente materiais novos e de qualidade, sem defeitos ou
deformações, e todos os serviços deverão ser executados com esmero e perfeição.
Deverão ser apresentadas pela CONTRATADA, amostras de produtos para
aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO. As amostras de materiais aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO deverão ser guardadas na Instalação de Escritório Provisório até o término
dos serviços para permitirem, a qualquer tempo, a verificação da semelhança com o material
a ser aplicado.
As eventuais alterações das referências técnicas sugeridas pela INFRAERO deverão
ser apresentadas pela CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO segundo critério
de paridade (equivalência técnica). Este critério de analogia baseia-se no fato de que
diferentes materiais ou equipamentos devam ser equivalentes em desempenho e qualidade,
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 69/260 ou seja, com idêntica função construtiva e mesmas características conceituais exigidas nas
especificações.
Todas as medidas ou informações indicadas nos desenhos técnicos deverão ser
conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser
imediatamente comunicada, assim os dimensionamentos, no que couber, ficarão a cargo da
CONTRATADA.
A CONTRATADA assumirá total responsabilidade sobre problemas que poderiam ter
sido identificados nas fases do processo, como nas etapas de levantamento e elaboração
dos projetos, inclusive detalhamentos técnicos. Dessa forma, a INFRAERO não aceitará
posteriormente que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários,
aqueles resultantes da má interpretação das sugestões ou Normas em vigor.
Sistema de Cobertura
Deverá ser previsto um novo sistema de cobertura em todas as edificações, composto
por telhas termo acústicas tipo zipada, sem emendas ou sobreposições, perfiladas no local
da obra, com espessura de, no mínimo, 50 mm, em aço revestido com liga alumínio-zinco
(galvalume) na cor amarela (para cobertura TPS e CUT), com preenchimento de espuma
rígida de poliuretano (PUR/PIR). Referência: Isotelha PUR, Isoeste, ou equivalente técnico.
As cores para as telhas da cobertura das demais edificações deverão ser definidas
durante o desenvolvimento dos projetos e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Para o revestimento da marquise de entrada do TPS, bem como da marquise do lado
ar e a cobertura da calçada, está previsto o uso de Alumínio Composto (ACM), 4mm de
espessura, na cor White 16, branco. Referência: Alucobond ou equivalente técnico. Prever
preenchimento das juntas com silicone de vedação na cor branco.
Os fechamentos frontais da cobertura, nas extremidades do TPS e demais edificações
onde se fizerem necessários, além das calhas e rufos aparentes, serão em aço galvanizado
pintados nas cores correspondentes das respectivas telhas.
O material utilizado na cobertura não poderá ser pintado em tonalidade refletiva e/ou
ofuscante.
Toda a estrutura de sustentação da cobertura deverá ser de material adequado e
possuir tratamento anti-corrosão.
O sistema de cobertura deve ser estanque, não serão admitidas falhas de execução
ou especificação que permitam o surgimento de goteiras. Devem ser evitados frestas ou vãos
que sejam atrativos para ninhos de aves.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 70/260
Paredes e Painéis Painéis de Vedação Externos
As alvenarias externas serão compostas por blocos vazados de concreto, espessura
da parede acabada 25cm, pela argamassa de assentamento, pelo graute nos rodapés e
batentes, pelas armaduras para enrijecimento e por blocos canaleta para configurar vergas
e contravergas integradas ao conjunto.
Os blocos de concreto deverão atender às condições da NBR 6136 para alvenarias
estruturais ou da NBR 5712 para blocos não estruturais.
Divisórias Internas
As paredes internas deverão ser compostas por divisórias em chapa de gesso
acartonado, resistente ao fogo, 10 cm de espessura. No caso de utilização de gesso
acartonado em áreas sujeitas à água, deverão ser previstas placas hidrofugantes. A
CONTRATADA deverá garantir a correta especificação/execução a fim de preservar a
integridade dos materiais.
Na elaboração dos projetos, os shafts e as caixas de inspeção das instalações
deverão ter o seu acesso preservado. Não poderão ser instalados quaisquer elementos que
venham a impedir o livre acesso aos mesmos, bem como não deverão ser acondicionados
quaisquer materiais em seu interior. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista
solução técnica adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.
As divisórias dos boxes nos sanitários deverão ser compostas por placas leves,
laváveis e de baixa porosidade, estruturadas por perfis metálicos. Estes perfis deverão ser
fixados nas paredes, sustentando as divisórias suspensas do chão, de maneira a facilitar a
limpeza. Referência: Neocon System ou equivalente técnico.
NOTA: Não será permitido utilizar divisórias de granito nos sanitários.
As divisórias das áreas comerciais deverão ser executadas em alvenaria, sendo
rebocadas, emassadas e pintadas apenas nos lados externos, sendo entregues em osso no
lado interno (ficando a cargo do concessionário comercial a execução do projeto de interiores
e instalações internas).
Esquadrias, Vidros e Vitrines
As esquadrias fixas e móveis da fachada deverão ser compostas por caixilhos em
PVC ou alumínio, com vidro temperado e laminado por processo industrial, composto por
películas de polivinil butiral (PVB), contribuindo com a atenuação acústica e proteção contra
os raios ultravioleta, fixados nos painéis de vedação externa.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 71/260
As portas deverão ser suspensas, preparadas para automação, de correr, acima do
piso e dispor de acessório do tipo escova para varredura de obstáculos e impurezas. Os
fechamentos com panos de vidro externos e internos deverão ser laminados com espessura
adequada ao vão a que se destinam, obedecendo às normas da ABNT e encaixilhados junto
à soleira para que não haja infiltração de água. É expressamente proibido o uso de vidro do
tipo comum e empenas mal dimensionadas, comprometendo a segurança.
Todos os componentes das esquadrias deverão garantir isolamento térmico e
acústico, limitando o nível de ruído interno de acordo com o estabelecido em normas e
legislações específicas. A CONTRATADA deverá comprovar a eficiência do isolamento
térmico e acústico quando solicitada e providenciar correções técnicas caso seja necessário.
As portas de acessos às salas, áreas técnicas, de apoio e circulação de serviço serão
em compensado naval, revestidas em laminado melamínico, espessura de 3,5 cm, incluindo
batentes, guarnições, ferragens e fechaduras de qualidade. Poderão existir, dependendo do
caso, portas acústicas, bem como portas confeccionadas em outros materiais, como vidro e
venezianas.
Forro
A Contratada deverá projetar e instalar forro removível, modular, de modo a
proporcionar acesso livre às instalações existentes no entreforro, para fins de manutenção.
Não será permitido o uso de forro de PVC bem como o uso de forro cujos componentes
sejam em material inflamável ou emissor de fumaça tóxica (madeira, plástico, etc.).
Não será permitido rebaixamento de forro com altura inferior às alturas das testeiras
das concessões, fazendo-se necessário adequá-las ao projeto. Excetuam-se casos em que
instalações pertinentes (dutos de ar condicionado, eletrocalhas, etc.) sejam limitadores para
adequação da altura do forro. Neste caso, o projeto deverá ser justificado tecnicamente. Não
será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para instalações de ar
condicionado, elétricas, sprinklers ou quaisquer outras.
O peso do forro a ser instalado não deverá ultrapassar a sobrecarga estabelecida no
projeto estrutural. A sustentação poderá ser executada na laje do teto ou na estrutura
metálica do telhado, devidamente calculados.
Não será permitida a sustentação de qualquer elemento arquitetônico ou de
instalações no forro das áreas de circulação.
Toda forração deverá considerar a integração da solução de iluminação de acordo
com o conceito da ambientação e ser dimensionado de acordo com a Norma NBR 6123,
para ter resistência a possíveis cargas de vento.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 72/260
Para a utilização de qualquer tipo de forro, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes gerais: nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas; teste de todas
as instalações antes do fechamento do forro; acesso à manutenção das luminárias ou outros
sistemas.
As áreas comerciais não serão entregues com o forro instalado.
Revestimentos
A CONTRATADA deverá propor os revestimentos de paredes internas do TPS e
demais edificações, levando em consideração o detalhamento de interiores, comunicação
visual, e função e ambientação desejada para os espaços. Estes revestimentos deverão ser
facilmente encontrados no mercado, de fácil reposição, instalação e manutenção.
As superfícies das paredes internas que receberão pintura deverão ser emassadas
com massa corrida PVA, em camadas finas e em número suficiente para o perfeito
nivelamento da superfície. As superfícies das paredes externas que receberão pintura
deverão ser emassadas com massa corrida acrílica, em camadas finas e em número
suficiente para o perfeito nivelamento da superfície.
Aplicar no mínimo duas demãos de tinta acrílica acetinada lavável, cor branca, sobre
a superfície previamente emassada e regularizada.
Elementos de proteção solar e conforto térmico
Deverá ser previsto sistema de sombreamento das fachadas, para permitir a entrada
de luz natural em quantidade suficiente e controlada nas fachadas, conforme projeto
arquitetônico.
Além disso, o sistema deverá prover a ventilação cruzada e as trocas de ar, o que
contribui, juntamente com a cobertura e fechamentos isolantes, para o conforto térmico no
interior da edificação.
Pisos e Rodapés
A escolha do tipo de revestimento do piso deverá atender os seguintes critérios:
· Acessibilidade.
· Resistência a agentes agressivos.
· Facilidade na manutenção e limpeza.
· Desempenho acústico, térmico e de iluminação - natural ou artificial.
· Resistência ao fogo.
· Resultados visuais (cor, textura e conjunto).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 73/260
· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido e
outros.
· Não deverá ser usado revestimento de piso em granito nos sanitários e demais áreas
molhadas.
Deverão ser atendidas todas as exigências da NBR 9050, inclusive o que diz respeito
a pisos táteis e rotas acessíveis. Todas as áreas sujeitas à ação da água, tais como sanitários
e cozinhas deverão ser impermeabilizados. Os projetos deverão indicar a solução técnica a
ser adotada e deverão atender a NBR 9574 e a NBR 9575 da ABNT.
No desenvolvimento da solução de piso, a Contratada deverá prover uma
infraestrutura adequada para encaminhamento dos cabos de elétrica, eletrônica e telemática
conforme as necessidades previstas nos respectivos projetos. Nas salas técnicas, será
instalado sistema de piso elevado.
Atenção especial deverá ser dada à união do piso da área de ampliação com o piso
da área existente no TPS com o devido acabamento, que não ofereça obstáculo aos
carrinhos de bagagem. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista solução
técnica adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.
Os pisos das salas comerciais serão entregues em osso no lado interno (ficando a
cargo do concessionário a execução do projeto de interiores e instalações internas).
Louças, Metais e Acessórios
As premissas que nortearão a escolha das louças e metais deverão considerar
materiais de boa aparência estética, alta durabilidade, facilidade de manutenção, economia
de água e sistema anti-vandalismo.
As torneiras dos sanitários serão de sensor com fechamento automático e anti-
vandalismo.
As bacias sanitárias serão em louça na cor branca. O assento será do tipo
convencional, almofadado, cor branca, tamanho adulto, compatível com o vaso sanitário
escolhido.
Nos sanitários acessíveis as bacias sanitárias deverão atender à norma ABNT NBR
9050. Serão utilizadas barras de apoio para lavatório e para transferência lateral nos
sanitários acessíveis, bem como todos os acessórios que forem necessários para o
atendimento à NBR 9050.
Os mictórios serão em louça, auto-sifonados, com sifão integrado, completos, cor
branca, com válvula por sensor de presença.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 74/260
Serão instalados nos sanitários espelhos de vidro, papeleiras e saboneteiras, sendo
que nos sanitários acessíveis, os mesmos serão instalados conforme preconiza a NBR 9050.
Serão instaladas cubas retangulares, em aço inox, borda lisa, nas copas.
Interiores e Comunicação Visual
Deverá ser previsto e especificado mobiliário operacional com conjuntos de
longarinas para a sala de embarque, mesas com cadeiras para as áreas de alimentação,
balcões de BVRI, balcões de check in, balcão de informações e demais balcões de apoio.
O projeto de interiores deverá ser orientado pelas recomendações do MCC
(GE.01/205.75/00892/01).
O projeto de Comunicação Visual deverá ser orientado pelas recomendações dos
seguintes documentos:
· MCC (GE.01/204.75/00891/02)
· Norma da Infraero – NI 14.04/B (EGA) - Programação Visual em Aeroportos.
Deverá haver compatibilização com a sinalização proposta no projeto de sinalização
de segurança contra incêndio, bem como com sistemas eletrônicos existentes.
Mobiliário Operacional
O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá atender ao
MCC (GE.01/201.75/01339/00) relativo ao tema.
Documentação de Referência
Os projetos deverão considerar os requisitos mínimos constantes nos seguintes
normativos da INFRAERO:
· Arquitetura / Geral - GE.01/201.75/00888/04.
· Arquitetura / Mobiliários - GE.01/201.75/01339/00.
· Arquitetura / Paisagismo - GE.01/202.75/00890/02.
· Arquitetura / Urbanismo - GE.01/202.75/00889/02.
· Arquitetura / TPS - GE.01/201.75/00947/03.
· Arquitetura / Comunicação Visual – GE.01/204.75/00891/01.
· TWR – GE.01/201.75/00949/01.
· Memorial de Requisitos de Infraestrutura Operacional (MRIE) – Memorial CGA –
Centro de Gestão Aeroportuária.
· Memorial de Requisitos de Infraestrutura Operacional (MRIE) – Memorial Geral para
Terminal de Passageiros (TPS).
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 75/260
· Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos
Contratados - GE.01/000.87/1370/00.
· Premissas Básicas para Estudos Técnicos Arquitetônicos de Terminais de
Passageiros.
· Balcão Info Infraero.
· Critérios de Qualidade para Aprovação Técnica Projetos - MP 14.02-EGA.
· Programação Visual em Aeroportos - NI 14.04-B_EGA.
· Logomarca da INFRAERO - NI 21.02-E-CSO.
· Memorial nº 06 /Ostensivo/ DOPL /DCRC - Balcão de Atendimento.
· Centro de Gestão Aeroportuária – CGA.
Memorial nº 07/Ostensivo/DO - Posto de Atendimento Pré-hospitalar – PAPH
· Memorial de Critérios Sustentáveis para Empreendimentos -
GE.01/000.75/001064/02.
· Deverão ainda ser consideradas as normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), e a legislação correlata, tais como:
· ABNT NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações.
· ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
· ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios.
· ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação.
· ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização.
· ABNT NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto.
· ABNT NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas.
· ABNT NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura.
· ABNT NBR 13434-1 a 3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico
· ABNT NBR 15220 - Desempenho térmico de edificações.
· ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior.
· ABNT NBR 15215-1 a 4 - Iluminação natural.
· ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores.
· ABNT NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento.
· ABNT NBR 7358 - Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica -
Determinação das características de inflamabilidade.
· ABNT NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 76/260
· NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações.
· Instrução Normativa IN 018/DAT/CBMSC – Controle de materiais de revestimento e
acabamento.
· Resolução - RDC N° 216, de 15 de setembro de 2004 – ANVISA - Dispõe sobre
Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.
· Presidência da República Lei 10048 - Dá prioridade de atendimento às pessoas que
especifica, e dá outras providências (Pessoas Portadoras de Deficiência ou com
Mobilidade Reduzida).
É importante destacar que deverão ser consideradas ainda outras normas da ABNT,
da Prefeitura local, do Corpo de Bombeiros e quaisquer outras aplicáveis ao projeto.
ESTRUTURAS Descrição Primária
Toda a estrutura do TPS, em sua maioria executada em concreto armado, está
comprometida e deve sofrer intervenção para continuar em operação. As peças que não
forem demolidas e/ou substituídas necessitam de reforço estrutural.
A primeira intervenção a ser realizada será o reforço das estruturas da torre de
controle, a iniciar pelo pavimento térreo, na atual sala de desembarque e dali partindo para
os níveis imediatamente superiores em direção à laje de cobertura.
Lembrar que as demais estruturas do TPS atualmente compõem a estabilização
horizontal desta torre e, por isso, antes de qualquer ação de demolição, proceder ao seu
reforço de forma a garantir autonomia estrutural para a mesma, autonomia esta que deverá
ser mantida após o término das obras, não se comunicando, as novas estruturas e
fundações, com esta reformada/reforçada.
Necessário avaliar as condições das fundações para a nova configuração estrutural.
Terminal de Passageiros
O terminal de passageiros, TPS, é constituído por nível térreo (GL + 0,00 m), 1°
pavimento (GL + 4,25 m) e galeria técnica (GL + 8,30 m). Sua cobertura, no lado ar, será
utilizada como suporte para estrutura de fixação da iluminação do pátio de aeronaves.
Térreo - Nível GL +0,00 m
O piso do nível térreo, GL + 0,00 m, será executado apoiado sobre vigas baldrame em
concreto armado qualidade estrutural ou outra solução de fundações que garanta a
estabilidade e confiabilidade do conjunto, com sobrecarga mínima de 4,0 kN/m².
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 77/260
Estas vigas deverão interligar os blocos de fundação de coroamento das estacas
escavadas. Exige-se que as novas fundações não se comuniquem e/ou tenham qualquer
tipo de interligação, com as fundações da TWR (torre de controle) que será reformada e
deverá permanecer estruturalmente isolada.
Primeiro pavimento – Nível GL + 4,25 m)
O nível do primeiro pavimento, GL = + 4,25 m, será estruturado em aço de qualidade
estrutural e resistente à corrosão atmosférica, vigas mistas e lajes mistas em steel deck, com
sobrecarga mínima de 4,0 kN/m² mais previsão de 2,0 kN/m² para alvenaria de fechamento
em qualquer posição.
Galeria técnica – Nível GL + 8,30 m
A galeria técnica, GL + 8,30 m, destinada a receber, dentre outros, a reservação de
água de atendimento ao terminal, será estruturada em aço de qualidade estrutural e
resistente à corrosão atmosférica, vigas mistas e lajes mistas em steel deck, com sobrecarga
mínima de 15 kN/m².
O acabamento dos pisos deverá ser em concreto polido, com capacidade para
deslocamento de equipamentos sobre rodízios com a caga acima discriminada (15 kN/m²).
Cobertura
A cobertura do TPS será toda estruturada em aço qualidade estrutural e resistente à
corrosão atmosférica, com resistência característica maior ou igual a 350 MPa, recoberta
com telhas metálicas termo acústicas, espessura total mínima de 50 mm, pintadas em cor
definida pela arquitetura.
Na face do lado ar, esta cobertura suportará as estruturas metálicas destinadas ao
alojamento dos aparelhos de iluminação do pátio de aeronaves e sua respectiva passarela
para manutenção, que será executada em aço qualidade estrutural e resistente à corrosão
atmosférica com resistência característica igual ou maior que 350 MPa.
Todas as peças metálicas deverão ser limpas por jateamento ao metal branco, receber
uma demão de primer dupla ação e duas demãos de esmalte sintético em cor definida pela
arquitetura.
Central de Utilidades
A central de utilidades será executada em estrutura metálica com aço qualidade
estrutural resistente à corrosão atmosférica, vigas mistas e lajes mistas em steel deck. Os
conectores de cisalhamento devem ser do tipo pino com cabeça, não se admitindo outro tipo
para os mesmos.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 78/260
A sobrecarga para todos os seus pavimentos será de no mínimo 15,0 kN/m².
O acabamento dos pisos deverá ser em concreto polido com capacidade para
deslocamento de equipamentos sobre rodízios com a caga acima discriminada (15,0 kN/m²).
Torre de Controle
A torre de controle será reformada/reforçada em sua estrutura de concreto com
estruturas metálicas e/ou mistas. O aço a ser empregado deverá ser de qualidade estrutural,
resistente à corrosão atmosférica, resistência característica igual ou maior que 350 MPa,
processo de pintura jateamento ao metal branco, uma demão de primer dupla ação e duas
demãos de esmalte sintético em cor definida pela arquitetura.
A caixa de elevador atual será desativada e transformada em chaft para
caminhamento das utilidades.
Para tanto o elevador instalado em local definido pela arquitetura com estruturas
metálicas e fechamento em alvenaria de tijolos cerâmicos revestidos. O material de
acabamento será definido pela arquitetura.
O elevador ali existente, carro, contra peso, trilhos e demais equipamentos a ele
pertencentes, será desmontado, transportado e armazenado em local definido pela
INFRAERO. Sua caixa estrutural em concreto armado e alvenaria, será convertida em chaft
e instalados pisos em chapa metálica expandida (galvanizada) a cada pavimento. Tais pisos
deverão ser dimensionados para carga mínima de 2,0 kN/m².
As colunas de sustentação da TWR serão reforçadas de forma a suportar todos os
esforços solicitantes como unidade autônoma, assim permanecendo ao final das obras. Em
outras palavras, as estruturas e fundações da TWR e do TPS não devem se comunicar de
forma alguma.
Os pilares de sustentação da TWR serão reforçados com estruturas metálicas em aço
qualidade estrutural, resistentes à corrosão atmosférica e resistência característica igual ou
maior que 350 MPa ou estruturas mistas aço-concreto, com resistência característica do aço
maior ou igual a 350 MPa e para o concreto fck maior ou igual a 35 MPa.
Os procedimentos de pintura para os componentes metálicos serão jateamento ao
metal branco, uma demão de pintura em tinta dupla ação e duas de tinta esmalte sintético-
caso fiquem aparentes – ou recobertos conforme especificação arquitetônica. Esse reforço
deve considerar a não ocorrência das movimentações atualmente notadas e mais, os
esforços, incômodos, etc., passíveis de surgimento durante a construção do TPS que a
envolverá. Sob nenhuma circunstância poderá haver interrupção dos serviços próprios da
TWR.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 79/260
As deformações das novas estruturas da TWR estão limitadas a l/600 para sobrecarga
mínima de 4,0 kN/m².
O elevador existente e desativado da TWR deverá ser retirado do fosso e guardado
no sítio aeroportuário em local a ser definido pelo aeroporto.
Cobertura do meio fio
Executada em aço estrutural resistente à corrosão, telhas metálicas pintadas em cor
definida pela arquitetura.
Composta por 8 colunas metálicas centrais, diâmetro externo de 0,3 m, altura livre
mínima de 5,5 m, espaçadas de 12,0 m, estrutura da cobertura em treliças metálicas em
balanços de 4,0 m para ambos os lados, engastadas nas colunas, que além do suporte às
referidas estruturas acolherão os tubos de drenagem das calhas pluviais desta cobertura e
demais condutos de utilidades (energia, etc.).
As peças metálicas devem ser jateadas ao metal branco, pintadas com uma demão
de primer dupla ação e duas de esmalte sintético em cor definida pela arquitetura. As
colunas, além da pintura externa conforme descrito, deverão receber pintura interna em
primer dupla ação ou outro processo que previna contra ataques corrosivos.
Administração, Seção de Combate à Incêndio e, terceirizadas
As edificações destinadas a acolher a administração INFRAERO, a Central de
Combate a Incêndio e as Terceirizadas, também serão em estruturas mistas aço concreto,
respeitando todas as condicionantes determinadas neste documento para os materiais em
questão.
As cargas para estas edificações devem obedecer à NBR 6120 - Cargas para o cálculo
de estruturas de edificações, mas com uma sobrecarga mínima de 4,0 kN/m².
Estruturas - Geral
Todas as estruturas serão em perfis metálicos e/ou mistas em aço concreto.
Lajes
As lajes serão do tipo steel deck galvanizado sobre estruturas metálicas.
Escadas
As escadas serão estruturadas em aço, degraus em perfis dobrados a frio, metálicos,
preenchidos com concreto leve, recobertos com material de acabamento segundo
especificação da arquitetura.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 80/260
Fundações
As fundações serão em estacas escavadas executadas em concreto de qualidade
estrutural. Os blocos de coroamento das estacas serão em concreto armado qualidade
estrutural.
Vedada a utilização de estacas cravadas.
Classificação ambiental
Localizado em área urbana inserida na orla marítima, o ambiente local foi classificado
pela ISO 12944 como C5-M. Todas as disciplinas devem considerar esta classificação como
mínima a ser adotada para proteção contra corrosão.
Normas Adotadas
Para projeto e execução do empreendimento serão adotadas as seguintes normas e
suas correlatas, mas não somente:
· Normas e Leis diversas (Municipais, Estaduais, Federais e Internacionais):
· Normas da ABNT, em especial as normas seguintes em versão mais atualizada:
ñ NBR 8800/2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de
aço e concreto de edifícios, e correlatas.
ñ NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
ñ NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações.
ñ NBR 7007 – Aços-carbono e microligados para uso estrutural e geral.
Materiais Materiais Metálicos
Todos os aços destinados a comporem peças estruturais deste empreendimento, seja
para fabricação, substituição, reposição e/ou reparo, enfim, que venham a integrar as
estruturas metálicas/mistas objeto deste documento, devem atender à NBR 8800/2008,
Anexo A e serão de qualidade COR, ou seja, resistentes à corrosão atmosférica,
preferencialmente dos tipos abaixo listados:
Deverão ser utilizados materiais compatíveis com o local das obras, mas não se
admitindo materiais de qualidade inferior aos preconizados neste documento.
Aço
Designação Grau Fabricante Espessura (mm) LE (MPa) LR (MPa)
USI SAC 350 USIMINAS 2 ~ 101,6 350 500 ~ 650
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 81/260
ASTM-A-588 B USIMINAS 6,00 ~50,8 345 485
COS AR COR 350
COSIPA 16 ~ 50,8 355 650 500
COR 480 CSN e GERDAU QQ
345 485
COR 500 380 500
ASTM-A-242 GERDAU
6,00 ~ 19,50 345 480
19,51 ~ 38,10 315 460
38,11 ~ 101,60 290 435
Aplicação Materiais
Perfis metálicos, chapas de ligação, placas de base,
enrijecedores, outros
USI SAC 350, USI SAC 450, COS AR COR
500, CSN COR 500;
Barras roscadas, chumbadores, etc. ASTM-A-36;
Parafusos ASTM-A-325, ASTM-A-490;
Perfis dobrados a frio USI SAC 350, USI SAC 300, ASTM-A-572 Grau
50 ou ASTM-S-242;
Pintura
Todos as barras, perfis, chapas de ligação, placas de base, enrijecedores, perfis
dobrados a frio, etc., executados em aço deverão receber limpeza por jateamento ao metal
branco e pintados com uma demão de primer dupla ação e duas demãos de esmalte
sintético.
Apenas barras destinadas à imediata imersão em concreto não deverão receber
pintura.
Concreto
Aplicação Materiais
Estruturas (vigas, colunas, escadas, outros);
estruturas mistas (vigas, lajes e colunas)
C 35
Blocos de fundações, vigas baldrame, pisos
térreos
C25
Estacas escavadas C20
Concreto para enchimento (degraus, etc.) C15
Chumbadores
Os chumbadores deverão ser executados em aço ASTM-A-36 e galvanizados a
quente. A galvanização deverá ser aplicada também às suas arruelas e porcas.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 82/260
Para o caso de chumbadores tipo bengala, também as barras de ancoragem dos
mesmos deverão ser galvanizadas a quente.
Conectores de Cisalhamento
Os conectores de cisalhamento deverão atender Às normas NBR 8800/2008, Anexo
A.5 e AWS D1.1-92; preferencialmente, devem ser do tipo pino com cabeça.
No ato da soldagem, que deve ser direta à viga de aço, a região de fixação dos
conectores deverá estar isenta de camadas de tinta, galvanização e/ou ferrugem, carepa de
laminação, óleos, graxas, umidade ou quaisquer outras substâncias que possam afetar
adversamente a operação de soldagem.
Caso ocorra, durante a aplicação dos conectores, um índice igual ou superior a 7% de
pinos sem filetes em todo o contorno ou com a soldagem colocada em dúvida, a regulagem
do equipamento deverá ser revista conforme os testes para calibração e inspeção e o teste
de controle e inspeção normatizados. Caso necessário os procedimentos de soldagem em
escala deverão ser repetidos.
Steel Deck
Os painéis de steel deck deverão atender aos requisitos da NBR 8800/2008 Anexo O,
fabricados em aço ASTM-A-653 Gr 40 ou similar, galvanizado, altura mínima do perfil de 50
mm (TP 50) conforme exemplificado nas figuras abaixo:
A tinta na região de instalação dos conectores, deverá ser retirada. Para steel deck
previamente pintado as aberturas para instalação dos conectores deverão ser realizadas via
serra copo com diâmetro 5 mm maior que o diâmetro nominal do conector.
Toda a umidade existente sobre o steel deck ou entre este e o perfil metálico, deverá
ser eliminada antes da soldagem do conetor de cisalhamento sobre o perfil de aço. Importa
lembrar que a colocação do steel deck sobre o perfil metálico só poderá ocorrer após eliminar
toda a umidade.
Nenhum painel de steel deck pode permanecer solto sobre o perfil de aço. Ao final de
um dia de trabalho, todos os painéis instalados naquele dia, deverão ter seus conectores de
cisalhameto completamente solidarizados àquele perfil.
Para instalação, os painéis de steel deck devem estar protegidos das chuvas ou
quaisquer outros tipos de umidade.
Nas emendas transversais, não devem existir trespasses. A soldagem dos conectores
não pode ser executada através de duas espessuras de painéis de steel deck.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 83/260
Figura 40 – Steel Deck.
A corrente e o tempo de aquecimento, para soldagem do conector tipo stud bolt,
deverão seguir as recomendações do fabricante do mesmo.
Aplicação dos painéis steel deck
As lajes mistas em steel deck serão aplicadas para composição dos pisos do primeiro
pavimento (nível praça de alimentação) e segundo pavimento (nível galeria técnica).
Ligações entre Barras
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 84/260
A ligação entre barras contínuas deverá ser preferencialmente do tipo rotulada,
evitando-se a inclusão de momentos negativos e consequentemente reduzindo a
possibilidade de inclusão de momentos negativos que venham a refletir sobre a estrutura
existente em concreto armado.
Nas regiões onde não haja interface estruturas mistas novas com estruturas em
concreto armado existentes, fica a cargo do projetista o modelo estrutural a ser utilizado, mas
preferencialmente as estruturas deverão ser mistas.
Limpeza
Todas as peças metálicas deverão estar isentas de óleos, graxas, vernizes, gorduras,
carepas, umidade e cascas de laminação. Para efetuar a limpeza poderão ser adotados os
seguintes processos:
Limpeza Manual
Para pequenas peças nas quais não se possa adotar outro método, poderá ser
realizada limpeza manual desde que obedecida a sequência:
Retirada das camadas grossas de ferrugem por martelagem e de óleos, gorduras e
graxas por meio de solventes aplicados com pano limpo e seco, não se admitindo o uso de
estopas.
com utilização de raspadeiras, escovas manuais ou mecânicas (com fios de aço ou
bronze), lixadeiras, pistolas de agulhas, etc.
Limpeza Mecânica
A preparação da superfície visa a obtenção do brilho metálico. Utilizam-se as mesmas
ferramentas da limpeza manual.
Limpeza com Chamas
Aplicação de chama sobre a superfície metálica. Por diferença de dilatação há
desagregação da casca de laminação. Após a aplicação da chama, proceder-se limpeza com
escova mecânica.
Limpeza com Jato Abrasivo
Emprega-se o jato de areia ou de granalha de aço. Nesse caso, deve-se atingir o metal
branco (SIS-05-5900-1988).
Pintura
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 85/260
Todos os perfis metálilcos, barras, chapas e elementos de ligação das estruturas
metálicas deverão ser executadas com aço na qualidade COR (resistente à corrosão
atmosférica), limpos ao metal branco e após receber uma demão de primer acabamento
epóxi bi componente (dupla ação), de alto sólidos, tolerante à umidade, com espessura maior
que 150 micrometros e duas demãos de tinta esmalte sintético em cor definida pela
arquitetura.
O primer (dupla ação) deverá ser aplicado conforme recomendações do fabricante,
garantir película contínua e boa aderência à tinta de acabamento.
A pintura de acabamento deverá ser executada com duas demãos de esmalte
sintético, sem falhas, bolhas ou outras imperfeições, verificando-se ainda o grau de
aderência da tinta ao substrato.
Postes para iluminação do Pátio de Aeronaves
A solução de referência para a iluminação de pátio indica que os projetores deverão
ser instalados em postes metálicos treliçados ou tubulares.
Como toda a estrutura metálica, estes equipamentos deverão ser jateados ao metal
branco e pintados com uma demão de primer dupla ação e duas demãos de esmalte sintético
em cor definida pela arquitetura.
Estruturas de Concreto Armado/Protendido
O concreto estrutural deve atender aos requisitos mínimos de qualidade classificados
pela NBR 6118/2014 item 5.1.2, durante sua construção e serviço e aos requisitos da NBR
8800/2008 Anexos O e Q, quando se tratar de estruturas mistas.
Quando utilizado para execução de estruturas enterradas, prever isolamento
impermeabilizante pelo lado exterior.
Estruturas Mistas
O concreto para as estruturas mistas deverá atender aos requisitos dos anexos Q e O
da NBR 8800/2008 e apresentar resistência característica mínima de 35 MPa.
O controle de fissuração faz-se necessário e quando da interface de estruturas mistas
ou estruturas novas de concreto com estruturas de concreto existentes, evitar a inclusão de
momentos negativos nas e/ou estruturas existentes.
Torre de Controle
A nova torre de controle deverá ser em estrutura metálica com lajes mistas em steel
deck.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 86/260
Por questões de segurança e operacionalidade, esta nova estrutura não deverá se
comunicar estruturalmente com a estrutura do TPS que a circundará, ficando isolada em
relação àquela. Também, o controle de vibrações e deslocamentos se faz mais exigente.
Os pisos deverão ser executados em lajes mistas tipo steel deck, interação total, com
deformações estipuladas em norma ou no máximo l/400, a menor. A laje de cobertura,
também em steel deck, deverá ser impermeabilizada em sua face exterior.
Os caixilhos para esquadrias deverão ser em aço resistente à corrosão atmosférica,
pintados com uma demão de primer dupla ação e duas de esmalte sintético em cor definida
pela arquitetura.
Entre os vidros de fechamento da torre e seus caixilhos suporte deverá ser colocado
material que comprovadamente amorteça as vibrações e esforços oriundos dos ventos e
demais esforços peculiares à torre, de forma a garantir durabilidade à construção e conforto
à equipe de operação da mesma. Não se admite instalação de vidros diretamente sobre os
caixilhos.
Todo o aço adotado para a torre de controle, seja em perfis dobrados a frio, soldados,
chapas, elementos de ligação, etc, deverá ser de qualidade estrutural e resistente à corrosão
atmosférica, exceto aqueles destinados à armadura de peças de concreto
armado/protendido.
Requisitos de qualidade do projeto
Qualidade da Solução Adotada
A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade
estabelecidos nas normas técnicas, relativos tanto à capacidade resistiva quanto ao
desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura.
A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as condições arquitetônicas,
funcionais, construtivas conforme NBR 14931, estruturais e de integração com os projetos
das demais disciplinas, explicitadas pelos responsáveis técnicos de cada especialidade, com
a anuência da INFRAERO.
Diretrizes para Durabilidade das Estruturas de Concreto
Exigências de durabilidade
As estruturas de concreto devem ser projetadas e executadas de modo que, sob as
condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme
preconizado em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e aptidão em servuço
durante o prazo correspondente à sua vida útil, cujo conceito se aplica à estrutura como um
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 87/260 todo em suas partes, merecendo especial atenção os aparelhos de apoio e juntas de
movimentação, principalmente para que não insiram esforços desnecessários ou superiores
à capacidade resistente das peças existentes, o que requer cooperação e coloboração entre
as diversas disciplinas, conforme preconiza a NBR 12655, obedecidas as disposições do
item 25.3 da NBR 6118/2014.
Mecanismos de envelhecimento e deterioração
Também, durante toda a fase de projeto e execução, devem ser considerados os
mecanismos de envelhecimento e deterioração das estruturas de concreto conforme
preconizado em 6.3.2 a 6.3.4 da NBR 6118/2014.
Obras de concreto armado enterrado
Devido ao nível de água aflorado no sítio aeroportuário de Navegantes, o projetista
deverá identificar no projeto o tipo de elemento estrutural mais adequado à esta situação,
bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias, de acordo com a
NBR 15577-1.
Classe de agressividade
Devido aos gases expelidos pelas aeronaves, localização em orla marítima e outros,
a classe de agressividade para este projeto será tomada no mínimo como III, industrial forte,
conforme NBR 6118 Tabela 6.1, ficando a critério do projetista modificá-la para mais, desde
que comprovada a necessidade. Também deverão ser atendidos os requisitos da NBR
6118/2014 Tabelas 7.1, para a qualidade do concreto e 7.2, para o cobrimento nominal.
Controle de fissuração
O controle de fissuração deverá ser realizado conforme NBR 6118/2014 itens 7.6 e
7.7.
Considerações Gerais para a Execução
Aplicação de Materiais, amostras e ensaios
A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da Fiscalização amostras dos
materiais e/ou acabamentos a serem utilizados na obra. Todos os materiais e/ou
equipamentos a empregar nas obras deverão ser novos, de qualidade compatível com o
serviço respectivo, devendo satisfazer rigorosamente às Especificações de Materiais e
Equipamentos. Não será admitido o emprego de materiais usados ou de materiais diferentes
dos especificados. As amostras de materiais, depois de aprovadas pela Fiscalização, serão
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 88/260 cuidadosamente conservadas no canteiro da obra, até o fim dos trabalhos, de forma a
facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais
fornecidos ou já empregados.
A INFRAERO se reserva o direito de, em qualquer época, testar e ensaiar qualquer
peça, elemento ou parte da construção, podendo rejeitá-las, observadas as normas e
especificações da ABNT, com despesas a cargo da CONTRATADA.
Substituição de materiais
Quando houver motivos ponderáveis para substituição de um material especificado
por outro, a CONTRATADA apresentará, por escrito, a proposta de substituição, instruindo-
a com as razões determinantes do pedido, com o orçamento do material especificado na
substituição da proposta.
A consulta sobre similaridade deverá ser efetuada pela CONTRATADA em tempo
oportuno, não admitindo a Fiscalização, em nenhuma hipótese, que a referida consulta sirva
para justificar o não cumprimento dos prazos estabelecidos no Contrato.
Caberá à parte interessada na substituição o ônus da apresentação de toda a
documentação necessária à análise. A similaridade será julgada, em qualquer caso, pela
INFRAERO.
Assistência Técnica
Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo,
a CONTRATADA deverá executar todas atividades necessárias à solução das imperfeições
detectadas, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade
civil. As imperfeições e irregularidades detectadas na vistoria final deverão ser
imediatamente corrigidas com técnica adequada, antes da emissão do TRD – Termo de
Recebimento Definitivo.
Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA
A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA referente à execução da obra ou
serviço, com a respectiva taxa recolhida, no início da obra, atualizando-a sempre que
necessário. A apresentação de ARTs em nome de profissionais que efetivamente
participarem da obra será fundamental para a emissão dos Atestados Técnicos no final do
Contrato.
Subcontratações
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 89/260
A CONTRATADA não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos
os serviços e obras objeto do contrato, exceto se houver autorização expressa no Contrato
e Edital. A CONTRATADA somente poderá subcontratar parte dos serviços se a
subcontratação for admitida em Edital, e atestando a idoneidade e capacitação técnica da
mesma, devendo ser aprovada prévia e expressamente pelo CONTRATANTE.
Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços e obras, a
CONTRATADA realizará a supervisão e coordenação das atividades da
SUBCONTRATADA, bem como responderá perante o CONTRATANTE pelo rigoroso
cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da subcontratação.
Estudos geotécnicos e sondagens
As sondagens e estudos geotécnicos para a ampliação do TPS deverão ser realizados
exatamente no local de cada nova coluna a ser implantada. O projeto básico realizado pela
INFRAERO prevê um total de 9 (nove) colunas e portanto deverão ser realizados 9 (nove)
furos de sondagem, localizados no eixo de cada nova coluna, com profundidade mínima
suficiente e adequada ao embasamento do cálculo das fundações e estruturas.
Sobrecargas de cálculo
Foram adotados os seguintes valores para sobrecargas nos diversos ambientes:
Ambiente Sobrecarga Mínima
Áreas acessíveis ao público em geral (cheque in,
cheque out, saguão, praça de alimentação,
concessionários, salas de embarque/desembarque,
raio X, órgãos públicos, etc.)
4,0 kN/m²
Torre de controle 4,0 kN/m²
Salas e galerias Técnicas, CUT 15,0 kN/m²
Para demais carregamentos adotar NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas
de edificações.
SISTEMAS HIDROSSANIT. COMBATE A INCÊNDIO E GÁS COMBUSTÍVEL
Compreende as seguintes especialidades:
· Água Fria.
· Esgoto Sanitário.
· Águas de Reuso (proveniente das águas cinza e dos equipamentos de climatização).
· Sistema de Combate a Incêndio.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 90/260
· Sistema de Gás Combustível.
As soluções dos projetos hidrossanitários, de combate a incêndio e gás combustível
deverão ser concebidos de forma global, integrada e harmoniosa entre si quanto às
diferentes fases e demais disciplinas, sob a ótica da integração e interferências e com a
melhor proposta que atenda às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o
PROJETISTA deverá verificar a compatibilização do capítulo destes Sistemas com os
capítulos das demais disciplinas.
As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais
conflitos das instalações com as demais especialidades (Arquitetura, Elétrica, Ar
Condicionado, Eletrônica, etc.).
Verificar junto à manutenção da INFRAERO (Aeroporto), através de reunião,
problemas eventualmente existentes na área afetada por possíveis obras e propor soluções.
Deve ser verificada a perfeita integração da edificação e suas soluções com as
demais edificações existentes no Sítio Aeroportuário.
Os sistemas hidrossanitários, de combate a incêndio e de gás combustível deverão
seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não prejudicar a operacionalidade
do Aeroporto.
Os projetos das subespecialidades devem atender às diretrizes e recomendações
básicas estabelecidas nos documentos:
· GE.01/501.75/00853/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de
Água Fria.
· GE.01/502.75/00865/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de
Água Pluvial.
· GE.01/550.75/00852/04 - Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de
Esgoto Sanitário.
· GE.01/580.75/00855/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de
Gás Combustível.
· GE.01/600.75/00854/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de
Combate a Incêndio.
· GE.01/000.87/1370/00 – Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação de
Projetos Contratados.
· GE.01/800.75/001311/00 – Memorial de Requisitos de Meio Ambiente.
· Normas, leis, decretos, portarias e demais legislações vigentes.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 91/260
Cadastramento para o Anteprojeto – Situação Existente
Deverá ser realizada verificação dos sistemas hidrossanitários existentes no aeroporto
(água fria, esgoto, águas pluviais, combate a incêndio e gás combustível), abrangendo toda
a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra. Este cadastramento deve conter
todas as informações necessárias para a execução dos serviços de ampliação do Terminal
de Passageiros, revitalização da Torre de Controle (TWR), construção do Prédio
Administrativo, Central de Utilidades (CUT) e Seção Contra Incêndio (SCI) do Aeroporto de
Navegantes (SBNF) e, caso necessário, construções complementares que poderão fazer
parte do escopo do projeto.
O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),
sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as
informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas
existentes.
Da mesma forma, é de responsabilidade da CONTRATADA obter junto aos órgãos
competentes (CORPO DE BOMBEIROS, ANVISA, ÓRGÃOS AMBIENTAIS, dentre outros)
autorizações, licenças e demais documentações necessárias para a obra de ampliação do
Terminal de Passageiros de SBNF.
Sistemas de água fria
O Sistema de abastecimento de água fria do Terminal de Passageiros do Aeroporto
de Navegantes (SBNF) é realizada pela Secretaria de Saneamento Básico de Navegantes
(SESAN).
Existem 02 pontos de entrega de água tratada disponibilizados pela SESAN
localizados nas proximidades do TPS. Após a chegada da água tratada nestes pontos, a
mesma é encaminhada diretamente ao reservatório semi enterrado de abastecimento.
O sistema de abastecimento de água Potável é composto por 01 reservatório semi
enterrado em concreto armado, com 02 células de 25.000 litros cada, 02 reservatórios
elevados também em concreto armado, cada um com 25.000 litros, localizados sobre o TPS
e por 01 castelo d’água exclusivo para atendimento ao SCI. O castelo d’água contempla um
reservatório inferior com capacidade para 30.706 litros e um reservatório superior com
capacidade para 19.869 litros.
A casa de bombas do reservatório semi enterrado (50.000 litros) possui 03 bombas,
que se alternam ficando sempre uma em back up. Estas bombas estão operando em sua
máxima altura manométrica. Caso a altura dos novos reservatórios sejam superiores aos
atuais, essas bombas não poderão ser reaproveitadas.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 92/260
A água armazenada no reservatório semi enterrado é bombeada até um dos
reservatórios elevados, localizado na extremidade do TPS. A partir desse reservatório, com
capacidade para 25.000 litros, ocorre o abastecimento do Terminal por gravidade.
Esse reservatório elevado se conecta ao outro reservatório elevado, também com
capacidade para 25.000 litros, localizado na extremidade oposta do Terminal. Este não
abastece o TPS, e a água é encaminhada ao reservatório inferior existente no castelo d’água.
Por bombeamento a água chega ao reservatório elevado do castelo, e através de tubulação
aparente, abastece aos caminhões do SCI.
Figuras 41 e 42 – Reservatórios Semi enterrado de Concreto armado (50 m³) e Bomba hidráulica para recalque da água potável.
Figuras 43 e 44 – Castelo d’água (RTI) e tubulação de alimentação aos caminhões do SCI.
INFRAERO NF. 01/000.75/002668/00 93/260
Figura 45 - Esquema Existente do Abastecimento de Água do Aeroporto de Navegantes - Terminal de Passageiros – SBNF.
NFRAERO NF.01/000.75/002668/00 94/260
Sistemas de esgoto sanitário
O esgoto oriundo do TPS do Aeroporto de Navegantes é encaminhado a um tanque,
e através de elevatória, atravessa o pátio e chega a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto).
Após o tratamento é lançado na vala existente, paralela à pista de pouso e decolagem.
Atualmente, para os dejetos oriundos das aeronaves, não há cloaca ou operação de
QTU em Navegantes. Deverá ser prevista instalação desses sistemas no projeto de
ampliação do Aeroporto.
Sistemas de águas pluviais e drenagem
O Aeroporto de Navegantes não possui sistema de aproveitamento de água de chuva
para reuso.
Atualmente, a captação das águas pluviais da cobertura é direcionada tanto para o lado
Ar, quanto para o lado Terra, sendo o lado Ar o que recebe maior volume. A rede de drenagem
que recolhe as águas do pátio e da cobertura do TPS, atravessa o pátio e se encaminha para
as valas na lateral da PPD, seguindo para o Rio Itajaí Açu.
Em função da reforma e ampliação do TPS, revitalização da TWR e construção do novo
Prédio Administrativo, CUT e SCI, as redes de drenagem precisarão ser relocadas. No Projeto
Básico deverão ser refeitos os cálculos de captação, de maneira que a rede de drenagem do
Aeroporto suporte a contribuição de águas pluviais das coberturas das novas edificações.
Para facilitar a manutenção e desobstrução das galerias pluviais, deverão ser previstas
caixas de inspeção, poços de visita e outros dispositivos para inspeção, conforme normas
vigentes.
Sistemas de combate a incêndio
O reservatório elevado de concreto armado (castelo d’água) possui reservatório inferior
com capacidade para 30.706 litros e reservatório superior com capacidade de 19.869 litros,
para abastecimento dos caminhões de bombeiros.
O sistema de hidrantes do aeroporto não está em funcionamento. Existem extintores
de incêndio no TPS, mas não há sistemas de chuveiros automáticos.
As Bombas do sistema de combate à incêndio, localizadas na parte inferior do
reservatório elevado em concreto armado, não estão em condições operacionais para serem
reaproveitadas e encontram-se fora de funcionamento.
Deverão ser previstos reservatórios para garantir a Reserva Técnica de Incêndio,
instalação de chuveiros automáticos, ampliação do sistema de hidrantes e de extintores de
incêndio.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 95/260
Outrossim, é importante verificar as legislações pertinentes ao Sistema de Combate a
Incêndio, em especial, as normas do Corpo de Bombeiro Militar do Estado de Santa Catarina,
a fim de verificar e atender as medidas de segurança contra incêndio exigidas por esta
corporação.
Sistemas de gás combustível
O Aeroporto de SBNF não possui instalações de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Existe atualmente apenas uma rede improvisada que atende somente a um dos
concessionários.
Não existem botijões de gás localizados na área da Administrativa da Infraero. Segundo
a Manutenção do SBNF, a cidade de Navegantes não é atendida por rede de Gás Natural
(GN).
Deverá ser implantada uma central de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) em local
adequado, conforme normas específicas.
Proposta para o Anteprojeto – Situação Futura
Sistema de água fria
O Projeto de Água Fria consiste na definição, dimensionamento e representação dos
sistemas hidráulicos, incluindo o recebimento de água, localização precisa dos componentes,
características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda, bem como as indicações
diversas necessárias à execução das instalações.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não
prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Requisitos Gerais
· Será fornecido um ponto plugado, com registro e hidrômetro para cada concessionário,
para atendimento de suas necessidades.
· Será elaborado o Plano de Hidrometração com a implantação de medidores especiais,
visando possibilitar o gerenciamento remoto e a racionalização do consumo de água
nos diversos setores do aeroporto, bem como para medição do consumo dos
concessionários.
· A rede de distribuição será independente para vasos sanitários, bem como para as
instalações externas de limpeza de pátio e jardins, em função da utilização de água não
potável para abastecimento dessas instalações.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 96/260
· Torneiras de limpeza nos sanitários (localizadas abaixo da bancada) deverão ser de
material anticorrosivo.
· Todos os vestiários de pátio ou para apoio à manutenção deverão ser providos de
chuveiros com água potável.
· Junto aos vasos sanitários de uso exclusivo da INFRAERO deverão existir duchas
higiênicas abastecidas com água potável.
· Especificação dos materiais das instalações e suas dimensões em harmonia com as
necessidades, considerando todos os sanitários, estabelecimentos comerciais e setor
administrativo das edificações.
· Tubulações Embutidas: Sempre que possível, todas as tubulações correrão embutidas
ou em forros ou aparentes em galerias técnicas, devendo ser usadas grapas de ferro
redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do
tubo. Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou
outros elementos estruturais.
· As travessias de tubos em estruturas de concreto deverão ser feitas
perpendicularmente a elas e deverão ser executadas antes da concretagem, conforme
indicação no projeto.
· Tubulações Enterradas: A tubulação será assentada conforme normas vigentes.
· Vazão mínima das peças de utilização: conforme NBR 5626.
· Harmonia e integração do projeto de instalações de água com os demais sistemas,
através dos projetos de arquitetura, estrutura e de instalações.
· Compatibilização do projeto de água fria com as exigências dos órgãos públicos
relacionadas ao Meio ambiente.
· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de capacidade (de
acordo com o horizonte de projeto) para expansão do sistema, admitindo mudanças de
características e localização de aparelhos hidrossanitários e equipamentos.
Abastecimento e Reservatórios
O sistema de abastecimento priorizará a economia, reduzindo desperdícios e
garantindo a reserva de água em caso de falta de abastecimento. O atual sistema é atendido
pela Secretaria de Saneamento Básico de Navegantes (SESAN). Sendo assim, esta solução
será mantida.
A entrada de água tratada da SESAN deverá ser feita diretamente no Reservatório
Inferior de Água Potável a ser implantado conforme o que preconiza a NBR 5626 (item
5.2.4.8).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 97/260
Conforme já mencionado no parágrafo anterior, deverá ser prevista a implantação de
um Reservatório Inferior de Água Potável atendendo a NBR 5626, em especial, ao item 5.2.4.8
da referida norma, subdividido em duas células, com abastecimento proveniente da Secretaria
de Saneamento Básico de Navegantes (SESAN). Neste reservatório também deverá ser
prevista Reserva Técnica de Incêndio (RTI).
Deverão ser construídos Reservatórios Elevados para o sistema de abastecimento de
Água Potável. No Reservatório Elevado deverá ser prevista Reserva Técnica de Incêndio
(RTI), de acordo com as normas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa
Catarina.
As reservas técnicas de incêndio deverão alimentar ao sistema de Chuveiros
Automáticos e Hidrantes.
Deverá ser dimensionado e construído um reservatório inferior de águas para
aproveitamento das águas cinzas e dos equipamentos de climatização, dividido em duas
células, proveniente do tratamento final da captação de água nas dependências do TPS, TWR,
Edifício Administrativo e SCI. Caso tal contribuição não seja capaz de atender a demanda de
água não potável de tais edificações, este será complementado por água potável. Caso haja
extravasamento de água do reservatório, a mesma deverá ser direcionada para rede que
suporte tal contribuição. A localização deste reservatório deverá obedecer ao projeto de
arquitetura.
Deverão ser dimensionados e implantados reservatórios de água potável na edificação
do TPS e Prédio Administrativo. A locação dos reservatórios deverá obedecer ao projeto de
arquitetura e deverão ser distribuídos nas lajes destinadas aos mesmos. Além disso, não
dispor os reservatórios nas prumadas que contenham salas técnicas elétricas/eletrônicas.
Deverão ser dimensionados e implantados reservatórios para água não potável
(aproveitamento de águas de chuva e dos equipamentos de climatização) na edificação do
TPS e Prédio Administrativo. A locação dos reservatórios deverá obedecer ao projeto de
arquitetura e deverão ser distribuídos nas lajes destinadas aos mesmos. Além disso, não
dispor os reservatórios nas prumadas que contenham salas técnicas elétricas/eletrônicas.
Os reservatórios deverão atender as normas vigentes de acessibilidade, corpo de
bombeiros e estruturas (concreto e metálica).
Requisitos Gerais – Reservatórios
Todos os reservatórios deverão ser adequados de tal forma, que impossibilitem o
acesso de elementos que poluam ou contaminem a água, possuindo abertura para inspeção,
limpeza e reparos. Será prevista a instalação de extravasores e tubulações de drenagem de
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 98/260 reservatórios superiores e inferiores, visando à detecção de perdas de água devido a
problemas de estanqueidade das válvulas de boia dos reservatórios.
Terão canalização para esgotamento com uma inclinação mínima de 1%, para permitir
o seu perfeito esvaziamento. Possuirão válvulas de flutuador (torneiras de boia) na
canalização de entrada d’água.
O Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE) do Aeroporto fará a
automação dos seguintes parâmetros:
· Reservatórios Cheios.
· Reservatórios com meio volume.
· Reservatórios com um quarto de volume.
· Reservatórios Vazios.
· Bomba de recalque em operação.
Canalizações de esgotos devem ficar afastadas dos reservatórios enterrados. As
tampas dos reservatórios devem ficar elevadas pelo menos 0,20m acima do solo e de qualquer
modo, devem ser inacessíveis às infiltrações ou mesmo às inundações por águas pluviais.
Nenhuma canalização de esgoto sanitário poderá passar pelo interior dos reservatórios de
água potável ou sequer sobre a laje de cobertura dos mesmos.
Estação de Tratamento de Água
Deverá ser dimensionada visando a ampliação do TPS, revitalização da TWR e
construção no novo Prédio Administrativo, CUT e SCI, para atendimento da captação das
águas cinzas e dos equipamentos de climatização. Deverá ter vida útil, no mínimo, para
atender ao horizonte de projeto.
A localização da ETA deverá obedecer ao projeto de arquitetura.
Plano de Hidrometração
Para permitir a centralização de custos e o efetivo controle de consumo dos diversos
grupos ou usuários, serão instalados hidrômetros individualizados, com os seguintes
objetivos:
· Identificar possíveis vazamentos.
· Controle de consumo por setores.
· Controle para cobrança do consumo dos concessionários.
· Controle da água coletada para reuso (da captação das águas cinzas e dos
equipamentos de climatização).
· Controle do consumo de água não potável.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 99/260
· Os hidrômetros a serem especificados deverão ter sistema de pulso por telemetria para
possibilitar o controle à distância, e serão interligados ao Sistema de Gerenciamento
de Utilidades e Energia (SIGUE) do Aeroporto.
· Deverá ser previsto ponto(s) de abastecimento de água potável para aeronaves, de
acordo com o Regulamento Sanitário Internacional.
Racionalização do Consumo de Água
Como exposto acima, o Terminal de Passageiros, a Torre de Controle, o Prédio
Administrativo e a SCI buscarão a racionalização máxima do consumo de água com foco
principalmente nos seguintes elementos:
· Redução de perdas físicas com dimensionamento adequado das redes, principalmente
no que se refere a pressão disponibilizada e controle das vazões dos pontos de
consumo.
· Instalação de equipamentos e sistemas que facilitem a manutenção.
· Facilidade de modificações e/ou inclusões de novas ampliações sem grandes
interferências no funcionamento do aeroporto.
· Uso de bacias sanitárias econômicas.
· O sistema de extravasores será interligado as caixas onde possa ser visualizada a
perda de água proveniente de boias defeituosas ou outros equipamentos que
contribuam para o desperdício involuntário. No caso de reservatórios elevados, além
de extravasores, também serão instaladas tubulações de “aviso” com pequeno
diâmetro e com jato de água claramente direcionado aos pátios externos permitindo a
visualização total e completa do transbordamento de água.
· Aproveitamento das águas cinzas e dos equipamentos de climatização para o sistema
de água não potável.
Facilidade de Manutenção
As redes externas do TPS, TWR, Prédio Administrativo, CUT e SCI serão executadas,
sempre que possível, fora de áreas pavimentadas, principalmente pátio de aeronaves e pistas.
Sempre que for permitido pela arquitetura, serão usados shafts acessíveis que
possibilitem fácil intervenção em caso de necessidade. Estes shafts devem ser localizados,
preferencialmente, nas paredes de fundos dos sanitários/vestiários.
Demanda de Água para o novo TPS/TWR, Prédio Administrativo e SCI
A demanda de água para a Reforma e Ampliação do TPS, revitalização da TWR e
construção no novo Prédio Administrativo e SCI deverá ser determinada conforme
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 100/260 GE.01/501.75/00853/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água
Fria, em função do número de passageiros, acompanhantes e funcionários, do uso dos
diversos aparelhos sanitários e do consumo por uso de cada um deles.
Deverá ser prevista uma demanda fixa para reserva técnica de incêndio para hidrantes
e chuveiros automáticos.
Deverá ser garantido o suprimento contínuo e constante da vazão requerida, prevendo-
se para o TPS, TWR, Prédio Administrativo e SCI a reserva de um dia e meio de consumo
total, conforme MCC, garantindo assim o mínimo de potabilidade do líquido armazenado.
Os reservatórios deverão ser subdividos em duas células. A divisão em células da
reserva superior e inferior garantirá a viabilidade da manutenção preventiva.
Alternativa de Abastecimento
Elaborar um sistema de aproveitamento de águas cinzas coletadas nas dependências
do TPS, TWR, Prédio Administrativo e SCI, bem como da água descartada pelos
equipamentos de climatização.
Todas as águas captadas deverão passar por um tratamento que possibilite o grau de
potabilidade exigidos pelas normas vigentes.
Aproveitamento de Águas Cinzas e dos equipamentos de climatização
O Sistema de aproveitamento de águas é composto pelo recebimento, armazenamento
e utilização de toda água que venha a ser utilizada no Aeroporto de Navegantes (SBNF), em
especial, a edificação do Terminal de Passageiros, Torre de Controle, Prédio Administrativo e
SCI.
Considerações Específicas
Nas áreas do TPS serão executadas duas redes distintas para abastecimento de água
potável e não potável.
· Serão considerados locais para uso potável:
ñ Lavatórios.
ñ Chuveiros.
ñ Pias em geral.
ñ Bebedouros.
ñ Tanques.
ñ Consumo de aeronaves.
ñ Sistema de ar condicionado.
ñ Áreas comerciais.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 101/260
· Como não potáveis serão considerados os seguintes locais:
ñ Bacias sanitárias.
ñ Mictórios.
ñ Torneiras de irrigação e limpeza.
ñ Pontos de água para carros pipa de uso em obras.
ñ Pontos específicos de lavagem de aeronaves.
ñ Limpeza de pátios e pistas.
ñ Água para desemborrachamento de pista.
Para permitir a manutenção, serão instalados registros gerais de setorização das redes
e registros locais nas peças sanitárias. Nos sanitários, cozinhas e copas serão previstos
registros de gaveta nas seguintes situações:
· Antes de cada válvula de descarga.
· A cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios.
· Antes das torneiras de pias nas cozinhas.
Deverá ser prevista a utilização de água quente nos fraldários por meio de aquecimento
elétrico (duchas). Também, sistema para irrigação dos jardins com a utilização de água não
potáveis.
Reuso de Água Cinza
Deverá ser apresentada uma proposta em que o esgoto proveniente de lavatórios,
chuveiros e ralos, sejam totalmente separados das descargas de vasos sanitários, mictórios
e pias que contenham materiais graxos ou produtos químicos. O esgoto de águas cinza deve
ser direcionado a um sistema de tratamento de água. Após tratamento, retornará para o
sistema de reuso, destinando-se ao abastecimento de uso de águas não potáveis.
Deverá ser prevista e implantada uma Estação de Tratamento de Água para reuso das
águas cinza.
Identificação de Tubulações de Água Fria
Os tubos das instalações do TPS, TWR e Prédio Administrativo que ficarem aparentes
ou embutidos em forros serão pintados nas cores correspondentes para identificar o seu uso.
Cores a serem adotadas:
VERDE CLARO – Classificação 2.5 G ¾ do sistema Munsell para água potável.
VIOLETA - Classificação 2.8 G ¾ do sistema Munsell para água de reuso.
Além da pintura característica, todos os pontos de consumo de água não potável
deverão ser sinalizados para impedir uso indevido.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 102/260
Sistemas de esgoto sanitário e SAO
O Sistema de coleta, distribuição e destinação do esgoto sanitário deverá obedecer a
NBR 8160.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não
prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)
Uma nova ETE encontra-se em estudo e foi dimensionada para atender o horizonte de
projeto, buscando aumento de capacidade de tratamento de esgoto e atendimento aos
padrões preconizados pela ANVISA e demais órgãos reguladores, com ênfase aos
parâmetros de nitrogênio amoniacal.
Esta estação deverá fazer o tratamento do esgoto advindo de águas negras.
A ETE existente, devido a limitação na sua capacidade de tratamento e limitação de
sua vida útil, deverá ser desativada sem prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Rede Coletora
A rede coletora de esgoto deverá ser dimensionada de forma a atender o aumento da
vazão de efluente gerada após a Obra de Ampliação do Terminal de Passageiros, revitalização
da Torre de Controle, construção do novo Prédio Administrativo e SCI de SBNF.
A rede coletora de esgoto deverá ser dupla com separação entre águas cinza e águas
negra. A rede de águas negra deverá conduzir os efluentes até a nova ETE a ser construída
em local já determinado no sítio aeroportuário, para lançamento posterior desse efluente
tratado em vala existente.
Deverão ser identificadas e corrigidas possíveis interferências da rede de esgoto com
a rede de drenagem do aeroporto.
É de responsabilidade da CONTRATADA obter as licenças e/ou autorizações que se
fizerem necessárias, junto a SESAN.
Sistemas de Ventilação da Tubulação de Esgoto
Nos ramais diversos dos sanitários, deverão ser previstos tubos de ventilação para a
liberação dos gases do interior da tubulação e evitar a quebra do fecho hídrico dos sistemas
de sifonamento.
Os tubos de ventilação passarão no mínimo 30cm acima do nível das telhas. Nesta
passagem deverá ser garantida a estanqueidade das telhas e previsto dispositivo para evitar
entrada de água de chuva por estes tubos.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 103/260 Instalações Prediais de Esgoto
Para as redes internas, equipamentos, tubos de queda, cozinhas e ramais de ventilação
serão utilizados materiais de acordo com as normas vigentes, levando em consideração a
agressividade do ambiente (salinidade/corrosão). As declividades deverão atender a NBR
8160. Nos pés das prumadas deverão ser utilizadas curvas de PVC tipo reforçado.
As tubulações aparentes de esgotos sanitários deverão ser pintadas de MARROM
conforme classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell.
As tubulações, quando for o caso, deverão ser penduradas através de suportes a serem
definidos em projeto.
Nas dependências sanitárias serão previstas a instalação de ralos sifonados nos pisos,
para permitir a limpeza e evitar inundações em caso de vazamentos.
O teste de estanqueidade, seus procedimentos e funcionamento deverão ser
mostrados na fase de projeto básico.
Para facilitar a manutenção e desobstrução dos ramais de esgotos sanitários, deverão
ser previstas caixas de inspeção e poços de visita.
Na saída dos esgotos de restaurantes, lanchonetes e copas, deverá ser prevista a
instalação de caixas de retenção de gordura, evitando assim a incrustação e entupimento das
redes coletoras e danos aos sistemas de esgoto sanitário. A localização das caixas deverá
ser sempre do lado externo das áreas comerciais, e afastado da área de circulação de
pessoas, onde odores e o serviço de limpeza não interfiram no bem-estar dos passageiros no
terminal.
Sistema Separador de Água e Óleo
Deverá ser instalado um Sistema Separador de Água e Óleo (SAO) para captação das
águas que apresentam concentrações de óleo acima do permitido.
A captação deverá ser feita junto ao SCI e hangar de manutenção dos carros da Infraero,
em atendimento às normas ambientais e CONAMA. Também nos locais de paradas das
aeronaves, pois apresentam um risco potencial para derramamento de derivados de petróleo.
Esse sistema deverá ser esvaziado e limpo com frequência e não poderá ser utilizado
como reservatório de estocagem desses resíduos. O óleo armazenado no separador deverá
ser retirado periodicamente para o descarte adequado.
Servirá como pré tratamento e a água será direcionada ao sistema de drenagem, para
enfim, ser despejada no meio ambiente.
Condições Específicas
Segregação do Esgoto Primário do Secundário
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 104/260
O reuso de águas cinza atenderá à sustentabilidade do Aeroporto, reforçado pelas
exigências do Ministério Público Estadual e Federal.
Sendo assim, haverá separação absoluta entre a rede de esgoto secundário e primário,
permitindo que o efluente das peças por ela coletada seja reaproveitado em um sistema de
reuso, como águas cinza.
Todos os mictórios serão ligados a uma caixa sifonada com tampa cega para garantir o
fecho hídrico e evitar a emanação de gases amoniacais para o ambiente. Este sistema será
ligado diretamente ao esgoto primário. O esgoto destas peças não deverá ser conectado ao
sistema de águas cinza.
As pias de cozinha de lojas de alimentação e/ou refeitórios, serão ligadas diretamente a
uma rede de gordura, a qual, após passar por caixa separadora de gordura, será ligada
diretamente à rede primária. Cada loja possuirá uma caixa de gordura dupla, independente,
com capacidade compatível com a população atendida, e localizada fora do corpo da unidade
como preconizado pela ANVISA.
Estas caixas serão executadas de modo tal, a permitir expansão futura, visando
minimizar problemas de obstrução de redes e transbordamentos, assim como
comprometimento do sistema de tratamento de esgotos.
Todo o esgoto será executado conforme as normas técnicas vigentes. Nas redes que
recebem efluente aquecido, como por exemplo, no interior das lojas, autoclave, deverão ser
usados tubos reforçados que suportem as temperaturas.
Nos locais onde haja o uso de óleo, combustíveis, produtos químicos, lavagens de
veículos, etc., deverão ser previstos elementos separadores específicos permitindo a coleta
dos produtos agressivos e o seu adequado descarte, evitando o comprometimento do sistema
de tratamento.
Rede de esgoto
O esgoto primário gerado pelo TPS, TWR, novo Prédio Administrativo e SCI será
recalcado para a ETE de águas negras. O esgoto secundário será tratado para reutilização
em uso de água não potável.
Estão estimadas as seguintes demandas de produção de esgoto:
· Produção de águas cinza: Referente ao esgoto de todos os equipamentos não primários
(lavatórios, chuveiros, torneiras de lavagem, tanques e bebedouros).
· Produção de águas negras: Referente ao esgoto de todos os equipamentos de descarga
(pias de cozinha, vasos sanitários e mictórios).
Devem ser apresentados dois tratamentos independentes entre si, o primeiro é do
efluente do esgoto secundário (lavatórios, chuveiros, torneiras, etc.). Este é coletado
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 105/260 separadamente do esgoto primário (bacias sanitárias, mictórios, pias de cozinha e
restaurante), reduzindo sobremaneira o volume de esgoto a ter um tratamento mais complexo,
facilitando o processo, reduzindo o tempo e permitindo um melhor reaproveitamento da água
utilizada.
O esgoto primário deve ser tratado na nova ETE e o seu efluente será descartado
conforme solução utilizada pelo aeroporto e com autorização da Prefeitura.
O esgoto secundário deverá sofrer um tratamento em uma nova ETA em separado, em
virtude da baixa carga orgânica e retorna para o sistema sendo destinada a funções de uso
de água não potável, reduzindo assim, além do impacto ambiental, o consumo de água potável
do aeroporto. Após o tratamento este efluente deverá ser direcionado para um reservatório de
acúmulo de águas cinza. O tratamento deverá obedecer às normas vigentes.
Sistema de Reuso
Deverá ser realizado um estudo de aproveitamento das águas cinza do TPS, TWR,
Prédio Administrativo e SCI e dos equipamentos de climatização, para uso não potável em:
descargas de vasos sanitários, irrigação e lavagens. Como critério para idealização dos
sistemas serão observadas as seguintes condições gerais:
· Utilização de soluções de menor custo de manutenção e operação; simplicidade de
instalação, facilidade de montagem e máxima qualidade.
· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de capacidade (de
acordo com o horizonte de projeto) para expansão do sistema, admitindo mudanças de
características e localização de aparelhos e equipamentos.
· Possibilidade de limpeza e desobstrução de qualquer trecho da instalação, sem que
seja necessário danificar ou destruir parte das instalações.
· Padronização da instalação, de materiais e de equipamentos, visando à facilidade na
montagem, manutenção e estocagem de peças de reposição.
· Tubulação totalmente estanque.
· Garantia que o sistema atenda todas as áreas.
· Ótimo padrão de qualidade e vida útil.
· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos.
· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as necessidades da
obra.
· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor planejamento, pressão
na rede adequada, com facilidade/agilidade na operação, manutenção, detecção dos
problemas e expansão futura das instalações.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 106/260
O Contratado deverá apresentar o projeto completo do sistema de aproveitamento de
água. Entende-se como projeto completo, a confecção dos memoriais de cálculo e
dimensionamento, plantas e detalhes executivos necessários ao perfeito entendimento do
sistema, bem como quantitativos e especificações dos materiais necessários para a execução,
tudo conforme norma específicas.
Reservatório da Água de Reuso
Deverá ser previsto um sistema de coleta de água, de forma a atender a demanda de
consumo para água não potável do Aeroporto de Navegantes.
O Contratado deverá construir um reservatório para captação de águas cinza e
aproveitamento de água descartada dos equipamentos de climatização. Os efluentes
coletados serão dirigidos a esse reservatório.
Na entrada do reservatório haverá um sistema de tratamento de água, de forma que
atenda aos parâmetros exigidos por normas para água não potável.
Esse sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não
prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Sistema de Combate à Incêndio
Quanto ao sistema de combate a incêndio, a contratada deverá locar os equipamentos
(hidrantes, chuveiros automáticos e extintores) conforme novo layout de arquitetura:
· Todo o conjunto de bombas, cavalete de pressurização e distribuição de bombas
deverá atender as novas vazões e pressões de projeto.
· A reserva técnica de incêndio (RTI) do TPS deverá atender a demanda de chuveiros
automáticos e hidrantes.
O Sistema de Combate a Incêndio será composto de Extintores, Sistema de Hidrantes
e Sistema de Chuveiros Automáticos, Sinalizações e rotas de fuga (disciplina de arquitetura),
Iluminação de emergência (sistemas elétricos) e SPDA (sistemas elétricos), Monitoramento e
Alarmes (disciplina de sistemas eletrônicos) e demais sistemas exigidos em normas do
CBMSC.
Deverão ser colocados extintores em todos os ambientes, a fim de combater o fogo no
seu início. Estes equipamentos devem obedecer às normas vigentes, sobretudo, as normas
do CBMSC.
Deverão ser previstos registros de bloqueio que irão possibilitar a manutenção de
determinado trecho da rede de hidrantes sem interromper a proteção nas demais
dependências.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 107/260
O Reservatório Inferior de Água Potável, com abastecimento proveniente da Secretaria
de Saneamento Básico de Navegantes (SESAN), e o Reservatório elevado, deverão prevê
Reserva Técnica de Incêndio (RTI) para atender ao Sistema de Chuveiros Automáticos e ao
Sistema de Hidrantes, de acordo com as normas técnicas vigentes do Corpo de Bombeiros
do Estado de Santa Catarina.
Conforme já mencionado no item referente ao Sistema de Água Fria, o Reservatório
Inferior de Água Potável será dividido em células, de forma a permitir e facilitar a limpeza e
manutenção, sendo necessário que as células do reservatório sejam interligadas por
tubulação com diâmetro, no mínimo, igual ao do SHP (Sistema Hidráulico Preventivo).
Deverá ser implantado, ainda, um sistema de bombeamento em condições de sucção
positiva (bomba afogada), que possibilite o pleno funcionamento e atenda às normas técnicas
vigentes do Corpo de Bombeiro do Estado de Santa Catarina.
Deverão existir Válvulas de Governo e Alarme (VGA) específicas que controlarão o
fornecimento de água para os hidrantes e chuveiros automáticos.
Em todo o sistema de Combate a Incêndios será previsto o monitoramento integrado
ao controle central do Aeroporto (SIGUE). Os sistemas monitorados serão o acionamento de
qualquer hidrante ou chuveiro automático.
Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de combate a incêndio produto com
proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais, desgaste normal e
corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar e sanar todos os tipos de
corrosão que possam vir a afetar o perfeito funcionamento do sistema, contribuindo de forma
significante em favor da segurança do Aeroporto.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não
prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Sistema de Gás Combustível
Deverá ser projetada uma Central de Gás Combustível com rede de distribuição que
permita a medição individualizada para cada consumidor e com acesso restrito ao lado Terra,
que esteja em conformidade com as normas e padrões das legislações em vigor.
Deverá ser previsto consumo de gás combustível somente para os restaurantes e
grandes lanchonetes que contenham grandes cozinhas e serão alimentados por GLP.
Pequenas lanchonetes, bares e copas farão uso de fornos de micro-ondas, fogões elétricos e
outros equipamentos equivalentes. A central de GLP será dimensionada com base na
quantidade de passageiros, visitantes e funcionários fornecidos pela INFRAERO.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 108/260
Deve-se observar que as tubulações para GLP não poderão correr dentro de caixas,
forros ou outros elementos que possam caracterizar câmaras de acumulação.
Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de gás combustível produto com
proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais, desgaste normal e
corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar e sanar todos os tipos de
corrosão que possam vir a afetar o perfeito funcionamento do sistema, contribuindo de forma
significante em favor da segurança do Aeroporto.
Deverão ser obedecidos todos os requisitos previstos nas normas da ABNT, nas
determinações do Corpo de Bombeiro local, Memorial de Critérios e Condicionantes da
INFRAERO, além daquelas indicadas pela Prefeitura Municipal de Navegantes,
principalmente no que se refere à tonelagem e afastamento dos depósitos das edificações ou
equipamentos vizinhos.
Em síntese, o Sistema de Gás combustível deverá seguir os critérios abaixo:
· Ótimo padrão de qualidade das instalações e da sua vida útil.
· Obediência irrestrita as determinações dos órgãos públicos pertinentes, normas e
legislações em vigor, principalmente no que se refere à preservação do meio ambiente.
· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos.
· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as necessidades da
obra.
· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor planejamento, pressão
na rede adequada, com facilidade/agilidade na operação, manutenção, detecção dos
problemas e expansão futura das instalações.
· Disponibilidade de facilidades que permitam a realização de testes e ensaios de
recebimento, ex.: pontos de medição das principais variáveis a serem aferidas, tais
como, pressão, vazão, etc.
· Priorização da manutenção de qualquer trecho das instalações, sem prejuízo das
partes remanescentes.
Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não
prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.
Sistemas Hidrossanitários e de Combate à Incêndio - Central de resíduos
sólidos
Conforme indicado na disciplina de Arquitetura, é prevista a Ampliação/Deslocamento
da Central de Resíduos Sólidos (CRS) existente. Sendo assim, deverão ser revistos os seus
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 109/260 sistemas de Água Fria, de Esgoto Sanitário, de Águas Pluviais e de combate a incêndio, de
acordo com as normas da ABNT, bem como atender aos regulamentos de órgãos públicos.
Para o abastecimento dos pontos de consumo de água potável, deverá ser projetado o
sistema a partir do reservatório que possua água compatível, além de instalação de hidrômetro
individual.
Deverá ser prevista no projeto do sistema de Água Fria torneiras de limpeza em todos
os ambientes da CRS e pontos de alimentação de Autoclaves suficientes para atendê-las,
conforme necessidade, após o dimensionamento das mesmas.
Quanto ao Sistema de Esgoto Sanitário da CRS deverá ser prevista tubulação
adequada que atenda temperaturas provenientes da autoclave e ligação para a ETE e caixas
Separadoras de Água e Óleo em áreas com incidência de óleos e hidrocarbonetos na água
coletada.
Deverá ser previsto o sistema de Águas Pluviais com seu manejo para rede de
drenagem adequada. Este sistema deve ser concebido de forma a não permitir contaminação
com o lixo presente na CRS.
Deverá ser proposto sistema de combate a incêndio com uma quantidade suficiente de
extintores e, caso necessário, demais equipamentos, a fim de atender as normas e Instruções
Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de Santa Catarina.
Todos os sistemas propostos para a CRS deverão estar de acordo com as normas da
ABNT e dos órgãos reguladores.
SISTEMAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS
Ar Condicionado
A CONTRATADA deverá substituir completamente o sistema de ar condicionado e
ventilação mecânica, atualmente instalado no Aeroporto, o que contempla a retirada dos
equipamentos e componentes existentes e a instalação do novo sistema. De forma geral, será
necessário elaborar e executar o projeto de climatização e ventilação mecânica de toda a
edificação, visando a otimização do sistema, que deverá contemplar, o saguão de check-in, a
sala de embarque, a área de inspeção, a sala de desembarque, praça de alimentação, área
administrativa da Infraero, órgãos públicos e a exaustão dos sanitários, copas e refeitórios.
Nas lojas e concessões deverá ser prevista a infraestrutura para instalação dos
climatizadores/condicionadores pelos arrendatários (ponto elétrico, pontos de água gelada,
dreno, etc.).
O projeto de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deve integrar e harmonizar com
os projetos de Arquitetura, Estrutura, Elétrico, Eletrônica e demais Instalações.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 110/260 Além das exigências apresentadas a seguir, os projetos deverão também atender os requisitos
mínimos estabelecidos no MCC – GE 01/432.75/00598/09 de Ar Condicionado e Ventilação
Mecânica da INFRAERO.
O sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deverá ser projetado de acordo
com a norma ABNT NBR 16401(2008): “Instalações de Ar Condicionado Sistemas Centrais e
Unitários, Parte 1 – Projetos das Instalações, Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico, e
Parte 3 – Qualidade do Ar Interior”, ABNT NBR 10152 (1987): “Níveis de Ruído para Conforto
Acústico”, bem como outras normas técnicas vigentes.
Prever no dimensionamento e especificação técnica dos equipamentos e componentes
do Sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica, as condições de pureza do ar que
devem ser mantidas em cada ambiente e prever infraestrutura necessária à execução do
monitoramento da qualidade do ar em conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de
16/01/2003 e ABNT NBR 16401-3, que trata da qualidade do ar interior.
Resumidamente, a solução desejada baseia-se em um sistema centralizado de
expansão indireta , através de 2 Unidades Resfriadoras de Líquido (Chilller) com condensação
a ar, contemplando os circuitos primário e secundário, os climatizadores (FanCoils e
fancoletes) e toda automação para controle e monitoramento do sistema.
Na Central de Água Gelada (CAG), devem ser instalados as Unidades Resfriadoras de
Líquido (Chillers), as bombas centrifugas de circuito primário, as bombas centrifugas de
circuito secundário, tanques de termoacumulação de água gelada, os quadros elétricos e de
automação, bem como a infraestrutura necessária para o caminhamento da tubulação de água
gelada até o TPS e prédios anexos, sendo totalmente escopo da CONTRATADA.
Com relação as unidades resfriadores de liquido (Chillers), os equipamentos devem ter
capacidade suficiente para atender a demanda, incluindo uma folga de aproximadamente 10%
para ampliações futuras. O compressor do chiller deve ser do tipo parafuso, com controle de
capacidade através de inversor de frequência ou tecnologia equivalente que proporcione a
mesma economia de energia para operação em cargas parciais.
Durante a elaboração do projeto básico deve ser realizado estudo comparativo com
intuito de definir a melhor configuração a ser utilizada na operação dos chillers, se em série
ou em paralelo, com uso de tanques de termoacumulação, tendo como parâmetros básicos a
economia de energia e aumento da vida útil dos equipamentos. Todo sistema deve ser
adaptado à configuração a ser adotada, incluindo os fancoils e fancoletes, que devem ser
apropriados a operar com o diferencial de temperatura do sistema.
O equipamento proposto deverá ser submetido à análise do corpo técnico da Infraero,
que irá avaliar as características e os parâmetros de operação do equipamento, podendo não
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 111/260 aprovar equipamentos que não apresentem, principalmente, alta eficiência energética, em
comparação aos demais modelos de características semelhantes disponíveis no mercado. O
NPLV (Non-standard Part-Load Value), regulamentado através da norma ARI 550/590-98 será
adotado como fator de decisão na avaliação dos equipamentos propostos.
As bombas deverão ser do tipo centrifugo, com montagem horizontal, entrada axial e
saída radial para cima, de rotor fechado, balanceado estática e dinamicamente, eixo em aço
SAE 1045, vedação através de selo mecânico.
O rotor deverá ser acoplado com luva elástica ao motor elétrico de indução assíncrono,
com rotor de gaiola em curto-circuito, conjugado de partida normal, ponta de eixo padrão,
carcaça semifechada à prova de pingos e montados sobre base de ferro fundido.
A ligação da bomba à tubulação deverá ser de conexão flexível de borracha.
O conjunto motor e bomba deverá ser fornecido completo e montado em fábrica, com
base única (motor e bomba), base de inércia com calços de vibração e kit de fixação em base
de concreto.
O controle da velocidade de rotação do motor das bombas secundárias deve ser
realizado através de inversores de frequência.
Todas as tubulações do sistema hidráulico de distribuição de água gelada e de água
de condensação devem ser fornecidas e instaladas. As novas tubulações de distribuição de
água gelada devem possuir o isolamento térmico adequado.
Assim como as tubulações, devem ser fornecidos todos os acessórios necessários para
o fechamento hidráulico e perfeito funcionamento e controle do sistema, como, por exemplo,
registros, válvulas, sensores e atuadores.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos, a fim de garantir a vazão de
projeto em todos os ramais do sistema.
Com relação aos climatizadores (Fancoils) está prevista uma galeria técnica no
Pavimento superior aonde os equipamentos poderão ser instalados, mas poderão ser outras
estudadas alternativas na elaboração do projeto básico em harmonia com o projeto
arquitetônico.
O insuflamento de ar no saguão pode ser realizado através de difusores de longo
alcance instalados no fechamento lateral ou com a utilização de dutos girovais aparentes
distribuídos ao longo do saguão, com acabamento adequado e em harmonia com a solução
arquitetônica.
O fornecimento e instalação dos demais acessórios do sistema, como difusores,
grelhas e reguladores, também estão no escopo da CONTRATADA.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 112/260
Todos os equipamentos internos deverão ser equipados com damper corta fogo no
insuflamento.
Deve ser prevista a infraestrutura necessária para coleta da água de condensação dos
equipamentos e destinação em local adequado.
Deverão ser previstos sensores de CO2 nas salas de embarque, salas de desembarque
e saguões climatizados como indicador de renovação de ar externo e para garantir a taxa de
concentração de CO2 menor ou igual a 1000 ppm nos ambientes.
Prever admissão de ar exterior de renovação nas salas das unidades de tratamento de
ar por abertura na parede externa ou por canalização do ar exterior através de dutos ou
"plenum". Deverão ser previstos damper de ar externo automatizado.
Quando não for possível instalar tomadas de ar exterior nas proximidades onde estão
instalados os FanCoils, deverá ser previsto ventilador para captação de ar exterior de
renovação de UL.
O sistema de água gelada será desligado durante eventual falha no sistema de
fornecimento de energia, não sendo alimentado pelos grupos geradores do Aeroporto,
somente o sistema de ventilação mecânica se manterá ativo para manutenção dos níveis de
CO2 no interior do terminal. Necessário também, a instalação de sistema redundante de
climatização em todas as salas técnicas de TI, este, em caso de falta de energia, deverá ser
atendido pelos grupos geradores até normalização do fornecimento de energia.
Prever tubulação de retorno das áreas atendidas por unidades de tratamento de ar.
Onde não for utilizado sistema de eclusas deverão ser instaladas cortinas de ar nas
portas de acesso da área externa para área climatizada.
A tubulação de água gelada e a rede de dutos deverão ser projetadas de modo a se
posicionarem abaixo da rede elétrica e de rede telemática.
Deve ser prevista a execução de toda a infraestrutura elétrica e eletrônica para
alimentação e automação do sistema, possibilitando a sua operação e controle de forma
automática.
A automação deve englobar o monitoramento e controle de todos os componentes do
sistema, tantos os presentes na CAG quantos os espalhados pelo Terminal de Passageiros.
O sistema de ar de condicionado e ventilação mecânica deverá estar interligado ao sistema
de controle SIGUE.
A automação do sistema deverá ser capaz de atender, no mínimo, os seguintes
requisitos:
· Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e Ventilação
Mecânica).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 113/260
· Monitoramento da temperatura, umidade e nível de ܱܥଶ nos ambientes de elevada
concentração de pessoas do terminal.
· Possibilitar monitoramento e controle remoto dos equipamentos da CAG e demais
equipamentos localizados no interior do terminal.
Para isso, deverá fazer parte do escopo do Sistema de Automação o fornecimento e a
instalação de todos os dispositivos para interface, monitoramento (sensores), controle e
comando dos equipamentos (CLP/PLC), redes (comunicação, interface, energia), incluindo,
mas não se limitando aos seguintes dispositivos:
· Quadro Principal do Sistema de Automação.
· Hardware e Software para processamento, parametrização, configuração,
programação, etc. da automação do sistema.
· Sistema Supervisório, com funcionalidades para:
ñ Visualização animada do Status de todos os equipamentos
controlados/monitorados.
ñ Visualização das medições de grandezas variáveis (analógicas) do sistema.
ñ Comando dos Modos de Operação do sistema.
ñ Programação horária: equipamentos, sistemas e/ou variáveis operando através
de programação horária.
ñ Rodízios: rodízio de equipamentos por falha ou por programação horária; liga o
próximo equipamento (reserva) em caso de falha do equipamento operante;
otimiza o uso de energia.
ñ Permite o funcionamento apenas dos equipamentos necessários.
ñ Prioriza o funcionamento para equipamentos mais eficientes.
ñ Controle de horas de operação dos motores da CAG.
ñ Otimização de energia: equalização de funcionamento, maximização da
eficiência energética dos equipamentos.
ñ Controla as funções das URs: controla e monitora a saída de água; Adiciona e
subtrai URs de acordo com a necessidade; envia os setpoints de temperatura e
corrente para as URs.
ñ Vários tipos de controle dos sistemas da CAG como: Fluxo Primário Variável;
Fluxo Primário/Secundário Variável.
ñ Acesso e operação utilizando navegador da WEB (ex.: Internet Explorer) a partir
de qualquer estação de trabalho da rede com conexão à intranet/internet.
ñ Apresenta resultados da performance do sistema.
ñ Alarmes do controle da planta de água gelada.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 114/260
ñ Sistema de Energia: tela com diagrama unifilar do sistema de energia da CAG
com o status das medições dos painéis elétricos.
· Terminais de Operação Local.
· Nobreak entrada trifásica 380V e saída monofásica 220V, com conjunto de baterias
para capacidade de no mínimo 30 minutos. O Nobreak deverá alimentar todos os
sensores e dispositivos de interface do sistema de automação.
· Infraestrutura de redes de dutos, redes de comunicação e redes de energia para
sensores e dispositivos de interface. As redes deverão ser lançadas a partir do quadro
da Automação.
· Sensores/medidores de grandezas variáveis (pressão, vazão, temperatura, etc.).
· Sensores de status (pressão, vazão, ligado, desligado, aberto, fechado, etc.). Estas
interfaces poderão ser obtidas nos quadros de energia e de comando da CAG e nas
UR-01 e 02.
Com o intuito de permitir à INFRAERO a edição e configuração futura do sistema de
automação para adequação das modificações e ampliações da CAG, o fornecedor do Sistema
de Automação deverá disponibilizar todos os recursos necessários para a configuração dos
sistemas, incluindo softwares, dispositivos especiais de interface, licenças de softwares,
chaves de hardware, etc.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto armazenamento de todos
os equipamentos existentes no terminal e que não serão aproveitados pelo projeto de reforma
e ampliação do sistema de climatização.
Utilizar equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado que possibilitem
atender com eficiência energética às cargas parciais em áreas de ocupação variável, como
esporádica ou sazonal.
Os quadros elétricos devem ser do tipo Centro de Controle de Motores.
Ventilação Mecânica
Projetar sistema de exaustão para os sanitários novos e aqueles que serão reformados,
considerando a taxa mínima de 12 renovações/hora por ambiente, para dimensionamento dos
equipamentos de exaustão.
Cada sanitário deverá ser equipado com sistema de exaustão independente.
Considerar a utilização de uma tomada de ar de exaustão por bacia sanitária, instalado na
porção inferior da parede.
Especificar massa de calafetar para dar acabamento às juntas dos dutos de exaustão,
com o fim de evitar fuga do ar exaurido.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 115/260
O ponto de exaustão externo do ar dos sanitários deverá ser posicionado no contra
fluxo do ar externo, de forma que não ocorra a admissão de ar contaminado pelas tomadas
de ar exterior do sistema de ar condicionado.
Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou renovação de ar
do sistema de ar condicionado existente, a fim de evitar a contaminação do ar climatizado.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim de garantir a vazão
de projeto nos pontos de tomada de ar.
Os projetos deverão atender os requisitos mínimos estabelecidos no MCC GE
01/432.75/00598/09 de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da INFRAERO.
Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou renovação de ar
do sistema de ar condicionado, a fim de evitar a contaminação do ar climatizado.
Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim de garantir
a vazão de projeto nos pontos de tomada de UL.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto armazenamento de todos
os equipamentos existentes e que não serão aproveitados pelo projeto de reforma e ampliação
do sistema de ventilação mecânica.
Escada Rolante
A CONTRATADA será responsável pela aquisição e instalação de novas escadas
rolantes, conforme premissa da arquitetura, no Terminal de Passageiros do Aeroporto de
Navegantes, sendo que as mesmas, deverão estar em conformidade com as especificações
do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE.01/431.75/01056/02 e normas técnicas
vigentes tais como NBR – NM – 195 – Escadas Rolantes e Esteiras Rolantes – Requisitos de
segurança para construção e instalação.
O Projeto das escadas rolantes deverá ser integrado e harmonizado com os Projetos
de Arquitetura, Estrutura e demais Instalações e Sistemas.
Para o empreendimento deverá ser considerado um total de 6 equipamentos conforme
as quantidades abaixo:
Inclinação Capacidade Nominal Desnível Quantidades
30° 9000 pessoas / h 4,78 m 6
As escadas rolantes deverão possuir sistema VVVF, semáforo e arranque automático.
Todos os equipamentos deverão ser de alta eficiência energética. Todas as escadas
deverão ter 1 m de largura de acordo com o MCC.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 116/260
Deverão possuir controle de demanda possibilitando economia de energia quando não
estiverem em utilização, e partida suave evitando queda dos funcionários durante a operação
Os equipamentos deverão ter automação embarcada compatível com o SIGUE de
forma a possibilitar controle remoto.
Os equipamentos deverão ser dotados de sistema de segurança tipo escovas ou
borrachas laterais para evitar acidentes.
Todos os equipamentos devem atender aos requisitos mínimos de acessibilidade
conforme ABNT NBR 9050/2015.
O sistema de controle da escada rolante deverá ser interligado ao SIGUE.
O fabricante deverá fornecer manuais técnicos, em português, contendo todas as
informações necessárias para a execução das atividades de operação e manutenção dos
equipamentos. Todos os manuais técnicos e de comissionamento deverão ser previamente
aprovados pela Infraero.
Elevadores
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar 10 (onze) elevadores conforme premissa
da arquitetura, que deverão seguir as normas técnicas vigentes tais como NBR 16042, NBR
14712 e o MCC GE.01/430.75/00893/06. Está incluído no escopo o projeto e a realização das
obras necessárias à instalação dos equipamentos.
O Projeto de Elevadores deverá ser integrado e harmonizado com os Projetos de
Arquitetura, Estrutura e demais Instalações e Sistemas.
As principais características são:
· 3 elevadores convencionais sem casa de máquinas, 2 paradas, capacidade de 21
passageiros – 1600 Kg, largura mínima de porta 1200 mm, altura da porta de 2100 mm,
velocidade 60 m/min a serem instalados no TPS.
· 2 elevadores de maca sem casa de máquinas, 2 paradas, capacidade 16 passageiros,
largura mínima de 1200mm, altura da porta de 2100mm, velocidade 60m/min a serem
instalados no TPS.
· 2 elevadores convencionais de serviço sem casa de máquinas, 2 paradas, capacidade
de 21 passageiros – 1600 Kg, largura mínima de porta 1200 mm, altura da porta de
2100 mm, velocidade 60 m/min a serem instalados no TPS.
· 2 elevadores convencionais sem casa de máquinas, 2 paradas, capacidade de 8
passageiros – 600 Kg, largura mínima de porta 900 mm, altura da porta de 2100 mm,
velocidade 60 m/min a serem instalados no prédio da administração (terceirizadas) e
no prédio do CCI/SCI conforme premissa da arquitetura.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 117/260
· 1 elevadores convencionais sem casa de máquinas, 3 paradas, capacidade de 8
passageiros – 600 Kg, largura mínima de porta 900 mm, altura da porta de 2100 mm,
velocidade 60 m/min a serem instalados no prédio da torre de controle de tráfego
conforme premissa da arquitetura.
Os elevadores deverão ser de alta eficiência energética e deverão ter painel de controle
microprocessado compatível com o SIGUE de forma a possibilitar o controle remoto.
Os elevadores especificados devem atender todas as premissas técnicas e construtivas
para o transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais e acessibilidade, inclusive
utilizadores de cadeiras de rodas conforme as normas NBR NM-313-2008 e NBR-9050- 2015.
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação, retirada e o correto armazenamento
do elevador existente do terminal e que não será aproveitado pelo projeto de reforma e
ampliação do terminal.
O fabricante deverá fornecer manuais técnicos, em português, contendo todas as
informações necessárias para a execução das atividades de operação e manutenção de todos
os equipamentos. Todos os manuais técnicos e de comissionamento deverão ser previamente
aprovados pela Infraero.
Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagem
A aquisição e instalação do novo sistema de transporte e manuseio de bagagens no
terminal de passageiros do Aeroporto de Uberlândia, deverá estar em conformidade com as
especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE.01/436.75/00850/05 e
normas técnicas vigentes.
A CONTRATADA deve considerar como base para desenvolvimento do projeto o layout
apresentado pelo documento NFL.06/436.08/08289/00 (planta de Arquitetura/sistema de
esteira de bagagens embarcadas)). Tal configuração foi desenvolvida visando o
processamento do volume de bagagens necessário, tendo como premissa 22 (Vinte e duas)
posições de check-in.
A CONTRATADA tem liberdade para propor adequações ao layout proposto no
decorrer da elaboração do projeto básico, visando otimizar a concepção do sistema e sua
futura operação. Entretanto, não deve haver alteração no custo e no prazo da proposta
apresentada.
Na tabela abaixo estão descritos os equipamentos considerados e suas respectivas
dimensões aproximadas. As medidas deverão ser confirmadas na elaboração do projeto
básico.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 118/260
Código Descrição Quantidade Dimensões (m) Observações
EAI 01 a 22
Módulos de check- in
-Balança
-Injetora
22
Largura= 0,7m
Compr.1,0m/cada
Compr. 1,5m/cada
Carga nominal
balança 150 kg
EC 01 e 02
Esteiras Coletoras 2 Largura = 1,00m
Compr. =9,5m cada.
EC 03 e 04 Esteiras Coletoras 2 Largura=1,0m
Compr.=11,5m cada
EL 01 a 04 Esteiras de Ligação 4 Largura=1,0m
Compr. = 5,0m cada
EL 05 e 06
Esteiras de Ligação 2 Largura=1,0m
Compr. =2,0m cada
CT 01 e 02 Carrosséis de Triagem 2 Largura=1,0m
Compr.=30,0m cada
Configuração
oval
CR 01 e 02
Carrosséis de
Restituição -
Desembarque
Internacional e
Doméstico
2 Largura=1,0m
Compr.=27,0m cada
Configuração
oval
CR 03
Carrosséis de
Restituição -
Desembarque
Doméstico
1 Largura=1,0m
Comprimento= 70,0m
Configuração
em U
ELD 01 a 04 Esteiras de Ligação
Desembarque 4
Largura=1,0m
Compr.=5,50m cada
O Carrossel de Restituição 01 atende o desembarque internacional (reversível). Os
Carrosséis de Restituição 02 e 03 atendem o desembarque doméstico. Deverão ser instaladas
em todos os Carrosséis de Restituição esteiras de alimentação, cortinas automáticas, de
forma que a bagagem injetada no Carrossel não saia mais da sala de desembarque, estando
todo o perímetro do Carrossel dentro da sala de desembarque.
A disposição dos Carrosséis deverá atender as distâncias mínimas para circulação de
acordo com projeto arquitetônico. Necessário utilizar equipamentos de alta eficiência e
silenciosos, preferencialmente equipamentos tipo friction drive e de placas sobrepostas.
A CONTRATADA será responsável por fornecer todos os demais acessórios e
equipamentos necessários para o perfeito funcionamento do sistema, como quadros elétricos,
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 119/260 sistema de paragem de emergência, plataformas metálicas, portas de segurança, sistema de
operação e gerenciamento, entre outros.
Figura 46 – Exemplo de esteira de ligação desembarque com cortina automática
Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto armazenamento de todos
os componentes do sistema de transporte e manuseio de bagagens existentes no Aeroporto
e que não serão reaproveitados após a obra.
O sistema de transporte de bagagem deverá ter painel de controle microprocessado
compatível com o SIGUE de forma a possibilitar o controle e monitoramento remoto.
SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA
Finalidade
Este documento tem a finalidade de apresentar o Memorial Descritivo das Soluções de
Sistemas Eletrônicos e Telemática destinados a caracterizar o anteprojeto de engenharia para
a contratação de projetos, obras e serviços da reforma e ampliação a ser implantada no
Aeroporto de Navegantes/SC.
A objetivo deste documento é descrever todos parâmetros mínimos de caráter técnico,
operacional, de segurança e de manutenção, suficientes para a elaboração dos projetos
básico e executivo, bem como para o fornecimento, instalação, testes e comissionamento dos
Sistemas Eletrônicos e Telemática.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 120/260
Durante o período de obras, todos os sistemas existentes devem permanecer
operacionais, de modo a não interferir na operação do Aeroporto. Isto inclui a Torre de
Controle, Estações Meteorológicas, COA, Radares, Telefonia, Radio etc.
Os produtos oriundos deste Anteprojeto deverão atender às diretrizes apresentadas
nos memoriais de Critérios e Condicionantes e nos Requisitos de Qualidade da Infraero.
As soluções aqui apresentadas deverão ser ratificadas e aprimoradas em função das
condições locais durante a elaboração dos projetos de engenharia. Todas as propostas de
mudança nestas soluções, deverão ser fundamentadas pela contratada e aprovadas pela
equipe de fiscalização.
Normas de referência
Para elaboração deste Relatório Técnico, foram adotadas as recomendações
constantes das seguintes Normas Técnicas e Regulamentadoras:
· ABNT NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
· ABNT NBR-5474 - Eletrotécnica e Eletrônica - conectores elétricos.
· ABNT NBR 6150 - Eletrodutos de PVC rígido – Especificação.
· ABNT NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V – Especificação.
· ABNT NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes
internas de telecomunicações em edificações – Projeto.
· ABNT NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio –
Requisitos.
Premissas
Os sistemas a serem fornecidos deverão atender no mínimo aos seguintes critérios
técnico-econômicos:
· Nível tecnológico: analisado em função do estado da arte do sistema, considerando os
últimos desenvolvimentos dos componentes e arquitetura do sistema, evitando-se a
obsolescência no início da operação.
· Confiabilidade: analisado a partir da definição de itens redundantes, quando
necessário, a fim de obter os níveis esperados de funcionamento do sistema em
diversas circunstâncias.
· Manutenibilidade: analisado como maior ou menor facilidade de manter o sistema ou
seus componentes, custo e esforço para a execução da manutenção e facilidade de
componentes ou partes de reposição. De uma maneira geral esta característica se
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 121/260
reflete num MTTR (tempo médio para reparo) menor e maior disponibilidade do
sistema.
· Redundância: definição de configuração do sistema onde as partes críticas e vitais do
sistema são duplicadas e operam uma como reserva da outra e aumentando a
disponibilidade do sistema.
· Desempenho em regime de operação: capacidade do sistema de executar suas
funções de maneira mais eficiente e com melhores características técnicas e
operacionais.
· Velocidade de instalação: representa o tempo e esforço despendido na instalação,
ajustes e configuração dos componentes do sistema.
· Operabilidade: representa as características relativas à operação do sistema, facilidade
e adequação ao uso das interfaces entre o operador e sistema/equipamentos.
· Disponibilidade Aeroportuária: associa a noção de confiabilidade e manutenibilidade.
Ela é definida como a probabilidade de um sistema reparável funcione corretamente
em um instante qualquer nas condições específicas de operação e de manutenção. O
critério tenta estabelecer um valor para que o sistema atinja o grau esperado de
disponibilidade.
· Flexibilidade: capacidade de expansão do sistema minimizando a necessidade de
aquisição de hardware e/ou software.
· Custo: desembolso financeiro associado a instalação e manutenção do sistema e de
seus equipamentos durante a sua vida útil.
Todas as notas e observações direcionadas ao sistema serão obedecidas às normas
da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), às normas e padrões em vigor da
concessionária local e às especificações dos fabricantes dos materiais a serem utilizados na
obra.
Sistemas Eletrônicos
Sistema de Televisão de Vigilância – STVV
Escopo
O escopo do STVV contempla:
· Projetos Básico e Executivo, fornecimento, instalação, testes e comissionamento de
um Sistema de Televisão de Vigilância completo, contemplando os seguintes itens
mínimos:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 122/260
ñ Servidores de gerenciamento de vídeo.
ñ Servidores de armazenamento de vídeo.
ñ Storages.
ñ Estações de monitoramento e controle.
ñ Software de gerenciamento de vídeo.
ñ Câmeras IP fixas e móveis para uso interno e externo.
ñ Transceivers.
ñ Postes metálicos para instalação de câmeras para uso externo, quando
aplicável.
ñ Quadros elétricos para abrigo de dispositivos do STVV a serem instalados nos
postes metálicos.
ñ Racks para instalação dos servidores (de vídeo e de armazenamento).
ñ Patch cords.
ñ Cabos ópticos.
· O STVV a ser projetado e fornecido para o Terminal de Passageiros deverá ser
dimensionado para abranger também as seguintes edificações/áreas:
ñ Acesso Viário Lado Terra.
ñ Subestações.
ñ Pátio de Aeronaves.
ñ Apoio de Rampa.
ñ Pista de Pouso e Decolagens.
· As câmeras já existentes em outras edificações e áreas fora do escopo do projeto
deverão ser integradas ao STVV a ser projetado e fornecido;
· Serviço de integração com os demais sistemas eletrônicos do Aeroporto através do
SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária).
· Serviço de Operação Inicial Assistida;
· O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito e a instalação
e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares aplicativo e de base do STVV
para os servidores e para as Estações de Trabalho;
· Garantia de 12 meses;
· Treinamentos de Manutenção e Operação acompanhado das respectivas apostilas;
· Manuais de Manutenção, Operação e Comissionamento do Sistema.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 123/260 Condicionantes de Projeto
Os condicionantes para o Sistema de Televisão de Vigilância são apresentados a
seguir:
· Ser um sistema de circuito fechado de TV, colorido, constituído por equipamentos para
operação em regime de 24 horas, 7 dias por semana de forma contínua e ininterrupta.
· Ser modular e de componentes totalmente intercambiáveis.
· Ter capacidade de expansão de 50%, tanto da quantidade de câmeras como da
capacidade de armazenamento de imagens, sem substituição do hardware e do
software instalados.
· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface Forum);
· Ter compatibilidade com o software de sistema operacional adotado pela INFRAERO;
· Possuir arquitetura aberta (API/SDK), com documentação disponível, possibilitando o
desenvolvimento de aplicações para integração com outros sistemas eletrônicos de
segurança, tais como sistema de controle de acesso e detecção de intrusão (SICA) e
sistema de detecção e alarme de incêndio (SDAI);
· Ser todo IP, utilizando a infraestrutura da Rede Telemática para tráfego das
informações de vídeo.
· Integração de todas as câmeras instaladas no sítio aeroportuário em um único sistema
de gerenciamento de vídeo localizado no TPS.
· O STVV para as demais edificações/áreas do Sítio Aeroportuário será uma expansão
do STVV instalado no TPS.
· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta através de
nobreaks conectados prioritariamente aos circuitos elétricos de emergência do
aeroporto.
Soluções
O STVV tem como objetivo dar suporte às áreas de segurança e operações, utilizando
circuito fechado de televisão e realizando monitoramento de todo o sítio aeroportuário. Este
monitoramento dará suporte nas tomadas de decisão e na melhoria dos processos do
Aeroporto.
A figura abaixo ilustra a arquitetura representativa do sistema que deverá ser
implantado no Aeroporto de Navegantes. Para o Aeroporto de Navegantes, não há
necessidade de utilização de câmeras encoders, uma vez que todas as câmeras serão IP.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 124/260
Figura 47 - Arquitetura representativa da composição básica do STVV.
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando atender a
critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade, redundância, nível
tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade, compatibilidade entre os
componentes, etc.
As câmeras externas ao TPS, ou em outras edificações deverão ser integradas ao
STVV a ser instalado. As câmeras existentes que apresentarem bom estado e forem
compatíveis com o novo sistema poderão ser reaproveitadas, a critério da contratada, com a
devida justificativa técnica que demonstre que as câmeras são compatíveis com o novo
sistema e estão dentro da vida útil.
A seguir são apresentados os requisitos técnicos mínimos para cada componente do
sistema:
Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados
O Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados é o responsável pelo gerenciamento
de todo o sistema, além de fazer a integração (via Banco de Dados) com o SISA (Sistema
de Informações de Segurança Aeroportuária). Este módulo é composto pelos servidores de
gerenciamento de vídeo e pelo software de gerenciamento e deverá:
· Atender as condicionantes para o projeto do STVV.
· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface Forum).
· Ter compatibilidade com o sistema operacional adotado pela INFRAERO.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 125/260
· Apresentar desempenho suficiente para gerenciar os comandos de todos os
operadores simultaneamente, sem retardos de resposta.
· Possuir um banco de dados que a suporte SQL (Structured Query Language).
· Todo os módulos do sistema devem possuir registro de erros e notificações.
· Utilizar compressão de imagens de acordo com o padrão H.264.
· Adicionar marca d’água contendo identificação da câmera (número e localização), data
e hora local. Esta função poderá ser utilizada nas imagens ao vivo e gravadas.
· Possuir arquitetura aberta (API/SDK) com documentação disponível, possibilitando o
desenvolvimento para integração com outros sistemas eletrônicos de segurança, tais
como Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão (SICA) e Sistema de
Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI).
· Possibilitar o acionamento de gravação de imagens sob comando do operador, por
programação de data e hora, por acionamento de alarmes ou por detecção de
movimento.
· Possuir a funcionalidade de detecção de movimento.
· Disponibilizar, no mínimo, os seguintes recursos de autenticação e autorização:
ñ Cadastrar senhas de acesso.
ñ Restringir o acesso, mediante uso de credenciais do tipo usuário e senha ou
outro método de autenticação homologado. Deve permitir a criação de perfis
com diferentes níveis de permissão.
ñ Possuir módulo de auditoria, devendo no mínimo armazenar em tabela, ou outro
meio equivalente, as seguintes informações relacionadas à utilização do
sistema:
§ Identificação do usuário.
§ Tipo de intervenção realizada, incluindo movimentação de câmera móvel.
§ Data e hora da intervenção.
§ Identificação da estação utilizada.
· Programar e armazenar rotinas de ações intrínsecas do STVV a serem inicializadas por
meio de sinais pré-definidos (p.ex. sinalização de sensores de presença, sensores de
abertura de portas, sinalização de contatos secos e eventos provenientes de análise
de vídeo).
· Efetuar autodiagnóstico das câmeras e informar o status, com possibilidade de disparo
de alarme sonoro e/ou visual.
· Possibilitar o uso de software de vídeo analítico centralizado e administrar as funções
de análise de vídeo integrada às câmeras.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 126/260
· Prover interface cliente capaz de realizar no mínimo as seguintes funções:
ñ Visualização das imagens na mesma resolução que for armazenada.
ñ Busca rápida das imagens gravadas utilizando como critério de busca a
identificação das câmeras, data, hora, evento e alarme.
ñ Realização de gravação de imagens selecionadas em mídia removível, em
formato aberto ou com possibilidade de adição de software destinado a
visualização.
ñ Programar, configurar e controlar componentes do STVV através de permissões
de acordo com o perfil do usuário.
ñ Definição de quais câmeras podem ser controladas e acessadas pelas estações
de monitoração.
ñ Definição de níveis de prioridade do controle das câmeras móveis baseadas no
perfil do usuário.
ñ Importação ou edição de mapas que apresentem a localização e status de todas
as câmeras. Através desta interface o operador poderá selecionar a imagem de
qualquer câmera do sistema.
ñ Possibilitar o acesso remoto via rede de dados local por todas as estações de
monitoração/visualização definidas. Inclui-se capacidade de acesso às funções
PAN, TILT e ZOOM e acionamento dos dispositivos de limpeza da janela frontal
das câmeras móveis, desde que autorizada pelo administrador do sistema.
ñ Selecionar câmeras e automatizar a panoramização das imagens, respeitados
os critérios de permissão e prioridade.
Os componentes do Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados deverão ser
instalados na Sala Técnica Principal (STP). A instalação dos servidores de gerenciamento de
vídeo será em racks específicos para o STVV.
O número de licenças do software de gerenciamento deverá ser consolidado no Projeto
Básico em conjunto com as áreas de Operação e Segurança do Aeroporto, sendo um mínimo
de 15 licenças.
Estações de Monitoramento e Controle
As Estações de Monitoramento e Controle serão compostas por estações de trabalho
e mesa controladora. Estas Estações serão instaladas no CMES e deverão apresentar atender
aos seguintes requisitos mínimos:
· Estação de Trabalho:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 127/260
ñ Ter capacidade de multiplexar imagens de vídeo utilizando codificação H.264 a
30 fps, sem perda de qualidade ou desempenho.
ñ Suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas câmeras.
· Mesa Controladora:
ñ Ser constituída por teclado com joystick de controle PTZ.
ñ Possibilitar o controle de foco das câmeras e ajuste de velocidade para controle
preciso de PTZ.
ñ Permitir acesso a todas as funções de operação do sistema.
Módulo de Armazenamento
O Módulo de Armazenamento será composto pelos servidores de armazenamento de
vídeo, cuja instalação será em rack específico para o STVV localizado na Sala Técnica
Principal (STP).
O Módulo de Armazenamento deverá atender aos seguintes requisitos mínimos:
· Os servidores deverão ser baseados em tecnologia NVR (Network Video Recorder) e
operar em modo fail-over com os respectivos storages.
· Ser capaz de processar, armazenar e recuperar imagens geradas por todas as
câmeras, independentemente da resolução ou codificação utilizada, sem que haja
perda de dados ou atrasos que comprometam o sistema.
Para o correto dimensionamento do sistema deverá ser levado em consideração a
gravação de todas as câmeras à taxa de no mínimo 15 fps, em formato digital, compressão
H.264 e resolução de 640x480 (VGA), pelo período de 30 dias.
Câmeras
As câmeras poderão ser dos seguintes tipos:
· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes internos.
· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes externos.
· Fixas em caixa de proteção para instalação em ambiente externos.
· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes internos.
· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes externos.
As câmeras deverão atender aos seguintes requisitos mínimos:
· Gerar sinais de imagens coloridos e digitais.
· Serem do tipo IP.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 128/260
· Possuir lentes dimensionadas em função da área/alvo de visualização, e abertura
adequada à luminosidade, ambiente de instalação e sensibilidade do sensor de
imagem.
· Possuir função Day & Night (ajuste automático para captura de imagens de dia e noite,
em locais a serem definidos na etapa de Projeto).
· Possibilitar o uso de varreduras progressivas.
· Possuir a função WDR (Wide Dynamic Range) quando instaladas em locais onde exista
alto contraste de iluminação.
· Permitir configurações individuais de fps (frames por segundo) e resolução.
· Relação sinal/ruído (SNR) adequada ao local de instalação.
· Possibilitar o ajuste de foco de forma manual e automática.
· Resolução mínima de vídeo de (640x480).
· Possibilitar o uso de compressão de vídeo H.264 intrínseco às câmeras.
· Possibilitar conexões em unicast e multicast.
· Prover no mínimo dois streamings de vídeo simultâneos, uma para gravação e outro
para visualização, se necessário em resoluções diferentes.
· Utilizar preferencialmente alimentação PoE (Power over Ethernet). No caso de câmeras
móveis, deverá haver um ponto de alimentação elétrica para ligação da fonte de
alimentação. Nos casos das câmeras externas que estejam a uma distância superior a
90 metros da Sala Técnica Secundária mais próxima, a alimentação será
necessariamente via fonte de alimentação própria.
· Deverão ser fornecidos e instalados todos os acessórios necessários à correta fixação
e instalação da câmera, tais como suportes, abraçadeiras, etc. Estes acessórios
deverão ser totalmente compatíveis com o modelo da câmera instalada.
As câmeras externas deverão ser instaladas utilizando-se preferencialmente a estrutura
de edificações próximas ou outras estruturas, tais como postes de iluminação de pátio, postes
de iluminação de acessos viários, dentre outros. No caso da impossibilidade de instalação
conforme mencionado anteriormente, deverão ser instalados postes específicos para as
câmeras.
Para instalação em postes, deverão ser considerados a instalação de quadros elétricos
que abrigarão pelo menos os seguintes componentes (a serem fornecidos e instalados junto
com as câmeras):
· Fonte de alimentação para câmera.
· Caixa de emenda.
· Transceiver óptico.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 129/260
· Tomada elétrica para uso geral.
· Disjuntor de 10 amperes.
· Protetor de surto.
· Lâmpada para iluminação interna.
As câmeras alocadas a uma distância superior a 90 metros da Sala Técnica mais
próxima deverão ser atendidas por cabo óptico monomodo.
Decodificador de vídeo e Monitores de vídeo wall
O decodificador de vídeo tem a função de decodificador de vídeo para os monitores de
vídeo Wall e deverão suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas câmeras.
· Capacidade de multiplexar até 16 imagens de vídeo, usando codificação H.264 a 30
fps, sem perda de qualidade ou desempenho e apresentar estas imagens nas saídas
de vídeo.
· Capacidade de suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas câmeras.
O vídeo wall deverá ser possuir preferencialmente monitores de 42”, do tipo LED, com
resolução mínima Full HD (1920 x 1080 linhas). A quantidade de monitores deverá ser definida
na etapa de projeto básico em função do número de câmeras do sistema, além de levar em
consideração:
· Pé direito do ambiente onde será instalado.
· Distância para os operadores do sistema, mantendo-se a ergonomia.
· Espaço disponível para instalação no ambiente do CMES.
Infraestrutura Básica
O STVV deverá compartilhar a infraestrutura da Rede Telemática do Aeroporto,
incluindo os ativos de rede. Na configuração do sistema deverá ser feita a configuração de
uma V-Lan específica para tráfego das informações de vídeo.
Para os pontos de rede para atender ao STVV em elevadores, deverá ser instalado no
shaft cabo UTP flexível industrial (aplicação específica) junto aos cabos de manobra.
Todos os equipamentos do STVV deverão ser alimentados através de nobreaks.
As câmeras localizadas nas partes externas deverão contar com proteção contra surtos
e descargas atmosféricas.
Considerações Gerais
Para o projeto deverão ser analisados/avaliados, além do que foi apresentado
anteriormente, os seguintes itens:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 130/260
· Uso de banco de dados redundante, o qual entrará em operação automaticamente em
caso de falha do principal. O servidor reserva deve replicar automaticamente os dados
do principal em tempo real.
· Uso de RAID em cada módulo NVR, permitindo que mesmo com a falha de um HD de
um mesmo módulo, não haja perda das imagens armazenadas. O sistema deve
trabalhar em modo fail-over, ou seja, no caso da queda de qualquer servidor, as
imagens devem ser roteadas automaticamente aos demais, sem intervenção humana,
evitando assim perdas das mesmas.
· Encaminhamento das imagens de câmeras localizadas no mesmo ambiente, ou em
locais próximos, para diferentes servidores de armazenamento, de modo a minimizar a
possibilidade de perda de registro de ocorrências.
· Uso de iluminadores infravermelho acoplados às câmeras onde função Day & Night
não apresente resultados satisfatórios.
· Uso de botoeiras de contato seco para acionamento manual de alarmes nas câmeras
posicionadas nos seguintes locais: guaritas, portões de entrada e canais de inspeção.
· Uso de sensores de presença em câmeras onde a detecção de movimento incorporada
às câmeras não atenda a necessidade.
Integração
O STVV deverá possibilitar integração via software com os demais sistemas do que
compõem o SISA: SICA e SDAI.
Deverá ser capaz de disponibilizar e acionar serviços, através do SISA, com o objetivo
de suportar no mínimo os eventos de integração relacionados abaixo:
Nº Título do Evento Sistema de Origem
Sistemas Destinos
Informações do Evento
1 Realizar block on de aeronave SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,
data e hora do block on
2 Identificar matrícula de aeronave
(análise de vídeo)
SISA / STVV SISO Matrícula da aeronave,
data, horário
3 Monitorar tripulação de Check-in SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
4 Monitorar filas de
embarque/desembarque
SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
3 Monitorar Filas de inspeção e
imigração
SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada
de pessoas, data e hora
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 131/260
4 Realizar block off de aeronave SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,
data e hora do block off
5 Identificar via de embarque e
desembarque congestionada -
superlotação do meio fio e vias de
acesso (análise de vídeo)
SISA / STVV SISA / STVV Local, data, horário,
quantidade estimada de
veículos
6 Controlar acesso de veículos às ARS
(placa de veículos)
SISA / STVV SISA / SICA Dados do veículo
SISA / SICA SISA / STVV Dados do veículo
Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA
Escopo
Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e comissionamento todos
os equipamentos, infraestrutura, assim como a prestação de todos os serviços necessários
para a implementação de um sistema de controle de acesso e detecção de intrusão, composto
por Unidades de Controle de Acesso – UCA, dispositivos leitores de cartões, travas de porta,
sensores, demais equipamentos e acessórios necessários à sua operação.
Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas de acesso restrito no Terminal
de Passageiros. São também itens constantes do escopo a serem fornecidos:
· Fornecimento, instalação, testes e comissionamento de todos os equipamentos do
sistema, fornecimento e instalação de toda a infraestrutura necessária para atender o
SICA.
· Descrição do Projeto do SICA de maneira suficiente para o seu pleno entendimento,
fornecimento e instalação.
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do sistema e seu
esquema típico de ligação.
· Distribuição dos equipamentos da central e de controles e demais dispositivos sensores
e de identificação.
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de instalação.
· Memoriais de cálculo.
Condicionantes de Projeto
O SICA deverá ser projetado, fornecido, instalado, testado e comissionado para utilizar
um Servidor Central a ser instalado em Sala Técnica Principal, que será o responsável por
fazer o armazenamento das informações do sistema.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 132/260
A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do sistema ao
adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela modularidade, sendo que a
expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão da Rede Telemática do Aeroporto e pelo
acréscimo de Unidades de Controle de Acesso – UCA.
Como condicionantes de projeto do SICA, deverão ser considerados que:
· Deverá possuir uma Estação de Trabalho (ET) na sala CMES, e uma Estação de
Trabalho para cadastramento no Sistema de Identificação e Controle de Acesso –
SICOA.
· Funcionar Integrado ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de Acesso) através
de compartilhamento de informações do banco de dados do SICOA. O SICA efetuará
consulta aos cadastros para liberação dos acessos.
· Ser composto de hardware, software e demais dispositivos necessários para o
gerenciamento do sistema, com recursos de cadastramento de usuários, definição de
níveis de acesso, horários de acesso, captação e consulta de dados, de fotos digitais e
de relatórios, editores de cartões de acessos, confecção dos cartões de acesso,
integração com os dispositivos de campo (leitoras, controladoras, fechaduras, etc.).
· Dispor de recursos de armazenamento de dados nas próprias unidades de controle de
acesso, de forma a registrar o histórico de transações ocorridas durante uma
indisponibilidade da rede de comunicação com a ET, e de atualização automática do
histórico de transações da ET, assim que a comunicação com a rede for restabelecida.
· Possuir uma base de dados distribuída de forma a permitir ou negar acesso a cada
área, independentemente da disponibilidade da rede de comunicação com a ET, ou
mesmo, indisponibilidade da própria ET do SICA.
· Possuir uma base de dados redundante, de forma que a perda da base de dados de
uma controladora de leitores de cartões possa ser recuperada no servidor central do
sistema.
· Possuir e disponibilizar um banco de dados de imagens integrado ao banco de dados
de cadastro dos usuários de cartões de acesso e identificação funcional, para outros
aplicativos em rede.
· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta, conectados aos
circuitos elétricos da Rede de Energia Ininterrupta do aeroporto.
· O Sistema deve possibilitar a sua integração com o SISA (Sistema de Informações de
Segurança Aeroportuária), STVV (Sistema de Televisão de Vigilância), SDAI (Sistema
de Detecção e Alarme de Incêndio) e aos demais Sistemas Eletrônicos do complexo
aeroportuário.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 133/260
· O Sistema deverá permitir o uso de uma infraestrutura compartilhada com os outros
Sistemas Eletrônicos do complexo aeroportuário.
· O Sistema deve se utilizar de uma solução tecnológica de Automação Predial/Industrial
de mercado.
· Possuir os dispositivos de segurança do próprio sistema a serem instalados em
conformidade com a legislação de segurança aplicável.
· As Unidades de Controle de Acesso - UCAs do SICA serão interligadas aos servidores
do sistema através da Rede Telemática TCP/IP do aeroporto, portanto a implantação
do SICA está vinculada diretamente à instalação desta rede. A interligação das UCAs
às portas controladas será através de rede de cabos própria.
· A porta da Sala Técnica na qual está instalada uma UCA ou um conjunto de UCAs não
poderá ser controlada por estas UCAs, o controle deverá ser efetuado por uma UCA
de outra Sala Técnica.
· Ter instalados contatos de portas, de forma a acionar um alarme em caso de abertura
não autorizada, nos locais onde existam portas pouco movimentadas.
O hardware da Estação de Trabalho (ET) do SICA no CMES, deverá ser compartilhado
para a função de estação de trabalho para o SISA (Sistema de Informações de Segurança
Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar os dois sistemas.
O hardware servidor do SICA na sala de equipamentos deverá ser compartilhado para
a função de servidor para o SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) e
deverá estar capacitado para operar os dois sistemas.
Soluções
O Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA é responsável por
prover ao TPS (Terminal de Passageiros) recursos para controlar o acesso de pessoas em
áreas controladas, e registrar tentativas de intrusões em áreas restritas. Além disso, o sistema
deverá possibilitar a Identificação de funcionários próprios e prestadores de serviço da
INFRAERO.
Este sistema permite o registro e credenciamento para a emissão de credenciais de
acesso às dependências do TPS (Terminal de Passageiros) e demais áreas controladas do
Aeroporto, é responsável pela gerência de todo o processo de controle de acesso a locais de
uso restrito através de portas, estas a depender do nível de segurança requerido poderão ser
acedidas com ou sem a utilização de credenciais ou até mesmo com duas vias de identificação
de credencial para acesso (Identificação de credenciamento por cartão de proximidade e
digitação de senha). As portas controladas são dotadas de fechaduras eletromagnéticas (FM)
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 134/260 e um conjunto de sensores, que são controladas e acionadas por sistema local de identificação
de pessoas mas com uma comunicação em rede com o Servidor do SICA onde poderá receber
atualizações e ao mesmo tempo, realizar backups de eventos e acessos do seu banco de
dados ao banco de dados central ou para consultas de modo a requerer maiores informações
a respeito de uma credencial.
A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do sistema ao
adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela modularidade, sendo que a
expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão da Rede Telemática do Aeroporto e pelo
acréscimo de Unidades de Controle de Acesso.
Deverão ser observadas as condições dos ambientes do TPS para que parâmetros de
acessibilidade sejam atendidos. O sistema deverá prever que não poderão ser objeto do SICA,
portas que estejam localizadas em ‘rotas de fuga’, pois estas deverão se encontrar
desimpedidas de qualquer obstáculo em caso de sinalização de sinistros, tais como, de
alarmes de incêndio.
Figura 48 - Diagrama de Blocos do SICA.
O SICA deverá ser projetado e fornecido para utilizar um Servidor Central que será o
responsável por fazer o armazenamento das informações geradas pelas Unidades de Controle
de Acesso, bem como fazer o gerenciamento do sistema por meio do software do sistema.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 135/260
Os Dispositivos de Identificação, Dispositivos de Bloqueio e Dispositivos de Detecção
de Intrusão deverão ser instalados nos locais a serem definidos em Projeto.
Os servidores e a Estação de Trabalho de Gerenciamento deverão ser instalados na
Sala Técnica Principal (STP), a Estação de Trabalho de Edição de credenciais, a câmera e a
impressora serão instaladas na área de cadastramento de funcionários e visitantes.
Deverão ser projetadas e fornecidas Unidades de Controle de Acesso - UCA, que serão
responsáveis pelo monitoramento e controle de acessos das áreas restritas do TPS. Cada
UCA poderá controlar no máximo 10 portas ou acessos;
As UCAs do SICA serão instaladas nas STS ao longo do TPS, e interligadas aos
servidores através da Rede Telemática do aeroporto por uma conexão TCP/IP sobre uma V-
Lan SICA. A interligação entre as UCAs e os equipamentos das portas será feita através de
rede própria de cabos, sendo necessária infraestrutura complementar para o encaminhamento
dos cabos até as portas controladas (os cabos deverão ser definidos pelo fornecedor do
sistema).
· O monitoramento e controle do SICA estará sendo realizado através da Estação de
Trabalho do SICA, aonde o Operador do SICA/SISA poderá verificar: Registro de
Acessos, Alarmes, Eventos e Diagnosticar o Sistema;
· O SICA estará integrado ao SICOA, e assim, cada credenciamento realizado na
Estação de Emissão de Credenciais do SICOA será carregado no Banco de Dados do
SICA através da conexão à Rede Telemática, logo, todos os registros, permissões de
acessos e restrições serão repassadas ao Servidor do SICA que deverá atualizar a
base de dados do sistema central e de sua rede de UCAs;
· Os funcionários responsáveis pelo credenciamento poderão acessar todas as
informações de credenciamento e eventos através de suas estações de trabalho
fazendo uma leitura do Banco de Dados do Sistema através da integração do SICA-
SICOA.
Descrição Funcional
As portas de acesso às áreas restritas dentro do TPS e outras edificações do aeroporto,
estão divididos em quatro níveis de segurança:
· Nível 1: Nível de segurança Máximo, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1 Teclado com
senha de Entrada, 1 Leitor de Cartão de Saída, 1 Teclado com senha de saída, 1 Fecho
Magnético e 1 Sensor de Porta.
· Nível 2: Nível de segurança Alto 1, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1 Botão de
Destrave, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 136/260
· Nível 3: Nível de segurança Alto 2, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1 Leitor de Cartão
de Saída, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta.
· Nível 4: Nível de segurança Mínimo, instalação de 1 Sensor de Porta.
Áreas Atendidas pelo Sistema
O Projeto do SICA deverá abranger áreas de acesso restrito, desta forma foram
definidos os seguintes pontos e áreas que deverão ser contempladas com dispositivos do
SICA:
· Salas Técnicas de Telemática.
· Subestações.
· Transições Terra-Ar.
· Centro de Monitoramento e Operações.
· COA.
· CMES.
· Salas de Máquinas do SCAR.
· Sala de máquinas dos Elevadores.
· Acesso a Central de Água Gelada.
· Acesso a Ambientes Operacionais e Administrativos.
· Galerias Técnicas.
· Acesso aos Shafts.
· Transições entre Embarque-Desembarque.
· Acesso a Áreas Restritas ao Público.
· Acesso às edificações de apoio.
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade nos dois sentidos (p. ex.
portões de embarque, pontes e transições lado ar/lado terra), nos ambientes que possuem
mais de uma saída, ou que os requisitos de segurança exijam.
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade em um dos sentidos e botão
de destrave no outro em locais tais como Salas técnicas.
Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade protegidas por senha nos dois
sentidos em locais cujo nível de segurança é mais elevado (tais como COA, subestações etc).
Ambiente / Nível de Segurança Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4
Acessos aos ambientes operacionais (COA) e administrativos da
INFRAERO
x
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 137/260
Acessos às salas técnicas x
Áreas de segurança x
Acessos às áreas restritas ao público, ou restritas a uma parcela
dos funcionários da INFRAERO ou a terceiros que trabalham no
aeroporto
x
Acessos às áreas que requeiram apenas monitoramento por
meio de sensores de porta
x
O SICA deverá possuir integração com o STVV e o SDAI que poderá ser feita tanto a
nível físico quanto a nível lógico.
Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser comunicada ao
computador central e apresentada no monitor ao operador, para todas as ocorrências
efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar e imprimir tais ocorrências sem a
intervenção do operador.
Cada Unidade de Controle de Acesso (UCA) deve informar ao servidor central do SICA
a ocorrência de, no mínimo, os eventos de presença de alarme, erros internos, limite de
armazenamento de históricos ou de alarmes atingido e um cartão não identificado tenha sido
apresentado a uma das suas leitoras.
Cada UCA deverá possuir fonte de alimentação alimentada por unidade de Energia
Ininterrupta. Essa fonte deverá ter capacidade para alimentar as fechaduras por elas
controladas.
O SICA deverá ser totalmente seguro, e para tanto nos ambientes controlados onde só
existe um acesso e nas portas de saída de emergência (corta fogo) deverão ser instalados
botões de emergência, tipo quebre o vidro para acionamento, com o objetivo de interromper a
alimentação elétrica da fechadura, desta forma abrindo a porta do ambiente, onde um sensor
de porta deverá ser instalado gerando alarme ao operador do sistema.
O SICA deverá ser instalado em portas automáticas nas áreas com restrições de
acesso, tais como nos gates das salas de embarque, acesso pátio - sala de
embarque/desembarque, etc., mesmo que o controle seja feito em um dos sentidos por ‘sensor
de presença’. Nestes casos o SICA deverá monitorar essas portas, através dos Dispositivos
de Identificação e/ou dos Dispositivos de Detecção de Intrusão.
O SICA deverá dispor dos recursos mínimos a seguir relacionados:
· Biblioteca de relatórios padrões e editor de relatórios padrão de mercado para
customização de relatórios.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 138/260
· Facilidade de localização das áreas controladas, dos parâmetros de acesso e das
informações dos detentores de cartões de acesso.
· Várias tecnologias de leitores de cartões, de forma a oferecer o máximo de flexibilidade
ao usuário, inclusive a utilização de múltiplas tecnologias de leitores de cartões em uma
mesma UCA.
· Programação de agenda por portas e por áreas.
· Expansão, com a simples adição modular de placas, UCAs e software.
· Controle do estado de portas.
· Configuração de acessos dos cartões, com os períodos de validade.
· Ativação de saídas digitais.
· Limitação de acessos a itens do menu do sistema, através de senhas.
· Subdivisão da edificação em áreas lógicas de segurança, que deverão ser
apresentadas em tela, para facilitar ao operador a visualização das informações.
· Possibilidade de rastreamento da rota percorrida pelo portador de cartão de acesso.
· Pesquisa e classificação das informações dos portadores de cartões de acesso,
registradas no banco de dados relacional.
· Emissão de relatórios gerenciais, que possibilitem o monitoramento das atividades do
operador, o movimento dos cartões de controle selecionados e as transações de todo
o sistema.
· Listagem, em tempo real, de todas as atividades do sistema, com recursos para incluir
na lista apenas o selecionado pelo operador ou todas as transações do sistema.
· Regras que garantam que, em áreas determinadas, somente será permitido acesso se
dois ou mais detentores de cartão de controle estiverem presentes.
· Possibilidade do portador de cartão de controle, de informar e alertar ao operador do
sistema, via digitação do código, que ele está sob ameaça ou coação de alguém.
· Recurso para evitar que qualquer cartão possa validar um novo acesso a uma área em
que o mesmo recém ingressou.
· Designação de qualquer combinação de portas, para qualquer detentor de cartão de
acesso.
· Várias estações de trabalho, distribuídas e interligadas por rede TCP/IP, operando
simultaneamente o sistema.
· Impressão em tempo real.
· Criação de mapas coloridos para apresentação de alarmes.
· Proteção de dados históricos das UCAs em memória não volátil e ter recursos para
enviar os dados das transações ocorridas no transcorrer da interrupção da
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 139/260
comunicação com o computador central, tão logo a comunicação entre ambos seja
restabelecida.
Características Operacionais
O sistema deverá possibilitar a combinação de uma escala de horário definida e um
leitor, ou grupo de leitores de cartões, para uma designação de acesso. O sistema deverá
possibilitar a designação de no mínimo 1.000 usuários do sistema que terão ou não cartões
de acesso, podendo expandir até 10.000 usuários. O sistema deverá possibilitar a designação
de múltiplas permissões de acesso para um cartão de acesso, bem como a designação de
múltiplos cartões de acesso para um mesmo usuário sem que seja necessária a inclusão do
mesmo múltiplas vezes.
O sistema deverá possibilitar a criação e o preenchimento ilimitado de campos definidos
pelo usuário, na base de dados (no cadastro dos dados pessoais do detentor de cartão de
acesso).
O sistema deverá possibilitar que um elenco de pessoas possa ser marcado de tal
forma que, quando os cartões designados para aquelas pessoas assinaladas forem utilizados
em qualquer ponto do sistema, a transação será registrada de forma especial, com data e hora
da ocorrência e também serão destacadas na tela do monitor, as atividades dos respectivos
cartões.
Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser comunicada ao
servidor e apresentada no monitor da estação de Trabalho, para todas as ocorrências
efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar e imprimir tais ocorrências sem a
intervenção do operador.
O sistema deverá ser provido de técnica de supervisão da linha de interligação dos
dispositivos de alarme de intrusão às UCAs. Interrupções e/ou tentativas de destruições
dessas linhas deverão ser detectados e reportados ao computador central, como uma
condição de alarme.
Apresentação de Alarmes
Uma caixa / janela inicial de apresentação de alarmes deverá identificar, de forma
automática e inconfundível, os novos alarmes e seus graus de prioridades. A apresentação
dos alarmes na tela do monitor deverá ser acompanhada de uma indicação audível. Deverá
ser requerida a intervenção do operador, para se efetuar o silenciamento da indicação audível.
Intervenção do Operador nos Estados dos Alarmes
Para que um alarme seja reconhecido deverá haver a intervenção do operador. O
reconhecimento de alarmes deverá ser permitido a partir da tela de apresentação inicial, ou a
partir de qualquer nível de hierarquia de apresentação de alarmes. O reconhecimento de um
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 140/260 alarme deverá causar, para todas as indicações de condição de alarme, que o referido alarme
está no estado de reconhecido.
Pareceres e anotações em condições de alarme
O sistema deverá permitir que o operador possa editar um parecer relativo a causa do
alarme e/ou editar informações adicionais em uma janela de edição de texto da tela de
alarmes, as quais deverão ser anexadas, consistentemente, aos registros de alarmes do
sistema, servindo como um livro de ocorrências eletrônico e on-line, podendo para tanto, esses
registros serem visualizados posteriormente.
Seleção de causa provável do alarme
O sistema deverá permitir que o operador possa digitar uma informação de resposta ao
sistema ou escolher uma resposta - das causas de alarmes - de uma lista predefinida. O
sistema deverá possibilitar, no mínimo, 96 respostas diferentes, predefinidas e deverá também
permitir a inclusão de outras respostas à lista existente.
Detecção de alarme
A remoção de qualquer alarme de uma lista de alarmes ativos só poderá ocorrer através
da interação do operador e somente no caso do alarme retornar a sua condição de seguro.
Registro de alarmes
Todas as informações de alarmes, inclusive data e hora das ocorrências, deverão ser
armazenadas no banco de dados do sistema.
Apresentação de diagnósticos
Qualquer mau funcionamento e anormalidades relacionadas com as UCAs, linhas de
comunicações e demais periféricos / dispositivos do sistema, deverão ser apresentados ao
operador e enviados ao SCOM (Sistema de Controle de Manutenção) e Banco de Dados, via
SISA / SITIA, através da rede de telemática.
Relatórios solicitados pelo operador
O sistema deverá possibilitar ao operador a emissão de no mínimo os seguintes relatórios:
· Por pessoas.
· Por cartões.
· De configuração.
· De status de dispositivos.
· De informações históricas.
· De atividades de cartão.
· De atividade de alarme.
· De atividade de operador (capacidade de auditar um operador).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 141/260
A geração de relatórios não deverá causar qualquer degradação no desempenho do
sistema. O sistema também deverá aceitar a importação de relatórios pré-configurados no
formato de mercado para relatórios.
O editor de relatórios deverá possibilitar o agrupamento e a seleção de relatórios, por
qualquer campo dentro dos mesmos e nomeá-los em conjunto para um arquivo com nome
único definido pelo operador, O editor de relatórios deverá possibilitar que com o uso de
macros se elabore, de forma simples e rápida, formatos complexos de relatórios.
Recursos Gráficos
O SICA deverá dispor de interface de usuário do tipo gráfica, que permita ao operador
responder a alarmes, investigar ocorrências e gerenciar solicitações de relatórios rotineiros,
com rapidez e precisão, bem como capacidade de edição, pelo usuário, de mapas coloridos,
realizar comando de abertura de porta ou de conjuntos de portas e ter os seguintes recursos
mínimos:
· Apresentar, através de janelas, todos os estados do sistema.
· Ter facilidades de instruções de alarmes e relatórios de respostas definidas pelo
usuário.
· Visualizar, reconhecer e responder a todos os alarmes a partir de uma mesma tela.
· Monitorar alarmes a partir de mapas interativos, em tempo real, com identificação e
localização da ocorrência.
· Gerar mapas para realizar funções de entradas e saídas do sistema.
· Apresentar telas com todas as atividades do sistema.
· Apresentar telas com o desempenho da Estação de Trabalho e das interfaces, os
carregamentos e o espaço disponível em disco.
· Apresentar telas em tempo real do estado das Unidades de Controle de Acesso, dos
leitores e dos demais dispositivos.
Equipamentos (hardware e software)
Basicamente o sistema deverá ser composto por:
· Servidor do sistema com software aplicativo de controle de acesso e redundância de
software e hardware, a ser fornecido, instalado, testado e comissionado. O hardware
servidor central do SICA na sala de equipamentos será compartilhado para a função
de servidor para o SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) e
deverá estar plenamente capacitado para operar os dois sistemas.
· Estação de trabalho para gerenciamento do sistema SICA a ser fornecida, instalada,
testada e comissionada. O hardware da Estação de Trabalho (ET) do SICA na sala
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 142/260
CMES deverá ser compartilhado para a função de estação de trabalho para o SISA
(Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) e deverá estar capacitado para
operar plenamente os dois sistemas.
· Estação de trabalho para cadastramento / credenciamento no SICOA, a ser fornecida,
instalada, testada e comissionada. Deverá ser instalada na sala de credenciamento e
sua locação estará contemplada no projeto executivo do empreendimento.
· Unidades de Controle de Acesso (UCA). Cada UCA poderá controlar no máximo 10
portas, a depender das especificações técnicas do fabricante.
· Leitoras de cartão de proximidade com e sem teclado.
· Cartões de acesso com suporte a tecnologia Smart Card.
· Fechaduras Eletromagnéticas.
· Porteiro Eletrônico.
· Sensores/Contatos de Porta.
· Botão de abertura de portas.
O Servidor do SICA deverá no mínimo:
· Possuir Banco de Dados relacional e configuração cliente/servidor.
· Gabinete padrão rack 19 polegadas de 1U com trilhos deslizantes.
· Possuir portas de rede ethernet.
· Ser fornecido completo com todos os acessórios de operação e instalação.
O software aplicativo de controle de acesso deverá no mínimo:
· Ter suporte a diferentes tipos de portas/acesso, com configuração rápida e fácil do
hardware.
· Permitir programações horárias para permissão de acesso baseado em tempo
definidos por dia da semana, com definição de dias extras, etc..
· Permitir programações horárias para ativação/desativação automática de
configurações do sistema.
· Armazenar histórico de solicitação de acesso ao sistema.
· Ter suporte ao modo de acesso utilizando PIN (teclado de acesso).
· Permitir ativação/bloqueio temporário de usuários de cartão, de forma manual ou
controlada por tempo.
· Armazenar histórico de evento detalhado para registro de eventos de acesso.
A Unidade de Controle de Acesso deverá no mínimo:
· Ter capacidade de processamento de toda a lógica de acesso nas entradas que forem
atribuídas.
· Permitir alimentação elétrica dos dispositivos de acesso e de bloqueio.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 143/260
· Permitir o comando de abertura de portas/acessos.
· Permitir o bloqueio de abertura de portas/acesso de acordo com tabela de horário pré-
definida.
· Em caso de falha de comunicação com o Servidor, manter o nível de operações e
armazenamento de dados até o restabelecimento da comunicação.
Infraestrutura Básica
A infraestrutura física para conexão entre a Estação de Trabalho e o Servidor, e o
Servidor e a Unidade de Controle de Acesso será compartilhada com a rede telemática, bem
como o cabeamento UTP a ser instalado.
A infraestrutura para interligação entre a Unidade Controle de Acesso e os Dispositivos
de Identificação, de Detecção de Intrusão e de Bloqueio deverá ser composta de eletrodutos
e caixas de passagem metálicas galvanizadas para instalação aparente. Para instalações
embutidas em alvenaria deverão ser utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de passagem
neste caso deverão ser também em PVC. Neste caso, o cabeamento será de uma rede própria
e dedicada a essa finalidade.
O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios
necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas, derivações,
buchas, reduções, juntas, suportes, etc.
O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos pelo SICA.
O rack onde os servidores serão instalados será padrão 19 polegadas e recomenda-se
que caso haja espaço disponível, o mesmo possa ser compartilhado com o rack de outro
sistema.
O conjunto de infraestrutura para dispositivos de acesso deverá ser instalado em todos
os locais onde existirão os sistemas eletrônicos do SICA, e as peças deverão ser instaladas
em entreforro, entrepiso e embutido, de acordo com o local da referida instalação e do
respectivo acabamento.
Integração com o SISA
O SICA deverá possuir integração com o SISA (Sistema de Informações de Segurança
Aeroportuária), de forma a permitir que nas situações a seguir:
· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SGTC ou SISO - no recebimento desta
mensagem, o SISA poderá comandar a gravação da câmera correspondente do STVV
e a abertura ou fechamento das portas correspondentes do SICA.
· Alarme gerado no SICA - o alarme e a imagem da porta ou local controlado deverão
chegar automaticamente ao operador do SISA, e a imagem poderá ser gravada.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 144/260
· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de
Incêndio), SICA, ou STVV (Sistema de Televisão de Vigilância) - o SISA deverá enviar
um alarme ao SCOM (Sistema de Controle de Manutenção) e ao BDO (Banco de Dados
de Informações Operacionais da INFRAERO).
· Alarme gerado no SISA, por programação horária - o SISA deverá enviar mensagens
aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer dispositivo dos subsistemas
SICA e STVV.
Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio – SDAI
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do SDAI, tais
como Centrais de Alarme, detectores de fumaça e termovelocimétrico, avisadores e
acionadores manuais, módulos monitores e módulos isoladores, nobreaks/bateria.
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos e cabos entre as Centrais de Alarme
e os detectores e acionadores, de comunicação entre as centrais, de comunicação com as
repetidoras.
Deverá prover a interligação entre a Central de Alarme e ao ponto de rede telemática
para integração com o SISA.
O SDAI deverá permitir a integração com o SISA. A contratada deverá fornecer todos
os equipamentos, interfaces, placas, drivers de comunicação e quaisquer outros acessórios
necessários à implementação da integração com o SISA.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, identificação das
áreas.
Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo 12 (doze)
meses e realizar operação assistida por no mínimo 30 (trinta) dias.
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 145/260 Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
· O projeto do SDAI deverá ser feito de acordo com a norma ABNT NBR 17240 –
Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e
manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.
· O sistema deve operar através de detecção de fumaça, detecção de fumaça-
temperatura, detecção de temperatura, através de princípio fotoelétrico, variação de
temperatura e/ou ambos e/ou emissão de feixe.
· Ter capacidade de fazer acionamento manual.
· O Sistema de Detecção e Alarme (SDAI) deverá ser integrado com a Estação de
Trabalho do SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária.
· O SDAI deverá ser um sistema de detecção classe "A" e composto de centrais
supervisoras microprocessadas, painéis repetidores, detectores inteligentes
endereçáveis, módulos de comando e monitoração endereçáveis, módulos isoladores
e demais dispositivos para o perfeito funcionamento do sistema.
· Permitir integração com os demais sistemas eletrônicos.
· Supervisão das chaves de fluxos e pressostatos previsto nos projetos de Rede de
Hidrantes, Sistema de Chuveiros Automáticos através de módulos monitores.
· O Painel Central operará através de corrente de 24 VCC, alimentado por corrente
alternada com nobreak.
· A infraestrutura (eletrodutos, caixas de passagem, conduletes, etc.) para atender a este
sistema deverá ser independente das demais.
· A comunicação entre as centrais deverá ter infraestrutura e cabeamento independente
e exclusivo.
· Todos os equipamentos periféricos deverão ser compatíveis com a central de alarme e
detecção de incêndio, para que não comprometam o funcionamento e desempenho da
central e demais dispositivos.
· O SDAI deverá ser capaz de gerar relatórios de falhas visando auxiliar na manutenção
do mesmo, identificando alarmes falsos com o máximo de detalhes possível como data,
local, hora, substituição de componentes do sistema, motivos para desconsiderar o
alarme, operador etc. Este relatório poderá ser gerado em ambientes fora do SDAI,
desde que devidamente fundamentado pelo fornecedor e aprovado pela fiscalização.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 146/260 Soluções
O SDAI deverá prover segurança de áreas abrangidas pelo Sítio Aeroportuário, de
forma que qualquer princípio de incêndio seja detectado e corretamente sinalizado para o
operador do SISA no menor intervalo de tempo.
O SDAI deverá ser constituído de um sistema que tenha sido concebido para operar
tanto de forma independente, com a função exclusiva de detecção e alarme de incêndio, como
também na forma de um sistema que se integre com o SISA e outros subsistemas, tais como
combate e extinção de incêndio e outros subsistemas de prevenção de perigos a pessoas
e/ou propriedades.
O sistema a ser fornecido deverá ser um sistema padrão de mercado, isto é, que não
requeira o desenvolvimento específico para atender ao estabelecido neste documento. A
versão a ser projetada e fornecida deverá estar funcionando em outras instalações similares,
com hardware e software integrados, e deverá prover desempenho, confiabilidade e
capacidade de expansão em conformidade com o constante no presente documento.
Funcionalidades
A solução baseia-se em uma central de alarme principal e outras centrais de alarme
secundárias, instaladas em outras edificações, monitorando as áreas através de laços classe
A com detectores de fumaça e temperatura endereçáveis dispostos de maneira a garantir
ampla área de detecção e eficiência, acionadores manuais, avisadores sonoros e visuais de
incêndio, módulos monitores e módulos isoladores.
Quando da detecção por qualquer um dos dispositivos, o SDAI deverá disparar o
alarme sonoro da central, avisando ao operador da detecção e da área onde ocorreu. Caso
não haja nenhuma ação do operador, o SDAI deverá disparar o alarme (avisador sonoro e
visual) da área em risco.
Deverá ser previsto a instalação de avisadores e acionadores manuais em locais
estratégicos, sendo eles endereçáveis e compatíveis com a central utilizada. Esses
acionadores manuais quando ativados, somente deverão voltar à condição normal com
utilização de método próprio, impedindo assim o retorno acidental à posição de fora de alarme
até que um operador qualificado atue. Ao ativar esses acionadores manuais deverão disparar
o alarme local (avisador sono visual) do local e somente silenciados através da central.
Nas áreas destinadas aos concessionários serão integradas ao sistema de detecção
do aeroporto através de um módulo monitor instalado na proximidade da área monitorada. O
concessionário deverá possuir uma central própria que avisará através de um contato seco
que sua área possui um alarme.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 147/260 Critérios
Para a maioria das áreas devem-se utilizar detectores de fumaça óticos.
Para áreas abertas onde a altura do pé direito for superior a 8 metros (três metros e
trinta centímetros) deverão ser utilizadores detectores lineares por feixe.
Em áreas de cozinha e banheiros, deverão ser utilizados detectores de temperatura
termovelocimétricos.
Deverão ser previstos instalação de detectores no entre forro e que estes deverão ter
indicador visual remoto instalado no forro de modo a permitir a visualização do status do
detector.
Em áreas sem forro, dentro de caixas de vigamento, recomendamos atenção quanto à
área de detecção que fica alterada nestas condições.
A interface com o SISA deverá ser através da rede de telemática por uma V-Lan do
próprio SISA. A central de alarme deverá disponibilizar seu banco de dados para que possa
ser lido de forma segura através dessa interface.
Equipamentos
As Centrais de Alarme deverão ser microprocessadas e trabalhar independente das
demais centrais ligadas a ela, possuir display para apresentação dos dados, parâmetros e das
falhas que porventura ocorram. O central poderá ser instalada no CMES e deverá ter
capacidade de registro das ações e dos eventos ocorridos, e também de reset local,
silenciador de alarme sonoro. Deverá permitir acesso aos parâmetros de configuração. As
várias centrais de alarme deverão comunicar-se entre si diretamente através de link próprio
com infraestrutura independente.
Os detectores deverão ser do tipo ótico, temperatura e linear, inteligentes,
endereçáveis, compatíveis com a comunicação da central sem dispositivos externos, e possuir
base para instalação.
Deverá ter módulos isoladores instalados, de modo a garantir segurança e ininterrupção
dos laços monitorados.
As centrais de alarme deverão ter alimentação ininterrupta fornecida por nobreak
próprio ou bateria e ser alimentada pela rede de energia emergencial do Aeroporto.
Sistema de Sonorização – SISOM
Escopo
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 148/260
O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a emissão de avisos
gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da operação do Terminal de
Passageiros do Aeroporto.
O escopo da disciplina abrange todo o Terminal de Passageiros – TPS.
Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e comissionamento todos
os equipamentos do sistema, tais como servidores, amplificadores, matriz de áudio, estações
de trabalho e de operação, unidades de acesso remoto, softwares aplicativos, etc., assim
como toda a infraestrutura de eletrocalhas, eletrodutos, sonofletores, cabos e conectores do
sistema. São também itens constantes do escopo:
· Descrição do Projeto do SISOM de maneira suficiente para o seu pleno entendimento.
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do sistema e seu
esquema típico de ligação, e o detalhamento das instalações de todos os tipos de
dispositivos do sistema.
· Distribuição dos equipamentos e difusores sonoros.
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de instalação.
· Memoriais de cálculo.
Condicionantes de Projeto
Como condicionantes de projeto do SISOM deverão ser considerados que:
O Sistema deverá ter processamento digital de áudio e gerenciamento do sistema via
matriz digital com acesso remoto IP;
A central de sonorização e a estação de chamada deverão ser instaladas no Centro de
Operações Aeroportuárias - COA. Deverão ser projetados racks de equipamentos a serem
instalados nas Salas Técnicas distribuídas pelo TPS. Os racks serão interligados via ativos e
cabos da rede de telemática.
Os sinais de áudio e controle deverão ser transmitidos via rede de telemática do
Terminal, em ambiente Ethernet onde os equipamentos ativos serão dedicados e compatíveis
com o fabricante dos ativos da rede existente, por necessidade de compatibilização.
Chamadas e avisos de utilidade pública e institucionais deverão ser gerados na central
de chamada via operador ou automaticamente via software do SISOM.
Deverão ser fornecidas, implementadas e configuradas a integração do SISOM ao
SISO/BDO de tal forma que a atualização da base de tempo dos Servidores e da ET do
SISOM, possa ser realizada via rede telemática, através do SISO/BDO.
Os portões de embarque deverão ser dotados de UAR’s (Unidades de Acesso Remoto)
para emissão de chamadas locais de embarque e avisos.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 149/260
Basicamente o sistema deverá ser constituído dos seguintes itens:
· Matriz de áudio digital.
· Módulo de expansão de saídas.
· Módulo de expansão de entradas.
· Gongo eletrônico.
· Estação de chamada principal.
· Ponto de integração para receber informações do reprodutor automático de
mensagens.
· Estação de trabalho - CPU de controle.
· Softwares de controle.
· Adaptadores de rede IP.
· Unidades de Acesso Remoto.
· Unidade de comutação de amplificador reserva.
· Amplificadores de potência classe D com DSP e módulo de supervisão.
· Sistema de sonofletores.
· Sensores de ruído.
O Sistema de Sonorização deve:
· Ser totalmente controlado por computador e ter conjuntos de amplificadores de
potência, distribuídos ao longo do Terminal de Passageiros, de forma que os difusores
sonoros de cada área ou setor sejam alimentados por amplificadores localizados na
mesma área dos difusores sonoros.
· Dispor de recursos com estabelecimento de prioridades de acesso ao uso do sistema,
para cada estação microprocessada e convencional de anunciamento, concorrente ao
sistema.
· Possibilitar a distribuição de diferentes mensagens sobre diferentes áreas ou setores
simultaneamente de forma a atender a operacionalidade do Aeroporto.
· Possibilitar a integração com o Sistema Informativo de Voos – SIV.
· Possibilitar a integração com o Sistema de Data e Hora Universais – SDH.
· Possibilitar a integração com o Sistema Integrado de Solução Operacional-Banco de
Dados Operacional – SISO-BDO.
· Deve possibilitar conexões e balanceamento de várias entradas individuais para várias
fontes de programa.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 150/260
· Dispor de algoritmos de auto-diagnose, com geração de sinalização de falhas e
fornecimento de detalhes de tempo e natureza da falha, impressos e armazenados em
mídia permanente e de fácil acesso ao operador.
· Ter capacidade de monitoração dos componentes/funções do sistema, de forma
contínua de modo a detectar, em tempo real, qualquer mau funcionamento e reportá-lo
ao operador.
· Ter a possibilidade de ser operado de forma independente do computador central, em
áreas críticas ou essenciais; p. ex.: salas de embarque, na ocorrência de falhas do
computador central.
· Ter a possibilidade de originar anúncios, tanto a partir da estação remota, com
microfone, mais próxima do local da veiculação, quanto a partir do centro de despacho
de mensagens no COA.
· Ser provido de sistema de gravação digital de mensagens e reproduções programáveis
para serem executadas, de forma automática, atendendo vários critérios, tais como
ordem de prioridade, requisitos de conflito de áreas, ordem cronológica de solicitação,
etc..
· Dispor de funções de compensação de ruídos ambiente, de forma a manter a relação
sinal/ruído sempre acima do nível mínimo preestabelecido (25 dB), garantindo a
inteligibilidade das mensagens, bem como possuir dispositivos de proteção dos
difusores sonoros para operarem com segurança no decorrer dos períodos de alto nível
de ruído ambiente e consequentemente alta potência.
· Nos ambientes: Administração INFRAERO, Salas VIP, Órgãos Públicos, Salas e Lojas
comerciais e afins; deverá ser projetada a utilização de atenuadores passivos para
controle do volume de som dentro do ambiente.
· Permitir a expansão futura, com aproveitamento de todo o "hardware" e "software"
instalados, em até 50% na sua rede de difusores sonoros.
· Ser projetado agrupando os difusores sonoros comuns de uma mesma área de forma
a compor o(s) mesmo(s) circuito(s) e alimentá-lo(s) a partir do(s) mesmo(s)
amplificador(es).
· Ser projetado dividindo o Aeroporto por áreas ou setores e, consequentemente,
circuitos, de forma a atender as necessidades de operação e de segurança do
Aeroporto.
· O console deverá ser locado no COA do Aeroporto. Locação esta, a ser consolidada
juntamente com a Gerência de Operações local.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 151/260
· Nas Salas de Embarque, exceto Salas VIP, contemplar no projeto a instalação de
Unidades de Acesso Remoto, de forma a propiciar a geração e envio de mensagens
específicas e locais, dentro do próprio ambiente, à viva voz.
· As unidades de acesso remoto deverão ‘trocar’ sinalização entre si e a console do COA,
de forma a não ser possível o despacho simultâneo de mensagens sobre os difusores
sonoros das áreas ou setores selecionados para veiculação da mensagem. A
prioridade das mensagens será do COA, mas este poderá ‘delegar’ esta prioridade as
consoles remotas.
O SISOM deverá ser programável de forma a ser customizado às necessidades
operacionais da INFRAERO e ainda possibilitar:
· Cadastrar e descadastrar usuários.
· Definir níveis de acesso aos usuários do sistema.
· Definir níveis de acesso aos operadores e administradores do sistema.
· A programação de emissão manual e automática de mensagens pré-gravadas.
· Prover anúncios de forma setorizada nos portões de embarque via UAR (Unidades de
Acesso Remoto).
· Dispor de controle automático de ganho para as áreas onde a relação/sinal ruído
compromete a inteligibilidade das mensagens.
Parâmetros Técnicos
Os parâmetros técnicos para desenvolvimento do sistema, o dimensionamento e
distribuição dos sonofletores nas áreas do aeroporto seguem os seguintes critérios e
premissas:
· Ser composto por uma rede de difusores sonoros, alimentados em circuitos de linha de
tensão de 70V, com casamento de impedância empregando transformadores de linha,
distribuídos por todo o TPS.
· A relação sinal/ruído – SNR, deverá ser igual ou maior que 25 dB, exceto nos casos
em que para atingir essa relação sinal/ruído, a potência sonora tenha que ultrapassar
85 dB. Nestes casos, em função do ruído, poderão ser aceitas SNR menores que 25
Db.
· Distorção Harmônica Total (THD) inferior a 1% sob potência máxima.
· Curva de resposta plana ao longo da faixa operacional de frequência de 500 a 7500
kHz, com variação de, no máximo, +/- 3 Db.
· A perda de articulação de consoante (ALcons) deverá ser menor ou igual a 15 % ou o
RASTI maior ou igual a 0,45 para todas as condições.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 152/260
· Os níveis de ruído externo, que atingem os ambientes internos, foram considerados
como 55 Dba.
· Tempo de reverberação dos ambientes sonorizados deverá ser igual ou menor que 1,6
s.
· A variação do nível de pressão sonora no plano de audição (a 1,5 m do solo) não deverá
ser superior a 6 dB ao longo de toda área de abrangência.
· Nível de pressão sonora nos planos de audição das diversas áreas será de 85 dB SPL,
para nível médio de programa em regime constante.
· Os amplificadores serão dimensionados para utilização máxima de 80% de sua
potência RMS nominal.
Soluções
O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a emissão de avisos
gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da operação do Terminal de
Passageiros do Aeroporto.
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando atender a
critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade, redundância, nível
tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade, compatibilidade entre os
componentes, etc.
A solução a ser adotada deverá ser a do ‘Sistema Híbrido’, ou seja, toda a comunicação
dos sinais de áudio e de controle será feita de forma digital via rede de telemática, e os
difusores sonoros serão alimentados de forma analógica em circuitos de linha de tensão de
70V. Deverá ser modular visando dar flexibilidade para o sistema e facilidade de expansão
conforme crescimento do Aeroporto, sem a necessidade de substituição de software e/ou
hardware.
Os equipamentos deverão ser disponibilizados de maneira a prover redundância para
que uma falha de cabo não interfira no funcionamento geral do sistema, além de ser possível
a adição ou remoção de módulos.
Os anúncios sonoros deverão ser providos em todas as áreas de circulação, acesso e
de clientes (passageiros/público) do TPS, de forma clara e com alto nível de inteligibilidade.
Descrição Funcional
Características Funcionais
· Gerenciar a sinalização de alarmes recebidos;
· 'Software' aplicativo amigável com telas configuráveis segundo as necessidades
operacionais do aeroporto;
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 153/260
· 'Software' aplicativo com capacidade para cadastrar e descadastrar usuários e
administradores do sistema;
· 'Software' aplicativo que permita o controle ao acesso aos recursos do sistema através
de senhas de operadores e administradores, restringindo o acesso por uso de senha,
para operação e para programação próprias do sistema, com registro em relatório tipo
'log';
· 'Software' aplicativo que permita a impressão de relatórios específicos da sua
utilização.
Figura 48 - Diagrama de Blocos do SISOM.
Operação: Unidades de Acesso Remoto - UARs
Esta unidade possui equipamentos montados em sua console para dar suporte a
veiculação de mensagens locais de forma independente da console central. As UARs serão
instaladas junto aos Portões de Embarque e Balcões das Companhias Aéreas.
Através do seu painel de operação da UAR, o operador pode veicular mensagens para
a Sala de Embarque, segundo a atuação da UUL. O operador utilizará os recursos na
sequência abaixo:
· Desbloqueará a unidade através de chave liga/desliga.
· Neste momento a mesa de operação - COA deverá ser sinalizada.
· Tal procedimento conecta o microfone do painel de operação desta UAR como fonte
de programa e bloqueia os circuitos vindos da console do COA e de outras UARs
vizinhas a esta.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 154/260
· A posição "desliga" da UAR associa o microfone do COA como fonte de programa.
· A posição "liga" da UAR associa o microfone do painel da mesma como fonte para
todos os sonofletores dos circuitos envolvidos.
· A seguir o operador toma o microfone, aperta a tecla "PTT", acionando o gongo, e
transmite a mensagem.
· Finalizando o processo o operador bloqueia a unidade, posição desliga, de forma que
os sonofletores voltam a serem conectados a fonte do COA.
Adaptadores Adaptador Áudio / IP serão utilizados pelas UARs para fazer a
comunicação com os equipamentos da Sala técnica Principal - STP e devem ter configuração
capaz de efetuar o intertravamento entre as UARs (através de programação lógica a ser
efetuada em conjunto com a INFRAERO).
Operação: Console Central - via operador
Neste modo de operação, o operador, poderá veicular informação, à viva voz. Para isto
utiliza os recursos na console na sequência a seguir descrita:
· A seleção do microfone da console como fonte de programa.
· A seleção dos setores a receberem sonorização - quando esta seleção é realizada,
automaticamente, através da matriz e sua interface, será conectada a fonte de
programa aos amplificadores envolvidos para a veiculação da mensagem.
· Os sonofletores envolvidos serão sensibilizados conforme determinado pelos circuitos
e pelo agrupamento destes na formação dos setores de sonorização.
· O pressionamento da tecla tipo ‘PTT’ força a conexão da fonte de programa (no
exemplo: microfone) e dos amplificadores selecionados na matriz de comutação.
· O operador verbaliza a sua mensagem e ocorre, automaticamente, a veiculação desta
nas áreas determinadas.
· A liberação da tecla ‘PTT’ força a desconexão da fonte de programa e dos setores
selecionados na matriz de comutação.
· Durante esta operação, a console deverá processar a sinalização de ocupado/livre
vinda das UARs e do Sistema.
Operação: Automática via ET - sob comando do operador
O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-automática,
através do Anunciador Automático de Mensagens.
A qualquer momento o operador do COA, a partir de sua Estação de Trabalho - ET,
poderá comandar o despacho de qualquer mensagem desde que esta esteja previamente
gravada, em formato digital, no HD da ET.
Operação: Automática via ET - programação definida pelo operador
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 155/260
O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-automática,
através do Anunciador Automático de Mensagens, determinada pela programação efetuada
pelo operador do sistema, determinando:
· A mensagem a ser veiculada.
· A seleção de áreas a receberem esta veiculação.
· A data/hora do despacho destas mensagens.
· O disparo, a supervisão e o gerenciamento das rotinas de despacho de mensagens
são efetuados a partir das informações recebidas do SISO/BDO e da programação
colocada no Sistema.
Equipamentos (hardware e software)
A Matriz de Áudio deverá ser do tipo digital. A configuração deverá ser via software
permitindo no mínimo:
· Compensação de ruídos ambiente, de forma a manter a relação sinal/ruído acima do
nível pré-definido.
· Possibilitar a divisão do aeroporto em setores/circuitos independentes e agrupamento
destes para distribuição das mensagens.
· Possibilidade de configuração de recursos de equalização digital baseada em DSP
(Digital Signal Processing), utilizando parâmetros coletados durante a fase de
instalação e comissionamento.
A Matriz deverá ser própria para instalação em rack padrão de 19 polegadas.
Os Amplificadores deverão ser instalados nas Salas Técnicas Principal e Secundárias,
distribuídas pelo TPS; desta forma ter-se-á uma arquitetura de potência distribuída;
Os Amplificadores deverão apresentar automonitoração e comutação para
amplificador(es) reserva(s), que deverão entrar em funcionamento automaticamente em caso
de falha.
Os Amplificadores serão conectados à rede por meio de um switch para receber os
sinais de áudio e controle proveniente das matrizes.
Nos ‘racks’ de amplificadores deverá ser prevista a instalação de um amplificador
reserva da mesma potência dos amplificadores em operação. No caso de defeito em qualquer
um dos amplificadores do ‘rack’, haverá a comutação automática do amplificador reserva que
assim assumirá a função do amplificador defeituoso, até que este seja reparado. A Central do
SISOM deverá receber sinalização sempre que houver um chaveamento e a identificação do
amplificador defeituoso.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 156/260
As entradas e saídas de cada grupo de amplificadores devem ser ligadas através um
comutador automático, que supervisiona os amplificadores e, em caso de falha de um deles,
dá um alarme e comuta este amplificador para um de reserva.
A Unidade de Supervisão deverá fazer a análise das linhas de distribuição verificando
as condições anormais de impedância dentro de limites pré-estabelecidos, detectando alta
impedância (inclusive circuito aberto) e baixa impedância (inclusive curto-circuito). Em caso
de anormalidade nas linhas não deverá ser feito o chaveamento do amplificador reserva.
Quando o defeito for sanado, o retorno do amplificador de operação normal deverá ser
feito automaticamente. Caso dois amplificadores apresentem defeito simultaneamente a
Unidade de Supervisão os colocará em fila de espera e tão logo um seja restabelecido, o
amplificador reserva irá automaticamente para o próximo com defeito.
Deverão ter potência de saída dimensionada de acordo com a potência requerida pelas
áreas cobertas, observando-se os parâmetros técnicos de desempenho.
Deverão possuir proteção contra curto-circuito na linha, sobrecarga e temperatura.
Deverão ser próprios para instalação em rack padrão de 19 polegadas.
A Estação de Operação deverá ser uma Estação de Trabalho pela qual o operador irá
fazer a configuração da Matriz de Áudio Digital via software aplicativo, e deverá permitir a
programação de avisos automáticos via software aplicativo. Será instalada preferencialmente
no COA, enquanto os amplificadores e a Matriz de Áudio serão instalados em rack na Sala
Técnica Principal.
Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de Áudio e
os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz deverão ser
transmitidos e recebidos via rede de Telemática, através de uma VLAN (rede virtual física)
com protocolo de comunicação específico e redundância.
Os Sonofletores deverão ser alimentados através de linhas de tensão de 70 V e deverão
possuir transformadores de linha com ajuste de potência por meio de taps. Poderão ser
projetados diversos tipos de sonofletores, tais como, caixas acústicas sobre o forro tipo
colmeia, sonofletores tipo ‘baffle’ embutidos em forro fechado com acabamento tipo arandela,
esfera acústica difusora em ambientes com grande pé direito (mínimo de 6 metros de altura),
coluna sonora, etc. Para escolha dos tipos de sonofletores nos diversos ambientes, deverá
ser levado em conta o partido arquitetônico de forma a se manter a harmonia estética da
edificação.
Os sonofletores deverão ser dispostos em centros de quadrados, sem sobreposição,
sendo a distância entre os sonofletores determinada em função da altura do pé direito de cada
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 157/260 ambiente. Esta disposição garante o nível de pressão sonora dentro de um colchão acústico
com uma variação nos limites de +/- 3 dB.
Para a operação do sistema automático de volume deverão ser instalados sensores de
ruído em posições estratégicas de modo a controlar os níveis de pressão sonora adequados
a cada ambiente considerado, visando atender ao nível de inteligibilidade, perda de articulação
consonantal e conforto sonoro do passageiro, principalmente em áreas onde existe uma
grande variação do ruído interno, devido à variação do volume de pessoas no interior destes
ambientes, tais como saguão de público com pé direito baixo, salas de embarque, etc.
As Fontes de Áudio serão constituídas basicamente pela UAR e por microfones para
anúncio de mensagens. Todas as mensagens emitidas deverão ser precedidas de gongo
eletrônico.
As Unidades de Acesso Remoto - UARs são estações de chamadas locais, instaladas
nos balcões de apoio dos portões de embarque e nas salas de desembarque. Estas unidades
serão interligadas aos demais equipamentos do SISOM, através da rede de Telemática do
TPS. Serão constituídas dos seguintes itens:
· Painel de comando para o acondicionamento do microfone, tecla PTT, pilotos de
sinalização, teclas de acionamento e chave de acesso.
· Um microfone dinâmico montado em uma haste tipo “gooseneck” com pré-amplificador
e chave para liberar a operação.
· Um gongo eletrônico.
· Matriz / processador de áudio.
· Adaptador de rede para transmissão dos sinais de áudio e controle.
Deverão ter além da emissão do gongo eletrônico antes do anúncio de qualquer
mensagem, capacidade de inibição de sinal sonoro na Matriz de Áudio quando o operador
estiver emitindo avisos. Deverão ser instaladas junto aos ‘gates’ na Sala de Embarque, para
anúncios individualizados nesta área.
Infraestrutura Básica
A infraestrutura deverá ser composta de eletrodutos, perfilados e caixas de passagem
metálicas galvanizadas para instalação aparente. Para instalações embutidas em alvenaria
poderão ser utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de passagem neste caso deverão ser
também em PVC.
O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios
necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas, derivações,
buchas, reduções, juntas, suportes, etc.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 158/260
O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos pelo SISOM.
Os cabos para alimentação dos sonofletores deverão ser do tipo par trançado, com fios
flexíveis, antichama, próprios para áudio, com isolação em PVC e bitola a ser definido em
Projeto.
Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de Áudio e
os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz deverão ser
transmitidos e recebidos via cabeamento UTP da rede de Telemática.
Deverão ser consideradas as seguintes observações para organização do cabeamento
e dos conectores:
· As superfícies de contato não deverão estar sujeitas à ação de fadiga mecânica ou
oxidação.
· Os condutores de cabos múltiplos ou chicotes de cabeamento entre equipamentos ou
entre unidades de um mesmo equipamento deverão ser identificados por códigos de
cores e de códigos alfanuméricos em etiquetas permanentes de cada condutor, cabos
ou chicotes.
· Os cabos e chicotes de fiação deverão ser terminados em conectores múltiplos, em
blocos ou régua de terminais, assegurando-se em cada caso, a identificação do
terminal, pino ou dispositivo de conexão. Tal identificação deverá corresponder
plenamente à identificação dos condutores e terminais constantes dos diagramas de
fiação.
· Os cabos deverão ter folga suficiente para permitir a fácil conexão ou desconexão dos
conectores, em suas extremidades.
· Todas as juntas e conexões elétricas deverão ser feitas com solda resinada ou
conectores mecânicos conforme a aplicação e o nível de sinal em questão. As emendas
feitas com solda deverão ser isoladas com tubete termocontrátil.
· Nas conexões dos cabos de sinal de linha, entre equipamentos, as blindagens deverão
permanecer contínuas.
· Todos os cabos deverão ser marcados de maneira clara e lógica durante a instalação,
conforme a numeração dos circuitos e conexões indicadas em projeto.
· Após a instalação dos cabos deverá ser efetuado um teste de continuidade dos circuitos
e levantamento da curva de impedância das linhas dos sonofletores com estes
conectados às mesmas.
· Deverá ser mantida uma distância mínima de 30 centímetros entre a cablagem dos
sistemas e a rede de alimentação AC.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 159/260
Os racks deverão ser padrão 19 polegadas, instalados nas Salas Técnicas Principal e
Secundárias e serão compostos por quatro colunas verticais com perfis em “U”, tampas
laterais, no fundo e porta de acesso com chave. Deverão ter teto em chapa de aço e base de
sustentação com colunas que servem como passa-cabos verticais, e furação para fixação de
equipamentos. Todos os racks deverão possuir kit de ventilação de dois ventiladores no teto.
A altura útil nominal deverá ser dimensionada de forma a conter os diversos equipamentos do
sistema:
· Matrizes / processadores digitais / adaptadores de rede para transmissão e recepção
de sinais de áudio e controle, entradas dos sensores e estações de chamadas das
UARs.
· Amplificadores de potência.
· Switches Ethernet.
· Unidade de comutação automática para amplificador reserva e módulo de supervisão
de linhas de sonofletores e status de amplificadores.
Deverão ser fornecidos para cada rack duas réguas de alimentação elétrica com filtro
de no mínimo 6 tomadas elétricas do tipo tripolar (fase, neutro e terra) 2P+T, padrão NBR
5409, classe de isolamento de 250 V, dimensionadas de acordo com as cargas nominais dos
equipamentos.
SISO/BDO
O anunciador automático, parte do SISO/BDO, deverá veicular mensagens pré-
gravadas, em função de tabela horária disponível em sua central ou então através de
informação recebida do SISO/BDO.
A Estação de Trabalho do SISO/BDO estará interligada à Estação de Trabalho da
Central do SISOM através da rede TCP/IP do aeroporto, e diretamente à Matriz de Seleção
de Áreas, onde será feita a seleção das áreas para onde a mensagens deverão ser veiculadas,
conforme comando recebido da Estação de Trabalho do SISO/BDO.
O sinal de áudio advindo do SISO/BDO será interligado ao Módulo Processador de
Áudio e então à Matriz de Seleção de Áreas, instalados em um dos Bastidores de Potência na
Sala Técnica Principal.
Matriz de emergência
O SISOM possuirá um Sistema de Emergência constituído por Matriz Digital de
Comutação de Áudio, de menor capacidade que a principal, atuando como 'back-up' da matriz
principal. Estarão preparadas todas as interligações necessárias para o operador, através de
operação simplificada, passar a operação do SISOM do Modo Normal - Modo Emergência.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 160/260 Também deverá ser prevista a comutação automática para a matriz de emergência via
‘software do sistema’, em caso de falha na Matriz Principal.
Em caso de falha da Estação de Trabalho e/ou da Matriz de Comutação de Áreas, o
operador deverá utilizar a Matriz de Emergência, permitindo que a operação prossiga sem a
utilização dos equipamentos defeituosos.
Os microfones, o módulo pré-amplificador / compressor / gongo também estarão
interligados à matriz de emergência.
A matriz principal e a de emergência estão interligadas à Unidade de Comutação de
Emergência instalada em um dos Bastidores de Potência. Esta unidade tem como função a
setorização das áreas do TPS em situação de emergência, realizando conexões de entradas
e saídas previamente definidas.
Nas saídas da matriz de emergência serão conectados todos os setores, sendo
modificada a setorização e constituindo uma 'Setorização no Modo de Emergência'. Nesse
caso, circuitos serão agrupados de forma a atender as seguintes regras:
· Sonorizar todos os setore.
· Atender todas as áreas acrescidas pela Gerência de Operações por época do Projeto
Executivo.
· Permitir seleção para diferentes setores de sonorização, dependendo da capacidade
projetada para a matriz de emergência (entradas e saídas).
· O chaveamento: Modo Normal - Modo Emergência deverá ser facilitado ao operador
do SISOM pela simples atuação sobre uma, ou mais, chaves.
NOTA: O quantitativo e o tipo de chaves a serem utilizadas neste chaveamento serão
definidos juntamente com a Infraero à época do Projeto Executivo.
Software
Estação de Trabalho
O software aplicativo a ser implantado na Estação de Trabalho da Central do SISOM
deverá permitir efetuar a configuração, programar e supervisionar o sistema, realizar operação
de autodiagnostico do sistema com apresentação de anormalidades detectadas. O software
aplicativo deverá ter as seguintes características:
· Possuir menu de operação do Sistema.
· Apresentar indicação dos circuitos conectados ao Sistema.
· Apresentar indicação das conexões entradas - saídas da matriz de comutação de
áudio.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 161/260
· Dispor de recursos de programação de rotinas envolvendo a busca e a montagem de
mensagens, a Seleção de entradas da matriz, a seleção de saídas / setores a
receberem sonorização e, finalmente, a veiculação da mensagem.
· Dar suporte à gravação em disco rígido de rotinas de eventos do Sistema.
· Dar suporte à gravação em disco rígido de mensagens, em voz digitalizada, pertinentes
eventos aeroportuários.
· Dar suporte ao controle ao acesso aos recursos do SISOM através de senhas.
O software da Estação de Trabalho efetuará a interface entre o SISOM e o SISO/BDO,
e a partir daí com os demais sistemas eletrônicos através do SITIA, e permitirá a realização
das rotinas de ações do SISO/BDO, referentes à emissão de mensagens.
Deverão ser desenvolvidas telas representando a divisão das áreas sonorizadas do
TPS, e as áreas aonde se deseja veicular as mensagens serão selecionadas através de
mouse ou de teclado.
Sistema de Gerenciamento de Utilidades de Energia - SIGUE
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do SIGUE, tais
como UCLs, gerenciadores de rede, PLCs, nobreaks.
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos cabos entre as UCLs e os
equipamentos ou cargas a serem supervisionadas/controladas, a infraestrutura de dutos e
cabos da rede secundária RS-485 e a ligação ao ponto de rede telemática que será
disponibilizada.
Deverá fornecer as estações de trabalho com o software de interface gráfica adequado
e customizado, em pleno funcionamento, com licenças permanentes e sem restrições, bem
como software de desenvolvimento para alteração de lógica de funcionamento, criação e
edição de telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo 12 meses,
e operação assistida por 60 (sessenta) dias.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 162/260
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado, eletromecânicos
deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas mesmas especialidades,
garantindo assim melhor funcionamento e interface do SIGUE com tais sistemas, atendendo
os requisitos básicos de supervisão e controle.
Observações:
· Os quadros de comando dos equipamentos que serão supervisionados pelo SIGUE
devem ser fornecidos no empreendimento como um todo, mas depende de cada caso.
Deve-se fazer o estudo conjunto entre o fornecedor do equipamento e o fornecedor do
SIGUE para que haja compatibilidade entre os dois.
· O mesmo acontece com os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e
receber as saídas das unidades de controle do SIGUE, deverá haver compatibilidade
entre os equipamentos fornecidos e as necessidades específicas do SIGUE.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
· O sistema deverá propiciar redução de custo e otimização operacional, com melhoria
de desempenho e eficiência através de manipulação e uso de técnicas digitais.
· Trabalhar com mensagens dos demais subsistemas do SITIA e diretamente do SGE,
SCAR e SGU.
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO.
· Instalar as UCLs, sempre que possível, em sala técnica próxima ao equipamento
supervisionado/monitorado.
· Reduzir os recursos de mão de obra necessários à operação e manutenção do
Aeroporto.
· Atender as funcionalidades e a necessidade de pontos solicitados pelos projetos do
Sistema Elétrico e dos Sistemas mecânicos (inclusive do ar condicionando) elaborados
pelos projetistas do sistema elétrico, ar condicionado e utilidades em geral.
· Atender a filosofia de utilização de Unidades de Controle Locais - UCLs, com o controle
automatizado do processo exclusivo dos controladores lógicos programáveis instalados
e interligados em campo, os quais farão uso da instrumentação para coletar dados e
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 163/260
operar sob as instalações. Este controle deverá ser totalmente stand-alone, ou seja,
independer de quaisquer recursos externos de processamento aos controladores.
· Gerenciar o uso e consumo da energia elétrica fornecida pela concessionária e por
geração própria, otimizando o fator de potência, controlando a demanda, etc.
· Proporcionar conforto térmico e de iluminação nos ambientes operacionais do
Aeroporto de forma racional, automática e eficiente.
· Supervisionar os sistemas de elevadores, escadas rolantes, pontes de
embarque/desembarque, subestações, sistema de distribuição de energia, bancos de
correção de fator de potência, disjuntores de AT, MT e BT, UPS, geradores de energia
de emergência.
· Controle e monitoração de esteiras de bagagens, reservatórios, bombas de água,
bombas de elevatória de esgoto, estação de tratamento de esgoto, iluminação interna
e ambiente, iluminação externa e torres de iluminação, fan-coils, centrais de água
gelada, etc.
· Telemetria para a medição feita por hidrômetros.
· Coleta de dados para eficiência da realização de manutenções preventivas.
· Utilização de estações de trabalho com comandos padronizados e informações
integradas dos subsistemas do SIGUE ou externo a este.
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas, incluindo
licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica de funcionamento e
telas gráficas.
· Utilização de apenas um software para supervisão e controle para as diversas
especialidades.
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de trabalhos
conectadas a rede telemática.
· Previsão de fornecimento de peças de reposição.
· Alimentação dos gerenciadores de rede por meio de nobreak ou rede estabilizada
ininterrupta com capacidade adequada aos componentes instalados e ligação na rede
de emergência. As UCLs deverão ser alimentadas por energia ininterrupta caso o
equipamento controlado também seja suprido por fonte ininterrupta.
· Os padrões de comunicação do SIGUE com os sistemas controlados e entres seus
próprios componentes se dará por meio de:
ñ Entradas digitais – sem interligação com a tensão interna do quadro
supervisionado, na tensão de 24VCC.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 164/260
ñ Saídas digitais - sem interligação com a tensão interna do quadro
supervisionado, na tensão de 24VCC através de relé.
ñ Entrada analógica – com laço de corrente 4-20mA de modo a melhorar a
precisão em função da distância do quadro a ser supervisionado.
ñ Saída analógica - com laço de corrente 4-20mA de modo a melhorar a precisão
em função da distância do quadro a ser supervisionado.
ñ Comunicação serial RS-485 entre os gerenciadores e as UCLs.
ñ TCP/IP para a interligação à rede telemática do aeroporto.
Soluções
O SIGUE é um instrumento de apoio à operação e manutenção dos equipamentos e
sistemas do aeroporto, e tem como funcionalidade principal a supervisão e controle remoto
dos equipamentos a ele ligados.
Funcionalmente o SIGUE está divido em três subsistemas: o Sistema de Utilidades
(SGU), o Sistema de Ar Condicionado (SCAR) e o Sistema de Energia Elétrica (SGE), cada
qual com seu grupo especifico de equipamentos.
A arquitetura do SIGUE é baseada em um tronco de rede telemática, onde os
componentes do SIGUE serão ligados a ela e entre si através de uma V-Lan (rede virtual
física). Acima da rede telemática estarão dispostas as estações de trabalho e de engenharia,
por onde entrarão os comandos e supervisão dos equipamentos através de uma interface
gráfica que será manipulada por um operador. Abaixo da rede telemática estarão os
componentes de campo, como os gerenciadores de rede, a rede secundária em RS-485, e as
UCLs (Unidade de Controle Local), que por sua vez serão ligadas aos equipamentos
monitorados.
A Rede Telemática é a rede de informática do aeroporto onde será realizada a
comunicação entre as estações e os gerenciadores, e a comunicação entre os próprios
gerenciadores.
As Estações de Trabalho são os computadores onde serão realizadas as operações de
comando e de supervisão, através de interface gráfica, devendo conter pelo menos as
seguintes funcionalidades:
· Telas gráficas de monitoração da planta, por setor e por equipamento.
· Operação multiusuário, onde deverá ter níveis de acesso, para operação, manutenção
e gerenciamento, bem como um log onde deverão ser registradas todas as operações
realizadas por usuário.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 165/260
· O software de gerenciamento deverá ter licença ilimitada e permanente, bem como
possibilidade de customização. Ainda deverá conter um banco de dados para
armazenamento das últimas operações e valores de leitura.
· Capacidade de programação de agenda horária.
· Deverão ser instaladas na área de manutenção localizada no TPS e no COA do
Aeroporto.
A Estação de Engenharia é uma Estação de Trabalho específica para manutenção e
gerenciamento do sistema, onde deverá ter softwares para customização e criação de telas,
alterações de lógicas de funcionamento e administração do sistema. Todas as licenças
deverão ser ilimitadas e permanentes. Deverá ser instalada na área de manutenção localizada
no TPS.
Os Gerenciadores de Rede são equipamentos que realizarão a comunicação entre as
UCLs e as estações de trabalho, fazendo o tráfego de dados entre a rede RS-485 e as
estações, e deverão ter a capacidade de comunicar-se entre si, integrar UCLs localizadas em
outros gerenciadores, capacidade de processamento e armazenamento de dados e
comandos.
A Rede Secundária RS-485 (comunicação serial) é a rede em que será realizada a
comunicação entre os gerenciadores e as UCLs.
As Unidades de Controle Local – UCLs são as unidades que farão a interface dos
equipamentos, garantindo o controle e supervisão deles, devendo ter funcionamento
totalmente independente dos demais componentes do SIGUE, com lógica própria e integrada
para cada tipo de equipamento, incluindo capacidade de programação horária. Deverão ter
previsão de portas para futura expansão do sistema.
O SIGUE deverá ser concebido de forma que apenas um operador seja capaz de
realizar todas as funções em uma única estação de trabalho que propiciará acesso a todos os
sistemas controlados a partir de um único software.
O Sistema de Gerenciamento de Energia – SGE é um subsistema do SIGUE e engloba
basicamente as utilidades de energia, como por exemplo, iluminação, subestações,
disjuntores de entrada de subestação, entre outros, procurando sempre a eficiência energética
das instalações.
O Sistema de Gerenciamento do Ar Condicionado – SCAR é um subsistema do SIGUE
e engloba os equipamentos de ar condicionado que garantem o conforto térmico do
passageiro.
Sistema de Gerenciamento de Utilidades – SGU é um subsistema do SIGUE e engloba
os equipamentos de utilidades, tais como esteiras de bagagens, pontes de embarque e
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 166/260 desembarque, bombas centrífugas, estações de tratamento de esgoto, escadas rolantes e
elevadores.
O SIGUE que atenderá ao TPS deverá ter no mínimo as seguintes funcionalidades:
Energia Elétrica e Iluminação
O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos em Painéis
de Média (se aplicável) e de Baixa Tensão:
O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos:
· Medidores de Energia – cargas INFRAERO, órgãos públicos e cargas não INFRAERO
(para fins de rateio de custos de energia).
· Bancos de Capacitores.
· Quadros de Distribuição Gerais de BT (localizados na KF Principal).
ñ Estado dos Disjuntores de Entrada e de Saída.
· Quadros Gerais de Iluminação e Força (localizados nas Salas Técnicas do TPS);
ñ Estado dos Disjuntores de Entrada.
· Estado dos dispositivos comandados pelo SGE.
OBS.: O Sistema SIGUE deverá prover diferenciação entre Condição Emergência e Condição
Sinistro. Para detalhes, ver capítulo de Sistemas Elétricos.
E comandar, no mínimo:
· Disjuntores de Entrada e Saída dos Quadros de Distribuição Gerais de BT (localizados
na KF Principal).
· Disjuntores de Entrada dos Quadros Gerais de Iluminação e Força (localizados nas
Salas Técnicas do TPS).
· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas comuns Internas do TPS.
· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas externas do TPS, em especial o SILPA.
Nos Transformadores de Potência devem ser previstos os seguintes pontos para
monitoramento e comando do SIGUE:
· Temperatura do transformador (através de sensores térmicos PTC no enrolamento de
BT) com alarmes.
· Disjuntor de BT, com acionamento da bobina de abertura caso a temperatura do
transformador exceda o limite estabelecido.
Nos Nobreaks ou UPS’s foram previstos os seguintes pontos para monitoramento do SIGUE:
· Estado de operação (rede elétrica / bateria / bypass).
· Tensões de entrada e saída.
· Frequência.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 167/260
· Nível de carga das baterias.
E para QTA / USCA’s devem ser previstos os seguintes pontos para monitoramento do SIGUE:
· Comando de partida e parada do GMG.
· Estado de operação do GMG (ligado / desligado).
· Indicações de proteção do motor.
· Indicações de proteção do alternador.
Sistemas Hidrossanitários
· Monitoração dos níveis dos reservatórios (cheio, meio volume, um quarto de volume e
vazio).
· Supervisão das bombas de recalque em operação.
· Os sistemas monitorados serão o acionamento de qualquer hidrante duplo com
mangotinhos ou chuveiro automático.
· Telemetria de hidrômetros. Os hidrômetros a serem especificados deverão ter sistema
de pulso por telemetria para possibilitar a monitoração à distância.
Ar Condicionado/Fan-coils
· Monitoração de tensão nos quadros dos equipamentos.
· Controle dos periféricos do sistema (atuadores, sensores, transdutores, elementos de
campo, etc.), com lógica de funcionamento de forma a garantir conforto térmico no
ambiente atendido.
CAG
· Monitoração de tensão nos quadros dos equipamentos.
· Controle dos parâmetros de operação dos chillers.
· Lógica de funcionamento de forma a prover economia de energia, através de controle
da CAG.
· Sinalização de alarmes e avarias do sistema.
· Supervisão e controle das bombas centrífugas dos circuitos primário e secundário de
água.
OBS.: Deverá haver total integração do sistema de automação próprio do fabricante dos
chillers com o SIGUE, através de protocolo de comunicação aberto.
Carrosséis e Esteiras de Bagagens
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;
· Comandos e controles dos carrosséis e esteiras de bagagens;
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 168/260
· Sinalização de alarmes e avarias do sistema.
Elevadores
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos.
· Monitoramento dos equipamentos, sem comandos por razão de segurança.
· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.
Portas Automáticas
· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos.
· Comando dos equipamentos, com chaves seletoras com posições: aberto, fechado,
abertura e fechamento parcial, automático, acesso controlado e liga / desliga.
· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.
OBS.: Todas as portas deverão ser dotadas de abertura automática de emergência, onde
as portas serão trazidas para a posição aberta quando a alimentação de energia é
interrompida, através de baterias internas com autonomia mínima de 100 ciclos ou 2 horas.
Os equipamentos controlados fornecerão as informações em contato seco e deverão
ser interligadas à UCL através de uma entrada digital com fonte da própria UCL. Os comandos
da UCL sobre o equipamento se darão também por contato seco por relé ligado a uma saída
digital do PLC que integra a UCL.
Os padrões de leitura de entradas e saídas de variáveis analógicas que serão ligados
à UCL se darão em 4-20mA.
Os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e receber as saídas das
unidades de controle do SIGUE, são parte do escopo de fornecimento dos respectivos
sistemas controlados, a que cada sensor ou atuador pertence. O fornecedor do SIGUE deve
interagir com os demais fornecedores dos sistemas por ele controlados (SGE, SCAR e SGU),
comandados e supervisionados, de modo que haja uma perfeita compatibilidade entre os
sensores e atuadores, e as UCLs do SIGUE.
Em edificações distantes do TPS, onde deverá ter controle do SIGUE, poderão utilizar-
se da rede de dutos que abrange tal área, para o envio de cabos de comunicação.
As estações de trabalho e os gerenciadores de rede deverão ser alimentados por
nobreak e pela rede de energia de emergência do Aeroporto. As UCLs deverão ser
alimentadas pela rede de energia de emergência, e caso o equipamento controlado seja
suprido por fonte ininterrupta a UCL que o atende também deverá ter esse tipo de alimentação.
Onde houver um equipamento com sistema próprio de controle, poderá ser adotada a
solução de integrar tal sistema ao SIGUE através de um integrador/conversor de protocolos,
desde que garantido a perfeita comunicação entre eles.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 169/260
Sistema de Data e Hora Universais – SDH
Escopo
O sistema deverá ser projetado, dimensionado, fornecido, instalado, testado e
comissionado conforme necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do
escopo, dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas do TPS onde se faça
necessária a informação de hora/data, seja para os funcionários, quanto para o público em
geral. São também itens constantes do escopo a serem fornecidos:
· Descrição do Projeto do SDH de maneira suficiente para o seu pleno entendimento,
fornecimento e instalação.
· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do sistema e seu
esquema típico de ligação.
· Distribuição dos relógios digitais de uma e de duas faces nos ambientes do TPS.
· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de instalação.
· As conexões para sincronização – entre o servidor NTP e os relógios digitais, e entre
os demais servidores, deverão ser feitas utilizando a rede de Telemática do aeroporto.
Condicionantes de Projeto
A rede secundária de relógios digitais será projetada para serem instalados nos locais
onde a informação de hora não seja atendida com visualizadores do SIV.
Na distribuição dos relógios digitais o passageiro não deverá deslocar-se mais do que
30 (trinta) metros para visualizar relógio mais próximo do SDH.
O sistema deverá ser testado e configurado para funcionar com um servidor NTP,
atualizando os relógios e os outros servidores que constituem as disciplinas dos Sistemas
Eletrônicos utilizando a rede Telemática do Aeroporto, através do protocolo TCP/IP
Os relógios do sistema SDH são clientes da Rede Telemática e da Rede Elétrica e,
para provisão de pontos de rede de dados e de pontos de tomada elétrica nos locais de sua
instalação, as informações destas localizações deverão ser repassadas para os sistemas de
Telemática e Elétrica.
Deverá ser concebido com relógios digitais que estejam em harmonia com a decoração
e estrutura do ambiente no qual os mesmos serão inseridos, adequando a solução tecnológica
indicada para o ambiente com a estética deste.
Como principais condicionantes para a implementação do SDH deverão ser consideradas:
· Utilização da Rede Telemática para dar suporte ao sincronismo da rede de relógios
digitais e os demais clientes do sistema SDH.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 170/260
· A sincronização e fornecimento de data e hora padrão para os dispositivos que operam
na rede TCP/IP da INFRAERO deverão ser feitas através de protocolo NTP.
· Interligação do Servidor NTP com os relógios digitais e com os Servidores na rede
Infraero, deverá ser realizada via rede telemática do aeroporto.
· Utilização da rede telemática para sincronismo das Estações de Trabalho presentes na
rede corporativa do aeroporto.
· Utilização da rede telemática para sincronismo dos demais sistemas do SITIA
(SISO/BDO, SIV, SISOM, SISA, STVV, SICA e SIGUE).
· Utilização da rede telemática para sincronismo dos servidores, das ETs e dos demais
sistemas da Infraero presentes na rede corporativa do aeroporto: SCOM, SAFIC,
SGTC, TECAPLUS, etc.
· Os locais atendidos por monitores do sistema SIV, que também veiculam informação
de hora não serão contemplados com relógios do SDH, exceção feita ao atendimento
de diferentes fluxos de passageiros.
· Na instalação dos relógios digitais deverão ser fornecidos suportes especialmente
projetados para esta finalidade e deverão ser adequados para instalação em laje, teto,
parede ou pilar, conforme cada caso.
· A necessidade de provimento de um lote de peças de reposição para o sistema SDH,
instalado de forma a permitir a rápida reposição e manutenção de peças e dispositivos
com funcionamento falho ou avariado ao longo do seu tempo de vida útil.
· O equipamento SDH fornecido e instalado deverá possuir representação, fornecimento
de peças de reposição e assistência técnica nacional.
Soluções
O SDH é o sistema responsável pela exibição de data e hora universal em todo o sítio
aeroportuário, garantindo alta precisão, e servindo de ponto de sincronização para todos os
servidores, estações de trabalho e demais dispositivos conectados à rede de dados.
· O Sistema deve garantir a sincronização dos relógios a partir de fonte padronizada
fornecida pela SEDE através da rede INFRAERO utilizando um protocolo de
sincronização do tempo (NTP), que por sua vez, utiliza o Observatório Nacional (ON)
como fonte para sincronização da data e hora atualizada.
· Em cada localidade o ponto de sincronismo para todos os dispositivos internos que
utilizam NTP será o roteador da rede WAN da localidade. A identificação do endereço
IP destes roteadores como também a resolução de possíveis problemas com o
sincronismo, deverá ser solicitado a TI local.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 171/260
· Exclusivamente para os sistemas baseados em Microsoft Active Directory (AD), o
sincronismo possui uma estrutura e protocolo diferentes que garante a hora correta
desde estações de usuários até servidores de domínio.
· O projeto deverá prever relógios autônomos, com tecnologia IP, para serem instalados
em locais onde a informação de hora não seja atendida com visualizadores do SIV;
· Os dispositivos deverão ser conectados à rede telemática do Aeroporto para
sincronização via protocolo NTP.
· Sistemas e dispositivos que vierem a ser adquiridos e que utilizam informações de data
e hora deverão ser condicionados para sincronização por meio dos dispositivos de data
e hora homologados pela INFRAERO.
Dentro da filosofia funcional do SDH no ambiente do Aeroporto, e de acordo com as
orientações operacionais constantes do documento MCC. O sistema SDH deve ser composto
por um servidor de data e hora que sincronizará sua base de tempo com algum sistema de
relógio de precisão, desta forma pretende-se obter uma defasagem não superior a 3 s/mês.
Dessa forma, essas orientações determinam que a rede de relógios do SDH funcione sob a
rede Telemática do Aeroporto, ou seja, utilizando protocolo TCP/IP.
A integração do sistema sobre a rede telemática permite que o sinal de sincronismo
utilizado pelo SDH possa ser distribuído por toda a rede de relógios instalados no Aeroporto
bem como por todos os outros servidores dos diversos sistemas eletrônicos.
Analisando o diagrama de blocos pode-se concluir que:
1. A informação de sincronismo do sistema SDH será distribuída através do servidor
da base de tempo Infraero, que deverá possuir uma integração de comunicação
realizada através da rede Telemática.
2. A comunicação do SDH se fará através de uma VLAN dedicada a esta finalidade,
dentro da estrutura de rede Telemática;
3. Cada unidade de relógio do SDH deverá possuir uma interface de comunicação
TCP/IP permitindo que a sua hora seja ajustada através da informação enviada pelo
servidor de distribuição do SDH.
4. Os relógios do SDH devem ser distribuídos em todos os locais do TPS aonde não
exista a disponibilidade de uma unidade de visualização do SIV e a informação de hora
seja necessária. Deve-se atentar para a correta codificação ou ‘tageamento’ dos
relógios distribuídos de forma que através deste código a sala técnica na qual este
estará conectado possa ser identificada diretamente.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 172/260 Relógios Digitais ou Relógio SDH
O relógio digital é o dispositivo que disponibiliza a hora oficial local em regiões dentro
do TPS aonde não exista um monitor do SIV ou aonde a informação de hora seja necessária
para a visualização a uma distância maior do que a permitida pelos Visualizadores do SIV.
Deverá ser do tipo que apresenta a informação de hora e minuto em ciclos de 24 horas. Deverá
estar configurado para trabalhar 24 horas por dia, durante todos os dias do ano.
Os relógios digitais devem possuir uma interface de comunicação Ethernet, o que
permitirá a sua sincronização com um servidor de data e hora local SDH, através de um
protocolo TCP/IP não proprietário.
Os relógios deverão possuir conexão direta via rede ethernet e buscar as atualizações
de data e hora dos servidores NTP.
Quanto aos relógios secundários, estes deverão ser encomendados de acordo com as
especificações mínimas e interfaces adequadas a cada topologia de comunicação:
· Mostrar a hora nos formatos 12 ou 24 horas, nos formatos de 04 dígitos (HH:MM) com
o separador do meio (:) piscando, indicando o funcionamento normal do dispositivo.
· Um sistema de ajuste de hora local, através de botões.
· Equipamentos com dígitos para visualização a uma distância de até 50m.
· Um módulo de comunicação Ethernet com saída padrão RJ-45 integrado ao seu corpo,
o que permite conexão direta com a rede telemática do Aeroporto.
· Dígitos na cor vermelha.
· Ajuste automático ou manual do brilho.
· Cobertura dianteira antiofuscamento.
· Montagem em formato relógio único (quando de face única) ou formato relógio duplo
(quando face dupla).
Áreas Atendidas pelo Sistema
Os Relógios Digitais deverão ser instalados nos diversos ambientes do TPS em locais
que não são atendidos por visualizadores do SIV(*), de tal forma que qualquer usuário não
deverá se deslocar mais de 30 (trinta) m para visualizar um relógio. Assim os ambientes
selecionados para serem atendidos com relógios digitais são:
· Saguão de Embarque Doméstico.
· Saguão de Desembarque Doméstico.
· Salas de Embarque Internacional.
· Salas de Desembarque Internacional.
· Praça de Alimentação.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 173/260
· Ambientes de área comum das Cias Aéreas.
· Ambientes de área comum da ADM / Infraero.
· Sala do COA.
NOTA (*): Exceção é feita quando relógio e monitor são instalados próximos mas atendendo
a distintos fluxos de passageiros / usuários do aeroporto.
Sistema de Distribuição de Sinais de TV E FM - SDTV
Escopo
O sistema deverá ser projetado e dimensionado conforme necessidade a fim de atender
os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar a infraestrutura que fará parte do SDTV, tais como dutos,
eletrocalhas, caixas, etc.
Realizar testes e comissionamento do sistema, ajustes e parametrização dentro das
características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças sobressalentes por
no mínimo 12 (doze) meses;
Realizar treinamento de manutenção de modo a prover a CONTRATANTE da expertise
e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material técnico de
suporte, tais como manuais de instalação e manutenção.
Os locais a serem atendidos pelo sistema SDTV são o Terminal de Passageiros, o
Restaurante Popular e o Campo de Antenas pois estes lugares possuem necessidades de
pontos de TV e/ou FM, ou servirão de base para a instalação de antenas, sendo necessária a
interligação entre estas edificações.
Não Escopo
Não será parte do escopo:
· Instalação dos equipamentos de recepção, distribuição e transmissão de sinais de TV
e FM.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
O SDTV deverá ser composto de um grupo de antenas (a serem instaladas na cobertura
do TPS ou no Campo de Antenas), sendo um conjunto para a faixa de FM, outro para os
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 174/260 canais de TV aberta e uma para cada tipo de TV por assinatura, seja do tipo parabólica para
recepção via satélite ou não.
No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura
necessária à rede de distribuição (dutos secos).
O projeto deste sistema deverá considerar a implementação das seguintes características:
· Prever que as antenas das TVs por assinaturas deverão ser instaladas pela proprietária
do serviço, às suas custas, por ocasião do pedido de instalação de seu primeiro
assinante usuário, arrendatário ou concessionário do Aeroporto.
· Ser projetado garantindo que o grupo de antenas esteja dentro do volume de proteção
do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.
· Ser projetado garantindo o limite da rampa (gabarito de altura) definida pelo Plano
Básico de Zona de Proteção de Aeródromo.
· Ser projetado para que as seguintes áreas recebam pontos de saída:
ñ Todas as áreas dos arrendatários sejam ambientes fechados (salas) ou abertos
(balcões).
ñ Todas as áreas dos concessionários.
ñ Todas as áreas dos órgãos governamentais.
ñ Todas as salas de supervisores, gerentes e superintendente da Infraero;
ñ Ambientes do tipo:
§ Salas de espera.
§ Salas de entretenimento.
§ Salas de treinamento.
§ Salas de repouso.
§ Salas de auditório.
§ Salas de embarque (local, remoto) (*).
§ Salas de desembarque (*).
§ Restaurantes.
§ Terraço de público (*).
§ Salas VIP.
§ Saguões: de Embarque, de Desembarque, de Check-in e Comerciais (*).
Nota: As áreas indicadas com a marca (*), na lista anterior, deverão receber uma malha
de pontos de saída do SDTV de forma a cobrir todo o ambiente em questão com pontos de
saída espaçados a, aproximadamente, 20 m uns dos outros.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 175/260 Soluções
O objetivo do SDTV é prover, às diversas áreas do Terminal de Passageiros – TPS do
Aeroporto, pontos de saída para os sinais de radiodifusão sonora e televisiva, FM e TV,
através de um sistema de antena coletiva, bem como eliminar a ocorrência de instalações de
antenas individualizadas. Estes pontos serão utilizados por aparelhos de TV e/ou rádio FM de
propriedade dos arrendatários/concessionários visando o atendimento de seu público e/ou
seus empregados e, também, a funcionários do Aeroporto e, eventualmente, por aparelhos de
TV destinados a passageiros e ao público em geral.
No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura
necessária à rede de distribuição (dutos secos).
A interligação entre os vários pavimentos do edifício deve ser realizada através de
shafts que permitem efetuar uma interligação funcional entre todo o edifício, sendo aí
instalados eletrocalhas que suportarão todos os cabos de backbone vertical dos sistemas
SDTV.
A distribuição da infraestrutura em cada pavimento deve ser realizada através de
eletrocalhas e eletrodutos não aparentes, sempre que possível.
Todas as eletrocalhas serão interligados à rede de aterramento, por cabo de terra de
bitola não inferior a 10mm². As eletrocalhas e eletrodutos deverão ser de material resistente a
corrosão.
De modo a respeitar a compartimentação corta-fogo, todas as travessias de
Eletrocalhas e Eletrodutos em paredes corta-fogo serão obturadas com material antichama.
Pela mesma razão, nessas áreas, as calhas metálicas serão tratadas com tinta adequada
numa extensão de 0,50m para cada lado.
A interligação entre o TPS e o Campo de Antenas deverá ser feita utilizando subdutos
da rede de dutos e caixas de passagem da rede telemática.
Sistema Integrado de Solução Operacional – SISO
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do SISA, tais
como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho. O Software aplicativo deste sistema é de
propriedade da INFRAERO e ele é constituído basicamente de um Banco de Dados de
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 176/260 Informações Aeroportuárias (BDO) e de módulos aplicativos específicos para
disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e integrar o Banco de dados aos demais
Sistemas.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças sobressalentes por
no mínimo 12 meses;
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SISO é o Terminal de Passageiros, pois os seus
módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras edificações, são
centralizados no TPS.
Não Escopo
Não será parte do escopo deste memorial:
· Software de aplicação do SISO.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
A projetista deverá projetar, em compatibilidade com os requisitos do Software
aplicativo SISO/BDO INFRAERO os seguintes principais componentes:
· A rede, os Visualizadores e os Terminais do SIV.
· Toda a infraestrutura necessária para a instalação, operação e manutenção do SISO.
· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS.
· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal (STP).
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO.
· Utilizar energia ininterrupta geral bem como sua ligação a rede de energia de cargas
prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador do aeroporto.
· Ter previsão de fornecimento de peças de reposição.
· Todo o Hardware e Software de base necessário para:
ñ Processar, operar e manter o SISO (incluído o SIV).
ñ Distribuir as informações operacionais pelos visualizadores / terminais.
ñ Suportar as integrações do SISO com os demais sistemas.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 177/260
O Servidor do SISO deverá ser projetado em configuração dual (Principal/reserva) que
atenda a operacionalidade do Aeroporto.
Deverão ser projetados:
· Dispositivos de visualização dos voos de partida/chegada, com visibilidade de até 10
metros nos seguintes ambientes de passageiros: saguões e áreas de embarque,
desembarque, comercial, restaurante etc. do Terminal de Passageiros (TPS).
· Terminais de serviço, modelo mesa, nos seguintes ambientes: nas salas VIP, nos
portões de embarque, nos escritórios das companhias aéreas, balcões de informação
e na administração da INFRAERO.
· Dispositivos de visualização com visibilidade de 50 metros para informar ao pessoal de
serviço, os dados do avião estacionado em cada ponte de embarque.
Soluções
O sistema SISO é o sistema utilizado para a automação dos processos operacionais
do aeroporto, sendo basicamente constituído por um Banco de Dados Operacionais (de
Informações Aeroportuárias BDO) e de módulos aplicativos específicos para
disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e integrar o Banco de dados aos demais
sistemas. Apresenta, portanto, uma integração com os seus subsistemas e/ou módulos
funcionais a seguir indicados:
· SIV – Sistema Informativo de Voo.
· SISOM – Sistema de Sonorização.
· SDH – Sistema de Data e Hora Universais.
· SDTV – Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM.
A plataforma de integração que se propõe vir a ser implementada, terá por base o
software de supervisão e integração propriedade da INFRAERO, que controlará e monitorará
a aquisição de dados dos diversos subsistemas, de modo a obterem-se as funcionalidades de
integração requeridas.
As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas, sendo
apresentadas e tratadas nas estações de trabalho do SISO. Em função das informações e
eventos coletados, o SISO em conjunto com a sua estrutura de “software” e “Hardware”,
permitirá desencadear um conjunto de procedimentos automáticos, tais como alarmes e/ou
defeitos, alocação de serviços, geração de relatórios, armazenamento de histórico de eventos,
etc.
O Intercâmbio de informação entre sistema será efetuado através de (DDE - Dynamic
Data Exchange), permitindo que duas aplicações compartilhem os mesmos dados, utilizando
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 178/260 uma memória partilhada para trocar os dados entre dois softwares/sistema. Por exemplo, DDE
torna possível inserir uma planilha/matriz de dados em um documento criado por um
processador de textos ou compartilhar a matriz de dados por outros softwares ou sistemas.
Toda a vez que os dados são alterados, o documento e a matriz associados também são
alterados.
O SISO será composto por estações de trabalho instaladas no COA, tendo o seu
número definido nas especificações técnicas baseadas em 2 (dois) conjuntos de
equipamentos (“Hardware”) e “software” operando no modelo Principal e Reserva.
O SISO integrará todos os seus subsistemas e permitirá a troca de mensagens entre
eles próprios e com os demais sistemas aeroportuários, possuindo basicamente as seguintes
facilidades:
· BDO é o repositório central de todos os dados de interesse da comunidade
aeroportuária.
· BDO contempla todas as integrações operacionais e corporativas através da rede de
comunicação de dados.
· Disporá de todo os equipamentos (“Hardware”) e “software” de base para processar,
operar e manter o SISO e BDO.
· Distribuirá as informações operacionais pelos visualizadores / terminais.
· Suportará as integrações do SISO e BDO com os demais sistemas.
· Ambiente Windows ®.
· Operação em Tempo real.
· Reconfiguração dinâmica.
· Suporte de processos e interativos.
· Multiprogramação e multitarefa.
· Sistema de proteção de acessos ao próprio sistema, aos programas e dados.
Cada sistema poderá possuir seu Banco de Dados com informações específicas de seu
contexto, porém as informações comuns deverão ser concentradas e atualizadas no BDO,
que garantirá a unicidade, integridade e acesso utilizando artifícios de segurança configuráveis
(objetos, regras e funções) para a troca de dados.
O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar os procedimentos
para a solução das situações operacionais típicas do aeroporto, que a seguir se indicam:
· Certificação de que uma informação enviada a um sistema foi recebida.
· Tratamento de dados errados enviado pelos sistemas.
· Gerenciamento da queda de link com algum sistema.
· Mecanismos para assegurar a integridade dos dados.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 179/260
· Mecanismos de transferência de dados enviados por outros sistemas ao BDO, e deste
aos demais sistemas.
· Mecanismos de alertas e alarmes.
· Gerenciamento de propriedade, acesso e distribuição da informação.
· Detalhamento dos tipos de transferências de dados previstas: programadas (ex.: uma
vez ao dia), em função de um evento, armazenadas, etc.
· Detalhamento dos métodos genéricos de transferência de dados do Banco para outros
sistemas, quando for o caso.
· Detalhamento do processo de retransmissões.
O Banco de Dados será próprio para aplicações profissionais com:
· Suporte XML.
· Alta disponibilidade.
· Escalabilidade.
· Aceita administração simplificada de banco de dados.
· Serviços de transformação de dados – DTS.
· Replicação.
· Busca de texto completo.
· Consultas Multilíngue.
· Desenvolvimento do Procedimento Armazenado e Ferramentas de depuração.
· Serviços de análise OLAP.
· Ferramentas SQL de análise e desempenho de perfil;
O SISO e todos os seus componentes disporão:
· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas.
· Os sistemas possuirão funcionalidades adequadas para executar rotinas de auto teste
com informações relativas a defeitos e configurações.
· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um tempo mínimo
de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na alimentação elétrica, ou
conforme seja disposto em norma técnica específica.
Sistemas Centrais
O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar todas as funções,
tais como:
· Interface Genérica: deverá prover mecanismos para integrar o BDO com aplicações e
entidades externas, enviando e/ou recebendo dados. Todas as interfaces entre os
operadores e o BDO deverão utilizar padrão gráfico e língua portuguesa (Brasil).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 180/260
· Monitoramento do Sistema: todos os componentes críticos do BDO, equipamentos
(“hardware”) e “software”, deverão ser monitorados e os responsáveis pelo suporte
técnico informados automaticamente e imediatamente, em caso de anormalidades no
funcionamento.
· Login do Sistema: o BDO deverá prever registros (“logs”) de informações de estados
registrando os principais eventos (“logs”) que deverão ser todos identificados no
Projeto. Os “logs” deverão ser visualizados em tempo real. Em complemento, deverá
ser registrado o “log” das transações no gerenciador do banco de dados, especialmente
aquelas de alterações dos dados. Todo esse mecanismo de registrar “logs” deverá ser
configurável.
O BDO caracteriza-se como sendo um sistema composto, basicamente, de:
· Uma base de dados com as informações operacionais.
· Um conjunto de aplicativos destinados aos usuários finais, para gerenciamento da base
de dados, consulta, relatórios, etc. Este conjunto de aplicativos servirá como interface
dos usuários finais com a base de dados.
O BDO será uma base de dados centralizada, onde são gravadas todas as informações
do âmbito operacional do aeroporto, que possam ser utilizadas por um ou mais usuários ou
sistemas.
Cada sistema poderá ter seu banco de dados com informações específicas de seu
contexto, porem as informações comuns serão concentradas e atualizadas no BDO. O BDO
será organizado de forma modular em grupos de tipos de tabelas de forma a ser expandido
facilmente, segundo necessidades de integrações com novos sistemas, ou ampliações de
funcionalidades dos sistemas existentes no BDO, sendo atualizadas somente por meio de
aplicativos do BDO.
No caso de um outro sistema necessitar utilizar estas tabelas em seu próprio servidor,
existirá procedimentos automáticos, sem interferência do operador, para que esses sistemas
tenham suas próprias tabelas atualizadas.
O software possuirá as seguintes características:
· Interface IHM gráfica, colorida e “amigável”.
· Mensagens em português e ícones gráficos.
· Uso de mouse ou track-ball para a maioria das operações.
· Navegação através de menus / janelas.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 181/260 Estações de Trabalho
As estações de trabalho a serem instaladas apresentarão características não inferiores
às indicadas abaixo:
· Visualização e Aceitação de Alarmes
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por mouse ou lápis
óptico.
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em texto que
constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente com a informação de
alarme.
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de fila de espera
(ordem cronológica e nível de prioridade) numa determinada zona da tela.
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme que estiver na
frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar nitidamente individualizado
dos restantes e apresentar as correspondentes instruções de procedimento.
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da tela (ficando
registrado) ou passá-lo para o fim da fila de espera.
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera.
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal.
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes indicações:
ñ Data/hora/minuto, segundo.
ñ Número e designação de alarme (em texto).
ñ Localização do alarme (em texto).
ñ Instruções de procedimento (em texto).
ñ Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto e em
português.
ñ Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu nível de
prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos sejam assinalados de um
modo que os realce em relação aos restantes.
ñ A tela deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema. O operador poderá,
através de introdução de sua senha, ativar e desativar pontos de alarme ou
grupos de pontos de alarme correspondentes ao nível de acesso da senha.
ñ Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha.
ñ O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o nível de acesso)
sobre as condições relativas ao estado de um ponto de alarme ou grupo de
pontos (ativado, desativado, etc.).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 182/260
ñ O operador poderá dar ordens para imprimir determinados registos; A impressão
de registros é normalmente automática, de acordo com o nível do alarme, local,
tipo, etc.
ñ O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O operador
poderá cancelar esta sinalização através de um comando direto.
ñ O sistema deverá permitir o credenciamento de pessoas nas condições
expressas no capítulo referente ao Sistema SICA, também integrado nos
Sistemas Eletrônicos.
Sistema Informativo de Voo (SIV)
O SIV é o sistema responsável pela distribuição de informações visuais de voos, sendo
gerenciado por microprocessadores instalados no Centro de Operações Aeroportuárias (COA)
do TPS. A sua principal função é a de dar tratamento e apresentação, em tempo real das
partidas e chegadas de voos e hora local no Aeroporto.
As informações são obtidas de fontes internas ou externas devendo ser analisadas e
confirmadas pelos operadores responsáveis e serem processadas e distribuídas conforme
seu teor.
O SIV será integrado no Sistema de Data e Hora Universais (SDH) de forma a ser
sincronizado pelo relógio mestre daquele sistema e distribuir a hora exata para todo o
aeroporto, através dos dispositivos de visualização do SIV.
A interligação entre os diversos elementos do SIV será feita através da rede telemática,
com protocolo de comunicação Ethernet/TCP-IP.
O SIV será constituído por:
· Estações de Operação, Supervisão e Manutenção - Estas unidades deverão permitir a
interface do sistema com os operadores.
· Dispositivos periféricos do SIV - Deverão ser utilizados dispositivos de mercado, que
permitam atender todas as necessidades dos usuários do SIV, tais como:
· Terminais de Serviço - Estes terminais permitirão acessar as informações do tráfego
de aeronaves no aeroporto, inclusive as telas de chegada e partida de aeronaves via
comando no teclado.
Os terminais de serviço, modelo mesa, serão localizados nas salas VIP, nos portões de
embarque, nas salas de desembarque, nos escritórios das companhias aéreas, balcões de
informação, na administração da INFRAERO e em outros locais operacionais. Os terminais
instalados nas salas das companhias aéreas deverão ter capacidade de alocação dos balcões
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 183/260 de “Check-In”, de enviar mensagens eletrônicas ao operador do SIV e comandar a mensagem
“última chamada”.
· Dispositivos de visualização de voos de partida / chegada, com visibilidade de até 10
metros, deverão ser instalados nos saguões e áreas de embarque, desembarque,
comercial, restaurante, etc. Serão também instalados nas áreas de passageiros e
público em geral onde darão as informações de hora local, partidas, chegadas, esteiras
embarcadas e desembarcadas, portões de embarque, etc.
· Os painéis de rampa com visibilidade de 50 metros, serão instalados sob cada ponte
de embarque, os quais deverão ser visíveis pela via de serviço, e sua função será a de
informar ao pessoal de serviço qual é a companhia aérea e o voo que está estacionado
na ponte de embarque respectiva.
Nas áreas de Embarque, os monitores informam sobre as Partidas: número do voo,
companhia aérea, destino final e escalas, portão de embarque, horário e o status do voo
(Check-In aberto, embarque próximo, embarque imediato, última chamada e voo encerrado).
Nas aéreas de Desembarque, os monitores informam sobre as Chegadas: número do
voo, companhia aérea, origem e escalas, terminal e portão de desembarque e status do voo
(previsto, confirmado e aeronave no pátio).
Nos portões de embarque e esteiras de bagagem serão usados monitores, com as
seguintes informações:
· Número do portão ou esteira.
· Logotipo e sigla da empresa.
· Número do voo.
· Destino ou origem (dependendo de onde for instalado).
Os monitores das áreas de público deverão mostrar até 15 partidas e/ou chegadas e
poderão ser instalados isolados ou agrupados, formando painéis de 2 a 4 monitores. Os
monitores deverão ser instalados em quadros suspensos ou em "totens" fixados ao piso,
associados a informações fixas. Deverão conter as seguintes informações:
· Nome ou logotipo da empresa.
· Número do voo.
· Destino.
· Escalas.
· Horário previsto.
· Horário confirmado.
· Número do balcão de “Check-In” ou esteira de bagagem (desembarque).
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 184/260
Complementarmente, propõe-se a instalação de SIV do tipo VideoWall, devidamente
integrados com a arquitetura, nas áreas de embarque e Desembarque.
Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária – SISA
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do SISA, tais
como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o software
de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento, com licenças
permanentes e sem restrições, bem como software de desenvolvimento para alteração de
lógica de funcionamento, criação e edição de telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças sobressalentes por
no mínimo 12 (doze) meses;
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SISA é o Terminal de Passageiros, pois os seus
módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras edificações, são
centralizados no TPS.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado, eletromecânicos
deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas mesmas especialidades,
garantindo assim melhor funcionamento e interface do SISA com tais sistemas.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens de/para:
ñ Diretamente do STVV, SDAI e SICA.
ñ SIGUE e demais sistemas, através do SITIA/SISO/BDO.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 185/260
· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;
· O SISA terá uma ou duas ET (Estações de Trabalho) em função dos seguintes
requisitos:
ñ Uma ET: se o software do SISA for compatível com o software do SIGUE,
permitindo assim que o SISA seja executado da ET do SIGUE se ocorrer alguma
degradação do sistema.
ñ Duas ET: Se o software do SIGUE é diferente do software do SISA, sendo
integrado apenas através do SITIA (SIGUE, SISA, e SCOM).
· Instalar as estações de trabalho no CMES do TPS.
· Instalar os servidores, sempre que possível, em sala técnica próxima ao CMES.
· O SISA deve suportar três níveis de operação:
ñ Operação Normal: Todas ET do SISA e UCL estão em operação normal e o
operador executa todas as funções de supervisão e controle através das ET.
ñ Operação Degradada 1: Existe pelo menos uma ET do SISA ativa e o operador
executa todas as funções de supervisão e controle através desta ET. Observar
que esta ET pode ser uma ET do SIGUE ou, no caso desta não ser um produto
de prateleira integrado ao SIGUE, através de uma segunda ET do SISA
operando em “hot stand-by” com a primeira.
ñ Operação Degradada 2: Todas as ET do SISA estão inativas. As ET do SDAI,
SICA e STVV permanecem operando, executando as funções de monitoração e
controle locais a cada uma.
· O Software do SISA deverá ser compatível com os demais sistemas de integração a
instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o SISO e SIGUE.
· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as melhores
práticas para cada situação.
· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-determinados.
· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar relatórios.
· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas aos alertas.
· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades e realize
quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão de novos dispositivos.
· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e apresentar
informações georreferenciadas.
· Viabilizar a configuração e gerenciamento da política de segurança em tempo real.
· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 186/260
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas, incluindo
licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica de funcionamento e
telas gráficas.
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de trabalhos
conectadas a rede telemática.
· O SISA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do SISA do
Terminal de Passageiros.
· Previsão de fornecimento de peças de reposição.
· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos componentes
instalados e ligação na rede de emergência.
· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a rede de
energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador do aeroporto.
Soluções
O sistema SISA é o sistema utilizado pela área de segurança do aeroporto, capaz de
se comunicar com os demais sistemas aeroportuários, apresentando para o efeito uma
integração com os seus subsistemas e/ou módulos funcionais a seguir indicados:
· SICA – Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão.
· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância.
· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.
A plataforma de integração, que se propõe, será implementada tendo por base um
“software” de supervisão, que controlará e monitorará a aquisição de dados dos diversos sub
sistemas, de modo a obter-se as funcionalidades de integração requeridas entre o SDAI, STVV
e SICA, bem como os demais sistemas centrais que interdependem destes, nomeadamente
SISO/BDO e SIGUE.
O Sistema SISA integrar-se-á com os demais sistemas Aeroportuários ao nível do
SITIA, permitindo a interação operacional de todos os sistemas e o desenvolvimento
automatizado de algoritmos específicos associados aos diversos eventos Aeroportuários.
As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas (SICA, STVV
e SDAI), sendo apresentadas e tratadas nas estações de trabalho do SISA. Em função das
informações e eventos coletados o SISA, em conjunto com a sua estrutura de “software” e
“Hardware”, permitirá desencadear um conjunto de procedimentos tais como alarmes e/ou
defeitos, comandos, geração de relatórios, armazenamento de históricos de eventos, etc.
Os sistemas SISA, SICA, STVV e SDAI para uma plena integração deverão apresentar
uma interface de comunicação básica do tipo DDE – “Dynamic Data Exchange”.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 187/260
O Intercâmbio Dinâmico de Dados (DDE - Dynamic Data Exchange) é um sistema de
comunicação inter processos (IPC) presentes nos sistemas operacionais Macintosh, Windows
e OS/2. O DDE permite que duas aplicações compartilhem os mesmos dados, utilizando uma
memória partilhada para trocar os dados entre dois softwares/sistema.
Por exemplo, DDE torna possível inserir uma planilha/matriz de dados em um
documento criado por um processador de textos ou compartilhar a matriz de dados por outros
“softwares” ou sistemas. Todas as vezes que os dados são alterados, o documento e a matriz
associados também são alterados. Só assegurando a troca de informação, em tempo real,
associada ao desenvolvimento de algoritmos automáticos, se consegue uma gestão plena e
correta de um sítio aeroportuário.
A integração do SISA e seus subsistemas permitirá a troca de mensagens entre eles
próprios e com os demais sistemas aeroportuários, de forma a poder tratar, no mínimo, os
eventos aeroportuários descritos abaixo:
· Alarme de incêndio gerado no SDAI: o alarme e a imagem do local do incêndio poderão
chegar automaticamente ao operador do SISA, o qual irá aceitá-lo ou rejeitá-lo. Caso
este alarme seja aceito, o SISA poderá comandar: o aviso aos bombeiros, a abertura
ou fechamento das portas controladas pelo SICA, a inversão do fluxo de entrada dos
condicionadores de ar, o acionamento de circuitos elétricos através do SIGUE e o envio
de mensagens ao SISO.
· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SISO: no recebimento desta mensagem, o
SISA poderá comandar a gravação da câmera correspondente do STVV e a abertura
ou fechamento das portas correspondentes do SICA.
· Alarme de sensor de presença do STVV: o alarme e a imagem do local poderão chegar
automaticamente ao operador do SISA e a imagem poderá ser gravada.
· Alarme gerado no SICA: o alarme e a imagem da porta ou local controlado poderão
chegar automaticamente ao operador do SISA, e a imagem poderá ser gravada.
· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI, SICA, ou STVV: o SISA poderá enviar
um alarme ao SCOM e ao BDO.
· Alarme gerado no SISA, por programação horária: o SISA poderá enviar mensagens
aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer dispositivo dos subsistemas
SICA e STVV.
· Alarme de emergência aeroportuária gerado no SISA, SISO ou SIGUE: mensagens
poderão ser trocadas entre estes sistemas, e o SISA poderá ser operado ou pré-
programado para executar qualquer ação prevista nos eventos acima.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 188/260
· Troca de Mensagens entre operadores do SISA, BDO, SIV e SIGUE: mensagens
poderão ser trocadas entre os operadores destes sistemas, e o SISA poderá ser
operado ou pré-programado para executar qualquer ação prevista nos eventos acima.
Os Sistemas Centrais do SISA apresentarão capacidade de:
· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos constituintes dos
sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos equipamentos.
· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais (impressoras,
monitores, etc.) com vista à implementação do programa de manutenção.
· Indicação em terminal "VDU" de todas as informações de alarme de si dependentes.
· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de alarmes prioritários.
· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais.
· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes.
· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências.
· Programação de modo a que determinadas informações de alarme correspondentes a
um ponto ou grupo de pontos, possam ser encaminhadas automaticamente para as
autoridades de segurança, Bombeiros e/ou outro local, caso não sejam aceitas pelos
operadores ou, sendo aceitas, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas
instruções.
· Possibilidade de configurar os sistemas de segurança interligados à rede.
· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização de terminais
por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no mínimo, 25 códigos. O sistema
deverá assegurar que um número limitado de tentativas (nunca à primeira vez) origine
uma informação de alarme. A um código incorreto deverá corresponder um período
(regulável) durante o qual o sistema não aceita nenhum código.
· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos auxiliares
nas consolas de operação.
· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de determinados sinais
ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para confirmar a presença do operador.
No caso de anomalia, deverá ser provocado um alarme que, não sendo aceito, será
enviado para o local a ser indicado pelo gestor dos sistemas.
· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que impliquem a
sinalização de sequências de operações pelos operadores. Em caso de não
cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado um alarme, que será
registrado.
· Edição de textos e gráficos.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 189/260
· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a informação
complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme, atuação do operador, etc.). O
sistema deverá ainda permitir que, para determinados níveis de alarme (a serem
programados), os registros sejam acompanhados de um relatório do operador.
· Todos os registros serão armazenados em disco. Para, além disso, serão também
armazenados nos discos dos computadores dedicados ao sistema,
complementarmente poderão ser registrados em impressora. Neste último caso, e para
não produzir quantidades desnecessárias de textos impressos, o sistema deverá
permitir que, por programação, apenas parte do total das ocorrências sejam registradas
na impressora. A discriminação de quais ocorrências serão impressas deverá ser
programada de acordo com os níveis de alarmes, grupos de alarmes ou decisão dos
operadores.
· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que vierem a ser
retidos pelo gestor dos sistemas. No presente caso deverão ser previstos, no mínimo,
4 registros.
· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes segundo o nível,
hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.
· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de acesso às
diferentes funções consideradas oferecidas. O sistema deverá ser programado para
que a cada "password" corresponda um ou mais níveis de acesso.
Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual
corresponderá a designação dos "passwords" e quais as funções que lhes são facultadas.
Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características não
inferiores às indicadas a seguir:
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por mouse ou lápis
óptico.
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em texto que
constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente com a informação de
alarme.
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de fila de espera
(ordem cronológica e nível de prioridade) numa determinada zona da tela de
visualização.
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme que estiver na
frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar nitidamente individualizado
dos restantes e apresentar as correspondentes instruções de procedimento.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 190/260
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da tela de
visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de espera.
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera.
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal.
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes indicações:
ñ Data/hora/minuto, segundo.
ñ Número e designação de alarme (em texto).
ñ Localização do alarme (em texto).
ñ Instruções de procedimento (em texto).
ñ Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto e em
português.
ñ Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu nível de
prioridade, recomendanda-se que os níveis mais altos sejam assinalados de um
modo que os realce em relação aos restantes.
ñ A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema. O
operador poderá, através de introdução de sua senha, ativar e desativar pontos
de alarme ou grupos de pontos de alarme correspondentes ao nível de acesso
de sua senha.
ñ Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha.
ñ O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o nível de acesso)
sobre as condições relativas ao estado de um ponto de alarme ou grupo de
pontos (ativado, desativado, etc.).
ñ O operador poderá dar ordens para imprimir determinados registros.
ñ A impressão de registros é normalmente automática, de acordo com o nível do
alarme, local, tipo, etc.
ñ O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O operador
poderá cancelar esta sinalização através de um comando direto.
ñ O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições expressas no
capítulo referente ao Sistema SICA.
Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes do
Complexo com a respectiva localização e identificação dos pontos de alarme. Assegurarão os
seguintes requisitos principais:
· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos de alarme
correspondentes a essa área e das respectivas condições.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 191/260
· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a facilidade de
visualização.
· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida, contendo os
elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas e portas. Deverão também
conter todas as indicações em texto que forem necessárias para identificar cada local;
· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.
Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a monitorar.
Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número ou título do gráfico,
devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos gráficos disponíveis ordenados
por zonas do Complexo.
O tempo de resposta para aparecimento do gráfico, após o respectivo comando, será
definido na fase de projeto básico, de acordo com os requisitos operacionais do sistema.
O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:
· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando todos os
edifícios que vierem a ter sistemas de segurança ligados ao sistema central.
· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos.
· Plantas individuais por sala.
· Perspectivas de algumas zonas específicas.
· Diagramas de escadas.
O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas integrados no
SISA que se referem:
· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância.
· SICA – Sistema de Controle de Acessos e de Intrusão.
· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.
A integração de todos os sistemas de segurança no sistema central permitirá uma
intersecção com estes, de forma à obtenção do seguinte:
· Seleção de uma ou mais câmaras por indicação no gráfico com lápis óptico ou mouse.
· Localização e identificação de pontos de alarme do sistema SDAI e SICA.
Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias – SITIA
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 192/260
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do SISA, tais
como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.
Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o software
de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento, com licenças
permanentes e sem restrições, bem como software de desenvolvimento para alteração de
lógica de funcionamento, criação e edição de telas de supervisão.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças sobressalentes por
no mínimo 12 meses.
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pelo sistema SITIA é o Terminal de Passageiros, pois os seus
módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras edificações, são
centralizados no TPS.
A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado, eletromecânicos
deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas mesmas especialidades,
garantindo assim melhor funcionamento e interface do SISA com tais sistemas.
Condicionantes de Projeto
As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem abaixo. Caso a
solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser submetido à avalição e aprovação por
parte da CONTRATANTE.
· O SITIA deverá ser um sistema único, que integrará os demais subsistemas e permitirá
a sua interoperacionalidade, inclusive com outros sistemas internos e externos ao
Aeroporto.
· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados com uma concepção integrada.
· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados preferencialmente para serem
implementados através da Rede de Telemática do Aeroporto. Para os casos em que a
projetista conclua que a implementação via rede Telemática não é a mais vantajosa,
esta solução e suas justificativas, deverão ser apresentadas à fiscalização da
INFRAERO para análise e parecer.
· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens para os outros sistemas.
· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 193/260
· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal (STP).
· O Software do SITIA deverá ser compatível com os demais sistemas de integração a
instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o SISO e SIGUE.
· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as melhores
práticas para cada situação.
· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-determinados.
· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar relatórios.
· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas aos alertas.
· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades e realize
quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão de novos dispositivos.
· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e apresentar
informações georreferenciadas.
· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos.
· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas, incluindo
licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica de funcionamento e
telas gráficas.
· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de trabalhos
conectadas a rede telemática.
· O SITIA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do SITIA do
Terminal de Passageiros.
· Previsão de fornecimento de peças de reposição.
· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos componentes
instalados e ligação na rede de emergência.
· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a rede de
energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador do aeroporto.
Soluções
O objetivo deste sistema é automatizar os eventos previsíveis do Aeroporto de forma a
aumentar a Efetividade dos processos aeroportuários, utilizando os recursos de forma racional
e proporcionando maior segurança, e conforto aos passageiros e concessionários.
O SITIA será responsável pela interoperabilidade dos subsistemas. Esta integração
deverá comandar a execução, de forma automática, das AÇÕES PROGRAMADAS em função
da ocorrência dos EVENTOS AEROPORTUÁRIOS previsíveis.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 194/260
Este software aplicativo deverá executar funções de tradução e comutação de
mensagens de forma a permitir o envio/recebimento de mensagens entre os diversos
servidores dos subsistemas.
O SITIA e todos os seus componentes deverão dispor de:
· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas.
· Os sistemas devem possuir funcionalidades adequadas para executar rotinas de auto
teste com informações relativas a defeitos e configurações.
· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um tempo mínimo
de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na alimentação elétrica, ou
conforme seja disposto em norma técnica específica.
Sistemas Centrais
Para os Sistemas Centrais do SITIA a solução proposta será balizada pelos seguintes
fatores:
· 2 servidores para o Sistema SITIA, sendo um reserva.
· 1 Estação de operação.
Requisitos Técnicos do Sistema Central - SITIA
Os Sistemas Centrais do SITIA apresentarão capacidade de:
· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos constituintes dos
sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos equipamentos;
· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais (impressoras,
monitores, etc.) com vista à implementação do programa de manutenção;
· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de alarmes prioritários;
· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais;
· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes;
· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências;
· Programação de modo a que determinadas informações de alarme correspondentes a
um ponto ou grupo de pontos, possam ser encaminhadas automaticamente para as
autoridades de segurança, Bombeiros e/ou outro local, caso não seja aceito pelos
operadores ou, sendo aceitos, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas
instruções;
· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização de terminais
por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no mínimo, 25 códigos. O sistema
deverá assegurar que um número limitado de tentativas (nunca à primeira vez) origine
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 195/260
uma informação de alarme. A um código incorreto deverá corresponder um período
(regulável) durante o qual o sistema não aceita nenhum código;
· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos auxiliares
nas consolas de operação;
· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de determinados sinais
ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para confirmar a presença do operador.
No caso de anomalia, deverá ser provocado um alarme que, não sendo aceito, será
enviado para o local a ser indicado pelo gestor dos sistemas;
· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que impliquem a
sinalização de sequências de operações pelos operadores. Em caso de não
cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado um alarme, que será
registrado;
· Edição de textos e gráficos;
· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a informação
complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme, atuação do operador, etc.). O
sistema deverá ainda permitir que, para determinados níveis de alarme (a serem
programados), os registros sejam acompanhados de um relatório do operador;
· Todos os registros serão armazenados em disco. Além disso, serão também
armazenados nos discos dos computadores dedicados ao sistema e,
complementarmente poderão ser registrados em impressora. Neste último caso, e para
não produzir quantidades desnecessárias de textos impressos, o sistema deverá
permitir que, por programação, apenas parte do total das ocorrências seja registrado
na impressora. A discriminação de quais as ocorrências a imprimir deverá ser
programada de acordo com os níveis de alarme, grupos de alarme ou decisão dos
operadores;
· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que vierem a ser
definidos pelo gestor dos sistemas, e que, neste caso deverão ser previstos, no mínimo,
4 registros;
· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes segundo o nível,
hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.;
· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de acesso às
diferentes funções oferecidas. O sistema deverá ser programado para que a cada
Senha (password) corresponda um ou mais níveis de acesso.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 196/260
Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual
corresponderá a designação das Senhas (passwords) e quais as funções que lhes são
facultadas.
Terminais de Operação
Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características não
inferiores às indicadas a seguir:
· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por mouse ou lápis
óptico;
· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 22” na diagonal;
Visualização e Aceitação de Alarmes
· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em texto que
constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente com a informação de
alarme;
· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de fila de espera
(ordem cronológica e nível de prioridade) numa determinada zona da tela de
visualização;
· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme que estiver na
frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar nitidamente individualizado
dos restantes e apresentar as correspondentes instruções de procedimento;
· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da tela de
visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de espera;
· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;
· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes indicações:
ñ Data/hora/minuto, segundo;
ñ Número e designação de alarme (em texto);
ñ Localização do alarme (em texto);
ñ Instruções de procedimento (em texto);
· Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto e em português;
· Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu nível de prioridade,
recomendando-se que os níveis mais altos sejam assinalados de um modo que os
realce em relação aos restantes;
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· A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema. O operador
poderá, através de introdução de sua senha, ativar e desativar pontos de alarme ou
grupos de pontos de alarme correspondentes ao nível de acesso da senha;
· Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;
· O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o nível de acesso) sobre
as condições relativas ao estado de um ponto de alarme ou grupo de pontos (ativado,
desativado, etc.);
· O operador poderá dar ordens para imprimir determinados registros; A impressão de
registros é normalmente automática, de acordo com o nível do alarme, local, tipo, etc.
· O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O operador poderá
cancelar esta sinalização através de um comando direto;
· O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições expressas no capítulo
referente ao Sistema SICA.
Software Gráfico
Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes do
Complexo com as respectivas localizações e identificações dos pontos de alarme.
Assegurarão os seguintes requisitos principais:
· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos de alarme
correspondentes a essa área e das respectivas condições;
· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a facilidade de
visualização;
· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida, contendo os
elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas e portas. Deverão também
conter todas as indicações em texto que forem necessárias para identificar cada local;
· Permitir a utilização da função "zoom" para ampliar determinada zona e localizar
exatamente o ponto de alarme. Os comandos de execução de "zoom" e retorno ao
estado inicial serão de grande clareza e facilidade de operação;
· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.
Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a monitorar.
Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número ou título do gráfico,
devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos gráficos disponíveis ordenados
por zonas do Complexo. O tempo de resposta para o aparecimento do gráfico após o
respectivo comando deverá ser estipulado no projeto básico.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 198/260
O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:
· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando todos os
edifícios que vierem a ter sistema de segurança ligado ao sistema central;
· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos;
· Plantas individuais por sala;
· Perspectivas de algumas zonas específicas;
· Diagramas de escadas;
O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas integrados no SITIA.
Tratamento de eventos
O SITIA tratará no mínimo os eventos aeroportuários que a seguir se indicam, gerando
para cada um destes no mínimo as ações aeroportuárias listadas a seguir:
Evento / origem Ações Informações
Alarme de incêndio
Origem: SDAI
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Alarme aos bombeiros;
Ø Posicionar e gravar câmera do STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Desligar / inverter o fluxo de ar
condicionado;
Ø Enviar mensagens pelo SIV e SISOM;
Ø Atualização do BDO.
Local e hora
Alteração de
HOTRAN / sistema do
DAC – SGTC
(atualmente manual)
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Cia. aérea, HOTRAN,
voo,equipamento,horário de
chegada, horário de partida,
etc.
Previsão de chegada
de Voo / SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Ø SGTC.
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, etc.
Previsão de chegada
de voo / (BDO de outro
aeroporto) – SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, etc.)
Ø Executa ações em cada sistema;
Ø SGTC.
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, POB, etc.
Previsão de chegada
de voo / sistema da cia.
Aérea ou terminal staff
do SIV / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SGTC, SARA,
Ø etc.);
Voo, horário previsto,
horário confirmado,
equipamento, etc.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 199/260
Ø Executa ações em cada sistema.
Pouso de aeronave /
SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, etc.);
Ø Ligar / desligar circuitos / equipamentos
do SIGUE;
Ø Posicionar e gravar câmera pelo STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Enviar mensagens aos operadores;
Ø Enviar mensagens pelos visualizadores
do SIV;
Ø Enviar mensagens pelo SISOM;
Ø Alocar os recursos aeroportuários
adequados;
Ø Executa ações em cada sistema;
Ø SGTC.
Voo, horário do pouso, etc.
Movimentação da
aeronave SISO / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA,SISPER, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Matricula, posição atual,
horário, nova posição,
horário, etc.
Decolagem / SGTC
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, horário decolagem,
POB, etc.
Voo atrasado / Cia.
Aérea.
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, horário previsto, etc.
Voo cancelado /
Cia. Aérea.
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, etc..
Troca de
equipamento / Cia.
Aérea
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema
Voo, equipamento previsto,
equipamento utilizado, etc.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 200/260
Troca de posição
de estacionamento /
SISO / BDO
Ø Atualização do BDO;
Ø Envia mensagens aos demais sistemas
(SIV, SARA, SGTC,
Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);
Ø Executa ações em cada sistema.
Voo, Posição atual, nova
posição, horário, etc.
Alarme de sensor
de presença do STVV /
STVV
Ø Posicionar e gravar câmera pelo STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Acender / apagar luz pelo SIGUE;
Ø Abrir / fechar portas pelo SICA.
Eventos sem atuação do
BDO.
Arrombamento de
porta / sensor de
intrusão (SICA)
Ø Posicionar e gravar câmera pelo STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA.
Todas as providências
entre os sistemas SICA. O
evento apenas informa o
BDO
Leitura de cartão
pelo SICA / SICA
Ø Posicionar e gravar câmera pelo STVV;
Ø Alarme ao operador do SISA;
Ø Ligar / desligar circuitos.
Evento sem atuação do
BDO
Falha de
equipamentos /
Qualquer sistema
Ø Alarme ao operador do SIGUE, SISO e
SISA;
Ø Posicionar câmera pelo STVV;
Ø Envio de mensagem ao SCOM.
BDO atua somente se
afetar operação. Ex. Ponte
de embarque.
Programação horária /
Qualquer
sistema
Ø Ligar / desligar circuitos / equipamentos
pelo SIGUE;
Ø Posicionar e gravar câmera pelo STVV;
Ø Abrir / fechar porta do SICA;
Ø Enviar mensagens aos operadores;
Ø Enviar mensagens pelos visualizadores
do SIV;
Ø Enviar mensagens pelo SISOM.
Em principio, sem atuação
do DBO.
Emergência
aeroportuária /
Operadores, SIV,
SIGUE, SISA
Ø O operador do SISA ou BDO informa ao
SITIA;
Ø Enviar mensagens aos SIGUE/BDO ou
SIGUE/SISA;
Ø Avisar aos bombeiros;
Ø Executar qualquer uma das Ações dos
eventos anteriores.
Mensagens formatadas
Troca de
Mensagens Entre
Operadores (BDO,
SIGUE e SISA)
Ø Enviar Mensagens ao Demais
Operadores;
Ø Executar Qualquer uma das Ações dos
Eventos Anteriores.
Mensagens formatadas
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 201/260
A forma e o detalhamento do como serão implementadas estas ações dependem da
solução tecnológica adotada e deverão ser discutidas e detalhadas nas reuniões de
levantamento de dados, entre a INFRAERO e a contratada, durante o projeto.
Telemática
Escopo
A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme necessidade a
fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e
legislação vigente.
Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura da Telemática,
tais como Switches Core, Switches de acesso, DIOs, Access Points, Racks, Patch Panels,
Voice Panels, DGs, Central Telefônica, gerenciadores de rede, etc.
Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes, parametrização
dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.
Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças sobressalentes por
no mínimo 12 (doze) meses.
Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a CONTRATANTE
da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também todo o material
técnico de suporte, tais como manuais de operação, manutenção e gerenciamento.
O local a ser atendido pela Telemática é o Terminal de Passageiros, pois os seus
módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras edificações, são
centralizados no TPS.
A compatibilidade entre a solução adotada no TPS e nas edificações externas deverá
ser atendida, ou seja, caso haja incompatibilidade, deverá ser prevista a atualização
tecnológica da solução utilizada nas edificações externas ao TPS.
A CONTRATADA deverá prover a infraestrutura de rede de dutos de telemática e
interligação (fibras ópticas e cabos telefônicos) do novo TPS com todas as edificações no Sítio
Aeroportuário.
O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz do TPS e
das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover a infraestrutura para
atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que utilizam o protocolo IP, seja por
cabeamento metálico ou por fibra óptica.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 202/260 Não Escopo
Os sistemas eletrônicos que utilizam protocolos e cabeamentos de comunicação
proprietários estarão definidos e especificados em suas respectivas disciplinas, não sendo
escopo do projeto de telemática.
Condicionantes de Projeto
Estas condicionantes consistem no conjunto de elementos necessários e suficientes
para atender a demanda das Instalações da Rede Telemática (voz e dados) do TPS e redes
externas do Aeroporto de Navegantes (SBNF).
A Contratada deverá apresentar uma solução completa da rede de TELEMÁTICA do
TPS e redes externas, prevendo a instalação de toda a infraestrutura necessária para garantir
a comunicação dos sistemas de dados e voz (interno e externo) com a Sala Técnica Principal
do aeroporto, assegurando que o sistema continue operando durante as obras nas áreas que
não estiverem sofrendo intervenção. O desenvolvimento das soluções técnicas é de
responsabilidade da CONTRATADA e devem ser planejadas e executadas de acordo com as
Normas referidas neste documento.
Soluções
A solução de Telemática abrange a concepção de uma rede de cabeamento
estruturado (dados e voz) para atender a todas as edificações do sítio aeroportuário que farão
parte do escopo do projeto. O projeto deverá permitir a implantação de uma rede de
cabeamento horizontal e vertical (backbone), que satisfaçam às necessidades iniciais e
futuras de telecomunicações, com vida útil prolongada e que garanta flexibilidade,
expansibilidade e interoperabilidade entre sistemas. A rede de telemática servirá, sempre que
possível, e caso as normas permitam, como infraestrutura geral para tráfego de dados dos
Sistemas Eletrônicos e de Navegação aérea.
O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz do TPS e
das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover a infraestrutura para
atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que utilizam o protocolo IP, seja por
cabeamento metálico ou por fibra óptica.
O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando atender a
critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade, redundância, nível
tecnológico, vida útil de equipamentos, desempenho, flexibilidade, expansibilidade,
compatibilidade entre os componentes, etc.
Abaixo estão os detalhes relativos a cada disciplina que poderá utilizar parte da
infraestrutura de telemática:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 203/260
· Sistemas Eletrônicos: Será provida toda a infraestrutura (cabeamento) desde a
Tomada de Telecomunicação até o switch core de telemática para os seguintes
sistemas:
ñ SIGUE – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica;
ñ SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;
ñ STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;
ñ SISOM – Sistema de Sonorização;
ñ SDH – Sistema de Data Hora;
ñ SICA – Sistema de Controle de Acesso e detecção de Intrusão;
ñ SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária;
ñ SISO – Sistema Integrado de Solução Operacional;
ñ SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias;
ñ SIV – Sistema Informativo de Voo.
· Sistemas de Auxílio à Navegação aérea:
ñ SICOM – Sistema Integrado de Controle e Monitoramento: Será provida toda a
infraestrutura vertical (backbone), incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO
e cabos de fibras ópticas entre o TPS e as KF’s.
ñ SITWR – Sistema Integrado da Torre de Controle: Será provida toda a
infraestrutura vertical (backbone), incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO
e cabos de fibras ópticas entre as KF’s e a Torre de Controle.
· Qualquer Sistema Eletrônico cliente da Rede Telemática deverá na etapa de Projeto
Básico definir as necessárias demandas de banda de transmissão para garantir que
não haverá excesso de tráfego em nenhum ponto da rede.
· Deverá prever PoE (Power Over Ethernet), evitando assim a necessidade de
alimentação elétrica adicional.
· Cada câmera da área externa, que estiver a mais de 90 metros de um switch de acesso,
deverá ser atendida por um cabo de fibras multimodo de 2 pares (4 fibras) tipo “loose”
(uso interno e externo) e transceivers. Essa solução também poderá ser utilizada para
os pontos do SICOM.
Topologias de Ativos de Rede em Duas Camadas
Esta topologia é recomendada para ser empregada em redes com mais de 250
(duzentos e cinquenta) hosts e menos de 1500 (mil e quinhentos) hosts. Pode-se adaptar esta
topologia para redes menores, com pequenas edificações, onde as funções das camadas de
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 204/260 núcleo e distribuição são atendidas por um mesmo par de equipamentos. Segue a topologia
em duas camadas:
Figura 49 - Esquema de Topologia em duas camadas.
Na Camada de Núcleo (Core) é necessário que haja dois ativos e que os mesmos
possuam 2 (duas) ou mais conexões entre eles, estas conexões devem ser feitas seguindo o
padrão 10 Gigabit Ethernet, podendo formar uma agregação de interfaces que proverá maior
taxa de transferência e redundância física de conexão.
Na Camada de Acesso o crescimento é horizontal, e sempre haverá os ativos da
camada Core/Distribuição acima e os terminais hosts diretamente conectados abaixo. Os
pontos fortes desta configuração, consiste no grande número de interfaces Gigabit Ethernet,
suporte a PoE, etc. Nesta camada não é prevista a redundância de interfaces para as estações
dos usuários, telefones IP, câmeras entre outros, mesmo porque estes hosts não suportam
redundância física de conexão.
Sala Técnica Primária (STP)
A Sala Técnica Primária é o espaço destinado a fazer a interconexão entre o sistema
externo de comunicação e o sistema interno (originado na Sala de Entrada de Facilidades).
Na STP ficam centralizados os equipamentos de dados e de voz, entre outros tipos, como por
exemplo, servidores de rede, storage, roteadores, switches de core, modems, e demais ativos
de rede.
A STP pode também deverá assumir a função de Sala Técnica Secundária, pois, também
partirão dela, a distribuição de cabeamento horizontal para os pontos mais próximos, evitando
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 205/260 dessa forma a construção desnecessária de uma segunda sala técnica para o mesmo
ambiente. Neste tipo de configuração a STP também possuirá racks para comportar os DIO’s,
os Switches de acesso e os patch panels para a distribuição do cabeamento horizontal.
O Concentrador/Switches de Core será instalado em rack próprio metálico, padrão 19”,
juntamente com Distribuidores Ópticos (DIO’s) com capacidade a ser determinada durante o
desenvolvimento do projeto.
É recomendado que o vão de acesso (porta da STP) seja de 1,60 m (porta dupla) para
permitir a entrada dos equipamentos.
A central telefônica deverá ser montada, na STP, em gabinete próprio, e suas dimensões
dependem do fabricante do equipamento.
A STP deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e climatização.
O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica primária
(ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito através de no-breaks,
alimentados por circuitos oriundos de quadros de distribuição supridos por grupos geradores
de emergência, quando da falta da energia comercial (da concessionária);
O dimensionamento da potência necessária do sistema no-break deverá ser feito,
considerando o dobro do consumo de energia de todos os equipamentos ativos instalados nos
racks.
Sala Técnica Secundária (STS)
A Sala Técnica Secundária (STS) é o espaço da instalação onde se encontram o
distribuidor a partir do qual é distribuído o subsistema de cabeamento horizontal. É nesta sala
que se realiza a interconexão do backbone de edifício e o cabeamento horizontal.
Deverá ser previsto no mínimo uma STS por andar ou pavimento do edifício para
atendimento das respectivas áreas de trabalho. As salas Técnicas deverão ser posicionadas
de tal modo que o comprimento do cabeamento horizontal atenda as áreas de trabalho em
uma área com raio máximo de 90 (noventa) metros. Será permitido que uma mesma STS
atenda áreas de trabalho do pavimento em que se encontra, bem como, a dos pavimentos
adjacentes.
Esta sala é responsável por acomodar os ativos de dados (switches – acesso), passivos
de dados (patch panel) e voz (voice panel). Deverá possuir porta com tamanho mínimo de
0,91m de largura por 2,00m de altura e ter sua abertura voltada para fora da sala.
A STS deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e climatização.
O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica
secundária (ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito através de no-
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 206/260 breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de distribuição supridos por grupos
geradores de emergência, quando da falta da energia comercial (da concessionária).
Sala de Entrada de Facilidades (SEF)
Sala de Entrada de Facilidades é o espaço no qual se realiza a interface entre a rede
externa das concessionárias de telecomunicações, e o cabeamento interno da rede
corporativa da INFRAERO. Nesta sala fica o Distribuidor Geral (DG) Primário de telefonia e
os protetores das linhas telefônicas.
A concessionária de telefonia é responsável pela entrega dos troncos somente até a
entrada do prédio (DG Primário), ou seja, na sala SEF.
O projeto de rede de Telemática deverá prever a interligação interna do DG da sala
SEF com o da Sala Técnica Primária (STP).
A SEF deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e climatização.
Sala Técnica para Concessionárias (STC)
As Salas Técnicas para Concessionárias são utilizadas pelas operadoras de
telecomunicações para abrigar equipamentos de telefonia fixa e móvel. Esta sala ficará ao
lado da Sala de Entrada de Facilidades (SEF), com a qual deverá possuir infraestrutura de
interligação.
Cabe ressaltar que a SEF abriga equipamentos específicos para os serviços de
Telefonia Fixa e de Dados, sendo tais serviços prestados única e explosivamente a clientes
dentro do sítio aeroportuário ou de outras dependências de propriedade da INFRAERO. As
STC’s são destinadas para aquelas concessionárias que fornecem outros tipos de serviços de
telecomunicações, telefonia móvel, por exemplo.
Devido ao novo local da STC e SEF, a rede de dutos subterrânea contendo os cabos
de comunicação que liga o Rack e o DG ao sistema da concessionária deverá ser realocada.
A STC deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e climatização.
Cabeamento Vertical Backbone de Dados:
Responsável pela interligação dos equipamentos ativos de dados entre as STP e STS,
onde deve seguir a seguinte recomendação:
· Utilizar, como padrão para cabeamento vertical (backbone de edifício) de DADOS
deverá ser utilizado no mínimo um cabo com 12 (doze) vias de Fibras Ópticas;
· A interligação poderá ser feita com o uso de eletrocalhas na galeria técnica ou no
entreforro.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 207/260 Backbone de Voz:
Responsável pela interligação dos equipamentos ativos e passivos de voz entre as STP
e STS, onde deve seguir a seguinte recomendação:
· Para o Backbone de VOZ, em áreas internas, será permitido o uso de cabeamento
multipares UTP de Categoria 5, ou o cabo telefônico do tipo CI. Para áreas externas
deverá ser utilizado cabo telefônico do tipo CTP APL.
Cabeamento Horizontal (Estruturado)
Responsável pela interligação da STS aos pontos de acesso. Os critérios adotados
para sua instalação são descritos a seguir:
· Obedecer às normas projetando cada Tomada de Telecomunicações (ToT) com
comprimento de Cabo possuindo distância máxima de 90 metros entre a ToT e o painel
de distribuição (patch panel).
· Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão (patch cords).
· Deverá ser prevista uma reserva técnica de cabo com no mínimo os seguintes
comprimentos:
ñ Rack: 3 (três) metros;
ñ Tomada de Telecomunicações: 30 (trinta) centímetros.
· Todo o sistema de cabeamento horizontal deverá ser constituído por materiais da
mesma categoria e de um mesmo fabricante para manter a compatibilidade.
· Na implantação da rede, todos os elementos passivos de conexão, conector RJ45
fêmea (Jack), Patch Panel, Patch Cords e o Cabo UTP, deverão seguir como padrão
categoria 6A, regida pela normatização ANSI/EIA/TIA-568C e seus complementos,
ANSI/TIA/EIA-569, ISO/IEC DIS 11801.
Patch Cord
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo
requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6A. Previstos para cabeamento horizontal
ou secundário, uso interno nas salas de telecomunicações para manobras entre os painéis de
distribuição (patch panels) e os equipamentos ativos da rede (hubs, switches, etc.) e entre a
tomada de Telecomunicações e equipamento do usuário. Os patch cords deverão ser
montados e testados em fábrica.
Deverá ser garantida a disponibilidade de patch cord para todas as tomadas de
telecomunicações, incluindo as áreas destinadas aos órgãos públicos, e à Infraero. Só será
dispensada a disponibilidade para as áreas comerciais e para as companhias aéreas.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 208/260 Eletrocalhas
As eletrocalhas são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos cabos no
sentido horizontal interligando as Salas Técnicas Primárias, Secundárias e pontos de acesso,
onde a distribuição assim a exigir. NOTAS:
a) Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos ou calhas)
feitos de aramado leve ou semipesado, que proporcionam excelente acabamento e
alta flexibilidade, pois é possível moldar todos os acessórios a partir do produto
básico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema de encaminhamento de
cabos, mas sua utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não
oferecem uma blindagem completa;
b) A taxa de ocupação permitida para eletrocalhas e o dimensionamento do número
de cabos deverão ser indicados na memória de cálculos.
Eletrodutos
Os eletrodutos são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos cabos no
sentido horizontal interligando as eletrocalhas as tomadas de telecomunicações. Pode ser
utilizado nas instalações ao tempo ou abrigadas aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos
pilares e nas estruturas espaciais.
Quadro de distribuição geral telefônica – DG
O quadro de distribuição é utilizado para receber a terminação dos cabos por meios de
blocos, bem como, servir como etapa de proteção elétrica. Exerce a função de interligar
através de jumpers os inúmeros canais de comunicação metálicos.
O DG primário (instalado na SEF – Pavimento térreo do TPS) deverá ser dimensionado
levando em consideração o número de pares metálicos fornecidos pela Concessionária de
Telecomunicações prestadora de serviço na localidade de implantação do projeto. Cabe
ressaltar que cada concessionária possui seu padrão de fornecimento, portanto, cabe à
contratada o levantamento desta informação.
O DG secundário (instalado na STP– Pavimento térreo do TPS) deverá ser dimensionado
para atender o total de pares metálicos vindos do DG primário somados ao número total de
pares dos ramais da Central Telefônica. As plantas contendo os desenhos de esquemas de
interligação de DG deverão ser referenciadas no Memorial de cálculo.
O DG será utilizado para interligações dos cabos das redes telefônicas das edificações,
servindo como ponto de interconexão.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 209/260
Sua estrutura deverá ser preferencialmente em alumínio anodizado para instalação em
parede ou no centro, com:
· Blocos de engate rápido de 10 pares, com proteção de sobretensão e sobrecorrente,
para cabo de entrada vindo do TPS;
· Blocos de engate rápido de 10 pares, de corte, para os cabos telefônicos de distribuição
na edificação;
· Cordões de interligação entre blocos de engate rápido (jumpers);
Sua estrutura deverá ser aterrada com fornecimento dos cabos e conectores para conexão
entre as partes metálicas e do DG à barra de aterramento eletrônico.
Deverá ser fornecido completo com todos os acessórios para fixação de cabos, jumpers,
e barra de aterramento.
Rack
É o elemento responsável por acomodar os ativos e passivos da rede TELEMÁTICA. Para
sua instalação, as orientações abaixo devem ser seguidas:
· O Rack deverá ser do tipo gabinete fechado, padrão 19”, com altura útil de 12 a 45 UA’s
(UA - unidades de altura).
· Deve possuir organizadores laterais verticais tipo calha ou gancho em anel (hook and
loop), na parte frontal e traseira compatível com o dimensionamento das cablagens
vertical e horizontal.
· Possuir uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6 tomadas elétricas
do tipo tripolar, fase, neutro e terra, (2P+T) padrão NBR 5409. A régua deverá ser
instalada na parte posterior do rack.
· Os racks das salas técnicas de equipamentos da rede devem conter uma barra de
vinculação de cobre estanhado, montada sobre isoladores de epóxi, com 6mm de
espessura, 50mm de largura e comprimento de acordo com as necessidades de
vinculação (quantidades de cabos a serem vinculados).
· Ter furos com tampa no piso e teto para passagem dos cabos e pés niveladores do tipo
reguláveis na base no caso dos racks de piso.
· Para permitir a manutenção adequada deverá ser previsto espaçamento frontal de no
mínimo de 80cm entre o Rack e algum obstáculo, assim será possível a total abertura
da porta de 19” (48,26 cm);
· O Rack de piso, não deverá ser instalado com sua parte traseira encostada na parede,
deve-se prever uma distância entre racks ou entre rack e parede (considerando a parte
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 210/260
frontal e traseira) de no mínimo 60 cm, e nas laterais uma distância de no mínimo de (9
cm), de tal forma que permita a manutenção e ventilação no equipamento.
· Prever uma reserva técnica de unidades de altura para ampliação futura equipamentos
no rack.
· Deverá ser previsto a instalação de 01 (um) organizador horizontal de cabos
intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede.
Distribuidor Interno Óptico – DIO
· Deverá ter flexibilidade quanto a substituição do suporte dos adaptadores óticos (ST,
SC, SC Duplex, FC e MT-RJ);
· Deverá ser modular permitindo expansão do sistema;
· Menor altura (1U) e ser compatível com o padrão 19”;
· Áreas de armazenamento de excesso de fibras, acomodação, emenda devem ficar
internos à estrutura (conferindo maior segurança ao sistema);
· Deve possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões sem expor as
fibras conectorizadas internamente;
· Deve possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral; Toda e qualquer
emenda deve ser feita, obrigatoriamente, pelo processo de fusão térmica.
· Deverá ser disponibilizada a conexão óptica até o rack da Receita Federal e da Polícia
Federal, já que estes órgãos possuem redes dedicadas. Toda a rede interna das salas
dos órgãos públicos também deverá ser entregue. Para efeito de projeto e execução
da obra, os órgãos públicos deverão ser considerados como se fossem Infraero.
Tomada de Telecomunicação (ToT)
Representa o extremo do cabeamento horizontal localizado na área de trabalho. As
tomadas de telecomunicações são elementos usados para estabelecer o acesso dos
equipamentos, na área de Trabalho (AT). Elas são instaladas em espelhos tipo: padrão 4x2”
ou 4x4” com furações para conector tipo RJ45.
Os critérios de Dimensionamento Referencial Mínimo para Tomadas de Telecomunicações
(Conectores Rj45 Fêmea) aqui apresentados deverão ser obedecidos sempre que possível e
existir viabilidade técnica, devendo ser ajustado à realidade do projeto.
Deverá ser levado em consideração também a arquitetura dos ambientes, onde as
restrições do layout contendo a distribuição do mobiliário devem ser respeitadas. Durante a
análise do Projeto Básico, a critério da fiscalização, poderão ser solicitados mais pontos a fim de
alcançar a melhor solução para o projeto.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 211/260
Locais Qtd de ToT’s por Área menor ou igual a 10 m2
Área de Trabalho de escritórios (Dados + Voz) 2
Check-in SIV p/ Unidade de Balcão (instalação
no forro)
2
+ Unidade de Balcão 4
Áreas de Backoffice (CIAS Aéreas) 8
Áreas Administrativas (INFRAERO e Terceiros) 8
Sala de Fiscais de Pátio 4
COA 10
CMES 10 Sala de Reuniões e Anfiteatros 8
Sala de Autoridades/Imprensa/Múltiplo Uso 8
Bancos e Caixas Automáticos/Eletrônicas 4
Sala VIP 6
Sala de Bagagem Extraviada (Lost Luggage - LL) 4
Áreas de Esteiras de Bagagens 2
Lojas de Concessões 4
Restaurantes e Lanchonetes 4
Táxi-Locadoras 4
Correios 4
Balcão de Vendas, Reservas e Informações (BVRI) 4
Áreas de Inspeção de Segurança (Equipamento de
Raios-X)
4
Quiosques, Áreas de Exposições, Espaço Cultural 2
Praça de Alimentação (SIV - Instalação em Pilares) 4
Sala de Embarque e Desembarque 2
Portões de
Embarque/Gat
es
SICA 2
SIV 2
SIV 2
Fraudário (Telefone) 1
Copa (Telefone) 1
Salas Técnicas 2
Subestação de Energia 2
(+) Entende-se por unidade a posição ocupada por 1 operador.
A Tomada de Telecomunicação representa o extremo do cabeamento horizontal
localizado na área de trabalho. As tomadas de telecomunicações são elementos usados para
estabelecer o acesso dos equipamentos, na área de Trabalho (AT). Elas são instaladas em
espelhos tipo: padrão 4x2” ou 4x4” com furações para conector tipo RJ45. Geralmente são
fixadas em caixas de superfície que pode seguir uma das estruturas abaixo:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 212/260 Pontos Aparentes
· Os pontos devem ser instalados a uma altura mínima de 30cm do piso (para
atendimento dos pontos de Wi-Fi e Sistemas Eletrônicos esta altura depende do
projeto), em conduletes de alumínio (aparentes) fixados na parede, compostos por
espelhos de alumínio para tamanho de 4x2” (para até 2 posições) ou 4x4” (para até 6
posições).
· Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de alumínio), deverão
ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo material e com junta de borracha,
específico para ponto de cabeamento estruturado existente no local conforme projeto.
· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta de
identificação.
Pontos Embutidos ou em Divisórias
· As Tomadas de Telecomunicações embutidas devem ser instaladas em espelhos para
caixas tamanho 4x2” (para até 2 posições) ou 4x4” (para até 6 posições). Estas caixas
deverão ser confeccionadas em PVC ou de aço estampado esmaltado.
· Deverão ser utilizados espelhos confeccionados em material metálico ou plástico.
· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta de
identificação.
Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTO)
· Deverá ser instalada em áreas onde ocorrem mudanças frequentes de layout;
· Os equipamentos dos usuários (computadores, telefones, impressoras, etc.) deverão
ser ligados diretamente ao MUTO por meio de patch cords;
· Ela deve ser instalada em local de fácil acesso, sobre um meio permanente como
colunas e paredes estruturais. Não pode ser colocada em área obstruída, nem em
mobiliário, a não ser que este seja permanentemente fixado na estrutura do prédio.
· Não instalar MUTO em tetos falsos, sob piso elevado, mobiliários não fixos do
ambiente, ou áreas obstruídas.
· É admitida a existência de um único MUTO no trajeto do cabeamento horizontal, desde
que, a sua localização também esteja a mais de 15 (quinze) metros do comprimento do
cabo que sai do patch panel do Distribuidor de Piso.
Ativo de Voz
Trata-se do equipamento ativo (Central Telefônica - CT) responsável por garantir a
comunicação de voz via comutação a circuitos ou a pacotes.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 213/260
Há a possibilidade de uma transferência e ampliação da CT do TPS atual, que deverá
ser realizada sem interrupção das operações do Aeroporto, ou uma substituição (nova CT)
devidamente justificado caso a empresa responsável pelo projeto e obra comprove a
viabilidade técnica e econômica, sendo obrigatoriamente por outra Central Telefônica Híbrida
modular de capacidade de ampliação igual ou superior à atual. O projeto ativo de voz deverá
ser totalmente interligado e integrado.
Central Telefônica Híbrida
Sempre ao iniciar um projeto, a contratada deverá realizar um levantamento de forma
a identificar se a localidade possui central telefônica e se a mesma suporta uma expansão
conforme a nova demanda. Neste caso, as especificações do PABX deverão obedecer aos
critérios de padronização adotada na INFRAERO, devendo ser especificados com o mesmo
fabricante da solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre os dois
equipamentos. Caso a central existente não suporte a expansão conforme a nova demanda,
uma nova central deve ser fornecida e instalada conforme critérios de padronização adotados
na INFRAERO, considerando a demanda e capacidade de expansão.
Todos os equipamentos e serviços a serem contratados deverão estar de acordo com
as Práticas e Normas ANATEL, Normas ABNT, ISO, ETSI, CCITT e outras pertinentes.
Facilidades de Central Telefônica
A Central de Comunicação de Voz deverá prover uma gama de facilidades vinculadas
com as características e necessidades de Voz como um todo, de seus ramais e dos serviços
por ele prestados.
Ativo de dados
Os ativos de dados são os equipamentos (switches de acesso/distribuição e core)
responsáveis pelo tráfego de dados do aeroporto. Os switches de acesso deverão possuir
número de portas suficientes para atender a no mínimo 70% do total dos pontos
dimensionados para DADOS da rede de Telemática, bem como, uma margem para
ampliações futuras. Esta porcentagem se dá em razão de que nem todos os pontos destinados
a dados deverão ser ativados (pontos reservas). Os switches deverão ser dimensionados de
acordo com a demanda calculada, deverá ser levantada a banda de transmissão consumida
por todos os sistemas usuários da rede, sendo esta, projetada através de uma distribuição
hierárquica (distribuição de Switch de Core e de Acesso), onde o tipo de distribuição de
camadas deverá ser seguido conforme o apresentado no início deste documento,
dependendo, portanto, do número de ToT’s a serem atendidas pela rede de Telemática. Os
switches de TELEMÁTICA devem atender os seguintes critérios:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 214/260
Switch Core
Para cada projeto existe um dimensionamento da quantidade e tipos de interfaces
necessárias. Para todos os itens a seguir trata-se de especificações mínimas:
· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;
· Redundância da Controladora do Switch “CPU” com comutação sem interrupção dos
serviços;
· Redundância de fontes de alimentação 100-240VAC 50/60Hz e de ventilação interna,
ambos com comutação automática em caso de falha;
· Ser modular, com no mínimo cinco slots reservados para módulos de interface,
permitindo a modelagem do equipamento conforme necessidade;
· Módulos, fontes, ventiladores e controladora devem ser HotSwap;
· Encaminhamento interno por módulo deve ser superior a 40Gbps;
· Encaminhamento interno superior a 1.0 Terabits por segundo;
· Suporte ao protocolo IPv4 e IPv6;
· Comutação de pacotes em hardware superior a 300 Mpps;
· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de VLAN ID de 1 a
4095;
· Suporte a Private VLAN;
· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;
· Suporte a DHCP Relay;
· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;
· Suporte a NAT;
· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os respectivos
Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.
· Especificações para as interfaces de redes utilizadas nas interligações, conforme
necessidade de cada projeto;
· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes da
configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva documentação
comprobatória (catálogos).
Switch de Acesso padrão Gigabit Ethernet
· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;
· Arquitetura empilhável ou modular “Chassis”;
· Sistema de ventilação forçada;
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 215/260
· Com 24 ou 48 interfaces do tipo RJ-45 por Switch ou módulo, operando segundo o
padrão Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab e com arquitetura “non-blocking”;
· Quando o Switch for do tipo empilhável além das interfaces do tipo RJ-45 é preciso que
o mesmo possua no mínimo duas interfaces ópticas, com Transceivers do tipo
SFP/SFP+ ou XFP e conector LC;
· Permitir o auto-sensing (10/100/1000 Mbps);
· Possuir LED´s indicativos para análise das portas;
· Deve implementar Power over Ethernet (IEEE 802.3af) simultaneamente em todas as
portas de acesso, não sendo permitido o uso de fonte externa de reforço de potência
para PoE;
· Comutação de pacotes em hardware superior a 25 Mpps;
· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de VLAN ID de 1 a
4095.
· Suporte a Private VLAN;
· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;
· Suporte a agregação de interfaces, padrão IEEE 802.3ad - Link Aggregation;
· Suporte a DHCP Relay;
· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;
· Suportar sessões de espelhamento por VLAN e por Interface;
· Suporte a Roteamento estático;
· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os respectivos
Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.
· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes da
configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva documentação
comprobatória (catálogos).
Passivos de Rede
Painel Modular (Patch Panel)
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo
requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568C Categoria 6A, uso interno, para cabeamento
horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações (cross-connect) para distribuição de
serviços em sistemas horizontais e em sistemas que requeiram grande margem de segurança
sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações como GigaBit
Ethernet 1000 Mbps (em modo half ou full-duplex e ATM CBIG). Sua descrição é apresentada
a seguir:
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 216/260
· Deve atender plenamente às características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568C categoria 6A e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
· O fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;
· Apresentar de 19" de largura, e altura de 1 U ou 44,5mm;
· Painel frontal em chapa de aço, espessura de 1,5 mm, proteção contra corrosão, pintura
com resistência a riscos e acabamento em epóxi na cor preta;
· Deve possuir 24/48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal;
· Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características:
ñ Atender a ANSI/TIA/EIA-568C;
ñ Deve possuir guia traseiro metálico (para facilitar amarração dos cabos);
· Devem ser fornecidas em conjunto com o patch panel braçadeiras do tipo velcro em
quantidade suficiente para organizar cordões e cabos.
Organizador de cabos horizontais com anéis
Deverão ser instalados no racks padrão 19 polegadas, prevendo a instalação de 01
(um) organizador intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede, ter altura máxima de
1U e furação para fixação de equipamentos. Deverá ser dotado de no mínimo 5 anéis
simetricamente distribuídos ao longo do seu comprimento para passagem dos cabos.
Voice Panel
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, uso interno, para
cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicação para o serviço de
transmissão de voz.
· Disponibilidade em 30 ou 50 portas em conectores RJ-45;
· Compatibilidade com conectores plug RJ-11;
· Painel em aço com pintura epóxi;
· Fácil espelhamento dos Blocos 110 IDC;
· Permite terminação de condutores sólidos de 22 a 24AWG;
· Atende FCC 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);
· Prever utilização com patch cords Voice Adapter Cable, de 1 ou 2 pares.
· Possuir proteção plástica sobre a placa de circuito impresso, garantindo proteção a
danos causados por conectorizações indevidas;
· Possuir certificação ETL.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 217/260 Realocação das redes de dutos subterrâneos
Devido às alterações que ocorrerão no TPS, na via de acesso e na sala de telefonia
(DG de entrada), algumas redes de dutos subterrâneos e caixas de passagens externas
deverão ser realocadas.
O novo encaminhamento deverá ser construído para a entrada dos cabos das
concessionárias de telecomunicações devido ao novo local da Sala Técnica Principal (STP) e
da Sala de Entrada de Facilidades (SEF). Essa rede deverá ser construída preferencialmente
utilizando método não destrutivo para não causar transtornos no acesso ao terminal e deverá
ser feito de modo a não interromper as comunicações do aeroporto em horário de
funcionamento. Novos dutos subterrâneos e caixas de passagem poderão ser necessárias
para as ligações com as outras edificações (como Torre de controle, hangares e KFs) devido
a ampliação do TPS.
A nova rede de dutos deverá ser completada antes da desativação da rede existente
para que haja a menor interrupção possível nos serviços de comunicação durante a transição.
Conclusões
O fornecimento dos equipamentos inclui o fornecimento propriamente dito, a instalação,
os testes e o comissionamento.
O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito e a instalação
e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares aplicativos e de base para os
servidores e para as Estações de Trabalho.
O fornecimento de energia para todos os racks de equipamentos dos sistemas
eletrônicos deverá ser feito por meio do Sistema de Energia Ininterrupta.
O fornecimento e a instalação dos sistemas deverão ser feitos respeitando as fases da
obra, de modo a que os sistemas existentes continuem operacionais nas áreas que não
estiverem sofrendo intervenção.
Todos os acessórios e materiais que compõem os sistemas deverão ser fabricados
dentro de rigorosos padrões de qualidade e poderão ser substituídos por outros, desde que
suas características técnicas estejam de acordo com as especificações.
Após a instalação, testes e comissionamento do sistema deverá ser ministrado
treinamento técnico e operacional direcionado ao pessoal de manutenção e aos usuários do
sistema. Deverão ser apresentados os procedimentos básicos para a utilização dos softwares
de gerenciamento, o acionamento, desligamento e controles dos equipamentos e o diagrama
de blocos do sistema. Este treinamento será dimensionado conforme a necessidade da
Fiscalização, em todos os horários de funcionamento do aeroporto, garantindo o treinamento
a todos os envolvidos, independentemente da escala de trabalho.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 218/260
Após o treinamento deverá haver um período de Operação Inicial Assistida de 30 (trinta)
dias corridos para o acompanhamento da operação do sistema, conjuntamente com usuários
do sistema indicados pela área de Operações do Aeroporto.
Ao final da Operação Assistida começará a contar o prazo de Garantia e de
fornecimento de peças sobressalentes.
Testes de Aceitação
O instalador, ao término dos serviços e antes do início da Operação Inicial Assistida,
deverá fornecer a seguinte documentação:
· As built;
· Relatório dos Testes de Aceitação do sistema;
· Manuais dos equipamentos com os respectivos certificados de garantia;
· Rotinas de manutenção dos equipamentos e acessórios.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Considerações Gerais
A solução de referência considerada para os Sistemas Elétricos tem como objetivo a
caracterização da obra e dos serviços planejados, bem como tornar-se uma referência de
solução para a elaboração dos Projetos Básico e Executivo.
Na etapa do Projeto Básico, a CONTRATADA poderá propor soluções alternativas
aquelas que serão apresentadas no presente Memorial Descritivo das Soluções Consolidadas
(MDSC), desde que as mesmas sejam mais vantajosas para a CONTRATANTE. Ainda assim,
tais soluções somente poderão ser incorporadas aos projetos após a devida validação e
aprovação técnica formal por parte da FISCALIZAÇÃO da Infraero, sendo a CONTRATADA
responsável por demonstrar a viabilidade técnica e econômica das soluções apresentadas.
As premissas básicas para desenvolvimento dos projetos e execução dos serviços
referentes aos Sistemas Elétricos estão disponíveis no Memorial de Critérios e Condicionantes
da Infraero - GE.01/400.75/01055/01. O referido documento deve servir de referência para o
desenvolvimento de todas as soluções, uma vez que trata dos sistemas específicos existentes
em um ambiente aeroportuário.
Será de responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e o encaminhamento de
todo o projeto, bem como o processo de aprovação integral do mesmo nas Centrais Elétricas
de Santa Catarina S.A. (Celesc), incluindo-se toda a documentação exigida por aquela
concessionária, a fim de obter da mesma as aprovações necessárias para o projeto executivo
referente à energização das cargas elétricas objetos do presente empreendimento.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 219/260
A solução a ser apresentada deverá considerar, além das normas vigentes e dos
Memoriais de Critérios e Condicionantes da Infraero, os seguintes aspectos para atendimento
deste escopo:
· Confiabilidade.
· Durabilidade.
· Operacionalidade.
· Facilidades de manutenção.
· Economia de energia.
· Flexibilidade do sistema para ampliações.
· Gestão operacional.
A solução de projeto elétrico deverá ser concebida de forma global, integrada, harmoniosa
entre si, considerando as diferentes fases do empreendimento e as premissas das demais
disciplinas, sob a ótica da integração, mitigação de interferências e como a melhor proposta
que atenda às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o PROJETISTA deverá
verificar a compatibilização das instalações dos Sistemas Elétricos com as instalações das
demais disciplinas.
O projeto e execução dos Sistemas Elétricos deverão atender, simultaneamente, a:
· Requisitos mínimos aplicáveis estabelecidos na presente documentação;
· Normativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
· Normativos das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
· Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
· Normas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBM-SC).
· Normas Regulamentadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
· Manuais de Critérios e Condicionantes da Infraero referentes a todas as disciplinas.
· Normas pertinentes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
· Normas pertinentes da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).
O sistema elétrico a ser projetado e executado deverá ser seguro, confiável e robusto,
tendo em vista o Terminal de Passageiros se tratar de uma área de grande afluência de
pessoas, onde é necessária a garantia da segurança dos usuários e a continuidade das
operações fim (embarque e desembarque de passageiros, processamento de bagagens,
atividades de segurança, etc.), mesmo em casos de falta de energia.
As soluções de infraestrutura e alimentação elétrica para atendimento dos equipamentos
Hidrossanitários, Eletrônicos, Eletromecânicos, de Climatização e de Telemática previstos nas
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 220/260 obras de reforma e modernização do TPS deverão considerar a conveniência e a necessidade
particular de energia elétrica normal, de emergência e ininterrupta para cada um dos sistemas.
A CONTRATADA é responsável por estabelecer os limites de responsabilidades de cada
PROJETISTA (início de abrangência de certa disciplina e final de outra), de modo a não haver
problemas posteriores de falhas no projeto e na execução quanto ao atendimento elétrico
adequado para os sistemas de cada disciplina.
Devem ser estabelecidas tais responsabilidades em comum acordo entre cada
PROJETISTA das disciplinas envolvidas, podendo as mesmas constar no projeto de Sistemas
Elétricos ou de outra disciplina, conforme decisão da CONTRATADA.
Para elucidar as soluções de referência consideradas no presente Memorial, segue anexo à documentação o Diagrama Esquemático dos Sistemas Elétricos
(NF.01/400.23/2678/00). Ressalta-se que as especificações dos equipamentos contidas no
referido material são apenas orientativas, sendo que as mesmas deverão ser verificadas e
confirmadas pelo PROJETISTA de Sistemas Elétricos. A despeito disso, a topologia e
nomenclatura dos painéis deverá ser seguida de modo a manter o padrão das instalações.
A CONTRATADA deverá sanar previamente eventuais conflitos entre as instalações
elétricas e as demais disciplinas (Arquitetura, Instalações Hidráulicas, Sistemas
Eletromecânicos, Sistemas Eletrônicos, etc.) na solução final a ser apresentada.
A CONTRATADA será responsável por garantir que todas as instalações elétricas para
atendimento dos sistemas hidrossanitários, sistemas mecânicos e sistemas eletrônicos sejam
compatibilizadas com essas disciplinas na etapa de Projeto Básico, a fim de evitar erros na
execução da obra, como falta de alimentação elétrica para algum equipamento/sistema.
Deverão ser verificados junto às áreas de Manutenção e de Operações do Aeroporto,
através da realização de reuniões entre as partes e de inspeções in loco, problemas
eventualmente existentes nas áreas de intervenção, sendo necessária a proposição de
soluções alternativas para a execução dos serviços, se for o caso.
As premissas referentes às instalações elétricas e descritas no presente documento,
deverão ser consideradas para o desenvolvimento das soluções para os Sistemas Elétricos
em todas edificações abrangidas/afetadas pelo presente empreendimento, tais como o
Terminal de Passageiros (TPS), Central de Utilidades (CUT), Seção de Combate a Incêndio
(SCI), Prédio Administrativo, Central de Resíduos e Torre de Controle de Tráfego Aéreo
(TWR), no que for aplicável.
NOTA: Todos os serviços deverão ser planejados de forma a manter as instalações
elétricas do TPS e das demais edificações do sítio aeroportuário em operação durante as
intervenções necessárias para o cumprimento do objeto, sendo a CONTRATADA responsável
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 221/260 por todas as mitigações necessárias para que isso ocorra, bem como pelos custos
provenientes do remanejamentos de infraestrutura, quadros e alimentadores elétricos,
aluguéis de equipamentos e outros serviços que se fizerem necessários, sempre com a ciência
e anuência da FISCALIZAÇÃO. NOTA: O PROJETISTA de Sistemas Elétricos deverá conhecer previamente as etapas
propostas pelo PROJETISTA de Arquitetura para a execução da obra, de modo a propor
soluções adequadas para atendimento das demandas elétricas sem comprometer a operação
de áreas que ainda não estiverem sofrendo intervenções ou que já tenham sido
completamente reconstruídas. Ou seja, todas as áreas que não estiverem sofrendo
intervenções deverão estar operacionais durante a reforma/ampliação do TPS.
É importante ressaltar que ao término do empreendimento, todos os sistemas elétricos
das áreas que sofrerão intervenções serão novos, não sendo reaproveitadas instalações
antigas, uma vez que praticamente todas as edificações que fazem parte do escopo do
presente empreendimento serão reconstruídas desde a sua estrutura.
As seguintes definições deverão ser adotadas pelo PROJETISTA durante o
desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo:
· Barramento normal: alimentado com energia proveniente das instalações da
Concessionária de Energia Elétrica Local, nesse caso da Celesc.
· Barramento de emergência: alimentado com energia proveniente da Central de
Energia de Emergência (Grupos Geradores).
· Cargas normais: são cargas ligadas ao barramento normal e que poderão sofrer
interrupção no fornecimento de energia normal sem prejuízos na operacionalidade do
aeroporto.
· Cargas emergenciais: são cargas ligadas ao barramento emergencial que poderão
sofrer interrupção temporária no fornecimento de energia normal, até que a energia
emergencial assuma as mesmas.
· Cargas ininterruptas: são as cargas ligadas ao barramento emergencial e que são
alimentadas pela Central de Energia Ininterrupta (Conjunto Nobreaks/Bancos de
Baterias). Tais cargas não podem sofrer interrupção no fornecimento de energia, sob
pena de prejuízo à operacionalidade do aeroporto.
· Iluminação normal: luminárias alimentadas pela rede normal de energia.
· Iluminação emergencial: luminárias que são alimentadas pela energia normal, mas
que em caso da falta da energia elétrica da concessionária, automaticamente passam
a ser alimentadas com energia emergencial.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 222/260
· Iluminação de aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para garantir a
saída segura das pessoas do local em caso de uma emergência. A iluminação deve
permitir o reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a circulação, como
grades, saídas, mudanças de direção, etc.
Estimativas de potência instalada e demanda para o empreendimento
Com base nos estudos realizados para a solução de referência, estima-se que a Potência
Instalada para a Unidade Consumidora que atende aos Sistemas Elétricos do TPS e demais
Edificações, objetos do presente Memorial, será de 3.500 kVA. Da mesma maneira, estima-
se que a Demanda Elétrica após a finalização das obras de reforma e ampliação será de
aproximadamente 1.500 kW.
Ressalta-se que esses dados são apenas orientativos e foram levantados com base na
solução de referência considerada no Anteprojeto. Os valores a serem considerados no
desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo serão de responsabilidade do autor do
projeto de Sistemas Elétricos.
Entrada de energia e ramal alimentador geral – 13,8 KV
Para a construção das áreas de ampliação do TPS existe a necessidade de demolição
das edificações onde atualmente estão situadas a entrada de energia e a KF Principal, sendo
necessária a criação de um novo ponto de conexão para suprimento de energia elétrica para
o sítio aeroportuário.
Sendo assim, a CONTRATADA deverá considerar a implantação de uma nova entrada
de energia em tensão primária de fornecimento em 13,8 kV, interligada à subestação principal
por um ramal subterrâneo, composto por cabos unipolares com isolação 12/20kV e
capacidade adequada para o atendimento das demandas de energia elétrica definidas durante
o desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo para a reforma e ampliação do TPS e
demais edificações.
Dessa forma, deverá ser considerada a instalação de um novo poste de entrada, ramal
subterrâneo, cabos alimentadores em alta tensão, terminais contráteis e demais
equipamentos, infraestruturas e acessórios necessários para tal.
Ressalta-se que a nova entrada de energia deverá ficar localizada nas proximidades da
Central de Utilidades a ser implantada, respeitando-se as Normas Técnicas da Celesc, no que
se refere às distâncias máximas para a instalação do Quadro de Medição a partir dos limites
do terreno, uma vez que na solução de referência considerou-se que o Painel de Alta Tensão
de Medição e Proteção ficará localizado dentro das instalações da CUT.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 223/260
A CONTRATADA deverá realizar consulta formal à Celesc para verificação da
capacidade da rede de distribuição que alimenta o sítio aeroportuário, considerando o
aumento de demanda previsto. Todas as tratativas junto a Concessionária de Energia Elétrica
Local para aprovação dos projetos e realização das obras serão de responsabilidade da
CONTRATADA, sempre com a ciência e acompanhamento da FISCALIZAÇÃO da Infraero.
A CONTRATADA deverá apresentar o mais breve possível as informações consolidadas
referentes ao fornecimento pretendido, como: potência instalada, demanda contratada, ponto
de entrega e escalonamento da ligação das cargas para compor os documentos exigidos pela
Celesc para análise dos projetos.
Será responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e o encaminhamento do projeto,
bem como o processo de aprovação integral do mesmo junto à Celesc, incluindo-se toda
documentação exigida, a fim de obter-se as aprovações necessárias para o projeto executivo
referente à energização das cargas elétricas pertinentes ao contrato de concessão.
É de responsabilidade da CONTRATADA o controle dos prazos para entrega do Estudo de
Viabilidade Técnico e Econômico e do Projeto de Entrada de Energia visando a obtenção das
homologações e aprovações junto à Celesc, conforme artigos 27 a 43 da Resolução Normativa
nº 414 da ANEEL.
Tendo em vista a ampliação das instalações do TPS e das demais edificações, a
CONTRATADA deverá indicar a Infraero qual será a demanda a ser recontratada junto à
Celesc, em conformidade com as novas instalações elétricas definidas no desenvolvimento
do Projeto Básico.
Como não é permitida a existência de duas entradas de energia para uma mesma
Unidade Consumidora em caráter definitivo, a CONTRATADA deverá prever um plano de
ataque para possibilitar a transferência das cargas existentes para o alimentador ligado à nova
entrada de energia tão logo a mesma seja vistoriada pela Celesc e liberada para ligação.
A CONTRATADA será responsável pelo controle de todos os prazos para a
implantação da nova entrada de energia para atendimento do escopo do presente
empreendimento, considerando-se os prazos globais previstos no cronograma de projeto e
obra.
Subestação de energia da Central de Utilidades – SE CUT
Como forma de atendimento às demandas elétricas dos sistemas de utilidades, da
distribuição de energia em alta tensão e do fornecimento de energia de emergência para o
TPS e demais edificações, a CONTRATADA deverá implantar uma Nova Subestação de
Energia na Central de Utilidades, a qual será denominada SE CUT.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 224/260
Na SE CUT deverá ser instalado um Painel Compacto de Alta Tensão, aqui denominado
de PAT CUT, com especificações adequadas para as instalações as quais atenderá. Esse
painel deverá ser composto por um cubículo de entrada, 01 (um) cubículo de medição para
instalação dos TCs e TPs da Celesc, 01 (um) cubículo de proteção geral com disjuntor
acionado por relé de proteção digital e 04 (quatro) cubículos de saída com disjuntores também
acionados por relés de proteção digitais. As duas primeiras saídas deverão alimentar dois
transformadores de força a serem instalados na SE CUT, a terceira delas alimentará a outra
subestação a ser implantada no TPS, sendo a última delas considerada como reserva.
Na solução de referência foi considerado o fornecimento e instalação de painéis
blindados compactos de alta tensão com as seguintes características: tensão máxima de
operação de 17,5 kV, corrente nominal de 630 A, com corrente suportável nominal de curta
duração de 20 kA, conforme NBR IEC 62271-200.
O Quadro de Medição de Energia da Unidade Consumidora referente ao sítio
aeroportuário deverá ser fornecido em conformidade com a Normas Técnicas da Celesc e
deverá ser instalado de acordo com o projeto elétrico aprovado por aquela Concessionária.
Deverá ser considerada também a instalação de dois transformadores a seco, um com
potência estimada de 1.000 kVA e outro com potência estimada de 500 kVA. Esses dois
transformadores deverão ser alimentados por ramais de alta tensão instalados em
eletrocalhas perfuradas com tampa e provenientes do PAT CUT.
Na solução de referência foi considerado o fornecimento e instalação de transformadores
com as seguintes características: trifásico a seco, classe de tensão 15 kV - 60Hz, tensões
primárias 13.8-11,4 kV, tensão secundária 380/220 V, relé de temperatura com alarme,
isolante resina em epóxi, encapsulados em invólucro metálico IP23, fabricados conforme
norma NBR 10295 e ensaios de rotina conforme NBR 5356/5380.
Para atendimento dos sistemas em baixa tensão, deverão ser instalados dois Painéis
Gerais de Baixa Tensão (PGBTs) com capacidades adequadas para atendimento das
demandas elétricas de cada sistema. A alimentação desses painéis deverá ocorrer através de
barramentos blindados a partir do seu respectivo transformador, de modo a diminuir os efeitos
da queda de tensão nesses ramais. Os barramentos deverão ser na configuração 3F+N,
classe de isolamento 1 kV, grau de proteção IP31 e com capacidade de corrente em
conformidade com a demanda elétrica do mesmo.
O primeiro desses painéis será denominado PGBT CAG, com alimentação proveniente
do transformador de 1.000 kVA, sendo responsável pelo suprimento de energia para os
equipamentos da Central de Água Gelada, (Chillers, bombas primárias e bombas
secundárias). O PGBT CAG será alimentado pelo barramento normal, mas também poderá
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 225/260 ser alimentado através do barramento emergencial através de acionamento manual. Para tal
deverão existir dois disjuntores de entrada, um para o sistema normal e outro para o sistema
emergencial. Esses dois disjuntores deverão ser intertravados elétrica e mecanicamente de
modo a evitar que os dois sejam acionados simultaneamente. Além disso, nesse painel
também deverá ser prevista a instalação de um banco de capacitores automáticos para a
devida correção do fator de potência no ponto de conexão.
NOTA: Os chillers deverão contar com painel de comando próprio, devendo ser previsto
no PGBT CAG apenas disjuntores para alimentação dos mesmos. No caso dos motores das
bombas de água gelada, o acionamento dos mesmos deverá ser através de inversores de
frequência com potência adequada às especificações de cada equipamento.
Já o segundo painel será denominado PGBT CUT, com alimentação proveniente do
transformador de 500 kVA, sendo responsável pelo suprimento de energia para o Centro de
Comando de Motores (CCM), os Reguladores de Corrente Constante (RCCs), o Prédio
Administrativo, o Terminal de Cargas (TECA), a Seção de Combate a Incêndio (SCI), o
Sistema de Energia em 400 Hz para Aeronaves e o Sistema de Iluminação do Pátio de
Aeronaves (SILPA), além das próprias instalações elétricas da CUT. O mesmo deverá dispor
de dois barramentos distintos, alimentados por um disjuntor de entrada cada. A alimentação
do primeiro deles será proveniente do barramento normal (transformador), já a alimentação
do segundo será proveniente do Sistema de Energia de Emergência (grupos geradores).
Deverá ser considerada também a instalação de um disjuntor de interligação entre os dois
barramentos, de modo a possibilitar a rejeição de cargas quando o Sistema de Energia de
Emergência assumir a alimentação das instalações. Além disso, nesse painel também deverá
ser prevista a instalação de banco de capacitores automáticos para a devida correção do fator
de potência no ponto de conexão.
NOTA: As bombas de incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos e jockey) deverão ser
comandados por painéis específicos fornecidos pelo fabricante dos equipamentos. No CCM a
ser instalado na CUT deverão existir apenas disjuntores para a alimentação dos referidos
painéis responsáveis pelo acionamento das bombas de incêndio. Para o acionamento das
demais bombas deverá ser previsto o fornecimento de inversores de frequência com potência
adequada às especificações de cada equipamento.
Na solução de referência, foi considerado o fornecimento de Painéis e Quadros Elétricos
em 380/220 V – 60 Hz, em conformidade com a NBR IEC 60439-1 ou IEC 61439, bem como
as prescrições da NR-10 e certificação de Ensaio de Arco Elétrico, conforme a norma IEC/TR
61641.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 226/260
Nessa subestação deverá ser prevista também a instalação de uma Central de Energia
de Emergência em Baixa Tensão, com a utilização de grupos geradores operando em usina,
na configuração n+1, ou seja, mesmo com a perda de um dos grupos o sistema deverá ter
condições de continuar alimentando as cargas emergenciais em sua totalidade. Ainda, deverá
ser prevista a operação com paralelismo momentâneo com a rede da Celesc, através da
transferência de carga em rampa.
Na solução de referência foi considerado o fornecimento e instalação de um sistema de
energia de emergência, composto de 03 (três) grupos geradores trifásicos de 400 kVA em
regime “standby”, tensão de trabalho 380/220 V – 60 Hz, com motor diesel e injeção eletrônica
de combustível. NOTA: tendo em vista que a Sala de Grupo Geradores estará localizada nas
proximidades de edificações administrativos, a CONTRATADA deverá garantir que a sala que
irá comportar tais equipamentos seja construída de tal forma que os ruídos gerados pela
operação dos mesmos sejam devidamente atenuados dentro dos níveis previstos por norma.
Cada um dos grupos geradores deverá contar com Controlador Digital de Grupo próprio,
que fará o acionamento e controle do sistema possibilitando o sincronismo e divisão de carga
entre os equipamentos. Ainda, cada equipamento deverá dispor de tanque diário de
combustível incorporado ao conjunto, possuindo também bacia de contenção com dimensões
suficientes e volume adequado para permitir a troca de óleos lubrificantes e de filtros, além da
possibilidade de remoção dessa bacia para retirada dos resíduos sem derramamento, em
conformidade com as recomendações ambientais. Os tanques diários deverão ser interligados
a um reservatório externo de combustível, que também faz parte do escopo do presente
empreendimento. A capacidade total dos reservatórios deverá ser declarada pelo
PROJETISTA, sendo que a mesma deverá estar em conformidade com as características
locais do aeroporto no que diz respeito a utilização dos grupos.
Para possibilitar a operação em usina dos grupos geradores deverá ser instalado um
Painel de Paralelismo de Grupo, onde todos eles serão interligados através de disjuntores ao
barramento de emergência. Nesse conjunto também deverá ser instalado um disjuntor para
cada um dos painéis a serem atendidos pelo Sistema de Energia de Emergência.
Além disso, também deverão ser instaladas Unidades de Supervisão e Controle em
Corrente Alternada (USCAs) para cada um dos painéis atendidos pelo Sistema de Energia de
Emergência. Essas USCAs deverão dispor de Controladores Digitais para sincronização e
comando dos disjuntores de rede e grupo. O sistema deverá operar de forma autônoma, sem
necessidade de sistemas externos para acionamento desses grupos em caso de falta de
energia (exceto para o caso do PGBT CAG que somente poderá ser alimentado através do
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 227/260 barramento emergencial por meio de acionamento manual, para testes em carga e manobras
em contingência).
Conforme informado nos itens anteriores, o PGBT CAG e o PGBT CUT já irão dispor de
disjuntores de transferência incorporados em suas instalações, evitando a necessidade de
fornecimento de Quadros de Transferência (QTAs).
No MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01) estão descritas todas as cargas
as quais devem ser atendidas pelos Sistemas de Energia de Emergência.
NOTA: em atendimento às normativas da ANVISA, que preconiza a necessidade de
troca de ar em ambientes sem contato com o lado externo da edificação, mesmo em condições
de falta de energia, todos os fancoils, ventiladores e exaustores instalados no TPS também
deverão ser alimentados pelo Sistema de Energia de Emergência.
O PROJETISTA da disciplina de Sistemas Elétricos deverá fornecer ao PROJETISTA de
Estruturas a localização dos quadros gerais autoportantes, transformadores e geradores para
que possam ser projetadas e executadas bases adequadas para suporte de tais
equipamentos, conforme recomendação dos fabricantes.
Para atendimento dos circuitos de comando dos painéis elétricos e demais instalações
que demandam energia ininterrupta na SE CUT, deverá ser previsto o fornecimento de uma
UPS (Uninterruptible Power Supply) com capacidade suficiente para atendimento das
referidas cargas. A alimentação da mesma deverá ser proveniente do barramento
emergencial. Além disso, a autonomia do banco deverá ser de no mínimo 30 minutos.
Considerando que atualmente os RCCs que atendem aos sistemas de balizamento e
auxílios luminosos se encontram em área onde será construída a ampliação do TPS, se faz
necessário o remanejamento desses equipamentos para um espaço adequado junto as
instalações da nova SE CUT. Ressalta-se que atualmente os mesmos são alimentados por
um Nobreak dedicado, que está conectado ao barramento emergencial do aeroporto.
Sendo assim, deverá ser prevista a construção de um recinto específico para tais
equipamentos, considerando o fornecimento de infraestrutura elétrica e alimentadores para os
mesmos. Tais equipamentos deverão ser alimentados através da rede de energia de
emergência. Além disso, a CONTRATADA deverá fornecer também toda a infraestrutura e
cabeamento para a ligação do comando remoto desses equipamentos até a TWR, além da
infraestrutura e cabeamento para conexão dos equipamentos aos circuitos em campo.
Ressalta-se que os RCCs existentes serão reaproveitados, não sendo de responsabilidade da
CONTRATADA o fornecimento de tais equipamentos.
Além dos painéis gerais acima apresentados, a CONTRATADA deverá fornecer também
todos os quadros terminais necessários para a alimentação da própria subestação. Ainda, faz
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 228/260 parte do escopo o fornecimento das linhas elétricas, luminárias e demais equipamentos
necessários para a operacionalização das instalações.
Subestação de energia do Terminal de Passageiros – SE TPS
Como forma de atendimento às demandas elétricas do Terminal de Passageiros, a
CONTRATADA deverá implantar uma nova subestação de energia no TPS, a qual será
denominada SE TPS.
Na presente solução de referência considerou-se que a referida subestação será
instalada no Pavimento Técnico, situado no terceiro pavimento do Terminal de Passageiros,
em local concebido para a instalação de equipamentos e todas as infraestruturas para
distribuição dos sistemas dentro do TPS. NOTA: Conforme item 9.1.6 da ABNT NBR 14039:2005, somente pessoas advertidas e
qualificadas podem ter acesso às subestações de energia elétrica. Sendo assim, a área da
SE TPS deverá ser delimitada com barreira física, de modo a evitar que pessoas não
autorizadas possam acessar aquelas instalações.
Na SE TPS deverá ser instalado um Painel Compacto de Alta Tensão, denominado de
PAT TPS, com especificações adequadas para as instalações as quais atenderá. Esse painel
deverá ser composto por 01 (um) cubículo de entrada e 03 (três) cubículos de saída com
disjuntores acionados por relés de proteção digitais. As duas primeiras saídas deverão
alimentar dois transformadores de força a serem instalados na SE TPS e a terceira delas
considerada como reserva.
Na solução de referência foi considerado o fornecimento e instalação de painéis
blindados compactos de alta tensão com as seguintes características: tensão máxima de
operação de 17,5 kV, corrente nominal de 630 A, com corrente suportável nominal de curta
duração de 20 kA, conforme NBR IEC 62271-200.
Deverá ser considerada também a instalação de dois transformadores a seco, um com
potência estimada de 1.500 kVA e outro com potência estimada de 500 kVA. Esses dois
transformadores deverão ser alimentados por ramais de alta tensão instalados em
eletrocalhas perfuradas com tampa e provenientes do PAT TPS.
Na solução de referência foi considerado o fornecimento e instalação de transformadores
com as seguintes características: trifásico a seco, classe de tensão 15 kV - 60Hz, tensões
primárias 13.8-11,4 kV, tensão secundária 380/220 V, relé de temperatura com alarme,
isolante resina em epóxi, encapsulados em invólucro metálico IP23, fabricados conforme
norma NBR 10295 e ensaios de rotina conforme NBR 5356/5380.
Para atendimento dos sistemas em baixa tensão, deverão ser instalados dois Painéis
Gerais de Baixa Tensão (PGBTs) com capacidades adequadas para atendimento das
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 229/260 demandas elétricas de cada sistema. A alimentação desses painéis deverá ocorrer através de
barramentos blindados a partir do seu respectivo transformador, de modo a diminuir os efeitos
da queda de tensão nesses ramais. Os barramentos deverão ser na configuração 3F+N,
classe de isolamento 1 kV, grau de proteção IP31 e com capacidade de corrente em
conformidade com a demanda elétrica do mesmo.
O primeiro desses painéis será denominado PGBT TPS, com alimentação proveniente
do transformador de 1.500 kVA, sendo responsável pelo suprimento de energia para todas
cargas normais e emergenciais do Terminal de Passageiros, da Central de Energia
Ininterrupta e da Torre de Controle (TWR). O PGBT TPS deverá dispor de dois barramentos
distintos, alimentados por um disjuntor de entrada cada. A alimentação do primeiro deles será
proveniente do barramento normal (transformador), já a alimentação do segundo será
proveniente do Sistema de Energia de Emergência (grupos geradores). Deverá ser
considerada também a instalação de um disjuntor de interligação entre os dois barramentos,
de modo a possibilitar a rejeição de cargas quando o Sistema de Energia de Emergência
assumir a alimentação das instalações. Além disso, nesse painel também deverá ser prevista
a instalação de banco de capacitores automáticos para a devida correção do fator de potência
no ponto de conexão.
Para possibilitar a alimentação do PGBT TPS através do barramento emergencial deverá
ser instalada uma Unidade de Supervisão e Controle em Corrente Alternada (USCA). Essa
USCA deverá dispor de Controlador Digital para sincronização e comando dos disjuntores de
rede e grupo, sendo que a mesma deverá ser interligada através de fibra óptica ao Painel de
Paralelismo de Grupo e com as demais USCAs. O sistema deverá operar de forma autônoma,
sem necessidade de sistemas externos para acionamento desses grupos em caso de falta de
energia. O PGBT TPS já irá dispor de disjuntor de transferência incorporado em suas
instalações, evitando a necessidade de fornecimento de Quadros de Transferência (QTAs).
No MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01) estão descritas todas as cargas as
quais devem ser atendidas pelos Sistemas de Energia de Emergência.
Já o segundo painel será denominado PGBT Medição, com alimentação proveniente
do transformador de 500 kVA, sendo responsável pelo suprimento de energia para os Centros
de Medição para fornecimento de energia para as áreas comerciais e também para os
Quadros para Concessionários com Baixo Consumo. O PGBT Medição não será interligado
ao barramento emergencial, uma vez que suas cargas não são consideradas como essenciais
para a operacionalidade do TPS. Também deverá ser prevista a instalação de banco de
capacitores automáticos para a devida correção do fator de potência no ponto de conexão.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 230/260
Para atendimento das cargas emergenciais e normais do Terminal de Passageiros, a
CONTRATADA deverá implantar 02 (dois) novos Quadros Gerais de Baixa Tensão (QBGTs),
que deverão ser alimentados a partir dos PGBT TPS.
O QGBT-E será alimentado através do barramento emergencial e será responsável
pelo suprimento de energia para os quadros terminais emergenciais presentes no TPS, como
exemplo pode-se citar os quadros que alimentarão os equipamentos eletromecânicos
(elevadores, escadas, sistemas de movimentação de bagagens, fancoils, fancoletes,
ventiladores, exaustores) e os quadros que alimentarão o sistema de iluminação e tomadas
de emergência.
Já o QGBT-N será alimentado através do barramento normal e será responsável pelo
suprimento de energia para os quadros terminais normais, como exemplo temos os quadros
que alimentarão o sistema de iluminação e tomadas de uso geral e os demais equipamentos
presentes no TPS.
A partir desses Quadros Gerais todos os quadros terminais serão alimentados em
conformidade com a topologia apresentada no Diagrama Esquemático dos Sistemas Elétricos
(NF.01/400.23/2678/00), sendo que a quantidade e a localização dos mesmos deverão ser
definidas no desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo, de modo a otimizar a
distribuição de energia dentro do TPS.
Ainda, deverá ser considerada o fornecimento de toda a infraestrutura e ramais
alimentadores necessários para a alimentação dos referidos quadros, com capacidade
suficiente para atendimento das cargas as quais alimentarão.
Na solução de referência, foi considerado o fornecimento de Painéis e Quadros
Elétricos em 380/220 V – 60 Hz, em conformidade com a NBR IEC 60439-1 ou IEC 61439,
bem como as prescrições da NR-10 e certificação de Ensaio de Arco Elétrico, conforme a
norma IEC/TR 61641.
Além disso, na SE TPS deverá ser instalado um Sistema de Energia Ininterrupta (UPS),
alimentado a partir do PGBT TPS e que atenderá a todas as instalações pertencentes aos
Sistemas Eletrônicos e demais cargas ininterruptas previstas no MCC de Elétrica da Infraero
(GE.01/400.75/01055/01).
Sendo assim, deverá ser instalado um Sistema de Energia Ininterrupta - Uninterruptible
Power Supply (UPS), trifásico, modular, com capacidade total de 160 kVA, com módulos de
potência máxima de 20 kVA, com substituição a quente (hot-swap), na configuração (n+1),
sendo 160 kVA ativos + 20 kVA redundantes, considerando-se equipamentos do tipo online
de dupla conversão com paralelo ativo e divisão de carga entre os mesmos, FP mínimo de
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 231/260 0,8, com chave estática, gabinete de by-pass de manutenção e bancos de baterias do tipo
VRLA com autonomia mínima de 30 minutos também na configuração (n+1).
NOTA: a sala da Central de Energia Ininterrupta deverá ser climatizada e com controle
de umidade. Além disso, deverá haver redundância para os equipamentos de ar condicionado
destas salas, sendo que os mesmos deverão estar ligados ao barramento emergencial do
aeroporto.
O Sistema de Energia Ininterrupta deverá ter dupla alimentação através de chave
seletora de barra automática instalada em quadro elétrico separado, de forma a possibilitar a
ligação desses equipamentos tanto através da rede emergencial (fonte primária) quanto
através da rede normal (fonte secundária), o que facilita a manutenção nos quadros elétricos
emergenciais sem afetar a carga ininterrupta. Para isso, o barramento normal também deverá
ser dimensionado considerando-se a alimentação da UPS.
A partir do Sistema de Energia Ininterrupta deverão ser derivados os ramais
alimentadores para os quadros terminais de energia ininterrupta que deverão ser distribuídos
pelo TPS conforme necessidade levantada no desenvolvimento dos Projetos Básico e
Executivo.
O PROJETISTA da disciplina de Sistemas Elétricos deverá fornecer ao PROJETISTA
de Estruturas a localização dos quadros gerais autoportantes, transformadores de potência e
equipamentos do sistema de energia ininterrupta para que possam ser projetadas e
executadas bases adequadas para suporte de tais equipamentos, conforme recomendação
dos fabricantes.
Além dos painéis gerais acima apresentados, a CONTRATADA deverá fornecer
também todos os quadros terminais necessários para a alimentação da própria subestação.
Ainda, faz parte do escopo o fornecimento das linhas elétricas, luminárias e demais
equipamentos necessários para a operacionalização das instalações.
Sistema de iluminação para pátio de aeronaves (SILPA)
A CONTRATADA deverá instalar um novo Sistema de Iluminação para o Pátio de
Aeronaves (SILPA), considerando a implantação de novas redes de dutos, ramais
alimentadores, quadros de distribuição, estrutura metálica, passarelas de serviço, postes
metálicos, plataformas de suportação, luminárias a LED e demais itens necessários para
atendimento de todas as posições de estacionamento de aeronaves.
No caso das posições situadas em frente ao TPS, deverá ser considerada a
implantação de estruturas metálicas instaladas na cobertura da edificação para suportação
dos equipamentos, com altura limitada à rampa definida pelo Plano Básico de Zona de
Proteção de Aeródromo (PBZPA). Nesse caso deverá ser prevista também uma passarela
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 232/260 para comportar a instalação de toda a infraestrutura necessária para passagem dos
condutores elétricos e cabos de controle, além de possibilitar acesso das equipes técnicas até
os equipamentos para execução dos serviços de manutenção.
A solução final de instalação do SILPA deverá ser estudada pela PROJETISTA durante
o Projeto Básico e Executivo, levando-se em consideração, além das normas e referências
pertinentes, o volume arquitetônico do TPS e a estanqueidade da instalação devendo,
inclusive, serem consultados o PROJETISTA de Arquitetura, o PROJETISTA de Estruturas,
além da FISCALIZAÇÃO.
Deverão ser previstas ligações mecânicas da estrutura metálica para suporte do SILPA
à estrutura metálica da cobertura do TPS em consonância com orientações da PROJETISTA
de Estruturas. Também devem ser previstas conexões dessas estruturas metálicas à malha
de captação do SPDA, conforme a solução a ser adotada e requisitos normativos.
Para o restante das posições que não ficam em frente ao TPS deverão ser instalados
postes metálicos com a utilização de plataformas para suportação dos equipamentos. Para
acesso à plataforma deverá ser instalada escada de marinheiro em conformidade com as
normas de segurança vigentes. Nesse caso poderá ser avaliada a utilização dos postes de
concreto já existentes no local, desde que os requisitos operacionais do sistema sejam
atendidos.
A PROJETISTA deverá apresentar o projeto luminotécnico desse sistema, na etapa do
Projeto Básico, indicando os índices de luminosidade para cada área do pátio de aeronaves,
levando em consideração também a depreciação própria do sistema de iluminação no
decorrer do tempo de operação.
Para dimensionamento do Sistema, a CONTRATADA deverá considerar os seguintes
aspectos:
· A altura da estrutura de iluminação deverá estar de acordo com os requisitos da Zona
Livre de Obstáculos ou PBZPA.
· Os projetores deverão ser orientados para melhorar a visibilidade no pátio de aeronaves
sem, contudo, causar ofuscamento aos pilotos das aeronaves.
· Os posicionamentos dos projetores devem ser tais que o arranjo das posições ou
paradas ou estacionamento de aeronaves devem receber luz de diferentes posições
para minimizar sombras.
· O arranjo da pista de rolamento e tráfego.
· Dimensões e posicionamento do pátio de aeronaves e áreas de pouso de helicóptero.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 233/260
· As luzes diretas na direção da torre de controle devem ser evitadas, bem como nas
áreas de pouso de aeronaves. A luz direta acima do plano horizontal através de um
projetor deve ser restrita ao mínimo.
Os níveis de iluminância deverão estar em conformidade com as premissas contidas
no Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) Nº 154. Para maiores detalhes sobre a
implantação desse tipo de sistema, a CONTRATADA poderá utilizar as informações
apresentadas no Manual de Projetos de Aeródromos (Aerodorme Desing Manual), Parte 4 –
Auxílios Visuais, Capítulo 13 – Iluminação de Pátios de Pátio de Aeronaves.
Para a solução de referência foi considerada a utilização de luminárias compostas cada
uma por 48 LEDs, com potência consumida máxima de 152 W, eficiência superior a 109 lm/W
e com corpo em alumínio injetado a alta pressão IP 66. Essas luminárias deverão possuir
certificações emitidas por órgãos internacionais acreditados, sendo que todas as
especificações elétricas e luminotécnicas referentes a esses equipamentos deverão ser
previamente encaminhadas para aprovação da FISCALIZAÇÂO antes da consolidação do
projeto.
A alimentação desse sistema será proveniente do PGBT CUT, mais especificamente
do barramento emergencial, que deverá fornecer energia para todos os quadros parciais em
cada estrutura/torre de iluminação que for instalada. Devido a utilização do corpo do TPS para
instalação de parte das luminárias, poderá ser avaliada a possibilidade de alimentação desses
equipamentos a partir do barramento emergencial do PGBT TPS. O sistema a ser instalado
impreterivelmente deverá ser integrado ao SIGUE de modo a possibilitar o acionamento
remoto das luminárias pelas equipes operacionais e técnicas da Infraero de maneira remota.
Sistema de energia em 400 hz para aeronaves
A CONTRATADA deverá instalar um Sistema de Energia em 400 Hz do tipo GPU fixo,
para provisão de energia elétrica para as aeronaves que estiverem estacionadas nas quatro
posições de estacionamento em frente ao TPS, incluindo o fornecimento dos conversores de
energia juntamente com cabos ultra flexíveis.
Na solução de referência foi considerada a instalação de conversores de estado sólido
do tipo fixo com capacidade de 120 kVA, 45-65 Hz, com tensão de entrada de 400 V +-15%,
FP 0,99 a plena carga, considerando também o fornecimento dos cabos ultra flexíveis para
cada equipamento com especificações e comprimentos adequados para atendimento das
aeronaves.
Além dos equipamentos citados acima, deverá ser fornecida toda a infraestrutura
subterrânea e aparente, cabeamentos elétricos, quadros de distribuição e todos os
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 234/260 componentes necessário para fixação e operacionalização dos sistemas no pátio de
aeronaves.
O local de instalação dos equipamentos deverá ser definido em conjunto com as áreas
de Operação e de Manutenção do aeroporto, seguindo todos os normativos vigentes, de modo
a evitar que a implantação dos equipamentos prejudique as atividades operacionais e a
circulação de veículos e pessoas no pátio de aeronaves.
Para alimentação de cada conversor, deverá ser prevista a instalação de disjuntores no
PGBT CUT. Ressalta-se que tais cargas não podem ser interligadas ao Sistema de Energia
de Emergência, devendo estar conectas unicamente ao barramento normal. Deverá ser
considerada também uma capacidade para expansão para mais quatro equipamentos a serem
instalados futuramente, além dos quatro equipamentos previstos no presente
empreendimento.
Instalações elétricas provisórias e transição dos sistemas elétricos
Para atendimento das demandas de energia elétrica para cada uma das etapas do
empreendimento, a CONTRATADA deverá fornecer todas as instalações elétricas provisórias
necessárias para manter as instalações existentes no sítio aeroportuário em operação durante
a execução das obras.
Devido a necessidade de demolição da KF Principal e considerando que serão
necessárias inúmeras modificações nos alimentadores durante a execução das obras, optou-
se pela utilização de um quadro elétrico provisório para a distribuição de energia elétrica para
as edificações/equipamentos existentes no aeroporto.
Não foi considerada a utilização dos novos painéis elétricos da SE CUT e SE TPS para
alimentação provisória das instalações existentes, uma vez que seriam necessárias
constantes intervenções nos mesmos, o que acarretaria em um processo de degradação
precoce desses equipamentos. Nessas condições, ao final do empreendimento os
equipamentos já apresentariam um desgaste acima do normal o que impactaria na vida útil
dos mesmos.
Sendo assim, a CONTRATADA deverá fornecer um quadro elétrico provisório, com
capacidade, especificações e quantidade de disjuntores equivalentes ao QGBT-E existente,
uma vez que atualmente o mesmo é o responsável pela distribuição de energia em baixa
tensão para todas as edificações principais do aeroporto.
Conforme faseamento previsto para o empreendimento, antes da demolição da KF
Principal, será necessária que a nova Subestação da CUT já esteja energizada e operacional.
Sendo assim, unicamente o alimentador do painel provisório será proveniente da nova SE
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 235/260 CUT, sendo que o mesmo deverá ser conectado ao barramento emergencial da referida
subestação.
Caso a CONTRATADA verifique a possibilidade de utilização dos quadros existentes
para a função de painel provisório, tal situação poderá ser considerada, desde que os
equipamentos apresentem capacidade adequada, perfeitas condições de segurança para o
uso e que não ocorram interrupções no fornecimento de energia para qualquer
instalação/edificação existente durante os horários de operação do aeroporto (6:00 às 00:00)
em decorrência desse reaproveitamento de equipamentos. Tal situação somente poderá ser
realizada com a ciência e anuência da FISCALIZAÇÃO para cada um dos casos.
Além disso, quando houverem intervenções nas áreas do TPS, os quadros internos à
edificação poderão ser adaptados para fornecimento provisório de energia para pequenas
áreas, em conformidade com as demandas verificadas em cada etapa do plano de ataque. A
despeito dessa situação, em hipótese nenhuma os quadros existentes/reaproveitados
poderão ser utilizados para alimentação das áreas que já passaram por reformas e/ou já foram
ampliadas.
Independentemente do tipo de quadros a serem utilizados (novos ou existentes) para
a função de alimentação provisória, os mesmos deverão estar de acordo com as premissas
contidas nos normativos vigentes e principalmente em conformidade com o que é preconizado
pela NR-10.
Além do fornecimento dos quadros elétricos provisórios, a CONTRATADA deverá
fornecer também os alimentadores e circuitos terminais necessários para a alimentação das
cargas existentes em caráter provisório. Novamente poderá ser considerada a utilização dos
condutores elétricos existentes, desde que os mesmos tenham capacidade adequada e
apresentem condições de segurança para o uso. Da mesma forma como no caso da
reutilização de quadros elétricos, tal situação somente poderá ser realizada com a ciência e
anuência da FISCALIZAÇÃO.
NOTA: A CONTRATADA será responsável por garantir que todas as instalações
elétricas para atendimento de cargas de outras edificações sejam perfeitamente quantificadas
na etapa de Projeto Básico a fim de evitar erros na execução da obra, como falta de
alimentação elétrica para algum equipamento/sistema/edificação. Além disso, todos os cabos
que alimentam outras edificações ou cargas deverão ser devidamente identificados.
Sistema de energia elétrica para áreas comercias
A CONTRATADA deverá implantar um sistema de distribuição de energia elétrica
completo, desde os transformadores até os circuitos alimentadores, com medição
individualizada do consumo de energia de forma remota e que atenda as novas configurações
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 236/260 e quantidades de áreas comerciais a serem implantadas, considerando o correto atendimento
de todas as instalações comerciais do TPS.
Essa energia será proveniente do PGBT Medição e deverá ser registrada nos Centros
de Medição, onde estarão localizados os disjuntores de distribuição e os medidores de energia
para cada concessionário. Tais Centros de Medição poderão ser instalados no pavimento
técnico, nas salas técnicas ou em locais com acesso permitido apenas para pessoal
autorizado da Infraero, sempre fora das áreas públicas.
Os medidores de energia deverão ser eletrônicos e com capacidade adequada para
atendimento de todos os tipos de áreas comerciais previstas para o empreendimento. Ainda,
os mesmos deverão ser interligados ao SIGUE para medição remota das grandezas e
consumo de energia de cada área comercial.
Conforme já apresentado em itens anteriores, está prevista a instalação de um sistema
exclusivo para atendimento da demanda de energia elétrica dos concessionários instalados
internamente ao TPS. Sendo assim, toda a infraestrutura para alimentação dessas áreas
comerciais também deverá ser exclusiva e independente das demais instalações da Infraero.
Como haverá grandes alterações nos fluxos e no layout interno do TPS e consequentemente
na distribuição das áreas comerciais, a partir dos Centros de Medição a CONTRATADA
deverá implantar todos os alimentadores e os próprios quadros dos concessionários até o
ponto de entrega de cada umas dessas áreas.
O quadro do concessionário a ser fornecido será composto por um disjuntor geral,
sendo que o mesmo deverá ser instalado dentro da área comercial. A partir desse disjuntor
geral todas as instalações elétricas serão de responsabilidade do próprio concessionário, não
fazendo mais parte do escopo do presente empreendimento.
Os Balcões de Vendas, Reservas e Informações (BVRIs) das companhias aéreas
deverão ser tratadas como área comerciais, uma vez que não podem ser considerados como
áreas operacionais. Dessa maneira, os mesmos também deverão ser atendidos com energia
proveniente do sistema de energia para concessionários.
As demais definições sobre as cargas consideradas como Infraero e Não Infraero
poderão ser verificadas no MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01).
O PROJETISTA deverá prever capacidade suficiente em cada um dos alimentadores
de tal forma que seja possível o atendimento do mix comercial previsto para o
empreendimento, que vai desde quiosques e lojas no modelo walk-through até restaurantes
de maior porte. Da mesma maneira, deverão ser previstos conjunto de medidores/disjuntores
reservas e também espaço disponível para futuras ampliações.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 237/260
A CONTRATADA deverá projetar e executar tal sistema, registrando documentalmente
o número de fases e a potência máxima prevista para cada área comercial, de forma a deixar
o concessionário ciente da capacidade daquele alimentador e não sobrecarregar o sistema
elétrico de distribuição de energia para as áreas comerciais.
Além disso, deverão ser instalados também quadros de distribuição para atendimento
das instalações comerciais que tem perfil com baixo consumo de energia elétrica, como caixas
eletrônicos, vending machines, poltronas de massagem, quiosques promocionais, luminosos,
etc.
Esses quadros deverão ser instalados em quantidade suficiente em cada pavimento do
TPS, de modo a atender de forma satisfatória todas as áreas comerciais dessa natureza que
forem previstas serem instaladas no terminal de passageiros.
Automação dos sistemas elétricos via sistema de gerenciamento de
utilidade e energia (SIGUE)
Será de responsabilidade do PROJETISTA de Sistemas Elétricos o fornecimento de
todos os equipamentos e componentes que deverão ser monitorados/comandados pelo
SIGUE. Com essas informações, o PROJETISTA de Sistemas Eletrônicos poderá elaborar o
Memorial de Automação, relacionando todas as entradas e saídas digitais e analógicas
necessárias a serem consideradas.
O SIGUE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes itens:
· Painéis de Alta Tensão (localizados na SE CUT e SE TPS):
ñ Estado dos disjuntores de entrada e saída.
ñ Grandezas elétricas.
ñ Estado do relé digital (normal, alarmes e trip).
· Transformadores de Potência:
ñ Alarme de temperatura.
· Painéis Gerais de Baixa Tensão (localizados na SE CUT e SE TPS):
ñ Estado dos disjuntores de entrada, de interligação e de saída.
ñ Grandezas elétricas.
ñ Estado dos bancos de capacitores.
· Quadros Gerais Baixa Tensão (localizados no Pavimento Técnico do TPS):
ñ Estado dos disjuntores de entrada e de saída.
ñ Grandezas elétricas.
· Centro de Controle de Motores (localizados CUT):
ñ Estado do disjuntor de entrada.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 238/260
ñ Grandezas elétricas.
ñ Estado dos inversores de frequência.
· Quadros Terminais (localizados nas Salas Técnicas do TPS):
ñ Estado dos disjuntores de entrada.
ñ Estado dos circuitos de iluminação das áreas internas comuns.
ñ Estado dos circuitos de iluminação das áreas externas.
ñ Estado dos circuitos do Sistema de Iluminação do Pátio de Aeronaves (SILPA).
· Grupos Geradores:
ñ Estado de operação (ligado, desligado, em carga e alarmes).
ñ Grandezas elétricas alternador.
ñ Grandezas mecânicas do motor.
· UPS:
ñ Estado de operação (inversor, bateria, bypass, alarme).
ñ Grandezas elétricas do equipamento.
ñ Grandezas elétrica das baterias.
· Medidores de Energia:
ñ Cargas Infraero.
ñ Órgãos públicos.
ñ Concessionários (áreas comerciais).
· Estado de todos os dispositivos que forem comandados pelo SIGUE.
Além disso o SIGUE deverá comandar no mínimo:
· Painéis de Alta Tensão (localizados na SE CUT e SE TPS):
ñ Abertura/Fechamento dos disjuntores de entrada e saída.
· Painéis Gerais de Baixa Tensão (localizados na SE CUT e SE TPS):
ñ Abertura/Fechamento dos disjuntores de entrada, de interligação e de saída.
· Quadros Gerais de Baixa Tensão (localizados no Pavimento Técnico do TPS):
ñ Abertura/Fechamento dos disjuntores de entrada e de saída.
· Centro de Controle de Motores (localizados CUT):
ñ Abertura/Fechamento do disjuntor de entrada.
ñ Acionamento dos inversores de frequência.
· Quadros Terminais de Baixa Tensão (localizados nas Salas Técnicas do TPS):
ñ Abertura do disjuntor de entrada.
ñ Acionamento dos circuitos de iluminação das áreas internas comuns.
ñ Estado dos disjuntores dos circuitos de iluminação das áreas externas.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 239/260
ñ Estado dos disjuntores dos circuitos do Sistema de Iluminação do Pátio de
Aeronaves (SILPA).
· Grupos Geradores:
ñ Partida/Parada.
NOTA: Todos os equipamentos com sistema próprio de controle (grupos geradores,
USCAs, relés digitais, nobreaks, etc), deverão ser especificados considerando-se o
fornecimento de uma interface de comunicação via protocolo de rede já incorporada ao
conjunto, de modo a facilitar a integração dos mesmos ao SIGUE.
Cada painel ou quadro elétrico que contiver um elemento a ser comandado pelo SIGUE,
deverá ter uma chave seletora de operação “local ou remota”. O comando via operador pelo
SIGUE será possível somente quando a chave seletora estiver na posição “remota”. Estando
a chave na posição “local”, o comando será pelos dispositivos instalados no frontal de cada
painel correspondente, não havendo possibilidade de comando pelo SIGUE.
Sistema de distribuição de energia para as instalações da Infraero no
TPS
Para alimentação da SE TPS a partir da SE CUT, previu-se a instalação de um banco
de dutos subterrâneos em alta tensão, que se iniciará na CUT e percorrerá toda a extensão
do TPS (até o eixo 15), margeando a via de serviço lado ar. Tal infraestrutura deverá ser
dimensionada com capacidade suficiente para atendimento das demandas e com
especificações adequadas para o tipo de instalação.
Da mesma maneira como no caso anterior, deverá ser prevista também a construção
de um banco de dutos de baixa tensão, que deverá correr paralelo ao de alta tensão. Essa
rede será responsável pela alimentação das instalações provisórias durante a execução das
obras de reforma e ampliação do TPS e também para posterior alimentação das demais
edificações do sítio aeroportuário. Tal infraestrutura deverá ser dimensionada com capacidade
suficiente para atendimento das demandas e com especificações adequadas para o tipo de
instalação.
No caso da distribuição em baixa tensão para os sistemas da Infraero dentro do TPS,
a mesma tem início na SE TPS, mais especificamente a partir do PGBT TPS. Para esse caso
considerou-se que o referido painel ficará instalado no pavimento técnico, entre eixos 11 e 12.
A partir do PGBT TPS, são alimentados o QGBT-N , QGBT-E e a Central de Energia
Ininterrupta, sendo os mesmos os quadros gerais de distribuição normal, emergencial e
ininterrupta para o Terminal de Passageiros, respectivamente. Considerou-se que a instalação
desses quadros gerais também seria realizada no pavimento técnico, em área centralizada
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 240/260 (entre eixos 7 e 8), de modo a facilitar a distribuição dos alimentadores até as salas técnicas
de elétrica e demais instalações.
A partir dos quadros gerais (QGBT-E, QGBT-N e Central de Emergência), todos os
quadros terminais do TPS serão alimentados. Para que isso seja possível considerou-se a
utilização de shafts para a passagem da infraestrutura elétrica desde o pavimento técnico até
os pavimentos inferiores.
O pavimento técnico deverá ser o principal encaminhamento da infraestrutura elétrica
pelo terminal, sendo que tais infraestruturas se conectarão aos demais pavimentos por meio
dos referidos shafts elétricos, que deverão ser separados fisicamente dos demais sistemas
(climatização e hidrossanitário). No caso de sistemas eletrônicos e telemática, o espaço
poderá ser compartilhado, desde que as infraestruturas de cada sistema sejam distintas.
Para atendimento das demandas elétricas por energia normal, emergencial e ininterrupta,
previu-se a criação de no mínimo 03 (três) salas técnicas de elétrica, localizadas entre os eixos
4 e 5, 5 e 6,10 e 11. Nessas salas deverão ser instalados todos os quadros terminais (força e
iluminação normais; força e iluminação emergenciais; e ininterrupto) de modo a setorizar a
distribuição de energia no TPS.
NOTA: Para melhor entendimento e maiores detalhes sobre a topologia do sistema
verificar o Diagrama Esquemático dos Sistemas Elétricos (NF.01/400.23/2678/00).
Preferencialmente, os quadros terminais deverão estar localizados dentro das salas
técnicas do TPS. Caso seja necessária a instalação de algum dos quadros fora dessas salas,
o mesmo deverá contar com uma tampa externa com fechadura e demais dispositivos de
segurança como barreiras e obstáculos para acesso aos barramentos, conforme previsto na
NBR 5410.
Sistema de iluminação
O sistema a ser fornecido deverá apresentar como aspecto predominante uma
iluminação horizontal com a maior uniformidade possível, por meio da distribuição das
luminárias no teto, sendo elas de sobrepor, embutir ou pendentes, com espaçamento regular
entre as linhas e fotometria adequada à altura de instalação, altura do plano de trabalho e tipo
de atividades a serem desenvolvidas no ambiente, além de outros fatores para garantir uma
iluminação adequada aos usuários.
Deverão ser implantados circuitos independentes para locais privilegiados com
iluminação natural, a fim de possibilitar o acendimento parcial do sistema de iluminação do
local em função da contribuição da iluminação natural, otimizando o consumo de energia
elétrica.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 241/260
Deverão ser levados em consideração os níveis de iluminância, de acordo com as
diversas tarefas tais como: postos de leituras, postos de trabalho, ambiente ou sala técnica,
áreas de curta ou longa permanência, etc., devendo ser evitado o ofuscamento, porém
levando em consideração a eficiência energética na escolha das luminárias e lâmpadas para
a vida útil proposta, inclusive as facilidades de reposição e manutenção.
A configuração de distribuição das luminárias deverá ser concebida com a utilização de
circuitos alternados, variando entre os pontos de iluminação normal e emergencial. Da mesma
maneira, os circuitos de iluminação interna e externa deverão ser independentes.
Um mínimo de 33% da iluminação deverá estar ligado ao barramento de emergência,
podendo ser superior a este percentual desde que exista capacidade de absorção de tal carga
pelo central de energia de emergência a ser implantada e considerando-se a uniformidade do
sistema de iluminação em condição de funcionamento sob gerador.
Deverão ser levados em consideração os níveis de iluminância, de acordo com as
diversas tarefas tais como: postos de leituras, postos de trabalho, ambiente ou sala técnica,
áreas de curta ou longa permanência, etc., devendo ser evitado o ofuscamento, porém
levando em consideração a eficiência energética na escolha das luminárias e lâmpadas para
a vida útil proposta, inclusive as facilidades de reposição e manutenção.
No desenvolvimento da solução, a CONTRATADA também deverá considerar os
requisitos oriundos da disciplina de Arquitetura, como a modulação de forros e a necessidade
de iluminação decorativa.
A utilização de luminárias e/ou lâmpadas LED será compulsória no presente
empreendimento, face ao baixo índice de manutenções e intervenções no sistema e diante do
caráter de economicidade. Deverá ser priorizada a utilização de luminárias e/ou lâmpadas
LED que possuam certificação do INMETRO. Para os equipamentos que ainda não possuam
certificação do INMETRO, deverá ser assegurada uma garantia estendida do fabricante de
pelo menos 01 (um) ano além das garantias legais, a contar da data de compra, sendo que
deverá existir uma assistência técnica autorizada para os produtos na mesma unidade
federativa do local de instalação das mesmas.
Deverá ser maximizada a relação lm/W do sistema de iluminação, através da utilização
de luminárias de alta eficiência, com o intuito de redução do custo com o consumo de energia
elétrica nas instalações a serem implantadas.
O acionamento da iluminação em grandes áreas deverá ser realizado localmente nos
quadros ou remotamente através do SIGUE. Para salas fechadas (inclusive áreas da Infraero,
de órgãos públicos e de companhias aéreas) utilizar interruptores (aparentes ou embutidos) e
para áreas de baixa circulação, utilizar sensores de presença, se compatível com luminária a
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 242/260 ser acionada. As escolhas do tipo de acionamento da iluminação deverão levar em
consideração o tipo de local, o tipo de fonte luminosa, a periodicidade de uso e o tipo de
operação desenvolvida.
Ao longo do TPS deverão ser instaladas luminárias de aclaramento e de balizamento
de rotas de fuga, com a utilização de blocos autônomos com autonomia mínima de 1 (uma)
hora, de acordo com a norma ABNT NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência. A
definição das rotas de fuga caberá ao PROJETISTA de Arquitetura e deverá estar em
conformidade com as normas do Corpo de Bombeiros local (CBM-SC).
NOTA: A iluminação de aclaramento é obrigatória para todos os locais que
proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de saídas para o exterior da edificação
(rotas de saída). Devem garantir um nível mínimo de iluminamento no piso 5 lux em locais
com desnível (escadas ou passagens com obstáculos) e 3 lux em locais planos (corredores,
halls e locais de refúgio sem obstáculos).
Deverá ser apresentado projeto luminotécnico desenvolvido para todas as áreas do
TPS e demais edificações, de forma a garantir no projeto do sistema de iluminação os
seguintes aspectos:
· Valorização dos ambientes, adequando-os às necessidades dos usuários e aos
objetivos do projeto de arquitetura.
· Plena acuidade e conforto visual dos usuários, pelo controle de ofuscamento direto,
controle de ofuscamento indireto, uniformidade das iluminâncias, sombras e contrastes,
modelagem dos ambientes, cor aparente e reprodução de cor das fontes luminosas.
· Obtenção de resultado luminoso compatibilizando custo de implantação e eficiência da
energia, condizente com cada área definida.
O sistema de iluminação deverá integrar-se harmoniosamente aos demais sistemas
(composição de detalhes de forro, difusores de ar condicionado, detectores, chuveiros
automáticos, sonofletores, etc.), visando os aspectos de desenho do equipamento e sua
modulação.
O índice de reprodução de cores das lâmpadas adotadas deverá permitir o
reconhecimento satisfatório das cores e acabamento dos materiais empregados pelo projeto
de interiores. Índices abaixo de 80% são considerados inadequados para a aplicação em
questão. Atualmente, as lâmpadas de grande rendimento também agregam valor nos itens
referentes à tonalidade aparente e reprodução de cor dos fachos luminosos.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 243/260
Coordenação, seletividade, energia incidente e distância segura de aproximação de painéis elétricos
Deverá ser elaborado um estudo de Coordenação e Seletividade, de modo a
proporcionar uma proteção adequada e efetiva, com alto grau de confiabilidade aos circuitos
e equipamentos, de tal modo que, no menor tempo possível, a menor parte do circuito
associado ao defeito esteja isolada.
O estudo detalhado de seletividade, bem como os itens de ajustes e calibragens dos
dispositivos de proteção, deverá ser incluído como escopo de fornecimento do fabricante dos
painéis elétricos de alta e baixa tensão. A despeito disso já na etapa de Projeto Básico o
PROJETISTA deverá apresentar um estudo compatível para especificação técnica dos
equipamentos a serem adquiridos.
As determinações das correntes de curto-circuito deverão ser calculadas por software
reconhecido no mercado, a fim de que os equipamentos sejam especificados com capacidade
adequada para suportar com segurança os efeitos térmicos e mecânicos resultantes, com
ênfase nos pontos da instalação onde os trabalhadores desenvolvam suas atividades laborais
(mas não limitada a estes).
Deverá ser elaborado estudo de Coordenação e Seletividade, bem como cálculo das
energias incidentes para cada painel. O PROJETISTA deverá considerar durante a elaboração
do estudo a determinação das energias incidentes em conformidade com os seguintes itens:
· A verificação da capacidade térmica e dinâmica de equipamentos (chaves
seccionadoras, barramentos, relés, cabos, motores, transformadores, transformadores
de corrente, etc.).
· A verificação da saturação de transformadores de corrente;
· A determinação de ajustes dos dispositivos de proteção, atentando para as regulagens
no período transitório e subtransitório, conforme o caso;
· O cálculo das correntes por arco (energias incidentes), conforme prescrito na IEEE
Standard 1584 ou na NFPA 70E – Standard for Electrical Safety Requirements for
Employee Workplace, a critério do PROJETISTA e em conformidade com as
características do projeto;
NOTA: A utilização das normas internacionais acima referenciadas deverá ter como
base a premissa constante no item 10.1.2 da NR-10.
NOTA: Para os cálculos de energia incidente, o PROJETISTA deverá determinar as
distâncias típicas de trabalho de operação, manutenção, inspeção e outros cabíveis para
atuação junto aos quadros, barramentos e painéis elétricos de estudo.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 244/260
· A determinação das categorias das vestimentas de proteção para cada painel/quadro
elétrico.
· Para o estudo, deverão ser considerados os seguintes tipos de curtos-circuitos:
ñ Trifásico (“Arc Flash”).
ñ Bifásico.
ñ Entre fase e neutro.
ñ Entre duas fases e neutro.
Painéis e quadros elétricos
Os painéis para acionamento de motores deverão ser especificados e fornecidos pelos
próprios fabricantes dos equipamentos e devem ser fornecidos com banco automático de
correção de fator de potência incluídos. Nos casos onde haja motores maiores que 5 CV,
deverão ser instalados inversores de frequência, no próprio painel fornecido pelo fabricante,
para acionamento e partida dos equipamentos.
Para a concepção dos painéis e quadros elétricos, as seguintes premissas construtivas
deverão ser consideradas:
· Grau de proteção adequado às influências externas (temperatura, umidade, altitude,
solicitações mecânicas, radiação solar, descargas atmosféricas, vento, competência
das pessoas que irão operar o sistema, presença de corpos sólidos, água, substâncias
corrosivas ou poluentes, flora e mofo, fauna, etc.).
· Proteção contra curto-circuito, proteção residual contra as correntes de fuga onde se
justificar, proteção por relés térmicos de três elementos, relé de sobre e de subtensões
e proteção contra falta de fase e sequência de fases para os motores, feita por relé
específico ou pelo próprio inversor de frequência (para motobombas ou equipamentos
com motores maiores ou iguais a 5 CV).
· Botoeiras e chaves seletoras para acionamento manual dos equipamentos.
· Sinalizadores luminosos que informem status e falhas no quadro.
· Configuração de seleção de operação: chave seletora de acionamento para cada
equipamento com 3 (três) posições: manual (M), desligado (D) e automático (A) e, se
for o caso, chave seletora para revezamento manual com 2 (duas) posições:
equipamento principal (P) e equipamento reserva (R).
Os equipamentos eletromecânicos, tais como elevadores, esteiras de bagagem,
equipamentos de climatização de grande porte e outros similares já deverão vir de fábrica com
correção do fator de potência incorporada para fator de potência ≥ 0,92, bem como correção
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 245/260 de harmônicas inerentes ao sistema elétrico. Os bancos de capacitores deverão ser
supervisionados pelo SIGUE.
O fornecedor dos painéis e quadros de baixa tensão deverá apresentar o diagrama
lógico, bem como deverá implementar a lógica de controle e ajustes de proteção. O fornecedor
deverá enviar o mapa de pontos a serem controlados para integração dos painéis e quadros
elétricos ao SIGUE.
Todos os barramentos dos painéis e quadros elétricos deverão ser isolados e
identificados com as cores definidas nas normas ABNT.
NOTA: Todos os quadros elétricos de Baixa Tensão deverão ser projetados e
confeccionados levando em consideração os ensaios descritos na NBR IEC 60439-1 ou IEC
61439, bem como as prescrições da NR-10 e certificação de Ensaio de Arco Elétrico, conforme
a norma IEC/TR 61641.
Os quadros elétricos deverão possuir, além de capacidade de reserva para futuras
ampliações da carga elétrica, espaço físico adequado para inserção de novos circuitos,
conforme requisitos normativos constantes da NBR 5410 e tipos de circuitos efetivamente
previstos.
A quantidade e a capacidade de cada tipo de quadro elétrico a ser instalado deverão
ser dimensionadas de acordo com as soluções adotas pelo PROJETISTA, atendendo no
mínimo as premissas constantes no MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01).
Os quadros deverão ser fornecidos com todos os elementos internos para garantir a
automação local e remota pelo SIGUE e o funcionamento adequado, tais como contatos
auxiliares, contatores, disjuntores, chaves de aterramento, dispositivos de proteção contra
surtos (DPS), dispositivos diferencias-residuais – DR (preferencialmente para circuitos
terminais), bobinas de abertura e fechamento, medidores de consumo, fiação interna,
barramentos, suportes, conexões, etc. Os sinais de status e comando deverão ser levados a
borne, como forma de possibilitar a integração das instalações elétrica ao SIGUE.
Os disjuntores gerais e os disjuntores parciais para os circuitos alimentadores deverão
ser do tipo caixa moldada e possuir proteção térmica e magnética, com a ruptura adequada à
corrente de curto-circuito no barramento do quadro ou a montante da carga, conforme o ponto
da instalação.
Linhas elétricas e infraestrutura
Devido o TPS se tratar de um local de afluência de público, deverão ser tomadas
precauções quanto ao material (não halogenado) a ser empregado na fabricação dos
cabos/condutores utilizados em locais BD2, BD3 e BD4, conforme prescrições normativas da
NBR 5410 e NBR 13570.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 246/260
Para as instalações elétricas, não serão admitidos o uso de cabos PP, paralelos ou
torcidos, exceto aqueles que tenham vindo de fábrica para ligação de equipamento
específicos.
Os circuitos alimentadores entre painéis e quadros elétricos deverão ser em condutores
de cobre flexíveis, classe de tensão 0,6/1kV, encordoamento classe 5, isolação em composto
termofixo em camada de borracha etileno-propileno (HEPR), temperatura máxima de 90°C em
serviço contínuo. Dependendo do tipo e local de instalação, deverão ser não propagantes de
chama, livre de halogênios, gases tóxicos e corrosivos.
Os circuitos terminais de iluminação e força instalados em condutos fechados ou com
tampa removível com ferramentas deverão ser executados com cabos de cobre classe de
tensão 450/750V, condutores flexíveis, encordoamento classe 5, isolação em policloreto de
vinila (PVC), não propagantes de chama, temperatura máxima de 70°C em serviço contínuo.
Os cabos de sinal, telefonia, fibra ótica ou de rede não deverão se misturar com cabos de
energia, devendo as infraestruturas ser distintas ou com septos para separação. Inclusive, os
circuitos normais, emergenciais, ininterruptos e para a alimentação de concessionários
deverão estar em compartimentos separados, de modo a manter a organização dos
alimentadores e circuitos, facilitando as intervenções de manutenção no sistema elétrico.
NOTA: Segue abaixo, como referência, modelo de configuração para segregação das
infraestruturas de circuitos elétricos, de acordo com suas finalidades e fontes de energia em
níveis:
· Um nível exclusivo para circuitos de controle.
· Um nível exclusivo para circuitos normais (no caso de eletrocalhas, separar por septo
os circuitos terminais dos circuitos de força/alimentadores ou utilizar uma eletrocalha
exclusiva para os alimentadores, devido à disparidade entre as seções nominais dos
cabos).
· Um nível exclusivo para circuitos emergenciais (no caso de eletrocalhas, separar por
septo os circuitos terminais dos circuitos de força/alimentadores ou utilizar uma
eletrocalha exclusiva para os alimentadores, devido à disparidade entre as seções
nominais dos cabos).
· Um nível exclusivo para circuitos ininterruptos (no caso de eletrocalhas, separar por
septo os circuitos terminais dos circuitos de força/alimentadores ou utilizar uma
eletrocalha exclusiva para os alimentadores, devido à disparidade entre as seções
nominais dos cabos).
· Um nível exclusivo para circuitos alimentadores de concessionários a partir dos centros
de medição de energia.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 247/260
Os perfilados deverão preferencialmente ser perfurados de aço galvanizado a fogo,
dimensões de acordo com o projeto básico, incluindo todos os acessórios tais como suportes,
conexões, derivações, etc. Deverão ser instalados, preferencialmente, acima do forro ou
embutidos em espaços de construção (principalmente em saguão, sala de embarque e
restituição de bagagem).
Os eletrodutos paras as instalações embutidas em alvenaria ou drywall deverão ser de
PVC rígido o, rosqueável, tipo pesado, fornecido em peças de 3 metros, diâmetro mínimo de
3/4˝, fornecido com todas as peças necessárias para a montagem. Além disso, poderão ser
aceitos também eletrodutos corrugados em PVC mas somente do tipo reforçado e antichamas,
em conformidade com a NBR15465.
Para instalações aparentes, quando for o caso, poderão ser utilizadas canaletas
metálicas apropriadas ou eletrodutos em aço galvanizado a fogo, tipo pesado, com costuras
e rebarbas removidas, fixados à alvenaria, drywall ou treliça, no diâmetro mínimo de 3/4˝.
Deverão ser fornecidos com todos os acessórios para a montagem completa.
Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de especificação,
fazendo parte do fornecimento: curvas, luvas, caixas de ligação, buchas de acabamento,
tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, chumbadores, etc.
Nas áreas com pé direito muito alto, utilizar, preferencialmente, infraestruturas
embutidas em espaços das esquadrias e/ou treliças/vigas metálicas da cobertura. Quando
isso não for possível, utilizar eletrodutos de aço galvanizado preso às treliças/vigas metálicas
da cobertura ou canaletas metálicas.
Nas áreas com forro, a infraestrutura deverá, preferencialmente, ser embutida sobre o
forro ou no drywall e/ou alvenaria. Quando isso não for possível, utilizar eletrodutos de aço
galvanizado presos ao forro/paredes ou canaletas metálicas.
Todas as caixas de passagem internas, externas e conduletes deverão ser instaladas
com suas respectivas borrachas de vedação das tampas.
Todas as infraestruturas de sistemas elétricos devem ser identificadas, conforme sua classe
de tensão.
As infraestruturas acima dos forros deverão ser preferencialmente localizadas em áreas
cujo acesso para fins de manutenção seja o mais adequado e onde o fluxo de passageiros
não seja tão intenso.
Tomadas e pontos de força
A solução de referência considera pontos de força para todas as instalações e sistemas
previstos, tais como: subsistemas elétricos, eletrônicos, ativos da rede telemática, iluminação,
concessões comerciais, esteiras de bagagem, climatização, motobombas, motores e para
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 248/260 quaisquer outros sistemas aeroportuários, tais como detecção e alarme de incêndio,
informações de voo, câmeras de vigilância, sonorização, etc., ou qualquer outro que faça parte
da solução de sistemas do TPS e edificações de apoio.
Todos os pontos elétricos deverão ser claramente identificados através de TAGs, que
deverão indicar qual o painel de origem e o número do circuito em questão. Ainda, todas as
tomadas que forem instaladas deverão ter a indicação da tensão claramente identificada nas
mesmas.
Na SE CUT, SE TPS e salas técnicas de elétrica, deverão ser previstas tomadas
alimentadas por energia emergencial para fins de manutenção dos equipamentos/sistema,
mesmo em caso de falta de energia normal.
Todas as tomadas deverão estar em conformidade com o novo padrão brasileiro de
tomadas (NBR 14137) e deverão ser providas de condutor de proteção (PE).
As tomadas de uso específico deverão ser alimentadas por circuitos individuais.
Para atendimento dos balcões de check-in, prever circuito individual para cada posição,
de modo a facilitar as manutenções e contribuir para a operacionalidade dos procedimentos
de embarque dos usuários.
Nos canais de inspeção, devem ser previstos pontos de força específicos, para os
pórticos detectores de metais, scanners e equipamentos de raios-x.
Em áreas administrativas e operacionais da INFRAERO, nos órgãos governamentais e
demais áreas que se exigem condições mínimas de conforto e segurança para o embarque e
desembarque normal de passageiros, deverão ser previstas tomadas específicas de
emergência, conforme percentuais indicados no MCC de Sistemas Elétricos da Infraero
(GE.01/400.75/01055/01).
Deverão ser previstos pontos de força provenientes dos quadros terminais ininterruptos,
com a finalidade de atender os sistemas eletrônicos dentro das salas técnicas de telemática e
também nas instalações em campo.
Nos sanitários e vestiários deverão ser previstos pontos de força para alimentação dos
sensores de torneiras e de mictórios automatizados.
Ao longo de todo o TPS deverão ser previstas tomadas destinadas a alimentação de
equipamentos de manutenção e limpeza, principalmente nas áreas de afluência de público.
Ainda, deverão ser instalados conjuntos de tomadas elétricas ao longo de todas as áreas
públicas do TPS, principalmente nas salas de embarque/desembarque, de modo a possibilitar
a instalação de centros de recarga de equipamentos eletrônicos (carregadores de celular,
fontes de notebook, tablets, etc). Esses centros poderão ser instalados nas próprias
longarinas, nos pilares, em totens ou em mobiliário específico projetado para tal.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 249/260
Deverão ser previstos também dutos sob o piso e caixas para ligação com tomadas
para alimentação de quiosques promocionais, caixas eletrônicos, vending machines, poltronas
de massagem e outras atividades comerciais com perfil de baixo consumo de energia elétrica.
Prever flexibilidade na alimentação dessas instalações, com espaçamento adequado entre as
caixas de piso para facilitar adequações de layout.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA),
aterramento e equipotencialização
Para a elaboração da solução dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA), de aterramento e equipotencialização, os critérios para projeto e instalação das
medidas de proteção deverão ser considerados para a redução dos danos físicos e riscos à
vida e também para a redução de falhas de sistemas elétricos e eletrônicos.
O PROJETISTA de Sistemas Elétricos será responsável por elaborar a Análise de
Risco completa, conforme requerido pela NBR 5419 em sua última versão.
Em todas as áreas a serem reformadas/ampliadas a CONTRATADA deverá implantar
um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas adequado a utilização de cada
edificação, considerando o as informações obtidas através da elaboração da Análise de Risco
e sempre priorizando a utilização do SPDA Estrutural.
O esquema de aterramento a ser adotado deverá ser o TN-S, prevendo a instalação de
um eletrodo de aterramento único, onde todos os componentes a serem aterrados deverão
estar ligados. Essa ligação deverá ser realizada através de um ponto comum, conhecido como
Barramento de Equipotencialização Principal (BEP), que deverá ser ligado ao eletrodo através
do condutor de aterramento.
A edificação deverá possuir uma equipotencialização principal e tantas
equipotencializações suplementares quantas forem necessárias, reunindo todos os elementos
metálicos existentes na edificação através dos condutores de equipotencialização até o BEP.
Todos os elementos metálicos não energizados das edificações (tubulações de água, esgoto,
gás, etc.) também deverão estar interligados ao anel de equipotencialização.
Deverá haver uma coordenação entre os Dispositivos de Proteção contra Surtos das
classes I, II e III, para sinal de rede de telemática e equipamentos eletrônicos, conforme
indicação do fabricante, a fim de proteger de maneira mais eficiente o sistema de suprimento
de energia aos equipamentos elétricos e eletrônicos.
Além disso, para proteção dos equipamentos eletrônicos contra ruídos indesejáveis de
alta frequência, deverão ser implantadas Malhas de Terra de Referência (MTR) sob os pisos
elevados de cada uma das salas técnicas de sistemas eletrônicos a serem implantadas no
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 250/260 empreendimento. Essas malhas deverão ser conectadas em um único ponto ao Terminal de
Aterramento de Telemática e Eletrônica (TAT) da respectiva sala.
Sustentabilidade
A distribuição de todos os circuitos do TPS deverá primar pela eficiência energética,
bem como a escolha de tecnologias que promovam a racionalização do uso de energia
elétrica. Caso o PROJETISTA julgue que o atendimento aos sistemas elétricos possa ser mais
eficiente aquele considerado na solução de referência, deverá propor uma solução alternativa,
sempre em contato com os PROJETISTAS das outras disciplinas de modo que as soluções
referentes aos sistemas elétricos sejam compatíveis com as demais.
Nos locais não operacionais e de baixa circulação deverão ser usados sensores de
presença para acionamento das luminárias.
O uso de LED deverá será compulsório, face ao baixo índice de manutenções e
intervenções no sistema e diante do caráter de economicidade, além do que já foi considerado
em item específico e que diz respeito aos requisitos para os sistemas de Iluminação.
O PROJETISTA deverá estudar conjuntamente com as disciplinas de arquitetura e
estruturas a possibilidade e viabilidade de utilização de painéis fotovoltaicos para sistemas
elétricos e painéis solares para aquecimento de água, ambos possivelmente instalados na
cobertura do TPS. Sendo assim, deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO estudos de
viabilidade para a utilização desses sistemas no presente empreendimento.
A possibilidade de uso de energia fotovoltaica, com o objetivo de fomentar o uso de
energias renováveis e promover a eficiência energética poderá ser verificada na fase de
Projeto Básico, conforme particularidades do local. A CONTRATADA deverá demonstrar a
viabilidade dessa tecnologia, ainda que o porte do sistema utilizado seja pequeno, tal como
para alimentação de pequenas cargas pontuais no TPS.
Deverão ser utilizados onde necessários, filtros de harmônicas e banco de capacitores
nas cargas de grande porte ou quadros elétricos, a fim de eliminar as perdas de energia,
sobreaquecimento de componentes e equipamentos, bem como otimizar os custos
energéticos.
Comissionamento, testes e startup
Todos os equipamentos e materiais utilizados no projeto deverão ser fornecidos,
montados, instalados, testados e comissionados pela CONTRATADA.
São de responsabilidade de fornecimento da CONTRATADA quaisquer serviços ou
materiais necessários à execução ou funcionamento adequado das instalações, mesmo
quando não expressamente indicados no projeto ou especificações.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 251/260
As obras e instalações somente serão consideradas como entregues quando as
mesmas estiverem em condições de pleno funcionamento.
Após a finalização de todos os serviços, deverão ser realizados pela CONTRATADA todos os
ensaios de funcionamento dos circuitos, em conformidade com o que estiver definido no
Manual de Comissionamento.
O Manual de Comissionamento deverá ser elaborado sob a forma de caderno,
devidamente organizado, para servir de roteiro no processo de demonstração à
FISCALIZAÇÃO, que o escopo contratado foi entregue completamente; para isso a
CONTRATADA deverá elaborar planilhas (que deverão ser fornecidas também em mídia
eletrônica), e que permitam:
· Abranger, citar e compor em itens todos e cada um dos equipamentos, softwares e
serviços do escopo de fornecimento; os conjuntos deverão ser desmembrados em itens
adequados ao processo de manutenção.
· Descrever (ou fazer referências à descrição em outros manuais) todas as
especificações de cada equipamento/software e serviços e seus testes
correspondentes.
· Informar o resultado esperado de cada teste de cada item das especificações a ser
comissionado.
· Prever 2 (dois) espaços em branco para serem preenchidos durante o
comissionamento; o primeiro espaço em branco será destinado à anotação dos
resultados obtidos em campo pela Comissão de Comissionamento e no segundo
espaço em branco serão anotados os comentários referentes à comparação entre os
resultados esperados e os obtidos.
Para cada situação deverão ser descritos os instrumentos a serem utilizados nos
ensaios, indicando a normas sob as quais os testes deverão ser realizados. Além disso, junto
aos resultados das medições realizadas, deverão constar os certificados de
calibração/aferição dos instrumentos utilizados pela CONTRATADA na execução dos ensaios.
O comissionamento, testes e startup de equipamentos e sistemas deverão ser realizados
pelos próprios fornecedores/fabricantes, de forma a garantir que o sistema adquirido esteja
operando de acordo com o especificado. Tal situação deverá ser comprovadas através da
apresentação de relatórios de entrega dos equipamentos e/ou sistemas devidamente
assinados e validados pela FISCALIZAÇÃO.
Serão considerados como entregues somente os equipamentos/sistemas que
passarem pelo processo de comissionamento, com os ensaios apresentando resultados de
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 252/260 acordo com os referenciais contidos nos normativos vigentes e que a documentação referente
a esse evento esteja devidamente assinada por todas as partes envolvidas no processo.
Por fim, a CONTRATADA deverá elaborar um Manual de Operação dos Sistemas
montado sob a forma de caderno, devidamente organizado contendo, no mínimo:
· Descrição funcional dos sistemas.
· Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais dos
sistemas.
· As recomendações prescritas na NBR 14037 - Manual de operação, uso e manutenção
das edificações - Conteúdo e Recomendações para Elaboração e Apresentação.
Projeto como construído (AS-BUILT)
Após o Comissionamento e antes da emissão do Termo de Recebimento Definitivo –
TRD, a CONTRATADA deverá elaborar e aprovar junto a FISCALIZAÇÂO o Projeto Como
Construído do sistema que foi implantado, nos termos do item 6.1.8 da NBR-5410.
O “As-Built” será a atualização do Projeto Executivo, após o Comissionamento e em
conformidade com as alterações das instalações realizadas em campo.
Deverá ser incluído na documentação: as plantas baixas, diagramas unifilares, quadros
de cargas, tabela DE/PARA, sistema de aterramento das áreas abrangidas pelo presente
empreendimento, taxas de ocupação das infraestruturas, seções circulares dos dutos e
quantidades, identificação da circuitação (nomenclatura/bitola/classe de tensão), caixas de
passagem/inspeção, shafts, leitos/eletrocalhas, etc., desde a carga até os quadros gerais.
O “As Built” deverá ser entregue na etapa de conclusão dos serviços, em mídia digital,
no mesmo padrão determinado para o Projeto Executivo.
Operação assistida dos sistemas elétricos
O serviço de Operação Assistida deverá permitir a capacitação das equipes da Infraero
através do acompanhamento das atividades de operação e manutenção preventiva e corretiva
executadas pela CONTRATADA, a fim de que esta transfira todo o conhecimento e
experiência na tecnologia envolvida necessária para a operação dos produtos (equipamentos
e sistemas) pelo regime “Treinamento no trabalho” para as equipes técnicas da Infraero,
devendo ter uma duração mínima de 30 dias corridos, cobrindo 100% do horário comercial do
aeroporto (06:00 às 00:00), com equipe técnica composta por 01 (um) engenheiro,
trabalhando de sobreaviso, mais 06 técnicos de manutenção elétrica, trabalhando em regime
de revezamento de escala, 02 (dois) a cada turno de trabalho, garantindo, entre outros
benefícios:
· Que os produtos sejam operados dentro das melhores práticas recomendadas.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 253/260
· Menor curva de aprendizado e transferência de conhecimento para a equipe
INFRAERO.
· Aumento da performance e disponibilidade do sistema no início da sua operação,
assegurado através da capacitação prática dos operadores INFRAERO em condições
reais, suportados localmente pela CONTRATADA.
· Execução de atividades operacionais, utilizando procedimentos recomendados a cada
rotina pelos fabricantes dos equipamentos.
· Execução de atividades de manutenção corretiva, utilizando os procedimentos e
normas que permitam maior eficiência e eficácia na solução de falhas.
· Execução de atividades de manutenção preventiva e preditiva, rotinas de testes,
análises e medidas, utilizando os procedimentos e normas que assegurem mínima
interferência na operação e máxima disponibilidade dos produtos.
Ao final deste período, as equipes técnicas da Infraero irão a assumir as atividades de
operação e manutenção dos sistemas. No mínimo 20 (vinte) participantes indicados pela
INFRAERO deverão ser treinados pela CONTRATADA nos termos acima citados, sendo que
os mesmos serão divididos entre os diversos turnos de trabalho.
Certificações e declarações de conformidade
A CONTRATADA deverá apresentar ao OCP (Organismo Certificador do Produto) os
Requisitos de Avaliação de Conformidade para instalações elétricas de baixa tensão (RAC)
contendo Análise Documental, Inspeção Visual e Ensaios da NBR 5410 e normas
complementares (NBR 14039 - Instalações MT, NBR 13570 - Instalações locais públicos, NBR
13534 – Instalações em serviços de saúde, NBR IEC 60079-14 – Instalações atmosferas
explosivas, NR 10 – Segurança e serviços de eletricidade, etc.), quando aplicáveis.
Todas as instalações elétricas estarão sujeitas a avaliação de conformidade. Caberá a
preparação das instalações durante a fase de comissionamento para tal avaliação, conforme
definido neste instrumento, em relação a:
· Instalações Elétricas de BT:
ñ Os Sistemas Elétricos de Baixa Tensão, na fase de entrega definitiva da obra,
deverão estar em conformidades com as prescrições da norma ABNT NBR
5410, em sua última revisão.
ñ O instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão”, emitido por OCP acreditado pelo INMETRO,
conforme disposto na Portaria n.º 51, de 28 de janeiro de 2014 do referido órgão.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 254/260
ñ O certificado de conformidade das instalações elétricas de baixa tensão não
dispensará o cumprimento às normas e requisitos para fornecimento de energia,
estabelecidos pelas autoridades reguladoras e empresas distribuidoras de
energia.
· Instalações Elétricas de MT:
ñ Para as Instalações Elétricas de Média Tensão (MT) o instalador deverá fornecer
uma “Declaração de Conformidade das Instalações Elétricas de Média Tensão”,
devidamente fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e
ensaios, atendendo integralmente a parte 7 (Verificação Final) da norma ABNT
NBR 14039, em sua última revisão, emitido por profissional de engenharia
elétrica, qualificado, habilitado pelo CREA para essa atividade, competente e
experiente em inspeções (ou empresa com profissional com esse perfil).
· SPDA
ñ Para as Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) o instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das
Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”,
devidamente fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e
ensaios, atendendo integralmente a norma ABNT NBR 5419, em sua última
revisão, emitido por profissional de engenharia elétrica, qualificado, habilitado
pelo CREA para essa atividade, competente e experiente em inspeções (ou
empresa com profissional com esse perfil).
Garantias
A CONTRADA deverá garantir, irrestrito e ilimitadamente, o perfeito funcionamento de
cada um dos sistemas/equipamentos previstos no escopo do fornecimento do presente
empreendimento.
O início da contagem dos prazos das Garantias Técnicas dos equipamentos/sistemas
inicia-se a partir da data de emissão do Termo de Recebimento Provisório (TRP), devidamente
assinado pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO.
Os períodos de garantia serão suspensos, a partir da constatação de defeito, pela
Infraero, até a efetiva correção do mesmo, pela CONTRATADA.
Na hipótese de substituição de peças, componentes e equipamentos, um novo período
de garantia será iniciado somente para o item substituído, contando-se o prazo a partir da
aceitação pela INFRAERO da peça, componente ou equipamento novo.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 255/260
A garantia a ser fornecida, deverá cobrir quaisquer defeitos provenientes de quaisquer
erros ou omissões da CONTRATADA, em especial, decorrentes do erro de concepção de
projeto, de matéria-prima, de fabricação, de montagem, de vícios ocultos e de coordenação
técnica e administrativa. Esta garantia exclui, todavia, danos ou defeitos resultantes do
desgaste normal; do uso anormal dos equipamentos; de carga excessiva; de influência de
ação química ou eletroquímica e de outras razões fora do controle da CONTRATADA.
Esta garantia se estende também a todos os serviços efetuados nos equipamentos
fornecidos, em função da própria garantia.
Em função da garantia a ser prestada, a CONTRATADA se obrigará, ilimitadamente, a
substituir as peças defeituosas ou repará-las, colocando os equipamentos perfeitamente de
acordo como o preconizado neste fornecimento. Com a finalidade de reparação dos defeitos,
a INFRAERO, a seu critério, colocará à disposição da CONTRATADA as facilidades que julgar
necessário para o pronto reparo dos mesmos.
Caso a CONTRATADA deixe de tomar providências necessárias à reposição ou
correção dos materiais e equipamentos dentro do prazo fixado de comum acordo com a
INFRAERO, após recebimento de aviso, por escrito, a INFRAERO poderá, a seu exclusivo
critério, substituir ou corrigir esses equipamentos e materiais conforme o caso, debitando à
CONTRATADA o custo desse procedimento, permanecendo a mesma, para todos os fins,
como responsável pelo perfeito desempenho desses materiais e equipamentos, não se
alterando ou diminuindo a garantia geral neste fornecimento.
A garantia em nenhuma hipótese será alterada ou diminuída, sendo que a aprovação
de projeto e a fiscalização ou inspeção de serviços realizados, exercidas pela INFRAERO,
não exime a total e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA pela perfeita qualidade de
fabricação, dos materiais e serviços por ela fornecidos ou prestados.
A CONTRATADA e os seus fornecedores, deverão garantir também a assistência
técnica e o fornecimento de peças de reposição durante um período não inferior a vida útil do
produto ou serviço, nos termos do artigo 32 do CDC e do artigo 13, inciso XXI do Decreto nº
2.181/97.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 256/260 9. CONCLUSÕES
O fornecimento dos equipamentos inclui o fornecimento propriamente dito, a instalação,
os testes e o comissionamento.
O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito e a instalação
e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares aplicativos e de base para os
servidores e para as Estações de Trabalho.
O fornecimento de energia para todos os racks de equipamentos dos sistemas
eletrônicos deverá ser feito por meio do Sistema de Energia Ininterrupta.
O fornecimento e a instalação dos sistemas deverão ser feitos respeitando as fases da
obra, de modo a que os sistemas existentes continuem operacionais nas áreas que não
estiverem sofrendo intervenção.
Todos os acessórios e materiais que compõem os sistemas deverão ser fabricados
dentro de rigorosos padrões de qualidade e poderão ser substituídos por outros, desde que
suas características técnicas estejam de acordo com as especificações.
Após a instalação, testes e comissionamento do sistema deverá ser ministrado um
treinamento operacional direcionado para os usuários do sistema. Deverão ser apresentados
os procedimentos básicos para a utilização dos softwares de gerenciamento, o acionamento,
desligamento e controles dos equipamentos e o diagrama de blocos do sistema.
Após o treinamento deverá haver um período de Operação Inicial assistida de 30 (trinta)
dias corridos para o acompanhamento da operação do sistema, conjuntamente com usuários
do sistema indicados pela área de Operações do Aeroporto.
Testes de Aceitação
O instalador, ao término dos serviços, deverá fornecer a seguinte documentação:
· As built;
· Relatório dos Testes de Aceitação do sistema;
· Manuais dos equipamentos com os respectivos certificados de garantia;
· Rotinas de manutenção dos equipamentos e acessórios.
Deverão ser inspecionadas pela fiscalização a qualidade e a quantidade dos
equipamentos e materiais instalados, confrontando-as com as especificações e quantitativos
do projeto. A fiscalização deverá verificar as conexões elétricas, as fixações mecânicas e a
montagem dos equipamentos e dispositivos nos locais de controle e equipamentos, no que se
refere à funcionalidade, segurança e estética.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 257/260 10. TERMINOLOGIAS
Foi adotada a terminologia estabelecida na Orientação Técnica OT-IBR 002/2009 do
Instituto Brasileiro de Obras Públicas. Assim: “Ampliar: produzir aumento na área construída de uma edificação ou de quaisquer dimensões
de uma obra que já exista.
Construir: consiste no ato de executar ou edificar uma obra nova.[...]
Reformar: consiste em alterar as características de partes de uma obra ou de seu todo, desde
que mantendo as características de volume ou área sem acréscimos e a função de sua
utilização atual.
[...]
Demolir: ato de pôr abaixo, desmanchar, destruir ou desfazer obra ou suas partes. Instalar: atividade de colocar ou dispor convenientemente peças, equipamentos, acessórios ou
sistemas, em determinada obra ou serviço.” [IBRAOP 2009, p. 2]
Consonante a essas definições, adotou-se como escopo essencial das ações de
engenharia previstas nesse Termo de Referência:
OBRAS DE AMPLIAÇÃO
Adição de área construída à edificação existente, englobando os seguintes itens:
preparação do canteiro, isolamento das áreas de trabalho, limpeza de terreno, demolições,
remoção e descarte de materiais inservíveis, escavações, terraplenagem, execução de
fundações, superestruturas, coberturas, fechamentos e divisórias, instalações elétricas,
hidráulicas, sistemas eletrônicos, telemática e telefonia, proteção contra incêndio, proteção
contra descargas atmosféricas, esquadrias e vidros, sistemas mecânicos, revestimentos de
piso, paredes, forros, rodapés, fornecimento e instalação dos acessórios e complementos
hidráulicos, fornecimento e instalação de acessórios de sanitários (espelhos, cabides,
alarmes, assentos sanitários, prateleiras, balcões, partições, chuveiros), fornecimento e
instalação dos acessórios e complementos elétricos e de instalações eletrônicas (inclusive
ativos de rede e todas as certificações), fornecimento e instalação dos elementos de
comunicação visual e sinalização, em pleno acordo com os requisitos técnicos e funcionais
estabelecidos para cada ambiente e conforme as melhores práticas de engenharia;
fornecimento e instalação de mobiliário operacional. Limpeza final e entrega da obra em plena
condição de uso.
OBRAS DE CONSTRUÇÃO
Execução de uma obra nova, englobando os seguintes itens: preparação do canteiro,
isolamento das áreas de trabalho, limpeza de terreno, demolições, remoção e descarte de
materiais inservíveis, escavações, terraplenagem, execução de fundações, superestruturas,
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 258/260 coberturas, fechamentos e divisórias, instalações elétricas, hidráulicas, sistemas eletrônicos,
telemática e telefonia, proteção contra incêndio, proteção contra descargas atmosféricas,
esquadrias e vidros, sistemas mecânicos, revestimentos de piso, paredes, forros, rodapés,
fornecimento e instalação dos acessórios e complementos hidráulicos, fornecimento e
instalação de acessórios de sanitários (espelhos, cabides, alarmes, assentos sanitários,
prateleiras, balcões, partições, chuveiros), fornecimento e instalação dos acessórios e
complementos elétricos e de instalações eletrônicas (inclusive ativos de rede e todas as
certificações), fornecimento e instalação dos elementos de comunicação visual e sinalização,
em pleno acordo com os requisitos técnicos e funcionais estabelecidos para cada ambiente e
conforme as melhores práticas de engenharia; fornecimento e instalação de mobiliário
operacional. Limpeza final e entrega da obra em plena condição de uso.
OBRAS DE REFORMA
Alteração de características da edificação existente, englobando os seguintes itens:
isolamento das áreas de trabalho, demolições, remoção e descarte de materiais inservíveis,
execução de fechamentos e divisórias, instalações elétricas, hidráulicas, sistemas eletrônicos,
telemática e telefonia, de proteção contra incêndio, de proteção contra descargas
atmosféricas, esquadrias e vidros, sistemas mecânicos, revestimentos de piso, paredes,
forros, rodapés, fornecimento e instalação dos acessórios e complementos hidráulicos,
fornecimento e instalação de acessórios de sanitários (espelhos, cabides, alarmes, assentos
sanitários, prateleiras, balcões, partições, chuveiros), fornecimento e instalação dos
acessórios e complementos elétricos e de instalações eletrônicas (inclusive ativos de rede e
todas as certificações), fornecimento e instalação dos elementos de comunicação visual e
sinalização, em pleno acordo com os requisitos técnicos e funcionais estabelecidos para cada
ambiente e conforme as melhores práticas de engenharia; fornecimento e instalação de
mobiliário operacional. Limpeza final e entrega da obra em plena condição de uso.
INSTALAÇÃO
Atividade de colocar na obra equipamentos tais como elevadores, esteiras de bagagem,
geradores, transformadores, chillers e outros de elevada complexidade técnica e alto valor
agregado, compreendendo a preparação de fundações e bases, içamento, fixação do
equipamento, execução das ligações elétricas e de sistemas eletrônicos e de ar condicionado,
comissionamento e treinamento das equipes de manutenção e operação do equipamento em
pauta.
INFRAERO NF.01/000.75/002668/00 259/260 11. NÃO ESCOPO
Não estão incluídos no escopo das obras:
· Ampliação ou intervenções do Estacionamento de veículos.
ITENS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Reposicionamento de instalações de concessões comerciais (inclusive quiosques);
execução de benfeitorias de áreas de concessão comercial que vierem a ser remanejadas;
destinação de materiais e resíduos não originários das obras de reforma e ampliação do TPS.
Desmontagem, transporte e montagem de mobiliário e equipamentos de escritório de
concessionários, ESATAS, companhias aéreas.
Além dos itens descritos abaixo será necessário considerar demais indicações de não
escopo citadas no Capitulo 8.
ITENS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Fornecimento de peças sobressalentes (lâmpadas, tomadas, reatores, luminárias, no
break individualizados e outros dispositivos).
ITENS DE INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS
Fornecimento de peças sobressalentes para os equipamentos / ativos de rede.
Fornecimento de computadores, monitores e acessórios para uso pelas áreas administrativas
da INFRAERO e órgãos públicos; fornecimento de equipamentos tais como relógios-ponto,
impressoras, telefones, scanners, etc., para uso nas áreas administrativas e operacionais da
INFRAERO e órgãos públicos.
Equipamentos de Raio-X para inspeção de bagagem de mão e de porão; pórticos
detectores de metais; detectores de metais tipo raquete, balanças de bagagem.
ITENS DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS
Fornecimento de peças sobressalentes para esteiras, balanças, carrosséis de
bagagem, pontes de embarque, elevadores, escadas rolantes, chillers, fan coils, geradores e
outros equipamentos.
ITENS DE MOBILIÁRIO E INTERIORES
Fornecimento de mesas, cadeiras, armários, estantes e demais mobiliários de
escritório; fornecimento de geladeiras, frigobares, fornos de micro-ondas, fogões, bebedouros,
cafeteiras e eletrodomésticos em geral; fornecimento de sofás, poltronas, racks de TV, camas,
colchões e demais mobiliários de salas de repouso e alojamentos; fornecimento de porta-
papel higiênico, porta-papel toalha, porta-sabonetes, lixeiras e secadores de mãos para os
sanitários e copas; fornecimento de organizadores de filas e seus acessórios; longarinas,