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EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �
Roberto Shinyashiki Na carreira como no futebol, é preciso ser versátilRoberto Shinyashiki Na carreira como no futebol, é preciso ser versátil
Nova iluminação agrada os olhos e destaca o conjunto arquitetônico do Condomínio
REALCE
Business IntelligenceSegurança nas decisões empresariaisBusiness IntelligenceSegurança nas decisões empresariais
WorkloversEles têm paixão pelo trabalhoWorkloversEles têm paixão pelo trabalho
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �
Boas perspectivas para a economia brasileira. Vem crescendo o volume de investimentos exter-
nos no setor produtivo. É o que revela uma pesquisa sobre o curso do direcionamento dos recursos
das multinacionais para o exterior.
Em destaque, o grupo de países conhecidos por BRIC ( Brasil, Rússia, Índia e China). A economia
brasileira, hoje a oitava do mundo em ingresso de recursos estrangeiros, deverá pular para a sexta
posição nos próximos cinco anos, indica essa pesquisa.
Essa projeção corresponde à visão dos executivos de empresas de capital estrangeiro que centra-
lizam suas atividades empresariais no nosso condomínio, conforme mostramos nessa edição.
Mas a nossa economia está preparada para receber esses investimentos? A resposta a essa
indagação depende em grande parte do esforço de formação de mão-de-obra qualificada no Brasil.
Será preciso maior incentivo do governo e da sociedade para melhorar os índices de educação de
nossos jovens e formar novas gerações capacitadas e preparadas para oferecer o melhor de si ao
nosso mercado em desenvolvimento.
Um ambiente corporativo saudável e que incentive a carreira de nossos executivos também é
necessário, e as empresas têm investido nesse aspecto. Não é segredo para ninguém que as pessoas
que se sentem bem no ambiente de trabalho produzem mais e melhor.
O Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (UNB) destaca um aspecto
interessante. Ele identifica uma nova categoria de profissionais que se sentem gratificados e conten-
tes com o seu trabalho.
O worklover, em contraposição ao já conhecido workaholic, também trabalha muito e é muito
envolvido com suas funcões, mas apresenta uma característica diferente. A quantidade de horas
que dedica às atividades profissionais não é considerada vício ou fuga e está associada ao prazer, à
consciência da finalidade daquilo que se produz enquanto profissional.
Procuramos fazer a parte que nos cabe no condomínio envidando esforços para oferecer sempre
as melhores condições para as empresas e seus funcionários. A última novidade é a inauguração
da nova iluminação do conjunto, realçando suas linhas arquitetônicas. Destaque dessa edição, as
pessoas ouvidas pela reportagem aprovaram a iniciativa. Uma delas disse que se sente orgulhosa de
trabalhar no Centro Empresarial de São Paulo. Obviamente, ficamos satisfeitos com a opinião, porque
é exatamente essa a sensação que queremos passar para as pessoas.
E você, qual é a sua opinião? Escreva-nos, mande-nos sua sugestão, não apenas sobre essa
novidade, mas também sobre outros aspectos relacionados ao condomínio.
Luzes da ribalta
Orestes QuérciaPresidente da Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
EDITORIAL | C
Empresarial4 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
CARTASCARTASDesafio em dobro
Ao deparar com o artigo “Desafio em Dobro” (edição Junho-Julho-Agosto de
2008), fiquei curioso para saber o ponto de vista do articulista, no caso, Fernando
Caldas. É que tenho visto e ouvido tantas inverdades quando o tema é produção
de alimento, que já fico prevenido. Mas qual a surpresa, boa no caso, de ver uma
posição clara, honesta e condizente com a realidade do agronegócio brasileiro.
Engenheiro agrônomo Nelson Matheus de Oliveira Júnior, diretor da Associação
de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo.
R: A crise da oferta de alimentos precisa ser enfrentada com mais racionali-
dade e menos paixão. Nelson, obrigado por essa importante manifestação.
Elogios ao jardimQuero fazer um grande elogio para a qualidade e a
apresentação do Jardim do Centro Empresarial de São Pau-
lo e destacar duas coisas: o paisagismo e, principalmente,
os faroletes instalados para iluminar as colunas dos blocos.
Ontem, vindo pela marginal, fiquei tão feliz ao ver a ilumi-
nação nos blocos. Parecia até uma imagem mágica... ficou
muito bom mesmo!!! Parabéns!!!
Robson Clay Benatti, Alcoa.
R: Gratos Robson. Veja nesta edição o texto sobre a
nova iluminação do Centro Empresarial de São Paulo.
Dos EUA, via internetTrabalhei no Centro Empresarial de São Paulo onze
anos atrás, e já era um lugar fantástico, uma verdadeira
fonte de prosperidade e trabalho. Deixei o Centro Empre-
sarial para morar nos Estados Unidos, onde vivo até hoje.
Por acaso, vi o site e pude ver que o gigante não pára de
crescer, prova que o nosso povo tem um potencial sem
limites. Sou um residente completamente integrado à
cultura americana, mas sempre terei orgulho de ser, sim-
plesmente, um brasileiro, que trabalhou na Unisa (cartões
Visa). Um grande abraço.
Dirceu Bizelli, EUA.
R: Um grande abraço para você, também, Dirceu. Lem-
bre-se sempre da gente.
Empresarial� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
SUMÁRIONE
GÓ
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AÇÃO
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DA
Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
PRESIDENTE: Orestes Quércia DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Alvino José de Oliveira e Sidnei Bertazzoli CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO
NEWS: junho/julho/agosto/2008 EDIÇÃO, PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Diferencial Assessoria & Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Lu-
cimar Franceschini (MTb. 889/�/��7 DF) EDITOR CHEFE: Silvano Tarantelli (MTb �4.492) REDAÇÃO: Fernando Caldas COLABORADORES: Rita Gallo,
Daniela Maniá, David Brandão e Roberto Shinyashiki COMERCIALIZAÇÃO: Mart Bureau e Editora Tel.: �8��-���� ramal: 27 FOTOS: Paulo Bareta
e Márcia D’Ambrósio IMPRESSÃO: Leograf CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, 2�� Bloco B ASSES-
SORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Patrícia De La Sala Tel.: (��) �74�-��8� /Fax: (��) �74�-���2. CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO NEWS
é uma publicação do Centro Empresarial de São Paulo, com distribuição gratuita interna e via postal para executivos, clientes, fornecedores e
formadores de opinião. Todos os textos são de responsabilidade do Centro Empresarial, sendo que os assinados são de responsabilidade de
seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação
sem autorização prévia. Envie sua opinião, crítica ou sugestão para a redação: [email protected]
EXPEDIENTE
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O� EDITORIAL | 08 NOTAS | �9 FINANÇAS | 2� OPINIÃO
Empresarial8 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
Os moradores do Jardim Ranieri, zona sul de São Paulo, acabam de ga-
nhar uma biblioteca comunitária. Inaugurada no dia 20 de agosto, ela fun-
ciona em um prédio construído em terreno cedido pela Base Comunitária de
Segurança. O sargento Milton Vieira da Silva diz que a idéia de criar uma
biblioteca surgiu a partir de conversas com representantes comunitários.
O bairro tem aproximadamente �� mil habitantes e é formado basica-
mente por favelas. A biblioteca pública mais próxima fica a �2 quilômetros
de distância. Há uma enorme carência de instalações e equipamentos pú-
blicos para as crianças fazerem trabalhos escolares, pesquisas e mesmo ter
diversão e entretenimento.
A nova biblioteca já dispõe de um acervo de aproximadamente � mil
títulos e os usuários podem acessar a internet em banda larga. Os livros
foram doados por pessoas da comunidade, por escolas e ONGs. O Centro
Empresarial de São Paulo ofereceu seis computadores, por intermédio da
assessora de Relações Institucionais, Patrícia de La Sala, e do gerente de
segurança do condomínio, Adauto Luiz Silva.
O modelo de funcionamento da Base Comunitária do Jardim Ranieri é
inspirado no sistema de policiamento comunitário implantado pela Policia
Nacional do Japão, conhecido como sistema Koban. O sargento Vieira esteve
no Japão em 200� para conhecer a experiência de integração da policia japone-
sa com a comunidade. Os projetos pilotos desenvolvidos pela Base Comunitária
do Jardim Ranieri já receberam dois prêmios Polícia Cidadão.
Polícia cidadã
O comandante da Base Comunitária, sargento Vieira, e os soldados Tavares Filho, Miranda e Cristina
O Centro Empresarial de São Paulo recebe mais uma grande empresa:
a Gerdau é a mais nova corporação a instalar escritório no complexo.
O Grupo Gerdau é o ��O maior produtor de aço do mundo e líder no
segmento de aços longos nas Américas. Possui ��7 unidades industriais
e comerciais, além de cinco joint ventures e quatro empresas coligadas.
A empresa está presente em �4 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile,
Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Índia, México, Peru, Re-
pública Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Com capacidade instalada de 2�,9 milhões de toneladas por ano,
a Gerdau fornece aço para os setores da construção civil, indústria e
agropecuária.
O Grupo Gerdau começou a operar em �90�, com a Fábrica de
Pregos Pontas de Paris, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Atualmente, emprega mais de 4� mil profissionais. As ações de suas
empresas estão presentes nas bolsas de valores de São Paulo, Nova
York, Toronto e Madri.
Centro Empresarial de São Paulo dá boas-vindas a Gerdau
NOTAS | C
A EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) lan-
çou no dia �4 de agosto passado o programa ConscientizAR, de con-
trole de emissão de poluentes por parte da frota dos estimados � mil
ônibus que circulam nas três regiões metropolitanas do Estado: São
Paulo, Campinas e Baixada Santista. O palco para o lançamento foi o
bolsão de estacionamento do Centro Empresarial de São Paulo, onde
foi feita uma demonstração do equipamento que será utilizado nas
fiscalizações. O Opacímetro mede o grau de opacidade da fumaça
dos veículos, indicativa da quantidade de poluição que sai dos esca-
pamentos. De início, a EMTU fará uma campanha de esclarecimento
nas empresas, já que, como explica o presidente da empresa, José Ig-
nácio Sequeira de Almeida, o principal objetivo é conscientizar, como
indica o nome do programa. As fiscalizações começam em outubro,
em quatro visitas anuais às garagens das empresas, no caso da frota
regular, ou nos bolsões de estacionamento de ônibus fretados. As
empresas terão uma semana para adequar os veículos às normas do
programa. Se não o fizerem serão multadas e os veículos impedidos
de circular ou apreendidos.
Programa de controle depoluição
Fretados fazem o teste no Opacímetro. O equipamento utiliza um programa de computador,
que recebe e processa as informações indicativas do grau de emissão de poluentes
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 9
Há algumas semanas, o público do Centro Empresarial de São Paulo
tem observado a exibição de uma nova mídia instalada na praça central
do andar térreo: um monitor LCD com capacidade de reproduzir efeitos de
três dimensões. O aparelho permite ver imagens �D sem necessidade de
óculos especiais. Exibe filmes publicitários, mensagens e imagens com re-
levo e profundidade. Objetos ou logotipos parecem sair da tela em até 40
centímetros, dando a sensação de se estar imerso no programa.
A instalação do monitor no Cenesp e o gerenciamento de conteúdos
fazem parte de um projeto piloto da �D Impact Media, que está iniciando
sua atuação no Brasil. A empresa representa os detentores da tecnologia
dessa nova mídia na América Latina e já opera no México, Uruguai, Argen-
tina, Chile, Colômbia e Venezuela.
As empresas que têm anúncios em duas dimensões podem convertê-
los para �D ou podem optar pela criação de animações em tecnologia
�D. Ambas as formas permitem que os filmes sejam reproduzidos pelos
monitores LCD �D. A mídia representa um canal de comunicação inovador.
Ela permite a transmissão de filmes publicitários, anúncios, mensagens ins-
titucionais e conteúdos de entretenimento.
Segundo Rodrigo Ferreira, diretor da �D Impact Media, a tecnologia �D
tem um resultado muito significativo de fixação das marcas. “Pesquisas
revelam que essa mídia tem de � a 8 vezes mais potencial de fixar a lem-
brança das marcas do que um filme convencional.”
A �D Impact Media está divulgando seus serviços e equipamentos para
aeroportos, shopping centers, redes de varejo e condomínios empresariais.
“Nossa idéia é trabalhar com empresas de grande porte e com locais dife-
renciados, como o Centro Empresarial, por exemplo”, explica Rodrigo.
Sensação em três dimensões
Empresarial�0 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
O Brasil, que atualmente ocupa a oitava posição no ranking dos princi-
pais destinos de investimentos corporativos, deve subir para a sexta coloca-
ção até 20��-20�4, atrás de China, EUA, Rússia, Índia e Reino Unido.
O estudo, que foi divulgado recentemente pela KPMG na Espanha,
ouviu estrategistas de investimentos corporativos de mais de �00 grandes
empresas multinacionais, distribuídas nas �� principais economias, inclusive
no Brasil, e questionou onde essas organizações planejam investir nos pró-
ximos �2 meses e em um período de cinco anos. A pesquisa indagou ainda
quais os países que se consideram dominantes em seu setor atualmente, e
quais deles planejam se tornar dominantes em 20��/20�4.
Os resultados demonstraram uma redução dos investimentos nos EUA,
Japão, Cingapura e Emirados Árabes e um grande aumento nos fluxos para
os países que formam o BRIC, isto é, Brasil, Rússia, China e Índia.
O setor que deve receber o maior nível de investimentos no Brasil no
próximo ano é o de mineração, com �7%, seguido por serviços e indústria,
ambos com ��%. Já a previsão para os próximos cinco anos é que a indústria
brasileira alcance a primeira colocação em relação a investimentos corpora-
tivos, com 2�%, seguido por manufatura, com 20%, e serviços de negócios,
com ��%.
O crescimento do Brasil entre as economias mais atraentes para rece-
ber investimentos mundiais também já mostra reflexos no modo como as
empresas que estão no Centro Empresarial de São Paulo atuam no país.
A Bombardier, Marsh Seguros e Boehringer, três grandes multinacio-
nais, com operação em vários países do mundo, concordam que o Brasil já
ocupa um papel de destaque no cenário internacional e acompanham com
interesse o crescimento do país.
O vice-presidente para a América Latina da Bombardier, Fábio Rebello,
revela que a empresa está no país há 4� anos e que o avanço da econo-
mia brasileira a passos mais largos é um dos motivos para que a empresa
esteja cada vez mais presente no mercado nacional. “Junto com o México, o
Brasil é o principal mercado na América Latina para a Bombardier”, afirma o
executivo da empresa. Ele acrescenta: “com certeza hoje o Brasil se destaca
na região”.
Porta aberta para os investimentos
Por Rita GalloFoto: Paulo Bareta
NEGÓCIOS | C
Para o vice-presidente para a
América Latina da Bombardier,
Fábio Rebello, o México e o Brasil
são os principais mercados na
América Latina para a empresa
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | ��
Além do Brasil, Rebello revela que os países que compõem o BRIC têm
adquirido mais os jatos executivos da companhia. “O Brasil é um mercado
tradicional da nossa empresa, mas que está aquecido. Já a China e a Rússia,
por exemplo, têm adquirido as nossas aeronaves pois ainda não contam
com uma frota para atender
toda a sua demanda”, afirma o
vice-presidente da Bombardier.
Na América Latina, Re-
bello revela que a Venezuela
e a Argentina também são
importantes mercados de ja-
tos executivos, além das Ilhas
do Caribe, Panamá e Colôm-
bia. “Um dos fatores que tem
acelerado as nossas vendas é,
com certeza, a desvalorização
do dólar frente às moedas lo-
cais, o que torna atraente os
investimentos”, diz ele.
Hoje, Brasil, Índia, China e
Rússia precisam de jatos para
que os seus executivos cru-
zem rapidamente longas distâncias e agilizem os seus negócios. “O Brasil
tem merecido a atenção da Bombardier e, por isso, conta com estrutura de
vendas, suporte técnico e de peças para atender com qualidade os seus
clientes”, conta o vice-presidente da companhia. A Ocean Air representa a
empresa no país.
ProsperidadeO Brasil vive um momento histórico em termos de novas oportunidades
de negócios, com mais de US$ �00 bilhões a serem investidos nos próximos
cinco anos, afirma o presidente da Marsh Corretora de Seguros para a América
Latina, Thomaz Cabral de Menezes. Segundo ele, isso terá um impacto direto
no mercado de seguros como um todo, gerando oportunidades de negócio
jamais vistas. O Brasil já conta com cerca de 2�% da receita dos negócios
da Marsh na América Latina e a
estabilidade da economia, aliada
ao maior poder aquisitivo da po-
pulação de baixa renda, cria uma
demanda maior por produtos fi-
nanceiros, entre eles o seguro.
As mudanças econômicas que
aconteceram a partir do Plano
Real, em �994, devolveram o poder
de compra ao consumidor, o que
beneficiou também o mercado de
seguros. A partir deste ano, novas
mudanças institucionais deverão
alavancar o desenvolvimento do
setor de seguros no Brasil, com
destaque para o fim do monopólio
do Instituto de Resseguros do Bra-
sil (IRB) e da conseqüente abertura
do mercado brasileiro de resseguros. “O Brasil era um dos últimos países
que mantinham monopólio na área de seguros, e a legislação aprovada re-
centemente possibilita ao país participar mais ativamente das condições e
preços do mercado internacional”, afirma o presidente regional da Marsh.
A área de seguros brasileira deverá triplicar de tamanho nos próximos
anos. A abertura do mercado de resseguros deverá contribuir para o de-
senvolvimento e sofisticação dos produtos oferecidos pelas seguradoras,
que apostaram no mercado local com a expectativa de rentabilidade maior
do que a obtida nos países desenvolvidos, onde os mercados já estão
amadurecidos. >>
Thomaz Menezes, presidente da Marsh para a America Latina
Thomaz Menezes, da Marsh: “O Brasil
vive um momento histórico em termos
de novas oportunidades de negócios,
com mais de US$ �00 bilhões a serem
investidos nos próximos cinco anos “
Empresarial�2 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
“No curto prazo, o mercado brasileiro deverá se ajustar às condições de um
mercado aberto”, diz Menezes. Segundo ele, no bojo das mudanças estão me-
lhores cláusulas de seguros, com contratos mais eficientes para atender tanto a
pessoa física quanto a jurídica. O incremento nos investimentos dos países que
formam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) deve oferecer grandes oportunidades
ao mercado segurador. “Com a
abertura do mercado, a concor-
rência será mais acirrada e as
empresas que não se prepara-
rem para operar neste mercado
livre terão mais dificuldades em
atingir suas metas”, conclui Me-
nezes.
A Marsh pertence ao Grupo
MMC, líder mundial em Geren-
ciamento de Riscos, Consultoria
de Benefícios e Corretagem
de Seguros e Resseguros, e
no Brasil conta com 9 escritórios e 840 colaboradores. O grupo MMC é uma
companhia de serviços profissionais que reúne mais de �� mil colaboradores
em cerca de �00 países e que registrou vendas de US$ ��,4 bilhões em 2007,
volume 8% maior que o verificado em 200�. Além da Mar-
sh, a MMC controla ainda as seguintes empresas: a Guy Carpenter,
líder mundial em corretagem de resseguros; a Kroll, líder mundial em consultoria
de riscos; a Mercer, consultoria especializada em soluções envolvendo capital hu-
mano; e a Oliver Wyman, consultoria em riscos e estratégias empresariais.
Desenvolvimento“O Brasil, sem dúvida, ocupa um papel de destaque no cenário mundial e
deve buscar desenvolver seu parque industrial e principalmente de inovação,
focando na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para se firmar de
vez no cenário dos países líderes”, afirma o diretor de Relações Institucionais da
Boehringer no Brasil , Felix Figols. Segundo ele, o Brasil hoje representa em tor-
no de �,�% do negócio mundial da empresa em linha com a posição do país no
ranking global da indústria farmacêutica. Existe no país uma importante unidade
fabril da Boehringer estabelecida desde �97� em Itapecerica da Serra, que, além
de atender o mercado local, exporta para o Mercosul, México e Europa. –
Figols explica que a Boehringer Ingelheim está posicionada entre
as �0 principais empresas do mercado brasileiro, sendo a sétima em
volume de vendas e a nona em vendas. “Na América Latina, a Bo-
ehringer Ingelheim está presente na maioria dos países, tendo plantas
(fábricas) na Colômbia e no México, e mundialmente está presente com
seus produtos em ��� afilia-
das em 47 países contando
com �9.800 funcionários”,
diz ele. O faturamento mun-
dial da companhia foi de
aproximadamente �� bilhões
de Euros em 2007, posicio-
nando-a como a ��a empre-
sa farmacêutica no ranking
mundial.
A corporação Boehringer
Ingelheim é uma das 20 prin-
cipais companhias farmacêuti-
cas do mundo. Com matriz em Ingelheim, Alemanha, opera globalmente
com ��� afiliadas em 47 países e �9.800 funcionários. Desde sua fundação
em �88�, a empresa familiar é comprometida com a pesquisa, o desenvol-
vimento e a comercialização de produtos de alto valor terapêutico para a
medicina humana e a animal. Nos anos �0, iniciou seu processo de expan-
são, sendo a primeira filial fora da Europa estabelecida em São Paulo, em
�9��. Nos anos 70, a empresa adquiriu o Grupo De Angelis, incorporando
seu portfólio de produtos. A partir de �998 a razão social passou a ser
Boehringer Ingelheim do Brasil.
No Brasil, a companhia comercializa produtos com marcas conhecidas
como Anador®, Bisolvon®, Buscopan®, Dulcolax®, Mucosolvan® e Pharmaton®,
entre outros, além de 2� produtos de venda sob prescrição médica. A Bo-
ehringer Ingelheim do Brasil também é reconhecida como uma das empresas
que mais valorizam seus funcionários. Em 2007, foi considerada pelo Instituto
Great Place to Work como uma das �00 melhores empresas para se trabalhar
no Brasil, destacando-se pela �a colocação na categoria Melhores Empresas
para Executivos. É a sétima vez que a empresa figura nessa relação, sendo
a sexta consecutiva. E há quatro anos, é considerada uma das �00 melhores
empresas para se trabalhar na América Latina.
NEGÓCIOS | C
Para o diretor de Relações Institucionais
da Boehringer no Brasil , Felix Figols,
o país deve investir em pesquisa
e desenvolvimento para
ampliar seu parque industrial
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | ��
Amor pelo trabalhoBernadete Cosin corre diariamente de 8 a �0 quilômetros. Pode ser à
noite ou logo cedo, mas ela não deixa de praticar o seu exercício predileto.
Mãe e esposa, ela tira férias “picadinhas”, como ela diz. “Eu saio dez dias de
cada vez”, informa.
No resto do ano, Bernadete acorda às � horas da manhã e pega seu
carro em direção à Rhodia, no Centro Empresarial de São Paulo. Ela trabalha
na mesma empresa há �� anos e, atualmente, atuando como customer rela-
tionship, é responsável por atender as necessidades dos clientes da empresa.
”Eu adoro o que faço”, diz ela. E animada explica: “Sempre surgem novos
desafios e não existe rotina no meu trabalho”.
Bernadete sente que está sempre começando. “Faço diagnóstico de proces-
sos e essa atividade me dá oportunidade de conhecer muitas pessoas e lugares
novos”, diz ela. “Estou com �� anos e já enfrentei dificuldades de saúde, o que
me fez valorizar ainda mais a vida e o meu trabalho”, revela Bernadete. Ela diz
ainda que não tem planos de se aposentar. “Tenho muito a aprender. Até agora,
por exemplo, o francês era a minha segunda língua, mas agora a empresa vem
exigindo que eu saiba inglês, por isso estou estudando”, afirma e completa: “Eu
vou em frente, pois o meu objetivo é ser e me sentir uma pessoa útil”.
Bernadete com certeza pode ser considerada uma worklover (pessoas
que adoram trabalhar). O conceito foi criado em contraposição ao workaholic
(viciados em trabalho) pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universi-
dade de Brasília (UNB). Segundo a professora e coordenadora do Laboratório
de Psicologia do Trabalho da UNB, Ione Vasques-Menezes, o conceito começou
a ser utilizado também como uma crítica aos workaholics, porque se forta-
leceu a percepção de que qualquer pessoa que trabalhasse muito era um
viciado. “O worklover não usa o trabalho como um meio para fugir da vida, ele
tem uma vida afetiva e familiar regular e satisfatória ”, afirma a professora.
O worklover se reconhece no trabalho e pode perceber o seu poder de
transformação pessoal e do mundo que o seu trabalho tem. “Não existem pro-
fissões específicas de worklover”, explica a professora. Segundo ela, professo-
res, cientistas, artistas, jornalistas, executivos ou encanadores podem encarnar
o conceito. Também não é o salário que define um worklover, mas a relação
que ele tem com o trabalho e o seu significado para o mundo. “O worklover
tem uma consciência mágica do seu trabalho, entende qual a transformação
que o seu esforço gera no mundo”, diz Ione.
Existe uma diferença significativa entre o worklover e o workaholic. Os
dois trabalham demais, tendem a se envolver muito no que fazem. Na super-
fície são idênticos, mas, ao analisar cada um deles, as diferenças aparecem.
“Um executivo que é um workaholic vê no trabalho um fim em si mesmo,
não existe para ele um verdadeiro sentido nas tarefas diárias. Já o worklover
trabalha porque tem verdadeiro prazer no que faz, mas gosta também de
sua família e da vida fora do trabalho”, explica a professora.
Existem pesquisas sobre a relação dos trabalhadores e suas atividades
no Brasil. Em um desses estudos foi avaliado o nível de sofrimento dos traba-
lhadores informais. “A pesquisa mostrou que os trabalhadores informais têm
uma dedicação muito grande ao trabalho. Um vendedor de cachorro-quente,
por exemplo, fica muito tempo dedicado ao seu negócio, mas é nessa ativi-
dade que ele encontra muitas pessoas durante o dia e faz contatos, sofre
menos pressão por resultados e é uma pessoa que pode ser considerada
feliz”, conta a professora Ione. Outra conclusão indireta dessa pesquisa é que
o brasileiro tem um modo próprio de se relacionar com o dinheiro e, por isso,
mais chances de ser um worklover.
“No Brasil, tempo não é dinheiro, por isso o país se diferencia, por exem-
plo, dos Estados Unidos”, afirma a professora. Para ela, o brasileiro não rela-
ciona diretamente tempo com dinheiro, porque aqui as pessoas têm outro
tipo de vínculo com o trabalho. “O nosso país é mais pobre economicamente,
mas com grande potencial criativo, gerando como conseqüência um grande
número de worklovers”, diz Ione.
Amor pelo trabalhoPor Rita GalloFoto: Paulo Bareta
C | CARREIRA
Bernadete Cosin
Empresarial�4 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
Uma das mais tradicionais lojas do Centro Empresarial de São Paulo
está de cara nova. A Doceira Vivi, fundada em �98�, passou por uma remo-
delação visual completa. Mudou seu layout e ampliou seus espaços.
A reforma da loja permitiu à doceria oferecer mais opções de serviços.
Agora, além do atendimento no balcão, os clientes também podem ser
servidos nas mesas.
“O objetivo das mudanças foi dar mais conforto e satisfação aos clien-
tes da casa, que ao longo de todos esses anos demonstram sua preferên-
cia pela Doceira Vivi”, diz o proprietário, Leonardo Marinaro.
Doceira Vivi de cara novaSERVIÇO | C
Com mais de �0 tipos de salgados e uma grande lista de doces, a
casa tem também uma variedade de sucos naturais feitos com popa de
frutas.
Segundo Leonardo, o pão de queijo, o bauruzinho e o folhado de
camarão fazem muito sucesso entre os salgados. Quanto aos doces, os
destaques são a torta de morango, o bolo de chocolate e os pudins.
“Com mais de 27 anos de existência, o sucesso da Doceira Vivi pode
ser creditado aos seus produtos de qualidade e ao atendimento feito por
funcionários com longo tempo de casa,” afirma Marinaro.
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | ��
Determinação para correr ocampo inteiro
Um profissional de sucesso é aquele com visão
estratégica. É motivado a saber motivar. ‘ ‘ ‘‘
ATITUDE | C
Infelizmente muita gente ainda pensa que defesa defende e ataque
ataca. Você já viu o que acontece a um time de futebol quando os ata-
cantes se concentram somente no gol, os zagueiros mantêm os olhos na
defesa e os armadores ficam esperando a bola chegar no pé? Esse time,
inevitavelmente, é derrotado. Ou seja, a vitória só vem quando todos estão
integrados: os onze jogadores procuram marcar gol e, ao mesmo tempo,
evitam o gol do time adversário, sem descuidar de sua posição.
Um time estruturado apenas em cima de talentos não garante o cam-
peonato. É preciso ter preparação. No último jogo da copa de �998, por
exemplo, o Brasil perdeu para a França, apesar de ter melhores jogadores
em campo. A França, mesmo sendo inferior no quesito talentos individuais,
soube construir suas vitórias. Tinha uma equipe com visão estratégica e
todos lutavam por um só objetivo.
O problema é que há muitos jogadores que ainda imaginam que os
atacantes atacam, os zagueiros defendem, o meio-de-campo coordena as
jogadas e o técnico comanda o time, estabelecendo a melhor estratégia
para vencer o jogo. Todos têm de participar em todas as posições. Até o
goleiro está colaborando para marcar gols quando lança a bola rapidamen-
te para o atacante. Ou vejamos o exemplo do goleiro Rogério Ceni, do São
Paulo, que atravessa o campo inteiro para chutar no gol do adversário.
Desde que marcou pela primeira vez dentro dos 90 minutos de um
jogo, em �997, Rogério Ceni mantém uma média de 4,�2� gols por ano, sem
contar a atual temporada. Não é por acaso que o goleiro é capitão do time
e o principal símbolo dentro de campo. Além das defesas, o goleiro chama
atenção por balançar as redes adversárias.
Do mesmo modo ocorre com a defesa ou quando o zagueiro sobe para
fazer um gol de cabeça nos escanteios. Outro exemplo é o vôlei. Antiga-
mente, havia a defesa, o ataque e os levantadores. Agora, todo mundo aju-
da no bloqueio, na recepção e no ataque. Todos têm um objetivo comum.
Na empresa, a situação não muda. Todos participam em todos os seto-
res, com o mesmo objetivo: pontuar. Ou seja, vencer a concorrência. Na posi-
ção de ataque estão os setores de venda e marketing. São os responsáveis
por trazer dinheiro para a empresa. Mas de quem é a responsabilidade de
fazer gols? De todos!
A produção e o setor financeiro trabalham na defesa do time: con-
trolam o fluxo de caixa, mostram o lucro, fabricam o produto etc., respon-
dendo pela saúde física da organização. Só que, na verdade, criar lucros é
trabalho de todos, como num time de vôlei: todos devem evitar o ponto
do adversário.
Já o meio-de-campo é composto por gerentes. São eles que integram
todos os setores e visualizam o momento de recuar ou seguir em frente. A
hora exata de criar ou esperar. E, finalmente, chegamos ao técnico: os em-
presários e a diretoria, que planejam, estabelecem prioridade e organizam
a estratégia do jogo.
Um profissional de sucesso é aquele com visão estratégica. É motivado
a saber motivar. É líder e cria. Está totalmente sintonizado com as metas
e os princípios da empresa. E assim deve ser, do presidente ao faxineiro,
todos absolutamente comprometidos.
A frase “Cumpri minha Parte”, tão inofensiva em outros tempos, não
funciona mais. Precisamos driblar o adversário. Não podemos perder a bola
do pé. Você sabe, bola na trave não vale nada. O que conta é aquela que
passa no cantinho do gol: veloz e certeira. Aquela que deixa o goleiro des-
concertado e faz a torcida vibrar. Depois, é só correr para o abraço.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de �4 títulos, entre eles: Sem-
pre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode
Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial (www.clubedoscampeoes.com.br)
POR ROBERTO SHINYASHIKI
Empresarial�� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �7 Empresarial�� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �7
Nova iluminação projeta Centro Empresarial de São Paulo
O Centro Empresarial de São Paulo inau-
gurou no dia 9 de junho sua nova iluminação
externa. As fachadas do condomínio receberam
um manto de luz que destaca as características
arquitetônicas do conjunto de edifícios.
O projeto de iluminação das fachadas em-
pregou a mais avançada tecnologia com vistas
a obter a maior eficiência luminosa e energética.
Procurou aliar o conforto visual ao máximo rendi-
mento da iluminação.
Segundo o gerente de manutenção do Cen-
tro Empresarial, Marcos Maran, �2 fachadas do
complexo recebem a luz. O objetivo do projeto foi
dar embelezamento noturno ao conjunto, ressal-
tando a estrutura predial de tal forma que esta
pudesse ser vista à distância. “Queremos deixar
o empreendimento mais bonito e marcante e
valorizar as pessoas que trabalham no Centro
Empresarial.”
Com a novidade, toda a área externa do con-
domínio pode ser mais bem utilizada durante as
noites. A luz rebatida pelas fachadas harmoniza-
se com o ambiente dos jardins, com o croma-
tismo do paisagismo, ampliando a sensação de
claridade e o conforto óptico nos caminhos de
circulação externa.
A nova iluminação agrega também uma
valorização ao cenário noturno da cidade. Com
ela, o Centro Empresarial passa a integrar-se vi-
sualmente à composição noturna de um espaço
urbano que está se consagrando como um novo
cartão postal de São Paulo.
Junto com outros edifícios modernos, via-
dutos e a nova ponte estaiada Octávio Frias
de Oliveira, o Centro Empresarial de São Paulo
constitui um marco no contexto visual do eixo
da marginal do rio Pinheiros. A luminosidade
projeta o complexo comercial, identificando-o,
destacando-o e igualando-o na hierarquia desse
conjunto urbanístico.
Iluminação das fachadas destaca
estrutura predial e permite visualização
do complexo à distância
Nova iluminação projeta Centro Empresarial de São Paulo
Empresarial�� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �7 Empresarial�� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | �7
Nova iluminação projeta Centro Empresarial de São Paulo
Valorização regional“Achei linda a nova iluminação. Ela deu destaque e mais visibilidade ao
empreendimento. Visto de baixo, o conjunto todo ficou mais imponente,
mais sofisticado”, diz Maria Cristina Lopes Augusto, gerente de Administra-
ção e Serviços da Mapfre Seguros.
Ela trabalha há 2� anos no Centro Empresarial e comenta que, ao cair
da noite, os prédios do conjunto ficavam um pouco apagados apenas com
a iluminação do painel. Agora, quem passa pela Marginal Pinheiros pode
avistar as torres destacadas por uma luz potente.
Moradora da região, Maria Cristina diz que, quando se destaca algo, as
pessoas começam a olhar de forma diferente. “Acredito que a tendência do
Centro Empresarial é atrair esse olhar da grandeza do empreendimento. A
região toda fica mais valorizada. As pessoas se sentem contentes de ter um
empreendimento como esse por perto. Elas querem estar no cartão postal. A
contribuição do Centro Empresarial para toda a região está sendo fantástica.”
Fácil localizaçãoHá �4 anos trabalhando no Centro Empresarial, Márcio Branco da Luz,
supervisor de segurança patrimonial da Rhodia, disse ter se surpreendido
com a nova iluminação. “Quando cheguei à noite, vi um feixe de luz no
céu. Parecia o paraíso. De longe, enxerguei o Centro Empresarial e achei
realmente muito bonito.”
Márcio considera que a nova iluminação beneficia particularmente as
pessoas que trabalham à noite. “Muitos profissionais da área de telemarke-
ting saem do trabalho por volta das �0 horas da noite. Para eles, principal-
mente, houve uma valorização do ambiente de trabalho.”
A projeção noturna do conjunto facilita também sua localização. O super-
visor de segurança da Rhodia conta que não teve dificuldades de orientar um
novo funcionário a chegar ao Centro Empresarial. “Ele me perguntou como
chegar. Bastou dizer: siga a Marginal Pinheiros até a ponte João Dias, você
logo vai enxergar alguns prédios com uma iluminação bem forte. É ali!”
Segundo Márcio, a nova iluminação tem recebido muitos elogios. “Te-
nho percebido as pessoas falarem com um certo orgulho que trabalham
no Centro Empresarial. Quem trabalha aqui tem prazer em ficar. Quem não
gostaria de trabalhar no
Centro Empresarial? Mui-
tas pessoas manifestam
o desejo de trabalhar
aqui. E acredito que mui-
tas empresas também se
sentem atraídas em vir
para cá. Ainda vou conse-
guir uma foto do Centro
Empresarial para colocar
como fundo de tela do
meu computador.”
Márcio Branco da Luz fala
do orgulho e do prazer de
trabalhar no Centro Empresarial
Empresarial�8 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
Para melhorar a competitividade do Brasil lá fora e distribuir melhor a
renda nacional é preciso simplificar o sistema de arrecadação de impostos
e reduzir as alíquotas dos tributos para todos os contribuintes. Essa é a
opinião do presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário,
Gilberto Luiz do Amaral, em entrevista para a revista Centro Empresarial SP
News. Para ele, é um erro persistir só na desoneração setorial.
CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: Nós sabemos que a carga tributária é
muito pesada no Brasil. Quais seriam as primeiras medidas para amenizar
essa carga?
GILBERTO LUIZ DO AMARAL: O único modo eficiente de reduzir a car-
ga tributária é diminuindo alíquotas para todos os contribuintes e não
somente fazendo desonerações setoriais. Os tributos que têm o maior
impacto na carga tributária são aqueles incidentes sobre a produção
e que se transferem para o consumo: ICMS, PIS, COFINS, IPI. Também a
contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento é
um enorme custo para as empresas, que repassam no preço final das
mercadorias e serviços. Assim, uma política pública que reduza pau-
latinamente tais tributos é imprescindível para a redução da carga.
CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: Como o instituto acredita que o Brasil pode-
ria utilizar efetivamente os tributos que arrecada em favor da sociedade?
GILBERTO LUIZ DO AMARAL: É um problema sério, e infelizmente notório,
que os tributos arrecadados são mal aplicados. Há muito desperdício, princi-
palmente pela falta de uma política de longo prazo. Só que a responsabili-
dade é de todos os cidadãos e não somente dos governantes. Precisamos
participar mais, fiscalizar mais e exigir mais e melhores resultados na apli-
cação do dinheiro público.
CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: Em relação à carga tributária, qual é, na opi-
nião do instituto, o maior problema: seu tamanho ou a sua complexidade?
GILBERTO LUIZ DO AMARAL: Ambos são fatores nega-
tivos e um é decorrente do outro. A complexidade do sis-
tema tributário gera um aumento da arrecadação por
vias oblíquas, pois o fato do tributo ser cobrado sobre a sua pró-
pria base de cálculo e o efeito “cascata” vertical, ou seja, o tributo que
incide sobre outro tributo e assim sucessivamente faz com que haja o
crescimento da arrecadação em nível maior que o crescimento econô-
mico. A conjunção destes fatores gera aumento constante de carga tri-
butária. Simplificar o sistema, com a eliminação de tributos, menor exi-
gência de burocracias e redução das alíquotas dos principais tributos
trarão um ambiente econômico mais competitivo para o Brasil em ter-
mos mundiais, além de melhorar a distribuição da riqueza nacional.
Entrevista com Gilberto Luiz do AmaralPor Rita Gallo
Simplifi car para desonerar
CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: Como o instituto vê hoje a relação do Fisco
com a sociedade?
GILBERTO LUIZ DO AMARAL: O fisco no Brasil tem melhorado muito. O seu
principal papel é fazer a arrecadação de tributos. Mas também é seu dever
atender bem o contribuinte, sem a criação de dificuldades para o cidadão
cumpridor de suas obrigações. É justamente esta a sua principal falha, pois
o atendimento direto ao cidadão é precário e o aumento constante de
burocracias cria uma série de situações embaraçosas para o contribuinte:
atendimento demorado, pessoal insuficiente, explicações não precisas. É ne-
cessário que o cidadão tenha consciência dos seus direitos e exija a melhora
do atendimento nas repartições públicas.
CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: O instituto acredita que existe alguma
relação entre a carga tributária e o controle da inflação?
GILBERTO LUIZ DO AMARAL: Os tributos são custos para as empresas, que
os repassam no preço final das mercadorias e serviços. O aumento da
carga faz com que os preços cresçam e isto também leva à inflação. Indubi-
tavelmente que há relação direta entre o aumento da carga e o aumento
da inflação.
Simplificar o sistema, com a eliminação de tributos, menor exigência de burocra-cias e redução das alíquotas dos princi-pais tributos trarão um ambiente econô-mico mais competitivo para o Brasil em
termos mundiais
‘‘
FINANÇAS | C
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Empresarial20 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
A Netpartners, segundo o seu
diretor Sérgio Noronha, fornece
serviços de Corporate Performance
Management para empresas globais
em toda a América e parte
da Europa
Inteligência empresarial EMPRESAS | C
As empresas só conseguem ser bem sucedidas, em um ambiente cada
vez mais competitivo como o atual, se souberem detectar e, em uma etapa
posterior, trabalhar corretamente os dados resultantes de suas atividades.
Dessa forma, a montanha de informações proveniente do interface entre
empresas e seus públicos – que incluem desde hábitos de compra até os inú-
meros contatos com os consumidores e suas reclamações – necessitam de
um tratamento especial para que um negócio se torne lucrativo. Esse conhe-
cimento formado a partir de um arsenal de informações meticulosamente
armazenado em bases de dados, de forma classificada e ordenada, é a base
do que se chama de Business Intelligence, ou Inteligência Empresarial, uma
ferramenta cada vez mais utilizada por companhias de sucesso.
Com o registro de todas as informações de seus compradores, uma
indústria de eletrodomésticos, por exemplo, pode saber em segundos que
região da cidade deve ser o foco de uma campanha local de estímulo às
vendas. Com softwares especiais, chega-se à sofisticação de ver grafica-
mente na tela do computador, com o toque de um botão do mouse, a
concentração de uso de sua marca de geladeira em uma determinada rua
da cidade. São softwares que combinam dados de consumo com mapas e
informações de natureza geográfica.
Por isso, e não por acaso, você encontrará com freqüência inusitadas
combinações de disposição de produtos nas prateleiras das maiores redes
de supermercados. Cerveja ao lado de fraldas? Não se trata de mera coinci-
dência, e sim do resultado da análise de sofisticados programas capazes de
estudar milhões de combinações cruzadas entre produtos e hábitos de con-
sumo, como, por exemplo, quando foi a última vez que sua esposa pediu-lhe
para trazer um pacote de fraldas, no momento em que você informou que ia
ao supermercado comprar cerveja para o almoço do fim de semana.
Esse tipo de combinação inusitada é um dos resultados mais visíveis
da Inteligência dos Negócios, criada na década de �980, que resume as
habilidades das corporações em acessar dados e explorar informações, ana-
lisando-as e desenvolvendo percepções e entendimentos a seu respeito,
o que permite incrementar e tornar suas informações mais focadas para
tomada de decisão.
Prioridades TecnológicasComo acontece há três anos, também em 2008 o Business Inteligence
(BI) é uma das prioridades tecnológicas das grandes companhias e dos
diretores das áreas de Tecnologia da Informação. Segundo o instituto de
pesquisa norte-americano Gartner Group, em 20��, o faturamento mundial
do setor deve chegar a 7 bilhões de dólares. De acordo com o Gartner,
em países como o Brasil e México, que ficam um pouco atrás na curva de
adoção da ferramenta, os investimentos serão maiores nos próximos anos
e o seu crescimento ultrapassará �0% ao ano.
A Netpartners, que está presente no Centro Empresarial de São Paulo, acre-
dita que a consolidação das indústrias de software resultou em redução dos
provedores e centralização das tecnologias proporcionando aos clientes a inte-
gração das plataformas. Segundo o diretor de Negócios da Netpartners, Sérgio
Noronha, a grande maioria dos clientes de sua empresa sinaliza as aquisições
como positivas, dentro da estratégia de contratos e fornecedores globais.
Ele lembra que o mercado tem comprado soluções para atender a
demanda de negócios e que a dinâmica torna-se cada vez mais regional e
global ao mesmo tempo.
“Outro fator que acelera esta demanda é o constante movimento de
fusões e aquisições das empresas com plataformas heterogêneas, o que sem-
Por Rita Gallo
Fotos: Paulo Bareta e Márcia D’Ambrósio
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 2�
A Softket oferece treinamento a usuários e serviço
de suporte e manutenção de aplicações aos seus
clientes de BI, diz o responsável por Operações de
Projetos, Marco Brittes
pre foi um fator crítico no processo de fusão de empresas”, diz ele. E acrescen-
ta: “A unificação de plataformas facilita o caminho dos CEOs neste sentido e
também na grande formação de centros de serviços compartilhados”.
A Netpartners ressalta que os Projetos de BI estão cada vez mais presentes
no dia-a-dia dos executivos das empresas, para apoio na tomada de decisões.
O diretor de negócios da empresa afirma que a disseminação do conceito de
análise já faz parte da rotina da camada tática e operacional das empresas.
“Temos vários projetos de Business Intelligence que disponibilizam para
a camada operacional o mesmo relatório do CEO da empresa. A diferença é
que o CEO vê o resultado de toda a empresa e o operacional tem a mesma
visão restrita a sua unidade de negócio e operação”, afirma Noronha.
A Netpartners oferece ao mercado soluções que vão além do Business
Intelligence, denominadas Corporate Performance Management. Essa ne-
cessidade surgiu nas empresas que disponibilizaram os projetos de Busi-
ness Intelligence para um grande número de usuários e a grande maioria
questionou a falta de ferramentas de simulação para facilitar a gestão e
a demanda de scorecards e dashboards para acompanhamento. Dentro
desta solução integrada, os clientes da Netpartners utilizam consultoria de
negócios da empresa para apoiar no processo de implementação.
Salto em conquistasPara a Softek, empresa que atua na área de Business Intelligence e
também tem escritório no Centro Empresarial de São Paulo, com a grande
capacidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, as corpora-
ções que compraram as empresas de BI poderão dar maiores possibilida-
des de desenvolvimento de tecnologias inovadoras que as destaque dos
concorrentes. “Como as ferramentas de BI atualmente estão muito pare-
cidas em termos de funcionalidades, aquela que conseguir entregar algo
de novo sempre tem a possibilidade de dar um salto maior em conquista
de novos clientes”, diz o responsável por Operações de Projetos de BI da
Softek, Marco Brittes.
Brittes acredita que os líderes de mercado vão se concentrar em au-
mentar o uso das aplicações que dispõem hoje, mas sem perder o foco na
inovação. Segundo ele, a consolidação recente no mercado de BI é resul-
tado de um movimento de complementação do portfólio de produtos das
grandes empresas de tecnologia.
Para a Softek, uma empresa é um ente vivo, que possui muitas partes
complexas interligadas e interdependentes. Caso os projetos de BI não
tenham a visão desse conjunto, cairão em desuso ou não terão o resultado
esperado. “É muito importante um projeto de BI em que um gestor de alto
nível possa ver de forma rápida, direta e sucinta onde estão os problemas
da empresa”, afirma Brites.
A Softek oferece projetos de BI/CPM (Corporate Performance Mana-
ger) end-to-end. Isso quer dizer que a empresa atua desde a definição
do projeto, com o processo de escolha de ferramentas, passando pelas
necessidades dos usuários, implementação dos processos de ETL (Extração,
Transformação e Carga) e construção das análises e relatórios.
Brittes diz que, em um futuro não muito distante, o BI será visto como
uma ferramenta de escritório como o Office (inclusive integrados ao próprio
pacote de produtividade nos escritórios). “Será tão necessário e tão utilizado
que praticamente nenhum gestor poderá estar sem o seu”, prevê.
Empresarial22 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 2�
As crianças fizeram a festa nos escritórios da Marsh Brasil, no Centro
Empresarial de São Paulo. A ação fez parte de projeto social da Associa-
ção dos Funcionários do Grupo MMC, que trouxe �9 meninos e meninas
à empresa.
Dividas em grupos, as crianças visitaram os dois blocos que a Marsh
ocupa no condomínio e passaram o dia participando de várias atividades
recreativas. O objetivo foi sensibilizar os funcionários para contribuirem
com a associação, que administra o Centro de Ensino Infantil (CEI), da Vila
Cisper, bairro de Cangaíba, São Paulo, onde são atendidas �7� crianças.
O projeto nasceu, segundo o seu diretor, o ex-gerente de RH, Luiz Medei-
ros, das conversas que teve com o atual presidente da Marsh Brasil e Latino-
América. Na época, Thomaz Menezes trabalhava nos Estados Unidos. Ele e
Medeiros se encontraram algumas vezes nos EUA e quando Menezes assu-
miu a presidência no Brasil, o projeto começou a se tornar realidade. Criado
em dezembro de 200�, atende a bebês e crianças de até quatro anos, que
recebem cinco refeições diárias e participam de atividades pedagógicas.
O trabalho influencia toda a comunidade, como explica o supervisor
de atendimento de Call Center, Wellington Cruz, oito anos de empresa e
tomam conta dos escritórios da Marsh Brasil
NOTAS II | C
Enquanto o Centro Empresarial de São Paulo se prepara para a exe-
cução do projeto de controle de acesso, a equipe de manutenção do
condomínio trabalha em cima de um plano de preservação da vegetação
que se encontra atualmente nos jardins internos.
As obras para a implantação do projeto vão remodelar vários espaços,
instalar elevadores e escadas em áreas onde se encontram atualmente uma
variedade de plantas raras. Por isso, a palavra de ordem é preservar essa
vegetação, transplantando o maior número possível de exemplares.
Segundo o chefe da Seção de Manutenção e Operação de Utilida-
des, Aparecido Mendes Morilha, o planejamento para a remoção e a
manutenção dessa vegetação em novos lugares já começou. Consulto-
res de paisagismo estão es-
tudando os melhores luga-
res para onde cada planta
deve ser transferida.
“A retirada e replante da
vegetação exigem um traba-
lho muito especializado. Tanto em relação à retirada quanto aos cuidados
com elas nos novos locais onde serão colocadas”, diz Aparecido.
Ele acrescenta que está sendo feito o registro fotográfico e a descri-
ção das espécimes, para que o processo todo possa ser analisado e bem
avaliado quanto aos seu resultados. A natureza agradece.
Cuidados com o verde
há três anos animando as festas de Natal, como Papai Noel. “É gratifi-
cante saber como a ação social muda o panorama familiar. As crianças
aprendem conceitos de higiene na escola, que transmitem aos familiares
e se estendem a toda família, em uma região extremamente carente da
cidade”, comenta o funcionário, um entusiasta da iniciativa
Funcionários do Grupo MMC recepcionam crianças de Cangaíba
Plantas ornamentam
jardins internos do Centro Empresarial
Crianças
Empresarial22 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 2�
Plantas ornamentam
jardins internos do Centro Empresarial
Empresarial24 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
Qual será o look desta estação de verão? A tendência da moda certamente vai
estar colada naquelas culturas que apresentam estilos étnicos bastante fortes, como
Peru, México, Havaí, Japão, que foi um dos temas da edição da São Paulo Fashion
Week deste ano. China e Índia também estão em alta.
Por outro lado, a tecnologia e a inovação também estão ditando as tendências
para o Verão 2009. Para a Tavex/Santista, a estação pede tipos de denim mais leves,
toques de brilho e muito conforto. Na edição da Fashion Rio, a grife brasileira Cantão
mostrou na passarela a vanguarda dos lançamentos da Tavex Corporation.
Um dos destaques foi a linha denim DUO® Bi-Stretch, umas das grandes novidades em
tecnologia têxtil, com o produto Gold DUO® 9 oz. O tecido leva o resinado Glass diferenciado
em seu acabamento, que confere nuances douradas. Essa linha leva Lycra em sua com-
posição, na trama e no urdume, garantindo elasticidade nos dois sentidos da peça. Conforto
e liberdade de movimentos.
E como a estação é quente, a Cantão trabalha com a linha dos super-leves Tavex
Corporation. Os artigos STEEL e IRON são as novas propostas em �00% algodão em � oz.
Ambos têm lavagens versáteis que vão dos tons mais intensos até os mais claros.
Para Yamê Reis, diretora de Estilo da Cantão, a Tavex Corporation inova a cada
estação. “Seus lançamentos são ponto de atenção constante para nós estilistas: novas
tramas, possibilidades de lavagens diferenciadas, tingimentos, gramaturas, enfim, as
apostas definindo novas direções de consumo, sempre surpreendendo e contribuindo
para a nova cara do produto final. A Tavex Corporation tem sido uma parceira fiel e
provedora constante das maiores inovações no mercado do jeanswear brasileiro.”
Inspiração do PacíficoOs tecidos e as formas da coleção primavera-verão 2009 da Cantão foram inspi-
rados pelos mares do Pacífico. As estampas e as cores da coleção “Florais do Pacífico”
contam a história dos florais havaianos, sua origem nos sarongues das mulheres poli-
nésias e nos bordados milenares dos quimonos japoneses. A aposta da coleção é nas
cores fortes como pink, amarelo, azul e verde. Os modelitos vêm com silhuetas bem
marcadas, remetendo à inspiração japonesa.
Foram desenvolvidas para esta estação 27 estampas exclusivas, inspiradas na
fusão dos florais havaianos com os elementos mais característicos da estamparia ja-
ponesa. Isso porque a origem da camisa Aloha, objeto de desejo dos turistas que
passam pelo Havaí, data dos anos �0, quando antigos quimonos bordados, trazidos
por imigrantes japoneses trabalhadores das fazendas de café, foram adaptados ao
clima tropical das ilhas.
Moda verão adota estilos étnicos e tecnologia
Fotos: Press Pass
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 2�
A sofisticação dos bordados e dos lindos desenhos japoneses inspi-
rados na fauna e na flora das ilhas do Pacífico também foi traduzida em
silhuetas mais sensuais e despojadas, características dos sarongues enrola-
dos ao corpo da mulher tahitiana. Foram desenvolvidas peças que podem
ser usadas de diferentes maneiras, como o vestido Noa Noa, com mix de
estampas e manual de uso. Peças versáteis, double face, em pachtwork de
estampas, trazendo o frescor do inédito e do inesperado.
Outra grande influência oriental na coleção são as calças saruel. Com gan-
cho deslocado, trazem conforto e despojamento com forte influência étnica. Os
vestidos, objetos de desejo da marca, acentuando as formas feminininas. Trans-
passados, amarados, frentes únicas, ora longos, ora curtos, são essenciais neste
verão, assim como os obis, faixas de cintura em tecido estampado, usado nos
quimonos. A proposta é usar e abusar das misturas que ele proporciona. Mais do
que nunca, a Cantão aposta no mix de cores e padronagens.
As calças color, em novas bases e materiais, têm cores diferenciadas
e são o carro-chefe da linha de sarja. Elas coordenam-se muito bem com
a coleção de estampas, fazendo um bom contraponto com a cartela de
cores. Esta carteira mistura pinks, amarelos e corais da vibração dos hibiscos
havaianos ao verde abundante do mar e das montanhas (florest e Maui) e
ao azul profundo do alto mar aos azuis da beira mar (Azul oriental e azul
Pacífico e Havaí).
O jeanswear desta coleção promove o retorno do azul em todas
as suas tonalidades. O baby blue , versão mais clara do índigo, é a
grande novidade da estação. Os tecidos são leves, sedosos e as mis-
turas são a grande aposta da coleção: algodão e seda, viscose e al-
godão, algodão e elastano, composições inusitadas sempre buscando
conforto, maciez e fluidez. Os acessórios completam a coleção e muito
conforto e praticidade.
Modelos apresentam
coleção da Cantão na Fashion Rio
Empresarial2� | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
“Somos fãs incondicionais do Centro Empresarial de São Paulo”, afirma
entusiasmado Darren Mitchell, diretor da Mayfair Idiomas. A escola é uma
das mais antigas empresas instaladas no complexo, onde funciona desde
�982, no andar térreo.
“Passamos por vários momentos do Centro Empresarial de São Paulo, e
ele continua oferecendo diferenciais incomparáveis. São quase � mil metros
por andar e isso favorece muito a comunicação interna das empresas. Tudo
fica mais fácil e mais rápido”, diz Darren.
Um outro aspecto importante é a comodidade oferecida pelo complexo,
acrescenta John Winston, que divide a direção da Mayfair Idiomas. “Temos
aqui vários bancos, restaurantes, lojas, diversidade de serviços. Tudo isso
com total garantia de segurança. Sentimos que estamos no primeiro mun-
do. Não é preciso sair daqui para praticamente nada.”
Para os diretores da escola, o conceito arquitetônico do Centro Empre-
sarial supera em muitos pontos os projetos mais atuais. Um exemplo disso
é o inter-piso, que permite que a manutenção e reparos elétricos sejam
feitos sem nenhuma interferência nos espaços de trabalho. As instalações
das telecomunicações sempre atualizadas no que diz respeito à tecnologia
de ponta é também um ponto forte do Condomínio.
Afinidades históricasA história da Mayfair Idiomas está intimamente ligada à do Centro
Empresarial de São Paulo. Sua fundadora, Barbara Footman, trabalhou
para as maiores empresas do conjunto. Em sua experiência no ensino de
idiomas para executivos, ela desenvolveu a idéia de que o aprendizado
de línguas precisa mais da prática do que da teoria. Desse modo, come-
çou a dar aulas para grupos pequenos e percebeu logo que esse formato
funcionava melhor. Atingia bons resultados de forma mais rápida.
Por que gosto do Centro Empresarial de São Paulo
Desde que foi convidada no final da década de 70 por um diretor
da Bunge a lecionar para executivos no Centro Empresarial, o sucesso da
Mayfair não cessou. Ela precisou contratar mais professores especializados e
ampliar o seu espaço físico. A escola, que começou a funcionar com apenas
duas salas, dispõe atualmente de �8.
A Mayfair Idiomas atende empresas, executivos e pessoas interessadas em
ter um aprendizado rápido e eficiente. A escola oferece cursos de Inglês, Espa-
nhol, Alemão, Francês e Português para executivos estrangeiros e seus familiares.
As aulas podem ser feitas nas dependências da Mayfair ou “in company”.
Os cursos para estrangeiros incluem o ensino da cultura e costumes brasi-
leiros e visam lhes dar assistência para sua adaptação ao país. “Nas aulas de
imersão, o forte é a prática. Queremos que os estrangeiros vivenciem relações
do dia-a-dia. O Centro Empresarial permite que nossos alunos possam expe-
rimentar num único espaço situações cotidianas como a ida aos bancos, aos
restaurantes ou às compras nas lojas”, explica Darren.
Na filosofia da Mayfair Idiomas, o ambiente precisa ser propício para o
bom desenvolvimento das aulas e para que o aluno possa praticar o que
é ensinado, errar sem constrangimento e ser corrigido com naturalidade. O
importante é que ele adquira confiança e desenvoltura em sua conversação.
“Além das instalações internas do Centro Empresarial, há ainda os jardins,
maravilhosos para fazermos passeios agradáveis com nossos alunos. Muitas
vezes, fazemos nossas aulas neles. As pessoas que participam dos cursos de
imersão passam muitas horas seguidas em aula. Então, para que não fiquem
confinadas numa sala, as levamos para os espaços abertos e agradáveis que
existem no Centro Empresarial ”, completa Winston.
Devido ao sucesso alcançado no Centro Empresarial, a Mayfair abriu uma
grande filial na Vila Olímpia com o mesmo formato (aulas individuais ou
grupos de até � alunos por sala), com aulas na escola ou “in company”.
OPINIÃO | C
Barbara Footman e Darren Mitchell
Foto: Paulo Bareta
Darren Mitchell, da Mayfair
Idiomas, ressalta as afinidades
históricas entre a escola e o
Centro Empresarial de São Paulo
Empresarial28 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 29
Assunção revela belas paisagens e passeios para toda a família
Diferentemente do apresentado em noticiários impressos ou televisi-
vos, o Paraguai reserva paisagens que vão além do comércio caótico de Ciu-
dad del Este, o principal parque de compras dos brasileiros na América do
Sul. Com o intuito de romper essa imagem é que o governo do país lançou
recentemente a campanha “Paraguay – Tenés que sentirlo”, direcionada
aos brasileiros que desconhecem as belezas que este país vizinho oferece.
Habitado por cerca de � milhões de pessoas, o país está dividido em �7
estados e um distrito federal, a cidade de Assunção. Aliás um destino que
impressiona sob diversos aspectos. A começar pela receptividade do povo pa-
raguaio, que gentilmente saúda os visitantes com seus buenos dias, buenas
tardes e buenas noches. Saudações estas que redobram quando recebem
os cumprimentos dos brasileiros, uma vez que nossos vizinhos, como tantos
povos do mundo, também se encantam com a alegria tupiniquim.
Escolha certaDepois de duas horas de vôo entre as capitais São Paulo e Assunção, é
iniciada uma verdadeira aventura em solo paraguaio. Ao contrário da costu-
meira selva de pedra paulistana, a vizinha Assunção começa a desvendar
seu charme pela imensidão de áreas verdes e pela inexpressiva presença
de prédios. A uma distância aproximada de 20 quilômetros, a ida para a
região central anuncia uma boa parte do que a cidade oferece.
Com edificações não tão antigas, das quais a maioria é do início do sé-
culo passado, todavia bem conservada, o bairro Marechal Francisco Solano
Lopes —comandante do exército paraguaio, na Guerra do Paraguai— abriga
espaços grandiosos, como a residência presidencial, a embaixada brasileira,
a residência do embaixador brasileiro e o escritório geral do Mercosul, entre
outros. É também neste bairro que reside a classe alta do local, num ce-
nário que em quase nada difere do Brasil, em especial de São Paulo, pois,
ao mesmo tempo em que é observado um belo casarão, no semáforo da
esquina também é constatada a presença de pedintes.
Na região central também é possível ao visitante deparar-se com edificações
antigas, como prédios de hotéis e galerias de compras. Aliás, os espaços hoteleiros
se mostram um show à parte. Um bom exemplo é o aconchegante Granados
Park Hotel, um cinco-estrelas localizado bem no centro de Assunção.
Em estilo clássico, o espaço se revela luxuoso, do lobby às suas habi-
tações (quartos), que são muito confortáveis e têm preços atraentes: uma
suíte presidencial, por exemplo, sai por R$ �.�00.
Mais afastado da região central, um outro hotel-sensação do país é o Ho-
tel Resort Casino Yacht y Golf Club, bem às margens do rio Paraguai. O espaço,
situado em uma imensa área verde —200 hectares—, oferece muitas opções
para o lazer e para o relaxamento do turista, como campo de golfe, piscinas,
esportes náuticos, spa e cassino, entre outras tantas diversões.
Àqueles que se dirigem a negócios à capital paraguaia, uma sugestão
são as dependências do Sheraton Assunção. Com preços convidativos, de,
em média, R$ 200 a diária, o hotel, ao lado do shopping center da cidade,
oferece serviços de massagem, piscinas, boa gastronomia e dormitórios
aconchegantes.
Imaginem que até a tão sonhada suíte presidencial é oferecida a um
preço acessível, no Sheraton, onde o valor da diária desta acomodação
pode custar R$ �00.
Boa mesaÀqueles que estão acostumados a freqüentar as opções do circuito
gourmet paulistano, um espanto: em Assunção, existem opções fantásticas
de cozinhas com preços mais do que acessíveis. É o caso do MBuricao, locali-
zado a poucos metros da residência presidencial. A começar pelo ambiente,
que esbanja aconchego e uma bela decoração, com quadros e porcelanas
chamativas. A mesa é um capítulo à parte. Dentre as opções do cardápio,
o Ravióli de Lagostim, com creme de palmito; ou a Tilápia Grelhada, mari-
nada no forno com vinho branco, pequenos camarões e purê de batatas,
entre outros. Um jantar custa em média R$ 4� por pessoa.
Aos que preferirem uma das opções mais tradicionais do Paraguai,
um bom local é o Cabaña La Pascuala, que dentre as opções sugere
a Parrillada Completa, pelo valor médio de R$ ��. Servido no réchaud
o prato é composto por uma variedade de carnes, como calabresa,
chorizo, frango e costela, entre outros, e guarnecido de mandioca,
sopa paraguaia — uma espécie de bolo de milho salgado. No local, a
clientela pode saborear o prato e ouvir o show típico dos cantantes de
guarânia, o estilo musical típico da região.
La nocheDiversão é o que não falta na cidade. Se você é daqueles que gostam de
arriscar a sorte, uma boa pedida é aproveitar-se dos cassinos, que, ao contrário
do que acontece no Brasil, são liberados para o público, com portas abertas
durante 24 horas. Os baladeiros também possuem lugares especiais, como
bares e pubs. Nestes espaços, uma cervejinha e outra, ao som de rock, dão
início à balada mais agitada da capital paraguaia, a danceteria Coyote.
No espaço, las muchachas e los muchachos dançam ao som de música
eletrônica e de dance music. Embalados por uísques e drinques especiais,
os habitués dizem que o local é o melhor da cidade e permanecem na
casa até as cinco horas da manhã. E o lugar é muito freqüentado pelos
brasucas que vivem na cidade.
Surpresas e novidadesNa capital Assunção fica localizada a sede da Confederação Sul-ameri-
cana de Futebol (Conmebol), que até 2009 receberá um museu do futebol
e se tornará um ponto turístico da cidade, pois atualmente a atividade não
é feita pelo espaço.
Também destaque na cidade é o Rakiura Resort Day. Com valor médio
de R$ 200 por título familiar, é possível desfrutar um imenso clube. Piscinas,
quadras de tênis, campos de futebol, academia de ginástica e minigolfe, entre
outros atrativos, fazem parte do local, que fascina pela imensa área verde.
Dentre as semelhanças com os brasileiros, os paraguaios também são
apaixonados pelo futebol e pela cerveja, bebida presente nas mais diversas
mesas de bares e restaurantes da cidade.
Os que visitarem Assunção não se preocupem, pois grande parte dos
habitantes fala o idioma português e aceita a nossa moeda. Em resumo:
esta é uma ótima e diferente opção para o final de semana, por um preço
acessível (pacotes por U$$ ��� dólares), com passagens, traslados e hos-
pedagens inclusos no preço. Informações, pelas operadoras Nascimento
Turismo: (��) ����-9900, ou Calcos: 0800 72� �800.
Assunção revela belas paisagens e passeios para toda a família
TURISMO | C
Texto e fotos: Davi Brandão
Shopping center de Assunção
Empresarial28 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | 29 EmpresarialCentroEmpresarialSP ne
wsSET/OUT/NOV 2008 | | 29
Assunção revela belas paisagens e passeios para toda a família
Diferentemente do apresentado em noticiários impressos ou televisi-
vos, o Paraguai reserva paisagens que vão além do comércio caótico de Ciu-
dad del Este, o principal parque de compras dos brasileiros na América do
Sul. Com o intuito de romper essa imagem é que o governo do país lançou
recentemente a campanha “Paraguay – Tenés que sentirlo”, direcionada
aos brasileiros que desconhecem as belezas que este país vizinho oferece.
Habitado por cerca de � milhões de pessoas, o país está dividido em �7
estados e um distrito federal, a cidade de Assunção. Aliás um destino que
impressiona sob diversos aspectos. A começar pela receptividade do povo pa-
raguaio, que gentilmente saúda os visitantes com seus buenos dias, buenas
tardes e buenas noches. Saudações estas que redobram quando recebem
os cumprimentos dos brasileiros, uma vez que nossos vizinhos, como tantos
povos do mundo, também se encantam com a alegria tupiniquim.
Escolha certaDepois de duas horas de vôo entre as capitais São Paulo e Assunção, é
iniciada uma verdadeira aventura em solo paraguaio. Ao contrário da costu-
meira selva de pedra paulistana, a vizinha Assunção começa a desvendar
seu charme pela imensidão de áreas verdes e pela inexpressiva presença
de prédios. A uma distância aproximada de 20 quilômetros, a ida para a
região central anuncia uma boa parte do que a cidade oferece.
Com edificações não tão antigas, das quais a maioria é do início do sé-
culo passado, todavia bem conservada, o bairro Marechal Francisco Solano
Lopes —comandante do exército paraguaio, na Guerra do Paraguai— abriga
espaços grandiosos, como a residência presidencial, a embaixada brasileira,
a residência do embaixador brasileiro e o escritório geral do Mercosul, entre
outros. É também neste bairro que reside a classe alta do local, num ce-
nário que em quase nada difere do Brasil, em especial de São Paulo, pois,
ao mesmo tempo em que é observado um belo casarão, no semáforo da
esquina também é constatada a presença de pedintes.
Na região central também é possível ao visitante deparar-se com edificações
antigas, como prédios de hotéis e galerias de compras. Aliás, os espaços hoteleiros
se mostram um show à parte. Um bom exemplo é o aconchegante Granados
Park Hotel, um cinco-estrelas localizado bem no centro de Assunção.
Em estilo clássico, o espaço se revela luxuoso, do lobby às suas habi-
tações (quartos), que são muito confortáveis e têm preços atraentes: uma
suíte presidencial, por exemplo, sai por R$ �.�00.
Mais afastado da região central, um outro hotel-sensação do país é o Ho-
tel Resort Casino Yacht y Golf Club, bem às margens do rio Paraguai. O espaço,
situado em uma imensa área verde —200 hectares—, oferece muitas opções
para o lazer e para o relaxamento do turista, como campo de golfe, piscinas,
esportes náuticos, spa e cassino, entre outras tantas diversões.
Àqueles que se dirigem a negócios à capital paraguaia, uma sugestão
são as dependências do Sheraton Assunção. Com preços convidativos, de,
em média, R$ 200 a diária, o hotel, ao lado do shopping center da cidade,
oferece serviços de massagem, piscinas, boa gastronomia e dormitórios
aconchegantes.
Imaginem que até a tão sonhada suíte presidencial é oferecida a um
preço acessível, no Sheraton, onde o valor da diária desta acomodação
pode custar R$ �00.
Boa mesaÀqueles que estão acostumados a freqüentar as opções do circuito
gourmet paulistano, um espanto: em Assunção, existem opções fantásticas
de cozinhas com preços mais do que acessíveis. É o caso do MBuricao, locali-
zado a poucos metros da residência presidencial. A começar pelo ambiente,
que esbanja aconchego e uma bela decoração, com quadros e porcelanas
chamativas. A mesa é um capítulo à parte. Dentre as opções do cardápio,
o Ravióli de Lagostim, com creme de palmito; ou a Tilápia Grelhada, mari-
nada no forno com vinho branco, pequenos camarões e purê de batatas,
entre outros. Um jantar custa em média R$ 4� por pessoa.
Aos que preferirem uma das opções mais tradicionais do Paraguai,
um bom local é o Cabaña La Pascuala, que dentre as opções sugere
a Parrillada Completa, pelo valor médio de R$ ��. Servido no réchaud
o prato é composto por uma variedade de carnes, como calabresa,
chorizo, frango e costela, entre outros, e guarnecido de mandioca,
sopa paraguaia — uma espécie de bolo de milho salgado. No local, a
clientela pode saborear o prato e ouvir o show típico dos cantantes de
guarânia, o estilo musical típico da região.
La nocheDiversão é o que não falta na cidade. Se você é daqueles que gostam de
arriscar a sorte, uma boa pedida é aproveitar-se dos cassinos, que, ao contrário
do que acontece no Brasil, são liberados para o público, com portas abertas
durante 24 horas. Os baladeiros também possuem lugares especiais, como
bares e pubs. Nestes espaços, uma cervejinha e outra, ao som de rock, dão
início à balada mais agitada da capital paraguaia, a danceteria Coyote.
No espaço, las muchachas e los muchachos dançam ao som de música
eletrônica e de dance music. Embalados por uísques e drinques especiais,
os habitués dizem que o local é o melhor da cidade e permanecem na
casa até as cinco horas da manhã. E o lugar é muito freqüentado pelos
brasucas que vivem na cidade.
Surpresas e novidadesNa capital Assunção fica localizada a sede da Confederação Sul-ameri-
cana de Futebol (Conmebol), que até 2009 receberá um museu do futebol
e se tornará um ponto turístico da cidade, pois atualmente a atividade não
é feita pelo espaço.
Também destaque na cidade é o Rakiura Resort Day. Com valor médio
de R$ 200 por título familiar, é possível desfrutar um imenso clube. Piscinas,
quadras de tênis, campos de futebol, academia de ginástica e minigolfe, entre
outros atrativos, fazem parte do local, que fascina pela imensa área verde.
Dentre as semelhanças com os brasileiros, os paraguaios também são
apaixonados pelo futebol e pela cerveja, bebida presente nas mais diversas
mesas de bares e restaurantes da cidade.
Os que visitarem Assunção não se preocupem, pois grande parte dos
habitantes fala o idioma português e aceita a nossa moeda. Em resumo:
esta é uma ótima e diferente opção para o final de semana, por um preço
acessível (pacotes por U$$ ��� dólares), com passagens, traslados e hos-
pedagens inclusos no preço. Informações, pelas operadoras Nascimento
Turismo: (��) ����-9900, ou Calcos: 0800 72� �800.
Assunção revela belas paisagens e passeios para toda a família
TURISMO | C
Texto e fotos: Davi Brandão
Shopping center de Assunção
Empresarial�0 | | SET/OUT/NOV 2008 CentroEmpresarialSP news
Nove obras de Maria Isabel Santos integram a exposição da artista
plástica inaugurada em julho no Centro de Eventos Panamby, localizado no
Centro Empresarial de São Paulo. Frutas, flores, folhas e aves de intenso
colorido deslumbram a visão dos visitantes e participantes das reuniões,
treinamentos, congressos, feiras e banquetes que acontecem nos dois au-
ditórios, cinco salas e foyer do centro de eventos.
As telas selecionadas por Maria Isabel exclusivamente para a exposição
têm grandes dimensões (�,20m X 2,20m). Nelas, a pintora apresenta o seu
grande domínio das técnicas de óleo sobre tela e acrílico, desenvolvendo os
temas de sua predileção: os elementos da natureza.
Por meio de tons vibrantes, as flores e frutas de Maria Isabel preen-
chem a tela oferecendo aos olhos do observador uma verdadeira explosão
cromática. “Através de sua pintura, nos aproximamos de um mundo para-
disíaco, o das flores e frutas tropicais brasileiras, que a artista colhe com
paixão e transcreve sobre suas telas de forma gigante, numa composição
equilibrada. O resultado é uma construção bem particular onde a disposição
dos frutos se torna a expressão imediata de uma vida ligada ao campo e à
natureza”, comenta o crítico de arte Emanuel von Lauenstein Massarani.
As criações da pintora são feitas em seu ateliê na cidade de Itatiba, onde
nasceu e reside. Suas telas se harmonizam com todos os tipos de ambientes.
Atualmente, Maria Isabel trabalha em parceria com vários arquitetos, decoradores
A artista plástica Maria Isabel Santos expõe telas de intenso colorido no Centro de Eventos Panamby
Uma interpretação livre e fantástica da realidade
e designers renomados, como Nilza Alves, Rita Diniz, Mônica Conte e outros.
Suas obras estão espalhadas por várias partes do mundo. Há quadros
seus na França, Itália, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos, Venezuela, Méxi-
co, Panamá, Colômbia, Chile, China e Japão.
Maria Isabel Santos estudou pintura a oleo, de �99� a �997, e desenho,
em �997. Cursou artes plásticas na Escola Pan-Americana de Artes de São
Paulo, no período de �998 a 2000, além dos cursos de decoração e pinturas
especiais na Arquitec de Campinas.
Suas obras já estiveram expostas em mostras individuais e coletivas
pelo Brasil. Participou de exposições no Espaço Loft; Espaço Cultural Tão
Sigulda, em Jarinú; Spazio Donatelli; Espaço Cultural Banespa; Galeria Arte
Aplicada; Campinas Décor; Restaurante Seo Rosa, em Campinas; Decor Inte-
rior, em Americana; Galeria Spazio Surreale e Espaço Cultural V Centenário,
na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Entre �� de março e �� de
abril, fez sua primeira exposicão no Centro Empresarial de São Paulo.
Maria Isabel destaca que seu trabalho é resultado da paixão pelas
cores. Suas telas confrontam luz e sombra de modo a proporcionar aos
ambientes um contraste colorido inspirado na própria natureza.
Devido ao sucesso de suas obras, a artista plástica iniciou um trabalho
com empresas interessadas em obter peças personalizadas para brindes,
como utensílios em porcelana e outros.
Uma interpretação livre e fantástica da realidade
Fotos: Paulo Bareta
CULTURA | C
EmpresarialCentroEmpresarialSP newsSET/OUT/NOV 2008 | | ��
Uma interpretação livre e fantástica da realidadeUma interpretação livre e fantástica da realidade
Fotos: Paulo Bareta