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Manual da Especialidade de Treino de Cães Clube de Desbravadores de Viana do Castelo Urb. Socomina 08-04-2013 Desbravadores Neste documento pode são abordados os procedimentos essenciais ao treino de cães, cuidados a ter com os cães e aspectos legais aplicáveis na legislação portuguesa.

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Manual da Especialidade de Treino de Cães

C l u b e d e D e s b r a v a d o r e s d e V i a n a d o C a s t e l o

U r b . S o c o m i n a

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Desbravadores Neste documento pode são abordados os procedimentos essenciais ao treino de cães, cuidados a ter com os cães e aspectos legais aplicáveis na legislação portuguesa.

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Conteúdo Aspectos Introdutórios .................................................................................................................. 2

Preparação do Treino .................................................................................................................... 3

Administração de Recompensas e Castigos: ................................................................................. 4

Os comandos: ................................................................................................................................ 5

Comportamento do treinador durante o treino: .......................................................................... 6

Planificação de uma sessão de treino: .......................................................................................... 7

Estruturação do treino: ................................................................................................................. 7

Regularidade: ................................................................................................................................ 8

Não acelerar o treino: ................................................................................................................... 8

A Obediência: ................................................................................................................................ 9

Exercícios de Obediência:............................................................................................................ 10

Pista de obstáculos: ..................................................................................................................... 12

Sociabilidade: .............................................................................................................................. 13

Fases do trabalho: ....................................................................................................................... 14

A Recompensa: ............................................................................................................................ 15

A Escolha de um cão: .................................................................................................................. 18

Locais de treino: .......................................................................................................................... 19

Os cuidados a ter com o meu cão ............................................................................................... 20

Vacinas para o cão ....................................................................................................................... 21

Regulamento de registo para cães .............................................................................................. 25

Conclusão: ................................................................................................................................... 27

Bibliografia: ................................................................................................................................. 28

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Aspectos Introdutórios

Os cães acompanham os homens desde os tempos mais remotos. Há registro, das primeiroas tribos nomadas, alimentarem lobos e chacais, que as presseguiam durante as suas viagens, tendo sido esse o inicio da domesticação do Cão (Canis Lupus). Posteriormente e conforme as gerações de Canideos se foram adaptando os Humanos foram utilizando os animais numa “associação” para para trabalho, o animal entendeu que o Humano lhe forneceria comida e por instinto começoua proteger e servir o Humano. A utilização de cães, como auxiliares de trabalho, na época moderna começou com os caçadores ingleses e criadores de cavalos no final do século XVIII quando começaram a utilizar os foxhounds e os beagles nas caçadas imperiais em todo o mundo. Nesta altura os Cães já eram utilizados por pastores e camponeses em tarefas de campo.

Durante a da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945) os soldados alemães, que já treinavam cães para caça, tiveram a idéia de aproveitar as habilidades dos pastores alemães como cães de guerra.

Com a grande baixa de soldados, a guarda das fronteiras com a França, Holanda, Bélgica e Espanha foi exercida com a ajuda de 33.500 cães adestrados entre pastores alemães e dobermans, quando passaram à função de guarda.

Mesmo depois de assinado o armistício, ainda que, com um grande avanço tecnológico dos meios de comunicação, o crescente aumento de veículos e a grande sofisticação do armamento não mais foi possível dispensar a função de guarda dos cães.

O desenvolvimento do treino no pós-guerra foi atribuído ao crescimento da criminalidade mundial devido ao grande desnível socioeconômico conseqüente do êxodo rural e do grande desenvolvimento industrial e urbano.

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Preparação do Treino

Antes de iniciar uma sessão de treino (busca, obediência, obstáculos, etc.) à que ter em conta uma série de factores que podem definir o êxito ou fracasso da mesma:

O método aplicado e a sua progressão lógica que varia em função de: Personalidade do treinador (dono) Carácter do cão O tipo e o nível de motivação ou impulso do cão A motivação como coluna vertebral da educação e do treino, vai-nos permitir que o

cão relacione a ordem com a sua atitude, por ele devemos mantê-la sempre num nível óptimo, para que o cão não perca interesse por obter o seu prémio.

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Administração de Recompensas e Castigos:

Recompensar imediatamente o animal depois do trabalho bem feito O esforço deve ser sempre proporcional à dificuldade do exercício realizado Sempre que castigar uma acção do cão, deve estar seguro que o cão entendeu porque

é que o está a corrigir O tipo de recompensa variará em função das preferências do cão ( mordedor, bola,

biscoitos, carinho, etc. )

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Os comandos:

Os comandos devem ser:

Sempre os mesmos

Em tom firme e calmo Com a entoação adequada, quer dizer:

Claros e precisos nas ordens Fortes e bruscos na correcção.

Calorosos e alegres nas recompensas.

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Comportamento do treinador durante o treino:

O treinador deve saber:

Se o seu cão esta psiquicamente ou moralmente em condições de se confrontar com um determinado exercício.

Deve saber apreciar a dificuldade do exercício em função da idade e da experiência do seu cão.

Detectar e emendar os erros antes que estes se instaurem Durante o decorrer do treino, tudo deve estar programado, pelos conhecimentos do

treinador, o qual deve fazer-se entender pelo seu aluno (caso não treinador não seja o dono do cão).

O treinador deve conhecer e analisar, o comportamento do seu cão e aplicar os conhecimentos e normas gerais da educação.

Devemos ter em conta que nenhum cão nasce ensinado, tudo é fruto de uma perfeita compreensão do cão e de uma evolução lógica, progressiva, constante e programada, que nos permitirá levá-lo a um nível óptimo de rendimento e efectividade.

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Planificação de uma sessão de treino:

Antes de iniciar o ensinamento de um cão, é necessário adquirir uma série de bons hábitos, que nos ajudaram a centrarmo-nos no trabalho. Trata-se de estabelecer umas normas básicas de comportamento que nos predisponham a um determinado tipo de tarefas.

Estruturação do treino:

Antes de começar, analisaremos o exercício, teremos que ter bem claro como o vamos planificar e desenvolver. Devemos comentá-lo e deixa-lo bem claro com as pessoas que vão participar nele.

Quando tiramos o cão da sua transportadora, falaremos com ele calmamente e depois iniciaremos uma comunicação agradável e rotineira (predisposição positiva).

Em seguida levaremos o cão para os terrenos próximos do local de treino, para ele fazer as suas necessidades.

Dirigimo-nos para o local de treino, relaxamo-nos e centramo-nos no exercício que vamos realizar.

Devemos prestar especial atenção durante as sessões de treino para captar todas as mensagens que o nosso cão nos envie, e que serão os melhores indicadores para decidir como devemos proceder em cada ocasião.

Estas informação será dada por pequenos sinais de linguagem gestual.

As sessões de treino devem ser de curta duração, ao iniciar não mais 10 a 15 minutos, duas vezes por dia, que deverão ser intensos e de alto rendimento…

O tempo e a dificuldade deverão incrementar-se pouco a pouco, vamos subindo de nível. O treino deve-se repetir 4 a 5 vezes por semana e uma vez por semana, fazer-se um treino em conjunto para avaliar ambas as partes (Cão e Dono, caso não sejam o mesmo).

Uma vez finalizada a sessão de treino, relaxaremos a situação (para nós e para o cão), palavras de satisfação e depois o deixaremos só no seu lugar de descanso.

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Regularidade:

O cão deve levar uma vida homogénea que contribuirá para um bom equilíbrio psicológico. A regularidade contribui para a segurança e estabilidade do ensinamento, proporcionando uma personalidade sólida e um bom equilíbrio emocional.

Quando há regularidade nos treinos ou existe mudanças bruscas de metodologia, o desequilibro e a confusão poderão afectar o cão.

Não acelerar o treino:

É de grande importância não acelerar as fases de aprendizagem, já que estas terão distintas durações em função do trabalho que é para desenvolver e da capacidade de cada cão em aprender.

É importante ter em conta que, durante a fase de aprendizagem, saltar-se alguns passos, poderá ter más consequências no futuro. Os erros cometidos no passado e que deixámos de lado por comodidade, iremos paga-los com alto preço quando menos esperarmos já que, quando aparecem já é demasiado tarde e então daremos conta de que fizemos do nosso cão.

Esse defeito que um dia não prestámos atenção e que passámos por cima dele, acompanhará o nosso cão para toda a vida operativa e poderá provocar uma falha quando menos esperamos.

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A Obediência:

A Obediência é a base de qualquer modalidade de trabalho com cães. Uma obediência bem elaborada que promova no cão o respeito pelo Humano, e não o medo, é necessária para o controlo em qualquer situação.

Um domínio inadequado do Humano pelo cão, pode por em perigo a integridade física do cão e prejudicar em geral o treino.

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Exercícios de Obediência:

Caminhar junto, com e sem trela :

Com a trela de treino, obrigar o cão a caminhar junto ao nosso lado esquerdo, sem puxar a trela e com a sua mão direita encostado ao nosso joelho esquerdo, os movimentos devem ser em circulo e posteriormente alargar os percursos, quando o cão puxar a trela deve-se dar um puxão em direcção a nossa perna e dizer-lhe junto, quando virmos que o cão obedece devemos tirar-lhe a trela e caminhar junto e se ele se afastar-se dar-lhe a ordem de junto. Cada vez que o cão responder correctamente deve ser recompensado.

Posição de deitado, sentado e de pé:

De frente para o cão deve-se dar a ordem de sentado, deitados e de pé com voz firme e clara, de maneira que o cão perceba, se necessário obrigar, com gestos o cão a fazer e depois dizer o nome do exercício.

Quieto num determinado local, com e sem distracções:

Com o cão preso deve-se dizer-lhe, para ficar e após duas o três vez deve-se solta-lo, e de frente para ele dar-lhe a ordem para sentar e ficar com a palma da mão esticada, após ele obedecer deve andar para traz, e cada vez que ele se tentar levantar dar-lhe um reforço negativo: “Não!” Até ele obedecer, com a evolução dos tempos os percursos também aumentam, ate que por ultimo o guia afasta-se de maneira que o cão não o veja, e quando tiverem a confiança necessária no cão devem fazer este exercício em sítios mais barulhentos.

Chamar com e sem trela e com distracções:

Em casa no dia a dia, devemos ir chamando o cão, pelo seu nome para que ele reconheça o seu nome e a voz do seu dono. De seguida iremos lhe dar as ordens necessárias num tom de voz baixo para que ele saiba que tem que obedecer aquela voz, em qualquer lugar, quando ele já obedecer iremos afastarmo-nos do local de treino habitual e leva-lo para um sítio mais confuso onde iremos com ele sempre preso a trela, dar-lhe ordens e obriga-lo a cumprir,( em sítios confusos não é aconselhado a andar com o cão solto).

Ladrar a ordem:

Com o brinquedo preferido do cão, estimulamo-lo, de seguida colocamos o brinquedo mais alto possível para que o cão não lhe consiga alcançar e ladre a pedir a pedi-lo, assim que ele ladrar, dizemos logo de seguida pedir para que ele associe que o ladrar é pedir.

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O uso do açaimo sem resistência:

Dar ordem de sentar e colocar o açaimo com calma para não assustar o cão, e continuar essa operação varias vezes ao dia.

Resistência a ruídos bruscos e fortes na ausência do guia:

Quando o cão esta só e normal que fique bastante ansioso por não ver o guia(dono ), e o stress prevalece, deve-se manter o cão em harmonia com a sociedade e de boa sociabilidade devendo começar de pouco a pouco a deixa-lo só, e avaliar os sons que provoca medo ao cão, e tentar corrigir os seus medos, para que ele não se defenda com os seu ataques bruscos ou a ladrar sem nexo.

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Pista de obstáculos:

A pista de obstáculos deve ser feita com muita calma e cuidado de inicio para que o animal não se assuste e desobedeça as ordens dadas, o se aleije.

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Sociabilidade:

Por vezes vemos cães na rua que mordem trelas para alcançar outros animais, ou para tentar morder alguém porque fez um movimento estranho, etc…, isso não pode acontecer. Nesta unidade vamos tentar controlar o vosso cão para que de futuro, não tenha comportamentos de ma sociabilidade, o seu cão poderá ter a melhor obediência do Mondo, mas sem sociabilidade ele vai sempre rosnar a alguém.

Um dos problemas mais frequente nos cães anti- sociáveis, é o sexo , um cão para marcar um território é capas de atacar, morder ou matar. Muitas vezes ele próprio mostra o comportamento do seu dono, que é nervoso, o discute descontroladamente com as pessoas.

Um dos primeiros passos que temos que fazer é:

Obrigar o cão a conviver com outros animais, e cada vez, que ele rosnar damos-lhe um puxão na trela e dizer-lhe que não, ou repreendermo-lo ele começa a associar que não poderá rosnar a ninguém.

O conviver com outros animais logo de inicio, é outro dos passos para boa sociabilidade, briga-lo a partilhar os seus alimentos, sem atritos. Nos cães que já tenham vícios devemos andar com ele a trela e obriga-lo a conviver com os outros sem resistir com o método de correcção com o reforço negativo.

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Fases do trabalho:

A motivação

A motivação é primordial antes de começar o exercício( obediência, sociabilidade, busca, pista de obstáculos, etc.) O cão vai trabalhar (jogar) principalmente para obter o seu prémio e satisfazer os seus instintos. Os cães jovens serão mais fáceis de educar e canalizar, já que trabalhando a motivação no cão desde muito jovem, conseguiremos que fique a gostar com grande intensidade do motivador (mordedor, bola, brinquedo, etc.), mantendo sempre um nível óptimo de excitação.

A execução:

Antes de se lançar o cão na busca do guia ou de outra pessoa, ele deve estar

preparado da seguinte forma:

Passarmos a coleira à volta do pescoço e prendemo-lo com a trela.

Devemos dar ordem para o cão se sentar entre as nossas pernas ate que a vitima

o motive.

Antes de o mandar em busca, tirar a trela e em simultâneo, solta-lo dando a voz

de busca e incentiva-lo ( onde esta o chorre, busca ) dando uma palmada na

traseira.

Nas primeiras vezes o exercício será à vista, até que o cão se mecanize.

Não devemos esperar que nas primeiras vezes o cão o faça perfeito e iremos variando gradualmente a dificuldade em função da experiência que ele vai adquirindo.

A sessão terminará sempre com um exercício fácil para o cão.

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A Recompensa:

Todo o exercício deve ser concluído com uma recompensa, de maneira que o cão relacione sempre com um evento agradável.

A quantidade de recompensa deverá dosear-se em função da dificuldade do trabalho realizado.

À que ter em conta que a obtenção da recompensa reduz o nível de motivação.

A evolução

Devemos estabelecer os treinos, aumentando ou diminuindo a dificuldade em função da assimilação que o cão tenha das situações.

Por exemplo: Busca do guia Busca do guia e do auxiliar Busca do auxiliar

Devemos tomar nota das falhas, das dificuldades do cão durante cada sessão, para observar de forma objectiva e prolongada a sua trajectória e evolução.

Processo de condicionamento e mecanização

O primeiro processo associativo que condiciona um cão de trabalho, é o ambiente prévio aos treinos, que se forma entre os participantes.

Correspondentes ao condicionamento clássico, elementos como o uniforme, o capacete, os elementos do grupo, tipo de transporte específico, etc., são os elementos comuns, aos exercícios de prática. Estes condicionamentos proporcionam a antecipação do treino ou operação, depois de sucessivas repetições treinos.

As primeiras sessões de treino, deverão ser realizadas num horário que, de forma natural, sejam as mais propicias para os cães; ao entardecer ou de manhã cedo.

Devemos também ter cuidado para que não tenham comido umas horas antes do treino, já que está demonstrado que uma adequada sensação de fome, intensifica o estado de alerta e desperta os sentidos do cão, como faria também no seu estado selvagem.

As sessões e o programa de treino, deverão responder em todo o momento a qualificativos coerentes e sistemáticos.

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Coerentes com a idade do cão, sua experiência, evolução, etc.

Sistemático na aplicação restrita da metodologia, onde a evolução deve ser paulatina e lógica.

O treino de busca e salvamento é um processo de aprendizagem que acontece a favor do instinto, ao contrário da obediência e de outros desportos que reprimem o cão e o controlam. As sessões devem ser a todo o momento uma experiência positiva e agradável, carentes de pressão e obrigação, sobretudo durante a fase de iniciação.

Processo de mecanização

O primeiro requisito que o cão deve cumprir para iniciar a sua formação em busca e salvamento é saber ladrar à ordem, para obter o motivador. Uma vez que já sabe fazer isso, procederemos à mecanização do exercício de sinalização.

Alguns cães executam espontaneamente a busca do seu guia e ladrar ao não conseguirem aceder ao local onde este está escondido, de qualquer maneira, devemos induzi-lo sempre à execução correcta do exercício.

Esta mecanização, baseada ou não numa conduta espontânea, se repetirá sistematicamente para obter uma resposta instrumental de busca e sinalização de uma pessoa.

O processo de aprendizagem, compõe-se por uma parte de condicionamento clássico e por outra de condicionamento instrumental.

Aprendizagem da fixação

Motivação + comando é igual a busca e finalizar com a descoberta

Estimulo

Aprendizagem da fixação e sinalização da vitima

Motivação + comando = busca = descoberta + ordem

Estimulo

Ladrilho = reforço

Como se pode observar, o processo requer uma iniciativa prévia atitude de busca do cão, suscitada pelo interesse que desperta na vítima simulada. O impulso de busca no cão é desencadeado por um estímulo chave, que pode ser bem, o guia, ou objecto desejado pelo cão. No primeiro caso, o cão raciocinará até a distância do seu guia, tendo a necessidade de encontrá-lo por dependência.

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No segundo caso a vítima mostrará ao cão o motivador, desencadeando neste o desejo de alcança-lo e portanto o impulso necessário para o procurar, porque ele levou o brinquedo. O resultado do exercício dependerá da ligação que tenha o cão com o seu guia ou o desejo que tenha de conseguir o seu brinquedo.

Se a aprendizagem for correcta, a mecanização dará como resultado a seguinte sequência:

Estimulo = Busca = Descoberta = Ladrido = Recompensa

A repetição sistemática destes exercícios, deve efectuar-se em furos diferentes. Se não o fizermos, estamos a cansar e saturar o cão e com o tempo perderia o interesse e deixaria de trabalhar. Não obstante, não deveremos passar dum ponto a outro, sem que o cão tenha executado correctamente o exercício anterior.

A dificuldade deve-se incrementar racionalmente de forma a evitar o cansaço específico, ao variar o tipo de exercício, aplicando uma dificuldade gradual, criaremos um aliciante para que o cão se divirta a trabalhar.

Se nos excedermos no nível de dificuldade, iremos causar o efeito contrário, o cão não compreenderá o exercício e ficará frustrado se não obter a recompensa na devida altura e como consequência, diminuirá a sua motivação.

Do mesmo modo, um cão com um nível avançado e que trabalhe sempre no mesmo terreno e nos mesmos esconderijos, ficará cansado e saturado pois todo o trabalho que executa é por memória.

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A Escolha de um cão:

A escolha de um cão depende das preferências do futuro dono, como do espaço e tempo que temos para ele, a cães que precisão de muito espaço, outros de condições especiais para poderem viver a sua vida com tranquilidade.

Também depende do objectivo que pretendemos para o futuro do nosso cachorro, se é para viver uma vida tranquila junto do nosso lar, como mais um membro da família ou para guardar o nosso quintal onde ele nunca vai saber o que é o carinho de um lar. Podemos falar de alguns exemplares de raças. Para viver no lar existem varias raças e de vários tamanhos que se adaptam com as crianças, voo-lhes falar de uma raça que ate a bem pouco tempo, dizia-se que era uma raça agressiva e de mau caracter, mas já esta provado que é um das raças mais fieis a família e ao lar, falo-lhes do Boxer. O Boxer é um cão extremamente meigo e brincalhão tenha ele a idade que tiver adapta-se bem a qualquer situação , é carinhoso, inteligente, tem formas especificas de mostrar os seus sentimentos, etc.

Para a disciplina de Busca e Salvamento, a escolha do cão, é feita pela predisposição do cão para este tipo de trabalho, mas até um S. R. D. (sem raça definida) pode ser um excelente exemplar.

No entanto é normal vermos alguns exemplares com: o Pastor Alemão, Retriver labrador, golden Retriver, Pastor Belga Malinois, Border collie, Schnauzer, e o Boxer que cada vez mais tem vindo a dar provas que são excelentes cães para Busca e Salvamento. Mas não que dizer que todos os exemplares destas raças tenham capacidade para executar estas disciplinas com êxito.

Qualquer cão pode ser um potencial candidato, independentemente da raça e do sexo, desde que tenha uma boa predisposição para o trabalho, um caracter equilibrado, sociável, boa saúde, que seja ágil e que adore brincar.

Não nos podemos esquecer, que não existem cães perfeitos e que por vezes, mesmo quando alguns dos pontos fundamentais para a sua formação, não são como esperávamos, temos sempre a possibilidade de tentar corrigir ou minimizar esse problema, com o objectivo de que mais tarde, não se venha a reflectir no nosso trabalho.

Todos aqueles instintos que não se estimule ou que não foram estimulados durante as primeiras etapas da vida de um cachorro e sua juventude, poderão estar adormecidos ou em alguns dos casos, até extinguidos.

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Locais de treino:

Os locais de treino de obediência deve ser um local tranquilo e onde o cão se sinta bem, como também deve ser um local onde o cão poça fazer os exercícios sem se magoar.

A importância de haver vários locais e de diferentes dificuldades deve-se à necessidade de evolução na formação e a evitar possíveis condicionamentos relacionados com o treino frequente em determinado local.

Por vezes, torna-se muito difícil encontra locais para treino, o que nos leva a estar muito atento a possíveis locais de treino .

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Os cuidados a ter com o meu cão

Como em todas as citações, os cães tem que ter cuidados obrigatórios para o seu bem estar, como para cumprirem a legislação em vigor, assim sendo informamos algumas dessas obrigatoriedade e cuidados que deve ter com o seu cão e possíveis doenças que ele pode ter por falta de vacinação.

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Vacinas para o cão

A única vacina que é obrigatória, é a da anti-rábica, que como é obrigatória todos os anos em Maio, as Câmaras Municipais dão gratuitamente essa vacina.

Plano vacinação, completo para o vosso cão com as respectivas doenças e se são contagiosas ou não, como também um plano desparasitação.

Parvovirose

È uma doença contagiosa do cão provocada por um vírus, que causa Vómitos e diarreia com sangue com grande intensidade. Afecta os cães de todas as idades, mas os mais novos e os mais velhos são mais atingidos. O vírus pode causar morte súbita em cachorros de 4 a 8 semanas, por atingir o músculo cardíaco.

O tratamento intensivo deve ser iniciado logo que a doença é diagnosticada, e pode levar 3 a 10 dias até o cão poder voltar a casa. Atenção que esta doença em muitas vezes fatal.. Esta vacina e dada nos primeiros três meses de vida e reforço anualmente.

Esgana

È uma doença muito contagiosa. É causada por um vírus que aparece mais frequentemente nos cachorros ou nos cães mais idosos. Os sintomas são variados e vão desde uma simples constipação, a convulsões com possíveis paralisias. Muitas vezes os que recuperam podem ficar com sequelas que se traduzem por contracções musculares não controladas. A melhor forma de prevenir esta doença, é montado a vacinação do seu cão actualizada, pois o tratamento pode ser inútil mesmo com o uso das técnicas e medicamentos mais modernos. O tratamento consiste essencialmente em controlar as infecções secundárias que poderão aparecer no cão debilitado, na desparasitação e na manutenção de uma nutrição e hidratação equilibradas.

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Leptospirose

É uma doença contagiosa provocada por uma bactéria. Provoca vários sintomas: Febre, vómito, desidratação, falência hepática ou renal aguda e aparecimento de pequenas hemorragias. O tratamento pode ou não resultar, e consiste na administração de antibiótico, juntamente com medidas de suporte do estado hídrico do animal. De qualquer forma, é sempre de ter em conta que um esquema de vacinação actualizado, diminuem sempre a frequência e ou gravidade da doença.

Hepatite

Doença contagiosa provocada por um vírus que atinge o fígado e endotélios (córnea ). Os sintomas têm evolução hiperagudas ( o cão morre em horas ) ou aguda ( 5 a 7 dias ) e são variados: febre, vómito, diarreia, dor abdominal, desidratação, etc. O tratamento consiste no suporte hídrico e nutricional do cão até que recupere da infecção hepática.

Tosse de canil

É uma traqueobronquite infecciosa. Tem como etiologia múltiplos vírus, que facilmente se transmitem de um cão para o outro. Embora o cão permaneça bem disposto, começa a apresentar uma tosse profunda como se estivesse engasgado.

O tratamento é geralmente bem sucedido, mas o animal pode levar semanas a

recuperar. A vacina diminui a frequência desta doença.

Raiva

Doença contagiosa provocada por um vírus. Atinge mortalmente todos os animais de sangue quente, Incluindo o Homem. O vírus é eliminado na saliva, e a sua propagação ocorre quando um animal doente morde um saudável. O vírus atinge o sistema nervoso do animal,

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provocando alterações do seu comportamento ( agressividade, nervosismo, desorientação, convulsões) e paralisia progressiva. O animal morre por paralisia respiratória. Em Portugal não se regista um caso de raiva há alguns anos, mas de qualquer modo a vacinação anti- rábica deve manter-se, pois como já foi dito anteriormente, todos os animais de sangue quente podem ser atingidos, e assim um animal selvagem doente ( raposa, morcego, coelho) pode de um momento para o outro passar de um país onde há raiva, para um outro isento desta doença, passando a ser um foco contagioso.

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Desparasitação

Desparasitação interior

As desparasitações interior por medicamentos devem ser feita no máximo de três em três meses, os comprimidos só poderão ser adquiridos numa farmácia ou no seu medico veterinário que os vendem avulso . Cada comprimido é equivalente a 10 quilos do animal em media , a animais que não reagem bem a algumas marcas de comprimidos apresentam reacções de vomito e tremores , nesse caso deve leva-lo ao seu veterinário.

Desparasitação exteriores

As desparasitações interiores devem ser feitas o semanalmente, com produtos para o banho, ou trimestralmente, com as pipitas que se colocam no pescoço do cão e que se vende em qualquer sítio que venda acessórios para animais. Algumas previnem as pulgas e piolhos outras as pulgas , piolhos e as carraças.

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Regulamento de registo para cães

Classificação dos cães para os efeitos do presente diploma, os cães classificam-se nas seguintes categorias:

a) A- cão de companhia;

b) B- cão com fins económicos;

c) C- cão para fins militares, policiais e de segurança pública;

d) D- cão para investigação científica;

e) E- cão de caça;

f) F- cão guia;

g) G- cão potencialmente perigoso;

h) H- cão perigoso;

O registo do seu animal é obrigatório, como o seu licenciamento, todos os proprietários de cães, são obrigados a fazer o seu registo e licenciamento entre os três, a seis meses de vida do animal.

O seu registo é efectuado na junta de freguesia da sua ária de residência, a licença é feita anualmente, e para a obter deve apresentar os seguinte documentos:

a)- Boletim sanitário do animal;

b)- Prova de identificação electrónica, quando seja obrigatória, acompanhando com a etiqueta com o número de identificação;

c)- Prova de realização dos actos de profilaxia médica declarados para esse ano, e comprovada pelas respectivas vinhetas oficiais;

d)- Exibição da carta de caçador actualizada, no caso dos cães de caça;

e)- Declaração dos bens a guardar, assinada pelo detector ou representante legal, no caso dos cães de guarda;

f)- Registo e seguro obrigatório para cães de raça perigosa;

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O registo é obrigatório, para todos os cães mas o seguro de responsabilidade civil só é obrigatório para os cães de raça perigosa, eu pessoalmente acho que todos os cães deveriam de ter seguro não só de responsabilidade civil, como de saúde. Os acidentes acontecem e muitas vezes, os seus proprietários não têm provisões para custear os custos dos veterinários ou dos prejuízos causados pelo nosso cão, então o seguro é sempre bom por que assegura todas as despesas.

Cães de Raça Potencialmente Perigosa

De acordo com a lei, são perigosos e, como tal, obrigados a ter licença especial, seguro com o mínimo de 50 mil euros de responsabilidade civil e registo electrónico todos os cães e outros animais que, fora da propriedade dos donos, já tenham mordido ou atacado pessoas, ferido gravemente ou morto animais. Além destes, definiu sete raças que, pelas suas características, são potencialmente perigosas: cão de fila Brasileiro, dogue Argentino, pitbull terrier, rottweiller, staffordshire ter Americano, staffordshire bull terrier e tosa inu. Nesta, lista, incluem-se também os cruzamentos entre estas raças. Também em cada apartamento só podem coabitar quatro animais no máximo, só poderão exceder estes números com autorização do delegado de saúde e do veterinário Municipal. Atenção que qualquer cão que tenha ma sociabilidade é conveniente que ao andar na rua, o seu dono o traga com trela e se necessário açaimo, e quando ande solto traga obrigatoriamente o açaimo. PS: O treino de um cão não acaba nunca, e deve ser avaliado de Ano a Ano para podermos ver se ouve alguma alteração, psicológica do animal.

(Pessoalmente não considero perigosa nenhuma raça de cão, considero perigoso o treino de qualquer cão de grande porte, por pessoas que não tenham conhecimento, aptidão e capacidade para o treino de cães)

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Conclusão:

Todos os cães podem ser treinados, para as diversas tarefas a eles disponíveis. Conforme foi abordado ao longo do manual todos os cuidados e procedimentos devem ser observados, pois um cão é “um reflexo” fiel da personalidade do dono.

Independentemente do método de treino utilizado e da finalidade para a qual o cão está a ser treinado, a obediência básica é comum a todas as modalidades e finalidades.

Um animal não nasce ensinado, merece todo o respeito pelos seus tratadores, e em caso algum deve ser visto como “descartável”, ou “dispensável” apenas porque não tem apetências para a tarefa que se pretende.

Conforme foi abordado ao longo do manual a versatilidade de um cão, faz dele um companheiro de eleição, para os humanos.

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Bibliografia:

Manual de Formação de Guias de Cães de Busca e Salvamento, editado pela Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários em Junho 2005.

Dr. Alberto Moreira da Silva (A quem agradeço a colaboração na elaboração deste documento).