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Prospectives on knowledge for sustainable development
WORKSHOP onUnderstanding Science and
technology for a new economy
Perspectivas sobre Política Ambiental em Portugal
22 de Novembro de 2000
Paulo Cadete Ferrão
• Desenvolvimento que garanta a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas próprias.
Prospectives on knowledge for sustainable development
O conceito de Desenvolvimento sustentável *
* “Our common future”, Brundtland Report, 1987
Desenvolvimento sustentável - Dimensões -
Económica
SocialA
mb
ien
tal
Modelo Convencional da Economia
Famílias
Empresas
Mercado
Serviços
Fluxos
financeiros
Consumo
Economia “real”: Um sistema aberto
Extracção
Resíduos
ConsumoProduçãoProcessamento
Reciclagem
Transformação
AMBIENTEImpactes ambientais
Externalidades
“MASTER EQUATION”
Impacte Ambiental =
Impacte Ambiental/unidade de PIB
* 15-50, Maxson and Vonkeman (1997)
Inovação Tecnológica --> Factor de Eco-eficiência*
População *PIB/ População *
Engenharia e Tecnologia
Extensão da responsabilidade sobre o Produto
• Está ultrapassada a associação entre poluidor e fabricante.
• Um sistema de extensão de responsabilidade a todo o ciclo de vida do produto deve ser garantido em conjunto pelos projectistas, fabricantes, distribuidores, utilizadores e responsáveis pelo processamento de resíduos.
ACV - Ciclo de vida
Extracção de matérias primas
Produção
Utilização
Reciclagem /
Reutilização
Processamento
de resíduos
Fornecimentode energia
Transporte
Fronteira do sistema
Outrossistemas
Produtos
Fluxos elementares Fluxos elementares
Produtos Outrossistemas
ACV - AVALIAÇÃO
VA
LO
RIZ
AÇ
ÃO
SU
BJE
CT
IVA
Parâmetro deavaliação INDICADOR
AUMENTO MARGINAL DEMORTALIDADE
SAÚDE
DEGRADAÇÃO DO
ECOSSISTEMA
ECO-INDICADOR
CFCPbCd
PAHDUSTVOSDDTCO2SO2NOX
P
CAMADA DE OZONO
METAIS PESADOS
CARCINOGENIA
SMOG DE VERÃO
SMOG DE INVERNO
Intervençãoambiental Cat. Impacte
PESTICIDAS
EFEITO DE ESTUFA
ACIDIFICAÇÃO
EUTROFIZAÇÃO
Perspectiva histórica do desenvolvimento de estratégias
ambientais
• Business-as-usual
• Cumprimento estrito da legislação
• Prevenção da poluição
• Eco-eficiência
• Design for the Environment (DFE)• Avaliação do ciclo de vida (ACV)
• Ecologia IndustrialEcologia Industrial
Orientação paraos
serviços
Sustentável
Convencional
Sistema Básico
Recursos ilimitados
Capacidade ilimitadapara absorçãode resíduos
Sistema
Segundo estágio
Resíduoslimitados
Componente doecossistema
Componentedo ecossistema
Recursoslimitados
Componentedo ecossistema
Sistema Utópico
Energia
Componentedo ecossistema
Componentedo ecossistema
Componentedo ecossistema
Ecologia Industrial
ENERGIA
Processador demateriais
Fabricante
Resíduos Consumidor
OutrosSubsistemas Outros
Subsistemas
Ecologia Industrial—Uma lição da Natureza
• Copiar o desenvolvimento de ecosistemas Copiar o desenvolvimento de ecosistemas sustentáveissustentáveis
• Fechar os ciclos dos materiais
• Promover a utilização da energia em cascata
• Aproximar os sistemas do “equilibrio termodinâmico”
• Minimizar a entropia
• Sistemas interdependentes e altamente organizados
• Equílibrar os Humanos e o resto da NaturezaEquílibrar os Humanos e o resto da Natureza.• Balizar o crescimento (com respeito pela capacidade
natural de regeneração)
• Promover níveis sustentáveis de actividade Promover níveis sustentáveis de actividade humanahumana
Ecossistema Industrial
Um ecosistema industrial é constituido por uma rede de empresas e outras organizações estabelecidas numa determinada região, as quais decidiram interagir trocando sub-produtos de uma forma que promova um ou mais dos seguintes benefícios relativamente operações não interactuantes:
• Redução no total de consumo de materiais
• Redução das emissões poluentes e da produção de resíduos
• Aumento da eficiência energética
• Maior valor acrescentado
Prof. John Ehrenfeld, MIT
Simbiose Industrial a nível regional
• Ciclos intra-empresariais• Reciclagem de materiais• Recuperação e reutilização de materiais e energia
• Intercâmbio de “Resíduos”• Promoção de um mercado com grande extensão geográfica
• Ecossistemas industriais• Redes de empresas para troca de materiais e de energia
• Baseadas nos produtosBaseadas nos produtos - focadas nos ciclos de vida dos produtos
• Baseadas nos materiaisBaseadas nos materiais - focadas na organização industrial
Política ambiental
• Ao nível Europeu:• 5º Programa Quadro para o Ambiente
• Agenda 2000
• Ao nível Nacional:• Lei de bases do ambiente
• Plano nacional da política de ambiente
• Portugal: uma visão estratégica para vencer o século XXI (MEPAT)
• PESGRI (Plano estrat. de resíduos industriais)
• PERSU (Plano estrat. de resíduos sólidos urbanos)
• PERAGRI (Plano estrat. de resíduos agrícolas)
Questões ambientais
Genetically modified organisms
Biodiversidade e florestas
BiodiversityChange and loss of biodiversity
Riscos naturais e tecnológicos
Natural and technological hazards
ResíduosWasteWaste generation and management
SolosForest resourcesSoil degradation
Aguas interiores Ambientes marinhos e costeiros
Water quality
Water resources
Water stressesDispersion of hazardous substances
Ozone layer depletionOzone-depleting substances
Ar e climaAir qualityDispersion of hazardous substancesTransboundary air pollution
Ar e climaClimate changeGreenhouse gases
PortugalOCDEEEA
Gases de efeito de estufa e mudança climática
Efeito de Estufa:
CO2, CH4, N2O, HPC, PFC, SF6
Temperatura aumentou 0.3 a 0.6ºC
desde 1900
•Subida nível Mar•Alterações climáticas
Protocolo de Quioto Convenção de
Alterações Climáticas (1997)
1990- 2008/2012:U.E.: - 8% emissõesPortugal: +27% emissões (40% CO2)
Emissões de CO2 na União Europeia por sector de actividade
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
3500000
4000000
1990 1994
Ano
kt C
O2
M
A
EB
O2
R
MUSF
USO
O1
PMI
IQ
PM
EF
CNE
T
CE
M : Marinha; A : Aviação; EB : Emissão de Biomassa; O1 : Outros; R : Resíduos; MUSF : Mudança de Uso de Solo e Florestas; USO : Uso de Solventes e Outros; O2 : Outros Processos Industriais; PM : Produção de Metais; IQ: Indústria Química; PMI : Produção de Minerais; EF : Emissões Fugitivas de Combustíveis; CNE : Combustão Outros Sectores; T : Transportes; CE: Combustão Sector Energético.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Portugal – Emissões de CO2
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
1990 1991 1992 1993 1994
Ano
kt C
O2
EB
USOP
PI
EF
T
CNE
CE
CE : Combustão Sector Energético; CNE : Combustão Sectores não Energético; T : Transportes; EF : Emissões Fugitivas de Combustíveis; PI : Produção Industrial; USOP : Uso Solventes e Outros Produtos; EB : Emissões de Biomassa.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Portugal – Emissões de CH4
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1990 1991 1992 1993 1994
Ano
kt
CH
4
R
AG
PI
EF
T
CNE
CE
R : Resíduos; AG : Agricultura; PI : Processos Industriais; EF : Emissões Fugitivas; T : Transportes; CE : Combustão Sector Energético; CNE : Combustão Sectores não Energético.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Portugal – Emissões de N2O
0
2
4
6
8
10
12
14
16
1990 1991 1992 1993 1994
Ano
kt
N2
O
R
AG
PI
T
CNE
CE
R : Resíduos; AG : Agricultura; PI : Processos Industriais; T : Transportes; CE : Combustão Sector Energético; CNE : Combustão Sectores não Energético.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Portugal – Global CO2
CO2: Energia (34%)
Transportes (33%)
CH4: Resíduos (74%)
Agricultura (23%)
N2O: Agricultura (50%)(fertilizantes N)Resíduos (20%)
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
1980 1985 1990 1995
Ano
Índ
ice
(198
0 =
100
) Portugal
Suécia
EUA
Noruega
Itália
Espanha
Irlanda
Emissões de
CO2 / PIB
Fonte : OCDE, 1998, Towards Sustainable Develpment – Environmental Indicators.Fonte : OCDE, 1998, Towards Sustainable Develpment – Environmental Indicators.
Mecanismos de mercado para a redução do efeito de estufa
• Mercado de emissões : em que são atribuídas cotas de emissão para as várias partes e que podem ser comercializadas entre as partes;
• Implementação conjunta : quando as partes financiadoras de projectos noutras partes, dos quais resulte uma diminuição de emissões, esta redução deve ser utilizada para aumentar a cota de emissões nas partes financiadoras e diminuir a cota de emissões das partes em que o projecto é realizado;
• Desenvolvimento próprio : as partes desenvolvidas que financiem projectos em partes em desenvolvimento podem ver os seus direitos de emissão aumentados.
Gases de efeito de estufa
e mudança climática
Aumentar o uso de energias renováveis, nomeadamente biomassa, solar, eólica
Aumento da utilização de co-geração
Redução da matéria orgânica colocada em aterro, por incremento da compostagem
Controlo das emissões de metano produzidas por aterros
Aumento da eficiência energética em edifícios
Aumento da eficiência energética na produção de cimento
Taxa de dióxido de carbono ou energia
EnergiaAmbienteConstruçãoMateriais de Construção
Administração
Gases de efeito de estufa
e mudança climática
Aumento da eficiência energética em edifícios
Melhoria do serviço de transportes públicos
Alteração da tecnologia de catalisadores para reduzir as emissões de N2O
Alteração da tecnologia de catalisadores para reduzir as emissões de N2O
Redução das emissões de PFC devido a processos na indústria de alumínio
Redução do uso de fertilizantes de azoto
Controlo das emissões de CH4 de estrume animal
Serviços de Engenharia
Transportes e Distribuição
AutomóvelMetalomecânicaProdutos Alimentares
Degradação da Camada de
Ozono
Compostos Halogenados (CFC,CCl4,HCFC, CH3Br,CH3CCl3)
na Estratosfera
Destruição de Ozono
1979 a 1994-1997:-5,4% Inverno/Primavera
- 1,8% Verão/Outono(Hemisfério Norte)
Aumento de UV
• refrigeração• aerossóis• produção de isolamentos
Convenção para a Protecção da
Camada de Ozono(1985-1997)
Abandono da produção e
consumo
Contrabando de CFC
0
50
100
150
200
250
1986 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
AnoM
ilhõe
s de
kg
CFC-11
CFC-12
CFC-113
CFC-114
CFC-115
HCFC-22
Halons
CCl4
CH3CCl3
Produção na U.E.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Degradação da Camada de
Ozono
Administração Ambiente Serviços de Engenharia
Minimização do contrabando de compostos destruidores da Camada de Ozono
Recolha e selecção de destino adequado para os compostos que destroem a Camada de Ozono actualmente existentes em bens de consumo usados
Investigação de substitutos para o HCFC
Qualidade do Ar
Poluentes Atmosféricos:
SO2, NOx, COV, NH3, CO, POP, Metais pesados
• Acidificação• Ozono Troposférico• Nevoeiro • Fotoquímico• Bioacumulação• Eutrofização• Poluição do Ar Urbano
Convenção da Poluição
Atmosférica Transfronteiras
a Longa Distânciae Metas da
União Europeia
SO2 : 85% CombustãoNOx : 50 % TransporteNH3 : 80% Agricultura
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1980 1985 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Ano
kt
NOx
SO2
NH3
CO
NMVOC
Portugal :Eutrofização
Redução de emissões (NOx, SO2, COV)Conhecimento de níveis(metais pesados, POP)
Tendências:NOx, CO, COV
SO2
Emissões em Portugal :
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Emissões de SO2
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
t S
O2
TDR
OFM
TR
PP
CM
CNI
CET
CET : Combustão na Indústria de Energia; CNI : Instalações de Combustão não Industriais; CM : Combustão nas Indústrias de Manufactura; PP : Processos de Produção; TR : Transportes Rodoviários; OFM : Outras Fontes Móveis e Maquinaria; TDR : Tratamento e Deposição de Resíduos Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Emissões de NOx
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
1990 1991 1992 1993 1994 1995
Ano
t N
Ox
N
TDR
OFM
TR
PP
CM
CNI
CET
CET: Combustão na Indústria de Energia; CNI : Instalações de Combustão não Industriais; CM : Combustão nas Indústrias de Manufactura; PP : Processos de Produção; TR : Transportes Rodoviários; OFM : Outras Fontes Móveis e Maquinaria; TDR : Tratamento e Deposição de Resíduos; N : Natureza.
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Qualidade do Ar
Administração Materiais de Construção
Ambiente Energia Produtos Alimentares
Electrónica
Inventário de emissões para o ar, nomeadamente de metais pesados, POP e NH3
Prevenção e controlo de emissões de POP devido a tratamento de madeiras
Redução das emissões de metais pesados devido a incineração e co-incineração
Redução do conteúdo em metais e de enxofre em combustíveis
Diminuição das emissões de NH3 por uma melhor gestão do estrume animal
Redução do uso de PCB em componentes
Qualidade do Ar
Metalomecânica Automóvel Química Transportes e Distribuição
Sistemas de Informação
Sistemas de Informação Geográficos
Redução das emissões de metais pesados e de POP
Aumento da eficiência na utilização de combustível
Controlo das emissões de mercúrio no processo de produção de cloro/soda cáustica utilizando o processo de célula de mercúrio
Melhoramento dos transportes públicos
Maior monitorização de qualidade do ar
Maior monitoriza_ção de qualidade do ar
Pressões sobre os recursos hídricos
Utilização e consumo de água
Poluição da água
Em Portugal:Nitratos e fosfatos
Agricultura
0
2000
4000
6000
8000
1995
Ano
Milh
ões
m3
Urbano
Indústria
Arrefecimento
Agricultura
0
20
40
60
80
1985 1990 1995
Ano
Total
Fosfatos
Azoto
Potássio
50 % da água captada
é consumida
Captações de água em Portugal:
Consumo de fertilizantes em Portugal:
Fonte : EEA, 1999.Fonte : EEA, 1999.
Fonte : EUROSTAT, 1997, Yearbook’97.Fonte : EUROSTAT, 1997, Yearbook’97.
Pressões sobre os recursos hídricos
Administração Ambiente Produtos Alimentares
Metalomecânica Química Sistemas de Informação
Caracterização quantitativa da qualidade das águas superficiais e subterrâneas
Remoção de nutrientes no tratamento de águas residuais
Aumento da eficiência da utilização da água na Agricultura
Aumento da eficiência na utilização de água
Aumento da eficiência na utilização de água
Redução da poluição da água derivada da produção de fertilizantes
Monitorização da dispersão de fontes difusas
Resíduos
• A produção de resíduos por uma sociedade pode-se considerar um indicador da eficiência material dessa sociedade.
• Os resíduos são originados fundamentalmente devido a três causas:
• processos de produção ineficientes,
• baixa durabilidade de bens e
• padrões de consumo não sustentáveis.
Consumo de materiais (DMI) vs Consumo de materiais (DMI) vs PIB nos Estados Membros da PIB nos Estados Membros da União Europeia (1988-1995)União Europeia (1988-1995)
Fonte : EEA, 2000, Fonte : EEA, 2000, Environmental Signals 2000Environmental Signals 2000
Contribuição por sector para a produção de resíduos não agrícolas
na UE em 1995
Energia
4%
Manufactura
26%
Municipal
15%
Extracção
18%
Outros
12%Construção e
Demolição
25%
Fonte : EEA, 1999, Environment in the European Union at the turn of the centuryFonte : EEA, 1999, Environment in the European Union at the turn of the century
Contribuição por sector para a produção de resíduos industriais em
Portugal em 1998
Ind. Extractiva17%
Ind. Energética3%
Ind. Transformadora
80%
Fonte : Ministério do Ambiente, 1999, Decreto Lei nº 516/99 de 2 de Fonte : Ministério do Ambiente, 1999, Decreto Lei nº 516/99 de 2 de Dezembro, Diário da república I Série A.Dezembro, Diário da república I Série A.
Resíduos
Administração Materiais de Construção
Construção Ambiente Produtos Alimentares
Melhor controle da aplicação de lamas de tratamento de águas residuais em terrenos agrícolas
Inventariação da produção agrícola de resíduos
Incorporação, sempre que possível, de resíduos na sua composição
Redução da produção de resíduos de construção e demolição
Reciclagem de resíduos de construção e demolição como agregados para uso na construção (ex. como enchimento e base para estradas)
Aplicação de lamas de tratamento de águas residuais em terrenos agrícolas, quando a sua qualidade o permite
Redução do uso de embalagens
Uso de embalagens reutilizáveis, preferencialmente, ou recicláveis
Resíduos
Electrónica Metalomecânica
Automóvel Química Serviços de Engenharia
Aumento da reciclabilidade dos resíduos por redução do número de plásticos utilizados em equipamento electrónico e pela redução ou substituição de sais de bromo
Redução do uso de solventes clorados
Implementação de um sistema de gestão de veículos em fim de vida
Aumento da eficiência de utilização de óleos lubrificantes
Redução da produção de resíduos perigosos
Estudo da redução do conteúdo em substâncias perigosas em óleos e acumuladores
DPSIR
Forças Impulsionad
oras:Desenvolvimento Social e Económico
Pressões no Ambiente
Estado do Ambiente
Impacte na saúde
humana, ecossistemas e materiais
Resposta
Análise Sectorial
• Materiais de Construção• Necessidade de indicadores ambientais: Forças
Impulsionadoras, Impacte
• Construção• Preocupações Actuais: Reabilitação e melhoria do conforto
térmico de edifícios e reciclagem de materiais
• Necessidade de indicadores ambientais: Forças Impulsionadoras, Estado (delapidação de reservas de materiais primários e espaço em aterro)
• Ambiente• Grande necessidade de indicadores ambientais: Impacte
(saúde humana e de ecossistemas), Forças Impulsionadoras, Resposta
Análise Sectorial
• Energia• Grande dependência de combustíveis fósseis
• Necessidade de indicadores ambientais: Impacte (efeito na saúde humana e ecossistema da poluição atmosféria e de solo), Estado (acumulação de produtos petrolíferos no ambiente terrestre e marinho e de resíduos)
• Produtos Alimentares• Criação de parcerias devido a necessidade de adequação
ambiental
• Necessidade de indicadores ambientais: Forças Impulsionadoras, Pressões (poluição da água e uso de embalagens), Impacte (eutrofização de meios aquáticos, perda de biodiversidade, deplecção de espaço em aterro)
Análise Sectorial
• Metalomecânica• Desenvolvimento de eco-indústrias e inovação para
desenvolvimento de tecnologias na área ambiental• Necessidade de indicadores ambientais: Forças
Impulsionadoras, Resposta (prevenção e controlo integrados de poluição, prevenção da geração de resíduos), Impacte (alteração climática, afectação da saúde humana e dos ecossistemas)
• Automóvel• Tendência de produção crescente mas possível estagnação
futura• Necessidade de indicadores ambientais: Impacte, Resposta
(planeamento do uso do solo, prevenção da geração de resíduos, redução do conteúdo de substâncias perigosas nos resíduos)
Análise Sectorial
• Química• Necessidade de indicadores ambientais: Estado
(caracterização de dispersão de substâncias perigosas no ambiente devido à produção de resíduos perigosos), Resposta (prevenção da geração de resíduos e redução do conteúdo de substâncias perigosas em resíduos)
• Transportes e Distribuição• Crescente importância do transporte rodoviário
• Necessidade de indicadores ambientais: Impacte (efeito na saúde humana da poluição atmosférica, alteração da biodiversidade)
Análise Input Output
Aijxj= yj mj+ -xi
Aij – Matriz dos coeficientes técnicos
xi – Produção total do sector i (Total de emprego)
yi – Consumo final no sector
mj – Importações no sector i
Tabela Input-Output
Unidade 10E6 escudos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 C.I.P. Consumo For. Bruta Variação deExportações Total de
Agricultura e CaçaSilvicult. E Expl Flor.Pesca Carvão Petróleo Electr., Gás e ÁguaMin Fer. E não Fer.Min. não MetálicosPorcelanas e Faiança Final Cap. Fixo Existências Empregos
Agricultura e Caça 126243 0 247 0 0 0 0 0 0 126490 512469 15312 5018 664959 1197758Silvicult. E Expl Flor. 0 644 0 0 0 0 13 0 95 752 8766 8999 -9870 189955 197850Pesca 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 127543 -316 96775 224002Carvão 0 0 0 4874 0 35076 4324 1 2 44277 146 338 54835 55319Petróleo 53825 3638 8515 1371 303612 37599 4498 16040 7108 436206 350526 8473 1034820 1393819Electr., Gás e Água 8898 179 15 141 3211 408463 17472 7381 3703 449463 267598 846073 1113671Min Fer. E não Fer. 0 0 0 218 0 3105 56653 646 1062 61684 11241 479071 490312Min. não Metálicos 112 0 0 372 0 0 1072 14575 4416 20547 6023 -1193 146481 151311Porcelanas e Faiança 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13843 -138 84456 98161
Remunerações 114316 2601 26834 901 7623 155763 43814 49367 38384Imp.Lig à Produção 6399 943 517 49 1534 6834 1110 879 565Subs. de Exploração -104288 -12 -598 -631 -374 -4058 -904 -19 -76Exc. Bruto Exploração 422348 122701 29834 1447 -9878 432909 14292 10991 7655
Prod.Fat.+Vend. Resi. -33280 -1426 0 -1520 227 1765 -2357 -682 -46Vendas Res. Admini 10920 4549 0 0 0 4717 0 13 4Importações 319339 41523 100421 39764 366757 16055 283706 20758 25202Imp.Sobre Importações 19055 0 1558 0 0 0 756 125 274Margens Comerciais 230929 21455 50052 8050 653947 0 59615 24602 6250
I.V.A. 22942 1055 6607 283 67160 15443 6248 6634 3563
Input Total 1197758 197850 224002 55319 1393819 1113671 490312 151311 98161
Matriz dos Coeficientes Técnicos
01 02 03 04 05 06 07 08 09
Agricultura e CaçaSilvicult. E Expl Flor. Pesca Carvão Petróleo Electr., Gás e ÁguaMin Fer. E não Fer.Min. não MetálicosPorcelanas e Faiança
Agricultura e Caça 0.1054 0 0.0011 0 0 0 0 0 0Silvicult. E Expl Flor. 0 0.0033 0 0 0 0 0 0 0.001Pesca 0 0 0 0 0 0 0 0 0Carvão 0 0 0 0.0881 0 0.0315 0.0088 0 0Petróleo 0.0449 0.0184 0.038 0.0248 0.2178 0.0338 0.0092 0.106 0.0724Electr., Gás e Água 0.0074 0.0009 0.0001 0.0025 0.0023 0.3668 0.0356 0.0488 0.0377Min Fer. E não Fer. 0 0 0 0.0039 0 0.0028 0.1155 0.0043 0.0108Min. não Metálicos 0.0001 0 0 0.0067 0 0 0.0022 0.0963 0.045Porcelanas e Faiança 0 0 0 0 0 0 0 0 0Remunerações 0.0954 0.0131 0.1198 0.0163 0.0055 0.1399 0.0894 0.3263 0.391Imp.Lig à Produção 0.0053 0.0048 0.0023 0.0009 0.0011 0.0061 0.0023 0.0058 0.0058Subs. de Exploração -0.0871 -0.0001 -0.0027 -0.0114 -0.0003 -0.0036 -0.0018 -0.0001 -0.0008Exc. Bruto Exploração 0.3526 0.6202 0.1332 0.0262 -0.0071 0.3887 0.0291 0.0726 0.078Prod.Fat.+Vend. Resi. -0.0278 -0.0072 0 -0.0275 0.0002 0.0016 -0.0048 -0.0045 -0.0005
Vendas Res. Admini 0.0091 0.023 0 0 0 0.0042 0 0.0001 0Importações 0.2666 0.2099 0.4483 0.7188 0.2631 0.0144 0.5786 0.1372 0.2567Imp.Sobre Importações 0.0159 0 0.007 0 0 0 0.0015 0.0008 0.0028Margens Comerciais 0.1928 0.1084 0.2234 0.1455 0.4692 0 0.1216 0.1626 0.0637
I.V.A. 0.0192 0.0053 0.0295 0.0051 0.0482 0.0139 0.0127 0.0438 0.0363Input Total 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0
Matriz dos Coeficientes Técnicos
Matriz Inversa de Leontief
Análise Input Output Ambiental
(Iij-Aij)-1= Pij (yj-mj)pi
pi– Vector dos input’s básicos por tipo de sector
Pij – Matriz de input’s de energia e coeficientes de emissão
yi – Consumo final no sector
mj – Importações no sector i
. .
Conclusões
• Preponderância de estratégias de fim de linha na relação entre indústria e ambiente, o que se reflecte na adopção de esquemas de tratamento de resíduos, de efluentes líquidos e gasosos, que por sua vez originam problemas de difícil resolução, como seja o caso dos impactes ambientais resultantes do tratamento ou deposição final de resíduos (ex. incineração, colocação de resíduos em aterro) ou das lamas resultantes do tratamento de águas residuais, que contêm muitas vezes substâncias tóxicas;
• Baixa eficiência no uso de recursos energéticos – com uma importância fundamental ao nível dos gases de efeito de estufa e alterações climáticas, mas também noutros temas como a qualidade do ar, degradação de solos e resíduos;
• Actual situação da actividade agrícola – com elevado recurso a fertilizantes e pesticidas e baixa eficácia na utilização de água;
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