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Plotting Transcutaneous Bilirubin Measurements on Specific Transcutaneous Nomogram Results in Better Prediction of Significant Hyperbilirubinemia in Healthy

Term and Near-Term Newborns: A Pilot Study

I. Mohamed, A.C. Blanchard, E. Delvin, J. Cousineau, A. Carceller (Departments of Pediatrics and Clinical Biochemistry, CHU Sainte-Justine, 

University of Montreal, Canada) 

Neonatology 2014; 105: 306–311Apresentação: Amani M. Hamidah e Bárbara V. CarneiroInternato em Neonatologia/HRAS/HMIB - Universidade 

Católica de BrasíliaCoordenação: Paulo R. MargottoBrasília, 20 de Maio de 2014 

Para a bilirrubina transcutânea, o uso de um nomograma a partirda bilirrubina transcutânea resulta em melhor predição de significante

hiperbilirrubinemia em recém-nascido a termo e próximo do termo:estudo piloto

Introdução• A  Academia  Americana  de  Pediatria  (AAP)  recomenda  a utilização  de  uma  avaliação  sistemática  para  classificar  os recém-nascidos como de risco grave de hiperbilirrubinemia [1-3].

• Para  isso, a AAP e a Sociedade Canadense de Pediatria  (CPS) propuseram um nomograma  de  risco  utilizando  a  bilirrubina total sérica (TSB) [1, 2, 4].

•  A AAP recomenda a medida do nível de bilirrubina utilizando a TSB ou a bilirrubina transcutânea (TcB), e a colocação desses resultados  no nomograma de risco [2]. 

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Introdução• Medida do TSB – procedimento invasivo [5-8].

• Teste  rápido  da  TcB  –  não  invasivo,  providencia  informações  de forma  instantânea,  reduzindo  a  probabilidade  de  perder  uma hiperbilirrubinemia clinicamente significativa [5-8].

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Introdução• Resultados  de  diferentes  bilirrubinômetros  já  foram publicados  na literatura  e  são  utilizados  como  preditores  de  icterícia.  Valores preditivos positivos e negativos e   de sensibilidade e especificidade variam entre os estudos [6, 7, 9-15].

• TcB é utilizada rotineiramente na prática clínica, porém existe falta de evidência quanto às características preditivas da utilização dessas medidas no nomograma de risco TSB. 

• Bhutani  et  al.  (2000):  crianças  com  TcB  acima  do  percentil  75  no nomograma  TSB  estão  sob  alto  risco  de  desenvolver hiperbilirrubinemia excessiva [16].

• A  AAP  propôs  que  as  medidas  da  TcB  podem  ser  colocadas  no nomograma  TSB,  porém  essa  recomendação  foi  baseada  no pressuposto de que a TcB não difere significativamente da TSB [2]. 

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Introdução

• Vários  estudos  questionaram  tal  prática,  porém  a recomendação não foi reavaliada e as possíveis consequências de seu uso na prática clínica nunca foram estudadas [17-20]. 

• Em  vista  disso,  a  incidência  da  taxa  de  falsos  negativos resultante da utilização da TcB no nomograma TSB permanece desconhecida [18, 19].

• Esse  é  um  importante  questionamento,  já  que  tal  prática  é amplamente aceita após a recomendação da AAP e da CPS [1-4] .

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Objetivo

• Comparar a taxa de falso negativos (FNR) ao se utilizar valores de TcB no nomograma de risco de TSB versus a FNR com a utilização desses mesmos valores em um nomograma 

transcutâneo específico.

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Metodologia• Desenho e População do Estudo

- Revisão dos registros de saúde de pacientes do CHU Sainte -Justine, um  hospital  terciário,  materno-infantil,  filiado  a  Universidade  de Montreal,  Canadá,  que  possui  uma média  de  4.000  partos  /  ano, com níveis de 1-3 de unidades de cuidados neonatais. 

- A revisão foi feita durante 5 semanas aleatórias (Junho-Setembro de 2008).

- Protocolo  de  rotina  do  berçário:  TSB  realizada  no  momento  da triagem  metabólica  neonatal  de  rotina  em  48  ±  12  h  de  vida, embora  durante  o  período  do  estudo  foram  rotineiramente realizadas medidas pareadas TSB-TcB.

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Metodologia• Critérios de Inclusão- Recém-nascidos (RN) saudáveis   ≥ 35 semanas de gestação e ≥ 2.000 g de peso com TSB e TcB medidos em um máximo intervalo de 2 h.

• Critérios de Exclusão1)Gráficos com falta de dados necessários para o estudo2)RN internados em UTI neonatal3)RN que receberam fluidos intravenosos, medicamentos, fototerapia ou exsangüineotransfusão antes do teste de bilirrubina.

- Não foram excluídos os RN que necessitaram de fototerapia após o teste  de  bilirrubina  ou  que  apresentavam  outros  fatores  de  risco como incompatibilidade ABO ou Rh.

• O  estudo  transversal  foi  aceito  pelo  Conselho  de  Revisão Institucional de Pesquisa em Humanos.

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Metodologia• Instrumentos do Estudo

- As  amostras  de  sangue  foram  centrifugadas  e  analisadas utilizando  o  método  da  bilirrubina  oxidase  numa  multi-analyzer (LX-20 ® , Beckman-Coulter, Brea, Calif., USA).

- TcB foi medida pelo BiliCheck ® (SpectRx Inc., Galveston, Tex., USA)  com  base  na  análise  espectral  –  realizado  na  testa  ou esterno da  criança,  o  resultado  representa a média de  cinco valores consecutivos.  

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Metodologia• Coleta de dados

-  Foram  coletados  apenas  o  primeiro  par  de  medidas simultâneas BTc e TSB para cada paciente. Após a inclusão no estudo, as  características demográficas e  clínicas das mães e dos RN foram avaliadas.

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Metodologia• Definições

- Nas 48 horas de vida  , as curvas do percentil 95 do nomograma de Maisels e Kring (171 μmol/l; 10 mg/dl) e Fouzas et al. (188.1 μmol/l; 11 mg/dl) coincidem com a curva de percentil 75 no nomograma de Bhutani et al.  (188.1 μmol/l; 11 mg/dl).

-  Casos  verdadeiro  positivos:  medidas  de  TcB  ≥  percentil  75  no nomograma  TSB  ou  ≥  percentil  95  no  nomograma  de  Maisels  ou Fouzas confirmado com TSB ≥ percentil 75 no nomograma TSB.

-  Casos  verdadeiro negativos:  TcB < percentil  75 no nomograma TSB ou  TcB  <  percentil  95  no  nomograma  de  Maisels  ou  Fouzas confirmado com TSB ≤ percentil 75 no nomograma TSB .

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Metodologia• Definições

- Casos falso positivos: TcB ≥ percentil 75 no TSB ou ≥ percentil 95 no nomograma de Maisels ou Fouzas mas ao mesmo tempo o TSB correspondente foi < percentil 75 no nomograma TSB.

-  Casos falso negativos:  TcB foi < percentil 75 no nomograma TSB ou < percentil 95 no nomograma de Maisels e Fouzas, mas ao mesmo tempo o TSB correspondente foi ≥ percentil 75 no nomograma TSB.

• -  FNR:  taxa  de  falso  negativo  /  (verdadeiro  positivo  +  falso negativo).

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Metodologia• Análise Estatística

- Os  resultados  de  TSB  colocados  no  nomograma  TSB  de Bhutani foram usados como referência. 

- Medidas  obtidas  pelo  BiliCheck®  foram  colocadas  no nomograma TSB de Bhutani et al. e do nomograma de Maisels e Kring e Fouzas et al.

- A sensibilidade, especificidade, valores preditivos negativos e a FNR foram calculados. 

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Metodologia- Em  uma  segunda  etapa,  foi  utilizada  como  variável  de desfecho  a  necessidade  de  fototerapia  e  foram  testadas  a capacidade  preditiva  das  três  abordagens  diferentes  (que foram referidas como Bhutani, Maisels e Fouzas).

- Todas as análises foram realizadas utilizando o programa SPSS 17  software  estatístico  do  Windows  (SPSS,  Chicago,  Illinois, EUA) e ferramentas estatísticas online.

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• 141 recém-nascidos foram incluídos na análise;

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Resultados

Resultados• A média e o DP do  intervalo de  tempo entre a coleta da TSB e TcB foi de 52 ± 11 min (34-94 min);

• A média e o DP do momento da coleta foi de 51 ± 10 h de vida:• < 24 h: 0 RN;• 24 – 48 h: 66 RN;• 48 – 72 h: 69 RN;• > 72 h: 6 RN;

• A média da TSB foi:• 136 ± 49 µmol/l ou 8.0 ± 2.9 mg/dl;

• A média da TcB foi:• 145 ± 58 µmol/l ou 8.5 ± 3.4 mg/dl.

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Resultados

• Fouzas  et  al.  [10]  obteve  a  menor  FNR,  embora  sem significância estatística:• 8.6/1000 pacientes (Fouzas et al. [10]);• 10.2/1000 pacientes (Maisels e Kring [9]);• 18.0/1000 pacientes (Bhuatni et al. [2]);

• Fouzas  et  al  [10]  apresentou  a melhor  especificidade, 87.79% (IC 95%: 80.92 – 92.85);

• Não houve diferença significativamente estatística nas características  preditivas  dos  valores  de  TcB  plotados nos  diferentes  nomogramas,  para  a  necessidade  de fototerapia.

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Discussão• A avaliação da performance de um método de rastreio exige o conhecimento de suas características preditivas;

• FNR é a proporção de casos incorretamente identificados como isentos do risco de apresentar desfecho subsequente;• Maior  taxa  de  falso  negativo  =  atraso  no  diagnóstico  e tratamento;

O estudo teve como foco identificar o nomograma com menor taxa de falso negativo como ferramenta de rastreio;

• Nomogramas  transcutâneos  (Maisels  e  Kring  [9]  ou  Fouzas  et al.  [10])  apresentaram menor  FNR  e  melhores  características preditivas. 

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Discussão• Com  uma  amostra  limitada,  o  estudo  não conseguiu  significância  estatística  em  seus resultados;

• Seriam  necessários  para  detectar  significância estatística (β=90% e p=0.05): • 281 RN para decair a FNR de 18.1/1000 (Bhutani) para 8.6/1000 (Fouzas);

• 432 RN para decair a FNR de 18.1/1000 (Bhutani) para 10.4/1000 (Maisels);

• 521  RN  para  elevar  o  VPP  de  26.67%  (Bhutani)  para  35.97% (Fouzas).

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Discussão• Não  é  possível  descartar  a  possibilidade  de  que  os resultados  encontrados  se  devam  ao  acaso,  no entanto  várias  publicações  recentes  [17-20,  23] também  demonstraram  maior  FNR  (taxa  de  falso negativo)  quando  utilizados  nomogramas  para  TSB em valores de TcB;• Maior  risco  de  readmissão  de  pacientes  por hiperbilirrubinemia  ou  necessidade  de fototerapia;

• 0

• Poucos  estudos  avaliaram  sistematicamente,  como objetivo  principal,  a  FNR  no  rastreio  da  bilirrubina pré-alta.

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Discussão• Slaughter  et  al.  [17]  avaliaram  RN  reinternados  e demonstrou que:• 43%  estavam  na  zona  intermediária  de  baixo  risco  e 3,6% estavam na zona de baixo risco, em avaliação pré-alta segundo o nomograma de Bhutani;

• Rodriguez–Capote et al. [18] observaram: • FNR de 62% com Minolta meter e 6% com BiliCheck®;• Sugere aplicação de fatores de correção desenvolvidos por  cada  laboratório,  quando  utilizado  o  nomograma de Buthani;

• Conclui que um nomograma transcutâneo pode ser útil.

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Discussão• Bhutani  et  al.  [24]  estabeleceram  que  um  nível  baixo  de bilirrubina em avaliação pré-alta segundo o nomograma para TSB não elimina, categoricamente, o risco de reinternação;

• Bromiker  et  al.  [19]  demonstraram  que  32.2%  dos  RN reinternados  para  fototerapia  apresentaram  valores  de bilirrubina pré-alta na zona de baixo risco (4.2%) ou na zona intermediária  de  baixo  risco  (28%),  segundo  nomograma recomendado pela AAP;• 48% desses RN não apresentavam fatores clínicos de risco;

• Mantagou et al. [25] indicaram que traçar valores de TcB em nomogramas para TSB está associado a maior FNR.

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Discussão• No  estudo  foram  utilizados  os  nomogramas  publicados por  Maisels  e  Kring  [9]  e  Fouzas  et  al.  [10],  em detrimento de outros;• Dados  baseados  em número  significativo de medidas de TcB obtidas em grandes grupos de pacientes;

• Segundo Bhutani et al. [2]:• RN  com  valores  pré-alta  de  TSB  ≥  95%  representam 54%  dos  RN  que  desenvolvem  hiperbilirrubinemia significativa, subsequentemente;

• RN  com  valores  pré-alta  de  TSB  entre  75  e  95% representam  36.5%  dos  RN  que  desenvolvem hiperbilirrubinemia significativa, subsequentemente.

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Discussão• Nomogramas transcutâneos consideram RN com níveis de bilirrubina ≥ 95% como dependentes de uma avaliação mais criteriosa [9,10];

• Foram  considerados  como  RN  em  risco  de  desenvolvimento  de hiperbilirrubinemia significativa subsequente:• ≥ P75 quando utilizado o nomograma de Bhutani [2];• ≥ P95 quando utilizados os nomogramas de Maisels e Kring  [9] ou Fouzas et al. [10];

• Os  pontos  de  corte  em  diferentes  percentis  foram  decididos arbitrariamente;• Maioria dos RN (95.7%) foram testados entre 24-72 h;• Os percentis apresentaram valores respectivos mais semelhantes na 48ª hora.

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Discussão• Para  os  clínicos  é  importante  conhecer  os  níveis  de hiperbilirrubinemia significativa, mas também identificar os RN que possam necessitar de fototerapia;

• Embora  não  fosse  o  objetivo  principal  do  estudo,  na tentativa de responder a essa questão, a necessidade de fototerapia foi utilizada como desfecho variável;

• Não  foi  encontrada  diferença  significativamente estatística entre os três nomogramas, para os valores de TcB;

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Discussão• De acordo com os resultados:

• 30 RN necessitariam de acompanhamento, segundo nomograma de Bhutani;

•  43 RN necessitariam de acompanhamento, segundo nomograma de Maisels e Kring;

• 25 RN necessitariam de acompanhamento, segundo nomograma de Fouzas et al;

• Quando  as  proporções  encontradas  no  estudo  são aplicadas em uma amostra maior (4000 RN), todos os resultados tornam-se estatisticamente significativos:• Diferença entre os três nomogramas (p = 0.002);• Bhutani x Maisels e Kring (p = 0.015);• Bhutani x Fouzas et al. (p = 0.001).

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Discussão• Neste  estudo,  os  dados  foram  coletados  em  um grupo  livre  de  vieses  de  seleção,  adotando  os critérios de inclusão citados;• RN em sua internação inicial;• Não  foram  excluídos  os  RN  multiétnicos  ou aqueles com incompatibilidade hematológica;

• Todas  as  medidas  pareadas  de  TSB  e  TcB  foram realizadas  com  intervalo máximo  de  2  horas  (≤  94 minutos);

• O estudo  foi  realizado  conforme  as  práticas  diárias de enfermaria. 

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Discussão• Natureza  retrospectiva  do  estudo,  com  amostra  relativamente pequena;

• Realizado em um único centro;

• Comparados dispositivos diferentes para a mensuração da TcB:• Maisels e Kring [9]: Minolta/Airshields meter (JM-103)• Fouzas et. al [10]: BiliCheck® • Presente estudo: BiliCheck®

• Pontos de corte para os percentis definidos arbitrariamente;

• Possíveis  variações  interobservadores  –  as  medidas  de  TcB foram efetuadas por diferentes enfermeiros, com variados graus de  treinamento,  sem  horário  determinado  e  em  diferentes condições de iluminação;• Práticas diárias de enfermaria.

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

Conclusão• A medida da TcB usando como parâmetro um nomograma para TSB é um método de rastreio pré-alta subótimo para a identificação  de  RN  sob  risco  de  desenvolver hiperbilirrubinemia;

• A utilização de nomogramas transcutâneos específicos para os  valores  de  TcB  resultou  em  melhores  características preditivas, menos resultados  falso negativos e maior valor preditivo positivo;

• A  utilização  de  nomograma  hora  específico  para  TSB  na avaliação  de  valores  de  TcB  exige melhor  compreensão  e estudos prospectivos.

MOHAMED,  I.;  BLANCHARD,  A.C.;  DELVIN,  E.;  COUSINEAU,  J.;  CARCELLER,  A.  Plotting  Transcutaneous  Bilirubin  Measurements  on  Specific Transcutaneous  Nomogram  Results  in  Better  Prediction  of  Significant  Hyperbilirubinemia  in  Healthy  Term  and  Near-Term Newborns:  A  Pilot Study. Neonatology 2014; 105:306-311. 

ABSTRACT

Background: The  American  Academy  of  Pediatrics  has  recommended  a  systematic assessment  before  discharge  for  the  risk  of  severe  hyperbilirubinemia.  Plotting  total serum bilirubin (TSB) or transcutaneous bilirubin (TcB) on a TSB hour-specific nomogram is proposed as a tool for laboratory evaluation. Objectives: The  aim  of  this  study  was  to  compare  the  predictive  characteristics, particularly  the  incidence  of  false  negative  rate  (FNR),  of  the  practice  of  plotting  TcB values on the TSB hour-specific risk nomogram versus on transcutaneous nomogram. Methods: Paired TSB and TcB measurements were conducted on 141 newborns. Risk of developing  significant  hyperbilirubinemia  was  defined  as  infants  with  bilirubin  level  ≥ 75% on TSB or ≥ 95% on TcB nomogram. TSB values, plotted on  the TSB nomogram of Bhutani  et  al.  [Pediatrics  1999;  103:  6–14],  were  used  as  reference.  TcB  values  were plotted  on  the  TSB  nomogram  and  on  the  transcutaneous  nomograms  of Maisels  and Kring [Pediatrics 2006; 117:1169–1173] and Fouzas et al. [Pediatrics 2010; 125:e52–e57].Results: Plotting TcB measurements on a TSB nomogram resulted  in a  trend  towards a higher FNR when compared  to Maisels’ and Fouzas’ nomograms  (18.0/1,000 compared to 10.2/1,000 and 8.6/1,000  respectively). Although not  statistically  significant, plotting TcB on  transcutaneous nomogram resulted  in better predictive values with  the Fouzas’ nomogram,  having  the  best  sensitivity  (90.0%)  and  specificity  (87.79%)  as  well  as  the highest positive (35.97%) and negative (99.14%) predictive value. Conclusion: Plotting  TcB  on  a  TSB  nomogram may  result  in  increased  rate  of  FNR  and decreased  predictive  characteristics.  The  practice  of  plotting  TcB  on  a  TSB  nomogram needs further evaluation.

1 American Academy of Pediatrics Subcommittee of Hyperbilirubinemia: Management of hyperbilirubinemia in the newborn infant 35 or more weeks of gestation. Pediatrics 2004; 114: 297–316.

2  Bhutani  VK,  Johnson  L,  Sivieri  EM:  Predictive  ability  of  a  predischarge  hour-specific  serum  bilirubin  for  subsequent  significant hyperbilirubinemia in healthy term and nearterm newborns. Pediatrics 1999; 103: 6–14.

3 Maisels MJ,  Bhutani  VK,  Bogen  D,  Newman  TB,  Stark  AR, Watchko  JF:  Hyperbilirubinemia  in  the  newborn  infant  ≥  35 weeks’ gestation: an update with clarifications. Pediatrics 2009; 124: 1193–1198.

4 Barrington KJ,  Sankaran K; Canadian Paediatric  Society  Fetus and Newborn Committee: Guidelines  for detection, management and  prevention  of  hyperbilirubinemia  in  term  and  late  preterm  newborn  infants.  Position  Statement  (FN-2007-02  and reaffirmed 2011). Paediatr Child Health 2007; 12( suppl B): 1B–12B.

5 Tayaba R, Gribetz D, Gribetz I, Holzman IR: Noninvasive estimation of serum bilirubin. Pediatrics 1998; 102:E28.6 Carceller-Blanchard A,  Cousineau  J, Delvin  EE:  Point of  care  testing:  transcutaneous bilirubinometry  in neonates.  Clin Biochem 

2009; 42: 143–149.7 Carceller AM, Delvin E, Gonthier M, Grégoire MC, Cousineau J, Alexandrov L: Évaluation de la mesure transcutanée de la bilirubin 

et concordance avec la mesure sur sang total et plasma. Ann Biol Clin 2006; 64: 1–5.8  Ip  S,  Chung M,  Kulig  J, O’Brien R,  Sege R, Glicken  S,  et  al:  An evidence-based  review of  important  issues  concerning neonatal 

hyperbilirubinemia. Pediatrics 2004; 114:e130–e153.9 Maisels MJ, Kring E: Transcutaneous bilirubin levels in the first 96 hours in a normal newborn population of ≥ 35 weeks’ gestation. 

Pediatrics 2006; 117: 1169–1173.10 Fouzas S, Mantagou L, Skylogianni E, Mantagos S, Varvarigou A: Transcutaneous bilirubin levels for the first 120 postnatal hours 

in healthy neonates. Pediatrics 2010; 125:e52–e57.11 Sanpavat S, Nuchprayoon I, Smathakanee C, Hansuebsai R: Nomogram for prediction of the risk of neonatal hyperbilirubinemia, 

using transcutaneous bilirubin. J Med Assoc Thai 2005; 88: 1187–1193.12 De Luca D, Romagnoli C, Tiberi E, Zuppa AA, Zecca E: Skin bilirubin nomogram for  the first 96 h of  life  in a European normal 

healthy newborn population, obtained with multiwavelength transcutaneous bilirubinometry. Acta Paediatr 2008; 97: 146–150.13 Engle WD, Lai S, Ahmad N, Manning MD, Jackson GL: An hour-specific nomogram for transcutaneous bilirubin values in term and 

late preterm Hispanic neonates. Am J Perinatol 2009; 26: 425–430.14  De  Luca  D,  Jackson  GL,  Tridente  A,  Carnielli  VP,  Engle  WD:  Transcutaneous  bilirubin  nomogram.  A  systematic  review  of 

population differences and analysis of bilirubin kinetics. Arch Pediatr Adolesc Med 2009; 163: 1054–1059. 15  Varvarigou  A,  Fouzas  S,  Skylogianni  E,  Mantagou  L,  Bougioukou  D,  Mantagos  S:  Transcutaneous  bilirubin  nomogram  for 

prediction of significant neonatal hyperbilirubinemia. Pediatrics 2009; 124: 1052–1059.

Referências

Referências16 Bhutani VK, Gourley GR, Adler S, Kreamer B, Dalin C, Johnson LH: Noninvasive measurement of total serum bilirubin  in  a  multiracial  predischarge  newborn  population  to  assess  the  risk  of  severe  hyperbilirubinemia. Pediatrics 2000; 106:E17.17  Slaughter  J,  Annibale  D,  Suresh  GK:  Falsenegative  results  of  predischarge  neonatal  bilirubin  screening  to predict severe hyperbilirubinemia: a need for caution. Eur J Pediatr 2009; 168: 1461–1466.18 Rodriguez-Capote K, Kim K, Paes B, Turner D, Grey V: Clinical implication of the differencebetween transcutaneous bilirubinometry and total serum bilirubin for the classification of newborns at risk of hyperbilirubinemia. Clin Biochem 2009; 42: 176–179.19 Bromiker R, Bin-Nun A, Schimmel MS, Hammerman C, Kaplan M: Neonatal hyperbilirubinemia  in  the  low-intermediate-risk category on the bilirubin nomogram. Pediatrics 2012; 130:e470–e475.20 Bental  YA,  Shiff Y, Dorsht N,  Litig E,  Tuval  L, Mimouni  FB: Bhutani-based nomogram  for  the prediction of significant hyperbilirubinaemia using transcutaneous measurements of bilirubin. Acta Paediatr 2009; 98: 1902–1908.21  BiliChek  Noninvasive  Bilirubin  Analyzer.  Suggested  Usage  Protocol.  Respironics. http://www.olusummedikal.com/bili/33.pdf (accessed December 8, 2013).22  Statistisques.  http://www.medcalc.owrg/calc/diagnostic_test.php  and  http://vassarstats.net/index.html (accessed December 8, 2013).23 Fay DL, Schellhase KG, Suresh GK: Bilirubin screening for normal newborns: a critique ofthe hour-specific bilirubin nomogram. Pediatrics 2009; 124: 1203–1205.24  Bhutani  VK,  Vilms  RJ,  Hamerman-Johnson  L:  Universal  bilirubin  screening  for  severe  neonatal hyperbilirubinemia. J Perinatol 2010; 30:S6–S15.25 Mantagou L, Fouzas S, Skylogianni E, Giannakopoulos I, Karatza A, Varvarigou A: Trends of transcutaneous bilirubin in neonates who develop significant hyperbilirubinemia. Pediatrics 2012; 130:e898–e904.

CONSULTEM TAMBÉM!

O objetivo da atual revisão sistemática foi avaliar a precisão diagnóstica dos bilirrubinômetros comparado com os níveis séricos de bilirrubina total dos pré-termos durante o período

neonatal• Os resultados desta revisão sistemática mostraram que a

avaliação da bilirrubina pelos bilirrubinômetro atualmente disponíveis, especialmente o JM-103 e BiliCheckR estimaram os valores da bilirrubina total sérica na população de pré-termos com razoável precisão, incluindo RN<32 semanas de idade gestacional. O desempenho destes dispositivos em populações pré-termo é semelhantes à populações de RN a termo e próximo do termo. A incorporação do uso dos bilirrubinômetros na prática clínica , como sugerido pelos presentes autores, poderia ajudar a reduzir a necessidade de coletas de amostras de sangue para o manejo da icterícia neonatal em pré-termos. Os resultados desta revisão não se aplicam a bebês prematuros passando por fototerapia ou pós-fototerapia.

Confiabilidade dos dispositivos de bilirrubina transcutânea (bilirrubinômetros) em recém-nascidos pré-termos: uma revisão

sistemáticaAutor(es): Gaurav Nagar, Ben Vandermeer, Sandra Campbell, and Manoj Kumar

(Canada). Realiado por Paulo R. Margotto

      

• Na opinião dos presentes autores, com base nos dados apresentados aqui, uma leitura pelo bilirrubinômetro ≥50mmol/L (4mg%) abaixo do limite de fototerapia para uma criança poderia ser considerada seguro para não iniciar a fototerapia no RN pré-termo, sem necessidade de estimar a bilirrubina total sérica. Similarmente, uma medida acima do limiar para iniciar a fototerapia poderia constituir suficiente motivo para iniciar a fototerapia sem haver a necessidade da dosagem sérica da bilirrubina total, na maioria das situações 

• O estudo mostrou 100% de sensibilidade com medições após 60h de vida para ambos os dispositivos, sendo que o JM-103 mostrou menos resultados falsos positivo

• Nas primeiras 60h de vida houve resultados falso-negativos com ambos os dispositivos (2 com BiliCheck e 3 com JM-103), e com o JM-103 houve menos falso-positivos

• Além disso, JM-103 foi menos demorado e menos dispendioso por causa da ausência de materiais de consumo

• o rastreio pré-alta para hiperbilirrubinemia só deve ser considerada como o primeiro passo de um longo percurso, que só termina após um seguimento preciso durante os primeiros dias após a alta. 

BiliCheck vs JM-103 na identificação de neonatos sem risco de hiperblirrubinemia

Autor(es): Costantino Romagnoli, Piero Catenazzi, Giovanni Barone et al. Apresentação: Luisa Carolina Miranda Mendonça

      

Como usar o bilirrubinômetro transcutâneo (como escolher o aparelho, qual padrão usar para

interpretar resultados, uso em fototerapia, uso em pré-termos, uso pós-alta)

Autor(es): O´Connor MC et al. Apresentação: Glenda G. Oliveira, Kamila Vieira Silva,Osmar Rabelo. Discussão:

Paulo R. Margotto

      

     Devemos usar o Bilimapa (Bhutani et al) ou um nomograma a partir da bilirrubimetria transcutânea?

• O nomograma de Bhutani et al é baseado nos valores nos valores específicos por hora da bilirrubina sérica total(TCB),obtidos a partir de 6 horas de vida. É  usado na predição da probabilidade  de subsequente hiperbilirrubinemia e está incluído no Guideline de Hiperbilirrubinemia da Academia Americana de Pediatria.

• No entanto, segundo Maisels e Kring (2006):     -este nomograma não representa a história natural da bilirrubinemia nos recém-nascidos    -os níveis TSB usados   para criar o nomograma de Bhutani et al incluiu medições realizadas 

para crianças  antes e depois da alta, até à idade de 6 dias.-crianças com os resultados do teste de Coombs direto positivo e aqueles que necessitam de fototerapia antes da idade de 60 horasforam excluídos

     -os níveis TSB para o percentil 40 após 48 horas, são muito mais elevadosque os níveis médios de TSB relatados em qualquer estudo anterior, incluindo valores para população japonesa com aleitamento materno exclusivo.

 O uso do nomograma de Bhutani et al associa-se com o aumento da taxa de falso negativo na

previsão crianças em risco de hiperbilirrubinemia significativa                                                  (Mohamed I et al, PAS, 6/5/2013) 

• Jeffrey Maisels (comunicação pessoal), nos enviou o seguinte nomograma-TcB que usa atualmente em seu Serviço, após correção em cerca de 1mg devido à mudança do algoritmo do bilirrubinômetro transcutâneo usado (JM-103) originalmente na confecção do nomograma publicado em 2006 (Pediatrics 2006;117:1169-1174). Foram obtidas 3 medidas independentemente, sendo tomado o maior valor das 3, com o objetivo de evitar falsos negativos. Se algum valor estiver acima do percentil 95, deverá ser obtida a bilirrubina sérica.

(Oakland University William Beaumont School of Medicine -19/6/2013) 

Beaumont Children's HospitalTranscutaneous Bilirubin Levels in 505 Newborns >35 weeks

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

1-4 12 24 36 48 60 72 84 96

Age hours

Tran

scut

aneo

us B

iliru

bin

(mg

/dL

)

25th Percentile

50th Percentile

75th Percentile

95th Percentile

Níveis de bilirrubina transcutânea em RN ≥35 semanas

Jeffrey Maisels(comunicação pessoal, 2013)Horas de vida

BilirrubinaTranscutânea

(mg%)

• BiliCheckR: emite feixe de luz visível (380 – 760nm) através da pele do RN e capta a luz refletida por um microspectômetro (são realizadas 5 medidas para cada RN)

• JM-103R: dois comprimentos de onda, com sistema de duplo caminho (um feixe para o subcutâneo e outro para camadas mais profundas da pele)– Capta luz refletida– Calcula diferença de densidade óptica entre as duas camadas– Realiza 1-5 medidas, dependendo da preferência da Instituição6-7

– Determina a medida da bilirrubina.Outras diferenças: tabela 1

Sonda tipo descartável ponta reutilizável

Tipo de sonda Ponta descartável Ponta reutilizável

LocaL de medida Testa ou esterno Testa ou esterno

Número de medidas 5 1-5 (número preferido édependente da instituição

Custo da máquina $4809.51 $6300.00

Custo da ponta $5700.00 por1000 pontas

nenhum

Ddas Ana, Amani, Giulliane, Glenda, Bárbara Carneiro e Dr. Paulo R. Margotto

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