GYLTON DA MATTA - Mental Training.pdf

Preview:

Citation preview

Treinamento Mental no Esporte

Por

Gylton B. Da Matta Ph.D gdamatta7@gmail.com

Movimento e’ multidimensional! Sistema Neuro-Muscular: Manga e Abacate

– Lion, Human & Gun (Bloqueio, Manchette, Armada de ataque) (Procedural skills)

– Locução Criativa

(Declarative skills)

– Aratatá do voleibol

(Multiple intelligences) Gardner, 2002

Estratégias de Ensino: Experimentar Aprender fazendo (Anderson, 1972)

– Ice breakers: “On & Off”; “Coca-cola”

– Mapping out the gym – Group dynamics – Practice objectives & goals – Outdoor (slogans) – Role play; Troca de papéis – Scout técnico: Atleta faz! – Reflexão do jogo

(ISSP, 2012; Williams, 1993; Personal Growth to Peak Performance)

Movimento e’ multidimensional! Sistema Neuro-Muscular: Manga e Abacate

– Habilidades kinestésicas (Procedural skills)

– Matemática ou Xadrez

(Declarative skills)

– Performance motora no

contexto do voleibol (Multiple intelligences) Gardner, 2002

HELLO Gold Medalist Friends! Greetings from Denver, Colorado!

Encontro de Técnicos Formadores

Confederação Brasileira de Voleibol

Saquarema, RJ

30 de Agosto – 3 de Setembro

Brasil 2012

5

Treinamento Mental

O Treinamento Mental é preparar a mente para fazer todas essas coisas (movimentos físicos, planejar táticas diferentes, criar e armazenar a performance na memória) efetivamente e consistentemente. É treinar a pessoa (o cérebro) para pensar corretamente e reagir corretamente em situações de pressão. (SALMELA, 1996)

Perception is reality! What? “Treinar no limite e com prazer!”

A performance do voleibol está nas alturas! O voleibol, bem como outros esportes de elite, está alcançando patamares altos! (FIVB, 2012)

Importância do Assunto: Treino Mental! Volleyball é um esporte de alta sintonia neuromotora.

• Importância do treinamento mental nos esportes de alto nível (Salmela, 1990; Gilbert, 2004; Da Matta, 2012).

• Técnicos experts buscam atletas experts mas atletas experts também procuram os melhores técnicos (Ericsson, 2010).

• Atletas Latinos sofrem o estigma de serem talentosos mas sem o controle emocional / cognitivo consistente (Falcao, 2010) .

• Performance esportiva está sendo determinada por detalhes! Fatores psicológicos, atitudes mentais e comportamento de excelência determinam o resultado final. (USA Volleyball, 2012)

Treinamento Mental: Controle das Emoções

• É um trabalho dirigido ao condicionamento tanto da mente que pensa quanto da mente que sente, é parte do Treinamento de Capacidades Psico-físicas, utilizado principalmente para incrementar a performance de atletas e se baseia no princípio de que podemos exercer domínio maior dos nossos pensamentos, dos sentimentos e conseqüentemente, do nosso comportamento motor (FLEURY,1998).

11

Por que Treinamento Mental? Implicações Práticas (what for?)

• Adquirir vantagem competitiva (vencer; to win)

• Aumentar a eficiência e eficácia do treinamento (practice S.M.A.R.T.). E.R.

• Desenvolver tolerância a fatores atenuantes durante competição: Frio, calor, discomforto, dôr, mêdo, etc.

• Recuperar e prevenir lesões.

• Rehabilitar melhor (qualidade)

• Imaginar e fazer! Pensar e agir! Planejar e executar!

• Abordar o treinamento e competições no nível ótimo de performance (ZOP).

• Controlar o ambiente competitivo e torná-lo favorável.

12

Onde e como usar: Treino Mental.

• Treinamento contextualizado • Individualizado • Metas a longo prazo • Recuperação física • Longevidade atlética • Eficiência técnica • Preservação da energia • Tática individual e • Performance coletiva • Superação atlética! • Medalha Olímpica!

Environmental Factors

Dynamic

Systems. Theory

Team

Dynamics

PERFORMANCE

SPORTIVE

Team

Tactics

Skills

Strategies

and Game

Plan

Individual

Tactics

Skills

Technical

skills

Mental

Preparation

and Game Plan.

Mental

skills

Motor

skills

Muscular

Strength

Health and

Anthropometry

Energy

Production

Systems

Moral and social

development

Nutrition

Mental

development

Physical

development

Sport

Performance

Figure 1. Performance factors model (inspired from Cardinal et Roy, 2004; Wenger, 2004 ).

Sport

Equipment

The Coaching Model (CÔTÉ, SALMELA, TRUDEL, BARIA e RUSSELL, 1995)

CARACTERÍSTICAS

PESSOAIS DO

TÉCNICO

CARACTERÍSTICAS

PESSOAIS E NÍVEL DE

DESENVOLVIMENTO

DO ATLETA

ORGANIZAÇÃO

COMPETIÇÃO TREINAMENTO

FATORES

CONTEXTUAIS

META: DESENVOLVIMENTO DO ATLETA

MODELO MENTAL DO TÉCNICO EM RELAÇÃO

AO POTENCIAL DO ATLETA

Resultados Quantitativos: Treino Acumulado Total hours per year (Da Matta, 2012 in print) (p> .001)

Quanto tempo foi treinado por ano? Quantidade de Treinamento Acumulado Anual (p> .001)

Team Brasil vs. Team USA

Tempo de Jogo por Ano (p> .01)

Onde e como usar: Treino Mental.

• Treinamento contextualizado • Metas a longo prazo • Recuperação física • Longevidade atlética • Economia e eficiência • Preservação da energia • Tática individual e • Performance coletiva • Superação atlética! • Qualidade de vida!

Critical Thinking: Conciousness! Attention Control Training

• Goal setting: Sport specific

• Thought stopping and centering

• Displacement of undesirable thoughts with alternative information

• Center attention internally during practice searching for “Zone of Performance” (Arousal vs Performance)

(Magill, 2010; Hackfort, Duda & Lidor, 2005)

Preparar técnicos experts: Conteúdo, didática e demonstração

• Coaching is teaching! • Effective and Reflective Coaching • Teaching with Expertise in Mind • Developmentally Appropriate Practice • Creating a Positive Learning Environment • Scientific knowledge-base: Research-based

approach or evidence-based information • (Da Matta, 2004; NASPE 2009)

O Treinamento Mental

Cognição e ação

Psychological Stress

Visualization Relaxation Techniques

Self-talk / Talk aloud

Treinamento total; the brain (Raul Molet; Dynamical Systems Theory; Expertise; Bernstein & Ericsson, et. 1993)

23

Coaching Model: Realísta, dinâmico & prático

Treinamento Mental: Nova Pedagogia para Novos Resultados

Expertise & Excelência (Desenvolvimento)

A caminho da excelência (Orlick, 1990; Deci & Ryan, 1985)

Disciplina e Organização

Entusiasmo, paixão e sonho

Pesquisa e Ciência

Recursos Iniciativa

Strategy

Relaxation

Simulation

Activation

PAPEL DE TÉCNICOS E PAIS

Técnicos experts modificão o ambiente para superar as

restrições de recursos, motivação e de esforço que são

necessários para a prática deliberada de longa duração,

através da organização, treinamento e competição.

(CÔTÉ et al., 1999; SALMELA, 1996).

Os pais proporcionam o sistema de apoio necessário para que os filhos

experts possam “panejar sua vida para otimizar seu compromisso com a

prática deliberada”.

(BLOOM, 1985; CSIKSZENTMIHALHYI et al., 1993;

ERICSSON et al., 1993, 1996; DA MATTA, 2004).

28

Taner Sagir (TUR)

77 kg Weight Class

(170 lbs)

172.5 kg Snatch (380

lbs)

202.5 kg Clean & Jerk

(446 lbs)

Treinamento Mental: Resultados Para que? Variability of Practice

• Nos treinos (Agenda, quadro

negro, video, etc.)

• Nos jogos (Reflexão antes e

depois do jogo, scout técnico,

etc.

• Entre competições (Fase

classificatória vs fase final).

• Através de video análise.

• Individualmente ou

coletivamente (reuniões com

comissão técnica).

• Preparação de longo prazo

(Bompa, 2012).

Treinamento Mental: Como? Cognição e ação! Diário de treinamento!

• Tema: Atenção, concentração e foco kinestésico (tarefa motora)

• Tarefa: Prestar atenção na bola, observar os adversários e analizar positionamento da própria equipe, ve mover inteligentemente (TMD)

• Resultado final: Goals & Objectives; Tranquilidade e visão cinestésica; estados mentais tambem foram relevantes no sucesso esportivo (Gould, 2010).

Treinamento Mental Dinâmico: O que? Conteúdo significativo a performance esportiva!

• Neuro Science - hardware (V.S. Ramanchandran, 2012)

• Self-determination Theory software (Deci & Ryan, 1985)

• Sports Specific (Deliberate Practice Theory (Da Matta, 2004) • Translational studies; Application (Ericsson, 2010)

• Coaching development essential for athletes development

(FIVB, 2012)

Treinamento Mental: Novos Paradigmas; Plasticidade Cerebral

Em resumo, exitem três conceitos essenciais: COMPETÊNCIA: Ser bem sucedido no que se propõe. ASSOCIAÇÃO & RELACIONAMENTO: Conetar com experts e “overachievers”. AUTONOMIA: Estar em controle das próprias ações. Agente da auto-história! KNOW THYSELF! It depends on you!

Treinamento Mental (SDT): Self-Determination Theory (Deci & Ryan, 1985)

Quais implicações da Neuro-Ciência no esporte de alto nível: • Psicologia esportiva para técnicos e atletas • Desenvolvimento da resistência mental (Loehr,

2012; Weinberg & Neff, 2012)

• Prevenção do efeito de SELF-HANDCAPING (Brustad & Da Matta, 2010).

• Controle da ansiedade (Samulski, 2000)

• Equilíbrio da saúde mental (fobias, anorexias, traumas, depressões, etc).

• Treinamento Mental para Acquisição da Força (física) (Salmela, 2004; Gilbert, 2010)

Treinamento Mental: Plasticidade Cerebral Neurociência e Biologia Cognitiva (Ramachandran, 2012)

Do Behaviorismo à Neurociência Aplicada Do: Estímulo → Associações mentais → Resposta motora Memory storage capability Retrieval, recollection→ APLICATION Para: Dynamical Systems Theory: Gestalt…performance motora é resultante da integração INDIVISÍVEL mente/ corpo.

Information Processing Model: Applied motor performance

O CÉREBRO É CORPO: Gestalt in Sports (Sternberg, 2002; Ramachandran, 2012)

• Registro sensorial e visual (Kalat, 1999)

• Memória curta demanda ensaio, treinamento e rotinas procedurais

• Long-term memory está associada as emoções, sentidos e cognição a nível cortical.

• Magic 7: Nossa memória de trabalho é limitada ( 7±2)

• Chunking (Metaphoric cues) simples associações . (Synapses nervosas)

Tomada de Decisão: Cones e bastoes Vision Training: Hardware /software issue - Narrow focus

• Leitura técnico-tática

• Rastreiar perifericamente; peripheral scanning

• Explorar velocidade de reação periférica; peripheral reaction time (Janelle, Singer and Williams, 1999)

• Atenção seletiva;

• Interferência cognitiva

• Mecanismos de fuga; task-irrelevant thoughts

( Orlick, 1990)

CONOS

BASTONES

Chamamos de talentosos os atletas que possuem a capacidade de usar a visão periférica no processo de tomada de decisão em situações de jogo (Da Matta, 2004; Vickers, 2008; Vickers, et . Al., 2010)

Treinando e jogando no limiar da performance (Playing in the Zone!)

• Habilidades mentais podem ser aprendidas (Learned skills)

• Practice and experience to be focused

• Flow

• Zone of Optimal Performance (ZOP; Bloom, 1985)

• Autogenous training

• Bodily Intelligence; unity body-mind.

(Gould, 2000)

Treinar no limite, mas dentro da zona optima! =

Aumento da capacidade de performance no jogo

Empirismo do Sucesso! John Wooden

Self-efficacy (Bandura, 2001)

Visualização: + Treino! É Real e Efetivo para Atletas Experts! (Salmela, 2002)

Breve resumo para uma visualização efetiva: 1. Utilize imagens simples/ tarefas simples (simple to

complex). 2. Clareza e nitidez, simultaneos com realidade kinestésica. 3. Associe a imagen interna com modelos de imagens

externa através de videos. 4. Dê continuidade com sua própria rotina de treinamento. 5. Mantenha o processo simples e gradualmente

implemente a complexidade das imagens/ tarefas. 6. Visualize além de sua zona de conforto (extrapole), mas

pratique tanto fisica quanto mentalmente…treine muito!

• http://www.youtube.com/watch?v=ahbVlDT0ehY&feature=related

Sustentabilidade na Expertise Esportiva do Voleibol Brasileiro

• Precisamos avivar o esporte escolar e os esportes nos clubes!

• Precisamos re-ativar o esporte de rendimento.

• Modelo sustentável do desenvolvimento de talentos (Da Matta, 2004)

Excelência Sustentável: O novo paradigma!

• Organizações que buscam a excelência, buscam primeiro o o conhecimento.

• Precisamos investir na pesquisa!

• Organizations seeking EXCELLENCE, seek KNOWLEDGE first.

Desenvolvimento de Talentos Modelo de Alta Performance Sustentável

Liderança Criatividade Autonomia e excelência Solução de problemas táticos Tradição e inovação

Modelo de Comportamento Equilibrado: Atletas são reflexo dos técnicos; mirror neurons

Observação e imitação: Modelo visual/mental

CONCLUSÃO: Ampliar a Capacidade do Potencial da Performance

• Performance deliberada. • Performance sustentável. • Prática deliberada

•(Da Matta, 2004)

Treinamento Mental (Paralympics, 2012).

Treinamento Mental: Esportes de elite!

Super eficiente...forte!

Treinamento Mental: Sucesso!

Conclusão: Treinamento é o segredo!

Thanks! Questions!

gylton.damatta@dartfish.com

Restless; “Inquietude Nua”: Onda de perguntas?

54

References

gdamatta7@gmail.com • Bloom, B. S. (1985). Developing talent in young people. New York: Ballantine Books.

• Bompa, TO (2005). Periodization Training for Sports. Human Kinetics, Champaign.

• Da Matta, G. (2004) The role of deliberate practice and social support systems on the expertise development of women volleyball players in Brazil. Dissertation. Michigan. Electronic.

• Eliott, D. & Khan, M. (2010) Vision and Goal-oriented Movement; Neurobehavioral Perspectives. Champaign, IL : Human Kinetics.

• Enoka, R.M. (2008) Neuromechanics of human movement (4th Ed) Voluntary movement- Chronicle Adaptations. Champaign, IL: Human Kinetics.

• Ericsson, K. A. (1996). Expertise and deliberate practice research issues. The Road to Excellence: The Acquisition of Expert Performance in the Arts and Sciences, Sports, and Games. Hillsdale, NJ, US: Lawrence Erlbaum Associates.

• Ericsson, K. A. (2000). How experts attain and maintain superior performance: Implications for the enhancement of skilled performance in older individuals. Journal of Aging and Physical Activity, 8, 366-372.

• Ericsson, K. A., Krampe, R. T., Tesch-Römer, C. (1993). The role of deliberate practice in the acquisition of expert performance. Psychological Review, 100, 3, 363-406.

• Harckfort, D. , Duda, J., & Lidor, R. (2005) Handbook of Research in Applied Sport and Exercise Psychology: International Perspectives. ISSP; Morgatown, WV: Fitness Information Technology.

• Hodges, N. J., & Starkes, J. L. (1996). Wresting with the nature of expertise: A sport specific test of Ericsson, Krampe and Tesch-Römer’s (1993) Theory of Deliberate Practice”. International Journal of Sport Psychology, 27, 400-424.

• Latash, M.L. (1998) Neurophysiological Basis of Movement; Cerebral Cortex & Basal Ganglia. Champaign, IL: Human Kinetics.

• Lund, J., & Tannehill, D. (2010) Standards-Based Physical Education Curriculum Development (2nd Ed.). Boston, MS: Jones & Bartlett.

• Kuhn, D., Garcia-Mila, M., Zohar, A. & Andersen, C. (1995) Strategies of Knowledge Acquisition. Research in Cognitive Development. Serial n. 245, vol.60- no. 4.

• Knudson, D. V., & Morrison, S.S. (1997) Qualitative analysis of human movement. Champaign, IL: Human Kinetics.

• Martindale, C. (1991) Pattern Recognition & Motion Dectetion. Cognitive Psychology; A neural-network Approach. Belmont, CA: Cole Publishing.

• NASPE (2001) National assessment task force; Physical Education standards for quality physical education NASPE: Richmond, VA, USA.

• Nater, S. & Gallimore, R. (2010) You Haven’t Taught Untill They Have Learned; John Wooden’s Teaching Principles and Practices. Morgantown, WV: Fitnesss Information Technology

• Newell, K.M. (1986) Constraints on the development of coordination. In M.G. Wade & H.T.A. Whiting (Eds.). Motor development in children: Aspects of coordination and control (pp. 341-361). Amsterdan: Martin Nijhoff.

• Morrow, Jr.,, et al. (2010) Measurement and evaluation in human performance (4th Ed). Champaign, IL: Human Kinetics.

• Robertson, D. G., et. Al. (2004) Research methods in biomechanics. Champaign, IL: Human Kinetics.

• Sawula, L. (1992). Growth and development principles for male and female volleyball players. FIVB Operational Manual IV – Extended Theoretical Information. (pp. 122-139) Lausanne, Switzerland: FIVB.

• Schimidt, R.A. & Wrisberg, D. A. ( 2000) Motor learning and performance; A problem-based learning approach. Champaign, IL: Human Kinetics.

• www.fivb.ch, retrieved on Aug22, 2012 • http://www.fivb.ch/EN/Programmes/minivolleyball.asp