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Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015
Análise Comparativa Dos Sistemas Construtivos: Light Steel Frame e Alvenaria
Estrutural
Comparative Analysis Of Building Systems: Light Steel Frame and Structural
Building Claydmar Hudson Lourenço1
Fabiane Pereira Gourlat2
Marcios de Assis3
Alan Mercedo4
RESUMO
Este artigo tem como objetivo comparar as metodologias construtivas de light steel frame e alvenaria estrutural. O seu maior objetivo é analisar o custo total e concluir qual sistema é mais vantajoso. A metodologia aqui utilizada foi a de revisão de literatura, pois se buscou através de livros e artigos de diversos autores responderem ao objetivo principal aqui proposto.
Palavras-chave: Light Steel Frame, Alvenaria Estrutural, Metodologias Construtivas.
This article aims to compare the constructive methodologies light steel frame and masonry. Your main objective is to analyze the total cost and complete system which is more advantageous. The methodology used here was the literature review, because it was sought through books and articles by various authors respond to the main objective proposed here.
Keywords: Light Steel Frame, Structural Masonry, Constructive methodologies.
1.0 – INTRODUÇÃO
Durante muitos anos os engenheiros civis se perguntavam se era possível que a
construção no Brasil deixasse seu caráter artesanal para seguir o caminho da
industrialização nos canteiros de obra. Segundo SABBATINI (1989) e de acordo com
(apud BRUMATTI 2008) evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o
1 Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: lourencoclaydmar@ig.com.br 2
Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: fabiane.p.goulart@hotmail.com 3
Graduando do curso de Engenharia Civil da Faculdade Kennedy – email: marcios.asis@gmail.com
4
Professor e Orientador da Faculdade Kennedy – email: alanmercedo@gmail.com
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caminho natural da construção civil, portanto, industrializar-se para a construção é
sinônimo de evoluir.
De acordo com SANCHES e SATO (2009), Os altos investimentos em habitação, a
entrada de empresas estrangeiras no setor e a grande concorrência, impulsionam as
empresas da construção civil a buscarem novas tecnologias que possibilitam
construir mais rápido, mais barato e com maior qualidade.
O steel frame apresenta agilidade e economia em sua montagem, e traduz o
significado mais simbólico da construção industrializada, que é o fim do “tijolo sobre
tijolo”, que tanto tem se buscado.
Conforme Machado (2008), na aplicação do sistema Steel Frame, permite que o
custo seja reduzido através da otimização do tempo de fabricação e montagem da
estrutura, pois permite a execução de diversas etapas no mesmo tempo, por
exemplo, enquanto as fundações são executadas no canteiro de obra, os painéis
das paredes são confeccionados em fábrica.
O sistema Light Steel Frame (LSF), estrutura leve de aço, que vem do inglês “Light =
Leve”, “Steel = aço” e “Frame = estrutura, esqueleto, disposição, construção”
(Dicionário Oxford, 2009), é um método construtivo muito utilizado em diversos
países do mundo em construções de edificações e vem apresentando considerável
crescimento.
A metodologia Light Steel Frame, possui características positivas a facilidade de
montagem, a flexibilidade da arquitetura e também a possibilidade de utilizar
diversos materiais (BATTISTELLA, F. B).
No Brasil, ainda há a predominância de construções em alvenaria, utilizadas desde o
século XVII e caracterizada por ser um método mais artesanal (CRASTO, 2005).
Contudo, qualquer edificação precisa de um sistema estrutural que possibilite mantê-
la estável e em condições normais de utilização quando sujeita a diversas ações.
2.0 - LIGHT STEEL FRAME
Definição
De acordo com Gustavo e Maronezi (2013), o sistema Light Steel Frame (LSF) é
uma metodologia construtiva caracterizada por uma estrutura constituída de perfis
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de aço leve galvanizados a frio. É um sistema industrializado e possibilita a
construção seca com grande rapidez e qualidade. (SANTIAGO, 2012).
De acordo com o Santiago (2012), os perfis utilizados na metodologia Light Steel
Frame são obtidos por perfilagem a partir de bobinas de aço revestidas com zinco
ou liga alumínio-zinco, pelo processo de imersão a quente ou por eletrodeposição,
conhecido por aço galvanizado. Podemos então definir que a estrutura em Light
Steel Frame é formada por perfis metálicos em aço galvanizado que são interligados
através de parafusos autobrocantes, formando painéis estruturais que resistem aos
esforços solicitados.
A metodologia Light Steel Frame tem como princípio a distribuição de cargas
utilizando o emprego de elementos estruturais muito leves, garantindo assim a sua
estabilidade por meio de cálculos seguindo rigorosamente as prescrições das
normas nacionais (FLASAN, 2005).
As espessuras das chapas variam entre 0,80 até 3,0mm (NBR 15253, 2005). A
baixa camada da espessura dos perfis reflete na redução do peso da estrutura e no
manuseio com o material.
O sistema quando aplicável, permite a redução dos custos através da otimização do
tempo de fabricação e montagem da estrutura, pois permite que muitas etapas
sejam executadas em simultaneidade, um exemplo é a fundação que é executada
na obra, enquanto os painéis são fabricados e montados na fábrica.
De acordo com Gustavo e Maronezi (2013), as seções mais utilizadas são em
formato “C” ou “U” enrijecidos para montantes e vigas, e “U” para as guias. De uma
forma geral, os montantes transferem as cargas verticais por contato direto através
de suas almas, estando suas seções em coincidência de um nível a outro, dando
origem ao conceito de estrutura alinhada (BRASILIT, 2011). Segundo Santiago
(2012), sozinhos os montantes não são capazes de resistir aos esforços horizontais
que são solicitados pela estrutura. Para evitar a perda de estabilidade da estrutura
deve-se prover de ligações rígidas, como no uso de contraventamentos nos painéis.
Fundação.
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A estrutura Light Steel Frame é muito leve e seu componentes exigem bem menos
do que as estruturas de outros métodos construtivos. Porém, a estrutura distribui a
carga uniformemente, fazendo que a fundação seja de forma continua para suportar
os painéis ao longo de toda a sua estrutura ( GUSTAVO e MARONEZI, 2013).
De acordo com Santiago (2012), para se escolher qual tipo de fundação utilizar,
várias características serão estudadas, como por exemplo o tipo do solo, topografia
do terreno dentre outros, assim como quaisquer outro sistema construtivo.
A fundação da edificação Light Steel Frame normalmente é constituída de uma laje
de concreto armado tipo “radier”, apoiado sobre terreno nivelado, compactado e
como qualquer fundação, requer uma boa impermeabilização a fim de se evitarem
infiltrações e umidade.
Este tipo de fundação, transmite as cargas da estrutura para o terreno distribuindo
seus esforções uniformemente.
É um tipo de fundação rasa que estruturalmente, pode ser liso ou formado por lajes
com vigas de bordo e internas para aumentar sua rigidez (FREITAS e CASTRO,
2006). Outra grande vantagem é que quando bem-executado e nivelado, elimina a
necessidade de contrapiso, podendo receber diretamente o revestimento. O radier
deve possuir certo desnível em seu contorno para que o painel fique protegido da
umidade. Além disso, a calçada deve ser executada de forma que permita o
escoamento das águas pluviais, recomendando-se uma inclinação em torno de 5%.
A distância do contrapiso ao solo, conforme recomenda a norma, deve ser de pelo
menos 15 cm, para evitar a penetração de umidade (TÉCHNE,ed.135,2008).
Estrutura.
Segundo Freitas e Crasto (2006), a estrutura do sistema Light Steel Frame é
composta de painéis, e estes podem ter função estrutural ou não. Os painéis
autoportantes (estruturais) são responsáveis por absorver as cargas horizontais
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como vento e abalos sísmicos e verticais as cargas de peso próprio e sobrecarga,
conduzindo-as até a fundação. Já os painéis não estruturais funcionam apenas
como fechamento externo ou divisória interna. As chapas têm entre 0,8 mm e 3,0
mm de espessura, sendo a mais utilizada a de espessura de 0,95 mm.
Lajes e coberturas.
De acordo com Rodrigues (2006), a metodologia construtiva Light Steel Frame, que
tem como função em dividir as cargas entre perfis é também utilizado para os
elementos que suportam as lajes e coberturas.
Para christina e Floriano (2011), existem dois tipos de laje, denominados laje “seca”
ou “úmida”.
As lajes secas são compostas por painéis de madeira (OSB) ou placas cimentícias
que são apoiadas sobre perfis metálicos estruturais (Vigas de entrepiso). As lajes
úmidas são compostas por formas de aço (telhas galvanizadas) preenchidas com
concreto e tela eletro-soldada.
As lajes são compostas de vigas metálicas de perfil Light Steel Frame galvanizado
onde são fixadas placas de OSB (Oriented Strand Board) que compõem a laje seca.
O OSB é um painel estrutural de tiras de madeira provenientes de reflorestamento,
orientadas em três camadas perpendiculares, o que aumenta sua resistência
mecânica. Essas tiras de madeira são unidas com resinas e prensadas sob alta
temperatura.
A cobertura possui suas treliças, ripas, terças e caibros estruturados em LSF onde
são fixadas e apoiadas as placas de telhas.
Instalações.
As instalações elétricas e hidráulicas para edificações com sistema construtivo LSF
são as mesmas utilizadas em edificações em alvenaria estrutural e apresentam o
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mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Assim, os
materiais empregados e princípios de projeto também são os mesmos aplicados em
edificações convencionais e, portanto, as considerações para projeto,
dimensionamento e uso das propriedades dos materiais não divergem do tratamento
tradicional nessas instalações (TÉCHNE, Ed.141, 2008).
Isolamentos.
Conforme Santiago (2012), o princípio de isolamento termo acústico no sistema
Light Steel Frame baseia-se em conceitos mais atuais de isolação multicamada,
consiste em combinar placas leves de fechamento afastadas, formando um espaço
entre os mesmos, preenchido por material isolante (lã de vidro ou rocha). Por
conseguinte, podem ser feitas diversas combinações a fim de aumentar o
desempenho do sistema, através da colocação de mais camadas de placas ou
aumentando a espessura do material isolante (BRASILIT, 2010).
Fechamento externo e interno.
Conforme Brasilit (2011) após a colocação da manta é feito então o chapeamento e
fechamento externo da estrutura que pode ser realizado com vários tipos de placas:
OSB (Oriented Strand Board), placa cimentícia, gesso acartonado, dentre outras. A
escolha dependerá da finalidade, se externa ou interna, do custo almejado para obra
e do revestimento a ser adotado.
Segundo a norma vigente (ISO 6241: 1984) os principais requisitos que os
componentes de vedação devem atender são: segurança estrutural, segurança ao
fogo, estanqueidade, conforto termo – acústico conforto visual, adaptabilidade ao
uso, higiene, durabilidade e economia.
Nacionalmente os produtos mais usados para fechamento são as placas de OSB, as
placas cimentícias, e o gesso acartonado, sendo este último somente para
ambientes internos. No entanto o mercado está sempre aberto a novas tecnologias.
Os painéis OSB ( Oriented Strand Board ), são painéis de madeira com uma liga de
resina sintética, feita de três camadas prensadas com tiras de madeira, alinhados
em escamas, de acordo com a EN 300 OSB (Norma Européia). Podem trabalhar
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como diafragmas rígidos quando aplicados a painéis estruturais e lajes de piso, e
sem função estrutural podem ser aplicados em paredes externas ou internas, como
forros, pisos e como substrato para a cobertura do telhado. No entanto deve-se
atentar para o fato do painel de OSB não resistir a intempéries, sendo então
necessário um acabamento impermeável nas partes externas (FREITAS e CRASTO,
2006).
A colocação desses painéis é prática, uma vez que as dimensões (1,22m x 2,44m –
espessura 9, 12, 15 e 18 mm) e o peso baixo (aprox. 5,4kg/m², dependendo da
espessura) possibilitam o transporte manual e a fácil fixação das placas através de
parafusos auto-atarraxantes (FREITAS e CRASTO, 2006).
Quanto ao uso da argamassa como revestimento, o método indicado é a colocação
de telas do tipo “deployée” ou tela plástica resistente à alcalinidade. As telas são
colocadas em duas camadas e fixadas sobre as placas de OSB, já com a manta de
polietileno, através de grampos e em seguida cobertas com uma argamassa de traço
forte.
3.0 –ALVENARIA ESTRUTURAL
Definição.
A alvenaria estrutural é o processo de construção que se caracteriza pelo uso de
paredes como a principal estrutura suporte de edificações simples ou dispositivos
complementares em substituição ao concreto (DER-SP, 2006).
De acordo com Campos (2012), o sistema construtivo por alvenaria estrutural
evoluiu bastante, possibilitando a construção de edifícios com vários pavimentos
com o mesmo princípio de funcionamento estrutural.
No sistema de alvenaria estrutural as paredes além de servirem com elemento de
vedação, servem também para suportar peso de estrutura como, cargas verticais
devidas ao peso próprio da estrutura e das cargas laterais quem tem a origem a
ação do vento.
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De acordo com Campos (2012), a alvenaria estrutural pode ser subdividida em duas
classes estruturais, alvenaria não armada também conhecida como simples e a
alvenaria armada. A alvenaria simples é composta apenas de blocos de alvenaria e
argamassa, enquanto que alvenaria armada é reforçada por armadura passiva de
fios, barras ou tela de aço, dimensionadas racionalmente para suportar os esforços
atuantes.
Segundo Manzione (2004) a alvenaria estrutural suporta e organizam os outros
subsistemas da edificação, instalações elétricas e hidrossanitárias, esquadrias,
revestimentos e cobertura, podendo se entendida como um sistema construtivo
completo, com alto grau de racionalidade.
Fundação.
Para o sistema construtivo em Alvenaria Estrutural, observa-se que os tipos de
fundações e profundidades são variados, em função das características de cada
terreno, disponibilidade de equipamentos e recurso (SANTOS, 1998).
Conforme Araujo (2011), as sapatas corridas são utilizadas sempre quando o solo for
de boa compacidade e as cargas são médias. Mas, quando o solo for ruim e as
cargas pequenas, é recomendada a utilização da fundação radier, que tem a
capacidade de distribuir toda a carga no subsolo. E por fim, sempre que o solo for
ruim e as cargas grandes (geralmente acima de 4 pavimentos), utiliza-se estacas
cravadas distribuídas ao longo das paredes.
Estrutura.
No sistema construtivo de alvenaria estrutural, de acordo com Manzione (2004),
expõe que a obra inicia-se com a execução da marcação, identificando assim o nível
mais alto da laje e assentado em seguida o bloco de referência do nível. Deve-se
lembrar de que todo o assentamento da alvenaria estrutural contém um centímetro
de junta, tanto horizontal quanto vertical. Posteriormente marcam-se os eixos de
locação com o fio traçante, tendo em mãos o projeto de primeira fiada.
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É importante que a marcação utilize as cotas acumuladas, de projeto. Já se tem o
nível e os eixos de locação marcados na laje, então, o responsável pela marcação
deve verificar o esquadro a toda instante (MANZIONE, 2004).
Em seguida, esticando a linha na parte superior dos blocos de referência, permite-se
a alinhamento e nivelamento dos blocos de primeira fiada, onde com o auxílio de
uma broxa, molha-se a superfície que ficará em contato com a argamassa da
primeira fiada, com o intuito também de limpar a mesma (BERENGUES e FORTES,
2009).
É importante que a marcação utilize as cotas acumuladas, de projeto. Já se tem o
nível e os eixos de locação marcados na laje, então, o responsável pela marcação
deve verificar o esquadro a toda instante (MANZIONE, 2004).
Em seguida, esticando a linha na parte superior dos blocos de referência, permite-se
a alinhamento e nivelamento dos blocos de primeira fiada, onde com o auxílio de
uma broxa, molha-se a superfície que ficará em contato com a argamassa da
primeira fiada, com o intuito também de limpar a mesma (BERENGUES e FORTES,
2009).
Após o molhamento da superfície, com o auxílio de uma colher de pedreiro, espalha-
se a argamassa de assentamento, assenta e nivela os blocos da primeira fiada,
esticando novamente a linha e utilizando a régua técnica. Após o assentamento de
toda a primeira fiada da alvenaria estrutural, deve distribuir os escantilhões nos
cantos da alvenaria, assentado e aprumando-os, para que o esteja no mesmo nível
da primeira fiada, assim, as demais fiadas estarão niveladas como a primeira
(BERENGUES e FORTES, 2009).
Para garantir o prumo do edifício, deve-se fixar um sarrafo, geralmente de madeira,
nos cantos do pavimento em execução, amarra-se o arame com um bloco de
concreto, garantindo um fio de prumo bem esticado.
Na etapa de elevação da alvenaria estrutural é importante que sejam verificados
constantemente o prumo, nível, alinhamento e planicidade da mesma. Além disso, é
indispensável que os profissionais que estão executando o serviço, tenham em
mãos os projetos de primeira e segunda fiada e das elevações, o assentamento não
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pode ser executado debaixo de chuva e tem que evitar que os blocos sejam
molhados durante a elevação.
Lajes.
De acordo com Figueiró (2009), é importante definir qual tipo de laje para a
metodologia construtiva de alvenaria estrutural será utilizada. As lajes recebem e
transmitem as cargas permanentes e as cargas variáveis atuando com diafragma,
distribuindo as tensões. As lajes podem ser armadas em uma ou em duas direções,
devendo ser sempre apoiadas em paredes estruturais. As de uso mais recomendado
são as lajes maciças armadas em duas direções. Contudo, como são moldadas in
loco, há a necessidade do uso de formas, escoramentos, montagem de armação,
relativamente mais complexas, o que reduz a racionalização e produtividade da
construção. Uma alternativa é a utilização de lajes pré-fabricadas. Dentre as pré-
fabricadas destaca-se o uso da pré-laje que apresenta grandes vantagens quanto a
racionalização do processo construtivo e consequentemente reduz custos.
De acordo com Allgayer (2010) para execução de lajes em concreto armado,
envolve outras etapas além da execução de formas e escoramento, como a
colocação de armadura, instalações embutidas ( elétricas, hidráulicas, etc.) ,
transporte do concreto e concretagem.
Instalações
No sistema de alvenaria Estrutural, os rasgos horizontais ou inclinados nos blocos
são totalmente dispensados e não fazem parte do arcabouço de boas técnicas
executivas. Conforme Rauber (2005), qualquer instalação somente pode ser
embutida na alvenaria verticalmente, nos furos dos blocos, por esse motivo a
instalação elétrica deve ser distribuída através da laje, sendo os pontos de consumo
alimentados na vertical.
Para a instalação de tomadas e interruptores, existem blocos próprios e que já
apresentam o recorte adequado e necessário.
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4.0 – CUSTOS
Definição.
De acordo com Ávila (2003), o custo é a soma dos gastos necessários para
realização de um serviço. Os custos são divididos em diretos e indiretos.
Custos Diretos.
Conforme Tisaka (2006), os custos diretos são todos aqueles que são diretamente
envolvidos na produção da obra, os insumos constituídos por materiais, mão-de-
obra e equipamentos auxiliares.
Custos Indiretos.
De acordo com Tisaka (2006), os custos indiretos estão ligados indiretamente a uma
determinada obra, pode-se dizer que são os custos da administração central, não
incorporados à obra, mas necessários para a sua execução, como por exemplo, o
salário dos funcionários da administração, transporte de material e pessoal, além
dos impostos, taxas e seguros.
5.0 PLANTA BAIXA
Para realizarmos o comparativo entre as estruturas, o primeiro passo foi à escolha
de um projeto que fosse possível a adaptação dos dois sistemas construtivos,
alvenaria estrutural e Light Steel Frame.
O projeto arquitetônico escolhido foi COHAPAR – Companhia de Habitação do
Paraná, que é utilizado para construção de conjuntos habitacionais.
A planta baixa possui um banheiro, uma cozinha, uma sala, dois quartos e uma
lavanderia na área externa.
São 40,80 m² de área construída e 36,99m² de área útil.
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6.0 QUANTITATIVOS E COMPOSIÇÕES
Nesta etapa serão apresentados todos os quantitativos levantados de acordo com o
projeto, para construção no sistema de alvenaria estrutural e em Light Steel Frame.
6.1 ALVENARIAS ESTRUTURAIS
Os levantamentos quantitativos foram levantados para toda a residência em
alvenaria estrutural em blocos de concretos, assim como todos os serviços para o
sistema. Os levantamentos completos seguem representados no Apêndice A.
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6.2 LIGHT STEEL FRAME
De acordo com os projetos, foram levantados os quantitativos para toda a
residência, assim como os serviços para o sistema construtivo. Os levantamentos
completos seguem representados no Apêndice B.
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dois sistemas se diferenciam nas práticas de construção de cada um e no custo
final.
Apesar de ser um sistema construtivo pouco utilizado no Brasil, o light steel frame
apresenta vantagem em relação ao sistema de alvenaria estrutural. Se analisarmos
o orçamento somente de uma casa, onde o sistema light steel ficou 6,36% mais em
conta, não terá uma grande diferença no custo, mais se levarmos em consideração
uma grande quantidade de casas, o valor será bem relevante.
O steel frame é uma construção totalmente industrializada, um sistema totalmente
modulado que se monta na obra, sem desperdício e sujeira. Já o sistema construtivo
de alvenaria estrutural é montado na obra, tijolo sobre tijolo, com grande desperdício
e obra mais suja.
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8.0 REFERENCIAS
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Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015
APÊNDICE A – Custos Alvenaria Estrutural
ALVENARIA ESTRUTURAL
Item Discriminação Unidade Quantidade Material
1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES GERAIS 1.1 Locação convencional de obra,
atráves de gabarito de tábuas
Mão de
obra
Preço Total
corridas pontaleteadas a cada 1,50m, sem reaproveitamento.
m² 42,73 3,72 3,12 292,27
SUB-TOTAL R$ 292,27 2.0 FUNDAÇÃO 2.1 RADIER 2.2 Escavação, carga e transporte de
material qualquer natureza (DMT < 5Km
m³ 9,45 0 36,7 346,82
2.3 Fornecimento e aplicação de lona m² 6,3 18,7 26,9 287,28 2.4 Forma de estrutura metálica m² 6,3 53,89 29,37 524,54
2.5 Armadura CA - 50, Ø8,0 mm
(5/16"), p= 0,39kg/m
2.6 Concreto estrutural - 25MPa
Kg 50,54 4,27 2,49 341,65
15cm m³(2) 6,3 282,49 58,34 2.147,23
SUB - TOTAL R$ 3.647,51 3.0 SUPERESTRUTURA 3.1 Concreto graute, preparado no
local, lançado e adensado
3.2 Lançamento manual de concreto
m³ 1,08 284,83 171,14 492,45
em estruturas m³ 1,08 0 151,09 163,18
3.3 Armadura CA-50, Ø8,0mm (5/16"), p= 0,39kg/m
3.4 Armadura CA-50, Ø6,3mm (1/4"),
Kg 8,11 4,25 2,49 54,66
p= 0,39kg/m Kg 7,83 4,25 2,49 52,77
Alv. Bloco conc. (14x19x39) 14cm, 3.5 arg traço 1:0,25:4 (cim. Cal e
areia) m² 90,75 56,6 20,35 6.983,21
SUB - TOTAL R$ 7.746,27 4.0 ESQUADRIAS 4.1 ESQUADRIAS METÁLICAS
4.1.1 Janela de ferro, basculante -
Linha popular
4.1.2 Janela de ferro, de correr - Linha
m² 1,16 296,59 21,74 369,26
popular m² 5,1 280 44,84 1.656,68
4.1.3 Porta metálica - chapeada
80x210cm 4.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA
4.2.1 Porta de madeira chapeada
70x210cm
m² 1,68 151,2 28 301,06
unidade 1 225,2 81,46 306,66
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4.2.2
4.3.2
Porta de madeira chapeada
80x210cm unidade 2 228,88 81,46 620,68
4.2.3 Porta externa almofadada
80x210cm 4.3 VIDROS
unidade 1 257,6 81,46 339,06
4.3.1 Vidro canelado m² 0,36 64,68 10,82 27,18 Vidro liso comum transparente -
3mm m² 5,9 64,68 9,79 439,37
SUB - TOTAL R$ 4.059,96
5.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES 5.1 COBERTURAS
5.1.2 Cobertura com telha de fibrocimento, espessura 6mm
5.1.3 Cumeeira universal para telha de fibrocimento, espessura 6mm
5.1.4 Estr. em madeira p/ telha ondulada de fibrocimento
m² 57,6 20,09 5,29 1.461,89
M 7,2 89,38 2,89 664,34
m² 57,6 25,39 13,73 2.253,31
SUB - TOTAL R$ 4.379,54
6.0 REVESTIMENTOS, FORROS E
PINTURAS 6.1 REVESTIMENTOS INTERNOS
6.1.1 Revest. Azulejo branco 15x15cm 1A categoria, assentamento com
argamassa pre fabricada de cimento colante
6.1.2 Emboço traço 1:2:8 (cimento, cal
m² 9,45 23,03 8,49 297,86
e areia) e=2cm m² 108,48 4,95 14,42 2.101,26
6.1.3 Reboco traço 1:4,5 (cal e areia
fina) e= 0,5cm 6.2 REVESTIMENTOS EXTERNOS
6.2.1 Emboço traço 1:2:8 (cimento, cal
e areia) e=2cm
6.2.2 Reboco traço 1:4,5 (cal e areia
m² 99,03 1,5 12,02 1.338,89
m² 72,52 4,95 14,42 1.404,71
fina) e= 0,5cm m² 72,52 1,5 10,74 887,64
6.2 FORROS 6.2.1 Forros PVC I=10cm,
entarugamento fixado nas paredes
6.2.2 Forro lambri Pinnus, larg=7cm, s/
tarugamento 6.3 PINTURAS
6.3.1 Emassamento para pintura
acrílica
6.3.2 Pintura latex acrílica, duas
m² 54,16 14,78 12,36 1.469,90
m² 3,1 58,43 28,2 268,55
m² 72,52 0,37 4,58 358,97
demãos m² 72,52 5,39 10,31 1.138,56
6.3.3 Emassamento para pintura latex
PVA
m² 99,03 0,85 4,31 510,99
6.3.2 Pintura latex PVA, duas demãos m² 99,03 3,88 6,19 997,23 6.3.3 Pintura esmalte fosco, duas
demãos em esquadria de ferro m² 15,88 9,79 4,03 219,46
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6.3.4
7.1.1
8.1.1.1
8.1.2.6
8.1.3.2
Verniz sintético em madeira, duas
demãos m² 13,02 5,55 8,6 184,23
SUB - TOTAL R$ 11.178,28
7.0 PAVIMENTAÇÕES 7.1 PISOS
Lastro pedra brita apiloada
(manual), e=3cm m² 1,85 54,57 20,36 138,62
7.1.2 Lastro de concreto m² 37,16 11,05 8,57 729,08 7.1.3 Regul. Piso c/ arg cim/ areia,
traço 1:4, espessura 3cm 7.1.4 Cerâmica antiderrapante
30x30cm, espessura 10mm
m² 37,16 10,91 6,01 628,75
m² 2,76 45,49 8,49 148,98
SUB - TOTAL R$ 1.645,43 8.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS 8.1 ELÉTRICAS
8.1.1 Tubulação elétrica Caixa estampada - metálica - 4" x
2" unidade 14 0,7 3,35 56,70
8.1.1.2 Caixa estamp. - octogonal - met. -
4" x 4"
unidade 1 4,52 3,35 7,87
8.1.1.3 Curva 90° - PVC - 3/4" unidade 2 2,24 3,35 11,18 8.1.1.4 Eletroduto - PVC - 3/4" unidade 12 1,9 6,7 103,20 8.1.1.5 Luva PVC - 3/4" unidade 6 0,73 3,35 24,48 8.1.1.6 Mangueira preta - 1/2" unidade 29 1,4 6,7 234,90 8.1.1.7 Quadro de luz para 6 disjuntores unidade 1 37,68 6,7 44,38
SUB - TOTAL R$ 482,71 8.1.2 Fiação elétrica
8.1.2.1 Condutor de cobre - 1,5mm² -
750V
8.1.2.2 Condutor de cobre - 10,0mm² -
M 90 0,78 0,86 147,60
750V M 25 4,78 1,72 162,58
8.1.2.3 Condutor de cobre - 2,5mm² -
750V
8.1.2.4 Condutor de cobre - 6,0mm² -
M 90 1,08 1,07 193,50
750V M 15 2,74 1,51 63,75
8.1.2.5 Conector para fio - 10mm² unidade 3 2,04 6,71 26,25 Disjuntor termomagnético - 15A -
monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73
8.1.2.7 Disjuntor termomagnético - 25A -
monof.
8.1.2.8 Disjuntor termomagnético - 30A -
unidade 1 7,18 1,55 8,73
Bifás. unidade 1 44,91 1,86 46,77
8.1.2.9 Disjuntor termomagnético - 30A -
monof. 8.1.3 Acessórios elétricos
unidade 1 7,18 1,55 8,73
8.1.3.1 Espelho com furo central - 4"x2" unidade 1 1,95 1 2,95 Interrruptor de 1T.S e espelho -
4"x2" unidade 3 4,18 4,59 26,31
8.1.3.3 Interrruptor de 1T.S e esp. E
tomada - 4"x2"
unidade 1 11,66 8,26 19,92
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8.1.3.4
8.2.1.8
Interruptor de 2 T.S e espelhp -
4"x2" unidade 2 6,14 5,7 23,68
8.1.3.5 Tomada de corrente e espelho -
4"x2"
unidade 6 6,5 4,47 65,82
SUB - TOTAL R$ 138,68 8.2 HIDRAULICAS
8.2.1 Tubulação de água
8.2.1.1 Adaptador curto, com bolsa e
rosca - 25mm x 3/4" 8.2.1.2 Adaptador soldável, com flange
fixo - 25mm x 3/4"
8.2.1.3 Adaptador soldável, com flange fixo - 32mmx1"
8.2.1.4 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 1/2"
8.2.1.5 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 3/4"
unidade 3 0,25 0,85 3,30
unidade 2 7,48 1,61 18,18
unidade 1 12,79 1,61 14,40
unidade 3 1,72 4,48 18,60
unidade 1 1,77 4,48 6,25
8.2.1.6 Joelho soldável - 25mm unidade 7 0,76 3,87 32,41 8.2.1.7 Joelho soldável - 32mm unidade 1 1,57 3,87 5,44
Luva soldável e com bucja de
latão - 25mm x 3/4" unidade 2 0,96 3,36 8,64
8.2.1.9 Registro de gaveta - FoGo. - 3/4",
com canopla
8.2.1.10 Registro de pressão - Fo.Go -
unidade 1 47,83 13,66 61,49
3/4", com canopla unidade 1 48,95 13,66 62,61
8.2.1.11 Te - soldável - 25mm unidade 4 1,1 3,87 19,88 8.2.1.12 Tubo soldável - 25mm M 21 3,1 8,96 253,26 8.2.1.13 Tubo soldável - 32mm M 6 6,59 10,08 100,02
SUB - TOTAL R$ 604,48 8.2.2 Reservatório de fibrocimento
8.2.2.1 Reservatório de fibrocimento - 500 litros, com tampa
unidade 1 130,93 172,48 303,41
8.2.2.2 Torneira de boia - PVC - 3/4" unidade 1 13,18 13,18 SUB - TOTAL R$ 316,59
8.3 SANITÁRIAS 8.3.1 Tubulação de esgoto
8.3.1.1 Bucha de redução - longa-
(50x40)mm
unidade 1 0,55 0,3 0,85
8.3.1.2 Caixa de inspeção e gordura unidade 1 148,61 81,46 230,07 8.3.1.3 caixa de passagem unidade 1 81,22 67,23 148,45 8.3.1.4 Caixa sifonada - (100x100x50)mm unidade 1 9,76 21,47 31,23 8.3.1.5 Curva - raio curto - 100mm unidade 1 13,36 4,3 17,66 8.3.1.6 Joelho 90° - 40mm unidade 6 1,58 5,37 41,70 8.3.1.7 Tubo PVC - 100mm unidade 21 10,99 24,41 743,40 8.3.1.8 Tubo PVC - 40mm unidade 15 4,52 13,44 269,40
SUB - TOTAL R$ 1.482,76 8.4 APARELHOS
8.4.1 Louças 8.4.1.1 Cabide de plástico, c/1 gancho unidade 1 6,85 25,58 32,43 8.4.1.2 Chuveiro de plástico, elétrico - unidade 1 6,07 4,95 11,02
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8.4.1.3
220V - 4.00W Lavatório de louça, tam. médio,
com coluna unidade 1 63,87 36,09 99,96
8.4.1.4 Papeleira de plástico de sobrepor
c/ parafusos
8.4.1.5 Saboneteira de louça branca,
unidade 1 16,12 26,49 42,61
7,5x15cm unidade 1 12,03 24,08 36,11
8.4.1.6 Tampo de pia, em marmorite -
(1,2x0,6m)
8.4.1.7 Vaso sanitário, auto-sifonado,
unidade 1 93,86 53,5 147,36
com caixa acoplada de louça unidade 1 123,9 46,04 169,94
SUB - TOTAL R$ 539,43 8.4.2 Tanque
8.4.2.1 Tanque simples pré moldado de concreto com válvula em plástico
branco 1.1/4"c1.1/2", sifão plástico tipo copo 1.1/4"
8.4.3 Metais 8.4.3.1 Torneira cromada - 1/2" - para
lavatório, padrão popular
8.4.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" –
unidade 1 89,86 67,2 157,06
unidade 1 25,6 0 25,60
parede unidade 1 35,79 0 35,79
SUB - TOTAL R$ 61,39 9.0 Complementação da obra
Limpeza geral da obra m² 36.99 0,16 1,27 52,90 SUB - TOTAL R$ 52,90
TOTAL GERAL R$ 33.063,56
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2.6
APÊNDICE B – Custos Alvenaria Light Steel Framing
LIGHT STEEL FRAMING
Item Discriminação unidade Quantidade Material
1.0 SERVIÇOS PRELIMINARES
GERAIS
1.1 Locação convencional de obra, atráves de gabarito de tábuas
Mão de
obra
Preço Total
corridas pontaleteadas a cada 1,50m, sem reaproveitamento
m² 42,73 3,72 3,12 292,27
SUB - TOTAL R$ 292,27
2.0 FUNDAÇÃO
2.1 RADIER
2.2 Escavação, carga e transporte de material qualquer natureza
(DMT < 5Km
2.3 Fornecimento e aplicação de
lona
m³ 9,45 0 36,7 346,82 m² 6,3 18,7 26,9 287,28
2.4 Forma de estrutura metálica m² 6,3 53,89 29,37 524,54
Armadura CA - 50, Ø8,0 mm 2.5 (5/16"), p=
0,39kg/m Kg 50,54 4,27 2,49 341,65
Concreto estrutural - 25MPa
15cm m³(2) 6,3 282,49 58,34 2.147,23
SUB - TOTAL R$ 3.647,51
3.0 SUPERESTRUTURA
3.1 Estrutura em light steel frame m² 95,88 52,23 5.007,81
3.2 Vedação em placas Ciménticias parte externa e=12,5mm
3.3 Vedação em placas de gesso acartonado parte interna
m² 53,85 33,24 1.789,97
m² 108,62 17,35 1.884,56
SUB - TOTAL R$ 8.682,34
4.0 ESQUADRIAS
4.1 ESQUADRIAS METÁLICAS
4.1.1 Janela de ferro, basculante -
Linha popular
m² 1,16 296,59 21,74 369,26
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4.1.2
4.3.2
Janela de ferro, de correr - Linha
popular m² 5,1 280 44,84 1.656,68
4.1.3 Porta metálica - chapeada
80x210cm 4.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA
4.2.1 Porta de madeira chapeada
70x210cm
4.2.2 Porta de madeira chapeada
m² 1,68 151,2 28 301,06 unidade 1 225,2 81,46 306,66
80x210cm unidade 2 228,88 81,46 620,68
4.2.3 Porta externa almofadada
80x210cm 4.3 VIDROS
unidade 1 257,6 81,46 339,06
4.3.1 Vidro canelado m² 0,36 64,68 10,82 27,18
Vidro liso comum transparente -
3mm m² 5,9 64,68 9,79 439,37
SUB - TOTAL R$ 4.059,96
5.0 COBERTURAS E PROTEÇÕES
5.1 COBERTURAS
5.1.2 Cobertura com telha de fibrocimento, espessura 6mm
m² 57,6 20,09 5,29
1.461,89
5.1.3 Cumeeira universal para telha de fibrocimento, espessura 6mm
5.1.4 Estr. em light steel frame tesouras/terças p/ telha de
fibrocimento
m 7,2 89,38 2,89 664,34
m² 57,6 63,29 3.645,50
SUB - TOTAL R$ 5.771,74
6.0 REVESTIMENTOS, FORROS E
PINTURAS
6.1 REVESTIMENTOS
6.1.1 Revest. Azulejo branco 15x15cm 1A categoria, assentamento com
argamassa pre fabricada de cimento colante
6.1.2 Membrana hidrófuga proteção
m² 9,45 23,03 8,49 297,86
da estrutura LSF m² 162,47 6,72 1.091,80
6.2 FORROS
6.2.1 Forros PVC I=10cm, entarugamento fixado nas
paredes
6.2.2 Forro lambri Pinnus, larg=7cm,
s/ tarugamento
6.2.3 Lã de PET ISOSOFT IE50 isolamento térmico e acústico
6.3 PINTURAS
6.3.1 Pintura latex acrílica, duas
m² 54,16 14,78 12,36 1.469,90 m² 3,1 58,43 28,2 268,55
m² 95,88 11,27 1.080,57
demãos m² 72,52 5,39 10,31 1.138,56
6.3.2 Pintura latex PVA, duas demãos m² 99,03 3,88 6,19 997,23
6.3.3 Pintura esmalte fosco, duas m² 15,88 9,79 4,03 219,46
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8.1.2.1
demãos em esquadria de ferro
6.3.4 Verniz sintético em madeira,
duas demãos
m² 13,02 5,55 8,6 184,23
SUB - TOTAL R$ 6.748,18
7.0 PAVIMENTAÇÕES
7.1 PISOS
7.1.1 Lastro pedra brita apiloada
(manual), e=3cm
m² 1,85 54,57 20,36 138,62
7.1.2 Lastro de concreto m² 37,16 11,05 8,57 729,08
7.1.3 Regul. Piso c/ arg cim/ areia, traço 1:4, espessura 3cm
7.1.4 Cerâmica antiderrapante 30x30cm, espessura 10mm
m² 37,16 10,91 6,01 628,75
m² 2,76 45,49 8,49 148,98
SUB - TOTAL R$ 1.645,43
8.0 INSTALAÇÕES E APARELHOS
8.1 ELÉTRICAS
8.1.1 Tubulação elétrica
8.1.1.1 Caixa estampada - metálica - 4" x
2"
8.1.1.2 Caixa estamp. - octogonal - met.
unidade 14 0,7 3,35 56,70
- 4" x 4" unidade 1 4,52 3,35 7,87
8.1.1.3 Curva 90° - PVC - 3/4" unidade 2 2,24 3,35 11,18
8.1.1.4 Eletroduto - PVC - 3/4" unidade 12 1,9 6,7 103,20
8.1.1.5 Luva PVC - 3/4" unidade 6 0,73 3,35 24,48
8.1.1.6 Mangueira preta - 1/2" unidade 29 1,4 6,7 234,90
8.1.1.7 Quadro de luz para 6 disjuntores unidade 1 37,68 6,7 44,38
SUB - TOTAL R$ 482,71
8.1.2 Fiação elétrica
Condutor de cobre - 1,5mm² -
750V m 90 0,78 0,86 147,60
8.1.2.2 Condutor de cobre - 10,0mm² -
750V
8.1.2.3 Condutor de cobre - 2,5mm² -
m 25 4,78 1,72 162,58
750V m 90 1,08 1,07 193,50
8.1.2.4 Condutor de cobre - 6,0mm² -
750V
m 15 2,74 1,51 63,75
8.1.2.5 Conector para fio - 10mm² unidade 3 2,04 6,71 26,25
8.1.2.6 Disjuntor termomagnético - 15A
- monof.
8.1.2.7 Disjuntor termomagnético - 25A
unidade 1 7,18 1,55 8,73
- monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73
8.1.2.8 Disjuntor termomagnético - 30A
- Bifás.
8.1.2.9 Disjuntor termomagnético - 30A
unidade 1 44,91 1,86 46,77
- monof. unidade 1 7,18 1,55 8,73
8.1.3 Acessórios elétricos
8.1.3.1 Espelho com furo central - 4"x2" unidade 1 1,95 1 2,95
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8.2.1.1
8.3.1.1
8.1.3.2 Interrruptor de 1T.S e espelho -
4"x2"
8.1.3.3 Interrruptor de 1T.S e esp. E
unidade 3 4,18 4,59 26,31
tomada - 4"x2" unidade 1 11,66 8,26 19,92
8.1.3.4 Interruptor de 2 T.S e espelhp -
4"x2"
8.1.3.5 Tomada de corrente e espelho -
unidade 2 6,14 5,7 23,68
4"x2" unidade 6 6,5 4,47 65,82
SUB - TOTAL R$ 138,68
8.2 HIDRAULICAS
8.2.1 Tubulação de água
Adaptador curto, com bolsa e
rosca - 25mm x 3/4" unidade 3 0,25 0,85 3,30
8.2.1.2 Adaptador soldável, com flange fixo - 25mm x 3/4"
8.2.1.3 Adaptador soldável, com flange
unidade 2 7,48 1,61 18,18
fixo - 32mmx1" unidade 1 12,79 1,61 14,40
8.2.1.4 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 1/2"
8.2.1.5 Joelho soldável e com bucha de latão - 25mm x 3/4"
unidade 3 1,72 4,48 18,60
unidade 1 1,77 4,48 6,25
8.2.1.6 Joelho soldável - 25mm unidade 7 0,76 3,87 32,41
8.2.1.7 Joelho soldável - 32mm unidade 1 1,57 3,87 5,44
8.2.1.8 Luva soldável e com bucja de
latão - 25mm x 3/4"
8.2.1.9 Registro de gaveta - FoGo. -
unidade 2 0,96 3,36 8,64
3/4", com canopla unidade 1 47,83 13,66 61,49
8.2.1.10 Registro de pressão - Fo.Go -
3/4", com canopla
unidade 1 48,95 13,66 62,61
8.2.1.11 Te - soldável - 25mm unidade 4 1,1 3,87 19,88
8.2.1.12 Tubo soldável - 25mm m 21 3,1 8,96 253,26
8.2.1.13 Tubo soldável - 32mm m 6 6,59 10,08 100,02
SUB - TOTAL R$ 604,48
8.2.2 Reservatório de fibrocimento
8.2.2.1 Reservatório de fibrocimento - 500 litros, com tampa
unidade 1 130,93 172,48 303,41
8.2.2.2 Torneira de boia - PVC - 3/4" unidade 1 13,18 13,18
SUB - TOTAL R$ 316,59
8.3 SANITÁRIAS
8.3.1 Tubulação de esgoto
Bucha de redução - longa-
(50x40)mm unidade 1 0,55 0,3 0,85
8.3.1.2 Caixa de inspeção e gordura unidade 1 148,61 81,46 230,07
8.3.1.3 caixa de passagem unidade 1 81,22 67,23 148,45
8.3.1.4 Caixa sifonada -
(100x100x50)mm
unidade 1 9,76 21,47 31,23
8.3.1.5 Curva - raio curto - 100mm unidade 1 13,36 4,3 17,66
Revista Pensar Engenharia, v.3, n. 1, Jan./2015
8.3.1.6 Joelho 90° - 40mm unidade 6 1,58 5,37 41,70
8.3.1.7 Tubo PVC - 100mm unidade 21 10,99 24,41 743,40
8.3.1.8 Tubo PVC - 40mm unidade 15 4,52 13,44 269,40 SUB - TOTAL R$ 1.482,76
8.4 APARELHOS
8.4.1 Louças
8.4.1.1 Cabide de plástico, c/1 gancho unidade 1 6,85 25,58 32,43
8.4.1.2 Chuveiro de plástico, elétrico -
220V - 4.00W
unidade
1
6,07
4,95
11,02
8.4.1.3 Lavatório de louça, tam. médio,
com coluna
unidade
1
63,87
36,09
99,96
8.4.1.4 Papeleira de plástico de sobrepor c/ parafusos
unidade
1
16,12
26,49
42,61
8.4.1.5 Saboneteira de louça branca,
7,5x15cm
unidade
1
12,03
24,08
36,11
8.4.1.6 Tampo de pia, em marmorite -
(1,2x0,6m)
unidade
1
93,86
53,5
147,36
8.4.1.7 Vaso sanitário, auto-sifonado, com caixa acoplada de louça
unidade
1
123,9
46,04
169,94
SUB - TOTAL R$ 539,43
8.4.2 Tanque
8.4.2.1 Tanque simples pré moldado de concreto com válvula em
plástico branco 1.1/4"c1.1/2", sifão plástico tipo copo 1.1/4"
unidade 1 89,86 67,2 157,06
8.4.3 Metais
8.4.3.1 Torneira cromada - 1/2" - para lavatório, padrão popular
unidade 1 25,6 0 25,60
8.4.3.2 Torneira cromada - longa - 3/4" -
parede
unidade
1
35,79
0
35,79
9.0
SUB - TOTAL
Complementação da obra
Limpeza geral da obra
m²
36.99
0,16
R$
1,27
61,39
52,90
SUB - TOTAL R$ 52,90
TOTAL GERAL
R$
30.961,72
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